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Prova Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Psicólogo


ID
4879297
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A produção de si como mercadoria nas redes sociais


    Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.
    As formas de organização da produção industrial a que se deu o nome de fordismo, taylorismo e toyotismo, definiram não apenas o modo de fazer, mas o modo de ser da vida em geral submetida ao controle pela produção. Aqueles modos de organização sempre visaram baixar custos enquanto promoviam altos índices de produtividade. Todos, certamente, sempre se preocuparam pouco com as pessoas que trabalhavam nas fábricas ou nas empresas. Eram sistemas bastante frustrantes para pessoas que não queriam ser tratadas como robôs.
    No taylorismo e no fordismo, as pessoas faziam uma única atividade no processo produtivo, eram remuneradas por produtividade e individualmente. A superprodução levava a estoques gigantes e lucros enormes. Foi Ford que acrescentou a esteira rolante que economizava tempo dentro da fábrica para incrementar o processo de produção em grande escala. Tempos modernos de Chaplin fez a sátira disso tudo.
    O toyotismo, que surgiu na fábrica do carro japonês, tem algumas diferenças: o trabalho antes individual, agora é em equipe. Uma pessoa não tem mais uma única atividade repetitiva, ela deve saber fazer tudo. Deve-se evitar todo tipo de desperdício. Retira-se o estoque e se entrega às demandas. Em épocas de crise se produz conforme o consumo.
    Em qualquer desses casos, as pessoas sempre são bens bastante descartáveis. Um produtor vale tanto quanto sua produtividade. Ou menos do que ela, já que pode ser substituído. Não há nenhuma novidade nisso. Só não se submete a isso quem, em vez de ser operário comandado por meios de produção, é o dono dos meios de produção. Essa lógica das fábricas é espelho da lógica da vida e atinge todas as instituições.
    A produção de coisas, sejam carros ou telefones celulares, panelas ou cosméticos, depende de operadores de produção, ora humanos, ora robôs. 
    Do mesmo modo quando se trata de “meios de produção da linguagem”. Pensemos no conteúdo da internet, lotada de produção de material comunicacional ou anticomunicacional por pessoas que participam do meio apenas porque desejam. Mas será que é desejo mesmo o que nos faz participar de redes sociais? 
    Coloco essas questões porque gostaria de pensar no tipo de trabalho que temos nas redes sociais. É inegável que as redes sociais oferecem algum tipo de diversão às pessoas, então, parece que não estamos trabalhando. Trata-se, nesse caso, de uma indústria do entretenimento. E é evidente que elas também se oferecem como meios de comunicação.
    Mas é a dimensão do trabalho que me interessa entender. Quanto tempo gastamos diariamente nesses meios? O que somos obrigados a fazer para sobreviver neles? Somos submetidos aos parâmetros taylor-fordistas nas redes sociais? Ou aos toyotistas? Que esforços, que tensões enfrentamos quando deles queremos participar? Podemos viver fora deles sem culpa? Há espertos que se aproveitam dele para jogos de poder? Há pessoas neles capazes de cometer violência? Para que são usadas as redes? Qual o papel da comunicação violenta nas redes? 
    Há pessoas que trabalham para as redes e são remuneradas por seu trabalho. Há mercado negro nas redes, há trabalho ilegal e dinheiro sujo, há milícias midiáticas ocupadas em enganar, mentir, destruir reputações, há pessoas cometendo crimes, aliciando pessoas mentalmente precárias, roubando e assaltando virtualmente. Não estou mencionando esses aspectos para dizer que as redes são más, não é isso. Temos que entender que as redes são “medialidades”, são meios sobre os quais fazemos escolhas. Meios que nós movimentamos? Ou eles nos movimentam? Dançamos conforme a música nas redes? [...]
    O tempo, a privacidade, a vida íntima, familiar, o que estiver a mão, é transformado em mercadoria. É o triunfo da lógica da mercadoria.
    Há ainda o aspecto da produção da subjetividade por meio da transformação da subjetividade em mercadoria. Um dos pontos altos dessa produção passa pela imagem de si nas redes, imagens como selfies, imagens como paisagens, imagens como frases feitas e formulações instantâneas com alto teor de impacto ou “lacrações”.
    Em termos simples, cada um está produzindo e vendendo a si mesmo. Ao mesmo tempo, em não sendo dono dos meios de produção de si, cada um se produz a partir de uma fórmula pronta dada pelo funcionamento do aparelho. Cada um é uma espécie de “consumidor consumido”, para lembrar Vilém Flusser. 

(Marcia Tiburi. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/producao-de-si-mercadoriaredes-sociais/. Acesso em: 08/05/2019. Adaptado.)

Para a autora, a história do trabalho assim como a de instituições relacionadas:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Possui elevada importância, já que seu estudo pode possibilitar a compreensão de outras relações sociais interdependentes desta história.

    Nos ajuda a ver o quanto somos dominados pelas grandes corporações.


ID
4879300
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A produção de si como mercadoria nas redes sociais


    Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.
    As formas de organização da produção industrial a que se deu o nome de fordismo, taylorismo e toyotismo, definiram não apenas o modo de fazer, mas o modo de ser da vida em geral submetida ao controle pela produção. Aqueles modos de organização sempre visaram baixar custos enquanto promoviam altos índices de produtividade. Todos, certamente, sempre se preocuparam pouco com as pessoas que trabalhavam nas fábricas ou nas empresas. Eram sistemas bastante frustrantes para pessoas que não queriam ser tratadas como robôs.
    No taylorismo e no fordismo, as pessoas faziam uma única atividade no processo produtivo, eram remuneradas por produtividade e individualmente. A superprodução levava a estoques gigantes e lucros enormes. Foi Ford que acrescentou a esteira rolante que economizava tempo dentro da fábrica para incrementar o processo de produção em grande escala. Tempos modernos de Chaplin fez a sátira disso tudo.
    O toyotismo, que surgiu na fábrica do carro japonês, tem algumas diferenças: o trabalho antes individual, agora é em equipe. Uma pessoa não tem mais uma única atividade repetitiva, ela deve saber fazer tudo. Deve-se evitar todo tipo de desperdício. Retira-se o estoque e se entrega às demandas. Em épocas de crise se produz conforme o consumo.
    Em qualquer desses casos, as pessoas sempre são bens bastante descartáveis. Um produtor vale tanto quanto sua produtividade. Ou menos do que ela, já que pode ser substituído. Não há nenhuma novidade nisso. Só não se submete a isso quem, em vez de ser operário comandado por meios de produção, é o dono dos meios de produção. Essa lógica das fábricas é espelho da lógica da vida e atinge todas as instituições.
    A produção de coisas, sejam carros ou telefones celulares, panelas ou cosméticos, depende de operadores de produção, ora humanos, ora robôs. 
    Do mesmo modo quando se trata de “meios de produção da linguagem”. Pensemos no conteúdo da internet, lotada de produção de material comunicacional ou anticomunicacional por pessoas que participam do meio apenas porque desejam. Mas será que é desejo mesmo o que nos faz participar de redes sociais? 
    Coloco essas questões porque gostaria de pensar no tipo de trabalho que temos nas redes sociais. É inegável que as redes sociais oferecem algum tipo de diversão às pessoas, então, parece que não estamos trabalhando. Trata-se, nesse caso, de uma indústria do entretenimento. E é evidente que elas também se oferecem como meios de comunicação.
    Mas é a dimensão do trabalho que me interessa entender. Quanto tempo gastamos diariamente nesses meios? O que somos obrigados a fazer para sobreviver neles? Somos submetidos aos parâmetros taylor-fordistas nas redes sociais? Ou aos toyotistas? Que esforços, que tensões enfrentamos quando deles queremos participar? Podemos viver fora deles sem culpa? Há espertos que se aproveitam dele para jogos de poder? Há pessoas neles capazes de cometer violência? Para que são usadas as redes? Qual o papel da comunicação violenta nas redes? 
    Há pessoas que trabalham para as redes e são remuneradas por seu trabalho. Há mercado negro nas redes, há trabalho ilegal e dinheiro sujo, há milícias midiáticas ocupadas em enganar, mentir, destruir reputações, há pessoas cometendo crimes, aliciando pessoas mentalmente precárias, roubando e assaltando virtualmente. Não estou mencionando esses aspectos para dizer que as redes são más, não é isso. Temos que entender que as redes são “medialidades”, são meios sobre os quais fazemos escolhas. Meios que nós movimentamos? Ou eles nos movimentam? Dançamos conforme a música nas redes? [...]
    O tempo, a privacidade, a vida íntima, familiar, o que estiver a mão, é transformado em mercadoria. É o triunfo da lógica da mercadoria.
    Há ainda o aspecto da produção da subjetividade por meio da transformação da subjetividade em mercadoria. Um dos pontos altos dessa produção passa pela imagem de si nas redes, imagens como selfies, imagens como paisagens, imagens como frases feitas e formulações instantâneas com alto teor de impacto ou “lacrações”.
    Em termos simples, cada um está produzindo e vendendo a si mesmo. Ao mesmo tempo, em não sendo dono dos meios de produção de si, cada um se produz a partir de uma fórmula pronta dada pelo funcionamento do aparelho. Cada um é uma espécie de “consumidor consumido”, para lembrar Vilém Flusser. 

(Marcia Tiburi. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/producao-de-si-mercadoriaredes-sociais/. Acesso em: 08/05/2019. Adaptado.)

“Há pessoas que trabalham para as redes e são remuneradas por seu trabalho. Há mercado negro nas redes, há trabalho ilegal e dinheiro sujo, há milícias midiáticas ocupadas em enganar, mentir, destruir reputações, há pessoas cometendo crimes, aliciando pessoas mentalmente precárias, roubando e assaltando virtualmente.” (10º§) Logo após o trecho destacado, segue-se a frase: “Não estou mencionando esses aspectos para dizer que as redes são más, não é isso” que, no contexto, pode ser compreendida como uma:

Alternativas
Comentários
  • Ratificar: confirmar;

    Retificar: Corrigir (associem com os mecânicos que retíficam motores).


ID
4879303
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A produção de si como mercadoria nas redes sociais


    Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.
    As formas de organização da produção industrial a que se deu o nome de fordismo, taylorismo e toyotismo, definiram não apenas o modo de fazer, mas o modo de ser da vida em geral submetida ao controle pela produção. Aqueles modos de organização sempre visaram baixar custos enquanto promoviam altos índices de produtividade. Todos, certamente, sempre se preocuparam pouco com as pessoas que trabalhavam nas fábricas ou nas empresas. Eram sistemas bastante frustrantes para pessoas que não queriam ser tratadas como robôs.
    No taylorismo e no fordismo, as pessoas faziam uma única atividade no processo produtivo, eram remuneradas por produtividade e individualmente. A superprodução levava a estoques gigantes e lucros enormes. Foi Ford que acrescentou a esteira rolante que economizava tempo dentro da fábrica para incrementar o processo de produção em grande escala. Tempos modernos de Chaplin fez a sátira disso tudo.
    O toyotismo, que surgiu na fábrica do carro japonês, tem algumas diferenças: o trabalho antes individual, agora é em equipe. Uma pessoa não tem mais uma única atividade repetitiva, ela deve saber fazer tudo. Deve-se evitar todo tipo de desperdício. Retira-se o estoque e se entrega às demandas. Em épocas de crise se produz conforme o consumo.
    Em qualquer desses casos, as pessoas sempre são bens bastante descartáveis. Um produtor vale tanto quanto sua produtividade. Ou menos do que ela, já que pode ser substituído. Não há nenhuma novidade nisso. Só não se submete a isso quem, em vez de ser operário comandado por meios de produção, é o dono dos meios de produção. Essa lógica das fábricas é espelho da lógica da vida e atinge todas as instituições.
    A produção de coisas, sejam carros ou telefones celulares, panelas ou cosméticos, depende de operadores de produção, ora humanos, ora robôs. 
    Do mesmo modo quando se trata de “meios de produção da linguagem”. Pensemos no conteúdo da internet, lotada de produção de material comunicacional ou anticomunicacional por pessoas que participam do meio apenas porque desejam. Mas será que é desejo mesmo o que nos faz participar de redes sociais? 
    Coloco essas questões porque gostaria de pensar no tipo de trabalho que temos nas redes sociais. É inegável que as redes sociais oferecem algum tipo de diversão às pessoas, então, parece que não estamos trabalhando. Trata-se, nesse caso, de uma indústria do entretenimento. E é evidente que elas também se oferecem como meios de comunicação.
    Mas é a dimensão do trabalho que me interessa entender. Quanto tempo gastamos diariamente nesses meios? O que somos obrigados a fazer para sobreviver neles? Somos submetidos aos parâmetros taylor-fordistas nas redes sociais? Ou aos toyotistas? Que esforços, que tensões enfrentamos quando deles queremos participar? Podemos viver fora deles sem culpa? Há espertos que se aproveitam dele para jogos de poder? Há pessoas neles capazes de cometer violência? Para que são usadas as redes? Qual o papel da comunicação violenta nas redes? 
    Há pessoas que trabalham para as redes e são remuneradas por seu trabalho. Há mercado negro nas redes, há trabalho ilegal e dinheiro sujo, há milícias midiáticas ocupadas em enganar, mentir, destruir reputações, há pessoas cometendo crimes, aliciando pessoas mentalmente precárias, roubando e assaltando virtualmente. Não estou mencionando esses aspectos para dizer que as redes são más, não é isso. Temos que entender que as redes são “medialidades”, são meios sobre os quais fazemos escolhas. Meios que nós movimentamos? Ou eles nos movimentam? Dançamos conforme a música nas redes? [...]
    O tempo, a privacidade, a vida íntima, familiar, o que estiver a mão, é transformado em mercadoria. É o triunfo da lógica da mercadoria.
    Há ainda o aspecto da produção da subjetividade por meio da transformação da subjetividade em mercadoria. Um dos pontos altos dessa produção passa pela imagem de si nas redes, imagens como selfies, imagens como paisagens, imagens como frases feitas e formulações instantâneas com alto teor de impacto ou “lacrações”.
    Em termos simples, cada um está produzindo e vendendo a si mesmo. Ao mesmo tempo, em não sendo dono dos meios de produção de si, cada um se produz a partir de uma fórmula pronta dada pelo funcionamento do aparelho. Cada um é uma espécie de “consumidor consumido”, para lembrar Vilém Flusser. 

(Marcia Tiburi. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/producao-de-si-mercadoriaredes-sociais/. Acesso em: 08/05/2019. Adaptado.)

Em “As formas de organização da produção industrial a que se deu o nome de fordismo, taylorismo e toyotismo, definiram não apenas o modo de fazer, mas o modo de ser da vida em geral submetida ao controle pela produção.” (2º§), o verbo grifado exige o mesmo tipo de complemento empregado em:

Alternativas
Comentários
  • Correta, D

    Tanto o verbo Controlar quanto o verbo Definir, no contexto, trata-se de verbos transitivos diretos, que são complementados por um objeto direto.

  • GABARITO D

    definiram (....) o modo de ser da vida em geral submetida ao controle pela produção.

    que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.”

    Nos dois casos, transitivos diretos.


ID
4879306
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A produção de si como mercadoria nas redes sociais


    Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.
    As formas de organização da produção industrial a que se deu o nome de fordismo, taylorismo e toyotismo, definiram não apenas o modo de fazer, mas o modo de ser da vida em geral submetida ao controle pela produção. Aqueles modos de organização sempre visaram baixar custos enquanto promoviam altos índices de produtividade. Todos, certamente, sempre se preocuparam pouco com as pessoas que trabalhavam nas fábricas ou nas empresas. Eram sistemas bastante frustrantes para pessoas que não queriam ser tratadas como robôs.
    No taylorismo e no fordismo, as pessoas faziam uma única atividade no processo produtivo, eram remuneradas por produtividade e individualmente. A superprodução levava a estoques gigantes e lucros enormes. Foi Ford que acrescentou a esteira rolante que economizava tempo dentro da fábrica para incrementar o processo de produção em grande escala. Tempos modernos de Chaplin fez a sátira disso tudo.
    O toyotismo, que surgiu na fábrica do carro japonês, tem algumas diferenças: o trabalho antes individual, agora é em equipe. Uma pessoa não tem mais uma única atividade repetitiva, ela deve saber fazer tudo. Deve-se evitar todo tipo de desperdício. Retira-se o estoque e se entrega às demandas. Em épocas de crise se produz conforme o consumo.
    Em qualquer desses casos, as pessoas sempre são bens bastante descartáveis. Um produtor vale tanto quanto sua produtividade. Ou menos do que ela, já que pode ser substituído. Não há nenhuma novidade nisso. Só não se submete a isso quem, em vez de ser operário comandado por meios de produção, é o dono dos meios de produção. Essa lógica das fábricas é espelho da lógica da vida e atinge todas as instituições.
    A produção de coisas, sejam carros ou telefones celulares, panelas ou cosméticos, depende de operadores de produção, ora humanos, ora robôs. 
    Do mesmo modo quando se trata de “meios de produção da linguagem”. Pensemos no conteúdo da internet, lotada de produção de material comunicacional ou anticomunicacional por pessoas que participam do meio apenas porque desejam. Mas será que é desejo mesmo o que nos faz participar de redes sociais? 
    Coloco essas questões porque gostaria de pensar no tipo de trabalho que temos nas redes sociais. É inegável que as redes sociais oferecem algum tipo de diversão às pessoas, então, parece que não estamos trabalhando. Trata-se, nesse caso, de uma indústria do entretenimento. E é evidente que elas também se oferecem como meios de comunicação.
    Mas é a dimensão do trabalho que me interessa entender. Quanto tempo gastamos diariamente nesses meios? O que somos obrigados a fazer para sobreviver neles? Somos submetidos aos parâmetros taylor-fordistas nas redes sociais? Ou aos toyotistas? Que esforços, que tensões enfrentamos quando deles queremos participar? Podemos viver fora deles sem culpa? Há espertos que se aproveitam dele para jogos de poder? Há pessoas neles capazes de cometer violência? Para que são usadas as redes? Qual o papel da comunicação violenta nas redes? 
    Há pessoas que trabalham para as redes e são remuneradas por seu trabalho. Há mercado negro nas redes, há trabalho ilegal e dinheiro sujo, há milícias midiáticas ocupadas em enganar, mentir, destruir reputações, há pessoas cometendo crimes, aliciando pessoas mentalmente precárias, roubando e assaltando virtualmente. Não estou mencionando esses aspectos para dizer que as redes são más, não é isso. Temos que entender que as redes são “medialidades”, são meios sobre os quais fazemos escolhas. Meios que nós movimentamos? Ou eles nos movimentam? Dançamos conforme a música nas redes? [...]
    O tempo, a privacidade, a vida íntima, familiar, o que estiver a mão, é transformado em mercadoria. É o triunfo da lógica da mercadoria.
    Há ainda o aspecto da produção da subjetividade por meio da transformação da subjetividade em mercadoria. Um dos pontos altos dessa produção passa pela imagem de si nas redes, imagens como selfies, imagens como paisagens, imagens como frases feitas e formulações instantâneas com alto teor de impacto ou “lacrações”.
    Em termos simples, cada um está produzindo e vendendo a si mesmo. Ao mesmo tempo, em não sendo dono dos meios de produção de si, cada um se produz a partir de uma fórmula pronta dada pelo funcionamento do aparelho. Cada um é uma espécie de “consumidor consumido”, para lembrar Vilém Flusser. 

(Marcia Tiburi. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/producao-de-si-mercadoriaredes-sociais/. Acesso em: 08/05/2019. Adaptado.)

Acerca do trecho “Foi Ford que acrescentou a esteira rolante que economizava tempo dentro da fábrica para incrementar o processo de produção em grande escala.” (3º§) pode-se afirmar que constitui reescrita em que não há alteração de correção semântica e/ou gramatical:

Alternativas

ID
4879309
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A produção de si como mercadoria nas redes sociais


    Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.
    As formas de organização da produção industrial a que se deu o nome de fordismo, taylorismo e toyotismo, definiram não apenas o modo de fazer, mas o modo de ser da vida em geral submetida ao controle pela produção. Aqueles modos de organização sempre visaram baixar custos enquanto promoviam altos índices de produtividade. Todos, certamente, sempre se preocuparam pouco com as pessoas que trabalhavam nas fábricas ou nas empresas. Eram sistemas bastante frustrantes para pessoas que não queriam ser tratadas como robôs.
    No taylorismo e no fordismo, as pessoas faziam uma única atividade no processo produtivo, eram remuneradas por produtividade e individualmente. A superprodução levava a estoques gigantes e lucros enormes. Foi Ford que acrescentou a esteira rolante que economizava tempo dentro da fábrica para incrementar o processo de produção em grande escala. Tempos modernos de Chaplin fez a sátira disso tudo.
    O toyotismo, que surgiu na fábrica do carro japonês, tem algumas diferenças: o trabalho antes individual, agora é em equipe. Uma pessoa não tem mais uma única atividade repetitiva, ela deve saber fazer tudo. Deve-se evitar todo tipo de desperdício. Retira-se o estoque e se entrega às demandas. Em épocas de crise se produz conforme o consumo.
    Em qualquer desses casos, as pessoas sempre são bens bastante descartáveis. Um produtor vale tanto quanto sua produtividade. Ou menos do que ela, já que pode ser substituído. Não há nenhuma novidade nisso. Só não se submete a isso quem, em vez de ser operário comandado por meios de produção, é o dono dos meios de produção. Essa lógica das fábricas é espelho da lógica da vida e atinge todas as instituições.
    A produção de coisas, sejam carros ou telefones celulares, panelas ou cosméticos, depende de operadores de produção, ora humanos, ora robôs. 
    Do mesmo modo quando se trata de “meios de produção da linguagem”. Pensemos no conteúdo da internet, lotada de produção de material comunicacional ou anticomunicacional por pessoas que participam do meio apenas porque desejam. Mas será que é desejo mesmo o que nos faz participar de redes sociais? 
    Coloco essas questões porque gostaria de pensar no tipo de trabalho que temos nas redes sociais. É inegável que as redes sociais oferecem algum tipo de diversão às pessoas, então, parece que não estamos trabalhando. Trata-se, nesse caso, de uma indústria do entretenimento. E é evidente que elas também se oferecem como meios de comunicação.
    Mas é a dimensão do trabalho que me interessa entender. Quanto tempo gastamos diariamente nesses meios? O que somos obrigados a fazer para sobreviver neles? Somos submetidos aos parâmetros taylor-fordistas nas redes sociais? Ou aos toyotistas? Que esforços, que tensões enfrentamos quando deles queremos participar? Podemos viver fora deles sem culpa? Há espertos que se aproveitam dele para jogos de poder? Há pessoas neles capazes de cometer violência? Para que são usadas as redes? Qual o papel da comunicação violenta nas redes? 
    Há pessoas que trabalham para as redes e são remuneradas por seu trabalho. Há mercado negro nas redes, há trabalho ilegal e dinheiro sujo, há milícias midiáticas ocupadas em enganar, mentir, destruir reputações, há pessoas cometendo crimes, aliciando pessoas mentalmente precárias, roubando e assaltando virtualmente. Não estou mencionando esses aspectos para dizer que as redes são más, não é isso. Temos que entender que as redes são “medialidades”, são meios sobre os quais fazemos escolhas. Meios que nós movimentamos? Ou eles nos movimentam? Dançamos conforme a música nas redes? [...]
    O tempo, a privacidade, a vida íntima, familiar, o que estiver a mão, é transformado em mercadoria. É o triunfo da lógica da mercadoria.
    Há ainda o aspecto da produção da subjetividade por meio da transformação da subjetividade em mercadoria. Um dos pontos altos dessa produção passa pela imagem de si nas redes, imagens como selfies, imagens como paisagens, imagens como frases feitas e formulações instantâneas com alto teor de impacto ou “lacrações”.
    Em termos simples, cada um está produzindo e vendendo a si mesmo. Ao mesmo tempo, em não sendo dono dos meios de produção de si, cada um se produz a partir de uma fórmula pronta dada pelo funcionamento do aparelho. Cada um é uma espécie de “consumidor consumido”, para lembrar Vilém Flusser. 

(Marcia Tiburi. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/producao-de-si-mercadoriaredes-sociais/. Acesso em: 08/05/2019. Adaptado.)

O emprego do acento indicativo de crase em “Retira-se o estoque e se entrega às demandas.” (4º§) justifica-se pelo mesmo motivo apresentado no emprego do acento grave em:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Retira-se o estoque e se entrega às demandas.

    Retira-se o estoque e se entrega a + aquelas demandas.

    Não me refiro à decisão anterior

    Não me refiro a + aquela decisão anterior

  • Calma, Pão com ovo

  • MEU PONTO DE VISTA.

    LETRA D CORRETA

    Letra A: Para "a distância" ter crase é necessário estar determinado.

    EX.: Ele está à distância de 5 metros.

    Letra B e C: São locuções adverbiais femininas.

    Letra D: Quem se refere. se refere A (VTI)

    Ex.: Refiro-me à igreja cristã. PREP. + ART. DEF. FEM.

    Refiro-me ao barzinho. PREP. + ART. DEF. MASC.

  • Vai continuar comendo Pão com Ovo

  • Se parar, nunca saberá o que é comer CAVIAR! Nunca serão!!!


ID
4879312
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A produção de si como mercadoria nas redes sociais


    Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.
    As formas de organização da produção industrial a que se deu o nome de fordismo, taylorismo e toyotismo, definiram não apenas o modo de fazer, mas o modo de ser da vida em geral submetida ao controle pela produção. Aqueles modos de organização sempre visaram baixar custos enquanto promoviam altos índices de produtividade. Todos, certamente, sempre se preocuparam pouco com as pessoas que trabalhavam nas fábricas ou nas empresas. Eram sistemas bastante frustrantes para pessoas que não queriam ser tratadas como robôs.
    No taylorismo e no fordismo, as pessoas faziam uma única atividade no processo produtivo, eram remuneradas por produtividade e individualmente. A superprodução levava a estoques gigantes e lucros enormes. Foi Ford que acrescentou a esteira rolante que economizava tempo dentro da fábrica para incrementar o processo de produção em grande escala. Tempos modernos de Chaplin fez a sátira disso tudo.
    O toyotismo, que surgiu na fábrica do carro japonês, tem algumas diferenças: o trabalho antes individual, agora é em equipe. Uma pessoa não tem mais uma única atividade repetitiva, ela deve saber fazer tudo. Deve-se evitar todo tipo de desperdício. Retira-se o estoque e se entrega às demandas. Em épocas de crise se produz conforme o consumo.
    Em qualquer desses casos, as pessoas sempre são bens bastante descartáveis. Um produtor vale tanto quanto sua produtividade. Ou menos do que ela, já que pode ser substituído. Não há nenhuma novidade nisso. Só não se submete a isso quem, em vez de ser operário comandado por meios de produção, é o dono dos meios de produção. Essa lógica das fábricas é espelho da lógica da vida e atinge todas as instituições.
    A produção de coisas, sejam carros ou telefones celulares, panelas ou cosméticos, depende de operadores de produção, ora humanos, ora robôs. 
    Do mesmo modo quando se trata de “meios de produção da linguagem”. Pensemos no conteúdo da internet, lotada de produção de material comunicacional ou anticomunicacional por pessoas que participam do meio apenas porque desejam. Mas será que é desejo mesmo o que nos faz participar de redes sociais? 
    Coloco essas questões porque gostaria de pensar no tipo de trabalho que temos nas redes sociais. É inegável que as redes sociais oferecem algum tipo de diversão às pessoas, então, parece que não estamos trabalhando. Trata-se, nesse caso, de uma indústria do entretenimento. E é evidente que elas também se oferecem como meios de comunicação.
    Mas é a dimensão do trabalho que me interessa entender. Quanto tempo gastamos diariamente nesses meios? O que somos obrigados a fazer para sobreviver neles? Somos submetidos aos parâmetros taylor-fordistas nas redes sociais? Ou aos toyotistas? Que esforços, que tensões enfrentamos quando deles queremos participar? Podemos viver fora deles sem culpa? Há espertos que se aproveitam dele para jogos de poder? Há pessoas neles capazes de cometer violência? Para que são usadas as redes? Qual o papel da comunicação violenta nas redes? 
    Há pessoas que trabalham para as redes e são remuneradas por seu trabalho. Há mercado negro nas redes, há trabalho ilegal e dinheiro sujo, há milícias midiáticas ocupadas em enganar, mentir, destruir reputações, há pessoas cometendo crimes, aliciando pessoas mentalmente precárias, roubando e assaltando virtualmente. Não estou mencionando esses aspectos para dizer que as redes são más, não é isso. Temos que entender que as redes são “medialidades”, são meios sobre os quais fazemos escolhas. Meios que nós movimentamos? Ou eles nos movimentam? Dançamos conforme a música nas redes? [...]
    O tempo, a privacidade, a vida íntima, familiar, o que estiver a mão, é transformado em mercadoria. É o triunfo da lógica da mercadoria.
    Há ainda o aspecto da produção da subjetividade por meio da transformação da subjetividade em mercadoria. Um dos pontos altos dessa produção passa pela imagem de si nas redes, imagens como selfies, imagens como paisagens, imagens como frases feitas e formulações instantâneas com alto teor de impacto ou “lacrações”.
    Em termos simples, cada um está produzindo e vendendo a si mesmo. Ao mesmo tempo, em não sendo dono dos meios de produção de si, cada um se produz a partir de uma fórmula pronta dada pelo funcionamento do aparelho. Cada um é uma espécie de “consumidor consumido”, para lembrar Vilém Flusser. 

(Marcia Tiburi. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/producao-de-si-mercadoriaredes-sociais/. Acesso em: 08/05/2019. Adaptado.)

De acordo com as ideias trazidas ao texto, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    O estabelecimento das relações de trabalho pressupõe dois elementos que não podem ser separados: o produtor e a produtividade, havendo entre eles uma proporcionalidade que influi nos resultados do processo.

    Não concordo que haja uma relação de proporcionalidade.

  • Questão gabarito: O estabelecimento das relações de trabalho pressupõe dois elementos que não podem ser separados: o produtor e a produtividade, havendo entre eles uma proporcionalidade que influi nos resultados do processo.

    Fragmento do texto que permite chegar a essa conclusão: "Em qualquer desses casos, as pessoas sempre são bens bastante descartáveis. Um produtor vale tanto quanto sua produtividade. Ou menos do que ela, já que pode ser substituído".

    Comentário: Está aí uma razão de proporção. Ao usar a expressão "tanto quanto", expressa uma comparação. À medida que produz, é útil. Contudo, se você não produzir, será substituído.

    #bonsestudos


ID
4879315
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A produção de si como mercadoria nas redes sociais


    Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.
    As formas de organização da produção industrial a que se deu o nome de fordismo, taylorismo e toyotismo, definiram não apenas o modo de fazer, mas o modo de ser da vida em geral submetida ao controle pela produção. Aqueles modos de organização sempre visaram baixar custos enquanto promoviam altos índices de produtividade. Todos, certamente, sempre se preocuparam pouco com as pessoas que trabalhavam nas fábricas ou nas empresas. Eram sistemas bastante frustrantes para pessoas que não queriam ser tratadas como robôs.
    No taylorismo e no fordismo, as pessoas faziam uma única atividade no processo produtivo, eram remuneradas por produtividade e individualmente. A superprodução levava a estoques gigantes e lucros enormes. Foi Ford que acrescentou a esteira rolante que economizava tempo dentro da fábrica para incrementar o processo de produção em grande escala. Tempos modernos de Chaplin fez a sátira disso tudo.
    O toyotismo, que surgiu na fábrica do carro japonês, tem algumas diferenças: o trabalho antes individual, agora é em equipe. Uma pessoa não tem mais uma única atividade repetitiva, ela deve saber fazer tudo. Deve-se evitar todo tipo de desperdício. Retira-se o estoque e se entrega às demandas. Em épocas de crise se produz conforme o consumo.
    Em qualquer desses casos, as pessoas sempre são bens bastante descartáveis. Um produtor vale tanto quanto sua produtividade. Ou menos do que ela, já que pode ser substituído. Não há nenhuma novidade nisso. Só não se submete a isso quem, em vez de ser operário comandado por meios de produção, é o dono dos meios de produção. Essa lógica das fábricas é espelho da lógica da vida e atinge todas as instituições.
    A produção de coisas, sejam carros ou telefones celulares, panelas ou cosméticos, depende de operadores de produção, ora humanos, ora robôs. 
    Do mesmo modo quando se trata de “meios de produção da linguagem”. Pensemos no conteúdo da internet, lotada de produção de material comunicacional ou anticomunicacional por pessoas que participam do meio apenas porque desejam. Mas será que é desejo mesmo o que nos faz participar de redes sociais? 
    Coloco essas questões porque gostaria de pensar no tipo de trabalho que temos nas redes sociais. É inegável que as redes sociais oferecem algum tipo de diversão às pessoas, então, parece que não estamos trabalhando. Trata-se, nesse caso, de uma indústria do entretenimento. E é evidente que elas também se oferecem como meios de comunicação.
    Mas é a dimensão do trabalho que me interessa entender. Quanto tempo gastamos diariamente nesses meios? O que somos obrigados a fazer para sobreviver neles? Somos submetidos aos parâmetros taylor-fordistas nas redes sociais? Ou aos toyotistas? Que esforços, que tensões enfrentamos quando deles queremos participar? Podemos viver fora deles sem culpa? Há espertos que se aproveitam dele para jogos de poder? Há pessoas neles capazes de cometer violência? Para que são usadas as redes? Qual o papel da comunicação violenta nas redes? 
    Há pessoas que trabalham para as redes e são remuneradas por seu trabalho. Há mercado negro nas redes, há trabalho ilegal e dinheiro sujo, há milícias midiáticas ocupadas em enganar, mentir, destruir reputações, há pessoas cometendo crimes, aliciando pessoas mentalmente precárias, roubando e assaltando virtualmente. Não estou mencionando esses aspectos para dizer que as redes são más, não é isso. Temos que entender que as redes são “medialidades”, são meios sobre os quais fazemos escolhas. Meios que nós movimentamos? Ou eles nos movimentam? Dançamos conforme a música nas redes? [...]
    O tempo, a privacidade, a vida íntima, familiar, o que estiver a mão, é transformado em mercadoria. É o triunfo da lógica da mercadoria.
    Há ainda o aspecto da produção da subjetividade por meio da transformação da subjetividade em mercadoria. Um dos pontos altos dessa produção passa pela imagem de si nas redes, imagens como selfies, imagens como paisagens, imagens como frases feitas e formulações instantâneas com alto teor de impacto ou “lacrações”.
    Em termos simples, cada um está produzindo e vendendo a si mesmo. Ao mesmo tempo, em não sendo dono dos meios de produção de si, cada um se produz a partir de uma fórmula pronta dada pelo funcionamento do aparelho. Cada um é uma espécie de “consumidor consumido”, para lembrar Vilém Flusser. 

(Marcia Tiburi. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/producao-de-si-mercadoriaredes-sociais/. Acesso em: 08/05/2019. Adaptado.)

Infere-se corretamente do texto que:

Alternativas

ID
4879318
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A produção de si como mercadoria nas redes sociais


    Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.
    As formas de organização da produção industrial a que se deu o nome de fordismo, taylorismo e toyotismo, definiram não apenas o modo de fazer, mas o modo de ser da vida em geral submetida ao controle pela produção. Aqueles modos de organização sempre visaram baixar custos enquanto promoviam altos índices de produtividade. Todos, certamente, sempre se preocuparam pouco com as pessoas que trabalhavam nas fábricas ou nas empresas. Eram sistemas bastante frustrantes para pessoas que não queriam ser tratadas como robôs.
    No taylorismo e no fordismo, as pessoas faziam uma única atividade no processo produtivo, eram remuneradas por produtividade e individualmente. A superprodução levava a estoques gigantes e lucros enormes. Foi Ford que acrescentou a esteira rolante que economizava tempo dentro da fábrica para incrementar o processo de produção em grande escala. Tempos modernos de Chaplin fez a sátira disso tudo.
    O toyotismo, que surgiu na fábrica do carro japonês, tem algumas diferenças: o trabalho antes individual, agora é em equipe. Uma pessoa não tem mais uma única atividade repetitiva, ela deve saber fazer tudo. Deve-se evitar todo tipo de desperdício. Retira-se o estoque e se entrega às demandas. Em épocas de crise se produz conforme o consumo.
    Em qualquer desses casos, as pessoas sempre são bens bastante descartáveis. Um produtor vale tanto quanto sua produtividade. Ou menos do que ela, já que pode ser substituído. Não há nenhuma novidade nisso. Só não se submete a isso quem, em vez de ser operário comandado por meios de produção, é o dono dos meios de produção. Essa lógica das fábricas é espelho da lógica da vida e atinge todas as instituições.
    A produção de coisas, sejam carros ou telefones celulares, panelas ou cosméticos, depende de operadores de produção, ora humanos, ora robôs. 
    Do mesmo modo quando se trata de “meios de produção da linguagem”. Pensemos no conteúdo da internet, lotada de produção de material comunicacional ou anticomunicacional por pessoas que participam do meio apenas porque desejam. Mas será que é desejo mesmo o que nos faz participar de redes sociais? 
    Coloco essas questões porque gostaria de pensar no tipo de trabalho que temos nas redes sociais. É inegável que as redes sociais oferecem algum tipo de diversão às pessoas, então, parece que não estamos trabalhando. Trata-se, nesse caso, de uma indústria do entretenimento. E é evidente que elas também se oferecem como meios de comunicação.
    Mas é a dimensão do trabalho que me interessa entender. Quanto tempo gastamos diariamente nesses meios? O que somos obrigados a fazer para sobreviver neles? Somos submetidos aos parâmetros taylor-fordistas nas redes sociais? Ou aos toyotistas? Que esforços, que tensões enfrentamos quando deles queremos participar? Podemos viver fora deles sem culpa? Há espertos que se aproveitam dele para jogos de poder? Há pessoas neles capazes de cometer violência? Para que são usadas as redes? Qual o papel da comunicação violenta nas redes? 
    Há pessoas que trabalham para as redes e são remuneradas por seu trabalho. Há mercado negro nas redes, há trabalho ilegal e dinheiro sujo, há milícias midiáticas ocupadas em enganar, mentir, destruir reputações, há pessoas cometendo crimes, aliciando pessoas mentalmente precárias, roubando e assaltando virtualmente. Não estou mencionando esses aspectos para dizer que as redes são más, não é isso. Temos que entender que as redes são “medialidades”, são meios sobre os quais fazemos escolhas. Meios que nós movimentamos? Ou eles nos movimentam? Dançamos conforme a música nas redes? [...]
    O tempo, a privacidade, a vida íntima, familiar, o que estiver a mão, é transformado em mercadoria. É o triunfo da lógica da mercadoria.
    Há ainda o aspecto da produção da subjetividade por meio da transformação da subjetividade em mercadoria. Um dos pontos altos dessa produção passa pela imagem de si nas redes, imagens como selfies, imagens como paisagens, imagens como frases feitas e formulações instantâneas com alto teor de impacto ou “lacrações”.
    Em termos simples, cada um está produzindo e vendendo a si mesmo. Ao mesmo tempo, em não sendo dono dos meios de produção de si, cada um se produz a partir de uma fórmula pronta dada pelo funcionamento do aparelho. Cada um é uma espécie de “consumidor consumido”, para lembrar Vilém Flusser. 

(Marcia Tiburi. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/producao-de-si-mercadoriaredes-sociais/. Acesso em: 08/05/2019. Adaptado.)

No período “Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.” (1º§), o vocábulo “que” desempenha a mesma função sintática em:

Alternativas
Comentários
  • Temos que procurar o "que" que exerce função sintática de sujeito.

    A) “Ou menos do que ela, [...]” (5º§) (errado) - "que" é uma partícula expletiva, de realce, pode ser retirada sem prejuízo sintático nem semântico.

    B) “[...] já que pode ser substituído.” (5º§) (errado) - "que" faz parte de um fragmento que expressa valor de causa, acredito que por ser conjunção, não expresse valor sintático.

    C) “[...] com as pessoas que trabalhavam nas fábricas ou nas empresas.” (2º§) (correta) - "que" exerce função de sujeito, pois retoma "pessoas".

    D) “As formas de organização da produção industrial a que se deu o nome de fordismo, [...]” (2º§) (errado) - "que" exerce papel de objeto direto, o sujeito da oração é "o nome de fordismo" - percebam que temos uma oração na voz passiva.

    Gabarito letra C!

  • Lucas, nesse caso não seria um "que" com função de pronome relativo, ou não?

  • Complemento :

    As formas de organização da produção industrial a que se deu o nome de fordismo.

    Que = pronome relativo exercendo forma de objeto direto .

    Vamos analisar .

    Quem dá ,dá algo a alguém .

    Deu o que ? o nome de fordismo ( objeto direto )

    A quem ? As formas de organização da produção industrial ( objeto indireto )

    Algum erro , me corrijam ,pois estamos na mesma caminhada de aprendizagem.

  • Bom dia!

    Penso que o enunciado da questão pede mesma função sintática do pron QUe "a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.” (1º§), logo acredito que a opção D seria a mais acertada pelo QUE desta alternativa ter função de Objeto indireto, assim como o QUE do enunciado.

    Alguém chegou a outra conclusão?

    Abraços!

  • Bom dia!

    Penso que o enunciado da questão pede mesma função sintática do pron QUe "a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.” (1º§), logo acredito que a opção D seria a mais acertada pelo QUE desta alternativa ter função de Objeto indireto, assim como o QUE do enunciado.

    Alguém chegou a outra conclusão?

    Abraços!


ID
4879321
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A produção de si como mercadoria nas redes sociais


    Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.
    As formas de organização da produção industrial a que se deu o nome de fordismo, taylorismo e toyotismo, definiram não apenas o modo de fazer, mas o modo de ser da vida em geral submetida ao controle pela produção. Aqueles modos de organização sempre visaram baixar custos enquanto promoviam altos índices de produtividade. Todos, certamente, sempre se preocuparam pouco com as pessoas que trabalhavam nas fábricas ou nas empresas. Eram sistemas bastante frustrantes para pessoas que não queriam ser tratadas como robôs.
    No taylorismo e no fordismo, as pessoas faziam uma única atividade no processo produtivo, eram remuneradas por produtividade e individualmente. A superprodução levava a estoques gigantes e lucros enormes. Foi Ford que acrescentou a esteira rolante que economizava tempo dentro da fábrica para incrementar o processo de produção em grande escala. Tempos modernos de Chaplin fez a sátira disso tudo.
    O toyotismo, que surgiu na fábrica do carro japonês, tem algumas diferenças: o trabalho antes individual, agora é em equipe. Uma pessoa não tem mais uma única atividade repetitiva, ela deve saber fazer tudo. Deve-se evitar todo tipo de desperdício. Retira-se o estoque e se entrega às demandas. Em épocas de crise se produz conforme o consumo.
    Em qualquer desses casos, as pessoas sempre são bens bastante descartáveis. Um produtor vale tanto quanto sua produtividade. Ou menos do que ela, já que pode ser substituído. Não há nenhuma novidade nisso. Só não se submete a isso quem, em vez de ser operário comandado por meios de produção, é o dono dos meios de produção. Essa lógica das fábricas é espelho da lógica da vida e atinge todas as instituições.
    A produção de coisas, sejam carros ou telefones celulares, panelas ou cosméticos, depende de operadores de produção, ora humanos, ora robôs. 
    Do mesmo modo quando se trata de “meios de produção da linguagem”. Pensemos no conteúdo da internet, lotada de produção de material comunicacional ou anticomunicacional por pessoas que participam do meio apenas porque desejam. Mas será que é desejo mesmo o que nos faz participar de redes sociais? 
    Coloco essas questões porque gostaria de pensar no tipo de trabalho que temos nas redes sociais. É inegável que as redes sociais oferecem algum tipo de diversão às pessoas, então, parece que não estamos trabalhando. Trata-se, nesse caso, de uma indústria do entretenimento. E é evidente que elas também se oferecem como meios de comunicação.
    Mas é a dimensão do trabalho que me interessa entender. Quanto tempo gastamos diariamente nesses meios? O que somos obrigados a fazer para sobreviver neles? Somos submetidos aos parâmetros taylor-fordistas nas redes sociais? Ou aos toyotistas? Que esforços, que tensões enfrentamos quando deles queremos participar? Podemos viver fora deles sem culpa? Há espertos que se aproveitam dele para jogos de poder? Há pessoas neles capazes de cometer violência? Para que são usadas as redes? Qual o papel da comunicação violenta nas redes? 
    Há pessoas que trabalham para as redes e são remuneradas por seu trabalho. Há mercado negro nas redes, há trabalho ilegal e dinheiro sujo, há milícias midiáticas ocupadas em enganar, mentir, destruir reputações, há pessoas cometendo crimes, aliciando pessoas mentalmente precárias, roubando e assaltando virtualmente. Não estou mencionando esses aspectos para dizer que as redes são más, não é isso. Temos que entender que as redes são “medialidades”, são meios sobre os quais fazemos escolhas. Meios que nós movimentamos? Ou eles nos movimentam? Dançamos conforme a música nas redes? [...]
    O tempo, a privacidade, a vida íntima, familiar, o que estiver a mão, é transformado em mercadoria. É o triunfo da lógica da mercadoria.
    Há ainda o aspecto da produção da subjetividade por meio da transformação da subjetividade em mercadoria. Um dos pontos altos dessa produção passa pela imagem de si nas redes, imagens como selfies, imagens como paisagens, imagens como frases feitas e formulações instantâneas com alto teor de impacto ou “lacrações”.
    Em termos simples, cada um está produzindo e vendendo a si mesmo. Ao mesmo tempo, em não sendo dono dos meios de produção de si, cada um se produz a partir de uma fórmula pronta dada pelo funcionamento do aparelho. Cada um é uma espécie de “consumidor consumido”, para lembrar Vilém Flusser. 

(Marcia Tiburi. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/producao-de-si-mercadoriaredes-sociais/. Acesso em: 08/05/2019. Adaptado.)

No período “Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.” (1º§), o sentido produzido pela forma verbal em destaque, no contexto, indica:

Alternativas
Comentários
  • Gab B.

    Apenas um breve comentário a respeito:

    O verbo a ser verificado, "AJUDARIA", está conjugado no FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO.

    Esse tempo verbal indica HIPÓTESE, e se correlaciona com o PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO (as bancas adoram cobrar essa correlação, fiquem espertos!!!)

    "Se eu PUDESSE, GOSTARIA de te levar ao cinema.

    .

    Dica importante!!!

    Não confundam esses tempos verbais do verbo QUERER !!!

    QUERIA = PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

    QUERERIA= FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO

    .

    Espero ter colaborado em alguma coisa,

    BONS ESTUDOS!!!


ID
4879324
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A produção de si como mercadoria nas redes sociais


    Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência.
    As formas de organização da produção industrial a que se deu o nome de fordismo, taylorismo e toyotismo, definiram não apenas o modo de fazer, mas o modo de ser da vida em geral submetida ao controle pela produção. Aqueles modos de organização sempre visaram baixar custos enquanto promoviam altos índices de produtividade. Todos, certamente, sempre se preocuparam pouco com as pessoas que trabalhavam nas fábricas ou nas empresas. Eram sistemas bastante frustrantes para pessoas que não queriam ser tratadas como robôs.
    No taylorismo e no fordismo, as pessoas faziam uma única atividade no processo produtivo, eram remuneradas por produtividade e individualmente. A superprodução levava a estoques gigantes e lucros enormes. Foi Ford que acrescentou a esteira rolante que economizava tempo dentro da fábrica para incrementar o processo de produção em grande escala. Tempos modernos de Chaplin fez a sátira disso tudo.
    O toyotismo, que surgiu na fábrica do carro japonês, tem algumas diferenças: o trabalho antes individual, agora é em equipe. Uma pessoa não tem mais uma única atividade repetitiva, ela deve saber fazer tudo. Deve-se evitar todo tipo de desperdício. Retira-se o estoque e se entrega às demandas. Em épocas de crise se produz conforme o consumo.
    Em qualquer desses casos, as pessoas sempre são bens bastante descartáveis. Um produtor vale tanto quanto sua produtividade. Ou menos do que ela, já que pode ser substituído. Não há nenhuma novidade nisso. Só não se submete a isso quem, em vez de ser operário comandado por meios de produção, é o dono dos meios de produção. Essa lógica das fábricas é espelho da lógica da vida e atinge todas as instituições.
    A produção de coisas, sejam carros ou telefones celulares, panelas ou cosméticos, depende de operadores de produção, ora humanos, ora robôs. 
    Do mesmo modo quando se trata de “meios de produção da linguagem”. Pensemos no conteúdo da internet, lotada de produção de material comunicacional ou anticomunicacional por pessoas que participam do meio apenas porque desejam. Mas será que é desejo mesmo o que nos faz participar de redes sociais? 
    Coloco essas questões porque gostaria de pensar no tipo de trabalho que temos nas redes sociais. É inegável que as redes sociais oferecem algum tipo de diversão às pessoas, então, parece que não estamos trabalhando. Trata-se, nesse caso, de uma indústria do entretenimento. E é evidente que elas também se oferecem como meios de comunicação.
    Mas é a dimensão do trabalho que me interessa entender. Quanto tempo gastamos diariamente nesses meios? O que somos obrigados a fazer para sobreviver neles? Somos submetidos aos parâmetros taylor-fordistas nas redes sociais? Ou aos toyotistas? Que esforços, que tensões enfrentamos quando deles queremos participar? Podemos viver fora deles sem culpa? Há espertos que se aproveitam dele para jogos de poder? Há pessoas neles capazes de cometer violência? Para que são usadas as redes? Qual o papel da comunicação violenta nas redes? 
    Há pessoas que trabalham para as redes e são remuneradas por seu trabalho. Há mercado negro nas redes, há trabalho ilegal e dinheiro sujo, há milícias midiáticas ocupadas em enganar, mentir, destruir reputações, há pessoas cometendo crimes, aliciando pessoas mentalmente precárias, roubando e assaltando virtualmente. Não estou mencionando esses aspectos para dizer que as redes são más, não é isso. Temos que entender que as redes são “medialidades”, são meios sobre os quais fazemos escolhas. Meios que nós movimentamos? Ou eles nos movimentam? Dançamos conforme a música nas redes? [...]
    O tempo, a privacidade, a vida íntima, familiar, o que estiver a mão, é transformado em mercadoria. É o triunfo da lógica da mercadoria.
    Há ainda o aspecto da produção da subjetividade por meio da transformação da subjetividade em mercadoria. Um dos pontos altos dessa produção passa pela imagem de si nas redes, imagens como selfies, imagens como paisagens, imagens como frases feitas e formulações instantâneas com alto teor de impacto ou “lacrações”.
    Em termos simples, cada um está produzindo e vendendo a si mesmo. Ao mesmo tempo, em não sendo dono dos meios de produção de si, cada um se produz a partir de uma fórmula pronta dada pelo funcionamento do aparelho. Cada um é uma espécie de “consumidor consumido”, para lembrar Vilém Flusser. 

(Marcia Tiburi. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/producao-de-si-mercadoriaredes-sociais/. Acesso em: 08/05/2019. Adaptado.)

Considerando ainda o período destacado na questão anterior, pode-se afirmar que a expressão “por conseguinte” expressa uma relação, no contexto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Entendi agora a pegadinhas!

    A questão pede a única altera em que o termo não se encaixa.

    Errei.

  • Não entendi essa questão

    Alguém poderia explicar ela, por favor.

    Arthur Carvalho, cadê vc?

  • Comando da questão: Pede a errada.

    Vou comentar as letras A e C

    Por que a letra A não é o gabarito?

    R: A letra A está errada, pois, geralmente, o mas representa adversidade ou algo aditivo. Ex.: Eu gostava tanto dela, mas.... (adversidade); Eu não sou só bonito, mas também carismático (aditivo). O "mas" não combina com o sintagma "por conseguinte" e por isso a letra A está certa e não é o gabarito.

    Por que a letra C é o gabarito?

    R: Na frase, "Por conseguinte" é conjunção coordenativa que exprime ideia de conclusão. "Tanto que" exprime consequência. Ex.: Comeu tanto que explodiu.

  • O enunciado é um pouco confuso. Atente-se para o fato de que a questão pede a alternativa ERRADA.

    a) Diversa de mas--> CORRETO. O ´´mas´´ é uma conjunção coordenativa adversativa. Já a conjunção ´´por conseguinte´´é coordenativa conclusiva.

    b) De conclusão assim como ´´por isso´. CORRETO. Ambas são conjunções conclusivas ( assim, logo, portanto, por conseguinte, dessa forma, por isso.)

    c) Gabarito. Essa alternativa esta errada, portanto é o nosso gabarito. A conjunção ´´tanto que´´ é consecutiva, pois indica uma ideia de consequência.

    d) CORRETA. VISTO que é uma conclusão do raciocínio anterior.


ID
4879327
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O futuro da Web

Ao completar 30 anos, a tecnologia que transformou o
mundo moderno enfrenta desafios para continuar sendo
um território livre, democrático e plural. 


    A Web tornou-se balzaquiana. Em março deste ano, a World Wide Web, ou simplesmente www, completou três décadas de existência. Sua invenção mudou a cara da internet, massificou seu uso e provocou profundas transformações na maneira pela qual as pessoas se relacionam e os negócios acontecem. A ideia brotou da cabeça do físico britânico Tim Berners-Lee, quando tinha 33 anos e era pesquisador da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern), na Suíça. Naquela época, a internet, uma rede conectada de computadores localizados em diferentes lugares, já operava havia duas décadas, mas de forma bem diferente. Com recursos restritos, era usada principalmente para troca de informações entre pesquisadores da área acadêmica. Não existiam sites, redes sociais nem ferramentas de busca.
    “A www permitiu a fácil interconexão de dados distribuídos ao redor do globo e transformou-se em um componente fundamental da internet moderna”, afirma o cientista da computação Fabio Kon, professor do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP) e editor-chefe do Journal of Internet Services and Applications. A ferramenta idealizada pelo cientista britânico, segundo Kon, foi decisiva para a popularização da internet, que tem hoje 4,4 bilhões de usuários, quase 60% da população global. “A rede trouxe muitas coisas boas e praticamente não conseguimos mais viver sem as comodidades que ela nos proporciona”, opina. “Mas, por outro lado, ela amplifica alguns fenômenos negativos e indesejados que já existiam na sociedade.”
    A ideia que originou a Web, destaca o cientista da computação Roberto Marcondes César Júnior, do grupo Ciência de Dados do IME-USP, tem uma gênese interessante que revela a importância da pesquisa básica para consolidação de grandes projetos científicos. “Ao ler a sugestão de Berners-Lee para criação de um sistema de compartilhamento de dados de pesquisa, seu superior imediato no Cern, Mike Sendal, destacou no documento que a proposta era ‘vaga, mas estimulante’”, conta Marcondes. “Para ele, a ideia ainda não estava muito clara, e foi preciso mais alguns anos de pesquisa em laboratório para que o www se concretizasse e se transformasse na ferramenta que viria a revolucionar o mundo.”
    Outro aspecto apontado pelo pesquisador é a importância da Web para o avanço das pesquisas em inteligência artificial (IA). “Alguns dos algoritmos de IA existentes hoje têm raiz em estudos iniciados muitos anos atrás. A criação da World Wide Web disponibilizou na rede uma grande quantidade de informações, permitindo que os algoritmos trabalhassem numa escala de dados muito superior, processo essencial para o refinamento deles. Sem a invenção de Berners-Lee, talvez estivéssemos bem atrasados em relação à revolução de IA”, destaca Marcondes.
    Nas comemorações dos 30 anos da Web, Berners-Lee expressou preocupação com os rumos que a internet está tomando e fez um apelo para o estabelecimento de uma nova ética para lidar com os problemas surgidos a partir dela. Em entrevista à rede britânica BBC, ele externou o temor de que ela caminhe para um futuro disfuncional. De acordo com o cientista, o escândalo envolvendo a consultoria Cambridge Analytica, do Reino Unido, acusada de usar dados privados de 87 milhões de usuários do Facebook para finalidades políticas durante a campanha presidencial dos Estados Unidos em 2016, revelou quão frágil é a privacidade dos usuários na rede mundial de computadores.

(Yuri Vasconcelos. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/2019/06/07/o-futuro-da-web/. Fragmento.)

Considere o excerto “Ao completar 30 anos, a tecnologia que transformou o mundo moderno enfrenta desafios para continuar sendo um território livre, democrático e plural” e indique a afirmativa correta acerca das relações linguísticas estabelecidas.

Alternativas
Comentários
  • “ao completar 30 anos”... poderia ser deslocada para o final da frase ,pois trata-se de adjunto adverbial.

  • GAB "D"

    Adjunto adverbial deslocado.

  • O "que" também pode ser classificado como sujeito

  • Temos três alternativas corretas

    A/B/D

  • A alternativa B acho que é adjunto adnominal e não complemento

  • Pq a alternativa A está errada

  • A) - ERRADA!

    O termo tecnologia é sujeito do verbo "enfrentar".

    B) - ERRADA!

    Salvo me engano, são predicativos do objeto, não tenho certeza sobre essa alternativa.

    C) ERRADA!

    O termo "que" é um pronome relativo que traz a ideia de tecnologia nela, ela é sujeito do verbo "transformar".

    D) CORRETA!

    Essa pequena parte do texto é um adjunto adverbial, dá a ideia de tempo "ao completar", adjuntos adverbiais podem ser deslocados seguindo as regras de pontuação, isolando por vírgula. Então poderia coloca-la no começo, no meio ou no final do texto.

    ABRAÇO E BONS ESTUDOS!

  • A letra A está incorreta pois o "que" é um pronome adjetivo que introduz oração subordinada adjetiva restritiva, funciona como o sujeito de sua oração.

  • a) “Tecnologia” é a única palavra do trecho em destaque que deve ser classificada sintaticamente como sujeito da oração.

    A tecnologia é o referente, mas o " que- ´pronome relativo " está exercendo função de sujeito.

    a tecnologia que transformou o mundo moderno

    A tecnologia ( a qual ) ....

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    b) Os termos “livre”, “democrático” e “plural” são exemplos de complementos nominais já que se relacionam diretamente com o substantivo “território”.

    Os adjetivos da morfologia exercem a função de adjunto adnominal.

    um território ( tão ) livre, ( tão ) democrático e ( tão ) plural

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    c) A palavra “que” pode ser classificada como termo integrante da oração visto que sua função é a de realçar a ação da tecnologia de transformar o mundo moderno.

    Quando trocamos o "que" por qual (ais ) = pronome relativo

    Quando trocamos o "que" por isso = conjunção integrante

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    d) A expressão “ao completar 30 anos” poderia ser deslocada para o final da frase sem que houvesse incorreção sintática, ressalvadas as devidas alterações de pontuação.

    Como é adjunto adverbial deslocado, poderia voltar a sua posição original.

    Bons estudos!

  • GAB D

    Seja como for, sempre que possível passar a oração para a ORDEM DIRETA. Ajuda demais.

    Ordem direta:

    Sujeito --- Verbo --- Predicado.


ID
4879330
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O futuro da Web

Ao completar 30 anos, a tecnologia que transformou o
mundo moderno enfrenta desafios para continuar sendo
um território livre, democrático e plural. 


    A Web tornou-se balzaquiana. Em março deste ano, a World Wide Web, ou simplesmente www, completou três décadas de existência. Sua invenção mudou a cara da internet, massificou seu uso e provocou profundas transformações na maneira pela qual as pessoas se relacionam e os negócios acontecem. A ideia brotou da cabeça do físico britânico Tim Berners-Lee, quando tinha 33 anos e era pesquisador da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern), na Suíça. Naquela época, a internet, uma rede conectada de computadores localizados em diferentes lugares, já operava havia duas décadas, mas de forma bem diferente. Com recursos restritos, era usada principalmente para troca de informações entre pesquisadores da área acadêmica. Não existiam sites, redes sociais nem ferramentas de busca.
    “A www permitiu a fácil interconexão de dados distribuídos ao redor do globo e transformou-se em um componente fundamental da internet moderna”, afirma o cientista da computação Fabio Kon, professor do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP) e editor-chefe do Journal of Internet Services and Applications. A ferramenta idealizada pelo cientista britânico, segundo Kon, foi decisiva para a popularização da internet, que tem hoje 4,4 bilhões de usuários, quase 60% da população global. “A rede trouxe muitas coisas boas e praticamente não conseguimos mais viver sem as comodidades que ela nos proporciona”, opina. “Mas, por outro lado, ela amplifica alguns fenômenos negativos e indesejados que já existiam na sociedade.”
    A ideia que originou a Web, destaca o cientista da computação Roberto Marcondes César Júnior, do grupo Ciência de Dados do IME-USP, tem uma gênese interessante que revela a importância da pesquisa básica para consolidação de grandes projetos científicos. “Ao ler a sugestão de Berners-Lee para criação de um sistema de compartilhamento de dados de pesquisa, seu superior imediato no Cern, Mike Sendal, destacou no documento que a proposta era ‘vaga, mas estimulante’”, conta Marcondes. “Para ele, a ideia ainda não estava muito clara, e foi preciso mais alguns anos de pesquisa em laboratório para que o www se concretizasse e se transformasse na ferramenta que viria a revolucionar o mundo.”
    Outro aspecto apontado pelo pesquisador é a importância da Web para o avanço das pesquisas em inteligência artificial (IA). “Alguns dos algoritmos de IA existentes hoje têm raiz em estudos iniciados muitos anos atrás. A criação da World Wide Web disponibilizou na rede uma grande quantidade de informações, permitindo que os algoritmos trabalhassem numa escala de dados muito superior, processo essencial para o refinamento deles. Sem a invenção de Berners-Lee, talvez estivéssemos bem atrasados em relação à revolução de IA”, destaca Marcondes.
    Nas comemorações dos 30 anos da Web, Berners-Lee expressou preocupação com os rumos que a internet está tomando e fez um apelo para o estabelecimento de uma nova ética para lidar com os problemas surgidos a partir dela. Em entrevista à rede britânica BBC, ele externou o temor de que ela caminhe para um futuro disfuncional. De acordo com o cientista, o escândalo envolvendo a consultoria Cambridge Analytica, do Reino Unido, acusada de usar dados privados de 87 milhões de usuários do Facebook para finalidades políticas durante a campanha presidencial dos Estados Unidos em 2016, revelou quão frágil é a privacidade dos usuários na rede mundial de computadores.

(Yuri Vasconcelos. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/2019/06/07/o-futuro-da-web/. Fragmento.)

Ainda em relação ao excerto “Ao completar 30 anos, a tecnologia que transformou o mundo moderno enfrenta desafios para continuar sendo um território livre, democrático e plural” pode-se afirmar que os desafios referenciados:

Alternativas
Comentários
  • Ao completar 30 anos, a tecnologia que transformou o

    mundo moderno enfrenta desafios para continuar sendo

    um território livre, democrático e plural. 

    “Mas, por outro lado, ela amplifica alguns fenômenos negativos e indesejados que já existiam na sociedade”. - Parágrafo 2

    O texto mostra o avanço da tecnologia, porém tem enfrentado desafios: Mas, por outro lado, ela amplifica alguns fenômenos negativos e indesejados que já existiam na sociedade


ID
4879333
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O futuro da Web

Ao completar 30 anos, a tecnologia que transformou o
mundo moderno enfrenta desafios para continuar sendo
um território livre, democrático e plural. 


    A Web tornou-se balzaquiana. Em março deste ano, a World Wide Web, ou simplesmente www, completou três décadas de existência. Sua invenção mudou a cara da internet, massificou seu uso e provocou profundas transformações na maneira pela qual as pessoas se relacionam e os negócios acontecem. A ideia brotou da cabeça do físico britânico Tim Berners-Lee, quando tinha 33 anos e era pesquisador da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern), na Suíça. Naquela época, a internet, uma rede conectada de computadores localizados em diferentes lugares, já operava havia duas décadas, mas de forma bem diferente. Com recursos restritos, era usada principalmente para troca de informações entre pesquisadores da área acadêmica. Não existiam sites, redes sociais nem ferramentas de busca.
    “A www permitiu a fácil interconexão de dados distribuídos ao redor do globo e transformou-se em um componente fundamental da internet moderna”, afirma o cientista da computação Fabio Kon, professor do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP) e editor-chefe do Journal of Internet Services and Applications. A ferramenta idealizada pelo cientista britânico, segundo Kon, foi decisiva para a popularização da internet, que tem hoje 4,4 bilhões de usuários, quase 60% da população global. “A rede trouxe muitas coisas boas e praticamente não conseguimos mais viver sem as comodidades que ela nos proporciona”, opina. “Mas, por outro lado, ela amplifica alguns fenômenos negativos e indesejados que já existiam na sociedade.”
    A ideia que originou a Web, destaca o cientista da computação Roberto Marcondes César Júnior, do grupo Ciência de Dados do IME-USP, tem uma gênese interessante que revela a importância da pesquisa básica para consolidação de grandes projetos científicos. “Ao ler a sugestão de Berners-Lee para criação de um sistema de compartilhamento de dados de pesquisa, seu superior imediato no Cern, Mike Sendal, destacou no documento que a proposta era ‘vaga, mas estimulante’”, conta Marcondes. “Para ele, a ideia ainda não estava muito clara, e foi preciso mais alguns anos de pesquisa em laboratório para que o www se concretizasse e se transformasse na ferramenta que viria a revolucionar o mundo.”
    Outro aspecto apontado pelo pesquisador é a importância da Web para o avanço das pesquisas em inteligência artificial (IA). “Alguns dos algoritmos de IA existentes hoje têm raiz em estudos iniciados muitos anos atrás. A criação da World Wide Web disponibilizou na rede uma grande quantidade de informações, permitindo que os algoritmos trabalhassem numa escala de dados muito superior, processo essencial para o refinamento deles. Sem a invenção de Berners-Lee, talvez estivéssemos bem atrasados em relação à revolução de IA”, destaca Marcondes.
    Nas comemorações dos 30 anos da Web, Berners-Lee expressou preocupação com os rumos que a internet está tomando e fez um apelo para o estabelecimento de uma nova ética para lidar com os problemas surgidos a partir dela. Em entrevista à rede britânica BBC, ele externou o temor de que ela caminhe para um futuro disfuncional. De acordo com o cientista, o escândalo envolvendo a consultoria Cambridge Analytica, do Reino Unido, acusada de usar dados privados de 87 milhões de usuários do Facebook para finalidades políticas durante a campanha presidencial dos Estados Unidos em 2016, revelou quão frágil é a privacidade dos usuários na rede mundial de computadores.

(Yuri Vasconcelos. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/2019/06/07/o-futuro-da-web/. Fragmento.)

Tendo em vista as estruturas textuais e o conteúdo apresentado, pode-se afirmar que o texto tem como principal finalidade:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Transmitir conhecimento socialmente relevante a um grupo presumido de leitores.

    O texto menciona a importância da internet para a sociedade. Seus prós e contras.

  • Quem leu a fonte e foi seco na D toca aqui


ID
4879336
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O futuro da Web

Ao completar 30 anos, a tecnologia que transformou o
mundo moderno enfrenta desafios para continuar sendo
um território livre, democrático e plural. 


    A Web tornou-se balzaquiana. Em março deste ano, a World Wide Web, ou simplesmente www, completou três décadas de existência. Sua invenção mudou a cara da internet, massificou seu uso e provocou profundas transformações na maneira pela qual as pessoas se relacionam e os negócios acontecem. A ideia brotou da cabeça do físico britânico Tim Berners-Lee, quando tinha 33 anos e era pesquisador da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern), na Suíça. Naquela época, a internet, uma rede conectada de computadores localizados em diferentes lugares, já operava havia duas décadas, mas de forma bem diferente. Com recursos restritos, era usada principalmente para troca de informações entre pesquisadores da área acadêmica. Não existiam sites, redes sociais nem ferramentas de busca.
    “A www permitiu a fácil interconexão de dados distribuídos ao redor do globo e transformou-se em um componente fundamental da internet moderna”, afirma o cientista da computação Fabio Kon, professor do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP) e editor-chefe do Journal of Internet Services and Applications. A ferramenta idealizada pelo cientista britânico, segundo Kon, foi decisiva para a popularização da internet, que tem hoje 4,4 bilhões de usuários, quase 60% da população global. “A rede trouxe muitas coisas boas e praticamente não conseguimos mais viver sem as comodidades que ela nos proporciona”, opina. “Mas, por outro lado, ela amplifica alguns fenômenos negativos e indesejados que já existiam na sociedade.”
    A ideia que originou a Web, destaca o cientista da computação Roberto Marcondes César Júnior, do grupo Ciência de Dados do IME-USP, tem uma gênese interessante que revela a importância da pesquisa básica para consolidação de grandes projetos científicos. “Ao ler a sugestão de Berners-Lee para criação de um sistema de compartilhamento de dados de pesquisa, seu superior imediato no Cern, Mike Sendal, destacou no documento que a proposta era ‘vaga, mas estimulante’”, conta Marcondes. “Para ele, a ideia ainda não estava muito clara, e foi preciso mais alguns anos de pesquisa em laboratório para que o www se concretizasse e se transformasse na ferramenta que viria a revolucionar o mundo.”
    Outro aspecto apontado pelo pesquisador é a importância da Web para o avanço das pesquisas em inteligência artificial (IA). “Alguns dos algoritmos de IA existentes hoje têm raiz em estudos iniciados muitos anos atrás. A criação da World Wide Web disponibilizou na rede uma grande quantidade de informações, permitindo que os algoritmos trabalhassem numa escala de dados muito superior, processo essencial para o refinamento deles. Sem a invenção de Berners-Lee, talvez estivéssemos bem atrasados em relação à revolução de IA”, destaca Marcondes.
    Nas comemorações dos 30 anos da Web, Berners-Lee expressou preocupação com os rumos que a internet está tomando e fez um apelo para o estabelecimento de uma nova ética para lidar com os problemas surgidos a partir dela. Em entrevista à rede britânica BBC, ele externou o temor de que ela caminhe para um futuro disfuncional. De acordo com o cientista, o escândalo envolvendo a consultoria Cambridge Analytica, do Reino Unido, acusada de usar dados privados de 87 milhões de usuários do Facebook para finalidades políticas durante a campanha presidencial dos Estados Unidos em 2016, revelou quão frágil é a privacidade dos usuários na rede mundial de computadores.

(Yuri Vasconcelos. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/2019/06/07/o-futuro-da-web/. Fragmento.)

“A expressão ‘balzaquiana’ passou a fazer referência à mulher de trinta anos, após a publicação do romance ‘A mulher de trinta anos’ do escritor francês Honoré de Balzac (1799-1850). Na obra, o autor sintetiza todas as angústias, sonhos e desejos da alma feminina.” Tendo em vista a informação anterior, pode-se afirmar que a compreensão, no texto, do trecho “A Web tornou-se balzaquiana.” (1º§) demonstra:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    O autor fez uma referência que recorre aos conhecimentos de coisas que vem fora do texto. Em outras palavras, se o leitor não conhecer a obra ou uma referência do que é o termo 'balzaquiana", ficará difícil entender

    Tudo isso foi uma forma bem sutil de cobrar o que é a intertextualidade.


ID
4879339
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O futuro da Web

Ao completar 30 anos, a tecnologia que transformou o
mundo moderno enfrenta desafios para continuar sendo
um território livre, democrático e plural. 


    A Web tornou-se balzaquiana. Em março deste ano, a World Wide Web, ou simplesmente www, completou três décadas de existência. Sua invenção mudou a cara da internet, massificou seu uso e provocou profundas transformações na maneira pela qual as pessoas se relacionam e os negócios acontecem. A ideia brotou da cabeça do físico britânico Tim Berners-Lee, quando tinha 33 anos e era pesquisador da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern), na Suíça. Naquela época, a internet, uma rede conectada de computadores localizados em diferentes lugares, já operava havia duas décadas, mas de forma bem diferente. Com recursos restritos, era usada principalmente para troca de informações entre pesquisadores da área acadêmica. Não existiam sites, redes sociais nem ferramentas de busca.
    “A www permitiu a fácil interconexão de dados distribuídos ao redor do globo e transformou-se em um componente fundamental da internet moderna”, afirma o cientista da computação Fabio Kon, professor do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP) e editor-chefe do Journal of Internet Services and Applications. A ferramenta idealizada pelo cientista britânico, segundo Kon, foi decisiva para a popularização da internet, que tem hoje 4,4 bilhões de usuários, quase 60% da população global. “A rede trouxe muitas coisas boas e praticamente não conseguimos mais viver sem as comodidades que ela nos proporciona”, opina. “Mas, por outro lado, ela amplifica alguns fenômenos negativos e indesejados que já existiam na sociedade.”
    A ideia que originou a Web, destaca o cientista da computação Roberto Marcondes César Júnior, do grupo Ciência de Dados do IME-USP, tem uma gênese interessante que revela a importância da pesquisa básica para consolidação de grandes projetos científicos. “Ao ler a sugestão de Berners-Lee para criação de um sistema de compartilhamento de dados de pesquisa, seu superior imediato no Cern, Mike Sendal, destacou no documento que a proposta era ‘vaga, mas estimulante’”, conta Marcondes. “Para ele, a ideia ainda não estava muito clara, e foi preciso mais alguns anos de pesquisa em laboratório para que o www se concretizasse e se transformasse na ferramenta que viria a revolucionar o mundo.”
    Outro aspecto apontado pelo pesquisador é a importância da Web para o avanço das pesquisas em inteligência artificial (IA). “Alguns dos algoritmos de IA existentes hoje têm raiz em estudos iniciados muitos anos atrás. A criação da World Wide Web disponibilizou na rede uma grande quantidade de informações, permitindo que os algoritmos trabalhassem numa escala de dados muito superior, processo essencial para o refinamento deles. Sem a invenção de Berners-Lee, talvez estivéssemos bem atrasados em relação à revolução de IA”, destaca Marcondes.
    Nas comemorações dos 30 anos da Web, Berners-Lee expressou preocupação com os rumos que a internet está tomando e fez um apelo para o estabelecimento de uma nova ética para lidar com os problemas surgidos a partir dela. Em entrevista à rede britânica BBC, ele externou o temor de que ela caminhe para um futuro disfuncional. De acordo com o cientista, o escândalo envolvendo a consultoria Cambridge Analytica, do Reino Unido, acusada de usar dados privados de 87 milhões de usuários do Facebook para finalidades políticas durante a campanha presidencial dos Estados Unidos em 2016, revelou quão frágil é a privacidade dos usuários na rede mundial de computadores.

(Yuri Vasconcelos. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/2019/06/07/o-futuro-da-web/. Fragmento.)

“‘A rede trouxe muitas coisas boas e praticamente não conseguimos mais viver sem as comodidades que ela nos proporciona’, opina.” (2º§) De acordo com o sentido produzido pelo termo em destaque no contexto pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A - Correto ;)

    B - O advérbio praticamente pode ser entendido no texto com o sentido equivalente da palavra "quase" (Fonte: https://www.sinonimos.com.br/praticamente/)

    C - É interessante notar que a retirada do advérbio não acarreta prejuízo sintático, pois ele é um termo acessório, mas pode trazer um prejuízo semântico. Veja um outro exemplo usando o advérbio "muito": Fulana é muito linda, fulana é linda <- Viu?! Essa intensificação ajudou na semântica e a sua retirada trouxe consequências.

    D - Está errado, pois se analisar o sentido da palavra, verá que: as coisas no laboratório foram resolvidas de forma pratica.

    BONS ESTUDOS ;)


ID
4879342
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

“Contém todo o software básico, necessário para inicializar a placa-mãe, checar os dispositivos instalados e carregar o Sistema Operacional, o que pode ser feito a partir do HD, CD-ROM, pendrive, ou qualquer outra mídia disponível.” Trata-se de:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    BIOS é um chip minúsculo localizada normalmente nas bordas da placa-mãe e é a primeira coisa que começa a funcionar quando se liga o computador.

  • GABARITO - B

    O BIOS contém todo o software básico, necessário para inicializar a placa-mãe, checar os dispositivos instalados e carregar o sistema operacional, o que pode ser feito a partir do HD, CD-ROM, pendrive, ou qualquer outra mídia disponível. O BIOS inclui também o Setup, o software que permite configurar as diversas opções oferecidas pela placa.

    https://www.hardware.com.br/termos/bios


ID
4879345
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

“Na linha de comando do Sistema Operacional MS-DOS, o comando __________ é usado para listar arquivos e diretórios.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Comando DIR mostra todos os diretórios ou pastas.

  • Letra A

    DIR      Exibe uma lista de arquivos e subdiretórios em um diretório.

  • GABARITO -A

    No Linux > LS

    MS-DOS > DIR

    No Linux > tree >  lista o conteúdo dos diretórios em um formato de árvore.

    Bons estudos!


ID
4879351
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao trabalhar numa planilha, utilizando o Microsoft Excel 2013, Configuração Local, Idioma Português-Brasil, torna-se necessário apresentar dados em uma determinada reunião. Para isso, deve-se utilizar gráfico. Para se adicionar um gráfico à planilha, assinale o caminho correto a ser seguido.

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Guia Inserir> Grupo Gráficos

  • esses caminhos me matam

  • GUIAS DO WORD (pra relembrar)

    P ágina inicial

    A rquivo

    R evisão

    E xibir

    I nserir

    LA yout da pàgina

    DE sign

    CO rrespondências

    RE ferência

    "PAREI LA DECORE"


ID
4879354
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Leia e analise o trecho a seguir, retirado do Edital nº 01, de 10 de Junho de 2019, do Concurso da Prefeitura Municipal de Pitangueiras.


“O Concurso Público se destina ao provimento de 43 vagas para cargos de Nível Superior, 7 vagas para cargos de Nível Médio Técnico, 40 vagas para os cargos de Nível Médio, 6 vagas para os cargos de Nível Fundamental Completo e 12 vagas para o cargo de Nível Fundamental Incompleto, além de formação de cadastro de reserva para atendimento a novas vagas que vierem a surgir durante a validade do concurso público.”


Observe que trata-se de um parágrafo no qual algumas palavras estão destacadas em negrito. Para isso, deve-se selecionar palavra por palavra e aplicar o negrito, ou ainda selecionar todas as palavras de uma única vez e aplicar a formatação desejada. “Para selecionar palavras alternadas em um texto, seleciona-se uma palavra e pressiona-se a tecla __________ mantendo-a pressionada para selecionar as demais palavras e, assim, aplicar a formatação desejada. Deve-se utilizar como base o Microsoft Word 2013, Configuração Local, Idioma Português-Brasil.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    CTRL-seleciona alternadamente

  • igual quando vc quer selecionar fotos ou vídeos espalhados numa pasta: segura o Ctrl e vai selecionando os itens

  • TESTEI E NÃO DEU CERTO.


ID
4879357
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que os números relacionados possuem lógica numérica (3, 2, 9, 4, 27, 8, 81, 16, 243, x), qual é o valor de x?

Alternativas
Comentários
  • faça uma coluna e coloque os números:

    3 2

    9 4

    27 8

    81 16

    243 32 assim fica fácil percebe a lógica.

  • GAB A

    (3, 2, 9, 4, 27, 8, 81, 16, 243, x)

    VERMELHOS MULTIPLICADOS POR 2

    VERDES MULTIPLICADOS POR 3

  • 3 2 9 4 27 8 81 16 243 x

    3^1 2^1 3^2 2^2 3^3 2^3 3^4 2^4 3^5 2^5

  • Assertiva A

    possuem lógica numérica  = 8 * 16 =32

    3 * 9 = 27

    2 * 4 = 8 (...)


ID
4879360
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma lavanderia com 15 funcionários são lavadas 1.800 peças de roupa em 24 horas. Qual deverá ser o número de funcionários, igualmente eficientes para que a lavanderia consiga lavar 3.600 peças em 20 horas?

Alternativas
Comentários
  • Resposta D

    1800 peças divido por 24h = 75.

    Ou seja, 75 peças por hora. Existem 15 funcionários trabalhando por hora, certo? 75/15 = 5.

    Isso significa que para cada funcionário que trabalha 1h, 5 peças são lavadas

    Se em 1h, 1 funcionário lava 5 peças, quantas peças vão ser lavadas em 20h?

    1h -------- 5 peças

    20h --------- X peças

    Multiplicando cruzado (regra de três)

    x = 20*5

    x = 100

    1 funcionário lava 100 peças em 20h

    36 funcionários lavam 3600 peças em 20h

  • Respondi organizando as afirmações, identificando se são proporcionais ou inversamente proporcionais.

    Funcionários Peças Horas

    15 1.800 24

    x 3.600 20

    No caso, teremos menos tempo (horas) para produzir mais peças. Logicamente, precisaremos de mais funcionários. Assim, organizando os dados conforme lógica proposicional, temos:

    Funcionários Peças Horas

    15 1.800 20

    x 3.600 24

    Organizando matematicamente temos:

    15/x = 1.800/3.600 . 20/24

    Simplificando:

    15/x =18/36 . 20/24=

    15/x = 360/864

    Multiplicamos os meios pelos extremos:

    360x= 15 . 864

    x= 15 . 864/360

    Simplifico, multiplicando 864 e 360 por 4 e ficamos:

    x= 15 . 216/90

    Simplifico, multiplicando 15 e 90 por 15 e ficamos:

    x= 1 . 216/6

    Assim, já é mais tranquilo dividir e chegar ao resultado:

    x= 36

    Precisamos, então, de 36 funcionários para fazer 3.600 peças em 20 horas.

    Gabarito D


ID
4879366
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma empresa elaborou um relatório econômico no qual constava uma função matemática que representava o lucro mensal “L” em função do número de funcionários “x”, dada por: L(x) = -x²+42x+250. Qual o número de funcionários que a empresa deverá contratar para que o seu lucro seja o maior possível?

Alternativas
Comentários
  • Xv=-b/2.a=21

  • derivem a função e igualem a zero e achará o ponto do vértice que a maximização.


ID
4879369
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Em uma conferência de jogos eletrônicos foram entrevistados 350 participantes sobre os jogos praticados habitualmente. Foram três os jogos escolhidos para a pesquisa: Sonic, Mario Bros e Futebol. O resultado obtido informa que:

  • 150 participantes jogam Sonic;
  • 180 participantes jogam Futebol;
  • 50 participantes já jogaram todos os três jogos;
  • 65 participantes jogaram Mario Bros e Sonic;
  • 75 participantes jogaram Sonic e Futebol;
  • 75 participantes jogaram exclusivamente Futebol; e,
  • 80 participantes consomem exclusivamente Sonic.


Com base nessas informações, qual é o número de participantes que jogam apenas Mario Bros?

Alternativas

ID
4879372
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A razão entre dois números naturais x e y (em que x > y) é um número natural igual à diferença entre estes números dividida por 6. Sendo x igual ao quádruplo de y, qual é o valor de y?

Alternativas
Comentários
  • y=x+4-6 y=2x se o X é o quadruplo de Y ENTAO Y=2.4=8 SERIA ISSO???

  • Eu achei a resposta assim:

    x/y = x-y/6

    x= 4y

    4y/y = 4y-y/6

    24y = 3y(ao quadrado)

    3y =24

    Y = 8

  • Resposta: alternativa c

    A razão entre dois números naturais x e y (em que x > y) é um número natural igual à diferença entre estes números dividida por 6. Sendo x igual ao quádruplo de y, qual é o valor de y?

    A razão entre dois números naturais x e y = x/y ; é um número natural igual à diferença entre estes números dividida por 6.

    x/y = x-y/6

    Sendo x igual ao quádruplo de y, qual é o valor de y?

    x = 4y

    Reunindo as informações

    x/y = x-y/6 e x=4y

    então,

    4y/y = 4y-y/6

    24y = 4y² - y²

    3y² - 24 y = 0

    y (3y - 24) = 0

    3y - 24 = 0

    y = 24/3 = 8

    Testando se é verdadeiro a proposição

    y (3y - 24) = 0

    8 ( 3*8 - 24) = 0

    8 ( 24 - 24) = 0

    8 (0) = 0

    0 = 0 (verdadeiro)


ID
4879378
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dois pontos P (2, 4) e Q (6, 10) formam uma reta no plano cartesiano.

Qual das alternativas a seguir representa a equação dessa reta?

Alternativas
Comentários
  •  P (2, 4) e Q (6, 10)

    Reta:

    mx+n=y

    Para sabermos o coeficiente angular (m) basta fazer yb-ya/xb-xa

    10-4/6-4 =m

    6/4=m

    3/2=m

    Agora só substituir na equação da reta para descobrir o n

    Vou utilizar a coordenada Q

    3/2 (6) +n=10

    9 +n= 10

    n=10-1

    n= 9

    EQUAÇÃO

    3/2x+1=y

    GABARITO D


ID
4879381
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dois pontos P (2, 4) e Q (6, 10) formam uma reta no plano cartesiano.

Qual dos pontos a seguir pertence à reta que passa pelos pontos P e Q?

Alternativas
Comentários
  •  P (2, 4) e Q (6, 10)

    Reta:

    mx+n=y

    Para sabermos o coeficiente angular (m) basta fazer yb-ya/xb-xa

    10-4/6-4 =m

    6/4=m

    3/2=m

    Agora só substituir na equação da reta para descobrir o n

    Vou utilizar a coordenada Q

    3/2 (6) +n=10

    9 +n= 10

    n=10-1

    n= 9

    EQUAÇÃO

    3/2x+1=y

    Só ir substituindo nas alternativas

    C) (0, 1)

    3/2(0) +1=1

    0+1=1

    1=1

    GABARITO C

  • Outro método seria calcular a determinante. Para que as três retas sejam colineares é necessaria que o determinante seja igual a 0.

  • 2 4 1 2 4

    6 10 1 6 10

    x y 1 x y

    20+4x+6y-10x-2y-24=0

    -6x+4y-4=0

    -3x+2y-2=0

    substitui x e y de acordo com as alternativas

    (0,1)

    -3.0+2.1-2=0

    0


ID
4879387
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei nº 1.904, de 10 de dezembro de 1997, dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Pitangueiras, legislação que regulamenta a relação entre o Município e seus servidores. O artigo 3º da referida lei estabelece que “Cargo Público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor”, e apresenta a vedação de acumulação remunerada de cargos públicos. É vedada a acumulação remunerada dos seguintes cargos:

Alternativas

ID
4879390
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O servidor, ao entrar em exercício, passa por um período de avaliação, denominado estágio probatório. Sobre as disposições contidas na Lei Municipal nº 1.904, de 10 de dezembro de 1997, acerca do estágio probatório, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4879393
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Pitangueiras, Lei Municipal nº 1.904, de 10 de dezembro de 1997, são requisitos básicos para a investidura em cargo público, EXCETO:

Alternativas

ID
4879396
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

São várias as formas de provimento de um cargo público, conforme preconizado no artigo 8º da Lei nº 1.904, de 10 de dezembro de 1997. A investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica é chamada:

Alternativas

ID
4879399
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Maria José, servidora pública do município de Pitangueiras, ocupante do cargo de Telefonista há seis anos, é aprovada em novo concurso realizado pelo referido município, sendo nomeada ao cargo de Técnico em Licitação. Iniciado o seu exercício, passados vinte meses, Maria José é inabilitada na avaliação do estágio probatório. Dado a este fato, a servidora retornará ao seu antigo cargo – Telefonista. Nesta situação fática, verifica-se a ocorrência de:

Alternativas

ID
4879402
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sabe-se que as formas de provimento de cargo público são: nomeação, promoção, ascensão, transferência, readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração e recondução. Sobre as formas de provimento, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    Reversão: é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando por junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.

  • Gab: B

    Não sei se a banca quis enganar com ascensão e transferência mas as formas de provimento são:

    Nomeação, promoção, readaptação, reintegração, reversão, aproveitamento e recondução.

  • Lembrando que reintegração é espécie de provimento derivado em razão da reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens

  • Assertiva B

    Reversão: é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.

  • Gabarito B (Assinale a alternativa correta)

    A- Conceito >> recondução

    Art. 29.  Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: (...)

    II - reintegração do anterior ocupante.

    B- correta

    C- Conceito >> readaptação

    Art. 24.  Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    D- Reintegração

    Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    Lei 8.112/90

  • GABARITO: B

    Síntese sobre as formas de provimento:

    Aproveito o Disponível;

    Reintegro o Demitido;

    Reverto o Aposentado;

    Reconduzo o Inabilitado;

    Readapto o Incapacitado.

  • A questão exige conhecimento das formas de provimento previstas no Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Pitangueiras/SP. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa A: Errada. Artigo 31. Reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante da sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.


    Alternativa B: Correta. Artigo 28. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.


    Alternativa C: Errada. Artigo 26. Transferência é a passagem do servidor estável de um cargo efetivo para outro de igual denominação, pertencente ao quadro de pessoal diverso, de órgão ou instituição do mesmo poder.


    Alternativa D: Errada. Artigo 32. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: Iinabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; IIreintegração do anterior ocupante.


    Gabarito do Professor: Letra B.

  • Gab B Nomeação Promoção Readaptação Reintegração Reversão Aproveitamento Recondução
  • REVERSÃO DE OFÍCIO.

  • Alguém me explica por que no texto tem (Ascensão, Transferência)? Não entendi!!!


ID
4879405
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Clemira, servidora pública do município de Pitangueiras, representará o município em evento relacionado à Assistência Social, a realizar-se na Capital Paulista entre os dias 16 e 17 de setembro. Para tanto, Clemira receberá diárias para o custeio da viagem. Sobre as diárias à luz da Lei nº 1.904, de 10 de dezembro de 1997, é correto afirmar, EXCETO:

Alternativas

ID
4879408
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei nº 1.904, de 10 de dezembro de 1997 prevê, em seu artigo 98, concessões aos servidores públicos do município de Pitangueiras. Desta forma, o servidor poderá ausentar-se do serviço, sem qualquer prejuízo, por:

Alternativas

ID
4879411
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei nº 1.904 de 1997 – Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Pitangueiras, a penalidade disciplinar de demissão será aplicada nos seguintes casos, EXCETO:

Alternativas

ID
4879414
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Sobre a licença à gestante, à adotante e da licença-paternidade à luz do Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Pitangueiras, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas

ID
4879417
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A aprendizagem pode ser compreendida como:

Alternativas

ID
4879420
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Psicologia teve início, no Brasil, somente em 1962, quando foi regulamentada como profissão em 27 de agosto. A partir desse momento, o psicólogo passa a ter o direito de ensinar Psicologia, exercer a profissão de psicólogo, sobretudo em contexto clínico, e utilizar métodos e técnicas, tais como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C


ID
4879423
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Cordioli (2008) destaca algumas características fundamentais para o estabelecimento do processo psicoterápico. De acordo com tal afirmação, é correto afirmar que o processo psicoterápico somente é viabilizado

Alternativas
Comentários
  • Gente, qual o problema das outras assertivas?

  • Letra A. De acordo com Cordioli et al. (2008, p. 191), o apoio é um fator inerente a uma boa relação terapêutica. O simples fato de o paciente sentir-se aceito por um terapeuta em que ele deposita confiança e expectativas de que possa auxiliá-lo, muitas vezes, por si só, é suficiente para alterar o seu estado de ânimo e para mudar suas expectativas em relação ao futuro. As intervenções da psicoterapia de apoio [...] destinam-se não somente ao reforço do ego em situações de crise aguda, nas quais o objetivo é fazer com que o indivíduo retome o seu funcionamento prévio, mas, também, a aumentar a auto-estima do paciente por meio de técnicas que melhorem o funcionamento adaptativo e minimizem o seu desconforto emocional. (CORDIOLI et al., 2008, p. 191). ≠ normatização de condutas, disciplina de comportamento.

ID
4879426
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A compreensão dos transtornos psicopatológicos e dos processos de mudança em psicoterapia exige conhecimento das funções psíquicas, as quais são desprovidas de autonomia e, portanto, integrativas na atividade mental. Considerando o exposto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) A sensação consiste em um fenômeno no qual se exprimem os vínculos e as relações existentes entre objetivos e fenômenos da natureza, podendo expressar verdade ou erro, conforme as afirmações correspondam ou não a realidade.


( ) O juízo compreende em um fenômeno elementar que resulta de ações sobre os órgãos dos sentidos, as quais podem ser externas ou internas ao organismo.


( ) A orientação envolve um complexo das funções psíquicas que possibilita aos indivíduos situarem-se em cada instante de uma determinada circunstância em que se encontre.


( ) Os delírios consistem em um conjunto de crenças patológicas sobre fatos irreais ou concepções imaginativas destituídas de base, podendo apresentar extraordinária convicção e certeza, ou absurdo de conteúdo.


A sequência está correta em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Inverteram os conceitos de juízo e sensação, no mais a assertiva segue correta.


ID
4879429
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As diferenças individuais, que podem ser compreendidas e explicadas por meio da análise de desempenho em testes, também podem ser constatadas, por exemplo, em relação à inteligência, função comumente avaliada por testes baseados em fatores que delimitam habilidades cognitivas hipotéticas. Sobre os objetivos da psicologia das diferenças individuais, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra B. Segundo Jonassen & Grabowski (2001), a psicologia diferencial é o campo da psicologia que estuda o papel das diferenças individuais no comportamento humano. Os objetivos fundamentais desta área da psicologia são o estudo dos comportamentos humanos, a compreensão dos processos mentais, e a procura de causas e compreensão das consequências das diferenças psicológicas entre cada um de nós. Como cada pessoa se desenvolve de forma diferente, esta vertente da psicologia concentra os seus estudos na variabilidade do ser humano. Entende-se diferenças individuais como as inteligências, os estilos cognitivos e a personalidade. Cada indivíduo possui uma maneira de acomodar as idéias e assimilar mentalmente um conteúdo, e isto é possivel pois cada um possui determinadas habilidades mentais. Estudos denominados de ATI (aptitude-by-treatment interaction research) investigam o efeito das atitudes e dos traços do aprendiz nos resultados de aprendizagem, a partir das diferentes formas de instrução. O estudo da ATI é útil para entendermos as diferenças individuais no processo de aprendizagem, logo é útil para compreendermos os diferentes estilos de aprendizagens e para analisarmos os diferentes tratamentos de informação (A Psicologia Diferencial e o Processo de Apendizagem na Perspectiva Individual - Alessandra Costa Penna Extrato de: Estilos de aprendizagem e ambientes de ensino: Estudo comparativo dos estilos verbalizados e visualizador nos contextos presencial e a distância. / . – Rio de Janeiro: UFRJ / Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde, 2007, pg 45-49).

ID
4879432
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Psicologia Social no Brasil caracteriza-se pela predominância da vertente sociológica em detrimento da abordagem psicológica, a qual estuda os temas estereótipos, preconceitos, atitudes, crenças, aprendizagem social, dentre outros. A aprendizagem social pode ser considerada um tema de interface com a educação, respaldando a atuação da psicologia neste seguimento por abranger metacognições, habilidades intelectuais de automonitoramento, autoquestionamento e autorregulação do aprendizado em um dado contexto de interação social. No decorrer deste processo de aprendizagem, a autorregulação:

Alternativas

ID
4879435
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Código de Ética Profissional – CEP do Psicólogo fundamenta-se em uma perspectiva deontológica, em conformidade com uma tendência internacional no procedimento de elaboração de manuais de conduta ético-profissional. Com base nessa característica, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    A- Não é só a psicologia que proporciona;

    B - Os cuidados devem ser fornecidos segundo ás permissões dos pacientes;

    C - Deve haver respeito aos interesses do paciente e não da equipe.


ID
4879438
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

“Os indivíduos constroem as próprias realidades e o modo de interpretá-las, validam hipóteses desenvolvidas a respeito das experiências e dos contextos com os quais estabeleçam algum tipo de relação e, assim, formulam construtos pessoais acerca dessas experiências.” O postulado evidencia a compreensão de personalidade proposta por:

Alternativas
Comentários
  • Letra B. A teoria dos construtos pessoais de George Kelly sugere que as pessoas desenvolvem as suas construções pessoais conforme o seu entendimento sobre como o mundo funciona. Kelly afirmava que as pessoas nunca conhecem o mundo diretamente, mas apenas através de imagens que criam dele. (amenteemaravilhosa.com.br)

ID
4879441
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A formação do pensamento da Psicologia Social no Brasil passou por significativos avanços no decorrer dos anos, apresentando uma visão de homem e um fazer da psicologia diferenciados. Sobre a Psicologia Social no Brasil, assinale a afirmativa correta.

Alternativas

ID
4879444
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Independente da perspectiva teórica e das técnicas adotadas por um psicoterapeuta, para explicitar processos de mudança em psicoterapia são necessárias as evidências empíricas relativas à validade e à eficácia de um determinado processo psicoterápico com seus respectivos métodos. A respeito desses processos, assinale a afirmativa correta.

Alternativas

ID
5404804
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Windows 7, Configuração Local, Idioma Português-Brasil, é possível limitar o acesso ao computador, de uma conta de usuário, utilizando o recurso Controle dos Pais. São considerados algumas dessas formas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    O Controles dos Pais é um recurso que está disponível no Windows desde o Windows Vista. Com ele você pode limitar o tempo em que as crianças utilizam o computador, quando e quais jogos e programas eles podem utilizar e também é possível bloquear o acesso a certos filmes e programas de TV no Windows Media Center com o recurso Controles dos Pais.

    https://social.technet.microsoft.com/wiki/contents/articles/2407.configurando-os-controles-dos-pais-no-windows-7-pt-br.aspx

  • GAB-D

    Limite de número de usuários.

    ESTAMOS NO WINDOWS 10 E 11.