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Prova CESGRANRIO - 2006 - DECEA - Técnico de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo - Análise de Sistemas


ID
28477
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
E SE...não tivéssemos medo?

          Quem diria: aquele frio na espinha na hora de pular
     do trampolim é essencial para a nossa vida. O medo
     acaba com a gente quando estamos vendo um filme de
     terror ou tentando pular na piscina, mas, sem ele, não
5   seríamos nada, coisa nenhuma. Na ausência do medo,
     não teríamos nenhuma reação em situações de perigo,
     como a aproximação de mastodonte na idade do gelo ou
     quando o carro vai dar de cara no poste. Essa proteção
     acontece involuntariamente: a sensação de temor chega
10 antes às partes do cérebro que regem nossas ações
     involuntárias que ao córtex, a casca cerebral onde está o
     raciocínio.
          Além desse medo primordial, existe o medo
     criado pela mente. Afinal, não corremos risco iminente
15 de não perpetuar a espécie quando gaguejamos diante
     de uma possível paquera, ao tentar pedir aumento para o
     chefe ou quando construímos muralhas e bombas atômicas.
     Pelo contrário. "O medo de ser ridicularizado ou
     menos amado pelo outro é a fonte de neuroses e fobias
20 sociais, mas está presente em todas as pessoas", diz a
     psicóloga Maria Tereza Giordan Góes, autora do livro
     Vivendo Sem medo de Ter Medo. E o que aconteceria se
     seguíssemos com o medo involuntário mas deixássemos
     de ter o medo imaginário? Pois é, também não seríamos
25 muita coisa.
          O medo é um conceito fundamental para Freud, o
     pai da psicanálise. Segundo ele, é o medo da castração,
     de ser ridicularizado ou menos amado, que faz os
     homens lutarem por objetivos e se submeterem a provas
30 sexuais e sociais. Sem medo, poderíamos ficar sem
     motivação de competir, inovar, ser melhor que o vizinho.
     Pior: viveríamos num caos danado, já que o medo de ser
     culpado e castigado é raiz para instituições e religiões.
     "Nunca uma civilização concedeu tanto peso à culpa e
35 ao arrependimento quanto o cristianismo", afirma o historiador
     francês Jean Delumeau, autor do livro História do
     Medo no Ocidente.
          "O medo se reproduz na forma da autoridade física
     e espiritual", afirma a psicanalista Cleide Monteiro. "Ele
40 está na base de instituições que podem ser opressoras,
     mas fazem a sociedade andar para a frente longe de
     barbáries." Para a psicanálise, funciona assim: quando
     eu reconheço em mim a possibilidade de fazer mal a
     alguém, a enxergo também em você, então passo a temê-lo.
45 Para podermos conviver numa boa, criamos coisas
     superiores para temer, como a polícia e a religião. Sem o
     medo, não teríamos nada disso. Sairíamos direto na faca.
    
NARLOCK, Leandro. Revista Superinteressante. (adaptado).

No primeiro período do texto, o que está sendo focalizado especificamente é(são):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra B

     

    "Quem diria: aquele frio na espinha na hora de pular do trampolim é essencial para a nossa vida."

     

    letra B: "o sentimento que norteia as ações humanas."

     

    A resposta certa fala de "sentimento" e também de orientação, de condução através do uso da palavra "norteia".

    Sentimento (sentir) → "frio na espinha" 

    Norteia (orientação) → ex. "Eu pulo ou não?!"

    Como consequencia virá a "ação humana" → ex. "Eu decidi que não vou pular!"

     

     

  • Fiquei em dúvida na letra D por causa da palavra "necessidade", quando no trecho diz: "Quem diria: aquele frio na espinha na hora de pular do trampolim é essencial para a nossa vida."

    Porém, compreendo pelo comentário da Sheila que a A realmente é bem coerente.


ID
28480
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
E SE...não tivéssemos medo?

          Quem diria: aquele frio na espinha na hora de pular
     do trampolim é essencial para a nossa vida. O medo
     acaba com a gente quando estamos vendo um filme de
     terror ou tentando pular na piscina, mas, sem ele, não
5   seríamos nada, coisa nenhuma. Na ausência do medo,
     não teríamos nenhuma reação em situações de perigo,
     como a aproximação de mastodonte na idade do gelo ou
     quando o carro vai dar de cara no poste. Essa proteção
     acontece involuntariamente: a sensação de temor chega
10 antes às partes do cérebro que regem nossas ações
     involuntárias que ao córtex, a casca cerebral onde está o
     raciocínio.
          Além desse medo primordial, existe o medo
     criado pela mente. Afinal, não corremos risco iminente
15 de não perpetuar a espécie quando gaguejamos diante
     de uma possível paquera, ao tentar pedir aumento para o
     chefe ou quando construímos muralhas e bombas atômicas.
     Pelo contrário. "O medo de ser ridicularizado ou
     menos amado pelo outro é a fonte de neuroses e fobias
20 sociais, mas está presente em todas as pessoas", diz a
     psicóloga Maria Tereza Giordan Góes, autora do livro
     Vivendo Sem medo de Ter Medo. E o que aconteceria se
     seguíssemos com o medo involuntário mas deixássemos
     de ter o medo imaginário? Pois é, também não seríamos
25 muita coisa.
          O medo é um conceito fundamental para Freud, o
     pai da psicanálise. Segundo ele, é o medo da castração,
     de ser ridicularizado ou menos amado, que faz os
     homens lutarem por objetivos e se submeterem a provas
30 sexuais e sociais. Sem medo, poderíamos ficar sem
     motivação de competir, inovar, ser melhor que o vizinho.
     Pior: viveríamos num caos danado, já que o medo de ser
     culpado e castigado é raiz para instituições e religiões.
     "Nunca uma civilização concedeu tanto peso à culpa e
35 ao arrependimento quanto o cristianismo", afirma o historiador
     francês Jean Delumeau, autor do livro História do
     Medo no Ocidente.
          "O medo se reproduz na forma da autoridade física
     e espiritual", afirma a psicanalista Cleide Monteiro. "Ele
40 está na base de instituições que podem ser opressoras,
     mas fazem a sociedade andar para a frente longe de
     barbáries." Para a psicanálise, funciona assim: quando
     eu reconheço em mim a possibilidade de fazer mal a
     alguém, a enxergo também em você, então passo a temê-lo.
45 Para podermos conviver numa boa, criamos coisas
     superiores para temer, como a polícia e a religião. Sem o
     medo, não teríamos nada disso. Sairíamos direto na faca.
    
NARLOCK, Leandro. Revista Superinteressante. (adaptado).

O texto NÃO apresenta a idéia de que o medo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra E

     

    (...) Pelo contrário. "O medo de ser ridicularizado ou menos amado pelo outro é a fonte de neuroses e fobias sociais, mas está presente em todas as pessoas", (...)

     

    Conclusão: o medo imaginário, assim como o medo primordial, também é inerente ao ser humano, ou seja, está ligado de modo íntimo e necessário.


ID
28483
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
E SE...não tivéssemos medo?

          Quem diria: aquele frio na espinha na hora de pular
     do trampolim é essencial para a nossa vida. O medo
     acaba com a gente quando estamos vendo um filme de
     terror ou tentando pular na piscina, mas, sem ele, não
5   seríamos nada, coisa nenhuma. Na ausência do medo,
     não teríamos nenhuma reação em situações de perigo,
     como a aproximação de mastodonte na idade do gelo ou
     quando o carro vai dar de cara no poste. Essa proteção
     acontece involuntariamente: a sensação de temor chega
10 antes às partes do cérebro que regem nossas ações
     involuntárias que ao córtex, a casca cerebral onde está o
     raciocínio.
          Além desse medo primordial, existe o medo
     criado pela mente. Afinal, não corremos risco iminente
15 de não perpetuar a espécie quando gaguejamos diante
     de uma possível paquera, ao tentar pedir aumento para o
     chefe ou quando construímos muralhas e bombas atômicas.
     Pelo contrário. "O medo de ser ridicularizado ou
     menos amado pelo outro é a fonte de neuroses e fobias
20 sociais, mas está presente em todas as pessoas", diz a
     psicóloga Maria Tereza Giordan Góes, autora do livro
     Vivendo Sem medo de Ter Medo. E o que aconteceria se
     seguíssemos com o medo involuntário mas deixássemos
     de ter o medo imaginário? Pois é, também não seríamos
25 muita coisa.
          O medo é um conceito fundamental para Freud, o
     pai da psicanálise. Segundo ele, é o medo da castração,
     de ser ridicularizado ou menos amado, que faz os
     homens lutarem por objetivos e se submeterem a provas
30 sexuais e sociais. Sem medo, poderíamos ficar sem
     motivação de competir, inovar, ser melhor que o vizinho.
     Pior: viveríamos num caos danado, já que o medo de ser
     culpado e castigado é raiz para instituições e religiões.
     "Nunca uma civilização concedeu tanto peso à culpa e
35 ao arrependimento quanto o cristianismo", afirma o historiador
     francês Jean Delumeau, autor do livro História do
     Medo no Ocidente.
          "O medo se reproduz na forma da autoridade física
     e espiritual", afirma a psicanalista Cleide Monteiro. "Ele
40 está na base de instituições que podem ser opressoras,
     mas fazem a sociedade andar para a frente longe de
     barbáries." Para a psicanálise, funciona assim: quando
     eu reconheço em mim a possibilidade de fazer mal a
     alguém, a enxergo também em você, então passo a temê-lo.
45 Para podermos conviver numa boa, criamos coisas
     superiores para temer, como a polícia e a religião. Sem o
     medo, não teríamos nada disso. Sairíamos direto na faca.
    
NARLOCK, Leandro. Revista Superinteressante. (adaptado).

O caos dominaria o mundo se o medo não existisse. A passagem do texto que NÃO justifica, semanticamente, a afirmação acima é:

Alternativas
Comentários
  • "O caos dominaria o mundo se o medo não existisse ". A frase citada nos dá a idéia do medo como um "mal" necessário e  a frase "O medo acaba com a gente" passa o sentido inverso ou diferente da primeira afirmativa.

ID
28486
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
E SE...não tivéssemos medo?

          Quem diria: aquele frio na espinha na hora de pular
     do trampolim é essencial para a nossa vida. O medo
     acaba com a gente quando estamos vendo um filme de
     terror ou tentando pular na piscina, mas, sem ele, não
5   seríamos nada, coisa nenhuma. Na ausência do medo,
     não teríamos nenhuma reação em situações de perigo,
     como a aproximação de mastodonte na idade do gelo ou
     quando o carro vai dar de cara no poste. Essa proteção
     acontece involuntariamente: a sensação de temor chega
10 antes às partes do cérebro que regem nossas ações
     involuntárias que ao córtex, a casca cerebral onde está o
     raciocínio.
          Além desse medo primordial, existe o medo
     criado pela mente. Afinal, não corremos risco iminente
15 de não perpetuar a espécie quando gaguejamos diante
     de uma possível paquera, ao tentar pedir aumento para o
     chefe ou quando construímos muralhas e bombas atômicas.
     Pelo contrário. "O medo de ser ridicularizado ou
     menos amado pelo outro é a fonte de neuroses e fobias
20 sociais, mas está presente em todas as pessoas", diz a
     psicóloga Maria Tereza Giordan Góes, autora do livro
     Vivendo Sem medo de Ter Medo. E o que aconteceria se
     seguíssemos com o medo involuntário mas deixássemos
     de ter o medo imaginário? Pois é, também não seríamos
25 muita coisa.
          O medo é um conceito fundamental para Freud, o
     pai da psicanálise. Segundo ele, é o medo da castração,
     de ser ridicularizado ou menos amado, que faz os
     homens lutarem por objetivos e se submeterem a provas
30 sexuais e sociais. Sem medo, poderíamos ficar sem
     motivação de competir, inovar, ser melhor que o vizinho.
     Pior: viveríamos num caos danado, já que o medo de ser
     culpado e castigado é raiz para instituições e religiões.
     "Nunca uma civilização concedeu tanto peso à culpa e
35 ao arrependimento quanto o cristianismo", afirma o historiador
     francês Jean Delumeau, autor do livro História do
     Medo no Ocidente.
          "O medo se reproduz na forma da autoridade física
     e espiritual", afirma a psicanalista Cleide Monteiro. "Ele
40 está na base de instituições que podem ser opressoras,
     mas fazem a sociedade andar para a frente longe de
     barbáries." Para a psicanálise, funciona assim: quando
     eu reconheço em mim a possibilidade de fazer mal a
     alguém, a enxergo também em você, então passo a temê-lo.
45 Para podermos conviver numa boa, criamos coisas
     superiores para temer, como a polícia e a religião. Sem o
     medo, não teríamos nada disso. Sairíamos direto na faca.
    
NARLOCK, Leandro. Revista Superinteressante. (adaptado).

"O medo acaba com a gente quando estamos vendo um filme de terror..." (l. 2-4) Assinale a opção em que, reescrevendo a passagem acima, o sentido se mantém.

Alternativas
Comentários
  • "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço" "Se cair 7 vezes, levanta-te 8". "Sinta a dor da disciplina, para não sentir a do arrependimento." "Quando se tem uma meta, o que era obstáculo passa a ser uma das etapas do plano". "Quanto mais treino, mais sorte tenho"! "A vida míngua ou se agiganta de acordo com a coragem de cada um". "Hoje concurseira. Amanhã concursada! Rumo ao TRT"!
  • Seus comentários são ótimos, além do mais quando estamos desmotivados.
  • GABARITO: Letra C

     

    "O medo acaba com a gente QUANDO estamos vendo um filme de terror..."

    Reescritura → "Somos dominados pelo medo SEMPRE QUE assistimos a um filme de terror."

     

    As duas passagens possuem uma CONJUNÇÃO TEMPORAL.

    As conjunções temporais iniciam uma oração subordinada indicadora de circunstância de tempo: quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que [= desde que], etc. 

     

    Letras A e B → Usam conjunção proporcional [À medida que / Quanto mais ... (mais)]

    Letras D e E → Usam conjunção causal (Já que / Como)

  • c-

    A passagem original usa conjunção subordinada adverbial temporaral -> quando.  A opção correta é outra que tenha outra conjunção/locução conjuntiva que mantenha ideia de tempo -> sempre que;


ID
28489
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
E SE...não tivéssemos medo?

          Quem diria: aquele frio na espinha na hora de pular
     do trampolim é essencial para a nossa vida. O medo
     acaba com a gente quando estamos vendo um filme de
     terror ou tentando pular na piscina, mas, sem ele, não
5   seríamos nada, coisa nenhuma. Na ausência do medo,
     não teríamos nenhuma reação em situações de perigo,
     como a aproximação de mastodonte na idade do gelo ou
     quando o carro vai dar de cara no poste. Essa proteção
     acontece involuntariamente: a sensação de temor chega
10 antes às partes do cérebro que regem nossas ações
     involuntárias que ao córtex, a casca cerebral onde está o
     raciocínio.
          Além desse medo primordial, existe o medo
     criado pela mente. Afinal, não corremos risco iminente
15 de não perpetuar a espécie quando gaguejamos diante
     de uma possível paquera, ao tentar pedir aumento para o
     chefe ou quando construímos muralhas e bombas atômicas.
     Pelo contrário. "O medo de ser ridicularizado ou
     menos amado pelo outro é a fonte de neuroses e fobias
20 sociais, mas está presente em todas as pessoas", diz a
     psicóloga Maria Tereza Giordan Góes, autora do livro
     Vivendo Sem medo de Ter Medo. E o que aconteceria se
     seguíssemos com o medo involuntário mas deixássemos
     de ter o medo imaginário? Pois é, também não seríamos
25 muita coisa.
          O medo é um conceito fundamental para Freud, o
     pai da psicanálise. Segundo ele, é o medo da castração,
     de ser ridicularizado ou menos amado, que faz os
     homens lutarem por objetivos e se submeterem a provas
30 sexuais e sociais. Sem medo, poderíamos ficar sem
     motivação de competir, inovar, ser melhor que o vizinho.
     Pior: viveríamos num caos danado, já que o medo de ser
     culpado e castigado é raiz para instituições e religiões.
     "Nunca uma civilização concedeu tanto peso à culpa e
35 ao arrependimento quanto o cristianismo", afirma o historiador
     francês Jean Delumeau, autor do livro História do
     Medo no Ocidente.
          "O medo se reproduz na forma da autoridade física
     e espiritual", afirma a psicanalista Cleide Monteiro. "Ele
40 está na base de instituições que podem ser opressoras,
     mas fazem a sociedade andar para a frente longe de
     barbáries." Para a psicanálise, funciona assim: quando
     eu reconheço em mim a possibilidade de fazer mal a
     alguém, a enxergo também em você, então passo a temê-lo.
45 Para podermos conviver numa boa, criamos coisas
     superiores para temer, como a polícia e a religião. Sem o
     medo, não teríamos nada disso. Sairíamos direto na faca.
    
NARLOCK, Leandro. Revista Superinteressante. (adaptado).

A expressão "Além de" (l. 13), introduz, em relação às idéias do parágrafo anterior, uma idéia de:

Alternativas
Comentários
  • Muito Bom Cristiane =D
  • Ótimo, rumo ao TRT =)
  • a-

    A psaagem poderia ser reescrita:

    Com o acréscimo desse medo primordial, existe o medo criado pela mente. 


ID
28492
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II
A nuvem como guia

          Quando eu era criança, morava na Penha. Em
     minha casa, havia quintal. Deitado na grama, eu via
     estrelas, cometas, asteróides: via até a ponta das
     barbas brancas de Deus. Em dia de lua cheia, via até
5     seu sorriso, encimando o bigode branco. As estrelas
     eram tantas que pareciam confetes e lantejoulas, em noite
     de terça-feira gorda. Brilhavam forte, com brilho que hoje
     já não se vê: a luz foi soterrada no céu sombrio pela
     poluição galopante, estufa onde nos esturricaremos todos
10     como torresmos, sem remissão, se os países poluentes
     continuarem sua obra sufocante.
          Na Praia das Morenas, no fim da minha rua,
     tropeçando em siris e caranguejos - naquele tempo
     havia até água-viva na Baía de Guanabara; hoje, nem
15     morta! - eu via barcos de pescadores e peixes
     contorcionistas, mordendo as redes, como borboletas em
     teias de aranha - que ainda existiam naqueles tempos,
     aranhas e borboletas.
          Criança, eu pensava: como seria possível aos
20     pescadores velejar tão longe da areia, perder-se da
     nossa vista, perder-se no mar onde só havia vento em
     ritmos tonitruantes, onde as ondas eram todas iguais,
     sem traços distintivos, feitas da mesma água e mesma
     espuma e, encharcados de tempestades, encontrar o
25     caminho de volta?
          Meu pai explicava: os pescadores olhavam as
     estrelas, guias seguras, honestas, que indicavam o
     caminho de suas choupanas, na praia. Eu olhava o céu
     e via que as estrelas se moviam, e me afligia: talvez
30     enganassem os pescadores. Meu pai esclarecia: os
     pescadores haviam aprendido os movimentos estelares,
     e as estrelas tinham hábitos inabaláveis, confiáveis, eram
     sérias, seguiam sempre os mesmos caminhos seguros.
    
BOAL, Augusto. (adaptado).

Assinale a opção cujo comentário sobre a idéia contida no terceiro parágrafo é IMPROCEDENTE.

Alternativas
Comentários
  • encharcados de tempestades, refere-se aos pescadores, pelas tantas chuvas que tomaram ao longo da jornada.
  • Corretíssima a LETRA D, na medida em a expressão "encharcados de tempestades" se liga aos pescadores. Veja:
    "Criança, eu pensava: como seria possível aos
     pescadores velejar tão longe da areia, perder-se da
    nossa vista, perder-se no mar onde só havia vento em
    ritmos tonitruantes, onde as ondas eram todas iguais,
    sem traços distintivos, feitas da mesma água e mesma
    espuma e, encharcados de tempestades, encontrar o
    caminho de volta".
  • Observando o trecho, podemos perceber que não se refere, semanticamente, ao mar e sim aos pescadores

     

    "Criança, eu pensava: como seria possível aos pescadores (...) encharcados de tempestades, encontrar o caminho de volta?"


ID
28495
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II
A nuvem como guia

          Quando eu era criança, morava na Penha. Em
     minha casa, havia quintal. Deitado na grama, eu via
     estrelas, cometas, asteróides: via até a ponta das
     barbas brancas de Deus. Em dia de lua cheia, via até
5     seu sorriso, encimando o bigode branco. As estrelas
     eram tantas que pareciam confetes e lantejoulas, em noite
     de terça-feira gorda. Brilhavam forte, com brilho que hoje
     já não se vê: a luz foi soterrada no céu sombrio pela
     poluição galopante, estufa onde nos esturricaremos todos
10     como torresmos, sem remissão, se os países poluentes
     continuarem sua obra sufocante.
          Na Praia das Morenas, no fim da minha rua,
     tropeçando em siris e caranguejos - naquele tempo
     havia até água-viva na Baía de Guanabara; hoje, nem
15     morta! - eu via barcos de pescadores e peixes
     contorcionistas, mordendo as redes, como borboletas em
     teias de aranha - que ainda existiam naqueles tempos,
     aranhas e borboletas.
          Criança, eu pensava: como seria possível aos
20     pescadores velejar tão longe da areia, perder-se da
     nossa vista, perder-se no mar onde só havia vento em
     ritmos tonitruantes, onde as ondas eram todas iguais,
     sem traços distintivos, feitas da mesma água e mesma
     espuma e, encharcados de tempestades, encontrar o
25     caminho de volta?
          Meu pai explicava: os pescadores olhavam as
     estrelas, guias seguras, honestas, que indicavam o
     caminho de suas choupanas, na praia. Eu olhava o céu
     e via que as estrelas se moviam, e me afligia: talvez
30     enganassem os pescadores. Meu pai esclarecia: os
     pescadores haviam aprendido os movimentos estelares,
     e as estrelas tinham hábitos inabaláveis, confiáveis, eram
     sérias, seguiam sempre os mesmos caminhos seguros.
    
BOAL, Augusto. (adaptado).

As expressões que apresentam equivalência de sentido são:

Alternativas
Comentários
  • Alguém saberia explicar essa questão?
    Desde já, obrigada!!
  • A letra "E" possui frases com mesmo significado, deferente das demais frases. Ex.: seguras=cofiáveis.

    Bom estudo a todos!

  • É, esquisitinha essa questão.
  • GABARITO: letra E

     

    "guias seguras, honestas" (l. 27) e "...hábitos inabaláveis, confiáveis," (l. 32)

     

    Ambas as expressões se referem à palavra estrelas no texto.

     

    Na linha 26:

    (...) os pescadores olhavam as estrelas, guias seguras, honestas, que indicavam o caminho de suas choupanas, na praia. (...)

     

    Na linha 32:

    (...) e as estrelas tinham hábitos inabaláveis, confiáveis, eram sérias, seguiam sempre os mesmos caminhos seguros.


ID
28498
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II
A nuvem como guia

          Quando eu era criança, morava na Penha. Em
     minha casa, havia quintal. Deitado na grama, eu via
     estrelas, cometas, asteróides: via até a ponta das
     barbas brancas de Deus. Em dia de lua cheia, via até
5     seu sorriso, encimando o bigode branco. As estrelas
     eram tantas que pareciam confetes e lantejoulas, em noite
     de terça-feira gorda. Brilhavam forte, com brilho que hoje
     já não se vê: a luz foi soterrada no céu sombrio pela
     poluição galopante, estufa onde nos esturricaremos todos
10     como torresmos, sem remissão, se os países poluentes
     continuarem sua obra sufocante.
          Na Praia das Morenas, no fim da minha rua,
     tropeçando em siris e caranguejos - naquele tempo
     havia até água-viva na Baía de Guanabara; hoje, nem
15     morta! - eu via barcos de pescadores e peixes
     contorcionistas, mordendo as redes, como borboletas em
     teias de aranha - que ainda existiam naqueles tempos,
     aranhas e borboletas.
          Criança, eu pensava: como seria possível aos
20     pescadores velejar tão longe da areia, perder-se da
     nossa vista, perder-se no mar onde só havia vento em
     ritmos tonitruantes, onde as ondas eram todas iguais,
     sem traços distintivos, feitas da mesma água e mesma
     espuma e, encharcados de tempestades, encontrar o
25     caminho de volta?
          Meu pai explicava: os pescadores olhavam as
     estrelas, guias seguras, honestas, que indicavam o
     caminho de suas choupanas, na praia. Eu olhava o céu
     e via que as estrelas se moviam, e me afligia: talvez
30     enganassem os pescadores. Meu pai esclarecia: os
     pescadores haviam aprendido os movimentos estelares,
     e as estrelas tinham hábitos inabaláveis, confiáveis, eram
     sérias, seguiam sempre os mesmos caminhos seguros.
    
BOAL, Augusto. (adaptado).

Assinale a opção IMPROCEDENTE quanto à justificativa de emprego da(s) vírgula(s).

Alternativas
Comentários
  • Alternativa (in)correta: D.A criança, à qual o autor se refere, é ele próprio. Ou seja, ele não está falando com ninguém (situação em que criança seria o vocativo), ele está dizendo que ELE era criança, portanto pensava daquela forma.
  • A resposta é a LETRA D. Perfeito. Basta perceber que a palavra CRIANÇA está deslocada, por vírgulas, visto que estas separam a frase por adjunto adverbial. A locução quer dizer "Quando eu era criança...", mas, por estilo de linguagem, o autor resume em apenas "criança", sendo uma locução adverbial de tempo. Bons estudos!
  • essa questão é para percebemos o quanto é importante ler o texto.

    "Criança, eu pensava:"

    Muita gente erra por não observar que "criança" está deslocada. Logo, não é vocativo.
  • Por que que a letra C também não está errada? Entendi que seria O.I. deslocado. Quem vê, vê algo EM algum lugar e não adjunto adverbial deslocado.

  • Pegadinha da questão: lendo o texto, se percebe que na passagem em -d eclipse ocorreu, omitindo parte da oração subordinada.

    (quando eu era) Criança, eu pensava: 

  • Criança tem sentido temporal do autor se remetendo a si mesmo

    (Quando) criança, eu pensava ( o pronome reto pessoal faz alusão a si próprio ,então não tem como ser vocativo)

    LETRA D

    APMBB


ID
28501
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II
A nuvem como guia

          Quando eu era criança, morava na Penha. Em
     minha casa, havia quintal. Deitado na grama, eu via
     estrelas, cometas, asteróides: via até a ponta das
     barbas brancas de Deus. Em dia de lua cheia, via até
5     seu sorriso, encimando o bigode branco. As estrelas
     eram tantas que pareciam confetes e lantejoulas, em noite
     de terça-feira gorda. Brilhavam forte, com brilho que hoje
     já não se vê: a luz foi soterrada no céu sombrio pela
     poluição galopante, estufa onde nos esturricaremos todos
10     como torresmos, sem remissão, se os países poluentes
     continuarem sua obra sufocante.
          Na Praia das Morenas, no fim da minha rua,
     tropeçando em siris e caranguejos - naquele tempo
     havia até água-viva na Baía de Guanabara; hoje, nem
15     morta! - eu via barcos de pescadores e peixes
     contorcionistas, mordendo as redes, como borboletas em
     teias de aranha - que ainda existiam naqueles tempos,
     aranhas e borboletas.
          Criança, eu pensava: como seria possível aos
20     pescadores velejar tão longe da areia, perder-se da
     nossa vista, perder-se no mar onde só havia vento em
     ritmos tonitruantes, onde as ondas eram todas iguais,
     sem traços distintivos, feitas da mesma água e mesma
     espuma e, encharcados de tempestades, encontrar o
25     caminho de volta?
          Meu pai explicava: os pescadores olhavam as
     estrelas, guias seguras, honestas, que indicavam o
     caminho de suas choupanas, na praia. Eu olhava o céu
     e via que as estrelas se moviam, e me afligia: talvez
30     enganassem os pescadores. Meu pai esclarecia: os
     pescadores haviam aprendido os movimentos estelares,
     e as estrelas tinham hábitos inabaláveis, confiáveis, eram
     sérias, seguiam sempre os mesmos caminhos seguros.
    
BOAL, Augusto. (adaptado).

Assinale a opção correta quanto ao comentário gramatical.

Alternativas
Comentários
  • A) água-viva é formado por substantivo + adjetivo, portanto flexiona-se os dois no plural.  Guarda-roupa é formado por verbo+substantivo, portanto flexiona-se apenas o segundo termo.  Está errada.

    B) países e baía são hiatos.  Correta

    C)Caminho possui 6 fonemas.  C, A, M, I, NH, O;  SORRISO tem 6 fonemas. S, O, RR, I, S, O.  Está errada.

    D)Esclarecia, o termo em negrito é o radical enquanto que continuarem o termo em negrito é a desinência número pessoal.

    E)O vocábulo da uma idéia de comparação, por favor me elucidem sobre a classificação deste que.

  • Comentando a Letra E)   As estrelas eram tantas que pareciam confetes e lantejoulas:    

    Entendo ser conjunção subordinativa consecutiva.

    Apesar da metáfora, vejo que a idéia preponderante não seria a comparação.

    Deve-se fazer a pergunta: "Qual a consequência de ter tantas estrelas? " Parecer confetes e lantejoulas

    Vejam:
          "Estava tão triste, que chorou" => conjunção subordinativa consecutiva
          "Ela é mais alta que o irmão" => conjunção subordinativa comparativa

    Mas...
          "Ela é tão alta que parece uma girafa" => conjunção subordinativa consecutiva.




  • continuarem - continu (radical), a (vogal temática), r (desinência modo-temporal), em (desinência número-pessoal).

  • LETRA E - O QUE É PRONOME RELATIVO - pode ser substituído pelo o qual, os quais......

  • "Simplificadamente falando, acentua-se o I ou o U quando ele forma sílaba tônica sozinho ou acompanhado de S, seja nos vocábulos paroxítonos, seja nos oxítonos."

    http://www.portalentretextos.com.br/colunas/nao-tropece-na-lingua-m-t-piacentini/duas-regras-de-acentuacao-hifens-e-baia,186,6566.html

  • Resposta certa e a letra B.
    sobre a letra E: o que indica oração subordinada consecutiva: basta substituir "tanto que , tão que " funciona como comparação de igualdade.
  • GABARITO = B

     

    A-)O substantivo "água(SUBSTANTIVO)-viva (ADJETIVO)" flexiona-se, em número, pela mesma regra de guarda-roupa. QUANDO NÓS TEMOS UM SUBSTANTIVO+ADJETIVO = AMBOS VARIAM = PLURAL = ÁGUAS-VIVAS, DIFERENTE DE GUARDA (VERBO)-ROUPA (SUBSTANTIVO) = SÓ O SUBSTANTIVO VARIA = PLURAL - GUARDA-ROUPAS, ASSIM COMO BEIJA-FLORES, ARRANHA-CÉUS.
    B-)Os vocábulos "países" e "Baía" são acentuados pela mesma regra. AMBOS SÃO ACENTUADAS PELA REGRA DO HIATO.
    C-)Os vocábulos "caminho" e "sorriso" não apresentam o mesmo número de fonemas. FALSO PORQUE CAMINHO E SORRISO TÊM 7 LETRAS, MAS 6 FONEMAS POR CONTA DOS DÍGRAFO (NH E RR) = 1 SOM.
    D-)Em esclarecia e continuarem, os morfemas destacados são, respectivamente, radical e desinência modotemporal. O PRIMEIRO ESTÁ CERTO, MAS O SEGUNDO NÃO. SÓ A LETRA"R" DA PALAVRA CONTINUAREM É A DESINÊNCIA MODOTEMPORAL DO FUTURO DO SUBJUNTIVO.
    E-)Na passagem "As estrelas eram tantas que pareciam confetes e lantejoulas," (l. 5-6), o vocábulo destacado é conjunção subordinativa integrante. DICA: QUANDO EU VIR NA PRIMEIRA ORAÇÃO AS PALAVRAS,TÃO, TAL, TANTO (A) E TAMANHO (A), O "QUE" NA SEGUNDA ORAÇÃO VAI INTRODUZIR UMA CONSEQUÊNCIA, A CHAMADA ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONSECUTIVA (VEM DE CONSEQUÊNCIA).
    OBS: A SUBORDINATIVA INTEGRANTE INTRODUZ AS ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS E NÃO AS ADVERBIAIS.

  • b-

    Quando 2 vogais estão juntas, o encontro vocálico ocorre. Quando estão em sílabas diferentes, ocorre hiato, o qual exige acentuação

  • a) 

    Substantivo + Adjetivo - ambos variam: águas-vivas. 
    Verbo + Substantivo - somente o segundo termo varia: guarda-roupas.

     

    b) 

    Regra do hiato.

     

    c)

    Ambos apresentam seis fonemas.

     

    d)

    Esclarecia: radical.
    Continuarem: desinência modotemporal.

     

    e)

    Que precedido de tão, tal, tanto, tanta, tantos, tantas, tamanho e tamanha é conjunção subordinativa adverbial consecutiva.

     

    OBS:

     

    A conjunção subordinativa integrante introduz orações subordinadas substantivas.

  • Resumo Acentuação e Ortografia:

    Monossílabos:

    Terminados em A(s),E(s),O(s) : pá, três, pós;

    Terminadas em Ditongo Aberto: éu, éi, ói: céu, réis, dói;

    Oxítonas:

    Terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s). sofá, café,

    Terminadas em Ditongo Aberto: éu, éi, ói: chapéu, anéis, herói;

    Paroxítonas:

    • Todas, exceto terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s). Ex: fácil, hífen, álbum,

    cadáver, álbuns, tórax, júri, lápis, vírus, bíceps, órfão

    • Terminadas em ditongo (Regra cobradíssima) Ex: Indivíduos, precárias,

    série, história, imóveis, água, distância, primário, indústria, rádio

    • Se tiver Ditongo Aberto: não acentua mais!Ex: boia, jiboia, proteico, heroico

    Proparoxítonas:

    • Todas. Sempre. Ex: líquida, pública, episódica, anencéfalo, período.

    Regra do Hiato:

    Acentuam-se o “i” ou “u” tônico sozinho na sílaba (ou com s): baú,

    juízes, balaústre, país, reúnem, saúde, egoísmo. Caso contrário, não acentue: juiz,

    raiz, ruim, cair.

    Não se acentuam também hiatos com vogais repetidas: voo, enjoo, creem, leem, saara,

    xiita, semeemos.

    Exceção1: “i” seguido de NH: rainha, bainha, tainha,

    Exceção2: “i” ou “u” antecedido de ditongo, se a palavra não for oxítona: bocaiuva,

    feiura, sauipe, Piauí, tuiuiú. Decore: Guaíba e Guaíra são acentuados.

    FONTE: Professor Filipe Luccas - Estratégia concursos.


ID
28504
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II
A nuvem como guia

          Quando eu era criança, morava na Penha. Em
     minha casa, havia quintal. Deitado na grama, eu via
     estrelas, cometas, asteróides: via até a ponta das
     barbas brancas de Deus. Em dia de lua cheia, via até
5     seu sorriso, encimando o bigode branco. As estrelas
     eram tantas que pareciam confetes e lantejoulas, em noite
     de terça-feira gorda. Brilhavam forte, com brilho que hoje
     já não se vê: a luz foi soterrada no céu sombrio pela
     poluição galopante, estufa onde nos esturricaremos todos
10     como torresmos, sem remissão, se os países poluentes
     continuarem sua obra sufocante.
          Na Praia das Morenas, no fim da minha rua,
     tropeçando em siris e caranguejos - naquele tempo
     havia até água-viva na Baía de Guanabara; hoje, nem
15     morta! - eu via barcos de pescadores e peixes
     contorcionistas, mordendo as redes, como borboletas em
     teias de aranha - que ainda existiam naqueles tempos,
     aranhas e borboletas.
          Criança, eu pensava: como seria possível aos
20     pescadores velejar tão longe da areia, perder-se da
     nossa vista, perder-se no mar onde só havia vento em
     ritmos tonitruantes, onde as ondas eram todas iguais,
     sem traços distintivos, feitas da mesma água e mesma
     espuma e, encharcados de tempestades, encontrar o
25     caminho de volta?
          Meu pai explicava: os pescadores olhavam as
     estrelas, guias seguras, honestas, que indicavam o
     caminho de suas choupanas, na praia. Eu olhava o céu
     e via que as estrelas se moviam, e me afligia: talvez
30     enganassem os pescadores. Meu pai esclarecia: os
     pescadores haviam aprendido os movimentos estelares,
     e as estrelas tinham hábitos inabaláveis, confiáveis, eram
     sérias, seguiam sempre os mesmos caminhos seguros.
    
BOAL, Augusto. (adaptado).

Assinale o item correto, quanto aos comentários sintáticos.

Alternativas
Comentários
  • Todos os pronomes relativos "atraem" os demais pronomes.
  • Próclise é a colocação dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) antes do verbo.Na Língua Portuguesa usada no Brasil, pode-se usar próclise SEMPRE, com uma única exceção: no início de frases. É, portanto, proibido iniciar frase com pronome oblíquo átono
  •  a) ERRADA:

    de = preposição essencial indicativa de posse

    b) ERRADA:

    confetes e lantejoulas - predicativo do sujeito "que" - pron relativo ("estrelas")
    sua obra sufocante - objeto direto

      c) CORRETA!

    Pron relativo atrai o pron oblíquo >> próclise

    d) ERRADA:

    seria: devia haver - locução verbal, cujo principal verbo é "haver" com ideia de "existir" > é impessoal >> não flexiona

    e) ERRADA:

    vento - objeto direto
    os pescadores - sujeito

    Abs

    Se houver algo errado, por favor, pode corrigir!

     

     

  • NAO CONCORDO COM O GABARITO, PRA MIM PARECER E CONTINUAR SAO VERBOS DE LIGAÇAO, LOGO POSSUEM A MESMA PREDICAÇAO.
    A ALTERNATIVA CORRETA DIZ QUE A COLOCAÇAO DO PRONOME OBLIQUO JUSTIFICA-SE PELO PR, ORA, OS PRON RELATIVOS  ATRAEM  OS PRON OBLIQUOS MAS NAO JUSTIFICAM SUA COLOCAÇAO NA ORAÇAO.
    "SUA OBRA SUFOCANTE" NAO É OD- TENTE FAZER A VOZ PASSIVA DA ORAÇAO- NAO VAI CONSEGUIR
    PRA MIM QUESTAO PASSÍVEL DE ANULAÇAO!!!
  • Colega, não confunda.
    Não é sempre que o verbo continuar terá valor de verbo de ligação. Na situação em questão, ele está sendo utilizado como VTD, está no sentido de "dar continuiade a algo", sendo assim, os termos destacados exercem funções diferentes.
  • Para o continuar ser Verbo de ligação nesse contexto, deveria haver um predicativo do sujeito.

    Ex: João continua cansado. (cansado é predicativo, que indica um estado do joão no momento)

    Ex2: João continua os seus planos (João continua alguma coisa)

    Quanto à colocação, a questão está se referindo à colocação pronominal: próclise, ênclise e mesóclise.
  • Excelente questão. Envolveu vários conteúdos numa mesma e derrubou bastante gente.

  • haver invariável representa sempre oração sem sujeito , logo vento jamais poderia ser sujeito nessa frase ! Eita pegadinha boa ...

  • c

    A questão propõe que pronome oblíqup é justificado pelo pronome relativo. Na realidade, não é que o pronome relativo cause a existencia do pronome oblíquo (ele é justificado pela reflexão do verbo), mas o pronome relativo o atrai, formando assim proclise. 

  • Alguém sabe me explicar por que a alternativa A está errada?

  • Silvana, na alternativa A existe o terno preposicionado DE DEUS. Portanto trata-se de complemento nominal.


ID
28507
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          Repliee is more than a humanoid robot ? it is an
     honest-to-goodness android, so lifelike that it seems like
     a real person. It has moist lips, glossy hair and vivid
     eyes that blink slowly. Seated on a stool with hands
 5    folded primly on its lap at the 2005 World Exposition in
     Japan's Aichi prefecture, it wore a bright pink blazer and
     gray slacks. For a mesmerizing few seconds from several
     meters away, Repliee was virtually indistinguishable from
     an ordinary woman in her 30s. In fact, it was a copy of
 10    one.
          Japan is proud of the most advanced humanoids in
     the world, which are expected to eventually be used as
     the workforce diminishes among the decreasing and aging
     population. But why build a robot with pigmented silicone
 15    skin, smooth gestures and even makeup? To Repliee's
     creator, Hiroshi Ishiguro, Director of Osaka University's
     Intelligent Robotics Laboratory, the answer is simple:
     "Android science."
          Besides the justification for making robots
 20    anthropomorphic and bipedal so they can work in human
     environments with architectural features such as stairs,
     Ishiguro believes that people respond better to very
     humanlike automatons. Androids can thus elicit the most
     natural communication. "Appearance is very important
 25    to have better interpersonal relationships with a robot,"
     says the 42-year-old Ishiguro. "Robots are information
     media, especially humanoid robots. Their main role in
     our future is to interact naturally with people."
          Mild colorblindness forced Ishiguro to abandon his
 30    aspirations of a career as an oil painter. Drawn to
     computer and robot vision instead, he built a guide robot
     for the blind as an undergraduate at the University of
     Yamanashi. A fan of the android character Data from the
     Star Trek franchise, he sees robots as the ideal vehicle
 35    to understand more about ourselves.
          To imitate human looks and behavior successfully,
     Ishiguro combines robotics with cognitive science. In turn,
     cognitive science research can use the robot to study
     human perception, communication and other faculties.
 40    This novel cross-fertilization is what Ishiguro describes
     as android science. In a 2005 paper, he and his
     collaborators explained it thus: "To make the android
     humanlike, we must investigate human activity from the
     standpoint of cognitive science, behavioral science and
 45    neuroscience, and to evaluate human activity, we need
     to implement processes that support it in the android."
          One key strategy in Ishiguro's approach is to model
     his artificial creations on real people. He began research
     four years ago with his then four-year-old daughter,
 50    casting a rudimentary android from her body, but its
     mechanisms resulted in strange, unnatural motion.
          Humanlike robots run the risk of compromising
     people's comfort zones. Because the android's
     appearance is very similar to that of a human, any subtle
 55    differences in motion and responses will make it seem
     strange. Repliee, though, is so lifelike that it has
     overcome the creepiness factor, partly because of the
     natural way it moves.
          Ishiguro wants his next android, a male, to be as
 60    authentic as possible. The model? Himself. The scientist
     thinks having a robot clone could ease his busy schedule:
     he could dispatch it to classes and meetings and then
     teleconference through it. "My question has always been,
     Why are we living, and what is human?" he says. An
 65    Ishiguro made of circuitry and silicone might soon be
     answering his own questions.

adapted from www.scientificamerican.com - May 2006

The text states that in a near future Japanese robots will be:

Alternativas
Comentários
  • b-

    Robots have crossed the line of simple automotons to assume a more humanlike countenance capable of blending in with its human peers to perform common typically human chores. The point of making them to resemble as closely as possible a local nipponic is to assuage fears of suspicion at working alongside someone who isn't human enough on the outside. 

    Resposta no 2° parágrafo do texto, o qual justifica a popularização de robôs como meio de suprir a população trabalhadora, a qual comtinua a dminiuir  e se tornar mais envelhecida;


ID
28510
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          Repliee is more than a humanoid robot ? it is an
     honest-to-goodness android, so lifelike that it seems like
     a real person. It has moist lips, glossy hair and vivid
     eyes that blink slowly. Seated on a stool with hands
 5    folded primly on its lap at the 2005 World Exposition in
     Japan's Aichi prefecture, it wore a bright pink blazer and
     gray slacks. For a mesmerizing few seconds from several
     meters away, Repliee was virtually indistinguishable from
     an ordinary woman in her 30s. In fact, it was a copy of
 10    one.
          Japan is proud of the most advanced humanoids in
     the world, which are expected to eventually be used as
     the workforce diminishes among the decreasing and aging
     population. But why build a robot with pigmented silicone
 15    skin, smooth gestures and even makeup? To Repliee's
     creator, Hiroshi Ishiguro, Director of Osaka University's
     Intelligent Robotics Laboratory, the answer is simple:
     "Android science."
          Besides the justification for making robots
 20    anthropomorphic and bipedal so they can work in human
     environments with architectural features such as stairs,
     Ishiguro believes that people respond better to very
     humanlike automatons. Androids can thus elicit the most
     natural communication. "Appearance is very important
 25    to have better interpersonal relationships with a robot,"
     says the 42-year-old Ishiguro. "Robots are information
     media, especially humanoid robots. Their main role in
     our future is to interact naturally with people."
          Mild colorblindness forced Ishiguro to abandon his
 30    aspirations of a career as an oil painter. Drawn to
     computer and robot vision instead, he built a guide robot
     for the blind as an undergraduate at the University of
     Yamanashi. A fan of the android character Data from the
     Star Trek franchise, he sees robots as the ideal vehicle
 35    to understand more about ourselves.
          To imitate human looks and behavior successfully,
     Ishiguro combines robotics with cognitive science. In turn,
     cognitive science research can use the robot to study
     human perception, communication and other faculties.
 40    This novel cross-fertilization is what Ishiguro describes
     as android science. In a 2005 paper, he and his
     collaborators explained it thus: "To make the android
     humanlike, we must investigate human activity from the
     standpoint of cognitive science, behavioral science and
 45    neuroscience, and to evaluate human activity, we need
     to implement processes that support it in the android."
          One key strategy in Ishiguro's approach is to model
     his artificial creations on real people. He began research
     four years ago with his then four-year-old daughter,
 50    casting a rudimentary android from her body, but its
     mechanisms resulted in strange, unnatural motion.
          Humanlike robots run the risk of compromising
     people's comfort zones. Because the android's
     appearance is very similar to that of a human, any subtle
 55    differences in motion and responses will make it seem
     strange. Repliee, though, is so lifelike that it has
     overcome the creepiness factor, partly because of the
     natural way it moves.
          Ishiguro wants his next android, a male, to be as
 60    authentic as possible. The model? Himself. The scientist
     thinks having a robot clone could ease his busy schedule:
     he could dispatch it to classes and meetings and then
     teleconference through it. "My question has always been,
     Why are we living, and what is human?" he says. An
 65    Ishiguro made of circuitry and silicone might soon be
     answering his own questions.

adapted from www.scientificamerican.com - May 2006

The text informs that Repliee is:

Alternativas
Comentários
  • c-

    The robot depicted in the text was made to look like a young woman, supposedly indistinguishable from woman in her 30's.

    Resposta no início do texto, o qual descreve as qualidades do robô, destacando sua capacidade de simular comportamento humano.


ID
28513
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          Repliee is more than a humanoid robot ? it is an
     honest-to-goodness android, so lifelike that it seems like
     a real person. It has moist lips, glossy hair and vivid
     eyes that blink slowly. Seated on a stool with hands
 5    folded primly on its lap at the 2005 World Exposition in
     Japan's Aichi prefecture, it wore a bright pink blazer and
     gray slacks. For a mesmerizing few seconds from several
     meters away, Repliee was virtually indistinguishable from
     an ordinary woman in her 30s. In fact, it was a copy of
 10    one.
          Japan is proud of the most advanced humanoids in
     the world, which are expected to eventually be used as
     the workforce diminishes among the decreasing and aging
     population. But why build a robot with pigmented silicone
 15    skin, smooth gestures and even makeup? To Repliee's
     creator, Hiroshi Ishiguro, Director of Osaka University's
     Intelligent Robotics Laboratory, the answer is simple:
     "Android science."
          Besides the justification for making robots
 20    anthropomorphic and bipedal so they can work in human
     environments with architectural features such as stairs,
     Ishiguro believes that people respond better to very
     humanlike automatons. Androids can thus elicit the most
     natural communication. "Appearance is very important
 25    to have better interpersonal relationships with a robot,"
     says the 42-year-old Ishiguro. "Robots are information
     media, especially humanoid robots. Their main role in
     our future is to interact naturally with people."
          Mild colorblindness forced Ishiguro to abandon his
 30    aspirations of a career as an oil painter. Drawn to
     computer and robot vision instead, he built a guide robot
     for the blind as an undergraduate at the University of
     Yamanashi. A fan of the android character Data from the
     Star Trek franchise, he sees robots as the ideal vehicle
 35    to understand more about ourselves.
          To imitate human looks and behavior successfully,
     Ishiguro combines robotics with cognitive science. In turn,
     cognitive science research can use the robot to study
     human perception, communication and other faculties.
 40    This novel cross-fertilization is what Ishiguro describes
     as android science. In a 2005 paper, he and his
     collaborators explained it thus: "To make the android
     humanlike, we must investigate human activity from the
     standpoint of cognitive science, behavioral science and
 45    neuroscience, and to evaluate human activity, we need
     to implement processes that support it in the android."
          One key strategy in Ishiguro's approach is to model
     his artificial creations on real people. He began research
     four years ago with his then four-year-old daughter,
 50    casting a rudimentary android from her body, but its
     mechanisms resulted in strange, unnatural motion.
          Humanlike robots run the risk of compromising
     people's comfort zones. Because the android's
     appearance is very similar to that of a human, any subtle
 55    differences in motion and responses will make it seem
     strange. Repliee, though, is so lifelike that it has
     overcome the creepiness factor, partly because of the
     natural way it moves.
          Ishiguro wants his next android, a male, to be as
 60    authentic as possible. The model? Himself. The scientist
     thinks having a robot clone could ease his busy schedule:
     he could dispatch it to classes and meetings and then
     teleconference through it. "My question has always been,
     Why are we living, and what is human?" he says. An
 65    Ishiguro made of circuitry and silicone might soon be
     answering his own questions.

adapted from www.scientificamerican.com - May 2006

According to the text, Hiroshi Ishiguro believes that:

Alternativas
Comentários
  • e-

    L26-28:

    "Robots are information
         media, especially humanoid robots. Their main role in
         our future is to interact naturally with people."


ID
28516
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          Repliee is more than a humanoid robot ? it is an
     honest-to-goodness android, so lifelike that it seems like
     a real person. It has moist lips, glossy hair and vivid
     eyes that blink slowly. Seated on a stool with hands
 5    folded primly on its lap at the 2005 World Exposition in
     Japan's Aichi prefecture, it wore a bright pink blazer and
     gray slacks. For a mesmerizing few seconds from several
     meters away, Repliee was virtually indistinguishable from
     an ordinary woman in her 30s. In fact, it was a copy of
 10    one.
          Japan is proud of the most advanced humanoids in
     the world, which are expected to eventually be used as
     the workforce diminishes among the decreasing and aging
     population. But why build a robot with pigmented silicone
 15    skin, smooth gestures and even makeup? To Repliee's
     creator, Hiroshi Ishiguro, Director of Osaka University's
     Intelligent Robotics Laboratory, the answer is simple:
     "Android science."
          Besides the justification for making robots
 20    anthropomorphic and bipedal so they can work in human
     environments with architectural features such as stairs,
     Ishiguro believes that people respond better to very
     humanlike automatons. Androids can thus elicit the most
     natural communication. "Appearance is very important
 25    to have better interpersonal relationships with a robot,"
     says the 42-year-old Ishiguro. "Robots are information
     media, especially humanoid robots. Their main role in
     our future is to interact naturally with people."
          Mild colorblindness forced Ishiguro to abandon his
 30    aspirations of a career as an oil painter. Drawn to
     computer and robot vision instead, he built a guide robot
     for the blind as an undergraduate at the University of
     Yamanashi. A fan of the android character Data from the
     Star Trek franchise, he sees robots as the ideal vehicle
 35    to understand more about ourselves.
          To imitate human looks and behavior successfully,
     Ishiguro combines robotics with cognitive science. In turn,
     cognitive science research can use the robot to study
     human perception, communication and other faculties.
 40    This novel cross-fertilization is what Ishiguro describes
     as android science. In a 2005 paper, he and his
     collaborators explained it thus: "To make the android
     humanlike, we must investigate human activity from the
     standpoint of cognitive science, behavioral science and
 45    neuroscience, and to evaluate human activity, we need
     to implement processes that support it in the android."
          One key strategy in Ishiguro's approach is to model
     his artificial creations on real people. He began research
     four years ago with his then four-year-old daughter,
 50    casting a rudimentary android from her body, but its
     mechanisms resulted in strange, unnatural motion.
          Humanlike robots run the risk of compromising
     people's comfort zones. Because the android's
     appearance is very similar to that of a human, any subtle
 55    differences in motion and responses will make it seem
     strange. Repliee, though, is so lifelike that it has
     overcome the creepiness factor, partly because of the
     natural way it moves.
          Ishiguro wants his next android, a male, to be as
 60    authentic as possible. The model? Himself. The scientist
     thinks having a robot clone could ease his busy schedule:
     he could dispatch it to classes and meetings and then
     teleconference through it. "My question has always been,
     Why are we living, and what is human?" he says. An
 65    Ishiguro made of circuitry and silicone might soon be
     answering his own questions.

adapted from www.scientificamerican.com - May 2006

According to Hiroshi Ishiguro, the combination of robotics and cognitive science:

Alternativas
Comentários
  • a-

    L 36-41

    "To imitate human looks and behavior successfully,  Ishiguro combines robotics with cognitive science. In turn, cognitive science research can use the robot to study human perception, communication and other faculties. This novel cross-fertilization is what Ishiguro describes as android science."


ID
28519
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          Repliee is more than a humanoid robot ? it is an
     honest-to-goodness android, so lifelike that it seems like
     a real person. It has moist lips, glossy hair and vivid
     eyes that blink slowly. Seated on a stool with hands
 5    folded primly on its lap at the 2005 World Exposition in
     Japan's Aichi prefecture, it wore a bright pink blazer and
     gray slacks. For a mesmerizing few seconds from several
     meters away, Repliee was virtually indistinguishable from
     an ordinary woman in her 30s. In fact, it was a copy of
 10    one.
          Japan is proud of the most advanced humanoids in
     the world, which are expected to eventually be used as
     the workforce diminishes among the decreasing and aging
     population. But why build a robot with pigmented silicone
 15    skin, smooth gestures and even makeup? To Repliee's
     creator, Hiroshi Ishiguro, Director of Osaka University's
     Intelligent Robotics Laboratory, the answer is simple:
     "Android science."
          Besides the justification for making robots
 20    anthropomorphic and bipedal so they can work in human
     environments with architectural features such as stairs,
     Ishiguro believes that people respond better to very
     humanlike automatons. Androids can thus elicit the most
     natural communication. "Appearance is very important
 25    to have better interpersonal relationships with a robot,"
     says the 42-year-old Ishiguro. "Robots are information
     media, especially humanoid robots. Their main role in
     our future is to interact naturally with people."
          Mild colorblindness forced Ishiguro to abandon his
 30    aspirations of a career as an oil painter. Drawn to
     computer and robot vision instead, he built a guide robot
     for the blind as an undergraduate at the University of
     Yamanashi. A fan of the android character Data from the
     Star Trek franchise, he sees robots as the ideal vehicle
 35    to understand more about ourselves.
          To imitate human looks and behavior successfully,
     Ishiguro combines robotics with cognitive science. In turn,
     cognitive science research can use the robot to study
     human perception, communication and other faculties.
 40    This novel cross-fertilization is what Ishiguro describes
     as android science. In a 2005 paper, he and his
     collaborators explained it thus: "To make the android
     humanlike, we must investigate human activity from the
     standpoint of cognitive science, behavioral science and
 45    neuroscience, and to evaluate human activity, we need
     to implement processes that support it in the android."
          One key strategy in Ishiguro's approach is to model
     his artificial creations on real people. He began research
     four years ago with his then four-year-old daughter,
 50    casting a rudimentary android from her body, but its
     mechanisms resulted in strange, unnatural motion.
          Humanlike robots run the risk of compromising
     people's comfort zones. Because the android's
     appearance is very similar to that of a human, any subtle
 55    differences in motion and responses will make it seem
     strange. Repliee, though, is so lifelike that it has
     overcome the creepiness factor, partly because of the
     natural way it moves.
          Ishiguro wants his next android, a male, to be as
 60    authentic as possible. The model? Himself. The scientist
     thinks having a robot clone could ease his busy schedule:
     he could dispatch it to classes and meetings and then
     teleconference through it. "My question has always been,
     Why are we living, and what is human?" he says. An
 65    Ishiguro made of circuitry and silicone might soon be
     answering his own questions.

adapted from www.scientificamerican.com - May 2006

Ishiguro abandoned an artistic career due to his:

Alternativas
Comentários
  • b-

    His colourblindness hampered his initial pursuit of a career as an oil painter, the aspirations of which were overriden by his desire to consummate his penchant for robots. 

    De acordo com o texto, daltonismo o impediu de ser pintor, o que implicou nele seguindo a carreira descrita no texto


ID
28522
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          Repliee is more than a humanoid robot ? it is an
     honest-to-goodness android, so lifelike that it seems like
     a real person. It has moist lips, glossy hair and vivid
     eyes that blink slowly. Seated on a stool with hands
 5    folded primly on its lap at the 2005 World Exposition in
     Japan's Aichi prefecture, it wore a bright pink blazer and
     gray slacks. For a mesmerizing few seconds from several
     meters away, Repliee was virtually indistinguishable from
     an ordinary woman in her 30s. In fact, it was a copy of
 10    one.
          Japan is proud of the most advanced humanoids in
     the world, which are expected to eventually be used as
     the workforce diminishes among the decreasing and aging
     population. But why build a robot with pigmented silicone
 15    skin, smooth gestures and even makeup? To Repliee's
     creator, Hiroshi Ishiguro, Director of Osaka University's
     Intelligent Robotics Laboratory, the answer is simple:
     "Android science."
          Besides the justification for making robots
 20    anthropomorphic and bipedal so they can work in human
     environments with architectural features such as stairs,
     Ishiguro believes that people respond better to very
     humanlike automatons. Androids can thus elicit the most
     natural communication. "Appearance is very important
 25    to have better interpersonal relationships with a robot,"
     says the 42-year-old Ishiguro. "Robots are information
     media, especially humanoid robots. Their main role in
     our future is to interact naturally with people."
          Mild colorblindness forced Ishiguro to abandon his
 30    aspirations of a career as an oil painter. Drawn to
     computer and robot vision instead, he built a guide robot
     for the blind as an undergraduate at the University of
     Yamanashi. A fan of the android character Data from the
     Star Trek franchise, he sees robots as the ideal vehicle
 35    to understand more about ourselves.
          To imitate human looks and behavior successfully,
     Ishiguro combines robotics with cognitive science. In turn,
     cognitive science research can use the robot to study
     human perception, communication and other faculties.
 40    This novel cross-fertilization is what Ishiguro describes
     as android science. In a 2005 paper, he and his
     collaborators explained it thus: "To make the android
     humanlike, we must investigate human activity from the
     standpoint of cognitive science, behavioral science and
 45    neuroscience, and to evaluate human activity, we need
     to implement processes that support it in the android."
          One key strategy in Ishiguro's approach is to model
     his artificial creations on real people. He began research
     four years ago with his then four-year-old daughter,
 50    casting a rudimentary android from her body, but its
     mechanisms resulted in strange, unnatural motion.
          Humanlike robots run the risk of compromising
     people's comfort zones. Because the android's
     appearance is very similar to that of a human, any subtle
 55    differences in motion and responses will make it seem
     strange. Repliee, though, is so lifelike that it has
     overcome the creepiness factor, partly because of the
     natural way it moves.
          Ishiguro wants his next android, a male, to be as
 60    authentic as possible. The model? Himself. The scientist
     thinks having a robot clone could ease his busy schedule:
     he could dispatch it to classes and meetings and then
     teleconference through it. "My question has always been,
     Why are we living, and what is human?" he says. An
 65    Ishiguro made of circuitry and silicone might soon be
     answering his own questions.

adapted from www.scientificamerican.com - May 2006

Check the only correct statement concerning reference.

Alternativas
Comentários

  • d) "it (line 46) - "activity".

  • a) It has moist lips, glossy hair and vivid eyes that blink slowly. Ele tem lábios úmidos, cabelos brilhantes e olhos vivos...( it - refere-se ao robô) Errada
    b) Repliee was virtually indistinguishable from an ordinary woman in her 30s. In fact, it was a copy of one.
    Repliee era virtualmente indistinguível de uma mulher comum em seu 30 anos. Na verdade, era uma cópia de uma. ( one - refere-se a uma mulher) Errada
    c) A fan of the android character Data from the Star Trek franchise, he sees robots as the ideal vehicle to understand more about ourselves. Um fã do Andróide Data da franquia  Star Trek, ele vê robôs como o veículo ideal para entender mais sobre nós mesmos. ( he - refere-se ao fã) Errada
    d)  ...behavioral science and neuroscience, and to evaluate human activity, we need  to implement processes that support it in the android." ...ciência comportamental e neurociência, e para avaliar a atividade humana, precisamos  implementar processos que a apoiam no Andróide ".( it- refere-se à atividade humana) Correta
    e) The scientist thinks having a robot clone could ease his busy schedule: he could dispatch it to classes and meetings and then teleconference through it. O cientista pensa que ter um clone de robô poderia aliviar sua agenda lotada:  ele poderia despachá-lo para aulas e reuniões e, em seguida, fazer teleconferência através dele. ( it- refere-se ao robô) Errada

    Gabarito: Letra D.

  •  a) "It" (line 3) - robot
      b) "one" (line 10) - woman
      c) "he" (line 34) - Ishiguro
      d) "it (line 46) - activity
      e) "it" (line 62) - robot
     


ID
28525
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          Repliee is more than a humanoid robot ? it is an
     honest-to-goodness android, so lifelike that it seems like
     a real person. It has moist lips, glossy hair and vivid
     eyes that blink slowly. Seated on a stool with hands
 5    folded primly on its lap at the 2005 World Exposition in
     Japan's Aichi prefecture, it wore a bright pink blazer and
     gray slacks. For a mesmerizing few seconds from several
     meters away, Repliee was virtually indistinguishable from
     an ordinary woman in her 30s. In fact, it was a copy of
 10    one.
          Japan is proud of the most advanced humanoids in
     the world, which are expected to eventually be used as
     the workforce diminishes among the decreasing and aging
     population. But why build a robot with pigmented silicone
 15    skin, smooth gestures and even makeup? To Repliee's
     creator, Hiroshi Ishiguro, Director of Osaka University's
     Intelligent Robotics Laboratory, the answer is simple:
     "Android science."
          Besides the justification for making robots
 20    anthropomorphic and bipedal so they can work in human
     environments with architectural features such as stairs,
     Ishiguro believes that people respond better to very
     humanlike automatons. Androids can thus elicit the most
     natural communication. "Appearance is very important
 25    to have better interpersonal relationships with a robot,"
     says the 42-year-old Ishiguro. "Robots are information
     media, especially humanoid robots. Their main role in
     our future is to interact naturally with people."
          Mild colorblindness forced Ishiguro to abandon his
 30    aspirations of a career as an oil painter. Drawn to
     computer and robot vision instead, he built a guide robot
     for the blind as an undergraduate at the University of
     Yamanashi. A fan of the android character Data from the
     Star Trek franchise, he sees robots as the ideal vehicle
 35    to understand more about ourselves.
          To imitate human looks and behavior successfully,
     Ishiguro combines robotics with cognitive science. In turn,
     cognitive science research can use the robot to study
     human perception, communication and other faculties.
 40    This novel cross-fertilization is what Ishiguro describes
     as android science. In a 2005 paper, he and his
     collaborators explained it thus: "To make the android
     humanlike, we must investigate human activity from the
     standpoint of cognitive science, behavioral science and
 45    neuroscience, and to evaluate human activity, we need
     to implement processes that support it in the android."
          One key strategy in Ishiguro's approach is to model
     his artificial creations on real people. He began research
     four years ago with his then four-year-old daughter,
 50    casting a rudimentary android from her body, but its
     mechanisms resulted in strange, unnatural motion.
          Humanlike robots run the risk of compromising
     people's comfort zones. Because the android's
     appearance is very similar to that of a human, any subtle
 55    differences in motion and responses will make it seem
     strange. Repliee, though, is so lifelike that it has
     overcome the creepiness factor, partly because of the
     natural way it moves.
          Ishiguro wants his next android, a male, to be as
 60    authentic as possible. The model? Himself. The scientist
     thinks having a robot clone could ease his busy schedule:
     he could dispatch it to classes and meetings and then
     teleconference through it. "My question has always been,
     Why are we living, and what is human?" he says. An
 65    Ishiguro made of circuitry and silicone might soon be
     answering his own questions.

adapted from www.scientificamerican.com - May 2006

Check the only correct statement.

Alternativas
Comentários
  • Marque a única afirmativa correta.
    A)"decreasing"- "diminuir" (linha 13) é o oposto de "diminishing " diminuir.
    B) "ideal"- "ideal" (linha 34) poderia ser substituído por "appropriate" - adequado.
    C)"collaborators"-  "colaboradores" (linha 42) e "assistants"- assistentes são antônimos.
    D)"rudimentary"-  "rudimentar" (linha 50) significa"sophisticated"-  sofisticado.
    E)"authentic"-  "autêntico" (linha 60) e "real"- real são sinônimos.
    Segundo tradução das palavras, inferimos que a opção E está correta.
  • authentic = credible, accurate, convincing, legit,real.

  • A) decreasing e diminishing significam diminuir, mas a questão fala que são palavras opostas.

    B) ideal = ideal.

    Appropriate = adequado

    Perceba que o ideal vehicle (veículo ideal) é bem mais específico do que simplesmente ser um "veículo adequado"

    C) collaborators = colaboradores

    assistants = assistentes

    D) rudimentary = rudimentar. E o sophisticated = sofisticado. Logo, são palavras opostas

    E) GABARITO

    authentic = autêntico. Essa palavra tem o mesmo sentido de real. O texto diz que Ishiguro  quer um robô mais autêntico possível a ele próprio, ou seja mais real à imagem do cientista.


ID
28528
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          Repliee is more than a humanoid robot ? it is an
     honest-to-goodness android, so lifelike that it seems like
     a real person. It has moist lips, glossy hair and vivid
     eyes that blink slowly. Seated on a stool with hands
 5    folded primly on its lap at the 2005 World Exposition in
     Japan's Aichi prefecture, it wore a bright pink blazer and
     gray slacks. For a mesmerizing few seconds from several
     meters away, Repliee was virtually indistinguishable from
     an ordinary woman in her 30s. In fact, it was a copy of
 10    one.
          Japan is proud of the most advanced humanoids in
     the world, which are expected to eventually be used as
     the workforce diminishes among the decreasing and aging
     population. But why build a robot with pigmented silicone
 15    skin, smooth gestures and even makeup? To Repliee's
     creator, Hiroshi Ishiguro, Director of Osaka University's
     Intelligent Robotics Laboratory, the answer is simple:
     "Android science."
          Besides the justification for making robots
 20    anthropomorphic and bipedal so they can work in human
     environments with architectural features such as stairs,
     Ishiguro believes that people respond better to very
     humanlike automatons. Androids can thus elicit the most
     natural communication. "Appearance is very important
 25    to have better interpersonal relationships with a robot,"
     says the 42-year-old Ishiguro. "Robots are information
     media, especially humanoid robots. Their main role in
     our future is to interact naturally with people."
          Mild colorblindness forced Ishiguro to abandon his
 30    aspirations of a career as an oil painter. Drawn to
     computer and robot vision instead, he built a guide robot
     for the blind as an undergraduate at the University of
     Yamanashi. A fan of the android character Data from the
     Star Trek franchise, he sees robots as the ideal vehicle
 35    to understand more about ourselves.
          To imitate human looks and behavior successfully,
     Ishiguro combines robotics with cognitive science. In turn,
     cognitive science research can use the robot to study
     human perception, communication and other faculties.
 40    This novel cross-fertilization is what Ishiguro describes
     as android science. In a 2005 paper, he and his
     collaborators explained it thus: "To make the android
     humanlike, we must investigate human activity from the
     standpoint of cognitive science, behavioral science and
 45    neuroscience, and to evaluate human activity, we need
     to implement processes that support it in the android."
          One key strategy in Ishiguro's approach is to model
     his artificial creations on real people. He began research
     four years ago with his then four-year-old daughter,
 50    casting a rudimentary android from her body, but its
     mechanisms resulted in strange, unnatural motion.
          Humanlike robots run the risk of compromising
     people's comfort zones. Because the android's
     appearance is very similar to that of a human, any subtle
 55    differences in motion and responses will make it seem
     strange. Repliee, though, is so lifelike that it has
     overcome the creepiness factor, partly because of the
     natural way it moves.
          Ishiguro wants his next android, a male, to be as
 60    authentic as possible. The model? Himself. The scientist
     thinks having a robot clone could ease his busy schedule:
     he could dispatch it to classes and meetings and then
     teleconference through it. "My question has always been,
     Why are we living, and what is human?" he says. An
 65    Ishiguro made of circuitry and silicone might soon be
     answering his own questions.

adapted from www.scientificamerican.com - May 2006

In the text, the writer refers to "robots" using all the synonyms below, EXCEPT:

Alternativas
Comentários
  •  a)mechanical men. - correto

     b) artificial creations.l 47-48 One key strategy in Ishiguro's approach is to model  his artificial creations on real people.

     c) humanoids. l 11-12 Japan is proud of the most advanced humanoids in the world, 

     d) automatons. l22-23 Ishiguro believes that people respond better to very humanlike automatons.


ID
28531
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          Repliee is more than a humanoid robot ? it is an
     honest-to-goodness android, so lifelike that it seems like
     a real person. It has moist lips, glossy hair and vivid
     eyes that blink slowly. Seated on a stool with hands
 5    folded primly on its lap at the 2005 World Exposition in
     Japan's Aichi prefecture, it wore a bright pink blazer and
     gray slacks. For a mesmerizing few seconds from several
     meters away, Repliee was virtually indistinguishable from
     an ordinary woman in her 30s. In fact, it was a copy of
 10    one.
          Japan is proud of the most advanced humanoids in
     the world, which are expected to eventually be used as
     the workforce diminishes among the decreasing and aging
     population. But why build a robot with pigmented silicone
 15    skin, smooth gestures and even makeup? To Repliee's
     creator, Hiroshi Ishiguro, Director of Osaka University's
     Intelligent Robotics Laboratory, the answer is simple:
     "Android science."
          Besides the justification for making robots
 20    anthropomorphic and bipedal so they can work in human
     environments with architectural features such as stairs,
     Ishiguro believes that people respond better to very
     humanlike automatons. Androids can thus elicit the most
     natural communication. "Appearance is very important
 25    to have better interpersonal relationships with a robot,"
     says the 42-year-old Ishiguro. "Robots are information
     media, especially humanoid robots. Their main role in
     our future is to interact naturally with people."
          Mild colorblindness forced Ishiguro to abandon his
 30    aspirations of a career as an oil painter. Drawn to
     computer and robot vision instead, he built a guide robot
     for the blind as an undergraduate at the University of
     Yamanashi. A fan of the android character Data from the
     Star Trek franchise, he sees robots as the ideal vehicle
 35    to understand more about ourselves.
          To imitate human looks and behavior successfully,
     Ishiguro combines robotics with cognitive science. In turn,
     cognitive science research can use the robot to study
     human perception, communication and other faculties.
 40    This novel cross-fertilization is what Ishiguro describes
     as android science. In a 2005 paper, he and his
     collaborators explained it thus: "To make the android
     humanlike, we must investigate human activity from the
     standpoint of cognitive science, behavioral science and
 45    neuroscience, and to evaluate human activity, we need
     to implement processes that support it in the android."
          One key strategy in Ishiguro's approach is to model
     his artificial creations on real people. He began research
     four years ago with his then four-year-old daughter,
 50    casting a rudimentary android from her body, but its
     mechanisms resulted in strange, unnatural motion.
          Humanlike robots run the risk of compromising
     people's comfort zones. Because the android's
     appearance is very similar to that of a human, any subtle
 55    differences in motion and responses will make it seem
     strange. Repliee, though, is so lifelike that it has
     overcome the creepiness factor, partly because of the
     natural way it moves.
          Ishiguro wants his next android, a male, to be as
 60    authentic as possible. The model? Himself. The scientist
     thinks having a robot clone could ease his busy schedule:
     he could dispatch it to classes and meetings and then
     teleconference through it. "My question has always been,
     Why are we living, and what is human?" he says. An
 65    Ishiguro made of circuitry and silicone might soon be
     answering his own questions.

adapted from www.scientificamerican.com - May 2006

Check the item in which there is a correct correspondence between the idea expressed by the word in bold type and the idea in italics.

Alternativas
Comentários
  • A letra b também poderia ser considerada certa por que a conjunção "besides" também apresenta a idéia de contraste.
  • Ideia de acréscimos / Continuidade

    besides - além disso

  • d-

    Because: as, as a result of, as long as, by cause of, by reason of, by virtue of, for the sake of, on the grounds of, since, owing to.

  • Besides possui ideia de adição, não de contraste.


ID
28534
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          Repliee is more than a humanoid robot ? it is an
     honest-to-goodness android, so lifelike that it seems like
     a real person. It has moist lips, glossy hair and vivid
     eyes that blink slowly. Seated on a stool with hands
 5    folded primly on its lap at the 2005 World Exposition in
     Japan's Aichi prefecture, it wore a bright pink blazer and
     gray slacks. For a mesmerizing few seconds from several
     meters away, Repliee was virtually indistinguishable from
     an ordinary woman in her 30s. In fact, it was a copy of
 10    one.
          Japan is proud of the most advanced humanoids in
     the world, which are expected to eventually be used as
     the workforce diminishes among the decreasing and aging
     population. But why build a robot with pigmented silicone
 15    skin, smooth gestures and even makeup? To Repliee's
     creator, Hiroshi Ishiguro, Director of Osaka University's
     Intelligent Robotics Laboratory, the answer is simple:
     "Android science."
          Besides the justification for making robots
 20    anthropomorphic and bipedal so they can work in human
     environments with architectural features such as stairs,
     Ishiguro believes that people respond better to very
     humanlike automatons. Androids can thus elicit the most
     natural communication. "Appearance is very important
 25    to have better interpersonal relationships with a robot,"
     says the 42-year-old Ishiguro. "Robots are information
     media, especially humanoid robots. Their main role in
     our future is to interact naturally with people."
          Mild colorblindness forced Ishiguro to abandon his
 30    aspirations of a career as an oil painter. Drawn to
     computer and robot vision instead, he built a guide robot
     for the blind as an undergraduate at the University of
     Yamanashi. A fan of the android character Data from the
     Star Trek franchise, he sees robots as the ideal vehicle
 35    to understand more about ourselves.
          To imitate human looks and behavior successfully,
     Ishiguro combines robotics with cognitive science. In turn,
     cognitive science research can use the robot to study
     human perception, communication and other faculties.
 40    This novel cross-fertilization is what Ishiguro describes
     as android science. In a 2005 paper, he and his
     collaborators explained it thus: "To make the android
     humanlike, we must investigate human activity from the
     standpoint of cognitive science, behavioral science and
 45    neuroscience, and to evaluate human activity, we need
     to implement processes that support it in the android."
          One key strategy in Ishiguro's approach is to model
     his artificial creations on real people. He began research
     four years ago with his then four-year-old daughter,
 50    casting a rudimentary android from her body, but its
     mechanisms resulted in strange, unnatural motion.
          Humanlike robots run the risk of compromising
     people's comfort zones. Because the android's
     appearance is very similar to that of a human, any subtle
 55    differences in motion and responses will make it seem
     strange. Repliee, though, is so lifelike that it has
     overcome the creepiness factor, partly because of the
     natural way it moves.
          Ishiguro wants his next android, a male, to be as
 60    authentic as possible. The model? Himself. The scientist
     thinks having a robot clone could ease his busy schedule:
     he could dispatch it to classes and meetings and then
     teleconference through it. "My question has always been,
     Why are we living, and what is human?" he says. An
 65    Ishiguro made of circuitry and silicone might soon be
     answering his own questions.

adapted from www.scientificamerican.com - May 2006

In "An Ishiguro made of circuitry and silicone might soon be answering his own questions." (lines 64-66), "might" can be correctly substituted by:

Alternativas
Comentários
  • c-

    MIght, as a modal verb, may be used in 4 different contexts: possibility, conditional, suggestion and request. The highlighted usage indicates future possibility, which can also use may or could. 

    Might é um modal verb que expressa possibilidade futura. A 1° opção d substiuição do might é "may". Porque não há "may", vamos analisar as outras possibilidades:

     a) must indica obrigação (geralmenete mais forte que have to). Não adequado.

     b)shall é should no futuro, o qual indica sugestão ou uma forma alternativa de will. Não adequado.

     c)could equivale a 'might' e 'may' quando usado em possibilidade futura. Embora "could" seja ensinado como passado de 'can', devemos lembrar que modal verbs não devem ser traduzidos por não haver equivalentes no português brasileiro. Logo, não é sempre que could implica tempo passado; pode estar no modo subjuntivo também. 

     d)had to. - o período indica possibilidade futura; não ha como usar um tempo no passado.

     e)ought to também é usado para obrigações com prioridades, não sendo válido no contexto

  • A questão cobra o conhecimento dos verbos modais. A principal característica dos modal verbs é acompanhar o verbo principal de uma frase, indicando uma possibilidade, permissão, habilidade/capacidade, necessidade, obrigação, proibição.

    São exemplos de verbos modais:

    Can = expressa permissão, capacidade, habilidade e possibilidade

    Could = expressa permissão, habilidade e possibilidade

    May = expressa pedido, possibilidade, permissão

    Might = Passado de “may”, por isso carrega o mesmo significado de possibilidade, mas, por ser passado, trazendo o sentido de menor probabilidade.

    Should expressa conselho, recomendação, sugestão

    Must = expressa obrigação, proibição ou dedução

    Ought to = expressa conselho

    Used to = Ideia de costume/hábito

    Would = expressa pedido, desejo

    Segue tradução do enunciado:

    Em "Um Ishiguro feito de circuitos e silicone pode (might) em breve estar respondendo às suas próprias perguntas." (linhas 64-66), "might" pode ser substituído corretamente por:

    O might na frase tem o sentido de possibilidade

    A) Incorreta - must. Expressa obrigação, proibição ou dedução, por isso não seria adequado.

    B) Incorreta - shall - Mesmo sentido de should que é o de conselho, recomendação e sugestão, por isso não caberia.

    C) Correta - could - Pode expressar possibilidade

    D) Incorreta - had to. O verbo have expressa obrigação, necessidade, proibição

    E) Incorreta - ought to - Expressa conselho

    Gabarito: C


ID
28537
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O campo CLP de uma célula ATM:

Alternativas
Comentários
  • O campo CLP(Cell Loss Priority) indica a prioridade para o descarte de células pelos comutadores. O valor CLP = 1 para uma célula implica em que, caso o nó tenha que descartar, esta célula será descartada primeiro.
  • CLP - Cell Lever Priority , para saber quem tem prioridade em caso de descarte, se a célula está na lista de Schindler.

    Outros campos que nós devemos saber:

    HEC - Header Error Correction, detecção de erros na célula e correção de no máximo 1 bit. 

    VPI - Virtual Path Identifier

    VCI - Virtual Channel Identifier

    PT - Payload Type, tipo de informação que a célula contém: manutenção, de usuário ou sinalização.

  • CLP indica se a celula deveria ser discartada quando a rede esta congestionada. Se o bit CLP é 1 a celula deveria ser descartada em relação a uma celula com CLP igual a 0.
  • T. Renegado, a sigla CLP significa CELL LOSS PRIORITY e não CELL LEVEL PRIORITY.


    Bons estudos!
  • Pra visualizar o header ATM:



    Fonte:
    http://techpubs.sgi.com/library/tpl/cgi-bin/getdoc.cgi?coll=0650&db=bks&fname=/SGI_Admin/ATM_AG/apc.html

ID
28540
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

No modelo OSI da ISO, que nível realiza o mapeamento e a conversão de estruturas de dados em uma representação utilizada para intercâmbio para a representação interna de aplicações?

Alternativas
Comentários
  • "A camada de apresentação está relacionada à sintaxe e à semântica das informações transmitidas. Para tornar possível a comunicação entre computadores com diferentes representações de dados, as estruturas de dados a serem intercambiadas podem ser definidas de maneira abstrata, juntamente com uma codificação padrão que será usada durante a comunicação. A camada de apresentação gerencia essas estruturas de dados abstratas e permite a definição e o intercâmbio de estruturas de dados de nível mais alto."(ANDREW S. TANEMBAUM, Redes de Computadores 4a. Edição P. 44)
  • O nível de Apresentação tem como função realizar o mapeamento e a conversão entre uma representação utilizada para intercâmbio e a representação interna de aplicações.

     

    Fonte: http://www.bertozi.com/adb/PITAGORAS/Sistemas/Gerencia_de_Redes/apostila%20REDES%20TOTAL.pdf

  • a-

    aprtesentacao administra as dependencias de sistema para apresentacao de dados (e.g.: ASCII) em formato independente e possibilita as trocas corretas de dados entre sistemas distintos.

  • Apresentação-->mapeamento e a conversão entre representações .


ID
28543
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

No âmbito da criptografia assimétrica, considere a seguinte situação:

João enviou, a partir de uma rede TCP/IP conectada por HUB, uma mensagem assinada digitalmente e com criptografia para Maria. Uma determinada estação dessa rede estava com sua interface Ethernet em modo promíscuo, tornando possível Luís, detentor da chave pública de Maria, farejar todos os pacotes enviados por João. A partir dessas informações, assinale a afirmação correta.

Alternativas
Comentários
  • João para Criptografar a mensagem utilizou a chave pública de Maria e para Assinar Digitalmente utilizou sua prória chave privada.

    Maria para descriptografar utilizou sua própria chave privada e para conferir se foi João mesmo que enviou a mensagem, confirmou utlizando a chave pública de João.
  • a) Luís pode alterar as mensagens enviadas a Maria, preservando a integridade.Ele não pode preservar a integridade porque o hash da assinatura vai evitar isso.b) Luís pode descriptografar a mensagem enviada a Maria.Só se Luís tivesse a chave privada de Maria. Como não tem, não vai descriptografar nada.c) João utilizou a chave pública de Maria para criptografar a mensagem.É o princípio do funcionamento da chave assimétrica.d) João utilizou sua própria chave privada na encriptação da mensagem.Não. A chave privada é somente usada para descriptografar.e) Maria confirmou a assinatura da mensagem a partir de sua própria chave privada.O que é confirmado é a autenticidade do remetente da mensagem, e isso é feito pelo Hash gerado na assinatura da mensagem.
  • Pra mim essa questão está mal formulada. Ele deveria deixar claro que houve 2 processos distintos: criptrografia no processo de assinatura e criptografia para tratar a confidencialidade. Dizer simplesmete que a mensagem foi "assinada digitalmente e com criptografia" prejudica o entendimento da questão, porque a criptografia está presente em 1 das etapas da assinatura. Não ficou claro que a mensagem foi novamente criptografada para garantir a confidencialidade.
  • Concordo com o Christiano, parece se tratar somente de assinatura digital e não certificação!
  • João assina digitalmente a mensagem com sua chave privada, porém, a questão não deixa claro se o método de criptografia utilizado na mensagem é simétrico ou assimétrico. Dessa forma, João poderia ter utilizado um algoritmo simétrico para cifrar a mensagem.

  • Brivaldo Alves,

     

    O enunciado explicita "No âmbito da criptografia assimétrica".

     

    De qualquer forma, assim como o Christiano Rossini, também achei confuso.

  •  

    A questão não estar mau formulada apenas o examinador tenta confundir com suas opções de reposta, essa questão para ser resolvida tem quer fazer o esquema sem ler as respostas (depois de fazer o esquema das chaves e cripitografias leremos as opções) ´só interpretar o enuciado   (vamos lá) . 

    1- Passo Joao usou sua chave privada para assinar digitalmente       2-Para Maria abrir, ela vai ter que usar a chave pública  de João para sertifica-se                                                                                                                          que foi João o REMETENTE. Aconteceu a (Autentcidade) 

    OBS ---> ESSA PRIMEIRA PARTE É SIMPLES MAS O EXAMINADOR QUER LE CONFUDIR. A SEGUNDA PARTE É MAIS SIMPLES AINDA, VEJA.

    3 - (Passo) para João cripitografar ELE TEM QUE USAR A  CHEVE PÚBLICA DE MARIA.     4- Para Maria descripitografar vai ter que usar SUA chave PRIVADA mantendo a (CONFIABILIDADE) o sigilo.      ok

     Só que Luís, detentor da chave pública de Maria, farejar todos os pacotes enviados por João ATENÇÃO isso aqui que confunde mas esta ai só para confundir (essa banca é esperta)

    a) Luís pode alterar as mensagens enviadas a Maria, preservando a integridade.   (Luis vai apenas olhar  para a mensagem cripitografada e vai saber quem foi o remetente somente, pois, ele tem apenas a cheve pública de Maria , só que quebra a integridade).

    b) Luís pode descriptografar a mensagem enviada a Maria.    (NÃO, para descripitografar Luís tem que ter a chave privada de Maria )

    d) João utilizou sua própria chave privada na encriptação da mensagem. (NÃO, utilizou sua própria chave privada na AUTENTIFICAÇÃO DIGITAL)

     

    e) Maria confirmou a assinatura da mensagem a partir de sua própria chave privada. (NÃO, Maria confirmou a assinatura da mensagem a partir da chave pública de João).

  • Analisando cada acertiva

    A) Luís pode alterar as mensagens enviadas a Maria, preservando a integridade. ERRADO

    • Luiz detém a chave pública de Maria, então ele só pode criptograr a mensagem (criptografica assimétrica) para que Maria descriptografe a partir de sua chave privada ou confirmar uma possível assinatura de um documento assinado digitalmente por Maria, usando sua chave privada

    B) Luís pode descriptografar a mensagem enviada a Maria. ERRADO

    • Luiz não detém a chave privada de Maria para que possa descriptografá-la.

    C) João utilizou a chave pública de Maria para criptografar a mensagem. CERTO

    • Tenha algo em mente: a chave pública É PÚBLICA, então qualquer pessoa pode ter acesso a essa chave pública (para entendimento mais generalizado), pois as únicas funções da chave pública são criptografar uma mensagem para alguém descriptografe com sua chave privada (criptografia assimétrica - somente aquela pessoa em específico tem acesso a essa chave que descriptografa sua própria chave pública - remetente), e confirmar uma assinatura digital de alguém (irretratabilidade - destinatário).

    D) João utilizou sua própria chave privada na encriptação da mensagem. ERRADO

    • Pega a diga:
    • Quando falamos de criptografia assimétrica, alguém encripta a mensagem com nossa chave pública e nós descriptografamos com nossa chave privada.
    • Quando falamos de assinatura digital, nós assinamos digitalmente com nossa chave privada e alguém confirma a assinatura com nossa chave pública.
    • Nessa alternativa, o comando foi invertido. Ela estaria certa se dissesse que: "João utilizou sua própria chave pública na encriptação da mensagem", o que também não faz muito sentido. Qual a lógica deu encriptogtafar uma mensagem para eu mesmo descriptografar, já que estamos falando de uma criptografia assimétrica?

    E) Maria confirmou a assinatura da mensagem a partir de sua própria chave privada. ERRADO

    • Para confirmar a assinatura digital deste documento, Maria precisará da chave pública de João, pois foi ele quem assinou a mensagem.

    Caso ainda fique algo confuso, dá uma olhada nesse vídeo aqui:

    https://www.youtube.com/watch?v=GeSnN8Tt04U


ID
28546
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Em Java, a palavra-chave que implementa uma relação de herança de classes é:

Alternativas
Comentários
  • A Palavra que mostra a relação de herança no java é extends e no delphi é a letra c (inherits)
  • Extends é quando uma classe herda de outra. Quando uma classe herda uma interface, usa implements. 


ID
28549
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Sobre a arquitetura J2EE, assinale a afirmação correta.

Alternativas
Comentários
  • O web container é o software no qual páginas JSP (e servlets) são executados. Um dos web containers mais populares, em função de ser livre e de não ser muito pesado, é o Jakarta Tomcat.
    (http://www.dca.fee.unicamp.br/~leandro/tutoriais/java/jspjava.html)
  • "Applets e Servlets são compilados e executados no servidor. "
    Os Applets são executados no cliente.
  •  a) Servlets e arquivos JSP são executados no WEB Container

    Pode-se acrescentar JSF.

  • a-

    Dentro do Web Container ha Java Server Faces, JSP e Servlet: tecnologias para aplicação através de um navegador web. Sem um webcontainer não é possível publicar páginas html, xhtml....


    Já o EJB Container gerencia Enterprise Java Beans. serviços a requisitos não funcionais ficam nele. acesso aos dados é por ele, porque a JTA não está no Webcontainer.


ID
28555
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Em relação a processadores comerciais, é correto afirmar que o(a):

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA - Os processadores de arquitetura 64 bits da AMD rodam nativamente código 32 bits.

    e) ERRADA - A linha de processadores Xeon é da Intel e é voltada para o mercado de servidores e estações de trabalho
  • b) ERRADA - Existem Itanium de 800MHz e de 1,67GHz, o que costuma ser superior a 3,2G são os FLOPS
  • d)tecnologia Execute Disable Bit pode impedir que código em pilha seja executado. correto- execute disable bit funciona para impedir que um worm insira um codigo no buffer da memoria, a parte da qual deve estar desabilitada pelo execute saible bit.

    Quanto às outras questões: existem processadores x86-based AMD Opteron, o Itanium tem cpu clock de 733 MHz - 800 MHz e Xeon é orientado a servers & workstations

  • c) ERRADA - conjunto de instruções do UltraSPARC III 64 bits e do PowerPC G4 32 bits são diferentes.


ID
28558
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Assinale a opção em que são apresentados dois comandos DML.

Alternativas
Comentários
  • Uma linguagem de Manipulação de Dados (DML)permite aos usuários acessar ou manipular dados conforme são organizados pelo modelo de dados apropriado. Os tipos de acesso são: Inserção, exclusão, recuperação e modificação de informações no banco de dados.
  • DML - SELECT , INSERT , UPDATE E DELETE

    DDL - CREATE, ALTER E DROP

    DCL - GRANT E REVOKE

    TRANSAÇAO - COMMIT E ROLLBACK

    RESTRICAO - STORED PROCEDURES E TRIGGERS

     

  • a-

    DML sao os comandos a nivel de usuario (insert, update, delete, select).

    DDL sao para quem cria o db


ID
28561
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Em hexadecimal, qual o resultado da soma dos valores 1E + 3C?

Alternativas
Comentários
  • As letras dos n° hexadecimal são:
    A =10, B =11, C =12, D =13, E =14, F =15
    logo,
    = 1 . 14 + 3 . 12
    = 14 + 36
    = 50
    passando para n° hexadecimal:
    = 5 . 10
    = 5A
    portanto, resposta letra C
  • Explicando de outra forma: Usando o método dos valores posicionais passar de Hexa para Decimal:
    1E: 1*(16^1)+E*(16^0)=1*16+E*1=16+14=30;
    3C: 3*(16^1)+C*(16^0)=3*16+C*1=48+12=60;
    5A: 5*16+A=80+10=90 (=30+60);

    mas se temos 1E+3C = 90(dec) basta passar 90 para hexa e achar a resposta:
    90/16^1=90/16=5 (resta 10)
    10/16^0=10/1=10 (=A), temos 5A.

    Outro exemplo: 2EF
    2*(16^2)+E*(16^1)+F*(16^0)=
    2*256+E*16+F*1=
    512+14*16+15*1=
    512+224+15= 751(dec) 2EF(hex)
  • Para quem quiser, pode-se somar na forma hexadecimal mesmo, sem precisar transformar para a forma decimal
    ....1
    ....1E
    ..+.3C
    ....__
    ....5A

    Abs
    Eric - UFRJ
  • A soma, em hexa, também pode ser feita assim:1E3C----1, 14 <-- E3, 12 <-- C----4, 26----5, 10 <-- A----5A
  • Hexadecimal:(0,1,2,3,4,5,6,7,8,9, A=10, B=11, C=12, D=13, E=14, F=15)- base 161E+ ==> O valor do E=14        >=163C ==> O valor do C=12Portanto 14+12=26 = (E+C=26), entretanto este valor é maior que 16, então teremos que subtrair o resultado pelo (Hexadecimal na base 16)==> (26-16= 10=A) Quando o valor é maior que 16, nós temos que colocar +1 no outro nºEntão fica11E+3C___5A (A=10)A resposta correta é a Letra C = 5A.
  • 1E = 0001.1110

    3C = 0011.1100

    --------------------

             0101.1010 = 5A



ID
28567
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Para uma estação determinar um endereço Ethernet, a partir de um endereço IP, que mensagem deve transmitir?

Alternativas
Comentários
  • ARP - é um protocolo utilizado para descobrir o endereço físico (MAC)de uma máquina a partir de seu endereço IP.
  • O ARP (Address Resolution Protocol) oferece uma forma simples de descobrir o endereço MAC de um determinado host, a partir do seu endereço IP. A estação manda um pacote de broadcast (chamado ARP Request), contendo o endereço IP do host destino e ele responde com seu endereço MAC..

    Redes - Guia Prático, pag 368 - Carlos E. Morimoto
  • Gabarito: D.

     

    Como complemento:

     

    A resposta correta seria a alternativa B caso fosse a situação contrária, ou seja, se a estação precisasse determinar um endereço IP, a partir de um endereço Ethernet (MAC).


ID
28570
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Assinale a metodologia de desenvolvimento de software que tem como prática a programação em pares.

Alternativas
Comentários
  • Programação Extrema (do inglês eXtreme Programming), ou simplesmente XP, é uma metodologia ágil para equipes pequenas e médias e que irão desenvolver software com requisitos vagos e em constante mudança. Para isso, adota a estratégia de constante acompanhamento e realização de vários pequenos ajustes durante o desenvolvimento de software.

    Para aplicar os valores e princípios durante o desenvolvimento de software, XP propõe uma série de práticas. Há uma confiança muito grande na sinergia entre elas, os pontos fracos de cada uma são superados pelos pontos fortes de outras. Uma destas práticas é a "Programação em Pares".

    Programação em Pares (Pair Programming): é a programação em par/dupla num único computador. Geralmente a dupla é formada por um iniciante na liguagem e outra pessoa funcionando como um instrutor. Como é apenas um computador, o novato é que fica à frente fazendo a codificação, e o instrutor acompanha ajudando a desenvolver suas habilidades. Desta forma o programa sempre é revisto por duas pessoas, evitando e diminuindo assim a possibilidade de erros (bugs). Com isto busca-se sempre a evolução da equipe, melhorando a qualidade do código fonte gerado.
  • Programação Extrema (do inglês eXtreme Programming), ou simplesmente XP, é uma metodologia ágil para equipes pequenas e médias e que irão desenvolver software com requisitos vagos e em constante mudança. [http://pt.wikipedia.org/wiki/Programa%C3%A7%C3%A3o_Extrema]

    O MSF para Desenvolvimento Ágil de Software é um guia de procedimentos, uma coleção de boas práticas para projetos de desenvolvimento de softwares. [http://pt.wikipedia.org/wiki/Microsoft_Solution_Framework]

    O RUP, abreviação de Rational Unified Process (ou Processo Unificado da Rational), é um processo proprietário de Engenharia de software criado pela Rational Software Corporation. [http://pt.wikipedia.org/wiki/Rup]

    O Project Management Body of Knowledge, também conhecido como PMBOK®[1] é um conjunto de práticas em gerência de projetos. [http://pt.wikipedia.org/wiki/Pmbok]

    O CMMI (Capability Maturity Model Integration) é um modelo de referência que contém práticas (Genéricas ou Específicas) necessárias à maturidade em disciplinas específicas (Systems Engineering (SE), Software Engineering (SE), Integrated Product and Process Development (IPPD), Supplier Sourcing (SS)) [http://pt.wikipedia.org/wiki/Cmmi]

    portanto, XP é a única metodologia de desenvolvimento de software dentre as listadas.
  • Programação extrema (do inglês eXtreme Programming), ou simplesmente XP, é uma metodologia ágil para equipes pequenas e médias e que irão desenvolver software com requisitos vagos e em constante mudança. Para isso, adota a estratégia de constante acompanhamento e realização de vários pequenos ajustes durante o desenvolvimento de software.Os quatro valores fundamentais da metodologia XP são: comunicação, simplicidade, feedback e coragem. A partir desses valores, possui como princípios básicos: feedback rápido, presumir simplicidade, mudanças incrementais, abraçar mudanças e trabalho de qualidade.Dentre as variáveis de controle em projetos (custo, tempo, qualidade e escopo), há um foco explícito em escopo. Para isso, recomenda-se a priorização de funcionalidades que representem maior valor possível para o negócio. Desta forma, caso seja necessário a diminuição de escopo, as funcionalidades menos valiosas serão adiadas ou canceladas.A XP incentiva o controle da qualidade como variável do projeto, pois o pequeno ganho de curto prazo na produtividade, ao diminuir qualidade, não é compensado por perdas (ou até impedimentos) a médio e longo prazo.O Rational Unified Process® (também chamado de processo RUP®) é um processo de engenharia de software. Ele oferece uma abordagem baseada em disciplinas para atribuir tarefas e responsabilidades dentro de uma organização de desenvolvimento. Sua meta é garantir a produção de software de alta qualidade que atenda às necessidades dos usuários dentro de um cronograma e de um orçamento previsíveis.Ou seja a resposta correta é a letra B
  • pessoalzinho do CTRL+C CTRL+V, ao menos divulguem a fonte.
  • Sem mistérios! Falou em programação em PARES falou em Extreme Programming - XP -  que é uma metologia de desenvolmento ágil.

  • XP

    caracteristicas de cp (extreme programming) stand-up meetings, pair programming, escrita de testes antes do codigo, 5 valores (comunicação, simplicidade, feedback, coragem, respeito).


ID
28573
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

No RUP, que fase tem como resultado uma baseline da arquitetura?

Alternativas
Comentários
  • Elaboração
    Criar a baseline para a arquitetura do sistema a fim de fornecer uma base estável para o esforço da fase de construção
  • 3. Marcos

    Após a conclusão de cada fase temos um marco. Os marcos são avaliados para terminar se os objetivos da fase foram alcançados. É quando você decide se deve passar ou não para próxima fase. Em relação aos marcos, o mais comum nas provas é que examinador apontar um marco de uma fase como sendo de outra. Portanto, memorize os marcos. São eles:


    Fase ---> Marco


    Concepção ---> Objetivos do Ciclo de vida

    Elaboração ---> Arquitetura do Ciclo de vida

    Construção ---> Capacidade Operacional Inicial

    Transição ---> Release do Produto, também conhecido como: liberação do produto.


    Fonte: http://www.meubizu.com.br/rational-unified-process

    MeuBizu um monstro nos estudos!

  • d-

    baseline -> arquitetura -> ELABORACAO.


ID
28579
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

Seja T um texto e C, uma cadeia de caracteres, onde n e m correspondem ao tamanho de T e C, respectivamente. Sobre a busca de C em T, é correto afirmar que o algoritmo de:

Alternativas
Comentários
  • a) Força bruta sempre é o pior desempenho e não usa hash.b) KNP tem um algorítmo dividido em duas porções, com complexidades respectivas O(n) e O (k) e a complexidade do algorítmo é O (n+k)c) KNP não faz da direita para a esquerda e sim da esquerda para a direita.d) O pior caso do RK é O(nm)
  • Apenas estendendo o comentário anterior:

    a) Força bruta sempre é o pior desempenho e não usa hash. Sua complexidade no pior caso é de O(nm).

    b) Knuth-Pratt-Morris tem um algorítmo dividido em duas porções, com complexidades respectivas O(n) e O (k) e a complexidade do algorítmo é O (n+k). No pior caso aproxima-se à força-bruta O(mn)

    c) Knuth-Pratt-Morris não faz comparações da direita para a esquerda e sim da esquerda para a direita. Boyer-Moore é que faz comparações da direita para a esquerda;


    d) A complexidade do Rabin-Karp é, em média, de O(n+m) a O(nm). No pior caso é de O( (n – m +1)m ), praticamente o mesmo caso de Boyer-Moore para o pior caso.

    e) Boyer-Moore utiliza heurísticas conhecidas como a “heurística-do-bom- sufixo” e a “heurística-do-mau-caractere”. (CORRETO)

  • De quem bibiliografia vocês tiraram esses autores de algorítmos?
  • A abordagem de Boyer-Moore é tentar combinar o último caractere do padrão em vez do primeiro com a suposição de que, se não houver correspondência no final, não é necessário tentar combinar no início. Isso permite "grandes saltos", portanto o BM funciona melhor quando o padrão e o texto que você procura são semelhantes a "texto natural" (isto é, inglês)

     

    Knuth-Morris-Pratt procura as ocorrências de uma "palavra" W dentro de uma "string de texto" principal, empregando a observação de que, quando ocorre uma falta de correspondência, a própria palavra incorpora informações suficientes para determinar onde a próxima partida poderia começar, ignorando assim a re-examinação de caracteres anteriormente correspondentes. (Fonte: Wiki)

    Isso significa que o KMP é mais adequado para conjuntos pequenos como o DNA (ACTG)

     

    https://pt.stackoverflow.com/questions/231105/qual-%C3%A9-a-diferen%C3%A7a-principal-entre-os-algoritmos-knuth-morris-pratt-e-boyer-moor

  • Controle Externo - Luiz Henrique Lima (o mais utilizado)


ID
28585
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Segundo a arquitetura ANSI/SPARC, os três níveis de esquema usados para separar o banco de dados físico das aplicações do usuário são:

Alternativas
Comentários
  • Especificação em níveis:

    nível externo:

    especificação da organização conceitual do BD,
    vista por um grupo de usuários

    nível conceitual:
    especificação da organização conceitual do BD,
    ou seja, o que o BD armazena

    nível físico ou interno:
    especificação das estruturas de armazenamento do BD,
    ou seja, como o BD está armazenado
  • Arquitetura “Three-Schema” (conhecida como arquitetura ANSI/SPARC - Tsichritzis e Klug, 1978)A meta desta arquitetura é separar as aplicações de usuários da base de dados física. Nesta arquitetura, esquemas podem ser definidos em três níveis:a. O nível interno tem um esquema interno que descreve a estrutura de armazenamento físico da base de dados. O esquema interno usa um modelo de dados físico e descreve todos os detalhes de armazenamento de dados e caminhos de acesso à base de dados;b. O nível conceitual tem um esquema conceitual que descreve a estrutura de toda a base de dados. O esquema conceitual é uma descrição global da base de dados, que omite detalhes da estrutura de armazenamento físico e se concentra na descrição de entidades, tipos de dados, relacionamentos e restrições. Um modelo de dados de alto-nível ou um modelo de dados de implementação podem ser utilizados neste nível.c. O nível externo ou visão possui esquemas externos ou visões de usuários. Cada esquema externo descreve a visão da base de dados de um grupo de usuários da base de dados. Cada visão descreve, tipicamente, a parte da base de dados que um particular grupo de usuários está interessado e esconde o resto da base de dados do mesmo. Um modelo de dados de alto-nível ou um modelo de dados de implementação podem ser usados neste nível.
  • Fiz um resumo sobre Arquitetura de BD e postei no meu blog pra quem quiser ver: 
    http://www.diegomacedo.com.br/modelagem-conceitual-logica-e-fisica-de-dados/

  • Amigos, esse questão está tratando da arquitetura de três esquemas que também é denominada arquitetura ANSI/SPARC.

    Segundo Navathe(2011,p.22),"Nessa arquitetura, os esquemas podem ser definidos nos três esquemas a seguir: Nível interno, Nível conceitual e Nível externo."


    Bibliografia:

    SISTEMAS DE BANCO DE DADOS-6 EDIÇÃO-NAVATHE


  • Interno, Conceitual e Externo.

    Especificação em níveis:


    nível externo:


    especificação da organização conceitual do BD,

    vista por um grupo de usuários


    nível conceitual:

    especificação da organização conceitual do BD,

    ou seja, o que o BD armazena


    nível físico ou interno:

    especificação das estruturas de armazenamento do BD,

    ou seja, como o BD está armazenado

  • (C)

    Outras que ajudam:

    O American National Standards Institute (ANSI), por meio do Standards Planning and Requirements Committee (SPARC), estabeleceu um padrão para o desenvolvimento de tecnologias de Banco de Dados (BD), definindo uma arquitetura de três níveis independentes. Assinale a alternativa que apresenta os três níveis da arquitetura ANSI/SPARC para banco de dados:Interno, Conceitual e Externo.(C)

    O padrão ANSI /SPARC para arquitetura de SGBD define uma arquitetura em três níveis que são: Interno, Externo e Conceitual. (C)

    Na arquitetura ANSI/SPARC de um SGBD, o nível interno trata do armazenamento físico dos dados, o nível externo trata do modo como os dados são visualizados por usuários individuais, e o nível conceitual oferece uma visão comunitária dos dados.(C)

    Independência lógica de dados refere-se à capacidade de alterar o esquema conceitual sem a necessidade de alterar os esquemas externos ou os programas de aplicação.(C)

    Os níveis interno, externo e conceitual da arquitetura de um banco de dados são responsáveis, respectivamente, por gerenciar o modo como os dados serão armazenados fisicamente, por gerenciar o modo como os dados serão vistos pelos usuários e por representar todo o conteúdo de informações do banco de dados.(C)

    Segundo a arquitetura ANSI/SPARC, os três níveis de esquema usados para separar o banco de dados físico das aplicações do usuário são:interno, conceitual e externo.(C)

    A Arquitetura ANSI/SPARC Tem por objetivo:separar as aplicações do usuário do banco de dados físico.(C)

    A Arquitetura ANSI/SPARC possui três níveis (C)

  • Fala, queridos alunos(as)!

    Gabarito: C.

    ARQUITETURA ANSI/SPARC(Três Esquemas).

    É uma ideia no design de banco de dados relacional que divide um banco de dados em três categorias diferentes.

    EXTERNO: (nível de visão, nível lógico do usuário, visão externa)

    1-    é aquele mais próximo do usuário e ocupa-se da forma como os dados são vistos por cada usuário;

    2-    visão individual dos usuários.

    INTERNO: (nível de armazenamento ou físico)

    1-    é o meio mais próximo do meio de armazenamento físico;

    2-    está mais longe dos usuários e mais próximo do banco de dados;

    3-    no nível interno da arquitetura, são descritos os caminhos de acesso para o banco de dados.

    CONCEITUAL: (nível lógico de comunidade ou nível lógico)

    1- é o nível indireto entre os níveis (interno e externo);

    2- descreve a estrutura do banco de dados inteiro para uma comunidade de usuários;

    3- quais dados são armazenados em todos o banco de dados e como os dados estão inter-relacionados;

    4- esse nível oculta os detalhes das estruturas de armazenamentos físico;

    5- concentra-se na descrição da entidade;

    6- não é preocupado com uma parte e sim com o banco inteiro.

    Bons Estudos!


ID
28594
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Que propriedade do modelo ACID garante que uma transação é totalmente executada ou nenhum passo dela é executado?

Alternativas
Comentários
  • A atomicidade garante que uma transação ou ela é realizadfa com sucesso(COMMIT) ou ela é abortada (ROLBACK)
  • A ATOMICIDADE garante que uma transação é totalmente executada ou nenhum passo dela é executado.
  • Atomicidade - Todas as ações que compõem a unidade de trabalho da transação devem ser concluídas com sucesso, para que seja efetivada. Qualquer ação que constitui falha na unidade de trabalho e a transação deve ser desfeita (rollback). Quando todas as ações são efetuadas com sucesso, a transação pode ser efetivada (commit).

    Consistência - Nenhuma operação do banco de dados de uma transação pode ser parcial.O status de uma transação deve ser implementado na íntegra. Por exemplo, um pagamento de conta não pode ser efetivado se o processo que debita o valor da conta corrente do usuário não for efetivado antes, nem vice-versa.

    Isolamento - Cada transação funciona completamente à parte de outras estações. Todas as operações são parte de uma transação única. Nenhuma outra transação, operando no mesmo sistema, pode interferir no funcionamento da transação corrente. Outras transações não podem visualizar os resultados parciais das operações de uma transação em andamento.

    Durabilidade - Significa que os resultados de uma transação são permanentes e podem ser desfeitos somente por uma transação subseqüente.Por exemplo: todos os dados e status relativos a uma transação devem ser armazenados num repositório permanente, não sendo passíveis de falha por uma falha de hardware

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_de_dados#Transa.C3.A7.C3.A3o
  • Segundo Date no livro introdução de sistemas de banco de dados:

    As transações são atômicas (tudo ou nada). Todas as operações da transação são refletidas corretamente no banco de dados, ou nenhuma delas.


  • a-

    Transacoes sao prcedimentos no banco de dados e imperceptiveis pelo usuario. A integraidade de uma transacao envolve 4 operacoes: ACID:

    Atomicidade- toda transacao nao pode ser feita pela metade. é tudo ou nada. 

    consistencia - restrições p/ garantir veracidade por chaves (primárias, candidatas, foreign, unique etc) e constraint checks. 

    isolamento - mesmo efeito com execução concorrente ou serial

    durabilidade- efeitos permanentes so alterados por transacoes especificas


ID
28597
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

No âmbito de sistemas operacionais, uma seção ou região crítica é a:

Alternativas
Comentários
  • Em programação concorrente, uma região crítica (ou seção crítica) é uma área de código de um algoritmo que acessa um recurso compartilhado que não pode ser acessado concorrentemente por mais de uma linha de execução.


    (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Se%C3%A7%C3%A3o_cr%C3%ADtica)
  • Correta "D"

    Parte do programa que acessa dados compartilhados.
  • Isso tem relação com CONDIÇÕES DE DISPUTA.

    Quando os processos competem por um recurso, como o spooler de impressão.

    Um processo A abre o Spooler e coloca um arquivo  f1 para ser impresso.
    Um processo B abre esse mesmo Spooler antes do processo A ter tempo de terminar a operação e coloca um arquivo f2 para ser impresso.
    Nesse instante o processo A recupera a CPU e termina de gravar f1 no spooler, sobrescrevendo o que B tinha feito.

    Esse spooler é a área de exclusão, quando A estiver usando, B não pode estar, e virce-versa.

    Então "área da memória que contém dados compartilhados." é a area de exclusão mútua - ou deveria ser.

    A parte do programa que acessa esse recurso é chamada de região crítica.
  • Vivendo e aprendendo: eu sempre achei que a região crítica era a área compartilhada e não a área do programa que acessa a área compartilhada.
    Ainda bem que errei aqui e não na prova.
  • d-

    In concurrent programming, concurrent accesses to shared resources can lead to unexpected or erroneous behavior, so parts of the program where the shared resource is accessed need to be protected in ways that avoid the concurrent access. This protected section is the critical section or critical region. It cannot be executed by more than one process at a time. Typically, the critical section accesses a shared resource, such as a data structure, a peripheral device, or a network connection, that would not operate correctly in the context of multiple concurrent accesses.

    https://en.wikipedia.org/wiki/Critical_section


ID
28603
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Que paradigma da Engenharia de Software é seqüencial e sistemático, iniciando no nível de sistemas e se estendendo pela análise, projeto, codificação, teste e manutenção?

Alternativas
Comentários
  • Também conhecido como Cascata ou Walterfall
  • Esta questão pode confundir devido a palavra: "se estendendo", no entanto torna-se fácil pela palavra: "sequencial e sistemático".
  • Cascata = Sequência linear = Classico

  • Não entendi o que é esse "iniciando no Nível de Sistemas".

  • O Modelo Sequencial Linear (também chamado Ciclo de Vida Clássico ou Modelo Cascata)

    O Modelo Cascata modelo mais antigo e o mais amplamente usado da engenharia de software

    - Modelado em função do ciclo da engenharia convencional

    - Requer uma abordagem sistemática, sequencial ao desenvolvimento de software

    - O resultado de uma fase se constitui na entrada da outra

  • b-

    waterfall model é usado para software, com projeto organizado com fases sucessivas. o release de uma fase é necessario para iniciar a proxima, cujo inicio é predefinido. 


ID
28609
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Suponha que todos os atributos de uma relação R contenham apenas valores atômicos. É possível afirmar, com certeza e mais especificamente, que R está na forma normal:

Alternativas
Comentários
  • 0FN - Atributos multivalorados, isto é, não atômicos
    1FN - Atributos atômicos
    2FN - Estar na 1FN e não ter dependência transitiva
    3FN - Estar na 2FN e não ter dependência funcional
  • Seja,x_esc=x_escolaridade e x_disc=x_disciplina e o q contém * é chave primária
    ->>0FN(forma não normalizada)-Atributos multivalorados, isto é, não atômicos, pois possui grupos de repetição
    ->entre [[]] abaixo o grupo de repetição, o aluno pode ter várias notas da mesma disciplina.
    Ex:RAluno(matr*,nome,end,cod_esc,desc_esc,[[cod_disc,desc_disc,nota]])

    (lá embaixo outros critérios p/ estar na 1FN)
    ->>1FN-Atributos atômicos, ou seja, eliminar grupos de repetição, eliminando-o ficaria assim:
    RAluno(matr*,nome,end,cod_esc,desc_esc)
    RDisc_cursada(matr*,[cod_disc*,desc_disc],nota)

    ->>2FN-Estar na 1FN e não ter dependência funcional parcial(quando parte da chave primária(matr e cod_disc) identifica um ou mais atributos, no caso cod_disc identifica desc_disc)
    ->acima entre[](na 1FN) dependência transitiva, retirando-a ficaria assim:
    RAluno(matr*,nome,end,{cod_esc, desc_esc})
    RDisc_cursada(matr*,cod_disc*,nota)
    RDisciplina(cod_disc*,desc_disc)

    ->>3FN-Estar na 2FN e não ter dependência funcional transitiva(quando um atributo q não faz parte da chave primária identifica um ou mais atributos,no exemplo cod_esc identifica desc_esc)
    ->acima entre{}(na 2FN) dependência funcional transitiva, retirando-a ficaria assim:
    RAluno(matr*, nome, end, cod_esc)
    RDisc_cursada(matr*, cod_disc, nota)
    RDisciplina(cod_disc*, desc_disc)
    REscolaridade(cod_esc*, desc_esc)

    O comentário da colega Luciana abaixo está trocando a 2FN pela 3FN.

    Outros fatores para 1FN:
    -Cada linha é composta por apenas 1 tipo de registro(todas as linhas possuem o mesmo layout)
    -Cada linha possui número fixo de atributos, cada um com seu nome
    -Cada linha é única, não sendo permitida linhas iguais
    -As linhas e cols podem ser consideradas em qualquer sequência sem q a mudança da ordem, em qualquer momento, afete as informações nelas contidas
    -Os valores são atômicos
    Fontes:
    ->Introdução a Sist. de Banco de Dados C.J.Date 8ªed
    -> http://pt.wikipedia.org/wiki/Normaliza%C3%A7%C3%A3o_de_dados#Primeira_Forma_Normal

ID
28612
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Em relação a projeto estruturado de sistemas, os níveis de coesão, ordenados do melhor para o pior, são:

Alternativas
Comentários
  • Vide um esquema bem-feito pelas profas. Rosangela e Junia que publiquei no meu blog:

    http://svicente99.wordpress.com/2009/08/03/projeto-de-software-guia-para-identificar-nivel-de-coesao/
  • Veja http://www2.dc.ufscar.br/~junia/aula%205 para tentar entender.

ID
28624
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Suponha um banco de dados com uma tabela FUNCIONARIO contendo os campos cod_func (chave primária), nome, salario. Para impedir que o valor do campo salario em uma linha sofra modificação, um trigger pode ser criado com o seguinte script SQL (ANSI SQL99).

Alternativas
Comentários
  • CREATE TRIGGER BEFORE UPDATE OF ON {bloco de instruções}
  • Não existe stop em script sql.
  • CREATE TRIGGER [NOME DO TRIGGER]

    ON [NOME DA TABELA]

    [FOR/AFTER/INSTEAD OF] [INSERT/UPDATE/DELETE]

    AS

    IF UPDATE (coluna)

    begin

    rollback transaction

    end