Nem bem chegara de lá e já tinha de ouvir o que diziam dele depois que partira. A primeira a anunciar uma das fofocas foi a
vizinha, sempre disposta a disseminar novidades, verdadeiras ou não.
− Então, Antônio, soube que rompeu o noivado.
Sobre o que se tem acima, afirma-se corretamente, levando em conta a norma-padrão:
Nem bem chegara de lá e já tinha de ouvir o que diziam dele depois que partira. A primeira a anunciar uma das fofocas foi a vizinha, sempre disposta a disseminar novidades, verdadeiras ou não.
− Então, Antônio, soube que rompeu o noivado.
Do ponto de vista da organização do texto, é correto afirmar:
Atenção: Responda à questão de acordo com o Regimento Interno do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região.
É competente para uniformizar a jurisprudência do Tribunal e para fixar a data da abertura de concurso para provimento de
Cargos de Juiz do Trabalho Substituto o
Deve-se ter bastante cautela na prescrição de paroxetina para mulheres com Episódio Depressivo na gestação, devido ao fato desta droga poder aumentar significativamente, no feto, o risco de:
Mulher de 40 anos tem apresentado queixas persistentes e angustiantes de fadiga aumentada após esforço mental, frequentemente associada a alguma diminuição no desempenho ocupacional, acompanhadas de tontura, cefaleia tensional, perturbação do sono e irritabilidade. O diagnóstico mais provável neste caso, de acordo com a CID-10, é:
Síndrome relacionada à cultura no contexto internacional na qual o resguardo é tomado pelo genitor, antes, durante ou depois do parto da mulher. Náuseas, dores nas costas, indisposição podem ser apresentados pelo pai − sintomas semelhantes ao da mulher grávida:
É um tipo de folie à deux na qual o contágio das ideias delirantes ocorre depois de longo período de resistência. Uma vez efetivado, a ideação é mantida mesmo após a separação. Trata-se de folie
É uma exigência diagnóstica para o Transtorno de Interação Social Desinibida, de acordo com o DSM-5, e também se trata do único fator de risco conhecido para esse transtorno:
Na ausência de um transtorno, doença ou incapacidade física ou mental confirmada, o indivíduo inventa sintomas repetida e consistentemente. Para sintomas físicos, isto pode até chegar à auto-inflição de cortes ou abrasões para produzir sangramento ou à auto-injeção de substâncias tóxicas. A imitação de dor e insistência sobre a presença de sangramento podem ser tão convincentes e persistentes que investigações e operações repetidas são realizadas em vários hospitais e clínicas diferentes, a despeito de achados repetidamente negativos.
A melhor classificação para o transtorno descrito acima, de acordo com o CID-10, é
É geralmente uma alucinação visual, mas também pode ter componentes táteis e cenestésicos, na qual o indivíduo enxerga a si mesmo, vê o seu corpo, como se estivesse fora dele, contemplando-o. É um fenômeno relativamente raro, associado à Epilepsia, lesões do lobo parietal e Esquizofrenia.
O tipo de alucinação funcional a que se refere a descrição acima é
É uma afasia fluente, na qual o indivíduo continua podendo falar, mas a sua fala é muito defeituosa, às vezes incompreensível. O paciente não consegue compreender a linguagem (falada e escrita) e tem dificuldades para a repetição. Fala sem hesitação, mas produz muitos erros na escolha de palavras individuais para expressar uma ideia. Geralmente não há hemiparesias associadas. Ocorre por lesões das áreas temporais esquerdas posterossuperiores:
RSA, 45 anos, iniciou há 4 semanas uso de risperidona. Não fez uso de outras medicações no último mês. Há 2 dias, deu entrada no pronto-socorro apresentando hipertermia, distonia, alterações da consciência, disfunção autonômica, elevação significativa de fosfocreatinoquinase e leucocitose. Foram descartados focos infecciosos. O diagnóstico mais provável é:
Paciente MHS, 52 anos, vive com sua irmã JPH de 48 anos na mesma casa. Os familiares solicitaram avaliação médica, pois há 2 anos as irmãs não saem de casa e muitas vezes recusam a receber visita dos outros familiares. Ambas apresentam sintomas de persecutoriedade e autorreferência, caracterizando um quadro delirante paranoide. A irmã mais nova tem diagnóstico de Esquizofrenia, sem seguimento. Ao serem internadas separadamente a mais velha melhora sem uso de medicação. O diagnóstico mais provável da paciente MHS é de:
Transtorno de personalidade caracterizado por encorajar (ou permitir) a outros tomarem a maioria das decisões, subordinação de suas próprias necessidades àquelas dos outros, relutância em fazer exigências ainda que razoáveis às demais pessoas, sentir-se sozinho ou desamparado quando sozinho, preocupações com medos de ser abandonado e capacidade limitada de tomada de decisões cotidianas. Essa descrição refere-se, segundo a CID10, ao transtorno de personalidade,
Transtorno caracterizado pela combinação de uma falta do atraso global clinicamente significativo no desenvolvimento da linguagem e cognitivo, associado à presença de deficiências qualitativas na interação social recíproca e padrões de comportamento, interesses e atividades restritos, repetitivos e estereotipados. Essa descrição é compatível com as diretrizes diagnósticas da CID 10 para
Paciente, 48 anos, sexo masculino, em avaliação psiquiátrica apresenta quadro de confabulação marcante, associada ao comprometimento predominantemente da memória recente e remota, bem como da capacidade de aprender material novo, resultando em amnésia anterógrada e desorientação temporal. Entretanto, na avaliação a memória imediata se mostra preservada, bem como as demais funções cognitivas e intelecto. O diagnóstico mais provável, segundo a CID 10, seria de
MHJ, 32 anos, procura diversas vezes o psiquiatra do serviço ambulatorial devido a uma preocupação persistente com a possibilidade de ter um ou mais transtornos físicos sérios e progressivos, manifestando queixas somáticas e preocupação persistente com sua aparência física, e teme por uma possível desfiguração. Sensações usuais são interpretadas como anormais e angustiantes, e a atenção é focalizada em um ou dois órgãos ou sistemas do corpo. A paciente recusa a aceitar a informação ou reasseguramento da inexistência da doença temida. Segundo a CID 10, essa descrição seria compatível com
Analise as seguintes assertivas em relação à psicopatologia da atenção:
I. Hipoprosexia: diminuição global da atenção. Perda básica da capacidade de concentração, com fatigabilidade aumentada, dificultando a percepção dos estímulos ambientais e compreensão.
II. Aprosexia: estado de atenção exacerbada, com tendência incoercível a obstinar-se, a deter-se indefinidamente sobre certos objetos.
III. Distraibilidade: atenção voluntária se torna instável, com dificuldade ou incapacidade para fixar-se ou deter-se em qualquer coisa que implique esforço produtivo.
IV. Distração: total abolição da capacidade de atenção, por mais fortes e variados que sejam os estímulos.
JSF, 54 anos, solteira, trabalha no fórum, levando uma vida reservada, com pouco contato social. Em sessão de psicoterapia, descreve que o Juiz do fórum em que trabalha está apaixonado por ela, porém este se mostra distante “para não chamar a atenção", e que a inveja dos colegas faz com que esse amor não se desenvolva, ainda assim descreve que mantém a esperança que a situação irá se resolver, visto que ele envia sistematicamente mensagens codificadas nos documentos que ela transcreve. Essa descrição é compatível com a Síndrome de
SPR, 45 anos, sexo masculino, com história de uso de álcool há mais de dez anos, em doses progressivamente mais altas, é avaliado pelo psiquiatra que observa quadro clínico caracterizado pela presença de anormalidades oculares (nistagmo vertical), associadas à alteração da marcha (ataxia) e distúrbios de consciência (confusão mental). O diagnóstico mais provável e o tratamento a ser instituído são:
De acordo com Lei no 10.216, de 6 de abril de 2001, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental, considere as seguintes afirmativas:
I. Art. 6o: A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos.
II. Parágrafo Único: Internação voluntária é a que se dá com o consentimento do usuário.
III. Parágrafo Único: Internação involuntária é a que se dá sem o consentimento do usuário e autorizada pelo Juiz.
IV. Parágrafo Único: internação compulsória é a pedida pela família e indicada pelo médico especialista.
V. Art. 7o: A pessoa que solicita voluntariamente sua internação deve assinar, no momento da alta hospitalar, uma declaração que será encaminhada em 72 horas ao Ministério Público.
VI. Parágrafo Único: O término da internação voluntária dar-se-á por solicitação escrita do paciente ou por determinação do médico assistente.
JSC, 20 anos, apresenta grande dificuldade em reconhecer faces, embora na avaliação neuropsicológica demonstrasse capacidade de reconhecer objetos. Foi avaliada pelo psiquiatra que descreveu que a paciente possui “cegueira para feições". O diagnóstico mais provável da paciente é
Quadro demencial caracterizado por declínio cognitivo, presença de alucinações visuais recorrentes, associado a flutuação no estado cognitivo e sinais parkinsonianos extrapiramidais espontâneos, bem como sensibilidade aumentada ao uso de antipsicóticos. Essa descrição é compatível com o diagnóstico de demência: