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Prova CONTEMAX - 2020 - Prefeitura de Passira - PE - Bioquímico


ID
5126185
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Do bom uso do relativismo


     Hoje, pela multimídia, imagens e gentes do mundo inteiro nos entram pelos telhados, portas e janelas e convivem conosco. É o efeito das redes globalizadas de comunicação. A primeira reação é de perplexidade que pode provocar duas atitudes: ou de interesse para melhor conhecer, que implica abertura e diálogo, ou de distanciamento, que pressupõe fechar o espírito e excluir. De todas as formas, surge uma percepção incontornável: nosso modo de ser não é o único. Há gente que, sem deixar de ser gente, é diferente.

     Quer dizer, nosso modo de ser, de habitar o mundo, de pensar, de valorar e de comer não é absoluto. Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, desde a forma dos esquimós siberianos, passando pelos yanomamis do Brasil, até chegarmos aos sofisticados moradores de Alphavilles, onde se resguardam as elites opulentas e amedrontadas. O mesmo vale para as diferenças de cultura, de língua, de religião, de ética e de lazer.

     Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade.

  Devemos alargar a compreensão do humano para além de nossa concretização. Somos uma geossociedade una, múltipla e diferente.

    Todas estas manifestações humanas são portadoras de valor e de verdade. Mas são um valor e uma verdade relativos, vale dizer, relacionados uns aos outros, autoimplicados, sendo que nenhum deles, tomado em si, é absoluto.

     Então não há verdade absoluta? Vale o everything goes de alguns pós-modernos? Quer dizer, o “vale tudo”? Não é o vale tudo. Tudo vale na medida em que mantém relação com os outros, respeitando-os em sua diferença. Cada um é portador de verdade mas ninguém pode ter o monopólio dela. Todos, de alguma forma, participam da verdade. Mas podem crescer para uma verdade mais plena, na medida em que mais e mais se abrem uns aos outros.

     Bem em dizia o poeta espanhol António Machado: “Não a tua verdade. A verdade. Vem comigo buscá-la. A tua, guarde-a”. Se a buscarmos juntos, no diálogo e na cordialidade, então mais e mais desaparece a minha verdade para dar lugar à Verdade comungada por todos.

     A ilusão do Ocidente é de imaginar que a única janela que dá acesso à verdade, à religião verdadeira, à autêntica cultura e ao saber crítico é o seu modo de ver e de viver. As demais janelas apenas mostram paisagens distorcidas. Ele se condena a um fundamentalismo visceral que o fez, outrora, organizar massacres ao impor a sua religião e, hoje, guerras para forçar a democracia no Iraque e no Afeganistão.

     Devemos fazer o bom uso do relativismo, inspirados na culinária. Há uma só culinária, a que prepara os alimentos humanos. Mas ela se concretiza em muitas formas, as várias cozinhas: a mineira, a nordestina, a japonesa, a chinesa, a mexicana e outras. Ninguém pode dizer que só uma é a verdadeira e gostosa e as outras não. Todas são gostosas do seu jeito e todas mostram a extraordinária versatilidade da arte culinária. Por que com a verdade deveria ser diferente?


LEONARDO BOFF - http://alainet.org


Vocabulário:

Alphavilles: condomínios de luxo

everything goes: literalmente, “todas as coisas vão”; equivale à expressão “vale tudo”Do bom uso do relativismo

Sobre o texto I, é correto o que se afirma na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    É o que compreendemos do texto:

    Devemos alargar a compreensão do humano para além de nossa concretização. Somos uma geossociedade una, múltipla e diferente."

    "Quer dizer, nosso modo de ser, de habitar o mundo, de pensar, de valorar e de comer não é absoluto. Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, desde a forma dos esquimós siberianos, passando pelos yanomamis do Brasil, até chegarmos aos sofisticados moradores de Alphavilles, onde se resguardam as elites opulentas e amedrontadas. O mesmo vale para as diferenças de cultura, de língua, de religião, de ética e de lazer."

    Bons estudos!

  • gaba C

    "Consoante o autor, é mister manter relações com os outros e respeitá-los em sua diferença."

    o autor por diversos pontos do texto procurar discutir o bom uso do relativismo. Procurando entender e explicar as diversas "formas de vidas" e suas maneiras de respeitá-las.

    pertencelemos!

  • Dessa vez não venho trazer conteúdo, apenas refletir.

    Estudar para polícia me fez passar a apreciar o português e um bom texto. Parabéns ao Leonardo Boff, pois trouxe uma reflexão muito bacana em um texto extremamente cativante e bem escrito. Viva à diversidade e viva à nossa língua que é tão maravilhosa!

    ---------

    Boa sorte e bons estudos.

  • C) Consoante o autor, é mister manter relações com os outros e respeitá-los em sua diferença. 

    3º parágrafo - Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade.

    Significado de mister: essencial, fundamental...

  • Que texto F0d@.. Vou reescrevê-lo.

    #pracimadeles.


ID
5126188
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Do bom uso do relativismo


     Hoje, pela multimídia, imagens e gentes do mundo inteiro nos entram pelos telhados, portas e janelas e convivem conosco. É o efeito das redes globalizadas de comunicação. A primeira reação é de perplexidade que pode provocar duas atitudes: ou de interesse para melhor conhecer, que implica abertura e diálogo, ou de distanciamento, que pressupõe fechar o espírito e excluir. De todas as formas, surge uma percepção incontornável: nosso modo de ser não é o único. Há gente que, sem deixar de ser gente, é diferente.

     Quer dizer, nosso modo de ser, de habitar o mundo, de pensar, de valorar e de comer não é absoluto. Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, desde a forma dos esquimós siberianos, passando pelos yanomamis do Brasil, até chegarmos aos sofisticados moradores de Alphavilles, onde se resguardam as elites opulentas e amedrontadas. O mesmo vale para as diferenças de cultura, de língua, de religião, de ética e de lazer.

     Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade.

  Devemos alargar a compreensão do humano para além de nossa concretização. Somos uma geossociedade una, múltipla e diferente.

    Todas estas manifestações humanas são portadoras de valor e de verdade. Mas são um valor e uma verdade relativos, vale dizer, relacionados uns aos outros, autoimplicados, sendo que nenhum deles, tomado em si, é absoluto.

     Então não há verdade absoluta? Vale o everything goes de alguns pós-modernos? Quer dizer, o “vale tudo”? Não é o vale tudo. Tudo vale na medida em que mantém relação com os outros, respeitando-os em sua diferença. Cada um é portador de verdade mas ninguém pode ter o monopólio dela. Todos, de alguma forma, participam da verdade. Mas podem crescer para uma verdade mais plena, na medida em que mais e mais se abrem uns aos outros.

     Bem em dizia o poeta espanhol António Machado: “Não a tua verdade. A verdade. Vem comigo buscá-la. A tua, guarde-a”. Se a buscarmos juntos, no diálogo e na cordialidade, então mais e mais desaparece a minha verdade para dar lugar à Verdade comungada por todos.

     A ilusão do Ocidente é de imaginar que a única janela que dá acesso à verdade, à religião verdadeira, à autêntica cultura e ao saber crítico é o seu modo de ver e de viver. As demais janelas apenas mostram paisagens distorcidas. Ele se condena a um fundamentalismo visceral que o fez, outrora, organizar massacres ao impor a sua religião e, hoje, guerras para forçar a democracia no Iraque e no Afeganistão.

     Devemos fazer o bom uso do relativismo, inspirados na culinária. Há uma só culinária, a que prepara os alimentos humanos. Mas ela se concretiza em muitas formas, as várias cozinhas: a mineira, a nordestina, a japonesa, a chinesa, a mexicana e outras. Ninguém pode dizer que só uma é a verdadeira e gostosa e as outras não. Todas são gostosas do seu jeito e todas mostram a extraordinária versatilidade da arte culinária. Por que com a verdade deveria ser diferente?


LEONARDO BOFF - http://alainet.org


Vocabulário:

Alphavilles: condomínios de luxo

everything goes: literalmente, “todas as coisas vão”; equivale à expressão “vale tudo”Do bom uso do relativismo

Haja vista a natureza do texto I quanto à sua organização interna, podem-se perceber algumas estratégias textuais para a sua progressão temática; assim, só NÃO está presente no texto I a estratégia apontada na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • gaba E

    citação

    →  ..Bem em dizia o poeta espanhol António Machado: “Não a tua verdade. A verdade. Vem comigo buscá-la. A tua, guarde-a”

    analogia

    → .. Vale o everything goes de alguns pós-modernos? Quer dizer, o “vale tudo”?

    referência histórica

    →  ..desde a forma dos esquimós siberianos, passando pelos yanomamis do Brasil, até chegarmos aos sofisticados moradores de Alphavilles

    exemplificação

    →  Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais

    pertenclemos!

  • A questão é sobre compreensão textual e quer saber qual das alternativas abaixo NÃO é uma estratégia que está presente no texto I. Vejamos:

     .

    A) citação;

    Errado. Há no texto a seguinte citação direta: Bem dizia o poeta espanhol António Machado: “Não a tua verdade. A verdade. Vem comigo buscá-la. A tua, guarde-a”.

    Citação direta é aquela em que é transcrito o que autor escreveu, sem mudar nenhuma palavra. Esse tipo de citação deve ser apresentada obrigatoriamente entre aspas duplas.

    Citação indireta é aquela em que dizemos o que autor escreveu com nossas palavras.

     .

    B) analogia;

    Errado. Há no texto a seguinte analogia (comparação): Então não há verdade absoluta? Vale o everything goes de alguns pós-modernos? Quer dizer, o “vale tudo”

     .

    C) referência histórica;

    Errado. Há no texto a seguinte referência histórica: Ele [o Ocidente] se condena a um fundamentalismo visceral que o fez, outrora, organizar massacres ao impor a sua religião e, hoje, guerras para forçar a democracia no Iraque e no Afeganistão.

     .

    D) exemplificação;

    Errado. Há no texto a seguinte exemplificação: A primeira reação é de perplexidade que pode provocar duas atitudes: ou de interesse para melhor conhecer, que implica abertura e diálogo, ou de distanciamento, que pressupõe fechar o espírito e excluir.

     .

    E) enumeração estatística.

    Certo. Em nenhum momento o texto apresenta dados estatísticos.

     .

    Gabarito: Letra E

  • Nem foi necessário ler o texto... texto de Boff não trataria de dados estatísticos


ID
5126191
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Do bom uso do relativismo


     Hoje, pela multimídia, imagens e gentes do mundo inteiro nos entram pelos telhados, portas e janelas e convivem conosco. É o efeito das redes globalizadas de comunicação. A primeira reação é de perplexidade que pode provocar duas atitudes: ou de interesse para melhor conhecer, que implica abertura e diálogo, ou de distanciamento, que pressupõe fechar o espírito e excluir. De todas as formas, surge uma percepção incontornável: nosso modo de ser não é o único. Há gente que, sem deixar de ser gente, é diferente.

     Quer dizer, nosso modo de ser, de habitar o mundo, de pensar, de valorar e de comer não é absoluto. Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, desde a forma dos esquimós siberianos, passando pelos yanomamis do Brasil, até chegarmos aos sofisticados moradores de Alphavilles, onde se resguardam as elites opulentas e amedrontadas. O mesmo vale para as diferenças de cultura, de língua, de religião, de ética e de lazer.

     Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade.

  Devemos alargar a compreensão do humano para além de nossa concretização. Somos uma geossociedade una, múltipla e diferente.

    Todas estas manifestações humanas são portadoras de valor e de verdade. Mas são um valor e uma verdade relativos, vale dizer, relacionados uns aos outros, autoimplicados, sendo que nenhum deles, tomado em si, é absoluto.

     Então não há verdade absoluta? Vale o everything goes de alguns pós-modernos? Quer dizer, o “vale tudo”? Não é o vale tudo. Tudo vale na medida em que mantém relação com os outros, respeitando-os em sua diferença. Cada um é portador de verdade mas ninguém pode ter o monopólio dela. Todos, de alguma forma, participam da verdade. Mas podem crescer para uma verdade mais plena, na medida em que mais e mais se abrem uns aos outros.

     Bem em dizia o poeta espanhol António Machado: “Não a tua verdade. A verdade. Vem comigo buscá-la. A tua, guarde-a”. Se a buscarmos juntos, no diálogo e na cordialidade, então mais e mais desaparece a minha verdade para dar lugar à Verdade comungada por todos.

     A ilusão do Ocidente é de imaginar que a única janela que dá acesso à verdade, à religião verdadeira, à autêntica cultura e ao saber crítico é o seu modo de ver e de viver. As demais janelas apenas mostram paisagens distorcidas. Ele se condena a um fundamentalismo visceral que o fez, outrora, organizar massacres ao impor a sua religião e, hoje, guerras para forçar a democracia no Iraque e no Afeganistão.

     Devemos fazer o bom uso do relativismo, inspirados na culinária. Há uma só culinária, a que prepara os alimentos humanos. Mas ela se concretiza em muitas formas, as várias cozinhas: a mineira, a nordestina, a japonesa, a chinesa, a mexicana e outras. Ninguém pode dizer que só uma é a verdadeira e gostosa e as outras não. Todas são gostosas do seu jeito e todas mostram a extraordinária versatilidade da arte culinária. Por que com a verdade deveria ser diferente?


LEONARDO BOFF - http://alainet.org


Vocabulário:

Alphavilles: condomínios de luxo

everything goes: literalmente, “todas as coisas vão”; equivale à expressão “vale tudo”Do bom uso do relativismo

Percebe-se no fragmento retirado do texto I “Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, (...)” (2º parágrafo) a presença de um recurso estilístico; tal recurso está corretamente apontado na opção:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

    Hipérbole ou auxese é a figura de linguagem que ocorre quando há exagero propositado em um conceito para definir algo de forma dramática.

    _____________________

    A) metáfora:

    metáfora  espécie de comparação, porém uma comparação implícita, pois não exige conjunção ou locução conjuntiva ou comparativa.

    Amor é fogo que arde sem se ver.

    _______________________________

    C) Personificação

    A personificação é utilizada para atribuir sensações, sentimentos, comportamentos, características e/ou qualidades essencialmente humanas (seres animados) aos objetos inanimados ou seres irracionais, por exemplo:

    O dia acordou feliz

    ______________________________

    e) Quiasmo ou Quiasma é uma figura de linguagem ou uma figura de música em que elementos são dispostos de forma cruzada.

  • Assertiva B

    hipérbole; “Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, (...)”

  • gaba B

     “Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, (...)” (2º parágrafo)

    existe uma hipérbole, ou seja, um exagero. Não existe 1000 outras formas de ser humano.

    pertencelemos!

  • HIPÉRBOLE: É uma afirmação exagerada para conseguir-se maior efeito estilístico.

  • Hipérbole EXXAGERO


ID
5126194
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Do bom uso do relativismo


     Hoje, pela multimídia, imagens e gentes do mundo inteiro nos entram pelos telhados, portas e janelas e convivem conosco. É o efeito das redes globalizadas de comunicação. A primeira reação é de perplexidade que pode provocar duas atitudes: ou de interesse para melhor conhecer, que implica abertura e diálogo, ou de distanciamento, que pressupõe fechar o espírito e excluir. De todas as formas, surge uma percepção incontornável: nosso modo de ser não é o único. Há gente que, sem deixar de ser gente, é diferente.

     Quer dizer, nosso modo de ser, de habitar o mundo, de pensar, de valorar e de comer não é absoluto. Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, desde a forma dos esquimós siberianos, passando pelos yanomamis do Brasil, até chegarmos aos sofisticados moradores de Alphavilles, onde se resguardam as elites opulentas e amedrontadas. O mesmo vale para as diferenças de cultura, de língua, de religião, de ética e de lazer.

     Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade.

  Devemos alargar a compreensão do humano para além de nossa concretização. Somos uma geossociedade una, múltipla e diferente.

    Todas estas manifestações humanas são portadoras de valor e de verdade. Mas são um valor e uma verdade relativos, vale dizer, relacionados uns aos outros, autoimplicados, sendo que nenhum deles, tomado em si, é absoluto.

     Então não há verdade absoluta? Vale o everything goes de alguns pós-modernos? Quer dizer, o “vale tudo”? Não é o vale tudo. Tudo vale na medida em que mantém relação com os outros, respeitando-os em sua diferença. Cada um é portador de verdade mas ninguém pode ter o monopólio dela. Todos, de alguma forma, participam da verdade. Mas podem crescer para uma verdade mais plena, na medida em que mais e mais se abrem uns aos outros.

     Bem em dizia o poeta espanhol António Machado: “Não a tua verdade. A verdade. Vem comigo buscá-la. A tua, guarde-a”. Se a buscarmos juntos, no diálogo e na cordialidade, então mais e mais desaparece a minha verdade para dar lugar à Verdade comungada por todos.

     A ilusão do Ocidente é de imaginar que a única janela que dá acesso à verdade, à religião verdadeira, à autêntica cultura e ao saber crítico é o seu modo de ver e de viver. As demais janelas apenas mostram paisagens distorcidas. Ele se condena a um fundamentalismo visceral que o fez, outrora, organizar massacres ao impor a sua religião e, hoje, guerras para forçar a democracia no Iraque e no Afeganistão.

     Devemos fazer o bom uso do relativismo, inspirados na culinária. Há uma só culinária, a que prepara os alimentos humanos. Mas ela se concretiza em muitas formas, as várias cozinhas: a mineira, a nordestina, a japonesa, a chinesa, a mexicana e outras. Ninguém pode dizer que só uma é a verdadeira e gostosa e as outras não. Todas são gostosas do seu jeito e todas mostram a extraordinária versatilidade da arte culinária. Por que com a verdade deveria ser diferente?


LEONARDO BOFF - http://alainet.org


Vocabulário:

Alphavilles: condomínios de luxo

everything goes: literalmente, “todas as coisas vão”; equivale à expressão “vale tudo”Do bom uso do relativismo

Levando-se em consideração aspectos sintático-semânticos do texto I, analise os itens abaixo e assinale aquele em que há um termo destacado com papel sintático DIFERENTE dos demais:

Alternativas
Comentários
  • Gentes do mundo inteiro - substantivo concreto - adj. adnominal

    Todos os outros termos complementam substantivos abstratos. São complementos nominais.

    Se não for isso, alguém me corrija.

  • gaba A

    complemento nominal SEMPRE será preposicionado.

    adj. adnominal PODE ser preposicionado

    COMPLEMENTO NOMINAL → substantivos abstratos

    ADJ. ADNOMINAL → substantivo concreto

    pertencelemos!

  • Não necessariamente, o adjunto adnominal se refere à substantivo concreto. Ele também pode se referir aos abstratos.

  • Muito cuidado. Sempre que o substantivo for concreto, será adjunto adnominal, mas nem sempre que for abstrato será complemento nominal, pois os adjuntos adnominais também modificam a ideia de substantivos abstratos e é justamente aí que reside a dificuldade em diferenciar. Vamos a alguns bizus:

    se modificar a ideia de substantivo abstrato é adjunto adnominal;

    se modificar a ideia de adjetivo ou advérbio é complemento nominal;

    se modificar a ideia de substantivo abstrato, pode ser:

    • adjunto adnominal se o termo for agente, tiver valor de posse ou especificar o substantivo;
    • complemento nominal se o termo tiver valor paciente;

    complemento nominal é sempre preposicionado;

    adjunto adnominal pode ser preposicionado ou não;

    Observem que na alternativa "a" estamos diante de um substantivo concreto e, portanto, trata-se de um adjunto adnominal diferente dos casos das demais alternativas. Contudo, diante termos preposicionados que modificam a ideia de substantivos abstratos é que reside a dúvida maior. Nesse caso, é preciso olhar a função agente/paciente do termo em questão.

    Gabarito: A

  • A questão exige que o candidato saiba diferenciar adjunto adnominal (preposicionado) x complemento nominal, encontrando o termo em destaque que tem função diferente dos demais. Vejamos o conceito:

    Adjunto adnominal termo preposicionado pela preposição "de" acompanha substantivo concreto ou abstratotermo que indica posse. Ex: A água da chuva. (Percebam que a chuva tem ideia de ter a posse da água)

    Complemento nominal termo preposicionado por qualquer preposição termo que completa substantivo abstrato, adjetivo ou advérbiotermo que indica passividade. Ex: Ele tem orgulho da filha. (Percebam que a filha está sendo agente que alguém tem orgulho.)

    Obs: No complemento nominal, quem exige a preposição é o termo anterior, e não o que está sendo preposicionado.

    Após vermos o conceito, iremos analisar cada assertiva. Analisemos:

    a) Correta.

    “Hoje, pela multimídia, imagens e gentes do mundo inteiro (...)”

    Notem que nesta frase, "gentes" além de ser substantivo concreto, pertence ao mundo todo, ou seja, do mundo todo tem natureza de posse sobre "gentes". Portanto, temos um adjunto adnominal.

    b) Incorreta.

    “Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, (...)”

    Notem que temos o adjetivo "diferentes" que está tendo seu sentido completado pelo termo "de sermos humano", lembrem-se que adjunto adnominal completa substantivo e não adjetivo. Portanto, temos um complemento nominal.

    c) Incorreta.

    “O mesmo vale para as diferenças de cultura, (...)”

    Nesta frase, temos o termo "de cultura" completando o sentido do substantivo abstrato "diferenças". Quem é diferente, é diferente de algo. O termo "de cultura" tem valor passivo, pois é agente que sofre o ato de ser diferente. Portanto, temos um complemento nominal.

    d) Incorreta.

    “(...) impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença (...)”

    Nesta frase, temos o substantivo abstrato "acolhida" que exige um complemento preposicionado. Quem é acolhida, é acolhida de algo. Acolhida de quê? Da diferença. Ou seja, temos um complemento nominal.

    e) Incorreta.

    “(...) pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; (...)”

    Nesta frase, temos o substantivo Abstrato "direito" que exige um termo preposicionado para completar o seu sentido. Quem tem direito, tem direito de algo. Tem direito de quê? De existir e de coexistir. Ou seja, temos um complemento nominal.

    GABARITO DO MONITOR: A

  • GAB. A

    A - Adj. Adnominal

    B, C, D e E - Complemento Nominal

    Adj. Adnominal - Especifica e Delimita um Substantivo seja CONCRETO ou ABSTRATO.

    Compl. Nominal - Sempre é iniciada por preposição e complementa adj., advérbio e substantivos ABSTRATOS. Há relação de transitividade entre o núcleo e seu respectivo complemento nominal.

    • Adjunto adnominal somente se relaciona com substantivos, seja concreto ou abstrato. Em uma frase, caso tenham adjetivos ou advérbios sendo modificados, certamente será complemento nominal.
    • Roteiro simples para não confundir o Adjunto adnominal com o Complemento nominal: ocorrendo a modificação de um substantivo abstrato, estaremos diante de um conflito, sendo resolvido pelo sentido da frase. Sendo sentido possessivo, falamos em Adjunto adnominal; quando o substantivo sofre, temos Complemento nominal.
    • Ex: A resposta do aluno. ( Adj. Adn. ) / A resposta ao aluno. ( Comp. Nom. )

ID
5126197
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Do bom uso do relativismo


     Hoje, pela multimídia, imagens e gentes do mundo inteiro nos entram pelos telhados, portas e janelas e convivem conosco. É o efeito das redes globalizadas de comunicação. A primeira reação é de perplexidade que pode provocar duas atitudes: ou de interesse para melhor conhecer, que implica abertura e diálogo, ou de distanciamento, que pressupõe fechar o espírito e excluir. De todas as formas, surge uma percepção incontornável: nosso modo de ser não é o único. Há gente que, sem deixar de ser gente, é diferente.

     Quer dizer, nosso modo de ser, de habitar o mundo, de pensar, de valorar e de comer não é absoluto. Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, desde a forma dos esquimós siberianos, passando pelos yanomamis do Brasil, até chegarmos aos sofisticados moradores de Alphavilles, onde se resguardam as elites opulentas e amedrontadas. O mesmo vale para as diferenças de cultura, de língua, de religião, de ética e de lazer.

     Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade.

  Devemos alargar a compreensão do humano para além de nossa concretização. Somos uma geossociedade una, múltipla e diferente.

    Todas estas manifestações humanas são portadoras de valor e de verdade. Mas são um valor e uma verdade relativos, vale dizer, relacionados uns aos outros, autoimplicados, sendo que nenhum deles, tomado em si, é absoluto.

     Então não há verdade absoluta? Vale o everything goes de alguns pós-modernos? Quer dizer, o “vale tudo”? Não é o vale tudo. Tudo vale na medida em que mantém relação com os outros, respeitando-os em sua diferença. Cada um é portador de verdade mas ninguém pode ter o monopólio dela. Todos, de alguma forma, participam da verdade. Mas podem crescer para uma verdade mais plena, na medida em que mais e mais se abrem uns aos outros.

     Bem em dizia o poeta espanhol António Machado: “Não a tua verdade. A verdade. Vem comigo buscá-la. A tua, guarde-a”. Se a buscarmos juntos, no diálogo e na cordialidade, então mais e mais desaparece a minha verdade para dar lugar à Verdade comungada por todos.

     A ilusão do Ocidente é de imaginar que a única janela que dá acesso à verdade, à religião verdadeira, à autêntica cultura e ao saber crítico é o seu modo de ver e de viver. As demais janelas apenas mostram paisagens distorcidas. Ele se condena a um fundamentalismo visceral que o fez, outrora, organizar massacres ao impor a sua religião e, hoje, guerras para forçar a democracia no Iraque e no Afeganistão.

     Devemos fazer o bom uso do relativismo, inspirados na culinária. Há uma só culinária, a que prepara os alimentos humanos. Mas ela se concretiza em muitas formas, as várias cozinhas: a mineira, a nordestina, a japonesa, a chinesa, a mexicana e outras. Ninguém pode dizer que só uma é a verdadeira e gostosa e as outras não. Todas são gostosas do seu jeito e todas mostram a extraordinária versatilidade da arte culinária. Por que com a verdade deveria ser diferente?


LEONARDO BOFF - http://alainet.org


Vocabulário:

Alphavilles: condomínios de luxo

everything goes: literalmente, “todas as coisas vão”; equivale à expressão “vale tudo”Do bom uso do relativismo

Analise o articulador textual destacado no excerto retirado do texto I “A primeira reação é de perplexidade que pode provocar duas atitudes: ou de interesse para melhor conhecer, que implica abertura e diálogo, ou de distanciamento, que pressupõe fechar o espírito e excluir.” (1º parágrafo) e assinale a alternativa que encerra seu correto valor semântico:

Alternativas
Comentários
  • ( X )

    Aprendi assim: Conjunções alternativas são conjunções coordenativas que

    expressam uma ideia de alternância, de opção. As conjunções coordenativas alternativas

     ligam duas orações em que a segunda oração expressa a equivalência ou a incompatibilidade da

    ideia iniciada na primeira oração.

    São conjunções alternativas:

    ou;

    ou...ou;

    ora...ora;

    quer...quer;

    seja...seja;

    nem…nem;

    já…já;

    talvez…talvez;

    Fonte:

    https://www.normaculta.com.br/conjuncao-alternativa/#:~:text=Conjun%C3%A7%C3%B5es%20alternativas%20s%C3%A3o%20conjun

    %C3%A7%C3%B5es%20coordenativas,ideia%20iniciada%20na%20primeira%20ora%C3%

    A7%C3%A3o.

  • Alternativa D (não resisti kk)

  • Assertiva B " Criatividade nível 50" rsrsrs

    alternância;

    CONTEMAX = SACANAGEM "alternativa;"

    CONTEMAX = Algumas vezes o melhor jeito de convencer alguém que está errado é deixá-lo seguir seu caminho." Mestre dos Magos"

  • A questão é sobre conjunções e quer saber o valor semântico da conjunção "ou" "ou" em “A primeira reação é de perplexidade que pode provocar duas atitudes: ou de interesse para melhor conhecer, que implica abertura e diálogo, ou de distanciamento, que pressupõe fechar o espírito e excluir.”. Vejamos:

     .

    Conjunções coordenativas são as que ligam orações sem fazer que uma dependa da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Conjunções subordinativas são as que ligam duas orações que se completam uma à outra e faz que a segunda dependa da primeira. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

     .

    A) contraposição;

    Errado.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

     .

    B) alternância;

    Errado. Seria conjunção coordenativa alternativa com valor de alternância se tivesse uma ação ou resultado de alternar; alternação. No caso da questão, "ou... ou..." traz uma ideia de alternativa, já que são apresentadas duas opções / duas atitudes.

     .

    C) concessão;

    Errado.

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...

    São elas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...

    Ex.: Embora discordasse da justificativa da banca, aceitei a explicação.

     .

    D) alternativa;

    Certo. "Ou ou" é uma conjunção coordenativa alternativa e, nesse caso, tem o valor semântico de alternativa, já que apresenta uma ideia de escolha, opção: "a primeira reação é de perplexidade que pode provocar duas atitudes / duas opções: ou isso, ou aquilo..."

    Conjunções coordenativas alternativas: têm valor semântico de alternância, escolha ou exclusão.

    São elas: ou... ou, ora... ora, já.. já, seja... seja, quer... quer, não... nem...

    Ex.: Ou estudava, ou trabalhava. 

     .

    E) proporção.

    Errado.

    Conjunções subordinativas proporcionais: têm valor semântico de proporcionalidade, simultaneidade, concomitância...

    São elas: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais (ou menos)... mais/menos, tanto mais (ou menos)... mais/menos...

    Ex.: À medida que resolvia questões, aprendia o assunto das provas.

     .

    Gabarito: Letra D

  • Gabarito: D.

    Conjunções Coordenativas Alternativas: exprimem ideia de exclusão, alternativa (opção/escolha), alternância (ação ou resultado de alternar), inclusão, retificação etc.

    – Você quer suco ou deseja tomar refrigerante? (alternativa/exclusão)

    Ou faço a festa ou pago a viagem. (sempre exclusão)

    Ora assiste à TV, ora cuida dos filhos. (sempre alternância)

    Quer estude, quer trabalhe, é bem-sucedido. (alternância)

    Seja neste mês, seja no próximo, iremos saldar as dívidas. (exclusão)

    Fonte: A Gramática..., Prof. Fernando Pestana.

  • mas que inferno é esse de alternância e alternativa? Não é igual?

  • Afinal de contas, a correta é a letra B ou a letra D? Ou as 2? A questão foi anulada?

    Afff........


ID
5126200
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Do bom uso do relativismo


     Hoje, pela multimídia, imagens e gentes do mundo inteiro nos entram pelos telhados, portas e janelas e convivem conosco. É o efeito das redes globalizadas de comunicação. A primeira reação é de perplexidade que pode provocar duas atitudes: ou de interesse para melhor conhecer, que implica abertura e diálogo, ou de distanciamento, que pressupõe fechar o espírito e excluir. De todas as formas, surge uma percepção incontornável: nosso modo de ser não é o único. Há gente que, sem deixar de ser gente, é diferente.

     Quer dizer, nosso modo de ser, de habitar o mundo, de pensar, de valorar e de comer não é absoluto. Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, desde a forma dos esquimós siberianos, passando pelos yanomamis do Brasil, até chegarmos aos sofisticados moradores de Alphavilles, onde se resguardam as elites opulentas e amedrontadas. O mesmo vale para as diferenças de cultura, de língua, de religião, de ética e de lazer.

     Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade.

  Devemos alargar a compreensão do humano para além de nossa concretização. Somos uma geossociedade una, múltipla e diferente.

    Todas estas manifestações humanas são portadoras de valor e de verdade. Mas são um valor e uma verdade relativos, vale dizer, relacionados uns aos outros, autoimplicados, sendo que nenhum deles, tomado em si, é absoluto.

     Então não há verdade absoluta? Vale o everything goes de alguns pós-modernos? Quer dizer, o “vale tudo”? Não é o vale tudo. Tudo vale na medida em que mantém relação com os outros, respeitando-os em sua diferença. Cada um é portador de verdade mas ninguém pode ter o monopólio dela. Todos, de alguma forma, participam da verdade. Mas podem crescer para uma verdade mais plena, na medida em que mais e mais se abrem uns aos outros.

     Bem em dizia o poeta espanhol António Machado: “Não a tua verdade. A verdade. Vem comigo buscá-la. A tua, guarde-a”. Se a buscarmos juntos, no diálogo e na cordialidade, então mais e mais desaparece a minha verdade para dar lugar à Verdade comungada por todos.

     A ilusão do Ocidente é de imaginar que a única janela que dá acesso à verdade, à religião verdadeira, à autêntica cultura e ao saber crítico é o seu modo de ver e de viver. As demais janelas apenas mostram paisagens distorcidas. Ele se condena a um fundamentalismo visceral que o fez, outrora, organizar massacres ao impor a sua religião e, hoje, guerras para forçar a democracia no Iraque e no Afeganistão.

     Devemos fazer o bom uso do relativismo, inspirados na culinária. Há uma só culinária, a que prepara os alimentos humanos. Mas ela se concretiza em muitas formas, as várias cozinhas: a mineira, a nordestina, a japonesa, a chinesa, a mexicana e outras. Ninguém pode dizer que só uma é a verdadeira e gostosa e as outras não. Todas são gostosas do seu jeito e todas mostram a extraordinária versatilidade da arte culinária. Por que com a verdade deveria ser diferente?


LEONARDO BOFF - http://alainet.org


Vocabulário:

Alphavilles: condomínios de luxo

everything goes: literalmente, “todas as coisas vão”; equivale à expressão “vale tudo”Do bom uso do relativismo

Em relação à coesão e coerência do texto I, julgue os itens abaixo e assinale aquele que aponta o parágrafo em que há uma organização interna com uma ordenação dos assuntos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A - 3º parágrafo

    "assinale aquele que aponta o parágrafo em que há uma organização interna com uma ordenação dos assuntos."

    "Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade."

  • A questão é sobre numerais e quer saber em qual parágrafo há uma organização interna com uma ordenação dos assuntos. Vejamos:

     . .

    3º parágrafo:

    Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade.

     .

    Nesse parágrafo, há o uso dos numerais ordinais "primeiro" e "segundo".

     .

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa em uma série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

     .

    Gabarito: Letra A

  • Assertiva A

    3º parágrafo;

      Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade

  • Assertiva A

    3º parágrafo;

      Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade


ID
5126203
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Do bom uso do relativismo


     Hoje, pela multimídia, imagens e gentes do mundo inteiro nos entram pelos telhados, portas e janelas e convivem conosco. É o efeito das redes globalizadas de comunicação. A primeira reação é de perplexidade que pode provocar duas atitudes: ou de interesse para melhor conhecer, que implica abertura e diálogo, ou de distanciamento, que pressupõe fechar o espírito e excluir. De todas as formas, surge uma percepção incontornável: nosso modo de ser não é o único. Há gente que, sem deixar de ser gente, é diferente.

     Quer dizer, nosso modo de ser, de habitar o mundo, de pensar, de valorar e de comer não é absoluto. Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, desde a forma dos esquimós siberianos, passando pelos yanomamis do Brasil, até chegarmos aos sofisticados moradores de Alphavilles, onde se resguardam as elites opulentas e amedrontadas. O mesmo vale para as diferenças de cultura, de língua, de religião, de ética e de lazer.

     Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade.

  Devemos alargar a compreensão do humano para além de nossa concretização. Somos uma geossociedade una, múltipla e diferente.

    Todas estas manifestações humanas são portadoras de valor e de verdade. Mas são um valor e uma verdade relativos, vale dizer, relacionados uns aos outros, autoimplicados, sendo que nenhum deles, tomado em si, é absoluto.

     Então não há verdade absoluta? Vale o everything goes de alguns pós-modernos? Quer dizer, o “vale tudo”? Não é o vale tudo. Tudo vale na medida em que mantém relação com os outros, respeitando-os em sua diferença. Cada um é portador de verdade mas ninguém pode ter o monopólio dela. Todos, de alguma forma, participam da verdade. Mas podem crescer para uma verdade mais plena, na medida em que mais e mais se abrem uns aos outros.

     Bem em dizia o poeta espanhol António Machado: “Não a tua verdade. A verdade. Vem comigo buscá-la. A tua, guarde-a”. Se a buscarmos juntos, no diálogo e na cordialidade, então mais e mais desaparece a minha verdade para dar lugar à Verdade comungada por todos.

     A ilusão do Ocidente é de imaginar que a única janela que dá acesso à verdade, à religião verdadeira, à autêntica cultura e ao saber crítico é o seu modo de ver e de viver. As demais janelas apenas mostram paisagens distorcidas. Ele se condena a um fundamentalismo visceral que o fez, outrora, organizar massacres ao impor a sua religião e, hoje, guerras para forçar a democracia no Iraque e no Afeganistão.

     Devemos fazer o bom uso do relativismo, inspirados na culinária. Há uma só culinária, a que prepara os alimentos humanos. Mas ela se concretiza em muitas formas, as várias cozinhas: a mineira, a nordestina, a japonesa, a chinesa, a mexicana e outras. Ninguém pode dizer que só uma é a verdadeira e gostosa e as outras não. Todas são gostosas do seu jeito e todas mostram a extraordinária versatilidade da arte culinária. Por que com a verdade deveria ser diferente?


LEONARDO BOFF - http://alainet.org


Vocabulário:

Alphavilles: condomínios de luxo

everything goes: literalmente, “todas as coisas vão”; equivale à expressão “vale tudo”Do bom uso do relativismo

A palavra “perplexidade” (1º parágrafo), retirada do texto I, apresenta uma sonoridade específica para o grafema “x” que a compõe; assinale a alternativa em que há um vocábulo que apresenta sonoridade DIFERENTE para tal grafema:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    (i·ne·zo·ra·veu)

    A pronúncia correta da palavra inexorável é “inezorável”, ou seja, a consoante x assume o som /z/.

    É frequente ouvirmos esta palavra ser pronunciada como “ineKsorável" ou “ineczorável”. Apesar de habitual, não está correta a pronúncia de inexorável com os sons /ks/ ou /cz/.

  • gaba B

    apenas para complementar...

    GRAFO → DUAS GRAFIAS(LETRAS) + SÓ UM SOM!

    ex.: CHá, iLHa, paLHa.

    DIFONO → DOIS SOM + SÓ UMA LETRA!

    ex.: Táxi(Táksi), nexo(néquiso), tórx(toráxis)

    pertencelemos!

  • inexorável: som de zo

    #continue a nadar <3


ID
5126206
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Do bom uso do relativismo


     Hoje, pela multimídia, imagens e gentes do mundo inteiro nos entram pelos telhados, portas e janelas e convivem conosco. É o efeito das redes globalizadas de comunicação. A primeira reação é de perplexidade que pode provocar duas atitudes: ou de interesse para melhor conhecer, que implica abertura e diálogo, ou de distanciamento, que pressupõe fechar o espírito e excluir. De todas as formas, surge uma percepção incontornável: nosso modo de ser não é o único. Há gente que, sem deixar de ser gente, é diferente.

     Quer dizer, nosso modo de ser, de habitar o mundo, de pensar, de valorar e de comer não é absoluto. Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, desde a forma dos esquimós siberianos, passando pelos yanomamis do Brasil, até chegarmos aos sofisticados moradores de Alphavilles, onde se resguardam as elites opulentas e amedrontadas. O mesmo vale para as diferenças de cultura, de língua, de religião, de ética e de lazer.

     Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade.

  Devemos alargar a compreensão do humano para além de nossa concretização. Somos uma geossociedade una, múltipla e diferente.

    Todas estas manifestações humanas são portadoras de valor e de verdade. Mas são um valor e uma verdade relativos, vale dizer, relacionados uns aos outros, autoimplicados, sendo que nenhum deles, tomado em si, é absoluto.

     Então não há verdade absoluta? Vale o everything goes de alguns pós-modernos? Quer dizer, o “vale tudo”? Não é o vale tudo. Tudo vale na medida em que mantém relação com os outros, respeitando-os em sua diferença. Cada um é portador de verdade mas ninguém pode ter o monopólio dela. Todos, de alguma forma, participam da verdade. Mas podem crescer para uma verdade mais plena, na medida em que mais e mais se abrem uns aos outros.

     Bem em dizia o poeta espanhol António Machado: “Não a tua verdade. A verdade. Vem comigo buscá-la. A tua, guarde-a”. Se a buscarmos juntos, no diálogo e na cordialidade, então mais e mais desaparece a minha verdade para dar lugar à Verdade comungada por todos.

     A ilusão do Ocidente é de imaginar que a única janela que dá acesso à verdade, à religião verdadeira, à autêntica cultura e ao saber crítico é o seu modo de ver e de viver. As demais janelas apenas mostram paisagens distorcidas. Ele se condena a um fundamentalismo visceral que o fez, outrora, organizar massacres ao impor a sua religião e, hoje, guerras para forçar a democracia no Iraque e no Afeganistão.

     Devemos fazer o bom uso do relativismo, inspirados na culinária. Há uma só culinária, a que prepara os alimentos humanos. Mas ela se concretiza em muitas formas, as várias cozinhas: a mineira, a nordestina, a japonesa, a chinesa, a mexicana e outras. Ninguém pode dizer que só uma é a verdadeira e gostosa e as outras não. Todas são gostosas do seu jeito e todas mostram a extraordinária versatilidade da arte culinária. Por que com a verdade deveria ser diferente?


LEONARDO BOFF - http://alainet.org


Vocabulário:

Alphavilles: condomínios de luxo

everything goes: literalmente, “todas as coisas vão”; equivale à expressão “vale tudo”Do bom uso do relativismo

Na passagem extraída do texto I “(...) primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais (...)” (3º parágrafo), o ponto e vírgula marca uma determinada relação semântica; assinale a opção que apresenta um conectivo que poderia substituir o sinal de pontuação, mantendo o sentido original, fazendo-se as adaptações necessárias:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -E

    (...) primeiro, importa relativizar todos os modos de ser ( PORQUANTO ) nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais (...)

    PORQUANTO - CAUSAL

    CONQUANTO - CONCESSIVO

    BONS ESTUDOS!

  • GAB E

    As bancas gostam de confundir esses dois. Então, repita até a exaustão.

    PORQUE = PORQUANTO

    EMBORA = CONQUANTO

    PORQUE = PORQUANTO

    EMBORA = CONQUANTO

    PORQUE = PORQUANTO

    EMBORA = CONQUANTO

    PORQUE = PORQUANTO

    EMBORA = CONQUANTO

    PORQUE = PORQUANTO

    EMBORA = CONQUANTO

    PORQUE = PORQUANTO

    EMBORA = CONQUANTO

  • Gab.: E.

    A título de complementação...

    Por quanto / Porquanto

    Por quanto refere-se à quantidade, valor; porquanto é uma conjunção explicativa ou causal e equivale o mesmo que pois.

    Por quanto vocês me venderiam este livro?

    – Estudo cinco horas por dia, porquanto me é suficiente.

    Fonte: Meus resumos; Gramática do Prof. Fernando Pestana.

  • PORQUANTO - CAUSAL

    (...) primeiro, importa relativizar todos os modos de ser ( PORQUANTO/ JÁ QUE/ UMA VEZ QUE) nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais (...)

  • Uma vez que nenhum deles é absoluto.

    SEGUIMOS.

  • GAB. E

    De cara vc já elimina a A e a B, pois são conjunções iguais.

    A embora; = B conquanto; INCORRETAS

    Conj. Adverbial CONCESSIVA

    outros ex.: posto que, a menos que, apesar de que etc.

    C portanto; INCORRETA

    = Conj. C. Sindética CONCLUSIVA

    outros ex.: por conseguinte, por isso, destarte etc.

    D entretanto; INCORRETA

    = Conj. C. Sindética ADVERSATIVA

    outros ex.: todavia, no entanto, porém etc.

    E porquanto. CORRETA

    = Conj. Adverbial CAUSAL

    outros ex.: JÁ QUE, POIS, PORQUE etc.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

    CONSTÃNCIA

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!


ID
5126209
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

Anarquistas e supremacistas brancos são grandes ameaças terroristas nos EUA (DHS)


     Os supremacistas brancos e anarquistas representam uma importante ameaça terrorista interna nos Estados Unidos, e poderiam gerar violência em eventos ligados às eleições de 3 de novembro, advertiu nesta terça-feira o Departamento de Segurança Interna (DHS).


     Um relatório bastante aguardado sobre as ameaças à segurança no país aponta que os supremacistas brancos foram responsáveis por 39 das 48 mortes atribuídas à violência extremista doméstica em 2018-2019, enquanto outras categorias de extremistas foram responsáveis pelo restante. Mas segundo o DHS, anarquistas e antigovernamentais (aqueles que protestam contra a polícia e o racismo) representam uma nova ameaça.


     O secretário interino de Segurança Interna, Chad Wolf, assinala no prefácio do documento: "Em setembro de 2019, começamos a observar uma nova e alarmante tendência de exploração dos protestos legais por esses grupos, causando violência, morte e destruição nas comunidades americanas".


     Wolf cita 300 agentes da lei feridos durante os protestos, que, segundo ele, "representam uma ameaça significativa à pátria, ao prejudicarem a segurança pública e a dos oficiais".


     O relatório, que sofreu um atraso de meses devido a discussões internas sobre como seriam retratados os extremistas nacionais, evita as classificações "esquerdista" e "direitista".


     Desde o começo do ano, o presidente Donald Trump e o procurador-geral Bill Barr apontaram grupos "anarquistas radicais" e "de esquerda" como uma ameaça importante ao país, citando protestos violentos em várias cidades, onde dezenas de policiais ficaram feridos. Trump fez deste tema uma parte essencial do seu discurso de campanha, ao mesmo tempo que evita falar sobre extremistas de direita - incluindo neonazistas e supremacistas brancos -, ligados a várias mortes, incluindo de agentes. 


     Na semana passada, Trump disse que os Proud Boys, grupo de ultradireita masculino, deveriam "retroceder e se manter à espera", já que o verdadeiro problema seriam os radicais "de extrema esquerda". O informe, no entanto, associa múltiplos ataques em massa e mortes a extremistas de direita, apenas. 


     O documento adverte que alguns extremistas "poderiam mirar em eventos relacionados às campanhas presidenciais de 2020, nas eleições em si, nos resultados eleitorais ou no período pós-eleitoral". O texto ressalta que "estes atores poderiam se mobilizar rapidamente para ameaçar ou participar de atos de violência”.


Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2020/10/06/anarquistas-e-supremacistas-brancos-sao-grandes-ameacas-terroristas-nos-eua-dhs.htm (Com adaptações)

Analisando o texto II atentamente, pode-se afirmar que sobressai a tipologia:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -D

    Trata-se de tipologia expositiva.

    No texto expositivo, o objetivo central do locutor (emissor) é explanar sobre determinado assunto, a partir de alguns recursos linguísticos, tais como: conceituação: exposição dos conceitos relacionados a um determinado tema.

    ____________________________

    texto argumentativo é aquele que expressa um ponto de vista, defendendo uma hipótese, opinião ou teoria. A ideia é conter argumentos válidos que sustentem o ponto de vista apresentado. Desse modo, o seu objetivo é o convencimento do leitor com relação às ideias que são colocadas no texto.

    _____________________________

    Textos injuntivos  são textos cuja finalidade é a instrução do leitor. Não só fornecem uma informação, como incitam à ação, guiando a conduta do leitor.

    ex: Receita de bolo

    ______________________________

     

    Texto narrativo é um tipo de texto que esboça as ações de personagens num determinado tempo e espaço.

  • GABARITO D

    Transmitir informação é a característica mais importante desse texto

      O texto expositivo é um tipo textual que tem como principal objetivo transmitir uma mensagem da forma mais clara possível. Ele é preciso, esclarecedor e compreensível.

     No texto expositivo, esses elementos fazem com que o leitor tenha informações suficientes para compreender o assunto ou interpretar os dados. Artigos científicos, notícias, manuais e receitas são alguns dos inúmeros exemplos de texto expositivo que estão presentes no nosso cotidiano. Mas para identificá-lo é preciso conhecer os elementos que fazem parte dele.

     https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/

    ;)

  • TEXTO EXPOSITIVO

    • APRESENTA INFORMAÇÕES SOBRE UM OBJETO OU FATO ESPECÍFICO.
    • LINGUAGEM CLARA
    • CONCISA

    EX: REPORTAGEM, RESUMO, FICHAMENTO, ARTIGO CIENTÍFICO, SEMINÁRIO...

  • Este texto apresenta informações características de texto dissertativo expositivo, no qual, podemos identificar a exposição de ideias e fatos, com linguagem clara e objetiva. Há fragmentos importantes que auxiliam na identificação destas ideias e fatos:

    ...advertiu nesta terça-feira o Departamento de Segurança Interna (DHS).

     Um relatório...aponta...

    ...segundo o DHS...

    ...Chad Wolf, assinala...

     Wolf cita...

    ...Donald Trump e o procurador-geral Bill Barr apontaram...

    ...Trump disse...

    O informe, no entanto, associa...

     O documento adverte...

    O texto ressalta...


ID
5126212
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

Anarquistas e supremacistas brancos são grandes ameaças terroristas nos EUA (DHS)


     Os supremacistas brancos e anarquistas representam uma importante ameaça terrorista interna nos Estados Unidos, e poderiam gerar violência em eventos ligados às eleições de 3 de novembro, advertiu nesta terça-feira o Departamento de Segurança Interna (DHS).


     Um relatório bastante aguardado sobre as ameaças à segurança no país aponta que os supremacistas brancos foram responsáveis por 39 das 48 mortes atribuídas à violência extremista doméstica em 2018-2019, enquanto outras categorias de extremistas foram responsáveis pelo restante. Mas segundo o DHS, anarquistas e antigovernamentais (aqueles que protestam contra a polícia e o racismo) representam uma nova ameaça.


     O secretário interino de Segurança Interna, Chad Wolf, assinala no prefácio do documento: "Em setembro de 2019, começamos a observar uma nova e alarmante tendência de exploração dos protestos legais por esses grupos, causando violência, morte e destruição nas comunidades americanas".


     Wolf cita 300 agentes da lei feridos durante os protestos, que, segundo ele, "representam uma ameaça significativa à pátria, ao prejudicarem a segurança pública e a dos oficiais".


     O relatório, que sofreu um atraso de meses devido a discussões internas sobre como seriam retratados os extremistas nacionais, evita as classificações "esquerdista" e "direitista".


     Desde o começo do ano, o presidente Donald Trump e o procurador-geral Bill Barr apontaram grupos "anarquistas radicais" e "de esquerda" como uma ameaça importante ao país, citando protestos violentos em várias cidades, onde dezenas de policiais ficaram feridos. Trump fez deste tema uma parte essencial do seu discurso de campanha, ao mesmo tempo que evita falar sobre extremistas de direita - incluindo neonazistas e supremacistas brancos -, ligados a várias mortes, incluindo de agentes. 


     Na semana passada, Trump disse que os Proud Boys, grupo de ultradireita masculino, deveriam "retroceder e se manter à espera", já que o verdadeiro problema seriam os radicais "de extrema esquerda". O informe, no entanto, associa múltiplos ataques em massa e mortes a extremistas de direita, apenas. 


     O documento adverte que alguns extremistas "poderiam mirar em eventos relacionados às campanhas presidenciais de 2020, nas eleições em si, nos resultados eleitorais ou no período pós-eleitoral". O texto ressalta que "estes atores poderiam se mobilizar rapidamente para ameaçar ou participar de atos de violência”.


Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2020/10/06/anarquistas-e-supremacistas-brancos-sao-grandes-ameacas-terroristas-nos-eua-dhs.htm (Com adaptações)

Quanto ao emprego do acento grave indicativo de crase, assinale a opção em que há, na passagem retirada do texto II, um uso cuja regra se DISTINGUE das demais:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -E

    “(...) deveriam "retroceder e se manter à espera", (...)” (7º parágrafo)

    À espera é locução adverbial e vem craseada.

    _____________________________________________

    Os outros casos são resolvidos pela união da preposição a + a - artigo feminino

    Pode ajudar na resolução fazer a troca do feminino pelo masculino.. se aparecer " ao" = crase

    eventos ligados às eleições

    eventos ligados aos eleitorados ..

    (...)

    Bons estudos!

  • A questão é sobre crase e quer que marquemos a alternativa em que o emprego do acento grave indicativo de crase se DISTINGUE dos demais. Vejamos:

     .

    A) “(...) e poderiam gerar violência em eventos ligados às eleições de 3 de novembro, (...)” (1º parágrafo)

    Errado. Nesse caso, temos a fusão da preposição "a" (ligados A) com o artigo "as" (AS eleições): A + AS = ÀS

     .

    B) “Um relatório bastante aguardado sobre as ameaças à segurança no país (...)” (2º parágrafo)

    Errado. Nesse caso, temos a fusão da preposição "a" (ameaças A) com o artigo "a" (A segurança): A + A = À

     .

    C) “(...) os supremacistas brancos foram responsáveis por 39 das 48 mortes atribuídas à violência extremista doméstica em 2018-2019, (...)” (2º parágrafo)

    Errado. Nesse caso, temos a fusão da preposição "a" (atribuídas A) com o artigo "a" (A violência): A + A = À

     .

    D) “(...) representam uma ameaça significativa à pátria, (...)” (4º parágrafo)

    Errado. Nesse caso, temos a fusão da preposição "a" (significativa A) com o artigo "a" (A segurança): A + A = À

     .

    E) “(...) deveriam "retroceder e se manter à espera", (...)” (7º parágrafo)

    Certo. Temos, nesse caso, uma locução adverbial "À ESPERA" e, portanto, deve receber o acento indicativo de crase.

    • SEMPRE ocorre crase nas locuções de natureza adverbial, formadas com palavra feminina. Ex.: À vontade, à noite, à tarde, às pressas, às vezes, à toa, às claras, às escondidas, à direita, à esquerda, à milanesa (= à moda milanesa), ...

     .

    Para complementar:

    CRASE ocorre mediante a fusão da preposição "a" com:

     

    a) o artigo feminino "a" ou "as"

    Ex.: Fui à faculdade. (Fui A + A faculdade)

    b) o “a” dos pronomes demonstrativos “aquele (s), aquela (s), aquilo"

    Ex.: Você compareceu àquele cursinho? (Compareceu A + Aquele cursinho)

    c) o “a” dos pronomes relativos “a qual / as quais”

    Ex.: A aluna à qual me referi passou em primeiro lugar. (Quem se refere, refere-se A alguma coisa, A alguém + A qual)

    d) o pronome demonstrativo “a / as” (= aquela, aquelas)

    Ex.: Esta gramática é semelhante à que me deste. (Semelhante A + A que me deste)

     .

    Gabarito: Letra E

  • gaba E

    As locuções adverbias femininas serão precedidas de crase:

    • Eles namoraram à distância por muito tempo.
    • Não fique à toa no trabalho.
    • Pode ficar à vontade aqui em casa.
    • Saímos às pressas, pois estávamos atrasados.
    • Todas as etapas do projeto devem ser feitas às claras.
    • Este colar foi feito à mão.
    • Às vezes me esqueço do nome dela.
    • Ana realizou tudo às cegas.

    as demais alternativas a regência é que faz o uso da crase! Para saber como distinguir, use a dica do "AO"

    substitua a palavra feminina subsequente à crase e veja se aparece "AO", se aparecer é porque a regência faz-se necessária o emprego da preposição A.

    a) ligados às eleições de 3 de novembro, (...)” (1º parágrafo)..

    → ligados aos politicos (...)” (1º parágrafo)

    b)sobre as ameaças à segurança no país (...)” (2º parágrafo)

    →sobre as ameaças ao país (...)” (2º parágrafo)

    c) atribuídas à violência extremista doméstica em 2018-2019, (...)” (2º parágrafo)

    →atribuídas ao fascismo em 2018-2019, (...)” (2º parágrafo)

    d) ameaça significativa à pátria, (...)” (4º parágrafo)

    ameaça significativa ao país (...)” (4º parágrafo)

    pertencelemos!

  • Resposta: alternativa e

    Nas alternativas a-d, a crase foi devida ao artigo + preposição.

    Na alternativa e, a crase foi devida à expressão "à espera" ser uma locução adverbial.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato e absurdo, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

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    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!


ID
5126215
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

Anarquistas e supremacistas brancos são grandes ameaças terroristas nos EUA (DHS)


     Os supremacistas brancos e anarquistas representam uma importante ameaça terrorista interna nos Estados Unidos, e poderiam gerar violência em eventos ligados às eleições de 3 de novembro, advertiu nesta terça-feira o Departamento de Segurança Interna (DHS).


     Um relatório bastante aguardado sobre as ameaças à segurança no país aponta que os supremacistas brancos foram responsáveis por 39 das 48 mortes atribuídas à violência extremista doméstica em 2018-2019, enquanto outras categorias de extremistas foram responsáveis pelo restante. Mas segundo o DHS, anarquistas e antigovernamentais (aqueles que protestam contra a polícia e o racismo) representam uma nova ameaça.


     O secretário interino de Segurança Interna, Chad Wolf, assinala no prefácio do documento: "Em setembro de 2019, começamos a observar uma nova e alarmante tendência de exploração dos protestos legais por esses grupos, causando violência, morte e destruição nas comunidades americanas".


     Wolf cita 300 agentes da lei feridos durante os protestos, que, segundo ele, "representam uma ameaça significativa à pátria, ao prejudicarem a segurança pública e a dos oficiais".


     O relatório, que sofreu um atraso de meses devido a discussões internas sobre como seriam retratados os extremistas nacionais, evita as classificações "esquerdista" e "direitista".


     Desde o começo do ano, o presidente Donald Trump e o procurador-geral Bill Barr apontaram grupos "anarquistas radicais" e "de esquerda" como uma ameaça importante ao país, citando protestos violentos em várias cidades, onde dezenas de policiais ficaram feridos. Trump fez deste tema uma parte essencial do seu discurso de campanha, ao mesmo tempo que evita falar sobre extremistas de direita - incluindo neonazistas e supremacistas brancos -, ligados a várias mortes, incluindo de agentes. 


     Na semana passada, Trump disse que os Proud Boys, grupo de ultradireita masculino, deveriam "retroceder e se manter à espera", já que o verdadeiro problema seriam os radicais "de extrema esquerda". O informe, no entanto, associa múltiplos ataques em massa e mortes a extremistas de direita, apenas. 


     O documento adverte que alguns extremistas "poderiam mirar em eventos relacionados às campanhas presidenciais de 2020, nas eleições em si, nos resultados eleitorais ou no período pós-eleitoral". O texto ressalta que "estes atores poderiam se mobilizar rapidamente para ameaçar ou participar de atos de violência”.


Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2020/10/06/anarquistas-e-supremacistas-brancos-sao-grandes-ameacas-terroristas-nos-eua-dhs.htm (Com adaptações)

O vocábulo “país” retirado do texto II está corretamente acentuado; das opções abaixo, assinale aquela em que também há um vocábulo acentuado corretamente:

Alternativas
Comentários
  • JUSTIFICATIVA DA BANCA:

    O Novo Acordo Ortográfico determina, em sua Base IX, no item 3, que não devemos acentuar graficamente os ditongos representados por “ei” e “oi” da sílaba tônica das palavras paroxítonas. Assim, “Coreia”, “paranoico”, “onomatopeia”, “heroico” etc. não levam mais acento tônico.

    Porém , o atual Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), que determina a ortografia oficial da língua portuguesa no Brasil, afirma, em sua Nota explicativa, que é para “Restabelecer o acento gráfico nos paroxítonos com os ditongos “éi” e “ói” quando incluídos na regra geral dos terminados em –r. Portanto, a palavra “destróier” continua acentuada, assim como “Méier” (bairro carioca), “gêiser”, “contêiner” etc.

  • Que questão, hein?

  • gaba D

    acentuam-se as paroxítonas terminadas em R, ainda que sejam ditongos abertos éi, ói.

    Caráter, suéter, Méier, destróier.

    pertencelemos!

  • D, correta. As demais alternativas não possuem esses acentos.
  • Misericórdia !!!! É só eu que não conheço essas palavras?

    Então bora lá!!!

    Xiita=Partidário de convicção religiosa

    Cauila = Avarento

    Ucuuba = Uma árvore presente na Amazônia.

    Destróier ou Destroyer= Um tipo de navio de guerra.

    Androide= Aparelho ou máquina que se assemelha ao homem.

    Obrigada Google.

  • acentuamos todas as PAROXíTONAS, exceto as terminadas em A, E, O, EM e ENS

  • Se eu já tivesse ouvido essas palavras uma única vez na vida...

  • aaaaah, da não

    pior que informática.

    brasil é todo errado mesmo.

    pra que isso .. termina ou nao com R

    bagunça terrível

    ------------------------------

    patlick aplovado:

    '' acentuam-se as paroxítonas terminadas em R, ainda que sejam ditongos abertos éi, ói. ''

  • Português é um inferno.

  • Vou até dormir depois dessa kkkak

  • Observação

    "Não se acentuam os ditongos abertos EI e OI das palavras paroxítonas. Ex.: ideia, joia, boia, europeia, jiboia, heroico, estreia.

    São exceções: Méier e destróier pois seguem a regra das paroxítonas terminadas em R."


ID
5126218
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

Anarquistas e supremacistas brancos são grandes ameaças terroristas nos EUA (DHS)


     Os supremacistas brancos e anarquistas representam uma importante ameaça terrorista interna nos Estados Unidos, e poderiam gerar violência em eventos ligados às eleições de 3 de novembro, advertiu nesta terça-feira o Departamento de Segurança Interna (DHS).


     Um relatório bastante aguardado sobre as ameaças à segurança no país aponta que os supremacistas brancos foram responsáveis por 39 das 48 mortes atribuídas à violência extremista doméstica em 2018-2019, enquanto outras categorias de extremistas foram responsáveis pelo restante. Mas segundo o DHS, anarquistas e antigovernamentais (aqueles que protestam contra a polícia e o racismo) representam uma nova ameaça.


     O secretário interino de Segurança Interna, Chad Wolf, assinala no prefácio do documento: "Em setembro de 2019, começamos a observar uma nova e alarmante tendência de exploração dos protestos legais por esses grupos, causando violência, morte e destruição nas comunidades americanas".


     Wolf cita 300 agentes da lei feridos durante os protestos, que, segundo ele, "representam uma ameaça significativa à pátria, ao prejudicarem a segurança pública e a dos oficiais".


     O relatório, que sofreu um atraso de meses devido a discussões internas sobre como seriam retratados os extremistas nacionais, evita as classificações "esquerdista" e "direitista".


     Desde o começo do ano, o presidente Donald Trump e o procurador-geral Bill Barr apontaram grupos "anarquistas radicais" e "de esquerda" como uma ameaça importante ao país, citando protestos violentos em várias cidades, onde dezenas de policiais ficaram feridos. Trump fez deste tema uma parte essencial do seu discurso de campanha, ao mesmo tempo que evita falar sobre extremistas de direita - incluindo neonazistas e supremacistas brancos -, ligados a várias mortes, incluindo de agentes. 


     Na semana passada, Trump disse que os Proud Boys, grupo de ultradireita masculino, deveriam "retroceder e se manter à espera", já que o verdadeiro problema seriam os radicais "de extrema esquerda". O informe, no entanto, associa múltiplos ataques em massa e mortes a extremistas de direita, apenas. 


     O documento adverte que alguns extremistas "poderiam mirar em eventos relacionados às campanhas presidenciais de 2020, nas eleições em si, nos resultados eleitorais ou no período pós-eleitoral". O texto ressalta que "estes atores poderiam se mobilizar rapidamente para ameaçar ou participar de atos de violência”.


Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2020/10/06/anarquistas-e-supremacistas-brancos-sao-grandes-ameacas-terroristas-nos-eua-dhs.htm (Com adaptações)

Os termos destacados nas alternativas abaixo retiradas do texto II apresentam a mesma natureza morfológica; a EXCEÇÃO encontra-se na opção:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Natureza morfológica da partícula QUE

    A - “(...) aponta que os supremacistas brancos foram responsáveis por 39 das 48 mortes (...)” (1º parágrafo)

    Conjunção (Integrante)

    ________________________

    B- “(...) (aqueles que protestam contra a polícia e o racismo) (...)” (2º parágrafo)

    Pronome (Relativo)

    ________________________

    C- “Na semana passada, Trump disse que os Proud Boys, (...)” (7º parágrafo)

    Conjunção (Integrante)

    ________________________

    D -“(...) já que o verdadeiro problema seriam os radicais "de extrema esquerda". (7º parágrafo)

    Conjunção (Causal)

    ________________________

    E -“O texto ressalta que "estes atores poderiam se mobilizar rapidamente (...)” (8º parágrafo)

    Conjunção (Integrante)

    ________________________

  • A questão é sobre a palavra "que" e quer saber qual das alternativas abaixo NÃO apresenta a mesma natureza morfológica das demais. Vejamos:

     .

    "QUE" pronome relativo equivale a O(A) (S) QUAL (IS) Ex.: O livro que eu li é ruim. (que = O QUAL)

    "QUE" conjunção integrante equivale a ISSO / ESSE (A) Ex.: Estou certo de que você passará nas provas. (= Estou certo DISSO)

     .

    Conjunção integrante: introduz oração subordinada substantiva. É mero conectivo oracional. As conjunções integrantes são representadas pelas conjunções "QUE" e "SE”. A oração pode ser trocada por "isso, nisso, disso". Ex.: Necessito de que me ajude. (= Necessito disso).

     

    Pronome relativo: introduz oração subordinada adjetiva. Exerce função sintática de sujeito, obj. direto, obj. indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito ou aposto. A palavra pode ser trocada por "o qual, a qual, os quais, as quais". Ex.: O livro que li era péssimo. (que = o qual)

     .

    A) “(...) aponta que os supremacistas brancos foram responsáveis por 39 das 48 mortes (...)” (1º parágrafo)

    Errado. Temos aqui uma CONJUNÇÃO. "Que", nesse caso, é conjunção integrante e equivale a "isso": "aponta o quê?" "ISSO" (= que os supremacistas brancos foram...)

     .

    B) “(...) (aqueles que protestam contra a polícia e o racismo) (...)” (2º parágrafo)

    Certo. Temos aqui um PRONOME RELATIVO. "Que", nesse caso, é pronome relativo, retoma "aqueles", equivale a "os quais" e introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva (sem vírgula).

     .

    C) “Na semana passada, Trump disse que os Proud Boys, (...)” (7º parágrafo)

    Errado. Temos aqui uma CONJUNÇÃO. "Que", nesse caso, é conjunção integrante e equivale a "isso": "Trump disse o quê?" "ISSO" (= que os Proud Boys...)

     .

    D) “(...) já que o verdadeiro problema seriam os radicais "de extrema esquerda". (7º parágrafo)

    Errado. Temos aqui uma CONJUNÇÃO. "Que", nesse caso, faz parte da locução conjuntiva "já que" e é conjunção subordinativa causal.

    Conjunções subordinativas causais: têm valor semântico de causa, motivo, razão...

    São elas: porque, porquanto, como, uma vez que, visto que, já que, posto que, por isso que, na medida em que, dado que...

    Ex.: Já que você está estudando bastante, suas chances de passar em concurso são enormes.

     .

    E) “O texto ressalta que "estes atores poderiam se mobilizar rapidamente (...)” (8º parágrafo)

    Errado. Temos aqui uma CONJUNÇÃO. "Que", nesse caso, é conjunção integrante e equivale a "isso": "o texto ressalta o quê? "ISSO" (= que estes atores poderiam...)

     .

    Gabarito: Letra B

  • Quando o que Pode ser trocado pelo isso =conjunção integrante ;

    Quando o que pode ser trocado pelo o qual,a qual,.... = pronome relativo

  • gaba C

    QUE = ISSO → ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA (OD, OI, ODI, PREDICATIVA, CN, APOSITIVA)

    QUE = O(s) QUAL(is) → ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA (RESTRIVA E EXPLICATIVA)

    RESTRITIVA → SEM VÍRGULAS

    EXPLICATIVA → COM VÍRGULAS

    pertencelemos!

  • Pra quem ficou em dúvida com relação à letra D: A alternativa também trata-se se uma CONJUNÇÃO. Porém, uma conjunção subordinativa adverbial CAUSAL. As conjunções subordinativas adverbiais podem ser causais, consecutivas, comparativas, conformativas, finais ou temporais. Temos, ainda, as conjunções coordenativas que podem ser aditivas, adversativas, explicativas e alternativas.

  • Gabarito: B

  • Letra D é uma locução conjuntiva concessiva, e não causal, como disseram


ID
5126221
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere os conteúdos das variáveis x, y e z a seguir:


x = 2

y = 1

z = -1


Julgue os resultados das seguintes expressões lógicas


  • • ((x >0) ∧ (y > 0)) ∨ (z > 0)

  • • ( ¬(x < 2)) ∧ ((Y > 1) ∨ (z > -1))

  • • (x ≥ 2) ∨ (y = 1) ∨ (z < -1)




Alternativas
Comentários
  • GAB C

    1º)Primeiramente você deve saber os valores das tabelas verdades da "v" (disjunção) e da "∧" (conjunção)

    • A disjunção será verdadeira se pelo menos uma proposição for Verdade;
    • A conjunção será verdadeira se as duas proposições forem Verdade.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    2º) Substitua os valores nas sentenças: x = 2 / y = 1 / z = -1 (Lembrando que " ¬"é Negação)

    ((x >0) ∧ (y > 0)) ∨ (z > 0)

    ((2 > 0) ∧ (1> 0)) v (-1 >0)

    (V ∧ V) v (F)

    V v F = V

    ( ¬(x < 2)) ∧ ((Y > 1) ∨ (z > -1))

    (¬(2 < 2)) ∧ ((1 > 1) v (-1 > -1))

    (¬ (F)) ∧ (( F) v (F))

    V ∧( F v F)

    V ∧ F = F

    (x ≥ 2) ∨ (y = 1) ∨ (z < -1)

    (2 ≥ 2) v (1=1) v (-1 < -1)

    (V v V) v (F)

    V v F = V

  • o comentário do Pedro Trovador tá quase todo certo, só o final da última resolução que tá errado: é VERDADEIRO:

    (x ≥ 2) ∨ (y = 1) ∨ (z < -1)

    (2 ≥ 2) v (1=1) v (-1 < -1)

    (V v V) v (F)

    V v F = V

  • gaba C

    não tem muito mistério e nem precisa de textão

    ∧ → se tiver a condicional, não pode ter 1 F sequer que será falso

    v → se tiver a disjunção basta um V será verdadeiro.

    ((x >0) ∧ (y > 0)) ∨ (z > 0)

    ((2 > 0) ∧ (1> 0)) v (-1 >0)

    V V v F = V

    ( ¬(x < 2)) ∧ ((Y > 1) ∨ (z > -1))

    (¬(2 < 2)) ∧ ((1 > 1) v (-1 > -1))

    V ( F v F) = F

    (x ≥ 2) ∨ (y = 1) ∨ (z < -1)

    (2 ≥ 2) v (1=1) v (-1 < -1)

    (V v V) v (F) = V

    pertencelemos!

  • x = 2

    y = 1

    z = -1

    ((x >0) ∧ (y > 0)) ∨ (z > 0)

    V ^ V v F = V

    ( ¬(x < 2)) ∧ ((Y > 1) ∨ (z > -1))

    V ^ F v F = F

    (x ≥ 2) ∨ (y = 1) ∨ (z < -1)

    V v V v F = V

    GAB: C

  • Assertiva C

    V, F, V

    • ((x >0) ∧ (y > 0)) ∨ (z > 0)

    • ( ¬(x < 2)) ∧ ((Y > 1) ∨ (z > -1))

    • (x ≥ 2) ∨ (y = 1) ∨ (z < -1)

    "E" Basta 1 falsa

    " OU" Basta 1 Verdade

  • gabarito C

    http://sketchtoy.com/69835095

    Erros, podem me corrigir.

  • A SEGUNDA EXPRESSÃO DÁ FALSO, MAS NUM TEM QUE NEGAR POR CAUSA DA NEGAÇÃO FORA DOS PARÊNTESES, FICANDO VEDADEIRO APÓS A NEGAÇÃO???

  • x é igual a 2, não maior ou igual.
  • LETRA C

    Fico olhando essa questão e me admiro por resolvendo de cabeça, e penso MEU DEUS ! imagine não ter gasto horas e horas em aulas e questões.

    como diz Aristóteles

    50 % de resultado do todo você garante ao iniciar.

    FORÇA !!


ID
5126224
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Fábio, Gildo, Heitor e Igor são quatro amigos que possuem salários distintos. Sabe-se que: 


  • • Gildo recebe o menor salário

  • • Heitor recebe menor que Igor

  • • Fábio recebe mais que Gildo

Assim, é necessariamente verdade que

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    Para ter uma visualização melhor imagine uma linha do maior para o menor. Com isso, vai colocando os nomes:

    • Gildo recebe o menor salário

    • Heitor recebe menor que Igor

    • Fábio recebe mais que Gildo

    ?------------------------------Igor--------------------------?-------------------------------Heitor---------------?--------------------Gildo

    Igor---------------------------Heitor ------------------ Fábio ------------------------------- Gildo

    Igor----------------------------Fábio ----------------- Heitor --------------------------------Gildo

    Fábio ------------------------Igor---------------------- Heitor -------------------------------Gildo

    Nesses pontos de "?" seria o possível lugar de Fabio. Veja:

    • Igor tem o segundo ou o primeiro melhor salário. Não importa onde o Fábio esteja.

    Qualquer erro é só avisar.

  • Acertei, mas a questão é mal feita, inclusive fornece uma informação totalmente desnecessaria, pois se Gildo recebe o menor salário, é óbvio q Fábio recebe mais q ele; a bem da verdade, só poderia ser a letra D, pois necessariamente Igor terá 2 abaixo dele, Gildo, por ser o último e Heitor pois este recebe menos q Igor, portanto ele pode ser ou o 1° ou o 2°; quanto à letra B, embora aparentemente plausível, mas (veja o esquema do colega abaixo) Fábio poderia ser tb 3°, por isso deve ser desconsiderada essa opção

  • • Gildo recebe o menor salário

    • Heitor recebe menor que Igor

    • Fábio recebe mais que Gildo

    Como o Fábio ganha mais que Gildo, ele pode ocupar qualquer uma das posições:

    Igor← Heitor ← Fábio ← Gildo

    Igor← Fábio ← Heitor ← Gildo

    Fábio ← Igor← Heitor ← Gildo

    Independentemente da posição ocupada por Fábio, o Igor tem o 1º ou o 2º melhor salário.

    gaba. D

  • Gab. D

    • Gildo recebe o menor salário = S no Gildo e X nas outras informações (é a única certeza)

    • Heitor recebe menor que Igor = X no SALÁRIO 4 do Heitor e X no SALÁRIO 2 do Igor (por raciocínio)

    • Fábio recebe mais que Gildo= Fábio pode ser 2, 3 ou 4

    ________________________________________________________________

    SALÁRIO......1..............2..............3..............4

    Fábio...........x.............?...............?...............?

    Gildo............s.............x..............x..............x

    Heitor..........x.............?..............?...............x

    Igor..............x..............x..............?...............?

    OBS: Igor tem o segundo ou o primeiro melhor salário (é a única alternativa correta)

    1. Igor;
    2. Heitor;
    3. Fábio;
    4. Gildo.
  • Gildo recebe o menor salário ---OK não há contradição ou outra opção.

    Heitor recebe menor que Igor --- OK não há contradição ou outra opção entre os dois.

    Fábio recebe mais que Gildo ---OK, porém, nesse ponto todos recebem mais que Gildo. Portanto, não conseguimos é determinar em qual posição o Fábio ficaria, se é entre Gildo e Heitor, ou entre Heitor e Igor, ou por fim receber o maior salário de todos.

    De tal forma, se não e possível determinar que Fábio é o 1º a receber o maior salário, conseguimos garantir que: se Fábio não recebe o maior salário então será o Igor. Por isso é a alternativa "D" Igor tem o segundo ou o primeiro melhor salário.

    Para descontrair a mente e ver a resposta por outros meios, postei em:

    http://sketchtoy.com/69647682

  • Galera, a questão dá margem para duas interpretações, vamos simplificar trocando os salários por 1, 2, 3 e 4, do pior ao melhor respectivamente. Vejamos:

    PRIMEIRA INTERPRETAÇÃO:

    FÁBIO - 2

    GILDO - 1

    HEITOR - 3

    IGOR - 4 (melhor salário)

    SEGUNDA INTERPRETAÇÃO:

    FÁBIO - 4

    GILDO - 1

    HEITOR - 2

    IGOR - 3 (segundo melhor salário)

    ASSERTIVA:

    D) Igor tem o segundo ou o primeiro melhor salário.

    Analisando as duas interpretações, percebe-se que o salário de Igor é o 1° ou 2° melhor salário.


ID
5126233
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considere o texto abaixo, julgue as afirmativas e marque a alternativa correta com base na Lei Orgânica do Município de Passira-PE.

Os municípios podem ser autônomos e legislar, tudo dentro dos limites territoriais e hierárquicos da Federação. Dessa forma, podemos definir os municípios brasileiros como as unidades mais básicas da República Federativa do Brasil, dotadas de certa autonomia administrativa e legislativa.

Compete ao município de Passira instituir os seguintes tributos:

I- Imposto sobre propriedade predial e territorial urbana;
II- Contribuição de melhorias, decorrentes de obras públicas;
III - Imposto de Exportação;
IV – Imposto de Importação.

Está(ão) correta(s)

Alternativas

ID
5126236
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Julgue as afirmativas abaixo e marque a alternativa INCORRETA:

O brasão, também chamado de brasão de armas, é um desenho criado para identificar famílias, indivíduos, corporações, cidades e países.

No município de Passira o Brasão de armas está representado:

I- Por um escudo polônio, cortado em oito campos, com bordas em argente (dourada), em cima, com uma coroa mural de quatro torres, de argente (preta);
II- No centro do campo, (coração do escudo), entre arbustos e mata atlântica, vegetação predominante na região com o Planalto da Borborema em cor (cinza);
III - No segundo campo do escudo (entre o coração e a ponta central), em letras de traços (azul) a descrição "Acordar Suave", tradução do vocábulo português para o topônimo Passira.

Está(ão) incorreta(s)

Alternativas

ID
5126242
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Dos Atos Administrativos, de acordo com a Lei Orgânica do Município de Passira-PE, considere os itens, colocando (V) ou (F) nos parênteses se caso for verdadeiro ou falso, respectivamente.

(  ) A publicação das leis e dos atos municipais far-se-á exclusivamente em órgãos da imprensa local.
( ) A formalização dos atos administrativos da competência do Prefeito far-se-á, mediante decreto, numerado, em ordem cronológica quando se tratar de Regulamentação da Lei.
( ) A formalização dos atos administrativos da competência do Prefeito far-se-á, mediante portaria, quando se tratar de permissão para exploração de serviços públicos estaduais e privados em todas secretárias da prefeitura.

A sequência correta é:

Alternativas

ID
5126290
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Portaria MS nº 2.488, de 21 de outubro de 2011, ao se falar de disposições gerais Sobre a Atenção Básica, a educação permanente de suas equipes é tópico essencial. Sobre este tema, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    É importante sintonizar e mediar as ofertas de educação permanente pré-formatadas (cursos, por exemplo) com o momento e contexto das equipes, para que métodos hierarquizados sejam definidos e a atuação do SUS no Brasil se firme de maneira centralizada.

    I -Ser base: ser a modalidade de atenção e de serviço de saúde com o mais elevado grau de descentralização e capilaridade, cuja participação no cuidado se faz sempre necessária;

    Portaria 2488/2011


ID
5126293
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A estratégia de Agentes Comunitários de Saúde na Atenção Básica, conforme a Portaria MS nº 2.488, de 21 de outubro de 2011, influencia diretamente no desenvolvimento da saúde pública no Brasil. A implantação desta estratégia tem como um dos itens necessários o cumprimento da carga horária integral de 40 horas semanais por toda a equipe de agentes comunitários, composta por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Especificidades da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde

    É prevista a implantação da estratégia de Agentes Comunitários de Saúde nas Unidades Básicas de Saúde como uma possibilidade para a reorganização inicial da Atenção Básica com vistas à implantação gradual da estratégia de saúde da família ou como uma forma de agregar os agentes comunitários a outras maneiras de organização da atenção básica. São itens necessários à implantação desta estratégia:

    I - a existência de uma Unidade Básica de Saúde, inscrita no sistema de Cadastro Nacional vigente que passa a ser a UBS de referência para a equipe de agentes comunitários de saúde;

    II - a existência de um enfermeiro para até no máximo 12 ACS e no mínimo 04, constituindo assim uma equipe de Agentes Comunitários de Saúde; e

    III - o cumprimento da carga horária integral de 40 horas semanais por toda a equipe de agentes comunitários, composta por ACS e enfermeiro supervisor.

    Lei 2488/2011


ID
5126296
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

A Lei n° 10.741, de 1° de outubro de 2003, trata de temas importantes como a saúde do idoso.

Sobre tal ponto, considerando a legislação em referência, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento sobre a Lei n. 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) e pede ao candidato que assinale o item incorreto. Vejamos:

    a) Incumbe ao Poder Público fornecer aos idosos, gratuitamente, medicamentos, especialmente os de uso continuado, assim como próteses, órteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.

    Correto. Trata-se de cópia literal do art. 15, § 2º, do Estatuto do Idoso:  § 2 Incumbe ao Poder Público fornecer aos idosos, gratuitamente, medicamentos, especialmente os de uso continuado, assim como próteses, órteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.

    b) Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.

    Correto. Trata-se de cópia literal do art. 17, do Estatuto do Idoso: Art. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.

    c) Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, ainda que em caso de emergência.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. De fato, os idosos maiores de 80 anos têm preferencia sobre os demais idosos, porém, quando houver caso de emergência, atender-se-á os idosos que necessitam do atendimento, independentemente da idade do idoso. Inteligência do art. 15, § 7º, do Estatuto do Idoso: § 7º Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência. 

    d) Ao idoso internado ou em observação é assegurado o direito a acompanhante, devendo o órgão de saúde proporcionar as condições adequadas para a sua permanência em tempo integral, segundo o critério médico.

    Correto, nos termos do art. 16, caput, do Estatuto do Idoso: Art. 16. Ao idoso internado ou em observação é assegurado o direito a acompanhante, devendo o órgão de saúde proporcionar as condições adequadas para a sua permanência em tempo integral, segundo o critério médico.

    e) As instituições de saúde devem atender aos critérios mínimos para o atendimento às necessidades do idoso, promovendo o treinamento e a capacitação dos profissionais, assim como orientação a cuidadores familiares e grupos de autoajuda.

    Correto, nos termos do art. 18, do Estatuto do Idoso: Art. 18. As instituições de saúde devem atender aos critérios mínimos para o atendimento às necessidades do idoso, promovendo o treinamento e a capacitação dos profissionais, assim como orientação a cuidadores familiares e grupos de auto-ajuda.

    Gabarito: C

  • Estatuto do idoso

    CAPÍTULO IV

    Do Direito à Saúde

    Art 15 § 2 Incumbe ao Poder Público fornecer aos idosos, gratuitamente, medicamentos, especialmente os de uso continuado, assim como próteses, órteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.

    § 7º Em todo atendimento de saúde, os maiores de 80 anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.

    Art. 16. Ao idoso internado ou em observação é assegurado o direito a acompanhante, devendo o órgão de saúde proporcionar as condições adequadas para a sua permanência em tempo integral, segundo o critério médico.

    Art. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.

    Art. 18. As instituições de saúde devem atender aos critérios mínimos para o atendimento às necessidades do idoso, promovendo o treinamento e a capacitação dos profissionais, assim como orientação a cuidadores familiares e grupos de auto-ajuda.

  • GABARITO - C

    Estes pontos sempre são cobrados:

    GRATUIDADE DE TRANSPORTES --> MAIORES DE 65 ANOS (ART. 39)

    PRIORIDADE ESPECIAL ATENDIMENTO DE SAÚDE --> MAIORES DE 80 ANOS (EXCETO EMERGÊNCIA) (ART. 15,§ 7º)

     PROGRAMA HABITACIONAL --> PELO MENOS 3% DAS UNIDADES (ART. 38, I)

    RESERVA DE VAGAS EM ESTACIONAMENTOS --> 5% (Art. 41)

    Deficiência = 2% (dois por cento)

    ASSENTOS EM TRANSPORTES COLETIVOS --> 10% (ART. 39, § 2o)

  • A questão trata do direito à saúde, conforme o Estatuto do Idoso.

    A) Incumbe ao Poder Público fornecer aos idosos, gratuitamente, medicamentos, especialmente os de uso continuado, assim como próteses, órteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.

     

    Estatuto do Idoso:

    Art. 15. § 2o Incumbe ao Poder Público fornecer aos idosos, gratuitamente, medicamentos, especialmente os de uso continuado, assim como próteses, órteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.

    Incumbe ao Poder Público fornecer aos idosos, gratuitamente, medicamentos, especialmente os de uso continuado, assim como próteses, órteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.

    Correta letra A.

    B) Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável. 

     

    Estatuto do Idoso:

    Art. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.

    Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.

    Correta letra B.

    C) Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, ainda que em caso de emergência.

     

    Estatuto do Idoso:

    Art. 15. § 7º  Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.     (Incluído pela Lei nº 13.466, de 2017).

    Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.    

    Incorreta letra C. Gabarito da questão.       

    D) Ao idoso internado ou em observação é assegurado o direito a acompanhante, devendo o órgão de saúde proporcionar as condições adequadas para a sua permanência em tempo integral, segundo o critério médico.

     

    Estatuto do Idoso:

    Art. 16. Ao idoso internado ou em observação é assegurado o direito a acompanhante, devendo o órgão de saúde proporcionar as condições adequadas para a sua permanência em tempo integral, segundo o critério médico.

    Ao idoso internado ou em observação é assegurado o direito a acompanhante, devendo o órgão de saúde proporcionar as condições adequadas para a sua permanência em tempo integral, segundo o critério médico.

    Correta letra D.

    E) As instituições de saúde devem atender aos critérios mínimos para o atendimento às necessidades do idoso, promovendo o treinamento e a capacitação dos profissionais, assim como orientação a cuidadores familiares e grupos de autoajuda.

     

    Estatuto do Idoso:

    Art. 18. As instituições de saúde devem atender aos critérios mínimos para o atendimento às necessidades do idoso, promovendo o treinamento e a capacitação dos profissionais, assim como orientação a cuidadores familiares e grupos de auto-ajuda.

    As instituições de saúde devem atender aos critérios mínimos para o atendimento às necessidades do idoso, promovendo o treinamento e a capacitação dos profissionais, assim como orientação a cuidadores familiares e grupos de autoajuda.

    Correta letra E.
     

    Gabarito do Professor letra C.

  • GABARITO: C

    a) CERTO: Art. 15, § 2o Incumbe ao Poder Público fornecer aos idosos, gratuitamente, medicamentos, especialmente os de uso continuado, assim como próteses, órteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.

    b) CERTO: Art. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.

    c) ERRADO: Art. 15, § 7º Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência

    d) CERTO: Art. 16. Ao idoso internado ou em observação é assegurado o direito a acompanhante, devendo o órgão de saúde proporcionar as condições adequadas para a sua permanência em tempo integral, segundo o critério médico.

    e) CERTO: Art. 18. As instituições de saúde devem atender aos critérios mínimos para o atendimento às necessidades do idoso, promovendo o treinamento e a capacitação dos profissionais, assim como orientação a cuidadores familiares e grupos de auto-ajuda.


ID
5158411
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

Com relação ao exame de Colesterol em frações, é correto afirmar que no laboratório clínico, para o Colesterol – HDL, o método, comumente, empregado é:

Alternativas

ID
5158414
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

Na dosagem de triglicérides, são fatores pré-analíticos que aumentam a dosagem, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Coleta com heparina.


ID
5158417
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

Os níveis baixos de triglicerídeos podem estar associados às seguintes condições:

Alternativas
Comentários
  • Desnutrição e hipertireoidismo.

  • Hipertireoidismo aumenta o metabolismo.


ID
5158420
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

A dosagem da isoenzima creatinoquinase MB é um marcador sensível e específico, das lesões das células do tecido muscular:

Alternativas

ID
5158423
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

A CK atípica ou macro CK tipo 1 é um complexo de CK-BB ligada à _________ e a macro CK tipo 2 é um complexo polimérico de CK __________.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto:

Alternativas

ID
5158426
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

Lactato desidrogenase - LDH é uma enzima encontrada no citoplasma da maioria das células, responsável em catalisar a conversão de lactato a piruvato. As suas 5 isoenzimas separadas por eletroforese são assim distribuídas nos tecidos:

Alternativas
Comentários
  • LDH3 - pulmão

    LDH5 - músculo esquelético e fígado

    LDH4 - pulmão e músculo esquelético

    LDH1 e LDH2 - músculo cardíaco, córtex renal e nas hemácias


ID
5158429
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

É o método indicado para dosagem de desidrogenase lática:

Alternativas

ID
5158432
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

Dímero D é um produto da degradação da fibrina pela plasmina.sua detreminação é útil no diagnóstico da trombose venosa profunda (TVP) e do tromboembolismo pulmonar (TEP). Os métodos, comumente, empregados no laboratório clínico para dosagem de Dímero D são:
I – ELFA.
II - Imunocromatografia quantitativa.
III – Aglutinação do látex.
Está correto o que se afirma em:

Alternativas

ID
5158435
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

Analise as alternativas, abaixo, com relação ao diabetes mellitus e assinale a alternativa que traz informações incorretas:

Alternativas

ID
5158438
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

Dos tipos específicos de diabetes mellitus (DM), são tipos associados a defeitos genéticos na função das células beta, exceto:

Alternativas

ID
5158441
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

Em julho de 2009, foi proposta a utilização de hemoglobina glicada (HbA1c) como critério de diagnóstico para o DM. A alegação é que a medida da HbA1c avalia o grau de exposição à glicemia, durante o tempo, e os valores mantêm-se estáveis após a coleta. Em janeiro de 2010, a Associação Americana de Diabetes - ADA modificou o critério inicial. O valor de 6,5% foi escolhido com base no ponto de inflexão para a prevalência de:

Alternativas

ID
5158444
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O início do ciclo de Krebs começa com a entrada de acetil-coA para dentro da mitocôndria, o acetil-coA combina-se com um ácido chamado de oxaloacetato por meio de uma enzima chamada:

Alternativas
Comentários
  • Acertei só por causa da terminação, a maioria das enzimas terminam com o sufixo "ase"


ID
5158447
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Existe uma grande variedade de vias metabólicas nos humanos. A eliminação dos elétrons libertados na oxidação da glicose e do acetil-CoA é a via denominada de:

Alternativas
Comentários
  • Nessa etapa, as moléculas carreadoras de elétrons NADH (nicotinamida adenina dinucleotídeo reduzido) e FADH2 (flavina adenina nucleotídeo reduzido) transferem seus elétrons, provenientes do processo de degradação da glicose nas etapas anteriores da respiração celular, para a cadeia transportadora de elétrons.

    A cadeia transportadora de elétrons é constituída por moléculas carreadoras de elétrons enfileiradas na membrana interna da mitocôndria (em eucariontes) e da  (em procariontes). As moléculas de NADH transferem seus elétrons para a primeira molécula, uma flavoproteína denominada flavina mononucleotídeo.

    Fonte: https://www.biologianet.com/biologia-celular/fosforilacao-oxidativa.htm

  • A eliminação dos elétrons libertados na oxidação da glicose e do acetil-CoA é a via denominada de: Fosforilação oxidativa.


ID
5158450
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Pela classificação de Lehninger, são exemplos de fosfolipídeos:

Alternativas

ID
5158453
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

São exemplos de ácidos graxos saturados, exceto:

Alternativas

ID
5163007
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Portaria n° 399/GM/MS, de 22 de fevereiro de 2006 define que “o Pacto pela Vida é o compromisso entre os gestores do SUS em torno de prioridades que apresentam impacto sobre a situação de saúde da população brasileira”. Tal Pacto possui prioridades para se alcançar os objetivos. Considerando a Portaria anteriormente referida, observe as prioridades expostas nas assertivas e assinale a que não compõe uma delas, de acordo com a Portaria n° 399/GM/MS, de 22 de fevereiro de 2006:

Alternativas
Comentários
  • As prioridades do PACTO PELA VIDA e seus objetivos para 2006 são:

    SAÚDE DO IDOSO:

    Implantar a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, buscando a atenção integral.

    CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E DE MAMA:

    Contribuir para a redução da mortalidade por câncer de colo do útero e de mama.

    MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA:

    Reduzir a mortalidade materna, infantil neonatal, infantil por doença diarreica e por pneumonias.

    DOENÇAS EMERGENTES E ENDEMIAS, COM ÊNFASE NA DENGUE, HANSENÍASE, TUBERCULOSE, MALÁRIA E INFLUENZA

    Fortalecer a capacidade de resposta do sistema de saúde às doenças emergentes e endemias.

    PROMOÇÃO DA SAÚDE:

    Elaborar e implantar a Política Nacional de Promoção da Saúde, com ênfase na adoção de hábitos saudáveis por parte da população brasileira, de forma a internalizar a responsabilidade individual da prática de atividade física regula,r alimentação saudável e combate ao tabagismo.

    ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE

    Consolidar e qualificar a estratégia da Saúde da Família como modelo de atenção básica à saúde e como centro ordenador das redes de atenção à saúde do SUS.


ID
5163010
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Ainda sobre o mesmo tema, a Portaria n° 399/GM/MS, de 22 de fevereiro de 2006, especificamente sobre as diretrizes para gestão do SUS no Pacto de Gestão, a “Regionalização é uma diretriz do Sistema Único de Saúde e um eixo estruturante do Pacto de Gestão e deve orientar a descentralização das ações e serviços de saúde e os processos de negociação e pactuação entre os gestores”. O planejamento da Regionalização possui determinados instrumentos, estes que estão expostos corretamente na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • SOBRE A DIRETRIZ REGIONALIZAÇÃO: Os principais instrumentos de planejamento da Regionalização são o Plano Diretor de Regionalização – PDR, o Plano Diretor de Investimento – PDI e a Programação Pactuada e Integrada da Atenção em Saúde – PPI, detalhados no corpo deste documento.

  • A Regionalização é uma diretriz do Sistema Único de Saúde e um eixo estruturante do Pacto de Gestão e deve orientar a descentralização das ações e serviços de saúde e os processos de negociação e pactuação entre os gestores.

    Os principais instrumentos de planejamento da Regionalização são o Plano Diretor de Regionalização – PDR, o Plano Diretor de Investimento – PDI e a Programação Pactuada e Integrada da Atenção em Saúde – PPI.

    O PDR deverá expressar o desenho final do processo de identificação e reconhecimento das regiões de saúde, em suas diferentes formas, em cada estado e no Distrito Federal, objetivando a garantia do acesso, a promoção da equidade, a garantia da integralidade da atenção, a qualificação do processo de descentralização e a racionalização de gastos e otimização de recursos. 

    Para auxiliar na função de coordenação do processo de regionalização, o PDR deverá conter os desenhos das redes regionalizadas de atenção à saúde, organizadas dentro dos territórios das regiões e macrorregiões de saúde, em articulação com o processo da Programação Pactuada Integrada.

    O PDI deve expressar os recursos de investimentos para atender as necessidades pactuadas no processo de planejamento regional e estadual. No âmbito regional deve refletir as necessidades para se alcançar a suficiência na atenção básica e parte da média complexidade da assistência, conforme desenho regional e na macrorregião no que se refere à alta complexidade. Deve contemplar também as necessidades da área da vigilância em saúde e ser desenvolvido de forma articulada com o processo da PPI e do PDR.