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Prova FEPESE - 2017 - ABEPRO - Processo de Seleção


ID
5367814
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sociologia Ambiental


O interesse da academia no desenvolvimento de estudos voltados para as questões ambientais é relativamente novo. Só começou a aparecer em meados de 1970, quando o mundo, fortemente influenciado por movimentos ecologistas e ambientalistas nascidos nos EUA, finalmente voltava seus olhos aos desastres ambientais causados pelos homens. Até então acreditava-se que os recursos naturais eram infinitos e que os impactos causados pelo homem eram facilmente revertidos pela natureza. Assim, discutir o futuro do planeta não parecia ser relevante.


Na década de 1990, os estudos voltados para a relação sociedade-natureza deram um grande salto com as contribuições de um dos mais respeitados e conhecidos sociólogos ambientais do mundo: Frederick Howard Buttel. Nascido nos Estados Unidos, Buttel dedicou sua vida acadêmica a compreender as complexas relações entre a sociedade e o ambiente natural. Apontava o caráter ambivalente do homem, que seria parte integrante da paisagem natural, submetido às dinâmicas próprias da natureza e, ao mesmo tempo, agente modificador e criador de novos ambientes. Sobre essa dualidade humana escreveu:


O ser humano, especialidade zoológica da Sociologia, é singular em todo o mundo animal, tanto quanto o é sua capacidade de criar uma cultura e comunicação simbólica. A Sociologia não pode nem deve se tornar um ramo da ecologia comportamental. Mas o ser humano também é uma espécie entre muitas, e é uma parte integral da biosfera. Assim, um entendimento perfeito do desenvolvimento histórico e do futuro das sociedades humanas se torna problemático quando se deixa de considerar o substrato ecológico e material da existência humana. Esse entendimento é limitado pelo antropocentrismo sociológico. Parece certo que, no futuro, haverá prolongados debates sobre articulação ou isolamento “adequados” entre a Sociologia e a Biologia.


Também na década de 1990, a Sociologia Ambiental ganhou mais contribuições com os estudos do sociólogo, antropólogo e filósofo da ciência, o francês Bruno Latour. Em seu ensaio monográfico Jamais fomos modernos, ele afirma que essa divisão sociedade-natureza seria, na verdade, uma invenção ocidental. Seria um traço característico da modernidade a criação de Constituições que definem e separam o que é humano do não humano, “legalizando” assim essa separação. No entanto, defende ele que na realidade essa separação não existe, porque o homem está em constante mudança em função do meio em que vive, assim como a natureza está em constante mudança em função das vontades humanas. Em outras palavras, o social está submetido ao natural e vice-versa.


RAMOS, V. R. Os caminhos da Sociologia Ambiental. Sociologia. ed.

72. 2017. p. 45-46.[Adaptado]

Assinale a alternativa correta, em relação ao texto.

Alternativas

ID
5367817
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sociologia Ambiental


O interesse da academia no desenvolvimento de estudos voltados para as questões ambientais é relativamente novo. Só começou a aparecer em meados de 1970, quando o mundo, fortemente influenciado por movimentos ecologistas e ambientalistas nascidos nos EUA, finalmente voltava seus olhos aos desastres ambientais causados pelos homens. Até então acreditava-se que os recursos naturais eram infinitos e que os impactos causados pelo homem eram facilmente revertidos pela natureza. Assim, discutir o futuro do planeta não parecia ser relevante.


Na década de 1990, os estudos voltados para a relação sociedade-natureza deram um grande salto com as contribuições de um dos mais respeitados e conhecidos sociólogos ambientais do mundo: Frederick Howard Buttel. Nascido nos Estados Unidos, Buttel dedicou sua vida acadêmica a compreender as complexas relações entre a sociedade e o ambiente natural. Apontava o caráter ambivalente do homem, que seria parte integrante da paisagem natural, submetido às dinâmicas próprias da natureza e, ao mesmo tempo, agente modificador e criador de novos ambientes. Sobre essa dualidade humana escreveu:


O ser humano, especialidade zoológica da Sociologia, é singular em todo o mundo animal, tanto quanto o é sua capacidade de criar uma cultura e comunicação simbólica. A Sociologia não pode nem deve se tornar um ramo da ecologia comportamental. Mas o ser humano também é uma espécie entre muitas, e é uma parte integral da biosfera. Assim, um entendimento perfeito do desenvolvimento histórico e do futuro das sociedades humanas se torna problemático quando se deixa de considerar o substrato ecológico e material da existência humana. Esse entendimento é limitado pelo antropocentrismo sociológico. Parece certo que, no futuro, haverá prolongados debates sobre articulação ou isolamento “adequados” entre a Sociologia e a Biologia.


Também na década de 1990, a Sociologia Ambiental ganhou mais contribuições com os estudos do sociólogo, antropólogo e filósofo da ciência, o francês Bruno Latour. Em seu ensaio monográfico Jamais fomos modernos, ele afirma que essa divisão sociedade-natureza seria, na verdade, uma invenção ocidental. Seria um traço característico da modernidade a criação de Constituições que definem e separam o que é humano do não humano, “legalizando” assim essa separação. No entanto, defende ele que na realidade essa separação não existe, porque o homem está em constante mudança em função do meio em que vive, assim como a natureza está em constante mudança em função das vontades humanas. Em outras palavras, o social está submetido ao natural e vice-versa.


RAMOS, V. R. Os caminhos da Sociologia Ambiental. Sociologia. ed.

72. 2017. p. 45-46.[Adaptado]

Assinale a alternativa correta, de acordo com o texto.

Alternativas

ID
5367820
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sociologia Ambiental


O interesse da academia no desenvolvimento de estudos voltados para as questões ambientais é relativamente novo. Só começou a aparecer em meados de 1970, quando o mundo, fortemente influenciado por movimentos ecologistas e ambientalistas nascidos nos EUA, finalmente voltava seus olhos aos desastres ambientais causados pelos homens. Até então acreditava-se que os recursos naturais eram infinitos e que os impactos causados pelo homem eram facilmente revertidos pela natureza. Assim, discutir o futuro do planeta não parecia ser relevante.


Na década de 1990, os estudos voltados para a relação sociedade-natureza deram um grande salto com as contribuições de um dos mais respeitados e conhecidos sociólogos ambientais do mundo: Frederick Howard Buttel. Nascido nos Estados Unidos, Buttel dedicou sua vida acadêmica a compreender as complexas relações entre a sociedade e o ambiente natural. Apontava o caráter ambivalente do homem, que seria parte integrante da paisagem natural, submetido às dinâmicas próprias da natureza e, ao mesmo tempo, agente modificador e criador de novos ambientes. Sobre essa dualidade humana escreveu:


O ser humano, especialidade zoológica da Sociologia, é singular em todo o mundo animal, tanto quanto o é sua capacidade de criar uma cultura e comunicação simbólica. A Sociologia não pode nem deve se tornar um ramo da ecologia comportamental. Mas o ser humano também é uma espécie entre muitas, e é uma parte integral da biosfera. Assim, um entendimento perfeito do desenvolvimento histórico e do futuro das sociedades humanas se torna problemático quando se deixa de considerar o substrato ecológico e material da existência humana. Esse entendimento é limitado pelo antropocentrismo sociológico. Parece certo que, no futuro, haverá prolongados debates sobre articulação ou isolamento “adequados” entre a Sociologia e a Biologia.


Também na década de 1990, a Sociologia Ambiental ganhou mais contribuições com os estudos do sociólogo, antropólogo e filósofo da ciência, o francês Bruno Latour. Em seu ensaio monográfico Jamais fomos modernos, ele afirma que essa divisão sociedade-natureza seria, na verdade, uma invenção ocidental. Seria um traço característico da modernidade a criação de Constituições que definem e separam o que é humano do não humano, “legalizando” assim essa separação. No entanto, defende ele que na realidade essa separação não existe, porque o homem está em constante mudança em função do meio em que vive, assim como a natureza está em constante mudança em função das vontades humanas. Em outras palavras, o social está submetido ao natural e vice-versa.


RAMOS, V. R. Os caminhos da Sociologia Ambiental. Sociologia. ed.

72. 2017. p. 45-46.[Adaptado]

Assinale a alternativa correta, de acordo com o pensamento de Latour, expresso no texto.

Alternativas

ID
5367823
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sociologia Ambiental


O interesse da academia no desenvolvimento de estudos voltados para as questões ambientais é relativamente novo. Só começou a aparecer em meados de 1970, quando o mundo, fortemente influenciado por movimentos ecologistas e ambientalistas nascidos nos EUA, finalmente voltava seus olhos aos desastres ambientais causados pelos homens. Até então acreditava-se que os recursos naturais eram infinitos e que os impactos causados pelo homem eram facilmente revertidos pela natureza. Assim, discutir o futuro do planeta não parecia ser relevante.


Na década de 1990, os estudos voltados para a relação sociedade-natureza deram um grande salto com as contribuições de um dos mais respeitados e conhecidos sociólogos ambientais do mundo: Frederick Howard Buttel. Nascido nos Estados Unidos, Buttel dedicou sua vida acadêmica a compreender as complexas relações entre a sociedade e o ambiente natural. Apontava o caráter ambivalente do homem, que seria parte integrante da paisagem natural, submetido às dinâmicas próprias da natureza e, ao mesmo tempo, agente modificador e criador de novos ambientes. Sobre essa dualidade humana escreveu:


O ser humano, especialidade zoológica da Sociologia, é singular em todo o mundo animal, tanto quanto o é sua capacidade de criar uma cultura e comunicação simbólica. A Sociologia não pode nem deve se tornar um ramo da ecologia comportamental. Mas o ser humano também é uma espécie entre muitas, e é uma parte integral da biosfera. Assim, um entendimento perfeito do desenvolvimento histórico e do futuro das sociedades humanas se torna problemático quando se deixa de considerar o substrato ecológico e material da existência humana. Esse entendimento é limitado pelo antropocentrismo sociológico. Parece certo que, no futuro, haverá prolongados debates sobre articulação ou isolamento “adequados” entre a Sociologia e a Biologia.


Também na década de 1990, a Sociologia Ambiental ganhou mais contribuições com os estudos do sociólogo, antropólogo e filósofo da ciência, o francês Bruno Latour. Em seu ensaio monográfico Jamais fomos modernos, ele afirma que essa divisão sociedade-natureza seria, na verdade, uma invenção ocidental. Seria um traço característico da modernidade a criação de Constituições que definem e separam o que é humano do não humano, “legalizando” assim essa separação. No entanto, defende ele que na realidade essa separação não existe, porque o homem está em constante mudança em função do meio em que vive, assim como a natureza está em constante mudança em função das vontades humanas. Em outras palavras, o social está submetido ao natural e vice-versa.


RAMOS, V. R. Os caminhos da Sociologia Ambiental. Sociologia. ed.

72. 2017. p. 45-46.[Adaptado]

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), com base no pensamento de Buttel, conforme o texto. 

( ) O caráter dual do homem se revela em seu comportamento passivo, sujeito às forças da natureza, e, ao mesmo tempo, em seu comportamento agentivo, capaz de atuar sobre a natureza.
( ) O antropocentrismo sociológico é responsável por ter transformado a Sociologia num ramo da ecologia comportamental.
( ) O ser humano é uma espécie do mundo animal que se singulariza por sua capacidade de criar uma cultura e comunicação simbólica.
( ) A compreensão do desenvolvimento histórico e do futuro das sociedades humanas prescinde de considerar o substrato ecológico e material da existência humana.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
5367826
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sociologia Ambiental


O interesse da academia no desenvolvimento de estudos voltados para as questões ambientais é relativamente novo. Só começou a aparecer em meados de 1970, quando o mundo, fortemente influenciado por movimentos ecologistas e ambientalistas nascidos nos EUA, finalmente voltava seus olhos aos desastres ambientais causados pelos homens. Até então acreditava-se que os recursos naturais eram infinitos e que os impactos causados pelo homem eram facilmente revertidos pela natureza. Assim, discutir o futuro do planeta não parecia ser relevante.


Na década de 1990, os estudos voltados para a relação sociedade-natureza deram um grande salto com as contribuições de um dos mais respeitados e conhecidos sociólogos ambientais do mundo: Frederick Howard Buttel. Nascido nos Estados Unidos, Buttel dedicou sua vida acadêmica a compreender as complexas relações entre a sociedade e o ambiente natural. Apontava o caráter ambivalente do homem, que seria parte integrante da paisagem natural, submetido às dinâmicas próprias da natureza e, ao mesmo tempo, agente modificador e criador de novos ambientes. Sobre essa dualidade humana escreveu:


O ser humano, especialidade zoológica da Sociologia, é singular em todo o mundo animal, tanto quanto o é sua capacidade de criar uma cultura e comunicação simbólica. A Sociologia não pode nem deve se tornar um ramo da ecologia comportamental. Mas o ser humano também é uma espécie entre muitas, e é uma parte integral da biosfera. Assim, um entendimento perfeito do desenvolvimento histórico e do futuro das sociedades humanas se torna problemático quando se deixa de considerar o substrato ecológico e material da existência humana. Esse entendimento é limitado pelo antropocentrismo sociológico. Parece certo que, no futuro, haverá prolongados debates sobre articulação ou isolamento “adequados” entre a Sociologia e a Biologia.


Também na década de 1990, a Sociologia Ambiental ganhou mais contribuições com os estudos do sociólogo, antropólogo e filósofo da ciência, o francês Bruno Latour. Em seu ensaio monográfico Jamais fomos modernos, ele afirma que essa divisão sociedade-natureza seria, na verdade, uma invenção ocidental. Seria um traço característico da modernidade a criação de Constituições que definem e separam o que é humano do não humano, “legalizando” assim essa separação. No entanto, defende ele que na realidade essa separação não existe, porque o homem está em constante mudança em função do meio em que vive, assim como a natureza está em constante mudança em função das vontades humanas. Em outras palavras, o social está submetido ao natural e vice-versa.


RAMOS, V. R. Os caminhos da Sociologia Ambiental. Sociologia. ed.

72. 2017. p. 45-46.[Adaptado]

Considere, em seu contexto, os trechos abaixo extraídos do texto:

1. Só começou a aparecer em meados de 1970, quando o mundo, fortemente influenciado por movimentos ecologistas e ambientalistas nascidos nos EUA, finalmente voltava seus olhos aos desastres ambientais causados pelos homens. (1°  parágrafo)
2. Assim, um entendimento perfeito do desenvolvimento histórico e do futuro das sociedades humanas se torna problemático quando se deixa de considerar o substrato ecológico e material da existência humana. (3°  parágrafo)

Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
5367829
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sociologia Ambiental


O interesse da academia no desenvolvimento de estudos voltados para as questões ambientais é relativamente novo. Só começou a aparecer em meados de 1970, quando o mundo, fortemente influenciado por movimentos ecologistas e ambientalistas nascidos nos EUA, finalmente voltava seus olhos aos desastres ambientais causados pelos homens. Até então acreditava-se que os recursos naturais eram infinitos e que os impactos causados pelo homem eram facilmente revertidos pela natureza. Assim, discutir o futuro do planeta não parecia ser relevante.


Na década de 1990, os estudos voltados para a relação sociedade-natureza deram um grande salto com as contribuições de um dos mais respeitados e conhecidos sociólogos ambientais do mundo: Frederick Howard Buttel. Nascido nos Estados Unidos, Buttel dedicou sua vida acadêmica a compreender as complexas relações entre a sociedade e o ambiente natural. Apontava o caráter ambivalente do homem, que seria parte integrante da paisagem natural, submetido às dinâmicas próprias da natureza e, ao mesmo tempo, agente modificador e criador de novos ambientes. Sobre essa dualidade humana escreveu:


O ser humano, especialidade zoológica da Sociologia, é singular em todo o mundo animal, tanto quanto o é sua capacidade de criar uma cultura e comunicação simbólica. A Sociologia não pode nem deve se tornar um ramo da ecologia comportamental. Mas o ser humano também é uma espécie entre muitas, e é uma parte integral da biosfera. Assim, um entendimento perfeito do desenvolvimento histórico e do futuro das sociedades humanas se torna problemático quando se deixa de considerar o substrato ecológico e material da existência humana. Esse entendimento é limitado pelo antropocentrismo sociológico. Parece certo que, no futuro, haverá prolongados debates sobre articulação ou isolamento “adequados” entre a Sociologia e a Biologia.


Também na década de 1990, a Sociologia Ambiental ganhou mais contribuições com os estudos do sociólogo, antropólogo e filósofo da ciência, o francês Bruno Latour. Em seu ensaio monográfico Jamais fomos modernos, ele afirma que essa divisão sociedade-natureza seria, na verdade, uma invenção ocidental. Seria um traço característico da modernidade a criação de Constituições que definem e separam o que é humano do não humano, “legalizando” assim essa separação. No entanto, defende ele que na realidade essa separação não existe, porque o homem está em constante mudança em função do meio em que vive, assim como a natureza está em constante mudança em função das vontades humanas. Em outras palavras, o social está submetido ao natural e vice-versa.


RAMOS, V. R. Os caminhos da Sociologia Ambiental. Sociologia. ed.

72. 2017. p. 45-46.[Adaptado]

Considere, em seu contexto, o trecho abaixo extraído do texto:

Até então acreditava-se que os recursos naturais eram infinitos e que os impactos causados pelo homem eram facilmente revertidos pela natureza. Assim, discutir o futuro do planeta não parecia ser relevante. (1°  parágrafo)

Analise as afirmativas abaixo em relação ao texto:

1. O vocábulo “que”, em suas duas ocorrências, introduz orações subordinadas coordenadas entre si, as quais complementam o verbo acreditar.
2. A expressão “Até então” funciona como conector, estabelecendo uma relação semântica de conclusão.
3. O vocábulo “Assim” funciona como conector, estabelecendo uma relação semântica de causalidade.
4. O segmento “não parecia ser relevante” confere força assertiva ao conteúdo expresso por “discutir o futuro do planeta”.
5. A forma verbal “eram”, em cada uma das ocorrências, pode ser substituída por “fossem”, sem prejuízo de informação temporal.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5367832
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sociologia Ambiental


O interesse da academia no desenvolvimento de estudos voltados para as questões ambientais é relativamente novo. Só começou a aparecer em meados de 1970, quando o mundo, fortemente influenciado por movimentos ecologistas e ambientalistas nascidos nos EUA, finalmente voltava seus olhos aos desastres ambientais causados pelos homens. Até então acreditava-se que os recursos naturais eram infinitos e que os impactos causados pelo homem eram facilmente revertidos pela natureza. Assim, discutir o futuro do planeta não parecia ser relevante.


Na década de 1990, os estudos voltados para a relação sociedade-natureza deram um grande salto com as contribuições de um dos mais respeitados e conhecidos sociólogos ambientais do mundo: Frederick Howard Buttel. Nascido nos Estados Unidos, Buttel dedicou sua vida acadêmica a compreender as complexas relações entre a sociedade e o ambiente natural. Apontava o caráter ambivalente do homem, que seria parte integrante da paisagem natural, submetido às dinâmicas próprias da natureza e, ao mesmo tempo, agente modificador e criador de novos ambientes. Sobre essa dualidade humana escreveu:


O ser humano, especialidade zoológica da Sociologia, é singular em todo o mundo animal, tanto quanto o é sua capacidade de criar uma cultura e comunicação simbólica. A Sociologia não pode nem deve se tornar um ramo da ecologia comportamental. Mas o ser humano também é uma espécie entre muitas, e é uma parte integral da biosfera. Assim, um entendimento perfeito do desenvolvimento histórico e do futuro das sociedades humanas se torna problemático quando se deixa de considerar o substrato ecológico e material da existência humana. Esse entendimento é limitado pelo antropocentrismo sociológico. Parece certo que, no futuro, haverá prolongados debates sobre articulação ou isolamento “adequados” entre a Sociologia e a Biologia.


Também na década de 1990, a Sociologia Ambiental ganhou mais contribuições com os estudos do sociólogo, antropólogo e filósofo da ciência, o francês Bruno Latour. Em seu ensaio monográfico Jamais fomos modernos, ele afirma que essa divisão sociedade-natureza seria, na verdade, uma invenção ocidental. Seria um traço característico da modernidade a criação de Constituições que definem e separam o que é humano do não humano, “legalizando” assim essa separação. No entanto, defende ele que na realidade essa separação não existe, porque o homem está em constante mudança em função do meio em que vive, assim como a natureza está em constante mudança em função das vontades humanas. Em outras palavras, o social está submetido ao natural e vice-versa.


RAMOS, V. R. Os caminhos da Sociologia Ambiental. Sociologia. ed.

72. 2017. p. 45-46.[Adaptado]

Considere, em seu contexto, os trechos abaixo extraídos do texto:

1. O ser humano, especialidade zoológica da Sociologia, é singular em todo o mundo animal, tanto quanto o é sua capacidade de criar uma cultura e comunicação simbólica. (3°  parágrafo)
2. Seria um traço característico da modernidade a criação de Constituições que definem e separam o que é humano do não humano, “legalizando” assim essa separação. (4°  parágrafo)

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação aos trechos considerados.

( ) Em 1, “especialidade zoológica da Sociologia” funciona como aposto explicativo de “ser humano”.
( ) Em 1, “tanto quanto” estabelece uma relação semântica de comparação – a partir de uma característica comum, a singularidade – entre o ser humano no mundo animal e a capacidade do ser humano de criar uma cultura e comunicação simbólica.
( ) Em 1, o vocábulo “o” tem valor coesivo, sendo usado em substituição a “singular”.
( ) Em 2, “Seria um traço característico da modernidade” funciona como oração principal no período.
( ) Em 2, o vocábulo “que” funciona como pronome relativo na primeira ocorrência e como conjunção integrante na segunda.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
5367835
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sociologia Ambiental


O interesse da academia no desenvolvimento de estudos voltados para as questões ambientais é relativamente novo. Só começou a aparecer em meados de 1970, quando o mundo, fortemente influenciado por movimentos ecologistas e ambientalistas nascidos nos EUA, finalmente voltava seus olhos aos desastres ambientais causados pelos homens. Até então acreditava-se que os recursos naturais eram infinitos e que os impactos causados pelo homem eram facilmente revertidos pela natureza. Assim, discutir o futuro do planeta não parecia ser relevante.


Na década de 1990, os estudos voltados para a relação sociedade-natureza deram um grande salto com as contribuições de um dos mais respeitados e conhecidos sociólogos ambientais do mundo: Frederick Howard Buttel. Nascido nos Estados Unidos, Buttel dedicou sua vida acadêmica a compreender as complexas relações entre a sociedade e o ambiente natural. Apontava o caráter ambivalente do homem, que seria parte integrante da paisagem natural, submetido às dinâmicas próprias da natureza e, ao mesmo tempo, agente modificador e criador de novos ambientes. Sobre essa dualidade humana escreveu:


O ser humano, especialidade zoológica da Sociologia, é singular em todo o mundo animal, tanto quanto o é sua capacidade de criar uma cultura e comunicação simbólica. A Sociologia não pode nem deve se tornar um ramo da ecologia comportamental. Mas o ser humano também é uma espécie entre muitas, e é uma parte integral da biosfera. Assim, um entendimento perfeito do desenvolvimento histórico e do futuro das sociedades humanas se torna problemático quando se deixa de considerar o substrato ecológico e material da existência humana. Esse entendimento é limitado pelo antropocentrismo sociológico. Parece certo que, no futuro, haverá prolongados debates sobre articulação ou isolamento “adequados” entre a Sociologia e a Biologia.


Também na década de 1990, a Sociologia Ambiental ganhou mais contribuições com os estudos do sociólogo, antropólogo e filósofo da ciência, o francês Bruno Latour. Em seu ensaio monográfico Jamais fomos modernos, ele afirma que essa divisão sociedade-natureza seria, na verdade, uma invenção ocidental. Seria um traço característico da modernidade a criação de Constituições que definem e separam o que é humano do não humano, “legalizando” assim essa separação. No entanto, defende ele que na realidade essa separação não existe, porque o homem está em constante mudança em função do meio em que vive, assim como a natureza está em constante mudança em função das vontades humanas. Em outras palavras, o social está submetido ao natural e vice-versa.


RAMOS, V. R. Os caminhos da Sociologia Ambiental. Sociologia. ed.

72. 2017. p. 45-46.[Adaptado]

Considere, em seu contexto, o trecho abaixo, extraído do texto:

No entanto, defende ele que na realidade essa separação não existe, porque o homem está em constante mudança em função do meio em que vive, assim como a natureza está em constante mudança em função das vontades humanas. (4°  parágrafo)

Analise as afirmativas abaixo em relação ao texto:

1. O pronome pessoal “ele” funciona como objeto direto do verbo defender.
2. A expressão “No entanto” funciona como conector contrastivo, redirecionando a argumentação.
3. O vocábulo “porque” funciona como conector consecutivo, estabelecendo uma relação semântica de consequência em relação ao conteúdo precedente.
4. A expressão “em que” tem valor locativo, podendo ser substituída por “onde”, sem ferir a norma culta da língua escrita.
5. A expressão “assim como” tem valor comparativo e pode ser substituída por “tanto quanto”, sem prejuízo de significado.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5367838
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Roger Chartier, o especialista em história da leitura 


A história da cultura e dos livros tem uma longa tradição, mas só há pouco tempo ela ampliou seu âmbito para compreender também a trajetória da leitura e da escrita como práticas sociais. Um dos responsáveis por isso é o francês Roger Chartier. “Ele fez uma revolução ao demonstrar que é possível estudar a humanidade pela evolução do escrito”, diz Mary Del Priore, sócia honorária do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. “Se a história cultural sempre foi baseada em dados estatísticos ou sociológicos, Chartier a direcionou para as significações sociais dos textos.” O historiador “escolheu concentrar-se nos estudos das práticas culturais, sem postular a existência de uma ‘cultura’ geral”, diz Mary Del Priore.


O pesquisador francês costuma combater a ideia do material escrito como um objeto fixo, impossível de ser modificado e alterado pelas pessoas que o utilizam e interagem com ele. As novas tecnologias lhe dão razão – a leitura na internet costuma ser descontínua e fragmentária, e o leitor raramente percebe o sentido do todo e da contiguidade, que, por exemplo, o simples manuseio de um jornal já gera. Essa diferença fundamental, que torna a leitura dos livros mais profunda e duradoura, faz com que ele preveja a sobrevivência do formato impresso, apesar da disseminação dos meios eletrônicos. “O trabalho que fazemos como historiadores do livro é mostrar que o sentido de um texto depende também da forma material como ele se apresentou a seus leitores originais e por seu autor”, diz Chartier. “Por meio dela, podemos compreender como e por que foi editado, a maneira como foi manuseado, lido e interpretado por aqueles de seu tempo.” O suporte, portanto, influencia o sentido do texto construído pelo leitor.


Ele gosta de enfatizar duas outras mudanças importantes nos padrões predominantes de leitura. A primeira: feita em voz alta à frente de plateias, foi para a silenciosa na Idade Média. A segunda: da leitura intensiva para a extensiva, no século XVIII – quando os hábitos de retorno sistemático às mesmas e poucas obras escolhidas como essenciais foram substituídos por uma relação mais informativa e ampla com o material escrito.


FERRARI, M. Roger Chartier, o especialista em história da leitura. [Adaptado] Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/2529/roger-chatier-o-especialista-em-historia-da-leitura Acesso em: 09/12/2017.

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), de acordo com o texto.

( ) Trata-se de um texto basicamente dialógico, que reproduz a interação entre dois interlocutores, marcadamente assinalada pelo uso alternado de pronomes de primeira e de segunda pessoa.
( ) Na historiografia do livro, evidencia-se uma relação tensa entre autor e leitor, que se reflete em práticas sociais que ora privilegiam a escrita, ora a leitura.
( ) O texto é construído em torno do seguinte eixo argumentativo: as novas tecnologias são nocivas, pois são responsáveis pelo fim do livro impresso.
( ) O autor intercala diferentes vozes no texto, o que reforça o efeito de veracidade produzido.
( ) O referente de maior proeminência no texto é introduzido na forma de nome próprio, sendo coesivamente retomado por diferentes estratégias, dentre as quais a pronominalização e o uso de expressões nominais definidas.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
5367841
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Roger Chartier, o especialista em história da leitura 


A história da cultura e dos livros tem uma longa tradição, mas só há pouco tempo ela ampliou seu âmbito para compreender também a trajetória da leitura e da escrita como práticas sociais. Um dos responsáveis por isso é o francês Roger Chartier. “Ele fez uma revolução ao demonstrar que é possível estudar a humanidade pela evolução do escrito”, diz Mary Del Priore, sócia honorária do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. “Se a história cultural sempre foi baseada em dados estatísticos ou sociológicos, Chartier a direcionou para as significações sociais dos textos.” O historiador “escolheu concentrar-se nos estudos das práticas culturais, sem postular a existência de uma ‘cultura’ geral”, diz Mary Del Priore.


O pesquisador francês costuma combater a ideia do material escrito como um objeto fixo, impossível de ser modificado e alterado pelas pessoas que o utilizam e interagem com ele. As novas tecnologias lhe dão razão – a leitura na internet costuma ser descontínua e fragmentária, e o leitor raramente percebe o sentido do todo e da contiguidade, que, por exemplo, o simples manuseio de um jornal já gera. Essa diferença fundamental, que torna a leitura dos livros mais profunda e duradoura, faz com que ele preveja a sobrevivência do formato impresso, apesar da disseminação dos meios eletrônicos. “O trabalho que fazemos como historiadores do livro é mostrar que o sentido de um texto depende também da forma material como ele se apresentou a seus leitores originais e por seu autor”, diz Chartier. “Por meio dela, podemos compreender como e por que foi editado, a maneira como foi manuseado, lido e interpretado por aqueles de seu tempo.” O suporte, portanto, influencia o sentido do texto construído pelo leitor.


Ele gosta de enfatizar duas outras mudanças importantes nos padrões predominantes de leitura. A primeira: feita em voz alta à frente de plateias, foi para a silenciosa na Idade Média. A segunda: da leitura intensiva para a extensiva, no século XVIII – quando os hábitos de retorno sistemático às mesmas e poucas obras escolhidas como essenciais foram substituídos por uma relação mais informativa e ampla com o material escrito.


FERRARI, M. Roger Chartier, o especialista em história da leitura. [Adaptado] Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/2529/roger-chatier-o-especialista-em-historia-da-leitura Acesso em: 09/12/2017.

Assinale a alternativa correta, de acordo com o texto.

Alternativas

ID
5367844
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Roger Chartier, o especialista em história da leitura 


A história da cultura e dos livros tem uma longa tradição, mas só há pouco tempo ela ampliou seu âmbito para compreender também a trajetória da leitura e da escrita como práticas sociais. Um dos responsáveis por isso é o francês Roger Chartier. “Ele fez uma revolução ao demonstrar que é possível estudar a humanidade pela evolução do escrito”, diz Mary Del Priore, sócia honorária do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. “Se a história cultural sempre foi baseada em dados estatísticos ou sociológicos, Chartier a direcionou para as significações sociais dos textos.” O historiador “escolheu concentrar-se nos estudos das práticas culturais, sem postular a existência de uma ‘cultura’ geral”, diz Mary Del Priore.


O pesquisador francês costuma combater a ideia do material escrito como um objeto fixo, impossível de ser modificado e alterado pelas pessoas que o utilizam e interagem com ele. As novas tecnologias lhe dão razão – a leitura na internet costuma ser descontínua e fragmentária, e o leitor raramente percebe o sentido do todo e da contiguidade, que, por exemplo, o simples manuseio de um jornal já gera. Essa diferença fundamental, que torna a leitura dos livros mais profunda e duradoura, faz com que ele preveja a sobrevivência do formato impresso, apesar da disseminação dos meios eletrônicos. “O trabalho que fazemos como historiadores do livro é mostrar que o sentido de um texto depende também da forma material como ele se apresentou a seus leitores originais e por seu autor”, diz Chartier. “Por meio dela, podemos compreender como e por que foi editado, a maneira como foi manuseado, lido e interpretado por aqueles de seu tempo.” O suporte, portanto, influencia o sentido do texto construído pelo leitor.


Ele gosta de enfatizar duas outras mudanças importantes nos padrões predominantes de leitura. A primeira: feita em voz alta à frente de plateias, foi para a silenciosa na Idade Média. A segunda: da leitura intensiva para a extensiva, no século XVIII – quando os hábitos de retorno sistemático às mesmas e poucas obras escolhidas como essenciais foram substituídos por uma relação mais informativa e ampla com o material escrito.


FERRARI, M. Roger Chartier, o especialista em história da leitura. [Adaptado] Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/2529/roger-chatier-o-especialista-em-historia-da-leitura Acesso em: 09/12/2017.

Do texto, infere-se que:

Alternativas

ID
5367847
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Roger Chartier, o especialista em história da leitura 


A história da cultura e dos livros tem uma longa tradição, mas só há pouco tempo ela ampliou seu âmbito para compreender também a trajetória da leitura e da escrita como práticas sociais. Um dos responsáveis por isso é o francês Roger Chartier. “Ele fez uma revolução ao demonstrar que é possível estudar a humanidade pela evolução do escrito”, diz Mary Del Priore, sócia honorária do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. “Se a história cultural sempre foi baseada em dados estatísticos ou sociológicos, Chartier a direcionou para as significações sociais dos textos.” O historiador “escolheu concentrar-se nos estudos das práticas culturais, sem postular a existência de uma ‘cultura’ geral”, diz Mary Del Priore.


O pesquisador francês costuma combater a ideia do material escrito como um objeto fixo, impossível de ser modificado e alterado pelas pessoas que o utilizam e interagem com ele. As novas tecnologias lhe dão razão – a leitura na internet costuma ser descontínua e fragmentária, e o leitor raramente percebe o sentido do todo e da contiguidade, que, por exemplo, o simples manuseio de um jornal já gera. Essa diferença fundamental, que torna a leitura dos livros mais profunda e duradoura, faz com que ele preveja a sobrevivência do formato impresso, apesar da disseminação dos meios eletrônicos. “O trabalho que fazemos como historiadores do livro é mostrar que o sentido de um texto depende também da forma material como ele se apresentou a seus leitores originais e por seu autor”, diz Chartier. “Por meio dela, podemos compreender como e por que foi editado, a maneira como foi manuseado, lido e interpretado por aqueles de seu tempo.” O suporte, portanto, influencia o sentido do texto construído pelo leitor.


Ele gosta de enfatizar duas outras mudanças importantes nos padrões predominantes de leitura. A primeira: feita em voz alta à frente de plateias, foi para a silenciosa na Idade Média. A segunda: da leitura intensiva para a extensiva, no século XVIII – quando os hábitos de retorno sistemático às mesmas e poucas obras escolhidas como essenciais foram substituídos por uma relação mais informativa e ampla com o material escrito.


FERRARI, M. Roger Chartier, o especialista em história da leitura. [Adaptado] Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/2529/roger-chatier-o-especialista-em-historia-da-leitura Acesso em: 09/12/2017.

Considere, em seu contexto, os trechos abaixo extraídos do texto:

1. A história da cultura e dos livros tem uma longa tradição, mas só há pouco tempo ela ampliou seu âmbito para compreender também a trajetória da leitura e da escrita como práticas sociais. (1°  parágrafo)
2. “Por meio dela, podemos compreender como e por que foi editado, a maneira como foi manuseado, lido e interpretado por aqueles de seu tempo.” (2°  parágrafo)

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) com base nos trechos considerados.

( ) Em 1, os pronomes “ela” e “seu” são correferenciais e retomam “A história da cultura e dos livros”.
( ) Em 1, infere-se que a história da cultura e dos livros, até algum tempo atrás, não considerava as práticas sociais.
( ) Em 2, o pronome combinado com preposição “dela” faz referência a “trajetória da leitura e da escrita”.
( ) Em 2, o conector “por que” introduz uma explicação.
( ) Em 1 e 2, o verbo “compreender” pode ser substituído por “entender”, sem prejuízo de significado no texto em nenhuma das ocorrências.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
5367850
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Roger Chartier, o especialista em história da leitura 


A história da cultura e dos livros tem uma longa tradição, mas só há pouco tempo ela ampliou seu âmbito para compreender também a trajetória da leitura e da escrita como práticas sociais. Um dos responsáveis por isso é o francês Roger Chartier. “Ele fez uma revolução ao demonstrar que é possível estudar a humanidade pela evolução do escrito”, diz Mary Del Priore, sócia honorária do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. “Se a história cultural sempre foi baseada em dados estatísticos ou sociológicos, Chartier a direcionou para as significações sociais dos textos.” O historiador “escolheu concentrar-se nos estudos das práticas culturais, sem postular a existência de uma ‘cultura’ geral”, diz Mary Del Priore.


O pesquisador francês costuma combater a ideia do material escrito como um objeto fixo, impossível de ser modificado e alterado pelas pessoas que o utilizam e interagem com ele. As novas tecnologias lhe dão razão – a leitura na internet costuma ser descontínua e fragmentária, e o leitor raramente percebe o sentido do todo e da contiguidade, que, por exemplo, o simples manuseio de um jornal já gera. Essa diferença fundamental, que torna a leitura dos livros mais profunda e duradoura, faz com que ele preveja a sobrevivência do formato impresso, apesar da disseminação dos meios eletrônicos. “O trabalho que fazemos como historiadores do livro é mostrar que o sentido de um texto depende também da forma material como ele se apresentou a seus leitores originais e por seu autor”, diz Chartier. “Por meio dela, podemos compreender como e por que foi editado, a maneira como foi manuseado, lido e interpretado por aqueles de seu tempo.” O suporte, portanto, influencia o sentido do texto construído pelo leitor.


Ele gosta de enfatizar duas outras mudanças importantes nos padrões predominantes de leitura. A primeira: feita em voz alta à frente de plateias, foi para a silenciosa na Idade Média. A segunda: da leitura intensiva para a extensiva, no século XVIII – quando os hábitos de retorno sistemático às mesmas e poucas obras escolhidas como essenciais foram substituídos por uma relação mais informativa e ampla com o material escrito.


FERRARI, M. Roger Chartier, o especialista em história da leitura. [Adaptado] Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/2529/roger-chatier-o-especialista-em-historia-da-leitura Acesso em: 09/12/2017.

Considere, em seu contexto, o trecho abaixo extraído do texto.

Essa diferença fundamental, que torna a leitura dos livros mais profunda e duradoura, faz com que ele preveja a sobrevivência do formato impresso, apesar da disseminação dos meios eletrônicos. (2° parágrafo)

Assinale a alternativa cuja sequência substitui adequadamente os termos sublinhados, sem prejuízo de significado no texto e sem ferir a norma culta da língua escrita.

Alternativas

ID
5367853
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contextualização na escrita


É preciso fazer distinção entre contexto de produção e contexto de uso. No caso da interação face a face, eles coincidem, mas, no caso da escrita, não. Nesta, o mais importante para a interpretação é o contexto de uso.


O sentido de um texto, qualquer que seja a situação comunicativa, não depende apenas da estrutura textual em si mesma (daí a metáfora do texto como um iceberg). Os objetos de discurso a que o texto faz referência são apresentados em grande parte de forma incompleta, permanecendo muita coisa implícita.


O produtor do texto pressupõe da parte do leitor/ ouvinte conhecimentos textuais, situacionais e enciclopédicos e, orientando-se pelo Princípio da Economia, não explicita as informações consideradas redundantes ou desnecessárias. Ou seja, visto que não existem textos totalmente explícitos, o produtor de um texto necessita proceder ao “balanceamento” do que necessita ser explicitado textualmente e do que pode permanecer implícito, supondo que o interlocutor poderá recuperar essa informação por meio de inferências.


Vejamos – como exemplo – o texto a seguir que pressupõe, por parte do leitor, a produção de inferências, para obtenção do efeito de humor pretendido.


A secretária da escola atende ao telefone.


– Alô.

– Meu filho está muito gripado e não vai poder ir à escola hoje.

– Quem está falando?

– Quem tá falando é o meu pai.


KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006. p.71-72. Adaptado.

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), de acordo com o texto.

A contextualização da escrita envolve:

( ) basicamente o contexto de produção e, subsidiariamente, o contexto de uso.
( ) a produção de inferências.
( ) um balanceamento entre aspectos explícitos e implícitos no texto.
( ) tanto o produtor do texto como seu interlocutor.
( ) a não retomada de informações.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
5367856
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contextualização na escrita


É preciso fazer distinção entre contexto de produção e contexto de uso. No caso da interação face a face, eles coincidem, mas, no caso da escrita, não. Nesta, o mais importante para a interpretação é o contexto de uso.


O sentido de um texto, qualquer que seja a situação comunicativa, não depende apenas da estrutura textual em si mesma (daí a metáfora do texto como um iceberg). Os objetos de discurso a que o texto faz referência são apresentados em grande parte de forma incompleta, permanecendo muita coisa implícita.


O produtor do texto pressupõe da parte do leitor/ ouvinte conhecimentos textuais, situacionais e enciclopédicos e, orientando-se pelo Princípio da Economia, não explicita as informações consideradas redundantes ou desnecessárias. Ou seja, visto que não existem textos totalmente explícitos, o produtor de um texto necessita proceder ao “balanceamento” do que necessita ser explicitado textualmente e do que pode permanecer implícito, supondo que o interlocutor poderá recuperar essa informação por meio de inferências.


Vejamos – como exemplo – o texto a seguir que pressupõe, por parte do leitor, a produção de inferências, para obtenção do efeito de humor pretendido.


A secretária da escola atende ao telefone.


– Alô.

– Meu filho está muito gripado e não vai poder ir à escola hoje.

– Quem está falando?

– Quem tá falando é o meu pai.


KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006. p.71-72. Adaptado.

Assinale a alternativa correta, com base no texto.

Alternativas

ID
5367859
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contextualização na escrita


É preciso fazer distinção entre contexto de produção e contexto de uso. No caso da interação face a face, eles coincidem, mas, no caso da escrita, não. Nesta, o mais importante para a interpretação é o contexto de uso.


O sentido de um texto, qualquer que seja a situação comunicativa, não depende apenas da estrutura textual em si mesma (daí a metáfora do texto como um iceberg). Os objetos de discurso a que o texto faz referência são apresentados em grande parte de forma incompleta, permanecendo muita coisa implícita.


O produtor do texto pressupõe da parte do leitor/ ouvinte conhecimentos textuais, situacionais e enciclopédicos e, orientando-se pelo Princípio da Economia, não explicita as informações consideradas redundantes ou desnecessárias. Ou seja, visto que não existem textos totalmente explícitos, o produtor de um texto necessita proceder ao “balanceamento” do que necessita ser explicitado textualmente e do que pode permanecer implícito, supondo que o interlocutor poderá recuperar essa informação por meio de inferências.


Vejamos – como exemplo – o texto a seguir que pressupõe, por parte do leitor, a produção de inferências, para obtenção do efeito de humor pretendido.


A secretária da escola atende ao telefone.


– Alô.

– Meu filho está muito gripado e não vai poder ir à escola hoje.

– Quem está falando?

– Quem tá falando é o meu pai.


KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006. p.71-72. Adaptado.

Assinale a alternativa correta, com base no texto.

No diálogo, o efeito de humor é produzido:

Alternativas

ID
5367862
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De Newton à Nature


Na ciência, não basta descobrir, é preciso contar aos outros o que você descobriu. Copérnico, Galileu e Newton, por exemplo, escreviam livros técnicos, relatando suas experiências e resultados. Com o tempo, a divulgação passou a acontecer menos por livros e mais por artigos científicos – peças curtas, publicadas em revistas e periódicos especializados.


As primeiras revistas científicas, lá no século XVIII, não tinham fins lucrativos. Mas com o aumento dos investimentos públicos nos laboratórios, a partir da década de 1950, as universidades passaram a ter muito mais pesquisadores. São todos funcionários com carteira assinada, que precisam mostrar serviço – e que recebem avaliações de desempenho. Para fazer essas avaliações, a comunidade acadêmica adotou basicamente dois critérios: a quantidade de artigos científicos publicados em revistas – um suposto sinal de produtividade e dedicação – e o número de vezes em que esses artigos são citados em outros artigos – o que, em teoria, é uma evidência de que o trabalho foi relevante e influente.


Pois bem. Os cientistas não querem lucro, só divulgação. Então entregam o material de graça. Na outra ponta da equação, há as universidades, que não têm outra opção a não ser pagar o que as editoras pedem para ter acesso às pesquisas mais importantes (afinal, um pesquisador só consegue trabalhar se puder ler o trabalho de outros pesquisadores). Isso deu origem a um modelo de negócio sem igual: você, dono da editora de periódicos científicos, recebe conteúdo de graça e vende a um público disposto a pagar muito. Criaram-se grifes da ciência: periódicos muito seletivos, que só publicam a nata das pesquisas. Sair em títulos como Cell, Nature ou Science dá visibilidade e é bom para a carreira dos cientistas.


“Na era digital, a figura da editora científica é ainda mais importante”, afirma Dante Cid, vice-presidente de relações acadêmicas da Elsevier no Brasil. “Ela inibe a disseminação de informações equivocadas e colabora com a distribuição da pesquisa de qualidade.” De fato, os padrões de excelência da Elsevier e de outras editoras de peso continuam altos. Mas o sistema causa distorções. “Um Newton da vida, que passava a vida toda trabalhando e publicava pouco, não teria chance no século XXI”, diz Fernando Reinach, ex-biólogo da USP.


VOIANO, B. A máquina que trava a ciência. Superinteressante. ed. 383, dez/2017. p. 40-41. [Adaptado]

De acordo com o texto, o autor do texto:

Alternativas

ID
5367865
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De Newton à Nature


Na ciência, não basta descobrir, é preciso contar aos outros o que você descobriu. Copérnico, Galileu e Newton, por exemplo, escreviam livros técnicos, relatando suas experiências e resultados. Com o tempo, a divulgação passou a acontecer menos por livros e mais por artigos científicos – peças curtas, publicadas em revistas e periódicos especializados.


As primeiras revistas científicas, lá no século XVIII, não tinham fins lucrativos. Mas com o aumento dos investimentos públicos nos laboratórios, a partir da década de 1950, as universidades passaram a ter muito mais pesquisadores. São todos funcionários com carteira assinada, que precisam mostrar serviço – e que recebem avaliações de desempenho. Para fazer essas avaliações, a comunidade acadêmica adotou basicamente dois critérios: a quantidade de artigos científicos publicados em revistas – um suposto sinal de produtividade e dedicação – e o número de vezes em que esses artigos são citados em outros artigos – o que, em teoria, é uma evidência de que o trabalho foi relevante e influente.


Pois bem. Os cientistas não querem lucro, só divulgação. Então entregam o material de graça. Na outra ponta da equação, há as universidades, que não têm outra opção a não ser pagar o que as editoras pedem para ter acesso às pesquisas mais importantes (afinal, um pesquisador só consegue trabalhar se puder ler o trabalho de outros pesquisadores). Isso deu origem a um modelo de negócio sem igual: você, dono da editora de periódicos científicos, recebe conteúdo de graça e vende a um público disposto a pagar muito. Criaram-se grifes da ciência: periódicos muito seletivos, que só publicam a nata das pesquisas. Sair em títulos como Cell, Nature ou Science dá visibilidade e é bom para a carreira dos cientistas.


“Na era digital, a figura da editora científica é ainda mais importante”, afirma Dante Cid, vice-presidente de relações acadêmicas da Elsevier no Brasil. “Ela inibe a disseminação de informações equivocadas e colabora com a distribuição da pesquisa de qualidade.” De fato, os padrões de excelência da Elsevier e de outras editoras de peso continuam altos. Mas o sistema causa distorções. “Um Newton da vida, que passava a vida toda trabalhando e publicava pouco, não teria chance no século XXI”, diz Fernando Reinach, ex-biólogo da USP.


VOIANO, B. A máquina que trava a ciência. Superinteressante. ed. 383, dez/2017. p. 40-41. [Adaptado]

Considere os trechos abaixo extraídos do texto:


1. As primeiras revistas científicas, no século XVIII, não tinham fins lucrativos. Mas com o aumento dos investimentos públicos nos laboratórios, a partir da década de 1950, as universidades passaram a ter muito mais pesquisadores. (2°  parágrafo)

2. De fato, os padrões de excelência da Elsevier e de outras editoras de peso continuam altos. Mas o sistema causa distorções. (4°  parágrafo)


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Pq a C está errada???!!!

  • Por quê a C está errada?


ID
5367868
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De Newton à Nature


Na ciência, não basta descobrir, é preciso contar aos outros o que você descobriu. Copérnico, Galileu e Newton, por exemplo, escreviam livros técnicos, relatando suas experiências e resultados. Com o tempo, a divulgação passou a acontecer menos por livros e mais por artigos científicos – peças curtas, publicadas em revistas e periódicos especializados.


As primeiras revistas científicas, lá no século XVIII, não tinham fins lucrativos. Mas com o aumento dos investimentos públicos nos laboratórios, a partir da década de 1950, as universidades passaram a ter muito mais pesquisadores. São todos funcionários com carteira assinada, que precisam mostrar serviço – e que recebem avaliações de desempenho. Para fazer essas avaliações, a comunidade acadêmica adotou basicamente dois critérios: a quantidade de artigos científicos publicados em revistas – um suposto sinal de produtividade e dedicação – e o número de vezes em que esses artigos são citados em outros artigos – o que, em teoria, é uma evidência de que o trabalho foi relevante e influente.


Pois bem. Os cientistas não querem lucro, só divulgação. Então entregam o material de graça. Na outra ponta da equação, há as universidades, que não têm outra opção a não ser pagar o que as editoras pedem para ter acesso às pesquisas mais importantes (afinal, um pesquisador só consegue trabalhar se puder ler o trabalho de outros pesquisadores). Isso deu origem a um modelo de negócio sem igual: você, dono da editora de periódicos científicos, recebe conteúdo de graça e vende a um público disposto a pagar muito. Criaram-se grifes da ciência: periódicos muito seletivos, que só publicam a nata das pesquisas. Sair em títulos como Cell, Nature ou Science dá visibilidade e é bom para a carreira dos cientistas.


“Na era digital, a figura da editora científica é ainda mais importante”, afirma Dante Cid, vice-presidente de relações acadêmicas da Elsevier no Brasil. “Ela inibe a disseminação de informações equivocadas e colabora com a distribuição da pesquisa de qualidade.” De fato, os padrões de excelência da Elsevier e de outras editoras de peso continuam altos. Mas o sistema causa distorções. “Um Newton da vida, que passava a vida toda trabalhando e publicava pouco, não teria chance no século XXI”, diz Fernando Reinach, ex-biólogo da USP.


VOIANO, B. A máquina que trava a ciência. Superinteressante. ed. 383, dez/2017. p. 40-41. [Adaptado]

Considere os trechos abaixo extraídos do texto:

1. Na ciência, não basta descobrir, é preciso contar aos outros o que você descobriu. (1°  parágrafo)
2. Para fazer essas avaliações, a comunidade acadêmica adotou basicamente dois critérios: a quantidade de artigos científicos publicados em revistas – um suposto sinal de produtividade e dedicação – e o número de vezes em que esses artigos são citados em outros artigos – o que, em teoria, é uma evidência de que o trabalho foi relevante e influente. (2°  parágrafo)
3. Isso deu origem a um modelo de negócio sem igual: você, dono da editora de periódicos científicos, recebe conteúdo de graça e vende a um público disposto a pagar muito. (3°  parágrafo)

Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
5367871
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

texto 1

Sociologia Ambiental


O interesse da academia no desenvolvimento de estudos voltados para as questões ambientais é relativamente novo. Só começou a aparecer em meados de 1970, quando o mundo, fortemente influenciado por movimentos ecologistas e ambientalistas nascidos nos EUA, finalmente voltava seus olhos aos desastres ambientais causados pelos homens. Até então acreditava-se que os recursos naturais eram infinitos e que os impactos causados pelo homem eram facilmente revertidos pela natureza. Assim, discutir o futuro do planeta não parecia ser relevante.


Na década de 1990, os estudos voltados para a relação sociedade-natureza deram um grande salto com as contribuições de um dos mais respeitados e conhecidos sociólogos ambientais do mundo: Frederick Howard Buttel. Nascido nos Estados Unidos, Buttel dedicou sua vida acadêmica a compreender as complexas relações entre a sociedade e o ambiente natural. Apontava o caráter ambivalente do homem, que seria parte integrante da paisagem natural, submetido às dinâmicas próprias da natureza e, ao mesmo tempo, agente modificador e criador de novos ambientes. Sobre essa dualidade humana escreveu:


O ser humano, especialidade zoológica da Sociologia, é singular em todo o mundo animal, tanto quanto o é sua capacidade de criar uma cultura e comunicação simbólica. A Sociologia não pode nem deve se tornar um ramo da ecologia comportamental. Mas o ser humano também é uma espécie entre muitas, e é uma parte integral da biosfera. Assim, um entendimento perfeito do desenvolvimento histórico e do futuro das sociedades humanas se torna problemático quando se deixa de considerar o substrato ecológico e material da existência humana. Esse entendimento é limitado pelo antropocentrismo sociológico. Parece certo que, no futuro, haverá prolongados debates sobre articulação ou isolamento “adequados” entre a Sociologia e a Biologia.


Também na década de 1990, a Sociologia Ambiental ganhou mais contribuições com os estudos do sociólogo, antropólogo e filósofo da ciência, o francês Bruno Latour. Em seu ensaio monográfico Jamais fomos modernos, ele afirma que essa divisão sociedade-natureza seria, na verdade, uma invenção ocidental. Seria um traço característico da modernidade a criação de Constituições que definem e separam o que é humano do não humano, “legalizando” assim essa separação. No entanto, defende ele que na realidade essa separação não existe, porque o homem está em constante mudança em função do meio em que vive, assim como a natureza está em constante mudança em função das vontades humanas. Em outras palavras, o social está submetido ao natural e vice-versa.


RAMOS, V. R. Os caminhos da Sociologia Ambiental. Sociologia. ed. 72. 2017. p. 45-46.[Adaptado]


texto 2

Roger Chartier, o especialista em história da leitura 


A história da cultura e dos livros tem uma longa tradição, mas só há pouco tempo ela ampliou seu âmbito para compreender também a trajetória da leitura e da escrita como práticas sociais. Um dos responsáveis por isso é o francês Roger Chartier. “Ele fez uma revolução ao demonstrar que é possível estudar a humanidade pela evolução do escrito”, diz Mary Del Priore, sócia honorária do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. “Se a história cultural sempre foi baseada em dados estatísticos ou sociológicos, Chartier a direcionou para as significações sociais dos textos.” O historiador “escolheu concentrar-se nos estudos das práticas culturais, sem postular a existência de uma ‘cultura’ geral”, diz Mary Del Priore.


O pesquisador francês costuma combater a ideia do material escrito como um objeto fixo, impossível de ser modificado e alterado pelas pessoas que o utilizam e interagem com ele. As novas tecnologias lhe dão razão – a leitura na internet costuma ser descontínua e fragmentária, e o leitor raramente percebe o sentido do todo e da contiguidade, que, por exemplo, o simples manuseio de um jornal já gera. Essa diferença fundamental, que torna a leitura dos livros mais profunda e duradoura, faz com que ele preveja a sobrevivência do formato impresso, apesar da disseminação dos meios eletrônicos. “O trabalho que fazemos como historiadores do livro é mostrar que o sentido de um texto depende também da forma material como ele se apresentou a seus leitores originais e por seu autor”, diz Chartier. “Por meio dela, podemos compreender como e por que foi editado, a maneira como foi manuseado, lido e interpretado por aqueles de seu tempo.” O suporte, portanto, influencia o sentido do texto construído pelo leitor.


Ele gosta de enfatizar duas outras mudanças importantes nos padrões predominantes de leitura. A primeira: feita em voz alta à frente de plateias, foi para a silenciosa na Idade Média. A segunda: da leitura intensiva para a extensiva, no século XVIII – quando os hábitos de retorno sistemático às mesmas e poucas obras escolhidas como essenciais foram substituídos por uma relação mais informativa e ampla com o material escrito.


FERRARI, M. Roger Chartier, o especialista em história da leitura. [Adaptado] Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/2529/roger-chatier-o-especialista-em-historia-da-leitura Acesso em: 09/12/2017.


texto 3

Contextualização na escrita


É preciso fazer distinção entre contexto de produção e contexto de uso. No caso da interação face a face, eles coincidem, mas, no caso da escrita, não. Nesta, o mais importante para a interpretação é o contexto de uso.


O sentido de um texto, qualquer que seja a situação comunicativa, não depende apenas da estrutura textual em si mesma (daí a metáfora do texto como um iceberg). Os objetos de discurso a que o texto faz referência são apresentados em grande parte de forma incompleta, permanecendo muita coisa implícita.


O produtor do texto pressupõe da parte do leitor/ ouvinte conhecimentos textuais, situacionais e enciclopédicos e, orientando-se pelo Princípio da Economia, não explicita as informações consideradas redundantes ou desnecessárias. Ou seja, visto que não existem textos totalmente explícitos, o produtor de um texto necessita proceder ao “balanceamento” do que necessita ser explicitado textualmente e do que pode permanecer implícito, supondo que o interlocutor poderá recuperar essa informação por meio de inferências.


Vejamos – como exemplo – o texto a seguir que pressupõe, por parte do leitor, a produção de inferências, para obtenção do efeito de humor pretendido.


A secretária da escola atende ao telefone.


– Alô.

– Meu filho está muito gripado e não vai poder ir à escola hoje.

– Quem está falando?

– Quem tá falando é o meu pai.


KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006. p.71-72. Adaptado.


texto 4

De Newton à Nature


Na ciência, não basta descobrir, é preciso contar aos outros o que você descobriu. Copérnico, Galileu e Newton, por exemplo, escreviam livros técnicos, relatando suas experiências e resultados. Com o tempo, a divulgação passou a acontecer menos por livros e mais por artigos científicos – peças curtas, publicadas em revistas e periódicos especializados.


As primeiras revistas científicas, lá no século XVIII, não tinham fins lucrativos. Mas com o aumento dos investimentos públicos nos laboratórios, a partir da década de 1950, as universidades passaram a ter muito mais pesquisadores. São todos funcionários com carteira assinada, que precisam mostrar serviço – e que recebem avaliações de desempenho. Para fazer essas avaliações, a comunidade acadêmica adotou basicamente dois critérios: a quantidade de artigos científicos publicados em revistas – um suposto sinal de produtividade e dedicação – e o número de vezes em que esses artigos são citados em outros artigos – o que, em teoria, é uma evidência de que o trabalho foi relevante e influente.


Pois bem. Os cientistas não querem lucro, só divulgação. Então entregam o material de graça. Na outra ponta da equação, há as universidades, que não têm outra opção a não ser pagar o que as editoras pedem para ter acesso às pesquisas mais importantes (afinal, um pesquisador só consegue trabalhar se puder ler o trabalho de outros pesquisadores). Isso deu origem a um modelo de negócio sem igual: você, dono da editora de periódicos científicos, recebe conteúdo de graça e vende a um público disposto a pagar muito. Criaram-se grifes da ciência: periódicos muito seletivos, que só publicam a nata das pesquisas. Sair em títulos como Cell, Nature ou Science dá visibilidade e é bom para a carreira dos cientistas.


“Na era digital, a figura da editora científica é ainda mais importante”, afirma Dante Cid, vice-presidente de relações acadêmicas da Elsevier no Brasil. “Ela inibe a disseminação de informações equivocadas e colabora com a distribuição da pesquisa de qualidade.” De fato, os padrões de excelência da Elsevier e de outras editoras de peso continuam altos. Mas o sistema causa distorções. “Um Newton da vida, que passava a vida toda trabalhando e publicava pouco, não teria chance no século XXI”, diz Fernando Reinach, ex-biólogo da USP.


VOIANO, B. A máquina que trava a ciência. Superinteressante. ed. 383, dez/2017. p. 40-41. [Adaptado]

Considere os textos 1, 2, 3 e 4 para responder esta questão. Os quatro textos apresentam trechos de discurso direto, como ilustram os excertos a seguir.

1. Sobre essa dualidade humana (Buttel) escreveu: O ser humano, especialidade zoológica da Sociologia, é singular em todo o mundo animal, tanto quanto o é sua capacidade de criar uma cultura e comunicação simbólica. (Texto 1)
2. “Ele fez uma revolução ao demonstrar que é possível estudar a humanidade pela evolução do escrito”, diz Mary Del Priore... (Texto 2)
3. “O trabalho que fazemos como historiadores do livro é mostrar que o sentido de um texto depende também da forma material como ele se apresentou a seus leitores originais e por seu autor”, diz Chartier. (Texto 2)
4. Vejamos – como exemplo – o texto a seguir que pressupõe, por parte do leitor, a produção de inferências, para obtenção do efeito de humor pretendido. A secretária da escola atende ao telefone. – Alô. […] (Texto 3)
5. “Na era digital, a figura da editora científica é ainda mais importante”, afirma Dante Cid… (Texto 4)

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ).

( ) Os cinco excertos apresentam o uso de argumentos de autoria de personalidades de referência, para corroborar afirmações dos autores e dar credibilidade aos textos.
( ) Em 1, o uso da forma verbal “escreveu” distancia, no tempo, o discurso direto introduzido, diferentemente do que ocorre com as formas verbais de função similar nos demais excertos.
( ) Em seu conjunto, os excertos exemplificam o fato de que tanto a forma de introdução como a forma de representação do discurso direto não seguem um padrão fixo na escrita.
( ) As formas verbais usadas nos cinco excertos para introduzir o discurso direto agregam à função típica de verbo dicendi também avaliações opinativas dos autores dos textos que as utilizam.
( ) Em todos os excertos, o discurso direto se reporta a uma terceira pessoa, não incluindo a pessoa que produz o referido discurso.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
5367874
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

Choose the alternative that presents the correct words to complete the blanks in the 2nd paragraph.

Alternativas

ID
5367877
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

According to the text, it is correct to state that:

Alternativas

ID
5367880
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

Match the words in column 1 to their definitions in column 2:


Column 1 Words

1. profits

2. slouch

3. issue(s)

4. flow

5. validity


Column 2 Definitions

( ) the continuous production or supply of something.

( ) the state of being legally or officially acceptable.

( ) the money you make in business or by selling things.

( ) to stand, sit or move in a lazy way, often with your shoulders and head bent forward.

( ) important topics that people are discussing or arguing about.


Choose the alternative that presents the correct sequence, from top to bottom.

Alternativas

ID
5367883
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

According to the 4th rule of the text, the term ‘dollars out-of-pocket’ has its meaning correctly explained in which alternative?

Alternativas

ID
5367886
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

Study the following sentence:


“This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits.”


Analyze the sentences bellow:


1. the word ‘investing’ is being used in the sentence as a continuous verb.

2. the tense used in: ‘goes, is the simple present.

3. the word ‘phenomenon’ is the singular form of ‘phenomena’.

4. the words ‘not investing’ is being used in the present continuous tense.


Choose the alternative which presents the correct ones:

Alternativas

ID
5367889
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

According to the text, the notion stated in the first paragraph can be reinforced by:

Alternativas

ID
5367892
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

Choose the correct alternative according to the text.

Alternativas

ID
5367895
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

Analyze the sentences according to structure and grammar use.

1. The word ‘himself’ underlined in the text, is being used in the sentence as a reflexive pronoun.
2. The negative form of: ‘This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,...’, is: ‘This phenomenon doesn’t go by the name of ‘opportunity cost,…’
3. The words in bold in the text are examples of irregular verbs.
4. The word ‘however’ in: ‘To make the point, however, we must make a brief excursion into logic.’ is being used as a contrastive connector

Choose the alternative which presents the correct ones:

Alternativas

ID
5367898
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

The word reinforce (2nd paragraph) is closest in meaning to:

Alternativas

ID
5367901
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

What’s the meaning of the phrase ‘A penny saved is a penny earned’?

Alternativas

ID
5367904
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

The word childhood has its synonym in which alternative?

Alternativas

ID
5367907
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

The underlined word in ‘One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement…’ can be correctly classified as a:

Alternativas

ID
5367910
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

The word in bold, in ‘We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues’, is being used to express:

Alternativas

ID
5367913
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

The word assert (3rd paragraph) is closest in meaning to:

Alternativas

ID
5367916
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

The infinitive form of spent, is:

Alternativas

ID
5367919
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

What can be inferred by “a penny not earned”?

Alternativas

ID
5367922
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

Which of the sentences below best expresses the essential information in the sentence ‘Every time A occurs B follows.”?

Alternativas

ID
5367925
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

Which of the sentences below best expresses the essential information in the phrase “Opportunity cost”?

Alternativas

ID
5367928
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

The word management (3rd paragraph) is closest in meaning to:

Alternativas

ID
5367931
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

How much does a ‘penny’ worth?

Alternativas

ID
5367934
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Uma refinaria produz três tipos de gasolina: G1 , G2 e G3 . Cada tipo de gasolina é obtido a partir da mistura dos insumos C1, C2 e C3 que são disponíveis nas quantidades de 8.200.000 litros, 7.500.000 litros e 4.500.000 litros por semana, respectivamente.

As especificações de cada tipo de gasolina são dadas por:

Um litro de gasolina G1 requer 0,22 litro de C1 , 0,5 litro de C2 e 0,28 litro de C3 .

Um litro de gasolina G2 requer 0,52 litro de C1 , 0,34 litro de C2 e 0,14 litro de C3 .

Um litro de gasolina G3 requer 0,74 litro de C1 , 0,20 litro de C2 e 0,06 litro de C3 .


Como regra de produção, baseada em demanda de mercado, o planejamento da refinaria estipulou que a quantidade de gasolina G3 deve ser, no mínimo, igual a 16 vezes a quantidade de gasolina G1 e que a quantidade de gasolina G2 seja no máximo igual a 500.000 litros por semana. A empresa sabe que cada litro de gasolina G1 , G2 e G3 dá uma margem de contribuição para o lucro de R$0,60, R$0,50 e R$0,40 respectivamente, e seu objetivo é determinar o programa de produção que maximiza a margem total de contribuição para o lucro.

Assumindo que X1 é a quantidade, em litros, de gasolina G1 a produzir, X2 é a quantidade, em litros, de gasolina G2 a produzir e que X3 é a quantidade, em litros, de gasolina G3 a produzir, assinale a alternativa que não corresponde a uma restrição do problema.

Alternativas

ID
5367940
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

A Qualidade de Projeto é um dos conceitos mais importantes da Gestão Estratégica da Qualidade.

Considera-se ação básica da Qualidade de Projeto:

Alternativas

ID
5367946
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Uma agência bancária tem 6 caixas disponíveis e cada cliente chega a uma taxa de 150 por hora. Cada caixa demora, em média, 2 minutos para servir um cliente, e os tempos de serviço são exponencialmente distribuídos. Ressalta-se que todos os 6 caixas executam igualmente todas as atividades, tal que os clientes podem ser atendidos por qualquer caixa. Clientes que chegam e encontram os 6 caixas ocupados entram numa fila e são atendidos segundo a política do Primeiro a Entrar Primeiro a Sair (PEPS).

É correto afirmar que a taxa de ocupação dos caixas (ou, a intensidade de tráfego) é aproximadamente igual a:

Alternativas

ID
5367949
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Dentre os focos estratégicos do conceito da qualidade, destaca-se a ênfase ao processo produtivo.

Segundo esta abordagem (conhecida como abordagem centrada no processo), o que determina a aquisição de um produto é:

Alternativas

ID
5367952
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

No modelo de Economia da Qualidade, são listadas ações essenciais da Gestão da Qualidade que incluem custos tidos como inevitáveis e que, por isso, sem incorrer neles, a organização não viabiliza o produto.

Incluem-se nesta categoria os seguintes custos:

Alternativas

ID
5367955
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Políticas da qualidade são decisões gerais das organizações que incluem o foco em qualidade nos produtos, processos, métodos e serviços.

Que tipo de ações compõem as políticas da qualidade?

Alternativas

ID
5367958
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Considere as afirmativas abaixo, de acordo com Iida (2005).


1. A Ergonomia Física ocupa-se das características da anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica, relacionadas com a atividade física.

2. A Ergonomia Cognitiva ocupa-se dos processos mentais, como a percepção, memória, raciocínio e resposta motora, relacionados com as interações entre as pessoas e outros elementos de um sistema.

3. A Ergonomia Organizacional ocupa-se da otimização dos sistemas sociotécnicos, abrangendo as estruturas organizacionais, políticas e processos.

4. A ergonomia estuda tanto as condições prévias como as consequências do trabalho e as interações que ocorrem entre homem, máquina e ambiente durante a realização desse trabalho.

5. Na Ergonomia Cognitiva os tópicos relevantes incluem a postura no trabalho, o manuseio de materiais, os movimentos repetitivos, os distúrbios músculo-esqueléticos relacionados ao trabalho, ao projeto de postos de trabalho, à segurança e à saúde do trabalhador.


Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5367961
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Assinale a afirmativa incorreta, de acordo com Iida (2005):

Alternativas

ID
5367964
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

No uso de medidas antropométricas a primeira providência é definir onde ou para quê serão estas utilizadas. Dessa definição decorre a aplicação da antropometria estática ou dinâmica, escolha das variáveis a serem medidas e os detalhamentos ou precisões com que essas medidas devem ser realizadas.

Segundo Iida, 2005, para o projeto de um posto de trabalho para digitadores, devem ser tomadas pelo menos seis medidas críticas do operador sentado:

Alternativas

ID
5367967
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

De acordo com Duarte Filho et all (2003), in Mattos e Másculo (2011), existem várias razões que contribuem para a criação e manutenção de um problema que pode se transformar em risco de acidente.

De acordo com a visão gerencial, possíveis razões para ocorrência do problema são:

1. Conhecimento, através de mapeamento de riscos sobre as diversas situações de risco.
2. Embora saiba da existência do problema, o gerente não se sente responsável pela correção.
3. A situação de risco é mantida porque nunca houve qualquer interpelação judicial ou fiscalização que exigisse a correção.
4. O controle de risco não é uma função de gestão, embora implique a verificação de que as políticas, os objetivos e as metas estejam ou não sendo cumpridas.
5. A situação de risco continua porque sua existência não impede a execução da tarefa, apenas atrapalha, e às vezes nem atrapalha.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5367970
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

João abriu uma fábrica de cadeiras. Para confeccionar uma cadeira, ele utiliza 1 m² de madeira, cujo preço-padrão é R$ 30,00/m². Em um determinado mês, foram produzidas 2.000 cadeiras. João comprou 2.500 m² de madeira e pagou R$ 77.500,00 por isso.

Sabendo-se que o estoque de madeira era zero no início do mês e 400 m² no final do mês, calcule a variação no custo de madeira naquele mês.

Alternativas

ID
5367973
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Na fábrica de cadeiras de João, no mês de outubro, os custos de matéria-prima foram R$ 80.000,00. Os custos de mão de obra direta totalizaram R$ 40.000,00 e os custos indiretos de fabricação, incluindo depreciação, foram R$ 20.000,00. Para investir em sua empresa, João obteve um financiamento no banco e, por isso, ainda tem que pagar uma prestação de R$ 10.000,00/mês.

Sabendo-se que João fabricou 2.500 cadeiras, mas que, por problemas de qualidade, teve que descartar 500 unidades, restando apenas 2.000 cadeiras boas, calcule o custo unitário da cadeira no mês de acordo com o custeio por absorção integral.

Alternativas

ID
5367976
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

João ganhou na loteria e, preocupado com sua renda futura, procurou vários planos de previdência. A melhor alternativa que ele encontrou foi um plano no qual ele aplica 5 milhões de reais e recebe, eternamente, uma remuneração mensal de R$ 30.000,00, a qual, inclusive, é transferida aos herdeiros futuros.

Qual é a taxa interna de retorno deste investimento?

Alternativas

ID
5367979
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Qual é o valor futuro no período 3 equivalente a um valor presente de R$ 1.000,00 e uma taxa de juros (compostos) de 10% ao período?

Alternativas

ID
5367982
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Com relação ao termo gestão ambiental, é incorreto afirmar:

Alternativas

ID
5367985
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Com relação aos princípios e sistemas de gestão ambiental, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
5367988
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Sobre o conceito de Produção Mais Limpa ou P+L, é incorreto afirmar:

Alternativas

ID
5367991
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

A sustentabilidade e a responsabilidade social corporativa são conceitos que cada vez mais fazem parte das preocupações empresariais.

Esses conceitos estão intimamente relacionados e sobre eles é incorreto afirmar:

Alternativas

ID
5367994
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

O projeto do trabalho não é uma decisão simples e define o trabalho das pessoas na produção.

Entre as características da divisão do trabalho, é incorreto afirmar:

Alternativas

ID
5367997
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

A ergonomia se preocupa como o corpo humano se ajusta ao projeto do trabalho.

Sobre Ergonomia, pode-se afirmar:

1. Os aspectos antropométricos do trabalho estão relacionados ao tamanho, à forma e a outras características físicas das pessoas.
2. O projeto ergonômico do ambiente considera as questões ambientais nos locais de trabalho, incluindo os níveis de iluminação, temperatura e ruído.
3. A ergonomia está direcionada a melhorar a adequação das pessoas ao trabalho que foi planejado para elas.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5368000
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

A função produção é central para uma organização porque produz os bens e serviços que são a razão de sua existência. Entretanto, não é a única função de uma organização, nem necessariamente a mais importante.

Analise as afirmativas abaixo sobre as funções centrais de uma organização:

1. A função marketing, que inclui vendas, é responsável por comunicar os produtos ou serviços de uma empresa para seu mercado.
2. A função desenvolvimento de produto/serviço é responsável por criar novos produtos ou serviços, ou inclusive, modificá-los.
3. A função produção é responsável por satisfazer às solicitações de consumidores por meio da produção e entrega de produtos e serviços.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5368003
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Embora as operações sejam similares entre si, na forma de transformar recursos em bens e serviços, normalmente apresentam variações em quatro dimensões que configuram a tipologia das operações.

Sobre as dimensões que configuram a tipologia das operações, é incorreto afirmar:

Alternativas

ID
5368006
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Existem diversas características que são diferentes entre as operações produtivas. Entretanto, algumas características apresentam similaridade entre todas as operações produtivas.

A respeito dessas características de similaridade entre as operações produtivas, é incorreto afirmar:

Alternativas

ID
5368009
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Uma forma de generalizar o comportamento de clientes e concorrentes é associá-lo ao ciclo de vida dos produtos ou serviços que a operação está produzindo.

Analise as afirmativas abaixo sobre as etapas do ciclo de vida de produtos ou serviços:

1. Na etapa de introdução, é recomendado que a administração da produção desenvolva a padronização para manter o desempenho dos produtos e serviços.
2. Na etapa de maturidade, é recomendado que a administração da produção busque o aumento da produtividade.
3. No estágio de declínio, os objetivos da produção serão dominados pelo custo.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5368012
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Com o tema de proteção ambiental tornando-se cada vez mais importante, os projetistas devem considerar mais as questões verdes em seu trabalho. Estas questões são apresentadas em diversos países na forma de restrições regulamentadas, sendo que sua aplicação afeta tanto o projeto dos processos como dos produtos.

Analise as afirmativas abaixo sobre o projeto ecológico:

1. A análise sobre as fontes de materiais utilizadas em um produto está direcionada para identificar o impacto da utilização das matérias-primas no meio ambiente e na sociedade.
2. A aplicação da técnica de análise do ciclo de vida busca analisar a energia total usada e os rejeitos emitidos desde a concepção do produto até o seu descarte final.
3. A análise do descarte do produto após o uso está direcionada para identificar formas ecológicas de descarte, tais como a reciclagem e sua utilização como fonte de energia.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5368015
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Determinada empresa de manufatura apresenta uma capacidade de projeto de 1.000 horas/semana para a produção de três diferentes produtos, A, B e C, sendo que o tempo necessário para a montagem desses produtos é de 1h30min, 1h e 45min, respectivamente. A taxa de utilização dessa empresa é de 0,75.

Sabendo que o mix de produção dos produtos A, B, C segue a proporção 2:3:2, qual o número de unidades produzidas por semana?

Alternativas

ID
5368018
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

A posição volume-variedade de uma produção apresenta implicações em quase todos os aspectos de um projeto.

Analise as afirmativas abaixo sobre os impactos da posição volume-variedade:

1. Em uma posição de alto volume e baixa variedade os fluxos tendem a ser intermitentes e com alta padronização de produtos ou serviços.
2. A utilização dos princípios do projeto modular tende a ser recomendada para posições de baixo volume e alta variedade.
3. Em posições de baixo volume e alta variedade existe uma ênfase no projeto de produto ou serviço com alta padronização dos mesmos.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5368021
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Sobre o planejamento e controle das operações, é incorreto afirmar:

Alternativas

ID
5368024
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Na manufatura são identificados diversos tipos genéricos de processos.

Analise as afirmativas abaixo sobre os tipos genéricos de processos:

1. Processos do tipo projeto são os que lidam com produtos discretos, usualmente bastante customizados.
2. Processos de jobbing lidam com alta variedade e baixos volumes e com uma frequente recorrência de produção.
3. Processos de produção em massa produzem bens em alto volume com baixa variedade.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5368027
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Nas etapas iniciais do desenvolvimento de produto é recomendada a utilização de diversas técnicas.

Sobre essas técnicas, pode-se afirmar:

1. A engenharia reversa consiste em desmontar um produto para entender como uma organização concorrente o fez.
2. A estrutura de processamento de clientes é um método de diagramação que visa analisar os fluxos dos clientes.
3. A engenharia de valor busca reduzir custos e prevenir quaisquer custos desnecessários antes de produzir o produto ou serviço.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5368030
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

As operações produtivas têm por características fazerem parte de uma rede maior, interconectada com outras operações, incluindo fornecedores e clientes. Em uma rede, a integração vertical se refere ao grau e à extensão de propriedade que uma organização tem da rede da qual faz parte.

Sobre a integração vertical de uma rede, é correto afirmar:

1. A direção da integração vertical diz respeito à direção na qual a organização tem interesse de exercer a propriedade na rede, podendo expandir-se no lado do fornecimento da rede, também chamada de upstream, ou em direção à demanda, também denominada downstream.
2. A amplitude da integração se refere à profundidade das relações existentes entre as empresas pertencentes à rede.
3. O equilíbrio entre as etapas que integram uma rede de operações produtivas corresponde ao nível de capacidade de cada etapa da rede dedicada à fornecer para a etapa seguinte.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5368033
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Uma determinada empresa procura estabelecer uma quantidade padronizada para compra de seus componentes. Para isso foi utilizado o cálculo do lote econômico de compra (LEC). Foram levantados os custos relativos à colocação de pedido (Cp) de $10 e o custo de estocagem (Ce) de $5 por ano.

Sabendo-se que a demanda esperada para o ano é de 1000 unidades, qual é o tamanho do LEC indicado para esse componente?

Alternativas
Comentários
  • Senhorita Paula T, creio que estejas equivocada e o gabarito esteja errado: o gabarito correto seria a letra D. Explico:

    Ocorre que conforme o intem 10 do CPC 25, PROVISÃO é um PASSIVO de prazo ou valor incertos, portanto, ao se criar uma PROVISÃO SEMPRE aumentará um PASSIVO.

    Quanto ao seu exemplo, amiga Paula, tecnicamente não existe essa "provisão para devedores duvidosos", pelo mesmo motivo acima explicado. Na verdade trata-se de PECLD - Perdas Estimadas de Créditos de Liquidação Duvidosa.

  • Cleison, para a época, essa era a resposta adequada. A contabilidade só começou a adotar que provisão servia exclusivamente para o passiva há pouco tempo.

    Atualmente essa questão teria duas respostas, pois a contabilização de uma provisão aumenta o passivo ao mesmo tempo que reconhece uma despesa(reduzindo o PL)


ID
5368036
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

O arranjo físico de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento físico dos recursos de transformação.

Entre as características dos arranjos físicos, é incorreto afirmar:

Alternativas

ID
5368039
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Uma empresa de usinagem começou a medir a eficácia geral de um equipamento pelo OEE (Overall Equipment Effectiveness). Esta máquina apresenta capacidade projetada de produção de 1000 peças diariamente em três turnos, totalizando 20 horas de operação diárias. Durante o dia foi verificado que a máquina permaneceu parada durante 12min para a realização de manutenção corretiva. Por problemas de ferramental a máquina foi ajustada para produzir com 90% de sua capacidade e mesmo assim foi registrada a produção de 10% de peças fora das especificações de projeto, sendo consideradas sem qualidade.

O valor do OEE da referida máquina é de:

Alternativas

ID
5368042
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

O termo “indústria 4.0” se refere ao conceito de indústria proposto recentemente que incorpora as principais inovações tecnológicas dos campos de automação, controle e tecnologia da informação aplicadas aos processos de manufatura para torná-los cada vez mais eficientes, autônomos e customizáveis. Apesar de o termo “indústria 4.0” ser recente, anteriormente já foram realizadas outras iniciativas com objetivo semelhante, como o desenvolvimento dos sistemas flexíveis de manufatura (Flexible Manufacturing Systems – FMS).

Analise as afirmativas abaixo sobre FMS:

1. Apresenta como uma de suas partes um sistema central operado por computador que controla e coordena as atividades do sistema.
2. O controle integrado e a flexibilidade de programação presente no FMS permitem a introdução de alterações nos projetos dos produtos de forma relativamente simples.
3. Utiliza frequentemente robôs para realizar a carga, descarga e movimentação de materiais entre as estações de trabalho.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5368045
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Existem diversos objetivos para um bom arranjo físico.

Analise alguns desses objetivos, abaixo:

1. A extensão do fluxo se refere à distância percorrida pelos materiais, informações ou clientes pelo arranjo físico.
2. A flexibilidade a longo prazo se refere à capacidade de o arranjo físico ser alterado à medida que as necessidades da operação mudam.
3. O conforto de mão de obra se refere à qualidade do ambiente em que os colaboradores são alocados, incluindo questões associadas à ventilação, à temperatura, ao ruído e à iluminação.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5368048
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Uma das decisões mais problemáticas no projeto detalhado de um arranjo físico consiste na alocação do trabalho para cada estágio do processo, também denominado de balanceamento de linha. Considere o caso de um arranjo para um processo que demanda 60 min para ser realizado manualmente com um tempo de ciclo necessário de 15 minutos.

Sobre as possibilidades de organização deste arranjo, é correto afirmar:

1. Em um arranjo longo-magro existe um requisito de capital reduzido.
2. Um arranjo curto e gordo permite uma maior flexibilidade de volume.
3. O controle do fluxo de materiais e clientes é igual em um arranjo longo-magro e curto-gordo.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5368051
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Para ajudar as empresas a planejar e controlar suas necessidades de recursos foram desenvolvidos os denominados sistemas Material Resources Planning (MRP).

Analise as afirmativas abaixo sobre MRP:

1. O MRP I permite que as empresas calculem quanto material de determinado tipo é necessário e em que momento.
2. O MRP II permite que as empresas avaliem as implicações da futura demanda nas áreas financeira e de engenharia da empresa.
3. O ERP permite que a base de dados de toda organização seja integrada de modo que as consequências de uma decisão sejam refletidas nos sistemas de planejamento e controle do restante da organização.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas