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Prova FUMARC - 2016 - Câmara de Igarapé - MG - Oficial Legislativo


ID
4008373
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A GENTE É VELHO...
Rubem Alves 



      A gente é velho quando, para descer uma escada, segura firme no corrimão. E os olhos olham para baixo para medir o tamanho dos degraus e a posição dos pés.
     Quando eu era moço, não era assim. Não segurava no corrimão e não media degraus e pés. Descia os dois lances de escada do sobrado do meu avô com a mesma fúria com que um pianista toca o prelúdio 16, de Chopin. Ele, pianista, não pensa. Se pensasse, não conseguiria tocar, porque o pensamento não consegue seguir a velocidade das notas. Toca porque seus dedos sabem sem que a cabeça saiba. O pianista se abandona ao saber do corpo. Assim descia eu as escadas do sobradão do meu avô. Mas no dia em que o pé começou a tropeçar, a cabeça compreendeu que eles, os pés, já não sabiam como sabiam antes. Agora é preciso o corrimão. Depois virão as bengalas, corrimões portáteis que se leva por onde se vai.
      A gente é velho quando, no restaurante, é preciso cuidado ao se levantar. Moço, as pernas sabem medir as distâncias que há debaixo da mesa. Mas, agora, é preciso olhar para medir a distância que há entre o pé da mesa e o bico do sapato. Há sempre o perigo de que o bico do sapato esbarre no pé da mesa e o pé da mesa lhe dê uma rasteira, você se estatelando no chão. Quando se é velho, até uma pequena queda pode se transformar em catástrofe. Há sempre o perigo de uma fratura.
     A gente é velho quando é objeto de humilhações bondosas. Como aquela que aconteceu comigo 25 anos atrás. O metrô estava cheio. Jovem, segurei-me num balaústre. Notei então que uma jovem de uns 25 anos me olhava com um olhar amoroso. Olhei para ela. E houve um momento de suspensão romântica. Minha cabeça e meu coração se alegraram. Até o momento em que ela se levantou com um sorriso e me ofereceu o seu lugar. Foi um gesto de bondade. Com o seu gesto ela me dizia: "O senhor me traz memórias ternas do meu avô..."
     A gente é velho quando entra no box do chuveiro com passos medrosos e cuidadosos. Há sempre o perigo de um escorregão. Por via das dúvidas, mandei instalar no box da minha casa uma daquelas barras metálicas horizontais que funcionam como corrimão.
    A gente é velho quando começa a ter medo dos tapetes. Os tapetes são perigosos de duas maneiras. Há os pequenos tapetes de fundo liso, que escorregam. E há os grandes tapetes que ficam com as pontas levantadas e que fazem ondas. O pé dos velhos movimenta-se no arrasto e tropeça na ponta levantada do tapete ou na armadilha da onda.
     A gente é velho quando começa a ter medo dos fotógrafos. Fugir das fotos de perfil porque nelas as barbelas de nelore aparecem. Nelore é um boi branco. Os pastos estão cheios deles, vivos, e as mesas também, sob o disfarce de bifes. E eles têm uma papada balançante, as barbelas, que vai da ponta do queixo (boi tem queixo?) até o peito. Velhice é quando as barbelas de nelore começam a aparecer. Aí vem a humilhação conclusiva. Prontas as fotos, eles nos mostram e dizem: "Como você está bem!"
    A gente é velho quando, tendo de subir ao palco para dar uma palestra, tem sempre uma jovem simpática que nos oferece a mão, temendo que a gente se desequilibre e caia. A gente aceita o oferecimento com um sorriso. Nunca se sabe...
    A gente é velho quando perde a vergonha e se desnuda fazendo as confissões que acabei de fazer... 


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff3010200704.htm Acesso em: 27 ago. 2016 

O propósito deste texto é apresentar

Alternativas
Comentários
  • a) confissões de um senhor que já está velho. O próprio narrador revela, no último parágrafo do texto, que o que escreveu é uma confissão: "a gente é velho quando perde a vergonha e se desnuda fazendo as confissões que acabei de fazer..."

    Não se trata de "indagações sobre a velhice", pois o narrador não indaga, isto é, não busca por respostas em relação a algo, mas simplesmente expõe o que pensa, "desnuda-se" ao público.


ID
4008376
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A GENTE É VELHO...
Rubem Alves 



      A gente é velho quando, para descer uma escada, segura firme no corrimão. E os olhos olham para baixo para medir o tamanho dos degraus e a posição dos pés.
     Quando eu era moço, não era assim. Não segurava no corrimão e não media degraus e pés. Descia os dois lances de escada do sobrado do meu avô com a mesma fúria com que um pianista toca o prelúdio 16, de Chopin. Ele, pianista, não pensa. Se pensasse, não conseguiria tocar, porque o pensamento não consegue seguir a velocidade das notas. Toca porque seus dedos sabem sem que a cabeça saiba. O pianista se abandona ao saber do corpo. Assim descia eu as escadas do sobradão do meu avô. Mas no dia em que o pé começou a tropeçar, a cabeça compreendeu que eles, os pés, já não sabiam como sabiam antes. Agora é preciso o corrimão. Depois virão as bengalas, corrimões portáteis que se leva por onde se vai.
      A gente é velho quando, no restaurante, é preciso cuidado ao se levantar. Moço, as pernas sabem medir as distâncias que há debaixo da mesa. Mas, agora, é preciso olhar para medir a distância que há entre o pé da mesa e o bico do sapato. Há sempre o perigo de que o bico do sapato esbarre no pé da mesa e o pé da mesa lhe dê uma rasteira, você se estatelando no chão. Quando se é velho, até uma pequena queda pode se transformar em catástrofe. Há sempre o perigo de uma fratura.
     A gente é velho quando é objeto de humilhações bondosas. Como aquela que aconteceu comigo 25 anos atrás. O metrô estava cheio. Jovem, segurei-me num balaústre. Notei então que uma jovem de uns 25 anos me olhava com um olhar amoroso. Olhei para ela. E houve um momento de suspensão romântica. Minha cabeça e meu coração se alegraram. Até o momento em que ela se levantou com um sorriso e me ofereceu o seu lugar. Foi um gesto de bondade. Com o seu gesto ela me dizia: "O senhor me traz memórias ternas do meu avô..."
     A gente é velho quando entra no box do chuveiro com passos medrosos e cuidadosos. Há sempre o perigo de um escorregão. Por via das dúvidas, mandei instalar no box da minha casa uma daquelas barras metálicas horizontais que funcionam como corrimão.
    A gente é velho quando começa a ter medo dos tapetes. Os tapetes são perigosos de duas maneiras. Há os pequenos tapetes de fundo liso, que escorregam. E há os grandes tapetes que ficam com as pontas levantadas e que fazem ondas. O pé dos velhos movimenta-se no arrasto e tropeça na ponta levantada do tapete ou na armadilha da onda.
     A gente é velho quando começa a ter medo dos fotógrafos. Fugir das fotos de perfil porque nelas as barbelas de nelore aparecem. Nelore é um boi branco. Os pastos estão cheios deles, vivos, e as mesas também, sob o disfarce de bifes. E eles têm uma papada balançante, as barbelas, que vai da ponta do queixo (boi tem queixo?) até o peito. Velhice é quando as barbelas de nelore começam a aparecer. Aí vem a humilhação conclusiva. Prontas as fotos, eles nos mostram e dizem: "Como você está bem!"
    A gente é velho quando, tendo de subir ao palco para dar uma palestra, tem sempre uma jovem simpática que nos oferece a mão, temendo que a gente se desequilibre e caia. A gente aceita o oferecimento com um sorriso. Nunca se sabe...
    A gente é velho quando perde a vergonha e se desnuda fazendo as confissões que acabei de fazer... 


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff3010200704.htm Acesso em: 27 ago. 2016 

Em: “A gente é velho quando é objeto de humilhações bondosas”, humilhação bondosa é

Alternativas
Comentários
  • (D)

    A gente é velho quando é objeto de humilhações bondosas. Como aquela que aconteceu comigo 25 anos atrás. O metrô estava cheio. Jovem, segurei-me num balaústre. Notei então que uma jovem de uns 25 anos me olhava com um olhar amoroso. Olhei para ela. E houve um momento de suspensão romântica. Minha cabeça e meu coração se alegraram. Até o momento em que ela se levantou com um sorriso e me ofereceu o seu lugar. Foi um gesto de bondade. Com o seu gesto ela me dizia: "O senhor me traz memórias ternas do meu avô..."

    Sobre a (A): Extrapolação textual, porquanto, em hipótese alguma é possível fazer a comparação de "humilhações bondosas" com assemelhar-se a um avô.


ID
4008379
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A GENTE É VELHO...
Rubem Alves 



      A gente é velho quando, para descer uma escada, segura firme no corrimão. E os olhos olham para baixo para medir o tamanho dos degraus e a posição dos pés.
     Quando eu era moço, não era assim. Não segurava no corrimão e não media degraus e pés. Descia os dois lances de escada do sobrado do meu avô com a mesma fúria com que um pianista toca o prelúdio 16, de Chopin. Ele, pianista, não pensa. Se pensasse, não conseguiria tocar, porque o pensamento não consegue seguir a velocidade das notas. Toca porque seus dedos sabem sem que a cabeça saiba. O pianista se abandona ao saber do corpo. Assim descia eu as escadas do sobradão do meu avô. Mas no dia em que o pé começou a tropeçar, a cabeça compreendeu que eles, os pés, já não sabiam como sabiam antes. Agora é preciso o corrimão. Depois virão as bengalas, corrimões portáteis que se leva por onde se vai.
      A gente é velho quando, no restaurante, é preciso cuidado ao se levantar. Moço, as pernas sabem medir as distâncias que há debaixo da mesa. Mas, agora, é preciso olhar para medir a distância que há entre o pé da mesa e o bico do sapato. Há sempre o perigo de que o bico do sapato esbarre no pé da mesa e o pé da mesa lhe dê uma rasteira, você se estatelando no chão. Quando se é velho, até uma pequena queda pode se transformar em catástrofe. Há sempre o perigo de uma fratura.
     A gente é velho quando é objeto de humilhações bondosas. Como aquela que aconteceu comigo 25 anos atrás. O metrô estava cheio. Jovem, segurei-me num balaústre. Notei então que uma jovem de uns 25 anos me olhava com um olhar amoroso. Olhei para ela. E houve um momento de suspensão romântica. Minha cabeça e meu coração se alegraram. Até o momento em que ela se levantou com um sorriso e me ofereceu o seu lugar. Foi um gesto de bondade. Com o seu gesto ela me dizia: "O senhor me traz memórias ternas do meu avô..."
     A gente é velho quando entra no box do chuveiro com passos medrosos e cuidadosos. Há sempre o perigo de um escorregão. Por via das dúvidas, mandei instalar no box da minha casa uma daquelas barras metálicas horizontais que funcionam como corrimão.
    A gente é velho quando começa a ter medo dos tapetes. Os tapetes são perigosos de duas maneiras. Há os pequenos tapetes de fundo liso, que escorregam. E há os grandes tapetes que ficam com as pontas levantadas e que fazem ondas. O pé dos velhos movimenta-se no arrasto e tropeça na ponta levantada do tapete ou na armadilha da onda.
     A gente é velho quando começa a ter medo dos fotógrafos. Fugir das fotos de perfil porque nelas as barbelas de nelore aparecem. Nelore é um boi branco. Os pastos estão cheios deles, vivos, e as mesas também, sob o disfarce de bifes. E eles têm uma papada balançante, as barbelas, que vai da ponta do queixo (boi tem queixo?) até o peito. Velhice é quando as barbelas de nelore começam a aparecer. Aí vem a humilhação conclusiva. Prontas as fotos, eles nos mostram e dizem: "Como você está bem!"
    A gente é velho quando, tendo de subir ao palco para dar uma palestra, tem sempre uma jovem simpática que nos oferece a mão, temendo que a gente se desequilibre e caia. A gente aceita o oferecimento com um sorriso. Nunca se sabe...
    A gente é velho quando perde a vergonha e se desnuda fazendo as confissões que acabei de fazer... 


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff3010200704.htm Acesso em: 27 ago. 2016 

Todas as constatações abaixo podem ser feitas acerca do texto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A moça que lhe estende a mão é quem teme a queda do narrador.

  • a) Ao afirmar que mandou instalar barras de ferro no box, por via das dúvidas, nota-se a precaução do narrador consigo mesmo. Correto. O narrador teme que lhe aconteça algo: "a gente é velho quando entra no box do chuveiro com passos medrosos e cuidadosos. Há sempre o perigo de um escorregão. Por via das dúvidas, mandei instalar no box da minha casa uma daquelas barras metálicas horizontais que funcionam como corrimão."

    b) Ao afirmar que ser velho é desnudar-se como ele fez neste texto, o narrador demonstra a seriedade com que trata os fatos narrados. Correto. Despir-se, no contexto do texto, é confessar-se, revelar-se ao público sem vergonha, demonstrando seriedade ao falar sobre a velhice de forma sincera e aberta.

    c) Ao demonstrar que velho não gosta de fotos de perfil, pois passam por uma humilhação quando dizem que eles estão bem, percebe-se quão realista o narrador é. Correto. O narrador sabe que está velho e que os "elogios" são uma tentativa dos outros de animá-lo, de dizer que ele está "bem". Assim, o realismo se encontra no fato de que o narrador realmente vivenciou isso.

    d) Ao dizer que aceita o oferecimento da jovem para subir ao palco com um sorriso, o narrador demonstra que teme desequilibrar-se e cair. Incorreto. Na verdade, a moça que lhe estende a mão teme que o narrador se desequilibre e caia, por isso faz essa "gentileza".

  • "A gente aceita o oferecimento com um sorriso. Nunca se sabe..."

    Errei porque pensei que esse fragmento destacado pudesse representar algum temor do narrador em desequilibrar-se e cair.

    Achei também muito forçado o fato da alternativa C dizer que o autor foi realista ao falar que os velhos (idosos de modo geral) passam por uma humilhação quando dizem que eles estão bem ao lhes mostrarem uma foto.

  • Achei uma questão muito "forçada".

  • De cara tinha eliminado a A e a D.

    Ainda acho que a D não pode ser a certa. Embora no texto está explícita a preocupação da jovem, o trecho "A gente aceita o oferecimento com um sorriso. Nunca se sabe... " deixa claro que o autor também tem medo de desequilibrar, e por isso aceita a ajuda.

    Marquei a B devido ao trecho: "A gente é velho quando perde a vergonha e se desnuda fazendo as confissões que acabei de fazer... ". O texto é uma crônica, e uma das características da crônica é a leveza, o humor.

  • A letra D é a correta porque o " nunca se sabe" significa que ele espera que alguma dessas gentilezas possa ser uma mulher dando bola pra ele.

  • O PIOR É LER TODO O TEXTO PARA NO FIM ERRAR KKK

  • Forçado demais! Agora nós temos que adivinhar o que o autor quis dizer quando não fica claro no texto?

    Esse "nunca se sabe" pode ser interpretado como uma possibilidade de o velho cair. Me ajuda aí Fumarc, cadê a objetividade?


ID
4008382
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A GENTE É VELHO...
Rubem Alves 



      A gente é velho quando, para descer uma escada, segura firme no corrimão. E os olhos olham para baixo para medir o tamanho dos degraus e a posição dos pés.
     Quando eu era moço, não era assim. Não segurava no corrimão e não media degraus e pés. Descia os dois lances de escada do sobrado do meu avô com a mesma fúria com que um pianista toca o prelúdio 16, de Chopin. Ele, pianista, não pensa. Se pensasse, não conseguiria tocar, porque o pensamento não consegue seguir a velocidade das notas. Toca porque seus dedos sabem sem que a cabeça saiba. O pianista se abandona ao saber do corpo. Assim descia eu as escadas do sobradão do meu avô. Mas no dia em que o pé começou a tropeçar, a cabeça compreendeu que eles, os pés, já não sabiam como sabiam antes. Agora é preciso o corrimão. Depois virão as bengalas, corrimões portáteis que se leva por onde se vai.
      A gente é velho quando, no restaurante, é preciso cuidado ao se levantar. Moço, as pernas sabem medir as distâncias que há debaixo da mesa. Mas, agora, é preciso olhar para medir a distância que há entre o pé da mesa e o bico do sapato. Há sempre o perigo de que o bico do sapato esbarre no pé da mesa e o pé da mesa lhe dê uma rasteira, você se estatelando no chão. Quando se é velho, até uma pequena queda pode se transformar em catástrofe. Há sempre o perigo de uma fratura.
     A gente é velho quando é objeto de humilhações bondosas. Como aquela que aconteceu comigo 25 anos atrás. O metrô estava cheio. Jovem, segurei-me num balaústre. Notei então que uma jovem de uns 25 anos me olhava com um olhar amoroso. Olhei para ela. E houve um momento de suspensão romântica. Minha cabeça e meu coração se alegraram. Até o momento em que ela se levantou com um sorriso e me ofereceu o seu lugar. Foi um gesto de bondade. Com o seu gesto ela me dizia: "O senhor me traz memórias ternas do meu avô..."
     A gente é velho quando entra no box do chuveiro com passos medrosos e cuidadosos. Há sempre o perigo de um escorregão. Por via das dúvidas, mandei instalar no box da minha casa uma daquelas barras metálicas horizontais que funcionam como corrimão.
    A gente é velho quando começa a ter medo dos tapetes. Os tapetes são perigosos de duas maneiras. Há os pequenos tapetes de fundo liso, que escorregam. E há os grandes tapetes que ficam com as pontas levantadas e que fazem ondas. O pé dos velhos movimenta-se no arrasto e tropeça na ponta levantada do tapete ou na armadilha da onda.
     A gente é velho quando começa a ter medo dos fotógrafos. Fugir das fotos de perfil porque nelas as barbelas de nelore aparecem. Nelore é um boi branco. Os pastos estão cheios deles, vivos, e as mesas também, sob o disfarce de bifes. E eles têm uma papada balançante, as barbelas, que vai da ponta do queixo (boi tem queixo?) até o peito. Velhice é quando as barbelas de nelore começam a aparecer. Aí vem a humilhação conclusiva. Prontas as fotos, eles nos mostram e dizem: "Como você está bem!"
    A gente é velho quando, tendo de subir ao palco para dar uma palestra, tem sempre uma jovem simpática que nos oferece a mão, temendo que a gente se desequilibre e caia. A gente aceita o oferecimento com um sorriso. Nunca se sabe...
    A gente é velho quando perde a vergonha e se desnuda fazendo as confissões que acabei de fazer... 


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff3010200704.htm Acesso em: 27 ago. 2016 

Há traços de linguagem oral em

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    "Linguagem oral é a que se usa quando o interlocutor está frente a frente conosco e justamente podemos falar com ele."

  • GABARITO TODAS

  • Se a B tiver errada eu sou um motor de uno mille

  • "A gente" é uma expressão mais informal. Portanto gabarito: letra A.


ID
4008385
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português

A GENTE É VELHO...
Rubem Alves 



      A gente é velho quando, para descer uma escada, segura firme no corrimão. E os olhos olham para baixo para medir o tamanho dos degraus e a posição dos pés.
     Quando eu era moço, não era assim. Não segurava no corrimão e não media degraus e pés. Descia os dois lances de escada do sobrado do meu avô com a mesma fúria com que um pianista toca o prelúdio 16, de Chopin. Ele, pianista, não pensa. Se pensasse, não conseguiria tocar, porque o pensamento não consegue seguir a velocidade das notas. Toca porque seus dedos sabem sem que a cabeça saiba. O pianista se abandona ao saber do corpo. Assim descia eu as escadas do sobradão do meu avô. Mas no dia em que o pé começou a tropeçar, a cabeça compreendeu que eles, os pés, já não sabiam como sabiam antes. Agora é preciso o corrimão. Depois virão as bengalas, corrimões portáteis que se leva por onde se vai.
      A gente é velho quando, no restaurante, é preciso cuidado ao se levantar. Moço, as pernas sabem medir as distâncias que há debaixo da mesa. Mas, agora, é preciso olhar para medir a distância que há entre o pé da mesa e o bico do sapato. Há sempre o perigo de que o bico do sapato esbarre no pé da mesa e o pé da mesa lhe dê uma rasteira, você se estatelando no chão. Quando se é velho, até uma pequena queda pode se transformar em catástrofe. Há sempre o perigo de uma fratura.
     A gente é velho quando é objeto de humilhações bondosas. Como aquela que aconteceu comigo 25 anos atrás. O metrô estava cheio. Jovem, segurei-me num balaústre. Notei então que uma jovem de uns 25 anos me olhava com um olhar amoroso. Olhei para ela. E houve um momento de suspensão romântica. Minha cabeça e meu coração se alegraram. Até o momento em que ela se levantou com um sorriso e me ofereceu o seu lugar. Foi um gesto de bondade. Com o seu gesto ela me dizia: "O senhor me traz memórias ternas do meu avô..."
     A gente é velho quando entra no box do chuveiro com passos medrosos e cuidadosos. Há sempre o perigo de um escorregão. Por via das dúvidas, mandei instalar no box da minha casa uma daquelas barras metálicas horizontais que funcionam como corrimão.
    A gente é velho quando começa a ter medo dos tapetes. Os tapetes são perigosos de duas maneiras. Há os pequenos tapetes de fundo liso, que escorregam. E há os grandes tapetes que ficam com as pontas levantadas e que fazem ondas. O pé dos velhos movimenta-se no arrasto e tropeça na ponta levantada do tapete ou na armadilha da onda.
     A gente é velho quando começa a ter medo dos fotógrafos. Fugir das fotos de perfil porque nelas as barbelas de nelore aparecem. Nelore é um boi branco. Os pastos estão cheios deles, vivos, e as mesas também, sob o disfarce de bifes. E eles têm uma papada balançante, as barbelas, que vai da ponta do queixo (boi tem queixo?) até o peito. Velhice é quando as barbelas de nelore começam a aparecer. Aí vem a humilhação conclusiva. Prontas as fotos, eles nos mostram e dizem: "Como você está bem!"
    A gente é velho quando, tendo de subir ao palco para dar uma palestra, tem sempre uma jovem simpática que nos oferece a mão, temendo que a gente se desequilibre e caia. A gente aceita o oferecimento com um sorriso. Nunca se sabe...
    A gente é velho quando perde a vergonha e se desnuda fazendo as confissões que acabei de fazer... 


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff3010200704.htm Acesso em: 27 ago. 2016 

Em alguns trechos, o narrador estabelece um diálogo com o leitor ou a ele se dirige. Isso ocorre em:

Alternativas

ID
4008388
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A GENTE É VELHO...
Rubem Alves 



      A gente é velho quando, para descer uma escada, segura firme no corrimão. E os olhos olham para baixo para medir o tamanho dos degraus e a posição dos pés.
     Quando eu era moço, não era assim. Não segurava no corrimão e não media degraus e pés. Descia os dois lances de escada do sobrado do meu avô com a mesma fúria com que um pianista toca o prelúdio 16, de Chopin. Ele, pianista, não pensa. Se pensasse, não conseguiria tocar, porque o pensamento não consegue seguir a velocidade das notas. Toca porque seus dedos sabem sem que a cabeça saiba. O pianista se abandona ao saber do corpo. Assim descia eu as escadas do sobradão do meu avô. Mas no dia em que o pé começou a tropeçar, a cabeça compreendeu que eles, os pés, já não sabiam como sabiam antes. Agora é preciso o corrimão. Depois virão as bengalas, corrimões portáteis que se leva por onde se vai.
      A gente é velho quando, no restaurante, é preciso cuidado ao se levantar. Moço, as pernas sabem medir as distâncias que há debaixo da mesa. Mas, agora, é preciso olhar para medir a distância que há entre o pé da mesa e o bico do sapato. Há sempre o perigo de que o bico do sapato esbarre no pé da mesa e o pé da mesa lhe dê uma rasteira, você se estatelando no chão. Quando se é velho, até uma pequena queda pode se transformar em catástrofe. Há sempre o perigo de uma fratura.
     A gente é velho quando é objeto de humilhações bondosas. Como aquela que aconteceu comigo 25 anos atrás. O metrô estava cheio. Jovem, segurei-me num balaústre. Notei então que uma jovem de uns 25 anos me olhava com um olhar amoroso. Olhei para ela. E houve um momento de suspensão romântica. Minha cabeça e meu coração se alegraram. Até o momento em que ela se levantou com um sorriso e me ofereceu o seu lugar. Foi um gesto de bondade. Com o seu gesto ela me dizia: "O senhor me traz memórias ternas do meu avô..."
     A gente é velho quando entra no box do chuveiro com passos medrosos e cuidadosos. Há sempre o perigo de um escorregão. Por via das dúvidas, mandei instalar no box da minha casa uma daquelas barras metálicas horizontais que funcionam como corrimão.
    A gente é velho quando começa a ter medo dos tapetes. Os tapetes são perigosos de duas maneiras. Há os pequenos tapetes de fundo liso, que escorregam. E há os grandes tapetes que ficam com as pontas levantadas e que fazem ondas. O pé dos velhos movimenta-se no arrasto e tropeça na ponta levantada do tapete ou na armadilha da onda.
     A gente é velho quando começa a ter medo dos fotógrafos. Fugir das fotos de perfil porque nelas as barbelas de nelore aparecem. Nelore é um boi branco. Os pastos estão cheios deles, vivos, e as mesas também, sob o disfarce de bifes. E eles têm uma papada balançante, as barbelas, que vai da ponta do queixo (boi tem queixo?) até o peito. Velhice é quando as barbelas de nelore começam a aparecer. Aí vem a humilhação conclusiva. Prontas as fotos, eles nos mostram e dizem: "Como você está bem!"
    A gente é velho quando, tendo de subir ao palco para dar uma palestra, tem sempre uma jovem simpática que nos oferece a mão, temendo que a gente se desequilibre e caia. A gente aceita o oferecimento com um sorriso. Nunca se sabe...
    A gente é velho quando perde a vergonha e se desnuda fazendo as confissões que acabei de fazer... 


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff3010200704.htm Acesso em: 27 ago. 2016 

Há linguagem figurada em:

Alternativas
Comentários
  • Pra mim tanto a A como a D podem ser dadas como corretas.

  • Concordo com o ConcurPersi, uma vez que há sentido figurado em ambas as alternativas.

  • Na alternativa C) “Quando se é velho, até uma pequena queda pode se transformar em catástrofe”. A parte em negrito não seria sentindo figurado também não?

    Posso estar errada, mas me parece que a única alternativa que não apresenta sentido figurado é a B

  • Tinha certeza que fosse a letra A = desnuda

  • Desnudar-se: pôr(-se) nu, descobrir o corpo ou parte do corpo de (alguém ou de si mesmo).

    Pessoal, convenhamos. Nunca vamos saber se o autor de fato ficou nu para escrever a crônica. Talvez o examinador estava por perto e testemunhou...

  • A Fumarc é a banca mais chata nas questões interpretativas. É praticamente adivinhação, pois eles sempre colocam duas ou 3 possíveis respostas.


ID
4008391
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A GENTE É VELHO...
Rubem Alves 



      A gente é velho quando, para descer uma escada, segura firme no corrimão. E os olhos olham para baixo para medir o tamanho dos degraus e a posição dos pés.
     Quando eu era moço, não era assim. Não segurava no corrimão e não media degraus e pés. Descia os dois lances de escada do sobrado do meu avô com a mesma fúria com que um pianista toca o prelúdio 16, de Chopin. Ele, pianista, não pensa. Se pensasse, não conseguiria tocar, porque o pensamento não consegue seguir a velocidade das notas. Toca porque seus dedos sabem sem que a cabeça saiba. O pianista se abandona ao saber do corpo. Assim descia eu as escadas do sobradão do meu avô. Mas no dia em que o pé começou a tropeçar, a cabeça compreendeu que eles, os pés, já não sabiam como sabiam antes. Agora é preciso o corrimão. Depois virão as bengalas, corrimões portáteis que se leva por onde se vai.
      A gente é velho quando, no restaurante, é preciso cuidado ao se levantar. Moço, as pernas sabem medir as distâncias que há debaixo da mesa. Mas, agora, é preciso olhar para medir a distância que há entre o pé da mesa e o bico do sapato. Há sempre o perigo de que o bico do sapato esbarre no pé da mesa e o pé da mesa lhe dê uma rasteira, você se estatelando no chão. Quando se é velho, até uma pequena queda pode se transformar em catástrofe. Há sempre o perigo de uma fratura.
     A gente é velho quando é objeto de humilhações bondosas. Como aquela que aconteceu comigo 25 anos atrás. O metrô estava cheio. Jovem, segurei-me num balaústre. Notei então que uma jovem de uns 25 anos me olhava com um olhar amoroso. Olhei para ela. E houve um momento de suspensão romântica. Minha cabeça e meu coração se alegraram. Até o momento em que ela se levantou com um sorriso e me ofereceu o seu lugar. Foi um gesto de bondade. Com o seu gesto ela me dizia: "O senhor me traz memórias ternas do meu avô..."
     A gente é velho quando entra no box do chuveiro com passos medrosos e cuidadosos. Há sempre o perigo de um escorregão. Por via das dúvidas, mandei instalar no box da minha casa uma daquelas barras metálicas horizontais que funcionam como corrimão.
    A gente é velho quando começa a ter medo dos tapetes. Os tapetes são perigosos de duas maneiras. Há os pequenos tapetes de fundo liso, que escorregam. E há os grandes tapetes que ficam com as pontas levantadas e que fazem ondas. O pé dos velhos movimenta-se no arrasto e tropeça na ponta levantada do tapete ou na armadilha da onda.
     A gente é velho quando começa a ter medo dos fotógrafos. Fugir das fotos de perfil porque nelas as barbelas de nelore aparecem. Nelore é um boi branco. Os pastos estão cheios deles, vivos, e as mesas também, sob o disfarce de bifes. E eles têm uma papada balançante, as barbelas, que vai da ponta do queixo (boi tem queixo?) até o peito. Velhice é quando as barbelas de nelore começam a aparecer. Aí vem a humilhação conclusiva. Prontas as fotos, eles nos mostram e dizem: "Como você está bem!"
    A gente é velho quando, tendo de subir ao palco para dar uma palestra, tem sempre uma jovem simpática que nos oferece a mão, temendo que a gente se desequilibre e caia. A gente aceita o oferecimento com um sorriso. Nunca se sabe...
    A gente é velho quando perde a vergonha e se desnuda fazendo as confissões que acabei de fazer... 


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff3010200704.htm Acesso em: 27 ago. 2016 

O referente do termo destacado está corretamente identificado, entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (C)

    tapetes

    O que funciona como pronome relativo retomando "os grandes tapetes", não somente a expressão "tapetes".

  • não tem termo destacado
  • GAB: C

    A PALAVRA "Há" ESTA NO SENTINDO DE EXISTIR, ENTÃO NÃO TEM SUJEITO.

    CUIDADOO COM ESSAS PALAVRINHA, (HA, HAVER,HOUVE..) !!

    obs: SIGO DE VOLTA NO INSTA "carolrocha17" S2.. Tô sempre postando motivação nos storys 


ID
4008394
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A GENTE É VELHO...
Rubem Alves 



      A gente é velho quando, para descer uma escada, segura firme no corrimão. E os olhos olham para baixo para medir o tamanho dos degraus e a posição dos pés.
     Quando eu era moço, não era assim. Não segurava no corrimão e não media degraus e pés. Descia os dois lances de escada do sobrado do meu avô com a mesma fúria com que um pianista toca o prelúdio 16, de Chopin. Ele, pianista, não pensa. Se pensasse, não conseguiria tocar, porque o pensamento não consegue seguir a velocidade das notas. Toca porque seus dedos sabem sem que a cabeça saiba. O pianista se abandona ao saber do corpo. Assim descia eu as escadas do sobradão do meu avô. Mas no dia em que o pé começou a tropeçar, a cabeça compreendeu que eles, os pés, já não sabiam como sabiam antes. Agora é preciso o corrimão. Depois virão as bengalas, corrimões portáteis que se leva por onde se vai.
      A gente é velho quando, no restaurante, é preciso cuidado ao se levantar. Moço, as pernas sabem medir as distâncias que há debaixo da mesa. Mas, agora, é preciso olhar para medir a distância que há entre o pé da mesa e o bico do sapato. Há sempre o perigo de que o bico do sapato esbarre no pé da mesa e o pé da mesa lhe dê uma rasteira, você se estatelando no chão. Quando se é velho, até uma pequena queda pode se transformar em catástrofe. Há sempre o perigo de uma fratura.
     A gente é velho quando é objeto de humilhações bondosas. Como aquela que aconteceu comigo 25 anos atrás. O metrô estava cheio. Jovem, segurei-me num balaústre. Notei então que uma jovem de uns 25 anos me olhava com um olhar amoroso. Olhei para ela. E houve um momento de suspensão romântica. Minha cabeça e meu coração se alegraram. Até o momento em que ela se levantou com um sorriso e me ofereceu o seu lugar. Foi um gesto de bondade. Com o seu gesto ela me dizia: "O senhor me traz memórias ternas do meu avô..."
     A gente é velho quando entra no box do chuveiro com passos medrosos e cuidadosos. Há sempre o perigo de um escorregão. Por via das dúvidas, mandei instalar no box da minha casa uma daquelas barras metálicas horizontais que funcionam como corrimão.
    A gente é velho quando começa a ter medo dos tapetes. Os tapetes são perigosos de duas maneiras. Há os pequenos tapetes de fundo liso, que escorregam. E há os grandes tapetes que ficam com as pontas levantadas e que fazem ondas. O pé dos velhos movimenta-se no arrasto e tropeça na ponta levantada do tapete ou na armadilha da onda.
     A gente é velho quando começa a ter medo dos fotógrafos. Fugir das fotos de perfil porque nelas as barbelas de nelore aparecem. Nelore é um boi branco. Os pastos estão cheios deles, vivos, e as mesas também, sob o disfarce de bifes. E eles têm uma papada balançante, as barbelas, que vai da ponta do queixo (boi tem queixo?) até o peito. Velhice é quando as barbelas de nelore começam a aparecer. Aí vem a humilhação conclusiva. Prontas as fotos, eles nos mostram e dizem: "Como você está bem!"
    A gente é velho quando, tendo de subir ao palco para dar uma palestra, tem sempre uma jovem simpática que nos oferece a mão, temendo que a gente se desequilibre e caia. A gente aceita o oferecimento com um sorriso. Nunca se sabe...
    A gente é velho quando perde a vergonha e se desnuda fazendo as confissões que acabei de fazer... 


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff3010200704.htm Acesso em: 27 ago. 2016 

O articulador sintático pode ser substituído ADEQUADAMENTE pela palavra ou expressão indicada entre parênteses em:

Alternativas
Comentários
  • B) “E os olhos olham para baixo para medir o tamanho dos degraus e a posição dos pés”. (a fim de)

    → Temos a preposição para que expressa valor semântico de finalidade, sendo plenamente possível a troca pela locução subordinativa adverbial final para que.

    GABARITO. B

  • Acho que a estão destacou o "para" errado.

  • Em sentido estrito, é cobrado a equivalência conjuntiva, isto é, conjunções e/ou locuções que apresentam entre si correspondência semântica. Inspecionemos cada item:

    a) “A gente é velho quando perde a vergonha e se desnuda fazendo as confissões que acabei de fazer [...]”. (se)

    Incorreto. A conjunção "quando" tem valor temporal, ao passo que o "se", valor condicional;

    b) “E os olhos olham para baixo para medir o tamanho dos degraus e a posição dos pés”. (a fim de)

    Correto. A conjunção "para" tem valor final, de finalidade, e "a fim de" encerra idêntico sentido;

    c) “Mas, agora, é preciso olhar para medir a distância que há entre o pé da mesa e o bico do sapat*”. (Portanto)

    Incorreto. A conjunção "mas" tem valor adversativo, enquanto "portanto", conclusivo;

    d) “Se pensasse, não conseguiria tocar, porque o pensamento não consegue seguir a velocidade das notas”. (Logo que)

    Incorreto. A conjunção "se" tem valor condicional; em contrapartida, a locução "logo que" apresenta sentido temporal.

    Letra B

  • Pensei que fosse a letra B, mas reli e vi que tinham marcado o PARA que não tinha sentido de finalidade kkk e me lasquei. Marquei outra opção porque não fazia ideia da resposta, já que não era letra B. E no final das contas colocaram o negrito no PARA errado AFFF

  • Assertiva B

    “E os olhos olham para baixo para medir o tamanho dos degraus e a posição dos pés”. (a fim de)

  • Gab: B

    Conjunções Subordinativas Finais - para que, a fim de que, para, a fim de.

  • Quando = Temporal e Se = Condicional

    Para = Finalidade e Afim de = Finalidade

    Mas = Adversativa e Portanto = Conclusiva

    Se = Condicional e Logo que = Temporal

  • marquei a B , más, a C também esta certa.

  • GAB: B

    Para = Finalidade / Afim de = Finalidade

    obs: SIGO DE VOLTA NO INSTA "carolrocha17" S2.. Tô sempre postando motivação nos storys 


ID
4008397
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A GENTE É VELHO...
Rubem Alves 



      A gente é velho quando, para descer uma escada, segura firme no corrimão. E os olhos olham para baixo para medir o tamanho dos degraus e a posição dos pés.
     Quando eu era moço, não era assim. Não segurava no corrimão e não media degraus e pés. Descia os dois lances de escada do sobrado do meu avô com a mesma fúria com que um pianista toca o prelúdio 16, de Chopin. Ele, pianista, não pensa. Se pensasse, não conseguiria tocar, porque o pensamento não consegue seguir a velocidade das notas. Toca porque seus dedos sabem sem que a cabeça saiba. O pianista se abandona ao saber do corpo. Assim descia eu as escadas do sobradão do meu avô. Mas no dia em que o pé começou a tropeçar, a cabeça compreendeu que eles, os pés, já não sabiam como sabiam antes. Agora é preciso o corrimão. Depois virão as bengalas, corrimões portáteis que se leva por onde se vai.
      A gente é velho quando, no restaurante, é preciso cuidado ao se levantar. Moço, as pernas sabem medir as distâncias que há debaixo da mesa. Mas, agora, é preciso olhar para medir a distância que há entre o pé da mesa e o bico do sapato. Há sempre o perigo de que o bico do sapato esbarre no pé da mesa e o pé da mesa lhe dê uma rasteira, você se estatelando no chão. Quando se é velho, até uma pequena queda pode se transformar em catástrofe. Há sempre o perigo de uma fratura.
     A gente é velho quando é objeto de humilhações bondosas. Como aquela que aconteceu comigo 25 anos atrás. O metrô estava cheio. Jovem, segurei-me num balaústre. Notei então que uma jovem de uns 25 anos me olhava com um olhar amoroso. Olhei para ela. E houve um momento de suspensão romântica. Minha cabeça e meu coração se alegraram. Até o momento em que ela se levantou com um sorriso e me ofereceu o seu lugar. Foi um gesto de bondade. Com o seu gesto ela me dizia: "O senhor me traz memórias ternas do meu avô..."
     A gente é velho quando entra no box do chuveiro com passos medrosos e cuidadosos. Há sempre o perigo de um escorregão. Por via das dúvidas, mandei instalar no box da minha casa uma daquelas barras metálicas horizontais que funcionam como corrimão.
    A gente é velho quando começa a ter medo dos tapetes. Os tapetes são perigosos de duas maneiras. Há os pequenos tapetes de fundo liso, que escorregam. E há os grandes tapetes que ficam com as pontas levantadas e que fazem ondas. O pé dos velhos movimenta-se no arrasto e tropeça na ponta levantada do tapete ou na armadilha da onda.
     A gente é velho quando começa a ter medo dos fotógrafos. Fugir das fotos de perfil porque nelas as barbelas de nelore aparecem. Nelore é um boi branco. Os pastos estão cheios deles, vivos, e as mesas também, sob o disfarce de bifes. E eles têm uma papada balançante, as barbelas, que vai da ponta do queixo (boi tem queixo?) até o peito. Velhice é quando as barbelas de nelore começam a aparecer. Aí vem a humilhação conclusiva. Prontas as fotos, eles nos mostram e dizem: "Como você está bem!"
    A gente é velho quando, tendo de subir ao palco para dar uma palestra, tem sempre uma jovem simpática que nos oferece a mão, temendo que a gente se desequilibre e caia. A gente aceita o oferecimento com um sorriso. Nunca se sabe...
    A gente é velho quando perde a vergonha e se desnuda fazendo as confissões que acabei de fazer... 


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff3010200704.htm Acesso em: 27 ago. 2016 

A posição do pronome destacado é facultativa em:

Alternativas
Comentários
  • A posição do pronome oblíquo átono (me, te, se, lhe, vos, o[s], a[s], etc.) pode ser distintamente três: próclise (antes do verbo. p.ex. não se realiza trabalho voluntário), mesóclise (entre o radical e a desinência verbal, p.ex. realizar-se-á trabalho voluntário) e ênclise (após o verbo, p.ex. realiza-se trabalho voluntário). 

    Em todas as opções de resposta existe alternativa de colocação pronominal.

    a) A convivência familiar contribui para que os idosos se sintam amados.

    Incorreto. Há oração subordinada dentro da qual existe um sujeito entre a palavra atrativa (que) e o pronome (se). Em casos análogos a esse, deve-se manter a próclise, devido à atração remota promovida pela conjunção "que".

    b) A velhice pode nos levar a refletir sobre quem somos e que fomos.

    Correto, mas com ressalvas. A despeito de haver mais de uma maneira de posicionar o pronome, a construção em tela não é largamente aceita. Há uma locução verbal cujo verbo principal está no infinitivo. Nesses casos, há três distintas colocações;

    I - Ênclise ao verbo auxiliar (pode-nos levar);

    II - Próclise ao verbo auxiliar (nos pode levar);

    III - Ênclise ao verbo principal (pode levar-nos).

    c) Em outras palavras: nós os abandonamos em suas casas, sem carinho.

    Correto. Há mais de uma possibilidade de colocação. O pronome pessoal "nós" não é fator que obriga somente próclise, podendo, também, haver ênclise: "nós abandonamo-los". Possivelmente a banca levou em conta a eufonia. De fato a frase "nós os abandonamos", além de melhor pronunciável, soa melíflua aos ouvidos, enquanto "nós abandonamo-los", estrutura mais rara e cuja pronúncia é atípica, causa certo desconforto. Apesar disso, inexiste erro;

    d) Para que sejamos íntegros, é preciso que os idosos se tornem respeitados.

    Incorreto. Há uma oração subordinada dentro da qual existe um sujeito entre a palavra atrativa (que) e o pronome (se). Em casos análogos a esse, deve-se manter a próclise, devido à atração remota promovida pela conjunção "que".

    Gabarito da banca: Letra B

    Gabarito do monitor: Letras B e C

  • Tanto a letra B quanto a C são casos facultativos de próclise/ênclise.

  • Cabe a enclise em pronome no infitivio que não tenha uma palavra atrativa antes ... GAB B

  • cuidado com os comentários sobre a questão da ênclise, pois o INFINITIVO aceita ênclise mesmo com palavra ATRATIVA 

  • Assertiva b

    A velhice pode nos levar a refletir sobre quem somos e que fomos.

  • Resposta QC:

    A posição do pronome oblíquo átono (me, te, se, lhe, vos, o[s], a[s], etc.) pode ser distintamente três: próclise (antes do verbo. p.ex. não se realiza trabalho voluntário), mesóclise (entre o radical e a desinência verbal, p.ex. realizar-se-á trabalho voluntário) e ênclise (após o verbo, p.ex. realiza-se trabalho voluntário). 

    Em todas as opções de resposta existe alternativa de colocação pronominal.

    a) A convivência familiar contribui para que os idosos se sintam amados.

    Incorreto. Há oração subordinada dentro da qual existe um sujeito entre a palavra atrativa (que) e o pronome (se). Em casos análogos a esse, deve-se manter a próclise, devido à atração remota promovida pela conjunção "que".

    b) A velhice pode nos levar a refletir sobre quem somos e que fomos.

    Correto, mas com ressalvas. A despeito de haver mais de uma maneira de posicionar o pronome, a construção em tela não é largamente aceita. Há uma locução verbal cujo verbo principal está no infinitivo. Nesses casos, há três distintas colocações;

    I - Ênclise ao verbo auxiliar (pode-nos levar);

    II - Próclise ao verbo auxiliar (nos pode levar);

    III - Ênclise ao verbo principal (pode levar-nos).

    c) Em outras palavras: nós os abandonamos em suas casas, sem carinho.

    Correto. Há mais de uma possibilidade de colocação. O pronome pessoal "nós" não é fator que obriga somente próclise, podendo, também, haver ênclise: "nós abandonamo-los". Possivelmente a banca levou em conta a eufonia. De fato a frase "nós os abandonamos", além de melhor pronunciável, soa melíflua aos ouvidos, enquanto "nós abandonamo-los", estrutura mais rara e cuja pronúncia é atípica, causa certo desconforto. Apesar disso, inexiste erro;

    d) Para que sejamos íntegros, é preciso que os idosos se tornem respeitados.

    Incorreto. Há uma oração subordinada dentro da qual existe um sujeito entre a palavra atrativa (que) e o pronome (se). Em casos análogos a esse, deve-se manter a próclise, devido à atração remota promovida pela conjunção "que".

    Gabarito da banca: Letra B

    Gabarito do monitor: Letras B e C

  • é só no meu que não tem nada destacado? Será por que eu uso o celular?
  • Segue algumas observações:

    • Letras A e D--> Deve-se observar a ambiência das conjunções integrantes, e por isso prevalece a próclise;
    • Letra B --> A gramática majoritária condena o uso do pronome oblíquo átono solto entre dois verbos;
    • Letra C--> Pronome pessoal e demonstrativos facultam o uso da próclise.

    Marquei a alternativa C, coadunando com o monitor do Qc.

    Ele mencionou uma questão de eufonia( a fonia ruim) como possível análise da banca.

    Conclusão: Mesmo que você domine certa matéria ou pontos da matéria, irá se deparar com questões como essa.

    Questões que até mesmo uma equipe de professores não sabem justificar o gabarito ou apenas os justificam.

    Deixo claro que o comentário supracitado não tem o intuito de demérito do profissionais da plataforma, pelo contrário.

  • famosa questão que deveria ser anulada


ID
4008400
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A GENTE É VELHO...
Rubem Alves 



      A gente é velho quando, para descer uma escada, segura firme no corrimão. E os olhos olham para baixo para medir o tamanho dos degraus e a posição dos pés.
     Quando eu era moço, não era assim. Não segurava no corrimão e não media degraus e pés. Descia os dois lances de escada do sobrado do meu avô com a mesma fúria com que um pianista toca o prelúdio 16, de Chopin. Ele, pianista, não pensa. Se pensasse, não conseguiria tocar, porque o pensamento não consegue seguir a velocidade das notas. Toca porque seus dedos sabem sem que a cabeça saiba. O pianista se abandona ao saber do corpo. Assim descia eu as escadas do sobradão do meu avô. Mas no dia em que o pé começou a tropeçar, a cabeça compreendeu que eles, os pés, já não sabiam como sabiam antes. Agora é preciso o corrimão. Depois virão as bengalas, corrimões portáteis que se leva por onde se vai.
      A gente é velho quando, no restaurante, é preciso cuidado ao se levantar. Moço, as pernas sabem medir as distâncias que há debaixo da mesa. Mas, agora, é preciso olhar para medir a distância que há entre o pé da mesa e o bico do sapato. Há sempre o perigo de que o bico do sapato esbarre no pé da mesa e o pé da mesa lhe dê uma rasteira, você se estatelando no chão. Quando se é velho, até uma pequena queda pode se transformar em catástrofe. Há sempre o perigo de uma fratura.
     A gente é velho quando é objeto de humilhações bondosas. Como aquela que aconteceu comigo 25 anos atrás. O metrô estava cheio. Jovem, segurei-me num balaústre. Notei então que uma jovem de uns 25 anos me olhava com um olhar amoroso. Olhei para ela. E houve um momento de suspensão romântica. Minha cabeça e meu coração se alegraram. Até o momento em que ela se levantou com um sorriso e me ofereceu o seu lugar. Foi um gesto de bondade. Com o seu gesto ela me dizia: "O senhor me traz memórias ternas do meu avô..."
     A gente é velho quando entra no box do chuveiro com passos medrosos e cuidadosos. Há sempre o perigo de um escorregão. Por via das dúvidas, mandei instalar no box da minha casa uma daquelas barras metálicas horizontais que funcionam como corrimão.
    A gente é velho quando começa a ter medo dos tapetes. Os tapetes são perigosos de duas maneiras. Há os pequenos tapetes de fundo liso, que escorregam. E há os grandes tapetes que ficam com as pontas levantadas e que fazem ondas. O pé dos velhos movimenta-se no arrasto e tropeça na ponta levantada do tapete ou na armadilha da onda.
     A gente é velho quando começa a ter medo dos fotógrafos. Fugir das fotos de perfil porque nelas as barbelas de nelore aparecem. Nelore é um boi branco. Os pastos estão cheios deles, vivos, e as mesas também, sob o disfarce de bifes. E eles têm uma papada balançante, as barbelas, que vai da ponta do queixo (boi tem queixo?) até o peito. Velhice é quando as barbelas de nelore começam a aparecer. Aí vem a humilhação conclusiva. Prontas as fotos, eles nos mostram e dizem: "Como você está bem!"
    A gente é velho quando, tendo de subir ao palco para dar uma palestra, tem sempre uma jovem simpática que nos oferece a mão, temendo que a gente se desequilibre e caia. A gente aceita o oferecimento com um sorriso. Nunca se sabe...
    A gente é velho quando perde a vergonha e se desnuda fazendo as confissões que acabei de fazer... 


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff3010200704.htm Acesso em: 27 ago. 2016 

O agente da ação verbal está corretamente identificado, entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (C)

    Verbo HAVER no sentido de existir é um verbo impessoal, logo não há agente da ação verbal.

  • Gab ( C )

    Após o verbo haver no sentido de existir não há sujeito , todavia objeto direto.

    Na construção:

     os pequenos tapetes .

  • Só bater o olho no "há". Mata a questão.
  •  os pequenos tapetes de fundo liso, que escorregam”. (os pequenos tapetes de fundo liso)

    → Quando o verbo haver estiver sendo usado em acepção a tempo transcorrido, não possuirá sujeito. Trata-se de um verbo impessoal.

    GABARITO. C

  • Assertiva C

     os pequenos tapetes de fundo liso, que escorregam”. (os pequenos tapetes de fundo liso)

  • Verbo haver no sentido de existir não tem sujeito. Amém!

  • Se tiver conjugações verbais do modo haver, não tem sujeito. =D

  • Para responder esta questão, exige-se do candidato conhecimento  em sintaxe. O candidato deve assinalar a assertiva que indica o sujeito do verbo de forma incorreta. Vejamos:

    O agente verbal nada mais é do que o sujeito. Para descobrir quem é o sujeito, basta perguntar ao verbo. Ex: João treinou de manhã. Quem treinou de manhã? João.

    Sabendo essas informações, iremos analisar cada assertiva. Analisemos:

    a) Correta.

    “Assim descia eu as escadas do sobradão do meu avô”. (eu)

    Quem descia? Eu.

    Portanto, o sujeito do verbo "descer" é o pronome "eu".

    b) Correta.

    “Ele, pianista, não pensa”. (Ele)

    Quem não pensa? Ele.

    Portanto, o sujeito do verbo "pensar" é o pronome "ele".

    c) Incorreta.

    os pequenos tapetes de fundo liso, que escorregam”. (os pequenos tapetes de fundo liso)

    O verbo "haver", com sentido de "existir", não há sujeito. Portanto, esta assertiva é o gabarito.

    d) Correta.

    “Minha cabeça e meu coração se alegraram”. (Minha cabeça e meu coração)

    Quem não se alegra? Minha cabeça e meu coração.

    Gabarito do monitor: C

  • GAB: C

    Verbo haver (Há) no sentido de existir "NÃO TEM SUJEITO". 

    obs: SIGO DE VOLTA NO INSTA "carolrocha17" S2.. Tô sempre postando motivação nos storys 


ID
4008403
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A GENTE É VELHO...
Rubem Alves 



      A gente é velho quando, para descer uma escada, segura firme no corrimão. E os olhos olham para baixo para medir o tamanho dos degraus e a posição dos pés.
     Quando eu era moço, não era assim. Não segurava no corrimão e não media degraus e pés. Descia os dois lances de escada do sobrado do meu avô com a mesma fúria com que um pianista toca o prelúdio 16, de Chopin. Ele, pianista, não pensa. Se pensasse, não conseguiria tocar, porque o pensamento não consegue seguir a velocidade das notas. Toca porque seus dedos sabem sem que a cabeça saiba. O pianista se abandona ao saber do corpo. Assim descia eu as escadas do sobradão do meu avô. Mas no dia em que o pé começou a tropeçar, a cabeça compreendeu que eles, os pés, já não sabiam como sabiam antes. Agora é preciso o corrimão. Depois virão as bengalas, corrimões portáteis que se leva por onde se vai.
      A gente é velho quando, no restaurante, é preciso cuidado ao se levantar. Moço, as pernas sabem medir as distâncias que há debaixo da mesa. Mas, agora, é preciso olhar para medir a distância que há entre o pé da mesa e o bico do sapato. Há sempre o perigo de que o bico do sapato esbarre no pé da mesa e o pé da mesa lhe dê uma rasteira, você se estatelando no chão. Quando se é velho, até uma pequena queda pode se transformar em catástrofe. Há sempre o perigo de uma fratura.
     A gente é velho quando é objeto de humilhações bondosas. Como aquela que aconteceu comigo 25 anos atrás. O metrô estava cheio. Jovem, segurei-me num balaústre. Notei então que uma jovem de uns 25 anos me olhava com um olhar amoroso. Olhei para ela. E houve um momento de suspensão romântica. Minha cabeça e meu coração se alegraram. Até o momento em que ela se levantou com um sorriso e me ofereceu o seu lugar. Foi um gesto de bondade. Com o seu gesto ela me dizia: "O senhor me traz memórias ternas do meu avô..."
     A gente é velho quando entra no box do chuveiro com passos medrosos e cuidadosos. Há sempre o perigo de um escorregão. Por via das dúvidas, mandei instalar no box da minha casa uma daquelas barras metálicas horizontais que funcionam como corrimão.
    A gente é velho quando começa a ter medo dos tapetes. Os tapetes são perigosos de duas maneiras. Há os pequenos tapetes de fundo liso, que escorregam. E há os grandes tapetes que ficam com as pontas levantadas e que fazem ondas. O pé dos velhos movimenta-se no arrasto e tropeça na ponta levantada do tapete ou na armadilha da onda.
     A gente é velho quando começa a ter medo dos fotógrafos. Fugir das fotos de perfil porque nelas as barbelas de nelore aparecem. Nelore é um boi branco. Os pastos estão cheios deles, vivos, e as mesas também, sob o disfarce de bifes. E eles têm uma papada balançante, as barbelas, que vai da ponta do queixo (boi tem queixo?) até o peito. Velhice é quando as barbelas de nelore começam a aparecer. Aí vem a humilhação conclusiva. Prontas as fotos, eles nos mostram e dizem: "Como você está bem!"
    A gente é velho quando, tendo de subir ao palco para dar uma palestra, tem sempre uma jovem simpática que nos oferece a mão, temendo que a gente se desequilibre e caia. A gente aceita o oferecimento com um sorriso. Nunca se sabe...
    A gente é velho quando perde a vergonha e se desnuda fazendo as confissões que acabei de fazer... 


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff3010200704.htm Acesso em: 27 ago. 2016 

Os verbos destacados estão flexionados no presente do indicativo, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • As formas verbais é temática envolvida pela morfologia, que estuda, além de outras, a classe dos verbos. Na questão em apreço, deve-se identificar que alternativa apresenta um verbo conjugado em tempo e modo distintos do presente do indicativo. Vejamos item a item:

    a) "[...] no pé da mesa e o pé da mesa lhe  uma rasteira [...]”.

    Correto. Está no imperativo afirmativo, e não no presente do indicativo;

    b) “A gente é velho quando começa a ter medo dos fotógrafos [...]”.

    Incorreto. Está na terceira pessoa do singular do presente do indicativo;

    c) “A gente é velho quando perde a vergonha [...]”.

    Incorreto. Está na terceira pessoa do singular do presente do indicativo;

    d) “E eles têm uma papada balançante [...]”.

    Incorreto. Está na terceira pessoa do plural do presente do indicativo.

    Letra A

  • A forma " dê" é a conjugação do verbo DAR no presente do subjuntivo:

    que eu dê

    que tu dês

    que ele dê

    que nós demos

    que vós deis

    que eles deem


ID
4008406
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A GENTE É VELHO...
Rubem Alves 



      A gente é velho quando, para descer uma escada, segura firme no corrimão. E os olhos olham para baixo para medir o tamanho dos degraus e a posição dos pés.
     Quando eu era moço, não era assim. Não segurava no corrimão e não media degraus e pés. Descia os dois lances de escada do sobrado do meu avô com a mesma fúria com que um pianista toca o prelúdio 16, de Chopin. Ele, pianista, não pensa. Se pensasse, não conseguiria tocar, porque o pensamento não consegue seguir a velocidade das notas. Toca porque seus dedos sabem sem que a cabeça saiba. O pianista se abandona ao saber do corpo. Assim descia eu as escadas do sobradão do meu avô. Mas no dia em que o pé começou a tropeçar, a cabeça compreendeu que eles, os pés, já não sabiam como sabiam antes. Agora é preciso o corrimão. Depois virão as bengalas, corrimões portáteis que se leva por onde se vai.
      A gente é velho quando, no restaurante, é preciso cuidado ao se levantar. Moço, as pernas sabem medir as distâncias que há debaixo da mesa. Mas, agora, é preciso olhar para medir a distância que há entre o pé da mesa e o bico do sapato. Há sempre o perigo de que o bico do sapato esbarre no pé da mesa e o pé da mesa lhe dê uma rasteira, você se estatelando no chão. Quando se é velho, até uma pequena queda pode se transformar em catástrofe. Há sempre o perigo de uma fratura.
     A gente é velho quando é objeto de humilhações bondosas. Como aquela que aconteceu comigo 25 anos atrás. O metrô estava cheio. Jovem, segurei-me num balaústre. Notei então que uma jovem de uns 25 anos me olhava com um olhar amoroso. Olhei para ela. E houve um momento de suspensão romântica. Minha cabeça e meu coração se alegraram. Até o momento em que ela se levantou com um sorriso e me ofereceu o seu lugar. Foi um gesto de bondade. Com o seu gesto ela me dizia: "O senhor me traz memórias ternas do meu avô..."
     A gente é velho quando entra no box do chuveiro com passos medrosos e cuidadosos. Há sempre o perigo de um escorregão. Por via das dúvidas, mandei instalar no box da minha casa uma daquelas barras metálicas horizontais que funcionam como corrimão.
    A gente é velho quando começa a ter medo dos tapetes. Os tapetes são perigosos de duas maneiras. Há os pequenos tapetes de fundo liso, que escorregam. E há os grandes tapetes que ficam com as pontas levantadas e que fazem ondas. O pé dos velhos movimenta-se no arrasto e tropeça na ponta levantada do tapete ou na armadilha da onda.
     A gente é velho quando começa a ter medo dos fotógrafos. Fugir das fotos de perfil porque nelas as barbelas de nelore aparecem. Nelore é um boi branco. Os pastos estão cheios deles, vivos, e as mesas também, sob o disfarce de bifes. E eles têm uma papada balançante, as barbelas, que vai da ponta do queixo (boi tem queixo?) até o peito. Velhice é quando as barbelas de nelore começam a aparecer. Aí vem a humilhação conclusiva. Prontas as fotos, eles nos mostram e dizem: "Como você está bem!"
    A gente é velho quando, tendo de subir ao palco para dar uma palestra, tem sempre uma jovem simpática que nos oferece a mão, temendo que a gente se desequilibre e caia. A gente aceita o oferecimento com um sorriso. Nunca se sabe...
    A gente é velho quando perde a vergonha e se desnuda fazendo as confissões que acabei de fazer... 


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff3010200704.htm Acesso em: 27 ago. 2016 

É permitida mais de uma concordância para os verbos destacados em:

Alternativas
Comentários
  • Sem entrar em pormenores, a concordância verbal diz respeito à correta flexão do verbo a fim de concordar com o sujeito. Esporadicamente, no entanto, foge-se à regra geral e pode-se fazer a concordância de modo distinto, consoante será visto a seguir. 

    a) A psicanálise amplia a visão de cada um sobre si mesmo e sobre o mundo.

    Incorreto. Há somente uma opção de concordância, tendo em vista que o verbo tem de concordar com o sujeito simples "a psicanálise":

    b) As consequências de um desmembramento social são variadas.

    Incorreto. Há somente uma opção de concordância: o verbo tem de concordar com o sujeito simples "as consequências";

    c) Boa parte das lojas oferece roupas de estilo jovem.

    Correto. Na frase em apreço, pode-se concordar com a expressão indicativa de partitividade (boa parte), caso em que o verbo ficará no singular (boa parte das lojas oferece), ou com o determinante (das lojas), que por sua vez reclama verbo no plural (boa parte das lojas oferecem);

    d) Hoje as lojas especializam-se em atender o público consumidor também por faixa etária.

    Incorreto. Há somente uma opção de concordância, haja vista que o verbo em destaque (atender) é complemento do anterior (especializam-se).

    Letra C

  • Alternativa C

    Com expressões partitivas (a maioria de, grande parte de, boa parte de...etc) , o verbo pode ficar tanto no singular como no Plural!

    Abs

    boa sorte!

  •  Boa parte das lojas oferece roupas de estilo jovem

     Boa parte das lojas oferecem roupas de estilo jovem

  • GABARITO C

    Quando o sujeito é a expressão: A MAIORIA DE, ou PARTE DE, ou UMA PORÇÃO, ou O RESTO DE, ou GRANDE NÚMERO DE, seguida de um substantivo ou nome no plural, o verbo pode ficar no SINGULAR ou PLURAL.

    Exemplos:

    1 - A maioria dos telespectadores não (gostou ou gostaram) da apresentação.

    2 - Uma porção de clientes (reclamou ou reclamaram) dos serviços prestados.

    3 - Grande número dos candidatos (conseguiu ou conseguiram) a aprovação.

    Bons estudos! 

  • MIM não faz nada, MIM só recebe!

  • GAB: C

    É permitida mais de uma concordância para os verbos em:

    A= A psicanálise amplia a visão de cada um sobre si mesmo e sobre o mundo .

    A psicanálise ampliam a visão de cada um sobre si mesmo e sobre o mundo (ERRADO)

    B=As consequências de um desmembramento social são variadas.

    (tem nem como ter mais de uma concordância em SÃO) ERRADO

    C= Boa parte das lojas oferece roupas de estilo jovem

    Boa parte das lojas oferecem roupas de estilo jovem (CERTO)

    D=Hoje as lojas especializam-se em atender o público consumidor também por faixa etária.

    Hoje as lojas especializam-se em atendem o público consumidor também por faixa etária.(ERRADO)

    obs: SIGO DE VOLTA NO INSTA "carolrocha17" S2.. Tô sempre postando motivação nos storys 


ID
4008409
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A GENTE É VELHO...
Rubem Alves 



      A gente é velho quando, para descer uma escada, segura firme no corrimão. E os olhos olham para baixo para medir o tamanho dos degraus e a posição dos pés.
     Quando eu era moço, não era assim. Não segurava no corrimão e não media degraus e pés. Descia os dois lances de escada do sobrado do meu avô com a mesma fúria com que um pianista toca o prelúdio 16, de Chopin. Ele, pianista, não pensa. Se pensasse, não conseguiria tocar, porque o pensamento não consegue seguir a velocidade das notas. Toca porque seus dedos sabem sem que a cabeça saiba. O pianista se abandona ao saber do corpo. Assim descia eu as escadas do sobradão do meu avô. Mas no dia em que o pé começou a tropeçar, a cabeça compreendeu que eles, os pés, já não sabiam como sabiam antes. Agora é preciso o corrimão. Depois virão as bengalas, corrimões portáteis que se leva por onde se vai.
      A gente é velho quando, no restaurante, é preciso cuidado ao se levantar. Moço, as pernas sabem medir as distâncias que há debaixo da mesa. Mas, agora, é preciso olhar para medir a distância que há entre o pé da mesa e o bico do sapato. Há sempre o perigo de que o bico do sapato esbarre no pé da mesa e o pé da mesa lhe dê uma rasteira, você se estatelando no chão. Quando se é velho, até uma pequena queda pode se transformar em catástrofe. Há sempre o perigo de uma fratura.
     A gente é velho quando é objeto de humilhações bondosas. Como aquela que aconteceu comigo 25 anos atrás. O metrô estava cheio. Jovem, segurei-me num balaústre. Notei então que uma jovem de uns 25 anos me olhava com um olhar amoroso. Olhei para ela. E houve um momento de suspensão romântica. Minha cabeça e meu coração se alegraram. Até o momento em que ela se levantou com um sorriso e me ofereceu o seu lugar. Foi um gesto de bondade. Com o seu gesto ela me dizia: "O senhor me traz memórias ternas do meu avô..."
     A gente é velho quando entra no box do chuveiro com passos medrosos e cuidadosos. Há sempre o perigo de um escorregão. Por via das dúvidas, mandei instalar no box da minha casa uma daquelas barras metálicas horizontais que funcionam como corrimão.
    A gente é velho quando começa a ter medo dos tapetes. Os tapetes são perigosos de duas maneiras. Há os pequenos tapetes de fundo liso, que escorregam. E há os grandes tapetes que ficam com as pontas levantadas e que fazem ondas. O pé dos velhos movimenta-se no arrasto e tropeça na ponta levantada do tapete ou na armadilha da onda.
     A gente é velho quando começa a ter medo dos fotógrafos. Fugir das fotos de perfil porque nelas as barbelas de nelore aparecem. Nelore é um boi branco. Os pastos estão cheios deles, vivos, e as mesas também, sob o disfarce de bifes. E eles têm uma papada balançante, as barbelas, que vai da ponta do queixo (boi tem queixo?) até o peito. Velhice é quando as barbelas de nelore começam a aparecer. Aí vem a humilhação conclusiva. Prontas as fotos, eles nos mostram e dizem: "Como você está bem!"
    A gente é velho quando, tendo de subir ao palco para dar uma palestra, tem sempre uma jovem simpática que nos oferece a mão, temendo que a gente se desequilibre e caia. A gente aceita o oferecimento com um sorriso. Nunca se sabe...
    A gente é velho quando perde a vergonha e se desnuda fazendo as confissões que acabei de fazer... 


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff3010200704.htm Acesso em: 27 ago. 2016 

O emprego da crase está correto, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C Incorreta

    Frente à frente, ela não teve coragem de o desmentir.

  • Letra C

    "a crase não ocorre em expressões com palavras repetidas."

  • A letra B tem dois objetos indiretos?

  • Palavras repetidas, crase proibida

  • Gab C

    Não cabe crase entre palavras repetidas.

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento em crase . O candidato deve indicar qual assertiva faz uso incorreto do assunto. Vejamos o conceito:

    Crase é a fusão de A + A, sendo que o primeiro é sempre a preposição, o segundo pode ser artigo definido "A" ou pronome "Aquela, Aquele, Aquilo..."

    Após vermos o conceito, analisemos as assertivas:

    a) Correta.

    "Àquela hora já devia estar dormindo."

    A expressão "àquela hora" é uma locução adverbial temporal que em regra ocorre crase.

    b) Correta.

    "Foram assistir à peça que lhes indiquei."

    A crase ocorre porque o verbo "assistir" com sentido de olhar exige a preposição A, e o substantivo "peça" aceita o artigo definido A, dessa forma, as duas vogais idênticas são unidas (A+A= À).

    c) Incorreta.

    "Frente à frente, ela não teve coragem de o desmentir."

    Em locuções formadas por palavras repetidas, não ocorre crase.

    d) Correta.

    "Perdi uma blusa semelhante à sua."

    A crase ocorre porque o adjetivo "semelhante" exige a preposição A e o pronome possessivo aceita o artigo definido A, dessa forma, as duas vogais idênticas são unidas (A+A= À).

    Gabarito do monitor: C


ID
4008412
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A GENTE É VELHO...
Rubem Alves 



      A gente é velho quando, para descer uma escada, segura firme no corrimão. E os olhos olham para baixo para medir o tamanho dos degraus e a posição dos pés.
     Quando eu era moço, não era assim. Não segurava no corrimão e não media degraus e pés. Descia os dois lances de escada do sobrado do meu avô com a mesma fúria com que um pianista toca o prelúdio 16, de Chopin. Ele, pianista, não pensa. Se pensasse, não conseguiria tocar, porque o pensamento não consegue seguir a velocidade das notas. Toca porque seus dedos sabem sem que a cabeça saiba. O pianista se abandona ao saber do corpo. Assim descia eu as escadas do sobradão do meu avô. Mas no dia em que o pé começou a tropeçar, a cabeça compreendeu que eles, os pés, já não sabiam como sabiam antes. Agora é preciso o corrimão. Depois virão as bengalas, corrimões portáteis que se leva por onde se vai.
      A gente é velho quando, no restaurante, é preciso cuidado ao se levantar. Moço, as pernas sabem medir as distâncias que há debaixo da mesa. Mas, agora, é preciso olhar para medir a distância que há entre o pé da mesa e o bico do sapato. Há sempre o perigo de que o bico do sapato esbarre no pé da mesa e o pé da mesa lhe dê uma rasteira, você se estatelando no chão. Quando se é velho, até uma pequena queda pode se transformar em catástrofe. Há sempre o perigo de uma fratura.
     A gente é velho quando é objeto de humilhações bondosas. Como aquela que aconteceu comigo 25 anos atrás. O metrô estava cheio. Jovem, segurei-me num balaústre. Notei então que uma jovem de uns 25 anos me olhava com um olhar amoroso. Olhei para ela. E houve um momento de suspensão romântica. Minha cabeça e meu coração se alegraram. Até o momento em que ela se levantou com um sorriso e me ofereceu o seu lugar. Foi um gesto de bondade. Com o seu gesto ela me dizia: "O senhor me traz memórias ternas do meu avô..."
     A gente é velho quando entra no box do chuveiro com passos medrosos e cuidadosos. Há sempre o perigo de um escorregão. Por via das dúvidas, mandei instalar no box da minha casa uma daquelas barras metálicas horizontais que funcionam como corrimão.
    A gente é velho quando começa a ter medo dos tapetes. Os tapetes são perigosos de duas maneiras. Há os pequenos tapetes de fundo liso, que escorregam. E há os grandes tapetes que ficam com as pontas levantadas e que fazem ondas. O pé dos velhos movimenta-se no arrasto e tropeça na ponta levantada do tapete ou na armadilha da onda.
     A gente é velho quando começa a ter medo dos fotógrafos. Fugir das fotos de perfil porque nelas as barbelas de nelore aparecem. Nelore é um boi branco. Os pastos estão cheios deles, vivos, e as mesas também, sob o disfarce de bifes. E eles têm uma papada balançante, as barbelas, que vai da ponta do queixo (boi tem queixo?) até o peito. Velhice é quando as barbelas de nelore começam a aparecer. Aí vem a humilhação conclusiva. Prontas as fotos, eles nos mostram e dizem: "Como você está bem!"
    A gente é velho quando, tendo de subir ao palco para dar uma palestra, tem sempre uma jovem simpática que nos oferece a mão, temendo que a gente se desequilibre e caia. A gente aceita o oferecimento com um sorriso. Nunca se sabe...
    A gente é velho quando perde a vergonha e se desnuda fazendo as confissões que acabei de fazer... 


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff3010200704.htm Acesso em: 27 ago. 2016 

A expressão para mim foi empregada corretamente, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Sobre a estrutura "para mim", tenha-se em conta dois aspectos relevantes e mister para resolver questões análogas:

    → funcionará como objeto indireto, sendo complemento verbal de verbo que exija esse tipo de complemento;

    → poderá ser complemento nominal, caso em que será possível deslocá-la dentro da estrutura sem que isso acarreta mudança de sentido (p.ex. é difícil para mim comprar um carro/para mim, é difícil comprar um carro/comprar um carro é difícil para mim).

    a) Pague o almoço para mim, estou sem dinheiro.

    Correto. O verbo "pagar", no sentido em tela, reclama dois complementos verbais: um objeto direto (o almoço) e um indireto (para mim). O uso da construção, portanto, está correto;

    b) Para mim, o importante é ficar bem informado.

    Correto. A estrutura desempenha a função de complemento nominal;

    c) Por favor, compre o pão para mim.

    Correto. O verbo "comprar", no sentido em tela, reclama dois complementos verbais: um objeto direto (o pão) e um indireto (para mim). O uso da construção, portanto, está correto;

    d) Quero um jornal para mim ler depois do café

    Incorreto. Aqui, a clássica lição basta para reconhecer o erro: o pronome oblíquo tônico "mim" não conjuga verbo, de modo que deve ser substituído por um pronome pessoal do caso reto — no caso em tela, o pronome "eu".

    Letra D

  • D) Quero um jornal para mim ler depois do café. O correto seria "quero um jogar para eu ler depois do café."

  • MIM não conjugar verbo, EU conjugar kkk

  • mim ser índio mal

  • Antes de verbo se escreve ME e nao MIM.

    Ex.:

    Pra me é bom estudar.

    Trás isso pra mim.

  • GAB. D

    Quando usar “para eu”

    A expressão “para eu” deve ser utilizada quando assume a função de , seguida de um  que indique uma ação.

    Exemplos:

    Faltam vinte dias para eu concluir os trabalhos.

    Traga os livros para eu ler.

    Há várias roupas para eu passar.

    Quando usar “para mim”

    Já o “para mim” deve ser usado quando assume a função de complemento em uma oração. Nesse caso, ele será .

    Exemplos:

    Ele trouxe os brigadeiros para mim.

    Para mim, estudar para o vestibular é muito divertido.

    Aquelas canetas coloridas são para mim, não para você.

    Fonte: https://querobolsa.com.br/revista/para-eu-ou-para-mim-como-se-escreve

    Bons Estudos ;)

  • GAB. D

    MIM É ERRADO CORRETO É PARA EU.

  • GAB: D

    Quero um jornal PARA MIM ler depois do café (ERRADO)

    Quero um jornal PARA EU ler depois do café (CORRETO)

    MIM É ERRADO, CORRETO É PARA EU.

    obs: SIGO DE VOLTA NO INSTA "carolrocha17" S2.. Tô sempre postando motivação nos storys 


ID
4008415
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A GENTE É VELHO...
Rubem Alves 



      A gente é velho quando, para descer uma escada, segura firme no corrimão. E os olhos olham para baixo para medir o tamanho dos degraus e a posição dos pés.
     Quando eu era moço, não era assim. Não segurava no corrimão e não media degraus e pés. Descia os dois lances de escada do sobrado do meu avô com a mesma fúria com que um pianista toca o prelúdio 16, de Chopin. Ele, pianista, não pensa. Se pensasse, não conseguiria tocar, porque o pensamento não consegue seguir a velocidade das notas. Toca porque seus dedos sabem sem que a cabeça saiba. O pianista se abandona ao saber do corpo. Assim descia eu as escadas do sobradão do meu avô. Mas no dia em que o pé começou a tropeçar, a cabeça compreendeu que eles, os pés, já não sabiam como sabiam antes. Agora é preciso o corrimão. Depois virão as bengalas, corrimões portáteis que se leva por onde se vai.
      A gente é velho quando, no restaurante, é preciso cuidado ao se levantar. Moço, as pernas sabem medir as distâncias que há debaixo da mesa. Mas, agora, é preciso olhar para medir a distância que há entre o pé da mesa e o bico do sapato. Há sempre o perigo de que o bico do sapato esbarre no pé da mesa e o pé da mesa lhe dê uma rasteira, você se estatelando no chão. Quando se é velho, até uma pequena queda pode se transformar em catástrofe. Há sempre o perigo de uma fratura.
     A gente é velho quando é objeto de humilhações bondosas. Como aquela que aconteceu comigo 25 anos atrás. O metrô estava cheio. Jovem, segurei-me num balaústre. Notei então que uma jovem de uns 25 anos me olhava com um olhar amoroso. Olhei para ela. E houve um momento de suspensão romântica. Minha cabeça e meu coração se alegraram. Até o momento em que ela se levantou com um sorriso e me ofereceu o seu lugar. Foi um gesto de bondade. Com o seu gesto ela me dizia: "O senhor me traz memórias ternas do meu avô..."
     A gente é velho quando entra no box do chuveiro com passos medrosos e cuidadosos. Há sempre o perigo de um escorregão. Por via das dúvidas, mandei instalar no box da minha casa uma daquelas barras metálicas horizontais que funcionam como corrimão.
    A gente é velho quando começa a ter medo dos tapetes. Os tapetes são perigosos de duas maneiras. Há os pequenos tapetes de fundo liso, que escorregam. E há os grandes tapetes que ficam com as pontas levantadas e que fazem ondas. O pé dos velhos movimenta-se no arrasto e tropeça na ponta levantada do tapete ou na armadilha da onda.
     A gente é velho quando começa a ter medo dos fotógrafos. Fugir das fotos de perfil porque nelas as barbelas de nelore aparecem. Nelore é um boi branco. Os pastos estão cheios deles, vivos, e as mesas também, sob o disfarce de bifes. E eles têm uma papada balançante, as barbelas, que vai da ponta do queixo (boi tem queixo?) até o peito. Velhice é quando as barbelas de nelore começam a aparecer. Aí vem a humilhação conclusiva. Prontas as fotos, eles nos mostram e dizem: "Como você está bem!"
    A gente é velho quando, tendo de subir ao palco para dar uma palestra, tem sempre uma jovem simpática que nos oferece a mão, temendo que a gente se desequilibre e caia. A gente aceita o oferecimento com um sorriso. Nunca se sabe...
    A gente é velho quando perde a vergonha e se desnuda fazendo as confissões que acabei de fazer... 


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff3010200704.htm Acesso em: 27 ago. 2016 

A vírgula está empregada corretamente, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Os sinais de pontuação desempenham portentoso papel na frase, tendo em vista que facilitam a compreensão do discurso escrito, além de contribuir significativamente para a clareza do texto. Há uma miríade deles, dentre os quais se destacam: vírgula, pontos de exclamação e interrogação, dois-pontos, ponto e vírgula, aspas, travessão e parêntesis.

    Inspecionemos cada alternativa a fim de encontrar alguma em que há indevido uso de vírgula:

    a) As opiniões contrárias às minhas, devem ser ditas somente em particular.

    Incorreto. A vírgula é um obstáculo entre o sujeito (as opiniões contrárias às minhas) e o predicado (devem ser ditas somente em particular);

    b) Depois de meia noite, todos ficam receosos de sair sozinhos naquele bairro.

    Correto. O segmento "depois da meia-noite", é um adjunto adverbial que pode ou não ser virgulado, tendo em vista a extensão e posição dentro da estrutura;

    c) Eu, Maria Antônia, gostaria de pedir licença para falar.

    Correto. O nome "Maria Antônia" especifica quem é o "eu" anteriormente expresso, ou seja, funciona como uma aposto explicativo, sempre cerceado por vírgula;

    d) Todas as alunas, com exceção das que estão de uniforme azul, irão participar da dança.

    Correto. Todo o segmento entre vírgulas é uma estrutura indicativa de circunstância e deve estar virgulada.

    Letra A

  • Na letra A, é possível perceber não só erro de pontuação, mas também o emprego facultativo de crase. Em se tratando da pontuação, nota-se que houve separação entre sujeito e verbo. Por sua vez, a crase diante de pronomes possessivos não é obrigatória, porém devemos ficar atento à flexão número ao empregá-la.

  • As opiniões contrárias às minhas, devem ser ditas somente em particular.

    Sujeito Verbo

    Ordem direta: Sujeito --- verbo --- complemento

    ✔ Quando essa sequência é respeitada, não se coloca vírgula alguma. Então, resumidamente, não se separa por vírgula sujeito e predicado, nem verbo e complemento.

  • GAB. A

    NÃO SE SEPARA SUJEITO DO VERBO.

    As opiniões contrárias às minhas, devem ser ditas somente em particular.

  • GAB: A

    NÃO SE SEPARA SUJEITO DO VERBO.

    As opiniões contrárias às MINHAS(sujeito), DEVEM(verbo) ser ditas somente em particular.

    obs: SIGO DE VOLTA NO INSTA "carolrocha17" S2.. Tô sempre postando motivação nos storys 


ID
4008418
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

O lucro mensal de uma empresa é dado pela expressão L( q ) = − q2 + 30q − 5 na qual é a quantidade de unidades vendidas mensalmente e L é o lucro correspondente a essa quantidade. Nessas condições, é CORRETO afirmar que 

Alternativas

ID
4008421
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se a abscissa do vértice da parábola que representa o gráfico da função f(x) = 2x2 −(m − 3) x + 5 é igual a 1 e m é um número real positivo, então é CORRETO afirmar que a ordenada do vértice e o valor m são, respectivamente, iguais a:

Alternativas
Comentários
  • mas porque essa é a resposta??

  • Geovanna, segue a resolução:

    y = 2x² - (m - 3)x + 5

    2x² - (m - 3)x + 5   equação do 2º grau

    a = 2

    b = - (m - 3)

    c = 5

     

    VÉRTICE

    abscissa ( Xv)

    Xv = 1

    ACHAR o valor de (m))

    fórmula do (Xv)

     - b

    ------- = Xv   ( por os valores de CADA UM) 

     2a

    -[-(m - 3)]

    -------------- = 1

       2(2)

    - [- m + 3]

    --------------- = 1

       4

     + m - 3  

    -------------- = 1

       4          ( o 4(quatro) está DIVIDINDO passa MULTIPLICAR))

    m - 3 = 4(1)

    m - 3 = 4

    m = 4 + 3

    m = 7

    então

    2x² - (m - 3)x + 5 = 0

    2x² - (7 - 3)x + 5 = 0

    2x² - (4)x + 5 = 0

    2x² - 4x + 5 = 0

    a = 2

    b = - 4

    c = 5

     Δ = b² - 4ac

    Δ = (-4)² - 4(2)(5)

    Δ = + 16 - 40

    Δ = - 24

    a ORDENADA do VÉRTICE (Yv = - Δ/4a)

    Yv = - Δ/4a

    Yv = - (-24)/4(2)

    Yv = + 24/8

    Yv = 3  

    O Yv= ordenada do vértice; 7 é o valor do m.

  • acho que nem precisa fazer muita coisa ...

    valor da abcissa: -b/2a=1 Logo:

    -[-(m-3)]/2*2 =1 m = 7

    Só tem a letra C com m=7 rsrs


ID
4008424
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se a população P de uma determinada cidade é estimada para daqui a t anos pela expressão P (t) = (20 − 2-t). 1000 habitantes, então é CORRETO afirmar que, durante o terceiro ano, se estima que a essa população

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    A questão não deixa muito claro, mas é a diferença entre P(3) e P(2) e não entre o ano corrente (ano zero) e o ano 3

    Primeiro, descobriremos a população no ano 2

    P(2) = (20 - 2^(-2)) x 1000

    P(2) = (20 - 1/(2^2)) x 1000 → Aqui, apliquei a propriedade de potência. Expoente negativo vira o denominador de uma fração 1/x

    P(2) = (20 - 1/4) x 1000 → Aqui fará MMC entre 1 e 4

    P(2) = ((80-1)/4) x 1000

    P(2) = (79 x 1000) / 4

    P(2) = 79000/4

    P(2) = 19750

    P(3) = (20 - 2^(-3)) x 1000

    P(3) = (20 - 1/(2^3)) x 1000

    P(3) = (20 - 1/8) x 1000

    P(3) = ((160 - 1)/8) x 1000

    P(3) = (159 x 1000) / 8

    P(3) = 159000/8

    P(3) = 19875

    P(3) - P(2)

    19875 - 19750 = 125

  • Pessoal que elaborou a questão tinha que ter umas aulinhas de gramática

  • Bizu

    a⁻x= 1/a^x


ID
4008433
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma indústria produz aparelhos de rádio e aparelhos de televisão. O preço unitário de venda do rádio e da televisão são, respectivamente, iguais a R$150,00 e R$5.000,00. O custo de produção de cada rádio é R$130,00 e o de cada televisão é R$3.000. Se, no último mês, a produção de rádios e televisores gerou um custo total de R$1.200.000,00 e um lucro total líquido de R$600.000,00, então é CORRETO afirmar que a quantidade de rádios produzidos no último mês é igual a:

Alternativas

ID
4008436
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se as medidas dos lados de um triângulo retângulo estão em Progressão Aritmética e a área desse triângulo é 150 (unidades de área), então, é CORRETO afirmar que a medida da hipotenusa desse triângulo, em unidades de comprimento, é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Questão um pouco complicada, a ideia é usar o triângulo pitagórico, este possui seus lados em uma progressão aritmética.

    Sendo os lados 3,4,5 e também múltiplos de seus lados são uma PA, portanto dizemos que 3n,4n,5n, sendo n o fator comum de todos

    Supomos que a3 = 5n, pois é o maior valor, daí jogamos na fórmula da área do triângulo retângulo (a = (b.h)/2

    150 = (3n.4n)/2

    300 = 12n**2 (Elevado ao quadrado)

    n**2 = 300/12

    n**2 = 25

    n= Raiz de 25 - > 5

    Agora, pegamos o A3 que corresponde à hipotenusa e substituímos :

    5n -> 5.5 = 25

    Gabarito C)

  • Se os lados do triângulo retângulo estão em P.A., então

    C = Cateto maior = x

    c = cateto menor = x - r

    H = hipotenusa = x + r

    pelo Teorema de Pitágoras sabemos que:

    (x + r)² = x² + (x -r)²

    x² + 2xr + r² = x² + x² - 2xr + r²

    ..passando todos os termos do 2º grau para o mesmo lado

    2xr + 2xr = x² + x² - x² + r² - r²

    4xr = x²

    ...simplificando (dividindo ambos por "x")

    4r = x

    segundo a questão a área vale 150, ou seja

    150 = (C . c )/2

    150 = x . (x -r)/2

    300 = x . (x -r)

    como chegamos ao valor x = 4r, então substituindo teremos

    300 = 4r . (4r - r)

    300 = 4r . 3r

    300 = 12r²

    300/12 = r²

    25 = r²

    √25 = r = 5 <--- razão da PA

    Medidas dos lados:

    C = Cateto maior = x = 4r = 4 . 5 = 20

    c = cateto menor = x - r = 20 - 5 = 15

    H = hipotenusa = x + r = 20 + 5 = 25

  • Por incrível que pareça chutei assim e acertei:

    150/2 = 75 (área divido por 2)

    75/3 = 25 (resultado dividido pelos 3 lados)

    Se achei usando alguma ideia racional me avisem aqui kkkkk


ID
4008439
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na sequencia numérica infinita (3,2,4,8,16,...) a partir do segundo termo, cada termo subsequente é obtido pela soma de todos os termos anteriores menos uma unidade. Nessas condições, é CORRETO afirmar que o sétimo termo dessa sequência é o número

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    1º) 3

    2º) 2

    3º) 3+ 2 - 1 => 4

    4º) 3 + 2 + 4 - 1 => 8

    5º) 3 + 2 + 4 + 8 - 1 => 16

    6º) 3 + 2 + 4 + 8 + 16 - 1 => 32

    7º) 3 + 2 + 4 + 8 + 16 + 32 - 1 => 64

    Não precisava fazer todo esse processo que fiz, bastava notar que, a a partir do segundo termo, que é 2, cada termo seguinte será gerado multiplicando o anterior por 2:

    termo 2 = 2

    termo 3 = 2x2 = 4

    termo 4 = 4x2 = 8

    termo 5 = 8x2 = 16

    termo 6 = 16x2 = 32

    termo 7 = 32x2 = 64

  • 3,2,4,8,16,...

    Obs: a partir do 2º termo, o subsequente se obtém com a soma de TODOS os termos anteriores MENOS 1.

    7º termo = ?

    ------------------------------------------------------------------------

    2 + 3 - 1 = 4

    4 + 2 + 3 - 1 = 8

    Ou podemos, simplesmente:

    (a partir do 2º termo, o subsequente dobra)

    2 x 2 = 4

    4 x 2 = 8

    8 x 2 = 16

    16 x 2 = 32

    32 x 2 = 64

  • É fácil assim Arnaldo ??? Fiz de cabeça essa. kkk


ID
4008442
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dada a proposição lógica: “Se hoje é quinta-feira então amanhã é feriado”, é CORRETO afirmar que a negação logicamente construída dessa proposição é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    A negação da condicional é feita pela regra do ''MANÉ'' => MAntendo a primeira parte, NEgando a segunda e trocando o ''se...então'' pelo ''e'':

    Se hoje é quinta-feira então amanhã é feriado

    Negação:

    Hoje é quinta-feira e amanhã não é feriado

  • Primeiro procura o conectivo, que nesse caso é o SE... ENTÃO.

    A negação do conectivo SE...ENTÃO se dá:

    Logo:

    "Se hoje é quinta feira então amanhã é feriado."

    A negação seria:

    Hoje é quinta feira E amanhã não é feriado.

  • "Se hoje é quinta-feira, então amanhã é feriado."

    -----------------------------------------------------------------

    P --> Q __ NEGAÇÃO __ P ^ ~Q

    Ou seja,

    Hoje é quinta-feira e amanhã não é feriado.

  • usar o bizu: MANE

    MANTEM A PRIMEIRA, TROCA O CONDICIONAL PELA CONJUNÇÃO, NEGA A SEGUNDA

  • negaçao da condicional use o bizu vera fisher; mantem a primeira verdadeira e a segunda fala negando ela.... e não esquece de trocar o conectivo por e...

  • negação DA 1 e conservação da 2

  • NEGAÇÃO DO SE... ENTÃO Mantém "e " Nega Ex: Se Estudo Então passo no concurso Negando fica Assim: Estudo" e " Não passo no concurso


ID
4008445
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere os argumentos lógicos I, II e III a seguir:


I. Se caminho pela manhã, então não faço dieta. Se não corro, jogo vôlei. Faço dieta. Logo, jogo vôlei.

II. Se gosto de álgebra, entendo o teorema. Eu gosto de álgebra ou vou viajar. Se não entendo o teorema, então vou viajar.

III. Se o funcionário contratado é experiente, não é incompetente. O funcionário contratado comete muitos erros. Um indivíduo competente não comete muitos erros. Logo, o funcionário contratado não é experiente.


É CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Usei o método da conclusão falsa para resolver.

    Conclusão falsa e premissas verdadeiras => argumento inválido.

    Conclusão falsa e pelo menos uma das premissas falsa => argumento válido.

    ___________________________________

    I. Se caminho pela manhã(F), então não faço dieta(F). VERDADEIRA

    Se não corro(F), jogo vôlei(F). VERDADEIRA

    Faço dieta(V). VERDADEIRA

    Logo, jogo vôlei(F). FALSA

    Argumento inválido, pois mesmo deixando a conclusão falsa, consegui deixar todas premissas verdadeiras.

    __________________________________

    II. Se gosto de álgebra(V), entendo o teorema(F). FALSA

    Eu gosto de álgebra(V) ou vou viajar(F). VERDADEIRA

    Se não entendo o teorema(V), então vou viajar(F). FALSA

    Argumento válido, pois ao deixar a conclusão falsa, uma das premissas ficou falsa, então significa que a conclusão é verdadeira e o argumento é válido.

    __________________________________

    III. Se o funcionário contratado é experiente(V), não é incompetente(V). VERDADEIRA

    O funcionário contratado comete muitos erros(V). VERDADEIRA

    Um indivíduo competente não comete muitos erros(V). VERDADEIRA

    Logo, o funcionário contratado não é experiente.(F) FALSA

    Argumento inválido, pois mesmo deixando a conclusão falsa, consegui deixar todas as premissas verdadeiras.

    Portanto, o único argumento válido é o II.

  • I) Se caminho pela manhã, então não faço dieta. Se não corro, jogo vôlei. Faço dieta. Logo, jogo vôlei.

    "Faço dieta" = V

    Se caminho pela manhã, então não faço dieta.

    ----------V----------+----------F---------- = F

    Se não corro, jogo vôlei.

    Obs: a conclusão "jogo vôlei" não necessariamente segue como "verdade".

    ------------------------------------------------------------------------

    II) Se gosto de álgebra, entendo o teorema. Eu gosto de álgebra ou vou viajar. Se não entendo o teorema, então vou viajar.

    Álgebra = Conjunto Menor

    Teorema = Conjunto Maior

    Invalidando Teorema (conjunto maior), invalida necessariamente Álgebra (conjunto menor), pois não há como existir o conjunto menor se o maior não existir.

    Logo,

    Se ele não entende o teorema, realmente ele vai viajar.

    ------------------------------------------------------------------------

    III) Se o funcionário contratado é experiente, não é incompetente. 

    O funcionário contratado comete muitos erros.

    Um indivíduo competente não comete muitos erros.

    Logo, o funcionário contratado não é experiente.

    Validando:

    O funcionário contratado não é experiente = FALSO

    Se o funcionário contratado é experiente, não é incompetente.

    -------------------V--------------------+--------?----------

    "Não é incompetente" precisa ser VERDADE, para que a proposição conjuntiva seja VERDADE também.

    O funcionário contratado comete muitos erros. (V)

    Um indivíduo competente não comete muitos erros. (V)

    As 3 proposições são VERDADES, e a conclusão, FALSA.

    ------------------------------------------------------------------------

    Somente a II está correta.

  • está é uma questão daquelas que tira muito tempo do candidato, pois deve-se fazer uma por vez.

  • Não entendi a III

  • Assertiva D

    II. Se gosto de álgebra, entendo o teorema. Eu gosto de álgebra ou vou viajar. Se não entendo o teorema, então vou viajar.

    Procura Por " Ou" Basta 1 Verdade

  • Questão anulável.

    No item II sequer temos um argumento, pois não há conectivo conclusivo algum. Se considerarmos que a terceira proposição composta é a conclusão, temos um argumento válido. No entanto, do modo como foi redigida, a questão deveria ter sido anulada.


ID
4008448
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O atalho de teclado do Internet Explorer 11, versão português, que permite atualizar a página é

Alternativas
Comentários
  • GAB : B

    F5 Atualiza a página

  • Gab. B

    Internet Explorer

    F1 - Ajuda e suporte

    F4 - Exibe uma lista de endereços digitados

    F5 - Atualiza página

    F7 - Inicia navegador por cursor

    F11 - Alternar entre a exibição em tela cheia e a exibição comum

    Foco, fé, café

  • F5 = CTRL + R

  • A questão aborda conhecimentos acerca do uso dos atalhos de teclado e suas funções no Internet Explorer 11, mais especificamente quanto ao atalho utilizado para atualizar a página atual.

     

    A)      Incorreta – Não há função para a tecla F2.

    B)      Correta – A tecla F5 tem como função recarregar a página atual.

    C)      Incorreta – Não há função para a tecla F9.

    D)      Incorreta – A tecla F11 altera o modo de exibição da janela para “Tela Cheia”.

     

    Gabarito – Alternativa B.


ID
4008451
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre os atalhos de teclado do Internet Explorer 11, versão português, em relação às opções de zoom:


I – “Ctrl + sinal de adição” permite ampliar o zoom.
II – “Ctrl + sinal de subtração” permite reduzir o zoom.
III – “Ctrl + 1” permite aplicar zoom de 100%.


Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • ✓Ctrl + (1,2,3, ..., 9): abre a aba ordenada pelo algarismo;

    ✓Ctrl + “+”: aumenta o texto da página;

    ✓Ctrl + “-”: diminui o texto da página;

    ✓Ctrl + 0 (zero): retorna o texto para o tamanho padrão;

    Gab A)

  • A questão aborda conhecimentos acerca do uso dos atalhos de teclado e suas funções no Internet Explorer 11.

     

    Item I – O atalho CTRL + Sinal de adição (+) tem como função aumentar o nível de zoom em 25%. Portanto, o item I está correto.

    Item II – O atalho CTRL + Sinal de subtração (-) tem como função diminuir o nível de zoom em 25%. Portanto, o item II está correto.

    Item III – O atalho correto para aplicar o zoom de 100% é o CTRL + 0. Não há função para a combinação CTRL + 1 no Internet Explorer. Portanto, o item III está incorreto.

     

    Gabarito – Alternativa A.


ID
4008454
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Opção disponível na guia “Mensagem” da janela de edição de uma nova mensagem do Microsoft Outlook, versão português do Office 2010, que permite anexar um arquivo à mensagem:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

  • A - Anexar item ( Cartao de visita, calendario ou item do outlook )

    B - Assinatura

    D - Verificar Nomes

  • A - Anexar item ( Cartao de visita, calendario ou item do outlook )

    B - Assinatura

    D - Verificar Nomes


ID
4008460
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São opções disponíveis na guia “Layout” do Microsoft Word, versão português do Office 2010, que é exibida quando o cursor está em uma tabela, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra D , Desenhar tabela.

  • Gab. D

    "Desenhar Tabela" está em "Inserir" e não em "Layout" no Word

    Fé, foco e força!

  • CAROS, NO WORD 2016 JÁ APARECE TODAS AS OPÇÕES!


ID
4008463
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A opção disponível na guia “Página Inicial” do Microsoft Word, versão português do Office 2010, que permite diminuir o tamanho da fonte do texto selecionado, é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : A

    Alternativa D -> Altera todo o texto selecionado para maiúscula ou minúscula.

  • Gab. A

    A - é Reduzir Fonte (Ctrl + Shift + <) - valeu pela correção!

    B - Classificar (coloca o texto em ordem alfabética ou classifica dados numéricos). Ele está nas opções de "Parágrafo"

    C - Subscrito (Ctrl + =); também faz parte das opções de "Fonte". Cria letras pequenas abaixo da linha de base do texto

    D - Maiúsculas e Minúsculas. Altera todo o texto para MAIÚSCULAS, minúsculas ou outros usos comuns de maiúsculas - minúsculas

    Força, foco e fé!

  • A) diminuir tamanho da fonte;

    B) classificar;

    C) subscrito;

    D) maiúsculas e minúsculas.


ID
4008466
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre as opções disponíveis no grupo “Configurar Página” da guia “Layout da Página” do Microsoft Word, versão português do Office 2010:



I – “Margens” permite selecionar os tamanhos de margem do documento.

II – “Orientação” permite dividir o texto em duas ou mais colunas.

III – “Tamanho” permite escolher um tamanho de papel.



Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva B

    I e III, apenas.

    I – “Margens” permite selecionar os tamanhos de margem do documento.

    III – “Tamanho” permite escolher um tamanho de papel.

  • Orientação é para ajustar a folha entre Paisagem ou Retrato

  • II - "Colunas" permite dividir o texto em duas ou mais colunas.


ID
4008469
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Atalho de teclado que permite aplicar a opção de alinhamento “Centralizar” ao parágrafo no Microsoft Word, versão português do Office 2010:

Alternativas
Comentários
  • Bora relembrar que isso sempre cai.

    CTRL + E: cEntralizar o texto

    CTRL+Q: alinhar à esQuerda

    CTRL+G: alinhar à Gireita

    gabarito B

  • Assertiva B

    Centralizar = Ctrl+E.

  • QWERTYUIO

    PASDFGHJKLÇ

    Considere a linha acima como sendo a primeira e segunda linha de teclas do alfabeto de um teclado convencional. Repare que o Q representa Esquerda, E representa Centralizar e G representa Direita.

    Tá, mas e aí?

    Perceba que é só lembrar da sequência do teclado, pare de ler e olha ai pro seu teclado.

  • O que me ajudou a decorar isso foi uma coisa bem bobinha que eu li em um comentário de outra questão haha

    Quando Entrar Grita Jacaré, então fica na ordem:

    CTRL + Q = esquerda

    CTRL + E = centralizar

    CTRL + G = direita

    CTRL + J = justificar

    Eu escrevi essa frase em um papel e colei na minha parede, nunca mais esqueci

  • GAB. B

    Ctrl+E = CENTRALIZAR.

    CTRL+Q: alinhar à esQuerda

    CTRL+G: alinhar à Gireita

  • GABARITO B

    QUICO ESTÁ GORDO, JUSTIFICA?

    Ctrl + Q = Alinhar à Esquerda

    Ctrl + E = Centralizar

    Ctrl + G = Alinhar à Direita

    Ctrl + J = Justificar

    bons estudos

  • Gab B

    Centralizar = Crtl + E

    Alinhar à Esquerda = Crtl + Q

    Alinhar à Direita = Crtl + G

    Justificar = Crtl + J

  • Concurseiro é:

    gente CEntralizada( CTRL+E);

    gente Qualificada para não ESQUEcer;

    (CTRL+ Q)-ESQUErda

    Gente DIREITA(CTRL+G)

  • Quando Entrar Grita Jacaré


ID
4008472
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Dentro da categoria “Sistema e Segurança” do “Painel de Controle” do Microsoft Windows 7, versão português, é possível encontrar as seguintes opções, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Correta: C - Obter Programas

  • C - Obter Programas

  • Também se encontra nessa categoria o Gerenciador de dispositivos.

  • Obter programas - Dentro da categoria "Programas"

  • Galera, as questões de informática devem ser pensadas de maneira óbvia. Tentem raciocinar assim nesse tipo de questão: Faz sentido esse determinado recurso estar nesse local ?

  • Gabarito C

    A lógica realmente é fundamental na Hora da resolução, porque os dispositivos estão relacionados à segurança...

  • Gab C

    Sistema e Segurança:

    --> Central de Ações

    --> Firewall do Windows

    --> Sistema

    --> Windows update

    --> Opções de energia

    --> Backup e retauração

    --> Criptografia de Unidade de disco

    --> Ferramentas Administrativas


ID
4008475
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São opções do menu de contexto que pode ser acionado pelo botão direito do mouse na barra de tarefas do Microsoft Windows 7, versão português, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GAB : A

    Quando clicarmos com o botão direito sobre a barra de tarefas não temos a opção gerenciador de impressão.

  • GAB : A

    Quando clicarmos com o botão direito sobre a barra de tarefas não temos a opção gerenciador de impressão.

  • O que é o botão de contexto no windows?

    Resposta: É o famoso botão direto do mouse (atalho para tal: shift + f10). Ele é chamado de botão contexto, pois dependendo do lugar de onde você clica, aparecem coisas diferentes no botão direito.


ID
4008478
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre os atalhos de teclado do Windows Explorer, versão português do Microsoft Windows 7:


I – “Ctrl+X” permite recortar o conteúdo selecionado para a área de transferência.

II – “Ctrl+A” permite selecionar todo o conteúdo da pasta que estiver selecionada.

III – “Ctrl+N” permite mapear uma nova unidade de rede.


Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    I – “Ctrl+X” permite recortar o conteúdo selecionado para a área de transferência.

    II – “Ctrl+A” permite selecionar todo o conteúdo da pasta que estiver selecionada.

  • Ctrl+N = Abre uma nova instância no Windows Explorer( uma nova janela do explorador)

  • Ctrl+N = (New) Nova janela do Windows Explorer. Lembrando que as teclas de atalho do Windows não foram traduzidas. Diferente das teclas de atalho do Word. Ex: Para selecionar tudo no Word, a tecla de atalho é ctrl + T (tudo)

  • Ctrl+N = Abre uma nova instância no Windows Explorer( uma nova janela do explorador)

  • Ctrl+N = Abre uma nova janela do Explorador de Arquivos.

  • reconrtar para area de trasnsferencia foi o que me fez desconsiderá-la e errar . Boa questão.

  • Gab - A

    I – “Ctrl+X” permite recortar o conteúdo selecionado para a área de transferência.( Correto)

    II – “Ctrl+A” permite selecionar todo o conteúdo da pasta que estiver selecionada.( Correto)

    III – “Ctrl+N” permite mapear uma nova unidade de rede. ( Errado ) --:> Abre um novo explorador de arquivos.

  • ctrl + shift + n = cria uma nova pasta (nome padrão: nova pasta)

    ctrl + n = abre uma nova janela no explorador de arquivos.

  • Lembrando que CTRL+T= nova guia, todo guia tem turista

    CTRL + N= nova janela

  • GAB: A

    I – “Ctrl+X” permite recortar o conteúdo selecionado para a área de transferência.(Certo)

    II – “Ctrl+A” permite selecionar todo o conteúdo da pasta que estiver selecionada.(Certo)

    III – “Ctrl+N” permite mapear uma nova unidade de rede. (Errado)

    ctrl + n = abre uma nova janela no explorador de arquivos.


ID
4008481
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Função do Microsoft Excel, versão português do Office 2010, que remove os espaços de uma sequência de caracteres de texto, com exceção dos espaços simples entre as palavras:

Alternativas
Comentários
  • GAB : B

    ARRUMAR É UMA FUNÇÃO muito boa serva para organizar, remover caracteres indesejados etc..

  • Assertiva B

     remove os espaços de uma sequência de caracteres de texto = ARRUMAR

  • Gabarito : B

    A função arrumar remove os espaços indesejados de um sequencia de caracteres de texto exceto os espaços únicos entre palavras.

  • GABARITO LETRA B

    FUNÇÃO ARRUMAR:

    =ARRUMAR()

    COLOCA O INTERVALO DE CÉLULAS QUE QUER SER ARRUMADO DENTRO DOS PARÊNTESES

  • Acertei graças ao InfoDso do professor Juliano Yamakawa!


ID
4008490
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Igarapé - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A opção “Tabela Dinâmica” está disponível no grupo “Tabelas” da guia:

Alternativas
Comentários
  • GAB : C

    la na guia INSERIR podemos inserir uma tabela e escolhe as quantidades de linhas e colunas.

  • O caminho apresentado na questão trata-se do Excel:

    Inserir > Tabelas > Tabelas dinâmicas

  • GAb C

    Guia Inserir:

    --> Tabela dinâmica

    --> Tabela dinâmica recomendada

    --> Tabelas

    --> Mini Gráficos

    --> Gráficos

    --> Filtros

    --> Hiperlink

    --> texto ( caixa de texto/ cabeçalho e rodapé)

    --> Símbolos

    --> ilustrações ( Imagens/ Imagens online/ formas/ SmartArt)