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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Pará de Minas - MG - Professor - Inglês


ID
3347296
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


[...]

Tenho fama de ser bom “dedicador” de livros. Amigos pedem-me conselhos quando se sentem embaraçados com a folha em branco e a necessidade de escrever nela algumas linhas para que o presente fique, por assim dizer, mais personalizado. Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques. Revelo aqui apenas um: em desespero, grito por socorro – por exemplo, adaptei para uso próprio, muitas vezes, aquela dedicatória feita por meu pai, “Para você, o amor nos tempos do... amor”. Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas, geralmente algo direto do tipo “Para Marcelo” ou “Feliz aniversário”, e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono. Não gosto de pensar que meu caos interno tenha ficado preservado em dezenas de dedicatórias amontoadas em estantes alheias (há aí, percebo agora, uma sutil e freudiana forma de poder na relação entre um verborrágico e uma comedida). Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso: a uma mulher especial que meus transtornos não permitiram que fôssemos além, digamos, de uma espécie de modus vivendi sentimental, dei “Amor em Veneza”, de Andrea di Robilant, e, aproveitando o próprio título impresso na folha de rosto, escrevi: “Para B., AMOR EM VENEZA – e também em Goiânia”.

Em “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth, estruturado como se fosse uma longa sessão de análise, apenas repeti a única frase que o psicanalista diz a Portnoy depois de mais de duzentos e cinquenta páginas de reclamações do seu paciente (talvez, imagino, como reconhecimento da minha própria tagarelice): “Para B.: agora a gente pode começar?”. Tenho o consolo de pensar que ela, daqui a muitos anos, possa dar de cara por acaso, numa tarde preguiçosa ou numa noite insone, com esses livros perdidos nas estantes e, lendo o que escrevi, sinta condescendência pela minha desorganização sentimental, ternura pelo pouco que tivemos e uma vaga decepção pelas promessas não cumpridas dessas dedicatórias.

[...]

FRANCO, Marcelo. Revista Bula. Disponível em:<http://twixar.me/S5n3>. Acesso em: 8 fev. 2018 [Fragmento adaptado].

Analise as afirmativas a seguir.


I. O autor do texto reconhece que o romance vivido com B. foi desastroso para sua vida.

II. Embora reconhecido como bom dedicador de livros, o autor assume que nem sempre desempenha bem essa tarefa.

III. É possível depreender, pelos relatos do autor, que sua ex-namorada não o amava.


De acordo com o texto, estão incorretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Erro da alternativa II, 2 linha:  Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques.

  • Marcador de pressuposição

    ''Contudo, noutras vezes acertei''

    O trecho acima conversa com a alternativa II ao indicar que noutras vezes acertei, certamente, noutras ele errou. Logo, ele próprio adimite nem sempre ter obtido êxito nesse tarefa.

    Alternativas incorretas:

    I - Em nenhum momento isso é abordado no texto

    III - Informação extratextual- visto que o trecho que revela a causa do término da relação não condiz com a alternativa.

    ''meus transtornos não permitiram que fôssemos além''


ID
3347299
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


[...]

Tenho fama de ser bom “dedicador” de livros. Amigos pedem-me conselhos quando se sentem embaraçados com a folha em branco e a necessidade de escrever nela algumas linhas para que o presente fique, por assim dizer, mais personalizado. Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques. Revelo aqui apenas um: em desespero, grito por socorro – por exemplo, adaptei para uso próprio, muitas vezes, aquela dedicatória feita por meu pai, “Para você, o amor nos tempos do... amor”. Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas, geralmente algo direto do tipo “Para Marcelo” ou “Feliz aniversário”, e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono. Não gosto de pensar que meu caos interno tenha ficado preservado em dezenas de dedicatórias amontoadas em estantes alheias (há aí, percebo agora, uma sutil e freudiana forma de poder na relação entre um verborrágico e uma comedida). Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso: a uma mulher especial que meus transtornos não permitiram que fôssemos além, digamos, de uma espécie de modus vivendi sentimental, dei “Amor em Veneza”, de Andrea di Robilant, e, aproveitando o próprio título impresso na folha de rosto, escrevi: “Para B., AMOR EM VENEZA – e também em Goiânia”.

Em “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth, estruturado como se fosse uma longa sessão de análise, apenas repeti a única frase que o psicanalista diz a Portnoy depois de mais de duzentos e cinquenta páginas de reclamações do seu paciente (talvez, imagino, como reconhecimento da minha própria tagarelice): “Para B.: agora a gente pode começar?”. Tenho o consolo de pensar que ela, daqui a muitos anos, possa dar de cara por acaso, numa tarde preguiçosa ou numa noite insone, com esses livros perdidos nas estantes e, lendo o que escrevi, sinta condescendência pela minha desorganização sentimental, ternura pelo pouco que tivemos e uma vaga decepção pelas promessas não cumpridas dessas dedicatórias.

[...]

FRANCO, Marcelo. Revista Bula. Disponível em:<http://twixar.me/S5n3>. Acesso em: 8 fev. 2018 [Fragmento adaptado].

Segundo o autor, quando o amor está envolvido em suas dedicatórias:

Alternativas
Comentários
  • Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. 

    +

    sinta condescendência pela minha desorganização sentimental

    a junção destes dois trechos do texto comunicam com a alternativa correta !

    Por favor, corrija-me se estiver errada !


ID
3347302
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


[...]

Tenho fama de ser bom “dedicador” de livros. Amigos pedem-me conselhos quando se sentem embaraçados com a folha em branco e a necessidade de escrever nela algumas linhas para que o presente fique, por assim dizer, mais personalizado. Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques. Revelo aqui apenas um: em desespero, grito por socorro – por exemplo, adaptei para uso próprio, muitas vezes, aquela dedicatória feita por meu pai, “Para você, o amor nos tempos do... amor”. Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas, geralmente algo direto do tipo “Para Marcelo” ou “Feliz aniversário”, e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono. Não gosto de pensar que meu caos interno tenha ficado preservado em dezenas de dedicatórias amontoadas em estantes alheias (há aí, percebo agora, uma sutil e freudiana forma de poder na relação entre um verborrágico e uma comedida). Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso: a uma mulher especial que meus transtornos não permitiram que fôssemos além, digamos, de uma espécie de modus vivendi sentimental, dei “Amor em Veneza”, de Andrea di Robilant, e, aproveitando o próprio título impresso na folha de rosto, escrevi: “Para B., AMOR EM VENEZA – e também em Goiânia”.

Em “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth, estruturado como se fosse uma longa sessão de análise, apenas repeti a única frase que o psicanalista diz a Portnoy depois de mais de duzentos e cinquenta páginas de reclamações do seu paciente (talvez, imagino, como reconhecimento da minha própria tagarelice): “Para B.: agora a gente pode começar?”. Tenho o consolo de pensar que ela, daqui a muitos anos, possa dar de cara por acaso, numa tarde preguiçosa ou numa noite insone, com esses livros perdidos nas estantes e, lendo o que escrevi, sinta condescendência pela minha desorganização sentimental, ternura pelo pouco que tivemos e uma vaga decepção pelas promessas não cumpridas dessas dedicatórias.

[...]

FRANCO, Marcelo. Revista Bula. Disponível em:<http://twixar.me/S5n3>. Acesso em: 8 fev. 2018 [Fragmento adaptado].

Releia o trecho a seguir.


“[...] passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias.”


A palavra destacada indica que, em suas dedicatórias, o autor:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?[...] passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias.?

    ? O adjetivo em destaque significa aquilo que não mantém o foco, aquilo que se afasta do rumo.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • gabarito C

    digressivo: adjetivo, em que há digressões. Que se afasta do rumo. Que divaga.

    é sinônimo de: divergente, afastador, desviante ...

    portanto, condiz com a resposta: "não conseguia manter foco no assunto que desejava"

  • DUPLO GABARITO

    A natureza da digressão é sair do assunto por determinado momento. A natureza dela é dizer mais do que deve ser dito. Não existe dicotomia entre o gabarito e a B.


ID
3347305
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


[...]

Tenho fama de ser bom “dedicador” de livros. Amigos pedem-me conselhos quando se sentem embaraçados com a folha em branco e a necessidade de escrever nela algumas linhas para que o presente fique, por assim dizer, mais personalizado. Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques. Revelo aqui apenas um: em desespero, grito por socorro – por exemplo, adaptei para uso próprio, muitas vezes, aquela dedicatória feita por meu pai, “Para você, o amor nos tempos do... amor”. Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas, geralmente algo direto do tipo “Para Marcelo” ou “Feliz aniversário”, e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono. Não gosto de pensar que meu caos interno tenha ficado preservado em dezenas de dedicatórias amontoadas em estantes alheias (há aí, percebo agora, uma sutil e freudiana forma de poder na relação entre um verborrágico e uma comedida). Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso: a uma mulher especial que meus transtornos não permitiram que fôssemos além, digamos, de uma espécie de modus vivendi sentimental, dei “Amor em Veneza”, de Andrea di Robilant, e, aproveitando o próprio título impresso na folha de rosto, escrevi: “Para B., AMOR EM VENEZA – e também em Goiânia”.

Em “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth, estruturado como se fosse uma longa sessão de análise, apenas repeti a única frase que o psicanalista diz a Portnoy depois de mais de duzentos e cinquenta páginas de reclamações do seu paciente (talvez, imagino, como reconhecimento da minha própria tagarelice): “Para B.: agora a gente pode começar?”. Tenho o consolo de pensar que ela, daqui a muitos anos, possa dar de cara por acaso, numa tarde preguiçosa ou numa noite insone, com esses livros perdidos nas estantes e, lendo o que escrevi, sinta condescendência pela minha desorganização sentimental, ternura pelo pouco que tivemos e uma vaga decepção pelas promessas não cumpridas dessas dedicatórias.

[...]

FRANCO, Marcelo. Revista Bula. Disponível em:<http://twixar.me/S5n3>. Acesso em: 8 fev. 2018 [Fragmento adaptado].

Releia o trecho a seguir.


“[...] e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono.”


Assinale a alternativa que apresenta uma ideia que não está presente nesse trecho.

Alternativas
Comentários
  • “[...] e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono.”

    gabarito A

    Similaridade (característica do que é similar, semelhante, equivalente) :  ideia que não está presente nesse trecho. há justamente o contrário, vê-se ocorrência de contrataste e dissemelhança entre a "concisão" de B. (brevidade, exatidão) e os "cartapácios" do autor.

    Profusão (em grande quantidade; abundância) ==> "cartapácios" carta ('mensagem') muito grande.

    Relação (consideração da comparação de dois ou mais objetos) ==> "comparada com os meus cartapácios..."

    Estilística (parte dos estudos da linguagem que denota, a linguagem pode ser utilizada para fins estéticos, conferindo à palavra dados emotivos. A afetividade extrapolar a informação com uso de figuras, vícios e funções da linguagem na intenção estético-expressiva) ===> "me roubava noites de sono.”

  • Parabéns aos envolvidos


ID
3347308
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português

TEXTO I


[...]

Tenho fama de ser bom “dedicador” de livros. Amigos pedem-me conselhos quando se sentem embaraçados com a folha em branco e a necessidade de escrever nela algumas linhas para que o presente fique, por assim dizer, mais personalizado. Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques. Revelo aqui apenas um: em desespero, grito por socorro – por exemplo, adaptei para uso próprio, muitas vezes, aquela dedicatória feita por meu pai, “Para você, o amor nos tempos do... amor”. Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas, geralmente algo direto do tipo “Para Marcelo” ou “Feliz aniversário”, e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono. Não gosto de pensar que meu caos interno tenha ficado preservado em dezenas de dedicatórias amontoadas em estantes alheias (há aí, percebo agora, uma sutil e freudiana forma de poder na relação entre um verborrágico e uma comedida). Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso: a uma mulher especial que meus transtornos não permitiram que fôssemos além, digamos, de uma espécie de modus vivendi sentimental, dei “Amor em Veneza”, de Andrea di Robilant, e, aproveitando o próprio título impresso na folha de rosto, escrevi: “Para B., AMOR EM VENEZA – e também em Goiânia”.

Em “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth, estruturado como se fosse uma longa sessão de análise, apenas repeti a única frase que o psicanalista diz a Portnoy depois de mais de duzentos e cinquenta páginas de reclamações do seu paciente (talvez, imagino, como reconhecimento da minha própria tagarelice): “Para B.: agora a gente pode começar?”. Tenho o consolo de pensar que ela, daqui a muitos anos, possa dar de cara por acaso, numa tarde preguiçosa ou numa noite insone, com esses livros perdidos nas estantes e, lendo o que escrevi, sinta condescendência pela minha desorganização sentimental, ternura pelo pouco que tivemos e uma vaga decepção pelas promessas não cumpridas dessas dedicatórias.

[...]

FRANCO, Marcelo. Revista Bula. Disponível em:<http://twixar.me/S5n3>. Acesso em: 8 fev. 2018 [Fragmento adaptado].

Assinale a alternativa em que a palavra destacada não é uma palavra formada pelo mesmo processo de derivação das demais.

Alternativas

ID
3347311
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


[...]

Tenho fama de ser bom “dedicador” de livros. Amigos pedem-me conselhos quando se sentem embaraçados com a folha em branco e a necessidade de escrever nela algumas linhas para que o presente fique, por assim dizer, mais personalizado. Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques. Revelo aqui apenas um: em desespero, grito por socorro – por exemplo, adaptei para uso próprio, muitas vezes, aquela dedicatória feita por meu pai, “Para você, o amor nos tempos do... amor”. Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas, geralmente algo direto do tipo “Para Marcelo” ou “Feliz aniversário”, e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono. Não gosto de pensar que meu caos interno tenha ficado preservado em dezenas de dedicatórias amontoadas em estantes alheias (há aí, percebo agora, uma sutil e freudiana forma de poder na relação entre um verborrágico e uma comedida). Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso: a uma mulher especial que meus transtornos não permitiram que fôssemos além, digamos, de uma espécie de modus vivendi sentimental, dei “Amor em Veneza”, de Andrea di Robilant, e, aproveitando o próprio título impresso na folha de rosto, escrevi: “Para B., AMOR EM VENEZA – e também em Goiânia”.

Em “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth, estruturado como se fosse uma longa sessão de análise, apenas repeti a única frase que o psicanalista diz a Portnoy depois de mais de duzentos e cinquenta páginas de reclamações do seu paciente (talvez, imagino, como reconhecimento da minha própria tagarelice): “Para B.: agora a gente pode começar?”. Tenho o consolo de pensar que ela, daqui a muitos anos, possa dar de cara por acaso, numa tarde preguiçosa ou numa noite insone, com esses livros perdidos nas estantes e, lendo o que escrevi, sinta condescendência pela minha desorganização sentimental, ternura pelo pouco que tivemos e uma vaga decepção pelas promessas não cumpridas dessas dedicatórias.

[...]

FRANCO, Marcelo. Revista Bula. Disponível em:<http://twixar.me/S5n3>. Acesso em: 8 fev. 2018 [Fragmento adaptado].

Releia o trecho a seguir.


Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso [...]”


A seguir, analise as afirmativas e a relação proposta entre elas.

I. “Contudo” indica que a ideia exposta nesse trecho pelo autor é diferente da ideia exposta na frase anterior,


PORQUE


II. a preposição destacada possui valor adversativo.


Sobre esse trecho, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso [...]?

    ? Temos uma conjunção coordenativa adversativa e não uma preposição.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Contudo é conjunção!

  • Contudo é conjunção já errei uma vez com uma questão parecida com essa agora não erro mais!!!!

  • Esta questão exige muito atenção, pois faz a troca de uma simples palavra que muda tudo (conjunção por preposição).

    d) a afirmativa II é falsa, mas a I é verdadeira - Contudo é conjunção, não 'preposição'.

  • II. a preposição destacada possui valor adversativo.

    não é preposição e sim conjunção;;;;;;;;

  • A questão é sobre conjunções e quer que marquemos a alternativa correta. Vejamos:

     

    Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso [...]”

     

    I. “Contudo” indica que a ideia exposta nesse trecho pelo autor é diferente da ideia exposta na frase anterior,

    Verdadeiro. "Contudo" é uma conjunção coordenativa adversativa e traz ideia de oposição, adversidade, contraste.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, contudo passou nas provas.

     

    II. ...PORQUE a preposição destacada possui valor adversativo.

    Falso. "Contudo" não é preposição, mas, sim, conjunção.

    Preposição: palavra invariável que une dois termos, subordinando um ao outro.

    As preposições essenciais são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

     

    Gabarito: Letra D


ID
3347314
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


[...]

Tenho fama de ser bom “dedicador” de livros. Amigos pedem-me conselhos quando se sentem embaraçados com a folha em branco e a necessidade de escrever nela algumas linhas para que o presente fique, por assim dizer, mais personalizado. Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques. Revelo aqui apenas um: em desespero, grito por socorro – por exemplo, adaptei para uso próprio, muitas vezes, aquela dedicatória feita por meu pai, “Para você, o amor nos tempos do... amor”. Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas, geralmente algo direto do tipo “Para Marcelo” ou “Feliz aniversário”, e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono. Não gosto de pensar que meu caos interno tenha ficado preservado em dezenas de dedicatórias amontoadas em estantes alheias (há aí, percebo agora, uma sutil e freudiana forma de poder na relação entre um verborrágico e uma comedida). Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso: a uma mulher especial que meus transtornos não permitiram que fôssemos além, digamos, de uma espécie de modus vivendi sentimental, dei “Amor em Veneza”, de Andrea di Robilant, e, aproveitando o próprio título impresso na folha de rosto, escrevi: “Para B., AMOR EM VENEZA – e também em Goiânia”.

Em “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth, estruturado como se fosse uma longa sessão de análise, apenas repeti a única frase que o psicanalista diz a Portnoy depois de mais de duzentos e cinquenta páginas de reclamações do seu paciente (talvez, imagino, como reconhecimento da minha própria tagarelice): “Para B.: agora a gente pode começar?”. Tenho o consolo de pensar que ela, daqui a muitos anos, possa dar de cara por acaso, numa tarde preguiçosa ou numa noite insone, com esses livros perdidos nas estantes e, lendo o que escrevi, sinta condescendência pela minha desorganização sentimental, ternura pelo pouco que tivemos e uma vaga decepção pelas promessas não cumpridas dessas dedicatórias.

[...]

FRANCO, Marcelo. Revista Bula. Disponível em:<http://twixar.me/S5n3>. Acesso em: 8 fev. 2018 [Fragmento adaptado].

Releia o trecho a seguir.


“Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas [...]”


Sobre os travessões utilizados no trecho, analise as afirmativas a seguir.

I. Podem ser substituídos por vírgulas.

II. Servem para separar um comentário dispensável no texto.

III. Foram utilizados para isolar uma oração.


De acordo com o texto e com a norma-padrão, estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • travessão é um sinal de pontuação representado por um traço na horizontal (—) e tem como objetivo marcar o discurso direto ou destacar trechos em textos.

    O uso mais comum do travessão é marcar o discurso direto. Para esse fim, pode-se utilizar também as aspas.

    Os travessões também são utilizados em textos substituindo as vírgulas para intercalar trechos em que se pretende dar ênfase.

    travessão é um sinal de pontuação representado por um traço na horizontal () maior que o hífen e que tem como finalidade indicar o discurso direto ou enfatizar trechos intercalados de textos, substituindo o papel da vírgula. 

    Gabarito Letra B

  • 'Quando havia cartão..' Não pode ser retirado sem prejuízo ? Tendi foi nada ..
  • 'Quando havia cartão..'  - Se retirado, há prejuízo semântico, mas não há prejuízo sintático.

  • A II é só a opinião da banca, não tem respaldo nenhum


ID
3347317
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


[...]

Tenho fama de ser bom “dedicador” de livros. Amigos pedem-me conselhos quando se sentem embaraçados com a folha em branco e a necessidade de escrever nela algumas linhas para que o presente fique, por assim dizer, mais personalizado. Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques. Revelo aqui apenas um: em desespero, grito por socorro – por exemplo, adaptei para uso próprio, muitas vezes, aquela dedicatória feita por meu pai, “Para você, o amor nos tempos do... amor”. Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas, geralmente algo direto do tipo “Para Marcelo” ou “Feliz aniversário”, e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono. Não gosto de pensar que meu caos interno tenha ficado preservado em dezenas de dedicatórias amontoadas em estantes alheias (há aí, percebo agora, uma sutil e freudiana forma de poder na relação entre um verborrágico e uma comedida). Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso: a uma mulher especial que meus transtornos não permitiram que fôssemos além, digamos, de uma espécie de modus vivendi sentimental, dei “Amor em Veneza”, de Andrea di Robilant, e, aproveitando o próprio título impresso na folha de rosto, escrevi: “Para B., AMOR EM VENEZA – e também em Goiânia”.

Em “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth, estruturado como se fosse uma longa sessão de análise, apenas repeti a única frase que o psicanalista diz a Portnoy depois de mais de duzentos e cinquenta páginas de reclamações do seu paciente (talvez, imagino, como reconhecimento da minha própria tagarelice): “Para B.: agora a gente pode começar?”. Tenho o consolo de pensar que ela, daqui a muitos anos, possa dar de cara por acaso, numa tarde preguiçosa ou numa noite insone, com esses livros perdidos nas estantes e, lendo o que escrevi, sinta condescendência pela minha desorganização sentimental, ternura pelo pouco que tivemos e uma vaga decepção pelas promessas não cumpridas dessas dedicatórias.

[...]

FRANCO, Marcelo. Revista Bula. Disponível em:<http://twixar.me/S5n3>. Acesso em: 8 fev. 2018 [Fragmento adaptado].

Releia o trecho a seguir.


“[...] para minha danação eterna, tendo à verborragia [...]”


A seguir, analise as afirmativas e a relação proposta entre elas.

I. O acento indicativo de crase nesse trecho é obrigatório,


PORQUANTO


II. o acento indicativo de crase é regido pelo verbo “tender”, que é transitivo indireto.


Sobre o acento indicativo de crase, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Eu fui de "d" e continuo achando essa II incorreta:

    I. O acento indicativo de crase nesse trecho é obrigatório,

    PORQUANTO

    II. o acento indicativo de crase é regido pelo verbo ?tender?, que é transitivo indireto ? o verbo "tender" rege a preposição "a" e não um acento, para mim, é incorreto.

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ID
3347320
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

                          O segredo das orelhas de livros


Indicação de amigos, crítica literária, resenha de jornal. São muitas as referências que influenciam o leitor a se decidir na hora de comprar um livro. Ainda assim, poucos se aventuram a iniciar a leitura sem conferir um elemento-chave da publicação: a orelha do livro. Um pedaço da capa dobrado para dentro que possui o privilégio de ser mais lido que o próprio livro e o poder de interessar leitores ou encalhar edições inteiras.

Vista hoje como parte integrante quase indispensável do apelo comercial da obra, a orelha tem um estilo livre e híbrido: não é apenas uma sinopse como também não é resenha crítica. “A orelha precisa convidar o leitor a querer ler o livro, seduzi-lo”, conta o escritor Flávio Izhaki, responsável por muitas orelhas publicadas pela editora Record.

Izakhi conta que existem dois tipos de orelhas: as anônimas e as assinadas. O critério fica por conta do próprio autor do livro, que pode convidar um escritor para fazer a apresentação de sua obra em uma orelha assinada ou delegar o trabalho a funcionários da editora, que mantém profissionais especializados no assunto, e nesse caso a orelha dificilmente conterá uma assinatura. Essa diferença não passa despercebida pelos leitores.

O estudante Marcello Zaithammer afirma que uma orelha assinada chama mais a sua atenção. “Gosto quando um livro tem na sua orelha um elogio de outro autor que eu gosto. Embora válido, não acho que seja legal um elogio do editor”, comenta. O escritor Miguel Sanches Neto, que frequentemente é convidado para escrever orelhas assinadas, também comenta esta distinção: “Na orelha assinada nós doamos os nossos leitores, nós somamos o nosso nome ao do autor. É um ato de entrega total, como se disséssemos: esse autor faz parte da minha família, do meu círculo de referências”, diz o escritor, e completa que a orelha não assinada é mais fria e técnica por se tratar de um relacionamento entre textos, e não entre autores.

Os critérios para convencer o leitor a ler o livro pela orelha são os mais diversos. Por isso, para Miguel Sanches Neto o texto de apresentação, embora promocional, não deve ser encarado como algo de caráter mercadológico para sua composição. “Uma orelha é sempre um texto de admiração, não é um espaço crítico para mim. Trata-se, sobretudo, de um texto que se manifesta no campo do discurso amoroso, e exige um olhar terno”, explica. Para ele, a orelha do livro deve funcionar como uma indicação de alguém que conhece intimamente a obra.

O publicitário carioca Luiz Augusto Ramos compartilha dessa visão. Para ele, independentemente da existência de assinatura, o conteúdo da orelha deve complementar as indicações que recebe por outros meios: “Leio a orelha como mais um amigo me indicando um livro, mas que escreve de um jeito que me deixe intrigado o suficiente para desejar lê-lo”.

Flávio Izhaki defende a ideia de apresentação da obra que a orelha passa. Para ele, é importante falar do conteúdo, das questões propostas pela obra e o estilo do autor, e o que mais for relevante para familiarizar o leitor.

“Quem compra um livro após ler a orelha acredita que o que foi introduzido ali será desenvolvido ao longo do livro”. Izhaki, que produziu, entre outras, a orelha da premiada obra O Filho Eterno, do escritor Cristovão Tezza (colaborador da Gazeta do Povo), usa o exemplo para ilustrar a tarefa desafiadora de fazer tal apresentação. “O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”, conta, e acrescenta que quando uma orelha não é assinada, deve-se ter o cuidado de apresentar a obra em um estilo que não se diferencia muito daquele do autor. “Escrever orelha não pode ser sobre quem está escrevendo, mas sempre sobre o livro e para o leitor. Quem escreve orelhas não pode perder isso de vista”, adverte o escritor.

AL’HANATI, Yuri. Gazeta do Povo. Disponível em:<http://twixar.me/RSn3>  . Acesso em: 9 fev. 2018 (Adaptação).

De acordo com o texto II, assinale a alternativa incorreta sobre a orelha de livro.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Queremos a alternativa incorreta:

    ? É um ato de entrega total, como se disséssemos: esse autor faz parte da minha família, do meu círculo de referências?, diz o escritor, e completa que a orelha não assinada é mais fria e técnica por se tratar de um relacionamento entre textos, e não entre autores.

    ? A orelha assinada cria uma PROXIMIDADE com o leitor e não um distanciamento.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3347323
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

                          O segredo das orelhas de livros


Indicação de amigos, crítica literária, resenha de jornal. São muitas as referências que influenciam o leitor a se decidir na hora de comprar um livro. Ainda assim, poucos se aventuram a iniciar a leitura sem conferir um elemento-chave da publicação: a orelha do livro. Um pedaço da capa dobrado para dentro que possui o privilégio de ser mais lido que o próprio livro e o poder de interessar leitores ou encalhar edições inteiras.

Vista hoje como parte integrante quase indispensável do apelo comercial da obra, a orelha tem um estilo livre e híbrido: não é apenas uma sinopse como também não é resenha crítica. “A orelha precisa convidar o leitor a querer ler o livro, seduzi-lo”, conta o escritor Flávio Izhaki, responsável por muitas orelhas publicadas pela editora Record.

Izakhi conta que existem dois tipos de orelhas: as anônimas e as assinadas. O critério fica por conta do próprio autor do livro, que pode convidar um escritor para fazer a apresentação de sua obra em uma orelha assinada ou delegar o trabalho a funcionários da editora, que mantém profissionais especializados no assunto, e nesse caso a orelha dificilmente conterá uma assinatura. Essa diferença não passa despercebida pelos leitores.

O estudante Marcello Zaithammer afirma que uma orelha assinada chama mais a sua atenção. “Gosto quando um livro tem na sua orelha um elogio de outro autor que eu gosto. Embora válido, não acho que seja legal um elogio do editor”, comenta. O escritor Miguel Sanches Neto, que frequentemente é convidado para escrever orelhas assinadas, também comenta esta distinção: “Na orelha assinada nós doamos os nossos leitores, nós somamos o nosso nome ao do autor. É um ato de entrega total, como se disséssemos: esse autor faz parte da minha família, do meu círculo de referências”, diz o escritor, e completa que a orelha não assinada é mais fria e técnica por se tratar de um relacionamento entre textos, e não entre autores.

Os critérios para convencer o leitor a ler o livro pela orelha são os mais diversos. Por isso, para Miguel Sanches Neto o texto de apresentação, embora promocional, não deve ser encarado como algo de caráter mercadológico para sua composição. “Uma orelha é sempre um texto de admiração, não é um espaço crítico para mim. Trata-se, sobretudo, de um texto que se manifesta no campo do discurso amoroso, e exige um olhar terno”, explica. Para ele, a orelha do livro deve funcionar como uma indicação de alguém que conhece intimamente a obra.

O publicitário carioca Luiz Augusto Ramos compartilha dessa visão. Para ele, independentemente da existência de assinatura, o conteúdo da orelha deve complementar as indicações que recebe por outros meios: “Leio a orelha como mais um amigo me indicando um livro, mas que escreve de um jeito que me deixe intrigado o suficiente para desejar lê-lo”.

Flávio Izhaki defende a ideia de apresentação da obra que a orelha passa. Para ele, é importante falar do conteúdo, das questões propostas pela obra e o estilo do autor, e o que mais for relevante para familiarizar o leitor.

“Quem compra um livro após ler a orelha acredita que o que foi introduzido ali será desenvolvido ao longo do livro”. Izhaki, que produziu, entre outras, a orelha da premiada obra O Filho Eterno, do escritor Cristovão Tezza (colaborador da Gazeta do Povo), usa o exemplo para ilustrar a tarefa desafiadora de fazer tal apresentação. “O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”, conta, e acrescenta que quando uma orelha não é assinada, deve-se ter o cuidado de apresentar a obra em um estilo que não se diferencia muito daquele do autor. “Escrever orelha não pode ser sobre quem está escrevendo, mas sempre sobre o livro e para o leitor. Quem escreve orelhas não pode perder isso de vista”, adverte o escritor.

AL’HANATI, Yuri. Gazeta do Povo. Disponível em:<http://twixar.me/RSn3>  . Acesso em: 9 fev. 2018 (Adaptação).

Analise os trechos a seguir.


I. “[...] poucos se aventuram a iniciar a leitura sem conferir um elemento-chave da publicação [...]

II. “[...] e completa que a orelha não assinada é mais fria e técnica [...]”

III. “O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal [...]”


De acordo com a norma-padrão, em relação ao uso do hífen, as palavras ou locuções destacadas que não admitem outra grafia são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    I. ?[...] poucos se aventuram a iniciar a leitura sem conferir um elemento-chave da publicação [...] ? temos uma palavra formada por justaposição em que um significado único é criado, hífen correto e obrigatório.

    II. ?[...] e completa que a orelha não assinada é mais fria e técnica [...]? ? correto, sem hífen.

    III. ?O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal [...]? ? prefixo "auto" e palavra começada com vogal diferente daquela que termina o prefixo (=junto e sem hífen).

    ? Todas palavras estão grafas corretamente e não admitem outra grafia.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • autobiográfico - O falso prefixo "auto" somente é separado do segundo elemento por hífen nos casos em que este inicia por "o" ou "h". Caso o segundo elemento inicie com a consoante "s" ou "r", é necessário dobrá-la, sem usar hífen.

    Exemplos com hífen:

    auto-observação

    auto-hipnose

    Exemplos sem hífen (dobrando as consoantes "r" ou "s")

    autorregeneração

    autosserviço

    Demais casos, sempre sem hífen:

    autoajuda

    autodisciplina

    fonte:soportugues

  • Analise rápida..

    I. elemento-chave da publicação [...]

    Usamos hífen em palavras que são formadas por justaposição e cujos elementos mantêm uma relação entre si.

    exemplos: primeiro-sargento, médico-cirurgião, tenente-coronel..

    II. Não usamos hífen para separar elementos iguais..."os diferentes se atarem e os iguais se repelem".

    micro-ondas...

    III. “O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal [...]”

    Os prefixos em que usamos hífen são:

    recém, além, sem, vice, pós, ex, vizo, vice..exemplos:

    Vice-diretor, vizo-rei, ex-namorada...

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Resumindo: A questão perguntou o que estava correto, estão todas corretas.

  • ridícula questão com esse enunciado: as palavras ou locuções destacadas que não admitem outra grafia são:

    Elemento-chave é palavra composta, por isso será usado o hífen; já elemento e chave são palavras distintas que podem ser usada separadamente, sem o emprego do hífen.

  • Todas estão corretas:

    elemento-chave: palavra criada por justaposição; cada palavra tem significado próprio quando separada e obtêm outro sentido quando se juntam;

    não assinada: não se usa hífen após NÃO ou QUASE;

    autobiográfico: palavra formada por prefixo que termina em letra diferente da que começa o segundo termo.

  • Só não concordo com HÍFEN OBRIGATÓRIO na primeira, por favor onde diz que é obrigatório conforme norma.?


ID
3347326
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

                          O segredo das orelhas de livros


Indicação de amigos, crítica literária, resenha de jornal. São muitas as referências que influenciam o leitor a se decidir na hora de comprar um livro. Ainda assim, poucos se aventuram a iniciar a leitura sem conferir um elemento-chave da publicação: a orelha do livro. Um pedaço da capa dobrado para dentro que possui o privilégio de ser mais lido que o próprio livro e o poder de interessar leitores ou encalhar edições inteiras.

Vista hoje como parte integrante quase indispensável do apelo comercial da obra, a orelha tem um estilo livre e híbrido: não é apenas uma sinopse como também não é resenha crítica. “A orelha precisa convidar o leitor a querer ler o livro, seduzi-lo”, conta o escritor Flávio Izhaki, responsável por muitas orelhas publicadas pela editora Record.

Izakhi conta que existem dois tipos de orelhas: as anônimas e as assinadas. O critério fica por conta do próprio autor do livro, que pode convidar um escritor para fazer a apresentação de sua obra em uma orelha assinada ou delegar o trabalho a funcionários da editora, que mantém profissionais especializados no assunto, e nesse caso a orelha dificilmente conterá uma assinatura. Essa diferença não passa despercebida pelos leitores.

O estudante Marcello Zaithammer afirma que uma orelha assinada chama mais a sua atenção. “Gosto quando um livro tem na sua orelha um elogio de outro autor que eu gosto. Embora válido, não acho que seja legal um elogio do editor”, comenta. O escritor Miguel Sanches Neto, que frequentemente é convidado para escrever orelhas assinadas, também comenta esta distinção: “Na orelha assinada nós doamos os nossos leitores, nós somamos o nosso nome ao do autor. É um ato de entrega total, como se disséssemos: esse autor faz parte da minha família, do meu círculo de referências”, diz o escritor, e completa que a orelha não assinada é mais fria e técnica por se tratar de um relacionamento entre textos, e não entre autores.

Os critérios para convencer o leitor a ler o livro pela orelha são os mais diversos. Por isso, para Miguel Sanches Neto o texto de apresentação, embora promocional, não deve ser encarado como algo de caráter mercadológico para sua composição. “Uma orelha é sempre um texto de admiração, não é um espaço crítico para mim. Trata-se, sobretudo, de um texto que se manifesta no campo do discurso amoroso, e exige um olhar terno”, explica. Para ele, a orelha do livro deve funcionar como uma indicação de alguém que conhece intimamente a obra.

O publicitário carioca Luiz Augusto Ramos compartilha dessa visão. Para ele, independentemente da existência de assinatura, o conteúdo da orelha deve complementar as indicações que recebe por outros meios: “Leio a orelha como mais um amigo me indicando um livro, mas que escreve de um jeito que me deixe intrigado o suficiente para desejar lê-lo”.

Flávio Izhaki defende a ideia de apresentação da obra que a orelha passa. Para ele, é importante falar do conteúdo, das questões propostas pela obra e o estilo do autor, e o que mais for relevante para familiarizar o leitor.

“Quem compra um livro após ler a orelha acredita que o que foi introduzido ali será desenvolvido ao longo do livro”. Izhaki, que produziu, entre outras, a orelha da premiada obra O Filho Eterno, do escritor Cristovão Tezza (colaborador da Gazeta do Povo), usa o exemplo para ilustrar a tarefa desafiadora de fazer tal apresentação. “O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”, conta, e acrescenta que quando uma orelha não é assinada, deve-se ter o cuidado de apresentar a obra em um estilo que não se diferencia muito daquele do autor. “Escrever orelha não pode ser sobre quem está escrevendo, mas sempre sobre o livro e para o leitor. Quem escreve orelhas não pode perder isso de vista”, adverte o escritor.

AL’HANATI, Yuri. Gazeta do Povo. Disponível em:<http://twixar.me/RSn3>  . Acesso em: 9 fev. 2018 (Adaptação).

Assinale a alternativa em que a palavra destacada não desempenha função adjetival.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal [...]?

    ? Temos uma palavra com teor pronominal, ele é um pronome demonstrativo substantivo (=substitui um substantivo).

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  • Qual o problema com a C? Na minha concepção houve uma substantivação. "AS anônimas e AS assinadas"

  • prezado Vitor na C temos ocultação do substantivo orelhas e esses artigos regem tal substantivos ocultados.no caso.. as orelhas anonimas...

  • GABARITO: D

  • Sintaticamente (as anônimas e as assinadas.) funcionam como aposto explicativo?


ID
3347329
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

                          O segredo das orelhas de livros


Indicação de amigos, crítica literária, resenha de jornal. São muitas as referências que influenciam o leitor a se decidir na hora de comprar um livro. Ainda assim, poucos se aventuram a iniciar a leitura sem conferir um elemento-chave da publicação: a orelha do livro. Um pedaço da capa dobrado para dentro que possui o privilégio de ser mais lido que o próprio livro e o poder de interessar leitores ou encalhar edições inteiras.

Vista hoje como parte integrante quase indispensável do apelo comercial da obra, a orelha tem um estilo livre e híbrido: não é apenas uma sinopse como também não é resenha crítica. “A orelha precisa convidar o leitor a querer ler o livro, seduzi-lo”, conta o escritor Flávio Izhaki, responsável por muitas orelhas publicadas pela editora Record.

Izakhi conta que existem dois tipos de orelhas: as anônimas e as assinadas. O critério fica por conta do próprio autor do livro, que pode convidar um escritor para fazer a apresentação de sua obra em uma orelha assinada ou delegar o trabalho a funcionários da editora, que mantém profissionais especializados no assunto, e nesse caso a orelha dificilmente conterá uma assinatura. Essa diferença não passa despercebida pelos leitores.

O estudante Marcello Zaithammer afirma que uma orelha assinada chama mais a sua atenção. “Gosto quando um livro tem na sua orelha um elogio de outro autor que eu gosto. Embora válido, não acho que seja legal um elogio do editor”, comenta. O escritor Miguel Sanches Neto, que frequentemente é convidado para escrever orelhas assinadas, também comenta esta distinção: “Na orelha assinada nós doamos os nossos leitores, nós somamos o nosso nome ao do autor. É um ato de entrega total, como se disséssemos: esse autor faz parte da minha família, do meu círculo de referências”, diz o escritor, e completa que a orelha não assinada é mais fria e técnica por se tratar de um relacionamento entre textos, e não entre autores.

Os critérios para convencer o leitor a ler o livro pela orelha são os mais diversos. Por isso, para Miguel Sanches Neto o texto de apresentação, embora promocional, não deve ser encarado como algo de caráter mercadológico para sua composição. “Uma orelha é sempre um texto de admiração, não é um espaço crítico para mim. Trata-se, sobretudo, de um texto que se manifesta no campo do discurso amoroso, e exige um olhar terno”, explica. Para ele, a orelha do livro deve funcionar como uma indicação de alguém que conhece intimamente a obra.

O publicitário carioca Luiz Augusto Ramos compartilha dessa visão. Para ele, independentemente da existência de assinatura, o conteúdo da orelha deve complementar as indicações que recebe por outros meios: “Leio a orelha como mais um amigo me indicando um livro, mas que escreve de um jeito que me deixe intrigado o suficiente para desejar lê-lo”.

Flávio Izhaki defende a ideia de apresentação da obra que a orelha passa. Para ele, é importante falar do conteúdo, das questões propostas pela obra e o estilo do autor, e o que mais for relevante para familiarizar o leitor.

“Quem compra um livro após ler a orelha acredita que o que foi introduzido ali será desenvolvido ao longo do livro”. Izhaki, que produziu, entre outras, a orelha da premiada obra O Filho Eterno, do escritor Cristovão Tezza (colaborador da Gazeta do Povo), usa o exemplo para ilustrar a tarefa desafiadora de fazer tal apresentação. “O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”, conta, e acrescenta que quando uma orelha não é assinada, deve-se ter o cuidado de apresentar a obra em um estilo que não se diferencia muito daquele do autor. “Escrever orelha não pode ser sobre quem está escrevendo, mas sempre sobre o livro e para o leitor. Quem escreve orelhas não pode perder isso de vista”, adverte o escritor.

AL’HANATI, Yuri. Gazeta do Povo. Disponível em:<http://twixar.me/RSn3>  . Acesso em: 9 fev. 2018 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.


“Trata-se, sobretudo, de um texto que se manifesta no campo do discurso amoroso [...]”


Sobre a palavra destacada nesse trecho, analise as afirmativas a seguir.

I. O uso de vírgulas, isolando a palavra destacada nesse contexto, é imprescindível.

II. Significa que o autor do trecho está dando ênfase a essa informação.

III. Trata-se, nesse contexto, de um advérbio, mas em outros pode pertencer a outra classe gramatical.


De acordo com o texto e com a norma-padrão, estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o gabarito desta questão ser letra D, pois, quando temos locuções adverbiais de pequena extensão, ou adjuntos adverbiais de um só vocábulo como é o caso de sobretudo, entendo ser facultativa a colocação de vírgulas, sendo que, no contexto da questão as vírgulas foram colocadas para dar mais ênfase ao adjunto adverbial. Para mim, o gabarito com toda certeza seria a letra C.

  • GABARITO LETRA D

    sobretudo no sentido de principalmente, mormente. (advérbio)

  • Acredito que o imprescindível se deu ao contexto, nesse contexto a intenção era dar ênfase. Em nenhum momento foi dito que era obrigatório, mas sim imprescindível. Por isso a questão D e não a C.

  • Estranho ser letra D, porque foi colocada por estilo, ele quis dar ênfase, uma vez que é de pequena extensão, seria facultativa.

  • fundep está parecendo a banca FGV. Completamente subjetiva!! Temos que adivinhar o que o examinador estava pensando quando elaborou a questão??


ID
3347332
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

                          O segredo das orelhas de livros


Indicação de amigos, crítica literária, resenha de jornal. São muitas as referências que influenciam o leitor a se decidir na hora de comprar um livro. Ainda assim, poucos se aventuram a iniciar a leitura sem conferir um elemento-chave da publicação: a orelha do livro. Um pedaço da capa dobrado para dentro que possui o privilégio de ser mais lido que o próprio livro e o poder de interessar leitores ou encalhar edições inteiras.

Vista hoje como parte integrante quase indispensável do apelo comercial da obra, a orelha tem um estilo livre e híbrido: não é apenas uma sinopse como também não é resenha crítica. “A orelha precisa convidar o leitor a querer ler o livro, seduzi-lo”, conta o escritor Flávio Izhaki, responsável por muitas orelhas publicadas pela editora Record.

Izakhi conta que existem dois tipos de orelhas: as anônimas e as assinadas. O critério fica por conta do próprio autor do livro, que pode convidar um escritor para fazer a apresentação de sua obra em uma orelha assinada ou delegar o trabalho a funcionários da editora, que mantém profissionais especializados no assunto, e nesse caso a orelha dificilmente conterá uma assinatura. Essa diferença não passa despercebida pelos leitores.

O estudante Marcello Zaithammer afirma que uma orelha assinada chama mais a sua atenção. “Gosto quando um livro tem na sua orelha um elogio de outro autor que eu gosto. Embora válido, não acho que seja legal um elogio do editor”, comenta. O escritor Miguel Sanches Neto, que frequentemente é convidado para escrever orelhas assinadas, também comenta esta distinção: “Na orelha assinada nós doamos os nossos leitores, nós somamos o nosso nome ao do autor. É um ato de entrega total, como se disséssemos: esse autor faz parte da minha família, do meu círculo de referências”, diz o escritor, e completa que a orelha não assinada é mais fria e técnica por se tratar de um relacionamento entre textos, e não entre autores.

Os critérios para convencer o leitor a ler o livro pela orelha são os mais diversos. Por isso, para Miguel Sanches Neto o texto de apresentação, embora promocional, não deve ser encarado como algo de caráter mercadológico para sua composição. “Uma orelha é sempre um texto de admiração, não é um espaço crítico para mim. Trata-se, sobretudo, de um texto que se manifesta no campo do discurso amoroso, e exige um olhar terno”, explica. Para ele, a orelha do livro deve funcionar como uma indicação de alguém que conhece intimamente a obra.

O publicitário carioca Luiz Augusto Ramos compartilha dessa visão. Para ele, independentemente da existência de assinatura, o conteúdo da orelha deve complementar as indicações que recebe por outros meios: “Leio a orelha como mais um amigo me indicando um livro, mas que escreve de um jeito que me deixe intrigado o suficiente para desejar lê-lo”.

Flávio Izhaki defende a ideia de apresentação da obra que a orelha passa. Para ele, é importante falar do conteúdo, das questões propostas pela obra e o estilo do autor, e o que mais for relevante para familiarizar o leitor.

“Quem compra um livro após ler a orelha acredita que o que foi introduzido ali será desenvolvido ao longo do livro”. Izhaki, que produziu, entre outras, a orelha da premiada obra O Filho Eterno, do escritor Cristovão Tezza (colaborador da Gazeta do Povo), usa o exemplo para ilustrar a tarefa desafiadora de fazer tal apresentação. “O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”, conta, e acrescenta que quando uma orelha não é assinada, deve-se ter o cuidado de apresentar a obra em um estilo que não se diferencia muito daquele do autor. “Escrever orelha não pode ser sobre quem está escrevendo, mas sempre sobre o livro e para o leitor. Quem escreve orelhas não pode perder isso de vista”, adverte o escritor.

AL’HANATI, Yuri. Gazeta do Povo. Disponível em:<http://twixar.me/RSn3>  . Acesso em: 9 fev. 2018 (Adaptação).

Analise as afirmativas a seguir.


I. O autor da obra é quem define se a orelha deve ou não ser assinada.

II. A orelha de livro é apenas mais uma entre muitas formas de indicação de um livro.

III. Atualmente, a orelha é considerada parte quase imprescindível da obra.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra A

    Item I correto- Início do 3º parágrafo: Izakhi conta que existem dois tipos de orelhas: as anônimas e as assinadas. O critério fica por conta do próprio autor do livro...

    Item II correto-Parágrafo 6º: O publicitário carioca Luiz Augusto Ramos compartilha dessa visão. Para ele, independentemente da existência de assinatura, o conteúdo da orelha deve complementar as indicações que recebe por outros meios

    Item III errado: 2ºparágrafo: Vista hoje como parte integrante quase indispensável do apelo comercial da obra

  • III-Atualmente, a orelha é considerada parte quase imprescindível da obra.

    Equívoco da alternativa III:

    Vista hoje como parte integrante quase indispensável do apelo comercial da obra

  • achei forçada a letra III, não percebo um grande erro aí não.

    Corrija-me se eu estiver errado.

  • A questão é de interpretação de texto e quer que marquemos as alternativas corretas. Vejamos:

    .

    I. O autor da obra é quem define se a orelha deve ou não ser assinada.

    Certo. De acordo com o texto, o critério de assinar ou não a orelha fica por conta do próprio autor do livro.

    Texto: "Izakhi conta que existem dois tipos de orelhas: as anônimas e as assinadas. O critério fica por conta do próprio autor do livro, que pode convidar um escritor para fazer a apresentação de sua obra em uma orelha assinada ou delegar o trabalho a funcionários da editora, que mantém profissionais especializados no assunto, e nesse caso a orelha dificilmente conterá uma assinatura."

    .

    II. A orelha de livro é apenas mais uma entre muitas formas de indicação de um livro.

    Certo. De acordo com o texto, a orelha do livro é um complemento das indicações recebidas por outros meios.

    Texto: "O publicitário carioca Luiz Augusto Ramos compartilha dessa visão. Para ele, independentemente da existência de assinatura, o conteúdo da orelha deve complementar as indicações que recebe por outros meios: “Leio a orelha como mais um amigo me indicando um livro, mas que escreve de um jeito que me deixe intrigado o suficiente para desejar lê-lo”."

    .

    III. Atualmente, a orelha é considerada parte quase imprescindível da obra.

    Errado. De acordo com o texto, a orelha é considerada parte quase indispensável do apelo comercial da obra, e não parte imprescindível (indispensável) da obra em si.

    Texto: "Vista hoje como parte integrante quase indispensável do apelo comercial da obra, a orelha tem um estilo livre e híbrido: não é apenas uma sinopse como também não é resenha crítica."

    .

    Gabarito: Letra A

  • Que banca hein...

  • Poxa, fundep sempre com seus "peguinhas " macabros


ID
3347335
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o trecho a seguir para responder à questão.


“O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”

O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”


Esse trecho, sem alteração de seu sentido original, não pode ser reescrito da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa? ? queremos uma palavra em destaque que não possa substituir:

    Em todas alternativas nós temos conjunções coordenativas conclusivas, exceto na letra "b":

    ? O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, contudo a orelha tinha de transparecer a mesma coisa ? temos uma conjunção coordenativa adversativa.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Na oração "O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”, a questão quer saber por qual conjunção abaixo não podemos fazer uma reescritura. Vejamos:

    A ... LOGO ...

    "Logo" é conjunção coordenativa conclusiva.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, logo passaremos no concurso.

    B ... CONTUDO ...

    Contudo é conjunção coordenativa adversativa

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim) ...

    Ex.: Não estudou muito, contudo passou nas provas.

    C ... PORTANTO ...

    "Portanto" é conjunção coordenativa conclusiva.

    D ... ASSIM ...

    "Assim" é conjunção coordenativa conclusiva.

    Gabarito: Letra B


ID
3347338
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o trecho a seguir para responder à questão.


“O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”

A palavra destacada confere ao trecho um valor:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Faltou colocar a frase:

    ? ?O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa?

    ? Temos uma conjunção coordenativa conclusiva, ela expressa valor semântico de conclusãoBaixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! .

  • A adversativo.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim) ...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

    B conclusivo.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização ...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

    C aditivo.

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo ...

    São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim, etc.

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso.

    D concessivo.

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...

    São elas: (muito) embora, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...

    Ex.: Embora discordasse, aceitei sua explicação.

    .

    Em relação à questão, "ENTÃO" confere ao trecho um valor CONCLUSIVO.

    Gabarito: Letra B


ID
3347341
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre a administração pública.


I. As funções de confiança e os cargos em comissão destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

II. O prazo de validade do concurso público é de até dois anos, prorrogável por igual período.

III. É vedada a investidura de estrangeiro em cargo público.


Segundo o que dispõe a Constituição da República, está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    alguma notícia a respeito do gabarito oficial da questão? Não consegui vislumbrar o erro do ITEM I

  • Eu tbm não consegui ver o erro

  • O art. , inciso  da  de 1988 dispõe que: "as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento".

    A partir do texto acima, nota-se que não há uma distinção precisa entre as funções de confiança e os cargos em comissão. A maior diferença está no lugar ocupado no quadro funcional da Administração, sendo que, enquanto o cargo em comissão ocupa um espaço na sua estrutura, uma vez que se nomeia uma pessoa qualquer para exercê-lo (nomeação baseada na confiança da autoridade nomeante para com o nomeado) reservado o limite mínimo exigido por lei, atribuindo-lhe um conjunto de responsabilidades, a função de confiança é atribuída a um servidor efetivo, que já pertence aos quadros da Administração, não modificando, então, a estrutura organizacional da Administração Pública.

  • Assinalei a letra "B" não consegui identificar a erroneidade do item um.
  • Questão mal elaborada. Na alternativa II, a falta dos termos "uma única vez", leva a crer que poderá ser sucessivamente prorrogado.

    II. O prazo de validade do concurso público é de até dois anos, prorrogável (UMA ÚNICA VEZ) por igual período.

    Ademais, assim como os demais colegas, não vislumbro erro na alternativa I.

  • Confiança --> Cervidor!

    Tosco, mas ok!

  • II. O prazo de validade do concurso público é de até dois anos, prorrogável UMA ÚNICA VEZ, por igual período.

    PORTANTO, ALTERNATIVA A, AO MEU VER.

  • Qual é o erro da I ?
  • Sobre o Item III.

    § 3º As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.515, de 20.11.1997)

  • Resposta correta letra C. Apenas o item II está correto.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

    III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

  • A palavra VEDADA dá nó na cabeça. Se eu tivesse imprimido as questões teria escrito por cima "PROIBIDO" (assim msm, em letras garrafais), pra nao errar, mas como que faz isso no site? rsrsrs

  • Não existe erro na alternativa I. É questão de concordância. Na voz passiva analítica ficaria: As atribuições de direção, chefia e assessoramento são destinadas às funções de confiança e aos cargos em comissão.

    O resto do enunciado é informação assessoria, no contexto da questão não tem importância.

  • Não entendi o que tem de errado na I, pois de fato esses dois cargos são destinados, apenas, a atribuições de direção, chefia e assessoramento.

  • Apesar do examinador ter tido a intenção de que marcássemos a literalidade da Lei, ainda assim a ausência de alguns termos não tornou por si só as assertivas erradas, pois é possível encontrar questões que estejam perguntando de forma objetiva tal qual.

  • Dei uma olhada nos comentários e vi que muita gente está com a mesma dúvida, que inclusive eu estou. Acho pertinente marcarmos a questão para comentário do professor, se já não o fizeram.

  • Calma, galera!

    Gabarito oficial da banca: letra B.

    O erro foi do QConcursos.

  • II. O prazo de validade do concurso público é de até dois anos, prorrogável por igual período.

    Ao meu ver esse item esta incorreto ao afirmar que o concurso é prorrogável por igual período (dando a entender que se pode ficar prorrogando por períodos sucessivos) sendo que na lei esta escrito que é prorrogável uma vez por igual período.

  • GABARITO B DA BANCA QUESTIONÁVEL

    PARA MIM, O GABARITO DEVERIA SER A LETRA A, HAJA VISTA QUE A OMISSÃO DE "UMA ÚNICA VEZ" NO ITEM II DÁ A ENTENDER QUE ESSE PRAZO PODE SER PRORROGADO SUSCETÍVEIS VEZES E NÃO É ASSIM QUE A BANDA TOCA , A LEI EXPRESSA VEEMENTEMENTE QUE O CONCURSO PÚBLICO TERÁ O PRAZO DE VALIDADE DE ATÉ 2 ANOS PRORROGÁVEL UMA ÚNICA VEZ POR IGUAL PERIODO

  • ERRO DA III

    Art. 37, I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;         

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Administração Pública. 

    I- Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 37, V: "as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento".

    II- Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 37, III: "o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período".

    III- Incorreta - Os cargos são acessíveis a estrangeiros. Art. 37, I: "os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B (I e II, apenas).

  • Trata-se de questão acerca da Administração Pública.

    I. As funções de confiança e os cargos em comissão destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    CERTO. Conforme o art. 37, V, “as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento".

    II. O prazo de validade do concurso público é de até dois anos, prorrogável por igual período.

    CERTO. Conforme o art. 37, III, “o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período".

    III. É vedada a investidura de estrangeiro em cargo público.

    ERRADO. Conforme o art. 37, I, “os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei".

    GABARITO DO PROFESSOR: letra B.

  • Deveria ser a letra A (apenas a I). A alternativa B contém um sútil vício (faltando UMA ÚNICA VEZ), isso permite ao examinador utilizar o gabarito que quiser.

ID
3347344
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que Caio, que exerce o cargo público de médico de uma autarquia estadual, é eleito prefeito de um determinado município.


Na hipótese, é correto afirmar que Caio:

Alternativas
Comentários
  • Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:         

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

  • Gabarito: C

    rumo a #PMTO

  • Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:       

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.  

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o assunto inerente à possibilidade de acumulação de mandato eletivo com cargo público.

    A partir do artigo 38, da Constituição Federal, depreende-se que ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    1) Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função.

    * Neste caso, o servidor público deverá se afastar do seu cargo e receberá o subsídio do mandato eletivo (não há a opção de optar pela remuneração). Alguns exemplos de mandato eletivo referentes ao item "1" são o de Senador, Deputado Federal e Estadual.

    2) Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

    ** Neste caso, o servidor público deverá se afastar do seu cargo e poderá optar pela remuneração.

    3) Investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma referente ao item "2".

    *** Neste caso, se houver compatibilidade de horários com o cargo de Vereador, o servidor perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo. Todavia, caso não haja compatibilidade de horários, aplica-se o mesmo caso do Prefeito (afasta-se do seu cargo e poderá optar pela remuneração).

    4) Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

    5) Na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração o que foi explanado, percebe-se que a única alternativa que se encontra em consonância com o que foi explanado é a letra "c".

    GABARITO: LETRA "C".

  • Decorem: PREFEITO NÃO PODE ACUMULAR CARGOS PÚBLICOS.


ID
3347347
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que Otávio, que não é servidor público, é nomeado para cargo público de provimento em comissão da administração do município de Pará de Minas.

Na hipótese, é incorreto afirmar que o cargo para o qual Otávio foi nomeado:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Art. 37º, V, CF/88 - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento

    "Que a Força esteja com você!" - Yoda

  • Art. 37º, V, CF/88 - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento

    Os percentuais míninos previstos não seriam uma espécie de limitação?

  • SEGUNDO O DECRETO LEI 2.403/1987 O QUAL FOI REVOGADO TENDO EM VISTA QUE FOI REJEITADO PELO ADC (ATO DECLARATÓRIO), DE 14/06 D.O. 15/06/1989 P. 9597 DISPUSERA:

    Art. 4° Os cargos em comissão são de recrutamento amplo ou restrito.

           1° Os cargos em comissão de recrutamento amplo são de livre nomeação e exoneração pela autoridade competente.

           2° Os cargos em comissão de recrutamento restrito são vinculados a carreiras

    ESSE DECRETO FIXAVA DIRETRIZES DO SISTEMA DE CARREIRA DO SERVIÇO CIVIL DA UNIÃO E DOS TERRITÓRIOS FEDERAIS E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. ACREDITO, mas não tenho certeza, QUE SEJA DAÍ ESSA DENOMINAÇÃO.

  • Além de se destinarem apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento, acredito que a vedação ao nepotismo, por exemplo, seria sim uma limitação ao recrutamento de servidores, já que não poderia a autoridade ilimitadamente nomear seu filho, cônjuge e afins para o cargo.

  • QUE LOUCURA!

    O NEPOTISMO SERIA UMA LIMITAÇÃO? JÁ QUE A AUTORIDADE NOMEANTE NÃO PODE NOMEAR SEUS FAMILIARES,PARENTES,CÔNJUGE E AFINS ATÉ 3 GRAU CONSANGUÍNEO COLATERAL. ASSIM SENDO SE ISSO É UMA LIMITAÇÃO, LOGO A ALTERNATIVA A) ESTÁ TAMBÉM CORRETA, COMO O COMANDO DA QUESTÃO QUER A ALTERNATIVA INCORRETA MERECIA ANULAMENTO DA QUESTÃO. OU EU ESTOU ERRADA? VEJO AINDA COMO LIMITAÇÃO A QUESTÃO DE QUE O SERVIDOR NOMEADO PARA CARGO EM COMISSÃO NÃO TEM PRAZO DEFINIDO PARA O CARGO, OUTRA LIMITAÇÃO. JÁ QUE É DE LIVRE NOMEAÇÃO E EXONERAÇÃO PELA AUTORIDADE.

  • Eu acho que a banca colocou "recrutamento limitado" pra confundir com os agentes temporários e de prazo determinado. Mas também fiquei com a dúvida de Natalia, visto que existe uma % para definir o limite de cargos comissionados...

  • Questão complicada... Não dá pra ignorar a súmula vinculante n° 13 (vedação ao nepotismo) mesmo se considerar as decisões do STF que dizem não haver nepotismo em nomeações para cargos de natureza política, dizer que seria recrutamento "ilimitado" dá margem a entendimento que não teria limite para a quantidade de pessoas que poderiam ser contratadas para o mesmo cargo: "cargo público de provimento em comissão da administração " quantos assessores? 01? 10? 100? 10.000,00? sei lá...

  • Os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração e destina-se apenas as funções de direção,chefia e assessoramento sendo estruturado em carreira.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e o Estatuto do servidor do Município de Pará de Minas dispõem sobre cargo em comissão. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A– Incorreta - De acordo com o Estatuto do servidor do Município de Pará de Minas, o cargo em comissão pode ser amplo ou limitado. Art. 7º do Estatuto: "Os cargos públicos de provimento em comissão são de recrutamento amplo ou limitado, na forma da lei. § 1º - Os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração. § 2º - As funções gratificadas serão providas por servidor público efetivo, na forma da legislação de regência. § 3º - Os cargos em comissão de recrutamento amplo são providos por qualquer pessoa que preencha os requisitos estabelecidos em lei. § 4º - Os cargos em comissão destinam-se, exclusivamente, às atribuições de direção, chefia e assessoramento. § 5º - As funções gratificadas são todas de recrutamento limitado".

    B– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 37, II: "a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração".

    C– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 37, V: "as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento".

    D- Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 37: "(...) II - (...) ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (...) V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, (...)".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (já que a questão pede a incorreta).

  • A– é de recrutamento limitado.

    Questão mal feita, mas segue a explicação: "De acordo com o Estatuto do servidor do Município de Pará de Minas, o cargo em comissão pode ser amplo ou limitado".


ID
3347350
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Analise a situação a seguir.


Aprovado em concurso público para cargo da administração direta do Poder Executivo do município de Pará de Minas, Paulo tem o prazo máximo de ____ dias contados da data da publicação do ato de nomeação para tomar posse.


Segundo o que dispõe o Estatuto do Servidor Público do município de Pará de Minas, assinale a alternativa que preenche corretamente essa lacuna.

Alternativas
Comentários
  • ESTA QUESTÃO NÃO PERTENCE A LEI 8.112 E SIM AO Estatuto do Servidor Público do município de Pará de Minas.

  • Salvo engano, o período da nomeação até a posse são 30 dias.

    Me corrijam se eu estive equivocada.

  • Art. 27 LEI No 5264/ 2011 (DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DO SERVIDOR PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE PARÁ DE MINAS.)

    § 1o É de 10 (dez) dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contados da data da posse no caso de nomeação, e da data do ato nos demais casos de provimento.

    Ja na lei 8.112

    O § 1o dos arts. 13 e 15 da Lei no 8.112, de 1990, facultam ao servidor o prazo de 30 dias para posse e 15 dias para exercício, respectivamente, contados da publicação do ato de nomeação

  • Bem feliz marquei a C.. kkkkkkkk

    Mais feliz ainda, quando vi as estatísticas.

  • A maioria das leis estaduais/municipais copia a 8.112/90, mas o prazo poderia ser diferente!

  • PARABÉNS AOS QUE ERRARAM.

    SINAL QUE ESTUDARAM A LEI 8.112/90

  • Reportem o erro pessoal, trata-se de uma questão envolvendo o Estatuto dos Servidores do Município do Pará de MG e não a 8.112/90

  • se vc errou, é pq está estudando
  • Vc que marcou 30 dias, estaria correta se fosse a 8112

  • MARQUEI A OPÇÃO QUE CONTÉM 30 DIAS, PORÉM O ESTATUTO NÃO É O DO SERVIDOR FEDERAL!

  • ESSE CÓD-PRAZO NÃO PERTENCE AO COD ETICA E ESTATUDO DOS SERVIDOR PÚBLICO DE MINAS GERAIS.

    ART 14 DO CÓD DE ÉTICA E ESTATUTO DE MG DIZ QUE: "PRAZO PARA NOMEAÇÃO É DE 30 DIAS PODENDO SER PRORROGADO POR +30 DIAS.


ID
3347353
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo o que prevê a Lei Orgânica do município de Pará de Minas sobre os membros do poder legislativo municipal, é correto afirmar:

Alternativas

ID
3347356
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“[...] De 2001 a 2015, os 10% mais ricos abocanharam de 54% a 55% da renda nacional [...]. Quando se observa o topo do topo, isto é, o 0,1% mais rico, percebe-se uma variação maior. Esse grupo controlava 11% da renda nacional em 2001, aumentou a participação para mais de 16% em 2007, e depois viu a fatia recuar para 14%, com pequenas oscilações nos anos seguintes.”

MARTINS, Rodrigo. A brutal desigualdade de renda continua a ser o traço definidor do Brasil. Carta Capital. 4 out. de 2017. p. 22.


Considerando os dados relativos à renda concentrada pela parcela mais rica do Brasil, é correto afirmar:

Alternativas

ID
3347359
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O jornal O Tempo, do dia 21 de outubro de 2017, apresentou o seguinte título para uma matéria que publicou ao noticiar o crime ocorrido em uma escola particular da cidade de Goiânia: “Aluno que matou colegas se inspirou em outros massacres”.


A maior parte dos atentados com tiros em escolas e / ou locais públicos, comumente noticiados pela imprensa, ocorreu:

Alternativas

ID
3347368
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Supremo Tribunal Federal (STF) é o órgão de cúpula do Poder Judiciário brasileiro.

Sobre a formação do STF, é correto afirmar:

Alternativas

ID
3355078
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTIONS: This test comprises fifteen questions taken from the text below. Read the text carefully and then mark the alternatives that answer the questions or complete the sentences presented after it.

The whole affair began so very quietly. When I wrote, that summer, and asked my friend Louise if she would come with me on a car trip to Provence, I had no idea that I might be issuing an invitation to danger. And when we arrived one afternoon, after a hot but leisurely journey, at the enchanting little walled city of Avignon, we felt in that mood of pleasant weariness mingled with anticipation which marks, I believe, the beginning of every normal holiday.

I even sang to myself as I put the car away, and when I found they had given me a room with a balcony. And when, later on, the cat jumped on to my balcony, there was still nothing to indicate that this was the beginning of the whole strange, uneasy, tangled business. Or rather, not the beginning, but my own cue, the point where I came in. And, though the part I was to play in the tragedy was to break and re-form the pattern of my whole life, yet it was a very minor part, little more than a walk on in the last act. For most of the play had been played already; there had been love and lust and revenge and fear and murder – all the blood-tragedy – and now the killer, with blood enough on his hands, was waiting in the wings for the lights to go up again, on the last kill that would bring the final curtain down.

Louise is tall and fair and plump, with long legs, a pleasant voice, and beautiful hands. She is an artist, has no temperament to speak of, and is unutterably and incurably lazy. Before my marriage to Johnny Selbourne, I had taught at the Alice Private School for Girls in the West Midlands. Louise was still Art Mistress there, and owed her continued health and sanity to the habit of removing herself out of the trouble zone. 

When Louise had gone to her own room, I washed, changed into a white frock with a wide blue belt, and did my face and hair very slowly. It was still hot, and the late sun’s rays fell obliquely across the balcony, through the half-opened shutter, in a shaft of copper-gold. Motionless, the shadows of the thin leaves traced a pattern across it as delicate and precise as a Chinese painting on silk, the image of the tree, brushed in like that by the sun, had a grace that the tree itself gave no hint of, for it was merely one of the nameless spindly affairs, parched and dustladen, that struggled up towards the sky from their pots in the hotel out below. 

The courtyard was empty: people were still resting, or changing, or, if they were the mad English, walking out in the afternoon sun. A white-painted trellis wall separated the court on one side from the street, and beyond it people, mules, cars, occasionally even buses, moved about their business up and down the narrow thoroughfare. But inside the vine-covered trellis it was very still and peaceful.

Then fate took a hand. The first cue I had of it was the violent shaking of the shadows on the balcony. Then the ginger cat shot on to my balcony and sent down on her assailant the look to end all looks, and sat calmly down to wash. From below a rush and a volley of barking explained everything.

Then came a crash, and the sound of running feet.

The courtyard, formerly so empty and peaceful, seemed all of a sudden remarkably full of a boy and a large, nondescript dog. The latter, with his earnest gaze still on the balcony, was leaping futilely up and down, pouring out rage, hatred and excitement, while the boy tried with one hand to catch and quell him and with the other to lift one of the tables which had been knocked on to its side. It was, luckily, not one of those which had been set for dinner.

The boy looked up and saw me. He straightened, pushed his hair back from his forehead, and grinned.

“My French isn’t terribly good,” I said. “Do you speak English?”

He looked immensely pleased.

“Well, as a matter of fact, I am English,” he admitted. ”My name’s David,” he said. “David Shelley.”

Well, I was into the play.

I judged him to be about thirteen – who was lucky enough to be enjoying a holiday in the South of France.

Before I could speak again we were interrupted by a woman who came in through the vine-trellis, from the street. She was, I guessed, thirty-five. She was also blonde, tall, and quite the most beautiful woman I had ever seen. The simple cream dress she wore must have been one of Dior’s favourite dreams, and the bill for it her husband’s nightmare.

She did not see me at all, which again was perfectly natural. She paused a moment when she saw the boy and the dog, then came forward with a kind of eyecompelling glance which would have turned heads in Piccadilly on a wet Monday morning.

She paused and spoke. Her voice was pleasant, her English perfect, but her accent was that of a Frenchwoman.

              “David.”
No reply.
      “Mon fils... “

Her son? He did not glance up. “Don’t you know what time it is? Hurry up and change. It’s nearly dinner time.”

Without a word the boy went into the hotel, trailing a somewhat subdued dog after him on the end of a string. His mother stared after him for a moment, with an expression half puzzled, half exasperated. Then she gave a smiling little shrug of the shoulders and went into the hotel after the boy.

I picked my bag up and went downstairs for a drink.

STEWART, Mary. Madam, will you talk?. Hodder and
Stoughton: Coronet Books, 1977, p. 5-14 (Edited).

The story is supposed to be about:

Alternativas
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  • (C)

    "The whole affair began so very quietly. When I wrote, that summer, and asked my friend Louise if she would come with me on a car trip to Provence, I had no idea that I might be issuing an invitation to danger. And when we arrived one afternoon, after a hot but leisurely journey, at the enchanting little walled city of Avignon, we felt in that mood of pleasant weariness mingled with anticipation which marks, I believe, the beginning of every normal holiday."

    Tradução-->"Todo o caso começou muito silenciosamente. Quando escrevi, naquele verão, e perguntei a minha amiga Louise se ela me acompanharia em uma viagem de carro à Provença, não fazia ideia de que poderia estar fazendo um convite ao perigo. E quando chegamos uma tarde, depois de uma viagem quente mas vagarosa, à encantadora pequena cidade murada de Avignon, sentimos aquele clima de cansaço agradável mesclado com antecipação que marca, creio eu, o início de todas as férias normais.


ID
3355081
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTIONS: This test comprises fifteen questions taken from the text below. Read the text carefully and then mark the alternatives that answer the questions or complete the sentences presented after it.

The whole affair began so very quietly. When I wrote, that summer, and asked my friend Louise if she would come with me on a car trip to Provence, I had no idea that I might be issuing an invitation to danger. And when we arrived one afternoon, after a hot but leisurely journey, at the enchanting little walled city of Avignon, we felt in that mood of pleasant weariness mingled with anticipation which marks, I believe, the beginning of every normal holiday.

I even sang to myself as I put the car away, and when I found they had given me a room with a balcony. And when, later on, the cat jumped on to my balcony, there was still nothing to indicate that this was the beginning of the whole strange, uneasy, tangled business. Or rather, not the beginning, but my own cue, the point where I came in. And, though the part I was to play in the tragedy was to break and re-form the pattern of my whole life, yet it was a very minor part, little more than a walk on in the last act. For most of the play had been played already; there had been love and lust and revenge and fear and murder – all the blood-tragedy – and now the killer, with blood enough on his hands, was waiting in the wings for the lights to go up again, on the last kill that would bring the final curtain down.

Louise is tall and fair and plump, with long legs, a pleasant voice, and beautiful hands. She is an artist, has no temperament to speak of, and is unutterably and incurably lazy. Before my marriage to Johnny Selbourne, I had taught at the Alice Private School for Girls in the West Midlands. Louise was still Art Mistress there, and owed her continued health and sanity to the habit of removing herself out of the trouble zone. 

When Louise had gone to her own room, I washed, changed into a white frock with a wide blue belt, and did my face and hair very slowly. It was still hot, and the late sun’s rays fell obliquely across the balcony, through the half-opened shutter, in a shaft of copper-gold. Motionless, the shadows of the thin leaves traced a pattern across it as delicate and precise as a Chinese painting on silk, the image of the tree, brushed in like that by the sun, had a grace that the tree itself gave no hint of, for it was merely one of the nameless spindly affairs, parched and dustladen, that struggled up towards the sky from their pots in the hotel out below. 

The courtyard was empty: people were still resting, or changing, or, if they were the mad English, walking out in the afternoon sun. A white-painted trellis wall separated the court on one side from the street, and beyond it people, mules, cars, occasionally even buses, moved about their business up and down the narrow thoroughfare. But inside the vine-covered trellis it was very still and peaceful.

Then fate took a hand. The first cue I had of it was the violent shaking of the shadows on the balcony. Then the ginger cat shot on to my balcony and sent down on her assailant the look to end all looks, and sat calmly down to wash. From below a rush and a volley of barking explained everything.

Then came a crash, and the sound of running feet.

The courtyard, formerly so empty and peaceful, seemed all of a sudden remarkably full of a boy and a large, nondescript dog. The latter, with his earnest gaze still on the balcony, was leaping futilely up and down, pouring out rage, hatred and excitement, while the boy tried with one hand to catch and quell him and with the other to lift one of the tables which had been knocked on to its side. It was, luckily, not one of those which had been set for dinner.

The boy looked up and saw me. He straightened, pushed his hair back from his forehead, and grinned.

“My French isn’t terribly good,” I said. “Do you speak English?”

He looked immensely pleased.

“Well, as a matter of fact, I am English,” he admitted. ”My name’s David,” he said. “David Shelley.”

Well, I was into the play.

I judged him to be about thirteen – who was lucky enough to be enjoying a holiday in the South of France.

Before I could speak again we were interrupted by a woman who came in through the vine-trellis, from the street. She was, I guessed, thirty-five. She was also blonde, tall, and quite the most beautiful woman I had ever seen. The simple cream dress she wore must have been one of Dior’s favourite dreams, and the bill for it her husband’s nightmare.

She did not see me at all, which again was perfectly natural. She paused a moment when she saw the boy and the dog, then came forward with a kind of eyecompelling glance which would have turned heads in Piccadilly on a wet Monday morning.

She paused and spoke. Her voice was pleasant, her English perfect, but her accent was that of a Frenchwoman.

              “David.”
No reply.
      “Mon fils... “

Her son? He did not glance up. “Don’t you know what time it is? Hurry up and change. It’s nearly dinner time.”

Without a word the boy went into the hotel, trailing a somewhat subdued dog after him on the end of a string. His mother stared after him for a moment, with an expression half puzzled, half exasperated. Then she gave a smiling little shrug of the shoulders and went into the hotel after the boy.

I picked my bag up and went downstairs for a drink.

STEWART, Mary. Madam, will you talk?. Hodder and
Stoughton: Coronet Books, 1977, p. 5-14 (Edited).

The narrator is comparing the story she is about to tell to:

Alternativas

ID
3355084
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTIONS: This test comprises fifteen questions taken from the text below. Read the text carefully and then mark the alternatives that answer the questions or complete the sentences presented after it.

The whole affair began so very quietly. When I wrote, that summer, and asked my friend Louise if she would come with me on a car trip to Provence, I had no idea that I might be issuing an invitation to danger. And when we arrived one afternoon, after a hot but leisurely journey, at the enchanting little walled city of Avignon, we felt in that mood of pleasant weariness mingled with anticipation which marks, I believe, the beginning of every normal holiday.

I even sang to myself as I put the car away, and when I found they had given me a room with a balcony. And when, later on, the cat jumped on to my balcony, there was still nothing to indicate that this was the beginning of the whole strange, uneasy, tangled business. Or rather, not the beginning, but my own cue, the point where I came in. And, though the part I was to play in the tragedy was to break and re-form the pattern of my whole life, yet it was a very minor part, little more than a walk on in the last act. For most of the play had been played already; there had been love and lust and revenge and fear and murder – all the blood-tragedy – and now the killer, with blood enough on his hands, was waiting in the wings for the lights to go up again, on the last kill that would bring the final curtain down.

Louise is tall and fair and plump, with long legs, a pleasant voice, and beautiful hands. She is an artist, has no temperament to speak of, and is unutterably and incurably lazy. Before my marriage to Johnny Selbourne, I had taught at the Alice Private School for Girls in the West Midlands. Louise was still Art Mistress there, and owed her continued health and sanity to the habit of removing herself out of the trouble zone. 

When Louise had gone to her own room, I washed, changed into a white frock with a wide blue belt, and did my face and hair very slowly. It was still hot, and the late sun’s rays fell obliquely across the balcony, through the half-opened shutter, in a shaft of copper-gold. Motionless, the shadows of the thin leaves traced a pattern across it as delicate and precise as a Chinese painting on silk, the image of the tree, brushed in like that by the sun, had a grace that the tree itself gave no hint of, for it was merely one of the nameless spindly affairs, parched and dustladen, that struggled up towards the sky from their pots in the hotel out below. 

The courtyard was empty: people were still resting, or changing, or, if they were the mad English, walking out in the afternoon sun. A white-painted trellis wall separated the court on one side from the street, and beyond it people, mules, cars, occasionally even buses, moved about their business up and down the narrow thoroughfare. But inside the vine-covered trellis it was very still and peaceful.

Then fate took a hand. The first cue I had of it was the violent shaking of the shadows on the balcony. Then the ginger cat shot on to my balcony and sent down on her assailant the look to end all looks, and sat calmly down to wash. From below a rush and a volley of barking explained everything.

Then came a crash, and the sound of running feet.

The courtyard, formerly so empty and peaceful, seemed all of a sudden remarkably full of a boy and a large, nondescript dog. The latter, with his earnest gaze still on the balcony, was leaping futilely up and down, pouring out rage, hatred and excitement, while the boy tried with one hand to catch and quell him and with the other to lift one of the tables which had been knocked on to its side. It was, luckily, not one of those which had been set for dinner.

The boy looked up and saw me. He straightened, pushed his hair back from his forehead, and grinned.

“My French isn’t terribly good,” I said. “Do you speak English?”

He looked immensely pleased.

“Well, as a matter of fact, I am English,” he admitted. ”My name’s David,” he said. “David Shelley.”

Well, I was into the play.

I judged him to be about thirteen – who was lucky enough to be enjoying a holiday in the South of France.

Before I could speak again we were interrupted by a woman who came in through the vine-trellis, from the street. She was, I guessed, thirty-five. She was also blonde, tall, and quite the most beautiful woman I had ever seen. The simple cream dress she wore must have been one of Dior’s favourite dreams, and the bill for it her husband’s nightmare.

She did not see me at all, which again was perfectly natural. She paused a moment when she saw the boy and the dog, then came forward with a kind of eyecompelling glance which would have turned heads in Piccadilly on a wet Monday morning.

She paused and spoke. Her voice was pleasant, her English perfect, but her accent was that of a Frenchwoman.

              “David.”
No reply.
      “Mon fils... “

Her son? He did not glance up. “Don’t you know what time it is? Hurry up and change. It’s nearly dinner time.”

Without a word the boy went into the hotel, trailing a somewhat subdued dog after him on the end of a string. His mother stared after him for a moment, with an expression half puzzled, half exasperated. Then she gave a smiling little shrug of the shoulders and went into the hotel after the boy.

I picked my bag up and went downstairs for a drink.

STEWART, Mary. Madam, will you talk?. Hodder and
Stoughton: Coronet Books, 1977, p. 5-14 (Edited).

We, readers of the text, know that the narrator is a woman because:

Alternativas

ID
3355087
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTIONS: This test comprises fifteen questions taken from the text below. Read the text carefully and then mark the alternatives that answer the questions or complete the sentences presented after it.

The whole affair began so very quietly. When I wrote, that summer, and asked my friend Louise if she would come with me on a car trip to Provence, I had no idea that I might be issuing an invitation to danger. And when we arrived one afternoon, after a hot but leisurely journey, at the enchanting little walled city of Avignon, we felt in that mood of pleasant weariness mingled with anticipation which marks, I believe, the beginning of every normal holiday.

I even sang to myself as I put the car away, and when I found they had given me a room with a balcony. And when, later on, the cat jumped on to my balcony, there was still nothing to indicate that this was the beginning of the whole strange, uneasy, tangled business. Or rather, not the beginning, but my own cue, the point where I came in. And, though the part I was to play in the tragedy was to break and re-form the pattern of my whole life, yet it was a very minor part, little more than a walk on in the last act. For most of the play had been played already; there had been love and lust and revenge and fear and murder – all the blood-tragedy – and now the killer, with blood enough on his hands, was waiting in the wings for the lights to go up again, on the last kill that would bring the final curtain down.

Louise is tall and fair and plump, with long legs, a pleasant voice, and beautiful hands. She is an artist, has no temperament to speak of, and is unutterably and incurably lazy. Before my marriage to Johnny Selbourne, I had taught at the Alice Private School for Girls in the West Midlands. Louise was still Art Mistress there, and owed her continued health and sanity to the habit of removing herself out of the trouble zone. 

When Louise had gone to her own room, I washed, changed into a white frock with a wide blue belt, and did my face and hair very slowly. It was still hot, and the late sun’s rays fell obliquely across the balcony, through the half-opened shutter, in a shaft of copper-gold. Motionless, the shadows of the thin leaves traced a pattern across it as delicate and precise as a Chinese painting on silk, the image of the tree, brushed in like that by the sun, had a grace that the tree itself gave no hint of, for it was merely one of the nameless spindly affairs, parched and dustladen, that struggled up towards the sky from their pots in the hotel out below. 

The courtyard was empty: people were still resting, or changing, or, if they were the mad English, walking out in the afternoon sun. A white-painted trellis wall separated the court on one side from the street, and beyond it people, mules, cars, occasionally even buses, moved about their business up and down the narrow thoroughfare. But inside the vine-covered trellis it was very still and peaceful.

Then fate took a hand. The first cue I had of it was the violent shaking of the shadows on the balcony. Then the ginger cat shot on to my balcony and sent down on her assailant the look to end all looks, and sat calmly down to wash. From below a rush and a volley of barking explained everything.

Then came a crash, and the sound of running feet.

The courtyard, formerly so empty and peaceful, seemed all of a sudden remarkably full of a boy and a large, nondescript dog. The latter, with his earnest gaze still on the balcony, was leaping futilely up and down, pouring out rage, hatred and excitement, while the boy tried with one hand to catch and quell him and with the other to lift one of the tables which had been knocked on to its side. It was, luckily, not one of those which had been set for dinner.

The boy looked up and saw me. He straightened, pushed his hair back from his forehead, and grinned.

“My French isn’t terribly good,” I said. “Do you speak English?”

He looked immensely pleased.

“Well, as a matter of fact, I am English,” he admitted. ”My name’s David,” he said. “David Shelley.”

Well, I was into the play.

I judged him to be about thirteen – who was lucky enough to be enjoying a holiday in the South of France.

Before I could speak again we were interrupted by a woman who came in through the vine-trellis, from the street. She was, I guessed, thirty-five. She was also blonde, tall, and quite the most beautiful woman I had ever seen. The simple cream dress she wore must have been one of Dior’s favourite dreams, and the bill for it her husband’s nightmare.

She did not see me at all, which again was perfectly natural. She paused a moment when she saw the boy and the dog, then came forward with a kind of eyecompelling glance which would have turned heads in Piccadilly on a wet Monday morning.

She paused and spoke. Her voice was pleasant, her English perfect, but her accent was that of a Frenchwoman.

              “David.”
No reply.
      “Mon fils... “

Her son? He did not glance up. “Don’t you know what time it is? Hurry up and change. It’s nearly dinner time.”

Without a word the boy went into the hotel, trailing a somewhat subdued dog after him on the end of a string. His mother stared after him for a moment, with an expression half puzzled, half exasperated. Then she gave a smiling little shrug of the shoulders and went into the hotel after the boy.

I picked my bag up and went downstairs for a drink.

STEWART, Mary. Madam, will you talk?. Hodder and
Stoughton: Coronet Books, 1977, p. 5-14 (Edited).

The narrative shows that the narrator was expecting to:

Alternativas

ID
3355090
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
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Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTIONS: This test comprises fifteen questions taken from the text below. Read the text carefully and then mark the alternatives that answer the questions or complete the sentences presented after it.

The whole affair began so very quietly. When I wrote, that summer, and asked my friend Louise if she would come with me on a car trip to Provence, I had no idea that I might be issuing an invitation to danger. And when we arrived one afternoon, after a hot but leisurely journey, at the enchanting little walled city of Avignon, we felt in that mood of pleasant weariness mingled with anticipation which marks, I believe, the beginning of every normal holiday.

I even sang to myself as I put the car away, and when I found they had given me a room with a balcony. And when, later on, the cat jumped on to my balcony, there was still nothing to indicate that this was the beginning of the whole strange, uneasy, tangled business. Or rather, not the beginning, but my own cue, the point where I came in. And, though the part I was to play in the tragedy was to break and re-form the pattern of my whole life, yet it was a very minor part, little more than a walk on in the last act. For most of the play had been played already; there had been love and lust and revenge and fear and murder – all the blood-tragedy – and now the killer, with blood enough on his hands, was waiting in the wings for the lights to go up again, on the last kill that would bring the final curtain down.

Louise is tall and fair and plump, with long legs, a pleasant voice, and beautiful hands. She is an artist, has no temperament to speak of, and is unutterably and incurably lazy. Before my marriage to Johnny Selbourne, I had taught at the Alice Private School for Girls in the West Midlands. Louise was still Art Mistress there, and owed her continued health and sanity to the habit of removing herself out of the trouble zone. 

When Louise had gone to her own room, I washed, changed into a white frock with a wide blue belt, and did my face and hair very slowly. It was still hot, and the late sun’s rays fell obliquely across the balcony, through the half-opened shutter, in a shaft of copper-gold. Motionless, the shadows of the thin leaves traced a pattern across it as delicate and precise as a Chinese painting on silk, the image of the tree, brushed in like that by the sun, had a grace that the tree itself gave no hint of, for it was merely one of the nameless spindly affairs, parched and dustladen, that struggled up towards the sky from their pots in the hotel out below. 

The courtyard was empty: people were still resting, or changing, or, if they were the mad English, walking out in the afternoon sun. A white-painted trellis wall separated the court on one side from the street, and beyond it people, mules, cars, occasionally even buses, moved about their business up and down the narrow thoroughfare. But inside the vine-covered trellis it was very still and peaceful.

Then fate took a hand. The first cue I had of it was the violent shaking of the shadows on the balcony. Then the ginger cat shot on to my balcony and sent down on her assailant the look to end all looks, and sat calmly down to wash. From below a rush and a volley of barking explained everything.

Then came a crash, and the sound of running feet.

The courtyard, formerly so empty and peaceful, seemed all of a sudden remarkably full of a boy and a large, nondescript dog. The latter, with his earnest gaze still on the balcony, was leaping futilely up and down, pouring out rage, hatred and excitement, while the boy tried with one hand to catch and quell him and with the other to lift one of the tables which had been knocked on to its side. It was, luckily, not one of those which had been set for dinner.

The boy looked up and saw me. He straightened, pushed his hair back from his forehead, and grinned.

“My French isn’t terribly good,” I said. “Do you speak English?”

He looked immensely pleased.

“Well, as a matter of fact, I am English,” he admitted. ”My name’s David,” he said. “David Shelley.”

Well, I was into the play.

I judged him to be about thirteen – who was lucky enough to be enjoying a holiday in the South of France.

Before I could speak again we were interrupted by a woman who came in through the vine-trellis, from the street. She was, I guessed, thirty-five. She was also blonde, tall, and quite the most beautiful woman I had ever seen. The simple cream dress she wore must have been one of Dior’s favourite dreams, and the bill for it her husband’s nightmare.

She did not see me at all, which again was perfectly natural. She paused a moment when she saw the boy and the dog, then came forward with a kind of eyecompelling glance which would have turned heads in Piccadilly on a wet Monday morning.

She paused and spoke. Her voice was pleasant, her English perfect, but her accent was that of a Frenchwoman.

              “David.”
No reply.
      “Mon fils... “

Her son? He did not glance up. “Don’t you know what time it is? Hurry up and change. It’s nearly dinner time.”

Without a word the boy went into the hotel, trailing a somewhat subdued dog after him on the end of a string. His mother stared after him for a moment, with an expression half puzzled, half exasperated. Then she gave a smiling little shrug of the shoulders and went into the hotel after the boy.

I picked my bag up and went downstairs for a drink.

STEWART, Mary. Madam, will you talk?. Hodder and
Stoughton: Coronet Books, 1977, p. 5-14 (Edited).

All adjectives below apply to the narrator’s friend Louise, EXCEPT:

Alternativas

ID
3355093
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTIONS: This test comprises fifteen questions taken from the text below. Read the text carefully and then mark the alternatives that answer the questions or complete the sentences presented after it.

The whole affair began so very quietly. When I wrote, that summer, and asked my friend Louise if she would come with me on a car trip to Provence, I had no idea that I might be issuing an invitation to danger. And when we arrived one afternoon, after a hot but leisurely journey, at the enchanting little walled city of Avignon, we felt in that mood of pleasant weariness mingled with anticipation which marks, I believe, the beginning of every normal holiday.

I even sang to myself as I put the car away, and when I found they had given me a room with a balcony. And when, later on, the cat jumped on to my balcony, there was still nothing to indicate that this was the beginning of the whole strange, uneasy, tangled business. Or rather, not the beginning, but my own cue, the point where I came in. And, though the part I was to play in the tragedy was to break and re-form the pattern of my whole life, yet it was a very minor part, little more than a walk on in the last act. For most of the play had been played already; there had been love and lust and revenge and fear and murder – all the blood-tragedy – and now the killer, with blood enough on his hands, was waiting in the wings for the lights to go up again, on the last kill that would bring the final curtain down.

Louise is tall and fair and plump, with long legs, a pleasant voice, and beautiful hands. She is an artist, has no temperament to speak of, and is unutterably and incurably lazy. Before my marriage to Johnny Selbourne, I had taught at the Alice Private School for Girls in the West Midlands. Louise was still Art Mistress there, and owed her continued health and sanity to the habit of removing herself out of the trouble zone. 

When Louise had gone to her own room, I washed, changed into a white frock with a wide blue belt, and did my face and hair very slowly. It was still hot, and the late sun’s rays fell obliquely across the balcony, through the half-opened shutter, in a shaft of copper-gold. Motionless, the shadows of the thin leaves traced a pattern across it as delicate and precise as a Chinese painting on silk, the image of the tree, brushed in like that by the sun, had a grace that the tree itself gave no hint of, for it was merely one of the nameless spindly affairs, parched and dustladen, that struggled up towards the sky from their pots in the hotel out below. 

The courtyard was empty: people were still resting, or changing, or, if they were the mad English, walking out in the afternoon sun. A white-painted trellis wall separated the court on one side from the street, and beyond it people, mules, cars, occasionally even buses, moved about their business up and down the narrow thoroughfare. But inside the vine-covered trellis it was very still and peaceful.

Then fate took a hand. The first cue I had of it was the violent shaking of the shadows on the balcony. Then the ginger cat shot on to my balcony and sent down on her assailant the look to end all looks, and sat calmly down to wash. From below a rush and a volley of barking explained everything.

Then came a crash, and the sound of running feet.

The courtyard, formerly so empty and peaceful, seemed all of a sudden remarkably full of a boy and a large, nondescript dog. The latter, with his earnest gaze still on the balcony, was leaping futilely up and down, pouring out rage, hatred and excitement, while the boy tried with one hand to catch and quell him and with the other to lift one of the tables which had been knocked on to its side. It was, luckily, not one of those which had been set for dinner.

The boy looked up and saw me. He straightened, pushed his hair back from his forehead, and grinned.

“My French isn’t terribly good,” I said. “Do you speak English?”

He looked immensely pleased.

“Well, as a matter of fact, I am English,” he admitted. ”My name’s David,” he said. “David Shelley.”

Well, I was into the play.

I judged him to be about thirteen – who was lucky enough to be enjoying a holiday in the South of France.

Before I could speak again we were interrupted by a woman who came in through the vine-trellis, from the street. She was, I guessed, thirty-five. She was also blonde, tall, and quite the most beautiful woman I had ever seen. The simple cream dress she wore must have been one of Dior’s favourite dreams, and the bill for it her husband’s nightmare.

She did not see me at all, which again was perfectly natural. She paused a moment when she saw the boy and the dog, then came forward with a kind of eyecompelling glance which would have turned heads in Piccadilly on a wet Monday morning.

She paused and spoke. Her voice was pleasant, her English perfect, but her accent was that of a Frenchwoman.

              “David.”
No reply.
      “Mon fils... “

Her son? He did not glance up. “Don’t you know what time it is? Hurry up and change. It’s nearly dinner time.”

Without a word the boy went into the hotel, trailing a somewhat subdued dog after him on the end of a string. His mother stared after him for a moment, with an expression half puzzled, half exasperated. Then she gave a smiling little shrug of the shoulders and went into the hotel after the boy.

I picked my bag up and went downstairs for a drink.

STEWART, Mary. Madam, will you talk?. Hodder and
Stoughton: Coronet Books, 1977, p. 5-14 (Edited).

According to the excerpt of the text, the story will include

Alternativas

ID
3355096
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTIONS: This test comprises fifteen questions taken from the text below. Read the text carefully and then mark the alternatives that answer the questions or complete the sentences presented after it.

The whole affair began so very quietly. When I wrote, that summer, and asked my friend Louise if she would come with me on a car trip to Provence, I had no idea that I might be issuing an invitation to danger. And when we arrived one afternoon, after a hot but leisurely journey, at the enchanting little walled city of Avignon, we felt in that mood of pleasant weariness mingled with anticipation which marks, I believe, the beginning of every normal holiday.

I even sang to myself as I put the car away, and when I found they had given me a room with a balcony. And when, later on, the cat jumped on to my balcony, there was still nothing to indicate that this was the beginning of the whole strange, uneasy, tangled business. Or rather, not the beginning, but my own cue, the point where I came in. And, though the part I was to play in the tragedy was to break and re-form the pattern of my whole life, yet it was a very minor part, little more than a walk on in the last act. For most of the play had been played already; there had been love and lust and revenge and fear and murder – all the blood-tragedy – and now the killer, with blood enough on his hands, was waiting in the wings for the lights to go up again, on the last kill that would bring the final curtain down.

Louise is tall and fair and plump, with long legs, a pleasant voice, and beautiful hands. She is an artist, has no temperament to speak of, and is unutterably and incurably lazy. Before my marriage to Johnny Selbourne, I had taught at the Alice Private School for Girls in the West Midlands. Louise was still Art Mistress there, and owed her continued health and sanity to the habit of removing herself out of the trouble zone. 

When Louise had gone to her own room, I washed, changed into a white frock with a wide blue belt, and did my face and hair very slowly. It was still hot, and the late sun’s rays fell obliquely across the balcony, through the half-opened shutter, in a shaft of copper-gold. Motionless, the shadows of the thin leaves traced a pattern across it as delicate and precise as a Chinese painting on silk, the image of the tree, brushed in like that by the sun, had a grace that the tree itself gave no hint of, for it was merely one of the nameless spindly affairs, parched and dustladen, that struggled up towards the sky from their pots in the hotel out below. 

The courtyard was empty: people were still resting, or changing, or, if they were the mad English, walking out in the afternoon sun. A white-painted trellis wall separated the court on one side from the street, and beyond it people, mules, cars, occasionally even buses, moved about their business up and down the narrow thoroughfare. But inside the vine-covered trellis it was very still and peaceful.

Then fate took a hand. The first cue I had of it was the violent shaking of the shadows on the balcony. Then the ginger cat shot on to my balcony and sent down on her assailant the look to end all looks, and sat calmly down to wash. From below a rush and a volley of barking explained everything.

Then came a crash, and the sound of running feet.

The courtyard, formerly so empty and peaceful, seemed all of a sudden remarkably full of a boy and a large, nondescript dog. The latter, with his earnest gaze still on the balcony, was leaping futilely up and down, pouring out rage, hatred and excitement, while the boy tried with one hand to catch and quell him and with the other to lift one of the tables which had been knocked on to its side. It was, luckily, not one of those which had been set for dinner.

The boy looked up and saw me. He straightened, pushed his hair back from his forehead, and grinned.

“My French isn’t terribly good,” I said. “Do you speak English?”

He looked immensely pleased.

“Well, as a matter of fact, I am English,” he admitted. ”My name’s David,” he said. “David Shelley.”

Well, I was into the play.

I judged him to be about thirteen – who was lucky enough to be enjoying a holiday in the South of France.

Before I could speak again we were interrupted by a woman who came in through the vine-trellis, from the street. She was, I guessed, thirty-five. She was also blonde, tall, and quite the most beautiful woman I had ever seen. The simple cream dress she wore must have been one of Dior’s favourite dreams, and the bill for it her husband’s nightmare.

She did not see me at all, which again was perfectly natural. She paused a moment when she saw the boy and the dog, then came forward with a kind of eyecompelling glance which would have turned heads in Piccadilly on a wet Monday morning.

She paused and spoke. Her voice was pleasant, her English perfect, but her accent was that of a Frenchwoman.

              “David.”
No reply.
      “Mon fils... “

Her son? He did not glance up. “Don’t you know what time it is? Hurry up and change. It’s nearly dinner time.”

Without a word the boy went into the hotel, trailing a somewhat subdued dog after him on the end of a string. His mother stared after him for a moment, with an expression half puzzled, half exasperated. Then she gave a smiling little shrug of the shoulders and went into the hotel after the boy.

I picked my bag up and went downstairs for a drink.

STEWART, Mary. Madam, will you talk?. Hodder and
Stoughton: Coronet Books, 1977, p. 5-14 (Edited).

The narrator looked at the boy and thought:

Alternativas

ID
3355099
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTIONS: This test comprises fifteen questions taken from the text below. Read the text carefully and then mark the alternatives that answer the questions or complete the sentences presented after it.

The whole affair began so very quietly. When I wrote, that summer, and asked my friend Louise if she would come with me on a car trip to Provence, I had no idea that I might be issuing an invitation to danger. And when we arrived one afternoon, after a hot but leisurely journey, at the enchanting little walled city of Avignon, we felt in that mood of pleasant weariness mingled with anticipation which marks, I believe, the beginning of every normal holiday.

I even sang to myself as I put the car away, and when I found they had given me a room with a balcony. And when, later on, the cat jumped on to my balcony, there was still nothing to indicate that this was the beginning of the whole strange, uneasy, tangled business. Or rather, not the beginning, but my own cue, the point where I came in. And, though the part I was to play in the tragedy was to break and re-form the pattern of my whole life, yet it was a very minor part, little more than a walk on in the last act. For most of the play had been played already; there had been love and lust and revenge and fear and murder – all the blood-tragedy – and now the killer, with blood enough on his hands, was waiting in the wings for the lights to go up again, on the last kill that would bring the final curtain down.

Louise is tall and fair and plump, with long legs, a pleasant voice, and beautiful hands. She is an artist, has no temperament to speak of, and is unutterably and incurably lazy. Before my marriage to Johnny Selbourne, I had taught at the Alice Private School for Girls in the West Midlands. Louise was still Art Mistress there, and owed her continued health and sanity to the habit of removing herself out of the trouble zone. 

When Louise had gone to her own room, I washed, changed into a white frock with a wide blue belt, and did my face and hair very slowly. It was still hot, and the late sun’s rays fell obliquely across the balcony, through the half-opened shutter, in a shaft of copper-gold. Motionless, the shadows of the thin leaves traced a pattern across it as delicate and precise as a Chinese painting on silk, the image of the tree, brushed in like that by the sun, had a grace that the tree itself gave no hint of, for it was merely one of the nameless spindly affairs, parched and dustladen, that struggled up towards the sky from their pots in the hotel out below. 

The courtyard was empty: people were still resting, or changing, or, if they were the mad English, walking out in the afternoon sun. A white-painted trellis wall separated the court on one side from the street, and beyond it people, mules, cars, occasionally even buses, moved about their business up and down the narrow thoroughfare. But inside the vine-covered trellis it was very still and peaceful.

Then fate took a hand. The first cue I had of it was the violent shaking of the shadows on the balcony. Then the ginger cat shot on to my balcony and sent down on her assailant the look to end all looks, and sat calmly down to wash. From below a rush and a volley of barking explained everything.

Then came a crash, and the sound of running feet.

The courtyard, formerly so empty and peaceful, seemed all of a sudden remarkably full of a boy and a large, nondescript dog. The latter, with his earnest gaze still on the balcony, was leaping futilely up and down, pouring out rage, hatred and excitement, while the boy tried with one hand to catch and quell him and with the other to lift one of the tables which had been knocked on to its side. It was, luckily, not one of those which had been set for dinner.

The boy looked up and saw me. He straightened, pushed his hair back from his forehead, and grinned.

“My French isn’t terribly good,” I said. “Do you speak English?”

He looked immensely pleased.

“Well, as a matter of fact, I am English,” he admitted. ”My name’s David,” he said. “David Shelley.”

Well, I was into the play.

I judged him to be about thirteen – who was lucky enough to be enjoying a holiday in the South of France.

Before I could speak again we were interrupted by a woman who came in through the vine-trellis, from the street. She was, I guessed, thirty-five. She was also blonde, tall, and quite the most beautiful woman I had ever seen. The simple cream dress she wore must have been one of Dior’s favourite dreams, and the bill for it her husband’s nightmare.

She did not see me at all, which again was perfectly natural. She paused a moment when she saw the boy and the dog, then came forward with a kind of eyecompelling glance which would have turned heads in Piccadilly on a wet Monday morning.

She paused and spoke. Her voice was pleasant, her English perfect, but her accent was that of a Frenchwoman.

              “David.”
No reply.
      “Mon fils... “

Her son? He did not glance up. “Don’t you know what time it is? Hurry up and change. It’s nearly dinner time.”

Without a word the boy went into the hotel, trailing a somewhat subdued dog after him on the end of a string. His mother stared after him for a moment, with an expression half puzzled, half exasperated. Then she gave a smiling little shrug of the shoulders and went into the hotel after the boy.

I picked my bag up and went downstairs for a drink.

STEWART, Mary. Madam, will you talk?. Hodder and
Stoughton: Coronet Books, 1977, p. 5-14 (Edited).

The reason the blonde woman’s dress, according to the narrator, was Dior’s favourite dream and the bill the husband’s nightmare is that:

Alternativas

ID
3355102
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
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Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTIONS: This test comprises fifteen questions taken from the text below. Read the text carefully and then mark the alternatives that answer the questions or complete the sentences presented after it.

The whole affair began so very quietly. When I wrote, that summer, and asked my friend Louise if she would come with me on a car trip to Provence, I had no idea that I might be issuing an invitation to danger. And when we arrived one afternoon, after a hot but leisurely journey, at the enchanting little walled city of Avignon, we felt in that mood of pleasant weariness mingled with anticipation which marks, I believe, the beginning of every normal holiday.

I even sang to myself as I put the car away, and when I found they had given me a room with a balcony. And when, later on, the cat jumped on to my balcony, there was still nothing to indicate that this was the beginning of the whole strange, uneasy, tangled business. Or rather, not the beginning, but my own cue, the point where I came in. And, though the part I was to play in the tragedy was to break and re-form the pattern of my whole life, yet it was a very minor part, little more than a walk on in the last act. For most of the play had been played already; there had been love and lust and revenge and fear and murder – all the blood-tragedy – and now the killer, with blood enough on his hands, was waiting in the wings for the lights to go up again, on the last kill that would bring the final curtain down.

Louise is tall and fair and plump, with long legs, a pleasant voice, and beautiful hands. She is an artist, has no temperament to speak of, and is unutterably and incurably lazy. Before my marriage to Johnny Selbourne, I had taught at the Alice Private School for Girls in the West Midlands. Louise was still Art Mistress there, and owed her continued health and sanity to the habit of removing herself out of the trouble zone. 

When Louise had gone to her own room, I washed, changed into a white frock with a wide blue belt, and did my face and hair very slowly. It was still hot, and the late sun’s rays fell obliquely across the balcony, through the half-opened shutter, in a shaft of copper-gold. Motionless, the shadows of the thin leaves traced a pattern across it as delicate and precise as a Chinese painting on silk, the image of the tree, brushed in like that by the sun, had a grace that the tree itself gave no hint of, for it was merely one of the nameless spindly affairs, parched and dustladen, that struggled up towards the sky from their pots in the hotel out below. 

The courtyard was empty: people were still resting, or changing, or, if they were the mad English, walking out in the afternoon sun. A white-painted trellis wall separated the court on one side from the street, and beyond it people, mules, cars, occasionally even buses, moved about their business up and down the narrow thoroughfare. But inside the vine-covered trellis it was very still and peaceful.

Then fate took a hand. The first cue I had of it was the violent shaking of the shadows on the balcony. Then the ginger cat shot on to my balcony and sent down on her assailant the look to end all looks, and sat calmly down to wash. From below a rush and a volley of barking explained everything.

Then came a crash, and the sound of running feet.

The courtyard, formerly so empty and peaceful, seemed all of a sudden remarkably full of a boy and a large, nondescript dog. The latter, with his earnest gaze still on the balcony, was leaping futilely up and down, pouring out rage, hatred and excitement, while the boy tried with one hand to catch and quell him and with the other to lift one of the tables which had been knocked on to its side. It was, luckily, not one of those which had been set for dinner.

The boy looked up and saw me. He straightened, pushed his hair back from his forehead, and grinned.

“My French isn’t terribly good,” I said. “Do you speak English?”

He looked immensely pleased.

“Well, as a matter of fact, I am English,” he admitted. ”My name’s David,” he said. “David Shelley.”

Well, I was into the play.

I judged him to be about thirteen – who was lucky enough to be enjoying a holiday in the South of France.

Before I could speak again we were interrupted by a woman who came in through the vine-trellis, from the street. She was, I guessed, thirty-five. She was also blonde, tall, and quite the most beautiful woman I had ever seen. The simple cream dress she wore must have been one of Dior’s favourite dreams, and the bill for it her husband’s nightmare.

She did not see me at all, which again was perfectly natural. She paused a moment when she saw the boy and the dog, then came forward with a kind of eyecompelling glance which would have turned heads in Piccadilly on a wet Monday morning.

She paused and spoke. Her voice was pleasant, her English perfect, but her accent was that of a Frenchwoman.

              “David.”
No reply.
      “Mon fils... “

Her son? He did not glance up. “Don’t you know what time it is? Hurry up and change. It’s nearly dinner time.”

Without a word the boy went into the hotel, trailing a somewhat subdued dog after him on the end of a string. His mother stared after him for a moment, with an expression half puzzled, half exasperated. Then she gave a smiling little shrug of the shoulders and went into the hotel after the boy.

I picked my bag up and went downstairs for a drink.

STEWART, Mary. Madam, will you talk?. Hodder and
Stoughton: Coronet Books, 1977, p. 5-14 (Edited).

Why did the narrator guess the blonde woman was French? Because:

Alternativas

ID
3355105
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
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Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTIONS: This test comprises fifteen questions taken from the text below. Read the text carefully and then mark the alternatives that answer the questions or complete the sentences presented after it.

The whole affair began so very quietly. When I wrote, that summer, and asked my friend Louise if she would come with me on a car trip to Provence, I had no idea that I might be issuing an invitation to danger. And when we arrived one afternoon, after a hot but leisurely journey, at the enchanting little walled city of Avignon, we felt in that mood of pleasant weariness mingled with anticipation which marks, I believe, the beginning of every normal holiday.

I even sang to myself as I put the car away, and when I found they had given me a room with a balcony. And when, later on, the cat jumped on to my balcony, there was still nothing to indicate that this was the beginning of the whole strange, uneasy, tangled business. Or rather, not the beginning, but my own cue, the point where I came in. And, though the part I was to play in the tragedy was to break and re-form the pattern of my whole life, yet it was a very minor part, little more than a walk on in the last act. For most of the play had been played already; there had been love and lust and revenge and fear and murder – all the blood-tragedy – and now the killer, with blood enough on his hands, was waiting in the wings for the lights to go up again, on the last kill that would bring the final curtain down.

Louise is tall and fair and plump, with long legs, a pleasant voice, and beautiful hands. She is an artist, has no temperament to speak of, and is unutterably and incurably lazy. Before my marriage to Johnny Selbourne, I had taught at the Alice Private School for Girls in the West Midlands. Louise was still Art Mistress there, and owed her continued health and sanity to the habit of removing herself out of the trouble zone. 

When Louise had gone to her own room, I washed, changed into a white frock with a wide blue belt, and did my face and hair very slowly. It was still hot, and the late sun’s rays fell obliquely across the balcony, through the half-opened shutter, in a shaft of copper-gold. Motionless, the shadows of the thin leaves traced a pattern across it as delicate and precise as a Chinese painting on silk, the image of the tree, brushed in like that by the sun, had a grace that the tree itself gave no hint of, for it was merely one of the nameless spindly affairs, parched and dustladen, that struggled up towards the sky from their pots in the hotel out below. 

The courtyard was empty: people were still resting, or changing, or, if they were the mad English, walking out in the afternoon sun. A white-painted trellis wall separated the court on one side from the street, and beyond it people, mules, cars, occasionally even buses, moved about their business up and down the narrow thoroughfare. But inside the vine-covered trellis it was very still and peaceful.

Then fate took a hand. The first cue I had of it was the violent shaking of the shadows on the balcony. Then the ginger cat shot on to my balcony and sent down on her assailant the look to end all looks, and sat calmly down to wash. From below a rush and a volley of barking explained everything.

Then came a crash, and the sound of running feet.

The courtyard, formerly so empty and peaceful, seemed all of a sudden remarkably full of a boy and a large, nondescript dog. The latter, with his earnest gaze still on the balcony, was leaping futilely up and down, pouring out rage, hatred and excitement, while the boy tried with one hand to catch and quell him and with the other to lift one of the tables which had been knocked on to its side. It was, luckily, not one of those which had been set for dinner.

The boy looked up and saw me. He straightened, pushed his hair back from his forehead, and grinned.

“My French isn’t terribly good,” I said. “Do you speak English?”

He looked immensely pleased.

“Well, as a matter of fact, I am English,” he admitted. ”My name’s David,” he said. “David Shelley.”

Well, I was into the play.

I judged him to be about thirteen – who was lucky enough to be enjoying a holiday in the South of France.

Before I could speak again we were interrupted by a woman who came in through the vine-trellis, from the street. She was, I guessed, thirty-five. She was also blonde, tall, and quite the most beautiful woman I had ever seen. The simple cream dress she wore must have been one of Dior’s favourite dreams, and the bill for it her husband’s nightmare.

She did not see me at all, which again was perfectly natural. She paused a moment when she saw the boy and the dog, then came forward with a kind of eyecompelling glance which would have turned heads in Piccadilly on a wet Monday morning.

She paused and spoke. Her voice was pleasant, her English perfect, but her accent was that of a Frenchwoman.

              “David.”
No reply.
      “Mon fils... “

Her son? He did not glance up. “Don’t you know what time it is? Hurry up and change. It’s nearly dinner time.”

Without a word the boy went into the hotel, trailing a somewhat subdued dog after him on the end of a string. His mother stared after him for a moment, with an expression half puzzled, half exasperated. Then she gave a smiling little shrug of the shoulders and went into the hotel after the boy.

I picked my bag up and went downstairs for a drink.

STEWART, Mary. Madam, will you talk?. Hodder and
Stoughton: Coronet Books, 1977, p. 5-14 (Edited).

When the blonde woman came in, why didn’t she see the narrator? Because:

Alternativas

ID
3355108
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
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Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTIONS: This test comprises fifteen questions taken from the text below. Read the text carefully and then mark the alternatives that answer the questions or complete the sentences presented after it.

The whole affair began so very quietly. When I wrote, that summer, and asked my friend Louise if she would come with me on a car trip to Provence, I had no idea that I might be issuing an invitation to danger. And when we arrived one afternoon, after a hot but leisurely journey, at the enchanting little walled city of Avignon, we felt in that mood of pleasant weariness mingled with anticipation which marks, I believe, the beginning of every normal holiday.

I even sang to myself as I put the car away, and when I found they had given me a room with a balcony. And when, later on, the cat jumped on to my balcony, there was still nothing to indicate that this was the beginning of the whole strange, uneasy, tangled business. Or rather, not the beginning, but my own cue, the point where I came in. And, though the part I was to play in the tragedy was to break and re-form the pattern of my whole life, yet it was a very minor part, little more than a walk on in the last act. For most of the play had been played already; there had been love and lust and revenge and fear and murder – all the blood-tragedy – and now the killer, with blood enough on his hands, was waiting in the wings for the lights to go up again, on the last kill that would bring the final curtain down.

Louise is tall and fair and plump, with long legs, a pleasant voice, and beautiful hands. She is an artist, has no temperament to speak of, and is unutterably and incurably lazy. Before my marriage to Johnny Selbourne, I had taught at the Alice Private School for Girls in the West Midlands. Louise was still Art Mistress there, and owed her continued health and sanity to the habit of removing herself out of the trouble zone. 

When Louise had gone to her own room, I washed, changed into a white frock with a wide blue belt, and did my face and hair very slowly. It was still hot, and the late sun’s rays fell obliquely across the balcony, through the half-opened shutter, in a shaft of copper-gold. Motionless, the shadows of the thin leaves traced a pattern across it as delicate and precise as a Chinese painting on silk, the image of the tree, brushed in like that by the sun, had a grace that the tree itself gave no hint of, for it was merely one of the nameless spindly affairs, parched and dustladen, that struggled up towards the sky from their pots in the hotel out below. 

The courtyard was empty: people were still resting, or changing, or, if they were the mad English, walking out in the afternoon sun. A white-painted trellis wall separated the court on one side from the street, and beyond it people, mules, cars, occasionally even buses, moved about their business up and down the narrow thoroughfare. But inside the vine-covered trellis it was very still and peaceful.

Then fate took a hand. The first cue I had of it was the violent shaking of the shadows on the balcony. Then the ginger cat shot on to my balcony and sent down on her assailant the look to end all looks, and sat calmly down to wash. From below a rush and a volley of barking explained everything.

Then came a crash, and the sound of running feet.

The courtyard, formerly so empty and peaceful, seemed all of a sudden remarkably full of a boy and a large, nondescript dog. The latter, with his earnest gaze still on the balcony, was leaping futilely up and down, pouring out rage, hatred and excitement, while the boy tried with one hand to catch and quell him and with the other to lift one of the tables which had been knocked on to its side. It was, luckily, not one of those which had been set for dinner.

The boy looked up and saw me. He straightened, pushed his hair back from his forehead, and grinned.

“My French isn’t terribly good,” I said. “Do you speak English?”

He looked immensely pleased.

“Well, as a matter of fact, I am English,” he admitted. ”My name’s David,” he said. “David Shelley.”

Well, I was into the play.

I judged him to be about thirteen – who was lucky enough to be enjoying a holiday in the South of France.

Before I could speak again we were interrupted by a woman who came in through the vine-trellis, from the street. She was, I guessed, thirty-five. She was also blonde, tall, and quite the most beautiful woman I had ever seen. The simple cream dress she wore must have been one of Dior’s favourite dreams, and the bill for it her husband’s nightmare.

She did not see me at all, which again was perfectly natural. She paused a moment when she saw the boy and the dog, then came forward with a kind of eyecompelling glance which would have turned heads in Piccadilly on a wet Monday morning.

She paused and spoke. Her voice was pleasant, her English perfect, but her accent was that of a Frenchwoman.

              “David.”
No reply.
      “Mon fils... “

Her son? He did not glance up. “Don’t you know what time it is? Hurry up and change. It’s nearly dinner time.”

Without a word the boy went into the hotel, trailing a somewhat subdued dog after him on the end of a string. His mother stared after him for a moment, with an expression half puzzled, half exasperated. Then she gave a smiling little shrug of the shoulders and went into the hotel after the boy.

I picked my bag up and went downstairs for a drink.

STEWART, Mary. Madam, will you talk?. Hodder and
Stoughton: Coronet Books, 1977, p. 5-14 (Edited).

“When Louise had gone to her own room, I washed, changed into a white frock with a wide blue belt, and did my face and hair very slowly.”

In the sentence above, we can find many modifiers. Mark the alternative that does NOT represent a modifier in this context.

Alternativas

ID
3355111
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTIONS: This test comprises fifteen questions taken from the text below. Read the text carefully and then mark the alternatives that answer the questions or complete the sentences presented after it.

The whole affair began so very quietly. When I wrote, that summer, and asked my friend Louise if she would come with me on a car trip to Provence, I had no idea that I might be issuing an invitation to danger. And when we arrived one afternoon, after a hot but leisurely journey, at the enchanting little walled city of Avignon, we felt in that mood of pleasant weariness mingled with anticipation which marks, I believe, the beginning of every normal holiday.

I even sang to myself as I put the car away, and when I found they had given me a room with a balcony. And when, later on, the cat jumped on to my balcony, there was still nothing to indicate that this was the beginning of the whole strange, uneasy, tangled business. Or rather, not the beginning, but my own cue, the point where I came in. And, though the part I was to play in the tragedy was to break and re-form the pattern of my whole life, yet it was a very minor part, little more than a walk on in the last act. For most of the play had been played already; there had been love and lust and revenge and fear and murder – all the blood-tragedy – and now the killer, with blood enough on his hands, was waiting in the wings for the lights to go up again, on the last kill that would bring the final curtain down.

Louise is tall and fair and plump, with long legs, a pleasant voice, and beautiful hands. She is an artist, has no temperament to speak of, and is unutterably and incurably lazy. Before my marriage to Johnny Selbourne, I had taught at the Alice Private School for Girls in the West Midlands. Louise was still Art Mistress there, and owed her continued health and sanity to the habit of removing herself out of the trouble zone. 

When Louise had gone to her own room, I washed, changed into a white frock with a wide blue belt, and did my face and hair very slowly. It was still hot, and the late sun’s rays fell obliquely across the balcony, through the half-opened shutter, in a shaft of copper-gold. Motionless, the shadows of the thin leaves traced a pattern across it as delicate and precise as a Chinese painting on silk, the image of the tree, brushed in like that by the sun, had a grace that the tree itself gave no hint of, for it was merely one of the nameless spindly affairs, parched and dustladen, that struggled up towards the sky from their pots in the hotel out below. 

The courtyard was empty: people were still resting, or changing, or, if they were the mad English, walking out in the afternoon sun. A white-painted trellis wall separated the court on one side from the street, and beyond it people, mules, cars, occasionally even buses, moved about their business up and down the narrow thoroughfare. But inside the vine-covered trellis it was very still and peaceful.

Then fate took a hand. The first cue I had of it was the violent shaking of the shadows on the balcony. Then the ginger cat shot on to my balcony and sent down on her assailant the look to end all looks, and sat calmly down to wash. From below a rush and a volley of barking explained everything.

Then came a crash, and the sound of running feet.

The courtyard, formerly so empty and peaceful, seemed all of a sudden remarkably full of a boy and a large, nondescript dog. The latter, with his earnest gaze still on the balcony, was leaping futilely up and down, pouring out rage, hatred and excitement, while the boy tried with one hand to catch and quell him and with the other to lift one of the tables which had been knocked on to its side. It was, luckily, not one of those which had been set for dinner.

The boy looked up and saw me. He straightened, pushed his hair back from his forehead, and grinned.

“My French isn’t terribly good,” I said. “Do you speak English?”

He looked immensely pleased.

“Well, as a matter of fact, I am English,” he admitted. ”My name’s David,” he said. “David Shelley.”

Well, I was into the play.

I judged him to be about thirteen – who was lucky enough to be enjoying a holiday in the South of France.

Before I could speak again we were interrupted by a woman who came in through the vine-trellis, from the street. She was, I guessed, thirty-five. She was also blonde, tall, and quite the most beautiful woman I had ever seen. The simple cream dress she wore must have been one of Dior’s favourite dreams, and the bill for it her husband’s nightmare.

She did not see me at all, which again was perfectly natural. She paused a moment when she saw the boy and the dog, then came forward with a kind of eyecompelling glance which would have turned heads in Piccadilly on a wet Monday morning.

She paused and spoke. Her voice was pleasant, her English perfect, but her accent was that of a Frenchwoman.

              “David.”
No reply.
      “Mon fils... “

Her son? He did not glance up. “Don’t you know what time it is? Hurry up and change. It’s nearly dinner time.”

Without a word the boy went into the hotel, trailing a somewhat subdued dog after him on the end of a string. His mother stared after him for a moment, with an expression half puzzled, half exasperated. Then she gave a smiling little shrug of the shoulders and went into the hotel after the boy.

I picked my bag up and went downstairs for a drink.

STEWART, Mary. Madam, will you talk?. Hodder and
Stoughton: Coronet Books, 1977, p. 5-14 (Edited).

In the sentence “Louise was still Art Mistress there”, found in the text, the particle there stands for:

Alternativas

ID
3355114
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTIONS: This test comprises fifteen questions taken from the text below. Read the text carefully and then mark the alternatives that answer the questions or complete the sentences presented after it.

The whole affair began so very quietly. When I wrote, that summer, and asked my friend Louise if she would come with me on a car trip to Provence, I had no idea that I might be issuing an invitation to danger. And when we arrived one afternoon, after a hot but leisurely journey, at the enchanting little walled city of Avignon, we felt in that mood of pleasant weariness mingled with anticipation which marks, I believe, the beginning of every normal holiday.

I even sang to myself as I put the car away, and when I found they had given me a room with a balcony. And when, later on, the cat jumped on to my balcony, there was still nothing to indicate that this was the beginning of the whole strange, uneasy, tangled business. Or rather, not the beginning, but my own cue, the point where I came in. And, though the part I was to play in the tragedy was to break and re-form the pattern of my whole life, yet it was a very minor part, little more than a walk on in the last act. For most of the play had been played already; there had been love and lust and revenge and fear and murder – all the blood-tragedy – and now the killer, with blood enough on his hands, was waiting in the wings for the lights to go up again, on the last kill that would bring the final curtain down.

Louise is tall and fair and plump, with long legs, a pleasant voice, and beautiful hands. She is an artist, has no temperament to speak of, and is unutterably and incurably lazy. Before my marriage to Johnny Selbourne, I had taught at the Alice Private School for Girls in the West Midlands. Louise was still Art Mistress there, and owed her continued health and sanity to the habit of removing herself out of the trouble zone. 

When Louise had gone to her own room, I washed, changed into a white frock with a wide blue belt, and did my face and hair very slowly. It was still hot, and the late sun’s rays fell obliquely across the balcony, through the half-opened shutter, in a shaft of copper-gold. Motionless, the shadows of the thin leaves traced a pattern across it as delicate and precise as a Chinese painting on silk, the image of the tree, brushed in like that by the sun, had a grace that the tree itself gave no hint of, for it was merely one of the nameless spindly affairs, parched and dustladen, that struggled up towards the sky from their pots in the hotel out below. 

The courtyard was empty: people were still resting, or changing, or, if they were the mad English, walking out in the afternoon sun. A white-painted trellis wall separated the court on one side from the street, and beyond it people, mules, cars, occasionally even buses, moved about their business up and down the narrow thoroughfare. But inside the vine-covered trellis it was very still and peaceful.

Then fate took a hand. The first cue I had of it was the violent shaking of the shadows on the balcony. Then the ginger cat shot on to my balcony and sent down on her assailant the look to end all looks, and sat calmly down to wash. From below a rush and a volley of barking explained everything.

Then came a crash, and the sound of running feet.

The courtyard, formerly so empty and peaceful, seemed all of a sudden remarkably full of a boy and a large, nondescript dog. The latter, with his earnest gaze still on the balcony, was leaping futilely up and down, pouring out rage, hatred and excitement, while the boy tried with one hand to catch and quell him and with the other to lift one of the tables which had been knocked on to its side. It was, luckily, not one of those which had been set for dinner.

The boy looked up and saw me. He straightened, pushed his hair back from his forehead, and grinned.

“My French isn’t terribly good,” I said. “Do you speak English?”

He looked immensely pleased.

“Well, as a matter of fact, I am English,” he admitted. ”My name’s David,” he said. “David Shelley.”

Well, I was into the play.

I judged him to be about thirteen – who was lucky enough to be enjoying a holiday in the South of France.

Before I could speak again we were interrupted by a woman who came in through the vine-trellis, from the street. She was, I guessed, thirty-five. She was also blonde, tall, and quite the most beautiful woman I had ever seen. The simple cream dress she wore must have been one of Dior’s favourite dreams, and the bill for it her husband’s nightmare.

She did not see me at all, which again was perfectly natural. She paused a moment when she saw the boy and the dog, then came forward with a kind of eyecompelling glance which would have turned heads in Piccadilly on a wet Monday morning.

She paused and spoke. Her voice was pleasant, her English perfect, but her accent was that of a Frenchwoman.

              “David.”
No reply.
      “Mon fils... “

Her son? He did not glance up. “Don’t you know what time it is? Hurry up and change. It’s nearly dinner time.”

Without a word the boy went into the hotel, trailing a somewhat subdued dog after him on the end of a string. His mother stared after him for a moment, with an expression half puzzled, half exasperated. Then she gave a smiling little shrug of the shoulders and went into the hotel after the boy.

I picked my bag up and went downstairs for a drink.

STEWART, Mary. Madam, will you talk?. Hodder and
Stoughton: Coronet Books, 1977, p. 5-14 (Edited).

Mark the alternative in which the word is NOT formed with a suffix:

Alternativas
Comentários
  • letra a

    balcony


ID
3355117
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTIONS: This test comprises fifteen questions taken from the text below. Read the text carefully and then mark the alternatives that answer the questions or complete the sentences presented after it.

The whole affair began so very quietly. When I wrote, that summer, and asked my friend Louise if she would come with me on a car trip to Provence, I had no idea that I might be issuing an invitation to danger. And when we arrived one afternoon, after a hot but leisurely journey, at the enchanting little walled city of Avignon, we felt in that mood of pleasant weariness mingled with anticipation which marks, I believe, the beginning of every normal holiday.

I even sang to myself as I put the car away, and when I found they had given me a room with a balcony. And when, later on, the cat jumped on to my balcony, there was still nothing to indicate that this was the beginning of the whole strange, uneasy, tangled business. Or rather, not the beginning, but my own cue, the point where I came in. And, though the part I was to play in the tragedy was to break and re-form the pattern of my whole life, yet it was a very minor part, little more than a walk on in the last act. For most of the play had been played already; there had been love and lust and revenge and fear and murder – all the blood-tragedy – and now the killer, with blood enough on his hands, was waiting in the wings for the lights to go up again, on the last kill that would bring the final curtain down.

Louise is tall and fair and plump, with long legs, a pleasant voice, and beautiful hands. She is an artist, has no temperament to speak of, and is unutterably and incurably lazy. Before my marriage to Johnny Selbourne, I had taught at the Alice Private School for Girls in the West Midlands. Louise was still Art Mistress there, and owed her continued health and sanity to the habit of removing herself out of the trouble zone. 

When Louise had gone to her own room, I washed, changed into a white frock with a wide blue belt, and did my face and hair very slowly. It was still hot, and the late sun’s rays fell obliquely across the balcony, through the half-opened shutter, in a shaft of copper-gold. Motionless, the shadows of the thin leaves traced a pattern across it as delicate and precise as a Chinese painting on silk, the image of the tree, brushed in like that by the sun, had a grace that the tree itself gave no hint of, for it was merely one of the nameless spindly affairs, parched and dustladen, that struggled up towards the sky from their pots in the hotel out below. 

The courtyard was empty: people were still resting, or changing, or, if they were the mad English, walking out in the afternoon sun. A white-painted trellis wall separated the court on one side from the street, and beyond it people, mules, cars, occasionally even buses, moved about their business up and down the narrow thoroughfare. But inside the vine-covered trellis it was very still and peaceful.

Then fate took a hand. The first cue I had of it was the violent shaking of the shadows on the balcony. Then the ginger cat shot on to my balcony and sent down on her assailant the look to end all looks, and sat calmly down to wash. From below a rush and a volley of barking explained everything.

Then came a crash, and the sound of running feet.

The courtyard, formerly so empty and peaceful, seemed all of a sudden remarkably full of a boy and a large, nondescript dog. The latter, with his earnest gaze still on the balcony, was leaping futilely up and down, pouring out rage, hatred and excitement, while the boy tried with one hand to catch and quell him and with the other to lift one of the tables which had been knocked on to its side. It was, luckily, not one of those which had been set for dinner.

The boy looked up and saw me. He straightened, pushed his hair back from his forehead, and grinned.

“My French isn’t terribly good,” I said. “Do you speak English?”

He looked immensely pleased.

“Well, as a matter of fact, I am English,” he admitted. ”My name’s David,” he said. “David Shelley.”

Well, I was into the play.

I judged him to be about thirteen – who was lucky enough to be enjoying a holiday in the South of France.

Before I could speak again we were interrupted by a woman who came in through the vine-trellis, from the street. She was, I guessed, thirty-five. She was also blonde, tall, and quite the most beautiful woman I had ever seen. The simple cream dress she wore must have been one of Dior’s favourite dreams, and the bill for it her husband’s nightmare.

She did not see me at all, which again was perfectly natural. She paused a moment when she saw the boy and the dog, then came forward with a kind of eyecompelling glance which would have turned heads in Piccadilly on a wet Monday morning.

She paused and spoke. Her voice was pleasant, her English perfect, but her accent was that of a Frenchwoman.

              “David.”
No reply.
      “Mon fils... “

Her son? He did not glance up. “Don’t you know what time it is? Hurry up and change. It’s nearly dinner time.”

Without a word the boy went into the hotel, trailing a somewhat subdued dog after him on the end of a string. His mother stared after him for a moment, with an expression half puzzled, half exasperated. Then she gave a smiling little shrug of the shoulders and went into the hotel after the boy.

I picked my bag up and went downstairs for a drink.

STEWART, Mary. Madam, will you talk?. Hodder and
Stoughton: Coronet Books, 1977, p. 5-14 (Edited).

When I wrote, that summer, and asked my friend Louise if she would come with me on a car trip to Provence, [...]

To reproduce the dialogue shown in the sentence above, found in the beginning of the text, we will have:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    Last summer I wrote to my friend Louise and asked: “Will you come with me on a car trip to Provence?”


ID
3355120
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTIONS: This test comprises fifteen questions taken from the text below. Read the text carefully and then mark the alternatives that answer the questions or complete the sentences presented after it.

The whole affair began so very quietly. When I wrote, that summer, and asked my friend Louise if she would come with me on a car trip to Provence, I had no idea that I might be issuing an invitation to danger. And when we arrived one afternoon, after a hot but leisurely journey, at the enchanting little walled city of Avignon, we felt in that mood of pleasant weariness mingled with anticipation which marks, I believe, the beginning of every normal holiday.

I even sang to myself as I put the car away, and when I found they had given me a room with a balcony. And when, later on, the cat jumped on to my balcony, there was still nothing to indicate that this was the beginning of the whole strange, uneasy, tangled business. Or rather, not the beginning, but my own cue, the point where I came in. And, though the part I was to play in the tragedy was to break and re-form the pattern of my whole life, yet it was a very minor part, little more than a walk on in the last act. For most of the play had been played already; there had been love and lust and revenge and fear and murder – all the blood-tragedy – and now the killer, with blood enough on his hands, was waiting in the wings for the lights to go up again, on the last kill that would bring the final curtain down.

Louise is tall and fair and plump, with long legs, a pleasant voice, and beautiful hands. She is an artist, has no temperament to speak of, and is unutterably and incurably lazy. Before my marriage to Johnny Selbourne, I had taught at the Alice Private School for Girls in the West Midlands. Louise was still Art Mistress there, and owed her continued health and sanity to the habit of removing herself out of the trouble zone. 

When Louise had gone to her own room, I washed, changed into a white frock with a wide blue belt, and did my face and hair very slowly. It was still hot, and the late sun’s rays fell obliquely across the balcony, through the half-opened shutter, in a shaft of copper-gold. Motionless, the shadows of the thin leaves traced a pattern across it as delicate and precise as a Chinese painting on silk, the image of the tree, brushed in like that by the sun, had a grace that the tree itself gave no hint of, for it was merely one of the nameless spindly affairs, parched and dustladen, that struggled up towards the sky from their pots in the hotel out below. 

The courtyard was empty: people were still resting, or changing, or, if they were the mad English, walking out in the afternoon sun. A white-painted trellis wall separated the court on one side from the street, and beyond it people, mules, cars, occasionally even buses, moved about their business up and down the narrow thoroughfare. But inside the vine-covered trellis it was very still and peaceful.

Then fate took a hand. The first cue I had of it was the violent shaking of the shadows on the balcony. Then the ginger cat shot on to my balcony and sent down on her assailant the look to end all looks, and sat calmly down to wash. From below a rush and a volley of barking explained everything.

Then came a crash, and the sound of running feet.

The courtyard, formerly so empty and peaceful, seemed all of a sudden remarkably full of a boy and a large, nondescript dog. The latter, with his earnest gaze still on the balcony, was leaping futilely up and down, pouring out rage, hatred and excitement, while the boy tried with one hand to catch and quell him and with the other to lift one of the tables which had been knocked on to its side. It was, luckily, not one of those which had been set for dinner.

The boy looked up and saw me. He straightened, pushed his hair back from his forehead, and grinned.

“My French isn’t terribly good,” I said. “Do you speak English?”

He looked immensely pleased.

“Well, as a matter of fact, I am English,” he admitted. ”My name’s David,” he said. “David Shelley.”

Well, I was into the play.

I judged him to be about thirteen – who was lucky enough to be enjoying a holiday in the South of France.

Before I could speak again we were interrupted by a woman who came in through the vine-trellis, from the street. She was, I guessed, thirty-five. She was also blonde, tall, and quite the most beautiful woman I had ever seen. The simple cream dress she wore must have been one of Dior’s favourite dreams, and the bill for it her husband’s nightmare.

She did not see me at all, which again was perfectly natural. She paused a moment when she saw the boy and the dog, then came forward with a kind of eyecompelling glance which would have turned heads in Piccadilly on a wet Monday morning.

She paused and spoke. Her voice was pleasant, her English perfect, but her accent was that of a Frenchwoman.

              “David.”
No reply.
      “Mon fils... “

Her son? He did not glance up. “Don’t you know what time it is? Hurry up and change. It’s nearly dinner time.”

Without a word the boy went into the hotel, trailing a somewhat subdued dog after him on the end of a string. His mother stared after him for a moment, with an expression half puzzled, half exasperated. Then she gave a smiling little shrug of the shoulders and went into the hotel after the boy.

I picked my bag up and went downstairs for a drink.

STEWART, Mary. Madam, will you talk?. Hodder and
Stoughton: Coronet Books, 1977, p. 5-14 (Edited).

Mark the correct form for the reported speech of the sentence found in the text: “Well, as a matter of fact, I am English,” he admitted.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Reported speech = Discurso Indireto

    No enunciado “Well, as a matter of fact, I am English,” he admitted (verbo no simple present; procurar dentre as alternativas a que tenha verbo no simple past)

    Aternativas:

    A - verbo no presente

    C - diverge com a frase do enunciado da questão

    D - além de divergÊncias com o enunciado, colocou aqui spoke em vez de admitted

    E - apresenta discurso direto

    Logo B

    Direct speech /////////////// Reported speech

    Simple present /////////////////// Simple past

    Simple past //////////////////////////// Past perfect

    Present continuous ////////////////// Past continuous

    Present perfect ///////////////////////// Past perfect

    Can /////////////////////////////////////////// Could

    Will ////////////////////////////////////////////// Would