Com relação aos hormônios vegetais, assinale a
alternativa correta.
Com relação aos hormônios vegetais, assinale a
alternativa correta.
“Compostagem é um processo controlado de decomposição biológica da matéria orgânica presente no lixo [...] em condições adequadas de aeração, umidade e temperatura. Esse processo gera um produto biologicamente estável chamado composto orgânico. [...] Para que a compostagem possa ser realizada corretamente, a matéria orgânica deve ser separada dos demais materiais, o que possibilita o reaproveitamento de materiais recicláveis, como vidro, plásticos e metais.”
PENTEADO, M. J. Guia pedagógico do lixo. Governo do estado de São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente, Coordenadoria de Educação Ambiental, 2011 (Adaptado).
“O vinagre é uma solução diluída de ácido acético, elaborada de dois processos consecutivos: a fermentação alcoólica, representada pela conversão de açúcar em etanol por leveduras, e a fermentação acética, que corresponde à transformação do álcool em ácido acético por determinadas bactérias. [...]. O ácido acético é um ácido orgânico que pertence ao grupo dos ácidos carboxílicos e apresenta alta gama de utilizações. Uma de suas principais ações é como agente antimicrobiano. Em uma análise bacteriológica in vitro verificou-se que o ácido acético a 2,0 e 5,0% é eficaz sobre Pseudomonas aeruginosa e Escherichia coli. Posteriormente, estudos in vivo também demonstraram a atividade antibacteriana desse ácido. Diante disso, o vinagre pode ser utilizado como agente antimicrobiano devido a sua concentração de ácido acético.”
Bromatologia em Saúde, UFRJ. “Vinagre de maçã: sinônimo de saúde
e beleza”, 2011. Disponível em: http://bromatopesquisasufrj.blogspot.com.br/2011/12/vinagre-de-maca-sinonimo-de-saude-e.html. Acesso em nov. 2017. (Adaptado)
“Um derramamento de ácido sulfúrico na MG-030, na altura do KM 26, no bairro Bela Fama, em Nova Lima, na região Metropolitana de Belo Horizonte, fechou a pista no sentido para a capital [...]. Conforme o corpo de bombeiros, a substância se espalhou por cerca de 5 quilômetros da via. Não há feridos. O acidente ocorreu por volta das 18 horas e, inicialmente, a rodovia foi fechada nos dois sentidos, segundo a Polícia Militar Rodoviária”.
Jornal Hoje em Dia on line de 23/04/2017. Disponível em: hojeemdia.com.br/horizontes/cidades/mg-30-e-interditada-devido-a-vazamento-de-acido-sulfurico-em-nova-lima-1.460862. Acesso em nov. 2017. (Adaptado)
“Aterro sanitário é uma espécie de depósito no qual são descartados resíduos sólidos provenientes de residências, indústrias, hospitais e construções. Grande parte deste lixo é formada por materiais não recicláveis. Os aterros sanitários são importantes, pois solucionam parte dos problemas causados pelo excesso de lixo gerado nas grandes cidades. A decomposição dos resíduos gera chorume (um líquido poluente) e gás (principalmente o metano, que também polui e é 20 vezes pior para o clima da Terra do que o gás carbônico). Mas o metano pode se transformar em energia elétrica [...]. É o que acontece com o gás produzido pelos 40 milhões de toneladas que estão depositados no Aterro Bandeirantes, em São Paulo. Desativado desde 2007, o aterro tem 400 pontos de captura que transportam o gás para a Usina Termelétrica Bandeirantes, que, por sua vez, produz energia elétrica com capacidade para atender até 300 mil pessoas. O gás extraído é convertido em tonelada equivalente de gás carbônico (crédito de carbono) e depois é comercializado.”
Portal Brasil. Aterros sanitários protegem o ambiente de contaminação, 2012. Disponível em: http://w w w .brasil.gov.br/meio-ambiente/2012/04/aterrros-sanitarios-protegem-meio-ambiente-de-contaminacao/. Acesso em nov. 2017. (Adaptado)
Embora não seja um método energético exatamente limpo, a geração de energia a partir do biogás de aterros sanitários é uma forma de minimizar problemas decorrentes do acúmulo de lixo no ambiente.
Com base na afirmação, assinale a alternativa
que apresenta benefícios para o meio ambiente, para a
produção de energia, com a combustão do metano:
Uma panela de ferro, que é útil para o cozimento de alimentos, de 1,0 kg, com 2 litros de água em seu interior, é submetida a um aquecedor de potência útil constante de 4200 W, até aumentar a sua temperatura de 60 ºC.
Admita para o calor específico do ferro cf = 0,11 cal/gºC; para o calor específico da água ca = 1,0 cal/gºC e para uma caloria 1cal = 4,2 J.
PARANÁ, D.N.S. Física. São Paulo: Ática, 2000. v. único
Certa substância se desintegra obedecendo à seguinte expressão: Q(t) = k . 2-0,5t , em que t é o tempo (em horas), k é uma constante real e Q(t) é a quantidade da substância (em gramas), no tempo t.
Considerando que no instante inicial, t = 0, a
quantidade de substância é de 800g , assinale a
alternativa que corresponde ao tempo necessário para
que a quantidade dessa substância esteja reduzida a
25% do seu valor inicial.
Anita tem um restaurante a quilo que vende 150 kg de comida por dia. Ela decidiu reajustar o valor do quilograma de comida para aumentar sua receita diária. Porém, lendo uma pesquisa de opinião de uma revista do setor de restaurantes, descobriu que, para cada real de aumento do quilograma de comida, os restaurantes perdem 10 clientes, que consomem em média 500 gramas de comida.
Considerando os dados da pesquisa e sabendo que o quilograma da comida servida no restaurante é vendido por R$ 14,00, assinale a alternativa que corresponde ao valor do quilograma da comida do restaurante a ser cobrado para que Anita obtenha a receita máxima.
Uma dona de casa foi ao supermercado duas vezes em uma mesma semana para comprar arroz e feijão. Na primeira vez ela comprou três pacotes de feijão e dois pacotes de arroz, e na segunda vez, ela comprou um pacote de arroz e dois de feijão.
Sabendo que os preços dos produtos não se alteraram entre uma compra e outra, e que a primeira compra lhe custou R$ 31,00 e a segunda R$ 17,60, assinale a alternativa que corresponde ao preço unitário do pacote de arroz.
O vigésimo termo de uma progressão aritmética de números inteiros é o número 35, e o quinquagésimo primeiro termo desta sequência é o número 97.
Assinale a alternativa que equivale ao primeiro termo desta sequência.
Um número complexo z é da forma a + bi, em que a,b ∈ ℝ e i =√−1 denota unidade imaginária, e i2 = −1.
Dado o número complexo z = 1/2 + √3/2 i, assinale a alternativa que corresponde ao valor de z6
Uma comerciante possui duas lojas de calçados, a loja A e a loja B. Em uma sexta-feira, as duas lojas venderam juntas um total de 700 pares de calçados. Em relação ao vendido na sexta feira, no sábado a loja A vendeu 10% a mais e a loja B vendeu 20%.
Se considerarmos que no sábado as duas lojas venderam um total de 810 pares, assinale a alternativa que corresponde ao número de pares que a loja A vendeu a menos que a loja B.
Em uma indústria há dois reservatórios de água, ambos com capacidade para 7000 litros. O primeiro reservatório contém 1000 litros e o segundo contém 800 litros de água. Sobre cada reservatório há uma torneira que pode ser aberta para enchê-los.
Um funcionário abriu o registro das torneiras de ambos os reservatórios ao mesmo tempo. Sabendo-se que a vazão de água da torneira sobre o reservatório que contém 1000 litros de água é de 60 litros por minuto, e que a da torneira sobre o reservatório que contém 800 litros de água é de 80 litros por minuto, assinale a alternativa que corresponde ao tempo para que os dois reservatórios tenham a mesma quantidade de água, antes de estarem completamente cheios.
Considere uma elipse, cuja equação é dada por x2 /9 + y2 /2 = 1, e uma reta com equação y = -x, ambas no mesmo plano cartesiano.
Assinale a alternativa que apresenta um dos pontos em que as curvas da elipse e da reta se interceptam, respectivamente.
“A centralidade da subjetividade, a ênfase no indivíduo, a valorização do homem serão também problematizadas ao longo do desenvolvimento do pensamento moderno através de várias teorias e descobertas científicas que questionam, de diferentes pontos de vista, o antropocentrismo, a centralidade atribuída ao homem. Entenda-se por isso a definição tradicional de homem encontrada na modernidade, o próprio conceito de natureza humana como dotada de consciência autônoma. É ilustrativa a esse respeito a famosa frase de Michel Foucault na conclusão de As palavras e as coisas (1966), “[...] o homem é uma invenção recente na história de nosso pensamento, e talvez seu fim esteja próximo”.
Marcondes, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos présocráticos a Wittgenstein. 6ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2001, p. 254.
“A vida humana é, essencialmente e não por mera casualidade, convivência. Com esta afirmação, põe-se em dúvida o conceito do indivíduo como unidade social fundamental. Se o homem, na própria base de sua existência, é para os outros, que são seus semelhantes, e se unicamente por eles é o que é, então a sua definição última não é a de uma indivisibilidade e unicidade primárias mas, outrossim, a de uma participação e comunicação necessária com os outros. Mesmo antes de ser indivíduo o homem é um dos seus semelhantes, relaciona-se com os outros antes de se referir ao eu, é um momento das relações em que vive, antes de poder chegar, finalmente, à autodeterminação.”
Horkheimer, M., & Adorno, T. W. Temas básicos da sociologia A. Cabral trad. São Paulo: Cultrix, 1973, p.47. (Adaptado)
PERPÉTUA ROXA
Mais do que nenhum outro
o grande fogo
correu distâncias pelo Cerrado
Com longas braçadas
as labaredas tresloucadas
se ativam para todos os lados
Da vegetação acostumada
a câmbios radicais
só ficaram as cinzas
Quem me dera (destes)
Um que não morresse:
feijão-bravo
fruta-de-lobo
juá-de-espinho
pata-de-vaca
quaresmeira
remela-de-pomba
perpétua roxa
dorme-dorme
campainha!
Para Ermelinda De-Lamônica Freire
Persona, Lucinda Nogueira. Entre uma noite e outra. Cuiabá, MT: Entrelinhas, 2014. p. 86.
O conceito Hotspot foi criado em 1988 pelo ecólogo inglês Norman Myers para resolver um dos maiores dilemas dos conservacionistas: quais as áreas mais importantes para preservar a biodiversidade na Terra?
Ao observar que a biodiversidade não está igualmente distribuída no planeta, Myers procurou identificar quais as regiões que concentravam os mais altos níveis de biodiversidade e onde as ações de conservação seriam mais urgentes. Ele chamou essas regiões de Hotspots.
Hotspot é toda área prioritária para conservação, isto é, de alta biodiversidade e ameaçada no mais alto grau. É considerada Hotspot uma área com pelo menos 1.500 espécies endêmicas de plantas (não são encontradas em nenhum outro local), que tenha perdido mais de 3/4 de sua vegetação original, ou seja, que estejam fortemente ameaçadas pelas atividades humanas.
How Stuff Works, Como funcionam os hotspots ambientais. Disponível em: http://ambiente.hsw .uol.com.br/hotspots-ambientais.htm. Acesso em 18 de Nov. 2016. Disponível em: http://www.conservation.org.br/como/index.php?id=8. Acesso em: nov. 2016.
De acordo com a Conservation International (CI), existem 34 regiões no planeta consideradas Hotspots, sendo duas localizadas em território brasileiro.
Assinale a alternativa correta para as duas
regiões Hotspots brasileiras.
“[...] Na verdade, porém, é o espaço inteiro que se mundializou, e já não existe um único ponto do globo que se possa considerar como isolado”. [...]
SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Geografia. Ed Hucitec. São Paulo, 1988.
O autor assume que cada ponto do espaço torna-se potencial ou efetivamente importante, dadas as suas próprias vocações naturais ou socialmente construídas e aponta para o fato de que com a mundialização, ou globalização da produção, as possibilidades de cada lugar se afirmam e se diferenciam em nível mundial.
Com base nesta afirmação, assinale a alternativa que apresenta uma consequência deste processo de globalização da produção.
Entre as décadas de 1960 e 1980, Mato Grosso passou por um acelerado desenvolvimento econômico e demográfico, sobretudo após a divisão do Estado, que originou o estado de Mato Grosso do Sul.
MADUREIRA, Elizabeth Siqueira. História de Mato Grosso: da ancestralidade aos dias atuais. Cuiabá/MT: Entrelinhas, 2002.
A mais longa ditadura europeia já durava 48 anos quando um golpe pôs fim ao Estado Novo [em Portugal], no dia 25 de abril de 1974. Exauridos pela incapacidade de derrotar os movimentos de libertação em Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, numa guerra que se prolongava desde 1961, os próprios militares portugueses deram início à derrubada do governo. Seguiu-se uma crise política combinada com uma situação revolucionária. A população, irada e exasperada pela repressão, pela inflação, pela pobreza, vem para as ruas e faz eclodir a Revolução dos Cravos, que dura 19 meses.
VARELA, Raquel. “Semeando cravos”. In Revista de História da Biblioteca Nacional. Ano 10, nº 114, março de 2015. p.29-31.
“Artigo onze: A livre comunicação dos pensamentos e das opiniões constitui um dos direitos mais preciosos da mulher, dado que esta liberdade garante legitimidade dos pais em relação aos filhos. Toda cidadã pode, portanto, dizer livremente: ‘eu sou a mãe de um filho que lhe pertence, sem que um preconceito bárbaro a force a esconder a verdade, sob pena de responder pelo abuso dessa liberdade nos casos estabelecidos pela lei’”.
“Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, proposta por Olimpe de Gouges em 1791”. In: Interhesis (Revista Internacional Interdisciplinar. V. 4. n. 1, Florianópolis jan/jun – 2007).
A obra de Euclides da Cunha, intitulada Os Sertões, relata a história de um vilarejo chamado Canudos, onde o beato Antônio Conselheiro construiu uma comunidade com aproximadamente 30 mil pessoas. Historicamente, o motivo que deu origem à Guerra de Canudos foi marcado pelo modelo político e econômico adotado pelo Brasil naquele período.
CUNHA, Euclides da. Os Sertões. São Paulo: Editora Brasiliense S.A., 1985. (Adaptado)
VÍCIO EM INTERNET
“Poucos artigos sérios usam a palavra ‘vício’ para falar de tecnologia. É comum ver eufemismos como ‘compulsão’ ou ‘uso exagerado’. Vício é palavra ainda rara. Ou ao menos era. Na edição de janeiro de 2015, a revista ‘Wired’ (influente publicação sobre tecnologia) não hesitou em usar a palavra ‘viciante’ (‘addictive’), da seguinte forma: ‘Facebook’, ‘Twitter’, ‘Instagram’, 'World of Warcraft', 'Angry Birds'. Os produtos tecnológicos de maior sucesso têm uma coisa em comum: eles são viciantes".
O texto comenta a obra do consultor Nir Eyal, especializado em aconselhar empresas e designers a tornarem seus produtos mais viciantes. Eyal é autor do livro "Hooked: How to Build Habit-Forming Products" (Fisgado: como construir produtos que formam hábitos) e roda o mundo auxiliando a "fisgar" usuários e não soltálos mais. Ele gosta de descrever sua área como "engenharia de comportamento", profissão que não faria feio nos livros de ficção científica de William Gibson ou Philip K. Dick.
Em seu livro, Eyal cria um sistema a partir de autores polêmicos como B. Frederic Skinner, inventor da "caixa de Skinner". Nela é colocado um pombo que, para se alimentar, precisa puxar uma alavanca. Skinner demonstrou que, se a comida aparece todas as vezes em que o pombo aciona a alavanca, o bicho se torna preguiçoso e apenas a puxa quando sente fome.
Lemos, Ronaldo. “Vício em Internet”. In Folha de São Paulo, publicada on line, em 03/02/2015. Disponível em: http://m.folha.uol.com.br/colunas/ronaldolemos/ 2015/02/1584272-vicio-em-internet.shtml?mobile Acesso em: ago. 2017.
VELHAS PIADAS PROVOCAM DEBATE SOBRE RACISMO ENTRE DESCENDENTES DE ASIÁTICOS
Quando tinha onze anos, o cineasta Leonardo Hwan voltava da escola com um amigo em São Paulo, quando um homem de cerca de trinta anos se aproximou, deu um susto nos garotos e gritou que eles deveriam "voltar para o país deles".
"Nunca esqueci. Fiquei muito assustado", diz Leonardo, 27, que é brasileiro e descendente de tawaineses. Hoje ele conta essa história para explicar porque fazer a piada do "pastel de flango" ou gritar "abre o olho, japonês" para descendentes de asiáticos é ofensivo. E ele tem que explicar diversas vezes.
"É racista, é xenófobo. Não é 'apenas uma piada'. Você está fazendo o mesmo que o cara: está dizendo que a pessoa não pertence, que ela é estrangeira, que não é bem-vinda", diz Leonardo.
Ele critica uma postagem do prefeito de São Paulo, João Doria, que escreveu a legenda "acelela" em vez de "acelera" (seu slogan) em uma foto durante uma visita à China [...].
"Quando você diz 'acelela', está tirando sarro não dos chineses de lá, mas dos imigrantes daqui, para quem a questão da língua e da adaptação é uma dificuldade real, e para descendentes que lutam há anos para serem aceitos", afirma Leonardo.
[...]
Disponível em:
https://estilo.uol.com.br/comportamento/noticias/bbc/2017/08/04/ velhas-piadas-provocam-debate-sobre-racismo-entre-descendentes-deasiaticos.htm Acesso em: ago. 2017.
O setor de Recursos Humanos (RH) de uma empresa torna público o seletivo para uma vaga de assessoria, informando que apenas dois candidatos foram aprovados: um homem e uma mulher.
Como houve empate de notas, competências, habilidades e idade, o diretor do RH, ao ser questionado sobre os critérios de desempate, atestou:
- Aprovo o rapaz! Ela é inteligente, mas é mulher.
Com base na anedota acima, reflita:
Em Ela é inteligente, mas é mulher, o termo mas é uma conjunção. Do ponto de vista gramatical, a conjunção é uma palavra invariável que conecta orações, alterando o sentido do enunciado, a depender do seu uso.
Texto 01
Óbito do Autor
“Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no introito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco.”
Texto 02
Origem, Nascimento e Batizado
“Era no tempo do rei.
Uma das quatro esquinas que formam as ruas do Ouvidor e da Quitanda, cortando-se mutuamente, chamava-se nesse tempo O canto dos meirinhos; e bem lhe assentava o nome, porque era aí o lugar de encontro favorito de todos os indivíduos dessa classe (que gozava então de não pequena consideração). Os meirinhos de hoje não são mais do que a sombra caricata dos meirinhos do tempo do rei; estes eram gente temível e temida, respeitável e respeitada; formavam um dos extremos da formidável cadeia judiciária que envolvia todo o Rio de Janeiro no tempo em que a demanda era entre nós um elemento de vida: o extremo oposto eram os desembargadores. Ora, os extremos se tocam, e estes, tocando-se, fechavam o círculo dentro do qual se passavam os terríveis combates das citações, provarás, razões principais e finais, e todos esses trejeitos judiciais que se chamava o processo. Daí sua influência moral.”
ASSIS, Machado. Memórias póstumas de Brás Cubas. 2. ed. São Paulo: Martin Claret, 2010. p. 17. (Coleção a obra-prima de cada autor).
ALMEIDA, Manuel Antônio de. Memórias de um sargento de
milícias. 4. ed. São Paulo: Martin Claret, 2010. p. 13. (Coleção a obra-prima de cada autor).
“Estou sentado junto da janela olhando a chuva que cai há três dias. Que saudade me fazia o molhado tintintinar do chuvisco. A terra perfumegante semelha a mulher em véspera de carícia. Há quantos anos não chovia assim? De tanto durar, a seca foi emudecendo a nossa miséria. O céu olhava o sucessivo falecimento da terra, e em espelho, se via morrer. A gente se indaguava: será que ainda podemos recomeçar, será que a alegria ainda tem cabimento?
Agora, a chuva cai, cantarosa, abençoada. O chão, esse indigente indígena, vai ganhando variedades de belezas. Estou espreitando a rua como se estivesse à janela do meu inteiro país. Enquanto, lá fora, se repletam os charcos a velha Tristereza vai arrumando o quarto.”
COUTO, Mia. “Chuva: a abensonhada”. In: Estórias abensonhadas. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. p. 43.
Há mais de 20 anos (a primeira edição é de 1994), Mia Couto publicou o livro Estórias abensonhadas, uma coletânea de 26 contos. As estórias transitam entre os temas de fins da guerra, de tradições moçambicanas e de utopias que povoam aquele momento do país. Neste livro, no conto Chuva: a abensonhada, o autor articula esses temas numa linguagem poética e criativa, instaurando assim uma nova realidade, desafiando a lógica que predomina na relação entre as pessoas e o mundo.
Considerando o conto Chuva: a abensonhada,
assinale a alternativa correta.
DIFFERENCE BETWEEN AMERICAN AND BRITISH
VERSIONS OF HARRY POTTER SERIES
Philosopher’s vs. Sorcerer
When Scholastic was publishing Harry Potter and the Philosopher’s Stone in America, they decided to rename the book Harry Potter and the Sorcerer’s Stone. They claimed that the American and British uses of the word philosopher were a bit different, so therefore sorcerer was a more appropriate word. Any true Harry Potter fan, American or British, Australian or Hungarian, I’m sure will agree with MuggleMix when we say that decision should not have been made the reasons are:
1) J.K. Rowling said so therefore it must be true. She says that if she was in a better position, she would have disagreed at the time.
2) It belittles Americans, making it seem as if they do not understand what the word “philosopher” means. Americans are smarter than that.
3) Sorcerer is unspecific. The stone could have belonged to anybody with magical powers in the book. But the British name defines who the stone belongs to and gives the name an entirely different meaning. Sorcerer is a very different word to philosopher.
4) The stone is referred to as the “Philosopher’s Stone” throughout J.K. Rowling’s original version, never the “Sorcerer’s Stone”, so why should the most central object of the book be labeled something completely different in the book title, even if its just being published in a different place?
5) How is the word “philosopher” in Britain different from the word “sorcerer” in America?
6) Philosopher’s Stone is actually a historical object that people used to search for, while the Sorcerer’s Stone has no factual background in real life.
Ah well…
Other terminology
There are some other minor changes that occurred in case Americans got confused. Some ones, such as turning “mum” into “mom” and “trainers” into “sneakers”, J.K. Rowling refused to let happen. However, she allowed some changes to be made that, if they were not made, would befuddle the readers:
UK: Skip – US: Dumpster
UK: Minister for Magic – US: Minister of Magic
[…]
UK: Car park – US: Parking lot
[…]
Disponível em http://w w w .fanpop.com/clubs/harry-potter/articles/4309/title/difference-between-american-british-versions-harry-potter-series. Acesso em nov. 2015.
DIFFERENCE BETWEEN AMERICAN AND BRITISH
VERSIONS OF HARRY POTTER SERIES
Philosopher’s vs. Sorcerer
When Scholastic was publishing Harry Potter and the Philosopher’s Stone in America, they decided to rename the book Harry Potter and the Sorcerer’s Stone. They claimed that the American and British uses of the word philosopher were a bit different, so therefore sorcerer was a more appropriate word. Any true Harry Potter fan, American or British, Australian or Hungarian, I’m sure will agree with MuggleMix when we say that decision should not have been made the reasons are:
1) J.K. Rowling said so therefore it must be true. She says that if she was in a better position, she would have disagreed at the time.
2) It belittles Americans, making it seem as if they do not understand what the word “philosopher” means. Americans are smarter than that.
3) Sorcerer is unspecific. The stone could have belonged to anybody with magical powers in the book. But the British name defines who the stone belongs to and gives the name an entirely different meaning. Sorcerer is a very different word to philosopher.
4) The stone is referred to as the “Philosopher’s Stone” throughout J.K. Rowling’s original version, never the “Sorcerer’s Stone”, so why should the most central object of the book be labeled something completely different in the book title, even if its just being published in a different place?
5) How is the word “philosopher” in Britain different from the word “sorcerer” in America?
6) Philosopher’s Stone is actually a historical object that people used to search for, while the Sorcerer’s Stone has no factual background in real life.
Ah well…
Other terminology
There are some other minor changes that occurred in case Americans got confused. Some ones, such as turning “mum” into “mom” and “trainers” into “sneakers”, J.K. Rowling refused to let happen. However, she allowed some changes to be made that, if they were not made, would befuddle the readers:
UK: Skip – US: Dumpster
UK: Minister for Magic – US: Minister of Magic
[…]
UK: Car park – US: Parking lot
[…]
Disponível em http://w w w .fanpop.com/clubs/harry-potter/articles/4309/title/difference-between-american-british-versions-harry-potter-series. Acesso em nov. 2015.
Com base no texto, analise as afirmativas.
I. A palavra ‘filosofal’ aparece como ‘sorcerer’, na edição americana do livro “Harry Potter e a pedra filosofal” (editora Scholastic), e ‘philosopher’, na edição britânica (editora Bloomsbury), porque a editora americana achou que a palavra ‘sorcerer’ daria mais credibilidade à obra.
II. Um dos argumentos do texto contrários à mudança do título em inglês, de ‘philosopher’ para ‘sorcerer’, é a de que os editores estariam menosprezando a capacidade de compreensão dos americanos, já que a alegação foi a de que o uso da palavra ‘philosopher’ tem pequenas variações no inglês britânico e no norteamericano.
III. A autora do livro, J.K. Rowling, confirmou que a mudança ocorreu porque o uso da palavra ‘philosopher’ difere na cultura norte-americana e na britânica e que, por esse motivo, ela concordou com a editora Scholastic.
IV. O autor do artigo argumenta que o termo ‘sorcerer’ (em inglês americano) deixa em aberto quem seria o dono da pedra na estória, enquanto o termo ‘philosopher’ (em inglês britânico) é mais específico, definindo, deste modo, quem é o dono da pedra.
V. Houve trocas de algumas outras palavras no livro, porque são usadas de modo diferente pelos norte-americanos e pelos ingleses, por exemplo, cab (Br) mudou para taxi (Am), sneakers (Br) mudou para tennis shoes (Am), dust (Br) mudou para garbage (Am), etc.
Com base no texto e nas afirmativas, assinale a
alternativa correta.