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Prova Aeronáutica - 2017 - CIAAR - Primeiro Tenente - Engenharia Civil


ID
2458822
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             Cumulonimbus-informáticos

      Há, pairando sobre nossas cabeças, gigantescas nuvens informacionais, ameaçando-nos com seus raios, trovões e ventanias. As tormentas já iniciam suas precipitações e começam a cair sobre nós. Nós somos o seu elemento. A faísca que produz o ribombar do trovão e a própria tempestade.

1.    Que estamos fazendo com nossos sistemas cibernético-informacionais? Acaso paramos de pensar autonomamente com nossas próprias cabeças? Quiçá cessamos de procurar e manter o conhecimento por nós mesmos, intuitivamente, sensivelmente, abdutivamente, humanamente – como sempre fizemos, indagamos –, de buscar o sentido, o significado, a importância e a razão seminal de tudo que há à nossa volta? Daquilo que foi concebido, refletido e significado axiologicamente através dos tempos imemoriais, entregando tudo isso “de bandeja” – o melhor de nós e de nossa civilização – às máquinas e aos sistemas informacionais que nós mesmos construímos e usamos? Seria isso – resumidamente – o que está a ocorrer conosco nesses dias velozes e acríticos que vivemos na atualidade?

2.    Você que me lê, por exemplo, nesse exato momento, não tem mais sequer que pensar, raciocinar, localizar-se por si, com livre arbítrio e autonomia, pois há – certamente – um aplicativo muito prático e conveniente fazendo isso por você, e muito mais, o tempo todo. Substituindo-nos acintosamente, explicitamente, trivialmente, das tarefas mais banais até às mais complexas, delicadas e especializadas. E nós ainda nos tranquilizamos em saber que, se ocorrer algo de fato importante no nosso planeta, e até fora dele, seremos informados de imediato.

3.    O sistema faz isso quase que automaticamente. Do mesmo modo que não é mais necessário também guardar, anotar ou memorizar nomes e sobrenomes do dia a dia das relações societais, ou ainda direções e caminhos a serem trilhados nas urbes ou fora delas. O mesmo acontece com os dados e as imagens, pois certamente seu celular ou seu tablet pretensamente inteligentes, grandes feras no assunto, fazem isso e muito mais por você.

4.    Uma delícia – convenhamos – e uma tragédia também. Sim, pois na cibercultura, a verdade, a notícia, o valor, a relevância – e, no extremo, o significado, não têm caráter único, sofrem alterações e são ditados pelo sistema e seus incontáveis aparatos. Todavia, o fato refutável que não pode ser ignorado é que estamos completamente deslumbrados com o que criamos, e que acolhemos essas novas tecnologias sem o menor sacrifício.

5.     Não sabemos praticamente quase nada acerca desse novo modo de viver que começamos a cristalizar. Mas é em rede que nos reconhecemos, mensuramos nossas necessidades. E quem não souber decifrar os seus sinais e signos será, simplesmente, tragado por suas imposições, contingências e ressignificações cada vez mais presentes. O que não pode deixar de ser percebido é que uma ubiquidade onipresente está transformando significativamente as relações sociais. E o faz rapidamente. Não é algo simplesmente bom ou ruim, é simplesmente diferente e está marcando a nossa época, os nossos hábitos, a nossa cultura e os nossos tempos.

6.     Bem depois, quando tudo se autodeterminar e se acalmar, em conformidade diametral com as sensibilidades sociais, é que nós poderemos – talvez – verificar o que sobrou do nosso antigo e milenarizado mundo não informatizado, analógico e enciclopédico, aquele ao qual estávamos tão confortavelmente acostumados, e, também, sermos capazes de mensurar que outro mundo novo é esse – cibertecnologizado – que edificamos em seu lugar, mesmo que sejamos críticos em relação a ele ou que nos cause desconforto. O resto são arbitrariedades ou especulações.

      (QUARESMA, Alexandre. Cumulonimbus-Informáticos. Revista Sociologia,

                                                                ano VII, edição 67, p. 65 – Adaptado)

Com a frase “E quem não souber decifrar os sinais e signos [do novo mundo] será, simplesmente, tragado por suas imposições, contingências e ressignificações cada vez mais presentes” (5º §), é possível inferir que o ciberespaço e a cibercultura são realidades

Alternativas
Comentários
  • Olá colegas!

    .

    “E quem não souber decifrar os sinais e signos [do novo mundo] será, simplesmente, tragado por suas imposições, contingências e ressignificações cada vez mais presentes

    Observando os trechos destacados, pode-se concluir que a única allternativa possível é a:

    "C" impositivas e irretrocedíveis.


ID
2458843
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há significantes que não possuem marcas de número, quer no singular quer no plural, pois se mostram alheios à classe gramatical de número. Qual das palavras citadas exemplifica esse enunciado?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:Letra A - Xis - substantivo de dois números

     

    Giz - gizes

     

    Funil - funis

     

    Gérmen -  gérmens/germenes

     

    Fonte: https://www.dicio.com.br

  • Em outra língua, qual palavra é invariável? Hehe.


ID
2458993
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Cumulonimbus-informáticos

      Há, pairando sobre nossas cabeças, gigantescas nuvens informacionais, ameaçando-nos com seus raios, trovões e ventanias. As tormentas já iniciam suas precipitações e começam a cair sobre nós. Nós somos o seu elemento. A faísca que produz o ribombar do trovão e a própria tempestade.

1.   Que estamos fazendo com nossos sistemas cibernético-informacionais? Acaso paramos de pensar autonomamente com nossas próprias cabeças? Quiçá cessamos de procurar e manter o conhecimento por nós mesmos, intuitivamente, sensivelmente, abdutivamente, humanamente – como sempre fizemos, indagamos –, de buscar o sentido, o significado, a importância e a razão seminal de tudo que há à nossa volta? Daquilo que foi concebido, refletido e significado axiologicamente através dos tempos imemoriais, entregando tudo isso “de bandeja” – o melhor de nós e de nossa civilização – às máquinas e aos sistemas informacionais que nós mesmos construímos e usamos? Seria isso – resumidamente – o que está a ocorrer conosco nesses dias velozes e acríticos que vivemos na atualidade?

2.   Você que me lê, por exemplo, nesse exato momento, não tem mais sequer que pensar, raciocinar, localizar-se por si, com livre arbítrio e autonomia, pois há – certamente – um aplicativo muito prático e conveniente fazendo isso por você, e muito mais, o tempo todo. Substituindo-nos acintosamente, explicitamente, trivialmente, das tarefas mais banais até às mais complexas, delicadas e especializadas. E nós ainda nos tranquilizamos em saber que, se ocorrer algo de fato importante no nosso planeta, e até fora dele, seremos informados de imediato.

3.   O sistema faz isso quase que automaticamente. Do mesmo modo que não é mais necessário também guardar, anotar ou memorizar nomes e sobrenomes do dia a dia das relações societais, ou ainda direções e caminhos a serem trilhados nas urbes ou fora delas. O mesmo acontece com os dados e as imagens, pois certamente seu celular ou seu tablet pretensamente inteligentes, grandes feras no assunto, fazem isso e muito mais por você.

4.   Uma delícia – convenhamos – e uma tragédia também. Sim, pois na cibercultura, a verdade, a notícia, o valor, a relevância – e, no extremo, o significado, não têm caráter único, sofrem alterações e são ditados pelo sistema e seus incontáveis aparatos. Todavia, o fato refutável que não pode ser ignorado é que estamos completamente deslumbrados com o que criamos, e que acolhemos essas novas tecnologias sem o menor sacrifício.

5.   Não sabemos praticamente quase nada acerca desse novo modo de viver que começamos a cristalizar. Mas é em rede que nos reconhecemos, mensuramos nossas necessidades. E quem não souber decifrar os seus sinais e signos será, simplesmente, tragado por suas imposições, contingências e ressignificações cada vez mais presentes. O que não pode deixar de ser percebido é que uma ubiquidade onipresente está transformando significativamente as relações sociais. E o faz rapidamente. Não é algo simplesmente bom ou ruim, é simplesmente diferente e está marcando a nossa época, os nossos hábitos, a nossa cultura e os nossos tempos.

6.   Bem depois, quando tudo se autodeterminar e se acalmar, em conformidade diametral com as sensibilidades sociais, é que nós poderemos – talvez – verificar o que sobrou do nosso antigo e milenarizado mundo não informatizado, analógico e enciclopédico, aquele ao qual estávamos tão confortavelmente acostumados, e, também, sermos capazes de mensurar que outro mundo novo é esse – cibertecnologizado – que edificamos em seu lugar, mesmo que sejamos críticos em relação a ele ou que nos cause desconforto. O resto são arbitrariedades ou especulações.

(QUARESMA, Alexandre. Cumulonimbus-Informáticos. Revista Sociologia, ano VII, edição 67, p. 65 – Adaptado)

O assunto de que trata o autor no seu texto pode ser considerado, segundo ele

Alternativas
Comentários
  • Para os não assinantes gabarito: A


ID
2459437
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Cumulonimbus-informáticos

      Há, pairando sobre nossas cabeças, gigantescas nuvens informacionais, ameaçando-nos com seus raios, trovões e ventanias. As tormentas já iniciam suas precipitações e começam a cair sobre nós. Nós somos o seu elemento. A faísca que produz o ribombar do trovão e a própria tempestade.

1. Que estamos fazendo com nossos sistemas cibernético-informacionais? Acaso paramos de pensar autonomamente com nossas próprias cabeças? Quiçá cessamos de procurar e manter o conhecimento por nós mesmos, intuitivamente, sensivelmente, abdutivamente, humanamente – como sempre fizemos, indagamos –, de buscar o sentido, o significado, a importância e a razão seminal de tudo que há à nossa volta? Daquilo que foi concebido, refletido e significado axiologicamente através dos tempos imemoriais, entregando tudo isso “de bandeja” – o melhor de nós e de nossa civilização – às máquinas e aos sistemas informacionais que nós mesmos construímos e usamos? Seria isso – resumidamente – o que está a ocorrer conosco nesses dias velozes e acríticos que vivemos na atualidade?

2. Você que me lê, por exemplo, nesse exato momento, não tem mais sequer que pensar, raciocinar, localizar-se por si, com livre arbítrio e autonomia, pois há – certamente – um aplicativo muito prático e conveniente fazendo isso por você, e muito mais, o tempo todo. Substituindo-nos acintosamente, explicitamente, trivialmente, das tarefas mais banais até às mais complexas, delicadas e especializadas. E nós ainda nos tranquilizamos em saber que, se ocorrer algo de fato importante no nosso planeta, e até fora dele, seremos informados de imediato.

3. O sistema faz isso quase que automaticamente. Do mesmo modo que não é mais necessário também guardar, anotar ou memorizar nomes e sobrenomes do dia a dia das relações societais, ou ainda direções e caminhos a serem trilhados nas urbes ou fora delas. O mesmo acontece com os dados e as imagens, pois certamente seu celular ou seu tablet pretensamente inteligentes, grandes feras no assunto, fazem isso e muito mais por você.

4. Uma delícia – convenhamos – e uma tragédia também. Sim, pois na cibercultura, a verdade, a notícia, o valor, a relevância – e, no extremo, o significado, não têm caráter único, sofrem alterações e são ditados pelo sistema e seus incontáveis aparatos. Todavia, o fato refutável que não pode ser ignorado é que estamos completamente deslumbrados com o que criamos, e que acolhemos essas novas tecnologias sem o menor sacrifício.

5. Não sabemos praticamente quase nada acerca desse novo modo de viver que começamos a cristalizar. Mas é em rede que nos reconhecemos, mensuramos nossas necessidades. E quem não souber decifrar os seus sinais e signos será, simplesmente, tragado por suas imposições, contingências e ressignificações cada vez mais presentes. O que não pode deixar de ser percebido é que uma ubiquidade onipresente está transformando significativamente as relações sociais. E o faz rapidamente. Não é algo simplesmente bom ou ruim, é simplesmente diferente e está marcando a nossa época, os nossos hábitos, a nossa cultura e os nossos tempos.

6. Bem depois, quando tudo se autodeterminar e se acalmar, em conformidade diametral com as sensibilidades sociais, é que nós poderemos – talvez – verificar o que sobrou do nosso antigo e milenarizado mundo não informatizado, analógico e enciclopédico, aquele ao qual estávamos tão confortavelmente acostumados, e, também, sermos capazes de mensurar que outro mundo novo é esse – cibertecnologizado – que edificamos em seu lugar, mesmo que sejamos críticos em relação a ele ou que nos cause desconforto. O resto são arbitrariedades ou especulações.

(QUARESMA, Alexandre. Cumulonimbus-Informáticos. Revista Sociologia, ano VII, edição 67, p. 65 – Adaptado)

Relacionando o título, a epígrafe e o texto em si, pode-se afirmar que o autor

Alternativas

ID
2459440
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Cumulonimbus-informáticos

      Há, pairando sobre nossas cabeças, gigantescas nuvens informacionais, ameaçando-nos com seus raios, trovões e ventanias. As tormentas já iniciam suas precipitações e começam a cair sobre nós. Nós somos o seu elemento. A faísca que produz o ribombar do trovão e a própria tempestade.

1. Que estamos fazendo com nossos sistemas cibernético-informacionais? Acaso paramos de pensar autonomamente com nossas próprias cabeças? Quiçá cessamos de procurar e manter o conhecimento por nós mesmos, intuitivamente, sensivelmente, abdutivamente, humanamente – como sempre fizemos, indagamos –, de buscar o sentido, o significado, a importância e a razão seminal de tudo que há à nossa volta? Daquilo que foi concebido, refletido e significado axiologicamente através dos tempos imemoriais, entregando tudo isso “de bandeja” – o melhor de nós e de nossa civilização – às máquinas e aos sistemas informacionais que nós mesmos construímos e usamos? Seria isso – resumidamente – o que está a ocorrer conosco nesses dias velozes e acríticos que vivemos na atualidade?

2. Você que me lê, por exemplo, nesse exato momento, não tem mais sequer que pensar, raciocinar, localizar-se por si, com livre arbítrio e autonomia, pois há – certamente – um aplicativo muito prático e conveniente fazendo isso por você, e muito mais, o tempo todo. Substituindo-nos acintosamente, explicitamente, trivialmente, das tarefas mais banais até às mais complexas, delicadas e especializadas. E nós ainda nos tranquilizamos em saber que, se ocorrer algo de fato importante no nosso planeta, e até fora dele, seremos informados de imediato.

3. O sistema faz isso quase que automaticamente. Do mesmo modo que não é mais necessário também guardar, anotar ou memorizar nomes e sobrenomes do dia a dia das relações societais, ou ainda direções e caminhos a serem trilhados nas urbes ou fora delas. O mesmo acontece com os dados e as imagens, pois certamente seu celular ou seu tablet pretensamente inteligentes, grandes feras no assunto, fazem isso e muito mais por você.

4. Uma delícia – convenhamos – e uma tragédia também. Sim, pois na cibercultura, a verdade, a notícia, o valor, a relevância – e, no extremo, o significado, não têm caráter único, sofrem alterações e são ditados pelo sistema e seus incontáveis aparatos. Todavia, o fato refutável que não pode ser ignorado é que estamos completamente deslumbrados com o que criamos, e que acolhemos essas novas tecnologias sem o menor sacrifício.

5. Não sabemos praticamente quase nada acerca desse novo modo de viver que começamos a cristalizar. Mas é em rede que nos reconhecemos, mensuramos nossas necessidades. E quem não souber decifrar os seus sinais e signos será, simplesmente, tragado por suas imposições, contingências e ressignificações cada vez mais presentes. O que não pode deixar de ser percebido é que uma ubiquidade onipresente está transformando significativamente as relações sociais. E o faz rapidamente. Não é algo simplesmente bom ou ruim, é simplesmente diferente e está marcando a nossa época, os nossos hábitos, a nossa cultura e os nossos tempos.

6. Bem depois, quando tudo se autodeterminar e se acalmar, em conformidade diametral com as sensibilidades sociais, é que nós poderemos – talvez – verificar o que sobrou do nosso antigo e milenarizado mundo não informatizado, analógico e enciclopédico, aquele ao qual estávamos tão confortavelmente acostumados, e, também, sermos capazes de mensurar que outro mundo novo é esse – cibertecnologizado – que edificamos em seu lugar, mesmo que sejamos críticos em relação a ele ou que nos cause desconforto. O resto são arbitrariedades ou especulações.

(QUARESMA, Alexandre. Cumulonimbus-Informáticos. Revista Sociologia, ano VII, edição 67, p. 65 – Adaptado)

Neologismo é um fenômeno que consiste na criação de uma palavra ou de uma expressão novas, portanto, ainda não dicionarizadas, ou na atribuição de um novo sentido a um vocábulo já existente na língua, com a finalidade de enriquecer o patrimônio linguístico de um povo. O título do texto a seguir exemplifica esse fenômeno.

“Cumulonimbus-informáticos” indica, metafórica e simbolicamente, uma grande tormenta se aproximando do homem contemporâneo, que experimenta uma oscilação entre o mundo não informatizado e aquele no qual se encontra ciberneticamente conectado.

PORQUE

Na contemporaneidade, as verdades, mais cedo ou mais tarde, serão superadas ou, no mínimo, ressignificadas, diante do avançar acelerado das técnicas e das tecnologias, embora esse sujeito histórico se mostre ainda resistente em aceitá-las e vivenciá-las nos dias atuais.

Considere o texto e assinale a opção correta a respeito dessas asserções.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B)

    Não entendi porque a proposição II é falsa. É porque o texto não fala em "VERDADES", e sim em "SIGNIFICADOS"?

  • Diego, é porque  a verdade sofrera uma alteração segundo o texto, o que é diferente de ser superadas. "Sim, pois na cibercultura, a verdade, (...) não têm caráter único, sofrem alterações e são ditados pelo sistema e seus incontáveis aparatos."

  • Diego, eu acredito que o erro da segunda é dizer que o "sujeito histórico" se encontra resistente em aceitar. A ideia que o texto passa é de que as mudanças ocorrem naturalmente, nós não resistimos a essas novas tecnologias, pelo contrario, ocorre de forma natural.

  • "Uma delícia – convenhamos"

    "e que acolhemos essas novas tecnologias"

    Asserção II falsa pois o sujeito demonstra vivenciar essas novas tecnologias.

  • contemporaneidade: qualidade ou condição de ser contemporâneo, de existir ao mesmo tempo; coexistência.

    diante do avançar acelerado das técnica

    CONTRADIZ COM

    Sujeito histórico se mostre ainda resistente em aceitá-las e vivenciá-las nos dias atuais

    eu entendi que o sujeito não pertence a esse tempo.


ID
2459446
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Cumulonimbus-informáticos

      Há, pairando sobre nossas cabeças, gigantescas nuvens informacionais, ameaçando-nos com seus raios, trovões e ventanias. As tormentas já iniciam suas precipitações e começam a cair sobre nós. Nós somos o seu elemento. A faísca que produz o ribombar do trovão e a própria tempestade.

1. Que estamos fazendo com nossos sistemas cibernético-informacionais? Acaso paramos de pensar autonomamente com nossas próprias cabeças? Quiçá cessamos de procurar e manter o conhecimento por nós mesmos, intuitivamente, sensivelmente, abdutivamente, humanamente – como sempre fizemos, indagamos –, de buscar o sentido, o significado, a importância e a razão seminal de tudo que há à nossa volta? Daquilo que foi concebido, refletido e significado axiologicamente através dos tempos imemoriais, entregando tudo isso “de bandeja” – o melhor de nós e de nossa civilização – às máquinas e aos sistemas informacionais que nós mesmos construímos e usamos? Seria isso – resumidamente – o que está a ocorrer conosco nesses dias velozes e acríticos que vivemos na atualidade?

2. Você que me lê, por exemplo, nesse exato momento, não tem mais sequer que pensar, raciocinar, localizar-se por si, com livre arbítrio e autonomia, pois há – certamente – um aplicativo muito prático e conveniente fazendo isso por você, e muito mais, o tempo todo. Substituindo-nos acintosamente, explicitamente, trivialmente, das tarefas mais banais até às mais complexas, delicadas e especializadas. E nós ainda nos tranquilizamos em saber que, se ocorrer algo de fato importante no nosso planeta, e até fora dele, seremos informados de imediato.

3. O sistema faz isso quase que automaticamente. Do mesmo modo que não é mais necessário também guardar, anotar ou memorizar nomes e sobrenomes do dia a dia das relações societais, ou ainda direções e caminhos a serem trilhados nas urbes ou fora delas. O mesmo acontece com os dados e as imagens, pois certamente seu celular ou seu tablet pretensamente inteligentes, grandes feras no assunto, fazem isso e muito mais por você.

4. Uma delícia – convenhamos – e uma tragédia também. Sim, pois na cibercultura, a verdade, a notícia, o valor, a relevância – e, no extremo, o significado, não têm caráter único, sofrem alterações e são ditados pelo sistema e seus incontáveis aparatos. Todavia, o fato refutável que não pode ser ignorado é que estamos completamente deslumbrados com o que criamos, e que acolhemos essas novas tecnologias sem o menor sacrifício.

5. Não sabemos praticamente quase nada acerca desse novo modo de viver que começamos a cristalizar. Mas é em rede que nos reconhecemos, mensuramos nossas necessidades. E quem não souber decifrar os seus sinais e signos será, simplesmente, tragado por suas imposições, contingências e ressignificações cada vez mais presentes. O que não pode deixar de ser percebido é que uma ubiquidade onipresente está transformando significativamente as relações sociais. E o faz rapidamente. Não é algo simplesmente bom ou ruim, é simplesmente diferente e está marcando a nossa época, os nossos hábitos, a nossa cultura e os nossos tempos.

6. Bem depois, quando tudo se autodeterminar e se acalmar, em conformidade diametral com as sensibilidades sociais, é que nós poderemos – talvez – verificar o que sobrou do nosso antigo e milenarizado mundo não informatizado, analógico e enciclopédico, aquele ao qual estávamos tão confortavelmente acostumados, e, também, sermos capazes de mensurar que outro mundo novo é esse – cibertecnologizado – que edificamos em seu lugar, mesmo que sejamos críticos em relação a ele ou que nos cause desconforto. O resto são arbitrariedades ou especulações.

(QUARESMA, Alexandre. Cumulonimbus-Informáticos. Revista Sociologia, ano VII, edição 67, p. 65 – Adaptado)

No primeiro parágrafo, os vários questionamentos conferem ao texto um tom

Alternativas
Comentários
  • perquirir

    verbo

    transitivo direto e intransitivo

    efetuar investigação escrupulosa; inquirir de maneira minuciosa; esquadrinhar, indagar.

    "perquiria com insistência (os conflitos de sua própria alma)

  • Na boa, não vejo nada que pode ser cobrado dos candidatos com uma questão desta, a não ser a habilidade de chute!!

    Com dicionário, internet, enfim vários meios de pesquisa, qual a finalidade do candidato saber o significado de perquiridor ?

    Seria muito mais válido, cobrarem uma questão de crase, regência, concordância, acentuação gráfica... qualquer coisa que realmente pudesse testar o conhecimento do candidato.

    Mas vida que segue...

    OBS: eu acertei a questão, mas no chute, nunca li, muito menos ouvi essa palavra, na minha vida!!

    LETRA B

  • a) VIPERINO

    Relativo a víbora. Venenoso, peçonhento.

    [Figurado] Mordaz, satírico: palavras viperinas.

    b) PERQUIRIDOR

    Aquele que perquire, que investiga, indaga, que faz uma investigação minuciosa sobre algo ou alguém; investigador.

    c) ENIGMÁTICO

    Relativo, próprio ou característico de enigma, algo difícil de definir.

    [Figurado] Que não é fácil de se compreender; obscuro.


ID
2459449
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Cumulonimbus-informáticos

      Há, pairando sobre nossas cabeças, gigantescas nuvens informacionais, ameaçando-nos com seus raios, trovões e ventanias. As tormentas já iniciam suas precipitações e começam a cair sobre nós. Nós somos o seu elemento. A faísca que produz o ribombar do trovão e a própria tempestade.

1. Que estamos fazendo com nossos sistemas cibernético-informacionais? Acaso paramos de pensar autonomamente com nossas próprias cabeças? Quiçá cessamos de procurar e manter o conhecimento por nós mesmos, intuitivamente, sensivelmente, abdutivamente, humanamente – como sempre fizemos, indagamos –, de buscar o sentido, o significado, a importância e a razão seminal de tudo que há à nossa volta? Daquilo que foi concebido, refletido e significado axiologicamente através dos tempos imemoriais, entregando tudo isso “de bandeja” – o melhor de nós e de nossa civilização – às máquinas e aos sistemas informacionais que nós mesmos construímos e usamos? Seria isso – resumidamente – o que está a ocorrer conosco nesses dias velozes e acríticos que vivemos na atualidade?

2. Você que me lê, por exemplo, nesse exato momento, não tem mais sequer que pensar, raciocinar, localizar-se por si, com livre arbítrio e autonomia, pois há – certamente – um aplicativo muito prático e conveniente fazendo isso por você, e muito mais, o tempo todo. Substituindo-nos acintosamente, explicitamente, trivialmente, das tarefas mais banais até às mais complexas, delicadas e especializadas. E nós ainda nos tranquilizamos em saber que, se ocorrer algo de fato importante no nosso planeta, e até fora dele, seremos informados de imediato.

3. O sistema faz isso quase que automaticamente. Do mesmo modo que não é mais necessário também guardar, anotar ou memorizar nomes e sobrenomes do dia a dia das relações societais, ou ainda direções e caminhos a serem trilhados nas urbes ou fora delas. O mesmo acontece com os dados e as imagens, pois certamente seu celular ou seu tablet pretensamente inteligentes, grandes feras no assunto, fazem isso e muito mais por você.

4. Uma delícia – convenhamos – e uma tragédia também. Sim, pois na cibercultura, a verdade, a notícia, o valor, a relevância – e, no extremo, o significado, não têm caráter único, sofrem alterações e são ditados pelo sistema e seus incontáveis aparatos. Todavia, o fato refutável que não pode ser ignorado é que estamos completamente deslumbrados com o que criamos, e que acolhemos essas novas tecnologias sem o menor sacrifício.

5. Não sabemos praticamente quase nada acerca desse novo modo de viver que começamos a cristalizar. Mas é em rede que nos reconhecemos, mensuramos nossas necessidades. E quem não souber decifrar os seus sinais e signos será, simplesmente, tragado por suas imposições, contingências e ressignificações cada vez mais presentes. O que não pode deixar de ser percebido é que uma ubiquidade onipresente está transformando significativamente as relações sociais. E o faz rapidamente. Não é algo simplesmente bom ou ruim, é simplesmente diferente e está marcando a nossa época, os nossos hábitos, a nossa cultura e os nossos tempos.

6. Bem depois, quando tudo se autodeterminar e se acalmar, em conformidade diametral com as sensibilidades sociais, é que nós poderemos – talvez – verificar o que sobrou do nosso antigo e milenarizado mundo não informatizado, analógico e enciclopédico, aquele ao qual estávamos tão confortavelmente acostumados, e, também, sermos capazes de mensurar que outro mundo novo é esse – cibertecnologizado – que edificamos em seu lugar, mesmo que sejamos críticos em relação a ele ou que nos cause desconforto. O resto são arbitrariedades ou especulações.

(QUARESMA, Alexandre. Cumulonimbus-Informáticos. Revista Sociologia, ano VII, edição 67, p. 65 – Adaptado)

Quais estratégias de construção textual, Alexandre Quaresma utiliza em seu artigo?

I – Argumentos que intertextualizam/dialogam com acontecimentos ligados a determinadas áreas do saber.

II – Palavras, expressões ou frases no sentido conotativo e no sentido denotativo de forma proporcional e harmoniosa.

III – Emprego predominante da função fática da linguagem, haja vista a carga informacional privilegiada no texto.

IV – Justaposição de contrastes por meio do uso de advérbios de modo, como no primeiro e no segundo parágrafos.

V – Ponto de vista em 1ª pessoa do plural e do singular, com a finalidade de convencer e de buscar a adesão do leitor.

Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas

ID
2459455
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Cumulonimbus-informáticos

      Há, pairando sobre nossas cabeças, gigantescas nuvens informacionais, ameaçando-nos com seus raios, trovões e ventanias. As tormentas já iniciam suas precipitações e começam a cair sobre nós. Nós somos o seu elemento. A faísca que produz o ribombar do trovão e a própria tempestade.

1. Que estamos fazendo com nossos sistemas cibernético-informacionais? Acaso paramos de pensar autonomamente com nossas próprias cabeças? Quiçá cessamos de procurar e manter o conhecimento por nós mesmos, intuitivamente, sensivelmente, abdutivamente, humanamente – como sempre fizemos, indagamos –, de buscar o sentido, o significado, a importância e a razão seminal de tudo que há à nossa volta? Daquilo que foi concebido, refletido e significado axiologicamente através dos tempos imemoriais, entregando tudo isso “de bandeja” – o melhor de nós e de nossa civilização – às máquinas e aos sistemas informacionais que nós mesmos construímos e usamos? Seria isso – resumidamente – o que está a ocorrer conosco nesses dias velozes e acríticos que vivemos na atualidade?

2. Você que me lê, por exemplo, nesse exato momento, não tem mais sequer que pensar, raciocinar, localizar-se por si, com livre arbítrio e autonomia, pois há – certamente – um aplicativo muito prático e conveniente fazendo isso por você, e muito mais, o tempo todo. Substituindo-nos acintosamente, explicitamente, trivialmente, das tarefas mais banais até às mais complexas, delicadas e especializadas. E nós ainda nos tranquilizamos em saber que, se ocorrer algo de fato importante no nosso planeta, e até fora dele, seremos informados de imediato.

3. O sistema faz isso quase que automaticamente. Do mesmo modo que não é mais necessário também guardar, anotar ou memorizar nomes e sobrenomes do dia a dia das relações societais, ou ainda direções e caminhos a serem trilhados nas urbes ou fora delas. O mesmo acontece com os dados e as imagens, pois certamente seu celular ou seu tablet pretensamente inteligentes, grandes feras no assunto, fazem isso e muito mais por você.

4. Uma delícia – convenhamos – e uma tragédia também. Sim, pois na cibercultura, a verdade, a notícia, o valor, a relevância – e, no extremo, o significado, não têm caráter único, sofrem alterações e são ditados pelo sistema e seus incontáveis aparatos. Todavia, o fato refutável que não pode ser ignorado é que estamos completamente deslumbrados com o que criamos, e que acolhemos essas novas tecnologias sem o menor sacrifício.

5. Não sabemos praticamente quase nada acerca desse novo modo de viver que começamos a cristalizar. Mas é em rede que nos reconhecemos, mensuramos nossas necessidades. E quem não souber decifrar os seus sinais e signos será, simplesmente, tragado por suas imposições, contingências e ressignificações cada vez mais presentes. O que não pode deixar de ser percebido é que uma ubiquidade onipresente está transformando significativamente as relações sociais. E o faz rapidamente. Não é algo simplesmente bom ou ruim, é simplesmente diferente e está marcando a nossa época, os nossos hábitos, a nossa cultura e os nossos tempos.

6. Bem depois, quando tudo se autodeterminar e se acalmar, em conformidade diametral com as sensibilidades sociais, é que nós poderemos – talvez – verificar o que sobrou do nosso antigo e milenarizado mundo não informatizado, analógico e enciclopédico, aquele ao qual estávamos tão confortavelmente acostumados, e, também, sermos capazes de mensurar que outro mundo novo é esse – cibertecnologizado – que edificamos em seu lugar, mesmo que sejamos críticos em relação a ele ou que nos cause desconforto. O resto são arbitrariedades ou especulações.

(QUARESMA, Alexandre. Cumulonimbus-Informáticos. Revista Sociologia, ano VII, edição 67, p. 65 – Adaptado)

Assinale a alternativa em que o sentido do termo em destaque, de acordo com o texto, está adequadamente interpretado nos colchetes.

Alternativas
Comentários
  • O que significa a palavra consubstancia?

    Unir ou unir-se numa única substância.

    1. transitivo direto e intransitivo e pronominal
    2. POR METÁFORA
    3. estratificar(-se), imobilizar(-se).
    4. "o sectarismo acabou cristalizando suas opiniões"


ID
2459458
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Cumulonimbus-informáticos

      Há, pairando sobre nossas cabeças, gigantescas nuvens informacionais, ameaçando-nos com seus raios, trovões e ventanias. As tormentas já iniciam suas precipitações e começam a cair sobre nós. Nós somos o seu elemento. A faísca que produz o ribombar do trovão e a própria tempestade.

1. Que estamos fazendo com nossos sistemas cibernético-informacionais? Acaso paramos de pensar autonomamente com nossas próprias cabeças? Quiçá cessamos de procurar e manter o conhecimento por nós mesmos, intuitivamente, sensivelmente, abdutivamente, humanamente – como sempre fizemos, indagamos –, de buscar o sentido, o significado, a importância e a razão seminal de tudo que há à nossa volta? Daquilo que foi concebido, refletido e significado axiologicamente através dos tempos imemoriais, entregando tudo isso “de bandeja” – o melhor de nós e de nossa civilização – às máquinas e aos sistemas informacionais que nós mesmos construímos e usamos? Seria isso – resumidamente – o que está a ocorrer conosco nesses dias velozes e acríticos que vivemos na atualidade?

2. Você que me lê, por exemplo, nesse exato momento, não tem mais sequer que pensar, raciocinar, localizar-se por si, com livre arbítrio e autonomia, pois há – certamente – um aplicativo muito prático e conveniente fazendo isso por você, e muito mais, o tempo todo. Substituindo-nos acintosamente, explicitamente, trivialmente, das tarefas mais banais até às mais complexas, delicadas e especializadas. E nós ainda nos tranquilizamos em saber que, se ocorrer algo de fato importante no nosso planeta, e até fora dele, seremos informados de imediato.

3. O sistema faz isso quase que automaticamente. Do mesmo modo que não é mais necessário também guardar, anotar ou memorizar nomes e sobrenomes do dia a dia das relações societais, ou ainda direções e caminhos a serem trilhados nas urbes ou fora delas. O mesmo acontece com os dados e as imagens, pois certamente seu celular ou seu tablet pretensamente inteligentes, grandes feras no assunto, fazem isso e muito mais por você.

4. Uma delícia – convenhamos – e uma tragédia também. Sim, pois na cibercultura, a verdade, a notícia, o valor, a relevância – e, no extremo, o significado, não têm caráter único, sofrem alterações e são ditados pelo sistema e seus incontáveis aparatos. Todavia, o fato refutável que não pode ser ignorado é que estamos completamente deslumbrados com o que criamos, e que acolhemos essas novas tecnologias sem o menor sacrifício.

5. Não sabemos praticamente quase nada acerca desse novo modo de viver que começamos a cristalizar. Mas é em rede que nos reconhecemos, mensuramos nossas necessidades. E quem não souber decifrar os seus sinais e signos será, simplesmente, tragado por suas imposições, contingências e ressignificações cada vez mais presentes. O que não pode deixar de ser percebido é que uma ubiquidade onipresente está transformando significativamente as relações sociais. E o faz rapidamente. Não é algo simplesmente bom ou ruim, é simplesmente diferente e está marcando a nossa época, os nossos hábitos, a nossa cultura e os nossos tempos.

6. Bem depois, quando tudo se autodeterminar e se acalmar, em conformidade diametral com as sensibilidades sociais, é que nós poderemos – talvez – verificar o que sobrou do nosso antigo e milenarizado mundo não informatizado, analógico e enciclopédico, aquele ao qual estávamos tão confortavelmente acostumados, e, também, sermos capazes de mensurar que outro mundo novo é esse – cibertecnologizado – que edificamos em seu lugar, mesmo que sejamos críticos em relação a ele ou que nos cause desconforto. O resto são arbitrariedades ou especulações.

(QUARESMA, Alexandre. Cumulonimbus-Informáticos. Revista Sociologia, ano VII, edição 67, p. 65 – Adaptado)

Leia o fragmento abaixo.

“...na cibercultura, a verdade, a notícia, o valor, a relevância – e, no extremo, o significado, não têm caráter único, sofrem alterações e são ditados pelo sistema e seus incontáveis aparatos.” (4º §)

A reflexão apresentada pelo autor nesse fragmento do texto se coaduna com qual frase de uma personalidade feminina famosa transcrita abaixo?

Alternativas

ID
2459461
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Cumulonimbus-informáticos

      Há, pairando sobre nossas cabeças, gigantescas nuvens informacionais, ameaçando-nos com seus raios, trovões e ventanias. As tormentas já iniciam suas precipitações e começam a cair sobre nós. Nós somos o seu elemento. A faísca que produz o ribombar do trovão e a própria tempestade.

1. Que estamos fazendo com nossos sistemas cibernético-informacionais? Acaso paramos de pensar autonomamente com nossas próprias cabeças? Quiçá cessamos de procurar e manter o conhecimento por nós mesmos, intuitivamente, sensivelmente, abdutivamente, humanamente – como sempre fizemos, indagamos –, de buscar o sentido, o significado, a importância e a razão seminal de tudo que há à nossa volta? Daquilo que foi concebido, refletido e significado axiologicamente através dos tempos imemoriais, entregando tudo isso “de bandeja” – o melhor de nós e de nossa civilização – às máquinas e aos sistemas informacionais que nós mesmos construímos e usamos? Seria isso – resumidamente – o que está a ocorrer conosco nesses dias velozes e acríticos que vivemos na atualidade?

2. Você que me lê, por exemplo, nesse exato momento, não tem mais sequer que pensar, raciocinar, localizar-se por si, com livre arbítrio e autonomia, pois há – certamente – um aplicativo muito prático e conveniente fazendo isso por você, e muito mais, o tempo todo. Substituindo-nos acintosamente, explicitamente, trivialmente, das tarefas mais banais até às mais complexas, delicadas e especializadas. E nós ainda nos tranquilizamos em saber que, se ocorrer algo de fato importante no nosso planeta, e até fora dele, seremos informados de imediato.

3. O sistema faz isso quase que automaticamente. Do mesmo modo que não é mais necessário também guardar, anotar ou memorizar nomes e sobrenomes do dia a dia das relações societais, ou ainda direções e caminhos a serem trilhados nas urbes ou fora delas. O mesmo acontece com os dados e as imagens, pois certamente seu celular ou seu tablet pretensamente inteligentes, grandes feras no assunto, fazem isso e muito mais por você.

4. Uma delícia – convenhamos – e uma tragédia também. Sim, pois na cibercultura, a verdade, a notícia, o valor, a relevância – e, no extremo, o significado, não têm caráter único, sofrem alterações e são ditados pelo sistema e seus incontáveis aparatos. Todavia, o fato refutável que não pode ser ignorado é que estamos completamente deslumbrados com o que criamos, e que acolhemos essas novas tecnologias sem o menor sacrifício.

5. Não sabemos praticamente quase nada acerca desse novo modo de viver que começamos a cristalizar. Mas é em rede que nos reconhecemos, mensuramos nossas necessidades. E quem não souber decifrar os seus sinais e signos será, simplesmente, tragado por suas imposições, contingências e ressignificações cada vez mais presentes. O que não pode deixar de ser percebido é que uma ubiquidade onipresente está transformando significativamente as relações sociais. E o faz rapidamente. Não é algo simplesmente bom ou ruim, é simplesmente diferente e está marcando a nossa época, os nossos hábitos, a nossa cultura e os nossos tempos.

6. Bem depois, quando tudo se autodeterminar e se acalmar, em conformidade diametral com as sensibilidades sociais, é que nós poderemos – talvez – verificar o que sobrou do nosso antigo e milenarizado mundo não informatizado, analógico e enciclopédico, aquele ao qual estávamos tão confortavelmente acostumados, e, também, sermos capazes de mensurar que outro mundo novo é esse – cibertecnologizado – que edificamos em seu lugar, mesmo que sejamos críticos em relação a ele ou que nos cause desconforto. O resto são arbitrariedades ou especulações.

(QUARESMA, Alexandre. Cumulonimbus-Informáticos. Revista Sociologia, ano VII, edição 67, p. 65 – Adaptado)

Assinale o segmento em que foram empregadas, enfaticamente, palavras ou expressões conotativas.

Alternativas
Comentários
  • “Seu celular ou seu tablet pretensamente inteligentes, grandes feras no assunto, fazem isso e muito mais por você.”

    Sentido denotativo, do dicionário, para FERA:

    fera

    substantivo feminino

       1.

       qualquer animal feroz, cruel, bravio.

       2.

       figurado por extensão

       indivíduo cruel, de maus instintos.

       3.

       figurado informal

       indivíduo muito severo.

       "o professor de matemática é uma f."

       4.

       adjetivo e substantivo de dois gêneros

       diz-se de ou indivíduo exímio no que sabe ou faz.

       "um jogador f."

       5.

       adjetivo e substantivo de dois gêneros

       brasileirismo•Brasil

       diz-se de ou pessoa valente, corajosa.

       6.

       adjetivo e substantivo de dois gêneros

       brasileirismo•Brasil

       que ou quem é malcriado.


ID
2459467
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Transpondo-se corretamente para a voz ativa a frase grifada “Para serem orientadas por um especialista sobre a febre amarela, fizeram inúmeras perguntas”, obtém-se

Alternativas
Comentários
  • O erro da B é o verbo no plural

  • Existem três vozes verbais no português: ativapassiva e reflexiva. Voz ativa: Eu vi o menino no parque. Voz passiva: O menino foi visto por mim. Voz reflexiva: Eu vi-me ao espelho.


ID
2459470
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na relação entre termos regentes e termos regidos, há verbos transitivos que necessitam de uma preposição para estabelecer um nexo de dependência sintático-semântica entre as palavras, como em “Os povos indígenas respondem às indagações da natureza”.

Em qual das frases abaixo o verbo apresenta a mesma transitividade daquele que aparece no exemplo dado?

Alternativas
Comentários
  • GAB LETRA  = c

     VTI

  • a) Muitos refugiados perderam tudo durante a guerra insana. VTD

    b) Os vizinhos não viram o eclipse lunar noticiado pelos jornais. VTD

    c) A verdadeira cidadania consiste em direitos iguais para todos. VTI

    d) Ontem, as notícias mais inesperadas se espalharam rapidamente. VI

  • Responder:

    VTI - Dar a resposta a uma pergunta (Ele vai responder aos e-mails)

    VTD - Falar, declarar (Ele sempre responde que vai passar)

    VTDI - Dar uma resposta a alguém (Respondeu-lhe todas as indagações)

    Consistir:

    VTI - Pede a preposição "em"


ID
2459476
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Ferreira Gullar, poeta maranhense fundador do neoconcretismo.

Traduzir-se

Uma parte de mim

é todo mundo:

outra parte é ninguém:

fundo sem fundo.

Uma parte de mim

é multidão:

outra parte estranheza

e solidão.

[...]

(Disponível em: <http://escolaeducacao.com.br/melhores-poemas-de-ferreira-gullar/> . Acesso em: 20 mar. 2017)

Observe abaixo as palavras grifadas no seu contexto. Em qual alternativa a classificação morfológica está corretamente indicada no colchete?

Alternativas
Comentários
  • "É todo mundo" (Substantivo);

    "Fundo sem fundo" (Preposição);

    "Uma parte de mim" (Pronome indefinido);

    "Outra parte estranheza" (Pronome indefinido).

  • "É todo mundo" (Substantivo);

    "Fundo sem fundo" (Preposição);

    "Uma parte de mim" (Artigo indefinido);

    "Outra parte estranheza" (Pronome indefinido).

     

    Ilana Silva acho que se confundiu na Classificação de "uma" pois não é pronome e sim "artigo indefinido".

     

    GABARITO: LETRA D

    FONTE: https://www.todamateria.com.br/artigo-definido-e-indefinido/

     


ID
2459479
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A textualidade é uma característica fundamental dos textos. Esse componente da competência textual dos falantes lhes permite, entre outros aspectos, interpretar como textos as produções linguísticas que ouvem ou leem. A esse respeito, examine o enunciado a seguir.

“O Cerrado ocupa uma área de 2.036.448 km2 , cerca de 22% do território nacional. A sua área contínua incide sobre os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além dos encraves no Amapá, Roraima e Amazonas. Neste espaço territorial encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), o que resulta em um elevado potencial aquífero e favorece a sua biodiversidade. E que maravilha de bioma!”

(Disponível em: <http://www.mma.gov.br/biomas/cerrado> . Acesso em: 20 mar. 2017 - Adaptado).


Na construção da textualidade, assinale a função do conector “E” que inicia a última frase do texto acima transcrito.

Alternativas
Comentários
  • Qual argumento foi incorporado por meio do conector "E"?

    Ainda que o último frase do texto fosse um argumento, como poderia ser também uma conclusão? Ou é argumento ou conclusão, não?

    Alguém poderia ajudar?


ID
2459482
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“O poder aéreo nasceu em 1913, após o homem adquirir o domínio das máquinas voadoras, um pouco antes do início da Primeira Guerra Mundial. No Brasil, mediante acordo governamental, tivemos a presença de militares franceses ligados ao que, naquele tempo, não era ainda uma arma aérea, mas uma capacidade bélica de emprego dos ‘engenhos voadores’”.

(Disponível em: <http://freepages.military.rootsweb.ancestry.com/~otranto/fab/historia_fab.htm> . Acesso em: 20 mar. 2017)


Qual alternativa indica a classificação do substantivo em destaque no trecho acima?

Alternativas
Comentários
  • Substantivos Comuns: referem-se a qualquer ser de uma espécie, sem particularizá-lo. Ex.: açúcar, bolo.

    Substantivos Abstratos: Nomeiam ações, qualidades, estados, sentimentos, isto é, seres que só existem em outros ou a partir da existência de outros seres: ensino, bravura, pobreza.

    Substantivos concretos: Nomeiam seres com existência própria, isto é, que não dependem de outro ser para existir: lápis, gato.  

  • Abstrato: nome da ação, nome da característica, nome do fenômeno da natureza, nome dos sentimentos, nome do evento.

    Concreto: Tudo que não é abstrato.


ID
2459491
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O estudo das significações das palavras é um assunto na língua portuguesa exclusivo da Semântica. Quanto ao aspecto semântico da língua, destacam-se a polissemia e a sinonímia.

A esse respeito, associe as duas colunas, relacionando as propriedades semânticas aos termos destacados nas frases.

Propriedades

1 - Polissemia

2 - Sinonímia


Termos destacados

( ) O tecido alvo da renda contrastava com a cor do seu rosto.

( ) A garota vela pelo calmo sono da avó, em silêncio e contrição.

( ) Uma saliência em formato de bola apareceu na barriga do homem.

( ) Meu lar, depois de longos anos, tornou-se a morada dos meus sonhos.

A sequência correta dessa associação é

Alternativas
Comentários
  • Alguém saberia explicar por que a alternativa A está errada? Ao meu ver ocorre polissemia em "alvo" e "vela". Obrigado.

  • Sinonímia: palavras diferentes com o mesmo sentido

    Polissemia: mesma palavra com mais de um sentido

    O tecido alvo da renda contrastava com a cor do seu rosto.

    A palavra alvo está na frase como um sinônimo de branco. (Sinonímia)

    A garota vela pelo calmo sono da avó, em silêncio e contrição.

    Neste caso, ocorre polissemia mesmo, pois a mesma palavra possui mais de um sentido (o objeto vela e a ação de velar, como ocorre na frase). (Polissemia)

    Uma saliência em formato de bola apareceu na barriga do homem.

    Bola possui mais de um sentido, o objeto bola e o formato de bola (redondo). (Polissemia)

    Meu lar, depois de longos anos, tornou-se a morada dos meus sonhos.

    A expressão "Meu lar" poderia ser substituída por "Minha casa". Nesse caso, temos a ocorrência de sinonímia (lar está tendo o sentido de casa). (Sinonímia)

    Gabarito: C

  • Achei a questão muito estranha!

    A justificativa do Jonatas Correia ficou meio imprecisa, ao meu ver. Por exemplo, por mais que a expressão "formato de boa" tenha um sentido diferente o objeto bola, o sentido/significado da palavra "bola" é o mesmo nesses casos.

    polissemia

    substantivo feminino

    sinonímia

    substantivo feminino

    Para mim a resposta ainda assim seria A.

    Bons estudos!

  • Pra mim "bola" é sinônimo de redondo, então nesse caso seria sinonímia e não polissemia.


ID
2459494
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Indique se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma sobre a função sintática das expressões e dos termos grifados.

( ) “Nosso compromisso é oferecer oportunidades para que você leia muitos textos literários [...].” – Objeto direto

( ) “Um texto é apenas uma porção de letras impressas, até que o leitor se aproprie do que ele diz [...].” – Predicativo do sujeito

( ) “O desenvolvimento das competências profissionais dos educadores passa necessariamente pela ampliação do universo de conhecimentos e pela reflexão sobre a prática [...].” - Sujeito simples

( ) “A frase que eu digo não será a mesma frase se sair da sua boca. Ou se eu a disser dentro de um período [...].” – Adjunto adnominal

De acordo com as afirmações, assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me ajudar nessa questão? Eu estou achando, que na terceira frase, o termo sublinhado é o núcleo do sujeito simples e não o sujeito simples. Por isso o item está errado?

  • Quando a oração exerce o papel de sujeito temos um SUJEITO ORACIONAL e não sujeito simples.

  • O sujeito é competências na terceira frase


  • B

    (V); (V); (F); (F)

  • No item III, O termo em destaque é o núcleo do sujeito simples e não o sujeito simples, como a alternativa afirma, por isso está errada.

  • Oque seria esse "desenvolvimento"? e por quê?

  • “A frase que eu digo não será a mesma frase se sair da sua boca. Ou se eu a disser dentro de um período [...].” – Alguém sabe a classificação correta?

  • ITEM 4

    Jonas Rosa Acredito que seja um Objeto Indireto do verbo sair, nesse caso.

    Salvo engano.

    Bons estudos

  • Jonas rosa , esse da sua boca se refere ao verbo sair e indica uma circunstância com valor de Meio pelo qual , logo nessa frase é um Adjunto Adverbial e não um adjunto adnominal como diz a questão.

  • “Um texto é apenas uma porção de letras impressas, até que o leitor se aproprie do que ele diz [...].” – Predicativo do sujeito

    o apenas nao faz parte do predicativo não ?

  • Acho que "desenvolvimento" é na verdade o núcleo do sujeito, que seria *O desenvolvimento das competências profissionais dos educadores*


ID
2459500
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual alternativa indica corretamente a passagem da voz ativa para a voz passiva nas orações a seguir?

Alternativas
Comentários
  • Não entendi

  • Apenas verdos Transitivos Diretos ou Bitransitivos aceitam trasposição de voz.

    a) Voz passiva analitica >> Voz passiva sintética (ele está pedindo o que foi da ativa para passiva)

    b)Girar - VI

    C)Cantar- VI

    d) Comer- VTD (Quem come, come algo ou alguma coisa)

  • Qual alternativa indica corretamente a passagem da voz ativa para a voz passiva nas orações a seguir?

    a) O livro foi lido por muitas crianças da escola. → Leu-se o livro. Verbo Transitivo Indireto, O "se" é índice de indeterminação do sujeito, pois não há como ser pronome apassivador pois o verbo LER, nesse caso é um VTI.

    b) O mundo girou rapidamente. → Girou-se o mundo, rapidamente. Verbo Intransitivo

    c) O galo cantou ao raiar o dia. → Raiou-se o dia com o canto do galo. Verbo Intransitivo

    d) Os garis comeram a sobremesa. → A sobremesa foi comida pelos garis. Aqui temos a construção, verbo auxiliar + forma nominal (particípio), o que caracteriza a formação da voz passiva analítica.

    Portanto, resposta correta, letra D

    Aluno do Prof. Me. Helionardo


ID
2459503
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A colocação pronominal é a posição que os pronomes pessoais oblíquos átonos ocupam na frase em relação ao verbo a que se referem.

Observe o termo em negrito quanto à colocação pronominal.

• “Dar-lhe-ei todo meu amor, desde que me prometa nunca mais me enganar.”

• “Você jamais o exaltará diante daqueles que, um dia, possam menosprezá-lo.”

• “De repente, fez-se o pranto diante de tanta comoção social naquele lugarejo.”

• “Confesso que tudo aquilo me pareceu contundente e nefasto naquele dia.”

Qual das alternativas apresenta a sequência correta?

Alternativas
Comentários
  • COLOCAÇÃO PRONOMINAL.

     

    PRÓCLISE: É A COLOCAÇÃO PRONOMINAL ANTES DO VERBO QUANDO TEMOS:

     

    ü     PALAVRA COM SENTIDO NEGATIVO.

    ü     ADVERBIOS.

    ü     PRONOME RELATIVO, INDEFINIDO E DEMONSTRATIVO.

    ü     PREPOSIÇÃO EM SEGUIDA DE GERÚNDIO.

    ü     CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA.

     

    ENCLISE: É A COLOCAÇÃO DO PRONOME DEPOIS DO VERBO

     

    Ø     O VERBO ESTIVER NO IMPERATIVO AFIRMATIVO.

    Ø     O VERBO INICIAR ORAÇÃO.

    Ø     O VERBO ESTIVER NO INFINITIVO OU GERÚNDIO.

    Ø     HOUVER VÍRGULA OU PAUSA DEPOIS DO VERBO.

     

    OBSERVAÇÃO: NUNCA SE COLOCA O PRONOME ÀTONO NO INÍCIO DE FRASES E DEPOIS DE PAUSAS;

     

    OBSERVAÇÃO: VERBO NO PARTICÍPIO NÃO ADMITE ENCLISE.


ID
2459506
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe os períodos a seguir: 

O homem assistia ao jogo de futebolO homem assistia o doente, no jogo de futebol.

Qual alternativa apresenta informações corretas em relação aos empregos lógico-semânticos do verbo “assistir”?

Alternativas
Comentários
  • Assistir:

    VTD - Sentido de dar assistência

    VTI - Ver/ presenciar

    VTI - Caber, competir

    VI - morar


ID
2459512
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o fragmento de um texto publicado em agosto de 1957 pelo escritor mineiro João Guimarães Rosa.

“Inconfidente, brasileira, paulista, emboaba, lírica e sábia, lendária, épica, mágica, diamantina, aurífera, ferrífera, ferrosa, férrica, balneária, hidromineral, jê, puri, acroá, goitacá, goianá, cafeeira, agrária, barroca, luzia, árcade, alpestre, rupestre, campestre, de el-rei, das minas, do ouro das minas, das pretas minas, negreira, mandingueira, moçambiqueira, conga, dos templos, santeira, quaresmeira, processional, granítica, de ouro em ferro, siderúrgica, calcárea, das perambeiras, serrana bela, idílica, ilógica, translógica, supralógica, intemporal, interna, leiteira [...] Minas.”

(Disponível em: <http://acervo.revistabula.com/posts/web-stuff/ai-esta-minas-a-mineiridade> . Acesso em: 20 mar. 2017 - Adaptado).


Avalie as afirmativas sobre esse fragmento de texto.

I – O texto é destituído de elementos coesivos, porém é coerente, se considerarmos que tem como fio condutor algumas características de Minas Gerais.

II – O receptor do texto busca interpretá-lo, mas ainda que assuma uma atitude de cooperação, não consegue estabelecer elos coesivos, pela ausência de informações.

III – O leitor consegue produzir sentidos e estabelecer a coerência necessária para a compreensão do texto, a partir dos elementos existentes.

IV – O leitor, em seu trabalho para produzir sentido, deve levar em conta o vocabulário, os recursos sintáticos e a associação a fatos históricos, entre outros aspectos.

Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Na primeira linha do fragmento textual, logo após o adjetivo "lírica", há o conectivo E (lírica E sábia). Tal fato não iria de encontro ao que consta na afirmativa I? 

  • M L, em resposta a sua dúvida Não tenho 100% de certeza, mas deduzi o seguinte:

    Coesão é a conexão, ligação, harmonia entre os elementos de um texto. Percebemos tal definição quando lemos um texto e verificamos que as palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, um dando continuidade ao outro. Os elementos de coesão determinam a transição de ideias entre as frases e os parágrafos.

    No texto da questão temos apenas uma frase nominal. Assim, não existe elementos coesivos ligando as frases. ( Repare que aqui usei o Assim Elemento que liga com a frase anterior dando sentido de fechamento.

    Por exemplo,

    A automação dos processo industriais irá acarretar no aumento desemprego. Isso ocorrerá, pois .............


ID
2459518
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual alternativa justifica o emprego correto da modalidade de concordância nominal?

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA

    b) Meio- dia e meiA

    c) DadaS as exigências

    d) Nem um nem outro MERECE

     

  • De acordo com o dicionário Houaiss, “milhar” é um substantivo masculino. Logo a forma correta do plural é “os milhares”.

    d) Os milhares de pessoas sinalizam o êxodo europeu. [CORRETO]

  • Quanto a questão tudo bem, mas no enunciado fala sobre concordância nominal, e a letra d) tem um erro de concordância verbal.


ID
2459521
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise o fragmento de texto a seguir, de autoria do romancista alagoano Graciliano Ramos.

A arma do escritor é o lápis

“Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois que enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa; a palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer”.

Disponível em: <http://averdade.org.br/2014/02/graciliano-ramos-arma-escritor-e-o-lapis/>. Acesso em: 27 mar. 2017- Adaptado)


Em qual das alternativas a relação lógico-semântica estabelecida está correta?

Alternativas
Comentários
  • A) FINALIDADE

    B) PROGRESSÃO

    C) ACRÉSCIMO - "colocam" + "ensaboam" +, "torcem uma vez" + "torcem duas vezes"...

    D) HIPÓTESE? - justificada pelo tempo verbal adotado: pretérito imperfeito do indicativo. Para mim o trecho em si não estabelece relação de comparação.

    Bons estudos!


ID
2459527
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Avalie as afirmativas relacionadas às propriedades gerais dos materiais.

I. Extensão: propriedade que a matéria tem de ocupar um lugar no espaço sem deformar.

II. Inércia: propriedade da matéria de não modificar seu estado de repouso ou movimento.

III. Impenetrabilidade: Propriedade da matéria de não ocupar, simultaneamente, um mesmo lugar no espaço.

IV. Compressibilidade: Propriedade da matéria, submetida a determinada pressão, de reduzir seu volume.

V. Elasticidade: Propriedade da matéria de voltar ao seu volume inicial após cessar a força que a deformava.

VI. Porosidade: Propriedade da matéria não ser compacta e sim descontínua. O espaço maior ou menor existente entre as partículas que compõem o material é denominado “poro”.

Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Questão louca! Não há resposta para isso! 

  • Extensão

    É a capacidade de ocupar lugar no espaço, toda matéria ocupa um lugar no espaço.

    Inércia

    A matéria permanece em seu estado de repouso ou de movimento, a menos que uma força aja sobre ela.

    Impenetrabilidade

    Duas porções de matéria não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo.

    Compressibilidade

    É a capacidade que toda matéria tem de diminuir seu volume quando uma força é exercida sobre ela.

    Elasticidade

    Por mais que a gente estique um elástico até o seu limite (antes que ele se rompa) ao pararmos de fazer força ele volta a forma de quando o pegamos inicialmente, isso é uma propriedade da matéria chamada elasticidade. Em outras palavras, é a capacidade da matéria voltar ao seu volume e forma inicial depois que a força exercida sobre ela acaba.

  • III. Impenetrabilidade: Propriedade da matéria de não ocupar, simultaneamente, um mesmo lugar no espaço.

    Por que essa esta incorreta?


ID
2459533
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Física

A massa específica da argamassa é 2.200kg/m³. Sendo assim, qual o valor da massa de 800 litros de argamassa?

Alternativas
Comentários
  • ρ = 2200kg/cm³

    800l = 0,8m³

    m = 2200kg/cm³ * 0,8l

    m = 1760kg

  • ρ = 2200kg/m3 ou 2,2 kg/l

    2,2 kg/l * 800 l = 176 kg

  • Como a banca erra uma questão dessa. O pior que passa por avaliação apresentando o gabarito correto e explicação dos erros nas demais.


ID
2459539
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para execução de uma alvenaria estrutural, quanto à argamassa de assentamento dos blocos, a mesma deverá possuir características específicas

Alternativas
Comentários
  • A argamassa deve ser resistente o suficiente para suportar os esforços a que a parede esta sujeita.

  • A argamassa deve ter no mínimo uma resistência de 1,5 MPa e um valor máximo igual a 70% da resistência do bloco quando esta é calculada em relação a área líquida do bloco. 


ID
2459542
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Foi determinado em laboratório que o índice de vazios de uma areia era de 5% (em volume).

Quanto dessa areia será necessária (em volume) para confeccionar 1m³ de concreto com traço ou dosagem 1:2:3?

Alternativas
Comentários
  • 1/3= 0,333

    0,333x5%= 0,01666

    0,333+0,01666= 0,350m³

  • 1/6 = 0,166666

    2*0,16666 = 0,3333

    0,333*1,05 = 0,350m³

  • eu não compreendi o início do desenvolvimento da questão. Qual a origem dessa primeira divisão de 1/3 ou de 1/6 x 2)?

  • Andre, é o seguinte meu chapa: o enunciado (extremamente PORCO) nao disse que o traço dado em VOLUME nao incluía os vazios, ou seja, já era o traço corrigido. Dito isso vamos ao raciocínio: 1 m³ de cimento + 2 m³ de areia + 3 m³ de brita vao produzir 6 m³ de CONCRETO correto? 1+2+3 = 6.

    entao, para fazer 6m³ de concreto eu preciso de 2m³ de areia, logo para produzir 1m³ de concreto vou precisar fazer uma regra de 3 simples:

    6m³-----> 2m³

    1m³-----> x

    isso me dá um x de 0,333 m³ de areia. No entanto vale lembrar que esse volume encontrado se refere ao volue de GRAOS, sem levar em conta os vazios, logo para achar o volume total devo levar em consideraçao os vazios, Vt = Vv+Vg. O enunciado me disse que a areia ensaiada em laboratorio possui um índice de vazios de 5%, ou seja, e = 5%.

    e= Vv/Vs, -----> 0,05 = Vv/0,333, logo o Vv encontrado será de 0,017 m³. Somando o Vv e o Vs temos o Vt:

    Vt = 0,333+0,017 = 0,350m³

    Espero ter ajudado.

  • Pessoal, vamos olhar para o traço de concreto dado pelo enunciado:

  • nem precisa fazer conta... sem considerar espaços vazios seria 0,3333... devido ao traço, considerando vazios apenas de 5 %, baseado nas alternativas... deve se ter 0.350 m³


ID
2459545
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Numa obra, durante o processo de vibração de um concreto aplicado em um pilar, o encarregado mandou que fosse feita uma vibração intensa e prolongada. Ao final do processo, no topo daquela peça estrutural, verificou-se a formação de uma nata de cimento e a subida da água em abundância.

Em estruturas de concreto, qual o termo usado para designar esse fenômeno?

Alternativas
Comentários
  • exsudação é a tendencia da água de amassamento vir à superficie de concreto recem lançado, devido a sua densidade 1g/cm³, ser menor que a dos agregados e a do cimento.

  • Pessoal, a exsudação visível é um fenômeno de migração da água existente na composição para a superfície deste material (formando um filme de água), levando consigo uma nata de cimento. Isto provoca no concreto uma fraca ligação entre seus materiais, deixando-o suscetível a uma segregação que tenderá fazer com que seus agregados fiquem soltos ou fáceis de se remover. A exsudação ocorre nas primeiras idades do concreto, mas pode comprometer sua durabilidade ao longo dos anos.

    Dentre as causas para a ocorrência da exsudação, podemos citar:

    Excesso (ou falta) de vibração;

    Excesso de água de amassamento;

    Baixo teor de cimento;

    Falta de cura (ou cura incorreta);

    Presença de poeira fina (pulverulência) na areia;

    Alta quantidade de partículas de agregado alongadas, achatadas e grandes (causa exsudação interna).

    Resposta: B


ID
2459548
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em determinado revestimento de fachada, caso o executor da obra opte por um revestimento aerado, qual o procedimento a ser adotado?

Alternativas
Comentários
  • Consiste em um moderno sistema de assentamento do revestimento externo do edifício. O material é fixado através de inserts metálicos (peças de aço projetadas para fixação de placas de rocha) com um afastamento planejado da estrutura. Normalmente, o vão entre a superfície e o revestimento pode variar de 8 a 20cm, podendo também ser maior em função do projeto. O espaço cria um bolsão de ar que permite a ventilação contínua do espaço em sentido vertical, reduzindo o desconforto térmico no local.

  • Lembrei apenas do "bit" metálico executado nas fachadas


ID
2459551
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Uma edificação que foi toda construída em alvenaria de blocos estruturais

Alternativas
Comentários
  • A) Correto, isso dá rapidez à soluçao adotada

    B) ERRADO. Os pontos de passagem de instalaçoes elétricas e hidraulicas sao previamente determinados nos projetos e em alguns casos adota-se a soluçao de shafts internos ou externos para passagem das tubulaçoes. O corte em alvenaria estrutural nao é permitido.

    C) Errado. Os projetos de alvenaria estruturais sao bem ''amarrados'' cada parede tem uma interaçao especifica com outras paredes ou elementos, de forma que se uma parede for remanejada podera acarretar problemas em outras partes da edificaçao.

    D) Errado.


ID
2459557
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Segundo a NBR 6497, nas sondagens geotécnicas, os poços, trincheiras e/ou galerias devem ser executados com determinada finalidade.

Qual finalidade é incorreta nas sondagens geotécnicas?

Alternativas
Comentários
  • Qual o motivo da anulação?

  • Ricardo, porque não teve uma alternativa incorreta. Todos os procedimentos citados fazem parte da sondagem. Serve até para saber o que é feito na sondagem nesta questão.


ID
2459560
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Na medição de obra que compreendia um serviço de concretagem, apurou-se que o percentual realizado era de 20,00% do total. Sendo que o serviço de concretagem total contratado foi de 1m³, quanto o prestador de serviço receberá em R$?

Dados:

Concreto R$ 250,00/m³

Forma R$ 25,00/m²

Armação R$ 5,00/kg

Serviços executados na proporção de 1,00m³ de concreto para 8,00m² de forma e 80,00kg de armação.

Alternativas
Comentários
  • 20% total

    1m³ x 20% = 0,20 x R$ 250,00 = R$ 50,00

    8,0m² x 20% = 1,6 x R$ 25,00 = R$ 40,00

    80 kgx 20% = 16 x R$ 5,00 = R$ 80,00

    TOTAL = 50+40+80 = R$170,00

  • Concreto -> R$250/m³ x 1m³ = R$250,00

    Forma -> R$25/m² x 8m² = R$200,00

    Armação -> R$5/kg x 80kg = R$400,00

    Total = 250+200+400 = R$850,00

    20% do serviço executado:

    0,2 x R$850 = R$170,00

  • Sejam bem-vindos a mais um curso de Engenharia civil, meus amigos! Estamos iniciando com uma questão bem tranquila de orçamento.

    O enunciado diz que o volume total de concretagem contratado é de 1 m³ e que apenas 20% deste montante fora aferido na medição. Com essas informações podemos calcular o volume de concreto realizado, da seguinte forma:

    VC realizado = 20% . 1 m^3 = 0,2 m³ 

    Também podemos extrair do enunciado a proporção de forma (8,0 m²) e armação (80 kg) para cada m³ de concreto. Vamos calcular a quantidade de forma e armação necessária para a execução de 0,2 m³ de concreto, veja:

    Para calcular a forma:

    1 m^3 de concreto   ↔    8,0 m^2  de forma

    0,2 m^3 de concreto  ↔   A m² de forma 

    A =  (8,0 m^2 . 0,2 m³)/(1 m³)  =  1,6 m^2 de forma  

    Para calcular a armação

    1 m^3 de concreto   ↔    80,0 kg de armação

    0,2 m^3 de concreto  ↔    P kg  de armação 

    P =  (80,0 kg . 0,2 m³)/(1 m³)  =  16 kg de armação

    Agora que temos as quantidades de forma, armação e concretagem executadas, vamos calcular os valores dos serviços utilizando os índices dados pela questão:

    C_concretagem = 0,2 m^3  .  R$/m³ 250,00  =  R$ 50,00

    C_forma =  1,6 m^2  .  R$/m² 25,00   =  R$ 40,00  

    C_armação = 16 kg .  R$/kg 5,00   =  R$ 80,00

    Vamos somar os valores e encontrar o valor a ser pago ao prestador de serviço: 

    Custo total =  R$ 50,00 + R$ 40,00 + R$ 80,00  =  R$ 170,00  

    Resposta: A


ID
2459566
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Avalie as afirmações sobre as vantagens do sistema de estrutura em concreto protendido.

I - O peso da estrutura reduz significativamente.

II - Ganho no pé direito.

III - A fundação fica mais leve.

IV - Necessita de mão de obra especializada.

Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Mas é claro que precisa de mão de obra especializada. Acho que essa questão até foi anulada.

  • Estou com a Flavia, com certeza necessita de mão de obra especializada!

  • Prezados, reparem que a questão trata das vantagens de se usar o concreto protendido. De fato ele necessita de mão de obra especializada, mas isso não é uma vantagem, e sim desvantagem: mais cara, difícil de encontrar, etc..

  • A banca pediu as VANTAGENS, mao de obra especializada nao é uma vantagem

  • Fonte: https://www.ofitexto.com.br/comunitexto/vantagens-tecnicas-do-concreto-protendido/

  • Fonte: https://www.ofitexto.com.br/comunitexto/vantagens-tecnicas-do-concreto-protendido/

  • Essa questão fala das vantagens, mão de obra especializada é uma desvantagem.


ID
2459569
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Avalie as afirmações sobre sistema construtivo com pré-moldados.

I - É mais rápido que o convencional.

II - Vence grandes vãos aliado ao sistema protendido.

III - Demanda alto investimento inicial.

IV - É econômico na fundação.

Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Algumas vantagens:

    Controle de qualidade

    Otimização do tempo e agilidade na construção

    Custo benefício

    Sustentabilidade

    Durabilidade

    Organização do canteiro de obras

    Algumas desvantagens:

    Mão de obra qualificada

    Limitação arquitetônica

    Limitação para futuras alterações

    Disponibilidade

    Investimento inicial


ID
2459575
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Uma areia tem o percentual de umidade de 6%. Qual o peso seco de 90 kg dessa areia?

Alternativas
Comentários
  • 90 kg * 0,06 = 5,4 kg (areia úmida)
    90 - 5,4 = 84,60 kg (seca)

    ALTERNATIVA (D) 

  • Na minha opiniao esta questao nao tem resposta.

    a umidade é dada como h= Pw /Ps -> peso da agua dividido pelo peso seco.

    entao tem-se: Pw= Ps * h

    e sabendo Ptotal= Pw+Ps

    temos: Ptotal= (Ps *h)+ Ps

    90= (Ps*0,06)+Ps

    Ps = 84,9 kg

  • umidade= peso da água/peso do solo

    Então 0,06=peso da água/90 >>> peso da água =5,4 kg

    Peso seco= peso do solo - peso da água = 90 - 5,4 = 84,6 kg

  • Sejam bem-vindos a mais uma aula de Engenharia civil, meus amigos! Vamos listar as informações dadas pelo enunciado:

    umidade (w) → 6%;

    massa total (m_t) → 90 kg;

    massa sca (m_s) → ??? 

    Primeiramente, devemos encontrar a massa de água que se encontra na areia, multiplicando o percentual de umidade pela massa total, veja:

    m_w = m_t  . w = 90 kg . 6% = 5,4 kg 

    Agora, basta subtrair o valor da massa de água (m_w) da massa total de areia (m_t), para encontrar a massa seca da areia (chamada de peso seco pelo enunciado):

    m_t = m_s + m_w    →   m_s = m_t - m_w   →    

    → m_s  = 90 kg- 5,4 kg  = 84,60 kg

    Resposta: D

  • Questão está errada gente... a conta que o pessoal ta fazendo tá colocando umidade dividido pelo peso aparente, sendo que umidade é peso da água sobre peso dos sólidos.... a resposta do Vitor Mattos está correta

  • Concordo que a questão não possui resposta.


ID
2459581
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Uma amostra de solo foi retirada de uma jazida para determinação de características dos índices físicos a fim de utilizar este solo em um aterro de determinada obra. O engenheiro responsável, sabendo das características de uma jazida similar nas redondezas, solicitou apenas o grau de umidade da amostra, para acrescentar água, se necessário, no intuito de obter a umidade ótima que corresponde

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, o ensaio normatizado (NBR 7182) relativo à compactação de solos é conhecido como Ensaio de Proctor. 

    Este ensaio consiste na compactação de uma amostra dentro de um recipiente cilíndrico, com aproximadamente 1000 cm³ (cilindro pequeno) ou 2085 cm³ (cilindro grande), em camadas sucessivas, determinadas em função do tipo de energia de compactação e do cilindro utilizado, sob a ação de golpes de um soquete de 2,5 kg (pequeno) ou de 4,54 kg (grande), caindo de 30,5 cm (quando utilizado o soquete pequeno) ou de 45,7 cm (quando utilizado o soquete grande) de altura. 

    O objetivo é a determinação da umidade ótima e da massa específica seca máxima ou densidade seca máxima de um solo. De acordo com o item 7.3 da NBR 7182, a umidade ótima é o valor correspondente, na curva de compactação, ao ponto de massa específica aparente seca máxima, com aproximação de 0,1%

    Resposta: D


ID
2459587
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em relação aos tipos de fundações nas obras de Construção Civil, pode-se afirmar que as fundações

Alternativas
Comentários
  • Os tubulões são tipos de fundações diretas e profundas: dispensa a resistência do fuste.

  • os tubuloes nao sao diretas. sao indiretas.

    Definição na norma 6122 de 2010:

    3.1 Fundação superficial (ou rasa ou direta) Elementos de fundação em que a carga é transmitida ao terreno, predominantemente pelas pressões distribuídas sob a base da fundação, e em que a profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação. Incluem-se neste tipo de fundação as sapatas, os blocos, os radier, as sapatas associadas, as vigas de fundação e as sapatas corridas.

    Portanto a resposta correta seria letra A

  • Onde vocês estão lendo TUBULÕES? A questão não fala de TUBULÕES...

    Além disso, tubulões são fundações profundas, logo, indiretas.

    https://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-fundacao-indireta.html

  • Em meu material de estudos também vi os tubulões como sendo uma opção de fundação profunda mas direta, pois a transmissão de cargas ocorre essencialmente pela base/ ponta e, por isso, não vi erro algum na questão.

    Quanto ao texto da 6122 aqui colocado, para mim nem seria essa a questão, pois entendo que o fato da norma ter omitido os tubulões não significa que eles não existam...apenas não apresentou como exemplo. O problema pra mim é que na versão de 2019 (vigente) ela sequer cita o critério de resistência pela base/ fuste. Entretanto, pela literatura é possível ver que esse conceito encontra-se já consolidado.

  • Qual é o problema da alternativa D?

  • Atenção: Não confundir os conceitos de classificação:

    Rasas ou superficiais e profundas: tem a ver com a profundidade

    Diretas e Indiretas: Tipo de transmissão da carga ao solo.

    A) diretas, são apenas rasas e superficiais. podem ser rasas/superficiais e profundas

    B) indiretas, podendo ser do tipo rasas ou profundas. diretas

    C) podem ser dos tipos direta e indireta, sendo que as diretas podem ser divididas em rasas e profundas.

    D) indiretas, que transmitem cargas para camadas de solos capazes de suportá-las sem deformar-se exageradamente. diretas. As indiretas transmitem carga da sua estrutura para o solo pela base (resistencia de ponta) por sua superfície lateral (resistencia do fuste), pode ser combinada também.

    "As fundações superficiais ou rasas são sempre fundações diretas e as fundações indiretas são sempre profundas exceto os tubulões que são fundações diretas profundas" pag 56

    Segundo o Livro Projeto de Fundações e Terraplanagem Marcos Crivelaro e Renato Gibson Bragança Pinheiro

    link: https://docente.ifrn.edu.br/josyannegiesta/Disciplinas/construcao-civil-1/tipos-de-fundacoes/Livro%205%20-%20Capitulo%203.pdf

  • Tubulão é uma das exceções que tem comportamento de fundação direta,pois toda a sua carga é transmitida para a sua base alargada que ratifica a característica das fundações diretas como exemplo, a sapata.


ID
2459590
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Quanto à segurança de escavação a céu aberto, no projeto de escavações, o seguinte fenômeno deve ser considerado

Alternativas
Comentários
  • Segundo a NBR 9061:1985 (cancelada), os seguintes fenômenos devem ser considerados no projeto de escavações:

     

    a) escoamento ou ruptura do terreno de fundação;

    b) descompressão do terreno de fundação;

    c) carregamento pela água;

    d) rebaixamento do nível d'água.

     

    Portanto, fico na dúvida quanto à alternativa correta, e o porquê de a mesma não ter sido anulada, uma vez que a dita norma fora cancelada.

  • Eu tentei anular essa questão com esse mesmo argumento e não consegui!

  • A NBR 9161/1985 não foi cancelada.

    https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=3980

  • 5.8 Fenômenos decorrentes das escavações

    No projeto de escavações devem ser considerados os

    seguintes fenômenos:

    a) escoamento ou ruptura do terreno de fundação;

    b) descompressão do terreno de fundação;

    c) carregamento pela água;

    d) rebaixamento do nível d’água.

  • A questão deveria ter sido anulada, mas nao pelo fato da norma ser cancelada, pois ela nao esta cancelada, mas sim porque a questão pede QUAL FENOMENO DEVE SER CONSIDERADO, no entanto a alternativa indicada é o que NÃO APARECE EXATAMENTE COMO NA NORMA

    Na NBR 9061 diz:

    5.8 Fenômenos decorrentes das escavações No projeto de escavações devem ser considerados os seguintes fenômenos:

    a) escoamento ou ruptura do terreno de fundação;

    b) descompressão do terreno de fundação; Consta na letra D

    c) carregamento pela água; Consta na letra A

    d) rebaixamento do nível d’água. Consta na letra B

    A letra C trata apenas do escoamento do terreno sem abordar a ruptura o que nao condiz com a norma

  • Questão dúbia. Todas as alternativas estão corretas. Independente de na letra A não citar os dois fenômenos juntamente conforme está na norma, somente o escoamento também está correto.

    A conjunção utilizada na norma é OU, ou seja, pode ser um ou outro, e não necessariamente a ocorrência dos dois simultaneamente. A ocorrência simultânea existiria se no lugar de OU estivesse E.


ID
2459593
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Segundo a classificação dos solos, qual é o tipo de solo em que a deterioração da rocha é mais rápida que o transporte de suas partículas?

Alternativas
Comentários
  • Alternativa (B)

    Solos Residuais: são aqueles de decomposição das rochas que se encontram no próprio local em que se formaram. Para que eles ocorram, é necessário que a velocidade de decomposição da rocha seja maior do que a velocidade de remoção por agentes externos.


  • Classificação pela origem: Solos residuais (decomposição de rocha) ou Solos transportados (agentes de transporte)

    Solos Transportados (coluvionares (gravidade), aluvionares (água), Eólicos (vento), Drifts (geleiras))

  • Queridos amigos, os solos podem ser classificados, quanto a sua origem, em dois grandes grupos: solos residuais e solos transportados.

    Os solos residuais são aqueles de decomposição das rochas que se encontram no próprio local em que se formaram. Para que eles ocorram, é necessário que a velocidade de decomposição da rocha seja maior do que a velocidade de remoção por agentes externos. A indicação da rocha-mãe é de extrema importância para a análise dos solos residuais, pois ela condiciona, entre outras coisas, a própria composição física do perfil em estudo.

    Já os solos transportados são aqueles que foram levados ao seu local atual por algum agente de transporte. Solos formados por ação da gravidade são chamados de solos coluvionares. Já os solos resultantes do carregamento pela água são chamados de solos aluvionares. Os solos transportados pelo vento dão origem aos depósitos de solos eólicos (este tipo de transporte provoca o arredondamento das partículas). O transporte por geleiras dá origem aos glaciais e são muito mais frequentes na Europa e nos Estados Unidos.

    São chamados de solos orgânicos aqueles que contêm uma quantidade significativa (cerca de 4 a 20%, em peso) de matéria decorrente da decomposição de origem vegetal ou animal, em vários estágios de decomposição. Geralmente são bem problemáticos devido ao seu comportamento extremamente compressível. 

    Resposta: B


ID
2459596
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Segundo as classes de agressividade ambiental (constante da NBR 6118), associe as colunas relacionando a agressividade ao risco de deterioração da estrutura.

 Agressividade

(1) Forte

(2) Fraca

(3) Muito forte

(4) Moderada


Risco de deterioração da estrutura

( ) Elevado

( ) Pequeno

( ) Insignificante

( ) Grande

A sequência correta dessa associação é

Alternativas
Comentários
  • I - F

    P - M

    G - F

    E - M

  • I - F (I)

    P - M (II)

    G - F (III)

    E - M (IV)


ID
2459602
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A norma de acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos (NBR 9050) estabelece formas de comunicação e sinalização para pessoas com necessidades especiais. Tal comunicação é realizada com recursos pertinentes e específicos, de acordo com o tipo de necessidade do indivíduo.

A forma de Comunicação Visual, adotada na NBR 9050, é realizada através de

Alternativas

ID
2459605
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo sobre ensaios não-destrutivos.

( ) sua realização é feita diretamente nas peças a serem posteriormente utilizadas. Materiais e peças de alto custo de produção não são perdidos no ensaio.

( ) se economicamente justificável, podem ser realizados em todos os elementos constituintes de uma dada estrutura.

( ) auxiliam na manutenção preventiva, permitindo repetições de ensaio em uma ou várias unidades, durante um período de tempo.

( ) interferem na estrutura analisada.

A sequência correta é

Alternativas

ID
2459677
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Complete, corretamente, as lacunas da assertiva quanto ao emprego dos pronomes relativos e identifique a seguir a alternativa com a sequência correta.

Pedro lia um livro muito interessante __________ autor o havia autografado para seu avô _________ era muito amigo do escritor, pois cresceram juntos e lá ___________viviam tudo era magia e encantamento.

Alternativas
Comentários
  • cujo é um pronome relativo;

    cujo o , cujo a - É falso

    Cujo é anafórico - Referencia que vem antes

    QUE pronome relativo

    pode ser substituído por as quais ,os quais,o qual...)

    Evita a repetição vocabular..

    ONDE - quando houver a ideia de lugar fixo | coloque "paris" no final da frase ,se ficar em paris é onde .

    se não, se ficar a paris é aonde.

    questão C

    Pedro lia um livro muito interessante CUJO autor o havia autografado para seu avô QUE era muito amigo do escritor, pois cresceram juntos e lá ONDE viviam tudo era magia e encantamento.

  • Se você usar a ideia que ONDE só poder ser usado para retomar lugar, conseguirá matar a questão.