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Prova EXATUS - 2015 - BANPARÁ - Engenheiro Agrônomo


ID
1707766
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A importância do ato de ler

Paulo Freire 

1º      Rara tem sido a vez, ao longo de tantos anos de prática pedagógica, por isso política, em que me tenho permitido a tarefa de abrir, de inaugurar ou de encerrar encontros ou congressos.  

2º   Aceitei fazê-lo agora, da maneira, porém, menos formal possível. Aceitei vir aqui para falar um pouco da importância do ato de ler. 

3º   Me parece indispensável, ao procurar falar de tal importância, dizer algo do momento mesmo em que me preparava para aqui estar hoje; dizer algo do processo em que me inseri enquanto ia escrevendo este texto que agora leio, processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na descodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. Ao ensaiar escrever sobre a importância do ato de ler, em que senti levado – e até gostosamente – a “reler” momentos fundamentais de minha prática, guardados na memória, desde as experiências mais remotas de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio _____ mim constituindo. Ao ir escrevendo este texto, ia “tomando distância” dos diferentes momentos em que o ato de ler se veio dando na minha experiência existencial. Primeiro, a “leitura” do mundo, do pequeno mundo em que me movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre, ao longo de minha escolarização, foi a leitura da “palavra mundo”. 

4º    A retomada da infância distante, buscando _____ compreensão do meu ato de “ler” o mundo particular em que me ouvia – e até onde não sou traído pela memória –, me é absolutamente significativa. Neste esforço a que me vou entregando, re-crio, re-vivo, no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra. Me vejo então na casa mediana em que nasci, no Recife, rodeada de árvores, algumas delas como se fossem gente, tal a intimidade entre nós – à sua sombra brincava e em seus galhos mais dóceis à minha altura eu me experimentava _____ riscos menores que me  preparavam para riscos e aventuras maiores. A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço – o sítio das avencas de minha mãe –, o quintal amplo em que se achava, tudo isso foi meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, me pus de pé, Andrei, falei. Na verdade, aquele mundo especial se dava a mim como o mundo de minha atividade perceptiva, por isso mesmo como o mundo de minhas primeiras leituras. Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto – em cuja percepção me experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber – se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão eu ia apreendendo _____ meu trato com eles, nas minhas relações com meus irmãos mais velhos e com meus pais.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 12. ed. São Paulo: Cortez, 1986. p. 11-3.  

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto:

Alternativas

ID
1707769
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A importância do ato de ler

Paulo Freire 

1º      Rara tem sido a vez, ao longo de tantos anos de prática pedagógica, por isso política, em que me tenho permitido a tarefa de abrir, de inaugurar ou de encerrar encontros ou congressos.  

2º   Aceitei fazê-lo agora, da maneira, porém, menos formal possível. Aceitei vir aqui para falar um pouco da importância do ato de ler. 

3º   Me parece indispensável, ao procurar falar de tal importância, dizer algo do momento mesmo em que me preparava para aqui estar hoje; dizer algo do processo em que me inseri enquanto ia escrevendo este texto que agora leio, processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na descodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. Ao ensaiar escrever sobre a importância do ato de ler, em que senti levado – e até gostosamente – a “reler” momentos fundamentais de minha prática, guardados na memória, desde as experiências mais remotas de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio _____ mim constituindo. Ao ir escrevendo este texto, ia “tomando distância” dos diferentes momentos em que o ato de ler se veio dando na minha experiência existencial. Primeiro, a “leitura” do mundo, do pequeno mundo em que me movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre, ao longo de minha escolarização, foi a leitura da “palavra mundo”. 

4º    A retomada da infância distante, buscando _____ compreensão do meu ato de “ler” o mundo particular em que me ouvia – e até onde não sou traído pela memória –, me é absolutamente significativa. Neste esforço a que me vou entregando, re-crio, re-vivo, no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra. Me vejo então na casa mediana em que nasci, no Recife, rodeada de árvores, algumas delas como se fossem gente, tal a intimidade entre nós – à sua sombra brincava e em seus galhos mais dóceis à minha altura eu me experimentava _____ riscos menores que me  preparavam para riscos e aventuras maiores. A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço – o sítio das avencas de minha mãe –, o quintal amplo em que se achava, tudo isso foi meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, me pus de pé, Andrei, falei. Na verdade, aquele mundo especial se dava a mim como o mundo de minha atividade perceptiva, por isso mesmo como o mundo de minhas primeiras leituras. Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto – em cuja percepção me experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber – se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão eu ia apreendendo _____ meu trato com eles, nas minhas relações com meus irmãos mais velhos e com meus pais.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 12. ed. São Paulo: Cortez, 1986. p. 11-3.  

Assinale a alternativa em que as palavras recebem acento gráfico pela mesma norma gramatical:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA LETRA "C"


    IMPORTÂNCIA, DÓCEIS E SÉRIE = SÃO PALAVRA PAROXÍTONAS (palavra que tem acento tônico na penúltima sílaba).

    IMPOR-TÂN-CIA

    -CEIS

    -RIE

  • a) proparoxítona / proparoxítona / hiato tônico


    b) paroxítona (-el) / paroxítona (-ditongo) / proparoxítona


    c) paroxítona (-ditongo) / paroxítona (-ditongo) / paroxítona (-ditongo)


    d) oxítona / oxítona / monossílaba


    d) proparoxítona / proparoxítona / paroxítona (-ditongo)


ID
1707772
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A importância do ato de ler

Paulo Freire 

1º      Rara tem sido a vez, ao longo de tantos anos de prática pedagógica, por isso política, em que me tenho permitido a tarefa de abrir, de inaugurar ou de encerrar encontros ou congressos.  

2º   Aceitei fazê-lo agora, da maneira, porém, menos formal possível. Aceitei vir aqui para falar um pouco da importância do ato de ler. 

3º   Me parece indispensável, ao procurar falar de tal importância, dizer algo do momento mesmo em que me preparava para aqui estar hoje; dizer algo do processo em que me inseri enquanto ia escrevendo este texto que agora leio, processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na descodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. Ao ensaiar escrever sobre a importância do ato de ler, em que senti levado – e até gostosamente – a “reler” momentos fundamentais de minha prática, guardados na memória, desde as experiências mais remotas de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio _____ mim constituindo. Ao ir escrevendo este texto, ia “tomando distância” dos diferentes momentos em que o ato de ler se veio dando na minha experiência existencial. Primeiro, a “leitura” do mundo, do pequeno mundo em que me movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre, ao longo de minha escolarização, foi a leitura da “palavra mundo”. 

4º    A retomada da infância distante, buscando _____ compreensão do meu ato de “ler” o mundo particular em que me ouvia – e até onde não sou traído pela memória –, me é absolutamente significativa. Neste esforço a que me vou entregando, re-crio, re-vivo, no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra. Me vejo então na casa mediana em que nasci, no Recife, rodeada de árvores, algumas delas como se fossem gente, tal a intimidade entre nós – à sua sombra brincava e em seus galhos mais dóceis à minha altura eu me experimentava _____ riscos menores que me  preparavam para riscos e aventuras maiores. A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço – o sítio das avencas de minha mãe –, o quintal amplo em que se achava, tudo isso foi meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, me pus de pé, Andrei, falei. Na verdade, aquele mundo especial se dava a mim como o mundo de minha atividade perceptiva, por isso mesmo como o mundo de minhas primeiras leituras. Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto – em cuja percepção me experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber – se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão eu ia apreendendo _____ meu trato com eles, nas minhas relações com meus irmãos mais velhos e com meus pais.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 12. ed. São Paulo: Cortez, 1986. p. 11-3.  

Assinale a alternativa em que o verbo está flexionado no mesmo tempo e modo que o grifado em “tudo isso foi o meu primeiro mundo”:

Alternativas
Comentários
  • A frase "tudo isso foi o meu primeiro mundo" o verbo está no Pretérito Perfeito, a questão pede que encontremos o verbo flexionado no mesmo tempo;
    A) Envolvia (envolver) - Pretérito imperfeito
    B) Brincava (brincar) - Pretérito Imperfeito

    C) Leio (ler) - Presente do Indicativo

    d) Pus (pôr) - Pretérito Perfeito

    E) Traído (trair) - Não está conjugado e sim no particípio. ( Créditos ao Matheus Vasconcelos
    gabarito: D

  • Dimas Pereira, a forma "Traído" da alternativa E não está conjugada, é uma forma nominal do verbo, já que está no Particípio. 


    Infinitivo: Trair

    Gerúndio: Traindo

    Particípio: Traído 


    Se fosse pretérito imperfeito seria eu traía
  • Misericórdia rs

  • foi é pretérito perfeito que indica ação relizada, encontra -se uma alternativa semelheante na letra D


ID
1707775
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A importância do ato de ler

Paulo Freire 

1º      Rara tem sido a vez, ao longo de tantos anos de prática pedagógica, por isso política, em que me tenho permitido a tarefa de abrir, de inaugurar ou de encerrar encontros ou congressos.  

2º   Aceitei fazê-lo agora, da maneira, porém, menos formal possível. Aceitei vir aqui para falar um pouco da importância do ato de ler. 

3º   Me parece indispensável, ao procurar falar de tal importância, dizer algo do momento mesmo em que me preparava para aqui estar hoje; dizer algo do processo em que me inseri enquanto ia escrevendo este texto que agora leio, processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na descodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. Ao ensaiar escrever sobre a importância do ato de ler, em que senti levado – e até gostosamente – a “reler” momentos fundamentais de minha prática, guardados na memória, desde as experiências mais remotas de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio _____ mim constituindo. Ao ir escrevendo este texto, ia “tomando distância” dos diferentes momentos em que o ato de ler se veio dando na minha experiência existencial. Primeiro, a “leitura” do mundo, do pequeno mundo em que me movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre, ao longo de minha escolarização, foi a leitura da “palavra mundo”. 

4º    A retomada da infância distante, buscando _____ compreensão do meu ato de “ler” o mundo particular em que me ouvia – e até onde não sou traído pela memória –, me é absolutamente significativa. Neste esforço a que me vou entregando, re-crio, re-vivo, no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra. Me vejo então na casa mediana em que nasci, no Recife, rodeada de árvores, algumas delas como se fossem gente, tal a intimidade entre nós – à sua sombra brincava e em seus galhos mais dóceis à minha altura eu me experimentava _____ riscos menores que me  preparavam para riscos e aventuras maiores. A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço – o sítio das avencas de minha mãe –, o quintal amplo em que se achava, tudo isso foi meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, me pus de pé, Andrei, falei. Na verdade, aquele mundo especial se dava a mim como o mundo de minha atividade perceptiva, por isso mesmo como o mundo de minhas primeiras leituras. Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto – em cuja percepção me experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber – se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão eu ia apreendendo _____ meu trato com eles, nas minhas relações com meus irmãos mais velhos e com meus pais.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 12. ed. São Paulo: Cortez, 1986. p. 11-3.  

“A leitura do mundo precede a leitura da palavra”... (3º parágrafo). Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal correta passa a ser:

Alternativas
Comentários
  • "A leitura do mundo precede a leitura das palavras" Passando para a voz passiva teríamos "A leitura da palavra é precedida da leitura do mundo"


    gabarito: C
  • A leitura do mundo (sujeito)

    Precede (VTD)

    a leitura da palavra (objeto direto)


    VPA: A leitura da palavra é precedida pela leitura do muno 


    VPS: Precede-se a leitura do mundo 


ID
1707778
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A importância do ato de ler

Paulo Freire 

1º      Rara tem sido a vez, ao longo de tantos anos de prática pedagógica, por isso política, em que me tenho permitido a tarefa de abrir, de inaugurar ou de encerrar encontros ou congressos.  

2º   Aceitei fazê-lo agora, da maneira, porém, menos formal possível. Aceitei vir aqui para falar um pouco da importância do ato de ler. 

3º   Me parece indispensável, ao procurar falar de tal importância, dizer algo do momento mesmo em que me preparava para aqui estar hoje; dizer algo do processo em que me inseri enquanto ia escrevendo este texto que agora leio, processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na descodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. Ao ensaiar escrever sobre a importância do ato de ler, em que senti levado – e até gostosamente – a “reler” momentos fundamentais de minha prática, guardados na memória, desde as experiências mais remotas de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio _____ mim constituindo. Ao ir escrevendo este texto, ia “tomando distância” dos diferentes momentos em que o ato de ler se veio dando na minha experiência existencial. Primeiro, a “leitura” do mundo, do pequeno mundo em que me movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre, ao longo de minha escolarização, foi a leitura da “palavra mundo”. 

4º    A retomada da infância distante, buscando _____ compreensão do meu ato de “ler” o mundo particular em que me ouvia – e até onde não sou traído pela memória –, me é absolutamente significativa. Neste esforço a que me vou entregando, re-crio, re-vivo, no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra. Me vejo então na casa mediana em que nasci, no Recife, rodeada de árvores, algumas delas como se fossem gente, tal a intimidade entre nós – à sua sombra brincava e em seus galhos mais dóceis à minha altura eu me experimentava _____ riscos menores que me  preparavam para riscos e aventuras maiores. A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço – o sítio das avencas de minha mãe –, o quintal amplo em que se achava, tudo isso foi meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, me pus de pé, Andrei, falei. Na verdade, aquele mundo especial se dava a mim como o mundo de minha atividade perceptiva, por isso mesmo como o mundo de minhas primeiras leituras. Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto – em cuja percepção me experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber – se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão eu ia apreendendo _____ meu trato com eles, nas minhas relações com meus irmãos mais velhos e com meus pais.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 12. ed. São Paulo: Cortez, 1986. p. 11-3.  

Assinale a alternativa em que o valor semântico da conjunção destacada no texto (enquanto) está indicado de forma correta em:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNA B.


    ENQUANTO EMPREGADO NO TEXTO TRAZ A IDEIA DE TEMPO.

  • A termo enquanto é uma conjunção  TEMPORAL


    Gabarito: B
  • QUESTÃO CERTA LETRA B

    Conjunções Temporais 

    • quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, enquanto, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que [= desde que], etc.


  • Enquanto ia, me baseei no verbo "ir" que dá um sentido de Tempo. Logo, a resposta é a "B" Tempo!!! Fiquem com Deus, bons estudos

  • TEMPORAIS→ INTRODUZEM UMA ORAÇÃO QUE ACRESCENTA UMA CIRCUNSTANCIA DE TEMPO AO FATO EXPRESSO NA ORAÇÃO PRINCIPAL .

    SÃO ELAS→ QUANDO, ENQUANTO, ANTES QUE, DEPOIS QUE, LOGO QUE, TODAS AS VEZES QUE, DESDE QUE, SEMPRE QUE, ASSIM QUE, AGORA QUE,MAL (=ASSIM QUE ), ETC.


    CONJUNÇÃO NA VEIA.

  • Temporais: exprimem tempo.

     

    Quando                   assim que

    enquanto                agora que

    mal (= logo que)     todas as vezes que

    apenas (= logo que; não usual)          cada vez que

    depois que                                            ao mesmo tempo que

    antes que                                               primeiro que (= antes que; não usual)

    sempre que                                           até que

    logo que                                                desde que (verbo no indicativo)

    Quando respeitamos nossos pais, isso nos identifica como pessoas de honra.

    No início do século passado, as mulheres ficavam em casa, enquanto os homens ficavam na

    rua.

    Mal entrei em sala, começaram os aplausos!

    Ela me reconheceu apenas apertei sua mão.

    Depois que a sala de cinema ficou lotada, ninguém quis sair de lá.

    Antes que o mundo acabe, quero marcar meu nome na história.

    Ficas excitada sempre que Augusto te olhas?

    Logo que os índios viram os portugueses, assustaram-se.

    Assim que você acordar, peço que me ligue, urgentemente.

    Agora que vocês chegaram, podemos ir.

    Todas as vezes que dançam bolero, os velhinhos sentem-se realizados.

    Cada vez que a Lua completa uma volta no céu, o Sol muda de signo.

    Come ao mesmo tempo que lê.

    Primeiro que falecesse, deixou um legado.

    Até que se cumpram suas palavras, continuarei confiando em ti.

    Desde que essas explicações chegaram à minha vida, nunca mais fui o mesmo estudante.


    Fonte: A Gramática para Concursos Públicos, Fernando Pestana. 


ID
1707781
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A importância do ato de ler

Paulo Freire 

1º      Rara tem sido a vez, ao longo de tantos anos de prática pedagógica, por isso política, em que me tenho permitido a tarefa de abrir, de inaugurar ou de encerrar encontros ou congressos.  

2º   Aceitei fazê-lo agora, da maneira, porém, menos formal possível. Aceitei vir aqui para falar um pouco da importância do ato de ler. 

3º   Me parece indispensável, ao procurar falar de tal importância, dizer algo do momento mesmo em que me preparava para aqui estar hoje; dizer algo do processo em que me inseri enquanto ia escrevendo este texto que agora leio, processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na descodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. Ao ensaiar escrever sobre a importância do ato de ler, em que senti levado – e até gostosamente – a “reler” momentos fundamentais de minha prática, guardados na memória, desde as experiências mais remotas de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio _____ mim constituindo. Ao ir escrevendo este texto, ia “tomando distância” dos diferentes momentos em que o ato de ler se veio dando na minha experiência existencial. Primeiro, a “leitura” do mundo, do pequeno mundo em que me movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre, ao longo de minha escolarização, foi a leitura da “palavra mundo”. 

4º    A retomada da infância distante, buscando _____ compreensão do meu ato de “ler” o mundo particular em que me ouvia – e até onde não sou traído pela memória –, me é absolutamente significativa. Neste esforço a que me vou entregando, re-crio, re-vivo, no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra. Me vejo então na casa mediana em que nasci, no Recife, rodeada de árvores, algumas delas como se fossem gente, tal a intimidade entre nós – à sua sombra brincava e em seus galhos mais dóceis à minha altura eu me experimentava _____ riscos menores que me  preparavam para riscos e aventuras maiores. A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço – o sítio das avencas de minha mãe –, o quintal amplo em que se achava, tudo isso foi meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, me pus de pé, Andrei, falei. Na verdade, aquele mundo especial se dava a mim como o mundo de minha atividade perceptiva, por isso mesmo como o mundo de minhas primeiras leituras. Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto – em cuja percepção me experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber – se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão eu ia apreendendo _____ meu trato com eles, nas minhas relações com meus irmãos mais velhos e com meus pais.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 12. ed. São Paulo: Cortez, 1986. p. 11-3.  

A conjunção “mas” destacada no terceiro parágrafo do texto, pode ser substituída, sem prejuízo para o significado do período por:

Alternativas
Comentários
  • O "Mas" exposto no texto traduz uma ideia de adversidade, portanto sendo uma conjunção adversativa;


    São conjunções adversativas: mas, porém, todavia, contudo, antes (no sentido de pelo contrário), não obstante, entretanto, no entanto, entanto, sem embargo, ao passo que , quando(=mas), que(=mas), nada obstante, senão(=mas), entrementes.e(mas),de outra forma, em todo caso, aliás(=de outro modo),…


    Gabarito: E

  • Estou procurando ate agora a palavra MAS destacada, alguém pode me dizer como conseguiram resolver esta questão sem a palavra destacada que estão mencionando?

  • Keila, vc leu o texto? parece que não, só tem uma palavra mas e ela é  Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas:mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante

    obs: verdade ela não está em destaque...

  • Conjunção adversativa→ mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto e não obstante.



ID
1707784
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A importância do ato de ler

Paulo Freire 

1º      Rara tem sido a vez, ao longo de tantos anos de prática pedagógica, por isso política, em que me tenho permitido a tarefa de abrir, de inaugurar ou de encerrar encontros ou congressos.  

2º   Aceitei fazê-lo agora, da maneira, porém, menos formal possível. Aceitei vir aqui para falar um pouco da importância do ato de ler. 

3º   Me parece indispensável, ao procurar falar de tal importância, dizer algo do momento mesmo em que me preparava para aqui estar hoje; dizer algo do processo em que me inseri enquanto ia escrevendo este texto que agora leio, processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na descodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. Ao ensaiar escrever sobre a importância do ato de ler, em que senti levado – e até gostosamente – a “reler” momentos fundamentais de minha prática, guardados na memória, desde as experiências mais remotas de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio _____ mim constituindo. Ao ir escrevendo este texto, ia “tomando distância” dos diferentes momentos em que o ato de ler se veio dando na minha experiência existencial. Primeiro, a “leitura” do mundo, do pequeno mundo em que me movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre, ao longo de minha escolarização, foi a leitura da “palavra mundo”. 

4º    A retomada da infância distante, buscando _____ compreensão do meu ato de “ler” o mundo particular em que me ouvia – e até onde não sou traído pela memória –, me é absolutamente significativa. Neste esforço a que me vou entregando, re-crio, re-vivo, no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra. Me vejo então na casa mediana em que nasci, no Recife, rodeada de árvores, algumas delas como se fossem gente, tal a intimidade entre nós – à sua sombra brincava e em seus galhos mais dóceis à minha altura eu me experimentava _____ riscos menores que me  preparavam para riscos e aventuras maiores. A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço – o sítio das avencas de minha mãe –, o quintal amplo em que se achava, tudo isso foi meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, me pus de pé, Andrei, falei. Na verdade, aquele mundo especial se dava a mim como o mundo de minha atividade perceptiva, por isso mesmo como o mundo de minhas primeiras leituras. Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto – em cuja percepção me experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber – se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão eu ia apreendendo _____ meu trato com eles, nas minhas relações com meus irmãos mais velhos e com meus pais.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 12. ed. São Paulo: Cortez, 1986. p. 11-3.  

Assinale a alternativa em que as palavras podem servir de exemplo de homônimas imperfeitas:

Alternativas
Comentários
  • Homônimos e Parônimos

    1. Definições

    - Homônimos: vocábulos que se pronunciam da mesma forma, e que diferem no sentido. 
    - Homônimos perfeitos: vocábulos com pronúncia e grafia idênticas (homófonos e homógrafos). Ex.: 
     São: 3ª p. p. do verbo ser. - Eles são inteligentes. 
     São: sadio. - O menino, felizmente, está são. 
     São: forma reduzida de santo. - São José é meu santo protetor. 
    - Homônimos imperfeitos: vocábulos com pronúncia igual (homófonos), mas com grafia diferente (heterógrafos). Ex.: 
     Cessão: ato de ceder, cedência 
     Seção ou secção: corte, subdivisão, parte de um todo 
     Sessão: espaço de tempo em que se realiza uma reunião 
    - Parônimos: vocábulos ou expressões que apresentam semelhança de grafia e pronúncia, mas que diferem no sentido. Ex.: 
     Cavaleiro: homem a cavalo 
     Cavalheiro: homem gentil 

    Fonte: http://www.pucrs.br/manualred/homonimos.php

  • O E) é homonimo perfeito mesma escrita e mesma pronuncia significado dferente.

  • Gab D, a letra e homônimo perfeito mesma grafia e som e as demais são parônimas com grafia e escrita parecidas.

  • Estudei que os Homonimos imperfeitos podem ser Homofonos ( mesmo som ) e Homográfos ( mesma grafia ); sendo ambos imperfeitos.

    A letra D, para mim, é Paronima pois nem a grafia nem o som são exatamente iguais.

    O gabarito, para mim, é a letra B,  Homonima imperfeita Homofona 

  • A letra D é Paronima, pois tem grafia e pronúncia parecida, mas significados diferentes.  
    O problema da letra B é a fonia do o, uma vez que p(ó)ssa tem a fonia da letra o aguda e p(ô)ça tem a fonia do o fechada. Nesse sentido elas também seriam parônimas, pois possuem grafia e pronuncia semelhantes. Solicitei comentário do professor para essa questão e recomendo que façam o mesmo.
  • Homônimos podem ser três:

    1) homógrafos- mesma grafia e pronúncia diferente. Também conhecidos por homônimos imperfeitos. Ex.: a letra D; poça (com timbre fechado) e possa (com timbre aberto)

    2) homófonos- mesma pronúncia e grafia diferente. Também conhecido porhomônimos imperfeitos. Ex.: acender (iluminar)/ascender (subir)

    3) perfeitos- mesma pronúncia e grafia. Ex.: a letra E; veio (verbo)/veio (substantivo)

    Corrigindo as alternativas

    a) parônimos (são palavras parecidas,não iguais, na grafia e pronúncia mas sentidos diferentes). ERRADA

    b) parônimos. ERRADA

    c) parônimos. ERRADA

    d) homônimos homógrafos (imperfeitos). CORRETA

    e) homônimos perfeitos. ERRADA.

    Há quem confunda os homônimos perfeitos de polissemia. Para diferenciar, basta lembrar que se há mudança de classe gramatical, então ela é homônima perfeita.

    Sobre polissemia - trata-se de uma palavra que dependendo do contexto dela, muda apenas o significado, permanecendo seu vocábulo. Exemplo.: Desculpe o bolo que demos ontem/Comemos um bolo delicioso.  

    Espero que esse breve resumo ajude!

    Avante!

  • GABARITO "B"

    compreensão (substantivo) – compressão (substantivo). (PARÔNIMAS)

     encerrar (verbo) – encerar (verbo). (PARÔNIMAS)

     escrita (substantivo) – escriba (substantivo). (PARÔNIMAS)

     possa (verbo) – poça (substantivo). (HOMÔNIMAS IMPERFEITAS)

    veio (substantivo) – veio (verbo). (HOMÔNIMAS PERFEITAS)

  • lembre-se :

    HOMÔNIMOS PERFEITOS ( pronuncia e grafia identicas) : São ( verbo), São ( santo)

    HOMONIMOS IMPERFEITOS ( mesma pronuncia, mas grafia diferente OU mesma grafia,mas pronuncia diferentes). Cessão, sessão...posso, poço

     

    erros, avise-me.

    GABARITO "B"

  • Gabarito: Letra B

    a) compreensão (substantivo) – compressão (substantivo). (Parônimos)
    b) possa (verbo) – poça (substantivo). (Homônimos Imperfeitos - Homófonos*) 
    c) encerrar (verbo) – encerar (verbo). (Parônimos)
    d) escrita (substantivo) – escriba (substantivo). (Parônimos)
    e) veio (substantivo) – veio (verbo). (Homônimos Perfeitos)

     *
    em algumas regizões do país pronuncia-se "póça" e em outras "pôça", nesse último caso, as palavras não seriam homônimos pois teriam grafia diferente (heterógrafas) e pronúncia diferente (heterófonas).

    homônimos perfeitos: quando tem a mesma grafia e a mesma pronúncia
    homônimos imperfeitos: apenas a mesma grafia (homógrafos) ou apenas a mesma pronúncia (homófonos)
    Parônimos: palavras de grafia e pronúncia semelhantes.

  • Homônimos Imperfeitos: possa (verbo), poça (substantivo).


ID
1707787
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A importância do ato de ler

Paulo Freire 

1º      Rara tem sido a vez, ao longo de tantos anos de prática pedagógica, por isso política, em que me tenho permitido a tarefa de abrir, de inaugurar ou de encerrar encontros ou congressos.  

2º   Aceitei fazê-lo agora, da maneira, porém, menos formal possível. Aceitei vir aqui para falar um pouco da importância do ato de ler. 

3º   Me parece indispensável, ao procurar falar de tal importância, dizer algo do momento mesmo em que me preparava para aqui estar hoje; dizer algo do processo em que me inseri enquanto ia escrevendo este texto que agora leio, processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na descodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. Ao ensaiar escrever sobre a importância do ato de ler, em que senti levado – e até gostosamente – a “reler” momentos fundamentais de minha prática, guardados na memória, desde as experiências mais remotas de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio _____ mim constituindo. Ao ir escrevendo este texto, ia “tomando distância” dos diferentes momentos em que o ato de ler se veio dando na minha experiência existencial. Primeiro, a “leitura” do mundo, do pequeno mundo em que me movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre, ao longo de minha escolarização, foi a leitura da “palavra mundo”. 

4º    A retomada da infância distante, buscando _____ compreensão do meu ato de “ler” o mundo particular em que me ouvia – e até onde não sou traído pela memória –, me é absolutamente significativa. Neste esforço a que me vou entregando, re-crio, re-vivo, no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra. Me vejo então na casa mediana em que nasci, no Recife, rodeada de árvores, algumas delas como se fossem gente, tal a intimidade entre nós – à sua sombra brincava e em seus galhos mais dóceis à minha altura eu me experimentava _____ riscos menores que me  preparavam para riscos e aventuras maiores. A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço – o sítio das avencas de minha mãe –, o quintal amplo em que se achava, tudo isso foi meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, me pus de pé, Andrei, falei. Na verdade, aquele mundo especial se dava a mim como o mundo de minha atividade perceptiva, por isso mesmo como o mundo de minhas primeiras leituras. Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto – em cuja percepção me experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber – se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão eu ia apreendendo _____ meu trato com eles, nas minhas relações com meus irmãos mais velhos e com meus pais.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 12. ed. São Paulo: Cortez, 1986. p. 11-3.  

Em: “Ao ir escrevendo este texto” substituir o termo grifado por um pronome, de acordo com a norma culta tem-se:

Alternativas
Comentários
  • Em locuções verbais, "ir escrevendo" com verbo principal no infinitivo ou no gerúndio, há duas possibilidades corretas de colocação: 

    I. Sempre A ênclise ao verbo principal;

    II. A ênclise ou a próclise ao verbo auxiliar, dependendo se houver fator de próclise ou não;

    Como neste caso o verbo principal é um gerúndio, e não há fator de próclise, usa-se a ênclise.

  • Isaias de Cha Grande -PE


ID
1707790
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A importância do ato de ler

Paulo Freire 

1º      Rara tem sido a vez, ao longo de tantos anos de prática pedagógica, por isso política, em que me tenho permitido a tarefa de abrir, de inaugurar ou de encerrar encontros ou congressos.  

2º   Aceitei fazê-lo agora, da maneira, porém, menos formal possível. Aceitei vir aqui para falar um pouco da importância do ato de ler. 

3º   Me parece indispensável, ao procurar falar de tal importância, dizer algo do momento mesmo em que me preparava para aqui estar hoje; dizer algo do processo em que me inseri enquanto ia escrevendo este texto que agora leio, processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na descodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. Ao ensaiar escrever sobre a importância do ato de ler, em que senti levado – e até gostosamente – a “reler” momentos fundamentais de minha prática, guardados na memória, desde as experiências mais remotas de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio _____ mim constituindo. Ao ir escrevendo este texto, ia “tomando distância” dos diferentes momentos em que o ato de ler se veio dando na minha experiência existencial. Primeiro, a “leitura” do mundo, do pequeno mundo em que me movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre, ao longo de minha escolarização, foi a leitura da “palavra mundo”. 

4º    A retomada da infância distante, buscando _____ compreensão do meu ato de “ler” o mundo particular em que me ouvia – e até onde não sou traído pela memória –, me é absolutamente significativa. Neste esforço a que me vou entregando, re-crio, re-vivo, no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra. Me vejo então na casa mediana em que nasci, no Recife, rodeada de árvores, algumas delas como se fossem gente, tal a intimidade entre nós – à sua sombra brincava e em seus galhos mais dóceis à minha altura eu me experimentava _____ riscos menores que me  preparavam para riscos e aventuras maiores. A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço – o sítio das avencas de minha mãe –, o quintal amplo em que se achava, tudo isso foi meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, me pus de pé, Andrei, falei. Na verdade, aquele mundo especial se dava a mim como o mundo de minha atividade perceptiva, por isso mesmo como o mundo de minhas primeiras leituras. Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto – em cuja percepção me experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber – se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão eu ia apreendendo _____ meu trato com eles, nas minhas relações com meus irmãos mais velhos e com meus pais.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 12. ed. São Paulo: Cortez, 1986. p. 11-3.  

“Escolarização” se escreve com “z”. Também se escreve com “z”:

Alternativas
Comentários
  • LETRA "E"



    a) Extasia - Represa

    b) Evasiva - Catequese

    c) Hesitar - Exílio 

    d) Requisito - Êxtase

    e) Aprazível - Ojerizo (aborreço; antipatizo; detesto).

  • Ojerizo(a) - palavra adotada pela FCC.

  • Vai por eliminação 

  • Significado de ojerizo. O que é ojerizo: Ato de ojerizar, aborrecer, detestar, antipatizar.

    Tenho ojeriza a seres humanos que maltratam os bichos !
    Ou seja, tenho aversão ou nojo de criaturas que praticam crueldade com os animais !

    FONTE:http://www.dicionarioinformal.com.br/ojerizo/

  • Grafias corretas:

     

    A) Extasiar ---- Represa.

     

     

    B) Evasiva ----- Catequese (Obs.: ''catequese'' se grafa com ''s'', porém ''catequizar'' é com ''z'').

     

     

    C) Hesitar ------ Exílio (Obs.: uma tentativa de impelir os canditados ao erro,  pois ''exílio'', embora tenha som de ''z'', é grafado com ''x'').

     

    D) Requisito -------- Êxtase (Obs.: existe também ''estase'', um termo medicinal que traduz a cessação da circulação de um líquido orgânico). 

     

    E) Aprazível --------- Ojeriza (Obs.: ''aprazível'' designa um sentimento agradável, ao passo que ''ojeriza'' é o outro extremo, pois traduz aversão a algo ou a alguém).

     

    Gabarito E

  • LETRA E .  RUMO AO TRT.


ID
1707793
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A importância do ato de ler

Paulo Freire 

1º      Rara tem sido a vez, ao longo de tantos anos de prática pedagógica, por isso política, em que me tenho permitido a tarefa de abrir, de inaugurar ou de encerrar encontros ou congressos.  

2º   Aceitei fazê-lo agora, da maneira, porém, menos formal possível. Aceitei vir aqui para falar um pouco da importância do ato de ler. 

3º   Me parece indispensável, ao procurar falar de tal importância, dizer algo do momento mesmo em que me preparava para aqui estar hoje; dizer algo do processo em que me inseri enquanto ia escrevendo este texto que agora leio, processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na descodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. Ao ensaiar escrever sobre a importância do ato de ler, em que senti levado – e até gostosamente – a “reler” momentos fundamentais de minha prática, guardados na memória, desde as experiências mais remotas de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio _____ mim constituindo. Ao ir escrevendo este texto, ia “tomando distância” dos diferentes momentos em que o ato de ler se veio dando na minha experiência existencial. Primeiro, a “leitura” do mundo, do pequeno mundo em que me movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre, ao longo de minha escolarização, foi a leitura da “palavra mundo”. 

4º    A retomada da infância distante, buscando _____ compreensão do meu ato de “ler” o mundo particular em que me ouvia – e até onde não sou traído pela memória –, me é absolutamente significativa. Neste esforço a que me vou entregando, re-crio, re-vivo, no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra. Me vejo então na casa mediana em que nasci, no Recife, rodeada de árvores, algumas delas como se fossem gente, tal a intimidade entre nós – à sua sombra brincava e em seus galhos mais dóceis à minha altura eu me experimentava _____ riscos menores que me  preparavam para riscos e aventuras maiores. A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço – o sítio das avencas de minha mãe –, o quintal amplo em que se achava, tudo isso foi meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, me pus de pé, Andrei, falei. Na verdade, aquele mundo especial se dava a mim como o mundo de minha atividade perceptiva, por isso mesmo como o mundo de minhas primeiras leituras. Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto – em cuja percepção me experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber – se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão eu ia apreendendo _____ meu trato com eles, nas minhas relações com meus irmãos mais velhos e com meus pais.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 12. ed. São Paulo: Cortez, 1986. p. 11-3.  

Analise as afirmativas referentes ao texto:

I - A leitura não se esgota na decodificação pura da palavra escrita, ler é algo que se integra à inteligência do mundo, ou seja, à compreensão crítica do mundo. 
II - Ler o mundo consiste em apreender o significado daquilo que nos rodeia: o valor social e afetivo de nossa realidade.
III - A palavra que se aprende está vinculada à experiência da realidade de que ela fala. Quais afirmativas estão corretas?

Alternativas

ID
1707799
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Os primos Clóvis e Karla irão disputar na moedinha, o direito de dirigir o carro do avô durante uma viagem. A regra do jogo consistia em jogar uma moeda não viciada até que ocorressem três caras consecutivas e, nesse caso, Karla é quem iria dirigir o carro; ou três coroas consecutivas e, nesse caso, Clóvis é quem iria dirigir o carro. Sabe-se que num dado momento do jogo, haviam ocorridos 20 resultados coroa na moeda, mas que ainda não havia ocorrido um vencedor dessa disputa. Dessa forma, é correto afirmar que, até esse momento do jogo, o número mínimo de lançamentos dessa moeda foi:

Alternativas
Comentários
  • Pessoal,

    Para ocorrer o número mínimo de lançamentos é necessário que ocorra 2 coroas seguidas e logo após uma cara.

    Como ocorreram 20 resultados de coroa, basta dividir por 2 e diminuir de um (para que tenha o número minimo).


    GABARITO: LETRA A


  • A cada jogada são 3 lançamentos de moeda. Para já ter saído 20 vezes coroa sem ninguém ter ganhado significa que não poderia ter nenhuma jogada com três resultados iguais, portanto, para ser o mínimo, em todas as jogadas devemos considerar 2x coroa e 1x cara. Sendo assim, eles precisaram jogar 10 partidas para aparecer 20 coroas. Mas se multiplicarmos 10 (jogadas) x 3 (lançamentos) = 30 lançamentos. E ainda, se considerarmos que na última jogada (10ª), eles só tiverem feito 2 lançamentos e os resultados forem coroa e coroa, não precisam fazer o terceiro lançamento para ter chegado aos 20 resultados de coroa. Por isso, pega-se o 30 e diminui 1, que seria o último lançamento desnecessário. Lembre-se que ele quer o mínimo. Espero ter ajudado mais um pouco.

  • Matheus, é simples. Passo a passo;


    1 - Como diz o enunciado, havia saído 20 coroas na moeda, e a regra do jogo é que ganha se sair três faces seguidas.


    Jogada 1 = coroa coroa cara (3 lançamentos com duas coroas)

    jogada 2 = coroa coroa cara ( 3 lançamentos com duas coroas)

    jogada 3= coroa coroa cara ( 3 lançamentos com duas coroas)

    jogada 4 = coroa coroa cara ( 3 lançamentos com duas coroas)

    jogada 5 = coroa coroa cara ( 3 lançamentos com duas coroas)

    jogada 6 = coroa coroa cara ( 3 lançamentos com duas coroas)

    jogada 7 = coroa coroa cara ( 3 lançamentos com duas coroas)

    jogada 8 = coroa coroa cara ( 3 lançamentos com duas coroas)

    jogada 9 = coroa coroa cara ( 3 lançamentos com duas coroas)

    jogada 10 = coroa coroa (2 lançamentos)


    Resumindo = com 27 lançamentos saíram 18 coroas e com mais 2 lançamentos que também saíram coroa, temos um total de 29 lançamentos.

  • cade os mitos pra explicar melhor

  • esta questao pode ter mais que uma resposta

  • Eu fiz da seguinte maneira:

    Considere o número 2, duas jogadas de coroas consecutivas.

    Considere o número 1, uma jogada de cara.

    Para que não houvessem ganhador, e usando o mínimo de jogadas do lado CARA, ficaria da seguinte forma:

    2,1,2,1,2,1,2,1,2,1,2,1,2,1,2,1,2,1,2

    Somando apenas o número 2 que é a quantidade de Coroas temos: 2x10 = 20 resultados de COROAS.

    Agora, é só somar a quantidade de número 1 que é a quantidade de CARAS, ou seja, 1x9 = 9

    E depois soma tudo, 20+9 = 29.

     


ID
1707802
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se Aldo se casa com Bianca, então Bianca fica feliz. Se Bianca fica feliz, então Clara chora. Se Clara chora, então Dione consola Clara. Ora, Dione não consola Clara, logo:

Alternativas
Comentários
  • Tipo de questão siri na LA-TA .

  • Questão bem fácil, basta saber tabela-verdade. Tente fazer com que todas as afirmações sejam verdadeiras. Ao conseguir, o gabarito será a única opção de resposta que tem valor lógico V.

    Como existe uma proposição simples, vamos iniciar por ela, considerando-a verdadeira:

    1) Dione não consola Clara (V)   ---- Assim, sabemos que Dione consola Clara é F. [na prática, vamos fazer de "baixo pra cima"]

    2) Se Clara chora (F), então Dione consola Clara (F). --- Como o consequente é F, o antecedente também tem que ser F, pois na condicional V com F dá F e não podemos, em tese, chegar a essa possibilidade de premissa falsa.

    OBS: Observem que as opções de resposta são todas conjunções, logo se uma das proposições simples que a compõe for F, a proposição composta será F. Logo, podemos descartar esta alternativa, pois o gabarito é a única verdadeira.

    * Como Clara chora é F, podemos excluir a letra E.

    3) Se Bianca fica feliz (F), então Clara chora (F) --- Consequente F obriga o antecedente a ser F.

    * Como Bianca fica feliz é F, podemos excluir as opções A e D. Resta-nos saber se a correta é a B ou C.

    4) Se Aldo se casa com Bianca (F), então Bianca fica feliz (F) ---- Consequente F obriga o antecedente a ser F.

    * Como Aldo se casa com Bianca é F, a letra C está errada. Logo, por exclusão o gabarito é letra B. Observe:

    b) Clara não chora (V) e Aldo não se casa com Bianca (V). --- V com V na conjunção dá V.

    Conheçam e inscrevam-se no meu canal no youtube, pois sou professor de Matemática e gravei alguns vídeos com dicas e bizus de Matemática e Raciocínio Lógico.

    Link do canal: https://www.youtube.com/channel/UC_FQm8aivYBf2q6ga1rxklw?sub_confirmation=1

    Face: JULIO CESAR SALUSTINO


  • Se Aldo se casa com Bianca, então Bianca fica feliz. 
    ______falso_____ --> ______falso______




    Se Bianca fica feliz, então Clara chora. 
    ____falso____  --> ____falso____


    Se Clara chora, então Dione consola Clara. 
    ____falso_____  --> _____falso______



    Ora, Dione não consola Clara


    _______verdadeiro________





    (a) Clara não chora e Bianca fica feliz.  V ^ F = FALSO 

    (b) Clara não chora e Aldo não se casa com Bianca. V ^ V = VERDADEIRO  

    (c) Bianca não fica feliz e Aldo se casa com Bianca.  V ^ F = FALSO 

    (d) Bianca fica feliz e Aldo se casa com Bianca. F ^ F = FALSO 

    (e) Clara chora e Bianca fica feliz. F ^ F = FALSO 

  • Macete bem fácil pra matar esse tipo de questão, em que as implicações lógicas se correlacionam em série: Se a >b, se b->c, se c->d...até que a última proposição não se realiza, ou seja, por exemplo Não d"...

     

    Se a >b, se b->c, se c->d e d não ocorre, então todas as outras não ocorrem ou são falsas. Daí que se d não acontece, nem b, nem c, nem a acontecem ou são falsas na linguagem lógica. 

     

     


ID
1707805
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Jarbas nasceu em um sábado. Considerando apenas anos não bissextos, é correto afirmar que 613 dias após o nascimento de Jarbas foi:

Alternativas
Comentários
  • O ciclo é de 7 dias. 613 / 7 = 87 ciclos completos, mais quatro ( resto da divisão) que corresponde a quarta-feira. Domingo: primeiro dia do ciclo, segunda é o segundo ...

  • O primeiro dia do ciclo não seria o próprio sábado?

  • Não entendi essa :(

  • Resolução a partir da Orientação Espacial e Temporal - Calendário:

    Primeiro deve ser feito o calendário:

    D S T Q Q S S

    1  2 3  4  5  6 Jarbas nasceu no Sábado

    J

               J (resultado final)

    A partir daí, eu subtrair 613 - 365 (ano não bissexto) = 248

    Ou seja, no ano seguinte: Jarbas comemorou o aniversário no domingo

    Dividi os 248 por 7 dias da semana = 35 semanas completas e 3 dias de resto.

    Encontramos o resultado e bastou apenas olhar para o calendário e contar 3 casas após o domingo = quarta-feira.

  • 1. Contando do dia seguinte ao nascimento de Jarbas, ou seja, no domingo. Enumera-se os dias da semana em sequência sendo o último número sempre zero.

    2. Divide os dias por 7, quantidade de dias da semana.

    3. O resto da divisão indica o número da do dia da semana em que nasceu.


    D  S  T  Q  Q  S  S                           613 / 7 = 87 com resto 4

    1   2  3   4   5  6   0                            4 = Quarta-feira

  • A questão é muito simples. É só pegar o valer é dividir por 7, que são os dias da semana: 613/7=87, com o resto de 4. Esse resto representa os dias que não completaram uma semana. É só contarmos a partir do Domingo (após o nascimento) quantos dias dará. Resultado: Quarta-feira.

  • gente ele nasceu no SABADO, entao o primeiro dia de vida dele completa no domingo, a contagem inicia no domingo como primeiro dia.....

    divide 613 por 7(dias da semana) vai sobrar 4. dom, seg, ter, QUARTA..

  • Gente não entendi esse resto que os colegas comentaram... 613/7 restam 5 e não 4 e 248/7 restam 4 e não 3 ... alguém saberia dizer esse arrendondamento do resto para um número a menos?

  • Não entendi a conta dos colegas e resolvi raciocinar.

    613/7 = 87,571...
    Contando-se cada ciclo completo a partir do sábado(data do nacimento) e com o resto=5 e não 4(muitos acharam o resto 4 mas eu não consegui) temos: Sábado(1), Dom(2), Seg(3),Ter(4) e Quarta(5). GAB.: D
  • 7dias depois = sábado;      

    logo:

    28 dias = sábado.--> 28 * 2 = 56

    56 dias = sábado --> 56 * 11 = 616

    616 dias = sábado --> 616 - 3 =  613    => Conta três dias atrás. (Quarta-feira)



ID
1707808
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma equipe formada por 8 pedreiros realiza o calçamento de um espaço em formato retangular, de largura medindo 60 m e de comprimento medindo o 4/3 da medida da largura, em 9 dias, trabalhando 6 horas por dia. Se essa equipe fosse formada por 10 pedreiros, trabalhando 5 horas por dia, o calçamento de uma área em formato de quadrado, cujos lados medem 80 m seria feito em:

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, em questão desse tipo eu gosto de encontrar a produtividade do pedreiro.

    Como na questão não informou a eficiência de cada um, considera-se 100% de todos.

    Vamos lá:

    8 pedreiros --- 80mx60m ---- 9 dias ---- 6h/dia

    Nesse caso, a produtividade de um pedreiro é de:

    Produtividade = 80*60/(9*8*6) = 11,11 m²/dia


    Então vamos analisar o que a questão pede:

    10 pedreiros ---- 80x80 ----- X dias ----- 5h/dia

    x = 80*80/(10*11,11*5) = 11,52 dias


    GABARITO: LETRA E

  • Engraçado, fiz regra de três composta e, apesar da demora, conseguiu chegar ao resultado.

    Letra: E


  • Acredito que Danilo Capistrano quis dizer 11,11m²/hora que multipicado 5h/dia x 10 pedreiros = 555,5 m²/dia. 

    6400m² (total)/555,5 m²/dia= 11,52 dias

  • Primeiro você tem que saber que 4/3 de 60 é 80. Foram 9 dias a 6 horas trabalhadas. Total trabalhado = 9*6=54 horas. 8 pedreiros trabalharam= 54*8=432 horas totais (somadas a individualidade de cada trabalhador). A calçada possui 80*60=4800metros². 4800/432=11,11 (metro² executado por cada trabalhador/hora). 


    Agora a segunda parte do enunciado.    

    10 pedreiros trabalham 5 horas por dia = 10*5= 50 horas totais por dia (somadas a individualidade de cada trabalhador). Vimos que cada trabalhador consegue fazer 11,11 metros² por dia, logo 50*11,11= 555,5 metros² (quantidade de metros² que a equipe consegue fazer por dia). A nova calçada possui lados de 80 metros (quadrado). 80*80= 6400 metros². Agora é só dividir a metragem da calçada com a quantidade de metros² que a equipe consegue fazer por dia. 6400/555,5=11,52. Isso significa que levará 11 dias mais um dia não completo de trabalho para finalizar a obra.  Resposta, letra E.
  • SE LER A QUESTAO ATENTAMENTE VAI VER QUE SO PODE SER E. sem fzer calculo nenhum...wwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwww333


ID
1707811
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao utilizar o software de planilha de cálculo Microsoft Excel®, um dos recursos interessantes do mesmo é permitir que ao copiar uma célula ou um conjunto de células, as fórmulas sejam ajustadas nas células de destino. Porém em alguns casos esta característica pode não ser bem-vinda e, para tanto existe uma forma específica para determinar o que deve ser mantido, sem qualquer alteração, seja quanto a coluna, quanto a linha, ou ambas. Portanto, qual das fórmulas abaixo indica que apenas a coluna seja alterada em uma eventual cópia:

Alternativas
Comentários
  • Letra B. 

    O símbolo de cifrão é para bloquear uma posição, evitando que ela seja alterada quando mudar o local da fórmula. Se quer apenas a coluna sendo atualizada, devemos deixar a letra sem o símbolo. =C$5*3 
    Se fosse para deixar somente a linha para ser alterada, seria =$C5*3 
    E para evitar que a referência seja alterada, =$C$5*3
  • O cifrão $ congela o endereço a sua direita, gerando uma referência ABSOLUTA =$C$5*3 ou RELATIVA = C$5*3.

    REFERÊNCIA ABSOLUTA não permite ao copiar nem uma alteração no endereço ($C$5);
    REFERÊNCIA RELATIVA permite ao copiar alterações no endereço (C$5) altera a coluna, não altera a linha.

ID
1707814
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Supondo que você tenha uma planilha no Microsoft Excel® que apresente em D6 o valor bruto de um produto e em E6 o percentual de desconto concedido ao mesmo, como deve ficar a fórmula para se determinar o valor líquido do mesmo? Obs.: D6 está formatada como número e E6 como porcentagem:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C


    A fórmula do Excel segue a regra matemática:


    ☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺


    Vamos supor que o valor bruto seja 100(D6) 

    e que o percentual de desconto seja 20%(E6)


    ♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥

    Se fôssemos resolver pela matemática faríamos assim:

    100 X 20/100 = 20

    100 - 20 = 80

    ♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥


    Agora pelo Excel

    =  D6 – (D6 * E6).  

    ou seja,

    100 - (100*20/100)


    ☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻

  • Se em E6 o numero tiver com a notação de porcentagem(%), a letra "a" estaria correta?

     


ID
1707817
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Pedro tem em uma planilha no Microsoft Excel® uma célula com a fórmula: =SE(B6>=C6;SE(B6>=D6;B6;D6);SE(C6>=D6;C 6;D6)), qual vai ser o valor apresentado por esta célula se os valores presentes em B6, C6 e D6 são respectivamente: 3 (três), 5 (cinco) e 2 (dois):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra "E"

     O examinador estava possuído, mas vamos lá: 

    ☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼


    Primeiro passo, entender a função SE

    (leia a parte embaixo da fórmula olhando somente o que está em negrito, repeti a fórmula para facilitar)


    =SE(B6>=C6;SE(B6>=D6;B6;D6);SE(C6>=D6;C 6;D6))

    se isso for verdadeiro


    =SE(B6>=C6;SE(B6>=D6;B6;D6);SE(C6>=D6;C 6;D6))

    mostre o valor que resultar aqui


    =SE(B6>=C6;SE(B6>=D6;B6;D6);SE(C6>=D6;C 6;D6))

    caso contrário, mostre o valor que resultar aqui


    -------------------------------------------

    A função SE é composta de CONDIÇÃO;VERDADEIRO;FALSO


    No entanto, o examinador inseriu outra função SE onde se obtém o resultado verdadeiro ou falso.


    Mesmo assim é possível resolvê-la.


    -------------------------------------------


    Então, mãos à obra: 

    =SE(B6>=C6;SE(B6>=D6;B6;D6);SE(C6>=D6;C 6;D6))


    * FALSA, pois 3 é menor que 5



    =SE(B6>=C6;SE(B6>=D6;B6;D6);SE(C6>=D6;C 6;D6))


    * B6 é maior que D6, então usaremos B6 que é igual a 3



    =SE(B6>=C6;SE(B6>=D6;B6;D6);SE(C6>=D6;C 6;D6))


    * C6 é maior que D6, então usaremos C6 que é igual a 5



    ☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼


    Finalizando...

    =SE(B6>=C6;         SE(B6>=D6;B6;D6);            SE(C6>=D6;C 6;D6))

            FALSO..........................3............................................5................


    Como o teste deu FALSO, a fórmula não retornará o 3 e sim o 5, 

    pois ela só retorna o valor que condiz com o teste.



    ☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼☼

    Bom, dá um trabalho pra verificar, mas não é impossível... Seguimos na luta.


    Bons estudos!

  • Nada a declarar. kkkk 

  • É lógica isso. Não é difícil gente. Só olhar se B6 é maior ou igual a C6, no caso, não é. Então a gente resolve a terceira fórmula, que dá 5.

  • Quem dera se a prova inteira fosse isso ao invés de decoreba de guias, caminhos e ícones escondidos. Eu ia começar a perder o desprezo que tenho por essa matéria kkk


ID
1707820
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Felipe está utilizando o Microsoft Excel® e deseja ordenar os dados deixando-os em ordem decrescente, referente a produção de uma agência em relação a um determinado produto, portanto ele deve utilizar o recurso de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra "D"


    Trata-se do recurso CLASSIFICAR E FILTRAR.


    Caberia recurso para esta questão. Faça o teste:

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    EX: * digitei o nome de 3 pessoas na mesma coluna, uma em cada linha, sem deixar linha em branco

           * dei um ENTER e o cursor foi para a próxima linha em branco

           * não selecionei nada

           * cliquei em CLASSIFICAR E FILTRAR(a banca só usou classificar), escolhi a opção AZ

           * o Excel retornou a classificação corretamente


    O enunciado diz DEVE, mas também é possível fazê-lo sem selecionar.

           

    ◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙◙



    Fiz o teste no Excel 2010 e 2013


    Bons estudos!

  • Concordo Osmar. Não precisa selecionar os dados, basta que o cursor esteja na coluna que deseja classificar.
  • Realmente, é possível fazer sem selecionar, caberia mesmo recursos para essa questão.

  • "não precisa selecionar os dados, basta que o cursor esteja na coluna que deseja classificar" mas se o cursor está na coluna ele está selecionando os dados, simples

ID
1712017
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Nematoides são vermes achatados que causam doenças em inúmeras culturas agrícolas. Assim sendo, assinale a alternativa que expresse os sintomas reflexos do ataque de nematoides do gênero Meloidogyne

Alternativas
Comentários
  • Quase sempre esse parasitismo fica evidente pelo aparecimento de formas aberrantes de estruturas - galhas e escurecimento do tecido. Agência Embrapa. A resposta correta é letra e.

  •  As plantas afetadas não apresentam sintomas aéreos, típicos da doença, nos locais onde há baixa densidade de nematóides, mas nota-se a redução da produção e o desenvolvimento apical deficiente. 

    No local onde o nematóide penetra e a partir de onde começa a alimentar-se ocorre a formação de células gigantes, ou seja, aumento de tamanho (hipertrofia) e multiplicação de células (hiperplasia). Observa-se, então, a formação de galhas de variados tamanhos, denominadas de pipoca. Quando a infestação é severa, os tubérculos são menores e ocorre baixa produção. O sistema radicular torna-se ineficiente na absorção de água e nutrientes, afetando o crescimento das plantas.


  • correto é a E gabarito errado

  • Os sintomas, conforme a localização dos sintomas em relação ao patógeno, podem ser separados

    em sintomas primários, resultantes da ação direta do patógeno sobre os tecidos do órgão

    afetado (Ex.: manchas foliares e podridões de frutos), e sintomas secundários ou reflexos,

    exibidos pela planta em órgãos distantes do local de ação do patógeno (Ex.:

    subdesenvolvimento da planta e murchas vasculares).

    O sintoma reflexo do nematóide-das galhas é o nanismo; o sintoma direto típico, a formação de galhas.

  • Segunda vez que erro essa questão por passar batido em "reflexos".

  • Meloidogyne é o gênero que compreende o chamado “nematoide das galhas”.

    Estes organismos, quando em densidade populacional alta, provocam nanismo, murcha e pouco desenvolvimento do tubérculo, afetando significativamente a produção.


ID
1712020
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Assinale a alternativa CORRETA:  

Alternativas
Comentários
  • Cancro é um sintoma que pode aparecer nos caules, raízes e tubérculos. São lesões deprimidas nos tecidos. Nas folhas E FRUTOS, o cancro EVENTUALMENTE OCORRE!!!

  • A) Esse sintoma seria clorose

    B) Cancro são lesões necróticas, formando depressões nos tecidos corticais dos caules, tubérculos e raízes;

    C) OK

    D) Os sintomas do encarquilhamento são deformações semelhantes às causadas por viroses ou herbicidas, com engrossamento e deformação de folhas e legumes, poucos grãos e plantas que permanecem verdes

    E) Murcha é plesionecrótido


ID
1712023
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Assinale a alternativa que contenha o agente causador da doença Clorose Variegada do Citros – CVC: 

Alternativas
Comentários
  • A Clorose Variegada dos Citros (CVC), conhecida como “amarelinho”, é uma doença causada pela bactéria Xylella fastidiosa, que atinge todas as variedades comerciais de citros. Restrita ao xilema (tecido condutor) da planta, a bactéria obstrui os vasos responsáveis pelo transporte de água e nutrientes da raiz para a copa da planta.

    A bactéria é transmitida para a planta por doze espécies de cigarrinhas, que são responsáveis pela disseminação da CVC em todas as regiões citrícolas do país ao se alimentarem no xilema de árvores contaminadas, adquirirem a bactéria e transmiti-las para plantas sadias.

    No pomar afetado pela CVC, os frutos ficam duros, pequenos e amadurecem precocemente, podendo perder até 75% de seu peso. A produção do pomar cai rapidamente. Com o avanço da doença, os frutos ficam queimados e impróprios para a comercialização.

    LETRA D


ID
1712026
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Assinale a alternativa onde todos os gêneros de fungos pertencem ao grupo de doenças das ferrugens: 

Alternativas
Comentários
  • Puccinia - lembrar da ferrugem do colmo.

    Phakopsora - lembrar da ferrugem asiática.

    Hemileia - Lembrar da ferrugem do café.

    Uromyces. lembrar da ferrugem do feijoeiro.


ID
1712029
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Sobre Puccinia graminis f.sp. tritici, assinale a alternativa que expresse, respectivamente, as fases que ocorrem no trigo: 

Alternativas
Comentários
  • O fungo Puccinia graminis ocorrem em todas as partes verdes da planta. Dois a três dias após a penetração do fungo, há a formação de manchas puntiformes, de coloração levemente amarelada no tecidos foliares. Com o desenvolvimento da doença, as manchas apresentam-se salientes, aumentam de tamanho e tornam-se alongadas no sentido das nervuras, formando pústulas que rompem a epiderme, expondo os uredósporos do fungo. Os UREDÓSPOROS possuem coloração amarelada, mas quando vistos no conjunto apresentam coloração pardo-ferruginosa. Quando os tecidos verdes da planta infectada começam a senescer, surge um segundo tipo de frutificação do fungo. Esta é alongada e de coloração preta, tendo a mesma disposição da anterior, terminando também por romper a epiderme. A coloração preta se dá pela presença dos esporos de resistência do fungo (TELIÓSPOROS).


ID
1712032
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Assinale a alternativa CORRETA: 

Alternativas

ID
1712035
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

A doença cuja sigla é CTV é causada por qual agente fitopatogênico?  

Alternativas
Comentários
  • Citrus Tristeza Virus (CTV)

  • O vetor é o pulgão preto Toxoptera citricida.


ID
1712038
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

A bacteriose da mandioca é uma doença muito importante na cultura e pode culminar com a morte da planta, gerando inúmeros prejuízos. Dessa forma, assinale a alternativa que expresse o gênero bacteriano do agente causal da doença:  

Alternativas
Comentários
  • Bacteriose: Xanthomonas axonopodis pv. manihot

    Gab: A

  • Xanthomonas campestris pv. manihotis , comum nas regiões sul, sudeste e centro oeste.

  • Ademais, as variedades atualmente em uso nas áreas de ocorrência da bacteriose caracterizam-se por apresentar uma tolerância aceitável à doença.


ID
1712041
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas

ID
1712044
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

As bactérias se reproduzem assexuadamente por fissão binária, não havendo geração de variantes genéticos. Porém, com intuito de gerar variabilidade, pode ocorrer recombinação através do mecanismo de conjugação. Para tal, como se denomina as estruturas externas à célula bacteriana que permite a realização desse mecanismo?  

Alternativas
Comentários
  • Os Pili são microfibrilas proteicas que se estendem da parede celular em muitas espécies Gram-negativas. Têm funções de ancoramento da bactéria ao seu meio e são importantes na patogénese. Um tipo especial de pilus é o pilus sexual, estrutura oca que serve para ligar duas bactérias, de modo a trocarem plasmídeos.


ID
1712047
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

A quantificação da incidência em frutos correlaciona-se com a perda do valor comercial do produto, em contrapartida, a severidade não deprecia diretamente o produto a ser comercializado. Sobre a intensidade de doenças, assinale a alternativa correta:

I - Sementes infectadas por um patógeno.


II - Plantas com murchas de Fusarium.

III - Manchas foliares.

IV - Manchas em hortaliças folhosas.

V - Pimentões com antracnose.

VI - Manchas na madeira (mancha azulada, por exemplo).

VII - Não depende do avaliador.

VIII - Quantificação através de escalas diagramáticas. 

Alternativas
Comentários
  • essa banca é horrível

     

  • Muito mal formulada a questão, e confusa.

  • tendi nada ---'


ID
1712050
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Pesquisas apontam que 30% da produção anual mundial é perdida em decorrência de problemas fitossanitários. Dessa forma, a Fitopatologia objetiva efetuar o controle dos fitopatógenos, para minimizar danos e perdas. Assinale a alternativa correta:  

Alternativas
Comentários
  • Princípios de Whetzel: Exclusão, Erradicação, Proteção, Imunização, Terapia.

    Se aplica no Patógeno:

    Exclusão: Prevenir entrada do patógeno em área livre do mesmo.

    Erradicação: Eliminar patógeno impedindo estabelecimento.

    Se aplica no Hospedeiro:

    Proteção: Impedir contato direto planta e patógeno (barreiras)

    Imunização: Promover a resistência da planta.

    Terapia: Recuperar a planta doente.

    Princípios de Marchionato: Regulação, Evasão.

    Se aplica ao Ambiente:

    Regulação: Alterar o ambiente visando desfavorecer a ocorrência da doença (ação humana contra o patógeno)

    Evasão: Envolve táticas de fuga à doença (fuga geográfica, local e época de plantio, profundidade de plantio)

    RESPOSTA: E)

  • A) Ação sobre o patógeno

    b) Apenas doenças Infeccionas - Bióticas

    c) Sobre o Hospedeiro

    d) Antes da inserção


ID
1712053
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

De acordo com os princípios de controle, assinale a alternativa correta:  

Alternativas

ID
1712056
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

A secagem prévia e a escarificação térmica são métodos de superação de dormência que exigem, respectivamente, temperaturas de:  

Alternativas

ID
1712059
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Assinale a alternativa CORRETA: 

Alternativas
Comentários
  • A) ...herbicida de contato;

    B) ...pré e pós-emergência;

    C) ...inibidor do fotossistema II;

    D) ...inibidor do fotossistema II;

    E) Gabarito.


ID
1712062
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

As sementes de algumas espécies botânicas podem ser consideradas “sementes duras", podendo conferir dormência. Diante disso, como se denomina essa causa de dormência?  

Alternativas
Comentários
  • Tegumento impermeável: as sementes com estas características, são chamados de sementes com casca dura, por não conseguirem absorver água e/ou oxigénio.

     


ID
1712065
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Assinale a alternativa que expresse o mecanismo de ação do herbicida 2,4-D:  

Alternativas
Comentários
  • Herbicida auxínico, com ação sistêmica e seletiva (controle) para folhas largas.

    Gabarito A.


ID
1712068
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Qual dos herbicidas abaixo é considerado falso aceptor de elétrons na etapa fotoquímica da fotossíntese?

Alternativas
Comentários
  • Diquat e Paraquat são herbicida não seletivos que atuam como falsos aceptores de elétrons, ou seja impedem o transporte de elétrons no processo fotossintético e com isso os processos de energia nos processos metabólicos da planta.

    Resposta: D


ID
1712071
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Assinale a alternativa CORRETA:  

Alternativas
Comentários
  • Fotoblastismo refere-se ao fenômeno responsável pela germinação de sementes em presença da luz. A luz e a temperatura são dois fenômenos naturais considerados muito importantes com relação à biologia das plantas e também com relação à germinação de sementes. Quando as sementes apresentam sensibilidade à luz, diz-se que são fotoblásticas e o fenômeno é positivo. Ao contrário, ou seja, quando a germinação não ocorre em presença da luz, se diz que o fotoblastismo é negativo.

    No método da solarização usa-se um filme plástico em grandes áreas no campo pode ser feita pormáquinas especialmente desenvolvidas para tal finalidade ou manualmente, em áreasmenores ou estufas. Outro método de controle físico, caro, é a desinfecção pelo uso de vapor quente.


ID
1712074
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Assinale a alternativa cujo herbicida promova um “crescimento albino" no tecido suscetível:  

Alternativas
Comentários
  • Mecanismo de ação caroteno - A

  • Clomazone -> herbicida inibidor de carotenoides (mecanismo de ação);

    Também chamado de branqueador;

    Sem os carotenoides, protetores da clorofila, o pigmento fotossintetizante sofre fotoxidação e as plantas emitem folhas brancas (albinas);

    Gabarito A.


ID
1712077
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

As formigas cortadeiras são insetos pragas que causam prejuízos na produção de algumas culturas, dentre elas, o eucalipto. Assinale a alternativa que represente a ordem taxonômica das mesmas: 

Alternativas
Comentários
  • GAB: D


    Formigas são da ordem Ordem: Hymenoptera 

    Thysanoptera - tripes

    Hemiptera- percevejos, pulgões e cochonilhas

    Coleoptera- Besouros

    Lepidoptera- Mariposas e borboletas


ID
1712080
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

A bananeira é uma cultura exigente em tratos culturais, sendo que alguns devem ser feitos no cacho, para evitar danos ao fruto. Assinale a alternativa cujo inseto em função do seu aparelho bucal sugador-raspador reduz o valor comercial dos frutos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C - Tripes Alimentam-se da seiva das plantas, sendo raspadores-sugadores.

    Os danos provocados por estes tripes manifestam-se nos frutos em desenvolvimento, na forma de pontuações marrons e ásperas ao tato, o que reduz o seu valor comercial, mas não interfere na qualidade da fruta (Fonte: Embrapa)

  • TRIPES - Frankliniella spp. (Thysanoptera: Aelothripidae) -Tripes da erupção dos frutos

    Thrips spp., Chaetanaphothrips spp., Caliothrips bicinctus Bagnall, Tryphactothrips lineatus Hood, Hercinothrips spp. (Thysanoptera: Thripidae)

    O aparato alimentar é único entre os insetos. Somente a mandíbula esquerda está presente nos estágios pós-embrionários, sendo as maxilas transformadas em um par de estiletes assimétricos, que se unem para formar o canal alimentar. Larvas e adultos usam a mandíbula para fazer um orifício na superfície da planta, no qual os estiletes são introduzidos.


ID
1712083
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Nos sistemas silvipastoris há a combinação de árvores e pastagens numa mesma área. As pastagens do gênero Brachiaria podem ser consorciadas. Com base nisso, assinale a alternativa CORRETA:  

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    A - B. brizantha cv. Xaraés apresenta florescimento tardio, o que encurta a qualidade da forrageira. (O florescimento tardio prolonga o período de pastejo.

    B -Brachiaria decumbens é uma forrageira de fácil erradicação, devido a um grande acúmulo de sementes no solo. (Brachiaria decumbens é de difícil erradicação)

    C- B. brizantha cv. Piatã possui suscetibilidade ao carvão (Ustilago operta), porém demonstra boa adaptação a solos ácidos e pobres. (Indicada para solos de média fertilidade)

    D - B. brizantha cv. Xaraés, também chamada de MG5 tem rebrotação rápida, em contrapartida, cv. Marandu tem rebrotação lenta. (Marandu boa capacidade de rebrote)

    E - Brachiaria brizantha cv. Marandu apresenta baixa adaptação a solos mal drenados. (correta)


ID
1712086
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

As forrageiras do gênero Panicum podem ser cultivadas em sistema silvipastoris, desde que não haja sombreamento acentuado. Diante disso, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas

ID
1712089
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Para produção das culturas a aplicação de calcário é um dos fatores determinantes de produtividade. No cálculo de necessidade de calagem, o que significa a variável “V"?  

Alternativas

ID
1712092
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Assinale a alternativa CORRETA:  

Alternativas
Comentários
  • tegumento faz parte da sementes, não do embrião


ID
1712095
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Frutos com deiscência explosiva, que se abrem com grande pressão, disseminam suas sementes por: 

Alternativas
Comentários
  • Barocoria: Síndrome de dispersão de sementes via peso da gravidade. Ocorre quando os frutos caem e ficam próximos às árvores adultas.

     

    Anemocoria: é a dispersão pelo vento e pode ser importante pelas distâncias alcançadas, mas é menos eficiente que a dispersão por animais, onde as distâncias percorridas pelos diásporos variam muito.

     

    Hidrocoria: dispersão de organismo ou de qualquer dissemínula (fruto, semente, esporo etc.), através do fluxo da água de rios, mares ou outros corpos de água.

     

    Autocoria: as sementes são dispersas pelas próprias plantas, em que os frutos se abrem por deiscência explosiva e lançam as sementes.

     

    Antropocoria: disseminação, voluntária ou não, de plantas daninhas ou cultivadas, feita pelo homem, por meio de sementes, esporos, frutos etc.

     

    letra d


ID
1712098
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Qual das espécies abaixo é autossuficiente na fixação simbiótica do nitrogênio?  

Alternativas

ID
1712101
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Qual dos insumos abaixo pode ser considerado um condicionador do solo?  

Alternativas
Comentários
  • o calcário também pode ser considerado condicionador de solo

     

  • Questão boa para anular. Calcário também é considerado condicionador de solo, pois, ele melhora as propriedades físicas, físico-químicas ou atividade biológica do solo.


ID
1712104
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Os fertilizantes aplicados no solo são necessários à constituição das moléculas presentes nas células. Sendo assim, qual dos listados abaixo constitui a molécula de clorofila, essencial à fotossíntese?  

Alternativas
Comentários
  • Magnésio!


ID
1712107
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Em qual dos estádios fenológicos da soja inicia-se a formação das vagens?  

Alternativas
Comentários
  • escrição:
      I. Fase Vegetativa  
    VC. Da emergência a cotilédones abertos.
    V1. Primeiro nó; folhas unifolioladas abertas.
    V2. Segundo nó; primeiro trifólio aberto.
    V3. Terceiro nó; segundo trifólio aberto.
    Vn. Enésimo (último) nó com trifólio aberto, antes da floração.

      II. Fase Reprodutiva (Observação na haste principal)  
    R1. Início da floração: até 50% das plantas com flor.
    R2. Floração plena: maioria dos racemos com flores abertas.
    R3. Final da floração: flores e vagens com até 1,5cm.
    R4. Maioria das vagens no terço superior com 2-4cm.
    R5.1. Grãos perceptíveis ao tato a 10% da granação.
    R5.2. Maioria das vagens com granação de 10%-25%.
    R5.3. Maioria das vagens entre 25% e 50% de granação.
    R5.4. Maioria das vagens entre 50% e 75% de granação.
    R5.5. Maioria das vagens entre 75% e 100% de granação.
    R6. Vagens com granação de 100% e folhas verdes.
    R7.1. Início a 50% de amarelecimento de folhas e vagens.
    R7.2. Entre 51% e 75% de folhas e vagens amarelas.
    R7.3. Mais de 76% de folhas e vagens amarelas.
    R8.1. Início a 50% de desfolha.
    R8.2. Mais de 50% de desfolha à pré-colheita.
    R9. Ponto de maturação de colheita.


ID
1712110
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Assinale a alternativa CORRETA: 

Alternativas
Comentários
  • A- Correta

    B- Neossolos são solos recentes com pouca alteração em relação ao material de origem

    C - Latossolos apresentam B latossólico

    D- Cambissolo presença de B incipiente



ID
1712113
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Conforme capacidade de uso das terras, assinale o grupo que compreende terras impróprias para cultivo anual, sendo próprias para pastagens, reflorestamento e reserva:  

Alternativas
Comentários
  • Grupos de capacidade de Uso:

    A: Terras passíveis de utilização com culturas anuais, perenes, pastagens, e/ou reflorestamento e vida silvestre (Classes I a IV).

    B: Terras impróprias para cultivos intensivos, mas ainda adaptadas para pastagens e/ou reflorestamento e/ou vida silvestre, porem cultiváveis em caso de culturas ou manejos especiais protetores do solo (Classes V a VII).

    C: Terras apropriadas somente para proteção da flora e fauna silvestre, recreação ou armazenamento de água (Classe VIII).


ID
1712116
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Assinale a alternativa cujas bactérias realizam as reações de nitritação do nitrogênio:  

Alternativas
Comentários
  • Nitritação ou nitrosação: conversão de íons amônio (NH4+) em nitritos (NO2-). As bactérias nitrosomonas são responsáveis por esse processo.

  • Nitrosomonas é uma proteobactéria nitrificante. Importante, portanto, para o ciclo do nitrogênio, no qual transforma o amoníaco em nitrito.


ID
1712119
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Assinale a alternativa que contenha, consecutivamente, as etapas de mineralização do nitrogênio: 

Alternativas
Comentários
  • As etapas são três amonificação (mineralização da matéria orgânica em NH4), nitrificação (transformação de NH4 em NO2- e deste em NO3-) e desenitrificação (NO3- em N2 (gasoso)). Portanto não há alternativa com essa resposta. Questão nula.

     


ID
1712122
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Trigo e milho são consideradas, respectivamente, plantas com metabolismo: 

Alternativas
Comentários
  • O milho (Zea mays), a cana-de-açúcar (Saccharum officinale) e o sorgo (Sorghum vulgare) são exemplos de gramíneas C4.

    O trigo (Triticum aestivum), o centeio (Secale cereale), a aveia (Avena sativa) e o arroz (Oryza sativa) são exemplos de gramíneas C3.


ID
1712125
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Como se denomina o fruto semente produzido pela cultura do arroz:  

Alternativas
Comentários
  • cariopse é um fruto com uma semente presa ao pericarpo em toda a extensão. É típico das gramíneas. Exemplo: grão de milho, de trigo ou de arroz. A estrutura anatômica é basicamente a mesma. Alguns tipos de cariopse: ▪ Cariopse nua: frutos que possuem somente germe, endosperma e membrana da semente. Por ex.: milho, trigo e centeio. ▪ Cariopse vestida: frutos que possuem fusão de glumos que formam a casca. Por exemplo: arroz, aveia e cevada.

    https://educalingo.com/pt/dic-pt/cariopse


ID
1712128
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Assinale a alternativa que corresponde à despistilagem, comumente aplicada na bananeira: 

Alternativas
Comentários
  • Despistilagem- remoção dos restos florais

  • Eliminação dos restos florais (Despistilagem)

    Visa o controle de uma doença conhecida como ponta-do-charuto. Consiste na retirada dos restos florais, com as flores ainda túrgidas, no estádio que se soltam com maior facilidade.


ID
1712131
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

É muito comum o ataque de cigarrinhas nas raízes da cana-de-açúcar. Sendo assim, assinale a alternativa que as representam:  

Alternativas
Comentários
  • A - Diatraea saccharali- Broca da cana

    B- Mahanarva fimbriolata - cigarrinha da cana (gabarito)

    C- Deois flavopicta- cigarrinha das pastagens

    D- Notozulia entreriana - cigarrinha das pastagens

    E - Deois schach - cigarrinha das pastagens

  • Mahanarva fimbriolata (cigarrinha das raízes)-hemiptera- É uma praga relevante em áreas de colheita de cana crua, pois o acumulo de palha contribui para manter a umidade do solo o que favorece a população.

    As ninfas são os principais causadores dos danos, sendo classificadas no grupo das pragas sugadoras. Elas danificam as raízes e sua presença pode ser identificada pela formação de espuma de cor branca na base das plantas, que serve como proteção contra inimigos naturais. A sucção de seiva das raízes e radículas causam desordem fisiológica nas plantas, pois dificultam a translocação de água e nutrientes, ocasionada pela desidratação do floema e do xilema, que consequentemente aumentam os teores de fibra.

    Os adultos causam danos nas folhas e colmos, sintomatologia conhecida como “queima-da- cana”. No momento da sucção da seiva pelos adultos da cigarrinha-das-raízes acontece a injeção de toxinas presentes na saliva, o que danifica os tecidos das plantas. Os danos podem ser identificados nas folhas em três estágios, primeiro pela produção de manchas cloróticas, que se tornam avermelhadas e posteriormente ficam com a aparência necrótica.


ID
1712134
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

A lagarta da espiga é um dos insetos-pragas muito importantes para a cultura do milho. Ataca os grãos, danificando-os de forma direta e, indiretamente, por facilitar a entrada de outros insetos e patógenos. Diante disso, assinale a alternativa que a representa:  

Alternativas
Comentários
  • Resposta E - helicoverpa zea

    lagarta da espiga- é uma praga polífaga, provocam danos diretos que podem chegar a 8%, e indiretos através da abertura da espiga, permitindo a entrada de outras pragas, além de fungos que causam podridão e umidade, impossibilitando a comercialização da espiga.

    o adulto (mariposa) da lagarta-da-espiga coloca seus ovos nos estilos-estigmas (cabelo do milho) e também pode colocar os ovos nas folhas de plantas ainda em estádios vegetativos de desenvolvimento.

    As larvas recém-nascidas alimentam-se dos cabelos de milho (fertilização comprometida), e dependendo da intensidade de ataque podem ocorrer grandes falhas nas espigas pela não-formação dos grãos.

    Já as lagartas maiores se alimentam dos grãos leitosos, o que também facilita a penetração de microrganismos e pragas de armazenamento de grãos.