SóProvas



Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Pará de Minas - MG - Bibliotecário


ID
3347296
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


[...]

Tenho fama de ser bom “dedicador” de livros. Amigos pedem-me conselhos quando se sentem embaraçados com a folha em branco e a necessidade de escrever nela algumas linhas para que o presente fique, por assim dizer, mais personalizado. Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques. Revelo aqui apenas um: em desespero, grito por socorro – por exemplo, adaptei para uso próprio, muitas vezes, aquela dedicatória feita por meu pai, “Para você, o amor nos tempos do... amor”. Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas, geralmente algo direto do tipo “Para Marcelo” ou “Feliz aniversário”, e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono. Não gosto de pensar que meu caos interno tenha ficado preservado em dezenas de dedicatórias amontoadas em estantes alheias (há aí, percebo agora, uma sutil e freudiana forma de poder na relação entre um verborrágico e uma comedida). Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso: a uma mulher especial que meus transtornos não permitiram que fôssemos além, digamos, de uma espécie de modus vivendi sentimental, dei “Amor em Veneza”, de Andrea di Robilant, e, aproveitando o próprio título impresso na folha de rosto, escrevi: “Para B., AMOR EM VENEZA – e também em Goiânia”.

Em “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth, estruturado como se fosse uma longa sessão de análise, apenas repeti a única frase que o psicanalista diz a Portnoy depois de mais de duzentos e cinquenta páginas de reclamações do seu paciente (talvez, imagino, como reconhecimento da minha própria tagarelice): “Para B.: agora a gente pode começar?”. Tenho o consolo de pensar que ela, daqui a muitos anos, possa dar de cara por acaso, numa tarde preguiçosa ou numa noite insone, com esses livros perdidos nas estantes e, lendo o que escrevi, sinta condescendência pela minha desorganização sentimental, ternura pelo pouco que tivemos e uma vaga decepção pelas promessas não cumpridas dessas dedicatórias.

[...]

FRANCO, Marcelo. Revista Bula. Disponível em:<http://twixar.me/S5n3>. Acesso em: 8 fev. 2018 [Fragmento adaptado].

Analise as afirmativas a seguir.


I. O autor do texto reconhece que o romance vivido com B. foi desastroso para sua vida.

II. Embora reconhecido como bom dedicador de livros, o autor assume que nem sempre desempenha bem essa tarefa.

III. É possível depreender, pelos relatos do autor, que sua ex-namorada não o amava.


De acordo com o texto, estão incorretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Erro da alternativa II, 2 linha:  Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques.

  • Marcador de pressuposição

    ''Contudo, noutras vezes acertei''

    O trecho acima conversa com a alternativa II ao indicar que noutras vezes acertei, certamente, noutras ele errou. Logo, ele próprio adimite nem sempre ter obtido êxito nesse tarefa.

    Alternativas incorretas:

    I - Em nenhum momento isso é abordado no texto

    III - Informação extratextual- visto que o trecho que revela a causa do término da relação não condiz com a alternativa.

    ''meus transtornos não permitiram que fôssemos além''


ID
3347299
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


[...]

Tenho fama de ser bom “dedicador” de livros. Amigos pedem-me conselhos quando se sentem embaraçados com a folha em branco e a necessidade de escrever nela algumas linhas para que o presente fique, por assim dizer, mais personalizado. Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques. Revelo aqui apenas um: em desespero, grito por socorro – por exemplo, adaptei para uso próprio, muitas vezes, aquela dedicatória feita por meu pai, “Para você, o amor nos tempos do... amor”. Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas, geralmente algo direto do tipo “Para Marcelo” ou “Feliz aniversário”, e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono. Não gosto de pensar que meu caos interno tenha ficado preservado em dezenas de dedicatórias amontoadas em estantes alheias (há aí, percebo agora, uma sutil e freudiana forma de poder na relação entre um verborrágico e uma comedida). Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso: a uma mulher especial que meus transtornos não permitiram que fôssemos além, digamos, de uma espécie de modus vivendi sentimental, dei “Amor em Veneza”, de Andrea di Robilant, e, aproveitando o próprio título impresso na folha de rosto, escrevi: “Para B., AMOR EM VENEZA – e também em Goiânia”.

Em “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth, estruturado como se fosse uma longa sessão de análise, apenas repeti a única frase que o psicanalista diz a Portnoy depois de mais de duzentos e cinquenta páginas de reclamações do seu paciente (talvez, imagino, como reconhecimento da minha própria tagarelice): “Para B.: agora a gente pode começar?”. Tenho o consolo de pensar que ela, daqui a muitos anos, possa dar de cara por acaso, numa tarde preguiçosa ou numa noite insone, com esses livros perdidos nas estantes e, lendo o que escrevi, sinta condescendência pela minha desorganização sentimental, ternura pelo pouco que tivemos e uma vaga decepção pelas promessas não cumpridas dessas dedicatórias.

[...]

FRANCO, Marcelo. Revista Bula. Disponível em:<http://twixar.me/S5n3>. Acesso em: 8 fev. 2018 [Fragmento adaptado].

Segundo o autor, quando o amor está envolvido em suas dedicatórias:

Alternativas
Comentários
  • Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. 

    +

    sinta condescendência pela minha desorganização sentimental

    a junção destes dois trechos do texto comunicam com a alternativa correta !

    Por favor, corrija-me se estiver errada !


ID
3347302
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


[...]

Tenho fama de ser bom “dedicador” de livros. Amigos pedem-me conselhos quando se sentem embaraçados com a folha em branco e a necessidade de escrever nela algumas linhas para que o presente fique, por assim dizer, mais personalizado. Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques. Revelo aqui apenas um: em desespero, grito por socorro – por exemplo, adaptei para uso próprio, muitas vezes, aquela dedicatória feita por meu pai, “Para você, o amor nos tempos do... amor”. Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas, geralmente algo direto do tipo “Para Marcelo” ou “Feliz aniversário”, e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono. Não gosto de pensar que meu caos interno tenha ficado preservado em dezenas de dedicatórias amontoadas em estantes alheias (há aí, percebo agora, uma sutil e freudiana forma de poder na relação entre um verborrágico e uma comedida). Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso: a uma mulher especial que meus transtornos não permitiram que fôssemos além, digamos, de uma espécie de modus vivendi sentimental, dei “Amor em Veneza”, de Andrea di Robilant, e, aproveitando o próprio título impresso na folha de rosto, escrevi: “Para B., AMOR EM VENEZA – e também em Goiânia”.

Em “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth, estruturado como se fosse uma longa sessão de análise, apenas repeti a única frase que o psicanalista diz a Portnoy depois de mais de duzentos e cinquenta páginas de reclamações do seu paciente (talvez, imagino, como reconhecimento da minha própria tagarelice): “Para B.: agora a gente pode começar?”. Tenho o consolo de pensar que ela, daqui a muitos anos, possa dar de cara por acaso, numa tarde preguiçosa ou numa noite insone, com esses livros perdidos nas estantes e, lendo o que escrevi, sinta condescendência pela minha desorganização sentimental, ternura pelo pouco que tivemos e uma vaga decepção pelas promessas não cumpridas dessas dedicatórias.

[...]

FRANCO, Marcelo. Revista Bula. Disponível em:<http://twixar.me/S5n3>. Acesso em: 8 fev. 2018 [Fragmento adaptado].

Releia o trecho a seguir.


“[...] passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias.”


A palavra destacada indica que, em suas dedicatórias, o autor:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?[...] passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias.?

    ? O adjetivo em destaque significa aquilo que não mantém o foco, aquilo que se afasta do rumo.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • gabarito C

    digressivo: adjetivo, em que há digressões. Que se afasta do rumo. Que divaga.

    é sinônimo de: divergente, afastador, desviante ...

    portanto, condiz com a resposta: "não conseguia manter foco no assunto que desejava"

  • DUPLO GABARITO

    A natureza da digressão é sair do assunto por determinado momento. A natureza dela é dizer mais do que deve ser dito. Não existe dicotomia entre o gabarito e a B.


ID
3347305
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


[...]

Tenho fama de ser bom “dedicador” de livros. Amigos pedem-me conselhos quando se sentem embaraçados com a folha em branco e a necessidade de escrever nela algumas linhas para que o presente fique, por assim dizer, mais personalizado. Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques. Revelo aqui apenas um: em desespero, grito por socorro – por exemplo, adaptei para uso próprio, muitas vezes, aquela dedicatória feita por meu pai, “Para você, o amor nos tempos do... amor”. Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas, geralmente algo direto do tipo “Para Marcelo” ou “Feliz aniversário”, e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono. Não gosto de pensar que meu caos interno tenha ficado preservado em dezenas de dedicatórias amontoadas em estantes alheias (há aí, percebo agora, uma sutil e freudiana forma de poder na relação entre um verborrágico e uma comedida). Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso: a uma mulher especial que meus transtornos não permitiram que fôssemos além, digamos, de uma espécie de modus vivendi sentimental, dei “Amor em Veneza”, de Andrea di Robilant, e, aproveitando o próprio título impresso na folha de rosto, escrevi: “Para B., AMOR EM VENEZA – e também em Goiânia”.

Em “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth, estruturado como se fosse uma longa sessão de análise, apenas repeti a única frase que o psicanalista diz a Portnoy depois de mais de duzentos e cinquenta páginas de reclamações do seu paciente (talvez, imagino, como reconhecimento da minha própria tagarelice): “Para B.: agora a gente pode começar?”. Tenho o consolo de pensar que ela, daqui a muitos anos, possa dar de cara por acaso, numa tarde preguiçosa ou numa noite insone, com esses livros perdidos nas estantes e, lendo o que escrevi, sinta condescendência pela minha desorganização sentimental, ternura pelo pouco que tivemos e uma vaga decepção pelas promessas não cumpridas dessas dedicatórias.

[...]

FRANCO, Marcelo. Revista Bula. Disponível em:<http://twixar.me/S5n3>. Acesso em: 8 fev. 2018 [Fragmento adaptado].

Releia o trecho a seguir.


“[...] e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono.”


Assinale a alternativa que apresenta uma ideia que não está presente nesse trecho.

Alternativas
Comentários
  • “[...] e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono.”

    gabarito A

    Similaridade (característica do que é similar, semelhante, equivalente) :  ideia que não está presente nesse trecho. há justamente o contrário, vê-se ocorrência de contrataste e dissemelhança entre a "concisão" de B. (brevidade, exatidão) e os "cartapácios" do autor.

    Profusão (em grande quantidade; abundância) ==> "cartapácios" carta ('mensagem') muito grande.

    Relação (consideração da comparação de dois ou mais objetos) ==> "comparada com os meus cartapácios..."

    Estilística (parte dos estudos da linguagem que denota, a linguagem pode ser utilizada para fins estéticos, conferindo à palavra dados emotivos. A afetividade extrapolar a informação com uso de figuras, vícios e funções da linguagem na intenção estético-expressiva) ===> "me roubava noites de sono.”

  • Parabéns aos envolvidos


ID
3347308
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português

TEXTO I


[...]

Tenho fama de ser bom “dedicador” de livros. Amigos pedem-me conselhos quando se sentem embaraçados com a folha em branco e a necessidade de escrever nela algumas linhas para que o presente fique, por assim dizer, mais personalizado. Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques. Revelo aqui apenas um: em desespero, grito por socorro – por exemplo, adaptei para uso próprio, muitas vezes, aquela dedicatória feita por meu pai, “Para você, o amor nos tempos do... amor”. Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas, geralmente algo direto do tipo “Para Marcelo” ou “Feliz aniversário”, e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono. Não gosto de pensar que meu caos interno tenha ficado preservado em dezenas de dedicatórias amontoadas em estantes alheias (há aí, percebo agora, uma sutil e freudiana forma de poder na relação entre um verborrágico e uma comedida). Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso: a uma mulher especial que meus transtornos não permitiram que fôssemos além, digamos, de uma espécie de modus vivendi sentimental, dei “Amor em Veneza”, de Andrea di Robilant, e, aproveitando o próprio título impresso na folha de rosto, escrevi: “Para B., AMOR EM VENEZA – e também em Goiânia”.

Em “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth, estruturado como se fosse uma longa sessão de análise, apenas repeti a única frase que o psicanalista diz a Portnoy depois de mais de duzentos e cinquenta páginas de reclamações do seu paciente (talvez, imagino, como reconhecimento da minha própria tagarelice): “Para B.: agora a gente pode começar?”. Tenho o consolo de pensar que ela, daqui a muitos anos, possa dar de cara por acaso, numa tarde preguiçosa ou numa noite insone, com esses livros perdidos nas estantes e, lendo o que escrevi, sinta condescendência pela minha desorganização sentimental, ternura pelo pouco que tivemos e uma vaga decepção pelas promessas não cumpridas dessas dedicatórias.

[...]

FRANCO, Marcelo. Revista Bula. Disponível em:<http://twixar.me/S5n3>. Acesso em: 8 fev. 2018 [Fragmento adaptado].

Assinale a alternativa em que a palavra destacada não é uma palavra formada pelo mesmo processo de derivação das demais.

Alternativas

ID
3347311
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


[...]

Tenho fama de ser bom “dedicador” de livros. Amigos pedem-me conselhos quando se sentem embaraçados com a folha em branco e a necessidade de escrever nela algumas linhas para que o presente fique, por assim dizer, mais personalizado. Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques. Revelo aqui apenas um: em desespero, grito por socorro – por exemplo, adaptei para uso próprio, muitas vezes, aquela dedicatória feita por meu pai, “Para você, o amor nos tempos do... amor”. Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas, geralmente algo direto do tipo “Para Marcelo” ou “Feliz aniversário”, e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono. Não gosto de pensar que meu caos interno tenha ficado preservado em dezenas de dedicatórias amontoadas em estantes alheias (há aí, percebo agora, uma sutil e freudiana forma de poder na relação entre um verborrágico e uma comedida). Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso: a uma mulher especial que meus transtornos não permitiram que fôssemos além, digamos, de uma espécie de modus vivendi sentimental, dei “Amor em Veneza”, de Andrea di Robilant, e, aproveitando o próprio título impresso na folha de rosto, escrevi: “Para B., AMOR EM VENEZA – e também em Goiânia”.

Em “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth, estruturado como se fosse uma longa sessão de análise, apenas repeti a única frase que o psicanalista diz a Portnoy depois de mais de duzentos e cinquenta páginas de reclamações do seu paciente (talvez, imagino, como reconhecimento da minha própria tagarelice): “Para B.: agora a gente pode começar?”. Tenho o consolo de pensar que ela, daqui a muitos anos, possa dar de cara por acaso, numa tarde preguiçosa ou numa noite insone, com esses livros perdidos nas estantes e, lendo o que escrevi, sinta condescendência pela minha desorganização sentimental, ternura pelo pouco que tivemos e uma vaga decepção pelas promessas não cumpridas dessas dedicatórias.

[...]

FRANCO, Marcelo. Revista Bula. Disponível em:<http://twixar.me/S5n3>. Acesso em: 8 fev. 2018 [Fragmento adaptado].

Releia o trecho a seguir.


Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso [...]”


A seguir, analise as afirmativas e a relação proposta entre elas.

I. “Contudo” indica que a ideia exposta nesse trecho pelo autor é diferente da ideia exposta na frase anterior,


PORQUE


II. a preposição destacada possui valor adversativo.


Sobre esse trecho, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso [...]?

    ? Temos uma conjunção coordenativa adversativa e não uma preposição.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Contudo é conjunção!

  • Contudo é conjunção já errei uma vez com uma questão parecida com essa agora não erro mais!!!!

  • Esta questão exige muito atenção, pois faz a troca de uma simples palavra que muda tudo (conjunção por preposição).

    d) a afirmativa II é falsa, mas a I é verdadeira - Contudo é conjunção, não 'preposição'.

  • II. a preposição destacada possui valor adversativo.

    não é preposição e sim conjunção;;;;;;;;

  • A questão é sobre conjunções e quer que marquemos a alternativa correta. Vejamos:

     

    Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso [...]”

     

    I. “Contudo” indica que a ideia exposta nesse trecho pelo autor é diferente da ideia exposta na frase anterior,

    Verdadeiro. "Contudo" é uma conjunção coordenativa adversativa e traz ideia de oposição, adversidade, contraste.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, contudo passou nas provas.

     

    II. ...PORQUE a preposição destacada possui valor adversativo.

    Falso. "Contudo" não é preposição, mas, sim, conjunção.

    Preposição: palavra invariável que une dois termos, subordinando um ao outro.

    As preposições essenciais são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

     

    Gabarito: Letra D


ID
3347314
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


[...]

Tenho fama de ser bom “dedicador” de livros. Amigos pedem-me conselhos quando se sentem embaraçados com a folha em branco e a necessidade de escrever nela algumas linhas para que o presente fique, por assim dizer, mais personalizado. Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques. Revelo aqui apenas um: em desespero, grito por socorro – por exemplo, adaptei para uso próprio, muitas vezes, aquela dedicatória feita por meu pai, “Para você, o amor nos tempos do... amor”. Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas, geralmente algo direto do tipo “Para Marcelo” ou “Feliz aniversário”, e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono. Não gosto de pensar que meu caos interno tenha ficado preservado em dezenas de dedicatórias amontoadas em estantes alheias (há aí, percebo agora, uma sutil e freudiana forma de poder na relação entre um verborrágico e uma comedida). Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso: a uma mulher especial que meus transtornos não permitiram que fôssemos além, digamos, de uma espécie de modus vivendi sentimental, dei “Amor em Veneza”, de Andrea di Robilant, e, aproveitando o próprio título impresso na folha de rosto, escrevi: “Para B., AMOR EM VENEZA – e também em Goiânia”.

Em “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth, estruturado como se fosse uma longa sessão de análise, apenas repeti a única frase que o psicanalista diz a Portnoy depois de mais de duzentos e cinquenta páginas de reclamações do seu paciente (talvez, imagino, como reconhecimento da minha própria tagarelice): “Para B.: agora a gente pode começar?”. Tenho o consolo de pensar que ela, daqui a muitos anos, possa dar de cara por acaso, numa tarde preguiçosa ou numa noite insone, com esses livros perdidos nas estantes e, lendo o que escrevi, sinta condescendência pela minha desorganização sentimental, ternura pelo pouco que tivemos e uma vaga decepção pelas promessas não cumpridas dessas dedicatórias.

[...]

FRANCO, Marcelo. Revista Bula. Disponível em:<http://twixar.me/S5n3>. Acesso em: 8 fev. 2018 [Fragmento adaptado].

Releia o trecho a seguir.


“Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas [...]”


Sobre os travessões utilizados no trecho, analise as afirmativas a seguir.

I. Podem ser substituídos por vírgulas.

II. Servem para separar um comentário dispensável no texto.

III. Foram utilizados para isolar uma oração.


De acordo com o texto e com a norma-padrão, estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • travessão é um sinal de pontuação representado por um traço na horizontal (—) e tem como objetivo marcar o discurso direto ou destacar trechos em textos.

    O uso mais comum do travessão é marcar o discurso direto. Para esse fim, pode-se utilizar também as aspas.

    Os travessões também são utilizados em textos substituindo as vírgulas para intercalar trechos em que se pretende dar ênfase.

    travessão é um sinal de pontuação representado por um traço na horizontal () maior que o hífen e que tem como finalidade indicar o discurso direto ou enfatizar trechos intercalados de textos, substituindo o papel da vírgula. 

    Gabarito Letra B

  • 'Quando havia cartão..' Não pode ser retirado sem prejuízo ? Tendi foi nada ..
  • 'Quando havia cartão..'  - Se retirado, há prejuízo semântico, mas não há prejuízo sintático.

  • A II é só a opinião da banca, não tem respaldo nenhum


ID
3347317
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


[...]

Tenho fama de ser bom “dedicador” de livros. Amigos pedem-me conselhos quando se sentem embaraçados com a folha em branco e a necessidade de escrever nela algumas linhas para que o presente fique, por assim dizer, mais personalizado. Creio mesmo que esta minha pequena glória não seja imerecida e, para mantê-la, tenho minhas regras e truques. Revelo aqui apenas um: em desespero, grito por socorro – por exemplo, adaptei para uso próprio, muitas vezes, aquela dedicatória feita por meu pai, “Para você, o amor nos tempos do... amor”. Mas, para minha danação eterna, tendo à verborragia quando Cupido entra em cena. Há alguns anos, quando aquela que desorganizou o que estava organizado entrou em minha vida, passei a dar-lhe dezenas de livros, todos com longas e digressivas dedicatórias. Em troca, ganhava dela livros e presentes com cartões — quando havia algum cartão — com poucas linhas, geralmente algo direto do tipo “Para Marcelo” ou “Feliz aniversário”, e essa concisão, comparada com os meus cartapácios, me roubava noites de sono. Não gosto de pensar que meu caos interno tenha ficado preservado em dezenas de dedicatórias amontoadas em estantes alheias (há aí, percebo agora, uma sutil e freudiana forma de poder na relação entre um verborrágico e uma comedida). Contudo, noutras vezes acertei, ainda que também estivesse confuso: a uma mulher especial que meus transtornos não permitiram que fôssemos além, digamos, de uma espécie de modus vivendi sentimental, dei “Amor em Veneza”, de Andrea di Robilant, e, aproveitando o próprio título impresso na folha de rosto, escrevi: “Para B., AMOR EM VENEZA – e também em Goiânia”.

Em “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth, estruturado como se fosse uma longa sessão de análise, apenas repeti a única frase que o psicanalista diz a Portnoy depois de mais de duzentos e cinquenta páginas de reclamações do seu paciente (talvez, imagino, como reconhecimento da minha própria tagarelice): “Para B.: agora a gente pode começar?”. Tenho o consolo de pensar que ela, daqui a muitos anos, possa dar de cara por acaso, numa tarde preguiçosa ou numa noite insone, com esses livros perdidos nas estantes e, lendo o que escrevi, sinta condescendência pela minha desorganização sentimental, ternura pelo pouco que tivemos e uma vaga decepção pelas promessas não cumpridas dessas dedicatórias.

[...]

FRANCO, Marcelo. Revista Bula. Disponível em:<http://twixar.me/S5n3>. Acesso em: 8 fev. 2018 [Fragmento adaptado].

Releia o trecho a seguir.


“[...] para minha danação eterna, tendo à verborragia [...]”


A seguir, analise as afirmativas e a relação proposta entre elas.

I. O acento indicativo de crase nesse trecho é obrigatório,


PORQUANTO


II. o acento indicativo de crase é regido pelo verbo “tender”, que é transitivo indireto.


Sobre o acento indicativo de crase, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Eu fui de "d" e continuo achando essa II incorreta:

    I. O acento indicativo de crase nesse trecho é obrigatório,

    PORQUANTO

    II. o acento indicativo de crase é regido pelo verbo ?tender?, que é transitivo indireto ? o verbo "tender" rege a preposição "a" e não um acento, para mim, é incorreto.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3347320
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

                          O segredo das orelhas de livros


Indicação de amigos, crítica literária, resenha de jornal. São muitas as referências que influenciam o leitor a se decidir na hora de comprar um livro. Ainda assim, poucos se aventuram a iniciar a leitura sem conferir um elemento-chave da publicação: a orelha do livro. Um pedaço da capa dobrado para dentro que possui o privilégio de ser mais lido que o próprio livro e o poder de interessar leitores ou encalhar edições inteiras.

Vista hoje como parte integrante quase indispensável do apelo comercial da obra, a orelha tem um estilo livre e híbrido: não é apenas uma sinopse como também não é resenha crítica. “A orelha precisa convidar o leitor a querer ler o livro, seduzi-lo”, conta o escritor Flávio Izhaki, responsável por muitas orelhas publicadas pela editora Record.

Izakhi conta que existem dois tipos de orelhas: as anônimas e as assinadas. O critério fica por conta do próprio autor do livro, que pode convidar um escritor para fazer a apresentação de sua obra em uma orelha assinada ou delegar o trabalho a funcionários da editora, que mantém profissionais especializados no assunto, e nesse caso a orelha dificilmente conterá uma assinatura. Essa diferença não passa despercebida pelos leitores.

O estudante Marcello Zaithammer afirma que uma orelha assinada chama mais a sua atenção. “Gosto quando um livro tem na sua orelha um elogio de outro autor que eu gosto. Embora válido, não acho que seja legal um elogio do editor”, comenta. O escritor Miguel Sanches Neto, que frequentemente é convidado para escrever orelhas assinadas, também comenta esta distinção: “Na orelha assinada nós doamos os nossos leitores, nós somamos o nosso nome ao do autor. É um ato de entrega total, como se disséssemos: esse autor faz parte da minha família, do meu círculo de referências”, diz o escritor, e completa que a orelha não assinada é mais fria e técnica por se tratar de um relacionamento entre textos, e não entre autores.

Os critérios para convencer o leitor a ler o livro pela orelha são os mais diversos. Por isso, para Miguel Sanches Neto o texto de apresentação, embora promocional, não deve ser encarado como algo de caráter mercadológico para sua composição. “Uma orelha é sempre um texto de admiração, não é um espaço crítico para mim. Trata-se, sobretudo, de um texto que se manifesta no campo do discurso amoroso, e exige um olhar terno”, explica. Para ele, a orelha do livro deve funcionar como uma indicação de alguém que conhece intimamente a obra.

O publicitário carioca Luiz Augusto Ramos compartilha dessa visão. Para ele, independentemente da existência de assinatura, o conteúdo da orelha deve complementar as indicações que recebe por outros meios: “Leio a orelha como mais um amigo me indicando um livro, mas que escreve de um jeito que me deixe intrigado o suficiente para desejar lê-lo”.

Flávio Izhaki defende a ideia de apresentação da obra que a orelha passa. Para ele, é importante falar do conteúdo, das questões propostas pela obra e o estilo do autor, e o que mais for relevante para familiarizar o leitor.

“Quem compra um livro após ler a orelha acredita que o que foi introduzido ali será desenvolvido ao longo do livro”. Izhaki, que produziu, entre outras, a orelha da premiada obra O Filho Eterno, do escritor Cristovão Tezza (colaborador da Gazeta do Povo), usa o exemplo para ilustrar a tarefa desafiadora de fazer tal apresentação. “O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”, conta, e acrescenta que quando uma orelha não é assinada, deve-se ter o cuidado de apresentar a obra em um estilo que não se diferencia muito daquele do autor. “Escrever orelha não pode ser sobre quem está escrevendo, mas sempre sobre o livro e para o leitor. Quem escreve orelhas não pode perder isso de vista”, adverte o escritor.

AL’HANATI, Yuri. Gazeta do Povo. Disponível em:<http://twixar.me/RSn3>  . Acesso em: 9 fev. 2018 (Adaptação).

De acordo com o texto II, assinale a alternativa incorreta sobre a orelha de livro.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Queremos a alternativa incorreta:

    ? É um ato de entrega total, como se disséssemos: esse autor faz parte da minha família, do meu círculo de referências?, diz o escritor, e completa que a orelha não assinada é mais fria e técnica por se tratar de um relacionamento entre textos, e não entre autores.

    ? A orelha assinada cria uma PROXIMIDADE com o leitor e não um distanciamento.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3347323
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

                          O segredo das orelhas de livros


Indicação de amigos, crítica literária, resenha de jornal. São muitas as referências que influenciam o leitor a se decidir na hora de comprar um livro. Ainda assim, poucos se aventuram a iniciar a leitura sem conferir um elemento-chave da publicação: a orelha do livro. Um pedaço da capa dobrado para dentro que possui o privilégio de ser mais lido que o próprio livro e o poder de interessar leitores ou encalhar edições inteiras.

Vista hoje como parte integrante quase indispensável do apelo comercial da obra, a orelha tem um estilo livre e híbrido: não é apenas uma sinopse como também não é resenha crítica. “A orelha precisa convidar o leitor a querer ler o livro, seduzi-lo”, conta o escritor Flávio Izhaki, responsável por muitas orelhas publicadas pela editora Record.

Izakhi conta que existem dois tipos de orelhas: as anônimas e as assinadas. O critério fica por conta do próprio autor do livro, que pode convidar um escritor para fazer a apresentação de sua obra em uma orelha assinada ou delegar o trabalho a funcionários da editora, que mantém profissionais especializados no assunto, e nesse caso a orelha dificilmente conterá uma assinatura. Essa diferença não passa despercebida pelos leitores.

O estudante Marcello Zaithammer afirma que uma orelha assinada chama mais a sua atenção. “Gosto quando um livro tem na sua orelha um elogio de outro autor que eu gosto. Embora válido, não acho que seja legal um elogio do editor”, comenta. O escritor Miguel Sanches Neto, que frequentemente é convidado para escrever orelhas assinadas, também comenta esta distinção: “Na orelha assinada nós doamos os nossos leitores, nós somamos o nosso nome ao do autor. É um ato de entrega total, como se disséssemos: esse autor faz parte da minha família, do meu círculo de referências”, diz o escritor, e completa que a orelha não assinada é mais fria e técnica por se tratar de um relacionamento entre textos, e não entre autores.

Os critérios para convencer o leitor a ler o livro pela orelha são os mais diversos. Por isso, para Miguel Sanches Neto o texto de apresentação, embora promocional, não deve ser encarado como algo de caráter mercadológico para sua composição. “Uma orelha é sempre um texto de admiração, não é um espaço crítico para mim. Trata-se, sobretudo, de um texto que se manifesta no campo do discurso amoroso, e exige um olhar terno”, explica. Para ele, a orelha do livro deve funcionar como uma indicação de alguém que conhece intimamente a obra.

O publicitário carioca Luiz Augusto Ramos compartilha dessa visão. Para ele, independentemente da existência de assinatura, o conteúdo da orelha deve complementar as indicações que recebe por outros meios: “Leio a orelha como mais um amigo me indicando um livro, mas que escreve de um jeito que me deixe intrigado o suficiente para desejar lê-lo”.

Flávio Izhaki defende a ideia de apresentação da obra que a orelha passa. Para ele, é importante falar do conteúdo, das questões propostas pela obra e o estilo do autor, e o que mais for relevante para familiarizar o leitor.

“Quem compra um livro após ler a orelha acredita que o que foi introduzido ali será desenvolvido ao longo do livro”. Izhaki, que produziu, entre outras, a orelha da premiada obra O Filho Eterno, do escritor Cristovão Tezza (colaborador da Gazeta do Povo), usa o exemplo para ilustrar a tarefa desafiadora de fazer tal apresentação. “O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”, conta, e acrescenta que quando uma orelha não é assinada, deve-se ter o cuidado de apresentar a obra em um estilo que não se diferencia muito daquele do autor. “Escrever orelha não pode ser sobre quem está escrevendo, mas sempre sobre o livro e para o leitor. Quem escreve orelhas não pode perder isso de vista”, adverte o escritor.

AL’HANATI, Yuri. Gazeta do Povo. Disponível em:<http://twixar.me/RSn3>  . Acesso em: 9 fev. 2018 (Adaptação).

Analise os trechos a seguir.


I. “[...] poucos se aventuram a iniciar a leitura sem conferir um elemento-chave da publicação [...]

II. “[...] e completa que a orelha não assinada é mais fria e técnica [...]”

III. “O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal [...]”


De acordo com a norma-padrão, em relação ao uso do hífen, as palavras ou locuções destacadas que não admitem outra grafia são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    I. ?[...] poucos se aventuram a iniciar a leitura sem conferir um elemento-chave da publicação [...] ? temos uma palavra formada por justaposição em que um significado único é criado, hífen correto e obrigatório.

    II. ?[...] e completa que a orelha não assinada é mais fria e técnica [...]? ? correto, sem hífen.

    III. ?O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal [...]? ? prefixo "auto" e palavra começada com vogal diferente daquela que termina o prefixo (=junto e sem hífen).

    ? Todas palavras estão grafas corretamente e não admitem outra grafia.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • autobiográfico - O falso prefixo "auto" somente é separado do segundo elemento por hífen nos casos em que este inicia por "o" ou "h". Caso o segundo elemento inicie com a consoante "s" ou "r", é necessário dobrá-la, sem usar hífen.

    Exemplos com hífen:

    auto-observação

    auto-hipnose

    Exemplos sem hífen (dobrando as consoantes "r" ou "s")

    autorregeneração

    autosserviço

    Demais casos, sempre sem hífen:

    autoajuda

    autodisciplina

    fonte:soportugues

  • Analise rápida..

    I. elemento-chave da publicação [...]

    Usamos hífen em palavras que são formadas por justaposição e cujos elementos mantêm uma relação entre si.

    exemplos: primeiro-sargento, médico-cirurgião, tenente-coronel..

    II. Não usamos hífen para separar elementos iguais..."os diferentes se atarem e os iguais se repelem".

    micro-ondas...

    III. “O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal [...]”

    Os prefixos em que usamos hífen são:

    recém, além, sem, vice, pós, ex, vizo, vice..exemplos:

    Vice-diretor, vizo-rei, ex-namorada...

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Resumindo: A questão perguntou o que estava correto, estão todas corretas.

  • ridícula questão com esse enunciado: as palavras ou locuções destacadas que não admitem outra grafia são:

    Elemento-chave é palavra composta, por isso será usado o hífen; já elemento e chave são palavras distintas que podem ser usada separadamente, sem o emprego do hífen.

  • Todas estão corretas:

    elemento-chave: palavra criada por justaposição; cada palavra tem significado próprio quando separada e obtêm outro sentido quando se juntam;

    não assinada: não se usa hífen após NÃO ou QUASE;

    autobiográfico: palavra formada por prefixo que termina em letra diferente da que começa o segundo termo.

  • Só não concordo com HÍFEN OBRIGATÓRIO na primeira, por favor onde diz que é obrigatório conforme norma.?


ID
3347326
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

                          O segredo das orelhas de livros


Indicação de amigos, crítica literária, resenha de jornal. São muitas as referências que influenciam o leitor a se decidir na hora de comprar um livro. Ainda assim, poucos se aventuram a iniciar a leitura sem conferir um elemento-chave da publicação: a orelha do livro. Um pedaço da capa dobrado para dentro que possui o privilégio de ser mais lido que o próprio livro e o poder de interessar leitores ou encalhar edições inteiras.

Vista hoje como parte integrante quase indispensável do apelo comercial da obra, a orelha tem um estilo livre e híbrido: não é apenas uma sinopse como também não é resenha crítica. “A orelha precisa convidar o leitor a querer ler o livro, seduzi-lo”, conta o escritor Flávio Izhaki, responsável por muitas orelhas publicadas pela editora Record.

Izakhi conta que existem dois tipos de orelhas: as anônimas e as assinadas. O critério fica por conta do próprio autor do livro, que pode convidar um escritor para fazer a apresentação de sua obra em uma orelha assinada ou delegar o trabalho a funcionários da editora, que mantém profissionais especializados no assunto, e nesse caso a orelha dificilmente conterá uma assinatura. Essa diferença não passa despercebida pelos leitores.

O estudante Marcello Zaithammer afirma que uma orelha assinada chama mais a sua atenção. “Gosto quando um livro tem na sua orelha um elogio de outro autor que eu gosto. Embora válido, não acho que seja legal um elogio do editor”, comenta. O escritor Miguel Sanches Neto, que frequentemente é convidado para escrever orelhas assinadas, também comenta esta distinção: “Na orelha assinada nós doamos os nossos leitores, nós somamos o nosso nome ao do autor. É um ato de entrega total, como se disséssemos: esse autor faz parte da minha família, do meu círculo de referências”, diz o escritor, e completa que a orelha não assinada é mais fria e técnica por se tratar de um relacionamento entre textos, e não entre autores.

Os critérios para convencer o leitor a ler o livro pela orelha são os mais diversos. Por isso, para Miguel Sanches Neto o texto de apresentação, embora promocional, não deve ser encarado como algo de caráter mercadológico para sua composição. “Uma orelha é sempre um texto de admiração, não é um espaço crítico para mim. Trata-se, sobretudo, de um texto que se manifesta no campo do discurso amoroso, e exige um olhar terno”, explica. Para ele, a orelha do livro deve funcionar como uma indicação de alguém que conhece intimamente a obra.

O publicitário carioca Luiz Augusto Ramos compartilha dessa visão. Para ele, independentemente da existência de assinatura, o conteúdo da orelha deve complementar as indicações que recebe por outros meios: “Leio a orelha como mais um amigo me indicando um livro, mas que escreve de um jeito que me deixe intrigado o suficiente para desejar lê-lo”.

Flávio Izhaki defende a ideia de apresentação da obra que a orelha passa. Para ele, é importante falar do conteúdo, das questões propostas pela obra e o estilo do autor, e o que mais for relevante para familiarizar o leitor.

“Quem compra um livro após ler a orelha acredita que o que foi introduzido ali será desenvolvido ao longo do livro”. Izhaki, que produziu, entre outras, a orelha da premiada obra O Filho Eterno, do escritor Cristovão Tezza (colaborador da Gazeta do Povo), usa o exemplo para ilustrar a tarefa desafiadora de fazer tal apresentação. “O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”, conta, e acrescenta que quando uma orelha não é assinada, deve-se ter o cuidado de apresentar a obra em um estilo que não se diferencia muito daquele do autor. “Escrever orelha não pode ser sobre quem está escrevendo, mas sempre sobre o livro e para o leitor. Quem escreve orelhas não pode perder isso de vista”, adverte o escritor.

AL’HANATI, Yuri. Gazeta do Povo. Disponível em:<http://twixar.me/RSn3>  . Acesso em: 9 fev. 2018 (Adaptação).

Assinale a alternativa em que a palavra destacada não desempenha função adjetival.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal [...]?

    ? Temos uma palavra com teor pronominal, ele é um pronome demonstrativo substantivo (=substitui um substantivo).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Qual o problema com a C? Na minha concepção houve uma substantivação. "AS anônimas e AS assinadas"

  • prezado Vitor na C temos ocultação do substantivo orelhas e esses artigos regem tal substantivos ocultados.no caso.. as orelhas anonimas...

  • GABARITO: D

  • Sintaticamente (as anônimas e as assinadas.) funcionam como aposto explicativo?


ID
3347329
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

                          O segredo das orelhas de livros


Indicação de amigos, crítica literária, resenha de jornal. São muitas as referências que influenciam o leitor a se decidir na hora de comprar um livro. Ainda assim, poucos se aventuram a iniciar a leitura sem conferir um elemento-chave da publicação: a orelha do livro. Um pedaço da capa dobrado para dentro que possui o privilégio de ser mais lido que o próprio livro e o poder de interessar leitores ou encalhar edições inteiras.

Vista hoje como parte integrante quase indispensável do apelo comercial da obra, a orelha tem um estilo livre e híbrido: não é apenas uma sinopse como também não é resenha crítica. “A orelha precisa convidar o leitor a querer ler o livro, seduzi-lo”, conta o escritor Flávio Izhaki, responsável por muitas orelhas publicadas pela editora Record.

Izakhi conta que existem dois tipos de orelhas: as anônimas e as assinadas. O critério fica por conta do próprio autor do livro, que pode convidar um escritor para fazer a apresentação de sua obra em uma orelha assinada ou delegar o trabalho a funcionários da editora, que mantém profissionais especializados no assunto, e nesse caso a orelha dificilmente conterá uma assinatura. Essa diferença não passa despercebida pelos leitores.

O estudante Marcello Zaithammer afirma que uma orelha assinada chama mais a sua atenção. “Gosto quando um livro tem na sua orelha um elogio de outro autor que eu gosto. Embora válido, não acho que seja legal um elogio do editor”, comenta. O escritor Miguel Sanches Neto, que frequentemente é convidado para escrever orelhas assinadas, também comenta esta distinção: “Na orelha assinada nós doamos os nossos leitores, nós somamos o nosso nome ao do autor. É um ato de entrega total, como se disséssemos: esse autor faz parte da minha família, do meu círculo de referências”, diz o escritor, e completa que a orelha não assinada é mais fria e técnica por se tratar de um relacionamento entre textos, e não entre autores.

Os critérios para convencer o leitor a ler o livro pela orelha são os mais diversos. Por isso, para Miguel Sanches Neto o texto de apresentação, embora promocional, não deve ser encarado como algo de caráter mercadológico para sua composição. “Uma orelha é sempre um texto de admiração, não é um espaço crítico para mim. Trata-se, sobretudo, de um texto que se manifesta no campo do discurso amoroso, e exige um olhar terno”, explica. Para ele, a orelha do livro deve funcionar como uma indicação de alguém que conhece intimamente a obra.

O publicitário carioca Luiz Augusto Ramos compartilha dessa visão. Para ele, independentemente da existência de assinatura, o conteúdo da orelha deve complementar as indicações que recebe por outros meios: “Leio a orelha como mais um amigo me indicando um livro, mas que escreve de um jeito que me deixe intrigado o suficiente para desejar lê-lo”.

Flávio Izhaki defende a ideia de apresentação da obra que a orelha passa. Para ele, é importante falar do conteúdo, das questões propostas pela obra e o estilo do autor, e o que mais for relevante para familiarizar o leitor.

“Quem compra um livro após ler a orelha acredita que o que foi introduzido ali será desenvolvido ao longo do livro”. Izhaki, que produziu, entre outras, a orelha da premiada obra O Filho Eterno, do escritor Cristovão Tezza (colaborador da Gazeta do Povo), usa o exemplo para ilustrar a tarefa desafiadora de fazer tal apresentação. “O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”, conta, e acrescenta que quando uma orelha não é assinada, deve-se ter o cuidado de apresentar a obra em um estilo que não se diferencia muito daquele do autor. “Escrever orelha não pode ser sobre quem está escrevendo, mas sempre sobre o livro e para o leitor. Quem escreve orelhas não pode perder isso de vista”, adverte o escritor.

AL’HANATI, Yuri. Gazeta do Povo. Disponível em:<http://twixar.me/RSn3>  . Acesso em: 9 fev. 2018 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.


“Trata-se, sobretudo, de um texto que se manifesta no campo do discurso amoroso [...]”


Sobre a palavra destacada nesse trecho, analise as afirmativas a seguir.

I. O uso de vírgulas, isolando a palavra destacada nesse contexto, é imprescindível.

II. Significa que o autor do trecho está dando ênfase a essa informação.

III. Trata-se, nesse contexto, de um advérbio, mas em outros pode pertencer a outra classe gramatical.


De acordo com o texto e com a norma-padrão, estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o gabarito desta questão ser letra D, pois, quando temos locuções adverbiais de pequena extensão, ou adjuntos adverbiais de um só vocábulo como é o caso de sobretudo, entendo ser facultativa a colocação de vírgulas, sendo que, no contexto da questão as vírgulas foram colocadas para dar mais ênfase ao adjunto adverbial. Para mim, o gabarito com toda certeza seria a letra C.

  • GABARITO LETRA D

    sobretudo no sentido de principalmente, mormente. (advérbio)

  • Acredito que o imprescindível se deu ao contexto, nesse contexto a intenção era dar ênfase. Em nenhum momento foi dito que era obrigatório, mas sim imprescindível. Por isso a questão D e não a C.

  • Estranho ser letra D, porque foi colocada por estilo, ele quis dar ênfase, uma vez que é de pequena extensão, seria facultativa.

  • fundep está parecendo a banca FGV. Completamente subjetiva!! Temos que adivinhar o que o examinador estava pensando quando elaborou a questão??


ID
3347332
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

                          O segredo das orelhas de livros


Indicação de amigos, crítica literária, resenha de jornal. São muitas as referências que influenciam o leitor a se decidir na hora de comprar um livro. Ainda assim, poucos se aventuram a iniciar a leitura sem conferir um elemento-chave da publicação: a orelha do livro. Um pedaço da capa dobrado para dentro que possui o privilégio de ser mais lido que o próprio livro e o poder de interessar leitores ou encalhar edições inteiras.

Vista hoje como parte integrante quase indispensável do apelo comercial da obra, a orelha tem um estilo livre e híbrido: não é apenas uma sinopse como também não é resenha crítica. “A orelha precisa convidar o leitor a querer ler o livro, seduzi-lo”, conta o escritor Flávio Izhaki, responsável por muitas orelhas publicadas pela editora Record.

Izakhi conta que existem dois tipos de orelhas: as anônimas e as assinadas. O critério fica por conta do próprio autor do livro, que pode convidar um escritor para fazer a apresentação de sua obra em uma orelha assinada ou delegar o trabalho a funcionários da editora, que mantém profissionais especializados no assunto, e nesse caso a orelha dificilmente conterá uma assinatura. Essa diferença não passa despercebida pelos leitores.

O estudante Marcello Zaithammer afirma que uma orelha assinada chama mais a sua atenção. “Gosto quando um livro tem na sua orelha um elogio de outro autor que eu gosto. Embora válido, não acho que seja legal um elogio do editor”, comenta. O escritor Miguel Sanches Neto, que frequentemente é convidado para escrever orelhas assinadas, também comenta esta distinção: “Na orelha assinada nós doamos os nossos leitores, nós somamos o nosso nome ao do autor. É um ato de entrega total, como se disséssemos: esse autor faz parte da minha família, do meu círculo de referências”, diz o escritor, e completa que a orelha não assinada é mais fria e técnica por se tratar de um relacionamento entre textos, e não entre autores.

Os critérios para convencer o leitor a ler o livro pela orelha são os mais diversos. Por isso, para Miguel Sanches Neto o texto de apresentação, embora promocional, não deve ser encarado como algo de caráter mercadológico para sua composição. “Uma orelha é sempre um texto de admiração, não é um espaço crítico para mim. Trata-se, sobretudo, de um texto que se manifesta no campo do discurso amoroso, e exige um olhar terno”, explica. Para ele, a orelha do livro deve funcionar como uma indicação de alguém que conhece intimamente a obra.

O publicitário carioca Luiz Augusto Ramos compartilha dessa visão. Para ele, independentemente da existência de assinatura, o conteúdo da orelha deve complementar as indicações que recebe por outros meios: “Leio a orelha como mais um amigo me indicando um livro, mas que escreve de um jeito que me deixe intrigado o suficiente para desejar lê-lo”.

Flávio Izhaki defende a ideia de apresentação da obra que a orelha passa. Para ele, é importante falar do conteúdo, das questões propostas pela obra e o estilo do autor, e o que mais for relevante para familiarizar o leitor.

“Quem compra um livro após ler a orelha acredita que o que foi introduzido ali será desenvolvido ao longo do livro”. Izhaki, que produziu, entre outras, a orelha da premiada obra O Filho Eterno, do escritor Cristovão Tezza (colaborador da Gazeta do Povo), usa o exemplo para ilustrar a tarefa desafiadora de fazer tal apresentação. “O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”, conta, e acrescenta que quando uma orelha não é assinada, deve-se ter o cuidado de apresentar a obra em um estilo que não se diferencia muito daquele do autor. “Escrever orelha não pode ser sobre quem está escrevendo, mas sempre sobre o livro e para o leitor. Quem escreve orelhas não pode perder isso de vista”, adverte o escritor.

AL’HANATI, Yuri. Gazeta do Povo. Disponível em:<http://twixar.me/RSn3>  . Acesso em: 9 fev. 2018 (Adaptação).

Analise as afirmativas a seguir.


I. O autor da obra é quem define se a orelha deve ou não ser assinada.

II. A orelha de livro é apenas mais uma entre muitas formas de indicação de um livro.

III. Atualmente, a orelha é considerada parte quase imprescindível da obra.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra A

    Item I correto- Início do 3º parágrafo: Izakhi conta que existem dois tipos de orelhas: as anônimas e as assinadas. O critério fica por conta do próprio autor do livro...

    Item II correto-Parágrafo 6º: O publicitário carioca Luiz Augusto Ramos compartilha dessa visão. Para ele, independentemente da existência de assinatura, o conteúdo da orelha deve complementar as indicações que recebe por outros meios

    Item III errado: 2ºparágrafo: Vista hoje como parte integrante quase indispensável do apelo comercial da obra

  • III-Atualmente, a orelha é considerada parte quase imprescindível da obra.

    Equívoco da alternativa III:

    Vista hoje como parte integrante quase indispensável do apelo comercial da obra

  • achei forçada a letra III, não percebo um grande erro aí não.

    Corrija-me se eu estiver errado.

  • A questão é de interpretação de texto e quer que marquemos as alternativas corretas. Vejamos:

    .

    I. O autor da obra é quem define se a orelha deve ou não ser assinada.

    Certo. De acordo com o texto, o critério de assinar ou não a orelha fica por conta do próprio autor do livro.

    Texto: "Izakhi conta que existem dois tipos de orelhas: as anônimas e as assinadas. O critério fica por conta do próprio autor do livro, que pode convidar um escritor para fazer a apresentação de sua obra em uma orelha assinada ou delegar o trabalho a funcionários da editora, que mantém profissionais especializados no assunto, e nesse caso a orelha dificilmente conterá uma assinatura."

    .

    II. A orelha de livro é apenas mais uma entre muitas formas de indicação de um livro.

    Certo. De acordo com o texto, a orelha do livro é um complemento das indicações recebidas por outros meios.

    Texto: "O publicitário carioca Luiz Augusto Ramos compartilha dessa visão. Para ele, independentemente da existência de assinatura, o conteúdo da orelha deve complementar as indicações que recebe por outros meios: “Leio a orelha como mais um amigo me indicando um livro, mas que escreve de um jeito que me deixe intrigado o suficiente para desejar lê-lo”."

    .

    III. Atualmente, a orelha é considerada parte quase imprescindível da obra.

    Errado. De acordo com o texto, a orelha é considerada parte quase indispensável do apelo comercial da obra, e não parte imprescindível (indispensável) da obra em si.

    Texto: "Vista hoje como parte integrante quase indispensável do apelo comercial da obra, a orelha tem um estilo livre e híbrido: não é apenas uma sinopse como também não é resenha crítica."

    .

    Gabarito: Letra A

  • Que banca hein...

  • Poxa, fundep sempre com seus "peguinhas " macabros


ID
3347335
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o trecho a seguir para responder à questão.


“O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”

O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”


Esse trecho, sem alteração de seu sentido original, não pode ser reescrito da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa? ? queremos uma palavra em destaque que não possa substituir:

    Em todas alternativas nós temos conjunções coordenativas conclusivas, exceto na letra "b":

    ? O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, contudo a orelha tinha de transparecer a mesma coisa ? temos uma conjunção coordenativa adversativa.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Na oração "O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”, a questão quer saber por qual conjunção abaixo não podemos fazer uma reescritura. Vejamos:

    A ... LOGO ...

    "Logo" é conjunção coordenativa conclusiva.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, logo passaremos no concurso.

    B ... CONTUDO ...

    Contudo é conjunção coordenativa adversativa

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim) ...

    Ex.: Não estudou muito, contudo passou nas provas.

    C ... PORTANTO ...

    "Portanto" é conjunção coordenativa conclusiva.

    D ... ASSIM ...

    "Assim" é conjunção coordenativa conclusiva.

    Gabarito: Letra B


ID
3347338
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o trecho a seguir para responder à questão.


“O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa”

A palavra destacada confere ao trecho um valor:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Faltou colocar a frase:

    ? ?O livro tem um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, então a orelha tinha de transparecer a mesma coisa?

    ? Temos uma conjunção coordenativa conclusiva, ela expressa valor semântico de conclusãoBaixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! .

  • A adversativo.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim) ...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

    B conclusivo.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização ...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

    C aditivo.

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo ...

    São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim, etc.

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso.

    D concessivo.

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...

    São elas: (muito) embora, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...

    Ex.: Embora discordasse, aceitei sua explicação.

    .

    Em relação à questão, "ENTÃO" confere ao trecho um valor CONCLUSIVO.

    Gabarito: Letra B


ID
3347341
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre a administração pública.


I. As funções de confiança e os cargos em comissão destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

II. O prazo de validade do concurso público é de até dois anos, prorrogável por igual período.

III. É vedada a investidura de estrangeiro em cargo público.


Segundo o que dispõe a Constituição da República, está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    alguma notícia a respeito do gabarito oficial da questão? Não consegui vislumbrar o erro do ITEM I

  • Eu tbm não consegui ver o erro

  • O art. , inciso  da  de 1988 dispõe que: "as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento".

    A partir do texto acima, nota-se que não há uma distinção precisa entre as funções de confiança e os cargos em comissão. A maior diferença está no lugar ocupado no quadro funcional da Administração, sendo que, enquanto o cargo em comissão ocupa um espaço na sua estrutura, uma vez que se nomeia uma pessoa qualquer para exercê-lo (nomeação baseada na confiança da autoridade nomeante para com o nomeado) reservado o limite mínimo exigido por lei, atribuindo-lhe um conjunto de responsabilidades, a função de confiança é atribuída a um servidor efetivo, que já pertence aos quadros da Administração, não modificando, então, a estrutura organizacional da Administração Pública.

  • Assinalei a letra "B" não consegui identificar a erroneidade do item um.
  • Questão mal elaborada. Na alternativa II, a falta dos termos "uma única vez", leva a crer que poderá ser sucessivamente prorrogado.

    II. O prazo de validade do concurso público é de até dois anos, prorrogável (UMA ÚNICA VEZ) por igual período.

    Ademais, assim como os demais colegas, não vislumbro erro na alternativa I.

  • Confiança --> Cervidor!

    Tosco, mas ok!

  • II. O prazo de validade do concurso público é de até dois anos, prorrogável UMA ÚNICA VEZ, por igual período.

    PORTANTO, ALTERNATIVA A, AO MEU VER.

  • Qual é o erro da I ?
  • Sobre o Item III.

    § 3º As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.515, de 20.11.1997)

  • Resposta correta letra C. Apenas o item II está correto.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

    III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

  • A palavra VEDADA dá nó na cabeça. Se eu tivesse imprimido as questões teria escrito por cima "PROIBIDO" (assim msm, em letras garrafais), pra nao errar, mas como que faz isso no site? rsrsrs

  • Não existe erro na alternativa I. É questão de concordância. Na voz passiva analítica ficaria: As atribuições de direção, chefia e assessoramento são destinadas às funções de confiança e aos cargos em comissão.

    O resto do enunciado é informação assessoria, no contexto da questão não tem importância.

  • Não entendi o que tem de errado na I, pois de fato esses dois cargos são destinados, apenas, a atribuições de direção, chefia e assessoramento.

  • Apesar do examinador ter tido a intenção de que marcássemos a literalidade da Lei, ainda assim a ausência de alguns termos não tornou por si só as assertivas erradas, pois é possível encontrar questões que estejam perguntando de forma objetiva tal qual.

  • Dei uma olhada nos comentários e vi que muita gente está com a mesma dúvida, que inclusive eu estou. Acho pertinente marcarmos a questão para comentário do professor, se já não o fizeram.

  • Calma, galera!

    Gabarito oficial da banca: letra B.

    O erro foi do QConcursos.

  • II. O prazo de validade do concurso público é de até dois anos, prorrogável por igual período.

    Ao meu ver esse item esta incorreto ao afirmar que o concurso é prorrogável por igual período (dando a entender que se pode ficar prorrogando por períodos sucessivos) sendo que na lei esta escrito que é prorrogável uma vez por igual período.

  • GABARITO B DA BANCA QUESTIONÁVEL

    PARA MIM, O GABARITO DEVERIA SER A LETRA A, HAJA VISTA QUE A OMISSÃO DE "UMA ÚNICA VEZ" NO ITEM II DÁ A ENTENDER QUE ESSE PRAZO PODE SER PRORROGADO SUSCETÍVEIS VEZES E NÃO É ASSIM QUE A BANDA TOCA , A LEI EXPRESSA VEEMENTEMENTE QUE O CONCURSO PÚBLICO TERÁ O PRAZO DE VALIDADE DE ATÉ 2 ANOS PRORROGÁVEL UMA ÚNICA VEZ POR IGUAL PERIODO

  • ERRO DA III

    Art. 37, I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;         

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Administração Pública. 

    I- Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 37, V: "as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento".

    II- Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 37, III: "o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período".

    III- Incorreta - Os cargos são acessíveis a estrangeiros. Art. 37, I: "os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B (I e II, apenas).

  • Trata-se de questão acerca da Administração Pública.

    I. As funções de confiança e os cargos em comissão destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    CERTO. Conforme o art. 37, V, “as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento".

    II. O prazo de validade do concurso público é de até dois anos, prorrogável por igual período.

    CERTO. Conforme o art. 37, III, “o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período".

    III. É vedada a investidura de estrangeiro em cargo público.

    ERRADO. Conforme o art. 37, I, “os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei".

    GABARITO DO PROFESSOR: letra B.

  • Deveria ser a letra A (apenas a I). A alternativa B contém um sútil vício (faltando UMA ÚNICA VEZ), isso permite ao examinador utilizar o gabarito que quiser.

ID
3347344
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que Caio, que exerce o cargo público de médico de uma autarquia estadual, é eleito prefeito de um determinado município.


Na hipótese, é correto afirmar que Caio:

Alternativas
Comentários
  • Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:         

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

  • Gabarito: C

    rumo a #PMTO

  • Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:       

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.  

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o assunto inerente à possibilidade de acumulação de mandato eletivo com cargo público.

    A partir do artigo 38, da Constituição Federal, depreende-se que ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    1) Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função.

    * Neste caso, o servidor público deverá se afastar do seu cargo e receberá o subsídio do mandato eletivo (não há a opção de optar pela remuneração). Alguns exemplos de mandato eletivo referentes ao item "1" são o de Senador, Deputado Federal e Estadual.

    2) Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

    ** Neste caso, o servidor público deverá se afastar do seu cargo e poderá optar pela remuneração.

    3) Investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma referente ao item "2".

    *** Neste caso, se houver compatibilidade de horários com o cargo de Vereador, o servidor perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo. Todavia, caso não haja compatibilidade de horários, aplica-se o mesmo caso do Prefeito (afasta-se do seu cargo e poderá optar pela remuneração).

    4) Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

    5) Na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração o que foi explanado, percebe-se que a única alternativa que se encontra em consonância com o que foi explanado é a letra "c".

    GABARITO: LETRA "C".

  • Decorem: PREFEITO NÃO PODE ACUMULAR CARGOS PÚBLICOS.


ID
3347347
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que Otávio, que não é servidor público, é nomeado para cargo público de provimento em comissão da administração do município de Pará de Minas.

Na hipótese, é incorreto afirmar que o cargo para o qual Otávio foi nomeado:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Art. 37º, V, CF/88 - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento

    "Que a Força esteja com você!" - Yoda

  • Art. 37º, V, CF/88 - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento

    Os percentuais míninos previstos não seriam uma espécie de limitação?

  • SEGUNDO O DECRETO LEI 2.403/1987 O QUAL FOI REVOGADO TENDO EM VISTA QUE FOI REJEITADO PELO ADC (ATO DECLARATÓRIO), DE 14/06 D.O. 15/06/1989 P. 9597 DISPUSERA:

    Art. 4° Os cargos em comissão são de recrutamento amplo ou restrito.

           1° Os cargos em comissão de recrutamento amplo são de livre nomeação e exoneração pela autoridade competente.

           2° Os cargos em comissão de recrutamento restrito são vinculados a carreiras

    ESSE DECRETO FIXAVA DIRETRIZES DO SISTEMA DE CARREIRA DO SERVIÇO CIVIL DA UNIÃO E DOS TERRITÓRIOS FEDERAIS E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. ACREDITO, mas não tenho certeza, QUE SEJA DAÍ ESSA DENOMINAÇÃO.

  • Além de se destinarem apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento, acredito que a vedação ao nepotismo, por exemplo, seria sim uma limitação ao recrutamento de servidores, já que não poderia a autoridade ilimitadamente nomear seu filho, cônjuge e afins para o cargo.

  • QUE LOUCURA!

    O NEPOTISMO SERIA UMA LIMITAÇÃO? JÁ QUE A AUTORIDADE NOMEANTE NÃO PODE NOMEAR SEUS FAMILIARES,PARENTES,CÔNJUGE E AFINS ATÉ 3 GRAU CONSANGUÍNEO COLATERAL. ASSIM SENDO SE ISSO É UMA LIMITAÇÃO, LOGO A ALTERNATIVA A) ESTÁ TAMBÉM CORRETA, COMO O COMANDO DA QUESTÃO QUER A ALTERNATIVA INCORRETA MERECIA ANULAMENTO DA QUESTÃO. OU EU ESTOU ERRADA? VEJO AINDA COMO LIMITAÇÃO A QUESTÃO DE QUE O SERVIDOR NOMEADO PARA CARGO EM COMISSÃO NÃO TEM PRAZO DEFINIDO PARA O CARGO, OUTRA LIMITAÇÃO. JÁ QUE É DE LIVRE NOMEAÇÃO E EXONERAÇÃO PELA AUTORIDADE.

  • Eu acho que a banca colocou "recrutamento limitado" pra confundir com os agentes temporários e de prazo determinado. Mas também fiquei com a dúvida de Natalia, visto que existe uma % para definir o limite de cargos comissionados...

  • Questão complicada... Não dá pra ignorar a súmula vinculante n° 13 (vedação ao nepotismo) mesmo se considerar as decisões do STF que dizem não haver nepotismo em nomeações para cargos de natureza política, dizer que seria recrutamento "ilimitado" dá margem a entendimento que não teria limite para a quantidade de pessoas que poderiam ser contratadas para o mesmo cargo: "cargo público de provimento em comissão da administração " quantos assessores? 01? 10? 100? 10.000,00? sei lá...

  • Os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração e destina-se apenas as funções de direção,chefia e assessoramento sendo estruturado em carreira.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e o Estatuto do servidor do Município de Pará de Minas dispõem sobre cargo em comissão. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A– Incorreta - De acordo com o Estatuto do servidor do Município de Pará de Minas, o cargo em comissão pode ser amplo ou limitado. Art. 7º do Estatuto: "Os cargos públicos de provimento em comissão são de recrutamento amplo ou limitado, na forma da lei. § 1º - Os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração. § 2º - As funções gratificadas serão providas por servidor público efetivo, na forma da legislação de regência. § 3º - Os cargos em comissão de recrutamento amplo são providos por qualquer pessoa que preencha os requisitos estabelecidos em lei. § 4º - Os cargos em comissão destinam-se, exclusivamente, às atribuições de direção, chefia e assessoramento. § 5º - As funções gratificadas são todas de recrutamento limitado".

    B– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 37, II: "a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração".

    C– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 37, V: "as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento".

    D- Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 37: "(...) II - (...) ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (...) V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, (...)".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (já que a questão pede a incorreta).

  • A– é de recrutamento limitado.

    Questão mal feita, mas segue a explicação: "De acordo com o Estatuto do servidor do Município de Pará de Minas, o cargo em comissão pode ser amplo ou limitado".


ID
3347350
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Analise a situação a seguir.


Aprovado em concurso público para cargo da administração direta do Poder Executivo do município de Pará de Minas, Paulo tem o prazo máximo de ____ dias contados da data da publicação do ato de nomeação para tomar posse.


Segundo o que dispõe o Estatuto do Servidor Público do município de Pará de Minas, assinale a alternativa que preenche corretamente essa lacuna.

Alternativas
Comentários
  • ESTA QUESTÃO NÃO PERTENCE A LEI 8.112 E SIM AO Estatuto do Servidor Público do município de Pará de Minas.

  • Salvo engano, o período da nomeação até a posse são 30 dias.

    Me corrijam se eu estive equivocada.

  • Art. 27 LEI No 5264/ 2011 (DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DO SERVIDOR PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE PARÁ DE MINAS.)

    § 1o É de 10 (dez) dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contados da data da posse no caso de nomeação, e da data do ato nos demais casos de provimento.

    Ja na lei 8.112

    O § 1o dos arts. 13 e 15 da Lei no 8.112, de 1990, facultam ao servidor o prazo de 30 dias para posse e 15 dias para exercício, respectivamente, contados da publicação do ato de nomeação

  • Bem feliz marquei a C.. kkkkkkkk

    Mais feliz ainda, quando vi as estatísticas.

  • A maioria das leis estaduais/municipais copia a 8.112/90, mas o prazo poderia ser diferente!

  • PARABÉNS AOS QUE ERRARAM.

    SINAL QUE ESTUDARAM A LEI 8.112/90

  • Reportem o erro pessoal, trata-se de uma questão envolvendo o Estatuto dos Servidores do Município do Pará de MG e não a 8.112/90

  • se vc errou, é pq está estudando
  • Vc que marcou 30 dias, estaria correta se fosse a 8112

  • MARQUEI A OPÇÃO QUE CONTÉM 30 DIAS, PORÉM O ESTATUTO NÃO É O DO SERVIDOR FEDERAL!

  • ESSE CÓD-PRAZO NÃO PERTENCE AO COD ETICA E ESTATUDO DOS SERVIDOR PÚBLICO DE MINAS GERAIS.

    ART 14 DO CÓD DE ÉTICA E ESTATUTO DE MG DIZ QUE: "PRAZO PARA NOMEAÇÃO É DE 30 DIAS PODENDO SER PRORROGADO POR +30 DIAS.


ID
3347353
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo o que prevê a Lei Orgânica do município de Pará de Minas sobre os membros do poder legislativo municipal, é correto afirmar:

Alternativas

ID
3347356
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“[...] De 2001 a 2015, os 10% mais ricos abocanharam de 54% a 55% da renda nacional [...]. Quando se observa o topo do topo, isto é, o 0,1% mais rico, percebe-se uma variação maior. Esse grupo controlava 11% da renda nacional em 2001, aumentou a participação para mais de 16% em 2007, e depois viu a fatia recuar para 14%, com pequenas oscilações nos anos seguintes.”

MARTINS, Rodrigo. A brutal desigualdade de renda continua a ser o traço definidor do Brasil. Carta Capital. 4 out. de 2017. p. 22.


Considerando os dados relativos à renda concentrada pela parcela mais rica do Brasil, é correto afirmar:

Alternativas

ID
3347359
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O jornal O Tempo, do dia 21 de outubro de 2017, apresentou o seguinte título para uma matéria que publicou ao noticiar o crime ocorrido em uma escola particular da cidade de Goiânia: “Aluno que matou colegas se inspirou em outros massacres”.


A maior parte dos atentados com tiros em escolas e / ou locais públicos, comumente noticiados pela imprensa, ocorreu:

Alternativas

ID
3347368
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Supremo Tribunal Federal (STF) é o órgão de cúpula do Poder Judiciário brasileiro.

Sobre a formação do STF, é correto afirmar:

Alternativas

ID
3354268
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considerando a gestão de documentos digitais como um conjunto de atividades imprescindíveis para a devida identificação, custódia e conservação dos documentos, assegurando a acessibilidade e a compreensão deles, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.

( ) A gestão de documentos digitais abrange três fases (produção, utilização e destinação), determinando critérios e procedimentos que possibilitem preservação, acesso e autenticidade.
( ) A migração periódica da informação documental para novas plataformas tecnológicas, copiando-as em novas mídias de armazenamento e convertendo-as para um formato apropriado aos novos sistemas computacionais, seguindo a evolução da tecnologia, é uma forma de abrandar os efeitos das características físicas e funcionais dos documentos digitais.
( ) A adoção de padrões arquivísticos no momento da concepção do sistema aumenta a necessidade de alterá-lo depois de implementado, o que é mais oneroso e complicado, quando não impossível.
( ) A autoria de um documento é normalmente dada pela assinatura de seu produtor. A assinatura digital deriva da aplicação da criptografia nos documentos digitais. A criptografia é uma técnica que visa transformar dados de maneira a torná-los incompreensíveis àqueles que não detêm o conhecimento apropriado para a sua tradução.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Conforme Cruz (2013, p. 63 - 80):

    (V) A gestão de documentos digitais abrange três fases (produção, utilização e destinação), determinando critérios e procedimentos que possibilitem preservação, acesso e autenticidade. 

    (V)  A migração periódica da informação documental para novas plataformas tecnológicas, copiando-as em novas mídias de armazenamento e convertendo-as para um formato apropriado aos novos sistemas computacionais, seguindo a evolução da tecnologia, é uma forma de abrandar os efeitos das características físicas e funcionais dos documentos digitais.

    (F) A adoção de padrões arquivísticos no momento da concepção do sistema reduz a necessidade de alterá-lo depois de implementado, o que seria mais oneroso e complicado, quando não impossível.

    (V) A autoria de um documento é normalmente dada pela assinatura de seu produtor. [...]. A assinatura digital deriva da aplicação da criptografia nos documentos digitais. A criptografia é uma técnica que visa transformar dados de maneira a torná-los incompreensíveis àqueles que não detêm o conhecimento apropriado para a sua tradução. 

    Segndo a autora a letra correta dessa questão é a LETRA B.

    No entanto, o gabarito está marcando aqui no site como D.

    CRUZ, Emília Barroso. Manual de gestão de documentos. 2.ed. rev. e atual. Belo Horizonte: Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, Arquivo Público Mineiro, 2013. Disponível em: http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/acervo/acervo_gestao/Manual_Gestao.pdf


ID
3354271
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Sobre os Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos (FRBR), no que se refere ao conceito “entidades”, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Segundo Oliver (2011, p. 23):

    O modelo do FRBR identifica três grupos de entidades:

    Entidades do grupo 1: produto do trabalho intelectual ou artístico.

    Entidades são: obra, expressão, manifestação, item.

    Entidade do grupo 2: os reponsáveis pelo conteúdo intelectual ou artístico, a produção física e a disseminação, ou a custódia das entidades do primeiro grupo.

    Entidades são: pessoas físicas, pessoas jurídicas.

    Entidades do grupo 3: assuntos

    Entidades são: conceito, objeto, acontecimento, lugar + todas as entidades dos grupos 1 e 2.

    Gab. B

    OLIVER, Chris. Introdução à RDA: um guia básico. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2011.

  • • Grupo 1: o primeiro grupo corresponde às entidades equivalentes ao produto intelectual/artístico. Nele estão contidas as entidades obra, expressão, manifestação e item. Todas as entidades pertencentes a esse grupo podem ser assunto.

    • Grupo 2: o segundo grupo reúne as entidades responsáveis pelo conteúdo intelectual/artístico. Nele estão contidas as entidades pessoa e entidade coletiva. Todas as entidades pertencentes a esse grupo podem ser assunto

    Grupo 3: no terceiro grupo estão as entidades que podem ser apenas o assunto das outras entidades. Nele estão contidas as entidades conceito, objetivo, evento e lugar.

  • Gabarito B As entidades do grupo 2 representam a autoria dos produtos do trabalho intelectual ou artístico.


ID
3354274
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considerado os princípios e conceitos básicos da RDA (Recursos: descrição e acesso), é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Oliver (2011, p. 5):

    Há várias diferenças significativas entre a RDA e as AACR2, porém continuam existindo ligações importantes entre as duas normas. A RDA foi construída com base nos alicerces das AACR. Muitas instruções RDA derivam das AACR2. Há tamém um esforço consciente para preservar a compatibilidade com os dados herdados dos registros AACR2. Os dados RDA podem ser codificados com a mesma norma MARC 21 usada em registros AACR2.

    Gab. C

    OLIVER, Chris. Introdução à RDA: um guia básico. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2011.


ID
3354277
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Leia o trecho a seguir. “O tratamento e a disseminação eficaz da informação têm se constituído em um dos grandes desafios do homem ao longo dos anos. Equipamentos, métodos, padrões, técnicas e teorias foram desenvolvidos com esse propósito.”

NAVES, M. M. L.; KURAMOTO, H. (Org.). Organização da informação: princípios e tendências. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2006.

Considerando a indexação como um dos processos para representação e recuperação eficazes da informação, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.

( ) As técnicas utilizadas nos procedimentos de indexação não podem ser utilizadas para outros fins que não o da recuperação da informação.
( ) Apesar da evolução da tecnologia da informação, os modelos ainda hoje utilizados pelos sistemas de recuperação de informação baseiam-se no uso das palavras como forma de acesso à informação.
( ) No tratamento temático da informação, o profissional indexador utiliza linguagens de indexação, instrumentos que irão fornecer os termos padronizados para representar os assuntos nos documentos analisados.
( ) Um dos sentidos do termo indexação refere-se à atividade de criar índices tanto de publicações, como de catálogos ou banco de dados, em bibliotecas ou centros de informação; em outro sentido, refere-se apenas à indexação ou catalogação de assuntos das informações contidas em documentos.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Conforme Dias e Naves (2007, p. 27):

    No contexto do tratamento da informação, o termo indexação possui dois sentidos: um, mais amplo, quando se refere à atividade de criar índices, seja de autor, título, assunto, tanto de publicações (livros, periódicos), quanto de catálogos ou banco de dados, em bibliotecas ou centros de informação. O outro sentido, mais restrito, se refere apenas à indexação ou catalogação de assuntos das informações contidas em documentos.

    Gab. C


ID
3354280
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considerando os conceitos básicos sobre referência, resumo e recensão, bem como suas diferenças e apresentações, relacione a COLUNA I com a COLUNA II, associando esses termos às suas respectivas definições.

COLUNA I
1. Referência
2. Resumo
3. Recensão

COLUNA II
( ) É a representação concisa e seletiva de um texto, ressaltando de forma clara e sintética a natureza do trabalho, seus resultados e conclusões mais importantes e auxilia na seleção de leituras.
( ) Conjunto de elementos que permite a identificação de publicações, no todo ou em parte, os quais são extraídos do documentos e podem ser essenciais ou complementares.
( ) Trabalho de síntese, publicado logo após a edição de uma obra, seu objetivo é servir como veículo de crítica e avaliação.
( ) Podem ser apresentadas em notas de rodapé, ao final do texto ou de capítulo.
( ) Não se confunde com a revisão de literatura, uma vez que se concentra em uma ou em pequeno conjunto de obras, enquanto a revisão de literatura busca fazer uma análise ampla da literatura de uma área ou problema especifico de pesquisa.
( ) Quando não integrar o texto original, deve ser precedido da referência completa do documento; pode ser indicativo, informativo ou crítico.
( ) Deve ser elaborada por especialistas no assunto, obedecer às normas próprias das revistas especializadas em que será publicada e apresentar características de apreciação justa, clareza de exposição, precisão e concisão, para cumprir sua finalidade de auxiliar na seleção de leituras; introduz um quadro de referência mais amplo, comparando, avaliando e criticando a obra.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Conforme França (2009, p. 92 - 94; 152):

    (2) Resumo é a apresentação concisa e seletiva de um texto, ressaltando de forma clara e sintética a natureza do trabalho, seus resultados e conclusões mais importantes, seu valor e originalidade. É importante para os pesquisadores, sobretudo por auxiliar na seleção de leituras.

    (1) Referência é um conjunto de elementos que permite a identificação de publicações, no todo ou em parte. Esses elementos podem ser essenciais ou complementares e são extraídos do documento que estiver sendo referenciado.

    (3) Recensão: Trabalho de síntese, publicado logo após a edição de uma obra, tendo por objetivo servir como veículo de crítica e avaliação.

    (1) As referências também podem ser apresentadas em notas de rodapé (excepcionalmente), ao fim do texto ou de capítulo, antecedendo resumos, resenhas e recensões.

    (3) Não se confunde também com a revisão de literatura, uma vez que a recensão se concentra em uma ou em pequeno conjunto de obras, enquanto a revisão de literatura busca fazer uma análise ampla da literatura de uma área ou problema específico de pesquisa.

    (2) Quando não integrar o texto original, o resumo deverá ser precedido da referência completa do documento resumido. Caracterizam-se como: indicativo, informativo ou crítico.

    (3) A recensão deve ser elaborada por especialistas no assunto, obedecer às normas próprias das revistas especializadas em que será publicada e apresentar características de apreciação justa, clareza de exposição, precisão e concisão, para cumprir sua finalidade de auxiliar na seleção de leituras. [...].  introduz um quadro de referência mais amplo, comparando, avaliando e criticando a obra — sob o ponto de vista pessoal do autor da recensão [...].

    Gab. B

    FRANÇA, Júnia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 8.ed. rev. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009. Disponível em: https://lucianabicalho.files.wordpress.com/2014/04/394272junia-lessa-46-2009-manual-normas-8-edicao-revista-miolo1.pdf


ID
3354283
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O AACR2 – Código de Catalogação Anglo-Americano, segunda edição, traz em sua regra 3.7B14 – Público a que se destina, o seguinte enunciado: “Redija uma nota sucinta a respeito do tipo ou nível intelectual do público a que se destina o item, se esta informação constar no mesmo”.
Considerando essa regra no formato MARC 21, assinale a alternativa que apresenta a TAG correspondente ao campo a ser utilizado para essa nota sucinta na descrição do item.

Alternativas
Comentários
  • AACR2:

    3.7B14. Público a que se destina. Redija uma nota sucinta a respeito do tipo ou nível intelectual do público a que se destina o item, se esta informação constar no mesmo.

    504 NOTA DE BIBLIOGRAFIA, ETC. (R)

    Texto completo da nota que indica a presença de bibliografia, discografia, filmografia e/ou outras referências bibliográficas em um documento. Pode indicar também a presença de bibliografia no material que acompanha descrito no registro.

    Para documentos em várias partes incluindo Publicação seriada, a nota pode referir-se a todas as partes, a uma só parte ou a um número.

    510 NOTA DE CITAÇÃO / REFERÊNCIAS (R)

    O campo contém notas de citações ou referências para descrições bibliográficas de publicações ou revisões de um documento. É utilizado para determinar onde um documento foi citado ou revisado. Esta nota pode ser colocada de uma forma breve, utilizando abreviaturas convencionais.

    521 NOTA DE PÚBLICO ALVO (R)

    O campo contém uma nota que identifica o público específico ou nível intelectual para o qual o conteúdo do item descrito é apropriado.É utilizado principalmente quando conteúdo do documento é considerado como apropriado para um público ou para um nível intelectual determinado, por exemplo, alunos de escolas elementares.

    586 - NOTA DE PREMIAÇÃO (R)

    Informação sobre prêmios associados ao material descrito.

    Gab. C

    Fonte: http://www.dbd.puc-rio.br/MARC21/conteudo.html


ID
3354286
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

No processo de catalogação, a leitura técnica, realizada pelo bibliotecário, consiste em analisar o recurso bibliográfico a ser catalogado com a finalidade de levantar as informações necessárias à sua representação, seja ela impressa ou em bases de dados. Nesse processo, há normas que indicam as partes de onde as informações devem ser extraídas.
São partes das monografias impressas (livros, folhetos, etc.), EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Título(s) da tela: é uma fonte de informação para recursos eletrônicos (disquetes, CDs, discos rígidos internos ou externos, coleções digitais e páginas da rede mundial).

    O Colofão é a indicação, no final do livro ou folheto, do nome do impressor, local e data de impressão, o papel e, eventualmente, outras características tipográficas da obra. O colofão fica na parte inferior da última folha do livro. É uma fonte de informação para monografias impressas (livros, folhetos etc.).

    Exemplo 1:

    Impressão e Acabamento

    Leograf - Gráfica e Editora Ltda.

    Rua benedito Guedes de Oliveira, 587 - Freguesia do Ó - São Paulo - SP

    tel.: 3933-3888 - fax.: 3932-1986 - email.: leograf@leograf.com.br

    Exemplo 2:

    Este livro foi composto na fonte Chronicle Text e

    impresso em papel pólen Soft 80 G/M², na Gráfica Cromosete.

    São Paulo, novemvbro de 2013


ID
3354289
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considere livros como “publicações avulsas, contendo no mínimo 50 páginas impressas, grampeadas, costuradas ou coladas e revestidas de capa” (FRANÇA, 2013), contendo em sua estrutura elementos materiais, pré-textuais, textuais e pós-textuais.
Com relação aos elementos pré-textuais, pode-se afirmar que todos os elementos a seguir estão localizados no verso da folha de rosto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Segundo França (2009, p. 16, 18 - 20):

    ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS: falsa folha de rosto - folha de rosto - dedicatória - agradecimentos - epígrafe - listas - errata - sumário - prefácio e/ou apresentação.

     O verso da folha de rosto inclui os seguintes elementos:

    registro do nome do detentor dos direitos autorais ou editoriais (copyright), antecedido pelo símbolo ©,

    – informações sobre autorização de reprodução do livro ou parte dele,

    título original da obra (quando tradução), número e data da edição da qual se fez a tradução, data de edições anteriores ou de copyright da obra original,

    – registro de informações sobre outros suportes em que a publicação possa estar disponível,

    ficha catalográfica impressa no terço inferior da página e elaborada conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente;

    – créditos: nome e endereço da editora/editor, incluindo correio eletrônico e home page; créditosinstitucionais;

    – relação de edições e reimpressões anteriores, com os respectivos editores e datas,

    -[...].

    ELEMENTOS TEXTUAIS - introdução, desenvolvimento e conclusão.

    ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS: posfácio - referências - glossário - apêndice - anexo - índice - colofão.

    Gab. A

    FRANÇA, Júnia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 8.ed. rev. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009. Disponível em: https://lucianabicalho.files.wordpress.com/2014/04/394272junia-lessa-46-2009-manual-normas-8-edicao-revista-miolo1.pdf

  • Colofão - É o último elemento impresso no miolo do livro e apresenta informações técnicas sobre ele, como o papel e a tipografia utilizados e o local e o ano de impressão.


ID
3354292
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Um serviço de informação abrange todo mecanismo organizacional e técnico que facilite o acesso à informação ou sua gestão. O Serviço de Referência pode ser considerado um espaço na biblioteca, em que os usuários buscam recuperar a informação de que necessitam.
São missões do Serviço de Referência, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Accart (2012, p. 7):

    [...]. Já em 1876, um artigo de S.S. Green define as quatro missões do profissional de referência:

    -ajudar os usuários a compreender o funcionamento da biblioteca;

    -responder às perguntas dos usuários;

    -ajudar os usuários a selecionar as obras boas;

    -promover e personalizar os serviços da biblioteca.

    Gab. C

    ACCART, J-P. Serviço de referência: do presencial ao virtual. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2012.

  • A letra C diz respeito à política de seleção, na qual, de acordo com Vergueiro (2010), constam:

    • identificação dos responsáveis pela seleção de materiais;
    • os critérios utilizados no processo;
    • os instrumentos auxiliares;
    • as políticas específicas;
    • os documentos correlatos.

    Fonte:

    VERGUEIRO, Waldomiro. Seleção de materiais de informação: princípios e técnicas. 3. ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2010.


ID
3354295
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia

Sabendo que, em geral, um Serviço de Referência (SR) possui obras que são de consulta e se destinam a servir de guias para a pesquisa, relacione a COLUNA I com a COLUNA II, associando as obras de referência ao seus respectivos conceitos.

COLUNA I
1. Tratados
2. Enciclopédias
3. Repertórios bibliográficos
4. Diretórios

COLUNA II
( ) São obras que apresentam uma lista de nomes de pessoas ou instituições organizadas em uma ordem, que pode ser alfabética, geográfica, profissional, etc. ou nacionais, internacionais ou regionais.
( ) São obras essenciais para se iniciar uma pesquisa, pois expõem as noções básicas que devem ser conhecidas sobre um assunto e oferecem respostas a perguntas precisas.
( ) São obras em que a organização de seu conteúdo interno pode ser sistemática ou alfabética. Contêm assuntos selecionados, reunidos de modo a formar um todo e tratados com profundidade por especialistas.
( ) São obras que encaminham o leitor para publicações, artigos de periódicos, livros, monografias, relatórios ou estudos; ocupam importante lugar na pesquisa bibliográfica e são classificadas por assunto.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
3354298
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

As bibliotecas públicas e escolares contribuem com a formação integral de qualquer indivíduo, tanto pela possibilidade de acesso a materiais informacionais adequados ao público infantil e infanto-juvenil como pelas atividades que desenvolvem em torno delas.
São critérios que devem ser observados pelos bibliotecários, quando selecionam materiais para as bibliotecas públicas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Vergueiro (2010, p. 18-20):

    Critérios que abordam o conteúdo dos documentos são:

    autoridade, precisão, imparcialidade, atualidade e cobertura/tratamento.

    Critérios que abordam a adequação ao usuário

    conveniência, idioma, relevância/interesse e estilo.

    Critérios relativos a aspectos adicionais do documento

    características físicas, aspectos especiais, contribuição potencial e custo.

    Gab. D

    VERGUEIRO, W. Seleção de materiais de informação. 3.ed. Brasília: Briquet de Lemos Livros, 2010.

  • Que pergunta estranha!


ID
3354301
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A seleção de materiais de informação é o ponto de partida para a formação e o desenvolvimento dos acervos de bibliotecas e centros de documentação.
A organização do processo de seleção implica na definição das seguintes medidas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Vergueiro (2010, p. 58):

    Organização do processo de seleção vai implicar definir:

    Os reponsáveis pela tomada de decisão;

    Os mecanismos para identificação e registro dos itens a serem selecionados;

     A política de seleção.

    Gab. A

    VERGUEIRO, W. Seleção de materiais de informação: princípios e técnicas. 3.ed. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2010.


ID
3354304
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considerando os conceitos e as finalidades do planejamento, analise as seguintes afirmativas.

I. O planejamento compensa incertezas e mudanças, trazendo benefícios relevantes à organização.
II. As decisões são baseadas em informações e obedecem a critérios objetivos; com isto, tendem a ser dependentes de variáveis subjetivas.
III. O planejamento é um processo contínuo, no entanto, não garante a concretização dos objetivos dentro da organização.
IV. O planejamento substitui o fluxo desigual de trabalho por um fluxo uniforme.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Almeida (2011, p. 2 - 4):

    I - O planejamento compensa incertezas e mudanças.

    II - Por serem tomadas antecipadamente, as decisões são baseadas em informação e obedecem a critérios objetivos. Com isso, tendem a ser mais independentes de humores ou outras variáveis subjetivas.

    III - O planejamento não é um acontecimento, mas um processo contínuo, permanente e dinâmico, que fixa objetivos, define linhas de ação, detalha as etapas para atingi-los e prevê os recursos necessários à consecução desses objetivos. Com a incorporação dessa prática, reduz-se o grau de incerteza dentro da organização, limitam-se ações arbitrárias, diminuem-se riscos ao mesmo tempo em que se dá rentabilidade máxima aos recursos, tira-se proveito de oportunidades, com a melhoria da qualidade de serviços e produtos, e garante-se a realização dos objetivos visados.

    IV - substitui o fluxo desigual de trabalho por um fluxo uniforme;

    Gab. C

    ALMEIDA, Maria Christina Barbosa de. Planejamento de bibliotecas e serviços de informação. 2. ed. rev. e ampl. Brasília, DF : Briquet de Lemos / Livros, 2011.


ID
3354307
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo Almeida (2005), o planejamento surgiu no início do século XX como um processo voltado ao controle de métodos, padrões e capacidades e incentivos de produção, porém, mais tarde, surgiu a ideia do planejamento global com a integração de todas as funções de determinada instituição ou dentro de um contexto específico.

Sobre o planejamento, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Almeida (2011, p. 2, 10):

    O planejamento é o oposto da improvisação. É, segundo Baptista (1991), um processo metódico de abordagem racional e científica, pois pressupõe uma sequência de atos decisórios, ordenados em fases definidas com base em conhecimentos científicos e técnicos. Por ser um processo cíclico, permanente, supõe ação continuada sobre um conjunto dinâmico de variáveis em determinado momento histórico e requer investigações constantes sobre o problema estudado.

    Inicia-se o processo de planejamento pela definição do objeto a ser estudado, seguida da obtenção de informações que darão subsídios ao processo de avaliação desse objeto e seu ambiente (diagnóstico). A partir da análise dos dados e informações obtidos, será possível proceder-se à elaboração do plano, que pressupõe: definição de metas e prioridades, previsão dos acontecimentos futuros e tomada de decisões sobre fins, meios e recursos.

    Gab. C

    ALMEIDA, Maria Christina Barbosa de. Planejamento de bibliotecas e serviços de informação. 2. ed. rev. e ampl. Brasília, DF : Briquet de Lemos / Livros, 2011.

  • tenho a impressão que esse gabarito não está correto


ID
3354310
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo Campello, a competência informacional foi uma bandeira erguida pela classe bibliotecária americana na década de 1970. No Brasil, o termo foi mencionado pela primeira vez no ano 2000 por Garegnato.
Nesse contexto, analise as afirmativas a seguir e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) O discurso da competência informacional é um discurso de dupla-face: de um lado ressalta a competência única do bibliotecário na abordagem crítica da informação, de outro insiste que o bibliotecário necessita mudar de acordo com o ambiente social.
( ) A competência informacional prepara o indivíduo para tirar vantagens das oportunidades inerentes à sociedade da informação globalizada.
( ) A insistência em mostrar a tecnologia como mero instrumento da competência informacional impede o aparecimento de textos que destacam seu papel no processo de aprendizagem.
( ) A tecnologia é a figura central no discurso da competência informacional, assessorando o bibliotecário no desempenho de suas atividades.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Conforme Campello (2003, p. 32-34):

    O discurso da competência informacional: É um discurso de dupla face: de um lado, realça a competência tradicional e única do bibliotecário na abordagem crítica da informação, na sua capacidade para lidar com uma variedade de formatos de informação e na sua sensibilidade para entender as necessidades de informação de diferentes categorias de usuários (AASL, 1998, p. 3); de outro, insiste que o bibliotecário deva mudar, adotando atitudes condizentes com o novo ambiente social.

    [...]. "A competência informacional prepara o indivíduo para tirar vantagem das oportunidades inerentes à sociedade da informação globalizada", afirma o documento Information Literacy: a Position Paper on Information Problem Solving (AASL, 2001).

    [...]. A insistência em mostrar a tecnologia como mero instrumento da competência informacional não impede o aparecimento de inúmeros textos que destacam seu papel no processo de aprendizagem (Bruce & Leander, 1997; Kuhlthau, 1997; Goldfarb, 1999; Gordon, 1999, e muitos outros), sinalizando para a preocupação com a questão que não está resolvida.

    O bibliotecário é a figura central no discurso da competência informacional. 

    Gab. C

    CAMPELLO, Bernadete. O movimento da competência informacional: uma perspectiva para o letramento informacional. Ci. Inf., Brasília, v. 32, n. 3, p. 28-37, set./dez. 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100-1965&lng=en&nrm=iso