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Prova IBADE - 2018 - Prefeitura de Vila Velha - ES - Agente Comunitário de Saúde


ID
3495799
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que a educação moderna criou adultos

que se comportam como bebês 


      Os alunos do 3º ano de uma das melhores escolas de ensino médio dos Estados Unidos, a Wellesley High School, em Massachusetts, estavam reunidos, numa tarde ensolarada no mês passado, para o momento mais especial de sua vida escolar, a formatura. Com seus chapéus e becas coloridos e pais orgulhosos na plateia, todos se preparavam para ouvir o discurso do professor de inglês David McCullough Jr. Esperavam, como sempre nessas ocasiões, uma ode a seus feitos acadêmicos, esportivos e sociais. O que ouviram do professor, porém, pode ser resumido em quatro palavras: vocês não são especiais. (...) “Ao contrário do que seus troféus de futebol e seus boletins sugerem, vocês não são especiais”, disse McCullough logo no começo. “Adultos ocupados mimam vocês, os beijam, os confortam, os ensinam, os treinam, os ouvem, os aconselham, os encorajam, os consolam e os encorajam de novo. (...) Mas não tenham a ideia errada de que vocês são especiais. Porque vocês não são.”

      O que aconteceu nos dias seguintes deixou McCullough atônito. Ao chegar para trabalhar na segunda-feira, notou que havia o dobro da quantidade de e-mails que costumava receber em sua caixa postal. Paravam na rua para cumprimentálo. Seu telefone não parava de tocar. Dezenas de repórteres de jornais, revistas, TV e rádio queriam entrevistá-lo. Todos queriam saber mais sobre o professor que teve a coragem de esclarecer que seus alunos não eram o centro do universo. Sem querer, ele tocara num tema que a sociedade estava louca para discutir – mas não tinha coragem. Menos de uma semana depois, McCullough fez a primeira aparição na TV. Teve de explicar que não menosprezava seus jovens alunos, mas julgava necessário alertá-los. “Em 26 anos ensinando adolescentes, pude ver como eles crescem cercados por adultos que os tratam como preciosidades”, disse ele a ÉPOCA. “Mas, para se dar bem daqui para a frente, eles precisam saber que agora estão todos na mesma linha, que nenhum é mais importante que o outro.”

      A reação ao discurso do professor McCullough pode parecer apenas mais um desses fenômenos de histeria americanos. Mas a verdade é que ele tocou numa questão que incomoda pais, educadores e empresas no mundo inteiro – a existência de adolescentes e jovens adultos que têm uma percepção totalmente irrealista de si mesmos e de seus talentos. Esses jovens cresceram ouvindo de seus pais e professores que tudo o que faziam era especial e desenvolveram uma autoestima tão exagerada que não conseguem lidar com as frustrações do mundo real. (...)

      Em português, inglês ou chinês, esses filhos incensados desde o berço formam a turma do “eu me acho”. Porque se acham mesmo. Eles se acham os melhores alunos (se tiram uma nota ruim, é o professor que não os entende). Eles se acham os mais competentes no trabalho (se recebem críticas, é porque o chefe tem inveja do frescor de seu talento). (...)

      Você conhece alguém assim em seu trabalho ou em sua turma de amigos? Boa parte deles, no Brasil e no resto do mundo, foi bem-educada, teve acesso aos melhores colégios, fala outras línguas e, claro, é ligada em tecnologia e competente em seu uso. São bons, é fato. Mas se acham mais do que ótimos.

Camila Guimarães e Luiza Karam in Revista Época 13/07/2012

Assinale a única opção correta com relação às ideias veiculadas no texto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Segundo o texto: O que aconteceu nos dias seguintes deixou McCullough atônito. Ao chegar para trabalhar na segunda-feira, notou que havia o dobro da quantidade de e-mails que costumava receber em sua caixa postal. Paravam na rua para cumprimentálo. Seu telefone não parava de tocar. Dezenas de repórteres de jornais, revistas, TV e rádio queriam entrevistá-lo.

    As pessoas estavam o elogiando e não criticando, logo, o seu discurso foi ao encontro (na linha do mesmo pensamento, favorável) do pensamento de um grande número de pessoas. "De encontro" (contra, pensamento contrário).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A questão exige conhecimento textual e para isso é necessário fazer uma leitura clínica do texto em exposição.

     a) Incorreta.

    O professor não denegriu a imagem de ninguém.

     b) Incorreta.

    O texto sequer diz que os pais ou quem enviou o e-mail.

    c) Correta.

    A alternativa está correta, vejam o que diz no trecho: Esperavam, como sempre nessas ocasiões, uma ode a seus feitos acadêmicos, esportivos e sociais", contudo não foi isso que aconteceu. Vejam: “Ao contrário do que seus troféus de futebol e seus boletins sugerem, vocês não são especiais”. Portanto, esse trecho justifica o que diz a alternativa.

    d) Incorreta.

    O professor não deu entrevista para revista nenhuma. O que fez foi "McCullough fez a primeira aparição na TV". Por isso, a alternativa está errada.

    e) Incorreta.

    O que está escrito no penúltimo parágrafo é que tanto os que dominam o nosso idioma quanto os que dominam "inglês ou chinês". Logo, a alternativa está errada.

    GABARITO: C

  • Vou deixar minha contribuição.

    Segundo interpretei, segue o porquê de o gabarito não ser a alternativa "D".

    "O professor deu entrevista à revista Época, ratificando o discurso que fizera na tarde da formatura."

    É possível inferir no texto que o professor, ao dar a entrevista perante a TV, teve que explicar seu discurso. Vejamos:

    "Menos de uma semana depois, McCullough fez a primeira aparição na TV. Teve de explicar que não menosprezava seus jovens alunos, mas julgava necessário alertá-los."

    Nota-se que houve, de certa forma, uma retificação em seu discurso que, ao menos parece, não foi bem compreendido por certa parcela dos ouvintes. Daí porque não houve total ratificação, mas sim determinada retificação/emenda.

    Qualquer erro, só avisar.

    Abraço e força!!!


ID
3495802
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que a educação moderna criou adultos

que se comportam como bebês 


      Os alunos do 3º ano de uma das melhores escolas de ensino médio dos Estados Unidos, a Wellesley High School, em Massachusetts, estavam reunidos, numa tarde ensolarada no mês passado, para o momento mais especial de sua vida escolar, a formatura. Com seus chapéus e becas coloridos e pais orgulhosos na plateia, todos se preparavam para ouvir o discurso do professor de inglês David McCullough Jr. Esperavam, como sempre nessas ocasiões, uma ode a seus feitos acadêmicos, esportivos e sociais. O que ouviram do professor, porém, pode ser resumido em quatro palavras: vocês não são especiais. (...) “Ao contrário do que seus troféus de futebol e seus boletins sugerem, vocês não são especiais”, disse McCullough logo no começo. “Adultos ocupados mimam vocês, os beijam, os confortam, os ensinam, os treinam, os ouvem, os aconselham, os encorajam, os consolam e os encorajam de novo. (...) Mas não tenham a ideia errada de que vocês são especiais. Porque vocês não são.”

      O que aconteceu nos dias seguintes deixou McCullough atônito. Ao chegar para trabalhar na segunda-feira, notou que havia o dobro da quantidade de e-mails que costumava receber em sua caixa postal. Paravam na rua para cumprimentálo. Seu telefone não parava de tocar. Dezenas de repórteres de jornais, revistas, TV e rádio queriam entrevistá-lo. Todos queriam saber mais sobre o professor que teve a coragem de esclarecer que seus alunos não eram o centro do universo. Sem querer, ele tocara num tema que a sociedade estava louca para discutir – mas não tinha coragem. Menos de uma semana depois, McCullough fez a primeira aparição na TV. Teve de explicar que não menosprezava seus jovens alunos, mas julgava necessário alertá-los. “Em 26 anos ensinando adolescentes, pude ver como eles crescem cercados por adultos que os tratam como preciosidades”, disse ele a ÉPOCA. “Mas, para se dar bem daqui para a frente, eles precisam saber que agora estão todos na mesma linha, que nenhum é mais importante que o outro.”

      A reação ao discurso do professor McCullough pode parecer apenas mais um desses fenômenos de histeria americanos. Mas a verdade é que ele tocou numa questão que incomoda pais, educadores e empresas no mundo inteiro – a existência de adolescentes e jovens adultos que têm uma percepção totalmente irrealista de si mesmos e de seus talentos. Esses jovens cresceram ouvindo de seus pais e professores que tudo o que faziam era especial e desenvolveram uma autoestima tão exagerada que não conseguem lidar com as frustrações do mundo real. (...)

      Em português, inglês ou chinês, esses filhos incensados desde o berço formam a turma do “eu me acho”. Porque se acham mesmo. Eles se acham os melhores alunos (se tiram uma nota ruim, é o professor que não os entende). Eles se acham os mais competentes no trabalho (se recebem críticas, é porque o chefe tem inveja do frescor de seu talento). (...)

      Você conhece alguém assim em seu trabalho ou em sua turma de amigos? Boa parte deles, no Brasil e no resto do mundo, foi bem-educada, teve acesso aos melhores colégios, fala outras línguas e, claro, é ligada em tecnologia e competente em seu uso. São bons, é fato. Mas se acham mais do que ótimos.

Camila Guimarães e Luiza Karam in Revista Época 13/07/2012

Assinale o trecho em que a vírgula, segundo a norma culta, poderia ser substituída por dois pontos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    “para o momento mais especial de sua vida escolar, a formatura.”

    A vírgula dá início a uma explicação, refere-se à elucidação de qual é o momento mais importante, ela pode, perfeitamente, ser substituída por dois-pontos.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Analisemos se é legítimo o intercâmbio entre os dois-pontos (:) e a vírgula (,).

    a) “para o momento mais especial de sua vida escolar, a formatura.”

    Correto. A vírgula é usada também para demarcar um esclarecimento e isso também pode ser feito pelos dois-pontos. Veja: “para o momento mais especial de sua vida escolar: a formatura.”

    b) “porém, pode ser resumido em quatro palavras”

    Incorreto. Há uma conjunção coordenativa adversativa deslocada. Deve estar entre vírgulas;

    c) “Sem querer, ele tocara num tema que a sociedade estava louca para discutir”

    Incorreto. A vírgula separa uma estrutura com valor adverbial. Note que "sem querer" equivale a "despropositadamente";

    d) “Menos de uma semana depois, McCullough fez a primeira aparição na TV.”

    Incorreto. A vírgula separa uma estrutura adverbial;

    e) “Mas a verdade é que ele tocou numa questão que incomoda pais, educadores e empresas no mundo inteiro”

    Incorreto. A vírgula separa termos de igual função sintática.

    Letra A


ID
3495805
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que a educação moderna criou adultos

que se comportam como bebês 


      Os alunos do 3º ano de uma das melhores escolas de ensino médio dos Estados Unidos, a Wellesley High School, em Massachusetts, estavam reunidos, numa tarde ensolarada no mês passado, para o momento mais especial de sua vida escolar, a formatura. Com seus chapéus e becas coloridos e pais orgulhosos na plateia, todos se preparavam para ouvir o discurso do professor de inglês David McCullough Jr. Esperavam, como sempre nessas ocasiões, uma ode a seus feitos acadêmicos, esportivos e sociais. O que ouviram do professor, porém, pode ser resumido em quatro palavras: vocês não são especiais. (...) “Ao contrário do que seus troféus de futebol e seus boletins sugerem, vocês não são especiais”, disse McCullough logo no começo. “Adultos ocupados mimam vocês, os beijam, os confortam, os ensinam, os treinam, os ouvem, os aconselham, os encorajam, os consolam e os encorajam de novo. (...) Mas não tenham a ideia errada de que vocês são especiais. Porque vocês não são.”

      O que aconteceu nos dias seguintes deixou McCullough atônito. Ao chegar para trabalhar na segunda-feira, notou que havia o dobro da quantidade de e-mails que costumava receber em sua caixa postal. Paravam na rua para cumprimentálo. Seu telefone não parava de tocar. Dezenas de repórteres de jornais, revistas, TV e rádio queriam entrevistá-lo. Todos queriam saber mais sobre o professor que teve a coragem de esclarecer que seus alunos não eram o centro do universo. Sem querer, ele tocara num tema que a sociedade estava louca para discutir – mas não tinha coragem. Menos de uma semana depois, McCullough fez a primeira aparição na TV. Teve de explicar que não menosprezava seus jovens alunos, mas julgava necessário alertá-los. “Em 26 anos ensinando adolescentes, pude ver como eles crescem cercados por adultos que os tratam como preciosidades”, disse ele a ÉPOCA. “Mas, para se dar bem daqui para a frente, eles precisam saber que agora estão todos na mesma linha, que nenhum é mais importante que o outro.”

      A reação ao discurso do professor McCullough pode parecer apenas mais um desses fenômenos de histeria americanos. Mas a verdade é que ele tocou numa questão que incomoda pais, educadores e empresas no mundo inteiro – a existência de adolescentes e jovens adultos que têm uma percepção totalmente irrealista de si mesmos e de seus talentos. Esses jovens cresceram ouvindo de seus pais e professores que tudo o que faziam era especial e desenvolveram uma autoestima tão exagerada que não conseguem lidar com as frustrações do mundo real. (...)

      Em português, inglês ou chinês, esses filhos incensados desde o berço formam a turma do “eu me acho”. Porque se acham mesmo. Eles se acham os melhores alunos (se tiram uma nota ruim, é o professor que não os entende). Eles se acham os mais competentes no trabalho (se recebem críticas, é porque o chefe tem inveja do frescor de seu talento). (...)

      Você conhece alguém assim em seu trabalho ou em sua turma de amigos? Boa parte deles, no Brasil e no resto do mundo, foi bem-educada, teve acesso aos melhores colégios, fala outras línguas e, claro, é ligada em tecnologia e competente em seu uso. São bons, é fato. Mas se acham mais do que ótimos.

Camila Guimarães e Luiza Karam in Revista Época 13/07/2012

A opção em que a concordância está correta, como em: “Com seus chapéus e becas coloridos”, é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

     a) Os festejos e as procissões são oferecidas ao santo do dia → temos um sujeito composto, a concordância deve ser feita com ambos termos, como temos um termo masculino, deve ser feita no plural e no masculino (são oferecidos).
     b) Passado dois meses, esqueceu-se do discurso que proferira → o correto é "passados" (concorda com "dois meses").
     c) As mãos estavam meias fechadas, escondendo o tremor de susto → o termo é um advérbio e é invariável, o correto é "meio" (equivale a "um pouco).
     d) Anexas a este envelope seguem as fotografias da formatura → correto, a concordância está sendo feita com o substantivo "fotografias"; na ordem direta: as fotografias da formatura seguem anexas a este envelope.
     e) Era proibido a entrada para alguns formandos → temos o artigo definido "a" usado, o correto, dessa forma, é "proibida". Entrada proibido OU a entrada proibida.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Pessoal,

    Quando o adjetivo vier após dois ou mais substantivos de gêneros diferentes, há duas possibilidades de concordância: ou vai ao plural masculino ou concorda com o mais próximo. Dessa forma, a alternativa A não estaria incorreta.

    Estou equivocada?

    Agradeço se me corrigirem.

  • A questão exige que o candidato tenha conhecimento sobre concordância nominal e verbal. O comando da questão pede para que seja encontrada nas alternativas a única que não tem desvio da norma-padrão de concordância. Vejamos:

    a) Incorreta.

     Em "Os festejos e as procissões são oferecidas" existe um desvio de gênero em "oferecidas", pois grande maioria dos gramáticos afirmam que a concordância deve ser feita com o masculino plural. 

    Forma correta: "Os festejos e as procissões são oferecidos"

    b) Incorreta.

    Em " Passado dois meses" o particípio "passado" deveria estar concordando com "dois meses" 

    Forma correta: Passados dois meses.

    c) Incorreta.

    Em " As mãos estavam meias fechadas", quando a palavra "meio" é usada como advérbio (um pouco) é invariável. 

    Forma correta: as mãos estavam meio fechadas.

    d) Correta.

    Em "Anexas a este envelope seguem as fotografias ", a concordância está perfeita, pois anexa com sentido de adjetivo , concorda em gênero e grau com o substantivo que a caracteriza.

    e) Incorreta.

    Em "Era proibido a entrada", quando a palavra "proibido" ter como sujeito um determinante, deverá concordar em gênero com ele. 

    Forma correta: era proibida a entrada

    Referência bibliográfica:. CEGALLA, Domingos P. Novíssima gramática da língua portuguesa. 48o ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

    GABARITO: D

  • Sobre a alternativa A.

    Quando há dois substantivos de genêros diferentes seguidos de adjetivo, este pode concordar com ambos ou com o mais próximo.

    EX.: A indústria oferece atendimento e localização perfeita.

    A indústria oferece atendimento e localização perfeitos.

    Porém, a alternativa é elaborada com uma locução verbal após substantivo composto, e, neste caso, a locução tem que necessariamente concordar com ambos.

    Os festejos e as procissões SÃO OFERECIDOS ao santo do dia.

  • GABARITO: D

    Para ficar mais fácil, coloque a oração na ordem direta:

    As fotografias da formatura seguem anexas a este envelope.

  • A questão exige concordância verbal , cara colega. Partindo da premissa básica:

    Sujeito Composto antes do verbo= verbo no plural.

    Chamo atenção para a assertiva e).

    Quando temos é bom , proibido, é necessário se tiver com determinante = varia. Sem determinante =invariável.

    Exemplos: é proibido entrada ( certo ).

    É proibida entrada ( errado)

    É Proibida a entrada ( certo).

    Bons estudos!

  • Assertiva D

    Anexas a este envelope seguem as fotografias da formatura.


ID
3495808
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que a educação moderna criou adultos

que se comportam como bebês 


      Os alunos do 3º ano de uma das melhores escolas de ensino médio dos Estados Unidos, a Wellesley High School, em Massachusetts, estavam reunidos, numa tarde ensolarada no mês passado, para o momento mais especial de sua vida escolar, a formatura. Com seus chapéus e becas coloridos e pais orgulhosos na plateia, todos se preparavam para ouvir o discurso do professor de inglês David McCullough Jr. Esperavam, como sempre nessas ocasiões, uma ode a seus feitos acadêmicos, esportivos e sociais. O que ouviram do professor, porém, pode ser resumido em quatro palavras: vocês não são especiais. (...) “Ao contrário do que seus troféus de futebol e seus boletins sugerem, vocês não são especiais”, disse McCullough logo no começo. “Adultos ocupados mimam vocês, os beijam, os confortam, os ensinam, os treinam, os ouvem, os aconselham, os encorajam, os consolam e os encorajam de novo. (...) Mas não tenham a ideia errada de que vocês são especiais. Porque vocês não são.”

      O que aconteceu nos dias seguintes deixou McCullough atônito. Ao chegar para trabalhar na segunda-feira, notou que havia o dobro da quantidade de e-mails que costumava receber em sua caixa postal. Paravam na rua para cumprimentálo. Seu telefone não parava de tocar. Dezenas de repórteres de jornais, revistas, TV e rádio queriam entrevistá-lo. Todos queriam saber mais sobre o professor que teve a coragem de esclarecer que seus alunos não eram o centro do universo. Sem querer, ele tocara num tema que a sociedade estava louca para discutir – mas não tinha coragem. Menos de uma semana depois, McCullough fez a primeira aparição na TV. Teve de explicar que não menosprezava seus jovens alunos, mas julgava necessário alertá-los. “Em 26 anos ensinando adolescentes, pude ver como eles crescem cercados por adultos que os tratam como preciosidades”, disse ele a ÉPOCA. “Mas, para se dar bem daqui para a frente, eles precisam saber que agora estão todos na mesma linha, que nenhum é mais importante que o outro.”

      A reação ao discurso do professor McCullough pode parecer apenas mais um desses fenômenos de histeria americanos. Mas a verdade é que ele tocou numa questão que incomoda pais, educadores e empresas no mundo inteiro – a existência de adolescentes e jovens adultos que têm uma percepção totalmente irrealista de si mesmos e de seus talentos. Esses jovens cresceram ouvindo de seus pais e professores que tudo o que faziam era especial e desenvolveram uma autoestima tão exagerada que não conseguem lidar com as frustrações do mundo real. (...)

      Em português, inglês ou chinês, esses filhos incensados desde o berço formam a turma do “eu me acho”. Porque se acham mesmo. Eles se acham os melhores alunos (se tiram uma nota ruim, é o professor que não os entende). Eles se acham os mais competentes no trabalho (se recebem críticas, é porque o chefe tem inveja do frescor de seu talento). (...)

      Você conhece alguém assim em seu trabalho ou em sua turma de amigos? Boa parte deles, no Brasil e no resto do mundo, foi bem-educada, teve acesso aos melhores colégios, fala outras línguas e, claro, é ligada em tecnologia e competente em seu uso. São bons, é fato. Mas se acham mais do que ótimos.

Camila Guimarães e Luiza Karam in Revista Época 13/07/2012

Assinale a opção em que a palavra destacada também se classifica como conjunção integrante, como em: “notou QUE havia o dobro da quantidade de e-mails”.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

     a) “sobre o professor QUE teve a coragem de esclarecer” → pronome relativo, ele equivale a "o qual" e retoma o substantivo "professor".
     b) “ele tocara num tema QUE a sociedade estava louca para discutir” → pronome relativo, ele equivale a "o qual" e retoma o substantivo "tema".
     c) “eles crescem cercados por adultos QUE os tratam como preciosidades” → pronome relativo, ele equivale a "o qual" e retoma o substantivo "adultos".
     d) “Teve de explicar QUE não menosprezava seus jovens alunos” → temos uma conjunção subordinativa integrante, ela equivale a "isso" e dá início a uma oração subordinada objetiva direta (função sintática de objeto direto do verbo "explicar").
     e) “tocou numa questão QUE incomoda pais, educadores” → pronome relativo, ele equivale a "a qual" e retoma o substantivo "questão".

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Para responder corretamente, deve-se reconhecer um dos múltiplos papéis da partícula "que", possivelmente o elemento mais portentoso na Língua Portuguesa. A fim de facilitar-lhe o estudo, é relevante frisar que essa partícula só terá função sintática quando for pronome relativo. Se não o for, apenas terá classe gramatical:

    "(...) notou que havia o dobro da quantidade de e-mails."

    O elemento sublinhado introduz uma oração que completa o sentido do verbo "notar". Notou-se alguma coisa. Essa partícula, pois, é conjunção integrante de uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    a) “sobre o professor QUE teve a coragem de esclarecer”

    Incorreto. É pronome relativo;

    b) “ele tocara num tema QUE a sociedade estava louca para discutir”

    Incorreto. É pronome relativo;

    c) “eles crescem cercados por adultos QUE os tratam como preciosidades”

    Incorreto. É pronome relativo;

    d) “Teve de explicar QUE não menosprezava seus jovens alunos”

    Correto. Aqui, além de ser conjunção integrante, como na estrutura do enunciado, introduz o mesmo tipo de oração: subordinada substantiva objetiva direta.

    e) “tocou numa questão QUE incomoda pais, educadores”

    Incorreto. É pronome relativo.

    Letra D

  • Fui por exclusão, pediu conjunção integrante, logo sai vendo qual "QUE" não dava para ser substituído por 'o qual' e suas variações.

  • Brother, faça uma troca por qual (ais) .

    Troque o que ( isso).

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • Gabarito letra D!

    O "que" na referida alternativa faz referência a um verbo ("explicar") logo não pode ser pronome relativo. Em todas as outras alternativas o "que" excerce função de pronome.

  • "notou isso" = "teve que explicar isso"

  • Assertiva D

    “Teve de explicar QUE não menosprezava seus jovens alunos”

  • GABARITO: LETRA D

    COMPLEMENTANDO:

    PRONOME RELATIVO : quando puder ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais...

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE : quando puder ser substituído por ISSO/DISSO/NISSO.

  • A Lei é a 8137/90


ID
3495811
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que a educação moderna criou adultos

que se comportam como bebês 


      Os alunos do 3º ano de uma das melhores escolas de ensino médio dos Estados Unidos, a Wellesley High School, em Massachusetts, estavam reunidos, numa tarde ensolarada no mês passado, para o momento mais especial de sua vida escolar, a formatura. Com seus chapéus e becas coloridos e pais orgulhosos na plateia, todos se preparavam para ouvir o discurso do professor de inglês David McCullough Jr. Esperavam, como sempre nessas ocasiões, uma ode a seus feitos acadêmicos, esportivos e sociais. O que ouviram do professor, porém, pode ser resumido em quatro palavras: vocês não são especiais. (...) “Ao contrário do que seus troféus de futebol e seus boletins sugerem, vocês não são especiais”, disse McCullough logo no começo. “Adultos ocupados mimam vocês, os beijam, os confortam, os ensinam, os treinam, os ouvem, os aconselham, os encorajam, os consolam e os encorajam de novo. (...) Mas não tenham a ideia errada de que vocês são especiais. Porque vocês não são.”

      O que aconteceu nos dias seguintes deixou McCullough atônito. Ao chegar para trabalhar na segunda-feira, notou que havia o dobro da quantidade de e-mails que costumava receber em sua caixa postal. Paravam na rua para cumprimentálo. Seu telefone não parava de tocar. Dezenas de repórteres de jornais, revistas, TV e rádio queriam entrevistá-lo. Todos queriam saber mais sobre o professor que teve a coragem de esclarecer que seus alunos não eram o centro do universo. Sem querer, ele tocara num tema que a sociedade estava louca para discutir – mas não tinha coragem. Menos de uma semana depois, McCullough fez a primeira aparição na TV. Teve de explicar que não menosprezava seus jovens alunos, mas julgava necessário alertá-los. “Em 26 anos ensinando adolescentes, pude ver como eles crescem cercados por adultos que os tratam como preciosidades”, disse ele a ÉPOCA. “Mas, para se dar bem daqui para a frente, eles precisam saber que agora estão todos na mesma linha, que nenhum é mais importante que o outro.”

      A reação ao discurso do professor McCullough pode parecer apenas mais um desses fenômenos de histeria americanos. Mas a verdade é que ele tocou numa questão que incomoda pais, educadores e empresas no mundo inteiro – a existência de adolescentes e jovens adultos que têm uma percepção totalmente irrealista de si mesmos e de seus talentos. Esses jovens cresceram ouvindo de seus pais e professores que tudo o que faziam era especial e desenvolveram uma autoestima tão exagerada que não conseguem lidar com as frustrações do mundo real. (...)

      Em português, inglês ou chinês, esses filhos incensados desde o berço formam a turma do “eu me acho”. Porque se acham mesmo. Eles se acham os melhores alunos (se tiram uma nota ruim, é o professor que não os entende). Eles se acham os mais competentes no trabalho (se recebem críticas, é porque o chefe tem inveja do frescor de seu talento). (...)

      Você conhece alguém assim em seu trabalho ou em sua turma de amigos? Boa parte deles, no Brasil e no resto do mundo, foi bem-educada, teve acesso aos melhores colégios, fala outras línguas e, claro, é ligada em tecnologia e competente em seu uso. São bons, é fato. Mas se acham mais do que ótimos.

Camila Guimarães e Luiza Karam in Revista Época 13/07/2012

Que forma verbal composta corresponde à simples, destacada em: “Sem querer, ele TOCARA num tema que a sociedade...”?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    “Sem querer, ele TOCARA num tema que a sociedade...”

    Verbo está conjugado no pretérito mais-que-perfeito do indicativo. Em sua forma composta vem verbo "haver" no pretérito imperfeito do indicativo + verbo principal no particípio (havia tocado).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • O tempo verbal em destaque está no pretérito mais-que-perfeito. Ele aponta para uma ação anterior à outra, ou seja, é o passado do passado. Recorrente em provas, as bancas afeiçoaram-se a cobrar também o pretérito mais-que-perfeito composto. Este último se dá pelo auxilar "ter" ou "haver" sucedido de verbo no particípio. Observe exemplos:

    a) Ele morrera antes do meu pai → Ele havia morrido antes do meu pai;

    b) Passáramos no concurso quando vocês estudavam → Havíamos passado no concurso quando vocês estudavam;

    c) Eu estivera na livraria, depois fui ao parque → Eu tinha estado na livraria, depois fui ao parque.

    O fragmento textual:

    “Sem querer, ele tocara num tema que a sociedade...” → “Sem querer, ele havia tocado num tema que a sociedade...”

    Visto que apenas o verbo "haver" pode ser o auxiliar nessa locução verbal substituinte da forma verbal no pretérito mais-que-perfeito, desprezam-se as demais opções.

    Letra B

  • pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo é usado para indicar uma ação que ocorreu antes de outra ação passada. Pode indicar também um acontecimento situado de forma incerta no passado.

    Quando ele chegou, a confusão já tinha passado.

    Nós já tínhamos terminado o trabalho quando o diretor perguntou. 

    Eu já tinha dito isso antes.

    Não desista!

  • vixi dou um nó na minha cabeça kk
  • Pretérito mais-que-perfeito: -RA

  • Pode ser havia tocado

    como tinha tocado

    forma composta

  • Gab B

    trata-se do pretérito mais- que-perfeito (composto) : -RA

    pode ser trocado por HAVIA ou TINHA.

  • Trocara ( pretérito - mais que - perfeito )

    = Tempo composto ter ou haver + particípio.

    OBS :

    O tempo composto correspondente tem de ficar no pretérito imperfeito do indicativo.

    MACETE PARA MEMORIZAÇÃO : HISTORINHA ...

    A pessoa que você ama é imperfeita, contudo, para você ela é mais que perfeita.

  • (A)foi tocado

    Mudou-se o tempo verbal e a voz verbal

    (B)havia tocado

    Mudou-se corretamente da forma simples para composta consoante solicitado pelo enunciado.

    (C)seria tocado

    Mudou-se o tempo verbal e a voz verbal

    (D)fora tocado

    Mantiveram o tempo, mas mudou-se a voz

    (E)era tocado

    Mudou-se o tempo verbal e a voz verbal


ID
3495814
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que a educação moderna criou adultos

que se comportam como bebês 


      Os alunos do 3º ano de uma das melhores escolas de ensino médio dos Estados Unidos, a Wellesley High School, em Massachusetts, estavam reunidos, numa tarde ensolarada no mês passado, para o momento mais especial de sua vida escolar, a formatura. Com seus chapéus e becas coloridos e pais orgulhosos na plateia, todos se preparavam para ouvir o discurso do professor de inglês David McCullough Jr. Esperavam, como sempre nessas ocasiões, uma ode a seus feitos acadêmicos, esportivos e sociais. O que ouviram do professor, porém, pode ser resumido em quatro palavras: vocês não são especiais. (...) “Ao contrário do que seus troféus de futebol e seus boletins sugerem, vocês não são especiais”, disse McCullough logo no começo. “Adultos ocupados mimam vocês, os beijam, os confortam, os ensinam, os treinam, os ouvem, os aconselham, os encorajam, os consolam e os encorajam de novo. (...) Mas não tenham a ideia errada de que vocês são especiais. Porque vocês não são.”

      O que aconteceu nos dias seguintes deixou McCullough atônito. Ao chegar para trabalhar na segunda-feira, notou que havia o dobro da quantidade de e-mails que costumava receber em sua caixa postal. Paravam na rua para cumprimentálo. Seu telefone não parava de tocar. Dezenas de repórteres de jornais, revistas, TV e rádio queriam entrevistá-lo. Todos queriam saber mais sobre o professor que teve a coragem de esclarecer que seus alunos não eram o centro do universo. Sem querer, ele tocara num tema que a sociedade estava louca para discutir – mas não tinha coragem. Menos de uma semana depois, McCullough fez a primeira aparição na TV. Teve de explicar que não menosprezava seus jovens alunos, mas julgava necessário alertá-los. “Em 26 anos ensinando adolescentes, pude ver como eles crescem cercados por adultos que os tratam como preciosidades”, disse ele a ÉPOCA. “Mas, para se dar bem daqui para a frente, eles precisam saber que agora estão todos na mesma linha, que nenhum é mais importante que o outro.”

      A reação ao discurso do professor McCullough pode parecer apenas mais um desses fenômenos de histeria americanos. Mas a verdade é que ele tocou numa questão que incomoda pais, educadores e empresas no mundo inteiro – a existência de adolescentes e jovens adultos que têm uma percepção totalmente irrealista de si mesmos e de seus talentos. Esses jovens cresceram ouvindo de seus pais e professores que tudo o que faziam era especial e desenvolveram uma autoestima tão exagerada que não conseguem lidar com as frustrações do mundo real. (...)

      Em português, inglês ou chinês, esses filhos incensados desde o berço formam a turma do “eu me acho”. Porque se acham mesmo. Eles se acham os melhores alunos (se tiram uma nota ruim, é o professor que não os entende). Eles se acham os mais competentes no trabalho (se recebem críticas, é porque o chefe tem inveja do frescor de seu talento). (...)

      Você conhece alguém assim em seu trabalho ou em sua turma de amigos? Boa parte deles, no Brasil e no resto do mundo, foi bem-educada, teve acesso aos melhores colégios, fala outras línguas e, claro, é ligada em tecnologia e competente em seu uso. São bons, é fato. Mas se acham mais do que ótimos.

Camila Guimarães e Luiza Karam in Revista Época 13/07/2012

O elemento de coesão destacado em: “O que ouviram do professor, PORÉM, pode ser resumido em quatro palavras:” pode ser substituído, sem alteração de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • GBARITO: LETRA A

    “O que ouviram do professor, PORÉM, pode ser resumido em quatro palavras:”

    Temos, em destaque, uma conjunção coordenativa adversativa, o valor semântico expresso é de contradição, adversidade, oposição. Outras conjunções com essa mesma classificação: não obstante, porém, só que, contudo, senão (=mas sim), todavia, entretanto, no entanto, ainda assim.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A questão exige conhecimento da classificação das conjunções e deve ser analisada na seguinte frase:

    “O que ouviram do professor, PORÉM, pode ser resumido em quatro palavras:”

    Na frase acima, temos uma conjunção coordenativa de adversidade. Agora basta procuramos na alternativa uma conjunção de igual valor. Vejamos:

    a) Correta.

    A conjunção coordenativa "entretanto" também exerce a função de conjunção de adversidade.

    b) Incorreta.

    A conjunção coordenativa "portanto" é de natureza conclusiva.

    c) Incorreta.

    A conjunção coordenativa "por conseguinte" tem natureza conclusiva.

    d) Incorreta.

    A conjunção coordenativa "logo" tem natureza conclusiva.

    e) Incorreta.

    A conjunção coordenativa " porquanto" tem natureza explicativa.

     Referência bibliográfica: CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 48. Ed. São Paulo: IBEP, 2009.

    GABARITO: A

  • DICA DE OURO : SE TIVESSE A OPÇÃO ''MAS'',ESTARIA ERRADA !!

    O MAS ,ENTRE VÍRGULAS, ''JAMAIS''.


ID
3495817
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que a educação moderna criou adultos

que se comportam como bebês 


      Os alunos do 3º ano de uma das melhores escolas de ensino médio dos Estados Unidos, a Wellesley High School, em Massachusetts, estavam reunidos, numa tarde ensolarada no mês passado, para o momento mais especial de sua vida escolar, a formatura. Com seus chapéus e becas coloridos e pais orgulhosos na plateia, todos se preparavam para ouvir o discurso do professor de inglês David McCullough Jr. Esperavam, como sempre nessas ocasiões, uma ode a seus feitos acadêmicos, esportivos e sociais. O que ouviram do professor, porém, pode ser resumido em quatro palavras: vocês não são especiais. (...) “Ao contrário do que seus troféus de futebol e seus boletins sugerem, vocês não são especiais”, disse McCullough logo no começo. “Adultos ocupados mimam vocês, os beijam, os confortam, os ensinam, os treinam, os ouvem, os aconselham, os encorajam, os consolam e os encorajam de novo. (...) Mas não tenham a ideia errada de que vocês são especiais. Porque vocês não são.”

      O que aconteceu nos dias seguintes deixou McCullough atônito. Ao chegar para trabalhar na segunda-feira, notou que havia o dobro da quantidade de e-mails que costumava receber em sua caixa postal. Paravam na rua para cumprimentálo. Seu telefone não parava de tocar. Dezenas de repórteres de jornais, revistas, TV e rádio queriam entrevistá-lo. Todos queriam saber mais sobre o professor que teve a coragem de esclarecer que seus alunos não eram o centro do universo. Sem querer, ele tocara num tema que a sociedade estava louca para discutir – mas não tinha coragem. Menos de uma semana depois, McCullough fez a primeira aparição na TV. Teve de explicar que não menosprezava seus jovens alunos, mas julgava necessário alertá-los. “Em 26 anos ensinando adolescentes, pude ver como eles crescem cercados por adultos que os tratam como preciosidades”, disse ele a ÉPOCA. “Mas, para se dar bem daqui para a frente, eles precisam saber que agora estão todos na mesma linha, que nenhum é mais importante que o outro.”

      A reação ao discurso do professor McCullough pode parecer apenas mais um desses fenômenos de histeria americanos. Mas a verdade é que ele tocou numa questão que incomoda pais, educadores e empresas no mundo inteiro – a existência de adolescentes e jovens adultos que têm uma percepção totalmente irrealista de si mesmos e de seus talentos. Esses jovens cresceram ouvindo de seus pais e professores que tudo o que faziam era especial e desenvolveram uma autoestima tão exagerada que não conseguem lidar com as frustrações do mundo real. (...)

      Em português, inglês ou chinês, esses filhos incensados desde o berço formam a turma do “eu me acho”. Porque se acham mesmo. Eles se acham os melhores alunos (se tiram uma nota ruim, é o professor que não os entende). Eles se acham os mais competentes no trabalho (se recebem críticas, é porque o chefe tem inveja do frescor de seu talento). (...)

      Você conhece alguém assim em seu trabalho ou em sua turma de amigos? Boa parte deles, no Brasil e no resto do mundo, foi bem-educada, teve acesso aos melhores colégios, fala outras línguas e, claro, é ligada em tecnologia e competente em seu uso. São bons, é fato. Mas se acham mais do que ótimos.

Camila Guimarães e Luiza Karam in Revista Época 13/07/2012

A oração destacada em: “todos se preparavam PARA OUVIR O DISCURSO DO PROFESSOR DE INGLÊS DAVID MCCULLOUGH JR.” expressa, no contexto, ideia de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    “todos se preparavam PARA OUVIR O DISCURSO DO PROFESSOR DE INGLÊS DAVID MCCULLOUGH JR.”

    Temos a preposição "para" indicando valor semântico de fim, objetivo, finalidade e dando início a uma oração subordinada adverbial final reduzida do infinitivo.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Observe que a estrutura é uma oração subordinada à principal. O sentido encerrado por ela, pela subordinada, é o de finalidade. Todos se prepararam com um objetivo, com uma finalidade: para ouvir o discurso. Porquanto, há oração subordinada adverbial final.

    a) Incorreto. As orações subordinadas adverbiais causais são encertas por conjunções ou locuções conjuntivas como "porque", "pois", "visto que";

    b) Incorreto. Não se expressa consequência de uma ação e sim a finalidade desta;

    c) Incorreto. As orações subordinadas adverbiais conformativas são encertas por conjunções como "conforme", "consoante";

    d) As orações subordinadas adverbiais proporcionais são insertas por locuções conjuntivas como "à medida que", "à proporção que";

    e) Correto. É esse o sentido da oração em destaque no enunciado.

    Letra E

  • a) causa.

    porque, visto que, já que, pois

    b) consequência.

    tão/ tamanho/ tanto/ ... que

    c) conformidade.

    conforme, consoante,segundo

    d) proporção.

    à medida que, à proporção que (Elas devem ser acentuadas OBRIGATORIAMENTE)

    e) finalidade.

    BIZU: Na maioria das questões caem a fim de que ou PARA + VERBO NO INFINITIVO.

    Como na questão veio PARA + OUVIR (verbo no infinito), logo, temos uma conjunção que indica finalidade.

    Gab. E

  • Liguei a lógica "Todos se preparavam ....com o sentido de final pra eu lembrar da conjunção(PARA).

  • Troque PARA por FINALIDADE

  • PARA= INDICA VALOR SEMÂNTICO DE FIM

    TODOS SE PREPARAVAM COM A FINALIDADE DE OUVIR O ........

  • Conectivos de finalidade : PARA, PARA QUE, AFIM DE, AFIM DE QUE .

    DICA QUENTE !

    Em caso de dúvida troque um conectivo pelo outro e veja o sentido .

    EX :

    Todos se prepararam PARA ouvir o discurso .

    Conectivos CAUSAIS : Que, porque, já que, visto que, desde que .

    Todos se prepararam JÁ QUE ouvir o discurso ( SENTIDO É PREJUDICADO ).

    #QUEM ESTUDA PASSA !!!!!!!!!


ID
3495820
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que a educação moderna criou adultos

que se comportam como bebês 


      Os alunos do 3º ano de uma das melhores escolas de ensino médio dos Estados Unidos, a Wellesley High School, em Massachusetts, estavam reunidos, numa tarde ensolarada no mês passado, para o momento mais especial de sua vida escolar, a formatura. Com seus chapéus e becas coloridos e pais orgulhosos na plateia, todos se preparavam para ouvir o discurso do professor de inglês David McCullough Jr. Esperavam, como sempre nessas ocasiões, uma ode a seus feitos acadêmicos, esportivos e sociais. O que ouviram do professor, porém, pode ser resumido em quatro palavras: vocês não são especiais. (...) “Ao contrário do que seus troféus de futebol e seus boletins sugerem, vocês não são especiais”, disse McCullough logo no começo. “Adultos ocupados mimam vocês, os beijam, os confortam, os ensinam, os treinam, os ouvem, os aconselham, os encorajam, os consolam e os encorajam de novo. (...) Mas não tenham a ideia errada de que vocês são especiais. Porque vocês não são.”

      O que aconteceu nos dias seguintes deixou McCullough atônito. Ao chegar para trabalhar na segunda-feira, notou que havia o dobro da quantidade de e-mails que costumava receber em sua caixa postal. Paravam na rua para cumprimentálo. Seu telefone não parava de tocar. Dezenas de repórteres de jornais, revistas, TV e rádio queriam entrevistá-lo. Todos queriam saber mais sobre o professor que teve a coragem de esclarecer que seus alunos não eram o centro do universo. Sem querer, ele tocara num tema que a sociedade estava louca para discutir – mas não tinha coragem. Menos de uma semana depois, McCullough fez a primeira aparição na TV. Teve de explicar que não menosprezava seus jovens alunos, mas julgava necessário alertá-los. “Em 26 anos ensinando adolescentes, pude ver como eles crescem cercados por adultos que os tratam como preciosidades”, disse ele a ÉPOCA. “Mas, para se dar bem daqui para a frente, eles precisam saber que agora estão todos na mesma linha, que nenhum é mais importante que o outro.”

      A reação ao discurso do professor McCullough pode parecer apenas mais um desses fenômenos de histeria americanos. Mas a verdade é que ele tocou numa questão que incomoda pais, educadores e empresas no mundo inteiro – a existência de adolescentes e jovens adultos que têm uma percepção totalmente irrealista de si mesmos e de seus talentos. Esses jovens cresceram ouvindo de seus pais e professores que tudo o que faziam era especial e desenvolveram uma autoestima tão exagerada que não conseguem lidar com as frustrações do mundo real. (...)

      Em português, inglês ou chinês, esses filhos incensados desde o berço formam a turma do “eu me acho”. Porque se acham mesmo. Eles se acham os melhores alunos (se tiram uma nota ruim, é o professor que não os entende). Eles se acham os mais competentes no trabalho (se recebem críticas, é porque o chefe tem inveja do frescor de seu talento). (...)

      Você conhece alguém assim em seu trabalho ou em sua turma de amigos? Boa parte deles, no Brasil e no resto do mundo, foi bem-educada, teve acesso aos melhores colégios, fala outras línguas e, claro, é ligada em tecnologia e competente em seu uso. São bons, é fato. Mas se acham mais do que ótimos.

Camila Guimarães e Luiza Karam in Revista Época 13/07/2012

Apenas uma das palavras a seguir foi corretamente grafada com H inicial, como HISTERIA. Identifique-a.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

     a) Esse é um HESPÉCIME raro → o correto é sem o -h (espécime).
     b) Eu havia sido HIPNOTIZADO → correto, a palavra vem de hipnose (com -h).
     c) Minha ideia é apenas uma HESPECULAÇÃO  → o correto é sem o -h (especulação).
     d) Sentia-se vigiado pelos HESPECTROS dos antepassados  → o correto é sem o -h (espectros).
     e) Os HABUTRES esperavam sua morte, pensando na herança  → o correto é sem o -h (abutres).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • ¬¬

    Sério?!

  • A questão é de grafia e exige conhecimento do uso do H. Vejamos:

     a) Incorreta.

    Em " HESPÉCIME", está errada, pois é sem H.

    Forma correta: ESPÉCIME.

    b) Correta.

    Em "HIPNOTIZADO" , essa é a forma correta, vem do substantivo HIPZONE.

    c) Incorreta.

    Em "HESPECULAÇÃO", está errada, porque a escrita correta é sem H.

    Forma correta: ESPECULAÇÃO.

    d) Incorreta.

    EM "HESPECTROS", está errada, visto que a forma correta é sem H.

    Forma correta: ESPECTROS.

    e) Incorreta.

    EM "HABUTRES", está errada, porque a forma correta é sem H.

    Forma correta: ABUTRES.

    GABARITO: B

  • Acertei por causa de Pokemon: Hypno.

  • Gabarito B

    A. Esse é um HESPÉCIME raro. Errado. (Espécime)

    B. Eu havia sido HIPNOTIZADO. Correto. Vem do verbo Hipnotizar.

    C. Minha ideia é apenas uma HESPECULAÇÃO. Errado (Especulação)

    D. Sentia-se vigiado pelos HESPECTROS dos antepassados. Errado. (Espectros)

    E. Os HABUTRES esperavam sua morte, pensando na herança. Errado (Abutres)

  • Essa questão machucou meus olhos kk


ID
3495823
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que a educação moderna criou adultos

que se comportam como bebês 


      Os alunos do 3º ano de uma das melhores escolas de ensino médio dos Estados Unidos, a Wellesley High School, em Massachusetts, estavam reunidos, numa tarde ensolarada no mês passado, para o momento mais especial de sua vida escolar, a formatura. Com seus chapéus e becas coloridos e pais orgulhosos na plateia, todos se preparavam para ouvir o discurso do professor de inglês David McCullough Jr. Esperavam, como sempre nessas ocasiões, uma ode a seus feitos acadêmicos, esportivos e sociais. O que ouviram do professor, porém, pode ser resumido em quatro palavras: vocês não são especiais. (...) “Ao contrário do que seus troféus de futebol e seus boletins sugerem, vocês não são especiais”, disse McCullough logo no começo. “Adultos ocupados mimam vocês, os beijam, os confortam, os ensinam, os treinam, os ouvem, os aconselham, os encorajam, os consolam e os encorajam de novo. (...) Mas não tenham a ideia errada de que vocês são especiais. Porque vocês não são.”

      O que aconteceu nos dias seguintes deixou McCullough atônito. Ao chegar para trabalhar na segunda-feira, notou que havia o dobro da quantidade de e-mails que costumava receber em sua caixa postal. Paravam na rua para cumprimentálo. Seu telefone não parava de tocar. Dezenas de repórteres de jornais, revistas, TV e rádio queriam entrevistá-lo. Todos queriam saber mais sobre o professor que teve a coragem de esclarecer que seus alunos não eram o centro do universo. Sem querer, ele tocara num tema que a sociedade estava louca para discutir – mas não tinha coragem. Menos de uma semana depois, McCullough fez a primeira aparição na TV. Teve de explicar que não menosprezava seus jovens alunos, mas julgava necessário alertá-los. “Em 26 anos ensinando adolescentes, pude ver como eles crescem cercados por adultos que os tratam como preciosidades”, disse ele a ÉPOCA. “Mas, para se dar bem daqui para a frente, eles precisam saber que agora estão todos na mesma linha, que nenhum é mais importante que o outro.”

      A reação ao discurso do professor McCullough pode parecer apenas mais um desses fenômenos de histeria americanos. Mas a verdade é que ele tocou numa questão que incomoda pais, educadores e empresas no mundo inteiro – a existência de adolescentes e jovens adultos que têm uma percepção totalmente irrealista de si mesmos e de seus talentos. Esses jovens cresceram ouvindo de seus pais e professores que tudo o que faziam era especial e desenvolveram uma autoestima tão exagerada que não conseguem lidar com as frustrações do mundo real. (...)

      Em português, inglês ou chinês, esses filhos incensados desde o berço formam a turma do “eu me acho”. Porque se acham mesmo. Eles se acham os melhores alunos (se tiram uma nota ruim, é o professor que não os entende). Eles se acham os mais competentes no trabalho (se recebem críticas, é porque o chefe tem inveja do frescor de seu talento). (...)

      Você conhece alguém assim em seu trabalho ou em sua turma de amigos? Boa parte deles, no Brasil e no resto do mundo, foi bem-educada, teve acesso aos melhores colégios, fala outras línguas e, claro, é ligada em tecnologia e competente em seu uso. São bons, é fato. Mas se acham mais do que ótimos.

Camila Guimarães e Luiza Karam in Revista Época 13/07/2012

A oração destacada em “SE RECEBEM CRÍTICAS, é porque o chefe tem inveja do frescor de seu talento” classifica-se como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    “SE RECEBEM CRÍTICAS, é porque o chefe tem inveja do frescor de seu talento”

    Temos a conjunção subordinativa condicional "se" dando início a uma oração subordinada adverbial condicional, ela equivale à conjunção de mesmo valor "caso".

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Analisemos a estrutura a fim de descubramos que tipo de relação (subordinação ou coordenação) há entre as orações e qual é o sentido estabelecido:

    SE RECEBEM CRÍTICAS, é porque o chefe tem inveja do frescor de seu talento.” 

    Note existir condição: a condição de receberem críticas se dá pela inveja. Logo, é oração condicional. Como se nota a presença de uma conjunção subordinativa condicional (se), essa também é a classificação da estrutura. Posto isso, conclui-se: trata-se de uma oração subordinada adverbial condicional.

    a) subordinada adjetiva explicativa.

    Incorreto. As adjetivas, usualmente, apresentam pronome relativo (que ou cujo);

    b) subordinada adjetiva restritiva.

    Incorreto. As adjetivas, usualmente, apresentam pronome relativo (que ou cujo);

    c) coordenada sindética explicativa.

    Incorreto. Há relação de dependência (subordinação) e há natureza condicional. As explicativas são encetadas pelas conjunções "pois", "porque" e afins;

    d) subordinada adverbial concessiva.

    Incorreto. As concessivas são encetadas por locuções e ou conjunções concessivas como "embora", "a despeito de", etc.;

    e) subordinada adverbial condicional.

    Correto. Há subordinação e natureza condicional.

    Letra E

  • Sempre gosto de partir pela substituição:

    Se ele diz que é condicional acrescente um "caso".

    Bons estudos!

  • A CONDIÇÃO DE RECEBER CRITICAS ESTÁ NO TALENTO

    SE=CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA ADVERBIAL CONDICIONAL

  • PASSANDO PANO PRA FGV


ID
3495826
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que a educação moderna criou adultos

que se comportam como bebês 


      Os alunos do 3º ano de uma das melhores escolas de ensino médio dos Estados Unidos, a Wellesley High School, em Massachusetts, estavam reunidos, numa tarde ensolarada no mês passado, para o momento mais especial de sua vida escolar, a formatura. Com seus chapéus e becas coloridos e pais orgulhosos na plateia, todos se preparavam para ouvir o discurso do professor de inglês David McCullough Jr. Esperavam, como sempre nessas ocasiões, uma ode a seus feitos acadêmicos, esportivos e sociais. O que ouviram do professor, porém, pode ser resumido em quatro palavras: vocês não são especiais. (...) “Ao contrário do que seus troféus de futebol e seus boletins sugerem, vocês não são especiais”, disse McCullough logo no começo. “Adultos ocupados mimam vocês, os beijam, os confortam, os ensinam, os treinam, os ouvem, os aconselham, os encorajam, os consolam e os encorajam de novo. (...) Mas não tenham a ideia errada de que vocês são especiais. Porque vocês não são.”

      O que aconteceu nos dias seguintes deixou McCullough atônito. Ao chegar para trabalhar na segunda-feira, notou que havia o dobro da quantidade de e-mails que costumava receber em sua caixa postal. Paravam na rua para cumprimentálo. Seu telefone não parava de tocar. Dezenas de repórteres de jornais, revistas, TV e rádio queriam entrevistá-lo. Todos queriam saber mais sobre o professor que teve a coragem de esclarecer que seus alunos não eram o centro do universo. Sem querer, ele tocara num tema que a sociedade estava louca para discutir – mas não tinha coragem. Menos de uma semana depois, McCullough fez a primeira aparição na TV. Teve de explicar que não menosprezava seus jovens alunos, mas julgava necessário alertá-los. “Em 26 anos ensinando adolescentes, pude ver como eles crescem cercados por adultos que os tratam como preciosidades”, disse ele a ÉPOCA. “Mas, para se dar bem daqui para a frente, eles precisam saber que agora estão todos na mesma linha, que nenhum é mais importante que o outro.”

      A reação ao discurso do professor McCullough pode parecer apenas mais um desses fenômenos de histeria americanos. Mas a verdade é que ele tocou numa questão que incomoda pais, educadores e empresas no mundo inteiro – a existência de adolescentes e jovens adultos que têm uma percepção totalmente irrealista de si mesmos e de seus talentos. Esses jovens cresceram ouvindo de seus pais e professores que tudo o que faziam era especial e desenvolveram uma autoestima tão exagerada que não conseguem lidar com as frustrações do mundo real. (...)

      Em português, inglês ou chinês, esses filhos incensados desde o berço formam a turma do “eu me acho”. Porque se acham mesmo. Eles se acham os melhores alunos (se tiram uma nota ruim, é o professor que não os entende). Eles se acham os mais competentes no trabalho (se recebem críticas, é porque o chefe tem inveja do frescor de seu talento). (...)

      Você conhece alguém assim em seu trabalho ou em sua turma de amigos? Boa parte deles, no Brasil e no resto do mundo, foi bem-educada, teve acesso aos melhores colégios, fala outras línguas e, claro, é ligada em tecnologia e competente em seu uso. São bons, é fato. Mas se acham mais do que ótimos.

Camila Guimarães e Luiza Karam in Revista Época 13/07/2012

Observe a frase “Com seus CHAPÉUS e becas” e assinale a opção em que o substantivo destacado também foi corretamente empregado no plural.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

     a) Com cuidado, subiu os DEGRAIS da escadaria → o plural correto é "degraus" com -us.
     b) Vários PROJETIS subiram aos céus → o plural correto é "projéteis" com -eis.
     c) O folheto foi editado em CARACTERES itálicos → correto, plural feito de forma correta.
     d) Ele usava os PINCÉUS para expressar seus sentimentos na tela → o plural correto é "pincéis" com -eis.
     e) Todos os CIDADÕES de bem aplaudiram o discurso → o plural correto é "cidadãos" com -aõs.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A questão trata de ortografia, ou seja, a correta grafia das palavras; entretanto, há amiúde erro no gabarito, visto existir dois possíveis:

    a) Com cuidado, subiu os DEGRAIS da escadaria.

    Incorreto. Palavas terminadas em ditongo "-au" fazem o plural com o acréscimo de "s": pau (paus), baú (baús), mau (maus), degrau (degraus).

    b) Vários PROJETIS subiram aos céus.

    Correto. Grafa-se "projetil" ou "projétil", consoante registro no VOLP. O primeiro vocábulo, oxítona, tem como plural "projetis"; o segundo, paroxítona, tem seu plural "projéteis". Ambos corretos. Não há que se falar em erro;

    c) O folheto foi editado em CARACTERES itálicos

    Correto. O plural de "caractere" se dá pelo acréscimo de "s" no final da palavra;

    d) Ele usava os PINCÉUS para expressar seus sentimentos na tela.

    Incorreto. O plural das palavras terminas em "-el" dá-se pela forma "-éis": anel (anéis), pincel (pincéis).

    e) Todos os CIDADÕES de bem aplaudiram o discurso.

    Incorreto. O plural das palavras terminadas em ditongo nasal "-ão" é variável. No caso em apreço, faz-se com o acréscimo de "-s": "cidadãos".

    Gabarito do monitor: Letras B e C

    Gabarito da banca: Letra C

  • Complementando:

    a) terminados em vogal= acrescenta -se (s).

    b) terminados em il sendo paroxítonas =

    Substituimos acrescentamos eis

    c) terminados em r , s = acrescentamos ( es)

    d) terminadas em al, el, ol , ul.= acrescentamos (eis).

    e) o correto é cidadãos

  • 1º Regra, se tiver vogal no final, acrescenta-se s (desinência nominal de número):

    ex¹: Chapéu = Chapéus;

    ex²: Degrau= Degraus

    2º Regra, se tem l no final da palavra, junto com (al, el, ol, ul), tira o l e acrescenta-se o is:

    ex¹: Anel= Anéis;

    ex²: Vogal = vogais.

  • A letra B também está certa - Projetil = Projetis // Projétil = Projéteis

  • Marquei a letra B e não entende o erro,menos um ponto no meu desempenho.

  • Quando terminam em -IL átono, troca-se o IL por EIS:

    Réptil - répteis

    Fóssil - fósseis

    Projétil - projéteis

    Observação*

    Projétil e réptil possuem as variantes projetis e reptis, respectivamente.

    Gramática para concursos do professor Nilson Teixeira.

    Logo, a letra B também está correta.

  • Especificamente quanto ao termo PROJÉTIL, ele aceita a variação PROJETIL. As duas formas estão corretas e fazem o plural como segue:

    Projétil = projéteis

    Projetil = projetis

    Sendo assim, alternativas B e C estão corretas.


ID
3495829
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um vendedor prepara e vende 20 kg de uma mistura, contendo três tipos de rações diferentes, de acordo com os dados a seguir:


Tipo de ração Valor unitário (R$/Kg) Quantidade (Kg)

A R$ 8,00 5Kg

B R$ 9,00 6Kg

C R$10,00 9Kg


De acordo com os dados anteriores, o preço médio de venda de cada quilograma da mistura será:

Alternativas
Comentários
  • Conforme o enunciado, temos os seguintes dados:

    Tipo de ração------- Valor unitário (R$/Kg)------- Quantidade (Kg)

    A ---------------------------- 8 -----------------------------------------------5

    B ----------------------------9 -----------------------------------------------6

    C --------------------------10-----------------------------------------------9

    A questão quer saber o preço médio de venda de cada quilograma da mistura.

    O preço médio é obtido através da média ponderada.

    Considerando que as quantidades, em Kg, são os pesos e que os valores unitários são "valores", temos que a média ponderada é a razão entre o somatório dos produtos de cada valor pelo seu respectivo peso e a soma dos pesos.

    Daí, temos:

    - Produtos entre os valores e seus respectivos pesos

    A: 8 x 5 = 40

    B: 9 x 6 = 54

    C: 10 x 9 = 90

    Somatório = 40 + 54 + 90 = 184

    - Soma dos pesos

    A + B + C = 5 + 6 + 9 = 20

    Assim, temos:

    Preço médio = 184/20 = 9,2

    Gabarito do monitor: Letra C

  • Gabarito C.

    Média = soma dos valores / total de valores

    Devemos primeiramente pegar o valor de cada quilo e multiplicar pelo valor de quilos correspondentes e depois dividir pelo total de valores:

    M = 8.5 + 9.6 + 10.9 / 20(que é a soma de 5+6+9)

    M = 40 + 54 + 90 / 20

    M = 184 / 20

    M = 9,2

  • Média = soma dos valores / total de valores

    M = 8.5 + 9.6 + 10.9 

    184/20 = R$9,2


ID
3495832
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma campanha municipal, o coordenador utilizou 20 agentes de mesma eficiência para visitar 3.000 residências em 10 dias, trabalhando 8 horas por dia. O coordenador decidiu fazer uma nova campanha visitando 4.500 novas residências, mas só utilizará 16 desses agentes trabalhando 10 horas por dia.


O tempo, em dias, que durará a nova campanha será:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Questão de regra de três composta:

    20 agentes --------------- 3000 residências --------- 10 dias ----------- 8h/dia

    16 agentes --------------- 4500 residências ----------- x dias -----------10h/dia

    Se aumentar o número de dias trabalhados, quer dizer que diminuíram as horas por dia trabalhado(inversa). Se aumentar o número de dias trabalhados, quer dizer que tem menos agentes trabalhando(inversa). Se aumentar o número de dias trabalhados, quer dizer que são mais residências para visitar(direta).

    Vamos inverter as grandezas ''horas por dia'' e ''agentes'':

    10/x = 10/8 . 3000/4500 . 16/20

    Simplificando para facilitar:

    10/x = 5/4 . 6/9 . 4/5

    10/x = 120/180

    120x = 1800

    x = 15 dias

  • Gabarito B

    regra de 3 composta= variáveis de um lado esquerdo, produtos do lado direito, depois multiplicamos as variáveis e cruzamos o produto

    16 agentes ----------------- x dias ------------10h/dia---------- 4500 residências

    20 agentes ----------------- 10 dias ----------- 8h/dia---------- 3000 residências

    16 * x * 10 * 3000 = 20* x *8 * 4500..................simplificamos por 2 e 100

    8 * x * 5 * 30 = 10 * 4 * 45

    120 * x = 1800

    x = 15 dias

  • A questão exigiu conhecimentos acerca de regra de três composta.

    Montando a regra de três composta, conforme os dados do enunciado, temos:  

    Agentes ------ residências ------- dias-----horas

       20----------------3000---------------10--------8

       16 ---------------4500 ---------------x--------10

    Diminuindo-se a quantidade de agentes (de 20 p/ 16), aumenta-se a quantidade de dias--- Grandezas inversamente proporcionais; 

    Aumentando-se a quantidade de residências (de 3000 p/ 4500), aumenta-se a quantidade de dias--- Grandezas diretamente proporcionais; 

    Aumentando-se a quantidade de horas (de 8 p/ 10), diminui-se a quantidade de dias--- Grandezas inversamente proporcionais; 

    Considerando que as grandezas são frações onde a primeira linha representa o numerador e a segunda, o denominador, temos que:

    - Grandezas diretamente proporcionais: mantém-se a "fração" original;

    - Grandezas inversamente proporcionais: inverte-se a "fração" original.

    Transformando em proporção, temos:

    10/x = 16/20 . 3000/4500 . 10/8 --- Cortando-se os zeros, temos:

    10/x = 16/20 . 30/45 . 10/8--- Dividindo “30 e 45 por 15” e “16 e 8 por 8”, temos:

    10/x = 2/20 . 2/3 . 10 --- Multiplicando-se numerador por numerador e denominador por denominador, temos:

    10/x = 40/60----- Cortando-se os zeros e multiplicando cruzado, temos:

    4 . x = 10 . 6

    4x = 60

    X = 60/4

    x = 15

    Gabarito do monitor: Letra B

  • Bom, eu utilizei esse método pois acho menos complicado.

    Se temos 3000 casas e temos 20 agentes, cada agente irá visitar 150 casas em 10 dias, e 15 casas por dia.

    Se ele trabalha 8h por dia, vai visitar 1,875 casas por hora.

    Se aumentarmos para 10h por dia, então cada agente visitará 18,75 casas por dia, ou seja, 3,75 casas a mais. Como temos, agora, 16 agentes, então os mesmos juntos irão visitar 300 casas por dia. 16*18,75 = 300.

    Se temos agora 4500 casas, é só dividirmos pelo número de casas atendidas por dia.

    4500/300 = 15.

    Gabarito B.

  • 20 agentes _____________3000 residências _____ 10 dias _________ 8h/dia

    16 agentes ____________4500 residências __________ x dias _______10h/dia

    120x = 1800

    x = 15 dias

    Bons estudos!

  • Simples.

    Regra 1. Toda vez que a invariável (x) vem no período de tempo, esse tempo vai ser inversamente proporcional.

    Regra 2. Relacionando trabalho mais período de tem= diretamente proporcional

    Regra 3. Mão de obra + período de tempo= inversamente proporcional

    Agora, vamos para a questão.

    Montando :

    Agente>>>>>>>casas>>>>>dias>>>>>horas

    20 >>>>>>>>>>> 3000>>>> 10 >>>>>> 8

    16>>>>>>>>>>>4500>>>>>x>>>>>>>>>10

    x/10= 10/8.3000/4500.16/20

    Trocando

    X.10.3000.16= 10.8.4500.20

    Cortando 10 com 10 , fica:

    X.3000.16= 8.4500.20

    Dividindo 16/8

    x.3000. 2= 4500.20

    Dividindo 20/2

    X.3000= 4500.10

    Dividindo 3000/10

    X.300=4500

    X= 4500/300

    Corta os dois zeros.

    X=45/3= 15

  • 4500-3000 = 1500, cortando um zero, fica 150. 150/10 = 15. Letra B, a correta.


ID
3495835
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um grupo de agentes ficou encarregado de visitar certo número de residências. No 1º dia visitaram 1/4 do total das residências, no 2º dia, 1/3 do restante das residências, no 3º dia, visitaram a metade do restante.


Se no 4º dia visitaram as 36 residências restantes, o número total de residências visitadas pelos agentes nos quatro dias foi:

Alternativas
Comentários
  • um modo bem fácil de fazer essa questão é

    encontrar o mmc , que é 12.

    12.1/4= 3

    12-3 = 9 sobra

    9.1/3 = 3

    9-3 = 6 sobra

    6.1/2 = 3 sobra

    esse 3, representa 36 restante

    regra de três para achar o total

    3 = 36

    12 = x

    3x = 12 . 36 

    x = 144

    gab. E

  • Gabarito E.

    Total = x

    1º dia: 1/4 do total = 1/4 x

    2º dia : um terço do que sobrou = 1/3 . 3/4 x = 3/12x

    3º dia: metade do que sobrou = 1/2 . 2/3 . 3/4 x = 6/24x (esse 2/3 é 3/3 - 1/3 do segundo dia. Se no segundo dia foi 1/3 de 3/4, então para o terceiro dia sobrou metade do restante, ou seja, 1/2 de 3/3 - 1/3 . 3/4 = 1/2 . 2/3. 3/4 = 6/24, certo?)

    4º dia: 36

    Se no terceiro dia foi visitado metade do que sobrou, então a outra metade que sobrou será o que foi visitado no 4º dia. Explicando melhor:

    6/24x = metade do que sobrou

    Então tinha sobrado 12/24x

    6/24 x = terceiro dia

    6/24/x = quarto dia

    6/24 x = 36

    x = 6

    Cada 1/24 vale 6, então o total será 24/24, ou seja, 24.6 = 144

  • Como não sabemos o valor do total, temos que Total= x

    1° dia: 1/4 do total, ou seja, 1/4. x---> x/4

    2° dia: 1/3 do restante das residências---> 1/3. 3/4.x---> 3/12.x

    OBS.: Restante= Total- o número de residências visitadas no 1° dia.

    3° dia: Metade do restante--> 1/2. 6/12x= 6/24.x

    OBS.: Restante= Total- residências visitadas no 1° dia- residências visitadas no 2° dia.

    4° dia: 36

    Agora é só achar o Total somando todos os resultados obtidos por meio da equação:

    x/4+ 3/12.x + 6/24.x + 36= x

    x= 144

  • Gabarito E

    1/4x + (3/4)*(1/3)x + (3/4)*(1/3)*(1/2)x + 36 = x

    1/4x + 3/12x + 6/24x + 36 = x.............................deixamos na mesma base / denominador

    6/24x + 6/24x + 6/24x + 36 = x

    18/24x + 36 = x.........................simplifica por 6

    3/4x + 36 = x

    36 = x - 3/4x

    36 = 1/4x.......................passa o denominador multiplicando

    36 * 4 = x

    144 = x

  • Fiz da seguinte forma, acho mais facil.

    Atribuiu que o numero de casas é 100.

    1ª dia visitaram 1/4 das residencias, logo vistaram 25 casas.

    2º dia vistairam 1/3 do restante, logo se visitaram 25 casos no1º dia, restou 75 residencias, 1/3 de 75 é 25

    3º dia vistaram metade das restantes, logo visitaram metade de 50, assim vistaram 25 residencias.

    sobrou 25 que foi o restantes.

    perceba que visitou o mesmo numero todos os dias ne ? uuum bom.

    Considerando que visitaram 36 no ultimo dia que corresponde a 1/4 da residencias

    E so multiplicar por quatro.

    Abraço.

  • Forma bem simplificada!!!

    1° DIA 1/4= 25%--resta 75%

    2° DIA 1/3 do restante, ou seja, dos 75%= 25%

    somando-se os dois dias obtemos 50% das casas visitadas.

    3° DIA metade do restante, ou seja, metade dos 50% que sobraram que totaliza 25%

    4° DIA foram visitadas 36 casas que representam os últimos 25% restantes

    somando tudo temos que foram visitadas 75% das casas nos 3 primeiros dias, logo representa x

    e as 36 casas do 4° dia representam os 25 % que restam.

    AGORA É SÓ APLICAR REGRA DE TRÊS:

    36---------------25%

    x---------------75%

    25X= 36*75

    25X= 2700

    X=2700/25

    X=108

    QUE REPRESENTA 75%, AGORA BASTA SOMAR AOS 25% RESTANTES QUE É O 36 E OBTEMOS A LETRA E=144

  • Forma ultra simplificada, se no 3º dia se pesquisa metade do resto e no 4º dia o resto temos:

    1/2+ 36 = 0,5x

    Encontre X.

    Resposta LETRA E.

  • 1º dia: 1/4;

    2º dia: 1/3 do restante. Se no primeiro dia visitaram 1/4 das casas, restaram 3/4, ok?;

    3º dia: 1/2 do restante;

    Restante ao término do segundo dia:

    Entrevistaram 1/3 de 3/4 que totaliza 1/4;

    Ora, se entrevistaram 1/4 no primeiro dia e mais 1/4 no segundo dia, ainda restaram 2/4 ao término dos dois primeiros dias, ok?

    Então, temos:

    3º dia: 1/2 de 2/4 = 1/4.

    Assim, fica fácil de visualizar que a cada dia eram entrevistadas 1/4 do total das casas, ou seja, 25%.

    4º dia:

    1/4=36

    1/4 x = 36;

    x = 36*4 = 144.

  • Existe um MACETE bem legal para esse tipo de questão, a qual conhecemos como "restos sucessivos". Veja:

    1) "Pegue" o que falta para cada fração completar "1 inteiro"

    * 1/4 --- Falta 3/4 ----- 1/4 + 3/4 = 4/4

    * 1/3 --- Falta 2/3 ----- 1/3 + 2/3 = 3/3

    * 1/2 --- Falta 1/2 ----- 1/2 + 1/2 = 2/2

    2) Multiplique as frações encontradas no 1° passo

    3/4 x 2/3 x 1/2 = 6/24 = 1/4

    3) Iguale a fração encontrada no 2° passo ao resto informado pela questão

    1/4 = 36---- Daí, o total é obtido da seguinte forma:

    Divida o resto pelo numerador e, em seguida, multiplique pelo denominador. Veja:

    (36 / 1) x 4 = 144

    Gabarito do monitor: Letra E

  • Eu peguei o numero de casas que visitaram no ultimo dia e multipliquei por 4.

  • 1° dia = 1/4x 2° dia = 1/4x 1/4 + 1/4 = 2/4 3°dia = 1/2 de 2/4 = 2/8x 4° dia = 36 1/4x + 1/4x + 2/8 + 36 = x 2x + 2x + 2x + 288 = 8x 288 = 8x - 6x 288/2x x = 144 1° = 1/4 de 144 = 36 2° = 1/4 de 144 = 36 3° = 2/8 de 144 = 36 4° = 36 36*4 = 144
  • 1 dia 1/4

    2 dia 1/3 * ( 3/4 restante do primeiro) = 1/4

    3 dia 1/2* ( 2/4 restante do 1 e 2 dia somados) = 2/8

    4 dia 36

    joga na equação

    1x/4 + 1x/4 + 2x/8 + 36 = x ( numero total de cadas)

    faz o mmc e seja feliz

    x = 144


ID
3495838
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O empacotador de uma transportadora irá embalar 720 medicamentos: 384 do tipo - A e 336 do tipo – B. Ele recebeu as seguintes inscrições:


- todos os medicamentos deverão ser embalados em pacotes, de modo, que fiquem com a mesma quantidade de medicamentos;

- cada pacote deverá conter apenas medicamentos de um único tipo.


Nessas condições, a maior quantidade de medicamentos que poderá ser embalado em cada pacote é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Como a questão pede o maior número de medicamentos que pode ser embalado em cada pacote, basta achar o maior divisor comum entre 384 e 336. Utilizando a regra prática (o mdc será o divisor que der resto 0), começamos dividindo 384/336:

    384/336 = 1 e resto 48

    O próximo passo é dividir o divisor anterior pelo resto da primeira divisão:

    336/48 = 7 e resto 0

    Assim o mdc é 48.

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • Gabarito A.

    Falou em ''dividir em pacotes/quantidades iguais'' do ''maior tamanho possível'', ''mesma quantidade'', saiba que a questão quer dizer: ''concurseiro, quero que você encontre o MDC desse negócio''.

    Nunca confundam MDC com MMC!

    MMC = podemos fatorar os números independentemente se o divisor divide os dois ao mesmo tempo.

    MDC = devemos fatorar os números por divisores que dividam OS DOIS NÚMEROS AO MESMO TEMPO.

    MDC

    384 336 | 2

    192 168 | 2

    96 84 | 2

    48 42 | 2

    24 21 | 3

    8 7 | 2x2x2x2x3 = 48

    Observe que eu parei de fatorar, pois 7 e 8 não possuem divisor em comum, então não podemos continuar. Quer dizer que teremos 8 pacotes do medicamento A e 7 pacotes do medicamento B e cada pacote terá 48 medicamentos.

  • Gabarito A

    MDC = Maximo divisor comum

    384, 336 | 2

    192, 168...| 2

    96, 84 .....| 2

    48, 42..... | 2

    24, 21..... | 3

    8, 7........ | 2 * 2 * 2 * 2 * 3 = 48

  • Assertiva A

    Eu realizei a subtração , 384 do tipo - A e 336 do tipo – B.

    384-336

    48

  • Algumas questões "falam" com os alunos, ou seja, apresentam uma marca registrada.

    A marca registrada do MDC é o "DIMDIM". Veja:

    D: DIVISÃO

    I: PARTES IGUAIS

    M: MAIOR POSSÍVEL

    Analisando o enunciado, temos:

    "...deverão ser embalados (= divisão) em pacotes, de modo, que fiquem com a mesma quantidade (partes iguais) de medicamentos"

    "... a maior quantidade (maior possível) de medicamentos que poderá ser embalado em cada pacote é"

    Note que o DIMDIM está presente. Logo, temos uma questão em que se faz necessária a aplicação do MDC, o máximo divisor comum.

    O MDC entre 384 e 336 é 48. Veja:

    D (384) = (1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 16, 24, 32, 48, 64, 96, 128, 192, 384)

    D (336) = (1, 2, 3, 4, 6, 7, 8, 12, 14, 16, 21, 24, 28, 42, 48, 56, 84, 112, 168, 336)

    Gabarito do monitor: Letra A

  • MDC

    384 336 | 2

    192 168 | 2

    96 84 | 2

    48 42 | 2

    24 21 | 3

    8 7

    2x2x2x2x3 = 48


ID
3495841
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um agente aplicou um capital C, a juros simples, à taxa de 20% ao ano, durante três anos. Depois desse prazo, reaplicou o montante por mais seis anos, à taxa de 25% ao ano, no mesmo sistema de juros.


Se os juros dessas duas aplicações somaram R$14.400,00, o capital C investido na 1ª aplicação foi de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Fórmula para juros simples:

    M=C+J

    J=i*c*t

    M= montante final

    J = juros

    C = capital inicial investido

    i = taxa de juros

    t = tempo de aplicação (mês, bimestre, trimestre, semestre, ano...)

    1° Aplicação:

    Capital Inicial = C

    i=20% = 0,2 a.a (forma decimal)

    t=3 anos. Lembrando-se de manter a taxa e o período na mesma unidade (meses,semestre...)

    J1= C*0,2*3 = 0,6C

    M1=C+J1

    M1=C+0,6C=1,6C ( Esse valor será o capital para a próxima aplicação)

    2° Aplicação:

    Capital inicial será = 1,6C

    i=25% = 0,25 a.a (forma decimal)

    t=6 anos. Lembrando-se de manter a taxa e o período na mesma unidade (meses,semestre...)

    J2= 1,6C*0,25*6 = 2,4C

    "Se os juros dessas duas aplicações somaram R$14.400,00, o capital C investido na 1ª aplicação foi de:"

    J1+J2=14400 , então: 0,6C+2,4C=14400

    3C=14400 ---> C=R$4800


ID
3495844
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A alternativa que corresponde a uma atividade que pode ser exercida pelo Agente Comunitário de Saúde, em caráter excepcional, desde que devidamente treinado e supervisionado é:

Alternativas

ID
3495847
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com a Política Nacional da Atenção Básica, uma das atribuições comuns a todos os membros das equipes que atuam na Atenção Básica é:

Alternativas

ID
3495850
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

“Informar os usuários sobre as datas e horários de consultas e exames agendados” é uma atribuição específica do:

Alternativas

ID
3495853
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Considerando as atribuições comuns e específicas dos Agentes de Combate a Endemias (ACE) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS), analise as afirmativas a seguir.


I. Orientar a comunidade sobre sintomas, riscos e agentes transmissores de doenças e medidas de prevenção individual e coletiva é uma atividade exclusiva do ACE.

II. Conhecer o funcionamento das ações e serviços do seu território e orientar as pessoas quanto à utilização dos serviços de saúde disponíveis é uma atribuição comum aos ACE e ACS.

III. Identificar casos suspeitos de doenças e agravos e encaminhar os usuários para a unidade de saúde de referência é uma atividade específica do ACS.


Está correta apenas a alternativa:

Alternativas

ID
3495856
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre a esquipe de saúde da família é correto afirmar que:

Alternativas

ID
3495859
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social, recomenda-se que as equipes de saúde da família cubram qual percentual da população?

Alternativas

ID
3495862
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Política Nacional da Atenção Básica recomenda uma população adscrita por equipe de Atenção Básica e de Saúde da Família de quantas pessoas?

Alternativas
Comentários
  • 3.3 - Funcionamento

    Recomenda-se que as Unidades Básicas de Saúde tenham seu funcionamento com carga horária mínima de 40 horas/semanais, no mínimo 5 (cinco) dias da semana e nos 12 meses do ano, possibilitando acesso facilitado à população.

    Horários alternativos de funcionamento podem ser pactuados através das instâncias de participação social, desde que atendam expressamente a necessidade da população, observando, sempre que possível, a carga horária mínima descrita acima.

    Como forma de garantir a coordenação do cuidado, ampliando o acesso e resolutividade das equipes que atuam na Atenção Básica, recomenda-se :

    i) - População adscrita por equipe de Atenção Básica (eAB) e de Saúde da Família (eSF) de 2.000 a 3.500 pessoas, localizada dentro do seu território, garantindo os princípios e diretrizes da Atenção Básica.

    Além dessa faixa populacional, podem existir outros arranjos de adscrição, conforme vulnerabilidades, riscos e dinâmica comunitária, facultando aos gestores locais, conjuntamente com as equipes que atuam na Atenção Básica e Conselho Municipal ou Local de Saúde, a possibilidade de definir outro parâmetro populacional de responsabilidade da equipe, podendo ser maior ou menor do que o parâmetro recomendado, de acordo com as especificidades do território, assegurando-se a qualidade do cuidado.

    ii) - 4 (quatro) equipes por UBS (Atenção Básica ou Saúde da Família), para que possam atingir seu potencial resolutivo.

    iii) - Fica estipulado para cálculo do teto máximo de equipes de Atenção Básica (eAB) e de Saúde da Família (eSF), com ou sem os profissionais de saúde bucal, pelas quais o Município e o Distrito Federal poderão fazer jus ao recebimento de recursos financeiros específicos, conforme a seguinte fórmula: População/2.000.

    iv) - Em municípios ou territórios com menos de 2.000 habitantes, que uma equipe de Saúde da Família (eSF) ou de Atenção Básica (eAB) seja responsável por toda população;

    Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html


ID
3495865
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Na Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde, cada ACS deve ser responsável por uma microárea com, no máximo, o seguinte número de pessoas:

Alternativas

ID
3495868
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Para que possa atingir seu potencial resolutivo, recomenda-se a seguinte proporção de equipe de saúde da família por Unidade Básica de Saúde (UBS):

Alternativas

ID
3495871
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Quando não houver candidato inscrito no cargo de ACS que preencha o requisito de ensino médio, poderá ser admitida a contratação de candidato com ensino fundamental, que deverá comprovar a conclusão do ensino médio no prazo máximo (em anos) de:

Alternativas

ID
3495874
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Um dos requisitos que o Agente Comunitário de Saúde (ACS) deverá preencher para o exercício da atividade é:

Alternativas

ID
3495877
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com a Lei nº 11.350, de outubro de 2006, o curso de formação inicial para Agentes Comunitários de Saúde deve ter carga horária mínima de quantas horas?

Alternativas

ID
3495880
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Com base nas disposições legais acerca das atividades de Agente Comunitário de Saúde (ACS), analise as afirmativas a seguir.


I. O exercício das atividades de ACS deve se dar exclusivamente no âmbito do Sistema Único de Saúde.

II. Não cabe ao ACS atividades de prevenção de doenças e de promoção da saúde.

III. Os cursos técnicos de ACS só poderão ser ministrados na modalidade presencial.


Está correta apenas a alternativa:

Alternativas

ID
3495883
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com a Lei nº 11.350, de outubro de 2006, faz parte direta da Educação Popular em Saúde:

Alternativas

ID
3495886
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A equipe da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde é composta por um grupo de ACS e um:

Alternativas
Comentários
  • É composta por um enfermeiro.Letra; C

  • Não seria por um medico também??? e um técnico em enfermagem, podendo expandir para outras áreas????????

  • Questão mal feita


ID
3495889
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

De acordo com a legislação, a área geográfica de atuação do Agente Comunitário de Saúde só será alterada quando:

Alternativas

ID
3495892
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A etapa inicial do trabalho do Agente Comunitário de Saúde é o:

Alternativas
Comentários
  • Resposta certa letra "E" cadastramento das famílias

  • b) Atribuições do ACS:

    I- Trabalhar com adscrição de indivíduos e famílias em base geográfica definida e cadastrar todas as pessoas de sua área,...´´

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/MatrizesConsolidacao/comum/250693.html


ID
3495895
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A área de atuação do Agente Comunitário de Saúde é denominada:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta letra B


ID
3495898
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A alternativa que corresponde à principal atividade no processo de trabalho do Agente Comunitário de Saúde é a(o):

Alternativas

ID
3495901
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma das ações de acompanhamento da saúde das crianças realizada peloACS é:

Alternativas

ID
3495904
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social

O Programa Bolsa Família atende às famílias em situação de pobreza e extrema pobreza. As famílias em situação de pobreza são caracterizadas pela renda familiar mensal per capita de até quantos reais?

Alternativas

ID
3495907
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Uma das condicionalidades impostas às gestantes beneficiárias do Programa Bolsa Família é:

Alternativas
Comentários
  • Considerar o bem-estar da criança.


ID
3495910
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As condicionalidades do Programa Bolsa Família, relacionadas ao acompanhamento da saúde das famílias, abrangem gestantes e crianças menores de:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra C

    As condicionalidades do PBF são:

    Saúde

    Acompanhamento do calendário vacinal, do crescimento e do desenvolvimento (peso e altura) Crianças menores de 7 anos .

    Educação

    Matrícula e frequência escolar mensal mínima de 85% Todas as crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos.

    Matrícula e frequência escolar mensal mínima de 75% Adolescentes de 16 e 17 anos, que sejam beneficiários do BVJ .

    Fonte:


ID
3495913
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal) deve ser usado pelo ACS no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças. Para obter esse índice, o agente de saúde precisa verificar:

Alternativas
Comentários
  • Ninguém quer saber se tu concorda ou não

  • É Moisés, você provavelmente acertou por sorte. Quem estuda sabe que a questão está incorreta

  • Peso/Altura *Altura


ID
3495916
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Quando o Agente Comunitário de Saúde orienta uma família sobre a importância de tomar uma determinada vacina, ele está estimulando uma ação:

Alternativas