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Prova INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor I - Ensino Religioso


ID
4823128
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

    [...]

Marcelo Gomes da Silva

Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial

No trecho “Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim”, infere-se que, antes dos termos destacados, ocorre a elipse de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

    No trecho:  “Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim”.

    O termo omisso é ( densidade populacional )


ID
4823131
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

    [...]

Marcelo Gomes da Silva

Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial

As aspas, utilizadas em obrigado e obrigava, no quinto parágrafo, foram utilizadas com a intenção de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    Um dos usos de aspas é para enfatizar palavras.

    Usamos aspas para :

    1) Antes e depois de citações textuais. – “A vírgula é um calo no pé de todo mundo”, afirma a editora de opinião do jornal Correio Braziliense e especialista em língua portuguesa Dad Squarisi, 64. 

    2) Para assinalar estrangeirismos, neologismos, arcaísmos, gírias e expressões populares ou vulgares, conotativas. – Chávez, com 58 anos, é uma figura doente e fugidia, que hoje representa o “establishment”. (Carta Capital)

    3) Para realçar uma palavra ou expressão imprópria; às vezes com objetivo irônico ou malicioso. – Ele reagiu impulsivamente e lhe deu um “não” sonoro.

    4) Quando se citam nomes de mídias, livros etc. – Ouvi a notícia no “Jornal Nacional”.

    --------------------------

    Pestana

  • Entendo que as aspas estão em sentido figurado, uma vez que a cidade não obriga ninguém, pois não fala.

  • Gab C

    "Costuma-se aspear expressões ou conceitos que se deseja pôr em evidência" Cegala.


ID
4823134
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

    [...]

Marcelo Gomes da Silva

Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial

Pode-se dizer que entre a palavra destacada em “Soa o apito do fechamento das portas” e o adjetivo apto há uma relação semântica de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Sinonímia: Palavras diferentes na forma, mas com sentidos iguais ou aproximados.

    Antonímia: Expressões ou frases diferentes na forma e com significações opostas.

    Homonímia: Palavras iguais na pronúncia ou grafia, mas com significados diferentes.

    Paronímia: Pares de palavras parecidas tanto na grafia quanto na pronúncia, mas com sentidos diferentes.

    Polissemia: Pluralidade significativa de um mesmo vocábulo, que, a depender do contexto, terá significação diversa.

    FONTE: QC

  • GABARITO -D

    Na Homonímia alguma coisa é igual =

    Seja grafia - Homônimos homógrafos

    Seja Som - Homônimos Homófonos

    Na paronímia as palavras são parecidas

    apito - Vem do verbo apitar

     apto- condiz com quem possui capacidade.

  • Paronímia = Parecidas

  • A questão quer saber qual a relação semântica entre a palavra destacada em “Soa o apito do fechamento das portas” e o adjetivo apto. Vejamos:

     . 

    A) Sinonímia.

    Errado.

    Sinônimas são palavras que têm significados iguais ou semelhantes; são palavras que mantêm uma relação de significado entre si. Ex.: casa, moradia, lar.

     . 

    B) Antonímia.

    Errado.

    Antônimas são palavras que apresentam significados opostos, antagônicos. Ex.: bem e mal.

     . 

    C) Homonímia.

    Errado.

    Homônimas são palavras que possuem a mesma grafia ou a mesma pronúncia, mas apresentam significados diferentes entre si. Ex.: “gosto” (substantivo) e “gosto” (verbo gostar) - homônimas homógrafas; “cela” (substantivo) e “sela” (verbo) - homônimas homófonas.

     . 

    D) Paronímia.

    Certo. Apito e apto são palavras pronunciadas de forma parecida, mas que têm significados diferentes: apto (disposto, hábil, competente), apito (assobio).

    Parônimas são palavras que apresentam significados diferentes, mas que são pronunciadas ou escritas de forma parecida. Ex.: absolver (perdoar, inocentar) e absorver (aspirar, sorver).

     . 

    Gabarito: Letra D

  • Para entender tem que falar:

    Apito --> soa com uma vogal i

    Apto --> soa com um p mudo

    Portanto, NÃO é homonimo homôfono

    Além disso a grafia dfos dois são diferentes

    Portanto, NÃO é homônimo homógrafo

    Perceba que as palavras se parecem

    Portanto: parônimo.

  • Outro exemplo de paronímia: sesta - cesta - sexta

  • Assertiva D

    Soa o apito do fechamento das portas” e o adjetivo apto há uma relação semântica de: Paronímia.

  • [GABARITO: LETRA D]

    SINÔNIMOS → Palavras com significados semelhantes. Ex: Destruir - Arruinar.

    ANTÔNIMOS → Palavras que, em dado contexto, têm sentido contrário ao de outra. Ex: Grande - Pequeno.

    HOMÔNIMOS → Palavras iguais na pronúncia e/ou na escrita, mas com sentidos diferentes. Ex: Cessão - Sessão - Seção.

    PARÔNIMOS → Palavras parecidas na pronúncia e na escrita, mas com significados diferentes. Ex: Eminente - Iminente.

    POLISSEMIA → Quando apresenta mais de um significado. Ex: Gato: Animal, uma pessoa bonita ou desvio ilegal de energia.

    HOMÔNIMAS HOMÓFONAS, HOMÓGRAFAS OU HOMÔNIMAS PERFEITAS.

    HOMÓFONAS /HETEROGRÁFICAS → Pronúncia igual e grafia diferente. Ex: Mal - Mau.

    HOMÓGRAFAS/ HETEROFÔNICAS → Mesma grafia e pronúncia diferente. Ex: Colher (substantivo) – Colher (verbo).

    HOMÔNIMAS PERFEITAS → Mesma grafia e pronúncia. Ex: Manga – Fruta e parte da roupa.

    FONTE: PORTUGUÊS PARA CONCURSOS -GRAMÁTICA ESQUEMATIZADA.


ID
4823137
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

    [...]

Marcelo Gomes da Silva

Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial

Quando se lê “São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades” é possível perceber que o vocábulo destacado poderia ser substituído, sem afetar a compreensão do sentido do texto, por:

Alternativas
Comentários
  • Ás mínguas significa faltoso, desprovido, privado, em estado de carência; necessitado.

  • A questão é sobre sinônimos e quer saber por qual dos vocábulos abaixo podemos substituir o vocábulo destacado em “São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades”. Vejamos:

     . 

    Desprovido é sinônimo de destituído, livre, desprotegido, sem, falto, desabastecido, carente, despreparado, desprevenido, minguado...

     . 

    A) Desiludidos.

    Errado.

    Desiludido é sinônimo de desesperançado, decepcionado, desapontado, desenganado; desesperançado, desencorajado, desanimado, desesperado, desestimulado; desacreditado...

     . 

    B) Minguados.

    Errado.

    Minguado é sinônimo de desprovido, privado, fraco, diminuído, escasso, restrito...

     . 

    C) Desabridos.

    Errado.

    Desabrido é sinônimo de agressivo, áspero, rude, violento, grosseiro, tempestuoso, intenso, imoderado, achavascado, agreste, selvagem...

     . 

    D) Precatados.

    Errado.

    Precatado é sinônimo de precavido, prudente, cauteloso, cauto, cordato, acautelado...

     . 

    Gabarito: Letra B


ID
4823140
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

    [...]

Marcelo Gomes da Silva

Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial

A não acentuação da palavra identidade, vista no quarto parágrafo do texto, justifica-se por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

     i- den-ti-da-de

    Não acentuamos as paroxítonas terminadas em " e ".

    Paroxítonas São acentuados os vocábulos paroxítonos terminados em: i(s): júri, júris, lápis, tênis. us: vírus, bônus. um/uns: álbum, álbuns. r: caráter, mártir, revólver. x: tórax, ônix, látex. n: hífen, pólen, mícron, próton. l: fácil, amável, indelével. Ditongo: Itália, Áustria, memória, cárie, róseo, Ásia, Cássia, fáceis, imóveis, fósseis, jérsei. ão(s): órgão(s), sótão(s), ófão(s), bênção(s). ã(s): órfã(s), ímã(s). ps: bíceps, fórcep

  • Paroxítona são acentuadas cuja as terminações são : Linur xumps , ã ,ão ,on e ditongo.

  • Gabarito: LETRA D

    I-DEN-TI-DA-DE (Penúltima sílaba tônica)

    Todas as paroxítonas são acentuadas, exceto aquelas terminadas em A(S), E(S), O(S), EM, ENS. As outras terminações, fora dessas, são acentuadas. Essa é a regra geral, que engloba as diversas terminações de paroxítonas. Portanto, não será acentuada a paroxítona que tiver as terminações de oxítona acentuada (A(S), E(S), O(S), EM, ENS). 

    OUTRA REGRA: Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongo.

    Bons estudos !!

  • Sílaba tônica é i-den-ti-da-de , ou seja, a palavra é uma paroxítona terminada em e.

    Não acentuam-se PAROXITONAS terminadas em : A , E , O , EM (s, ens)

  • pois é paroxítona terminada em E.

    Todas as paroxítonas são acentuadas, exceto aquelas terminadas em A(S), E(S), O(S), EM, ENS. 

  • GABARITO: LETRA D

    Identidade - Paroxítona

    COMPLEMENTANDO:

    Oxítonas ↳ Última sílaba tônica.

    Paroxítonas ↳ Penúltima sílaba tônica.

    Proparoxítonas ↳ Antepenúltima sílaba tônica.

    Monossílabos ↳ Acentuam-se monossílabos tônicos terminados em "A, E, O com ou sem S".

    Oxítonas ↳ Acentuam-se as oxítonas terminadas em "A, E, EM, ENS e DITONGO".

    Ditongos abertos  ÉU, ÉI, ÓI.

    a) Monossilábicos: véu, rói, dói, réis.

    b)Oxítonos: caracóis, pincéis, troféus.

    *

    Paroxítonas ↳ Acentuam-se as paroxítonas terminadas em "L, I(s), N, US, PS, Ã, R, UM, UNS, ON, X, ÃO e

    DITONGO".

    OBS: Não se acentua prefixos terminados em Iou R”: Semi |Super.

    Ditongos abertos paroxítonos não são mais acentuados. Ex: Ideia, boia, jiboia, assembleia.

    EE / OO paroxítonos (não são mais acentuados) Veem, leem, creem. | Voo, enjoo, perdoo.

    Não há mais trema em palavras da língua portuguesa.

    *

    Proparoxítonas ↳ Todas as paroxítonas são acentuadas.

    Hiatos ↳ Acentuam-se o "I e o U", quando são a segunda vogal tônica de hiato, quando essas letras aparecem sozinhas (ou seguidas de s) numa sílaba.

    OBS ↳ Se junto ao I” e U” vier qualquer outra letra (na mesma sílaba), não haverá acento.

    Se o I for seguido de NH”, não haverá acento.

    Paroxítonos antecedidos de ditongo: Feiura / Bocaiuva.

    Também não haverá acento se a vogal se repetir, como, por exemplo, em xiita.

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    Formas Verbais com Hífen ↳ Deve-se tratar cada forma como se fosse uma palavra distinta.

    Ex: Contar-lhe; Sabê-la; Convidá-la-íamos.

    Verbos “Ter” e “Vir” ↳ Se empregados na terceira pessoa do singular (Presente do Indicativo): sem acento.

    Ex: O homem tem / o homem vem.

    Se empregados na terceira pessoa do plural (Presente do Indicativo): com acento circunflexo.

    Ex.: Os homens têm / os homens vêm.

    Verbos derivados de “Ter” e “Vir” ↳ Se empregados na terceira pessoa do singular (Presente do Indicativo): com acento agudo.

    Ex: João mantém / o frasco contém.

    Se empregados na terceira pessoa do plural (Presente do Indicativo): com acento circunflexo.

    Ex.: Os homens mantêm / os frascos contêm.

    Pôr (verbo) / Por (preposição) | Pôde (pretérito perfeito) / Pode (presente) | Fôrma (substantivo – recipiente) / Forma (verbo “formar” / substantivo)

    MEUS RESUMOS DE AULAS ASSISTIDAS.


ID
4823143
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

    [...]

Marcelo Gomes da Silva

Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial

O termo destacado em “Desembarque pelo lado esquerdo” pode ser entendido como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO- A

     Desembarque pelo lado esquerdo.

    ( O ) Desembarque pelo lado esquerdo.

    Desembarque a depender do contexto em que for inserido pode ser visto como verbo ou como substantivo.

  • Se for entendido como verbo, esse estará no modo imperativo afirmativo.

  • "O Desembarque está acontecendo pelo lado esquerdo" (substantivo);

    "Desembarque pelo lado esquerdo" (verbo no imperativo, ordenando o desembarque).

  • Gab A

    Desembarque pelo lado esquerdo. Verbo

    O desembarque é feito pelo lado esquerdo. Substantivo resultante do processo de substantivação do verbo por meio do emprego do artigo definido "o".

  • QUESTÃO SEM GABARITO

    No contexto a palavra é só verbo.


ID
4823149
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

    [...]

Marcelo Gomes da Silva

Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial

A respeito do período “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando! ” é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Indiscutivelmente, TEM é verbo. Porém, ADIANTA também é verbo, inclusive é o verbo da oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo "PEDIR LICENÇA" , o que não adianta? PEDIR LICENÇA. Substitua por um PROCEDE da vida, o que não procede? PEDIR LICENÇA: PEDIR LINCEÇA NÃO PROCEDE AQUI. Portanto há duplo gabarito, questão inválida.

  • Questão mal formulada!

  • "Adianta" não é verbo? Nós estudamos para isso?


ID
4823152
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

    [...]

Marcelo Gomes da Silva

Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial

Sobre o título do texto, verifica-se que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -D

    A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA

    A - artigo definido

    Cidade - substantivo

    como / conjunção

    Espaço - Substantivo

    Educativo - Adjetivo

    Crônica - Substantivo

    De - preposição

    Uma - artigo indefinido

    Experiência - Substantivo

    Bons estudos!


ID
4823155
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

    [...]

Marcelo Gomes da Silva

Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial

A não utilização do sinal indicativo de crase em “Chego a meu destino”, é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • GABARITO - B

    Fixa a regra:

    SENDO PRONOME POSSESSIVO ADJETIVO FEMININO - FACULTATIVA

    Ex: Referi-me a sua professora" ou "Referi-me à sua professora.

    SENDO PRONOME POSSESSIVO SUBSTANTIVO FEMININO - ORBIGATÓRIO

    Falei a/ à minha tia e não à SUA .

    SENDO PRONOME POSSESSIVO MASCULINO - NÃO!

    “Chego a meu destino

    OBS: PRONOME ADJETIVO É O QUE ESTÁ AO LADO DE UM SUBSTANTIVO.

    ---------------------------------------

    Bons estudos!

  • Discorrendo em linhas concisas, Celso Pedro Luft, nas primeiras páginas de Decifrando a Crase, ensina que se usa o acento grave no "a" em duas circunstâncias apenas:

    1ª) para sinalizar a crase, isto é, para indicar que o "a" vale por dois: à = a + a;

    2ª) para sinalizar preposição "a" em expressões de circunstância com substantivo feminino singular, indicando que não se deve confundir com o artigo "a" (p.ex. escrever à mão, cortar à faca, etc.)

    Inspecionemos o fragmento:

    "Chego a meu destino."

    Acima, não pode haver marcação do fenômeno crásico, porque não só o pronome "meu" é masculino, senão também "destino".

    a) Incorreta, uma vez que antecede uma locução adverbial.

    Incorreto. O não uso de acento grave para marcar a crase está adequado, tendo em vista que o determinante do substantivo "destino" é pronome possessivo masculino (meu);

    b) Correta, uma vez que não se utiliza crase antes de pronome possesivo masculino.

    c) Incorreta, uma vez que se trata de um caso de sucessão de verbo.

    Incorreto. O não uso de acento grave para marcar a crase está adequado pelo motivo

    d) Correta, uma vez que o uso diante de quaisquer pronomes possessivos é facultativo.

    Incorreto. É proibido o uso perante certos pronomes.

    Letra B

  • Correta, B

    Crase Facultativa -> antes de pronomes possessivos femininos no SINGULAR. (minha, tua, sua, nossa.)

    Crase Obrigatória -> antes de pronomes possessivos femininos no PLURAL. (minhas, tuas, suas, nossas.)


ID
4823158
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Quantos são os números de 4 algarismos distintos formados com os algarismos 0,1,2,3,4,5,6. Que são divisíveis por 5:

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá...

    Para um número ser divisível por 5 ele deve terminar em "0" ou "5".

    A questão pede "Quantos são os números de 4 algarismos distintos", que devemos lembrar logo de início que o 0 não deve estar na "primeira casa" desse número com 4 algarismos (pois 0 à esquerda não tem valor. Ex: 01 = 1).

    .

    Temos duas possibilidades conforme solicita a questão:

    (vale lembrar que o enunciado trás 7 algarismos distintos para a combinação)

    1ª) Números terminados em 0:

    (aqui são 6 pois já usei o 0 no final )6 x 5 x 4 x 1(aqui fica o 0) = 120 possibilidades.

    ..

    2ª) Números terminados em 5:

    (aqui são 5 pois já usei o 5 no final e o 0 não entra )5 x 5 x 4 x 1(aqui fica o 5) = 100 possibilidades.

    .

    Logo, o total de possibilidades é: 120+100 = 220 possibilidades.

  • Ruan , por favor, explica detalhado, por que 6 x 5 x 4 x 1?? e dps 5 x 5 x 4 x 1?? como chegou a essas conclusões? por que não entrou o 3 nessa multiplicação ou o 2?

  • Mas e o 2 e 3?


ID
4823161
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um concurso público, um candidato teve suas notas das 6 disciplinas de acordo com os números abaixo:

9,1 ; 7,2 ; 8,4 ; 7,2 ; 8,7 ; 6,8.

A nota média, a nota mediana e a nota modal desse aluno, são respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • o segredo aqui é só aplicar o princípio da estatística.

    antes dos cálculos devemos colocar os números em ordem crescente!

    assim temos: 6,8 7,2 7,2 8,4 8,7 9,1 .. pronto!

    agora vamos buscar cada conceito que ele pede.

    média= soma todos os valores e divide pela quantidade de elementos do conjunto.

    média= 7,9

    mediana quando o conjunto de elementos for par vamos somar apenas os elementos do meio do conjunto e dividir por 2.

    assim temos: 7,2+8,4=15,6/2= 7,8

    mediana=7,8

    a moda é o mais fácil é o valor que mais se repete no conjunto assim temos : 6,8 7,2 7,2 8,4 8,7 9,1.

    moda=7,2.

    gab: a 7,9; 7,8; 7,2.


ID
4823164
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um carro consumiu 80 litros de álcool para percorrer 400 km. Qual é o consumo desse mesmo carro, em condições equivalentes, para que ele percorra 950 km.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Questão de regra de três simples diretamente proporcional:

    80 litros ------------------- 400 Km

    X litros ---------------------950 Km

    Quanto mais litros de combustível, mais quilômetros podem ser percorridos(direta). Primeiro cortei os zeros e simplifiquei 40 e 95 por 5 para facilitar as contas:

    80 ---------- 8

    X ------------19

    8X = 1520

    X = 1520 / 8

    X = 190 litros.

  • 400/ 80 = 5

    950 / 5 = 190


ID
4823167
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sobre uma mesa são colocadas em linha 10 moedas. O número total de modos possíveis pelos quais podemos obter 6 caras e 4 coroas voltados para cima é:

Alternativas
Comentários
  • P=10!/6!.4!

    P=10*9*8*7*6*5*4*3*2*1/6*5*4*3*2*1

    P=10*9*8*7/4*3*2*1

    P=210.

  • P=10!/6!*4!

    Costumo fazer substituindo o valor de 10! por 6! mais o que falta até ele:

    P=6!*7*8*9*10/6!*24

    P=5040/24

    P=210

  • se é C10,6 Multiplica o número 10 até chegar no 7 e desenvolve o 4! 10*9*8*7/4*3*2*1 faz as devidas simplificações e o resultado sai mais fácil e rápido obs: Só uma dica que aprendi e utilizo para resolução deste tipo de questão se alguém achar viável adota que não vai se decepcionar ok! só mais uma ex: C15,8 15*14*13*12*11*10*9/7*6*5*4*3*2*1.)

  • por que permutação?


ID
4823173
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre as unidades que estabelecem as medidas de armazenamento de dados no cenário da informática, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

    A) São necessários 16 bits para a formação de um byte.

    os bytes possuem 8 bits.

    Noutras palavras - existem 8 bits em um Byte.

    --------------------------------------------------------------------

    B) Um megabyte (MB) pode ser representado por 8.388.608 bits.

    O kilobyte vale 1.024 bytes (8.192 bits), enquanto um kilobit vale 1.024 bits. Essa diferença se mantém quando passamos para o “Mega”: 1 megabyte vale 1024 kilobytes (8.388.608 bits), enquanto 1 megabit vale 1.024 kilobits (1.048.576 bits).

    https://blog.intnet.com.br/mega-megabit-e-megabyte-entenda-as-diferencas/#:~:text=Traduzindo%20isso%20em%20n%C3%BAmeros%2C%20o,(1.048.576%20bits).

    ---------------------------------------------------------------------------------------------

    1 byte = 8 bits

    1 Kilobyte (KB)= 1024 bytes

    1 Megabyte (MB) = 1024 KB

    1 Gigabyte (GB) = 1024 MB

    1 Terabyte (TB) = 1024 GB

  • Gabarito B.

    A) São necessários 16 bits para a formação de um byte. - São 8 bits.

    B) Um megabyte (MB) pode ser representado por 8.388.608 bits. - Correto. 1MB=1024KB=1.048.576B=8.388.608bits (lembrando que 1 byte = 8 bits)

    C) 1.024.000 quilobytes (KB) podem representar 1gigabyte (GB). - 1.024.000KB são 1000MB ou aproximadamente 0,97GB.

    D) Pode-se representar 1 terabyte (TB) com o montante de 1.024.000 megabytes (MB). - 1024000MB são 1000GB ou aproximadamente 0,97TB

  • Sabendo a equivalência dá pra resolver usando regra de três básica.

  • Sabendo que estão erradas a "A", "C" e "D", logo, a "B" está correta, sem cálculos..

  • 1 Byte------------------8 bits

    1024 Bytes------------x

    x = 8192 bits = 1KB

    ---

    1KB------------8192 bits

    1024KB---------x

    x = 8388608 bits = 1MB

    gab. B

  • bit

    Byte

    Kilobyte

    Megabyte

    Gigabyte

    Terabyte

    Petabyte

    ------------------------------------------------------------------

    1 Byte ------> 8 bits

    1 Kilobyte -------> 1024 Byte

    1 megab ------------> 1024 Kilobytes

    1 giga -------------------> 1024 Megab

    1 tera ---------------------> 1024 gigab

    1 peta ----------------------> 1024 tera

    ----------------------------------------------------------------------

    1Byte ----------- 8 bits

    1 KB ------------- 1024

    1024 ------------ x 8bits = 8192 bits

    1024 x 8192 bits = 8.388.608 bits

  • As alternativas C e D podem está causando confusão por NÃO considerar os valores aproximados para KB, MB, GB, TB.

    Se você utilizar os valores de 1TB= 1.000.000.000.000 B vai dá os valores apresentados nas alternativas.

    Cuidado, em algumas questões essas aproximações podem ajudar, mas em outras, não.


ID
4823176
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O sistema operacional (SO) é considerado o mais importante programa a ser instalado em uma máquina computacional. Ele funciona como base para todos os demais programas que irão ser instalados no computador e que irão executar diversificadas tarefas. Está correto afirmar sobre o SO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -A

    Conclui-se que sistema operacional é um software necessário (software básico) para que o computador (hardware) funcione corretamente. Entre as várias funções do sistema operacional, destacam-se algumas, a seguir:

    • Execução de processos;

    • Gerenciamento da memória;

    • Gerenciamento do sistema de arquivos;

    • Disponibilidade de entrada e saída de dados;

    escalonamento de processos ou agendador de tarefas (em inglês scheduling) é uma atividade organizacional feita pelo escalonador (scheduler) da CPU ou de um sistema distribuído, possibilitando executar os processos mais viáveis e concorrentes, priorizando determinados tipos de processos.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------

    B) Seus representantes considerados mais velozes são o Open Cloud da Microsoft e o MarkOne da Google.

    pen Cloud - REFERE-SE A COMPUTAÇÃO EM NUVEM.

    ------------------------------------------------------------------------------

    D) O sistema operacional Linux não é utilizado de forma expressiva pelo fato de seus códigos-fonte apresentarem uma natureza fechada, não podendo ser acessados.

    O linux é código fonte aberto.

    -----------------------------------------

    Fonte: Rafael Araújo.

    Wiki

  • acertei, mas queria comentário sobre a questão.

  • Completando o comentário do Jack Daniels

    C) Os sistemas operacionais possuem dois objetivos básicos, o de eficiência, que trata sobre a utilização dos recursos e; o de competência, que trata sobre o desempenho.

    Errado, pois os dois principais objetivos do sistema operacional são Abstração de recursos e Gerência.

    Além disso, creio que o desempenho do computador dependa mais do processador do que do SO em si.

    fonte: trabalhosgratuitos.com/Outras/Diversos/Objetivos-dos-sistemas-operacionais-402967.html


ID
4823179
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A arquitetura de rede TCP/IP é formada por várias camadas onde cada uma delas possui tarefas específicas na atividade de conexão entre a comunicação de uma origem e seu destino. Aponte a alternativa que apresenta conteúdo correto sobre esse contexto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

    A) A camada de aplicação corresponde as duas primeiras camadas do modelo OSI, quais sejam, aplicação e apresentação.

    O modelo OSI se divide em :

    (Aplicação , Apresentação, Sessão, Transporte, Rede, Enlace e Física)

    Aplicação - apresentação - sessão- rede - transporte - enlace- física.

    ( Ordem para fins de Memorização)

    As camadas de aplicação e apresentação possuem funcionalidades distintas.

    A de aplicação - processos de rede para aplicação

    porta de entrada da rede, dando o acesso aos serviços dessa rede.

    A de apresentação - Representação de dados.

    realiza a conversão dos formatos de caracteres de forma que sejam utilizados na transmissão. Há a compressão e criptografia para que o receptor possa entender os dados.

    --------------------------------------------------------------------------

    B) A camada de transporte lida com questões de QoS, controle de fluxo, controle de sequência e correção de erros.

    Transporte

     detecta e elimina erros das camadas anteriores. Além disso, controla o fluxo de dados da origem ao destino, ordenando-os.

    A camada de transporte garante a confiança do pacote, o qual chegará na máquina com todos os dados necessários, sem perdas, erros ou duplicações, além de obedecerem a uma sequência.

    A unidade aqui é o segmento, e os protocolos de transporte são o TCP e o UDP.

    --------------------------------------------------------------------------------

    C) A camada de rede no modelo TCP/IP corresponde as camadas de rede e enlace no modelo OSI.

    Aplicação - apresentação - sessão- rede - transporte - enlace- física.

    Funcionalidades distintas :

    Rede -Realiza o endereçamento dos dispositivos na rede, ou seja, quais os caminhos que as informações devem percorrer da origem ao destino.

    Enlace- Faz o controle de fluxo da transmissão dos dados, detectando e corrigindo erros do nível físico. Além disso, realiza o recebimento e a transmissão de uma sequência de bits para a camada física.

    ----------------------------------------------------------------------

    D) Por ser orientada à conexão, a camada de Internet se comunica apenas através de pacotes, como o IP e o ARP.

  • Noções de Informática - disseram eles.

  • Psicopedagogo...essa é pra testar o cara e ver se ele não rasga a prova kkkkkkk

  • Achei que a correção de erros era tarefa da camada de enlace. Reparando os erros da camada física.

  • A camada APLICAÇÃO no TCP corresponde às 3 primeiras camadas no OSI: Aplicação, apresentação e sessão.

    A camada REDE no TCP corresponde às duas últimas camadas no OSI: Enlace e Física

  • Questão, ao meu ver, um pouco duvidosa. Pois é a camada ENLACE que é responsável por controlar o fluxo de dados de uma rede. A camada TRANSPORTE organiza os dados para o envio .

    Mas sem problemas, acontece

  • O modelo OSI é uma estrutura conceitual desenvolvida para explicar o fluxo de dados, por meio de uma rede de computadores, formado por 7 camadas: Física,enlance,rede,transporte,sessão,apresentação e aplicação.Na pilha TCP-IP, temos 4 camadas: Camada de enlance, de rede, de transporte e de aplicação. A camada de aplicação sintetiza as camadas de sessão,apresentação e aplicação do modelo OSI.

    Em ambos os modelos, cabe à camada de transporte estabelecer uma conexão confiável, controlar os erros e duplicações em seus segmentos, tais funções são realizadas por meio dos protocolos TCP e UDP.

  • A) A camada de aplicação corresponde as duas primeiras camadas do modelo OSI, quais sejam, aplicação e apresentação. - ERRADA

    A Camada de Aplicação corresponde as TRÊS primeiras camadas do modelo OSI: Aplicação, Apresentação e Sessão!

    B) A camada de transporte lida com questões de QoS, controle de fluxo, controle de sequência e correção de erros -

    CORRETA

    A camada de Transporte, a grosso modo, é responsável por ordenar e enviar dados. A assertiva pode confundir um pouco, mas basta lembrar das características do protocolo TCP:

    -orientado a conexão;ordena os pacotes;

    - acompanha o transporte; garante a ordem de chegada;

    -reenvia pacotes com erros (checksum).

    {lembrando que no UDP ele só ordena e envia, não possui as outras características, porém é mais rápido}.

    C) A camada de rede no modelo TCP/IP corresponde as camadas de rede e enlace no modelo OSI.- ERRADA

    O modelo TCP/IP possui dois "formatos": em um temos: APLICAÇÃO, TRANSPORTE, REDE, ENLACE E FÍSICA - perceba que aqui, segue o jogo normal, igual no OSI, só que a camada de aplicação engloba as camadas de APRESENTAÇÃO e SESSÃO.

    No segundo "formato", temos: APLICAÇÃO (tbm engloba apresentação e sessão), TRANSPORTE, INTERNET E REDE/HOST. Perceba que aqui - e foi isso que cobraram - a camada de INTERNET CORRESPONDE A CAMADA REDE, e a camada REDE/HOST CORRESPONDE A CAMADA ENLACE + FÍSICA.

    Sim, é sacanagem essa mistura, mas basta escrever um do lado do outro que facilita.

    D) Por ser orientada à conexão, a camada de Internet se comunica apenas através de pacotes, como o IP e o ARP. - ERRADA

    Acredito que o erro está em dizer APENAS ATRAVÉS DESSES PACOTES.

    OBS: para quem não conhecia esse protocolo ARP, assim como eu, pelo que eu entendi ele serve para mapear endereços da 3 camada (rede), ele mapea endereços lógicos (IP) em endereços físicos (MAC).

    “A verdadeira divisão da humanidade é esta: os que possuem a luz e os que só têm trevas. Diminuir o número dos últimos, aumentar o número dos primeiros, eis a verdadeira finalidade das coisas.

  • Gabarito letra B.

    Comparação das camadas presentes em cada modelo:

    ARQUITETURA TCP/IP (4 camadas) - MODELO OSI (7 camadas):

    Aplicação - Aplicação, Apresentação e Sessão;

    Transporte - Transporte;

    Internet - Rede;

    Enlace (acesso à rede) - Enlace e Física

  • GAB. B)

    A camada de transporte lida com questões de QoS, controle de fluxo, controle de sequência e correção de erros.

  • Camada de rede no TCP/IP contempla as seguintes camadas do OSI : Física , enlace e rede . Portanto faltou a camada física na alternativa.

  • SOBRE A C, QUESTÃO QUE AJUDA: Assim como as camadas de rede e de enlace do modelo de referência OSI correspondem à camada de internet e rede do modelo TCP/IP, as camadas de aplicação e de apresentação do modelo TCP/IP correspondem à camada de apresentação do modelo OSI. ERRADO

    INTERNET no TCP <-> REDE no OSI

    ACESSO A REDE no TCP <-> ENLACE e FÍSICA no OSI


ID
4823182
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Dentro do estudo do computador e do processamento de dados, observamos diversos elementos ou componentes que são responsáveis por tarefas específicas para o adequado funcionamento da máquina. Leia com atenção o texto abaixo que ressalta características sobre um desses componentes.

“É o caminho físico pelo qual os dados são transmitidos entre os componentes do sistema de computação. Existem três tipos: de dados; de endereço e; de controle. É a partir do tamanho deste último que se torna possível calcular o tamanho da memória”.

O trecho textual acima se refere a um componente chamado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -A

    " Caminho físico "- Barramento

    Em informática, chama-se barramento (bus) o conjunto de ligações físicas (cabos, pistas de circuitos impressos, etc.) que podem ser usadas conjuntamente pelos vários elementos materiais a fim de executar uma comunicação.

  • Assertiva A

    o caminho físico pelo qual os dados são transmitidos entre os componentes do sistema = Barramento.


ID
4823194
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O município de Magalhães Barata apresenta uma diversidade grande de igarapés, sendo que existe uma série de igarapés menores, como o igarapé São Marcos. Que item refere corretamente uma característica deste igarapé? 

Alternativas
Comentários
  • LETRA B O GABARITO.

    Tem a toponímia desconhecida.

  • Qual o erro da letra C? Igarapé tem baixa profundidade

  •  toponímia. Trata-se da divisão da onomástica que estuda os topônimos, isto é, os nomes próprios de lugares, bem como sua origem e evolução.

  • Eu tentando entender até agora essa questão!!!


ID
4823197
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A presença de portugueses no Pará deu-se no século XVII. Que personagem da história foi propulsor da ocupação da terra hoje denominada Belém?

Alternativas
Comentários
  • GAB.A

    A história de Belém começa em outra capital, a vizinha São Luís, no Maranhão: foi a partir dela que a coroa portuguesa planejou conquistar uma terra nova no vale do rio Amazonas, para garantir proteção contra invasores de outras partes da Europa.

    “O documento que enviou no caso Francisco Caldeira Castelo Branco para o Pará foi assinado também aqui, ele é datado do dia 22 de dezembro de 1615. O mundo português precisava de proteção ali pra entrada do Amazonas onde os holandeses, franceses, ingleses e irlandeses mantinham contato com as populações indígenas de Cametá, Bragança, os Caetés, pacajá e outras regiões” explica o turismólogo e historiador Antônio Norberto.

    A preocupação da coroa portuguesa começou em 1615 – três anos após os franceses fundarem a cidade de São Luís em 1612. “A preocupação de Portugal era que esses franceses que estavam aqui, chegassem a região de Belém, então pra consolidar essa presença portuguesa, foi enviado Francisco Caldeira pra fundar a cidade de Belém”, disse o historiador Rodrigo do Norte.

    Por conta disso, pode se afirmar que o marco zero de São Luís – o Palácio dos Leões – também faz parte da história de Belém. “O norte do Brasil começou a ser colonizado pelos portugueses a partir de São Luís e Belém porque antes dos franceses chegarem e fundarem a cidade de São Luís, essa parte era abandonada", afirma a escritora Ana Luíza Almeida.

  • muito interessante teu comentário.

  • O navegador espanhol Vicente Yañez Pinzón foi o primeiro europeu a navegar pela foz do Rio Amazonas, o que aconteceu em 1500.

    Após, em 26 de agosto de 1542, partindo de Quito, no Equador, o espanhol Francisco de Orellana chegou também à foz do rio Amazonas, por via fluvial.

    Já em 12 de janeiro de 1616 tivemos a fundação da cidade de Santa Maria de Belém do Grão-Pará (atual Belém), capital do Estado do Pará, pelo capitão-mor português Francisco Caldeira Castelo Branco.

    Resposta: A

  • GAB: A

    O famoso Francisquinho.

    RUMOAPMPARÁ!

  • FORTE DO CASTELO= CASTELO BRANCO

    Uso como espécie de mnemônico já que o forte do castelo é local histórico na nossa velha Belém.

  • Francisco Caldeira Castelo Branco (1566 - 1619) foi um capitão-mor português, fundador da cidade de Santa Maria de Belém do Grão-Pará, capital do Estado do Pará, em 12 de janeiro de 1616.


ID
4823200
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

No final do século 19 o Pará começou a apresenta uma maior relevância na sua economia. Que evento ocorreu em dois ciclos ocasionando essa maior relevância na economia do estado do Pará?

Alternativas
Comentários
  • GAB. B

    Ciclo da Borracha corresponde ao período da história brasileira em que a extração e comercialização de látex para produção da borracha foram atividades basilares da economia. De fato, ocorreram na região central da floresta amazônica, entre os anos de 1879 e 1912, revigorando-se por pouco tempo entre 1942 e 1945.

  • O CICLO DA BORRACHA foi um período econômico-social brasileiro relacionado com a extração de látex da seringueira e comercialização da borracha.

    Ocorrido na região amazônica, teve impactos na geração de riquezas, nas transformações socioculturais e na arquitetura, além de ter dado grande impulso para o crescimento das capitais Manaus e Belém, além de muitas outras cidades da região como: Itacoatiara, Marabá, Rio Branco, Eirunepé, Cruzeiro do Sul e Altamira

    Desde o início da segunda metade do século XIX, a borracha passou a exercer forte atração econômica, tendo em vista que a atividade extrativista do látex na Amazônia revelou-se de imediato muito lucrativa. A borracha natural logo conquistou um lugar de destaque nas indústrias da Europa e da América do Norte, alcançando preço bastante elevado. Esta realidade atraiu estrangeiros que queriam conhecer a seringueira e os métodos e processos de extração, a fim de tentar também lucrar de alguma forma com esta riqueza.

    Resposta: B

  • acetei a questão por conta da palavra ciclo, que geralmente está relacionado ao látex -- borracha.

    só vem PM-PA.


ID
4845775
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática

O volume em litros de um cubo de aresta igual a 10 m é?

Alternativas
Comentários
  • Cubo de aresta 10m ---> Volume = 1000 m³.

    1 m³ = 1000 litros.

    1000 m³ = x

    x = 1.000.000 litros.

    GAB: D, mas pode ter sido anulada pela formatação do número.


ID
4845793
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Os rios Acará, Moju, Capim, Guamá, Gurupi são rios de água branca ou barrenta porque transportam uma grande quantidade de argila e areia em suspensão nas suas águas. Qual bacia hidrográficas estes riso formam?

Alternativas

ID
4845796
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A Reserva Extrativista Verde para Sempre é uma área utilizada por populações extrativistas tradicionais e tem a finalidade de subsistência com objetivo de proteger os modos de vida e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais. Em que municípios ela está localizada?

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe porque foi anulada e qual seria verdadeira resposta?

  • Fica Localizada em Porto de Moz e Caxiuanã não é um município, é uma Floresta Nacional!

ID
4845808
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com fulcro na Lei Federal 10.520, de 17 de julho de 2002, a fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados, no que tange às suas regras, assinale a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Ouvi dizer que a questão foi anulada por não constar licitação no edital.

    ALTERNATIVA D é a incorreta, o prazo para a apresentação das propostas não pode ser inferior a 8 dias úteis, o prazo de 5 dias úteis é da modalidade de licitação convite.

    Assim diz no art. 4º, inciso V na lei 10.520/2002:

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis


ID
4845811
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito à fase preparatória da modalidade de licitação denominada Pregão, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • gab LETRA B.

    todas as questões de licitação dessa prova foram anuladas pq a inaz fez cagada no edital.


ID
4845814
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que tange as Obras e Serviços previstas na Lei das Licitações, assinale a afirmativa FALSA:

Alternativas
Comentários
  • Baseado no que diz o art. 9º e seus 3 incisos, a afirmativa falsa é a LETRA D:

    Art. 9  Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

    II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.

    § 1   É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada.


ID
4845817
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São modalidades de licitação:

Alternativas
Comentários
  • Questão correta = B

    São modalidades de licitação = Concorrência, Leilão e tomada de preço (+ convite, concurso e Pregão)

    obs: melhor preço, melhor-preço - ou melhor técnica ou técnica e preço = Os tipos de licitaçã, melhor "preço, melhor técnica" ou "técnica e preço" = são tipos de licitação ( modalidade licitação).

    Ocorre que a questão deve ter sido anulada em face de não constar do edital a matéria LICITAÇÃO para o cargo.


ID
4845820
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a afirmativa que apresenta a modalidade de licitação que é realizada entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta = C (Concurso)

    Ocorre que a questão deve ter sido anulada em face de não constar do edital a matéria LICITAÇÃO para o cargo.

  • Não vi motivo para ser anulada, mas deve ser o que o Leandro mencionou.


ID
4871509
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA

    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim. 
    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.
    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado. 
    Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência. 
    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho? 
    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.
[...]

Marcelo Gomes da Silva Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial

Em “Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade”, a regência da palavra destacada está:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

     a regência da palavra destacada está: Adequada, uma vez que devido equivale a por motivo de.

  • A questão é sobre regência nominal e quer saber se a regência da palavra destacada a seguir está adequada ou não: “Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade”. Vejamos.

     . 

    A) Adequada, uma vez que devido equivale a por motivo de.

    Certo. A regência está adequada. "Devido a" é sinônimo de por causa de; por motivo de; em razão de; em virtude de; graças a...

     . 

    B) Inadequada, visto que não pode ser sucedida por preposição.

    Errado. Pode e deve ser sucedida pela preposição "a": "devido A alguma coisa".

     . 

    C) Adequada, pois caracteriza uma oração reduzida de infinitivo.

    Errado. Não caracteriza uma oração, mas, sim, um adjetivo.

     . 

    D) Inadequada, sendo que poderia ser substituída por oração reduzida de gerúndio.

    Errado. Não poderia ser substituída por uma oração reduzida de gerúndio.

    Exemplo de uma oração reduzida de gerúndio: Chovendo amanhã, não irei fazer a prova. (sem conjunção, com verbo no gerúndio). Temos nesse caso uma oração subordinada adverbial condicional reduzida de gerúndio.

     . 

    Gabarito: Letra A

  • GABARITO A

    Devido no sentido de "em razão depor causa de  DEVIDO" - VTI - A

    ( https://portugues.dicaseexercicios.com.br/a-crase-e-a-palavra-devido/#:~:text=No%20sentido%20de%20em%20raz%C3%A3o,substantivo%20feminino

    %2C%20ocorrer%C3%A1%20a%20crase. )

  • Devido quando equivaler a "por motivo de", "em razão de" pedirá preposição A

    Ex: A cidade entrou em estado de atenção devido à chuva forte.


ID
4871581
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Teologia

“Os textos tardios insistem insistentemente na preexistência celeste do profeta. Ele nasceu no “meio da história” e no “centro do mundo”. Ao receber o xvarenah o profeta, sua mãe foi envolvida por uma grande luz. “Durante três noites, as partes laterais da casa pareciam ígneas. Quando a substância do seu corpo, criado pelo céu caiu com a chuva e provocou o desenvolvimento das plantas, que são comidas pelas duas novilhas pertencentes aos pais do profeta: a substância passou para o leite que, misturado com o haoma, foi liberado, foi bebido por seus pais: estes se uniram pela primeira vez e o Profeta foi concebido. Antes do seu nascimento, Ahramam e os dev esforçaram-se inutilmente para fazê-lo morrer. Três dias antes de sua vinda ao mundo, a aldeia brilhou com tal fulgor que os spitamidas, crendo em incêndio, a abandonaram. Quando voltaram, encontraram uma criança resplandecente de luz. Segundo a tradição, profeta veio a mundo rindo. Mal nascera, foi atacado pelos dev, mas afugentou-se pronunciando as palavras sagradas do madeísmo. Saiu vitorioso das quatro provas, cujo caráter iniciatório e evidente (foi jogado sobre uma fogueira, num covil de lobos etc.).” ELIADE, Mircea. História das Crenças e Ideias Religiosas I. RJ: Editora Zahar p. 293. (texto adaptado)

O texto refere a qual profeta da religião persa?

Alternativas

ID
4871584
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Teologia

“(...) encantou-se com toda a sua corte na baía de São Marcos em São Luís, exatamente entre a praia da Ponta da Areia e a Ilha do Medo. Sua família é composta por uma irmã – Rainha Rosa – e seus três filhos – Toy Lauro das Mercês, Dom Carlos e Dona Maria Antônia. Em vida teria derrotado os infiéis na última batalha que realizou contra os Mouros. TAVERNARD, Taissa. A aliança simbólica entre Pará e Maranhão. Revista Relegens ThréskeIa V.07N2 (2018)–pp.18 a 36 (Texto adaptado).

O texto descreve um encantado classificado como Senhor de Toalha cultuado tanto no Pará como no Maranhão. A partir dos conhecimentos sobre os estudos das religiões de matriz africana podemos considerar que o texto relata qual a entidade?

Alternativas

ID
4871587
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Teologia

A série crise provocada pelo iconoclasmo (séculos VII-IX) teve múltiplas causas: políticas, sociais e teológicas. Obedecendo à interdição proclamada no Decálogo, os cristãos dos primeiros séculos não modelaram imagens. Mas no império do Oriente essa interdição passa a ser ignorada a partir do século III, quando uma iconografia religiosa (figuras ou cenas inspiradas nas Escrituras) começa a aparecer nos cemitérios e nas salas onde se reuniam os fieis. Essa inovação acompanhada de perto provocou o surto do culto das relíquias. Nos séculos IV e V, as imagens se multiplicaram e acentuaram-se a sua veneração. É ainda ao longo desses dois séculos que se tornaram mais precisas a crítica e de defesa dos ícones.” ELIADE, Mircea. História das Crenças e das Ideias Religiosas. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2015. p. 65.

Com a leitura atenciosa do fragmento considere sobre - Iconografia das Igrejas Ortodoxas, exceto:

Alternativas

ID
4871590
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Teologia

Nos estudos do Islã os Cinco Pilares (Khams Al-Arkan) formam os elementos constitucionais da fé Islâmica – reconhecendo como uma tradição central da vida religiosa mulçumana. Os Cinco Pilares são?

Alternativas

ID
4871593
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Teologia

“É uma cena comum em qualquer sábado, no frio ou no calor, com sol ou com chuva: homens de barba longa, vestindo capote preto e com a cabeça coberta por chapéu ou quipá, acompanhados por mulheres de saia comprida e levando os filhos pelas mãos circulam pelas ruas de bairros como Higienópolis, Jardins e Bom Retiro. O jovem joalheiro Benjamin, personagem da novela global Caras & Bocas interpretado pelo ator Sidney Sampaio, poderia estar entre eles. Isso porque a trama de Walcyr Carrasco apresenta o cotidiano de um clã paulistano que cumpre ao pé da letra os mandamentos da Torá, o livro sagrado do judaísmo – sendo o principal deles o respeito ao Shabat, período de orações e descanso que vai do pôr do sol de sexta ao início da noite seguinte. “As pessoas nos veem mais pelas ruas nesse dia porque não usamos carros, uma vez que é proibido gerar qualquer tipo de energia”, diz o rabino Shie Pasternak, da sinagoga Talmud Thorá Lubavitch, no Bom Retiro. ”
https://vejasp.abril.com.br/cidades/conheca-alguns-habitos-dos-judeus-ortodoxospaulistanos/

Conforme o texto da Veja descreve qual das vertentes do Judaísmo é exposto?

Alternativas

ID
4871596
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Teologia

“Na Casa das Minas Jeje, os voduns, em número de cerca de sessenta, se organizam em famílias de divindades, a saber: família de Davice, da qual são conhecidos um total de 27 voduns e tobossis, ou entidades femininas infantis. Estes voduns pertencem à Família real do Daomé até o rei Agongonu que reinou entre 1789 e 1797. Segundo pesquisas de Pierre Verger este culto teria sido trazido ao Maranhão pela rainha Nã Agontimé, viúva do rei Agongonu que foi vendida como escrava em virtude de conflitos na família real.” FERRETI, Sérgio. A Terra do Vonduns. 2006.

https://repositorio.ufma.br/jspui/bitstream/1/300/1/A%2520TERRA%2520DOS%2520VO DUNS.pdf.

Segundo o texto podemos citar os membros da Família de Davice,

Alternativas

ID
4871599
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Teologia

“(...) é uma festa ligada à 'linha de cura', realizada na Casa FantiAshanti no dia de Santa Luzia, para entidades femininas (moças e princesas). Segundo Pai Euclides, inspira-se nos bailes de São Gonçalo, santo casamenteiro, que é invocado na abertura e no encerramento do ritual. Apesar da festa exigir a presença de um sanfoneiro que toca músicas "abaionadas" (...). Na Casa FantiAshanti é dançado pelas filhas-de-santo incorporadas com entidades femininas, com a indumentária por elas usada nos 'toques' de mina antes da incorporação, acrescida da manta de miçanga usada pelas tobossis na Casa das Minas. Conforme Pai Euclides, surgiu no terreiro do Egito (já desaparecido) - fundado por uma africana de Cumassi, falecida em 1911 - onde, segundo Pai Jorge (Oliveira, J. 1989) era também denominado tenterém (...) foi também realizado em outros terreiros de São Luís oriundos do Terreiro do Egito: no do Engenho (já também desaparecido), no de Verônica ('guia'/mãe-pequena da casa e sua última zeladora), transferido para o interior do Estado do Maranhão. No primeiro era realizado para Bela Infância, entidade espiritual que ali comandava a linha de princesas, também homenageada na Casa Fanti-Ashanti - onde a festa surgiu no ano de 1973 e tornou-se regular a partir de 1980. foi também realizado em outros terreiros de São Luís oriundos do Terreiro do Egito: no do Engenho (já também desaparecido), no de Verônica ('guia'/mãe-pequena da casa e sua última zeladora), transferido para o interior do Estado do Maranhão. No primeiro era realizado para Bela Infância, entidade espiritual que ali comandava a linha de princesas, também homenageada na Casa Fanti-Ashanti - onde a festa surgiu no ano de 1973 e tornou-se regular a partir de 1980.”

FERRETI, Mudicarmo.Tambor de Mina Casa FantiAshanti/Ma. ECMA/1991.

O texto da antropóloga Mudicarmo Ferreti descreve qual ritual do Tambor de Mina?

Alternativas

ID
4871602
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Teologia

Savitri se constituiu como uma espécie de texto oficial para o grupo de pessoas que se sentem ligadas a Sri Aurobindo (1872- 1950), fundador de Partido do Congresso da Índia. Savritri foi seu texto principal durante sessenta anos de publicação. Savritri foi tomado por Aurobindo como um signo originante, a partir do qual ele chegou a outro signo: o poema épico Savitri. Nesse processo algo foi acrescido e o símbolo cresceu. Gupta (1969) faz uma comparação entre Savitri, como esta contido no texto e a expansão da história por Aurobindo. Tomando cada um dos três personagens por vez, Aswapathy, Savitri, e Styavan. Aurobindo se inspira em Vana Parvan – Da Floresta. Trata dos trezes anos de exílio que os cinco irmãos Pandava e sua esposa comum, Draupali, passam exilados na Floresta. Dentre os muitos que lá vão consolá-los acha-se um sábio, Makandeya. A pergunta feia ao sábio pelo mais velho dos irmãos Pandava e se já houvesse uma mulheres tão casta ao sábio e fiel como Draupadi, que, seguindo seu maridos, passou por tanta tribulações. O sábio, conta, então a história de Savitri.”GOHN, Carlos. A Reescrita de uma História da Índia (Savitri) e sua Transformação em um Texto Sagrado. In: HUFF JUNIOR, Arnaldo Érico e RODRIGUES, Elisa. Experiências e Interpretações do Sagrado: interfases entre saberes acadêmicos e religiosos. São Paulo: Paulinas, 2012. p. 117-119

A partir da leitura do texto pode ser perguntar qual texto (fragmento) Sri Aurobindo se inspirou dos textos indianos (védicos) para escrever Sivitri em sua releitura?

Alternativas

ID
4871605
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Teologia

“A história da religião registra que, ao longo de suas experiências com a ayahuasca, (...) obteve revelações espirituais sobre os poderes curativos da bebida, bem como os ensinamentos que o capacitariam ao título de curador e Mestre de uma missão espiritual no contexto de uma Amazônia em crise, dado o refluxo da economia da borracha e o conseqüente declínio dos seringais. Os relatos sobre seu encontro com a ayahuasca informam que, certo dia, ao ingerir a bebida, (...) teve a visão de uma entidade feminina a quem chamou Clara, identificada com a Rainha da Floresta ou Nossa Senhora da Conceição quem lhe teria repassado os fundamentos essenciais da doutrina e lhe concedido, posteriormente, o título de “Chefe-Império Juramidam”, que o identificaria a entidades espirituais incaicas, precursoras na utilização da ayahuasca, como o rei Huascar (MACRAE, 1992; COUTO, 2002)”. ALBUQUERQUE, Maria Betânia Barbosa. Religião e Educação: os saberes da Ayahuasca no Santo Daime. Revista Brasileira de História das Religiões. ANPUH, Ano IV, n. 10, maio 2011. (Texto adaptado)

O texto relata a fundação do Santo Daime a partir da revelação, logo pode ser inferido que fundador citado é,

Alternativas

ID
4871608
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Teologia

“A constituição das duas principais divisões sectárias do islã, o sunismo e o xiismo, foi fruto de um processo iniciado logo após a morte de Muhammad e que se consolidou por volta do século IX. Com a morte do Profeta, a questão da sua ascensão de um herdeiro masculino inviabilizava o uso da tradição pré-islâmica de sucessão patrilinear e obrigou a comunidade mulçumana a decidir quais seriam os critérios de definição, atribuição e manutenção de poder que criariam lideranças religiosas” (PINTO, Paulo Gabriel Hilu da Rocha. Islã: religião e civilização: uma abordagem antropológica. Aparecida, São Paulo: Editora Santuário, 2010.


A partir do texto podemos lecionar sobre sunismo e xiismo,

Alternativas