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Prova Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Cirurgião Dentista ESF


ID
5404768
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

A produção de si como mercadoria nas redes sociais

    Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.
    As formas de organização da produção industrial a que se deu o nome de fordismo, taylorismo e toyotismo, definiram não apenas o modo de fazer, mas o modo de ser da vida em geral submetida ao controle pela produção. Aqueles modos de organização sempre visaram baixar custos enquanto promoviam altos índices de produtividade. Todos, certamente, sempre se preocuparam pouco com as pessoas que trabalhavam nas fábricas ou nas empresas. Eram sistemas bastante frustrantes para pessoas que não queriam ser tratadas como robôs.
    No taylorismo e no fordismo, as pessoas faziam uma única atividade no processo produtivo, eram remuneradas por produtividade e individualmente. A superprodução levava a estoques gigantes e lucros enormes. Foi Ford que acrescentou a esteira rolante que economizava tempo dentro da fábrica para incrementar o processo de produção em grande escala. Tempos modernos de Chaplin fez a sátira disso tudo.
    O toyotismo, que surgiu na fábrica do carro japonês, tem algumas diferenças: o trabalho antes individual, agora é em equipe. Uma pessoa não tem mais uma única atividade repetitiva, ela deve saber fazer tudo. Deve-se evitar todo tipo de desperdício. Retira-se o estoque e se entrega às demandas. Em épocas de crise se produz conforme o consumo.
    Em qualquer desses casos, as pessoas sempre são bens bastante descartáveis. Um produtor vale tanto quanto sua produtividade. Ou menos do que ela, já que pode ser substituído. Não há nenhuma novidade nisso. Só não se submete a isso quem, em vez de ser operário comandado por meios de produção, é o dono dos meios de produção. Essa lógica das fábricas é espelho da lógica da vida e atinge todas as instituições.
    A produção de coisas, sejam carros ou telefones celulares, panelas ou cosméticos, depende de operadores de produção, ora humanos, ora robôs.
    Do mesmo modo quando se trata de “meios de produção da linguagem”. Pensemos no conteúdo da internet, lotada de produção de material comunicacional ou anticomunicacional por pessoas que participam do meio apenas porque desejam. Mas será que é desejo mesmo o que nos faz participar de redes sociais?
    Coloco essas questões porque gostaria de pensar no tipo de trabalho que temos nasredes sociais. É inegável que as redes sociais oferecem algum tipo de diversão às pessoas, então, parece que não estamos trabalhando. Trata-se, nesse caso, de uma indústria do entretenimento. 
E é evidente que elas também se oferecem como meios de comunicação.
    Mas é a dimensão do trabalho que me interessa entender. Quanto tempo gastamos diariamente nesses meios? O que somos obrigados a fazer para sobreviver neles? Somos submetidos aos parâmetros taylor-fordistas nas redes sociais? Ou aos toyotistas? Que esforços, que tensões enfrentamos quando deles queremos participar? Podemos viver fora deles sem culpa? Há espertos que se aproveitam dele para jogos de poder? Há pessoas neles capazes de cometer violência? Para que são usadas as redes? Qual o papel da comunicação violenta nas redes?
Há pessoas que trabalham para as redes e são remuneradas por seu trabalho. Há mercado negro nas redes, há trabalho ilegal e dinheiro sujo, há milícias midiáticas ocupadas em enganar, mentir, destruir reputações, há pessoas cometendo crimes, aliciando pessoas mentalmente precárias, roubando e assaltando virtualmente. Não estou mencionando esses aspectos para dizer que as redes são más, não é isso. Temos que entender que as redes são “medialidades”, são meios sobre os quais fazemos escolhas. Meios que nós movimentamos? Ou eles nos movimentam? Dançamos conforme a música nas redes? [...]
    O tempo, a privacidade, a vida íntima, familiar, o que estiver a mão, é transformado em mercadoria. É o triunfo da lógica da mercadoria. 
    Há ainda o aspecto da produção da subjetividade por meio da transformação da subjetividade em mercadoria. Um dos pontos altos dessa produção passa pela imagem de si nas redes, imagens como selfies, imagens como paisagens, imagens como frases feitas e formulações instantâneas com alto teor de impacto ou “lacrações”.
    Em termos simples, cada um está produzindo e vendendo a si mesmo. Ao mesmo tempo, em não sendo dono dos meios de produção de si, cada um se produz a partir de uma fórmula pronta dada pelo funcionamento do aparelho. Cada um é uma espécie de “consumidor consumido”, para lembrar Vilém Flusser.

(Marcia Tiburi. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/producao-de-si-mercadoriaredes-sociais/. Acesso em: 08/05/2019. Adaptado.)

Para a autora, a história do trabalho assim como a de instituições relacionadas:

Alternativas
Comentários
  • O estudo é importante pois ajuda compreender relações interdependente s dessa história.letra B correta


ID
5404771
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

A produção de si como mercadoria nas redes sociais

    Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.
    As formas de organização da produção industrial a que se deu o nome de fordismo, taylorismo e toyotismo, definiram não apenas o modo de fazer, mas o modo de ser da vida em geral submetida ao controle pela produção. Aqueles modos de organização sempre visaram baixar custos enquanto promoviam altos índices de produtividade. Todos, certamente, sempre se preocuparam pouco com as pessoas que trabalhavam nas fábricas ou nas empresas. Eram sistemas bastante frustrantes para pessoas que não queriam ser tratadas como robôs.
    No taylorismo e no fordismo, as pessoas faziam uma única atividade no processo produtivo, eram remuneradas por produtividade e individualmente. A superprodução levava a estoques gigantes e lucros enormes. Foi Ford que acrescentou a esteira rolante que economizava tempo dentro da fábrica para incrementar o processo de produção em grande escala. Tempos modernos de Chaplin fez a sátira disso tudo.
    O toyotismo, que surgiu na fábrica do carro japonês, tem algumas diferenças: o trabalho antes individual, agora é em equipe. Uma pessoa não tem mais uma única atividade repetitiva, ela deve saber fazer tudo. Deve-se evitar todo tipo de desperdício. Retira-se o estoque e se entrega às demandas. Em épocas de crise se produz conforme o consumo.
    Em qualquer desses casos, as pessoas sempre são bens bastante descartáveis. Um produtor vale tanto quanto sua produtividade. Ou menos do que ela, já que pode ser substituído. Não há nenhuma novidade nisso. Só não se submete a isso quem, em vez de ser operário comandado por meios de produção, é o dono dos meios de produção. Essa lógica das fábricas é espelho da lógica da vida e atinge todas as instituições.
    A produção de coisas, sejam carros ou telefones celulares, panelas ou cosméticos, depende de operadores de produção, ora humanos, ora robôs.
    Do mesmo modo quando se trata de “meios de produção da linguagem”. Pensemos no conteúdo da internet, lotada de produção de material comunicacional ou anticomunicacional por pessoas que participam do meio apenas porque desejam. Mas será que é desejo mesmo o que nos faz participar de redes sociais?
    Coloco essas questões porque gostaria de pensar no tipo de trabalho que temos nasredes sociais. É inegável que as redes sociais oferecem algum tipo de diversão às pessoas, então, parece que não estamos trabalhando. Trata-se, nesse caso, de uma indústria do entretenimento. 
E é evidente que elas também se oferecem como meios de comunicação.
    Mas é a dimensão do trabalho que me interessa entender. Quanto tempo gastamos diariamente nesses meios? O que somos obrigados a fazer para sobreviver neles? Somos submetidos aos parâmetros taylor-fordistas nas redes sociais? Ou aos toyotistas? Que esforços, que tensões enfrentamos quando deles queremos participar? Podemos viver fora deles sem culpa? Há espertos que se aproveitam dele para jogos de poder? Há pessoas neles capazes de cometer violência? Para que são usadas as redes? Qual o papel da comunicação violenta nas redes?
Há pessoas que trabalham para as redes e são remuneradas por seu trabalho. Há mercado negro nas redes, há trabalho ilegal e dinheiro sujo, há milícias midiáticas ocupadas em enganar, mentir, destruir reputações, há pessoas cometendo crimes, aliciando pessoas mentalmente precárias, roubando e assaltando virtualmente. Não estou mencionando esses aspectos para dizer que as redes são más, não é isso. Temos que entender que as redes são “medialidades”, são meios sobre os quais fazemos escolhas. Meios que nós movimentamos? Ou eles nos movimentam? Dançamos conforme a música nas redes? [...]
    O tempo, a privacidade, a vida íntima, familiar, o que estiver a mão, é transformado em mercadoria. É o triunfo da lógica da mercadoria. 
    Há ainda o aspecto da produção da subjetividade por meio da transformação da subjetividade em mercadoria. Um dos pontos altos dessa produção passa pela imagem de si nas redes, imagens como selfies, imagens como paisagens, imagens como frases feitas e formulações instantâneas com alto teor de impacto ou “lacrações”.
    Em termos simples, cada um está produzindo e vendendo a si mesmo. Ao mesmo tempo, em não sendo dono dos meios de produção de si, cada um se produz a partir de uma fórmula pronta dada pelo funcionamento do aparelho. Cada um é uma espécie de “consumidor consumido”, para lembrar Vilém Flusser.

(Marcia Tiburi. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/producao-de-si-mercadoriaredes-sociais/. Acesso em: 08/05/2019. Adaptado.)

“Há pessoas que trabalham para as redes e são remuneradas por seu trabalho. Há mercado negro nas redes, há trabalho ilegal e dinheiro sujo, há milícias midiáticas ocupadas em enganar, mentir, destruir reputações, há pessoas cometendo crimes, aliciando pessoas mentalmente precárias, roubando e assaltando virtualmente.” (10º§) Logo após o trecho destacado, segue-se a frase: “Não estou mencionando esses aspectos para dizer que as redes são más, não é isso” que, no contexto, pode ser compreendida como uma:

Alternativas

ID
5404774
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

A produção de si como mercadoria nas redes sociais

    Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.
    As formas de organização da produção industrial a que se deu o nome de fordismo, taylorismo e toyotismo, definiram não apenas o modo de fazer, mas o modo de ser da vida em geral submetida ao controle pela produção. Aqueles modos de organização sempre visaram baixar custos enquanto promoviam altos índices de produtividade. Todos, certamente, sempre se preocuparam pouco com as pessoas que trabalhavam nas fábricas ou nas empresas. Eram sistemas bastante frustrantes para pessoas que não queriam ser tratadas como robôs.
    No taylorismo e no fordismo, as pessoas faziam uma única atividade no processo produtivo, eram remuneradas por produtividade e individualmente. A superprodução levava a estoques gigantes e lucros enormes. Foi Ford que acrescentou a esteira rolante que economizava tempo dentro da fábrica para incrementar o processo de produção em grande escala. Tempos modernos de Chaplin fez a sátira disso tudo.
    O toyotismo, que surgiu na fábrica do carro japonês, tem algumas diferenças: o trabalho antes individual, agora é em equipe. Uma pessoa não tem mais uma única atividade repetitiva, ela deve saber fazer tudo. Deve-se evitar todo tipo de desperdício. Retira-se o estoque e se entrega às demandas. Em épocas de crise se produz conforme o consumo.
    Em qualquer desses casos, as pessoas sempre são bens bastante descartáveis. Um produtor vale tanto quanto sua produtividade. Ou menos do que ela, já que pode ser substituído. Não há nenhuma novidade nisso. Só não se submete a isso quem, em vez de ser operário comandado por meios de produção, é o dono dos meios de produção. Essa lógica das fábricas é espelho da lógica da vida e atinge todas as instituições.
    A produção de coisas, sejam carros ou telefones celulares, panelas ou cosméticos, depende de operadores de produção, ora humanos, ora robôs.
    Do mesmo modo quando se trata de “meios de produção da linguagem”. Pensemos no conteúdo da internet, lotada de produção de material comunicacional ou anticomunicacional por pessoas que participam do meio apenas porque desejam. Mas será que é desejo mesmo o que nos faz participar de redes sociais?
    Coloco essas questões porque gostaria de pensar no tipo de trabalho que temos nasredes sociais. É inegável que as redes sociais oferecem algum tipo de diversão às pessoas, então, parece que não estamos trabalhando. Trata-se, nesse caso, de uma indústria do entretenimento. 
E é evidente que elas também se oferecem como meios de comunicação.
    Mas é a dimensão do trabalho que me interessa entender. Quanto tempo gastamos diariamente nesses meios? O que somos obrigados a fazer para sobreviver neles? Somos submetidos aos parâmetros taylor-fordistas nas redes sociais? Ou aos toyotistas? Que esforços, que tensões enfrentamos quando deles queremos participar? Podemos viver fora deles sem culpa? Há espertos que se aproveitam dele para jogos de poder? Há pessoas neles capazes de cometer violência? Para que são usadas as redes? Qual o papel da comunicação violenta nas redes?
Há pessoas que trabalham para as redes e são remuneradas por seu trabalho. Há mercado negro nas redes, há trabalho ilegal e dinheiro sujo, há milícias midiáticas ocupadas em enganar, mentir, destruir reputações, há pessoas cometendo crimes, aliciando pessoas mentalmente precárias, roubando e assaltando virtualmente. Não estou mencionando esses aspectos para dizer que as redes são más, não é isso. Temos que entender que as redes são “medialidades”, são meios sobre os quais fazemos escolhas. Meios que nós movimentamos? Ou eles nos movimentam? Dançamos conforme a música nas redes? [...]
    O tempo, a privacidade, a vida íntima, familiar, o que estiver a mão, é transformado em mercadoria. É o triunfo da lógica da mercadoria. 
    Há ainda o aspecto da produção da subjetividade por meio da transformação da subjetividade em mercadoria. Um dos pontos altos dessa produção passa pela imagem de si nas redes, imagens como selfies, imagens como paisagens, imagens como frases feitas e formulações instantâneas com alto teor de impacto ou “lacrações”.
    Em termos simples, cada um está produzindo e vendendo a si mesmo. Ao mesmo tempo, em não sendo dono dos meios de produção de si, cada um se produz a partir de uma fórmula pronta dada pelo funcionamento do aparelho. Cada um é uma espécie de “consumidor consumido”, para lembrar Vilém Flusser.

(Marcia Tiburi. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/producao-de-si-mercadoriaredes-sociais/. Acesso em: 08/05/2019. Adaptado.)

Em “As formas de organização da produção industrial a que se deu o nome de fordismo, taylorismo e toyotismo, definiram não apenas o modo de fazer, mas o modo de ser da vida em geral submetida ao controle pela produção.” (2º§), o verbo grifado exige o mesmo tipo de complemento empregado em:

Alternativas
Comentários
  • D) definiram - VTD pede objeto direto.

    Controlam - VTD pede objeto direto.

  • Complemento :

    Definir alguma coisa .

    Controlar alguma coisa.

  • Letra controlam

    Controla o q?


ID
5404777
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

A produção de si como mercadoria nas redes sociais

    Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.
    As formas de organização da produção industrial a que se deu o nome de fordismo, taylorismo e toyotismo, definiram não apenas o modo de fazer, mas o modo de ser da vida em geral submetida ao controle pela produção. Aqueles modos de organização sempre visaram baixar custos enquanto promoviam altos índices de produtividade. Todos, certamente, sempre se preocuparam pouco com as pessoas que trabalhavam nas fábricas ou nas empresas. Eram sistemas bastante frustrantes para pessoas que não queriam ser tratadas como robôs.
    No taylorismo e no fordismo, as pessoas faziam uma única atividade no processo produtivo, eram remuneradas por produtividade e individualmente. A superprodução levava a estoques gigantes e lucros enormes. Foi Ford que acrescentou a esteira rolante que economizava tempo dentro da fábrica para incrementar o processo de produção em grande escala. Tempos modernos de Chaplin fez a sátira disso tudo.
    O toyotismo, que surgiu na fábrica do carro japonês, tem algumas diferenças: o trabalho antes individual, agora é em equipe. Uma pessoa não tem mais uma única atividade repetitiva, ela deve saber fazer tudo. Deve-se evitar todo tipo de desperdício. Retira-se o estoque e se entrega às demandas. Em épocas de crise se produz conforme o consumo.
    Em qualquer desses casos, as pessoas sempre são bens bastante descartáveis. Um produtor vale tanto quanto sua produtividade. Ou menos do que ela, já que pode ser substituído. Não há nenhuma novidade nisso. Só não se submete a isso quem, em vez de ser operário comandado por meios de produção, é o dono dos meios de produção. Essa lógica das fábricas é espelho da lógica da vida e atinge todas as instituições.
    A produção de coisas, sejam carros ou telefones celulares, panelas ou cosméticos, depende de operadores de produção, ora humanos, ora robôs.
    Do mesmo modo quando se trata de “meios de produção da linguagem”. Pensemos no conteúdo da internet, lotada de produção de material comunicacional ou anticomunicacional por pessoas que participam do meio apenas porque desejam. Mas será que é desejo mesmo o que nos faz participar de redes sociais?
    Coloco essas questões porque gostaria de pensar no tipo de trabalho que temos nasredes sociais. É inegável que as redes sociais oferecem algum tipo de diversão às pessoas, então, parece que não estamos trabalhando. Trata-se, nesse caso, de uma indústria do entretenimento. 
E é evidente que elas também se oferecem como meios de comunicação.
    Mas é a dimensão do trabalho que me interessa entender. Quanto tempo gastamos diariamente nesses meios? O que somos obrigados a fazer para sobreviver neles? Somos submetidos aos parâmetros taylor-fordistas nas redes sociais? Ou aos toyotistas? Que esforços, que tensões enfrentamos quando deles queremos participar? Podemos viver fora deles sem culpa? Há espertos que se aproveitam dele para jogos de poder? Há pessoas neles capazes de cometer violência? Para que são usadas as redes? Qual o papel da comunicação violenta nas redes?
Há pessoas que trabalham para as redes e são remuneradas por seu trabalho. Há mercado negro nas redes, há trabalho ilegal e dinheiro sujo, há milícias midiáticas ocupadas em enganar, mentir, destruir reputações, há pessoas cometendo crimes, aliciando pessoas mentalmente precárias, roubando e assaltando virtualmente. Não estou mencionando esses aspectos para dizer que as redes são más, não é isso. Temos que entender que as redes são “medialidades”, são meios sobre os quais fazemos escolhas. Meios que nós movimentamos? Ou eles nos movimentam? Dançamos conforme a música nas redes? [...]
    O tempo, a privacidade, a vida íntima, familiar, o que estiver a mão, é transformado em mercadoria. É o triunfo da lógica da mercadoria. 
    Há ainda o aspecto da produção da subjetividade por meio da transformação da subjetividade em mercadoria. Um dos pontos altos dessa produção passa pela imagem de si nas redes, imagens como selfies, imagens como paisagens, imagens como frases feitas e formulações instantâneas com alto teor de impacto ou “lacrações”.
    Em termos simples, cada um está produzindo e vendendo a si mesmo. Ao mesmo tempo, em não sendo dono dos meios de produção de si, cada um se produz a partir de uma fórmula pronta dada pelo funcionamento do aparelho. Cada um é uma espécie de “consumidor consumido”, para lembrar Vilém Flusser.

(Marcia Tiburi. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/producao-de-si-mercadoriaredes-sociais/. Acesso em: 08/05/2019. Adaptado.)

Acerca do trecho “Foi Ford que acrescentou a esteira rolante que economizava tempo dentro da fábrica para incrementar o processo de produção em grande escala.” (3º§) pode-se afirmar que constitui reescrita em que não há alteração de correção semântica e/ou gramatical:

Alternativas

ID
5404780
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

A produção de si como mercadoria nas redes sociais

    Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.
    As formas de organização da produção industrial a que se deu o nome de fordismo, taylorismo e toyotismo, definiram não apenas o modo de fazer, mas o modo de ser da vida em geral submetida ao controle pela produção. Aqueles modos de organização sempre visaram baixar custos enquanto promoviam altos índices de produtividade. Todos, certamente, sempre se preocuparam pouco com as pessoas que trabalhavam nas fábricas ou nas empresas. Eram sistemas bastante frustrantes para pessoas que não queriam ser tratadas como robôs.
    No taylorismo e no fordismo, as pessoas faziam uma única atividade no processo produtivo, eram remuneradas por produtividade e individualmente. A superprodução levava a estoques gigantes e lucros enormes. Foi Ford que acrescentou a esteira rolante que economizava tempo dentro da fábrica para incrementar o processo de produção em grande escala. Tempos modernos de Chaplin fez a sátira disso tudo.
    O toyotismo, que surgiu na fábrica do carro japonês, tem algumas diferenças: o trabalho antes individual, agora é em equipe. Uma pessoa não tem mais uma única atividade repetitiva, ela deve saber fazer tudo. Deve-se evitar todo tipo de desperdício. Retira-se o estoque e se entrega às demandas. Em épocas de crise se produz conforme o consumo.
    Em qualquer desses casos, as pessoas sempre são bens bastante descartáveis. Um produtor vale tanto quanto sua produtividade. Ou menos do que ela, já que pode ser substituído. Não há nenhuma novidade nisso. Só não se submete a isso quem, em vez de ser operário comandado por meios de produção, é o dono dos meios de produção. Essa lógica das fábricas é espelho da lógica da vida e atinge todas as instituições.
    A produção de coisas, sejam carros ou telefones celulares, panelas ou cosméticos, depende de operadores de produção, ora humanos, ora robôs.
    Do mesmo modo quando se trata de “meios de produção da linguagem”. Pensemos no conteúdo da internet, lotada de produção de material comunicacional ou anticomunicacional por pessoas que participam do meio apenas porque desejam. Mas será que é desejo mesmo o que nos faz participar de redes sociais?
    Coloco essas questões porque gostaria de pensar no tipo de trabalho que temos nasredes sociais. É inegável que as redes sociais oferecem algum tipo de diversão às pessoas, então, parece que não estamos trabalhando. Trata-se, nesse caso, de uma indústria do entretenimento. 
E é evidente que elas também se oferecem como meios de comunicação.
    Mas é a dimensão do trabalho que me interessa entender. Quanto tempo gastamos diariamente nesses meios? O que somos obrigados a fazer para sobreviver neles? Somos submetidos aos parâmetros taylor-fordistas nas redes sociais? Ou aos toyotistas? Que esforços, que tensões enfrentamos quando deles queremos participar? Podemos viver fora deles sem culpa? Há espertos que se aproveitam dele para jogos de poder? Há pessoas neles capazes de cometer violência? Para que são usadas as redes? Qual o papel da comunicação violenta nas redes?
Há pessoas que trabalham para as redes e são remuneradas por seu trabalho. Há mercado negro nas redes, há trabalho ilegal e dinheiro sujo, há milícias midiáticas ocupadas em enganar, mentir, destruir reputações, há pessoas cometendo crimes, aliciando pessoas mentalmente precárias, roubando e assaltando virtualmente. Não estou mencionando esses aspectos para dizer que as redes são más, não é isso. Temos que entender que as redes são “medialidades”, são meios sobre os quais fazemos escolhas. Meios que nós movimentamos? Ou eles nos movimentam? Dançamos conforme a música nas redes? [...]
    O tempo, a privacidade, a vida íntima, familiar, o que estiver a mão, é transformado em mercadoria. É o triunfo da lógica da mercadoria. 
    Há ainda o aspecto da produção da subjetividade por meio da transformação da subjetividade em mercadoria. Um dos pontos altos dessa produção passa pela imagem de si nas redes, imagens como selfies, imagens como paisagens, imagens como frases feitas e formulações instantâneas com alto teor de impacto ou “lacrações”.
    Em termos simples, cada um está produzindo e vendendo a si mesmo. Ao mesmo tempo, em não sendo dono dos meios de produção de si, cada um se produz a partir de uma fórmula pronta dada pelo funcionamento do aparelho. Cada um é uma espécie de “consumidor consumido”, para lembrar Vilém Flusser.

(Marcia Tiburi. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/producao-de-si-mercadoriaredes-sociais/. Acesso em: 08/05/2019. Adaptado.)

O emprego do acento indicativo de crase em “Retira-se o estoque e se entrega às demandas.” (4º§) justifica-se pelo mesmo motivo apresentado no emprego do acento grave em:

Alternativas
Comentários
  • A determinação do juiz foi que permanecesse à distância.

    VTD mais OD

     

    B

    Diante de todas as acusações colocou-se à disposição da justiça.

    VTD mais OD

     

    C

    Aquele estabelecimento oferece as melhores condições de pagamento à prazo.

    Palavra masculina

     

    D

    Não me refiro à decisão anterior, mas considero a que atualmente tem validade no processo

    O verbo referir e VTI, pois, pede preposição

    Quem se refere se refere a alguém 

  • Primeiramente, se deve focar no fato de que o verbo entregar é transitivo indireto e direto, pedindo por preposição no primeiro caso. Pois quem entrega algo (VTD), faz isso a alguém (VTI).

    Logo, se deve buscar a alternativa que tem um verbo pedindo por preposição, para que ocorra a junção do artigo + preposição = à.

    A A determinação do juiz foi que permanecesse à distância. - Há crase no "a" que anteceder a palavra distância quando essa distância estiver especificada. Ex.: É bom manter-nos à distância de dez passos.

    B Diante de todas as acusações colocou-se à disposição da justiça. - Aqui, a disposição leva crase SIM! Mas não por um verbo transitivo indireto, mas sim por palavra feminina + artigo a.

    C Aquele estabelecimento oferece as melhores condições de pagamento à prazo. - Não existe crase antes de palavra masculina.

    D Não me refiro à decisão anterior, mas considero a que atualmente tem validade no processo. - Quem se refere, se refere ao que / a quem? Pede por preposição, logo, ocorre a junção do art. "a" + prep. "a", resultando na crase.

  • GABARITO: D

    ALTERNATIVA A) A determinação do juiz foi que permanecesse à distância.

    Trata-se de uma Locução Adverbial Feminina.

    ALTERNATIVA B) Diante de todas as acusações colocou-se à disposição da justiça.

    Trata-se de uma Locução Adverbial Feminina.

    ALTERNATIVA C) Aquele estabelecimento oferece as melhores condições de pagamento à prazo.

    "à prazo" (com crase) está errado, pois "prazo" é um substantivo masculino: o correto seria "a prazo".

    ALTERNATIVA D) Não me refiro à decisão anterior, mas considero a que atualmente tem validade no processo.

    Quem se refere, refere-se A alguém, ou A algo, alguma coisa (Verbo Bitransitivo): Não me refiro à decisão (preposição [a] + artigo feminino [a]) anterior.


ID
5404783
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

A produção de si como mercadoria nas redes sociais

    Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.
    As formas de organização da produção industrial a que se deu o nome de fordismo, taylorismo e toyotismo, definiram não apenas o modo de fazer, mas o modo de ser da vida em geral submetida ao controle pela produção. Aqueles modos de organização sempre visaram baixar custos enquanto promoviam altos índices de produtividade. Todos, certamente, sempre se preocuparam pouco com as pessoas que trabalhavam nas fábricas ou nas empresas. Eram sistemas bastante frustrantes para pessoas que não queriam ser tratadas como robôs.
    No taylorismo e no fordismo, as pessoas faziam uma única atividade no processo produtivo, eram remuneradas por produtividade e individualmente. A superprodução levava a estoques gigantes e lucros enormes. Foi Ford que acrescentou a esteira rolante que economizava tempo dentro da fábrica para incrementar o processo de produção em grande escala. Tempos modernos de Chaplin fez a sátira disso tudo.
    O toyotismo, que surgiu na fábrica do carro japonês, tem algumas diferenças: o trabalho antes individual, agora é em equipe. Uma pessoa não tem mais uma única atividade repetitiva, ela deve saber fazer tudo. Deve-se evitar todo tipo de desperdício. Retira-se o estoque e se entrega às demandas. Em épocas de crise se produz conforme o consumo.
    Em qualquer desses casos, as pessoas sempre são bens bastante descartáveis. Um produtor vale tanto quanto sua produtividade. Ou menos do que ela, já que pode ser substituído. Não há nenhuma novidade nisso. Só não se submete a isso quem, em vez de ser operário comandado por meios de produção, é o dono dos meios de produção. Essa lógica das fábricas é espelho da lógica da vida e atinge todas as instituições.
    A produção de coisas, sejam carros ou telefones celulares, panelas ou cosméticos, depende de operadores de produção, ora humanos, ora robôs.
    Do mesmo modo quando se trata de “meios de produção da linguagem”. Pensemos no conteúdo da internet, lotada de produção de material comunicacional ou anticomunicacional por pessoas que participam do meio apenas porque desejam. Mas será que é desejo mesmo o que nos faz participar de redes sociais?
    Coloco essas questões porque gostaria de pensar no tipo de trabalho que temos nasredes sociais. É inegável que as redes sociais oferecem algum tipo de diversão às pessoas, então, parece que não estamos trabalhando. Trata-se, nesse caso, de uma indústria do entretenimento. 
E é evidente que elas também se oferecem como meios de comunicação.
    Mas é a dimensão do trabalho que me interessa entender. Quanto tempo gastamos diariamente nesses meios? O que somos obrigados a fazer para sobreviver neles? Somos submetidos aos parâmetros taylor-fordistas nas redes sociais? Ou aos toyotistas? Que esforços, que tensões enfrentamos quando deles queremos participar? Podemos viver fora deles sem culpa? Há espertos que se aproveitam dele para jogos de poder? Há pessoas neles capazes de cometer violência? Para que são usadas as redes? Qual o papel da comunicação violenta nas redes?
Há pessoas que trabalham para as redes e são remuneradas por seu trabalho. Há mercado negro nas redes, há trabalho ilegal e dinheiro sujo, há milícias midiáticas ocupadas em enganar, mentir, destruir reputações, há pessoas cometendo crimes, aliciando pessoas mentalmente precárias, roubando e assaltando virtualmente. Não estou mencionando esses aspectos para dizer que as redes são más, não é isso. Temos que entender que as redes são “medialidades”, são meios sobre os quais fazemos escolhas. Meios que nós movimentamos? Ou eles nos movimentam? Dançamos conforme a música nas redes? [...]
    O tempo, a privacidade, a vida íntima, familiar, o que estiver a mão, é transformado em mercadoria. É o triunfo da lógica da mercadoria. 
    Há ainda o aspecto da produção da subjetividade por meio da transformação da subjetividade em mercadoria. Um dos pontos altos dessa produção passa pela imagem de si nas redes, imagens como selfies, imagens como paisagens, imagens como frases feitas e formulações instantâneas com alto teor de impacto ou “lacrações”.
    Em termos simples, cada um está produzindo e vendendo a si mesmo. Ao mesmo tempo, em não sendo dono dos meios de produção de si, cada um se produz a partir de uma fórmula pronta dada pelo funcionamento do aparelho. Cada um é uma espécie de “consumidor consumido”, para lembrar Vilém Flusser.

(Marcia Tiburi. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/producao-de-si-mercadoriaredes-sociais/. Acesso em: 08/05/2019. Adaptado.)

De acordo com as ideias trazidas ao texto, pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
5404786
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

A produção de si como mercadoria nas redes sociais

    Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.
    As formas de organização da produção industrial a que se deu o nome de fordismo, taylorismo e toyotismo, definiram não apenas o modo de fazer, mas o modo de ser da vida em geral submetida ao controle pela produção. Aqueles modos de organização sempre visaram baixar custos enquanto promoviam altos índices de produtividade. Todos, certamente, sempre se preocuparam pouco com as pessoas que trabalhavam nas fábricas ou nas empresas. Eram sistemas bastante frustrantes para pessoas que não queriam ser tratadas como robôs.
    No taylorismo e no fordismo, as pessoas faziam uma única atividade no processo produtivo, eram remuneradas por produtividade e individualmente. A superprodução levava a estoques gigantes e lucros enormes. Foi Ford que acrescentou a esteira rolante que economizava tempo dentro da fábrica para incrementar o processo de produção em grande escala. Tempos modernos de Chaplin fez a sátira disso tudo.
    O toyotismo, que surgiu na fábrica do carro japonês, tem algumas diferenças: o trabalho antes individual, agora é em equipe. Uma pessoa não tem mais uma única atividade repetitiva, ela deve saber fazer tudo. Deve-se evitar todo tipo de desperdício. Retira-se o estoque e se entrega às demandas. Em épocas de crise se produz conforme o consumo.
    Em qualquer desses casos, as pessoas sempre são bens bastante descartáveis. Um produtor vale tanto quanto sua produtividade. Ou menos do que ela, já que pode ser substituído. Não há nenhuma novidade nisso. Só não se submete a isso quem, em vez de ser operário comandado por meios de produção, é o dono dos meios de produção. Essa lógica das fábricas é espelho da lógica da vida e atinge todas as instituições.
    A produção de coisas, sejam carros ou telefones celulares, panelas ou cosméticos, depende de operadores de produção, ora humanos, ora robôs.
    Do mesmo modo quando se trata de “meios de produção da linguagem”. Pensemos no conteúdo da internet, lotada de produção de material comunicacional ou anticomunicacional por pessoas que participam do meio apenas porque desejam. Mas será que é desejo mesmo o que nos faz participar de redes sociais?
    Coloco essas questões porque gostaria de pensar no tipo de trabalho que temos nasredes sociais. É inegável que as redes sociais oferecem algum tipo de diversão às pessoas, então, parece que não estamos trabalhando. Trata-se, nesse caso, de uma indústria do entretenimento. 
E é evidente que elas também se oferecem como meios de comunicação.
    Mas é a dimensão do trabalho que me interessa entender. Quanto tempo gastamos diariamente nesses meios? O que somos obrigados a fazer para sobreviver neles? Somos submetidos aos parâmetros taylor-fordistas nas redes sociais? Ou aos toyotistas? Que esforços, que tensões enfrentamos quando deles queremos participar? Podemos viver fora deles sem culpa? Há espertos que se aproveitam dele para jogos de poder? Há pessoas neles capazes de cometer violência? Para que são usadas as redes? Qual o papel da comunicação violenta nas redes?
Há pessoas que trabalham para as redes e são remuneradas por seu trabalho. Há mercado negro nas redes, há trabalho ilegal e dinheiro sujo, há milícias midiáticas ocupadas em enganar, mentir, destruir reputações, há pessoas cometendo crimes, aliciando pessoas mentalmente precárias, roubando e assaltando virtualmente. Não estou mencionando esses aspectos para dizer que as redes são más, não é isso. Temos que entender que as redes são “medialidades”, são meios sobre os quais fazemos escolhas. Meios que nós movimentamos? Ou eles nos movimentam? Dançamos conforme a música nas redes? [...]
    O tempo, a privacidade, a vida íntima, familiar, o que estiver a mão, é transformado em mercadoria. É o triunfo da lógica da mercadoria. 
    Há ainda o aspecto da produção da subjetividade por meio da transformação da subjetividade em mercadoria. Um dos pontos altos dessa produção passa pela imagem de si nas redes, imagens como selfies, imagens como paisagens, imagens como frases feitas e formulações instantâneas com alto teor de impacto ou “lacrações”.
    Em termos simples, cada um está produzindo e vendendo a si mesmo. Ao mesmo tempo, em não sendo dono dos meios de produção de si, cada um se produz a partir de uma fórmula pronta dada pelo funcionamento do aparelho. Cada um é uma espécie de “consumidor consumido”, para lembrar Vilém Flusser.

(Marcia Tiburi. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/producao-de-si-mercadoriaredes-sociais/. Acesso em: 08/05/2019. Adaptado.)

Infere-se corretamente do texto que:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    Obs: "Lacrações" KKKKKKKKKKKKK perdi tudo nessa parte


ID
5404789
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

A produção de si como mercadoria nas redes sociais

    Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.
    As formas de organização da produção industrial a que se deu o nome de fordismo, taylorismo e toyotismo, definiram não apenas o modo de fazer, mas o modo de ser da vida em geral submetida ao controle pela produção. Aqueles modos de organização sempre visaram baixar custos enquanto promoviam altos índices de produtividade. Todos, certamente, sempre se preocuparam pouco com as pessoas que trabalhavam nas fábricas ou nas empresas. Eram sistemas bastante frustrantes para pessoas que não queriam ser tratadas como robôs.
    No taylorismo e no fordismo, as pessoas faziam uma única atividade no processo produtivo, eram remuneradas por produtividade e individualmente. A superprodução levava a estoques gigantes e lucros enormes. Foi Ford que acrescentou a esteira rolante que economizava tempo dentro da fábrica para incrementar o processo de produção em grande escala. Tempos modernos de Chaplin fez a sátira disso tudo.
    O toyotismo, que surgiu na fábrica do carro japonês, tem algumas diferenças: o trabalho antes individual, agora é em equipe. Uma pessoa não tem mais uma única atividade repetitiva, ela deve saber fazer tudo. Deve-se evitar todo tipo de desperdício. Retira-se o estoque e se entrega às demandas. Em épocas de crise se produz conforme o consumo.
    Em qualquer desses casos, as pessoas sempre são bens bastante descartáveis. Um produtor vale tanto quanto sua produtividade. Ou menos do que ela, já que pode ser substituído. Não há nenhuma novidade nisso. Só não se submete a isso quem, em vez de ser operário comandado por meios de produção, é o dono dos meios de produção. Essa lógica das fábricas é espelho da lógica da vida e atinge todas as instituições.
    A produção de coisas, sejam carros ou telefones celulares, panelas ou cosméticos, depende de operadores de produção, ora humanos, ora robôs.
    Do mesmo modo quando se trata de “meios de produção da linguagem”. Pensemos no conteúdo da internet, lotada de produção de material comunicacional ou anticomunicacional por pessoas que participam do meio apenas porque desejam. Mas será que é desejo mesmo o que nos faz participar de redes sociais?
    Coloco essas questões porque gostaria de pensar no tipo de trabalho que temos nasredes sociais. É inegável que as redes sociais oferecem algum tipo de diversão às pessoas, então, parece que não estamos trabalhando. Trata-se, nesse caso, de uma indústria do entretenimento. 
E é evidente que elas também se oferecem como meios de comunicação.
    Mas é a dimensão do trabalho que me interessa entender. Quanto tempo gastamos diariamente nesses meios? O que somos obrigados a fazer para sobreviver neles? Somos submetidos aos parâmetros taylor-fordistas nas redes sociais? Ou aos toyotistas? Que esforços, que tensões enfrentamos quando deles queremos participar? Podemos viver fora deles sem culpa? Há espertos que se aproveitam dele para jogos de poder? Há pessoas neles capazes de cometer violência? Para que são usadas as redes? Qual o papel da comunicação violenta nas redes?
Há pessoas que trabalham para as redes e são remuneradas por seu trabalho. Há mercado negro nas redes, há trabalho ilegal e dinheiro sujo, há milícias midiáticas ocupadas em enganar, mentir, destruir reputações, há pessoas cometendo crimes, aliciando pessoas mentalmente precárias, roubando e assaltando virtualmente. Não estou mencionando esses aspectos para dizer que as redes são más, não é isso. Temos que entender que as redes são “medialidades”, são meios sobre os quais fazemos escolhas. Meios que nós movimentamos? Ou eles nos movimentam? Dançamos conforme a música nas redes? [...]
    O tempo, a privacidade, a vida íntima, familiar, o que estiver a mão, é transformado em mercadoria. É o triunfo da lógica da mercadoria. 
    Há ainda o aspecto da produção da subjetividade por meio da transformação da subjetividade em mercadoria. Um dos pontos altos dessa produção passa pela imagem de si nas redes, imagens como selfies, imagens como paisagens, imagens como frases feitas e formulações instantâneas com alto teor de impacto ou “lacrações”.
    Em termos simples, cada um está produzindo e vendendo a si mesmo. Ao mesmo tempo, em não sendo dono dos meios de produção de si, cada um se produz a partir de uma fórmula pronta dada pelo funcionamento do aparelho. Cada um é uma espécie de “consumidor consumido”, para lembrar Vilém Flusser.

(Marcia Tiburi. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/producao-de-si-mercadoriaredes-sociais/. Acesso em: 08/05/2019. Adaptado.)

No período “Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.” (1º§), o vocábulo “que” desempenha a mesma função sintática em:

Alternativas
Comentários
  • "Que" no enunciado e na letra C têm a função sintática de sujeito.

  • QUE=A QUAL, AS QUAIS..


ID
5404792
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

A produção de si como mercadoria nas redes sociais

    Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.
    As formas de organização da produção industrial a que se deu o nome de fordismo, taylorismo e toyotismo, definiram não apenas o modo de fazer, mas o modo de ser da vida em geral submetida ao controle pela produção. Aqueles modos de organização sempre visaram baixar custos enquanto promoviam altos índices de produtividade. Todos, certamente, sempre se preocuparam pouco com as pessoas que trabalhavam nas fábricas ou nas empresas. Eram sistemas bastante frustrantes para pessoas que não queriam ser tratadas como robôs.
    No taylorismo e no fordismo, as pessoas faziam uma única atividade no processo produtivo, eram remuneradas por produtividade e individualmente. A superprodução levava a estoques gigantes e lucros enormes. Foi Ford que acrescentou a esteira rolante que economizava tempo dentro da fábrica para incrementar o processo de produção em grande escala. Tempos modernos de Chaplin fez a sátira disso tudo.
    O toyotismo, que surgiu na fábrica do carro japonês, tem algumas diferenças: o trabalho antes individual, agora é em equipe. Uma pessoa não tem mais uma única atividade repetitiva, ela deve saber fazer tudo. Deve-se evitar todo tipo de desperdício. Retira-se o estoque e se entrega às demandas. Em épocas de crise se produz conforme o consumo.
    Em qualquer desses casos, as pessoas sempre são bens bastante descartáveis. Um produtor vale tanto quanto sua produtividade. Ou menos do que ela, já que pode ser substituído. Não há nenhuma novidade nisso. Só não se submete a isso quem, em vez de ser operário comandado por meios de produção, é o dono dos meios de produção. Essa lógica das fábricas é espelho da lógica da vida e atinge todas as instituições.
    A produção de coisas, sejam carros ou telefones celulares, panelas ou cosméticos, depende de operadores de produção, ora humanos, ora robôs.
    Do mesmo modo quando se trata de “meios de produção da linguagem”. Pensemos no conteúdo da internet, lotada de produção de material comunicacional ou anticomunicacional por pessoas que participam do meio apenas porque desejam. Mas será que é desejo mesmo o que nos faz participar de redes sociais?
    Coloco essas questões porque gostaria de pensar no tipo de trabalho que temos nasredes sociais. É inegável que as redes sociais oferecem algum tipo de diversão às pessoas, então, parece que não estamos trabalhando. Trata-se, nesse caso, de uma indústria do entretenimento. 
E é evidente que elas também se oferecem como meios de comunicação.
    Mas é a dimensão do trabalho que me interessa entender. Quanto tempo gastamos diariamente nesses meios? O que somos obrigados a fazer para sobreviver neles? Somos submetidos aos parâmetros taylor-fordistas nas redes sociais? Ou aos toyotistas? Que esforços, que tensões enfrentamos quando deles queremos participar? Podemos viver fora deles sem culpa? Há espertos que se aproveitam dele para jogos de poder? Há pessoas neles capazes de cometer violência? Para que são usadas as redes? Qual o papel da comunicação violenta nas redes?
Há pessoas que trabalham para as redes e são remuneradas por seu trabalho. Há mercado negro nas redes, há trabalho ilegal e dinheiro sujo, há milícias midiáticas ocupadas em enganar, mentir, destruir reputações, há pessoas cometendo crimes, aliciando pessoas mentalmente precárias, roubando e assaltando virtualmente. Não estou mencionando esses aspectos para dizer que as redes são más, não é isso. Temos que entender que as redes são “medialidades”, são meios sobre os quais fazemos escolhas. Meios que nós movimentamos? Ou eles nos movimentam? Dançamos conforme a música nas redes? [...]
    O tempo, a privacidade, a vida íntima, familiar, o que estiver a mão, é transformado em mercadoria. É o triunfo da lógica da mercadoria. 
    Há ainda o aspecto da produção da subjetividade por meio da transformação da subjetividade em mercadoria. Um dos pontos altos dessa produção passa pela imagem de si nas redes, imagens como selfies, imagens como paisagens, imagens como frases feitas e formulações instantâneas com alto teor de impacto ou “lacrações”.
    Em termos simples, cada um está produzindo e vendendo a si mesmo. Ao mesmo tempo, em não sendo dono dos meios de produção de si, cada um se produz a partir de uma fórmula pronta dada pelo funcionamento do aparelho. Cada um é uma espécie de “consumidor consumido”, para lembrar Vilém Flusser.

(Marcia Tiburi. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/producao-de-si-mercadoriaredes-sociais/. Acesso em: 08/05/2019. Adaptado.)

No período “Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.” (1º§), o sentido produzido pela forma verbal em destaque, no contexto, indica:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva B

    Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria (...) = A representação de um fato como não concluído relativo a um universo hipotético.

  • "ria"= subjuntivo= hipótese
  • O verbo em destaque encontra-se no futuro do pretérito.

  • ajudaria: futuro do pretérito do modo indicativo.

    Dá uma ideia de hipótese, possibilidade.

    Erros só avisar.

  • Ajudaria - conjugado no futuro do pretérito do indicativo.


ID
5404795
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

A produção de si como mercadoria nas redes sociais

    Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.
    As formas de organização da produção industrial a que se deu o nome de fordismo, taylorismo e toyotismo, definiram não apenas o modo de fazer, mas o modo de ser da vida em geral submetida ao controle pela produção. Aqueles modos de organização sempre visaram baixar custos enquanto promoviam altos índices de produtividade. Todos, certamente, sempre se preocuparam pouco com as pessoas que trabalhavam nas fábricas ou nas empresas. Eram sistemas bastante frustrantes para pessoas que não queriam ser tratadas como robôs.
    No taylorismo e no fordismo, as pessoas faziam uma única atividade no processo produtivo, eram remuneradas por produtividade e individualmente. A superprodução levava a estoques gigantes e lucros enormes. Foi Ford que acrescentou a esteira rolante que economizava tempo dentro da fábrica para incrementar o processo de produção em grande escala. Tempos modernos de Chaplin fez a sátira disso tudo.
    O toyotismo, que surgiu na fábrica do carro japonês, tem algumas diferenças: o trabalho antes individual, agora é em equipe. Uma pessoa não tem mais uma única atividade repetitiva, ela deve saber fazer tudo. Deve-se evitar todo tipo de desperdício. Retira-se o estoque e se entrega às demandas. Em épocas de crise se produz conforme o consumo.
    Em qualquer desses casos, as pessoas sempre são bens bastante descartáveis. Um produtor vale tanto quanto sua produtividade. Ou menos do que ela, já que pode ser substituído. Não há nenhuma novidade nisso. Só não se submete a isso quem, em vez de ser operário comandado por meios de produção, é o dono dos meios de produção. Essa lógica das fábricas é espelho da lógica da vida e atinge todas as instituições.
    A produção de coisas, sejam carros ou telefones celulares, panelas ou cosméticos, depende de operadores de produção, ora humanos, ora robôs.
    Do mesmo modo quando se trata de “meios de produção da linguagem”. Pensemos no conteúdo da internet, lotada de produção de material comunicacional ou anticomunicacional por pessoas que participam do meio apenas porque desejam. Mas será que é desejo mesmo o que nos faz participar de redes sociais?
    Coloco essas questões porque gostaria de pensar no tipo de trabalho que temos nasredes sociais. É inegável que as redes sociais oferecem algum tipo de diversão às pessoas, então, parece que não estamos trabalhando. Trata-se, nesse caso, de uma indústria do entretenimento. 
E é evidente que elas também se oferecem como meios de comunicação.
    Mas é a dimensão do trabalho que me interessa entender. Quanto tempo gastamos diariamente nesses meios? O que somos obrigados a fazer para sobreviver neles? Somos submetidos aos parâmetros taylor-fordistas nas redes sociais? Ou aos toyotistas? Que esforços, que tensões enfrentamos quando deles queremos participar? Podemos viver fora deles sem culpa? Há espertos que se aproveitam dele para jogos de poder? Há pessoas neles capazes de cometer violência? Para que são usadas as redes? Qual o papel da comunicação violenta nas redes?
Há pessoas que trabalham para as redes e são remuneradas por seu trabalho. Há mercado negro nas redes, há trabalho ilegal e dinheiro sujo, há milícias midiáticas ocupadas em enganar, mentir, destruir reputações, há pessoas cometendo crimes, aliciando pessoas mentalmente precárias, roubando e assaltando virtualmente. Não estou mencionando esses aspectos para dizer que as redes são más, não é isso. Temos que entender que as redes são “medialidades”, são meios sobre os quais fazemos escolhas. Meios que nós movimentamos? Ou eles nos movimentam? Dançamos conforme a música nas redes? [...]
    O tempo, a privacidade, a vida íntima, familiar, o que estiver a mão, é transformado em mercadoria. É o triunfo da lógica da mercadoria. 
    Há ainda o aspecto da produção da subjetividade por meio da transformação da subjetividade em mercadoria. Um dos pontos altos dessa produção passa pela imagem de si nas redes, imagens como selfies, imagens como paisagens, imagens como frases feitas e formulações instantâneas com alto teor de impacto ou “lacrações”.
    Em termos simples, cada um está produzindo e vendendo a si mesmo. Ao mesmo tempo, em não sendo dono dos meios de produção de si, cada um se produz a partir de uma fórmula pronta dada pelo funcionamento do aparelho. Cada um é uma espécie de “consumidor consumido”, para lembrar Vilém Flusser.

(Marcia Tiburi. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/producao-de-si-mercadoriaredes-sociais/. Acesso em: 08/05/2019. Adaptado.)

Considerando ainda o período destacado na questão anterior, pode-se afirmar que a expressão “por conseguinte” expressa uma relação, no contexto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • "por conseguinte" é uma conjunção coordenada conclusiva.

    Com essa informação temos que:

    A: Certo, pois tem sentido diferente de "mas" que é uma conjunção adversativa.

    B: Certo, pois "por isso" realmente é uma conjunção coordenada conclusiva.

    C: ERRADA, pois "tanto que" classifica-se como uma conjunção subordinada consecutiva

    D: Certo, já que etornando ao trecho no texto (primeira linha do primeiro parágrafo), observamos a ideia de continuidade.

    GABARITO C

    Qualquer erro, avisem-me por mensagem!

    Bons estudos :)

  • A questão é de morfologia e quer que identifiquemos a relação que a expressão “por conseguinte” NÃO expressa em “Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência” . Vejamos:

     .

    Conjunções coordenativas são as que ligam orações sem fazer que uma dependa da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Conjunções subordinativas são as que ligam duas orações que se completam uma à outra e faz que a segunda dependa da primeira. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

     .

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, por conseguinte passaremos no concurso.

     .

    A) Diversa de “mas”.

    Certo. A expressão “por conseguinte” expressa uma relação diversa de "mas", já que "por conseguinte" é uma conjunção coordenativa conclusiva e "mas" é uma conjunção coordenativa adversativa.

     .

    B) De conclusão, assim como “por isso”.

    Certo. A expressão “por conseguinte” expressa uma relação de conclusão, assim como "por isso", já que as são são conjunções conclusivas.

     .

    C) Equivalente à indicada por “tanto que”.

    Errado. A expressão “por conseguinte” NÃO expressa uma relação equivalente à indicada por “tanto que”, já que "por conseguinte" é uma conjunção coordenativa conclusiva e "que" antecedido por "tanto" é uma conjunção subordinativa consecutiva.

    Conjunções subordinativas consecutivas: têm valor semântico de consequência, resultado, produto...

    São elas: que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que...

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova.

     .

    D) Que demonstra uma continuação lógica do raciocínio anterior.

    Certo. A expressão “por conseguinte” expressa uma relação que demonstra uma continuação lógica do raciocínio anterior. “Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte (= portanto), a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência”

     .

    Gabarito: Letra C


ID
5404798
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

“Contém todo o software básico, necessário para inicializar a placa-mãe, checar os dispositivos instalados e carregar o Sistema Operacional, o que pode ser feito a partir do HD, CD-ROM, pendrive, ou qualquer outra mídia disponível.” Trata-se de:

Alternativas
Comentários
  • BIOS é um firmware que contém instruções para inicializar o computador.

    Gab : B

  • BIOS é a sigla para Basic Input/Output System, ou Sistema Integrado de Entrada e Saída. Por muito tempo, foi o programa responsável por iniciar os sistemas operacionais e as tarefas mais importantes de um computador, a partir do momento em que ele é ligado.

  • BIOS (Basic Input / Output System).software básico, necessário para inicializar a placa-mãe, checar os dispositivos instalados e carregar o Sistema Operacional, o que pode ser feito a partir do HD, CD-ROM, pendrive, ou qualquer outra mídia disponível.

  • FALOU INICIALIZAR É BIOS


ID
5404801
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

“Na linha de comando do Sistema Operacional MS-DOS, o comando __________ é usado para listar arquivos e diretórios.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • DIR. Na linha de comando do sistema operacional MS-DOS, o comando DIR é usado para listar arquivos e diretórios. Nota: sua função é análoga ao comando ls do Unix.


ID
5404804
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Windows 7, Configuração Local, Idioma Português-Brasil, é possível limitar o acesso ao computador, de uma conta de usuário, utilizando o recurso Controle dos Pais. São considerados algumas dessas formas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    O Controles dos Pais é um recurso que está disponível no Windows desde o Windows Vista. Com ele você pode limitar o tempo em que as crianças utilizam o computador, quando e quais jogos e programas eles podem utilizar e também é possível bloquear o acesso a certos filmes e programas de TV no Windows Media Center com o recurso Controles dos Pais.

    https://social.technet.microsoft.com/wiki/contents/articles/2407.configurando-os-controles-dos-pais-no-windows-7-pt-br.aspx

  • GAB-D

    Limite de número de usuários.

    ESTAMOS NO WINDOWS 10 E 11.


ID
5404807
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao trabalhar numa planilha, utilizando o Microsoft Excel 2013, Configuração Local, Idioma Português-Brasil, torna-se necessário apresentar dados em uma determinada reunião. Para isso, deve-se utilizar gráfico. Para se adicionar um gráfico à planilha, assinale o caminho correto a ser seguido.

Alternativas
Comentários
  • GAB-A

    INSERIR/ GRÁFICOS

  • E muito bom

  • Macete para não esquecer quais são as guias.

    Dica: PAREI LAFODA

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    FOrmula

    DAdos

    Talvez não resolva todas as questões, porque são muito caminhos. Mas pode ser que ajude bastante na hora da prova.

    Fonte: Prof. Renato da Costa, Estratégia Concursos.


ID
5404810
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Leia e analise o trecho a seguir, retirado do Edital nº 01, de 10 de Junho de 2019, do Concurso da Prefeitura Municipal de Pitangueiras.

“O Concurso Público se destina ao provimento de 43 vagas para cargos de Nível Superior, 7 vagas para cargos de Nível Médio Técnico, 40 vagas para os cargos de Nível Médio, 6 vagas para os cargos de Nível Fundamental Completo e 12 vagas para o cargo de Nível Fundamental Incompleto, além de formação de cadastro de reserva para atendimento a novas vagas que vierem a surgir durante a validade do concurso público.”

Observe que trata-se de um parágrafo no qual algumas palavras estão destacadas em negrito. Para isso, deve-se selecionar palavra por palavra e aplicar o negrito, ou ainda selecionar todas as palavras de uma única vez e aplicar a formatação desejada. “Para selecionar palavras alternadas em um texto, seleciona-se uma palavra e pressiona-se a tecla __________ mantendo-a pressionada para selecionar as demais palavras e, assim, aplicar a formatação desejada. Deve-se utilizar como base o Microsoft Word 2013, Configuração Local, Idioma Português-Brasil.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • GAB-B

    CTRL

  • GABARITO: B

    Um macete de um colega: Ctrl → Cata

    Shift → Seleciona um atrás do outro

    Teste em sua casa: Abra o Windows Explorer (ou Explorador de Arquivos no Windows 10) teclando Windows + E. Crie uma pasta por meio do atalho Ctrl + Shift + N e, lá dentro, crie alguns arquivos. Se você selecionar um arquivo, clicar Ctrl e clicar em outro, que está distante do primeiro, perceberá que o Ctrl seleciona alternativamente, diferentemente do Shift, que seleciona um atrás do outro.

    • Obs.: Isso que eu falei vale também para o Word. A diferença é que você selecionará palavras/trechos alternados.

    .

    Vale lembrar sobre o Word:

    Se você clicar no texto:

    • Um clique → Posiciona o mouse na palavra
    • Dois cliques → Selecionam a palavra
    • Três cliques → Selecionam o parágrafo

    Se você clicar na margem:

    • Um clique → Seleciona a linha
    • Dois cliques → Seleciona o parágrafo
    • Três cliques → Seleciona tudo

    Outra dica: Para você testar algumas funções no Word, em vez de abrir um novo arquivo (Ctrl + O) e digitar um texto aleatório, utilize a função =rand. É só você digitar =rand(10,20) que o Word gerará um texto automaticamente para você fazer seus testes rsrsrs.

    =rand(número de parágrafo, número de frases p/ parágrafo)

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • GABARITO - B

    Seleção com o " CTRL " = Individual

    Seleção com o " SHIFT " = Sequencial

  • CTRL = Individual

    SHIFT = Sequencial

  • GABARITO - B

    Seleção com o " CTRL " = Individual

    Seleção com o " SHIFT " = Sequencial

    Macete: 

    Ctrl → Cata

    Shift → Seleciona um atrás do outro


ID
5404813
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que os números relacionados possuem lógica numérica (3, 2, 9, 4, 27, 8, 81, 16, 243, x), qual é o valor de x?

Alternativas
Comentários
  • Bizu: Separa e coloca em pé! Veja:

    3 2

    9 4

    27 8

    81 16

    243 x

    Perceba como o padrão fica mais nítido. A coluna da direita é o número anterior multiplicado por 2.

  • Gab: 64

    Fiz da seguinte forma, não sei se está correto

    3 - 2 - 9- 4- 27- 8 -81 - 16 -243

    3*9 = 27

    2*4 = 8

    3 *27 = 81

    2*8 = 16

    3*81 =243

    2*16= 32

    Erros, por favor, avisem !

  • Minha sequência 3*3? = 9 9*3? = 27 27*3= 81 2*2? =4 4*2?=8 8*2?=16 16*2=??? 32

ID
5404816
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma lavanderia com 15 funcionários são lavadas 1.800 peças de roupa em 24 horas. Qual deverá ser o número de funcionários, igualmente eficientes para que a lavanderia consiga lavar 3.600 peças em 20 horas?

Alternativas
Comentários
  • GAB: D


ID
5404822
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma empresa elaborou um relatório econômico no qual constava uma função matemática que representava o lucro mensal “L” em função do número de funcionários “x”, dada por: L(x)= - x² + 42x + 25Q Qual o número de funcionários que a empresa deverá contratar para que o seu lucro seja o maior possível?

Alternativas
Comentários
  • L= Lucro

    X= Funcionários

    Temos a função: l(x)= -x²+42x+250

    • Analisando a questão percebemos que ela pede o Xv.
    • Vamos lembrar as formulas? Yv= -Δ/4a e Xv= -b/2a

    l(x)= -x²+42x+250

    a= -1 b= 42 c= 250

    Xv= -42/-2

    Xv= 21

    Gabarito= A


ID
5404825
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma conferência de jogos eletrônicos foram entrevistados 350 participantes sobre os jogos praticados habitualmente. Foram três os jogos escolhidos para a pesquisa: Sonic, Mario Bros e Futebol. O resultado obtido informa que: 

  • • 150 participantes jogam Sonic; 
  • • 180 participantes jogam Futebol;
  • • 50 participantes já jogaram todos os três jogos; 
  • • 65 participantes jogaram Mario Bros e Sonic;
  • • 75 participantes jogaram Sonic e Futebol;
  • • 75 participantes jogaram exclusivamente Futebol; e,
  • • 80 participantes consomem exclusivamente Sonic.


Com base nessas informações, qual é o número de participantes que jogam apenas Mario Bros? 

Alternativas
Comentários
  • ATENCAO- QUESTAO ANULADA


ID
5404828
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A razão entre dois números naturais x e y (em que x > y) é um número natural igual à diferença entre estes números dividida por 6. Sendo x igual ao quádruplo de y, qual é o valor de y?

Alternativas
Comentários
  • O COMANDO DA QUESTÃO INFORMA:

    1º X/Y=(X-Y)/6

    2º X= 4.Y

    1 PASSO - Substituir X por 4.Y (Equivalência apresentada pelo comando da questão).

    2 PASSO- Remontar a questão:

    (4.Y) / Y = (4.Y-Y) / 6 -- >

    3 PASSO -Resolver:

    Simplifique os Y do lado esquerdo da igualdade e resolva o parênteses do lado direito; teremos:

    4 = 3.Y/6 --->

    O 6 está dividindo, logo irá para o outro lado da igualdade multiplicando; teremos :

    4 . 6 = 3.Y --->

    O 3 está multiplicando, logo irá para o outro lado dividindo; teremos:

    Y= 24/3 ---> Y=8

  • A razão de um número é o resultado da divisão entre dois valores, então, ele diz que o resultado da razão entre x e y é igual ao mesmo resultado da diferença entre esses dois valores dividido por 6. Método de tentativa e erro (usa as alternativas pra ficar mais fácil).

    Direto ao ponto, usando o número 8 (alternativa c) pra substituir Y

    Y = 8

    X é o quádruplo de Y, então 8x4 = 32

    Razão entre X e Y: 32/8 = 4

    Diferença entre X e Y: 32-8 = 24, dividido por 6: 24/6 = 4


ID
5404834
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere as informações que contextualizam a questão. Leia atentamente. 

Dois pontos P (2, 4) e Q (6, 10) formam uma reta no plano cartesiano.

Qual das alternativas a seguir representa a equação dessa reta?

Alternativas
Comentários
  • Equação da reta

    y=mx+n

    O coeficiente angular (m) é: m=(yb-ya)/(xb-xa)

    m=(10-4)/(6-4)

    m=6/4

    m=3/2

    Substituindo na equação da reta para descobrir o n

    Utilizando a coordenada de P (2,4)

    4=3(2)/2+n

    4=3+n

    n=4-3

    n=1

    A equação é Y=3x/2+1

    D


ID
5404837
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere as informações que contextualizam a questão. Leia atentamente. 

Dois pontos P (2, 4) e Q (6, 10) formam uma reta no plano cartesiano.

Qual dos pontos a seguir pertence à reta que passa pelos pontos P e Q?

Alternativas
Comentários
  • primeiro a responder e a comentar.

    primeiro acha o coef a = os de fora/ os de dentro

    depois substitui e acha o B

    depois joga nas respostas e vê qual dá certo.

  • Acho que fiz certo, vamos lá:

    1º Se é uma reta, significa que a conta está organizada em Y = aX + b

    2º Fazemos o coeficiente angular (m ou a) com base nos pontos que ele nos deu: m = Yf - Yi / Xf - Xi ou m = 10 - 4 /6 - 2

    3° Encontramos o valor de 3/2 para o coeficiente angular

    4° Escolhemos qualquer um dos pontos para substituir os valores que temos na equação da reta. Vou escolher o ponto P de valor ( 2,4): 4 = 2. 2/3 + b ---> b = 1

    5° Agora que já temos o valor de b, usaremos a equação da reta novamente para testar cada resultado. Vou direto no resultado correto (letra C) , mas já serve de exemplo. Quando o exercício dá as coordenadas em cada opção, significa que, ao escolher um valor para X o outro ponto dado terá que ser necessariamente o valor de Y e vice-versa, veja:

    Y = aX + b ---> 1 = 3/2X + 1 ---> 0/3/2 = X ---> X = 0

    Ou seja, para Y ser igual a 1, X precisa ser igual a 0.

    E por que esses pontos pertencem à mesma reta? Porque já descobrimos seus coeficientes angular e linear a e b ( Y = aX + b) ou m e n (Y = mX + n) ( veja que é a mesma conta com letras diferentes) e eles determinam se estamos falando de uma mesma reta ou não.

  • Fiz da seguinte forma

    Achar a equação da reta por determinante

    2 4 1

    6 10 1

    x y 1

    eq = -6x + 4y - 4 = 0

    Substituir os pontos e ver qual resolve a equação

    Resposta c


ID
5404843
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei nº 1.904, de 10 de dezembro de 1997, dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Pitangueiras, legislação que regulamenta a relação entre o Município e seus servidores. O artigo 3º da referida lei estabelece que “Cargo Público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor”, e apresenta a vedação de acumulação remunerada de cargos públicos. É vedada a acumulação remunerada dos seguintes cargos:

Alternativas

ID
5404846
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O servidor, ao entrar em exercício, passa por um período de avaliação, denominado estágio probatório. Sobre as disposições contidas na Lei Municipal nº 1.904, de 10 de dezembro de 1997, acerca do estágio probatório, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
5404849
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Pitangueiras, Lei Municipal nº 1.904, de 10 de dezembro de 1997, são requisitos básicos para a investidura em cargo público, EXCETO:

Alternativas

ID
5404852
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

São várias as formas de provimento de um cargo público, conforme preconizado no artigo 8º da Lei nº 1.904, de 10 de dezembro de 1997. A investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica é chamada:

Alternativas

ID
5404855
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Maria José, servidora pública do município de Pitangueiras, ocupante do cargo de Telefonista há seis anos, é aprovada em novo concurso realizado pelo referido município, sendo nomeada ao cargo de Técnico em Licitação. Iniciado o seu exercício, passados vinte meses, Maria José é inabilitada na avaliação do estágio probatório. Dado a este fato, a servidora retornará ao seu antigo cargo – Telefonista. Nesta situação fática, verifica-se a ocorrência de:

Alternativas

ID
5404858
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora tem como finalidade definir os princípios, as diretrizes e as estratégias a serem observadas pelas três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). Quanto aos objetivos da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas

ID
5404861
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Medicamentos feitos a partir de folhas, sementes, cascas, frutos e flores são sucesso de crítica e público há milênios e constituem parte importante da cultura de diversos povos. O Ministério da Saúde criou o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no Sistema Único de Saúde (SUS). São propostas do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos se propõe a: 

    D) Inserir plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à Fitoterapia no SUS, com segurança, eficácia e qualidade, em consonância com as diretrizes da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. 

    A) Promover e reconhecer as práticas populares e tradicionais de uso de plantas medicinais e remédios caseiros. 

    Promover a inclusão da agricultura familiar nas cadeias e nos arranjos produtivos das plantas medicinais, insumos e fitoterápicos. 

    C) Construir e/ou aperfeiçoar marco regulatório em todas as etapas da cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos, a partir dos modelos e experiências existentes no Brasil e em outros países, promovendo a adoção das boas práticas de cultivo, manipulação e produção de plantas medicinais e fitoterápicos. 

    B) Desenvolver instrumentos de fomento à pesquisa, desenvolvimento de tecnologias e inovações em plantas medicinais e fitoterápicos, nas diversas fases da cadeia produtiva. 

    Desenvolver estratégias de comunicação, formação técnico-científica e capacitação no setor de plantas medicinais e fitoterápicos. 

    Promover o uso sustentável da biodiversidade.

     


ID
5404864
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Dengue, zika e chikungunya são doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A forma mais eficaz de prevenção dessas doenças é o combate ao mosquito. Em relação às principais ações de combate ao mosquito no âmbito do Ministério da Saúde, analise as afirmativas a seguir.

I. Desenvolver campanhas de informação e mobilização das pessoas.
II. Melhorar a qualidade do trabalho de campo de combate ao vetor (mosquito Aedes Aegypti). 
III. Integrar as ações de controle da dengue na Atenção Básica, com a mobilização dos Programas de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e Programas de Saúde da Família (PSF).
IV. Fortalecer da vigilância epidemiológica e entomológica para ampliar a capacidade de predição e de detecção precoce de surtos da doença.
V. Fornecer para a Secretaria Municipal de Saúde autorização judicial às equipes com os devidos nomes, endereços, instrumentos legais, a fim de facilitar o trabalho na eliminação de criadouros em imóveis comerciais, casas abandonadas ou fechadas e terrenos baldios.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas

ID
5404867
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A vigilância epidemiológica fornece subsídios para execução de ações de controle de doenças e agravos (informação para a ação); portanto, necessita de informações atualizadas. A principal fonte dessas informações é a notificação de agravos e doenças pelos profissionais de saúde. Sobre a notificação compulsória, está correto o que se afirma em:

Alternativas

ID
5404870
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Programa de Volta para Casa (PVC) tem como objetivo garantir o auxílio-reabilitação psicossocial para a atenção e o acompanhamento de pessoas em sofrimento mental, egressas de internação em hospitais psiquiátricos, de custódia e tratamento psiquiátrico. São condições para se beneficiar do Programa de Volta para Casa (PVC), EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 3o São requisitos cumulativos para a obtenção do benefício criado por esta Lei que:

    - Que seja egresso de Internação Psiquiátrica (período de 2 anos) em Instituições do Sistema único de Saúde;

    Obs: contabiliza inclusive o tempo de permanência em Serviços Residenciais Terapêuticos, em Hospitais de Custódia, mas não contabiliza o tempo em asilos, orfanatos ou instituições privadas;

    - Que tenha expresso consentimento do usuário/representante legal;

    - Que seja garantida a atenção continuada em saúde mental.


ID
5404873
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Em relação aos protocolos e diretrizes do SUS, analise as afirmativas a seguir.


I. Os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) estabelecem critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos a serem seguidos pelos gestores do SUS.
II. As Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas (DDT) em Oncologia são diferentes em relação aos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), por conta do sistema diferenciado de financiamento dos procedimentos e tratamentos em oncologia.
III. Os Protocolos de Uso são documentos normativos de escopo mais estrito, que estabelecem critérios, parâmetros e padrões para a utilização de uma tecnologia específica em determinada doença ou condição.
IV. As Diretrizes Nacionais/Brasileiras são originadas com base nos atendimentos seguidos pelos profissionais de saúde do setor privado, contendo as melhores práticas a serem seguidas por profissionais de saúde.

Está(ão) INCORRETA(S) a(s) afirmativa(s)

Alternativas

ID
5404876
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Nos primeiros sete meses de 2019, foram confirmados 72 casos de caxumba em Cruzeiro do Sul, interior do Acre. De acordo com a saúde municipal, o maior número de casos é registrado nas unidades de ensino. Para identificar os pacientes, equipes da Secretaria Municipal de Saúde fazem visitas nas unidades de ensino e orientam sobre os cuidados com a doença que afeta principalmente os adolescentes.

(Disponível: https://g1.globo.com/ac/cruzeiro-do-sulregiao/noticia/2019/07/24/mais-de-70-casos-de-caxumba-foramregistrados-nos-primeiros-meses-em-cruzeiro-do-sul.ghtml. Acesso em: 24/07/2019.)

A vacinação é a única maneira de prevenir a caxumba. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta gratuitamente a vacina Tríplice Viral que protege contra:

Alternativas

ID
5404879
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Considerando os Protocolos Básicos de Segurança do Paciente, instituídos pela Organização Mundial de Saúde, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

(  ) Constituem instrumentos para construir uma prática assistencial segura.
( ) A identificação de todos os pacientes (internados, em Regime de Hospital Dia, ou atendidos no serviço de emergência ou no ambulatório) deve ser realizada em sua admissão no serviço através de uma pulseira).
( ) Os serviços de saúde devem desenvolver, implementar e revisar regularmente processos que facilitem a correta identificação dos pacientes na passagem de caso entre as equipes de saúde, na transferência e na alta do paciente.
( ) Os serviços de saúde utilizarão diferentes métodos para gerar os identificadores do paciente a serem incluídos na pulseira de identificação. Em alguns casos, podem ser impressos diretamente do computador do serviço de saúde.

A sequência está correta em

Alternativas

ID
5404882
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Considerada prioritária no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a atenção às urgências em Saúde tem sido orientada pela Política Nacional de Atenção às Urgências, fundamentada nos seguintes objetivos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • XII -fomento , coordenação e execução de projetos estratégicos de atendimento às necessidades coletivas em saúde, de caráter urgente e transitório, decorrentes de situações de perigo iminente, de calamidades públicas e de acidentes com múltiplas vítimas, a partir da construção de mapas de risco regionais e locais e da adoção de protocolos de prevenção, atenção e mitigação dos eventos;

    Fomentar, coordenar e executar projetos estratégicos de atendimento às necessidades individuais em saúde, de caráter urgente e permanente, decorrente de situações de perigo iminente, de calamidades públicas e de acidentes com vítimas fatais, a partir da construção de mapas de risco regionais e locais e da adoção de protocolos de prevenção, atenção e mitigação de eventos.


ID
5404885
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Quanto ao acidente com animais peçonhentos, analise as afirmativas a seguir.

I. A forma mais eficiente de tratamento para acidentados por animais peçonhentos como serpente, escorpião e algumas aranhas é o soro. O tratamento será mais eficiente quanto mais cedo o acidentado for atendido.
II. As crianças e os idosos são os que mais apresentam complicações em acidentes por animais peçonhentos.
III. Os soros antipeçonhentos são adquiridos pelo Ministério da Saúde e distribuídos às Unidades Federadas, chegando às unidades de saúde de referência para atendimento gratuito aos acidentados.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas

ID
5404888
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Sobre o lipoma, um tumor benigno, de tecido adiposo maduro, com etiologia desconhecida, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • lipoma é uma neoplasia mesenquimal que representa 5% dos tumores benignos da cavidade oral1. Esse tumor quando presente intraoral, exibe um aumento de volume de consistência amolecida à palpação, de coloração amarelada, assintomático, de crescimento lento e com uma base que pode ser séssil ou pedunculada.


ID
5404891
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A síntese ou sutura é conceituada como o conjunto de manobras que visam aproximar os tecidos divididos ou separados durante os atos cirúrgicos de incisão ou divulsão. Em relação aos fios utilizados para a sutura, é INCORRETO afirmar que devem:

Alternativas
Comentários
  • Foi pedido apenas ERRO DE GRAFIA


ID
5404894
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Os anestésicos tópicos são utilizados com o objetivo de diminuir a dor no momento de punção da agulha durante uma técnica anestésica. Normalmente, o anestésico utilizado é a benzocaína. Em relação a tal anestésico, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
5404900
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

“Modelo individual de um dente ou grupo de dentes que pode ser deslocado de um modelo total da arcada dentária. É confeccionado com gesso-pedra tipo IV,sendo que, sobre ele, é realizado o enceramento ou mesmo a aplicação de porcelana na fase de confecção do trabalho definitivo de prótese. ”

(Chain, 2013.)

Trata-se de:

Alternativas

ID
5404903
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A moldagem é um procedimento amplamente realizado em odontologia, especialmente na área de prótese. Os materiais utilizados para esse fim, quando classificados quanto à elasticidade, são divididos em elásticos e anelásticos. Trata-se de um material anelástico:

Alternativas
Comentários
  • Materiais anelásticos: Gesso de paris, óxido de zinco e eugenol (irreversíveis) e godiva (reversível).


ID
5404906
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Um cirurgião-dentista confeccionou uma prótese total para determinado paciente, que causou uma modificação da dimensão vertical, acarretando os seguintes problemas: alterações da mímica, alterações na superfície do rosto do paciente e disfunção têmporo-mandibular. Neste caso, qual é o tipo de erro cometido pelo profissional?

Alternativas
Comentários
  • Negligência:

    Na negligência, alguém deixa de tomar uma atitude ou apresentar conduta que era esperada para a situação. Age com descuido, indiferença ou desatenção, não tomando as devidas precauções.

    Imprudência:

    A imprudência, por sua vez, pressupõe uma ação precipitada e sem cautela. A pessoa não deixa de fazer algo, não é uma conduta omissiva como a negligência. Na imprudência, ela age, mas toma uma atitude diversa da esperada.

    Imperícia:

    Para que seja configurada a imperícia é necessário constatar a inaptidão, ignorância, falta de qualificação técnica, teórica ou prática, ou ausência de conhecimentos elementares e básicos da profissão. Um médico sem habilitação em cirurgia plástica que realize uma operação e cause deformidade em alguém pode ser acusado de imperícia.

    Na imperícia, faz sem ter a habilidade necessária, enquanto que na imprudência faz sem o cuidado devido. Já na negligência a atitude é omissiva, posto que o agente deixa de fazer algo que seguramente deveria fazer.


ID
5404909
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Durante uma brincadeira na escola, um adolescente de 16 anos teve uma fratura de borda incisal do dente 21 (incisivo central superior esquerdo). Antes do acidente, sabe-se que o dente era hígido. Diante do exposto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • alguém sabe qual o erro da b ?
  • O item D afirma: "O acabamento, o polimento e o brilho final da restauração em resina composta devem ser realizados entre 24 horas a uma semana, a fim de possibilitar a sorção de água e a consequente expansão higroscópica." O correto não seria para minimizar ou evitar sorção de água e expansão higroscópica?

ID
5404912
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A gestação e a lactação não são condições patológicas, mas requerem do cirurgião-dentista uma série de cuidados, especialmente durante a prescrição de medicamentos. É INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    O ácido acetilsalicílico passa, em grande quantidade, para o leite materno, devendo seu uso ser evitado durante a lactação, mesmo em caso de uso episódico. (incorreta)