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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Ervália - MG - Professor - Inglês


ID
2975464
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

                           Condenado a ser livre

[...]

Em linhas gerais, a concepção sartreana da liberdade se assentava no pressuposto de que o ser humano é a única criatura para quem a existência (existir) é anterior à essência (ser). Quer dizer: o nosso destino não é predeterminado pela natureza – muito menos, ele assinala, pela “inteligência divina”. “O que significa dizer que a existência precede a essência?”, pergunta. “Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e que só depois se define. […]

O homem é não apenas como ele se concebe, mas como ele quer que seja, como ele se concebe depois da existência, como ele se deseja após este impulso para a existência.” (Não, a psicanálise não orna muito bem com esse tipo de pensamento).

O ser humano, frisa Sartre, define-se pelo que faz, pelo que ele projetar ser, por suas escolhas. Daí em diante, é preciso falar em consequências – tanto dessa ideia basilar quanto da própria liberdade avassaladora que ela anuncia. Em primeiro lugar, ela incorre no fato de que cada um de nós é total e integralmente responsável não apenas por nossos atos, mas também por aquilo que somos. O que se desdobra em outras e mais profundas consequências.

Tudo é permitido

Em um mundo sem Deus e sem natureza humana, o homem é plenamente responsável não apenas por si, mas também por todos os homens. “Não há dos nossos atos”, diz Sartre, “um sequer que, ao criar o homem que desejamos ser, não crie ao mesmo tempo uma imagem do homem como julgamos que deve ser.”

[...]

FREITAS, Almir. Revista Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/s05e01> . Acesso em: 21 ago. 2018 [Fragmento adaptado].

De acordo com a leitura do texto, é possível afirmar:


I. Sartre acreditava que a liberdade é uma espécie de imposição aos homens.

II. Ao definir o que ser, o homem projeta uma imagem do que ele define como ideal para a sociedade.

III. Sartre não creditava a Deus a essência individual dos homens.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ------> vamos justificar cada assertiva, de acordo com o texto:

    I. Sartre acreditava que a liberdade é uma espécie de imposição aos homens. -----> Em linhas gerais, a concepção sartreana da liberdade se assentava no pressuposto de que o ser humano é a única criatura para quem a existência (existir) é anterior à essência (ser). -----> ou seja, antes do HOMEM existir a liberdade já é inerente a ele (imposta).

    II. Ao definir o que ser, o homem projeta uma imagem do que ele define como ideal para a sociedade. -----> Em um mundo sem Deus e sem natureza humana, o homem é plenamente responsável não apenas por si, mas também por todos os homens.  -----> todos os homens (ou seja, responsável por toda a sociedade).

    III. Sartre não creditava a Deus a essência individual dos homens. ------> Em um mundo sem Deus e sem natureza humana, o homem é plenamente responsável não apenas por si, mas também por todos os homens. 

    Força, guerreiros(as)!!

  • Só não entendi mto bem o item II Ao definir o que ser, o homem projeta uma imagem do que ele define como ideal para a sociedade. >>>>> Essa palavra "ideal" ficou mto pesada p o texto! Não achei essa interpretação coerente... :/

  • II. Ao definir o que ser, o homem projeta uma imagem do que ele define como ideal para a sociedade.

    Alane Sousa, referente ao item II, tive o seguinte raciocínio:

    “Não há dos nossos atos”, diz Sartre, “um sequer que, ao criar o homem que desejamos ser [projeção], não crie ao mesmo tempo uma imagem do homem [ideal] como julgamos que deve ser [para a sociedade].”


ID
2975467
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

                           Condenado a ser livre

[...]

Em linhas gerais, a concepção sartreana da liberdade se assentava no pressuposto de que o ser humano é a única criatura para quem a existência (existir) é anterior à essência (ser). Quer dizer: o nosso destino não é predeterminado pela natureza – muito menos, ele assinala, pela “inteligência divina”. “O que significa dizer que a existência precede a essência?”, pergunta. “Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e que só depois se define. […]

O homem é não apenas como ele se concebe, mas como ele quer que seja, como ele se concebe depois da existência, como ele se deseja após este impulso para a existência.” (Não, a psicanálise não orna muito bem com esse tipo de pensamento).

O ser humano, frisa Sartre, define-se pelo que faz, pelo que ele projetar ser, por suas escolhas. Daí em diante, é preciso falar em consequências – tanto dessa ideia basilar quanto da própria liberdade avassaladora que ela anuncia. Em primeiro lugar, ela incorre no fato de que cada um de nós é total e integralmente responsável não apenas por nossos atos, mas também por aquilo que somos. O que se desdobra em outras e mais profundas consequências.

Tudo é permitido

Em um mundo sem Deus e sem natureza humana, o homem é plenamente responsável não apenas por si, mas também por todos os homens. “Não há dos nossos atos”, diz Sartre, “um sequer que, ao criar o homem que desejamos ser, não crie ao mesmo tempo uma imagem do homem como julgamos que deve ser.”

[...]

FREITAS, Almir. Revista Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/s05e01> . Acesso em: 21 ago. 2018 [Fragmento adaptado].

O trecho, a seguir, que melhor corrobora o título do texto é:

Alternativas
Comentários
  • O item "b" revela melhor posição de título do texto do que a referida resposta apresentada em gabarito. Segundo o texto, Sartre extrai o núcleo de sua ideia que é a liberdade do homem, a qual segundo sua essência, se define pelo que ele escolhe continuamente em suas circunstâncias diárias. Acredito que a letra "d" expressa apenas uma derivação da consequência das escolhas e não, segundo a minha humilde observação, a ideia essencial pela qual se discorre o texto supracitado.

  • Eu concordo com você Iaria Guerra de Araújo, também interpretei dessa forma. Muito subjetivo essas questões de interpretação da FUNDEP.

  • GABARITO: LETRA D

    Condenado a ser livre ------> aquele que é condenado paga por suas consequências, ou seja, a liberdade juntamente com os atos inerentes a ela traz uma consequência, podendo CONDENAR o homem, representado pela alternativa "d":

    --------> “Daí em diante, é preciso falar em consequências – tanto dessa ideia basilar quanto da própria liberdade avassaladora que ela anuncia.”

    Força, guerreiros(As)!!

  • Também concordo com Guerra de Araújo. A letra B está mais correta. Fiquei na dúvida entre a B e D. Teria que ser anulada essas questão, pois tem 2 possíveis respostas.

  • poxa errei, achei q fosse a letra B =(

  • Não entendi bulhufas!

  • Questões que perguntam sobre o título, devemos nos atentar somente para ele e não para a interpretação do texto como um todo.

  • GABARITO D

    Somos reféns das nossas próprias atitudes.

  • Sinceramente, não concordo com a certa sendo a letra D, para mim seria letra A.

    “Em um mundo sem Deus e sem natureza humana, o homem é plenamente responsável não apenas por si, mas também por todos os homens.”

    O homem fica condenado a ser livre porque seria responsável não somente por si, mas pelos outros homens, então não poderia ter a liberdade de fazer o que bem entender pela responsabilidade frente a outros homens.

  • “Daí em diante, é preciso falar em consequências – tanto dessa ideia basilar quanto da própria liberdade avassaladora que ela anuncia.”


ID
2975470
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

                           Condenado a ser livre

[...]

Em linhas gerais, a concepção sartreana da liberdade se assentava no pressuposto de que o ser humano é a única criatura para quem a existência (existir) é anterior à essência (ser). Quer dizer: o nosso destino não é predeterminado pela natureza – muito menos, ele assinala, pela “inteligência divina”. “O que significa dizer que a existência precede a essência?”, pergunta. “Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e que só depois se define. […]

O homem é não apenas como ele se concebe, mas como ele quer que seja, como ele se concebe depois da existência, como ele se deseja após este impulso para a existência.” (Não, a psicanálise não orna muito bem com esse tipo de pensamento).

O ser humano, frisa Sartre, define-se pelo que faz, pelo que ele projetar ser, por suas escolhas. Daí em diante, é preciso falar em consequências – tanto dessa ideia basilar quanto da própria liberdade avassaladora que ela anuncia. Em primeiro lugar, ela incorre no fato de que cada um de nós é total e integralmente responsável não apenas por nossos atos, mas também por aquilo que somos. O que se desdobra em outras e mais profundas consequências.

Tudo é permitido

Em um mundo sem Deus e sem natureza humana, o homem é plenamente responsável não apenas por si, mas também por todos os homens. “Não há dos nossos atos”, diz Sartre, “um sequer que, ao criar o homem que desejamos ser, não crie ao mesmo tempo uma imagem do homem como julgamos que deve ser.”

[...]

FREITAS, Almir. Revista Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/s05e01> . Acesso em: 21 ago. 2018 [Fragmento adaptado].

Releia o trecho a seguir.

“Quer dizer: o nosso destino não é predeterminado pela natureza – muito menos, ele assinala, pela ‘inteligência divina’”


Em relação a esse trecho, considere as afirmativas a seguir.


I. Os dois-pontos foram utilizados para marcar a reformulação de uma ideia apresentada.

II. O travessão pode ser substituído por vírgula.

III. As aspas foram utilizadas para marcar uma ironia.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    “Quer dizer: o nosso destino não é predeterminado pela natureza muito menos, ele assinala, pela ‘inteligência divina’”

    I. Os dois-pontos foram utilizados para marcar a reformulação de uma ideia apresentada.---> Em linhas gerais, a concepção sartreana da liberdade se assentava no pressuposto de que o ser humano é a única criatura para quem a existência (existir) é anterior à essência (ser). Quer dizer: -----> correto, será explicado de outra forma a ideia apresentada anteriormente, reformulando-a.

    II. O travessão pode ser substituído por vírgula. -----> muito menos, -----> correto, marca um termo intercalado entre pontuações.

    III. As aspas foram utilizadas para marcar uma ironia. ----> incorreto, apresenta uma citação, uma fala dita por "ele", imagino que seja Sarte.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Não concordo com o item III. Ele não deixa explicito que se trata da aspa simples ou aspa dupla. A dupla representa uma citação, mas a simples é uma ironia.

    Então nesse caso o item deveria estar correto.

  • “Quer dizer: o nosso destino não é predeterminado pela natureza – muito menos, ele assinala, pela ‘inteligência divina’”

    III. As aspas foram utilizadas para marcar uma ironia. ( F)

    >>> Não é uma ironia??? Fala sério! Ainda mais vindo de Sartre, filósofo reconhecidamente ateu!

  • Concordo com o Eu Asis

  • Errei essa por causa da III

    III. As aspas foram utilizadas para marcar uma ironia.

    “Quer dizer: o nosso destino não é predeterminado pela natureza – muito menos, ele assinala, pela ‘inteligência divina’

    Olhando com mais atenção dá para verificar que é Satre que dizia isso, portanto uma citação ao que ele disse, ou como na frase mostra: "Ele assinala"

  • GABA a)

    Fique esperto: Citação direta VS. ironia

  • FUNDEP tem uma mania de falar que aspas marcam ironia.

  • A questão III é aquela que a banca joga no concurso e no final ela escolhe a resposta... Lamentável!


ID
2975473
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

                           Condenado a ser livre

[...]

Em linhas gerais, a concepção sartreana da liberdade se assentava no pressuposto de que o ser humano é a única criatura para quem a existência (existir) é anterior à essência (ser). Quer dizer: o nosso destino não é predeterminado pela natureza – muito menos, ele assinala, pela “inteligência divina”. “O que significa dizer que a existência precede a essência?”, pergunta. “Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e que só depois se define. […]

O homem é não apenas como ele se concebe, mas como ele quer que seja, como ele se concebe depois da existência, como ele se deseja após este impulso para a existência.” (Não, a psicanálise não orna muito bem com esse tipo de pensamento).

O ser humano, frisa Sartre, define-se pelo que faz, pelo que ele projetar ser, por suas escolhas. Daí em diante, é preciso falar em consequências – tanto dessa ideia basilar quanto da própria liberdade avassaladora que ela anuncia. Em primeiro lugar, ela incorre no fato de que cada um de nós é total e integralmente responsável não apenas por nossos atos, mas também por aquilo que somos. O que se desdobra em outras e mais profundas consequências.

Tudo é permitido

Em um mundo sem Deus e sem natureza humana, o homem é plenamente responsável não apenas por si, mas também por todos os homens. “Não há dos nossos atos”, diz Sartre, “um sequer que, ao criar o homem que desejamos ser, não crie ao mesmo tempo uma imagem do homem como julgamos que deve ser.”

[...]

FREITAS, Almir. Revista Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/s05e01> . Acesso em: 21 ago. 2018 [Fragmento adaptado].

Releia o trecho a seguir.


“[...] o ser humano é a única criatura para quem a existência (existir) é anterior à essência (ser).”


Considere as afirmativas a seguir.

I. O acento indicativo de crase, nesse caso, é obrigatório.

II. Nesse caso, o acento indicativo de crase é formado pela contração de uma preposição com um artigo indefinido.

III. Nessa oração, é um adjetivo que rege o acento indicativo de crase.


De acordo com a norma-padrão, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • O erro da II é dizer que o acento grave é formado pela contração de uma preposição com um artigo indefinido, quando na verdade é com o artigo definido feminino A.

    GAB: B

  • GABARITO: LETRA B

    “[...] o ser humano é a única criatura para quem a existência (existir) é anterior à essência (ser).”

    I. O acento indicativo de crase, nesse caso, é obrigatório. -----> obrigatório, pois: temos um adjetivo "anterior", o qual rege a preposição "a" ---> é anterior A alguma coisa; essência é acompanha pelo artigo DEFINIDO "a", formando assim a crase: a (preposição) + a (artigo definido feminino) =à; o termo em destaque é um complemento nominal.

    II. Nesse caso, o acento indicativo de crase é formado pela contração de uma preposição com um artigo indefinido. ----> é artigo DEFINIDO.

    III. Nessa oração, é um adjetivo que rege o acento indicativo de crase. ----> correto, adjetivo "anterior."

    Força, guerreiros(as)!!

  • Artigo é a palavra que, vindo antes de um substantivo, indica se ele está sendo empregado de maneira definida ou indefinida. Além disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gênero e o número dos substantivos.

    Classificação dos Artigos

    Artigos Definidos

    Determinam os substantivos de maneira precisa: o, a, os, as. Por exemplo:

    Eu comprei o carro.

    Artigos Indefinidos

    Determinam os substantivos de maneira vaga: um, uma, uns, umas. Por exemplo:

    Eu comprei um carro.

     

    FONTE https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf31.php

  • GABA B,

    Matem apenas a II, que a questão já está no papo, pois o artigo precisa estar definido para que possa haver a contração da prep com o art.

    Matou essa, matou a questão.

    Abraço!

  • Gab: B

    I - CORRETO - Encontro entre preposição e artigo definido, crase obrigatória;

    II - INCORRETO - O artigo em questão é definido = a essência;

    III - CORRETO - O termo que rege a preposição é um adjetivo = anterior;

  • GABARITO - "B".

    CRASE= FUSÃO DA PREPOSIÇÃO "A", COM O ARTIGO "A".


ID
2975476
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

                           Condenado a ser livre

[...]

Em linhas gerais, a concepção sartreana da liberdade se assentava no pressuposto de que o ser humano é a única criatura para quem a existência (existir) é anterior à essência (ser). Quer dizer: o nosso destino não é predeterminado pela natureza – muito menos, ele assinala, pela “inteligência divina”. “O que significa dizer que a existência precede a essência?”, pergunta. “Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e que só depois se define. […]

O homem é não apenas como ele se concebe, mas como ele quer que seja, como ele se concebe depois da existência, como ele se deseja após este impulso para a existência.” (Não, a psicanálise não orna muito bem com esse tipo de pensamento).

O ser humano, frisa Sartre, define-se pelo que faz, pelo que ele projetar ser, por suas escolhas. Daí em diante, é preciso falar em consequências – tanto dessa ideia basilar quanto da própria liberdade avassaladora que ela anuncia. Em primeiro lugar, ela incorre no fato de que cada um de nós é total e integralmente responsável não apenas por nossos atos, mas também por aquilo que somos. O que se desdobra em outras e mais profundas consequências.

Tudo é permitido

Em um mundo sem Deus e sem natureza humana, o homem é plenamente responsável não apenas por si, mas também por todos os homens. “Não há dos nossos atos”, diz Sartre, “um sequer que, ao criar o homem que desejamos ser, não crie ao mesmo tempo uma imagem do homem como julgamos que deve ser.”

[...]

FREITAS, Almir. Revista Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/s05e01> . Acesso em: 21 ago. 2018 [Fragmento adaptado].

Releia o trecho a seguir.


“O que significa dizer que a existência precede a essência?”


Ao fazer essa pergunta, o filósofo pretende

Alternativas
Comentários
  • Em linhas gerais, a concepção sartreana da liberdade se assentava no pressuposto de que o ser humano é a única criatura para quem a existência (existir) é anterior à essência (ser). Quer dizer: o nosso destino não é predeterminado pela natureza – muito menos, ele assinala, pela “inteligência divina”. “O que significa dizer que a existência precede a essência?”, pergunta. “Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e que só depois se define. […]

    Ele está reafirmando o que já foi dito, enfatizando uma concepção apresentada.

    Resposta: Letra C

  • porém, a banca considerou certa a alternativa B

  • porém, a banca considerou certa a alternativa B

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -As pessoas costumam dizer que a motivação não dura sempre. Bem, nem o efeito do banho, por isso recomenda-se diariamente. – Zig Ziglar


ID
2975479
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II


[...]

Os pensadores que defendem que o ser humano é sempre livre sabem que existem determinações externas e internas, fatores sociais e subjetivos, mas a liberdade de decidir sobre suas escolhas é superior à força dessas determinações. Um exemplo que poderia ser dado para entendermos essa noção seria a de dois irmãos que têm a mesma origem social, mas um se torna um criminoso e o outro não.

Vejamos o que o filósofo francês Jean-Paul Sartre disse sobre isso:

“[...] Por outras palavras, não há determinismo, o homem é livre, o homem é liberdade. […] Não encontramos diante de nós valores ou imposições que nos legitimem o comportamento. Assim, não temos nem atrás de nós nem diante de nós, no domínio luminoso dos valores, justificações ou desculpas. Estamos sós e sem desculpas.

É o que traduzirei dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado porque não criou a si próprio; e, no entanto, livre porque, uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo o que fizer.”

[...]

SANTOS, Wigvan. Mundo Educação. Disponível em: < https://bit.ly/2OXrrZf>. Acesso em: 21 ago. 2018. [Fragmento adaptado].

De acordo com o texto, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A) [...] Por outras palavras, não há determinismo, o homem é livre, o homem é liberdade.

    C) uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo o que fizer.”

    D) condenado porque não criou a si próprio

  • A assertiva B extrapola o conteúdo do texto. 

  • Vejamos o que o filósofo francês Jean-Paul Sartre disse sobre isso:

    “[...] Por outras palavras, não há determinismo, o homem é livre, o homem é liberdade. […] Não encontramos diante de nós valores ou imposições que nos legitimem o comportamento. Assim, não temos nem atrás de nós nem diante de nós, no domínio luminoso dos valores, justificações ou desculpas. Estamos sós e sem desculpas.

    Nesse trecho do texto fica clara a ideia de Sartre de negação do determinismo. Isso significa que o homem não está aquém ou além das determinações de qualquer tipo, mas sim em um estado de liberdade plena e impositiva.

  • B) Por estar o homem além do determinismo, este regula o futuro da sociedade.

    Como a escolha humana se sobrepõe ao determinismo, quem regula o futuro não é este (determinismo) e sim aquele (homem).

  • Essa é a banca mais hardcore do Brasil!


ID
2975482
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II


[...]

Os pensadores que defendem que o ser humano é sempre livre sabem que existem determinações externas e internas, fatores sociais e subjetivos, mas a liberdade de decidir sobre suas escolhas é superior à força dessas determinações. Um exemplo que poderia ser dado para entendermos essa noção seria a de dois irmãos que têm a mesma origem social, mas um se torna um criminoso e o outro não.

Vejamos o que o filósofo francês Jean-Paul Sartre disse sobre isso:

“[...] Por outras palavras, não há determinismo, o homem é livre, o homem é liberdade. […] Não encontramos diante de nós valores ou imposições que nos legitimem o comportamento. Assim, não temos nem atrás de nós nem diante de nós, no domínio luminoso dos valores, justificações ou desculpas. Estamos sós e sem desculpas.

É o que traduzirei dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado porque não criou a si próprio; e, no entanto, livre porque, uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo o que fizer.”

[...]

SANTOS, Wigvan. Mundo Educação. Disponível em: < https://bit.ly/2OXrrZf>. Acesso em: 21 ago. 2018. [Fragmento adaptado].

Releia o trecho a seguir.


“Condenado porque não criou a si próprio; e, no entanto, livre porque, uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo o que fizer.”


Nesse contexto, a palavra destacada é uma

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    “Condenado porque não criou a si próprio; e, no entanto, livre porque, uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo o que fizer.”

    -----> temos, em destaque, uma conjunção coordenativa explicativa, liga duas orações e explica uma ideia iniciada pela primeira oração.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Porque: conjunção explicativa, causal, final.

    O vocábulo porque é uma conjunção que possui três valores:

    - Conjunção coordenativa explicativa: liga duas orações na segunda das quais se esclarece a idéia contida na primeira. São elas: pois, que, porque, etc.

    Fique alegre, meu amor, porque você tem saúde = Fique alegre, meu amor, pois você tem saúde = Fique alegre, meu amor, que você tem saúde.

    - Conjunção subordinativa causal: inicia uma oração subordinada denotadora de causa. São elas: porque, porquanto, já que, visto que, se, como (só no início de frase), uma vez que.

    Foi de táxi para a festa porque estava atrasado = Foi de táxi para a festa já que estava atrasado = Como estava atrasado, foi de táxi para a festa.

    Conjunção subordinativa final: inicia uma oração que indica a finalidade da oração principal. São elas: porque, a fim de que, para que.

    Agiu daquela maneira porque o inimigo o visse e se assustasse com sua fúria = Agiu daquela maneira a fim de que o inimigo o visse e se assustasse com sua fúria = Agiu daquela maneira para que o inimigo o visse e se assustasse com sua fúria.

    FONTE: https://dilsoncatarino.blogspot.com/2008/06/porque-conjuno-explicativa-causal-final.html

  • GABA A,

    O porque, com sentido de pois pode ficar deslocado e outra coisa: este está antes do verbo na oração. Portanto é explicativo.

    Abraço e bons estudos!

  • têm questões que são tão obvias que dão medo...

  • Conjunção Coordenativa (liga termos que apresentam dependência), explicativas

  • porque = pois = conjunção explicativa

  • GABARITO: A

    Pois (antes do verbo), porque, que, porquanto... são conjunções coordenativas com valor de explicação. Nesta questão, pelo contexto, conseguimos identificar que a palavra "porque" está explicando algo. Devemos sempre prestar bastante atenção ao contexto da frase.. os sentidos podem mudar.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Porque nesse caso é uma conjunção coordenativa explicativa

  • aquela leitura que você vê explicativo na letra A e torce para as demais alternativas não ter a opção de causal ou final

  • GABARITO: LETRA A

    Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida. São elas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto. Por exemplo:

    Não demore, que o filme já vai começar.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • Para responder à questão, é preciso saber o valor semântico de "porque" na frase, que, neste caso, traz uma explicação: "livre porque é responsável por tudo o que fizer."

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

     

    A conjunção explicativa.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão ...

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que...

    Ex.: Vamos indo, porque já é tarde.

    B conjunção aditiva.

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo ...

    São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim...

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso.

    C preposição subordinativa.

    Não existe "preposição subordinativa". O certo seria "conjunção subordinativa".

    D preposição invariável.

    Preposição: palavra invariável que une dois termos, subordinando um ao outro.

    As preposições essenciais são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

    Gabarito: Letra A


ID
2975485
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II


[...]

Os pensadores que defendem que o ser humano é sempre livre sabem que existem determinações externas e internas, fatores sociais e subjetivos, mas a liberdade de decidir sobre suas escolhas é superior à força dessas determinações. Um exemplo que poderia ser dado para entendermos essa noção seria a de dois irmãos que têm a mesma origem social, mas um se torna um criminoso e o outro não.

Vejamos o que o filósofo francês Jean-Paul Sartre disse sobre isso:

“[...] Por outras palavras, não há determinismo, o homem é livre, o homem é liberdade. […] Não encontramos diante de nós valores ou imposições que nos legitimem o comportamento. Assim, não temos nem atrás de nós nem diante de nós, no domínio luminoso dos valores, justificações ou desculpas. Estamos sós e sem desculpas.

É o que traduzirei dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado porque não criou a si próprio; e, no entanto, livre porque, uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo o que fizer.”

[...]

SANTOS, Wigvan. Mundo Educação. Disponível em: < https://bit.ly/2OXrrZf>. Acesso em: 21 ago. 2018. [Fragmento adaptado].

Releia o trecho a seguir.


“Um exemplo que poderia ser dado para entendermos essa noção seria a de dois irmãos que têm a mesma origem social, mas um se torna criminoso e o outro não.”


De acordo com a norma-padrão, o desvio gramatical dessa frase está relacionado à(ao)

Alternativas
Comentários
  • m exemplo que poderia ser dado para entendermos essa noção seria a(O= EXEMPLO) de dois irmãos que têm a mesma origem social, mas um se torna criminoso e o outro não

  • Jurava que era Paralelismo sintático.

    Pedi comentário do prof.

  • Questão escabrosa. Não no sentido de dificuldade, mas no de poder levar o candidato ao erro caso não tenha um olhar extraordinariamente atento.

    "Um exemplo que poderia ser dado para entendermos essa noção seria a de dois irmãos [...]"

    Há erro de concordância. Não houve concordância de gênero entre o sintagma "um exemplo" e o artigo que o retoma. A escorreita reescritura é esta:

    "Um exemplo que poderia ser dado para entendermos essa noção seria o de dois irmãos [...]"

    Letra C

  • GABARITO: LETRA C

    “Um exemplo que poderia ser dado para entendermos essa noção seria a de dois irmãos que têm a mesma origem social, mas um se torna criminoso e o outro não.”

    -----> a palavra "exemplo" está sendo retomada, logo deveria ser usado o artigo definido "o": seria O (exemplo) de dois irmãos.... (logo temos um erro de concordância nominal).

    Força, guerreiros(as)!!

  • GABA LETRA C,

    Rapaz, demorei mais tempo que o normal nesta. Fui procurando o erro de um por um, mas meu olho só batia naquele "a", artigo, que não remetia à ideia da frase em seu sentido, após um tempo procurando o erro, percebi que a troca pelo artigo "o" daria certo. Portanto há erro de concordância.

    Abraço e bons estudos!

  • Questãozinha escrota.
    No pronome ESSA que remete coisa no passado já está errado pois deveria estar escrito esTa por remeter noção que vem depois .

     

  • “Um exemplo que poderia ser dado para entendermos essa noção seria "O" (EXEMPLO) de dois irmãos que têm ..."

     

    Logo, erro de concordância nominal.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • Notei outro erro na frase. Há ausência de uma vírgula marcando a elipse do verbo tornar-se no período. 

    -  Um exemplo que poderia ser dado para entendermos essa noção seria o de dois irmãos que têm a mesma origem social, mas um se torna criminoso e o outro , não. ( =...e o outro não se torna criminoso).

    Intencional ou não, a falta da vírgula dificultou à beça a análise das opções. Tipo de questão que quebra as pernas...

    Gabarito, C.

  • “Um exemplo que poderia ser dado para entendermos essa noção seria a de dois...

    “Um exemplo que poderia ser dado para entendermos essa noção seria o de dois... 

  • Banca "cascuda"

  • GABA c)

    Um exemplo que poderia ser dado para entendermos essa noção seria a de dois irmãos que têm a mesma origem social, mas um se torna criminoso e o outro não.


ID
2975488
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II


[...]

Os pensadores que defendem que o ser humano é sempre livre sabem que existem determinações externas e internas, fatores sociais e subjetivos, mas a liberdade de decidir sobre suas escolhas é superior à força dessas determinações. Um exemplo que poderia ser dado para entendermos essa noção seria a de dois irmãos que têm a mesma origem social, mas um se torna um criminoso e o outro não.

Vejamos o que o filósofo francês Jean-Paul Sartre disse sobre isso:

“[...] Por outras palavras, não há determinismo, o homem é livre, o homem é liberdade. […] Não encontramos diante de nós valores ou imposições que nos legitimem o comportamento. Assim, não temos nem atrás de nós nem diante de nós, no domínio luminoso dos valores, justificações ou desculpas. Estamos sós e sem desculpas.

É o que traduzirei dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado porque não criou a si próprio; e, no entanto, livre porque, uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo o que fizer.”

[...]

SANTOS, Wigvan. Mundo Educação. Disponível em: < https://bit.ly/2OXrrZf>. Acesso em: 21 ago. 2018. [Fragmento adaptado].

As palavras destacadas a seguir qualificam outras no trecho, exceto em:

Alternativas
Comentários
  • Basta que encontremos o substantivo entre as alternativas. Observe que "francês", "condenado" e "internas" são adjetivos, isto é, caracterizadores. Ao ler o excerto, perceberá que "criminoso", por sua vez, atua como substantivo, não atribuindo característica alguma a alguém ou a algo.

    Letra B

  • GABARITO: LETRA B

    ------> a questão pede um termo que NÃO seja adjetivo.

    a) “Vejamos o que o filósofo francês Jean-Paul Sartre disse sobre isso [...]” ----> adjetivo "francês", qualificando o substantivo "filósofo."

    b) “[...] um se torna um criminoso e o outro não.” -------> temos a palavra "criminoso" usada como um substantivo, o fato que nos permite constatar é o artigo indefinido "um" que acompanha o substantivo.

    c) “[...] o homem está condenado a ser livre.” ----> adjetivo "condenado", qualificando o substantivo "homem", tendo como função sintática: predicativo do sujeito.

    d) “[...] sabem que existem determinações externas e internas [...]” ----> adjetivo "internas", qualificando o substantivo "determinações."

    Força, guerreiros(As)!!

  • ATENÇÃO SEMPRE AOS DETERMINANTES!

  • Pessoal tem perguntar se era "um Qualquer", para saber se é Adjetivo.

    Exemplo: Alternativa "A"- Era um filosofo qualquer? R: Não, era uma filosofo Francês!

    "B"- Não dá para fazer pelo Macete pois fica sem Nexo. (logo, é o X da questão)

    "C"-Era um Homem qualquer? R: Não, era um homem Condenado!

    "D"- Era determinações qualquer? R: Não, era determinações externas e internas!

  • Na frase " ...Um se torna UM criminoso e o ouro não, o "UM" substantiva o adjetivo "criminoso". Essa substantivação ocorre quando há artigo, pronome demonstrativo ou numeral antes do adjetivo, verbo ou advérbio. Exemplos:

    Por-que >>>>>O porquê, Um porquê, Esses porquês

    Saber >>>>>>>O saber, Aquele saber

    Com a apalavra "criminoso" podemos usá-la como adjetivo

    Ex: Ele é um criminoso

    E, podemos utilizá-la como um substantivo

    Ex: Aqueles, criminosos, Os criminosos, Dois criminosos

  • Na frase " ...Um se torna UM criminoso e o ouro não, o "UM" substantiva o adjetivo "criminoso". Essa substantivação ocorre quando há artigo, pronome demonstrativo ou numeral antes do adjetivo, verbo ou advérbio. Exemplos:

    Por-que >>>>>O porquê, Um porquê, Esses porquês

    Saber >>>>>>>O saber, Aquele saber

    Com a apalavra "criminoso" podemos usá-la como adjetivo

    Ex: Ele é um criminoso

    E, podemos utilizá-la como um substantivo

    Ex: Aqueles, criminosos, Os criminosos, Dois criminosos

  • De fato criminoso não qualifica nenhum outro termo dentro da frase como pede o enunciado.

  • artigo indefinido e artigo definido tem uma função de substantivar a palavra posposta.

  • Na minha humilde opinião só tinha um jeito 100% confiável de resolver a questão.

    Sabendo que na locução verbal o verbo no Infinitivo exerce tbm a função de adjetivo, a C tbm caracteriza. Se não ficaria uma eterna dúvida entre a B e a C pois o verbo nominal tbm tem função de substantivo. Sendo a B substantivo devido ao artigo indefinido UM.

  • Boa noite gente, me tirem uma dúvida por favor.

    Vejo uma galera aqui falando de uma análise muitíssimo complicada e detalhada....

    eu achei a resposta somente procurando o sujeito pra palavra destacada e deu certo. Desta forma está errado??

  • Gab C

    a presença do artigo "um" está indefinindo o substantivo "criminoso" e não o qualificando.

  • "um criminoso" = um criminoso qualquer

  • Se vc não entendeu a questão está querendo a palavra que não é adjetivo.

ID
2975491
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II


[...]

Os pensadores que defendem que o ser humano é sempre livre sabem que existem determinações externas e internas, fatores sociais e subjetivos, mas a liberdade de decidir sobre suas escolhas é superior à força dessas determinações. Um exemplo que poderia ser dado para entendermos essa noção seria a de dois irmãos que têm a mesma origem social, mas um se torna um criminoso e o outro não.

Vejamos o que o filósofo francês Jean-Paul Sartre disse sobre isso:

“[...] Por outras palavras, não há determinismo, o homem é livre, o homem é liberdade. […] Não encontramos diante de nós valores ou imposições que nos legitimem o comportamento. Assim, não temos nem atrás de nós nem diante de nós, no domínio luminoso dos valores, justificações ou desculpas. Estamos sós e sem desculpas.

É o que traduzirei dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado porque não criou a si próprio; e, no entanto, livre porque, uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo o que fizer.”

[...]

SANTOS, Wigvan. Mundo Educação. Disponível em: < https://bit.ly/2OXrrZf>. Acesso em: 21 ago. 2018. [Fragmento adaptado].

Releia o trecho a seguir.


Assim, não temos nem atrás de nós nem diante de nós, no domínio luminoso dos valores, justificações ou desculpas.”


A conjunção destacada nesse trecho confere a ele um valor

Alternativas
Comentários
  • A conjunção assim tem valor conclusivo é só trocar por portanto, também conclusiva, que fica mais evidente o valor conclusivo.

  • GABARITO: LETRA C

    “[...] Por outras palavras, não há determinismo, o homem é livre, o homem é liberdade. […] Não encontramos diante de nós valores ou imposições que nos legitimem o comportamento. Assim, não temos nem atrás de nós nem diante de nós, no domínio luminoso dos valores, justificações ou desculpas. Estamos sós e sem desculpas.

    ----> temos uma conjunção coordenativa conclusiva, podendo ser substituída por: logo, pois, portanto, por conseguinte, desse modo, dessa maneira, destarte, dessarte....

    Força, guerreiros(as)!!

  • O "assim" pode ser substituído, sem prejuízo ao sentido da frase por "logo"/"portanto" não temos atrás de nós... PORTANTO, "assim" tem valor conclusivo. gabarito letra C.

  • GABARITO: C

    Assim, pois (depois do verbo), logo, portanto, por conseguinte, por isso, dessa maneira... são conjunções coordenativas com valor de conclusão.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Assim é uma conjunção coordenativa conclusiva, Logo a oração é coordenativa conclusiva.

  • GABARITO: LETRA C

    Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim. Por exemplo:

    Marta estava bem preparada para o teste, portanto não ficou nervosa.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • Para responder a questão é preciso saber o valor semântico de "assim", que, neste caso, indica conclusão.

    A explicativo.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão ...

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que...

    Ex.: Vamos indo, porque já é tarde.

    B temporal.

    Conjunções subordinativas temporais: têm valor semântico de tempo, relação cronológica...

    São elas: logo que, quando, enquanto, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que...

    Ex.: Enquanto todos saíam, eu estudava.

    C conclusivo.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização ...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, assim, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

    D adversativo.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

    Gabarito: Letra C


ID
2975494
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO III


[...]

Quando Sartre diz que “nada pode ser bom para nós sem que o seja para todos”, ele quer dizer, precisamente, que ao escolhermos algo, estamos optando por uma alternativa que, dentro das condições de existência nas quais estamos inseridos, seria a melhor opção e, por ser a melhor, todos também poderiam optar pela mesma. Assim, ao escolher algo, o homem cria um modelo de homem que outros podem seguir; daí a sua responsabilidade diante da humanidade.

O existencialismo de Sartre, ao contrário das filosofias contemplativas, caracteriza-se por ser uma doutrina de ação, colocando sempre o compromisso como fator indispensável para a existência humana, uma vez que, sem compromisso, não há projeto de ser e, sem projeto de ser, o homem torna-se incapaz de conferir qualquer sentido à existência. Se a intencionalidade é a característica fundamental da consciência, ser livre é engajar-se, comprometer-se e, enfim, responsabilizar-se.

[...]

Diante dessa constante tarefa de fazer-se, do desamparo, da falta de fundamentos prontos e da responsabilidade que carrega diante de si e da humanidade, a liberdade traz ao sujeito a angústia existencial, a qual emerge no momento da decisão. Angustia-se, pois não é capaz de alterar as condições de existência que se lhe apresentam, tendo de escolher, por vezes, entre o ruim e o pior e tendo de arcar com as consequências dessa escolha; mais que isso, também não é capaz de não realizar essa escolha; e por fim, tem a incontornável tarefa de buscar, em sua subjetividade imanente, ou seja, na sua pura liberdade, os princípios que regerão sua escolha; isto é, terá de estar diante de seu próprio nada; eis o princípio da angústia.

CAMINHA, Lucas. Colunas Tortas. Disponível em:<https://bit.ly/2Pq70oV> . Acesso em: 21 ago. 2018. [Fragmento adaptado]. 

Releia o trecho a seguir.


“Angustia-se, pois não é capaz de alterar as condições de existência que se lhe apresentam [...]”

Esse trecho pode, sem prejuízo de seu sentido original, ser reescrito das seguintes formas, exceto em:

Alternativas
Comentários
  • Logo é uma conjunção conclusiva e as demais são explicativas.

  • GABARITO: LETRA D

    “Angustia-se, pois não é capaz de alterar as condições de existência que se lhe apresentam [...]”

    -----> temos uma conjunção coordenativa explicativa (explica o motivo que ele se angustia), na letra "d" temos uma conclusiva:

    a) Angustia-se, já que não é capaz de alterar as condições de existência que se lhe apresentam.

    b) Angustia-se, porquanto não é capaz de alterar as condições de existência que se lhe apresentam.

    c) Angustia-se, porque não é capaz de alterar as condições de existência que se lhe apresentam.

    d) Angustia-se, logo não é capaz de alterar as condições de existência que se lhe apresentam.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Angustia-se, pois não é capaz de alterar as condições de existência que se lhe apresentam.

    Para não confundir o POIS com explicativo ou conclusivo:

    PAVE

    (PoisAntesVerboExplica)

    Sabendo disso, era só procurar uma questão que não tem valor explicativo.

  • Pois: é uma conjunção coordenativa explicativa

    e Logo, uma conjunção coordenativa conclusiva


ID
2975497
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO III


[...]

Quando Sartre diz que “nada pode ser bom para nós sem que o seja para todos”, ele quer dizer, precisamente, que ao escolhermos algo, estamos optando por uma alternativa que, dentro das condições de existência nas quais estamos inseridos, seria a melhor opção e, por ser a melhor, todos também poderiam optar pela mesma. Assim, ao escolher algo, o homem cria um modelo de homem que outros podem seguir; daí a sua responsabilidade diante da humanidade.

O existencialismo de Sartre, ao contrário das filosofias contemplativas, caracteriza-se por ser uma doutrina de ação, colocando sempre o compromisso como fator indispensável para a existência humana, uma vez que, sem compromisso, não há projeto de ser e, sem projeto de ser, o homem torna-se incapaz de conferir qualquer sentido à existência. Se a intencionalidade é a característica fundamental da consciência, ser livre é engajar-se, comprometer-se e, enfim, responsabilizar-se.

[...]

Diante dessa constante tarefa de fazer-se, do desamparo, da falta de fundamentos prontos e da responsabilidade que carrega diante de si e da humanidade, a liberdade traz ao sujeito a angústia existencial, a qual emerge no momento da decisão. Angustia-se, pois não é capaz de alterar as condições de existência que se lhe apresentam, tendo de escolher, por vezes, entre o ruim e o pior e tendo de arcar com as consequências dessa escolha; mais que isso, também não é capaz de não realizar essa escolha; e por fim, tem a incontornável tarefa de buscar, em sua subjetividade imanente, ou seja, na sua pura liberdade, os princípios que regerão sua escolha; isto é, terá de estar diante de seu próprio nada; eis o princípio da angústia.

CAMINHA, Lucas. Colunas Tortas. Disponível em:<https://bit.ly/2Pq70oV> . Acesso em: 21 ago. 2018. [Fragmento adaptado]. 

De acordo com o texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • tem a incontornável tarefa de buscar, em sua subjetividade imanente, ou seja, na sua pura liberdade, os princípios que regerão sua escolha

  • GABARITO: LETRA D

    a liberdade é o princípio que coordena as decisões humanas.

    ------> vamos procurar no texto a nossa resposta: "Diante dessa constante tarefa de fazer-se, do desamparo, da falta de fundamentos prontos e da responsabilidade que carrega diante de si e da humanidade, a liberdade traz ao sujeito a angústia existencial, a qual emerge no momento da decisão[...] não é capaz de não realizar essa escolha; e por fim, tem a incontornável tarefa de buscar, em sua subjetividade imanente, ou seja, na sua pura liberdade[...]"

    Força, guerreiros(As)!!

  • Eu acho que esse trecho: "nada pode ser bom para nós sem que o seja para todos" deixa a alternativa C correta; e neste trecho: "e por fim, tem a incontornável tarefa de buscar, em sua subjetividade imanente, ou seja, na sua pura liberdade, os princípios que regerão sua escolha" é salientado que buscamos na liberdade os princípios e não que a liberdade é um princípio.


ID
2975500
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO III


[...]

Quando Sartre diz que “nada pode ser bom para nós sem que o seja para todos”, ele quer dizer, precisamente, que ao escolhermos algo, estamos optando por uma alternativa que, dentro das condições de existência nas quais estamos inseridos, seria a melhor opção e, por ser a melhor, todos também poderiam optar pela mesma. Assim, ao escolher algo, o homem cria um modelo de homem que outros podem seguir; daí a sua responsabilidade diante da humanidade.

O existencialismo de Sartre, ao contrário das filosofias contemplativas, caracteriza-se por ser uma doutrina de ação, colocando sempre o compromisso como fator indispensável para a existência humana, uma vez que, sem compromisso, não há projeto de ser e, sem projeto de ser, o homem torna-se incapaz de conferir qualquer sentido à existência. Se a intencionalidade é a característica fundamental da consciência, ser livre é engajar-se, comprometer-se e, enfim, responsabilizar-se.

[...]

Diante dessa constante tarefa de fazer-se, do desamparo, da falta de fundamentos prontos e da responsabilidade que carrega diante de si e da humanidade, a liberdade traz ao sujeito a angústia existencial, a qual emerge no momento da decisão. Angustia-se, pois não é capaz de alterar as condições de existência que se lhe apresentam, tendo de escolher, por vezes, entre o ruim e o pior e tendo de arcar com as consequências dessa escolha; mais que isso, também não é capaz de não realizar essa escolha; e por fim, tem a incontornável tarefa de buscar, em sua subjetividade imanente, ou seja, na sua pura liberdade, os princípios que regerão sua escolha; isto é, terá de estar diante de seu próprio nada; eis o princípio da angústia.

CAMINHA, Lucas. Colunas Tortas. Disponível em:<https://bit.ly/2Pq70oV> . Acesso em: 21 ago. 2018. [Fragmento adaptado]. 

Releia o trecho a seguir.


“Se a intencionalidade é a característica fundamental da consciência, ser livre é engajar-se, comprometer-se e, enfim, responsabilizar-se.”

A primeira oração desse trecho indica, em relação às demais, uma ideia

Alternativas
Comentários
  • CONDICIONAIS

     

    se, caso, desde que, contanto que, sem que, uma vez que, a menos que, exceto se, salvo se.

     

  • Letra A.

  • GABARITO: LETRA A

    Se a intencionalidade é a característica fundamental da consciência, ser livre é engajar-se, comprometer-se e, enfim, responsabilizar-se.”

    ----> temos uma conjunção subordinativa condicional, expressa uma condição para que algo possa ocorrer.

    Força, guerreiros(as)!!

  • A primeira oração traz uma condição para oração principal.

    Se a intencionalidade é a característica fundamental da consciência. ORAÇÃO.SUBORD. ADV.CONDICIONAL.

    ser livre é engajar-se, comprometer-se e, enfim, responsabilizar-se. OP.

    Lembre-se, as orações subordinadas adverbiais expressam uma ideia de circunstâncias para com a oração principal.

  • Se então! rlm ajudou.

  • Se é conjunção subordinativa adverbial condicional.

  • GABARITO: LETRA A

    Condicionaisintroduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal. São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc. Por exemplo:

    Se precisar de minha ajuda, telefone-me.

    Não irei ao escritório hoje, a não ser que haja algum negócio muito urgente.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • SE .... a intencionalidade é a característica fundamental da.....

    já parei no "SE" e fui mais rapido que um raio ao gabarito hehe


ID
2975503
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO III


[...]

Quando Sartre diz que “nada pode ser bom para nós sem que o seja para todos”, ele quer dizer, precisamente, que ao escolhermos algo, estamos optando por uma alternativa que, dentro das condições de existência nas quais estamos inseridos, seria a melhor opção e, por ser a melhor, todos também poderiam optar pela mesma. Assim, ao escolher algo, o homem cria um modelo de homem que outros podem seguir; daí a sua responsabilidade diante da humanidade.

O existencialismo de Sartre, ao contrário das filosofias contemplativas, caracteriza-se por ser uma doutrina de ação, colocando sempre o compromisso como fator indispensável para a existência humana, uma vez que, sem compromisso, não há projeto de ser e, sem projeto de ser, o homem torna-se incapaz de conferir qualquer sentido à existência. Se a intencionalidade é a característica fundamental da consciência, ser livre é engajar-se, comprometer-se e, enfim, responsabilizar-se.

[...]

Diante dessa constante tarefa de fazer-se, do desamparo, da falta de fundamentos prontos e da responsabilidade que carrega diante de si e da humanidade, a liberdade traz ao sujeito a angústia existencial, a qual emerge no momento da decisão. Angustia-se, pois não é capaz de alterar as condições de existência que se lhe apresentam, tendo de escolher, por vezes, entre o ruim e o pior e tendo de arcar com as consequências dessa escolha; mais que isso, também não é capaz de não realizar essa escolha; e por fim, tem a incontornável tarefa de buscar, em sua subjetividade imanente, ou seja, na sua pura liberdade, os princípios que regerão sua escolha; isto é, terá de estar diante de seu próprio nada; eis o princípio da angústia.

CAMINHA, Lucas. Colunas Tortas. Disponível em:<https://bit.ly/2Pq70oV> . Acesso em: 21 ago. 2018. [Fragmento adaptado]. 

As ideias entre colchetes estão presentes nos respectivos trechos, exceto em:

Alternativas
Comentários
  • Na alternativa A, "imanente" caracteriza aquilo que é inerente a algo, a alguém. Em contrapartida, "perdurabilidade" abarca a noção daquilo que perdura, estende-se etc. Não parece, para mim, haver similitude.

    Na alternativa B, parece existir alguma semelhança entre "incontornável" e "inadiabilidade". O primeiro verbete trazendo a ideia de que não se pode fugir, escapar; o segundo, com significado de não adiável, que não se pode postergar. A meu ver, há mais correspondência entre frase e definição aqui do que na primeira alternativa.

  • A d) também está correta, pois quando ele fala "podem seguir" isso abre uma possibilidade. Comentem.

  • Sr. Shelking,Eu li uma definição filosófica de imanente que deriva do kantismo que é aquilo que permanece no âmbito da experiência possível, agindo na captação da realidade através dos sentidos. TAmbém não conhecia esse significado, essa banca faz isso.

  • Fum0 essa questão!

  • GABARITO LETRA B (segundo a banca).

    Concordo com o Sr. Shelking e tive o mesmo raciocínio que o dele. Se uma tarefa é incontornável, signfica que não podemos nos desviar dela, logo, que não pode ser adiada (inadiabilidade).

    Questão facilmente passível de se entrar com recurso.

  • Pensei assim:

    a) imanente: perdurável, permanente, constante, contínuo, ininterrupto, persistente, perpétuo, perene.

    b) incontornável: não pode deixar de ser feito, mas pode ser adiado. Pode-se varrer o problema para baixo do tapete (adiar o "confronto"), até que um dia seja preciso lidar com ele.

    c) Se é bom para nós => é bom para todos (ou o contrário). A relação de causa-consequência pode estar errada, mas é sugerida pelo trecho

    d) Homem cria modelo. Outros podem segui-lo, ou não.

  • Imanente não está totalmente preciso , já que tem como sinônimo inerente ou algo que faz parte naturalmente ....

  • Ao meu ver, para que a alternativa B estivesse correta, estaríamos diante da Inevitabilidade e não com a inadiabilidade.


ID
2975506
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO III


[...]

Quando Sartre diz que “nada pode ser bom para nós sem que o seja para todos”, ele quer dizer, precisamente, que ao escolhermos algo, estamos optando por uma alternativa que, dentro das condições de existência nas quais estamos inseridos, seria a melhor opção e, por ser a melhor, todos também poderiam optar pela mesma. Assim, ao escolher algo, o homem cria um modelo de homem que outros podem seguir; daí a sua responsabilidade diante da humanidade.

O existencialismo de Sartre, ao contrário das filosofias contemplativas, caracteriza-se por ser uma doutrina de ação, colocando sempre o compromisso como fator indispensável para a existência humana, uma vez que, sem compromisso, não há projeto de ser e, sem projeto de ser, o homem torna-se incapaz de conferir qualquer sentido à existência. Se a intencionalidade é a característica fundamental da consciência, ser livre é engajar-se, comprometer-se e, enfim, responsabilizar-se.

[...]

Diante dessa constante tarefa de fazer-se, do desamparo, da falta de fundamentos prontos e da responsabilidade que carrega diante de si e da humanidade, a liberdade traz ao sujeito a angústia existencial, a qual emerge no momento da decisão. Angustia-se, pois não é capaz de alterar as condições de existência que se lhe apresentam, tendo de escolher, por vezes, entre o ruim e o pior e tendo de arcar com as consequências dessa escolha; mais que isso, também não é capaz de não realizar essa escolha; e por fim, tem a incontornável tarefa de buscar, em sua subjetividade imanente, ou seja, na sua pura liberdade, os princípios que regerão sua escolha; isto é, terá de estar diante de seu próprio nada; eis o princípio da angústia.

CAMINHA, Lucas. Colunas Tortas. Disponível em:<https://bit.ly/2Pq70oV> . Acesso em: 21 ago. 2018. [Fragmento adaptado]. 

Releia o trecho a seguir.


“[...] ser livre é engajar-se, comprometer-se e, enfim, responsabilizar-se.”


A palavra destacada é, nesse contexto, um(a)

Alternativas
Comentários
  • “[...] ser livre é engajar-se, comprometer-se e, enfim, responsabilizar-se."

    O termo destacado pode fácil e corretamente ser substituído, sem alteração de sentido, por "finalmente". Trata-se, portanto, de um advérbio.

    Letra B

  • GABARITO: LETRA B

    ser livre é engajar-se, comprometer-se e, enfim, responsabilizar-se.”

    -----> temos a palavra "enfim" equivalendo a: finalmente, por fim, em conclusão, sendo um advérbio de tempo.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Classificação dos Advérbios

    De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio pode ser de:

    Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia

    FONTE: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf77.php

  • Qual tipo de advérbio equivale ao "finalmente"?

  • Marcelo Advérbio de modo

  • Gabarito: letra b. Enfim equivale a "finalmente", sendo, portanto, um objeto.


ID
2975509
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Analise os trechos a seguir.


“No Brasil, de acordo com os dados do Centro de Inteligência em Orgânicos, da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), a área plantada com orgânicos chega a 750 mil hectares. O país ocupa a 12ª posição entre os principais produtores e o quinto lugar entre os países emergentes, atrás do Uruguai e da Argentina [...]”

CARTA CAPITAL. Os frutos da Reforma Agrária. 20 de junho de 2018. p. 31.


“[...] Projeto de Lei nº. 6.299, de 2002, chamado ‘Pacote do Veneno’, [está] em discussão na comissão especial da Câmara dos Deputados [...] O colegiado que vai decidir se o texto segue para a votação em plenário é composto de 26 deputados, dos quais 20 fazem parte da bancada ruralista, ligados ao lobby da indústria de agrotóxicos. Além de pequenas firulas, como mudar a expressão ‘agrotóxico’ por ‘defensivos fitossanitários’, o projeto regulamenta o uso de novos venenos nocivos à saúde humana e ao meio ambiente [...]”

CARTA CAPITAL. Os frutos da Reforma Agrária. 20 de junho de 2018. p. 31.


Com relação à produção agrícola no Brasil, a leitura dos dois trechos permite prever que

Alternativas
Comentários
  • Marquei a B, mas o gabarito é a letra A. Achei meio confuso.

  • na medida em que o país tem boa colocação no ranking dos produtores orgânicos, a produção agrícola conta com a simpatia da bancada ruralista, que vê nesse campo (produtos orgânicos) futuras oportunidades de lucratividade.

    os ruralistas querem agrotóxicos e estão desinteressados em produtos orgânicos. Por isso a B está errada

  • GABA a)

    O Congresso Nacional quer agrotóxico para o Brasil, mas querem produtos orgânicos para suas famílias. Canalhas.

  • subjetivo essa letra A. pra uns decimo segundo pode ser boa colocação no ranking mas pra outros nao... tamo ate perdendo pros hermanos


ID
2975512
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O Conselho Municipal do Patrimônio Cultural do município de Ervália pode cancelar o tombamento de um bem cultural desde que aprovado por

Alternativas

ID
2975515
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Analise os trechos a seguir.


“Verificamos que 123 municípios mais violentos do país concentram 50% dos homicídios brasileiros. E, como é muito difícil mudar o Brasil de uma hora para outra, isso indica que, a despeito de uma política universal é preciso pensar em ações territoriais nessas cidades. [...] Ou seja, concentrando as atenções nessas comunidades, podemos mudar seu quadro e do país.”

Cidades mais pacíficas têm menos pobreza e desemprego. In: O Tempo. 16 de junho de 2016. p. 16.


“O relatório (Atlas da Violência 2018: Retrato dos Municípios – IPEA) mostra que as dez cidades com maiores taxas de assassinatos no Brasil têm nove vezes mais pessoas na extrema pobreza do que as cidades menos violentas. Nas cidades com menos mortes, 6,2% das crianças são pobres, percentual que sobe para 25,3% nas cidades mais violentas. Onde há paz, apenas 0,5% mora em domicílios sem água encanada nem esgoto adequados; onde há violência, são 5,9%.”

Cidades mais pacíficas têm menos pobreza e desemprego. In: O Tempo. 16 de junho de 2016. p. 16.


De acordo com os dois trechos da reportagem, um possível encaminhamento com vistas à redução de assassinatos no Brasil seria

Alternativas
Comentários
  • Completamente interpretativa...

    letra A

  • Olá!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!


ID
2975518
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

De acordo com o Ranking Nacional da Transparência, divulgado pelo Ministério Público Federal em junho de 2016, “sete municípios da Zona da Mata figuram entre os 50 melhor avaliados” no estado de Minas Gerais, estando Ervália em 23º lugar.

Disponível em: <http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2016/06/zona-da-mata-tem-sete-cidades-entre50-mais-transparentes-de-mg.html>  . Acesso em: 16 jun. 2018 (Adaptação).


De acordo com o Ministério Público Federal, transparência significa

Alternativas
Comentários
  • GABA d)

    accountability

  • Nem preciso dizer que é obrigação de cada um dos mais de 5 mil municípios prestar contas do que fazem ou deixam de fazer. Isso é o mínimo, pois a CF em seu art. 37, caput disciplina que a publicidade é um princípio balisador do estado democrático de direito! Mas enfim, né!
  • GABARITO: LETRA D


ID
2975521
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Em certa medida, a CASA DA CULTURA é o primeiro museu de Ervália. [...].”

FREITAS, Humberto Barbosa. A CASA DA CULTURA DE ERVÁLIA. Disponível em:< http://www.ervalia.mg.gov. br/Especifico_Cliente/18133306000181/Arquivos/files/ HIST%D3RICO_DE_ERV%C1LIA.pdf>. Acesso 15/04/2018


Nesse trecho, Humberto Barbosa de Freitas, ao atribuir à Casa de Cultura também o papel de museu, se aproximou da maneira de entendimento e apropriação dos museus na atualidade. Sendo assim, para o autor, a Casa de Cultura como o primeiro museu de Ervália é um lugar

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Questão muito sem lógica, faltam informações....

  • Todas as assertivas são corretas, pois:

    um museu é um lugar de recolher, catalogar e guardar objetos de antigas famílias que comprovem a história da cidade;

    um museu é um lugar onde o passado, ou pelo menos parte dele, está armazenado;

    um museu é um lugar que tem por objetivo exibir para as novas gerações como se vivia em tempos passados.

    Essa questão é mau caráter.


ID
2975524
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Analise as condutas a seguir.


I. Recusar fé aos documentos públicos.

II. Criar distinções entre brasileiros ou preferências entre eles.

III. Instituir tributos sobre a propriedade predial e territorial urbana.


Segundo o que estabelece a Lei Orgânica do município de Ervália, é(são) vedada(s) ao município a(s) conduta(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Art. 13 – Ao Município é vedado:

    I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes ou relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    II – recusar fé aos documentos públicos;

    III – criar distinções entre brasileiros ou preferências entre eles;

    ( Lei Orgânica do município de Ervália)

    Item III. Instituir tributos sobre a propriedade predial e territorial urbana. 》Totalmente sem cabimento, o IPTU é uma das principais fontes de renda do município. 

  • b-

    Art. 4o Ao Município é vedado:

    I - estabelecer cultos religiosos e igrejas, subvencioná-los, impedir-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da Lei, a colaboração de interesse público;

    II - recusar fé dos documentos públicos;

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferência entre si;

    IV - permitir ou fazer uso de estabelecimentos gráficos, jornal, estação de rádio, televisão, serviço de auto-falante ou qualquer outro meio de comunicação, de sua propriedade para fins estranhos à administração.

    V - contrair empréstimo no exterior sem aprovação do Senado e sem prévia autorização da Assembléia do Estado e da Câmara Municipal;

    VI - estabelecer distinções tributárias entre bens de qualquer natureza, em razão da procedência ou do destino;

    VII - lançar imposto sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços da União e do Estado;

    b) os templos de qualquer culto;

    c) patrimônio, renda, ou serviços de partido políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

    d) livros, jornais, periódicos, e o papel destinado a sua impressão.

    IPTU é competencia do municipio


ID
2975527
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um servidor público da administração pública do município de Ervália é colocado em disponibilidade.


Na hipótese, é correto afirmar que o servidor

Alternativas
Comentários
  • Lei 8112/90:

    Art. 37.  Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC,     observados os seguintes preceitos:       

    § 3o  Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31.  

  • GABARITO: LETRA C

    Seção II

    Da Redistribuição

    Art. 37.  § 3   Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31. 

    FONTE:  LEI No 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993. Vejamos:

    Art. 37, Lei 8.112/90. Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC, observados os seguintes preceitos:  

    § 3º Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31.

    Assim:

    A. ERRADO. Não é estável.

    B. ERRADO. Não poderá retornar à atividade.

    C. CERTO. Teve seu cargo extinto ou declarado desnecessário.

    D. ERRADO. Foi considerado inválido para o exercício das atribuições do seu cargo.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.

  • A presente questão trata de tema afeto ao regime jurídico dos servidores públicos, abordando especialmente o instituto da disponibilidade.

     

    Prevê a Constituição Federal, no seu art. 41, § 3º, que "extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.”

     

    “Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.    

     

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo”.

     

     

    A Lei Federal 8.112/90, denominado Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, igualmente trata do instituto da disponibilidade no seu art. 37, § 3º:

     

    “§ 3º Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31”.

     

     

    Considerando os dispositivos acima indicados, temos:

     

    A – ERRADA – para que o servidor seja colocado em disponibilidade, pressupõe-se a sua estabilidade.

     

    B – ERRADA – o servidor em disponibilidade poderá retornar à atividade mediante o instituto do aproveitamento.

     

    C – CERTA – nos termos na Constituição e da lei, o servidor estável será colocado em disponibilidade quando extinto o cargo ou declara a sua desnecessidade.

     

    D – ERRADA – o servidor considerado inválido para o exercício de suas atribuições poderá ser aposentado, ou readaptado, a depender do caso concreto.

     

     

     

     

     

    Gabarito da banca e do professor: C


ID
2975530
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise o caso hipotético a seguir.


Servidor público ocupante de um determinado cargo em comissão da administração pública do Poder Executivo do município de Ervália, Antônio é nomeado para ter exercício interinamente em outro cargo em comissão na mesma esfera administrativa.


A partir da análise da hipótese, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra D.

     

    Conforme o Parágrafo Único do art. 9º, Lei nº 8.112/1990, o servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza

    especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.

     

    Cumpre mencionar, que apesar do próprio texto constitucional no art. 118, da CF/88, vedar a cumulação de cargos públicos, o mesmo em seu paragrafo §2º cria uma ressalva que na eventual possibilidade lícita de acumulação de cargos fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.  

  • A presente questão trata de tema afeto ao regime jurídico dos servidores públicos, abordando especialmente o instituto do cargo em comissão.

     

    Em resumo, esses cargos são aqueles de livre escolha, nomeação e exoneração, de caráter provisório, destinando-se às atribuições de direção, chefia e assessoramento, podendo recair ou não em servidor efetivo do Estado.

     

    A lei federal 8.112/1990 proíbe o exercício de mais de um cargo em comissão, contudo, prevê uma exceção. Vejamos a literalidade da norma:

     

    “Art. 119.  O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, exceto no caso previsto no parágrafo único do art. 9º, nem ser remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva”.               

     

     

    “Art. 9º A nomeação far-se-á:

     

    I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

     

    II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.             

     

    Parágrafo único.  O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade”.   

     

     

     

    A – ERRADA – a norma admite a nomeação para outro cargo em comissão, desde que de natureza interina.

     

    B – ERRADA – é possível a nomeação para um segundo cargo comissionado de exercício interino, contudo, cabe ao servidor escolher pela remuneração durante o período da interinidade, não sendo permitida a sua acumulação.

     

    C – ERRADA – a nomeação para o segundo cargo é permitida, conforme demonstrado na letra B, não importando, portanto, na sua exoneração automática.

     

    D – CERTA – nos termos da lei, Antônio poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.

     

     

     

     

     

     

    Gabarito da banca e do professor: D

  • Oi!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.


ID
2975533
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considere as seguintes afirmativas sobre o Poder Legislativo do município de Ervália.


I. Os vereadores são eleitos pelo sistema proporcional como representantes do povo.

II. Cada Legislatura terá a duração de quatro anos, compreendendo oito sessões legislativas ordinárias.

III. Os vereadores são invioláveis no exercício do mandato e na circunscrição do estado de Minas Gerais por suas opiniões, palavras e votos.


Segundo o que prevê a Lei Orgânica do município de Ervália, está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) do(s) item(ns)

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa A.

    I – VERDADEIRA. Os vereadores são eleitos através de um processo chamado: “sistema proporcional de lista aberta” (sistema análogo – art. 45 da CF/88).

    II – FALSA. Legislatura compreende-se o período de quatro anos de execução das atividades pelo Congresso Nacional (§º único, do art. 44, da CF/88). Sessão Legislativa é o período anual (art. 57, da CF/88) que o Congresso se reúne, o qual se compõe por dois períodos legislativos. Assim, cada legislatura se compõe por quatro SESSÕES LEGISLATIVAS ou oito PERÍODOS LEGISLATIVOS.

    III – FALSA. Conforme Art. 29, inciso VIII, da CF/88 – há inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município.

  • Oi!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.


ID
2975536
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Analise o caso hipotético a seguir.


Aprovado em um concurso público, Pedro encontra-se em estágio probatório na administração pública do Poder Executivo do município de Ervália.


Considerando o que dispõe o estatuto do servidor público do referido município, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Oi!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
3934924
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT ONE:

Foreign Language Teaching Methods
                       Dr. Janet Swaffar, Reading Module Instructor

Definitions of Reading

Among the many definitions of reading that have arisen in recent decades, three prominent ideas emerge as most critical for understanding what “learning to read” means:

• Reading is a process undertaken to reduce uncertainty about meanings a text conveys.

• The process results from a negotiation of meaning between the text and its reader.

• The knowledge, expectations, and strategies a reader uses to uncover textual meaning all play decisive roles way the reader negotiates with the text’s meaning.

Reading does not draw on one kind of cognitive skill, nor does it have a straightforward outcome — most texts are understood in different ways by different readers.


Background Knowledge

For foreign language learners to read, they have to be prepared to use various abilities and strategies they already possess from their reading experiences in their native language. They will need the knowledge they possess to help orient themselves in the many dimensions of language implicated in any text. Researchers have established that the act of reading is a non-linear process that is recursive and context-dependent. Readers tend to jump ahead or go back to different segments of the text, depending on what they are reading to find out.

Goals

Asking a learner to “read” a text requires that teachers specify a reading goal. One minimal goal is to ask the learner to find particular grammatical constructions or to identify words that relate to particular features or topics of the reading. But such goals are always only partial. For example, a text also reveals a lot about the readers for which it is written and a lot about subject matter that foreign language learners may or may not know or anticipate.

A Holistic Approach to Reading

The curriculum described here is called a holistic curriculum, following Miller (1996). Holistic education is concerned with connections in human experience – connections between mind and body, between linear thinking and intuitive ways of knowing, between academic disciplines, between the individual and the community A holistic curriculum emphasizes how the parts of a whole relate to each other to form the whole. From this perspective, reading relates to speaking, writing, listening comprehension, and culture.

Pedagogical Stages of Reading

Ideally, each text used in such a curriculum should be pedagogically staged so that learners approach it by moving from pre-reading, through initial reading, and into rereading. This sequence carefully moves the learner from comprehension tasks to production tasks. In addition, these tasks should build upon each other in terms of increasing cognitive difficulty.


Pre-Reading: The initial levels of learning, as described in Bloom’s Taxonomy, involve recognizing and comprehending features of a text. As proposed here, pre-reading tasks involve speaking, reading, and listening.

Initial Reading: Initial reading tasks orient the learner to the text and activate the cognitive resources that are associated with the learner’s own expectations. For example, discussions of genres and stereotypes may help the learner to identify potential reading difficulties and to strategize ways to overcome these challenges. Simple oral and written reproduction tasks should precede more complex production tasks that call for considering creative thinking about several issues at the same time.

Rereading:In rereading, the learner is encouraged to engage in active L2 production such as verbal or written analysis and argumentation. These activities require longer and more complex discourse. At this point, the language learner’s critical thinking needs to interact with their general knowledge. Ideally, cultural context and the individual foreign language learner’s own identity emerge as central to all acts of production.

Available at:<https://coerll.utexas.edu> .
Acessed on: August 8th, 2018. 

According to the text, reading is a process that

Alternativas

ID
3934927
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT ONE:

Foreign Language Teaching Methods
                       Dr. Janet Swaffar, Reading Module Instructor

Definitions of Reading

Among the many definitions of reading that have arisen in recent decades, three prominent ideas emerge as most critical for understanding what “learning to read” means:

• Reading is a process undertaken to reduce uncertainty about meanings a text conveys.

• The process results from a negotiation of meaning between the text and its reader.

• The knowledge, expectations, and strategies a reader uses to uncover textual meaning all play decisive roles way the reader negotiates with the text’s meaning.

Reading does not draw on one kind of cognitive skill, nor does it have a straightforward outcome — most texts are understood in different ways by different readers.


Background Knowledge

For foreign language learners to read, they have to be prepared to use various abilities and strategies they already possess from their reading experiences in their native language. They will need the knowledge they possess to help orient themselves in the many dimensions of language implicated in any text. Researchers have established that the act of reading is a non-linear process that is recursive and context-dependent. Readers tend to jump ahead or go back to different segments of the text, depending on what they are reading to find out.

Goals

Asking a learner to “read” a text requires that teachers specify a reading goal. One minimal goal is to ask the learner to find particular grammatical constructions or to identify words that relate to particular features or topics of the reading. But such goals are always only partial. For example, a text also reveals a lot about the readers for which it is written and a lot about subject matter that foreign language learners may or may not know or anticipate.

A Holistic Approach to Reading

The curriculum described here is called a holistic curriculum, following Miller (1996). Holistic education is concerned with connections in human experience – connections between mind and body, between linear thinking and intuitive ways of knowing, between academic disciplines, between the individual and the community A holistic curriculum emphasizes how the parts of a whole relate to each other to form the whole. From this perspective, reading relates to speaking, writing, listening comprehension, and culture.

Pedagogical Stages of Reading

Ideally, each text used in such a curriculum should be pedagogically staged so that learners approach it by moving from pre-reading, through initial reading, and into rereading. This sequence carefully moves the learner from comprehension tasks to production tasks. In addition, these tasks should build upon each other in terms of increasing cognitive difficulty.


Pre-Reading: The initial levels of learning, as described in Bloom’s Taxonomy, involve recognizing and comprehending features of a text. As proposed here, pre-reading tasks involve speaking, reading, and listening.

Initial Reading: Initial reading tasks orient the learner to the text and activate the cognitive resources that are associated with the learner’s own expectations. For example, discussions of genres and stereotypes may help the learner to identify potential reading difficulties and to strategize ways to overcome these challenges. Simple oral and written reproduction tasks should precede more complex production tasks that call for considering creative thinking about several issues at the same time.

Rereading:In rereading, the learner is encouraged to engage in active L2 production such as verbal or written analysis and argumentation. These activities require longer and more complex discourse. At this point, the language learner’s critical thinking needs to interact with their general knowledge. Ideally, cultural context and the individual foreign language learner’s own identity emerge as central to all acts of production.

Available at:<https://coerll.utexas.edu> .
Acessed on: August 8th, 2018. 

The text is very specific when dealing with foreign language learners. It says they

Alternativas

ID
3934930
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT ONE:

Foreign Language Teaching Methods
                       Dr. Janet Swaffar, Reading Module Instructor

Definitions of Reading

Among the many definitions of reading that have arisen in recent decades, three prominent ideas emerge as most critical for understanding what “learning to read” means:

• Reading is a process undertaken to reduce uncertainty about meanings a text conveys.

• The process results from a negotiation of meaning between the text and its reader.

• The knowledge, expectations, and strategies a reader uses to uncover textual meaning all play decisive roles way the reader negotiates with the text’s meaning.

Reading does not draw on one kind of cognitive skill, nor does it have a straightforward outcome — most texts are understood in different ways by different readers.


Background Knowledge

For foreign language learners to read, they have to be prepared to use various abilities and strategies they already possess from their reading experiences in their native language. They will need the knowledge they possess to help orient themselves in the many dimensions of language implicated in any text. Researchers have established that the act of reading is a non-linear process that is recursive and context-dependent. Readers tend to jump ahead or go back to different segments of the text, depending on what they are reading to find out.

Goals

Asking a learner to “read” a text requires that teachers specify a reading goal. One minimal goal is to ask the learner to find particular grammatical constructions or to identify words that relate to particular features or topics of the reading. But such goals are always only partial. For example, a text also reveals a lot about the readers for which it is written and a lot about subject matter that foreign language learners may or may not know or anticipate.

A Holistic Approach to Reading

The curriculum described here is called a holistic curriculum, following Miller (1996). Holistic education is concerned with connections in human experience – connections between mind and body, between linear thinking and intuitive ways of knowing, between academic disciplines, between the individual and the community A holistic curriculum emphasizes how the parts of a whole relate to each other to form the whole. From this perspective, reading relates to speaking, writing, listening comprehension, and culture.

Pedagogical Stages of Reading

Ideally, each text used in such a curriculum should be pedagogically staged so that learners approach it by moving from pre-reading, through initial reading, and into rereading. This sequence carefully moves the learner from comprehension tasks to production tasks. In addition, these tasks should build upon each other in terms of increasing cognitive difficulty.


Pre-Reading: The initial levels of learning, as described in Bloom’s Taxonomy, involve recognizing and comprehending features of a text. As proposed here, pre-reading tasks involve speaking, reading, and listening.

Initial Reading: Initial reading tasks orient the learner to the text and activate the cognitive resources that are associated with the learner’s own expectations. For example, discussions of genres and stereotypes may help the learner to identify potential reading difficulties and to strategize ways to overcome these challenges. Simple oral and written reproduction tasks should precede more complex production tasks that call for considering creative thinking about several issues at the same time.

Rereading:In rereading, the learner is encouraged to engage in active L2 production such as verbal or written analysis and argumentation. These activities require longer and more complex discourse. At this point, the language learner’s critical thinking needs to interact with their general knowledge. Ideally, cultural context and the individual foreign language learner’s own identity emerge as central to all acts of production.

Available at:<https://coerll.utexas.edu> .
Acessed on: August 8th, 2018. 

The text advises that a teacher should

Alternativas

ID
3934933
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT ONE:

Foreign Language Teaching Methods
                       Dr. Janet Swaffar, Reading Module Instructor

Definitions of Reading

Among the many definitions of reading that have arisen in recent decades, three prominent ideas emerge as most critical for understanding what “learning to read” means:

• Reading is a process undertaken to reduce uncertainty about meanings a text conveys.

• The process results from a negotiation of meaning between the text and its reader.

• The knowledge, expectations, and strategies a reader uses to uncover textual meaning all play decisive roles way the reader negotiates with the text’s meaning.

Reading does not draw on one kind of cognitive skill, nor does it have a straightforward outcome — most texts are understood in different ways by different readers.


Background Knowledge

For foreign language learners to read, they have to be prepared to use various abilities and strategies they already possess from their reading experiences in their native language. They will need the knowledge they possess to help orient themselves in the many dimensions of language implicated in any text. Researchers have established that the act of reading is a non-linear process that is recursive and context-dependent. Readers tend to jump ahead or go back to different segments of the text, depending on what they are reading to find out.

Goals

Asking a learner to “read” a text requires that teachers specify a reading goal. One minimal goal is to ask the learner to find particular grammatical constructions or to identify words that relate to particular features or topics of the reading. But such goals are always only partial. For example, a text also reveals a lot about the readers for which it is written and a lot about subject matter that foreign language learners may or may not know or anticipate.

A Holistic Approach to Reading

The curriculum described here is called a holistic curriculum, following Miller (1996). Holistic education is concerned with connections in human experience – connections between mind and body, between linear thinking and intuitive ways of knowing, between academic disciplines, between the individual and the community A holistic curriculum emphasizes how the parts of a whole relate to each other to form the whole. From this perspective, reading relates to speaking, writing, listening comprehension, and culture.

Pedagogical Stages of Reading

Ideally, each text used in such a curriculum should be pedagogically staged so that learners approach it by moving from pre-reading, through initial reading, and into rereading. This sequence carefully moves the learner from comprehension tasks to production tasks. In addition, these tasks should build upon each other in terms of increasing cognitive difficulty.


Pre-Reading: The initial levels of learning, as described in Bloom’s Taxonomy, involve recognizing and comprehending features of a text. As proposed here, pre-reading tasks involve speaking, reading, and listening.

Initial Reading: Initial reading tasks orient the learner to the text and activate the cognitive resources that are associated with the learner’s own expectations. For example, discussions of genres and stereotypes may help the learner to identify potential reading difficulties and to strategize ways to overcome these challenges. Simple oral and written reproduction tasks should precede more complex production tasks that call for considering creative thinking about several issues at the same time.

Rereading:In rereading, the learner is encouraged to engage in active L2 production such as verbal or written analysis and argumentation. These activities require longer and more complex discourse. At this point, the language learner’s critical thinking needs to interact with their general knowledge. Ideally, cultural context and the individual foreign language learner’s own identity emerge as central to all acts of production.

Available at:<https://coerll.utexas.edu> .
Acessed on: August 8th, 2018. 

According to the text, a holistic education does not include connections between

Alternativas

ID
3934936
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT ONE:

Foreign Language Teaching Methods
                       Dr. Janet Swaffar, Reading Module Instructor

Definitions of Reading

Among the many definitions of reading that have arisen in recent decades, three prominent ideas emerge as most critical for understanding what “learning to read” means:

• Reading is a process undertaken to reduce uncertainty about meanings a text conveys.

• The process results from a negotiation of meaning between the text and its reader.

• The knowledge, expectations, and strategies a reader uses to uncover textual meaning all play decisive roles way the reader negotiates with the text’s meaning.

Reading does not draw on one kind of cognitive skill, nor does it have a straightforward outcome — most texts are understood in different ways by different readers.


Background Knowledge

For foreign language learners to read, they have to be prepared to use various abilities and strategies they already possess from their reading experiences in their native language. They will need the knowledge they possess to help orient themselves in the many dimensions of language implicated in any text. Researchers have established that the act of reading is a non-linear process that is recursive and context-dependent. Readers tend to jump ahead or go back to different segments of the text, depending on what they are reading to find out.

Goals

Asking a learner to “read” a text requires that teachers specify a reading goal. One minimal goal is to ask the learner to find particular grammatical constructions or to identify words that relate to particular features or topics of the reading. But such goals are always only partial. For example, a text also reveals a lot about the readers for which it is written and a lot about subject matter that foreign language learners may or may not know or anticipate.

A Holistic Approach to Reading

The curriculum described here is called a holistic curriculum, following Miller (1996). Holistic education is concerned with connections in human experience – connections between mind and body, between linear thinking and intuitive ways of knowing, between academic disciplines, between the individual and the community A holistic curriculum emphasizes how the parts of a whole relate to each other to form the whole. From this perspective, reading relates to speaking, writing, listening comprehension, and culture.

Pedagogical Stages of Reading

Ideally, each text used in such a curriculum should be pedagogically staged so that learners approach it by moving from pre-reading, through initial reading, and into rereading. This sequence carefully moves the learner from comprehension tasks to production tasks. In addition, these tasks should build upon each other in terms of increasing cognitive difficulty.


Pre-Reading: The initial levels of learning, as described in Bloom’s Taxonomy, involve recognizing and comprehending features of a text. As proposed here, pre-reading tasks involve speaking, reading, and listening.

Initial Reading: Initial reading tasks orient the learner to the text and activate the cognitive resources that are associated with the learner’s own expectations. For example, discussions of genres and stereotypes may help the learner to identify potential reading difficulties and to strategize ways to overcome these challenges. Simple oral and written reproduction tasks should precede more complex production tasks that call for considering creative thinking about several issues at the same time.

Rereading:In rereading, the learner is encouraged to engage in active L2 production such as verbal or written analysis and argumentation. These activities require longer and more complex discourse. At this point, the language learner’s critical thinking needs to interact with their general knowledge. Ideally, cultural context and the individual foreign language learner’s own identity emerge as central to all acts of production.

Available at:<https://coerll.utexas.edu> .
Acessed on: August 8th, 2018. 

According to the text, in order to lead the learner from the reading stage into the task of production,

Alternativas

ID
3934939
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT TWO:


After so long a pause that Marcia felt sure whoever it was must have gone away, the front doorbell rang again, a courteously brief ‘still waiting.’ 

It would be a neighbor child on the way home from school with a handful of basketball tickets. Or an agent tardily taking orders for cheap and gaudy Christmas cards.

The trip down to the door would be laborious. Doctor Bowen had wanted her to avoid the stairs as much as possible from now on. But the diffident summons sounded very plaintive in its competition with the savage swish of sleet against the windows.

Raising herself heavily on her elbows, Marcia tried to squeeze a prompt decision out of her tousled blonde head with the tips of slim fingers. The mirror of the vanity table ventured a comforting comment on the girlish cornflower fringe that Paul always said brought out the blue in her eyes. She pressed her palms hard on the yellow curls, debating whether to make the effort. In any event she would have to go down soon, for the luncheon table was standing exactly as they had left it, and Paul would be returning in half an hour.

Edging clumsily to the side of the bed, she sat up, momentarily swept with vertigo, and fumbled with her stockinged toes for the shapeless slippers in which she had awkwardly paddled about through two previous campaigns in behalf of humanity’s perpetuity. When done with them, this time, Marcia expected to throw the slippers away.

Roberta eagerly reached up both chubby arms and bounced ecstatically at the approach of the outstretched hands. Wellie scrambled up out of his blocks and detonated an ominously sloppy sneeze.

Marcia said “Please don’t tell me you’ve been taking cold again.”

Wellie denied the accusation with a vigorous shake of his head, whooped hoarsely, and began slowly pacing the intermittent clatter of their procession down he dingy stairway, the flat of his small hand squeaking on the cold rail of the ugly yellow banister. 

The bulky figure of a woman was silhouetted on the frosted glass panels of the street door. Wellie, with a wobbly index finger in his nose, halted to reconnoiter as they neared the bottom of the stairs, and his mother gave him a gentle push forward. They were in the front hall now, Marcia irresolutely considering whether to brave the blizzard. Wallie decided this matter by inquiring who it was in a penetrating treble, reinforcing his desire to know by twisting the knob with ineffective hands. Marcia shifted Roberta into the crook of her other arm and opened the door to a breath-taking swirl of stinging snow, the first real storm of the season.


DOUGLAS, Lloyd C. White Banners. New York: P. F. Collier & Son Corporation, 1936.

After the second ring of the doorbell, Marcia

Alternativas
Comentários
  • qconcursos digitou errada a letra a. Na figura acima está o enunciado da questão. O gabarito é letra A "wondered who might be ringing the bell in this foul weather"


ID
3934942
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT TWO:


After so long a pause that Marcia felt sure whoever it was must have gone away, the front doorbell rang again, a courteously brief ‘still waiting.’ 

It would be a neighbor child on the way home from school with a handful of basketball tickets. Or an agent tardily taking orders for cheap and gaudy Christmas cards.

The trip down to the door would be laborious. Doctor Bowen had wanted her to avoid the stairs as much as possible from now on. But the diffident summons sounded very plaintive in its competition with the savage swish of sleet against the windows.

Raising herself heavily on her elbows, Marcia tried to squeeze a prompt decision out of her tousled blonde head with the tips of slim fingers. The mirror of the vanity table ventured a comforting comment on the girlish cornflower fringe that Paul always said brought out the blue in her eyes. She pressed her palms hard on the yellow curls, debating whether to make the effort. In any event she would have to go down soon, for the luncheon table was standing exactly as they had left it, and Paul would be returning in half an hour.

Edging clumsily to the side of the bed, she sat up, momentarily swept with vertigo, and fumbled with her stockinged toes for the shapeless slippers in which she had awkwardly paddled about through two previous campaigns in behalf of humanity’s perpetuity. When done with them, this time, Marcia expected to throw the slippers away.

Roberta eagerly reached up both chubby arms and bounced ecstatically at the approach of the outstretched hands. Wellie scrambled up out of his blocks and detonated an ominously sloppy sneeze.

Marcia said “Please don’t tell me you’ve been taking cold again.”

Wellie denied the accusation with a vigorous shake of his head, whooped hoarsely, and began slowly pacing the intermittent clatter of their procession down he dingy stairway, the flat of his small hand squeaking on the cold rail of the ugly yellow banister. 

The bulky figure of a woman was silhouetted on the frosted glass panels of the street door. Wellie, with a wobbly index finger in his nose, halted to reconnoiter as they neared the bottom of the stairs, and his mother gave him a gentle push forward. They were in the front hall now, Marcia irresolutely considering whether to brave the blizzard. Wallie decided this matter by inquiring who it was in a penetrating treble, reinforcing his desire to know by twisting the knob with ineffective hands. Marcia shifted Roberta into the crook of her other arm and opened the door to a breath-taking swirl of stinging snow, the first real storm of the season.


DOUGLAS, Lloyd C. White Banners. New York: P. F. Collier & Son Corporation, 1936.

When the narrator of the text says that the doctor had advised against the stairs, the understanding is that

Alternativas

ID
3934945
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
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Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT TWO:


After so long a pause that Marcia felt sure whoever it was must have gone away, the front doorbell rang again, a courteously brief ‘still waiting.’ 

It would be a neighbor child on the way home from school with a handful of basketball tickets. Or an agent tardily taking orders for cheap and gaudy Christmas cards.

The trip down to the door would be laborious. Doctor Bowen had wanted her to avoid the stairs as much as possible from now on. But the diffident summons sounded very plaintive in its competition with the savage swish of sleet against the windows.

Raising herself heavily on her elbows, Marcia tried to squeeze a prompt decision out of her tousled blonde head with the tips of slim fingers. The mirror of the vanity table ventured a comforting comment on the girlish cornflower fringe that Paul always said brought out the blue in her eyes. She pressed her palms hard on the yellow curls, debating whether to make the effort. In any event she would have to go down soon, for the luncheon table was standing exactly as they had left it, and Paul would be returning in half an hour.

Edging clumsily to the side of the bed, she sat up, momentarily swept with vertigo, and fumbled with her stockinged toes for the shapeless slippers in which she had awkwardly paddled about through two previous campaigns in behalf of humanity’s perpetuity. When done with them, this time, Marcia expected to throw the slippers away.

Roberta eagerly reached up both chubby arms and bounced ecstatically at the approach of the outstretched hands. Wellie scrambled up out of his blocks and detonated an ominously sloppy sneeze.

Marcia said “Please don’t tell me you’ve been taking cold again.”

Wellie denied the accusation with a vigorous shake of his head, whooped hoarsely, and began slowly pacing the intermittent clatter of their procession down he dingy stairway, the flat of his small hand squeaking on the cold rail of the ugly yellow banister. 

The bulky figure of a woman was silhouetted on the frosted glass panels of the street door. Wellie, with a wobbly index finger in his nose, halted to reconnoiter as they neared the bottom of the stairs, and his mother gave him a gentle push forward. They were in the front hall now, Marcia irresolutely considering whether to brave the blizzard. Wallie decided this matter by inquiring who it was in a penetrating treble, reinforcing his desire to know by twisting the knob with ineffective hands. Marcia shifted Roberta into the crook of her other arm and opened the door to a breath-taking swirl of stinging snow, the first real storm of the season.


DOUGLAS, Lloyd C. White Banners. New York: P. F. Collier & Son Corporation, 1936.

In the phrase “for the luncheon table was standing exactly as they had left it”, the pronoun “they” refers to

Alternativas

ID
3934948
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT TWO:


After so long a pause that Marcia felt sure whoever it was must have gone away, the front doorbell rang again, a courteously brief ‘still waiting.’ 

It would be a neighbor child on the way home from school with a handful of basketball tickets. Or an agent tardily taking orders for cheap and gaudy Christmas cards.

The trip down to the door would be laborious. Doctor Bowen had wanted her to avoid the stairs as much as possible from now on. But the diffident summons sounded very plaintive in its competition with the savage swish of sleet against the windows.

Raising herself heavily on her elbows, Marcia tried to squeeze a prompt decision out of her tousled blonde head with the tips of slim fingers. The mirror of the vanity table ventured a comforting comment on the girlish cornflower fringe that Paul always said brought out the blue in her eyes. She pressed her palms hard on the yellow curls, debating whether to make the effort. In any event she would have to go down soon, for the luncheon table was standing exactly as they had left it, and Paul would be returning in half an hour.

Edging clumsily to the side of the bed, she sat up, momentarily swept with vertigo, and fumbled with her stockinged toes for the shapeless slippers in which she had awkwardly paddled about through two previous campaigns in behalf of humanity’s perpetuity. When done with them, this time, Marcia expected to throw the slippers away.

Roberta eagerly reached up both chubby arms and bounced ecstatically at the approach of the outstretched hands. Wellie scrambled up out of his blocks and detonated an ominously sloppy sneeze.

Marcia said “Please don’t tell me you’ve been taking cold again.”

Wellie denied the accusation with a vigorous shake of his head, whooped hoarsely, and began slowly pacing the intermittent clatter of their procession down he dingy stairway, the flat of his small hand squeaking on the cold rail of the ugly yellow banister. 

The bulky figure of a woman was silhouetted on the frosted glass panels of the street door. Wellie, with a wobbly index finger in his nose, halted to reconnoiter as they neared the bottom of the stairs, and his mother gave him a gentle push forward. They were in the front hall now, Marcia irresolutely considering whether to brave the blizzard. Wallie decided this matter by inquiring who it was in a penetrating treble, reinforcing his desire to know by twisting the knob with ineffective hands. Marcia shifted Roberta into the crook of her other arm and opened the door to a breath-taking swirl of stinging snow, the first real storm of the season.


DOUGLAS, Lloyd C. White Banners. New York: P. F. Collier & Son Corporation, 1936.

The phrase “two previous campaigns in behalf of humanity’s perpetuity” means that Marcia

Alternativas

ID
3934951
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT TWO:


After so long a pause that Marcia felt sure whoever it was must have gone away, the front doorbell rang again, a courteously brief ‘still waiting.’ 

It would be a neighbor child on the way home from school with a handful of basketball tickets. Or an agent tardily taking orders for cheap and gaudy Christmas cards.

The trip down to the door would be laborious. Doctor Bowen had wanted her to avoid the stairs as much as possible from now on. But the diffident summons sounded very plaintive in its competition with the savage swish of sleet against the windows.

Raising herself heavily on her elbows, Marcia tried to squeeze a prompt decision out of her tousled blonde head with the tips of slim fingers. The mirror of the vanity table ventured a comforting comment on the girlish cornflower fringe that Paul always said brought out the blue in her eyes. She pressed her palms hard on the yellow curls, debating whether to make the effort. In any event she would have to go down soon, for the luncheon table was standing exactly as they had left it, and Paul would be returning in half an hour.

Edging clumsily to the side of the bed, she sat up, momentarily swept with vertigo, and fumbled with her stockinged toes for the shapeless slippers in which she had awkwardly paddled about through two previous campaigns in behalf of humanity’s perpetuity. When done with them, this time, Marcia expected to throw the slippers away.

Roberta eagerly reached up both chubby arms and bounced ecstatically at the approach of the outstretched hands. Wellie scrambled up out of his blocks and detonated an ominously sloppy sneeze.

Marcia said “Please don’t tell me you’ve been taking cold again.”

Wellie denied the accusation with a vigorous shake of his head, whooped hoarsely, and began slowly pacing the intermittent clatter of their procession down he dingy stairway, the flat of his small hand squeaking on the cold rail of the ugly yellow banister. 

The bulky figure of a woman was silhouetted on the frosted glass panels of the street door. Wellie, with a wobbly index finger in his nose, halted to reconnoiter as they neared the bottom of the stairs, and his mother gave him a gentle push forward. They were in the front hall now, Marcia irresolutely considering whether to brave the blizzard. Wallie decided this matter by inquiring who it was in a penetrating treble, reinforcing his desire to know by twisting the knob with ineffective hands. Marcia shifted Roberta into the crook of her other arm and opened the door to a breath-taking swirl of stinging snow, the first real storm of the season.


DOUGLAS, Lloyd C. White Banners. New York: P. F. Collier & Son Corporation, 1936.

The words Marcia uses in the sentence “Please don’t tell me you’ve been taking cold again” show that

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