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Prova INAZ do Pará - 2016 - Prefeitura de Cristiano Otoni - MG - Assistente Social


ID
1988905
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão

A aprendizagem e as multilinguagens

O mundo, na Pós-Modernidade, é um mundo de palavras associadas a imagens. Ora sozinhas, ora misturadas, as palavras se consorcia(ra)m a mais outras linguagens numa proporção tal que a verdade é que o mundo hoje é constituído por mais linguagens múltiplas e intersectadas, que estimulam e encetam os jogos de forças sociais, do que quando nossos olhos sequer podiam ver isso.

Não há sequer um evento neste mundo que não se valha ou não se deixe permear pela(s) linguagem(ens). A cultura, as crenças religiosas, a sexualidade, as relações de namoro, a culinária, a educação, a política, a cognição; enfim, tudo, absolutamente tudo, tem na linguagem e em muitas delas a matéria-prima das inúmeras relações humanas, cujo objetivo maior sempre foi, desde os tempos ulteriores, mais exatamente a partir do momento em que o homem compreendeu o poder da linguagem e das demais, a aderência do Outro: a aceitabilidade do Outro. A aderente compreensão de que o que se diz/disse é crucial na sociocomunicação; é a magia que toda aula precisa realizar.

Em se tratando de Educação, evento central que será ao longo deste texto refletido, vou tratar focalmente da aula como gênero textual sociointerativo, sob a hipótese de que muitos professores não compartilham o saber de que aula é aderência; ou se o conhecem, não têm sabido como proceder para ativar a sociointeração em sala de aula. Comungaremos ao longo do texto que a aula precisa ser um processo interativo além de o ser comunicativo, buscando a aderência do Outro a partir da compreensão revelada desse Outro – e aqui entram inclusive os mercados linguísticos além da sala de aula – justo porque é intrínseco a toda aula que ela tenha a refinada inteligibilidade a que só as linguagens podem dar acesso; a difusa conexão que só as várias áreas do conhecimento humano podem propor, se vistas em forma de rede; e a necessária promoção do conhecimento humano posto e interposto que as investigações das ciências cognitivas, das ciências da educação e das ciências da linguagem têm buscado incessantemente reconstituir, de forma compreensível, como a aprendizagem se dá, na tentativa de tornar compreensível, imediato e razoado o maior de todo os bens do mundo: a sociocomunicação.

Se é certo que o trabalho docente mudou muito nas últimas décadas, não só no que se refere aos avanços significativos das ciências per si e das tecnologias a serviço da didatização dos inúmeros objetos das áreas, mas principalmente no que se refere ao olhar críticoreflexivo, significativo e metacognitivo que subjaz as ações docentes, é certo também que continuamos vendo as áreas unicamente sob um único território que insiste em não dialogar com outras áreas; que insiste em enclausurar os objetos de ensino a áreas historicamente condicionadas, em ver esses objetos sob uma única ótica; ou ainda, em limitar que outras áreas vejam aqueles objetos de ensino sob suas óticas. Essas têm sido ainda as nossas “epistèmes”.

A necessidade de vincular todo o ensino formal a uma epistemologia que não isole, mas amplie; que não singularize, mas pluralize, sem perder o eixo da cientificidade junto com o da criatividade, é o que se espera das novas teorizações educacionais destes novos tempos.

O encaixotamento que se previu para a língua, por exemplo, como objeto de estudo somente da Linguística, não foi totalmente processado pela Sociedade do Conhecimento, porque se viu que nem tudo a Linguística poderia explicar sobre as línguas, porque há muitos outros elementos envolvidos na arena comunicativa do que somente o código. Há, entre outros, as relações de poder, as subjetividades nas escolhas lexicais, como há também questões emocionais. Todas questões fugidias do formato da caixa, porque não eram e porque não há dados inalteráveis: são-no, por conta da própria essência do objeto, voláteis, volúveis, indisciplinares.

Incorporar toda a Educação aos planos da linguagem não é colocar aquela sob os ditames desta, é na verdade ver as cenas de educação escolar por meio dos veios da linguagem, como cenas que devam ser autênticas de forma que deem autonomia aos alunos e resgatem suas criatividades cerceadas por escolas e por professores.

A verdade é que é preciso pensar a Educação como objeto da própria linguagem, reconstituindo, assim, a forma como devemos ver todas as aulas em uma escola, em uma academia. E mais: é necessário reconstituir também todas as cenas de aula que ministramos como fontes reobserváveis para que alcancemos a leitura de que só refletir sobre o se fez ou o que não se faz não é ainda o pós-moderno; é o moderno. O pós-moderno é refletir sobre a própria reflexão anteriormente feita, a ponto de retroalimentar outros novos direcionamentos disponíveis à construção de saberes sociossemióticos.

Não se pode crer que a Linguística, a Semiótica, a Pedagogia, a Psicanálise, a Psicologia ou qualquer outra forma de isolar o mundo com objetivos pré-determinados vá responder a todos os problemas educacionais do mundo e do Brasil. Não é isso! Aliás, isso seria reducionista até mesmo, sem dizer que tem caráter de uma receita, a partir de um diagnóstico, como sempre o foi durante todos os séculos, amém!

Em outras palavras, sabido qual era o problema educacional, bastaria acionar o especialista da área para que este resolvesse a questão. Até hoje algumas escolas, algumas gestões pensam assim. Os problemas são de todas as áreas e podem e devem ser analisados à luz de muitas delas. Contudo, é a linguagem o começo, o meio e o fim por que deve passar qualquer análise que busque compreender questões relativas ao mundo do saber, à aprendizagem e ao ensino.

Outro exemplo é o da Pedagogia que sozinha, legalmente instituída e institucionalizada, não consegue responder às demandas dos processos ensino e aprendizagem porque há uma complexidade a que só tem acesso se primeiro se acessarem as linguagens que subjazem as práticas discursivas escolares e escolarizadas pela própria Pedagogia. Essa possibilidade de não ser disciplinar, mas indisciplinar e/ou transdisciplinar, dá à linguagem o caráter de estar e de ver-se em outras áreas para além da Linguística, e põe todos os professores como professores de linguagem e, portanto, como negociadores de sentido (s). A Linguística Aplicada (LA), ao que parece, tem-se espraiado muito mais naquilo que ficou à margem. Como ciência, ela consegue, por conta de não ver de forma disciplinar, mas indisciplinar, o que sozinhas outras áreas continuam a não vislumbrar; afinal, por que ver sob um único viés o que na verdade é um todo? Se se olha com apenas um olho, perde-se a possibilidade de ver as conexões da grande rede de elementos que constituem a complexidade da Educação Formal Humana.

Sem a intenção de ser a resposta a todas as questões de Educação, tampouco a “salvadora da pátria” para um ensino de línguas maternas e estrangeiras que promova de fato uma aprendizagem para o longo da vida, a LA tem como um dos objetivos provocar a reflexão a partir das reflexões já feitas por outras áreas, como uma forma de verticalizar horizontalmente questões educacionais à luz das linguagens.

A Educação de pessoas não pode ser mais enxergada como algo esvaído de propósitos políticos e desconexo das contingências e vicissitudes sociais e históricas do grupo a que as práticas discursivas didáticas são expostas. São necessários a ouvidoria e o compartilhamento de vozes até mesmo não construção de currículos, mormente se os currículos tiverem, como objeto e ação, os textos em suas multimodalidades e multissemioses. (...).

LISBÔA, Wandré G de C. TEXTUATIVIDADE – Todo o ensino à luz das linguagens. ALVES: Belém/PA, 2016, no prelo.

A proposta do autor desse texto é:

Alternativas
Comentários
  • Li só o primeiro parágrafo e deu para marcar..

    Essa banca põe um texto enorme .. mas as questões são simples.

    Gabarito = A

  •  

     

    1 parágrafo: "...é um mundo de palavras associadas a imagens. Ora sozinhas, ora misturadas, as palavras se consorcia(ra)m a mais outras linguagens numa proporção tal que a verdade é que o mundo hoje é constituído por mais linguagens múltiplas e intersectadas, que estimulam e encetam os jogos de forças sociais, do que quando nossos olhos sequer podiam ver isso.

     

    7 parágrafo: "A verdade é que é preciso pensar a Educação como objeto da própria linguagem, reconstituindo, assim, a forma como devemos ver todas as aulas em uma escola, em uma academia."

  • A principal conclusão a que cheguei ao ler o texto (por mais forçoso que tenha sido, cheguei ao final) é que este autor necessita desesperadamente de um manual de redação. Ele precisa simplificar seu estilo e dispojar-se do academiquês pedante.

  • Um texto muito extenso, repetitivo, cansativo, mal escrito. Eu não sei qual a necessidade disso em uma prova de concurso. A intenção aqui é só mesmo sacanear o candidato.

     

  • Bom, não sei como nossa amiga, Lourena, conseguiu, concretamente, responder a questão apenas com o primeiro parágrafo (sequer há menção a palavra educação naquela introdução). De toda forma, a leitura do texto é cansativa e cheio de palavras rebuscadas, mas é possível encontrar a resposta no seguinte trecho: " Incorporar toda a Educação aos planos da linguagem não é colocar aquela sob os ditames desta, é na verdade ver as cenas de educação escolar por meio dos veios da linguagem, como cenas que devam ser autênticas de forma que deem autonomia aos alunos e resgatem suas criatividades cerceadas por escolas e por professores".

  • Li todo o texto, apesar de ser muito cansativo, mas o que me ajudou a acertar a questão foi a dica de um professor de Português do cursinho.

    Ler a citação, ali podemos encontrar a ideia central do texto: LISBÔA, Wandré G de C. TEXTUATIVIDADE – Todo o ensino à luz das linguagens. ALVES: Belém/PA, 2016, no prelo.

     

     


ID
1988908
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão

A aprendizagem e as multilinguagens

O mundo, na Pós-Modernidade, é um mundo de palavras associadas a imagens. Ora sozinhas, ora misturadas, as palavras se consorcia(ra)m a mais outras linguagens numa proporção tal que a verdade é que o mundo hoje é constituído por mais linguagens múltiplas e intersectadas, que estimulam e encetam os jogos de forças sociais, do que quando nossos olhos sequer podiam ver isso.

Não há sequer um evento neste mundo que não se valha ou não se deixe permear pela(s) linguagem(ens). A cultura, as crenças religiosas, a sexualidade, as relações de namoro, a culinária, a educação, a política, a cognição; enfim, tudo, absolutamente tudo, tem na linguagem e em muitas delas a matéria-prima das inúmeras relações humanas, cujo objetivo maior sempre foi, desde os tempos ulteriores, mais exatamente a partir do momento em que o homem compreendeu o poder da linguagem e das demais, a aderência do Outro: a aceitabilidade do Outro. A aderente compreensão de que o que se diz/disse é crucial na sociocomunicação; é a magia que toda aula precisa realizar.

Em se tratando de Educação, evento central que será ao longo deste texto refletido, vou tratar focalmente da aula como gênero textual sociointerativo, sob a hipótese de que muitos professores não compartilham o saber de que aula é aderência; ou se o conhecem, não têm sabido como proceder para ativar a sociointeração em sala de aula. Comungaremos ao longo do texto que a aula precisa ser um processo interativo além de o ser comunicativo, buscando a aderência do Outro a partir da compreensão revelada desse Outro – e aqui entram inclusive os mercados linguísticos além da sala de aula – justo porque é intrínseco a toda aula que ela tenha a refinada inteligibilidade a que só as linguagens podem dar acesso; a difusa conexão que só as várias áreas do conhecimento humano podem propor, se vistas em forma de rede; e a necessária promoção do conhecimento humano posto e interposto que as investigações das ciências cognitivas, das ciências da educação e das ciências da linguagem têm buscado incessantemente reconstituir, de forma compreensível, como a aprendizagem se dá, na tentativa de tornar compreensível, imediato e razoado o maior de todo os bens do mundo: a sociocomunicação.

Se é certo que o trabalho docente mudou muito nas últimas décadas, não só no que se refere aos avanços significativos das ciências per si e das tecnologias a serviço da didatização dos inúmeros objetos das áreas, mas principalmente no que se refere ao olhar críticoreflexivo, significativo e metacognitivo que subjaz as ações docentes, é certo também que continuamos vendo as áreas unicamente sob um único território que insiste em não dialogar com outras áreas; que insiste em enclausurar os objetos de ensino a áreas historicamente condicionadas, em ver esses objetos sob uma única ótica; ou ainda, em limitar que outras áreas vejam aqueles objetos de ensino sob suas óticas. Essas têm sido ainda as nossas “epistèmes”.

A necessidade de vincular todo o ensino formal a uma epistemologia que não isole, mas amplie; que não singularize, mas pluralize, sem perder o eixo da cientificidade junto com o da criatividade, é o que se espera das novas teorizações educacionais destes novos tempos.

O encaixotamento que se previu para a língua, por exemplo, como objeto de estudo somente da Linguística, não foi totalmente processado pela Sociedade do Conhecimento, porque se viu que nem tudo a Linguística poderia explicar sobre as línguas, porque há muitos outros elementos envolvidos na arena comunicativa do que somente o código. Há, entre outros, as relações de poder, as subjetividades nas escolhas lexicais, como há também questões emocionais. Todas questões fugidias do formato da caixa, porque não eram e porque não há dados inalteráveis: são-no, por conta da própria essência do objeto, voláteis, volúveis, indisciplinares.

Incorporar toda a Educação aos planos da linguagem não é colocar aquela sob os ditames desta, é na verdade ver as cenas de educação escolar por meio dos veios da linguagem, como cenas que devam ser autênticas de forma que deem autonomia aos alunos e resgatem suas criatividades cerceadas por escolas e por professores.

A verdade é que é preciso pensar a Educação como objeto da própria linguagem, reconstituindo, assim, a forma como devemos ver todas as aulas em uma escola, em uma academia. E mais: é necessário reconstituir também todas as cenas de aula que ministramos como fontes reobserváveis para que alcancemos a leitura de que só refletir sobre o se fez ou o que não se faz não é ainda o pós-moderno; é o moderno. O pós-moderno é refletir sobre a própria reflexão anteriormente feita, a ponto de retroalimentar outros novos direcionamentos disponíveis à construção de saberes sociossemióticos.

Não se pode crer que a Linguística, a Semiótica, a Pedagogia, a Psicanálise, a Psicologia ou qualquer outra forma de isolar o mundo com objetivos pré-determinados vá responder a todos os problemas educacionais do mundo e do Brasil. Não é isso! Aliás, isso seria reducionista até mesmo, sem dizer que tem caráter de uma receita, a partir de um diagnóstico, como sempre o foi durante todos os séculos, amém!

Em outras palavras, sabido qual era o problema educacional, bastaria acionar o especialista da área para que este resolvesse a questão. Até hoje algumas escolas, algumas gestões pensam assim. Os problemas são de todas as áreas e podem e devem ser analisados à luz de muitas delas. Contudo, é a linguagem o começo, o meio e o fim por que deve passar qualquer análise que busque compreender questões relativas ao mundo do saber, à aprendizagem e ao ensino.

Outro exemplo é o da Pedagogia que sozinha, legalmente instituída e institucionalizada, não consegue responder às demandas dos processos ensino e aprendizagem porque há uma complexidade a que só tem acesso se primeiro se acessarem as linguagens que subjazem as práticas discursivas escolares e escolarizadas pela própria Pedagogia. Essa possibilidade de não ser disciplinar, mas indisciplinar e/ou transdisciplinar, dá à linguagem o caráter de estar e de ver-se em outras áreas para além da Linguística, e põe todos os professores como professores de linguagem e, portanto, como negociadores de sentido (s). A Linguística Aplicada (LA), ao que parece, tem-se espraiado muito mais naquilo que ficou à margem. Como ciência, ela consegue, por conta de não ver de forma disciplinar, mas indisciplinar, o que sozinhas outras áreas continuam a não vislumbrar; afinal, por que ver sob um único viés o que na verdade é um todo? Se se olha com apenas um olho, perde-se a possibilidade de ver as conexões da grande rede de elementos que constituem a complexidade da Educação Formal Humana.

Sem a intenção de ser a resposta a todas as questões de Educação, tampouco a “salvadora da pátria” para um ensino de línguas maternas e estrangeiras que promova de fato uma aprendizagem para o longo da vida, a LA tem como um dos objetivos provocar a reflexão a partir das reflexões já feitas por outras áreas, como uma forma de verticalizar horizontalmente questões educacionais à luz das linguagens.

A Educação de pessoas não pode ser mais enxergada como algo esvaído de propósitos políticos e desconexo das contingências e vicissitudes sociais e históricas do grupo a que as práticas discursivas didáticas são expostas. São necessários a ouvidoria e o compartilhamento de vozes até mesmo não construção de currículos, mormente se os currículos tiverem, como objeto e ação, os textos em suas multimodalidades e multissemioses. (...).

LISBÔA, Wandré G de C. TEXTUATIVIDADE – Todo o ensino à luz das linguagens. ALVES: Belém/PA, 2016, no prelo.

Na passagem: “... em limitar que outras áreas vejam aqueles objetos de ensino sob suas óticas”, a preposição em está sob a regência de que termo?

Alternativas
Comentários
  • insiste em , ... , ou ainda, em limitar .

  • Gabarito letra E.

     

    Quem não leu o texto bate aquê o/.

  • "...é certo também que continuamos vendo as áreas unicamente sob um único território que insiste em não dialogar com outras áreas..."

    letra e

  • Não colocar identificação das linhas para um texto desse tamanho é complicado.

  • testo gigantesco e esses vermes nem para indicarem o parágrafo onde o trecho esta localizado. 

  • Pra quem quer encontrar o trecho no texto, ele está na linha 4 do quarto parágrafo!

  • Da-lhe CRTL+F para pesquisar


ID
1988911
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão

A aprendizagem e as multilinguagens

O mundo, na Pós-Modernidade, é um mundo de palavras associadas a imagens. Ora sozinhas, ora misturadas, as palavras se consorcia(ra)m a mais outras linguagens numa proporção tal que a verdade é que o mundo hoje é constituído por mais linguagens múltiplas e intersectadas, que estimulam e encetam os jogos de forças sociais, do que quando nossos olhos sequer podiam ver isso.

Não há sequer um evento neste mundo que não se valha ou não se deixe permear pela(s) linguagem(ens). A cultura, as crenças religiosas, a sexualidade, as relações de namoro, a culinária, a educação, a política, a cognição; enfim, tudo, absolutamente tudo, tem na linguagem e em muitas delas a matéria-prima das inúmeras relações humanas, cujo objetivo maior sempre foi, desde os tempos ulteriores, mais exatamente a partir do momento em que o homem compreendeu o poder da linguagem e das demais, a aderência do Outro: a aceitabilidade do Outro. A aderente compreensão de que o que se diz/disse é crucial na sociocomunicação; é a magia que toda aula precisa realizar.

Em se tratando de Educação, evento central que será ao longo deste texto refletido, vou tratar focalmente da aula como gênero textual sociointerativo, sob a hipótese de que muitos professores não compartilham o saber de que aula é aderência; ou se o conhecem, não têm sabido como proceder para ativar a sociointeração em sala de aula. Comungaremos ao longo do texto que a aula precisa ser um processo interativo além de o ser comunicativo, buscando a aderência do Outro a partir da compreensão revelada desse Outro – e aqui entram inclusive os mercados linguísticos além da sala de aula – justo porque é intrínseco a toda aula que ela tenha a refinada inteligibilidade a que só as linguagens podem dar acesso; a difusa conexão que só as várias áreas do conhecimento humano podem propor, se vistas em forma de rede; e a necessária promoção do conhecimento humano posto e interposto que as investigações das ciências cognitivas, das ciências da educação e das ciências da linguagem têm buscado incessantemente reconstituir, de forma compreensível, como a aprendizagem se dá, na tentativa de tornar compreensível, imediato e razoado o maior de todo os bens do mundo: a sociocomunicação.

Se é certo que o trabalho docente mudou muito nas últimas décadas, não só no que se refere aos avanços significativos das ciências per si e das tecnologias a serviço da didatização dos inúmeros objetos das áreas, mas principalmente no que se refere ao olhar críticoreflexivo, significativo e metacognitivo que subjaz as ações docentes, é certo também que continuamos vendo as áreas unicamente sob um único território que insiste em não dialogar com outras áreas; que insiste em enclausurar os objetos de ensino a áreas historicamente condicionadas, em ver esses objetos sob uma única ótica; ou ainda, em limitar que outras áreas vejam aqueles objetos de ensino sob suas óticas. Essas têm sido ainda as nossas “epistèmes”.

A necessidade de vincular todo o ensino formal a uma epistemologia que não isole, mas amplie; que não singularize, mas pluralize, sem perder o eixo da cientificidade junto com o da criatividade, é o que se espera das novas teorizações educacionais destes novos tempos.

O encaixotamento que se previu para a língua, por exemplo, como objeto de estudo somente da Linguística, não foi totalmente processado pela Sociedade do Conhecimento, porque se viu que nem tudo a Linguística poderia explicar sobre as línguas, porque há muitos outros elementos envolvidos na arena comunicativa do que somente o código. Há, entre outros, as relações de poder, as subjetividades nas escolhas lexicais, como há também questões emocionais. Todas questões fugidias do formato da caixa, porque não eram e porque não há dados inalteráveis: são-no, por conta da própria essência do objeto, voláteis, volúveis, indisciplinares.

Incorporar toda a Educação aos planos da linguagem não é colocar aquela sob os ditames desta, é na verdade ver as cenas de educação escolar por meio dos veios da linguagem, como cenas que devam ser autênticas de forma que deem autonomia aos alunos e resgatem suas criatividades cerceadas por escolas e por professores.

A verdade é que é preciso pensar a Educação como objeto da própria linguagem, reconstituindo, assim, a forma como devemos ver todas as aulas em uma escola, em uma academia. E mais: é necessário reconstituir também todas as cenas de aula que ministramos como fontes reobserváveis para que alcancemos a leitura de que só refletir sobre o se fez ou o que não se faz não é ainda o pós-moderno; é o moderno. O pós-moderno é refletir sobre a própria reflexão anteriormente feita, a ponto de retroalimentar outros novos direcionamentos disponíveis à construção de saberes sociossemióticos.

Não se pode crer que a Linguística, a Semiótica, a Pedagogia, a Psicanálise, a Psicologia ou qualquer outra forma de isolar o mundo com objetivos pré-determinados vá responder a todos os problemas educacionais do mundo e do Brasil. Não é isso! Aliás, isso seria reducionista até mesmo, sem dizer que tem caráter de uma receita, a partir de um diagnóstico, como sempre o foi durante todos os séculos, amém!

Em outras palavras, sabido qual era o problema educacional, bastaria acionar o especialista da área para que este resolvesse a questão. Até hoje algumas escolas, algumas gestões pensam assim. Os problemas são de todas as áreas e podem e devem ser analisados à luz de muitas delas. Contudo, é a linguagem o começo, o meio e o fim por que deve passar qualquer análise que busque compreender questões relativas ao mundo do saber, à aprendizagem e ao ensino.

Outro exemplo é o da Pedagogia que sozinha, legalmente instituída e institucionalizada, não consegue responder às demandas dos processos ensino e aprendizagem porque há uma complexidade a que só tem acesso se primeiro se acessarem as linguagens que subjazem as práticas discursivas escolares e escolarizadas pela própria Pedagogia. Essa possibilidade de não ser disciplinar, mas indisciplinar e/ou transdisciplinar, dá à linguagem o caráter de estar e de ver-se em outras áreas para além da Linguística, e põe todos os professores como professores de linguagem e, portanto, como negociadores de sentido (s). A Linguística Aplicada (LA), ao que parece, tem-se espraiado muito mais naquilo que ficou à margem. Como ciência, ela consegue, por conta de não ver de forma disciplinar, mas indisciplinar, o que sozinhas outras áreas continuam a não vislumbrar; afinal, por que ver sob um único viés o que na verdade é um todo? Se se olha com apenas um olho, perde-se a possibilidade de ver as conexões da grande rede de elementos que constituem a complexidade da Educação Formal Humana.

Sem a intenção de ser a resposta a todas as questões de Educação, tampouco a “salvadora da pátria” para um ensino de línguas maternas e estrangeiras que promova de fato uma aprendizagem para o longo da vida, a LA tem como um dos objetivos provocar a reflexão a partir das reflexões já feitas por outras áreas, como uma forma de verticalizar horizontalmente questões educacionais à luz das linguagens.

A Educação de pessoas não pode ser mais enxergada como algo esvaído de propósitos políticos e desconexo das contingências e vicissitudes sociais e históricas do grupo a que as práticas discursivas didáticas são expostas. São necessários a ouvidoria e o compartilhamento de vozes até mesmo não construção de currículos, mormente se os currículos tiverem, como objeto e ação, os textos em suas multimodalidades e multissemioses. (...).

LISBÔA, Wandré G de C. TEXTUATIVIDADE – Todo o ensino à luz das linguagens. ALVES: Belém/PA, 2016, no prelo.

Analisando os três vocábulos SE que foram usados no trecho: “Se se olha com apenas um olho, perde-se a possibilidade de ver as conexões da grande rede de elementos que constituem a complexidade da Educação Formal Humana”, a única opção que diz algo errado sobre eles ou um deles é:

Alternativas
Comentários
  • A letra D não estaria errada?

     

  • primeiro se e uma conjuncao adverbial condicional

  • cada banca que aparece...

     

    primeiro se e uma conjuncao adverbial condicional

  • LETRA d....DEVE TER SIDO ANULADA!!!!!!!!!!!!

  • Galera, a questão quer a opção ERRADA.

  • Até acertei, porque a letra E está muito errada, é fácil perceber que o primeiro SE é uma conjunção condicional, mas fiquei com muitas dúvidas em relação às outras alternativas, indicada para comentário. 

  • Se se olha com apenas um olho,

    Verbo olhar é  transitivo direito, quem olha, olha algo.

    Olha-se  (algo) com apenas um olho.

    (Algo) é  olhado com apenas um olho. Pronome apassivador, Letra D correta.

     

  • usando a lógica você percebe que a opção errada só pode ser A ou E, porque elas se eliminam. Aí você analisa e percebe que a oração é condicional, então a opção A está correta, logo, a resposta é a letra E. bons estudos

  • na letra D, o segundo SE estar mais para obejeto direto voz ativa, COM APENAS UM OLHO, não parece ser o sujeito paciente do verbo olhar, questão na minha opinião deveria ser anulada.

     

    diferentemente seria.  ex: lá fora se olha o sol    ( olhar VTD + SE = P.A sujeito paciente "O SOL").

  • Só achei complicado tranpor para a voz passiva o segundo "se":

    “Se se olha com apenas um olho, perde-se a possibilidade de ver as conexões da grande rede de elementos que constituem a complexidade da Educação Formal Humana”

    "Se é olhado com apenas um olho, perde-se ..."

     

  • A letra D está correta!

     

    Na questão, o verbo olhar é VTD > Se se olha com apenas um olho, perde-se a possibilidade de ver as conexões da grande rede de elementos que constituem a complexidade da Educação Formal Humana.

     

    A frase foi invertida para nos confundir, vejamos uma maneira melhor de analisar: Se se olha a complexidade da Educação Formal Humana com apenas um olho, perde-se a possibilidade de ver as conexões da grande rede de elementos que a constitutem.

     

    Viram? :)

  • Eu entendo que a letra E está correta, mas por que a letra B está errada?

    Conjunção subordinativa não é um fator atrativo de próclise? Dessa forma a letra B seria uma opção, pois não haveria desvio à Norma Padrão.

    Alguém saberia me responder? 

  • Também não entendi o erro da B... Cacofonia?

  • Alguém sabe explicar a diferença entre SE partícula apassivadora e  SE pronome apassivador ?

  • Acertei antes de ler com atenção todas as alternativas uma vez que A e E tratam do mesmo SE dizendo coisas diferentes, logo um deles deveria estar errado.

    O se será partícula apassivadora se houver concordância entre o verbo e o termo paciente da ação verbal (considera-se concordância singular com singular e plural com plural).

    O se será índice de indeterminação do sujeito quando o verbo estiver no singular e o termo paciente estiver no plural

    Fonte: Português Descomplicado, Flavia Rita


ID
1988914
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão

A aprendizagem e as multilinguagens

O mundo, na Pós-Modernidade, é um mundo de palavras associadas a imagens. Ora sozinhas, ora misturadas, as palavras se consorcia(ra)m a mais outras linguagens numa proporção tal que a verdade é que o mundo hoje é constituído por mais linguagens múltiplas e intersectadas, que estimulam e encetam os jogos de forças sociais, do que quando nossos olhos sequer podiam ver isso.

Não há sequer um evento neste mundo que não se valha ou não se deixe permear pela(s) linguagem(ens). A cultura, as crenças religiosas, a sexualidade, as relações de namoro, a culinária, a educação, a política, a cognição; enfim, tudo, absolutamente tudo, tem na linguagem e em muitas delas a matéria-prima das inúmeras relações humanas, cujo objetivo maior sempre foi, desde os tempos ulteriores, mais exatamente a partir do momento em que o homem compreendeu o poder da linguagem e das demais, a aderência do Outro: a aceitabilidade do Outro. A aderente compreensão de que o que se diz/disse é crucial na sociocomunicação; é a magia que toda aula precisa realizar.

Em se tratando de Educação, evento central que será ao longo deste texto refletido, vou tratar focalmente da aula como gênero textual sociointerativo, sob a hipótese de que muitos professores não compartilham o saber de que aula é aderência; ou se o conhecem, não têm sabido como proceder para ativar a sociointeração em sala de aula. Comungaremos ao longo do texto que a aula precisa ser um processo interativo além de o ser comunicativo, buscando a aderência do Outro a partir da compreensão revelada desse Outro – e aqui entram inclusive os mercados linguísticos além da sala de aula – justo porque é intrínseco a toda aula que ela tenha a refinada inteligibilidade a que só as linguagens podem dar acesso; a difusa conexão que só as várias áreas do conhecimento humano podem propor, se vistas em forma de rede; e a necessária promoção do conhecimento humano posto e interposto que as investigações das ciências cognitivas, das ciências da educação e das ciências da linguagem têm buscado incessantemente reconstituir, de forma compreensível, como a aprendizagem se dá, na tentativa de tornar compreensível, imediato e razoado o maior de todo os bens do mundo: a sociocomunicação.

Se é certo que o trabalho docente mudou muito nas últimas décadas, não só no que se refere aos avanços significativos das ciências per si e das tecnologias a serviço da didatização dos inúmeros objetos das áreas, mas principalmente no que se refere ao olhar críticoreflexivo, significativo e metacognitivo que subjaz as ações docentes, é certo também que continuamos vendo as áreas unicamente sob um único território que insiste em não dialogar com outras áreas; que insiste em enclausurar os objetos de ensino a áreas historicamente condicionadas, em ver esses objetos sob uma única ótica; ou ainda, em limitar que outras áreas vejam aqueles objetos de ensino sob suas óticas. Essas têm sido ainda as nossas “epistèmes”.

A necessidade de vincular todo o ensino formal a uma epistemologia que não isole, mas amplie; que não singularize, mas pluralize, sem perder o eixo da cientificidade junto com o da criatividade, é o que se espera das novas teorizações educacionais destes novos tempos.

O encaixotamento que se previu para a língua, por exemplo, como objeto de estudo somente da Linguística, não foi totalmente processado pela Sociedade do Conhecimento, porque se viu que nem tudo a Linguística poderia explicar sobre as línguas, porque há muitos outros elementos envolvidos na arena comunicativa do que somente o código. Há, entre outros, as relações de poder, as subjetividades nas escolhas lexicais, como há também questões emocionais. Todas questões fugidias do formato da caixa, porque não eram e porque não há dados inalteráveis: são-no, por conta da própria essência do objeto, voláteis, volúveis, indisciplinares.

Incorporar toda a Educação aos planos da linguagem não é colocar aquela sob os ditames desta, é na verdade ver as cenas de educação escolar por meio dos veios da linguagem, como cenas que devam ser autênticas de forma que deem autonomia aos alunos e resgatem suas criatividades cerceadas por escolas e por professores.

A verdade é que é preciso pensar a Educação como objeto da própria linguagem, reconstituindo, assim, a forma como devemos ver todas as aulas em uma escola, em uma academia. E mais: é necessário reconstituir também todas as cenas de aula que ministramos como fontes reobserváveis para que alcancemos a leitura de que só refletir sobre o se fez ou o que não se faz não é ainda o pós-moderno; é o moderno. O pós-moderno é refletir sobre a própria reflexão anteriormente feita, a ponto de retroalimentar outros novos direcionamentos disponíveis à construção de saberes sociossemióticos.

Não se pode crer que a Linguística, a Semiótica, a Pedagogia, a Psicanálise, a Psicologia ou qualquer outra forma de isolar o mundo com objetivos pré-determinados vá responder a todos os problemas educacionais do mundo e do Brasil. Não é isso! Aliás, isso seria reducionista até mesmo, sem dizer que tem caráter de uma receita, a partir de um diagnóstico, como sempre o foi durante todos os séculos, amém!

Em outras palavras, sabido qual era o problema educacional, bastaria acionar o especialista da área para que este resolvesse a questão. Até hoje algumas escolas, algumas gestões pensam assim. Os problemas são de todas as áreas e podem e devem ser analisados à luz de muitas delas. Contudo, é a linguagem o começo, o meio e o fim por que deve passar qualquer análise que busque compreender questões relativas ao mundo do saber, à aprendizagem e ao ensino.

Outro exemplo é o da Pedagogia que sozinha, legalmente instituída e institucionalizada, não consegue responder às demandas dos processos ensino e aprendizagem porque há uma complexidade a que só tem acesso se primeiro se acessarem as linguagens que subjazem as práticas discursivas escolares e escolarizadas pela própria Pedagogia. Essa possibilidade de não ser disciplinar, mas indisciplinar e/ou transdisciplinar, dá à linguagem o caráter de estar e de ver-se em outras áreas para além da Linguística, e põe todos os professores como professores de linguagem e, portanto, como negociadores de sentido (s). A Linguística Aplicada (LA), ao que parece, tem-se espraiado muito mais naquilo que ficou à margem. Como ciência, ela consegue, por conta de não ver de forma disciplinar, mas indisciplinar, o que sozinhas outras áreas continuam a não vislumbrar; afinal, por que ver sob um único viés o que na verdade é um todo? Se se olha com apenas um olho, perde-se a possibilidade de ver as conexões da grande rede de elementos que constituem a complexidade da Educação Formal Humana.

Sem a intenção de ser a resposta a todas as questões de Educação, tampouco a “salvadora da pátria” para um ensino de línguas maternas e estrangeiras que promova de fato uma aprendizagem para o longo da vida, a LA tem como um dos objetivos provocar a reflexão a partir das reflexões já feitas por outras áreas, como uma forma de verticalizar horizontalmente questões educacionais à luz das linguagens.

A Educação de pessoas não pode ser mais enxergada como algo esvaído de propósitos políticos e desconexo das contingências e vicissitudes sociais e históricas do grupo a que as práticas discursivas didáticas são expostas. São necessários a ouvidoria e o compartilhamento de vozes até mesmo não construção de currículos, mormente se os currículos tiverem, como objeto e ação, os textos em suas multimodalidades e multissemioses. (...).

LISBÔA, Wandré G de C. TEXTUATIVIDADE – Todo o ensino à luz das linguagens. ALVES: Belém/PA, 2016, no prelo.

O significado da palavra encetam, no excerto: “que estimulam e encetam os jogos de forças sociais, do que quando nossos olhos sequer podiam ver isso”, é o de?

Alternativas
Comentários
  • Significado de Encetam

    Encetam: começam; debutam; estréiam; inauguram; iniciam; principiam.
    Encetar: v.t.d. e v.pron. Começar; produzir algo a partir do nada; incitar o início de: o prefeito encetou a manifestação; encetar uma conversa.
    Retirar um pedaço, uma parte do todo: encetou metade dos lucros.
    v.t.d. e v.pron. Estrear; usar, experimentar ou fazer alguma coisa pela primeira vez.

    https://www.dicio.com.br/encetam/


ID
1988917
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão

A aprendizagem e as multilinguagens

O mundo, na Pós-Modernidade, é um mundo de palavras associadas a imagens. Ora sozinhas, ora misturadas, as palavras se consorcia(ra)m a mais outras linguagens numa proporção tal que a verdade é que o mundo hoje é constituído por mais linguagens múltiplas e intersectadas, que estimulam e encetam os jogos de forças sociais, do que quando nossos olhos sequer podiam ver isso.

Não há sequer um evento neste mundo que não se valha ou não se deixe permear pela(s) linguagem(ens). A cultura, as crenças religiosas, a sexualidade, as relações de namoro, a culinária, a educação, a política, a cognição; enfim, tudo, absolutamente tudo, tem na linguagem e em muitas delas a matéria-prima das inúmeras relações humanas, cujo objetivo maior sempre foi, desde os tempos ulteriores, mais exatamente a partir do momento em que o homem compreendeu o poder da linguagem e das demais, a aderência do Outro: a aceitabilidade do Outro. A aderente compreensão de que o que se diz/disse é crucial na sociocomunicação; é a magia que toda aula precisa realizar.

Em se tratando de Educação, evento central que será ao longo deste texto refletido, vou tratar focalmente da aula como gênero textual sociointerativo, sob a hipótese de que muitos professores não compartilham o saber de que aula é aderência; ou se o conhecem, não têm sabido como proceder para ativar a sociointeração em sala de aula. Comungaremos ao longo do texto que a aula precisa ser um processo interativo além de o ser comunicativo, buscando a aderência do Outro a partir da compreensão revelada desse Outro – e aqui entram inclusive os mercados linguísticos além da sala de aula – justo porque é intrínseco a toda aula que ela tenha a refinada inteligibilidade a que só as linguagens podem dar acesso; a difusa conexão que só as várias áreas do conhecimento humano podem propor, se vistas em forma de rede; e a necessária promoção do conhecimento humano posto e interposto que as investigações das ciências cognitivas, das ciências da educação e das ciências da linguagem têm buscado incessantemente reconstituir, de forma compreensível, como a aprendizagem se dá, na tentativa de tornar compreensível, imediato e razoado o maior de todo os bens do mundo: a sociocomunicação.

Se é certo que o trabalho docente mudou muito nas últimas décadas, não só no que se refere aos avanços significativos das ciências per si e das tecnologias a serviço da didatização dos inúmeros objetos das áreas, mas principalmente no que se refere ao olhar críticoreflexivo, significativo e metacognitivo que subjaz as ações docentes, é certo também que continuamos vendo as áreas unicamente sob um único território que insiste em não dialogar com outras áreas; que insiste em enclausurar os objetos de ensino a áreas historicamente condicionadas, em ver esses objetos sob uma única ótica; ou ainda, em limitar que outras áreas vejam aqueles objetos de ensino sob suas óticas. Essas têm sido ainda as nossas “epistèmes”.

A necessidade de vincular todo o ensino formal a uma epistemologia que não isole, mas amplie; que não singularize, mas pluralize, sem perder o eixo da cientificidade junto com o da criatividade, é o que se espera das novas teorizações educacionais destes novos tempos.

O encaixotamento que se previu para a língua, por exemplo, como objeto de estudo somente da Linguística, não foi totalmente processado pela Sociedade do Conhecimento, porque se viu que nem tudo a Linguística poderia explicar sobre as línguas, porque há muitos outros elementos envolvidos na arena comunicativa do que somente o código. Há, entre outros, as relações de poder, as subjetividades nas escolhas lexicais, como há também questões emocionais. Todas questões fugidias do formato da caixa, porque não eram e porque não há dados inalteráveis: são-no, por conta da própria essência do objeto, voláteis, volúveis, indisciplinares.

Incorporar toda a Educação aos planos da linguagem não é colocar aquela sob os ditames desta, é na verdade ver as cenas de educação escolar por meio dos veios da linguagem, como cenas que devam ser autênticas de forma que deem autonomia aos alunos e resgatem suas criatividades cerceadas por escolas e por professores.

A verdade é que é preciso pensar a Educação como objeto da própria linguagem, reconstituindo, assim, a forma como devemos ver todas as aulas em uma escola, em uma academia. E mais: é necessário reconstituir também todas as cenas de aula que ministramos como fontes reobserváveis para que alcancemos a leitura de que só refletir sobre o se fez ou o que não se faz não é ainda o pós-moderno; é o moderno. O pós-moderno é refletir sobre a própria reflexão anteriormente feita, a ponto de retroalimentar outros novos direcionamentos disponíveis à construção de saberes sociossemióticos.

Não se pode crer que a Linguística, a Semiótica, a Pedagogia, a Psicanálise, a Psicologia ou qualquer outra forma de isolar o mundo com objetivos pré-determinados vá responder a todos os problemas educacionais do mundo e do Brasil. Não é isso! Aliás, isso seria reducionista até mesmo, sem dizer que tem caráter de uma receita, a partir de um diagnóstico, como sempre o foi durante todos os séculos, amém!

Em outras palavras, sabido qual era o problema educacional, bastaria acionar o especialista da área para que este resolvesse a questão. Até hoje algumas escolas, algumas gestões pensam assim. Os problemas são de todas as áreas e podem e devem ser analisados à luz de muitas delas. Contudo, é a linguagem o começo, o meio e o fim por que deve passar qualquer análise que busque compreender questões relativas ao mundo do saber, à aprendizagem e ao ensino.

Outro exemplo é o da Pedagogia que sozinha, legalmente instituída e institucionalizada, não consegue responder às demandas dos processos ensino e aprendizagem porque há uma complexidade a que só tem acesso se primeiro se acessarem as linguagens que subjazem as práticas discursivas escolares e escolarizadas pela própria Pedagogia. Essa possibilidade de não ser disciplinar, mas indisciplinar e/ou transdisciplinar, dá à linguagem o caráter de estar e de ver-se em outras áreas para além da Linguística, e põe todos os professores como professores de linguagem e, portanto, como negociadores de sentido (s). A Linguística Aplicada (LA), ao que parece, tem-se espraiado muito mais naquilo que ficou à margem. Como ciência, ela consegue, por conta de não ver de forma disciplinar, mas indisciplinar, o que sozinhas outras áreas continuam a não vislumbrar; afinal, por que ver sob um único viés o que na verdade é um todo? Se se olha com apenas um olho, perde-se a possibilidade de ver as conexões da grande rede de elementos que constituem a complexidade da Educação Formal Humana.

Sem a intenção de ser a resposta a todas as questões de Educação, tampouco a “salvadora da pátria” para um ensino de línguas maternas e estrangeiras que promova de fato uma aprendizagem para o longo da vida, a LA tem como um dos objetivos provocar a reflexão a partir das reflexões já feitas por outras áreas, como uma forma de verticalizar horizontalmente questões educacionais à luz das linguagens.

A Educação de pessoas não pode ser mais enxergada como algo esvaído de propósitos políticos e desconexo das contingências e vicissitudes sociais e históricas do grupo a que as práticas discursivas didáticas são expostas. São necessários a ouvidoria e o compartilhamento de vozes até mesmo não construção de currículos, mormente se os currículos tiverem, como objeto e ação, os textos em suas multimodalidades e multissemioses. (...).

LISBÔA, Wandré G de C. TEXTUATIVIDADE – Todo o ensino à luz das linguagens. ALVES: Belém/PA, 2016, no prelo.

Entre os expedientes linguísticos usados pelo autor em seu mapeamento argumentativo-discursivo para a defesa do ponto de vista, não se inclui:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA : D) Citação

  • - Definição: não basta citar, mas é preciso desdobrar a ideia
    principal ao máximo, esclarecendo o conceito ou a definição.

    - Exemplificação: dar exemplos.

    - Comparação: A frase nuclear pode-se desenvolver através
    da comparação, que confronta ideias, fatos,
    apresenta-lhes a semelhança ou dessemelhança.

    - Citação: opinião de alguém de destaque sobre o assunto do
    texto. 

    - Declaração Inicial: emitir um conceito sobre um fato.

  • Questão pega na sua paciência para ler esse texto enorme... Fui procurando citação direto de cara...


ID
1988923
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O volume de um cubo em que a soma de todas as suas arestas é igual a 120 cm vale:

Alternativas
Comentários
  • Um cubo tem:

    12 arestas

    8 vértices

    6 faces

     

    12a=120

    a=120/12

    a=10

    v= a.a.a

    v=10.10.10

    v=1000cm^3

    gabarito letra C

     

     

     


ID
1988926
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um conselho de classe com 42 professores verificou-se que o número de mulheres está para o número de homens, assim como 2 está para 5. O número de professoras nesse conselho era:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Professor(a)

     

    Homem = h

    Mulher = m

     

    h+m= 42

     

    m   2

    h    5

     

    42   7

    h    5

     

    7h= 210

    h= 30

    m= 12

  • 42 Professores

    2 mulheres p/5 homens 

    4mulheres p/10 homens 

    6 p/ 15

    8 p/ 20

    10 p/ 25 

    12mulheres para 30 homens =42 

    Resposta letra A 12 professoras

     

  • M/H=2/5  M+H=42 2+5=7  M/2=42/7   7M=84  M=12

    Divisão em partes diretamente proporcional.

     

  • A+B= 42

    A/2= B/5

    42/2+5= 42/7=6

    A/2=6 A=12

    B/5=6 B=30

    ENTÃO TEMOS A RAZÃO DE 12 MULHERES E 30 HOMENS

  • TOTAL: 42

    MULHER   2

    HOMEM    5

     

    2 x 42/2+5

    84/7 =12

     

    gabarito A

  • total = 42

    M / H  = 2 / 5

    ...............................

    a cada 7 pessoas  =   M = 2   E    H = 5

    ................................................................

    42 / 7 = 6 grupos

    ..............................

    M = 6 x 2  =  12 M

    H= 6 x 5  =   30 H

  • M = 2.k

    H    5.k

     

    T = 42 professores (entre Homens e Muheres)

     

    2k + 5k = 42

    7k = 42

    k = 42/7

    k = 6

     

    M = 2 . k >>> M = 2 . 6 >>> M = 12, ou seja, esse é o número total de professoras.

  •        

           M                                                      2

      ------------        assim como              ------------ =       42 total de professores

           H                                                       5 

     

           42 / 2 = 12  mulheres e 30 homens 

            

         

         

     

     

     

  •           42

    K = ______ = 

            2 + 5

     

              42

    K = ______ = 

              7

    K = 6

     

    O número de mulheres está para o número de homens, assim como 2 está para 5.

    Logo, o número de mulheres será:

    2 . K =

    2 . 6 = 

    12

     

     


ID
1988929
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Após um chute, uma bola de futebol viaja segundo uma trajetória dada pela função y = – 0,04x2 + 1,8x, com altura (y) e alcance horizontal (x). A distância horizontal percorrida pela bola no momento do chute até tocar o solo é, em metros, igual a:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

     

    A questão pede as raizes de delta, uma é negativa então é descartada, a outra é positiva (45)

     Δ = 1.8² - 4.(-0,04.0)

     Δ = 3,24

     

    x1 = 1,8+1,8/0,08 = 45

     

  • um lembrete, quando o C for igual a zero, ou seja, não existir. O resultado da raiz quadrada de delta é o valor B da equação. 

  • Y= -0,04X² + 1,8X =0

    fatora

    -0,04x (x+45) =0.

  • se c=0 então a parabola parte da origem tendo como uma de suas raízes igual a zero, logo a distância percorrida é o valor de x2, logo x1+x2=-b/a

    ficando x2=-1,8/-0,04=> x2=45

    VAI ESTUDAR SEU ABESTADO

     


ID
1988938
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Realizar cópia de segurança é uma forma de prevenir perda de informações. Qual é o Backup que só efetua a cópia dos últimos arquivos que foram criados pelo usuário ou sistema?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO = LETRA A.                                                                                                                         Tipos de backup

    O utilitário de backup oferece suporte a cinco métodos para backup de dados no computador ou na rede.

    Backup de cópia

    Um backup de cópia copia todos os arquivos selecionados, mas não os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo não é desmarcado). A cópia é útil caso você queira fazer backup de arquivos entre os backups normal e incremental, pois ela não afeta essas outras operações de backup.

    Backup diário

    Um backup diário copia todos os arquivos selecionados que foram modificados no dia de execução do backup diário. Os arquivos não são marcados como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado).

    Backup diferencial

    Um backup diferencial copia arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. Não marca os arquivos como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado). Se você estiver executando uma combinação dos backups normal e diferencial, a restauração de arquivos e pastas exigirá o último backup normal e o último backup diferencial.

    Backup incremental

    Um backup incremental copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado). Se você utilizar uma combinação dos backups normal e incremental, precisará do último conjunto de backup normal e de todos os conjuntos de backups incrementais para restaurar os dados.

    Backup normal

    Um backup normal copia todos os arquivos selecionados e os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo é desmarcado). Com backups normais, você só precisa da cópia mais recente do arquivo ou da fita de backup para restaurar todos os arquivos. Geralmente, o backup normal é executado quando você cria um conjunto de backup pela primeira vez.

  • Cinco métodos para backup de dados no computador ou na rede.

     

    Backup de cópia

    Um backup de cópia copia todos os arquivos selecionados, mas não os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo não é desmarcado). A cópia é útil caso você queira fazer backup de arquivos entre os backups normal e incremental, pois ela não afeta essas outras operações de backup.

     

    Backup diário

    Um backup diário copia todos os arquivos selecionados que foram modificados no dia de execução do backup diário. Os arquivos não são marcados como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado).

     

    Backup diferencial

    Um backup diferencial copia arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. Não marca os arquivos como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado). Se você estiver executando uma combinação dos backups normal e diferencial, a restauração de arquivos e pastas exigirá o último backup normal e o último backup diferencial.

     

    Backup incremental

    Um backup incremental copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado). Se você utilizar uma combinação dos backups normal e incremental, precisará do último conjunto de backup normal e de todos os conjuntos de backups incrementais para restaurar os dados.

     

    Backup normal

    Um backup normal copia todos os arquivos selecionados e os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo é desmarcado). Com backups normais, você só precisa da cópia mais recente do arquivo ou da fita de backup para restaurar todos os arquivos. Geralmente, o backup normal é executado quando você cria um conjunto de backup pela primeira vez.

  • O backup incremental é a cópia de todos os dados que foram modificados desde o último backup de qualquer tipo. O ultimo backup pode ser um backup full, diferencial ou incremental. Um backup full é realizado inicialmente e nos backups subsequentes são copiados apenas os dados alterados ou criados desde o último backup

  • Gabarito: letra a. O Backup Incremental é o tipo de backup em que são copiados os arquivos do backup normal, completo ou total e todos os backups da rotina de backups incrementais diários (ou periódicos). Essa modalidade de backup marca os arquivos que foram copiados (desmarca os atributos dos arquivos - arquivos mortos).

    No Backup Diferencial, são copiados os arquivos do backup normal, completo ou total e o último backup diferencial realizado. Essa modalide de backup não marca os arquivos que foram copiados (marcando os atributos dos arquivos - arquivos mortos).

    No Backup Normal ou Completo, são copiados todos os arquivos que estão no HD (Hard Disk ou Disco Rígido). Essa modalide de backup marca os arquivos que foram copiados (desmarca os atributos dos arquivos - arquivos mortos).

    No Backup Diário, são copiados todos os arquivos que estão no HD(Hard Disc ou Disco Rígido) diariamente. Essa modalide de backup desmarca os arquivos que foram copiados (marca os atributos dos arquivos - arquivos mortos).

    No Backup de cópia, são copiados todos os arquivos que estão no HD (Hard Disc ou Disco Rígido). Essa modalidade de backup não desmarca os arquivos que foram copiados (marca os atributos dos arquivos - arquivos mortos).

     

  • Gabarito A

    Backups Incrementais

    Ao contrário dos backups completos, os backups incrementais primeiro verificam se o horário de alteração de um arquivo é mais recente que o horário de seu último backup. Se não for, o arquivo não foi modificado desde o último backup e pode ser ignorado desta vez. Por outro lado, se a data de modificação é mais recente que a data do último backup, o arquivo foi modificado e deve ter seu backup feito. Os backups incrementais são usados em conjunto com um backup completo frequente (ex.: um backup completo semanal, com incrementais diários).

    A vantagem principal em usar backups incrementais é que rodam mais rápido que os backups completos. A principal desvantagem dos backups incrementais é que para restaurar um determinado arquivo, pode ser necessário procurar em um ou mais backups incrementais até encontrar o arquivo. Para restaurar um sistema de arquivo completo, é necessário restaurar o último backup completo e todos os backups incrementais subsequentes. Numa tentativa de diminuir a necessidade de procurar em todos os backups incrementais, foi implementada uma tática ligeiramente diferente. Esta é conhecida como backup diferencial.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • acertei por lembrar que o backup incremental é um backup de atualização.

  • "acertei por lembrar que o backup incremental é um backup de atualização.", valeu Alysson Martins

    Apenas com isso, da para matar a questão.

  • Por que poucas pessoas citam a fonte de suas respostas?

  • A banca não foi esclarecedora em seu inuciado.

    Temos uma ambiguidade referente às alternativas, pós o backup diferencial tbm copia os arquivos novos criados pelo usuário, assim como o backup diário.

    Nesse caso ele deveria trazer qual backup copia arquivos novos criado pelo usuario e os marca.--> ai sim o candidato poderia seguir uma linha de raciocinio certa (BACKUP INCREMENTAL).

  • Backup Incremental: O backup incremental é a cópia de todos os dados que foram modificados desde o último backup de qualquer tipo. O ultimo backup pode ser um backup full, diferencial ou incremental. Um backup full é realizado inicialmente e nos backups subsequentes são copiados apenas os dados alterados ou criados desde o último backup.O benefício de um backup incremental é que será copiada uma menor quantidade de dados do que um completo. Assim, esse backup será realizado mais rápido e necessitará menos espaço de armazenamento.Por outro lado, a recuperação dos dados envolve um procedimento mais complexo e potencialmente mais lento, já que o último backup “full” deve ser recuperado e, em seguida, os dados incrementais de cada dia até o momento da falha. Isso signifi­ca, por exemplo, que, se tiver um backup “full” e três backups incrementais do mesmo arquivo, este será recuperado quatro vezes, gerando problemas para o administrador de backup ou o usuário lidar com essa    multiplicação de arquivos desnecessários.

  • Existem 3 tipos diferentes de backup que você pode utilizar:

    Backup Completo (Full): É a cópia completa de todos os arquivos.

    Vantagens: Possui o tempo de restauração mais demorado.

    Desvantagem: É o tipo de backup mais demorado para ser executado e também o que mais ocupa espaço em disco.

    Backup Diferencial: Faz a cópia apenas das últimas modificações relativas ao último backup completo(full).

    Vantagens:A velocidade de backup é maior que a do completo e a velocidade de restauração é maior do que a do incremental. Utiliza menos espaço em disco do que o backup completo.

    Desvantagem: O tempo de restauração é maior do que o do backup completo. O processo de backup é mais lento do que o incremental.

    Backup Incremental: Faz a cópia das últimas alterações relativas ao útlimo backup.

    Vantagens: É o processo de backup mais rápido dos três. Requer menos espaço de armazenamento. O tempo de restauração é o mais rápido dos 3 tipos.

    Desvantagem: Passível de perda de dados.

    Fonte:https://wiki.mandic.com.br/storage-e-backup/backup-online/agente-obm/tipos-de-backup

     

  • A). Backup incremental.

     

    Backups incrementais são favoritados muitas vezes pelo uso reduzido de espaço de armazenamento, e pelo acesso mais rápido em geral.

  • Backup incremental faz cópia dos últimos arquivos criados ou modificados.

    No Backup Normal ou Completo, são copiados todos os arquivos que estão no HD (Hard Disk ou Disco Rígido). Essa modalidade de backup marca os arquivos que foram copiados (desmarca os atributos dos arquivos - arquivos mortos).

    No Backup Diário, são copiados todos os arquivos que estão no HD(Hard Disc ou Disco Rígido) diariamente. Essa modalidade de backup desmarca os arquivos que foram copiados (marca os atributos dos arquivos - arquivos mortos).

    No Backup de cópia, são copiados todos os arquivos que estão no HD (Hard Disc ou Disco Rígido). Essa modalidade de backup não desmarca os arquivos que foram copiados (marca os atributos dos arquivos - arquivos mortos).


ID
1988941
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

É um software malicioso que tem a capacidade de propagar na rede de forma automática e, com isso, enviando cópias dele mesmo para outros computadores.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito = Letra C                                                                                                                                            

    Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador.

    Diferente do vírus, o worm não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

  • Worm - Não precisa de se hospedar

    Vírus - Precisa se hospedar

  • Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador.

     

    Diferente do vírus, o worm não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

     

    Worms são notadamente responsáveis por consumir muitos recursos, devido à grande quantidade de cópias de si mesmo que costumam propagar e, como consequência, podem afetar o desempenho de redes e a utilização de computadores

     

    http://cartilha.cert.br/malware/

  • Os vírus se anexam a programas ou arquivos, e contam com pessoas para executar o programa ou abrir o arquivo para que possam infectar um PC. Worms, um subtipo de vírus de computador, são semelhantes a vírus, mas não exigem qualquer ação humana para infectar um PC e se espalham por uma rede e mesmo além, digamos ao se enviar por meio de e-mail para todas as pessoas em seu catálogo de endereços.

     

    https://www.justaskgemalto.com/br/qual-e-diferenca-entre-um-virus-e-um-worm-de-computador/

  • WORM É UM PROGRAMA MALICIOSO AUTÔNOMO, ELE MESMO SE REPLICA E SE JOGA NA REDE.

  • GABARITO C

    Virus:

     - destrói, modifica, danifica arquivos

    - multiplica no computador

    - o vírus necessita de um programa hospedeiro

    - o fato de estar inserido em arquivos não é problema, o problema é executar os arquivos com vírus. 

     __________________________________________________________________________________

    Worm:

    - é um malware que se auto multiplica. Não precisa de um programa hospedeiro.

    - não destroi arquivo

    - não precisa de um hospedeiro

    - se auto multiplica 

    bons estudos

  • Letra C!

    PROPAGAÇÃO

    Assim que ele contamina um computador, o programa malicioso cria cópias de si mesmo em diferentes locais do sistema e se espalha para outras máquinas, seja por meio de Internet, mensagens, conexões locais, dispositivos USB ou arquivos.

    • Detalhe: se propaga por meio de programas de chat (Face, Whats, Insta...)

    '

    ♪ ♫ ♩ ♫

    ...o WORM é um verme autorreplicante,

    nem carece de hospedeiro e ataca num instante;

    já o VÍRUS apresenta uma função basilar,

    necessita de hospedeiro pra poder se propagar... ♪ ♫ ♩ ♫

    [...]

    _________

    Bons Estudos.


ID
1988944
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um arquivo com o nome de “planilha de custo.docx”. Dando duplo clique sobre ele abrirá em que programa?

Alternativas
Comentários
  • docx  - é uma extensão do Word

  • Documentos, modelos, planilhas e apresentações que você cria no versão do Office 2007 são salvos com novas extensões de nome de arquivo com um x ou um m. Por exemplo, quando você salva um documento no Word, o arquivo agora usa a extensão .docx em vez da extensão .doc

     

    https://support.office.com/pt-br/article/Introdu%C3%A7%C3%A3o-a-novas-extens%C3%B5es-de-nome-de-arquivo-e-formatos-XML-abertos-eca81dcb-5626-4e5b-8362-524d13ae4ec1

  • EXTENSÕES DE ARQUIVOS WORD

    NORMAL: I- docx: Documento II- docm: Documento habilitado para macro III- dotx: Modelo IV- dotm: Modelo habilitado para macro V- RTF: Formato criado pela Microsoft Obj realizar transf documentos entre diferentes programas, e n só p/ Word

    BACKUP: WBK

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    Dou consultoria de estudo focada no concurso que estão estudando.

     


ID
1988947
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Word, há recursos de seleção de vários fragmentos de texto. Qual é o procedimento para realizar essa ação?

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    Princípio das teclas do sistema operacional.

    Com Ctrl podemos selecionar itens não consecutivos. Com Shift podemos selecionar itens consecutivos (blocos)

  • gabarito: C

     

    Princípio das teclas do sistema operacional.

    Com Ctrl podemos selecionar itens não consecutivos. Com Shift podemos selecionar itens consecutivos (blocos)

     

    Fernando Nishimura , Professor de Informática

  • ctrl = cata = seleção não adjacente

  • Letra C.

     

    Princípio das teclas do sistema operacional.

     

    Com Ctrl podemos selecionar itens não consecutivos. Com Shift podemos selecionar itens consecutivos (blocos)

  • só com o Ctrl pressionado já dá pra fazer isso

  • GABARITO C


    CTRL --> controla um por um

    SHIFT --> sheleciona tuuuuuuuuuuuuuuudo


    bons estudos

  • PPMG/2022. A vitória está chegando!!


ID
1988950
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. (Art.169. Lei orgânica do município de Cristiano Otoni –MG).

Para assegurar a efetividade do direito destacado acima, cabe ao Poder Público Municipal, em colaboração com a União e o Estado. Marque a alternativa incorreta:

Alternativas

ID
1988953
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

É obrigatória a ligação de toda construção considerada habitável à rede pluvial de abastecimentos de água, sempre que existente”.

O texto acima foi retirado da Lei 005/2001, e refere-se a que Seção e Artigo, respectivamente?

Alternativas

ID
1988956
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

A respeito de Logradouros Públicos, na lei complementar nº 002/99, título II, capítulo I, é correto afirmar:

Alternativas

ID
1988959
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

De acordo com a Lei Complementar 002/2009, qual é a pena para quem colocar nos passeios mesas, cadeiras, bancas ou quaisquer outros objetos ou mercadorias, qualquer que seja a finalidade, excetuando-se os casos regulados por legislação específica, desde que previamente autorizado pelo município?

Alternativas

ID
1988962
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

De acordo com o Art. 183 da Lei 004/2000, é proibido ao servidor, exceto:

Alternativas

ID
1999048
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Considerando a questão dos fundamentos histórico e metodológico do Serviço Social na sociedade brasileira, que é produto de relações sociais de ações recíprocas dos homens entre si, no complexo processo de reprodução social da vida. Assim sendo, a questão fundamenta-se no processo histórico do Serviço Social suas tendências de análise e interpretações acerca de sua própria intervenção e sobre a realidade social na qual se move. Neste sentido, é correto afirmar sobre a compreensão teórico/metodológica do Serviço Social:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra “B”

     

    Yazbek (2009) advoga: a questão fundamenta-se no processo histórico do Serviço Social suas tendências de análise e interpretações acerca de sua própria intervenção e sobre a realidade social na qual se move. Neste sentido, a compreensão teórico/metodológica do Serviço Social busca  compreender  diferentes  posicionamentos, lógicas  e  estratégias  que  permearam  o  pensamento  e  a  ação profissional do serviço social em sua trajetória e que persistem até os dias atuais  com novas articulações, expressões e redefinições.

     

    YAZBEK, Maria Carmelita - Os fundamentos históricos e teórico metodológicos do Serviço Social brasileiro na contemporaneidade.

  • O significado sócio-histórico da profissão
    Maria Carmelita Yazbek

    Constituem-se seus objetivos centrais: a análise do significado social da profissão no processo de
    reprodução das relações sociais, tendo como referência a abordagem de Iamamoto
    (1995); a explicitação das demandas colocadas socialmente ao Serviço Social e as
    necessidades sociais a que a profissão busca responder, pelo caráter contraditório
    da prática profissional; a análise do trabalho profissional do assistente social e de
    algumas de suas particularidades, como a vinculação histórica com a Assistência
    Social; a definição legal do Serviço Social como profissão liberal e por fim uma
    reflexão sobre a profissão nos dias atuais.


ID
1999051
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No que diz respeito ao projeto de intervenção social como instrumento do Serviço Social não pode ser sistematizado sem a discussão do planejamento e sua importância na contemporaneidade. Para tanto, é condição determinante que a apropriação do instrumental seja consciente e articulada de maneira proposital com o projeto político profissional. Sendo assim, entende-se que o projeto de intervenção social é um instrumento utilizado pelo Serviço Social em:

Alternativas
Comentários
  • O projeto de intervenção é um instrumental central para materialização do trabalho dos assistentes sociais, garantindo visibilidade ao exercício profissional nos diferentes espaços, além de contribuir para a permanente leitura dos profissionais sobre o produto do seu trabalho, não só como resposta ao que os contratantes esperaram dele, mas o que a ação cotidiana contribui para a efetivação do projeto político e profissional (SALVADOR, 2013, p. 53,54).

  • Achei as questões dessa banca muito mal elaboradas, confusas e sem qualidade alguma.

  • realmente ta uma bagunçaa essas questões !


ID
1999054
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Pensar o Serviço Social na contemporaneidade requer ter olhos abertos para o mundo contemporâneo, para planejarmos nossas ações profissionais. Ou seja, a importância do planejamento na prática do Serviço Social, como uma possibilidade de análise e reflexão da realidade social e profissional, assim, tendo como finalidade desenvolver o exercício profissional mais propositivo, comprometido com o projeto ético-político e não apenas executivo. Diante do exposto compreende-se que o planejamento em Serviço Social é de suma importância sua operacionalização para a profissão, para o profissional, desde que apreendido como:

Alternativas
Comentários
  • Uma visão crítica pautada na atuação profissional como nos princípios ético-político da profissão;


ID
1999057
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Entende-se que é necessário, hoje, repensar a questão social, devido às bases de sua produção sofrerem, na atualidade, uma profunda transformação e secularização do mundo capitalista que culminam com o agravamento da questão social atrelada ao trabalho e ao capital. Portanto, é pertinente entender que a questão social apresenta-se nas relações sociais como:

Alternativas
Comentários
  • fatos sociais???? QS é fenômeno e não fato social

ID
1999060
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Com base no Título II – Dos Direitos e das Responsabilidades Gerais do Assistente Social, onde o artigo 2º, constitui-se em direito do Assistente Social:

Alternativas
Comentários
  • DOS DIREITOS E DAS RESPONSABILIDADES GERAIS DO/A ASSISTENTE SOCIAL

     

    Art. 2º Constituem direitos do/a assistente social:

     

    a- garantia e defesa de suas atribuições e prerrogativas, estabelecidas na Lei de Regulamentação da Profissão e dos princípios firmados neste Código;

    b- livre exercício das atividades inerentes à Profissão;

    c- participação na elaboração e gerenciamento das políticas sociais, e na formulação e implementação de programas sociais;

    d- inviolabilidade do local de trabalho e respectivos arquivos e documentação, garantindo o sigilo profissional;

    e- desagravo público por ofensa que atinja a sua honra profissional;

    f- aprimoramento profissional de forma contínua, colocando-o a serviço dos princípios deste Código;

    g- pronunciamento em matéria de sua especialidade, sobretudo quando se tratar de assuntos de interesse da população;

    h- ampla autonomia no exercício da Profissão, não sendo obrigado a prestar serviços profissionais incompatíveis com as suas atribuições, cargos ou funções;

    i- liberdade na realização de seus estudose pesquisas, resguardados os direitos de participação de indivíduos ou grupos envolvidos em seus trabalhos.

     

    http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf


ID
1999063
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Ao focarmos a pesquisa e a produção do conhecimento, na área das Ciências sociais especificamente no Serviço Social. Sendo o Serviço Social como prática social que produz conhecimento em uma análise científica. Logo, o Serviço Social busca criticamente teorizar e fazer política no sentido de encarar a ciência, a pesquisa e a produção do conhecimento não de forma neutra como roga o preceito positivista de cunho conservador. Assim, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra "A"

     

    Bourgianni ( 2007) é quem faz a reflexão acerca da particularidade histórica da pesquisa no Serviço Social, segundo essa autora, à prática da pesquisa no Serviço Social se põe como construção histórica que se processa na medida em que a profissão enfrenta as demandas sociais decorrentes do agravamento da questão social, em suas múltiplas manifestações, tendo como referência a perspectiva teórico-metodológica crítica que sustenta a produção de conhecimento e a intervenção na profissão. Consolida-se no processo de construção e afirmação do projeto ético-político profissional, comprometido com a democracia e justiça social, materializado no Código de Ética de 1993 e no processo de Revisão Curricular, que fundamenta a formação profissional. Também se constitui na medida em que a profissão alcança maturidade intelectual, evidenciada pela sua produção teórica e capacidade de diálogo crítico, com diferentes áreas de conhecimento das ciências sociais e humanas.


ID
1999066
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Através dos artigos 197 e 198 da Constituição Federal de 1988, diante da Lei Orgânica da Saúde de nº 8.080, de 19 de Setembro de 1990, disciplina pela Portaria Federal nº 055 de 24 de Fevereiro de 1999 da Secretaria de Assistência á Saúde/Ministério da Saúde, o Tratamento Fora Domiciliar (TFD). Com base em seu objetivo é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Tratamento Fora Domiciliar (TFD)??? Não seria Tratamento Fora do Domicílio? Banca estranha, questões confusas...

  • O Tratamento Fora do Domicílio – TFD é um benefício definido por uma portaria do governo federal, que tem por objetivo fornecer auxílio a pacientes atendidos pela rede pública ou conveniados/contratados pelo Sistema Único de Saúde – SUS a serviços assistenciais de outro Município/Estado, desde que esgotadas todas as formas de tratamento de saúde na localidade em que o paciente residir.

     

    http://arquivos.sbn.org.br/leigos/pdf/Tratamento_fora_do_domicilio.pdf

  • Trata-se da PORTARIA Nº 55, DE 24 DE FEVEREIRO DE 1999.

     

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/1999/prt0055_24_02_1999.html

  • Fornecer auxílio a pacientes assistidos pela rede pública ou conveniados e contratados pelo Sistema Único de Saúde a serviços assistenciais do Município e Estado, desde que esgotado as formas de atendimento onde reside;


ID
1999069
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Entende-se que um dos maiores desafios que o Assistente Social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir da sistematização do seu trabalho profissional constituindo-se em uma exigência para o Serviço Social, por se tratar de uma profissão que utiliza equipamentos que planeja, executa e avalia as políticas sociais. Assim, em se tratando de planejamento estratégico é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O planejamento estratégico é um processo continuo e dinâmico, tendo o planejamento como uma decisão de planejar o movimento de reflexão-decisão-ação que o caracteriza;


ID
1999072
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Lei de nº 8.662/93 do Código de Ética do Assistente Social que regulamenta a profissão. Assim, com base em seu artigo 3º determina que:

Alternativas
Comentários
  • Respondi correto, mas pelo critério de eliminação...

    Achei a questão bem confusa, uma vez que ao consultar a Lei n º 8.662, de 7 de Junho de 1993, o artigo 3º traz a seguinte redação - “a designação profissional de Assistente Social é privativa dos habilitados na forma da legislação vigente”.   :/

     

    http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf

  • d)O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Serviço Social procedam com a ampla e imediata divulgação do Código de Ética;

  • Que questão  lixo.

  • A questão deve ter sido anulada, uma vez que não há resposta plausível. Conforme solicitado no enunciado da questão:

    Art. 3º A designação profissional de Assistente Social é privativa dos habilitados na forma da legislação vigente.

  • A resposta esta baseada na resolução do CFESS 273/93. A questão foi não foi formulada corretamente tem que ser anulada. Errei marcando a alternativa A que conforme a resolução esta correta.


    Considerando a necessidade de criação de novos valores éticos, fundamentados na definição mais abrangente, de

    compromisso com os usuários, com base na liberdade, democracia, cidadania, justiça e igualdade social;


    RESOLVE:

    Art. 1º Instituir o Código de Ética Profissional do assistente social em anexo. (Seria a alternativa A).

    Art. 2º O Conselho Federal de Serviço Social - CFESS, deverá incluir nas Carteiras de Identidade Profissional o

    inteiro teor do Código de Ética.

    Art. 3º Determinar que o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Serviço Social procedam imediata e ampla divulgação do Código de Ética.

    Art. 4º A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, revogadas

    as disposições em contrário, em especial, a Resolução CFESS nº 195/86, de 09.05.86.



  • A resposta esta baseada na resolução do CFESS 273/93. A questão foi não foi formulada corretamente tem que ser anulada. Errei marcando a alternativa A que conforme a resolução esta correta.


    Considerando a necessidade de criação de novos valores éticos, fundamentados na definição mais abrangente, de compromisso com os usuários, com base na liberdade, democracia, cidadania, justiça e igualdade social;


    RESOLVE:

    Art. 1º Instituir o Código de Ética Profissional do assistente social em anexo. (Seria também a alternativa A).

    Art. 2º O Conselho Federal de Serviço Social - CFESS, deverá incluir nas Carteiras de Identidade Profissional o

    inteiro teor do Código de Ética.

    Art. 3º Determinar que o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Serviço Social procedam imediata e ampla divulgação do Código de Ética.

    Art. 4º A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, revogadas

    as disposições em contrário, em especial, a Resolução CFESS nº 195/86, de 09.05.86.

  • Na lei de Regulamentação 8.662/93 art 3º não consta o que relata a questão

    Art. 3º A designação profissional de Assistente Social é privativa dos habilitados na forma da legislação vigente.


ID
1999075
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Cristiano Otoni - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sendo o profissional Assistente Social um trabalhador inserido na divisão social técnica do trabalho, necessita de bases teóricas metodológicas, técnicas ética políticas necessárias para o seu exercício profissional. Neste sentido, observa-se que esse instrumental técnico opera através da prática deste profissional que está relacionado:

Alternativas
Comentários
  • Como estratégia de realização de uma ação na prática profissional;