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Prova INAZ do Pará - 2016 - Prefeitura de Cristiano Otoni - MG - Psicólogo


ID
1988905
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão

A aprendizagem e as multilinguagens

O mundo, na Pós-Modernidade, é um mundo de palavras associadas a imagens. Ora sozinhas, ora misturadas, as palavras se consorcia(ra)m a mais outras linguagens numa proporção tal que a verdade é que o mundo hoje é constituído por mais linguagens múltiplas e intersectadas, que estimulam e encetam os jogos de forças sociais, do que quando nossos olhos sequer podiam ver isso.

Não há sequer um evento neste mundo que não se valha ou não se deixe permear pela(s) linguagem(ens). A cultura, as crenças religiosas, a sexualidade, as relações de namoro, a culinária, a educação, a política, a cognição; enfim, tudo, absolutamente tudo, tem na linguagem e em muitas delas a matéria-prima das inúmeras relações humanas, cujo objetivo maior sempre foi, desde os tempos ulteriores, mais exatamente a partir do momento em que o homem compreendeu o poder da linguagem e das demais, a aderência do Outro: a aceitabilidade do Outro. A aderente compreensão de que o que se diz/disse é crucial na sociocomunicação; é a magia que toda aula precisa realizar.

Em se tratando de Educação, evento central que será ao longo deste texto refletido, vou tratar focalmente da aula como gênero textual sociointerativo, sob a hipótese de que muitos professores não compartilham o saber de que aula é aderência; ou se o conhecem, não têm sabido como proceder para ativar a sociointeração em sala de aula. Comungaremos ao longo do texto que a aula precisa ser um processo interativo além de o ser comunicativo, buscando a aderência do Outro a partir da compreensão revelada desse Outro – e aqui entram inclusive os mercados linguísticos além da sala de aula – justo porque é intrínseco a toda aula que ela tenha a refinada inteligibilidade a que só as linguagens podem dar acesso; a difusa conexão que só as várias áreas do conhecimento humano podem propor, se vistas em forma de rede; e a necessária promoção do conhecimento humano posto e interposto que as investigações das ciências cognitivas, das ciências da educação e das ciências da linguagem têm buscado incessantemente reconstituir, de forma compreensível, como a aprendizagem se dá, na tentativa de tornar compreensível, imediato e razoado o maior de todo os bens do mundo: a sociocomunicação.

Se é certo que o trabalho docente mudou muito nas últimas décadas, não só no que se refere aos avanços significativos das ciências per si e das tecnologias a serviço da didatização dos inúmeros objetos das áreas, mas principalmente no que se refere ao olhar críticoreflexivo, significativo e metacognitivo que subjaz as ações docentes, é certo também que continuamos vendo as áreas unicamente sob um único território que insiste em não dialogar com outras áreas; que insiste em enclausurar os objetos de ensino a áreas historicamente condicionadas, em ver esses objetos sob uma única ótica; ou ainda, em limitar que outras áreas vejam aqueles objetos de ensino sob suas óticas. Essas têm sido ainda as nossas “epistèmes”.

A necessidade de vincular todo o ensino formal a uma epistemologia que não isole, mas amplie; que não singularize, mas pluralize, sem perder o eixo da cientificidade junto com o da criatividade, é o que se espera das novas teorizações educacionais destes novos tempos.

O encaixotamento que se previu para a língua, por exemplo, como objeto de estudo somente da Linguística, não foi totalmente processado pela Sociedade do Conhecimento, porque se viu que nem tudo a Linguística poderia explicar sobre as línguas, porque há muitos outros elementos envolvidos na arena comunicativa do que somente o código. Há, entre outros, as relações de poder, as subjetividades nas escolhas lexicais, como há também questões emocionais. Todas questões fugidias do formato da caixa, porque não eram e porque não há dados inalteráveis: são-no, por conta da própria essência do objeto, voláteis, volúveis, indisciplinares.

Incorporar toda a Educação aos planos da linguagem não é colocar aquela sob os ditames desta, é na verdade ver as cenas de educação escolar por meio dos veios da linguagem, como cenas que devam ser autênticas de forma que deem autonomia aos alunos e resgatem suas criatividades cerceadas por escolas e por professores.

A verdade é que é preciso pensar a Educação como objeto da própria linguagem, reconstituindo, assim, a forma como devemos ver todas as aulas em uma escola, em uma academia. E mais: é necessário reconstituir também todas as cenas de aula que ministramos como fontes reobserváveis para que alcancemos a leitura de que só refletir sobre o se fez ou o que não se faz não é ainda o pós-moderno; é o moderno. O pós-moderno é refletir sobre a própria reflexão anteriormente feita, a ponto de retroalimentar outros novos direcionamentos disponíveis à construção de saberes sociossemióticos.

Não se pode crer que a Linguística, a Semiótica, a Pedagogia, a Psicanálise, a Psicologia ou qualquer outra forma de isolar o mundo com objetivos pré-determinados vá responder a todos os problemas educacionais do mundo e do Brasil. Não é isso! Aliás, isso seria reducionista até mesmo, sem dizer que tem caráter de uma receita, a partir de um diagnóstico, como sempre o foi durante todos os séculos, amém!

Em outras palavras, sabido qual era o problema educacional, bastaria acionar o especialista da área para que este resolvesse a questão. Até hoje algumas escolas, algumas gestões pensam assim. Os problemas são de todas as áreas e podem e devem ser analisados à luz de muitas delas. Contudo, é a linguagem o começo, o meio e o fim por que deve passar qualquer análise que busque compreender questões relativas ao mundo do saber, à aprendizagem e ao ensino.

Outro exemplo é o da Pedagogia que sozinha, legalmente instituída e institucionalizada, não consegue responder às demandas dos processos ensino e aprendizagem porque há uma complexidade a que só tem acesso se primeiro se acessarem as linguagens que subjazem as práticas discursivas escolares e escolarizadas pela própria Pedagogia. Essa possibilidade de não ser disciplinar, mas indisciplinar e/ou transdisciplinar, dá à linguagem o caráter de estar e de ver-se em outras áreas para além da Linguística, e põe todos os professores como professores de linguagem e, portanto, como negociadores de sentido (s). A Linguística Aplicada (LA), ao que parece, tem-se espraiado muito mais naquilo que ficou à margem. Como ciência, ela consegue, por conta de não ver de forma disciplinar, mas indisciplinar, o que sozinhas outras áreas continuam a não vislumbrar; afinal, por que ver sob um único viés o que na verdade é um todo? Se se olha com apenas um olho, perde-se a possibilidade de ver as conexões da grande rede de elementos que constituem a complexidade da Educação Formal Humana.

Sem a intenção de ser a resposta a todas as questões de Educação, tampouco a “salvadora da pátria” para um ensino de línguas maternas e estrangeiras que promova de fato uma aprendizagem para o longo da vida, a LA tem como um dos objetivos provocar a reflexão a partir das reflexões já feitas por outras áreas, como uma forma de verticalizar horizontalmente questões educacionais à luz das linguagens.

A Educação de pessoas não pode ser mais enxergada como algo esvaído de propósitos políticos e desconexo das contingências e vicissitudes sociais e históricas do grupo a que as práticas discursivas didáticas são expostas. São necessários a ouvidoria e o compartilhamento de vozes até mesmo não construção de currículos, mormente se os currículos tiverem, como objeto e ação, os textos em suas multimodalidades e multissemioses. (...).

LISBÔA, Wandré G de C. TEXTUATIVIDADE – Todo o ensino à luz das linguagens. ALVES: Belém/PA, 2016, no prelo.

A proposta do autor desse texto é:

Alternativas
Comentários
  • Li só o primeiro parágrafo e deu para marcar..

    Essa banca põe um texto enorme .. mas as questões são simples.

    Gabarito = A

  •  

     

    1 parágrafo: "...é um mundo de palavras associadas a imagens. Ora sozinhas, ora misturadas, as palavras se consorcia(ra)m a mais outras linguagens numa proporção tal que a verdade é que o mundo hoje é constituído por mais linguagens múltiplas e intersectadas, que estimulam e encetam os jogos de forças sociais, do que quando nossos olhos sequer podiam ver isso.

     

    7 parágrafo: "A verdade é que é preciso pensar a Educação como objeto da própria linguagem, reconstituindo, assim, a forma como devemos ver todas as aulas em uma escola, em uma academia."

  • A principal conclusão a que cheguei ao ler o texto (por mais forçoso que tenha sido, cheguei ao final) é que este autor necessita desesperadamente de um manual de redação. Ele precisa simplificar seu estilo e dispojar-se do academiquês pedante.

  • Um texto muito extenso, repetitivo, cansativo, mal escrito. Eu não sei qual a necessidade disso em uma prova de concurso. A intenção aqui é só mesmo sacanear o candidato.

     

  • Bom, não sei como nossa amiga, Lourena, conseguiu, concretamente, responder a questão apenas com o primeiro parágrafo (sequer há menção a palavra educação naquela introdução). De toda forma, a leitura do texto é cansativa e cheio de palavras rebuscadas, mas é possível encontrar a resposta no seguinte trecho: " Incorporar toda a Educação aos planos da linguagem não é colocar aquela sob os ditames desta, é na verdade ver as cenas de educação escolar por meio dos veios da linguagem, como cenas que devam ser autênticas de forma que deem autonomia aos alunos e resgatem suas criatividades cerceadas por escolas e por professores".

  • Li todo o texto, apesar de ser muito cansativo, mas o que me ajudou a acertar a questão foi a dica de um professor de Português do cursinho.

    Ler a citação, ali podemos encontrar a ideia central do texto: LISBÔA, Wandré G de C. TEXTUATIVIDADE – Todo o ensino à luz das linguagens. ALVES: Belém/PA, 2016, no prelo.

     

     


ID
1988908
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão

A aprendizagem e as multilinguagens

O mundo, na Pós-Modernidade, é um mundo de palavras associadas a imagens. Ora sozinhas, ora misturadas, as palavras se consorcia(ra)m a mais outras linguagens numa proporção tal que a verdade é que o mundo hoje é constituído por mais linguagens múltiplas e intersectadas, que estimulam e encetam os jogos de forças sociais, do que quando nossos olhos sequer podiam ver isso.

Não há sequer um evento neste mundo que não se valha ou não se deixe permear pela(s) linguagem(ens). A cultura, as crenças religiosas, a sexualidade, as relações de namoro, a culinária, a educação, a política, a cognição; enfim, tudo, absolutamente tudo, tem na linguagem e em muitas delas a matéria-prima das inúmeras relações humanas, cujo objetivo maior sempre foi, desde os tempos ulteriores, mais exatamente a partir do momento em que o homem compreendeu o poder da linguagem e das demais, a aderência do Outro: a aceitabilidade do Outro. A aderente compreensão de que o que se diz/disse é crucial na sociocomunicação; é a magia que toda aula precisa realizar.

Em se tratando de Educação, evento central que será ao longo deste texto refletido, vou tratar focalmente da aula como gênero textual sociointerativo, sob a hipótese de que muitos professores não compartilham o saber de que aula é aderência; ou se o conhecem, não têm sabido como proceder para ativar a sociointeração em sala de aula. Comungaremos ao longo do texto que a aula precisa ser um processo interativo além de o ser comunicativo, buscando a aderência do Outro a partir da compreensão revelada desse Outro – e aqui entram inclusive os mercados linguísticos além da sala de aula – justo porque é intrínseco a toda aula que ela tenha a refinada inteligibilidade a que só as linguagens podem dar acesso; a difusa conexão que só as várias áreas do conhecimento humano podem propor, se vistas em forma de rede; e a necessária promoção do conhecimento humano posto e interposto que as investigações das ciências cognitivas, das ciências da educação e das ciências da linguagem têm buscado incessantemente reconstituir, de forma compreensível, como a aprendizagem se dá, na tentativa de tornar compreensível, imediato e razoado o maior de todo os bens do mundo: a sociocomunicação.

Se é certo que o trabalho docente mudou muito nas últimas décadas, não só no que se refere aos avanços significativos das ciências per si e das tecnologias a serviço da didatização dos inúmeros objetos das áreas, mas principalmente no que se refere ao olhar críticoreflexivo, significativo e metacognitivo que subjaz as ações docentes, é certo também que continuamos vendo as áreas unicamente sob um único território que insiste em não dialogar com outras áreas; que insiste em enclausurar os objetos de ensino a áreas historicamente condicionadas, em ver esses objetos sob uma única ótica; ou ainda, em limitar que outras áreas vejam aqueles objetos de ensino sob suas óticas. Essas têm sido ainda as nossas “epistèmes”.

A necessidade de vincular todo o ensino formal a uma epistemologia que não isole, mas amplie; que não singularize, mas pluralize, sem perder o eixo da cientificidade junto com o da criatividade, é o que se espera das novas teorizações educacionais destes novos tempos.

O encaixotamento que se previu para a língua, por exemplo, como objeto de estudo somente da Linguística, não foi totalmente processado pela Sociedade do Conhecimento, porque se viu que nem tudo a Linguística poderia explicar sobre as línguas, porque há muitos outros elementos envolvidos na arena comunicativa do que somente o código. Há, entre outros, as relações de poder, as subjetividades nas escolhas lexicais, como há também questões emocionais. Todas questões fugidias do formato da caixa, porque não eram e porque não há dados inalteráveis: são-no, por conta da própria essência do objeto, voláteis, volúveis, indisciplinares.

Incorporar toda a Educação aos planos da linguagem não é colocar aquela sob os ditames desta, é na verdade ver as cenas de educação escolar por meio dos veios da linguagem, como cenas que devam ser autênticas de forma que deem autonomia aos alunos e resgatem suas criatividades cerceadas por escolas e por professores.

A verdade é que é preciso pensar a Educação como objeto da própria linguagem, reconstituindo, assim, a forma como devemos ver todas as aulas em uma escola, em uma academia. E mais: é necessário reconstituir também todas as cenas de aula que ministramos como fontes reobserváveis para que alcancemos a leitura de que só refletir sobre o se fez ou o que não se faz não é ainda o pós-moderno; é o moderno. O pós-moderno é refletir sobre a própria reflexão anteriormente feita, a ponto de retroalimentar outros novos direcionamentos disponíveis à construção de saberes sociossemióticos.

Não se pode crer que a Linguística, a Semiótica, a Pedagogia, a Psicanálise, a Psicologia ou qualquer outra forma de isolar o mundo com objetivos pré-determinados vá responder a todos os problemas educacionais do mundo e do Brasil. Não é isso! Aliás, isso seria reducionista até mesmo, sem dizer que tem caráter de uma receita, a partir de um diagnóstico, como sempre o foi durante todos os séculos, amém!

Em outras palavras, sabido qual era o problema educacional, bastaria acionar o especialista da área para que este resolvesse a questão. Até hoje algumas escolas, algumas gestões pensam assim. Os problemas são de todas as áreas e podem e devem ser analisados à luz de muitas delas. Contudo, é a linguagem o começo, o meio e o fim por que deve passar qualquer análise que busque compreender questões relativas ao mundo do saber, à aprendizagem e ao ensino.

Outro exemplo é o da Pedagogia que sozinha, legalmente instituída e institucionalizada, não consegue responder às demandas dos processos ensino e aprendizagem porque há uma complexidade a que só tem acesso se primeiro se acessarem as linguagens que subjazem as práticas discursivas escolares e escolarizadas pela própria Pedagogia. Essa possibilidade de não ser disciplinar, mas indisciplinar e/ou transdisciplinar, dá à linguagem o caráter de estar e de ver-se em outras áreas para além da Linguística, e põe todos os professores como professores de linguagem e, portanto, como negociadores de sentido (s). A Linguística Aplicada (LA), ao que parece, tem-se espraiado muito mais naquilo que ficou à margem. Como ciência, ela consegue, por conta de não ver de forma disciplinar, mas indisciplinar, o que sozinhas outras áreas continuam a não vislumbrar; afinal, por que ver sob um único viés o que na verdade é um todo? Se se olha com apenas um olho, perde-se a possibilidade de ver as conexões da grande rede de elementos que constituem a complexidade da Educação Formal Humana.

Sem a intenção de ser a resposta a todas as questões de Educação, tampouco a “salvadora da pátria” para um ensino de línguas maternas e estrangeiras que promova de fato uma aprendizagem para o longo da vida, a LA tem como um dos objetivos provocar a reflexão a partir das reflexões já feitas por outras áreas, como uma forma de verticalizar horizontalmente questões educacionais à luz das linguagens.

A Educação de pessoas não pode ser mais enxergada como algo esvaído de propósitos políticos e desconexo das contingências e vicissitudes sociais e históricas do grupo a que as práticas discursivas didáticas são expostas. São necessários a ouvidoria e o compartilhamento de vozes até mesmo não construção de currículos, mormente se os currículos tiverem, como objeto e ação, os textos em suas multimodalidades e multissemioses. (...).

LISBÔA, Wandré G de C. TEXTUATIVIDADE – Todo o ensino à luz das linguagens. ALVES: Belém/PA, 2016, no prelo.

Na passagem: “... em limitar que outras áreas vejam aqueles objetos de ensino sob suas óticas”, a preposição em está sob a regência de que termo?

Alternativas
Comentários
  • insiste em , ... , ou ainda, em limitar .

  • Gabarito letra E.

     

    Quem não leu o texto bate aquê o/.

  • "...é certo também que continuamos vendo as áreas unicamente sob um único território que insiste em não dialogar com outras áreas..."

    letra e

  • Não colocar identificação das linhas para um texto desse tamanho é complicado.

  • testo gigantesco e esses vermes nem para indicarem o parágrafo onde o trecho esta localizado. 

  • Pra quem quer encontrar o trecho no texto, ele está na linha 4 do quarto parágrafo!

  • Da-lhe CRTL+F para pesquisar


ID
1988911
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão

A aprendizagem e as multilinguagens

O mundo, na Pós-Modernidade, é um mundo de palavras associadas a imagens. Ora sozinhas, ora misturadas, as palavras se consorcia(ra)m a mais outras linguagens numa proporção tal que a verdade é que o mundo hoje é constituído por mais linguagens múltiplas e intersectadas, que estimulam e encetam os jogos de forças sociais, do que quando nossos olhos sequer podiam ver isso.

Não há sequer um evento neste mundo que não se valha ou não se deixe permear pela(s) linguagem(ens). A cultura, as crenças religiosas, a sexualidade, as relações de namoro, a culinária, a educação, a política, a cognição; enfim, tudo, absolutamente tudo, tem na linguagem e em muitas delas a matéria-prima das inúmeras relações humanas, cujo objetivo maior sempre foi, desde os tempos ulteriores, mais exatamente a partir do momento em que o homem compreendeu o poder da linguagem e das demais, a aderência do Outro: a aceitabilidade do Outro. A aderente compreensão de que o que se diz/disse é crucial na sociocomunicação; é a magia que toda aula precisa realizar.

Em se tratando de Educação, evento central que será ao longo deste texto refletido, vou tratar focalmente da aula como gênero textual sociointerativo, sob a hipótese de que muitos professores não compartilham o saber de que aula é aderência; ou se o conhecem, não têm sabido como proceder para ativar a sociointeração em sala de aula. Comungaremos ao longo do texto que a aula precisa ser um processo interativo além de o ser comunicativo, buscando a aderência do Outro a partir da compreensão revelada desse Outro – e aqui entram inclusive os mercados linguísticos além da sala de aula – justo porque é intrínseco a toda aula que ela tenha a refinada inteligibilidade a que só as linguagens podem dar acesso; a difusa conexão que só as várias áreas do conhecimento humano podem propor, se vistas em forma de rede; e a necessária promoção do conhecimento humano posto e interposto que as investigações das ciências cognitivas, das ciências da educação e das ciências da linguagem têm buscado incessantemente reconstituir, de forma compreensível, como a aprendizagem se dá, na tentativa de tornar compreensível, imediato e razoado o maior de todo os bens do mundo: a sociocomunicação.

Se é certo que o trabalho docente mudou muito nas últimas décadas, não só no que se refere aos avanços significativos das ciências per si e das tecnologias a serviço da didatização dos inúmeros objetos das áreas, mas principalmente no que se refere ao olhar críticoreflexivo, significativo e metacognitivo que subjaz as ações docentes, é certo também que continuamos vendo as áreas unicamente sob um único território que insiste em não dialogar com outras áreas; que insiste em enclausurar os objetos de ensino a áreas historicamente condicionadas, em ver esses objetos sob uma única ótica; ou ainda, em limitar que outras áreas vejam aqueles objetos de ensino sob suas óticas. Essas têm sido ainda as nossas “epistèmes”.

A necessidade de vincular todo o ensino formal a uma epistemologia que não isole, mas amplie; que não singularize, mas pluralize, sem perder o eixo da cientificidade junto com o da criatividade, é o que se espera das novas teorizações educacionais destes novos tempos.

O encaixotamento que se previu para a língua, por exemplo, como objeto de estudo somente da Linguística, não foi totalmente processado pela Sociedade do Conhecimento, porque se viu que nem tudo a Linguística poderia explicar sobre as línguas, porque há muitos outros elementos envolvidos na arena comunicativa do que somente o código. Há, entre outros, as relações de poder, as subjetividades nas escolhas lexicais, como há também questões emocionais. Todas questões fugidias do formato da caixa, porque não eram e porque não há dados inalteráveis: são-no, por conta da própria essência do objeto, voláteis, volúveis, indisciplinares.

Incorporar toda a Educação aos planos da linguagem não é colocar aquela sob os ditames desta, é na verdade ver as cenas de educação escolar por meio dos veios da linguagem, como cenas que devam ser autênticas de forma que deem autonomia aos alunos e resgatem suas criatividades cerceadas por escolas e por professores.

A verdade é que é preciso pensar a Educação como objeto da própria linguagem, reconstituindo, assim, a forma como devemos ver todas as aulas em uma escola, em uma academia. E mais: é necessário reconstituir também todas as cenas de aula que ministramos como fontes reobserváveis para que alcancemos a leitura de que só refletir sobre o se fez ou o que não se faz não é ainda o pós-moderno; é o moderno. O pós-moderno é refletir sobre a própria reflexão anteriormente feita, a ponto de retroalimentar outros novos direcionamentos disponíveis à construção de saberes sociossemióticos.

Não se pode crer que a Linguística, a Semiótica, a Pedagogia, a Psicanálise, a Psicologia ou qualquer outra forma de isolar o mundo com objetivos pré-determinados vá responder a todos os problemas educacionais do mundo e do Brasil. Não é isso! Aliás, isso seria reducionista até mesmo, sem dizer que tem caráter de uma receita, a partir de um diagnóstico, como sempre o foi durante todos os séculos, amém!

Em outras palavras, sabido qual era o problema educacional, bastaria acionar o especialista da área para que este resolvesse a questão. Até hoje algumas escolas, algumas gestões pensam assim. Os problemas são de todas as áreas e podem e devem ser analisados à luz de muitas delas. Contudo, é a linguagem o começo, o meio e o fim por que deve passar qualquer análise que busque compreender questões relativas ao mundo do saber, à aprendizagem e ao ensino.

Outro exemplo é o da Pedagogia que sozinha, legalmente instituída e institucionalizada, não consegue responder às demandas dos processos ensino e aprendizagem porque há uma complexidade a que só tem acesso se primeiro se acessarem as linguagens que subjazem as práticas discursivas escolares e escolarizadas pela própria Pedagogia. Essa possibilidade de não ser disciplinar, mas indisciplinar e/ou transdisciplinar, dá à linguagem o caráter de estar e de ver-se em outras áreas para além da Linguística, e põe todos os professores como professores de linguagem e, portanto, como negociadores de sentido (s). A Linguística Aplicada (LA), ao que parece, tem-se espraiado muito mais naquilo que ficou à margem. Como ciência, ela consegue, por conta de não ver de forma disciplinar, mas indisciplinar, o que sozinhas outras áreas continuam a não vislumbrar; afinal, por que ver sob um único viés o que na verdade é um todo? Se se olha com apenas um olho, perde-se a possibilidade de ver as conexões da grande rede de elementos que constituem a complexidade da Educação Formal Humana.

Sem a intenção de ser a resposta a todas as questões de Educação, tampouco a “salvadora da pátria” para um ensino de línguas maternas e estrangeiras que promova de fato uma aprendizagem para o longo da vida, a LA tem como um dos objetivos provocar a reflexão a partir das reflexões já feitas por outras áreas, como uma forma de verticalizar horizontalmente questões educacionais à luz das linguagens.

A Educação de pessoas não pode ser mais enxergada como algo esvaído de propósitos políticos e desconexo das contingências e vicissitudes sociais e históricas do grupo a que as práticas discursivas didáticas são expostas. São necessários a ouvidoria e o compartilhamento de vozes até mesmo não construção de currículos, mormente se os currículos tiverem, como objeto e ação, os textos em suas multimodalidades e multissemioses. (...).

LISBÔA, Wandré G de C. TEXTUATIVIDADE – Todo o ensino à luz das linguagens. ALVES: Belém/PA, 2016, no prelo.

Analisando os três vocábulos SE que foram usados no trecho: “Se se olha com apenas um olho, perde-se a possibilidade de ver as conexões da grande rede de elementos que constituem a complexidade da Educação Formal Humana”, a única opção que diz algo errado sobre eles ou um deles é:

Alternativas
Comentários
  • A letra D não estaria errada?

     

  • primeiro se e uma conjuncao adverbial condicional

  • cada banca que aparece...

     

    primeiro se e uma conjuncao adverbial condicional

  • LETRA d....DEVE TER SIDO ANULADA!!!!!!!!!!!!

  • Galera, a questão quer a opção ERRADA.

  • Até acertei, porque a letra E está muito errada, é fácil perceber que o primeiro SE é uma conjunção condicional, mas fiquei com muitas dúvidas em relação às outras alternativas, indicada para comentário. 

  • Se se olha com apenas um olho,

    Verbo olhar é  transitivo direito, quem olha, olha algo.

    Olha-se  (algo) com apenas um olho.

    (Algo) é  olhado com apenas um olho. Pronome apassivador, Letra D correta.

     

  • usando a lógica você percebe que a opção errada só pode ser A ou E, porque elas se eliminam. Aí você analisa e percebe que a oração é condicional, então a opção A está correta, logo, a resposta é a letra E. bons estudos

  • na letra D, o segundo SE estar mais para obejeto direto voz ativa, COM APENAS UM OLHO, não parece ser o sujeito paciente do verbo olhar, questão na minha opinião deveria ser anulada.

     

    diferentemente seria.  ex: lá fora se olha o sol    ( olhar VTD + SE = P.A sujeito paciente "O SOL").

  • Só achei complicado tranpor para a voz passiva o segundo "se":

    “Se se olha com apenas um olho, perde-se a possibilidade de ver as conexões da grande rede de elementos que constituem a complexidade da Educação Formal Humana”

    "Se é olhado com apenas um olho, perde-se ..."

     

  • A letra D está correta!

     

    Na questão, o verbo olhar é VTD > Se se olha com apenas um olho, perde-se a possibilidade de ver as conexões da grande rede de elementos que constituem a complexidade da Educação Formal Humana.

     

    A frase foi invertida para nos confundir, vejamos uma maneira melhor de analisar: Se se olha a complexidade da Educação Formal Humana com apenas um olho, perde-se a possibilidade de ver as conexões da grande rede de elementos que a constitutem.

     

    Viram? :)

  • Eu entendo que a letra E está correta, mas por que a letra B está errada?

    Conjunção subordinativa não é um fator atrativo de próclise? Dessa forma a letra B seria uma opção, pois não haveria desvio à Norma Padrão.

    Alguém saberia me responder? 

  • Também não entendi o erro da B... Cacofonia?

  • Alguém sabe explicar a diferença entre SE partícula apassivadora e  SE pronome apassivador ?

  • Acertei antes de ler com atenção todas as alternativas uma vez que A e E tratam do mesmo SE dizendo coisas diferentes, logo um deles deveria estar errado.

    O se será partícula apassivadora se houver concordância entre o verbo e o termo paciente da ação verbal (considera-se concordância singular com singular e plural com plural).

    O se será índice de indeterminação do sujeito quando o verbo estiver no singular e o termo paciente estiver no plural

    Fonte: Português Descomplicado, Flavia Rita


ID
1988914
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão

A aprendizagem e as multilinguagens

O mundo, na Pós-Modernidade, é um mundo de palavras associadas a imagens. Ora sozinhas, ora misturadas, as palavras se consorcia(ra)m a mais outras linguagens numa proporção tal que a verdade é que o mundo hoje é constituído por mais linguagens múltiplas e intersectadas, que estimulam e encetam os jogos de forças sociais, do que quando nossos olhos sequer podiam ver isso.

Não há sequer um evento neste mundo que não se valha ou não se deixe permear pela(s) linguagem(ens). A cultura, as crenças religiosas, a sexualidade, as relações de namoro, a culinária, a educação, a política, a cognição; enfim, tudo, absolutamente tudo, tem na linguagem e em muitas delas a matéria-prima das inúmeras relações humanas, cujo objetivo maior sempre foi, desde os tempos ulteriores, mais exatamente a partir do momento em que o homem compreendeu o poder da linguagem e das demais, a aderência do Outro: a aceitabilidade do Outro. A aderente compreensão de que o que se diz/disse é crucial na sociocomunicação; é a magia que toda aula precisa realizar.

Em se tratando de Educação, evento central que será ao longo deste texto refletido, vou tratar focalmente da aula como gênero textual sociointerativo, sob a hipótese de que muitos professores não compartilham o saber de que aula é aderência; ou se o conhecem, não têm sabido como proceder para ativar a sociointeração em sala de aula. Comungaremos ao longo do texto que a aula precisa ser um processo interativo além de o ser comunicativo, buscando a aderência do Outro a partir da compreensão revelada desse Outro – e aqui entram inclusive os mercados linguísticos além da sala de aula – justo porque é intrínseco a toda aula que ela tenha a refinada inteligibilidade a que só as linguagens podem dar acesso; a difusa conexão que só as várias áreas do conhecimento humano podem propor, se vistas em forma de rede; e a necessária promoção do conhecimento humano posto e interposto que as investigações das ciências cognitivas, das ciências da educação e das ciências da linguagem têm buscado incessantemente reconstituir, de forma compreensível, como a aprendizagem se dá, na tentativa de tornar compreensível, imediato e razoado o maior de todo os bens do mundo: a sociocomunicação.

Se é certo que o trabalho docente mudou muito nas últimas décadas, não só no que se refere aos avanços significativos das ciências per si e das tecnologias a serviço da didatização dos inúmeros objetos das áreas, mas principalmente no que se refere ao olhar críticoreflexivo, significativo e metacognitivo que subjaz as ações docentes, é certo também que continuamos vendo as áreas unicamente sob um único território que insiste em não dialogar com outras áreas; que insiste em enclausurar os objetos de ensino a áreas historicamente condicionadas, em ver esses objetos sob uma única ótica; ou ainda, em limitar que outras áreas vejam aqueles objetos de ensino sob suas óticas. Essas têm sido ainda as nossas “epistèmes”.

A necessidade de vincular todo o ensino formal a uma epistemologia que não isole, mas amplie; que não singularize, mas pluralize, sem perder o eixo da cientificidade junto com o da criatividade, é o que se espera das novas teorizações educacionais destes novos tempos.

O encaixotamento que se previu para a língua, por exemplo, como objeto de estudo somente da Linguística, não foi totalmente processado pela Sociedade do Conhecimento, porque se viu que nem tudo a Linguística poderia explicar sobre as línguas, porque há muitos outros elementos envolvidos na arena comunicativa do que somente o código. Há, entre outros, as relações de poder, as subjetividades nas escolhas lexicais, como há também questões emocionais. Todas questões fugidias do formato da caixa, porque não eram e porque não há dados inalteráveis: são-no, por conta da própria essência do objeto, voláteis, volúveis, indisciplinares.

Incorporar toda a Educação aos planos da linguagem não é colocar aquela sob os ditames desta, é na verdade ver as cenas de educação escolar por meio dos veios da linguagem, como cenas que devam ser autênticas de forma que deem autonomia aos alunos e resgatem suas criatividades cerceadas por escolas e por professores.

A verdade é que é preciso pensar a Educação como objeto da própria linguagem, reconstituindo, assim, a forma como devemos ver todas as aulas em uma escola, em uma academia. E mais: é necessário reconstituir também todas as cenas de aula que ministramos como fontes reobserváveis para que alcancemos a leitura de que só refletir sobre o se fez ou o que não se faz não é ainda o pós-moderno; é o moderno. O pós-moderno é refletir sobre a própria reflexão anteriormente feita, a ponto de retroalimentar outros novos direcionamentos disponíveis à construção de saberes sociossemióticos.

Não se pode crer que a Linguística, a Semiótica, a Pedagogia, a Psicanálise, a Psicologia ou qualquer outra forma de isolar o mundo com objetivos pré-determinados vá responder a todos os problemas educacionais do mundo e do Brasil. Não é isso! Aliás, isso seria reducionista até mesmo, sem dizer que tem caráter de uma receita, a partir de um diagnóstico, como sempre o foi durante todos os séculos, amém!

Em outras palavras, sabido qual era o problema educacional, bastaria acionar o especialista da área para que este resolvesse a questão. Até hoje algumas escolas, algumas gestões pensam assim. Os problemas são de todas as áreas e podem e devem ser analisados à luz de muitas delas. Contudo, é a linguagem o começo, o meio e o fim por que deve passar qualquer análise que busque compreender questões relativas ao mundo do saber, à aprendizagem e ao ensino.

Outro exemplo é o da Pedagogia que sozinha, legalmente instituída e institucionalizada, não consegue responder às demandas dos processos ensino e aprendizagem porque há uma complexidade a que só tem acesso se primeiro se acessarem as linguagens que subjazem as práticas discursivas escolares e escolarizadas pela própria Pedagogia. Essa possibilidade de não ser disciplinar, mas indisciplinar e/ou transdisciplinar, dá à linguagem o caráter de estar e de ver-se em outras áreas para além da Linguística, e põe todos os professores como professores de linguagem e, portanto, como negociadores de sentido (s). A Linguística Aplicada (LA), ao que parece, tem-se espraiado muito mais naquilo que ficou à margem. Como ciência, ela consegue, por conta de não ver de forma disciplinar, mas indisciplinar, o que sozinhas outras áreas continuam a não vislumbrar; afinal, por que ver sob um único viés o que na verdade é um todo? Se se olha com apenas um olho, perde-se a possibilidade de ver as conexões da grande rede de elementos que constituem a complexidade da Educação Formal Humana.

Sem a intenção de ser a resposta a todas as questões de Educação, tampouco a “salvadora da pátria” para um ensino de línguas maternas e estrangeiras que promova de fato uma aprendizagem para o longo da vida, a LA tem como um dos objetivos provocar a reflexão a partir das reflexões já feitas por outras áreas, como uma forma de verticalizar horizontalmente questões educacionais à luz das linguagens.

A Educação de pessoas não pode ser mais enxergada como algo esvaído de propósitos políticos e desconexo das contingências e vicissitudes sociais e históricas do grupo a que as práticas discursivas didáticas são expostas. São necessários a ouvidoria e o compartilhamento de vozes até mesmo não construção de currículos, mormente se os currículos tiverem, como objeto e ação, os textos em suas multimodalidades e multissemioses. (...).

LISBÔA, Wandré G de C. TEXTUATIVIDADE – Todo o ensino à luz das linguagens. ALVES: Belém/PA, 2016, no prelo.

O significado da palavra encetam, no excerto: “que estimulam e encetam os jogos de forças sociais, do que quando nossos olhos sequer podiam ver isso”, é o de?

Alternativas
Comentários
  • Significado de Encetam

    Encetam: começam; debutam; estréiam; inauguram; iniciam; principiam.
    Encetar: v.t.d. e v.pron. Começar; produzir algo a partir do nada; incitar o início de: o prefeito encetou a manifestação; encetar uma conversa.
    Retirar um pedaço, uma parte do todo: encetou metade dos lucros.
    v.t.d. e v.pron. Estrear; usar, experimentar ou fazer alguma coisa pela primeira vez.

    https://www.dicio.com.br/encetam/


ID
1988917
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão

A aprendizagem e as multilinguagens

O mundo, na Pós-Modernidade, é um mundo de palavras associadas a imagens. Ora sozinhas, ora misturadas, as palavras se consorcia(ra)m a mais outras linguagens numa proporção tal que a verdade é que o mundo hoje é constituído por mais linguagens múltiplas e intersectadas, que estimulam e encetam os jogos de forças sociais, do que quando nossos olhos sequer podiam ver isso.

Não há sequer um evento neste mundo que não se valha ou não se deixe permear pela(s) linguagem(ens). A cultura, as crenças religiosas, a sexualidade, as relações de namoro, a culinária, a educação, a política, a cognição; enfim, tudo, absolutamente tudo, tem na linguagem e em muitas delas a matéria-prima das inúmeras relações humanas, cujo objetivo maior sempre foi, desde os tempos ulteriores, mais exatamente a partir do momento em que o homem compreendeu o poder da linguagem e das demais, a aderência do Outro: a aceitabilidade do Outro. A aderente compreensão de que o que se diz/disse é crucial na sociocomunicação; é a magia que toda aula precisa realizar.

Em se tratando de Educação, evento central que será ao longo deste texto refletido, vou tratar focalmente da aula como gênero textual sociointerativo, sob a hipótese de que muitos professores não compartilham o saber de que aula é aderência; ou se o conhecem, não têm sabido como proceder para ativar a sociointeração em sala de aula. Comungaremos ao longo do texto que a aula precisa ser um processo interativo além de o ser comunicativo, buscando a aderência do Outro a partir da compreensão revelada desse Outro – e aqui entram inclusive os mercados linguísticos além da sala de aula – justo porque é intrínseco a toda aula que ela tenha a refinada inteligibilidade a que só as linguagens podem dar acesso; a difusa conexão que só as várias áreas do conhecimento humano podem propor, se vistas em forma de rede; e a necessária promoção do conhecimento humano posto e interposto que as investigações das ciências cognitivas, das ciências da educação e das ciências da linguagem têm buscado incessantemente reconstituir, de forma compreensível, como a aprendizagem se dá, na tentativa de tornar compreensível, imediato e razoado o maior de todo os bens do mundo: a sociocomunicação.

Se é certo que o trabalho docente mudou muito nas últimas décadas, não só no que se refere aos avanços significativos das ciências per si e das tecnologias a serviço da didatização dos inúmeros objetos das áreas, mas principalmente no que se refere ao olhar críticoreflexivo, significativo e metacognitivo que subjaz as ações docentes, é certo também que continuamos vendo as áreas unicamente sob um único território que insiste em não dialogar com outras áreas; que insiste em enclausurar os objetos de ensino a áreas historicamente condicionadas, em ver esses objetos sob uma única ótica; ou ainda, em limitar que outras áreas vejam aqueles objetos de ensino sob suas óticas. Essas têm sido ainda as nossas “epistèmes”.

A necessidade de vincular todo o ensino formal a uma epistemologia que não isole, mas amplie; que não singularize, mas pluralize, sem perder o eixo da cientificidade junto com o da criatividade, é o que se espera das novas teorizações educacionais destes novos tempos.

O encaixotamento que se previu para a língua, por exemplo, como objeto de estudo somente da Linguística, não foi totalmente processado pela Sociedade do Conhecimento, porque se viu que nem tudo a Linguística poderia explicar sobre as línguas, porque há muitos outros elementos envolvidos na arena comunicativa do que somente o código. Há, entre outros, as relações de poder, as subjetividades nas escolhas lexicais, como há também questões emocionais. Todas questões fugidias do formato da caixa, porque não eram e porque não há dados inalteráveis: são-no, por conta da própria essência do objeto, voláteis, volúveis, indisciplinares.

Incorporar toda a Educação aos planos da linguagem não é colocar aquela sob os ditames desta, é na verdade ver as cenas de educação escolar por meio dos veios da linguagem, como cenas que devam ser autênticas de forma que deem autonomia aos alunos e resgatem suas criatividades cerceadas por escolas e por professores.

A verdade é que é preciso pensar a Educação como objeto da própria linguagem, reconstituindo, assim, a forma como devemos ver todas as aulas em uma escola, em uma academia. E mais: é necessário reconstituir também todas as cenas de aula que ministramos como fontes reobserváveis para que alcancemos a leitura de que só refletir sobre o se fez ou o que não se faz não é ainda o pós-moderno; é o moderno. O pós-moderno é refletir sobre a própria reflexão anteriormente feita, a ponto de retroalimentar outros novos direcionamentos disponíveis à construção de saberes sociossemióticos.

Não se pode crer que a Linguística, a Semiótica, a Pedagogia, a Psicanálise, a Psicologia ou qualquer outra forma de isolar o mundo com objetivos pré-determinados vá responder a todos os problemas educacionais do mundo e do Brasil. Não é isso! Aliás, isso seria reducionista até mesmo, sem dizer que tem caráter de uma receita, a partir de um diagnóstico, como sempre o foi durante todos os séculos, amém!

Em outras palavras, sabido qual era o problema educacional, bastaria acionar o especialista da área para que este resolvesse a questão. Até hoje algumas escolas, algumas gestões pensam assim. Os problemas são de todas as áreas e podem e devem ser analisados à luz de muitas delas. Contudo, é a linguagem o começo, o meio e o fim por que deve passar qualquer análise que busque compreender questões relativas ao mundo do saber, à aprendizagem e ao ensino.

Outro exemplo é o da Pedagogia que sozinha, legalmente instituída e institucionalizada, não consegue responder às demandas dos processos ensino e aprendizagem porque há uma complexidade a que só tem acesso se primeiro se acessarem as linguagens que subjazem as práticas discursivas escolares e escolarizadas pela própria Pedagogia. Essa possibilidade de não ser disciplinar, mas indisciplinar e/ou transdisciplinar, dá à linguagem o caráter de estar e de ver-se em outras áreas para além da Linguística, e põe todos os professores como professores de linguagem e, portanto, como negociadores de sentido (s). A Linguística Aplicada (LA), ao que parece, tem-se espraiado muito mais naquilo que ficou à margem. Como ciência, ela consegue, por conta de não ver de forma disciplinar, mas indisciplinar, o que sozinhas outras áreas continuam a não vislumbrar; afinal, por que ver sob um único viés o que na verdade é um todo? Se se olha com apenas um olho, perde-se a possibilidade de ver as conexões da grande rede de elementos que constituem a complexidade da Educação Formal Humana.

Sem a intenção de ser a resposta a todas as questões de Educação, tampouco a “salvadora da pátria” para um ensino de línguas maternas e estrangeiras que promova de fato uma aprendizagem para o longo da vida, a LA tem como um dos objetivos provocar a reflexão a partir das reflexões já feitas por outras áreas, como uma forma de verticalizar horizontalmente questões educacionais à luz das linguagens.

A Educação de pessoas não pode ser mais enxergada como algo esvaído de propósitos políticos e desconexo das contingências e vicissitudes sociais e históricas do grupo a que as práticas discursivas didáticas são expostas. São necessários a ouvidoria e o compartilhamento de vozes até mesmo não construção de currículos, mormente se os currículos tiverem, como objeto e ação, os textos em suas multimodalidades e multissemioses. (...).

LISBÔA, Wandré G de C. TEXTUATIVIDADE – Todo o ensino à luz das linguagens. ALVES: Belém/PA, 2016, no prelo.

Entre os expedientes linguísticos usados pelo autor em seu mapeamento argumentativo-discursivo para a defesa do ponto de vista, não se inclui:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA : D) Citação

  • - Definição: não basta citar, mas é preciso desdobrar a ideia
    principal ao máximo, esclarecendo o conceito ou a definição.

    - Exemplificação: dar exemplos.

    - Comparação: A frase nuclear pode-se desenvolver através
    da comparação, que confronta ideias, fatos,
    apresenta-lhes a semelhança ou dessemelhança.

    - Citação: opinião de alguém de destaque sobre o assunto do
    texto. 

    - Declaração Inicial: emitir um conceito sobre um fato.

  • Questão pega na sua paciência para ler esse texto enorme... Fui procurando citação direto de cara...


ID
1988923
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O volume de um cubo em que a soma de todas as suas arestas é igual a 120 cm vale:

Alternativas
Comentários
  • Um cubo tem:

    12 arestas

    8 vértices

    6 faces

     

    12a=120

    a=120/12

    a=10

    v= a.a.a

    v=10.10.10

    v=1000cm^3

    gabarito letra C

     

     

     


ID
1988926
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um conselho de classe com 42 professores verificou-se que o número de mulheres está para o número de homens, assim como 2 está para 5. O número de professoras nesse conselho era:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Professor(a)

     

    Homem = h

    Mulher = m

     

    h+m= 42

     

    m   2

    h    5

     

    42   7

    h    5

     

    7h= 210

    h= 30

    m= 12

  • 42 Professores

    2 mulheres p/5 homens 

    4mulheres p/10 homens 

    6 p/ 15

    8 p/ 20

    10 p/ 25 

    12mulheres para 30 homens =42 

    Resposta letra A 12 professoras

     

  • M/H=2/5  M+H=42 2+5=7  M/2=42/7   7M=84  M=12

    Divisão em partes diretamente proporcional.

     

  • A+B= 42

    A/2= B/5

    42/2+5= 42/7=6

    A/2=6 A=12

    B/5=6 B=30

    ENTÃO TEMOS A RAZÃO DE 12 MULHERES E 30 HOMENS

  • TOTAL: 42

    MULHER   2

    HOMEM    5

     

    2 x 42/2+5

    84/7 =12

     

    gabarito A

  • total = 42

    M / H  = 2 / 5

    ...............................

    a cada 7 pessoas  =   M = 2   E    H = 5

    ................................................................

    42 / 7 = 6 grupos

    ..............................

    M = 6 x 2  =  12 M

    H= 6 x 5  =   30 H

  • M = 2.k

    H    5.k

     

    T = 42 professores (entre Homens e Muheres)

     

    2k + 5k = 42

    7k = 42

    k = 42/7

    k = 6

     

    M = 2 . k >>> M = 2 . 6 >>> M = 12, ou seja, esse é o número total de professoras.

  •        

           M                                                      2

      ------------        assim como              ------------ =       42 total de professores

           H                                                       5 

     

           42 / 2 = 12  mulheres e 30 homens 

            

         

         

     

     

     

  •           42

    K = ______ = 

            2 + 5

     

              42

    K = ______ = 

              7

    K = 6

     

    O número de mulheres está para o número de homens, assim como 2 está para 5.

    Logo, o número de mulheres será:

    2 . K =

    2 . 6 = 

    12

     

     


ID
1988929
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Após um chute, uma bola de futebol viaja segundo uma trajetória dada pela função y = – 0,04x2 + 1,8x, com altura (y) e alcance horizontal (x). A distância horizontal percorrida pela bola no momento do chute até tocar o solo é, em metros, igual a:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

     

    A questão pede as raizes de delta, uma é negativa então é descartada, a outra é positiva (45)

     Δ = 1.8² - 4.(-0,04.0)

     Δ = 3,24

     

    x1 = 1,8+1,8/0,08 = 45

     

  • um lembrete, quando o C for igual a zero, ou seja, não existir. O resultado da raiz quadrada de delta é o valor B da equação. 

  • Y= -0,04X² + 1,8X =0

    fatora

    -0,04x (x+45) =0.

  • se c=0 então a parabola parte da origem tendo como uma de suas raízes igual a zero, logo a distância percorrida é o valor de x2, logo x1+x2=-b/a

    ficando x2=-1,8/-0,04=> x2=45

    VAI ESTUDAR SEU ABESTADO

     


ID
1988938
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Realizar cópia de segurança é uma forma de prevenir perda de informações. Qual é o Backup que só efetua a cópia dos últimos arquivos que foram criados pelo usuário ou sistema?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO = LETRA A.                                                                                                                         Tipos de backup

    O utilitário de backup oferece suporte a cinco métodos para backup de dados no computador ou na rede.

    Backup de cópia

    Um backup de cópia copia todos os arquivos selecionados, mas não os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo não é desmarcado). A cópia é útil caso você queira fazer backup de arquivos entre os backups normal e incremental, pois ela não afeta essas outras operações de backup.

    Backup diário

    Um backup diário copia todos os arquivos selecionados que foram modificados no dia de execução do backup diário. Os arquivos não são marcados como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado).

    Backup diferencial

    Um backup diferencial copia arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. Não marca os arquivos como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado). Se você estiver executando uma combinação dos backups normal e diferencial, a restauração de arquivos e pastas exigirá o último backup normal e o último backup diferencial.

    Backup incremental

    Um backup incremental copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado). Se você utilizar uma combinação dos backups normal e incremental, precisará do último conjunto de backup normal e de todos os conjuntos de backups incrementais para restaurar os dados.

    Backup normal

    Um backup normal copia todos os arquivos selecionados e os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo é desmarcado). Com backups normais, você só precisa da cópia mais recente do arquivo ou da fita de backup para restaurar todos os arquivos. Geralmente, o backup normal é executado quando você cria um conjunto de backup pela primeira vez.

  • Cinco métodos para backup de dados no computador ou na rede.

     

    Backup de cópia

    Um backup de cópia copia todos os arquivos selecionados, mas não os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo não é desmarcado). A cópia é útil caso você queira fazer backup de arquivos entre os backups normal e incremental, pois ela não afeta essas outras operações de backup.

     

    Backup diário

    Um backup diário copia todos os arquivos selecionados que foram modificados no dia de execução do backup diário. Os arquivos não são marcados como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado).

     

    Backup diferencial

    Um backup diferencial copia arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. Não marca os arquivos como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado). Se você estiver executando uma combinação dos backups normal e diferencial, a restauração de arquivos e pastas exigirá o último backup normal e o último backup diferencial.

     

    Backup incremental

    Um backup incremental copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado). Se você utilizar uma combinação dos backups normal e incremental, precisará do último conjunto de backup normal e de todos os conjuntos de backups incrementais para restaurar os dados.

     

    Backup normal

    Um backup normal copia todos os arquivos selecionados e os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo é desmarcado). Com backups normais, você só precisa da cópia mais recente do arquivo ou da fita de backup para restaurar todos os arquivos. Geralmente, o backup normal é executado quando você cria um conjunto de backup pela primeira vez.

  • O backup incremental é a cópia de todos os dados que foram modificados desde o último backup de qualquer tipo. O ultimo backup pode ser um backup full, diferencial ou incremental. Um backup full é realizado inicialmente e nos backups subsequentes são copiados apenas os dados alterados ou criados desde o último backup

  • Gabarito: letra a. O Backup Incremental é o tipo de backup em que são copiados os arquivos do backup normal, completo ou total e todos os backups da rotina de backups incrementais diários (ou periódicos). Essa modalidade de backup marca os arquivos que foram copiados (desmarca os atributos dos arquivos - arquivos mortos).

    No Backup Diferencial, são copiados os arquivos do backup normal, completo ou total e o último backup diferencial realizado. Essa modalide de backup não marca os arquivos que foram copiados (marcando os atributos dos arquivos - arquivos mortos).

    No Backup Normal ou Completo, são copiados todos os arquivos que estão no HD (Hard Disk ou Disco Rígido). Essa modalide de backup marca os arquivos que foram copiados (desmarca os atributos dos arquivos - arquivos mortos).

    No Backup Diário, são copiados todos os arquivos que estão no HD(Hard Disc ou Disco Rígido) diariamente. Essa modalide de backup desmarca os arquivos que foram copiados (marca os atributos dos arquivos - arquivos mortos).

    No Backup de cópia, são copiados todos os arquivos que estão no HD (Hard Disc ou Disco Rígido). Essa modalidade de backup não desmarca os arquivos que foram copiados (marca os atributos dos arquivos - arquivos mortos).

     

  • Gabarito A

    Backups Incrementais

    Ao contrário dos backups completos, os backups incrementais primeiro verificam se o horário de alteração de um arquivo é mais recente que o horário de seu último backup. Se não for, o arquivo não foi modificado desde o último backup e pode ser ignorado desta vez. Por outro lado, se a data de modificação é mais recente que a data do último backup, o arquivo foi modificado e deve ter seu backup feito. Os backups incrementais são usados em conjunto com um backup completo frequente (ex.: um backup completo semanal, com incrementais diários).

    A vantagem principal em usar backups incrementais é que rodam mais rápido que os backups completos. A principal desvantagem dos backups incrementais é que para restaurar um determinado arquivo, pode ser necessário procurar em um ou mais backups incrementais até encontrar o arquivo. Para restaurar um sistema de arquivo completo, é necessário restaurar o último backup completo e todos os backups incrementais subsequentes. Numa tentativa de diminuir a necessidade de procurar em todos os backups incrementais, foi implementada uma tática ligeiramente diferente. Esta é conhecida como backup diferencial.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • acertei por lembrar que o backup incremental é um backup de atualização.

  • "acertei por lembrar que o backup incremental é um backup de atualização.", valeu Alysson Martins

    Apenas com isso, da para matar a questão.

  • Por que poucas pessoas citam a fonte de suas respostas?

  • A banca não foi esclarecedora em seu inuciado.

    Temos uma ambiguidade referente às alternativas, pós o backup diferencial tbm copia os arquivos novos criados pelo usuário, assim como o backup diário.

    Nesse caso ele deveria trazer qual backup copia arquivos novos criado pelo usuario e os marca.--> ai sim o candidato poderia seguir uma linha de raciocinio certa (BACKUP INCREMENTAL).

  • Backup Incremental: O backup incremental é a cópia de todos os dados que foram modificados desde o último backup de qualquer tipo. O ultimo backup pode ser um backup full, diferencial ou incremental. Um backup full é realizado inicialmente e nos backups subsequentes são copiados apenas os dados alterados ou criados desde o último backup.O benefício de um backup incremental é que será copiada uma menor quantidade de dados do que um completo. Assim, esse backup será realizado mais rápido e necessitará menos espaço de armazenamento.Por outro lado, a recuperação dos dados envolve um procedimento mais complexo e potencialmente mais lento, já que o último backup “full” deve ser recuperado e, em seguida, os dados incrementais de cada dia até o momento da falha. Isso signifi­ca, por exemplo, que, se tiver um backup “full” e três backups incrementais do mesmo arquivo, este será recuperado quatro vezes, gerando problemas para o administrador de backup ou o usuário lidar com essa    multiplicação de arquivos desnecessários.

  • Existem 3 tipos diferentes de backup que você pode utilizar:

    Backup Completo (Full): É a cópia completa de todos os arquivos.

    Vantagens: Possui o tempo de restauração mais demorado.

    Desvantagem: É o tipo de backup mais demorado para ser executado e também o que mais ocupa espaço em disco.

    Backup Diferencial: Faz a cópia apenas das últimas modificações relativas ao último backup completo(full).

    Vantagens:A velocidade de backup é maior que a do completo e a velocidade de restauração é maior do que a do incremental. Utiliza menos espaço em disco do que o backup completo.

    Desvantagem: O tempo de restauração é maior do que o do backup completo. O processo de backup é mais lento do que o incremental.

    Backup Incremental: Faz a cópia das últimas alterações relativas ao útlimo backup.

    Vantagens: É o processo de backup mais rápido dos três. Requer menos espaço de armazenamento. O tempo de restauração é o mais rápido dos 3 tipos.

    Desvantagem: Passível de perda de dados.

    Fonte:https://wiki.mandic.com.br/storage-e-backup/backup-online/agente-obm/tipos-de-backup

     

  • A). Backup incremental.

     

    Backups incrementais são favoritados muitas vezes pelo uso reduzido de espaço de armazenamento, e pelo acesso mais rápido em geral.

  • Backup incremental faz cópia dos últimos arquivos criados ou modificados.

    No Backup Normal ou Completo, são copiados todos os arquivos que estão no HD (Hard Disk ou Disco Rígido). Essa modalidade de backup marca os arquivos que foram copiados (desmarca os atributos dos arquivos - arquivos mortos).

    No Backup Diário, são copiados todos os arquivos que estão no HD(Hard Disc ou Disco Rígido) diariamente. Essa modalidade de backup desmarca os arquivos que foram copiados (marca os atributos dos arquivos - arquivos mortos).

    No Backup de cópia, são copiados todos os arquivos que estão no HD (Hard Disc ou Disco Rígido). Essa modalidade de backup não desmarca os arquivos que foram copiados (marca os atributos dos arquivos - arquivos mortos).


ID
1988941
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

É um software malicioso que tem a capacidade de propagar na rede de forma automática e, com isso, enviando cópias dele mesmo para outros computadores.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito = Letra C                                                                                                                                            

    Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador.

    Diferente do vírus, o worm não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

  • Worm - Não precisa de se hospedar

    Vírus - Precisa se hospedar

  • Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador.

     

    Diferente do vírus, o worm não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

     

    Worms são notadamente responsáveis por consumir muitos recursos, devido à grande quantidade de cópias de si mesmo que costumam propagar e, como consequência, podem afetar o desempenho de redes e a utilização de computadores

     

    http://cartilha.cert.br/malware/

  • Os vírus se anexam a programas ou arquivos, e contam com pessoas para executar o programa ou abrir o arquivo para que possam infectar um PC. Worms, um subtipo de vírus de computador, são semelhantes a vírus, mas não exigem qualquer ação humana para infectar um PC e se espalham por uma rede e mesmo além, digamos ao se enviar por meio de e-mail para todas as pessoas em seu catálogo de endereços.

     

    https://www.justaskgemalto.com/br/qual-e-diferenca-entre-um-virus-e-um-worm-de-computador/

  • WORM É UM PROGRAMA MALICIOSO AUTÔNOMO, ELE MESMO SE REPLICA E SE JOGA NA REDE.

  • GABARITO C

    Virus:

     - destrói, modifica, danifica arquivos

    - multiplica no computador

    - o vírus necessita de um programa hospedeiro

    - o fato de estar inserido em arquivos não é problema, o problema é executar os arquivos com vírus. 

     __________________________________________________________________________________

    Worm:

    - é um malware que se auto multiplica. Não precisa de um programa hospedeiro.

    - não destroi arquivo

    - não precisa de um hospedeiro

    - se auto multiplica 

    bons estudos

  • Letra C!

    PROPAGAÇÃO

    Assim que ele contamina um computador, o programa malicioso cria cópias de si mesmo em diferentes locais do sistema e se espalha para outras máquinas, seja por meio de Internet, mensagens, conexões locais, dispositivos USB ou arquivos.

    • Detalhe: se propaga por meio de programas de chat (Face, Whats, Insta...)

    '

    ♪ ♫ ♩ ♫

    ...o WORM é um verme autorreplicante,

    nem carece de hospedeiro e ataca num instante;

    já o VÍRUS apresenta uma função basilar,

    necessita de hospedeiro pra poder se propagar... ♪ ♫ ♩ ♫

    [...]

    _________

    Bons Estudos.


ID
1988944
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um arquivo com o nome de “planilha de custo.docx”. Dando duplo clique sobre ele abrirá em que programa?

Alternativas
Comentários
  • docx  - é uma extensão do Word

  • Documentos, modelos, planilhas e apresentações que você cria no versão do Office 2007 são salvos com novas extensões de nome de arquivo com um x ou um m. Por exemplo, quando você salva um documento no Word, o arquivo agora usa a extensão .docx em vez da extensão .doc

     

    https://support.office.com/pt-br/article/Introdu%C3%A7%C3%A3o-a-novas-extens%C3%B5es-de-nome-de-arquivo-e-formatos-XML-abertos-eca81dcb-5626-4e5b-8362-524d13ae4ec1

  • EXTENSÕES DE ARQUIVOS WORD

    NORMAL: I- docx: Documento II- docm: Documento habilitado para macro III- dotx: Modelo IV- dotm: Modelo habilitado para macro V- RTF: Formato criado pela Microsoft Obj realizar transf documentos entre diferentes programas, e n só p/ Word

    BACKUP: WBK

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    Dou consultoria de estudo focada no concurso que estão estudando.

     


ID
1988947
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Word, há recursos de seleção de vários fragmentos de texto. Qual é o procedimento para realizar essa ação?

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    Princípio das teclas do sistema operacional.

    Com Ctrl podemos selecionar itens não consecutivos. Com Shift podemos selecionar itens consecutivos (blocos)

  • gabarito: C

     

    Princípio das teclas do sistema operacional.

    Com Ctrl podemos selecionar itens não consecutivos. Com Shift podemos selecionar itens consecutivos (blocos)

     

    Fernando Nishimura , Professor de Informática

  • ctrl = cata = seleção não adjacente

  • Letra C.

     

    Princípio das teclas do sistema operacional.

     

    Com Ctrl podemos selecionar itens não consecutivos. Com Shift podemos selecionar itens consecutivos (blocos)

  • só com o Ctrl pressionado já dá pra fazer isso

  • GABARITO C


    CTRL --> controla um por um

    SHIFT --> sheleciona tuuuuuuuuuuuuuuudo


    bons estudos

  • PPMG/2022. A vitória está chegando!!


ID
1988950
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. (Art.169. Lei orgânica do município de Cristiano Otoni –MG).

Para assegurar a efetividade do direito destacado acima, cabe ao Poder Público Municipal, em colaboração com a União e o Estado. Marque a alternativa incorreta:

Alternativas

ID
1988953
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

É obrigatória a ligação de toda construção considerada habitável à rede pluvial de abastecimentos de água, sempre que existente”.

O texto acima foi retirado da Lei 005/2001, e refere-se a que Seção e Artigo, respectivamente?

Alternativas

ID
1988956
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

A respeito de Logradouros Públicos, na lei complementar nº 002/99, título II, capítulo I, é correto afirmar:

Alternativas

ID
1988959
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

De acordo com a Lei Complementar 002/2009, qual é a pena para quem colocar nos passeios mesas, cadeiras, bancas ou quaisquer outros objetos ou mercadorias, qualquer que seja a finalidade, excetuando-se os casos regulados por legislação específica, desde que previamente autorizado pelo município?

Alternativas

ID
1988962
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

De acordo com o Art. 183 da Lei 004/2000, é proibido ao servidor, exceto:

Alternativas

ID
1988965
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Assinale abaixo a alternativa que contém apenas testes psicométricos:

Alternativas
Comentários
  • Por exclusão, apenas a letra D não possui o teste HTP (casa, árvore, pessoa) o qual é um teste de personalidade.

  • WAIS-III - Escala de Inteligência Wechsler para Adultos (ou em inglês: Wechsler Adult Intelligence Scale ou WAIS) é um teste geral de inteligência (QI).

    Teste HTP do inglês, HouseTreePerson é um teste de grafismo aplicado em avaliações psicológicas, sendo frequentemente utilizado em testes de admissão de empresas e por órgãos do serviço público. O HTP foi projetado por John N. Buck (1906-1983), originalmente baseado na escala Goodenough de capacidade intelectual.

    Escala de Inteligência Wechsler para Crianças (WISC-III) A Escala de Inteligência Wechsler para Crianças WISC-III, foi desenvolvida levando em consideração a concepção da inteligência como uma entidade agregada e global, ou seja, capacidade do indivíduo em raciocinar, lidar e operar com propósito, racionalmente e efetivamente com o seu meio ambiente. Por esta razão, os subtestes foram selecionados com o objetivo de investigar muitas capacidades mentais diferentes, mas que juntas, oferecem uma estimativa da capacidade intelectual geral da criança.

     TAT é considerado uma técnica projetiva que consiste em apresentar uma série de pranchas, selecionadas pelo examinador, ao sujeito e este deverá contar uma história sobre cada uma das pranchas.

    O teste de matrizes progressivas de Raven consiste em se apresentar uma matriz de figuras onde há um padrão lógico entre as figuras. Uma das caselas da matriz é deixada em branco e o examinando é incentivado a preencher a casela com a figura correta segundo o seu raciocínio. Por ser um teste fundamentado no estímulo visual, os resultados da Escala Geral, aplicados em deficientes visuais e em cegos não são perfeitamente conhecidos.

    O Z-TESTE Coletivo e Individual - Técnica de Zulliger, é uma técnica multidimensional na mensuração da avaliação da personalidade, com sua base no psicodiagnóstico do Rorschach. 

    Teste Gestáltico Visomotor de BENDER tem por objetivo avaliar a maturação percepto-motora por meio da análise da forma. Destinado a crianças com idade entre 06 e 10 anos. Individual ou coletiva.

    As Escalas Beck são compostas pelo Inventário de Depressão (BDI), Inventário de Ansiedade (BAI), Escala de Desesperança (BHS) e Escala de Ideação Suicida (BSI). O BDI mede a intensidade da depressão, e o BAI, a intensidade da ansiedade. A BHS é uma medida de pessimismo e oferece indícios sugestivos de risco de suicídio em sujeitos deprimidos ou que tenham história de tentativa de suicídio. A BSI detecta a presença de ideação suicida, mede a extensão da motivação e planejamento de um comportamento suicida. Usadas em sujeitos não-psiquiátricos, mas as normas foram desenvolvidas para uso com pacientes psiquiátricos. Faixa etária:17 a 80 anos de idade.

     


ID
1988968
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo o código de ética profissional (Resolução CFP N°010/05), as alternativas a seguir apresentam deveres fundamentais do Psicólogo, exceto:

Alternativas
Comentários
  • O texto da alternativa "d" está correto, mas ele pertence ao Art 2º que trata das vedações ao profissional da Psicologia

     

    RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05

     

    Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:

     

    l) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando benefício próprio, pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual mantenha qualquer tipo de vínculo profissional;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    -------------------

    Gabarito: D

  • Não é dever do psicólogo:

    Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando ao benefício próprio, pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual mantenha qualquer tipo de vínculo profissional.

    Alternativa D


ID
1988971
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Carl Rogers, em sua abordagem Centrada na Pessoa, acredita que todo ser vivo possui uma capacidade inerente de buscar o que é melhor para si. Rogers chama este conceito de:

Alternativas
Comentários
  • TENDÊNCIA À AUTOATUALIZAÇÃO: postulado fundamental da teoria rogeriana;

    impulso inerente em direção a sermos tão competentes e capazes quanto estamos aptos a ser biologicamente;

    a pessoa é impelida a tornar-se total, completa e autoatualizada;

    conduz todo organismo a desenvolver-se, tornar-se autônomo, amadurecer, expressar-se, ser responsável por ativar todas as capacidades do organismo;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A

  • Uma das principais ideias da teoria de Carl Rogers é a da atualização humana: ele acreditava que o ser humano, em especial, tem uma forte tendência a se atualizar e se esforçar de modo contínuo para que se sinta realizado. Desse modo, o ser humano constrói pouco a pouco quem realmente é.

  • Segundo Rogers, as atitudes psicológicas que facilitam a tendência atualizadora são: ACEITAÇÃO POSITIVA INCONDICIONAL, CONGRUÊNCIA/ AUTENTICIDADE e COMPREENSÃO EMPÁTICA.

    Essas três mencionadas facilitam a TENDÊNCIA ATUALIZANTE.

    Carl Rogers, inclusive, dá uma exemplo muito interessante que ocorre com ele durante sua infância ao plantar batatas, explicando como ocorre essa tendência espontânea e natural de qualquer ser humano chamada de: "tendência atualizante".

    ITEM A


ID
1988974
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Freud acredita que o desenvolvimento do indivíduo se dá em cinco fases distintas. E em uma delas a libido torna-se secundária em razão de outros investimentos, como: desenvolvimento cognitivo e relações sociais da criança. Esta fase chama-se:

Alternativas
Comentários
  • As cinco fases de desenvolvimento psicossexual são:

    Estágio Oral : As energias libidinais estão focadas na boca.

    Estágio Anal: As energias libidinais estão focadas no ânus.

    Estágio fálico: As energias libidinais estão focadas no pênis ou clitóris.

    Estágio de latência: Um período de calma em que pouco interesse libidinal está presente.

    Estágio Genital: As energias libidinais estão focadas nos genitais.

    fonte: http://psicoativo.com/2016/07/teorias-de-freud-resumo-teorias-freudianas.html


ID
1988977
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Vários são os mecanismos de defesa, considerados por Perls, na Gestalt-Terapia, podendo estes serem saudáveis ou patológicos, conforme sua intensidade. Assinale, abaixo, quais dos conceitos caracteriza a confluência:

Alternativas
Comentários
  • a)Evitação de envolvimento com o contato. DEFLEXÃO

     b)Buscar fazer ao outro aquilo que gostaríamos que fizessem a nós. PROJEÇÃO

     c)Incorporar-se de ideias, princípios ou hábitos que nos são ensinados.INTROJEÇÃO

     d)Atribuir ao meio a responsabilidade por elementos fantasiados pelo próprio indivíduo. PROJEÇÃO

     e)Estado de não contato, por função ou ausência de fronteira de contato. CONFLUÊNCIA

  • Letra E é fusão e não função!

  • a) DEFLEXÃO

    b) PROFLEXÃO

    C) INTROJEÇÃO

    D PROJEÇÃO

    E) CONFLUÊNCIA

  • Letra e

    INTROJEÇÃO - FAZ COMO OS OUTROS O QUE GOSTARIA QUE ELE FIZESSE. O INDIVÍDUO INCORPORA NORMAS, ATITUDES QUE NÃO SÃO VERDADEIRAMENTE SEUS.

    PROJEÇÃO - FAZ AOS OUTROS AQUILO QUE OS ACUSA DE LHE FAZEREM. É A TENDÊNCIA DE FAZER O MEIO RESPONSÁVEL PELO QUE SE ORIGINA NA PRÓPRIA PESSOA.

    CONFLUÊNCIA - NÃO SABE QUEM ESTÁ FAZENDO O QUE A QUEM. É QUANDO O INDIVÍDUO NÃO SENTE NENHUMA BARREIRA ENTRE SI E SEU MEIO, QUANDO SENTE QUE ELE PRÓPRIO E O MEIO SÃO UM SÓ, ESTÁ EM CONFLUÊNCIA COM ESSE MEIO.

    RETROFLEXÃO- FAZ CONSIGO O QUE GOSTARIA DE FAZER AOS OUTROS. SIGNIFICA VOLTAR-SE RISPIDAMENTE CONTRA SI.


ID
1988980
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Indivíduos com facilidade de se emocionar, que buscam sempre por atenção; procurando impressionar os que lhe rodeiam, utilizando-se de dramatizações. Essas características definem o:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA "C"

    Vejamos: transtorno de persnalidade histriônica caracterizado por:

    a) autodramatização, teatralidade, expressão exagerada de emoções;

    b)  sugestionabilidade, facilmente influenciada por outros ou por circunstâncias;

    c) afetividade superficial e lábil;

    d) Busca contínua de excitação, apreciação por outros e atividades nas quais o paciente seja o centro das atenções;

    e) sedução inapropriada em aparência ou comportamento;

    f) Preocupação excessiva com atratividade física.

    Aspectos associados podem incluir egocentrismo, auto-indulgência, ânsia contínua de apreciação, sentimentos que são facilmente feridos e comportamento manipulativo persistente para alcançar as próprias necessidades. 

    CID 10

  • Macete: Apareceu "teatralidade" ou "dramatização" = histriônica


ID
1988983
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Baseado na Resolução CFP N°010/05, em que situação o Psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo realizados por outro profissional?

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05

     

    Art. 7º – O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes situações:

     

    a) A pedido do profissional responsável pelo serviço;


    a) diante da solicitação do profissional, se o serviço ainda estiver sendo realizado;

    b) em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço, quando dará imediata ciência ao profissional;

    c) quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da interrupção voluntária e definitiva do serviço;

    e) quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte da metodologia adotada;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    -------------------

    Gabarito: D


ID
1988986
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A técnica de Brainstorming para atuação com grupos é caracterizada por:

Alternativas
Comentários
  • Valorizar o fluxo de ideias, a criatividade e a livre expressão de cada participante do grupo.

  • RESPOSTA "D"

    brainstorming (literalmente: "tempestade cerebral" em inglês) ou tempestade de ideias, mais que uma técnica de dinâmica de grupo, é uma atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa de um indivíduo ou de um grupo - criatividade em equipe - colocando-a a serviço de objetivos pré-determinados.

    A técnica propõe que o grupo se reúna e utilize a diversidade de pensamentos e experiências para gerar soluções inovadoras, sugerindo qualquer pensamento ou ideia que vier à mente a respeito do tema tratado. Com isso, espera-se reunir o maior número possível de ideias, visões, propostas e possibilidades que levem a um denominador comum e eficaz para solucionar problemas e entraves que impedem um projeto de seguir adiante..

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Brainstorming


ID
1988989
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Existem vários métodos de avaliação de desempenho. Mas há um que avalia o desempenho sob quatro perspectivas: financeira, do aprendizado e dos processos internos, do cliente e do crescimento. Esse chama-se:

Alternativas
Comentários
  • Não é avaliação do desempenho de funcionários individualmente, mas sim da organização como um todo.

  • GABARITO: B

     

    A ferramenta BSC foi criada por Kaplan e Norton e possui quatro perspectivas de indicadores: Financeira, Clientes, Processos Internos e aprendizagem e inovação.

     

    Indicadores ou perspectivas do BSC:

    - Financeira (ou acionista);

    - Clientes;

    - Processos internos;

    - Aprendizado e Crescimento (ou inovação).

     

    Princípios do BSC:

    Traduzir a estratégia em guias operacionais.

    Alinhar a organização à estratégia.

    Transformar a estratégia em tarefa de todos.

    Converter a estratégia em processo contínuo.

    Mobilizar a mudança por meio da liderança executiva.

     

    Para implementação do BSC:

    Tradução da visão;

    Comunicação e ligação;

    Planejamento do negócio;

    Feedback e aprendizado.

     

    Fonte:

    meus cadernos de 'ene' outras fontes.

    ____________________________________________________________________________________

     

    O Balancaed Scorecard é uma ferramenta de controle estratégico que visa abranger os principais fatores críticos de sucesso de uma organização, em vez de ficar centrado apenas na área financeira, e monitorá-los com indicadores de desempenho. Para quem não sabe, indicadores de desempenho são como medidores convencionais, porém medirão situações organizacionais. Na vida fora da empresa, conseguimos medir a temperatura de uma pessoa, a velocidade de um veículo, a metragem de um terreno e diversas outras coisas, já numa organização, o papel de um indicador de desempenho é avaliar se determinado critério está bom ou ruim, como, por exemplo, quanto em inovação a organização tem desempenhado por ano. Quantas patentes ela gerou nessa temporada? Para uma indústria farmacêutica, este critério seria tão importante como quanto ela teve de lucratividade, haja vista que o registro de patentes de remédios garante a sustentabilidade da empresa no longo prazo.

    (RIBEIRO, Thiago de Luca S. Administração sob a Ótica dos Concursos, Editora Labrador, São Paulo: 2016.)

     

     

     

    BONS ESTUDOS.

     

  • Balanced Scorecard (BSC)

    Conforme Kaplan e Norton (2004) o BSC auxilia as organizações a planejar e entender sua estratégia de forma “balanceada”, não se limitando somente à definição de objetivos e metas estratégicas únicas e exclusivamente financeiras. É mais do que um novo sistema de indicadores. Empresas inovadoras o utilizam como a estrutura organizacional básica de seus processos gerenciais (KAPLAN e NORTON, 2004, p.20). Desta forma, o Balanced Scorecard tornou-se um instrumento importante para esclarecer e traduzir a visão e a estratégia, comunicar e unir objetivos estratégicos e, para mensurar, planejar, estabelecer metas e promover sintonia das iniciativas, definir prioridades, fomentar o feedback estratégico por meio da monitoração contínua e reavaliação da estratégia com base em resultados e custos da capacidade produtiva (LIMA, 1997).

    Para Michael Hammer (apud LIMA, 1997, p. 59) "a principal virtude do Balanced Scorecard é desmistificar a mensuração do desempenho, integrando-a ao gerenciamento estratégico."

    O Balanced Scorecard é um Painel Balanceado de Indicadores, conceito desenvolvido por Robert Kaplan e David Norton que detectaram que o controle dos resultados baseados em indicadores financeiros não mais atendia. A geração de valor dependia do acompanhamento do desempenho estratégico organizacional através da medição de indicadores de desempenho. Serve como instrumento de alinhamento entre o planejamento estratégico e o operacional. Compreende a tradução da visão e da estratégia de uma organização em um conjunto integrado de objetivos e indicadores de desempenho que formam a base para um sistema de gerenciamento estratégico e de comunicação.

    Perspectivas do BSC - Kaplan e Norton (2004) apresentam quatro perspectivas de mensuração do desempenho: financeira, do cliente, dos processos internos da empresa e de aprendizagem e crescimento.

    Fonte: Prof. Heron Lemos – Tiradentes online - Apostila de Administração 


ID
1988992
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Como é conhecido o transtorno considerado por apresentar algumas das seguintes características: incapacidade de lembrar informações importantes, presença de duas ou mais personalidades?

Alternativas
Comentários
  • (Transtorno Dissociativo de Identidades) também chamada de: Transtorno de múltiplas personalidades - transtorno caracterizado pela presença de dois ou mais estados de personalidade distintos.