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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2017 - Prefeitura de Itatiaiuçu - MG - Professor P1


ID
4160005
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto, a seguir, para responder à questão.

Preconceito linguístico
[...]
O preconceito linguístico resulta da comparação indevida entre o modelo idealizado de língua que se apresenta nas gramáticas normativas e nos dicionários e os modos de falar reais das pessoas que vivem na sociedade, modos de falar que são muitos e bem diferentes entre si. Essa língua idealizada se inspira na literatura consagrada, nas opções subjetivas dos próprios gramáticos e dicionaristas, nas regras da gramática latina (que serviu durante séculos como modelo para a produção das gramáticas das línguas modernas), etc. No caso brasileiro, essa língua idealizada tem um componente a mais: o português europeu do século XIX. Tudo isso torna simplesmente impossível que alguém escreva e, principalmente, fale segundo essas regras normativas, porque elas descrevem e, sobretudo, prescrevem uma língua artificial, ultrapassada, que não reflete os usos reais de nenhuma comunidade atual falante de português, nem no Brasil, nem em Portugal, nem em qualquer outro lugar do mundo onde a língua é falada.
Mas a principal fonte de preconceito linguístico, no Brasil, está na comparação que as pessoas da classe média urbana das regiões mais desenvolvidas fazem entre seu modo de falar e o modo de falar dos indivíduos de outras classes sociais e das outras regiões. Esse preconceito se vale de dois rótulos: o “errado” e o “feio” que, mesmo sem nenhum fundamento real, já se solidificaram como estereótipos. Quando analisado de perto, o preconceito linguístico deixa claro que o que está em jogo não é a língua, pois o modo de falar é apenas um pretexto para discriminar um indivíduo ou um grupo social por suas características socioculturais e socioeconômicas: gênero, raça, classe social, grau de instrução, nível de renda, etc.
A instituição escolar tem sido há séculos a principal agência de manutenção e difusão do preconceito linguístico e de outras formas de discriminação. Uma formação docente adequada, com base nos avanços das ciências da linguagem e com vistas à criação de uma sociedade democrática e igualitária, é um passo importante na crítica e na desconstrução desse círculo vicioso.

BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico. Ceale. Disponível em: <https://goo.gl/UeoHoH>. Aceso em: 10 ago. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“Quando analisado de perto, o preconceito linguístico deixa claro que o que está em jogo não é a língua, pois o modo de falar é apenas um pretexto para discriminar um indivíduo [...]”

O conectivo destacado confere ao trecho um sentido:

Alternativas
Comentários
  • A questão é sobre conjunções e quer saber o valor semântico da conjunção em destaque em “Quando analisado de perto, o preconceito linguístico deixa claro que o que está em jogo não é a língua, pois o modo de falar é apenas um pretexto para discriminar um indivíduo [...]”. Vejamos:

     

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

     

    A) explicativo.

    Certo. "Pois", nesse caso, é conjunção coordenativa explicativa.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão...

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que...

    Ex.: Vamos indo, pois já é tarde.


    B) conclusivo.

    Errado.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, passaremos, pois, no concurso.

     

    C) aditivo.

    Errado.

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo...

    São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, além disso, outrossim...

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso.


    D) adversativo.

    Errado.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.


    Gabarito: Letra A

  • Gabarito letra A, o conectivo está exercendo função explicativa.


ID
4160008
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto, a seguir, para responder à questão.

Preconceito linguístico
[...]
O preconceito linguístico resulta da comparação indevida entre o modelo idealizado de língua que se apresenta nas gramáticas normativas e nos dicionários e os modos de falar reais das pessoas que vivem na sociedade, modos de falar que são muitos e bem diferentes entre si. Essa língua idealizada se inspira na literatura consagrada, nas opções subjetivas dos próprios gramáticos e dicionaristas, nas regras da gramática latina (que serviu durante séculos como modelo para a produção das gramáticas das línguas modernas), etc. No caso brasileiro, essa língua idealizada tem um componente a mais: o português europeu do século XIX. Tudo isso torna simplesmente impossível que alguém escreva e, principalmente, fale segundo essas regras normativas, porque elas descrevem e, sobretudo, prescrevem uma língua artificial, ultrapassada, que não reflete os usos reais de nenhuma comunidade atual falante de português, nem no Brasil, nem em Portugal, nem em qualquer outro lugar do mundo onde a língua é falada.
Mas a principal fonte de preconceito linguístico, no Brasil, está na comparação que as pessoas da classe média urbana das regiões mais desenvolvidas fazem entre seu modo de falar e o modo de falar dos indivíduos de outras classes sociais e das outras regiões. Esse preconceito se vale de dois rótulos: o “errado” e o “feio” que, mesmo sem nenhum fundamento real, já se solidificaram como estereótipos. Quando analisado de perto, o preconceito linguístico deixa claro que o que está em jogo não é a língua, pois o modo de falar é apenas um pretexto para discriminar um indivíduo ou um grupo social por suas características socioculturais e socioeconômicas: gênero, raça, classe social, grau de instrução, nível de renda, etc.
A instituição escolar tem sido há séculos a principal agência de manutenção e difusão do preconceito linguístico e de outras formas de discriminação. Uma formação docente adequada, com base nos avanços das ciências da linguagem e com vistas à criação de uma sociedade democrática e igualitária, é um passo importante na crítica e na desconstrução desse círculo vicioso.

BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico. Ceale. Disponível em: <https://goo.gl/UeoHoH>. Aceso em: 10 ago. 2017 (Fragmento adaptado).

Em relação ao texto, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A instituição escolar tem sido há séculos a principal agência de manutenção e difusão do preconceito linguístico e de outras formas de discriminação.

    Isso invalida a letra A


ID
4160011
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto, a seguir, para responder à questão.

Preconceito linguístico
[...]
O preconceito linguístico resulta da comparação indevida entre o modelo idealizado de língua que se apresenta nas gramáticas normativas e nos dicionários e os modos de falar reais das pessoas que vivem na sociedade, modos de falar que são muitos e bem diferentes entre si. Essa língua idealizada se inspira na literatura consagrada, nas opções subjetivas dos próprios gramáticos e dicionaristas, nas regras da gramática latina (que serviu durante séculos como modelo para a produção das gramáticas das línguas modernas), etc. No caso brasileiro, essa língua idealizada tem um componente a mais: o português europeu do século XIX. Tudo isso torna simplesmente impossível que alguém escreva e, principalmente, fale segundo essas regras normativas, porque elas descrevem e, sobretudo, prescrevem uma língua artificial, ultrapassada, que não reflete os usos reais de nenhuma comunidade atual falante de português, nem no Brasil, nem em Portugal, nem em qualquer outro lugar do mundo onde a língua é falada.
Mas a principal fonte de preconceito linguístico, no Brasil, está na comparação que as pessoas da classe média urbana das regiões mais desenvolvidas fazem entre seu modo de falar e o modo de falar dos indivíduos de outras classes sociais e das outras regiões. Esse preconceito se vale de dois rótulos: o “errado” e o “feio” que, mesmo sem nenhum fundamento real, já se solidificaram como estereótipos. Quando analisado de perto, o preconceito linguístico deixa claro que o que está em jogo não é a língua, pois o modo de falar é apenas um pretexto para discriminar um indivíduo ou um grupo social por suas características socioculturais e socioeconômicas: gênero, raça, classe social, grau de instrução, nível de renda, etc.
A instituição escolar tem sido há séculos a principal agência de manutenção e difusão do preconceito linguístico e de outras formas de discriminação. Uma formação docente adequada, com base nos avanços das ciências da linguagem e com vistas à criação de uma sociedade democrática e igualitária, é um passo importante na crítica e na desconstrução desse círculo vicioso.

BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico. Ceale. Disponível em: <https://goo.gl/UeoHoH>. Aceso em: 10 ago. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“[...] mesmo sem nenhum fundamento real, já se solidificaram como estereótipos.”

Assinale a alternativa em que o verbo destacado está no mesmo tempo verbal daquele destacado nesse trecho.

Alternativas
Comentários
  • SERVIU e SOLIDIFICARAM estão no tempo verbal : Pretérito Perfeito do Indicativo


ID
4160014
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto, a seguir, para responder à questão.

Preconceito linguístico
[...]
O preconceito linguístico resulta da comparação indevida entre o modelo idealizado de língua que se apresenta nas gramáticas normativas e nos dicionários e os modos de falar reais das pessoas que vivem na sociedade, modos de falar que são muitos e bem diferentes entre si. Essa língua idealizada se inspira na literatura consagrada, nas opções subjetivas dos próprios gramáticos e dicionaristas, nas regras da gramática latina (que serviu durante séculos como modelo para a produção das gramáticas das línguas modernas), etc. No caso brasileiro, essa língua idealizada tem um componente a mais: o português europeu do século XIX. Tudo isso torna simplesmente impossível que alguém escreva e, principalmente, fale segundo essas regras normativas, porque elas descrevem e, sobretudo, prescrevem uma língua artificial, ultrapassada, que não reflete os usos reais de nenhuma comunidade atual falante de português, nem no Brasil, nem em Portugal, nem em qualquer outro lugar do mundo onde a língua é falada.
Mas a principal fonte de preconceito linguístico, no Brasil, está na comparação que as pessoas da classe média urbana das regiões mais desenvolvidas fazem entre seu modo de falar e o modo de falar dos indivíduos de outras classes sociais e das outras regiões. Esse preconceito se vale de dois rótulos: o “errado” e o “feio” que, mesmo sem nenhum fundamento real, já se solidificaram como estereótipos. Quando analisado de perto, o preconceito linguístico deixa claro que o que está em jogo não é a língua, pois o modo de falar é apenas um pretexto para discriminar um indivíduo ou um grupo social por suas características socioculturais e socioeconômicas: gênero, raça, classe social, grau de instrução, nível de renda, etc.
A instituição escolar tem sido há séculos a principal agência de manutenção e difusão do preconceito linguístico e de outras formas de discriminação. Uma formação docente adequada, com base nos avanços das ciências da linguagem e com vistas à criação de uma sociedade democrática e igualitária, é um passo importante na crítica e na desconstrução desse círculo vicioso.

BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico. Ceale. Disponível em: <https://goo.gl/UeoHoH>. Aceso em: 10 ago. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“Tudo isso torna simplesmente impossível que alguém
escreva e, principalmente, fale segundo essas regras
normativas,

Porque

elas descrevem e, sobretudo, prescrevem uma língua
artificial, ultrapassada [...]”

O conectivo destacado nesse trecho indica que a: 

Alternativas
Comentários
  • se tenho uma conclusiva e inverto a posição, crio uma explicativa!

    e assim, vice-versa.

    assertiva de letra D

  • Correta, D

    PORQUE = no contexto, trata-se de conjunção explicativa.

    Destaca-se que essa conjunção também pode ter valor causal, devendo, nesse caso, observar o contexto empregada.


ID
4160017
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto, a seguir, para responder à questão.

Preconceito linguístico
[...]
O preconceito linguístico resulta da comparação indevida entre o modelo idealizado de língua que se apresenta nas gramáticas normativas e nos dicionários e os modos de falar reais das pessoas que vivem na sociedade, modos de falar que são muitos e bem diferentes entre si. Essa língua idealizada se inspira na literatura consagrada, nas opções subjetivas dos próprios gramáticos e dicionaristas, nas regras da gramática latina (que serviu durante séculos como modelo para a produção das gramáticas das línguas modernas), etc. No caso brasileiro, essa língua idealizada tem um componente a mais: o português europeu do século XIX. Tudo isso torna simplesmente impossível que alguém escreva e, principalmente, fale segundo essas regras normativas, porque elas descrevem e, sobretudo, prescrevem uma língua artificial, ultrapassada, que não reflete os usos reais de nenhuma comunidade atual falante de português, nem no Brasil, nem em Portugal, nem em qualquer outro lugar do mundo onde a língua é falada.
Mas a principal fonte de preconceito linguístico, no Brasil, está na comparação que as pessoas da classe média urbana das regiões mais desenvolvidas fazem entre seu modo de falar e o modo de falar dos indivíduos de outras classes sociais e das outras regiões. Esse preconceito se vale de dois rótulos: o “errado” e o “feio” que, mesmo sem nenhum fundamento real, já se solidificaram como estereótipos. Quando analisado de perto, o preconceito linguístico deixa claro que o que está em jogo não é a língua, pois o modo de falar é apenas um pretexto para discriminar um indivíduo ou um grupo social por suas características socioculturais e socioeconômicas: gênero, raça, classe social, grau de instrução, nível de renda, etc.
A instituição escolar tem sido há séculos a principal agência de manutenção e difusão do preconceito linguístico e de outras formas de discriminação. Uma formação docente adequada, com base nos avanços das ciências da linguagem e com vistas à criação de uma sociedade democrática e igualitária, é um passo importante na crítica e na desconstrução desse círculo vicioso.

BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico. Ceale. Disponível em: <https://goo.gl/UeoHoH>. Aceso em: 10 ago. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

Esse preconceito se vale de dois rótulos: o “errado” e o “feio” que, mesmo sem nenhum fundamento real, já se solidificaram como estereótipos.

De acordo com o contexto e com a norma padrão, as aspas foram utilizadas nesse trecho para:

Alternativas
Comentários
  • Citarei duas funções que as bancas gostam de cobrar para o emprego de aspas:

    (1) relativização e

    (2) citação.


ID
4160020
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto, a seguir, para responder à questão.

Preconceito linguístico
[...]
O preconceito linguístico resulta da comparação indevida entre o modelo idealizado de língua que se apresenta nas gramáticas normativas e nos dicionários e os modos de falar reais das pessoas que vivem na sociedade, modos de falar que são muitos e bem diferentes entre si. Essa língua idealizada se inspira na literatura consagrada, nas opções subjetivas dos próprios gramáticos e dicionaristas, nas regras da gramática latina (que serviu durante séculos como modelo para a produção das gramáticas das línguas modernas), etc. No caso brasileiro, essa língua idealizada tem um componente a mais: o português europeu do século XIX. Tudo isso torna simplesmente impossível que alguém escreva e, principalmente, fale segundo essas regras normativas, porque elas descrevem e, sobretudo, prescrevem uma língua artificial, ultrapassada, que não reflete os usos reais de nenhuma comunidade atual falante de português, nem no Brasil, nem em Portugal, nem em qualquer outro lugar do mundo onde a língua é falada.
Mas a principal fonte de preconceito linguístico, no Brasil, está na comparação que as pessoas da classe média urbana das regiões mais desenvolvidas fazem entre seu modo de falar e o modo de falar dos indivíduos de outras classes sociais e das outras regiões. Esse preconceito se vale de dois rótulos: o “errado” e o “feio” que, mesmo sem nenhum fundamento real, já se solidificaram como estereótipos. Quando analisado de perto, o preconceito linguístico deixa claro que o que está em jogo não é a língua, pois o modo de falar é apenas um pretexto para discriminar um indivíduo ou um grupo social por suas características socioculturais e socioeconômicas: gênero, raça, classe social, grau de instrução, nível de renda, etc.
A instituição escolar tem sido há séculos a principal agência de manutenção e difusão do preconceito linguístico e de outras formas de discriminação. Uma formação docente adequada, com base nos avanços das ciências da linguagem e com vistas à criação de uma sociedade democrática e igualitária, é um passo importante na crítica e na desconstrução desse círculo vicioso.

BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico. Ceale. Disponível em: <https://goo.gl/UeoHoH>. Aceso em: 10 ago. 2017 (Fragmento adaptado).

Assinale a alternativa em que a ideia entre colchetes não está presente no respectivo trecho.

Alternativas

ID
4160023
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Quando nasce uma língua nova?

A grande maioria das pessoas acredita que definir o que seja uma “língua” é algo fácil e cômodo, e que os linguistas sabem com precisão onde termina uma língua e onde começa outra. Nada mais distante da verdade! Isso porque a definição de “língua” escapa das mãos dos linguistas — que há séculos confessam ser impossível enunciá-la — e vai pousar no terreno pantanoso daquilo que se chama ideologia. Sim, a definição do que é uma “língua” tem muitíssimo mais a ver com questões políticas, religiosas, identitárias, etc. do que com questões propriamente linguísticas, isto é, fonético-fonológicas, morfossintáticas, lexicais, etc.
Basta ver o que acontece mundo afora. Muitos modos de falar exatamente iguais recebem nomes diferentes por razões ideológicas profundas. Os linguistas sempre reconheceram a existência de uma língua chamada servo-croata, com um mesmo sistema fonológico e gramatical. Mas depois da sangrenta demolição da Iugoslávia, essa língua passou a receber nada menos do que quatro nomes diferentes: sérvio, croata, bósnio e montenegrino. Cada novo Estado surgido do desmonte da antiga federação faz questão agora de ter sua língua própria, com nome próprio. As antigas e fundas rivalidades étnicas e religiosas impedem qualquer unidade na designação das “línguas”.
Por outro lado, modos de falar totalmente diferentes podem receber o mesmo nome. O caso clássico é o do “árabe”. Um falante do árabe marroquino praticamente não entenderá o que um falante do árabe saudita tentar lhe dizer. É o mesmo que acontece, por exemplo, se um brasileiro e um italiano tentarem se comunicar cada um na sua língua. No entanto, todos os modos de falar dos países chamados “árabes” recebem o mesmo nome (“árabe”, é claro), apesar de profundas diferenças. É que a única língua digna de estudo nesses países é o chamado “árabe clássico”, a língua em que foi escrito o Corão, no século VII. Usando esse “árabe clássico”, pessoas letradas dos diferentes países “árabes” conseguem se entender.
[...]

BAGNO, Marcos. Quando nasce uma nova língua? Blog da Parábola Editorial. Disponível em: <https://goo.gl/DYKgb5>. Acesso em: 4 ago. 2017 (Fragmento adaptado).

De acordo com o texto, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A resposta pode ser encontrada em:

    Muitos modos de falar exatamente iguais recebem nomes diferentes por razões ideológicas profundas.

    letra B


ID
4160026
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Quando nasce uma língua nova?

A grande maioria das pessoas acredita que definir o que seja uma “língua” é algo fácil e cômodo, e que os linguistas sabem com precisão onde termina uma língua e onde começa outra. Nada mais distante da verdade! Isso porque a definição de “língua” escapa das mãos dos linguistas — que há séculos confessam ser impossível enunciá-la — e vai pousar no terreno pantanoso daquilo que se chama ideologia. Sim, a definição do que é uma “língua” tem muitíssimo mais a ver com questões políticas, religiosas, identitárias, etc. do que com questões propriamente linguísticas, isto é, fonético-fonológicas, morfossintáticas, lexicais, etc.
Basta ver o que acontece mundo afora. Muitos modos de falar exatamente iguais recebem nomes diferentes por razões ideológicas profundas. Os linguistas sempre reconheceram a existência de uma língua chamada servo-croata, com um mesmo sistema fonológico e gramatical. Mas depois da sangrenta demolição da Iugoslávia, essa língua passou a receber nada menos do que quatro nomes diferentes: sérvio, croata, bósnio e montenegrino. Cada novo Estado surgido do desmonte da antiga federação faz questão agora de ter sua língua própria, com nome próprio. As antigas e fundas rivalidades étnicas e religiosas impedem qualquer unidade na designação das “línguas”.
Por outro lado, modos de falar totalmente diferentes podem receber o mesmo nome. O caso clássico é o do “árabe”. Um falante do árabe marroquino praticamente não entenderá o que um falante do árabe saudita tentar lhe dizer. É o mesmo que acontece, por exemplo, se um brasileiro e um italiano tentarem se comunicar cada um na sua língua. No entanto, todos os modos de falar dos países chamados “árabes” recebem o mesmo nome (“árabe”, é claro), apesar de profundas diferenças. É que a única língua digna de estudo nesses países é o chamado “árabe clássico”, a língua em que foi escrito o Corão, no século VII. Usando esse “árabe clássico”, pessoas letradas dos diferentes países “árabes” conseguem se entender.
[...]

BAGNO, Marcos. Quando nasce uma nova língua? Blog da Parábola Editorial. Disponível em: <https://goo.gl/DYKgb5>. Acesso em: 4 ago. 2017 (Fragmento adaptado).

Analise as afirmativas a seguir.

I. Fatores externos ao sistema linguístico são determinantes para caracterizar uma língua.
II. Os linguistas reconhecem a imprecisão existente para caracterizar uma língua.
III. Fatores internos ao sistema linguístico são determinantes para caracterizar uma língua.

De acordo com o texto, estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Sim, a definição do que é uma “língua” tem muitíssimo mais a ver com questões políticas, religiosas, identitárias, etc. do que com questões propriamente linguísticas, isto é, fonético-fonológicas, morfossintáticas, lexicais, etc.

    Acredito que isso já valide os itens I e III.

    Nada mais distante da verdade! Isso porque a definição de “língua” escapa das mãos dos linguistas

    Isso valida a II.

    Letra D.


ID
4160029
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Quando nasce uma língua nova?

A grande maioria das pessoas acredita que definir o que seja uma “língua” é algo fácil e cômodo, e que os linguistas sabem com precisão onde termina uma língua e onde começa outra. Nada mais distante da verdade! Isso porque a definição de “língua” escapa das mãos dos linguistas — que há séculos confessam ser impossível enunciá-la — e vai pousar no terreno pantanoso daquilo que se chama ideologia. Sim, a definição do que é uma “língua” tem muitíssimo mais a ver com questões políticas, religiosas, identitárias, etc. do que com questões propriamente linguísticas, isto é, fonético-fonológicas, morfossintáticas, lexicais, etc.
Basta ver o que acontece mundo afora. Muitos modos de falar exatamente iguais recebem nomes diferentes por razões ideológicas profundas. Os linguistas sempre reconheceram a existência de uma língua chamada servo-croata, com um mesmo sistema fonológico e gramatical. Mas depois da sangrenta demolição da Iugoslávia, essa língua passou a receber nada menos do que quatro nomes diferentes: sérvio, croata, bósnio e montenegrino. Cada novo Estado surgido do desmonte da antiga federação faz questão agora de ter sua língua própria, com nome próprio. As antigas e fundas rivalidades étnicas e religiosas impedem qualquer unidade na designação das “línguas”.
Por outro lado, modos de falar totalmente diferentes podem receber o mesmo nome. O caso clássico é o do “árabe”. Um falante do árabe marroquino praticamente não entenderá o que um falante do árabe saudita tentar lhe dizer. É o mesmo que acontece, por exemplo, se um brasileiro e um italiano tentarem se comunicar cada um na sua língua. No entanto, todos os modos de falar dos países chamados “árabes” recebem o mesmo nome (“árabe”, é claro), apesar de profundas diferenças. É que a única língua digna de estudo nesses países é o chamado “árabe clássico”, a língua em que foi escrito o Corão, no século VII. Usando esse “árabe clássico”, pessoas letradas dos diferentes países “árabes” conseguem se entender.
[...]

BAGNO, Marcos. Quando nasce uma nova língua? Blog da Parábola Editorial. Disponível em: <https://goo.gl/DYKgb5>. Acesso em: 4 ago. 2017 (Fragmento adaptado).

Assinale a alternativa em que a palavra destacada não pode ser substituída pela palavra entre colchetes sem alteração do sentido original do trecho.

Alternativas
Comentários
  • Fui seco na letra B e a Letra correta é a C.

  • Étnicos não está se referindo aos linguistas, e, sim uma parte da população.


ID
4160032
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Quando nasce uma língua nova?

A grande maioria das pessoas acredita que definir o que seja uma “língua” é algo fácil e cômodo, e que os linguistas sabem com precisão onde termina uma língua e onde começa outra. Nada mais distante da verdade! Isso porque a definição de “língua” escapa das mãos dos linguistas — que há séculos confessam ser impossível enunciá-la — e vai pousar no terreno pantanoso daquilo que se chama ideologia. Sim, a definição do que é uma “língua” tem muitíssimo mais a ver com questões políticas, religiosas, identitárias, etc. do que com questões propriamente linguísticas, isto é, fonético-fonológicas, morfossintáticas, lexicais, etc.
Basta ver o que acontece mundo afora. Muitos modos de falar exatamente iguais recebem nomes diferentes por razões ideológicas profundas. Os linguistas sempre reconheceram a existência de uma língua chamada servo-croata, com um mesmo sistema fonológico e gramatical. Mas depois da sangrenta demolição da Iugoslávia, essa língua passou a receber nada menos do que quatro nomes diferentes: sérvio, croata, bósnio e montenegrino. Cada novo Estado surgido do desmonte da antiga federação faz questão agora de ter sua língua própria, com nome próprio. As antigas e fundas rivalidades étnicas e religiosas impedem qualquer unidade na designação das “línguas”.
Por outro lado, modos de falar totalmente diferentes podem receber o mesmo nome. O caso clássico é o do “árabe”. Um falante do árabe marroquino praticamente não entenderá o que um falante do árabe saudita tentar lhe dizer. É o mesmo que acontece, por exemplo, se um brasileiro e um italiano tentarem se comunicar cada um na sua língua. No entanto, todos os modos de falar dos países chamados “árabes” recebem o mesmo nome (“árabe”, é claro), apesar de profundas diferenças. É que a única língua digna de estudo nesses países é o chamado “árabe clássico”, a língua em que foi escrito o Corão, no século VII. Usando esse “árabe clássico”, pessoas letradas dos diferentes países “árabes” conseguem se entender.
[...]

BAGNO, Marcos. Quando nasce uma nova língua? Blog da Parábola Editorial. Disponível em: <https://goo.gl/DYKgb5>. Acesso em: 4 ago. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“Isso porque a definição de “língua” escapa das mãos dos linguistas — que há séculos confessam ser impossível enunciá-la — e vai pousar no terreno pantanoso daquilo que se chama ideologia.”

Em relação ao uso dos travessões nesse trecho, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Embora os travessões possam ser usados para marcar a mudança de interlocutor, não foi este o caso, pois se analisarmos o trecho destacado, perceberemos que se trata de uma só pessoa.

    Os demais termos estão certos.

    #bonsestudos


ID
4160035
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Quando nasce uma língua nova?

A grande maioria das pessoas acredita que definir o que seja uma “língua” é algo fácil e cômodo, e que os linguistas sabem com precisão onde termina uma língua e onde começa outra. Nada mais distante da verdade! Isso porque a definição de “língua” escapa das mãos dos linguistas — que há séculos confessam ser impossível enunciá-la — e vai pousar no terreno pantanoso daquilo que se chama ideologia. Sim, a definição do que é uma “língua” tem muitíssimo mais a ver com questões políticas, religiosas, identitárias, etc. do que com questões propriamente linguísticas, isto é, fonético-fonológicas, morfossintáticas, lexicais, etc.
Basta ver o que acontece mundo afora. Muitos modos de falar exatamente iguais recebem nomes diferentes por razões ideológicas profundas. Os linguistas sempre reconheceram a existência de uma língua chamada servo-croata, com um mesmo sistema fonológico e gramatical. Mas depois da sangrenta demolição da Iugoslávia, essa língua passou a receber nada menos do que quatro nomes diferentes: sérvio, croata, bósnio e montenegrino. Cada novo Estado surgido do desmonte da antiga federação faz questão agora de ter sua língua própria, com nome próprio. As antigas e fundas rivalidades étnicas e religiosas impedem qualquer unidade na designação das “línguas”.
Por outro lado, modos de falar totalmente diferentes podem receber o mesmo nome. O caso clássico é o do “árabe”. Um falante do árabe marroquino praticamente não entenderá o que um falante do árabe saudita tentar lhe dizer. É o mesmo que acontece, por exemplo, se um brasileiro e um italiano tentarem se comunicar cada um na sua língua. No entanto, todos os modos de falar dos países chamados “árabes” recebem o mesmo nome (“árabe”, é claro), apesar de profundas diferenças. É que a única língua digna de estudo nesses países é o chamado “árabe clássico”, a língua em que foi escrito o Corão, no século VII. Usando esse “árabe clássico”, pessoas letradas dos diferentes países “árabes” conseguem se entender.
[...]

BAGNO, Marcos. Quando nasce uma nova língua? Blog da Parábola Editorial. Disponível em: <https://goo.gl/DYKgb5>. Acesso em: 4 ago. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“A grande maioria das pessoas acredita que definir o que seja uma “língua” é algo fácil e cômodo [...]”

Entre as palavras destacadas nas alternativas a seguir, assinale a que não é acentuada pela mesma regra de acentuação da palavra destacada no trecho anterior.

Alternativas
Comentários
  • A palavra sérvio e a palavra países são paroxítonas, ou estou errada? Enquanto a palavra que o enunciado pede é cômodo que é uma proparoxítona. Fiquei confusa.

  • Sérvio --> em regra é uma paroxítona terminada em ditongo (Sér-vio), mas também pode ser considerada como uma proparoxítona eventual (Sér-vi-o).

  • DUPLO GABARITO

    Cômodo é proparoxítona de fato ao passo que sérvio é proparoxítona aparente. Elas não seguem a mesma regra.

  • Malu, na verdade a palavra PAÍSES é acentuada pela regra do hiato, caso ela fosse uma paroxítona não receberia acento já que termina em -e(s).

  • Malu, na verdade a palavra PAÍSES é acentuada pela regra do hiato, caso ela fosse uma paroxítona não receberia acento já que termina em -e(s).

  • a) “[...] todos os modos de falar dos países chamados ‘árabes’ recebem o mesmo nome [...]”

    PA-Í-SES É UM HIATO

    ASSERTATIVA: A

  • Aqui não apareceu nenhuma palavra destacada. tive que tentar advinhar quais eram as palavras. melhoras aí QC.
  • Países se trata da regra dos hiatos por este motivo é o gabarito correto.

  • sér-vi-o? não sabia que se tratava de proparoxitona


ID
4160038
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto, a seguir, para responder à questão.

Língua escrita – língua falada – nível de linguagem

A língua escrita, por sua própria natureza, é estática e mais elaborada que a língua falada, mas não dispõe dos recursos próprios desta.
A acentuação [relevo de sílaba(s)], a entoação (melodia da frase), as pausas (intervalos significativos no decorrer do discurso), além da possibilidade de gestos, olhares, piscadas, etc., fazem da língua falada a modalidade mais expressiva, mais criativa, mais espontânea e natural, estando, por isso mesmo, mais sujeita a transformações e a evoluções.
Nenhuma delas, porém, se sobrepõe a outra em importância. Nas escolas, principalmente, costuma se ensinar a língua falada com base na língua escrita, considerada superior. Decorrem daí as correções, as retificações, as emendas, a que os professores sempre estão atentos. A escola existe para o aprimoramento, para o aperfeiçoamento do indivíduo, e não para deixá-lo estacionado no ponto cultural adquirido naturalmente no seu ambiente.
Ao professor cabe mostrar as diferenças das duas modalidades, as características e as vantagens de uma e outra, sem deixar transparecer nenhum caráter de superioridade ou inferioridade. É preciso deixar claro ao educando que ser “bilíngue” na sua própria língua é uma vantagem.
[...]

SACCONI, Luiz Antonio. Língua escrita – língua falada – nível de linguagem. Nossa gramática completa – Sacconi. São Paulo: Nova Geração, 2011. p. 17 (Fragmento adaptado).

De acordo com o texto, ser bilíngue em sua própria língua é:

Alternativas

ID
4160041
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto, a seguir, para responder à questão.

Língua escrita – língua falada – nível de linguagem

A língua escrita, por sua própria natureza, é estática e mais elaborada que a língua falada, mas não dispõe dos recursos próprios desta.
A acentuação [relevo de sílaba(s)], a entoação (melodia da frase), as pausas (intervalos significativos no decorrer do discurso), além da possibilidade de gestos, olhares, piscadas, etc., fazem da língua falada a modalidade mais expressiva, mais criativa, mais espontânea e natural, estando, por isso mesmo, mais sujeita a transformações e a evoluções.
Nenhuma delas, porém, se sobrepõe a outra em importância. Nas escolas, principalmente, costuma se ensinar a língua falada com base na língua escrita, considerada superior. Decorrem daí as correções, as retificações, as emendas, a que os professores sempre estão atentos. A escola existe para o aprimoramento, para o aperfeiçoamento do indivíduo, e não para deixá-lo estacionado no ponto cultural adquirido naturalmente no seu ambiente.
Ao professor cabe mostrar as diferenças das duas modalidades, as características e as vantagens de uma e outra, sem deixar transparecer nenhum caráter de superioridade ou inferioridade. É preciso deixar claro ao educando que ser “bilíngue” na sua própria língua é uma vantagem.
[...]

SACCONI, Luiz Antonio. Língua escrita – língua falada – nível de linguagem. Nossa gramática completa – Sacconi. São Paulo: Nova Geração, 2011. p. 17 (Fragmento adaptado).

De acordo com o texto, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • C


ID
4160044
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto, a seguir, para responder à questão.

Língua escrita – língua falada – nível de linguagem

A língua escrita, por sua própria natureza, é estática e mais elaborada que a língua falada, mas não dispõe dos recursos próprios desta.
A acentuação [relevo de sílaba(s)], a entoação (melodia da frase), as pausas (intervalos significativos no decorrer do discurso), além da possibilidade de gestos, olhares, piscadas, etc., fazem da língua falada a modalidade mais expressiva, mais criativa, mais espontânea e natural, estando, por isso mesmo, mais sujeita a transformações e a evoluções.
Nenhuma delas, porém, se sobrepõe a outra em importância. Nas escolas, principalmente, costuma se ensinar a língua falada com base na língua escrita, considerada superior. Decorrem daí as correções, as retificações, as emendas, a que os professores sempre estão atentos. A escola existe para o aprimoramento, para o aperfeiçoamento do indivíduo, e não para deixá-lo estacionado no ponto cultural adquirido naturalmente no seu ambiente.
Ao professor cabe mostrar as diferenças das duas modalidades, as características e as vantagens de uma e outra, sem deixar transparecer nenhum caráter de superioridade ou inferioridade. É preciso deixar claro ao educando que ser “bilíngue” na sua própria língua é uma vantagem.
[...]

SACCONI, Luiz Antonio. Língua escrita – língua falada – nível de linguagem. Nossa gramática completa – Sacconi. São Paulo: Nova Geração, 2011. p. 17 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“A língua escrita, por sua própria natureza, é estática e mais elaborada que a língua falada, mas não dispõe dos recursos próprios desta.”

O trecho anterior não pode, preservando seu sentido original, ser reescrito da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • A questão é sobre conjunções e quer saber por qual das alternativas abaixo NÃO podemos substituir o trecho "A língua escrita, por sua própria natureza, é estática e mais elaborada que a língua falada, mas não dispõe dos recursos próprios desta.". Vejamos:

     

    "Mas" é conjunção coordenativa adversativa.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

     

    A) A língua escrita, por sua própria natureza, é estática e mais elaborada que a língua falada, portanto não dispõe dos recursos próprios desta.

    Certo. "Portanto" é conjunção coordenativa conclusiva e não pode substituir a conjunção coordenativa adversativa "mas".

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

     

    B) A língua escrita, por sua própria natureza, é estática e mais elaborada que a língua falada, porém não dispõe dos recursos próprios desta.

    Errado. "Porém" é conjunção coordenativa adversativa e pode substituir a conjunção coordenativa adversativa "mas".

     

    C) A língua escrita, por sua própria natureza, é estática e mais elaborada que a língua falada, contudo não dispõe dos recursos próprios desta.

    Errado. "Contudo" é conjunção coordenativa adversativa e pode substituir a conjunção coordenativa adversativa "mas".

     

    D) A língua escrita, por sua própria natureza, é estática e mais elaborada que a língua falada, todavia não dispõe dos recursos próprios desta.

    Errado. "Todavia" é conjunção coordenativa adversativa e pode substituir a conjunção coordenativa adversativa "mas".


    Gabarito: Letra A

  • vale mais a pena o texto que a questão.

  • Porém, contudo e todavia são conjunções adversativas.

    Portanto é uma conjunção conclusiva.


ID
4160047
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto, a seguir, para responder à questão.

Língua escrita – língua falada – nível de linguagem

A língua escrita, por sua própria natureza, é estática e mais elaborada que a língua falada, mas não dispõe dos recursos próprios desta.
A acentuação [relevo de sílaba(s)], a entoação (melodia da frase), as pausas (intervalos significativos no decorrer do discurso), além da possibilidade de gestos, olhares, piscadas, etc., fazem da língua falada a modalidade mais expressiva, mais criativa, mais espontânea e natural, estando, por isso mesmo, mais sujeita a transformações e a evoluções.
Nenhuma delas, porém, se sobrepõe a outra em importância. Nas escolas, principalmente, costuma se ensinar a língua falada com base na língua escrita, considerada superior. Decorrem daí as correções, as retificações, as emendas, a que os professores sempre estão atentos. A escola existe para o aprimoramento, para o aperfeiçoamento do indivíduo, e não para deixá-lo estacionado no ponto cultural adquirido naturalmente no seu ambiente.
Ao professor cabe mostrar as diferenças das duas modalidades, as características e as vantagens de uma e outra, sem deixar transparecer nenhum caráter de superioridade ou inferioridade. É preciso deixar claro ao educando que ser “bilíngue” na sua própria língua é uma vantagem.
[...]

SACCONI, Luiz Antonio. Língua escrita – língua falada – nível de linguagem. Nossa gramática completa – Sacconi. São Paulo: Nova Geração, 2011. p. 17 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“Nenhuma delas, porém, se sobrepõe a outra em importância.”

Assinale a alternativa cuja palavra destacada não pertença à mesma classe gramatical da palavra destacada nesse trecho.

Alternativas
Comentários
  • Nas escolas, principalmente, costuma se ensinar a língua falada com base na língua escrita, considerada superior.”

  • Importância: SUBSTANTIVO

    Marcar a opção que não reflete a mesma classe gramatical:

    a) Superior: ADJETIVO

    b) Diferenças: SUBSTANTIVO

    c) Piscadas: SUBSTANTIVO

    d) Ponto: SUBSTANTIVO

    LETRA A


ID
4160050
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A educação é proclamada como grande ferramenta transformadora do mundo, exceto quando:

Alternativas

ID
4160053
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É dever do município, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C!

    (A) CF/88, art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: [...] IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 anos de idade; (Redação dada pela EC nº 53/06) [...]

    (B) CF/88, art. 208, § 3º Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola.

    (C) CF/88, art. 208, § 3º Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada [em tese somente nas escolas públicas] e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola.

    (D) CF/88, art. 30. Compete aos Municípios: [...] VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; (Redação dada pela EC nº 53/06) [...] CF/88, art. 211, § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil. (Redação dada pela EC nº 14/96)

    @caminho_juridico

  • Ensino médio = competência do Estados.
  • A questão exige conhecimento acerca da competência dos Municípios e pede ao candidato que assinale o item incorreto. Vejamos:

    a) Oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas.

    Correto, nos termos do art. 211, § 2º, CF: § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.  

    b) Zelar pela frequência à escola.

    Correto, nos termos do art. 208, § 3º, CF: § 3º Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.

    c) Fazer a chamada escolar da rede privada de ensino.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. A competência de fazer a chama escolar da rede privada é de competência das escolas particulares. O Município deve fazer a chamada das escolas municipais, nos termos do art. 208, § 3º, CF, conforme item "b".

    d) Atender a demanda escolar da educação infantil e do ensino fundamental.

    Correto, nos termos do art. 30, VI e art. 211, § 2º, CF: Art. 30. Compete aos Municípios: VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental;  

    Gabarito: C


ID
4160056
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as afirmativas que indicam o que se espera da formação escolar para os novos tempos e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) Saber respeitar diferentes pontos de vista.
( ) Saber discutir divergências com sabedoria e polidez.
( ) Exercitar o pensamento crítico e reflexivo.
( ) Assumir responsabilidades e enfrentar desafios.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Respeitosamente, discordo.

    A questão quis dizer que, pelo fato da condenação por associação para o tráfico, haveria impossibilidade de aplicação do tráfico privilegiado, o que é verdade, não pela ausência de previsão legal, mas sim por descumprimento de requisitos subjetivos. Neste sentido é a decisão colacionada acima pelo colega, bem como jurisprudência em tese do STJ.

    (não está se referindo à associação para o tráfico privilegiada, que, de fato, não existe).

  • Olá colega Thiago! Só um parênteses sobre a parte do seu comentário que diz "não cabe interpretação extensiva no Direito Penal": não encontrei fundamento para tal afirmação, havendo, em verdade, debate doutrinário e jurisprudencial acerca da aplicação da interpretação extensiva em qualquer caso ou tão somente nas situações em que o réu seja beneficiado. O tema é complexo, deixarei aqui um trecho curto extraído do site "meusitejuridico":

    "Na interpretação extensiva, amplia-se o alcance das palavras da lei para que se alcance o efetivo significado do texto (lex minus dixit quam voluit). Para Guilherme de Souza Nucci é indiferente se a interpretação extensiva beneficia ou prejudica o réu, pois a tarefa do intérprete é conferir aplicação lógica ao sistema normativo, evitando-se contradições e injustiças.

    Em sentido contrário, temos jurisprudência que, socorrendo-se do princípio do in dubio pro reo, limita a sua aplicação às normas não incriminadoras em virtude da função garantista do Direito Penal, que pressupõe interpretação cada vez mais restrita, visão que encontra correspondência clara no artigo 22. 2, do Estatuto de Roma: “A previsão de um crime será estabelecida de forma precisa e não será permitido o recurso à analogia. Em caso de ambiguidade, será interpretada a favor da pessoa objecto de inquérito, acusada ou condenada”.

  • Olá colega Thiago! Só um parênteses sobre a parte do seu comentário que diz "não cabe interpretação extensiva no Direito Penal": não encontrei fundamento para tal afirmação, havendo, em verdade, debate doutrinário e jurisprudencial acerca da aplicação da interpretação extensiva em qualquer caso ou tão somente nas situações em que o réu seja beneficiado. O tema é complexo, deixarei aqui um trecho curto extraído do site "meusitejuridico":

    "Na interpretação extensiva, amplia-se o alcance das palavras da lei para que se alcance o efetivo significado do texto (lex minus dixit quam voluit). Para Guilherme de Souza Nucci é indiferente se a interpretação extensiva beneficia ou prejudica o réu, pois a tarefa do intérprete é conferir aplicação lógica ao sistema normativo, evitando-se contradições e injustiças.

    Em sentido contrário, temos jurisprudência que, socorrendo-se do princípio do in dubio pro reo, limita a sua aplicação às normas não incriminadoras em virtude da função garantista do Direito Penal, que pressupõe interpretação cada vez mais restrita, visão que encontra correspondência clara no artigo 22. 2, do Estatuto de Roma: “A previsão de um crime será estabelecida de forma precisa e não será permitido o recurso à analogia. Em caso de ambiguidade, será interpretada a favor da pessoa objecto de inquérito, acusada ou condenada”.

  • Primeiro que você interpretou errado a questão, porque ela versa sobre a "reincidência" do sujeito e o crime realizado.

    O juiz pode negar a aplicação do §4º usando como fundamento o fato de o réu, além do delito de tráfico, praticou o crime de associação para o tráfico. (STJ. REsp 1.199.671/MG). 

    Segundo, no caso que você especifica: "impossibilidade de aplicação do tráfico privilegiado ao criminoso que pratica o art. 35, já que é vedada a interpretação extensiva no direito penal". Acredito, mais uma vez, que você está errado, por um motivo bem simples, é cabível a interpretação extensiva no direito penal, desde que favorável ao réu, assim sendo é possível imaginar a extensão da incidência normativa do art. 33, §4º, com fins de abranger TODOS os crimes da lei 11.343, com o intuito de aplicar a redução do "tráfico" privilegiado.


ID
4160059
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O atendimento à educação infantil requer da instituição escolar:

I. localização e acessibilidade adequadas.
II. segurança e salubridade;
III. estética e luminosidade;
IV. competência e comprometimento.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas

ID
4160062
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A instituição escolar bem-sucedida requer dos seus profissionais, EXCETO:

Alternativas

ID
4160065
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As normas vigentes indicam atendimento aos alunos com necessidades educativas especiais preferencialmente:

Alternativas
Comentários
  • na rede regular da educação básica.


ID
4160068
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a LDBN 9.394/96, não é permitido a(o)

Alternativas
Comentários
  • a) Não é permitido ao aluno ser facultada sua entrada com 06 anos, uma vez que a LDB impõe obrigatoriedade ao ensino de 04 a 17...

    b) Progressão parcial -> Art. 24, III - nos estabelecimentos que adotam a progressão regular por série, o regimento escolar pode admitir formas de progressão parcial, desde que preservada a seqüência do currículo, observadas as normas do respectivo sistema de ensino;

    c e d) Classificação -> Art. 24, II, c) Classificação pode se dar independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme regulamentação do respectivo sistema de ensino;

  • A questão exige o conhecimento sobre a LEI Nº 9.349/96 - Lei de diretrizes e bases da educação nacional (LDBEN), em especial sobre a educação básica. Queremos o que não é permitido, ou seja, marcaremos a alternativa INCORRETA. Vejamos:

    a) acesso facultativo do educando com 6 anos de idade no ensino fundamental.

    Incorreta. A assertiva está em desconformidade com o artigo 32 da referida lei. Vejamos: Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: (...)   

    b) progressão parcial, possibilitando o aluno levar dificuldades para serem resolvidas na etapa seguinte.

    Correta. A assertiva está em conformidade com o artigo 24, III, da referida lei. Vejamos: III - nos estabelecimentos que adotam a progressão regular por série, o regimento escolar pode admitir formas de progressão parcial, desde que preservada a seqüência do currículo, observadas as normas do respectivo sistema de ensino;

    c) classificação do aluno de acordo com seu desempenho e idade.

    Correta. A assertiva está em conformidade com o artigo 24, II, da referida lei. Vejamos: II - a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental, pode ser feita: a) por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola; b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas;

    Nota: A possibilidade de as turmas se organizarem por critérios diferentes dá desdobramento ao artigo 12 ( Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I - elaborar e executar sua proposta pedagógica; (...)), que põe, entre as incumbências da escola, de elaborar e executar sua proposta. O clímax da escola proposta pedagógica, sob ponto de vista da certificação do conhecimento, é, precisamente, o processo de classificação dos alunos.

    d) matrícula do aluno independentemente de estudos anteriores.

    Correta. A assertiva está em conformidade com o artigo 24, II, alínea "c" da referida lei. Vejamos: c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme regulamentação do respectivo sistema de ensino;

    Referência bibliográfica.

    CARNEIRO, Moaci Alves . LDB fácil: leitura crítico- compreensiva, artigo por artigo. Ed 24. Editora- Revista - Petrópolis, RJ: Vozes, 2018.

    GABARITO: A


ID
4160071
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A avaliação dos profissionais é redimensionadora da gestão escolar bem-sucedida, exceto quando:

Alternativas

ID
4160074
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Atuar com profissionalismo na escola exige dos diferentes atores:

I. conhecimentos específicos na área de atuação.
II. compreensão das questões envolvidas na área de trabalho.
III. avaliação crítica de sua atuação.
IV. atuação cooperativa com a comunidade escolar.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • A

    I, II, III e IV.


ID
4160077
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A escola não garantirá atendimento adequado à criança e ao adolescente quando:

Alternativas

ID
4160080
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as afirmativas acerca do desenvolvimento e aprendizagem da criança nos primeiros anos de vida e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) O desenvolvimento da criança ocorre em meio a uma rede de relações sociais, marcada por um contexto social específico.
( ) A aquisição da linguagem e a aprendizagem de hábitos e costumes se potencializam quando a criança tem poucas relações sociais.
( ) Um ambiente rico e diversificado em estímulos dispersa o pensamento da criança e prejudica o seu desenvolvimento.
( ) O ser humano possui uma série de competências ao nascer, que são imprescindíveis para a sua vinculação com as outras pessoas.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
4160083
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil devem prever condições para o trabalho coletivo e para a organização de materiais, espaços e tempos que visam assegurar, EXCETO:

Alternativas

ID
4160086
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre o brincar.

I. Enquanto brincam, as crianças constroem conhecimentos e vivem relações sociais específicas, repletas de valores e significados.
II. As brincadeiras de faz de conta possibilitam às crianças treinarem sua entrada no mundo adulto e expressarem suas vivências afetivas.
III. Brincar permite à criança desenvolver algumas capacidades importantes, como a de viver sem regras ou linguagens.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Letra A : I e II , apenas estão corretas.


ID
4160089
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Visando uma relação mais íntima com seus alunos, a professora Laura chama cada um por um apelido carinhoso que ela mesma deu, e os ensina a chamá-la de “tia Laurinha”.

Acerca da ação da professora Laura, é correto afirmar que está:

Alternativas
Comentários
  • inadequada, pois é importante que os adultos se refiram a cada criança pelo nome, favorecendo o desenvolvimento da identidade e autoestima.


ID
4160092
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Diariamente, em roda, no final da aula, a professora Bruna avalia seus alunos com idade entre 3 e 4 anos, dando a cada um o retorno do seu desempenho. Àqueles que conseguiram atingir as metas por ela estabelecidas, ela dá uma estrelinha e, aos que não conseguiram, ela dá uma bolinha vermelha, pois acredita que, assim, os alunos terão um modelo para seguirem.

Sobre esse processo de avaliação da professora Bruna, é correto afirmar que está:

Alternativas
Comentários
  • GAB:C inadequado, pois pode provocar o sentimento de fracasso em algumas crianças.

  • Sobre a A, a avaliação na ed. infantil pode acontecer mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento da criança, e não com o objetivo de promoção.


ID
4160095
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A entrada da criança na escola infantil faz com que ela se depare com um novo ambiente, composto de adultos e crianças com as quais nunca interagiu.

Analise as afirmativas sobre o período de adaptação.

I. A maneira como a família vê a entrada do filho na escola tem uma influência marcante nas reações da criança durante o processo.
II. As instituições de Educação Infantil devem ter flexibilidade diante das singularidades das crianças, ajudando pais e filhos na adaptação.
III. Acolher os pais com suas dúvidas e preocupações, oferecendo apoio e tranquilidade, contribui para que a criança se sinta menos insegura.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas

ID
4160098
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre a avaliação formativa, é correto afirmar que é um processo que:

Alternativas

ID
4160101
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Luiza é professora de uma turma de crianças com idade entre 3 e 4 anos. Ela acredita que o adulto não pode interferir nas brincadeiras das crianças. Desse modo, diariamente ela deixa seus alunos brincarem no pátio da escola livremente, sem interferir, organizar ou oferecer diversos objetos ou ambientações do espaço.

Sobre essa ação da professora, é correto afirmar que está:

Alternativas

ID
4160104
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Piaget dividiu os primeiros anos de vida da criança em dois grandes estágios: o estágio sensório-motor e o estágio pré-operatório. Relacione a COLUNA II com a COLUNA I, associando os estágios às suas características.

COLUNA I
1. Estágio sensório-motor
2. Estágio pré-operatório

COLUNA II
( ) Construção dos esquemas de ação iniciais.
( ) Construção da noção de permanência do objeto.
( ) Capacidade de interiorizar suas ações.
( ) A palavra representa um objeto ausente.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
4160107
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A rotina na Educação Infantil pode ser facilitadora ou cerceadora dos processos de desenvolvimento e aprendizagem. Analise as afirmativas acerca da organização do tempo e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.


( ) Rotinas rígidas e inflexíveis favorecem a adaptação da criança, pois não há surpresas e nem ansiedade causada pelo novo.

( ) A organização do tempo deve prever possibilidades diversas e, muitas vezes, simultâneas de atividades.

( ) Uma rotina clara e compreensível para as crianças é fator de desestímulo, pois se torna repetitiva e monótona.

( ) A rotina pode orientar as ações das crianças, possibilitando a antecipação de situações que irão acontecer.


Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
4160110
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para que os momentos de alimentação das crianças na escola sejam agradáveis, alguns cuidados devem ser levados em consideração.

Acerca desses cuidados, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
4160113
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para que as instituições de Educação Infantil possam contribuir no processo de prevenção e controle das doenças que atingem as crianças, é preciso reconhecer que:

Alternativas

ID
4160116
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Alfabetizar na perspectiva do letramento significa:

Alternativas
Comentários
  • promover o domínio da tecnologia da escrita, tanto quanto o domínio das competências de uso social dessa tecnologia.


ID
4160119
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Diariamente, ao chegar em sala de aula, os alunos da professora Luciana, que têm idade entre 3 e 4 anos, podem escolher as atividades que irão realizar e os amigos com os quais irão brincar naquele momento. Para ajudar na escolha dos brinquedos e atividades, Luciana organiza cantinhos na sala e, em cada um, ela coloca massinha, papéis e giz de cera, brinquedos de casinha, carrinhos ou jogos de encaixe para que as crianças escolham, livremente.

Sobre a ação da professora, é correto afirmar que está:

Alternativas
Comentários
  • Adequada, pois oferece às crianças oportunidades de escolha e de autogoverno, favorecendo o desenvolvimento da autonomia.

    Querendo ou não, é uma forma de interação com os seus pares e com o que a criança tem mais interesse. Desenvolvendo a sua criatividade fazendo desenhos, rabiscando folhas, construindo algo com as massinhas e até mesmo criando histórias de sua vivência com os brinquedos.


ID
4160122
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ana é professora de uma turma de Educação Infantil e, diariamente, evita o contato com as famílias de seus alunos, mantendo-se distante e proibindo a participação delas na escola.

Sobre a ação da professora, é correto afirmar que está:

Alternativas