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Prova IF SUL - MG - 2017 - IF Sul - MG - Vestibular - Primeiro Semestre


ID
3806215
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português

• A questão se refere ao Texto I

Texto I

Indígenas na cidade: pobreza e preconceito marcam condições de vida

Há muito tempo, a floresta amazônica deixou de ser o lar de milhares de indígenas. A escassez de alimentos, o desmatamento e o avanço das cidades sobre as matas são alguns fatores que motivaram povos tradicionais a migrar para áreas urbanas. Em Manaus, no Amazonas, eles podem ser encontrados em todas as regiões da cidade. A Fundação Estadual do Índio estima que de 15 a 20 mil indígenas de diversas etnias vivam em áreas urbanas amazonenses, como os sateré-mawé, apurinã, kokama, miraña, dessana, tukano e piratapuia. “Acredito que 90% dos bairros de Manaus tenham indígenas morando”, informou o presidente da Fundação Estadual do Índio, Raimundo Atroari.


Apesar de buscar melhores condições de vida na cidade, a maioria dos indígenas vive em situação de pobreza, tem dificuldade de conseguir emprego e a principal renda vem do artesanato. “Geralmente, as comunidades estão localizadas em área de risco. Nunca é numa área boa. A gente sente muita essa dificuldade de viver na cidade. A maioria dos Sateré daqui da aldeia está no trabalho informal, sem carteira assinada. A maior parte fica dentro da aldeia trabalhando com artesanato. A gente consegue gerar uma renda mais no mês de abril quando o público procura. Fora isso a gente fica dependendo de doações”, contou o tuxaua ou cacique Moisés Sateré, líder de uma comunidade no bairro da Paz, zona oeste de Manaus, onde vivem 14 famílias.


A antropóloga Lúcia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, confirma que é comum os indígenas, mesmo em áreas urbanas, viverem em comunidade. “Conforme vai passando o tempo, vem um, vem outro e mais outros, as famílias acabam se juntando em determinado bairro, ou em uma periferia que ninguém morava, e os indígenas foram morar. Você vai ver que nas grandes cidades como Manaus, Campo Grande, Porto Alegre têm bairros eminentemente indígenas, ou segmentos de bairros, ressaltou a antropóloga.”


[...]

Morar em centros urbanos sem ocultar a ancestralidade e as próprias referências é ainda uma luta para mais de 315 mil indígenas, segundo dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa 49% do total da população indígena do país.


“Há ainda forte preconceito e discriminação. E os indígenas que moram nas cidades são realmente os que enfrentam a situação assim no dia a dia, constantemente”, conta o presidente da Organização dos Índios da Cidade, de Boa Vista, Eliandro Pedro de Sousa, do povo Wapixana.


Em todo o Brasil, São Paulo é a cidade com maior população indígena, com cerca de 12 mil habitantes; seguida de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, com pouco mais de 11 mil e Salvador, com mais de 7,5 mil índios.


A antropóloga Lúcia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, destaca que desde a colonização, a presença indígena nas cidades é constante, mas, em décadas passadas, a cidade era um espaço proibido.


“Eles iam pras cidades e não diziam que eram indígenas. Ocultavam a origem e também ocultavam as referências culturais, digamos assim”, explica. De acordo com ela, o medo da discriminação e de represálias do antigo Serviço de Proteção ao Índio impedia os indígenas de se apresentarem como tal.


Foi na década de 50, com o desenvolvimento industrial, que o processo de migração para as cidades se intensificou. Moradores do campo seguiam em busca de emprego nas fábricas e, com os indígenas, não foi diferente, conta a professora.


A própria Fundação Nacional do Índio (Funai), que tem como missão promover os direitos dos povos indígenas no Brasil, sofre o preconceito e percebe a situação dos indígenas que moram nas cidades. “Essa questão do preconceito é até com os servidores [da Funai]. Se é com o servidor, imagine para o próprio indígena”, indaga o coordenador regional da Funai em Roraima, Riley Mendes.

Bianca Paiva, Maíra Heinen – repórteres do radiojornalismo – EBC – Agência Brasil, 19/04/2017.

Fonte: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-04/indigenas-na-cidade-pobreza-e-preconceito-marcam-condicao-de-vida>. Acesso em: 10 set. 2017.

De acordo com o texto, a migração da população indígena:

Alternativas

ID
3806218
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

• A questão se refere ao Texto I

Texto I

Indígenas na cidade: pobreza e preconceito marcam condições de vida

Há muito tempo, a floresta amazônica deixou de ser o lar de milhares de indígenas. A escassez de alimentos, o desmatamento e o avanço das cidades sobre as matas são alguns fatores que motivaram povos tradicionais a migrar para áreas urbanas. Em Manaus, no Amazonas, eles podem ser encontrados em todas as regiões da cidade. A Fundação Estadual do Índio estima que de 15 a 20 mil indígenas de diversas etnias vivam em áreas urbanas amazonenses, como os sateré-mawé, apurinã, kokama, miraña, dessana, tukano e piratapuia. “Acredito que 90% dos bairros de Manaus tenham indígenas morando”, informou o presidente da Fundação Estadual do Índio, Raimundo Atroari.


Apesar de buscar melhores condições de vida na cidade, a maioria dos indígenas vive em situação de pobreza, tem dificuldade de conseguir emprego e a principal renda vem do artesanato. “Geralmente, as comunidades estão localizadas em área de risco. Nunca é numa área boa. A gente sente muita essa dificuldade de viver na cidade. A maioria dos Sateré daqui da aldeia está no trabalho informal, sem carteira assinada. A maior parte fica dentro da aldeia trabalhando com artesanato. A gente consegue gerar uma renda mais no mês de abril quando o público procura. Fora isso a gente fica dependendo de doações”, contou o tuxaua ou cacique Moisés Sateré, líder de uma comunidade no bairro da Paz, zona oeste de Manaus, onde vivem 14 famílias.


A antropóloga Lúcia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, confirma que é comum os indígenas, mesmo em áreas urbanas, viverem em comunidade. “Conforme vai passando o tempo, vem um, vem outro e mais outros, as famílias acabam se juntando em determinado bairro, ou em uma periferia que ninguém morava, e os indígenas foram morar. Você vai ver que nas grandes cidades como Manaus, Campo Grande, Porto Alegre têm bairros eminentemente indígenas, ou segmentos de bairros, ressaltou a antropóloga.”


[...]

Morar em centros urbanos sem ocultar a ancestralidade e as próprias referências é ainda uma luta para mais de 315 mil indígenas, segundo dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa 49% do total da população indígena do país.


“Há ainda forte preconceito e discriminação. E os indígenas que moram nas cidades são realmente os que enfrentam a situação assim no dia a dia, constantemente”, conta o presidente da Organização dos Índios da Cidade, de Boa Vista, Eliandro Pedro de Sousa, do povo Wapixana.


Em todo o Brasil, São Paulo é a cidade com maior população indígena, com cerca de 12 mil habitantes; seguida de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, com pouco mais de 11 mil e Salvador, com mais de 7,5 mil índios.


A antropóloga Lúcia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, destaca que desde a colonização, a presença indígena nas cidades é constante, mas, em décadas passadas, a cidade era um espaço proibido.


“Eles iam pras cidades e não diziam que eram indígenas. Ocultavam a origem e também ocultavam as referências culturais, digamos assim”, explica. De acordo com ela, o medo da discriminação e de represálias do antigo Serviço de Proteção ao Índio impedia os indígenas de se apresentarem como tal.


Foi na década de 50, com o desenvolvimento industrial, que o processo de migração para as cidades se intensificou. Moradores do campo seguiam em busca de emprego nas fábricas e, com os indígenas, não foi diferente, conta a professora.


A própria Fundação Nacional do Índio (Funai), que tem como missão promover os direitos dos povos indígenas no Brasil, sofre o preconceito e percebe a situação dos indígenas que moram nas cidades. “Essa questão do preconceito é até com os servidores [da Funai]. Se é com o servidor, imagine para o próprio indígena”, indaga o coordenador regional da Funai em Roraima, Riley Mendes.

Bianca Paiva, Maíra Heinen – repórteres do radiojornalismo – EBC – Agência Brasil, 19/04/2017.

Fonte: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-04/indigenas-na-cidade-pobreza-e-preconceito-marcam-condicao-de-vida>. Acesso em: 10 set. 2017.

De acordo com o texto, a presença dos índios nos centros urbanos NÃO se encontra marcada pela:

Alternativas

ID
3806221
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

• A questão se refere ao Texto I

Texto I

Indígenas na cidade: pobreza e preconceito marcam condições de vida

Há muito tempo, a floresta amazônica deixou de ser o lar de milhares de indígenas. A escassez de alimentos, o desmatamento e o avanço das cidades sobre as matas são alguns fatores que motivaram povos tradicionais a migrar para áreas urbanas. Em Manaus, no Amazonas, eles podem ser encontrados em todas as regiões da cidade. A Fundação Estadual do Índio estima que de 15 a 20 mil indígenas de diversas etnias vivam em áreas urbanas amazonenses, como os sateré-mawé, apurinã, kokama, miraña, dessana, tukano e piratapuia. “Acredito que 90% dos bairros de Manaus tenham indígenas morando”, informou o presidente da Fundação Estadual do Índio, Raimundo Atroari.


Apesar de buscar melhores condições de vida na cidade, a maioria dos indígenas vive em situação de pobreza, tem dificuldade de conseguir emprego e a principal renda vem do artesanato. “Geralmente, as comunidades estão localizadas em área de risco. Nunca é numa área boa. A gente sente muita essa dificuldade de viver na cidade. A maioria dos Sateré daqui da aldeia está no trabalho informal, sem carteira assinada. A maior parte fica dentro da aldeia trabalhando com artesanato. A gente consegue gerar uma renda mais no mês de abril quando o público procura. Fora isso a gente fica dependendo de doações”, contou o tuxaua ou cacique Moisés Sateré, líder de uma comunidade no bairro da Paz, zona oeste de Manaus, onde vivem 14 famílias.


A antropóloga Lúcia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, confirma que é comum os indígenas, mesmo em áreas urbanas, viverem em comunidade. “Conforme vai passando o tempo, vem um, vem outro e mais outros, as famílias acabam se juntando em determinado bairro, ou em uma periferia que ninguém morava, e os indígenas foram morar. Você vai ver que nas grandes cidades como Manaus, Campo Grande, Porto Alegre têm bairros eminentemente indígenas, ou segmentos de bairros, ressaltou a antropóloga.”


[...]

Morar em centros urbanos sem ocultar a ancestralidade e as próprias referências é ainda uma luta para mais de 315 mil indígenas, segundo dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa 49% do total da população indígena do país.


“Há ainda forte preconceito e discriminação. E os indígenas que moram nas cidades são realmente os que enfrentam a situação assim no dia a dia, constantemente”, conta o presidente da Organização dos Índios da Cidade, de Boa Vista, Eliandro Pedro de Sousa, do povo Wapixana.


Em todo o Brasil, São Paulo é a cidade com maior população indígena, com cerca de 12 mil habitantes; seguida de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, com pouco mais de 11 mil e Salvador, com mais de 7,5 mil índios.


A antropóloga Lúcia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, destaca que desde a colonização, a presença indígena nas cidades é constante, mas, em décadas passadas, a cidade era um espaço proibido.


“Eles iam pras cidades e não diziam que eram indígenas. Ocultavam a origem e também ocultavam as referências culturais, digamos assim”, explica. De acordo com ela, o medo da discriminação e de represálias do antigo Serviço de Proteção ao Índio impedia os indígenas de se apresentarem como tal.


Foi na década de 50, com o desenvolvimento industrial, que o processo de migração para as cidades se intensificou. Moradores do campo seguiam em busca de emprego nas fábricas e, com os indígenas, não foi diferente, conta a professora.


A própria Fundação Nacional do Índio (Funai), que tem como missão promover os direitos dos povos indígenas no Brasil, sofre o preconceito e percebe a situação dos indígenas que moram nas cidades. “Essa questão do preconceito é até com os servidores [da Funai]. Se é com o servidor, imagine para o próprio indígena”, indaga o coordenador regional da Funai em Roraima, Riley Mendes.

Bianca Paiva, Maíra Heinen – repórteres do radiojornalismo – EBC – Agência Brasil, 19/04/2017.

Fonte: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-04/indigenas-na-cidade-pobreza-e-preconceito-marcam-condicao-de-vida>. Acesso em: 10 set. 2017.

A frase “[...] a cidade era um espaço proibido [...]”, retirada do texto, revela a presença de uma figura de linguagem. Assinale a alternativa que indica, respectivamente, esse recurso expressivo e o seu efeito de sentido.

Alternativas

ID
3806224
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

• A questão se refere ao Texto I

Texto I

Indígenas na cidade: pobreza e preconceito marcam condições de vida

Há muito tempo, a floresta amazônica deixou de ser o lar de milhares de indígenas. A escassez de alimentos, o desmatamento e o avanço das cidades sobre as matas são alguns fatores que motivaram povos tradicionais a migrar para áreas urbanas. Em Manaus, no Amazonas, eles podem ser encontrados em todas as regiões da cidade. A Fundação Estadual do Índio estima que de 15 a 20 mil indígenas de diversas etnias vivam em áreas urbanas amazonenses, como os sateré-mawé, apurinã, kokama, miraña, dessana, tukano e piratapuia. “Acredito que 90% dos bairros de Manaus tenham indígenas morando”, informou o presidente da Fundação Estadual do Índio, Raimundo Atroari.


Apesar de buscar melhores condições de vida na cidade, a maioria dos indígenas vive em situação de pobreza, tem dificuldade de conseguir emprego e a principal renda vem do artesanato. “Geralmente, as comunidades estão localizadas em área de risco. Nunca é numa área boa. A gente sente muita essa dificuldade de viver na cidade. A maioria dos Sateré daqui da aldeia está no trabalho informal, sem carteira assinada. A maior parte fica dentro da aldeia trabalhando com artesanato. A gente consegue gerar uma renda mais no mês de abril quando o público procura. Fora isso a gente fica dependendo de doações”, contou o tuxaua ou cacique Moisés Sateré, líder de uma comunidade no bairro da Paz, zona oeste de Manaus, onde vivem 14 famílias.


A antropóloga Lúcia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, confirma que é comum os indígenas, mesmo em áreas urbanas, viverem em comunidade. “Conforme vai passando o tempo, vem um, vem outro e mais outros, as famílias acabam se juntando em determinado bairro, ou em uma periferia que ninguém morava, e os indígenas foram morar. Você vai ver que nas grandes cidades como Manaus, Campo Grande, Porto Alegre têm bairros eminentemente indígenas, ou segmentos de bairros, ressaltou a antropóloga.”


[...]

Morar em centros urbanos sem ocultar a ancestralidade e as próprias referências é ainda uma luta para mais de 315 mil indígenas, segundo dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa 49% do total da população indígena do país.


“Há ainda forte preconceito e discriminação. E os indígenas que moram nas cidades são realmente os que enfrentam a situação assim no dia a dia, constantemente”, conta o presidente da Organização dos Índios da Cidade, de Boa Vista, Eliandro Pedro de Sousa, do povo Wapixana.


Em todo o Brasil, São Paulo é a cidade com maior população indígena, com cerca de 12 mil habitantes; seguida de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, com pouco mais de 11 mil e Salvador, com mais de 7,5 mil índios.


A antropóloga Lúcia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, destaca que desde a colonização, a presença indígena nas cidades é constante, mas, em décadas passadas, a cidade era um espaço proibido.


“Eles iam pras cidades e não diziam que eram indígenas. Ocultavam a origem e também ocultavam as referências culturais, digamos assim”, explica. De acordo com ela, o medo da discriminação e de represálias do antigo Serviço de Proteção ao Índio impedia os indígenas de se apresentarem como tal.


Foi na década de 50, com o desenvolvimento industrial, que o processo de migração para as cidades se intensificou. Moradores do campo seguiam em busca de emprego nas fábricas e, com os indígenas, não foi diferente, conta a professora.


A própria Fundação Nacional do Índio (Funai), que tem como missão promover os direitos dos povos indígenas no Brasil, sofre o preconceito e percebe a situação dos indígenas que moram nas cidades. “Essa questão do preconceito é até com os servidores [da Funai]. Se é com o servidor, imagine para o próprio indígena”, indaga o coordenador regional da Funai em Roraima, Riley Mendes.

Bianca Paiva, Maíra Heinen – repórteres do radiojornalismo – EBC – Agência Brasil, 19/04/2017.

Fonte: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-04/indigenas-na-cidade-pobreza-e-preconceito-marcam-condicao-de-vida>. Acesso em: 10 set. 2017.

Apesar de buscar melhores condições de vida na cidade, a maioria dos indígenas vive em situação de pobreza, tem dificuldade de conseguir emprego e a principal renda vem do artesanato”.

A expressão grifada, no trecho acima, estabelece uma relação de sentido marcada pela:

Alternativas

ID
3806230
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Minha língua, minha pátria

Estudante de Letras da UFSCar, o indígena Luciano Ariabo Quezo, decidiu escrever um livro didático para evitar o desaparecimento da língua que era falada em sua aldeia, o umutina-balatiponé.

A cada dia, o estudante Luciano Ariabo Quezo, 25, percebia que a língua portuguesa ocupava mais espaço na aldeia indígena onde nasceu e “engolia” sua língua materna, o umutina-balatiponé.

Preocupado com a situação, especialmente após a morte de um ancião – um dos poucos que só falava o idioma nativo –, ele resolveu escrever um livro bilíngue para tentar evitar o desaparecimento da língua de sua família.

Quezo é natural de uma reserva indígena de Barra do Bugres (MT), onde cerca de 600 pessoas falam o idioma.

Aluno do último ano do curso de Letras da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), em São Carlos, no interior paulista, ele trabalha no tema desde 2012, quando obteve uma bolsa da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) para sua pesquisa.

Só existem duas escolas indígenas no território umutina e, segundo ele, aprender a língua dependia do interesse individual. Após a morte do ancião, diz, não há mais idosos que dominem completamente a língua e nem todos os jovens a conhecem.

Um esboço do projeto foi lançado em 2013, com 40 páginas e 180 exemplares, para ser testado e aprovado pela comunidade.

“Língua e Cultura Indígena Umutina no Ensino Fundamental” é destinado a alunos das séries iniciais das escolas de sua aldeia. Um irmão de Quezo trabalha em uma delas e utiliza o material com os estudantes.

TOLEDO, Marcelo. “Minha língua, minha pátria”. Folha de São Paulo, 15 abr. 2015. Cotidiano.

Pode-se depreender, a partir da leitura do texto acima, que sua intencionalidade discursiva é:

Alternativas

ID
3806233
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tendo como referência a leitura da obra Iracema, de José de Alencar, leia o trecho que segue e responda a questão:

CAPÍTULO II

Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira.
O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado.
Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu onde campeava sua guerreira tribo da grande nação tabajara, o pé grácil e nu, mal roçando alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas.
Um dia, ao pino do sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. Os ramos da acácia silvestre esparziam flores sobre os úmidos cabelos. Escondidos na folhagem os pássaros ameigavam o canto.
Iracema saiu do banho; o aljôfar d'água ainda a roreja, como à doce mangaba que corou em manhã de chuva. Enquanto repousa, empluma das penas do gará as flechas de seu arco e concerta com o sabiá da mata, pousado no galho próximo, o canto agreste
A graciosa ará, sua companheira e amiga, brinca junto dela. Às vezes sobe aos ramos da árvore e de lá chama a virgem pelo nome; outras remexe o uru de palha matizada, onde traz a selvagem seus perfumes, os alvos fios do crautá, as agulhas da juçara com que tece a renda, e as tintas de que matiza o algodão.
Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se.
Diante dela e todo a contemplá-la, está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo.
Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido.
De primeiro ímpeto, a mão lesta caiu sobre a cruz da espada, mas logo sorriu. O moço guerreiro aprendeu na religião de sua mãe, onde a mulher é símbolo de ternura e amor. Sofreu mais d'alma que da ferida.
O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei eu. Porém a virgem lançou de si o arco e a uiraçaba, e correu para o guerreiro, sentida da mágoa que causara.
A mão que rápida ferira, estancou mais rápida e compassiva o sangue que gotejava. Depois Iracema quebrou a flecha homicida: deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada.
O guerreiro falou:
—Quebras comigo a flecha da paz?
—Quem te ensinou, guerreiro branco, a linguagem de meus irmãos? Donde vieste a estas matas, que nunca viram outro guerreiro como tu ?
—Venho de bem longe, filha das florestas. Venho das terras que teus irmãos já possuíram, e hoje têm os meus.
—Bem-vindo seja o estrangeiro aos campos dos tabajaras, senhores das aldeias, e à cabana de Araquém, pai de Iracema.

ALENCAR, José de. “Iracema”. In: ALENCAR, José de.Obra Completa. Rio de Janeiro: Editora José Aguilar, 1959a, vol. III.

A caracterização da personagem Iracema, no trecho citado, é feita através do uso de elementos da natureza que a circundam. Nesse processo, evidencia-se que a personagem possui, em relação à natureza, um posicionamento:

Alternativas

ID
3806236
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tendo como referência a leitura da obra Iracema, de José de Alencar, leia o trecho que segue e responda a questão:

CAPÍTULO II

Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira.
O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado.
Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu onde campeava sua guerreira tribo da grande nação tabajara, o pé grácil e nu, mal roçando alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas.
Um dia, ao pino do sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. Os ramos da acácia silvestre esparziam flores sobre os úmidos cabelos. Escondidos na folhagem os pássaros ameigavam o canto.
Iracema saiu do banho; o aljôfar d'água ainda a roreja, como à doce mangaba que corou em manhã de chuva. Enquanto repousa, empluma das penas do gará as flechas de seu arco e concerta com o sabiá da mata, pousado no galho próximo, o canto agreste
A graciosa ará, sua companheira e amiga, brinca junto dela. Às vezes sobe aos ramos da árvore e de lá chama a virgem pelo nome; outras remexe o uru de palha matizada, onde traz a selvagem seus perfumes, os alvos fios do crautá, as agulhas da juçara com que tece a renda, e as tintas de que matiza o algodão.
Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se.
Diante dela e todo a contemplá-la, está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo.
Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido.
De primeiro ímpeto, a mão lesta caiu sobre a cruz da espada, mas logo sorriu. O moço guerreiro aprendeu na religião de sua mãe, onde a mulher é símbolo de ternura e amor. Sofreu mais d'alma que da ferida.
O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei eu. Porém a virgem lançou de si o arco e a uiraçaba, e correu para o guerreiro, sentida da mágoa que causara.
A mão que rápida ferira, estancou mais rápida e compassiva o sangue que gotejava. Depois Iracema quebrou a flecha homicida: deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada.
O guerreiro falou:
—Quebras comigo a flecha da paz?
—Quem te ensinou, guerreiro branco, a linguagem de meus irmãos? Donde vieste a estas matas, que nunca viram outro guerreiro como tu ?
—Venho de bem longe, filha das florestas. Venho das terras que teus irmãos já possuíram, e hoje têm os meus.
—Bem-vindo seja o estrangeiro aos campos dos tabajaras, senhores das aldeias, e à cabana de Araquém, pai de Iracema.

ALENCAR, José de. “Iracema”. In: ALENCAR, José de.Obra Completa. Rio de Janeiro: Editora José Aguilar, 1959a, vol. III.

O trecho lido apresenta a figura feminina sob o olhar do narrador, segundo ele a personagem:

Alternativas

ID
3806239
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tendo como referência a obra Dom Casmurro, de Machado de Assis, responda a questão.

CAPÍTULO CXXIII – OLHOS DE RESSACA

No enterro de Escobar, seu melhor amigo, Bentinho pensa ver nos olhos de Capitu as marcas da traição de que acredita ter sido vítima.
…..........................................................

Enfim, chegou a hora da encomendação e da partida. Sancha quis despedir-se do marido, e o desespero daquele lance consternou a todos. Muitos homens choravam também, as mulheres todas. Só Capitu, amparando a viúva, parecia vencer-se a si mesma. Consolava a outra, queria arrancá-la dali. A confusão era geral. No meio dela, Capitu olhou alguns instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não admira lhe saltassem algumas lágrimas poucas e caladas...

As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela; Capitu enxugou-as depressa, olhando a furto para a gente que estava na sala. Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la; mas o cadáver parece que a retinha também. Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o pranto nem palavras desta, mas grandes e abertos, como a vaga do mar lá fora como se quisesse tragar também o nadador da manhã.

Assis, Machado de. Dom Casmurro. 32. ed. São Paulo: Ática, 1997. p. 160-161. (Fragmento).

Nesse trecho, apesar da grande amizade que nutria por Escobar, Bento Santiago tenta disfarçar a sua dor pela perda do amigo porque:

Alternativas

ID
3806242
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tendo como referência a obra Dom Casmurro, de Machado de Assis, responda a questão.

CAPÍTULO CXXIII – OLHOS DE RESSACA

No enterro de Escobar, seu melhor amigo, Bentinho pensa ver nos olhos de Capitu as marcas da traição de que acredita ter sido vítima.
…..........................................................

Enfim, chegou a hora da encomendação e da partida. Sancha quis despedir-se do marido, e o desespero daquele lance consternou a todos. Muitos homens choravam também, as mulheres todas. Só Capitu, amparando a viúva, parecia vencer-se a si mesma. Consolava a outra, queria arrancá-la dali. A confusão era geral. No meio dela, Capitu olhou alguns instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não admira lhe saltassem algumas lágrimas poucas e caladas...

As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela; Capitu enxugou-as depressa, olhando a furto para a gente que estava na sala. Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la; mas o cadáver parece que a retinha também. Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o pranto nem palavras desta, mas grandes e abertos, como a vaga do mar lá fora como se quisesse tragar também o nadador da manhã.

Assis, Machado de. Dom Casmurro. 32. ed. São Paulo: Ática, 1997. p. 160-161. (Fragmento).

Em diversas passagens da obra, o narrador menciona os olhos de Capitu como sendo “olhos de ressaca”, sendo isso uma referência clara:

Alternativas

ID
3806245
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

• Leia o texto e responda às questões:
How has Princess Diana's death changed the Royal Family?
The death of Princess Diana in 1997, and the public's response to it, shook the House of Windsor.

Twenty years on, there's been a coup at the palace. It was bloodless. All the royals remain standing. But the power has shifted.
The departure, earlier this month, of the Queen's dedicated senior official Sir Christopher Geidt has meant her eldest son can exert more control over the monarchy's direction of travel.
The comings and goings of courtiers excite those on the inside and leave outsiders cold.
However, recent changes should cheer Prince Charles. The heir who's waited and waited is more content and less anguished.
He's still driven by a desire to deliver change but the royal prophet in the wilderness on climate change has been embraced by the mainstream.
A prince once derided for talking to plants is praised for trying to save the planet.
With each year that passes, his mother will do less and he will do more.
There are fewer clouds on his horizon. It's a horizon that was once obscured by the War of the Waleses:
his televised admission of adultery, and his leaked comments about tampons.

Lasting influence

And yet, and yet. Whatever accommodation he reached with his first wife in life hasn't survived her death. Diana haunts Charles.
A recent YouGov poll commissioned by the Press Association suggested that the number of people who believe the Prince of Wales has made a positive contribution to the Royal Family has fallen over the past four years, down from 60% to 36%.
This polling took place at a time when it was hard to escape references to Charles's painful past.
Newspapers and television channels have reflected at length on the influence of Diana, Princess of Wales, an influence that stretched from fashion to the British monarchy.
It's been a month of coverage that must have perplexed anyone under the age of 25 and would have confused a visiting Martian.
Charles's many supporters will argue that Diana's adverse impact on his popularity will recede with each passing year. But 20 years on, her influence still registers.(...)

Disponível em: <http://www.bbc.com/news/uk-41094816/. Acesso em: Agosto de 2017)


Escolha a alternativa FALSA sobre o texto:

Alternativas

ID
3806248
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

• Leia o texto e responda às questões:
How has Princess Diana's death changed the Royal Family?
The death of Princess Diana in 1997, and the public's response to it, shook the House of Windsor.

Twenty years on, there's been a coup at the palace. It was bloodless. All the royals remain standing. But the power has shifted.
The departure, earlier this month, of the Queen's dedicated senior official Sir Christopher Geidt has meant her eldest son can exert more control over the monarchy's direction of travel.
The comings and goings of courtiers excite those on the inside and leave outsiders cold.
However, recent changes should cheer Prince Charles. The heir who's waited and waited is more content and less anguished.
He's still driven by a desire to deliver change but the royal prophet in the wilderness on climate change has been embraced by the mainstream.
A prince once derided for talking to plants is praised for trying to save the planet.
With each year that passes, his mother will do less and he will do more.
There are fewer clouds on his horizon. It's a horizon that was once obscured by the War of the Waleses:
his televised admission of adultery, and his leaked comments about tampons.

Lasting influence

And yet, and yet. Whatever accommodation he reached with his first wife in life hasn't survived her death. Diana haunts Charles.
A recent YouGov poll commissioned by the Press Association suggested that the number of people who believe the Prince of Wales has made a positive contribution to the Royal Family has fallen over the past four years, down from 60% to 36%.
This polling took place at a time when it was hard to escape references to Charles's painful past.
Newspapers and television channels have reflected at length on the influence of Diana, Princess of Wales, an influence that stretched from fashion to the British monarchy.
It's been a month of coverage that must have perplexed anyone under the age of 25 and would have confused a visiting Martian.
Charles's many supporters will argue that Diana's adverse impact on his popularity will recede with each passing year. But 20 years on, her influence still registers.(...)

Disponível em: <http://www.bbc.com/news/uk-41094816/. Acesso em: Agosto de 2017)


Observe a frase retirada do texto e escolha a opção CORRETA:


“It’s a horizon that was once obscured by the War of the Waleses”

Alternativas

ID
3806251
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

• Leia o texto e responda às questões:
How has Princess Diana's death changed the Royal Family?
The death of Princess Diana in 1997, and the public's response to it, shook the House of Windsor.

Twenty years on, there's been a coup at the palace. It was bloodless. All the royals remain standing. But the power has shifted.
The departure, earlier this month, of the Queen's dedicated senior official Sir Christopher Geidt has meant her eldest son can exert more control over the monarchy's direction of travel.
The comings and goings of courtiers excite those on the inside and leave outsiders cold.
However, recent changes should cheer Prince Charles. The heir who's waited and waited is more content and less anguished.
He's still driven by a desire to deliver change but the royal prophet in the wilderness on climate change has been embraced by the mainstream.
A prince once derided for talking to plants is praised for trying to save the planet.
With each year that passes, his mother will do less and he will do more.
There are fewer clouds on his horizon. It's a horizon that was once obscured by the War of the Waleses:
his televised admission of adultery, and his leaked comments about tampons.

Lasting influence

And yet, and yet. Whatever accommodation he reached with his first wife in life hasn't survived her death. Diana haunts Charles.
A recent YouGov poll commissioned by the Press Association suggested that the number of people who believe the Prince of Wales has made a positive contribution to the Royal Family has fallen over the past four years, down from 60% to 36%.
This polling took place at a time when it was hard to escape references to Charles's painful past.
Newspapers and television channels have reflected at length on the influence of Diana, Princess of Wales, an influence that stretched from fashion to the British monarchy.
It's been a month of coverage that must have perplexed anyone under the age of 25 and would have confused a visiting Martian.
Charles's many supporters will argue that Diana's adverse impact on his popularity will recede with each passing year. But 20 years on, her influence still registers.(...)

Disponível em: <http://www.bbc.com/news/uk-41094816/. Acesso em: Agosto de 2017)


O tempo verbal grifado na seguinte frase “Twenty years on, there's been a coup at the palace” é o:

Alternativas

ID
3806254
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

• Leia o texto e responda às questões:
How has Princess Diana's death changed the Royal Family?
The death of Princess Diana in 1997, and the public's response to it, shook the House of Windsor.

Twenty years on, there's been a coup at the palace. It was bloodless. All the royals remain standing. But the power has shifted.
The departure, earlier this month, of the Queen's dedicated senior official Sir Christopher Geidt has meant her eldest son can exert more control over the monarchy's direction of travel.
The comings and goings of courtiers excite those on the inside and leave outsiders cold.
However, recent changes should cheer Prince Charles. The heir who's waited and waited is more content and less anguished.
He's still driven by a desire to deliver change but the royal prophet in the wilderness on climate change has been embraced by the mainstream.
A prince once derided for talking to plants is praised for trying to save the planet.
With each year that passes, his mother will do less and he will do more.
There are fewer clouds on his horizon. It's a horizon that was once obscured by the War of the Waleses:
his televised admission of adultery, and his leaked comments about tampons.

Lasting influence

And yet, and yet. Whatever accommodation he reached with his first wife in life hasn't survived her death. Diana haunts Charles.
A recent YouGov poll commissioned by the Press Association suggested that the number of people who believe the Prince of Wales has made a positive contribution to the Royal Family has fallen over the past four years, down from 60% to 36%.
This polling took place at a time when it was hard to escape references to Charles's painful past.
Newspapers and television channels have reflected at length on the influence of Diana, Princess of Wales, an influence that stretched from fashion to the British monarchy.
It's been a month of coverage that must have perplexed anyone under the age of 25 and would have confused a visiting Martian.
Charles's many supporters will argue that Diana's adverse impact on his popularity will recede with each passing year. But 20 years on, her influence still registers.(...)

Disponível em: <http://www.bbc.com/news/uk-41094816/. Acesso em: Agosto de 2017)


Observe a seguinte frase:

“And yet and yet. Whatever accommodation he reached with his first wife in life hasn't survived her death. Diana haunts Charles”.

Uma tradução para o termo grifado “Whatever” no context da frase seria:

Alternativas

ID
3806257
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

• Leia o texto e responda às questões:
How has Princess Diana's death changed the Royal Family?
The death of Princess Diana in 1997, and the public's response to it, shook the House of Windsor.

Twenty years on, there's been a coup at the palace. It was bloodless. All the royals remain standing. But the power has shifted.
The departure, earlier this month, of the Queen's dedicated senior official Sir Christopher Geidt has meant her eldest son can exert more control over the monarchy's direction of travel.
The comings and goings of courtiers excite those on the inside and leave outsiders cold.
However, recent changes should cheer Prince Charles. The heir who's waited and waited is more content and less anguished.
He's still driven by a desire to deliver change but the royal prophet in the wilderness on climate change has been embraced by the mainstream.
A prince once derided for talking to plants is praised for trying to save the planet.
With each year that passes, his mother will do less and he will do more.
There are fewer clouds on his horizon. It's a horizon that was once obscured by the War of the Waleses:
his televised admission of adultery, and his leaked comments about tampons.

Lasting influence

And yet, and yet. Whatever accommodation he reached with his first wife in life hasn't survived her death. Diana haunts Charles.
A recent YouGov poll commissioned by the Press Association suggested that the number of people who believe the Prince of Wales has made a positive contribution to the Royal Family has fallen over the past four years, down from 60% to 36%.
This polling took place at a time when it was hard to escape references to Charles's painful past.
Newspapers and television channels have reflected at length on the influence of Diana, Princess of Wales, an influence that stretched from fashion to the British monarchy.
It's been a month of coverage that must have perplexed anyone under the age of 25 and would have confused a visiting Martian.
Charles's many supporters will argue that Diana's adverse impact on his popularity will recede with each passing year. But 20 years on, her influence still registers.(...)

Disponível em: <http://www.bbc.com/news/uk-41094816/. Acesso em: Agosto de 2017)


Assinale a questão que NÃO possui o mesmo uso do “Genitive Case” como na seguinte parte do texto: “Charles's many supporters will argue(...)”:

Alternativas

ID
3806260
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Seja a função ⨍:R → R , definida por ⨍(x) = - x² +3. Então ⨍(0) + ⨍ (-1) + ⨍ (1/2) é:

Alternativas

ID
3806275
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Lançando-se simultaneamente dois dados não viciados, a probabilidade de que suas faces superiores exibam soma igual a 7 ou a 9 é:

Alternativas

ID
3806278
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A área lateral de um cilindro equilátero de raio igual a 2 cm é:

Alternativas

ID
3806281
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O volume de um tetraedro regular de aresta 1 cm é igual a:

Alternativas

ID
3806284
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um reservatório de água tem o formato de um prisma hexagonal regular, cujo lado mede 4 m e tem profundidade igual a 5 m. A capacidade desse reservatório é igual a:

Alternativas

ID
3806287
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Qual o menor ângulo formado pelos ponteiros de um relógio quando este marca 12 h e 20 min?

Alternativas

ID
3806290
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Qualquer que seja o tipo celular, as células são formadas por substâncias inorgânicas e orgânicas essenciais aos processos metabólicos que nelas ocorrem. Quanto a tais substâncias assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  •  A ribose e a desoxirribose são carboidratos com função estrutural, são componentes dos ácidos nucleicos


ID
3806293
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O núcleo eucariótico contém nucleoplasma, nucléolo e cromatina delimitados pela carioteca. A cromatina é associada a proteínas e constitui parte do material genético das células. O núcleo é responsável pelo metabolismo e pela divisão da célula. O ciclo celular é o conjunto de processos que ocorre numa célula viva entre duas divisões celulares. Ele consiste na interfase e na mitose. A mitose propriamente dita compreende a divisão do núcleo e a citocinese – divisão do citoplasma. Quanto aos componentes do núcleo e dos processos de divisão mitótica e meiótica e aspectos deles decorrentes, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3806296
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Organismos transgênicos receberam genes de outras espécies de seres vivos, com características desejadas, em função de produzirem substâncias de interesse do próprio homem. Além do DNA cromossômico, bactérias possuem plasmídeos e algumas enzimas especiais capazes de fragmentar naturalmente (cortar) pedaços de DNA. Qual alternativa indica corretamente o que é um plasmídeo e o nome dessas enzimas, respectivamente?

Alternativas

ID
3806299
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

De acordo com o Prof. M. Marangon, em “Estabilidade de taludes”.

Disponível em:<http://www.ufjf.br/nugeo/files/2009/11/togot_Unid04EstabilidadeTaludes01.pdf>. A. Acesso em: 03 set.2017.

“Nos projetos de estabilização dos taludes é fundamental atuar sobre os mecanismos instabilizadores. Assim, sufocando a causa com obras ou soluções de alto efeito ... os efeitos da erosão podem ser combatidos com a proteção vegetal...”

Algumas plantas, por suas características morfológicas, são mais apropriadas para conter a erosão do solo em taludes, encostas de morros e beiras de estradas. Entre tais plantas costuma-se usar principalmente espécies de angiospermas monocotiledôneas, do grupo das gramíneas, atualmente família Poaceae. As características abaixo normalmente são presentes numa monocotiledônea, exceto:

Alternativas
Comentários
  • FLORES:

    Monocotiledôneas - trímeras;

    Dicotiledôneas - dímera, tetrâmera ou pentâmera.

    SEMENTES:

    Monocotiledôneas - um cotilédone;

    Dicotiledôneas - dois cotilédones.

    NERVURAS:

    Monocotiledôneas - paralelas;

    Dicotiledôneas - reticuladas (espécie de rede).

    FOLHAS:

    Monocotiledôneas - bainha desenvolvida;

    Dicotiledôneas - bainha reduzida.


ID
3806302
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

No Felis catus (gato doméstico) os alelos A e a ligados ao cromossomo X auxiliam na determinação da cor de sua pelagem. O alelo dominante A determina a pelagem laranja e é epistático sobre os alelos autossômicos M e m. O alelo recessivo a não determina pelo laranja e possibilita a manifestação dos alelos autossômicos responsáveis pela cor preta (MM ou Mm) ou marrom (mm). Uma gata alaranjada e heterozigota para o par autossômico, filha de um macho (pai) alaranjado e de uma fêmea (mãe) alaranjada e homozigota para os alelos sexuais, foi cruzada com um gato preto e heterozigoto para o gene autossômico. Qual será a proporção fenotípica esperada para os descendentes?

Alternativas

ID
3806305
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Um estudante deseja guardar uma solução aquosa 1 mol/L de CoCl2 em um recipiente a 25 ºC. Para isso, no laboratório de química há disponível recipientes dos seguintes materiais:

I. Alumínio
II. Ferro
III. Níquel
IV. Cobre
V. Prata

Assinale a alternativa que apresenta somente materiais em que a solução pode ser armazenada sem ocorrência de reação com o recipiente:

Dados:

Al3+(aq) + 2e- → Al(s)      E°=-1,66 V
Fe2+(aq) + 2e- → Fe(s)   E°=-0,44 V
Ni2+(aq) + 2e- → Ni(s)    E°=-0,25 V
Co2+(aq) + 2e- → Co(s)  E°=-0,28 V
Cu2+(aq) + 2e- → Cu(s)  E°=+0,34 V
Ag+(aq) + 2e- → Ag(s)    E°=+0,80 V

Alternativas

ID
3806311
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O maior diamante do mundo foi encontrado em 1905 na Mina Premier, na África do Sul. A peça possuía uma massa de aproximadamente 600 gramas. Considerando que o grafite e o diamante são formas alotrópicas do carbono, assinale a alternativa que apresenta o calor necessário para a obtenção de um diamante sintético com massa de 600 gramas a partir de grafite.

Dados:

Massa atômica: C = 12 O = 16
Cgrafite + O2(g) → CO2(g) ΔH= - 393,5 kJ/mol
Cdiamante + O2(g) → CO2(g) ΔH= - 395,4 kJ/mol

Alternativas

ID
3806314
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Existem substâncias corriqueiramente utilizadas como antiácido no nosso dia a dia. Uma determinada substância com essa ação apresenta na sua composição, em massa, 27,38% de sódio, 1,19% de hidrogênio, 14,28% de carbono e 57,14% de oxigênio. Indique a alternativa com a fórmula do composto.

Dados: massa atômica H=1, C=12, O=16, Na=23

Alternativas

ID
3806317
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Sabendo que um átomo possui 12 prótons, 13 nêutrons e 12 elétrons, pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
3806323
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Umsistemautilizadoparaobtençãodeenergiaelétricaéconstituídopelousodegeradoresestacionários, comumente encontrados em hospitais, comunidades isoladas e outros estabelecimentos. Esses geradores são constituídos de um motor à combustão e um gerador que converterá o movimento do motor em energia elétrica.

Para construir um sistema semelhante a esse, foi utilizada uma máquina térmica, que opera dentro do ciclo de Carnot, associada a um gerador que converte seu movimento em energia elétrica. Nesse sistema, a temperatura da fonte quente, dada pela queima de combustível, é de 227 °C e da fonte fria, que é o meio externo, é de 27 °C. Supondo que o combustível em uso seja uma mistura de gasolina com uma porcentagem de álcool, comumente vendida nos postos de combustível, e produza 7500 kcal/ kg de energia na reação de combustão, calcule a quantidade do combustível necessária para alimentar uma residência que consome 100 kwh de energia por mês.

Dados:
1 wh = 3600 J
1 cal = 4 J

Alternativas
Comentários
  • 1-Deixe tudo no SI:

    *TF= 273+27=300K

    *TQ=273+227= 500K

    *7500Kcal/kg= 30.000KJ/kg

    *100kwh= 360.000kJ

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    2- Calcule o RENDIMENTO:

    n= 1- Tf/ Tq

    n= 1- 500/300

    n= 0,4 = 40%

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    3- Calcule o valor "real" dessa potencia:

    30.000kj/kg. 40%= 12.000Kj

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    4- Calcule a massa por regra de 3:

    12.000 Kj -------> 1kg

    360.000KJ-------> X

    X= 30Kg


ID
3806326
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

A equação que relaciona: a corrente elétrica que passa pelo fio que compõe um conjunto de espiras circulares de mesmo raio superpostas (i), o campo magnético gerado no interior do conjunto de espiras superpostas (B), o raio das espiras (R) e o número de espiras nesse conjunto (n) é dado por:

B = n. (μ.i) / (2 R)

Com base nessas informações é correto afirmar que:

Alternativas

ID
3806329
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Um bloco composto de concreto e isopor, com massa de 5 kg, está em equilíbrio estático dentro de um recipiente preenchido com água e possui 100% de seu volume submerso. O mesmo bloco foi retirado e colocado em outro recipiente que estava preenchido com um fluido cuja densidade é 2,0 g/cm³, e mantido no mesmo ambiente. Dessa maneira o corpo permaneceu estático e ficou com 50% do seu volume submerso.

Sabendo que a água tem densidade de 1 g/cm³ e g = 10m/s², o empuxo sobre o bloco quando ele está no fluido de densidade igual a 2,0 g/cm³, conforme descrito na situação acima, será:

Alternativas

ID
3806338
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Ao consultar um mapa na escala 1:150.000, um observador, com a ajuda de uma régua, constatou que a distância, no mapa, entre as cidades A e B é de 23 cm e entre as cidades B e C, de 15 cm. Qual a distância real entre as cidades A e B e as cidades B e C, respectivamente?

Alternativas
Comentários
  • Escala: 1 / N [ 1 centímetro no mapa equivale a N centímetros na superfície terrestre]

    N = 150000 cm -> 1,5 km

    dab = 23 cm e dbc = 15 cm

    D = d x N

    Dab = 23 x 1,5 -> 34,5km ou 34.500 m

    Dbc = 15 x 1,5 -> 22,5km ou 22.500 m

    Resposta: B


ID
3806344
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A organização do espaço brasileiro, segundo o geógrafo brasileiro Milton Santos (1999), pode ser dividida em três etapas: o meio natural, o meio técnico, o meio técnico-científico-informacional. Enumere a sequência que caracteriza os períodos discriminados:

(1) O meio Natural
(2) O meio Técnico
(3) O meio Técnico-científico-informacional

( ) é o meio geográfico onde os objetos mais relevantes são elaborados a partir da ciência.
( ) As técnicas e o trabalho se casavam com as dádivas da natureza, com a qual se relacionavam sem outra mediação. Pode ser exemplificada pelo pousio, rotação de terras e a agricultura itinerante.
( ) É caracterizado pela emergência do espaço mecanizado.
( ) Começa praticamente após a Segunda Guerra Mundial e sua afirmação, incluindo os países de Terceiro Mundo, vai realmente dar-se nos anos 19(70).
( ) Quanto ao espaço, o componente material é crescente, formado do “natural” e do “artificial”.

Alternativas
Comentários
  • (1) O meio Natural (2) O meio Técnico (3) O meio Técnico-científico-informacional

    GABARITO LETRA A- 3-1-2-3-2

    ( 3) é o meio geográfico onde os objetos mais relevantes são elaborados a partir da ciência.

    (1 ) As técnicas e o trabalho se casavam com as dádivas da natureza, com a qual se relacionavam sem outra mediação. Pode ser exemplificada pelo pousio, rotação de terras e a agricultura itinerante.

    ( 2) É caracterizado pela emergência do espaço mecanizado.

    (3 ) Começa praticamente após a Segunda Guerra Mundial e sua afirmação, incluindo os países de Terceiro Mundo, vai realmente dar-se nos anos 19(70).

    (2 ) Quanto ao espaço, o componente material é crescente, formado do “natural” e do “artificial”.

    =========

    1) Meio natural:  

    • dependência do meio natural 
    • força antrópica para transforma o meio geográfico (produção agrícola) 
    • Ritmo orgânico (nós somos subordinados à natureza) 

    2) Meio técnico: apropriação do meio é mais intensa (criação de máquinas, primeira e segunda revolução industrial). 

    • País está se introduzindo nas inovações da revolução industrial. Isso fez aumentar o adensamento populacional. 

    3) Terceira revolução industrial- Meio técnico cientifico informacional (1970). 

    -Inovações: 

    -Biotecnologia (transgênico- Atrelada à revolução verde) 

    -Robótica 

    -Informática. 

    -AUTOMAÇÃO: robôs fazem o processo e com uma maior necessidade de mão de obra qualificada. 

    • Desemprego estrutural- deslocando as pessoas para os serviços e o comércio. 
    • É DIFERENTE DE MECANIZAÇÃO- máquinas da segunda revolução industrial. 

    -Características:  

    -A gente subordina à natureza. 

    -Energias alternativas: matriz energética diversificada. 

    -Telecomunicação: DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL  

    • (fatores locacionais: mão de obra mais barata, menos impostos, incentivos fiscais). 

    -TOYOTISMO: 

    • Just-in-time: no tempo certo, produz de acordo com a demanda. 
    • Desconcentração industrial 
    • Mão de obra qualificada. 

    -Tecnopolo: a junção num mesmo local ou região de diversas características tecnológicas e atividades, empresas, faculdades, universidades, centros de pesquisa, polos fabris e industriais que facilitam os contatos pessoais entre esses meios 

    • Resumindo: centros de pesquisa. A indústria entra com o dinheiro, a universidade com a mão de obra qualificada. 
    • Os tecnopolos ajudaram no crescimento das cidades médias, que possuem incentivos públicos mão de obra e infraestrutura qualificada. 

    -No campo econômico e ideológico: NEOLIBERALISMO E ESTADO MÍNIMO. 

    -Nas relações estruturais e sistêmicas (globalização e diminuição relativa do espaço e do tempo).  

    -Criação de blocos econômicos e a redução do poder do Estado. 


ID
3806347
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

De segunda a sexta-feira, um estudante parte do município de Conceição dos Ouros (MG) às 06h:00min com destino à cidade de Pouso Alegre (MG), que está situada a 41 km de distância. O tempo de deslocamento é de aproximadamente 55 min. Ao chegar à cidade, se direciona para a escola. Após as 17h15min, o estudante retorna à sua residência, em Conceição dos Ouros(MG) e, se prepara para a rotina que deverá cumprir no próximo dia. O movimento descrito no texto faz referência a:

Alternativas

ID
3806350
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia atentamente os dois textos abaixo:


TEXTO 1

“Eu quisera poder dar a esta data a denominação seguinte: 15 de Novembro, primeiro ano de República; mas não posso infelizmente fazê-lo.[...] Por ora, a cor do Governo é puramente militar e deverá ser assim. O fato foi deles, deles só, porque a colaboração do elemento civil foi quase nula. O povo assistiu àquilo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava. Muitos acreditaram seriamente estar vendo uma parada.”

Carta de Aristides Lobo, escrita na tarde de 15 de novembro de 1889, e publicada no Diário Popular de São Paulo em 18 de novembro de 1889.


TEXTO 2

“A carta de Aristides Lobo foi um documento flagrante do imprevisto que representou para nós, a despeito de toda a propaganda, de toda a popularidade entre os moços da academia, a realização da ideia republicana.” HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. p.160


Sobre a Proclamação da República podemos afirmar: 

Alternativas

ID
3806353
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“O meu propósito não é provar que era eu que tinha razão, mas de verificar se tinha. (…) E o que nós provamos hoje, amanhã apagaremos do quadro, e só voltaremos a escrevê-lo quando estiver comprovado outra vez. E quando estiver provado o que desejamos provar, toda desconfiança será pouca. (...) A prática da ciência me parece exigir notável coragem, desse ponto de vista. Ela negocia com o saber obtido através da dúvida. Arranjando saber, a respeito de tudo e para todos, ela procura fazer com que todos duvidem.” BRECHT, Bertold. A vida de Galileu. In: Brecht, Bertold. Teatro completo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. Vol. 06. pp. 51 – 170.

O Renascimento científico marcou profundamente o pensamento ocidental, e Galileu foi um dos grandes expoentes desse movimento. Algumas de suas premissas são válidas até os dias de hoje, como por exemplo:

Alternativas

ID
3806356
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“É no espaço mais amplo do Atlântico Sul que a história da América portuguesa e a gênese do império de Brasil tomam toda sua dimensão. [...] englobando uma zona de produção escravista situada no litoral da América do Sul e uma zona de reprodução de escravos centrada em Angola. Desde o final do século XVI, surge um espaço aterritorial, um arquipélago lusófono composto dos enclaves da América portuguesa e das feitorias de Angola.” ALENCASTRO, Luis Felipe de. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Cia das Letras, 2000. p.09;127.

A formação do Império Colonial Português marcou significativamente a História Ocidental. Sobre esta formação podemos afirmar:

Alternativas
Comentários
  • No período colonial, a mão de obra era escrava.


ID
3806359
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

TEXTO 1

"Lentamente, uma obsessão tomou corpo dentro dos espíritos da minoria (nazistas) que tomara o poder na Alemanha: a purificação. Se o país fora vencido, era porque tinha sido enfraquecido por elementos estrangeiros (...). Os nazistas englobaram como estrangeiros todos os que consideravam corpos estranhos, inimigos da ‘raça alemã’: comunistas e trissômicos 21, opositores de diversas opiniões e alcoólatras, ciganos e sifilíticos, homossexuais e débeis, e, sobretudo, judeus. Estes últimos, aos olhos dos nazistas, eram tudo isso ao mesmo tempo: degenerados, comunistas, homossexuais, alcoólatras etc. Eram os bodes expiatórios designados pelo ódio delirante de Hitler."
MESSADIÉ, Gerald. História geral do antissemitismo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. p. 378.

"No dia 12 de agosto de 2017, na cidade de Charlottesville (Virgínia, EUA), centenas de supremacistas brancos agitavam símbolos nazistas e gritavam palavras de ordem contra judeus e outras minorias, como latinos, negros e mulçumanos. A ascensão do Nazismo na Alemanha na década de 1930 foi possível diante de uma confluência de fatores e condições históricas complexas. As manifestações neonazistas, por outro lado, são movidas por outros fatores."
Texto adaptado da reportagem "Por que é mais fácil ser neonazista nos Estados Unidos do que na Alemnaha." Disponível em < http:// www.bbc.com/portuguese/internacional-40958924> Acesso em 10 set. 2017

Assinale a alternativa que apresenta fatores e características ligados aos dois movimentos.

Alternativas

ID
3806362
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Leia atentamente os dois textos abaixo:

TEXTO 1

“A proteção aos interesses dos operários deve ser completa. A conquista das oito horas de trabalho, o aperfeiçoamento e ampliação das leis de férias, dos salários mínimos, a proteção da mulher e dos menores, todo esse novo mundo moral que se levanta, nos nossos dias, em amparo do proletariado, deve ser contemplado pela nossa legislação, para que não se continue a ofender os brios morais dos nossos trabalhadores com a alegação de que o problema social no Brasil é um caso de polícia.” (Discurso proferido por Lindolfo Collor na Convenção Liberal de 20 de setembro de 1929.) ESTEVÃO, S. M.; GUIMARÃES, M. S. et. al. Revolução de 30: textos e documentos. Tomo I. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1982. p. 226.


TEXTO 2

“A classe trabalhadora, mesmo antes de demandar, teria sido atendida por uma autoridade benevolente, cuja imagem mais recorrente é a da autoridade paternal [...] a “doação” da legislação social, que instaurava a obrigação do reconhecimento do povo ante “seu” presidente, conformando tal contrato político como uma legítima adesão e não como uma mera submissão à força do Estado.” GOMES, A. M. C. A invenção do trabalhismo. São Paulo: Vértice, 1988. p. 196; 66.

Sobre os textos e a história dos direitos trabalhistas no Brasil podemos fazer a seguinte relação:

Alternativas