SóProvas



Prova INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Procurador


ID
4823128
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

    [...]

Marcelo Gomes da Silva

Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial

No trecho “Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim”, infere-se que, antes dos termos destacados, ocorre a elipse de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

    No trecho:  “Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim”.

    O termo omisso é ( densidade populacional )


ID
4823131
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

    [...]

Marcelo Gomes da Silva

Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial

As aspas, utilizadas em obrigado e obrigava, no quinto parágrafo, foram utilizadas com a intenção de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    Um dos usos de aspas é para enfatizar palavras.

    Usamos aspas para :

    1) Antes e depois de citações textuais. – “A vírgula é um calo no pé de todo mundo”, afirma a editora de opinião do jornal Correio Braziliense e especialista em língua portuguesa Dad Squarisi, 64. 

    2) Para assinalar estrangeirismos, neologismos, arcaísmos, gírias e expressões populares ou vulgares, conotativas. – Chávez, com 58 anos, é uma figura doente e fugidia, que hoje representa o “establishment”. (Carta Capital)

    3) Para realçar uma palavra ou expressão imprópria; às vezes com objetivo irônico ou malicioso. – Ele reagiu impulsivamente e lhe deu um “não” sonoro.

    4) Quando se citam nomes de mídias, livros etc. – Ouvi a notícia no “Jornal Nacional”.

    --------------------------

    Pestana

  • Entendo que as aspas estão em sentido figurado, uma vez que a cidade não obriga ninguém, pois não fala.

  • Gab C

    "Costuma-se aspear expressões ou conceitos que se deseja pôr em evidência" Cegala.


ID
4823134
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

    [...]

Marcelo Gomes da Silva

Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial

Pode-se dizer que entre a palavra destacada em “Soa o apito do fechamento das portas” e o adjetivo apto há uma relação semântica de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Sinonímia: Palavras diferentes na forma, mas com sentidos iguais ou aproximados.

    Antonímia: Expressões ou frases diferentes na forma e com significações opostas.

    Homonímia: Palavras iguais na pronúncia ou grafia, mas com significados diferentes.

    Paronímia: Pares de palavras parecidas tanto na grafia quanto na pronúncia, mas com sentidos diferentes.

    Polissemia: Pluralidade significativa de um mesmo vocábulo, que, a depender do contexto, terá significação diversa.

    FONTE: QC

  • GABARITO -D

    Na Homonímia alguma coisa é igual =

    Seja grafia - Homônimos homógrafos

    Seja Som - Homônimos Homófonos

    Na paronímia as palavras são parecidas

    apito - Vem do verbo apitar

     apto- condiz com quem possui capacidade.

  • Paronímia = Parecidas

  • A questão quer saber qual a relação semântica entre a palavra destacada em “Soa o apito do fechamento das portas” e o adjetivo apto. Vejamos:

     . 

    A) Sinonímia.

    Errado.

    Sinônimas são palavras que têm significados iguais ou semelhantes; são palavras que mantêm uma relação de significado entre si. Ex.: casa, moradia, lar.

     . 

    B) Antonímia.

    Errado.

    Antônimas são palavras que apresentam significados opostos, antagônicos. Ex.: bem e mal.

     . 

    C) Homonímia.

    Errado.

    Homônimas são palavras que possuem a mesma grafia ou a mesma pronúncia, mas apresentam significados diferentes entre si. Ex.: “gosto” (substantivo) e “gosto” (verbo gostar) - homônimas homógrafas; “cela” (substantivo) e “sela” (verbo) - homônimas homófonas.

     . 

    D) Paronímia.

    Certo. Apito e apto são palavras pronunciadas de forma parecida, mas que têm significados diferentes: apto (disposto, hábil, competente), apito (assobio).

    Parônimas são palavras que apresentam significados diferentes, mas que são pronunciadas ou escritas de forma parecida. Ex.: absolver (perdoar, inocentar) e absorver (aspirar, sorver).

     . 

    Gabarito: Letra D

  • Para entender tem que falar:

    Apito --> soa com uma vogal i

    Apto --> soa com um p mudo

    Portanto, NÃO é homonimo homôfono

    Além disso a grafia dfos dois são diferentes

    Portanto, NÃO é homônimo homógrafo

    Perceba que as palavras se parecem

    Portanto: parônimo.

  • Outro exemplo de paronímia: sesta - cesta - sexta

  • Assertiva D

    Soa o apito do fechamento das portas” e o adjetivo apto há uma relação semântica de: Paronímia.

  • [GABARITO: LETRA D]

    SINÔNIMOS → Palavras com significados semelhantes. Ex: Destruir - Arruinar.

    ANTÔNIMOS → Palavras que, em dado contexto, têm sentido contrário ao de outra. Ex: Grande - Pequeno.

    HOMÔNIMOS → Palavras iguais na pronúncia e/ou na escrita, mas com sentidos diferentes. Ex: Cessão - Sessão - Seção.

    PARÔNIMOS → Palavras parecidas na pronúncia e na escrita, mas com significados diferentes. Ex: Eminente - Iminente.

    POLISSEMIA → Quando apresenta mais de um significado. Ex: Gato: Animal, uma pessoa bonita ou desvio ilegal de energia.

    HOMÔNIMAS HOMÓFONAS, HOMÓGRAFAS OU HOMÔNIMAS PERFEITAS.

    HOMÓFONAS /HETEROGRÁFICAS → Pronúncia igual e grafia diferente. Ex: Mal - Mau.

    HOMÓGRAFAS/ HETEROFÔNICAS → Mesma grafia e pronúncia diferente. Ex: Colher (substantivo) – Colher (verbo).

    HOMÔNIMAS PERFEITAS → Mesma grafia e pronúncia. Ex: Manga – Fruta e parte da roupa.

    FONTE: PORTUGUÊS PARA CONCURSOS -GRAMÁTICA ESQUEMATIZADA.


ID
4823137
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

    [...]

Marcelo Gomes da Silva

Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial

Quando se lê “São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades” é possível perceber que o vocábulo destacado poderia ser substituído, sem afetar a compreensão do sentido do texto, por:

Alternativas
Comentários
  • Ás mínguas significa faltoso, desprovido, privado, em estado de carência; necessitado.

  • A questão é sobre sinônimos e quer saber por qual dos vocábulos abaixo podemos substituir o vocábulo destacado em “São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades”. Vejamos:

     . 

    Desprovido é sinônimo de destituído, livre, desprotegido, sem, falto, desabastecido, carente, despreparado, desprevenido, minguado...

     . 

    A) Desiludidos.

    Errado.

    Desiludido é sinônimo de desesperançado, decepcionado, desapontado, desenganado; desesperançado, desencorajado, desanimado, desesperado, desestimulado; desacreditado...

     . 

    B) Minguados.

    Errado.

    Minguado é sinônimo de desprovido, privado, fraco, diminuído, escasso, restrito...

     . 

    C) Desabridos.

    Errado.

    Desabrido é sinônimo de agressivo, áspero, rude, violento, grosseiro, tempestuoso, intenso, imoderado, achavascado, agreste, selvagem...

     . 

    D) Precatados.

    Errado.

    Precatado é sinônimo de precavido, prudente, cauteloso, cauto, cordato, acautelado...

     . 

    Gabarito: Letra B


ID
4823140
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

    [...]

Marcelo Gomes da Silva

Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial

A não acentuação da palavra identidade, vista no quarto parágrafo do texto, justifica-se por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

     i- den-ti-da-de

    Não acentuamos as paroxítonas terminadas em " e ".

    Paroxítonas São acentuados os vocábulos paroxítonos terminados em: i(s): júri, júris, lápis, tênis. us: vírus, bônus. um/uns: álbum, álbuns. r: caráter, mártir, revólver. x: tórax, ônix, látex. n: hífen, pólen, mícron, próton. l: fácil, amável, indelével. Ditongo: Itália, Áustria, memória, cárie, róseo, Ásia, Cássia, fáceis, imóveis, fósseis, jérsei. ão(s): órgão(s), sótão(s), ófão(s), bênção(s). ã(s): órfã(s), ímã(s). ps: bíceps, fórcep

  • Paroxítona são acentuadas cuja as terminações são : Linur xumps , ã ,ão ,on e ditongo.

  • Gabarito: LETRA D

    I-DEN-TI-DA-DE (Penúltima sílaba tônica)

    Todas as paroxítonas são acentuadas, exceto aquelas terminadas em A(S), E(S), O(S), EM, ENS. As outras terminações, fora dessas, são acentuadas. Essa é a regra geral, que engloba as diversas terminações de paroxítonas. Portanto, não será acentuada a paroxítona que tiver as terminações de oxítona acentuada (A(S), E(S), O(S), EM, ENS). 

    OUTRA REGRA: Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongo.

    Bons estudos !!

  • Sílaba tônica é i-den-ti-da-de , ou seja, a palavra é uma paroxítona terminada em e.

    Não acentuam-se PAROXITONAS terminadas em : A , E , O , EM (s, ens)

  • pois é paroxítona terminada em E.

    Todas as paroxítonas são acentuadas, exceto aquelas terminadas em A(S), E(S), O(S), EM, ENS. 

  • GABARITO: LETRA D

    Identidade - Paroxítona

    COMPLEMENTANDO:

    Oxítonas ↳ Última sílaba tônica.

    Paroxítonas ↳ Penúltima sílaba tônica.

    Proparoxítonas ↳ Antepenúltima sílaba tônica.

    Monossílabos ↳ Acentuam-se monossílabos tônicos terminados em "A, E, O com ou sem S".

    Oxítonas ↳ Acentuam-se as oxítonas terminadas em "A, E, EM, ENS e DITONGO".

    Ditongos abertos  ÉU, ÉI, ÓI.

    a) Monossilábicos: véu, rói, dói, réis.

    b)Oxítonos: caracóis, pincéis, troféus.

    *

    Paroxítonas ↳ Acentuam-se as paroxítonas terminadas em "L, I(s), N, US, PS, Ã, R, UM, UNS, ON, X, ÃO e

    DITONGO".

    OBS: Não se acentua prefixos terminados em Iou R”: Semi |Super.

    Ditongos abertos paroxítonos não são mais acentuados. Ex: Ideia, boia, jiboia, assembleia.

    EE / OO paroxítonos (não são mais acentuados) Veem, leem, creem. | Voo, enjoo, perdoo.

    Não há mais trema em palavras da língua portuguesa.

    *

    Proparoxítonas ↳ Todas as paroxítonas são acentuadas.

    Hiatos ↳ Acentuam-se o "I e o U", quando são a segunda vogal tônica de hiato, quando essas letras aparecem sozinhas (ou seguidas de s) numa sílaba.

    OBS ↳ Se junto ao I” e U” vier qualquer outra letra (na mesma sílaba), não haverá acento.

    Se o I for seguido de NH”, não haverá acento.

    Paroxítonos antecedidos de ditongo: Feiura / Bocaiuva.

    Também não haverá acento se a vogal se repetir, como, por exemplo, em xiita.

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    Formas Verbais com Hífen ↳ Deve-se tratar cada forma como se fosse uma palavra distinta.

    Ex: Contar-lhe; Sabê-la; Convidá-la-íamos.

    Verbos “Ter” e “Vir” ↳ Se empregados na terceira pessoa do singular (Presente do Indicativo): sem acento.

    Ex: O homem tem / o homem vem.

    Se empregados na terceira pessoa do plural (Presente do Indicativo): com acento circunflexo.

    Ex.: Os homens têm / os homens vêm.

    Verbos derivados de “Ter” e “Vir” ↳ Se empregados na terceira pessoa do singular (Presente do Indicativo): com acento agudo.

    Ex: João mantém / o frasco contém.

    Se empregados na terceira pessoa do plural (Presente do Indicativo): com acento circunflexo.

    Ex.: Os homens mantêm / os frascos contêm.

    Pôr (verbo) / Por (preposição) | Pôde (pretérito perfeito) / Pode (presente) | Fôrma (substantivo – recipiente) / Forma (verbo “formar” / substantivo)

    MEUS RESUMOS DE AULAS ASSISTIDAS.


ID
4823143
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

    [...]

Marcelo Gomes da Silva

Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial

O termo destacado em “Desembarque pelo lado esquerdo” pode ser entendido como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO- A

     Desembarque pelo lado esquerdo.

    ( O ) Desembarque pelo lado esquerdo.

    Desembarque a depender do contexto em que for inserido pode ser visto como verbo ou como substantivo.

  • Se for entendido como verbo, esse estará no modo imperativo afirmativo.

  • "O Desembarque está acontecendo pelo lado esquerdo" (substantivo);

    "Desembarque pelo lado esquerdo" (verbo no imperativo, ordenando o desembarque).

  • Gab A

    Desembarque pelo lado esquerdo. Verbo

    O desembarque é feito pelo lado esquerdo. Substantivo resultante do processo de substantivação do verbo por meio do emprego do artigo definido "o".

  • QUESTÃO SEM GABARITO

    No contexto a palavra é só verbo.


ID
4823146
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

    [...]

Marcelo Gomes da Silva

Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial

Em “Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade”, a regência da palavra destacada está:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -A

    “Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade”.

    No sentido de em razão de, por causa de, Motivo de ,  DEVIDO sempre será acompanhado da preposição a. 

    https://portugues.dicaseexercicios.com.br/a-crase-e-a-palavra-devido/#:~:text=No%20sentido%20de%20em%20raz%C3%A3o,substantivo

    %20feminino%2C%20ocorrer%C3%A1%20a%20crase.

  • O teor da regência nominal é tratar da relação entre termos regentes (adjetivo, advérbio e substantivo) e regidos (complementos), feita por meio de preposições (a, de, por, com, etc.).

    “Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade.”

    a) Adequada, uma vez que devido equivale a por motivo de.

    Correto. A regência está correta, além do sinônimo apresentado. Tem havido certa tendência em suprimir a preposição "a" do adjetivo "devido", prática ainda não agasalhada pela norma culta. Em registro formal, deve-se inseri-la.

    b) Inadequada, visto que não pode ser sucedida por preposição.

    Incorreto. Não só pode: deve suceder ao adjetivo "devido";

    c) Adequada, pois caracteriza uma oração reduzida de infinitivo.

    Incorreto. A correta regência não apresenta relação com esse tipo de estrutura oracional, mas sim com o adjetivo "devido";

    d) Inadequada, sendo que poderia ser substituída por oração reduzida de gerúndio.

    Incorreto. A regência, como já visto, está correta.

    Letra A


ID
4823149
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

    [...]

Marcelo Gomes da Silva

Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial

A respeito do período “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando! ” é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Indiscutivelmente, TEM é verbo. Porém, ADIANTA também é verbo, inclusive é o verbo da oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo "PEDIR LICENÇA" , o que não adianta? PEDIR LICENÇA. Substitua por um PROCEDE da vida, o que não procede? PEDIR LICENÇA: PEDIR LINCEÇA NÃO PROCEDE AQUI. Portanto há duplo gabarito, questão inválida.

  • Questão mal formulada!

  • "Adianta" não é verbo? Nós estudamos para isso?


ID
4823152
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

    [...]

Marcelo Gomes da Silva

Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial

Sobre o título do texto, verifica-se que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -D

    A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA

    A - artigo definido

    Cidade - substantivo

    como / conjunção

    Espaço - Substantivo

    Educativo - Adjetivo

    Crônica - Substantivo

    De - preposição

    Uma - artigo indefinido

    Experiência - Substantivo

    Bons estudos!


ID
4823155
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

    [...]

Marcelo Gomes da Silva

Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial

A não utilização do sinal indicativo de crase em “Chego a meu destino”, é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • GABARITO - B

    Fixa a regra:

    SENDO PRONOME POSSESSIVO ADJETIVO FEMININO - FACULTATIVA

    Ex: Referi-me a sua professora" ou "Referi-me à sua professora.

    SENDO PRONOME POSSESSIVO SUBSTANTIVO FEMININO - ORBIGATÓRIO

    Falei a/ à minha tia e não à SUA .

    SENDO PRONOME POSSESSIVO MASCULINO - NÃO!

    “Chego a meu destino

    OBS: PRONOME ADJETIVO É O QUE ESTÁ AO LADO DE UM SUBSTANTIVO.

    ---------------------------------------

    Bons estudos!

  • Discorrendo em linhas concisas, Celso Pedro Luft, nas primeiras páginas de Decifrando a Crase, ensina que se usa o acento grave no "a" em duas circunstâncias apenas:

    1ª) para sinalizar a crase, isto é, para indicar que o "a" vale por dois: à = a + a;

    2ª) para sinalizar preposição "a" em expressões de circunstância com substantivo feminino singular, indicando que não se deve confundir com o artigo "a" (p.ex. escrever à mão, cortar à faca, etc.)

    Inspecionemos o fragmento:

    "Chego a meu destino."

    Acima, não pode haver marcação do fenômeno crásico, porque não só o pronome "meu" é masculino, senão também "destino".

    a) Incorreta, uma vez que antecede uma locução adverbial.

    Incorreto. O não uso de acento grave para marcar a crase está adequado, tendo em vista que o determinante do substantivo "destino" é pronome possessivo masculino (meu);

    b) Correta, uma vez que não se utiliza crase antes de pronome possesivo masculino.

    c) Incorreta, uma vez que se trata de um caso de sucessão de verbo.

    Incorreto. O não uso de acento grave para marcar a crase está adequado pelo motivo

    d) Correta, uma vez que o uso diante de quaisquer pronomes possessivos é facultativo.

    Incorreto. É proibido o uso perante certos pronomes.

    Letra B

  • Correta, B

    Crase Facultativa -> antes de pronomes possessivos femininos no SINGULAR. (minha, tua, sua, nossa.)

    Crase Obrigatória -> antes de pronomes possessivos femininos no PLURAL. (minhas, tuas, suas, nossas.)


ID
4823158
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Quantos são os números de 4 algarismos distintos formados com os algarismos 0,1,2,3,4,5,6. Que são divisíveis por 5:

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá...

    Para um número ser divisível por 5 ele deve terminar em "0" ou "5".

    A questão pede "Quantos são os números de 4 algarismos distintos", que devemos lembrar logo de início que o 0 não deve estar na "primeira casa" desse número com 4 algarismos (pois 0 à esquerda não tem valor. Ex: 01 = 1).

    .

    Temos duas possibilidades conforme solicita a questão:

    (vale lembrar que o enunciado trás 7 algarismos distintos para a combinação)

    1ª) Números terminados em 0:

    (aqui são 6 pois já usei o 0 no final )6 x 5 x 4 x 1(aqui fica o 0) = 120 possibilidades.

    ..

    2ª) Números terminados em 5:

    (aqui são 5 pois já usei o 5 no final e o 0 não entra )5 x 5 x 4 x 1(aqui fica o 5) = 100 possibilidades.

    .

    Logo, o total de possibilidades é: 120+100 = 220 possibilidades.

  • Ruan , por favor, explica detalhado, por que 6 x 5 x 4 x 1?? e dps 5 x 5 x 4 x 1?? como chegou a essas conclusões? por que não entrou o 3 nessa multiplicação ou o 2?

  • Mas e o 2 e 3?


ID
4823161
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um concurso público, um candidato teve suas notas das 6 disciplinas de acordo com os números abaixo:

9,1 ; 7,2 ; 8,4 ; 7,2 ; 8,7 ; 6,8.

A nota média, a nota mediana e a nota modal desse aluno, são respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • o segredo aqui é só aplicar o princípio da estatística.

    antes dos cálculos devemos colocar os números em ordem crescente!

    assim temos: 6,8 7,2 7,2 8,4 8,7 9,1 .. pronto!

    agora vamos buscar cada conceito que ele pede.

    média= soma todos os valores e divide pela quantidade de elementos do conjunto.

    média= 7,9

    mediana quando o conjunto de elementos for par vamos somar apenas os elementos do meio do conjunto e dividir por 2.

    assim temos: 7,2+8,4=15,6/2= 7,8

    mediana=7,8

    a moda é o mais fácil é o valor que mais se repete no conjunto assim temos : 6,8 7,2 7,2 8,4 8,7 9,1.

    moda=7,2.

    gab: a 7,9; 7,8; 7,2.


ID
4823164
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um carro consumiu 80 litros de álcool para percorrer 400 km. Qual é o consumo desse mesmo carro, em condições equivalentes, para que ele percorra 950 km.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Questão de regra de três simples diretamente proporcional:

    80 litros ------------------- 400 Km

    X litros ---------------------950 Km

    Quanto mais litros de combustível, mais quilômetros podem ser percorridos(direta). Primeiro cortei os zeros e simplifiquei 40 e 95 por 5 para facilitar as contas:

    80 ---------- 8

    X ------------19

    8X = 1520

    X = 1520 / 8

    X = 190 litros.

  • 400/ 80 = 5

    950 / 5 = 190


ID
4823167
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sobre uma mesa são colocadas em linha 10 moedas. O número total de modos possíveis pelos quais podemos obter 6 caras e 4 coroas voltados para cima é:

Alternativas
Comentários
  • P=10!/6!.4!

    P=10*9*8*7*6*5*4*3*2*1/6*5*4*3*2*1

    P=10*9*8*7/4*3*2*1

    P=210.

  • P=10!/6!*4!

    Costumo fazer substituindo o valor de 10! por 6! mais o que falta até ele:

    P=6!*7*8*9*10/6!*24

    P=5040/24

    P=210

  • se é C10,6 Multiplica o número 10 até chegar no 7 e desenvolve o 4! 10*9*8*7/4*3*2*1 faz as devidas simplificações e o resultado sai mais fácil e rápido obs: Só uma dica que aprendi e utilizo para resolução deste tipo de questão se alguém achar viável adota que não vai se decepcionar ok! só mais uma ex: C15,8 15*14*13*12*11*10*9/7*6*5*4*3*2*1.)

  • por que permutação?


ID
4823173
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre as unidades que estabelecem as medidas de armazenamento de dados no cenário da informática, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

    A) São necessários 16 bits para a formação de um byte.

    os bytes possuem 8 bits.

    Noutras palavras - existem 8 bits em um Byte.

    --------------------------------------------------------------------

    B) Um megabyte (MB) pode ser representado por 8.388.608 bits.

    O kilobyte vale 1.024 bytes (8.192 bits), enquanto um kilobit vale 1.024 bits. Essa diferença se mantém quando passamos para o “Mega”: 1 megabyte vale 1024 kilobytes (8.388.608 bits), enquanto 1 megabit vale 1.024 kilobits (1.048.576 bits).

    https://blog.intnet.com.br/mega-megabit-e-megabyte-entenda-as-diferencas/#:~:text=Traduzindo%20isso%20em%20n%C3%BAmeros%2C%20o,(1.048.576%20bits).

    ---------------------------------------------------------------------------------------------

    1 byte = 8 bits

    1 Kilobyte (KB)= 1024 bytes

    1 Megabyte (MB) = 1024 KB

    1 Gigabyte (GB) = 1024 MB

    1 Terabyte (TB) = 1024 GB

  • Gabarito B.

    A) São necessários 16 bits para a formação de um byte. - São 8 bits.

    B) Um megabyte (MB) pode ser representado por 8.388.608 bits. - Correto. 1MB=1024KB=1.048.576B=8.388.608bits (lembrando que 1 byte = 8 bits)

    C) 1.024.000 quilobytes (KB) podem representar 1gigabyte (GB). - 1.024.000KB são 1000MB ou aproximadamente 0,97GB.

    D) Pode-se representar 1 terabyte (TB) com o montante de 1.024.000 megabytes (MB). - 1024000MB são 1000GB ou aproximadamente 0,97TB

  • Sabendo a equivalência dá pra resolver usando regra de três básica.

  • Sabendo que estão erradas a "A", "C" e "D", logo, a "B" está correta, sem cálculos..

  • 1 Byte------------------8 bits

    1024 Bytes------------x

    x = 8192 bits = 1KB

    ---

    1KB------------8192 bits

    1024KB---------x

    x = 8388608 bits = 1MB

    gab. B

  • bit

    Byte

    Kilobyte

    Megabyte

    Gigabyte

    Terabyte

    Petabyte

    ------------------------------------------------------------------

    1 Byte ------> 8 bits

    1 Kilobyte -------> 1024 Byte

    1 megab ------------> 1024 Kilobytes

    1 giga -------------------> 1024 Megab

    1 tera ---------------------> 1024 gigab

    1 peta ----------------------> 1024 tera

    ----------------------------------------------------------------------

    1Byte ----------- 8 bits

    1 KB ------------- 1024

    1024 ------------ x 8bits = 8192 bits

    1024 x 8192 bits = 8.388.608 bits

  • As alternativas C e D podem está causando confusão por NÃO considerar os valores aproximados para KB, MB, GB, TB.

    Se você utilizar os valores de 1TB= 1.000.000.000.000 B vai dá os valores apresentados nas alternativas.

    Cuidado, em algumas questões essas aproximações podem ajudar, mas em outras, não.


ID
4823176
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O sistema operacional (SO) é considerado o mais importante programa a ser instalado em uma máquina computacional. Ele funciona como base para todos os demais programas que irão ser instalados no computador e que irão executar diversificadas tarefas. Está correto afirmar sobre o SO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -A

    Conclui-se que sistema operacional é um software necessário (software básico) para que o computador (hardware) funcione corretamente. Entre as várias funções do sistema operacional, destacam-se algumas, a seguir:

    • Execução de processos;

    • Gerenciamento da memória;

    • Gerenciamento do sistema de arquivos;

    • Disponibilidade de entrada e saída de dados;

    escalonamento de processos ou agendador de tarefas (em inglês scheduling) é uma atividade organizacional feita pelo escalonador (scheduler) da CPU ou de um sistema distribuído, possibilitando executar os processos mais viáveis e concorrentes, priorizando determinados tipos de processos.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------

    B) Seus representantes considerados mais velozes são o Open Cloud da Microsoft e o MarkOne da Google.

    pen Cloud - REFERE-SE A COMPUTAÇÃO EM NUVEM.

    ------------------------------------------------------------------------------

    D) O sistema operacional Linux não é utilizado de forma expressiva pelo fato de seus códigos-fonte apresentarem uma natureza fechada, não podendo ser acessados.

    O linux é código fonte aberto.

    -----------------------------------------

    Fonte: Rafael Araújo.

    Wiki

  • acertei, mas queria comentário sobre a questão.

  • Completando o comentário do Jack Daniels

    C) Os sistemas operacionais possuem dois objetivos básicos, o de eficiência, que trata sobre a utilização dos recursos e; o de competência, que trata sobre o desempenho.

    Errado, pois os dois principais objetivos do sistema operacional são Abstração de recursos e Gerência.

    Além disso, creio que o desempenho do computador dependa mais do processador do que do SO em si.

    fonte: trabalhosgratuitos.com/Outras/Diversos/Objetivos-dos-sistemas-operacionais-402967.html


ID
4823179
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A arquitetura de rede TCP/IP é formada por várias camadas onde cada uma delas possui tarefas específicas na atividade de conexão entre a comunicação de uma origem e seu destino. Aponte a alternativa que apresenta conteúdo correto sobre esse contexto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

    A) A camada de aplicação corresponde as duas primeiras camadas do modelo OSI, quais sejam, aplicação e apresentação.

    O modelo OSI se divide em :

    (Aplicação , Apresentação, Sessão, Transporte, Rede, Enlace e Física)

    Aplicação - apresentação - sessão- rede - transporte - enlace- física.

    ( Ordem para fins de Memorização)

    As camadas de aplicação e apresentação possuem funcionalidades distintas.

    A de aplicação - processos de rede para aplicação

    porta de entrada da rede, dando o acesso aos serviços dessa rede.

    A de apresentação - Representação de dados.

    realiza a conversão dos formatos de caracteres de forma que sejam utilizados na transmissão. Há a compressão e criptografia para que o receptor possa entender os dados.

    --------------------------------------------------------------------------

    B) A camada de transporte lida com questões de QoS, controle de fluxo, controle de sequência e correção de erros.

    Transporte

     detecta e elimina erros das camadas anteriores. Além disso, controla o fluxo de dados da origem ao destino, ordenando-os.

    A camada de transporte garante a confiança do pacote, o qual chegará na máquina com todos os dados necessários, sem perdas, erros ou duplicações, além de obedecerem a uma sequência.

    A unidade aqui é o segmento, e os protocolos de transporte são o TCP e o UDP.

    --------------------------------------------------------------------------------

    C) A camada de rede no modelo TCP/IP corresponde as camadas de rede e enlace no modelo OSI.

    Aplicação - apresentação - sessão- rede - transporte - enlace- física.

    Funcionalidades distintas :

    Rede -Realiza o endereçamento dos dispositivos na rede, ou seja, quais os caminhos que as informações devem percorrer da origem ao destino.

    Enlace- Faz o controle de fluxo da transmissão dos dados, detectando e corrigindo erros do nível físico. Além disso, realiza o recebimento e a transmissão de uma sequência de bits para a camada física.

    ----------------------------------------------------------------------

    D) Por ser orientada à conexão, a camada de Internet se comunica apenas através de pacotes, como o IP e o ARP.

  • Noções de Informática - disseram eles.

  • Psicopedagogo...essa é pra testar o cara e ver se ele não rasga a prova kkkkkkk

  • Achei que a correção de erros era tarefa da camada de enlace. Reparando os erros da camada física.

  • A camada APLICAÇÃO no TCP corresponde às 3 primeiras camadas no OSI: Aplicação, apresentação e sessão.

    A camada REDE no TCP corresponde às duas últimas camadas no OSI: Enlace e Física

  • Questão, ao meu ver, um pouco duvidosa. Pois é a camada ENLACE que é responsável por controlar o fluxo de dados de uma rede. A camada TRANSPORTE organiza os dados para o envio .

    Mas sem problemas, acontece

  • O modelo OSI é uma estrutura conceitual desenvolvida para explicar o fluxo de dados, por meio de uma rede de computadores, formado por 7 camadas: Física,enlance,rede,transporte,sessão,apresentação e aplicação.Na pilha TCP-IP, temos 4 camadas: Camada de enlance, de rede, de transporte e de aplicação. A camada de aplicação sintetiza as camadas de sessão,apresentação e aplicação do modelo OSI.

    Em ambos os modelos, cabe à camada de transporte estabelecer uma conexão confiável, controlar os erros e duplicações em seus segmentos, tais funções são realizadas por meio dos protocolos TCP e UDP.

  • A) A camada de aplicação corresponde as duas primeiras camadas do modelo OSI, quais sejam, aplicação e apresentação. - ERRADA

    A Camada de Aplicação corresponde as TRÊS primeiras camadas do modelo OSI: Aplicação, Apresentação e Sessão!

    B) A camada de transporte lida com questões de QoS, controle de fluxo, controle de sequência e correção de erros -

    CORRETA

    A camada de Transporte, a grosso modo, é responsável por ordenar e enviar dados. A assertiva pode confundir um pouco, mas basta lembrar das características do protocolo TCP:

    -orientado a conexão;ordena os pacotes;

    - acompanha o transporte; garante a ordem de chegada;

    -reenvia pacotes com erros (checksum).

    {lembrando que no UDP ele só ordena e envia, não possui as outras características, porém é mais rápido}.

    C) A camada de rede no modelo TCP/IP corresponde as camadas de rede e enlace no modelo OSI.- ERRADA

    O modelo TCP/IP possui dois "formatos": em um temos: APLICAÇÃO, TRANSPORTE, REDE, ENLACE E FÍSICA - perceba que aqui, segue o jogo normal, igual no OSI, só que a camada de aplicação engloba as camadas de APRESENTAÇÃO e SESSÃO.

    No segundo "formato", temos: APLICAÇÃO (tbm engloba apresentação e sessão), TRANSPORTE, INTERNET E REDE/HOST. Perceba que aqui - e foi isso que cobraram - a camada de INTERNET CORRESPONDE A CAMADA REDE, e a camada REDE/HOST CORRESPONDE A CAMADA ENLACE + FÍSICA.

    Sim, é sacanagem essa mistura, mas basta escrever um do lado do outro que facilita.

    D) Por ser orientada à conexão, a camada de Internet se comunica apenas através de pacotes, como o IP e o ARP. - ERRADA

    Acredito que o erro está em dizer APENAS ATRAVÉS DESSES PACOTES.

    OBS: para quem não conhecia esse protocolo ARP, assim como eu, pelo que eu entendi ele serve para mapear endereços da 3 camada (rede), ele mapea endereços lógicos (IP) em endereços físicos (MAC).

    “A verdadeira divisão da humanidade é esta: os que possuem a luz e os que só têm trevas. Diminuir o número dos últimos, aumentar o número dos primeiros, eis a verdadeira finalidade das coisas.

  • Gabarito letra B.

    Comparação das camadas presentes em cada modelo:

    ARQUITETURA TCP/IP (4 camadas) - MODELO OSI (7 camadas):

    Aplicação - Aplicação, Apresentação e Sessão;

    Transporte - Transporte;

    Internet - Rede;

    Enlace (acesso à rede) - Enlace e Física

  • GAB. B)

    A camada de transporte lida com questões de QoS, controle de fluxo, controle de sequência e correção de erros.

  • Camada de rede no TCP/IP contempla as seguintes camadas do OSI : Física , enlace e rede . Portanto faltou a camada física na alternativa.

  • SOBRE A C, QUESTÃO QUE AJUDA: Assim como as camadas de rede e de enlace do modelo de referência OSI correspondem à camada de internet e rede do modelo TCP/IP, as camadas de aplicação e de apresentação do modelo TCP/IP correspondem à camada de apresentação do modelo OSI. ERRADO

    INTERNET no TCP <-> REDE no OSI

    ACESSO A REDE no TCP <-> ENLACE e FÍSICA no OSI


ID
4823182
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Dentro do estudo do computador e do processamento de dados, observamos diversos elementos ou componentes que são responsáveis por tarefas específicas para o adequado funcionamento da máquina. Leia com atenção o texto abaixo que ressalta características sobre um desses componentes.

“É o caminho físico pelo qual os dados são transmitidos entre os componentes do sistema de computação. Existem três tipos: de dados; de endereço e; de controle. É a partir do tamanho deste último que se torna possível calcular o tamanho da memória”.

O trecho textual acima se refere a um componente chamado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -A

    " Caminho físico "- Barramento

    Em informática, chama-se barramento (bus) o conjunto de ligações físicas (cabos, pistas de circuitos impressos, etc.) que podem ser usadas conjuntamente pelos vários elementos materiais a fim de executar uma comunicação.

  • Assertiva A

    o caminho físico pelo qual os dados são transmitidos entre os componentes do sistema = Barramento.


ID
4823194
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O município de Magalhães Barata apresenta uma diversidade grande de igarapés, sendo que existe uma série de igarapés menores, como o igarapé São Marcos. Que item refere corretamente uma característica deste igarapé? 

Alternativas
Comentários
  • LETRA B O GABARITO.

    Tem a toponímia desconhecida.

  • Qual o erro da letra C? Igarapé tem baixa profundidade

  •  toponímia. Trata-se da divisão da onomástica que estuda os topônimos, isto é, os nomes próprios de lugares, bem como sua origem e evolução.

  • Eu tentando entender até agora essa questão!!!


ID
4823197
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A presença de portugueses no Pará deu-se no século XVII. Que personagem da história foi propulsor da ocupação da terra hoje denominada Belém?

Alternativas
Comentários
  • GAB.A

    A história de Belém começa em outra capital, a vizinha São Luís, no Maranhão: foi a partir dela que a coroa portuguesa planejou conquistar uma terra nova no vale do rio Amazonas, para garantir proteção contra invasores de outras partes da Europa.

    “O documento que enviou no caso Francisco Caldeira Castelo Branco para o Pará foi assinado também aqui, ele é datado do dia 22 de dezembro de 1615. O mundo português precisava de proteção ali pra entrada do Amazonas onde os holandeses, franceses, ingleses e irlandeses mantinham contato com as populações indígenas de Cametá, Bragança, os Caetés, pacajá e outras regiões” explica o turismólogo e historiador Antônio Norberto.

    A preocupação da coroa portuguesa começou em 1615 – três anos após os franceses fundarem a cidade de São Luís em 1612. “A preocupação de Portugal era que esses franceses que estavam aqui, chegassem a região de Belém, então pra consolidar essa presença portuguesa, foi enviado Francisco Caldeira pra fundar a cidade de Belém”, disse o historiador Rodrigo do Norte.

    Por conta disso, pode se afirmar que o marco zero de São Luís – o Palácio dos Leões – também faz parte da história de Belém. “O norte do Brasil começou a ser colonizado pelos portugueses a partir de São Luís e Belém porque antes dos franceses chegarem e fundarem a cidade de São Luís, essa parte era abandonada", afirma a escritora Ana Luíza Almeida.

  • muito interessante teu comentário.

  • O navegador espanhol Vicente Yañez Pinzón foi o primeiro europeu a navegar pela foz do Rio Amazonas, o que aconteceu em 1500.

    Após, em 26 de agosto de 1542, partindo de Quito, no Equador, o espanhol Francisco de Orellana chegou também à foz do rio Amazonas, por via fluvial.

    Já em 12 de janeiro de 1616 tivemos a fundação da cidade de Santa Maria de Belém do Grão-Pará (atual Belém), capital do Estado do Pará, pelo capitão-mor português Francisco Caldeira Castelo Branco.

    Resposta: A

  • GAB: A

    O famoso Francisquinho.

    RUMOAPMPARÁ!

  • FORTE DO CASTELO= CASTELO BRANCO

    Uso como espécie de mnemônico já que o forte do castelo é local histórico na nossa velha Belém.

  • Francisco Caldeira Castelo Branco (1566 - 1619) foi um capitão-mor português, fundador da cidade de Santa Maria de Belém do Grão-Pará, capital do Estado do Pará, em 12 de janeiro de 1616.


ID
4823200
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

No final do século 19 o Pará começou a apresenta uma maior relevância na sua economia. Que evento ocorreu em dois ciclos ocasionando essa maior relevância na economia do estado do Pará?

Alternativas
Comentários
  • GAB. B

    Ciclo da Borracha corresponde ao período da história brasileira em que a extração e comercialização de látex para produção da borracha foram atividades basilares da economia. De fato, ocorreram na região central da floresta amazônica, entre os anos de 1879 e 1912, revigorando-se por pouco tempo entre 1942 e 1945.

  • O CICLO DA BORRACHA foi um período econômico-social brasileiro relacionado com a extração de látex da seringueira e comercialização da borracha.

    Ocorrido na região amazônica, teve impactos na geração de riquezas, nas transformações socioculturais e na arquitetura, além de ter dado grande impulso para o crescimento das capitais Manaus e Belém, além de muitas outras cidades da região como: Itacoatiara, Marabá, Rio Branco, Eirunepé, Cruzeiro do Sul e Altamira

    Desde o início da segunda metade do século XIX, a borracha passou a exercer forte atração econômica, tendo em vista que a atividade extrativista do látex na Amazônia revelou-se de imediato muito lucrativa. A borracha natural logo conquistou um lugar de destaque nas indústrias da Europa e da América do Norte, alcançando preço bastante elevado. Esta realidade atraiu estrangeiros que queriam conhecer a seringueira e os métodos e processos de extração, a fim de tentar também lucrar de alguma forma com esta riqueza.

    Resposta: B

  • acetei a questão por conta da palavra ciclo, que geralmente está relacionado ao látex -- borracha.

    só vem PM-PA.


ID
4844455
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No que tange à decadência prevista no Capítulo II, do Código Civil Brasileiro, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Artigos retirados do CC/02:

    a) Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei.

    b) Art. 207. Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

    c) Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

    d) Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação. GABARITO

    Espero ter ajudado!!!

  • Letra C vai de encontro ao C/C e a doutrina, pois a decadência pode ser CONVENCIONAL ou LEGAL, logo como será nula decadência fixado pela própria lei. Situação diversa é a renúncia decadência legal, que será NULA conforme o art.209.

  • a) Quando estabelecida por lei, a decadência poderá ser conhecida de ofício.(art. 210, CC).

    b) Não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição, salvo disposição legal em contrário. (art. 207, CC).

    c) A renúncia à decadência fixada em lei, será nula. (art. 209, CC).

    d) Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação. (art. 211, CC).

  • A renúncia à decadência é nula se ela (decadência) tiver sido fixada em lei, mas qual a lógica da alternativa C?

    Se a decadência veio prevista em lei, como ela será nula?

  • Nos nos termos do artigo 10 do Código de Processo Civil, o juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, sem que tenha dado as partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

    A alternativa A está correta, se analisarmos o ordenamento jurídico como um todo, já que o CPC superou o entendimento do código civil neste tópico.

  • A questão exige conhecimento sobre a decadência. A decadência se consiste na perda de um direito em razão do decurso do tempo, isto é, a inércia do titular do direito o faz perdê-lo.


    O assunto está tratado nos arts. 207 a 211 do Código Civil, sendo que, sobre ele, deve-se assinalar a alternativa correta:


    A) A decadência pode ser legal (quando prevista em lei) ou convencional (quando convencionada pelas partes). Conforme estabelece o art. 210, "deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei". Ou seja, o juiz não só pode, como deve reconhecer de ofício a decadência lega, logo, a afirmativa está incorreta.


    B) A prescrição também se refere aos efeitos do tempo, no entanto, ela atinge o exercício do direito e não o direito em si. Os arts. 197 a 199 do Código Civil preveem ocasiões em que o prazo prescricional não iniciará a correr (impedimento) ou será paralisado (suspensão). Por sua vez, o art. 202 estabelece as hipóteses em que a prescrição é zerada (interrupção). 


    Pois bem, o art. 207 é claro ao prever que: "salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição". Assim, verifica-se que a assertiva está incorreta.


    C)  A decadência legal (prevista em lei) não pode ser renunciada (art. 209), sob pena de nulidade. Embora o texto da assertiva esteja confuso e não faça sentido, pode-se dizer que há situação de nulidade quando se renuncia à decadência legal, assim, a afirmativa está incorreta.


    D) Diferentemente da decadência legal, quando se está diante de uma prazo de decadência convencional, a lei estabelece que ela pode ser alegada a qualquer tempo, mas não pode ser reconhecida de ofício:


    "Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação".


    Portanto, está claro que a afirmativa está correta.


    Gabarito do professor: alternativa "D".
  • Esquisita essa letra C, hien?

  • A banca é tão incompetente que não consegue copiar e colar o dispositivo legal de forma adequada ao elaborar a questão.

  • A) A decadência legal pode ser reconhecida de ofício.

    B) Em regra, não se aplicam à decadência as normas de suspensão, impedimento e interrupção; salvo disposição legal.

    C) É nula a renúncia à decadência legal (acho que foi isso que a banca quis indagar).

  • É importante ressaltarmos que, embora o artigo 211 do Código Civil preceitue que nos casos de decadência convencional, as partes a quem aproveita tal instituto poderá alega-la em qualquer grau de jurisdição, tal arguição, no entanto, não poderá ser feita pela primeira vez em grau de RE ou RESP, uma vez que, tais recursos exigem prequestionamento, ou seja, a questão deveria ter sido ventilada e decidida em instância inferior.

  • que banca lixo, que C é essa?

  • Há entendimentos de que essa norma foi derrogada.


ID
4844458
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Conforme o artigo 82, do Código Civil, são considerados bens móveis aqueles suscetíveis de movimento próprio ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.

Destarte, consideram-se bens móveis para os efeitos legais, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econômico;

    II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;

    III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

    Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis:

    II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.

    Resposta correta letra C

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre os bens móveis, de acordo com o Código Civil, que podem ser conceituados como aqueles suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social, além das previsões dos arts. 83 e 84.

    Sobre o tema, pede-se a alternativa que contempla a EXCEÇÃO, ou seja, a única alternativa que não contém bens considerados móveis. Senão vejamos:


    A) INCORRETA, pois os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes são considerados como bens móveis para efeitos legais, de acordo com artigo 83, II, do Código Civil.

    Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:
    II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;


    B) INCORRETA,  pois os direitos pessoais de caráter patrimoniais e suas respectivas ações também são enquadrados como bens móveis, de acordo com o que dispõe o artigo 83,III, do Código Civil:

    Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:
    III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

    No mesmo sentido, com o objetivo de garantir e proteger os direitos de crédito das pessoas, a lei tratou de prever a natureza móvel dos mesmos, bem como de suas respectivas ações.


    C) CORRETA (EXCEÇÃO - conforme requerido no enunciado da questão), pois os materiais separados de forma provisória, a serem novamente utilizados na construção de um prédio, não são uma espécie de bem móvel.

    Conforme previsão do art. 84 do Código Civil, os materiais de construção são considerados como bens móveis, em razão de sua condição de remoção por força alheia, enquanto não forem utilizados efetivamente na construção, como, por exemplo: tijolos guardados para a edificação de um prédio, quando o mesmo for construído, torna-se parte dele, desaparecendo a condição de móvel, posto que um prédio é bem imóvel.

    Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio.

    No mais, se o prédio for demolido, readquirem a qualidade móveis.


    Machado e Chinellato (2017) ensinam que, no presente artigo, “considera-se que quando os materiais são objeto de demolição de algum prédio, deixam de ser imóveis, pois não se encontram ligados ao solo. Os arts. 85 a 91, embora o legislador não se refira de modo expresso, correspondem à subdivisão dos bens móveis obedecendo a uma classificação que não é taxativa, numerus clausus."



    D) InCORRETA, pois, por determinação legal, as energias que tenham valor econômico são classificadas como bens móveis:

    Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:
    I - as energias que tenham valor econômico;

    As energias que tenham valor econômico, como, por exemplo as energias elétricas, bem como as demais previsões do art. 83 do Código Civil, são bens incorpóreos ou imateriais, que adquirem a natureza de bens móveis em razão da previsão legal.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C".


    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação – Planalto.

    MACHADO, Costa. CHINELLATO, Silmara Juny. Código Civil Interpretado Artigo por Artigo, Parágrafo por Parágrafo.10ª Ed. São Paulo. Editora Manole, 2017

  • Quanto à letra C...

    Material destinado à construção, ainda não empregado, e os materiais provenientes de uma demolição --> MÓVEL

    Material retirado de um prédio mas que será reempregado --> IMÓVEL

  • BENS MÓVEIS

    Energias que contenham valor econômico;

    Direitos reais sobre objetos móveis e ações correspondentes;

    Direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações;

    Materiais destinados a alguma construção enquanto não empregados.

    Materiais provenientes de demolição de algum prédio.

    BENS IMÓVEIS

    Direitos reais sobre imóveis e as ações que os assegurem;

    Direito à sucessão aberta;

    Edificações separadas do solo que conservem sua unidade forem removidas para outro local (casa que pode ser transportada, por ex)

    Materiais provisoriamente separados de um prévio para nele se reempregarem.

    MATERIAIS:

    * esperando pra ser usado na obra - MÓVEIS

    *tirados da edificação para ser usado novamente nela - IMÓVEIS

  • Gab: C

    Consideram-se móveis para efeitos legais:

    - as energias que tenham valor econômico;

    - os direitos reais sobre objetos móveis e ações correspondentes;

    - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações;

    - os materiais qualidade de móveis;

    - os materiais provenientes da demolição ou destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de imóveis;

  • Amanda Coelho, vc escreveu: "os materiais provenientes da demolição ou destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de imóveis", mas acredito que seriam considerados bens móveis. Seriam imóveis os materiais provisoriamente separados de um prédio para posteriormente nele se reempregarem.

  • Os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem===BEM IMÓVEL.


ID
4844461
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre as modalidades de obrigações que o Código Civil prevê, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 248. Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos. (errada)

    b) Art. 259. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda. (errada)

    c) Art. 243. A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade. (errada)

    d) Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação (correta)

  • GABARITO D

    A. Art. 248. Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos.

    B. Art. 259. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda.

    C. Art. 243. A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade.

    D. Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação. Parágrafo único. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre o direito das obrigações.

    Sobre o tema, pede-se a alternativa que contempla a afirmativa CORRETA. Senão vejamos:


    A) INCORRETA, pois, conforme art. 248 do Código Civil, na obrigação de fazer, quando a prestação do fato tornar-se impossível por culpa do devedor, este responderá por perdas e danos.

    Art. 248. Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos.

    Por outro lado, se a mesma se tornar impossível sem que o devedor tenha concorrido para o fato, ou seja, se ausente de culpa, a obrigação é resolvida.
     

    B) INCORRETA, pois o artigo 259 do Código Civil afirmar que tal caso ocorre quando a obrigação se tratar de prestação indivisível, e não divisível como afirmado:

    Art. 259. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda.

    Neste sentido, nas obrigações em que a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não suscetível de divisão (obrigação indivisível), quando da pluralidade de devedores, cada um deles é responsável pela dívida toda.


    C) INCORRETA,  pois, na obrigação de dar coisa incerta, esta não se indica apenas pela quantidade, mas também pelo gênero, cumulativamente, nos termos do artigo 243 do Código Civil:

    Art. 243. A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade.


    D) CORRETA, pois o art. 237 do Código Civil estabelece que, nas obrigações de dar coisa certa, a coisa pertence ao devedor até que haja a efetiva entrega. 

    Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação.


    Desta feita, tudo aquilo que o devedor fizer à título de melhora e acréscimo da coisa, pode ser razão para o aumento no preço do objeto. Se o credor se recusar a arcar com o valor exigido, a obrigação poderá ser resolvida pelo devedor.   



    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D".


    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação – Planalto
  • Gab: D

    A) ERRADA: Art. 248, CC/02. Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos;

    B) ERRADA: Art. 259, CC/02. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda;

    C) ERRADA: Art. 243, CC/02. A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade;

    D) CORRETA: Art. 237, CC/02. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação. Parágrafo único. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes.

  • A) INCORRETA PORQUE A OBRIGAÇÃO APENAS SE RESOLVE SE A CULPA NÃO FOI DO DEVEDOR.

    B)INCORRETA PORQUE CADA DEVEDOR APENAS É OBRIGADO A DÍVIDA TODA SE A PRESTAÇÃO FOR INDIVISÍVEL

    C)INCORRETA PORQUE COISA INCERTA TEM QUE SER DETERMINADO, AO MENOS, PELO GÊNERO E QUANTIDADE

    D)CORRETA PORQUE ANTES DA TRADIÇÃO (ENTREGA) DA COISA O OBJETO PERTENCE AO DEVEDOR, PODENDO ESTE AUMENTAR O PREÇO (ANTES DA ENTREGA!)

  • Gabarito:"D"

    CC, art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação. Parágrafo único. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes.

  • cômodos obrigacionais, bb

  • Venosa (2011, p. 324) comenta o art. 237 do CC:

    "Assim como o devedor perde quando a coisa desaparece ou diminui de valor, deve ganhar quando há aumento no valor da coisa. Essas noções visam impedir o enriquecimento sem causa".


ID
4844464
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei Federal nº 11.107, de 6 de abril de 2005 dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências.

No que diz respeito aos consórcios públicos previstos nesta lei, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA LETRA B

    Art. 2º Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que se consorciarem, observados os limites constitucionais.

    § 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:

    III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação.

  • Gab: B

    Art. 2º Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que se consorciarem, observados os limites constitucionais.

    § 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:

    I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo;

    II – nos termos do contrato de consórcio de direito público, PROMOVER DESAPROPRIAÇÕES E INSTITUIR SERVIDÕES nos termos de declaração de utilidade ou necessidade pública, ou interesse social, realizada pelo Poder Público; e

    MPE-MG/2010/Promotor de Justiça: O consórcio público, constituído como associação pública, havendo previsão no contrato de consórcio, poderá promover desapropriações nos termos de declaração de utilidade pública, necessidade pública ou interesse social, realizada pelo Poder Público. (correto)

    III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, DISPENSADA a licitação.

    FCC/TJ-AL/2019/Juiz de Direito: Os consórcios públicos são um instituto relativamente recente, representando uma outra vertente em relação aos mais antigos consórcios administrativos. Referido instituto, tal como atualmente regulado pela legislação federal (Lei 11.107/05), permite a gestão associada de serviços públicos pelos diferentes entes federativos, com a possibilidade de conjugação de recursos fiscais, podendo o consórcio público ser contratado, com dispensa de licitação, por entidades da Administração indireta dos entes consorciados. (correto)


ID
4844467
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Lei Federal nº 9.507, de 12 de novembro de 1997, regula o direito de acesso a informações e disciplina o rito processual do habeas data. Quanto a este remédio constitucional é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Lei 9507/97:

    Art. 8° A petição inicial, que deverá preencher os requisitos dos , será apresentada em duas vias, e os documentos que instruírem a primeira serão reproduzidos por cópia na segunda.

    Parágrafo único. A petição inicial deverá ser instruída com prova:

    I - da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais de dez dias sem decisão;

    II - da recusa em fazer-se a retificação ou do decurso de mais de quinze dias, sem decisão; ou

    III - da recusa em fazer-se a anotação a que se refere o § 2° do art. 4° ou do decurso de mais de quinze dias sem decisão.

  • Lei 9507/97:

    Art. 8° A petição inicial, que deverá preencher os requisitos dos , será apresentada em duas vias, e os documentos que instruírem a primeira serão reproduzidos por cópia na segunda.

    Parágrafo único. A petição inicial deverá ser instruída com prova:

    I - da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais de dez dias sem decisão;

    II - da recusa em fazer-se a retificação ou do decurso de mais de quinze dias, sem decisão; ou

    III - da recusa em fazer-se a anotação a que se refere o § 2° do art. 4° ou do decurso de mais de quinze dias sem decisão.

  • Art. 9° Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se notifique o coator do conteúdo da petição, entregando-lhe a segunda via apresentada pelo impetrante, com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de dez dias, preste as informações que julgar necessárias.

  • Artigo 5º, LXXII - Conceder-se-a Habes Data:

    a) Para assegurar o conhecimento da informação relativa à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados e entidades governamentais ou de caráter público;

    b) Para a retificação de dados, quando não se prefira faze-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

    OBS: Conhecimento de informação > prazo de 10

    Retificação de dados >corrigir: prazo de 15 dias

    Anotações >acrescentar novar informações: prazo de 15 dias

    Não cabe impetração de habes data se não houver recusa por parte da administração pública.

    É uma ação 0800 (gratuita);

    Precisa de advogado (só vou pagar sus horas e mais nada);

    É uma ação imprescritível (posso entrar a qualquer tempo);

    Pode ser impetrado por pessoa física ou jurídica;

    Pode ser impetrado por estrangeiro.

    FOCO,FÉ E AÇÃO!

  • a) A petição inicial do habeas data deverá ser instruída com prova da recusa em fazer-se a retificação ou do decurso de mais de dez dias úteis, sem decisão.

    Art. 8º - Parágrafo único. A petição inicial deverá ser instruída com prova:

    I - (...)

    II - da recusa em fazer-se a retificação ou do decurso de mais de quinze dias, sem decisão

    b) Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se notifique o coator do conteúdo da petição, entregando-lhe a segunda via apresentada pelo impetrante, a fim de que, no prazo de quinze dias, preste as informações que julgar necessárias.

    Art. 9° Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se notifique o coator do conteúdo da petição, entregando-lhe a segunda via apresentada pelo impetrante, com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de dez dias, preste as informações que julgar necessárias.

    c)A petição inicial, será apresentada em três vias, e os documentos que instruírem serão apresentados apenas na primeira via.

    Art. 8° A petição inicial, que deverá preencher os requisitos dos , será apresentada em duas vias, e os documentos que instruírem a primeira serão reproduzidos por cópia na segunda

    d)A petição inicial deverá ser instruída com prova da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais de dez dias sem decisão. - CORRETA

    Art. 8º - Parágrafo único. A petição inicial deverá ser instruída com prova:

    I - da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais de dez dias sem decisão;

  • em suma, a PETIÇÃO INICIAL do Habeas Data deverá ser instruída com prova:

    a) da recusa p/ ASSEGURAR O CONHECIMENTO de suas informações, ou, + de 10 dias corridos sem decisão para garantir tal conhecimento

    b) da recusa para RETIFICAR DADOS, ou, + de 15 dias corridos sem decisão para tal retificação

  • Art. 8º § único A petição inicial deverá ser instruída com prova:

    I- da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais de dez dias sem decisão.

  • ·         O habeas data é uma garantia/remédio constitucional para:

    1) assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público e

    2) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-la por processo sigiloso, judicial ou administrativo (Artigo .

    ·         É remédio constitucional gratuito, previsto na Lei n° 9.507.

    ·         É necessária a presença de advogado.

    Vejamos as alternativas:

    a) ERRADA. A petição inicial do habeas data deverá ser instruída com prova da recusa em fazer-se a retificação ou do decurso de mais de QUINZE dias, sem decisão (Artigo 8°, parágrafo único, II, Lei n° 9.507).


    b) ERRADA. Art. 9°: Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se notifique o coator do conteúdo da petição, entregando-lhe a segunda via apresentada pelo impetrante, com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de DEZ dias, preste as informações que julgar necessárias

    c) ERRADA. Art. 8° A petição inicial, que deverá preencher os requisitos dos arts. 282 a 285 do Código de Processo Civil, será apresentada em DUAS vias, e os documentos que instruírem a primeira serão reproduzidos por cópia na segunda.

    d) CORRETA. A petição inicial deverá ser instruída com prova da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais de dez dias sem decisão (Artigo 8°, parágrafo único, I, Lei n° 9.507).

    Resposta correta: D

  • Certamente essa questão pode ter sido decisiva para eliminar concorrentes,

    Por isso, se no edital houver a previsão de cobrança de remédios constitucionais, é interessante ler as leis específicas existentes.

    Gabarito D.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 9.507/97 dispõe sobre habeas data.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Incorreta. O prazo não é de dez dias úteis, mas de quinze dias corridos. Art. 8º, parágrafo único, Lei 9.507/97: "A petição inicial deverá ser instruída com prova: (...) II - da recusa em fazer-se a retificação ou do decurso de mais de quinze dias, sem decisão; (...)".

    Alternativa B – Incorreta. O prazo é de dez dias, não de quinze dias. Art. 9°, Lei 9.507/97: "Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se notifique o coator do conteúdo da petição, entregando-lhe a segunda via apresentada pelo impetrante, com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de dez dias, preste as informações que julgar necessárias".

    Alternativa C - Incorreta. A petição deve ser apresentada em duas vias, não três. Art. 8°, Lei 9.507/97: "A petição inicial, que deverá preencher os requisitos dos arts. 282 a 285 do Código de Processo Civil, será apresentada em duas vias, e os documentos que instruírem a primeira serão reproduzidos por cópia na segunda".

    Alternativa D - Correta! É o que dispõe o art. 8º, Lei 9.507/97: "A petição inicial, que deverá preencher os requisitos dos arts. 282 a 285 do Código de Processo Civil, será apresentada em duas vias, e os documentos que instruírem a primeira serão reproduzidos por cópia na segunda. Parágrafo único. A petição inicial deverá ser instruída com prova: I - da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais de dez dias sem decisão; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.

  • Art. 8° A petição inicial, que deverá preencher os requisitos dos , será apresentada em duas vias, e os documentos que instruírem a primeira serão reproduzidos por cópia na segunda.

    Parágrafo único. A petição inicial deverá ser instruída com prova:

    I - da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais de dez dias sem decisão;

    II - da recusa em fazer-se a retificação ou do decurso de mais de quinze dias, sem decisão; ou

    III - da recusa em fazer-se a anotação a que se refere o § 2° do art. 4° ou do decurso de mais de quinze dias sem decisão.

    Acesso à informação -> recusa ou decurso de mais de 10 dias

    Retificação ou anotação -> recusa ou decurso de mais de 15 dias

  • PI instruída com prova da:

    • Recusa ao acesso às informações ou ausência de decisão por + de 10 dias
    • Recusa em fazer a retificação ou ausência de decisão por + de 15 dias
    • Recusa em fazer a anotação ou ausência de decisão por + de 15 dias

    RESUMINDO

    Acesso à informação -> recusa ou decurso de mais de 10 dias

    Retificação ou anotação -> recusa ou decurso de mais de 15 dias

  • Súmula 2-STJ: Não cabe o habeas data (CF, art. 5º, LXXII, letra “a”) se não houve recusa de informações por parte da autoridade administrativa


ID
4844470
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O art. 1º da Lei Federal nº 12.016, de 7 de agosto de 2009 dispõe que “Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. ”

Sobre o mandado de segurança, assinale a afirmativa correta:

Alternativas
Comentários
  • A) Caberá mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público. ERRADO.

    Art. 1º [...] § 2o Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público. 

    B) Em caso de urgência, é permitido, observados os requisitos legais, impetrar mandado de segurança por telegrama, radiograma, fax ou outro meio eletrônico de autenticidade comprovada, devendo o texto original ser apresentado nos 10 (dez) dias úteis seguintes. ERRADO.

    Art. 4º Em caso de urgência, é permitido, observados os requisitos legais, impetrar mandado de segurança por telegrama, radiograma, fax ou outro meio eletrônico de autenticidade comprovada. [...] § 2o O texto original da petição deverá ser apresentado nos 5 (cinco) dias úteis seguintes

    C) Não se concederá mandado de segurança quando se tratar de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo. CORRETO.

    Art. 5º Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: [...] II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; 

    D) O titular de direito líquido e certo decorrente de direito, em condições idênticas, de terceiro poderá impetrar mandado de segurança a favor do direito originário, se o seu titular não o fizer, no prazo de 15 (quinze) dias, quando notificado judicialmente. ERRADO.

    Art. 3º O titular de direito líquido e certo decorrente de direito, em condições idênticas, de terceiro poderá impetrar mandado de segurança a favor do direito originário, se o seu titular não o fizer, no prazo de 30 (trinta) dias, quando notificado judicialmente. 

  • Questão desatualizada, conforme ADI 4296.

  • A questão não está desatualizada não. Na ADi 4296 o STF decidiu pela inconstitucionalidade apenas do art. 7º, § 2º e o art. 22, § 2º, da Lei nº 12.016/2009;

    Foram declarados constitucionais o art. 1º, § 2º, o art. 7º, III, o art. 23 e o art. 25 da Lei nº 12.016/2009. 


ID
4844473
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Sobre a ação popular prevista na Lei Federal nº 4.717, de 29 de junho de 1965, marque a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Gab.B

    Art.5º - § 4º Na defesa do patrimônio público caberá a suspensão liminar do ato lesivo impugnado.

    Fundamentos:

    A Correto:  Art. 5º Conforme a origem do ato impugnado, é competente para conhecer da ação, processá-la e julgá-la o juiz que, de acordo com a organização judiciária de cada Estado, o for para as causas que interessem à União, ao Distrito Federal, ao Estado ou ao Município.

    C Correto: Art.5º - § 3º A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações, que forem posteriormente intentadas contra as mesmas partes e sob os mesmos fundamentos.

    D Correto: Art.7º  - Ao despachar a inicial, o juiz ordenará:

            a) além da citação dos réus, a intimação do representante do Ministério Público;


ID
4844476
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Nas ações de divórcio e reconhecimento ou dissolução de união estável, sobre o foro competente é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gab C

    Art. 53. É competente o foro:

    I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável:

    a) de domicílio do guardião de filho incapaz;

    b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;

    c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal;

    d) de domicílio da vítima de violência doméstica e familiar, nos termos da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha); (Incluída pela Lei nº 13.894, de 2019)

  • A questão exige conhecimento sobre o tema competência, o qual está tratado no Código de Processo Civil.


    Neste caso, especificamente, é preciso saber qual é o foro competente para julgamento de ações de divórcio e reconhecimento ou dissolução de união estável.


    Pois bem, é importante lembrar que os arts. 46 a 53 do CPC são os responsáveis por tratar do assunto.


    Assim sendo, para solucionar a questão, é imprescindível transcrever o texto do art. 53:


    "Art. 53. É competente o foro:
    I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável:
    a) de domicílio do guardião de filho incapaz;
    b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;
    c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal;
    d) de domicílio da vítima de violência doméstica e familiar, nos termos da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha);

    (...)".



    Ou seja, observa-se que, a regra geral é que o foro competente para as ações de divórcio e união estável é em primeiro lugar o do domicílio daquele que está com a guarda dos filhos incapazes. Na inexistência de filhos incapazes, adota-se o foro do último domicílio do casal.


    Mas caso nenhuma das partes resida no mesmo foro onde o casal residia em conjunto por último, será competente o foro do domicílio daquele que for réu na ação.


    Por fim, caso haja vítima de violência doméstica ou familiar, o foro competente o do seu domicílio.


    Vejamos, então, as alternativas, sendo que deverá ser assinalada a INCORRETA:


    A) Está correto afirmar que um dos critérios para definição do foro é o domicílio do filho incapaz;


    B) Também está correto afirmar que o último domicilio do casal será o foro caso não haja filho incapaz;


    C) Não há critério de adoção do foro em razão pura e simplesmente do domicílio da mulher, logo, a assertiva está INCORRETA.


    D) Caso nenhum dos dois resida no último domicílio do casal, de fato o foro competente será o do réu, portanto, a assertiva está correta.


    Gabarito do professor: alternativa "C".
  • Atentar-se para a recente alteração a respeito da inclusão do domicílio da vítima de violência doméstica, no rol do CPC, sem prejuízo da prioridade para as referidas ações quando ocorrer esse fator:

    A Lei 13.894/19 altera a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para prever a competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento ou dissolução de união estável nos casos de violência e para tornar obrigatória a informação às vítimas acerca da possibilidade de os serviços de assistência judiciária ajuizarem as ações mencionadas. Altera, ainda, a Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil), para prever a competência do foro do domicílio da vítima de violência doméstica e familiar para a ação de divórcio, separação judicial, anulação de casamento e reconhecimento da união estável a ser dissolvida, para determinar a intervenção obrigatória do Ministério Público nas ações de família em que figure como parte vítima de violência doméstica e familiar, e para estabelecer a prioridade de tramitação dos procedimentos judiciais em que figure como parte vítima de violência doméstica e familia

  • Não será o foro da mulher, será o domicílio da vítima de violência doméstica e familiar, nos termos da Lei nº 11.340/2006. Art. 53, I, d, CPC/2015.

  • Art. 53. É competente o foro:

    I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável:

    a) de domicílio do guardião de filho incapaz;

    b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;

    c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal;

    d) de domicílio da vítima de violência doméstica e familiar, nos termos da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha); (Incluída pela Lei nº 13.894, de 2019)


ID
4844479
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Conforme determina a Lei Federal Nº 8666/93 o convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

Com fulcro nesta lei, quanto ao limite do valor estimado da contratação pela modalidade de licitação denominada Convite, é possível afirmar que é de:

Alternativas
Comentários
  • Lei. 8666/93

    art. 23

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais);

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais)

    Com atualização dos valores estabelecido pelo DL 9412/2018:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais)

    II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:

    a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);

  • Valor Atualizado para 330.000 PARA OBRAS E 176 MIL PARA COMPRAS e serviços

  • Valor atualizado: Concorrência (Obras/serviços de engenharia) ACIMA de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais);

    Tomada de preço (Obras/serviços de engenharia) ATÉ R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais);

    Convite (Obras/serviços de engenharia) ATÉ R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

  • GABARITO: LETRA A

    Obras e serviços de engenharia

    CONVITE → Até 150 Mil LEI 8.666/93 DECRETO 9.412/18 Até 330 Mil

    TOMADA DE PREÇO → Até 1,5 Milhão LEI 8.666/93 DECRETO 9.412/18 Até 3,3 Milhão

    CONCORRÊNCIA → Acima 1,5 Milhão LEI 8.666/93 | DECRETO 9.412/18 Acima de 3,3 Milhão

    Demais licitações

    (Compras e serviços, excluindo-se obras e serviços de engenharia).

    CONVITE → Até 80 Mil LEI 8.666/93 | DECRETO 9.412/18 Até 176 Mil

    TOMADA DE PREÇO →Até 650 Mil LEI 8.666/93 DECRETO 9.412/18 Até 1,43 Milhão

    CONCORRÊNCIA → Acima de 650 Mil LEI 8.666/93 DECRETO 9.412/18 Acima de 1,43 Milhão

  • Essa prova é de 2019 e veio com os valores desatualizados? Sendo que mudança foi em 2018.

  • Creio q a questão não está desatualizada, pois, mesmo com os valores alterados via decreto, os artigos não foram revogados na lei...

  • GABARITO -A

    Atualmente:

    Modalidades conforme o valor (Decreto 9.412/2018)

    Obras e serviços de engenharia             Compras e demais serviços

    Concorrência           + R$ 3,3 milhões                + R$ 1,43 milhão

    Tomada de preços        Até R$ 3,3 milhões             Até R$ 1,43 milhão

    Convite                         Até R$ 330 mil                           Até R$ 176 mil

    Dispensa por baixo valor    Até R$ 33 mil                  Até R$ 17

  • É preciso tomar cuidado com os materiais antes de 2018 e outros desatualizados, os valores da dispensa de licitação também foram alterados. Eu só queria que esses valores fossem mais explícitos na lei.


ID
4844482
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei Federal nº 9.637, de 15 de maio de 1998 dispõe sobre a qualificação de entidades como organizações sociais, a criação do Programa Nacional de Publicização, a extinção dos órgãos e entidades que menciona e a absorção de suas atividades por organizações sociais. Assim, prevê em seu artigo 3º que o conselho de administração deve estar estruturado nos termos que dispuser o respectivo estatuto, observados, para os fins de atendimento dos requisitos de qualificação, alguns critérios básicos.

No que diz respeito aos critérios básicos a serem atendidos para os fins de atendimento dos requisitos de qualificação, o conselho de administração deverá ser composto por:

Alternativas
Comentários
  • Lei 9637/98

    Art. 3º O conselho de administração deve estar estruturado nos termos que dispuser o respectivo estatuto, observados, para os fins de atendimento dos requisitos de qualificação, os seguintes critérios básicos:

    I - ser composto por:

    a) 20 a 40% (vinte a quarenta por cento) de membros natos representantes do Poder Público, definidos pelo estatuto da entidade;

    b) 20 a 30% (vinte a trinta por cento) de membros natos representantes de entidades da sociedade civil, definidos pelo estatuto;

    c) até 10% (dez por cento), no caso de associação civil, de membros eleitos dentre os membros ou os associados;

    d) 10 a 30% (dez a trinta por cento) de membros eleitos pelos demais integrantes do conselho, dentre pessoas de notória capacidade profissional e reconhecida idoneidade moral;

    e) até 10% (dez por cento) de membros indicados ou eleitos na forma estabelecida pelo estatuto;

    Alternativas:

    A) 10 a 15% (dez a quinze por cento) de membros natos representantes de entidades da sociedade civil, definidos pelo estatuto. (20 a 30%)

    B) 5 a 7% (cinco a sete por cento) de membros natos representantes do Poder Público, definidos pelo estatuto da entidade. (20 a 40%)

    C) 10 a 30% (dez a trinta por cento) de membros eleitos pelos demais integrantes do conselho, dentre pessoas de notória capacidade profissional e reconhecida idoneidade moral. (CORRETA)

    D) Até 30% (trinta por cento), no caso de associação civil, de membros eleitos dentre os membros ou os associados. (até 10%).

  • Perguntar uma coisa dessas só mesmo a Inês do Pará....


ID
4845775
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática

O volume em litros de um cubo de aresta igual a 10 m é?

Alternativas
Comentários
  • Cubo de aresta 10m ---> Volume = 1000 m³.

    1 m³ = 1000 litros.

    1000 m³ = x

    x = 1.000.000 litros.

    GAB: D, mas pode ter sido anulada pela formatação do número.


ID
4845793
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Os rios Acará, Moju, Capim, Guamá, Gurupi são rios de água branca ou barrenta porque transportam uma grande quantidade de argila e areia em suspensão nas suas águas. Qual bacia hidrográficas estes riso formam?

Alternativas

ID
4845796
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A Reserva Extrativista Verde para Sempre é uma área utilizada por populações extrativistas tradicionais e tem a finalidade de subsistência com objetivo de proteger os modos de vida e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais. Em que municípios ela está localizada?

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe porque foi anulada e qual seria verdadeira resposta?

  • Fica Localizada em Porto de Moz e Caxiuanã não é um município, é uma Floresta Nacional!

ID
4845808
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com fulcro na Lei Federal 10.520, de 17 de julho de 2002, a fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados, no que tange às suas regras, assinale a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Ouvi dizer que a questão foi anulada por não constar licitação no edital.

    ALTERNATIVA D é a incorreta, o prazo para a apresentação das propostas não pode ser inferior a 8 dias úteis, o prazo de 5 dias úteis é da modalidade de licitação convite.

    Assim diz no art. 4º, inciso V na lei 10.520/2002:

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis


ID
4845811
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito à fase preparatória da modalidade de licitação denominada Pregão, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • gab LETRA B.

    todas as questões de licitação dessa prova foram anuladas pq a inaz fez cagada no edital.


ID
4845814
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que tange as Obras e Serviços previstas na Lei das Licitações, assinale a afirmativa FALSA:

Alternativas
Comentários
  • Baseado no que diz o art. 9º e seus 3 incisos, a afirmativa falsa é a LETRA D:

    Art. 9  Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

    II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.

    § 1   É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada.


ID
4845817
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São modalidades de licitação:

Alternativas
Comentários
  • Questão correta = B

    São modalidades de licitação = Concorrência, Leilão e tomada de preço (+ convite, concurso e Pregão)

    obs: melhor preço, melhor-preço - ou melhor técnica ou técnica e preço = Os tipos de licitaçã, melhor "preço, melhor técnica" ou "técnica e preço" = são tipos de licitação ( modalidade licitação).

    Ocorre que a questão deve ter sido anulada em face de não constar do edital a matéria LICITAÇÃO para o cargo.


ID
4845820
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a afirmativa que apresenta a modalidade de licitação que é realizada entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta = C (Concurso)

    Ocorre que a questão deve ter sido anulada em face de não constar do edital a matéria LICITAÇÃO para o cargo.

  • Não vi motivo para ser anulada, mas deve ser o que o Leandro mencionou.