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Prova CESPE - 2012 - TJ-AC - Analista Judiciário - Conhecimentos Básicos - Cargos 1 e 2


ID
876268
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

No que tange à redação de documentos oficiais, julgue os itens a
seguir.

A clareza de um expediente oficial está intrinsecamente relacionada à formalidade e à padronização, que permitem a imprescindível uniformidade do texto; à concisão, que elimina os excessos linguísticos que nada lhe acrescentam; à impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações; ao emprego do padrão culto de linguagem, que deve ser de entendimento geral, de forma a se evitar o uso de vocábulos de circulação restrita.

Alternativas
Comentários
  • Corretíssimo.
     Ao elaborar uma exposição de motivos, tenha presente que a atenção aos requisitos básicos da redação oficial (clareza, concisão, impessoalidade, formalidade, padronização e uso do padrão culto de linguagem) deve ser redobrada. A exposição de motivos é a principal modalidade de comunicação dirigida ao Presidente da República pelos Ministros. Além disso, pode, em certos casos, ser encaminhada cópia ao Congresso Nacional ou ao Poder Judiciário ou, ainda, ser publicada no Diário Oficial da União, no todo ou em parte.
  • Marquei o item como errado por entender estar trocada as características de impessoalidade e clareza.
    Para mim, clareza é o "que evita a duplicidade de interpretações" e impessoalidade é "está intrinsecamente relacionada à formalidade e à padronização". Dessa forma me parece lógico. Porém o item foi dado como certo no gabarito preliminar e não consta qualquer justificativa de alteração dele no site do CESPE.
    Pesquisando o Manual de Redação Oficial encontrei o seguinte:

    1.4. Concisão e Clareza
    (...)
    A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial, conforme já sublinhado na introdução deste capítulo. Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. No entanto a clareza não é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais características da redação oficial. Para ela concorrem:

            a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento personalista dado ao texto;

            b) o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão;

            c) a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos;

            d) a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos lingüísticos que nada lhe acrescentam.

  • Errei pelo mesmo motivo do colega acima e ainda acho que ocorreu uma troca entre o emprego de padrão culto da linguagem por clareza:

    - "ao emprego do padrão culto de linguagem, que deve ser de entendimento geral, de forma a se evitar o uso de vocábulos de circulação restrita." ( Não seria CLAREZA )

    - " 
    A clareza de um expediente oficial está intrinsecamente relacionada à formalidade e à padronização, que permitem a imprescindível uniformidade do texto; ( isto nao seria EMPREGO DO PADRÃO CULTO DE LINGUAGEM )

    Se alguém puder esclarecer , eu agradeço 

  • Concordo com os colegas acima...

    Impessoalidade evitar duplicidade é bem forçado...

    Mas...CESPE é cespe...
  • Ao resposnder esta questão, tomei a impessoalidade como o ato de dirigir a fala a todos os ouvintes. A formalidade ficou, então, incumbida de seguir as formas de tratamento e outros cliches.
  • à impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações;???????????


    Não seria a impessoalidade uma formalidade??????

  • --- à impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações ---
    Impessoalidade: Que não se refere ou não se dirige a uma pessoa em particular, mas às pessoas em geral. Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/impessoalidade/

    Acho que essa tal duplicidade de interpretações ai que a Cespe se refere seria uma ambiguidade, antagonismo, alguma coisa do tipo, menos impessoalidade. 

    Jesus tenha misericórdia do meu entendimento! Ilumina Senhor!
  • Acho correto a impessoalidade evitar duplicidade de interpretações, pois o item 1.1 do Manual de Redação da Presidência da República, que trata exclusivamente da impessoalidade, diz o seguinte:

    Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:
    a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, é sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que comunicações elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si certa uniformidade;
    b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um
    cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal;
    c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural que não cabe qualquer tom particular ou pessoal.
    Desta forma, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade que a elabora.

  • A afirmativa do enunciado retrata os atributos da Redação Oficial: a IMPESSOALIDADE, a CLAREZA, a UNIFORMIDADE (caracterizada pela formalidade e padronização), a CONCISÃO e o USO DO PADRÃO CULTO DE LINGUAGEM.
  • Palavras do "Manual de Redação da Presidência da República":

    "A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial, conforme já sublinhado na introdução deste capítulo. Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. No entanto a clareza  não é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais características da redação oficial. Para ela concorrem:

    a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento personalista dado ao texto;
    b) o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão;
    c) a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos;
    d) a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos lingüísticos que nada lhe acrescentam."
  • Definição perfeita acerca de Redação Oficial.
  • Me amarro nessas questões que o CESPE vai definindo um monte de coisas e no final está tudo certo! (embora dê muito medo de errar :D  )
    Questão linda!
  • Infelizmente errei essa questão. Mas segue um aprendizado e uma lição: 

    clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial, conforme já sublinhado na introdução deste capítulo. Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. No entanto a clareza não é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais características da redação oficial. Para ela concorrem:

            a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento personalista dado ao texto;

            b) o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão;

            c) a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos;

            d) a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos lingüísticos que nada lhe acrescentam.

  • Galera, fiquei em dúvida quanto ao requisito da impessoalidade também, porém, acertei a questão ao final!
    Não adianta chorar, pessoal..o Cespe tirou a definição de impessoalidade do próprio Manual de Redação da Presidência!
    O negócio é aprendermos com os erros!
    Espero ter contribuído!!!

  • essa "duplicidade de interpretações" ai quaseee me passou a perna, mas n foi dessa vez!11!

  • Para que um texto obtenha a clareza, faz-se necessário que se obedeça todas as demais caracteristicas de um documento oficial.


ID
876274
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

No que tange à redação de documentos oficiais, julgue os itens a
seguir.

As características da redação oficial referentes a uniformidade, formalidade, impessoalidade, clareza, concisão e uso do padrão culto de linguagem decorrem do mandamento constitucional segundo o qual a administração pública obedecerá aos princípios de impessoalidade, publicidade e eficiência, entre outros.

Alternativas
Comentários
  • Questão Correta!!

    Manual de Redação da Presidênica da República

    Apresentação


    "Espera-se que esta nova edição do Manual contribua, tal como a primeira, para a consolidação de uma cultura administrativa de profissionalização dos servidores públicos e de respeito aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, com a conseqüente melhoria dos serviços prestados à sociedade."

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm

    Bons Estudos!!
  • Errei a questão pensando que seria incorreto utilizar a expressão " padrão culto de linguagem", pois de acordo com a professora Grazy o que existe é um padrão culto da língua e não um padrão oficial de linguagem.

    Alguém poderia me explicar a diferença? Fiquei confusa.
    Obrigada, desde já!
  • Quem é Grazy?

    hehehe, fora  a brincadeira, acho que isso é coisa de linguista.

    Essas distinções entre lingua, linguagem e fala, embora de fato existam para a linguística, aplicar nesse tipo de questão parece preciosismo.

    É o que acho.

  • Não há um Padrão Oficial da Língua, mas sim um Padrão Culto de Linguagem, o qual é utilizado pela Redação Oficial.
  • Eu tento criar meus processos Mnemônicos para ver se consigo aumular o maximo de informações
    já que o volume de materias e enorme....

    Tento memorizar com pequenos esquemas....


    Redação oficial...Princípios constitucionais :

    L  - legalidade,
      - impessoalidade,
    M - moralidade,
    P - publicidade e
    E - eficiência


    Importante tambem ler a questão com muita calma .
    O cespe e cheios de "peguinhas".
    Estou aprendeno muito com a ajuda e comentários de todos aqui do QC !!!
    Valeu!!!!











  • Art. 37 da CF/88: 

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
  • "PARTE I

    AS COMUNICAÇÕES OFICIAIS

    CAPÍTULO I

    ASPECTOS GERAIS DA REDAÇÃO OFICIAL

    1. O que é Redação Oficial

     Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Públicoredige atos normativos e comunicações. Interessa-nos tratá-la do ponto de vista doPoder Executivo.

     A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto delinguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Fundamentalmente essesatributos decorrem da Constituição, que dispõe, no artigo 37: "Aadministração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes daUnião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios delegalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)". Sendo apublicidade e a impessoalidade princípios fundamentais de toda administração pública,claro está que devem igualmente nortear a elaboração dos atos e comunicaçõesoficiais."

    Incompleta, mas correta!!

  • Questão correta, uma outra ajuda a responder, vejam:

    A linguagem desse tipo de texto deve ser formal, impessoal, clara e concisa, características decorrentes da submissão dos documentos oficiais aos princípios da administração pública.

    GABARITO: CERTA.

  • "A clareza de um expediente oficial está intrinsecamente relacionada à formalidade e à padronização, que permitem a imprescindível uniformidade do texto; à concisão, que elimina os excessos linguísticos que nada lhe acrescentam; à impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações; ao emprego do padrão culto de linguagem, que deve ser de entendimento geral, de forma a se evitar o uso de vocábulos de circulação restrita" Conceito dado pela banca CESPE 

  • O fato é que a redação oficial incorporou os princípios da Administração Pública ao seu escopo teórico. Além disso, criou os seus próprios princípios – que também podem ser chamados de fundamentos ou de características fundamentais. São eles: IMPESSOALIDADE, CLAREZA, CONCISÃO, FORMALIDADE e UNIFORMIDADE.

     

    Os princípios da Administração Pública e os princípios próprios da Redação oficial não há uma simetria. Excetuando-se, o princípio da IMPESSOALIDADE.

     

    o diálogo entre a Administração Pública e a redação oficial é mais amplo e conceitual. Se fizermos um esforço, podemos criar pares de princípios mais lógicos (como PUBLICIDADE e CLAREZA – os dois centrados na ideia de tornar algo acessível ao público – ou EFICIÊNCIA e CONCISÃO – obtenção de bons resultados com menos recursos), mas a ideia é associar Administração Pública à redação oficial (e, não, o princípio X ao princípio Y).

     

    Considere, portanto, sempre certa essa associação entre os atributos da redação oficial e os princípios da Administração Pública, devendo, essa associação, nortear a elaboração das comunicações oficiais.

  • CERTO.


    Outras questões ajudam na resolução dessa questão, vejamos:


    (2013/STF/Técnico Judiciário) A redação oficial, maneira como atos e comunicações são elaborados pelo poder público, deve orientar-se por princípios dispostos na Constituição Federal, tais como impessoalidade e publicidade. CERTO


    (2014/TJ-SE/Conhecimentos Básicos) Os atributos da comunicação oficial, a exemplo da clareza, concisão, formalidade e uniformidade, estão associados aos princípios que, segundo a Constituição Federal, norteiam a administração pública, como os da publicidade e da impessoalidade. CERTO


ID
876277
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com referência à adequação da linguagem e ao formato do texto
dos expedientes oficiais, julgue os itens subsequentes.

O fecho é dispensável na redação da mensagem e do aviso, já que esses documentos deverão ser elaborados em papel timbrado do órgão ou da entidade que o expede, o que certifica a validade desses como correspondências oficiais.

Alternativas
Comentários
  • Errada.

    Fechos para Comunicações

            O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Os modelos para fecho que vinham sendo utilizados foram regulados pela Portaria no 1 do Ministério da Justiça, de 1937, que estabelecia quinze padrões. Com o fito de simplificá-los e uniformizá-los, este Manual estabelece o emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial:

            a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:

            Respeitosamente,

            b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:

            Atenciosamente,

            Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios, devidamente disciplinados no Manual de Redação do Ministério das Relações Exteriores.

  • Direto para resposta.

    Mensagem não tem fecho. Já o aviso necessita do fecho.

    Por isso está incorreta.

  • 5.1. Definição e Finalidade
    É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens
    enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da Administração Pública; expor
    o plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa; submeter ao Congresso Nacional matérias que
    dependem de deliberação de suas Casas; apresentar veto; enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo quanto seja de
    interesse dos poderes públicos e da Nação.

    3.3.1. Definição e Finalidade
    Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é
    que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o
    ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos
    órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício
    O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:

    ...
    f) fecho (v. 2.2. Fechos para Comunicações);
  • Palavras do "Manual de Redação da Presidência da República":

    5.2. Forma e Estrutura
    As mensagens contêm:
    a) a indicação do tipo de expediente e de seu número, horizontalmente, no início da margem esquerda: Mensagem nº
    b) vocativo, de acordo com o pronome de tratamento e o cargo do destinatário, horizontalmente, no início da margem esquerda;
    Excelentíssimo Senhor Presidente do Senado Federal
    c) o texto, iniciando a 2 cm do vocativo;
    d) o local e a data, verticalmente a 2 cm do final do texto, e horizontalmente fazendo coincidir seu final com a margem direita.
    A mensagem, como os demais atos assinados pelo Presidente da República, não traz identificação de seu signatário.
  • A mensagem dispensa o uso de fecho;
    Já no aviso o fecho é indispensável, uma vez que ele segue o padrão ofício! Isso serve para o memorando, ofício e exposição de motivos.
  • padrão ofício (aviso, ofício e memorando), bem como exposição de motivos (que tem a forma do padrão ofício) têm fecho
    na mensagem, a forma é simplificada: a) tipo de expediente e nº; b) vocativo; c) texto; d) local e data
    para fax, é mantida a forma do documento original; para telegrama, uso o que o correio deixar; para e-mail, não tem forma definida.
  • wpeD.jpg (30035 bytes)

  • A mensagem não possui fecho, já o aviso deve ter.

  • O fecho é dispensável na MENSAGEM (comunicação entre os Chefes de Poder), mas obrigatório no AVISO (comunicação entre Ministros de Estado)

  • Temos uma confusão nos comentários.

    Prefiro me basear no que diz o Manual:


    2.3. Identificação do Signatário

      Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. 


    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm


  • ERRADO

     

    O aviso necessita

  • Gabarito: errado

    Fonte: outras questões CESPE

    --

    Tipos de documentos que não têm fecho:

    Declaração;

    Atestado;

    Certidão;

    Certificado;

    Relatório;

    Parecer;

    Ata;

    Requerimento;

    Mensagem ( DISPENSÁVEL );

    Correio eletrônico: se houver é por acaso, pois não é obrigatório.


ID
876280
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com referência à adequação da linguagem e ao formato do texto
dos expedientes oficiais, julgue os itens subsequentes.

O requerimento difere do aviso porque, naquele, situações ou fatos comunicados constam em arquivos da administração pública e podem ser requeridos por qualquer cidadão.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.
    Questão: O requerimento difere do aviso porque, naquele, situações ou fatos comunicados constam em arquivos da administração pública e podem ser requeridos por qualquer cidadão.
    Porque o requerimento difere do aviso? A questão traz duas coisas que diferem eles:
    1) No requerimento situações ou fatos comunicados constam em arquivos da administraçãp pública; O erro aqui é porque não é uma diferença, mas uma semelhança. Em regra, os assuntos oficiais originam-se de situações ou fatos que constam em arquivos da administração pública. Redação oficial é uma comunicação de ordem pública.
    2) Podem ser requeridos por qualquer cidadão; Aqui, sim, é uma diferença. Já que o aviso só pode ser editado e expedido por Ministro de Estado para autoridades de mesma hierarquia e o requerimento por qualquer cidadão.
    Aviso: têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si.
    Requerimento: é o documento em que o signatário solicita à autoridade pública algo a que julga ter direito.
    Um abraço!

  • ERRADO
    o requerimento é uma solicitação, um pedido, de um direito amparado pela lei.
  • oxe eu ainda acho que está certo... o que diz a questão difere o requerimento do aviso...
  • O conceito que a questão atribuiu ao "requerimento" me pareceu mais próximo do de "certidão", que é o fornecimento de informações que já constam de um banco de dado público.
  • o erro está em dizer que somente os requerimentos estão nos arquivos da ADM...
    sendo que os dois estão nos arquivos da ADM...
  • Não seria só uma diferença entre as duas comunicações. Aviso e requerimento não tem nada a ver um com outro. Requerimento é um pedido pessoal, um texto argumentativo, que fundamenta o pedido pela apresentação do dispositivo da norma em que se baseia. Aviso é utilizado para comunicação entre um ministro e outro. Além de outras diferenças como o uso do padrão ofício no Aviso e a falta de padronização do requerimento.
    A propósito, a CERTIDÃO é que é documento emitido no serviço público que traz afirmação sobre o conteúdo de documento arquivado sob a responsabilidade do signatário. 
    Bons estudos!
  • Para mim a questão foi mal elaborada pois ao dizer "naquele, situações ou fatos constam em arquivos da administração pública e podem ser requeridos por qualquer cidadão.", subentede-se que a palavra "naquele" diz respeito ao requerimento e sendo assim a definição apenas para o requerimento está correta, tornando a questão correta.
  • leila,
    que há diferença entre um e outro: isso é verdade, mas
    acho q. o erro é que a diferença apresentada não é o que difere o requerimento do aviso.
  • Requerimento- É um instrumento pelo qual o requerente se dirige a uma autoridade pública para solicitar o reconhecimento de um direito ou concessão de algo amparado na lei.

     Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o Aviso é expedido exclusivamente por ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o Ofício é expedido para e pelas demais autoridades.


    http://isoladasdedireito.blogspot.com.br/2011/11/redacao-oficial-profa-tereza.html
  • pessoal.
    o requerimento possui por sua natureza uma espécie de petição, ou seja, é um pedido à autoridade pública sobre algo que parece justo ou legal a quem pede.

    mas o erro maior é o fato de o requerimento pode ser emitido por qualquer pessoa não sendo necessariamente um cidadão.


    bons estudos a todos.
  • Os aviso podem ser requeridos por qualquer cidadão, ou seja, qualquer cidadão pode ter acesso aos avisos ?

  • Aviso é de Ministro para Ministro.
  •  2. Requerimento

     

    UTILIZAÇÃO: para solicitar autoridade pública algo que, ao menos supostamente, tenha amparo legal.  
    Desse modo, percebe-se que no requerimento  situações ou fatos comunicados constam em arquivos da administração pública, assim como o oficio.

  • Para complementar os comentários dos colegas, os Avisos pode ser expedidos por:

    - Ministros de Estado ( já citado);

    - Sec. Geral da Presidência da República;

    - Chefe de Estado Maior das Forças Armadas;

    - Chefe do Gabinite Militar da Presidência da República;

    - Sec. da Presidência da República.
  • Marcelo, o aviso só poderá "ser emitido" por Ministro, "os receptores desse comunicado oficial" é que serão os de mesma hierarquia do ministro. 
  • "naquele" quer dizer do requerimento, e não do aviso, que este só está na frase para encher linguiça.


    O erro maior é o fato de o requerimento pode ser emitido por qualquer pessoa não sendo necessariamente um cidadão.


    bons estudos a todos.

  • O enunciado informa que "o requerimento difere do aviso porque, naquele, situações ou fatos comunicados constam em arquivos da administração pública e podem ser requeridos por qualquer cidadão."

    O requerimento não precisa estar em arquivos da administração pública. 


    A resposta é errada.

  • No âmbito da policia militar o requerimento só pode ser requerido por policiais que estejam na ativa, inatividade e civis lotados na policia militar (e não por qualquer cidadão).

  •  Não perca seu tempo! Comentário perfeito é o da Carina.

  • Carina comentou perfeitamente a diferença entre Aviso e Requerimento, mas não indicou qual o erro da questão. O coment. do Luis Sales explica a diferença entre os dois documento e ainda indica qual o erro da questão. Este sim é o coment. perfeito.

  • ERRADO

     

    Isso seria uma certidão.


ID
876283
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com referência à adequação da linguagem e ao formato do texto
dos expedientes oficiais, julgue os itens subsequentes.

Relativamente ao formato do aviso, do ofício e do memorando, será suficiente a inclusão das seguintes partes: tipo e número do expediente (seguido da sigla do órgão que o expediu), assunto, texto, fecho e identificação do signatário da correspondência oficial emitida, logo abaixo da assinatura.

Alternativas
Comentários
  • Errada.
    a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede;
    b) local e data;
    c) assunto;
    d) destinatário;
    e) texto;
    f) fecho;
    g) assinatura e, por último a
    h) identificação do signatário da correspondência oficial emitida.
  • pessoal so complementando o comentário do colega felipe

    se notarmos bem existem 8 intens indispensaveis para o padrão oficio
    o correto mesmo e saber de cada um 
    mas...
    caso hora da prova bater aqule branco neste tipo de questão que pede os itens 
    conte e verfique se tem 8 intens 
    pode ajudar

    as vezes para resolver prova e preciso de um pouquinho de malicia também

    bons estudos a todos
  • Além disso, o Ofício deve conter no cabeçalho ou rodapé:

    1. Nome do órgão ou setor

    2. Endereço postal

    3. Telefone e endereço eletrônico 
  • No formato do OFÍCIO existe uma distição dos demais: 

    Além desses já mencionados ainda tem o cabeçalho ou rodapé com o nome do Órgão expeditor, endereço eletronico e CEP e telefone, bem como 
    a identificação e endereço do signatário abaixo do numero do documento. 

     d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.

    Exemplo de Ofício

    wpe6.jpg (71083 bytes)

  • Pessoal, eu percebi uma coisa aqui no MRPR que talvez seja relevante: quando está sendo explicado os componentes do padrão ofício, na página 12, é colocado o assunto antes do destinatário. E nos exemplos, como nesse da colega aqui em cima, o destinatário vem antes do assunto. Contraditório, não?
  • Complementando... no Ofício também se faz necessária a indicação do ANO do documento junto ao tipo, número e sigla. No aviso e no memorando, a indicação do ano não é obrigatória.

    Exemplos:Mem. 127/DG / Aviso 24/MPOG / Ofício n. 435/2000 - SG-PR
  • Questão: Errada. As partes citadas não são suficientes para compor um documento do padrão ofício.

    a) Cabeçalho (somente OFICIO)

    a) Tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão

    b) Local e data

    c) Destinatário

    d) Assunto

    e) Vocativo (OFÍCIO e AVISO)

    f) Texto

    g) Fecho

    h) Assinatura 

    i) Identificação do signatário

  • Falta o Local e Data ( alinhados à direita) e o destinatário. No caso do ofício é obrigatório o cabeçalho. 

  • De acordo com o enunciado, "relativamente ao formato do aviso, do ofício e do memorando, será suficiente a inclusão das seguintes partes: tipo e número do expediente (seguido da sigla do órgão que o expediu), assunto, texto, fecho e identificação do signatário da correspondência oficial emitida, logo abaixo da assinatura". 

    Na verdade, faltam componentes que fazem parte do aviso, do ofício e do memorando. Todas as partes são: a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede; b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita; c) assunto; d) destinatário; e) texto; f) fecho; g) assinatura do autor da comunicação e h) identificação do signatário.


    A resposta é incorreta.

  • Um dos erros que eu percebi foi a falta da data.

    1. IDENTIFICAÇÃO DO EXPEDIENTE
    2. IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL E DA DATA
    3. IDENTIFICAÇÃO DO DESTINATÁRIO
    4. ASSUNTO
    5. TEXTO
    6. FECHO
    7. IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO (NOME + CARGO)


    ERRADA!

  • Gab: Errado

     

    Como envia um documento pra alguém sem ter destinatário ?! Impossible... 

    Além disso, falta o local e data.

  • Errado.

    O item está errado, porque desconsiderou as partes local e data e destinatário.

    Questão comentada pelo Prof. Bruno Pilastre


ID
876286
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com referência à adequação da linguagem e ao formato do texto
dos expedientes oficiais, julgue os itens subsequentes.

A forma de tratamento Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da X Vara de Família estaria em desconformidade com as regras de emprego dos pronomes de tratamento das comunicações oficiais, ainda que o juiz a quem se deseja referir possuísse título acadêmico compatível com o grau de doutor.

Alternativas
Comentários
  • Errada.

    c) do Poder Judiciário:

    Ministros dos Tribunais Superiores;

    Membros de Tribunais;

    Juízes;

    Auditores da Justiça Militar.

            O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:


    Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações.
  • ANULADA.
    Justificativa do CESPE: O item deve ser anulado dada impropriedade no emprego do termo "forma de tratamento" para se referir ao vocativo nele citado.
    Comentário pessoal: Antes a questão foi dada como errada. A anulação foi por conta que colocaram "forma de tratamento" ao invés de "vocativo". Cabe informar que o edital do certame colocou, simplesmente, "correspondência oficial" no conteúdo programático. Ou seja, não foi baseado em um manual específico, por exemplo. Se fosse com base no MRPR (Manual de Redação da Presidência da República), e, se não tivesse essa troca infeliz,  a questão deveria ter sido considerada como certa, já que, segundo esse manual, o uso do vocativo "Excelentíssimo Senhor" deve ser empregado aos chefes do Poderes. Sendo que Juiz, mesmo sendo considerado doutor, não entraria nisso.
    Um abraço!
  • Concordo com o colega Luís Sales.

    Segundo o MRPR, o vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:
    1. Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
    2. Excelentíssimo Senhor Presidente do Congreso Nacional,
    3. Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal,
    Ainda, as demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do respectivo cargo:
    1. Senhor Senador,
    2. Senhor Juiz,
    3. Senhor Ministro,
    4. Senhor Governador,
    Bons Estudos.
  • Questão Correta, mas o CESPE sempre da seu jeito de não falar que errou, anulando a questão!
  • O Vocativo em tela não pode ser usado para juízes - Ao invés de EXCELENTÍSSIMO SENHOR o certo seria SENHOR(somente)
    Agora, quanto ao emprego do tratamento DOUTOR esse é possível quando a autoridade possuir o título de doutorado.

    Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações.
  • Erraram e não trocaram o gabarito da questão pra CERTO? Não curto "teorias da conspiração", mas que fica estranho alguns casos fica e muito! 


ID
876289
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com referência à adequação da linguagem e ao formato do texto
dos expedientes oficiais, julgue os itens subsequentes.

De acordo com os manuais de redação oficial, é imprescindível que todas as comunicações oficiais tragam o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura.

Alternativas
Comentários
  • Errada.

    Identificação do Signatário

            Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte:

    (espaço para assinatura)
    Nome
    Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República

    (espaço para assinatura)
    Nome
    Ministro de Estado da Justiça

            Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada do expediente. Transfira para essa página ao menos a última frase anterior ao fecho.

  • Não esquecer que para o Memorando o nome do ocupante do cargo é opcional...
  • JOÃO PAULO MENDONÇA
    - o que o memorando dispensa é o uso do vocativo.

    ATENÇÃO: o documento que dispensa a identificação é a Mensagem.
    MENSAGEM:
    - Caráter Universal.
    - Só é emitido pelo Presidente da República para os demais Chefes de Poder.
    - Não precisa ser identificado.
  • Com relação ao comentário anterior, o que o memorando dispensa não é o vocativo, mas sim o endereçamento. Obs: no vocativo do memorando, o destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa, e não pelo nome do indivíduo.
  • Entendo que o memorando é uma comunicação interna (mesmo órgão). Não tem vocativo após a indicação do assunto e antes do texto, como no ofício (ex: senhor diretor, senhora gerente etc), somente o destinatário (antes  do assunto) designado pelo cargo ocupado por esse destinatário (Ao Sr. Diretor da Seção X, Ao Sr. Gerente da Divisão Y, por exemplo), mas  sem endereço como no ofício. Vocativo é diferente de destinatário.
  • Está errado pois as comunicações oficiais emitidas pelo presidente da república não precisam trazer nome e cargo, apenas a assinatura. É a única exceção.
    O presidente da república emite mensagens para o presidente da câmara ou para o presidente do STF, daí ele só assina. Esses presidentes aí tb mandam mensagem pra Dilma, mas eles precisam colocar nome e cargo. A Dilma tb pode mandar outro tipo de comunicação, e aí ela não bota nome+cargo.
  • As mensagens emitidas pelo Presidente da República, por exemplo, não necessitam.

  • Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura.

  • Menos as do Presidente da República

  • Temos exceção, então não são todas.

    Logo, gabrito errado.

  • A assinatura é imprescindível! Na correspondência assinada pelo Presidente da República não se coloca nome e cargo.

    ERRADA!

  • ERRADO

     

    O cargo do presidente da república é dispensável

  • Gabarito: errado

    --

    Não confundir identificação do destinatário com identificação do signatário:

    O primeiro é para quem vai mandar o expediente ( FICA EM CIMA DO DOCUMENTO ):

    Memorando: só o cargo;

    Aviso: nome+cargo;

    Ofício: nome+cargo+endereço

    O segundo é quem mandou o expediente ( FICA EMBAIXO DO DOCUMENTO ):

    Regra geral: nome+cargo

    Exceção: Presidente da República não possui identificação, porém deve haver um espaço para assinatura.

  • Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem informar o signatário segundo o padrão:

    a) nome: nome da autoridade que as expede, GRAFADO EM LETRAS MAIÚSCULAS, SEM NEGRITO. Não

    se usa linha acima do nome do signatário;

    b) cargo: cargo da autoridade que expede o documento, redigido apenas com as iniciais maiúsculas.

    As preposições que liguem as palavras do cargo devem ser grafadas em minúsculas; e

    c) alinhamento: a identificação do signatário deve ser centralizada na página.

    FONTE: DIREÇÃO CONCURSOS


ID
876292
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com referência à adequação da linguagem e ao formato do texto
dos expedientes oficiais, julgue os itens subsequentes.

O fecho de um memorando dirigido ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Acre, cujo conteúdo seja a aquisição de computadores para o setor de informática, deverá conter, ao final, a expressão Respeitosamente, seguida de vírgula.

Alternativas
Comentários
  • Correta.

    Fechos para Comunicações

            O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Os modelos para fecho que vinham sendo utilizados foram regulados pela Portaria no 1 do Ministério da Justiça, de 1937, que estabelecia quinze padrões. Com o fito de simplificá-los e uniformizá-los, este Manual estabelece o emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial:

            a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:

            Respeitosamente,

            b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:

            Atenciosamente,

            Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios, devidamente disciplinados no Manual de Redação do Ministério das Relações Exteriores.

  • Se o documento é memorando, presume-se que o documento tenha sido expedido por algum subordinado do presisdente do Tribunal de Justiça em epígrafe. Assim, quem quer que seja nessa situação deverá utilizar o fecho "Respeitosamente," por que é ele que se deve utilizar quando a autoridade for superior hierarquicamente.
  • Memorando é a modalidade de comunicação eminentemente interna. A questão fala que o mesmo é dirigido ao presidente, ou seja, a autoridade máxima daquele Tribunal. Assim, o documento foi elaborado por um subordinado, que deve utilizar, obrigatoriamente, o fecho "respeitosamente", já que se dirige a uma autoridade hierarquicamente superior.
  • detalhe que é um MEMORANDO enviado ao PRESIDENTE do órgão.
    Portanto, é uma comunicação interna feita ao superior máximo do treco. Assim, necessariamente é uma comunicação feita a alguém hierarquicamente superior. Portanto, o fecho é "Respeitosamente,"
  • Não sabia dessa obrigatoriedade da vírgula após o fecho! =/


ID
876298
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O anúncio da descoberta de reservas de petróleo na camada pré-sal
suscitou diversas discussões, tanto políticas quanto populares,
acerca dos royalties decorrentes da exploração do petróleo. No que
se refere a esse assunto, julgue os itens seguintes.

Entre as manifestações populares acerca desse tema, cita-se a passeata ocorrida no Rio de Janeiro, em novembro de 2012, com o objetivo de pressionar a presidente da República a vetar dispositivos do texto aprovado no Legislativo considerados prejudiciais ao estado.

Alternativas
Comentários
  • Governo do Rio promove hoje(26/11) passeata contra distribuição dos royalties; 100 mil são esperados
    O centro do Rio de Janeiro será palco, nesta segunda-feira (26/11), de uma passeata promovida pelo governo do Estado contra a mudança na distribuição dos royalties do petróleo no país. A manifestação terá concentração às 14h na Candelária e caminhada rumo à Cinelândia  a partir das 17h30.Há cerca de duas semanas, o Executivo fluminense vem investindo em ações publicitárias incentivando a população a protestar "contra a injustiça" do projeto de lei 2565/11,tal como ocorreu há um ano , quando medida apresentada pelo senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) foi aprovada no Senado.
    Para mobilizar a população, o governo do Estado fixou grandes faixas em prédios públicos e locais de grande movimentação, como o Palácio Guanabara, o Palácio da Cidade, o relógio da Central do Brasil e o túnel Rebouças, com a seguinte mensagem: "Veta, Dilma. Contra a injustiça, em defesa do Rio". Procurada, a assessoria do governo não soube informar qual foi o total gasto na campanha e afirmou que o valor seria divulgado após a passeata de hoje.
    Além das faixas convocando para a manifestação, catracas de trens, do metrô e das barcas serão liberadas das 13h às 15h, no sentido centro, e das 20h às 22h, no retorno da manifestação. Ônibus também serão franqueados pela Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro) --veículos vão ser fretados para que sejam formadas caravanas do interior.
    Nova divisão
    O projeto aprovado no dia 7 de novembro pelo Congresso e à espera de sanção ou veto da presidente Dilma Rousseff altera a distribuição de royalties do petróleo: aumenta a participação dos Estados não produtores, reduz o ganho dos Estados produtores e também afeta contratos já vigentes. Dilma tem até o dia 30 deste mês para analisar o texto da emenda e decidir a respeito.
    O governo do Rio estima que o Estado e seus municípios perderão, só em 2013, R$ 3,4 bilhões em receitas com a redistribuição caso o projeto seja sancionado como foi aprovado no Congresso. Até 2020 as perdas podem chegar a R$ 77 bilhões. Com a regra atual, o governo do Rio receberia R$ 2,5 bilhões em 2013.

  • Teve show e até discurso da Xuxa nesse protesto aí. O que alguns não fazem por dinheiro.
  • Milhares de pessoas são esperadas nesta segunda-feira para a manifestação "Veta, Dilma: contra a injustiça, em defesa do Rio" contra o projeto, aprovado no Congresso, que redistribui os royalties e participações especiais, reduzindo a parcela de estados produtores. O trânsito na Avenida Rio Branco e nas ruas transversais foi fechado para a manifestação. A área em torno da Candelária já está lotada de manifestantes.

    A Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro) publicou nesta segunda-feira anúncios em jornais informando que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso a presidente Dilma Rousseff não vete o texto do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), aprovado na Câmara. O projeto, além de mudar a divisão para campos que ainda serão licitados, também redistribui campos já contratados. A presidente tem até sexta-feira para se manifestar.

    A manifestação sai da Candelária, no centro do Rio de Janeiro, e percorre a Avenida Rio Branco até a Cinelândia, onde estão programados 11 shows. Às 18 horas, Alcione inicia a cerimônia cantando o Hino Nacional. A cantora Preta Gil, a atriz Maria Flor e o rapper Marcelo Silva serão os mestres de cerimônia. Haverá shows também de Naldo, Buchecha, Belo, Molejo, Fundo de Quintal e Monobloco. O governador Sergio Cabral acompanhará a manifestação do chão e não deve discursar.

    Outras cidades - O estado de São Paulo será representado pelo secretário de Energia, José Aníbal. O governador, Geraldo Alckmin, não deverá comparecer por causa dos problemas de segurança enfrentados pelo estado. O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, marcou presença na passeata junto com uma comitiva de seu estado. Caravanas do interior do Rio também participarão, como os municípios de Arraial do Cabo, Armação de Búzios, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Carapebus, Casimiro de Abreu, Macaé, Niterói, Quissamã, Rio das Ostras e São João da Barra.

    http://veja.abril.com.br/noticia/economia/veta-dilma-deve-reunir-milhares-no-rio-nesta-2a-feira


ID
876301
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O anúncio da descoberta de reservas de petróleo na camada pré-sal
suscitou diversas discussões, tanto políticas quanto populares,
acerca dos royalties decorrentes da exploração do petróleo. No que
se refere a esse assunto, julgue os itens seguintes.

Por imposição legal, a PETROBRAS exerce o monopólio de prospecção, exploração, refino e distribuição do petróleo no Brasil, o que inclui as jazidas situadas no pré-sal.

Alternativas
Comentários
  • Era uma vez
    o monopólio
    da Petrobrás

    O governo ganha fácil
    e abre caminho para
    mudar a produção do
    petróleo no Brasil

     

    O povo assistiu bestializado à quebra do monopólio da Petrobrás. Por 366 votos a favor e 139 contra, a Câmara dos Deputados aprovou a emenda constitucional que dá à iniciativa privada o direito de entrar numa área que é exclusiva da estatal desde 1953. Para ser incorporada à Constituição, a emenda terá de ser aprovada mais uma vez pela Câmara e duas vezes pelo Senado. A emenda foi aprovada sem o protesto dos adversários e sem comícios de quem festeja a mudança. O país ficou em silêncio enquanto o Congresso promovia cenas de puro teatro. Para simular que estavam mobilizando massas pró-monopólio, os adversários da emenda do governo limitaram-se a arregimentar um grupo de sem-terra, que estava de folga entre uma e outra visita ao Incra, para fazer um protesto na Praça dos Três Poderes. Só não passaram inteiramente despercebidos porque forçaram a entrada no Congresso e, na confusão, três vidraças partiram-se com pontapés.

    Não fosse pelo gosto da encenação, os caciques do monopólio, Luís Inácio Lula da Silva e Leonel Brizola, teriam feito mais do que posar para fotografias diante de bandeiras dizendo que o petróleo é deles. Na disputa pelas atenções, parlamentares-atores se vestiram a caráter. A petista Maria da Conceição Tavares compareceu à votação fantasiada de viúva. O deputado Roberto Campos, do PPR do Rio de Janeiro, recebeu fotógrafos em seu gabinete e fez pose para um retrato inusitado. Ele segurou um dinossauro de plástico pelo rabo, deu-lhe socos e chutes e comentou: "As estatais são assim. Têm o corpo pesado, uma cauda enorme e o cérebro mínimo".

    Item ERRADO.

  • O item se encontra ERRADO, pois desde agosto de 1997, a Petrobras detinha o monopólio na área de petróleo no Brasil. Com a quebra do monopólio, o mercado brasileiro abriu suas portas para o capital estrangeiro e cerca de 35 empresas já se instalaram no país. A Petrobras ainda é a maior empresa de petróleo do Brasil, porém, expressões como internacionalização, expansão dos negócios para outros setores e parcerias com empresas estrangeiras passaram a definir seus novos rumos.
  • GABARITO ERRADO
     
    A emenda constitucional no 9, de 1995, determinou o fim do monopólio da Petrobrás, vigente desde 1953.
    Vide link da Presidência da República:

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm
  • Questão: Por imposição legal, a PETROBRAS exerce o monopólio de prospecção, exploração, refino e distribuição do petróleo no Brasil, o que inclui as jazidas situadas no pré-sal. Errada.

    Depois de exercer por mais de 40 anos, em regime de monopólio, o trabalho de exploração, produção, refino e transporte do petróleo no Brasil, a Petrobras passou a competir com outras empresas estrangeiras e nacionais em 1997, quando o presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou aLei N° 9.478, de 6 de agosto de 1997. Tal lei regulamentou a redação dada ao artigo 177, §1º da Constituição da República pela Emenda Constitucional nº9 de 1995, permitindo que a União contratasse empresas privadas para exercê-lo.

    Força e fé. Sucesso, pessoal!

  • Para responder esta questão, basta lembrar do Desastre Ambiental causado pela empresa Chevron na baia de Campos...

    Chevron: cerca de 382 mil litros de óleo vazaram em Campos

    Brasil Econômico - As informações são da Agência Brasil
    21/11/11 16:28 


    Acidente ambiental foi detectado no último dia 8, quando funcionários da Petrobras avisaram à Chevron sobre uma mancha de óleo na água

    Acidente ambiental foi detectado no último dia 8, quando funcionários da Petrobras avisaram à Chevron sobre uma mancha de óleo na água

    O presidente da subsidiária brasileira da petrolífera Chevron, George Buck, calculou nesta segunda-feira (21/11) em 2,4 mil barris (381,6 mil litros) volume total de petróleo vazado no Campo de Frade, na Bacia de Campos.

    O acidente ambiental foi detectado no último dia 8, quando funcionários da Petrobras avisaram à Chevron sobre uma mancha de óleo na água.

    Essa foi a primeira estimativa feita pela empresa sobre o total de óleo que vazou no desastre.

    Buck disse que todos os esforços estão sendo feitos para retirar o petróleo que vazou e que a companhia está utilizando materiais permitidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para fazer esse trabalho.

    "Não colocamos nem areia nem farinha na contenção da mancha. Apenas materiais autorizados pelo Ibama."

    Buck voltou a assumir total responsabilidade da empresa pelo vazamento e ressaltou que o produto será retirado da superfície.

    "É inaceitável qualquer óleo na superfície e vamos tomar todas as providências para isso."

    O executivo isentou de qualquer culpa pelo acidente os funcionários e equipamentos da empresa Transocean, responsável pela perfuração do poço, a mesma envolvida no desastre do Golfo do México, em 2010, quando operava para a British Petroleum (BP).

    Fonte:http://brasileconomico.ig.com.br/noticias/chevron-cerca-de-382-mil-litros-de-oleo-vazaram-em-campos_109531.html
  • ERRADA 

    Por imposição legal, a PETROBRAS EXERCIA o monopólio de prospecção, exploração, refino e distribuição do petróleo no Brasil, o que inclui as jazidas situadas no pré-sal. 

    O governo Fernando Henrique mudou esta situação.

  • A questão está errada, pois o monopólio da PETROBRAS deixou de existir em 1997, por meio da lei 9478, artigo 5: “As atividades econômicas de que trata o art. 4o desta Lei serão reguladas e fiscalizadas pela União e poderão ser exercidas, mediante concessão, autorização ou contratação sob o regime de partilha de produção, por empresas constituídas sob as leis brasileiras, com sede e administração no País”. No que se refere às reservas do Pré-sal, há monopólio da PETROBRAS para exploração.







ID
876310
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em 2012, os Estados Unidos da América (EUA) realizaram a
eleição presidencial, em que Barack Obama conseguiu reeleger-se,
derrotando seu oponente do Partido Republicano. Com relação ao
papel desse país no mundo atual e a aspectos referentes a esse
processo eleitoral, julgue os itens que se seguem.

Embora permaneçam à frente de qualquer outro país em termos de poderio econômico, os EUA foram ultrapassados pela União Europeia e pela China em relação ao poderio militar.

Alternativas
Comentários
  • Item INCORRETO.

    O século 20 testemunhou profundas e radicais transformações na geopolítica, viu surgirem e desaparecem hegemonias econômicas e militares. No novo mundo desenhado para o século 21, já não existe a bipolaridade capitalismo-comunismo que marcou o cenário internacional na Guerra Fria. A Rússia, sucedânea da URSS, ainda é uma potência nuclear capaz de infligir medo a Washington, mas as maiores preocupações se voltam para a emergência da China e os adversários posicionados no mundo árabe.

    Estudos recentes preveem que, se os EUA não agirem rapidamente, verão os chineses alcançarem o mesmo nível de poderio bélico em um espaço de 15 a 20 anos. A previsão foi feita na edição de 2011 deThe Military Balance, publicada anualmente pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês), um dos mais renomados centros de análise em questões de segurança, baseado em Londres.

    “Os Estados Unidos sempre disseram que jamais deixariam outra nação se equiparar a eles em poderio militar, por isso nos próximos anos eles terão que tomar decisões importantes em relação a isso”, alertou, em um comunicado de divulgação do relatório, o diretor-geral do IISS, doutor em Relações Internacionais John Chipman.

  • Errada.
    Os EUA ainda são a maior potência militar do mundo.
  • Eu percebi que repetem muito as perguntas.
  • Maria do Carmo, 

    As de atualidades são repetidas sim, mas voce tem como marcar para não responder as mesmas perguntas.

    abs. 

    E boa sorte nesta caminhada.
  • Guerra de gigantes

    Países fortes conjugam batalhões numerosos, altos orçamentos e armas de última geração


    1. Estados Unidos

    Efetivo: 1 414 000 soldados

    Gasto militar anual: 329 bilhões de dólares (1 138 dólares por habitante)

    Armas nucleares: sim


    2. Rússia

    Efetivo: 988 100 soldados

    Gasto militar anual: 48 bilhões de dólares (333 dólares por habitante)

    Armas nucleares: sim


    3. China

    Efetivo: 2 270 000 soldados

    Gasto militar anual: 48 bilhões de dólares (37 dólares por habitante)

    Armas nucleares: sim


    4. França

    Efetivo: 260 400 soldados

    Gasto militar anual: 38 bilhões de dólares (636 dólares por habitante)

    Armas nucleares: sim


    5. Reino Unido

    Efetivo: 210 400 soldados

    Gasto militar anual: 35 bilhões de dólares (590 dólares por habitante)

    Armas nucleares: sim


    6. Coréia do Norte

    Efetivo: 1 082 000 soldados

    Gasto militar anual: 4,7 bilhões de dólares (214 dólares por habitante)

    Armas nucleares: sim


    7. Índia

    Efetivo: 1 298 000 soldados

    Gasto militar anual: 13 bilhões de dólares (13 dólares por habitante)

    Armas nucleares: sim


    8. Paquistão

    Efetivo: 620 000 soldados

    Gasto militar anual: 2,5 bilhões de dólares (17 dólares por habitante)

    Armas nucleares: sim


    9. Coréia do Sul

    Efetivo: 686 000 soldados

    Gasto militar anual: 12 bilhões de dólares (266 dólares por habitante)

    Armas nucleares: não


    10. Israel

    Efetivo: 161 500 soldados

    Gasto militar anual: 9,4 bilhões de dólares (1 499 dólares por habitante)

    Armas nucleares: sim



ID
876313
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Acerca da ética no setor público, julgue os itens a seguir.

O servidor público pode utilizar, para realizar seu trabalho, os avanços técnicos e científicos que estejam ao seu alcance ou dos quais tenha conhecimento, desde que, para isso, solicite autorização formal.

Alternativas
Comentários
  • Na verdade, é um dever do servidor utilizar os avanços técnicos e científicos que estejam ao seu alcance sem que, para isso, peça qualquer autorização. Porquanto, por força do Decreto nº 1.171/94 "é vedado ao servidor público deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister".
    Item errado.
  • pedir autorização para utilizar avanços tecnológicos que ESTEJAM AO SEU ALCANCE?!
    só por aí ja matava a questao.
  • De acordo com o Decreto 1.171/94 é vedado ao servidor deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister.
  • questão errada
    O servidor público  é obrigado a utilizar os avanços tecnológicos e científicos desempenho de suas tarefas, sem que para isso precise de altorização, pois esse procedimento já está atrelado ao bom e eficaz desempenho de suas atividades.
  •  Decreto 1171/1994  art. XV, "e" 
  • Nosso amigo ROGERIO RIBEIRO escreveu autorização com ''L'' .  Que isso meu rapaz !!!!
  • É muito comum o CESPE utilizar-se desta palavra "pode" para confundir o candidato quando na realidade a palavra requerida é "deve"
  • Realmente a charada da questão é "solicite autorização formal" que logicamente não seria o caso para o uso de avanços técnicos e científicos que estejam ao seu alcance.

  • O erro está em dizer que o servidor "pode utilizar" ...


    o servidor ----------> DEVE (é obrigado; sem exceção)  -------> utilizar os avanços técnicos que estejam a seu alcance.


    Bons estudos!

  • afffff.... uma hora pode, outra deve................tnc 

  • Não é necessário qualquer pedido de autorização para o uso de tecnologias, isso é um dever dos servidores, primar por uma administração proba é manter-se atualizado, antenado nas novidades.

  • Complementando:


    A não utilização dos referidos meios é, inclusive, uma VEDAÇÃO ao servidor.


    Conforme DEC 1.1171/94, XV DAS VEDAÇÕES, e (deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister;)


    Bons estudos a todos!

  • XV - E vedado ao servidor público;

    e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister;


  • 1° erro: O servidor público DEVE utilizar os avanços técnicos e científicos que estejam ao seu alcance! E não apenas PODE utilizar, como propõe a questão.

    2° erro: PRESCINDE (não precisa) de autorização formal! Como a própria questão diz esses avanços técnicos e científicos já estão ao alcance do servidor!

  • Mas olhando de uma maneira mais analítica, de certa forma o servidor precisa de autorização sim. Ex: eu não posso instalar um sistema mais rápido e eficiente sem a devida autorização. Eu entendi a questão, só quis expor meu pensamento.  

  • Lembro que uma vez instalei o Chrome logo que ele saio, quase fui mandado embora do forum auhshuasas

  • Ele não pode ele eve.

  • PODE? NAAAAAAAOOOOOOOO... DEEEEEEEVEEEEEEEEEE

  • Acredito que o erro da questão esteja na parte final,"desde que, para isso, solicite autorização formal". Pois, restringe o dipositivo do decreto com uma condição que não foi explicitada.

  • PODE? NÃO ... ELE DEVE USAR.    PODE? NÃO ... ELE DEVE USAR.    PODE? NÃO ... ELE DEVE USAR.    PODE? NÃO ... ELE DEVE USAR.    PODE? NÃO ... ELE DEVE USAR.    PODE? NÃO ... ELE DEVE USAR.    PODE? NÃO ... ELE DEVE USAR.    PODE? NÃO ... ELE DEVE USAR.    PODE? NÃO ... ELE DEVE USAR.    PODE? NÃO ... ELE DEVE USAR.    PODE? NÃO ... ELE DEVE USAR.    PODE? NÃO ... ELE DEVE USAR.    PODE? NÃO ... ELE DEVE USAR.    PODE? NÃO ... ELE DEVE USAR.    

  • Instalei o chrome uma vez no pc da repartição, a gestora de lá deve ter ódio de mim até nos dias atuais...

  • Claro, isso não excluiria, caso fosse necessário usar ferrementa externa de seu conhecimento para o gozo do serviço, consultar, de maneira informal, seu superior a título de ciência. Mesmo assim, seria um comunicado, ou até mesmo um pedido, só que informal. Nada de memorando! Rsrsrs

  • Mas nesse caso (de trocar pode por DEVE) a questão estaria correta (segundo entendimento CESPE).

  • O servidor público pode utilizar, para realizar seu trabalho, os avanços técnicos e científicos que estejam ao seu alcance ou dos quais tenha conhecimento, desde que, para isso, solicite autorização formal.

     

    Na minha opinião, ambos termos grifados estão errados. Não é "pode", é "deve".

  • O servidor DEVE utilizar.

  • (É VEDADO ao servidor público civil federal)  deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister (das exigências de sua profissão);

     

    CF/88. Art. 39. § 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão ESCOLAS DE GOVERNO para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a PROMOÇÃO NA CARREIRA, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • O servidor público DEVE usar de avanços técnicos


ID
876319
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Acerca da ética no setor público, julgue os itens a seguir.

Órgãos e entidades da administração pública federal devem constituir comissão de ética composta por servidores titulares de cargo efetivo ou emprego permanente e por representantes de entidades externas.

Alternativas
Comentários
  • Errado..
    Vejamos DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

    Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta implementarão, em sessenta dias, as providências necessárias à plena vigência do Código de Ética, inclusive mediante a Constituição da respectiva Comissão de Ética, integrada por três servidores ou empregados titulares de cargo efetivo ou emprego permanente.

    Portanto, a Comissão de Ética não terá representantes de entidades externas.
  • Alternativa Incorreta, conforme o  Decreto 6029/2007, em seu  Art. 5o Cada Comissão de Ética de que trata o Decreto no 1171, de 1994, será integrada por três membros titulares e três suplentes, escolhidos entre servidores e empregados do seu quadro permanente, e designados pelo dirigente máximo da respectiva entidade ou órgão, para mandatos não coincidentes de três anos.

  • ANEXO
    Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal
    XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura.

  • Decreto 1171

    Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta implementarão, em sessenta dias, as providências necessárias à plena vigência do Código de Ética, inclusive mediante a Constituição da respectiva Comissão de Ética, integrada por três servidores ou empregados titulares de cargo efetivo ou emprego permanente.

    Não cita representantes de entidades externas.


  • -COMISSÃO DE ÉTICA (DECRETO 1171):

    MEMBROS: 3 titulares e 2 suplentes

    REQUISITOS: empregado ou servidor do quadro permanente

    DESIGNAÇÃO: dirigente máximo

    MANDATO: 3 anos, não coincidentes

    RECONDUÇÃO: não

    -CEP: (conselho de ética pública)

    MEMBROS: 7 brasileiros

    REQUISITOS: idoneidade moral, reputação ilibada e notória experiência no serviço pub.

    DESIGNAÇÃO: presidente repúb.

    MANDATO: 3 anos, não coincidentes

    RECONDUÇÃO: sim, UMA vez

  • CUIDADO!!!!!!!!!!! não são são 3titulares e 2 suplentes. Veja:

    Comissões de ética ( Decreto 1171/94) = Art.2° Comissão de Ética, integrada por três servidores ou empregados titulares de cargo efetivo ou emprego permanente.Membros 3 integrantes + 3 suplentes / Requisitos : Servidores empregados de quadro permanente / Designação : Dirigente máximo do órgão / Mandato: 3 anos não coincidentes/ Não há recondução.

    Comissões de ética PUBLICA (Decreto 6029/07 = Membros 7 brasileiros / Requisitos : idoneidade moral,reputação elibada e notória experiência em administração pública / Designação : Presidente da República / Mandato: 3 anos não coincidentes/  Há uma ÚNICA recondução.

       

  • Art. 5o Cada Comissão de Ética de que trata o Decreto no 1171, de 1994, será integrada por três membros titulares e três suplentes, escolhidos entre servidores e empregados do seu quadro permanente, e designados pelo dirigente máximo da respectiva entidade ou órgão, para mandatos não coincidentes de três anos.


  • QUESTÃO ERRADA

    • 3 titulares + 3 suplentes;


    • Servidores/empregados do quadro permanente;


    • Designação do dirigente máximo;


    • Mandatos não coincidentes = 3 anos.


    Bons estudos!!!!


  • Errada.

    Não pode ser integrada por representantes de entidades externas.

  • A comissão de ética será composta por servidores ou empregados titulares de cargo efetivo.
  • exceto : por representantes de entidades externas.

  • Órgãos e entidades da administração pública federal devem constituir comissão de ética composta por servidores titulares de cargo efetivo ou emprego permanente e por representantes de entidades externas.(erro)

  • ERRADA

    Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta implementarão, em sessenta dias, as providências necessárias à plena vigência do Código de Ética, inclusive mediante a Constituição da respectiva Comissão de Ética, integrada por três servidores ou empregados titulares de cargo efetivo ou emprego permanente.

    DECRETO Nº 1.171/94


ID
876322
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Acerca da ética no setor público, julgue os itens a seguir.

A conduta do servidor público, no exercício do cargo ou função, ou fora dele, deve orientar-se por valores como dignidade, decoro, zelo, eficácia e consciência dos princípios morais.

Alternativas
Comentários
  • Certa:
    DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

    Das Regras Deontológicas

    I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

  • correta

    Das Regras Deontológicas

    I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

  • Perfeita a questão!
  • É só lembrar:
    CODIgo nota DEZ!!
    CO - Consciencia moral
    DI- dignidade
    go
    no
    ta
    D - decoro
    E- eficiência
    Z- zelo

    Bons Estudos!!










  • Gabarito. Correto.

    Das Regras Deontológicas

    I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.


  • Questão correta, outras ajudam a responder, vejam:

    A conduta de uma servidora pública que aja sempre com eficácia, zelo, dignidade, decoro e consciência dos princípios morais contribui para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

    GABARITO: CERTA.

  • A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da TRADIÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS. 


    Obs.: A conduta ética do servidor representa a moral do Estado, agindo com consciência ética compatível dentro e fora do serviço público. O decoro ou a falta dele residem no que um homem faz, não no que os outros dizem dele, ainda que quem o diz seja um promotor público.

  • I - A DIgnidade, o DEcoro, o ZElo, a Eficácia e a CONsciência dos princípios morais são primados maioresque devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

    . DI – DE – ZE – CON – E

  • CD DEZ

  • Eficácia fora da função ou cargo???? 

  • Só faltou a banca tirar eficácia e botar eficiência para estar errada!


ID
876325
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

No que se refere a atos de improbidade administrativa, julgue os
itens que se seguem.

O servidor público que retarde ou deixe de praticar, indevidamente, ato de ofício não incorre em improbidade administrativa.

Alternativas
Comentários
  • Errado:  Lei 8.429/92

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

            Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;
     

  • Errada. Lei 8429/92

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

            II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

  • errada. lei 8429/92

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

            II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

  • Lei 8429/92
    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições, e notadamente:
    (...)
          II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

     

  • A improbidade administrativa é um cancro que corrói a administração pública. Pelo seu efeito perverso, que afeta a vida da sociedade causando descrédito e revolta contra a classe dirigente em geral, acaba por minar os princípios basilares que estruturam o Estado Democrático de Direito.

    Errada a questão
  • Eu sempre me confundo com esse "indevidamente",não consigo entender porque deixar de praticar "indevidadamente"ato de oficio  constitui ato de improbidade,na minha cabeça deixar de praticar "devidamente" ato de oficio que deveria constituir ato de improbidade.
    Alguem mais tem dificuldade com isso???alguem poderia me explicar melhor isso???
  • ERRADO
    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;
    II - RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR, INDEVIDAMENTE, ATO DE OFÍCIO;
    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;
    IV - negar publicidade aos atos oficiais;
    V - frustrar a licitude de concurso público;
    VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;
    VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

    FOCO, FORÇA E FÉ!
  • Gabriela, 

    Indevidamente quer dizer, inconveniente, de maneira indevida, de modo inadequado, inapropriado. Então, o servidor que retarde ou deixe de praticar, de maneira indevida (inconveniente ou ainda inoportuna) ato de ofício incorre em improbidade administrativa.

    Quando surgir dúvidas troque a palavra por um sinônimo, ao meu ver ajuda muito.

    Espero ter ajudado e bons estudos. 

  • A questão erra ao negar, uma outra ajuda a responder, vejam:

    Deixar de praticar, indevidamente, atos de ofício constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública.

    GABARITO: CERTA.

  • A questão erra ao negar, uma outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - SEGESP-AL - Papiloscopista

    Deixar de praticar, indevidamente, atos de ofício constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública.

    GABARITO: CERTA.

  • Atenta contra os princípios da Administração Pública.

  • Esse NÃO INCORRE, faz a questão ERRADA.

  • (CESPE/TRT-5ªRegião/2008) Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício constitui ato de improbidade administrativa.

    Gabarito: Certo

     

    (CESPE/MCT/2008) Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício.

    Gabarito: Certo

     

    (CESPE/AGU/2010) O fato de o servidor público deixar de praticar, indevidamente, o ato de ofício constitui infração administrativa prevista na Lei nº 8.112/1990, mas não, ato de improbidade administrativa.

    Gabarito: Errado

  • incorre sim, nos atos que atentam contra a adm pública.

  • Acho que a questão quer dizer que é crime!

  • ERRADO

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     

    II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

  • QUESTÃO DESATUALIZADA, DE ACORDO COM A LEI 14.230, 

    de 2021.

    Os incisos I e II do art. 11 da Lei de Improbidade foram revogados!

    ANTIGA REDAÇÃO: Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

    II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício

    NOVA REDAÇÃO: Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública a ação ou omissão dolosa que viole os deveres de honestidade, de imparcialidade e de legalidade, caracterizada por uma das seguintes condutas: (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021) I - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021) II - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)


ID
876328
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

No que se refere a atos de improbidade administrativa, julgue os
itens que se seguem.

As sanções aplicadas a servidor público que pratique ato de improbidade administrativa de que resulte prejuízo ao erário incluem ressarcimento integral do dano, perda da função pública e dos bens ou valores acrescidos ilicitamente a seu patrimônio e pagamento de multa civil.

Alternativas
Comentários
  • correta. Lei 8429/92

     Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).

            I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

  • Ótimo o gráfico da colega acima, Fátima Ammar

    A questão está correta
  •  CERTO
    PENAS
    SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS
    MULTA CIVIL
    PROIBIÇÃO de contratar com a Adm. ou dela receber benefício
    Enriquecimento Ilícito
    8 a 10 anos
    Até 3 vezes o valor acrescido
    10 anos
    Prejuízo ao erário
    5 a 8 anos
    Até 2 vezes o valor do prejuízo
    anos
    Atentar contra princípios
    3 a 5 anos
    Até 100 vezes a sua remuneração
    anos
    Em qualquer hipótese: perda da função pública; perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio; ressarcimento integral do dano.

    FOCO, FORÇA E FÉ!
  • Lei 8429:       

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

            Art. 12, II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;


  • Cuidado galera, "perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio" não integra o rol (art. 12, III) de penas aplicáveis aos atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública (art. 11).

  • Não entendo uma coisa, se a pessoa teve "bens ou valores acrescidos ilicitamente a seu patrimônio" não seria um ato de improbidade classificado em enriquecimento ilícito? Já que os atos são classificados no mais grave possível (punição mais severa), certo? E aí vem uma dúvida desde que li a lei pela primeira vez e deixei pra lá pq não vi nenhuma questão falando disso: um ato de improbidade pode ser classificado em enriquecimento ilícito e dano ao erário ao mesmo tempo? E assim sendo, a pessoa poderia receber uma punição acumulada? Não digo entre as punições possíveis de cada um, que isso eu sei que pode ser acumulado, digo, por exemplo, suspensão dos direitos políticos por 10 anos (enriquecimento ilícito) + 8 anos (prejuízo ao erário) = suspensão dos direitos políticos por 18 anos...

    Alguém poderia me ajudar? Agradeço!
  • Muito estranho, fala-se "ato de improbidade administrativa de que resulte prejuízo ao erário", e depois diz que houve "bens ou valores acrescidos ilicitamente a seu patrimônio".


    Não se trata de enriquecimento ilícito?

  • Orlins Jr, a questão indica a literalidade do artigo 12, II da Lei 8.429.

    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

      II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos


  • Queria ter acesso aos gráficos da Fátima Ammar, mas pelo visto o QC novo não permite =(

  • CERTO.

    O pagamento da multa civil é na seguinte escala:

    Prejuízo ao erário: 2 vezes o valor do dano;

    Enriquecimento ilícito: 3 vezes o valor do acréscimo patrimonial;

    Atente contra os princípios da adm. pública: 100 vezes o valor da remuneração percebida pelo agente.

  • O comentário do colega Orlins Jr suscitou a mesma dúvida.

  • só nao entendi o pq desse "ou" ao invés de "e", quer dizer que perdo os meus bens ou valores acrescidos ilicitamente a seu patrimônio? 

  • Preciso de ajuda senhores !!! 

    Como a questão pode esta certa ???

    "....

    I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

    ....."


    não estou entendendo mais nada !!!!!



  • Como muitos, eu tmb errei mas aqui é pra errar mesmo e aprender com o erro, contudo, essa questão está verdadeiramente certa? ao meu ver não esta, vejamos.
    "As sanções aplicadas a servidor público que pratique ato de improbidade administrativa de que resulte prejuízo ao erário" incluem ressarcimento integral do dano, perda da função pública" - até aqui ok, diz sim respeito a Prejuízo ao Erário.
    Daqui pra frente vem a duvida, "e dos bens ou valores acrescidos ilicitamente a seu patrimônio"
    Aqui ele passa para o Artigo 9, fazedo referência ao Enriquecimento Ilicito, que como todos sabemos, será sempre usado o artigo mais grave, mas ele fala do prejuízo ao erário esse final é incontestável "e pagamento de multa civil."

    Acho q muitos aqui tmb se confundiram com esse erro ou pegadinha. Adiante ne, vamos continuando reinventando.
  • Na hipótese dos atos de improbidade administrativa que causem prejuízo ao erário (art. 12, II da Lei 8429/92):

    Ressarcimento integral do dano.

    Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância.

    Perda da função pública.

    Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

    Pagamento de multa civil de até 2 vezes o valor do dano.

    Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, 

    ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 5 anos.

    Questão correta

  • Multa civil???? tem isso na lei?

  •      SANÇÃO ADMINISTRATIVA             

    ➜ PERDA DA FUNÇÃO  (transitado em julgado)

    ➜ PROIBIÇÃO DE CONTRATAR COM O PODER PÚBLICO E RECEBER BENEFÍCIOS, CREDITÍCIOS OU FISCAIS




          SANÇÃO CIVIL       

    ➜ PERDA DOS BENS

    ➜ RESSARCIMENTO INTEGRAL AO DANO

    ➜ MULTA





          SANÇÃO POLÍTICA           

    ➜ SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS       (transitado em julgado)





    GABARITO CORRETO

  • Suspensão dos Direitos Políticos:

    - Enriquecimento Ilícito 08 - 10 anos ;

    - Prejuízo ao Erário 05 - 08 anos ;

    - Atentam Contra os Princípios da Administração Pública 03 - 05 anos ;

    Pagamento de multa civil:

    - Enriquecimento Ilícito 03 x do valor do acréscimo patrimonial ;

    - Prejuízo ao Erário 02 x do valor do dano ;

    - Atentam Contra os Princípios da Administração Pública 100 x do valor da remuneração do agente ;

    Proibição de contratação com a Administração Pública:

    - Enriquecimento Ilícito: 10 Anos;

    - Prejuízo ao Erário: 05 Anos;

    - Atentam Contra os Princípios da Administração Pública: 03 Anos;

  • Se houve prejuízo ao erário o correto seria ressarcir integralmente o dano, e não perder os valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio. Acredito que não houve recursos na época do certame

  • CERTO

    Para memorizar: quem comete Improbidade administrativa vai a PARIS.

    Perda da função pública;

    Ação penal cabível;

    Ressarcimento ao erário;

    Indisponibilidade dos bens;

    Suspensão dos direitos políticos.


ID
876331
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

No que se refere a atos de improbidade administrativa, julgue os
itens que se seguem.

Para posse e exercício em cargo ou emprego público, é dispensável a apresentação pelo agente de declaração dos bens e valores que compõem seu patrimônio privado.

Alternativas
Comentários
  • Errada. Lei 8112/90

     Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

            § 5o  No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública.

  •  LEI 8420/92 
    Da Declaração de Bens
    Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.


    Portanto, é INdispensável a apresentação pelo agente de declaração dos bens e valores que compõem seu patrimônio privado.
    Logo, alternativa ERRADA.
  •  

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

    Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

    § 1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes (é a definição dada pelo Direito aos animais de rebanho (como bovinos, ovinos, suínos, caprinos, equinos, etc.), dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.

    § 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.

    § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

  • Só pra ilustrar:
  • Boa, colega!

    Imagens sempre facilitam a memorização!
  • BOM COMENTARIO  John Carneiro
  • É indispensável, ou seja necessita .

    dispensável, não necessita  .        Atentem para essas duas diferenças ! Questão Errada.


  • Pelo amor de Deus... questão facílima!


  • A POSSE E O EXERCÍCIO DE AGENTE PÚBLICO FICAM CONDICIONADOS À APRESENTAÇÃO DE DECLARAÇÃO DOS BENS E VALORES QUE COMPÕEM O SEU PATRIMÔNIO PRIVADO...OU SEJA, CONDIÇÃO INDISPENSÁÁÁÁVEL!


    A DECLARAÇÃO DE BENS SERÁ ANUALMENTE ATUALIZADA E NA DATA EM QUE O AGENTE PÚBLICO DEIXAR O EXERCÍCIO DO MANDATO, GARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO.


    O AGENTE PÚBLICO QUE SE RECUSAR A PRESTAR DECLARAÇÃO DOS BENS DENTRO DO PRAZO DETERMINADO OU QUE A PRESTAR FALSA, SERÁ PUNIDO COM A PENA DE DEMISSÃO, A BEM DO SERVIÇO PÚBLICO, SEM PREJUÍZO DE OUTRAS SANÇÕES CABÍVEIS (como ex. da censura do código de ética). 



    GABARITO ERRADO

    Tão fácil Renata que nem precisamos chamar por Deus, ainda...rsrsrs


  • Erro da questão É DISPENSÁVEL.

    O correto  NÃO É DISPENSÁVEL.

  • Para posse e exercício em cargo ou emprego público, é INDISPENSÁVEL a apresentação pelo agente de declaração dos bens e valores que compõem seu patrimônio privado.

  • O correto e indispensavel

  • Para posse e exercício em cargo ou emprego público, é dispensável (indispensável) a apresentação pelo agente de declaração dos bens e valores que compõem seu patrimônio privado.

  • Mania de ler questão no modo Flash :(

  • Se o cara ler ligeiro erra a questão! kk

  • Para posse e exercício em cargo ou emprego público, é INdispensável a apresentação pelo agente de declaração dos bens e valores que compõem seu patrimônio privado.

  • Para a posse é indispensável e inclusive deverá fazer isso anualmente durante o exercício como agente público, podendo substituir pela declaração de IRPF se quiser, já que as duas tem a mesma função.


ID
876337
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com base no que dispõe o Estatuto dos Servidores Públicos do
Estado do Acre, julgue os itens a seguir.

Considere que, em um setor com elevada demanda de trabalho, determinado servidor tenha sido punido com dois dias de suspensão. Nesse caso, a penalidade a ele imposta poderá ser convertida em multa, correspondente à sua remuneração de um dia de trabalho.

Alternativas
Comentários
  •       Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

            § 1o  Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

            § 2o  Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.

  • A questão deveria ser anulada pois dá a entender que o desconto seria no valor da remuneração INTEIRA por dia de trabalho e não à metade dela.

     


ID
876340
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com base no que dispõe o Estatuto dos Servidores Públicos do
Estado do Acre, julgue os itens a seguir.

Caso um servidor estável de determinado setor da administração pública sirva-se de seu cargo a fim de obter vantagem para outrem em detrimento da dignidade da função pública, ser-lhe-á cominada a demissão do cargo público.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO. Art. 117.  Ao servidor é proibido: IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;
  • RESPOSTA CORRETA PARA A QUESTÃO a seguir reproduzida: "Caso um servidor estável de determinado setor da administração pública sirva-se de seu cargo a fim de obter vantagem para outrem em detrimento da dignidade da função pública, ser-lhe-á cominada a demissão do cargo público."
    Comentário:
    "Ao falarmos em DEMISSÃO estamos nos referindo a um ato administrativo que desliga o servidor ativo ocupante de cargo efetivo como forma de punição por falta grave. Tal penalidade deve ser apurada mediante um Processo Administrativo Disciplinar, assegurado ao acusado o contraditório e a ampla defesa."
    Fonte: “http://concursos.correioweb.com.br/htmls2/sessao_14/2011/07/22/interna_colunaparceiro/id_noticia=34121/interna_colunaparceiro.shtml”.
    Legislação:
    Art. 117 da Lei 8112/90.  Ao servidor é proibido:
    ...
    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;
       Art. 132 da Lei 8112/90.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:
            I - crime contra a administração pública;
            II - abandono de cargo;
            III - inassiduidade habitual;
            IV - improbidade administrativa;
            V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;
            VI - insubordinação grave em serviço;
            VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;
            VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;
            IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;
            X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;
            XI - corrupção;
            XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
            XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

  • Continuando a diferença básica entre a exoneração e a demissão:
    “A EXONERAÇÃO é o ato administrativo que desliga o servidor do serviço público encerrando vínculo funcional e não tem caráter punitivo.”
    Fonte: “http://concursos.correioweb.com.br/htmls2/sessao_14/2011/07/22/interna_colunaparceiro/id_noticia=34121/interna_colunaparceiro.shtml”.
    Legislação:
      Art. 34 da Lei 8112/90.  “A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.
            Parágrafo único.  A exoneração de ofício dar-se-á:
            I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;
            II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido. “
    OBS: A classificação desta questão está errada, pois o correto seria disciplina: Direito Administrativo, Assunto: Lei Federal 8112/90. Já solicitei a correção, todavia, é necessário mais um pedido de correção para que o site efetue o ajuste.

ID
876343
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com base no que dispõe o Estatuto dos Servidores Públicos do
Estado do Acre, julgue os itens a seguir.

Caso um servidor estável tenha sua demissão invalidada por decisão administrativa ou judicial, ser-lhe-á facultada sua reversão ao cargo anteriormente ocupado.

Alternativas
Comentários
  • 8112
    Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

     Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

ID
876346
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Considerando o disposto no Código de Organização e Divisão
Judiciária do Estado do Acre e no Regimento Interno do Tribunal
de Justiça do Estado do Acre, julgue os itens subsecutivos.

A participação na elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias é competência do presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Acre.

Alternativas
Comentários
  • ????? Quem comentar mande por favor um "direct" aqui para mim.

    Abs e obrigado.

    Almir


ID
876364
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que as proposições lógicas sejam representadas por
letras maiúsculas, julgue os próximos itens, relativos a lógica
proposicional e de argumentação.

As proposições “Luiz joga basquete porque Luiz é alto” e “Luiz não é alto porque Luiz não joga basquete” são logicamente equivalentes.

Alternativas
Comentários
  • São equivalentes pois as tabelas verdade só iguais:
     
    P-> Q       ~Q->~P
    V                 V                      
    F                 F
    V                 V
    V                 V
  • Luiz joga basquete representando por P
    Luiz é alto representado por Q
    Luiz não joga basquete representado por ~P
    Luiz não é alto representado por ~Q
    Logo temos: P-->Q é equivalente a ~Q-->~P. Interesse observar que "-->" é representado por "porque" que se equipara a "então". Sendo assim, é perfeitamente possível a representação por "-->".

    Avante!!!!!!!!
  • Esse é um caso de equivalência de contrarrecíproca, onde, P --> Q equivale a ~Q --> ~P
  • A = LUIZ JOGA BASQUETE
    B = LUIZ E ALTO

    Luiz joga basquete porque Luiz e alto
           A                      ->           B

    Luiz nao e alto porque Luiz nao joga basquete
          ~A               ->               ~B

              A -> B = ~A -> ~B

    Resposta: Certa
  • Tem que perceber que o "porque" equivale ao "então."

  • CERTO
    Apenas complementando...
    TABELA DE EQUIVALENCIAS


    P ^ Q

    Q ^ P

    P v Q

    Q v P

    P --> Q

    ~Q --> ~P

    ~P v Q

    P <--> Q

    P --> Q ^ Q --> P
  • esta e a  equivalencia contrapositiva!
  • uma dica
    para gravar: volta negando
     P →Q é equivalente ~Q →~P
  • "Luiz joga basquete porque Luiz é alto", leia-se:

    Luiz ser alto é condição necessária para Luiz jogar basquete = p-->q
    OU
    Uma condição necessária para Luiz jogar basquete é Luiz ser alto = p-->q

  • Se Luiz joga basquete       B:
    Então Luiz é Alto                  A:

    Se Luiz não é alto                            ~A:
    Então Luiz não joga basquete      ~B:

    Jogando na tabela verdade

    A   B   ~B   ~A   B-->A   ~A-->~B
    V   V     F      F       V             V
    V   F     V      F       V             V
    F   V     F      V                  F
    F   F     V      V       V             V

    Portanto são logicamente equivalentes
  • Ninguém até agora comentou que a leitura deve ser invertida.
    Se a questão diz que "Luiz joga basquete porque é alto", Luiz jogar basquete é consequência dele ser alto. Primeiro ele é alto, depois ele joga basquete. Logo, se a frase for transformada para o conectivo Se...Então, deve ficar assim: Se Luiz é alto, então ele joga basquete (e não o contrário, como colocaram).
    No fim das contas, nessa questão, vai dar no mesmo, porque Q→P também é equivalente a ~P→~Q. Mas a tradução da linguagem corrente para a simbólica frequentemente é objeto de avaliação.
  • Perfeito o comentário do colega acima. Usa-se a mesma ideia em QUANDO e POIS.

    Deus é Pai
  • P-->Q  =  ~Q-->~P

    Q = Luiz é Alto
    P = Luiz joga basquete

    Negando( Luiz é Alto) fica (Luiz não é Alto)
    Negando(Luiz joga basquete)fica(Luiz não joga basquete) 

    Correta!
  • Pessoal, me perdoem pela ignorância...
    Eu realmente não sei nada de RL e com muita dificuldade estou tentando aprender!

    Ao fazer a tabela verdade a minha resolução deu diferente, se alguém puder me ajudar a identificar o erro:

    P  --> Q                                                   ~P --> ~Q

    V                                                                     V
    F                                                                     V
    V                                                                     F
    V                                                                     V


    A resolução da ~P --> ~Q ficou assim:

    F --> F        V
    F --> V        V
    V --> F        F
    V --> V        V

    O que eu fiz de errado???

                                 



  • Cara colega Juliana:

    a construção correta, de acordo com o teorema do contrarrecíproco, é:

    P ---> Q       ========>   ~Q ---> ~P
    V                                                V
    F                                                F
    V                                               V
    V                                               V

    Como se pode notar, ambas as tabelas são iguais. Portanto são logicamente equivalentes.
    Obs.: Esse teorema do contrarrecíproco é exclusivo do se... então.

    Bons estudos.
    Inté. 
  • eu não entendo muito desse assunto e nem sei fazer esses calculos. posso parecer ignorante, mas de qualquer jeito vou postar aqui minha opinião e porque eu acho que está ERRADA. me corrijam por favor. eu acho que é falso pq na primeira proposição entende-se que: '' Se Luiz é alto, então ele jogará basquete''. E na segunda proposição está dizendo que: ''Luiz NÃO é alto POIS não joga basquete. Logo, se ele jogasse basquete, ele seria alto.'' E isso não faz sentido, alem de estar descordando da primeira
  • A questão é simples, todavia você tem que saber a equivalência do --> (se...então...)

    Se Luiz joga basquete, então Luiz é alto.

    A: Luiz joga basquete

    B: Luiz é alto

    Há duas equivalência do --> (se...então)

          A --> B     = (Se Luiz joga basquete, então Luiz é alto)

    a) ¬B --> ¬A  = (Se Luiz não é alto, então Luiz não joga basquete) 

    b) ¬A v B       = (Luiz não joga basquete ou Luiz é alto)

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos.

  • Inverte e nega, umas das formas de se achar a equivalência de uma condicional. 

  • Quando, como, portanto, logo, pois, porque são CONDICIONAIS.

    “Luiz joga basquete porque Luiz é alto” = A -> B

    e “Luiz não é alto porque Luiz não joga basquete” = ~ B -> ~ A

    Regra do "NEGIN" para encontrar proposições condicionais equivalentes.

    NE|go as proposições e In|verto.

    Tirando a prova:

    A B ~ A  ~ B  A -> B  ~ B -> ~ A
    V V F F V V
    V F F V F F
    F V V F V V
    F F V V V V
    Gabarito CERTO.


  • Felipe, esqueca o significado da proposicao, grave apenas as regras de equivalencia e negacao.

  • Grave os conectivos, mas grave uma coisa: as questões de lógica do Cespe são ardilosas. O examinador faz um jogo de compreensão e simbologia. 


  • É sabido que as seguintes palavras (quando, como, portanto, logo, pois, porque) caracterizam uma proposição Condicional. Assim, podemos reescrever as proposições da seguinte maneira:

    P1: “Luiz joga basquete porque Luiz é alto” = A → B

    P2: “Luiz não é alto porque Luiz não joga basquete” = ~B → ~A

    Onde:

    A = Luiz joga basquete

    B = Luiz é alto

    Fazendo a tabela-verdade:

    Logo vemos que as colunas entre as proposições são iguais, configurando uma equivalência entre as proposições.


    RESPOSTA: CERTO




  • A → B  = ~B → ~A

  • Porque conjunção que indica causa, então grave "porque" = "se, então" agora fica mais simples compreender e você acerta tudo. Depois disso houve só a inversão denominada na lógica de modus tollens: troca de lado e inverte os sinais e você terá a equivalência lógica entre as proposições, assim: A → B = ~B → ~A.

    Bons estudos.
  • Questão ardida!!!!

  •  Só trocar o "porque" por "então" e usar uma das equivalências da condicional: inverte e nega.


         P ---> Q

    ~Q ---> ~P


    Se Luiz joga basquete então Luiz é alto 

     

    Se Luiz não é alto então Luiz não joga basquete

  • Reescrevendo as proposições:


    "Luiz joga basquete(consequência) porque Luiz é alto (causa)" = "Se luiz é alto então joga basquete"


    Equivalência: "Se luiz não joga basquete (causa) então luiz não é alto (consequência)" = “Luiz não é alto (consequência) porque Luiz não joga basquete (causa)”

  • GABARITO CERTO 


    Há anos o CESPE adota o termo "pois" como condicional invertida, portanto: 


     “Luiz joga basquete porque Luiz é alto” (P --> Q), utilizando a condicional invertida teremos "Se Luiz é alto, então Luiz não joga basquete" (Q --> P). Observe que eu NÃO NEGUEI apenas inverti! 


    “Luiz não é alto porque Luiz não joga basquete” (~Q --> ~P) mesmo processo utilizado acima, ou seja, condicional invertida "Se Luiz não joga basquete, então Luiz não é alto" (~P --> ~Q). 


    Depois de invertida observe que as proposições ficaram da seguinte forma: (Q --> P) que terá como equivalência (~P --> ~Q) 
  • Outras formas de condicional além de PORQUE e POIS  :  > QUANDO, TODA VEZ QUE , SEMPRE QUE.

  • QUESTÃO FÁCIL SE VC CONHECE A TABELA DA VERDADE


    PROPOSIÇÕES (UMA DICA - O NÚMERO DE PROPOSIÇÕES GERALMENTE É O NÚMERO D VERBOS - MAS CUIDADOS COM AS ELIPSES VERBAIS) : 


    1) Luiz joga basquete (LJB)


    2) Luiz é alto (LEA)


    A RELAÇÃO É CONDICIONAL (P --> Q), UMA VEZ QUE LJB PORQUE LEA ====> LJB --> LEA


    UMA DAS EQUIVALÊNCIAS DA TABELA É QUE (P-->Q = ~Q --> ~P) OU SEJA:


    ~LEA --> ~LJB


    TRADUZINDO:


    Luiz não é alto (~LEA) porque (-->) Luiz não joga basquete (LJB)








  •    A -> B
    ~B -> ~A         (Equivalente da condiciconal) 

  • Luiz joga basquete porque Luiz é alto = P--->Q 

     

    Luiz não é alto porque Luiz não joga basquete = ~Q--->~P (contrapositiva da condicional)

     

     

    Obs.: o ''porque'' funciona como uma condicional, se...então...

     

     

    Questão correta, pois são logicamente equivalentes!

  • "Luiz joga basquete porque Luiz é alto" = Se Luiz joga basquete,então Luiz é alto

    Equivalência de p->q é ~q->~p  e também ~pvq

    Temos a equivalência:

    Se Luiz não é alto,então Luiz não joga Basquete= "Luiz não é alto porque Luiz não joga basquete"

     

  • A Única dificuldade que senti foi que eu não sabia que o PORQUE tinha significado de SE ENTAO

    VOLTANDO NEGANDO QUE DA TUDO CERTO !

  • O "pois" e o "porque" são a mesma coisa que o "Se.. então"

    Ressalva quanto ao "porque" e o "pois", nestes dois casos a proposição é feita a partir do inverso da linguagem comum que utilizamos

    Jose passou pois ele estudou = se jose estudou, então ele passou. 

    Equivalência da condicional é o Neymar, ~P V Q

    Negação é exatamente o inverso da equivalência, então se tu vai negar a equivalência tu vai inverter o V da equivalência ficando "Equi^alência" mas pra ficar mais fácil, então vamos ao macete. Ne-ga-ção, separação silábica. Perceba que o tio "~" está na parte final palavra, então o tio também ficará na parte final da proposição. Resultado em P ^ ~Q.

    Parece besteira a negação certo? mas ela me salvou em uma prova exatamente por confundir a equivalência com a negação. 

  • P ---> Q

    ~Q ----> ~P

    Inverte negando ambas.


ID
876391
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

No que tange à redação de documentos oficiais, julgue os itens a
seguir.

Entre as correspondências oficiais que devem seguir o padrão ofício incluem-se o ofício, o aviso e o memorando.

Alternativas
Comentários
  • O Padrão Ofício
         Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o fito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única, que siga o que chamamos de padrão ofício. As peculiaridades de cada um serão tratadas adiante; por ora busquemos as suas semelhanças.
    aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:

            a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede:

            b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita:

             c) assunto: resumo do teor do documento

            d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.

            e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:
    – introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das formas: "Tenho a honra de", "Tenho o prazer de", "Cumpre-me informar que", empregue a forma direta;
    – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;
    – conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente reapresentada a posição recomendada sobre o assunto.

            f) fecho (v. 2.2. Fechos para Comunicações);

            g) assinatura do autor da comunicação; e

            h) identificação do signatário (v. 2.3. Identificação do Signatário).

    Fonte: Manual da Presidência da República

  • Certa.

    O Padrão Ofício

            Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o fito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única, que siga o que chamamos de padrão ofício. As peculiaridades de cada um serão tratadas adiante; por ora busquemos as suas semelhanças.

  • Correta.

    O Padrão Ofício

            Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o fito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única, que siga o que chamamos de padrão ofício. As peculiaridades de cada um serão tratadas adiante; por ora busquemos as suas semelhanças.

  • So lembrando que:

    - Não se deve usar um TRAÇO  acima do nome para a assinatura - o nome aparece com letras maiúsculas e o cargo apenas com as iniciais maiúsculas - tudo centralizado no meio da folha.

    ex:     ( espaço para assinatura )
                          NOME
              Ministro de Estado da Justiça
  • O que é o "padrão ofício"?
    * Chama-se padrão ofício a diagramação única, utilizado com o intuito de uniformizar o ofício, o aviso e o memorando.
  • Correspondências que seguem o Padrão Ofício:
              à Ofício
              à Memorando
              à Aviso
              à Circular
              à Exposição de Motivos

  • Pra Eu Saber Quais Usam o Padrão Ofício eu uso a senguinte Dica:
    M A C E O
    Memorando
    Aviso
    Circular
    Exposição de Motivos
    Ofício

    Todos Eles Usando o Padrão Ofício.
  • CORRETO


    memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.

            Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, idéias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público.

            Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos. Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, assegurando maior transparência à tomada de decisões, e permitindo que se historie o andamento da matéria tratada no memorando.

     Forma e Estrutura

            Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.

            Exemplos:

            Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos

  • correspondências que seguem o padrão ofício = MAOMÉ    (o velinho da bíblia ^^)
    Memorando (e memorando circular)
    Aviso
    Ofício
    Mensagem
    Exposição de motivos
  • PRESTE ATENÇÃO  Davi Habib ,

    Você está ensinando errado cara.
    A Mensagem NÃO segue o padrão ofício!!!!
    Os 5 documentos que seguem já foram ditos em outros comentários, mas falarei para reforçar:

              à Ofício
              à Memorando
              à Aviso
              à Circular
              à Exposição de Motivos


    Uma dica para não confundir a Mensagem com o Padrão Ofício é lembrar que a Mensagem é redigida pelo Presidente da República, e nela não consta a identificação do cargo, consta só a assinatura dele, portanto este pequeno detalhe já fere o padrão ofício.
  • kkkk.... só faltei me acabar de rir, caro Davi Habib: Maomé, velhinho da Bíblia?????

     Maomé não é um personagem da Bíblia, que por sua vez é judaico-cristã, mas do Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos. Além disso, Maomé não era "velhinho". Rsrsrs

  • kkkk.... só faltei me acabar de rir, caro Davi Habib: Maomé, velhinho da Bíblia?????

     Maomé não é um personagem da Bíblia, que por sua vez é judaico-cristã, mas do Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos. Além disso, Maomé não era "velhinho". Rsrsrs


  • eu to me lixando pra quem foi maomé...eu quero saber é de grana, grana, grana.....hahahahaha....

  • Questão correta!!!  Há três tipos de EXpedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando.

    DICA: AMO!!!

              A viso

              M emorando

              O fício


  • Mensagem segue o Padrão Ofício SIM!


    3.2. Forma de diagramação

    Os documentos do Padrão Ofício* devem obedecer à seguinte forma de apresentação:

    a) deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas

    notas de rodapé;

    b) para símbolos não existentes na fonte Times New Roman poder-se-á utilizar as fontes Symbol e Wingdings;

    c) é obrigatório constar a partir da segunda página o número da página;

    d) os ofícios, memorandos e anexos destes poderão ser impressos em ambas as faces do papel. Neste caso, as

    margens esquerda e direita terão as distâncias invertidas nas páginas pares (“margem espelho”);

    e) o início de cada parágrafo do texto deve ter 2,5 cm de distância da margem esquerda;

    f) o campo destinado à margem lateral esquerda terá, no mínimo, 3,0 cm de largura;

    g) o campo destinado à margem lateral direita terá 1,5 cm;


    * O constante neste item aplica-se também à exposição de motivos e à mensagem (v. 4. Exposição de Motivos e 5. Mensagem).


  • Apenas para complementar, outras questões podem ajudar a responder, vejam:


    Prova: CESPE - 2011 - TRE-ES - Analista - Análise de Sistemas - Básicos

    Disciplina: Redação Oficial | Assuntos: MemorandoOfícioAviso

    O aviso, o memorando e o ofício são expedientes que podem apresentar uma diagramação comum, denominada padrão ofício.

    GABARITO: CERTA.


    Prova: CESPE - 2012 - TJ-RR - Nível Médio - Conhecimentos Básicos

    Disciplina: Redação Oficial | Assuntos: MemorandoOfícioAviso

    As modalidades de comunicação denominadas ofício, aviso e memorando assemelham-se quanto à forma, visto que todas devem ser formatadas conforme o padrão ofício; quanto à finalidade, o memorando distingue-se do ofício e do aviso por destinar-se à comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão.

    GABARITO: CERTA.

  • Acabei de conferir no MRPR: seguem o padrão ofício o memorando, o ofício, o aviso e a exposição de motivos.

  • Minemonicos. AMO. AVISO, MEMORANDO , OFICIO segue o padrão ofício.
  • Gabarito: certo

    Fonte: MRPR 3ª edição

    Link: http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf pg. 27, O Padrão Ofício.

    --

    Uma observação pessoal:

    Segundo a atualização do MRPR 3ª edição, foi abolida aquela distinção entre memorando, aviso e ofício, e o padrão ofício é um conjunto unitário, pois passou-se a utilizar o termo "ofício" nas 3 hipóteses. Portanto, os antigos memorando, aviso e ofício não existem mais.


ID
876394
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O anúncio da descoberta de reservas de petróleo na camada pré-sal
suscitou diversas discussões, tanto políticas quanto populares,
acerca dos royalties decorrentes da exploração do petróleo. No que
se refere a esse assunto, julgue os itens seguintes.

Os debates políticos acerca desse tema centram-se, sobretudo, na questão dos royalties e de sua distribuição entre os estados federados brasileiros.

Alternativas
Comentários
  • Item CORRETO:

    Após pressão dos governadores dos 24 Estados não produtores de petróleo, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), aceitou colocar em votação o veto da presidente Dilma Rousseff ao item do projeto de lei que redistribui os royalties do petróleo nos poços sob regime de concessão (ou seja, que já foram licitados). Na última sexta-feira, a presidente vetou o item que inclui os Estados e municípios não produtores de petróleo entre aqueles que receberão recursos desses poços por entender que ele alterava contratos já assinados e poderia suscitar discussões no Supremo Tribunal Federal (STF).

     

     

     

    Hoje, o Congresso Nacional tem mais de 3 mil vetos presidenciais à espera de análise, que devem ser votados em ordem de chegada. Oficialmente, o veto de Dilma à redistribuição dos royalties de poços já licitados não foi lido, portanto não teve sua tramitação iniciada. Por acordo de líderes, é possível que a matéria "fure fila" na frente de outros vetos que aguardam votação. A leitura do veto e sua votação numa só sessão são permitidas pelo regimento. Ainda não há data marcada para a apreciação do veto.

     

     

     

     

    Como a maioria dos deputados e senadores representa Estados e municípios não produtores de petróleo, a expectativa é de que prevaleça a vontade desses entes federativos e o veto seja derrubado. O deputado Alessandro Molon (PT-RJ), representante dos produtores na reunião de líderes que decidiu a questão na tarde de hoje, afirmou que levará a questão ao STF.

     

     

     

     

    "Nós manisfestamos nossa posição contrária a essa análise agora. O veto derrubado levará à judicialização do tema, o que será ruim para todos. Todos vão perder: os Estados, a educação. E ainda perderemos mais tempo", afirmou. As bancadas do Rio de Janeiro e Espírito Santo, Estados produtores, devem se reunir na semana que vem para fechar uma estratégia conjunta contra a derrubada do veto.

     

     

     

     

    Com o veto de Dilma, a nova lei dos royalties trata apenas da distribuição dos recursos nos poços explorados sob o regime de partilha (que será adotado a partir da próxima rodada de leilões). Além disso, a presidente mandou uma medida provisória ao Congresso que cria regras de divisão dos recursos nos poços sob concessão que ainda não começaram suas atividades, além de destinar 100% dos recursos para a educação.
  • correta

    O presidente do Senado, José Sarney, voltou a afirmar, na noite desta quinta-feira (24), que a votação de novos critérios para a distribuição de recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e da definição final das regras para os royalties do petróleo são prioridade para o Congresso.

    - Sim, temos dois problemas que temos que resolver, que são ainda uma hipoteca da legislação anterior: o problema dos royalties e o problema do Fundo de Participação dos Estados. No ano passado, quando encerramos, eram os dois assuntos que estavam já agendados para decisão do Congresso - disse à imprensa.

    No caso dos royalties, representantes de estados produtores e de não produtores ainda travam embate em torno da derrubada ou não do veto parcial da presidente da República, Dilma Rousseff, às regras aprovados pelo Congresso.

    Quanto ao FPE, Sarney declarou não ter conversado sobre o assunto com o presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. O Supremo dera prazo até o fim do ano passado para que o Congresso estabelecesse novos critérios para o FPE, cujas regras foram declaradas inconstitucionais. O Congresso se pronunciou sobre o assunto por meio de documento, enviado a Lewandowski, no qual nega omissão no debate em torno dos novos critérios para o FPE.

    Enquanto isso, os governadores do Maranhão, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco entraram no Supremo com pedido para prorrogar a validade dos critérios do Fundo de Participação dos Estados.

    - Esta ação é uma ação dos governadores, e que está submetida ao Supremo. O Congresso está apenas dando as informações que o Supremo pediu, mas na realidade é uma ação dos governadores, não nossa - declarou o presidente do Senado.

    No dia anterior, Sarney já havia negado interferência do Supremo nas atividades do Legislativo.

    - O Supremo decidiu, e essa decisão tem mais de dois anos. O ministro Ricardo Lewandoski agora está apenas examinando uma ação feita por governadores - afirmara.

  • correta.

    O presidente do Senado, José Sarney, voltou a afirmar, na noite desta quinta-feira (24), que a votação de novos critérios para a distribuição de recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e da definição final das regras para os royalties do petróleo são prioridade para o Congresso.

    - Sim, temos dois problemas que temos que resolver, que são ainda uma hipoteca da legislação anterior: o problema dos royalties e o problema do Fundo de Participação dos Estados. No ano passado, quando encerramos, eram os dois assuntos que estavam já agendados para decisão do Congresso - disse à imprensa.

    No caso dos royalties, representantes de estados produtores e de não produtores ainda travam embate em torno da derrubada ou não do veto parcial da presidente da República, Dilma Rousseff, às regras aprovados pelo Congresso.

    Quanto ao FPE, Sarney declarou não ter conversado sobre o assunto com o presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. O Supremo dera prazo até o fim do ano passado para que o Congresso estabelecesse novos critérios para o FPE, cujas regras foram declaradas inconstitucionais. O Congresso se pronunciou sobre o assunto por meio de documento, enviado a Lewandowski, no qual nega omissão no debate em torno dos novos critérios para o FPE.

    Enquanto isso, os governadores do Maranhão, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco entraram no Supremo com pedido para prorrogar a validade dos critérios do Fundo de Participação dos Estados.

    - Esta ação é uma ação dos governadores, e que está submetida ao Supremo. O Congresso está apenas dando as informações que o Supremo pediu, mas na realidade é uma ação dos governadores, não nossa - declarou o presidente do Senado.

    No dia anterior, Sarney já havia negado interferência do Supremo nas atividades do Legislativo.

    - O Supremo decidiu, e essa decisão tem mais de dois anos. O ministro Ricardo Lewandoski agora está apenas examinando uma ação feita por governadores - afirmara.

  • Com a descoberta de reservas de petróleo na costa brasileira a aproximadamente 7.000 metros de profundidade no total de 40 bilhões a 80 bilhões barris, a tendência é que ocorra uma abundância de dólares na economia brasileira com grande tendência de valorização do real perante o dólar. O governo brasileiro já aprovou leis importantes para o controle das reservas petroleiras, bem como, medidas para conter a possível valorização da moeda local.

    Entretanto, o mais polêmico dos projetos de lei enviados ao Congresso Nacional, diz respeito à partilha dos royalties petroleiros, pois altera concede novas conformações e participações especiais na exploração dos blocos do pré-sal. Fazendo com que os estados e municípios, sejam contribuídos de uma forma mais igualitária.

    As conturbações politicas ocorreram e estão ocorrendo, graças ao modo de como é distribuído os royalties nas explorações dos outros campos e bacias de petróleo. O Rio de Janeiro, por exemplo, é creditado em aproximadamente 70% de toda a distribuição de royalties do país. Por mais que esses royalties sejam concedidos como uma forma de externalidade negativa, e que os maiores campos de exploração de petróleo se encontram, até o momento, no estado do Rio de Janeiro, os valores recebidos são astronômicos e a falta de controle abre as portas para corrupção, desvios e péssimos investimentos. CONTINUAR LENDO....http://www.cartacapital.com.br/economia/a-questao-dos-royalties-do-petroleo/

  • Veto

    A presidenta vetou integralmente o artigo 3º do projeto, que diminuía a parcela de royalties e a participação especial dos contratos em vigor destinada a estados e municípios produtores de petróleo. Com o veto, fica mantida a distribuição dos recursos a estados e municípios produtores dos campos atualmente em exploração. 

    No caso dos futuros campos, vale o que estabelece o projeto aprovado pelo Congresso. Assim, em 2013, os estados produtores terão reduzida a arrecadação de 26,25% para 20%. No caso dos municípios, a arrecadação cairá de 26,25% para 15%. A partir da vigência da nova lei, estados e municípios que não têm atividade petrolífera terão direito a uma parcela da arrecadação.

    http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2012/12/03/divulgada-alteracao-nas-regras-de-distribuicao-dos-royalties-do-petroleo

    Bons estudos!

  • Acho pertinente também juntar notícia sobre a liminar concedida pelo ministro Luiz Fux que impede que o veto presidencial sobre a divisão de royalties seja julgado antes dos 3 mil vetos presidenciais ainda não votados:

    Fux vai manter posição contrária à votação imediata ao veto dos royaltiesMinistro do STF afirma que não houve ativismo judicial em decisão na qual determinou que o Congresso votasse os vetos em ordem cronológica 

    O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou na tarde desta segunda-feira (25/2) que não vai alterar seu entendimento sobre a necessidade de o Congresso obedecer à ordem cronológica para a votação dos vetos presidenciais. O plenário da Suprema Corte vai julgar na quarta-feira o pedido do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, de suspensão da liminar concedida por Fux, que, em dezembro, derrubou a urgência da análise do veto que a presidente Dilma Rousseff fez à Lei dos Royalties dos Petróleos.

    “Tem que se obedecer à regra constitucional. Há inúmeros vetos pendentes. Dei uma interpretação bastante razoável, entendendo que a atividade parlamentar em si não está interditada, apenas a votação dos vetos, que deve obedecer a uma ordem cronológica”, afirmou Fux. Atualmente, há mais de 3 mil vetos pendentes de votação no Congresso, sendo que alguns estão na gaveta há quase duas décadas.
    Deputados e senadores aguardam a decisão do Supremo não apenas para apreciar o veto aos royalties, mas também para votar o Orçamento 2013. Segundo Fux, sua decisão não interfere em nada na votação dessa matéria. Ele argumenta que “problemas políticos que nós não temos conhecimento possam estar levando a um impasse”. “Não é um problema criado pelo Judiciário. Quando se fala em ativismo judicial, pode-se dar ideia de que o Judiciário toma a iniciativa. Não, (nesse caso) o Judiciário estava aqui cumprindo a sua missão constitucional de resolver aquilo que lhe é submetido”, frisou o ministro.

    Fonte: 
    http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2013/02/25/interna_politica,351488/fux-vai-manter-posicao-contraria-a-votacao-imediata-ao-veto-dos-royalties.shtml
  • Continuando: 

    Congresso deve derrubar nesta 3a veto de Dilma sobre royalties
     Congresso deve analisar nesta terça-feira o veto da presidente Dilma Rousseff que mantém a regra de distribuição de royalties do petróleo entre os Estados para os contratos já existentes. A tendência é que deputados e senadores derrubem o veto, impondo uma derrota pessoal a Dilma.

    Se a derrubada do veto não pode ser contabilizada como uma derrota para o governo, já que se trata de uma questão de contornos federativos e não uma disputa entre oposição e governistas, ela se choca diretamente contra a posição pessoal de Dilma.

    Desde o começo do governo, a presidente evitou contrariar os interesses dos Estados produtores de petróleo (Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo), que ficam com a maior parte desses recursos. Mas a posição dela e dos parlamentares desses Estados deve ser derrotada, uma vez que os Estados não-produtores têm ampla maioria de votos.

    O veto só não foi derrubado até agora por conta de uma decisão liminar do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que foi revogada pelo plenário da corte na semana passada. A liminar determinava que a votação de vetos presidenciais pelo Congresso ocorresse por ordem cronológica, o que implicaria na apreciação de mais de 3 mil vetos antes do que trata do royalties.

  • LONGA NOITE À FRENTE

    A sessão do Congresso deve ser longa e recheada de manobras regimentais, principalmente dos parlamentares dos Estados produtores, que devem tentar alongar o máximo possível a votação numa tentativa de reduzir o quórum.

    O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) disse à Reuters que fará "o possível e o impossível para obstruir a votação" e prevê que a sessão, marcada para as 19h, atravesse a madrugada.

    Para neutralizar essa estratégia, o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) passou a segunda-feira telefonando para coordenadores estaduais das bancadas dos Estados não-produtores e pedindo que eles alertem os colegas da necessidade de comparecer e permanecer na longa sessão para evitar surpresas.

    "Estamos preparados", disse Castro à Reuters.

    Já o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) promete usar no plenário os mesmos argumentos apresentados por Dilma para vetar a nova fórmula de distribuição dos royalties.

    "São três inconstitucionalidades que vou levantar no plenário", disse o senador.

    Segundo ele, a nova regra fere a Constituição por destinar recursos dos royalties a Estados que não são atingidos pela exploração de petróleo; desconsidera as condições estabelecidas na assinatura dos contratos dos campos de petróleo em exploração; e mexe com a divisão de recursos de orçamentos já executados pelos governos estaduais, ao sugerir, por exemplo, que os recursos dos royalties de 2011 deveriam ser submetidos à nova fórmula.

    Para Castro, "não há quebra de contrato", rejeitando o argumento da inconstitucionalidade da nova regra.

  • A PRÓXIMA BATALHA JUDICIAL

    O resultado da longa sessão, porém, só deve ser conhecido na quarta-feira, já que a votação é feita por cédulas de papel e a apuração manual deve levar mais de seis horas nas estimativas de técnicos da mesa diretora do Congresso. A demora se deve ao fato de que o veto de Dilma envolve mais de 100 dispositivos da lei e os parlamentares votarão sobre cada um deles.

    Se o veto for derrubado, Dilma terá 48 horas para promulgar a decisão depois de ser comunicada pelo Legislativo.

    E ao que tudo indica esse não será o capítulo final da disputa entre os Estados. Cientes de que não têm votos para manter o veto da presidentes, os governos do Espírito Santo e do Rio de Janeiro já têm ações judiciais prontas para contestar a derrubada do veto no Supremo.

    Molon afirmou que cada Estado deve ingressar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) questionando o mérito da nova fórmula, caso ela passe a valer após a derrubada do veto.

    Tanto Rio como Espírito Santo deverão pedir uma liminar para evitar que os recursos sejam distribuídos pela nova fórmula imediatamente, argumentando que ela poderia trazer dificuldades financeiras aos Estados produtores.

    Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/congresso-deve-derrubar-nesta-3a-veto-de-dilma-sobre-royalties,44ab416fc883d310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html

  • O cerne da questão é justamente essa: divergência entre boa parte dos estados a respeito da distribuição dos royalties.
    A disputa pela distribuição dos royalties do petróleo, recentemente, chegou à Justiça. Com as votações no Congresso, os maiores produtores de petróleo do país, Rio de Janeiro e Espírito Santo, perderam receita da exploração do petróleo.
    Já os parlamentares de estados e municípios não produtores comemoraram essa perda dos dois estados, pois, com a votação, entraram na distribuição do dinheiro dos royalties.
    A maioria dos envolvidos acredita que a distribuição deve ser proporcional à população de cada estado.


ID
876397
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em 2012, os Estados Unidos da América (EUA) realizaram a
eleição presidencial, em que Barack Obama conseguiu reeleger-se,
derrotando seu oponente do Partido Republicano. Com relação ao
papel desse país no mundo atual e a aspectos referentes a esse
processo eleitoral, julgue os itens que se seguem.

Eleito com a maioria dos votos populares e do colégio eleitoral, Obama recebeu vigoroso apoio da população negra e hispânica.

Alternativas
Comentários
  • Obama venceu eleição com 59,7 milhões de votos

    ROBYN BECK/AFP/JC
    Obama foi reeleito para um segundo mandato e governará os EUA até 2017
    Obama foi reeleito para um segundo mandato e governará os EUA até 2017

    O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi reeleito para um segundo mandato e governará os EUA até 2017. Obama, 44º presidente dos EUA, facilmente superou os 270 votos necessários para ser eleito presidente no Colégio Eleitoral. Com 94,6% dos votos populares para delegados do Colégio Eleitoral apurados e totalizados nesta quarta-feira (7), Obama tinha 303 votos no Colégio Eleitoral, enquanto seu rival republicano Mitt Romney tinha 206. Faltavam os 29 votos do Estado da Flórida no Colégio, cujos sufrágios estavam sob recontagem no final da tarde desta quarta-feira. Os 29 votos, contudo, não alterarão a matemática que deu vitória a Obama. O presidente recebeu 59,7 milhões de votos populares (50%), enquanto Romney recebeu 57 milhões (48%). Obama venceu em vários dos chamados swing-states (Estados sem preferência democrata ou republicana) como Ohio, Virgínia e Colorado. Obama também reafirmou a vantagem democrata em Estados como Pensilvânia e Michigan.
    Apenas um em cada três homens brancos votou em Barack Obama. Nunca um candidato conquistou a presidência com uma votação tão baixa entre eles. Mas Obama contou com uma maior participação de negros, latinos, asiáticos e mulheres na corrida para a Casa Branca. Eles compareceram às urnas em massa, apesar de o voto não ser obrigatório, e foram fundamentais para o presidente vencer em estados-chave.Em Ohio, o número de eleitores negros pulou de 12% para 15% do total do estado. E 96% deles votaram em Obama. Em Nevada e Colorado, os latinos foram às urnas em grande número para garantir a reeleição do presidente.Apoio esmagador também entre os homossexuais. Obama recebeu três de cada quatro votos destes eleitores.A vitória de Obama confirmou nas urnas a tendência que o último censo populacional já indicava: acabou a hegemonia do voto do homem branco nos Estados Unidos. Obama prometeu para 2013 uma nova lei sobre a imigração. Os republicanos, que têm maioria na Câmara, enfrentam o dilema: ou apóiam o presidente, ou correm o risco de se afastar ainda mais das minorias.

  • Correta.
    E dos homosexuais e imigrantes (legais e ilegais) também.
  • CORRETO. Obama ficou com números confortáveis no colégio eleitoral. Mas, no voto popular, ele não foi tão bem assim. Conseguiu convencer mais eleitoras do que eleitores. Tuanda diz: "Eu votei em Obama porque concordo com as políticas do presidente e porque ele apoia programas de saúde para as mulheres."

    Além das mulheres, dos jovens, dos negros, o presidente tem muito a agradecer também aos latinos, que votaram em peso pela reeleição.

    FONTE - G1.

  • Nos EUA, hispânicos quer dizer o mesmo que latinos.

    Hispânico e latino são os termos usados nos Estados Unidos para classificar os americanos com origens nos países hispânicos da América Latina ou na Espanha e, em geral, incluem todas as pessoas que se autoclassificam como hispânico ou latino.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Hisp%C3%A2nicos
  • O democrata comemorou no Twitter: "Isto aconteceu graças a vocês. Obrigado. Mais quatro anos. Estamos todos juntos nisto. Fizemos assim na campanha e é como somos. Muito obrigado".

    O voto hispânico, afroamericano, das mulheres e dos jovens voltou a ser decisivo, como há quatro anos, mas desta vez em uma eleição muito disputada contra Mitt Romney, que pode vencer na votação geral no país.

    Romney admitiu a derrota em um discurso para seus partidários em Boston, quando afirmou ter telefonado a Obama para cumprimentá-lo pela vitória. "Os eleitores dele e sua campanha também merecem felicitações. Eu desejo bem a todos eles, mas especialmente ao presidente, à primeira-dama e a suas filhas. Acabo de ligar para o presidente Obama para felicitá-lo por sua vitória. Este é um momento de grandes desafios para a América e rezo para que o presidente tenha êxito guiando a nossa nação", disse.

    http://www.jb.com.br/internacional/noticias/2012/11/07/eua-reelegem-barack-obama-para-mais-quatro-anos-na-casa-branca/

    Bons estudos!


ID
876400
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Acerca da ética no setor público, julgue os itens a seguir.

O servidor público que trata mal uma pessoa que paga tributos direta ou indiretamente causa-lhe dano moral.

Alternativas
Comentários
  • certo. decreto 1171/94
    IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.
  • certo. decreto 1171/94

    IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.
  • A questão está correta
    O tratamento aos usuários do sistema deve ser respeitoso, eficaz e isonômico
    .
  • O servidor público tem a obrigação de tratar bem todos os usuários da administrção pública, com tratamento isonômico
  • Certo.

    Como bem colocou o colega a cima.

    O cespe retirou um trecho da lei. Neste caso, a questão está correta.

    Lembrar que a pessoa física, bem como a pessoa jurídica, poderá sofrer dano moral.

  • CORRETO
    Das Regras Deontológicas
    IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. TRATAR MAL UMA PESSOA QUE PAGA SEUS TRIBUTOS DIRETA OU INDIRETAMENTE SIGNIFICA CAUSAR-LHE DANO MORALDa mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.

    FOCO, FORÇA E FÉ!
  • Para variar mais uma questão de ética que no meu entendimento está mal formulada.

    Ela está dizendo que só causa dano moral à que paga os tributos. A que não paga pode esculachar...

    Obs.: Quem não paga tributos nesse país?!
  • Caro Vinicius, dizer que não deve tratar mal uma pessoa que passa tributos não exclui a obrigação de tratar bem a quem não paga tributos.
  • Dentro da Lei do Servidor público , ele  tem a  obrigação de atender bem qualquer pessoa em nome de uma boa prestação de serviço , pois aquele que está sendo atendido paga impostos e deve ter um serviço de qualidade. ( ASSIM É A TEORIA )

    RESPOSTA CERTA.
  • mesmo se o nego não pagar nada for um tremendo caloteiro, o servidor pública tem que tratar ele bem, a questão é muito intuitiva, bastar saber da vida ^^

  • DICA: Dano material apenas na seção III - das vedações alínea (d)

    Caso o trecho do decreto não for uma vedação e falar de dano material estará errado!

    [o trecho da questão se trara de uma regra deontológica]


ID
876403
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

No que se refere a atos de improbidade administrativa, julgue os
itens que se seguem.

Qualquer ação ou omissão do agente público que viole os deveres de imparcialidade, honestidade, legalidade e lealdade às instituições constitui ato de improbidade administrativa.

Alternativas
Comentários
  • certa. 8429/92
    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
  • Certa. Lei 8429/92
    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
  • certa a questão
    O agente público tem que ser honesto e probo.
    Há uma diferença entre o cidadão honesto e o probo. O honesto é naturalmente honesto enquanto que o probo apenas cumpre a lei. O honesto age corretamente quando alguém está ou não vigiando, porque o seu caráter é íntegro e puro. Enquanto que o probo, dentro de si tem a certeza que não gostaria de cumprir a lei. Entretanto, como é medroso, cumpre a lei para não ser punido.

  • Ato de improbidade administrativa que ATENTA CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
    Com base no art. 11 da Lei nº 8.429/92, abrange qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições.
      Rol EXEMPLIFICATIVO de condutas: 1. praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência; 2. retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício; 3. revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo; 4. negar publicidade aos atos oficiais;
    5. frustrar a licitude de concurso público; 6. deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo; 7. revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.
  • Lei 8.429/92:

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições.

  • GABARITO: CERTO

    Seção III

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

         

      I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

           II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

           III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

           IV - negar publicidade aos atos oficiais;

           V - frustrar a licitude de concurso público;

           VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

           VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

  • CERTO.

    Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições.

  • Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública a ação ou omissão dolosa que viole os deveres de honestidade, de imparcialidade e de legalidade, caracterizada por uma das seguintes condutas:         

    HOJE ESSA QUESTÃO TEM UMA NOVA INTERPRETAÇÃO

  • Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública a ação ou omissão dolosa que viole os deveres de honestidade, de imparcialidade e de legalidade, caracterizada por uma das seguintes condutas: (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)


ID
876409
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Considerando o disposto no Código de Organização e Divisão
Judiciária do Estado do Acre e no Regimento Interno do Tribunal
de Justiça do Estado do Acre, julgue os itens subsecutivos.

Compete ao Tribunal Pleno Administrativo promover, de ofício ou mediante provocação, o pedido de intervenção da União no estado.

Alternativas