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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Pará de Minas - MG - Engenheiro do Trabalho


ID
3347296
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


[...]

Tenho fama de ser bom “dedicador” de livros. Amigos pedem-me conselhos quando se sentem embaraçados com a folha em branco e a necessidade de escrever nela algumas linhas para que o presente fique, por assim dizer, mais personalizado. Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques. Revelo aqui apenas um: em desespero, grito por socorro – por exemplo, adaptei para uso próprio, muitas vezes, aquela dedicatória feita por meu pai, “Para você, o amor nos tempos do... amor”. Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas, geralmente algo direto do tipo “Para Marcelo” ou “Feliz aniversário”, e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono. Não gosto de pensar que meu caos interno tenha ficado preservado em dezenas de dedicatórias amontoadas em estantes alheias (há aí, percebo agora, uma sutil e freudiana forma de poder na relação entre um verborrágico e uma comedida). Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso: a uma mulher especial que meus transtornos não permitiram que fôssemos além, digamos, de uma espécie de modus vivendi sentimental, dei “Amor em Veneza”, de Andrea di Robilant, e, aproveitando o próprio título impresso na folha de rosto, escrevi: “Para B., AMOR EM VENEZA – e também em Goiânia”.

Em “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth, estruturado como se fosse uma longa sessão de análise, apenas repeti a única frase que o psicanalista diz a Portnoy depois de mais de duzentos e cinquenta páginas de reclamações do seu paciente (talvez, imagino, como reconhecimento da minha própria tagarelice): “Para B.: agora a gente pode começar?”. Tenho o consolo de pensar que ela, daqui a muitos anos, possa dar de cara por acaso, numa tarde preguiçosa ou numa noite insone, com esses livros perdidos nas estantes e, lendo o que escrevi, sinta condescendência pela minha desorganização sentimental, ternura pelo pouco que tivemos e uma vaga decepção pelas promessas não cumpridas dessas dedicatórias.

[...]

FRANCO, Marcelo. Revista Bula. Disponível em:<http://twixar.me/S5n3>. Acesso em: 8 fev. 2018 [Fragmento adaptado].

Analise as afirmativas a seguir.


I. O autor do texto reconhece que o romance vivido com B. foi desastroso para sua vida.

II. Embora reconhecido como bom dedicador de livros, o autor assume que nem sempre desempenha bem essa tarefa.

III. É possível depreender, pelos relatos do autor, que sua ex-namorada não o amava.


De acordo com o texto, estão incorretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Erro da alternativa II, 2 linha:  Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques.

  • Marcador de pressuposição

    ''Contudo, noutras vezes acertei''

    O trecho acima conversa com a alternativa II ao indicar que noutras vezes acertei, certamente, noutras ele errou. Logo, ele próprio adimite nem sempre ter obtido êxito nesse tarefa.

    Alternativas incorretas:

    I - Em nenhum momento isso é abordado no texto

    III - Informação extratextual- visto que o trecho que revela a causa do término da relação não condiz com a alternativa.

    ''meus transtornos não permitiram que fôssemos além''


ID
3347299
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


[...]

Tenho fama de ser bom “dedicador” de livros. Amigos pedem-me conselhos quando se sentem embaraçados com a folha em branco e a necessidade de escrever nela algumas linhas para que o presente fique, por assim dizer, mais personalizado. Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques. Revelo aqui apenas um: em desespero, grito por socorro – por exemplo, adaptei para uso próprio, muitas vezes, aquela dedicatória feita por meu pai, “Para você, o amor nos tempos do... amor”. Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas, geralmente algo direto do tipo “Para Marcelo” ou “Feliz aniversário”, e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono. Não gosto de pensar que meu caos interno tenha ficado preservado em dezenas de dedicatórias amontoadas em estantes alheias (há aí, percebo agora, uma sutil e freudiana forma de poder na relação entre um verborrágico e uma comedida). Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso: a uma mulher especial que meus transtornos não permitiram que fôssemos além, digamos, de uma espécie de modus vivendi sentimental, dei “Amor em Veneza”, de Andrea di Robilant, e, aproveitando o próprio título impresso na folha de rosto, escrevi: “Para B., AMOR EM VENEZA – e também em Goiânia”.

Em “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth, estruturado como se fosse uma longa sessão de análise, apenas repeti a única frase que o psicanalista diz a Portnoy depois de mais de duzentos e cinquenta páginas de reclamações do seu paciente (talvez, imagino, como reconhecimento da minha própria tagarelice): “Para B.: agora a gente pode começar?”. Tenho o consolo de pensar que ela, daqui a muitos anos, possa dar de cara por acaso, numa tarde preguiçosa ou numa noite insone, com esses livros perdidos nas estantes e, lendo o que escrevi, sinta condescendência pela minha desorganização sentimental, ternura pelo pouco que tivemos e uma vaga decepção pelas promessas não cumpridas dessas dedicatórias.

[...]

FRANCO, Marcelo. Revista Bula. Disponível em:<http://twixar.me/S5n3>. Acesso em: 8 fev. 2018 [Fragmento adaptado].

Segundo o autor, quando o amor está envolvido em suas dedicatórias:

Alternativas
Comentários
  • Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. 

    +

    sinta condescendência pela minha desorganização sentimental

    a junção destes dois trechos do texto comunicam com a alternativa correta !

    Por favor, corrija-me se estiver errada !


ID
3347302
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


[...]

Tenho fama de ser bom “dedicador” de livros. Amigos pedem-me conselhos quando se sentem embaraçados com a folha em branco e a necessidade de escrever nela algumas linhas para que o presente fique, por assim dizer, mais personalizado. Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques. Revelo aqui apenas um: em desespero, grito por socorro – por exemplo, adaptei para uso próprio, muitas vezes, aquela dedicatória feita por meu pai, “Para você, o amor nos tempos do... amor”. Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas, geralmente algo direto do tipo “Para Marcelo” ou “Feliz aniversário”, e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono. Não gosto de pensar que meu caos interno tenha ficado preservado em dezenas de dedicatórias amontoadas em estantes alheias (há aí, percebo agora, uma sutil e freudiana forma de poder na relação entre um verborrágico e uma comedida). Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso: a uma mulher especial que meus transtornos não permitiram que fôssemos além, digamos, de uma espécie de modus vivendi sentimental, dei “Amor em Veneza”, de Andrea di Robilant, e, aproveitando o próprio título impresso na folha de rosto, escrevi: “Para B., AMOR EM VENEZA – e também em Goiânia”.

Em “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth, estruturado como se fosse uma longa sessão de análise, apenas repeti a única frase que o psicanalista diz a Portnoy depois de mais de duzentos e cinquenta páginas de reclamações do seu paciente (talvez, imagino, como reconhecimento da minha própria tagarelice): “Para B.: agora a gente pode começar?”. Tenho o consolo de pensar que ela, daqui a muitos anos, possa dar de cara por acaso, numa tarde preguiçosa ou numa noite insone, com esses livros perdidos nas estantes e, lendo o que escrevi, sinta condescendência pela minha desorganização sentimental, ternura pelo pouco que tivemos e uma vaga decepção pelas promessas não cumpridas dessas dedicatórias.

[...]

FRANCO, Marcelo. Revista Bula. Disponível em:<http://twixar.me/S5n3>. Acesso em: 8 fev. 2018 [Fragmento adaptado].

Releia o trecho a seguir.


“[...] passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias.”


A palavra destacada indica que, em suas dedicatórias, o autor:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?[...] passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias.?

    ? O adjetivo em destaque significa aquilo que não mantém o foco, aquilo que se afasta do rumo.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • gabarito C

    digressivo: adjetivo, em que há digressões. Que se afasta do rumo. Que divaga.

    é sinônimo de: divergente, afastador, desviante ...

    portanto, condiz com a resposta: "não conseguia manter foco no assunto que desejava"

  • DUPLO GABARITO

    A natureza da digressão é sair do assunto por determinado momento. A natureza dela é dizer mais do que deve ser dito. Não existe dicotomia entre o gabarito e a B.


ID
3347305
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


[...]

Tenho fama de ser bom “dedicador” de livros. Amigos pedem-me conselhos quando se sentem embaraçados com a folha em branco e a necessidade de escrever nela algumas linhas para que o presente fique, por assim dizer, mais personalizado. Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques. Revelo aqui apenas um: em desespero, grito por socorro – por exemplo, adaptei para uso próprio, muitas vezes, aquela dedicatória feita por meu pai, “Para você, o amor nos tempos do... amor”. Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas, geralmente algo direto do tipo “Para Marcelo” ou “Feliz aniversário”, e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono. Não gosto de pensar que meu caos interno tenha ficado preservado em dezenas de dedicatórias amontoadas em estantes alheias (há aí, percebo agora, uma sutil e freudiana forma de poder na relação entre um verborrágico e uma comedida). Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso: a uma mulher especial que meus transtornos não permitiram que fôssemos além, digamos, de uma espécie de modus vivendi sentimental, dei “Amor em Veneza”, de Andrea di Robilant, e, aproveitando o próprio título impresso na folha de rosto, escrevi: “Para B., AMOR EM VENEZA – e também em Goiânia”.

Em “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth, estruturado como se fosse uma longa sessão de análise, apenas repeti a única frase que o psicanalista diz a Portnoy depois de mais de duzentos e cinquenta páginas de reclamações do seu paciente (talvez, imagino, como reconhecimento da minha própria tagarelice): “Para B.: agora a gente pode começar?”. Tenho o consolo de pensar que ela, daqui a muitos anos, possa dar de cara por acaso, numa tarde preguiçosa ou numa noite insone, com esses livros perdidos nas estantes e, lendo o que escrevi, sinta condescendência pela minha desorganização sentimental, ternura pelo pouco que tivemos e uma vaga decepção pelas promessas não cumpridas dessas dedicatórias.

[...]

FRANCO, Marcelo. Revista Bula. Disponível em:<http://twixar.me/S5n3>. Acesso em: 8 fev. 2018 [Fragmento adaptado].

Releia o trecho a seguir.


“[...] e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono.”


Assinale a alternativa que apresenta uma ideia que não está presente nesse trecho.

Alternativas
Comentários
  • “[...] e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono.”

    gabarito A

    Similaridade (característica do que é similar, semelhante, equivalente) :  ideia que não está presente nesse trecho. há justamente o contrário, vê-se ocorrência de contrataste e dissemelhança entre a "concisão" de B. (brevidade, exatidão) e os "cartapácios" do autor.

    Profusão (em grande quantidade; abundância) ==> "cartapácios" carta ('mensagem') muito grande.

    Relação (consideração da comparação de dois ou mais objetos) ==> "comparada com os meus cartapácios..."

    Estilística (parte dos estudos da linguagem que denota, a linguagem pode ser utilizada para fins estéticos, conferindo à palavra dados emotivos. A afetividade extrapolar a informação com uso de figuras, vícios e funções da linguagem na intenção estético-expressiva) ===> "me roubava noites de sono.”

  • Parabéns aos envolvidos


ID
3347308
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português

TEXTO I


[...]

Tenho fama de ser bom “dedicador” de livros. Amigos pedem-me conselhos quando se sentem embaraçados com a folha em branco e a necessidade de escrever nela algumas linhas para que o presente fique, por assim dizer, mais personalizado. Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques. Revelo aqui apenas um: em desespero, grito por socorro – por exemplo, adaptei para uso próprio, muitas vezes, aquela dedicatória feita por meu pai, “Para você, o amor nos tempos do... amor”. Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas, geralmente algo direto do tipo “Para Marcelo” ou “Feliz aniversário”, e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono. Não gosto de pensar que meu caos interno tenha ficado preservado em dezenas de dedicatórias amontoadas em estantes alheias (há aí, percebo agora, uma sutil e freudiana forma de poder na relação entre um verborrágico e uma comedida). Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso: a uma mulher especial que meus transtornos não permitiram que fôssemos além, digamos, de uma espécie de modus vivendi sentimental, dei “Amor em Veneza”, de Andrea di Robilant, e, aproveitando o próprio título impresso na folha de rosto, escrevi: “Para B., AMOR EM VENEZA – e também em Goiânia”.

Em “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth, estruturado como se fosse uma longa sessão de análise, apenas repeti a única frase que o psicanalista diz a Portnoy depois de mais de duzentos e cinquenta páginas de reclamações do seu paciente (talvez, imagino, como reconhecimento da minha própria tagarelice): “Para B.: agora a gente pode começar?”. Tenho o consolo de pensar que ela, daqui a muitos anos, possa dar de cara por acaso, numa tarde preguiçosa ou numa noite insone, com esses livros perdidos nas estantes e, lendo o que escrevi, sinta condescendência pela minha desorganização sentimental, ternura pelo pouco que tivemos e uma vaga decepção pelas promessas não cumpridas dessas dedicatórias.

[...]

FRANCO, Marcelo. Revista Bula. Disponível em:<http://twixar.me/S5n3>. Acesso em: 8 fev. 2018 [Fragmento adaptado].

Assinale a alternativa em que a palavra destacada não é uma palavra formada pelo mesmo processo de derivação das demais.

Alternativas

ID
3347311
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


[...]

Tenho fama de ser bom “dedicador” de livros. Amigos pedem-me conselhos quando se sentem embaraçados com a folha em branco e a necessidade de escrever nela algumas linhas para que o presente fique, por assim dizer, mais personalizado. Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques. Revelo aqui apenas um: em desespero, grito por socorro – por exemplo, adaptei para uso próprio, muitas vezes, aquela dedicatória feita por meu pai, “Para você, o amor nos tempos do... amor”. Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas, geralmente algo direto do tipo “Para Marcelo” ou “Feliz aniversário”, e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono. Não gosto de pensar que meu caos interno tenha ficado preservado em dezenas de dedicatórias amontoadas em estantes alheias (há aí, percebo agora, uma sutil e freudiana forma de poder na relação entre um verborrágico e uma comedida). Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso: a uma mulher especial que meus transtornos não permitiram que fôssemos além, digamos, de uma espécie de modus vivendi sentimental, dei “Amor em Veneza”, de Andrea di Robilant, e, aproveitando o próprio título impresso na folha de rosto, escrevi: “Para B., AMOR EM VENEZA – e também em Goiânia”.

Em “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth, estruturado como se fosse uma longa sessão de análise, apenas repeti a única frase que o psicanalista diz a Portnoy depois de mais de duzentos e cinquenta páginas de reclamações do seu paciente (talvez, imagino, como reconhecimento da minha própria tagarelice): “Para B.: agora a gente pode começar?”. Tenho o consolo de pensar que ela, daqui a muitos anos, possa dar de cara por acaso, numa tarde preguiçosa ou numa noite insone, com esses livros perdidos nas estantes e, lendo o que escrevi, sinta condescendência pela minha desorganização sentimental, ternura pelo pouco que tivemos e uma vaga decepção pelas promessas não cumpridas dessas dedicatórias.

[...]

FRANCO, Marcelo. Revista Bula. Disponível em:<http://twixar.me/S5n3>. Acesso em: 8 fev. 2018 [Fragmento adaptado].

Releia o trecho a seguir.


Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso [...]”


A seguir, analise as afirmativas e a relação proposta entre elas.

I. “Contudo” indica que a ideia exposta nesse trecho pelo autor é diferente da ideia exposta na frase anterior,


PORQUE


II. a preposição destacada possui valor adversativo.


Sobre esse trecho, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso [...]?

    ? Temos uma conjunção coordenativa adversativa e não uma preposição.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Contudo é conjunção!

  • Contudo é conjunção já errei uma vez com uma questão parecida com essa agora não erro mais!!!!

  • Esta questão exige muito atenção, pois faz a troca de uma simples palavra que muda tudo (conjunção por preposição).

    d) a afirmativa II é falsa, mas a I é verdadeira - Contudo é conjunção, não 'preposição'.

  • II. a preposição destacada possui valor adversativo.

    não é preposição e sim conjunção;;;;;;;;

  • A questão é sobre conjunções e quer que marquemos a alternativa correta. Vejamos:

     

    Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso [...]”

     

    I. “Contudo” indica que a ideia exposta nesse trecho pelo autor é diferente da ideia exposta na frase anterior,

    Verdadeiro. "Contudo" é uma conjunção coordenativa adversativa e traz ideia de oposição, adversidade, contraste.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, contudo passou nas provas.

     

    II. ...PORQUE a preposição destacada possui valor adversativo.

    Falso. "Contudo" não é preposição, mas, sim, conjunção.

    Preposição: palavra invariável que une dois termos, subordinando um ao outro.

    As preposições essenciais são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

     

    Gabarito: Letra D


ID
3347314
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


[...]

Tenho fama de ser bom “dedicador” de livros. Amigos pedem-me conselhos quando se sentem embaraçados com a folha em branco e a necessidade de escrever nela algumas linhas para que o presente fique, por assim dizer, mais personalizado. Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques. Revelo aqui apenas um: em desespero, grito por socorro – por exemplo, adaptei para uso próprio, muitas vezes, aquela dedicatória feita por meu pai, “Para você, o amor nos tempos do... amor”. Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas, geralmente algo direto do tipo “Para Marcelo” ou “Feliz aniversário”, e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono. Não gosto de pensar que meu caos interno tenha ficado preservado em dezenas de dedicatórias amontoadas em estantes alheias (há aí, percebo agora, uma sutil e freudiana forma de poder na relação entre um verborrágico e uma comedida). Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso: a uma mulher especial que meus transtornos não permitiram que fôssemos além, digamos, de uma espécie de modus vivendi sentimental, dei “Amor em Veneza”, de Andrea di Robilant, e, aproveitando o próprio título impresso na folha de rosto, escrevi: “Para B., AMOR EM VENEZA – e também em Goiânia”.

Em “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth, estruturado como se fosse uma longa sessão de análise, apenas repeti a única frase que o psicanalista diz a Portnoy depois de mais de duzentos e cinquenta páginas de reclamações do seu paciente (talvez, imagino, como reconhecimento da minha própria tagarelice): “Para B.: agora a gente pode começar?”. Tenho o consolo de pensar que ela, daqui a muitos anos, possa dar de cara por acaso, numa tarde preguiçosa ou numa noite insone, com esses livros perdidos nas estantes e, lendo o que escrevi, sinta condescendência pela minha desorganização sentimental, ternura pelo pouco que tivemos e uma vaga decepção pelas promessas não cumpridas dessas dedicatórias.

[...]

FRANCO, Marcelo. Revista Bula. Disponível em:<http://twixar.me/S5n3>. Acesso em: 8 fev. 2018 [Fragmento adaptado].

Releia o trecho a seguir.


“Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas [...]”


Sobre os travessões utilizados no trecho, analise as afirmativas a seguir.

I. Podem ser substituídos por vírgulas.

II. Servem para separar um comentário dispensável no texto.

III. Foram utilizados para isolar uma oração.


De acordo com o texto e com a norma-padrão, estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • travessão é um sinal de pontuação representado por um traço na horizontal (—) e tem como objetivo marcar o discurso direto ou destacar trechos em textos.

    O uso mais comum do travessão é marcar o discurso direto. Para esse fim, pode-se utilizar também as aspas.

    Os travessões também são utilizados em textos substituindo as vírgulas para intercalar trechos em que se pretende dar ênfase.

    travessão é um sinal de pontuação representado por um traço na horizontal () maior que o hífen e que tem como finalidade indicar o discurso direto ou enfatizar trechos intercalados de textos, substituindo o papel da vírgula. 

    Gabarito Letra B

  • 'Quando havia cartão..' Não pode ser retirado sem prejuízo ? Tendi foi nada ..
  • 'Quando havia cartão..'  - Se retirado, há prejuízo semântico, mas não há prejuízo sintático.

  • A II é só a opinião da banca, não tem respaldo nenhum


ID
3347317
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


[...]

Tenho fama de ser bom “dedicador” de livros. Amigos pedem-me conselhos quando se sentem embaraçados com a folha em branco e a necessidade de escrever nela algumas linhas para que o presente fique, por assim dizer, mais personalizado. Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques. Revelo aqui apenas um: em desespero, grito por socorro – por exemplo, adaptei para uso próprio, muitas vezes, aquela dedicatória feita por meu pai, “Para você, o amor nos tempos do... amor”. Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas, geralmente algo direto do tipo “Para Marcelo” ou “Feliz aniversário”, e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono. Não gosto de pensar que meu caos interno tenha ficado preservado em dezenas de dedicatórias amontoadas em estantes alheias (há aí, percebo agora, uma sutil e freudiana forma de poder na relação entre um verborrágico e uma comedida). Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso: a uma mulher especial que meus transtornos não permitiram que fôssemos além, digamos, de uma espécie de modus vivendi sentimental, dei “Amor em Veneza”, de Andrea di Robilant, e, aproveitando o próprio título impresso na folha de rosto, escrevi: “Para B., AMOR EM VENEZA – e também em Goiânia”.

Em “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth, estruturado como se fosse uma longa sessão de análise, apenas repeti a única frase que o psicanalista diz a Portnoy depois de mais de duzentos e cinquenta páginas de reclamações do seu paciente (talvez, imagino, como reconhecimento da minha própria tagarelice): “Para B.: agora a gente pode começar?”. Tenho o consolo de pensar que ela, daqui a muitos anos, possa dar de cara por acaso, numa tarde preguiçosa ou numa noite insone, com esses livros perdidos nas estantes e, lendo o que escrevi, sinta condescendência pela minha desorganização sentimental, ternura pelo pouco que tivemos e uma vaga decepção pelas promessas não cumpridas dessas dedicatórias.

[...]

FRANCO, Marcelo. Revista Bula. Disponível em:<http://twixar.me/S5n3>. Acesso em: 8 fev. 2018 [Fragmento adaptado].

Releia o trecho a seguir.


“[...] para minha danação eterna, tendo à verborragia [...]”


A seguir, analise as afirmativas e a relação proposta entre elas.

I. O acento indicativo de crase nesse trecho é obrigatório,


PORQUANTO


II. o acento indicativo de crase é regido pelo verbo “tender”, que é transitivo indireto.


Sobre o acento indicativo de crase, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Eu fui de "d" e continuo achando essa II incorreta:

    I. O acento indicativo de crase nesse trecho é obrigatório,

    PORQUANTO

    II. o acento indicativo de crase é regido pelo verbo ?tender?, que é transitivo indireto ? o verbo "tender" rege a preposição "a" e não um acento, para mim, é incorreto.

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ID
3347320
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

                          O segredo das orelhas de livros


Indicação de amigos, crítica literária, resenha de jornal. São muitas as referências que influenciam o leitor a se decidir na hora de comprar um livro. Ainda assim, poucos se aventuram a iniciar a leitura sem conferir um elemento-chave da publicação: a orelha do livro. Um pedaço da capa dobrado para dentro que possui o privilégio de ser mais lido que o próprio livro e o poder de interessar leitores ou encalhar edições inteiras.

Vista hoje como parte integrante quase indispensável do apelo comercial da obra, a orelha tem um estilo livre e híbrido: não é apenas uma sinopse como também não é resenha crítica. “A orelha precisa convidar o leitor a querer ler o livro, seduzi-lo”, conta o escritor Flávio Izhaki, responsável por muitas orelhas publicadas pela editora Record.

Izakhi conta que existem dois tipos de orelhas: as anônimas e as assinadas. O critério fica por conta do próprio autor do livro, que pode convidar um escritor para fazer a apresentação de sua obra em uma orelha assinada ou delegar o trabalho a funcionários da editora, que mantém profissionais especializados no assunto, e nesse caso a orelha dificilmente conterá uma assinatura. Essa diferença não passa despercebida pelos leitores.

O estudante Marcello Zaithammer afirma que uma orelha assinada chama mais a sua atenção. “Gosto quando um livro tem na sua orelha um elogio de outro autor que eu gosto. Embora válido, não acho que seja legal um elogio do editor”, comenta. O escritor Miguel Sanches Neto, que frequentemente é convidado para escrever orelhas assinadas, também comenta esta distinção: “Na orelha assinada nós doamos os nossos leitores, nós somamos o nosso nome ao do autor. É um ato de entrega total, como se disséssemos: esse autor faz parte da minha família, do meu círculo de referências”, diz o escritor, e completa que a orelha não assinada é mais fria e técnica por se tratar de um relacionamento entre textos, e não entre autores.

Os critérios para convencer o leitor a ler o livro pela orelha são os mais diversos. Por isso, para Miguel Sanches Neto o texto de apresentação, embora promocional, não deve ser encarado como algo de caráter mercadológico para sua composição. “Uma orelha é sempre um texto de admiração, não é um espaço crítico para mim. Trata-se, sobretudo, de um texto que se manifesta no campo do discurso amoroso, e exige um olhar terno”, explica. Para ele, a orelha do livro deve funcionar como uma indicação de alguém que conhece intimamente a obra.

O publicitário carioca Luiz Augusto Ramos compartilha dessa visão. Para ele, independentemente da existência de assinatura, o conteúdo da orelha deve complementar as indicações que recebe por outros meios: “Leio a orelha como mais um amigo me indicando um livro, mas que escreve de um jeito que me deixe intrigado o suficiente para desejar lê-lo”.

Flávio Izhaki defende a ideia de apresentação da obra que a orelha passa. Para ele, é importante falar do conteúdo, das questões propostas pela obra e o estilo do autor, e o que mais for relevante para familiarizar o leitor.

“Quem compra um livro após ler a orelha acredita que o que foi introduzido ali será desenvolvido ao longo do livro”. Izhaki, que produziu, entre outras, a orelha da premiada obra O Filho Eterno, do escritor Cristovão Tezza (colaborador da Gazeta do Povo), usa o exemplo para ilustrar a tarefa desafiadora de fazer tal apresentação. “O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”, conta, e acrescenta que quando uma orelha não é assinada, deve-se ter o cuidado de apresentar a obra em um estilo que não se diferencia muito daquele do autor. “Escrever orelha não pode ser sobre quem está escrevendo, mas sempre sobre o livro e para o leitor. Quem escreve orelhas não pode perder isso de vista”, adverte o escritor.

AL’HANATI, Yuri. Gazeta do Povo. Disponível em:<http://twixar.me/RSn3>  . Acesso em: 9 fev. 2018 (Adaptação).

De acordo com o texto II, assinale a alternativa incorreta sobre a orelha de livro.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Queremos a alternativa incorreta:

    ? É um ato de entrega total, como se disséssemos: esse autor faz parte da minha família, do meu círculo de referências?, diz o escritor, e completa que a orelha não assinada é mais fria e técnica por se tratar de um relacionamento entre textos, e não entre autores.

    ? A orelha assinada cria uma PROXIMIDADE com o leitor e não um distanciamento.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3347323
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

                          O segredo das orelhas de livros


Indicação de amigos, crítica literária, resenha de jornal. São muitas as referências que influenciam o leitor a se decidir na hora de comprar um livro. Ainda assim, poucos se aventuram a iniciar a leitura sem conferir um elemento-chave da publicação: a orelha do livro. Um pedaço da capa dobrado para dentro que possui o privilégio de ser mais lido que o próprio livro e o poder de interessar leitores ou encalhar edições inteiras.

Vista hoje como parte integrante quase indispensável do apelo comercial da obra, a orelha tem um estilo livre e híbrido: não é apenas uma sinopse como também não é resenha crítica. “A orelha precisa convidar o leitor a querer ler o livro, seduzi-lo”, conta o escritor Flávio Izhaki, responsável por muitas orelhas publicadas pela editora Record.

Izakhi conta que existem dois tipos de orelhas: as anônimas e as assinadas. O critério fica por conta do próprio autor do livro, que pode convidar um escritor para fazer a apresentação de sua obra em uma orelha assinada ou delegar o trabalho a funcionários da editora, que mantém profissionais especializados no assunto, e nesse caso a orelha dificilmente conterá uma assinatura. Essa diferença não passa despercebida pelos leitores.

O estudante Marcello Zaithammer afirma que uma orelha assinada chama mais a sua atenção. “Gosto quando um livro tem na sua orelha um elogio de outro autor que eu gosto. Embora válido, não acho que seja legal um elogio do editor”, comenta. O escritor Miguel Sanches Neto, que frequentemente é convidado para escrever orelhas assinadas, também comenta esta distinção: “Na orelha assinada nós doamos os nossos leitores, nós somamos o nosso nome ao do autor. É um ato de entrega total, como se disséssemos: esse autor faz parte da minha família, do meu círculo de referências”, diz o escritor, e completa que a orelha não assinada é mais fria e técnica por se tratar de um relacionamento entre textos, e não entre autores.

Os critérios para convencer o leitor a ler o livro pela orelha são os mais diversos. Por isso, para Miguel Sanches Neto o texto de apresentação, embora promocional, não deve ser encarado como algo de caráter mercadológico para sua composição. “Uma orelha é sempre um texto de admiração, não é um espaço crítico para mim. Trata-se, sobretudo, de um texto que se manifesta no campo do discurso amoroso, e exige um olhar terno”, explica. Para ele, a orelha do livro deve funcionar como uma indicação de alguém que conhece intimamente a obra.

O publicitário carioca Luiz Augusto Ramos compartilha dessa visão. Para ele, independentemente da existência de assinatura, o conteúdo da orelha deve complementar as indicações que recebe por outros meios: “Leio a orelha como mais um amigo me indicando um livro, mas que escreve de um jeito que me deixe intrigado o suficiente para desejar lê-lo”.

Flávio Izhaki defende a ideia de apresentação da obra que a orelha passa. Para ele, é importante falar do conteúdo, das questões propostas pela obra e o estilo do autor, e o que mais for relevante para familiarizar o leitor.

“Quem compra um livro após ler a orelha acredita que o que foi introduzido ali será desenvolvido ao longo do livro”. Izhaki, que produziu, entre outras, a orelha da premiada obra O Filho Eterno, do escritor Cristovão Tezza (colaborador da Gazeta do Povo), usa o exemplo para ilustrar a tarefa desafiadora de fazer tal apresentação. “O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”, conta, e acrescenta que quando uma orelha não é assinada, deve-se ter o cuidado de apresentar a obra em um estilo que não se diferencia muito daquele do autor. “Escrever orelha não pode ser sobre quem está escrevendo, mas sempre sobre o livro e para o leitor. Quem escreve orelhas não pode perder isso de vista”, adverte o escritor.

AL’HANATI, Yuri. Gazeta do Povo. Disponível em:<http://twixar.me/RSn3>  . Acesso em: 9 fev. 2018 (Adaptação).

Analise os trechos a seguir.


I. “[...] poucos se aventuram a iniciar a leitura sem conferir um elemento-chave da publicação [...]

II. “[...] e completa que a orelha não assinada é mais fria e técnica [...]”

III. “O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal [...]”


De acordo com a norma-padrão, em relação ao uso do hífen, as palavras ou locuções destacadas que não admitem outra grafia são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    I. ?[...] poucos se aventuram a iniciar a leitura sem conferir um elemento-chave da publicação [...] ? temos uma palavra formada por justaposição em que um significado único é criado, hífen correto e obrigatório.

    II. ?[...] e completa que a orelha não assinada é mais fria e técnica [...]? ? correto, sem hífen.

    III. ?O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal [...]? ? prefixo "auto" e palavra começada com vogal diferente daquela que termina o prefixo (=junto e sem hífen).

    ? Todas palavras estão grafas corretamente e não admitem outra grafia.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • autobiográfico - O falso prefixo "auto" somente é separado do segundo elemento por hífen nos casos em que este inicia por "o" ou "h". Caso o segundo elemento inicie com a consoante "s" ou "r", é necessário dobrá-la, sem usar hífen.

    Exemplos com hífen:

    auto-observação

    auto-hipnose

    Exemplos sem hífen (dobrando as consoantes "r" ou "s")

    autorregeneração

    autosserviço

    Demais casos, sempre sem hífen:

    autoajuda

    autodisciplina

    fonte:soportugues

  • Analise rápida..

    I. elemento-chave da publicação [...]

    Usamos hífen em palavras que são formadas por justaposição e cujos elementos mantêm uma relação entre si.

    exemplos: primeiro-sargento, médico-cirurgião, tenente-coronel..

    II. Não usamos hífen para separar elementos iguais..."os diferentes se atarem e os iguais se repelem".

    micro-ondas...

    III. “O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal [...]”

    Os prefixos em que usamos hífen são:

    recém, além, sem, vice, pós, ex, vizo, vice..exemplos:

    Vice-diretor, vizo-rei, ex-namorada...

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Resumindo: A questão perguntou o que estava correto, estão todas corretas.

  • ridícula questão com esse enunciado: as palavras ou locuções destacadas que não admitem outra grafia são:

    Elemento-chave é palavra composta, por isso será usado o hífen; já elemento e chave são palavras distintas que podem ser usada separadamente, sem o emprego do hífen.

  • Todas estão corretas:

    elemento-chave: palavra criada por justaposição; cada palavra tem significado próprio quando separada e obtêm outro sentido quando se juntam;

    não assinada: não se usa hífen após NÃO ou QUASE;

    autobiográfico: palavra formada por prefixo que termina em letra diferente da que começa o segundo termo.

  • Só não concordo com HÍFEN OBRIGATÓRIO na primeira, por favor onde diz que é obrigatório conforme norma.?


ID
3347326
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

                          O segredo das orelhas de livros


Indicação de amigos, crítica literária, resenha de jornal. São muitas as referências que influenciam o leitor a se decidir na hora de comprar um livro. Ainda assim, poucos se aventuram a iniciar a leitura sem conferir um elemento-chave da publicação: a orelha do livro. Um pedaço da capa dobrado para dentro que possui o privilégio de ser mais lido que o próprio livro e o poder de interessar leitores ou encalhar edições inteiras.

Vista hoje como parte integrante quase indispensável do apelo comercial da obra, a orelha tem um estilo livre e híbrido: não é apenas uma sinopse como também não é resenha crítica. “A orelha precisa convidar o leitor a querer ler o livro, seduzi-lo”, conta o escritor Flávio Izhaki, responsável por muitas orelhas publicadas pela editora Record.

Izakhi conta que existem dois tipos de orelhas: as anônimas e as assinadas. O critério fica por conta do próprio autor do livro, que pode convidar um escritor para fazer a apresentação de sua obra em uma orelha assinada ou delegar o trabalho a funcionários da editora, que mantém profissionais especializados no assunto, e nesse caso a orelha dificilmente conterá uma assinatura. Essa diferença não passa despercebida pelos leitores.

O estudante Marcello Zaithammer afirma que uma orelha assinada chama mais a sua atenção. “Gosto quando um livro tem na sua orelha um elogio de outro autor que eu gosto. Embora válido, não acho que seja legal um elogio do editor”, comenta. O escritor Miguel Sanches Neto, que frequentemente é convidado para escrever orelhas assinadas, também comenta esta distinção: “Na orelha assinada nós doamos os nossos leitores, nós somamos o nosso nome ao do autor. É um ato de entrega total, como se disséssemos: esse autor faz parte da minha família, do meu círculo de referências”, diz o escritor, e completa que a orelha não assinada é mais fria e técnica por se tratar de um relacionamento entre textos, e não entre autores.

Os critérios para convencer o leitor a ler o livro pela orelha são os mais diversos. Por isso, para Miguel Sanches Neto o texto de apresentação, embora promocional, não deve ser encarado como algo de caráter mercadológico para sua composição. “Uma orelha é sempre um texto de admiração, não é um espaço crítico para mim. Trata-se, sobretudo, de um texto que se manifesta no campo do discurso amoroso, e exige um olhar terno”, explica. Para ele, a orelha do livro deve funcionar como uma indicação de alguém que conhece intimamente a obra.

O publicitário carioca Luiz Augusto Ramos compartilha dessa visão. Para ele, independentemente da existência de assinatura, o conteúdo da orelha deve complementar as indicações que recebe por outros meios: “Leio a orelha como mais um amigo me indicando um livro, mas que escreve de um jeito que me deixe intrigado o suficiente para desejar lê-lo”.

Flávio Izhaki defende a ideia de apresentação da obra que a orelha passa. Para ele, é importante falar do conteúdo, das questões propostas pela obra e o estilo do autor, e o que mais for relevante para familiarizar o leitor.

“Quem compra um livro após ler a orelha acredita que o que foi introduzido ali será desenvolvido ao longo do livro”. Izhaki, que produziu, entre outras, a orelha da premiada obra O Filho Eterno, do escritor Cristovão Tezza (colaborador da Gazeta do Povo), usa o exemplo para ilustrar a tarefa desafiadora de fazer tal apresentação. “O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”, conta, e acrescenta que quando uma orelha não é assinada, deve-se ter o cuidado de apresentar a obra em um estilo que não se diferencia muito daquele do autor. “Escrever orelha não pode ser sobre quem está escrevendo, mas sempre sobre o livro e para o leitor. Quem escreve orelhas não pode perder isso de vista”, adverte o escritor.

AL’HANATI, Yuri. Gazeta do Povo. Disponível em:<http://twixar.me/RSn3>  . Acesso em: 9 fev. 2018 (Adaptação).

Assinale a alternativa em que a palavra destacada não desempenha função adjetival.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal [...]?

    ? Temos uma palavra com teor pronominal, ele é um pronome demonstrativo substantivo (=substitui um substantivo).

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  • Qual o problema com a C? Na minha concepção houve uma substantivação. "AS anônimas e AS assinadas"

  • prezado Vitor na C temos ocultação do substantivo orelhas e esses artigos regem tal substantivos ocultados.no caso.. as orelhas anonimas...

  • GABARITO: D

  • Sintaticamente (as anônimas e as assinadas.) funcionam como aposto explicativo?


ID
3347329
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

                          O segredo das orelhas de livros


Indicação de amigos, crítica literária, resenha de jornal. São muitas as referências que influenciam o leitor a se decidir na hora de comprar um livro. Ainda assim, poucos se aventuram a iniciar a leitura sem conferir um elemento-chave da publicação: a orelha do livro. Um pedaço da capa dobrado para dentro que possui o privilégio de ser mais lido que o próprio livro e o poder de interessar leitores ou encalhar edições inteiras.

Vista hoje como parte integrante quase indispensável do apelo comercial da obra, a orelha tem um estilo livre e híbrido: não é apenas uma sinopse como também não é resenha crítica. “A orelha precisa convidar o leitor a querer ler o livro, seduzi-lo”, conta o escritor Flávio Izhaki, responsável por muitas orelhas publicadas pela editora Record.

Izakhi conta que existem dois tipos de orelhas: as anônimas e as assinadas. O critério fica por conta do próprio autor do livro, que pode convidar um escritor para fazer a apresentação de sua obra em uma orelha assinada ou delegar o trabalho a funcionários da editora, que mantém profissionais especializados no assunto, e nesse caso a orelha dificilmente conterá uma assinatura. Essa diferença não passa despercebida pelos leitores.

O estudante Marcello Zaithammer afirma que uma orelha assinada chama mais a sua atenção. “Gosto quando um livro tem na sua orelha um elogio de outro autor que eu gosto. Embora válido, não acho que seja legal um elogio do editor”, comenta. O escritor Miguel Sanches Neto, que frequentemente é convidado para escrever orelhas assinadas, também comenta esta distinção: “Na orelha assinada nós doamos os nossos leitores, nós somamos o nosso nome ao do autor. É um ato de entrega total, como se disséssemos: esse autor faz parte da minha família, do meu círculo de referências”, diz o escritor, e completa que a orelha não assinada é mais fria e técnica por se tratar de um relacionamento entre textos, e não entre autores.

Os critérios para convencer o leitor a ler o livro pela orelha são os mais diversos. Por isso, para Miguel Sanches Neto o texto de apresentação, embora promocional, não deve ser encarado como algo de caráter mercadológico para sua composição. “Uma orelha é sempre um texto de admiração, não é um espaço crítico para mim. Trata-se, sobretudo, de um texto que se manifesta no campo do discurso amoroso, e exige um olhar terno”, explica. Para ele, a orelha do livro deve funcionar como uma indicação de alguém que conhece intimamente a obra.

O publicitário carioca Luiz Augusto Ramos compartilha dessa visão. Para ele, independentemente da existência de assinatura, o conteúdo da orelha deve complementar as indicações que recebe por outros meios: “Leio a orelha como mais um amigo me indicando um livro, mas que escreve de um jeito que me deixe intrigado o suficiente para desejar lê-lo”.

Flávio Izhaki defende a ideia de apresentação da obra que a orelha passa. Para ele, é importante falar do conteúdo, das questões propostas pela obra e o estilo do autor, e o que mais for relevante para familiarizar o leitor.

“Quem compra um livro após ler a orelha acredita que o que foi introduzido ali será desenvolvido ao longo do livro”. Izhaki, que produziu, entre outras, a orelha da premiada obra O Filho Eterno, do escritor Cristovão Tezza (colaborador da Gazeta do Povo), usa o exemplo para ilustrar a tarefa desafiadora de fazer tal apresentação. “O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”, conta, e acrescenta que quando uma orelha não é assinada, deve-se ter o cuidado de apresentar a obra em um estilo que não se diferencia muito daquele do autor. “Escrever orelha não pode ser sobre quem está escrevendo, mas sempre sobre o livro e para o leitor. Quem escreve orelhas não pode perder isso de vista”, adverte o escritor.

AL’HANATI, Yuri. Gazeta do Povo. Disponível em:<http://twixar.me/RSn3>  . Acesso em: 9 fev. 2018 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.


“Trata-se, sobretudo, de um texto que se manifesta no campo do discurso amoroso [...]”


Sobre a palavra destacada nesse trecho, analise as afirmativas a seguir.

I. O uso de vírgulas, isolando a palavra destacada nesse contexto, é imprescindível.

II. Significa que o autor do trecho está dando ênfase a essa informação.

III. Trata-se, nesse contexto, de um advérbio, mas em outros pode pertencer a outra classe gramatical.


De acordo com o texto e com a norma-padrão, estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o gabarito desta questão ser letra D, pois, quando temos locuções adverbiais de pequena extensão, ou adjuntos adverbiais de um só vocábulo como é o caso de sobretudo, entendo ser facultativa a colocação de vírgulas, sendo que, no contexto da questão as vírgulas foram colocadas para dar mais ênfase ao adjunto adverbial. Para mim, o gabarito com toda certeza seria a letra C.

  • GABARITO LETRA D

    sobretudo no sentido de principalmente, mormente. (advérbio)

  • Acredito que o imprescindível se deu ao contexto, nesse contexto a intenção era dar ênfase. Em nenhum momento foi dito que era obrigatório, mas sim imprescindível. Por isso a questão D e não a C.

  • Estranho ser letra D, porque foi colocada por estilo, ele quis dar ênfase, uma vez que é de pequena extensão, seria facultativa.

  • fundep está parecendo a banca FGV. Completamente subjetiva!! Temos que adivinhar o que o examinador estava pensando quando elaborou a questão??


ID
3347332
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

                          O segredo das orelhas de livros


Indicação de amigos, crítica literária, resenha de jornal. São muitas as referências que influenciam o leitor a se decidir na hora de comprar um livro. Ainda assim, poucos se aventuram a iniciar a leitura sem conferir um elemento-chave da publicação: a orelha do livro. Um pedaço da capa dobrado para dentro que possui o privilégio de ser mais lido que o próprio livro e o poder de interessar leitores ou encalhar edições inteiras.

Vista hoje como parte integrante quase indispensável do apelo comercial da obra, a orelha tem um estilo livre e híbrido: não é apenas uma sinopse como também não é resenha crítica. “A orelha precisa convidar o leitor a querer ler o livro, seduzi-lo”, conta o escritor Flávio Izhaki, responsável por muitas orelhas publicadas pela editora Record.

Izakhi conta que existem dois tipos de orelhas: as anônimas e as assinadas. O critério fica por conta do próprio autor do livro, que pode convidar um escritor para fazer a apresentação de sua obra em uma orelha assinada ou delegar o trabalho a funcionários da editora, que mantém profissionais especializados no assunto, e nesse caso a orelha dificilmente conterá uma assinatura. Essa diferença não passa despercebida pelos leitores.

O estudante Marcello Zaithammer afirma que uma orelha assinada chama mais a sua atenção. “Gosto quando um livro tem na sua orelha um elogio de outro autor que eu gosto. Embora válido, não acho que seja legal um elogio do editor”, comenta. O escritor Miguel Sanches Neto, que frequentemente é convidado para escrever orelhas assinadas, também comenta esta distinção: “Na orelha assinada nós doamos os nossos leitores, nós somamos o nosso nome ao do autor. É um ato de entrega total, como se disséssemos: esse autor faz parte da minha família, do meu círculo de referências”, diz o escritor, e completa que a orelha não assinada é mais fria e técnica por se tratar de um relacionamento entre textos, e não entre autores.

Os critérios para convencer o leitor a ler o livro pela orelha são os mais diversos. Por isso, para Miguel Sanches Neto o texto de apresentação, embora promocional, não deve ser encarado como algo de caráter mercadológico para sua composição. “Uma orelha é sempre um texto de admiração, não é um espaço crítico para mim. Trata-se, sobretudo, de um texto que se manifesta no campo do discurso amoroso, e exige um olhar terno”, explica. Para ele, a orelha do livro deve funcionar como uma indicação de alguém que conhece intimamente a obra.

O publicitário carioca Luiz Augusto Ramos compartilha dessa visão. Para ele, independentemente da existência de assinatura, o conteúdo da orelha deve complementar as indicações que recebe por outros meios: “Leio a orelha como mais um amigo me indicando um livro, mas que escreve de um jeito que me deixe intrigado o suficiente para desejar lê-lo”.

Flávio Izhaki defende a ideia de apresentação da obra que a orelha passa. Para ele, é importante falar do conteúdo, das questões propostas pela obra e o estilo do autor, e o que mais for relevante para familiarizar o leitor.

“Quem compra um livro após ler a orelha acredita que o que foi introduzido ali será desenvolvido ao longo do livro”. Izhaki, que produziu, entre outras, a orelha da premiada obra O Filho Eterno, do escritor Cristovão Tezza (colaborador da Gazeta do Povo), usa o exemplo para ilustrar a tarefa desafiadora de fazer tal apresentação. “O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”, conta, e acrescenta que quando uma orelha não é assinada, deve-se ter o cuidado de apresentar a obra em um estilo que não se diferencia muito daquele do autor. “Escrever orelha não pode ser sobre quem está escrevendo, mas sempre sobre o livro e para o leitor. Quem escreve orelhas não pode perder isso de vista”, adverte o escritor.

AL’HANATI, Yuri. Gazeta do Povo. Disponível em:<http://twixar.me/RSn3>  . Acesso em: 9 fev. 2018 (Adaptação).

Analise as afirmativas a seguir.


I. O autor da obra é quem define se a orelha deve ou não ser assinada.

II. A orelha de livro é apenas mais uma entre muitas formas de indicação de um livro.

III. Atualmente, a orelha é considerada parte quase imprescindível da obra.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra A

    Item I correto- Início do 3º parágrafo: Izakhi conta que existem dois tipos de orelhas: as anônimas e as assinadas. O critério fica por conta do próprio autor do livro...

    Item II correto-Parágrafo 6º: O publicitário carioca Luiz Augusto Ramos compartilha dessa visão. Para ele, independentemente da existência de assinatura, o conteúdo da orelha deve complementar as indicações que recebe por outros meios

    Item III errado: 2ºparágrafo: Vista hoje como parte integrante quase indispensável do apelo comercial da obra

  • III-Atualmente, a orelha é considerada parte quase imprescindível da obra.

    Equívoco da alternativa III:

    Vista hoje como parte integrante quase indispensável do apelo comercial da obra

  • achei forçada a letra III, não percebo um grande erro aí não.

    Corrija-me se eu estiver errado.

  • A questão é de interpretação de texto e quer que marquemos as alternativas corretas. Vejamos:

    .

    I. O autor da obra é quem define se a orelha deve ou não ser assinada.

    Certo. De acordo com o texto, o critério de assinar ou não a orelha fica por conta do próprio autor do livro.

    Texto: "Izakhi conta que existem dois tipos de orelhas: as anônimas e as assinadas. O critério fica por conta do próprio autor do livro, que pode convidar um escritor para fazer a apresentação de sua obra em uma orelha assinada ou delegar o trabalho a funcionários da editora, que mantém profissionais especializados no assunto, e nesse caso a orelha dificilmente conterá uma assinatura."

    .

    II. A orelha de livro é apenas mais uma entre muitas formas de indicação de um livro.

    Certo. De acordo com o texto, a orelha do livro é um complemento das indicações recebidas por outros meios.

    Texto: "O publicitário carioca Luiz Augusto Ramos compartilha dessa visão. Para ele, independentemente da existência de assinatura, o conteúdo da orelha deve complementar as indicações que recebe por outros meios: “Leio a orelha como mais um amigo me indicando um livro, mas que escreve de um jeito que me deixe intrigado o suficiente para desejar lê-lo”."

    .

    III. Atualmente, a orelha é considerada parte quase imprescindível da obra.

    Errado. De acordo com o texto, a orelha é considerada parte quase indispensável do apelo comercial da obra, e não parte imprescindível (indispensável) da obra em si.

    Texto: "Vista hoje como parte integrante quase indispensável do apelo comercial da obra, a orelha tem um estilo livre e híbrido: não é apenas uma sinopse como também não é resenha crítica."

    .

    Gabarito: Letra A

  • Que banca hein...

  • Poxa, fundep sempre com seus "peguinhas " macabros


ID
3347335
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o trecho a seguir para responder à questão.


“O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”

O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”


Esse trecho, sem alteração de seu sentido original, não pode ser reescrito da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa? ? queremos uma palavra em destaque que não possa substituir:

    Em todas alternativas nós temos conjunções coordenativas conclusivas, exceto na letra "b":

    ? O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, contudo a orelha tinha de transparecer a mesma coisa ? temos uma conjunção coordenativa adversativa.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Na oração "O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”, a questão quer saber por qual conjunção abaixo não podemos fazer uma reescritura. Vejamos:

    A ... LOGO ...

    "Logo" é conjunção coordenativa conclusiva.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, logo passaremos no concurso.

    B ... CONTUDO ...

    Contudo é conjunção coordenativa adversativa

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim) ...

    Ex.: Não estudou muito, contudo passou nas provas.

    C ... PORTANTO ...

    "Portanto" é conjunção coordenativa conclusiva.

    D ... ASSIM ...

    "Assim" é conjunção coordenativa conclusiva.

    Gabarito: Letra B


ID
3347338
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o trecho a seguir para responder à questão.


“O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”

A palavra destacada confere ao trecho um valor:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Faltou colocar a frase:

    ? ?O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa?

    ? Temos uma conjunção coordenativa conclusiva, ela expressa valor semântico de conclusãoBaixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! .

  • A adversativo.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim) ...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

    B conclusivo.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização ...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

    C aditivo.

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo ...

    São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim, etc.

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso.

    D concessivo.

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...

    São elas: (muito) embora, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...

    Ex.: Embora discordasse, aceitei sua explicação.

    .

    Em relação à questão, "ENTÃO" confere ao trecho um valor CONCLUSIVO.

    Gabarito: Letra B


ID
3347341
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre a administração pública.


I. As funções de confiança e os cargos em comissão destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

II. O prazo de validade do concurso público é de até dois anos, prorrogável por igual período.

III. É vedada a investidura de estrangeiro em cargo público.


Segundo o que dispõe a Constituição da República, está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    alguma notícia a respeito do gabarito oficial da questão? Não consegui vislumbrar o erro do ITEM I

  • Eu tbm não consegui ver o erro

  • O art. , inciso  da  de 1988 dispõe que: "as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento".

    A partir do texto acima, nota-se que não há uma distinção precisa entre as funções de confiança e os cargos em comissão. A maior diferença está no lugar ocupado no quadro funcional da Administração, sendo que, enquanto o cargo em comissão ocupa um espaço na sua estrutura, uma vez que se nomeia uma pessoa qualquer para exercê-lo (nomeação baseada na confiança da autoridade nomeante para com o nomeado) reservado o limite mínimo exigido por lei, atribuindo-lhe um conjunto de responsabilidades, a função de confiança é atribuída a um servidor efetivo, que já pertence aos quadros da Administração, não modificando, então, a estrutura organizacional da Administração Pública.

  • Assinalei a letra "B" não consegui identificar a erroneidade do item um.
  • Questão mal elaborada. Na alternativa II, a falta dos termos "uma única vez", leva a crer que poderá ser sucessivamente prorrogado.

    II. O prazo de validade do concurso público é de até dois anos, prorrogável (UMA ÚNICA VEZ) por igual período.

    Ademais, assim como os demais colegas, não vislumbro erro na alternativa I.

  • Confiança --> Cervidor!

    Tosco, mas ok!

  • II. O prazo de validade do concurso público é de até dois anos, prorrogável UMA ÚNICA VEZ, por igual período.

    PORTANTO, ALTERNATIVA A, AO MEU VER.

  • Qual é o erro da I ?
  • Sobre o Item III.

    § 3º As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.515, de 20.11.1997)

  • Resposta correta letra C. Apenas o item II está correto.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

    III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

  • A palavra VEDADA dá nó na cabeça. Se eu tivesse imprimido as questões teria escrito por cima "PROIBIDO" (assim msm, em letras garrafais), pra nao errar, mas como que faz isso no site? rsrsrs

  • Não existe erro na alternativa I. É questão de concordância. Na voz passiva analítica ficaria: As atribuições de direção, chefia e assessoramento são destinadas às funções de confiança e aos cargos em comissão.

    O resto do enunciado é informação assessoria, no contexto da questão não tem importância.

  • Não entendi o que tem de errado na I, pois de fato esses dois cargos são destinados, apenas, a atribuições de direção, chefia e assessoramento.

  • Apesar do examinador ter tido a intenção de que marcássemos a literalidade da Lei, ainda assim a ausência de alguns termos não tornou por si só as assertivas erradas, pois é possível encontrar questões que estejam perguntando de forma objetiva tal qual.

  • Dei uma olhada nos comentários e vi que muita gente está com a mesma dúvida, que inclusive eu estou. Acho pertinente marcarmos a questão para comentário do professor, se já não o fizeram.

  • Calma, galera!

    Gabarito oficial da banca: letra B.

    O erro foi do QConcursos.

  • II. O prazo de validade do concurso público é de até dois anos, prorrogável por igual período.

    Ao meu ver esse item esta incorreto ao afirmar que o concurso é prorrogável por igual período (dando a entender que se pode ficar prorrogando por períodos sucessivos) sendo que na lei esta escrito que é prorrogável uma vez por igual período.

  • GABARITO B DA BANCA QUESTIONÁVEL

    PARA MIM, O GABARITO DEVERIA SER A LETRA A, HAJA VISTA QUE A OMISSÃO DE "UMA ÚNICA VEZ" NO ITEM II DÁ A ENTENDER QUE ESSE PRAZO PODE SER PRORROGADO SUSCETÍVEIS VEZES E NÃO É ASSIM QUE A BANDA TOCA , A LEI EXPRESSA VEEMENTEMENTE QUE O CONCURSO PÚBLICO TERÁ O PRAZO DE VALIDADE DE ATÉ 2 ANOS PRORROGÁVEL UMA ÚNICA VEZ POR IGUAL PERIODO

  • ERRO DA III

    Art. 37, I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;         

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Administração Pública. 

    I- Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 37, V: "as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento".

    II- Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 37, III: "o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período".

    III- Incorreta - Os cargos são acessíveis a estrangeiros. Art. 37, I: "os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B (I e II, apenas).

  • Trata-se de questão acerca da Administração Pública.

    I. As funções de confiança e os cargos em comissão destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    CERTO. Conforme o art. 37, V, “as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento".

    II. O prazo de validade do concurso público é de até dois anos, prorrogável por igual período.

    CERTO. Conforme o art. 37, III, “o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período".

    III. É vedada a investidura de estrangeiro em cargo público.

    ERRADO. Conforme o art. 37, I, “os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei".

    GABARITO DO PROFESSOR: letra B.

  • Deveria ser a letra A (apenas a I). A alternativa B contém um sútil vício (faltando UMA ÚNICA VEZ), isso permite ao examinador utilizar o gabarito que quiser.

ID
3347344
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que Caio, que exerce o cargo público de médico de uma autarquia estadual, é eleito prefeito de um determinado município.


Na hipótese, é correto afirmar que Caio:

Alternativas
Comentários
  • Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:         

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

  • Gabarito: C

    rumo a #PMTO

  • Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:       

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.  

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o assunto inerente à possibilidade de acumulação de mandato eletivo com cargo público.

    A partir do artigo 38, da Constituição Federal, depreende-se que ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    1) Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função.

    * Neste caso, o servidor público deverá se afastar do seu cargo e receberá o subsídio do mandato eletivo (não há a opção de optar pela remuneração). Alguns exemplos de mandato eletivo referentes ao item "1" são o de Senador, Deputado Federal e Estadual.

    2) Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

    ** Neste caso, o servidor público deverá se afastar do seu cargo e poderá optar pela remuneração.

    3) Investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma referente ao item "2".

    *** Neste caso, se houver compatibilidade de horários com o cargo de Vereador, o servidor perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo. Todavia, caso não haja compatibilidade de horários, aplica-se o mesmo caso do Prefeito (afasta-se do seu cargo e poderá optar pela remuneração).

    4) Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

    5) Na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração o que foi explanado, percebe-se que a única alternativa que se encontra em consonância com o que foi explanado é a letra "c".

    GABARITO: LETRA "C".

  • Decorem: PREFEITO NÃO PODE ACUMULAR CARGOS PÚBLICOS.


ID
3347347
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que Otávio, que não é servidor público, é nomeado para cargo público de provimento em comissão da administração do município de Pará de Minas.

Na hipótese, é incorreto afirmar que o cargo para o qual Otávio foi nomeado:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Art. 37º, V, CF/88 - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento

    "Que a Força esteja com você!" - Yoda

  • Art. 37º, V, CF/88 - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento

    Os percentuais míninos previstos não seriam uma espécie de limitação?

  • SEGUNDO O DECRETO LEI 2.403/1987 O QUAL FOI REVOGADO TENDO EM VISTA QUE FOI REJEITADO PELO ADC (ATO DECLARATÓRIO), DE 14/06 D.O. 15/06/1989 P. 9597 DISPUSERA:

    Art. 4° Os cargos em comissão são de recrutamento amplo ou restrito.

           1° Os cargos em comissão de recrutamento amplo são de livre nomeação e exoneração pela autoridade competente.

           2° Os cargos em comissão de recrutamento restrito são vinculados a carreiras

    ESSE DECRETO FIXAVA DIRETRIZES DO SISTEMA DE CARREIRA DO SERVIÇO CIVIL DA UNIÃO E DOS TERRITÓRIOS FEDERAIS E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. ACREDITO, mas não tenho certeza, QUE SEJA DAÍ ESSA DENOMINAÇÃO.

  • Além de se destinarem apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento, acredito que a vedação ao nepotismo, por exemplo, seria sim uma limitação ao recrutamento de servidores, já que não poderia a autoridade ilimitadamente nomear seu filho, cônjuge e afins para o cargo.

  • QUE LOUCURA!

    O NEPOTISMO SERIA UMA LIMITAÇÃO? JÁ QUE A AUTORIDADE NOMEANTE NÃO PODE NOMEAR SEUS FAMILIARES,PARENTES,CÔNJUGE E AFINS ATÉ 3 GRAU CONSANGUÍNEO COLATERAL. ASSIM SENDO SE ISSO É UMA LIMITAÇÃO, LOGO A ALTERNATIVA A) ESTÁ TAMBÉM CORRETA, COMO O COMANDO DA QUESTÃO QUER A ALTERNATIVA INCORRETA MERECIA ANULAMENTO DA QUESTÃO. OU EU ESTOU ERRADA? VEJO AINDA COMO LIMITAÇÃO A QUESTÃO DE QUE O SERVIDOR NOMEADO PARA CARGO EM COMISSÃO NÃO TEM PRAZO DEFINIDO PARA O CARGO, OUTRA LIMITAÇÃO. JÁ QUE É DE LIVRE NOMEAÇÃO E EXONERAÇÃO PELA AUTORIDADE.

  • Eu acho que a banca colocou "recrutamento limitado" pra confundir com os agentes temporários e de prazo determinado. Mas também fiquei com a dúvida de Natalia, visto que existe uma % para definir o limite de cargos comissionados...

  • Questão complicada... Não dá pra ignorar a súmula vinculante n° 13 (vedação ao nepotismo) mesmo se considerar as decisões do STF que dizem não haver nepotismo em nomeações para cargos de natureza política, dizer que seria recrutamento "ilimitado" dá margem a entendimento que não teria limite para a quantidade de pessoas que poderiam ser contratadas para o mesmo cargo: "cargo público de provimento em comissão da administração " quantos assessores? 01? 10? 100? 10.000,00? sei lá...

  • Os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração e destina-se apenas as funções de direção,chefia e assessoramento sendo estruturado em carreira.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e o Estatuto do servidor do Município de Pará de Minas dispõem sobre cargo em comissão. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A– Incorreta - De acordo com o Estatuto do servidor do Município de Pará de Minas, o cargo em comissão pode ser amplo ou limitado. Art. 7º do Estatuto: "Os cargos públicos de provimento em comissão são de recrutamento amplo ou limitado, na forma da lei. § 1º - Os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração. § 2º - As funções gratificadas serão providas por servidor público efetivo, na forma da legislação de regência. § 3º - Os cargos em comissão de recrutamento amplo são providos por qualquer pessoa que preencha os requisitos estabelecidos em lei. § 4º - Os cargos em comissão destinam-se, exclusivamente, às atribuições de direção, chefia e assessoramento. § 5º - As funções gratificadas são todas de recrutamento limitado".

    B– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 37, II: "a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração".

    C– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 37, V: "as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento".

    D- Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 37: "(...) II - (...) ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (...) V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, (...)".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (já que a questão pede a incorreta).

  • A– é de recrutamento limitado.

    Questão mal feita, mas segue a explicação: "De acordo com o Estatuto do servidor do Município de Pará de Minas, o cargo em comissão pode ser amplo ou limitado".


ID
3347350
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Analise a situação a seguir.


Aprovado em concurso público para cargo da administração direta do Poder Executivo do município de Pará de Minas, Paulo tem o prazo máximo de ____ dias contados da data da publicação do ato de nomeação para tomar posse.


Segundo o que dispõe o Estatuto do Servidor Público do município de Pará de Minas, assinale a alternativa que preenche corretamente essa lacuna.

Alternativas
Comentários
  • ESTA QUESTÃO NÃO PERTENCE A LEI 8.112 E SIM AO Estatuto do Servidor Público do município de Pará de Minas.

  • Salvo engano, o período da nomeação até a posse são 30 dias.

    Me corrijam se eu estive equivocada.

  • Art. 27 LEI No 5264/ 2011 (DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DO SERVIDOR PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE PARÁ DE MINAS.)

    § 1o É de 10 (dez) dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contados da data da posse no caso de nomeação, e da data do ato nos demais casos de provimento.

    Ja na lei 8.112

    O § 1o dos arts. 13 e 15 da Lei no 8.112, de 1990, facultam ao servidor o prazo de 30 dias para posse e 15 dias para exercício, respectivamente, contados da publicação do ato de nomeação

  • Bem feliz marquei a C.. kkkkkkkk

    Mais feliz ainda, quando vi as estatísticas.

  • A maioria das leis estaduais/municipais copia a 8.112/90, mas o prazo poderia ser diferente!

  • PARABÉNS AOS QUE ERRARAM.

    SINAL QUE ESTUDARAM A LEI 8.112/90

  • Reportem o erro pessoal, trata-se de uma questão envolvendo o Estatuto dos Servidores do Município do Pará de MG e não a 8.112/90

  • se vc errou, é pq está estudando
  • Vc que marcou 30 dias, estaria correta se fosse a 8112

  • MARQUEI A OPÇÃO QUE CONTÉM 30 DIAS, PORÉM O ESTATUTO NÃO É O DO SERVIDOR FEDERAL!

  • ESSE CÓD-PRAZO NÃO PERTENCE AO COD ETICA E ESTATUDO DOS SERVIDOR PÚBLICO DE MINAS GERAIS.

    ART 14 DO CÓD DE ÉTICA E ESTATUTO DE MG DIZ QUE: "PRAZO PARA NOMEAÇÃO É DE 30 DIAS PODENDO SER PRORROGADO POR +30 DIAS.


ID
3347353
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo o que prevê a Lei Orgânica do município de Pará de Minas sobre os membros do poder legislativo municipal, é correto afirmar:

Alternativas

ID
3347356
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“[...] De 2001 a 2015, os 10% mais ricos abocanharam de 54% a 55% da renda nacional [...]. Quando se observa o topo do topo, isto é, o 0,1% mais rico, percebe-se uma variação maior. Esse grupo controlava 11% da renda nacional em 2001, aumentou a participação para mais de 16% em 2007, e depois viu a fatia recuar para 14%, com pequenas oscilações nos anos seguintes.”

MARTINS, Rodrigo. A brutal desigualdade de renda continua a ser o traço definidor do Brasil. Carta Capital. 4 out. de 2017. p. 22.


Considerando os dados relativos à renda concentrada pela parcela mais rica do Brasil, é correto afirmar:

Alternativas

ID
3347359
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O jornal O Tempo, do dia 21 de outubro de 2017, apresentou o seguinte título para uma matéria que publicou ao noticiar o crime ocorrido em uma escola particular da cidade de Goiânia: “Aluno que matou colegas se inspirou em outros massacres”.


A maior parte dos atentados com tiros em escolas e / ou locais públicos, comumente noticiados pela imprensa, ocorreu:

Alternativas

ID
3347368
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Supremo Tribunal Federal (STF) é o órgão de cúpula do Poder Judiciário brasileiro.

Sobre a formação do STF, é correto afirmar:

Alternativas

ID
3354493
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Quando uma caldeira for instalada em ambiente aberto, a área de caldeiras deve satisfazer os seguintes requisitos.

I. Estar
afastada, no mínimo, três metros de outras instalações do estabelecimento; de depósitos de combustíveis, excetuando-se reservatórios para partida com até 2.000 L de capacidade; do limite de propriedade de terceiros; do limite com as vias públicas.
II. Dispor de pelo menos duas saídas amplas, permanentemente desobstruídas, sinalizadas e dispostas em direções distintas.
III. Ter
sistema de captação e lançamento dos gases e material particula do, provenientes da combustão, para fora da área de operação atendendo às normas ambientais vigentes.

Estão
corretos os requisitos:

Alternativas
Comentários
  • 13.4.2.3 Quando a caldeira for instalada em ambiente aberto, a área de caldeiras deve satisfazer aos seguintes requisitos:

    a)estar afastada de, no mínimo, 3,0 m (três metros) de:­ outras instalações do estabelecimento;­ de depósitos de combustíveis, excetuando­se reservatórios para partida com até 2000 L (dois mil litros) de capacidade;­ do limite de propriedade de terceiros;­ do limite com as vias públicas;

    b)dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente desobstruídas, sinalizadas e dispostas em direções distintas;

    c)dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e à manutenção da caldeira, sendo que, para guarda­corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que impeçam a queda de pessoas;

    d)ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado, provenientes da combustão, para fora da área de operação atendendo às normas ambientais vigentes;

    e)dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes;

    f)ter sistema de iluminação de emergência caso opere à noite.


ID
3354496
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter a seguinte estrutura, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • a) Planejamento bienal com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma. (É ANUAL).

  • Gabarito: A

    A estrutura do PPRA deverá conter, no mínimo:

    a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;

    b) estratégia e metodologia de ação;

    c) forma do registro, manutenção e divulgação dos dados;

    d) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.

  • BIENAL NÃAO !


ID
3354499
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Analise a afirmativa a seguir.
Entende-se
por ergonomia o estudo das interações das pessoas com _______________, ____________________ e ______________________, objetivando intervenções e projetos que visem melhorar, de forma integrada e não dissociada, a segurança, o conforto, o bem-estar e a eficácia das atividades humanas.
Assinale a alternativa que completa
correta e respectivamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Entende-se por ergonomia o estudo das interações das pessoas com a tecnologia, a organização e o ambiente, objetivando intervenções e projetos que visem melhorar, de forma integrada e não-dissociada, a segurança, o conforto, o bem-estar e a eficácia das atividades humanas.

  • Fonte : ABERGO |ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ERGONOMIANorma ERG BR 1000 Estabelecimento do Organismo Certificador do Ergonomista Brasileiro (OCEB)

    PAG 3

    definiu como Ergonomia, ou seja: “ Entende-se por Ergonomia o estudo das interações das pessoas com a tecnologia, a organização e o ambiente, objetivando intervenções e projetos que visem melhorar de forma integrada e não dissociada a segurança, o conforto, o bem-estar e a eficácia das atividades humanas”.


ID
3354502
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O manuseio de cargas é responsável por grande parte dos traumas musculares entre os trabalhadores. Aproximadamente 60% dos problemas musculares são causados por levantamento de cargas e 20%, puxando ou empurrando cargas.
São recomendações
da Ergonomia para o levantamento de cargas com intenção de evitar problemas, EXCETO:

Alternativas

ID
3354505
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Analise a afirmativa a seguir.
Todos os trabalhadores
autorizados, vigias e supervisores de entrada em espaços confinados devem receber capacitação periódica a cada 12 meses, com carga horária mínima de oito horas. A capacitação inicial dos trabalhadores autorizados e vigias deve ter carga horária mínima de 16 horas, ser realizada dentro do horário de trabalho, com conteúdo programático das definições; do reconhecimento, avaliação e controle de riscos; do funcionamento de equipamentos utilizados; dos procedimentos e utilização da Permissão de Entrada e Trabalho; e das noções de resgate e primeiros socorros. Todos os Supervisores de Entrada devem receber capacitação específica, com carga horária mínima de ___________ horas para a capacitação inicial.
Assinale a alternativa que completa
corretamente a afirmativa da lacuna anterior.

Alternativas
Comentários
  • 33.3.5.6 Todos os Supervisores de Entrada devem receber capacitação específica, com carga horária mínima de quarenta horas para a capacitação inicial. (Alterado pela Portaria MTE n.º 1.409, de 29 de agosto de 2012).


ID
3354508
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A segurança em projetos em instalações e serviços em eletricidade deve assegurar que as instalações proporcionem aos trabalhadores iluminação adequada e uma posição de trabalho segura de acordo com a:

Alternativas
Comentários
  • Falou sobre Eletricidade (NR 10) mas perguntou sobre iluminação adequada e uma posição de trabalho segura (NR 17)


ID
3354511
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Para tarefas normais, como leitura de livros, montagem de peças e operações com máquinas, aplicam-se as seguintes recomendações relativas à iluminação.

I. Uma intensidade de 300 lux é suficiente para tarefas com bons contrastes, sem necessidade de percepção de muitos detalhes, como na leitura de letras pretas sobre um fundo branco.
II. É
necessário aumentar a intensidade luminosa à medida que o contraste diminui e se exige a percepção de pequenos detalhes.
III. Uma intensidade maior pode ser necessária para reduzir as diferenças de brilhos no campo visual, por exemplo, quando há presença de uma lâmpada ou uma janela no campo visual.

Estão
corretas as recomendações:

Alternativas
Comentários
  • Área de leitura 500 lux. (NHO 11)


ID
3354514
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

As providências para as análises de acidente de trabalho deverão ser tomadas a partir do conhecimento do evento, com a urgência requerida por cada caso, e as análises serão realizadas in loco, devendo o Auditor Fiscal do Trabalho (AFT):

I. Entrevistar
os trabalhadores e outras pessoas direta ou indiretamente envolvidas para a apuração dos fatos e relatar as medidas de prevenção que poderiam ter evitado o evento indesejado, bem como as medidas de proteção, que poderiam ter reduzido as suas consequências.
II. Investigar a influência de possíveis infrações decorrentes do descumprimento da legislação disciplinadora da jornada de trabalho e dos períodos de descanso na ocorrência do evento.
III. Investigar
a existência de irregularidades e infrações relativas às Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho (NRs) aprovadas pela Portaria MTb Nº 3.214, de 8 de junho de 1978, especialmente as de números 1, 2, 3, 4 e 5, e a provável deficiência na capacitação dos trabalhadores ou outros aspectos de gestão de segurança e saúde do trabalho que influenciaram na ocorrência do evento.

Estão
corretos os itens:

Alternativas

ID
3354517
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

As diretrizes sobre sistemas de gestão da Segurança e Saúde no Trabalho (SST) devem contribuir para proteger trabalhadores contra fatores de risco (perigos) e eliminar lesões, doenças, incidentes, degradações da saúde e mortes relacionados ao trabalho.
No plano nacional, as diretrizes
não devem:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa 'd' é a única que trata de formar específica (nível organizacional) a gestão de SST.


ID
3354520
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Os tipos usuais de controles são volantes, manivelas, botões, teclados, mouse, joysticks, controle remotos e outros. Esses controles são classificados em dois tipos básicos, de acordo com a função, em discreto e contínuo.

A esse
respeito, relacione a COLUNA II com a COLUNA I, associando a função com o respectivo tipo de controle.

COLUNA I
1. Contínuo
2. Discreto

COLUNA II
( ) Ativação,
admite somente dois estados possíveis.
( ) Posicionamento
quantitativo, quando se deseja fixar um determinado valor dentro de um conjunto.
( ) Entrada
de dados, conjunto de botões que permite compor séries.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
3354523
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Analise a afirmativa a seguir.
Cabe ao empregador,
após o término do contrato de trabalho envolvendo exposição ao asbesto, manter disponível a realização periódica de exames médicos de controle dos trabalhadores durante _____ anos.
Assinale a alternativa que completa
corretamente a afirmativa da lacuna anterior.A

Alternativas
Comentários
  • 30 anos!

    NR 15!

    Gabarito letra C!


ID
3354526
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Analise a afirmativa a seguir.
Trabalhadores
nas atividades e operações insalubres constantes da NR 15 realizam renovação do exame médico com certa periodicidade na investigação clínica.
Assinale a alternativa que apresenta a periodicidade
desse exame.

Alternativas
Comentários
  • Depende de qual agente o trabalhador está exposto, do grau de risco da exposição...

  • A periodicidade do exame clínico dependerá da atividade e do agente que o colaborador estará exposto.

  • Questão mal elaborada, depende do tipo de atividade, exposição a agente, e outras particularidades.

  • Geralmente é anual

    Mas asbesto, pressões hiperbáricas, Radiação ionizante, benzeno, dentre outros é semestral


ID
3354529
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos:

I. ter
altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida das mãos com o campo de trabalho e com a altura do assento.
II. ter
área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador.
III. ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais.

Estão
corretos os requisitos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - II e III apenas.

    I. ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida das mãos com o campo de trabalho e com a altura do assento. (ERRADO) - o correto seria requerida dos olhos ao campo de trabalho

    II. ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador. (VERDADEIRO)

    III. ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais. (VERDADEIRO).

  • 17.3.2 Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos:

    a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento;

    b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;

    c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais.


ID
3354532
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Para a Ergonomia, os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo devem observar, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • B) O teclado deve ser dependente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas.

    R: Teclados devem ser independentes.

  • 17.4.3 Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo devem observar o seguinte:

    a) condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador;

    b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas;

    c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho-tela, olhoteclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais;

    d) serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável.

    17.4.3.1 Quando os equipamentos de processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo forem utilizados eventualmente poderão ser dispensadas as exigências previstas no subitem 17.4.3, observada a natureza das tarefas executadas e levando-se em conta a análise ergonômica do trabalho.

  • Gabarito: B

    17.4.3 Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo devem observar:

    a) as condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste de tela do equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador;

    b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas;

    c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho-tela, olho-teclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais;

    d) serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável.


ID
3354535
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir em relação às atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, a partir da análise ergonômica do trabalho.

I. Todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores.
II. Devem ser incluídas pausas para descanso.
III. Quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento.

Estão
corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - I , II e III estão corretas.

    17.6.3 Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte:

    a) todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores;

    b) devem ser incluídas pausas para descanso;

    c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento.

  • 17.6.3 Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte:

    a) todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores;

    b) devem ser incluídas pausas para descanso;

    c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento.

    17.6.4 Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se, salvo o disposto em convenções e acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte:

    a) o empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos trabalhadores envolvidos nas atividades de digitação, baseado no número individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie;

    b) o número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior a 8.000 por hora trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado;

    c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo de 5 (cinco) horas, sendo que, no período de tempo restante da jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades, observado o disposto no art. 468 da Consolidação das Leis do Trabalho, desde que não exijam movimentos repetitivos, nem esforço visual;

    d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10 minutos para cada 50 minutos trabalhados, não deduzidos da jornada normal de trabalho;

    e) quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção em relação ao número de toques deverá ser iniciado em níveis inferiores do máximo estabelecido na alínea "b" e ser ampliada progressivamente.