SóProvas



Prova IBADE - 2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Sapateiro Ortopédico


ID
3364150
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual a utilidade de dez minutos por dia, em

um dia comum?

        Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

       Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras – quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

   Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/12/2017

Assinale o trecho em que o autor resume as ideias desenvolvidas na primeira parte do texto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

     "Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade"

    → o termo em destaque marca um teor semântico de resumo, algo que será SINTETIZADO, dessa forma, é a nossa resposta.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • GABARITO: LETRA C

     "Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade"

    → o termo em destaque marca um teor semântico de resumo, algo que será SINTETIZADO, dessa forma, é a nossa resposta.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
3364153
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual a utilidade de dez minutos por dia, em

um dia comum?

        Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

       Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras – quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

   Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/12/2017

Em: “para se perceber QUE DEZ MINUTOS É TEMPO CURTO DEMAIS PARA A MAIOR PARTE DAS ATIVIDADES COTIDIANAS.” a oração destacada exerce função de:

Alternativas
Comentários
  • para se perceber QUE DEZ MINUTOS É TEMPO CURTO DEMAIS PARA A MAIOR PARTE DAS ATIVIDADES COTIDIANAS.

    A oração destacada funciona como objeto direto oracional da oração anterior, portanto é uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    GABARITO. B

  • GABARITO: LETRA B

    → “para se perceber QUE DEZ MINUTOS É TEMPO CURTO DEMAIS PARA A MAIOR PARTE DAS ATIVIDADES COTIDIANAS.”

    → quem percebe, percebe alguma coisa, o "que" é uma conjunção integrante, equivale a "isso", dá início a uma oração subordinada objetiva direta, sendo um objeto direto.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • GABARITO: LETRA B

    → “para se perceber QUE DEZ MINUTOS É TEMPO CURTO DEMAIS PARA A MAIOR PARTE DAS ATIVIDADES COTIDIANAS.”

    → quem percebe, percebe alguma coisa, o "que" é uma conjunção integrante, equivale a "isso", dá início a uma oração subordinada objetiva direta, sendo um objeto direto.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • A questão quer saber qual a função exerce a oração em destaque em “para se perceber QUE DEZ MINUTOS É TEMPO CURTO DEMAIS PARA A MAIOR PARTE DAS ATIVIDADES COTIDIANAS.”. Vejamos:

    A objeto indireto.

    Objeto indireto: é o termo preposicionado que completa o sentido de um verbo transitivo indireto (VTI) ou de um verbo transitivo direto e indireto (VTDI). 

    Ex.: Eu confio em Deus. (“confio” é VTI. “em Deus” é objeto indireto) 

    Já em “Eu tenho confiança em Deus”, “em Deus” é complemento nominal, pois está ligado ao substantivo “confiança”. 

    B objeto direto.

    Objeto direto: se liga diretamente a verbos transitivos diretos (VTD) e verbos transitivos diretos e indiretos (VTDI). 

    Ex.: Comprei um dicionário. (“comprei” é verbo transitivo direto. “um dicionário” é o objeto direto) 

    Para se perceber o quê? Resposta: ISSO (que dez minutos é tempo curto demais para a maior...)

    Logo, o "que" que inicia a oração é conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    A palavra que pode ser:

    Conjunção integrante: introduz oração subordinada substantiva. É mero conectivo oracional. A oração pode ser trocada por "isso, nisso, disso". Ex.: Necessito de que me ajude. (= Necessito disso)

     

    Pronome relativo: introduz oração subordinada adjetiva. Exerce função sintática de sujeito, obj. direto, obj. indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito ou aposto. A palavra pode ser trocada por "o qual, a qual, os quais, as quais". Ex.: O livro que li era péssimo. (que = o qual)

    C complemento nominal.

    Complemento Nominal: é o termo que completa o sentido de um nome (advérbio, substantivo ou adjetivo), ligando-se a eles por meio de preposição. 

    Ex.: A leitura do livro foi rápida. (“leitura” é substantivo. “do livro” é complemento nominal”) 

    A comida do restaurante estava cheia de mofo. (“cheia” é adjetivo. “de mofo” é complemento nominal) 

    Eles agiram favoravelmente ao povo. (“favoravelmente” é advérbio. “ao povo” é complemento nominal) 

    D predicativo.

    Predicativo: adjetivo ou expressão com função adjetiva, localizada no predicado, que qualifica o sujeito ou o objeto. O predicativo pode expressar uma qualidade (alto, magro, bonito...) ou um estado (cansado, pensativo, triste...) do termo ao qual se refere. Pode ser predicativo do sujeito: quando o adjetivo se refere ao sujeito. Ex.: Os alunos são inteligentes. E pode ser predicativo do objeto: quando o adjetivo se refere ao objeto. Ex.: Eu comprei livros usados.

    E aposto.

    Aposto: é um termo acessório ligado a substantivos, pronomes ou orações. É usado para explicar, identificar, esclarecer, especificar, comentar ou simplesmente apontar algo, alguém ou um fato relacionado com um antecedente. 

    João, o melhor aluno da sala, passou em primeiro lugar no concurso. 

     

    Gabarito: Letra B

  • para perceber Isso =conjunção integrante/ função substantivo

    quem percebe, percebe alguma coisa VTD---> ISSO Objeto Direto


ID
3364156
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual a utilidade de dez minutos por dia, em

um dia comum?

        Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

       Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras – quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

   Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/12/2017

Assinale a opção em que a classe gramatical da palavra destacada foi corretamente indicada entre parênteses.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) “gasta mais que ISSO para tomar um banho" (pronome possessivo) → é um pronome demonstrativo.

    B) "insuficiente para uma PERDA mensal” (substantivo) → correto, visto que o artigo indefinido "uma" é uma marca de substantivação.

    C) "esse ÍNFIMO tempo é quase nada" (substantivo) → é um adjetivo, acompanhando o substantivo "tempo".

    D) “uma boa paquera JAMAIS se contentaria” (adjetivo) → temos um advérbio de tempo.

    E) “ler cerca de 150 palavras POR minuto” (conjunção subordinativa) → temos uma preposição.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • GABARITO: LETRA B

    A) “gasta mais que ISSO para tomar um banho" (pronome possessivo) → é um pronome demonstrativo.

    B) "insuficiente para uma PERDA mensal” (substantivo) → correto, visto que o artigo indefinido "uma" é uma marca de substantivação.

    C) "esse ÍNFIMO tempo é quase nada" (substantivo) → é um adjetivo, acompanhando o substantivo "tempo".

    D) “uma boa paquera JAMAIS se contentaria” (adjetivo) → temos um advérbio de tempo.

    E) “ler cerca de 150 palavras POR minuto” (conjunção subordinativa) → temos uma preposição.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Bizu:

    O artigo é X-9, ele sempre entrega o substantivo


ID
3364159
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual a utilidade de dez minutos por dia, em

um dia comum?

        Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

       Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras – quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

   Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/12/2017

A palavra a seguir que pode substituir a conjunção destacada em: “LOGO, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas.”, sem alteração de sentido, é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → “LOGO, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas.”

    → queremos uma conjunção coordenativa conclusiva, é o que encontramos na letra "c", o PORTANTO.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Conj. Coordenativas Conclusivas: Portanto, logo, então, por isso, por conseguinte, pois após o verbo destacado entre vírgulas.

  • A questão quer saber por qual conjunção podemos substituir o "logo" da frase “LOGO, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas.”, sem alteração de sentido. Vejamos:

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas

    A porque.

    "Porque" é conjunção coordenativa explicativa.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão... 

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que... 

    Ex.: Vamos indo, porque já é tarde. 

    B porém.

    "Porém" é conjunção coordenativa adversativa.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva... 

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, porém passou nas provas. 

    C entretanto.

    "Entretanto" é conjunção coordenativa adversativa.

    D portanto.

    "Portanto" é conjunção coordenativa conclusiva.

    Conjunções coordenativas conclusivas têm o valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso. 

    E no entanto.

    "No entanto" é conjunção coordenativa adversativa.

    Em relação à questão, "Logo" poderia ser perfeitamente substituído por “Portanto”, sem alterar o sentido!

    Gabarito: Letra D

  • Se pudesse, daria um like para esse texto!


ID
3364162
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual a utilidade de dez minutos por dia, em

um dia comum?

        Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

       Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras – quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

   Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/12/2017

Em apenas um dos trechos a seguir a palavra destacada é considerada um coletivo.Assinale-o.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → "acervo" é um substantivo coletivo, sendo COLETIVO de objetos que compõem uma coleção, exemplo: acervo de discos, acervo de livros.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • GABARITO: LETRA E

    → "acervo" é um substantivo coletivo, sendo COLETIVO de objetos que compõem uma coleção, exemplo: acervo de discos, acervo de livros.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
3364165
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual a utilidade de dez minutos por dia, em

um dia comum?

        Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

       Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras – quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

   Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/12/2017

O prefixo presente na palavra IRREFUTÁVEL significa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → "irrefutável" é aquilo que NÃO pode ser contestado, logo traz uma ideia de NEGAÇÃO.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • GABARITO: LETRA C

    → "irrefutável" é aquilo que NÃO pode ser contestado, logo traz uma ideia de NEGAÇÃO.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • O prefixo aí não seria “ir”?
  • É o mesmo caso das palavras "irreconhecível, incoerente",o i na frente trás significado de negação.


ID
3364168
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual a utilidade de dez minutos por dia, em

um dia comum?

        Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

       Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras – quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

   Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/12/2017

A oração subordinada destacada em: “QUANDO CHEGAR AOS 30 ANOS, terá lido nada menos que 120 livros...” expressa ideia de:

Alternativas
Comentários
  •  “QUANDO CHEGAR AOS 30 ANOS, terá lido nada menos que 120 livros...”

    A conjunção em destaque expressa tempo e introduz uma oração adverbial temporal.

    GABARITO. C

  • GABARITO: LETRA C

    → “QUANDO CHEGAR AOS 30 ANOS, terá lido nada menos que 120 livros..."

    → temos, em negrito, uma conjunção subordinativa temporal, a qual já entrega a resposta.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • GABARITO: LETRA C

    → “QUANDO CHEGAR AOS 30 ANOS, terá lido nada menos que 120 livros..."

    → temos, em negrito, uma conjunção subordinativa temporal, a qual já entrega a resposta.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • A questão que saber qual a ideia expressa pela oração em destaque em: “QUANDO CHEGAR AOS 30 ANOS, terá lido nada menos que 120 livros...”. Vejamos:

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção). 

    A causa.

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, pois, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como... 

    Ex.: Já que você estudou muito, suas chances de passar são enormes. 

    B consequência.

    Oração subordinada adverbial consecutiva: exprime consequência do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que... 

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova. 

    C tempo.

    Oração subordinada adverbial temporal: exprime ideia do tempo em que ocorre o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções quando, enquanto, logo que, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que... 

    Ex.: Quando todos saíam, eu estudava. 

    D concessão.

    Oração subordinada adverbial concessivas: exprime ideia contrária ao fato expresso na oração principal. A concessão está diretamente ligada à ideia de contraste, de quebra de expectativa. É introduzida pelas conjunções embora, ainda que, se bem que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante... 

    Ex.: Embora discordasse, aceitei sua explicação. 

    E conformidade.

    Oração subordinada adverbial conformativa: exprime ideia de conformidade com o pensamento expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções conforme, como, segundo, consoante... 

    Ex.: Tudo saiu conforme combinamos. 

    Em relação à questão, a oração "Quando chegar aos 30 anos" tem ideia de TEMPO!

    Gabarito: Letra C

  • GAB: C

    Quando é uma conjunção subordinativa TEMPORAL.

  • Arthur, você dorme e se alimenta? kkkk

    Você não faz ideia do quanto contribui para a minha preparação. Muito obrigado!


ID
3364171
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual a utilidade de dez minutos por dia, em

um dia comum?

        Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

       Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras – quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

   Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/12/2017

Se a oração destacada em: “Não é essencial muita reflexão PARA SE PERCEBER QUE DEZ MINUTOS É TEMPO CURTO DEMAIS...” for desenvolvida, o verbo deverá assumir a forma:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → “Não é essencial muita reflexão PARA SE PERCEBER QUE DEZ MINUTOS É TEMPO CURTO DEMAIS...” → temos uma oração adverbial final reduzida do infinitivo (marcada pela conjunção subordinativa final "para"), o "se" é uma partícula apassivadora: para se perceber ISSO (ISSO seja percebido).

    → desenvolvendo-a, vamos incluir o "que": reflexão PARA QUE SE PERCEBA, testando nas outras opções:

    A) perceba. → PARA QUE SE PERCEBA (COM LÓGICA), marcando o presente do subjuntivo, mantendo a correlação temporal.

    B) percebo. → PARA QUE SE PERCEBO (SEM LÓGICA).

    C) percebermos. → PARA QUE SE PERCEBEMOS (SEM LÓGICA).

    D) percebêssemos. → PARA QUE SE PERCEBÊSSEMOS (SEM LÓGICA).

    E) percebíamos. → PARA QUE SE PERCEBÍAMOS (SEM LÓGICA).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • GABARITO: LETRA A

    → “Não é essencial muita reflexão PARA SE PERCEBER QUE DEZ MINUTOS É TEMPO CURTO DEMAIS...” → temos uma oração adverbial final reduzida do infinitivo (marcada pela conjunção subordinativa final "para"), o "se" é uma partícula apassivadora: para se perceber ISSO (ISSO seja percebido).

    → desenvolvendo-a, vamos incluir o "que": reflexão PARA QUE SE PERCEBA, testando nas outras opções:

    A) perceba. → PARA QUE SE PERCEBA (COM LÓGICA), marcando o presente do subjuntivo, mantendo a correlação temporal.

    B) percebo. → PARA QUE SE PERCEBO (SEM LÓGICA).

    C) percebermos. → PARA QUE SE PERCEBEMOS (SEM LÓGICA).

    D) percebêssemos. → PARA QUE SE PERCEBÊSSEMOS (SEM LÓGICA).

    E) percebíamos. → PARA QUE SE PERCEBÍAMOS (SEM LÓGICA).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Forma desenvolvida:

    Conjunção ou Pronome relativo.

    Forma reduzida: Sem conjunção ou pronome relativo e com o verbo nas formas nominais: Infinitivo, Gerúndio ou particípio.

    No caso, basta forçar a inserção de uma conjunção...

    “Não é essencial muita reflexão PARA (SE PERCEBER) QUE DEZ MINUTOS ( que se perceba)///isso..

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • PERCEBA

  • Para que se perceba.


ID
3364174
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual a utilidade de dez minutos por dia, em

um dia comum?

        Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

       Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras – quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

   Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/12/2017

Assinale a opção em que o acento indicativo de crase foi corretamente empregado, como em: “e pouco agrega às relações pessoais”.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → questão um tanto perversa, ela quer uma alternativa em que o USO da crase está correto:

    A) Andar à pé é bom para a saúde. → "pé" é masculino, logo não é marcado pelo artigo definido "a", não havendo, dessa forma, crase.

    B) Estava disposto a colaborar. → está correto, mas não foi usado a crase, logo não é a nossa resposta.

    C) Referiram-se à nos durante a reunião? → quem se refere, refere-se a algo (somente a preposição presente, visto que não há artigo antes do pronome "nos").

    D) Sentiu-se à vontade na reunião. → locução adverbial de modo com núcleo feminino, uso da crase correto e obrigatório.

    E) Dedicavam-se à ela com esmero. → dedicava-se a alguma coisa (preposição), mas antes de pronome pessoal do caso reto não há artigo, logo não haverá crase.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gabarito para os não assinantes: D

    correção da letra E) Diante de pronomes pessoais retos, oblíquos e de tratamento, à exceção de “senhora, senhorita, dona e

    madame.

  • GABARITO: LETRA D

    COMPLEMENTANDO:

    Principais casos em que não ocorre a crase:

    * Antes de palavra masculina

    * Em locução feminina que indique instrumento (ex: Ela escreveu o texto a caneta)

    * Antes de verbo

    * Entre palavras repetidas que formem uma expressão (ex: cara a cara)

    * Antes de artigo indefinido

    * Quando o A estiver no singular e a palavra posterior estiver no plural

    * Antes dos seguintes pronomes: 

       a) De tratamento (exceções: senhora, senhorita, dona e madame)

       b) Relativos (exceção: à qual, às quais)

       c) Indefinidos (exceção: outra(as))

       d) Demonstrativos (exceções: àquele, àquela, àquilo)

       e) Pessoais

    FONTE: QC


ID
3364177
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual a utilidade de dez minutos por dia, em

um dia comum?

        Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

       Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras – quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

   Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/12/2017

A respeito dos três verbos do trecho: “... muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura.”, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura.

    Quem muda muda alguma coisa(VTD)

    Quem amplia amplia alguma coisa(VTD)

    Quem agrega agrega alguma coisa(VTD)

    Todos são verbos transitivo diretos.

    GABARITO. A

  • GABARITO: LETRA A

    → “... muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura.”

    → ambos são verbos transitivos diretos, complemento sem preposição: quem muda, muda algo; quem amplia, amplia algo; quem agrega, agrega algo.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • GABARITO: LETRA A

    → “... muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura.”

    → ambos são verbos transitivos diretos, complemento sem preposição: quem muda, muda algo; quem amplia, amplia algo; quem agrega, agrega algo.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • GABARITO: LETRA A

    → “... muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura.”

    → ambos são verbos transitivos diretos, complemento sem preposição: quem muda, muda algo; quem amplia, amplia algo; quem agrega, agrega algo.

    FORÇA, MACONHEIROS(AS)!! ☺


ID
3364180
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual a utilidade de dez minutos por dia, em

um dia comum?

        Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

       Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras – quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

   Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/12/2017

A conjunção que inicia o trecho: “Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida...” expressa ideia de:

Alternativas
Comentários
  •  “Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida...” 

    O se em destaque é uma conjunção subordinativa adverbial condicional, e introduz uma oração subordinada adverbial condicional, expressa uma condição para que determinado fato venha a ocorrer.

    GABARITO. A

  • Assertiva A

    expressa ideia condição.

  • GABARITO: LETRA A

    → “Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida..."

    → conjunção subordinativa condicional, expressa uma CONDIÇÃO para que algo aconteça.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • GABARITO: LETRA A

    → “Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida..."

    → conjunção subordinativa condicional, expressa uma CONDIÇÃO para que algo aconteça.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Condicionais:se, caso, contanto que, desde que, a não ser que, a menos que

  • A questão quer saber qual a ideia expressa pela conjunção "se" em  “Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida...”. Vejamos:

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas. 

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção). 

    A condição.

    Conjunções subordinativas condicionais: têm valor semântico de condição, pré-requisito, algo supostamente esperado...

    São elas: se, caso, desde que, contanto que, exceto se, salvo se, a menos que, a não ser que...

    Ex.: Se você estudar muito, passará no concurso.

    B concessão.

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...

    São elas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...

    Ex.: Embora discordasse, aceitei sua explicação.

    C comparação.

    Conjunções subordinativas comparativas: têm valor semântico de comparação, analogia, paralelo...

    São elas: como, assim como, mais... (do)que, menos... (do) que, tão... como (ou quanto), tanto... quanto..., qual ou como (precedidos de tal)...

    Ex.: Ele come como um leão. (come)

    D finalidade.

    Conjunções subordinativas finais: têm valor semântico de finalidade, objetivo, intenção, intuito...

    São elas: a fim de que, para que, que e porque (= para que)

    Ex.: Fazemos tudo, a fim de que você passe nas provas.

    E consequência.

    Conjunções subordinativas consecutivas: têm valor semântico de consequência, resultado, produto...

    São elas: que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que...

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova.

    Gabarito: Letra A

  • qual a condição necessária para muda sua vida?----> Ser cuidadoso e saber fazer boas escolhas.


ID
3364183
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual a utilidade de dez minutos por dia, em

um dia comum?

        Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

       Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras – quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

   Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/12/2017

Um dos verbos destacados a seguir apresenta-se no modo imperativo.Aponte-o.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → "ENCARE agora: os mesmos dez minutos por outro ângulo.”

    → o verbo imperativo expressa uma ORDEM, um CONSELHO, uma ADVERTÊNCIA; o verbo está na terceira pessoa do singular do imperativo afirmativo, sujeito está oculto: encare VOCÊ.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • GABARITO: LETRA E

    → "ENCARE agora: os mesmos dez minutos por outro ângulo.”

    → o verbo imperativo expressa uma ORDEM, um CONSELHO, uma ADVERTÊNCIA; o verbo está na terceira pessoa do singular do imperativo afirmativo, sujeito está oculto: encare VOCÊ.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • GABARITO (E)

    O modo imperativo é o modo verbal pelo qual se expressa uma ordem, pedido, desejo, súplica, conselho, convite, sugestão, recomendação, solicitação, orientação, alerta ou aviso. Este modo pode ser afirmativo ou negativo. No modo imperativo negativo é necessário uma palavra negativa precedendo o verbo.

  • A- PROVOCARIA: Futuro do pretérito do indicativo B- DISTANCIA: Presente do indicativo C- GASTA: Presente do indicativo D- POSSAM: Presente do indicativo E- Gabarito
  • A- PROVOCARIA: Futuro do pretérito do indicativo

    B- DISTANCIA: Presente do indicativo

    C- GASTA: Presente do indicativo

    D- POSSAM: Presente do indicativo

    E- Gabarito


ID
3364186
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual a utilidade de dez minutos por dia, em

um dia comum?

        Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

       Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras – quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

   Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/12/2017

O vocábulo “O” tônico fechado de certos substantivos no singular muda para “O” tônico aberto quando a palavra vai para o plural, como em corpo/corpos. Assinale a opção em que esse mesmo fenômeno acontece com o substantivo destacado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → Fiz muito ESFORÇO ao me exercitar. → fiz muitos ESFORÇOS;

    → observa-se que a pronúncia é modificada, passa a ter uma vogal aberta.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • É o plural metafônico!

  • a letra c também acontece esse fenômeno nao ? acordo ( de acordar ) acordo ( de realizar um acordo comercial)

  • Mas contorno tbm tem modificação

  • Pessoal, uma coisa é o que a questão pede, que é a pronúncia de uma mesma palavra substantiva no singular e no plural e a outra é o que vocês estão dizendo. Contorno e acordo, quando no plural, não tem alteração na pronúncia do "O".

    Contorno/Contornos. Acordo/Acordos.

    Agora, se transformar a palavra contorno em verbo, obviamente o som do "O" muda. "Eu contorno a rua".

    A mesma coisa a palavra acordo, transformando-a em verbo. "Eu acordo". Também muda a pronúncia, mas são coisas diferentes e a questão pede O plural dessas palavras enquanto SUBSTANTIVOS.


ID
3364189
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual a utilidade de dez minutos por dia, em

um dia comum?

        Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

       Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras – quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

   Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/12/2017

O termo destacado em: “uma criança de 10 anos que, ENTUSIASMADA, adote a prática.” Exerce função sintática de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → “uma criança de 10 anos que, ENTUSIASMADA, adote a prática.”

    → SUJEITO (CRIANÇA), "entusiasmada" é um adjetivo atribuído ao substantivo "criança → sujeito", sendo, dessa forma um predicativo do sujeito (ela deve estar entusiasmada), uma dica: não pode ser adjunto adverbial, visto que o termo pode variar: entusiasmados, entusiasmadas, entusiasmados.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Alguém poderia me explicar porque não pode ser um APOSTO?

  • O aposto é um termo sempre de valor substantivo - nunca adjetivo - que explica, esclarece, desenvolve, resume outro termo sintático antecedente. Assim, o aposto não pode ser um adjetivo nem ter núcleo adjetivo.

    Muito desesperado, joão perdeu o controle - predicado do sujeito, núcleo desesperado - adjetivo

    Homem desesperado, joão sempre perde o controle - aposto, núcleo homem, substantivo

    PESTANA, Fernando. A gramática para concursos públicos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. p. 678-679

    Resposta: Letra A

  • o predicativo do sujeito não deve estar "dentro" do sujeito-?

  • Aposto é o próprio ser/objeto a que se pretenda nominar, enquanto que o predicativo, na forma de adjetivo, nunca será o próprio ser/objeto, mas apenas um modificador de um ser/objeto.


ID
3364192
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual a utilidade de dez minutos por dia, em

um dia comum?

        Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

       Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras – quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

   Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/12/2017

À forma de voz passiva analítica destacada em: “... imagine que a lógica irrefutável desses argumentos SEJA APRESENTADA a uma criança de 10 anos...” corresponde, na passiva sintética a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. → voz passiva analítica (ser/estar + particípio).

    → passando para a passiva sintética (se) → o "que" é uma conjunção integrante, sendo um fator atrativo: que a lógica SE APRESENTE a uma criança...

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • GABARITO: LETRA D

    → imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. → voz passiva analítica (ser/estar + particípio).

    → passando para a passiva sintética (se) → o "que" é uma conjunção integrante, sendo um fator atrativo: que a lógica SE APRESENTE a uma criança...

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • GABARITO: LETRA D

     ...imagine que a lógica irrefutável desses argumentos SE APRESENTE a uma criança de 10 anos...” corresponde, na passiva sintética a:

    O "que" é um fator atrativo.

  • Acredito que poderia ocorrer dúvida entre a letra A e a letra D.

    Vejamos que "seja apresentada" está no subjuntivo.

    Logo, na voz passiva sintética, o verbo deverá também estar no presente do subjuntivo, como apresentado na letra D.

    Na letra A, temos o verbo no presente do indicativo.

    Gabarito letra D!

  • SE APRESENTE - Subjuntivo.

    SE APRESENTA - Indicativo.

    GAB. D


ID
3364195
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : LETRA E

     

     

    Constituição Federal 

     

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     

    I - independência nacional;

     

    II - prevalência dos direitos humanos;

     

    III - autodeterminação dos povos;

     

    IV - não-intervenção;

     

    V - igualdade entre os Estados;

     

    VI - defesa da paz;

     

    VII - solução pacífica dos conflitos;

     

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

     

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

     

    X - concessão de asilo político.

     

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios ---> IN PANICO SÓ DECORE

    INdependencia naciona

    Prevalência dos direitos humanos

    Autodeterminação dos povos

    Não interveção

    Igualdade entre os estados

    COperação dos povos para o progresso da humanindade

    SOlução pacífica dos conflitos

    DEfesa da paz

    COncessão de asilo político

    REpúdio ao terrorismo e ao racismo

     

  • construir, garantir, erradicar, interver --> são objetivos, e não princípios!

  • construir, garantir, erradicar, interver --> são objetivos, e não princípios!

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    III - autodeterminação dos povos;

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    FONTE: CF 1988

  • A questão exige conhecimento sobre princípios fundamentais e pede ao candidato que assinale a alternativa correta. De acordo com o texto abaixo:

    A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    Vejamos:

    a) construção de uma sociedade livre, justa e solidária.

    Errado. Trata-se de um objetivo fundamental, conforme art. 3º, I, CF: Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    b) garantia do desenvolvimento nacional.

    Errado. Trata-se de um objetivo fundamental, conforme art. 3º, II, CF: Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: II - garantir o desenvolvimento social;

    c) erradicação da pobreza.

    Errado. Trata-se de um objetivo fundamental, conforme art. 3º, III, CF: Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    d) intervenção.

    Errado. Nas relações internacionais, o Brasil segue pela não intervenção, conforme art. 4º, IV, CF:     Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: IV - não-intervenção;

    e) autodeterminação dos povos.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Aplicação do art. 4º, III, CF: Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: III - autodeterminação dos povos.

    Gabarito: E

  • Gabarito''E''.

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • Vamos considerar as assertivas:

    - letras ‘a’, ‘b’ e ‘c’: incorretas. “Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I – construir uma sociedade livre, justa e solidária; II – garantir o desenvolvimento nacional; III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais” – art. 3º, I, II e III, CF/88;

    - letra ‘d’: incorreta. “A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: IV – não-intervenção” – art. 4º, IV, CF/88;

    - letra ‘e’: correta. “A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: III – autodeterminação dos povos” – art. 4º, III, CF/88. É, portanto, o nosso gabarito. 


ID
3364198
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Constituição Federal vigente, ao servidor público da Administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    B) "Investido no mandato de Vereador, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração."

    No caso de mandato Eletivo para o cargo de Vereador, o afastamento torna-se facultativo no caso em que houver compatibilidade de horários, então, o correto seria PODERÁ ser afastado do cargo

  • Fundamento legal das respostas: incisos do art. 38 da CF.

    a) CORRETA.

    b) INCORRETA, pois tal norma será aplicada ao servidor investido no mandato de Prefeito. Ademais, no caso do servidor investido no mandato de Vereador tal norma deve ser aplicada se não houver compatibilidade de horários, isto quer dizer que não será aplicável em todos os casos.

    c) INCORRETA, pois tal norma será aplicada ao servidor investido no mandato de Vereador.

    O servidor investido no mandato de Prefeito será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

    d) INCORRETA, pois o tempo de serviço NÃO será contado para promoção por merecimento.

    e) INCORRETA, pois os valores deveriam ser determinados como se no exercício estivesse, nos termos da redação da norma vigente na data do concurso.

    IMPORTANTE MENCIONAR QUE EM 2019 A REDAÇÃO DO INCISO V FOI ALTERADA PELA EMENDA CONSTITUCIONAL DE Nº 103: “V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.”

    Comentário da colega Juliana Palma

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:                (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.           (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

  • Gabarito: A

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

  •         III -  investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;
  • Para assumir mandato eletivo

    ·        Assumir mandato federal, estadual ou distrital – Afastado do cargo efetivo e obrigatoriamente recebe pelo cargo eletivo.

    ·        Assumir mandato executivo municipal – Afasta do cargo e opta pela remuneração.

    ·        Assumir mandato de vereador – Se houver compatibilidade horários poderá acumular e receber dos dois, se não houver segue a mesma regra para prefeito.

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:              

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    FONTE: CF 1988

  • GABARITO: LETRA A

     

    Convém por em relevo a EC que alterou o inciso V, do art.38, da CF/88.

    V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.            

  • Eis os comentários sobre cada opção:

    a) Certo:

    Cuida-se de proposição afinada com a norma do art. 38, I, da CRFB:

    "Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;"

    b) Errado:

    Na verdade, em se tratando de mandato de vereador, a Constituição possibilita o acúmulo de funções e de remunerações, desde que haja compatibilidade de horários. É ler:

    "Art. 38 (...)
    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;"

    c) Errado:

    No caso do mandato de prefeito, deve haver o afastamento do cargo público, sendo possível apenas optar pela remuneração de um ou de outro. Confira-se, no ponto, o art. 38, II, da CRFB:

    "Art. 38 (...)
    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;"

    d) Errado:

    Na realidade, para fins de promoção por merecimento, o tempo de serviço não é computado, conforme art. 38, IV, da CRFB:

    "Art. 38 (...)
    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;"

    e) Errado:

    Em rigor, de acordo com o art. 38, V, inexiste a apontada suspensão, tal como sustentado pela Banca, devendo o servidor permanecer filiado ao regime próprio de previdência no ente federativo de origem. A este respeito, é ler:

    "Art. 38 (...)
    V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem."   


    Gabarito do professor: A


ID
3364201
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das responsabilidades inerentes ao servidor público, de acordo com a Lei nº 8.112/1990, assinale a assertiva correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Lei 8.112/90:

    Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Correção das questões:

    A) A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso OU CULPOSO, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

    B) A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o LIMITE do valor da herança recebida.

    C) As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo INDEPENDENTES entre si.

    D) A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria. CORRETA/GABARITO

    E) A responsabilidade penal abrange os crimes E CONTRAVENÇÕES imputadas ao servidor.

  • Gab.: Alternativa D

    A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal ser FINA:

    Fato Inexistente

    Negativa de Autoria

  • Gabarito: D

    Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

  • GABARITO: LETRA D

    Capítulo IV

    Das Responsabilidades

    Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • Questão trata das responsabilidades atinentes aos servidores públicos, sob o prisma da Lei 8.112/1990, devendo o candidato assinalar a alternativa correta.

    Alternativa “A” incorreta. Ao contrário do aduzido, o art. 122 da Lei 8.112/1990 contempla a responsabilidade culposa, litteris: “Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros”.

    Alternativa “B” incorreta. O art. 122, §3º da Lei 8.112/1990 determina “até o limite do valor da herança recebida”, in verbis: “§3º A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida”.

    Alternativa “C” incorreta. O equívoco deste item consiste em afirmar que as sanções civis, penais e administrativas são dependentes entre si, quando o art. 125 da Lei 8.112/90, que ora reproduzo, menciona que as sanções civis, penais e administrativas são independentes entre si, in verbis: “Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si”. Esse artigo trata do Princípio da independência entre as instâncias. José dos Santos Carvalho Filho (2015, p. 800) leciona que “Se as responsabilidades se acumulam, a consequência natural será a da acumulabilidade das sanções, visto que para cada tipo de responsabilidade é atribuída uma espécie de sanção. No que toca ao servidor público, foi exatamente esse o motivo pelo qual o estatuto funcional federal dispôs que “as sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si”.

    Alternativa “D” correta. Sendo transcrição ipsis litteris do art. 126 da Lei 8.112/90: “Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria”.

    Alternativa “E” incorreta. Ocorre que, ao contrário do aduzido nesta afirmativa, as contravenções são abarcadas, in verbis: “Art. 123. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade”.

    GABARITO: D.

    Referência:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 28 ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 800.  


ID
3364204
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que consiste no ato de Improbidade Administrativa praticado pelo servidor que cause Prejuízo ao Erário.

Alternativas
Comentários
  • Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    (...)

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

    Os demais casos configuram atos de improbidade administrativa que importam enriquecimento ilícito.

    Gabarito: c)

  • Gab.: Alternativa C

    As condutas que são configuradas como prejuízo ao erário estão previstas, de forma exemplificativa.Tais atos de improbidade administrativa possuem a peculiaridade de serem resultado tanto de condutas omissivas quanto comissivas (açãodo agente público.Da mesma forma, podem dar ensejo à lesão ao erário atos dolosos (com intenção) ou culposos (em que houve a imperícia, a negligência ou a imprudência do agente estatal).

    Prejuízo ao erário: um terceiro (que não o agente público) recebe a vantagem ou alguma norma prevista em lei ou regulamento não é observada.

  • LETRA C

    A) ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    B) ENRIQUECIMENTO ILÍCITO.

    C) GABARITO

    D) ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

  • enriquecimento ilícito exige-se uma conduta comissiva (ação)

    prejuízo ao erário exige-se efetivo dano ao patrimônio público

    me corrijam se eu estiver errada rs

  • Um conselho para não sofrer com este modelo de questão..

    Os atos de enriquecimento ilícito são identificáveis como condutas em que o indivíduo recebe algum tipo de vantagem!

    isso fica mais visível com os verbos: perceber, receber, adquirir, incorporar...

    Sucesso!

  • Atenção!

    Inferior ao mercado? Enriquecimento ilícito art 9, III

    Superior ao mercado? Prejuízo ao erário art 10, V

  • DICA: OLHEM OS VERBOS!!

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei 8.429/92 - Improbidade Administrativa, e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante ao ato de Improbidade Administrativa que cause Prejuízo ao Erário.

    Antes de adentrar ao tema propriamente dito, vale dizer que a Lei de Improbidade Administrativa se deu em virtude do princípio da moralidade, ao qual exige a observância da boa-fé, da honestidade, lealdade, probidade e padrões éticos no trato da coisa pública e da Administração Pública.

    Assim, a Lei 8.429/92 traz um rol não taxativo das condutas que causam improbidade administrativa, dividindo em três espécies, de acordo com a gravidade da ação, são elas: a) atos que importam enriquecimento ilícito; b) atos que causam prejuízo ao erário; c) atos que atentam contra os princípios da administração.

    Vejamos:

    a) Perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza.

    Errado. É ato de improbidade, porém, na espécie de enriquecimento ilícito, conforme art. 9º, IX da Lei 8.429/92.

    b) Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado.

    Errado. É ato de improbidade, porém, na espécie de enriquecimento ilícito, conforme art. 9º, X da Lei 8.429/92.

    c) Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 10, V, da Lei 8.429/92: Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

    d) Aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido.

    Errado. É ato de improbidade, porém, na espécie de enriquecimento ilícito, conforme art. 9º, VIII, da Lei 8.429/92.

    e) Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar.

    Errado. É ato de improbidade, porém, na espécie de enriquecimento ilícito, conforme art. 9º, V, da Lei 8.429/92.

    Gabarito: C

  • Vejamos cada opção:

    a) Errado:

    Cuida-se aqui de ato gerador de enriquecimento ilícito, conforme art. 9º, IX, da Lei 8.429/92:

    "Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    (...)

    IX - perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza;"

    b) Errado:

    Novamente, o caso de ato de improbidade que ocasiona enriquecimento ilícito do agente, desta vez com apoio no art. 9º, X, da Lei 8.429/92:

    "Art. 9º (...)
    X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;"

    c) Certo:

    De fato, aqui se cuida de ato de improbidade causador de prejuízo ao erário, consoante art. 10, V, da Lei 8.429/92:

    "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    (...)

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;"

    d) Errado:

    De novo, cuida-se de ato gerador de enriquecimento ilícito, de acordo com art. 9º, VIII, da LIA:

    "Art. 9º (...)
    VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade;"

    e) Errado:

    Por fim, e uma vez mais, a Banca aqui inseriu ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito ao agente, na forma do art. 9º, V, da Lei 8.429/92:

    "Art. 9º (...)
    V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;"


    Gabarito do professor: C


ID
3364207
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O servidor público que exigir, para si, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, incorrerá na prática do crime de:

Alternativas
Comentários
  • CONCUSSÃO

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    PREVARICAÇÃO

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

  • GABARITO: E

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 a 12 anos, e multa

    Trata-se de CRIME FORMAL e, por isso, é suficiente, a exigência pelo funcionário público, para si ou para outrem, da vantagem indevida, dispensando-se do seu recebimento, ou seja, consuma-se com a mera exigência. Na concussão há uma exigência atemorizando a vítima pela pratica do ato que deveria realizar de oficio, ou seja, o funcionário deveria praticar um ato que prejudicaria o particular. Assim, o funcionário utiliza o seu dever de ofício como meio a “extorquir” implicitamente o administrado, que teme a prática do ato.

    ▪︎ Trata-se de uma espécie de extorsão praticada pelo funcionário público, porém não há no tipo penal a exigência de violência ou grave ameaça.Na realidade, existe uma coação implícita no atuar do funcionário público em virtude de seu poder funcional.

    OBS: Se o funcionário empregar violência ou grave ameaça para exigir a vantagem indevida, responde por EXTORSÃO (Não há crime funcional cometido com violência ou grave ameaça). Ex:Funcionários públicos agridem um comerciante e lhe aponta uma arma, ameaçando-o de morte, para exigir propina –Resulta: extorsão

  • Falou em exigir = concussão

    Falou em se apropriar de bem público, durante a sua função pública = peculato → único crime CULPOSO desse título;

    Falou em se apropriar de bem, recebido por erro = peculato mediante erro de outrem;

    Falou em patrocinar = advocacia administrativa

    Falou em retardar ato de ofício = prevaricação

    Falou em SOLICITAR = corrupção PASSIVA → somente funcionário público

    Falou em OFERECER VANTAGEM = corrupção ATIVA → somente particular

    Falou em cobrar tributos de modo violento = excesso de Exação (modalidade de concussão)

    Falou em não levar autoria de crime de colega ao seu superior = CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA;

  • GABARITO E

    Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.    (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

  • Trata-se de CRIME FORMAL e, por isso, é suficiente, a exigência pelo funcionário público, para si ou para outrem, da vantagem indevida, dispensando-se do seu recebimento, ou seja, consuma-se com a mera exigência. Na concussão há uma exigência atemorizando a vítima pela pratica do ato que deveria realizar de oficio, ou seja, o funcionário deveria praticar um ato que prejudicaria o particular. Assim, o funcionário utiliza o seu dever de ofício como meio a “extorquir” implicitamente o administrado, que teme a prática do ato.

    ▪︎ Trata-se de uma espécie de extorsão praticada pelo funcionário público, porém não há no tipo penal a exigência de violência ou grave ameaça.Na realidade, existe uma coação implícita no atuar do funcionário público em virtude de seu poder funcional.

    OBS: Se o funcionário empregar violência ou grave ameaça para exigir a vantagem indevida, responde por EXTORSÃO (Não há crime funcional cometido com violência ou grave ameaça). Ex:Funcionários públicos agridem um comerciante e lhe aponta uma arma, ameaçando-o de morte, para exigir propina –Resulta: extorsão.

  • Esta lista ajuda bastante:

    PECULATO APROPRIAÇÃO Apropriar-se de algo que tenha a posse em razão do cargo.

    PECULATO DESVIO Desviar em proveito próprio ou de terceiro.

    PECULATO FURTO Subtrair ou concorrer valendo-se do cargo.

    PECULATO CULPOSO Concorre culposamente.

    PECULATO ESTELIONATO Recebeu por erro de outrem.

    PECULATO ELETRÔNICO Insere/ facilita a inserção de dado falso OU altera/ exclui dado verdadeiro.

    CONCUSSÃO Exigir vantagem indevida em razão da função.

    EXCESSO DE EXAÇÃO Exigir tributo indevido de forma vexatória.

    CRIME CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA Exigir vantagem indevida para não lançar ou cobrar tributo ou cobrá-lo parcialmente.

    CORRUPÇÃO PASSIVA Solicitar/ receber/ aceitar vantagem ou promessa de vantagem.

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA Deixar de praticar ato de oficio cedendo a pedido de terceiro.

    PREVARICAÇÃO Retardar ou não praticar ato de oficio por interesse pessoal. (Questão)

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA Diretor de penitenciária ou agente dolosamente/intencionalmente não impede o acesso a celulares e rádios.

    CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA Não pune subordinado por indulgência.

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA Patrocina interesse privado em detrimento do interesse público.

    TRÁFICO DE INFLUENCIA Solicitar vantagem para influir em ato de funcionário público.

    CORRUPÇÃO ATIVA Oferece/ promete vantagem indevida.

    DESCAMINHO Não paga o imposto devido.

    CONTRABANDO Importa/ exporta mercadoria proibida.

    DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA Imputa falso a quem sabe ser inocente.

    FRAUDE PROCESSUAL Cria provas falsas para induzir o juiz ou perito a erro.

    FAVORECIMENTO PESSOAL Guarda a pessoa que cometeu o crime.

    FAVORECIMENTO REAL Guarda o produto do crime por ter relação (afeto, parentesco, amizade) com o autor do fato.

     FAVORECIMENTO REAL IMPROPRIO Particular que entra com aparelho telefônico em presídio.

    EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO Influir em decisão de judicial ou de quem tem a competência.

    fonte: colegas do QC. ;)

  • Prevaricação

     Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    Corrupção ativa

    Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

    Peculato

      Art. 312 -  Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    GABARITO: E

  • Marquei a certa e troquei pela errada, cuidado com esse erro.

    Geralmente a resposta certa é a primeira que vem à lembrança

    Vamos todos juntos

  • O enunciado descreve o crime de concussão, delito contra a administração pública, previsto no artigo 316 do Código Penal, norma incriminadora que visa tutelar o correto funcionamento da administração pública e da moralidade administrativa, além do interesse patrimonial e da liberdade individual dos cidadãos. 

    Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.  

                Verbo núcleo do citado crime é exigir, o que pressupõe o uso intimidatório das prerrogativas, faculdades e obrigações da função pública para obtenção de vantagem indevida, o que diferencia este tipo penal do crime de corrupção passiva na modalidade solicitar. A doutrina afirma não ser necessário a promessa de um mal determinado, bastando um temor genérico, porém este deve gravitar em torno da função pública (medo de represálias futuras, multas, prisões, etc).  

    A vantagem indevida, elemento normativo do tipo, diz respeito a qualquer proveito contrário ao direito, havendo divergência doutrinária acerca da necessidade se apresentar como econômica ou não. Quanto à consumação, trata-se de crime formal, que se consuma a partir da mera exigência (quando esta chega ao conhecimento do ofendido) independentemente da entrega da vantagem.

     Doutrinariamente, classifica-se como delito comissivo, unissubsistente na forma verbal, monossubjetivo, próprio quanto ao sujeito ativo, formal, doloso, de ação penal pública incondicionada e da competência do juiz singular (PRADO, 2018, p. 803).

                Cumpre ressaltar que a lei 13.964/19, conhecida como lei anticrime, aumentou a pena do crime de concussão de 2 a 8 anos para 2 a 12 anos de reclusão, igualando a sanção com o delito de corrupção passiva. 

    A alternativa A está incorreta, pois, conforme explicitado acima, o enunciado descreve o tipo penal descrito no artigo 316 do Código Penal. O crime de prevaricação está positivado no artigo 319 do Código Penal.

    Prevaricação

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

                A alternativa B está incorreta, pois o crime de corrupção atiuva é aquele descrito no artigo 333 do Código Penal

     Corrupção ativa

    Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

                A alternativa C está incorreta, pois o delito de corrupção passiva, previsto no artigo 317 do Código Penal, pressupõe a solicitação, recebimento ou aceite de promessa de vantagem indevida em razão da função. 

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

                A alternativa D está incorreta, pois o crime de peculato, previsto no artigo 312 do Código Penal, envolve a apropriação ou o desvio de bem do qual o agente teve a posse em razão da função. 

    Peculato

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    Gabarito do professor: A alternativa E está correta, conforme demonstrado acima. 

    REFERÊNCIA

    PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro, volume II. 16 ed. São Paulo: Thomson Reuters, 2018.

  • O tipo de questão que tu ler só uma palavra e já sabe da resposta kkkkk


ID
3364210
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Entre os municípios a seguir, assinale o que possui limites com o município de Ji-Paraná.

Alternativas
Comentários
  • quem mora em rondonia e erra uma questao dessa pode começar vender arte na praia


ID
3364213
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Rondônia possui diferentes fases de ocupação/colonização ao longo da sua história. A partir da segunda metade do século XX alguns fatores foram decisivos. Entre as alternativas a seguir, assinale a que apresenta o fator mais importante no processo de ocupação de Rondônia, a partir da segunda metade do século XX. 

Alternativas
Comentários
  • Para resolver algumas questões de história deve saber situar- se no tempo.

    primeiro passo, descobrir o século.

    século XX começa no ano de 1901 até ano de 2000.

    a partir da segunda metade do século XX... então, estamos a partir de 1950 até o ano de 2000, diante disso, iremos para as alternativas.

    A) A construção da BR-29 a partir dos anos 1960, depois chamada de BR-364, ligando Brasília ao Acre. (GABARITO)

    B) EFMM foi no início do século, em 1912.

    C e D) todas as duas alternativas se relaciona ao mesmo lapso temporal, a partir de 1912.

    E)guerra estendeu-se de dezembro de 1864 a março de 1870. Portanto, foi no fim do século XIX que vai de 1801 até 1900.

    Fontes: Estratégia concurso.

    Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, nem um mal aconteceria comigo.

  • Ótima dica Jairo!

    Obrigada

  • JAIRO MEU AMIGO.

    OBRIGADO!!!

    PELA DICA .


ID
3364216
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Entre as unidades de relevo a seguir, assinale a alternativa que indica uma unidade existente no estado de Rondônia.

Alternativas
Comentários
  • As principais depressões da Região Norte são: depressão marginal norte-amazônica, depressão marginal sul-amazônica, depressão amazônica ocidental, depressão do Araguaia e depressão do Tocantins.

  • como esta difícil encontrar apostilas e conteúdos que falam sobre o assunto geografia e historia de Rondonia,se alguem tiver e puder me mandar no meu email:renataguimaresb@gmail.com

  • As principais depressões da Região Norte são: 

    ·        Depressão marginal norte-amazônica;

    ·        Depressão marginal sul-amazônica;

    ·        Depressão amazônica ocidental;

    ·        Depressão do Araguaia e

    ·        Depressão do Tocantins.

    LETRA C

  • Analisamos mais de 2 mil questões de História e Geografia de RO, filtrando e comentamos as melhores 181, que vão te ajudar a ter um acerto de 95%. Além disso, desenvolvemos 59 questões inéditas com alta probabilidade de cair nas provas de 2021. Conheça nosso caderno de questões e não deixe de garantir a sua tão sonhada vaga. 

    Acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=gmMSZeLAceI


ID
3364219
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O estado de Rondônia já possuiu diferente categoria e diferentes nomes. Anterior a denominação de Território Federal de Rondônia, o atual estado de Rondônia era denominado de Território Federal do:

Alternativas
Comentários
  • Território Federal do Guaporé é a denominação antiga do Estado de Rondônia, dada quando do desmembramento deste do Estado do Amazonas e do Estado do Mato Grosso, ocorrido em 13 de setembro de 1943. O nome antigo era uma referência ao Rio Guaporé, que divide o Brasil da Bolívia

  • sempre confundo guaporé com mamoré. kkk

  • Analisamos mais de 2 mil questões de História e Geografia de RO, filtrando e comentamos as melhores 181, que vão te ajudar a ter um acerto de 95%. Além disso, desenvolvemos 59 questões inéditas com alta probabilidade de cair nas provas de 2021. Conheça nosso caderno de questões e não deixe de garantir a sua tão sonhada vaga. 

    Acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=gmMSZeLAceI

  • 1943 TERRITÓRIO FEDERAL DO GUAPORÉ

    1956 TERRITÓRIO FEDERAL

    1981 TERRITÓRIO FEDERAL DE RONDÔNIA É ELAVADO A CONDIÇÃO DE ESTADO DE RONDÔNIA


ID
3364222
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Entre os teatros a seguir, assinale a alternativa que indica o nome de um dos principais teatros da cidade de Ji-Paraná.

Alternativas
Comentários
  • DOMINGUINHOS


ID
3385450
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A formação de consórcios administrativos intermunicipais é competência da seguinte esfera de gestão do SUS:

Alternativas

ID
3385453
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Com base nas disposições acerca das Regiões de Saúde, analise as afirmativas a seguir.

I.As Regiões de Saúde devem ser estritamente intermunicipais, sendo vedada a criação de regiões interestaduais.
II. As Regiões de Saúde serão referência para as
transferências de recursos entre os entes federativos.
III. Serviços de atenção primária e psicossocial são os principais critérios para a instituição de uma Região de Saúde.

Está correto somente o que se afirma em:

Alternativas

ID
3385456
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

De acordo com o percentual de distribuição de vagas para composição dos Conselhos de Saúde, marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A participação nos conselhos é igualitária para todos, sejam gestores, prestadores de serviço, usuários, essa questão foi mal elaborada.


ID
3385459
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A alternativa que corresponde a um exemplo de prevenção secundária é:

Alternativas

ID
3385462
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Informações sobre cadastros de famílias, condições de moradia, saneamento e situação de saúde são gerenciadas e disponibilizadas pelo Sistema de:

Alternativas

ID
3385465
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

As diretrizes para elaboração dos Planos de Saúde devem ser estabelecidas pelo(a):

Alternativas
Comentários
  • Decreto n. 7.508/2011

    Art. 15. O processo de planejamento da saúde será ascendente e integrado, do nível local até o federal, ouvidos os respectivos Conselhos de Saúde, compatibilizando-se as necessidades das políticas de saúde com a disponibilidade de recursos financeiros.

    § 1º O planejamento da saúde é obrigatório para os entes públicos e será indutor de políticas para a iniciativa privada.

    § 2º A compatibilização de que trata o caput será efetuada no âmbito dos planos de saúde, os quais serão resultado do planejamento integrado dos entes federativos, e deverão conter metas de saúde.

    § 3º O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, de acordo com as características epidemiológicas e da organização de serviços nos entes federativos e nas Regiões de Saúde.


ID
3385468
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A capacidade que um agente causador de doença tem de, após a infecção, induzir a imunidade no hospedeiro, é denominada:

Alternativas

ID
3385471
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A incidência de doenças transmissíveis como febre amarela e hepatite B, são exemplos de indicadores de:

Alternativas

ID
3385474
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

É uma doença de Notificação Compulsória:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    são as Doença de Notificação Compulsória:

    Botulismo II. Carbúnculo ou Antraz III. Cólera IV. Coqueluche V. Dengue VI. Difteria VII. Doença de Creutzfeldt - Jacob VIII. Doenças de Chagas (casos agudos) IX. Doença Meningocócica e outras Meningites X.Esquistossomose (em área não endêmica) XI. Eventos Adversos Pós-Vacinação XII.Febre Amarela XIII. Febre do Nilo Ocidental XIV. Febre Maculosa XV. Febre Tifóide XVI. Hanseníase XVII. Hantavirose XVIII. Hepatites Virais XIX. Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana - HIV em gestantes e crianças expostas ao risco de transmissão vertical XX. Influenza humana por novo subtipo (pandêmico) XXI. Leishmaniose Tegumentar Americana XXII. Leishmaniose Visceral XXIII.Leptospirose XXIV. Malária XXV. Meningite por Haemophilus influenzae XXVI. Peste XXVII.Poliomielite XXVIII.Paralisia Flácida Aguda XXIX.Raiva Humana XXX.Rubéola XXXI.Síndrome da Rubéola Congênita XXXII. Sarampo XXXIII. Sífilis Congênita XXXIV. Sífilis em gestante XXXV. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS XXXVI. Síndrome Febril Íctero-hemorrágica Aguda XXXVII. Síndrome Respiratória Aguda Grave XXXVIII. Tétano XXXIX. Tularemia XL. Tuberculose XLI. Varíola

  • GABARITO: A

    São Doenças de Notificação Compulsória:

    Botulismo II. Carbúnculo ou Antraz III. Cólera IV. Coqueluche V. Dengue VI. Difteria VII. Doença de Creutzfeldt - Jacob VIII. Doenças de Chagas (casos agudos) IX. Doença Meningocócica e outras Meningites X.Esquistossomose (em área não endêmica) XI. Eventos Adversos Pós-Vacinação XII.Febre Amarela XIII. Febre do Nilo Ocidental XIV. Febre Maculosa XV. Febre Tifóide XVI. Hanseníase XVII. Hantavirose XVIII. Hepatites Virais XIX. Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana - HIV em gestantes e crianças expostas ao risco de transmissão vertical XX. Influenza humana por novo subtipo (pandêmico) XXI. Leishmaniose Tegumentar Americana XXII. Leishmaniose Visceral XXIII.Leptospirose XXIV. Malária XXV. Meningite por Haemophilus influenzae XXVI. Peste XXVII.Poliomielite XXVIII.Paralisia Flácida Aguda XXIX.Raiva Humana XXX.Rubéola XXXI.Síndrome da Rubéola Congênita XXXII. Sarampo XXXIII. Sífilis Congênita XXXIV. Sífilis em gestante XXXV. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS XXXVI. Síndrome Febril Íctero-hemorrágica Aguda XXXVII. Síndrome Respiratória Aguda Grave XXXVIII. Tétano XXXIX. Tularemia XL. Tuberculose XLI. Varíola

  • Portaria nº204/2006 - apresenta a lista de doenças de Notificação Compulsória.

    Portaria nº264/2020 - Inclui Doença de Chagas crônica na Notificação Compulsória.

    GAB. "A"


ID
3385477
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Órtese e Prótese

À amputação ao nível do retropé que preserva apenas o calcâneo, e faz-se uma fusão tíbio-calcânea, dá-se o nome de:

Alternativas

ID
3385480
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Órtese e Prótese

No seguimento do tratamento do pé torto congênito,após o uso seriado dos gessos pelo método de Ponseti, é prescrita uma órtese (Denis-Brown) para uso contínuo, que mantém o pé acometido em:

Alternativas

ID
3385483
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Órtese e Prótese

Principal causa de pé plano valgo no adulto é a insuficiência de um músculo, coadjuvante da flexãoplantar e que ajuda a manter o arco plantar.
Esse
músculo é o:

Alternativas
Comentários
  • D

    tibial posterior.


ID
3385486
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Órtese e Prótese

Durante a marcha normal, observa-se duas fases.São elas:

Alternativas
Comentários
  • C

    apoio e balanço.

  • Letra C - Apoio e balanço


ID
3385489
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Órtese e Prótese

Para corrigir discrepância de comprimento dos membros inferiores há diversos recursos.Alongamentos ou encurtamentos ósseos, bloqueiodo crescimento, e compensação nos calçados.
Qual
o limite de discrepânca ideal para realizar a correção de forma externa, nos calçados?

Alternativas

ID
3385492
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Órtese e Prótese

Qual destes materiais é comumente usado na confecção de palmilhas ortopédicas?

Alternativas

ID
3385495
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Órtese e Prótese

Ao instrumento composto por um vidro ou acrílico de alta resistência, sobre o qual o paciente fica em ortostase com ambos os pés, e a imagem plantar é refletida a partir de um espelho colocado abaixo da estrutura, dá-se o nome de:

Alternativas
Comentários
  • B

    podoscópio.

  • Letra B - Podoscópio.


ID
3385498
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Órtese e Prótese

Amputação em que se retira todo o pé, o maleolo lateral e a superfície articular da tíbia, recebe o nome de:

Alternativas

ID
3385501
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Órtese e Prótese

Qual o nervo responsável pela inervação do primeiro espaço interdigital dos pés, na superficie dorsal?

Alternativas

ID
3385504
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Órtese e Prótese

Qual o principal ligamento medial do tornozelo, que une o maléolo medial ao talus, ao navicular e ao calcâneo?

Alternativas

ID
3385507
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Órtese e Prótese

A manobra da gaveta anterior do joelho testa a integridade do:

Alternativas

ID
3385510
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Órtese e Prótese

Qual destes músculos realiza a flexão dorsal do pé?

Alternativas
Comentários
  • B

    Tibial anterior

  • Letra B - Tibial anterior

    A contração do músculo extensor curto dos dedos resulta na extensão dorsal (dorsiflexão) do segundo ao quarto dedos, ocorrendo nas articulações metatarsofalângicas dos mesmos dedos. O músculo extensor curto do hálux, similarmente, causa uma extensão dorsal (dorsiflexão) da articulação metatarsofalângica do hálux.


ID
3385513
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Órtese e Prótese

Onde é a inserção do tendão patelar?

Alternativas

ID
3385516
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Órtese e Prótese

O tipo de calçado mais indicado no tratamento inicial das úlceras plantares do pé diabético é:

Alternativas
Comentários
  • A

    gesso de contato total

  • Letra A - Gesso de contato total

    As úlceras do pé diabético representam um risco enorme à qualidade de vida do paciente, aumentando o tratamento e os custos da ferida/infecção.


ID
3385519
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Órtese e Prótese

Em um indivíduo de 1,80m que seja submetido a uma amputação transtibial, o tamanho ideal do coto de amputação deverá ser de quantos centímetros?

Alternativas
Comentários
  • C

    15

  • Letra C - 15

    O terço médio é o mais frequente nas amputações, pois possibilita maior conforto e melhor encaixe das próteses, porém, particularidades individuais precisam ser consideradas, uma vez que o tempo de adaptação protésica varia de pessoa para pessoa.


ID
3385567
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

De acordo com disposições da Lei nº 8080/1990, a descentralização político-administrativa dos serviços de saúde deve dar ênfase para os:

Alternativas
Comentários
  • Descentralização: é o processo de transferência de responsabilidades da gestão e recursos para os municípios, atendendo às determinações constitucionais e legais que embasam o SUS e que definem atribuições comuns e competências específicas à União, estados, Distrito Federal e municípios. 

    Fonte: Estratégia concurso.