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Prova FUNCAB - 2014 - MDA - Administrador de Dados


ID
1339699
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     No primeiro dia, foi o gesto genial. Era um domingo. Ao se curvar no campo do estádio espanhol, descascar a banana, comê-la de uma abocanhada e cobrar o escanteio, Daniel Alves assombrou o mundo. Não só o mundo do futebol, esse que chama juiz de “veado” e negro de “macaco” . O baiano Daniel, mestiço de pele escura e olhos claros, assombrou o mundo inteiro extracampo. Vimos e revimos a cena várias vezes. “Foi natural e intuitivo” , disse Daniel, o lateral direito responsável pelo início da virada do Barcelona no jogo contra o Vilarreal. Por isso mesmo, por um gesto mudo, simples, rápido e aparentemente sem raiva, Daniel foi pop, simbólico, político e eficaz.
      Só que, hoje, ninguém, nem Daniel Alves, consegue ser original por mais de 15 segundos. Andy Warhol previa, na década de 1960, que no futuro todos seriamos famosos por 15 minutos. Pois o futuro chegou e banalizou os atos geniais, transformando tudo numa lata de sopa de tomate Campbell’s. A banana do Daniel primeiro reapareceu na mão de Neymar, também vítima de episódios de racismo em estádios. Neymar escreveu na rede em defesa do colega e dele próprio: “Tomaaaaa bando de racistas, #somostodosmacacos e daí?” Uma reação legítima, mas sem a maturidade do Daniel. Natural. Há quase dez anos de estrada de vida entre um e outro.
     Imediatamente a banana passou a ser triturada por milhares de "selfies" . O casal Luciano Huck-Angélica lançou uma camiseta #somostodosmacacos. Branco, o casal que jamais correu o risco de ser chamado de macaco apropriou-se do gesto genial, por isso foi bombardeado por ovos e tomates na rede, chamado de oportunista. A presidente Dilma Rousseff, em seu perfil no Twitter, também pegou carona no gesto de Daniel “contra o racismo” e chamou de “ousada” a atitude dele. Depois de ler muitas manifestações, acho que #somostodosbobos, a não ser, claro, quem sente na pele o peso do preconceito.
      ''Estou há onze anos na Espanha, e há onze é igual... Tem de rir desses atrasados” , disse Daniel ao sair do gramado no domingo. Depois precisou explicar que não quis generalizar. “Não quis dizer que a Espanha seja racista. Mas sim que há racismo na Espanha, porque sofro isso em campos (de futebol) diferentes. Não foi um caso isolado. Não sou vítima, nem estou abatido. Isso só me fortalece, e continuarei denunciando atitudes racistas”
     Tudo que se seguiu àquele centésimo de segundo em que Daniel pegou a fruta e a comeu, com a mesma naturalidade do espanhol Rafael Nadai em intervalo técnico de torneios mundiais de tênis, como se fizesse parte do script, tudo o que se seguiu àquele gesto é banal. Os “selfies” , a camiseta do casal 1.000, o tuíte de Dilma, as explicações de Daniel após o jogo, esta coluna. Até a nota oficial do Vilarreal, dizendo que identificou o torcedor racista e o baniu do estádio El Madrigal “para o resto da vida” . Daniel continuou a evitar as cascas de banana. Disse que o ideal, para conscientizar sobre o racismo, seria fazer o torcedor “pagar o mal com o bem”.

AQUINO, Ruth de. Rev. Época: 05 maio 2014


Na argumentação desenvolvida ao longo do texto, recorre a autora a todas as estratégias argumentativas a seguir, COM EXCEÇÃO apenas da que se indica em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    o texto não apresenta dados estatísticos, por isso não é usado como estratégia argumentativa pela autora.

  • e) dados estatísticos. Não há nenhum símbolo de porcentagem por aqui.

  • Questão fácil, DADOS ESTATÍSTICOS( ou voce leu algum no texto?).  Lembrem-se "argumentativo" são os fatos que o autor quer apresentar para nós leitores, demonstrando o seu ponto de vista(do autor).

    Gostou?  Siga no insta  @amigoconcurseiro

  • nao e facil, pra mim essa questao tinhaq ser anulada\ quando dis que Daniel passou por racismo por 11 anos e deste o começo ate hj e igual é um dado  estastistico de que nada mudou porque tem uma comparaçao

     

     

  • Acertei com uma passada de olho... Achei as quatro certas ... e nada de estatísticas... então pimba

  • Conforme o colega acima citou, e onze anos e tal, não é assim entendido como estatística?? mas onde está por exemplo o testemunho fidedigno da autora?? 

  • Letra E.

    Referente aos comentários de que quando Daniel diz: ''Estou há onze anos na Espanha, e há onze é igual... Tem de rir desses atrasados” , seria um dado estatístico, primeiro precisamos definir o que é dado estatístico.
     Dados estatísticos são observações coletadas, apresentadas de forma sintética e organizada. Daniel não fez uma pesquisa com a população que frequenta estádios há onze anos e apresentou uma estatística de que 65% dos pesquisados alegam que nada mudou, por exemplo. Ele apenas mostrou um ponto de vista pessoal. 
  • Concordo com o Genalson, não percebo a presença de um testemunho fidedigno...


ID
1339729
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Paulo irá arrumar, lado a lado, na prateleira de seu bar, duas garrafas de vinho, três garrafas de licor e três garrafas de uísque, sendo cada garrafa de uma marca diferente. Sabendo que Paulo deseja manter juntas as garrafas que contêm o mesmo tipo de bebida, determine de quantas formas distintas ele pode arrumar as garrafas lado a lado na prateleira.

Alternativas
Comentários
  • Entre cada tipo de bebida, respectivamente há 2 maneiras diferentes para vinho, 6 maneiras diferentes para licor e 6 maneiras diferentes para uísque. 2x6x6 = 72. Porém, se você levar em conta que ele pode inverter a ordem dos tipos de bebida, ex. primeiro uísque, ou primeiro licor e assim por diante, há 6 possibilidades diferentes para a ordem do tipo das bebidas. Sendo assim, 72x6 = 432.

    Espero ter ajudado!!

  • Pede-se que cada tipo de bebida fique junta, então poderíamos ter uma organização mais ou menos assim:

    V = Vinho; L = Licor; U = Uísque.

    [V V] [L L L] [U U U]

    Os grupos de bebidas podem variar de posição podendo ficar com 6 ordens distintas ou 3! Da mesma forma dentro de cada grupo cada marca de bebida pode variar da seguinte forma: V = 2!; L = 3!; U = 3!

    Juntando todas as possibilidades de organização temos: 3! 2! 3! 3! = 3x2x2x3x2x3x2 = 432.

  • 3P [(2P de vinho) (3P de licor) (3P de uísque)] = 6 * 2 * 6 * 6 = 432

  • De acordo com o enunciado, tem-se:
    maneiras de organizar as 2 garrafas de vinho: 2! = 2
    maneiras de organizar as 3 garrafas de licor: 3! = 6
    maneiras de organizar as 3 garrafas de uísque: 3! = 6
    maneiras de organizar os 3 tipos de bebidas: 3! = 6
    Para determinar a quantidade (Q) de formas distintas de arrumar as garrafas lado a lado, calcula-se:
    Q = 2 x 6 x 6 x 6 = 432 formas distintas.

    Gabarito do Professor: D







  • Olá pessoal,

    Vejam a resolução dessa questão no vídeo que gravei:


    https://youtu.be/uWkKSX2dq0k

    Alternativa correta letra D

  • Ótima resolução professor Ivan.

  • https://www.youtube.com/watch?v=Y4igc-VgkQw

    Resolução Do prof leonardo

    40:00 minutos . 


ID
1339744
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Rita fará duas provas, uma de matemática e outra de português. A probabilidade de Rita ser aprovada na prova de matemática é de 40% e de ser aprovada na prova de português é de 60%. Determine a probabilidade de Rita ser aprovada em pelo menos uma das duas provas.

Alternativas
Comentários
  • Primeira hipótese: passar em matemática apenas. Devemos multiplicar a probabilidade de Rita ser aprovada em matemática pela probabilidade de não ser aprovada em Português (diferença para 100%), temos:

    40% x 40% = 16%

    Segunda hipótese: passar em Português apenas. Multiplicamos a probabilidade de aprovação em português pela probabilidade de reprovação em matemática, temos:

    60% x 60% = 36%

    Terceira hipótese: passar nas duas matérias. Como o exercício pede a probabilidade de Rita ser aprovada em "PELO MENOS" uma matéria, isso inclui a aprovação em duas matérias. Se o exercício pedisse a probabilidade em apenas uma das matérias, esse cálculo não seria necessário! Sendo assim, multiplicamos as probabilidades de aprovação nas duas matérias, temos:

    40% x 60% = 24%

    Por fim, somamos as probabilidades encontradas em cada hipótese: 

    16% + 36% + 24% = 76% 

  •  Ser aprovada em português: 6/10 matemática 4/10 -  vamos fazer a probabilidade da Rita reprovar em todas as matérias só pra ficar mais didático - (português 4/10)*(6/10 matemática)= 24/100, ou seja, pra Rita reprovar em todas as matérias é 24 possibilidades em 100, logo 24%. Portanto sobra 76% de ser aprovada em pelo menos uma matéria. Letra E.

  • se somadas as probabilidades de passar, conforme comentários acima, o resultado e 76%, Por que o resultado é letra E (24%)? 
    Por favor me ajudem!!!  

  • http://blog.matematicaemconcursos.com.br/wp-content/uploads/2014/11/quest%C3%B5es-resolvidas-8.pdf

  • Olá pessoal,

    Vejam a resolução dessa questão no vídeo que gravei:
    https://youtu.be/ZOouoQ1rtD8

  • É bem simples. O total de chances (-) o que não queremos.

    Qual o total de chances? 100%

    O que não queremos? Que ela seja reprovada nas duas = 40% x 60% = 24%

    R: 100% - 24% = 76%

  • probabilidade de não ser aprovada em nenhuma: 0.6*0.4 = 0.24

    probabilidade de ser aprovada em pelo menos uma: 1 - 0.24 = 0.76 = 76%


    Gabarito: C

  • Comentário do Prof Chagas é muito esclarecedor. Assitam!


ID
1342051
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      No primeiro dia, foi o gesto genial. Era um domingo. Ao se curvar no campo do estádio espanhol, descascar a banana, comê-la de uma abocanhada e cobrar o escanteio, Daniel Alves assombrou o mundo. Não só o mundo do futebol, esse que chama juiz de “veado” e negro de “macaco”. O baiano Daniel, mestiço de pele escura e olhos claros, assombrou o mundo inteiro extracampo. Vimos e revimos a cena várias vezes. “Foi natural e intuitivo”, disse Daniel, o lateral direito responsável pelo início da virada do Barcelona no jogo contra o Vilarreal. Por isso mesmo, por um gesto mudo, simples, rápido e aparentemente sem raiva,Daniel foi pop, simbólico, político e eficaz.
      Só que, hoje, ninguém, nem Daniel Alves, consegue ser original por mais de 15 segundos. Andy Warhol previa, na década de 1960, que no futuro todos seríamos famosos por 15 minutos. Pois o futuro chegou e banalizou os atos geniais, transformando tudo numa lata de sopa de tomate Campbell’s. A banana do Daniel primeiro reapareceu na mão de Neymar, também vítima de episódios de racismo em estádios. Neymar escreveu na rede em defesa do colega e dele próprio: “Tomaaaaa bando de racistas, #somostodosmacacos e daí?” Uma reação legítima, mas sem a maturidade do Daniel. Natural. Há quase dez anos de estrada de vida entre um e outro.
      Imediatamente a banana passou a ser triturada por milhares de “selfies”. O casal Luciano Huck-Angélica lançou uma camiseta #somostodosmacacos. Branco, o casal que jamais correu o risco de ser chamado de macaco apropriou-se do gesto genial, por isso foi bombardeado por ovos e tomates na rede, chamado de oportunista. A presidente Dilma Rousseff, em seu perfil no Twitter, também pegou carona no gesto de Daniel “contra o racismo” e chamou de “ousada” a atitude dele. Depois de ler muitas manifestações, acho que #somostodosbobos, a não ser, claro, quem sente na pele o peso do preconceito.
     “Estou há onze anos na Espanha, e há onze é igual... Tem de rir desses atrasados”, disse Daniel ao sair do gramado no domingo. Depois precisou explicar que não quis generalizar. “Não quis dizer que a Espanha seja racista. Mas sim que há racismo na Espanha, porque sofro isso em campos (de futebol) diferentes. Não foi um caso isolado. Não sou vítima, nem estou abatido. Isso só me fortalece, e continuarei denunciando atitudes racistas”.
      Tudo que se seguiu àquele centésimo de segundo em que Daniel pegou a fruta e a comeu, com a mesma naturalidade do espanhol Rafael Nadal em intervalo técnico de torneios mundiais de tênis, como se fizesse parte do script, tudo o que se seguiu àquele gesto é banal. Os “selfies”, a camiseta do casal 1.000, o tuíte de Dilma, as explicações de Daniel após o jogo, esta coluna. Até a nota oficial do Vilarreal, dizendo que identificou o torcedor racista e o baniu do estádio El Madrigal “para o resto da vida”. Daniel continuou a evitar as cascas de banana. Disse que o ideal, para conscientizar sobre o racismo, seria fazer o torcedor “pagar o mal como bem”. 


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AQUINO, Ruth de. Rev. Época : 05 maio 2014.



O enunciado com que se busca justificar opinião emitida pouco antes no texto é:

Alternativas
Comentários
  • porque nao entendi?????

  • A autora opina classificando a reação de Neymar como legítima, sem a maturidade do Daniel e natural, e justifica essa opinião com o trecho "há quase dez anos de estrada de vida entre um e outro." Por isso o gabarito é letra C.

    Espero ter ajudado, bons estudos.

  • Não entendi o comando da questão e muito menos a resposta. Se alguém puder explicar, eu agradeço. Por favor, enviar por mp. Obrigada.

  • Valéria, a autora se refere a Neymar como imaturo por conta de sua atitude em comparação a de Daniel Alves, e justifica depois falando que é natural por há quase 10 anos de diferença entre eles.

  • O mais difícil é saber o que pede a questão... afeeee... devo ser muito burro...PQP!!


ID
1342054
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      No primeiro dia, foi o gesto genial. Era um domingo. Ao se curvar no campo do estádio espanhol, descascar a banana, comê-la de uma abocanhada e cobrar o escanteio, Daniel Alves assombrou o mundo. Não só o mundo do futebol, esse que chama juiz de “veado” e negro de “macaco”. O baiano Daniel, mestiço de pele escura e olhos claros, assombrou o mundo inteiro extracampo. Vimos e revimos a cena várias vezes. “Foi natural e intuitivo”, disse Daniel, o lateral direito responsável pelo início da virada do Barcelona no jogo contra o Vilarreal. Por isso mesmo, por um gesto mudo, simples, rápido e aparentemente sem raiva,Daniel foi pop, simbólico, político e eficaz.
      Só que, hoje, ninguém, nem Daniel Alves, consegue ser original por mais de 15 segundos. Andy Warhol previa, na década de 1960, que no futuro todos seríamos famosos por 15 minutos. Pois o futuro chegou e banalizou os atos geniais, transformando tudo numa lata de sopa de tomate Campbell’s. A banana do Daniel primeiro reapareceu na mão de Neymar, também vítima de episódios de racismo em estádios. Neymar escreveu na rede em defesa do colega e dele próprio: “Tomaaaaa bando de racistas, #somostodosmacacos e daí?” Uma reação legítima, mas sem a maturidade do Daniel. Natural. Há quase dez anos de estrada de vida entre um e outro.
      Imediatamente a banana passou a ser triturada por milhares de “selfies”. O casal Luciano Huck-Angélica lançou uma camiseta #somostodosmacacos. Branco, o casal que jamais correu o risco de ser chamado de macaco apropriou-se do gesto genial, por isso foi bombardeado por ovos e tomates na rede, chamado de oportunista. A presidente Dilma Rousseff, em seu perfil no Twitter, também pegou carona no gesto de Daniel “contra o racismo” e chamou de “ousada” a atitude dele. Depois de ler muitas manifestações, acho que #somostodosbobos, a não ser, claro, quem sente na pele o peso do preconceito.
     “Estou há onze anos na Espanha, e há onze é igual... Tem de rir desses atrasados”, disse Daniel ao sair do gramado no domingo. Depois precisou explicar que não quis generalizar. “Não quis dizer que a Espanha seja racista. Mas sim que há racismo na Espanha, porque sofro isso em campos (de futebol) diferentes. Não foi um caso isolado. Não sou vítima, nem estou abatido. Isso só me fortalece, e continuarei denunciando atitudes racistas”.
      Tudo que se seguiu àquele centésimo de segundo em que Daniel pegou a fruta e a comeu, com a mesma naturalidade do espanhol Rafael Nadal em intervalo técnico de torneios mundiais de tênis, como se fizesse parte do script, tudo o que se seguiu àquele gesto é banal. Os “selfies”, a camiseta do casal 1.000, o tuíte de Dilma, as explicações de Daniel após o jogo, esta coluna. Até a nota oficial do Vilarreal, dizendo que identificou o torcedor racista e o baniu do estádio El Madrigal “para o resto da vida”. Daniel continuou a evitar as cascas de banana. Disse que o ideal, para conscientizar sobre o racismo, seria fazer o torcedor “pagar o mal como bem”. 


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AQUINO, Ruth de. Rev. Época : 05 maio 2014.



Em todos os enunciados a seguir, os adjetivos em destaque implicam valoração ou avaliação pessoal, subjetiva, da autora – EXCETO o que se lê em:

Alternativas
Comentários
  • Não há subjetividade em branco, há um fato.


ID
1342057
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      No primeiro dia, foi o gesto genial. Era um domingo. Ao se curvar no campo do estádio espanhol, descascar a banana, comê-la de uma abocanhada e cobrar o escanteio, Daniel Alves assombrou o mundo. Não só o mundo do futebol, esse que chama juiz de “veado” e negro de “macaco”. O baiano Daniel, mestiço de pele escura e olhos claros, assombrou o mundo inteiro extracampo. Vimos e revimos a cena várias vezes. “Foi natural e intuitivo”, disse Daniel, o lateral direito responsável pelo início da virada do Barcelona no jogo contra o Vilarreal. Por isso mesmo, por um gesto mudo, simples, rápido e aparentemente sem raiva,Daniel foi pop, simbólico, político e eficaz.
      Só que, hoje, ninguém, nem Daniel Alves, consegue ser original por mais de 15 segundos. Andy Warhol previa, na década de 1960, que no futuro todos seríamos famosos por 15 minutos. Pois o futuro chegou e banalizou os atos geniais, transformando tudo numa lata de sopa de tomate Campbell’s. A banana do Daniel primeiro reapareceu na mão de Neymar, também vítima de episódios de racismo em estádios. Neymar escreveu na rede em defesa do colega e dele próprio: “Tomaaaaa bando de racistas, #somostodosmacacos e daí?” Uma reação legítima, mas sem a maturidade do Daniel. Natural. Há quase dez anos de estrada de vida entre um e outro.
      Imediatamente a banana passou a ser triturada por milhares de “selfies”. O casal Luciano Huck-Angélica lançou uma camiseta #somostodosmacacos. Branco, o casal que jamais correu o risco de ser chamado de macaco apropriou-se do gesto genial, por isso foi bombardeado por ovos e tomates na rede, chamado de oportunista. A presidente Dilma Rousseff, em seu perfil no Twitter, também pegou carona no gesto de Daniel “contra o racismo” e chamou de “ousada” a atitude dele. Depois de ler muitas manifestações, acho que #somostodosbobos, a não ser, claro, quem sente na pele o peso do preconceito.
     “Estou há onze anos na Espanha, e há onze é igual... Tem de rir desses atrasados”, disse Daniel ao sair do gramado no domingo. Depois precisou explicar que não quis generalizar. “Não quis dizer que a Espanha seja racista. Mas sim que há racismo na Espanha, porque sofro isso em campos (de futebol) diferentes. Não foi um caso isolado. Não sou vítima, nem estou abatido. Isso só me fortalece, e continuarei denunciando atitudes racistas”.
      Tudo que se seguiu àquele centésimo de segundo em que Daniel pegou a fruta e a comeu, com a mesma naturalidade do espanhol Rafael Nadal em intervalo técnico de torneios mundiais de tênis, como se fizesse parte do script, tudo o que se seguiu àquele gesto é banal. Os “selfies”, a camiseta do casal 1.000, o tuíte de Dilma, as explicações de Daniel após o jogo, esta coluna. Até a nota oficial do Vilarreal, dizendo que identificou o torcedor racista e o baniu do estádio El Madrigal “para o resto da vida”. Daniel continuou a evitar as cascas de banana. Disse que o ideal, para conscientizar sobre o racismo, seria fazer o torcedor “pagar o mal como bem”. 


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AQUINO, Ruth de. Rev. Época : 05 maio 2014.



No enunciado seguinte, observa-se a repetição dos antropônimos “Daniel” e “Neymar”:

“ A banana do Daniel primeiro reapareceu na mão de Neymar, também vítima de episódios de racismo em estádios. Neymar escreveu na rede em defesa do colega e dele próprio ‘[...] #somostodosmacacos e daí?’ Uma reação legítima, mas sem a maturidade do Daniel.” (§ 2)

Para evitá-la, pode-se fazer remissão à primeira ocorrência de cada um desses nomes, empregando (com os ajustes porventura necessários):

Alternativas
Comentários
  • Emprego em relação ao discurso entre dois ou três fatos citados:

    o que foi citado primeiro: aquele;
    o do meio: esse;
    o que foi citado por último: este.

  • Item correto, letra "E"

    Complementando:

    Emprego de esteesse e aquele em relação a três termos:

    Este: indica o que se referiu por último.
    Esse: se refere ao penúltimo.
    Aquele: indica o que se mencionou em primeiro lugar.

    Ex: O velho, o índio e o negro são discriminados por motivos diversos: aquele, por ser improdutivo para a sociedade de consumo; esse, por ser considerado atrasado e preguiçoso;este, por não se ter libertado, ainda, do estigma da escravidão.


  • É só ver que, quanto à posição textual. "Este" retoma o último termo citado e "aquele" retoma o primeiro termo citado. Ambos, nesta perspectiva, são elementos anafóricos.

  • Este se referiu a Daniel  e aquele se referiu a Neymar, que foi citado primeiro.

  • Para fazer referência a dois elementos já citados na frase , usa-se ESTE para indicar o último elemento e usa-se AQUELE para indicar o primeiro elemento.

    Exemplo: Paulo e João são bons alunos, mas este é mais inteligente que aquele. ESTE= João      AQUELE= Paulo.

  • Mas porque não é a letra B, uma vez que Daniel foi citado primeiro (Aquele) e Neymar por último (Este). Nessa sequência, teríamos Aquele e Este não o contrário. (B - Aquele-este / E- Este-aquele)

  • José Chagas, a B está errada devido ao uso dos pronomes demonstrativos ser em função da proximidade dos nomes na frase. Usa-se "este" para indicar o nome mais próximo a que se refere (que no caso seria "neymar"), e "aquele" para o nome mais distante ("daniel"), e não em ordem de ocorrência.


    Espero ter ajudado :)

  • GABARITO E

    Os pronomes este e aquele referem-se a elementos já mencionados na fala ou na escrita. Este indica o mais próximo; aquele, o mais distante.

    Este = indica como mais próximo o "Neymar".

    Aquele = indica como mais distante "Daniel".


ID
1342060
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      No primeiro dia, foi o gesto genial. Era um domingo. Ao se curvar no campo do estádio espanhol, descascar a banana, comê-la de uma abocanhada e cobrar o escanteio, Daniel Alves assombrou o mundo. Não só o mundo do futebol, esse que chama juiz de “veado” e negro de “macaco”. O baiano Daniel, mestiço de pele escura e olhos claros, assombrou o mundo inteiro extracampo. Vimos e revimos a cena várias vezes. “Foi natural e intuitivo”, disse Daniel, o lateral direito responsável pelo início da virada do Barcelona no jogo contra o Vilarreal. Por isso mesmo, por um gesto mudo, simples, rápido e aparentemente sem raiva,Daniel foi pop, simbólico, político e eficaz.
      Só que, hoje, ninguém, nem Daniel Alves, consegue ser original por mais de 15 segundos. Andy Warhol previa, na década de 1960, que no futuro todos seríamos famosos por 15 minutos. Pois o futuro chegou e banalizou os atos geniais, transformando tudo numa lata de sopa de tomate Campbell’s. A banana do Daniel primeiro reapareceu na mão de Neymar, também vítima de episódios de racismo em estádios. Neymar escreveu na rede em defesa do colega e dele próprio: “Tomaaaaa bando de racistas, #somostodosmacacos e daí?” Uma reação legítima, mas sem a maturidade do Daniel. Natural. Há quase dez anos de estrada de vida entre um e outro.
      Imediatamente a banana passou a ser triturada por milhares de “selfies”. O casal Luciano Huck-Angélica lançou uma camiseta #somostodosmacacos. Branco, o casal que jamais correu o risco de ser chamado de macaco apropriou-se do gesto genial, por isso foi bombardeado por ovos e tomates na rede, chamado de oportunista. A presidente Dilma Rousseff, em seu perfil no Twitter, também pegou carona no gesto de Daniel “contra o racismo” e chamou de “ousada” a atitude dele. Depois de ler muitas manifestações, acho que #somostodosbobos, a não ser, claro, quem sente na pele o peso do preconceito.
     “Estou há onze anos na Espanha, e há onze é igual... Tem de rir desses atrasados”, disse Daniel ao sair do gramado no domingo. Depois precisou explicar que não quis generalizar. “Não quis dizer que a Espanha seja racista. Mas sim que há racismo na Espanha, porque sofro isso em campos (de futebol) diferentes. Não foi um caso isolado. Não sou vítima, nem estou abatido. Isso só me fortalece, e continuarei denunciando atitudes racistas”.
      Tudo que se seguiu àquele centésimo de segundo em que Daniel pegou a fruta e a comeu, com a mesma naturalidade do espanhol Rafael Nadal em intervalo técnico de torneios mundiais de tênis, como se fizesse parte do script, tudo o que se seguiu àquele gesto é banal. Os “selfies”, a camiseta do casal 1.000, o tuíte de Dilma, as explicações de Daniel após o jogo, esta coluna. Até a nota oficial do Vilarreal, dizendo que identificou o torcedor racista e o baniu do estádio El Madrigal “para o resto da vida”. Daniel continuou a evitar as cascas de banana. Disse que o ideal, para conscientizar sobre o racismo, seria fazer o torcedor “pagar o mal como bem”. 


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AQUINO, Ruth de. Rev. Época : 05 maio 2014.



Altera-se o sentido de: “BRANCO, o casal que jamais correu o risco de ser chamado de macaco apropriou-se do gesto genial...” (§ 3) com a substituição do termo em destaque por:

Alternativas
Comentários
  • Embora tenha errado, pesquisei a resposta correta e achei no dicionánrio: 

    preposição

    7. Indica causa (ex.: visto haver muitas dúvidas, é necessário um esclarecimento). = DADO, POR

    "visto", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/visto [consultado em 25-11-2014].



ID
1342063
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      No primeiro dia, foi o gesto genial. Era um domingo. Ao se curvar no campo do estádio espanhol, descascar a banana, comê-la de uma abocanhada e cobrar o escanteio, Daniel Alves assombrou o mundo. Não só o mundo do futebol, esse que chama juiz de “veado” e negro de “macaco”. O baiano Daniel, mestiço de pele escura e olhos claros, assombrou o mundo inteiro extracampo. Vimos e revimos a cena várias vezes. “Foi natural e intuitivo”, disse Daniel, o lateral direito responsável pelo início da virada do Barcelona no jogo contra o Vilarreal. Por isso mesmo, por um gesto mudo, simples, rápido e aparentemente sem raiva,Daniel foi pop, simbólico, político e eficaz.
      Só que, hoje, ninguém, nem Daniel Alves, consegue ser original por mais de 15 segundos. Andy Warhol previa, na década de 1960, que no futuro todos seríamos famosos por 15 minutos. Pois o futuro chegou e banalizou os atos geniais, transformando tudo numa lata de sopa de tomate Campbell’s. A banana do Daniel primeiro reapareceu na mão de Neymar, também vítima de episódios de racismo em estádios. Neymar escreveu na rede em defesa do colega e dele próprio: “Tomaaaaa bando de racistas, #somostodosmacacos e daí?” Uma reação legítima, mas sem a maturidade do Daniel. Natural. Há quase dez anos de estrada de vida entre um e outro.
      Imediatamente a banana passou a ser triturada por milhares de “selfies”. O casal Luciano Huck-Angélica lançou uma camiseta #somostodosmacacos. Branco, o casal que jamais correu o risco de ser chamado de macaco apropriou-se do gesto genial, por isso foi bombardeado por ovos e tomates na rede, chamado de oportunista. A presidente Dilma Rousseff, em seu perfil no Twitter, também pegou carona no gesto de Daniel “contra o racismo” e chamou de “ousada” a atitude dele. Depois de ler muitas manifestações, acho que #somostodosbobos, a não ser, claro, quem sente na pele o peso do preconceito.
     “Estou há onze anos na Espanha, e há onze é igual... Tem de rir desses atrasados”, disse Daniel ao sair do gramado no domingo. Depois precisou explicar que não quis generalizar. “Não quis dizer que a Espanha seja racista. Mas sim que há racismo na Espanha, porque sofro isso em campos (de futebol) diferentes. Não foi um caso isolado. Não sou vítima, nem estou abatido. Isso só me fortalece, e continuarei denunciando atitudes racistas”.
      Tudo que se seguiu àquele centésimo de segundo em que Daniel pegou a fruta e a comeu, com a mesma naturalidade do espanhol Rafael Nadal em intervalo técnico de torneios mundiais de tênis, como se fizesse parte do script, tudo o que se seguiu àquele gesto é banal. Os “selfies”, a camiseta do casal 1.000, o tuíte de Dilma, as explicações de Daniel após o jogo, esta coluna. Até a nota oficial do Vilarreal, dizendo que identificou o torcedor racista e o baniu do estádio El Madrigal “para o resto da vida”. Daniel continuou a evitar as cascas de banana. Disse que o ideal, para conscientizar sobre o racismo, seria fazer o torcedor “pagar o mal como bem”. 


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AQUINO, Ruth de. Rev. Época : 05 maio 2014.



Altera-se o sentido do enunciado no texto com a substituição do conector em destaque proposta em:

Alternativas
Comentários
  • b) Mas - Oposição; Porquanto - Causal

  • CONCLUSIVAS
    Servem para dar conclusões às orações. Exemplos:

    - Estudei muito por isso mereço passar.
    - Estava preparada para a prova, portanto não fiquei nervosa.
    - Você me ajudou muito; terá, pois sempre a minha gratidão.

    Principais conjunções conclusivas: logo, por isso, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, assim.

    EXPLICATIVAS
    Explicam, dão um motivo ou razão:

    - É melhor colocar o casaco porque está fazendo muito frio lá fora.
    - Não demore, que o seu programa favorito vai começar.

    Principais conjunções explicativas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.

    http://www.infoescola.com/portugues/conjuncoes/

  • Gabarito B.

    Porquanto - conjunção explicativa.

    Sinônimos:  porque,   pois,   como,   por isso que,   visto que,   contudo,   entretanto,   mas,   porém,   porquanto,   todavia

  • POR ISSO - indica uma consequência em relação ao fato anterior. Conjunção conclusiva.

    PORQUANTO - indica uma justificativa ou explicação com relação ao fato anterior. Conjunção explicativa.

    ----------------------

     D - “senão” é uma conjunção adversativa, serve para ligar duas frases em que uma se opõe à outra. Quer dizer “do contrário”, “de outro modo”, “mas”.

    fonte:http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portugues/o-uso-de-seno-e-se-no


ID
1342066
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      No primeiro dia, foi o gesto genial. Era um domingo. Ao se curvar no campo do estádio espanhol, descascar a banana, comê-la de uma abocanhada e cobrar o escanteio, Daniel Alves assombrou o mundo. Não só o mundo do futebol, esse que chama juiz de “veado” e negro de “macaco”. O baiano Daniel, mestiço de pele escura e olhos claros, assombrou o mundo inteiro extracampo. Vimos e revimos a cena várias vezes. “Foi natural e intuitivo”, disse Daniel, o lateral direito responsável pelo início da virada do Barcelona no jogo contra o Vilarreal. Por isso mesmo, por um gesto mudo, simples, rápido e aparentemente sem raiva,Daniel foi pop, simbólico, político e eficaz.
      Só que, hoje, ninguém, nem Daniel Alves, consegue ser original por mais de 15 segundos. Andy Warhol previa, na década de 1960, que no futuro todos seríamos famosos por 15 minutos. Pois o futuro chegou e banalizou os atos geniais, transformando tudo numa lata de sopa de tomate Campbell’s. A banana do Daniel primeiro reapareceu na mão de Neymar, também vítima de episódios de racismo em estádios. Neymar escreveu na rede em defesa do colega e dele próprio: “Tomaaaaa bando de racistas, #somostodosmacacos e daí?” Uma reação legítima, mas sem a maturidade do Daniel. Natural. Há quase dez anos de estrada de vida entre um e outro.
      Imediatamente a banana passou a ser triturada por milhares de “selfies”. O casal Luciano Huck-Angélica lançou uma camiseta #somostodosmacacos. Branco, o casal que jamais correu o risco de ser chamado de macaco apropriou-se do gesto genial, por isso foi bombardeado por ovos e tomates na rede, chamado de oportunista. A presidente Dilma Rousseff, em seu perfil no Twitter, também pegou carona no gesto de Daniel “contra o racismo” e chamou de “ousada” a atitude dele. Depois de ler muitas manifestações, acho que #somostodosbobos, a não ser, claro, quem sente na pele o peso do preconceito.
     “Estou há onze anos na Espanha, e há onze é igual... Tem de rir desses atrasados”, disse Daniel ao sair do gramado no domingo. Depois precisou explicar que não quis generalizar. “Não quis dizer que a Espanha seja racista. Mas sim que há racismo na Espanha, porque sofro isso em campos (de futebol) diferentes. Não foi um caso isolado. Não sou vítima, nem estou abatido. Isso só me fortalece, e continuarei denunciando atitudes racistas”.
      Tudo que se seguiu àquele centésimo de segundo em que Daniel pegou a fruta e a comeu, com a mesma naturalidade do espanhol Rafael Nadal em intervalo técnico de torneios mundiais de tênis, como se fizesse parte do script, tudo o que se seguiu àquele gesto é banal. Os “selfies”, a camiseta do casal 1.000, o tuíte de Dilma, as explicações de Daniel após o jogo, esta coluna. Até a nota oficial do Vilarreal, dizendo que identificou o torcedor racista e o baniu do estádio El Madrigal “para o resto da vida”. Daniel continuou a evitar as cascas de banana. Disse que o ideal, para conscientizar sobre o racismo, seria fazer o torcedor “pagar o mal como bem”. 


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AQUINO, Ruth de. Rev. Época : 05 maio 2014.



Considere-se o trecho seguinte:

“ Não quis dizer que a Espanha seja racista. Mas sim que há racismo na Espanha, porque sofro isso em campos (de futebol) diferentes. Não foi um caso isolado. Não sou vítima, nem estou abatido. Isso só me fortalece, e continuarei denunciando atitudes racistas’. (§ 4) ”

Dentre as mudanças de pontuação sugeridas a seguir (feitas, quando necessário, as devidas alterações de talhe de letra), aquela que transgride norma de pontuação em vigor é:

Alternativas
Comentários
  • A - Ok: "Não quis dizer que a Espanha seja racista, mas sim que há racismo na Espanha..."

    B - Ok: Os dois-pontos são empregados para marcar uma explicação: "Mas sim que há racismo na Espanha: porque sofro isso em campos..."

    C - Ok: O ponto e vírgula marca oposição de ideias: "Não sou vítima, nem estou abatido; isso só me fortalece..."

    D - TRANSGRIDE A NORMA: não se pode separar o sujeito do seu predicado: "Isso, só me fortalece..." (errado!!!)

    E - Ok: travessão é usual para explicações: "Isso só me fortalece - e continuarei denunciando..."


ID
1342069
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      No primeiro dia, foi o gesto genial. Era um domingo. Ao se curvar no campo do estádio espanhol, descascar a banana, comê-la de uma abocanhada e cobrar o escanteio, Daniel Alves assombrou o mundo. Não só o mundo do futebol, esse que chama juiz de “veado” e negro de “macaco”. O baiano Daniel, mestiço de pele escura e olhos claros, assombrou o mundo inteiro extracampo. Vimos e revimos a cena várias vezes. “Foi natural e intuitivo”, disse Daniel, o lateral direito responsável pelo início da virada do Barcelona no jogo contra o Vilarreal. Por isso mesmo, por um gesto mudo, simples, rápido e aparentemente sem raiva,Daniel foi pop, simbólico, político e eficaz.
      Só que, hoje, ninguém, nem Daniel Alves, consegue ser original por mais de 15 segundos. Andy Warhol previa, na década de 1960, que no futuro todos seríamos famosos por 15 minutos. Pois o futuro chegou e banalizou os atos geniais, transformando tudo numa lata de sopa de tomate Campbell’s. A banana do Daniel primeiro reapareceu na mão de Neymar, também vítima de episódios de racismo em estádios. Neymar escreveu na rede em defesa do colega e dele próprio: “Tomaaaaa bando de racistas, #somostodosmacacos e daí?” Uma reação legítima, mas sem a maturidade do Daniel. Natural. Há quase dez anos de estrada de vida entre um e outro.
      Imediatamente a banana passou a ser triturada por milhares de “selfies”. O casal Luciano Huck-Angélica lançou uma camiseta #somostodosmacacos. Branco, o casal que jamais correu o risco de ser chamado de macaco apropriou-se do gesto genial, por isso foi bombardeado por ovos e tomates na rede, chamado de oportunista. A presidente Dilma Rousseff, em seu perfil no Twitter, também pegou carona no gesto de Daniel “contra o racismo” e chamou de “ousada” a atitude dele. Depois de ler muitas manifestações, acho que #somostodosbobos, a não ser, claro, quem sente na pele o peso do preconceito.
     “Estou há onze anos na Espanha, e há onze é igual... Tem de rir desses atrasados”, disse Daniel ao sair do gramado no domingo. Depois precisou explicar que não quis generalizar. “Não quis dizer que a Espanha seja racista. Mas sim que há racismo na Espanha, porque sofro isso em campos (de futebol) diferentes. Não foi um caso isolado. Não sou vítima, nem estou abatido. Isso só me fortalece, e continuarei denunciando atitudes racistas”.
      Tudo que se seguiu àquele centésimo de segundo em que Daniel pegou a fruta e a comeu, com a mesma naturalidade do espanhol Rafael Nadal em intervalo técnico de torneios mundiais de tênis, como se fizesse parte do script, tudo o que se seguiu àquele gesto é banal. Os “selfies”, a camiseta do casal 1.000, o tuíte de Dilma, as explicações de Daniel após o jogo, esta coluna. Até a nota oficial do Vilarreal, dizendo que identificou o torcedor racista e o baniu do estádio El Madrigal “para o resto da vida”. Daniel continuou a evitar as cascas de banana. Disse que o ideal, para conscientizar sobre o racismo, seria fazer o torcedor “pagar o mal como bem”. 


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AQUINO, Ruth de. Rev. Época : 05 maio 2014.



A alternativa em que o verbo concorda com o sujeito apenas em número – tal como em: “...no futuro todos seríamos famosos por 15 minutos.” (§ 2) – é:

Alternativas
Comentários
  • A questão fala sobre silepse de número, onde o verbo concorda com a ideia a ser passada e não necessariamente com o sujeito.

    Não havendo a silepse, a letra A deveria ser "Os Brasileiros vivem fartos de promessas", mas o autor, incluindo-se, faz uso deste artifício. Gabarito, letra A.

  • Esse vídeo explica de forma simples o que vem a ser silepse, e quais são os seus tipos.

    https://www.youtube.com/watch?v=cLJixiVSKTY


  • Alternativa A, pois trata-se de Silepse

    Silepse é uma concordância ideológica, ou seja, o verbo concorda com a ideia que o sujeito expressa. No caso: Os brasileiros (=nós/ autor se inclui) vivemos fartos de promessas. 

  •  Silepse

  • A questão está pedindo para concordar com o sujeito apenas em número.

    Vejamos:

    A) Os brasileiros vivemos fartos de promessas. VERBO CONCORDA COM SUJEITO.

    b)  Parte das reivindicações não foram atendidas.  Sujeito possui coletivos partitivos (metade, a maior parte, grande parte, maioria, etc.): O verbo fica no singular (concordância lógica) ou vai para o plural (concordância atrativa).

    C)- Tudo isso eram ideias de homens ilustres. ( Verbo pode concordar com a expressão tudo isso ou com ideias).

    D)- Fui eu quem escreveu este documento. o pronome relativo : O verbo pode ficar na 3ª pessoa do singular ou concordar com o antecedente do pronome.

    E)- Nenhum de nós dois buscou a fonte dos fatos. (NA EXPRESSÃO NEMHUM NEM OUTRO) Preferência é o verbo no singular, mas pode ficar no plural também.

     LETRA A, FOI A ÚNICA QUE O VERBO NÃO PODE SER FLEXIONADO, OU SEJA SUJEITO CONCORDA APENAS EM NÚMERO.

  • Para mim esta estrutura não concorda com os Brasileiros e sim com nós que esta eliptico errei a questão porque analisei desta forma, qual é o erro da letra E?

  • Na alternativa "A" ocorre um caso de Silepse. Na silepse a concordância é realizada com o sentido da palavra e não no seu aspecto gramatical. Portanto, trata-se de uma concordância ideológica.

    A Silepse pode ser de número, gênero e pessoa:

    A silepse de número ocorre quando o sujeito é coletivo ou indica coletividade.  Exemplo:Como vai a turmaEstão bem?. Perceba que no exemplo o verbo estão não concorda gramaticalmente com o sujeito da oração que se encontra no singular( turma), mas com a ideia de pluralidade contida na palavra turma. 

    A silepse de gênero ocorre quando a concordância vem através da ideia que está implícita. Ex:Vossa excelência está preocupado. Perceba que  o adjetivo preocupado concorda com o sexo da pessoa, que nesse caso é masculino, e não com o termo Vossa excelência.

    Na Silepse de pessoa  o  verbo não concorda com o sujeito da oração, mas sim com a pessoa que está oculta no sujeito. Ex: Os agricultores temos orgulho de nosso trabalho. Note que a oração poderia ser escrita da seguinte maneira: Os agricultores têm orgulho de seus trabalhos. Nesse caso há a concordância do verbo com o sujeito que está no plural.  Perceba que o autor certamente se inclui na oração, por ser agricultor. Dessa forma, a concordância em questão é possível, em sentido ideológico e não no aspecto gramatical. 

    NESSE SENTIDO, ACREDITO QUE A QUESTÃO ESTÁ COM O GABARITO ERRADO, POIS A CONCORDÂNCIA EM QUESTÃO NÃO É EM NÚMERO E SIM COM A PESSOA QUE ESTÁ OCULTA( NÓS).  A) Os brasileiros vivemos fartos de promessas. Perceba que o autor se inclui no texto, certamente por ser brasileiro. a concordância se dá no sentido como ele se coloca, enquanto brasileiro. Além disso, brasileiros não é um substantivo coletivo e sim um adjetivo gentílico.  

     

     

     

  • A MEU VER, O ENUNCIADO E A ALTERNATIVA "A" NÃO CONCORDA APENAS EM NÚMERO, TAMBÉM CONCORDA EM PESSOA (NÓS). (SILEPSE DE PESSOA)
    A) Os brasileiros (Nós) vivemos fartos de promessas.

    ENUNCIADO:
     A alternativa em que o verbo concorda com o sujeito apenas em número – tal como em: “...no futuro todos (NÓS) seríamos famosos por 15 minutos.” (§ 2) – é:

    Silepse de Pessoa

    Três são as pessoas gramaticais: a primeira, a segunda e a terceira. A silepse de pessoa ocorre quando há um desvio de concordância. O verbo, mais uma vez, não concorda com o sujeito da oração, mas sim com a pessoa que está inscrita no sujeito
     

    Exemplos:

    O que não compreendo é como os brasileiros persistamos em aceitar essa situação.
    Os agricultores temos orgulho de nosso trabalho.
    "Dizem que os cariocas somos poucos dados aos jardins públicos." (Machado de Assis)

     

  • Correção da Letra C

    "Tudo isso eram ideias de homens ilustres"

     

    O Verbo "Ser"

    A concordância verbal se dá sempre entre o verbo e o sujeito da oração. No caso do verbo ser, essa concordância pode ocorrer também entre o verbo e o  predicativo do sujeito.

    O verbo ser concordará com o predicativo do sujeito:

    a) Quando o sujeito for representado pelos pronomes  - isto, isso, aquilo, tudo, o - e o predicativo estiver no plural.

  • referente a letra "c) Tudo isso eram ideias de homens ilustres", o verbo ser concorta com o predicativo do sujeito, porém admite-se a concordância no singular quando se deseja fazer prevalecer um elemento sobre o outro. (http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint56.php).


ID
1342072
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      No primeiro dia, foi o gesto genial. Era um domingo. Ao se curvar no campo do estádio espanhol, descascar a banana, comê-la de uma abocanhada e cobrar o escanteio, Daniel Alves assombrou o mundo. Não só o mundo do futebol, esse que chama juiz de “veado” e negro de “macaco”. O baiano Daniel, mestiço de pele escura e olhos claros, assombrou o mundo inteiro extracampo. Vimos e revimos a cena várias vezes. “Foi natural e intuitivo”, disse Daniel, o lateral direito responsável pelo início da virada do Barcelona no jogo contra o Vilarreal. Por isso mesmo, por um gesto mudo, simples, rápido e aparentemente sem raiva,Daniel foi pop, simbólico, político e eficaz.
      Só que, hoje, ninguém, nem Daniel Alves, consegue ser original por mais de 15 segundos. Andy Warhol previa, na década de 1960, que no futuro todos seríamos famosos por 15 minutos. Pois o futuro chegou e banalizou os atos geniais, transformando tudo numa lata de sopa de tomate Campbell’s. A banana do Daniel primeiro reapareceu na mão de Neymar, também vítima de episódios de racismo em estádios. Neymar escreveu na rede em defesa do colega e dele próprio: “Tomaaaaa bando de racistas, #somostodosmacacos e daí?” Uma reação legítima, mas sem a maturidade do Daniel. Natural. Há quase dez anos de estrada de vida entre um e outro.
      Imediatamente a banana passou a ser triturada por milhares de “selfies”. O casal Luciano Huck-Angélica lançou uma camiseta #somostodosmacacos. Branco, o casal que jamais correu o risco de ser chamado de macaco apropriou-se do gesto genial, por isso foi bombardeado por ovos e tomates na rede, chamado de oportunista. A presidente Dilma Rousseff, em seu perfil no Twitter, também pegou carona no gesto de Daniel “contra o racismo” e chamou de “ousada” a atitude dele. Depois de ler muitas manifestações, acho que #somostodosbobos, a não ser, claro, quem sente na pele o peso do preconceito.
     “Estou há onze anos na Espanha, e há onze é igual... Tem de rir desses atrasados”, disse Daniel ao sair do gramado no domingo. Depois precisou explicar que não quis generalizar. “Não quis dizer que a Espanha seja racista. Mas sim que há racismo na Espanha, porque sofro isso em campos (de futebol) diferentes. Não foi um caso isolado. Não sou vítima, nem estou abatido. Isso só me fortalece, e continuarei denunciando atitudes racistas”.
      Tudo que se seguiu àquele centésimo de segundo em que Daniel pegou a fruta e a comeu, com a mesma naturalidade do espanhol Rafael Nadal em intervalo técnico de torneios mundiais de tênis, como se fizesse parte do script, tudo o que se seguiu àquele gesto é banal. Os “selfies”, a camiseta do casal 1.000, o tuíte de Dilma, as explicações de Daniel após o jogo, esta coluna. Até a nota oficial do Vilarreal, dizendo que identificou o torcedor racista e o baniu do estádio El Madrigal “para o resto da vida”. Daniel continuou a evitar as cascas de banana. Disse que o ideal, para conscientizar sobre o racismo, seria fazer o torcedor “pagar o mal como bem”. 


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AQUINO, Ruth de. Rev. Época : 05 maio 2014.



Em: “... tudo o que se seguiu àquele gesto é banal”. (§ 5), a próclise do pronome átono SE é exigência, no português padrão, da mesma norma que determina a próclise do pronome destacado em:

Alternativas
Comentários
  • b) a regra aqui é porque a frase está no futuro   c) a regra aqui é o pronome indefino "nada".   d) outro pronome indefinido "ninguém".

        e) outro pronome indefinido "tudo".          Restou a letra A,o "que" é pronome relativo fator de atração que é igual a do comando da questão.


  • proclise obrigatoria : ocorre quando houver um fator de atração , ou seja, uma palavra ou expressão que atraia o pronome obliquio para antes do verbo : pronomes relativos ou pronomes demontrativos . 

  • Pede a alternativa que põe o pronome antes do verbo por atração com o pronome relativo QUE. 

    b - o pronome "ele" atrai o "se"

    c - o pronome "nada" atrai o "se" 

    d - o "quem" atrai o "se"

    e - o "tudo" atrai o "se"

  • Não é o chamado fator atrativo remoto? ou seja, quando há um fator atrativo e entre ele e o pronome, no caso o "NOS" há um sujeito.

    Corrijam-me se eu estiver errado.


ID
1342075
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      No primeiro dia, foi o gesto genial. Era um domingo. Ao se curvar no campo do estádio espanhol, descascar a banana, comê-la de uma abocanhada e cobrar o escanteio, Daniel Alves assombrou o mundo. Não só o mundo do futebol, esse que chama juiz de “veado” e negro de “macaco”. O baiano Daniel, mestiço de pele escura e olhos claros, assombrou o mundo inteiro extracampo. Vimos e revimos a cena várias vezes. “Foi natural e intuitivo”, disse Daniel, o lateral direito responsável pelo início da virada do Barcelona no jogo contra o Vilarreal. Por isso mesmo, por um gesto mudo, simples, rápido e aparentemente sem raiva,Daniel foi pop, simbólico, político e eficaz.
      Só que, hoje, ninguém, nem Daniel Alves, consegue ser original por mais de 15 segundos. Andy Warhol previa, na década de 1960, que no futuro todos seríamos famosos por 15 minutos. Pois o futuro chegou e banalizou os atos geniais, transformando tudo numa lata de sopa de tomate Campbell’s. A banana do Daniel primeiro reapareceu na mão de Neymar, também vítima de episódios de racismo em estádios. Neymar escreveu na rede em defesa do colega e dele próprio: “Tomaaaaa bando de racistas, #somostodosmacacos e daí?” Uma reação legítima, mas sem a maturidade do Daniel. Natural. Há quase dez anos de estrada de vida entre um e outro.
      Imediatamente a banana passou a ser triturada por milhares de “selfies”. O casal Luciano Huck-Angélica lançou uma camiseta #somostodosmacacos. Branco, o casal que jamais correu o risco de ser chamado de macaco apropriou-se do gesto genial, por isso foi bombardeado por ovos e tomates na rede, chamado de oportunista. A presidente Dilma Rousseff, em seu perfil no Twitter, também pegou carona no gesto de Daniel “contra o racismo” e chamou de “ousada” a atitude dele. Depois de ler muitas manifestações, acho que #somostodosbobos, a não ser, claro, quem sente na pele o peso do preconceito.
     “Estou há onze anos na Espanha, e há onze é igual... Tem de rir desses atrasados”, disse Daniel ao sair do gramado no domingo. Depois precisou explicar que não quis generalizar. “Não quis dizer que a Espanha seja racista. Mas sim que há racismo na Espanha, porque sofro isso em campos (de futebol) diferentes. Não foi um caso isolado. Não sou vítima, nem estou abatido. Isso só me fortalece, e continuarei denunciando atitudes racistas”.
      Tudo que se seguiu àquele centésimo de segundo em que Daniel pegou a fruta e a comeu, com a mesma naturalidade do espanhol Rafael Nadal em intervalo técnico de torneios mundiais de tênis, como se fizesse parte do script, tudo o que se seguiu àquele gesto é banal. Os “selfies”, a camiseta do casal 1.000, o tuíte de Dilma, as explicações de Daniel após o jogo, esta coluna. Até a nota oficial do Vilarreal, dizendo que identificou o torcedor racista e o baniu do estádio El Madrigal “para o resto da vida”. Daniel continuou a evitar as cascas de banana. Disse que o ideal, para conscientizar sobre o racismo, seria fazer o torcedor “pagar o mal como bem”. 


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AQUINO, Ruth de. Rev. Época : 05 maio 2014.



Como em “banali(z)ar” (§ 2) e em “conscienti(z)ar” (§ 5), preenchem-se com “z” ambas as lacunas deixadas nos verbos arrolados em:

Alternativas
Comentários
  • a) pesqui(S)ar o assunto – minimi(Z)ar os custos.
    b) indeni(Z)ar o operário – parali(S)ar o trabalho.
    c) revi(S)ar o documento – fri(S)ar um pormenor.
    d) catequi(Z)ar o índio – padroni(Z)ar os preços.
    e) improvi(S)ar um discurso – ali(S)ar os cabelos.

    Gabarito: Letra D

  • APESAR, DA PALAVRA CATEQUESE SER COM S, A PALAVRA CATEQUIZAR É COM Z. NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA!!

  • Quando não temos nem "S" e nem "Z", usa-se "Z".

    Padrão – padronizar

    Região – regionalizar

    Legal – legalizar

    Aval – avalizar

    CUIDADO!!!!! Algumas Exceções: 

    Catequese – catequizar

    Ênfase – enfatizar

    Síntese – sintetizar

    Parabéns – parabenizar

    Hipnose – hipnotizar

    Lembrando q as bancas adoram as exceções.



  • Dica:


    >> DesliZar (correto!), 

    Mas...  aliSar (também correto!).


    ^^

     

  • Catequizar: http://www.priberam.pt/dlpo/Catequizar

    Padronizar: http://www.priberam.pt/dlpo/Padronizar

  • Catequizar é uma palavra indigena, por isto escreve com Z


ID
1342078
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma empresa tem 64 funcionários, dos quais 16 são homens. Sabe-se que 30 funcionários falam inglês e 31 mulheres não falam inglês. Um dos funcionários será escolhido ao acaso. Determine a probabilidade de ser escolhido um homem que fala inglês.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal,

    Vejam a resolução dessa questão no vídeo que gravei abaixo:

    https://youtu.be/_j2n-Xa-iC4

    Alternativa correta letra A

  • 64 funcionários

    64 - 16 homens = 48 mulheres

    48 mulheres - 31 mulheres que não falam inglês = 17 mulheres que falam inglês.
     
    30 funcionários falam inglês - 17 mulheres que falam inglês = 13 funcionários (homens) falam inglês.

    Conclusão: dos 64 funcionários, 13 homens falam inglês, portanto 13/64.

    Gabarito: Letra A

ID
1342081
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Assinale a alternativa que contém a sentença logicamente equivalente a “Carlos não é alto ou Rodrigo é forte".

Alternativas
Comentários
  • P ou Q = ~P → Q

  • Achava que a equivalência do conectivo OU era P → Q.

    Pelo menos eu aprendi assim:

    P → Q equivale ~p OU q (vice versa)

  • Fiz as tabelas, mas a alternativa correta é a "c".

  • também fiz e a minha alternativa deu a "C".

    alguém nos ajude!

  • A resposta correta é alternativa C

       




  • As equivalências que conheço, inclusive por outros colegas de site aqui são:

    (P -> Q) = (~P ou Q)

    (P -> Q) = (~Q -> ~P)

    (P ou Q) = (~P -> Q) 


    Vejam que a proposição da questão se encaixa no primeiro caso:

    “Carlos não é alto ou Rodrigo é forte"

    (P -> Q) = (~P ou Q)

    P = "Carlos é alto"

    Q = "Rodrigo é forte"

    Então,


    ~P = Carlos não é alto ;  Q = Rodrigo é forte;  (~P ou Q) = “Carlos não é alto ou Rodrigo é forte" = (P -> Q) = "SE CARLOS É ALTO, ENTÃO RODRIGO É FORTE

    Letra B.

  • Para mim a resposta é  letra C.

  • Olá pessoal

    Vejam a resposta dessa questão no vídeo que gravei abaixo:

    https://www.youtube.com/watch?v=suEhB7pFj7U

    Alternativa correta letra D


  • Resposta errada, o gabarito na verdade eh C. Fazendo a tabela verdade da questao fica VFVV e a unica q fica semelhante eh a C. A B fica VVFV

  • Gabarito B 

    Negação do OU ( V )

    TROCA O OU PELO E E NEGA AS DUAS 


  • A resposta é letra C, vamos comunicar ao QC. Isto pode ser visto na questão Q446576, que é igual a esta é a alternativa correta é igual a alternativa C desta questão. 
    ---------------- 
    Para resolver, fiz: 
    ~ P: Carlos não é alto 
    Q: Rodrigo é forte 
    Sei que a equivalência de p-->q tem duas opções: 
    1) ~q --> ~p (não usei essa) 
    2) ~p v q 
    Percebemos que a frase do enunciado está no formato da opção 2, logo, devemos negar a proposição P e manter a proposição Q.(fazendo o caminho inverso da equivalência) 
    Assim,
    P: Carlos é alto 
    Q: Rodrigo é forte. 
    Assim, temos: 
    P --> Q = Se Carlos é alto, então Rodrigo é forte. GAB: C

  • Gab. é a letra C, é só fazer a tabela verdade da proposição que chegaremos na letra C como Gabarito.

  • Pela tabela verdade o gabarito é letra C. Um dos comentários tá como a letra B, mas na minha questão a resposta "Se Carlos é alto então Rodrigo é forte" é a letra C e em outros eu acho que tava como letra B. 

  • INVERTE E NEGA TROCA POR "E"  

    RODRIGO NÃO É FORTE  E CARLOS É ALTO

    COMO NAO TEM ESSA ALTERNATIVA

    VC NEGA PRIMEIRA E CONFIRMA A SEGUNDA ~P-->Q

    RODRIGO É FORTE ENTAO CARLOS É ALTO


  • As questões Q476349 e Q446576 são idênticas a essa e o gabarito é: Se Carlos é alto, então Rodrigo é forte.

    Ou seja essa questão (Q447358) esta com o gabarito equivocado quando diz que a resposta é: b)Se Carlos não é alto, então Rodrigo não é forte. Ou as Mencionadas acima é que estão... Por isso estou notificando o pessoal do QC.

  • Gabarito letra c

    Se...então - equivalente: nega a primeira ou mantém a segunda :)

  • Se Carlos é alto, então Rodrigo é forte.

  • Sabendo que uma das equivalências de uma condicional do tipo A→B é ~A v B, assim, com base nessas informações, temos:

    “Carlos não é alto ou Rodrigo é forte" = Se Carlos é alto, então Rodrigo é forte.


    Resposta: Alternativa C.
  • INVERTE E NEGA TROCA POR "E" 

    RODRIGO NÃO É FORTE E CARLOS É ALTO

    COMO NÃO TEM ESSA Opção

    VOCÊ NEGA PRIMEIRA E CONFIRMA A SEGUNDA e muda para o "então"


    RODRIGO É FORTE ENTAO CARLOS É ALTO



    Gabarito letra C


ID
1342084
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Assinale a alternativa que contém uma proposição simples.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : Letra C!

    PROPOSIÇÃO SIMPLES (ÁTOMOS): Proposição NÃO contém nenhuma outra proposição como parte integrante de si mesmo.


    PROPOSIÇAO COMPOSTA (MOLÉCULAS):  Formada pela combinação de 2 ou mais PROPOSIÇÕES;

    ex: Se Maria é médica, então sabe biologia/ Carlos é guitarrista e Lucas é vocalista/ O carro é compacto ou utilitário

    Rafael foi estudar e Beatriz foi ao mercado.  (www.matematiques.com.br).


    Bons estudos!

  • Olá pessoal,

    Vejam a resolução dessa questão no vídeo que gravei abaixo:

    https://youtu.be/eWYHWLR26Iw

    Alternativa correta letra C


  • Letra C

    a) Rafael foi estudar e Beatriz foi ao mercado. -> Errado pois tem o conector (e = ^) 

    b) O carro é compacto ou utilitário. Errado, pois utiliza o conector (ou = v)
    c) Fernanda e Clara são colegas de classe. Correto, a letra E não é um conector neste caso, pois ele esta ligando dois nomes na frase, além disso a sentença somente tem um verbo.
    d) Carlos é guitarrista e Lucas é vocalista.  -> Errado pois tem o conector (e = ^)
    e) Se Maria é médica, então sabe biologia. Errado, pois utiliza o conector (se então = -> )

  • PROPOSIÇÕES SIMPLES OU ATÔMICAS;

    SÃO AQUELAS QUE NÃO CONTÊM NENHUMA OUTRA PROPOSIÇÃO COMO PARTE INTEGRANTE DE SI MESMA. SÃO GERALMENTE DESIGNADAS PELAS LETRAS MINÚSCULAS DO ALFABETO ( p,q,r,s...) 

    TAMBÉM PODEMOS DIZER QUE UMA PRPOSIÇÃO É SIMPLES QUANDO NÃO CONSEGUIMOS DIVIDI-LA  EM PARTES MENORES, DE TAL MODO QUE ALGUMA DELAS SEJA UMA NOVA PRPOSIÇÃO.

    EX: 

    P- Marcelo é professor de matemática 

    Q- Vanessa é vascaína 

    R- Daniela é loira

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/dGEDK8yc9R0
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br


ID
1342087
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Determine a negação da proposição “Lívia é estudiosa e Marcos decora”.

Alternativas
Comentários
  • ~(P e Q) = ~P ou ~Q

  • GABARITO: d

    Para responder essa questão é preciso saber que a negação da proposição composta

     P ^ Q   é  ~Pv~Q.

    Isso significa o quê? Significa que na negação do "P^Q"  é:  nega-se as duas proposição e troca-se o conectivo "e" por "ou".

    ObS: em negação é obrigatória a troca do conectivo. Sendo assim, eliminamos as alternativas B e E. Mas por quê? Por causa dos conectivos. Eles são os mesmo da questão original. E não pode: NEGAÇÃO, MUDA-SE O CONECTIVO.

    Resta ainda as alternativas A,C e D. Mas sabe-se que além da mudança do conectivo nega-se as duas proposições

    original= “Lívia é estudiosa e Marcos decora”

    negação= “Lívia NÃO é estudiosa OU Marcos NÃO decora”.

    (Qualquer incoerência me comuniquem.)



                                                                                                                                                                   Treine com exaustão até a perfeição.

  • Quando o conetivo for E ele se transforma em OU e nega as  2 afirmativas

  • L: Lívia é estudiosa.

    M: Marcos decora.


    L ^ M                                        Lívia é estudiosa e Marcos decora.

    ~ ( L^ M) = ~ L v ~M               Lívia não é estudiosa ou Marcos não  decora.   

    Famosa Lei de Morgan.

    Letra d)

  • negação da conjunção, nega-se as duas parcelas e traca o conectivo "e" por "ou".

  • George Barbalho, essa regra de em "NEGAÇÃO, MUDA-SE O CONECTIVO", não é absoluta, confere?

  • Marcelo, é absoluta se tiver conectivo.


    Por ex:

    A negação do conectivo "e"  o conectivo "ou" 

    A negação do conectivo "ou" é o "e"

    A negação do conectivo " se então" é o "e" também.


    Obs.; Não esquecendo que tanto na negação do conectivo "e" e do "ou", além de trocar os conectivos, nega-se a primeira e a segunda preposição. Já no " se então"; conserva a primeira preposição e nega somente a segunda, além de trocar o conectivo por "e".



    Já com as expressões: 

    >Todo... é , a negação, é : Existe... não é/ Algum... não é/ pelo menos um

    >Existe... é, a negação, é: Todo... não é

    >Nenhum...é, a negação, é: Algum é



    Fui clara??? opiniões e mais informações são aceitas.

    valeu galerinha!! Resiliência sempre!!

  • É sabido que em uma negação de uma proposição conjuntiva, deve-se negar o sentido da proposição e trocar a conjunção por uma disjunção. Assim:

    Lívia não é estudiosa ou Marcos não decora. 
    Alternativa D.
  • Ótimo vídeo com a resolução dessa questão

    https://www.youtube.com/watch?v=2S-qit9vbMs

    Alternativa correta letra D


  • "Lívia é estudiosa e Marcos decora" 

    Negação de uma proposição conjuntiva.

    Primeiro: Nega - se a primeira;

    Segundo: Nega - se a segunda;

    Terceiro: Troca - se o "E" pelo "OU".

    Assim teremos:

    Lívia não é estudiosa OU Marcos não decora.


                                                                                                                                                                                                       Bons estudos!

  • Paula. Vaz, foi muito clara. Obrigado

  • “Lívia é estudiosa e Marcos decora”

    p: Lívia é estudiosa
    q: Marcos Decora

    p^q = ~p v ~q

    Logo:

    Lívia não é estudiosa ou Marcos não decora.

    fonte: Professor PH

  • Olá pessoal,

    Vejam como resolver essa questão no vídeo que gravei: https://youtu.be/2S-qit9vbMs

  • Muito bom o seu vídeo professor Ivan.

  • Letra D

    ~ (p ^ q) = ~p v ~q: para negar a conjunção, basta negar as proposições simples e troca-se a conectivo e (^) por ou (v)


  • Uma dúvida, quando eu for trocar o conectivo "ou" por "e" considera as duas proposições da mesma forma que o "OU"????


ID
1342090
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Sobre a responsabilidade civil do servidor público federal e sua transmissibilidade aos sucessores do agente causador do dano, é correto concluir que:

Alternativas
Comentários
  • Lei de Improbidade Administrativa (L8429/92)

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança. 


  • CF/88      Art.5    XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

  • "d"

    transmite...até o limite do valor da herança


ID
1342093
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Sobre a ação de improbidade administrativa, a legitimidade para sua propositura e suas consequências, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Erro da Letra A). quando se trata de propositura da ação 
    Erro da Letra C) quando exclui a possibilidade da propositura da ação por Pessoa Jurídica interessada

     Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

    GABARITO: Letra E)

  • Importante notar que: 


    Administrativamente: Qualquer pessoa pode representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade (art. 14). 


    Judicialmente: A ação pode ser proposta pelo MP ou pela pessoa jurídica interessada


    Espero ter ajudado!
    Com Fé e Foco você chega lá!


ID
1342096
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo a Instrução Normativa nº 2/2008 do MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão), serão objeto de execução direta os serviços de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 7º As atividades de conservação, limpeza, segurança, vigilância, transportes, informática, copeiragem, recepção, reprografia, telecomunicações e manutenção de prédios, equipamentos e instalações serão, de preferência, objeto de execução indireta.

    a) certificação.

     b) copeiragem (indireta)

     c) transporte (indireta)

     d) informática (indireta)

     e) telecomunicações (indireta)


ID
1342099
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Na contratação de Soluções de Tecnologia da Informação pelos órgãos integrantes do Sistema de Administração dos Recursos de Informação e Informática (SISP) do Poder Executivo Federal, é permitido:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B. 

    Segundo a IN 4/2010,"

    Art. 7º É vedado:

    I - estabelecer vínculo de subordinação com funcionários da contratada;

    II - prever em edital a remuneração dos funcionários da contratada;

    III - indicar pessoas para compor o quadro funcional da contratada;

    V - reembolsar despesas com transporte, hospedagem e outros custos operacionais, que devem ser de exclusiva responsabilidade da contratada;

    --------------------------------------------

    Art. 20.  

    Parágrafo único. Em consequência da padronização existente no mercado de Tecnologia da Informação, é recomendada a utilização da modalidade Pregãopara as contratações de que trata esta Instrução Normativa, (...), preferencialmente naforma eletrônica, (...).

    "



ID
1342102
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No que diz respeito aos bancos de dados, a principal meta da arquitetura “três esquemas” é separar as aplicações do usuário do banco de dados físico. Os esquemas são definidos de acordo com as seguintes descrições:

nível I. descreve a estrutura de armazenamento físico do banco de dados, utiliza um modelo de dados e descreve detalhadamente os dados armazenados e os caminhos de acesso ao banco de dados.

nível II. descreve a estrutura global do banco de dados como um todo, mas não fornece detalhes do modo como os dados estão fisicamente armazenados.

nível III. descreve as visões do banco de dados para um grupo de usuários, sendo que cada uma descreve, por sua vez, quais porções do banco de dados um grupo de usuários terá acesso.

Os níveis I, II e III s ão denominados , respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Questão básica. Mas pode pode pegar por falta de atenção.

  • Interno se refere à estrutura.

    Externo se refere à visão.

    Interno, externo e conceitual.

    GAB: E.


ID
1342105
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A integridade dos dados é um termo abrangente que inclui, simultaneamente, os conceitos de consistência, precisão e correção dos dados armazenados em um banco de dados. Um dos tipos de integridade é caracterizado por meio das condições listadas a seguir.

- É a forma mais elementar de restrição de integridade;

- O valor de um campo deve obedecer ao tipo de dados e às restrições de valores admitidos para a coluna;

- Funciona ao nível da coluna do banco de dados.

O tipo descrito acima é denominado integridade de:

Alternativas
Comentários
  • As três formas mais comuns são a integridade de domínio, de entidade e referencial.

    Integridade de Domínio

    Esta característica é responsável por verificar se os valores corretos e necessários de um atributo, através da definição de regras de validação.

    Integridade de Entidade

    É uma integridade baseada em validar os valores permitidos a partir dos valores que já foram inseridos no banco. Apenas após esta verificação é que podemos permitir ou não a inserção de um novo registro.

    Integridade Referencial

    É a responsável por aferir se as operações em bancos atendem às regras de relacionamento que já foram definidas para as tabelas do banco de dados. Esta integridade é a que cuida para que haja consistência entre registros de diversas tabelas.


ID
1342108
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Em um banco de dados, uma transação constitui uma operação, como inclusão, leitura, atualização ou exclusão, realizada em um banco de dados. Nesse contexto, alguns princípios devem ser atendidos, tais como:

I. se ocorrerem falhas que interrompam o processo de atualização de valores de estoque, o sistema deve manter os valores antigos.

II. se a transação for completada sem problemas, a soma das quantidades existentes em estoque do produto transferido (nos dois estoques), antes e depois da transação, deve ser a mesma.

Os princípios definidos em I e II são denominados, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Atomicidade

    Uma transação deve ser uma unidade atômica de trabalho; ou todas as suas modificações de dados são executadas ou nenhuma delas é executada.

    Consistência

    Quando concluída, uma transação deve deixar todos os dados em um estado consistente. Em um banco de dados relacional, todas as regras devem ser aplicadas às modificações da transação para manter toda a integridade dos dados. Todas as estruturas de dados internas, tais como índices em árvore B ou listas duplamente vinculadas, devem estar corretas ao término da transação.


  • ACID

    Propriedades de uma transação: ACID. Atomicidade, Consistência, Isolamento e Durabilidade.

    Atomicidade - Todas as ações que compõem a unidade de trabalho da transação devem ser concluídas com sucesso, para que seja efetivada. Qualquer ação que constitui falha na unidade de trabalho e a transação deve ser desfeita (rollback). Quando todas as ações são efetuadas com sucesso, a transação pode ser efetivada (commit).

    Consistência - Nenhuma operação do banco de dados de uma transação pode ser parcial. O status de uma transação deve ser implementado na íntegra. Por exemplo, um pagamento de conta não pode ser efetivado se o processo que debita o valor da conta corrente do usuário não for efetivado antes, nem vice-versa.

    Isolamento - Cada transação funciona completamente à parte de outras estações. Todas as operações são parte de uma transação única. Nenhuma outra transação, operando no mesmo sistema, pode interferir no funcionamento da transação corrente. Outras transações não podem visualizar os resultados parciais das operações de uma transação em andamento.

    Durabilidade - Significa que os resultados de uma transação são permanentes e podem ser desfeitos somente por uma transação subsequente. Por exemplo: todos os dados e status relativos a uma transação devem ser armazenados num repositório permanente, não sendo passíveis de falha por uma falha de hardware.

  • e-

    Atomicidade- transação nao pode ser executada pela metade. Tem que ser ou completa ou nem ocorrer.

    Consistencia- restrições para garantir integridade dos dados atraves de constraint checks, pk, fk e campos com tipos de dados especificos

    isolamento- transações têm que ser executadas com concorr~encia e/ou serialização com a mesma eficiencia

    durabilidade- resultados de operações duradouros, so desfeitos por comandos dos usuarios

  • Direto ao ponto!!!

    Atomicidade: Ou completa ou nada acontece! (falou em não foi executado integralmente, não tenha duvidas é Atomicidade) Q508929

    Isolamento: Uma transação não interfere na outra, mesmo que

    outras estejam acontecendo ao mesmo tempo!

    Durabilidade: Mesmo que haja falhas, quedas de energia etc., o

    sistema deve persistir. (Caso de sucesso)

    Consistência: Manter os dados íntegros (Livres de duplicidade,

    um exemplo.)

    "Se você não contruir o seu sonho, alguém vai contratar você para ajudar a contruir o dele"

  • Em (I), a questão trata de uma possível falha que interrompa o processo de atualização de valores e

    menciona que – nesse caso – deve-se manter os valores antigos. Trata-se, claramente, da

    propriedade de atomicidade: uma transação deve ser executada integralmente até o fim ou não

    deve ser executada de maneira alguma;

    Em (II), a questão trata do resultado da transação, isto é, a soma da quantidade em estoque deve

    ser a mesma, uma vez que houve apenas uma transferência de produtos. Trata-se, claramente, da

    propriedade de consistência: a execução de uma transação deve levar o banco de dados de um

    estado consistente a um outro estado consistente.

    Gabarito: Letra E


ID
1342111
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Projeto físico corresponde à etapa da implementação de um banco de dados, no qual o modelo do BD é enriquecido com detalhes que influenciam no seu desempenho, mas não interferem na sua funcionalidade. Na prática, é um processo contínuo, que ocorre mesmo depois de o banco de dados já está implementado e em funcionamento, também conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • Em TI, Tuning refere-se basicamente ao conceito de propor e aplicar mudanças visando otimizar o desempenho na recuperação ou atualização de dados. Em curtas palavras, Tuning (em TI) é sinônimo de otimização. 

    O objetivo principal do trabalho de tuning éminimizar o tempo de resposta e recuperação dos dados das aplicações.

    Fonte: http://www.profissionaisti.com.br/2014/05/tuning-em-banco-de-dados-o-que-e-isso/

  • Tuning significa ajustar pouco a pouco o Banco de dados para otimizar a velocidade das transações.


ID
1342120
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A partir do momento em que uma tabela está criada em um banco de dados, ela pode receber a entrada de dados. Normalmente, os SGBDs possuem recursos para executar esta ação, no entanto, a SQL disponibiliza um comando específico para isso.

A sintaxe correta desse comando está exemplificada em:

Alternativas
Comentários
  • A sintaxe correta do INSERT é INSERT INTO.


ID
1342123
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

O modo como os SGBDR lidam com a segurança dos dados e o acesso à informação é realizado a partir de um conjunto de permissões. A concessão e a eliminação das permissões são realizadas, respectivamente, por meio dos seguintes comandos SQL: 

Alternativas
Comentários
  • Os comandos para executar as ações citadas são: GRANT e REVOKE.

  • E esses comandos fazem parte da linguagem DCL - Data Control Language.


ID
1342126
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

PGSQL é uma linguagem procedural carregável desenvolvida para o sistema de banco de dados PostgreSQL. Como a maioria dos produtos de banco de dados relacional, o PostgreSQL suporta funções de agregação. Uma função de agregação computa um único resultado para várias linhas de entrada. Por exemplo, para calcular a média deve ser usada a seguinte função de agregação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D;

    Função AVG.

    Bons estudos! ;)

  • Query é uma consulta (não é media), fora letra A

    Media, Med, (B e C) não são funções nessa linguagem estão ali só pra enrolar.

    D - Correta

    Like (E) é pra outra função não para média.


ID
1342129
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No que diz respeito à normalização em bancos de dados, duas formas normais são descritas a seguir.

I. Se somente todos os domínios básicos contiverem exclusivamente valores atômicos. Para atingir esta forma normal deve-se eliminar os grupos de repetição.

II. Se e somente se todos os atributos não chave forem totalmente dependentes da chave primária.

As descrições em I e II indicam condições que devem ser atendidas, respectivamente, pelas seguintes formas normais:

Alternativas
Comentários
  • 1 FN - I. Se somente todos os domínios básicos contiverem exclusivamente valores atômicos. Para atingir esta forma normal deve-se eliminar os grupos de repetição.

    2 FN - II. Se e somente se todos os atributos não chave forem totalmente dependentes da chave primária.

  • Aplica-se 1FN para entidades com grupos repetitivos e anomalias de atualização, como atributos multivalorados, visando decompor a entidade em uma ou mais entidades, sem grupos repetitivos.

    2FN e para eliminar dependencia parcial da chave primaria dos atributos destacados


ID
1342135
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No que diz respeito às consultas SQL em bancos de dados, duas cláusulas devem ser utilizadas na sintaxe do comando SELECT com as finalidades especificadas a seguir.

I. Para expressar a condição que deve satisfazer cada grupo.

II. Para ordenar os registros selecionados com uma ordem específica.

As cláusulas I e II são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E;

    Cláusula HAVING ===>  especifica um critério de pesquisa para um grupo ou um agregado, e geralmente é usada com a cláusula GROUP BY, ORDER BY.
    Bons estudos ;)

ID
1342141
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Em PGSQL, a estrutura de controle WHILE possui a seguinte sintaxe:

Alternativas
Comentários
  • WHILE boolean-expression LOOP
        statements
    END LOOP [ label ];

  • Quem não tem acesso:  - -> E


ID
1342144
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Em PGSQL, é usado, para o operador de atribuição, o seguinte símbolo:

Alternativas
Comentários

ID
1342147
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Em TSQL, um comando permite a remoção de uma ou mais definições de tabela e todos os dados, índices, gatilhos, restrições e especificações de permissão dessas tabelas. Esse comando é:

Alternativas
Comentários
  • Não sei quem digitou errado, se foi na prova ou aqui no site, mas o certo é :

    DROP TABLE ProductVendor1 ; 

     http://msdn.microsoft.com/en-us/library/ms173790.aspx

  • drop table é o comando para pagar a tabela, sendo disponivel para o admin do banco, nao usuarios comuns


ID
1342150
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A sigla OLAP tem por significado On-Line Analytical Processing e pode ser entendida como um software cuja tecnologia analítica de construção permite aos analistas de negócios, gerentes e executivos, analisar e visualizar dados corporativos de forma rápida, consistente e principalmente interativa. Já a sigla OLTP tem por significado Online Transactional Processing e refere-se a sistemas com base em transações.

Com relação ao OLTP e aos aspectos “frequência das atualizações”, “quantidade de dados” e “dados trabalhados ” , OLAP apresenta as seguintes características:

Alternativas
Comentários
  • As aplicações OLAP são usadas pelos gestores em qualquer nível da organização para lhes permitir análises comparativas que facilitem a sua tomada de decisões diárias.

    Na questão diz: analise OLAP com base nos aspectos:

    “frequência das atualizações” --> De fato o OLAP trabalha em dados que não são frequentemente atualizados.  

    “quantidade de dados” --> OLAP trabalha com exploração de dados, geralmente em grandes bancos de dados. 

    “dados trabalhados ” --> OLAP busca recuperar informações em históricos, bancos armazenados a fim de apresentar resumidamente ao usuários.



ID
1342153
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

EmTSQL, o operador módulo tem por função retornar o resto da divisão de um número por outro.

O símbolo utilizado para esse operador é:

Alternativas
Comentários

ID
1342156
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Em TSQL, trigger é um gatilho DML, DDL ou de logon, um tipo especial de procedimento armazenado que é executado automaticamente quando um evento ocorre no servidor de banco de dados.

Os gatilhos DDL são executados em resposta a diversos eventos que correspondem, basicamente, às seguintes instruções Transact-SQL:

Alternativas
Comentários
  • DDL – Data Definition Language ( DDL) são usadas para definir a estrutura de banco de dados ou esquema. Alguns exemplos:

    CREATE- para criar objetos no banco de dados
    ALTER – altera a estrutura da base de dados
    TRUNCATE – remover todos os registros de uma tabela, incluindo todos os espaços alocados para os registros são removidos
    COMMENT – adicionar comentários ao dicionário de dados
    RENAME – para renomear um objeto

    DML – Data Manipulation Language ( DML) são utilizados para o gerenciamento de dados dentro de objetos do banco. Alguns exemplos:

    SELECT- recuperar dados do banco de dados
    INSERT – inserir dados em uma tabela
    UPDATE – atualiza os dados existentes em uma tabela
    DELETE – exclui registros de uma tabela,
    CALL – chamar um subprograma PL / SQL
    EXPLAIN PLAN – explicar o caminho de acesso aos dados
    LOCK TABLE – controle de concorrência

    DCL – Data Control Language ( DCL ) declarações. Alguns exemplos:

    GRANT – atribui privilégios de acesso do usuário a objetos do banco de dados
    REVOKE – remove os privilégios de acesso aos objetos obtidos com o comando GRANT

    TCL – Transaction Control Language – (Controle de Transações) são usados ​​para gerenciar as mudanças feitas por instruções DML . Ele permite que as declarações a serem agrupadas em transações lógicas .

    COMMIT – salvar o trabalho feito
    SAVEPOINT – identificar um ponto em uma transação para que mais tarde você pode efetuar um ROLLBACK
    ROLLBACK – restaurar banco de dados ao original desde o último COMMIT


    Fonte:http://www.dellanio.com/diferenca-entre-comandos-ddl-dml-dcl-e-tcl/


ID
1342159
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Entre os métodos principais de busca em bancos de dados textuais, um utiliza indexação de textos, por meio de arquivos invertidos. Um arquivo invertido é um método de busca que tem como características: a estrutura de busca é chamada vocabulário; suporta uma lista invertida que armazena os identificadores dos registros contendo o termo; as consultas são feitas tomando-se a lista invertida correspondente ao termo procurado; as consultas booleanas são feitas obtendo-se a conjunção ou disjunção entre as listas relativas aos termos presentes na consulta.

O método de busca descrito é conhecido como arquivos invertidos com:

Alternativas
Comentários
  • contadores de posição. Acho que nem lendo e relendo os conteúdos todos dá pra gabaritar as questões dessa banca. Muito confuso. Algumas perguntas são tão extensas que quando chegamos nas alternativas já estamos cansados rsss


ID
1342162
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Bancos de dados textuais oferecem várias técnicas de pesquisa direcionadas para consultas de textos livres. Uma delas é representada por uma ferramenta capaz de automaticamente, inovar sinônimos para os argumentos de pesquisa. Assim, o usuário não precisa se lembrar de todos os termos relevantes relacionados à pesquisa.

Exemplo: se uma consulta for feita para a palavra “ automóvel ” , podem ser pesquisados , simultaneamente, os sinônimos “carro” e “veículo”.

Essa técnica é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • Tesauro, também conhecido comdicionário de ideias afins, é uma lista de palavras com significados semelhantes, dentro de um domínio específico de conhecimento

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Tesauro


ID
1342165
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No contexto da recuperação das informações em bancos de dados textuais, um processo consiste em aplicar operações em uma palavra para encontrar sua raiz gramatical, como, por exemplo: “recuperar” é raiz de “recuperação”, “recuperações”, “recuperam” e “recuperado”. Além de ser útil para encontrar possíveis textos relevantes, esse processo também ajuda a reduzir o tamanho da estrutura de indexação, já que diminui o número de índices distintos e é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Stemming

    Uma palavra possui variac~oes sintaticas como plural, gerundio, tempo verbal e etc.

    Ao elaborar uma consulta, o usuario pode especi car uma palavra e, possivelmente, estar

    interessado tambem em ex~oes da mesma.

    Stemming

    e o processo de aplicar operac~oes em uma palavra para encontrar sua raz

    gramatical. Por exemplo, \recuperar" e raiz de \recuperac~ao", \recuperac~oes", \recu-

    peram" e \recuperado". A

  • Gabarito LETRA C - STEMMING


ID
1342168
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Existem diversas notações para o Modelo Entidade-Relacionamento. A notação original foi proposta por Peter Chen e é composta de entidades, relacionamentos, atributos, representados, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • A notação original proposta por Peter Chen e é composta de entidades (retângulos), relacionamentos (losangos), atributos (elipses) e linhas de conexão (linhas) que indicam a cardinalidade de uma entidade em um relacionamento.

  • Entidade = Retângulo | Relacionamento = Losango | Atributo = Círculo

    Gabarito: A


ID
1342183
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Na arquitetura Cliente-Servidor “Three-Tier”, uma camada intermediária é inserida entre o cliente e o servidor. Essa camada intermediária tem por objetivo:

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Comentários
  • Camadas
    Camada de apresentação

    É a chamada GUI (Graphical User Interface), ou simplesmente interface. Esta camada interage diretamente com o usuário, é através dela que são feitas as requisições como consultas, por exemplo.


    Camada de negócio
    Também chamada de Lógica empresarial, Regras de negócio ou Funcionalidade. É nela que ficam as funções e regras de todo o negócio. Não existe uma interface para o usuário e seus dados são voláteis, ou seja, para que algum dado seja mantido deve ser utilizada a camada de dados.


    Camada de Dados
    A terceira camada é definida como o repositório das informações e as classes que a manipulam. Esta camada recebe as requisições da camada de negócios e seus métodos executam essas requisições em um banco de dados. Alterando o banco de dados alteraria apenas as classes da camada de dados, e o restante das camadas não seriam afetados por essa alteração.

  • Gabarito: D.

     

    2 camadas

     

    Cliente comunica-se diretamente com o servidor

    Regras do negócio e lógica de aplicação ficam no cliente

    BD é responsável pelo gerenciamento das transações

    Quando uma aplicação for alterada, BD e aplicações cliente precisam ser alterados

    Dificuldade de manutenção

    Geralmente possuem problemas de falta de escalabilidade, dificuldade de manutenção e dificuldade de acessar fontes heterogêneas.

     

    3 camadas (Apresentação, Aplicação e BD)

     

    Camada intermediária entre servidor e cliente armazena regras do negócio e lógica da aplicação

    Alterações na camada intermediária são assumidas pelo BD e por todas as aplicações

    Alta coesão

     

    Servidor de Aplicação - componente que distingue os modelos de 2 e 3 camadas.


ID
1342186
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No que diz respeito ao Business Intelligence e ao apoio à decisão, as informações obtidas de um banco de dados podem ser classificadas em três tipos, conforme descritas a seguir.

I. Dados primários, como listagem das vendas diárias e situação semanal do estoque. Período de tempo envolvido: passado e presente.

II. Dados secundários, como a média mensal das vendas e giro de estoques. Período de tempo envolvido: passado, presente e curto prazo.

III. Dados terciários, como previsão de vendas para os próximos cinco anos em vários cenários, simulação do comportamento do consumidor frente a novos produtos e jogos de empresas. Período de tempo envolvido: médio e longo prazo.

As informações descritas em I, II e III são conhecidas, respectivamente, como:

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Comentários
  • I: Decision Support System (DSS) - operacional

    II: Management Information Systems (MIS) - gerencial

    III: Enterprise Information Systems (EIS) - executivo

    gabarito A


ID
1342189
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

O Data Warehouse – DW tem por objetivo disponibilizar informações para apoio às decisões de uma empresa. O Ambiente de DW envolve diversos profissionais, que podem ser considerados “usuários” do ambiente. Um desses profissionais desempenha o papel de integrador dos ambientes transacional e dimensional, constituindo o fator de garantia da qualidade e da existência íntegra do DW, por meio de metodologias de acompanhamento e administração dos metadados entre os sistemas transacionais e seu processo de manutenção de extração, transformação e carga do DW.

Esse profissional é conhecido por:

Alternativas