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Prova VUNESP - 2019 - Câmara de Mauá - SP - Auxiliar de Jardinagem


ID
3476368
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A ilusão da felicidade

            Do alto de seus mais de 80 anos e sempre com um sorriso calmo e uma dose de ironia, a tia de Leila, Dona Darcy, costuma dizer aos que gostam de se queixar da vida: “Aqui ainda não é o céu, não, gente. Aqui é a Terra. O céu vem depois”.
          Leila se lembra, às vezes, das palavras da tia quando vê pessoas buscando uma felicidade ideal: elas também estão procurando o céu na Terra. Achar que a vida pode ser um mar de rosas é correr o risco de se frustrar a cada meia hora.
          O problema é que essa corrida pela felicidade é estimulada de todas as formas pela cultura consumista em que estamos mergulhados até a cabeça. No mundo onde tudo se compra, a felicidade também virou produto, e passamos a acreditar na possibilidade absurda de adquiri-la ou de nos apossarmos dela como se fosse uma mercadoria qualquer. Não é: felicidade não se compra, não se encomenda, não se empresta. Somos felizes quando conseguimos, quando a vida permite. E sentir-se infeliz não é nenhum sinal de incompetência ou de baixo poder aquisitivo. Basta existir para estar sujeito à infelicidade. Ou basta não estar anestesiado.
       As pessoas se esquecem da natureza da felicidade e da precariedade da nossa própria natureza. Muitos querem ser felizes a qualquer preço. Esperam que os filhos sejam felizes, que o trabalho os faça muito felizes, que os romances e casamentos sejam eternamente felizes.
      Melhor seria encolher as expectativas. Se os filhos tiverem momentos felizes, pode-se levantar as mãos para o céu. Se os empregos proporcionarem alguma realização e trouxerem eventuais alegrias, já estarão de bom tamanho. E se os romances e casamentos permitirem que as pessoas vivam instantes prazerosos, se as fizerem rir de vez em quando, se permitirem o crescimento do outro sem opressão, as pessoas podem se dar por satisfeitas.
       Considerar que a felicidade é céu sem nuvens e que somos obrigados a encontrar a felicidade plena porque tudo hoje prega o direito, ou o dever, de ser feliz é afastar cada vez mais a felicidade possível. A obrigação de ser feliz é uma bobagem. A de ser muito feliz, uma loucura. Mas na cultura do muito, as pessoas acabam caindo nessa cilada.


(Leila Ferreira. Viver não dói. São Paulo: Globo, 2013. Adaptado) 

Segundo o texto, a tia de Leila

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Segundo o texto: Do alto de seus mais de 80 anos (=TEM MUITA IDADE) e sempre com um sorriso calmo e uma dose de ironia, a tia de Leila, Dona Darcy, costuma dizer aos que gostam de se queixar da vida: “Aqui ainda não é o céu, não, gente. Aqui é a Terra. O céu vem depois”. Leila se lembra, às vezes, das palavras da tia (=SÃO CONSELHOS LÚCIDOS E QUE POSSUEM SIM LÓGICA, OU SEJA, A TIA TEM LUCIDEZ) quando vê pessoas buscando uma felicidade ideal: elas também estão procurando o céu na Terra. Achar que a vida pode ser um mar de rosas é correr o risco de se frustrar a cada meia hora.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva C

    tem muita idade, mas mantém a lucidez nas opiniões que dá.

    Do alto de seus mais de 80 anos e sempre com um sorriso calmo e uma dose de ironia, a tia de Leila, Dona Darcy, costuma dizer aos que gostam de se queixar da vida: “Aqui ainda não é o céu, não, gente. Aqui é a Terra. O céu vem depois”

  • Qual o erro da "B"?

  • Nesta questão, seleciona-se pontualmente uma personagem, a tia de Leila. Quando, no comando de um enunciado, solicitar-se a análise de um momento ou de um personagem específico do texto, devemos resgatar o fragmento de origem em que esses elementos específicos são apresentados. Isso nos possibilita a fazer um exame mais apurado daquele recorte do texto que está sendo abordado na questão. Resgatemos o fragmento:

     Fragmento: “Do alto de seus mais de 80 anos e sempre com um sorriso calmo e uma dose de ironia, a tia de Leila, Dona Darcy, costuma dizer aos que gostam de se queixar da vida: “Aqui ainda não é o céu, não, gente. Aqui é a Terra. O céu vem depois". Leila se lembra, às vezes, das palavras da tia quando vê pessoas buscando uma felicidade ideal: elas também estão procurando o céu na Terra. Achar que a vida pode ser um mar de rosas é correr o risco de se frustrar a cada meia hora".

    Segundo o fragmento, a tia de Leila lembra às pessoas que é comum termos problemas e contratempos na vida terrena e que os momentos sublimes ou frequentemente felizes são encontrados “no céu". A autora se utiliza dos ensinamentos da tia como argumento para demonstrar aos leitores que, se buscamos a felicidade o tempo todo, corremos sério risco de nos frustrar.

    Com base nessas reflexões, examinemos as opções para assinalar aquela que apresenta afirmação correta sobre a tia de Leila:


    A) não tem muita consciência do que fala devido à idade avançada.

    ERRADA.

    No texto não há nenhuma informação sobre o fato de a tia de Leila “não ter muita consciência do que fala", ao contrário, a “idade avançada" da personagem é conduzida pela autora como marca de sabedoria, visto que, ao contrário das pessoas em geral, a tia Darcy tinha consciência de que a felicidade plena não se encontra na Terra, sendo assim não haveria muito sentido em reclamar da vida.


    B) aconselha que as pessoas busquem a felicidade suprema na Terra.

    ERRADA.

    Com base no fragmento e na explicação da letra A, sabe-se que, para tia Darcy, a felicidade suprema só se encontra no céu.


    C) tem muita idade, mas mantém a lucidez nas opiniões que dá.

    CORRETA.

    Apesar da idade avançada, a tia de Leila é capaz de usar o tempo como matéria de ensinamentos, tal como se verifica no fragmento em análise. Justamente por isso, mantém-se lúcida, já que utiliza a experiência como base para aconselhar as pessoas, no caso em questão, sobre a não existência da felicidade suprema na Terra.


    D) alerta os familiares para os perigos das aventuras amorosas.

    ERRADA.

    No fragmento em destaque, específico sobre tia Darcy, não se mencionam os “perigos das aventuras amorosas". O que ocorre é que a autora do texto alerta para o fato de que as pessoas não devem esperar que elas e que os seus filhos tenham romances eternamente felizes.


    E) evita dar conselhos sobre questões relacionadas à felicidade humana.

    ERRADA.

    Ao contrário do que ocorre no texto, tia Darcy, em vez de evitar, procurar dar conselhos sobre a não plenitude da felicidade humana.


    Resposta: C

  • Podemos refutar a alternativa B) com alguns trechos:

     "Leila se lembra, às vezes, das palavras da tia quando vê pessoas buscando uma felicidade ideal: elas também estão procurando o céu na Terra. Achar que a vida pode ser um mar de rosas é correr o risco de se frustrar a cada meia hora."

    "As pessoas se esquecem da natureza da felicidade e da precariedade da nossa própria natureza. Muitos querem ser felizes a qualquer preço. Esperam que os filhos sejam felizes, que o trabalho os faça muito felizes, que os romances e casamentos sejam eternamente felizes.

       Melhor seria encolher as expectativas."

    Qualquer equívoco, comuniquem-me!

  • não tem muita consciência do que fala devido à idade avançada. só eu que ri?


ID
3476371
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A ilusão da felicidade

            Do alto de seus mais de 80 anos e sempre com um sorriso calmo e uma dose de ironia, a tia de Leila, Dona Darcy, costuma dizer aos que gostam de se queixar da vida: “Aqui ainda não é o céu, não, gente. Aqui é a Terra. O céu vem depois”.
          Leila se lembra, às vezes, das palavras da tia quando vê pessoas buscando uma felicidade ideal: elas também estão procurando o céu na Terra. Achar que a vida pode ser um mar de rosas é correr o risco de se frustrar a cada meia hora.
          O problema é que essa corrida pela felicidade é estimulada de todas as formas pela cultura consumista em que estamos mergulhados até a cabeça. No mundo onde tudo se compra, a felicidade também virou produto, e passamos a acreditar na possibilidade absurda de adquiri-la ou de nos apossarmos dela como se fosse uma mercadoria qualquer. Não é: felicidade não se compra, não se encomenda, não se empresta. Somos felizes quando conseguimos, quando a vida permite. E sentir-se infeliz não é nenhum sinal de incompetência ou de baixo poder aquisitivo. Basta existir para estar sujeito à infelicidade. Ou basta não estar anestesiado.
       As pessoas se esquecem da natureza da felicidade e da precariedade da nossa própria natureza. Muitos querem ser felizes a qualquer preço. Esperam que os filhos sejam felizes, que o trabalho os faça muito felizes, que os romances e casamentos sejam eternamente felizes.
      Melhor seria encolher as expectativas. Se os filhos tiverem momentos felizes, pode-se levantar as mãos para o céu. Se os empregos proporcionarem alguma realização e trouxerem eventuais alegrias, já estarão de bom tamanho. E se os romances e casamentos permitirem que as pessoas vivam instantes prazerosos, se as fizerem rir de vez em quando, se permitirem o crescimento do outro sem opressão, as pessoas podem se dar por satisfeitas.
       Considerar que a felicidade é céu sem nuvens e que somos obrigados a encontrar a felicidade plena porque tudo hoje prega o direito, ou o dever, de ser feliz é afastar cada vez mais a felicidade possível. A obrigação de ser feliz é uma bobagem. A de ser muito feliz, uma loucura. Mas na cultura do muito, as pessoas acabam caindo nessa cilada.


(Leila Ferreira. Viver não dói. São Paulo: Globo, 2013. Adaptado) 

A leitura do 3º parágrafo permite afirmar que a felicidade

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    De acordo com o 3º parágrafo: O problema é que essa corrida pela felicidade é estimulada de todas as formas pela cultura consumista em que estamos mergulhados até a cabeça. No mundo onde tudo se compra, a felicidade também virou produto, e passamos a acreditar na possibilidade absurda de adquiri-la ou de nos apossarmos dela como se fosse uma mercadoria qualquer [...].

    Ou seja, a felicidade tem sido associada a algo que compramos (produtos materiais).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva A

    O problema é que essa corrida pela felicidade é estimulada de todas as formas pela cultura consumista em que estamos mergulhados até a cabeça. No mundo onde tudo se compra, a felicidade também virou produto, e passamos a acreditar na possibilidade absurda de adquiri-la ou de nos apossarmos dela como se fosse uma mercadoria qualquer. 

  • Dona darcy tem razao !

  • Esta questão de interpretação e compreensão textual aborda especificamente o terceiro parágrafo. Quando houver a cobrança acerca de um ponto específico do texto, e não de sua ideia central, devemos resgatar o fragmento que deve ser analisado, para melhor compreensão da questão proposta. Sendo assim, retomemos o terceiro parágrafo para releitura:

    Fragmento: “O problema é que essa corrida pela felicidade é estimulada de todas as formas pela cultura consumista em que estamos mergulhados até a cabeça. No mundo onde tudo se compra, a felicidade também virou produto, e passamos a acreditar na possibilidade absurda de adquiri-la ou de nos apossarmos dela como se fosse uma mercadoria qualquer. Não é: felicidade não se compra, não se encomenda, não se empresta. Somos felizes quando conseguimos, quando a vida permite. E sentir-se infeliz não é nenhum sinal de incompetência ou de baixo poder aquisitivo. Basta existir para estar sujeito à infelicidade. Ou basta não estar anestesiado".

    Verificamos que a autora defende que a felicidade é associada a algo material pelas pessoas e, por essa razão, há frustrações e sofrimentos, pois felicidade não é algo que se compre ou que podemos agendar, como ocorre quando nos programamos a eventos terrenos. A felicidade não pode ser associada a consumo, pois é imaterial e com atravessamentos subjetivos.

    Com base na ideia-chave do parágrafo, examinemos as opções para assinalar aquela cujo comentário sobre a felicidade está correto.


    A) tem sido associada a aspectos materiais da vida.

    CORRETA.

    Como se disse, para a autora, o equívoco dos indivíduos está em acharem que a felicidade é um objeto de consumo e que, como tal, poderá ser comprada, programada. Ainda se defende, no final do parágrafo, que não temos controle sobre a nossa felicidade, pois esta é conduzida pela própria vida: “Somos felizes quando conseguimos, quando a vida permite."


    B) é uma busca humana relacionada ao medo da morte.

     ERRADA.

    Em nenhum momento, no fragmento do terceiro parágrafo, associa-se a felicidade à morte ou ao medo da morte. Esta opção está em “divergência de conteúdo", nome que se dá, em interpretação e compreensão de textos, às opções que divergem completamente ou se diferenciam predominantemente do conteúdo geral do fragmento em análise.


    C) pode ser conquistada quando se tem um ótimo salário.

    ERRADA.

    A letra C traz uma afirmação que se opõe à ideia geral do parágrafo, contrariando sua defesa. Quando isso ocorre, diz-se que há uma “oposição ao conteúdo" da passagem em análise. Se a ideia-chave do parágrafo é a de que “felicidade não se compra", pois não é um objeto de consumo como equivocadamente algumas pessoas pensam, o conteúdo da letra C se opõe plenamente a esse valor já que nele se prega que a felicidade pode ser obtida “quando se tem um ótimo trabalho".


    D) determina o quanto somos capazes ou incapazes.

    ERRADA.

    A felicidade não determina o quanto somos capazes ou não. Segundo o parágrafo, os seres humanos é que, erroneamente, acham que a não conquista da felicidade pode fazê-los sentirem-se incapazes. A autora desmonta essa opinião, argumentando que a felicidade é possibilitada pela vida, que não temos controle sobre isso, sem contar que, “basta existir" para que sejamos acometidos pela infelicidade.


    E) depende de bons casamentos e bons empregos.

    ERRADA.

    Segundo a autora, as pessoas precisam parar de associar a felicidade, sobretudo a felicidade dos filhos, a romances eternos e a emprego dos sonhos, porque somos felizes quando conseguimos e quando a vida permite. A felicidade não é um objeto, nem um produto de consumo, ou algo que se programa com a certeza do sucesso.


    Resposta: A


ID
3476374
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A ilusão da felicidade

            Do alto de seus mais de 80 anos e sempre com um sorriso calmo e uma dose de ironia, a tia de Leila, Dona Darcy, costuma dizer aos que gostam de se queixar da vida: “Aqui ainda não é o céu, não, gente. Aqui é a Terra. O céu vem depois”.
          Leila se lembra, às vezes, das palavras da tia quando vê pessoas buscando uma felicidade ideal: elas também estão procurando o céu na Terra. Achar que a vida pode ser um mar de rosas é correr o risco de se frustrar a cada meia hora.
          O problema é que essa corrida pela felicidade é estimulada de todas as formas pela cultura consumista em que estamos mergulhados até a cabeça. No mundo onde tudo se compra, a felicidade também virou produto, e passamos a acreditar na possibilidade absurda de adquiri-la ou de nos apossarmos dela como se fosse uma mercadoria qualquer. Não é: felicidade não se compra, não se encomenda, não se empresta. Somos felizes quando conseguimos, quando a vida permite. E sentir-se infeliz não é nenhum sinal de incompetência ou de baixo poder aquisitivo. Basta existir para estar sujeito à infelicidade. Ou basta não estar anestesiado.
       As pessoas se esquecem da natureza da felicidade e da precariedade da nossa própria natureza. Muitos querem ser felizes a qualquer preço. Esperam que os filhos sejam felizes, que o trabalho os faça muito felizes, que os romances e casamentos sejam eternamente felizes.
      Melhor seria encolher as expectativas. Se os filhos tiverem momentos felizes, pode-se levantar as mãos para o céu. Se os empregos proporcionarem alguma realização e trouxerem eventuais alegrias, já estarão de bom tamanho. E se os romances e casamentos permitirem que as pessoas vivam instantes prazerosos, se as fizerem rir de vez em quando, se permitirem o crescimento do outro sem opressão, as pessoas podem se dar por satisfeitas.
       Considerar que a felicidade é céu sem nuvens e que somos obrigados a encontrar a felicidade plena porque tudo hoje prega o direito, ou o dever, de ser feliz é afastar cada vez mais a felicidade possível. A obrigação de ser feliz é uma bobagem. A de ser muito feliz, uma loucura. Mas na cultura do muito, as pessoas acabam caindo nessa cilada.


(Leila Ferreira. Viver não dói. São Paulo: Globo, 2013. Adaptado) 

Conforme o texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Conforme o último parágrafo: Considerar que a felicidade é céu sem nuvens e que somos obrigados a encontrar a felicidade plena porque tudo hoje prega o direito, ou o dever, de ser feliz é afastar cada vez mais a felicidade possível. A obrigação de ser feliz é uma bobagem. A de ser muito feliz, uma loucura (=a felicidade não deve ser vista como obrigatória e determinante). Mas na cultura do muito, as pessoas acabam caindo nessa cilada.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva b

    a felicidade não deve ser vista como obrigatória e determinante.

  • Sempre que se cobrar a ideia central do texto, ou que se identificar comandos como “segundo o texto”, “conforme as ideias do texto”, releia o primeiro e o último parágrafo. Essa é uma orientação bastante frequente para a compreensão e interpretação de textos predominantemente argumentativos, ou seja, que apresentam a defesa de um posicionamento (“felicidade não se compra”), seguida de argumentos que o comprove. Essa instrução é produtiva porque, nesses textos, se a ideia ou o posicionamento central não estiverem explícitos na introdução, ou parágrafo inicial, obrigatoriamente deverão ser explicitados, ou até mesmo, retomados na conclusão (parágrafo final).

    Como a introdução apresenta apenas os dizeres de tia Darcy sem desenvolvimento ainda, será na conclusão que a ideia central estará presente de forma aprofundada. Assim, voltemos à leitura da conclusão do texto:

    Conclusão: “Considerar que a felicidade é céu sem nuvens e que somos obrigados a encontrar a felicidade plena porque tudo hoje prega o direito, ou o dever, de ser feliz é afastar cada vez mais a felicidade possível. A obrigação de ser feliz é uma bobagem. A de ser muito feliz, uma loucura. Mas na cultura do muito, as pessoas acabam caindo nessa cilada”.

    Segundo o parágrafo, as pessoas não devem achar que a felicidade é obrigatória, pois esse pensamento afasta a possibilidade real de termos momentos de felicidade. Em outras passagens do texto, também se argumentou que a felicidade não se compra e que não é determinada pela nossa vontade, mas que ocorre “quando a vida permite”. Sabendo desse posicionamento, assinalemos a opção que apresenta o comentário correto.

    A)    nossa ansiedade em relação à felicidade é cada vez menor.

    ERRADA.

    Ao longo do texto, verificamos que, segundo a autora, o fato de acharmos que a felicidade pode ser comprada, como qualquer objeto de consumo, torna as pessoas cada vez mais frustradas, logo mais ansiosas e decepcionadas, porque buscam a felicidade e não conseguem obtê-la, ou ainda, não da maneira como quererem, no tempo em que querem.

    B) a felicidade não deve ser vista como obrigatória e determinante.

    CORRETA.

    Não deve haver “obrigação” de conquistarmos a felicidade. Isso não depende da vontade ou da programação das pessoas, mas das oportunidades da vida.

    C) é importante esperar que os relacionamentos garantam a felicidade.

    ERRADA.

    Em momentos do texto anteriores à conclusão, a autora argumenta que as pessoas erram ao esperar que elas, sobretudo os seus filhos, condicionem a felicidade aos romances eternos e aos empregos bem sucedidos. A letra C se coloca em oposição ao conteúdo do texto, podendo ser imediatamente descartada.


    D) a possibilidade de adquirir bens materiais é o que nos faz felizes.

    ERRADA.

    Como se sabe, o conteúdo da letra D contrapõe, também, a ideia central do texto, segundo a qual a felicidade não pode ser tratada como um bem de consumo, pois não pode ser comprada e programada como um bem material.


    E) os conselhos de Dona Darcy não têm base na realidade da vida.

    ERRADA.

    O conselho de Dona Darcy reforça a tese ou posicionamento central do texto, já que, para a senhora, “aqui ainda não é o céu não”, ou seja, uma fala que ilustra o pensamento de que a felicidade plena não se encontra na Terra, é apenas obtida no céu. Logo, se a felicidade não se encontra neste planeta, Dona Darcy aconselha as pessoas com base na sua experiência e na observação da experiência humana, em geral.


    RESPOSTA: B


ID
3476377
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A ilusão da felicidade

            Do alto de seus mais de 80 anos e sempre com um sorriso calmo e uma dose de ironia, a tia de Leila, Dona Darcy, costuma dizer aos que gostam de se queixar da vida: “Aqui ainda não é o céu, não, gente. Aqui é a Terra. O céu vem depois”.
          Leila se lembra, às vezes, das palavras da tia quando vê pessoas buscando uma felicidade ideal: elas também estão procurando o céu na Terra. Achar que a vida pode ser um mar de rosas é correr o risco de se frustrar a cada meia hora.
          O problema é que essa corrida pela felicidade é estimulada de todas as formas pela cultura consumista em que estamos mergulhados até a cabeça. No mundo onde tudo se compra, a felicidade também virou produto, e passamos a acreditar na possibilidade absurda de adquiri-la ou de nos apossarmos dela como se fosse uma mercadoria qualquer. Não é: felicidade não se compra, não se encomenda, não se empresta. Somos felizes quando conseguimos, quando a vida permite. E sentir-se infeliz não é nenhum sinal de incompetência ou de baixo poder aquisitivo. Basta existir para estar sujeito à infelicidade. Ou basta não estar anestesiado.
       As pessoas se esquecem da natureza da felicidade e da precariedade da nossa própria natureza. Muitos querem ser felizes a qualquer preço. Esperam que os filhos sejam felizes, que o trabalho os faça muito felizes, que os romances e casamentos sejam eternamente felizes.
      Melhor seria encolher as expectativas. Se os filhos tiverem momentos felizes, pode-se levantar as mãos para o céu. Se os empregos proporcionarem alguma realização e trouxerem eventuais alegrias, já estarão de bom tamanho. E se os romances e casamentos permitirem que as pessoas vivam instantes prazerosos, se as fizerem rir de vez em quando, se permitirem o crescimento do outro sem opressão, as pessoas podem se dar por satisfeitas.
       Considerar que a felicidade é céu sem nuvens e que somos obrigados a encontrar a felicidade plena porque tudo hoje prega o direito, ou o dever, de ser feliz é afastar cada vez mais a felicidade possível. A obrigação de ser feliz é uma bobagem. A de ser muito feliz, uma loucura. Mas na cultura do muito, as pessoas acabam caindo nessa cilada.


(Leila Ferreira. Viver não dói. São Paulo: Globo, 2013. Adaptado) 

Na frase do 4º parágrafo – As pessoas se esquecem da natureza da felicidade e da precariedade da nossa própria natureza. –, a palavra destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    – As pessoas se esquecem da natureza da felicidade e da precariedade da nossa própria natureza. –

    O substantivo em destaque possui o seguinte significado: característica do que é ou está precário, incerto, frágil. A questão pede uma palavra com sentido sinônimo (semelhante); "fragilidade" (aquilo que é frágil, logo, é a nossa resposta).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva B

     precariedade = fragilidade.

  • Para resolver de forma mais eficaz uma questão sobre significação de uma palavra, que precisa ser substituída por outra de sentido equivalente, precisamos adotar duas estratégias de análise:


    (I) Identificar o significado da palavra isoladamente, por meio dos seus constituintes mórficos (morfemas, como prefixo, sufixo, radical, entre outros);

    (II) Resgatar o fragmento do texto no qual o termo em análise está presente para verificar se o contexto interfere na sua significação lexical (aquela identificada por meio da junção de suas partes, ou morfemas).


    Aplicando as estratégias anteriormente mencionadas, reconhecemos “precariedade" como palavra cujo radical nos remete a outra, “precário", a qual significa “insuficiente", “escasso". Somado a esse radical está o sufixo -DADE, cujo sentido é o de “qualidade de", ou ainda, “estado de". Assim, somente observando os morfemas de “precariedade", conseguimos saber que esse termo expressa “estado do que é precário". Vejamos como a palavra em análise é desenvolvida no texto:


    Fragmento: “As pessoas se esquecem da natureza da felicidade e da precariedade da nossa própria natureza. Muitos querem ser felizes a qualquer preço. Esperam que os filhos sejam felizes, que o trabalho os faça muito felizes".

    Na passagem anterior, a autora menciona que as pessoas desejam a felicidade eterna e intensa, porém se esquecem de que ela é efêmera, isto é, momentânea, essa é a sua natureza; além disso, nós temos uma natureza precária, ou seja, faltante, escassa, e, nesse caso, sem condições para abrigar uma felicidade plena. Logo, nossa natureza não teria condições de sustentar um estado constante de felicidade.


    Com base nas significações anteriores, assinalemos a opção em que esteja presente uma palavra que possa substituir “precariedade" sem prejuízo de sentido:

    A)    infantilidade.

    ERRADA.

    “infantilidade" significa “estado ou qualidade do que é infantil", referente ao universo da criança. Esse sentido não se aplica ao contexto do texto em questão.


    B) fragilidade. 

    CORRETA.

    Se “precariedade" é aquilo que se percebe “insuficiente", ou ainda, no contexto analisado, aquilo que não tem natureza suficiente para abrigar a felicidade, podemos inferir que, se somos precários, somos frágeis, por isso não temos condições de viver a felicidade plena, embora a desejemos.


    C) tranquilidade.

    ERRADA.

    Tranquilidade é referente a tranquilo, que está presente no universo de significações da calma, da paz e da ordem, não se correspondendo ao campo de significados da precariedade, relativo à insuficiência.


    D) credibilidade.

    ERRADA.

    Aquilo que tem credibilidade, tem “crédito", confiabilidade, ou ainda, verdade. Logo, se credibilidade apresenta relação com o que se pode confiar ou reconhecer como verossímil, verdadeiro, esses significados não se relacionam com os que compõem o universo de sentidos referente ao de “precariedade".


    E) responsabilidade.

    ERRADA.

    “Responsabilidade" nos remete a “responsável", sendo o estado ou a qualidade referente àquele que tem condições de responder pelos seus atos, ou de assumir um compromisso. Assim, “responsabilidade" não se corresponde semanticamente a “precariedade".

    RESPOSTA: B

  • Na frase do 4º parágrafo – As pessoas se esquecem da natureza da felicidade e da precariedade da nossa própria natureza. –, a palavra destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por

    C)fragilidade.

    comentário: debilidade, fragilidade, inconstância.


ID
3476380
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A ilusão da felicidade

            Do alto de seus mais de 80 anos e sempre com um sorriso calmo e uma dose de ironia, a tia de Leila, Dona Darcy, costuma dizer aos que gostam de se queixar da vida: “Aqui ainda não é o céu, não, gente. Aqui é a Terra. O céu vem depois”.
          Leila se lembra, às vezes, das palavras da tia quando vê pessoas buscando uma felicidade ideal: elas também estão procurando o céu na Terra. Achar que a vida pode ser um mar de rosas é correr o risco de se frustrar a cada meia hora.
          O problema é que essa corrida pela felicidade é estimulada de todas as formas pela cultura consumista em que estamos mergulhados até a cabeça. No mundo onde tudo se compra, a felicidade também virou produto, e passamos a acreditar na possibilidade absurda de adquiri-la ou de nos apossarmos dela como se fosse uma mercadoria qualquer. Não é: felicidade não se compra, não se encomenda, não se empresta. Somos felizes quando conseguimos, quando a vida permite. E sentir-se infeliz não é nenhum sinal de incompetência ou de baixo poder aquisitivo. Basta existir para estar sujeito à infelicidade. Ou basta não estar anestesiado.
       As pessoas se esquecem da natureza da felicidade e da precariedade da nossa própria natureza. Muitos querem ser felizes a qualquer preço. Esperam que os filhos sejam felizes, que o trabalho os faça muito felizes, que os romances e casamentos sejam eternamente felizes.
      Melhor seria encolher as expectativas. Se os filhos tiverem momentos felizes, pode-se levantar as mãos para o céu. Se os empregos proporcionarem alguma realização e trouxerem eventuais alegrias, já estarão de bom tamanho. E se os romances e casamentos permitirem que as pessoas vivam instantes prazerosos, se as fizerem rir de vez em quando, se permitirem o crescimento do outro sem opressão, as pessoas podem se dar por satisfeitas.
       Considerar que a felicidade é céu sem nuvens e que somos obrigados a encontrar a felicidade plena porque tudo hoje prega o direito, ou o dever, de ser feliz é afastar cada vez mais a felicidade possível. A obrigação de ser feliz é uma bobagem. A de ser muito feliz, uma loucura. Mas na cultura do muito, as pessoas acabam caindo nessa cilada.


(Leila Ferreira. Viver não dói. São Paulo: Globo, 2013. Adaptado) 

A palavra destacada atribui uma qualidade ao vocábulo anterior em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Se os filhos tiverem momentos felizes… (5º parágrafo) 

    Temos o adjetivo "felizes" atribuindo uma qualidade ao substantivo/termo que vem antes (momentos).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva D

    Se os filhos tiverem momentos felizes… (5º parágrafo)

  • AFF no aplicativo não fica grifado e nem em negrito , daí temos que usar a bola de cristal. Muitas vezes é fácil deduzir , outras vezes nem tanto , de qualquer forma é uma melhoria que o QC tem que implementar.
  • Gabarito D

    Excelente comentário da prof. Thais Batista

  • Gab -> D

    Se os filhos tiverem momentos TÃO felizes

    #Persistamos!!


ID
3476383
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A ilusão da felicidade

            Do alto de seus mais de 80 anos e sempre com um sorriso calmo e uma dose de ironia, a tia de Leila, Dona Darcy, costuma dizer aos que gostam de se queixar da vida: “Aqui ainda não é o céu, não, gente. Aqui é a Terra. O céu vem depois”.
          Leila se lembra, às vezes, das palavras da tia quando vê pessoas buscando uma felicidade ideal: elas também estão procurando o céu na Terra. Achar que a vida pode ser um mar de rosas é correr o risco de se frustrar a cada meia hora.
          O problema é que essa corrida pela felicidade é estimulada de todas as formas pela cultura consumista em que estamos mergulhados até a cabeça. No mundo onde tudo se compra, a felicidade também virou produto, e passamos a acreditar na possibilidade absurda de adquiri-la ou de nos apossarmos dela como se fosse uma mercadoria qualquer. Não é: felicidade não se compra, não se encomenda, não se empresta. Somos felizes quando conseguimos, quando a vida permite. E sentir-se infeliz não é nenhum sinal de incompetência ou de baixo poder aquisitivo. Basta existir para estar sujeito à infelicidade. Ou basta não estar anestesiado.
       As pessoas se esquecem da natureza da felicidade e da precariedade da nossa própria natureza. Muitos querem ser felizes a qualquer preço. Esperam que os filhos sejam felizes, que o trabalho os faça muito felizes, que os romances e casamentos sejam eternamente felizes.
      Melhor seria encolher as expectativas. Se os filhos tiverem momentos felizes, pode-se levantar as mãos para o céu. Se os empregos proporcionarem alguma realização e trouxerem eventuais alegrias, já estarão de bom tamanho. E se os romances e casamentos permitirem que as pessoas vivam instantes prazerosos, se as fizerem rir de vez em quando, se permitirem o crescimento do outro sem opressão, as pessoas podem se dar por satisfeitas.
       Considerar que a felicidade é céu sem nuvens e que somos obrigados a encontrar a felicidade plena porque tudo hoje prega o direito, ou o dever, de ser feliz é afastar cada vez mais a felicidade possível. A obrigação de ser feliz é uma bobagem. A de ser muito feliz, uma loucura. Mas na cultura do muito, as pessoas acabam caindo nessa cilada.


(Leila Ferreira. Viver não dói. São Paulo: Globo, 2013. Adaptado) 

Assinale a alternativa em que o verbo destacado está no tempo passado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    … a felicidade também virou produto… (3º parágrafo)
    Verbo "virar" conjugado na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo (indica que a ação verbal aconteceu num determinado momento do passado, tendo o seu início e o seu fim no passado).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • Assertiva b

    … a felicidade também virou produto… (3º parágrafo)

  • Em uma questão para identificar tempo e modos verbais, devemos saber os conceitos referentes a cada tempo e modo, bem como recorrer ao seu paradigma de conjugação. Importante ressaltar que, em alguns casos, os conceitos de tempo e modo são sinalizados por terminações verbais nomeadas desinências modo-temporais (DMTs).

    Antes de usarmos essas informações, porém, devemos examinar rapidamente as opções para verificar qual é o modo verbal que está predominante ou exclusivo entre elas. Isso porque, caso haja exclusividade, direciona-se o raciocínio para um modo verbal em específico, o que colabora para a redução do tempo de resolução da questão. Assim, recordemos que os modos verbais, no geral expressam:


    a)     Indicativo - fatos, certezas e opiniões.

    b)     Subjuntivo – dúvida e condição

    c)     Imperativo – ordem, conselho e súplica.


    Examinando as opções da questão, verificamos que os verbos em destaque expressam fatos e opiniões, logo são pertencentes exclusivamente ao modo indicativo. Sabendo disso, vejamos os conceitos dos tempos verbais do modo indicativo, bem como as desinências modo-temporais relativas a cada um deles.

    Lembremos conceitos e desinências do modo indicativo e do subjuntivo.


    Tempos do modo indicativo


    -Presente: expressa a ação do momento de agora; empregado também para enunciar teses e opiniões, bem como verdades universais (a Terra gira em torno do sol). Não há desinência modo-temporal para identificação do presente, devendo-se recorrer ao seu paradigma de conjugação, se necessário.


    -Pretérito perfeito: refere-se a um passado concluído. Igualmente ao presente, não possui desinências modo-temporais. Nesse caso, deve-se recorrer ao paradigma de conjugação.


    -Pretérito imperfeito: manifesta um passado que era habitual ou rotineiro. Suas desinências modo-temporais são -VA e -VE (verbos de 1ª conjugação) e -A e -E (verbos de 2ª e 3ª conjugação) – cantaVA, partiA, comiA.


    -Pretérito mais-que-perfeito: indica a primeira ação passada entre outras também ocorridas no passado. Tem como desinência modo-temporal (DMT): -RA e -RE átonas – fizeRA, amaRA.

    -Futuro do pretérito: expressa o que poderia acontecer ou ter acontecido. Suas DMTs são: -RIA, -RIE – estudaRIA, olhaRÍEs.


    -Futuro do presente: é o futuro clássico do modo indicativo, o que denota aquilo que está por vir. Tem como DMTs -RA e -RE tônicas – falaRÁ, falaREis.


    De posse das informações conceituais anteriores, retomemos as opções para assinalarmos em qual delas o verbo se encontra em um tempo passado.


    A)   … costuma dizer aos que gostam de se queixar… (1º parágrafo)

    ERRADA.

    Observemos que “gostam" é forma verbal empregada para caracterizar indivíduos no momento da fala do enunciador, ou seja, trata-se de um verbo no tempo presente. Seguindo o seu paradigma de conjugação, verificamos que “gostam" é forma verbal da 3ª pp do presente do indicativo: eu gosto/ tu gostas/ ele gosta/ nós gostamos/ vós gostais/ eles GOSTAM.


    B) … a felicidade também virou produto… (3º parágrafo)

    CORRETA.

    O verbo utilizado expressa fato ocorrido e concretizado no passado, o que nos leva a identificar “virou" como uma forma da 3ª ps do pretérito perfeito do indicativo. Vejamos o paradigma de conjugação desse verbo: eu virei / tu viraste / ele VIROU / nós viramos / vós virastes / eles viraram.


    C) Muitos querem ser felizes a qualquer preço. (4º parágrafo)

    ERRADA.

    Mais uma vez identificamos um verbo no presente do indicativo, pois, neste caso, “querem" manifesta uma opinião do enunciador no momento de sua fala. Seguindo paradigma de conjugação, verificamos essa forma verbal na 3ª pp do presente do indicativo: eu quero / tu queres / ele quer / nós queremos / vós quereis / eles QUEREM.


    D) … já estarão de bom tamanho. (5º parágrafo)

    ERRADA.

    Notemos que o verbo acima, com desinência modo-temporal -RA tônica, expressa o tempo futuro do presente do modo indicativo. Segundo o paradigma, encontramos: eu estarei / tu estarás / ele estará / nós estaremos / vós estareis / eles ESTARÃO.

     
    E) … as pessoas acabam caindo nessa cilada. (6º parágrafo)

    ERRADA.

    Mais uma vez estamos diante de uma forma no presente do indicativo, referente à 3ª pp. Seguindo o paradigma de conjugação, encontramos: eu acabo / tu acabas / ele acaba / nós acabamos / vós acabais / eles ACABAM.


    Resposta: B

  • gabarito B pretérito pretérito perfeito do

    indicativo Só tem fera aí meu Deus!

  • a)presente do indicativo

    b)pretérito perfeito do indicativo - gab.

    c)presente do indicativo

    d)futuro do pretérito do indicativo

    e)presente do indicativo

    Qualquer erro corrijam-me.


ID
3476386
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A ilusão da felicidade

            Do alto de seus mais de 80 anos e sempre com um sorriso calmo e uma dose de ironia, a tia de Leila, Dona Darcy, costuma dizer aos que gostam de se queixar da vida: “Aqui ainda não é o céu, não, gente. Aqui é a Terra. O céu vem depois”.
          Leila se lembra, às vezes, das palavras da tia quando vê pessoas buscando uma felicidade ideal: elas também estão procurando o céu na Terra. Achar que a vida pode ser um mar de rosas é correr o risco de se frustrar a cada meia hora.
          O problema é que essa corrida pela felicidade é estimulada de todas as formas pela cultura consumista em que estamos mergulhados até a cabeça. No mundo onde tudo se compra, a felicidade também virou produto, e passamos a acreditar na possibilidade absurda de adquiri-la ou de nos apossarmos dela como se fosse uma mercadoria qualquer. Não é: felicidade não se compra, não se encomenda, não se empresta. Somos felizes quando conseguimos, quando a vida permite. E sentir-se infeliz não é nenhum sinal de incompetência ou de baixo poder aquisitivo. Basta existir para estar sujeito à infelicidade. Ou basta não estar anestesiado.
       As pessoas se esquecem da natureza da felicidade e da precariedade da nossa própria natureza. Muitos querem ser felizes a qualquer preço. Esperam que os filhos sejam felizes, que o trabalho os faça muito felizes, que os romances e casamentos sejam eternamente felizes.
      Melhor seria encolher as expectativas. Se os filhos tiverem momentos felizes, pode-se levantar as mãos para o céu. Se os empregos proporcionarem alguma realização e trouxerem eventuais alegrias, já estarão de bom tamanho. E se os romances e casamentos permitirem que as pessoas vivam instantes prazerosos, se as fizerem rir de vez em quando, se permitirem o crescimento do outro sem opressão, as pessoas podem se dar por satisfeitas.
       Considerar que a felicidade é céu sem nuvens e que somos obrigados a encontrar a felicidade plena porque tudo hoje prega o direito, ou o dever, de ser feliz é afastar cada vez mais a felicidade possível. A obrigação de ser feliz é uma bobagem. A de ser muito feliz, uma loucura. Mas na cultura do muito, as pessoas acabam caindo nessa cilada.


(Leila Ferreira. Viver não dói. São Paulo: Globo, 2013. Adaptado) 

Assinale a alternativa em que todas as palavras ou expressões estão empregadas com sentido próprio.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     a) … a tia de Leila, Dona Darcy, costuma dizer aos que gostam de se queixar… (1º parágrafo) → aqui temos uma linguagem real, denotativa (dos dicionários).
     b) Achar que a vida pode ser um mar de rosas é correr o risco de se frustrar… (2º parágrafo) → temos uma linguagem figurada, irreal, conotativa (dos contos de fadas). A figura em questão é a metáfora: trata do emprego da palavra fora do seu sentido básico, recebendo nova significação por uma comparação entre seres de universos distintos (comparação sem conectivo explícito).
     c) … essa corrida pela felicidade é estimulada de todas as formas pela cultura consumista em que estamos mergulhados até a cabeça. (3º parágrafo) → expressão usada em sentido figurado (marca a ideia de estar conectado a algo).
     d) Melhor seria encolher as expectativas. Se os filhos tiverem momentos felizes, pode-se levantar as mãos para o céu. (5º parágrafo) → expressão usada em sentido figurado (marca a ideia de agradecimento).
     e) Se os empregos proporcionarem alguma realização e trouxerem eventuais alegrias, já estarão de bom tamanho. (5º parágrafo) → temos uma linguagem figurada, temos a figura de linguagem prosopopeia/personificação presente (foram atribuídas ações humanas a algo inanimado: empregos).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva A

     a tia de Leila, Dona Darcy, costuma dizer aos que gostam de se queixar.

    sentido próprio =  sentido literal ou sentido denotativo.

    Transmite o significado original da palavra, normalmente associado ao primeiro significado que aparece na definição do dicionário;

    Transmite o sentido mais comum da palavra, sendo aquele que é imediatamente reconhecido;

    Transmite o significado mais objetivo da palavra, independentemente do contexto frásico em que ocorre;

    A principal função da mensagem é transmitir uma informação clara e objetiva.

  • Pessoa, é sentido próprio. Estamos tão bitolados a responder, nas alternativas da VUNESP, a ideia de sentido figurado, que poderemos incorrer em erro, como eu mesmo fiz.

  • Pessoa, é sentido próprio. Estamos tão bitolados a responder, nas alternativas da VUNESP, a ideia de sentido figurado, que poderemos incorrer em erro, como eu mesmo fiz.


ID
3476389
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A ilusão da felicidade

            Do alto de seus mais de 80 anos e sempre com um sorriso calmo e uma dose de ironia, a tia de Leila, Dona Darcy, costuma dizer aos que gostam de se queixar da vida: “Aqui ainda não é o céu, não, gente. Aqui é a Terra. O céu vem depois”.
          Leila se lembra, às vezes, das palavras da tia quando vê pessoas buscando uma felicidade ideal: elas também estão procurando o céu na Terra. Achar que a vida pode ser um mar de rosas é correr o risco de se frustrar a cada meia hora.
          O problema é que essa corrida pela felicidade é estimulada de todas as formas pela cultura consumista em que estamos mergulhados até a cabeça. No mundo onde tudo se compra, a felicidade também virou produto, e passamos a acreditar na possibilidade absurda de adquiri-la ou de nos apossarmos dela como se fosse uma mercadoria qualquer. Não é: felicidade não se compra, não se encomenda, não se empresta. Somos felizes quando conseguimos, quando a vida permite. E sentir-se infeliz não é nenhum sinal de incompetência ou de baixo poder aquisitivo. Basta existir para estar sujeito à infelicidade. Ou basta não estar anestesiado.
       As pessoas se esquecem da natureza da felicidade e da precariedade da nossa própria natureza. Muitos querem ser felizes a qualquer preço. Esperam que os filhos sejam felizes, que o trabalho os faça muito felizes, que os romances e casamentos sejam eternamente felizes.
      Melhor seria encolher as expectativas. Se os filhos tiverem momentos felizes, pode-se levantar as mãos para o céu. Se os empregos proporcionarem alguma realização e trouxerem eventuais alegrias, já estarão de bom tamanho. E se os romances e casamentos permitirem que as pessoas vivam instantes prazerosos, se as fizerem rir de vez em quando, se permitirem o crescimento do outro sem opressão, as pessoas podem se dar por satisfeitas.
       Considerar que a felicidade é céu sem nuvens e que somos obrigados a encontrar a felicidade plena porque tudo hoje prega o direito, ou o dever, de ser feliz é afastar cada vez mais a felicidade possível. A obrigação de ser feliz é uma bobagem. A de ser muito feliz, uma loucura. Mas na cultura do muito, as pessoas acabam caindo nessa cilada.


(Leila Ferreira. Viver não dói. São Paulo: Globo, 2013. Adaptado) 

No trecho do 5º parágrafo – Se os filhos tiverem momentos felizes, pode-se levantar as mãos para o céu. – a palavra destacada estabelece sentido de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Se os filhos tiverem momentos felizes, pode-se levantar as mãos para o céu.

    A preposição "para" está indicando o lugar em que as mãos foram direcionadas (direção das mãos: voltadas ao céu).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • Não tinha como ser causa, pois, as mão só seriam erguidas se houvesse felicidade, logo, teríamos a consequência, porém, nem essa opção aparece no texto, assim, teria que ser DIREÇÃO.

  • Se os filhos tiverem momentos felizes, pode-se levantar as mãos em direção ao céu.

    Gabarito ( C )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.


ID
3476392
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o emprego da vírgula obedece à norma-padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

     a) As ideias acerca, da felicidade humana, são equivocadas → ambas vírgulas incorreta, a primeira está separando o adjunto adnominal e a segunda faz com que o sujeito seja separado incorretamente do verbo.
     b) Dona Darcy, aconselha as pessoas, a não desejarem o céu na terra → vírgula separando incorretamente o sujeito do verbo.
     c) Leila reconhece, que a tia tem razão, ao dizer que, aqui não é o céu → reconhece ISSO (vírgula separando incorretamente o complemento verbal do verbo, separando o objeto direto).
     d) A felicidade dos filhos para os pais, é o motivo principal, da existência → vírgula separando incorretamente o sujeito do verbo.
     e) A sobrinha de Dona Darcy, de vez em quando, lembra-se da tia → ambas vírgulas corretas, temos um adjunto adverbial de tempo intercalado de longa extensão separado corretamente pelas vírgulas.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva E

    A sobrinha de Dona Darcy, de vez em quando, lembra-se da tia.

    S.V.C.A

  • A Academia Brasileira de Letras (ABL) se posicionou sobre o assunto e determinou que:

     ➢ adjunto adverbial formado por três ou mais palavras será considerado grande, portanto, a vírgula será obrigatória.

    ➢ adjunto adverbial formado por uma ou duas palavras é considerado pequeno, assim a vírgula será facultativa.

    FONTE: Focus Concursos.

  • Assinale a alternativa em que o emprego da vírgula obedece à norma-padrão da língua portuguesa.

    E) A sobrinha de Dona Darcy, de vez em quando, lembra-se da tia.

    cometário: esqueça o adjunto e faça a leitura.

    quem lembra-se da tia? ---> A sobrinha de Dona Darcy, (suj)

    de vez em quando (adjunto) : virgula obrigatória + de 3 palavras.


ID
3476395
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O acento da crase está empregado de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

     a) A mídia nos ilude à fim de que sejamos cada vez mais consumistas → o correto é somente o uso da preposição "a" marcando uma locução conjuntiva com base masculina (a fim de que).
     b) Poucos chegaram à tempo de ouvir a palestra sobre felicidade → o correto é somente o uso da preposição "a", visto que temos uma locução com base masculina (a tempo de).
     c) Ele se nega à ter consciência de que isso tudo é uma grande ilusão → crase incorreta antes de verbo, o correto é somente o uso da preposição "a" regida pelo verbo "se nega" (a ter).
     d) Os pais passaram à filha valores importantes para viver em sociedade → correto, passaram algo (valores importantes para viver em sociedade: objeto direto) a alguém (preposição "a" + artigo definido que acompanha o substantivo feminino "filha"= crase: à filha).
     e) Ele dirigiu-se à nós para nos alertar sobre as ciladas do consumismo  → crase incorreta antes de pronome pessoal do caso reto, o correto é somente o uso da preposição "a" regida pelo verbo "dirigir-se" (a nós).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva D

    Os pais passaram à filha valores importantes para viver em sociedade.

  • Apareceu À FIM, opte pela outra que você estiver em dúvida, pois será quase sempre a correta. Caso contrário, ficará horas tentando analisar o que não precisa numa prova.

  • Regras importantes para resolução do exercício:

    A) A expressão "à fim " não existe na língua.

    Não esquecer:

    A fim de = Finalidade

    Mário estudou a fim de se tornar Juiz.

    Afim de = Igualdade semelhança

    Ele e ela tiveram ideias afins

    B) Diante de palavra masculina não usamos crase.

    C) Não usamos crase diante de verbo.

    D) Faça a troca da palavra feminina pela masculina. se aparecer "ao" = crase.

    E) Quando o "a" está sozinho a apalavra posterior for pluralizada = não haverá crase.

    exemplo: A crise causou temor à empresários (errado)

    Bons estudos!

  • V.T.D.I

    Os pais passaram à filha valores importantes para viver em sociedade.

    Quem PASSA, PASSA ALGO (A ) ALGUÉM .

  • Quem passa algo, passa algo A alguem

    Ao filho

    À filha


ID
3476398
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a felicidade


      Dizem os sábios que a felicidade integral que vivemos ao submetermo-nos aos padrões de uma cultura autoritária não é felicidade e sim ilusão e máscara.

       Realmente o verdadeiro sentimento de liberdade é sentido quando não precisamos estar presos ao que outras pessoas querem nos impor ou determinar para nossa vida.

        Todas as culturas possuem normas e regras, mas permitem que as pessoas as vivam de acordo com suas escolhas. Viver numa sociedade em que não temos a possibilidade de sermos livres é muito ruim. Sentir a liberdade de poder escolher entre o que determinam que façamos e o que temos consciência de que seria o melhor é o que, de fato, nos aproxima da verdadeira felicidade.


(Disponível em: http://rakelpossi.com. Acesso em: 06.10.2019. Adaptado)

Conforme o texto, é correto afirmar que a felicidade absoluta

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    é falsa e fruto da imaginação do ser humano.

    é felicidade e sim ilusão e máscara

  • Observem que o examinador mudou o termo integral para absoluto, tendo o fito apenas de confundir o candidato. Contudo, complicado enxergar a letra A como certa, pois, para assim ser, teríamos que mergulhar no mundo da cultura autoritária. Caso contrário, não seria uma ilusão, mas um meio termo. Essa questão, por ser de Prefeitura, tinha o intuito apenas eliminar candidatos, pois o gabarito da banca, ao meu ver, entendo não ser justo. Mas, ainda, no BRASIL, as bancas fazem o que bem quer e, ainda que venhamos a protestar, nada se resolver. Vamos para próxima.

  • "...ao submetermo-nos aos padrões de uma cultura autoritária não é felicidade e sim ilusão e máscara."

    O enunciado erra ao pedir apenas sobre a felicidade, e não a felicidade nessa condição.

    Ela é falsa, ilusão, uma máscara quando submetida aos padrões de uma cultura autoritária. E então, esse é o GAB "menos errado". Ou colocasse uma opção que assemelha felicidade com liberdade de escolha.

  • E eu achei que era a C, devido:

    "Sentir a liberdade de poder escolher entre o que determinam que façamos e o que temos consciência de que seria o melhor é o que, de fato, nos aproxima da verdadeira felicidade."

    achei que isso era ter de buscar frequentemente à caminhos.

  • Não consegui compreender tal questão, pois a felicidade ser "ilusão e máscara" está ligado com a cultura autoritária, apenas.

    A alternativa C, talvez, seria mais próxima, que no último parágrafo se tem a explicativa das sociedades que possuem culturas com "normas e regras, mas permitem que as pessoas as vivam de acordo com suas escolhas".

  • Sempre que se cobrar a ideia central do texto, ou que se identificar comandos como “segundo as ideias do texto", “conforme o texto", releia o primeiro e o último parágrafo. Essa é uma orientação bastante frequente para a compreensão e a interpretação de textos predominantemente argumentativos, ou seja, que apresentam a defesa de um posicionamento, seguida de argumentos que o comprove. Essa instrução é produtiva porque se a ideia ou o posicionamento central não estiverem explícitos na introdução, obrigatoriamente deverão ser explicitados, ou até mesmo, retomados na conclusão.

    Com base nessas orientações, resgatemos a introdução do texto:


    -Introdução: “Dizem os sábios que a felicidade integral que vivemos ao submetermo-nos aos padrões de uma cultura autoritária não é felicidade e sim ilusão e máscara".

    No parágrafo acima, defende-se que a felicidade integral, ou seja, a felicidade plena, é ilusão dos homens porque estes se submetem a seguir os padrões de uma cultura autoritária. Assim, para que a ilusão se desfaça, o autor sugere, na conclusão, que possamos escolher entre o que a cultura padroniza e o que achamos ser melhor para a nossa existência, mesmo assim, não vivemos a felicidade verdadeira – nos aproximamos dela.


    Verifiquemos, a partir dessas reflexões desenvolvidas no texto, qual dos comentários está correto sobre a felicidade absoluta:

    A)    é falsa e fruto da imaginação do ser humano.

    CORRETA.

    Verificamos que, segundo o texto, a felicidade integral não existe, é pura ilusão dos homens. Na verdade, nem mesmo chegamos a vivê-la, somente nos aproximarmos dela, isso se nos libertarmos dos padrões culturais impostos pela sociedade.


    B) é possível, mas depende de condições materiais.

    ERRADA.

    Em nenhum contexto, segundo o autor, a felicidade absoluta seria possível como já mencionamos.


    C) é frequente e basta buscar os caminhos que levam a ela.

    ERRADA.

    A felicidade plena é inexistente, na verdade, uma ilusão para os homens.


    D) corresponde ao quanto as pessoas desejam tê-la.

    ERRADA.

    Não há uma relação de correspondência entre o desejo das pessoas e a existência da felicidade, tanto é que, por mais que desejemos ser felizes, nunca o seremos plenamente de fato.


    E) é determinante para que se consiga viver com equilíbrio. 

    ERRADA.

    A felicidade absoluta não pode ser determinante para algo na vida se ela não é apenas imaginação do homem.

    Resposta: A

  • Volto a retomar este assunto, as pessoas que fazem questões de interpretação tentando relacionar com seus próprios conceitos pessoais, muito provavelmente, erram e ficam questionando a banca. "Atenha-se somente ao texto", se vc concorda, discorda, tem ódio da opinião, tudo bem, porém a pergunta não quer saber sua opinião, e sim a do texto. Interpretem somente o texto sem inferir suas próprias idéias, interpretar texto é identificar através das ideias expressas pelo autor no texto o que ele pensa, o que literalmente diz, não o que eu penso que ele pensa... kkkkk
  • ."...felicidade integral que vivemos ao submetermo-nos aos padrões de uma cultura autoritária não é felicidade e sim ilusão e máscara".

    integral=absoluto

    ilusão=imaginação

    Além disso o enunciado diz "de acordo com o texto", ou seja, a banca não quer que você infira nada, isto é, não tente deduzir nada que esteja além do que está expresso no texto

    Na maioria das vezes, quando a VUNESP pede "conforme o texto", "de acordo com o texto"... A alternativa correta terá uma palavra usada no texto ou seu sinonimo, assim como nessa questão.

  • Discordo completamente do gabarito, questão mal formulada, o primeiro parágrafo de fato fala o que está na questão A, contudo se limitando a uma cultura autoritária, tanto é que o resto do texto faz um contraponto a assertiva A...

  • A pergunta é sobre a felicidade absoluta, o mesmo que integral. E interpretação de texto é de acordo com o texto, ao ler o primeiro parágrafo a resposta se torna evidente, tendo em vista que a pergunta quer saber única e exclusivamente sobre a "felicidade absoluta/integral".

ID
3476401
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a felicidade


      Dizem os sábios que a felicidade integral que vivemos ao submetermo-nos aos padrões de uma cultura autoritária não é felicidade e sim ilusão e máscara.

       Realmente o verdadeiro sentimento de liberdade é sentido quando não precisamos estar presos ao que outras pessoas querem nos impor ou determinar para nossa vida.

        Todas as culturas possuem normas e regras, mas permitem que as pessoas as vivam de acordo com suas escolhas. Viver numa sociedade em que não temos a possibilidade de sermos livres é muito ruim. Sentir a liberdade de poder escolher entre o que determinam que façamos e o que temos consciência de que seria o melhor é o que, de fato, nos aproxima da verdadeira felicidade.


(Disponível em: http://rakelpossi.com. Acesso em: 06.10.2019. Adaptado)

O texto do último parágrafo tem como assuntos principais:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Conforme o último parágrafo: Todas as culturas possuem normas e regras, mas permitem que as pessoas as vivam de acordo com suas escolhas. Viver numa sociedade em que não temos a possibilidade de sermos livres é muito ruim. Sentir a liberdade de poder escolher entre o que determinam que façamos e o que temos consciência de que seria o melhor é o que, de fato, nos aproxima da verdadeira felicidade.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

     

  • Assertiva C

    culturas e liberdade.

  • Quando a questão solicitar o tema ou o assunto principal de um parágrafo, devemos reler esse fragmento do texto nos perguntado “de que trata esta passagem?". Em seguida, identificados o(s) tema(s), devemos grifar a(s) palavra-chave(s) que os representam. Assim, conseguimos, sem grande dificuldade, assinalar a resposta correta.

    Resgatemos o último parágrafo para aplicarmos a metodologia anteriormente descrita:


    Conclusão do texto: “Todas as culturas possuem normas e regras, mas permitem que as pessoas as vivam de acordo com suas escolhas. Viver numa sociedade em que não temos a possibilidade de sermos livres é muito ruim. Sentir a liberdade de poder escolher entre o que determinam que façamos e o que temos consciência de que seria o melhor é o que, de fato, nos aproxima da verdadeira felicidade".


    Observe que o parágrafo organiza os seus assuntos por períodos, ou seja, pelo intervalo entre pontos finais. Nos dois primeiros períodos, se nos perguntarmos “de que trata esta passagem?", sabemos que se trata das culturas, as quais são organizadas por normas e regras, mas sem interferir impositivamente na escolha das pessoas. Prosseguindo com a mesma pergunta direcionada ao último período, sabemos que o assunto passa a ser especificamente a liberdade de escolha das pessoas, entre o que é padrão social e o que considera o melhor para a sua vida. Desse modo, se pudermos escolher palavras-chave que representam cada um dos temas, teremos “cultura" e “liberdade" como aquelas que, de forma imediata, conduzem o leitor ao tipo de assunto que será desenvolvido por meio dessas palavras.


    Vejamos as opções, em suas particularidades:


    A)   liberdade e condição social.

    ERRADA.

    A liberdade, como vimos, é, sim, um dos temas principais do parágrafo, porém “condição social" não é assunto abordado em nenhum dos períodos dessa passagem do texto. O que se afirma é que as pessoas, se agirem com liberdade para escolher entre o padrão cultural (que, obviamente é ditado por sociedades em épocas distintas) e o que avalia como bom para a sua vida, estarão mais próximos da felicidade. O social faz, portanto, parte do que se constrói como “padrão" cultural, mas não se trata, no parágrafo, de “condição social", diferenças socioeconômicas, ou algo do tipo.


    B) esperança e trabalho.

    ERRADA.
    Em nenhum momento se aborda a questão da “esperança", muito menos do “trabalho". A letra B não tem relação alguma com o conteúdo do parágrafo, o que nos leva a excluí-la imediatamente.

    C) culturas e liberdade.

    CORRETA.

    Por tudo o que se disse, “culturas" e “liberdade" são os principais assuntos do parágrafo de conclusão do texto, pois se argumenta, por meio do que se desenvolve sobre elas, que, se o homem souber usar a sua liberdade de escolha entre o que é construção cultural e necessidade individual, ele estará perto da felicidade, embora nunca a alcance.


    D) consciência e distribuição de renda.

    ERRADA.
    A consciência de escolha surge no desenvolvimento do tema “liberdade", porém não se especifica, na letra D, qual é o tipo de consciência que deve ser analisado, sem contar que esta faz parte da progressão do tema “liberdade", mas não é um dos assuntos principais do parágrafo. Ademais, “distribuição de renda" é um tema que, em momento algum, aparece no trecho em análise.

    E) ilusão e necessidade de regras.

    ERRADA.
    A ilusão, identificada como um estado do homem que acredita na felicidade absoluta, surge no primeiro parágrafo do texto, e não no último. Além disso, não se fala de “necessidade de regras", mas sim na “liberdade" de escolha entre as regras impostas socioculturalmente e a necessidade de aderir ou não a elas.

    Resposta: C


ID
3476404
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a felicidade


      Dizem os sábios que a felicidade integral que vivemos ao submetermo-nos aos padrões de uma cultura autoritária não é felicidade e sim ilusão e máscara.

       Realmente o verdadeiro sentimento de liberdade é sentido quando não precisamos estar presos ao que outras pessoas querem nos impor ou determinar para nossa vida.

        Todas as culturas possuem normas e regras, mas permitem que as pessoas as vivam de acordo com suas escolhas. Viver numa sociedade em que não temos a possibilidade de sermos livres é muito ruim. Sentir a liberdade de poder escolher entre o que determinam que façamos e o que temos consciência de que seria o melhor é o que, de fato, nos aproxima da verdadeira felicidade.


(Disponível em: http://rakelpossi.com. Acesso em: 06.10.2019. Adaptado)

Na frase do 1º parágrafo – Dizem os sábios que a felicidade integral que vivemos… –, a palavra destacada tem sentido contrário de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Dizem os sábios que a felicidade integral que vivemos…

    A questão pede uma palavra com sentido contrário (antônima); "integral" (=que não sofreu diminuição ou restrição; total, algo completo); "incompleta" marca exatamente algo que não é completo (sentido contrário).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva E

     integral  # incompleta.

  • sentido contrário

  • Para resolver de forma mais eficaz uma questão sobre significação de uma palavra que, comparada ao significado de outra deve expressar o sentido aposto, precisamos adotar duas estratégias de análise:


    (I) Identificar o significado da palavra isoladamente, por meio do conhecimento prévio;

    (II) Resgatar o fragmento do texto no qual o termo em análise está presente para verificar se o contexto interfere na sua significação lexical (aquela identificada por meio da junção de suas partes, ou morfemas).

    (III) Verificar, entre as opções, quais delas trazem a palavra antônima, a qual expressa justamente o significado contrário ao da palavra em análise.


    Aplicando as estratégias anteriormente mencionadas, reconhecemos que “integral”, segundo o que conhecemos pela rotina de uso, significa “pleno”, “completo”. Vejamos como esse termo é desenvolvido no fragmento em que aparece no texto de origem, para confirmarmos esse sentido mais geral:


    Fragmento: “Dizem os sábios que a felicidade integral que vivemos ao submetermo-nos aos padrões de uma cultura autoritária não é felicidade e sim ilusão e máscara”.


    Se a “felicidade integral” que vivemos é ilusão e máscara, logo não vivemos esse tipo de felicidade, contínuo, presente constantemente em nossas vidas. Essa informação, inclusive, é confirmada no último parágrafo, no qual se defende que não vivemos a felicidade plena (integral), somente conseguimos nos aproximar dela, caso saibamos usar a nossa liberdade de escolha entre imposições culturais e necessidades pessoais.

    Logo, qualquer palavra que expresse o contrário de “pleno”, “absoluto” será considerada antônima de “integral”. Nesse sentido, a palavra que significar algo relativo inacabado ou parcial constituirá resposta da questão.

    Vejamos as opções:


    A)   inconcebível. 

    ERRADA.

    “Inconcebível” é aquilo que não se pode conceber, aceitar ou desenvolver. Assim, não há relação com o que não é “integral”. O prefixo -IN significa negação, e não parte.

    B)    absoluta.
    ERRADA.

    “absoluta” apresenta o mesmo sentido de “integral”, logo é considerada palavra sinônima a esta, e não antônima.


    C) insistente.
    ERRADA.

    Uma pessoa insistente é aquela que repete certas ações ou comportamentos, persiste em certos atos. Assim, a “insistência” não tem relação com o que é “integral”, mas sim com o que é repetitivo.


    D) frequente.
    ERRADA.

    “frequente” é uma das palavras que se aplica ao mesmo campo de significações da palavra “insistente”, presente na letra C. Isso porque o que é frequente é também constante, rotineiro, daí o valor de “repetitivo”.


    E) incompleta.

    CORRETA.

    Como “integral” é relativo a absoluto, completo, o seu antônimo será o oposto disso, ou seja, aquilo que se reconhece como “incompleto (a)”. Observe que o prefixo -IN, nesse caso, apresenta a negação que recai sobre a palavra “completo”, colaborando para a construção do antônimo.


    Resposta: E

  • Quase não li que pedia o antônimo .
  • Na frase do 1º parágrafo – Dizem os sábios que a felicidade integral que vivemos… –, a palavra destacada tem sentido contrário de

    E) incompleta.

    comentário: sinônimos de integral.

    • Total, completo, inteiro, absoluto pleno.


ID
3476407
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a felicidade


      Dizem os sábios que a felicidade integral que vivemos ao submetermo-nos aos padrões de uma cultura autoritária não é felicidade e sim ilusão e máscara.

       Realmente o verdadeiro sentimento de liberdade é sentido quando não precisamos estar presos ao que outras pessoas querem nos impor ou determinar para nossa vida.

        Todas as culturas possuem normas e regras, mas permitem que as pessoas as vivam de acordo com suas escolhas. Viver numa sociedade em que não temos a possibilidade de sermos livres é muito ruim. Sentir a liberdade de poder escolher entre o que determinam que façamos e o que temos consciência de que seria o melhor é o que, de fato, nos aproxima da verdadeira felicidade.


(Disponível em: http://rakelpossi.com. Acesso em: 06.10.2019. Adaptado)

No trecho do último parágrafo – Todas as culturas possuem normas e regras, mas permitem que as pessoas as vivam de acordo com suas escolhas. –, a palavra destacada estabelece sentido de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    – Todas as culturas possuem normas e regras, mas permitem que as pessoas as vivam de acordo com suas escolhas. –

    Temos, em destaque, uma conjunção coordenativa adversativa. Ela expresse teor semântico de adversidade, contraposição, oposição. Outras conjunções com essa mesma classificação: não obstante, porém, só que, contudo, senão (=mas sim), todavia, entretanto, no entanto, ainda assim.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Quando você precisar identificar o sentido de certa palavra, verifique, nas opções, se estas são palavras lexicais (aquelas que compõem o vocabulário de um texto) ou se são gramaticais (aquelas que expressam sentidos lógicos reconhecidos pela gramática). Se as opções apresentarem palavras lexicais, será necessário retornar ao texto para verificar com atenção o contexto em que o termo está inserido. Caso contrário, sendo uma palavra gramatical, como conjunções, preposições e advérbios, por exemplo, você deverá identificar o sentido que esses elementos expressam, buscando substituí-los por outras palavras gramaticais semanticamente equivalentes. Trocando uma conjunção com valor de explicação, por exemplo, como POIS, por outra similar, como PORQUE, o valor explicativo fica bem reconhecido no contexto do qual faz parte.
    Retomando a questão, verificamos que o conectivo MAS, de sentido gramatical, é que precisa ter seu sentido identificado entre as opções. Nesse caso, devemos substituí-lo por outra palavra de significação gramatical equivalente. Observemos o trecho de origem em que MAS está presente:

    FRAGMENTO: “Todas as culturas possuem normas e regras, mas permitem que as pessoas as vivam de acordo com suas escolhas".


    Fica evidente, na releitura acima, que o MAS pode ser substituído por outros conectivos sinônimos, como PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, ENTRETANTO, NO ENTANTO, entre outros similares, que expressam o sentido gramatical de adversidade. Vale lembrar que esses conectivos, em períodos compostos (formados por mais de uma oração), introduzem as chamadas orações coordenadas sindéticas adversativas.

    Com base nessas considerações, vejamos as opções para assinalar aquela que corresponde ao valor semântico expresso pelo conectivo MAS:

    A)   adição.

    ERRADA.

    O sentido de adição ou soma é expresso pelo conectivo E, além de expressões conectoras como “bem como", “além disso" e “não só...como também", “não só... mas também". Assim o MAS pode fazer parte de uma expressão que tem sentido de adição (não só...mas também), mas ele sozinho não pode expressar tal significado.


    B) conclusão.

    ERRADA.

    O conectivo MAS não pode apresentar a ideia de conclusão ou fechamento de um raciocínio, visto que manifesta o significado de adversidade ou contrariedade entre eles. Conectores como PORTANTO, LOGO, ENTÃO, por exemplo, são típicos da ideia de conclusão.


    C) condição.

    ERRADA.

    A condição é um sentido gramatical aplicado a um fato, evento ou a uma ação que só acontece se outro(a) também acontecer. Assim, conectivos como SE e CASO, por exemplo, que estão ligados a essa ideia de dependência é que passarão o sentido de condição.


    D) comparação.

    ERRADA.

    Bem sabemos que o sentido de comparação é obtido por conectivos como COMO e expressões gramaticais como mais... do que, menos...do que, assim como, entre outros similares. Não há, na comparação, o valor semântico de adversidade, mas sim o de relacionar e estabelecer analogias.


    E) oposição.

    CORRETA.

    MAS e todos os seus conectivos sinônimos estabelecem sentido de adversidade ou oposição, uma vez que mostram significação contrária entre conteúdos de orações ou enunciados que estão por ele conectados.

    Resposta: E

  • Arthur Carvalho deveria ser contrato pelo QConcursos. De 10 questões, 11 tem comentários dele. kkkkkk

  • ASSERTATIVA: E

    Todas as culturas possuem normas e regras, mas permitem que as pessoas as vivam de acordo com suas escolhas. –, a palavra destacada estabelece sentido de OPOSIÇÃO,ADVERSIDADE OU CONSTRASTE

    ADVERSATIVAS: E, MAS, PORÉM, TODAVIA, CONTUDO, ENTRETANTO, SENÃO, AO PASSO QUE, ANTES (= PELO CONTRÁRIO), NO ENTANTO, NÃO OBSTANTE, APESAR DISSO, EM TODO CASO).

  • Depois que aprendi que mas sempre vai ter ideia de oposição/contradição, não errei mais.

    Fica a dica

  • Mas normalmente tem sentido de oposição, contraste. Porém, há também a ideia de adição, como em "Não só, mas também"

    É preciso ter cuidado com isso!

    Conjunções Adversativas: exprimem oposição, contraste, compensação de pensamentos: mas, porém, contudo, entretanto, no entanto, todavia. Exemplo: Não fomos campeões, todavia exibimos o melhor futebol.

    Conjunções Aditivas: exprimem soma, adição de pensamentos: e, nem, não só...mas também, não só...como também. Exemplo: Ana não fala nem ouve.


ID
3476410
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a concordância entre as palavras está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

     a) Muitas sociedades costuma incentivar a ilusão das alegrias associada a bens materiais → sujeito simples com núcleo no plural (sociedades). O correto é flexionar o verbo no plural (costumam).
     b) Elas próprias reconheceram que estavam equivocadas quanto às regras da empresa → correto. 
     c) As culturas autoritárias geralmente censura as atividades artísticas que traz reflexões sobre a liberdade → sujeito simples com núcleo no plural (culturas). O correto é flexionar o verbo no plural (censuram). O pronome relativo retoma "as atividades artísticas", o correto é flexionar o verbo para concordar com esse termo (trazem).
     d) Normas e regras da sociedade serve para orientar a conduta das pessoas em sociedade → sujeito composto (formado por dois núcleos). O correto é flexionar o verbo no plural (servem).
     e) As ilusões de felicidade absoluta leva as pessoas a um comportamento desequilibrados e deprimentes → sujeito simples com núcleo no plural (ilusões). O correto é flexionar o verbo no plural (levam). O correto também é "desequilibrado" e "deprimente" (concordando com o substantivo no singular "comportamento".

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva b

    Elas próprias reconheceram que estavam equivocadas quanto às regras da empresa.

  • a)ERRADO. Muitas sociedades costumaM incentivar a ilusão das alegrias associada a bens materiais. (O verbo deve concordar com o sujeito simples no plural)

    b)GABARITO. Elas próprias reconheceram que estavam equivocadas quanto às regras da empresa.

    ◘ obs. Caso encontre em outras questões (Elas MESMAS), saiba que também está correto.

    c)ERRADO. As culturas autoritárias geralmente censuraM as atividades artísticas que traz reflexões sobre a liberdade. (O verbo deve concordar com o sujeito simples no plural)

    d)ERRADO. Normas e regras da sociedade serveM para orientar a conduta das pessoas em sociedade. (o verbo deve concordar com o sujeito composto)

    e)ERRADO. As ilusões de felicidade absoluta levaM as pessoas a um comportamento desequilibrados e deprimentes.(O verbo deve concordar com o sujeito simples no plural)

  • Sempre que o conteúdo da questão for concordância, você precisará saber que:  

    1)     pela regra geral, a concordância verbal é a relação de número entre o sujeito de uma oração e o seu verbo. Isso significa que, se o verbo de um enunciado estiver no plural, o seu sujeito também deverá assim se flexionar. Caso contrário, ambos devem ficar no singular.

    Então, para resolver uma questão de concordância verbal, você deverá identificar o sujeito (para isso, faça ao verbo a pergunta “que" ou “quem"?) .      


    2) Já a concordância nominal é a correspondência de gênero e número entre substantivos ou nomes substantivados e seus acompanhantes: adjetivos, pronomes, artigos e numerais. Para verificar se a concordância nominal está correta, basta localizar os substantivos da oração e identificar se estes estão flexionados em gênero e número e em correspondência com os seus determinantes.


     De posse dessas informações, analisemos as opções:

    A)    Muitas sociedades costuma incentivar a ilusão das alegrias associada a bens materiais.

    ERRADA.

    Fazendo a pergunta para identificação do sujeito “que ou quem costuma incentivar a ilusão?", obteremos imediatamente como resposta “muitas sociedades". Ora, se o sujeito está no plural, atendendo à regra geral de concordância verbal, o verbo também deveria estar (costumam incentivar). Corrigindo: Muitas sociedades costumam incentivar a ilusão das alegrias associada a bens materiais. Note, ainda, que “associada", no feminino singular, concorda com o substantivo “ilusão", núcleo da expressão “ilusão das alegrias". Embora não haja problemas quanto a esse caso de concordância nominal, a opção falha ao apresentar falta de correspondência entre sujeito (plural) e verbo (singular).


    B) Elas próprias reconheceram que estavam equivocadas quanto às regras da empresa.

    CORRETA.

    Um caso clássico de concordância nominal é o uso da palavra “próprio". Caso esta possa ser substituída por “mesmo" e se flexionar (indo ao feminino e/ ou ao plural), será considerada um pronome demonstrativo e, como os pronomes em geral, concordará com o substantivo ou pronome substantivo referente. Então, se o pronome “Elas" (que substitui um substantivo próprio, por isso “pronome substantivo") está no feminino plural, e “próprio" o reforça, acompanhando essas flexões, será um pronome demonstrativo, logo concordará com “Elas".


    C) As culturas autoritárias geralmente censura as atividades artísticas que traz reflexões sobre a liberdade.
    ERRADA.

    Mais uma vez encontramos divergência entre a concordância dos sujeitos com os seus verbos. Se perguntarmos “que ou quem censura (m)?", a resposta-sujeito será “as culturas autoritárias". Logo, sujeito no plural, verbo também no plural, o que não ocorre. Além disso, procedendo da mesma forma para encontrar o sujeito de “traz", encontramos “atividades artísticas", o que também deveria levar o verbo ao plural. Fazendo a correção, teremos: as culturas autoritárias geralmente censuram as atividades artísticas que trazem reflexões sobre a liberdade.


    D) Normas e regras da sociedade serve para orientar a conduta das pessoas em sociedade. 
    ERRADA.

    Mais um caso de falta de concordância entre sujeito “normas e regras da sociedade" e verbo “serve". Corrigindo, teremos: normas e regras da sociedade servem para orientar a conduta das pessoas em sociedade.


    E) As ilusões de felicidade absoluta leva as pessoas a um comportamento desequilibrados e deprimentes.
    ERRADA.

    Sujeito e verbo, novamente, com falta de concordância entre sujeito e verbo. Além disso, “desequilibrados" e “deprimentes" se encontram com escrita errada porque deveriam concordar com o substantivo “comportamento". Corrigindo: as ilusões de felicidade absoluta levam as pessoas a um comportamento desequilibrado e deprimente.


    Resposta: B

  • Mas na letra B não é sujeito simples?

    Não entendi. :/

  • Muitas sociedades costuma incentivar a ilusão das alegrias associada a bens materiais. Costumam.

    Elas próprias reconheceram que estavam equivocadas quanto às regras da empresa. Certa.

    As culturas autoritárias geralmente censura as atividades artísticas que traz reflexões sobre a liberdade. Censuram.

    Normas e regras da sociedade serve para orientar a conduta das pessoas em sociedade. Servem.

    As ilusões de felicidade absoluta leva as pessoas a um comportamento desequilibrados e deprimentes. Levam.


ID
3476422
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a colocação dos pronomes atende à norma-padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     a) Sempre nos iludiram com a ideia de felicidade absoluta → correto, advérbio de tempo "sempre" atraindo corretamente o pronome oblíquo, colocado corretamente antes do verbo (=próclise).
     b) As pessoas que limitam-se ao consumismo não são felizes → temos o pronome relativo sendo fator de próclise, fator atrativo do pronome oblíquo átono, o correto é "que se limitam".
     c) Embora iludissem-me com aquelas promessas, não acreditei → temos a conjunção subordinativa concessiva "embora" sendo fator de próclise, fator atrativo do pronome oblíquo átono, o correto é "embora me iludissem".
     d) Nunca deve-se acreditar na ideia de felicidade constante → temos o advérbio de negação "não" sendo fator de próclise, fator atrativo do pronome oblíquo átono, o correto é "nunca se deve".
     e) Quem perde-se em ilusões a respeito de felicidade, sofre mais → temos pronome "quem" sendo fator de próclise, fator atrativo do pronome oblíquo átono, o correto é "quem se perde".

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva A

    Sempre nos iludiram com a ideia de felicidade absoluta.

  • Gabarito A

    Sempre nos iludiram com a ideia de felicidade absoluta

    Palavras negativas atrativas de próclise; ou seja, quando o pronome vem antes do verbo.

    Palavras atrativas: NUNCA, QUEM, SEMPRE, EMBORA.

  • a) correta - advérbio exige próclise

    b) Errada, pois, o pronome que exige próclise

    c) Errada, Advérbio exige próclise

    d) Errada, expressões negativas exigem próclise

    e) Errada, pronome interrogativo também exige próclise

  • Quando o tópico gramatical cobrado na questão for  colocação pronominal, você precisa saber que existem regras para  posicionar o pronome oblíquo átono (me, te, se, o(s), a(s), lhe(s), nos vos) em relação ao verbo de uma oração. Assim, as três posições de um pronome oblíquo em relação ao verbo são: próclise (pronome antes do verbo); ênclise (pronome depois do verbo); e mesóclise (pronome no meio do verbo).
    Cada uma dessas posições apresenta regras específicas. Recordemos rapidamente as que são fundamentais para resolver uma questão de colocação pronominal:  -Próclise: com palavras atrativas antes do verbo. Essas palavras atrativas compõem as seguintes classes gramaticais – advérbios, pronomes relativos, pronomes indefinidos, pronomes interrogativos, pronomes demonstrativos, conectivos subordinativos e palavras de negação

    -Ênclise
    : em início de período, depois de pontuação, depois de verbos no infinitivo (terminação -R) e em contextos com verbo no imperativo.

    -Mesóclise: com verbos nos tempos futuros do modo indicativo: futuro do presente (terminações RA- e RE- tônicos) e futuro do pretérito (terminações RIA- e RIE-).

    Examinando as opções brevemente, notamos que os pronomes oblíquos átonos se colocam ou antes ou depois dos verbos de cada opção. Sendo assim, para logo eliminar as opções incorretas, devemos verificar em quais delas há as PALAVRAS ATRATIVAS antes dos verbos, pois com a presença desses elementos assim posicionados, a PRÓCLISE é obrigatória. Nesse caso, portanto, estando o pronome enclítico, devemos eliminá-lo. Com esse raciocínio, verificamos que somente a letra A apresenta palavra atrativa antes do verbo e o pronome corretamente em próclise. Nas demais, apesar da palavra de atração, encontramos a ênclise, o que seria suficiente para eliminá-las, sem demorar muito tempo na análise da questão. Vejamos:


    A)    Sempre nos iludiram com a ideia de felicidade absoluta.

    CORRETA.

    Palavra atrativa: SEMPRE, advérbio de tempo. Esta, estando antes do verbo “iludir" atrai o pronome oblíquo átono para perto dela, ou seja, para se posicionar antes do verbo também, sendo realizada corretamente a próclise.


    B)    As pessoas que limitam-se ao consumismo não são felizes.

    ERRADA.

    PALAVRA ATRATIVA: pronome relativo (QUE =AS QUAIS). Não deveria ocorrer ênclise, e sim a próclise. Corrigindo -  as pessoas que se limitam (...).


    C)   Embora iludissem-me com aquelas promessas, não acreditei.

    ERRADA.

    Palavra atrativa: conectivo subordinativo concessivo (“embora"). Não deveria ocorrer ênclise, e sim a próclise. Corrigindo –   Embora me iludissem com aquelas promessas, não acreditei.


    D)   Nunca deve-se acreditar na ideia de felicidade constante.

    Palavra atrativa: advérbio de tempo e negação (nunca). Não deveria ocorrer ênclise, e sim a próclise. Corrigindo –   nunca se deve acreditar na ideia de felicidade constante.


    E) Quem perde-se em ilusões a respeito de felicidade, sofre mais.

    Palavra atrativa: pronome relativo indefinido (QUEM = A PESSOA QUE). Não deveria ocorrer ênclise, e sim a próclise. Corrigindo –   Quem se perde em ilusões a respeito de felicidade, sofre mais.


    Resposta: A

  • Letra A

    Quando a ÊNCLISE é rejeitada?

    -Palavras negativas.

    -Advérbios.

    -Pronomes interrogativos, relativos, demonstrativos ou indefinidos.

    -Conjunções subordinativas.

    -Exclamativas ou optativas.

    -Em + Gerúndio (ndo).

    -Verbos no futuro (, ei, ia).

    -Verbos no particípio (ado/ido).

    Fonte: Professor Elias Santana, Gran Cursos.

  • GAB. A)

    Sempre nos iludiram com a ideia de felicidade absoluta.

  • Assinale a alternativa em que a colocação dos pronomes atende à norma-padrão da língua portuguesa.

    A)Sempre nos iludiram com a ideia de felicidade absoluta.

    comentário: sempre é ADV.


ID
3476425
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando a norma-padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto a seguir.

O filho fez aos pais uma pergunta associada _______ desejo de felicidade. O pai informou- ________ que era muito difícil saber ao certo o que faz as pessoas felizes. O menino pareceu, então, preocupar-se _______ resposta recebida.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    O filho fez aos pais uma pergunta associada ao desejo de felicidade. O pai informou-lhe que era muito difícil saber ao certo o que faz as pessoas felizes. O menino pareceu, então, preocupar-se com a resposta recebida.

    • Associada a alguma coisa (preposição "a") + artigo definido "o" que acompanha o substantivo "desejo" (=ao);

    • Informou alguma coisa (que era muito difícil saber ao certo o que faz as pessoas felizes) a alguém (pronome oblíquo átono "lhe" exercendo a função sintática de objeto indireto);

    • Preocupar-se com alguma coisa (preposição "com") + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "resposta" (=com a).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva C

    ao … lhe … com a

    associada  " a"


ID
3476428
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma papelaria comprou 30 dúzias de lápis, 20 dúzias de canetas e 50 lapiseiras. O lucro na venda de cada lápis é de R$ 0,50, de cada caneta, R$ 0,75, e de cada lapiseira, R$ 1,20. Na venda de todos os lápis, todas as canetas e lapiseiras, o lucro total dessa papelaria, em reais, é de

Alternativas
Comentários
  • LÁPIS= 30 x 12 = 360 X 0,50 = 180

    CANETAS= 20 X 12= 240 X 0,75= 180

    LAPISEIRAS= 50 X 1,20= 60

    O lucro total dessa papelaria, em reais, é de:

    180+180+60= $ 420,00

    RESPOSTA: E

  • Elisangela, só corrigindo, 50*1,20 = 60 e não 96.

    Se somar 180+180+96 teremos 456. Alguém pode se confundir.

    A conta é 180+180+60 = 420.

    Gabarito E.

  • Fiz sem me atentar, não li dúzias.

ID
3476431
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um colecionador gosta de ter tudo da sua coleção reproduzido em miniatura. Um quadro retangular de 60 cm de comprimento por 40 cm de largura tem sua miniatura com medidas de comprimento e de largura iguais a um décimo das medidas originais. A área da miniatura desse quadro, em centímetros quadrados, é de

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    Um décimo das medidas originais, logo dividimos 60 e 40 por 10

    60/10 = 6

    40/10 = 4

    agora multiplicamos 6*4 = 24


ID
3476434
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Pela manhã Thiago sai de casa e demora, aproximadamente, 28 minutos para levar a filha à escola, depois disso ele demora 15 minutos para chegar ao estacionamento, mais 40 minutos no transporte público e finaliza com uma caminhada de 12 minutos até chegar no serviço. Ele gasta, nesse percurso completo, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • 28+15+40+12 = 95

    1H 35MIN...

     

    GAB. AAAA


ID
3476437
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Num estacionamento de forma retangular, com 20 metros de largura por 45 metros de comprimento, foram disponibilizadas 80 vagas, também retangulares, com 2 metros de largura por 3 metros de comprimento cada. A área, em metros quadrados, que sobrou para manobras e circulação, foi de

Alternativas
Comentários
  • Área total do estacionamento = 45 * 20 = 900m

    Área ocupada pelas vagas = 2 * 3 = 6m * 80 = 480m

    Área restante = 900 - 480 = 420m (C)

  • Vai ficar assim:

    Área total= 20.45

    Área total= 900

    Agora para descobrir a área do estacionamento:

    Área do estacionamento= 2.6.80

    Área do estacionamento= 480

    Área total - área do estacionamento

    900- 480= 420 espaço livre


ID
3476440
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Num bairro existem, aproximadamente, 460 cães, sendo 300 de pequeno porte, 100 de médio porte e 60 de grande porte. Numa campanha de vacinação antirrábica, foram vacinados metade dos cães de pequeno porte, três quartos dos cães de médio porte e um terço dos cães de grande porte. Nesse bairro, o número de cães que ainda faltam ser vacinados, aproximadamente, é de

Alternativas
Comentários
  • pequeno porte=300 .1/2 = 150 SOBRA 150

     

    médio porte = 100 . 3/4 = 75 SOBRA 25

     

    grande porte= 60 . 1/3 = 20 SOBRA 40

     

    150+25+40 = 215

     

    GAB.B

  • O meu pai??????

  • kkkkkkkkkkk

  • Não é esse o erro da questão.


ID
3476443
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um elevador pode transportar até 600 kg e estava com 15% acima desse limite. O excesso de carga que ele estava acusando era de

Alternativas
Comentários
  • 600----100%

    x-----115%

    100x=69000

    x=69000/100

    x=690

    690-600=90kg a mais

  • Resolvi dessa forma: 10% de 600=60

    Como são 15% aumenta então mais 5% que equivale a 30 que é metade de 10%

    60+30= 90

  • Regrinha de tres

    100%---------->600

    115%----------> x

    x= 690 kg

    690-600= 90kg

    Letra: A

  • 0,15 * 600= 90

  • Dá para fazer de cabeça se pensarmos um pouco. Sabemos que 10% de 600 é 60, e que 5% de 600 é 30.

    Então 15% são 60+30=90

    GAB.= A

  • Gabarito:A

    Principais Regras:

    • Representações: 25% = 0,25 = 25/100
    • Não existe um método para você realizar essas questões, por exemplo, a maioria das questões você consegue realizar tudo por regra de três. Exemplp:

    25 - 100%

    10 - X

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • Método MPP para porcentagens

    10%=volta1

    1%=volta 2

    0,1%= volta 3

    Depois multiplica

    10% de 600=60

    5% de 600=30

    GAB A

    APMBB


ID
3476452
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para somarmos as frações 1/2 + 2/3 + 3/4 + 1/6 , é necessário primeiramente obter o mínimo múltiplo comum entre os denominadores 2, 3, 4 e 6. O resultado do cálculo do mínimo múltiplo comum, entre esses números, é

Alternativas
Comentários
  • Fazendo o MMC do números temos

    2,3,4,6 | 2

    1,3,2,3 | 2

    1,3,1,3 | 3

    1,1,1,1 |

    Multiplicando os valores temos 12 como resultado.

  • A famosa questão para o candidato não zerar a prova .


ID
3476455
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Antônio e José compraram juntos uma bicicleta quebrada por R$ 100,00, sendo que Antônio deu R$ 65,00, e José, o restante do valor. Depois de consertarem essa bicicleta e vendê-la por R$ 180,00, dividiram o valor da venda proporcionalmente ao valor que cada um deu na compra.


Dessa forma, na divisão do lucro, Antônio recebeu a mais do que José

Alternativas
Comentários
  • 180 - 100 = 80 lucro

    80 / 100 = 0,8

    0,8 x 65 = 52

    0,8 x 35 = 28

    52 -28 = 24

     

    gab.A

  • Compraram a R$100,00

    Venderam a R$180,00

    Lucro de R$ 80,00

    Agora, aplicamos a regrinha de 3 para proporcionalidade

    Levariam valor total do lucro se alguém tivesse pago o valor total de R$100,00 porém, pagaram partes:

    R$80,00------------R$100,00

    R$X-----------------R$65,00 (Antônio)

    100X = 5200

    X = 5200 / 100

    X = 52

    Ou seja, Antônio recebeu R$52,00 de lucro, e quanto a José?

    R$80,00(lucro total)

    -R$52,00(lucro de Antônio)

    --------------------------------------

    R$ 28,00 ( Lucro de José)

    Para descobrir a diferença faz Lucro de Antônio - Lucro de José:

    R$52,00

    -R$28,00

    ---------------

    R$24,00

    Gabarito (A)


ID
3476458
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Numa sala de cirurgia, a mesa e os equipamentos cirúrgicos ocupam quatro décimos da superfície da sala. Da superfície restante, metade é reservada para a circulação das pessoas, e a outra metade é ocupada por armários e outros aparelhos médicos. A superfície para a circulação de pessoas representa, do total da superfície da sala:

Alternativas
Comentários
  • 4/10 equipamentos cirúrgicos

    sobram 6/10.1/2 = 6/20 = 3/10 

    gab.A

  • 0,4 = 4/10

    Sobraram --> 1 - 4/10 = 10/10 - 4/10 = 6/10

    6/10 / 2 (descobrindo a metade do que sobrou) = 6/10 . 1/2 = 3/10

    Gabarito: A

  • mesa +equipamentos : 4/10

    restantes : 6/10

    circulação 3/10

    armarios aparelhos : 3/10

  • Resolução da questão aqui:

    https://youtu.be/rJBYKpoSRpw

    Canal Professor em Casa no YouTube

  • mesa e equipamentos = 4/10

    do restante (6/10):

    circulação: 3/10

    armarios: 3/10


ID
3476461
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A energia da bateria do celular de Paulo foi consumida da seguinte forma: aplicativos de rede social 0,16; aplicativos de georreferência 0,29; aplicativo de jogos 0,34, e o restante foi gasto pelos demais aplicativos. A energia consumida pelos demais aplicativos foi de:

Alternativas
Comentários
  • FACIL - SOMA TODOS OS VALORES = 0,79 PARA 100% DE BATERIA = 21% RESTANTE

  • 0,16 + 0,29 + 0,34 = 0,79 consumido pelos 3 app citados

    Agora faz o total da bateria - o que foi consumido pelos 3 ---> 100 - 79 = 21

    GABARITO: D 21%

  • Soma todos as porcentagens, eu não gosto muito de trabalhar com decimal então converto

    16%+29%+34%=79%

    100-79%+21%

    GAB D

    APMBB


ID
3476464
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um pequeno tubo de adesivo com 4 gramas custa R$ 5,00. O preço, em reais, de 1 quilograma desse adesivo custa

Alternativas
Comentários
  • 1kg tem 1000gr

    logo:

    4gr------- 5,00

    1000gr--- X,00

    4x= 5000,00

    x= 5000,00/4

    x= 1250,00

    Alternativa E

  • regra de três simples!

    4g 5r

    1,000g xr

    4gxr=5,000

    xr=5,000/4

    xr=1,250!

  • Pensa em dinheiro .... custa $ 5,00 4 g ...

    divide $5,00 por 4 ( vc vai saber custa 1 g) = $1,25

    1kg é igual a 1000g

    Então faz $ 1,25 * 1000

    = $ 1.250,00

  • REGRA DE TRÊS SIMPLES:

    .

    1º Converter 1 kg para g= 1000g

    2º Regra de três:

    .

    4g -------- 5,00

    1000g---- x ?

    4x= 5000

    x= 5000/4

    x= 1250

    GAB: LETRA E

  • Regra de 3 simples

    Se 4 gramas está para 5 reais

    E 1000 gramas está para X

    4X =5000

    X= 5000/4 = 1250 reais

  • Eu fiz apenas por multiplicação:

    a cada 1 KG tem 1.000 gramas

    1.000/4 gramas = 250 X 5 = 1.250

  • Só lembrar que quilo é igual a 10**3

  • Adicionando zeros dos dois lados

    4g = 5$

    40g = 50$

    400g = 500$ -> 200g = 250$

    800g = 2*500 = 1000$

    800g + 200g = 1000$ + 250$

    1000g = 1250$


ID
3476467
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma caixa com 300 ovos foi transportada da granja até o supermercado, e 20% dos ovos quebraram no transporte. Dos que sobraram inteiros, 10% estavam fora do padrão de tamanho exigido pelo supermercado. A quantidade de ovos inteiros e no padrão de tamanho era de

Alternativas
Comentários
  • 300 -60 = 240

    240-24 = 216

    (B)

  • Total = 300 ovos

    Quebraram 20% de 300 = 60

    Restaram = 240

    Dos que restaram 10% estavam fora do padrão = 10% de 240 = 24

    Ou seja, sobraram 240 - 24 = 216 ovos (B)

  • pode fazer dessa forma tbm pessoal, se 10% de 300 é 30, logo 20% de 300 será 60 correto ?

    logo 300 - 60 = 240

    só que 10% dos 240 estavam fora do padrão de tamanho, logo 10% de 240 será 24 então 240 - 24 = 216

    AVANTE FUTUROS CONCURSADOS, DEUS NÃO DORME !

  • 300 E 20%= APENAS MULTIPLIQUE 3X2= 60 (ACRESCENTE O ZERO CLARO)

    240 E 10%= 24X1=24

    240 - 24 = 216

  • total = 300 ovos

    20% de 300 = 60 ovos quebrados

    sobraram 240

    10% de 240 = 24 fora do padrão de tamanho

    240 - 24 = 216 ovos inteiros e no padrão

  • Gabarito:B

    Principais Regras:

    • Representações: 25% = 0,25 = 25/100
    • Não existe um método para você realizar essas questões, por exemplo, a maioria das questões você consegue realizar tudo por regra de três. Exemplp:

    25 - 100%

    10 - X

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!


ID
3476470
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um recipiente de capacidade 1250 mL está com 80% de sua capacidade com água e 15%, com suco concentrado. A quantidade de espaço que resta no interior do recipiente é igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D.

    Capacidade total do recipiente: 1250 ml.

    80% de sua capacidade está com água.

    15% de sua capacidade está com suco concentrado.

    Assim, temos que 95% de sua capacidade está preenchida (pois 80%+15%= 95%).

    Portanto, ainda restam 5% de capacidade. A questão pede justamente a quantidade de espaço que resta no recipiente.

    Então, só saber quanto é 5% de 1250 ml:

    5.1250= 6250.

    6250/100= 62,50 ml. Essa é a resposta.

  • capacidade = 1250 mL

    80% de 1250 = 1000 mL

    15% de 1250 = 187,5mL

    1000 + 187,5 = 1.187,5mL

    1250 - 1187,5 = 62,5mL


ID
3476473
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em 2018, São Paulo arrecadou com a exportação de rosas, aproximadamente, 7,5 milhões de dólares. Essa exportação equivale a, aproximadamente, 60% do valor total arrecadado com a exportação de rosas pelo Brasil. O total desse produto exportado pelos demais estados produtores, em milhões de dólares, é de, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • Regra de três simples:

    7,5______60%

    x _______40 %

    7,5 x 40 = 300

    x= 300/ 60

    x = 5,0

    gab: c

  • regra de 3 simples

  • Regra de três, sem segredo algum

  • Viva a Regra de 3 rsrsrsrsrs.

  • 7,5 ------- 60%

    x ---------- 40%

    x = 5

    60% de x = 7,5

    60x/100 = 7,5

    60x = 750

    x = 12,5

    x = 12,5 - 7,5 = 5


ID
3476479
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O vestibular para um curso de gastronomia apresentava 35 candidatos por vaga. Sabendo-se que em uma unidade havia 28 vagas e, em outra, havia 32 vagas, o total de candidatos inscritos para esse vestibular é de

Alternativas
Comentários
  • 35 x 28 = 980

    35 x 32 = 1120

    1120 + 980 = 2100

     

    gAB> E

  • Regra de três simples

    candidatos . . . Vagas

    35 ........................1

    X ..........................60 (28+32)

    1x= 2.100

  • (o exercício diz uma unidade e outra. Para resolver a questão vou chamar de unidade A e unidade B)

    Unidade A = 28 vagas

    Unidade B = 32 vagas

    Daí calcular a quantidade total de vagas

    28 + 32 = 60 (então há um total de 60 vagas)

    Agora para se calcular o total de candidatos basta dividir o total de candidatos (chamarei a seguir de x) pelo total de vagas. O resultado dessa conta resulta no total de candidatos por vaga

    x = total de candidatos inscritos (é oque o exercício pede)

    candidatos por vaga = 35 (esse valor foi dado no exercício)

    total de vagas = 60 (valor calculado acima)

    Logo: x / 60 = 35 daí x = 60*35 resolvendo essa equação x= 2100 (alternativa D)

    Aulas e dicas para concursos: http://abre.ai/aprendafacil

  • fiz assim: o enunciado destaca que para cada 1 vaga a concorrência é de 35 candidatos

    e somando a quantidade de vagas em 2 unidades 35+28=60

    desta forma :1/35=60/1 ( conta em x)

    60.35=2100

  • Unidade A = 28

    +

    Unidade B =35

    Total= 60 vagas

    35 candidatos por vaga

    X 60 vagas

    2.100