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Prova FUMARC - 2016 - Prefeitura de Matozinhos - MG - Monitor de Saúde Mental


ID
1971559
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS 
Leo Cunha 
Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...]
Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca.
Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

Os quatro parágrafos iniciais do texto narram um fato que tem por objetivo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra A

     

    “Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. [...]” – isso está logo após a primeira narrativa, no 5° parágrafo. Uma narrativa completa ou reforça a outra, e ambas reforçam a crítica no último parágrafo do texto.

     

    A primeira oração do último parágrafo também aponta à complementaridade das duas narrativas: “A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa.”

  • Gabarito letra A.

    Justificativa:"A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso" Último parágrafo. O caso referido é a segunda narrativa, iniciada no 5 parágrafo: "Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância".

  • Ok, mas o verbo "completar" pode confundir, pois geralmente, o que vem depois é que completa o que vem antes.


ID
1971565
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS 
Leo Cunha 
Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...]
Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca.
Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

“Em: “Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira [...]”, a melhor interpretação para dar bandeira é

Alternativas
Comentários
  • Significado de Dar bandeira:

    Cometer uma gafe, dizer ou fazer algo inadequado, expor-se ao ridículo.

  • titubear  ;verbo (Hoje há regionalismo que levam a crer que "Dar bandeira = vacilar = Titubear")

    1.intransitivo  ;  cambalear; não conseguir se manter em pé/ 

    "caminhava titubeando sob o efeito da bebida"

    2.intransitivo ; ficar em estado de irresolução, incerteza, perplexidade; hesitar, vacilar.

    "titubeou por um instante e depois seguiu"


ID
1971571
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS 
Leo Cunha 
Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...]
Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca.
Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

Ao dar a seguinte resposta: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”, infere-se que Pedro Bandeira queria dizer que a senhora

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra D

     

     Prefere investir no  (bons calçados) do que investir na cabeça (inteligência).

     

    ⇨ Estava mais preocupada com a aparência (bons calçados) do que com o interior (inteligência).

  • Cabeça=Interior?? Existe esse sentido aí??

  • Dissecando

    O objetivo da questao saber se o aluno consegue inferir do texto o sentido da fala de acordo com o contexto dela

    A. acreditava que investimentos em livros não davam o mesmo retorno que o em sapatos.

    Errado, estavam em uma escola cara logo a mãe acredita que uma boa educacao da bom retorno

    B. desconhecia completamente o valor dos livros.

    Errado, pois a mãe paga caro uma escola para seu filho

    C. estava desinteressada pela educação de seus filhos.

    Errado, novamente

    D. estava mais preocupada com a aparência do que com o interior de seus filhos.

    Certo, pois temia que seu filho parecesse inferior por um traje pior e por isso gastava mais com roupa do que com livros


ID
1971577
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS 
Leo Cunha 
Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...]
Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca.
Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

Sobre o caso da infância do autor, todas as constatações podem ser feitas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra B

     

    O autor faz uma ironia, pois “a madame podia contratar oito serviçais para se engalfinharem”, mas não podia comprar um livro, que não daria trabalho nenhum.

  • Dissecando

    A. Ao afirmar que a senhora tinha um casarão que ocupava meio quarteirão e oito serviçais, percebe-se que a questão não era falta de dinheiro, e sim de valores culturais.

    Certo pois esse é a intençao do texto, mostrar que no brasil o valor cultural mais importante é gastar com tudo menos com o intelecto

    B. Ao comentar que o livro nunca havia brigado com ninguém, percebe-se o quão chateado ele havia ficado com a situação.

    Errado, ele como sua mãe ficaram surpresos por perceberem que a mulher tem muito dinheiro mas valoriza tão pouco a leitura que nem gasta comprando livro, prefere pedir emprestado.

    C. Ao constatar que a mãe ficou congelada ao ouvir o pedido de empréstimo do livro, percebe-se a diferença de valores existente entre eles.

    Certo, mesma interpretação da letra a

    D. Ao revelar que a mãe era livreira, professora e que eles tinham uma biblioteca imensa, percebe-se a importância da leitura para aquela família.

    Correto, pq as profissões da mãe nao justificariam uma biblioteca "imensa" e sim apenas a valorização da cultura

  • Ao meu ver, na letra C , a expressão "entre eles" teve ambiguidade: entre o autor e a mãe ou entre a mãe e a vizinha? Isso muda tudo.


ID
1971583
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS 
Leo Cunha 
Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...]
Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca.
Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

Há predomínio de linguagem oral, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Eu não consigo entender qual é o conceito de linguagem oral. Alguem pode me ajudar?

     

  • Fiquei com dúvidas também. Pensei que o uso da preposição "do" caracterizaria uso de linguagem oral. 

  • O que eu entendo é que há linguagem oral quando há expressões no texto que dizemos quando estamos conversando com alguém e que não apresenta formalidade. Não sei se está correta a minha interpretação, mas as expressões corriqueiras que encontrei nas alternativas foram:

    B - "bom e velho"

    C - "Nosso CARO"

    D - eu fiquei em dúvida, mas como não havia percebido linguagem oral nenhuma na A, pensei que talvez pudesse ser o "investir no pé" ou o fato de usar o verbo preferir de forma errada, porque o verbo preferir exige duas regências. Você prefere uma coisa a outra.

  •  b) “Eu, disfarçadamente, olhei PRA baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco.” 

     c) “Nosso caro escritor - CARÉRRIMO, segundo a madame - olhou PROS filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.”

     d) “Se A GENTE  prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos.” 

  •  

    Coloquial = liguagem oral 

    Formal = escrita .

  •  a)“A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa.”

     b)“Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco.” 

     c)“Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.”

     d)“Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos.”

  • Características da linguagem oral

    Há uma maior aproximação entre emissor e receptor.

    Estabelece um contato direto com o destinatário.

    É mais espontânea e informal, usufruindo de maior liberdade.

    Há uma maior tolerância relativamente ao cumprimento da norma culta.

    É passageira e encontra-se em permanente renovação, não deixando qualquer registro.

    Não requer escolarização, sendo um processo aprendido socialmente.

    Usa recursos extralinguísticos como entonação, gestos, postura e expressões faciais que facilitam a compreensão da mensagem.

    Não ocorre sempre linearidade de pensamento, sendo possível a existência de rupturas e desvios no raciocínio.

    Apresenta repetições e erros que não podem ser corrigidos.

    Apresenta maioritariamente um vocabulário reduzido e construções frásicas mais simples.

  • linguagem oral é usada em…

    conversas; diálogos; apresentações; telefonemas; aulas; entrevistas;



ID
1971589
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS 
Leo Cunha 
Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...]
Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca.
Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

Há linguagem figurada em:

Alternativas
Comentários
  • Linguagem Figurada é um termo usado para descrever uma ferramenta ou modalidade de comunicação que faz uso do que chamamos de figuras de linguagem no idioma Português para a expressão de algo não literal em uma frase específica.

     

    ex:  Ele está se afogando nas suas preocupações.

  • Uai, a alternativa C: “O auditório aplaudiu de pé aquela história.” não é metomínia?

  • Penso que Amanda tem razão, sem querer tirar a razão tb da Valquíria. Questão mal formulada, eu mesmo entraria com recurso argumentando metonímia e pedindo anulação por haver mais de uma resposta.

  • Letra: D. 

    A palavra "bomba" está no sentido figurado.

  • C não é metonímia?

  • auditório

    recinto, com instalações apropriadas, designado para a realização de conferências, espetáculos, concertos, solenidades comemorativas etc.

    por metonímia *figura de linguagem

    o conjunto dos espectadores presentes nesses eventos; assistência, público.


ID
1971592
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS 
Leo Cunha 
Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...]
Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca.
Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

O autor estabelece um diálogo com o leitor ou a ele se dirige em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra A

     

    “Juro (para você), foi assim que ela falou: ‘meus serviçais’.”

  • Só acho que essa Fumarc poderia ter a decência de enumerar as linhas de seus textos e explicitar no comando da questão. Ng merece isso

  • Nunca vou entender isso.

    Se a bagaça do autor ta jurando (para vocÊ = o leitor), então so pode teruma relação locutor e interlocutor.

     


ID
1971598
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS 
Leo Cunha 
Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...]
Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca.
Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

Em “Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita.”, a palavra consternados pode ser melhor interpretada como:

Alternativas
Comentários
  • . Consternados

     

    ADJ. Característica da pessoa que está desolada, triste, carente ou desesperada.

     

    Eles ficaram consternados quando souberam do acidente.

  • Comovidos


ID
1971604
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS 
Leo Cunha 
Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...]
Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca.
Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

Todos os verbos destacados estão no pretérito imperfeito do indicativo, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Escutei - pretérito perfeito do indicativo

    Escutava - pretérito imperfeito do indicativo

    Se alguém não conhece aqui está um excelente site para fazer as conjugações: http://www.conjugacao.com.br/verbo-escutar/

     

  • Tudo que é imperfeito, merece uma va ia nha que já era....

  • Pretérito imperfeito do indicativo: testar usando "naquele tempo".

     

    Naquele tempo eu era

    Naquele tempo eu sabia

    Naquele tempo nós estudávamos

     

    Naquele tempo eu estudei (construção errada).

  • Gabarito letra c).

     

     

    "Escutei" = Pretérito Perfeito do Indicativo (1° pessoa do singular)

     

    http://www.conjuga-me.net/verbo-escutar

     

     

    Segue um mnemônico para o Pretérito Imperfeito do Indicativo:

     

     

    "Era ele que vinha dando vaia" + punha + tinha

     

    Era = Verbo "Ser" passa a ser "era".

     

    Vinha = Verbo "Vir" passa a ser "vinha" (VÁLIDO PARA SEUS DERIVADOS).

     

    Va = Verbos terminados em "ar" ou "or" passam a ser terminados em "va".

     

    Ia = Verbos terminados em "er" ou "ir" passam a ser terminados em "ia" (NÃO CONFUNDIR COM "RIA" QUE É FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO).

     

    Punha = Verbo "Pôr" passa a ser "punha" (VÁLIDO PARA SEUS DERIVADOS).

     

    Tinha = Verbo "Ter" passa a ser "tinha" (VÁLIDO PARA SEUS DERIVADOS)

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Macete: Coloque antigamente antes e vê se funciona.

    Antigamente escutei x // Antigamente escutava

     

    DICA DO PASQUALE:

    https://www.youtube.com/watch?v=taLjWxQGG0E

  • Gabarito: C

    Macete:

    Para identificar o tempo basta lembrar:

    Presente: Hoje eu escuto.

    Pretérito perf.: Ontem eu escutei.

    Pretérito imperf.: Antigamente eu escutava.

    *Bons estudos! Pratique muitas vezes!

     

     

  • Pretérito Perfeito do Indicativo

    Eu estudei

    Tu estudastes

    Ele estudou

    Nós estudamos

    Vós estudastes

    Eles estudaram


ID
1971610
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS 
Leo Cunha 
Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...]
Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca.
Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

Todos os termos destacados têm natureza adjetiva, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Resposta Correta: b) Perfeitamente - Exerce a função de advérbio de modo - (palavra com finalizada com mente )

  • perfeitamente  = adverbio

  •  

    Adjetivos são palavras que caracterizam o substantivo atribuindo-lhes qualidades, estados, aparência, etc. E o adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo.

    A) Homem Importante;

    B) Completa Perfeitamente - está se referindo ao verbo, não a um substântivo;

    C) Tarefa Ardua

    D) Apoio moral

    Em todas as alternativas, os termos referem-se ao substantivo. Exceto na alternativa B, em que o termo se refere a um verbo.

  • Importante – caracteriza o substantivo produto.

    Perfeitamente – é advérbio

    Árdua – caracteriza o substantivo tarefa

    Moral – caracteriza o substantivo apoio.

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento em morfologia. O candidato deve indicar qual assertiva possui uma palavra em destaque que não tem função de adjetivo. Vejamos:

    O adjetivo é a classe de palavras que caracteriza o substantivo. Ex: O pássaro branco saiu. ("branco" está caracterizando o pássaro, indicando o seu tom de pele, por isso, é um adjetivo.)

     Sabendo essa informação, iremos analisar cada assertiva. Analisemos:

    a) Incorreta.

    “[...] mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas?”

    A palavra "importante" tem função adjetiva, porque caracteriza o pronome substantivo "ele".

    b) Correta.

    “A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa.”

    O adjetivo não se relaciona com verbo, dessa forma, não pode a palavra "perfeitamente" que está modificando o verbo "completar" ser dessa classe, mas sim um advérbio de modo.

    c) Incorreta.

    “Era aí que o negócio complicou, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua [...].”

    A palavra "árdua" tem função adjetiva, porque caracteriza o substantivo "tarefa".

    d) Incorreta.

    “Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral [...].”

    A palavra "moral" tem função adjetiva, porque caracteriza o substantivo "apoio".

    Gabarito do monitor: B


ID
1971616
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS 
Leo Cunha 
Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...]
Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca.
Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

Todos os termos destacados são pronomes, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • "Num" é preposição! :-)

  • GABARITO: letra D

     

    A) Nosso” – pronome possessivo.

    B) Aquela” – pronome demonstrativo.

    C) Dessa” – “de” (preposição) + “essa” (pronome demonstrativo).

    D) Num” – “em” (preposição) + “um” (artigo indefinido).

  • NUM = EM (preposição) + UM (artigo indefinido)

  • Comentário Décio Terror: “Nosso” é pronome possessivo, “aquela” é pronome demonstrativo, “dessa” é a contração da preposição “de” com o pronome demonstrativo “essa”. Assim, a alternativa (D) é a que devemos marcar, pois “num” é a contração da preposição “em” com o artigo indefinido “um”.

  • Os termos NÃO estão destacados, pelo menos para mim, claro.
  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Num é a forma contraída da preposição em com o artigo ou numeral um: nem + um = num.

    No domingo, almocei num restaurante mexicano.

    Embora haja uma ideia generalizada de num apenas dever ser usado numa linguagem informal e de em um ser mais formal e correto do que a forma contraída num, não existe qualquer fundamento gramatical que sustente essa ideia.

    A contração de uma preposição com outra palavra é um processo natural na língua portuguesa.

    FONTE: https://duvidas.dicio.com.br/num-ou-em-um/

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento em pronome demonstrativo. O candidato deve indicar em qual alternativa não há pronome demonstrativo, ou seja, deve-se marcar a alternativa incorreta. Vejamos:

    Os pronomes demonstrativos marcam uma posição espacial de algo ou alguém, indicando sua posição no discurso. Vejam os pronomes:

    Primeira pessoa ⇨ Este, estes, esta, estas, isto.

    Segunda pessoa ⇨ Esse, esses, essa, essas, isso.

    Terceira pessoas ⇨ Aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo.

     Após vermos os pronomes demonstrativos, iremos analisar cada assertiva. Vejamos:

    a) Correta.

    Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.”

    O pronome "nosso" é demonstrativo de primeira pessoa do plural.

    b) Correta.

    “O auditório aplaudiu de pé aquela história.”

    O pronome "aquela" é demonstrativo que indica algo do que ou de quem se fala.

    c) Correta.

    “Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão.”

    O pronome "dessa" é demonstrativo e se forma por meio da preposição "de" + "essa".

    d) Incorreta.

    “[...] eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.”

    A palavra "num" é a contração da preposição "em" + o artigo indefinido "um". Portanto, este é o nosso gabarito.

    Gabarito do monitor: D


ID
1971622
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS 
Leo Cunha 
Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...]
Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca.
Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

Os sujeitos dos verbos destacados estão corretamente identificados entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  •  

    quem e que  completa ???

     

    A frase do Pedro Bandeira ( sujeito)

  • A frase do Pedro Bandeira.

    "Pedro Bandeira" também compõe o sujeito.

  • O verbo morrer é intransitivo (possui sentido completo), mas isso não quer dizer que ele não possa ter sujeito.

    Verbos impessoais:

    1) Haver (com sentido existencial);

    2) Haver e Fazer (quando indicam tempo decorrido);

    3) Verbos que exprimem fenômenos naturais (chover, anoitecer...)

    Obs.: Na frase "Choveram canivetes" há sujeito, pois NÃO é fenômeno natural.     SUJEITO = canivetes

    4) Chega de, Basta de, Passa de.

  • rspondendo ao comentario do rafael não tem sujeito preposicionado essa questão pode ser anulada.

  • OH VACILO VIU!! AFF!!

  • questao super errada.. eu n posso afirmar que o sujeito oculto "NÓS" é o sujeito da oraçao e sim referencialmente pq ele n está expresso.  letra A tbm esta errada pois o sujeito é toda a expressao e nao so o termo frase. logo passivel de anulaçao..

     

  • Pedro Bandeira é classificado como adjunto adnominal e se refere ao núcleo do sujeito.

    O núcleo do sujeito é frase, portanto, a questão a ser marcada NÃO deveria ser a letra a.

  • GABARITO A


    Conforme o colega explicou acima, o sujeito é toda a parte que pratica a ação. “A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso [...].”

    _____________________________________________________________________________

    Casos em que não temos sujeito:

    Oração sem sujeito: Não há um elemento ao qual se atribui o predicado. Ocorre nos seguintes casos:

    a) Com verbos que indicam fenômenos da natureza;

    b) com o verbo HAVER indicando existência ou acontecimento;

    c) Com os verbos SER e ESTAR, indicando tempo;

    d) com o verbo FAZER indicando tempo ou fenômeno da natureza;

    e) com os verbos BASTAR e CHEGAR seguidos da preposição de.


    bons estudos

  • Atenção! Quando o sujeito não aparece expresso, mas é representado pelos pronomes EU, TU, ELE, NÓS e VÓS (ELES não!) DEVE ser classificado como SUJEITO SIMPLES.

  • A FRASE (É NÚCLEO DO SUJEITO) O SUJEITO É A frase do Pedro Bandeira`` A FRASE INTEIRA

  • A FUMARC gosta dessa "pegadinha".

    Note que o sujeito de "completa" é "A frase do Pedro Bandeira". A letra A, portanto, reproduz parcialmente o sujeito (A frase), daí seu erro.

    Resposta: Letra A

  • Basta atentar para sujeito e não confundir com núcleo do sujeito

    A frase do Pedro Bandeira ........................ A frase

  • GABARITO - A

    Quem completa perfeitamente o caso?

    A frase de Pedro Bandeira

    “A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso.

    Bons estudos!!


ID
1971625
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS 
Leo Cunha 
Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...]
Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca.
Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

Os referentes dos pronomes destacados estão corretamente identificados entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • um mísero livro  ( que)

  • O LIVRO NUNCA BRIGOU?


ID
1971628
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS 
Leo Cunha 
Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...]
Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca.
Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

A ideia expressa pelos articuladores sintáticos está corretamente identificada entre parênteses, EXCETO em: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    PARA  tem valor de finalidade é só trocar por afim de

  • Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal. São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc.

  • GABARITO D

     

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.
    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.
    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.
    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.

  • Gab D

     

    Para = Finalidade

  • Na letra D, a oração "Para mante o castelo em ordem" expressa ideia de finalidade.

    Isso fica mais evidente por meio da seguinte proposta de reescrita:

    Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito ‘serviçais’”. 

    = A fim de manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito 'serviçais'.

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento da semântica dos conectivos. O candidato precisa indicar qual assertiva possui uma afirmação incorreta. Vejamos:

    a) Correta.

    “[...] mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas?” (condição) 

    A partícula "se" quando puder ser trocada por "caso" é, de fato, condicional.

    b) Correta.

    Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase.” (oposição)

    A conjunção "mas" possui carga semântica de adversidade, oposição.

    c) Correta.

    “Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.” (conformidade)

    "Segundo" possui carga semântica de conformidade e pode ser trocado por "de acordo com".

    d) Incorreta.

    Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito ‘serviçais’”. (causa)

    A palavra "para" pode ser trocada por "com a finalidade de", ou seja, possui carga semântica de finalidade.

    Gabarito do monitor: D


ID
1971631
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS 
Leo Cunha 
Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...]
Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca.
Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

A crase deve ser empregada, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Caso proibitivo (a Expressão de Palavras Repetidas)



    Exemplos: O liquido caia a gota.

    Os inimigos se encontram face a face

  • Não se usa crase em expressões formadas por palavras repetidas.

    ex:cara a cara / frente a frente

  • c expressoesw como frente a frente cara a cara passo a passo nao sao craseadas

     

  • Palavra repetidas crase é proibida!

  • Entre palavras repetidas que formam uma locução a crase é proibida:

    EX: Quero que você fique cara a cara e diga a verdade.

     

    FONTE: A Gramática para Concursos (Fernando Pestana)

     

    LETRA C

  • ENTRE PALAVRAS REPETIDAS NÃO HÁ CRASE .

     

    EX: POUCO A POUCO,

     

    GABARITO LETRA C.

  • Palavras repetidas não possuem crase.

  • A crase não deve ser empregada entre palavras repetidas.

    Nas orações em que aparecem palavras repetidas ligadas pelo "a", não se verifica a contração da preposição e o artigo, portanto o acento grave indicativo da crase não é admitido. Isso se dá porque esse "a" presente entre as palavras repetidas é uma preposição somente, e não uma fusão de preposição e artigo (crase).

    Exemplos:

    O manual explica passo à passo os procedimentos com a ferramenta. [Inadequado]

    O manual explica passo a passo os procedimentos com a ferramenta. [Adequado]

    Finalmente encontrávamos frente à frente na votação. [Inadequado]

    Finalmente encontrávamos frente a frente na votação. [Adequado]

    São exemplos de expressões ligadas pela preposição "a":

    ...passo a passo...

    ...frente a frente...

    ...gota a gota...

    ...ponto a ponto...

    ...de mais a mais...

  • LETRA C

    Meu minemônico para casos proíbidos: Uma PM Sin Igual Ve DRIPP na Casa em Terra

    Antes do Artigo UMA
    Antes de Palavras Masculinas
    Singular antes do Plural
    Antes de Verbos
    Antes de Pronomes Demonstrativos, Relativos, Indefinidos e Pessoais e Preposição
    Antes da Palavra Casa, Indefinida
    Antes da Palavra Terra, com sentido de abordo

  • GABARITO C

     

    CRASE

     

    Ocorre quando:

    ·  Antes de palavras femininas

    ·  Na indicação de horas exatas

    ·  Com os demonstrativos aquilo, aqueles (s), aquela (s)

    ·  Com locuções adverbiais prepositivas e conjuntivas (femininas)

    ·  Antes dos relativos que, qual e quais, quando o A ou AS puderem ser substituídos por AO ou AOS

    ·  Quando se subentende à moda de, à maneira de.

    ·  Os pronomes de tratamento senhora senhorita (Sempre usa)

    ·  O pronome de tratamento dona, quando vem modificado por adjetivo

    Exemplo: O médico dirigiu-se à bela dona que esperava na recepção

    ·  Antes das palavras casa e distância, quando determinadas.

    Exemplo: Faça seu preparatório para concurso à distância de um click

    ·  Antes da palavra terra em oposição a bordo

    ·  Exemplo: Os turistas voltaram à terra depois de um mês inteiro no cruzeiro 

  • Todas as instruções devem ser seguidas passo A passo


ID
1971679
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A possibilidade de alteração do fuso horário pode ser feita no “Painel de Controle” do Microsoft Windows 7, versão português, dentro da categoria:

Alternativas
Comentários
  • em Painel de Controle, em Relógio, Idioma e Região e em Data e Hora. ... do computador seja ajustado automaticamente quando o horário de verão mudar, na guia Data e Hora, clique em Alterar fuso horário

     

    https://support.microsoft.com/pt-br/products/windows?os=windows-10

  • tão Obvio que dá medo C

  • Relógio, Idioma e Região

    Alterar os teclados ou outros métodos de entrada 

    Alterar idioma de exibição

  • Eu li 3 vezes achando que tinha uma pegadinha kkk 

  • Eu li, reli, e mesmo assim marquei com receio!

  • Tão certa que parece errada! hauhiudh

  • Queria uma dessa. GAB C

  • Gab C

    Lembrar o que se encontra no Painel de Controle:

    --> Relógio/Idioma

    --> Aparência e Personalização

    --> Contas de usuário e Segurança

    --> Sistema e segurança

    --> Redes e Internet

    --> Programas

    --> Hardwares e Softwares.


ID
4174009
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O preço de uma mercadoria à vista é R$ 680,00. Caso a venda seja parcelada em três prestações mensais iguais, o preço à vista sofre um acréscimo de 5%. Nessas condições, é CORRETO afirmar que o valor de cada prestação, em reais, nesse parcelamento, é igual a:

Alternativas
Comentários
  • 680 x 1,05 = 714

     

    714 / 3 = 238

  • 680 x 1,05 ( aumento de 5 %)= 714

    714 / 3 = 238

     

    C

  • Acertei a questão, mas esta mal formulada:

    O preço de uma mercadoria à vista é R$ 680,00. Caso a venda seja parcelada em três prestações mensais iguais, o preço à vista sofre um acréscimo de 5%. Nessas condições, é CORRETO afirmar que o valor de cada prestação, em reais, nesse parcelamento, é igual a: 

    Se eu estou parcelando uma compra eu nao estou pagando a vista, logo o 5% que a questão fala devia ser referente ao parcelamento e não ao pagamento a vista. Muito confusa e dava pra tentar uma anulação.

  • 680 ----- 100%

     X  ----- 105%

    100X= 680.105 

    100X= 71400

    X= 714

     

    714 / 3 parcelas = R$ 238,00

  • 680 + (34) 5% = 714

    714/3 = 238

  • 680 + acres. de 5%.

    100% + 5% = 105% = 105/100 = 1,05

    680*1,05 = 714,00

    714/3= 238


ID
4174015
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Tecla de atalho que aplica o efeito “itálico” na fonte de um texto do Microsoft Word, versão português do Office 2010:

Alternativas
Comentários
  • CTRL + I     ( italico)

  • Resposta: C

     

    Ctrl + I

    Aplicar itálico ao texto selecionado.

  • Queria tanto mais questões assim!

  • Tanto no Microsoft Word quanto no LibreOffice o comando crtl+I aplica o efeito itálico.

  • Gabarito letra C

     

    Testando no Word versão 2013

     

     a) Alt+I. (nada aconteceu)

     

     b) Ctrl+Alt+I (imprimir

     

     c) Ctrl+I. (itálico - gabarito)

     

     d) Shift+I (nada acontece, insere a letra i)

  • GABARITO C

      Pra quem também estuda writer, seguem as diferenças:

                                 WORD                                   WRITER

     CTRL+ B      SALVAR COMO                       NEGRITO

    CTRL+N       NEGRITO                              NOVO DOC

    CTRL+S     SUBLINHADO                              SALVAR

    CTRL+Q     ALINHAMENTO ESQUERDA     VEM DE QUIT, FECHAR O PROGRAMA

    CTRL+O      ABRIR NOVO DOC                      ABRIR EXISTENTE

    CTRL + L       LOCALIZAR                  ALINHAMENTO A ESQUERDA

    CTRL+A      ABRIR ARQUIVO QUE JÁ EXISTE                 SELECIONAR TUDO

    CTRL+U       SUBSTITUIR                             SUBLINHADO

     

    bons estudos

  • Assertiva C

    o efeito “itálico” Ctrl+I.

  • Gab C

    Negrito = Crtl + N

    Itálico = Crtl + I

    Sublinhado = Crtl + S

    Salvar = Crtl + B

    Selecionar tudo = Crtl + T

    Centralizar = Crtl + E

    Justificar = Crtl + J

    Alinhar a esquerda = Crtl + Q

    Alinhar a Direita = Crtl + G


ID
4174270
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se as raízes da equação x2 − 5x + 6 = 0 correspondem aos dois primeiros termos de uma Progressão Geométrica crescente, então é CORRETO afirmar que o quinto termo dessa progressão é o número:

Alternativas
Comentários
  • 1º passo:

    ________ + _________ = -5

    ________ x _________ = 6

    Temos as raízes -3 e -2 - para tanto, só devemos trocar os sinais = 2 e 3.

    2 (1º termo), 3 (2º termo).

    Temos a razão da P.G: 3/2. = Para verificar a P.G., devemos dividir o 2º termo pelo 1º.

    Para verificarmos os próximos, devemos fazer o termo imediatamente anterior multiplicado pela razão da P.G.

    3º termo - 3.3/2 = 9/2

    4º termo - 9/2 x 3/2 = 27/4

    5º termo - 27/4 x 3/2 = 81/8

  • não entendi pq a razão é 3/2
  • GAB:A

    QUESTÃO DIFICIL VIU!

    MAIS COM FÉ EM DEUS VAMOS CHEGAR LÁ!

  • Essa foi boa

  • x² − 5+ 6 = 0

    a = 1

    b = - 5

    c = 6

    S (soma) = - b/a = - (- 5)/1 = 5/1 = 5

    P (produto) = c/a = 6/1 = 6

    Soma = x' + x'' = 5 → 3 + 2 = 5

    Produto = x' × x'' = 6 → 3 × 2 = 6

    Dois primeiros termos da PG = 2 e 3

    1º termo = 2

    2º termo = 3 (divide-se o 2º termo pelo anterior para achar a razão → q = 3/2)

    3º termo = 9/2 (3 × 3/2)

    4º termo = 27/4 (9/2 × 3/2)

    5º termo = 81/8 (27/4 × 3/2) → GABARITO


ID
4174285
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O valor numérico da expressão (x−1 + x0,5 + x)−1 para x = 4 é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me explicar essa questão? Quebrei a cabeça mas não consegui resolver...

  • (x^-1 + x^-0,5 + 4)^-1 =

    1

    _____________ =

    4^-1 +4^1/2 + 4

    1

    _____________ = ( tem que fatorar o 4 pra cortar 2 com 1/2)

    4^-1 + (2^2)^1/2 + 4

    1

    _____________ =

    4^-1 +2 + 4

    1

    _____________ = (Converter para fração)

    1/4 + 6

    1

    _____________ =

    (1 +24)/4

    1

    _____________ =

    25/4

    = 4/25

    Letra C

    https://pt.symbolab.com/solver/algebra-calculator (essa calculadora algébrica ajuda muito no passo a passo de questão assim, uso pra me ajudar entender algumas resoluções)

  • Resolvendo entre parênteses primeiro:

    (1/4 + raiz de 4 + 4) = (1/4 + 2 + 4)

    Depois tira o MMC, que vai dar 4

    (1 + 8 + 16)/4 = 25/4

    Como o parêntese tem a potência negativa 1, devemos inverter o resultado para 4/25

    Letra C

  • Juan, não sou nem de perto bom em cálculos, então, por isso, acho que posso te ajudar:

    para entender a questão, deve saber o que fazer quando um número for elevado a um expoente negativo; quando um número for elevado a um expoente decimal; bem como saber a respeito da soma de frações.

    Legenda: ^ = elevado

    Resolução por partes:

    4^-1 = 1/4

    4^0,5 = 4^1/2 = raiz quadrada de 4 = 2

    Portanto, (1/4+2+4)^-1 = 1+8+16/4 = 25/4 elevado a -1 = 4/25

  • ( 4^-1 + 4^1/2 + 4 )^-1

    ( 1/4 + √4 + 4 )^-1 (potência elevada a -1 é só inverter // potência elevada a fração vira raiz)

    ( 1/4 + 2 + 4 )^-1 (√4 = 2 // Tira mmc)

    ( 25/4 ) ^-1 (potência elevada a -1 é só inverter)

    4/25

    Letra C

  • (x‾¹ + x⁰'⁵ + x)‾¹

    x = 4

    (4‾¹ + 4⁰'⁵ + 4)‾¹

    (4‾¹ + 4½ + 4)‾¹

    (1/4 + √4 + 4)‾¹

    (1/4 + 2 + 4)‾¹ (tira MMC)

    (1/4 + 8/4 + 16/4)‾¹

    (25/4)‾¹

    1/25/4

    1 × 4/25 = 4/25

    gab. c


ID
4174288
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os gastos de consumo de uma família são dados pela expressão


C (r) = 2000 + 0,8 r


em que r representa a renda familiar e C representa o consumo mensal em reais.

Nessas condições, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • C(r) = 2000+0,8r

    C(1000) = 2000+0,8.1000

    C(1000) = 2000+800 = 2800

    Resposta Letra A


ID
4174309
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na janela de edição de mensagens do Microsoft Outlook, versão português do Office 2010, uma mensagem pode ser marcada com “Alta Prioridade” na guia “Marcas” pelo ícone:

Alternativas
Comentários
  • No grupo marcas na faixa de opções, selecione Alta prioridade "!"  (exclamação) ou de Baixa prioridade  ⬇️ (seta para baixo).

  • GAB [D] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''NO FUTURO ,VOCÊ VAI SENTIR VERGONHA SE PODENDO TER FEITO ALGO ,CALOU-SE.''

  • GABARITO: LETRA D

    LETRA A: O ícone representa: A mensagem está sinalizada.

    LETRA B: O ícone representa: A mensagem foi marcada como de baixa prioridade pelo remetente.

    LETRA C: Não encontrei a definição desse ícone!!!!!

    LETRA D: O ícone representa: A mensagem foi marcada como de alta prioridade pelo remetente.

  • Para quem marcou letra a). O nome da opção é Sinalizar

    Ao sinalizar mensagens de email, você pode controlar as respostas às mensagens enviadas. Você também pode verificar se está acompanhando as mensagens recebidas. Em ambos os casos, você pode incluir um alerta de lembrete.

    Microsoft


ID
4174645
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Três pacientes A,B e C usam, em conjunto, 1830 mg por mês de um determinado medicamento que é produzido em cápsulas. O paciente A usa cápsulas de 5 mg, o paciente B usa cápsulas de 10 mg e o paciente C ingere cápsulas de 12 mg. O paciente A toma a metade do número de cápsulas de B e os três tomam juntos 180 cápsulas por mês. Nessas condições, é CORRETO afirmar que o número de cápsulas que o paciente C toma mensalmente é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Conforme o enunciado:
    i. 5a + 10b + 12c = 1830

    ii.a + b + c = 180

    iii. b = 2a

    Substituindo iii em i e ii:

    5a + 20a + 12c = 1830

    a + 2a + c = 180

     

    25a + 12c = 1830

    3a + c = 180 --> c = 180 - 3a

     

    25a + 12 (180 - 3a) = 1830

    25a + 2160 - 36a = 1830

    -11a = -330

    a = 30.

     

    Como c = 180 - 3a, C = 90 

     

     

  • 180/3=60 caps para cada paciente.

    A, consome metade de B, logo

    A = 30 caps (60/2=30)

    B= 60 caps (B não altera seu consumo inicial)

    C= 90 caps (60+30 que foram retirados de A)

  • gabarito letra C

    faz usando as alternativas calculado valor de C como base para achar o valor de A e B diminuindo o valor de C dos  1830 mg

    ai o valor que se encaixar no restante é o resultado

    90*12mg = 1080mg

    se A toma a metade de B podemos dizer que: B = 2a

    substituindo fica A+B = A+2A = 3A

    se já usamos 90 pílulas ainda nos restam 90

    se:

    3a = 90

    a = 30

    A = 5mg

    5*30 = 150mg

    se B = 2a temos

    A=30; 2A=60

    60*10 = 600mg

    valor de C

    90*12mg = 1080mg

    basta somar todos os valores de MG para ver se bate no final

    150+600+1080 = 1830Mg

    bons estudos

  • A é metade de B então=

    A= X/2

    B=X

    C=y

    Os três juntos somam 180 cápsulas, então:

    A+B+C.x=180

    1+1+1.x=180

    3x=180

    x=60 ou seja B=60

    A= 60/2=30

    C=30+60.y=180

    90y=180

    y=180-90

    y=90


ID
4174672
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São opções disponíveis no grupo “Ilustrações” da guia “Inserir” do Microsoft Word, versão português do Office 2010, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A imagem A não condiz com o rodapé.

  • GABARITO: A

    Essa imagem condiz com a opção "Tabelas".

  • Gabarito: A

    Nem a imagem condiz com Rodapé, e nem o Rodapé faz parte do Grupo Ilustrações.

  • Já que percebemos muitos erros vindos da banca, acho que caberia aqui, uma correção feita pelo QC em forma de comentário corrigindo essas coisas. Pois do jeito que está, fica confuso. Apesar de perceber que há uma aula ao lado dos comentários.

    Fica a dica QC, há muito o que ajustar em certas questões de certas bancas.


ID
4174678
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Monitor em Saúde Mental tem um papel fundamental na composição da equipe, para fortalecer as ações de trabalho e a qualidade de assistência. São atribuições desse profissional, EXCETO:

Alternativas

ID
4174681
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado pela Constituição Federal Brasileira em 1988 e, segundo a Lei Orgânica da Saúde (LOS) 8.080 de 1990, que "dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços de saúde e dá outras providências”. Sendo assim, pode-se considerar como princípios do SUS, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA A

    LEI 8.080

    Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no  , obedecendo ainda aos seguintes princípios:

    IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:


ID
4174684
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

São direitos das pessoas portadoras de transtorno mental, segundo a Legislação em Saúde Menta, EXCETO:

Alternativas

ID
4174687
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Percebe-se na atualidade uma nova visão na assistência em saúde mental. Esta mudança aconteceu com a Reforma Psiquiátrica no Brasil, pois antes vinha se mostrando estreitamente ligada ao discurso

Alternativas

ID
4174690
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Paciente chega à unidade com quadro de agitação psicomotora, agressivo, com provável quadro de surto psicótico, apresentando risco para a equipe e para o próprio paciente. Seria conduta CORRETA do Monitor em Saúde Mental:

Alternativas

ID
4174693
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As intervenções em saúde mental devem promover novas possibilidades de modificar e qualificar as condições e os modos de vida, orientando-se pela produção de vida e de saúde e não se restringindo à cura de doenças. Algumas ações que podem ser realizadas pelos profissionais da Atenção Básica, nos mais diversos dispositivos de cuidado, EXCETO:

Alternativas

ID
4174696
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

O uso de bebida alcoólica pode levar a diversas alterações físicas, psicológicas e sociais na vida do indivíduo. Nesse contexto, o uso abusivo crônico do álcool inclui, EXCETO:

Alternativas

ID
4174699
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Na abordagem dos pacientes em saúde mental, a integração terapêutica entre a equipe e o paciente é uma condição necessária para uma assistência de qualidade e eficaz. Nesse contexto, a base de todas as interações terapêuticas é:

Alternativas

ID
4174702
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Um paciente usuário de drogas ilícitas, com quadro de overdose por ingestão de benzodiazepínicos com outros depressores do Sistema Nervoso Central ou com álcool, poderá ter as seguintes complicações, EXCETO:

Alternativas

ID
4174705
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

O Pacto pela Saúde de um Município, conforme as diretrizes do Ministério da Saúde, conterá metas que deverão ser aprovadas e discutidas pelo seguindo segmento:

Alternativas