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Prova FEPESE - 2017 - ABEPRO - Processo de Seleção - Edital 005


ID
5370469
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


A filosofia como forma de vida 


A filosofia, ao menos desde os tempos de Sócrates (século V a.C.), tinha como principal objetivo ajudar os sujeitos a não viver uma mera vida animal, aprendendo a construir uma forma de vida própria (bios) que fosse além da mera sobrevivência imposta pela vida biológica (zoe). Cada sujeito deveria criar a forma de sua vida de acordo com as opções axiológicas e suas convicções epistêmicas. 


Desse modo, o aparato conceitual desenvolvido por cada escola filosófica, episteme, tinha por finalidade auxiliar na constituição de um ethos ou modo de vida dos sujeitos. A finalidade filosófica de criar uma forma de vida é uma tarefa essencialmente ética. Só há ética no modo como o sujeito constitui sua vida. Como consequência, esse ethos influía nas formas coletivas que os sujeitos criaram nas pólis, política. Havia uma estreita relação entre a forma de vida e a forma política de governo.


A preocupação da filosofia por ajudar os sujeitos a criar uma forma de vida foi diminuindo a partir do século V d.C., com a transferência gradativa dessa tarefa para a teologia cristã, que vinha se consolidando como um saber que adaptou a mensagem bíblica e a tradição sapiencial oriental, própria da teologia semita, aos parâmetros da filosofia grega. Para uma parte significativa dos pensadores cristãos, a teologia cristã, do modo como eles a estavam construindo, era vista como a culminação da filosofia clássica. Michel Foucault considera que o momento crítico em que a filosofia se afastou da teologia, na sua originária missão de criar uma forma de vida, aconteceu no século XVII, quando a razão moderna separou definitivamente o conhecimento da ética, o saber do modo de ser. O que Foucault denominou de “momento cartesiano” representaria o declínio definitivo da filosofia moderna em sua missão de auxiliar os sujeitos a criar uma forma de vida.


Vários autores contemporâneos voltaram parte de suas pesquisas para essa problemática, identificando na filosofia um saber que tem a potencialidade de constituir formas de vida para os sujeitos. Para Foucault e Agamben, a filosofia é capaz de criar estilos de vida com autonomia efetiva dos sujeitos e, como consequência, uma prática que possibilite resistir aos dispositivos biopolíticos de sujeição e controle que dominam nossas sociedades.


RUIZ, C. B. A filosofia como forma de vida. Disponível em: <<http://

www.ihuonline.unisinos.br/artigo/5965-artigo-castor-bartolome-

-ruiz-1>> Acesso em 24/08/2017 [Adaptado]

Assinale a alternativa correta, com base no texto 1.

Alternativas

ID
5370472
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


A filosofia como forma de vida 


A filosofia, ao menos desde os tempos de Sócrates (século V a.C.), tinha como principal objetivo ajudar os sujeitos a não viver uma mera vida animal, aprendendo a construir uma forma de vida própria (bios) que fosse além da mera sobrevivência imposta pela vida biológica (zoe). Cada sujeito deveria criar a forma de sua vida de acordo com as opções axiológicas e suas convicções epistêmicas. 


Desse modo, o aparato conceitual desenvolvido por cada escola filosófica, episteme, tinha por finalidade auxiliar na constituição de um ethos ou modo de vida dos sujeitos. A finalidade filosófica de criar uma forma de vida é uma tarefa essencialmente ética. Só há ética no modo como o sujeito constitui sua vida. Como consequência, esse ethos influía nas formas coletivas que os sujeitos criaram nas pólis, política. Havia uma estreita relação entre a forma de vida e a forma política de governo.


A preocupação da filosofia por ajudar os sujeitos a criar uma forma de vida foi diminuindo a partir do século V d.C., com a transferência gradativa dessa tarefa para a teologia cristã, que vinha se consolidando como um saber que adaptou a mensagem bíblica e a tradição sapiencial oriental, própria da teologia semita, aos parâmetros da filosofia grega. Para uma parte significativa dos pensadores cristãos, a teologia cristã, do modo como eles a estavam construindo, era vista como a culminação da filosofia clássica. Michel Foucault considera que o momento crítico em que a filosofia se afastou da teologia, na sua originária missão de criar uma forma de vida, aconteceu no século XVII, quando a razão moderna separou definitivamente o conhecimento da ética, o saber do modo de ser. O que Foucault denominou de “momento cartesiano” representaria o declínio definitivo da filosofia moderna em sua missão de auxiliar os sujeitos a criar uma forma de vida.


Vários autores contemporâneos voltaram parte de suas pesquisas para essa problemática, identificando na filosofia um saber que tem a potencialidade de constituir formas de vida para os sujeitos. Para Foucault e Agamben, a filosofia é capaz de criar estilos de vida com autonomia efetiva dos sujeitos e, como consequência, uma prática que possibilite resistir aos dispositivos biopolíticos de sujeição e controle que dominam nossas sociedades.


RUIZ, C. B. A filosofia como forma de vida. Disponível em: <<http://

www.ihuonline.unisinos.br/artigo/5965-artigo-castor-bartolome-

-ruiz-1>> Acesso em 24/08/2017 [Adaptado]

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), com base no texto 1.

( ) O texto diferencia dois tipos de vida: uma que visa apenas à sobrevivência biológica e outra que é construída a partir dos valores e crenças dos sujeitos.
( ) O termo “episteme” (2° parágrafo) pode ser substituído, sem prejuízo de significado, por estética, fazendo referência à construção artística de um modo de vida.
( ) Enquanto o conceito de ética se vincula à constituição de uma vida pelo sujeito, a política tem relação com o modo de vida compartilhado.
( ) A teologia cristã estabelece uma relação dialógica com outros saberes antigos, como os pensamentos grego e oriental.
( ) Segundo o filósofo Michel Foucault, a teologia foi responsável pela instauração do “momento cartesiano”, que levou ao desinteresse da filosofia pelo modo de ser.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
5370475
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


A filosofia como forma de vida 


A filosofia, ao menos desde os tempos de Sócrates (século V a.C.), tinha como principal objetivo ajudar os sujeitos a não viver uma mera vida animal, aprendendo a construir uma forma de vida própria (bios) que fosse além da mera sobrevivência imposta pela vida biológica (zoe). Cada sujeito deveria criar a forma de sua vida de acordo com as opções axiológicas e suas convicções epistêmicas. 


Desse modo, o aparato conceitual desenvolvido por cada escola filosófica, episteme, tinha por finalidade auxiliar na constituição de um ethos ou modo de vida dos sujeitos. A finalidade filosófica de criar uma forma de vida é uma tarefa essencialmente ética. Só há ética no modo como o sujeito constitui sua vida. Como consequência, esse ethos influía nas formas coletivas que os sujeitos criaram nas pólis, política. Havia uma estreita relação entre a forma de vida e a forma política de governo.


A preocupação da filosofia por ajudar os sujeitos a criar uma forma de vida foi diminuindo a partir do século V d.C., com a transferência gradativa dessa tarefa para a teologia cristã, que vinha se consolidando como um saber que adaptou a mensagem bíblica e a tradição sapiencial oriental, própria da teologia semita, aos parâmetros da filosofia grega. Para uma parte significativa dos pensadores cristãos, a teologia cristã, do modo como eles a estavam construindo, era vista como a culminação da filosofia clássica. Michel Foucault considera que o momento crítico em que a filosofia se afastou da teologia, na sua originária missão de criar uma forma de vida, aconteceu no século XVII, quando a razão moderna separou definitivamente o conhecimento da ética, o saber do modo de ser. O que Foucault denominou de “momento cartesiano” representaria o declínio definitivo da filosofia moderna em sua missão de auxiliar os sujeitos a criar uma forma de vida.


Vários autores contemporâneos voltaram parte de suas pesquisas para essa problemática, identificando na filosofia um saber que tem a potencialidade de constituir formas de vida para os sujeitos. Para Foucault e Agamben, a filosofia é capaz de criar estilos de vida com autonomia efetiva dos sujeitos e, como consequência, uma prática que possibilite resistir aos dispositivos biopolíticos de sujeição e controle que dominam nossas sociedades.


RUIZ, C. B. A filosofia como forma de vida. Disponível em: <<http://

www.ihuonline.unisinos.br/artigo/5965-artigo-castor-bartolome-

-ruiz-1>> Acesso em 24/08/2017 [Adaptado]

Assinale a alternativa correta, com base no texto 1.

Alternativas
Comentários
  • Para uma parte significativa dos pensadores cristãos, a teologia cristã, do modo como eles a estavam construindo, era vista como a culminação da filosofia clássica. 3 parágrafo!
  • GAB: D


ID
5370478
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


A filosofia como forma de vida 


A filosofia, ao menos desde os tempos de Sócrates (século V a.C.), tinha como principal objetivo ajudar os sujeitos a não viver uma mera vida animal, aprendendo a construir uma forma de vida própria (bios) que fosse além da mera sobrevivência imposta pela vida biológica (zoe). Cada sujeito deveria criar a forma de sua vida de acordo com as opções axiológicas e suas convicções epistêmicas. 


Desse modo, o aparato conceitual desenvolvido por cada escola filosófica, episteme, tinha por finalidade auxiliar na constituição de um ethos ou modo de vida dos sujeitos. A finalidade filosófica de criar uma forma de vida é uma tarefa essencialmente ética. Só há ética no modo como o sujeito constitui sua vida. Como consequência, esse ethos influía nas formas coletivas que os sujeitos criaram nas pólis, política. Havia uma estreita relação entre a forma de vida e a forma política de governo.


A preocupação da filosofia por ajudar os sujeitos a criar uma forma de vida foi diminuindo a partir do século V d.C., com a transferência gradativa dessa tarefa para a teologia cristã, que vinha se consolidando como um saber que adaptou a mensagem bíblica e a tradição sapiencial oriental, própria da teologia semita, aos parâmetros da filosofia grega. Para uma parte significativa dos pensadores cristãos, a teologia cristã, do modo como eles a estavam construindo, era vista como a culminação da filosofia clássica. Michel Foucault considera que o momento crítico em que a filosofia se afastou da teologia, na sua originária missão de criar uma forma de vida, aconteceu no século XVII, quando a razão moderna separou definitivamente o conhecimento da ética, o saber do modo de ser. O que Foucault denominou de “momento cartesiano” representaria o declínio definitivo da filosofia moderna em sua missão de auxiliar os sujeitos a criar uma forma de vida.


Vários autores contemporâneos voltaram parte de suas pesquisas para essa problemática, identificando na filosofia um saber que tem a potencialidade de constituir formas de vida para os sujeitos. Para Foucault e Agamben, a filosofia é capaz de criar estilos de vida com autonomia efetiva dos sujeitos e, como consequência, uma prática que possibilite resistir aos dispositivos biopolíticos de sujeição e controle que dominam nossas sociedades.


RUIZ, C. B. A filosofia como forma de vida. Disponível em: <<http://

www.ihuonline.unisinos.br/artigo/5965-artigo-castor-bartolome-

-ruiz-1>> Acesso em 24/08/2017 [Adaptado]

Assinale a alternativa correta, com base no texto 1.

Alternativas
Comentários
  • Em “com a transferência gradativa dessa tarefa para a teologia cristã, que vinha se consolidando como um saber que adaptou a mensagem bíblica […] Michel Foucault considera que o momento crítico […]” (3° parágrafo), o vocábulo sublinhado funciona como pronome relativo nas duas primeiras ocorrências e como conjunção integrante na terceira.

  • E

    C) Em: “o momento crítico […] aconteceu no século XVII, quando a razão moderna separou definitivamente o conhecimento da ética, o saber do modo de ser” (3° parágrafo), o vocábulo sublinhado apresenta o mesmo valor temporal que em: “Puseram-nos no almoço manteiga, rabanetes e azeitonas, quando nós só comemos azeitonas.” (Aurélio).

    Incorreto. Na o “quando” é conjunção temporal e na o “quando” é conjunção concessiva

  • Em “com a transferência gradativa dessa tarefa para a teologia cristã, que (o qual) vinha se consolidando como um saber que (o qual) adaptou a mensagem bíblica […] Michel Foucault considera que (isso) o momento crítico […]” (3° parágrafo), o vocábulo sublinhado funciona como pronome relativo nas duas primeiras ocorrências e como conjunção integrante na terceira.

  • é conjunção integrante quando pode-se trocar o que por " ISSO"


ID
5370481
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


A filosofia como forma de vida 


A filosofia, ao menos desde os tempos de Sócrates (século V a.C.), tinha como principal objetivo ajudar os sujeitos a não viver uma mera vida animal, aprendendo a construir uma forma de vida própria (bios) que fosse além da mera sobrevivência imposta pela vida biológica (zoe). Cada sujeito deveria criar a forma de sua vida de acordo com as opções axiológicas e suas convicções epistêmicas. 


Desse modo, o aparato conceitual desenvolvido por cada escola filosófica, episteme, tinha por finalidade auxiliar na constituição de um ethos ou modo de vida dos sujeitos. A finalidade filosófica de criar uma forma de vida é uma tarefa essencialmente ética. Só há ética no modo como o sujeito constitui sua vida. Como consequência, esse ethos influía nas formas coletivas que os sujeitos criaram nas pólis, política. Havia uma estreita relação entre a forma de vida e a forma política de governo.


A preocupação da filosofia por ajudar os sujeitos a criar uma forma de vida foi diminuindo a partir do século V d.C., com a transferência gradativa dessa tarefa para a teologia cristã, que vinha se consolidando como um saber que adaptou a mensagem bíblica e a tradição sapiencial oriental, própria da teologia semita, aos parâmetros da filosofia grega. Para uma parte significativa dos pensadores cristãos, a teologia cristã, do modo como eles a estavam construindo, era vista como a culminação da filosofia clássica. Michel Foucault considera que o momento crítico em que a filosofia se afastou da teologia, na sua originária missão de criar uma forma de vida, aconteceu no século XVII, quando a razão moderna separou definitivamente o conhecimento da ética, o saber do modo de ser. O que Foucault denominou de “momento cartesiano” representaria o declínio definitivo da filosofia moderna em sua missão de auxiliar os sujeitos a criar uma forma de vida.


Vários autores contemporâneos voltaram parte de suas pesquisas para essa problemática, identificando na filosofia um saber que tem a potencialidade de constituir formas de vida para os sujeitos. Para Foucault e Agamben, a filosofia é capaz de criar estilos de vida com autonomia efetiva dos sujeitos e, como consequência, uma prática que possibilite resistir aos dispositivos biopolíticos de sujeição e controle que dominam nossas sociedades.


RUIZ, C. B. A filosofia como forma de vida. Disponível em: <<http://

www.ihuonline.unisinos.br/artigo/5965-artigo-castor-bartolome-

-ruiz-1>> Acesso em 24/08/2017 [Adaptado]

Considere o trecho abaixo extraído do 1o parágrafo do texto 1:

A filosofia, ao menos desde os tempos de Sócrates (século V a.C.), tinha como principal objetivo ajudar os sujeitos a não viver uma mera vida animal, aprendendo a construir uma forma de vida própria (bios) que fosse além da mera sobrevivência imposta pela vida biológica (zoe).

Assinale a alternativa correta em relação ao texto.

Alternativas
Comentários
  • ..sobrevivência - imposta (verbo) - complemento

  • GAB: A


ID
5370484
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


A filosofia como forma de vida 


A filosofia, ao menos desde os tempos de Sócrates (século V a.C.), tinha como principal objetivo ajudar os sujeitos a não viver uma mera vida animal, aprendendo a construir uma forma de vida própria (bios) que fosse além da mera sobrevivência imposta pela vida biológica (zoe). Cada sujeito deveria criar a forma de sua vida de acordo com as opções axiológicas e suas convicções epistêmicas. 


Desse modo, o aparato conceitual desenvolvido por cada escola filosófica, episteme, tinha por finalidade auxiliar na constituição de um ethos ou modo de vida dos sujeitos. A finalidade filosófica de criar uma forma de vida é uma tarefa essencialmente ética. Só há ética no modo como o sujeito constitui sua vida. Como consequência, esse ethos influía nas formas coletivas que os sujeitos criaram nas pólis, política. Havia uma estreita relação entre a forma de vida e a forma política de governo.


A preocupação da filosofia por ajudar os sujeitos a criar uma forma de vida foi diminuindo a partir do século V d.C., com a transferência gradativa dessa tarefa para a teologia cristã, que vinha se consolidando como um saber que adaptou a mensagem bíblica e a tradição sapiencial oriental, própria da teologia semita, aos parâmetros da filosofia grega. Para uma parte significativa dos pensadores cristãos, a teologia cristã, do modo como eles a estavam construindo, era vista como a culminação da filosofia clássica. Michel Foucault considera que o momento crítico em que a filosofia se afastou da teologia, na sua originária missão de criar uma forma de vida, aconteceu no século XVII, quando a razão moderna separou definitivamente o conhecimento da ética, o saber do modo de ser. O que Foucault denominou de “momento cartesiano” representaria o declínio definitivo da filosofia moderna em sua missão de auxiliar os sujeitos a criar uma forma de vida.


Vários autores contemporâneos voltaram parte de suas pesquisas para essa problemática, identificando na filosofia um saber que tem a potencialidade de constituir formas de vida para os sujeitos. Para Foucault e Agamben, a filosofia é capaz de criar estilos de vida com autonomia efetiva dos sujeitos e, como consequência, uma prática que possibilite resistir aos dispositivos biopolíticos de sujeição e controle que dominam nossas sociedades.


RUIZ, C. B. A filosofia como forma de vida. Disponível em: <<http://

www.ihuonline.unisinos.br/artigo/5965-artigo-castor-bartolome-

-ruiz-1>> Acesso em 24/08/2017 [Adaptado]

Analise o 2° parágrafo do texto 1, transcrito abaixo:

Desse modo, o aparato conceitual desenvolvido por cada escola filosófica, episteme, tinha por finalidade auxiliar na constituição de um ethos ou modo de vida dos sujeitos. A finalidade filosófica de criar uma forma de vida é uma tarefa essencialmente ética. Só ética no modo como o sujeito constitui sua vida. Como consequência, esse ethos influía nas formas coletivas que os sujeitos criaram nas pólis, política. Havia uma estreita relação entre a forma de vida e a forma política de governo.

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), em relação ao texto.

( ) No parágrafo, os tempos verbais se alternam predominantemente entre pretérito imperfeito e presente do modo indicativo, expressando situações passadas e comentários do autor, respectivamente.
( ) A palavra “essencialmente” é usada com o mesmo significado da palavra sublinhada em “a razão moderna separou definitivamente o conhecimento da ética” (3° parágrafo), podendo ambas serem substituídas por “necessariamente” sem prejuízo de significado no texto.
( ) O vocábulo “como” pode ser substituído por “pelo qual”, tanto na ocorrência do trecho acima quanto em “do modo como eles a estavam construindo” (3° parágrafo), sem prejuízo de significado no texto. 
( ) O verbo haver tem sentido existencial e, em ambas as ocorrências sublinhadas, o sujeito está posposto ao verbo.
( ) O pronome demonstrativo “esse” pode ser substituído pelo artigo indefinido “um”, mantendo-se a coesão referencial do texto pela retomada de “um ethos”.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Predominância de pretérito imperfeito e presente do modo indicativo? Não acho que tenha essa predominância.

  • há predominância de pretérito perfeito e presente do modo indicativo

  • GAB: C

  • GABARITO C

    Como pode ser substituído Na indicação de forma:

    6 PELO QUAL, pela qual, por que

    Exemplo: Essa é a forma como eu trato os meus colaboradores.


ID
5370487
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

Batalhas essenciais da democracia são linguísticas


Trecho de entrevista do escritor angolano Gonçalo M. Tavares à revista CULT.


CULT – Em O torcicologologista, excelência, você usa muitos jogos de lógica e brinca com o sentido das palavras, levando as situações à beira do absurdo. Em que medida esse jogo com a linguagem e o absurdo relacionam-se a certa crítica ao contemporâneo?


Gonçalo M. Tavares – Eu penso muito que a criação crítica sobre o contemporâneo é uma criação crítica sobre a linguagem, porque nas democracias grande parte das batalhas essenciais são linguísticas. E nós percebemos que a linguagem é uma máquina que pode funcionar de diferentes maneiras: uma máquina por vezes irônica, por vezes de manipulação, muitas vezes uma máquina de tentar explicar a realidade. Portanto a linguagem está sempre no centro da democracia. Felizmente, de alguma maneira, a arma foi substituída pelo verbo. O que me parece interessante é que as pessoas deveriam ter uma espécie de manual de defesa da linguagem e não têm (um pouco como aprender uma arte marcial), aprender a estrutura da linguagem, a forma como ela funciona. No Torcicologologista, os diálogos partem muito dessa ideia de que as frases não dizem apenas uma coisa, elas têm vários sentidos, podem ir por um caminho, ou pelo caminho oposto. O diálogo é uma maneira da pessoa dizer coisas que não sabia que sabia. É o outro, através de suas questões, que faz com que eu diga algo novo para mim, portanto o diálogo não é um somatório de monólogos, é mesmo uma possibilidade de descobrir coisas diferentes


CULT - Em que medida o excesso de explicações e informações sem encanto está relacionado às crises políticas, econômicas e sociais pelas quais o ocidente parece passar?


Gonçalo M. Tavares – A linguagem ligada ao informativo é uma linguagem útil, a economia exige uma linguagem útil, quase como se fosse algo de compra e venda, uma linguagem clara. Julgo que uma das grandezas da linguagem é muitas vezes não ser clara, é poder dizer várias coisas ao mesmo tempo, às vezes várias coisas opostas. Uma das qualidades da linguagem é, por exemplo, ser ambígua, o que muitas vezes a matemática não é. E isso não deve ser visto como algo negativo, deve ser visto como algo extraordinário. Essas qualidades da linguagem, que são qualidades escondidas, são o contrário da informação e o contrário da clareza; e a ideia de transformar a linguagem em um mundo útil é anular, é destruir as suas grandes qualidades. O mundo da poesia e da metáfora, por exemplo, é precisamente o mundo da não clareza. Talvez um mundo a buscar pela economia tenha retirado da linguagem essa possibilidade de sonhar, de fantasiar, de ser ambígua.


POMPERMAIER, P. H. Batalhas essenciais da democracia são linguísticas. Disponível em: <<https://revistacult.uol.com.br/home/batalhas-essenciais-da-democracia-sao-linguisticas-goncalo-tavares/>> Acesso em 24/08/2017 [Adaptado]

Assinale a alternativa correta, em relação ao texto 2.

Alternativas

ID
5370490
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

Batalhas essenciais da democracia são linguísticas


Trecho de entrevista do escritor angolano Gonçalo M. Tavares à revista CULT.


CULT – Em O torcicologologista, excelência, você usa muitos jogos de lógica e brinca com o sentido das palavras, levando as situações à beira do absurdo. Em que medida esse jogo com a linguagem e o absurdo relacionam-se a certa crítica ao contemporâneo?


Gonçalo M. Tavares – Eu penso muito que a criação crítica sobre o contemporâneo é uma criação crítica sobre a linguagem, porque nas democracias grande parte das batalhas essenciais são linguísticas. E nós percebemos que a linguagem é uma máquina que pode funcionar de diferentes maneiras: uma máquina por vezes irônica, por vezes de manipulação, muitas vezes uma máquina de tentar explicar a realidade. Portanto a linguagem está sempre no centro da democracia. Felizmente, de alguma maneira, a arma foi substituída pelo verbo. O que me parece interessante é que as pessoas deveriam ter uma espécie de manual de defesa da linguagem e não têm (um pouco como aprender uma arte marcial), aprender a estrutura da linguagem, a forma como ela funciona. No Torcicologologista, os diálogos partem muito dessa ideia de que as frases não dizem apenas uma coisa, elas têm vários sentidos, podem ir por um caminho, ou pelo caminho oposto. O diálogo é uma maneira da pessoa dizer coisas que não sabia que sabia. É o outro, através de suas questões, que faz com que eu diga algo novo para mim, portanto o diálogo não é um somatório de monólogos, é mesmo uma possibilidade de descobrir coisas diferentes


CULT - Em que medida o excesso de explicações e informações sem encanto está relacionado às crises políticas, econômicas e sociais pelas quais o ocidente parece passar?


Gonçalo M. Tavares – A linguagem ligada ao informativo é uma linguagem útil, a economia exige uma linguagem útil, quase como se fosse algo de compra e venda, uma linguagem clara. Julgo que uma das grandezas da linguagem é muitas vezes não ser clara, é poder dizer várias coisas ao mesmo tempo, às vezes várias coisas opostas. Uma das qualidades da linguagem é, por exemplo, ser ambígua, o que muitas vezes a matemática não é. E isso não deve ser visto como algo negativo, deve ser visto como algo extraordinário. Essas qualidades da linguagem, que são qualidades escondidas, são o contrário da informação e o contrário da clareza; e a ideia de transformar a linguagem em um mundo útil é anular, é destruir as suas grandes qualidades. O mundo da poesia e da metáfora, por exemplo, é precisamente o mundo da não clareza. Talvez um mundo a buscar pela economia tenha retirado da linguagem essa possibilidade de sonhar, de fantasiar, de ser ambígua.


POMPERMAIER, P. H. Batalhas essenciais da democracia são linguísticas. Disponível em: <<https://revistacult.uol.com.br/home/batalhas-essenciais-da-democracia-sao-linguisticas-goncalo-tavares/>> Acesso em 24/08/2017 [Adaptado]

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), considerando as noções de linguagem presentes no texto 2.

( ) A linguagem pode ser vista como uma máquina capaz de ser usada politicamente.
( ) A linguagem é, basicamente, expressão livre, autônoma e fragmentada do fluxo de pensamento do indivíduo.
( ) A linguagem pode funcionar como meio de explicação da realidade.
( ) Os sentidos da linguagem são fixos e imutáveis, conforme nos revelam os registros dos dicionários.
( ) A linguagem pode ser usada com sentido literal e claro, com função informativa e utilitária; ou com sentido figurado, com função expressiva e estética.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
5370493
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

Batalhas essenciais da democracia são linguísticas


Trecho de entrevista do escritor angolano Gonçalo M. Tavares à revista CULT.


CULT – Em O torcicologologista, excelência, você usa muitos jogos de lógica e brinca com o sentido das palavras, levando as situações à beira do absurdo. Em que medida esse jogo com a linguagem e o absurdo relacionam-se a certa crítica ao contemporâneo?


Gonçalo M. Tavares – Eu penso muito que a criação crítica sobre o contemporâneo é uma criação crítica sobre a linguagem, porque nas democracias grande parte das batalhas essenciais são linguísticas. E nós percebemos que a linguagem é uma máquina que pode funcionar de diferentes maneiras: uma máquina por vezes irônica, por vezes de manipulação, muitas vezes uma máquina de tentar explicar a realidade. Portanto a linguagem está sempre no centro da democracia. Felizmente, de alguma maneira, a arma foi substituída pelo verbo. O que me parece interessante é que as pessoas deveriam ter uma espécie de manual de defesa da linguagem e não têm (um pouco como aprender uma arte marcial), aprender a estrutura da linguagem, a forma como ela funciona. No Torcicologologista, os diálogos partem muito dessa ideia de que as frases não dizem apenas uma coisa, elas têm vários sentidos, podem ir por um caminho, ou pelo caminho oposto. O diálogo é uma maneira da pessoa dizer coisas que não sabia que sabia. É o outro, através de suas questões, que faz com que eu diga algo novo para mim, portanto o diálogo não é um somatório de monólogos, é mesmo uma possibilidade de descobrir coisas diferentes


CULT - Em que medida o excesso de explicações e informações sem encanto está relacionado às crises políticas, econômicas e sociais pelas quais o ocidente parece passar?


Gonçalo M. Tavares – A linguagem ligada ao informativo é uma linguagem útil, a economia exige uma linguagem útil, quase como se fosse algo de compra e venda, uma linguagem clara. Julgo que uma das grandezas da linguagem é muitas vezes não ser clara, é poder dizer várias coisas ao mesmo tempo, às vezes várias coisas opostas. Uma das qualidades da linguagem é, por exemplo, ser ambígua, o que muitas vezes a matemática não é. E isso não deve ser visto como algo negativo, deve ser visto como algo extraordinário. Essas qualidades da linguagem, que são qualidades escondidas, são o contrário da informação e o contrário da clareza; e a ideia de transformar a linguagem em um mundo útil é anular, é destruir as suas grandes qualidades. O mundo da poesia e da metáfora, por exemplo, é precisamente o mundo da não clareza. Talvez um mundo a buscar pela economia tenha retirado da linguagem essa possibilidade de sonhar, de fantasiar, de ser ambígua.


POMPERMAIER, P. H. Batalhas essenciais da democracia são linguísticas. Disponível em: <<https://revistacult.uol.com.br/home/batalhas-essenciais-da-democracia-sao-linguisticas-goncalo-tavares/>> Acesso em 24/08/2017 [Adaptado]

Analise as afirmativas abaixo, considerando-as em relação à primeira resposta da entrevista.

1. Em “E nós percebemos que a linguagem é uma máquina que pode funcionar de diferentes maneiras: […]”, o sinal de dois-pontos é usado para apresentar uma enumeração.
2. Em “Felizmente, de alguma maneira, a arma foi substituída pelo verbo”, a palavra sublinhada é uma advérbio que indica o modo como a ação verbal foi realizada.
3. Em “É o outro, através de suas questões, que faz com que eu diga algo novo para mim”, os vocábulos sublinhados funcionam como recurso de ênfase, podendo ser excluídos sem alterar as relações sintáticas entre os demais constituintes da frase.
4. Em “as pessoas deveriam ter uma espécie de manual de defesa da linguagem e não têm”, o conector sublinhado não tem função aditiva e sim adversativa, podendo ser substituído por “mas”, sem prejuízo de significado no texto.
5. Em “as frases não dizem apenas uma coisa, elas têm vários sentidos”, a segunda oração introduz uma informação que se contrapõe à direção argumentativa da primeira.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • CUIDADO

    A questão não possui gabarito

    Solicita-se julgamento das assertivas:

    1. Em “E nós percebemos que a linguagem é uma máquina que pode funcionar de diferentes maneiras: […]”, o sinal de dois-pontos é usado para apresentar uma enumeração.

    Correta. O sinal de dois pontos introduz enumeração das maneiras como a "máquina" pode funcionar.

    2. Em “Felizmente, de alguma maneira, a arma foi substituída pelo verbo”, a palavra destacada é uma advérbio que indica o modo como a ação verbal foi realizada.

    Correta. O termo "felizmente" é um adverbio de modo que indica uma ação realizada de maneira feliz, satisfatória, afortunada. Não há óbice à presente classificação.

    3. Em “É o outro, através de suas questões, que faz com que eu diga algo novo para mim”, os vocábulos destacados funcionam como recurso de ênfase, podendo ser excluídos sem alterar as relações sintáticas entre os demais constituintes da frase.

    Correta. Os termos destacados caracterizam partícula expletiva, desprovidos de função sintática e suprimíveis da construção.

    "Sou eu que a levarei para o altar."

    "Eu a levarei para o altar."

    4. Em “as pessoas deveriam ter uma espécie de manual de defesa da linguagem e não têm”, o conector destacado não tem função aditiva e sim adversativa, podendo ser substituído por “mas”, sem prejuízo de significado no texto.

    Correta. Embora ausente a virgula que demarca a oração adversativa, o conectivo "e" liga orações em relação de adversão, sendo a substituição pelo conjuncional "mas" totalmente correta.

    5. Em “as frases não dizem apenas uma coisa, elas têm vários sentidos”, a segunda oração introduz uma informação que se contrapõe à direção argumentativa da primeira.

    Incorreta. Não há contraposição entre as orações, que argumentam em um mesmo sentido: a multiplicidade de sentidos das frases.

    Gabarito da banca na alternativa D

    Gabarito correto ausente

  • O colega abaixo está errado; o gabarito está correto, pois não é como o colega afirma; aquele FELIZMENTE não é um advérbio de modo, não se refere a como foi realizada a ação, mas sim ao valor que a ação assume para nós.


ID
5370496
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

Contra os iconoclastas


A mentira está no mundo. Ela está em nós e ao nosso redor. Não podemos fechar-lhe os olhos. Omnis homo mandax, diz um salmo (115, 11). Podemos traduzir: o homem é uma criatura capaz de mentir. Se não são todos os homens que escondem seus pensamentos com a língua, no caso de políticos e diplomatas a mentira integra o métier. Hermann Kesten expande a ideia como um leque: “Há categorias profissionais inteiras, sobre as quais o povo pensa de antemão, que obrigam seus representantes a mentir, como, por exemplo, teólogos, políticos, prostitutas, diplomatas, jornalistas, advogados, atores, juízes […]”. Palavras de um poeta?


Santo Agostinho, o primeiro a tornar a mentira objeto de reflexão filosófica e teológica, viu também em primeira mão o aspecto linguístico da mentira. Seria mentira o discurso figurado? Quod absit omnino (‘O que seria pura tolice’), disse Agostinho, ao refletir sobre a ideia de que a linguagem figurada em todas as suas formas talvez devesse ser considerada no âmbito da mentira. Não são muitos os que censuram explicitamente a metáfora (adotaremos o termo para todos os tipos de imagens linguísticas) de ser mentirosa. Mas implicitamente se ouve sempre essa censura. Em especial na ciência parece reinar um profundo ceticismo em relação à metáfora. Vez ou outra entram em cena iconoclastas arrogando que querem agora purificar a linguagem científica de todas as metáforas, e tudo ficaria bem, a verdade assomaria. Comparação deve ceder lugar à razão, dizem, e a ciência deve exprimir-se em sua linguagem. As metáforas apenas dissimulariam os pensamentos científicos, ou mesmo os deformariam. Um pesquisador sério escreve sem metáforas.


Mas eliminar as metáforas quer dizer não somente arrancar as flores do caminho da verdade, quer dizer também se privar do veículo que ajuda a acelerar o acesso à verdade. Uma palavra isolada jamais pode ser uma metáfora. “Fogo” é sempre a palavra normal cujo significado (lexical) conhecemos. Somente através de um contexto essa palavra pode se tornar uma metáfora, por exemplo, “fogo da paixão”. Se a metáfora necessariamente tem o contexto como condição de sua formação, não se aplica para ela a semântica da palavra isolada, mas a semântica da palavra no texto, com o jogo da determinação entre os polos do significado lexical e do significado textual. Essa tensão constitui o fascínio da metáfora.


Não há nenhuma razão para desconfiança ante as metáforas. Não se pode falar que a linguagem figurada seja como uma cobertura de flores, bela, mas inútil. Todas as palavras nos deveriam ser bem-vindas se queremos usá-las no texto, aquelas em contexto esperado, bem como aquelas em contexto inesperado, as metáforas. Não há mentira na metáfora, portanto.


WEINRICH, H. Linguística da mentira. Trad. de M. A. Barbosa e W. Heidermann. Florianópolis: Ed. da Ufsc, 2017. p. 13-15; 53-59. Adaptado.

Assinale a alternativa correta, considerando o texto 3.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "A".

    A) O texto apresenta uma abordagem sobre a linguagem, com enfoque em seu aspecto figurado e contextual.

    CORRETO: diversas passagens do texto concordam com essa alternativa, como por exemplo a passagem "Somente através de um contexto essa palavra pode se tornar uma metáfora, por exemplo, “fogo da paixão”. Se a metáfora necessariamente tem o contexto como condição de sua formação, não se aplica para ela a semântica da palavra isolada, mas a semântica da palavra no texto, com o jogo da determinação entre os polos do significado lexical e do significado textual. Essa tensão constitui o fascínio da metáfora".

    B) Trata-se de um texto escrito em linguagem figurada e poética, o que se evidencia pelo uso recorrente de analogias e comparações.

    ERRADO: pela leitura do texto, esse não está apresentado numa linguagem figurada e, sim, linguagem denotativa; além do fato que a estrutura textual não está disposta em forma de uma poesia.

    C) Trata-se de um artigo de opinião, que expressa, de maneira fundamentada e objetiva, a visão do autor sobre o fenômeno religioso da iconoclastia.

    ERRADO: embora seja um artigo que expressa uma opinião dos seus atores, ele não aborda o "fenômeno religioso da iconoclastia" e, sim, o uso da metáfora na linguagem.

    D) O texto mescla o uso de exemplos e de descrições na construção da argumentação central, que é a crítica ao uso da linguagem técnica.

    ERRADO: o texto, conforme verifica-se na sua leitura, não dispõe de muitos exemplos e não possui nenhuma descrição. Ademais, ele não critica a linguagem técnica, mas, sim, a desconfiança que há no uso das metáforas na linguagem.

    E) Trata-se de um texto neutro e imparcial, em que o autor não expressa sua perspectiva pessoal.

    ERRADO: o texto não é neutro e imparcial, eis que ele é um artigo de opinião. Logo, sua neutralidade e imparcialidade foram afastadas.


ID
5370499
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

Contra os iconoclastas


A mentira está no mundo. Ela está em nós e ao nosso redor. Não podemos fechar-lhe os olhos. Omnis homo mandax, diz um salmo (115, 11). Podemos traduzir: o homem é uma criatura capaz de mentir. Se não são todos os homens que escondem seus pensamentos com a língua, no caso de políticos e diplomatas a mentira integra o métier. Hermann Kesten expande a ideia como um leque: “Há categorias profissionais inteiras, sobre as quais o povo pensa de antemão, que obrigam seus representantes a mentir, como, por exemplo, teólogos, políticos, prostitutas, diplomatas, jornalistas, advogados, atores, juízes […]”. Palavras de um poeta?


Santo Agostinho, o primeiro a tornar a mentira objeto de reflexão filosófica e teológica, viu também em primeira mão o aspecto linguístico da mentira. Seria mentira o discurso figurado? Quod absit omnino (‘O que seria pura tolice’), disse Agostinho, ao refletir sobre a ideia de que a linguagem figurada em todas as suas formas talvez devesse ser considerada no âmbito da mentira. Não são muitos os que censuram explicitamente a metáfora (adotaremos o termo para todos os tipos de imagens linguísticas) de ser mentirosa. Mas implicitamente se ouve sempre essa censura. Em especial na ciência parece reinar um profundo ceticismo em relação à metáfora. Vez ou outra entram em cena iconoclastas arrogando que querem agora purificar a linguagem científica de todas as metáforas, e tudo ficaria bem, a verdade assomaria. Comparação deve ceder lugar à razão, dizem, e a ciência deve exprimir-se em sua linguagem. As metáforas apenas dissimulariam os pensamentos científicos, ou mesmo os deformariam. Um pesquisador sério escreve sem metáforas.


Mas eliminar as metáforas quer dizer não somente arrancar as flores do caminho da verdade, quer dizer também se privar do veículo que ajuda a acelerar o acesso à verdade. Uma palavra isolada jamais pode ser uma metáfora. “Fogo” é sempre a palavra normal cujo significado (lexical) conhecemos. Somente através de um contexto essa palavra pode se tornar uma metáfora, por exemplo, “fogo da paixão”. Se a metáfora necessariamente tem o contexto como condição de sua formação, não se aplica para ela a semântica da palavra isolada, mas a semântica da palavra no texto, com o jogo da determinação entre os polos do significado lexical e do significado textual. Essa tensão constitui o fascínio da metáfora.


Não há nenhuma razão para desconfiança ante as metáforas. Não se pode falar que a linguagem figurada seja como uma cobertura de flores, bela, mas inútil. Todas as palavras nos deveriam ser bem-vindas se queremos usá-las no texto, aquelas em contexto esperado, bem como aquelas em contexto inesperado, as metáforas. Não há mentira na metáfora, portanto.


WEINRICH, H. Linguística da mentira. Trad. de M. A. Barbosa e W. Heidermann. Florianópolis: Ed. da Ufsc, 2017. p. 13-15; 53-59. Adaptado.

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), com base no texto 3.


( ) O texto apresenta exemplos de discursos de ordem religiosa e filosófica que naturalizam a existência da mentira.

( ) O texto relativiza o uso de linguagem científica como forma de expressão da verdade, assumindo que as metáforas também possibilitam o caminho à verdade.

( ) As metáforas são uma forma de linguagem figurada que constitui o funcionamento básico das mentiras.

( ) A palavra isolada e a palavra no contexto sinalizam para dois tipos de possibilidade semântica.

( ) O autor defende que, em nome da racionalidade, a linguagem científica deve ser independente de contexto e isenta de imagens linguísticas.


Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
5370502
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

Contra os iconoclastas


A mentira está no mundo. Ela está em nós e ao nosso redor. Não podemos fechar-lhe os olhos. Omnis homo mandax, diz um salmo (115, 11). Podemos traduzir: o homem é uma criatura capaz de mentir. Se não são todos os homens que escondem seus pensamentos com a língua, no caso de políticos e diplomatas a mentira integra o métier. Hermann Kesten expande a ideia como um leque: “Há categorias profissionais inteiras, sobre as quais o povo pensa de antemão, que obrigam seus representantes a mentir, como, por exemplo, teólogos, políticos, prostitutas, diplomatas, jornalistas, advogados, atores, juízes […]”. Palavras de um poeta?


Santo Agostinho, o primeiro a tornar a mentira objeto de reflexão filosófica e teológica, viu também em primeira mão o aspecto linguístico da mentira. Seria mentira o discurso figurado? Quod absit omnino (‘O que seria pura tolice’), disse Agostinho, ao refletir sobre a ideia de que a linguagem figurada em todas as suas formas talvez devesse ser considerada no âmbito da mentira. Não são muitos os que censuram explicitamente a metáfora (adotaremos o termo para todos os tipos de imagens linguísticas) de ser mentirosa. Mas implicitamente se ouve sempre essa censura. Em especial na ciência parece reinar um profundo ceticismo em relação à metáfora. Vez ou outra entram em cena iconoclastas arrogando que querem agora purificar a linguagem científica de todas as metáforas, e tudo ficaria bem, a verdade assomaria. Comparação deve ceder lugar à razão, dizem, e a ciência deve exprimir-se em sua linguagem. As metáforas apenas dissimulariam os pensamentos científicos, ou mesmo os deformariam. Um pesquisador sério escreve sem metáforas.


Mas eliminar as metáforas quer dizer não somente arrancar as flores do caminho da verdade, quer dizer também se privar do veículo que ajuda a acelerar o acesso à verdade. Uma palavra isolada jamais pode ser uma metáfora. “Fogo” é sempre a palavra normal cujo significado (lexical) conhecemos. Somente através de um contexto essa palavra pode se tornar uma metáfora, por exemplo, “fogo da paixão”. Se a metáfora necessariamente tem o contexto como condição de sua formação, não se aplica para ela a semântica da palavra isolada, mas a semântica da palavra no texto, com o jogo da determinação entre os polos do significado lexical e do significado textual. Essa tensão constitui o fascínio da metáfora.


Não há nenhuma razão para desconfiança ante as metáforas. Não se pode falar que a linguagem figurada seja como uma cobertura de flores, bela, mas inútil. Todas as palavras nos deveriam ser bem-vindas se queremos usá-las no texto, aquelas em contexto esperado, bem como aquelas em contexto inesperado, as metáforas. Não há mentira na metáfora, portanto.


WEINRICH, H. Linguística da mentira. Trad. de M. A. Barbosa e W. Heidermann. Florianópolis: Ed. da Ufsc, 2017. p. 13-15; 53-59. Adaptado.

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), considerando o texto 3.


( ) No primeiro parágrafo, o sinal de dois-pontos desempenha a mesma função em suas duas ocorrências: anuncia uma síntese do que acabou de ser dito.

( ) A pergunta “Palavras de um poeta?” (1° parágrafo) é usada como recurso argumentativo, sendo respondida pelo autor no decorrer do texto.

( ) Em “As metáforas apenas dissimulariam os pensamentos científicos, ou mesmo os deformariam.” (2º parágrafo), as palavras sublinhas têm valor argumentativo, podendo ser substituídas, respectivamente, por “somente” e “até”, sem prejuízo de significado no texto.

( ) Em “Não há nenhuma razão para desconfiança ante as metáforas.” (4º parágrafo), a expressão sublinhada pode ser substituída por “razão alguma”, sem prejuízo de significado no texto.

( ) A frase “‘Fogo’ é sempre a palavra normal cujo significado (lexical) conhecemos.” (3° parágrafo) pode ser reescrita como “‘Fogo’ é sempre a palavra normal da qual conhecemos o significado (lexical).”


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
5370505
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

Contra os iconoclastas


A mentira está no mundo. Ela está em nós e ao nosso redor. Não podemos fechar-lhe os olhos. Omnis homo mandax, diz um salmo (115, 11). Podemos traduzir: o homem é uma criatura capaz de mentir. Se não são todos os homens que escondem seus pensamentos com a língua, no caso de políticos e diplomatas a mentira integra o métier. Hermann Kesten expande a ideia como um leque: “Há categorias profissionais inteiras, sobre as quais o povo pensa de antemão, que obrigam seus representantes a mentir, como, por exemplo, teólogos, políticos, prostitutas, diplomatas, jornalistas, advogados, atores, juízes […]”. Palavras de um poeta?


Santo Agostinho, o primeiro a tornar a mentira objeto de reflexão filosófica e teológica, viu também em primeira mão o aspecto linguístico da mentira. Seria mentira o discurso figurado? Quod absit omnino (‘O que seria pura tolice’), disse Agostinho, ao refletir sobre a ideia de que a linguagem figurada em todas as suas formas talvez devesse ser considerada no âmbito da mentira. Não são muitos os que censuram explicitamente a metáfora (adotaremos o termo para todos os tipos de imagens linguísticas) de ser mentirosa. Mas implicitamente se ouve sempre essa censura. Em especial na ciência parece reinar um profundo ceticismo em relação à metáfora. Vez ou outra entram em cena iconoclastas arrogando que querem agora purificar a linguagem científica de todas as metáforas, e tudo ficaria bem, a verdade assomaria. Comparação deve ceder lugar à razão, dizem, e a ciência deve exprimir-se em sua linguagem. As metáforas apenas dissimulariam os pensamentos científicos, ou mesmo os deformariam. Um pesquisador sério escreve sem metáforas.


Mas eliminar as metáforas quer dizer não somente arrancar as flores do caminho da verdade, quer dizer também se privar do veículo que ajuda a acelerar o acesso à verdade. Uma palavra isolada jamais pode ser uma metáfora. “Fogo” é sempre a palavra normal cujo significado (lexical) conhecemos. Somente através de um contexto essa palavra pode se tornar uma metáfora, por exemplo, “fogo da paixão”. Se a metáfora necessariamente tem o contexto como condição de sua formação, não se aplica para ela a semântica da palavra isolada, mas a semântica da palavra no texto, com o jogo da determinação entre os polos do significado lexical e do significado textual. Essa tensão constitui o fascínio da metáfora.


Não há nenhuma razão para desconfiança ante as metáforas. Não se pode falar que a linguagem figurada seja como uma cobertura de flores, bela, mas inútil. Todas as palavras nos deveriam ser bem-vindas se queremos usá-las no texto, aquelas em contexto esperado, bem como aquelas em contexto inesperado, as metáforas. Não há mentira na metáfora, portanto.


WEINRICH, H. Linguística da mentira. Trad. de M. A. Barbosa e W. Heidermann. Florianópolis: Ed. da Ufsc, 2017. p. 13-15; 53-59. Adaptado.

Considere as afirmativas abaixo, com base no texto 3.

1. Em “os deformariam” (2° parágrafo), a posposição (ênclise) do pronome átono consistiria em desvio da norma culta, pois o verbo está no futuro do pretérito.
2. As construções “a ciência deve exprimir-se” (2°  parágrafo) e “essa palavra pode se tornar” (3°  parágrafo) evidenciam um uso variável da colocação pronominal em português. 
3. Em “Não se pode falar” (4º parágrafo), o pronome sublinhado pode ser deslocado para entre os verbos, sem ferir a norma culta da língua escrita.
4. A construção “não se aplica para ela” (3° parágrafo) pode ser reescrita como “não se aplica-lhe”, sem ferir a norma culta da língua escrita.
5. A reescrita de “se queremos usá-las no texto” (4° parágrafo) como “se as queremos usar no texto” é bem aceita na norma culta, já a construção “se queremos usar elas no texto” é rejeitada na norma culta da língua escrita.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • 1. Em “os deformariam” (2° parágrafo), a posposição (ênclise) do pronome átono consistiria em desvio da norma culta, pois o verbo está no futuro do pretérito.

    Correto. Salvo se houver fator atrativo, as formas verbais no futuro do pretérito e do presente repelem a colocação enclítica. Haveria grave solecismo de colocação pronominal se se construísse desta forma: "Deformariam-os". A mesóclise é que seria uma alternativa de colocação: "deformar-los-iam";

    2. As construções “a ciência deve exprimir-se” (2° parágrafo) e “essa palavra pode se tornar” (3° parágrafo) evidenciam um uso variável da colocação pronominal em português. 

    Correto, mas com ressalvas. Em português culto, diante de uma locução verbal constituída de verbo auxiliar e um principal na forma infinitiva, há três possibilidades de colocação:

    I - Próclise em relação ao verbo auxiliar

    Ex.: "Estava sonhando que ele me ia matar." (Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas)

    II - Ênclise em relação ao verbo auxiliar (com hífen)

    Ex.: Os livros vão-lhes proporcionar entretenimento.

    Observe que fora posto o hífen para juntar o pronome oblíquo ao verbo auxiliar (vão-lhes). Hodiernamente, em decorrência do Romantismo, existe uma tendência em suprimir esse sinal e o deixar flutuante na locução verbal. É farto o número de autores que acorrem a essa construção:

    "Por outro lado estava tranquilo, porque a maior prova de amizade Aleixo tinha lhe dado a um simples aceno." (Adolfo Caminha, Bom Crioulo)

    "Daí a pouco, porém, foi se restabelecendo a ordem." (id., ibid.)

    "O morcego vem te chupar o sangue." (José de Alencar)

    "E foi nos mostrar um álbum de pintura inglesa..." (Raquel de Queirós)

    Seja como for, ainda é preferível deixar construções como as de cima no campo literário e hifenizá-las quando trazidas a contextos que requerem rígida obediência à norma culta. Assim sendo, a estrutura com o pronome oblíquo proclítico em relação ao principal na estrutura "essa palavra pode se tornar" não está de toda abonada, muito embora vem sendo largamente utilizada há um tempo.

    III - Ênclise em relação ao verbo principal.

    Ex.: "Vou expor-lhe sumariamente o caso." (Machado de Assis)

    3. Em “Não se pode falar” (4º parágrafo), o pronome sublinhado pode ser deslocado para entre os verbos, sem ferir a norma culta da língua escrita.

    Incorreto. Entre os verbos (não pode se falar) esse pronome "se" está absolutamente proibido de alojar-se em virtude da presença do advérbio negativo "não";

    4. A construção “não se aplica para ela” (3° parágrafo) pode ser reescrita como “não se aplica-lhe”, sem ferir a norma culta da língua escrita.

    Incorreto. Assim como o pronome "se" é deve ser deslocado para perto do advérbio "não", o pronome "lhe" também o deve, ou seja, em próclise. Eis a correta reescritura: "não se lhe aplica";

    5. A reescrita de “se queremos usá-las no texto” (4° parágrafo) como “se as queremos usar no texto” é bem aceita na norma culta, já a construção “se queremos usar elas no texto” é rejeitada na norma culta da língua escrita.

    Correto. A primeira colocação pronominal apresenta correção: pronome "as" anteposto à locução verbal "queremos usar"; em contrapartida, à frente, não se pode pospor um pronome reto ao verbo no infinitivo: "usar elas".

    Letra C


ID
5370508
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

Contra os iconoclastas


A mentira está no mundo. Ela está em nós e ao nosso redor. Não podemos fechar-lhe os olhos. Omnis homo mandax, diz um salmo (115, 11). Podemos traduzir: o homem é uma criatura capaz de mentir. Se não são todos os homens que escondem seus pensamentos com a língua, no caso de políticos e diplomatas a mentira integra o métier. Hermann Kesten expande a ideia como um leque: “Há categorias profissionais inteiras, sobre as quais o povo pensa de antemão, que obrigam seus representantes a mentir, como, por exemplo, teólogos, políticos, prostitutas, diplomatas, jornalistas, advogados, atores, juízes […]”. Palavras de um poeta?


Santo Agostinho, o primeiro a tornar a mentira objeto de reflexão filosófica e teológica, viu também em primeira mão o aspecto linguístico da mentira. Seria mentira o discurso figurado? Quod absit omnino (‘O que seria pura tolice’), disse Agostinho, ao refletir sobre a ideia de que a linguagem figurada em todas as suas formas talvez devesse ser considerada no âmbito da mentira. Não são muitos os que censuram explicitamente a metáfora (adotaremos o termo para todos os tipos de imagens linguísticas) de ser mentirosa. Mas implicitamente se ouve sempre essa censura. Em especial na ciência parece reinar um profundo ceticismo em relação à metáfora. Vez ou outra entram em cena iconoclastas arrogando que querem agora purificar a linguagem científica de todas as metáforas, e tudo ficaria bem, a verdade assomaria. Comparação deve ceder lugar à razão, dizem, e a ciência deve exprimir-se em sua linguagem. As metáforas apenas dissimulariam os pensamentos científicos, ou mesmo os deformariam. Um pesquisador sério escreve sem metáforas.


Mas eliminar as metáforas quer dizer não somente arrancar as flores do caminho da verdade, quer dizer também se privar do veículo que ajuda a acelerar o acesso à verdade. Uma palavra isolada jamais pode ser uma metáfora. “Fogo” é sempre a palavra normal cujo significado (lexical) conhecemos. Somente através de um contexto essa palavra pode se tornar uma metáfora, por exemplo, “fogo da paixão”. Se a metáfora necessariamente tem o contexto como condição de sua formação, não se aplica para ela a semântica da palavra isolada, mas a semântica da palavra no texto, com o jogo da determinação entre os polos do significado lexical e do significado textual. Essa tensão constitui o fascínio da metáfora.


Não há nenhuma razão para desconfiança ante as metáforas. Não se pode falar que a linguagem figurada seja como uma cobertura de flores, bela, mas inútil. Todas as palavras nos deveriam ser bem-vindas se queremos usá-las no texto, aquelas em contexto esperado, bem como aquelas em contexto inesperado, as metáforas. Não há mentira na metáfora, portanto.


WEINRICH, H. Linguística da mentira. Trad. de M. A. Barbosa e W. Heidermann. Florianópolis: Ed. da Ufsc, 2017. p. 13-15; 53-59. Adaptado.

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), considerando o texto 3.

( ) Em “Ela está em nós e ao nosso redor. Não podemos fechar-lhe os olhos.” (1° parágrafo), os pronomes pessoais sublinhados fazem referência a “mentira”.
( ) Em “Comparação deve ceder lugar à razão” (2° parágrafo), se a palavra “razão” fosse substituída por “raciocínio”, a construção resultante, considerando a regência, seria “Comparação deve ceder lugar ao raciocínio”.
( ) Em “a linguagem figurada em todas as suas formas” (2° parágrafo) e “Se a metáfora necessariamente tem o contexto como condição de sua formação” (3° parágrafo), os pronomes possessivos sublinhados fazem referência a “linguagem figurada” e “contexto”, respectivamente.
( ) A oração “Somente através de um contexto essa palavra pode se tornar uma metáfora” (3° parágrafo), pode ser reescrita como “Através de somente um contexto essa palavra pode se tornar uma metáfora” sem prejuízo de sentido no texto.
( ) Em “Essa tensão constitui o fascínio da metáfora.” (3° parágrafo), a expressão sublinhada remete à tentativa dos iconoclastas de purificar a linguagem científica, livrando-a das metáforas.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B

    *Em “Ela está em nós e ao nosso redor. Não podemos fechar-lhe os olhos.” (1° parágrafo), os pronomes pessoais sublinhados fazem referência a “mentira”.- SIM, SE REFEREM À MENTIRA.

    ( ) Em “Comparação deve ceder lugar à razão” (2° parágrafo), se a palavra “razão” fosse substituída por “raciocínio”, a construção resultante, considerando a regência, seria “Comparação deve ceder lugar ao raciocínio”. SIM,DEVIDO O VERBO SER TRANSITIVO INDIRETO (NECESSITA DE PREPOSIÇÃO) NO CASO HAVERIA UMA ADQUAÇÃO A NOVA PALAVRA QUE É MASCULINA

    ( ) Em “a linguagem figurada em todas as suas formas” (2° parágrafo) e “Se a metáfora necessariamente tem o contexto como condição de sua formação” (3° parágrafo), os pronomes possessivos sublinhados fazem referência a “linguagem figurada” e “contexto”, NÃO, PORQUE O SEGUNDO PRONOME POSSESSIVO FAZ REFERÊNCIA A PALAVRA METÁFORA.

    . ( ) A oração “Somente através de um contexto essa palavra pode se tornar uma metáfora” (3° parágrafo), pode ser reescrita como “Através de somente um contexto essa palavra pode se tornar uma metáfora” sem prejuízo de sentido no texto.ALTERAÇÃO DO ADVÉRBIO GEROU PREJUÍZO PARA O SENTIDO DO TEXTO

     ( ) Em “Essa tensão constitui o fascínio da metáfora.” (3° parágrafo), a expressão sublinhada remete à tentativa dos iconoclastas de purificar a linguagem científica, livrando-a das metáforas. NÃO, ESSA TENSÃO FAZ REFERÊNCIA A FORMA DE SEMÂNTICA QUE UMA METÁFORA PRECISA APRESENTAR, A QUAL NÃO SE FAZ APENAS COM PALAVRAS ISOLADAS.


ID
5370511
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4

Falares dos sete mares 


As línguas são produto social e histórico, porque resultam de um saber compartilhado pelos membros de determinada comunidade e, ao mesmo tempo, porque se trata de um conhecimento acumulado no eixo do tempo. Existem diversas perspectivas sob as quais as línguas podem ser analisadas; contudo, a variação linguística dificilmente pode ser dissociada das correlações histórico-sociais. Variações podem ocorrer no interior de uma língua tanto ao longo do tempo quanto no espaço territorial.


Existem formas diferentes e excludentes de as comunidades e os Estados enfrentarem as variações linguísticas. A política linguística de um país pode encarar as diferenças como um valor positivo a ser preservado, ou pode, de maneira totalitária, buscar a extirpação de línguas minoritárias e de variedades regionais. A chamada padronização de línguas nacionais pode resultar no esmagamento de variantes, mas também pode gerar forte resistência cultural. 


Num mundo em que a pressão econômica e a urbanização tendem a transformar a uniformidade em valor positivo, cada vez mais existe o perigo de milhares de línguas minoritárias desaparecerem em menos de um século. Mas as variações linguísticas não devem desaparecer, porque em qualquer grupo sociolinguístico e cultural elas se fazem presentes tanto no plano espacial quanto no social. Em outros termos: falantes de lugares diferentes fazem uso ligeira ou profundamente diferente da mesma língua, e grupos sociais distintos também. Uma das questões centrais reside no fato de como as políticas linguísticas dos Estados modernos encaram a diversidade linguística, qual é o poder de coesão de grupo de falantes de certas variedades e qual é o grau de assimilação ou de resistência cultural a que estão dispostos a submeter-se.


JOVANOVIC, A. Falares dos sete mares. Discutindo Língua Portuguesa [especial], p. 52-54, ano 1, nº 1.) [Adaptado]

Assinale a alternativa correta, com base no texto 4.

Alternativas

ID
5370514
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4

Falares dos sete mares 


As línguas são produto social e histórico, porque resultam de um saber compartilhado pelos membros de determinada comunidade e, ao mesmo tempo, porque se trata de um conhecimento acumulado no eixo do tempo. Existem diversas perspectivas sob as quais as línguas podem ser analisadas; contudo, a variação linguística dificilmente pode ser dissociada das correlações histórico-sociais. Variações podem ocorrer no interior de uma língua tanto ao longo do tempo quanto no espaço territorial.


Existem formas diferentes e excludentes de as comunidades e os Estados enfrentarem as variações linguísticas. A política linguística de um país pode encarar as diferenças como um valor positivo a ser preservado, ou pode, de maneira totalitária, buscar a extirpação de línguas minoritárias e de variedades regionais. A chamada padronização de línguas nacionais pode resultar no esmagamento de variantes, mas também pode gerar forte resistência cultural. 


Num mundo em que a pressão econômica e a urbanização tendem a transformar a uniformidade em valor positivo, cada vez mais existe o perigo de milhares de línguas minoritárias desaparecerem em menos de um século. Mas as variações linguísticas não devem desaparecer, porque em qualquer grupo sociolinguístico e cultural elas se fazem presentes tanto no plano espacial quanto no social. Em outros termos: falantes de lugares diferentes fazem uso ligeira ou profundamente diferente da mesma língua, e grupos sociais distintos também. Uma das questões centrais reside no fato de como as políticas linguísticas dos Estados modernos encaram a diversidade linguística, qual é o poder de coesão de grupo de falantes de certas variedades e qual é o grau de assimilação ou de resistência cultural a que estão dispostos a submeter-se.


JOVANOVIC, A. Falares dos sete mares. Discutindo Língua Portuguesa [especial], p. 52-54, ano 1, nº 1.) [Adaptado]

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), com base no texto 3.

( ) A resistência cultural e a coesão grupal operam como fatores de resistência a políticas de homogeneização linguística impostas sobre os falantes.
( ) A despeito de pressões econômicas favorecerem um processo de uniformização linguística, a variabilidade das línguas mantém-se devido à distribuição espacial e social de seus falantes.
( ) A valoração atribuída às línguas afeta o seu funcionamento: valores positivos podem, por exemplo, criar condições para a preservação de uma língua.
( ) Os sujeitos, integrantes de diferentes comunidades, nada podem contra a política linguística levada a cabo pelo Estado.
( ) Os países não têm poder sobre as línguas e variedades circulantes em seu território.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • "Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), com base no texto 3." Onde está o texto 3?


ID
5370517
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4

Falares dos sete mares 


As línguas são produto social e histórico, porque resultam de um saber compartilhado pelos membros de determinada comunidade e, ao mesmo tempo, porque se trata de um conhecimento acumulado no eixo do tempo. Existem diversas perspectivas sob as quais as línguas podem ser analisadas; contudo, a variação linguística dificilmente pode ser dissociada das correlações histórico-sociais. Variações podem ocorrer no interior de uma língua tanto ao longo do tempo quanto no espaço territorial.


Existem formas diferentes e excludentes de as comunidades e os Estados enfrentarem as variações linguísticas. A política linguística de um país pode encarar as diferenças como um valor positivo a ser preservado, ou pode, de maneira totalitária, buscar a extirpação de línguas minoritárias e de variedades regionais. A chamada padronização de línguas nacionais pode resultar no esmagamento de variantes, mas também pode gerar forte resistência cultural. 


Num mundo em que a pressão econômica e a urbanização tendem a transformar a uniformidade em valor positivo, cada vez mais existe o perigo de milhares de línguas minoritárias desaparecerem em menos de um século. Mas as variações linguísticas não devem desaparecer, porque em qualquer grupo sociolinguístico e cultural elas se fazem presentes tanto no plano espacial quanto no social. Em outros termos: falantes de lugares diferentes fazem uso ligeira ou profundamente diferente da mesma língua, e grupos sociais distintos também. Uma das questões centrais reside no fato de como as políticas linguísticas dos Estados modernos encaram a diversidade linguística, qual é o poder de coesão de grupo de falantes de certas variedades e qual é o grau de assimilação ou de resistência cultural a que estão dispostos a submeter-se.


JOVANOVIC, A. Falares dos sete mares. Discutindo Língua Portuguesa [especial], p. 52-54, ano 1, nº 1.) [Adaptado]

Assinale a alternativa correta, em relação ao texto 4.

Alternativas
Comentários
  • Quando a questão é muito chata e a maioria das pessoas erram, ninguém comenta! Eu também errei! kkkkkkkkkkk

  • Gabarito: "B".

    A) De acordo com o último parágrafo, o perigo de desaparecimento de línguas das minorias é resultado direto e imediato de pressões de ordem econômica e urbanística.

    ERRADO: colocando-se o 3º parágrafo na ordem direta: "Cada vez mais existe o perigo de milhares de línguas minoritárias desaparecerem em menos de um século num mundo em que a pressão econômica e a urbanização tendem a transformar a uniformidade em valor positivo".

    Ou seja, não há nenhuma menção, na frase em comento, de que o desaparecimento de línguas seja ocasionado de modo direto e imediato pelas pressões econômicas e urbanísticas.

    B) No terceiro parágrafo, existe uma relação de contraposição entre as informações do primeiro e do segundo períodos: línguas podem desaparecer, variações numa mesma língua não.

    CORRETO: Vejamos o que nos diz tal parágrafo: "Num mundo em que a pressão econômica e a urbanização tendem a transformar a uniformidade em valor positivo, cada vez mais existe o perigo de milhares de línguas minoritárias desaparecerem em menos de um século (1º período). Mas as variações linguísticas não devem desaparecer, porque em qualquer grupo sociolinguístico e cultural elas se fazem presentes tanto no plano espacial quanto no social (2º período)".

    C) A frase “A chamada padronização de línguas nacionais pode resultar no esmagamento de variantes, mas também pode gerar forte resistência cultural.” (2° parágrafo) pode ser reescrita do seguinte modo, sem prejuízo de significado no texto: “Por gerar forte resistência cultural, a chamada padronização de línguas nacionais pode resultar no esmagamento de variantes.”

    ERRADO: pois se assim fosse reescrita, alteraria o sentido do texto, principalmente por poder ocorrer a troca de uma conjunção com sentido "X" por uma oração com sentido "Y", vejamos:

    "A chamada padronização de línguas nacionais pode resultar no esmagamento de variantes, mas também (conjunção coordenada aditiva) pode gerar forte resistência cultural.” (texto original).

    "Por gerar forte resistência cultural (oração subordinada causal reduzida de infinitivo), a chamada padronização de línguas nacionais pode resultar no esmagamento de variantes.” (texto proposto).

    D) Em “e grupos sociais distintos também” (3° parágrafo), a palavra sublinhada remete à ideia de que grupos distintos fazem uso de línguas distintas.

    ERRADO: conforme se lê na frase à qual pertence essa palavra sublinhada, percebemos que é o contrário: "Em outros termos: falantes de lugares diferentes fazem uso ligeira ou profundamente diferente da mesma língua, e grupos sociais distintos também (fazem uso dessa mesma língua). 

    E) Em “Uma das questões centrais reside no fato” (3° parágrafo), a forma verbal poderia vir no plural, em conformidade com a norma culta da língua escrita, pois se trata de uma regra de concordância verbal facultativa nesse caso.

    ERRADO: pois o verbo está no singular para acompanhar o sujeito que o flexiona, no caso, o sujeito é o numeral "Uma".

  • Errei por trocar a alternativa... kkkkkk


ID
5370520
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4

Falares dos sete mares 


As línguas são produto social e histórico, porque resultam de um saber compartilhado pelos membros de determinada comunidade e, ao mesmo tempo, porque se trata de um conhecimento acumulado no eixo do tempo. Existem diversas perspectivas sob as quais as línguas podem ser analisadas; contudo, a variação linguística dificilmente pode ser dissociada das correlações histórico-sociais. Variações podem ocorrer no interior de uma língua tanto ao longo do tempo quanto no espaço territorial.


Existem formas diferentes e excludentes de as comunidades e os Estados enfrentarem as variações linguísticas. A política linguística de um país pode encarar as diferenças como um valor positivo a ser preservado, ou pode, de maneira totalitária, buscar a extirpação de línguas minoritárias e de variedades regionais. A chamada padronização de línguas nacionais pode resultar no esmagamento de variantes, mas também pode gerar forte resistência cultural. 


Num mundo em que a pressão econômica e a urbanização tendem a transformar a uniformidade em valor positivo, cada vez mais existe o perigo de milhares de línguas minoritárias desaparecerem em menos de um século. Mas as variações linguísticas não devem desaparecer, porque em qualquer grupo sociolinguístico e cultural elas se fazem presentes tanto no plano espacial quanto no social. Em outros termos: falantes de lugares diferentes fazem uso ligeira ou profundamente diferente da mesma língua, e grupos sociais distintos também. Uma das questões centrais reside no fato de como as políticas linguísticas dos Estados modernos encaram a diversidade linguística, qual é o poder de coesão de grupo de falantes de certas variedades e qual é o grau de assimilação ou de resistência cultural a que estão dispostos a submeter-se.


JOVANOVIC, A. Falares dos sete mares. Discutindo Língua Portuguesa [especial], p. 52-54, ano 1, nº 1.) [Adaptado]

Considere as frases abaixo, retiradas do 1° parágrafo do texto 4:

1. As línguas são produto social e histórico, porque resultam de um saber compartilhado pelos membros de determinada comunidade e, ao mesmo tempo, porque se trata de um conhecimento acumulado no eixo do tempo.
2. Existem diversas perspectivas sob as quais as línguas podem ser analisadas; contudo, a variação linguística dificilmente pode ser dissociada das correlações histórico-sociais.
3. Variações podem ocorrer no interior de uma língua tanto ao longo do tempo quanto no espaço territorial.

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação às frases.

( ) Em 1, as expressões “resultam” e “conhecimento acumulado” reforçam uma visão de língua como produto e não como processo.
( ) Em 1, há relações semânticas de causalidade em cadeia: a informação da primeira oração é consequência da informação da segunda que, por sua vez, é consequência da informação da terceira.
( ) 2 pode ser reescrita, sem prejuízo de significado e sem ferir a norma culta da língua escrita, como: “Apesar de existir diversas perspectivas sob as quais as línguas possam ser analisadas, a variação linguística dificilmente possa ser dissociada das correlações histórico-sociais.”
( ) Em 2 e 3, o verbo poder, nas três ocorrências, confere um matiz modalizador que atenua a força assertiva das respectivas proposições.
( ) Em 3, “ao longo do tempo” e “no espaço territorial” significam, respectivamente, “historicamente” e “geograficamente”.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta- letra C

  • Não entendi o porque da primeira estar correta.

ID
5370523
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5

Rotina não é monotonia


A monotonia é a morte da motivação! Isso vale tanto nas relações afetivas como nas de trabalho. Não é por acaso que as pessoas que gerenciam outras no ambiente de trabalho procuram fazer com que a rotina tenha um padrão de sequência, de completude, mas tentam alterar a situação quando veem o risco de virar monotonia.


O automatismo é distrativo. Isso serve até para ver televisão. Quando o escritor mineiro Fernando Sabino dizia, de maneira genial, que “a televisão é o chiclete dos olhos”, era para descrever o estado em que você assiste a algo e não retém nada do conteúdo exibido. Na leitura, quando lemos de forma automática, chegamos ao pé da página do livro sem lembrar do que estava nas linhas superiores. Já a leitura rotineira é aquela em que você pega o material e vai lendo em sequência, procurando fruir. Quando você se distrai, é sinal de que ela se tornou automática.


CORTELLA, M. S. Por que fazemos o que fazemos? Aflições vitais sobre trabalho, carreira e realização. São Paulo: Planeta, 2016. p. 40-41. Adaptado.

Assinale a alternativa correta, de acordo com o texto 5.

Alternativas

ID
5370526
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5

Rotina não é monotonia


A monotonia é a morte da motivação! Isso vale tanto nas relações afetivas como nas de trabalho. Não é por acaso que as pessoas que gerenciam outras no ambiente de trabalho procuram fazer com que a rotina tenha um padrão de sequência, de completude, mas tentam alterar a situação quando veem o risco de virar monotonia.


O automatismo é distrativo. Isso serve até para ver televisão. Quando o escritor mineiro Fernando Sabino dizia, de maneira genial, que “a televisão é o chiclete dos olhos”, era para descrever o estado em que você assiste a algo e não retém nada do conteúdo exibido. Na leitura, quando lemos de forma automática, chegamos ao pé da página do livro sem lembrar do que estava nas linhas superiores. Já a leitura rotineira é aquela em que você pega o material e vai lendo em sequência, procurando fruir. Quando você se distrai, é sinal de que ela se tornou automática.


CORTELLA, M. S. Por que fazemos o que fazemos? Aflições vitais sobre trabalho, carreira e realização. São Paulo: Planeta, 2016. p. 40-41. Adaptado.

Considere as afirmativas abaixo, em relação ao texto 5.

1. Em “Isso vale tanto nas relações afetivas como nas de trabalho.” (1º parágrafo), o pronome demonstrativo tem papel anafórico, retomando a informação da frase precedente. Esse mesmo tipo de funcionamento do pronome ocorre em “Isso serve até para ver televisão” (2° parágrafo).
2. Em “tentam alterar a situação quando veem o risco de monotonia” (1° parágrafo), o conector sublinhado estabelece uma relação semântica de simultaneidade entre dois eventos pontuais, específicos e delimitados no tempo passado.
3. Em “Quando o escritor mineiro Fernando Sabino dizia […], era para descrever o estado […]” (2° parágrafo), há uma localização temporal de um acontecimento combinada com uma relação semântica de finalidade.
4. Em “Na leitura, quando lemos de forma automática, chegamos ao pé da página do livro sem lembrar do que estava nas linhas superiores” (2° parágrafo), há uma relação semântica de condicionalidade mesclada à ideia de temporalidade expressa pelo conector sublinhado.
5. Em “ a leitura rotineira é aquela em que você pega o material e vai lendo em sequência, procurando fruir.” (2° parágrafo), o vocábulo sublinhado funciona como operador argumentativo que adiciona um argumento da mesma natureza do precedente, tendo em vista a mesma conclusão.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5370529
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

The Operations Function


Although somewhat ‘invisible’ to the marketplace the operations function in a typical company accounts for well over half the employment and well over half the physical assets. That, in itself, makes the operations function important. In a company’s organization chart, operations often enjoys parity with the other major business functions: marketing, sales, product engineering, finance control (accounting), and human resources (personnel, labor relations). Sometimes, the operations function is organized as a single entity which stretches out across the entire company, but more often it is embedded in the district, typically product-defined divisions into which most major companies are organized.


In many service businesses, the operations function is typically more visible. Service businesses are often organized into many branches, often with geographic responsibilities – field offices, retail outlets. In such tiers of the organization, operations are paramount.


The operations function itself is, often divided 

.................two major groupings .................tasks:

line management and support services. Line management generally refers.................those managers directly concerned................the manufacture of the product or the delivery of the service. They are the ones who are typically close enough to the product or service that they can ‘touch’ it. Line management supervises the hourly, blue-collar workforce. In a manufacturing company, line management frequently extends to the stockroom (where material, parts, and semi-finished products – termed ‘work-in-process inventory – are stored), materials handling, the tool room, maintenance, the warehouse (where finished goods are stored), and distribution, as well as the so-called ‘factory floor’. In a service operation, what is considered line management can broaden considerably. Often, order-taking roles, in addition to orderfilling roles, are supervised by service line managers.


Support services for line management’s operations can be numerous. Within a manufacturing environment, support services carry titles such as quality control, production planning and scheduling, purchasing, inventory control, production control (which determines the status of jobs in the factory and what to do about jobs that may have fallen behind schedule), industrial engineering (which is work methods oriented), manufacturing engineering (which is hardware-oriented), on-going product engineering, and field service. In a service environment, some of the same roles are played but sometimes under vastly different names.


Thus, the managers for whom operational issues are central can hold a variety of titles. In manufacturing, the titles can range from vice-president – manufacturing, works manager, plant manager, and similar titles at the top of the hierarchy, through such titles as manufacturing or production manager, general superintendent, department manager, materials manager, director of quality control, and down to general foreman or foreman. Within service businesses, ‘operations manager’ is sometimes used but frequently the title is more general – business manager, branch manager, retail manager, and so on.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

According to the article, choose the correct alternative.

Alternativas
Comentários
  • Often, but not aways according to the text.

    E is the correct answer, but it would get some recurses.


ID
5370532
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

The Operations Function


Although somewhat ‘invisible’ to the marketplace the operations function in a typical company accounts for well over half the employment and well over half the physical assets. That, in itself, makes the operations function important. In a company’s organization chart, operations often enjoys parity with the other major business functions: marketing, sales, product engineering, finance control (accounting), and human resources (personnel, labor relations). Sometimes, the operations function is organized as a single entity which stretches out across the entire company, but more often it is embedded in the district, typically product-defined divisions into which most major companies are organized.


In many service businesses, the operations function is typically more visible. Service businesses are often organized into many branches, often with geographic responsibilities – field offices, retail outlets. In such tiers of the organization, operations are paramount.


The operations function itself is, often divided 

.................two major groupings .................tasks:

line management and support services. Line management generally refers.................those managers directly concerned................the manufacture of the product or the delivery of the service. They are the ones who are typically close enough to the product or service that they can ‘touch’ it. Line management supervises the hourly, blue-collar workforce. In a manufacturing company, line management frequently extends to the stockroom (where material, parts, and semi-finished products – termed ‘work-in-process inventory – are stored), materials handling, the tool room, maintenance, the warehouse (where finished goods are stored), and distribution, as well as the so-called ‘factory floor’. In a service operation, what is considered line management can broaden considerably. Often, order-taking roles, in addition to orderfilling roles, are supervised by service line managers.


Support services for line management’s operations can be numerous. Within a manufacturing environment, support services carry titles such as quality control, production planning and scheduling, purchasing, inventory control, production control (which determines the status of jobs in the factory and what to do about jobs that may have fallen behind schedule), industrial engineering (which is work methods oriented), manufacturing engineering (which is hardware-oriented), on-going product engineering, and field service. In a service environment, some of the same roles are played but sometimes under vastly different names.


Thus, the managers for whom operational issues are central can hold a variety of titles. In manufacturing, the titles can range from vice-president – manufacturing, works manager, plant manager, and similar titles at the top of the hierarchy, through such titles as manufacturing or production manager, general superintendent, department manager, materials manager, director of quality control, and down to general foreman or foreman. Within service businesses, ‘operations manager’ is sometimes used but frequently the title is more general – business manager, branch manager, retail manager, and so on.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

“The operations function” have a specific role in the marketplace.

Choose the alternative which presents the correct answer.

Alternativas

ID
5370535
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

The Operations Function


Although somewhat ‘invisible’ to the marketplace the operations function in a typical company accounts for well over half the employment and well over half the physical assets. That, in itself, makes the operations function important. In a company’s organization chart, operations often enjoys parity with the other major business functions: marketing, sales, product engineering, finance control (accounting), and human resources (personnel, labor relations). Sometimes, the operations function is organized as a single entity which stretches out across the entire company, but more often it is embedded in the district, typically product-defined divisions into which most major companies are organized.


In many service businesses, the operations function is typically more visible. Service businesses are often organized into many branches, often with geographic responsibilities – field offices, retail outlets. In such tiers of the organization, operations are paramount.


The operations function itself is, often divided 

.................two major groupings .................tasks:

line management and support services. Line management generally refers.................those managers directly concerned................the manufacture of the product or the delivery of the service. They are the ones who are typically close enough to the product or service that they can ‘touch’ it. Line management supervises the hourly, blue-collar workforce. In a manufacturing company, line management frequently extends to the stockroom (where material, parts, and semi-finished products – termed ‘work-in-process inventory – are stored), materials handling, the tool room, maintenance, the warehouse (where finished goods are stored), and distribution, as well as the so-called ‘factory floor’. In a service operation, what is considered line management can broaden considerably. Often, order-taking roles, in addition to orderfilling roles, are supervised by service line managers.


Support services for line management’s operations can be numerous. Within a manufacturing environment, support services carry titles such as quality control, production planning and scheduling, purchasing, inventory control, production control (which determines the status of jobs in the factory and what to do about jobs that may have fallen behind schedule), industrial engineering (which is work methods oriented), manufacturing engineering (which is hardware-oriented), on-going product engineering, and field service. In a service environment, some of the same roles are played but sometimes under vastly different names.


Thus, the managers for whom operational issues are central can hold a variety of titles. In manufacturing, the titles can range from vice-president – manufacturing, works manager, plant manager, and similar titles at the top of the hierarchy, through such titles as manufacturing or production manager, general superintendent, department manager, materials manager, director of quality control, and down to general foreman or foreman. Within service businesses, ‘operations manager’ is sometimes used but frequently the title is more general – business manager, branch manager, retail manager, and so on.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

Decide if the sentences below are ( T ) true or ( F ) false according to the article.

( ) In a company’s organization sketch, operations often enjoys inequality with the other major business functions.
( ) At times, the operations function is organized as a single entity which features across the entire company.
( ) Some examples of major business functions are finance control and human resources only.

Now, choose the alternative which presents the correct sequence:

Alternativas

ID
5370538
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

The Operations Function


Although somewhat ‘invisible’ to the marketplace the operations function in a typical company accounts for well over half the employment and well over half the physical assets. That, in itself, makes the operations function important. In a company’s organization chart, operations often enjoys parity with the other major business functions: marketing, sales, product engineering, finance control (accounting), and human resources (personnel, labor relations). Sometimes, the operations function is organized as a single entity which stretches out across the entire company, but more often it is embedded in the district, typically product-defined divisions into which most major companies are organized.


In many service businesses, the operations function is typically more visible. Service businesses are often organized into many branches, often with geographic responsibilities – field offices, retail outlets. In such tiers of the organization, operations are paramount.


The operations function itself is, often divided 

.................two major groupings .................tasks:

line management and support services. Line management generally refers.................those managers directly concerned................the manufacture of the product or the delivery of the service. They are the ones who are typically close enough to the product or service that they can ‘touch’ it. Line management supervises the hourly, blue-collar workforce. In a manufacturing company, line management frequently extends to the stockroom (where material, parts, and semi-finished products – termed ‘work-in-process inventory – are stored), materials handling, the tool room, maintenance, the warehouse (where finished goods are stored), and distribution, as well as the so-called ‘factory floor’. In a service operation, what is considered line management can broaden considerably. Often, order-taking roles, in addition to orderfilling roles, are supervised by service line managers.


Support services for line management’s operations can be numerous. Within a manufacturing environment, support services carry titles such as quality control, production planning and scheduling, purchasing, inventory control, production control (which determines the status of jobs in the factory and what to do about jobs that may have fallen behind schedule), industrial engineering (which is work methods oriented), manufacturing engineering (which is hardware-oriented), on-going product engineering, and field service. In a service environment, some of the same roles are played but sometimes under vastly different names.


Thus, the managers for whom operational issues are central can hold a variety of titles. In manufacturing, the titles can range from vice-president – manufacturing, works manager, plant manager, and similar titles at the top of the hierarchy, through such titles as manufacturing or production manager, general superintendent, department manager, materials manager, director of quality control, and down to general foreman or foreman. Within service businesses, ‘operations manager’ is sometimes used but frequently the title is more general – business manager, branch manager, retail manager, and so on.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

Choose the alternative that presents the correct words to complete the missing ones in the text.

Alternativas

ID
5370541
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

The Operations Function


Although somewhat ‘invisible’ to the marketplace the operations function in a typical company accounts for well over half the employment and well over half the physical assets. That, in itself, makes the operations function important. In a company’s organization chart, operations often enjoys parity with the other major business functions: marketing, sales, product engineering, finance control (accounting), and human resources (personnel, labor relations). Sometimes, the operations function is organized as a single entity which stretches out across the entire company, but more often it is embedded in the district, typically product-defined divisions into which most major companies are organized.


In many service businesses, the operations function is typically more visible. Service businesses are often organized into many branches, often with geographic responsibilities – field offices, retail outlets. In such tiers of the organization, operations are paramount.


The operations function itself is, often divided 

.................two major groupings .................tasks:

line management and support services. Line management generally refers.................those managers directly concerned................the manufacture of the product or the delivery of the service. They are the ones who are typically close enough to the product or service that they can ‘touch’ it. Line management supervises the hourly, blue-collar workforce. In a manufacturing company, line management frequently extends to the stockroom (where material, parts, and semi-finished products – termed ‘work-in-process inventory – are stored), materials handling, the tool room, maintenance, the warehouse (where finished goods are stored), and distribution, as well as the so-called ‘factory floor’. In a service operation, what is considered line management can broaden considerably. Often, order-taking roles, in addition to orderfilling roles, are supervised by service line managers.


Support services for line management’s operations can be numerous. Within a manufacturing environment, support services carry titles such as quality control, production planning and scheduling, purchasing, inventory control, production control (which determines the status of jobs in the factory and what to do about jobs that may have fallen behind schedule), industrial engineering (which is work methods oriented), manufacturing engineering (which is hardware-oriented), on-going product engineering, and field service. In a service environment, some of the same roles are played but sometimes under vastly different names.


Thus, the managers for whom operational issues are central can hold a variety of titles. In manufacturing, the titles can range from vice-president – manufacturing, works manager, plant manager, and similar titles at the top of the hierarchy, through such titles as manufacturing or production manager, general superintendent, department manager, materials manager, director of quality control, and down to general foreman or foreman. Within service businesses, ‘operations manager’ is sometimes used but frequently the title is more general – business manager, branch manager, retail manager, and so on.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

According to the second paragraph of the article, choose the correct answer.

Alternativas

ID
5370544
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

The Operations Function


Although somewhat ‘invisible’ to the marketplace the operations function in a typical company accounts for well over half the employment and well over half the physical assets. That, in itself, makes the operations function important. In a company’s organization chart, operations often enjoys parity with the other major business functions: marketing, sales, product engineering, finance control (accounting), and human resources (personnel, labor relations). Sometimes, the operations function is organized as a single entity which stretches out across the entire company, but more often it is embedded in the district, typically product-defined divisions into which most major companies are organized.


In many service businesses, the operations function is typically more visible. Service businesses are often organized into many branches, often with geographic responsibilities – field offices, retail outlets. In such tiers of the organization, operations are paramount.


The operations function itself is, often divided 

.................two major groupings .................tasks:

line management and support services. Line management generally refers.................those managers directly concerned................the manufacture of the product or the delivery of the service. They are the ones who are typically close enough to the product or service that they can ‘touch’ it. Line management supervises the hourly, blue-collar workforce. In a manufacturing company, line management frequently extends to the stockroom (where material, parts, and semi-finished products – termed ‘work-in-process inventory – are stored), materials handling, the tool room, maintenance, the warehouse (where finished goods are stored), and distribution, as well as the so-called ‘factory floor’. In a service operation, what is considered line management can broaden considerably. Often, order-taking roles, in addition to orderfilling roles, are supervised by service line managers.


Support services for line management’s operations can be numerous. Within a manufacturing environment, support services carry titles such as quality control, production planning and scheduling, purchasing, inventory control, production control (which determines the status of jobs in the factory and what to do about jobs that may have fallen behind schedule), industrial engineering (which is work methods oriented), manufacturing engineering (which is hardware-oriented), on-going product engineering, and field service. In a service environment, some of the same roles are played but sometimes under vastly different names.


Thus, the managers for whom operational issues are central can hold a variety of titles. In manufacturing, the titles can range from vice-president – manufacturing, works manager, plant manager, and similar titles at the top of the hierarchy, through such titles as manufacturing or production manager, general superintendent, department manager, materials manager, director of quality control, and down to general foreman or foreman. Within service businesses, ‘operations manager’ is sometimes used but frequently the title is more general – business manager, branch manager, retail manager, and so on.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

Related to ‘line management’, it is correct to state that:

Alternativas

ID
5370547
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

The Operations Function


Although somewhat ‘invisible’ to the marketplace the operations function in a typical company accounts for well over half the employment and well over half the physical assets. That, in itself, makes the operations function important. In a company’s organization chart, operations often enjoys parity with the other major business functions: marketing, sales, product engineering, finance control (accounting), and human resources (personnel, labor relations). Sometimes, the operations function is organized as a single entity which stretches out across the entire company, but more often it is embedded in the district, typically product-defined divisions into which most major companies are organized.


In many service businesses, the operations function is typically more visible. Service businesses are often organized into many branches, often with geographic responsibilities – field offices, retail outlets. In such tiers of the organization, operations are paramount.


The operations function itself is, often divided 

.................two major groupings .................tasks:

line management and support services. Line management generally refers.................those managers directly concerned................the manufacture of the product or the delivery of the service. They are the ones who are typically close enough to the product or service that they can ‘touch’ it. Line management supervises the hourly, blue-collar workforce. In a manufacturing company, line management frequently extends to the stockroom (where material, parts, and semi-finished products – termed ‘work-in-process inventory – are stored), materials handling, the tool room, maintenance, the warehouse (where finished goods are stored), and distribution, as well as the so-called ‘factory floor’. In a service operation, what is considered line management can broaden considerably. Often, order-taking roles, in addition to orderfilling roles, are supervised by service line managers.


Support services for line management’s operations can be numerous. Within a manufacturing environment, support services carry titles such as quality control, production planning and scheduling, purchasing, inventory control, production control (which determines the status of jobs in the factory and what to do about jobs that may have fallen behind schedule), industrial engineering (which is work methods oriented), manufacturing engineering (which is hardware-oriented), on-going product engineering, and field service. In a service environment, some of the same roles are played but sometimes under vastly different names.


Thus, the managers for whom operational issues are central can hold a variety of titles. In manufacturing, the titles can range from vice-president – manufacturing, works manager, plant manager, and similar titles at the top of the hierarchy, through such titles as manufacturing or production manager, general superintendent, department manager, materials manager, director of quality control, and down to general foreman or foreman. Within service businesses, ‘operations manager’ is sometimes used but frequently the title is more general – business manager, branch manager, retail manager, and so on.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

In the following sentence:

”In a manufacturing company, line management frequently extends to the stockroom (where material, parts, and semi-finished products – termed ‘work-in- -process inventory – are stored), materials handling, the tool room, maintenance, the warehouse (where finished goods are stored), and distribution, as well as the so-called ‘factory floor’.”

The words in bold can be replaced without changing their meanings, in which alternative?

Alternativas

ID
5370550
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

The Operations Function


Although somewhat ‘invisible’ to the marketplace the operations function in a typical company accounts for well over half the employment and well over half the physical assets. That, in itself, makes the operations function important. In a company’s organization chart, operations often enjoys parity with the other major business functions: marketing, sales, product engineering, finance control (accounting), and human resources (personnel, labor relations). Sometimes, the operations function is organized as a single entity which stretches out across the entire company, but more often it is embedded in the district, typically product-defined divisions into which most major companies are organized.


In many service businesses, the operations function is typically more visible. Service businesses are often organized into many branches, often with geographic responsibilities – field offices, retail outlets. In such tiers of the organization, operations are paramount.


The operations function itself is, often divided 

.................two major groupings .................tasks:

line management and support services. Line management generally refers.................those managers directly concerned................the manufacture of the product or the delivery of the service. They are the ones who are typically close enough to the product or service that they can ‘touch’ it. Line management supervises the hourly, blue-collar workforce. In a manufacturing company, line management frequently extends to the stockroom (where material, parts, and semi-finished products – termed ‘work-in-process inventory – are stored), materials handling, the tool room, maintenance, the warehouse (where finished goods are stored), and distribution, as well as the so-called ‘factory floor’. In a service operation, what is considered line management can broaden considerably. Often, order-taking roles, in addition to orderfilling roles, are supervised by service line managers.


Support services for line management’s operations can be numerous. Within a manufacturing environment, support services carry titles such as quality control, production planning and scheduling, purchasing, inventory control, production control (which determines the status of jobs in the factory and what to do about jobs that may have fallen behind schedule), industrial engineering (which is work methods oriented), manufacturing engineering (which is hardware-oriented), on-going product engineering, and field service. In a service environment, some of the same roles are played but sometimes under vastly different names.


Thus, the managers for whom operational issues are central can hold a variety of titles. In manufacturing, the titles can range from vice-president – manufacturing, works manager, plant manager, and similar titles at the top of the hierarchy, through such titles as manufacturing or production manager, general superintendent, department manager, materials manager, director of quality control, and down to general foreman or foreman. Within service businesses, ‘operations manager’ is sometimes used but frequently the title is more general – business manager, branch manager, retail manager, and so on.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

In the sentence:

They are the ones who are typically close enough to the product or service that they can ‘touch’ it.”

The underlined pronoun refers to:

Alternativas

ID
5370553
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

The Operations Function


Although somewhat ‘invisible’ to the marketplace the operations function in a typical company accounts for well over half the employment and well over half the physical assets. That, in itself, makes the operations function important. In a company’s organization chart, operations often enjoys parity with the other major business functions: marketing, sales, product engineering, finance control (accounting), and human resources (personnel, labor relations). Sometimes, the operations function is organized as a single entity which stretches out across the entire company, but more often it is embedded in the district, typically product-defined divisions into which most major companies are organized.


In many service businesses, the operations function is typically more visible. Service businesses are often organized into many branches, often with geographic responsibilities – field offices, retail outlets. In such tiers of the organization, operations are paramount.


The operations function itself is, often divided 

.................two major groupings .................tasks:

line management and support services. Line management generally refers.................those managers directly concerned................the manufacture of the product or the delivery of the service. They are the ones who are typically close enough to the product or service that they can ‘touch’ it. Line management supervises the hourly, blue-collar workforce. In a manufacturing company, line management frequently extends to the stockroom (where material, parts, and semi-finished products – termed ‘work-in-process inventory – are stored), materials handling, the tool room, maintenance, the warehouse (where finished goods are stored), and distribution, as well as the so-called ‘factory floor’. In a service operation, what is considered line management can broaden considerably. Often, order-taking roles, in addition to orderfilling roles, are supervised by service line managers.


Support services for line management’s operations can be numerous. Within a manufacturing environment, support services carry titles such as quality control, production planning and scheduling, purchasing, inventory control, production control (which determines the status of jobs in the factory and what to do about jobs that may have fallen behind schedule), industrial engineering (which is work methods oriented), manufacturing engineering (which is hardware-oriented), on-going product engineering, and field service. In a service environment, some of the same roles are played but sometimes under vastly different names.


Thus, the managers for whom operational issues are central can hold a variety of titles. In manufacturing, the titles can range from vice-president – manufacturing, works manager, plant manager, and similar titles at the top of the hierarchy, through such titles as manufacturing or production manager, general superintendent, department manager, materials manager, director of quality control, and down to general foreman or foreman. Within service businesses, ‘operations manager’ is sometimes used but frequently the title is more general – business manager, branch manager, retail manager, and so on.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

The underlined words in:

‘…line management frequently extends to the stockroom…’ and ‘…management can broaden considerably.

Are being used in these sentences as examples of:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Para reconhecer um adverbio em inglês, basta apenas olhar o final da frase. Terminando em LY na maioria das vezes será um adverbio. (existe algumas exceções...)

    • no português é equivalente a( palavra + mente)

    1. calmo (adjetivo) --> Calmamente ( adverbio)
    2. rápido (adjetivo) ---> Rapidamente (adverbio)

    ...


ID
5370556
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

The Operations Function


Although somewhat ‘invisible’ to the marketplace the operations function in a typical company accounts for well over half the employment and well over half the physical assets. That, in itself, makes the operations function important. In a company’s organization chart, operations often enjoys parity with the other major business functions: marketing, sales, product engineering, finance control (accounting), and human resources (personnel, labor relations). Sometimes, the operations function is organized as a single entity which stretches out across the entire company, but more often it is embedded in the district, typically product-defined divisions into which most major companies are organized.


In many service businesses, the operations function is typically more visible. Service businesses are often organized into many branches, often with geographic responsibilities – field offices, retail outlets. In such tiers of the organization, operations are paramount.


The operations function itself is, often divided 

.................two major groupings .................tasks:

line management and support services. Line management generally refers.................those managers directly concerned................the manufacture of the product or the delivery of the service. They are the ones who are typically close enough to the product or service that they can ‘touch’ it. Line management supervises the hourly, blue-collar workforce. In a manufacturing company, line management frequently extends to the stockroom (where material, parts, and semi-finished products – termed ‘work-in-process inventory – are stored), materials handling, the tool room, maintenance, the warehouse (where finished goods are stored), and distribution, as well as the so-called ‘factory floor’. In a service operation, what is considered line management can broaden considerably. Often, order-taking roles, in addition to orderfilling roles, are supervised by service line managers.


Support services for line management’s operations can be numerous. Within a manufacturing environment, support services carry titles such as quality control, production planning and scheduling, purchasing, inventory control, production control (which determines the status of jobs in the factory and what to do about jobs that may have fallen behind schedule), industrial engineering (which is work methods oriented), manufacturing engineering (which is hardware-oriented), on-going product engineering, and field service. In a service environment, some of the same roles are played but sometimes under vastly different names.


Thus, the managers for whom operational issues are central can hold a variety of titles. In manufacturing, the titles can range from vice-president – manufacturing, works manager, plant manager, and similar titles at the top of the hierarchy, through such titles as manufacturing or production manager, general superintendent, department manager, materials manager, director of quality control, and down to general foreman or foreman. Within service businesses, ‘operations manager’ is sometimes used but frequently the title is more general – business manager, branch manager, retail manager, and so on.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

According to the third paragraph, we can infer that:

Alternativas

ID
5370559
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

The Operations Function


Although somewhat ‘invisible’ to the marketplace the operations function in a typical company accounts for well over half the employment and well over half the physical assets. That, in itself, makes the operations function important. In a company’s organization chart, operations often enjoys parity with the other major business functions: marketing, sales, product engineering, finance control (accounting), and human resources (personnel, labor relations). Sometimes, the operations function is organized as a single entity which stretches out across the entire company, but more often it is embedded in the district, typically product-defined divisions into which most major companies are organized.


In many service businesses, the operations function is typically more visible. Service businesses are often organized into many branches, often with geographic responsibilities – field offices, retail outlets. In such tiers of the organization, operations are paramount.


The operations function itself is, often divided 

.................two major groupings .................tasks:

line management and support services. Line management generally refers.................those managers directly concerned................the manufacture of the product or the delivery of the service. They are the ones who are typically close enough to the product or service that they can ‘touch’ it. Line management supervises the hourly, blue-collar workforce. In a manufacturing company, line management frequently extends to the stockroom (where material, parts, and semi-finished products – termed ‘work-in-process inventory – are stored), materials handling, the tool room, maintenance, the warehouse (where finished goods are stored), and distribution, as well as the so-called ‘factory floor’. In a service operation, what is considered line management can broaden considerably. Often, order-taking roles, in addition to orderfilling roles, are supervised by service line managers.


Support services for line management’s operations can be numerous. Within a manufacturing environment, support services carry titles such as quality control, production planning and scheduling, purchasing, inventory control, production control (which determines the status of jobs in the factory and what to do about jobs that may have fallen behind schedule), industrial engineering (which is work methods oriented), manufacturing engineering (which is hardware-oriented), on-going product engineering, and field service. In a service environment, some of the same roles are played but sometimes under vastly different names.


Thus, the managers for whom operational issues are central can hold a variety of titles. In manufacturing, the titles can range from vice-president – manufacturing, works manager, plant manager, and similar titles at the top of the hierarchy, through such titles as manufacturing or production manager, general superintendent, department manager, materials manager, director of quality control, and down to general foreman or foreman. Within service businesses, ‘operations manager’ is sometimes used but frequently the title is more general – business manager, branch manager, retail manager, and so on.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

The following underlined words in:

“Support services for line management’s operations can be numerous.” and “…to do about jobs that may have fallen behind schedule)”

Can be replaced without changing their meanings by:

Alternativas
Comentários
  • perhaps be • might


ID
5370562
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

The Operations Function


Although somewhat ‘invisible’ to the marketplace the operations function in a typical company accounts for well over half the employment and well over half the physical assets. That, in itself, makes the operations function important. In a company’s organization chart, operations often enjoys parity with the other major business functions: marketing, sales, product engineering, finance control (accounting), and human resources (personnel, labor relations). Sometimes, the operations function is organized as a single entity which stretches out across the entire company, but more often it is embedded in the district, typically product-defined divisions into which most major companies are organized.


In many service businesses, the operations function is typically more visible. Service businesses are often organized into many branches, often with geographic responsibilities – field offices, retail outlets. In such tiers of the organization, operations are paramount.


The operations function itself is, often divided 

.................two major groupings .................tasks:

line management and support services. Line management generally refers.................those managers directly concerned................the manufacture of the product or the delivery of the service. They are the ones who are typically close enough to the product or service that they can ‘touch’ it. Line management supervises the hourly, blue-collar workforce. In a manufacturing company, line management frequently extends to the stockroom (where material, parts, and semi-finished products – termed ‘work-in-process inventory – are stored), materials handling, the tool room, maintenance, the warehouse (where finished goods are stored), and distribution, as well as the so-called ‘factory floor’. In a service operation, what is considered line management can broaden considerably. Often, order-taking roles, in addition to orderfilling roles, are supervised by service line managers.


Support services for line management’s operations can be numerous. Within a manufacturing environment, support services carry titles such as quality control, production planning and scheduling, purchasing, inventory control, production control (which determines the status of jobs in the factory and what to do about jobs that may have fallen behind schedule), industrial engineering (which is work methods oriented), manufacturing engineering (which is hardware-oriented), on-going product engineering, and field service. In a service environment, some of the same roles are played but sometimes under vastly different names.


Thus, the managers for whom operational issues are central can hold a variety of titles. In manufacturing, the titles can range from vice-president – manufacturing, works manager, plant manager, and similar titles at the top of the hierarchy, through such titles as manufacturing or production manager, general superintendent, department manager, materials manager, director of quality control, and down to general foreman or foreman. Within service businesses, ‘operations manager’ is sometimes used but frequently the title is more general – business manager, branch manager, retail manager, and so on.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

Match the words in column 1 to their definitions in column 2:

Column 1 Words
1. support
2. scheduling
3. on-going
4. environment
5. roles

Column 2 Definitions
( ) the conditions that you live or work in.
( ) continuing; still in progress.
( ) part played by a person or thing in a particular situation.
( ) arranging or planning.
( ) provide.

Choose the alternative that presents the correct sequence, from top to bottom.

Alternativas

ID
5370565
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

The Operations Function


Although somewhat ‘invisible’ to the marketplace the operations function in a typical company accounts for well over half the employment and well over half the physical assets. That, in itself, makes the operations function important. In a company’s organization chart, operations often enjoys parity with the other major business functions: marketing, sales, product engineering, finance control (accounting), and human resources (personnel, labor relations). Sometimes, the operations function is organized as a single entity which stretches out across the entire company, but more often it is embedded in the district, typically product-defined divisions into which most major companies are organized.


In many service businesses, the operations function is typically more visible. Service businesses are often organized into many branches, often with geographic responsibilities – field offices, retail outlets. In such tiers of the organization, operations are paramount.


The operations function itself is, often divided 

.................two major groupings .................tasks:

line management and support services. Line management generally refers.................those managers directly concerned................the manufacture of the product or the delivery of the service. They are the ones who are typically close enough to the product or service that they can ‘touch’ it. Line management supervises the hourly, blue-collar workforce. In a manufacturing company, line management frequently extends to the stockroom (where material, parts, and semi-finished products – termed ‘work-in-process inventory – are stored), materials handling, the tool room, maintenance, the warehouse (where finished goods are stored), and distribution, as well as the so-called ‘factory floor’. In a service operation, what is considered line management can broaden considerably. Often, order-taking roles, in addition to orderfilling roles, are supervised by service line managers.


Support services for line management’s operations can be numerous. Within a manufacturing environment, support services carry titles such as quality control, production planning and scheduling, purchasing, inventory control, production control (which determines the status of jobs in the factory and what to do about jobs that may have fallen behind schedule), industrial engineering (which is work methods oriented), manufacturing engineering (which is hardware-oriented), on-going product engineering, and field service. In a service environment, some of the same roles are played but sometimes under vastly different names.


Thus, the managers for whom operational issues are central can hold a variety of titles. In manufacturing, the titles can range from vice-president – manufacturing, works manager, plant manager, and similar titles at the top of the hierarchy, through such titles as manufacturing or production manager, general superintendent, department manager, materials manager, director of quality control, and down to general foreman or foreman. Within service businesses, ‘operations manager’ is sometimes used but frequently the title is more general – business manager, branch manager, retail manager, and so on.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

According to the fourth paragraph of the article, it is correct to say that:

Alternativas
Comentários
  • A resolução dessa questão pode ser feita com a tradução do seu enunciado, das alternativas, explicação de cada alternativa e tradução de segmentos importantes do texto para a questão. Sendo assim, temos que:

    "De acordo com o quarto parágrafo do artigo, é correto dizer que:

    a) incorreta "Serviços de compra são minúsculos". Os serviços de compra são mencionados no quarto parágrafo mas esta característica não é citada.

    b) incorreta "Controle de inventário dá suporte aos serviços." O quarto parágrafo inicia dizendo sobre os serviços de suporte e não sobre uma atividade que dê suporte aos serviços, além disso os qualifica como numerosos.

    c) incorreta "Controle de qualidade determina qual método é orientado para o trabalho" É mencionado como serviço de suporte mas o que determina qual método é orientado para o trabalho é a engenharia industrial segundo o texto (linha 3 no quarto parágrafo)

    d) incorreta "O planejamento e a programação da produção decidem o que fazer com os trabalhos." É mencionado como serviço de suporte mas não especifica detalhes.

    e) correta "O controle de produção determina o 'status' dos trabalhos na fábrica"

    O trecho traduzido do texto a seguir corrobora a escolha da alternativa correta: "Os serviços de suporte para operações de gerenciamento de linha podem ser numerosos. Dentro de um ambiente de fábrica os serviços de suporte carregam títulos como controle de qualidade, planejamento e a programação da produção, compra, controle de inventário, controle de produção (que determina o 'status' de trabalhos na fábrica e o que fazer em trabalhos que podem estar atrasados),..."

    Gabarito: e).


ID
5370568
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
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Disciplina
Inglês
Assuntos

The Operations Function


Although somewhat ‘invisible’ to the marketplace the operations function in a typical company accounts for well over half the employment and well over half the physical assets. That, in itself, makes the operations function important. In a company’s organization chart, operations often enjoys parity with the other major business functions: marketing, sales, product engineering, finance control (accounting), and human resources (personnel, labor relations). Sometimes, the operations function is organized as a single entity which stretches out across the entire company, but more often it is embedded in the district, typically product-defined divisions into which most major companies are organized.


In many service businesses, the operations function is typically more visible. Service businesses are often organized into many branches, often with geographic responsibilities – field offices, retail outlets. In such tiers of the organization, operations are paramount.


The operations function itself is, often divided 

.................two major groupings .................tasks:

line management and support services. Line management generally refers.................those managers directly concerned................the manufacture of the product or the delivery of the service. They are the ones who are typically close enough to the product or service that they can ‘touch’ it. Line management supervises the hourly, blue-collar workforce. In a manufacturing company, line management frequently extends to the stockroom (where material, parts, and semi-finished products – termed ‘work-in-process inventory – are stored), materials handling, the tool room, maintenance, the warehouse (where finished goods are stored), and distribution, as well as the so-called ‘factory floor’. In a service operation, what is considered line management can broaden considerably. Often, order-taking roles, in addition to orderfilling roles, are supervised by service line managers.


Support services for line management’s operations can be numerous. Within a manufacturing environment, support services carry titles such as quality control, production planning and scheduling, purchasing, inventory control, production control (which determines the status of jobs in the factory and what to do about jobs that may have fallen behind schedule), industrial engineering (which is work methods oriented), manufacturing engineering (which is hardware-oriented), on-going product engineering, and field service. In a service environment, some of the same roles are played but sometimes under vastly different names.


Thus, the managers for whom operational issues are central can hold a variety of titles. In manufacturing, the titles can range from vice-president – manufacturing, works manager, plant manager, and similar titles at the top of the hierarchy, through such titles as manufacturing or production manager, general superintendent, department manager, materials manager, director of quality control, and down to general foreman or foreman. Within service businesses, ‘operations manager’ is sometimes used but frequently the title is more general – business manager, branch manager, retail manager, and so on.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

The underlined words in paragraphs 4 and 5 in the article, can be correctly classified as:

Alternativas

ID
5370571
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

The Operations Function


Although somewhat ‘invisible’ to the marketplace the operations function in a typical company accounts for well over half the employment and well over half the physical assets. That, in itself, makes the operations function important. In a company’s organization chart, operations often enjoys parity with the other major business functions: marketing, sales, product engineering, finance control (accounting), and human resources (personnel, labor relations). Sometimes, the operations function is organized as a single entity which stretches out across the entire company, but more often it is embedded in the district, typically product-defined divisions into which most major companies are organized.


In many service businesses, the operations function is typically more visible. Service businesses are often organized into many branches, often with geographic responsibilities – field offices, retail outlets. In such tiers of the organization, operations are paramount.


The operations function itself is, often divided 

.................two major groupings .................tasks:

line management and support services. Line management generally refers.................those managers directly concerned................the manufacture of the product or the delivery of the service. They are the ones who are typically close enough to the product or service that they can ‘touch’ it. Line management supervises the hourly, blue-collar workforce. In a manufacturing company, line management frequently extends to the stockroom (where material, parts, and semi-finished products – termed ‘work-in-process inventory – are stored), materials handling, the tool room, maintenance, the warehouse (where finished goods are stored), and distribution, as well as the so-called ‘factory floor’. In a service operation, what is considered line management can broaden considerably. Often, order-taking roles, in addition to orderfilling roles, are supervised by service line managers.


Support services for line management’s operations can be numerous. Within a manufacturing environment, support services carry titles such as quality control, production planning and scheduling, purchasing, inventory control, production control (which determines the status of jobs in the factory and what to do about jobs that may have fallen behind schedule), industrial engineering (which is work methods oriented), manufacturing engineering (which is hardware-oriented), on-going product engineering, and field service. In a service environment, some of the same roles are played but sometimes under vastly different names.


Thus, the managers for whom operational issues are central can hold a variety of titles. In manufacturing, the titles can range from vice-president – manufacturing, works manager, plant manager, and similar titles at the top of the hierarchy, through such titles as manufacturing or production manager, general superintendent, department manager, materials manager, director of quality control, and down to general foreman or foreman. Within service businesses, ‘operations manager’ is sometimes used but frequently the title is more general – business manager, branch manager, retail manager, and so on.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

Some of the titles held in manufacturing are:

Alternativas

ID
5370574
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

The Operations Function


Although somewhat ‘invisible’ to the marketplace the operations function in a typical company accounts for well over half the employment and well over half the physical assets. That, in itself, makes the operations function important. In a company’s organization chart, operations often enjoys parity with the other major business functions: marketing, sales, product engineering, finance control (accounting), and human resources (personnel, labor relations). Sometimes, the operations function is organized as a single entity which stretches out across the entire company, but more often it is embedded in the district, typically product-defined divisions into which most major companies are organized.


In many service businesses, the operations function is typically more visible. Service businesses are often organized into many branches, often with geographic responsibilities – field offices, retail outlets. In such tiers of the organization, operations are paramount.


The operations function itself is, often divided 

.................two major groupings .................tasks:

line management and support services. Line management generally refers.................those managers directly concerned................the manufacture of the product or the delivery of the service. They are the ones who are typically close enough to the product or service that they can ‘touch’ it. Line management supervises the hourly, blue-collar workforce. In a manufacturing company, line management frequently extends to the stockroom (where material, parts, and semi-finished products – termed ‘work-in-process inventory – are stored), materials handling, the tool room, maintenance, the warehouse (where finished goods are stored), and distribution, as well as the so-called ‘factory floor’. In a service operation, what is considered line management can broaden considerably. Often, order-taking roles, in addition to orderfilling roles, are supervised by service line managers.


Support services for line management’s operations can be numerous. Within a manufacturing environment, support services carry titles such as quality control, production planning and scheduling, purchasing, inventory control, production control (which determines the status of jobs in the factory and what to do about jobs that may have fallen behind schedule), industrial engineering (which is work methods oriented), manufacturing engineering (which is hardware-oriented), on-going product engineering, and field service. In a service environment, some of the same roles are played but sometimes under vastly different names.


Thus, the managers for whom operational issues are central can hold a variety of titles. In manufacturing, the titles can range from vice-president – manufacturing, works manager, plant manager, and similar titles at the top of the hierarchy, through such titles as manufacturing or production manager, general superintendent, department manager, materials manager, director of quality control, and down to general foreman or foreman. Within service businesses, ‘operations manager’ is sometimes used but frequently the title is more general – business manager, branch manager, retail manager, and so on.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

In the following sentence:

“Although somewhat ‘invisible’ to the marketplace the operations function in a typical company accounts for well over half the employment and well over half the physical assets.”

The word in bold is a conjunction used to:

Alternativas

ID
5370577
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

The Operations Function


Although somewhat ‘invisible’ to the marketplace the operations function in a typical company accounts for well over half the employment and well over half the physical assets. That, in itself, makes the operations function important. In a company’s organization chart, operations often enjoys parity with the other major business functions: marketing, sales, product engineering, finance control (accounting), and human resources (personnel, labor relations). Sometimes, the operations function is organized as a single entity which stretches out across the entire company, but more often it is embedded in the district, typically product-defined divisions into which most major companies are organized.


In many service businesses, the operations function is typically more visible. Service businesses are often organized into many branches, often with geographic responsibilities – field offices, retail outlets. In such tiers of the organization, operations are paramount.


The operations function itself is, often divided 

.................two major groupings .................tasks:

line management and support services. Line management generally refers.................those managers directly concerned................the manufacture of the product or the delivery of the service. They are the ones who are typically close enough to the product or service that they can ‘touch’ it. Line management supervises the hourly, blue-collar workforce. In a manufacturing company, line management frequently extends to the stockroom (where material, parts, and semi-finished products – termed ‘work-in-process inventory – are stored), materials handling, the tool room, maintenance, the warehouse (where finished goods are stored), and distribution, as well as the so-called ‘factory floor’. In a service operation, what is considered line management can broaden considerably. Often, order-taking roles, in addition to orderfilling roles, are supervised by service line managers.


Support services for line management’s operations can be numerous. Within a manufacturing environment, support services carry titles such as quality control, production planning and scheduling, purchasing, inventory control, production control (which determines the status of jobs in the factory and what to do about jobs that may have fallen behind schedule), industrial engineering (which is work methods oriented), manufacturing engineering (which is hardware-oriented), on-going product engineering, and field service. In a service environment, some of the same roles are played but sometimes under vastly different names.


Thus, the managers for whom operational issues are central can hold a variety of titles. In manufacturing, the titles can range from vice-president – manufacturing, works manager, plant manager, and similar titles at the top of the hierarchy, through such titles as manufacturing or production manager, general superintendent, department manager, materials manager, director of quality control, and down to general foreman or foreman. Within service businesses, ‘operations manager’ is sometimes used but frequently the title is more general – business manager, branch manager, retail manager, and so on.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

Choose the alternative that presents the correct meaning of the following phrasal verbs:

Alternativas
Comentários
  • stretches out – extend or stretch out to a greater or the full length

  • Para resolver a questão, não era necessário ler o texto, apenas saber o que significa Phrasal verbs, que são verbos que vêm acompanhados por preposições ou advérbios, e podem modificar completamente o sentido do verbo original.

    Muitas vezes, para saber o significado, é preciso decorar ou deduzir pelo contexto.

    Exemplo: give up = desistir, sendo que o verbo give é traduzido como dar.

    Vamos ao enunciado:

    Escolha a alternativa que apresenta o significado correto dos seguintes verbos frasais:

    Essa questão tem uma pegadinha, pois nas alternativas a única que traz um verbo frasal é a E. As outras não tratam-se desse tipo de verbos.

    A) hourly – on time. Incorreta. Além de não se tratar de um phrasal verb, o significado é horista (trabalhador).

    B) assets – useless quality. Incorreta. Além de não se tratar de um phrasal verb, o significado é ativo/bem.

    C) goods – plural of ‘good’. Incorreta. Significa mercadorias.

    D) retail outlets – fine stores. Incorreta, significado de pontos de venda

    E) stretches out – estender ou esticar para um comprimento maior ou total. Correta.

    Gabarito: E

  • Letra c é pegadinha. Está correta, mas não contem phrasal verb algum.


ID
5370580
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

The Operations Function


Although somewhat ‘invisible’ to the marketplace the operations function in a typical company accounts for well over half the employment and well over half the physical assets. That, in itself, makes the operations function important. In a company’s organization chart, operations often enjoys parity with the other major business functions: marketing, sales, product engineering, finance control (accounting), and human resources (personnel, labor relations). Sometimes, the operations function is organized as a single entity which stretches out across the entire company, but more often it is embedded in the district, typically product-defined divisions into which most major companies are organized.


In many service businesses, the operations function is typically more visible. Service businesses are often organized into many branches, often with geographic responsibilities – field offices, retail outlets. In such tiers of the organization, operations are paramount.


The operations function itself is, often divided 

.................two major groupings .................tasks:

line management and support services. Line management generally refers.................those managers directly concerned................the manufacture of the product or the delivery of the service. They are the ones who are typically close enough to the product or service that they can ‘touch’ it. Line management supervises the hourly, blue-collar workforce. In a manufacturing company, line management frequently extends to the stockroom (where material, parts, and semi-finished products – termed ‘work-in-process inventory – are stored), materials handling, the tool room, maintenance, the warehouse (where finished goods are stored), and distribution, as well as the so-called ‘factory floor’. In a service operation, what is considered line management can broaden considerably. Often, order-taking roles, in addition to orderfilling roles, are supervised by service line managers.


Support services for line management’s operations can be numerous. Within a manufacturing environment, support services carry titles such as quality control, production planning and scheduling, purchasing, inventory control, production control (which determines the status of jobs in the factory and what to do about jobs that may have fallen behind schedule), industrial engineering (which is work methods oriented), manufacturing engineering (which is hardware-oriented), on-going product engineering, and field service. In a service environment, some of the same roles are played but sometimes under vastly different names.


Thus, the managers for whom operational issues are central can hold a variety of titles. In manufacturing, the titles can range from vice-president – manufacturing, works manager, plant manager, and similar titles at the top of the hierarchy, through such titles as manufacturing or production manager, general superintendent, department manager, materials manager, director of quality control, and down to general foreman or foreman. Within service businesses, ‘operations manager’ is sometimes used but frequently the title is more general – business manager, branch manager, retail manager, and so on.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

Analyze the sentences according to the article.

1. stockroom = a place where semi-finished products are stored.
2. tool room = a place where material and parts are kept.
3. warehouse = a place where finished goods are stored.
4. factory floor = a place where materials are handled.

Choose the alternative which presents the correct ones:

Alternativas

ID
5370583
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

The Operations Function


Although somewhat ‘invisible’ to the marketplace the operations function in a typical company accounts for well over half the employment and well over half the physical assets. That, in itself, makes the operations function important. In a company’s organization chart, operations often enjoys parity with the other major business functions: marketing, sales, product engineering, finance control (accounting), and human resources (personnel, labor relations). Sometimes, the operations function is organized as a single entity which stretches out across the entire company, but more often it is embedded in the district, typically product-defined divisions into which most major companies are organized.


In many service businesses, the operations function is typically more visible. Service businesses are often organized into many branches, often with geographic responsibilities – field offices, retail outlets. In such tiers of the organization, operations are paramount.


The operations function itself is, often divided 

.................two major groupings .................tasks:

line management and support services. Line management generally refers.................those managers directly concerned................the manufacture of the product or the delivery of the service. They are the ones who are typically close enough to the product or service that they can ‘touch’ it. Line management supervises the hourly, blue-collar workforce. In a manufacturing company, line management frequently extends to the stockroom (where material, parts, and semi-finished products – termed ‘work-in-process inventory – are stored), materials handling, the tool room, maintenance, the warehouse (where finished goods are stored), and distribution, as well as the so-called ‘factory floor’. In a service operation, what is considered line management can broaden considerably. Often, order-taking roles, in addition to orderfilling roles, are supervised by service line managers.


Support services for line management’s operations can be numerous. Within a manufacturing environment, support services carry titles such as quality control, production planning and scheduling, purchasing, inventory control, production control (which determines the status of jobs in the factory and what to do about jobs that may have fallen behind schedule), industrial engineering (which is work methods oriented), manufacturing engineering (which is hardware-oriented), on-going product engineering, and field service. In a service environment, some of the same roles are played but sometimes under vastly different names.


Thus, the managers for whom operational issues are central can hold a variety of titles. In manufacturing, the titles can range from vice-president – manufacturing, works manager, plant manager, and similar titles at the top of the hierarchy, through such titles as manufacturing or production manager, general superintendent, department manager, materials manager, director of quality control, and down to general foreman or foreman. Within service businesses, ‘operations manager’ is sometimes used but frequently the title is more general – business manager, branch manager, retail manager, and so on.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

Look at the underlined words in the extract below.

Support services for line management’s operations can be numerous.’

Choose the correct sentence with the same meaning.

Alternativas

ID
5370586
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

The Operations Function


Although somewhat ‘invisible’ to the marketplace the operations function in a typical company accounts for well over half the employment and well over half the physical assets. That, in itself, makes the operations function important. In a company’s organization chart, operations often enjoys parity with the other major business functions: marketing, sales, product engineering, finance control (accounting), and human resources (personnel, labor relations). Sometimes, the operations function is organized as a single entity which stretches out across the entire company, but more often it is embedded in the district, typically product-defined divisions into which most major companies are organized.


In many service businesses, the operations function is typically more visible. Service businesses are often organized into many branches, often with geographic responsibilities – field offices, retail outlets. In such tiers of the organization, operations are paramount.


The operations function itself is, often divided 

.................two major groupings .................tasks:

line management and support services. Line management generally refers.................those managers directly concerned................the manufacture of the product or the delivery of the service. They are the ones who are typically close enough to the product or service that they can ‘touch’ it. Line management supervises the hourly, blue-collar workforce. In a manufacturing company, line management frequently extends to the stockroom (where material, parts, and semi-finished products – termed ‘work-in-process inventory – are stored), materials handling, the tool room, maintenance, the warehouse (where finished goods are stored), and distribution, as well as the so-called ‘factory floor’. In a service operation, what is considered line management can broaden considerably. Often, order-taking roles, in addition to orderfilling roles, are supervised by service line managers.


Support services for line management’s operations can be numerous. Within a manufacturing environment, support services carry titles such as quality control, production planning and scheduling, purchasing, inventory control, production control (which determines the status of jobs in the factory and what to do about jobs that may have fallen behind schedule), industrial engineering (which is work methods oriented), manufacturing engineering (which is hardware-oriented), on-going product engineering, and field service. In a service environment, some of the same roles are played but sometimes under vastly different names.


Thus, the managers for whom operational issues are central can hold a variety of titles. In manufacturing, the titles can range from vice-president – manufacturing, works manager, plant manager, and similar titles at the top of the hierarchy, through such titles as manufacturing or production manager, general superintendent, department manager, materials manager, director of quality control, and down to general foreman or foreman. Within service businesses, ‘operations manager’ is sometimes used but frequently the title is more general – business manager, branch manager, retail manager, and so on.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

According to the article, it is correct to state that, in a company’s organization chart:

Alternativas

ID
5370589
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Qual a principal característica da Gestão da Qualidade no Processo?

Alternativas

ID
5370592
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

O que caracteriza a Qualidade de Projeto?

Alternativas

ID
5370595
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Por que a qualidade entendida como multiplicidade é um conceito que impacta sobre a postura estratégica da organização?

Alternativas

ID
5370598
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Os princípios que caracterizam a Gestão da Qualidade têm base em referenciais cuidadosamente selecionados. Que referenciais são esses?

Alternativas

ID
5370601
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Considere as afirmativas abaixo, de acordo com IIDA (2005):

1. A ergonomia estuda os diversos fatores que influem no desempenho do sistema produtivo e procura reduzir as consequências nocivas sobre o trabalhador.
2. A ergonomia procura reduzir a fadiga, estresse, erros e acidentes, proporcionando saúde, segurança e satisfação aos trabalhadores durante a sua interação com o sistema produtivo.
3. A maior eficiência do sistema produtivo é uma consequência da aplicação dos princípios e métodos da ergonomia.
4. A satisfação é o resultado do atendimento das necessidades e expectativas do trabalhador, produzindo uma sensação de bem-estar e conforto. Os trabalhadores satisfeitos tendem a adotar comportamentos mais seguros e são mais produtivos que aqueles insatisfeitos.
5. Na produção industrial, há casos em que se consegue aumentar a eficiência sem comprometer a segurança e a qualidade, mas isso exige investimentos em tecnologia, organização do trabalho e treinamento dos trabalhadores, a fim de eliminar fatores de risco.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5370604
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

As empresas estão deixando de considerar a segurança do trabalho como algo a ser cumprido por força da lei, para vê-la como parte importante do negócio, como um bem intangível que agrega valor ao produto ou serviço, tornando-a uma empresa destacada em seu ramo de negócio (Pitta, 2008).

Petersen (1994) propõe o que ele denomina “as dez obrigações de gestão” como forma de prevenir a ocorrência de acidentes e aperfeiçoar o sistema de gestão de uma organização.

Analise os itens abaixo em relação ao assunto.

1. O progresso é medido pelas taxas de incidentes.
2. A segurança advém de um sistema, mais do que de um programa.
3. As técnicas estatísticas guiam os esforços de melhoria contínua.
4. A investigação de acidentes e incidentes nem sempre é necessária.
5. São utilizados princípios técnicos e ferramentas estatísticas para controle estatístico de processos.
6. A melhoria do sistema é enfatizada.
7. São concedidos benefícios às pessoas que descobrem e apontam situações ilegais (desvios).
8. A participação dos trabalhadores na resolução dos problemas e na tomada de decisão é formalizada.
9. Melhorias ergonômicas são consideradas nos projetos dos postos de trabalho.
10. Há armadilhas do sistema que causam erros e são inerentes ao mesmo.

Assinale a alternativa que indica todos os itens incorretos.

Alternativas

ID
5370607
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Considere as afirmativas abaixo, de acordo com Másculo (2008):

1. O risco ergonômico é aquele que pode causar uma lesão ao longo do tempo, isto é, em razão de fatores cumulativos.
2. As lesões agudas são iniciadas por esforços manuais que são frequentes e prolongados.
3. As lesões cumulativas referem-se à aplicação de uma força que excede a tolerância da estrutura do ser humano durante a aplicação de uma força casual.
4. Nas lesões cumulativas, a aplicação da força afeta os tendões e músculos e grupos de tendões podem atritarem-se uns contra os outros.
5. A fadiga muscular pode diminuir a tolerância à tensão e causar microtraumas nos músculos.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5370610
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

De acordo com Lima, G.B.A., em Mattos e Másculo (2011), as empresas precisam saber demonstrar atitudes éticas e responsáveis quanto à Segurança e Saúde no Trabalho. Para serem eficientes em seu gerenciamento, devem desenvolver e implementar um Sistema de Segurança e Saúde no Trabalho (SST).

Nas décadas de 1980 e 1990, foram desenvolvidos alguns modelos normativos para gestão de SST, mas sempre restritos a países ou setores de atividades específicos.

Analise as afirmativas abaixo em relação ao assunto.

1. O primeiro modelo normativo difundido no Brasil foi a BS 8800:1996, um guia de diretrizes que orientava a estrutura dos sistemas (“o que fazer”), mas não era aplicável para efeito de certificação.
2. A BS 8800 deixou de ser implantada pelas organizações a partir da edição da OHSAS 18001 (e respectiva norma de apoio 18002) que, na qualidade de especificação (“como fazer”), permitia, de forma mais objetiva e uniforme, uma avaliação de conformidade pelos organismos certificadores.
3. Por iniciativa de diversos organismos certificadores e de entidades nacionais de normalização, foi desenvolvida e publicada a OHSAS 18001:1999 (OHSAS – Occupational Health and Safety Assessment Series), que adotou a mesma estrutura da ISO 14001:1996, o que facilitou seu entendimento para os já familiarizados com o sistema de gestão ambiental.
4. Atualmente, a tendência quanto à implantação de sistemas de gestão em diversos tipos de organizações empresariais é a “unificação” das diferentes áreas de gerenciamento em sistemas de gestão integrados. O Sistema Integrado de Gestão (SGI) permite integrar os processos de qualidade com os de saúde e segurança, gestão ambiental e responsabilidade social.
5. Cada país mantém uma estrutura legal para reconhecer e validar as avaliações de conformidade dos sistemas de gestão. A certificação de um sistema de gestão ocorre através de um organismo de Certificação (OC). A acreditação das OCs garante o reconhecimento e a confiabilidade do certificado. No Brasil, a acreditação dos organismos certificadores é realizada pelo Inmetro. Entretanto, ainda não existe entidade responsável pela acreditação de OCs para a avaliação da OHSAS 18001.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5370613
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Sobre as principais iniciativas e ferramentas de responsabilidade social e sustentabilidade, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas

ID
5370616
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Sobre os conceitos de produção mais limpa e logística reversa, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
5370619
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Com relação ao conceito de sustentabilidade, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
5370622
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

A minimização ou solução dos problemas ambientais demanda uma nova atitude dos empresários e gestores das organizações. Diversos são os tipos de pressão sofridos para se adequarem a esse cenário.

Assinale a alternativa que não pode ser considerada uma pressão sofrida pelas organizações para minimização ou solução de problemas ambientais.

Alternativas

ID
5370625
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Uma empresa produz o produto X, cujo preço de venda é R$20/un e custo variável unitário é R$8/un. Os custos fixos da empresa são R$120.000/mês. Em setembro, foram produzidas 20.000 unidades.

Com base nesses dados, considere as seguintes afirmativas:

1. A empresa teve lucro de R$120.000,00 em setembro.
2. O ponto de equilíbrio contábil é R$200.000,00 mensais.
3. O custo unitário do produto é R$15,00.
4. Se a empresa aumentar a produção para 30.000 unidades/mês, o lucro mensal será R$180.000,00.
5. Se a empresa aumentar a produção para 30.000 unidades/mês, o custo unitário será R$12,00.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5370628
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Para o cálculo dos custos de transformação de seus dois produtos (P1 e P2), uma empresa utiliza o custeio baseado em atividades. Em setembro, o custo total da atividade usinar foi R$5.000,00. O direcionador de custos para esta atividade é o tempo de usinagem. Os tempos padrão para os produtos P1 e P2 são 1 h/ un e 2 h/un, respectivamente. Foram produzidos 100 unidades de P1 e 50 unidades de P2.

Quais foram os custos unitários (R$/un) de P1 e P2 em setembro, no que se refere à atividade usinar?

Alternativas

ID
5370631
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Gilmar emprestou R$1.010,00 de um banco e terá que pagar o empréstimo daqui a 1 mês, com juros de 5% ao mês.

Considerando que o banco cobrou R$10,00 no ato da liberação por taxas administrativas, qual é a taxa efetiva dessa operação?

Alternativas

ID
5370640
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

A gerência de um terminal de serviços de remessa está preocupada com o tempo que os caminhões permanecem ociosos, esperando para serem descarregados. O terminal opera com 5 zonas de descarga e cada zona de descarga tem uma equipe de funcionários. Os caminhões chegam a uma taxa de quatro por hora, de acordo com a distribuição de Poisson. Em média, uma equipe pode descarregar um veículo de carga em uma hora, com tempos de serviço exponenciais.

Utilizando os conceitos de teoria de filas, estima-se que o percentual de tempo em que o terminal de cinco zonas de descarga está ocupado seja igual a:

Alternativas

ID
5370646
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Uma determinada empresa firmou um contrato para entrega de janelas de casa para os próximos seis meses. As demandas para cada mês são: 150, 250, 175, 245, 220 e 130 unidades, respectivamente. O custo de produção por janela varia de mês para mês, dependendo do custo de mão de obra, material e utilidades. A empresa estima que o custo de produção por janela nos próximos seis meses seja R$55, R$40, R$60, R$48, R$52, R$65, respectivamente. Para aproveitar a vantagem das variações no custo de fabricação, a empresa pode optar por produzir mais do que o necessário em determinado mês e reter as unidades excedentes para entregar em meses posteriores. Entretanto, isso incorrerá em custos de armazenagem de R$9 por janela, por mês, considerando o estoque no final do mês.

Considerando as variáveis de decisão x2 como o número de janelas produzidas no mês 2, E1 e E2 como as quantidades de janelas em estoque ao final dos meses 1 e 2, respectivamente, é correto afirmar que a equação de balanceamento entre demanda, produção e estoque para o mês 2 é dada por:

Alternativas

ID
5370649
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

As dimensões volume e variedade determinam muitas das características do processo produtivo de uma organização.

Neste sentido, não é característica esperada de uma empresa com alto volume e baixa variedade:

Alternativas

ID
5370652
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

A habilidade com que a função produção é realizada dentro das organizações pode ser decisiva para estabelecer a estratégia da empresa. Assim, foi desenvolvido o modelo de quatro estágios (Hayes e Wheelwright, 1984) para avaliar a contribuição da função produção de qualquer tipo de empresa.

Analise as afirmativas abaixo em relação ao assunto.

1. As empresas no estágio 1, denominado Neutralidade Interna, apresentam a mais fraca contribuição da função produção, indicando que sua função é prejudicial para a competitividade da organização.
2. As empresas no estágio 2, denominado Neutralidade Externa, buscam comparar o desempenho da função produção com as demais organizações similares.
3. As empresas no estágio 4, denominado Apoio Externo, apresentam a função produção como provedora da base para o seu sucesso competitivo.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5370655
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Na manufatura existem diversos tipos de processos, sendo que sua utilização normalmente é dependente do volume e da variedade de itens produzidos.

Analise as afirmativas abaixo sobre os tipos de processos em operações de manufatura:

1. Um processo do tipo Projeto é utilizado frequentemente para produtos discretos, únicos e com longo tempo de realização.
2. Entre as semelhanças dos processos de jobbing e batelada está a recorrência de produção dos produtos.
3. Processos contínuos apresentam alto volume de produção e tendem apresentar um fluxo de produção bastante imprevisível.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5370658
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Os processos de serviço também são organizados em operações como forma de atender às diferentes características de volume-variedade.

Analise as afirmativas abaixo em relação aos tipos de processo de serviço:

1. As lojas de serviço são caracterizadas por apresentar um nível de contato com o cliente intermediário.
2. Os serviços de massa utilizam predominantemente equipamentos com orientação para o produto.
3. Os serviços profissionais proporcionam baixo nível de customização do serviço.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
    • Fonte: Meus resumos da aula ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO III
    • Customizado/ Baixo Volume - Serviços Profissionais – Serviços altamente customizados para atender às necessidades individuais dos clientes, nos quais a relação da organização com clientes tente a ser próxima e intensa. Dão mais ênfase ao processo do que ao produto.
    • Médio Volume/ Média Variedade - Lojas de Serviços – Situam-se numa posição intermediária entre os serviços profissionais e de massa. São aqueles que têm algum contato com os clientes, podem ser customizados e são produzidos em um volume nem muito reduzido nem muito elevado.
    • Alto Volume/ Baixa Variedade - Serviços de Massa – Caracterizados pela massificação das transações com os clientes, envolvendo tempo de contato limitado e baixa customização. Ao contrário dos serviços profissionais, os serviços de massa são orientados para o produto final. A divisão do trabalho tende a ser bem definida e as organizações caracterizadas pelo alto grau de formalização, cumprindo procedimentos e regras preestabelecidos.

ID
5370661
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

As operações produtivas podem ser compreendidas em cinco diferentes objetivos de desempenho.

Analise as afirmativas abaixo sobre os objetivos das operações produtivas:

1. O objetivo ‘Qualidade” relaciona-se à realização correta das atividades programadas, sendo que as atividades podem variar de acordo com o tipo de operação.
2. O objetivo ‘Rapidez” está relacionado ao tempo programado para a realização das atividades nos processos produtivos, podendo variar de acordo com a programação da produção.
3. O objetivo ‘Flexibilidade” relaciona-se à capacidade da empresa em alterar sua operação para atender a modificações de produtos/serviços, do volume de produção e dos tempos de entrega.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5370664
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

A geração do conceito consiste em uma importante etapa para o desenvolvimento de um novo produto. Existem diversas fontes de ideias para um novo conceito de produto, podendo ser internas ou externas à organização.

Sobre essas fontes, é incorreto afirmar:

Alternativas

ID
5370667
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

A Engenharia Simultânea consiste em uma abordagem muito utilizada pelas empresas durante o desenvolvimento de novos produtos.

Sobre essa abordagem, é correto afirmar:

Alternativas

ID
5370670
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

É recomendada a utilização de ferramentas ou técnicas durante o desenvolvimento de novos produtos para melhorar diversos aspectos do produto e do seu processo de desenvolvimento.

Associe as técnicas e ferramentas identificadas na coluna 1 com suas descrições indicadas na coluna 2.

Coluna 1 Ferramentas e Técnicas
1. Desdobramento da função qualidade
2. Engenharia de Valor
3. Método Taguchi
4. Estrutura de processamento de clientes

Coluna 2 Descrição
( ) É utilizada para mapear e identificar etapas- -chave durante o projeto, indicando os processos e relacionamentos existentes em cada etapa.
( ) Recomenda realizar todas as investigações (ou experimentos) para ensaiar e encontrar uma combinação de fatores de projeto que forneça um projeto ótimo, com menor custo e maior grau de uniformidade.
( ) É uma técnica desenvolvida no Japão no estaleiro da Mitsubishi e utilizada amplamente pela fabricante de veículos Toyota.
( ) A equipe analisa a função e o custo dos elementos e procura encontrar quaisquer componentes similares que poderiam fazer a mesma função a um custo menor.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
5370673
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Entre as abordagens mais utilizadas pelas organizações podem ser mencionadas a produção enxuta e a engenharia simultânea. Apesar de apresentarem origens e aplicações distintas, essas abordagens apresentam alguns pontos em comum.

Sobre os pontos em comum, é correto afirmar:

Alternativas

ID
5370676
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

A integração vertical expressa o grau e a extensão de propriedade que uma organização tem da rede da qual faz parte.

Sobre integração vertical, é incorreto afirmar:

Alternativas

ID
5370682
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

A definição da localização de uma operação consiste em uma importante decisão da empresa.

Entre as influências a serem consideradas nesta decisão, é incorreto afirmar:

Alternativas

ID
5370688
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

A escolha do tipo de arranjo físico normalmente é derivada da escolha do tipo de processo. Entre as opções de tipo de arranjo físico, é correto afirmar:

Alternativas

ID
5370691
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

A estimativa do tempo de realização das atividades é considerada uma importante atividade para o planejamento de um projeto. O PERT (Program Evaluation and Review Technique) consiste em um método que considera a incerteza no tempo de realização de cada atividade.

Seguindo esse método foi realizado o planejamento de um projeto que estimou três tempos para a realização de uma atividade. Foi considerado um tempo otimista de 8 dias, um tempo mais provável de 10 dias e um tempo pessimista de 18 dias.

Assumindo que os tempos estimados são consistentes com a distribuição de probabilidade Beta, qual a duração esperada, em dias, para a realização da atividade?

Alternativas

ID
5370694
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

O avanço tecnológico e a redução de custos permitiram a incorporação de diversas tecnologias nos processos produtivos das empresas.

Analise as afirmativas abaixo sobre tecnologias aplicadas aos processos produtivos:

1. Os sistemas flexíveis de manufatura (FMS) podem ser definidos como uma configuração de estações de trabalho semi-independentes, controlada por computador, conectada por um manuseio de materiais e carregamento de máquinas automatizados.
2. O CIM (Computer Integrated Manufacturing) pode ser definido como o monitoramento e controle baseado em computador de todos os aspectos do processo de manufatura.
3. Os veículos guiados automaticamente (automatically guided vehicles – AGVs) são uma classe de tecnologia que realiza a movimentação de materiais entre operações agregadoras de valor.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5370697
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

O estudo da divisão do trabalho remonta ao ano de 1746, no trabalho seminal de Adam Smith, com seu relato sobre a fabricação de alfinetes.

Sobre a divisão do trabalho, é correto afirmar:

Alternativas

ID
5370700
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

O arranjo físico por processo tem por característica a complexidade dos fluxos existentes neste tipo de arranjo.

Sobre o projeto desse tipo de arranjo, é incorreto afirmar:

Alternativas

ID
5370703
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

O estudo da Ergonomia ultrapassa a área do posto de trabalho e do ambiente e incorpora as ideias e os conceitos relativos à abordagem comportamental do projeto do trabalho.

Analise as afirmativas abaixo sobre as técnicas utilizadas na abordagem comportamental do projeto do trabalho:

1. O alargamento do trabalho consiste em alocar um número maior de responsabilidades para os operadores.
2. O enriquecimento do trabalho consiste em reduzir a quantidade de tarefas a serem exercidas pelos operadores, porém aumentando a sua responsabilidade.
3. O empowerement consiste em oferecer maior autonomia aos operadores para realizarem o seu trabalho e inclusive autoridade para realizar mudanças no trabalho em si.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5370706
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

O planejamento e o controle das operações são atividades essenciais realizadas nos processos produtivos das empresas.

Sobre essas atividades, é correto afirmar:

Alternativas