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Prova INSPER - 2015 - INSPER - Vestibular


ID
1400737
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tempo estável e ar seco na Cidade
01.08.14 16:19 – Sexta-feira

A sexta-feira (01) segue ensolarada na Capital paulista. A massa de ar seco inibe a formação de nuvens e colabora para a queda dos índices de umidade do ar. De acordo com as estações meteorológicas automáticas do CGE os termômetros marcam 27°C no Tucuruvi, na Zona Norte, e 25°C em São Mateus, na Leste. A umidade relativa do ar nesses locais é de 35% e 42%, respectivamente. Hoje, a média das máximas na Cidade chegou a 26,6°C, e o menor índice de umidade atingiu 34%.
Os aeroportos de Campo de Marte, na Zona Norte e Cumbica, no município de Guarulhos, reportam
26°C e umidade relativa do ar de 32%. Em Congonhas, na Zona Sul, 26°C e umidade de 30%.
O tempo permanece seco e estável nas próximas horas. A partir do início da noite, a temperatura entra em declínio e a umidade relativa do ar sobe gradualmente. Não há previsão de chuva. (...
)

Disponível em: http://www.cgesp.org/v3/noticias.jsp?id=16642. Acesso em 01.08.14.

Esse texto, publicado pelo Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura de São Paulo, apresenta previsões e dados meteorológicos ininterruptamente. No caso desse boletim, as informações sobre as temperaturas e sobre a umidade do ar na cidade de São Paulo, apresentadas nos dois primeiros parágrafos, originam-se da

Alternativas
Comentários
  • Letra B // De acordo com as estações meteorológicas ¨¨¨¨automáticas¨¨¨¨ do CGE os termômetros marcam 27°C no Tucuruvi, na Zona Norte, e 25°C em São Mateus, na Leste.


ID
1400740
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tempo estável e ar seco na Cidade
01.08.14 16:19 – Sexta-feira

A sexta-feira (01) segue ensolarada na Capital paulista. A massa de ar seco inibe a formação de nuvens e colabora para a queda dos índices de umidade do ar. De acordo com as estações meteorológicas automáticas do CGE os termômetros marcam 27°C no Tucuruvi, na Zona Norte, e 25°C em São Mateus, na Leste. A umidade relativa do ar nesses locais é de 35% e 42%, respectivamente. Hoje, a média das máximas na Cidade chegou a 26,6°C, e o menor índice de umidade atingiu 34%.
Os aeroportos de Campo de Marte, na Zona Norte e Cumbica, no município de Guarulhos, reportam
26°C e umidade relativa do ar de 32%. Em Congonhas, na Zona Sul, 26°C e umidade de 30%.
O tempo permanece seco e estável nas próximas horas. A partir do início da noite, a temperatura entra em declínio e a umidade relativa do ar sobe gradualmente. Não há previsão de chuva. (...
)

Disponível em: http://www.cgesp.org/v3/noticias.jsp?id=16642. Acesso em 01.08.14.

Uma família que vive numa zona em que há riscos de deslizamento de terra, ao ler esse boletim no momento em que ele foi publicado, pode concluir que

Alternativas
Comentários
  • ¨Letra D // ¨¨O tempo permanece seco e estável nas próximas horas.¨¨ Com o que foi dito é possivel prever só o que for acontecer nas próximas horas e não afirmar coisas como "não é possível","não choverá", "não haverá deslizamentos" e "é impossível".

  • letra d. é difícil acontecer deslizamento, justamente pq a umidade relativa do ar está baixa, tem pouco vapor d agua, pouca chance de chover. e a chuva contribui para o movimento do material.

    como disse o igor, palavras como "impossível" ou afirmações explícitas devemos desconfiar.


ID
1400746
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

A nova estação República da Linha 4 – Amarela do Metrô de São Paulo contará com sete escadas
rolantes e três elevadores.
O destaque é a escada rolante de 12 metros de desnível, a maior do Brasil. Ela está instalada na
interligação da Linha 4 - Amarela com a Linha 3 - Vermelha e cruza dois níveis da estação. Para ir de uma ponta a outra, uma pessoa vai levar 40 segundos, considerando a velocidade da escada rolante, que é de 0,65 metro por segundo, e o percurso. A escada rolante tem capacidade para transportar 11 700 pessoas por hora.

Disponível em: http://www.thyssenkruppelevadores.com.br/site/sala...imprensa/Detalhe_Noticia.aspx?id=418 Acesso em 15.07.14. Texto adaptado.

Suponha que uma escada rolante com degraus de mesmas dimensões dos degraus da escada descrita no texto seja instalada em um desnível de 8 metros. Se essa escada operar com velocidade de 0,5 metro por segundo, então ela terá capacidade para transportar, por hora, cerca de

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia ajudar?

    Obg

  • A escada rolante, de 0,65 m/s, passará a se mover a 0,5 m/s, o que fará com que menos pessoas possam ser transportadas na situação descrita. A relação entre pessoas transportadas e velocidade é inversamente proporcional, de modo que, em 01 hora serão transportadas 11700 * 0,5 / 0,65 pessoas. Ou seja 9000 pessoas. (Alternativa C)

    Obs.: O desnível entre o topo e a base da escada rolante não interfere no número de pessoas que podem ser transportadas pela escada. A informação foi colocada no problema somente para confundir.


ID
1400758
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Brasileiros desenvolvem material com enorme
capacidade de armazenamento de dados


Um novo material para armazenamento de informações digitais que promete substituir os já quase
antiquados DVDs e CDs (discos de gravação) está sendo desenvolvido no Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Araraquara, por pesquisadores do Grupo de Materiais Fotônicos. Trata-se de um bloco de vidro composto por altas concentrações de óxido de tungstênio que realiza gravações em três dimensões, ao contrário dos discos, que trabalham apenas
com duas.
Segundo os químicos Marcelo Nalin, pós-doutorando do Instituto de Física da Universidade de Campinas (Unicamp), e Gaël Poirier, pós-doutorando do Instituto de Química da Unesp, é difícil precisar a capacidade de armazenamento de informações do bloco de vidro, que depende da qualidade do equipamento utilizado na gravação e da modulação das propriedades ópticas do vidro Porém, estima-se que o limite de armazenamento seja de 1,6 terabyte por cm³ (cerca de 1.600 gigabytes). Os DVDs mais avançados encontrados no mercado hoje conseguem guardar dados de 20
gigabytes, enquanto os CDs, apenas 700 megabytes. (...)


Disponível em: http://bibliotech7.blogspot.com.br/2005/10/memria-em-cubos.html. Acesso em 23.07.14.




Nessa notícia, publicada em 2005, o uso da locução verbal “está sendo desenvolvido” no primeiro período do texto indica que o projeto de criar um “novo material para armazenamento de informações digitais”

Alternativas
Comentários
  • Letra A // Não é possível afirmar nada somente com o que foi dito no testo.


ID
1400761
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Brasileiros desenvolvem material com enorme
capacidade de armazenamento de dados


Um novo material para armazenamento de informações digitais que promete substituir os já quase
antiquados DVDs e CDs (discos de gravação) está sendo desenvolvido no Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Araraquara, por pesquisadores do Grupo de Materiais Fotônicos. Trata-se de um bloco de vidro composto por altas concentrações de óxido de tungstênio que realiza gravações em três dimensões, ao contrário dos discos, que trabalham apenas
com duas.
Segundo os químicos Marcelo Nalin, pós-doutorando do Instituto de Física da Universidade de Campinas (Unicamp), e Gaël Poirier, pós-doutorando do Instituto de Química da Unesp, é difícil precisar a capacidade de armazenamento de informações do bloco de vidro, que depende da qualidade do equipamento utilizado na gravação e da modulação das propriedades ópticas do vidro Porém, estima-se que o limite de armazenamento seja de 1,6 terabyte por cm³ (cerca de 1.600 gigabytes). Os DVDs mais avançados encontrados no mercado hoje conseguem guardar dados de 20
gigabytes, enquanto os CDs, apenas 700 megabytes. (...)


Disponível em: http://bibliotech7.blogspot.com.br/2005/10/memria-em-cubos.html. Acesso em 23.07.14.




As ressalvas que são feitas, no segundo parágrafo do texto, em relação à “capacidade de armazenamento de informações do bloco de vidro”, servem para mostrar que

Alternativas
Comentários
  • Letra B // Questões como essas de interpretação é melhor descartar as alternativas em que se afirma com certeza alguma coisa.


ID
1400770
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Megabit x Megabyte: qual a real velocidade da minha conexão?

Não é raro encontrar pessoas com dúvidas sobre os planos de banda larga fixa. Em geral, as reclamações e
questões surgem por conta das baixas velocidades fornecidas. De fato, existe grande incoerência sobre as taxas de
download, pois, mesmo contratando um plano de 15 mega, a velocidade máxima parece ser até 10 vezes inferior ao
contratado.
Do ponto de vista do cliente, a lógica é bem simples. Estou pagando por uma conexão de 10 mega, portanto
meu plano permitirá downloads em uma taxa de 10 mega. Na prática, a história é um pouco diferente, pois mesmo
com uma internet como essa, você vai ver os arquivos baixando a 1 MB/s — ou, às vezes, até bem menos do que isso.
(...)

Um probleminha com unidades de medida

Existem diferentes formas de representar o tamanho de um arquivo. Uma música MP3, por exemplo, pode ter
5 megabytes, 5.120 kilobytes ou 5.242.880 bytes. Esses números representam a mesma coisa, sendo que o único
ponto que realmente se altera é a forma de expressar a grandeza. O “kilo” representa 1.024 bytes, e o “mega”
representa 1.024 kilobytes.
A ideia desses prefixos é facilitar a representação dos tamanhos, afinal ninguém fala que uma MP3 tem 5
milhões de bytes. Entretanto, no caso das conexões de internet, esses “megas” parecem dificultar a compreensão das
grandezas. (...)
Por uma questão de marketing, as operadoras usam os bits, e não bytes, em suas propagandas (...). E qual a
diferença entre um byte e um bit? Bom, o bit é a menor unidade de informação. Um bit pode assumir os valores 0 e 1,
algarismos usados como base para o sistema binário. Quando colocamos 8 bits juntos, obtemos 1 byte. (...)

A operadora é obrigada a oferecer o mínimo

Descobrir tudo isso é muito importante, pois você não fica iludido com a esperança de baixar nada com
velocidades absurdamente altas. Contudo, devemos salientar que existe outro detalhe a ser observado nessa história.
Durante todo o tempo, falamos apenas das velocidades máximas que sua conexão pode atingir. Entretanto,
sua operadora é obrigada a garantir apenas 20% do contratado. (...)

Disponível em: http://www.tecmundo.com.br/banda-larga/32749-megabit-x-megabyte-qual-a-real-velocidade-da-minha-conexao-.htm. Acesso em 21.07.14.

O público-alvo dessa reportagem e seu objetivo específico são, respectivamente,

Alternativas

ID
1400773
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Megabit x Megabyte: qual a real velocidade da minha conexão?

Não é raro encontrar pessoas com dúvidas sobre os planos de banda larga fixa. Em geral, as reclamações e
questões surgem por conta das baixas velocidades fornecidas. De fato, existe grande incoerência sobre as taxas de
download, pois, mesmo contratando um plano de 15 mega, a velocidade máxima parece ser até 10 vezes inferior ao
contratado.
Do ponto de vista do cliente, a lógica é bem simples. Estou pagando por uma conexão de 10 mega, portanto
meu plano permitirá downloads em uma taxa de 10 mega. Na prática, a história é um pouco diferente, pois mesmo
com uma internet como essa, você vai ver os arquivos baixando a 1 MB/s — ou, às vezes, até bem menos do que isso.
(...)

Um probleminha com unidades de medida

Existem diferentes formas de representar o tamanho de um arquivo. Uma música MP3, por exemplo, pode ter
5 megabytes, 5.120 kilobytes ou 5.242.880 bytes. Esses números representam a mesma coisa, sendo que o único
ponto que realmente se altera é a forma de expressar a grandeza. O “kilo” representa 1.024 bytes, e o “mega”
representa 1.024 kilobytes.
A ideia desses prefixos é facilitar a representação dos tamanhos, afinal ninguém fala que uma MP3 tem 5
milhões de bytes. Entretanto, no caso das conexões de internet, esses “megas” parecem dificultar a compreensão das
grandezas. (...)
Por uma questão de marketing, as operadoras usam os bits, e não bytes, em suas propagandas (...). E qual a
diferença entre um byte e um bit? Bom, o bit é a menor unidade de informação. Um bit pode assumir os valores 0 e 1,
algarismos usados como base para o sistema binário. Quando colocamos 8 bits juntos, obtemos 1 byte. (...)

A operadora é obrigada a oferecer o mínimo

Descobrir tudo isso é muito importante, pois você não fica iludido com a esperança de baixar nada com
velocidades absurdamente altas. Contudo, devemos salientar que existe outro detalhe a ser observado nessa história.
Durante todo o tempo, falamos apenas das velocidades máximas que sua conexão pode atingir. Entretanto,
sua operadora é obrigada a garantir apenas 20% do contratado. (...)

Disponível em: http://www.tecmundo.com.br/banda-larga/32749-megabit-x-megabyte-qual-a-real-velocidade-da-minha-conexao-.htm. Acesso em 21.07.14.

A partir das relações estabelecidas na reportagem entre as unidades byte, kilobyte e megabyte, pode-se concluir que 1 megabyte equivale a

Alternativas

ID
1400776
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Megabit x Megabyte: qual a real velocidade da minha conexão?

Não é raro encontrar pessoas com dúvidas sobre os planos de banda larga fixa. Em geral, as reclamações e
questões surgem por conta das baixas velocidades fornecidas. De fato, existe grande incoerência sobre as taxas de
download, pois, mesmo contratando um plano de 15 mega, a velocidade máxima parece ser até 10 vezes inferior ao
contratado.
Do ponto de vista do cliente, a lógica é bem simples. Estou pagando por uma conexão de 10 mega, portanto
meu plano permitirá downloads em uma taxa de 10 mega. Na prática, a história é um pouco diferente, pois mesmo
com uma internet como essa, você vai ver os arquivos baixando a 1 MB/s — ou, às vezes, até bem menos do que isso.
(...)

Um probleminha com unidades de medida

Existem diferentes formas de representar o tamanho de um arquivo. Uma música MP3, por exemplo, pode ter
5 megabytes, 5.120 kilobytes ou 5.242.880 bytes. Esses números representam a mesma coisa, sendo que o único
ponto que realmente se altera é a forma de expressar a grandeza. O “kilo” representa 1.024 bytes, e o “mega”
representa 1.024 kilobytes.
A ideia desses prefixos é facilitar a representação dos tamanhos, afinal ninguém fala que uma MP3 tem 5
milhões de bytes. Entretanto, no caso das conexões de internet, esses “megas” parecem dificultar a compreensão das
grandezas. (...)
Por uma questão de marketing, as operadoras usam os bits, e não bytes, em suas propagandas (...). E qual a
diferença entre um byte e um bit? Bom, o bit é a menor unidade de informação. Um bit pode assumir os valores 0 e 1,
algarismos usados como base para o sistema binário. Quando colocamos 8 bits juntos, obtemos 1 byte. (...)

A operadora é obrigada a oferecer o mínimo

Descobrir tudo isso é muito importante, pois você não fica iludido com a esperança de baixar nada com
velocidades absurdamente altas. Contudo, devemos salientar que existe outro detalhe a ser observado nessa história.
Durante todo o tempo, falamos apenas das velocidades máximas que sua conexão pode atingir. Entretanto,
sua operadora é obrigada a garantir apenas 20% do contratado. (...)

Disponível em: http://www.tecmundo.com.br/banda-larga/32749-megabit-x-megabyte-qual-a-real-velocidade-da-minha-conexao-.htm. Acesso em 21.07.14.

Um cliente contratou um serviço de banda larga cuja velocidade máxima de transmissão de dados informada na propaganda da operadora é igual a 10 mega por segundo. Nesse caso, a velocidade mínima de transmissão de dados que deve ser garantida pela operadora é

Alternativas

ID
1400779
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Por que sentimos frio no inverno?

(...) Quando pressionadas por uma resposta para
"Por que sentimos frio no inverno," muitas vezes as
pessoas respondem que é pelo fato de a Terra estar mais
distante do Sol no "inverno", recebendo assim menos luz e
tornando-se mais fria. Isso está errado. (...) Se
considerarmos que a variação da distância orbital entre a
Terra e o Sol, durante o ano, é de cerca de 5.000.000
quilômetros, o que é cerca de 800 vezes maior que o raio
da Terra, podemos ver que todas as regiões da Terra são
afetadas praticamente da mesma forma por esta
variação. Portanto, não é a causa de mudanças sazonais.
No entanto, o fato de as estações serem diferentes
entre os hemisférios sul e norte sugere que a inclinação do
eixo de rotação Terra é a razão para as estações do ano. E
isso é verdade. Uma vez que a inclinação da Terra
permanece constante, durante o inverno do hemisfério
norte, o hemisfério norte aponta para longe do Sol. Este
ângulo faz com que o Sol seja mais baixo no céu, aqueça o
solo de forma menos eficiente e reduza os dias, causando
o frio. Mas a resposta "inclinação da Terra" sempre me
pareceu um pouco superficial, já que ela não responde à
pergunta mais interessante: por que sentimos frio?
A resposta mais direta é que nós não sentimos o
frio. De fato, os seres humanos e outros animais não
sentem a temperatura das coisas. O que nós realmente
sentimos é o fluxo de calor causada por diferenças de
temperatura. Sentimos "a transferência de calor." Isso
não é uma distinção trivial. Tudo num forno aquecido está
à mesma temperatura, mas tocar uma forma de bolo
metálica causará mais dor que tocar o ar circundante,
porque a transferência de calor a partir da forma é rápida
e intensa, enquanto que a troca de calor com o ar é lenta
e pouco intensa. (...)

Traduzido de: http://www.michigandaily.com/opinion/11barry-
belmont-being-cold14 . Acesso em 25.07.14.

Durante o inverno, o Sol fica mais baixo no céu. Ao meio dia de um dia ensolarado de inverno, a sombra de uma pessoa

Alternativas
Comentários
  • Mas se em ambos os hemisférios as duas pessoas se encontram ao meio dia de um inverno, então ambas estão em epocas diferentes, pois a hora não é homogênea nos dois lados do hemisfério... isso não faz sentido... deveria ser a "E", não entendi.


ID
1400782
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Por que sentimos frio no inverno?

(...) Quando pressionadas por uma resposta para
"Por que sentimos frio no inverno," muitas vezes as
pessoas respondem que é pelo fato de a Terra estar mais
distante do Sol no "inverno", recebendo assim menos luz e
tornando-se mais fria. Isso está errado. (...) Se
considerarmos que a variação da distância orbital entre a
Terra e o Sol, durante o ano, é de cerca de 5.000.000
quilômetros, o que é cerca de 800 vezes maior que o raio
da Terra, podemos ver que todas as regiões da Terra são
afetadas praticamente da mesma forma por esta
variação. Portanto, não é a causa de mudanças sazonais.
No entanto, o fato de as estações serem diferentes
entre os hemisférios sul e norte sugere que a inclinação do
eixo de rotação Terra é a razão para as estações do ano. E
isso é verdade. Uma vez que a inclinação da Terra
permanece constante, durante o inverno do hemisfério
norte, o hemisfério norte aponta para longe do Sol. Este
ângulo faz com que o Sol seja mais baixo no céu, aqueça o
solo de forma menos eficiente e reduza os dias, causando
o frio. Mas a resposta "inclinação da Terra" sempre me
pareceu um pouco superficial, já que ela não responde à
pergunta mais interessante: por que sentimos frio?
A resposta mais direta é que nós não sentimos o
frio. De fato, os seres humanos e outros animais não
sentem a temperatura das coisas. O que nós realmente
sentimos é o fluxo de calor causada por diferenças de
temperatura. Sentimos "a transferência de calor." Isso
não é uma distinção trivial. Tudo num forno aquecido está
à mesma temperatura, mas tocar uma forma de bolo
metálica causará mais dor que tocar o ar circundante,
porque a transferência de calor a partir da forma é rápida
e intensa, enquanto que a troca de calor com o ar é lenta
e pouco intensa. (...)

Traduzido de: http://www.michigandaily.com/opinion/11barry-
belmont-being-cold14 . Acesso em 25.07.14.

Em uma manhã de inverno, a sensação de frio ao tocar um metal, como uma parte de uma bicicleta, é maior do que ao tocarmos uma madeira, como uma árvore, porque

Alternativas
Comentários
  • a resposta esta no texto...

    ....por que sentimos frio?

    A resposta mais direta é que nós não sentimos o

    frio. De fato, os seres humanos e outros animais não

    sentem a temperatura das coisas. O que nós realmente

    sentimos é o fluxo de calor causada por diferenças de

    temperatura. Sentimos "a transferência de calor."....

    se lessem, saberiam esta resposta.

  • é um mito a ideia de que os metais são mais frios que a madeira, por exemplo. a questão é que, por serem bons condutores de energia, ao tocarmos neles, transferimos a energia do nosso corpo mais rapidamente do que para a madeira, que é uma péssima condutora de energia. por isso sentimos os metais frios. letra c


ID
1400794
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Por que seu vizinho grita GOL antes de você?

Em tempos de Copa do Mundo, poucas coisas são tão irritantes como ver o atacante armando uma jogada fulminante na sua televisão enquanto o chato do vizinho já está se esgoelando com o gol.
O problema acontece em razão das diferentes formas de transmissão disponíveis hoje – antigamente todos torciam unidos pelo sinal analógico e o bombril na antena que supostamente o turbinava. As transmissões digitais, mais lentas, acabaram com a sincronia da gritaria.
Os atrasos acontecem porque o sinal digital passa por um processo de codificação, compressão e decodificação, fazendo com que leve mais tempo para chegar às casas.
No analógico, as imagens e o áudio dos jogos são entregues quase diretamente ao telespectador.
Entre os meios digitais, também há diferenças. Imagens em HD, por exemplo, são mais "pesadas", por
isso demoram mais para chegar.
Em 2012, um estudo do Instituto Nacional de Pesquisas para Matemática e Ciências da Computação da Holanda afirmou que pode haver até cinco segundos de atraso entre os diferentes tipos de transmissão (...)
Em testes realizados pela Folha durante o jogo do Brasil desta segunda-feira (23), a transmissão pela
internet da Rede Globo estava cerca de 25 segundos atrasada em relação à TV a cabo.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/172660-po...
seu-vizinho-grita-gol-antes-de-voce.shtml. Acesso em 10.07.14

No caso da transmissão analógica, o sinal captado pela antena da televisão é uma onda eletromagnética que se propaga pela atmosfera, gerada por uma antena transmissora. Em uma transmissão analógica, qual seria o atraso entre o instante do gol na sua TV e na TV do seu vizinho caso a antena transmissora se encontrasse a uma distância de 300 km?

Dado
Velocidade aproximada de propagação da luz na atmosfera: 300.000 km/s.

Alternativas

ID
1400797
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que seu vizinho grita GOL antes de você?

Em tempos de Copa do Mundo, poucas coisas são tão irritantes como ver o atacante armando uma jogada fulminante na sua televisão enquanto o chato do vizinho já está se esgoelando com o gol.
O problema acontece em razão das diferentes formas de transmissão disponíveis hoje – antigamente todos torciam unidos pelo sinal analógico e o bombril na antena que supostamente o turbinava. As transmissões digitais, mais lentas, acabaram com a sincronia da gritaria.
Os atrasos acontecem porque o sinal digital passa por um processo de codificação, compressão e decodificação, fazendo com que leve mais tempo para chegar às casas.
No analógico, as imagens e o áudio dos jogos são entregues quase diretamente ao telespectador.
Entre os meios digitais, também há diferenças. Imagens em HD, por exemplo, são mais "pesadas", por
isso demoram mais para chegar.
Em 2012, um estudo do Instituto Nacional de Pesquisas para Matemática e Ciências da Computação da Holanda afirmou que pode haver até cinco segundos de atraso entre os diferentes tipos de transmissão (...)
Em testes realizados pela Folha durante o jogo do Brasil desta segunda-feira (23), a transmissão pela
internet da Rede Globo estava cerca de 25 segundos atrasada em relação à TV a cabo.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/172660-po...
seu-vizinho-grita-gol-antes-de-voce.shtml. Acesso em 10.07.14

A passagem “... unidos pelo sinal analógico e o bombril na antena” contém uma expressão

Alternativas

ID
1400800
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que seu vizinho grita GOL antes de você?

Em tempos de Copa do Mundo, poucas coisas são tão irritantes como ver o atacante armando uma jogada fulminante na sua televisão enquanto o chato do vizinho já está se esgoelando com o gol.
O problema acontece em razão das diferentes formas de transmissão disponíveis hoje – antigamente todos torciam unidos pelo sinal analógico e o bombril na antena que supostamente o turbinava. As transmissões digitais, mais lentas, acabaram com a sincronia da gritaria.
Os atrasos acontecem porque o sinal digital passa por um processo de codificação, compressão e decodificação, fazendo com que leve mais tempo para chegar às casas.
No analógico, as imagens e o áudio dos jogos são entregues quase diretamente ao telespectador.
Entre os meios digitais, também há diferenças. Imagens em HD, por exemplo, são mais "pesadas", por
isso demoram mais para chegar.
Em 2012, um estudo do Instituto Nacional de Pesquisas para Matemática e Ciências da Computação da Holanda afirmou que pode haver até cinco segundos de atraso entre os diferentes tipos de transmissão (...)
Em testes realizados pela Folha durante o jogo do Brasil desta segunda-feira (23), a transmissão pela
internet da Rede Globo estava cerca de 25 segundos atrasada em relação à TV a cabo.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/172660-po...
seu-vizinho-grita-gol-antes-de-voce.shtml. Acesso em 10.07.14

Se as vírgulas fossem eliminadas no trecho “as transmissões digitais, mais lentas, acabaram com a sincronia da gritaria”, isso

Alternativas

ID
1400806
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Opções de catalisadores partem de R$ 250
Obrigatório desde 1997, o componente reduz as emissões
provenientes da queima de combustível

Na época de frio, a qualidade do ar tende a piorar e, para não tornar a situação ainda mais crítica, é preciso atenção ao catalisador do veículo. A peça pode transformar mais de 90% dos gases tóxicos em derivados menos poluentes. [...]
O principal indício de problemas no catalisador é a perda de potência. “Combustível adulterado provoca a ineficiência da reação química que faz a catálise, o que afeta o rendimento", explica o diretor Associação de Engenharia Automotiva (AEA), Alfredo Castelli.
A cor da fumaça que sai pelo escapamento não está relacionada a defeitos na peça. Nesse caso, indica que há algo de errado com o motor.


Thais Villaça
O Estado de São Paulo, 28.05.14

Uma equação química que mostra uma reação que poderia ocorrer dentro de um catalisador em perfeitas condições de funcionamento é

Alternativas

ID
1400815
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando o vento sopra as velas e as ondas lambem o casco, Martine Grael e Kahena Kunze encontram o equilíbrio. Martine é popa, dá a direção. Kahena é proa, faz o barco andar. Uma sem a outra não chegam a lugar nenhum. Juntas, orientadas pelos ótimos resultados em regatas internacionais, as parceiras traçam rotas rumo à vaga olímpica. Até lá, se depender da crescente concorrência, a previsão do tempo não anuncia dias de calmaria. (...)
Engana-se quem pensa que elas apenas pilotam, delegando os afazeres mecânicos a outras pessoas. As meninas circulam por aí com suas ferramentas e ficam encantadas diante de vitrines que exibam um alicate ou uma chave allen, enquanto muitas amigas (e esta repórter) mal sabem a diferença entre prego e parafuso. Isso porque, quando o vento não colabora com os treinos, a dupla passa horas arrumando cabos e velas e miudezas fundamentais para o desempenho na água. (...)
Não há dúvida de que bons ventos sopram na direção de Martine e Kahena. Tomara que elas não
precisem desviar de um sofá, como já aconteceu, para navegar rumo à medalha de ouro
.

Disponível em: http://www.istoe2016.com.br/posts/mar-de-rosas. Acesso em 15.07.14.

No relato da preparação das atletas olímpicas, o texto recorre a palavras e ideias que enfatizam a sincronia da dupla como elemento fundamental para seu desempenho. Que trecho confirma essa ideia?

Alternativas

ID
1400818
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A probabilidade de que o protótipo de um componente eletrônico funcione é de 60%. Uma vez que funcione, a probabilidade de que ele dure mais do que 1 ano é de 85%. Então, a probabilidade de que esse protótipo funcione e dure 1 ano ou menos é igual a

Alternativas
Comentários
  • Possibilidade que funcione = 60% = 0,60;

    Funcionando, que ele dure MAIS que 1 ano = 85% = 0,85;

    Repare que o enunciado pede a probabilidade que funcione (0,60) e que dure 1 ANO OUMENOS, ou seja, ele pede o contrário dos 85%, portanto 15% = 0,15;

    Macete:

    Quando for 1 n° E outro n° =>  “multEplica” => A x B

    Quando for 1 n° OU outro n° =>  “sOUma” => A + B

    Como ele pede que seja 1 E o outro (que funcione e dure 1 ano ou menos) então é só multiplicar:

    0,6 x 0,15 = 0,09 = 9%.

    Segue o link do prof. Gui pra ajudar nos estudos. 

    https://www.youtube.com/watch?v=apWMkJmeI3g

  • 0,6×01,5=0,09

ID
1400821
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As criadoras do passômetro

As formigas Cataglyphis sempre sabem onde estão. Quando saem para se alimentar, caminham em zigue-
zague, distanciando-se do formigueiro. Ao encontrarem alimento, dão meia-volta, se orientam na direção da entrada
do formigueiro e voltam ao seu buraco em linha reta. Isso significa que elas sabiam exatamente onde estavam. Nós
também somos capazes dessa proeza, mas só se estivermos aparelhados com mapa e bússola. Sem eles, a única
maneira de voltarmos ao local de onde partimos é percorrendo o mesmo caminho, fazendo o mesmo zigue-zague da
ida. Ainda assim, é preciso que nos lembremos do caminho ou que tenhamos deixado marcas de orientação.
Visto que as formigas só saem à noite e numa paisagem onde não há informações visuais, de que forma elas
se orientam era um mistério. Há alguns anos se descobriu que as formigas são capazes de determinar a direção em
que caminham recorrendo à imagem das estrelas, informação, porém, insuficiente, pois elas precisam saber a
distância que percorreram em cada direção. Conhecendo cada direção do zigue-zague e quantos metros caminharam
em cada uma dessas direções, elas poderiam calcular sua localização exata. Se fosse esse o caso, então as formigas
deveriam ter um meio de medir distâncias, uma espécie de hodômetro interno, semelhante aos que existem nos
carros. Sugerido inicialmente em 1904, esse hodômetro agora foi descoberto.
Os cientistas suspeitaram que as formigas determinam a distância que percorrem contando passos. Para
testar essa hipótese, fizeram um experimento simples e engenhoso. Imaginaram que se alterassem o comprimento
dos passos das formigas seriam capazes de induzi-las a errar a conta da distância.
As formigas iam sendo capturadas pelos cientistas assim que elas encontravam o alimento e iniciavam a
volta ao formigueiro. Num primeiro grupo, o comprimento das patas das formigas foi aumentado colando-se nelas
uma espécie de perna de pau feita de pelo de porco. Com passos mais longos, as formigas desse grupo erravam a
conta e ultrapassavam o buraco do formigueiro. Em outro grupo de formigas, os cientistas diminuíram o
comprimento das patas através de uma amputação parcial. Por causa dos passos curtos, essas formigas paravam
antes de chegar ao formigueiro.
E, por último, os cientistas colocaram a “perna de pau” em formigas que acabavam de sair do formigueiro.
Nesse caso, como elas contavam os passos maiores tanto na ida quanto na volta, o efeito da perna de pau se anulava
e elas eram capazes de voltar com precisão ao formigueiro.
A conclusão foi que o mecanismo de orientação das formigas é capaz de contar passos e integrar esse dado
ao da direção em que elas caminharam. Nada mau para o cérebro relativamente simples de uma formiga.
(REINACH, F. A longa marcha dos grilos canibais e outras crônicas sobre a vida no planeta Terra. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.)

Nesse fragmento, revelam-se etapas do método científico de investigação. Para convencer o leitor de que, de fato, esse texto está no universo do discurso científico, são usadas várias estratégias argumentativas, entre as quais se pode citar

Alternativas
Comentários
  • essa questão é muito ??? entendi foi nada, mas...

    a) sei lá, o gabarito é a menos errada, na minha visão. usar nome científico caracteriza um discurso científico? ok...

    b) termos coloquiais não caracterizam discurso científico, e zigue zague não foi um termo coloquial.

    c) não há uso de primeira pessoa

    d) pra mim era essa, mas revendo dnv... ele explica mto brevemente em "uma espécie de hodômetro interno, semelhante aos que existem nos

    carros. Sugerido inicialmente em 1904, esse hodômetro agora foi descoberto" não tem nada DETALHADO.

    e) suspeitar n é certeza absoluta.

    gabarito letra a.

    falei alguma besteira? se acanhe n e me corrija!


ID
1400830
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Artística
Assuntos

O pintor cubista não representa, mas sugere a estrutura dos corpos ou objetos. Representa-os como se movimentassem em torno deles, vendo-os sob todos os ângulos visuais, por cima e por baixo, percebendo todos os planos e volumes.

Disponível em: http://www.historiadaarte.com.br/linha/cubismo.html. Acesso em 20.07.14. Texto Adaptado.

O Cubismo é um dos movimentos vanguardistas do início do século XX, que promoveram uma revolução no cenário artístico mundial. A partir das características mencionadas no texto acima, é correto afirmar que a imagem que se filia a esse movimento é

Alternativas

ID
1400833
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Geopolítica do coração

Existem duas Copas paralelas: aquela em que o Brasil joga – e você sofre, grita, esperneia – e aquela em que as outras seleções jogam – e você pode se dar ao luxo de assistir tranquilamente do seu sofá, encantado com as belezas e surpresas do esporte bretão. O único problema dessa segunda modalidade de fruição desportiva é que nem sempre é fácil escolher o time para o qual torcer.
Tendo sido criado por um torcedor fiel do Linense, com moderadas convicções de esquerda, cresci
acreditando que uma das graças do futebol é ver o mais fraco vencer. Chile e Espanha, portanto, foi bico: colonizados contra colonizadores, atuais campeões do mundo contra um time que jamais ganhou uma Copa. Até fui a um restaurante chileno, gritei "Chi-chi-chi-le-le-le" e fiquei com os olhos marejados na hora do hino.
Diante de Holanda e Austrália, porém, minha opção preferencial pelos pobres subiu no telhado. Como não querer ver a máquina que havia metido cinco na Espanha funcionando perfeitamente, de novo? Entre Robben e a retranca, ficaria com a retranca? Tive que me submeter a um rápido tour de force para aceitar meus pendores alaranjados: a Holanda é um país liberal, pensei, os caras esconderam a Anne Frank dos nazistas durante anos, que coisa linda é “A Noite Estrelada", do Van Gogh. Ótimo:
mas aos 21 minutos do primeiro tempo, quando Cahill pegou na veia e mandou pro fundo da rede, abandonei imediatamente a laranja mecânica e abracei a esquadra amarela. Que Holanda, que nada! Eles liberam o consumo de maconha, mas não o plantio, incentivando o tráfico em outros países! Entregaram a Anne Frank pros nazistas! O Van Gogh morreu sem orelha e na miséria! Go, Aussies! (...)

Antonio Prata. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/... geopolitica-do-coracao.shtml. Acesso em 25.06.14.

As justificativas que levam o articulista a torcer por uma ou outra seleção

Alternativas

ID
1400836
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Geopolítica do coração

Existem duas Copas paralelas: aquela em que o Brasil joga – e você sofre, grita, esperneia – e aquela em que as outras seleções jogam – e você pode se dar ao luxo de assistir tranquilamente do seu sofá, encantado com as belezas e surpresas do esporte bretão. O único problema dessa segunda modalidade de fruição desportiva é que nem sempre é fácil escolher o time para o qual torcer.
Tendo sido criado por um torcedor fiel do Linense, com moderadas convicções de esquerda, cresci
acreditando que uma das graças do futebol é ver o mais fraco vencer. Chile e Espanha, portanto, foi bico: colonizados contra colonizadores, atuais campeões do mundo contra um time que jamais ganhou uma Copa. Até fui a um restaurante chileno, gritei "Chi-chi-chi-le-le-le" e fiquei com os olhos marejados na hora do hino.
Diante de Holanda e Austrália, porém, minha opção preferencial pelos pobres subiu no telhado. Como não querer ver a máquina que havia metido cinco na Espanha funcionando perfeitamente, de novo? Entre Robben e a retranca, ficaria com a retranca? Tive que me submeter a um rápido tour de force para aceitar meus pendores alaranjados: a Holanda é um país liberal, pensei, os caras esconderam a Anne Frank dos nazistas durante anos, que coisa linda é “A Noite Estrelada", do Van Gogh. Ótimo:
mas aos 21 minutos do primeiro tempo, quando Cahill pegou na veia e mandou pro fundo da rede, abandonei imediatamente a laranja mecânica e abracei a esquadra amarela. Que Holanda, que nada! Eles liberam o consumo de maconha, mas não o plantio, incentivando o tráfico em outros países! Entregaram a Anne Frank pros nazistas! O Van Gogh morreu sem orelha e na miséria! Go, Aussies! (...)

Antonio Prata. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/... geopolitica-do-coracao.shtml. Acesso em 25.06.14.

No terceiro parágrafo do texto, o modo como as reflexões são feitas pelo articulista – usando interrogações, exclamações e diversas marcas de oralidade – indica que, em relação às funções da linguagem, o texto

Alternativas

ID
1400842
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Maior cajueiro do mundo, no RN, está com fungo
que afeta flores e frutos


O maior cajueiro do mundo, localizado na praia de Pirangi, na Grande Natal, está com um fungo que pode prejudicar suas folhas, flores e frutos. De acordo com a bióloga Michela Carbone, trata-se de uma doença chamada antraquinose, comum em árvores desse tipo.
A bióloga explicou que a doença pode ter se espalhado rapidamente na área do cajueiro por causa da
poda realizada no final do ano passado para a construção do caramanchão – estrutura feita para
impedir que os galhos continuassem a ocupar a avenida Deputado Marcio Marinho.
“Com o adensamento folhear que foi gerado, trazendo toda essa massa folhear, ocupando o espaço que antes era só da copa, esse adensamento gerou uma diminuição na circulação de ar, aumento na
temperatura, aumento na umidade, e isso tudo gera um ambiente super favorável para o alastramento do fungo", disse.

Sobre o cajueiro
Ponto turístico do litoral sul do Rio Grande do Norte, o cajueiro de Pirangi foi registrado no Guiness Book como o maior do mundo em 1994. O cajueiro atualmente possui uma área de 8.500 m², o que
corresponde a um agregado de 70 cajueiros de porte normal. Quando chega a época de safra, de novembro a janeiro, o cajueiro chega a produzir de 70 a 80 mil cajus, o equivalente a 2,5 toneladas. O fruto não é vendido e os turistas podem levar, sem exagero, alguns para casa. O cajueiro possui uma estrutura ao seu redor com lojas de artesanato da região, mirante com 10 metros de altura para apreciar sua copa inteira e guias turísticos.


Disponível em: http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-
norte/noticia/2013/10/maior-cajueiro-do-mundo-no-rn-esta-com-fungo-que-
afeta-flores-e-frutos.html. Acesso em 20-06-14.

Ao visitar o maior cajueiro do mundo, um turista recebeu um folheto com as informações que constam no trecho “Sobre o cajueiro”. Passeando pela região e observando outras árvores, ele percebeu que, vista de cima, a copa de um cajueiro de porte normal tem, aproximadamente, a forma de um círculo. Para saber o diâmetro aproximado da copa de um cajueiro de porte normal, cuja área corresponde à área do cajueiro citada no texto, ele usou as informações do folheto para fazer alguns cálculos. Se ele fez esses cálculos corretamente, obteve um diâmetro de, aproximadamente,

Considere π = 22/7

Alternativas

ID
1400845
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Maior cajueiro do mundo, no RN, está com fungo
que afeta flores e frutos


O maior cajueiro do mundo, localizado na praia de Pirangi, na Grande Natal, está com um fungo que pode prejudicar suas folhas, flores e frutos. De acordo com a bióloga Michela Carbone, trata-se de uma doença chamada antraquinose, comum em árvores desse tipo.
A bióloga explicou que a doença pode ter se espalhado rapidamente na área do cajueiro por causa da
poda realizada no final do ano passado para a construção do caramanchão – estrutura feita para
impedir que os galhos continuassem a ocupar a avenida Deputado Marcio Marinho.
“Com o adensamento folhear que foi gerado, trazendo toda essa massa folhear, ocupando o espaço que antes era só da copa, esse adensamento gerou uma diminuição na circulação de ar, aumento na
temperatura, aumento na umidade, e isso tudo gera um ambiente super favorável para o alastramento do fungo", disse.

Sobre o cajueiro
Ponto turístico do litoral sul do Rio Grande do Norte, o cajueiro de Pirangi foi registrado no Guiness Book como o maior do mundo em 1994. O cajueiro atualmente possui uma área de 8.500 m², o que
corresponde a um agregado de 70 cajueiros de porte normal. Quando chega a época de safra, de novembro a janeiro, o cajueiro chega a produzir de 70 a 80 mil cajus, o equivalente a 2,5 toneladas. O fruto não é vendido e os turistas podem levar, sem exagero, alguns para casa. O cajueiro possui uma estrutura ao seu redor com lojas de artesanato da região, mirante com 10 metros de altura para apreciar sua copa inteira e guias turísticos.


Disponível em: http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-
norte/noticia/2013/10/maior-cajueiro-do-mundo-no-rn-esta-com-fungo-que-
afeta-flores-e-frutos.html. Acesso em 20-06-14.

De acordo com o texto, o alastramento do fungo foi favorecido por uma diminuição na circulação de ar, aumento na temperatura e aumento na umidade decorrentes do adensamento foliar. Esses fatores favorecem o seu desenvolvimento porque os fungos

Alternativas
Comentários
  • A. são organismos heterótrofos, produzindo enzimas que hidrolisam e tornam o substrato assimilável. As alterações provocadas facilitaram a ação de suas enzimas, promovendo seu desenvolvimento.


ID
1400848
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Maior cajueiro do mundo, no RN, está com fungo
que afeta flores e frutos


O maior cajueiro do mundo, localizado na praia de Pirangi, na Grande Natal, está com um fungo que pode prejudicar suas folhas, flores e frutos. De acordo com a bióloga Michela Carbone, trata-se de uma doença chamada antraquinose, comum em árvores desse tipo.
A bióloga explicou que a doença pode ter se espalhado rapidamente na área do cajueiro por causa da
poda realizada no final do ano passado para a construção do caramanchão – estrutura feita para
impedir que os galhos continuassem a ocupar a avenida Deputado Marcio Marinho.
“Com o adensamento folhear que foi gerado, trazendo toda essa massa folhear, ocupando o espaço que antes era só da copa, esse adensamento gerou uma diminuição na circulação de ar, aumento na
temperatura, aumento na umidade, e isso tudo gera um ambiente super favorável para o alastramento do fungo", disse.

Sobre o cajueiro
Ponto turístico do litoral sul do Rio Grande do Norte, o cajueiro de Pirangi foi registrado no Guiness Book como o maior do mundo em 1994. O cajueiro atualmente possui uma área de 8.500 m², o que
corresponde a um agregado de 70 cajueiros de porte normal. Quando chega a época de safra, de novembro a janeiro, o cajueiro chega a produzir de 70 a 80 mil cajus, o equivalente a 2,5 toneladas. O fruto não é vendido e os turistas podem levar, sem exagero, alguns para casa. O cajueiro possui uma estrutura ao seu redor com lojas de artesanato da região, mirante com 10 metros de altura para apreciar sua copa inteira e guias turísticos.


Disponível em: http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-
norte/noticia/2013/10/maior-cajueiro-do-mundo-no-rn-esta-com-fungo-que-
afeta-flores-e-frutos.html. Acesso em 20-06-14.

O adensamento foliar que ocorreu no cajueiro foi estimulado pela poda, segundo a bióloga. Uma explicação para esse fenômeno é o fato de que a poda realizada

Alternativas

ID
1400857
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Se o chamado "meme" fosse uma doença, certamente seria um vírus, dada sua capacidade de proliferação. Pode ser uma ideia, comportamento ou estilo que, num piscar de olhos, viraliza (em jargão publicitário que reforça a deia de epidemia) e passa a circular de maneira espontânea dentro de uma dada cultura, em particular a virtual.
Por excelência irônico e bem-humorado, trata-se de uma piada de vida curta mas intensa, normalmente de cunho cifrado e dependente de um contexto específico a ser compartilhado pelos internautas. Já aconteceu de essas gracinhas virtuais – que podem assumir a forma de vídeos, animações, imagens, textos, etc. – romperem os muros da web e respingarem em mídias tradicionais (TV, rádio, etc.), das quais, por sua vez, haviam tirado inspiração. (...)
O termo nasceu no livro O Gene Egoísta (1976), de Richard Dawkins, como sinônimo de informação que se propaga e multiplica de cerébro para cérebro. Assim, não se preocupe se alguma frase ou expressão repetida à exaustão na internet parecer enigmática. Você está diante de um meme.

Edgard Murano. Disponível em: http://revistalingua.uol.com.br/textos/97/
piada-virtual-300995-1.asp. Acesso em 07.08.14

Ao tratar da popularidade dos memes, o texto revela as características dessa nova forma de expressão midiática. Considerando seus traços marcantes, a expressão que melhor descreve o caráter viral dos memes é

Alternativas

ID
1400860
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

No fragmento a seguir, extraído do capítulo XIV das Memórias póstumas de Brás Cubas, o narrador
conta como ele conheceu Marcela, que viria a ser o primeiro amor de sua vida.

Via-a, pela primeira vez, no Rossio Grande, na noite das luminárias, logo que constou a declaração da
independência, uma festa de primavera, um amanhecer da alma pública. Éramos dous rapazes, o povo e eu; vínhamos da infância, com todos os arrebatamentos da juventude. Via-a sair de uma cadeirinha, airosa e vistosa, um corpo esbelto, ondulante, um desgarre, alguma coisa que nunca achara nas mulheres puras. – Segue-me, disse ela ao pajem. E eu seguia-a, tão pajem como o outro,
como se a ordem me fosse dada, deixei-me ir namorado, vibrante, cheio das primeiras auroras. A meio caminho, chamaram-lhe “linda Marcela", lembrou-me que ouvira tal nome a meu tio João, e fiquei, confesso que fiquei tonto. (...)

Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas.

A ideia do narrador de que ele e “o povo” eram “dous rapazes” está ligada ao fato de Brás Cubas ser jovem e

Alternativas

ID
1400863
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No fragmento a seguir, extraído do capítulo XIV das Memórias póstumas de Brás Cubas, o narrador
conta como ele conheceu Marcela, que viria a ser o primeiro amor de sua vida.

Via-a, pela primeira vez, no Rossio Grande, na noite das luminárias, logo que constou a declaração da
independência, uma festa de primavera, um amanhecer da alma pública. Éramos dous rapazes, o povo e eu; vínhamos da infância, com todos os arrebatamentos da juventude. Via-a sair de uma cadeirinha, airosa e vistosa, um corpo esbelto, ondulante, um desgarre, alguma coisa que nunca achara nas mulheres puras. – Segue-me, disse ela ao pajem. E eu seguia-a, tão pajem como o outro,
como se a ordem me fosse dada, deixei-me ir namorado, vibrante, cheio das primeiras auroras. A meio caminho, chamaram-lhe “linda Marcela", lembrou-me que ouvira tal nome a meu tio João, e fiquei, confesso que fiquei tonto. (...)

Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas.

Nesse fragmento há várias expressões que, no contexto, remetem à beleza de Marcela e a seu poder de atração sobre o narrador. Entre essas expressões, NÃO se pode citar

Alternativas

ID
1400878
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A ciência gordurosa
Vou ao supermercado e fico pasmo com os produtos nas prateleiras. Não falo da quantidade de iogurtes, bolachas, pastas dentifrícias ou papel higiênico que me transformam no famoso burro de Buridan – o asno do paradoxo filosófico que morre de fome por não saber qual dos pedaços de feno escolher. De fato, tanta variedade paralisa qualquer um.
Falo de outro fenômeno igualmente agônico: a quantidade de produtos alimentares que parecem
diretamente saídos de um consultório médico.
Um iogurte não é um iogurte, com um determinado sabor e uma determinada textura. É quase um remédio de farmácia que promete diminuir o colesterol e controlar 50 outros indicadores orgânicos igualmente importantes para a saúde do sujeito.
E quem fala em iogurtes, fala em sucos (com seu cortejo de vitaminas), batatas fritas (com reduções
heroicas na quantidade de sal) e até chocolates (alguns deles prometem melhorar o fluxo arterial). Como se chegou a isto?
Verdade: com a "morte de Deus" e o fim de uma vida transcendente, cuidar do corpo transformou-se na única religião dos homens modernos. De tal forma que nem a gastronomia está a salvo: antes do prazer ou da mera fome, está primeiro a saúde.
Hoje, não se come mais para viver. Come-se para viver até aos cem – uma importante revolução
civilizacional.
Honestamente, nem sei por que motivo não se abrem restaurantes em hospitais, com refeições cozinhadas por médicos e servidas por enfermeiros. No final, o cliente faria análises ao sangue e só pagaria a conta se tivesse o número certo de triglicerídeos.
O problema é que nem no hospital o cliente estaria a salvo. Desde logo porque é cada vez mais difícil saber o que comer: existem estudos, publicados a um ritmo demencial, que dizem uma coisa e o seu contrário. Às vezes, na mesma semana – ou até no mesmo dia.
A carne vermelha é má, defendem uns. A carne vermelha é ótima, garantem outros. Sobre os laticínios, há opiniões para todos os gostos: são puro veneno; são simplesmente insubstituíveis. E até as gorduras, que deveriam ser um inimigo consensual, parece que não são tão inimigas assim.
A revista "Time", aliás, dedicou matéria especial ao fenômeno: durante décadas, o país declarou guerra às gorduras (...) Os americanos foram dizendo adeus ao lixo, optando por aves, leite magro ou cereais. Infelizmente, a mudança na dieta não os tornou mais saudáveis. Pelo contrário: o país está mais doente do que nunca. (...)
Explicações?
Não, a gordura não é o papão que se imaginava, explica a revista. Não entro em termos técnicos, até
porque eles são demasiado gordurosos para mim. Mas parece que a gordura do peixe e dos vegetais é boa para o coração. E até a gordura "suspeita" de um bom filé (cozinhado com manteiga, claro) tem vantagens respeitáveis na limpeza do mau colesterol.
Os verdadeiros inimigos, hoje, são os carboidratos presentes nos açúcares, nos doces, nos farináceos. Isso, claro, enquanto não surgir um novo estudo a defender precisamente o contrário – ou, pelo menos, a colocar as coisas nas suas devidas proporções.
E eu? Que fazer perante essa selva de alarmes contraditórios?

João Pereira Coutinho
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/172598-...
gordurosa.shtml. Acesso em 31.07.14

No título, o termo “gordurosa” revela pistas sobre o ponto de vista defendido pelo autor. Com base nas ideias expostas ao longo do texto, é correto afirmar que esse adjetivo foi empregado no sentido de

Alternativas

ID
1400881
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A ciência gordurosa
Vou ao supermercado e fico pasmo com os produtos nas prateleiras. Não falo da quantidade de iogurtes, bolachas, pastas dentifrícias ou papel higiênico que me transformam no famoso burro de Buridan – o asno do paradoxo filosófico que morre de fome por não saber qual dos pedaços de feno escolher. De fato, tanta variedade paralisa qualquer um.
Falo de outro fenômeno igualmente agônico: a quantidade de produtos alimentares que parecem
diretamente saídos de um consultório médico.
Um iogurte não é um iogurte, com um determinado sabor e uma determinada textura. É quase um remédio de farmácia que promete diminuir o colesterol e controlar 50 outros indicadores orgânicos igualmente importantes para a saúde do sujeito.
E quem fala em iogurtes, fala em sucos (com seu cortejo de vitaminas), batatas fritas (com reduções
heroicas na quantidade de sal) e até chocolates (alguns deles prometem melhorar o fluxo arterial). Como se chegou a isto?
Verdade: com a "morte de Deus" e o fim de uma vida transcendente, cuidar do corpo transformou-se na única religião dos homens modernos. De tal forma que nem a gastronomia está a salvo: antes do prazer ou da mera fome, está primeiro a saúde.
Hoje, não se come mais para viver. Come-se para viver até aos cem – uma importante revolução
civilizacional.
Honestamente, nem sei por que motivo não se abrem restaurantes em hospitais, com refeições cozinhadas por médicos e servidas por enfermeiros. No final, o cliente faria análises ao sangue e só pagaria a conta se tivesse o número certo de triglicerídeos.
O problema é que nem no hospital o cliente estaria a salvo. Desde logo porque é cada vez mais difícil saber o que comer: existem estudos, publicados a um ritmo demencial, que dizem uma coisa e o seu contrário. Às vezes, na mesma semana – ou até no mesmo dia.
A carne vermelha é má, defendem uns. A carne vermelha é ótima, garantem outros. Sobre os laticínios, há opiniões para todos os gostos: são puro veneno; são simplesmente insubstituíveis. E até as gorduras, que deveriam ser um inimigo consensual, parece que não são tão inimigas assim.
A revista "Time", aliás, dedicou matéria especial ao fenômeno: durante décadas, o país declarou guerra às gorduras (...) Os americanos foram dizendo adeus ao lixo, optando por aves, leite magro ou cereais. Infelizmente, a mudança na dieta não os tornou mais saudáveis. Pelo contrário: o país está mais doente do que nunca. (...)
Explicações?
Não, a gordura não é o papão que se imaginava, explica a revista. Não entro em termos técnicos, até
porque eles são demasiado gordurosos para mim. Mas parece que a gordura do peixe e dos vegetais é boa para o coração. E até a gordura "suspeita" de um bom filé (cozinhado com manteiga, claro) tem vantagens respeitáveis na limpeza do mau colesterol.
Os verdadeiros inimigos, hoje, são os carboidratos presentes nos açúcares, nos doces, nos farináceos. Isso, claro, enquanto não surgir um novo estudo a defender precisamente o contrário – ou, pelo menos, a colocar as coisas nas suas devidas proporções.
E eu? Que fazer perante essa selva de alarmes contraditórios?

João Pereira Coutinho
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/172598-...
gordurosa.shtml. Acesso em 31.07.14

Pressupostos são ideias que, apesar de não estarem expressas no texto de forma explícita, podem ser identificadas pelo leitor a partir do emprego de certas palavras ou expressões. Na passagem “O problema é que nem no hospital o cliente estaria a salvo” a palavra em destaque estabelece o mesmo pressuposto presente em

Alternativas

ID
1400884
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A ciência gordurosa
Vou ao supermercado e fico pasmo com os produtos nas prateleiras. Não falo da quantidade de iogurtes, bolachas, pastas dentifrícias ou papel higiênico que me transformam no famoso burro de Buridan – o asno do paradoxo filosófico que morre de fome por não saber qual dos pedaços de feno escolher. De fato, tanta variedade paralisa qualquer um.
Falo de outro fenômeno igualmente agônico: a quantidade de produtos alimentares que parecem
diretamente saídos de um consultório médico.
Um iogurte não é um iogurte, com um determinado sabor e uma determinada textura. É quase um remédio de farmácia que promete diminuir o colesterol e controlar 50 outros indicadores orgânicos igualmente importantes para a saúde do sujeito.
E quem fala em iogurtes, fala em sucos (com seu cortejo de vitaminas), batatas fritas (com reduções
heroicas na quantidade de sal) e até chocolates (alguns deles prometem melhorar o fluxo arterial). Como se chegou a isto?
Verdade: com a "morte de Deus" e o fim de uma vida transcendente, cuidar do corpo transformou-se na única religião dos homens modernos. De tal forma que nem a gastronomia está a salvo: antes do prazer ou da mera fome, está primeiro a saúde.
Hoje, não se come mais para viver. Come-se para viver até aos cem – uma importante revolução
civilizacional.
Honestamente, nem sei por que motivo não se abrem restaurantes em hospitais, com refeições cozinhadas por médicos e servidas por enfermeiros. No final, o cliente faria análises ao sangue e só pagaria a conta se tivesse o número certo de triglicerídeos.
O problema é que nem no hospital o cliente estaria a salvo. Desde logo porque é cada vez mais difícil saber o que comer: existem estudos, publicados a um ritmo demencial, que dizem uma coisa e o seu contrário. Às vezes, na mesma semana – ou até no mesmo dia.
A carne vermelha é má, defendem uns. A carne vermelha é ótima, garantem outros. Sobre os laticínios, há opiniões para todos os gostos: são puro veneno; são simplesmente insubstituíveis. E até as gorduras, que deveriam ser um inimigo consensual, parece que não são tão inimigas assim.
A revista "Time", aliás, dedicou matéria especial ao fenômeno: durante décadas, o país declarou guerra às gorduras (...) Os americanos foram dizendo adeus ao lixo, optando por aves, leite magro ou cereais. Infelizmente, a mudança na dieta não os tornou mais saudáveis. Pelo contrário: o país está mais doente do que nunca. (...)
Explicações?
Não, a gordura não é o papão que se imaginava, explica a revista. Não entro em termos técnicos, até
porque eles são demasiado gordurosos para mim. Mas parece que a gordura do peixe e dos vegetais é boa para o coração. E até a gordura "suspeita" de um bom filé (cozinhado com manteiga, claro) tem vantagens respeitáveis na limpeza do mau colesterol.
Os verdadeiros inimigos, hoje, são os carboidratos presentes nos açúcares, nos doces, nos farináceos. Isso, claro, enquanto não surgir um novo estudo a defender precisamente o contrário – ou, pelo menos, a colocar as coisas nas suas devidas proporções.
E eu? Que fazer perante essa selva de alarmes contraditórios?

João Pereira Coutinho
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/172598-...
gordurosa.shtml. Acesso em 31.07.14

Muito útil, o corretor ortográfico e gramatical de programas de edição de texto é uma ferramenta que sinaliza eventuais problemas de grafia e de construção. Na tela do computador, o trecho “nem sei por que motivo não se abrem restaurantes em hospitais” o verbo “abrir” aparece destacado. Essa sinalização indica

Alternativas

ID
1400887
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Biodiesel no tanque
Combustível produzido com etanol e óleos vegetais está pronto para abastecer ônibus e caminhões

Se tudo correr bem, dentro de dois anos os veículos brasileiros movidos a óleo diesel - caminhões, ônibus,
tratores e locomotivas - estarão rodando com um percentual de biodiesel no tanque. Um dos candidatos a esse novo
combustível foi desenvolvido por meio da reação química de óleos vegetais com etanol, o álcool extraído da cana-de-
açúcar, nos laboratórios da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto. [...] Com as características de ser
totalmente renovável, produzir menos poluentes que o diesel do petróleo e por já existir uma indústria de produção
de álcool no país, a adoção do biodiesel à base de etanol facilita a incorporação desse tipo de combustível à matriz
energética brasileira. [...]
Apesar da eficiência do processo de conversão [...], o biodiesel brasileiro ainda é mais caro do que o diesel
comum.
Os ensaios ficaram a cargo do engenheiro agrícola Afonso Lopes, professor do Departamento de Engenharia
Rural da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). [...] Lopes testou o combustível no trator. [...] Quando
o trator funcionou com 100% de biodiesel, o consumo aumentou, em média, 11%”, conta Lopes.
Eduardo Cesar, Revista Fapesp, Edição 94 – Tecnologia – Dez. 2003. Texto adaptado.

A reação de transformação de óleos vegetais em biodiesel é chamada de transesterificação. Nesse processo, um éster (óleo ou gordura) reage com um álcool produzindo biodiesel e glicerol. Levando-se em conta as substâncias citadas no texto, a produção desse combustível 100% renovável está corretamente equacionada em:

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Comentários
  • gente, pq n pode ser a?


ID
1400890
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Biodiesel no tanque
Combustível produzido com etanol e óleos vegetais está pronto para abastecer ônibus e caminhões

Se tudo correr bem, dentro de dois anos os veículos brasileiros movidos a óleo diesel - caminhões, ônibus,
tratores e locomotivas - estarão rodando com um percentual de biodiesel no tanque. Um dos candidatos a esse novo
combustível foi desenvolvido por meio da reação química de óleos vegetais com etanol, o álcool extraído da cana-de-
açúcar, nos laboratórios da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto. [...] Com as características de ser
totalmente renovável, produzir menos poluentes que o diesel do petróleo e por já existir uma indústria de produção
de álcool no país, a adoção do biodiesel à base de etanol facilita a incorporação desse tipo de combustível à matriz
energética brasileira. [...]
Apesar da eficiência do processo de conversão [...], o biodiesel brasileiro ainda é mais caro do que o diesel
comum.
Os ensaios ficaram a cargo do engenheiro agrícola Afonso Lopes, professor do Departamento de Engenharia
Rural da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). [...] Lopes testou o combustível no trator. [...] Quando
o trator funcionou com 100% de biodiesel, o consumo aumentou, em média, 11%”, conta Lopes.
Eduardo Cesar, Revista Fapesp, Edição 94 – Tecnologia – Dez. 2003. Texto adaptado.

Dos compostos a seguir, aquele que apresenta em sua estrutura, simultaneamente, as mesmas funções orgânicas dos reagentes envolvidos na produção de biodiesel é:

Alternativas

ID
1400893
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Biodiesel no tanque
Combustível produzido com etanol e óleos vegetais está pronto para abastecer ônibus e caminhões

Se tudo correr bem, dentro de dois anos os veículos brasileiros movidos a óleo diesel - caminhões, ônibus,
tratores e locomotivas - estarão rodando com um percentual de biodiesel no tanque. Um dos candidatos a esse novo
combustível foi desenvolvido por meio da reação química de óleos vegetais com etanol, o álcool extraído da cana-de-
açúcar, nos laboratórios da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto. [...] Com as características de ser
totalmente renovável, produzir menos poluentes que o diesel do petróleo e por já existir uma indústria de produção
de álcool no país, a adoção do biodiesel à base de etanol facilita a incorporação desse tipo de combustível à matriz
energética brasileira. [...]
Apesar da eficiência do processo de conversão [...], o biodiesel brasileiro ainda é mais caro do que o diesel
comum.
Os ensaios ficaram a cargo do engenheiro agrícola Afonso Lopes, professor do Departamento de Engenharia
Rural da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). [...] Lopes testou o combustível no trator. [...] Quando
o trator funcionou com 100% de biodiesel, o consumo aumentou, em média, 11%”, conta Lopes.
Eduardo Cesar, Revista Fapesp, Edição 94 – Tecnologia – Dez. 2003. Texto adaptado.

Segundo a reportagem, quando o trator funcionou apenas com biodiesel, o consumo aumentou. Considerando que os dois combustíveis possuem aproximadamente a mesma densidade, pode-se afirmar que 1 litro de biodiesel irá liberar, em relação a 1 litro de óleo diesel, uma energia

Dados
Óleo diesel: ΔH(combustão) = - 41,0 MJ/kg
Biodiesel: ΔH(combustão) = - 36,9 MJ/kg

Alternativas

ID
1400902
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

COMO ERA BOM
o tempo em que marx explicava o mundo
tudo era luta de classes
como era simples
o tempo que freud explicava
que édipo tudo explicava
tudo era clarinho limpinho explicadinho
tudo era mais asséptico
do que era quando eu nasci
hoje rodado sambado pirado
descobri que é preciso
aprender a nascer todo dia

Chacal, Belvedere [1971-2007].

Nesse poema, o contraste entre passado e presente assume uma perspectiva pessimista que revela

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ID
1400905
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tuiteratura, neologismo criado por meio da fusão das palavras “twitter” e “literatura”, define esta nova modalidade literária que veio à tona neste mês de maio, através de uma mostra cultural realizada no Sesc Santo Amaro, em São Paulo.
Sob curadoria da agitadora cultural Giselle Zamboni e assistência do escritor Reni Adriano, contos e poesias com até 140 letras ganham vida em telas interativas, onde várias obras de autores consagrados e outros em ascensão dividem as audiências, com muita cor, som e ideias.
A Poeme-se está lá, representada pelo amigo Felipe Carriço e seus microcontos (contos com até 140 letras).

Disponível em: http://blog.poemese.com/1a-mostra-nacional-de-tuiteratura/. Acesso em 01.08.14

Inserida no contexto das tecnologias de informação e comunicação da sociedade moderna, a tuiteratura é considerada um novo gênero textual, cuja relevância está

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ID
1400908
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A estrofe a seguir, extraída da canção “Maria do Socorro”, de Edu Krieger, foi gravada por Maria Rita no disco Samba meu.

Maria do Socorro
Suas pernas torneadas
Pelas ladeiras do morro
Ela vai no baile funk
De shortinho, top e gorro
É afim do zé galinha
Mas namora o zé cachorro (...).
Disponível em: http://www.maria-rita.com/blog/index.php/audios-samba- meu/maria-do-socorro/. Acesso em 01.08.14.

O motivo que leva a personagem a ter as pernas torneadas sugere que

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ID
1400911
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os versos a seguir, extraídos de “Linguagem do morro”, de Padeirinho e Ferreira dos Santos, tratam do modo de falar nos morros cariocas.
Outro fato muito importante
E também interessante
É a linguagem de lá
Baile lá no morro é fandango
Nome de carro é carango
Discussão é bafafá
Briga de uns e outros
Dizem que é burburim
Velório no morro é gurufim
Erro lá no morro chamam de vacilação
Grupo do cachorro em dinheiro é um cão
Papagaio é rádio, Grinfa é mulher
Nome de otário é Zé Mané.

Faixa 3. Chico Buarque de Mangueira. BMG, 1998.

A letra dessa canção demonstra que uma língua varia

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ID
1400947
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Um casal realizou aconselhamento genético e descobriu que a mulher, de fenótipo normal, possuía um gene para uma doença autossômica recessiva e o homem, também de fenótipo normal, apresentava genótipo homozigótico para o mesmo gene. Após ter uma criança do sexo masculino normal e não portadora do gene para a referida doença, o casal perguntou ao médico qual seria a probabilidade de que o segundo filho fosse uma criança do sexo feminino, portadora do gene para a doença. O médico informou que a probabilidade era igual a

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Comentários
  • Nessa questão bastava apenas pegar a probabilidade de o filho ser portador que seria1/2 e multiplicar pela probabilidade de ser menina que é 1/2 que teria como resultado 1/4 ou seja 25%

     

  • eu tinha uma noçao que a problabilidade era baixa... mas olhando as arternativas só poderia ser 25%. É o tipo de questão que não diferencia muito os candidatos. Admito que nem sei do que se trata a questão...

  • O homem sendo homozigótico para o gene recessivo é IxIy e a mulher é IXIx. Desse cruzamento temos IXIx, IXIy, IxIx (heterozigótico recessivo e feminino) e IxIy. Portanto, 25%.


ID
1400959
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Resmungos gramaticais
Não tenho, obviamente, a intenção de aborrecer o leitor com minhas manias. Aliás, se dependesse de mim, só
escreveria crônicas divertidas em vez de resmungos, graçolas. Mas é que sofro de manias e uma delas é de chatear-
me com certas expressões, que vão se tornando comuns e que me parecem erradas. Está bem, está bem, já sei que
não existem erros no uso do idioma, pelos menos, essa é a opinião dos linguistas, e a última coisa que quero é ser
considerado por eles um sujeito ultrapassado e ranheta. Mas que posso fazer? Se o cara, referindo-se à semana em
que estamos, diz "essa" em vez de "esta", tenho vontade de lhe mostrar a língua. (...)
Como disse, não estou querendo encher a paciência dos leitores, mas já repararam como alguns comentaristas
de futebol usam certos verbos? Sabemos que o futebol tem um universo verbal próprio, bastante pitoresco, aliás,
contra o qual nada tenho a opor, muito pelo contrário. Acho até divertido quando o pessoal se refere a "essa" bola.
Nunca dizem, por exemplo, "ele podia ter chutado a bola" e, sim, ter chutado "essa" bola. O jogador nunca "perdeu a
bola" e, sim, "perdeu o domínio". São modos de falar muito pitorescos. O que me incomoda, porém, é quando dizem
"Ronaldo machucou". Machucou o que? O pé, o tornozelo? Não, querem dizer que ele "se machucou", mas
decretaram o fim do modo reflexivo do verbo machucar. (...)
Mas ao folhear um volume de Machado de Assis, deparo-me com a seguinte expressão: "A família Batista foi
aposentada em casa de Santos". Como aposentada na casa? Mas logo percebo que ele se refere aos aposentos que
constituem uma casa, ou seja, a família Batista passou a ocupar um aposento da casa de Santos e, por isso, ficou
"aposentada" ali. Descubro que a acepção atual é que é metafórica e decorrente daquela. E aí minhas convicções de
patrulheiro vernacular começam a esvair-se.

Ferreira Gullar, Folha de S. Paulo, 15.06.08

Pelo que se depreende do posicionamento assumido pelo autor no excerto, suas “convicções começam a esvair-se” porque ele

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