A alternativa (A) está incorreta
porque o texto não trata da simples dificuldade de se encontrar emprego, mas de
se encontrar emprego compatível com a qualificação. Esse é o caso de Paulo
Henrique, que tem ensino médio completo, mas aceitou exercer função que não
demanda essa qualificação para poder pagar suas despesas. Além disso, a ideia
entre os dois textos não é de explicação, já que o primeiro demonstra certa
qualificação do sujeito que não consegue emprego e o segundo texto fala da
baixa qualificação como justificativa para o desemprego.
A alternativa (B) está incorreta
porque ainda há e sempre haverá empregos que não requerem nível universitário
para serem exercidos. Isso ocorre nos países mais desenvolvidos e continuará
acontecendo no Brasil, mesmo que o país chegue aos mais elevados níveis de
desenvolvimento tecnológico.
A alternativa (C) está incorreta,
uma vez que o texto I não desmente o II e que o mundo globalizado tende a
privilegiar pessoas que tenham um bom nível de educação formal. Nesse sentido,
10 a 15 anos de estudo não é o ápice do nível educacional, mas é um patamar
razoável de escolaridade.
A alternativa (D) está incorreta,
pois o texto II não justifica o texto I pela mesma razão apresentada no
comentário da alternativa (A). Além disso, é falso dizer que o desemprego estrutural
leva a exclusão de trabalhadores com nível médio incompleto. Desemprego
estrutural ocorre quando a falta de emprego não se dá temporariamente, em
virtude de determinada conjuntura. Quando isso acontece, geralmente não é só um
segmento, como o das pessoas com nível médio incompleto, que é atingido.
A alternativa (E) está correta. O
texto II complementa o texto I e o baixo crescimento de uma economia pode levar
a distorções como a mostrada no texto I, em que um indivíduo se vê obrigado a
aceitar emprego que não é condizente com sua formação. Entretanto, vale lembrar
que essa prova retrata um contexto que foi modificado nos anos seguintes. O
Brasil teve baixo crescimento na década de 1990 e no início dos anos 2000, mas,
a partir de meados da década passada, o Brasil cresceu a taxas bastante expressivas
e, desde então, a taxa de desemprego no país é significativamente baixa.
Comentário da professora:
A alternativa (A) está incorreta porque o texto não trata da simples dificuldade de se encontrar emprego, mas de se encontrar emprego compatível com a qualificação. Esse é o caso de Paulo Henrique, que tem ensino médio completo, mas aceitou exercer função que não demanda essa qualificação para poder pagar suas despesas. Além disso, a ideia entre os dois textos não é de explicação, já que o primeiro demonstra certa qualificação do sujeito que não consegue emprego e o segundo texto fala da baixa qualificação como justificativa para o desemprego.
A alternativa (B) está incorreta porque ainda há e sempre haverá empregos que não requerem nível universitário para serem exercidos. Isso ocorre nos países mais desenvolvidos e continuará acontecendo no Brasil, mesmo que o país chegue aos mais elevados níveis de desenvolvimento tecnológico.
A alternativa (C) está incorreta, uma vez que o texto I não desmente o II e que o mundo globalizado tende a privilegiar pessoas que tenham um bom nível de educação formal. Nesse sentido, 10 a 15 anos de estudo não é o ápice do nível educacional, mas é um patamar razoável de escolaridade.
A alternativa (D) está incorreta, pois o texto II não justifica o texto I pela mesma razão apresentada no comentário da alternativa (A). Além disso, é falso dizer que o desemprego estrutural leva a exclusão de trabalhadores com nível médio incompleto. Desemprego estrutural ocorre quando a falta de emprego não se dá temporariamente, em virtude de determinada conjuntura. Quando isso acontece, geralmente não é só um segmento, como o das pessoas com nível médio incompleto, que é atingido.
A alternativa (E) está correta. O texto II complementa o texto I e o baixo crescimento de uma economia pode levar a distorções como a mostrada no texto I, em que um indivíduo se vê obrigado a aceitar emprego que não é condizente com sua formação. Entretanto, vale lembrar que essa prova retrata um contexto que foi modificado nos anos seguintes. O Brasil teve baixo crescimento na década de 1990 e no início dos anos 2000, mas, a partir de meados da década passada, o Brasil cresceu a taxas bastante expressivas e, desde então, a taxa de desemprego no país é significativamente baixa.