Prova AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo

Questão 5462455

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

TEXTO 01

Pudor

Certas palavras nos dão a impressão de que voam, ao saírem da boca. "Sílfide", por exemplo. É dizer "Sílfide" e ficar vendo suas evoluções no ar, como as de uma borboleta. Não tem nada a ver com o que a palavra significa. "Sílfide", eu sei, é o feminino de "silfo", o espírito do ar, e quer mesmo dizer uma coisa diáfana, leve, borboleteante. Mas experimente dizer "silfo". Não voou, certo? Ao contrário da sua mulher, "silfo" não voa. Tem o alcance máximo de uma cuspida. "Silfo", zupt, plof. A própria palavra "borboleta" não voa, ou voa mal. Bate as asas, tenta se manter aérea, mas choca-se contra a parede. Sempre achei que a palavra mais bonita da língua portuguesa é "sobrancelha”. Esta não voa, mas paira no ar, como a neblina das manhãs até ser desmanchada pelo sol. Já a terrível palavra "seborreia" escorre pelos cantos da boca e pinga no tapete.

"Trilhão" era uma palavra pouco usada, antigamente. Uma pessoa podia nascer e morrer sem jamais ouvir a palavra "trilhão", ou só ouvi-la em vagas especulações sobre as estrelas do Universo. O "trilhão" ficava um pouco antes do infinito. Dizia-se "trilhão" em vez de dizer "incalculável" ou "sei lá". Certa vez (autobiografia) tive de responder a uma questão de Geografia no colégio. Naquele tempo a pior coisa do mundo era ser chamado a responder qualquer coisa no colégio. De pé, na frente dos outros e - o pior de tudo - em voz alta. Depois descobri que existem coisas piores, como a miséria, a morte e a comida inglesa. Mas naquela época o pior era aquilo. "Senhor Veríssimo!" Era eu. Era irremediavelmente eu. "Responda, qual é a população da China?" Eu não sabia. Estava de pé, na frente dos outros, e tinha que dizer em voz alta o que não sabia. Qual era a população da China? Com alguma presença de espírito eu poderia dizer: "A senhora quer dizer neste exato momento?", dando a entender que, como o que mais acontece na China é nascer gente, uma resposta exata seria impossível. Mas meu espírito não estava ali. Meu espírito ainda estava em casa, dormindo. "Então, senhor Veríssimo, qual é a população da China?" E eu respondi:

- Numerosa.

Ganhei zero, claro. Mas "trilhão", entende, era sinônimo de "numeroso". Não era um número, era uma generalização. Você dizia "trilhão" e a palavra subia como um balão desamarrado, não dava tempo nem para ver a sua cor. E hoje não passa dia em que não se ouve falar em trilhões. O "trilhão" vai, aos poucos, se tornando nosso íntimo. É o mais novo personagem da nossa aflição. Quantos zeros tem um trilhão? Doze, acertei? Se os zeros fossem pneus, o trilhão seria uma jamanta daquelas de carregar gerador para usina atômica parada. Felizmente vem aí uma reforma e outra moeda, com menos zeros e mais respeito. Senão chegaríamos à desmoralização completa.

- E o troco do meu tri? - Serve uma bala?

Desconfio que o que apressará a reforma é a iminência do quatrilhão. "Quatrilhão" é pior que "seborréia". Depois de dizer "quatrilhão", você tem que pular para trás, senão ele esmaga os seus pés. E "quatrilhão" não é como, por exemplo, "otorrino", que cai no chão e corre para um canto.

"Quatrilhão" cai, pesadamente, no chão e fica. Você tenta juntar a palavra do chão e ela quebra. Tenta remontá-la – fica "trãoliqua" e sobra o agá. A mente humana, ou pelo menos a mente brasileira, não está preparada para o "quatrilhão". As futuras gerações precisam ser protegidas do "quatrilhão". As reformas monetárias, quando vêm, são sempre para acomodar as máquinas calculadoras e o nosso senso do ridículo, já que caem os zeros, mas nada, realmente, muda. A próxima reforma seria a primeira motivada, também, por um pudor linguístico. No momento em que o "quatrilhão" se instalasse no nosso vocabulário cotidiano, mesmo que fosse só para descrever a dívida interna, alguma coisa se romperia na alma brasileira. Seria o caos.

E "caos", você sabe. É uma palavra chicle-balão. Pode explodir na nossa cara.

(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler

na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, 97-99). 

Sobre o texto “Pudor”, analise as proposições seguintes:

I. O título, inicialmente, parece desconectado do sentido do texto; mas, especialmente, ao se referir às “reformas monetárias” (no penúltimo parágrafo), que fazem surgir novas palavras (“quatrilhão”, por exemplo), sem, com isso, haver mudança social significativa (“nada, realmente, muda”), fica compreendida a estratégia utilizada pelo autor, ao nomear seu texto: pudor sendo compreendido, ironicamente, como algo imoral que contrasta com a realidade desigual brasileira.

II. O texto apresenta, de modo didático, os processos formadores de palavras, em língua portuguesa, como, por exemplo, as palavras “Sílfide” (derivada de “silfo”) e “borboleteante” (derivada de “borboleta”), não contendo, por essa razão, traços irônicos, uma vez que a finalidade principal do texto é informar, de modo objetivo, sobre o assunto tratado.

III. O texto, de modo progressivo, apresenta uma reflexão, inicial, sobre as curiosidades fônicas e semânticas de certas palavras em língua portuguesa; em seguida, o autor insere um tom crítico ao sentido do texto, ampliando o seu significado para além de questões de linguagem, já que, ironicamente, sinaliza para as mudanças econômicas (“vem aí uma reforma e outra moeda”) que causam apreensão aos brasileiros (“novo personagem da nossa aflição”.

Está(ão) CORRETA(s) a(s) afirmativa(s):

• A. I, II e III.
• B. apenas I e II.
• C. apenas I e III.
• D. apenas II e III.
• E. apenas II.

Gabarito: C

Questão 5462458

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

TEXTO 01

Pudor

Certas palavras nos dão a impressão de que voam, ao saírem da boca. "Sílfide", por exemplo. É dizer "Sílfide" e ficar vendo suas evoluções no ar, como as de uma borboleta. Não tem nada a ver com o que a palavra significa. "Sílfide", eu sei, é o feminino de "silfo", o espírito do ar, e quer mesmo dizer uma coisa diáfana, leve, borboleteante. Mas experimente dizer "silfo". Não voou, certo? Ao contrário da sua mulher, "silfo" não voa. Tem o alcance máximo de uma cuspida. "Silfo", zupt, plof. A própria palavra "borboleta" não voa, ou voa mal. Bate as asas, tenta se manter aérea, mas choca-se contra a parede. Sempre achei que a palavra mais bonita da língua portuguesa é "sobrancelha”. Esta não voa, mas paira no ar, como a neblina das manhãs até ser desmanchada pelo sol. Já a terrível palavra "seborreia" escorre pelos cantos da boca e pinga no tapete.

"Trilhão" era uma palavra pouco usada, antigamente. Uma pessoa podia nascer e morrer sem jamais ouvir a palavra "trilhão", ou só ouvi-la em vagas especulações sobre as estrelas do Universo. O "trilhão" ficava um pouco antes do infinito. Dizia-se "trilhão" em vez de dizer "incalculável" ou "sei lá". Certa vez (autobiografia) tive de responder a uma questão de Geografia no colégio. Naquele tempo a pior coisa do mundo era ser chamado a responder qualquer coisa no colégio. De pé, na frente dos outros e - o pior de tudo - em voz alta. Depois descobri que existem coisas piores, como a miséria, a morte e a comida inglesa. Mas naquela época o pior era aquilo. "Senhor Veríssimo!" Era eu. Era irremediavelmente eu. "Responda, qual é a população da China?" Eu não sabia. Estava de pé, na frente dos outros, e tinha que dizer em voz alta o que não sabia. Qual era a população da China? Com alguma presença de espírito eu poderia dizer: "A senhora quer dizer neste exato momento?", dando a entender que, como o que mais acontece na China é nascer gente, uma resposta exata seria impossível. Mas meu espírito não estava ali. Meu espírito ainda estava em casa, dormindo. "Então, senhor Veríssimo, qual é a população da China?" E eu respondi:

- Numerosa.

Ganhei zero, claro. Mas "trilhão", entende, era sinônimo de "numeroso". Não era um número, era uma generalização. Você dizia "trilhão" e a palavra subia como um balão desamarrado, não dava tempo nem para ver a sua cor. E hoje não passa dia em que não se ouve falar em trilhões. O "trilhão" vai, aos poucos, se tornando nosso íntimo. É o mais novo personagem da nossa aflição. Quantos zeros tem um trilhão? Doze, acertei? Se os zeros fossem pneus, o trilhão seria uma jamanta daquelas de carregar gerador para usina atômica parada. Felizmente vem aí uma reforma e outra moeda, com menos zeros e mais respeito. Senão chegaríamos à desmoralização completa.

- E o troco do meu tri? - Serve uma bala?

Desconfio que o que apressará a reforma é a iminência do quatrilhão. "Quatrilhão" é pior que "seborréia". Depois de dizer "quatrilhão", você tem que pular para trás, senão ele esmaga os seus pés. E "quatrilhão" não é como, por exemplo, "otorrino", que cai no chão e corre para um canto.

"Quatrilhão" cai, pesadamente, no chão e fica. Você tenta juntar a palavra do chão e ela quebra. Tenta remontá-la – fica "trãoliqua" e sobra o agá. A mente humana, ou pelo menos a mente brasileira, não está preparada para o "quatrilhão". As futuras gerações precisam ser protegidas do "quatrilhão". As reformas monetárias, quando vêm, são sempre para acomodar as máquinas calculadoras e o nosso senso do ridículo, já que caem os zeros, mas nada, realmente, muda. A próxima reforma seria a primeira motivada, também, por um pudor linguístico. No momento em que o "quatrilhão" se instalasse no nosso vocabulário cotidiano, mesmo que fosse só para descrever a dívida interna, alguma coisa se romperia na alma brasileira. Seria o caos.

E "caos", você sabe. É uma palavra chicle-balão. Pode explodir na nossa cara.

(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler

na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, 97-99). 

Da leitura do texto “Pudor”, infere-se que:

• A. as referências a termos como “trilhão” (que contém “doze” zeros), “numeroso” e “quatrilhão” indicam, pelo contexto lido, que compreender sobre economia - e suas transformações - deve ser estimulado pelos governantes.
• B. ao tratar de “pudor linguístico”, o autor sugere que há palavras que fazem parte do cotidiano brasileiro (“aos poucos, se tornando nosso íntimo”), mas que deveriam ser proibidas por serem uma “desmoralização completa”, como “seborréia” e “diáfana”.
• C. ao dizer que o “trilhão” era uma expressão pouco usada antes, o autor evidencia que as palavras são criadas em razão de novos contextos, modificando a língua portuguesa constantemente.
• D. ao sinalizar que “a mente brasileira” não está “preparada” para usar o “quatrilhão”, o autor deixa explícito no texto o seu descontentamento com mau uso tecnológico de ferramentas que são capazes de mensurarem os fenômenos econômicos (“máquinas calculadoras”).
• E. o autor, de modo bem humorado, critica as constantes reformas econômicas, que, embora busquem conter o fenômeno da inflação, não promovem mudanças positivas na realidade populacional brasileira.

Gabarito: E

Comentários

• GABARITO: E

  "As reformas monetárias, quando vêm, são sempre para acomodar as máquinas calculadoras e o nosso senso do ridículo, já que caem os zeros, mas nada, realmente, muda."

• que texto chato

Questão 5462461

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Português
• Assuntos: Gêneros Textuais; Interpretação de Textos

TEXTO 01

Pudor

Certas palavras nos dão a impressão de que voam, ao saírem da boca. "Sílfide", por exemplo. É dizer "Sílfide" e ficar vendo suas evoluções no ar, como as de uma borboleta. Não tem nada a ver com o que a palavra significa. "Sílfide", eu sei, é o feminino de "silfo", o espírito do ar, e quer mesmo dizer uma coisa diáfana, leve, borboleteante. Mas experimente dizer "silfo". Não voou, certo? Ao contrário da sua mulher, "silfo" não voa. Tem o alcance máximo de uma cuspida. "Silfo", zupt, plof. A própria palavra "borboleta" não voa, ou voa mal. Bate as asas, tenta se manter aérea, mas choca-se contra a parede. Sempre achei que a palavra mais bonita da língua portuguesa é "sobrancelha”. Esta não voa, mas paira no ar, como a neblina das manhãs até ser desmanchada pelo sol. Já a terrível palavra "seborreia" escorre pelos cantos da boca e pinga no tapete.

"Trilhão" era uma palavra pouco usada, antigamente. Uma pessoa podia nascer e morrer sem jamais ouvir a palavra "trilhão", ou só ouvi-la em vagas especulações sobre as estrelas do Universo. O "trilhão" ficava um pouco antes do infinito. Dizia-se "trilhão" em vez de dizer "incalculável" ou "sei lá". Certa vez (autobiografia) tive de responder a uma questão de Geografia no colégio. Naquele tempo a pior coisa do mundo era ser chamado a responder qualquer coisa no colégio. De pé, na frente dos outros e - o pior de tudo - em voz alta. Depois descobri que existem coisas piores, como a miséria, a morte e a comida inglesa. Mas naquela época o pior era aquilo. "Senhor Veríssimo!" Era eu. Era irremediavelmente eu. "Responda, qual é a população da China?" Eu não sabia. Estava de pé, na frente dos outros, e tinha que dizer em voz alta o que não sabia. Qual era a população da China? Com alguma presença de espírito eu poderia dizer: "A senhora quer dizer neste exato momento?", dando a entender que, como o que mais acontece na China é nascer gente, uma resposta exata seria impossível. Mas meu espírito não estava ali. Meu espírito ainda estava em casa, dormindo. "Então, senhor Veríssimo, qual é a população da China?" E eu respondi:

- Numerosa.

Ganhei zero, claro. Mas "trilhão", entende, era sinônimo de "numeroso". Não era um número, era uma generalização. Você dizia "trilhão" e a palavra subia como um balão desamarrado, não dava tempo nem para ver a sua cor. E hoje não passa dia em que não se ouve falar em trilhões. O "trilhão" vai, aos poucos, se tornando nosso íntimo. É o mais novo personagem da nossa aflição. Quantos zeros tem um trilhão? Doze, acertei? Se os zeros fossem pneus, o trilhão seria uma jamanta daquelas de carregar gerador para usina atômica parada. Felizmente vem aí uma reforma e outra moeda, com menos zeros e mais respeito. Senão chegaríamos à desmoralização completa.

- E o troco do meu tri? - Serve uma bala?

Desconfio que o que apressará a reforma é a iminência do quatrilhão. "Quatrilhão" é pior que "seborréia". Depois de dizer "quatrilhão", você tem que pular para trás, senão ele esmaga os seus pés. E "quatrilhão" não é como, por exemplo, "otorrino", que cai no chão e corre para um canto.

"Quatrilhão" cai, pesadamente, no chão e fica. Você tenta juntar a palavra do chão e ela quebra. Tenta remontá-la – fica "trãoliqua" e sobra o agá. A mente humana, ou pelo menos a mente brasileira, não está preparada para o "quatrilhão". As futuras gerações precisam ser protegidas do "quatrilhão". As reformas monetárias, quando vêm, são sempre para acomodar as máquinas calculadoras e o nosso senso do ridículo, já que caem os zeros, mas nada, realmente, muda. A próxima reforma seria a primeira motivada, também, por um pudor linguístico. No momento em que o "quatrilhão" se instalasse no nosso vocabulário cotidiano, mesmo que fosse só para descrever a dívida interna, alguma coisa se romperia na alma brasileira. Seria o caos.

E "caos", você sabe. É uma palavra chicle-balão. Pode explodir na nossa cara.

(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler

na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, 97-99). 

O TEXTO 01 “Pudor” é classificado, no tocante ao gênero e à tipologia textuais, como uma crônica, uma vez que:

• A. tematiza assuntos cotidianos, com humor e ironia, recorrendo a elementos tipicamente narrativos, em uma forma de escrita mais livre e menos convencional.
• B. tematiza assuntos considerados polêmicos em meio jornalístico, como estratégia de apresentar a opinião do grupo editorial a que pertence o autor (articulista).
• C. prioriza a linguagem formal e o tom acadêmico, utilizando de estruturas narrativas para ilustrar o ponto de vista defendido.
• D. descreve, minunciosamente, o assunto tratado, em uma linguagem predominantemente jornalística, com o propósito de aproximar o público ao grupo editorial a que pertence o autor (articulista).
• E. prioriza assuntos pouco debatidos entre a população brasileiro, apresentando um papel didático fundamental no estímulo à leitura de textos impressos.

Gabarito: A

Comentários

• ✅Letra A.

  Crônica:

  -É um texto de opinião e de caráter literário, mais dentro da ficção, literatura.

  -Apresenta uma crítica ou reflexão.

  -Apresenta linguagem coloquial e levanta assuntos do cotidiano.

  -Pode apresentar narração, descrição, argumentação.

  -Pode ser uma situação real ou ficção.

  Bons estudos!!! ❤️✍

Questão 5462464

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Português
• Assuntos: Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.; Interpretação de Textos

TEXTO 01

Pudor

Certas palavras nos dão a impressão de que voam, ao saírem da boca. "Sílfide", por exemplo. É dizer "Sílfide" e ficar vendo suas evoluções no ar, como as de uma borboleta. Não tem nada a ver com o que a palavra significa. "Sílfide", eu sei, é o feminino de "silfo", o espírito do ar, e quer mesmo dizer uma coisa diáfana, leve, borboleteante. Mas experimente dizer "silfo". Não voou, certo? Ao contrário da sua mulher, "silfo" não voa. Tem o alcance máximo de uma cuspida. "Silfo", zupt, plof. A própria palavra "borboleta" não voa, ou voa mal. Bate as asas, tenta se manter aérea, mas choca-se contra a parede. Sempre achei que a palavra mais bonita da língua portuguesa é "sobrancelha”. Esta não voa, mas paira no ar, como a neblina das manhãs até ser desmanchada pelo sol. Já a terrível palavra "seborreia" escorre pelos cantos da boca e pinga no tapete.

"Trilhão" era uma palavra pouco usada, antigamente. Uma pessoa podia nascer e morrer sem jamais ouvir a palavra "trilhão", ou só ouvi-la em vagas especulações sobre as estrelas do Universo. O "trilhão" ficava um pouco antes do infinito. Dizia-se "trilhão" em vez de dizer "incalculável" ou "sei lá". Certa vez (autobiografia) tive de responder a uma questão de Geografia no colégio. Naquele tempo a pior coisa do mundo era ser chamado a responder qualquer coisa no colégio. De pé, na frente dos outros e - o pior de tudo - em voz alta. Depois descobri que existem coisas piores, como a miséria, a morte e a comida inglesa. Mas naquela época o pior era aquilo. "Senhor Veríssimo!" Era eu. Era irremediavelmente eu. "Responda, qual é a população da China?" Eu não sabia. Estava de pé, na frente dos outros, e tinha que dizer em voz alta o que não sabia. Qual era a população da China? Com alguma presença de espírito eu poderia dizer: "A senhora quer dizer neste exato momento?", dando a entender que, como o que mais acontece na China é nascer gente, uma resposta exata seria impossível. Mas meu espírito não estava ali. Meu espírito ainda estava em casa, dormindo. "Então, senhor Veríssimo, qual é a população da China?" E eu respondi:

- Numerosa.

Ganhei zero, claro. Mas "trilhão", entende, era sinônimo de "numeroso". Não era um número, era uma generalização. Você dizia "trilhão" e a palavra subia como um balão desamarrado, não dava tempo nem para ver a sua cor. E hoje não passa dia em que não se ouve falar em trilhões. O "trilhão" vai, aos poucos, se tornando nosso íntimo. É o mais novo personagem da nossa aflição. Quantos zeros tem um trilhão? Doze, acertei? Se os zeros fossem pneus, o trilhão seria uma jamanta daquelas de carregar gerador para usina atômica parada. Felizmente vem aí uma reforma e outra moeda, com menos zeros e mais respeito. Senão chegaríamos à desmoralização completa.

- E o troco do meu tri? - Serve uma bala?

Desconfio que o que apressará a reforma é a iminência do quatrilhão. "Quatrilhão" é pior que "seborréia". Depois de dizer "quatrilhão", você tem que pular para trás, senão ele esmaga os seus pés. E "quatrilhão" não é como, por exemplo, "otorrino", que cai no chão e corre para um canto.

"Quatrilhão" cai, pesadamente, no chão e fica. Você tenta juntar a palavra do chão e ela quebra. Tenta remontá-la – fica "trãoliqua" e sobra o agá. A mente humana, ou pelo menos a mente brasileira, não está preparada para o "quatrilhão". As futuras gerações precisam ser protegidas do "quatrilhão". As reformas monetárias, quando vêm, são sempre para acomodar as máquinas calculadoras e o nosso senso do ridículo, já que caem os zeros, mas nada, realmente, muda. A próxima reforma seria a primeira motivada, também, por um pudor linguístico. No momento em que o "quatrilhão" se instalasse no nosso vocabulário cotidiano, mesmo que fosse só para descrever a dívida interna, alguma coisa se romperia na alma brasileira. Seria o caos.

E "caos", você sabe. É uma palavra chicle-balão. Pode explodir na nossa cara.

(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler

na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, 97-99). 

Observe o seguinte trecho, extraído do TEXTO 01 “Pudor”: “Sílfide", eu sei, é o feminino de "silfo", o espírito do ar, e quer mesmo dizer uma coisa diáfana, leve, borboleteante. Esse exemplo de uso da linguagem, em que o código linguístico explica o próprio código, como ocorre quando se busca o significado de uma palavra nos dicionários, pode ser compreendido como:

• A. Apelativo.
• B. Emotivo.
• C. Referencial.
• D. Fático.
• E. Metalinguístico.

Gabarito: E

Comentários

• GABARITO: LETRA E

  A Função Metalinguística está presente no discurso que utiliza o código para explicar o próprio código.

  O que melhor define e caracteriza essa função é o uso da metalinguagem.

  Ela pode ser encontrada num vídeo que tenha como tema filmes, uma música ou um poema que fale sobre música ou poema, respectivamente. Entre tantos outros exemplos, podemos citar gramáticas e dicionários.

  Além da função metalinguística, há mais cinco funções da linguagem:

  Função Referencial: referencia sobre algo, tendo como foco o contexto da comunicação.

  Função Emotiva: focada no emissor, privilegia uma linguagem mais subjetiva e carregada se sentimentos.

  Função Poética: com o foco na mensagem que será transmitida, essa função é característica dos textos literários.

  Função Fática: com o objetivo de promover a interação entre emissor e receptor, seu foco está no canal de comunicação.

  Função Conativa: também chamada de apelativa, tem o intuito de convencer o receptor.

  FONTE: https://www.todamateria.com.br/funcao-metalinguistica/

• GABARITO: E

  A Função Metalinguística está presente no discurso que utiliza o código para explicar o próprio código.

  Função Referencial: referencia sobre algo, tendo como foco o contexto da comunicação.

  Função Emotiva: focada no emissor, privilegia uma linguagem mais subjetiva e carregada se sentimentos.

  Função Poética: com o foco na mensagem que será transmitida, essa função é característica dos textos literários.

  Função Fática: com o objetivo de promover a interação entre emissor e receptor, seu foco está no canal de comunicação.

  Função Conativa: também chamada de apelativa, tem o intuito de convencer o receptor.

  "Faça da dificuldade a sua motivação."

• Contexto > referencial

  Emissor > emotiva

  Canal> fática

  Código > metalinguistica

  Msg> poética

• Contexto > referencial

  Emissor > emotiva

  Canal> fática

  Código > metalinguística

  Msg> poética

• metalinguagem código explicando o próprio codigo

• GABARITO: E

  Função metalinguística é a ênfase no código, ou seja, seja, quando a linguagem se volta sobre si mesma, transformando-se em seu próprio referente.

• O enunciado entregou a resposta.

• GAB : E

  Metalinguística é a função que dá ênfase ao , ou seja, quando o objetivo da  é falar sobre a própria linguagem.

Questão 5462467

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Português
• Assuntos: Coesão e coerência; Funções morfossintáticas da palavra SE; Interpretação de Textos; Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.

TEXTO 01

Pudor

Certas palavras nos dão a impressão de que voam, ao saírem da boca. "Sílfide", por exemplo. É dizer "Sílfide" e ficar vendo suas evoluções no ar, como as de uma borboleta. Não tem nada a ver com o que a palavra significa. "Sílfide", eu sei, é o feminino de "silfo", o espírito do ar, e quer mesmo dizer uma coisa diáfana, leve, borboleteante. Mas experimente dizer "silfo". Não voou, certo? Ao contrário da sua mulher, "silfo" não voa. Tem o alcance máximo de uma cuspida. "Silfo", zupt, plof. A própria palavra "borboleta" não voa, ou voa mal. Bate as asas, tenta se manter aérea, mas choca-se contra a parede. Sempre achei que a palavra mais bonita da língua portuguesa é "sobrancelha”. Esta não voa, mas paira no ar, como a neblina das manhãs até ser desmanchada pelo sol. Já a terrível palavra "seborreia" escorre pelos cantos da boca e pinga no tapete.

"Trilhão" era uma palavra pouco usada, antigamente. Uma pessoa podia nascer e morrer sem jamais ouvir a palavra "trilhão", ou só ouvi-la em vagas especulações sobre as estrelas do Universo. O "trilhão" ficava um pouco antes do infinito. Dizia-se "trilhão" em vez de dizer "incalculável" ou "sei lá". Certa vez (autobiografia) tive de responder a uma questão de Geografia no colégio. Naquele tempo a pior coisa do mundo era ser chamado a responder qualquer coisa no colégio. De pé, na frente dos outros e - o pior de tudo - em voz alta. Depois descobri que existem coisas piores, como a miséria, a morte e a comida inglesa. Mas naquela época o pior era aquilo. "Senhor Veríssimo!" Era eu. Era irremediavelmente eu. "Responda, qual é a população da China?" Eu não sabia. Estava de pé, na frente dos outros, e tinha que dizer em voz alta o que não sabia. Qual era a população da China? Com alguma presença de espírito eu poderia dizer: "A senhora quer dizer neste exato momento?", dando a entender que, como o que mais acontece na China é nascer gente, uma resposta exata seria impossível. Mas meu espírito não estava ali. Meu espírito ainda estava em casa, dormindo. "Então, senhor Veríssimo, qual é a população da China?" E eu respondi:

- Numerosa.

Ganhei zero, claro. Mas "trilhão", entende, era sinônimo de "numeroso". Não era um número, era uma generalização. Você dizia "trilhão" e a palavra subia como um balão desamarrado, não dava tempo nem para ver a sua cor. E hoje não passa dia em que não se ouve falar em trilhões. O "trilhão" vai, aos poucos, se tornando nosso íntimo. É o mais novo personagem da nossa aflição. Quantos zeros tem um trilhão? Doze, acertei? Se os zeros fossem pneus, o trilhão seria uma jamanta daquelas de carregar gerador para usina atômica parada. Felizmente vem aí uma reforma e outra moeda, com menos zeros e mais respeito. Senão chegaríamos à desmoralização completa.

- E o troco do meu tri? - Serve uma bala?

Desconfio que o que apressará a reforma é a iminência do quatrilhão. "Quatrilhão" é pior que "seborréia". Depois de dizer "quatrilhão", você tem que pular para trás, senão ele esmaga os seus pés. E "quatrilhão" não é como, por exemplo, "otorrino", que cai no chão e corre para um canto.

"Quatrilhão" cai, pesadamente, no chão e fica. Você tenta juntar a palavra do chão e ela quebra. Tenta remontá-la – fica "trãoliqua" e sobra o agá. A mente humana, ou pelo menos a mente brasileira, não está preparada para o "quatrilhão". As futuras gerações precisam ser protegidas do "quatrilhão". As reformas monetárias, quando vêm, são sempre para acomodar as máquinas calculadoras e o nosso senso do ridículo, já que caem os zeros, mas nada, realmente, muda. A próxima reforma seria a primeira motivada, também, por um pudor linguístico. No momento em que o "quatrilhão" se instalasse no nosso vocabulário cotidiano, mesmo que fosse só para descrever a dívida interna, alguma coisa se romperia na alma brasileira. Seria o caos.

E "caos", você sabe. É uma palavra chicle-balão. Pode explodir na nossa cara.

(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler

na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, 97-99). 

No trecho “Quantos zeros tem um trilhão? Doze, acertei? Se os zeros fossem pneus, o trilhão seria uma jamanta daquelas de carregar gerador para usina atômica parada.”, a expressão destacada assume um valor semântico.

Assinale a alternativa correta quanto ao uso e sentido do termo destacado:

• A. Valor semântico de concessão e pode ser substituído por “apesar de”.
• B. Valor semântico de causa e pode ser substituído por “como”.
• C. Valor semântico de oposição e pode ser substituído por “conquanto”.
• D. Valor semântico de condição e pode ser substituído por “caso”.
• E. Valor semântico de conformidade e pode ser substituído por “conforme”.

Gabarito: D

Comentários

• Se os zeros fossem pneu. (sentido de condição)

  Valor semântico de condição

  se, caso, conquanto que, desde que, salvo se, a menos que, dado que.

  GAB. D

• Gab.D. o "Se" é uma Conjunção Condicional, trocando por "caso" fica mais fácil entender o sentido.

  Conjunções condicionais: caso, desde que, contanto que, salvo se, a mesnos que ...

• Raciocínio lógico infiltrado ...já mata a quest

• Assertiva d

  Valor semântico de condição e pode ser substituído por “caso”.

Questão 5462470

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Português
• Assuntos: Concordância verbal, Concordância nominal; Sintaxe

TEXTO 01

Pudor

Certas palavras nos dão a impressão de que voam, ao saírem da boca. "Sílfide", por exemplo. É dizer "Sílfide" e ficar vendo suas evoluções no ar, como as de uma borboleta. Não tem nada a ver com o que a palavra significa. "Sílfide", eu sei, é o feminino de "silfo", o espírito do ar, e quer mesmo dizer uma coisa diáfana, leve, borboleteante. Mas experimente dizer "silfo". Não voou, certo? Ao contrário da sua mulher, "silfo" não voa. Tem o alcance máximo de uma cuspida. "Silfo", zupt, plof. A própria palavra "borboleta" não voa, ou voa mal. Bate as asas, tenta se manter aérea, mas choca-se contra a parede. Sempre achei que a palavra mais bonita da língua portuguesa é "sobrancelha”. Esta não voa, mas paira no ar, como a neblina das manhãs até ser desmanchada pelo sol. Já a terrível palavra "seborreia" escorre pelos cantos da boca e pinga no tapete.

"Trilhão" era uma palavra pouco usada, antigamente. Uma pessoa podia nascer e morrer sem jamais ouvir a palavra "trilhão", ou só ouvi-la em vagas especulações sobre as estrelas do Universo. O "trilhão" ficava um pouco antes do infinito. Dizia-se "trilhão" em vez de dizer "incalculável" ou "sei lá". Certa vez (autobiografia) tive de responder a uma questão de Geografia no colégio. Naquele tempo a pior coisa do mundo era ser chamado a responder qualquer coisa no colégio. De pé, na frente dos outros e - o pior de tudo - em voz alta. Depois descobri que existem coisas piores, como a miséria, a morte e a comida inglesa. Mas naquela época o pior era aquilo. "Senhor Veríssimo!" Era eu. Era irremediavelmente eu. "Responda, qual é a população da China?" Eu não sabia. Estava de pé, na frente dos outros, e tinha que dizer em voz alta o que não sabia. Qual era a população da China? Com alguma presença de espírito eu poderia dizer: "A senhora quer dizer neste exato momento?", dando a entender que, como o que mais acontece na China é nascer gente, uma resposta exata seria impossível. Mas meu espírito não estava ali. Meu espírito ainda estava em casa, dormindo. "Então, senhor Veríssimo, qual é a população da China?" E eu respondi:

- Numerosa.

Ganhei zero, claro. Mas "trilhão", entende, era sinônimo de "numeroso". Não era um número, era uma generalização. Você dizia "trilhão" e a palavra subia como um balão desamarrado, não dava tempo nem para ver a sua cor. E hoje não passa dia em que não se ouve falar em trilhões. O "trilhão" vai, aos poucos, se tornando nosso íntimo. É o mais novo personagem da nossa aflição. Quantos zeros tem um trilhão? Doze, acertei? Se os zeros fossem pneus, o trilhão seria uma jamanta daquelas de carregar gerador para usina atômica parada. Felizmente vem aí uma reforma e outra moeda, com menos zeros e mais respeito. Senão chegaríamos à desmoralização completa.

- E o troco do meu tri? - Serve uma bala?

Desconfio que o que apressará a reforma é a iminência do quatrilhão. "Quatrilhão" é pior que "seborréia". Depois de dizer "quatrilhão", você tem que pular para trás, senão ele esmaga os seus pés. E "quatrilhão" não é como, por exemplo, "otorrino", que cai no chão e corre para um canto.

"Quatrilhão" cai, pesadamente, no chão e fica. Você tenta juntar a palavra do chão e ela quebra. Tenta remontá-la – fica "trãoliqua" e sobra o agá. A mente humana, ou pelo menos a mente brasileira, não está preparada para o "quatrilhão". As futuras gerações precisam ser protegidas do "quatrilhão". As reformas monetárias, quando vêm, são sempre para acomodar as máquinas calculadoras e o nosso senso do ridículo, já que caem os zeros, mas nada, realmente, muda. A próxima reforma seria a primeira motivada, também, por um pudor linguístico. No momento em que o "quatrilhão" se instalasse no nosso vocabulário cotidiano, mesmo que fosse só para descrever a dívida interna, alguma coisa se romperia na alma brasileira. Seria o caos.

E "caos", você sabe. É uma palavra chicle-balão. Pode explodir na nossa cara.

(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler

na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, 97-99). 

A concordância verbal, em língua portuguesa, refere-se às relações entre sujeito e seu predicado, quanto à flexão em número e pessoa.

Assinale a alternativa em que a concordância verbal está adequada, conforme as regras da língua portuguesa:

• A. As palavras “silfo” e “sílfide”, no tocante ao processo de formação de palavras, apresenta origem semelhante.
• B. Com o passar do tempo, descobri que existe problemas bem maiores e mais complexos do que saber sobre o tamanho da população da China.
• C. As reformas educacionais, quando efetivadas, nem sempre vêm acompanhadas de transformações positivas na educação básica brasileira.
• D. É surpreendente saber que as palavras “borboleta” e “silfo” apresentam significados curiosos e, pelo som que revelam ao serem pronunciadas, não voa.
• E. Você tenta juntar os objetos que se encontra no chão e, comumente, escorregam das mãos e voltam a cair, teimosamente.

Gabarito: C

Comentários

• A) As palavras “silfo” e “sílfide”, no tocante ao processo de formação de palavras, apresentam origem semelhante.

  B) Com o passar do tempo, descobri que existem problemas bem maiores e mais complexos do que saber sobre o tamanho da população da China.

  C) As reformas educacionais, quando efetivadas, nem sempre vêm acompanhadas de transformações positivas na educação básica brasileira.

  D) É surpreendente saber que as palavras “borboleta” e “silfo” apresentam significados curiosos e, pelo som que revelam ao serem pronunciadas, não voam.

  E) Você tenta juntar os objetos que se encontram no chão e, comumente, escorregam das mãos e voltam a cair, teimosamente.

Questão 5462473

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Português
• Assuntos: Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos; Ortografia

TEXTO 01

Pudor

Certas palavras nos dão a impressão de que voam, ao saírem da boca. "Sílfide", por exemplo. É dizer "Sílfide" e ficar vendo suas evoluções no ar, como as de uma borboleta. Não tem nada a ver com o que a palavra significa. "Sílfide", eu sei, é o feminino de "silfo", o espírito do ar, e quer mesmo dizer uma coisa diáfana, leve, borboleteante. Mas experimente dizer "silfo". Não voou, certo? Ao contrário da sua mulher, "silfo" não voa. Tem o alcance máximo de uma cuspida. "Silfo", zupt, plof. A própria palavra "borboleta" não voa, ou voa mal. Bate as asas, tenta se manter aérea, mas choca-se contra a parede. Sempre achei que a palavra mais bonita da língua portuguesa é "sobrancelha”. Esta não voa, mas paira no ar, como a neblina das manhãs até ser desmanchada pelo sol. Já a terrível palavra "seborreia" escorre pelos cantos da boca e pinga no tapete.

"Trilhão" era uma palavra pouco usada, antigamente. Uma pessoa podia nascer e morrer sem jamais ouvir a palavra "trilhão", ou só ouvi-la em vagas especulações sobre as estrelas do Universo. O "trilhão" ficava um pouco antes do infinito. Dizia-se "trilhão" em vez de dizer "incalculável" ou "sei lá". Certa vez (autobiografia) tive de responder a uma questão de Geografia no colégio. Naquele tempo a pior coisa do mundo era ser chamado a responder qualquer coisa no colégio. De pé, na frente dos outros e - o pior de tudo - em voz alta. Depois descobri que existem coisas piores, como a miséria, a morte e a comida inglesa. Mas naquela época o pior era aquilo. "Senhor Veríssimo!" Era eu. Era irremediavelmente eu. "Responda, qual é a população da China?" Eu não sabia. Estava de pé, na frente dos outros, e tinha que dizer em voz alta o que não sabia. Qual era a população da China? Com alguma presença de espírito eu poderia dizer: "A senhora quer dizer neste exato momento?", dando a entender que, como o que mais acontece na China é nascer gente, uma resposta exata seria impossível. Mas meu espírito não estava ali. Meu espírito ainda estava em casa, dormindo. "Então, senhor Veríssimo, qual é a população da China?" E eu respondi:

- Numerosa.

Ganhei zero, claro. Mas "trilhão", entende, era sinônimo de "numeroso". Não era um número, era uma generalização. Você dizia "trilhão" e a palavra subia como um balão desamarrado, não dava tempo nem para ver a sua cor. E hoje não passa dia em que não se ouve falar em trilhões. O "trilhão" vai, aos poucos, se tornando nosso íntimo. É o mais novo personagem da nossa aflição. Quantos zeros tem um trilhão? Doze, acertei? Se os zeros fossem pneus, o trilhão seria uma jamanta daquelas de carregar gerador para usina atômica parada. Felizmente vem aí uma reforma e outra moeda, com menos zeros e mais respeito. Senão chegaríamos à desmoralização completa.

- E o troco do meu tri? - Serve uma bala?

Desconfio que o que apressará a reforma é a iminência do quatrilhão. "Quatrilhão" é pior que "seborréia". Depois de dizer "quatrilhão", você tem que pular para trás, senão ele esmaga os seus pés. E "quatrilhão" não é como, por exemplo, "otorrino", que cai no chão e corre para um canto.

"Quatrilhão" cai, pesadamente, no chão e fica. Você tenta juntar a palavra do chão e ela quebra. Tenta remontá-la – fica "trãoliqua" e sobra o agá. A mente humana, ou pelo menos a mente brasileira, não está preparada para o "quatrilhão". As futuras gerações precisam ser protegidas do "quatrilhão". As reformas monetárias, quando vêm, são sempre para acomodar as máquinas calculadoras e o nosso senso do ridículo, já que caem os zeros, mas nada, realmente, muda. A próxima reforma seria a primeira motivada, também, por um pudor linguístico. No momento em que o "quatrilhão" se instalasse no nosso vocabulário cotidiano, mesmo que fosse só para descrever a dívida interna, alguma coisa se romperia na alma brasileira. Seria o caos.

E "caos", você sabe. É uma palavra chicle-balão. Pode explodir na nossa cara.

(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler

na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, 97-99). 

Em relação à acentuação, seguem as mesmas regras às quais estão submetidas as palavras “sílfide, contrário, agá e terrível”, respectivamente, as palavras da alternativa:

• A. Espírito, próprio, até e impossível.
• B. Diáfana, manhãs, língua e pé.
• C. Aéreo, só, lá e chegaríamos.
• D. Atômica, você, Veríssimo e apressará.
• E. Linguístico, também, íntimo e monetárias.

Gabarito: A

Comentários

• "A"

  -Proparoxítona

  -Paroxítona terminada em ditongo crescente

  -Oxítona (acentua-se as terminadas A, E, O, em, ens e em ditongos abertos: éu, éi, ói)

  -Paroxítona terminada em L.

• Regras acentuação:

  Proparoxítonas: Todas são acentuadas, sem exceção

  Paroxítonas : Todas são acentuadas, Exceto as terminadas em A(s), E(S), O(S), ens, em, ditingo nasal.

  Oxítonas e monossílabos tônicos: São acentuadas as terminadas em:

  1º regra: A(s), E(s), o(s), [em,ens]

  2º regra: ditongo aberto: Éu (s), éu(s), éi(s), oí(s).

• Sabendo-se que contrário é uma paroxítona já dá para matar a questão

Questão 5462476

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

TEXTO 02 

Congresso Internacional do Medo

Provisoriamente não cantaremos o amor,

que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.

Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,

não cantaremos o ódio, porque este não existe,

existe apenas o medo, nosso pai e nosso

companheiro,

o medo grande dos sertões, dos mares, dos

desertos, o medo dos soldados, o medo das mães, o medo

das igrejas, cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos

democratas, cantaremos o medo da morte e o medo de depois

da morte. Depois morreremos de medo

e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas

e medrosas.

(Carlos Drummond de Andrade).

De acordo com o poema acima, pode-se inferir que:

• A. O sentimento de medo é vencido pelo amor e pelos abraços, que esterilizam o pavor vivido pelos soldados, pelas mães e pelos democratas.
• B. A repetição da palavra “medo”, ao longo do poema, sugere que tal fenômeno atinge a todos, e, para suportá-lo, as pessoas refugiam-se nas igrejas, conscientes da finitude humana (“morreremos de medo”).
• C. O sentimento de medo, embora acompanhe o humano em diversos ambientes (“sertões”, “mares” e “desertos”), é encerrado com a morte, tendo as “flores” e os “túmulos” como síntese desse processo.
• D. O medo é apresentando, não só como um sentimento pessoal e íntimo, mas algo que atinge a todos, como bem sugere o título, especialmente pelo uso do termo “Congresso”.
• E. O autor deixa clara a sua simpatia ao sentimento de medo, ao falar que “cantaremos o medo”, em uma espécie de saudação nesse “congresso” em que o medo é o tema central.

Gabarito: D

Comentários

• Gabarito Letra D

Questão 5462479

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Português
• Assuntos: Pontuação; Uso da Vírgula; Uso do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação

TEXTO 02 

Congresso Internacional do Medo

Provisoriamente não cantaremos o amor,

que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.

Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,

não cantaremos o ódio, porque este não existe,

existe apenas o medo, nosso pai e nosso

companheiro,

o medo grande dos sertões, dos mares, dos

desertos, o medo dos soldados, o medo das mães, o medo

das igrejas, cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos

democratas, cantaremos o medo da morte e o medo de depois

da morte. Depois morreremos de medo

e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas

e medrosas.

(Carlos Drummond de Andrade).

Analise as sentenças a seguir e encontre a alternativa em que a pontuação foi corretamente empregada:

• A. O medo, entre outras sensações próprias dos momentos de solidão e desesperança, impede a pessoa de comportar-se com naturalidade.
• B. Que estranho! A sensação era a mesma de quando ela ao chegar em casa deparou-se com a ausência de todos.
• C. Ao tentar dar a sua opinião verdadeira e sensata sobre o acontecido a aluna titubeou engasgou e desistiu de se manifestar.
• D. Por tudo o que já lhe acontecera. Ela poderia se considerar uma mulher forte. Pois não se abatera com nada. Apesar de tanto sofrimento.
• E. Entre as piores sensações que podemos sentir o medo está em primeiro lugar. Ele congela, paralisa e impede de tomarmos atitudes ponderadas.

Gabarito: A

Comentários

• Gabarito: letra A, pois está isolando uma oração intercalada de natureza adjetiva.

  A alternativa B está incorreta, pois a oração subordinada adverbial "ao chegar em casa" está deslocada e por isso deveria ficar entre vírgulas.

  A alternativa C está incorreta, pois deveria ter sido empregada a vírgula logo após titubeou e antes de engasgou. - Vírgula para enumeração de termos.

  A alternativa D está incorreta pelo uso dos pontos finais, existindo termos que por sua natureza adjetiva, se referem a termos anteriores deveriam ser separados por vírgulas e não por ponto final.

  A alternativa E está incorreta, pois o termo adverbial "entre as piores sensações que podemos sentir" está deslocado e além disso é de grande monta e por isso deveria estar separado por vírgula.

• Gabarito : A

  Correção das frases

  B) Que estranho! A sensação era a mesma de quando, ela ao chegar em casa, deparou-se com a ausência de todos.

  C) Ao tentar dar a sua opinião verdadeira e sensata sobre o acontecido, a aluna titubeou, engasgou e desistiu de se manifestar.

  D) Por tudo o que já lhe acontecera, ela poderia se considerar uma mulher forte, pois não se abatera com nada. Apesar de tanto sofrimento.

  E) Entre as piores sensações que podemos sentir, o medo está em primeiro lugar. Ele congela, paralisa e impede de tomarmos atitudes ponderadas.

• aposto explicativo

• Esta questão mobiliza conhecimentos sobre as regras de pontuação. É preciso indicar qual alternativa não apresenta nenhum desvio.
  
  A) O medo, entre outras sensações próprias dos momentos de solidão e desesperança, impede a pessoa de comportar-se com naturalidade.
  Correto. As vírgulas foram empregadas para isolar o aposto explicativo. Observe que o verbo concorda com o sujeito simples medo.
  
  B) Que estranho! A sensação era a mesma de quando ela ao chegar em casa deparou-se com a ausência de todos.
  Incorreto. “Ao chegar em casa" deveria ser isolado entre vírgulas por ser um adjunto adverbial deslocado. A posição preferencial do adjunto adverbial é ao final da oração. A sensação era a mesma de quando ela, ao chegar em casa, deparou-se com a ausência de todos / A sensação era a mesma de quando ela deparou-se com a ausência de todos ao chegar em casa.
  
  C) Ao tentar dar a sua opinião verdadeira e sensata sobre o acontecido a aluna titubeou engasgou e desistiu de se manifestar.
  Incorreto. Há múltiplos desvios nessa alternativa. O primeiro é a ausência de vírgula após “acontecido", já que o adjunto adverbial está deslocado no início da frase. Além disso, falta uma vírgula demarcando a repetição do mesmo elemento sintático (verbos). Ao tentar dar a sua opinião verdadeira e sensata sobre o acontecido, a aluna titubeou, engasgou e desistiu de se manifestar. / A aluna titubeou, engasgou e desistiu de se manifestar ao tentar dar a sua opinião verdadeira e sensata sobre o acontecido.
  
  D) Por tudo o que já lhe acontecera. Ela poderia se considerar uma mulher forte. Pois não se abatera com nada. Apesar de tanto sofrimento.
  Incorreto. Aqui também é possível apontar variados desvios. Como as informações estão conectadas semanticamente e gramaticalmente, os pontos deveriam ser substituídos por vírgulas. Por tudo o que já lhe acontecera, ela poderia se considerar uma mulher forte, pois não se abatera com nada, apesar de tanto sofrimento.
  
  E) Entre as piores sensações que podemos sentir o medo está em primeiro lugar. Ele congela, paralisa e impede de tomarmos atitudes ponderadas.
  Incorreto. Como a frase não está na ordem direta, a vírgula deveria ser empregada para marcar a alteração. Na ordem direta, a frase seria “O medo está em primeiro lugar entre as piores sensações que podemos sentir."; na ordem indireta, deve-se incluir uma vírgula “Entre as piores sensações que podemos sentir, o medo está em primeiro lugar".
  
  Gabarito da Professora: Letra A

Questão 5462482

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Português

TEXTO 02 

Congresso Internacional do Medo

Provisoriamente não cantaremos o amor,

que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.

Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,

não cantaremos o ódio, porque este não existe,

existe apenas o medo, nosso pai e nosso

companheiro,

o medo grande dos sertões, dos mares, dos

desertos, o medo dos soldados, o medo das mães, o medo

das igrejas, cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos

democratas, cantaremos o medo da morte e o medo de depois

da morte. Depois morreremos de medo

e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas

e medrosas.

(Carlos Drummond de Andrade).

Leia o trecho a seguir, extraído do poema “Congresso Internacional do Medo”: “Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços, / não cantaremos o ódio, porque este não existe”.

O termo destacado pode ser substituído, sem alteração de sentido, por:

• A. porquanto
• B. já que
• C. mas também
• D. caso
• E. embora

Gabarito: A

Questão 5462485

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Matemática
• Assuntos: Aritmética e Problemas; Porcentagem

Um aparelho celular foi comprado por um determinado valor. Em seguida o comprador revendeu esse aparelho por R$ 492,80. Sabendo que ao revender por esse preço ele está lucrando 12% sobre o valor pelo qual comprou, então, o valor que ele pagou ao comprar o aparelho celular foi:

• A. R$ 433,66
• B. R$ 420,00
• C. R$ 440,00
• D. R$ 480,80
• E. R$ 480,00

Gabarito: C

Comentários

• A questão diz que determinada pessoa comprou um celular e na revenda teve um lucro de 12%, sendo que o total da venda foi de 492,80.

  Transformando isso numa equação temos:

  x (valor de compra) + 12%x (valor de compra com acréscimo de 12%) = 492,80

  (Vamos transformar 12% em nº decimal para fazermos a conta. 12% = 0,12)

  Temos que:

  1x + 0,12x= 492,80 => o x "puro" sempre contém um "1" na frente, e aqui ele é considerado.

  1,12x= 492,80

  x= 492,80/ 1,12 = 440,00

  Alternativa C.

• Valor inicial 100%

  Valor de venda 112% (100 + 12 de lucro) que equivalem a R$492,80

  Regra de 3:

  x.................100%

  492,80........112%

  112x = 49280

  x = 49280/112

  x= 440,00

  Gabarito: C, R$440,00

• X + X*0,12 = 492,80

  X*1,12 = 492,80

  X = 440

• A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente à porcentagem, à adição, à subtração, à multiplicação, à divisão e à regra de 3 (três) dos números.

  Tal questão apresenta os seguintes dados os quais devem ser utilizados para a sua resolução:

  1) Um aparelho celular foi comprado por um determinado valor.

  2) Em seguida o comprador revendeu esse aparelho por R$ 492,80.

  3) Ao revender por esse preço, o comprador está lucrando 12% sobre o valor pelo qual comprou.

  4) A partir da informação “3” acima, pode-se concluir que o valor de R$ 492,80 corresponde a 112%, em relação ao valor pelo qual o comprador comprou o citado aparelho.

  Por fim, frisa-se que a questão deseja saber o valor que o comprador pagou, ao comprar o aparelho celular.

  Resolvendo a questão

  Sabendo que o valor de R$ 492,80 corresponde a 112%, em relação ao valor pelo qual o comprador comprou o aparelho celular, e que o valor pago inicialmente pelo comprador, ao comprar o citado aparelho, corresponde a 100%, para se descobrir o valor que o comprador pagou, ao comprar o aparelho celular, deve ser feita a seguinte regra de 3 (três):

  R$ 492,80 ------ 112%

  R$ x ------------- 100%

  Fazendo a multiplicação em cruz, tem-se o seguinte:

  x * 112 = 492,80 * 100

  112x = 49.280

  x = 49.280/112

  x = R$ 440,00.

  Logo, o valor que o comprador pagou, ao comprar o aparelho celular, foi R$ 440,00.

  Gabarito: letra "c".

Questão 5462488

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Matemática
• Assuntos: Aritmética e Problemas; Frações e Números Decimais

Sabendo que dos 1.500 alunos matriculados em uma universidade, um quinto são do curso de Administração, dois terços são das engenharias, e o restante estão matriculados no curso de ciências contábeis.

A quantidade de alunos matriculados no curso de ciências contábeis é:

• A. 200
• B. 300
• C. 500
• D. 800
• E. 1000

Gabarito: A

Comentários

• GABARITO = A

  Vamos pensar um pouco.

  1º quanto que é "1/5" de 1500?

  1500/5 = 300 l logo 1/5 é = 300

  2º quanto que é "2/3" de 1500?

  1500/3 = 500 l logo 2/3 seria = 500x2 = 1000

  3º precisamos agora somar "1/5 de 1500 = 300" + "2/3 de 1500 = 1000"

  1000 + 300= 1300

  4º agora sabemos que para chegar aos 1500 alunos, faltam apenas= 200

  Bons estudos!!!

• Questão tão simples que o pessoal acaba complicando:

  TOTAL DE ALUNOS: 1500

  ADMINISTRAÇÃO: 1/5 × 1500 = 300

  ENGENHARIAS: 2/3 × 1500 = 1000

  CIÊNCIAS CONTÁBEIS: RESTANTE = 1500 - 1300 = 200 alunos

  GABARITO: A

  @simplificandoquestoescombizus

  @militaryquestions

• Vem tranquilo

  1500 ÷ 5= SE 1/5 faz administração =300

  1500÷3= 500 se 2/3 faz Engenharia= 1000

  Seu eu sei que 1300 alunos estão cursando engenharia e administração,logo 200 estão cursando ciências contábeis

• Juntei os dois:

  1/5+ 2/3 = 13/15

  1500/15 x 13= 1300 dos alunos estudam administração e engenharia.

  O resto= 1500-1300

  O restante= 200

• A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente à equação.

  Tal questão apresenta os seguintes dados os quais devem ser utilizados para a sua resolução:

  1) Sabendo que dos 1.500 alunos matriculados em uma universidade, um quinto são do curso de Administração e dois terços são das engenharias.

  2) O restante dos alunos estão matriculados no curso de ciências contábeis.

  Por fim, frisa-se que a questão deseja saber a quantidade de alunos matriculados no curso de ciências contábeis.

  Resolvendo a questão

  Neste tipo de questão, é interessante resolvê-la por partes.

  Na primeira parte da questão, é descrita a informação de que "Sabendo que dos 1.500 alunos matriculados em uma universidade, um quinto são do curso de Administração e dois terços são das engenharias". Assim, é possível se descobrir a quantidade de alunos matriculados nos cursos de Administração e de Engenharias, por meio dos seguintes cálculos:

  Alunos de Administração = 1.500 * 1/5 = 1.500/5 = 300 alunos.

  Alunos de Engenharias = 1.500 * 2/3 = 3.000/3 = 1.000 alunos.

  Por fim, sabendo que o restante dos alunos estão matriculados no curso de ciências contábeis, para se descobrir a quantidade de alunos matriculados em tal curso, deve ser feita a seguinte subtração:

  1.500 - 300 - 1.000 = 1.500 - 1.300 = 200 alunos.

  Gabarito: letra "a".

Questão 5462494

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Matemática
• Assuntos: Aritmética e Problemas; Porcentagem

Uma livraria colocou em promoção os últimos 80 livros de matemática básica que estavam em seu estoque. O primeiro cliente comprou 50% desse estoque. Posteriormente outro cliente comprou um quarto do que ainda havia no estoque.

A quantidade de livros de matemática básica que ainda estão disponíveis para venda é igual a:

• A. 10
• B. 20
• C. 30
• D. 40
• E. 50

Gabarito: C

Comentários

• 80 / 2 = 40

  40 * 0,25 = 10

  80 - 40 - 10 - 30 livros restantes

• Gab C

  50% de 80 = 40

  1/4 de 40 = 10

  Foram comprados 40+10 = 50

  Entaõ sobram 80-50 = 30

• 50% de 80= 40

  1/4 = 25%.

  Então 25% de 40 = 10

  Ou poderia ser usado o seguinte raciocínio: 1/4 de 40 = 10

  Portanto, 40-10= 30

  GAB: C

• A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente à adição, à subtração, à multiplicação e à divisão dos números.

  Tal questão apresenta os seguintes dados os quais devem ser utilizados para a sua resolução:

  1) Uma livraria colocou em promoção os últimos 80 livros de matemática básica que estavam em seu estoque.

  2) O primeiro cliente comprou 50% desse estoque. Logo, pode-se afirmar que o primeiro cliente comprou metade do estoque.

  3) Posteriormente outro cliente comprou um quarto do que ainda havia no estoque.

  Por fim, frisa-se que a questão deseja saber a quantidade de livros de matemática básica que ainda estão disponíveis para venda.

  Resolvendo a questão

  Neste tipo de questão, é interessante resolvê-la por partes.

  De início, cabe destacar que, ao todo, a livraria colocou em promoção os últimos 80 livros de matemática básica que estavam em seu estoque.

  Na segunda parte da questão, é descrita a informação de que “O primeiro cliente comprou 50% desse estoque. Logo, pode-se afirmar que o primeiro cliente comprou metade do estoque”. Assim, após o primeiro cliente comprar metade do estoque, a quantidade de livros que restaram foi o seguinte:

  80 - (50% de 80) = 80 - (0,50 * 80) = 80 - 40 = 40.

  Logo, restaram 40 livros, após o primeiro cliente comprar metade do estoque.

  Na terceira parte da questão, é descrita a informação de que “Posteriormente outro cliente comprou um quarto do que ainda havia no estoque.” Assim, após o segundo cliente ir à livraria, a quantidade de livros que restaram foi o seguinte:

  40 - (1/4 de 40) = 40 - (1/4 * 40) = 40 - 10 = 30.

  Portanto, a quantidade de livros de matemática básica que ainda estão disponíveis para venda é igual a 30.

  Gabarito: letra "c".

Questão 5462497

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Matemática
• Assuntos: Análise Combinatória em Matemática

João precisa guardar 31 unidades de um certo brinquedo. Ele vai distribuir esses brinquedos em caixas e cada uma delas comporta no máximo 4 desses brinquedos. Por isso ele vai precisar usar várias caixas.

Qual será a quantidade mínima de caixas necessárias para João guardar todos os brinquedos, sem exceder a capacidade máxima de cada caixa?

• A. 7
• B. 6
• C. 9
• D. 5
• E. 8

Gabarito: E

Comentários

• Divide 31 brinquedos pela quantidade de brinquedos : Que dá 7 caixas e sobra 3 (brinquedos)

  Então vou precisar de mais 1 caixa para guardar a sobra

  Total :7 + 1 = 8 Caixas

• 4X7=28

  28-31=3

  7 caixas com 4 brinquedos + 1 caixa com 3 brinquedos = 8 caixas

• Escorreguei na nasca de bacana. :(

• A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente à multiplicação e à divisão dos números.

  Tal questão apresenta os seguintes dados os quais devem ser utilizados para a sua resolução:

  1) João precisa guardar 31 unidades de um certo brinquedo.

  2) Ele vai distribuir esses brinquedos em caixas e cada uma delas comporta no máximo 4 desses brinquedos. Por isso ele vai precisar usar várias caixas.

  Por fim, frisa-se que a questão deseja saber qual será a quantidade mínima de caixas necessárias para João guardar todos os brinquedos, sem exceder a capacidade máxima de cada caixa.

  Resolvendo a questão

  Sabendo que, ao todo, são 31 unidades de um certo brinquedo e que tal quantidade será colocada em caixas as quais comportam no máximo 4 desses brinquedos, para se descobrir quantas caixas serão necessárias, para se guardar todos os brinquedos, deve ser feita a seguinte divisão:

  31/4 = 7,75 caixas.

  Por se tratar de um número decimal (7,75), no caso em tela (quantidade mínima), tal valor deve ser arredondado para cima. Isso deve ser feito, pois, caso João use 7 caixas, ele guardará, ao todo, 28 brinquedos, faltando, portanto, espaço para se guardar 3 brinquedos. Entretanto, se João usar 8 caixas, ele guardará, ao todo, 32 brinquedos, sobrando, portanto, 1 espaço em uma caixa.

  Portanto, João precisará de 8 caixas para guardar todas as 31 unidades do brinquedo.

  Gabarito: letra "e".

• Assuntos: Álgebra e princípio da casa dos pombos. 31/4 = 7 caixas, porém, restam 2 brinquedos para serem guardados, logo, precisarei de mais uma caixa para guardar os 2 brinquedos restantes. 7 caixas + 1 caixa = 8 caixas.

• Trabalhando com hipótese do máximo

  4 brinquedos x 7 caixas = 28

  31-28= 3 brinquedo, formando outra caixa.

  7+1= 8 caixas

Questão 5462500

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Matemática
• Assuntos: Aritmética e Problemas; Porcentagem

Uma loja de eletrodomésticos tem uma geladeira em seu estoque que está sendo vendida por R$ 2.200,00. Resolveu fazer uma promoção colocando a geladeira a venda com desconto de 20%. Quem comprar essa geladeira aproveitando-se desse desconto irá pagar a quantia de:

• A. R$ 1.760,00
• B. R$ 1.440,00
• C. R$ 2.180,00
• D. R$ 1.560,00
• E. R$ 1.820,00

Gabarito: A

Comentários

• GABARITO = A

  2.200 --- 100%

  x --- 20%

  2200x 20 = 44000/100 = 440

  2200 - 440= 1760

• Gab A

  Se 10% = 220,00

  Então 20% = 440,00

  Logo 2200-440 = 1760

• Só multiplicar por 80%:

  2200 x 0,8 = 1760

• fizeram aí de tudo q é jeito, e acho q fiz do jeito mais estúpido kkk

  dividi 2200 por 5, que deu 440 e corresponde a 20%. Aí eu peguei 2200 - 440 = 1760

• Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

  https://youtu.be/KzB6ALO-kC0

  Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

• A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente à porcentagem, à multiplicação, à divisão, à adição e à regra de 3 (três) dos números.

  Tal questão apresenta os seguintes dados os quais devem ser utilizados para a sua resolução:

  1) Uma loja de eletrodomésticos tem uma geladeira em seu estoque que está sendo vendida por R$ 2.200,00.

  2) Resolveu fazer uma promoção colocando a geladeira à venda com desconto de 20%.

  Por fim, frisa-se que a questão deseja saber o preço da geladeira, com o desconto de 20%.

  Resolvendo a questão

  Inicialmente, deve-se destacar que, com o desconto de 20%, deve ser calculado 80% do preço da geladeira. Tal porcentagem de 80% se deve pela seguinte subtração:

  100% - 20% = 80%.

  Cabe destacar que o valor de 100% acima se refere ao preço total da geladeira e o valor de 20% acima se refere ao desconto dado pela promoção.

  Sabendo que o valor de R$ 2.200,00 se refere a 100%, para se descobrir 80% desse valor em reais, deve ser feita a seguinte regra de 3 (três):

  R$ 2.200,00 ------ 100%

  R$ x ------------------ 80%

  Fazendo a multiplicação em cruz, tem-se o seguinte:

  x * 100 = 80 * 2.200

  100x = 176.000

  x = 176.000/100

  x = R$ 1.760,00.

  Logo, quem comprar a referida geladeira, aproveitando-se do desconto de 20% acima, irá pagar a quantia de R$ 1.760,00.

  Gabarito: letra "a".

• Regra de Três serve para está questão

  20%-----------------100% (100 - 20 = 80)

  2.200----------------X

  2.220 X 80 = 20X

  2.220 X 80 = 176000

Questão 5462503

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Matemática
• Assuntos: Aritmética e Problemas; Sistema de Unidade de Medidas

Para acondicionar 1 litro de leite em quatro vasilhames, foi feito o seguinte: no vasilhame “A” foram colocados 200 mL; em “B”, 150 mL. No vasilhame “C foram colocados 250 mL e o restando do leite foi colocado no vasilhame “D”. A quantidade de leito colocada no vasilhame “D” foi:

• A. 40 mL
• B. 0,40 litros
• C. 300 mL
• D. 0,04 litros
• E. 0,3 mL

Gabarito: B

Comentários

• A + B + C = 200 + 150 + 250 = 600 mL

  No vasilhame D foram colocados, portanto, 400 mL

  1 L ____ 1000 mL

  x ______ 400 mL

  1000x = 400

  x = 0,4 L

• A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente à subtração e à adição dos números e à equação.

  Tal questão apresenta os seguintes dados os quais devem ser utilizados para a sua resolução:

  1) Para acondicionar 1 litro de leite em quatro vasilhames, foi feito o seguinte: no vasilhame “A” foram colocados 200 mL; em “B”, 150 mL.

  2) No vasilhame “C” foram colocados 250 mL e o restante do leite foi colocado no vasilhame “D”.

  3) Sabe-se que 1 (um) litro (l) é igual a 1.000 (mil) mililitros (ml).

  Por fim, frisa-se que a questão deseja saber a quantidade de leite colocada no vasilhame “D”.

  Resolvendo a questão

  Primeiramente, deve-se converter 1 litro (l) de leite para mililitros (ml), de modo a se unificar os sistemas de medidas.

  Assim, para se transformar litros (l) para mililitros (ml), deve-se multiplicar tal valor por 1.000. Logo, tem-se o seguinte:

  1 * 1.000 = 1.000 ml.

  Para fins didáticos, irei chamar de “d” a quantidade de leite colocada no vasilhame “D”.

  Considerando as informações acima, é possível se montar a seguinte equação:

  200 + 150 + 250 + d = 1.000

  600 + d = 1.000

  d = 1.000 - 600

  d = 400 ml.

  Para se transformar mililitros (ml) para litros (l), deve-se dividir tal valor por 1.000. Logo, tem-se o seguinte:

  400/1.000 = 0,40 litros (l).

  Gabarito: letra "b".

Questão 5462506

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Matemática
• Assuntos: Áreas e Perímetros; Geometria Plana

João comprou um terreno no formato quadrado com 8,5 m de lado. Para cercar todo esse terreno, qual a quantidade de metros lineares de cerca ele vai utilizar?

• A. 31
• B. 32
• C. 33
• D. 34
• E. 35

Gabarito: D

Comentários

• GABARITO = D

  o lado tem= 8,5 m2

  a própria questão trás no enunciado que trata-se de um quadrado, logo existem 4 lados.

  8,5 x 4= 34m

• Quadrado=4 lados iguais.

  lado=8,5m.

  8,5x4=34m

• Uma conta bem simples que já responderam acima, mas uma dica pra quem tem dificuldade com virgula seria separar o 8 do 0,5 deixando 8*4=32 e 0,5*4=2 e somar tudo no final. Em contas um poucos mais difíceis, saber isso pode ajudar bastante. Bons estudos.

• A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente ao cálculo do perímetro do quadrado.

  A fórmula, para se calcular o perímetro do quadrado, é a seguinte:

  P = 4l.

  Vale salientar o seguinte:

  - P representa o perímetro do quadrado;

  - l representa o lado do quadrado.

  Tal questão apresenta o seguinte dado o qual deve ser utilizado para a sua resolução:

  - João comprou um terreno no formato quadrado com 8,5 m de lado.

  Nesse sentido, frisa-se que a questão deseja saber qual a quantidade de metros lineares de cerca ele vai utilizar, para cercar todo esse terreno, ou seja, tal questão deseja saber o perímetro desse terreno no formato quadrado.

  Resolvendo a questão

  Considerando as informações acima, para se calcular o perímetro do citado terreno no formato quadrado, deve ser feito o seguinte:

  P = 4l, sendo que l = 8,5 m

  P = 4 * 8,5

  P = 34 metros (m).

  Gabarito: letra "d".

Questão 5462509

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Matemática
• Assuntos: Aritmética e Problemas; Sistema de Unidade de Medidas

Se João gastou um total de 900 minutos para realizar uma viagem, significa dizer que ele gastou:

• A. 12 h
• B. 15 h
• C. 24 h
• D. 14 h
• E. 10 h

Gabarito: B

Comentários

• GABARITO: B

  1h = 60 min

  Então só bastava multiplicar "60" pelas alternativas que a questão deu, e verificar qual delas daria "900".

• 900/60 = 15

• A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente à multiplicação, à divisão e à regra de 3 (três) dos números.

  Tal questão apresenta os seguintes dados os quais devem ser utilizados para a sua resolução:

  1) João gastou um total de 900 minutos para realizar uma viagem.

  2) Sabe-se que 1 (uma) hora possui 60 (sessenta) minutos.

  Por fim, frisa-se que a questão deseja saber quantas horas equivalem a 900 minutos.

  Resolvendo a questão

  Sabendo que João gastou um total de 900 minutos para realizar uma viagem e que 1 (uma) hora possui 60 (sessenta) minutos, para se descobrir quantas horas equivalem a 900 minutos, deve ser feita a seguinte regra de 3 (três):

  1 hora ------ 60 minutos

  x horas ---- 900 minutos

  Fazendo a multiplicação em cruz, tem-se o seguinte:

  x * 60 = 900 * 1

  60x = 900

  x = 900/60

  x = 15 horas.

  Gabarito: letra "b".

Questão 5462512

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Matemática
• Assuntos: Aritmética e Problemas; Porcentagem

Os números decimais podem ser escritos na forma de fração, mas, também, representam uma taxa percentual. O número 0,0041, representa qual taxa percentual?

• A. 0,0041%
• B. 0,041%
• C. 41%
• D. 0,41%
• E. 4,1%

Gabarito: D

Comentários

• 0,4 = 40%; 0,04= 4%; 0,0041 = 0,41%

• Para transformar um número decimal em porcentagem, só "caminhar" com a vírgula duas casas para a direita:

  0,0041 = 0,41%

  Para transformar uma porcentagem em número decimal, só "caminhar" com a vírgula duas casas para a esquerda:

  50% = 0,5

• A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente à porcentagem, à multiplicação e à divisão dos números.

  Tal questão apresenta os seguintes dados os quais devem ser utilizados para a sua resolução:

  1) Os números decimais podem ser escritos na forma de fração.

  2) Tais números, também, representam uma taxa percentual.

  Por fim, frisa-se que a questão deseja saber qual é a taxa percentual que o número 0,0041 representa.

  Resolvendo a questão

  Para se representar um número em taxa percentual, deve-se multiplicar tal número por 100.

  Assim, tem-se o seguinte:

  0,0041 * 100 = 0,41%.

  Gabarito: letra "d".

Questão 5462515

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Noções de Informática
• Assuntos: Hardware - Dispositivos de Armazenamento, Memórias e Periféricos

A informática faz parte cada vez mais do dia a dia das pessoas. É necessário conhecer seus dispositivos para melhor utilizar as facilidades trazidas, bem como evitar possíveis problemas.

Os itens abaixo que estão relacionados ao hardware, redes de computadores e software, são respectivamente:

• A. Roteador, estabilizador, editor de texto.
• B. Editor de texto, planilha eletrônica, sistema operacional.
• C. Porta USB, roteador, planilha eletrônica.
• D. Impressora, planilha eletrônica, Roteador.
• E. No-break, fibra-ótica, switch.

Gabarito: C

Comentários

• Roteador como rede de computadores?

• GABARITO: C

  Porta USB, roteador, planilha eletrônica.

  O roteador é um aparelho usado em redes de computadores para o encaminhamento das informações acondicionadas em pacotes de dados, proporcionando conectividade entre os dispositivos como computadores, smartphones e tablets, em redes LAN com a internet.

  Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

  -Tu não podes desistir.

• Planilha Eletronica faz parte do Software

• A Questão pede para Identificar, nesta Sequência : um Hardware, um Dispositivo de Redes de Computadores e um Software:

  I- Porta USB= é a porta mais comum atualmente usada para ligar ENs e ENs e ENs dispositivos aos computadores, existe nas versões 1.0, 2.0 e 3.0, mais comumente, e pode ser "empendurados" teoricamente até 127 dispositivos numa mesma porta se VC adquirir um HUB USB.

  II- Roteador de Rede= é um dispositivo cuja função é ligar redes distintas, ele dá a melhor rota dos pacotes, fazem eles andarem, é como um guarda de trânsito que orienta os carros (pacotes) para que não ocorram acidentes(rsrs). Por isso o termo roteador, escolha da rota ou caminho melhor pra se ir.

  III- Planilha Eletrônica= Software Aplicativo para soluções de cálculos e dados dos usuários. Os Mais tradicionais são o Excel do Pacote Office da Microsoft e Calc do Pacote Open Source do Libre Office.

  Gabarito Letra "C"

  Bons Estudos!

• GAB-C

  Porta USB, roteador, planilha eletrônica.

  O CONCURSEIRO NÃO TEM VIDA, ELE TERÁ UMA QUANDO FOR APROVADO.

• Gabarito: C

  A) Roteador - equipamento de rede de computador

  Estabilizador - hardware

  Editor de texto - software

  B) Editor de texto - software

  Planilha eletrônica - software

  Sistema operacional - software

  C) Porta USB - hardware

  Roteador - equipamento de rede de computador

  Planilha eletrônica - software

  D) Impressora - hardware

  Planilha eletrônica - software

  Roteador - equipamento de rede de computador

  E) No-break - hardware (equipamento de segurança. Unidade com a capacidade de armazenar energia e continuar a alimentação de cargas criticas quando da falta ou da anormalidade da fonte principal de energia).

  Fibra-ótica - cabo de rede de computador

  Switch - equipamento de rede de computador (comutador - recebe informação de fora e envia apenas para o destinatário)

  Fonte: internet e meu material de apoio.

  Desistir não é uma opção.

• Gabarito: LETRA C

  Porta USB: A entrada USB é uma entrada, ou encaixe, que se conecta aos cabos padrão USB

  roteador: O roteador é o aparelho responsável por distribuir a internet para um ou mais dispositivos, seja via cabo de rede, ou pela rede Wi-Fi. Eles também permitem conectar dispositivos de uma rede interna entre si, permitindo que troquem dados internamente, até mesmo sem uma conexão à internet pública

  planilha eletrônica: Planilha eletrônica, planilha de cálculo ou folha de cálculo é um tipo de programa de computador que utiliza tabelas para realização de cálculos ou apresentação de dados. Cada tabela é formada por uma grade composta de linhas e colunas. O nome eletrônica se deve à sua implementação por meio de programas de computador.

  #força, foco e fé

Questão 5462518

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Noções de Informática
• Assuntos: Planilha Eletrônica; Planilhas Eletrônicas - Microsoft Excel e BrOffice.org Calc

As planilhas eletrônicas facilitam bastante atendendo a necessidades no âmbito pessoal e também em atividades de trabalho. São recursos relacionados às planilhas eletrônicas:

• A. Apresentar slides, Somatório de dados e Formatação condicional.
• B. Inserir Funções, Inserir Gráficos e criação de slides.
• C. Edição de imagens, Somatório de dados e Classificação de dados.
• D. Cartas e Correspondências, Filtro de Dados e Formatação condicional.
• E. Somatório de dados, Média de dados e Inserir Gráficos.

Gabarito: E

Comentários

• Apresentar slides - PowerPoint

  Cartas e correspondências - Word

  Gab. Letra E

• A

  Apresentar slides - PowerPoint

  B

  criação de slides. - PowerPoint

  C

  Edição de imagens - PowerPoint

  D

  Cartas e Correspondências -Word

  E

  Somatório de dados, Média de dados e Inserir Gráficos.

• Comentando às Assertivas:

  A- Apresentar slides, Somatório de dados e Formatação condicional. (destaque corresponde ao PowerPoint)

  B- Inserir Funções, Inserir Gráficos e criação de slides.(destaque corresponde ao PowerPoint)

  C- Edição de imagens, Somatório de dados e Classificação de dados.(destaque corresponde ao PowerPoint)

  D- Cartas e Correspondências, Filtro de Dados e Formatação condicional.(destaque corresponde ao Word)

  E- Somatório de dados, Média de dados e Inserir Gráficos.(É o Gabarito da Questão!)

  Bons Estudos!

• GAB-E

  Somatório de dados, Média de dados e Inserir Gráficos.

  EXCEL--------CALC.

  O CONCURSEIRO SE INSPIRA NOS ESTUDOS, TODA VEZ QUE OLHA OS VÁRIOS BOLETOS, TALÕES, E DIVIDAS NA PORTA DA GELADEIRA!!!!

• Guia Fórmulas > grupo Biblioteca de Funções > AutoSoma (Alt + =)

Questão 5462527

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Noções de Informática
• Assuntos: Internet

A internet veio para ficar. Hoje podemos realizar muitas tarefas via rede mundial de computadores que antes só era possível presencialmente. É INCORRETO afirmar:

• A. É possível realizar download em ferramentas de email/correio eletrônico.
• B. O acesso aos sites fica mais seguro via protocolo https.
• C. Os navegadores podem ter registro de histórico de navegação.
• D. São termos relativos a internet: www, TCP, Mhz.
• E. Uma página internet pode ser acessada pelo endereço IP.

Gabarito: A

Questão 5462530

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Administração Geral
• Assuntos: Gestão Estratégica; Planejamento Estratégico, Tático e Operacional

O Planejamento Estratégico apresenta várias características fundamentais, assinale a alternativa correta:

• A. O planejamento é iterativo.
• B. O planejamento é uma técnica de alocação de recursos.
• C. O planejamento está voltado para as relações entre a empresa e seu ambiente de tarefa.
• D. O planejamento é montado na base de processos programáveis e com técnicas computacionais.
• E. O planejamento preocupa-se basicamente com o que fazer e como fazer, e está voltado para a otimização e a maximização de resultados.

Gabarito: C

Comentários

• Para que a questão em análise seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre as características do planejamento estratégico. Neste caso, marquemos a afirmativa correta.

  Planejamento estratégico: é o começo de tudo, é a visão do futuro da organização, que se estrutura nos fatores ambientais externos, e nos fatores internos, onde são definidos os valores, visões e missão da organização. As decisões tomadas no planejamento estratégico são de responsabilidade da alta administração da empresa. As ações são criadas pensando em longo prazo.

  Suas características são (CHIAVEANTO, 2014, p.178):

  • Projetado para o longo prazo, tendo seus efeitos e consequências estendidos a vários anos pela frente.
  • Envolve a empresa como uma totalidade, abrange todos os recursos e áreas de atividade, e preocupa-se em atingir os objetivos em nível organizacional.
  • Definido pela cúpula da organização (no nível institucional) e corresponde ao plano maior ao qual todos os demais estão subordinados. 
  • Está relacionado com a adaptação da organização a um ambiente mutável.
  • É um processo de construção de consenso.
  • É uma forma de aprendizagem organizacional.

  Tendo as características elencadas acima como base, podemos concluir que a alternativa "C" é a correta.

  GABARITO: C

  Fonte:

  CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9°ed. São Paulo: Manole, 2014

• PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

  É o começo de tudo, é a visão do futuro da organização, que se estrutura nos fatores ambientais externos, e nos fatores internos, onde definimos os valores, visões e missão da organização. As decisões tomadas no planejamento estratégico são de responsabilidade da alta administração da empresa. As ações são criadas pensando em longo prazo

• RUMO A PMCE 2021!!

• Qual o erro da A?

• Planejamento corresponde a uma das quatro funções do administrador (planejar, organizar, dirigir e controlar).
  
  
  Planejamento consiste num processo de estabelecimento de objetivos e de definição de formas sustentáveis de alcançá-lo. Segundo o Dicionário Michaelis, planejamento “é o ato de planejar, é a Organização de uma tarefa com a utilização de métodos apropriados, é a determinação de ações para atingir as metas estipuladas por uma empresa, órgão do governo etc.".
  
  
  Com isso, o planejamento estratégico é aquele planejamento voltado para o alcance das estratégias organizacionais, ou seja, é um planejamento gerencial de longo prazo.
  
  
  Segundo KOTLER (1994), “planejamento estratégico é uma metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela organização, visando maior grau de interação com o ambiente". 
  
  
  Segundo PALUDO (2013), “planejamento é um processo racional para a tomada de decisão, com vistas a selecionar e executar um conjunto de ações, necessárias e suficientes, que possibilitarão partir de uma situação atual existente e alcançar uma situação futura desejada".
  
  
  Além disso, o planejamento estabelece coordenação e interação entre as várias unidades de uma organização, que proporcionam a harmonia e sinergia da empresa em direção aos seus objetivos. Esses objetivos são de curto, médio e longo prazo. Para cada conjunto de objetivos, existe um planejamento específico, ou seja: planejamento de curto prazo (ou operacional) para objetivos de curto prazo; planejamento de médio prazo (ou tático) para objetivos de médio prazo; e planejamento de longo prazo (ou estratégico) para objetivos de longo prazo.
  
  
  Assim, vamos à análise das alternativas:
  
  
  A) ERRADA. O planejamento é iterativo – O planejamento estratégico é uma forma de definir o caminho a ser seguido pela instituição para atingir sua visão e missão. Ele é flexível e adaptativo, porém, ele não é interativo, ou seja, ele não age mutuamente, nem compartilha constantemente com outras pessoas, no sentido de se alimentar constantemente de múltiplas fontes.
  
  
  B) ERRADA. O planejamento é uma técnica de alocação de recursos – o plano tático de gestão de recursos possui essa finalidade, não o planejamento estratégico, conforme explicado anteriormente.
  
  
  C) CERTA. O planejamento está voltado para as relações entre a empresa e seu ambiente de tarefa – conforme explicado anteriormente, o planejamento estratégico é fruto de um processo de reflexão sobre “onde queremos chegar?". Assim, para ser criado, ele recebe influxos de ações das empresas concorrentes e do ambiente interno, ou seja, seu ambiente de tarefas.
  
  
  D) ERRADA. O planejamento é montado na base de processos programáveis e com técnicas computacionais – esse plano está relacionado ao plano tático de tecnologia da informação;
  
  
  E) ERRADA. O planejamento preocupa-se basicamente com o que fazer e como fazer, e está voltado para a otimização e a maximização de resultados – apesar de o planejamento estratégico ter por objetivo a otimização e maximização dos resultados de uma empresa, ele não enfoca o “como uma tarefa deve ser feita", isso é função do planejamento operacional.
  
  
  
  
  Fontes:
  
  
  PALUDO, Augustinho. Administração Pública. 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
  
  
  KOTLER, Philip. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação e controle. São Paulo: Atlas, 1994.
  
  
  
  
  Gabarito do Professor: Letra C.

• O que fazer= objetivo

  como fazer= plano/meios

  a letra E também está certa

  questão mediocre

• Gab. letra C: O planejamento está voltado para as relações entre a empresa e seu ambiente de tarefa.

  A) Como o planejamento estratégico é de longo prazo, não é algo iterativo, que é feito inúmeras vezes, portanto a alternativa A está errada!

  ITERATIVO: Feito de novo, repetido, reiterado - realizado inúmeras vezes

• Quase eu marco a letra A também, apesar de não saber ainda o que era iterativo (Feito de novo, repetido, reiterado - realizado inúmeras vezes). Mas lembrei que o processo administrativo (PODC) é iterativo e a matriz swot, que está no planejamento, trata basicamente do que diz a letra C.

Questão 5462533

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Administração Geral
• Assuntos: Abordagem Clássica da Administração; Administração Científica

As funções administrativas constituem as próprias funções do administrador. Para Fayol, as funções administrativas são compostas pelos elementos da administração, a saber:

• A. Planejar, organizar, dirigir e controlar.
• B. Prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.
• C. Prever, organizar, comandar e controlar.
• D. Planejar, organizar, comandar e controlar.
• E. Prever organizar, coordenar e controlar.

Gabarito: B

Comentários

• GABARITO: LETRA B

  Função administrativa: Henri Fayol Teoria Clássica: POC³.

  1° Prever.

  2°Organizar.

  3°Comandar.

  4°Coordenar.

  5° Controlar.

  FONTE: QC

• GABARITO: LETRA B

  Segundo a teoria clássica, do engenheiro francês Jules Henri Fayol, as funções básicas da Administração seriam: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.

  Com o passar do tempo, esses princípios foram alterados, formando o que conhecemos, hoje. As quatro funções administrativas utilizadas atualmente e conhecidas como PODC são: planejar, organizar, dirigir e controlar.

  "Faça da dificuldade a sua motivação."

• Famoso POC3.

• Gabarito: B

  Fayol é POC3! - prever, organizar, comandar, coordenar e controlar

• A questão cobrou conhecimento sobre as funções administrativas originais, aquelas estabelecidas por Fayol.

  De acordo com Fayol (apud Chiavenato, 2014), as funções são as seguintes:

  1. Previsão avalia o futuro e aprovisiona os recursos em razão dele.
  2. Comando visa dirigir e orientar a organização para obter o máximo de retorno dos colaboradores.
  3. Coordenação gera harmonização e sincronização organizacional. Ligar os atos e esforços coletivos.
  4. Organização é a função pode ser dividida em organização material e social. Essa função deve proporcionar tudo aquilo que deve ser útil para a organização funcionar.
  5. Controle que é a função que serve para a verificação de conformidade.

  Fayol estabeleceu, de forma pioneira, as seguintes funções do administrador: Previsão, Comando, Coordenação, Organização e Controle.

  Para facilitar, iremos esquematizar as funções de acordo com os autores mais cobrados.

  • Fayol : Previsão, Comando, Coordenação, Organização e Controle. (C3PO)
  • Drucker: Planejamento, Organização, Direção e Controle. (PODC)
  • Daft: Planejamento, Organização, liderança e Controle. (POLC)
  • Maximiano: Planejamento, Organização, Liderança, Execução e Controle. (POLEC).

  Fonte:

  CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9ª ed. Manole. 2014.

  MAXIMIANO, A. C A. Introdução à Administração. 8ª edição. Atlas. São Paulo. 2013.

  GABARITO LETRA B

• Funções administrativas, produção ou técnicas, comerciais, financeiras ou contábeis e de segurança. Henri Fayol foi um engenheiro francês famoso pela contribuição na chamada teoria clássica da Administração.

• Peter Drucker > PODC

• • Fonte: Meu resumo da aula ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO I
  • Teoria Sistêmica - abordagem dinâmica, multidimensionalidade, probabilística, multidisciplinaridade, entre outras.
  • Teoria Contingencial - Na teoria da contingência tudo é relativo (não absoluto), "A Teoria da Contingência surgiu a partir de várias pesquisas feitas para verificar os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de empresas. Essas pesquisas pretendiam confirmar se as organizações mais eficazes seguiam os pressupostos da Teoria Clássica, como divisão do trabalho, amplitude de controle, hierarquia de autoridade, etc. Os resultados das pesquisas conduziram a uma nova concepção de organização: a estrutura da organização e o seu funcionamento são dependentes da interface com o ambiente externo" (CHIAVENATO, 2014, pág 492)
  • O Sistema Toyota de Produção (STP) possui como um de seus pilares de sustentação, juntamente com a automação, a técnica de gestão Just in Time (JIT), cuja principal característica é puxar a produção de acordo com a demanda, ou seja, conforme requerida.
  • JIT:
  • *Eliminação de estoques;
  • *Eliminação de erros e defeitos;
  • *Lote unitário;
  • *Redução do setup time e do lead time.
  • Fayol POC3 > Prever, organizar, coordenar, comandar e controlar.
  • Peter Drucker > PODC
  • FUNÇÕES DE APOIO: RH/FINANÇAS/CONTABILIDADE (NÃO TEM RELAÇÃO DIRETA COM CLIENTE)
  • FUNÇÕES CENTRAIS: PRODUÇÃO/ VENDAS/ ATENDIMENTO AO CLIENTE (SE RELACIONAM DIRETAMENTE AO CLIENTE)
  • Toyota - Funcionários capacitados para realizar todos os tipos de função. (Produção Puchada/ JIT)
  • Taylorismo - divisão de tarefas e análise de tempos e movimentos visando a maior eficiência.
  • Fordismo - Produção em massa.

Questão 5462536

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Administração Geral
• Assuntos: Gestão Estratégica; Planejamento Estratégico, Tático e Operacional

O Planejamento é elaborado por meios diferentes nos vários níveis organizacionais. Em razão disso existe uma hierarquia de planos. Há três níveis distintos de planejamento: estratégico, tático e operacional. Conforme afirmativa, assinale a alternativa correta:

• A. O planejamento estratégico envolve cada departamento ou unidade de organização.
• B. O planejamento operacional é projetado para o médio prazo.
• C. O planejamento tático é voltado para eficácia da organização.
• D. O planejamento estratégico envolve a empresa como uma totalidade.
• E. O planejamento operacional é voltado para a coordenação e integração.

Gabarito: D

Comentários

• GABARITO: LETRA D

  PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. • Envolve a empresa como uma totalidade, abrange todos os recursos e áreas de atividade, e preocupa-se em atingir os objetivos em nível organizacional. • É projetado no longo prazo e seus efeitos e consequências são estendidos para vários anos pela frente. • É definido pela cúpula da organização (no nível institucional) e corresponde ao plano maior ao qual todos os demais estão subordinados. • Define os valores da empresa, como a visão e missão. • Efetua a análise do ambiente externo, as oportunidades e ameaças para a empresa. • Efetua a análise do ambiente interno, mais concretamente as forças e fraquezas da empresa. 

  PLANEJAMENTO TÁTICO. • Envolve cada departamento, abrange seus recursos específicos e preocupa-se em atingir os objetivos departamentais. • É projetado para o médio prazo, geralmente para o exercício anual. • É definido no nível intermediário, em cada departamento da empresa. 

  PLANEJAMENTO OPERACIONAL. • Envolve cada tarefa ou atividade isoladamente e preocupa-se com o alcance de metas específicas. • É projetado para o curto prazo, para o imediato. • É definido no nível operacional, para cada tarefa ou atividade.

  FONTE: Idalberto Chiavenato

• GABARITO: LETRA D

  O conceito de planejamento estratégico se refere a um processo sistêmico que permite definir o melhor caminho a ser seguido por uma organização, para atingir um ou mais objetivos, dentro de um contexto previamente analisado. Isso se faz analisando cenários, definindo metas e ações que permitirão chegar onde se deseja. Ele é um conceito básico da gestão e administração empresarial.

  Características:

  • Envolve a empresa como uma totalidade, abrange todos os recursos e áreas de atividade, e preocupa-se em atingir os objetivos em nível organizacional.

  • É projetado no longo prazo e seus efeitos e consequências são estendidos para vários anos pela frente.

  • É definido pela cúpula da organização (no nível institucional) e corresponde ao plano maior ao qual todos os demais estão subordinados.

  • Define os valores da empresa, como a visão e missão.

  • Efetua a análise do ambiente externo, as oportunidades e ameaças para a empresa.

  • Efetua a análise do ambiente interno, mais concretamente as forças e fraquezas da empresa. 

  "Faça da dificuldade a sua motivação."

• GAB D

  • NÍVEIS ----- HABILIDADES ----- HIERARQUIA ------- FOCOS DE ATUAÇÃO -----------PRAZOS
  1. Estratégico ------conceituais--------Direção -------------em toda a empresa ------------------longo
  2. Tático --------------humanas-----------Gerência ------------em departamentos/áreas ----------médio
  3. Operacional ----Técnicas -----------Supervisão -----------em tarefas ----------------------------curto

  Planejamento estratégico: é voltado para a eficácia e efetividade

  Planejamento operacional: é voltado para a eficiência.

  FONTE: MEUS RESUMOS

  OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: [phone])

• A questão pede a alternativa correta em relação aos tipos de planejamentos.

  Planejamento Estratégico:

  • Visão: sistêmica, global; 
  • Prazo de execução: de longo prazo (voltado para o futuro);
  • Assunto: genérico;
  • Risco: maior risco;
  • Exemplos: missões, valores, diagnósticos, macropolíticas, visão.

  Planejamento Tático:

  • Visão: por unidades/setores/departamentos;
  • Prazo de execução: médio prazo; 
  • Assunto: setorial;
  • Risco: médio risco;
  • Exemplos: planos funcionais: marketing, financeiro, RH e produção.

  Planejamento Operacional:

  • Visão: específico por operação;
  • Prazo de execução: curto prazo (dia a dia);
  • Assunto: específico;
  • Risco: baixo risco;
  • Exemplos: procedimentos, orçamentos, programas, regras e regulamentos.

  Agora vamos analisar as alternativas:

  A- INCORRETA. Pois o planejamento estratégico envolve a organização como um todo.

  B- INCORRETA. Pois o planejamento operacional é projetado para o curto prazo.

  C- INCORRETA. Pois, o planejamento estratégico é que é voltado para eficácia da organização. O planejamento operacional, por sua vez, é voltado para a eficiência.

  D- CORRETA. O planejamento estratégico envolve a empresa como uma totalidade.

  E- INCORRETA. O planejamento operacional é voltado para as operações/tarefas da organização.

  GABARITO DA MONITORA: LETRA D

• Alguém poderia dizer pq a C está errada?

  Chiavenato:

  "Os planos operacionais estão voltados principalmente para a eficiência (ênfase nos meios), uma vez que a eficácia (ênfase nos fins) é problema remetido para os níveis institucional e intermediário da empresa"

  Inclusive nessa questão Q 1268126 , tem essa frase no enunciado.

• A) O planejamento TATICO envolve cada departamento ou unidade de organização.

  B) O planejamento TATICO é projetado para o médio prazo.

  C) O planejamento ESTRATEGICO é voltado para eficácia da organização.

  E) O planejamento TATICO é voltado para a coordenação e integração.

Questão 5462539

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Administração Geral
• Assuntos: Gestão da Qualidade; Melhoria Contínua e Qualidade Total

Várias são as ferramentas de qualidade, analise as seguintes assertivas:

I. O diagrama de Ishikawa é uma ferramenta de representação das possíveis causas que levam a um determinado efeito.

II. O Brainstorming é um processo de grupo em que os indivíduos emitem ideias de forma livre, sem críticas, no menor espaço de tempo possível.

III. Cartas de Controle é um tipo específico de gráfico de controle que serve para acompanhar a variabilidade de um processo, identificando suas causas comuns e especiais.

Quais estão corretas?

• A. Apenas I.
• B. Apenas II.
• C. Apenas I e II.
• D. Apenas II e III.
• E. I, II e III.

Gabarito: E

Comentários

• Gabarito E

  Pra quem ficou em dúvida quanto ao item III, as Cartas de Controle também são chamadas de Gráfico de Controle ou ainda de CEP (Cartas de Controle Estatístico de Processo) e servem justamente para acompanhar a variação dos dados em um processo, além do que, por ser um gráfico, é possível identificar facilmente os desvios comparando-os com a média.

• A questão quer a análise dos três itens acerca do tema gestão da qualidade.

  I. CERTO.

  Diagrama de Ishikawa é a ferramenta de identificação de causa e o efeito. Também chamada de Diagrama Espinha de Peixe, Diagrama de causa e efeito ou Diagrama 6Ms.

  Essa ferramenta visa identificar as chances de causas a partir dos efeitos ou sintomas dos problemas o que os estejam causando.

  Inicialmente, foram estabelecidas quatro categorias de problemas:

  • Métodos: referem-se aos métodos e procedimentos de execução das operações.
  • Mão-de-obra: refere-se às competências utilizadas na realização dos trabalhos pelas pessoas.
  • Máquinas: referem-se à situação em que se encontram o maquinário, os recursos e as instalações da organização.
  • Materiais: referem-se aos insumos utilizados nos processos.

  Além desses, foram acrescentados mais dois M.

  • Medição: relacionada à métrica utilizada no processo.
  • Meio-ambiente: refere-se à influência do meio em que o processo está sendo executado.

  II. CERTO.

  É uma ferramenta muito utilizada na resolução de problemas (criando soluções) na qual são expostas ideias e sugestões pelos membros do grupo sem que haja julgamentos. É uma tempestade de ideias que provoca uma reação em cadeia naqueles que participam da geração de ideias.

  III. CERTO.

  Carta de controle, gráfico de controle ou CEP é uma ferramenta estatística da qualidade, nos moldes em que foi citada pela assertiva.

  CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9ª ed. Manole. 2014.

  MOREIRA, E. A. L. Administração Geral e Pública para Concursos. 4ª ed. Juspodivm. 2019

  GABARITO DA MONITORA: LETRA E

• ao meu ver no item II a parte "em menor tempo possível" deixa o item errado, pois é uma reunião "descontraída", sem pressões. Eu penso assim.

Questão 5462542

• Banca: AEVSF/FACAPE
• Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE
• Ano: 2021
• Provas: AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Assistente Administrativo
• Disciplina: Contabilidade Geral
• Assuntos: Balanço Patrimonial; Contabilidade - Noções Gerais; Contas: Plano, Teoria e Classificação; Patrimônio Líquido

Noções de contabilidade, analise as seguintes assertivas:

I. Capital representa a importância em dinheiro ou Bens e Direitos que uma pessoa possui ao iniciar suas atividades.

II. Patrimônio Líquido é composto por apenas três elementos: capital, reservas e lucros ou prejuízos acumulados.

III. Contas Patrimoniais são as que representam os elementos que compõe o patrimônio. Dividem-se em dois grandes grupos: despesas e receitas.

Marque a alternativa correta:

• A. Apenas I.
• B. Apenas II.
• C. Apenas I e II.
• D. Apenas II e III.
• E. I, II e III.

Gabarito: A

Comentários

• Alternativa A

  I. Capital representa a importância em dinheiro ou Bens e Direitos que uma pessoa possui ao iniciar suas atividades

  (conjunto de recursos à disposição da entidade. O capital pode ser de terceiros ou próprio, (passivo ou patrimônio líquido). Conjunto de riquezas a fim de se formar mais riquezas.)

  II. Patrimônio Líquido é composto por apenas três elementos: capital, reservas e lucros ou prejuízos acumulados.

  (as contas que compõem o Patrimônio Líquido são: CRARAP Capital social; Reservas de capital; Ajustes de avaliação patrimonial; Reservas de lucros; Ações em tesouraria; e Prejuízos acumulados.)

  III. Contas Patrimoniais são as que representam os elementos que compõe o patrimônio.

  (as contas Patrimoniais se referem ao ativo, passivo e ao patrimônio líquido. Receitas e despesas são contas de Resultado.)

• Gabarito: A

  I. Capital representa a importância em dinheiro ou Bens e Direitos que uma pessoa possui ao iniciar suas atividades. (CERTO)

  Capital é o montante disponibilizado à empresa para que seja utilizado nas atividades que realiza, podendo gerar suas receitas e lucros. Este valor corresponde ao Patrimônio que a empresa possui e que foram financiados pelos seus proprietários ou por meio de dívidas (capital próprio ou capital de terceiros).

  II. Patrimônio Líquido é composto por apenas três elementos: capital, reservas e lucros ou prejuízos acumulados.

  (Faltou Ações em Tesouraria, Ajuste de Avaliação Patrimonial e Reservas de Lucro)

  III. Contas Patrimoniais são as que representam os elementos que compõe o patrimônio. Dividem-se em dois grandes grupos: despesas e receitas.

  (Receitas e Despesas são Contas de Resultado, as contas patrimoniais são as contas do Ativo, Passivo e PL).