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Prova VUNESP - 2018 - INSPER - Vestibular - Segundo Semestre


ID
2711509
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


Ao leitor: A gravidez como ela é


    Li há alguns meses uma crônica em que a escritora, grávida, desabafava: “estar grávida é estranho”. Dizia que não conseguia soltar fogos de artifício, que o corpo dela estava esquisito, que sentia cansaço e angústia. E que se achava uma E.T. por sentir tudo isso – afinal, grávidas devem ser felizes e gratas.
    Eu, também grávida de minha segunda filha, me identifiquei prontamente. Estar grávida é estranho mesmo. Por nove meses, nosso corpo se transforma completamente para formar um outro ser. Pode ser lindo, mas também é dolorido. Pode ser mágico, mas também é angustiante. E, junto com as transformações físicas, vem uma avalanche de dúvidas, de regras, de medos. Estar grávida não é fácil.
    Mais difícil ainda é passar por isso sem informação. Sem saber no que acreditar, que regras seguir, o porquê de estar sentindo tudo aquilo. Como gestante, sentia falta de publicações que questionassem, que polemizassem, que tivessem coragem de tocar em alguns pontos que, por vezes, tirassem da gravidez o revestimento de encanto e, da grávida, a aura imaculada.
    Mergulhando nesse universo, vimos que o tema é ainda mais complexo do que podíamos imaginar.
    Neste especial, você não encontrará lista de enxoval, sintomas de trabalho de parto nem dicas para fazer o bebê dormir. Mas vai ter informações preciosas sobre esse período de revolução na sua vida – o antes, o durante e o depois da gravidez. Para entender o que está de fato acontecendo e ter as ferramentas para tomar as decisões que fazem sentido para você. A gravidez pode continuar sendo uma coisa estranha, mas não será mais tão desconhecida. Para mim, foi transformador. Espero que seja para você também.
Boa leitura,
Marina Bessa
editora


(Superinteressante, edição especial, março de 2018. Adaptado)

Analisando a percepção que a escritora mencionada na matéria e a editora da revista têm da gravidez, conclui-se corretamente que

Alternativas
Comentários
  • GAB: (E)

    o que se agrava quando confrontam essa percepção com outras, notadamente romantizadas:  "Pode ser lindo, mas também é dolorido. Pode ser mágico, mas também é angustiante'.


ID
2711512
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


Ao leitor: A gravidez como ela é


    Li há alguns meses uma crônica em que a escritora, grávida, desabafava: “estar grávida é estranho”. Dizia que não conseguia soltar fogos de artifício, que o corpo dela estava esquisito, que sentia cansaço e angústia. E que se achava uma E.T. por sentir tudo isso – afinal, grávidas devem ser felizes e gratas.
    Eu, também grávida de minha segunda filha, me identifiquei prontamente. Estar grávida é estranho mesmo. Por nove meses, nosso corpo se transforma completamente para formar um outro ser. Pode ser lindo, mas também é dolorido. Pode ser mágico, mas também é angustiante. E, junto com as transformações físicas, vem uma avalanche de dúvidas, de regras, de medos. Estar grávida não é fácil.
    Mais difícil ainda é passar por isso sem informação. Sem saber no que acreditar, que regras seguir, o porquê de estar sentindo tudo aquilo. Como gestante, sentia falta de publicações que questionassem, que polemizassem, que tivessem coragem de tocar em alguns pontos que, por vezes, tirassem da gravidez o revestimento de encanto e, da grávida, a aura imaculada.
    Mergulhando nesse universo, vimos que o tema é ainda mais complexo do que podíamos imaginar.
    Neste especial, você não encontrará lista de enxoval, sintomas de trabalho de parto nem dicas para fazer o bebê dormir. Mas vai ter informações preciosas sobre esse período de revolução na sua vida – o antes, o durante e o depois da gravidez. Para entender o que está de fato acontecendo e ter as ferramentas para tomar as decisões que fazem sentido para você. A gravidez pode continuar sendo uma coisa estranha, mas não será mais tão desconhecida. Para mim, foi transformador. Espero que seja para você também.
Boa leitura,
Marina Bessa
editora


(Superinteressante, edição especial, março de 2018. Adaptado)

O texto foi publicado na revista na seção “Ao leitor”, espaço em que o editor se dirige aos seus leitores e justifica aspectos temáticos relevantes da publicação. Especialmente contendo tema de interesse do público feminino, o texto procura mostrar que a edição

Alternativas
Comentários
  • GAB: (B)

     

    tratando prioritariamente de abordá-lo por um viés mais informativo e menos idealizado: "Mas vai ter informações preciosas sobre esse período de revolução na sua vida – o antes, o durante e o depois da gravidez."

  • So eu que nao consegui enxergar duas pessoas falando no texto? to preocupado

  • fui nessa também e acabei errando segundo a banca...Mas o certo é EC 19/98 mesmo. Nesse ponto eles que erraram


ID
2711515
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


Ao leitor: A gravidez como ela é


    Li há alguns meses uma crônica em que a escritora, grávida, desabafava: “estar grávida é estranho”. Dizia que não conseguia soltar fogos de artifício, que o corpo dela estava esquisito, que sentia cansaço e angústia. E que se achava uma E.T. por sentir tudo isso – afinal, grávidas devem ser felizes e gratas.
    Eu, também grávida de minha segunda filha, me identifiquei prontamente. Estar grávida é estranho mesmo. Por nove meses, nosso corpo se transforma completamente para formar um outro ser. Pode ser lindo, mas também é dolorido. Pode ser mágico, mas também é angustiante. E, junto com as transformações físicas, vem uma avalanche de dúvidas, de regras, de medos. Estar grávida não é fácil.
    Mais difícil ainda é passar por isso sem informação. Sem saber no que acreditar, que regras seguir, o porquê de estar sentindo tudo aquilo. Como gestante, sentia falta de publicações que questionassem, que polemizassem, que tivessem coragem de tocar em alguns pontos que, por vezes, tirassem da gravidez o revestimento de encanto e, da grávida, a aura imaculada.
    Mergulhando nesse universo, vimos que o tema é ainda mais complexo do que podíamos imaginar.
    Neste especial, você não encontrará lista de enxoval, sintomas de trabalho de parto nem dicas para fazer o bebê dormir. Mas vai ter informações preciosas sobre esse período de revolução na sua vida – o antes, o durante e o depois da gravidez. Para entender o que está de fato acontecendo e ter as ferramentas para tomar as decisões que fazem sentido para você. A gravidez pode continuar sendo uma coisa estranha, mas não será mais tão desconhecida. Para mim, foi transformador. Espero que seja para você também.
Boa leitura,
Marina Bessa
editora


(Superinteressante, edição especial, março de 2018. Adaptado)

Sem prejuízo de sentido ao texto e em conformidade com a norma-padrão, o trecho do 2o parágrafo – Pode ser mágico, mas também é angustiante. E, junto com as transformações físicas, vem uma avalanche de dúvidas, de regras, de medos. – pode assumir a seguinte redação:

Alternativas

ID
2711518
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia os textos I e II para responder a questão.


Texto I


    A educação virtual é uma arma importante para detectar informações falsas no noticiário, segundo especialistas. Essa “alfabetização” deve contar com esforços de vários setores da sociedade, para evitar que as chamadas fake news tumultuem o debate público, como ocorreu na corrida eleitoral americana e na votação pela saída do Reino Unido da União Europeia.

    A dificuldade de identificar notícias falsas afeta até países com melhores índices de escolaridade. Uma pesquisa da Universidade de Stanford apontou, em julho deste ano, que estudantes americanos tiveram problema para checar a credibilidade das informações divulgadas na internet. Dentre 7804 alunos dos ensinos fundamental, médio e superior, 40% não conseguiram detectar fake news.


(http://infograficos.estadao.com.br. Adaptado)


Texto II


    “Se uma história é demasiadamente emocionante ou dramática, provavelmente não é real. A verdade é geralmente entediante”, disse a jornalista ucraniana Olga Yurkova durante a palestra inaugural do TED 2018, a série de conferências realizada neste mês em Vancouver, no Canadá.

    Em sua apresentação, a ativista engajada no combate a notícias falsas – cofundadora do site StopFake – disse que as chamadas fake news são “uma ameaça à democracia e à sociedade”. Prossegue: “As pessoas já não sabem o que é real e o que é falso. Muitas deixaram de acreditar e isso é ainda mais perigoso.”

    Yurkova lançou o StopFake em 2014 para abordar o problema na Ucrânia. Desde então, o grupo evoluiu até se transformar em uma sofisticada organização de comprovação de fatos em 11 idiomas.

    Com esse trabalho, a organização revelou, até agora, mais de mil histórias mentirosas na Ucrânia e ensinou a mais de 10 mil pessoas de todo o mundo a reconhecer quando uma notícia é falsa.


(http://www.bbc.com. Adaptado)

A informação comum aos dois textos diz respeito à

Alternativas
Comentários
  • texto 1: dificuldade de identificar notícias falsas afeta até países com melhores índices de escolaridade

    texto 2: “As pessoas já não sabem o que é real e o que é falso. Muitas deixaram de acreditar e isso é ainda mais perigoso.”

    item A


ID
2711521
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia os textos I e II para responder a questão.


Texto I


    A educação virtual é uma arma importante para detectar informações falsas no noticiário, segundo especialistas. Essa “alfabetização” deve contar com esforços de vários setores da sociedade, para evitar que as chamadas fake news tumultuem o debate público, como ocorreu na corrida eleitoral americana e na votação pela saída do Reino Unido da União Europeia.

    A dificuldade de identificar notícias falsas afeta até países com melhores índices de escolaridade. Uma pesquisa da Universidade de Stanford apontou, em julho deste ano, que estudantes americanos tiveram problema para checar a credibilidade das informações divulgadas na internet. Dentre 7804 alunos dos ensinos fundamental, médio e superior, 40% não conseguiram detectar fake news.


(http://infograficos.estadao.com.br. Adaptado)


Texto II


    “Se uma história é demasiadamente emocionante ou dramática, provavelmente não é real. A verdade é geralmente entediante”, disse a jornalista ucraniana Olga Yurkova durante a palestra inaugural do TED 2018, a série de conferências realizada neste mês em Vancouver, no Canadá.

    Em sua apresentação, a ativista engajada no combate a notícias falsas – cofundadora do site StopFake – disse que as chamadas fake news são “uma ameaça à democracia e à sociedade”. Prossegue: “As pessoas já não sabem o que é real e o que é falso. Muitas deixaram de acreditar e isso é ainda mais perigoso.”

    Yurkova lançou o StopFake em 2014 para abordar o problema na Ucrânia. Desde então, o grupo evoluiu até se transformar em uma sofisticada organização de comprovação de fatos em 11 idiomas.

    Com esse trabalho, a organização revelou, até agora, mais de mil histórias mentirosas na Ucrânia e ensinou a mais de 10 mil pessoas de todo o mundo a reconhecer quando uma notícia é falsa.


(http://www.bbc.com. Adaptado)

A leitura comparativa dos textos permite concluir que

Alternativas

ID
2711524
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia os textos I e II para responder a questão.


Texto I


    A educação virtual é uma arma importante para detectar informações falsas no noticiário, segundo especialistas. Essa “alfabetização” deve contar com esforços de vários setores da sociedade, para evitar que as chamadas fake news tumultuem o debate público, como ocorreu na corrida eleitoral americana e na votação pela saída do Reino Unido da União Europeia.

    A dificuldade de identificar notícias falsas afeta até países com melhores índices de escolaridade. Uma pesquisa da Universidade de Stanford apontou, em julho deste ano, que estudantes americanos tiveram problema para checar a credibilidade das informações divulgadas na internet. Dentre 7804 alunos dos ensinos fundamental, médio e superior, 40% não conseguiram detectar fake news.


(http://infograficos.estadao.com.br. Adaptado)


Texto II


    “Se uma história é demasiadamente emocionante ou dramática, provavelmente não é real. A verdade é geralmente entediante”, disse a jornalista ucraniana Olga Yurkova durante a palestra inaugural do TED 2018, a série de conferências realizada neste mês em Vancouver, no Canadá.

    Em sua apresentação, a ativista engajada no combate a notícias falsas – cofundadora do site StopFake – disse que as chamadas fake news são “uma ameaça à democracia e à sociedade”. Prossegue: “As pessoas já não sabem o que é real e o que é falso. Muitas deixaram de acreditar e isso é ainda mais perigoso.”

    Yurkova lançou o StopFake em 2014 para abordar o problema na Ucrânia. Desde então, o grupo evoluiu até se transformar em uma sofisticada organização de comprovação de fatos em 11 idiomas.

    Com esse trabalho, a organização revelou, até agora, mais de mil histórias mentirosas na Ucrânia e ensinou a mais de 10 mil pessoas de todo o mundo a reconhecer quando uma notícia é falsa.


(http://www.bbc.com. Adaptado)

Observe as passagens:

•  Essa “alfabetização” deve contar com esforços de vários setores da sociedade... (Texto I, 1o parágrafo);
•  ... as chamadas fake news são “uma ameaça à democracia e à sociedade”. (Texto II, 2o parágrafo).

O uso das aspas nos dois textos reporta, correta e respectivamente,

Alternativas

ID
2711530
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


    As redes sociais terão papel relevante no sentido de direcionar os temas em debate nas eleições, mas ainda é incerto se as plataformas digitais terão impacto a ponto de mudar o jogo eleitoral no Brasil. O risco de manipulação com notícias não factuais é um ponto importante, ainda mais em um país tão plugado em plataformas digitais, disseram Mirella Sampaio e Felipe Tâmega, economistas da Itaú Asset Management, em entrevista no escritório Bloomberg, na última quinta-feira.

    Estudo elaborado pela equipe de Tâmega e Mirella mostrou que 57% do eleitorado brasileiro tem acesso à internet e não apenas os jovens. Com isso, o desafio das fake news é muito grande, tanto para os candidatos quanto para o próprio Tribunal Superior Eleitoral. “E os eleitores não sabem onde buscar para saber se notícias são verdadeiras ou falsas”, segundo Mirella.

    “Brasileiro gosta de notícias, interage mais, compartilha com amigos. A impressão que nos dá, principalmente colocando WhatsApp na análise, é que o potencial para notícias falsas ou verdadeiras ecoarem mais fora das câmaras de ressonância parece maior no caso do Brasil”, disse Tâmega. O brasileiro está exposto a mais notícias e mais interações, mas, normalmente, com pessoas que pensam igual a eles, as chamadas câmaras de ressonância, disse Mirella.

    Para as eleições de outubro, será importante monitorar o quanto das informações vai vazar das chamadas câmaras de ressonância, onde estão determinados grupos polarizados, para influenciar o chamado eleitor do meio, o que está no centro do espectro político e segue muito indeciso em meio a um quadro fragmentado de candidatos.

    Economistas constataram ainda que pessoas extremistas têm mais interesse em política, considerando vários estudos analisados. Um dos estudos observados pelos economistas mostrou que as contas automatizadas motivam até 20% de debates em apoio a político no Twitter.


(https://tecnologia.uol.com.br. 12.04.2018. Adaptado)

As informações do texto permitem concluir corretamente que

Alternativas

ID
2711533
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


    As redes sociais terão papel relevante no sentido de direcionar os temas em debate nas eleições, mas ainda é incerto se as plataformas digitais terão impacto a ponto de mudar o jogo eleitoral no Brasil. O risco de manipulação com notícias não factuais é um ponto importante, ainda mais em um país tão plugado em plataformas digitais, disseram Mirella Sampaio e Felipe Tâmega, economistas da Itaú Asset Management, em entrevista no escritório Bloomberg, na última quinta-feira.

    Estudo elaborado pela equipe de Tâmega e Mirella mostrou que 57% do eleitorado brasileiro tem acesso à internet e não apenas os jovens. Com isso, o desafio das fake news é muito grande, tanto para os candidatos quanto para o próprio Tribunal Superior Eleitoral. “E os eleitores não sabem onde buscar para saber se notícias são verdadeiras ou falsas”, segundo Mirella.

    “Brasileiro gosta de notícias, interage mais, compartilha com amigos. A impressão que nos dá, principalmente colocando WhatsApp na análise, é que o potencial para notícias falsas ou verdadeiras ecoarem mais fora das câmaras de ressonância parece maior no caso do Brasil”, disse Tâmega. O brasileiro está exposto a mais notícias e mais interações, mas, normalmente, com pessoas que pensam igual a eles, as chamadas câmaras de ressonância, disse Mirella.

    Para as eleições de outubro, será importante monitorar o quanto das informações vai vazar das chamadas câmaras de ressonância, onde estão determinados grupos polarizados, para influenciar o chamado eleitor do meio, o que está no centro do espectro político e segue muito indeciso em meio a um quadro fragmentado de candidatos.

    Economistas constataram ainda que pessoas extremistas têm mais interesse em política, considerando vários estudos analisados. Um dos estudos observados pelos economistas mostrou que as contas automatizadas motivam até 20% de debates em apoio a político no Twitter.


(https://tecnologia.uol.com.br. 12.04.2018. Adaptado)

Um título coerente com as informações apresentadas no texto é:

Alternativas

ID
2711536
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


    As redes sociais terão papel relevante no sentido de direcionar os temas em debate nas eleições, mas ainda é incerto se as plataformas digitais terão impacto a ponto de mudar o jogo eleitoral no Brasil. O risco de manipulação com notícias não factuais é um ponto importante, ainda mais em um país tão plugado em plataformas digitais, disseram Mirella Sampaio e Felipe Tâmega, economistas da Itaú Asset Management, em entrevista no escritório Bloomberg, na última quinta-feira.

    Estudo elaborado pela equipe de Tâmega e Mirella mostrou que 57% do eleitorado brasileiro tem acesso à internet e não apenas os jovens. Com isso, o desafio das fake news é muito grande, tanto para os candidatos quanto para o próprio Tribunal Superior Eleitoral. “E os eleitores não sabem onde buscar para saber se notícias são verdadeiras ou falsas”, segundo Mirella.

    “Brasileiro gosta de notícias, interage mais, compartilha com amigos. A impressão que nos dá, principalmente colocando WhatsApp na análise, é que o potencial para notícias falsas ou verdadeiras ecoarem mais fora das câmaras de ressonância parece maior no caso do Brasil”, disse Tâmega. O brasileiro está exposto a mais notícias e mais interações, mas, normalmente, com pessoas que pensam igual a eles, as chamadas câmaras de ressonância, disse Mirella.

    Para as eleições de outubro, será importante monitorar o quanto das informações vai vazar das chamadas câmaras de ressonância, onde estão determinados grupos polarizados, para influenciar o chamado eleitor do meio, o que está no centro do espectro político e segue muito indeciso em meio a um quadro fragmentado de candidatos.

    Economistas constataram ainda que pessoas extremistas têm mais interesse em política, considerando vários estudos analisados. Um dos estudos observados pelos economistas mostrou que as contas automatizadas motivam até 20% de debates em apoio a político no Twitter.


(https://tecnologia.uol.com.br. 12.04.2018. Adaptado)

Observe as passagens do texto:

•  As redes sociais terão papel relevante no sentido de direcionar os temas em debate nas eleições, mas ainda é incerto se as plataformas digitais terão impacto a ponto de mudar o jogo eleitoral no Brasil. (1o parágrafo)
•  O risco de manipulação com notícias não factuais é um ponto importante, ainda mais em um país tão plugado em plataformas digitais... (1o parágrafo)
•  Economistas constataram ainda que pessoas extremistas têm mais interesse em política... (5o parágrafo)

Analisando o emprego da palavra “ainda”, conclui-se que denota sentido, correta e respectivamente, de

Alternativas
Comentários
  • ainda por cima, além do mais, para mais, mais, de mais a mais, ademais, demais, aliás, e depois, além de que, além disso.


ID
2711539
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema para responder a questão.

Meninos carvoeiros

Os meninos carvoeiros
Passam a caminho da cidade.
– Eh, carvoero!
E vão tocando os animais com um relho enorme.

Os burros são magrinhos e velhos.
Cada um leva seis sacos de carvão de lenha.
A aniagem é toda remendada.
Os carvões caem. (Pela boca da noite vem uma velhinha que os recolhe,
[dobrando-se com um gemido.)

– Eh, carvoero!

Só mesmo estas crianças raquíticas
Vão bem com estes burrinhos descadeirados.
A madrugada ingênua parece feita para eles...
Pequenina, ingênua miséria!
Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como se brincásseis! –

Eh, carvoero!

Quando voltam, vêm mordendo num pão encarvoado,
Encarapitados nas alimárias
Apostando corrida,
Dançando, bamboleando nas cangalhas como espantalhos [desamparados!

(Manuel Bandeira, Estrela da vida inteira, 1993)

Vocabulário:
Relho: chicote
Aniagem: tecido grosseiro usado na confecção de sacos e fardos
Encarapitados: postos no alto
Alimárias: bestas de carga

No poema, o eu lírico retrata a infância pelo viés

Alternativas

ID
2711542
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema para responder a questão.

Meninos carvoeiros

Os meninos carvoeiros
Passam a caminho da cidade.
– Eh, carvoero!
E vão tocando os animais com um relho enorme.

Os burros são magrinhos e velhos.
Cada um leva seis sacos de carvão de lenha.
A aniagem é toda remendada.
Os carvões caem. (Pela boca da noite vem uma velhinha que os recolhe,
[dobrando-se com um gemido.)

– Eh, carvoero!

Só mesmo estas crianças raquíticas
Vão bem com estes burrinhos descadeirados.
A madrugada ingênua parece feita para eles...
Pequenina, ingênua miséria!
Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como se brincásseis! –

Eh, carvoero!

Quando voltam, vêm mordendo num pão encarvoado,
Encarapitados nas alimárias
Apostando corrida,
Dançando, bamboleando nas cangalhas como espantalhos [desamparados!

(Manuel Bandeira, Estrela da vida inteira, 1993)

Vocabulário:
Relho: chicote
Aniagem: tecido grosseiro usado na confecção de sacos e fardos
Encarapitados: postos no alto
Alimárias: bestas de carga

Analisando a organização textual-discursiva do poema, conclui-se corretamente que o seu foco está na

Alternativas

ID
2711545
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema para responder a questão.

Meninos carvoeiros

Os meninos carvoeiros
Passam a caminho da cidade.
– Eh, carvoero!
E vão tocando os animais com um relho enorme.

Os burros são magrinhos e velhos.
Cada um leva seis sacos de carvão de lenha.
A aniagem é toda remendada.
Os carvões caem. (Pela boca da noite vem uma velhinha que os recolhe,
[dobrando-se com um gemido.)

– Eh, carvoero!

Só mesmo estas crianças raquíticas
Vão bem com estes burrinhos descadeirados.
A madrugada ingênua parece feita para eles...
Pequenina, ingênua miséria!
Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como se brincásseis! –

Eh, carvoero!

Quando voltam, vêm mordendo num pão encarvoado,
Encarapitados nas alimárias
Apostando corrida,
Dançando, bamboleando nas cangalhas como espantalhos [desamparados!

(Manuel Bandeira, Estrela da vida inteira, 1993)

Vocabulário:
Relho: chicote
Aniagem: tecido grosseiro usado na confecção de sacos e fardos
Encarapitados: postos no alto
Alimárias: bestas de carga

Identifica-se a função apelativa da linguagem em

Alternativas

ID
2711548
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema para responder a questão.

Meninos carvoeiros

Os meninos carvoeiros
Passam a caminho da cidade.
– Eh, carvoero!
E vão tocando os animais com um relho enorme.

Os burros são magrinhos e velhos.
Cada um leva seis sacos de carvão de lenha.
A aniagem é toda remendada.
Os carvões caem. (Pela boca da noite vem uma velhinha que os recolhe,
[dobrando-se com um gemido.)

– Eh, carvoero!

Só mesmo estas crianças raquíticas
Vão bem com estes burrinhos descadeirados.
A madrugada ingênua parece feita para eles...
Pequenina, ingênua miséria!
Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como se brincásseis! –

Eh, carvoero!

Quando voltam, vêm mordendo num pão encarvoado,
Encarapitados nas alimárias
Apostando corrida,
Dançando, bamboleando nas cangalhas como espantalhos [desamparados!

(Manuel Bandeira, Estrela da vida inteira, 1993)

Vocabulário:
Relho: chicote
Aniagem: tecido grosseiro usado na confecção de sacos e fardos
Encarapitados: postos no alto
Alimárias: bestas de carga

Nos versos em que aparece, a frase “– Eh, carvoero!” denota uso

Alternativas

ID
2711551
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


    Em Santiago do Iguape, interior da Bahia, que se reconheceu quilombola há poucos anos, os jovens fazem questão de não deixar a herança dos antepassados esquecida. O grupo musical afro Bantos traz nas letras das músicas ensinamentos sobre a escravidão, a tradição oral e a importância de valorizar as origens. “A música foge da alma. Nenhum ser humano consegue viver sem a música, então essa foi a forma que nós encontramos de ligar as nossas raízes com a juventude que vem chegando agora, que tem poucos ensinamentos da nossa realidade”, conta o integrante do grupo, Givanildo Bispo.

    “Às vezes, se a gente parar para contar a história dos nossos ancestrais, das nossas raízes, as pessoas não querem nem ouvir. Mas acabam parando para ouvir uma boa música, e os jovens vão aprendendo quem foram os avós deles, os pais deles, de onde vieram, quem são”, destacou Bispo.

    Na Comunidade do Kaonge, também na Bahia, os jovens trocam muitas experiências com os mais velhos e não têm a menor vontade de deixar os hábitos e as tradições para trás. “Só em escutar as histórias dos nossos ancestrais é mais um motivo para a gente ficar na comunidade. Mas tem que ter resistência, dar continuidade, sempre vivenciar, acompanhando, participando de todos os núcleos de produções – forma de organização das comunidades da região em que todos participam de atividades produtivas como pesca, cultivo de plantas e produção de farinha –”, diz a jovem Jorlane Cabral de Jesus, de 28 anos.


(http://www.ebc.com.br. Adaptado)

O texto deixa evidente que

Alternativas
Comentários
  • Correta, B


    Fica evidente o exposto na letra B, através do seguinte trecho do texto:


    ...“Às vezes, se a gente parar para contar a história dos nossos ancestrais, das nossas raízes, as pessoas não querem nem ouvir. Mas acabam parando para ouvir uma boa música, e os jovens vão aprendendo quem foram os avós deles, os pais deles, de onde vieram, quem são”...

  • se o texto nao for bosta não é a Vunesp


ID
2711554
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


    Em Santiago do Iguape, interior da Bahia, que se reconheceu quilombola há poucos anos, os jovens fazem questão de não deixar a herança dos antepassados esquecida. O grupo musical afro Bantos traz nas letras das músicas ensinamentos sobre a escravidão, a tradição oral e a importância de valorizar as origens. “A música foge da alma. Nenhum ser humano consegue viver sem a música, então essa foi a forma que nós encontramos de ligar as nossas raízes com a juventude que vem chegando agora, que tem poucos ensinamentos da nossa realidade”, conta o integrante do grupo, Givanildo Bispo.

    “Às vezes, se a gente parar para contar a história dos nossos ancestrais, das nossas raízes, as pessoas não querem nem ouvir. Mas acabam parando para ouvir uma boa música, e os jovens vão aprendendo quem foram os avós deles, os pais deles, de onde vieram, quem são”, destacou Bispo.

    Na Comunidade do Kaonge, também na Bahia, os jovens trocam muitas experiências com os mais velhos e não têm a menor vontade de deixar os hábitos e as tradições para trás. “Só em escutar as histórias dos nossos ancestrais é mais um motivo para a gente ficar na comunidade. Mas tem que ter resistência, dar continuidade, sempre vivenciar, acompanhando, participando de todos os núcleos de produções – forma de organização das comunidades da região em que todos participam de atividades produtivas como pesca, cultivo de plantas e produção de farinha –”, diz a jovem Jorlane Cabral de Jesus, de 28 anos.


(http://www.ebc.com.br. Adaptado)

Analisando a fala de Jorlane Cabral, entende-se que, para ela, a permanência das pessoas na comunidade exige

Alternativas

ID
2711560
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


    A disciplina militar, com todos os seus excessos, não se comparava ao penoso trabalho da fazenda, ao regímen terrível do tronco e do chicote. Havia muita diferença... Ali ao menos, na fortaleza, ele tinha sua maca, seu travesseiro, sua roupa limpa, e comia bem, a fartar, como qualquer pessoa, hoje boa carne cozida, amanhã suculenta feijoada, e, às sextas-feiras, um bacalhauzinho com pimenta e “sangue de Cristo”... Para que vida melhor? Depois, a liberdade, minha gente, só a liberdade valia por tudo! Ali não se olhava a cor ou a raça do marinheiro: todos eram iguais, tinham as mesmas regalias – o mesmo serviço, a mesma folga. – “E quando a gente se faz estimar pelos superiores, quando não se tem inimigos, então é um viver abençoado esse: ninguém pensa no dia d’amanhã!”

    Amaro soube ganhar logo a afeição dos oficiais. Não podiam eles, a princípio, conter o riso diante daquela figura de recruta alheio às praxes militares, rude como um selvagem, provocando a cada passo gargalhadas irresistíveis com seus modos ingênuos de tabaréu; mas, no fim de alguns meses, todos eram de parecer que “o negro dava para gente”. Amaro já sabia manejar uma espingarda segundo as regras do ofício, e não era lá nenhum botocudo em artilharia; criara fama de “patesca”.

    Nunca, durante esse primeiro ano de aprendizagem, merecera a pena de um castigo disciplinar: seu caráter era tão meigo que os próprios oficiais começaram a tratá-lo por Bom-Crioulo.


(Adolfo Caminha, Bom-Crioulo)


Vocabulário:

Tabaréu: soldado inexperiente, ingênuo

•  Botocudo: rude, de modos simples

•  Patesca: marinheiro que vive à bordo, é eficiente e tem grande amor à profissão

Ao analisar a condição de Amaro, o narrador destaca

Alternativas

ID
2711563
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


    A disciplina militar, com todos os seus excessos, não se comparava ao penoso trabalho da fazenda, ao regímen terrível do tronco e do chicote. Havia muita diferença... Ali ao menos, na fortaleza, ele tinha sua maca, seu travesseiro, sua roupa limpa, e comia bem, a fartar, como qualquer pessoa, hoje boa carne cozida, amanhã suculenta feijoada, e, às sextas-feiras, um bacalhauzinho com pimenta e “sangue de Cristo”... Para que vida melhor? Depois, a liberdade, minha gente, só a liberdade valia por tudo! Ali não se olhava a cor ou a raça do marinheiro: todos eram iguais, tinham as mesmas regalias – o mesmo serviço, a mesma folga. – “E quando a gente se faz estimar pelos superiores, quando não se tem inimigos, então é um viver abençoado esse: ninguém pensa no dia d’amanhã!”

    Amaro soube ganhar logo a afeição dos oficiais. Não podiam eles, a princípio, conter o riso diante daquela figura de recruta alheio às praxes militares, rude como um selvagem, provocando a cada passo gargalhadas irresistíveis com seus modos ingênuos de tabaréu; mas, no fim de alguns meses, todos eram de parecer que “o negro dava para gente”. Amaro já sabia manejar uma espingarda segundo as regras do ofício, e não era lá nenhum botocudo em artilharia; criara fama de “patesca”.

    Nunca, durante esse primeiro ano de aprendizagem, merecera a pena de um castigo disciplinar: seu caráter era tão meigo que os próprios oficiais começaram a tratá-lo por Bom-Crioulo.


(Adolfo Caminha, Bom-Crioulo)


Vocabulário:

Tabaréu: soldado inexperiente, ingênuo

•  Botocudo: rude, de modos simples

•  Patesca: marinheiro que vive à bordo, é eficiente e tem grande amor à profissão

Considere as passagens:


•  Não podiam eles, a princípio, conter o riso diante daquela figura de recruta alheio às praxes militares... (2o parágrafo);

•  Nunca, durante esse primeiro ano de aprendizagem, merecera a pena de um castigo disciplinar... (3o parágrafo).


Analisando as passagens, conclui-se que elas remetem, correta e respectivamente, aos sentidos:

Alternativas

ID
2711569
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No início da Gramática Pedagógica, seu autor, Marcos Bagno, cita alguns pressupostos que a fundamentam. Entre eles, o fato de que ela “é pedagógica, porque foi pensada para colaborar com a formação docente que, no Brasil, é reconhecidamente falha e precária. Nossos cursos de Letras (a começar pelo nome) se vinculam a um ideário cultural obsoleto, enraizado na sociedade burguesa do século XIX. Por isso, eles deixam de oferecer aos estudantes uma série de conhecimentos fundamentais enquanto, por outro lado, desperdiçam tempo com a transmissão de conteúdos irrelevantes para quem vai exercer a profissão docente. Basta perguntar a professoras e professores na ativa ou em formação se sabem, por exemplo, o que é gramaticalização ou se ao menos já ouviram falar disso.” (Marcos Bagno, Gramática Pedagógica do Português Brasileiro, 2011).

Com as informações apresentadas, o autor tem o propósito de

Alternativas

ID
2711572
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia os fragmentos de entrevista realizada com pais de crianças que participaram do trabalho da professora Eglê Franchi, relatado no livro de sua autoria A redação na escola (1984).

“A sinhora como que bateu nas costas dela, feiz ela sortá as palavra não só da boca, mas na mão tamém.” (Mãe da Clarice)
“Essa língua que nóis fala num é assim errada, nóis num precisa tê vergonha dela.” (Mãe da Evanil)
“Esse jeito de ponhá grandeza na fala da criança levô ela longe.” (Mãe da Eliane)

Analisando as falas das mães, identifica-se como marca recorrente da variedade linguística que utilizam

Alternativas

ID
2711575
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema de João Cabral de Melo Neto.


         A Educação pela Pedra


Uma educação pela pedra: por lições;

para aprender da pedra, frequentá-la;

captar sua voz inenfática, impessoal

(pela dicção ela começa as aulas).

A lição de moral, sua resistência fria

ao que flui e a fluir, a ser maleada;

a de poética, sua carnadura concreta;

a de economia, seu adensar-se compacta:

lições de pedra (de fora para dentro,

cartilha muda), para quem soletrá-la.


Outra educação pela pedra: no Sertão

(de dentro para fora, e pré-didática).

No Sertão a pedra não sabe lecionar,

e se lecionasse, não ensinaria nada;

lá não se aprende a pedra: lá a pedra,

uma pedra de nascença, entranha a alma.


(João Cabral de Melo Neto, Poesias Completas)


Massaud Moisés, em A literatura brasileira através dos textos (2004), afirma que há na poesia de João Cabral de Melo Neto uma ideia geral de despoetização do poema. Essa afirmação se justifica com o poema lido na medida em que nele se identifica

Alternativas

ID
2711578
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto.


A entrevista com a jornalista Joyce Ribeiro, apresentadora do Jornal da Cultura, trouxe mais uma vez ao blog um tipo bem conhecido de leitor. É aquele que não suporta determinadas discussões e berra: “Chega de mimimi!” O termo, popularizado inicialmente no desenho animado adulto Fudêncio e seus Amigos, exibido pela MTV entre 2005 e 2011, se popularizou na internet de uma forma deturpada. Não é mais um protesto contra quem reclama em excesso, mas uma forma de impedir debates de temas polêmicos. O racismo, por exemplo.

A entrevista com Joyce tratou deste tema, por motivos óbvios. A apresentadora milita contra o racismo e luta por mais oportunidades para negros em todas as áreas. Ela não reclamou de nada durante a conversa comigo. Apenas lembrou que há enorme desigualdade no país.

“Mimimi”, apontaram vários leitores. “Mais uma vez o mimimi que o negro é discriminado”, protestou outro. “Chega de mimimi. Já cansou”, disse mais de um.

Não há nada parecido com lamúria, choro ou ladainha na entrevista de Joyce Ribeiro. Lendo estes comentários, fica claro que eles expressam muito mais uma vontade de não querer conversar ou debater do que, de fato, um incômodo com a reclamação.


(https://mauriciostycer.blogosfera.uol.com.br. Adaptado)


De acordo com o texto, nas redes sociais, o emprego do termo “mimimi” é uma estratégia discursiva empregada para

Alternativas
Comentários
  • vontade de assinalar a alternativa C


ID
2711590
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma empresa entrega gratuitamente seus produtos em endereços localizados até o raio de 18,5 km do seu depósito. Para distâncias que superam esse raio, a empresa nada cobra pelos primeiros 18,5 km e cobra R$ 25,00 por quilômetro que exceda os 18,5 km iniciais. Rodrigo fez uma compra nessa empresa e solicitou a entrega em local distante 12 km a leste e 16 km ao sul do depósito. Admitindo ser possível ir do depósito ao local de entrega da mercadoria em linha reta, o valor que Rodrigo terá que pagar pelo transporte da mercadoria que comprou é de

Alternativas
Comentários
  • o triângulo 3 4 5 tá explodindo pedindo pra tu usar ele

    daria para fazer pela distancia entre pontos, mas, como sabemos, essa formula nada mais é que pitagoras, então é 20km

    1,5km a mais, logo 25x1,5 = 37,5 $


ID
2711608
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em média, 90% das sementes de um determinado tipo de planta germinam depois que foram plantadas. Pedro plantou dez dessas sementes em linha. A probabilidade de que oito das sementes plantadas por ele germinem e duas não germinem pode ser obtida corretamente por meio da conta

Alternativas
Comentários
  • C(10,2)*(0,9)^2*(0,1)^2???


ID
2711620
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sejam k, n e m números reais. As circunferências descritas pelas equações x2 + y2 = 4 + 12x + 6y e x2 + y2 = k + 4x + 12y se intersectam apenas quando k satisfaz a condição m ≤ k ≤ n. O valor de n – m é

Alternativas
Comentários
  • Defina C1 como a primeira circunferência, de centro (6,3) e raio 7. Logo, C2 tem centro (2,6) e raio raiz (k+40).

    Calculando a distância entre os centros, temos que d(C1,C2)=5. O maior raio de C2 é a distância dos centros mais o raio de C1, isto é, d(C1,C2)+7=12. Assim,

    n: 12^2=k+40 => k=104

    A menor medida do raio de C2 é a distância até C1, isto é, 7-d(C1,C2)=2.  

    m: 2^2=k+40 => k=-36

    n-m=104-(-36)=140


ID
2711623
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O custo C de um produto em função da quantidade x fabricada desse produto é dado pelo polinômio C(x). Dividindo-se C(x) por x – 19, o resto será igual a 99, ao passo que a divisão de C(x) por x – 99 deixa resto 19. Se cálculos econômicos exigirem que se faça a divisão de C(x) pelo polinômio (x – 19) · (x – 99), o resto dessa divisão será o polinômio

Alternativas
Comentários
  • Nesta questão você tem que conhecer o teorema do resto. Mais especificamente como se faz uma divisão pelo produto.

    Resolvendo: Lembrando que o resto da divisão pelo produto normalmente é polinômio do tipo ax+b

    Como a divisão de C(x) por (x-19) e (x-99) deixa resto 99 e 19 respectivamente temos:

    C(19)=R(19)=99

    C(99)=R(99)=19

    Logo:

    19x + b = 99

    99x + b = 19

    Resolvendo esse sistema temos:

    a = -1

    b = 118

    Logo, o polinômio que representa o resto é: ax+b → -1x + 118 ou 118 - x


ID
2711635
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os dados estatísticos da arrecadação mensal de um imposto ao longo dos 12 meses de um ano indicaram média mensal de 1,2 milhão e mediana igual a 1,4 milhão de reais. Sabe-se, ainda, que essa distribuição com doze dados é unimodal, com moda igual a 1,6 milhão de reais, e que a arrecadação correspondente à moda ocorreu no quarto bimestre do ano. Excetuando-se os meses de junho, julho e agosto, a média mensal de arrecadação desse imposto nos outros nove meses do ano, em milhão de reais, foi aproximadamente igual a

Alternativas
Comentários
  • O comando da questão não informa que a arrecadação é crescente e esta informação é assencial para se chegar ao resultado. 

  • ta viajando legal hein amigo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


ID
2711641
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O International Standard Book Number-13 (ISBN-13) é um sistema numérico composto por 13 dígitos utilizado para identificar livros. O 13o dígito do ISBN-13 de um livro (dígito mais à direita) é chamado dígito de verificação e, para determiná-lo, multiplicamos cada um dos doze dígitos anteriores, da esquerda para a direita, por 1 e 3, alternadamente. A soma desses doze produtos, acrescida do dígito de verificação, tem que ser o menor número não negativo que deixa resto zero na divisão por 10. Por exemplo, o ISBN-13 do livro A Riqueza das Nações, de Adam Smith, sem o dígito de verificação, é 978852093907. O dígito de verificação do ISBN-13 desse livro é igual a

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Correta: C

    Solução:

    Os 12 dígitos são multiplicados alternadamente por 1 e 3:

    9 x 1 = 9

    7 x 3 = 21

    8 x 1 = 8

    8 x 3 = 24

    5 x 1 = 5

    2 x 3 = 6

    0 x 1 = 0

    9 x 3 = 27

    3 x 1 = 3

    9 x 3 = 27

    0 x 1 = 0

    7 x 3 = 21

    Somado os produtos das multiplicações:

    9 + 21 + 8 + 24 + 5 + 6 + 0 + 27 + 3 + 27 + 0 + 21 = 151

    O próximo número da divisão por 10 após o 151 é 160, então

    160 - 151 = 9

    Resultado: 9


ID
2711644
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os únicos três programadores de uma empresa de tecnologia trabalham 6 horas por dia, recebendo R$ 40,00 por hora trabalhada. Em regime de hora extra, esses programadores podem trabalhar duas horas além das seis. As horas extras são remuneradas com 50% de acréscimo em relação ao valor da hora normal de trabalho.
Essa empresa fechou um contrato de trabalho para a entrega de 66 aplicativos em cinco dias. Os três programadores da empresa farão regime de 8 horas diárias de 2a a 5a feira e, na 6ª feira, combinaram de iniciar o trabalho às 7h e de trabalhar até o término do serviço, com remuneração de R$ 80,00 por hora que exceda as 8 horas de trabalho. Faz parte do combinado uma pausa, não remunerada, de 1 hora de almoço, das 12h às 13h.
Considerando ritmo constante de trabalho de cada programador fazendo 1 aplicativo a cada 2 horas de trabalho, o custo de mão de obra desse serviço e o horário em que ele estará concluído na 6a feira são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • 1) Considerando um aplicativo a cada 2 horas de trabalho, serão necessários 66 x 2 = 132 horas para preparar os aplicativos.

    Cada programador deverá trabalhar 132 ÷ 3 = 44 horas nesta semana. Trabalhando, de 2. a a 5. a feira, 8 horas por dia totalizam 32 horas. As 12 horas restante, mais a pausa de 1 hora de almoço, foram feitas na sexta-feira. Assim, na sexta, terminaram o trabalho às 7h + 13h = 20h.

    2) Para cada programador, a empresa pagou 6 x 5 = 30 horas normais, 5 x 2 = 10 horas extras e 4 horas especiais na sexta-feira.

    Em reais a empresa pagou: 30 . 40 + 10 . 1,50 . 40 + 4 . 80 = 2120 para cada programador. Ao todo, o custo da mão de obra foi de 3x R$ 2120,00 = R$ 6360,00


ID
2711647
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Gabriel aplicou R$ 80.000,00 à taxa de juros compostos de 1% ao mês, e aplicou outra quantia de dinheiro à taxa de juros compostos de 1,1% ao mês. Ao final de dez meses, Gabriel resgatou as duas aplicações, obtendo R$ 200.000,00. O cálculo correto do valor monetário, em reais, aplicado por Gabriel à maior das taxas de juros pode ser obtido corretamente por meio da conta:

Alternativas
Comentários
  • Juros compostos M = C . (1+i)^n

    Interpretando:

    Primeiro valor aplicado com os juros compostos

    +

    Segundo valor aplicado com os juros compostos

    =

    Valor total resgatado

    Traduzido nesta equação:

    ( "x" é o segundo valor aplicado):

    80 000 . (1+0,01)^¹⁰ + x . (1+0,011)^¹⁰ = 200 000

    Isola o "x":

    X é igual a:

    200 000 - 80 000.(1,01)^¹⁰

    ÷

    (1,011)^¹⁰

    letra E.


ID
2711653
Banca
VUNESP
Órgão
INSPER
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pesquisa de mercado será feita com 10 casais. Inicialmente serão selecionadas 6 pessoas para compor um grupo, sendo que não é permitido que haja, nesse grupo, um casal qualquer dentre os 10. O total de maneiras diferentes de formar esse grupo é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Resolução: Vamos selecionar 6 entre os dez casais e, de cada um deles, escolher apenas o homem ou apenas a mulher. O total de maneiras de formar esse grupo é C10;6 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 = . 26.