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Prova CONSULPLAN - 2014 - CBTU - Assistente de Manutenção - Mecânica


ID
1392271
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A reconstrução da democracia 

    A sociedade brasileira acorda para os 50 anos de um trauma que viveu em sua história democrática.
    O golpe de 1964 atrasou a consolidação das bases da democracia brasileira e o alargamento de suas vias de desenvolvimento político, socioeconômico e cultural. É extremamente oportuno trazer à memória os eventos arbitrários que levaram à destituição do presidente João Goulart, que cumpria legítimo mandato democrático. Tais eventos abriram ao país os terríveis anos de chumbo, fechando as portas da liberdade com a instalação de 21 anos de ditadura.
    Todos os desdobramentos, danos e reflexos daquele fatídico 31 de março devem ser lembrados como aprendizado, como antídoto a eliminar, de pronto, eventuais sinais de ameaça que venham a pairar sobre o Estado democrático de Direito. 
    Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação do povo e fecham as janelas do futuro de uma nação. 
    As sociedades atuais encontraram nas legislações de caráter democrático a referência para estabilizar a convivência entre os homens, sob a base ampla de direitos e deveres comuns a todos. Nesse contexto está a advocacia, profissão com status constitucional que defende os direitos dos cidadãos junto ao Estado, exercendo extraordinária função de caráter social. Na moldura arbitrária e sombria imposta aos brasileiros entre 1964 e 1985, a advocacia emergiu como principal defensora da cidadania, a despeito de pressões, prisões, ameaças e abusos de toda a espécie que se abateram sobre seus quadros. 
    A seccional paulista e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enfrentaram corajosamente os governos militares pela salvaguarda das prerrogativas dos advogados em seu papel de defesa dos presos e perseguidos políticos, procurando-os em delegacias, quartéis e em centros clandestinos de detenção e tortura. Pesava aí não apenas a demanda pela legalidade processual, mas a urgência da preservação da vida. É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, acabaram mortos sob tortura. 
    A advocacia emergiu na linha de frente pela reconstrução da ordem democrática, mesmo nos anos mais duros da repressão. Conduziu as bandeiras libertárias a um Congresso que atuava com direitos mínimos e controlados, aos representantes do Judiciário, à imprensa, às entidades organizadas da sociedade civil, às praças. Viveu-se nesse tempo sob a imposição de atos institucionais, como o AI-5, que estabeleceu o estado de sítio, suspendeu direitos políticos e cassou o habeas corpus daqueles acusados de crimes contra a Lei de Segurança Nacional. 
    Momento digno de nota, porque memorável, foi a leitura da “Carta aos Brasileiros” pelo jurista Goffredo Telles Júnior. Em 8 de agosto de 1977, sob as arcadas da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, ele conclamou a volta da democracia, do “Estado de Direito, já”. Goffredo justifica o brado dizendo-se representante da família do Direito, uma “família indestrutível, espalhada por todos os rincões da pátria”.
    Nos duros anos do regime militar, os advogados, em todos os espaços do país, assumiram com destemor seu papel em defesa dos cidadãos e da normalidade institucional. Alguns desses nomes ainda permanecem à frente de ações que, hoje, buscam promover o resgate da memória nacional e da verdade, em uma demonstração de que o caminho mais viável para o Brasil superar seus imensos desafios passa, necessariamente, pela democracia. 

(Marcos da Costa. Folha de São Paulo. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/04/1434430-marcos-da-costa-a- reconstrucao-da-democracia.shtml. Adaptado.) 

Esse texto foi escrito com a finalidade de

Alternativas
Comentários
  • parágrafo sexto A advocacia emergiu na linha de frente pela reconstrução da ordem democrática, mesmo nos anos mais duros da repressão. Conduziu as bandeiras libertárias a um Congresso que atuava com direitos mínimos e controlados, 


    último parágrafo Nos duros anos do regime militar, os advogados, em todos os espaços do país, assumiram com destemor seu papel em defesa dos cidadãos e da normalidade institucional

    abraços =D

  • letra A- contar estaria para textos narrativos.., não é o caso.

     

    Correta :  Letra B, o verbo defender ..( caracteriza o texto como é de fato discursivos),  

  • Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação do povo e fecham as janelas do futuro de uma nação.    Neste contexto ele demonstra claramente sua opnião, portanto defende um posicionamento a respeito do assunto.

    Gab letra B

  • Cada questão de interpretação dessa banca é uma guerra.

  • A banca quer saber se o Texto é predominantemente narrativo, injuntivo ou dissertativo. O texto em questão é dissertativo. Por isso a resposta B.

  • Narração

    Um tipo textual muito conhecido é a narração que geralmente é apresentada em formato de livros e histórias que contam o que, onde, como, quando e quem. A narração deve ser uma história que envolve personagens e acontecimentos, além do clímax.

    Descrição

    Já a descrição pode ser um complemento de qualquer tipo de texto (e de gênero), afinal, ela serve para situar o leitor, fazendo-o imaginar a cena que está sendo retratada. Geralmente, ela acompanha muito a narração, para descrever o lugar, os personagens. Quem descreve pode ser tanto objetivo quanto subjetivo, ou seja, pode decidir se suas opiniões ficarão de fora ou não. Assim, o texto pode se tornar imparcial ou íntimo, dependendo do objetivo.

    Dissertação

    A dissertação é um tipo de texto muito conhecido, principalmente em vestibulares. O objetivo da dissertação é debater e expor um tema com argumentos fortes, apresentando a sua opinião de forma clara.

    Exposição

    O texto expositivo é aquele totalmente imparcial e neutro, que serve apenas para informar e não trazer a opinião do autor.

    Injunção

    Já a tipologia textual da injunção diz respeito a instruções. Isso quer dizer que são textos que nos guiam e nos instruem para completar uma tarefa, seja por meio de um manual ou uma receita, por exemplo.

  • Obrigado Leandro e Carolina

    Questão: 01 Recurso Improcedente. Ratifica-se a opção divulgada no gabarito preliminar. O comando desta questão solicita o reconhecimento da finalidade, ou melhor, do objetivo do texto. Então, depois de uma leitura global do texto, nota-se que a informação contida no primeiro parágrafo (“A sociedade brasileira acorda para os 50 anos de um trauma que viveu em sua história democrática”) é a tese defendida pelo articulista. Para justificar (sustentar) essa afirmação, ele recorre a fatos históricos, os quais, apesar de serem caracterizados, do ponto de vista da microestrutura textual, como relatos, funcionam, na macroestrutura do texto como recursos argumentativos. Em outras palavras, isso quer dizer que os trechos que relatam os fatos da realidade fazem parte de uma estrutura global, através da qual o articulista busca defender uma opinião. Sendo assim, a principal função do artigo “A reconstrução da democracia” é sustentar o posicionamento do articulista diante de acontecimentos históricos, logo, a alternativa apontada no gabarito está correta.

  • DICA: Quando fico em dúvida neste tipo de questão, sempre verifico a fonte do texto.

    Neste caso, a fonte foi determinante para ratificar a resposta:  (Marcos da Costa. Folha de São Paulo. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/04/1434430-marcos-da-costa-a- reconstrucao-da-democracia.shtml. Adaptado.) 

    O texto foi publicado numa coluna de opinião, logo tem a finalidade de "b) defender um posicionamento diante de acontecimentos históricos."

     

    Também achei bem esclarecedora a justificativa da banca. Peço licença ao colega Tales Barreto para copiá-la:

    Questão: 01 Recurso Improcedente. Ratifica-se a opção divulgada no gabarito preliminar. O comando desta questão solicita o reconhecimento da finalidade, ou melhor, do objetivo do texto. Então, depois de uma leitura global do texto, nota-se que a informação contida no primeiro parágrafo (“A sociedade brasileira acorda para os 50 anos de um trauma que viveu em sua história democrática”) é a tese defendida pelo articulista. Para justificar (sustentar) essa afirmação, ele recorre a fatos históricos, os quais, apesar de serem caracterizados, do ponto de vista da microestrutura textual, como relatos, funcionam, na macroestrutura do texto como recursos argumentativos. Em outras palavras, isso quer dizer que os trechos que relatam os fatos da realidade fazem parte de uma estrutura global, através da qual o articulista busca defender uma opinião. Sendo assim, a principal função do artigo “A reconstrução da democracia” é sustentar o posicionamento do articulista diante de acontecimentos históricos, logo, a alternativa apontada no gabarito está correta.

     

    GABARITO: B

     

    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • É um artigo. Ser assinado pelo autor, ter como tipo textual a dissertação-argumentativa e tentar convencer acerca de um ponto são algumas características do mesmo. Na opção B a banca diz: "defender um posicionamento", tornando essa a alternativa correta.

  • Nesse seu argumento, a legitima defesa da honra seria erro de proibição também, já que o agente acredita que defender sua honra é licíto.

    Fazer justiça com as próprias mãos se fosse permitido seria uma excludente de ilicitude.

    Ora, ticio sabia que furtar é crime, mas naquela situação, qual seja, fazer justiça com as próprias mãos, ele acreditou que não seria, o que caracteriza claramente erro de proibição. Ele sabe que a conduta é crime, mas diante do caso concreto acredita que é permitido.


ID
1392274
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A reconstrução da democracia 

    A sociedade brasileira acorda para os 50 anos de um trauma que viveu em sua história democrática.
    O golpe de 1964 atrasou a consolidação das bases da democracia brasileira e o alargamento de suas vias de desenvolvimento político, socioeconômico e cultural. É extremamente oportuno trazer à memória os eventos arbitrários que levaram à destituição do presidente João Goulart, que cumpria legítimo mandato democrático. Tais eventos abriram ao país os terríveis anos de chumbo, fechando as portas da liberdade com a instalação de 21 anos de ditadura.
    Todos os desdobramentos, danos e reflexos daquele fatídico 31 de março devem ser lembrados como aprendizado, como antídoto a eliminar, de pronto, eventuais sinais de ameaça que venham a pairar sobre o Estado democrático de Direito. 
    Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação do povo e fecham as janelas do futuro de uma nação. 
    As sociedades atuais encontraram nas legislações de caráter democrático a referência para estabilizar a convivência entre os homens, sob a base ampla de direitos e deveres comuns a todos. Nesse contexto está a advocacia, profissão com status constitucional que defende os direitos dos cidadãos junto ao Estado, exercendo extraordinária função de caráter social. Na moldura arbitrária e sombria imposta aos brasileiros entre 1964 e 1985, a advocacia emergiu como principal defensora da cidadania, a despeito de pressões, prisões, ameaças e abusos de toda a espécie que se abateram sobre seus quadros. 
    A seccional paulista e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enfrentaram corajosamente os governos militares pela salvaguarda das prerrogativas dos advogados em seu papel de defesa dos presos e perseguidos políticos, procurando-os em delegacias, quartéis e em centros clandestinos de detenção e tortura. Pesava aí não apenas a demanda pela legalidade processual, mas a urgência da preservação da vida. É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, acabaram mortos sob tortura. 
    A advocacia emergiu na linha de frente pela reconstrução da ordem democrática, mesmo nos anos mais duros da repressão. Conduziu as bandeiras libertárias a um Congresso que atuava com direitos mínimos e controlados, aos representantes do Judiciário, à imprensa, às entidades organizadas da sociedade civil, às praças. Viveu-se nesse tempo sob a imposição de atos institucionais, como o AI-5, que estabeleceu o estado de sítio, suspendeu direitos políticos e cassou o habeas corpus daqueles acusados de crimes contra a Lei de Segurança Nacional. 
    Momento digno de nota, porque memorável, foi a leitura da “Carta aos Brasileiros” pelo jurista Goffredo Telles Júnior. Em 8 de agosto de 1977, sob as arcadas da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, ele conclamou a volta da democracia, do “Estado de Direito, já”. Goffredo justifica o brado dizendo-se representante da família do Direito, uma “família indestrutível, espalhada por todos os rincões da pátria”.
    Nos duros anos do regime militar, os advogados, em todos os espaços do país, assumiram com destemor seu papel em defesa dos cidadãos e da normalidade institucional. Alguns desses nomes ainda permanecem à frente de ações que, hoje, buscam promover o resgate da memória nacional e da verdade, em uma demonstração de que o caminho mais viável para o Brasil superar seus imensos desafios passa, necessariamente, pela democracia. 

(Marcos da Costa. Folha de São Paulo. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/04/1434430-marcos-da-costa-a- reconstrucao-da-democracia.shtml. Adaptado.) 

Do ponto de vista morfológico, a palavra “libertária” é formada por

Alternativas
Comentários
  • Derivação é o processo de formação de palavras que consiste no acréscimo de afixos à palavrar primitiva.

    Na palavrar acima é um caso de :

    Derivação sufixal (ou sufixação)

    Resulta no acréscimo de um sufixo a uma palavra primitiva.
    Exemplos:

    terraço
    pedraria

  • Não entendi porque altera o significado do radical, pra mim continua o mesmo. Alguém sabe me dizer? Obrigado!

  • No caso da questão,  o processo de  derivação sufixal se deu por meio da palavra Liberdade:

    Pois, com o acréscimo do  sufixo tária altera parcialmente o significado do radical, gerando a palavra libertária.


    Bons estudos!



  • Pra elucidar a questão, vejamos os alguns exemplos de processos linguístico de composição é o processo através do qual ocorre a formação de novas palavras

    Lembrando que não existe composição

    Composição é o processo que forma palavras compostas, a partir da junção de dois ou mais radicais. Existem dois tipos:

    justaposição:

    *amor-perfeito;arco-íris;beija-flor;bem-me-quer;
    aglutinação:*aguardente (água + ardente);destarte (desta + arte);dessarte (dessa + arte);embora (em + boa + hora);
    derivados:*território (do substantivo primitivo terra)jardinagem (do substantivo primitivo jardim)laranjada (do substantivo primitivo laranja) libertária (do substantivo primitivo liberdade)

    Abraço cordial =D

  • LIBERTÁ-RIA

    DERIVA DA PALAVRA LIBERDADE

    LIBERTA(RADICAL) - RIA (SUFIXO) - O SUFIXO ALTERA A PALAVRA LIBERTA

     

  • d

    Derivação é o processo o qual uma palavra nova possibilita a formação de outras, por meio do acréscimo de um sufixo ou prefixo.

  • afixos = morfema derivacional


ID
1392277
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A reconstrução da democracia 

    A sociedade brasileira acorda para os 50 anos de um trauma que viveu em sua história democrática.
    O golpe de 1964 atrasou a consolidação das bases da democracia brasileira e o alargamento de suas vias de desenvolvimento político, socioeconômico e cultural. É extremamente oportuno trazer à memória os eventos arbitrários que levaram à destituição do presidente João Goulart, que cumpria legítimo mandato democrático. Tais eventos abriram ao país os terríveis anos de chumbo, fechando as portas da liberdade com a instalação de 21 anos de ditadura.
    Todos os desdobramentos, danos e reflexos daquele fatídico 31 de março devem ser lembrados como aprendizado, como antídoto a eliminar, de pronto, eventuais sinais de ameaça que venham a pairar sobre o Estado democrático de Direito. 
    Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação do povo e fecham as janelas do futuro de uma nação. 
    As sociedades atuais encontraram nas legislações de caráter democrático a referência para estabilizar a convivência entre os homens, sob a base ampla de direitos e deveres comuns a todos. Nesse contexto está a advocacia, profissão com status constitucional que defende os direitos dos cidadãos junto ao Estado, exercendo extraordinária função de caráter social. Na moldura arbitrária e sombria imposta aos brasileiros entre 1964 e 1985, a advocacia emergiu como principal defensora da cidadania, a despeito de pressões, prisões, ameaças e abusos de toda a espécie que se abateram sobre seus quadros. 
    A seccional paulista e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enfrentaram corajosamente os governos militares pela salvaguarda das prerrogativas dos advogados em seu papel de defesa dos presos e perseguidos políticos, procurando-os em delegacias, quartéis e em centros clandestinos de detenção e tortura. Pesava aí não apenas a demanda pela legalidade processual, mas a urgência da preservação da vida. É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, acabaram mortos sob tortura. 
    A advocacia emergiu na linha de frente pela reconstrução da ordem democrática, mesmo nos anos mais duros da repressão. Conduziu as bandeiras libertárias a um Congresso que atuava com direitos mínimos e controlados, aos representantes do Judiciário, à imprensa, às entidades organizadas da sociedade civil, às praças. Viveu-se nesse tempo sob a imposição de atos institucionais, como o AI-5, que estabeleceu o estado de sítio, suspendeu direitos políticos e cassou o habeas corpus daqueles acusados de crimes contra a Lei de Segurança Nacional. 
    Momento digno de nota, porque memorável, foi a leitura da “Carta aos Brasileiros” pelo jurista Goffredo Telles Júnior. Em 8 de agosto de 1977, sob as arcadas da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, ele conclamou a volta da democracia, do “Estado de Direito, já”. Goffredo justifica o brado dizendo-se representante da família do Direito, uma “família indestrutível, espalhada por todos os rincões da pátria”.
    Nos duros anos do regime militar, os advogados, em todos os espaços do país, assumiram com destemor seu papel em defesa dos cidadãos e da normalidade institucional. Alguns desses nomes ainda permanecem à frente de ações que, hoje, buscam promover o resgate da memória nacional e da verdade, em uma demonstração de que o caminho mais viável para o Brasil superar seus imensos desafios passa, necessariamente, pela democracia. 

(Marcos da Costa. Folha de São Paulo. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/04/1434430-marcos-da-costa-a- reconstrucao-da-democracia.shtml. Adaptado.) 

No trecho “Todos os desdobramentos, danos e reflexos [...]devem ser lembrados como aprendizado, como antídoto a eliminar, [...]" (3º§), a palavra destacada sinaliza uma

Alternativas
Comentários
  • letra D


    Conjunção subordinativa comparativa

  • GABARITO "D"
    "Conjunção subordinativa comparativa" 
    vejamos alguns ex: mais...que, menos...que, COMO. 

    corria pelas ruas, COMO um louco!
    Bons estudos!

  • Comparativas: introduzem uma oração que expressa ideia de comparação com referência à oração principal.

     

    São elas: como, assim como, tal como, como se, (tão)... como, tanto como, tanto quanto, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que (combinado com menos ou mais), etc.

  • Claramente um advérbio de modo que caracteriza a locução verbal "ser lembrado", traz ideia da forma/modo como se realiza algo e não de comparação. Má vá né, as outras opções estão piores. Gab D

  • Troca o como por igual, e ve se a frase faz sentido, pronto.

ID
1392280
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A reconstrução da democracia 

    A sociedade brasileira acorda para os 50 anos de um trauma que viveu em sua história democrática.
    O golpe de 1964 atrasou a consolidação das bases da democracia brasileira e o alargamento de suas vias de desenvolvimento político, socioeconômico e cultural. É extremamente oportuno trazer à memória os eventos arbitrários que levaram à destituição do presidente João Goulart, que cumpria legítimo mandato democrático. Tais eventos abriram ao país os terríveis anos de chumbo, fechando as portas da liberdade com a instalação de 21 anos de ditadura.
    Todos os desdobramentos, danos e reflexos daquele fatídico 31 de março devem ser lembrados como aprendizado, como antídoto a eliminar, de pronto, eventuais sinais de ameaça que venham a pairar sobre o Estado democrático de Direito. 
    Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação do povo e fecham as janelas do futuro de uma nação. 
    As sociedades atuais encontraram nas legislações de caráter democrático a referência para estabilizar a convivência entre os homens, sob a base ampla de direitos e deveres comuns a todos. Nesse contexto está a advocacia, profissão com status constitucional que defende os direitos dos cidadãos junto ao Estado, exercendo extraordinária função de caráter social. Na moldura arbitrária e sombria imposta aos brasileiros entre 1964 e 1985, a advocacia emergiu como principal defensora da cidadania, a despeito de pressões, prisões, ameaças e abusos de toda a espécie que se abateram sobre seus quadros. 
    A seccional paulista e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enfrentaram corajosamente os governos militares pela salvaguarda das prerrogativas dos advogados em seu papel de defesa dos presos e perseguidos políticos, procurando-os em delegacias, quartéis e em centros clandestinos de detenção e tortura. Pesava aí não apenas a demanda pela legalidade processual, mas a urgência da preservação da vida. É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, acabaram mortos sob tortura. 
    A advocacia emergiu na linha de frente pela reconstrução da ordem democrática, mesmo nos anos mais duros da repressão. Conduziu as bandeiras libertárias a um Congresso que atuava com direitos mínimos e controlados, aos representantes do Judiciário, à imprensa, às entidades organizadas da sociedade civil, às praças. Viveu-se nesse tempo sob a imposição de atos institucionais, como o AI-5, que estabeleceu o estado de sítio, suspendeu direitos políticos e cassou o habeas corpus daqueles acusados de crimes contra a Lei de Segurança Nacional. 
    Momento digno de nota, porque memorável, foi a leitura da “Carta aos Brasileiros” pelo jurista Goffredo Telles Júnior. Em 8 de agosto de 1977, sob as arcadas da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, ele conclamou a volta da democracia, do “Estado de Direito, já”. Goffredo justifica o brado dizendo-se representante da família do Direito, uma “família indestrutível, espalhada por todos os rincões da pátria”.
    Nos duros anos do regime militar, os advogados, em todos os espaços do país, assumiram com destemor seu papel em defesa dos cidadãos e da normalidade institucional. Alguns desses nomes ainda permanecem à frente de ações que, hoje, buscam promover o resgate da memória nacional e da verdade, em uma demonstração de que o caminho mais viável para o Brasil superar seus imensos desafios passa, necessariamente, pela democracia. 

(Marcos da Costa. Folha de São Paulo. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/04/1434430-marcos-da-costa-a- reconstrucao-da-democracia.shtml. Adaptado.) 

Sobre a estruturação sintática do período, “Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação [...]” (4º§), é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Oração – é qualquer enunciado que contenha um verbo.


  • As duas últimas alternativas, notadamente, eram incorretas, visto que estamos diante de VTD.

    Da mesma forma, encontramos o sujeito do período logo no início (sublinhado). Assim, ficamos com a alternativa A.

    "Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação"

  • Frase: é um enunciado de sentido completo. Ex.: Maria caiu da cama/Socorro!

    Obs.: Frase interrogativa direta: é finalizada com ponto de interrogação: Ex.: Aonde você vai? Frase interrogativa indireta: é finalizada com ponto final: Ex.: Gostaria de saber para onde você vai.

    Período: é um enunciado de sentido completo que tenha verbo. Ex.: Maria caiu da cama. Todo período é uma frase, mas nem toda frase é um período.

    Período simples tem apenas uma oração, o período composto tem duas ou mais orações.

    Oração: é um enunciado que tenha verbo, mas não necessariamente terá sentido completo. Ex.: Maria estudou muito, mas não passou na prova (essa frase tem 2 orações).

    A oração que tenha sentido completo é chamada de absoluto. Ex.: João caiu.

     

    Fé em Deus!

  • Letra A.

     

    Comentário:

     

    Esta questão nos cobra a ideia de que cada oração necessariamente terá um verbo. Assim, a alternativa (A) é a correta,

    pois o período é constituído dos verbos “perpetuam”, “disseminam”, “atrasam” e “comprometem”. Como são quatro verbos,

    então há quatro orações.

     

    A alternativa (B) está errada, pois esses verbos possuem como sujeito o termo “Regimes de exceção”. Assim, o sujeito

    foi explicitado.

     

    A alternativa (C) está errada, pois os verbos “perpetuam”, “disseminam”, “atrasam” e “comprometem” são transitivos diretos,

    eles possuem os complementos verbais “privilégios”, “a injustiça”, “o desenvolvimento” e “as perspectivas de emancipação”,

    respectivamente.

     

    A alternativa (D) está errada, pois os verbos “perpetuam”, “disseminam”, “atrasam” e “comprometem”, justamente por serem

    transitivos diretos, exigem os complementos verbais “privilégios”, “a injustiça”, “o desenvolvimento” e “as perspectivas de

    emancipação”, respectivamente.

     

     

    Gabarito: A

     

    Prof. Décio Terror

  • Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação [...]” (4º§),

     

    O QUE PERPETUAM PRIVILÉGIOS? REGIMES DE EXCEÇÃO

    O QUE disseminam a injustiça? REGIMES DE EXCEÇÃO

    O QUE atrasam o desenvolvimento? REGIMES DE EXCEÇÃO

    O QUE comprometem as perspectivas de emancipação?  REGIMES DE EXCEÇÃO

    Como são quatro verbos, então há quatro orações. GABARITO : A

  • A) CORRETA.

    B) O sujeito é "Regimes de exceção".

    C) ERRADA, os verbos são transitivos diretos.

    D) O complemento de verbo transitivo direto é o objeto direto.

  • Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação [...]”

     

    GAB: A

  • coisa mais Amor

  • GABARITO :A

  • Errei pq a letra A fala de 4 formas verbais (daí interpretei que seriam formas DIFERENTES). 


ID
1392283
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A reconstrução da democracia 

    A sociedade brasileira acorda para os 50 anos de um trauma que viveu em sua história democrática.
    O golpe de 1964 atrasou a consolidação das bases da democracia brasileira e o alargamento de suas vias de desenvolvimento político, socioeconômico e cultural. É extremamente oportuno trazer à memória os eventos arbitrários que levaram à destituição do presidente João Goulart, que cumpria legítimo mandato democrático. Tais eventos abriram ao país os terríveis anos de chumbo, fechando as portas da liberdade com a instalação de 21 anos de ditadura.
    Todos os desdobramentos, danos e reflexos daquele fatídico 31 de março devem ser lembrados como aprendizado, como antídoto a eliminar, de pronto, eventuais sinais de ameaça que venham a pairar sobre o Estado democrático de Direito. 
    Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação do povo e fecham as janelas do futuro de uma nação. 
    As sociedades atuais encontraram nas legislações de caráter democrático a referência para estabilizar a convivência entre os homens, sob a base ampla de direitos e deveres comuns a todos. Nesse contexto está a advocacia, profissão com status constitucional que defende os direitos dos cidadãos junto ao Estado, exercendo extraordinária função de caráter social. Na moldura arbitrária e sombria imposta aos brasileiros entre 1964 e 1985, a advocacia emergiu como principal defensora da cidadania, a despeito de pressões, prisões, ameaças e abusos de toda a espécie que se abateram sobre seus quadros. 
    A seccional paulista e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enfrentaram corajosamente os governos militares pela salvaguarda das prerrogativas dos advogados em seu papel de defesa dos presos e perseguidos políticos, procurando-os em delegacias, quartéis e em centros clandestinos de detenção e tortura. Pesava aí não apenas a demanda pela legalidade processual, mas a urgência da preservação da vida. É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, acabaram mortos sob tortura. 
    A advocacia emergiu na linha de frente pela reconstrução da ordem democrática, mesmo nos anos mais duros da repressão. Conduziu as bandeiras libertárias a um Congresso que atuava com direitos mínimos e controlados, aos representantes do Judiciário, à imprensa, às entidades organizadas da sociedade civil, às praças. Viveu-se nesse tempo sob a imposição de atos institucionais, como o AI-5, que estabeleceu o estado de sítio, suspendeu direitos políticos e cassou o habeas corpus daqueles acusados de crimes contra a Lei de Segurança Nacional. 
    Momento digno de nota, porque memorável, foi a leitura da “Carta aos Brasileiros” pelo jurista Goffredo Telles Júnior. Em 8 de agosto de 1977, sob as arcadas da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, ele conclamou a volta da democracia, do “Estado de Direito, já”. Goffredo justifica o brado dizendo-se representante da família do Direito, uma “família indestrutível, espalhada por todos os rincões da pátria”.
    Nos duros anos do regime militar, os advogados, em todos os espaços do país, assumiram com destemor seu papel em defesa dos cidadãos e da normalidade institucional. Alguns desses nomes ainda permanecem à frente de ações que, hoje, buscam promover o resgate da memória nacional e da verdade, em uma demonstração de que o caminho mais viável para o Brasil superar seus imensos desafios passa, necessariamente, pela democracia. 

(Marcos da Costa. Folha de São Paulo. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/04/1434430-marcos-da-costa-a- reconstrucao-da-democracia.shtml. Adaptado.) 

Assinale a alternativa que explicita um dos argumentos usados pelo articulista para sustentar a tese apresentada no texto.

Alternativas
Comentários
  • Paragráfo terceiro:

    Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação do povo e fecham as janelas do futuro de uma nação. 
    ou seja
    causam consequências que dificultam o desenvolvimento da democracia.
    Letra C
  • O tempo é precioso na hora da prova. Sempre leio todas as alternativas antes de qualquer coisa. Dá pra matar essa questão sem nem ler o texto. 

  • Resposta C

    "Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação do povo e fecham as janelas do futuro de uma nação."


ID
1392286
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A reconstrução da democracia 

    A sociedade brasileira acorda para os 50 anos de um trauma que viveu em sua história democrática.
    O golpe de 1964 atrasou a consolidação das bases da democracia brasileira e o alargamento de suas vias de desenvolvimento político, socioeconômico e cultural. É extremamente oportuno trazer à memória os eventos arbitrários que levaram à destituição do presidente João Goulart, que cumpria legítimo mandato democrático. Tais eventos abriram ao país os terríveis anos de chumbo, fechando as portas da liberdade com a instalação de 21 anos de ditadura.
    Todos os desdobramentos, danos e reflexos daquele fatídico 31 de março devem ser lembrados como aprendizado, como antídoto a eliminar, de pronto, eventuais sinais de ameaça que venham a pairar sobre o Estado democrático de Direito. 
    Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação do povo e fecham as janelas do futuro de uma nação. 
    As sociedades atuais encontraram nas legislações de caráter democrático a referência para estabilizar a convivência entre os homens, sob a base ampla de direitos e deveres comuns a todos. Nesse contexto está a advocacia, profissão com status constitucional que defende os direitos dos cidadãos junto ao Estado, exercendo extraordinária função de caráter social. Na moldura arbitrária e sombria imposta aos brasileiros entre 1964 e 1985, a advocacia emergiu como principal defensora da cidadania, a despeito de pressões, prisões, ameaças e abusos de toda a espécie que se abateram sobre seus quadros. 
    A seccional paulista e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enfrentaram corajosamente os governos militares pela salvaguarda das prerrogativas dos advogados em seu papel de defesa dos presos e perseguidos políticos, procurando-os em delegacias, quartéis e em centros clandestinos de detenção e tortura. Pesava aí não apenas a demanda pela legalidade processual, mas a urgência da preservação da vida. É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, acabaram mortos sob tortura. 
    A advocacia emergiu na linha de frente pela reconstrução da ordem democrática, mesmo nos anos mais duros da repressão. Conduziu as bandeiras libertárias a um Congresso que atuava com direitos mínimos e controlados, aos representantes do Judiciário, à imprensa, às entidades organizadas da sociedade civil, às praças. Viveu-se nesse tempo sob a imposição de atos institucionais, como o AI-5, que estabeleceu o estado de sítio, suspendeu direitos políticos e cassou o habeas corpus daqueles acusados de crimes contra a Lei de Segurança Nacional. 
    Momento digno de nota, porque memorável, foi a leitura da “Carta aos Brasileiros” pelo jurista Goffredo Telles Júnior. Em 8 de agosto de 1977, sob as arcadas da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, ele conclamou a volta da democracia, do “Estado de Direito, já”. Goffredo justifica o brado dizendo-se representante da família do Direito, uma “família indestrutível, espalhada por todos os rincões da pátria”.
    Nos duros anos do regime militar, os advogados, em todos os espaços do país, assumiram com destemor seu papel em defesa dos cidadãos e da normalidade institucional. Alguns desses nomes ainda permanecem à frente de ações que, hoje, buscam promover o resgate da memória nacional e da verdade, em uma demonstração de que o caminho mais viável para o Brasil superar seus imensos desafios passa, necessariamente, pela democracia. 

(Marcos da Costa. Folha de São Paulo. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/04/1434430-marcos-da-costa-a- reconstrucao-da-democracia.shtml. Adaptado.) 

No trecho “Nesse contexto está a advocacia, [...]” (5º§), observa-se que a ordem dos termos está invertida, pois, se tivessem organizados na ordem direta, a frase seria

Alternativas
Comentários
  •  A oração está na ordem direta quando segue esta seqüência: sujeito, verbo, objeto (direto e indireto), adjunto adverbial. 

    Gabarito: d

  • Ordem direta -> S.V.O.A.

    Gabarito [D]

  • A oração está na ordem direta quando segue esta seqüência: sujeito, verbo, objeto (direto e indireto), adjunto adverbial. 

    SVOA

  • A ordem direta é o sujeito, seguido do verbo e seus possíveis
    complementos. No trecho original, há o adjunto adverbial “Nesse contexto”, o verbo intransitivo “está” e o sujeito “a advocacia”.

    Assim, todos os termos estão invertidos. A ordem natural está expressa na alternativa (D).

    Veja:   A advocacia está nesse contexto.
               sujeito + verbo + adjunto adverbial


ID
1392289
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A reconstrução da democracia 

    A sociedade brasileira acorda para os 50 anos de um trauma que viveu em sua história democrática.
    O golpe de 1964 atrasou a consolidação das bases da democracia brasileira e o alargamento de suas vias de desenvolvimento político, socioeconômico e cultural. É extremamente oportuno trazer à memória os eventos arbitrários que levaram à destituição do presidente João Goulart, que cumpria legítimo mandato democrático. Tais eventos abriram ao país os terríveis anos de chumbo, fechando as portas da liberdade com a instalação de 21 anos de ditadura.
    Todos os desdobramentos, danos e reflexos daquele fatídico 31 de março devem ser lembrados como aprendizado, como antídoto a eliminar, de pronto, eventuais sinais de ameaça que venham a pairar sobre o Estado democrático de Direito. 
    Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação do povo e fecham as janelas do futuro de uma nação. 
    As sociedades atuais encontraram nas legislações de caráter democrático a referência para estabilizar a convivência entre os homens, sob a base ampla de direitos e deveres comuns a todos. Nesse contexto está a advocacia, profissão com status constitucional que defende os direitos dos cidadãos junto ao Estado, exercendo extraordinária função de caráter social. Na moldura arbitrária e sombria imposta aos brasileiros entre 1964 e 1985, a advocacia emergiu como principal defensora da cidadania, a despeito de pressões, prisões, ameaças e abusos de toda a espécie que se abateram sobre seus quadros. 
    A seccional paulista e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enfrentaram corajosamente os governos militares pela salvaguarda das prerrogativas dos advogados em seu papel de defesa dos presos e perseguidos políticos, procurando-os em delegacias, quartéis e em centros clandestinos de detenção e tortura. Pesava aí não apenas a demanda pela legalidade processual, mas a urgência da preservação da vida. É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, acabaram mortos sob tortura. 
    A advocacia emergiu na linha de frente pela reconstrução da ordem democrática, mesmo nos anos mais duros da repressão. Conduziu as bandeiras libertárias a um Congresso que atuava com direitos mínimos e controlados, aos representantes do Judiciário, à imprensa, às entidades organizadas da sociedade civil, às praças. Viveu-se nesse tempo sob a imposição de atos institucionais, como o AI-5, que estabeleceu o estado de sítio, suspendeu direitos políticos e cassou o habeas corpus daqueles acusados de crimes contra a Lei de Segurança Nacional. 
    Momento digno de nota, porque memorável, foi a leitura da “Carta aos Brasileiros” pelo jurista Goffredo Telles Júnior. Em 8 de agosto de 1977, sob as arcadas da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, ele conclamou a volta da democracia, do “Estado de Direito, já”. Goffredo justifica o brado dizendo-se representante da família do Direito, uma “família indestrutível, espalhada por todos os rincões da pátria”.
    Nos duros anos do regime militar, os advogados, em todos os espaços do país, assumiram com destemor seu papel em defesa dos cidadãos e da normalidade institucional. Alguns desses nomes ainda permanecem à frente de ações que, hoje, buscam promover o resgate da memória nacional e da verdade, em uma demonstração de que o caminho mais viável para o Brasil superar seus imensos desafios passa, necessariamente, pela democracia. 

(Marcos da Costa. Folha de São Paulo. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/04/1434430-marcos-da-costa-a- reconstrucao-da-democracia.shtml. Adaptado.) 

Em “[...] a despeito de pressões, prisões, ameaças e abusos de toda a espécie que se abateram sobre seus quadros." (5º§), a palavra destacada tem a finalidade de

Alternativas
Comentários
  • QUE = PRONOME RELATIVO

    Retoma termo anterior!
  • Nesse caso, o pronome QUE retoma as palavras: pressões, prisões, ameaças e abusos.

    É como se tivéssemos as seguintes construções:

    ... pressões que se abateram sobre seus quadros...

    ... prisões que se abateram sobre seus quadros...

    ... ameaças que se abateram sobre seus quadros...

    ... abusos que se abateram sobre seus quadros...

  • GAB D 

     

     

    Q464094          QUE      =   PRONOME       RETOMA UMA IDEIA ANTECEDENTE

     

     

                 PRONOME RELATIVO: pode ser substituído por outro relativo.

     

    QUE   =   O QUAL/ A QUAL/  AO QUAL/OS QUAIS/ AS QUAIS

     

     

    A)    Subordinativa causal: Saio daqui a pouco, que parou de chover. Irei à praia mais
    tarde que parou de chover. (=porque)

    Q671779

    CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CAUSAL:

     

    CAUSAL:                             QUE =       JÁ QUE,   PORQUE, COMO

    TRISTE     QUE    ESTAVA NÃO FOI PASSEAR      

    Me esperem que eu vou com vocês!”

    Vão mais rápido, que devem chegar na hora. 

     

     

     

    B)          Subordinativa condicional: Se ficares famoso, perderás tua liberdade. Passarás,
    se estudares. (= caso)

     

     

     

     

    C)       

     

    Q646429      Q785520

    -        CONSECUTIVA    =        IDEIA DE  CONSEQUÊNCIA :      QUE =  TANTO, TAL, TÃO, DE SORTE

     

                                                                                  ESTUDOU TANTO, QUE PASSOU

     

                                                                                  TÃO DELICADA QUE ENCATA

     

    Bizu     TESÃO     ( Tal, Tanto, Tamanho).

     

     

     

    D)    

                 PRONOME RELATIVO: pode ser substituído por outro relativo.

     

    QUE   =   O QUAL/ A QUAL/  AO QUAL/OS QUAIS/ AS QUAIS

     

    -             INICIAM A ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA

     

    -               RETOMA UMA IDEIA ANTECEDENTE

     

                   ****      Oração Subordinada ADJETIVA, RESTRIÇÃO   =     SEM  VÍRGULA

     

                    ****     Oração Subordinada ADJETIVA, EXPLICAÇÃO =     VÍRGULA

     

  • Acredito que não poderia ter relação de causa ou consequência e nem de condicão porque o trecho é formado apenas por uma oração (1verbo). Para expressar relação tem que haver mais de uma oração. Portanto, a questão fica fácil!

  • Pronome relativo retoma a ideia anterior.


ID
1392292
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A reconstrução da democracia 

    A sociedade brasileira acorda para os 50 anos de um trauma que viveu em sua história democrática.
    O golpe de 1964 atrasou a consolidação das bases da democracia brasileira e o alargamento de suas vias de desenvolvimento político, socioeconômico e cultural. É extremamente oportuno trazer à memória os eventos arbitrários que levaram à destituição do presidente João Goulart, que cumpria legítimo mandato democrático. Tais eventos abriram ao país os terríveis anos de chumbo, fechando as portas da liberdade com a instalação de 21 anos de ditadura.
    Todos os desdobramentos, danos e reflexos daquele fatídico 31 de março devem ser lembrados como aprendizado, como antídoto a eliminar, de pronto, eventuais sinais de ameaça que venham a pairar sobre o Estado democrático de Direito. 
    Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação do povo e fecham as janelas do futuro de uma nação. 
    As sociedades atuais encontraram nas legislações de caráter democrático a referência para estabilizar a convivência entre os homens, sob a base ampla de direitos e deveres comuns a todos. Nesse contexto está a advocacia, profissão com status constitucional que defende os direitos dos cidadãos junto ao Estado, exercendo extraordinária função de caráter social. Na moldura arbitrária e sombria imposta aos brasileiros entre 1964 e 1985, a advocacia emergiu como principal defensora da cidadania, a despeito de pressões, prisões, ameaças e abusos de toda a espécie que se abateram sobre seus quadros. 
    A seccional paulista e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enfrentaram corajosamente os governos militares pela salvaguarda das prerrogativas dos advogados em seu papel de defesa dos presos e perseguidos políticos, procurando-os em delegacias, quartéis e em centros clandestinos de detenção e tortura. Pesava aí não apenas a demanda pela legalidade processual, mas a urgência da preservação da vida. É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, acabaram mortos sob tortura. 
    A advocacia emergiu na linha de frente pela reconstrução da ordem democrática, mesmo nos anos mais duros da repressão. Conduziu as bandeiras libertárias a um Congresso que atuava com direitos mínimos e controlados, aos representantes do Judiciário, à imprensa, às entidades organizadas da sociedade civil, às praças. Viveu-se nesse tempo sob a imposição de atos institucionais, como o AI-5, que estabeleceu o estado de sítio, suspendeu direitos políticos e cassou o habeas corpus daqueles acusados de crimes contra a Lei de Segurança Nacional. 
    Momento digno de nota, porque memorável, foi a leitura da “Carta aos Brasileiros” pelo jurista Goffredo Telles Júnior. Em 8 de agosto de 1977, sob as arcadas da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, ele conclamou a volta da democracia, do “Estado de Direito, já”. Goffredo justifica o brado dizendo-se representante da família do Direito, uma “família indestrutível, espalhada por todos os rincões da pátria”.
    Nos duros anos do regime militar, os advogados, em todos os espaços do país, assumiram com destemor seu papel em defesa dos cidadãos e da normalidade institucional. Alguns desses nomes ainda permanecem à frente de ações que, hoje, buscam promover o resgate da memória nacional e da verdade, em uma demonstração de que o caminho mais viável para o Brasil superar seus imensos desafios passa, necessariamente, pela democracia. 

(Marcos da Costa. Folha de São Paulo. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/04/1434430-marcos-da-costa-a- reconstrucao-da-democracia.shtml. Adaptado.) 

No trecho “Pesava aí não apenas a demanda pela legalidade processual, mas a urgência da preservação da vida.”(6º§), há, entre as duas orações que compõem o período, uma relação semântica de

Alternativas
Comentários
  • Conjunção ADITIVA!

    Não só...mas também

    Nesse caso: não apenas...mas a urgência 

  • perfeita colocação Carla.

    Nem sempre "mas" será adversativo. CUIDADO!

  • Galera, cuidado com o MAS. É meio automático pensarmos que MAS só tem valor adversativo. Olhe com calma, veja o contexto da oração. Para ser adversativo deve haver uma quebra de expectativa ou contrariedade. No caso da questão só na simples leitura é possível notar que não existe qualquer contrariedade e sim uma adição.

  • Gabarito: A
    Reescrevendo:
    "Pesava aí a demanda pela legalidade processual e a urgência da preservação da vida.”

  • Caí legal !!!!

    não apenas... mas (valor de adição)

     

    Tem de ler com atenção!!!

     

  • MAS TAMBÉM.............

  • Orações coordenadas sindéticas Aditivas: Expressam ideia de adição, soma, sequência lógica.

     

    As principais conjunções são: e, nem, não só...mas também, não apenas...como (também).

     

     

    Pesava aí [não apenas] a demanda pela legalidade processual, [mas] a urgência da preservação da vida.”

     

     

    Referência: Material Síntese do Professor Arenildo do QC.

  • texto do 6 paragrafo:

    (..) . Pesava aí não apenas a demanda pela legalidade processual, mas a urgência da preservação da vida. É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, acabaram mortos sob tortura. 

    Não só a demanda, mas também a urgência.,

    DICA, SE TIVER DÚVIDA FAÇA UMA LEITURA DA OUTRA FRASE , POIS NÃO SÓ , NÃO APENAS .. ( TE DÁ A DICA PARA ACRESCIMO, E NA OUTRA FRASE TENDO MAS, INCLUA O MAS TAMBÉM ( PERCEBERÁ O ACRÉSCIMO QUE É ADIÇÃO)

     

    RESPOSTA LETRA  (A) ADIÇÃO. 

     

    BONS ESTUDOS, 

     

     

  • Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação.

     

    São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  • Gabarito [A]

     

    Aditivas: não só... mas também, etc.

  • letra A

    conjunção aditiva.

    É de referir, também, que as locuções conjuncionais correlativas «não só...mas também, não só...como e tanto...como» são aditivas ou copulativas, enquanto «nem... nem, ou... ou, ora... ora e quer... quer» são alternativas ou disjuntivas. No entanto, quando estabelecem a coordenação de dois sintagmas nominais no singular, estas expressões têm em comum o facto de «desencadearem a concordância verbal plural» (idem, p. 586):

    Não só o livro mas também/como a revista chegaram hoje pelo correio.


ID
1392295
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A reconstrução da democracia 

    A sociedade brasileira acorda para os 50 anos de um trauma que viveu em sua história democrática.
    O golpe de 1964 atrasou a consolidação das bases da democracia brasileira e o alargamento de suas vias de desenvolvimento político, socioeconômico e cultural. É extremamente oportuno trazer à memória os eventos arbitrários que levaram à destituição do presidente João Goulart, que cumpria legítimo mandato democrático. Tais eventos abriram ao país os terríveis anos de chumbo, fechando as portas da liberdade com a instalação de 21 anos de ditadura.
    Todos os desdobramentos, danos e reflexos daquele fatídico 31 de março devem ser lembrados como aprendizado, como antídoto a eliminar, de pronto, eventuais sinais de ameaça que venham a pairar sobre o Estado democrático de Direito. 
    Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação do povo e fecham as janelas do futuro de uma nação. 
    As sociedades atuais encontraram nas legislações de caráter democrático a referência para estabilizar a convivência entre os homens, sob a base ampla de direitos e deveres comuns a todos. Nesse contexto está a advocacia, profissão com status constitucional que defende os direitos dos cidadãos junto ao Estado, exercendo extraordinária função de caráter social. Na moldura arbitrária e sombria imposta aos brasileiros entre 1964 e 1985, a advocacia emergiu como principal defensora da cidadania, a despeito de pressões, prisões, ameaças e abusos de toda a espécie que se abateram sobre seus quadros. 
    A seccional paulista e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enfrentaram corajosamente os governos militares pela salvaguarda das prerrogativas dos advogados em seu papel de defesa dos presos e perseguidos políticos, procurando-os em delegacias, quartéis e em centros clandestinos de detenção e tortura. Pesava aí não apenas a demanda pela legalidade processual, mas a urgência da preservação da vida. É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, acabaram mortos sob tortura. 
    A advocacia emergiu na linha de frente pela reconstrução da ordem democrática, mesmo nos anos mais duros da repressão. Conduziu as bandeiras libertárias a um Congresso que atuava com direitos mínimos e controlados, aos representantes do Judiciário, à imprensa, às entidades organizadas da sociedade civil, às praças. Viveu-se nesse tempo sob a imposição de atos institucionais, como o AI-5, que estabeleceu o estado de sítio, suspendeu direitos políticos e cassou o habeas corpus daqueles acusados de crimes contra a Lei de Segurança Nacional. 
    Momento digno de nota, porque memorável, foi a leitura da “Carta aos Brasileiros” pelo jurista Goffredo Telles Júnior. Em 8 de agosto de 1977, sob as arcadas da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, ele conclamou a volta da democracia, do “Estado de Direito, já”. Goffredo justifica o brado dizendo-se representante da família do Direito, uma “família indestrutível, espalhada por todos os rincões da pátria”.
    Nos duros anos do regime militar, os advogados, em todos os espaços do país, assumiram com destemor seu papel em defesa dos cidadãos e da normalidade institucional. Alguns desses nomes ainda permanecem à frente de ações que, hoje, buscam promover o resgate da memória nacional e da verdade, em uma demonstração de que o caminho mais viável para o Brasil superar seus imensos desafios passa, necessariamente, pela democracia. 

(Marcos da Costa. Folha de São Paulo. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/04/1434430-marcos-da-costa-a- reconstrucao-da-democracia.shtml. Adaptado.) 

No trecho “É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, acabaram mortos sob tortura.” (6º§), nota-se a presença de voz passiva analítica que, se transformada em voz passiva sintética, deveria ser estruturada da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de saber o porque da mudança do tempo verbal na letra d : acabariam (futuro do pretérito). Se na frase o verbo está conjugado no pretérito perfeito (acabaram). Neste caso, não teria que ser mantido o tempo verbal?

    Alguém sabe me explicar?

  • Voz passiva sintética – Formada por um verbo transitivo direto (ou direto e indireto) na terceira pessoa (do singular ou plural) mais o pronome “se” (apassivador).

    Voz passiva analítica – Formada pelo verbo auxiliar (ser ou estar) mais o particípio de um verbo transitivo direto (ou direto e indireto).


  • Eu tive o mesmo raciocínio da Thaise. Não ficou muito claro.

  • Essa questão deveria ser anulada, pois no gabarito houve mudança do tempo verbal, mudando o sentido da frase!

  • Ao meu ver, essa questão teria que ser anulada, mudou-se o tempo verbal do verbo "acabar" da alternativa "d" sem necessidade. Há muitas formas inteligentes de confundir um candidato, mas essa realmente não foi uma delas.

  • Na letra "D", apesar de ter mudado o sentido (acabaram > acabariam), a frase continua gramaticalmente correta, pois mantem-se a correlação verbal na frase. Percebam que no comando da questão o examinador em NADA pede sobre alteração de sentido. Infere-se, portanto, que somente a correção gramatical é suficiente para justificar o gabarito da questão.

    Deixo-vós essa minha humilde ponderação.

  • Apesar do verbo ter mudado o tempo, por eliminação letra D

    Reescrevendo a frase: É sabido "isso" ou "Isso" é sabido (VOZ PASSIVA ANALITICA)

    Passando para voz passiva sintetica: Sabe-se "isso"

  • Vídeo bom pra ajudar a glr: https://www.youtube.com/watch?v=5vU2SHT1JXI

  • matei essa pois a voz sintetica é caracterizada pelo pronome apassivadador que no caso é o sabe-se.

  • É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, acabaram mortos sob tortura.”  SER+ PARTICIPIO = VOZ PASSIVA ANALITICA

     

    Sabe-se que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, acabariam mortos sob tortura.  VTD + SE+ SUJEITO PACIENTE.

  • Já ía marcar a letra 'D', porque sei que a voz sintética de é sabido = sabe-se.

    Ocorre que a assertiva mudou o tempo verbal acabaram para acabariam....

    sei lá! Tudo bem que a baca quer desbancar o máximo de candidato, mas achei sacanagem das sacanagens.

    Fazendo as questões como treino, está válido! Mas na hora da prova bate aquela insegurança e 'nego' erra chorando....

    vivendo e aprendendo. Só posso dizer que lamento ser obrigada a fazer concurso dessa banca estranha. É cada questão de português que dá até mdeo!

    Sou muito mais FCC e CESPE

  • letra D

    A voz passiva sintética ou pronominal constrói-se com o verbo na 3ª pessoa, seguido do pronome apassivador SE.

    Por exemplo:

    Abriram-se as inscrições para o concurso.
    Destruiu-se o velho prédio da escola.

  • Marquei a letra "D" por causa do "sabe-se", forma correta de se fazer a conversão da Voz Passiva Analítica para a Voz Passiva Sintética. Todavia, indiquei para comentário do professor, pois a tempo verbal deveria ter sido mantido e não foi. 

  • DESCOMPLICA:

     

     

    Transformar para VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

     

    REGRA:        ATIVA COM UM VERBO =   NA PASSIVA VAI TER DOIS

     

     

    -     VOZ ATIVA            Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                                     Sujeito                          VTD        OD

     

     

        PROCURAR O VERBO:    SER      +      PARTICÍPIO             Q778074                    Q778014                     

     

    -      VOZ PASSIVA     O calor         é       +       isolado                         pelos revestimentos das paredes.

                                         Sujeito     VL          (locução verbal)                     Agente da passiva 

     

     

     Q795122    É produzido com matérias primas da própria região.

    Q822883  No caso do de cobre, esse controle é repetido por nós após a primeira menstruação depois da colocação

     

    Q795598      Verificar onde NÃO   há AGENTE DA PASSIVA

    Alternativa em que a PASSIVA ANALÍTICA poderia ser convertida em PASSIVA SINTÉTICA

     

                                       TRANSFORMAR DA PASSIVA ANALÍTICA PARA PASSIVA SINTÉTICA

     

    -    VOZ PASSIVA ANALÍTICA:  O caderno  foi (ser)  comprado (particípio) por João (Agente da Passiva)

     

    É sabido que centenas de brasileiros acabaram mortos

     

    Voz passiva SINTÉTICA:   COMPROU-SE (PA – VTD)  o caderno

     

    Sabe (VTD) -se (PA) que centenas de brasileiros acabariam mortos

     

    QUEM SABE, SABE ALGO

     

     

  • é sabido - sabe-se

  • Voz Passiva: quando o sujeito recebe a ação expressa pelo verbo.

    Voz passiva analítica: verbo SER + participio do verbo principal.

    Voz passiva sintética:  verbo + particula se (pronome apassivador)

    Nesse caso da questao, "é sabido" está na forma passiva analítica. Passando para a passiva sintética temos: "Sabe-se."

     

     

     

  • TEM QUE SER ANULADA!

    Aff perdi uns 5 minutos pensando aqui para ver que esse lixo de banca mudou o tempo verbal e quase forçou um erro, sendo que eles estão errados! 

  •  

    Gabarito D

    Particula SE 

  • De fato Luana e Thaise, "acabaram" é pretérito perfeito simples enquanto "acabariam" é, nesse caso,  o que chamamos de presente histórico, caracterizado no presente do indicativo.

     

    - Presente histórico é a narração de um fato do passado no presente, aproximando o texto e o leitor.

     

    Mudaram o tempo verbal, mas isso não mudou em nada o significado.


ID
1392298
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A reconstrução da democracia 

    A sociedade brasileira acorda para os 50 anos de um trauma que viveu em sua história democrática.
    O golpe de 1964 atrasou a consolidação das bases da democracia brasileira e o alargamento de suas vias de desenvolvimento político, socioeconômico e cultural. É extremamente oportuno trazer à memória os eventos arbitrários que levaram à destituição do presidente João Goulart, que cumpria legítimo mandato democrático. Tais eventos abriram ao país os terríveis anos de chumbo, fechando as portas da liberdade com a instalação de 21 anos de ditadura.
    Todos os desdobramentos, danos e reflexos daquele fatídico 31 de março devem ser lembrados como aprendizado, como antídoto a eliminar, de pronto, eventuais sinais de ameaça que venham a pairar sobre o Estado democrático de Direito. 
    Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação do povo e fecham as janelas do futuro de uma nação. 
    As sociedades atuais encontraram nas legislações de caráter democrático a referência para estabilizar a convivência entre os homens, sob a base ampla de direitos e deveres comuns a todos. Nesse contexto está a advocacia, profissão com status constitucional que defende os direitos dos cidadãos junto ao Estado, exercendo extraordinária função de caráter social. Na moldura arbitrária e sombria imposta aos brasileiros entre 1964 e 1985, a advocacia emergiu como principal defensora da cidadania, a despeito de pressões, prisões, ameaças e abusos de toda a espécie que se abateram sobre seus quadros. 
    A seccional paulista e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enfrentaram corajosamente os governos militares pela salvaguarda das prerrogativas dos advogados em seu papel de defesa dos presos e perseguidos políticos, procurando-os em delegacias, quartéis e em centros clandestinos de detenção e tortura. Pesava aí não apenas a demanda pela legalidade processual, mas a urgência da preservação da vida. É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, acabaram mortos sob tortura. 
    A advocacia emergiu na linha de frente pela reconstrução da ordem democrática, mesmo nos anos mais duros da repressão. Conduziu as bandeiras libertárias a um Congresso que atuava com direitos mínimos e controlados, aos representantes do Judiciário, à imprensa, às entidades organizadas da sociedade civil, às praças. Viveu-se nesse tempo sob a imposição de atos institucionais, como o AI-5, que estabeleceu o estado de sítio, suspendeu direitos políticos e cassou o habeas corpus daqueles acusados de crimes contra a Lei de Segurança Nacional. 
    Momento digno de nota, porque memorável, foi a leitura da “Carta aos Brasileiros” pelo jurista Goffredo Telles Júnior. Em 8 de agosto de 1977, sob as arcadas da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, ele conclamou a volta da democracia, do “Estado de Direito, já”. Goffredo justifica o brado dizendo-se representante da família do Direito, uma “família indestrutível, espalhada por todos os rincões da pátria”.
    Nos duros anos do regime militar, os advogados, em todos os espaços do país, assumiram com destemor seu papel em defesa dos cidadãos e da normalidade institucional. Alguns desses nomes ainda permanecem à frente de ações que, hoje, buscam promover o resgate da memória nacional e da verdade, em uma demonstração de que o caminho mais viável para o Brasil superar seus imensos desafios passa, necessariamente, pela democracia. 

(Marcos da Costa. Folha de São Paulo. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/04/1434430-marcos-da-costa-a- reconstrucao-da-democracia.shtml. Adaptado.) 

Com base no texto, é correto afirmar que a legislação de caráter ditatorial

Alternativas
Comentários
  • LETRA B ESTÁ CORRETA


    Tais eventos abriram ao país os terríveis anos de chumbo, fechando as portas da liberdade com a instalação de 21 anos de ditadura.

    As sociedades atuais encontraram nas legislações de caráter democrático a referência para estabilizar a convivência entre os homens, sob a base ampla de direitos e deveres comuns a todos. 

  • O texto repele à ditadura, sendo assim, tece comentários negativos relativos a este regime. A resposta só poderia ser aquela que mencionasse uma negatividade em face dos anos de chumbo.

  • Nem li o texto...

  • O golpe de 1964 atrasou a consolidação das bases da democracia brasileira e o alargamento de suas vias de desenvolvimento político, socioeconômico e cultural.
    Tais eventos abriram ao país os terríveis anos de chumbo, fechando as portas da liberdade com a instalação de 21 anos de ditadura.

     

    GABARITO [B]


ID
1392301
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A reconstrução da democracia 

    A sociedade brasileira acorda para os 50 anos de um trauma que viveu em sua história democrática.
    O golpe de 1964 atrasou a consolidação das bases da democracia brasileira e o alargamento de suas vias de desenvolvimento político, socioeconômico e cultural. É extremamente oportuno trazer à memória os eventos arbitrários que levaram à destituição do presidente João Goulart, que cumpria legítimo mandato democrático. Tais eventos abriram ao país os terríveis anos de chumbo, fechando as portas da liberdade com a instalação de 21 anos de ditadura.
    Todos os desdobramentos, danos e reflexos daquele fatídico 31 de março devem ser lembrados como aprendizado, como antídoto a eliminar, de pronto, eventuais sinais de ameaça que venham a pairar sobre o Estado democrático de Direito. 
    Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação do povo e fecham as janelas do futuro de uma nação. 
    As sociedades atuais encontraram nas legislações de caráter democrático a referência para estabilizar a convivência entre os homens, sob a base ampla de direitos e deveres comuns a todos. Nesse contexto está a advocacia, profissão com status constitucional que defende os direitos dos cidadãos junto ao Estado, exercendo extraordinária função de caráter social. Na moldura arbitrária e sombria imposta aos brasileiros entre 1964 e 1985, a advocacia emergiu como principal defensora da cidadania, a despeito de pressões, prisões, ameaças e abusos de toda a espécie que se abateram sobre seus quadros. 
    A seccional paulista e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enfrentaram corajosamente os governos militares pela salvaguarda das prerrogativas dos advogados em seu papel de defesa dos presos e perseguidos políticos, procurando-os em delegacias, quartéis e em centros clandestinos de detenção e tortura. Pesava aí não apenas a demanda pela legalidade processual, mas a urgência da preservação da vida. É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, acabaram mortos sob tortura. 
    A advocacia emergiu na linha de frente pela reconstrução da ordem democrática, mesmo nos anos mais duros da repressão. Conduziu as bandeiras libertárias a um Congresso que atuava com direitos mínimos e controlados, aos representantes do Judiciário, à imprensa, às entidades organizadas da sociedade civil, às praças. Viveu-se nesse tempo sob a imposição de atos institucionais, como o AI-5, que estabeleceu o estado de sítio, suspendeu direitos políticos e cassou o habeas corpus daqueles acusados de crimes contra a Lei de Segurança Nacional. 
    Momento digno de nota, porque memorável, foi a leitura da “Carta aos Brasileiros” pelo jurista Goffredo Telles Júnior. Em 8 de agosto de 1977, sob as arcadas da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, ele conclamou a volta da democracia, do “Estado de Direito, já”. Goffredo justifica o brado dizendo-se representante da família do Direito, uma “família indestrutível, espalhada por todos os rincões da pátria”.
    Nos duros anos do regime militar, os advogados, em todos os espaços do país, assumiram com destemor seu papel em defesa dos cidadãos e da normalidade institucional. Alguns desses nomes ainda permanecem à frente de ações que, hoje, buscam promover o resgate da memória nacional e da verdade, em uma demonstração de que o caminho mais viável para o Brasil superar seus imensos desafios passa, necessariamente, pela democracia. 

(Marcos da Costa. Folha de São Paulo. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/04/1434430-marcos-da-costa-a- reconstrucao-da-democracia.shtml. Adaptado.) 

De acordo com o ponto de vista do articulista, “A advocacia emergiu na linha de frente pela reconstrução da ordem democrática, [...]" (7º§). A palavra destacada nesse trecho pode ser substituída, sem prejuízo semântico, por

Alternativas
Comentários
  • Emergir v.t.d e v.i. Produzir ou trazer à tona


  • Imergir/emergir

    • Vamos tentar impedir este carro de imergir ainda mais para dentro do lago. (mergulhar)

    • Os mergulhadores irão emergir após uma hora de exploração do fundo do mar. (vir à tona)
    fonte: http://www.normaculta.com.br/palavras-paronimas/

    CUIDADO COM AS PALAVRAS PARÔNIMAS. AS BANCAS ADORAM COBRÁ-LAS DOS CANDIDATOS.

  • e·mer·gir vtd, vti e vint

    1 Sair ou fazer sair à tona:

    i-mer-gir: contrário de emergir

    1 Fazer mergulhar ou mergulhar em água ou outro líquido; afundar(-se):

    (fonte: dicionário michaelis.uol)

     

    Enquanto emergir é sair á tona imergir é afundar.

  • Beleza, até concordo que é o significado, porém não dá pra substituir nao( ao meu ver)

  • Mas não  dá  p substituir.

  • "A palavra "emergir" está relacionada com a ação de vir ou trazer à tona, geralmente diz-se daquilo que estava submergido." 
    "Já a palavra "imergir" possui o significado contrário à emergir, sendo utilizada no sentido de mergulhar, esconder ou afundar alguma coisa em uma substância líquida." 

     

  • Resposta C

    Emergir: Que voltou à tona, que saiu debaixo d'água.

     

    "A palavra destacada nesse trecho pode ser substituída, sem prejuízo semântico, por (...)" -> A banca quer saber do sentido não da correção gramatical.

  • EMERGIR = SURGIR , VIR A TONA...

    IMERGIR = MERGULHAR , AFUNFAR ...

  • Nesta hora ate o estudo biblico ajuda. A besta que emergi do mar em apocalipse...

  • Se o mar me submergir a tua mão ME TRAZ à tona pra respirar ...

     

     

    Lembrei dessa canção 

  • COMPLICADA a questão.

    ela pede que seja substituida sem prejudicar o sentido.

    agora que errei compreendi o gabarito.

    BORAAAAAAAAA!

    RESPOSTA++++++LETRA> C.


ID
1392304
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A reconstrução da democracia 

    A sociedade brasileira acorda para os 50 anos de um trauma que viveu em sua história democrática.
    O golpe de 1964 atrasou a consolidação das bases da democracia brasileira e o alargamento de suas vias de desenvolvimento político, socioeconômico e cultural. É extremamente oportuno trazer à memória os eventos arbitrários que levaram à destituição do presidente João Goulart, que cumpria legítimo mandato democrático. Tais eventos abriram ao país os terríveis anos de chumbo, fechando as portas da liberdade com a instalação de 21 anos de ditadura.
    Todos os desdobramentos, danos e reflexos daquele fatídico 31 de março devem ser lembrados como aprendizado, como antídoto a eliminar, de pronto, eventuais sinais de ameaça que venham a pairar sobre o Estado democrático de Direito. 
    Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação do povo e fecham as janelas do futuro de uma nação. 
    As sociedades atuais encontraram nas legislações de caráter democrático a referência para estabilizar a convivência entre os homens, sob a base ampla de direitos e deveres comuns a todos. Nesse contexto está a advocacia, profissão com status constitucional que defende os direitos dos cidadãos junto ao Estado, exercendo extraordinária função de caráter social. Na moldura arbitrária e sombria imposta aos brasileiros entre 1964 e 1985, a advocacia emergiu como principal defensora da cidadania, a despeito de pressões, prisões, ameaças e abusos de toda a espécie que se abateram sobre seus quadros. 
    A seccional paulista e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enfrentaram corajosamente os governos militares pela salvaguarda das prerrogativas dos advogados em seu papel de defesa dos presos e perseguidos políticos, procurando-os em delegacias, quartéis e em centros clandestinos de detenção e tortura. Pesava aí não apenas a demanda pela legalidade processual, mas a urgência da preservação da vida. É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, acabaram mortos sob tortura. 
    A advocacia emergiu na linha de frente pela reconstrução da ordem democrática, mesmo nos anos mais duros da repressão. Conduziu as bandeiras libertárias a um Congresso que atuava com direitos mínimos e controlados, aos representantes do Judiciário, à imprensa, às entidades organizadas da sociedade civil, às praças. Viveu-se nesse tempo sob a imposição de atos institucionais, como o AI-5, que estabeleceu o estado de sítio, suspendeu direitos políticos e cassou o habeas corpus daqueles acusados de crimes contra a Lei de Segurança Nacional. 
    Momento digno de nota, porque memorável, foi a leitura da “Carta aos Brasileiros” pelo jurista Goffredo Telles Júnior. Em 8 de agosto de 1977, sob as arcadas da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, ele conclamou a volta da democracia, do “Estado de Direito, já”. Goffredo justifica o brado dizendo-se representante da família do Direito, uma “família indestrutível, espalhada por todos os rincões da pátria”.
    Nos duros anos do regime militar, os advogados, em todos os espaços do país, assumiram com destemor seu papel em defesa dos cidadãos e da normalidade institucional. Alguns desses nomes ainda permanecem à frente de ações que, hoje, buscam promover o resgate da memória nacional e da verdade, em uma demonstração de que o caminho mais viável para o Brasil superar seus imensos desafios passa, necessariamente, pela democracia. 

(Marcos da Costa. Folha de São Paulo. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/04/1434430-marcos-da-costa-a- reconstrucao-da-democracia.shtml. Adaptado.) 

No trecho “Viveu-se nesse tempo sob a imposição de atos institucionais, [...]” (7º§), percebe-se que o sujeito do verbo “viver” está

Alternativas
Comentários
  • Sujeito oculto ocorre quando o sujeito não aparece na oração, mas podemos facilmente reconhecê-lo.Ex.: Fiz minhas tarefas. (sujeito: EU).

    Sujeito indeterminado ocorre quando não podemos identificar o sujeito na oração. Ocorre quando o verbo está na 3ª pessoa do plural, sem nenhuma referência a qualquer agente já referido nas orações anteriores;  na terceira pessoa do singular, acompanhado do pronome “se”; no infinitivo impessoal.


  • índice de indeterminação do sujeito (se)

  • iis Verbo na 3p do singular seguido de pronome SE. Abre olho que pode ser iis (indice de indeterminação do sujeito)

  • Verbo intransitivo + se indice de indeterminação do sujeito.

  • 00 abre o olho!! ¬¬

  • viveu= verbo intransitivo

    nesse tempo = adjunto adverbial de lugar 

    O sujeito  é indeterminado nos seguintes casos :

    A)verbo na terceira pessoal do plural sem fazer referência anterior

    exemplo : dizem que eu estudo pouco :(

    b) verbo transitivo indireto na terceira pessoal do singular + se

    Ex: desconfiava-se de que ele estudava pouco :(

    c) verbo de ligação na terceira pessoa do singular + se

    ex: era-se mais feliz quando estudava mais :(

    D) verbo intransitivo + se

    Viveu-se nesse tempo

     

  • Sujeito indeterminado: existe um sujeito na oração, mas não se consegue identificar, no caso, é sujeito indeterminado, o pronome está “se” como índice de indeterminação do sujeito.

    GABARITO -> [
    E]

  • Viveu-se nesse tempo sob a imposição de atos institucionais, [...]”

     

    Viver ~> Verbo intransito ~> Seguido de pronome "se" ~> Sujeito Indeterminado

  • Boa tarde,

     

    A regra é clara, diante de verbos transitivos indiretos, verbos intransitivos (caso da questão) e verbos de ligação + partícula "se" teremos o sujeito indeterminado e o "se" será uma PIS (partícula indeterminadora do sujeito).. Outra coisa boa de observar também é que os verbos nessa situação estará sempre no singular.

     

    Já quando estiverbos diante de um VTD ou VTDI + "se" teremos uma PA (partícula apassivadora). MUITO CUIDADO nesse caso, pois muitos tem a impressão de estarem diante de um objeto direto, mas não! Estarão mesmo é diante de um sujeito, veja bem:

     

    Vendem-se casas  (muitos aqui seguem o seguinte raciocínio: quem vende, vende algo, portanto temos um OD) Muito cuidado, isso está errado"

     

    O verbo vender é um verbo transitivo direto é verdade, mas somado a PA "se" e fazendo a transposição correta teremos:

     

    Casas são vendidas (logo notamos que um VTD ou VTDI + SE terá transitividade da voz passiva sintética para passiva analítica, portanto, aquilo que muitos pensavam ser objet direto é na verdade o sujeito)

     

    Bons estudos

  • Indice de INDETERMINAÇÃO do sujeito, portanto, esse apresenta sujeito indeterminado sempre. Só tenham cuidado com frases que apresentam pronome apassivador visto que nessas o sujeito é paciente e as mesmas não apresentam complemento verbal.

  • A partícula "se" associada a verbos transitivos indiretos e verbos intransitivos denota indice de inderteminação do sujeito.

  • VERBO + SER + PREPOSIÇÃO = SUJEITO INDETERMINADO

     

    "VIVEU-SE NESSE TEMPO..."

    = VIVEU + SE + EM + ESSE

    = VIVER + SE + EM

    = SUJEITO INDETERMINADO

  • GABARITO E

     

    Sujeito indeterminado

    É aquele que, embora existindo, não se pode determinar nem pelo contexto, nem pela terminação do verbo. Na língua portuguesa, há três maneiras diferentes de indeterminar o sujeito de uma oração:

     

    a) Com verbo na 3ª pessoa do plural:

    O verbo é colocado na terceira pessoa do plural, sem que se refira a nenhum termo identificado anteriormente (nem em outra oração):

     

    ex.:

    Procuraram você por todos os lugares.
    Estão pedindo seu documento na entrada da festa.

     

     

    b) Com verbo ativo  na 3ª  pessoa do singular, seguido do pronome se:

    O verbo vem acompanhado do pronome se, que atua como índice de indeterminação do sujeito. Essa construção ocorre com verbos que não apresentam complemento direto (verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação). O verbo obrigatoriamente fica na terceira pessoa do singular.

     

    ex:

    Vive-se melhor no campo. (Verbo Intransitivo)
    Precisa-se de técnicos em informática. (Verbo Transitivo Indireto)
    No casamento, sempre se fica nervoso. (Verbo de Ligação)

     

     

    c) Com o verbo no infinitivo impessoal:

     

    ex.:

    Era penoso estudar todo aquele conteúdo.
    É triste assistir a estas cenas tão trágicas.

     

    Obs.: quando o verbo está na 3ª pessoa do plural, fazendo referência a elementos explícitos em orações anteriores ou posteriores, o sujeito é determinado.

     

    ex.:

    Felipe e Marcos foram à feira. Compraram muitas verduras.

    Nesse caso, o sujeito de compraram é eles (Felipe e Marcos). Ocorre sujeito oculto.

     

     

    bons estudos

  • GABARITO: LETRA D

    SUJEITO INDETERMINADO:
    Há orações que não apresentam nenhuma unidade linguística para ocupar a casa ou função de sujeito. Todavia, nelas há uma referência a sujeito, mas só de maneira indeterminada, imprecisa: Estão batendo à porta. / Precisa-se de empregados. Diz-se nestes casos que o sujeito é indeterminado.
    A língua portuguesa procede de três maneiras na construção de orações com sujeito indeterminado:
    a) verbo na 3ª pessoa do plural sem referência a qualquer termo que, anterior ou seguinte, lhe sirva de sujeito: Nunca me disseram isso.
    b) verbo na 3ª pessoa do singular com valor de 3ª pessoa do plural, nas mesmas circunstâncias do emprego anterior. Este uso do singular é menos frequente que o do plural: Diz que o fato não aconteceu assim (diz = dizem).
    c) verbo na 3ª pessoa do singular acompanhado do pronome se, não seguido ou não referido a substantivo que sirva de sujeito do conteúdo predicativo. Trata-se de um sujeito indiferenciado, referido à massa humana em geral; dizemos, neste caso, que o se é índice de indeterminação do sujeito ou pronome indeterminador do sujeito: Vive-se bem aqui. / Precisa-se de empregados.

    FONTE: Evanildo Bechara para concursos : ENEM, vestibular e todo tipo de prova de Língua Portuguesa.
     


ID
1392307
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A reconstrução da democracia 

    A sociedade brasileira acorda para os 50 anos de um trauma que viveu em sua história democrática.
    O golpe de 1964 atrasou a consolidação das bases da democracia brasileira e o alargamento de suas vias de desenvolvimento político, socioeconômico e cultural. É extremamente oportuno trazer à memória os eventos arbitrários que levaram à destituição do presidente João Goulart, que cumpria legítimo mandato democrático. Tais eventos abriram ao país os terríveis anos de chumbo, fechando as portas da liberdade com a instalação de 21 anos de ditadura.
    Todos os desdobramentos, danos e reflexos daquele fatídico 31 de março devem ser lembrados como aprendizado, como antídoto a eliminar, de pronto, eventuais sinais de ameaça que venham a pairar sobre o Estado democrático de Direito. 
    Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação do povo e fecham as janelas do futuro de uma nação. 
    As sociedades atuais encontraram nas legislações de caráter democrático a referência para estabilizar a convivência entre os homens, sob a base ampla de direitos e deveres comuns a todos. Nesse contexto está a advocacia, profissão com status constitucional que defende os direitos dos cidadãos junto ao Estado, exercendo extraordinária função de caráter social. Na moldura arbitrária e sombria imposta aos brasileiros entre 1964 e 1985, a advocacia emergiu como principal defensora da cidadania, a despeito de pressões, prisões, ameaças e abusos de toda a espécie que se abateram sobre seus quadros. 
    A seccional paulista e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enfrentaram corajosamente os governos militares pela salvaguarda das prerrogativas dos advogados em seu papel de defesa dos presos e perseguidos políticos, procurando-os em delegacias, quartéis e em centros clandestinos de detenção e tortura. Pesava aí não apenas a demanda pela legalidade processual, mas a urgência da preservação da vida. É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, acabaram mortos sob tortura. 
    A advocacia emergiu na linha de frente pela reconstrução da ordem democrática, mesmo nos anos mais duros da repressão. Conduziu as bandeiras libertárias a um Congresso que atuava com direitos mínimos e controlados, aos representantes do Judiciário, à imprensa, às entidades organizadas da sociedade civil, às praças. Viveu-se nesse tempo sob a imposição de atos institucionais, como o AI-5, que estabeleceu o estado de sítio, suspendeu direitos políticos e cassou o habeas corpus daqueles acusados de crimes contra a Lei de Segurança Nacional. 
    Momento digno de nota, porque memorável, foi a leitura da “Carta aos Brasileiros” pelo jurista Goffredo Telles Júnior. Em 8 de agosto de 1977, sob as arcadas da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, ele conclamou a volta da democracia, do “Estado de Direito, já”. Goffredo justifica o brado dizendo-se representante da família do Direito, uma “família indestrutível, espalhada por todos os rincões da pátria”.
    Nos duros anos do regime militar, os advogados, em todos os espaços do país, assumiram com destemor seu papel em defesa dos cidadãos e da normalidade institucional. Alguns desses nomes ainda permanecem à frente de ações que, hoje, buscam promover o resgate da memória nacional e da verdade, em uma demonstração de que o caminho mais viável para o Brasil superar seus imensos desafios passa, necessariamente, pela democracia. 

(Marcos da Costa. Folha de São Paulo. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/04/1434430-marcos-da-costa-a- reconstrucao-da-democracia.shtml. Adaptado.) 

O Ato Institucional nº 5, de 13 de dezembro de 1968, foi citado pelo articulista para

Alternativas
Comentários
  • Viveu-se nesse tempo sob a imposição de atos institucionais, como o AI-5. É uma exemplificação.

  • Complementando o assunto, conforme o livro de gramática do professor Pestana:

    Exemplificação - ação de ilustrar, representar ou confirmar aquilo que se está falando.

    Explicitação - ação de revelar algo

    Explicação - ação de fazer entender algo já apresentado. 


ID
1392310
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A reconstrução da democracia 

    A sociedade brasileira acorda para os 50 anos de um trauma que viveu em sua história democrática.
    O golpe de 1964 atrasou a consolidação das bases da democracia brasileira e o alargamento de suas vias de desenvolvimento político, socioeconômico e cultural. É extremamente oportuno trazer à memória os eventos arbitrários que levaram à destituição do presidente João Goulart, que cumpria legítimo mandato democrático. Tais eventos abriram ao país os terríveis anos de chumbo, fechando as portas da liberdade com a instalação de 21 anos de ditadura.
    Todos os desdobramentos, danos e reflexos daquele fatídico 31 de março devem ser lembrados como aprendizado, como antídoto a eliminar, de pronto, eventuais sinais de ameaça que venham a pairar sobre o Estado democrático de Direito. 
    Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação do povo e fecham as janelas do futuro de uma nação. 
    As sociedades atuais encontraram nas legislações de caráter democrático a referência para estabilizar a convivência entre os homens, sob a base ampla de direitos e deveres comuns a todos. Nesse contexto está a advocacia, profissão com status constitucional que defende os direitos dos cidadãos junto ao Estado, exercendo extraordinária função de caráter social. Na moldura arbitrária e sombria imposta aos brasileiros entre 1964 e 1985, a advocacia emergiu como principal defensora da cidadania, a despeito de pressões, prisões, ameaças e abusos de toda a espécie que se abateram sobre seus quadros. 
    A seccional paulista e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enfrentaram corajosamente os governos militares pela salvaguarda das prerrogativas dos advogados em seu papel de defesa dos presos e perseguidos políticos, procurando-os em delegacias, quartéis e em centros clandestinos de detenção e tortura. Pesava aí não apenas a demanda pela legalidade processual, mas a urgência da preservação da vida. É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, acabaram mortos sob tortura. 
    A advocacia emergiu na linha de frente pela reconstrução da ordem democrática, mesmo nos anos mais duros da repressão. Conduziu as bandeiras libertárias a um Congresso que atuava com direitos mínimos e controlados, aos representantes do Judiciário, à imprensa, às entidades organizadas da sociedade civil, às praças. Viveu-se nesse tempo sob a imposição de atos institucionais, como o AI-5, que estabeleceu o estado de sítio, suspendeu direitos políticos e cassou o habeas corpus daqueles acusados de crimes contra a Lei de Segurança Nacional. 
    Momento digno de nota, porque memorável, foi a leitura da “Carta aos Brasileiros” pelo jurista Goffredo Telles Júnior. Em 8 de agosto de 1977, sob as arcadas da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, ele conclamou a volta da democracia, do “Estado de Direito, já”. Goffredo justifica o brado dizendo-se representante da família do Direito, uma “família indestrutível, espalhada por todos os rincões da pátria”.
    Nos duros anos do regime militar, os advogados, em todos os espaços do país, assumiram com destemor seu papel em defesa dos cidadãos e da normalidade institucional. Alguns desses nomes ainda permanecem à frente de ações que, hoje, buscam promover o resgate da memória nacional e da verdade, em uma demonstração de que o caminho mais viável para o Brasil superar seus imensos desafios passa, necessariamente, pela democracia. 

(Marcos da Costa. Folha de São Paulo. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/04/1434430-marcos-da-costa-a- reconstrucao-da-democracia.shtml. Adaptado.) 

Em “Momento digno de nota, porque memorável, [...]" (8º§), nota-se que, para identificar o referente temporal da expressão destacada, deve-se associá-la ao ano em que o

Alternativas
Comentários
  • Momento digno de nota, porque memorável, foi a leitura da “Carta aos Brasileiros” pelo jurista Goffredo Telles Júnior. Em 8 de agosto de 1977, sob as arcadas da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco

  • Momento digno de nota foi a leitura da “Carta aos Brasileiros” pelo jurista Goffredo Telles Júnior.

    Resposta D

  • governo estabeleceu o estado de sítio.


ID
1392313
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A reconstrução da democracia 

    A sociedade brasileira acorda para os 50 anos de um trauma que viveu em sua história democrática.
    O golpe de 1964 atrasou a consolidação das bases da democracia brasileira e o alargamento de suas vias de desenvolvimento político, socioeconômico e cultural. É extremamente oportuno trazer à memória os eventos arbitrários que levaram à destituição do presidente João Goulart, que cumpria legítimo mandato democrático. Tais eventos abriram ao país os terríveis anos de chumbo, fechando as portas da liberdade com a instalação de 21 anos de ditadura.
    Todos os desdobramentos, danos e reflexos daquele fatídico 31 de março devem ser lembrados como aprendizado, como antídoto a eliminar, de pronto, eventuais sinais de ameaça que venham a pairar sobre o Estado democrático de Direito. 
    Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação do povo e fecham as janelas do futuro de uma nação. 
    As sociedades atuais encontraram nas legislações de caráter democrático a referência para estabilizar a convivência entre os homens, sob a base ampla de direitos e deveres comuns a todos. Nesse contexto está a advocacia, profissão com status constitucional que defende os direitos dos cidadãos junto ao Estado, exercendo extraordinária função de caráter social. Na moldura arbitrária e sombria imposta aos brasileiros entre 1964 e 1985, a advocacia emergiu como principal defensora da cidadania, a despeito de pressões, prisões, ameaças e abusos de toda a espécie que se abateram sobre seus quadros. 
    A seccional paulista e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enfrentaram corajosamente os governos militares pela salvaguarda das prerrogativas dos advogados em seu papel de defesa dos presos e perseguidos políticos, procurando-os em delegacias, quartéis e em centros clandestinos de detenção e tortura. Pesava aí não apenas a demanda pela legalidade processual, mas a urgência da preservação da vida. É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, acabaram mortos sob tortura. 
    A advocacia emergiu na linha de frente pela reconstrução da ordem democrática, mesmo nos anos mais duros da repressão. Conduziu as bandeiras libertárias a um Congresso que atuava com direitos mínimos e controlados, aos representantes do Judiciário, à imprensa, às entidades organizadas da sociedade civil, às praças. Viveu-se nesse tempo sob a imposição de atos institucionais, como o AI-5, que estabeleceu o estado de sítio, suspendeu direitos políticos e cassou o habeas corpus daqueles acusados de crimes contra a Lei de Segurança Nacional. 
    Momento digno de nota, porque memorável, foi a leitura da “Carta aos Brasileiros” pelo jurista Goffredo Telles Júnior. Em 8 de agosto de 1977, sob as arcadas da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, ele conclamou a volta da democracia, do “Estado de Direito, já”. Goffredo justifica o brado dizendo-se representante da família do Direito, uma “família indestrutível, espalhada por todos os rincões da pátria”.
    Nos duros anos do regime militar, os advogados, em todos os espaços do país, assumiram com destemor seu papel em defesa dos cidadãos e da normalidade institucional. Alguns desses nomes ainda permanecem à frente de ações que, hoje, buscam promover o resgate da memória nacional e da verdade, em uma demonstração de que o caminho mais viável para o Brasil superar seus imensos desafios passa, necessariamente, pela democracia. 

(Marcos da Costa. Folha de São Paulo. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/04/1434430-marcos-da-costa-a- reconstrucao-da-democracia.shtml. Adaptado.) 

Analise a palavra destacada no trecho “[...] enfrentaram corajosamente os governos militares pela salvaguarda [...]" (6º§). Considerando que essa palavra está adequada quanto à acentuação gráfica, assinale a alternativa INCORRETA a respeito da sua pronúncia.

Alternativas
Comentários
  • OXÍTONA: quando a sílaba mais forte da palavra é a última. Ex: POR-TU-GUÊS - a sílaba mais forte é "GUÊS". 

    PAROXÍTONA: é quando a sílaba mais forte da palavra é a penúltima . Ex: IN-CON-SIS-TEN-TE - a sílaba mais forte é "TEN", ou seja, a segunda de trás para frente. 

    PROPAROXÍTONA: é quando a sílaba mais forte da palavra é a antepenúltima  Ex: PA-RA-LE-LE-PÍ-PE-DO; a sílaba pronunciada com mais força e "PÍ". 

  • Alguém, por gentileza, pode me explicar A RAZÃO DA LETRA B ESTAR INCORRETA


    Ficarei grata 


  • Laura Freire, o gabarito foi alterado para letra B. A alternativa B está realmente incorreta. O site questões de concurso precisa ter um pouco mais de atenção com relação a isso. 

  • O gabarito está errado. Seria a alternativa A, pois sua justificativa é verdadeira. Se fosse oxítona, todas terminadas em: a, e ,o, em, ens são acentuadas!

  • NA MINHA OPINIÃO É LETRA A, POIS TODA PROPAROXITONA É ACENTUADA

  • Pessoal, a questão pede a alternativa incorreta, sendo a B, pois afirma que essa palavra é oxítona, ERRADO!!! É uma palavra PAROXÍTONA!!

  • Laura Freire, a letra B está incorreta pois a palavra NÃO é oxítona. Ela é uma paroxítona, já que a sílaba forte é a penúltima. Veja: sal-va-GUAR-da

  • QUE BANCA É ESSA?? ERROS GROTESCOS !!

  • Pessoal, leiam o enunciado, pede a alternativa INCORRETA. Nunca que salvaguarda é oxítona. 

  • Eu não vi isso. Que papai do céu nos proteja dessa banca no trf2.

  • A atenção é imprescindível, pessoal!!!! Mesmo eu tendo lido o INCORRETO, por algumas vezes me peguei buscando o correto. No fim assinalei a que fora solicitada, contudo errar por desatenção no dia prova é de lascar!

  • Sem titubear, não há erro algum na questão, a INCORRETA é a assertiva "b". 

    Analisemos:

    Antes de mais nada, a palavra salvaguarda separa-se silabicamente da seguinte forma: sal - va - guar - da.

     

    a) A palavra não é proparoxítona. Se fosse, teria acento no “va", já que toda proparoxítona é acentuada graficamente.

     

    Exatamente, a palavra não é proparoxítona, mas sim paroxítona, uma vez que sua sílaba tônica encontra-se no GUAR. 

    Mas se fosse, acentur-se-ia o VA, pois todas as prop. são acentuadas.

    CERTO o que afirma a questão.

     

     b) Ela é oxítona, e como termina em “a" não é acentuada, pois oxítonas com essa terminação não recebem acento gráfico.

     

     

    Ela não é oxítona! é PAROXÍTONA (sílaba forte no GUAR).

    Mas se fosse, seria acentuada, pois todas as oxítonas terminadas em "a" recebem acentuação gráfica.

    ERRADO o que afirma a questão.

     

     

    c) Ela é paroxítona, e como termina em “a" não é acentuada, pois paroxítonas com essa terminação não recebem acento gráfico.

     

    Isso, foi o que eu disse, ela é PAROXÍTONA, e paroxítonas terminadas em "a" não se acentuam.

    CERTO o que afirma a questão.

     

     

     d) Não há possibilidade alguma de “sal" ser a sílaba tônica, já que a tônica nunca se posiciona à esquerda da antepenúltima sílaba.

     

    Exato, a sílaba tônica SEMPRE irá ficar em UMA das três posições finais, ou seja, no VA, GUAR ou DA.

    CERTO o que afirma a questão.

  • A banca INCORRETA

    deve ter concentração, considerei a A, e depois busquei a correta e errei .

    No dia da prova vou deixa uma revisão só para conferir as incorretas

  • A letra B ja estaria incorreto por si só, so de afimar que oxitonas terminadas é "a" não sao acentuadas. ( o que na verdade são).

    Mas como o enunciado diz respeito da palavra salvaGUARda.. e afirma que está adequada quanto a sua acentuação.
    Alternativa A Está correto, pois para ser uma proparoxítona ela deveria esta acentuada, então ela não é proparoxítona.
     Alternativa C Está correta, pois de fato se trata de uma paroxítona  , e paroxítonas terminadas em "a" não são acentuadas.
    Alternativa D Não há possibilidade alguma de “sal" ser a sílaba tônica, já que a tônica nunca se posiciona à esquerda da antepenúltima sílaba
    Silaba tônica GUAR

    portanto, Alternativa B é a resposta.

  • GAB B

     

    INCORRETO  = ERRADA

     

     

     

    Q495051 Q780064

           

                                                             

     

    VIDE:    https://www.youtube.com/watch?v=hgF5_RC6H8M

     

    DECIO TERROR    26min

     

                           MACETE: CHAMA A PALAVRA EM VOZ ALTA !!!

     

    De acordo com a tonicidade, as palavras são classificadas como:

    Oxítonas: são aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a ÚLTIMA SÍLABA.

    Ex.: café – coração – cajá – atum – caju – papel

     

    Paroxítonas: são aquelas em que a sílaba tônica evidencia-se na PENÚLTIMA SÍLABA.

     

    Ex.: útil – tórax – táxi – leque – retrato – passível

     

    Proparoxítonas: são aquelas em que a sílaba tônica evidencia-se na ANTEPENÚLTIMA sílaba.

    Ex.: lâmpada –  câmara –  tímpano – médico – ônibus

    Acentuação gráfica

    Regras fundamentais:

    Proparoxítonas: todas são acentuadas. Ex.: analítico, hipérbole, jurídico, cólica.

     

    Palavras oxítonas: acentuam-se todas as oxítonas terminadas em "a", "e", "o", "em", seguidas ou não do plural(s). Ex.: Pará – café(s) – cipó(s) – armazém(s)

     

    Essa regra também é aplicada aos seguintes casos:

    → Monossílabos tônicos terminados em "a", "e", "o", seguidos ou não de “s”.

    Ex.: pá – pé – dó –  há

    → Formas verbais terminadas em "a", "e", "o" tônicos seguidas de lo, la, los, las.

    Ex.: respeitá-lo – percebê-lo – compô-lo.
     

    Paroxítonas:  Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em:

                                                      ROUXINOL

    Acentuam-se as paroxítonas TERMINADAS em:   i, is   L, N, R, OS, X, US,

     

    i, is

    Ex.: táxi – lápis – júri

    us, um, uns

    Ex.: vírus – álbuns – fórum

    l, n, r, x, ps

    Ex.: automóvel – elétron - cadáver – tórax – fórceps

    ã, ãs, ão, ãos 

    Ex.: ímã – ímãs – órfão – órgãos



    Ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de s.

    Ex.: água – pônei – mágoa – jóquei

    Regras especiais:

      Os ditongos de pronúncia aberta "ei", "oi", que antes eram acentuados, perderam o acento com o Novo Acordo. Veja na tabela a seguir alguns exemplos:

     

    PAROXÍTONAS TERMINADAS EM DITONGO ou paroxítonas TERMINADAS em   R-OS-U-X-I-N-O-L-is

     

  • Gente, a banca considerou a letr D a correta, vide: https://arquivo.pciconcursos.com.br/provas/20554121/b1444f4cdd5b/gab_definitivo.pdf

    Resolvi a prova cuja especialidade era elétrica.

  • Salvaguarda ------>  sal - va - GUAR - da

    Todas as explicações estão corretas menos a letra "b", que conforme o Português correto a palavra é uma paróxitona terminada em a e não se acentua. Oxítonas terminadas em a são acentuadas, então se fosse oxítona teria acento. (para quem tem dificuldade em dividir as palavras, basta apenas saber a regra de acentuação)

                                                     

  • Apesar de ter acertado, a questão é estupidamente absurda. Como várias outras vindas dessa banca.

  • Achei a questão muito bem elaborada.

  • Questão fácil, enunciado feio.

  • Siqueira Siqueira... seu burro... olha o INCORRETA gigante ...

    Vou comprar um óculos para mim... para você... para mim... para você !!!

  • INCORRETA!!!!  e não vi essa palavra!!!!

  • Desliguei o computador e fui ao Oftalmologista kkkkkkkkkk Como não vi o INCORRETA????

  • Passei batida no INCORRETA.  Costumo grifar e não o fiz desta vez.  Apanhei.

  • Vesguei no INCORRETA também, puts! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Incrível como também não vi a palavra INCORRETA!


ID
1392322
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A reta que representa a função f(x) = ax + b intercepta o eixo y no ponto (0, 4) e passa pelo ponto (–1, 3). A raiz dessa função é

Alternativas
Comentários
  • Precisamos ter noções básicas de função do 1º grau para resolver esse exercício. Para quem não tem, recomendo as aulas no youtube do Prof. Ferretto (link ao final).Observando as informações dadas, podemos concluir que b=4, x=-1 e y=3. Conhecendo tais valores, é só substituir na função para descobrir que "a=1". Assim, teremos a seguinte função: f(x) = 1x + 4.

    Achar a raiz da função significa determinar o valor em que a reta cruza o eixo "x" e, para isso, devemos considerar y=0.

    Ou seja: 1x + 4 = 0

    x = -4
    Aula sobre função: https://www.youtube.com/watch?v=hdMFlAv5GkU

  • Outro modo prático de resolvermos a questão é usando a condição de alinhamento entre 3 pontos,Para calcular o determinante devemos multiplicar a diagonal principal e a segunda com o seu primeiro valor invertido

    P1(0,4),P2(-1,3)P3(X,Y) usaremos o Determinante =0

     0   4

    -1   3  = 3.0+(-1). y +4x +4 -3x + =0  => 0 -y +4x +4 -3x =0 => -y +x +4=0 =>-y = -x - 4 . (-1) => y= x + 4 => x+ 4 = 0 => x= -4

    x    y

    0    4



  • Douglas, o X vale -1 e vc colocou ele positivo. Pq?

  • Uma informação para nortear o raciocínio: A representação gráfica de uma função do 1º grau é uma reta. Analisando a lei de formação y = ax + b, percebe - se a dependência entre x e y, e identifica - se dois números: a e b. Eles são os coeficientes da função, onde o valor de a indica se a função é crescente ou decrescente e o valor de b indica o ponto de intersecção da função com o eixo y no plano cartesiano.

    Enunciado: A reta que representa a função f(x) = ax + b intercepta o eixo y no ponto (0, 4) e passa pelo ponto (–1, 3). 

    Temos, portanto:

    f(x) = ax + b

    Para x = -1

    Para y = 3

    Para b = 4

    Substituindo:

    3 = a . (-1) + 4

    - a + 4 = 3

    - a = - 1 multiplica-se por (-1), temos:

    a = 1

    Outra informação: Para determinar a raiz ou o zero de uma função do 1º grau é preciso considerar y = 0, ou seja, f(x) = 0:

    f(x) = 0

    ax + b = 0

    1.x + 4 = 0

    x = -4. 

    Letra A.

    Douglas obrigada pela orientação.

    Willi espero que dessa forma consiga suprir sua dúvida.

    Bons estudos e sucessos a todos nós!

     


ID
1392325
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sejam as funções f(x) = 2x – 4 e g(x) = x + 5. A raiz da função composta f(g(x)) é igual a

Alternativas
Comentários
  • Na função f(x) = 2x - 4, você deverá substituir o "x" por "x + 5".

    f(g(x)) = 2(x + 5) - 4

    2x + 10 - 4 = 0

    2x = -10 + 4

    2x = -6

    x = -6/2

    x = -3

  • Após o sinal de igualdade, onde tiver X será substituído por x+5

    F(x+5)= 2(x+5)-4

    F(x+5)= 2x+10-4

    2x+10-4= 0

    2x= -10+4

    x= -6/2

    X= -3

  • f(x)= 2x-4

    g(x)= x+5

    f(g(x))= 2x-4

    f(x+5)= 2(x+5)-4

    0=2x+10-4

    2x=-6

    x=-3

    LETRA A

    APMBB

  • f(g(x)) = F o g

    Só pegar a equação de F e substituir o x por g. Chegando no resultado, iguala a zero e encontra o zero da função.


ID
1392328
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A função inversa de uma função f(x) do 1º grau passa pelos pontos (2, 5) e (3, 0). A raiz de f(x) é

Alternativas
Comentários
  • Se a inversa passa pelos pontos (2,5) e (3,0), a f(x) passará (5,2) e (0,3) já que o próprio nome diz: INVERSA! Uma é a inversa da outra!

    Sendo assim,

    f(5)=2 -->> a.5 + b=2

    f(0)=3 -->> a.0 + b=3    * Daqui já é possível descobrir o valor de B = 3, pois o a é multiplicado por zero

    Ao fazer a troca fica:

    a.5+3=2 -->> a.5= -1 --->> a= -1/5

    a= -1/5 e b=3 --->> -1/5.x + 3=0 --->> x= -3/ -1/5 ---> x=15

  • f(x)inversa
    Pontos: (2, 5) e (3, 0)
    Equação:  y=ax+b
    Substituindo:
    5=2*a+b  ->  b=5-2a
    0=3a+b  -> 0=3a+5-2a  ->  a=-5
    b=5-2a  ->  b=5-2*(-5)  ->  b=15
    y=-5x+15

    Para descobrir a função f(x), basta trocar de lugar o x pelo y:
    y=-5x+15 ->  -5x=y-15  ->  x= -1/5y+3  
    0=-1/5y+3  -> -1/5y=-3  -> 1/5y=3  ->y=15

  • Suzane, fiz de uma forma diferente, não sabia que podia inverter os valores (x,y).

     

    Obrigado pelo comentário!!! Ganhei um pouquinho mais de conhecimento hoje, apenas com o teu simples comentário.

     

    Bons Estudos!!!!

    #FocoNaMissão!!!


ID
1392337
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A diferença entre a idade de Diogo e Paulo é 8 anos. Sabendo-se que a idade de um está para 6, assim como a do outro está para 8, então a soma de suas idades é igual a

Alternativas
Comentários
  • P - D = 8

    6/8=D/P, logo 6P=8D e 6P-8D=0

    P-D=8

    6P-8D=0

    multiplica a primeira equação por -6 para eliminar o 6P ( método da adição,  para solucionar sistemas)

    encontra-se D=24, então P-24=8, P = 32

    24+32= 56

    espero que tenha ajudado.



  • tanto faz

    8X6=48  ou

    6X8=48

    48+8=56

  • Seja V a idade do mais velho e N a idade do mais novo. A diferença entre as
    idades é:
    V – N = 8,
    de modo que:
    V = N + 8
    Além disso, a idade de um está para 6 assim como a do outro está para 8:
    N ------------ 6
    V ------------ 8
    Fazendo a multiplicação cruzada:
    N.8 = V.6
    Substituindo V por N+8, ficamos com:
    N.8 = (N+8).6
    8N = 6N + 48
    80 – 6N = 48
    2N = 48
    N = 24
    Deste modo, a idade do mais velho é V = N+8 = 24+8 = 32. A soma das
    idades é 32 + 24 = 56.


ID
1392343
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma sequência é dada da seguinte forma:

termos em ordem par na sequência: multiplique o termo anterior por 2 e adicione 1;

termos em ordem ímpar, exceto o primeiro, na sequência: multiplique o termo anterior por 2 e subtraia 1;

Sabe-se que o primeiro termo dessa sequência é um número natural menor ou igual a 2. Sendo assim, o termo que pode fazer parte desta sequência é o

Alternativas
Comentários
  • Pelo que eu entendi...

    o a1 só pode ser número natural menor ou igual a 2

    Então eu fui por teste e logo de cara já deu certo.

    Tendo o a1=2 ficou assim:

    a2= 2.2+1=5

    a3=5.2-1=9

    a4=9.2+1=19

    a5=19.2-1= 37 (gabarito)

  • Se fizer a1=1(natural e menor que 2) o 45 entra na sequência. Ou eu estou enganado?

  • Joao, é 43, não 45.

  • Suzane Borba, não entendi porque no a4 você somou 1. Como o 9 é impar, não deveria subtrair 1?

  • Michel o termo a4 é de ordem par: termo anterior (9) multiplicado por 2 + 1.

    Valeu pelo raciocício Suzane.

    ;)


ID
1392346
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Cinquenta anos após o Golpe Militar que instaurou uma ditadura no Brasil, hoje é possível saber melhor como funcionou o aparelho repressivo do regime e os abusos cometidos graças às investigações da Comissão Nacional da Verdade (CNV) e de dezenas de instituições parceiras, como comissões estaduais e municipais criadas nos últimos dois anos. Desde 2012, quando a CNV foi criada, foram ouvidas cerca de 600 pessoas – em sua maioria vítimas do regime, mas, também, agentes da repressão. O relatório final com as conclusões dos trabalhos será apresentado em dezembro.

(BBC Brasil. Disponível em: www.bbc.co.br/portuguese. Acesso em:31/03/2014.)

A principal finalidade da Comissão Nacional da Verdade é

Alternativas
Comentários
  • 1946???? Não seria 1964? O próprio texto diz "Cinquenta anos após o Golpe Militar", tendo em vista que que a prova foi realizada em 2014 e também que o Golpe Militar ocorreu, de fato, em 1964.

  • 1946 ? No creio, o golpe militar deu início em 1964.

  • A Comissão Nacional da Verdade foi criada pela Lei 12528/2011 e instituída em 16 de maio de 2012. A CNV tem por finalidade apurar graves violações de Direitos Humanos ocorridas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988.


    http://www.cnv.gov.br/institucional-acesso-informacao/a-cnv.html

  • O "Estado Novo" de Vargas também foi uma "mini-ditadura".. Bem mais leve, mas n deixou de ser.

  • Acho que teve um erro de digitação pois a ditadura teve início em 1964 e não 1946...


ID
1392349
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade já alcançaram grandes conquistas e revelações significativas na elucidação de um dos períodos mais dramáticos da história recente do Brasil, tais como:

I. Algumas pessoas que participaram da estrutura repressiva do regime militar admitiram à Comissão que torturaram ou viram outros agentes torturando presos, em audiências realizadas pelas comissões, com depoimentos relevantes, pois contrariam o discurso oficial dos militares, que ora negam que houvesse tortura, ora afirmam que eram casos isolados.

II. Após solicitação da Comissão Nacional da Verdade, a Justiça de São Paulo determinou a mudança dos atestados de óbito do jornalista Vladimir Herzog e do estudante Alexandre Vannucchi Leme, oficializando que ambos foram mortos pelo regime militar depois de sofrerem tortura, o que pode abrir precedentes para que outras famílias solicitem a mudança de atestado de óbito de seus parentes mortos pela ditadura.

III. Em parceria com outros órgãos e comissões, a Comissão Nacional da Verdade vem solicitando exumações e revendo laudos para investigar a morte de pessoas durante o regime militar no Brasil, como, por exemplo, o caso do ex-presidente João Goulart, deposto em 1964 pelos militares, que teve seu corpo retirado do cemitério de São Borja (RS) e levado para Brasília, a fim de serem coletadas amostras para esclarecer o real motivo de sua morte.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas

ID
1392352
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Um dos casos mais emblemáticos ocorridos nos últimos anos de governos militares no Brasil foi o atentado a bomba no Riocentro, um centro de convenções no Rio de Janeiro. A Comissão Nacional da Verdade obteve documentos que apresenta detalhes inéditos sobre a ação dos militares para acobertar a autoria do atentado que ocorreu em 1981, durante a realização de um show para comemorar o

Alternativas
Comentários
  • Atentado do Riocentro é o nome pelo qual ficou conhecido um frustrado ataque a bomba que seria perpetrado no Pavilhão Rio centro, no Rio de Janeiro, na noite de 30 de abril de 1981, por volta das 21 horas, quando ali se realizava um show comemorativo do Dia do Trabalhador, durante o período da ditadura militar no Brasil.


    fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Atentado_do_Riocentro


ID
1392361
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Nos últimos 29 anos, o país foi às ruas em três momentos decisivos: na campanha das diretas, no “Fora Collor” e nas revoltas de junho. Essas manifestações tiveram origem no desencontro entre os políticos e os cidadãos, na surdez da política em relação à estridente voz da população. (Revista Veja. Edição especial 2340. Setembro de 2013, p. 74.)

O movimento que tomou as grandes cidades brasileiras com o lema “Diretas Já”, em meados da década de 1980, resultou numa emenda constitucional que restabelecia as eleições diretas no Brasil. Apresentada pelo deputado federal Dante de Oliveira (PMDB-MT) a emenda

Alternativas

ID
1392364
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
História

Nos últimos 29 anos, o país foi às ruas em três momentos decisivos: na campanha das diretas, no “Fora Collor” e nas revoltas de junho. Essas manifestações tiveram origem no desencontro entre os políticos e os cidadãos, na surdez da política em relação à estridente voz da população. (Revista Veja. Edição especial 2340. Setembro de 2013, p. 74.)

“O movimento ‘Fora Collor’, ocorrido na década de 1990, resultou no impeachment do presidente eleito de forma _______________; Fernando Collor de Mello, que perdeu seus direitos políticos por oito anos, assumiu, na época, a presidência do Brasil, seu vice ______________________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencial- mente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários



  • Gabarito: letra B

  • COLLOR PRESIDENTE.

    ITAMAR FRANCO VICE- PRESIDENTE.


ID
1392367
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
História

Nos últimos 29 anos, o país foi às ruas em três momentos decisivos: na campanha das diretas, no “Fora Collor” e nas revoltas de junho. Essas manifestações tiveram origem no desencontro entre os políticos e os cidadãos, na surdez da política em relação à estridente voz da população. (Revista Veja. Edição especial 2340. Setembro de 2013, p. 74.)

Em junho de 2013, as ruas do Brasil foram tomadas por milhões de brasileiros, em sua maioria jovens, que expressaram um grande descontentamento com os rumos do país. Sobre este histórico momento, analise.

I. As manifestações tiveram como estopim o movimento pela redução das tarifas de transporte público, que foi violenta- mente reprimido em São Paulo pela polícia militar.

II. Depois de se espalharem por todo o país, os atos foram além das reivindicações originais (transportes), dando vazão a inúmeras questões que inquietavam a população.

III. Vários partidos políticos, principalmente os de oposição, aderiram às manifestações, transformando-se em apoiadores e liderando os atos em vários estados.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Acredito que houve retificação do gabarito.

    Os protestos no Brasil em 2013, também conhecidos como Manifestações dos 20 centavosManifestações de Junho ou Jornadas de Junho, foram várias manifestações populares por todo o país que inicialmente surgiram para contestar os aumentos nas tarifas de transporte público,principalmente nas principais capitais. São as maiores mobilizações no país desde as manifestações pelo impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello em 1992,e chegaram a contar com até 84% de simpatia da população.

    Inicialmente restrito a pouco milhares de participantes, os atos pela redução das passagens nos transportes públicos ganharam grande apoio popular em meados de junho, em especial após a forte repressão policial contra os manifestantes, cujo ápice se deu no protesto do dia 13 em São Paulo. Quatro dias depois, um grande número de populares tomou parte das manifestações nas ruas em novos diversos protestos por várias cidades brasileirase até do exterior.Em seu ápice, milhões de brasileiros estavam nas ruas protestando não apenas pela redução das tarifas e a violência policial, mas também por uma grande variedade de temas como os gastos públicos em grandes eventos esportivos internacionais, a má qualidade dos serviços públicos e a indignação com a corrupção política em geral. Os protestos geraram grande repercussão nacional e internacional.

  • é muita ingenuidade achar que esse movimento não teve interesses de partidos políticos, sabendo como pensa o formulador da questão, foi fácil acertar


ID
1392376
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um computador com o Sistema Operacional Microsoft Windows 7 (configuração padrão) é utilizado por diversos estudantes na biblioteca de uma faculdade. Considerando que cada aluno possui um usuário no computador, o método para encerrar as atividades, deixando o computador disponível para que outro possa utilizá-lo, é

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    Ao efetuar logon, o estudante informou o seu login de acesso. Ao terminar o uso, deve efetuar logoff, deixando o computador ligado para que outro utilize.

    Se escolhesse Desligar, o computador efetuaria logoff mas seria desligado. Se escolher Suspender, ainda estaria logado em sua conta ao retornar, impedindo que outro utilize.

  • O gabarito é a letra A.

     

    Logon: usuário entra em sua conta, informando login e senha.

    Logoff: usuário sai da conta em que estava logado.

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    Letra A.

    Ao efetuar logon, o estudante informou o seu login de acesso. Ao terminar o uso, deve efetuar logoff, deixando o computador ligado para que outro utilize.

    Se escolhesse Desligar, o computador efetuaria logoff mas seria desligado. Se escolher Suspender, ainda estaria logado em sua conta ao retornar, impedindo que outro utilize


ID
1392379
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Utilizando a ferramenta Microsoft Office Excel 2007 (configuração padrão), o procedimento para alternar o modo de exibição de uma planilha para tela inteira é: clicar na guia

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    Tanto no Excel 2007 como nas versões superiores, em Exibição e também na barra de status.

  • www.aprenderexcel.com.br/2014/excel-para-concursos/excel-para-concursos-guias-grupos-e-ferramentas

  • Letra D - Exibir (Exibição) e, no grupo Modos de Exibição de Pasta de Trabalho, clicar em Tela Inteira.

     

     


ID
2188300
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Sobre componentes de hardware, analise.

I. O disco rígido é um sistema de armazenamento de alta capacidade de característica não volátil, motivo pelo qual é utilizado para o armazenamento dos arquivos e programas em um computador.
II. A memória RAM é um hardware de armazenamento randômico de característica volátil. DDR, DDR3 e SCSI são tipos desta memória.
III. A placa de rede é o equipamento responsável por receber os dados do computador no formato digital e transmiti-los em formato analógico para a linha telefônica.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • SCSI não

  • III - Placa de Fax Modem seria o correto e não Placa de Rede


ID
2937970
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Qual dos pares de pontos a seguir pertencem a uma função do 1º grau decrescente?

Alternativas
Comentários
  • Esta eu demorei, que apesar de ser simples, eu não conhecia.


    http://m.brasilescola.com/matematica/funcao-crescente-funcao-decrescente.htm


    Resumindo, a medida que o X cresce, Y decresce!

  • Questão conceitual!

    O coeficiente (sinal) de a da função de 1º grau (ax +b) é quem define se a função é crescente ou decrescente.

    Numa função crescente o angulo formado pela reta com o eixo x é menor que 90º. Quando a função é decrescente, o angulo é maior que 90º. Fazendo um simples esboço desses graficos é possível perceber que na função crescente o valor de y aumenta a medida que o x aumenta e na função decrescente o valor de y diminui a medida que o x aumenta.

    Resposta letra C que é a única que contém x aumentado e y diminuindo. O enunciado diz que se trata de uma função decrescente.

  • Função CRESCENTE: à medida que os valores de x AUMENTAM, os valores correspondentes em y também AUMENTAM.

    A) Q(3, 3) e R(5, 5).

    B) N(0, –2) e P(2, 0).

    D) L(–2, –3) e M(2, 3).


    Função DECRESCENTE: à medida que os valores de x AUMENTAM, os valores correspondentes de y DIMINUEM

    C) S(–1, 1) e T(1, –1). CORRETA

  • Outra maneira: Lembrando da formula do coeficiente da reta => m = (y-y0)/(x-x0)

    Toda função crescente, seu coeficiente da reta é positivo. Toda função decrescente, seu coeficiente da reta é negativo.

    a) m = (5-3)/(5-3) = 0

    b) m = (0-(-2))/(2-0) = 1

    c) m = (-1-1)/(1-(-1)) = -1 (Reta Decrescente)

    d) m = (3-(-3))/(2-(-2)) = 3/2

    Letra C)

  • BIZU:FAZ PELA FORMULA QUE VOCÊ VAI GANHAR TEMPO

    A= Y2-Y1/X2-X1

    pelo coeficiente A sabemos se o gráfico é crescente ou decrescente

    (-1, 1) (1, -1) AGORA SO SUBSTITUIR

    X1..Y1 X2...Y2

    A=-1-1/1-(-1)

    A=-1


ID
2937973
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sejam os conjuntos A = {0, 3, 4, 7, 9}, B = {1, 2, 4, 6, 7, 8} e C = {2, 3, 6, 9}. Se x e y são, respectivamente, o maior e o menor elemento do conjunto (A ∩ B) ∪ (B ∩ C), então x . y é igual a

Alternativas
Comentários
  • (A ∩ B) ∪ (B ∩ C)

    OBS; INTERSEÇÃO É O VALOR QUE TEM NOS DOIS CONJUNTOS, OU MELHOR PERTENCE AOS DOIS CONJUNTOS AO MESMO TEMPO.

    LOGO,

     ( 4, 7) U ( 2,6)

    (2,4,6,7)

    Como:

     x é o maior = 7 

    y =2

    7*2=14

    ALTERNATIVA "A"

  • A = {0, 3, 4, 7, 9},

    B = {1, 2, 4, 6, 7, 8}

    C = {2, 3, 6, 9}

    (A ∩ B) = 4,7

    (B ∩ C) = 2,6

    (A ∩ B) ∪ (B ∩ C) = (4, 7, 2, 6)

    Temos:

    Maior = 7 = x

    Menor = 2 = y

    7 x 2= 14

  • alguem pode me falar prq multiplicou o valor

  • José Augusto, por causa do ponto entre X e Y,  x . y, esse ponto significa multiplicação.

  • 14

    x=7

    y=2

    7 x 2: 14

  • Eu não estava encontrando a resposta pois entendi X - (MENOS) Y no enunciado kkkk


ID
2937985
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Marcelo, em 5 dias de trabalho, trabalhando 6 horas por dia, consegue fabricar 70 peças de roupa. O número de dias necessários para Marcelo fabricar 112 peças, trabalhando 4 horas por dia, é

Alternativas
Comentários
  • Primeiro ache quantas horas serão necessárias para ele fazer 112 peças (é só fazer uma regra de 3 simples):

    30h - 70 peças

    x h - 112 peças

    Saberemos que ele irá necessitar 48h para fazer 112 peças. Assim, dividindo as 48h por 4, saberemos quantos dias serão necessários (12 dias trabalhando 4h/dia)

  • 5d -- 6h/d -- 70p      ( fatora 6h e 4h por 2) fica 3h/d e 2h/d e INVERSA TROCA 

    x -- 4h/d -- 112p       (fatora 70 peças e 112 peças por 7) fica 10p e 16p  DIRETA MANTEM 

     

    Repete  5:   2 * 10

                x    3  * 16 

                5: 20

                x  48      

             20x: 240 ( corta 0)

             x: 24/2 

             x: 12


ID
2937988
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Cláudio fez um acordo com sua mãe no qual ele receberia todo mês 50% da quantia que guardasse. Sabendo-se que ele não gastou esse dinheiro e que após 3 meses possuía R$ 405,00, então a quantia que Cláudio tinha inicialmente era

Alternativas
Comentários
  • O x equivale ao valor inicial que Claudio tinha,Nesse sentido

    1 mês x + x/2 = 3x/2
    2 mês 3x/2 + 3x/4 = 9x/4
    3 mês 9x/4 + 9x/8 = 27x/8

    27x/8 = 405
    27x = 8*405 = 3240
    x = 3240/27
    x = 120
      Resposta letra C

  • Utilizando a fórmula de montante aplicado a juros composto (taxa aplicada sempre sobre o valor anterior, e não sobre o valor inicial):

    Montante = Capital (1 + taxa)^período

    M = C (1+i)^n 

    M = C (1+0,5)^3 = 405

    3,375 C = 405

    C = 120

    Resposta C

  • bom pequei um por um da resposta.

    e ficou assim:

    inicio (resposta C) 120.

    120+50% =60 logo 120 + 60 =180

    180+50%=90+180=270

    270+50%=135+270=405

     

    logo a resposta e letra C  By PQD

  • 50% = 1,5

    em tres meses = 1,5^ 3 = 3,375

     

    405 / 3,375 = 120

  • peguei pelas alternativas tb!

  • Vai pelas alternativas

    120 x 1,50 = 180

    180 x 1,5 = 270

    270x 1,5 = 405


ID
2938036
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na ferramenta Microsoft Office Excel 2007 (configuração padrão), a função CONT.SE tem o objetivo de

Alternativas
Comentários
  • A função CONT.SE (intervalo; condição) realiza a contagem de todas as células de um intervalo que satisfazem uma determinada condição.

  • Função CONT.SE CONTA o nº de células dentro de um intervalo que atendam a um único critério que você especifica.

    Portanto, na letra "D" deveria constar (contar) ao invés de (calcular). Questão deveria ser ANULADA!
    Outra questão  (Q520102) confirma a afirmação sobre a função CONT.SE

  • Passível de anulação 


  • Não acredito que fosse passível de anulação.

    Está certo que a banca usou uma expressão incomum para esse tipo de caso ("calcular"). Entretanto, se pensarmos bem, uma soma, uma multiplicação, uma divisão, uma subtração são TODAS formas de cálculo.

    Logo, afirmar calcular ou contar o número de células daria no mesmo. O que vale aqui é interpretação de acordo com o contexto.

  • Enquanto a CONSULPLAN utilizar pessoal não qualificado para a elaboração de questões de informática, é isso que veremos nas provas.

    Essa questão deveria ter sido anulada!

    É perfeitamente possível "ter o objetivo" procurar células vazias, justamente uma grande utiilidade atribuída à função CONT.SE.

    A fórmula =CONT.SE(A1:A10;"") permitirá contar as células vazias (basta usar aspas aspas no critério) no intervalo A1:A10.

    Prof. Marcelo Ribeiro Soares

  • A) calcular quantos valores há na lista de argumentos. =CONT.VALORES (Xx : Xx) - conta a quantidade de células não vazias dentro de um intervalo. Ou seja, contabiliza aquelas células que contenham qualquer tipo de informacão (fórmulas, números, caracteres, etc)

    B) calcular quantos números há na lista de argumentos. =CONT.NUM (Xx : Xx)

    C) contar o número de células vazias dentro de um intervalo que atende a múltiplos critérios. =CONT.SE.S (intervalo_critérios1; critérios1; [intervalo_critérios2; critérios2])

    D) calcular o número de células não vazias em um intervalo que corresponde a determinados critérios. =CONT.SE (Xx : Xx; "critério") - conta a quantidade de células não vazias dentro de um intervalo. Ou seja, contabiliza aquelas células que contenham qualquer tipo de informacão (fórmulas, números, caracteres, etc)

  • Questão deveria ser anulada!!!