De acordo com a hierarquia urbana, feita pelo IBGE em seu Atlas Geográfico Escolar, as cidades brasileiras do Rio de Janeiro e de Fortaleza são classificadas, respectivamente, como
De acordo com a hierarquia urbana, feita pelo IBGE em seu Atlas Geográfico Escolar, as cidades brasileiras do Rio de Janeiro e de Fortaleza são classificadas, respectivamente, como
A cidade em si, como relação social e como materialidade, torna-se criadora de pobreza, tanto pelo modelo socioeconômico, de que é o suporte, como por sua estrutura física, que faz dos habitantes das periferias (e dos cortiços) pessoas ainda mais pobres. A pobreza não é apenas o fato do modelo socioeconômico vigente, mas, também, do modelo espacial.
A cidade não para, a cidade só cresce, o de cima sobe e o de baixo desce.
Esses dois trechos se referem ao seguinte processo:
A hierarquia urbana proposta pelo Atlas Geográfico Escolar do IBGE classifica as cidades brasileiras em metrópoles globais, metrópoles nacionais, metrópoles regionais e centros regionais.
De acordo com essa classificação, são exemplos de metrópole nacional e metrópole regional, respectivamente, as cidades de
As capitais estaduais brasileiras podem ser analisadas de acordo com o seu crescimento populacional, desde o primeiro censo brasileiro em 1872 até o censo de 2000. Entre as capitais mais antigas, opõem-se aquelas que tinham certo avanço à época do primeiro recenseamento e que, gradualmente, o perderam, como Salvador, e aquelas que conheceram um crescimento mais rápido. Finalmente, outras capitais conheceram um crescimento regular, ou seja, as capitais regionais que crescem com a região sobre a qual exercem atração, como Manaus.
THÉRY, H. e MELLO, N. Atlas do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2008, p. 174. Adaptado.
Com base no texto, qual a capital regional que conheceu, nesse período, um crescimento regular?
A segregação residencial é um dos mais expressivos processos espaciais que geram a fragmentação do espaço urbano. As áreas sociais são a sua manifestação espacial, a forma resultante do processo. Forma e processo levam a ver a cidade como um “mosaico social”. A partir da segregação das áreas sociais, originam-se inúmeras atividades econômicas espacialmente diferenciadas, como centros comerciais e áreas industriais. O inverso também é verdadeiro: a partir da concentração de indústrias na cidade, podem se formar bairros operários. A segregação residencial e as áreas sociais, por outro lado, estão na base de muitos movimentos sociais com foco no espaço.
R. L. Corrêa. Segregação residencial: classes sociais e espaço urbano. In: A cidade contemporânea. São Paulo: Contexto, 2013, p. 40-60 (com adaptações).
Com relação ao tema tratado no fragmento de texto acima, julgue (C ou E) o item que se segue.
A segregação residencial resulta na minimização dos
movimentos sociais, por afastar a população pobre das áreas
centrais urbanas, e na maximização das representações das
diferentes áreas sociais.
Com relação à complexidade da rede urbana brasileira e sua
hierarquização intra e interurbana, julgue o item seguinte.
O fundo de participação dos municípios — transferência
constitucional da União para os municípios brasileiros —
é uma das fontes de recursos para a manutenção desses,
que considera o tamanho da população local: quanto maior
a população de um município, maior será o repasse deste
recurso.
Sobre a hierarquia, influência e organização administrativa dos centros urbanos no Brasil, seus conhecimentos permitem afirmar que,no texto acima a lacuna 1 se refere
A resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas intitulada “O futuro que queremos” data de 2012 e se inscreve no âmbito da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). O documento reconhece que cidades bem planejadas e construídas podem fomentar sociedades sustentáveis em termos econômicos, sociais e ambientais. Nesse sentido, as formas e os usos urbanos foram considerados como dimensões a serem repensadas e planejadas.
Para tornar as cidades ambientalmente sustentáveis, o
documento “O futuro que queremos” preconiza:
Leia as afirmativas a seguir sobre o processo de urbanização, espaço urbano e problemas urbanos.
I - As cidades de uma rede urbana possuem diferentes graus de importância, o que estabelece uma hierarquia urbana, onde as cidades maiores exercem influência sobre as menores que estão sob suas respectivas áreas de influência.
II - Quando a população está distribuída de forma equilibrada entre as diferentes cidades da rede urbana de um país, pode-se afirmar que ocorre o processo de macrocefalia urbana.
III - A segregação espacial nas cidades, representada, por exemplo, pela existência de bairros pobres, também está presente em países ricos como os Estados Unidos.
IV - O processo de industrialização teve como consequências o surgimento de grandes aglomerações urbanas conhecidas como metrópoles e o aumento do processo de urbanização.
Das afirmações feitas, está(ão) correta(s)
O Rio de Janeiro tem projeção imediata no próprio estado e no Espírito Santo, em parcela do sul do estado da Bahia, e na Zona da Mata, em Minas Gerais, onde tem influência dividida com Belo Horizonte. Compõem a rede urbana do Rio de Janeiro, entre outras cidades: Vitória, Juiz de Fora, Cachoeiro de Itapemirim, Campos dos Goytacazes, Volta Redonda - Barra Mansa, Teixeira de Freitas, Angra dos Reis e Teresópolis.
Disponível em: http://ibge.gov.br. Acesso em: 9 jul. 2015 (adaptado).
O conceito que expressa a relação entre o espaço apresentado e a cidade do Rio de Janeiro é:
“São Paulo atrai gente
São Paulo vai receber nas próximas semanas os Rolling Stones e a edição de 2016 do Lollapalooza, e na agenda há mais datas reservadas neste ano para shows internacionais, eventos que geram receitas para a cidade. (...) São Paulo é também atrativa para o chamado turismo de negócios. Dos cerca de 15 milhões de visitantes que vieram à cidade em 2014, ano do último levantamento feito pela SPTuris, cerca de metade viajou à capital paulista para tratar de questões relacionadas a trabalho, mesmo que em ano de Copa do Mundo. Não sem razão, empresas escolhem São Paulo para abrigar feiras que servem de vitrine para novos negócios.” Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,sao-paulo-atrai-gente,10000017408 (acesso em 19/03/2016)
A DISPUTA PELA CIDADE
Nos anos 1990, os anos negros da crise e da miséria produtiva, de desemprego, o crescimento da cidade se deu por meio de muros, enclaves fortificados, shopping centers, condomínios e, assim, houve um esvaziamento dos espaços públicos, dos espaços de convívio. Começamos a ver nos últimos anos, iniciativas dos próprios cidadãos, da própria sociedade, de retomar a cidade, a calçada, a praça, o lugar do convívio, de rejeitar esse modelo, embora ele ainda seja predominante.
CACCIA BAVA, S. Entrevista com Raquel Rolnik. Le Monde
Diplomatique Brasil, Ano 10, n. 110, set. 2016, p. 5. Adaptado.
As iniciativas cidadãs mencionadas rejeitam o modelo urbano predominante que
Segundo dados preliminares do Censo de 2010, divulgados pelo IBGE, 85% da população brasileira vivem em áreas urbanas. Dessa forma, os ambientes urbanos irão, cada vez mais, exigir atenção da sociedade e, em especial, dos gestores públicos no que concerne não só ao aspecto quantitativo, mas também à complexidade dos elementos envolvidos em análises urbanas, como questões sociais, culturais e ambientais. A respeito desse tema, julgue o item subsequente.
Os aglomerados urbanos são áreas de risco para o
desencadeamento de processos de eutrofização dos corpos
d’água, uma vez que o esgoto doméstico é extremamente rico
em N e P.
O Brasil não difere da maioria dos outros países no que diz respeito
às desigualdades sociais. Superar o abismo entre muito ricos
(poucos) e extrema pobreza (muitos) ainda é o principal desafio
social no cenário mundial. Tal discrepância gera fatos, fenômenos
e situações concretas no contexto das sociedades, todos facilmente
percebidos, pois estão materializados na estrutura urbana, no campo
e nas empresas, entre outros. Com relação a esse tema, julgue o próximo item.
O processo de favelização indica, de modo concreto, os
problemas da segregação social em ambientes urbanos, os
quais decorrem da falta de planejamento urbano e de oferta, à
população de baixa renda, de áreas de moradia adequadas.
Em uma cidade contemporânea, desenrolam-se, há muitas décadas, os processos paralelos de atomização e massificação. Na esteira deles, a cidade foi deixando de ser um mosaico de bairros coerentes, cada um polarizado por sua própria centralidade, até se chegar à cidade como um todo, nitidamente polarizada por seu Central Business District (CBD – Distrito Central de Negócios), para se tornar, hoje, uma estrutura muito mais complexa e difícil de resumir. Muitos bairros viram seus centros de comércio e serviços desaparecerem ou serem reduzidos à irrelevância e, não raro, o próprio CBD perder prestígio e decair.
Adaptado de SOUZA, M. L. Os conceitos fundamentais da pesquisa sócio-espacial. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2015.
A transformação para a atual estrutura interna das metrópoles, descrita no texto, é evidenciada
pelo seguinte processo:
No artigo “Gênero e sexualidade na análise do espaço urbano”, de Joseli Maria Silva (2007), é apontada uma série de características da relação entre pobreza, gênero e espaço urbano. Vejamos duas delas:
[...] as mulheres de baixa renda, em geral, possuem uma vivência reduzida do espaço total da cidade, desenvolvem deslocamentos menos extensos e frequentes do que os estabelecidos pelos homens dos mesmos locais. Além disso, os motivos dos deslocamentos estão relacionados com seu papel da maternagem e, fora deste, não há registros de deslocamentos para realizar interesses particulares.
As narrativas das proibições masculinas em relação aos deslocamentos realizados pelas mulheres, ao controle do vestuário, locais e horários são regulares em todas as pesquisas atualmente realizadas […]. Impressionante é a constatação da naturalização dos códigos de honra internalizados pelas próprias mulheres, que promovem, por conta disso, uma autorregulação.
Com base nessas informações, assinale a alternativa correta.
A configuração do espaço urbano da região do Entorno do Distrito Federal assemelha-se às demais aglomerações urbanas e regiões metropolitanas do país, onde é facilmente identificável a constituição de um centro dinâmico e desenvolvido, onde se concentram as oportunidades de trabalho e os principais serviços, e a constituição de uma região periférica concentradora de população de baixa renda, com acesso restrito às principais atividades com capacidade de acumulação e produtividade, e aos serviços sociais e infraestrutura básica.
CAIADO, M. C. A migração intrametropolitana e o processo de estruturação do espaço urbano da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno. In: HOGAN, D. J. et al. (Org.). Migração e ambiente nas aglomerações urbanas. Campinas: Nepo/Unicamp, 2002.
A organização interna do aglomerado urbano descrito é resultado da ocorrência do processo de
A diferenciação socioespacial é marca das cidades, desde os primórdios da urbanização. Não há cidades sem divisão social do trabalho, o que pressupõe sempre uma divisão territorial do trabalho. O estabelecimento dessa divisão ocorre de maneiras diversas no decorrer do longo processo de urbanização.
Maria Encarnação Beltrão Sposito. “A produção do espaço urbano: escalas, diferenças e desigualdades socioespaciais”. In: Ana Fani A. Carlos et al. A produção do espaço urbano: agentes, processos, escalas e desafios. São Paulo: Contexto, 2011, p. 124. (com adaptações).
Considerando o texto acima e os múltiplos aspectos por ele suscitados, julgue o item que se segue.
No Brasil, a renda define a posição hierárquica que a cidade
ocupa perante a rede urbana, mas não determina a mobilidade
espacial da sua população.
A diferenciação socioespacial é marca das cidades, desde os primórdios da urbanização. Não há cidades sem divisão social do trabalho, o que pressupõe sempre uma divisão territorial do trabalho. O estabelecimento dessa divisão ocorre de maneiras diversas no decorrer do longo processo de urbanização.
Maria Encarnação Beltrão Sposito. “A produção do espaço urbano: escalas, diferenças e desigualdades socioespaciais”. In: Ana Fani A. Carlos et al. A produção do espaço urbano: agentes, processos, escalas e desafios. São Paulo: Contexto, 2011, p. 124. (com adaptações).
Considerando o texto acima e os múltiplos aspectos por ele suscitados, julgue o item que se segue.
No Brasil, as maiores cidades se formaram no litoral e nos seus
arredores. Nas primeiras décadas do século XX, estabeleceu-se
uma rede brasileira de cidades, com hierarquia nacional e com
os primórdios da precedência do urbanismo interior sobre o
urbanismo de fachada.
O que é um aglomerado subnormal?
É o conjunto constituído por 51 ou mais unidades habitacionais caracterizadas por ausência de título de propriedade e pelo menos uma das características abaixo:
– irregularidade das vias de circulação e do tamanho e forma dos lotes e/ou
– carência de serviços públicos essenciais (como coleta de lixo, rede de esgoto, rede de água, energia elétrica e iluminação pública).
Disponível em: https://www.ibge.gov.br. Acesso em: 17 abr. 2019.
Pode-se afirmar corretamente que aglomerado subnormal é uma:
Limite entre cidades é alvo de disputa no interior de SP
Moradores de São Roque e Mairinque dizem já não saber onde moram. Falta de uma definição causa confusão no dia a dia dos habitantes.
[...] A placa que indica o limite entre os municípios foi mudada de local, mas isso não resolveu o problema. As duas prefeituras continuam brigando pela área. O prefeito de Mairinque já emitiu carnê de IPTU porque afirma que os serviços continuam sendo prestados pelo município. Já a Prefeitura de São Roque diz que está cadastrando os novos moradores e que como Mairinque já emitiu boletos para 2011 deve começar a emiti-los apenas em 2012.
Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 19 abr. 2019.
O texto pode ser exemplo para explicar o processo
de:
Periferia é Periferia
Racionais MC's
[...]Periferia é periferia.
Periferia é periferia. (que horas são? Não precisa responder...)
“Milhares de casas amontoadas"
Periferia é periferia.
"Vacilou, ficou pequeno. Pode acreditar"
Periferia é periferia.
"Em qualquer lugar. Gente pobre"
Periferia é periferia.
"Vários botecos abertos. Várias escolas vazias."
Periferia é periferia.
"E a maioria por aqui se parece comigo"
Periferia é periferia.
Disponível em: https://www.vagalume.com.br. Acesso em: 22 abr. 2019.
O techo da música destaca algumas das características das periferias. Sobre as áreas periféricas é incorreto afirmar que:
As cidades contemporâneas, há pelos menos duas décadas, se encontram em processo de reestruturação e transformação que, em diferentes ritmos e intensidades, vêm mudando seu significado. Um desses processos é a gentrificação que
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da pesquisa e publicação ‘Regiões de Influência das Cidades’ (2008) analisou uma série de mudanças e permanências nas redes e hierarquias urbanas do país através da identificação de características socioeconômicas selecionadas de cada centro (população, PIB municipal, valor adicionado de atividades econômicas, presença de internet banda larga) e sua centralidade em temas específicos (gestão pública federal, gestão de empresas privadas, comércio, serviços, rede bancária, rede de televisão etc).
A respeito da temática, é correto afirmar que:
I. Uma característica contemporânea da rede urbana brasileira é a refuncionalização, pela qual centros intermediários assimilaram novas funções, antes restritas aos centros de mais alta hierarquia.
II. As redes urbanas tradicionais do Nordeste, comandadas por capitais estaduais que concentram, com muitos centros intermediários, a oferta de equipamentos e serviços, exercem pouca polarização em suas áreas e reproduzem, em uma escala maior, a descontinuidade espacial e o esvaziamento físico do fenômeno urbano, espraiando-se pelo país.
III. Os centros que emergiram dos anos 70 para os anos 2000 se localizam predominantemente nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, na região conhecida como MATOPIBA – seguindo a última fronteira agrícola do Brasil.
IV. Nas áreas de ocupação mais antiga, como São Paulo, Rio de Janeiro e sul de Minas, o quadro é mais estável, e algumas cidades deixam de exercer maior centralidade, possivelmente com as mudanças em comunicação e transportes.
V. A rede centralizada por São Paulo abrange parte de Minas Gerais, do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Acre. O Rio de Janeiro tem projeção no próprio estado, no Espírito Santo, no sul da Bahia, e na Zona da Mata mineira, onde divide influência com Belo Horizonte.
VI. A rede de Brasília influi no oeste da Bahia, em alguns municípios de Goiás e no noroeste de Minas Gerais. As outras redes de influência são centralizadas por São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Goiânia, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre.
Dos itens acima mencionados, estão corretos apenas:
Com relação aos efeitos da difusão das redes de telecomunicações e da intensificação dos fluxos de informação na dinâmica territorial brasileira, a partir da década de 1980, analise as afirmativas a seguir.
I. Alguns centros urbanos que extraíam sua força dos laços de proximidade geográfica foram marginalizados.
II. A comunicação entre parceiros econômicos por meio das novas redes foi acompanhada de seletividades espacial.
III. As diferentes regiões do país se tornaram mais homogêneas quanto ao seu conteúdo e às suas vantagens locacionais.
Assinale:
“A imagem piramidal e hierárquica tradicionalmente associada ao território, na qual os efeitos de proximidade têm supremacia sobre os efeitos de interdependência a longa distância, é cada vez mais menos verdadeira. [...] O exemplo da Amazônia é expressivo. A ligação direta e instantânea de certas localidades da Amazônia com os principais centros econômicos do país tornou, em parte, desnecessária a _____ anteriormente realizada pelos degraus inferiores da _____.”
(Adaptado de Leila Christina Dias. Redes: emergência e organização. CASTRO, Iná Elias de; et all. (Org.). Geografia: Conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.)
Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima.
Cada região metropolitana possui um planejamento integrado de seu desenvolvimento urbano, que é elaborado por um conselho deliberativo nomeado pelo governo de cada estado e um conselho consultivo. Com essa medida procura-se
“A Região Metropolitana é uma região estabelecida por legislação estadual e constituída por agrupamentos de municípios limítrofes – não raramente conurbados – e integrados socioeconomicamente a uma cidade central, com serviços públicos e de infraestrutura comuns, ou necessidades de seu estabelecimento, em função de um sistema de conexão existente entre as unidades que a compõem”.
(ADAS, 2005).
A partir desta definição, assinale a alternativa que aponta a região metropolitana do Brasil que possui a maior e a menor participação em relação à população total do país.
A Copa América de 2019, que tem o Brasil como sede, será disputada por 16 seleções. (...)As disputas serão realizadas em sete centros urbanos e oito estádios. (...) Até agora (...) já foram escolhidas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador e Porto Alegre. A sétima será decidida entre Fortaleza e Recife. A capital paulista é a única que terá partidas disputadas em dois estádios. São eles as Arenas Palmeiras e Corinthians.
Fonte: LANCE!. Copa América 2019 será disputada em sete cidades brasileiras. Disponível em:
<http://www.lance.com.br/selecao-brasileira/copa-america-2019-sera-disputada-sete-cidades-brasileiras.html>
Acesso em: 01 maio 2017. Adaptado.
Sobre a situação apresentada na notícia acima, é possível afirmar corretamente:
Assinale a alternativa em que todas as cidades são consideradas globais, localizadas em países desenvolvidos.
Cidades de grande relevância para o sistema econômico globalizado, elas são centro irradiadores e receptores de pessoas, pesquisas científicas, estudantes, comunicações e de capital financeiro a nível mundial. Normalmente são também grandes centros culturais e turísticos e capitaneiam a inserção regional da economia-mundo. No Brasil, temos São Paulo como cidade de mais alto nível.
O texto refere-se ao conceito de
Escreva V ou F conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma a seguir sobre as mais recentes características da vida urbana nas grandes cidades brasileiras contemporâneas.
( ) As grandes cidades brasileiras são pontos nodais centrais na rede urbana, articulando sistemas de cidades de diferentes portes, hierarquias e escalas em uma rede multiescalar que se torna cada vez mais fluida e dinâmica.
( ) As grandes cidades, por terem desenvolvido suficientes políticas urbanas, solucionaram os problemas socioespaciais e urbano ambientais a partir da melhor distribuição de recursos públicos e aplicação dos princípios da função social da cidade e da propriedade, previstos na Constituição Federal e no Estatuto da Cidade.
( ) As grandes cidades comumente apresentam áreas urbanas densamente ocupadas e conurbadas, formando os chamados aglomerados urbanos, geralmente constituídos de espaços residenciais e/ou industriais periféricos, contíguos aos das cidades circunvizinhas.
( ) Os movimentos e os ativismos sociais urbanos têm como palco, principalmente, as grandes cidades, e suas pautas de reivindicação dizem respeito à moradia digna, à mobilidade urbana, educação, saúde etc.; em suma, aos meios de consumo coletivo e direitos sociais constitucionais.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte
sequência:
Tendo-se por base os conhecimentos sobre função urbana, hierarquia urbana e rede urbana, é correto afirmar:
As últimas décadas são de transformações no modo de vida e na geração de riquezas das cidades do Nordeste do Brasil. No que concerne a esse conjunto de mudanças, assinale a afirmação verdadeira
No decorrer da história, as cidades vêm desempenhando funções importantes no processo de ocupação do território. A caracterização da Rede Urbana do Brasil vem sendo realizada há vários anos e identifica diversas aglomerações no país, sendo algumas de caráter metropolitano, além daquelas que são centros regionais e centro sub-regionais. Essa classificação baseia-se em diversas características.
Assinale-as.
1) Diversificação de atividades industriais e de serviços.
2) Identidade de clima e de biodiversidade.
3) Aplicação rigorosa ou não dos princípios do Ecodesenvolvimento.
4) Centralidade.
5) Presença de centros de decisão econômica e financeira.
6) Intensidade da troca de informações entre os centros de decisão instalados na cidade e a rede urbana do país e do mundo.
Estão corretos:
Na década de 2000, vídeos produzidos por moradores de áreas periféricas da cidade de São Paulo chamaram a atenção de pesquisadores para uma nova expressão do videoativismo. Diferentemente dos chamados vídeos populares dos anos 1970 e 1980, que tinham um direcionamento político afinado com as lutas operárias e os movimentos contra a ditadura, o videoativismo do século XXI aborda reivindicações sociais, expressões culturais e demandas identitárias das populações da periferia.
(http://revistapesquisa.fapesp.br. Adaptado.)
Na atual relação centro-periferia, o videoativismo é promotor
No decorrer de um rápido processo de urbanização, o Brasil chegou aos dias de hoje contando com milhares de cidades, que são verdadeiros centros de organização e distribuição de populações, capitais, comunicação, mercadorias e informações. (SILVA FILHO et al, 2005, p. 334).
De acordo com a hierarquia urbana brasileira, estabelecida pelo IBGE, são consideradas unicamente metrópoles regionais
São cidades que polarizam espaços que ultrapassam os limites nacionais, exercendo uma influência econômica, cultural ou política em partes do globo terrestre, ou, em alguns casos, até na sua totalidade. Caracterizam-se pelo poder de controle sobre o conhecimento tecnológico e científico, pela elevada qualificação e sofisticação dos serviços oferecidos e por exercerem um papel proeminente como centros de decisão na dinâmica da globalização econômica. (MÉDICI; ALMEIDA, 2001, p. 91).
A situação descrita no texto retrata
Tal fenômeno não pode ser reduzido a alguns núcleos urbanos no topo da hierarquia. É um processo que conecta serviços avançados, centros produtores e mercados em rede com intensidade diferente e em diferente escala, dependendo da relativa importância das atividades localizadas em cada área face à rede mundial.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000 (adaptado).
A estrutura descrita depende da ocorrência da seguinte
característica espacial: