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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2017 - CRM - MG - Almoxarife


ID
2461315
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Assinale o trecho que melhor justifica o título do texto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

     

    O título do texto menciona pediatria o que só irá ser explicado no seguinte parágrafo:

    A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

  • Eu visualizei a letra Da como sendo mais próxima do texto, por falar da atenção primária. Errei!

  • Por que não a Alternativa "D"?

    Quando o texto fala de  "descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária", ele se refere a UBS (unidades básicas de antendimento primário). Primário = BÁSICO. (primeiro contato/atendimento/tratamento).

    A partir disso (GERAL) é que vamos para o ESPECIAL. No caso, o especial é a PEDIATRIA. O autor usa técnica de Geral/Especial para fazer a abordagem do assunto central (o assunto que ele de fato pretende falar --> Risco Pediátrico).

    Gabarito: C

  • Marquei a letra D sem medo de ser feliz e continuaria marcando.

    E digo o porquê: "A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo.

    o "deles" limitou-se aos "especialistas" e como essa BANCA (.....) pediu a MELHOR, a letra D é sim a MELHOR.

  • Prezados Jides,

    também marquei a D convicto. E digo mais, quando eu for refazer as questões que errei e voltar nesta, com certeza (caso não me lembre da resposta) vou escolher a D de novo. rs

    Que a força esteja com vocês!

  • Prezados Jides,

    também marquei a D convicto. E digo mais, quando eu for refazer as questões que errei e voltar nesta, com certeza (caso não me lembre da resposta) vou escolher a D de novo. rs

    Que a força esteja com vocês!

  • Prezados Jides,

    também marquei a D convicto. E digo mais, quando eu for refazer as questões que errei e voltar nesta, com certeza (caso não me lembre da resposta) vou escolher a D de novo. rs

    Que a força esteja com vocês!

  • Prezados Jides,

    também marquei a D convicto. E digo mais, quando eu for refazer as questões que errei e voltar nesta, com certeza (caso não me lembre da resposta) vou escolher a D de novo. rs

    Que a força esteja com vocês!

  • Prezados Jides,

    também marquei a D convicto. E digo mais, quando eu for refazer as questões que errei e voltar nesta, com certeza (caso não me lembre da resposta) vou escolher a D de novo. rs

    Que a força esteja com vocês!

  • Prezados Jides,

    também marquei a D convicto. E digo mais, quando eu for refazer as questões que errei e voltar nesta, com certeza (caso não me lembre da resposta) vou escolher a D de novo. rs

    Que a força esteja com vocês!

  • Prezados Jides,

    também marquei a D convicto. E digo mais, quando eu for refazer as questões que errei e voltar nesta, com certeza (caso não me lembre da resposta) vou escolher a D de novo. rs

    Que a força esteja com vocês!

  • Prezados Jides,

    também marquei a D convicto. E digo mais, quando eu for refazer as questões que errei e voltar nesta, com certeza (caso não me lembre da resposta) vou escolher a D de novo. rs

    Que a força esteja com vocês!

  • Prezados Jides,

    também marquei a D convicto. E digo mais, quando eu for refazer as questões que errei e voltar nesta, com certeza (caso não me lembre da resposta) vou escolher a D de novo. rs

    Que a força esteja com vocês!

  • Prezados Jides,

    também marquei a D convicto. E digo mais, quando eu for refazer as questões que errei e voltar nesta, com certeza (caso não me lembre da resposta) vou escolher a D de novo. rs

    Que a força esteja com vocês!

  • Exatamente como Julia citou. Eu errei, marcando a D, mas entendi que a única alternativa da qual retoma a pediatria é a C.


ID
2461318
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

São motivos que, de acordo com o texto, indicam precariedade na infraestrutura da rede pública de atenção primária, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

     

     

    a) Falta de equipamentos médicos.

    "...não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações."

     

     b) Falta de materiais de higiene.

    "Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades."

     

    c) Falta de infraestrutura.

    "Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades."

     

    d) Falta de profissionais capacitados.

    Estrapolou, pois o texto afirma apenas que "No Brasil, há 35 mil especialistas na área.".

  • LETRA D

    Quinto parágrafo: "No Brasil, há 35 mil especialistas na área."


ID
2461321
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

São elementos utilizados pelos autores no decorrer do texto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Não há em nenhuma passagem do texto traços de ironia.

  • Li a questão rapidamente e não observei a palavra "exceto". Atenção a isso.

  • Mas EXCETO está em Capslock e em Negrito.....

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • a)

    Ironia. ----->  ?????????????????

    b)

    Dados estatísticos. --------> Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor

    c)

    Argumentação lógica, por causa e consequência. ----> Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades.

    d)

    Apelo sentimental. ------> Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência.

  •  

    A ironia é a figura de linguagem que consiste no emprego de uma palavra ou expressão de forma que ela tenha um sentido diferente do habitual e produza um humor sutil. Para que a ironia funcione, esse jogo com as palavras deve ser feito com elegância, de uma maneira que não deixe transparecer imediatamente a intenção. A ironia deve estimular o raciocínio, deve fazer o leitor (ou ouvinte) considerar os diversos sentidos possíveis que uma determinada palavra ou expressão pode ter, até encontrar aquele que se encaixa na mensagem produzindo um significado inusitado.

    Frequentemente, esse jogo é feito utilizando-se uma palavra quando na verdade se quer dizer o oposto dela, mas vale lembrar que nem só de oposições se constroem as ironias. Às vezes, o sentido real do que se diz não é exatamente o oposto, mas é diferente, e isso basta para tornar a sentença irônica. fonte:http://www.figurasdelinguagem.com/ironia/

    A IRONIA ESTÁ EM:  , o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos.  Aqui o autor disse bem mais do que "aquilo que os nossos governantes gostam de ouvir", a ironia está no fato que o autor demonstra que o governo apenas se preocupa com o custo financeiro quando deveria se preocupar em reduzir a incidência de doenças, controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziar hospitais, oferecer acesso a saúde de forma digna e adequada, etc. Quando vc diz uma coisa que, na verdade, quer dizer outra é ironia!

     

  • GABARITO: A

    atenção ao "exceto"

  • Dei uma olhada no texto, não tem aspas, não tem ironia.


ID
2461324
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.”

O verbo “cercear”, destacado nesse trecho, pode ser substituído por:

Alternativas
Comentários
  • Cerceados

    Significado de Cerceados Por Dicionário inFormal (SP) em 30-08-2013

    Que foram cortados pela raiz, aparados, podados.

    As árvores foram cerceadas.

  • Gabarito: B, está no sentido de limitar a ação dos médicos em prol da saúde de seus pacientes, visto que, falta recursos e não pela incapacidade ou falta de vontade dos profissionais....

  • Sinônimo de cercear

    Impor limites:

    limitar, encurtar, reduzir, reprimir, diminuir, coarctar, coibir, restringir.

  • Cerceados=Limitados

  • Cerceados=Limitados

    Gabarito B.


ID
2461327
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades.”

Assinale a alternativa em que a reescrita do trecho mantém o sentido original desse trecho.

Alternativas
Comentários
  • Contudo - Conjunção com valor de adversidade. Seguem abaixo as conjunções equivalentes:

    Mas

    Porém

    Todavia

    No entanto

    Entretanto

     

    ...

     

  • Letra B 

    Contudo = Todavia

    PS: uma das possibiliades

  • GABARITO B

     

    Conjunções Coordenativas

     

    São aquelas que ligam orações de sentido completo e independente ou termos da oração que têm a mesma função gramatical. Subdividem-se em:

     

    1) Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.

    Por exemplo:

    A sua pesquisa é clara e objetiva.

     

    Ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório.

     

    2) Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

     

    Por exemplo:

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

     

    3) Alternativas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de alternância ou escolha, indicando fatos que se realizam separadamente. São elas: ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer... quer, seja... seja, talvez... talvez.

    Por exemplo:

    Ou escolho agora, ou fico sem presente de aniversário.

     

    4) Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.

     

    Por exemplo:

    Marta estava bem preparada para o teste, portanto não ficou nervosa.

     

    5) Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida. São elas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.

  • CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS: MAS, PORÉM, TODAVIA, CONTUDO, ENTRETANTO, NÃO OBSTANTE, SÓ QUE, JÁ, NO ENTANTO

  • b)

    Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Todavia, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades.

  • Gab. B

    O termo destacado na frase é adversativo.

    a) Conclusiva

    b) Adversativa

    c) Advérbio Conclusivo

    d) Conformativo

  • FUNDEP ama adversativas


ID
2461330
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Assinale a alternativa cuja ideia entre colchetes não está presente no respectivo trecho.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Obs: Premência= Urgência.

  • Não entendi, porque é a letra b?

  • GABARITO B.

    "“Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.” [EXCLUSIVIDADE] " --> Não se trata de algo exclusivo, único. O descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária é um ponto que possui destaque em meio a vários outros problemas da rede de saúde publica. O sentido na verdade é de DESTAQUE/MAIS IMPORTANTE.

  • Significado de Premência

    substantivo femininoUrgência; qualidade do que é premente, urgente; característica do que busca uma resolução rápida; o que exige pressa, rapidez, ligeireza.

  • perfeito jaque!

  • Acredito que algumas pessoas devem ter confundido premência com proeminência ... 

  • questão confusa :P

  • GABA b)

    Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.” [DESMAZELO]


ID
2461333
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida.”

Em relação à palavra destacada, de acordo com a norma padrão da língua portuguesa, assinale alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • onde = em que , de acordo com o contexto da frase.

  • A) "Onde" = parado;
    "Aonde" = movimento;

     

    B) Como foi dito acima, "aonde" é movimento;

     

    C) O "onde" é usado somente para fazer referências a lugares físicos;

     

    D) Trocar "onde" por "em que" = Sem problemas, pode ser feito;
    Trocar "em que" por "onde" = Deve ser lugar físico.

  • GABARITO D.

    Sempre conseguiremos trocar "ONDE" por "EM QUE". Mas nem sempre podemos trocar o "EM QUE" por "ONDE".

     

    Sabendo essa regrinha, matava a questão.

     

    Fonte: Minhas anotações referente as aulas do profª Carlos Zambeli (A Casa do Concurseiro).

  • Tratando-se de  pronomes relativos,eu sigo uma regrinha que sempre dá certo nas questões de qualquer banca.

    Onde : em que,no(s) qual(s),na(s) qual(s).
    Cujo  : não se troca por nada.

  • ONDE: substituível por "em que" e "no qual"

     

    Fonte: gramática do Pestana.

  • ONDE = IDÉIA DE LOCAL + PREP. "EM"

    SE FOR PRONOME RELATIVO, PODE SER SUBSTITUÍDO POR: EM QUE, NO QUAL

     

    AONDE = IDÉIA DE LOCOMOÇÃO + PREP. "A"

  • Onde você mora (indica local)? Aonde você foi morar (indica ação)?

    Onde -----> substitui 'em que'

    Em que --> pode substituir onde

  • GABA e)

    onde (ideia de inércia / lugar) = EM QUE

    Aonde (ideia de movimento)

  •  O parque _______ corro será reformado. Pode ser: em que/ no qual/ onde

    mas não AONDE o verbo corre da ideia de movimento mesmo assim estaria errado porque o pronome relativo ONDE da ideia de lugar (O parque). Então essa ideia de movimento do pronome aonde não é certa.

    O país aonde vou está em guerra. quem vai vai A algum lugar quem pede a preposição A é o verbo e não essa ideia de movimento.


ID
2461336
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“[...] os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades.”

De acordo com o que pode ser interpretado do texto, a locução destacada indica que a rede:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

     

    O sentido da frase é que os dados mostram uma rede de hospitais que pouco aproveita suas opotunidades.

  • O trecho tem sentido de que a rede publica de saúde não usa seu potencial maximo.

  • discordo com o gabarito: 1º, no 1º paragrafo - "um ponto se destaca: o descaso com a infraestrutura DA REDE DE ATENÇÃO PÚBLICA PRIMÁRIA... para mim é um absurdo a banca abordar o mal aproveitamento como causa das más possibilidades, SENDO QUE O TEXTO TODO É ABORDADO PELA FALTA DE INFRAESTRUTURA COMO CAUSA.

     

  • "Poderia ser melhor aproveitada", que erro grosseiro da banca. Deveria ser "poderia ser mais bem aproveitada".

  • A pesar da maior parte do texto falar da falta de equipamentos básicos, o trecho destacado diz que a rede existente poderia ser melhor aproveitada.


ID
2461339
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) [...]”

De acordo com a norma padrão da língua portuguesa e com o contexto em que aparecem, assinale a alternativa incorreta sobre o uso dos parênteses.

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

     

    a) Podem ser substituídos por travessões.

    Sim. Os parênteses  PODEM ser substituídos pelas vírgulas ou travessões.

     

     

    b) Servem para inserir uma nova informação no texto.

    Sim. A sua presença geralmente nos dá uma informação inédita no texto para que esse fique mais enriquecido.

     

     

    c) Podem ser substituídos por vírgulas.

    Sim. Os parênteses  PODEM ser substituídos pelas vírgulas ou travessões. (Mesmo comentário da letra A)

  • Eu acho que já vi esse texto em outra banca pode isso..

     

  • Servem para demarcar uma oração fora do contexto textual. ==> ele quer dizer, que neste caso, pode ser um A.ADV deslocado? alguém poderia sanar esta duvida?

  • Marco Almeida, acredito que seja aposto explicativo. Abraço. 

  • PARA INTERCALAÇÃO DE IDEIAS OU FRASES, USA-SE:  O PARÊNTESE, O DUPLO TRAVESSÃO E A DUPLA VÍRGULA (OU VÍRGULA DUPLA).

    1) Tornou-se uma grande atleta e até hoje é lembrada (na faculdade) por todos.

    2) Tornou-se uma grande atleta e até hoje é lembrada-na faculdade- por todos.

    3) Tornou-se uma grande atleta e até hoje é lembrada,na faculdade, por todos.

    Resposta e) 

    [RETICÊNCIAS

    SERVEM PARA INDICAR QUE PARTE DA CITAÇÃO FOI OMITIDA (nesse caso, as reticência vêm, de preferência ,entre parênteses)

    "(...)nenhuma tinha os olhos de ressaca, nem os de cigana oblíqua e dissímulada."]

     

  • PARÊNTESES: Parênteses são geralmente utilizados para isolar comentários acessórios.

    GBARITO -> [D]

  • Só aparece até a letra D aqui
  • As informações inseridas nos parênteses devem ter relação com o texto já veiculado.


ID
2461342
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“[...] eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.”

Analise as afirmativas a seguir a respeito do acento indicativo de crase desse trecho.

I. É regido pelo verbo “oferecer”.

II. Indica a fusão de um artigo com uma preposição.

III. É facultativo.

De acordo com a norma padrão da língua portuguesa, estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    I É regido pelo verbo OFERECER? SIM! POIS, QUEM OFERECE, OFERECE A

    II Indica fusão de um artigo mais preposição? SIM! POISquem oferece, oferece A. Logo, a preposição do verbo + o artigo definido ÀS CRIANÇAS, PEDE FUSÃO ( A+A = À) independente de estarem no plural.

  • GABARITO LETRA A.

    Para complementar o comentário do colega, existem apenas 3 casos em que a crase é facultativa. São elas:

    1. Diante de um nome próprio feminino.

    2. Após a preposição até 

    3. Diante dos pronomes possessivos femininos que estiverem no singular. 

     

     

    Fonte: Apostila de Português - Profº Carlos Zambeli. 

  •          

    VIDE  Q711208   Q212554

                    ACENTO GRAVE =   CRASE:        é o índice, o acento pelo qual se marca a existência da crase

                             

    A __________________ do acento grave indicador de crase no título do texto se deve a dois fatores, a saber: ____________________________ e ____________________________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

     

           obrigatoriedade -  exigência de preposição -   presença do artigo ‘a’

     

    Q820944

    presença de artigo definido feminino. 

     

     

    Q675216  Q675340  Q566881     Q826501

     

    Devem influenciar   (VTD)   infraestrutura.      “A” SÓ é ARTIGO

     

    Pagamentos móveis têm chamado  (VTD)  A atenção. A” SÓ é ARTIGO

     QUEM CHAMA, CHAMA ALGUMA COISA, OU ALGUÉM

     

    OBS.:  Uma fácil maneira de descobrir a existência do sinal indicativo de crase é substituindo a palavra feminina por uma masculina.

     

    “represália  (vti)   à aliança” 

    “represália  ( ao aumento) --> Latiu tem crase! 

    associada à  evolução da tecnologia

    vinculada  À possibilidade (subs. feminino) de diminuir. VINCULADA A ALGUMA COISA

  • Sempre tive dificuldade para decorar os macetes de crase, mas algumas questões que possuem VTDI seguem a lógica de terem OD e OI, desta maneira, consegue-se determinar em alternativas como: "eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes (OI) o mínimo do que precisam (OD)"

    Identificando o OD, obrigatoriamente, nessa frase, o OI será "às crianças e adolescentes" e não facultativo.

  • A" no plural, palavra no plural ? Crase neles.
  • GABARITO: LETRA A

    COMPLEMENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • quando vejo um questão de caso facultativo de crase eu lembro "até minha mulher"kkkkkkkk

    até=Após a preposição até

    minha=Diante dos pronomes possessivos femininos que estiverem no singular

    mulher=Diante de um nome próprio feminino


ID
2461345
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.”

A conjunção destacada confere a esse trecho uma ideia de:

Alternativas
Comentários
  • Pois após vírgulas nos dá ideia de EXPLICAÇÃO.

     

    Pois entre vírgulas nos dá ideia de CONCLUSÃO.

  • Alternativa correta: A. 

     

    "Primeiro se explica, depois tira-se conclusões". 

     

    Ou seja, "pois" antes do verbo é explicativa; "pois" depois do verbo é conclusiva. 

  • CONJUNÇÕES EXPLICATIVAS: POIS (ANTES DO VERBO), PORQUE, QUE, PORQUANTO

  • CONCLUSIVA  =          , POIS , ENTRE VÍRGULAS

     

     

    VIDE   Q482318

    Q824108

    Q398404     contradição em relação ao fato anterior sem impedir que seja realizado.

     

    CONCESSIVA:                   AINDA QUE  

                                              CONQUANTO

                                                 APESAR DE

    A   DESPEITO

                                                   POSTO QUE

                                                   MESMO QUE

                                       QUE = EMBORA

     

     

    ADVERSATIVA        =              CONTRASTE     OPOSIÇÃO                  Q514498

     

    NÃO OBSTANTE

                                                                   AINDA ASSIM

                  A NÃO SER

     

                  SÓ   QUE

     

                                                       SENÃO (DO CONTRÁRIO)

                                                                                                      MAS        =  QUE

        Ex.:     DIGA ISSO A OUTRA PESSOA, MAS  = QUE NÃO A MIM

                                                                  

    ........................

     

    Q823806

    CONSECUTIVA =   CONSEQUÊNCIA :      QUE =  TAL, TÃO, DE SORTE

     

                                                DE MANEIRA

     TANTO QUE

                                                    TÃO

                                                     DE  SORTE QUE

     

    CONSECUTIVA =    DE OUTRO MODO, DE MANEIRA

     

    Consecutivas -ideia de consequência.   ( Tal, Tanto, Tamanho).

    Que   (precedido de termo que indica intensidade: tão, tal, tanto, etc.) de modo que, de sorte que..

     

     

    CAUSAL/EXPLICATIVA:                                QUE = JÁ QUE, PORQUE

            TRISTE QUE ESTAVA NÃO FOI PASSEAR      

             PORQUANTO,  PORQUE, UMA VEZ QUE, POIS, JÁ QUE

                                                            QUE:   se for possível substituir  a oração “porque motivo”

                                            COMO       =     PORQUE,  ANTES DA ORAÇÃO PRINCIPAL

     

     

     

     

     

    ADITIVA:                                            BEM COMO

                                                                 NÃO APENAS

                                                                  TAMPOUCO     =      TAMBÉM NÃO

     

     

    ................................

     

    CONDIÇÃO:        CONTANTO,

    DESDE QUE

    SE NÃO,  

    QUANDO NÃO

                                   A MENOS QUE  

    A NÃO SER

     

    Q728319

    O texto se encaminha para uma conclusão.

     

    CONCLUSÃO:                    POR CONSEGUINTE,         

    LOGO,        

    PORTANTO,        

    ENFIM

                                                                 E  =       POR ISSO.    

     ENTÃO

                                                              

                                                 

     

     

    CAUSA:               PORQUANTO    PORQUE, UMA VEZ QUE, POIS JÁ QUE

                                   QUE = PORQUE MOTIVO, significa uma causa

     

    Q492472

     

    Uma vez que =  introduz ideia de possibilidade. 

     

  • POIS = PORTANTO (CONCLUSIVA) 

     

    POIS = PORQUE (EXPLICATIVA) 

  • BIZU 

     

    POIS ANTES do VERBO  EXPLICA = P.A.V.E

  • PAVE

    PDVC

  • a)

    explicação.

  • PORQUE = POIS = explicação

    POIS = POR ISSO = conclusão. 

  • PAVE: pois antes do verbo explica.

     

    PDVC: pois depois do verbo conclui.

  • CANTA ESSE MANTRA:

    POIS antes do verbo: EXPLICA

    POIS depois do verbo: CONCLUI

  • O emprego das vírgulas foi o elemento considerado para que eu acertasse a questão.

  • "AS VÍRGULAS ME SALVARAM!..KK" É UMA REGRINHA BEM BÁSICA, MAS PARA ITENS SIMPLES É BATATA QUE SEMPRE QUE ESTIVER ENTRE VÍRGULAS SERÁ UMA EXPLICAÇÃO.

     

  • Pois

    -- deslocado (conclusão)

    -- não deslocado (explicação)


ID
2461348
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.” O substantivo “negatoscópio” é formado por “negato” (de negativo) e o elemento “-scópio”, assim como “estetoscópio” é formado por “esteto-” (peito) e o mesmo elemento “-scópio”. De forma semelhante existem diversas outras palavras com esse tipo de formação, como microscópio, caleidoscópio, telescópio e outras.

A esse respeito, assinale a alternativa que apresenta o significado do elemento “-scópio”.

Alternativas
Comentários
  • -scópio

    Exprime a noção de instrumento de observação (ex.: microscópio).

     

     

    https://www.priberam.pt/dlpo/-sc%C3%B3pio

  • -scopio= 1. = 'instrumento ou aparelho us. para ver, visualizar, ou para analisar pela visão, examinar, ou ainda para detectar ou registrar ou medir algo': colposcópio, crioscópio, endoscópio, estetoscópio, periscópio, telescópio. [F.: Do lat.cient. -scopium, do gr. skopéo, 'ver', 'observar'.
  • a-

    negatoscópio -aparelho para avaliar uma radiografia

    estetoscópio -aparelho para auscultar os pulmões

    O detalhe que repete aqui é sempre tem a ver com perceber o status de algo. Logo, é observar

  • Letra A Telescópio

  • A esse respeito, assinale a alternativa que apresenta o significado do elemento “-scópio”.

     a) Instrumento para observar.

  • -scópio

    Exprime a noção de instrumento de observação.

  • Totalmente autoexplicativo o enunciado.

    Gabarito A.

  • a) Instrumento para observar - não é preciso saber o que significa exatamente o sufixo -scópio, mas sim intuir, através do contexto, que é utilizado para visualizar, observar.


ID
2461351
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

O texto apresentado é, predominantemente, um(a):

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

    a) notícia, porque o texto se limita a expor os fatos, sem emitir opiniões.

    Errada. Uma notícia não é limitada muito pelo contrário!

     

     

    c) artigo científico, pois vale-se de dados científicos para embasar o texto.

    Errada. Há dados científicos no texto, porém não podemos concluir que o texto seja um artigo científico.

     

    d) resenha, uma vez que analisa e expõe os dados de uma pesquisa realizada.

    Errada. Resenha é uma notícia que expressa os detalhes de um fato, analisando-o de diversas formas.

    https://www.dicio.com.br/resenha/

     

     

    Letra B

     

  • Diferença entre Artigo de Opinião e Notícia:

    a) Artigo de opinião: texto jornalístico. Possui caráter argumentativo. Expressão do ponto de vista do produtor. O produtor busca convencer o leitor de sua opinião por meio de dados comprováveis e questionamentos que levem à reflexão.

    b) Notícia: texto jornalístico. Possui caráter informativo. Informa o leitor sobre acontecimentos atuais. Linguagem acessível e frase curtas. 

    Gabarito: LETRA B.

  • Porque não uma resenha? 

    Como o próprio texto diz: "Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: [...]"  a partir desse trexo o autor resumi sobre a pesquisa  e com suas próprias palavras, dando opiniões e fazendo argumentações...

    Pra mim caberia resenha tmb. .

  • Vale resenha tbm. Porque a base de opinião nao é própria dele, é baseada na análise existente, ele não está convencendo, está somente enfatizando.
  • B).

     

    Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania

  • Gabarito: Letra B.

    Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania

  • Esclarecendo a dúvida de alguns colegas.

    Pelo que pesquisei, para o texto ser caracterizado como uma resenha crítica é necessário que haja um texto original como base. Ele precisa sintetizar outro texto e ao mesmo tempo expor a opinião do autor sobre o tema. Por exemplo, resenha de um livro, resenha de um capítulo de um livro, resenha de um filme, resenha de uma série...

    Pegar diversos dados científicos e construir uma linha de raciocínio baseada neles não caracteriza o texto como uma resenha


ID
2461354
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.”

Em relação aos verbos destacados, analise as afirmativas a seguir.

I. Estão flexionados no mesmo tempo verbal.

II. Estão flexionados na mesma pessoa do discurso.

III. Estão flexionados no mesmo modo.

De acordo com a norma padrão da língua portuguesa, estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas

    I. Estão flexionados no mesmo tempo verbal.

    Correto. Porque todos estão no tempo vebal do Presente

    http://www.conjuga-me.net/verbo-cuidar

    http://www.conjuga-me.net/verbo-depender

    http://www.conjuga-me.net/verbo-enfrentar

    http://www.conjuga-me.net/verbo-causar

     

     

     

    II. Estão flexionados na mesma pessoa do discurso.

    Correto. A pessoa do discurso é ELES.

     

     

     

    III. Estão flexionados no mesmo modo.

    Correto. Presente do INDICATIVO

    http://www.conjuga-me.net/verbo-cuidar

    http://www.conjuga-me.net/verbo-depender

    http://www.conjuga-me.net/verbo-enfrentar

    http://www.conjuga-me.net/verbo-causar

  • I. Estão flexionados no tempo verbal presente.

    II. Estão flexionados na 3º pessoa do plural .

    III. Estão flexionados no modo Indicativo.

     

    Eles cuidam

    Eles depedem

    Eles enfretam

    Eles causam

  • Gente, atentem-se apenas a resposta do Silviney.

     

    Meu Deus, que bagunça essa última.

  • DICA

     

    -     PRESENTE    =   HOJE

     

    -    INDICA IDEIA DE REGULARIDADE, ROTINA

     

    -      NORMALMENTE, GERALMENTE

     

     LOCUÇÃO VERBAL:  VIR  +    GERÚNDIO:        eu venho estudando todos os dias

     

    -      VEM

    -      SAI

     

     

     

    Q795125     =    PRESENTE  DO INDICATIVO      se repetem com os passar dos dias

     

     

     

    REGULARIDADE, NORMALMENTE = HOJE as formas verbais flexionadas no presente do indicativo indicam eventos que se repetem com os passar dos dias, mostrando-os como se tivessem acontecendo no momento da fala, a fim de aproximá-los do leitor.

    1.     para enunciar um fato atual

    2.     para enunciar ações e fatos permanentes       (ex: verdade científica);

    3. para expressar uma ação contínua ou uma característica do sujeito;

    4. para aproximar o leitor dos fatos ocorridos no passado (presente histórico);

    5. para marcar um fato futuro, conferindo certeza à afirmação;

    6. para suavizar o imperativo;

     

     

     

     

     

     

    2-        PRETÉRITO PERFEITO =    O PASSADO PERFEITO, ONTEM, ACONTECEU, FORAM

     

     -     INDICA PASSADO PONTUAL  que foram totalmente concluídos antes do momento da fala

     

    -    AÇÃO PONTUAL NO PASSADO, AÇÃO MONETÂNEA

     

          ONTEM     =  

    -     TEVE

    -     FORAM

    -    ACONTECEU

    -       Vi

    -   VEIO

    -     FEZ

    -       ESTEVE

     -     entrou

      -   Levou

    -    ESTUDA – RAM (pretérito perfeito)         acredita-ram

    -    pudemos

    -   apaixonou-se

    - QUIS, SOUBE

     

     

     

    Q802979   

    De acordo com a Gramática de Cunha e Cintra, o PRETÉRITO PERFEITO exprime um fato passado NÃO habitual, uma ação momentânea (AÇÃO PONTUAL), ao passo que o PRETÉRITO IMPERFEITO denota um fato passado habitual, que tem duração no tempo.

     

     

    3-          PRETÉRITO   IM -   PERFEITO     =     NAQUELA ÉPOCA

     

    -   INDICA PASSADO  HABITUAL, indicando uma ocorrência habitual, costumeira, ROTINA NO PASSADO. Regularidade no passado

     

                       VA   

                       I A          (merec    –     IA      – am) 

                      INHA    

                      ERA  (ANÔMALOS)

                          ERAM

                       EU    VIA   

                         DIZ    IA     -SE

     

                  SSE =       PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

     

     

    4-         PRETÉRITO  -   MAIS     - QUE   -     PERFEITO

     

                PASSADO ANTERIOR A OUTRO:       DUAS AÇÕES NO PASSADO

     

             DESTAQUE, RELEVÂNCIA INDICA        PASSADO DO PASSADO

     

            TERMINADO          RA   -   RAS   -    RAMOS   -      RAM

     

              Eu tinha estudado (tempo COMPOSTO)    =    Eu estudara (tempo SIMPLES)

     

           HAVIA (PRET. IMP. IND)   DITO (PARTICÍPIO)    PRE +  PERFEITO COMPOSTO      =    DISSERA

     

     

    Q825137         Q822680

     

    5-     FUTURO      =  AMANHà  PREVISIBILIDADE     CERTOS e prováveis

     

    As formas verbais provará, será, DARÁ:    FUTURO CERTO

     

     

     

     

              Q29396

    6    -           FUTURO DO PRETÉRITO  =     PROBABILIDADE POSSIBILIDADE   

     

                              HIPÓTESE  CONDICIONAL

     

                -        COLOCA A PALAVRA:  Eu, tu, ele      ...    ATÉ     poderia

     

     

    - incerteza, DÚVIDA, hipótese em relação a um fato passado

              

     HIPÓTESE

    SE EU FOSSE

     

    Q799666

    A secretária QUERERIA sair mais cedo

     

  • I. Estão flexionados no mesmo tempo verbal. - presente do indicativo (correto).

    II. Estão flexionados na mesma pessoa do discurso. - terceira pessoa do plural (correto)

    III. Estão flexionados no mesmo modo. - modo indicativo (correto)

  • D)I, II e III.


ID
2461357
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.”

Assinale a alternativa em que a palavra destacada não qualifica outra nesse trecho.

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

     

    a) Incompatíveis qualifica contextos

     

    b) Humana qualifica dignidade

     

    c) Técnica  qualifica responsabilidade

     

  • Letra: D . Pois ela é um substantivo e não adjetivo, já os outros estão qualificando cada um que foi referido.

  • Gabarito: LETRA D

     

    a) ERRADA! Incompatíveis (qualifica a palavra "contextos")

     b) ERRADA! Humana (qualifica a palavra "dignidade")

     c) ERRADA! Técnica (qualifica a palavra "responsabilidade")

     d) CORRETA! Fiscalizações

  • Entendi  que os termo" fiscalizações " no contexto empregado tem valor ESPECIFICATIVO.

  •  

    a) ADJETIVO! Incompatíveis (qualifica a palavra "contextos")

     b) ADJETIVO! Humana (qualifica a palavra "dignidade")

     c) ADJETIVO! Técnica (qualifica a palavra "responsabilidade")

     d) CORRETA! Fiscalizações

  • A palavra destacada que não qualifica é: FISCALIZAÇÕES.

    Gab.B

  •  d) Fiscalizações

  • Não tinha entendido o enunciado 

  • d) fiscalizações - o enunciado não quer adjetivos, isto é, palavras qualificam outros termos da frase. Fiscalização é substantivo, portanto alternativo correta.

  • Com artigo eu sou feliz


ID
2461366
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

João participou da última edição da Volta Internacional da Pampulha, uma das grandes provas do calendário brasileiro, realizada no primeiro domingo de dezembro em Belo Horizonte. O percurso total dessa prova é de 17,8 km. João conseguiu percorrer 9,75 km da prova.

Quantos quilômetros faltaram para ele concluir o percurso?

Alternativas
Comentários
  •    17,8

    -    9,75

    -----------------

         8,05

     

  • Essa não precisa nem comentar kkk

  • Conta de terceira série..

  • É sério uma questão dessas??? o cara se mata estudando pra vir uma questão desse nível???!!!

  • ahahahaahahahahah

  • FIQUEI PROCURANDO A PEGADINHA 

  • Aiai. Fico até com medo de responder. Volto à pergunta algumas vezes pra ter certeza de que estou lendo direito, com medo de ter uma pegadinha. Não é possível!kkk

  • A fundep é direta em sua pergunta.

  • da medo responder, pela simplicidade kkkk

  • QUE MEDO!!!!

  • Uma dessas não cai na minha prova

  • Essa é pra ler umas 3 vezes pra ver se não tem pegadinha.


ID
2461375
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Entre os conselheiros do Conselho Federal de Medicina, não há representantes:

Alternativas
Comentários
  • Lei n° 3.268/57

    Art. 4o O Conselho Federal de Medicina compor-se-á de 28 (vinte e oito) conselheiros titulares, sendo: (Redação dada pela Lei nº 11.000, de 2004)
    I – 1 (um) representante de cada Estado da Federação; (Incluído pela Lei nº 11.000, de 2004)
    II – 1 (um) representante do Distrito Federal; e (Incluído pela Lei nº 11.000, de 2004)
    III – 1 (um) representante e respectivo suplente indicado pela Associação Médica Brasileira. (Incluído pela Lei nº 11.000, de 2004)

    Gab. A


ID
2461378
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre os processos relativos a infrações ético-profissionais no âmbito dos Conselhos Regionais e Federal de Medicina.

I. A competência para apreciar e julgar as infrações é do Conselho Regional de Medicina, que detém a inscrição do médico ao tempo da ocorrência do ato punível.

II. A sindicância só será instalada mediante denúncia, não se admitindo a instauração de ofício.

III. Os recursos contra a aplicação de penalidades só terão efeito suspensivo, salvo no caso de cassação do registro profissional.

Segundo o que dispõe o Código de Processo Ético-Profissional, está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º A competência para apreciar e julgar infrações éticas é do CRM em que o médico esteja inscrito ao tempo da ocorrência do fato punível.

     

    Art. 12. A sindicância será instaurada:
    I − de ofício pelo próprio CRM;
    II − mediante denúncia escrita ou verbal, com identificação completa do denunciante, na qual conste o relato circunstanciado dos fatos, e quando possível, a qualificação completa do médico denunciado, com a indicação das provas documentais.

     

    Art. 94.
    § 2º Os recursos terão efeito devolutivo e suspensivo.

     

  • Gabarito (A)

    I. A competência para apreciar e julgar as infrações é do Conselho Regional de Medicina, que detém a inscrição do médico ao tempo da ocorrência do ato punível.

    Comentário - Art. 2º A competência para apreciar e julgar infrações éticas é do CRM em que o médico esteja inscrito ao tempo da ocorrência do fato punível. 

    Não confunda com

    §Único. A competência para instaurar sindicância, analisar seu relatório e, se for o caso, instaurar o PEP e sua instrução é do CRM onde o fato punível ocorreu... 

    =-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

    II. A sindicância só será instalada mediante denúncia, não se admitindo a instauração de ofício.

    Comentário - Art. 12. A sindicância será instaurada:

    − de ofício pelo próprio CRM; 

    =-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

    III. Os recursos contra a aplicação de penalidades só terão efeito suspensivo, salvo no caso de cassação do registro profissional.

    Comentário: § 2º Os recursos terão efeito devolutivo e suspensivo. 

    Cuidado! Se fosse de acordo com a lei 3.268, somente a penalidade "censura pública em publicação oficial" teria efeito suspensivo, os demais não teriam.

  • Cuidado! Se fosse de acordo com a lei 3.268/57, somente as seguintes penalidade possuem efeito suspensivo:

    I- censura pública em publicação oficial;

    II- Suspensão da atividade por 30 dias;

    III- cassação do exercício profissional da medicina.

    Outra coisa importante:

    O pedido de revisão não terá efeito suspensivo.


ID
2461381
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A responsabilidade pelas informações prestadas aos Conselhos Federal e Regionais de Medicina por empresas, instituições, entidades ou estabelecimentos prestadores e / ou intermediadores de assistência à saúde é do seu:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFM Nº 1.971/2011

    CAPÍTULO II

    RESPONSABILIDADE TÉCNICA

    Art. 9º O diretor técnico responde eticamente por todas as informações prestadas perante os conselhos Federal e regionais de medicina.


ID
2461390
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As fórmulas do MS Excel são essenciais e auxiliam na criação de planilhas eletrônicas.

Assinale a alternativa que apresenta a fórmula utilizada no MS Excel para somar todos os números em um intervalo de células.

Alternativas
Comentários
  • A função SOMA, uma das funções de matemática e trigonometria, adiciona valores. É possível adicionar valores individuais, referências de célula ou intervalos, ou uma mistura dos três.

    Por exemplo:

    =SOMA(A2:A10)

    =SOMA(A2:A10;C2:C10)

     

     

    https://support.office.com/pt-br/article/Fun%C3%A7%C3%A3o-SOMA-043e1c7d-7726-4e80-8f32-07b23e057f89

  • Gabarito: LETRA C

     

    A) Use a função PROCV, uma das funções de pesquisa e referência, quando precisar localizar algo em linhas de uma tabela ou de um intervalo. Por exemplo, para pesquisar o preço de uma peça automotiva pelo número da peça.

     

    B) Retorna a taxa de desconto de um título. DESC (liquidação, vencimento, pr, resgate, [base])

     

    C) A função SOMA, uma das funções de matemática e trigonometria, adiciona valores. É possível adicionar valores individuais, referências de célula ou intervalos, ou uma mistura dos três.

    Por exemplo:

    =SOMA(A2:A10)

    =SOMA(A2:A10;C2:C10)

     

    D) Retorna a depreciação de um ativo para um período especificado, usando o método de balanço de declínio fixo. BD(custo, recuperação, vida_útil, período, [mês])

     

    FONTE: https://support.office.com/pt-br/article/BD-Fun%C3%A7%C3%A3o-BD-354e7d28-5f93-4ff1-8a52-eb4ee549d9d7

     

     

  • c)

    =SOMA()

  • Por mais questões como essa!

     

  • c)  =SOMA()

     

    função SOMA no Excel adiciona os argumentos inseridos em uma fórmula. Por exemplo, inserir =SOMA(10; 2), retornará 12.

     

     

    A função PROCV no Excel localiza itens por linha em uma tabela ou intervalo. O melhor caminho é organizar seus dados para que o valor procurado esteja à esquerda do valor que você pretende localizar. Então, use PROCV para encontrar o valor.

     

     

     A função DESC do Microsoft Excel calcula a Taxa de desconto para uma ligação na aquisição e a quitação de um título. Retorna a taxa de desconto de.

     

     

    =BD()  : Descrição

    Devolve a depreciação para um ativo relativo a um período especificado com o método de amortização degressiva de base fixa.

    Sintaxe

    BD(custo; val_residual; vida_útil; período; [mês])

    A sintaxe da função BD tem os seguintes argumentos:

    Custo    Obrigatório. É o custo inicial do ativo.

    Val_residual    Obrigatório. É o valor no fim da depreciação (por vezes designado valor residual do ativo).

    Vida_útil    Obrigatório. É o número de períodos em que o ativo sofre depreciação (por vezes designado vida útil do ativo).

    Período    Obrigatório. O período para o qual pretende calcular a depreciação. O período tem de utilizar as mesmas unidades utilizadas por vida_útil.

    Mês    Opcional. O número de meses no primeiro ano. Se o mês for omitido, é considerado 12.

  • TÃO FÁCIL que a gente fica desconfiado da questão kkkkk

  • A) =PROCV - Procurar na coluna - retornar valor

    B) =DESC - desconto

    C) =SOMA - Somar células (gabarito)

    D) =BD - balanço declínio


ID
2461396
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta corretamente o formato do Excel que é usado para exibir o valor em quantias monetárias em geral.

Alternativas
Comentários
  • Letra A. Pode-se localizar essa opção na Guia "Pagina Inicial" no grupo "Número" do Excel. 

  • E tão obvio que a gnt desconfia....

  • Juro que oscilei hahahahah Salva pelo Prof. Léo Matos.

  • Assinale a alternativa que apresenta corretamente o formato do Excel que é usado para exibir o valor em quantias monetárias em geral.

     a) Moeda

  • Amiguinhos poderia ser feito uma pegadinha nessa questão, INCLUSIVE é bom vocês se atentarem com isso porque pode ser assunto de uma próxima questão. Olhem

     

    Guia (NÚMEROS)

     

     

    Geral (Sem formato específico)

    Número

    Moeda (Adiciona o formato Moeda nos números - R$)

    Contábil (Adiciona o formato Moeda nos números - R$)

    Data Abreviada

    Data Completa

    Hora

    Porcentagem

    Fração

    Científico

    Texto

     

     

    Qual a diferença das duas (Moeda - Contábil) se a função é a mesma AMIGUINHO? É ínfima amiguinhos. O formato moeda deixa o símbolo R$ bem próximo aos números (R$ 15,00); já o formato Contábil afasta o símbolo R$ para a extremidade esquerda dos números (R$      15,00) -  o formato Moeda  quando a célula tem um zero ela fica assim (R$ 0,00) e o formato Contábil o deixa assim (R$       -    ) suprimido.

     

    Explicação em vídeo - https://www.youtube.com/watch?v=L6pczblsHNk

     

    Lembrem-se, se a banca perguntar quais são as opções que transformam os números das células em quantias monetárias são (Contábil - Moeda) na GUIA (NÚMERO) e gravem as diferenças explicadas anteriormente porque podem cair - amiguinhos do meu coração! 

     

     

    Fiquem bém!

  • Atentem-se que moeda e contábil tem recursos distintos. Quando se utiliza moeda, pode ser formatado os números negativos como o sinal negativo com o número em preto ou vermelho e a moeda é só a formatação de número sem estes recursos.


ID
2461402
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta corretamente um programa que habilita seus usuários a navegar na internet interagindo com documentos HTML, hospedados em um servidor web.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Browser (Navegador)

    É um programa que habilita seus usuários a interagir

    com documentos HTML hospedados em um servidor

    web. São programas para navegar. Como exemplo,

    temos o Ópera,

    Chrome

    , Firefox, IE,

    Safari

    , etc...

  • HTML É UMA LINGUAGEM QUE POSSIBILITA INTERPRETAR UMA PÁGINA DA INTERNET

  • GAB D

    ACRESCENTANDO ... 

    SÃO EXEMPLOS DE NAVEGADORES:

    1. INTERNET EXPLORER;
    2. MOZILA FIREFOX;
    3. GOOGLE CHROME;
    4. OPERA;
    5. SAFARI;
    6. MS EDGE.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • d)

    Google Chrome

  • Programa que habilita seus usuários a navegar na internet interagindo com documentos HTML, hospedados em um servidor web:   

    Google Chrome

  •  

    Google Chrome

    Internet Explorer

    Mozilla Firefox

    Safari

  • HTML - Linguagem 

  • Letra E.

    e) Essa questão tratou da funcionalidade dos navegadores. É necessário saber o que os navegadores fazem, para quê eles servem. No caso em questão, a finalidade é navegar na Internet, interagindo com documentos HTML.

    Os documentos HTML são as páginas web e são acessadas exatamente pelos navegadores.

     


    Questão comentada pelo Prof. Maurício Franceschini


ID
2473309
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Compõem a Comissão Mista de Especialidade, que tem a competência de definir as especialidades médicas no país, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFM Nº 2.148/2016

    Art. 1º O Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) reconhecerão as mesmas especialidades e áreas de atuação.


ID
2473312
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Segundo o Código de Processo Ético-Profissional de Medicina, no âmbito dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina, o relatório conclusivo de uma comissão de sindicância pode indicar diversos encaminhamentos, entre os quais não se inclui:

Alternativas
Comentários
  •  Resolução CFM nº 2.145/2016.

    Art. 17

    I   propor conciliação, quando pertinente;

    II  – propor termo de ajustamento de conduta (TAC), quando pertinente;

    III arquivamento: se indicar a inexistência de indícios de infração ao Código de Ética Médica;

    IV           − instauração de PEP: se indicar a existência de indícios de infração ao Código de Ética Médica, cumulada ou não de proposta de interdição cautelar. Neste caso, os autos serão encaminhados ao corregedor a quem competirá assinar portaria de abertura de PEP; bem como nomear conselheiro instrutor;

    V − instauração de procedimento administrativo para apurar doença incapacitante, nos termos de resolução específica. 

     

    Gabarito. C

     

    Bons Estudos!


ID
2473372
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Quais são as teclas que, se pressionadas juntas no MS Word, acionarão a opção para localizar um texto no documento aberto?

Alternativas
Comentários
  • Ctrl + c = COPIAR

    Ctrl + v = COLAR

    CUIDADO!

  • Interessante saber que, no Word, existem comandos de teclado
    alternativos.

    Conheça:
    Recortar - (CTRL + X) - Shift + Delete
    Copiar - (CTRL + C) - CTRL + Insert
    Colar - (CTRL + V) - Shift + Insert

  • a) Ctrl+L CORRETA, LOCALIZA PALAVRA NO TEXTO

    b) Ctrl+X ERRADA, RECORTA PALAVRA DO TEXTO

    c) Alt+g ERRADA, TESTEI E NÃO ACONTECEU NADA

    d) Ctrl+alt+e ERRADA, INSERIU ESTE CARACTERE

  • LOCALIZAR NO WORD --- CTRL + L

     

    LOCALIZAR NO WRITER ---- CTRL + F

  • ??? é Ctrl + L...pq foi anulada?

  • ctrl+l     localizar e substituir

  • Pressionadas juntas = Motivo da Anulação 

     

    LOCALIZAR NO WORD - CTRL + L

     

    LOCALIZAR NO WRITER - CTRL + F

  • No word 2016 Alt+G aciona o botão "diga-me o quer fazer"  busca de informações no próprio word (na barra de tarefas), não no texto.

  • a) Ctrl+L

  • LOCALIZAR NO WORD --- CTRL + L ( L DE LOCALIZAR)

     

    LOCALIZAR NO WRITER ---- CTRL + F ( F DE FIND: encontrar 

  • a)Ctrl+L

  • porque foi anulada esta questao ???????????????????????

  • Emerson, foi anulada porque não se pressiona as teclas juntas, e sim um após a outra. 

     

    Ctrl+L

  • a) ctrl+l correta, localiza palavra no texto

    b) ctrl+x errada, recorta palavra do texto

    c) alt+g errada, não acontece nada

    d) ctrl+alt+e errada, inseriu este caractere €

     

  • anula uma questão boba dessa, mas uma substituição de dois pontos por ponto final sem alterar o sentido da frase dá como certa :-/


ID
2476336
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

No planejamento de estoques, a classificação de materiais é condição para um resultado de sucesso. A curva ABC fornece os dados necessários para análise e planejamento.

Com relação aos procedimentos de classificação de materiais, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A.

    Na verdade, a ordem dos itens deve obedecer o critério de maior investimento (GRUPO A) para o menor investimento (GRUPO C).

     

    " A classificação ABC é um tipo muito importante de controle de estoque. Ela permite identificar aqueles itens que merecem maior atenção e tratamento adequados, de acordo com sua importância financeira relativa dentro do estoque ." - Apostila da Casa do Concurseiro.

  • Gabarito A

    MÉTODO DA CURVA

    Classificação ABC – importância financeira

    Pareto 20 / 80 - Mais importante (A) p/ o menos importante (C)

    •       A Cerca de 20% dos itens correspondem a 80% do lucro - 15 dias estoque

    •       B Cerca de 30% dos itens correspondem a 15% do lucro - 30 a 60 dias estoque

    •       C Cerca de 50% dos itens correspondem a 05% do lucro - 120 a 180 dias estoque

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre a curva ABC. Sendo que neste caso, deve ser marcada a alternativa incorreta.

    A - incorreta. A ordenação dos itens deve obedecer ao critério do MAIOR para o MENOR investimento.

    No mais, podemos completar o assunto com as informações a seguir.

    A curva ABC, Princípio de Pareto ou diagrama 80-20 busca classificar os itens em estoque de acordo com a sua importância financeira para a organização. O objetivo fundamental do método da curva ABC é poder exercer uma gestão mais apurada sobre os itens de maior valor de demanda, selecionando os itens sobre os seus valores totais, não unitários, como a questão deu a entender.

    Os itens podem ser assim classificados, segundo seus valores totais, em cada classe:

    • Classe A: itens de maior valor de demanda. O valor de demanda de itens "A" gira em torno de 80%, mas a sua quantidade estocada é baixa, cerca de 20% apenas.

    • Classe B: itens de valor de demanda intermediária. Seu valor de demanda é de 15% aproximadamente, já seu percentual em estoque é por volta de 30% dos itens totais.

    • Classe C: itens de menor valor de demanda. Possui valor de apenas 5% dos itens totais, todavia sua possui a maior quantidade de itens, 50% dos itens totais estocados.

    Vendo as três classes, concluímos que a classe ABC concentra maior atenção (80%) sobre um número reduzido (20%) de itens, levando em conta os valores totais dos estoques. Destacando-se que, a curva é de natureza não decrescente.

    GABARITO: A

    Fontes:

    DIAS. M. A. P. Administração de Materiais, princípios, conceitos e gestão. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2018.

    FENILI, R. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais para Concursos. 3.ed. São Paulo: Método, 2014.


ID
2476339
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Em um almoxarifado, o trabalho está quase sempre envolvido com cargas e mercadorias.

A esse respeito, avalie as afirmativas a seguir e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) Um mesmo item pode ser chamado de carga, quando está em trânsito, ou de mercadoria, quando está disponível para ser comercializado.

( ) Cargas gerais, normalmente, são acondicionadas em sacos, caixas, paletes, etc. Também, podem ser classificados como carga geral os produtos que não são embalados por causa de suas dimensões, como máquinas e veículos.

( ) Cargas especiais são aquelas que irão envolver situações e tratamentos específicos, como produtos que necessitam de refrigeração, alguns tipos de alimentos, materiais para análises clínicas e fluidos inflamáveis.

( ) Cargas primárias incluem todo tipo de matériaprima, como celulose, grãos, trigo, minério, leite não embalado e soja ensacada para exportação.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia dizer qual o conceito de cargas primárias?

  • Gabarito letra B. Também não encontrei nenhum material que fala sobre carga primária

  • Acho que inexiste essa classificação "cargas primárias". Encontrei, em minhas pesquisas, que o correto é carga geral (em que as especiais são uma subclassificação dessa) e carga a granel. Talvez, o correto fosse dizer carga a granel em vez de carga primária.  Observe:

     

    Carga Geral

     

    Denomina-se carga geral aos volumes acondicionados em sacos, fardos, caixas, cartões, engradados, amarrados, tambores, etc., ou ainda volumes sem embalagens, como veículos, maquinários industriais ou blocos de pedra. A carga geral (carga heterogênea solta ou fracionada) pode ainda ser sub-classificada em cargas especiais, contêineres e granéis.

     

    Carga geral é, portanto, toda mercadoria de uma maneira geral embalada, mas que pode vir sem embalagem – solta – num determinado estágio industrial, e que necessita de arrumação (estivagem) para ser transportada num navio, refrigerado ou não. Como exemplo de mercadoria com embalagem (packed), citamos amarrado/atado (wirebound), bobina/rolo (bobbin), caixote aramado (wirebound box). Como exemplo de mercadoria que não necessita de embalagem citam-se animais vivos, chapas de ferro, madeira ou aço, pedras em bloco, pneus soltos, veículos, tubos de ferro.

     

    Carga a Granel

     

    Carga a granel é toda carga homogênea, sem acondicionamento específico, apresentando-se sob a forma de sólidos, líquidos e gases. Compreendem as cargas não acondicionadas, portanto, sem invólucro/embalagem.

     

    Inclusive encontrei o seguinte: 

     

    Carga a Granel: É a carga líquida ou seca embarcada e transportada sem acondicionamento, sem marca de identificação e sem contagem de unidades, tais como petróleo, trigo, etc.

     

    Confrontando as informações, a carga líquida seria o leite não embalado da questão e o trigo aparece em ambos. Ademais, a definição que trago está em sintonia ao que foi mencionado no execerto da banca notadamente "seca e embarcada sem acondicionamento" que é o caso da celulose, grãos, minério e outras matérias primas. 

     

    Logo, a resposta é mesmo a letra b. 

     

    Fontes: 

     

    https://portogente.com.br/portopedia/carga-73031/73031

    http://www.fiesp.com.br/transporte-e-logistica/natureza-de-carga/

  • Embalagem primária: possui contato direto com o material. Ex.: garrafa de refrigerante.
    Embalgem secundária: protege e acondiciona as embalagens primárias. Ex.: plástico que agrupa várias garrafas de refrigerante.
    Embalagem terciária: facilita os processos de movimentação e embalagens secundárias.

  • Imagine que você é um caminhoneiro e está transportando uma determinada carga. Faz diferença para você saber se a carga em questão é matéria-prima? Ora, por essa razão não há necessidade de sequer existir uma classificação para matérias-primas.

    Gab: B

  • Carga primária existe?

  • Cargas primárias incluem todo tipo de matéria-prima, como celulose, grãos, trigo, minério, leite não embalado e soja ensacada para exportação. Na verdade, trata-se de cargas granéis, cargas não embaladas ou sem acomodação específica.

    Gabarito: b) V V V F

  • Também, podem ser classificados como carga geral os produtos que não são embalados por causa de suas dimensões, como máquinas e veículos.

    Li em algum lugar que esse tipo de carga é chama de Neo-granel. Acabei errando a questão devido a esse conceito. Certamente eu entraria com recurso.


ID
2476342
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

__________ é a garantia da estabilidade do processo produtivo. Determina a quantidade de peças que deverá existir em estoque destinada a cobrir eventuais atrasos no suprimento, problemas com fornecedores, oscilações no consumo ou outros problemas.

Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna anterior.

Alternativas
Comentários
  • Os principais tipos de estoque são:

    - Estoque Consignado: estoques em posse de clientes, distribuidores, agentes, etc, cuja propriedade continua sendo do fabricante por acordo entre eles;

    - Estoque de Antecipação: estoque formado para nivelar as flutuações previsíveis na demanda, entrega ou produção de um item específico;

    - Estoque de Contingência: estoque mantido para cobrir potenciais situações de falha extraordinária no sistema;

    - Estoque de Proteção ou Hedge Inventory: é feito quando excepcionalmente está previsto um acontecimento que pode colocar em risco o abastecimento normal de estoque e gerar uma quebra na produção e/ou vendas. Normalmente são greves, problemas de novas legislações, período de negociação de nova tabela de preços, etc;

    - Estoque de Segurança ou Safety Stock: quantidade mantida em estoque para suprir nas ocasiões em que a demanda é maior do que a esperada e/ou quando a oferta para repor estoque ou de matéria-prima para fabricá-la é menor do que a esperada e/ou quando o tempo de ressuprimento é maior que o esperado e/ou quando houver erros de controle de estoque que levam o sistema de controle a indicar mais material do que a existência efetiva;

    - Estoque em Trânsito: tempo no qual as mercadorias permanecem nos veículos de transporte durante sua entrega;

     Estoque Inativo: itens que estão obsoletos ou que não tiveram saída nos últimos tempos. Este tempo pode variar, conforme determinação do próprio administrador do estoque;

    - Estoque Máximo: Refere-se à quantidade determinada previamente para que ocorra o acionamento da parada de novos pedidos, por motivos de espaço ou financeiro;

    - Estoque Mínimo: quantidade determinada previamente para que ocorra o acionamento da solicitação do pedido de compra. Às vezes é confundido com "Estoque de Segurança". Também denominado "Ponto de Ressuprimento";

    - Estoque Pulmão: quantidade determinada previamente e de forma estratégica, que ainda não foi processada. Podem ser de matéria-prima ou de produtos semi-acabados;

    -Estoque Regulador: é normalmente utilizado em empresas com várias unidades/filiais, onde uma das unidades tem um estoque maior para suprir possíveis faltas em outras unidades;

    - Estoque Sazonal: quantidade determinada previamente para se antecipar a uma demanda maior que é prevista de ocorrer no futuro, fazendo com que a produção ou consumo não sejam prejudicados e tenham uma regularidade.

    Obs.: 

     Giro de estoque é a demanda anual dividida pelo estoque médio mensal. 

     Estoque médio é  a quantidade determinada previamente, que considera a metade do lote normal mais o estoque de segurança.

  • Está falando de estoque de segurança e não mínimo.....

  • acho que esse gabarito esta errado

  • Achei a questão muito mal redigida, pois fala em atraso na entrega( a grosso modo) e o que eu achei falando de Estoque Mínimo: Também conhecido como Ponto de Ressuprimento, esse tipo de estoque é composto por uma quantidade mínima previamente determinada para que a solicitação do pedido de compra de um item específico ocorra. No meu ponto de vista seria uma questão que caberia recurso.

  • Gabarito B

    ESTOQUE DE SEGURANÇA

    O estoque de segurança é caracterizado pelo ato de manter níveis de estoque suficientes para evitar faltas de estoque diante da variabilidade da demanda e a incerteza do ressuprimento do produto quando necessário.

    O estoque mínimo, estoque adicional ou de segurança é uma quantidade de itens de material que são mantidos a fim de prover a continuidade do abastecimento quando ocorrem situações imprevisíveis.

    Situações imprevisíveis:

    •       atrasos no tempo de reposição;

    •       cancelamento do pedido de compra (por diversos motivos);

    •       aumento imprevisto no consumo;

    •       rejeição dos itens comprados quando do recebimento (por inconformidade com as especificações). 

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre conceitos relacionados aos estoques. Neste caso, vejamos qual das alternativas apresenta o termo que preenche corretamente a lacuna no enunciado.

    A - incorreta. Não há um estoque com esta nomenclatura, Estoque suporte

    B - correta. estoque mínimo, ou de segurança, é um estoque adicional capaz de atender a situações imprevisíveis, tais como:

    • atrasos no tempo de reposição;
    • cancelamento do pedido de compras;
    • aumento imprevisto no consumo;
    • rejeição de itens comprados por orientação do controle de qualidade etc.

    C - incorreta. Giro de estoque: representa o número de vezes que o estoque de determinado item de material é renovado, dentro determinado período. O giro de estoque é determinado pela seguinte fórmula:

    • Giro de estoque = Itens consumidos no período/Estoque médio no período

    D - incorreta. Estoque médio é a média do estoque mantido em determinado período.

    Concluímos que a alternativa "B" é a correta.

    GABARITO: B

    Fonte:

    MARTINS, Petrônio; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 


ID
2476348
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Quando se aborda o processo de classificação dos itens de almoxarifado, um sistema complexo é necessário e muitas questões saltam à mente. Cruz et al (2015) destacam as principais.

A esse respeito, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • c) A catalogação só é possível depois dos itens já identificados, codificados e cadastrados.

    Catalogação é o arrolamento de todos os itens de material existentes em estoque, permitindo uma ideia geral do
    conjunto. Consiste em ordenar, de forma lógica, todo um conjunto de dados relativos aos itens identificados,
    codificados e cadastrados, de modo a facilitar a sua consulta pelas diversas áreas da empresa.

    Vantagens da Catalogação :

    A catalogação proporciona uma idéia geral da coleção;

    Facilita a consulta por parte dos usuários;

    Assim a catalogação, a simplificação, a especificação, a normalização e a padronização constituem os diferentes passos rumo à codificação. A partir da classificação pode-se codificar os materiais.


    Codificar um material significa representar todas as informações necessárias, suficientes e desejadas por meio de números e/ou letras, com base na classificação obtida do material.

    Facilita a aquisição de materiais;

    possibilita a conferência;

    evita duplicidade de codificação;

  • Gabarito C

    Não entendi esse gabarito, pois de acordo com com Marco Aurélio P. Dias, a ordem de classificação de materiais é: catalogar, simplificar, especificar, normalizar, padronizar e codificar. E define a CATALOGAÇÃO como "a relação de todos os itens do estoque".

     

    É como se fosse um check list completo de tudo que há no estoque, sendo a próxima etapa a simplifcação. Alguém teve acesso ao autor citado na questão? Provavelmente o entendimento da banca é que as etapas são: identificar - codificar - catalogar.

  • Colega de, esta aí o problema. Sobre o processo de classificação de materiais, tbm não sei qual é a ordem correta. Cada autor diz uma coisa e as bancas tbm.

  • Prezado(a) de, no livro Administração de Materiais (Marco Aurélio P. Dias, 3ª ed.), na pág. 215 é dito que "o OBJETIVO da classificação de materiais é definir uma catalogação, simplificação, especificação, normalização, padronização e codificação de todos os materiais componentes do estoque da empresa."

    Não diz que esta é a ordem.

    Além disso, a referência bibliográfica da questão é outra e, como a colega Débora Concurseira disse, pode haver divergência entre autores.

    Boas provas!

  • Entendo que não é possível catalogar algo ainda não codificado e cadastrado. O catálogo organiza as informações já definidas, como uma lista telefônica.

  • Gabarito C

    A classificação eficiente, adotada nos almoxarifados, divide-se em quatro etapas ICo2Ca:

    1- identificação,

    2 - codificação,

    3 - cadastramento,

    4 - catalogação.


ID
2476351
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Considere a quantidade de vezes, em determinado período, que o estoque médio que a empresa mantém é vendido. É a relação entre o consumo anual e o estoque médio do produto.

Essa descrição refere-se à(ao):

Alternativas
Comentários
  •  GIRO DE ESTOQUE é a demanda anual dividida pelo estoque médio mensal.

  • Gab. B

     

    Chamamos de giro de estoque o parâmetro responsável por demonstrar o desempenho de um estoque, indicando de forma padronizada sua qualidade em relação à utilização de recursos estocados. Esse indicador é aplicável para qualquer tipo de estoque, independentemente de seu tamanho ou complexidade.

    É a demanda anual dividida pelo estoque médio mensal.

    Fontes:

    http://www.quickbooks.com.br/r/controle-estoque/giro-estoque-como-calcular/

    http://www.tecnologistica.com.br/portal/dicionario/logistica/

  • GABARITO: LETRA B

    Giro de estoque:

    Giro de estoque (ou rotatividade de estoque, ou, ainda, índice de rotação) é o número de vezes que o estoque de determinado item de material é renovado, em determinado período.

    O giro de estoque é determinado pela seguinte relação:

    Giro de estoque = Itens consumidos no período / Estoque médio no período

    FONTE:  Gestão de Materiais Renato Ribeiro Fenili.  

  • Sobre esta questão, precisamos ter conhecimentos sobre alguns conceitos relacionados a estoques. Dentre os termos apresentados, vejamos qual se refere a quantidade de vezes, em determinado período, que o estoque médio que a empresa mantém é vendido. É a relação entre o consumo anual e o estoque médio do produto.

    A - incorreta. Creio que o correto aqui seria inventário permanente, especialmente se levarmos em conta que não faz sentido ter um estoque que não é renovado.

    • O inventário permanente é aquele em que estamos permanentemente contando os itens. O método consiste no levantamento rotativo, contínuo e seletivo dos materiais existentes em estoque ou daqueles permanentes distribuídos para uso. Sua vantagem é que não implica a necessidade de paralisação das atividades da organização, elaborando-se um cronograma de trabalho (de acordo com os interesses da empresa) que abranja todos os itens dentro de um período fiscal.

    B - correta. Giro de estoque: representa o número de vezes que o estoque de determinado item de material é renovado, dentro determinado período. O giro de estoque é determinado pela seguinte fórmula:

    • Giro de estoque = Itens consumidos no período/Estoque médio no período

    C - incorreta. A curva ABC, Princípio de Pareto ou diagrama 80-20 busca classificar os itens em estoque de acordo com a sua importância financeira para a organização. O objetivo fundamental do método da curva ABC é poder exercer uma gestão mais apurada sobre os itens de maior valor de demanda, selecionando os itens sobre os seus valores totais.

    Os itens podem ser assim classificados, segundo seus valores totais, em cada classe:

    • Classe A: itens de maior valor de demanda.
    • Classe B: itens de valor de demanda intermediária.
    • Classe C: itens de menor valor de demanda. .

    D - incorreta. Estoque médio é a média do estoque mantido em determinado período.

    Sendo assumimos que a alternativa "B" é a correta.

    GABARITO: B

    Fontes:

    FENILI, R. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais para Concursos. 3.ed. São Paulo: Método, 2014.

    Instrução Normativa 205/1988 da Secretária de Administração da Presidência da República.


ID
2476354
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No cerne da gestão de documentos e arquivos, é interessante estar atento a algumas questões fundamentais.

Quanto à gestão de documentos, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Setor de "destinação" ? não né

  • Questão mal formulada  

    a)Encaminhar as cópias, acompanhadas de antecedentes que lhes deram origem, ao setor de Arquivamento é tarefa ou rotina da expedição.

     

    # setor é parte ou subdivisão de um recinto, de modo que deveria ser mencionado a destinação em vez de expedição

  • Inscrever os dados constantes da ficha de protocolo nas fichas de procedência e encaminhar os documentos aos respectivos destinos, de acordo com o despacho de autoridade competente, são rotinas do setor de Destinação.

    Acho que esta errado pois a expedição é uma das atividades de protocolo que envolvem saídas de documentos.

  • destinação = fase de do colhimento permanente ou eliminação do arquivo .

  • Expedição: Recomenta-se verificar se não faltam folhas ou anexos, numerar e datas a correspondência no original e nas cópias, preparar envelopes, expedir o original e encaminhar as CÓPIAS para o setor de arquivamento.

  • Inscrever os dados constantes da ficha de protocolo nas fichas de procedência e encaminhar os documentos aos respectivos destinos, de acordo com o despacho de autoridade competente, são rotinas do setor de Destinação?

  • Inscrever os dados constantes da ficha de protocolo nas fichas de procedência e encaminhar os documentos aos respectivos destinos, de acordo com o despacho de autoridade competente, são rotinas do setor de Protocolo: Registro e Movimentação.

    Atividades dos Arquivos correntes distribuídos em 5 setores distintos:

    1 - Protocolo, incluindo recebimento e classificação. registro e movimentação

    2 - Expedição

    3 - Arquivamentos - o arquivo propriamente dito

    4 - empréstimo e Consulta

    5 - Destinação

    Segundo o Livro: Arquivo - Teoria e Prática (Marilena Leite Paes - página 56), que é a referência no Edital do concurso que vou fazer.

  • Inscrever os dados constantes da ficha de protocolo nas fichas de procedência e encaminhar os documentos aos respectivos destinos, de acordo com o despacho de autoridade competente, são rotinas do setor de PROTOCOLO - REGISTRO E MOVIMENTAÇÃO.

    Livro Arquivo - teoria e prática pág 56.

  • Setor de Destinação pegou pesado, o correto seria protocolo.


ID
2476357
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Esta técnica serve para representar genericamente um processo, um conjunto de atividades ou parte de um conjunto maior. Por regra geral, o(a) _____________ deve ser construído(a) de cima para baixo e da direita para a esquerda, no sentido do formulário, embora essa disposição não seja rígida e sirva a princípio apenas para dar ordem à representação gráfica.

Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna anterior.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A.

    13.9. Fluxograma
    O fluxograma é a principal ferramenta de mapeamento e desenho de processos. A ferramenta consiste em um conjunto de notações gráficas, ou seja, um conjunto de símbolos padronizados que servem para que possamos descrever e redesenhar um processo.
    Assim, essa é a ferramenta utilizada para efetuar o mapeamento e a modelagem dos processos. Dessa forma, ele é utilizado para descrever, de modo gráfico, um processo através do uso de símbolos e linhas. Com ele fica mais fácil visualizar e conhecer melhor um processo, de forma que possamos propor melhorias e mudanças. O objetivo, portanto, da utilização dessa ferramenta é simplificar o trabalho de mapeamento e facilitar o entendimento de como os processos de trabalho funcionam.
    Sem conhecer como os processos funcionam, não teríamos como gerenciá-los, não é mesmo? 

  • diagrama de Ishikawa, de espinha de peixe de causa e efeito ou 6M, ajuda gestores a investigar causas de problemas para posterior resolução. O método consiste em organizar as causas em grupos – mão de obra, meio ambiente, materiais, máquinas, medição e métodos – e estudar seus efeitos.

  • Falou em "processo", FLUXOGRAMA!!!

  • GABARITO A.

    Falou em "processo", FLUXOGRAMA!!!

  • Complementando o conceito de :

    Organograma é um gráfico que representa a estrutura formal, apresentando os diversos setores, suas posições e respectivas interdependências, via hierárquica, itinerário de comunicações, vinculação e subordinação. ! O organograma deve possuir um caráter dinâmico, ser altamente flexível e funcional, possibilitando uma integração sistêmica e sinérgica entre todos os setores da empresa. ! A principal função do organograma é apontar os sistemas de responsabilidade e autoridade da organização

    fonte:


ID
2476360
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Quanto ao estudo e à avaliação dos custos de estoques, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Para se calcular o custo de armazenagem de um material, utiliza-se a seguinte expressão:

    Custo de Armazenagem = Qm x T x P X I

     

    Qm= Quantidade média de material em estoque no tempo considerado (Lote de Compras/2)

    T= Tempo considerado de armazenagem

    P= Preço unitário do material

    I= Taxa de armazenamento, expressa geralmente em termos de porcentagem do custo unitário. 

     

    Fonte: Apostila da Casa do Concurseiro - Prof. Rafael Ravazolo.

  • Gabarito: C

    Custos de estoque

    Todo e qualquer armazenamento de material gera determinados custos, que são: juros, depreciação, aluguel, equipamentos de movimentação, deterioração, obsolescência, seguros, salários, conservação.

    Todos eles podem ser agrupados nas seguintes modalidades: 

    custos de capital (juros, depreciação);

    custos com pessoal (salários, encargos sociais);

    custos com edificação (aluguéis, impostos, luz, conservação);

    custos de manutenção (deterioração, obsolescência, equipamento)

    Existem duas variáveis que aumentam esses custos, que são a quantidade em estoque e o tempo de permanência em estoque. Grandes quantidades em estoque somente poderão ser movimentadas com a utilização de mais pessoal ou, então, com o maior uso de equipamentos, tendo como consequência a elevação desses custos. No caso de um menor volume em estoque, o efeito é exatamento o contrário, com exceção de materiais de grandes dimensões.

    Todos esses custos relacionados podem ser chamados de custos de armazenagem. são calculados baseados no estoque médio e geralmente indicados em % do valor em estoque (fator de armazenagem); existem empresas que indicam um valor unitário em R$. Os custos de armazenagem são proporcionais à quantidade e ao tempo que um item permanece em estoque.

    Fonte: Administração de Materiais, Marco Aurélio P. Dias, 6ª edição, página 31

     


ID
2476363
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

O leiaute é um tópico de fundamental importância para planejamento, melhorias e gestão de estoques e almoxarifados.

Assinale a alternativa que apresenta os pontos de destaque para se projetar um leiaute para armazenagem.

Alternativas
Comentários
  • COMENTÁRIO:

    Quando se fala em arranjo físico, pressupõe-se o planejamento do espaço físico

    a ser ocupado e utilizado para garantir eficiência e eficácia no processo produtivo.

    GABARITO: C

  • GABARITO: LETRA C

    O arranjo físico ou leiaute é o esquema de disposição física dos equipamentos, das pessoas e dos materiais, da maneira mais adequada ao processo produtivo. Significa a colocação racional dos diversos elementos – máquinas, equipamentos, instalações, materiais e pessoas -, combinados para proporcionar a produção de produtos ou serviços de maneira eficiente e eficaz, em função do espaço físico disponível. Quando se fala em arranjo físico, pressupõe-se o planejamento do espaço físico a ser ocupado e utilizado para garantir eficiência e eficácia no processo produtivo.

    O arranjo físico tem os seguintes objetivos:

    Integrar máquinas, pessoas e materiais para possibilitar uma produção eficiente.

    Reduzir transportes e movimentos de materiais.

    Permitir um fluxo regular de materiais e produtos ao longo do processo produtivo, evitando gargalos de produção.

    Proporcionar utilização eficiente do espaço adequado.

    Facilitar e melhorar as condições de trabalho.

    Permitir flexibilidade, a fim de atender a possíveis mudanças imprevistas.

  • Gabarito C

    Os principais aspectos do leiaute a serem verificados são: 

    1) Portas de acesso:

    Devem permitir a passagem dos equipamentos de manuseio e movimentação dos materiais;

    Próximo ao local de expedição ou embarque e desembarque deve haver um espaço de armazenagem temporária para se colocar separadamente as mercadorias, conforme o tipo;

    Além disso, deve se levar em consideração a quantidade diária de embarques e desembarques e o tempo dessas operações. 

    2) Corredores:

    Devem facilitar o acesso às mercadorias;

    Sua largura deve levar em consideração os equipamentos de manuseio e movimentação dos materiais.

    3) Itens de estoque:

    Os de maior saída, maior peso e volume devem ser armazenados juntos à saída para facilitar o manuseio.

  • It's layout.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre o layout. Neste caso, deve ser marcada a opção que apresenta os pontos de destaque para se projetar um leiaute para armazenagem.

    O layout, ou arranjo físico, se trata da disposição física dos equipamentos, pessoas e materiais, da maneira mais adequada possível ao processo produtivo de uma organização. Segundo Viana (2017, p.310), "significa a colocação racional dos diversos elementos combinados para proporcionar a comercialização dos produtos. Quando se fala em arranjo físico, pressupõem-0se o planejamento do espaço físico a ser ocupado e utilizado."

    São objetivos do layout (VIANA, 2017):

    • assegurar a utilização máxima do espaço disponível;
    • propiciar a mais eficiente movimentação de materiais;
    • propiciar a estocagem mais econômica, em relação às despesas de equipamento, espaço, danos de material e mão-de-obra do armazém;
    • fazer do armazém um modelo de boa organização.

    Metodologia para projetar um layout, consiste em:

    • definir a localização de todos os obstáculos;
    • localizar as áreas primárias, secundárias, de separação de pedido e de estocagem;
    • definir o sistema de localização de estoque;
    • avaliar as alternativas de layout.

    De acordo com a lição e Viana (2017), os principais aspectos do layout que devem ser verificados são:

    • itens de estoque: as mercadorias de maior saída devem ficar próximas às saídas, a fim de facilitar o manuseio;
    • corredores: deverão facilitar o acesso às mercadorias estocadas;
    • portas de acesso: devem possibilitar o acesso dos equipamentos de movimentação e manuseio de materiais;
    • prateleiras e estruturas: a altura máxima deverá considerar o peso dos materiais. O topo das mercadorias deve se distanciar um metro das luminárias do teto, ou dos equipamentos de combate a incêndios (sprinklers).

    Com base nos pontos acima apresentados, podemos considerar a alternativa "C" a correta.

    GABARITO: C

    Fonte:

    VIANA, João José. Administração de Materiais: um Enfoque Prático. São Paulo: Atlas, 2017.

  • Elementos a serem considerados na definição do layout na armazenagem:

    • definição dos materiais a serem armazenados;
    • volume de material;
    • tempo durante o qual será feita a armazenagem;
    • equipamentos e instrumentos que serão empregados na movimentação dos materiais;
    • tipos de embalagens utilizadas no armazenamento;
    • possibilidade de se fazerem inspeções nos materiais armazenados (há de se considerar a facilidade de acesso);
    • versatilidade, flexibilidade e possibilidade de futura expansão da área de armazenagem.

    Fonte: Gestão de Materiais, Renato Ribeiro Fenili.

    Gab. C