SóProvas



Prova FCC - 2014 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Medicina (Clínica Geral)


ID
1385989
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DEPOIMENTO

Fernando Morais (jornalista)

O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos altares das igrejas. Nem o casario português recortado contra a montanha. Isso eu tinha de sobra na minha própria cidade, Mariana, a uma légua dali. O espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”) fosse mineiro - um marianense, quem sabe?

A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas, mudei-me para Belo Horizonte. Era tanto Niemeyer que ele só podia mesmo ser mineiro. No bairro de Santo Antônio ficava o Colégio Estadual (a caixa d’água era o lápis, o prédio das classes tinha a forma de uma régua, o auditório era um mata- borrão). Numa das pontas da vetusta Praça da Liberdade, Niemeyer fez pousar suavemente uma escultura de vinte andares de discos brancos superpostos, um edifício de apartamentos cujo nome não me vem à memória. E, claro, tinha a Pampulha: o cassino, a casa do baile, mas principalmente a igreja.

Com o tempo cresceram as calças e a barba, e saí batendo perna pelo mundo. E não parei de ver Niemeyer. Vi na França, na Itália, em Israel, na Argélia, nos Estados Unidos, na Alemanha. Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem. E hoje, quase meio século depois do alumbramento produzido pela visão do “Hotel do Nei Maia”, continuo sem saber onde ele nasceu. Mesmo tendo visto um papel que prova que foi na Rua Passos Manuel número 26, no Rio de Janeiro, estou convencido de que lá pode ter nascido o corpo dele. A alma de Oscar Niemeyer, não tenham dúvidas, é mineira.

(Adaptado de: MORAIS, Fernando. Depoimento. In: SCHARLACH, Cecília (coord.). Niemeyer 90 anos: poemas testemunhos cartas. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1998. p. 29)

O sentido das palavras surpreendia e espantoso (ambas do primeiro parágrafo) é posteriormente retomado no texto pela palavra:

Alternativas
Comentários
  • Gab. Letra E

    A resposta está no 3° parégrafo: " E hoje, quase meio século depois do alumbramento produzido pela visão do “Hotel do Nei Maia”, continuo sem saber onde ele nasceu."
  • Alumbramento - Iluminação,deslumbramento.Inspiração sobrenatural,liberdade. (http://www.dicionarioinformal.com.br/alumbramento/). Para ilustrar, cito trecho da poesia assim intitulada, de Manoel Bandeira:

    Alumbramento
    Eu vi os céus! Eu vi os céus!
    Oh, essa Angélica brancura
    Sem tristes pejos e sem véus!
    Nem uma nuvem de amargura
    Vem a alma desassossegar.
    E sinto-a bela... e sinto-a pura...
    Eu vi nevar! Eu vi nevar!
    (...)

  • Gente, sinceramente, não entendi nem o que a questão quer, muito menos por que a resposta é alumbramento. Se alguém puder explicar.

  • Oi, Regivania Sales... a questão quer saber qual palavra, entre as assertivas, "corresponde" com o sentido de surpreendia espantoso.

    Temos que, a única que remete a surpresa e espanto é alumbramento, cujo significado a Mel B. mencionou.

    Espero ter te ajudado.

    Elis

  • Gab E)

    alumbramento, faz referencia as palavras surpreendia e espantoso, utilizadas no contexto do grande "hotel do Nei Maia" em ouro preto durante a infância do autor. A palavra alumbramento retoma o sentido anterior das duas palavras surpreendia e espantoso.


ID
1385992
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DEPOIMENTO

Fernando Morais (jornalista)

O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos altares das igrejas. Nem o casario português recortado contra a montanha. Isso eu tinha de sobra na minha própria cidade, Mariana, a uma légua dali. O espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”) fosse mineiro - um marianense, quem sabe?

A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas, mudei-me para Belo Horizonte. Era tanto Niemeyer que ele só podia mesmo ser mineiro. No bairro de Santo Antônio ficava o Colégio Estadual (a caixa d’água era o lápis, o prédio das classes tinha a forma de uma régua, o auditório era um mata- borrão). Numa das pontas da vetusta Praça da Liberdade, Niemeyer fez pousar suavemente uma escultura de vinte andares de discos brancos superpostos, um edifício de apartamentos cujo nome não me vem à memória. E, claro, tinha a Pampulha: o cassino, a casa do baile, mas principalmente a igreja.

Com o tempo cresceram as calças e a barba, e saí batendo perna pelo mundo. E não parei de ver Niemeyer. Vi na França, na Itália, em Israel, na Argélia, nos Estados Unidos, na Alemanha. Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem. E hoje, quase meio século depois do alumbramento produzido pela visão do “Hotel do Nei Maia”, continuo sem saber onde ele nasceu. Mesmo tendo visto um papel que prova que foi na Rua Passos Manuel número 26, no Rio de Janeiro, estou convencido de que lá pode ter nascido o corpo dele. A alma de Oscar Niemeyer, não tenham dúvidas, é mineira.

(Adaptado de: MORAIS, Fernando. Depoimento. In: SCHARLACH, Cecília (coord.). Niemeyer 90 anos: poemas testemunhos cartas. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1998. p. 29)

No contexto do texto, o autor utiliza os pronomes seu (no primeiro parágrafo) e sua (no último) para se referir, respectivamente, a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    Observe que o pronome seu reporta-se à construção do Grande Hotel:

    O espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel (...). Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (o criador do Grande Hotel).

    Já o pronome sua refere-se ao ilustre arquiteto:

    Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem (a origem de Oscar Niemeyer).

    Bons estudos!


  • Errei por falta de atenção. =/

  • era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador 



    Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem.
  • É só fazer as seguintes perguntas:

    Seu criador: criador de quem? Do grande hotel!

    Sua verdadeira origem: origem de quem? De Niemeyer!

  • Pronomes: sua, ela, a, eu, tu, ele, nós, vós...

    "Pró-nome" ->

     pró = no lugar de

    nome= substantivo

    Então podemos afirmar que os pronomes seu/ sua estão no lugar (substituindo) de quais nomes? Grande Hotel e Niemeyer!

  • Na língua portuguesa, os pronomes possessivos concordam com a coisa possuída e não com o possuidor. Daí "sua" referir-se a "Oscar Niemeyer" (possuidor) no último parágrafo, conquanto concorde com "origem" (coisa possuída).

  • Pronome possessivo é CRUEL!

    Pois concorda o substantivo que vem depois mais se refere ao antecendente.

    ex: João saiu com sua mãe.

    O sua se refere a "João" mas concorda com "mãe".

  • Quando se usa “seu”

    (1) “seu” é pronome possessivo e se refere à terceira pessoa do singular (ele/ela). O feminino e o plural são: sua, suas, seus.

    (2) é usado para indicar que algo ou alguém pertence ou diz respeito à pessoa de que se fala (ele/ela, no caso).

    Exemplo:

    A garçonete me deu seu telefone.
    [O telefone pertence à pessoa da qual o locutor fala, que está na terceira pessoa do singular (ela)

    http://dicasdiariasdeportugues.com.br/aprenda-a-empregar-os-pronomes-teu-e-seu/

     


ID
1385995
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DEPOIMENTO

Fernando Morais (jornalista)

O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos altares das igrejas. Nem o casario português recortado contra a montanha. Isso eu tinha de sobra na minha própria cidade, Mariana, a uma légua dali. O espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”) fosse mineiro - um marianense, quem sabe?

A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas, mudei-me para Belo Horizonte. Era tanto Niemeyer que ele só podia mesmo ser mineiro. No bairro de Santo Antônio ficava o Colégio Estadual (a caixa d’água era o lápis, o prédio das classes tinha a forma de uma régua, o auditório era um mata- borrão). Numa das pontas da vetusta Praça da Liberdade, Niemeyer fez pousar suavemente uma escultura de vinte andares de discos brancos superpostos, um edifício de apartamentos cujo nome não me vem à memória. E, claro, tinha a Pampulha: o cassino, a casa do baile, mas principalmente a igreja.

Com o tempo cresceram as calças e a barba, e saí batendo perna pelo mundo. E não parei de ver Niemeyer. Vi na França, na Itália, em Israel, na Argélia, nos Estados Unidos, na Alemanha. Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem. E hoje, quase meio século depois do alumbramento produzido pela visão do “Hotel do Nei Maia”, continuo sem saber onde ele nasceu. Mesmo tendo visto um papel que prova que foi na Rua Passos Manuel número 26, no Rio de Janeiro, estou convencido de que lá pode ter nascido o corpo dele. A alma de Oscar Niemeyer, não tenham dúvidas, é mineira.

(Adaptado de: MORAIS, Fernando. Depoimento. In: SCHARLACH, Cecília (coord.). Niemeyer 90 anos: poemas testemunhos cartas. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1998. p. 29)

A afirmação do último parágrafo E não parei de ver Niemeyer, no contexto do texto, permite a pressuposição de que autor

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    O autor, Fernando Morais, em diferentes lugares faz referências a obras que "denunciavam" o espírito criativo e revolucionário do iminente arquiteto: Ouro Preto, Belo Horizonte, França, Itália, Israel etc.

    Bons estudos!

  • Trata-se da utilização da figura de linguagem chamada metonímia, que substitui o autor pela sua obra.


ID
1385998
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DEPOIMENTO

Fernando Morais (jornalista)

O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos altares das igrejas. Nem o casario português recortado contra a montanha. Isso eu tinha de sobra na minha própria cidade, Mariana, a uma légua dali. O espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”) fosse mineiro - um marianense, quem sabe?

A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas, mudei-me para Belo Horizonte. Era tanto Niemeyer que ele só podia mesmo ser mineiro. No bairro de Santo Antônio ficava o Colégio Estadual (a caixa d’água era o lápis, o prédio das classes tinha a forma de uma régua, o auditório era um mata- borrão). Numa das pontas da vetusta Praça da Liberdade, Niemeyer fez pousar suavemente uma escultura de vinte andares de discos brancos superpostos, um edifício de apartamentos cujo nome não me vem à memória. E, claro, tinha a Pampulha: o cassino, a casa do baile, mas principalmente a igreja.

Com o tempo cresceram as calças e a barba, e saí batendo perna pelo mundo. E não parei de ver Niemeyer. Vi na França, na Itália, em Israel, na Argélia, nos Estados Unidos, na Alemanha. Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem. E hoje, quase meio século depois do alumbramento produzido pela visão do “Hotel do Nei Maia”, continuo sem saber onde ele nasceu. Mesmo tendo visto um papel que prova que foi na Rua Passos Manuel número 26, no Rio de Janeiro, estou convencido de que lá pode ter nascido o corpo dele. A alma de Oscar Niemeyer, não tenham dúvidas, é mineira.

(Adaptado de: MORAIS, Fernando. Depoimento. In: SCHARLACH, Cecília (coord.). Niemeyer 90 anos: poemas testemunhos cartas. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1998. p. 29)

No último parágrafo, as aspas são utilizadas para destacar o

Alternativas
Comentários
  • *As aspas devem ser empregadas quando no texto surgirem neologismos, arcaísmos ou gírias, pois é importante que esses termos ganhem destaque.

  • As aspas  também são usadas para:

    1 Para abrir e fechar citações. Exemplo:“Uma vida não questionada, não merece ser vivida.” Platão

    2 Quando exprimir ironia ou destacar uma palavra ou expressão usada fora do contexto habitual. Exemplo:Eles se comportaram “super” bem!

    http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/quando-e-como-usar-aspas-em-um-texto

  • Em qual parte do texto diz que foi na infância que o Jornalista o chamava dessa forma?

  • O autor, no primeiro parágrafo, situa temporalmente as suas lembranças na época de infância: "O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos altares das igrejas" (...)
    No segundo parágrafo, o autor prossegue falando da infância/juventude. É o que podemos concluir do trecho "A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas"(...).

    Somente no terceiro trecho, o autor faz referência à sua vida adulta, ao dizer "Com o tempo cresceram as calças e a barba (...)"
  • Gabarito "A"

    Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”).

    Bons estudos!

  • As aspas foram usadas no termo “Nei Maia”  para isolar palavras ou expressões que são alheias ao idioma padrão, como é o caso dos modos populares da fala;

    Função das Aspas

    Isolar palavras ou expressões que são alheias ao idioma padrão.

    Entende-se por palavras ou expressões alheias todas aquelas que se desviam do padrão-culto de fala.

    - os estrangeirismos;

    - as gírias;

    - os modos populares da fala;

    -os arcaísmos, etc.

    Fonte: Livro Português Descomplicado - Flávia Rita, pág. 212

  • Comentário: com a leitura atenta do texto, não só do último parágrafo,
    podemos perceber que a aspas foram usadas (também no primeiro parágrafo)
    para marcar a forma errada como o jornalista se referia, na infância, a
    Niemeyer.

     

    GABARITO: A

     

    PROF: RAFAELA FREITAS
     


ID
1386001
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LIVRO

Jorge Luis Borges (escritor)

Dos diversos instrumentos utilizados pelo homem, o mais espetacular é, sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de seu corpo. O microscópio, o telescópio, são extensões de sua visão; o telefone é a extensão de sua voz; em seguida, temos o arado e a espada, extensões de seu braço. O livro, porém, é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.

Dediquei parte de minha vida às letras, e creio que uma forma de felicidade é a leitura. Outra forma de felicidade - menor - é a criação poética, ou o que chamamos de criação, mistura de esquecimento e lembrança do que lemos.

Devemos tanto às letras. Sempre reli mais do que li. Creio que reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido. Tenho esse culto pelo livro. É possível que eu o diga de um modo que provavelmente pareça patético. E não quero que seja patético; quero que seja uma confidência que faço a cada um de vocês; não a todos, mas a cada um, porque “todos” é uma abstração, enquanto “cada um” é algo verdadeiro.

Continuo imaginando não ser cego; continuo comprando livros; continuo enchendo minha casa de livros. Há poucos dias fui presenteado com uma edição de 1966 da Enciclopédia Brockhaus. Senti sua presença em minha casa - eu a senti como uma espécie de felicidade. Ali estavam os vinte e tantos volumes com uma letra gótica que não posso ler, com mapas e gravuras que não posso ver. E, no entanto, o livro estava ali. Eu sentia como que uma gravitação amistosa partindo do livro. Penso que o livro é uma felicidade de que dispomos, nós, os homens.

(Adaptado de: BORGES, Jorge Luis. Cinco visões pessoais. 4. ed. Trad. de Maria Rosinda R. da Silva. Brasília: UnB, 2002. p. 13 e 19)


No terceiro parágrafo, Borges justifica e reforça o motivo que o levou a dizer cada um, em vez de todos. No contexto, a diferença entre as duas expressões (cada um e todos) reside no contraste de sentido, respectivamente, entre:

Alternativas
Comentários
  • a) totalidade inclusiva e totalidade exclusiva - as expressões "cada um" e "todos" não transmitem ideia de exclusao ou inclusão

    b) negacao ou afirmação - cada um ou todos nada negam ou afirmam.

    d) omissao de pessoa e presença de pessoa - as expressões  cada um e todos não omitem ou indicam a presença de alguém.

    e) nenhuma coisa e alguma coisa - a ideia não é de exclusão ou de inclusão e, sim, de particularização e de generalização.

    LETRA C

  • Letra 'C'. Todo respeito Mel, mas, quando comentar, que tal colocar a resposta? 

  • "quero que seja uma confidência que faço a cada um de vocês; não a todos, mas a cada um, porque “todos” é uma abstração, enquanto “cada um” é algo verdadeiro." 

    TODOS -> Abstração = genérico.

    CADA UM-> o autor se refere a individualização, particularizando cada pessoa.


ID
1386004
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LIVRO

Jorge Luis Borges (escritor)

Dos diversos instrumentos utilizados pelo homem, o mais espetacular é, sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de seu corpo. O microscópio, o telescópio, são extensões de sua visão; o telefone é a extensão de sua voz; em seguida, temos o arado e a espada, extensões de seu braço. O livro, porém, é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.

Dediquei parte de minha vida às letras, e creio que uma forma de felicidade é a leitura. Outra forma de felicidade - menor - é a criação poética, ou o que chamamos de criação, mistura de esquecimento e lembrança do que lemos.

Devemos tanto às letras. Sempre reli mais do que li. Creio que reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido. Tenho esse culto pelo livro. É possível que eu o diga de um modo que provavelmente pareça patético. E não quero que seja patético; quero que seja uma confidência que faço a cada um de vocês; não a todos, mas a cada um, porque “todos” é uma abstração, enquanto “cada um” é algo verdadeiro.

Continuo imaginando não ser cego; continuo comprando livros; continuo enchendo minha casa de livros. Há poucos dias fui presenteado com uma edição de 1966 da Enciclopédia Brockhaus. Senti sua presença em minha casa - eu a senti como uma espécie de felicidade. Ali estavam os vinte e tantos volumes com uma letra gótica que não posso ler, com mapas e gravuras que não posso ver. E, no entanto, o livro estava ali. Eu sentia como que uma gravitação amistosa partindo do livro. Penso que o livro é uma felicidade de que dispomos, nós, os homens.

(Adaptado de: BORGES, Jorge Luis. Cinco visões pessoais. 4. ed. Trad. de Maria Rosinda R. da Silva. Brasília: UnB, 2002. p. 13 e 19)


No período É possível que eu o diga de um modo que provavelmente pareça patético, o autor utiliza os verbos dizer e parecer no presente do subjuntivo. Encontram-se estes mesmos tempo e modo verbais em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    O Modo Subjuntivo, assim como o indicativo, se caracteriza por um conceito semântico, é considerado o modo verbal que ao invés de expressar uma certeza expressará uma ideia de dúvida, exprime uma ação irreal, hipotética.

    Exemplos:

    Se tudo der certo, terminarei o trabalho esta semana.

    •       


    • Talvez eu volte atrás na minha decisão.




    • Fonte: Infoescola

  • Melhor maneira no meu ponto de vista de conjugar este tipo de verbo coloque a conjunção QUE na frente.

  • a) que (nós) chamemos;

    b) que (nós) leiamos;

    c) CORRETA;

    d) que (eu) possa;

    e) que (nós) disponhamos.

  • O presente do subjuntivo deriva do presente do indicativo. 

    Contudo, a diferença está na terminação utilizada no subjuntivo:

    ----> Quando o verbo terminar com "a", substitui por "e".   EX: Cantar = que eu cante

    ----> Quando o verbo terminar com "e-i", substitui por "a".   EX: Comer = que eu coma.


    O único verbo, nas assertivas, que possui esta terminação é o SEJA.


    Além disso, é sempre bom estar atento que o subjuntivo expressa uma ideia de dúvida, hipótese.

  • Gente, uma DICA BOA :

    Assistindo as aulas do professor Rosenthal, ele falou que se a gente quiser conjugar um verbo no PRESENTE DO SUBJUNTIVO, faça o seguinte : USE ESSE TERMO  ANTES DO VERBO-----> MARIA QUER QUE EU....

    Vou utilizar os verbos da questão 

    a) MARIA QUER QUE EU... chame ( nós chamemos) FALSO.

    b) MARIA QUER QUE EU... leia ( nós leiamos) FALSO

    c) MARIA QUER QUE EU.... seja ( eu seja ) VERDADEIRO

    d) MARIA QUER QUE EU.... possa ( eu possa ) FALSO

    e) MARIA QUER QUE EU.... disponha ( nós disponhamos ) FALSO

  • Sei que existem diversas regras e macetes para conjugar e descobrir a que modo e tempo o verbo está empregado. Entretanto, sabemos que o modo subjuntivo é aquele que não expressa certeza, e sim possibilidade, hipótese. E a única alternativa que expressa dúvida é a C.

  • querer não é poder...

  • Presente do Subjuntivo 

    =========================================================

    a) chamamos = Pretérito Perfeito

    b) lemos = Pretérito Perfeito

    c) Seja = Pres Subjuntivo

    d) posso = Pres. Indicativo

    e) dispomos = Pres Indicativo 


    OBS: Corrigindo o comentário de alguns, na alternativa E o verbo "dispomos" encontra-se no PRESENTE DO INDICATIVO e não no pretérito perfeito; segue a conjugação:


    Presente do Indicativo

    Disponho

    Dispõe

    Dispõe

    Dispomos

    Dispondes 

    Dispõem 

    ------------------------------------------------------------

    Pretérito Perfeito 

    Dispus

    Dispuseste 

    Dispôs

    Dispusemos 

    Dipusestes

    Dispuseram 


  • Os verbos chamar e ler podem ser PRESENTE DO INDICATIVO, quanto PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO.


  • O modo subjuntivo expressa desejo.
  • QUE eu SEJA

    QUE eu DIGA

    QUE eu PAREÇA



    PRESENTE DO SUBJUNTIVO

  • Diga e Pareça  – presente do subjuntivo como a própria questão disse

    Que eu diga que eu pareça

    Subjuntivo é formado por QUE, SE e QUANDO


    Ao tentar colocar o macete nas alternativas:


    a)  Chamar – que eu chame, que nós chamemos

    b)  Ler– que eu leia, que nós leiamos

    c)  Ser–  que eu seja , que ele seja

    d)  Poder – que eu possa

    e)  Dispor– que eu disponha, que nós disponhamos

  • Falando qual tempo e modo facilita 90%. =P

  • Antigamente a FCC dava o tempo e o modo de bandeja, hoje eles nem destacam o verbo mais...

    Para quem não tem acesso ao gabarito >>>>> letra C

  • O Presente do Subjuntivo dá a ideia de incerteza, dúvida.

    Presente do Presente do 
    Indicativo Subjuntivo

    Nós estud A mos (Talvez) Nós estud E mos 
    Nós vend E mos (Talvez) Nós vend A mos 
    Nós part I mos (Talvez) Nós part A mos

    ------------------------------------------------------------------ 
    Presente do Presente do Subjuntivo - 
    Indicativo - 
    A -----------------------> E - 
    E -----------------------> A - 
    I -----------------------> A - 
    ------------------------------------------------------------------

  • que eu diga        que eu pareça

    que tu digas       que tu pareças

    que ele diga       que ele pareça

    que nós digamos   que nós pareçamos

    que vós digais     que vós pareçais 

    que eles digam    que eles pareçam

    ---------------------------------------------------------

    PRESENTE DO SUBJUNTIVO

    A) pretérito perfeito

    B) pretérito perfeito

    C) presente do subjuntivo

    D) presente do indicativo

    E) pretérito perfeito

    ---------------------------------------------------------  

    que eu seja

    que tu sejas

    que ele seja

    que nós sejamos

    que vós sejais

    que eles sejam

  • LETRA C.

    Presente do subjuntivo

    c) Certo. quero que seja uma confidência; Um dos verbos está no subjuntivo. 

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana


ID
1386007
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LIVRO

Jorge Luis Borges (escritor)

Dos diversos instrumentos utilizados pelo homem, o mais espetacular é, sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de seu corpo. O microscópio, o telescópio, são extensões de sua visão; o telefone é a extensão de sua voz; em seguida, temos o arado e a espada, extensões de seu braço. O livro, porém, é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.

Dediquei parte de minha vida às letras, e creio que uma forma de felicidade é a leitura. Outra forma de felicidade - menor - é a criação poética, ou o que chamamos de criação, mistura de esquecimento e lembrança do que lemos.

Devemos tanto às letras. Sempre reli mais do que li. Creio que reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido. Tenho esse culto pelo livro. É possível que eu o diga de um modo que provavelmente pareça patético. E não quero que seja patético; quero que seja uma confidência que faço a cada um de vocês; não a todos, mas a cada um, porque “todos” é uma abstração, enquanto “cada um” é algo verdadeiro.

Continuo imaginando não ser cego; continuo comprando livros; continuo enchendo minha casa de livros. Há poucos dias fui presenteado com uma edição de 1966 da Enciclopédia Brockhaus. Senti sua presença em minha casa - eu a senti como uma espécie de felicidade. Ali estavam os vinte e tantos volumes com uma letra gótica que não posso ler, com mapas e gravuras que não posso ver. E, no entanto, o livro estava ali. Eu sentia como que uma gravitação amistosa partindo do livro. Penso que o livro é uma felicidade de que dispomos, nós, os homens.

(Adaptado de: BORGES, Jorge Luis. Cinco visões pessoais. 4. ed. Trad. de Maria Rosinda R. da Silva. Brasília: UnB, 2002. p. 13 e 19)


Nos trechos O livro, porém, é outra coisa (do primeiro parágrafo) e reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido (do terceiro), as conjunções, no contexto dos parágrafos, estabelecem, respectivamente, relação de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Porém = oposição

    Embora = concessão

  • LETRA D

    Adversativas (ideia de oposição): mas, porém, entretanto, no entanto, contudo, todavia, não obstante.

    Concessivas (ideia de concessão): embora, mesmo que, apesar de que, ainda que, posto que, por mais que, mesmo quando, conquanto.

    FONTE:http://www.alunosonline.com.br/portugues/conjuncao.html

  • GABARITO D

     

     

    A coordenada adversativa mantém uma oposição acentuada. Mostra, através de duas orações independentes, duas ideias distintas e contrárias, e acentua a mais importante.

     

    ex.:

    “Ele é um bom político, mas rouba.”    --> A oração coordenada adversativa ressalta o defeito do político.

     

     

    subordinada adverbial concessiva mantém uma relação de anormalidade em relação à oração Principal. Geralmente a concessiva mostra uma quebra de expectativa, uma quebra de regra geral, mostrando uma exceção, ou seja, o normal seria acontecer uma coisa, mas acontece outra. E de certa forma, destaca a ideia menos importante do período.

     

    ex.:

    Embora seja um ótimo jogador, Lucas ficou no banco.    -->  O normal, já que é um ótimo jogador, seria Lucas estar em campo.

     

     

     

    Bons estudos

  • CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS

    ---> mas

    ---> porém

     ---> contudo

    ---> entretanto

    ---> no entanto

    ---> todavia

    CONJUNÇÕES CONCESSIVAS [algo que se opõe, mas não impede]

    ---> Embora fosse tarde, ele continuava a estudar.

    ---> Conquanto fosse tarde, ele continuava a estudar.

    ---> Ainda que fosse tarde, ele continuava a estudar.

    ---> Mesmo que fosse tarde, ele continuava a estudar.

  • OPOSIÇÃO, CONTRASTE, QUEBRA DE EXPECTATIVA, COMPENSAÇÃO, RESTRIÇÃO... TUDO É NOME DADO PARA ADVERSATIVA!

    ABRAÇOS E AGUARDO VOCÊS NA POSSE!

  • oposição e concessão.


ID
1386010
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LIVRO

Jorge Luis Borges (escritor)

Dos diversos instrumentos utilizados pelo homem, o mais espetacular é, sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de seu corpo. O microscópio, o telescópio, são extensões de sua visão; o telefone é a extensão de sua voz; em seguida, temos o arado e a espada, extensões de seu braço. O livro, porém, é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.

Dediquei parte de minha vida às letras, e creio que uma forma de felicidade é a leitura. Outra forma de felicidade - menor - é a criação poética, ou o que chamamos de criação, mistura de esquecimento e lembrança do que lemos.

Devemos tanto às letras. Sempre reli mais do que li. Creio que reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido. Tenho esse culto pelo livro. É possível que eu o diga de um modo que provavelmente pareça patético. E não quero que seja patético; quero que seja uma confidência que faço a cada um de vocês; não a todos, mas a cada um, porque “todos” é uma abstração, enquanto “cada um” é algo verdadeiro.

Continuo imaginando não ser cego; continuo comprando livros; continuo enchendo minha casa de livros. Há poucos dias fui presenteado com uma edição de 1966 da Enciclopédia Brockhaus. Senti sua presença em minha casa - eu a senti como uma espécie de felicidade. Ali estavam os vinte e tantos volumes com uma letra gótica que não posso ler, com mapas e gravuras que não posso ver. E, no entanto, o livro estava ali. Eu sentia como que uma gravitação amistosa partindo do livro. Penso que o livro é uma felicidade de que dispomos, nós, os homens.

(Adaptado de: BORGES, Jorge Luis. Cinco visões pessoais. 4. ed. Trad. de Maria Rosinda R. da Silva. Brasília: UnB, 2002. p. 13 e 19)


As alternativas apresentam trechos da entrevista que foi concedida por Jorge Luis Borges, em julho de 1985, ao jornalista Roberto D’Ávila. Borges morreria um ano depois. O trecho da entrevista que pode ser diretamente relacionado com as informações autobiográficas dadas no texto indicado para a leitura é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Essa não tem nem muito o que pensar, praticamente dado de presente. A, B, C e D não tem nada, mas nada a ver com o texto. A letra E é a única que ainda relaciona o assunto livros com a paixão de ler.

  • foi só para não zerar na prova mesmo

  • Confesso que não entendi esta questão. No entanto, ao ler" informações autobiográficas" no enunciado, fui logo marcando a B:

    b)

    Quando PUBLICO um livro, não sei se teve êxito, se está vendendo. O que disse a crítica. Meus amigos sabem que não devem falar do que ESCREVO.

    Achei mal formulada a questão.

  • nao acredito que errei essa questao huhuHuhauhuahuahauhauhauahuaauahuahauhauha



    vacileit feio



ID
1386013
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

QUANDO A CRASE MUDA O SENTIDO

Muitos deixariam de ver a crase como bicho-papão se pensassem nela como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases.

Luiz Costa Pereira Junior

O emprego da crase costuma desconcertar muita gente. A ponto de ter gerado um balaio de frases inflamadas ou espirituosas de uma turma renomada. O poeta Ferreira Gullar, por exemplo, é autor da sentença “A crase não foi feita para humilhar ninguém”, marco da tolerância gramatical ao acento gráfico. O escritor Moacyr Scliar discorda, em uma deliciosa crônica “Tropeçando nos acentos”, e afirma que a crase foi feita, sim, para humilhar as pessoas; e o humorista Millôr Fernandes, de forma irônica e jocosa, é taxativo: “ela não existe no Brasil”.

O assunto é tão candente que, em 2005, o deputado João Herrmann Neto propôs abolir esse acento do português do Brasil por meio do projeto de lei 5.154, pois o considerava “sinal obsoleto, que o povo já fez morrer”. Bombardeado, na ocasião, por gramáticos e linguistas que o acusavam de querer abolir um fato sintático como quem revoga a lei da gravidade, Herrmann logo desistiu do projeto.

A grande utilidade do acento de crase no a, entretanto, que faz com que seja descabida a proposta de sua extinção por decreto ou falta de uso, é: crase é, antes de mais nada, um imperativo de clareza. Não raro, a ambiguidade se dissolve com a crase - em outras, só o contexto resolve o impasse. Exemplos de casos em que a crase retira a dúvida de sentido de uma frase, lembrados por Celso Pedro Luft no hoje clássico Decifrando a crase: cheirar a gasolina X cheirar à gasolina; a moça correu as cortinas X a moça correu às cortinas; o homem pinta a máquina X o homem pinta à máquina; referia-se a outra mulher X referia-se à outra mulher.

O contexto até se encarregaria, diz o autor, de esclarecer a mensagem; um usuário do idioma mais atento intui um acento necessário, garantido pelo contexto em que a mensagem se insere. A falta de clareza, por vezes, ocorre na fala, não tanto na escrita. Exemplos de dúvida fonética, sugeridos por Francisco Platão Savioli: “A noite chegou”; “ela cheira a rosa”; “a polícia recebeu a bala”. Sem o sinal diacrítico, construções como essas serão sempre ambíguas. Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita.

(Adaptado de: PEREIRA Jr., Luiz Costa. Revista Língua portuguesa, ano 4, n. 48. São Paulo: Segmento, outubro de 2009. p. 36-38)

Logo na abertura do texto, o autor destaca a importância da crase como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases. Ideia semelhante é reafirmada no trecho:

Alternativas
Comentários
  • Muitos deixariam de ver a crase como bicho-papão se pensassem nela como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases. 


    evitar a ambiguidade, tem a ver com clareza então
  • Questao de interpretaçao de texto, QDC.

  • Marquei letra C mas confesso que não entendi a questão. Alguém poderia explicar?

  • Marquei a letra "A". Mas depois li o texto e na L9 tem a resposta da questão ("D"). Creio que esse gabarito esteja errado.

    Alguém me corrija caso eu esteja errado.

  • resolvi por eliminação,GAB:C  pois está na afirmativa como a pedida no enunciado,todas as outras formas estão na negativa, por isso ñ reforçam a ideia !

  • O que não tem ambiguidade (dúvida), tem clareza.


    Letra (c).

  • Comentário do Prof Alexandre Soares no vídeo foi o melhor.."comer a francesa sem crase acaba com o casamento''...kkkkkk

  • comer à francesa ( comer a moda da frança) comer a francesa ( mulher francesa).kkkkkk                           

  • Essa foi boa hehehe

     

    turn down for what o/


ID
1386016
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

QUANDO A CRASE MUDA O SENTIDO

Muitos deixariam de ver a crase como bicho-papão se pensassem nela como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases.

Luiz Costa Pereira Junior

O emprego da crase costuma desconcertar muita gente. A ponto de ter gerado um balaio de frases inflamadas ou espirituosas de uma turma renomada. O poeta Ferreira Gullar, por exemplo, é autor da sentença “A crase não foi feita para humilhar ninguém”, marco da tolerância gramatical ao acento gráfico. O escritor Moacyr Scliar discorda, em uma deliciosa crônica “Tropeçando nos acentos”, e afirma que a crase foi feita, sim, para humilhar as pessoas; e o humorista Millôr Fernandes, de forma irônica e jocosa, é taxativo: “ela não existe no Brasil”.

O assunto é tão candente que, em 2005, o deputado João Herrmann Neto propôs abolir esse acento do português do Brasil por meio do projeto de lei 5.154, pois o considerava “sinal obsoleto, que o povo já fez morrer”. Bombardeado, na ocasião, por gramáticos e linguistas que o acusavam de querer abolir um fato sintático como quem revoga a lei da gravidade, Herrmann logo desistiu do projeto.

A grande utilidade do acento de crase no a, entretanto, que faz com que seja descabida a proposta de sua extinção por decreto ou falta de uso, é: crase é, antes de mais nada, um imperativo de clareza. Não raro, a ambiguidade se dissolve com a crase - em outras, só o contexto resolve o impasse. Exemplos de casos em que a crase retira a dúvida de sentido de uma frase, lembrados por Celso Pedro Luft no hoje clássico Decifrando a crase: cheirar a gasolina X cheirar à gasolina; a moça correu as cortinas X a moça correu às cortinas; o homem pinta a máquina X o homem pinta à máquina; referia-se a outra mulher X referia-se à outra mulher.

O contexto até se encarregaria, diz o autor, de esclarecer a mensagem; um usuário do idioma mais atento intui um acento necessário, garantido pelo contexto em que a mensagem se insere. A falta de clareza, por vezes, ocorre na fala, não tanto na escrita. Exemplos de dúvida fonética, sugeridos por Francisco Platão Savioli: “A noite chegou”; “ela cheira a rosa”; “a polícia recebeu a bala”. Sem o sinal diacrítico, construções como essas serão sempre ambíguas. Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita.

(Adaptado de: PEREIRA Jr., Luiz Costa. Revista Língua portuguesa, ano 4, n. 48. São Paulo: Segmento, outubro de 2009. p. 36-38)

Acerca dos exemplos utilizados nos dois últimos parágrafos para ilustrar o papel da crase na clareza e na organização das ideias de um texto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B (para os que só podem ler 10 por dia)

  • O gabarito diz que a resposta certa é a letra B, porém o respeitadíssimo professor de português Fernando Moura, afirma em seu livro que nas locuções que indicam meio ou instrumento e em outras nas quais a tradição linguística o exiga, como: À BALA, À FACA, À VISTA, À CHAVE, À TOA, À MÃO, etc, usa-se o acento grave. 

    =/


    Fonte de pesquisa: VADE-MECUM LÍNGUA PORTUGUESA - TÍTULO II - GRAMÁTICA APLICADA A TEXTOS, Fernando Moura.

  • Cheirar a gasolina. => sentir/aspirar o cheiro da gasolina 

    cheirar à gasolina =>  está com odor/fedor de gasolina

    recebeu a bala => (verbo transitivo direto) levou um tiro, foi alvejado, etc.

    recebeu à bala => foi recebido a tiros 

    À noite chegou => Chegou quando já era noite. (verbo intransitivo)

    A noite chegou => Anoiteceu. ("A noite" é sujeito)

    Correu as cortinas => Abriu as cortinas. (verbo transitivo direto)

    Correu às cortinas => Deslocou-se até às cortinas. (verbo transitivo indireto)

    Pinta a máquina => Passa tinta no equipamento. (verbo transitivo direto)

    Pinta à máquina => (locução prepositiva). Pinta com uso de máquina.


    É UMA QUESTÃO DE INTERPRETAÇÃO.

    Observe trecho do texto:

    "Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita."


  • Ao meu ver, questão passível de anulação. Ao mesmo tempo em que "a polícia recebeu a bala", tem sentido de que a polícia foi vitimada pelo tiro, pode também ter sentido de que a polícia recebeu a bala para, por exemplo, examiná-la para saber de que tipo de arma saiu. Frase ambígua.

  • questão passível de anulação

  • O que se entende da letra "b" é que a polícia recebeu uma bala (uma munição).

    Achei mal formulada!

  • Acredito que na letra C, nao pode ser o sujeito NOITE pois o sujeito nao pode ser preposicionado 

    estou errado?

  • No sujeito nunca se usa crase porque não há preposição.

  • Também achei o item bem ruim, @Alexssandro Felipe.

  • ambiguidade

  • Letra B?!

    Por que se ele recebeu a bala e não foi atingido, ao menos foi assim que interpretei!



  • baleado é quem recebe a bala .

    Se ele recebesse a munição , seria diferente .
  • Quem recebe, recebe alguma coisa. Não há falar em preposição + artigo. Somente artigo.

  • Como a banca pode atribuir um sentido específico à letra B, se o próprio texto afirma: "“A noite chegou”; “ela cheira a rosa”; “a polícia recebeu a bala”. Sem o sinal diacrítico, construções como essas serão sempre ambíguas."...??

  • Meu Deus do Céu. É coisa de Português. Complica td.

  • ...e se a bala não for munição?

  • Se a bala não for munição, você verá que em nenhuma das alternativas o sentido está correto, logo se assume que a bala em questão só pode ser a munição - alguma alternativa tem que estar certa. Ou assuma que a bala é o doce, e não marque nenhuma alternativa, pois todas estarão erradas.
  • Essa questão é excelente para estudar as ocorrências da crase. Pois expressam casoscem haverá crase ou não pela semântica e não pela sintaxe.

  • Fala sério, ninguém dá jujuba para um policial? 

  • tenho de concordar com tua colocação Alberes Veloso, é muito mais fácil entender o que a questão está dizendo do que ir contra ela, mas cada um, cada um né...

  • Fala sério, não há resposta correta. Questão forçada.

    Na letra B, a ideia que se tem é de que a polícia recebeu a bala de presente (uma munição ou uma bala juquinha, tanto faz). Para a ideia expressa na questão, teria de haver o sinal indicativo de grave sobre o "a".

  • Por eliminação LETRA B, contudo ambiguidade mandou um abraço. Putz!

  • A. ERRADO - sentido de usar o olfato, não de feder.

    B. CERTO - a polícia recebeu o quê? a bala. VTD, logo não há crase e sentido de recepcionar, de ser vítima de tiro. Caso, fosse a polícia recebeu à bala, neste caso, a polícia está recebendo mas disparando, recebeu sob bala, seria VTI com uso da crase. Lembrando que diante de locuções de meio e instrumento, ao contrário do que Popis disse, é facultativo o uso da crase.

    C. ERRADO - Inverta a frase: Chegou à noite, à noite é uma locução adverbial, além disso não se usa crase diante de sujeito.

    D. ERRADO - sentido de puxar.

    E. ERRADO - o homem usa a máquina para pintar e não pinta a máquina. Atenção para a crase que não está aí em vão e exprime a ideia de instrumento utilizado pelo homem para pintar.

  • Concordo, boa questão, mas mal formulada a resposta do gabarito. Ficou totalmente ambígua sem um contexto.


ID
1386019
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

QUANDO A CRASE MUDA O SENTIDO

Muitos deixariam de ver a crase como bicho-papão se pensassem nela como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases.

Luiz Costa Pereira Junior

O emprego da crase costuma desconcertar muita gente. A ponto de ter gerado um balaio de frases inflamadas ou espirituosas de uma turma renomada. O poeta Ferreira Gullar, por exemplo, é autor da sentença “A crase não foi feita para humilhar ninguém”, marco da tolerância gramatical ao acento gráfico. O escritor Moacyr Scliar discorda, em uma deliciosa crônica “Tropeçando nos acentos”, e afirma que a crase foi feita, sim, para humilhar as pessoas; e o humorista Millôr Fernandes, de forma irônica e jocosa, é taxativo: “ela não existe no Brasil”.

O assunto é tão candente que, em 2005, o deputado João Herrmann Neto propôs abolir esse acento do português do Brasil por meio do projeto de lei 5.154, pois o considerava “sinal obsoleto, que o povo já fez morrer”. Bombardeado, na ocasião, por gramáticos e linguistas que o acusavam de querer abolir um fato sintático como quem revoga a lei da gravidade, Herrmann logo desistiu do projeto.

A grande utilidade do acento de crase no a, entretanto, que faz com que seja descabida a proposta de sua extinção por decreto ou falta de uso, é: crase é, antes de mais nada, um imperativo de clareza. Não raro, a ambiguidade se dissolve com a crase - em outras, só o contexto resolve o impasse. Exemplos de casos em que a crase retira a dúvida de sentido de uma frase, lembrados por Celso Pedro Luft no hoje clássico Decifrando a crase: cheirar a gasolina X cheirar à gasolina; a moça correu as cortinas X a moça correu às cortinas; o homem pinta a máquina X o homem pinta à máquina; referia-se a outra mulher X referia-se à outra mulher.

O contexto até se encarregaria, diz o autor, de esclarecer a mensagem; um usuário do idioma mais atento intui um acento necessário, garantido pelo contexto em que a mensagem se insere. A falta de clareza, por vezes, ocorre na fala, não tanto na escrita. Exemplos de dúvida fonética, sugeridos por Francisco Platão Savioli: “A noite chegou”; “ela cheira a rosa”; “a polícia recebeu a bala”. Sem o sinal diacrítico, construções como essas serão sempre ambíguas. Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita.

(Adaptado de: PEREIRA Jr., Luiz Costa. Revista Língua portuguesa, ano 4, n. 48. São Paulo: Segmento, outubro de 2009. p. 36-38)

A melhor explicação para o uso da vírgula, na frase do último parágrafo “Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita”, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Utiliza-se a vírgula para separar palavras de retificação ou ênfase. Ex.: principalmente, inclusive, só, menos, exceto .... Bons estudos!
  • GABARITO: E

    A vírgula separa certas expressões explicativas, retificativas, exemplificativas, como: isto é, ou seja, ademais, a saber, melhor dizendo, ou melhor, quer dizer, por exemplo, além disso, aliás, antes, com efeito, data vênia, digo.

    Exemplo: O político, a meu ver, deve sempre usar uma linguagem clara, ou seja, de fácil compreensão.

  • ---------------------------------------------------------------VÍRGULA--------------------------------------------------------------------------------------------- 

    *******OBRIGATORIA 

    Enumerar

    Particula Expletiva  O caso desta questão.. palavras como "ou seja, isto é, quer dizer, " *** DEVEEE SEPARAR MEU FIHH

    Separar datas

    Isolar Aposto

    Isolar o Vocativo

    Isolar o Predicativo do Sujeito

    Separar Polissíndetos  * TIPO ISSO--> " Saiu, e voltou, e dormiu, e sonhou, e nao passou no concurso" rssr ne? 

    Adverbio com mais de 2 palavras e no meio de oração

    Separar oração Assindetica

    Oração coordenadas

    Zeugma ** NOME FEIO..KK..É FACIL ---> " Ele comprou sonhos, ela, realidades " EVITAR A REPETIÇÃO DO VERBO COMPRAR

    Oração Adjetiva Explicativa

    Oração Adverbial no inicio ou no Fim

    MAISSS INFORMAÇÕES É SO ENTRAR EM CONTATO COMIGO..rsrs...


  • Independente de eliminação. O certo não seria a vírgula vir com valor rAtificativo, pois valor o valor dela não é para corrigir nada no exemplo dado rEtificativo, e sim para confirmar.

    Usei as definições do Aurélio para embasar a minha pergunta.

    RETIFICAR 1 Tornar reto, alinhar.2 Fazer uma correção.3 Responder a uma asserção menos verdadeira para restabelecer a verdade dos fatos.4 Purificar por destilação.5 Achar a grandeza linear de uma curvaRATIFICAR 1 Confirmar. 2 Validar; autenticar.3 Comprovar.


  • Levei quase cinco minutos até entender o comando da questão:(  vai ver é o cansaço depois de quase 200 respondidas hoje. 

  • klayson mavio, eu também demorei a entender o enunciado por falta de concentração. kkk. GabaritooooooooooooooooO "E". 

  • Comentário: A expressão “nesse sentido” é explanatória, explicativa, por
    tanto pode ser separada por vírgula.

     

    GABARITO: E

     

    PROF: RAFAELA FREITAS
     


ID
1386022
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANTES QUE O CÉU CAIA

Líder indígena brasileiro mais conhecido no mundo, o ianomâmi Davi Kopenawa lança livro e participa da FLIP enquanto relata o medo dos efeitos das mudanças climáticas sobre a Terra.

Leão Serva

Davi Kopenawa está triste. “A cobra grande está devorando o mundo”, ele diz. Em todo lugar, os homens semeiam destruição, esquentam o planeta e mudam o clima: até mesmo o lugar onde vive, a Terra Indígena Yanomâmi, que ocupa 96 km2 em Roraima e no Amazonas, na fronteira entre Brasil e Venezuela, vem sofrendo sinais estranhos. O céu pode cair a qualquer momento. Será o fim. Por isso, nem as muitas homenagens que recebe em todo o mundo aplacam sua angústia.

Ele decidiu escrever um livro para contar a sabedoria dos xamãs de seu povo, a criação do mundo, seus elementos e espíritos. Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória. “Não adianta só os brancos escreverem os livros deles. Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada.”

A obra foi lançada em 2010, na França (ed. Plon), e no ano passado, nos EUA, pela editora da universidade Harvard. Com o nome “A Queda do Céu”, está sendo traduzido para o português pela Companhia das Letras. No fim de julho, Davi vai participar da Feira Literária de Paraty/FLIP, mas a versão em português ainda não estará pronta. O lançamento está previsto para o ano que vem.

O livro explica os espíritos chamados “xapiris”, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas. “Xapiri é o médico do índio. E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente. O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares e em outros tem muita chuva. Ele ajuda a nossa terra a não ficar triste.”

Nascido em 1956, Davi logo cedo foi identificado como um possível xamã, pois seus sonhos eram frequentados por espíritos. Xamã, ou pajé, é a referência espiritual de uma sociedade tribal. Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura dos doentes. Davi descreve assim sua vocação: “Quando eu era pequeno, costumava ver em sonhos seres assustadores. Não sabia o que me atrapalhava o sono, mas já eram os xapiris que vinham a mim”. Quando jovem, recebeu a formação tradicional de pajé.

Com cerca de 40 mil pessoas (entre Brasil e Venezuela), em todo o mundo os ianomâmis são o povo indígena mais populoso a viver de forma tradicional em floresta. Poucos falam português. Davi logo se tornou seu porta-voz.

(Adaptado de: SERVA, Leão. Revista Serafina. Número 75. São Paulo: Folha de S. Paulo, julho de 2014, p. 18-19)

Considerando as informações do texto, é correto afirmar sobre o autor e o livro apresentados na reportagem:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    Percebe-se, da leitura do texto, que o ianomâmi Davi Kopenawa, a começar pelo título de sua autoria (A queda do céu), detém-se, entre outras coisas, por questões místicas/espirituais. Há passagens do texto que justificam a "A" como nosso gabarito, notadamente a 2ª:

    Ele decidiu escrever um livro para contar a sabedoria dos xamãs de seu povo, a criação do mundo, seus elementos e espíritos.

    (...)

    O livro explica os espíritos chamados “xapiris”, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas (...).

    Bons estudos!


  • Gab. A. Consoante se depreende do trecho abaixo:

    "O livro explica os espíritos chamados “xapiris”, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas. “Xapiri é o médico do índio. E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente. O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares e em outros tem muita chuva. Ele ajuda a nossa terra a não ficar triste.”

  • "

    tendo recebido quando jovem a formação necessária para se tornar pajé" não entendi essa afirmação.. Realmente não consigo concluir isto.

  • que os ianomâmis creem serem os únicos. Não deveria creem ser? 

  • tem jeito nao, amigos... temos que ler o texto pra responder questoes da FCC!!!


    NAO DESISTAM NUNCA PORRAAARARARARAR
  • Esse chá de piroca dos índios é bom mesmo, já tomei... O cipó é forte, ayawaska, experimentem amigos do qc! Fiquei até mais inteligente =)))


ID
1386025
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANTES QUE O CÉU CAIA

Líder indígena brasileiro mais conhecido no mundo, o ianomâmi Davi Kopenawa lança livro e participa da FLIP enquanto relata o medo dos efeitos das mudanças climáticas sobre a Terra.

Leão Serva

Davi Kopenawa está triste. “A cobra grande está devorando o mundo”, ele diz. Em todo lugar, os homens semeiam destruição, esquentam o planeta e mudam o clima: até mesmo o lugar onde vive, a Terra Indígena Yanomâmi, que ocupa 96 km2 em Roraima e no Amazonas, na fronteira entre Brasil e Venezuela, vem sofrendo sinais estranhos. O céu pode cair a qualquer momento. Será o fim. Por isso, nem as muitas homenagens que recebe em todo o mundo aplacam sua angústia.

Ele decidiu escrever um livro para contar a sabedoria dos xamãs de seu povo, a criação do mundo, seus elementos e espíritos. Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória. “Não adianta só os brancos escreverem os livros deles. Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada.”

A obra foi lançada em 2010, na França (ed. Plon), e no ano passado, nos EUA, pela editora da universidade Harvard. Com o nome “A Queda do Céu”, está sendo traduzido para o português pela Companhia das Letras. No fim de julho, Davi vai participar da Feira Literária de Paraty/FLIP, mas a versão em português ainda não estará pronta. O lançamento está previsto para o ano que vem.

O livro explica os espíritos chamados “xapiris”, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas. “Xapiri é o médico do índio. E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente. O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares e em outros tem muita chuva. Ele ajuda a nossa terra a não ficar triste.”

Nascido em 1956, Davi logo cedo foi identificado como um possível xamã, pois seus sonhos eram frequentados por espíritos. Xamã, ou pajé, é a referência espiritual de uma sociedade tribal. Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura dos doentes. Davi descreve assim sua vocação: “Quando eu era pequeno, costumava ver em sonhos seres assustadores. Não sabia o que me atrapalhava o sono, mas já eram os xapiris que vinham a mim”. Quando jovem, recebeu a formação tradicional de pajé.

Com cerca de 40 mil pessoas (entre Brasil e Venezuela), em todo o mundo os ianomâmis são o povo indígena mais populoso a viver de forma tradicional em floresta. Poucos falam português. Davi logo se tornou seu porta-voz.

(Adaptado de: SERVA, Leão. Revista Serafina. Número 75. São Paulo: Folha de S. Paulo, julho de 2014, p. 18-19)

Sobre a flexão de alguns verbos utilizados no texto são feitas as seguintes afirmações:

I. Em Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados xapiris, o verbo “receber” está no plural porque concorda com o sujeito cujos núcleos são “ianomâmis” e “xamãs”.

II. Em E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente, o verbo “ajudar” concorda com o sujeito elíptico “xapiri”.

III. Em O céu pode cair a qualquer momento, o verbo “poder” concorda em número com “céu”, sujeito simples no singular.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:A.

    Análise das assertivas:

    I. Em Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados xapiris, o verbo “receber” está no plural porque concorda com o sujeito cujos núcleos são “ianomâmis” e “xamãs”. Errado:

    A oração subordinada que os xamãs recebem dos espíritos chamados xapiris apresenta como sujeito simples "os xamãs", tornando a assertiva errada.

    II. Em E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente, o verbo “ajudar” concorda com o sujeito elíptico “xapiri”. Certo:

    Se retomarmos um pouco o texto numa passagem anterior, veremos que, de fato, xapiri é o sujeito elíptico da oração em questão: Xapiri é o médico do índio. E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente (quem ajuda? "xapiri").


    III. Em O céu pode cair a qualquer momento, o verbo “poder” concorda em número com “céu”, sujeito simples no singular. Certo:


    O verbo pode concorda em número (singular ou plural) com o sujeito simples "O céu".

    Bons estudos!

  • zeugma

  • É necessário ler a passagem lá em cima, no texto!!



ID
1386028
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANTES QUE O CÉU CAIA

Líder indígena brasileiro mais conhecido no mundo, o ianomâmi Davi Kopenawa lança livro e participa da FLIP enquanto relata o medo dos efeitos das mudanças climáticas sobre a Terra.

Leão Serva

Davi Kopenawa está triste. “A cobra grande está devorando o mundo”, ele diz. Em todo lugar, os homens semeiam destruição, esquentam o planeta e mudam o clima: até mesmo o lugar onde vive, a Terra Indígena Yanomâmi, que ocupa 96 km2 em Roraima e no Amazonas, na fronteira entre Brasil e Venezuela, vem sofrendo sinais estranhos. O céu pode cair a qualquer momento. Será o fim. Por isso, nem as muitas homenagens que recebe em todo o mundo aplacam sua angústia.

Ele decidiu escrever um livro para contar a sabedoria dos xamãs de seu povo, a criação do mundo, seus elementos e espíritos. Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória. “Não adianta só os brancos escreverem os livros deles. Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada.”

A obra foi lançada em 2010, na França (ed. Plon), e no ano passado, nos EUA, pela editora da universidade Harvard. Com o nome “A Queda do Céu”, está sendo traduzido para o português pela Companhia das Letras. No fim de julho, Davi vai participar da Feira Literária de Paraty/FLIP, mas a versão em português ainda não estará pronta. O lançamento está previsto para o ano que vem.

O livro explica os espíritos chamados “xapiris”, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas. “Xapiri é o médico do índio. E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente. O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares e em outros tem muita chuva. Ele ajuda a nossa terra a não ficar triste.”

Nascido em 1956, Davi logo cedo foi identificado como um possível xamã, pois seus sonhos eram frequentados por espíritos. Xamã, ou pajé, é a referência espiritual de uma sociedade tribal. Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura dos doentes. Davi descreve assim sua vocação: “Quando eu era pequeno, costumava ver em sonhos seres assustadores. Não sabia o que me atrapalhava o sono, mas já eram os xapiris que vinham a mim”. Quando jovem, recebeu a formação tradicional de pajé.

Com cerca de 40 mil pessoas (entre Brasil e Venezuela), em todo o mundo os ianomâmis são o povo indígena mais populoso a viver de forma tradicional em floresta. Poucos falam português. Davi logo se tornou seu porta-voz.

(Adaptado de: SERVA, Leão. Revista Serafina. Número 75. São Paulo: Folha de S. Paulo, julho de 2014, p. 18-19)

No período O livro explica os espíritos chamados ‘xapiris’, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas (quarto parágrafo), a palavra grifada tem a função de pronome relativo, retomando um termo anterior. Do mesmo modo como ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • Na D se fosse "ONDE" ficaria agramatical , pois tal pronome exige local físico como no exemplo abaixo :

    "Ele luta por um Brasil melhor ONDE todos possam ser felizes" .

    Quando não é local físico, a gramática recomenda o USO do " em que " que será pronome relativo com ideia de ONDE !

    E nas outras questões o amigo matou a charada !

  • Alguém poderia explicar melhor a alternativa E ? A palavra QUE não seria um pronome interrogativo indireto ?

  • Pronome relativo "que" = "Qual" e sua variações.

    Em que = Na qual.

  • Respondi esta questão com a seguinte explicação da Prof. Flávia Rita: Pronome relativo entre vírgulas dá sentido de explicação... Sem vírgulas sentido de restrição... Neste caso comparei a frase que tem vírgulas com a que tem sentido de de explicação e deu certo... Letra D... Chutei certo...
  • Todos não notaram que esta questão é absolutamente passível de anulação porque há duas alternativas corretas - "D" e "E". Sim, a alternativa "E" também está correta porque possui também uma oração subordinada adjetiva com pronome remisso "que" após "o".

  • Quando antes do "que" vier verbo, ele será conjunção integrante

    por ai vc já eliminava os ítens A, B e C

     

    D) "em que" é equivalente a "onde", logo é um pronome relativo sim

     

    E) Qnd o "O" pode ser retirado da frase sem prejudicar o sentido ou sua gramática ele pode ser compreendido como pronome indefinido interrogativo.

     

    Gabarito letra D

     

  • Resolvi a questão de um modo bem simples: "QUE" pode ser substituído por "o(s) qual (s)", "a(s) qual(s)". Se substituirmos o QUE por alguns dessas (conforme o caso), a única alternativa que faz sentido é a letra D, pois ficaria. em + que = em + as quais= nas quais --> Gravou 15 fitas nas quais narrou... Espero ter ajudado. Havendo equívoco, favor corrigirem os mais sabidos do assunto.

  •  a)Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura. ( EM ALGO- VTI)

    b)Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada. ( ALGO ,  DE ALGUEM - VTDI)

    c)O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares. ( COM ALGO)

     d)Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória. ( ALGO) - CORRETO

    e)Não sabia o que me atrapalhava o sono. (O= AQUILO / AO QUAL .... )

  • A)Os ianomâmis acreditam  (NISSO) que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura.

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE - ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA. 

      b) Eu queria escrever para os não indígenas não acharem  (ISSO) que índio não sabe nada. CONJUNÇÃO INTEGRANTE

      c) O branco está preocupado (COM ISSO) que não chove mais em alguns lugares. CONJUNÇÃO INTEGRANTE 

      d) Gravou 15 fitas em que (NAS QUAIS- REFERE-SE AO TERMO QUE O ANTECEDE) narrou também sua própria trajetória. PRONOME RELATIVO - ORAÇÃO ADJETIVA RESTRITIVA.  É A RESPOSTA. 

      e) Não sabia (ISSO) o que me atrapalhava o sono. CONJUNÇÃO INTEGRANTE 


    LETRA D. 

  • Para achar um pronome relativo deve-se substituir por o(a) qual, os (as) quais)

    Na questão só é possível nesta frase:

    Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória

    Gravou 15 fitas nas quais narrou também sua própria trajetória.


  • GABARITO D

     

    Pronome relativo = retoma um termo anterior e pode ser substituído por O QUAL / A QUAL / DA QUAL / DO QUAL .

    Conjunção integrante = diz respeito de um termo que está por vir, pode ser substituído por ISSO / DISSO / NISSO

       

      Então a questão pede o PRONOME RELATIVO, vamos ver:

     

    a)  Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura.

         Os ianomâmis acreditam NISSO .   Conjunção integrante

     

     b) Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada.

         Eu queria escrever para os não indígenas não acharem ISSO.   Conjunção integrante

     

     c) O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares.

       O branco está preocupado NISSO.   Conjunção integrante.

     

     d)​ Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória.

         Gravou 15 fitas DA QUAL narrou também [...]    PRONOME RELATIVO

     

     e)​ Não sabia o que me atrapalhava o sono

        Não sabia ISSO.   Conjunção integrante

     

     

    bons estudos

  • GABARITO D

     

    Pronome relativo = retoma um termo anterior e pode ser substituído por O QUAL / A QUAL / DA QUAL / DO QUAL .

    Conjunção integrante = diz respeito de um termo que está por vir, pode ser substituído por ISSO / DISSO / NISSO. 

       

      Então a questão pede o PRONOME RELATIVO, vamos ver:

     

    a)  Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura.

         Os ianomâmis acreditam NISSO   Conjunção integrante

     

     b) Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada.

         Eu queria escrever para os não indígenas não acharem ISSO.   Conjunção integrante

     

     c) O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares.

       O branco está preocupado NISSO.   Conjunção integrante.

     

     d)​ Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória.

         Gravou 15 fitas DA QUAL narrou também [...]    PRONOME RELATIVO

     

     e)​ Não sabia o que me atrapalhava o sono

        Não sabia ISSO.   Conjunção integrante

     

     

    bons estudos

  • COMO DIZ NOSSA AMADA PROFESSORA FLAVIA RITA

    "O TROCADO POR AQUILO TEM QUE SER DEMONSTRATIVO

    SE POR QUE VIER SEGUIDO, ESSE QUE É RELATIVO"

    NÃO SABIA O QUE ME ATRAPALHAVA O SONO

    NÃO SABIA AQUILO QUE ME ATRAPALHAVA O SONO


ID
2514253
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário de computador está incomodado com seus navegadores para Internet. Ele já utilizou o Internet Explorer, o Mozilla Firefox e o Google Chrome, no entanto, todos eles apresentam um arranjo padrão que não lhe agrada na barra de ferramentas, nos menus e atalhos. Existem recursos que ele usa o tempo todo e não estão presentes na tela dos navegadores. Para adequar suas preferências utilizando os navegadores citados, o usuário poderia customizar preferências de sites, criando uma lista de favoritos em qualquer um dos navegadores,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B para quem não tem assinatura do qc.

  • Questões que menosprezam os programas geralmente estão incorretas. As possibilidades de salvar uma página entre os favoritos e customizar a barra de ferramentas são tarefas básicas, que devem estar presentes em qualquer navegador. 

  • No chrome, a letra B poderia ser feita clicando em Personalizar e Controlar o Google Chrome (os três pontinhos), Mais Ferramentas e Criar Atalho.


ID
2514256
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário de computador ingressou em um site de jogos e acessou um jogo disponível online. Assim que o usuário acessou o jogo, um aviso surgiu na tela do seu computador indagando se ele permitiria ou não que o aplicativo da internet (jogo) acessasse os dados do seu computador e o usuário permitiu. Assim que o jogo foi iniciado, o computador do usuário foi infectado com um vírus de forma perceptível.


A infecção por vírus poderia ter sido evitada

Alternativas
Comentários
  • 7.7. Ferramentas antimalware

    Ferramentas antimalware são aquelas que procuram detectar e, então, anular ou remover os códigos maliciosos de um computador. Antivírus, antispywareantirootkit e antitrojan são exemplos de ferramentas deste tipo.

    Ainda que existam ferramentas específicas para os diferentes tipos de códigos maliciosos, muitas vezes é difícil delimitar a área de atuação de cada uma delas, pois a definição do tipo de código malicioso depende de cada fabricante e muitos códigos mesclam as características dos demais tipos (mais detalhes no Capítulo Códigos Maliciosos (Malware)).

    Entre as diferentes ferramentas existentes, a que engloba a maior quantidade de funcionalidades é o antivírus. Apesar de inicialmente eles terem sido criados para atuar especificamente sobre vírus, com o passar do tempo, passaram também a englobar as funcionalidades dos demais programas, fazendo com que alguns deles caíssem em desuso.

    Há diversos tipos de programas antimalware que diferem entre si das seguintes formas:

    Método de detecção: assinatura (uma lista de assinaturas7 é usada à procura de padrões), heurística (baseia-se nas estruturas, instruções e características que o código malicioso possui) e comportamento (baseia-se no comportamento apresentado pelo código malicioso quando executado) são alguns dos métodos mais comuns.

    Forma de obtenção: podem ser gratuitos (quando livremente obtidos na Internet e usados por prazo indeterminado), experimentais (trial, usados livremente por um prazo predeterminado) e pagos (exigem que uma licença seja adquirida). Um mesmo fabricante pode disponibilizar mais de um tipo de programa, sendo que a versão gratuita costuma possuir funcionalidades básicas ao passo que a versão paga possui funcionalidades extras, além de poder contar com suporte.

    Execução: podem ser localmente instalados no computador ou executados sob demanda por intermédio do navegador Web. Também podem ser online, quando enviados para serem executados em servidores remotos, por um ou mais programas.

    Funcionalidades apresentadas: além das funções básicas (detectar, anular e remover códigos maliciosos) também podem apresentar outras funcionalidade integradas, como a possibilidade de geração de discos de emergência e firewall pessoal (mais detalhes na Seção 7.8).

  • Questão ridícula, já que ela deixa claro que o jogo era online e não tinha download. " um site de jogos e acessou um jogo disponível online."

     

    A resposta não poderia ser b "sobre o perigo de um software baixado da internet e impedido sua execução. "

  • GABARITO B

    Sobre o FIREWALL:

    Firewall- É para filtrar as portas de conexão

                - Não é antivírus

                - Não analisa o conteúdo de mensagens de email 

                - Não criptografa mensagem 

    Obs- O firewall realiza a filtragem de pacotes e então bloqueia as transmissões não permitidas, mas não impede o uso malicioso de serviços que ele esteja autorizado a liberar.


    bons estudos

  • Corrigindo o Fiscal 2019, respeitosamente discordo veementemente do que foi falado. Não tem nada a ver. O que a questão afirma é que algum software foi baixado a partir da execução do jogo, percebe a diferença? O antivírus alertaria que algo estranho foi baixado e perguntaria o que fazer. OBS: O lance é que se deve sempre ter atenção na leitura para que não possa errar por interpretação.

    ABS.

  • Concordo com Fiscal 2019...


ID
2514397
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Mulher de 45 anos, em uso crônico de clortalidona, apresenta nos últimos dias vômitos repetidos de grande intensidade. A gasometria venosa mais provável nesta paciente é

Alternativas

ID
2514400
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Analisando-se um grupo de homens acometidos de hemocromatose, a apresentação clínica MENOS provável é

Alternativas

ID
2514403
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A causa mais comum de polineuropatias crônicas axonais é

Alternativas

ID
2514406
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Síndrome de Down, hemoglobinúria paroxística noturna e uso prévio de alquilantes são fatores de risco de desenvolvimento de

Alternativas

ID
2514409
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A síndrome de lise tumoral é frequentemente relacionada a neoplasias hematológicas com altas taxas de proliferação e alta sensibilidade a agentes quimioterápicos, caracterizando-se por hiperuricemia além de

Alternativas

ID
2514412
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Mulher de 25 anos, apresenta antecedentes de acidente vascular encefálico, embolia gordurosa pulmonar e necrose asséptica de cabeça de fêmur. Na análise de seu esfregaço de sangue periférico é mais provável o encontro de

Alternativas

ID
2514415
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Angioedema hereditário manifesta-se com o surgimento de edema não pruriginoso, não doloroso e não eritematoso, principalmente, em face e nas extremidades, podendo haver também edema de glote. Na sua profilaxia, o mais indicado é o uso de

Alternativas

ID
2514418
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Num paciente que apresenta cortisol matinal inferior a 3 mcg/dL e ACTH superior a 45 pg/mL, é mais provável o encontro de fraqueza, emagrecimento, anemia,

Alternativas
Comentários
  • Clínica/laboratorio na insuficiencia adrenal:

    * def de aldosterona: desidratação, hipoNa, hiperK, acidose metabolica.

    * def de cortisol: astenia, perda ponderal, hipotensão, hipoglicemia, eosinofilia.

    * def de androgenios: redução de pilificação

    * ACTH elevado: hiperpigmentação (aumento da POMC)


ID
2514421
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Mulher de 26 anos apresenta quadro de galactorreia e amenorreia há 8 meses. Nega o uso de quaisquer medicamentos, o beta-HCG é negativo, e a prolactina é bastante elevada. A medicação a ser empregada caso confirme-se o diagnóstico de prolactinoma e a doença que deve ser inicialmente descartada são, respectivamente,

Alternativas

ID
2514424
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

São exemplos de agorafobia, EXCETO medo de

Alternativas
Comentários
  • DSM V

    A. Medo ou ansiedade marcantes acerca de duas (ou mais) das cinco situações seguintes:

    • 1. Uso de transporte público (p. ex., automóveis, ônibus, trens, navios, aviões) (B);
    • 2. Permanecer em espaços abertos (p. ex., áreas de estacionamentos, mercados, pontes) (C);
    • 3. Permanecer em locais fechados (p. ex., lojas, teatros, cinemas);
    • 4. Permanecer em uma fila ou ficar em meio a uma multidão (D);
    • 5. Sair de casa sozinho (E);

    O medo de falar em público é mais bem característico do TAS (fobia social).

    Gabarito: A


ID
2514427
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Em adultos, distimia caracteriza-se por humor deprimido a maior parte do dia, na maioria dos dias, indicado por relato subjetivo ou observação feita por terceiros, pelo período mínimo de

Alternativas

ID
2514430
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Considere abaixo três grupos de pacientes com neuropatia periférica carencial.


Grupo I: Polineuropatia distal e axonal e sintoma sensitivo como principal manifestação. Com a progressão ocorre déficit motor e concomitantemente houve casos de falência cardíaca.

Grupo II: A neuropatia foi concomitante ao uso de isoniazida para tratamento de tuberculose.

Grupo III: Pacientes submetidos a cirurgia bariátrica e à polineuropatia associou-se mielopatia com lesão de coluna posterior e lateral.


Cobalamina (vitamina B12), piridoxina (vitamina B6) e tiamina (vitamina B1), devem ser prescritas, respectivamente, aos grupos

Alternativas

ID
2514433
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Homem de 55 anos procura assistência médica devido a quadro súbito de afasia com predomínio de dificuldade de expressão com queda significativa da fluência verbal, assim como da escrita. A compreensão estava preservada. Com maior probabilidade trata-se de acidente vascular encefálico, mais precisamente na área de

Alternativas

ID
2514436
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Homem de 60 anos apresenta crises de dor de curta duração , paroxísticas, lancinantes, em choque, pontada ou agulhada com início e término abruptos, em áreas maxilar e mandibular esquerdas, dezenas de vezes ao dia, desencadeadas muitas vezes ao escovar os dentes. É conduta terapêutica de primeira escolha:

Alternativas

ID
2514439
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O nódulo de tireoide com maior probabilidade de ser um câncer apresenta à ultrassonografia, as seguintes características:

Alternativas

ID
2514442
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Um grupo de pacientes internados apresentou entre o 5° e 14° dia plaquetopenia. A esta alteração laboratorial, associou-se a vários pacientes quadro de trombose arterial ou venosa, inclusive com necessidade de amputações e casos de trombose mesentérica. Verificou-se que 3 a 5 dias após a suspensão de um medicamento que todos faziam uso houve normalização do número de plaquetas. O provável medicamento em questão é

Alternativas

ID
2514445
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O quadro mais sugestivo à Síndrome da Angústia Respiratória aguda é

Alternativas

ID
2514448
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Em relação ao rastreamento de câncer de mama está demonstrado que

Alternativas
Comentários
  • B) Ao final da década de 1990, ensaios clínicos mostraram que o autoexame das mamas não reduzia a mortalidade pelo câncer de mama. A partir de então, diversos países passaram a adotar a estratégia de breast awareness, que significa estar alerta para a saúde das mamas [2].

    A política de alerta à saúde das mamas destaca a importância do diagnóstico precoce e busca orientar a população feminina sobre as mudanças habituais das mamas em diferentes momentos do ciclo de vida e os principais sinais do câncer de mama.

    A orientação é que a mulher realize a autopalpação/observação das mamas sempre que se sentir confortável para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem nenhuma recomendação de técnica específica, valorizando-se a descoberta casual de pequenas alterações mamárias. É necessário que a mulher seja estimulada a procurar esclarecimento médico sempre que perceber alguma alteração suspeita em suas mamas e a participar das ações de detecção precoce do câncer de mama. O sistema de saúde precisa adequar-se para acolher, informar e realizar os exames diagnósticos adequados em resposta a essa demanda estimulada. Prioridade na marcação de exames deve ser dada às mulheres sintomáticas, que já apresentam alguma alteração suspeita na mama.

    Essa estratégia mostrou ser mais efetiva do que o autoexame das mamas, isto é, a maior parte das mulheres com câncer de mama identificou o câncer por meio da palpação ocasional em comparação com o autoexame (aproximadamente 65% das mulheres identificam o câncer de mama casualmente e 35% por meio do autoexame mensal).

    A estratégia do diagnóstico precoce é especialmente importante em contextos de apresentação avançada do câncer de mama.

     

    Fonte: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/acoes_programas/site/home/nobrasil/programa_controle_cancer_mama/deteccao_precoce

     

    C) 50 a 69 anos - Exame clínico anual e mamografia a cada 2 anos

    E) 50 a 69 anos - Exame clínico anual e mamografia a cada 2 anos


ID
2514451
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Três pacientes com anasarca, hipoalbuminemia e proteinúria superior a 4 gramas/dia foram submetidos à biópsia renal e os padrões histológicos encontrados foram:


Paciente I: nefropatia de lesões mínimas.

Paciente II: glomerulonefrite membranosa.

Paciente III: glomerulonefrite membranoproliferativa.


Doença de Hodgkin, tumor sólido e hipocomplementenemia estão associados com maior probabilidade, respectivamente, aos pacientes

Alternativas

ID
2514454
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Estudou-se um grupo de pacientes de 20 a 30 anos de idade que apresentam hematúria recorrente macroscópica 3 a 5 dias após quadros de faringite viral ou bacteriana ou quando fazem exercício físico. Avaliação clinico-laboratorial foi compatível com glomerulonefrite sem manifestações extra-renais significativas. É provável encontrar-se neste grupo

Alternativas

ID
2514457
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Considere três pacientes com calculose urinária e as seguintes peculiaridades:


Paciente I: ácido úrico sérico de 8,0 mg/dL.

Paciente II: cálculos de estruvita.

Paciente III: pH sérico de 7,27 com anion-gap normal e pH urinário de 6,5.


Pielonefrite por Proteus mirabilis, terapêutica com alcalinização da urina e cálculos de fosfato de cálcio, associam-se, respectivamente, aos pacientes

Alternativas

ID
2514460
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Um asmático apresenta episódios recorrentes de broncoespasmo, febre, expectoração marrom, ás vezes com hemoptise e eosinofilia no sangue periférico. A tomografia mostra bronquiectasias proximais cilíndricas. IgE sérica é de 1500 ng/mL e a sorologia para Aspergillus fumigatus é positiva. O tratamento consiste em

Alternativas

ID
2514463
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Na investigação de tromboembolismo pulmonar é adequada a seguinte recomendação:

Alternativas

ID
2514466
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

São apresentados três pacientes com diagnóstico de pneumonia além das seguintes peculiaridades e três exames de escarro.


Paciente I: diarreia, confusão mental, hiponatremia e má resposta a beta lactâmicos.

Paciente II: evolução subaguda, envolvendo o segmento superior do lobo pulmonar inferior direito.

Paciente III: comprometimento lobar de início agudo, contraído na comunidade.


Escarro a: presença de flora bacteriana mista.

Escarro b: abundância de células inflamatórias e predominância de diplococos Gram-positivos.

Escarro c: numerosos neutrófilos, raros bacilos Gramnegativos.


Aos pacientes I, II e III correspondem, respectivamente, os exames de escarro

Alternativas

ID
2514469
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Alguns antibióticos, ou grupo de antibióticos, por serem estruturalmente relacionados às penicilinas, podem causar reatividade cruzada e alergia (mediada por IgE) em pacientes alérgicos à penicilina. Entre eles NÃO se encontra

Alternativas
Comentários
  • Todos os outros antibióticos, com exceção da Vancomicina (um glicopeptídeo), são beta-lactâmicos, podendo haver reação alérgica por reatividade cruzada.


ID
2514472
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Um homem de 18 anos apresenta astenia, febre, tosse, coriza, cefaleia e lacrimejamento há 1 dia. Os achados positivos do exame físico são: T = 39,5 °C, hiperemia de conjuntivas, mucosa oral e faringe, com elevações puntiformes e esbranquiçadas próximas aos ductos de Stensen. Este achado é patognomônico de

Alternativas

ID
2514475
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Uma adolescente em tratamento de depressão é levada ao pronto-socorro com história de ingestão de dose alta de acetaminofen há 2 horas; a mãe acredita ter havido ingestão de 15 g da droga. A paciente está nauseada, consciente, orientada e hemodinamicamente estável. A conduta inicial deve incluir

Alternativas

ID
2514478
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Acidose metabólica grave é uma das principais complicações nas intoxicações causadas por

Alternativas

ID
2514481
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Pacientes com vertigem paroxística postural benigna geralmente apresentam

Alternativas
Comentários
  • Vertigem posicional paroxística benigna, ou VPPB, é um distúrbio comum, que causa curtos episódios de vertigem (uma sensação falsa de movimento ou giro) em resposta a mudanças na posição da cabeça que estimulam o canal semicircular posterior do ouvido interno.

    As pessoas sentem momentaneamente (geralmente por menos de um minuto) como se elas ou seu ambiente estivessem se movendo ou girando, quando elas movem a cabeça.

    As pessoas também podem se sentir nauseadas e vomitar e seus olhos podem se mover anormalmente.

    Os médicos baseiam seu diagnóstico em sintomas e situações em que ocorrem e em um exame físico.

    A manobra de Epley, realizada uma ou duas vezes, alivia os sintomas na maioria das pessoas.

    Pessoas com vertigem têm uma falsa sensação de que elas, seu ambiente, ou ambos estão se movendo ou girando. A maioria das pessoas descreve essa sensação desagradável como "tontura", embora as pessoas frequentemente também utilizem a palavra "tonto" para outras sensações, como estando atordoado. A vertigem "posicional" significa que a vertigem surge quando a pessoa muda a posição, por exemplo, estar deitada na cama e virar a cabeça. "Benigna" significa que o distúrbio não é perigoso.

    A VPPB afeta as pessoas de maneira cada vez mais frequente à medida que envelhecem e podem afetar gravemente o equilíbrio em pessoas mais velhas, o que pode levar a quedas e possivelmente lesões.


ID
2514484
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O uso de doses repetidas de colchicina no tratamento de uma crise aguda de gota frequentemente provoca

Alternativas
Comentários
  • Os disturbios gastrointestinais: DIARREIA, vômitos, náuseas, cólicas, dor abdominal são eventos muito comuns (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):


ID
2514487
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

É uma característica da infecção articular causada por gonococos:

Alternativas

ID
2514490
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Em portadores de úlcera péptica duodenal, que não seja causada por medicações anti-inflamatórias, a presença de Helycobacter pylori é detectada na porcentagem de

Alternativas

ID
2514493
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

São drogas vasoativas comprovadamente capazes de promover alterações hemodinâmicas com impacto positivo no tratamento agudo do sangramento de varizes de esôfago, EXCETO

Alternativas

ID
2514496
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Na hepatite A NÃO ocorre

Alternativas

ID
2514499
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Em uma mulher no 2° trimestre de gestação diagnostica-se hipertensão arterial grave. NÃO se recomenda a administração de 

Alternativas

ID
2514502
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Segundo as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia e entidades internacionais, para hipertensão arterial, a pressão diastólica deve ser anotada no IV som de Koroktoff,

Alternativas

ID
2514508
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Uma mulher de 66 anos em tratamento irregular de hipertensão arterial há 15 anos apresenta edema de membros inferiores e dispneia a médios esforços que persiste mesmo após o controle da hipertensão. Apresenta estase venosa jugular, estertores em bases pulmonares e o seu ecocardiograma mostra fração de ejeção de 60% e alterações compatíveis com insuficiência cardíaca diastólica moderada. Não é recomendado para a paciente a utilização de

Alternativas

ID
2514511
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Durante a gravidez é contraindicada a vacinação

Alternativas

ID
2514514
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Bacteriúria durante a gravidez apresenta algumas particularidades, entre as quais NÃO se inclui:

Alternativas

ID
2514664
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Certo dia, Laura percebeu que uma série de arquivos que ela havia apagado haviam retornado às pastas do seu computador, que possuía o Windows 7 em português instalado. Conversando com as pessoas da sua casa descobriu que o seu irmão Rubens havia encontrado arquivos na Lixeira do Windows e restaurado todos eles.


Para evitar esse tipo de ocorrência, considerando que Laura nunca se arrepende após ter excluído um arquivo, ela poderia excluir definitivamente arquivos do seu computador

Alternativas
Comentários
  • Típica questão  que eu deixaria por último! 

  • GABARITO: D

     

  • OBS:  válido lembrar do atalho que exclui definitivamente um arquivo (SEM PASSAR PELA LIXEIRA) ->   Shift + Delete

  • Muito interessantes essas propriedades do Windows que a gente só descobre resolvendo questões

    Pra enriquecer o aprendizado, segue outra questão do mesmo tema

    Q861630

  • Questão do "The monho", mas o segredo estava em "considerando que Laura nunca se arrepende após ter excluído um arquivo"

  • Pessoal, leiam sempre com atenção sobre o BOTÃO do mouse - ESQUERDO / DIREITO

    Isso faz errar muitas questões, principalmente por nos focarmos nas palavras em negrito e nos esquecemos das outras - A psicologia mesmo afirma isso -

    Segue lá para dicas e macetes :)

  • Assertiva D

    configurando a Lixeira do Windows para não reter arquivos. Para isso, com a configuração padrão do mouse no Windows, Laura deve posicionar o mouse sobre o ícone da Lixeira na área de trabalho do Windows, pressionar o botão direito do mouse e selecionar a opção Propriedades. Na janela de Propriedades, Laura deve selecionar a opção de Não mover arquivos para a Lixeira. Remover arquivos imediatamente quando excluídos e em seguida selecionar Ok.