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Prova IDECAN - 2018 - CRF-SP - Agente de Manutenção


ID
3326716
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Um motivo para chorar

                                                                                                              (Olden Hugo.)


      Era um café da manhã, por volta das sete, a mim fato corriqueiro, na padaria da rua Maricá. Um homem estava já à mesa menor, só, com pães intactos e apenas o café sendo bebericado, sem aparentar gosto nesse ato. Permaneceu assim por grupos de minutos. Seus olhos focavam, através do vidro, o nada da movimentação expedita de automóveis, bicicletas, cães e pessoas. Houve uma lágrima.

      Engoli com esforço quando notei o choro emudecido daquele homem. Sua expressão se inalterou no rosto. Era fato bastante enigmático. Não tive reação precisa. Mais lágrimas vieram. Meu café demorou mais que o costumeiro. Pensei em oferecer-lhe um lenço, em perguntar se precisava de algo. Nada disso fiz.

      Vieram a meu coração tantas razões quantas possíveis capazes de levá-lo a emoção extrema.

      Era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível. É o motivo mais justo para chorar, o mais comum. Certamente ele amava essa pessoa com um amor que vem naturalmente, com os sentimentos que são latentes nos genes e que se despertam na convivência familiar. Era um amor de grilhões sanguíneos: seu pai, sua mãe, um irmão ou irmã. As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual jamais voltará a se efetivar. Jamais.

      Mas me houve dúvida. Julgando melhor, vi que o choro era solitário mesmo por solidão. Sua mulher não o acompanhava, não mais. E seria assim adiante. Era um choro de fim, definitivo. Era o fim do amor, que nunca acaba. Ele devia amá-la por motivos inquebráveis, não por sangue, mas por vida compartilhada, o que pode ser mais rijo. Lembrava-se, é pouco improvável, de trocas de solicitudes ao longo da vivência de um mundo restrito a ambos. Recordava-se, e isso provocava o choro, do amor que cresceu por serem uma vida em dois corpos que venceram guerras e festejaram glórias, solitários em sua união.

      Não era, entretanto, ainda acertado isso. Um amigo apartado, a perda de um emprego de relações vetustas são igualmente legítimas causas de pranto. E por alegria também se chora.

      Outras lágrimas ganharam a superfície da mesa, passando antes por sua mão que tapava a boca, talvez contendo palavras que viviam por si. Ele suspirava fundo.

      Havia mais possibilidades. Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos, numa ficção tão verossímil que lhe arrancava de dentro o choro evitável por ser doloroso. A lembrança era da personalidade tão autônoma do menino, que mal sabia falar, mas que agia intrépido e seguro sempre. A lembrança era do cheiro, da textura da pele, dos abraços e beijos de amor real. Lembrava-se dos olhos nos seus olhos, como se nada mais houvesse a ver no universo. E não havia de melhor. Nisso vinha o choro.

      Uma lágrima me desceu junto. Não consegui terminar o café. Ele se levantou e se encaminhou ao caixa. Eu o segui com os olhos, bem úmidos. Quis dar nele um abraço demorado e dizer-lhe que tudo ficaria bem. Quis dizer a ele, com doçura, que era passageiro. Era minha vontade oferecer-lhe um conforto. Ia chamá-lo, mas minha garganta se embargou e chorei mais. Ele saiu pela porta sem que eu sequer pudesse apertar a sua mão.

(Disponível em: https://www.facebook.com/oldenhugo.silvafarias/posts/1583838504972154.)

Considerando suas características textuais e semânticas, qual a principal finalidade do texto?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Texto narrativo é aquele que conta uma história por meio da sequência de fatos. Como o próprio nome diz, para o autor “narrar” os acontecimentos, ele precisará mostrar para o leitor quem são os envolvidos (personagens) e qual é o contexto abordado (tempo e espaço).

    A estrutura da narração é formada por começo, meio e fim. Podemos dizer, de forma mais técnica, que esse tipo de texto possui uma introdução, desenvolvimento, clímax e conclusão.

    https://www.stoodi.com.br/blog/2018/03/09/texto-narrativo/

  • É uma historinha...portanto é uma NARRAÇÃO.

  • Gabarito B

    TIPOS TEXTUAIS:

    ·       Narração(Personagens, Enredo, Espaço...)

    o  Sua principal característica é contar uma história, real ou não, geralmente situada em um tempo e espaço, com personagensfoco narrativoclímaxdesfecho, entre outros elementos. Os gêneros que se apropriam da estrutura narrativa são: contos, crônicas, fábulas, romance, biografias etc.

    ·       Dissertação(Expositiva, argumentativa, debater...)

    o  Tipo de texto opinativo em que ideias são desenvolvidas por meio de estratégias argumentativas. Sua maior finalidade é conquistar a adesão do leitor aos argumentos apresentados. Os gêneros que se apropriam da estrutura dissertativa são: ensaiocarta argumentativadissertaçãoeditorial etc.

    ·       Descrição(Enumeração, Comparação, Retrato Verbal...)

    o  Têm por objetivo descrever objetiva ou subjetivamente coisas, pessoas ou situações. Os gêneros que se apropriam da estrutura descritiva são: laudorelatórioataguia de viagem etc. Também podem ser encontrados em textos literários por meio da descrição subjetiva.

    ·       Injunção Instrucional (Manuais, Receitas, Bulas...)

    o  São textos que apresentam a finalidade de instruir e orientar o leitor, utilizando verbos no imperativo, no infinitivo ou presente do indicativo, sempre indeterminando o sujeito. Os gêneros que se apropriam da estrutura injuntiva são: manual de instruçõesreceitas culináriasbulasregulamentoseditaiscódigosleis etc.

    ·       Exposição Fatos, Impessoal (Notícias Jornalísticas)

    O texto expositivo tem por finalidade apresentar informações sobre um objeto ou fato específico, enumerando suas características por meio de uma linguagem clara e concisa. Os gêneros que se apropriam da estrutura expositiva são: reportagemresumofichamentoartigo científicoseminário etc


ID
3326719
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Um motivo para chorar

                                                                                                              (Olden Hugo.)


      Era um café da manhã, por volta das sete, a mim fato corriqueiro, na padaria da rua Maricá. Um homem estava já à mesa menor, só, com pães intactos e apenas o café sendo bebericado, sem aparentar gosto nesse ato. Permaneceu assim por grupos de minutos. Seus olhos focavam, através do vidro, o nada da movimentação expedita de automóveis, bicicletas, cães e pessoas. Houve uma lágrima.

      Engoli com esforço quando notei o choro emudecido daquele homem. Sua expressão se inalterou no rosto. Era fato bastante enigmático. Não tive reação precisa. Mais lágrimas vieram. Meu café demorou mais que o costumeiro. Pensei em oferecer-lhe um lenço, em perguntar se precisava de algo. Nada disso fiz.

      Vieram a meu coração tantas razões quantas possíveis capazes de levá-lo a emoção extrema.

      Era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível. É o motivo mais justo para chorar, o mais comum. Certamente ele amava essa pessoa com um amor que vem naturalmente, com os sentimentos que são latentes nos genes e que se despertam na convivência familiar. Era um amor de grilhões sanguíneos: seu pai, sua mãe, um irmão ou irmã. As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual jamais voltará a se efetivar. Jamais.

      Mas me houve dúvida. Julgando melhor, vi que o choro era solitário mesmo por solidão. Sua mulher não o acompanhava, não mais. E seria assim adiante. Era um choro de fim, definitivo. Era o fim do amor, que nunca acaba. Ele devia amá-la por motivos inquebráveis, não por sangue, mas por vida compartilhada, o que pode ser mais rijo. Lembrava-se, é pouco improvável, de trocas de solicitudes ao longo da vivência de um mundo restrito a ambos. Recordava-se, e isso provocava o choro, do amor que cresceu por serem uma vida em dois corpos que venceram guerras e festejaram glórias, solitários em sua união.

      Não era, entretanto, ainda acertado isso. Um amigo apartado, a perda de um emprego de relações vetustas são igualmente legítimas causas de pranto. E por alegria também se chora.

      Outras lágrimas ganharam a superfície da mesa, passando antes por sua mão que tapava a boca, talvez contendo palavras que viviam por si. Ele suspirava fundo.

      Havia mais possibilidades. Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos, numa ficção tão verossímil que lhe arrancava de dentro o choro evitável por ser doloroso. A lembrança era da personalidade tão autônoma do menino, que mal sabia falar, mas que agia intrépido e seguro sempre. A lembrança era do cheiro, da textura da pele, dos abraços e beijos de amor real. Lembrava-se dos olhos nos seus olhos, como se nada mais houvesse a ver no universo. E não havia de melhor. Nisso vinha o choro.

      Uma lágrima me desceu junto. Não consegui terminar o café. Ele se levantou e se encaminhou ao caixa. Eu o segui com os olhos, bem úmidos. Quis dar nele um abraço demorado e dizer-lhe que tudo ficaria bem. Quis dizer a ele, com doçura, que era passageiro. Era minha vontade oferecer-lhe um conforto. Ia chamá-lo, mas minha garganta se embargou e chorei mais. Ele saiu pela porta sem que eu sequer pudesse apertar a sua mão.

(Disponível em: https://www.facebook.com/oldenhugo.silvafarias/posts/1583838504972154.)

Analise o uso das vírgulas no trecho a seguir: “Seus olhos focavam, através do vidro, o nada da movimentação expedita de automóveis, bicicletas, cães e pessoas.” (1º§) Das alternativas apresentadas, em apenas uma as vírgulas dos trechos destacados são usadas por razões distintas das destacadas no trecho apresentado neste enunciado. Que alternativa é essa?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

  • Até mesmo a banca não sabe responder ! kkkkkk

  • as vírgulas dos itens B, C,D tém a mesma funcão do enúnciado (FUNÇÃO DE SEPARAR TERMOS DE MESMA FUNÇÃO SINTÁTICA)

    já o item A está separando um complemento verbal de um adjunto adverbial.

    PARA MIM O GABARITO DESSA QUESTÃO ESTÁ ERRADO.

  • Caso tenha errado essa questão, não se desespere, você está no caminho certo.

  • alguém mais foi de A ???
  • o nada da movimentação expedita de automóveis, bicicletas, cães e pessoas.” existe uma enumeração (no sentido de add sempre mais alguma coisa)

    Pensei em oferecer-lhe um lenço, em perguntar se precisava de algo.” (2º§) = pensei em oferecer um lenço e perguntar se precisava de algo a mais

    Era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível.” (4º§) = ... inexorável = irreversivel. Aqui nao existe uma ideia ou algo a mais, é simplesmente uma virgula para explicar o que é inexoravel. Eu so acertei pq ja sabia o significado de inexoravel..e se vcs forem no dicionario vao ver que é o msm signnificado.

    Era um amor de grilhões sanguíneos: seu pai, sua mãe, um irmão ou irmã.” (4º§) = aqui é mais claro o sentido de enumerar varias ideias

    Um amigo apartado, a perda de um emprego de relações vetustas são igualmente legítimas causas de pranto.” (6º§) = um amigo apartado e a perda de um emprego...

    Portanto, percebe-se sempre uma ideia ou algo a mais nas outras alternativas. Menos na B, pq é a msm ideia, so que explicada..

  • Respondi errado, mas revisando concluí que é importante voltarmos ao texto:

    Letra B ( foi a que marquei) Não há enumeração, mas um realce no significado dado ao substantivo Morte: Inexorável = Irreversível.

    Já na letra A, há uma ideia de enumeração de elementos com mesma função sintática na qual a vírgula indica uma elipse verbal: "Pensei em oferecer-lhe um lenço, (pensei) em perguntar se precisava de algo.

  • Todas as alternativas indicam enumeração, exceto a B que é um caso de supressão de um termo.

  • Pessoal, não tem condições..

  • Tudo bem, esse item B não dá ideia de numeração, mas o item D também não.

  • nenhum comentário explicando o porquê da letra será o suficiente para mim kkkk. acredito que estará inventando para justificar seu chute kkkk
  • Genteeee, sem condições esse gabarito!


ID
3326722
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Um motivo para chorar

                                                                                                              (Olden Hugo.)


      Era um café da manhã, por volta das sete, a mim fato corriqueiro, na padaria da rua Maricá. Um homem estava já à mesa menor, só, com pães intactos e apenas o café sendo bebericado, sem aparentar gosto nesse ato. Permaneceu assim por grupos de minutos. Seus olhos focavam, através do vidro, o nada da movimentação expedita de automóveis, bicicletas, cães e pessoas. Houve uma lágrima.

      Engoli com esforço quando notei o choro emudecido daquele homem. Sua expressão se inalterou no rosto. Era fato bastante enigmático. Não tive reação precisa. Mais lágrimas vieram. Meu café demorou mais que o costumeiro. Pensei em oferecer-lhe um lenço, em perguntar se precisava de algo. Nada disso fiz.

      Vieram a meu coração tantas razões quantas possíveis capazes de levá-lo a emoção extrema.

      Era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível. É o motivo mais justo para chorar, o mais comum. Certamente ele amava essa pessoa com um amor que vem naturalmente, com os sentimentos que são latentes nos genes e que se despertam na convivência familiar. Era um amor de grilhões sanguíneos: seu pai, sua mãe, um irmão ou irmã. As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual jamais voltará a se efetivar. Jamais.

      Mas me houve dúvida. Julgando melhor, vi que o choro era solitário mesmo por solidão. Sua mulher não o acompanhava, não mais. E seria assim adiante. Era um choro de fim, definitivo. Era o fim do amor, que nunca acaba. Ele devia amá-la por motivos inquebráveis, não por sangue, mas por vida compartilhada, o que pode ser mais rijo. Lembrava-se, é pouco improvável, de trocas de solicitudes ao longo da vivência de um mundo restrito a ambos. Recordava-se, e isso provocava o choro, do amor que cresceu por serem uma vida em dois corpos que venceram guerras e festejaram glórias, solitários em sua união.

      Não era, entretanto, ainda acertado isso. Um amigo apartado, a perda de um emprego de relações vetustas são igualmente legítimas causas de pranto. E por alegria também se chora.

      Outras lágrimas ganharam a superfície da mesa, passando antes por sua mão que tapava a boca, talvez contendo palavras que viviam por si. Ele suspirava fundo.

      Havia mais possibilidades. Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos, numa ficção tão verossímil que lhe arrancava de dentro o choro evitável por ser doloroso. A lembrança era da personalidade tão autônoma do menino, que mal sabia falar, mas que agia intrépido e seguro sempre. A lembrança era do cheiro, da textura da pele, dos abraços e beijos de amor real. Lembrava-se dos olhos nos seus olhos, como se nada mais houvesse a ver no universo. E não havia de melhor. Nisso vinha o choro.

      Uma lágrima me desceu junto. Não consegui terminar o café. Ele se levantou e se encaminhou ao caixa. Eu o segui com os olhos, bem úmidos. Quis dar nele um abraço demorado e dizer-lhe que tudo ficaria bem. Quis dizer a ele, com doçura, que era passageiro. Era minha vontade oferecer-lhe um conforto. Ia chamá-lo, mas minha garganta se embargou e chorei mais. Ele saiu pela porta sem que eu sequer pudesse apertar a sua mão.

(Disponível em: https://www.facebook.com/oldenhugo.silvafarias/posts/1583838504972154.)

O clímax de uma história é o seu momento de maior tensão, em que o conflito atinge o seu ápice. Considerando essa informação, indique onde, no texto, está localizado o clímax do texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D - 9º parágrafo.

  • LETRA D

    No final (9º parágrafo), depois de tanto blá blá blá, era o momento de saber o desfecho da historia.

    Mas enfim não deu em nada o homem saiu chorando e ninguém sabe o porquê, affff!

  • deu até vontade de chorar!

  • O próprio enunciado da questão diz: momento de maior tensão.

    Letra D.

  • Não há extrema carga subjetiva nessa questão? Mandem-me mensagens, o Qconcursos não me notifica as respostas aqui.

  • Por se tratar de um texto que seu principal tema é passar uma visão sobre a empatia.

    O maior clímax fica no 9° paragrafo.


ID
3326725
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Um motivo para chorar

                                                                                                              (Olden Hugo.)


      Era um café da manhã, por volta das sete, a mim fato corriqueiro, na padaria da rua Maricá. Um homem estava já à mesa menor, só, com pães intactos e apenas o café sendo bebericado, sem aparentar gosto nesse ato. Permaneceu assim por grupos de minutos. Seus olhos focavam, através do vidro, o nada da movimentação expedita de automóveis, bicicletas, cães e pessoas. Houve uma lágrima.

      Engoli com esforço quando notei o choro emudecido daquele homem. Sua expressão se inalterou no rosto. Era fato bastante enigmático. Não tive reação precisa. Mais lágrimas vieram. Meu café demorou mais que o costumeiro. Pensei em oferecer-lhe um lenço, em perguntar se precisava de algo. Nada disso fiz.

      Vieram a meu coração tantas razões quantas possíveis capazes de levá-lo a emoção extrema.

      Era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível. É o motivo mais justo para chorar, o mais comum. Certamente ele amava essa pessoa com um amor que vem naturalmente, com os sentimentos que são latentes nos genes e que se despertam na convivência familiar. Era um amor de grilhões sanguíneos: seu pai, sua mãe, um irmão ou irmã. As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual jamais voltará a se efetivar. Jamais.

      Mas me houve dúvida. Julgando melhor, vi que o choro era solitário mesmo por solidão. Sua mulher não o acompanhava, não mais. E seria assim adiante. Era um choro de fim, definitivo. Era o fim do amor, que nunca acaba. Ele devia amá-la por motivos inquebráveis, não por sangue, mas por vida compartilhada, o que pode ser mais rijo. Lembrava-se, é pouco improvável, de trocas de solicitudes ao longo da vivência de um mundo restrito a ambos. Recordava-se, e isso provocava o choro, do amor que cresceu por serem uma vida em dois corpos que venceram guerras e festejaram glórias, solitários em sua união.

      Não era, entretanto, ainda acertado isso. Um amigo apartado, a perda de um emprego de relações vetustas são igualmente legítimas causas de pranto. E por alegria também se chora.

      Outras lágrimas ganharam a superfície da mesa, passando antes por sua mão que tapava a boca, talvez contendo palavras que viviam por si. Ele suspirava fundo.

      Havia mais possibilidades. Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos, numa ficção tão verossímil que lhe arrancava de dentro o choro evitável por ser doloroso. A lembrança era da personalidade tão autônoma do menino, que mal sabia falar, mas que agia intrépido e seguro sempre. A lembrança era do cheiro, da textura da pele, dos abraços e beijos de amor real. Lembrava-se dos olhos nos seus olhos, como se nada mais houvesse a ver no universo. E não havia de melhor. Nisso vinha o choro.

      Uma lágrima me desceu junto. Não consegui terminar o café. Ele se levantou e se encaminhou ao caixa. Eu o segui com os olhos, bem úmidos. Quis dar nele um abraço demorado e dizer-lhe que tudo ficaria bem. Quis dizer a ele, com doçura, que era passageiro. Era minha vontade oferecer-lhe um conforto. Ia chamá-lo, mas minha garganta se embargou e chorei mais. Ele saiu pela porta sem que eu sequer pudesse apertar a sua mão.

(Disponível em: https://www.facebook.com/oldenhugo.silvafarias/posts/1583838504972154.)

Em seu cerne, o texto tematiza que traço da natureza humana?

Alternativas
Comentários
  • A palavra Cerne foi usada para escrever a parte central ou mais importante de alguma coisa ou assunto.


    Empatia: processo de identificação em que o indivíduo se coloca no lugar do outro e, com base em suas próprias suposições ou impressões, tenta compreender o comportamento do outro.

    Ex:"Vieram a meu coração tantas razões quantas possíveis capazes de levá-lo a emoção extrema."


  • Porquê não solidariedade?

  • Discordo do gabarito pois ao meu ver deveria ser a letra D..

  • Gabarito A,enfim porque me coloquei no lugar dele!

    Mas nos dias de hoje o povo quer mais e' saber da vida dos outros por curiosidade mesmo!!

  • ERREI, Jurava que era a D.

  • A única proposição que se efetiva no texto é a da empatia.

    Embora tenha o espirito de solidariedade ao longo do texto, mas ele não efetiva na temática. O mesmo acontece com a curiosidade.

    Logo o foco principal do texto é ele sentir o que o outro está sentido através dos possíveis motivos do homem chorar...

    Letra A.

  • EMPATIA: consiste em tentar compreender sentimentos e emoções vivenciados por outra pessoa.

    SOLIDARIEDADE: qualidade de solidário, reconhecer a situação delicada do outro E AJUDAR (o personagem embora tenha vontade de ajudar não o fez).

  • Gab: A

    > "Empatia" pq ele conseguiu se colocar no lugar do outro;

    > Sobre a letra "D", creio que não seja a mais adequada pois "solidariedade" está mais ligada a um colocar-se no lugar do outro e buscar formas de ajuda-lo.

  • SOLIDARIEDADE. na cara!!!

    Concordo que existem passagens de empatia, malgrado como a questão pede o cerne da natureza humana acredito que solidariedade seja predominante.

    Pensei em oferece-lhe um lenço.

    Quis dar um abraço demorado

    Quis dizer com doçura que era passageiro

    Minha vontade era oferece-lhe conforto.

    Ele sai sem que eu pudesse apertar sua mão.

  • Entendo quem afirma ser A (de anulação). Mas os termos são sinônimos. Tire suas conclusões:

    Solidário (adj.) -

    1. que sente do mesmo modo, partilha dos mesmos interesses, opiniões, sentimentos etc., concordando, dando apoio; irmanado.
    2. pronto a consolar, apoiar, auxiliar, defender ou acompanhar alguém em alguma contingência. (não necessariamente afirma que vai consolar, mas está pronto/disposto).

    Empatia (substantivo feminino)

    1. faculdade de compreender emocionalmente um objeto (um quadro, p.ex.).

    (Dicionário Oxford)

    Eu entendo também como (D), mas a banca colocou a alternativa sinonima (A) de Anulação.

  • EMPATIA: consiste em tentar compreender sentimentos e emoções vivenciados por outra pessoa.

    SOLIDARIEDADE: qualidade de solidário, reconhecer a situação delicada do outro E AJUDAR (o personagem embora tenha vontade de ajudar não o fez).

    Em nenhum momento ele ou ela foi solidario kkkk nao se esqueça.. ele/ela se colocou no lugar dele, mas nao fez nada a respeito. ficar na hipotese do queria fazer = nao fazer nada. e na pratica nao fez nada. E é o que tudo mundo faz hj em dia ne..

    ele/ela nao fez nada disso, so pensou.

    Pensei em oferece-lhe um lenço.

    Quis dar um abraço demorado

    Quis dizer com doçura que era passageiro

    Minha vontade era oferece-lhe conforto.

    Ele sai sem que eu pudesse apertar sua mão.

    E um video que gosto muito que mostra essa diferença de empatia e solidariedade é esse:

    https://www.youtube.com/watch?v=RlFlVKoaBls&ab_channel=EnsinandoAbra%C3%A7ar

    "Eu sei que vc se importa... mas se iimporte o bastante a ponto de ajuda-lo"

  • Empatia consiste em tentar compreender sentimentos e emoções vivenciados por outra pessoa.

    Dá para ver que no final, ele sentiu o sentimento de tal maneira, pois ele começou a chorar.

  • Letras A, C ou D poderiam ser, tranquilamente, o gabarito. Questão com gabarito altamente subjetivo.


ID
3326728
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Um motivo para chorar

                                                                                                              (Olden Hugo.)


      Era um café da manhã, por volta das sete, a mim fato corriqueiro, na padaria da rua Maricá. Um homem estava já à mesa menor, só, com pães intactos e apenas o café sendo bebericado, sem aparentar gosto nesse ato. Permaneceu assim por grupos de minutos. Seus olhos focavam, através do vidro, o nada da movimentação expedita de automóveis, bicicletas, cães e pessoas. Houve uma lágrima.

      Engoli com esforço quando notei o choro emudecido daquele homem. Sua expressão se inalterou no rosto. Era fato bastante enigmático. Não tive reação precisa. Mais lágrimas vieram. Meu café demorou mais que o costumeiro. Pensei em oferecer-lhe um lenço, em perguntar se precisava de algo. Nada disso fiz.

      Vieram a meu coração tantas razões quantas possíveis capazes de levá-lo a emoção extrema.

      Era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível. É o motivo mais justo para chorar, o mais comum. Certamente ele amava essa pessoa com um amor que vem naturalmente, com os sentimentos que são latentes nos genes e que se despertam na convivência familiar. Era um amor de grilhões sanguíneos: seu pai, sua mãe, um irmão ou irmã. As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual jamais voltará a se efetivar. Jamais.

      Mas me houve dúvida. Julgando melhor, vi que o choro era solitário mesmo por solidão. Sua mulher não o acompanhava, não mais. E seria assim adiante. Era um choro de fim, definitivo. Era o fim do amor, que nunca acaba. Ele devia amá-la por motivos inquebráveis, não por sangue, mas por vida compartilhada, o que pode ser mais rijo. Lembrava-se, é pouco improvável, de trocas de solicitudes ao longo da vivência de um mundo restrito a ambos. Recordava-se, e isso provocava o choro, do amor que cresceu por serem uma vida em dois corpos que venceram guerras e festejaram glórias, solitários em sua união.

      Não era, entretanto, ainda acertado isso. Um amigo apartado, a perda de um emprego de relações vetustas são igualmente legítimas causas de pranto. E por alegria também se chora.

      Outras lágrimas ganharam a superfície da mesa, passando antes por sua mão que tapava a boca, talvez contendo palavras que viviam por si. Ele suspirava fundo.

      Havia mais possibilidades. Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos, numa ficção tão verossímil que lhe arrancava de dentro o choro evitável por ser doloroso. A lembrança era da personalidade tão autônoma do menino, que mal sabia falar, mas que agia intrépido e seguro sempre. A lembrança era do cheiro, da textura da pele, dos abraços e beijos de amor real. Lembrava-se dos olhos nos seus olhos, como se nada mais houvesse a ver no universo. E não havia de melhor. Nisso vinha o choro.

      Uma lágrima me desceu junto. Não consegui terminar o café. Ele se levantou e se encaminhou ao caixa. Eu o segui com os olhos, bem úmidos. Quis dar nele um abraço demorado e dizer-lhe que tudo ficaria bem. Quis dizer a ele, com doçura, que era passageiro. Era minha vontade oferecer-lhe um conforto. Ia chamá-lo, mas minha garganta se embargou e chorei mais. Ele saiu pela porta sem que eu sequer pudesse apertar a sua mão.

(Disponível em: https://www.facebook.com/oldenhugo.silvafarias/posts/1583838504972154.)

Analise as afirmativas sobre o texto a seguir.


I. O narrador da história é do tipo onisciente.

II. São aventadas cinco hipóteses acerca da causa do choro do homem.

III. O narrador indica a possibilidade de intervir na ação da outra personagem em dois momentos.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • A Resposta correta não deveria ser a letra A ??

    são 6 hipóteses para o choro (e não 5):

  • Gabarito: D

  • Respondi a D, mas depois encontrei 6 opções '-'

  •  Vieram a meu coração tantas razões quantas possíveis capazes de levá-lo a emoção extrema.

    1)   Era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível. É o motivo mais justo para chorar, o mais comum. Certamente ele amava essa pessoa com um amor que vem naturalmente, com os sentimentos que são latentes nos genes e que se despertam na convivência familiar. Era um amor de grilhões sanguíneos: seu pai, sua mãe, um irmão ou irmã. As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual jamais voltará a se efetivar. Jamais.

    2)   Mas me houve dúvida. Julgando melhor, vi que o choro era solitário mesmo por solidão. Sua mulher não o acompanhava, não mais. E seria assim adiante. Era um choro de fim, definitivo. Era o fim do amor, que nunca acaba. Ele devia amá-la por motivos inquebráveis, não por sangue, mas por vida compartilhada, o que pode ser mais rijo. Lembrava-se, é pouco improvável, de trocas de solicitudes ao longo da vivência de um mundo restrito a ambos. Recordava-se, e isso provocava o choro, do amor que cresceu por serem uma vida em dois corpos que venceram guerras e festejaram glórias, solitários em sua união.

    3)   Não era, entretanto, ainda acertado isso. Um amigo apartado, ...

    4) ...a perda de um emprego de relações vetustas são igualmente legítimas causas de pranto.

    5) ...E por alegria também se chora.

    6) Havia mais possibilidades. Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos, numa ficção tão verossímil que lhe arrancava de dentro o choro evitável por ser doloroso. A lembrança era da personalidade tão autônoma do menino, que mal sabia falar, mas que agia intrépido e seguro sempre. A lembrança era do cheiro, da textura da pele, dos abraços e beijos de amor real. Lembrava-se dos olhos nos seus olhos, como se nada mais houvesse a ver no universo. E não havia de melhor. Nisso vinha o choro.

    Alguma dessas pode não ser considerada hipotése da causa do choro?


ID
3326731
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Um motivo para chorar

                                                                                                              (Olden Hugo.)


      Era um café da manhã, por volta das sete, a mim fato corriqueiro, na padaria da rua Maricá. Um homem estava já à mesa menor, só, com pães intactos e apenas o café sendo bebericado, sem aparentar gosto nesse ato. Permaneceu assim por grupos de minutos. Seus olhos focavam, através do vidro, o nada da movimentação expedita de automóveis, bicicletas, cães e pessoas. Houve uma lágrima.

      Engoli com esforço quando notei o choro emudecido daquele homem. Sua expressão se inalterou no rosto. Era fato bastante enigmático. Não tive reação precisa. Mais lágrimas vieram. Meu café demorou mais que o costumeiro. Pensei em oferecer-lhe um lenço, em perguntar se precisava de algo. Nada disso fiz.

      Vieram a meu coração tantas razões quantas possíveis capazes de levá-lo a emoção extrema.

      Era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível. É o motivo mais justo para chorar, o mais comum. Certamente ele amava essa pessoa com um amor que vem naturalmente, com os sentimentos que são latentes nos genes e que se despertam na convivência familiar. Era um amor de grilhões sanguíneos: seu pai, sua mãe, um irmão ou irmã. As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual jamais voltará a se efetivar. Jamais.

      Mas me houve dúvida. Julgando melhor, vi que o choro era solitário mesmo por solidão. Sua mulher não o acompanhava, não mais. E seria assim adiante. Era um choro de fim, definitivo. Era o fim do amor, que nunca acaba. Ele devia amá-la por motivos inquebráveis, não por sangue, mas por vida compartilhada, o que pode ser mais rijo. Lembrava-se, é pouco improvável, de trocas de solicitudes ao longo da vivência de um mundo restrito a ambos. Recordava-se, e isso provocava o choro, do amor que cresceu por serem uma vida em dois corpos que venceram guerras e festejaram glórias, solitários em sua união.

      Não era, entretanto, ainda acertado isso. Um amigo apartado, a perda de um emprego de relações vetustas são igualmente legítimas causas de pranto. E por alegria também se chora.

      Outras lágrimas ganharam a superfície da mesa, passando antes por sua mão que tapava a boca, talvez contendo palavras que viviam por si. Ele suspirava fundo.

      Havia mais possibilidades. Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos, numa ficção tão verossímil que lhe arrancava de dentro o choro evitável por ser doloroso. A lembrança era da personalidade tão autônoma do menino, que mal sabia falar, mas que agia intrépido e seguro sempre. A lembrança era do cheiro, da textura da pele, dos abraços e beijos de amor real. Lembrava-se dos olhos nos seus olhos, como se nada mais houvesse a ver no universo. E não havia de melhor. Nisso vinha o choro.

      Uma lágrima me desceu junto. Não consegui terminar o café. Ele se levantou e se encaminhou ao caixa. Eu o segui com os olhos, bem úmidos. Quis dar nele um abraço demorado e dizer-lhe que tudo ficaria bem. Quis dizer a ele, com doçura, que era passageiro. Era minha vontade oferecer-lhe um conforto. Ia chamá-lo, mas minha garganta se embargou e chorei mais. Ele saiu pela porta sem que eu sequer pudesse apertar a sua mão.

(Disponível em: https://www.facebook.com/oldenhugo.silvafarias/posts/1583838504972154.)

No que tange às conjunções levadas ao texto, qual tipo é a mais explorada no texto?

Alternativas
Comentários
  • A olhos vistos, nota-se que majoritamente há o uso do conector “e”, cujo valor é aditivo.


    Letra A

  • GABARITO A


    CONECTIVOS coordenativos são as seguintes conjunções coordenadas: ADITIVAS (adicionam, acrescentam): e, nem (e não),também, que; e as locuções: mas também, senão também, como também...

    Ela estuda e trabalha.

  • A) Aditiva. CERTO.

    adição: e, nem, não só... mas também, não apenas... como ainda, não só...como também...

    B) Conclusiva. ERRADO.

    conclusão: portanto, logo, então, por isso, pois (posposto ao verbo), por conseguinte, assim, dessa forma, desse modo...

    C) Explicativa. ERRADO.

    explicação: que, porque, pois (anteposto ao verbo), porquanto.

    D) Adversativa. ERRADO.

    adversidade (contraste/oposição): mas, contudo, entretanto, todavia, porém, no entanto, não obstante...

    Gabarito: A.

  • GABARITO: LETRA A

    ? Pode-se afirmar que em 90% dos textos a conjunção mais usada é a coordenativa aditiva (=elemento essencial para ligar termos e trazer uma ideia de soma, adição).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A Aditiva.

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo ...

    São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim...

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso.

    B Conclusiva.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização ...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, destarte, dessarte ...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

    C Explicativa.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão ...

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que...

    Ex.: Vamos indo, porque já é tarde.

    D Adversativa.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim) ...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

    .

    Em relação à questão, a conjunção que mais é explorada é a coordenativa aditiva.

    Gabarito: Letra A

  • Adversativa também tem bastante, porém há mais aditivas.

  • Em um texto , as aditivas são mais utilizadas .

  • o cara pegou um textao de facebook

  • Questão bem chatinha. rsrs

  • e lá se vão 10 min em uma questão
  • para não perder a questão é necessário analisar todo o texto e contar as conjunções para não correr o risco de perder mais uma questão. Nas minhas humildes contas, foram 5 aditivas e 3 adversativas.

    Se fiz certinho, claro!!!


ID
3326734
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Um motivo para chorar

                                                                                                              (Olden Hugo.)


      Era um café da manhã, por volta das sete, a mim fato corriqueiro, na padaria da rua Maricá. Um homem estava já à mesa menor, só, com pães intactos e apenas o café sendo bebericado, sem aparentar gosto nesse ato. Permaneceu assim por grupos de minutos. Seus olhos focavam, através do vidro, o nada da movimentação expedita de automóveis, bicicletas, cães e pessoas. Houve uma lágrima.

      Engoli com esforço quando notei o choro emudecido daquele homem. Sua expressão se inalterou no rosto. Era fato bastante enigmático. Não tive reação precisa. Mais lágrimas vieram. Meu café demorou mais que o costumeiro. Pensei em oferecer-lhe um lenço, em perguntar se precisava de algo. Nada disso fiz.

      Vieram a meu coração tantas razões quantas possíveis capazes de levá-lo a emoção extrema.

      Era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível. É o motivo mais justo para chorar, o mais comum. Certamente ele amava essa pessoa com um amor que vem naturalmente, com os sentimentos que são latentes nos genes e que se despertam na convivência familiar. Era um amor de grilhões sanguíneos: seu pai, sua mãe, um irmão ou irmã. As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual jamais voltará a se efetivar. Jamais.

      Mas me houve dúvida. Julgando melhor, vi que o choro era solitário mesmo por solidão. Sua mulher não o acompanhava, não mais. E seria assim adiante. Era um choro de fim, definitivo. Era o fim do amor, que nunca acaba. Ele devia amá-la por motivos inquebráveis, não por sangue, mas por vida compartilhada, o que pode ser mais rijo. Lembrava-se, é pouco improvável, de trocas de solicitudes ao longo da vivência de um mundo restrito a ambos. Recordava-se, e isso provocava o choro, do amor que cresceu por serem uma vida em dois corpos que venceram guerras e festejaram glórias, solitários em sua união.

      Não era, entretanto, ainda acertado isso. Um amigo apartado, a perda de um emprego de relações vetustas são igualmente legítimas causas de pranto. E por alegria também se chora.

      Outras lágrimas ganharam a superfície da mesa, passando antes por sua mão que tapava a boca, talvez contendo palavras que viviam por si. Ele suspirava fundo.

      Havia mais possibilidades. Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos, numa ficção tão verossímil que lhe arrancava de dentro o choro evitável por ser doloroso. A lembrança era da personalidade tão autônoma do menino, que mal sabia falar, mas que agia intrépido e seguro sempre. A lembrança era do cheiro, da textura da pele, dos abraços e beijos de amor real. Lembrava-se dos olhos nos seus olhos, como se nada mais houvesse a ver no universo. E não havia de melhor. Nisso vinha o choro.

      Uma lágrima me desceu junto. Não consegui terminar o café. Ele se levantou e se encaminhou ao caixa. Eu o segui com os olhos, bem úmidos. Quis dar nele um abraço demorado e dizer-lhe que tudo ficaria bem. Quis dizer a ele, com doçura, que era passageiro. Era minha vontade oferecer-lhe um conforto. Ia chamá-lo, mas minha garganta se embargou e chorei mais. Ele saiu pela porta sem que eu sequer pudesse apertar a sua mão.

(Disponível em: https://www.facebook.com/oldenhugo.silvafarias/posts/1583838504972154.)

Analise o trecho: “Engoli com esforço quando notei o choro emudecido daquele homem.” (2º§) Há no trecho destacado a presença de qual figura de linguagem?

Alternativas
Comentários
  • PARADOXO: consiste no uso de palavras de sentido oposto que parecem excluir-se mutuamente, mas, no contexto se completam, reforçam uma ideia e/ou expressão.

    Estou cego, mas agora consigo ver.

    Os tempos mudavam, no devagar depressa dos tempos. ( – A terceira margem do rio)

  • gab. b

    Eufemismo é uma figura de linguagem que emprega termos mais agradáveis para suavizar uma expressão. Expressões populares têm um caráter cômico, o que pode atender em parte a do eufemismo. Situações de grande impacto, como a morte, beira o grotesco e a função dessa figura de linguagem se perde. 

    A prosopeia ou propeia ou prosopopeia ou personificação é uma figura de linguagem que consiste em atribuir a objetos inanimados ou seres irracionais, sentimentos ou ações próprias dos seres humanos.

  • Na minha opinião as palavras não se anulam

  • existe choro silencioso sim viu, banca!!

  • Indiquem para cometário.

    Essas questões de figuras de linguagem são complicadinhas.

  • QUESTÃO CHATINHA,

    ALÉM DE COBRAR A FIGURA DE LINGUAGEM EM SI

    PRECISAMOS SABER O SIGNIFICADO DE EMUDER (QUE É MUDO) OU SEJA, UM PARADOXO

    AGORA SE SIGNIFICASSE ALGO AMENO(SERIA EUFEMISMO)

  • sei não hein, já vi pessoas chorando emudecidas...

  • gb/B

    PMGO

  • GB/B

    PMGO

  • EMUDECIDO = ALGO SILENCIOSO

    CHORO ALGO BARULHENTO = NORMALMENTE

    CONSIDERO A QUESTÃO CORRETA,QUANTO O GABARITO

  • Ei, Banca...

    De choro, a gente (concurseiro) entende!!! rsrsrs

    Sim. É possível chorar de forma silenciosa.

  • Gab B

    Paradoxo: O paradoxo cria uma mensagem absurda. Relacionada a características opostas de maneira absurda.

    Ex:. Os tempos mudavam no devagar depressa.

    Como vou andar devagar e ao mesmo tempo depressa? Estranho né kkk

    Bons estudos galerinha!!!

  • eu li UMEDECIDO kkkkkk

  • Não acho que chorar emudecido seja uma ideia absurda! As vezes cai só a lagrima...

  • b) Paradoxo.

     

     

    • Metáfora - é o emprego de palavra fora do seu sentido normal por efeito da analogia (comparação).
    Exemplo: Na sua mente povoa só maldade.

     

     

    • Oximoro ou Paradoxo - é a associação de ideias, além de contrastantes, contraditórias. É a antítese levada ao extremo.
    Exemplo: Acabamos de ouvir as vozes do silêncio.

     

     

    • Eufemismo - é o emprego de palavras ou expressões agradáveis, em substituição às que têm sentido grosseiro ou desagradável.
    Exemplo: Faltar à verdade (mentir).

     

     

    • Personificação, Animização ou Prosopopeia - é a figura pela qual fazemos os seres inanimados ou irracionais agirem e sentirem como pessoas humanas.
    Exemplo: "Lá fora, no jardim que o luar acaricia, um repuxo apunhala a alma da solidão." (Olegário Mariano)

  • Podemos chorar de forma silenciosa, mas nunca de forma emudecida. Alguma som a pessoa fará. Portanto, paradoxo.

    Bons estudos!

  • Gabarito B

    FIGURAS DE PALAVRAS OU SEMÂNTICAS

    ·       Comparação ou símile: ocorre quando se estabelece aproximação entre dois elementos, ligados por nexos comparativos explícitos, como tal qual, assim como, que nem e etc. A principal diferenciação entre a comparação e a metáfora é a PRESENÇA DOS NEXOS comparativos.

    o  “E flutuou no ar como se fosse um príncipe.” (Chico Buarque)

    ·       Metáfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. Na metáfora ocorre uma COMPARAÇÃO em que o CONECTIVO COMPARATIVO FICA SUBENTENDIDO.

    o  “Meu pensamento é um rio subterrâneo”. (Fernando Pessoa)

    ·       Catacrese: ocorre quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, toma-se outro por empréstimo.

    o  O pé da mesa estava quebrado.

    ·       Metonímia: Consiste numa transposição de significado, ou seja, é o emprego de um nome por outro em virtude de haver entre eles algum relacionamento.

    o  A causa pelo efeito: vivo do meu trabalho (do produto do trabalho = alimento)

    o  O efeito pela causa: aquele poeta bebeu a morte (= veneno)

    o  O instrumento pelo usuário: os microfones corriam no pátio = repórteres).

    ·       Antonomásia: É a figura que designa uma pessoa por uma característica, feito ou fato que a tornou notória.

    o  A cidade eterna (em vez de Roma)

    ·       Sinestesia: Trata-se de mesclar, numa expressão, SENSAÇÕES percebidas por diferentes órgãos sensoriais.

    o  Um doce abraço ele recebeu da irmã. (sensação gustativa e sensação tátil)

    ·       Antítese(SOMA IDEIAS OPOSTAS): é o emprego de palavras ou expressões de significados opostos.

    o  Os jardins têm vida e morte.

    ·       Eufemismo: consiste em atenuar um pensamento desagradável ou chocante.

    o  Ele sempre faltava com a verdade (= mentia)

    ·       Gradação ou clímax: é uma sequência de palavras que intensificam uma ideia.

    o  Porque gado a gente marca,/ tange, ferra, engorda e mata,/ mas com gente é diferente.

    ·       Hipérbole: trata-se de exagerar uma ideia com finalidade enfática.

    o  Estou morrendo de sede!

    ·       Prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a seres inanimados características próprias dos seres humanos.

    o  O jardim olhava as crianças sem dizer nada.

    ·       Paradoxo: consiste no uso de palavras de sentido oposto que parecem EXCLUIR-SE MUTUAMENTE, mas, no contexto se completam, reforçam uma ideia e/ou expressão.

    o  Estou cego, mas agora consigo ver.

    ·       Perífrase: é uma expressão que designa um ser por meio de alguma de suas características ou atributos.

    o  O ouro negro foi o grande assunto do século. (= petróleo)

    ·       Apóstrofe: é a interpelação enfática de pessoas ou seres personificados.

    o  “Senhor Deus dos desgraçados!/ Dizei-me vós, Senhor Deus!” (Castro Alves)

    ·       Ironia: é o recurso linguístico que consiste em afirmar o contrário do que se pensa.

    o  Que pessoa educada! Entrou sem cumprimentar ninguém.

  • eu notei o choro porque vi as lagrimas cair o choro pode ser mudo não gostei da banca mas tenho que pensar como ela afff

  • Dúvida entre A e B marquei A. Não sabia que pra chorar precisa escândalo.

  • Seria uma Antítese: Pois é possível chorar em silêncio.

  • Metáfora Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado. 

    Aquele rapaz é um “gato”. – A metáfora ocorre porque implicitamente o rapaz é comparado a um gato

    Paradoxo Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Personificação/ Prosopopeia Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres humanos a seres irracionais.

    Hipérbole Exagero em uma ideia/sentença. ( Já te avisei mais de mil vezes!)

    Eufemismo Emprego de uma expressão mais leve. Diminui a intensidade do significado. ( Ao inves de: Ele MORREU – substituimos pelo: Ele FALECEU

  • Essa banca é uma derrota. Toma ai essa metáfora na tua testa IDECAN

  • PARADOXO É PIRADA. RUMO OFICIAL PMCE

  • Eufemismo: figura de pensamento;

    - É o emprego de uma expressão mais suave, mais nobre ou menos agressiva, para comunicar alguma coisa áspera, desagradável ou chocante.

    • Depois de muito sofrimento, entregou a alma ao Senhor. (=morreu)
    • O prefeito ficou rico por meios ilícitos (= roubou) 
    • Fernando faltou com a verdade. (= mentiu)
    • Faltar à verdade. (=mentir)
  • CHORO = Algo alarmista, alto, sons altos...

    EMUDECIDO = Derivado de "Mudo", ou seja, algo silencioso, sons baixos...

    Resposta: Paradoxo. Letra B.

  • Quanto a questão é subjetiva, a IDECAN tem sua própria lógica.

    João Paulo

  • eu li "umedecido"

  • Resposta item B ( Paradoxo)

    Metáfora:

    Consiste em utilizar uma palavra ou uma expressão em lugar de outra, sem que haja uma relação real, mas em virtude da circunstância de que o nosso espírito as associa e depreende entre elas certas semelhanças. 

    Exemplo: Meu pensamento é um rio subterrâneo

    Nesse caso, a metáfora é possível na medida em que o poeta estabelece relações de semelhanças entre um rio subterrâneo e o seu pensamento.

    Paradoxo:

    Diferente da antítese, que opõe palavras, o paradoxo corresponde ao uso de ideias contrárias, aparentemente absurdas.

    Exemplo: Esse amor me mata e dá vida

    Neste caso, o mesmo amor que traz alegria (vida) também traz tristeza (mata)

    E como é o caso da questão: Engoli com esforço quando notei o choro emudecido daquele homem.” (2º§) 

    Neste caso, o choro que na sua situação típica emiti sons, está indo contra a sua ideia original ao ser emudecido

    Eufemismo:

    Atenua o sentido das palavras, suavizando as expressões do discurso

    exemplo: ele foi para o céu 

    Neste caso, a expressão "para o céu", ameniza o discurso real: ele morreu.

    Prosopopeia:

    atribuição de ações, sentimentos ou qualidades humanas a objetos, seres irracionais ou outras coisas inanimadas.

    Exemplo: O vento suspirou essa manhã.

    Nesta frase sabemos que o vento é algo inanimado que não suspira, sendo esta uma "qualidade humana"

    :)

  • CHORO É ALGO ALARMANTE, E NÃO ALGO QUIETO, CALADO, EMUDECIDO

    ENTÃO, AI ENCONTRAMOS UMA OPOSIÇÃO DE IDEIAS, QUE CARACTERIZAMOS UM PARADOXO

  • E não pode ter choro silencioso não? KKK

  • na minha humilde inocência ou "burrice" mesmo,

    achei que dava pra ser um eufemismo, já que choro era emudecido e não escandaloso.

    faltou raciocínio.

  • Eu também errei a questão, mas pesquisando melhor:

    Chorar: 1. Deixar correr lágrimas, devido a dor física, tristeza ou alguma emoção forte, geralmente com alteração da respiração (soluços) e da expressão facial, ou com gemidos, palavras, gritos etc.

    Emudecido:1.(...) que não fala, que se fez ou está mudo, silencioso.

    Considerando essas definições apresentadas, podemos até afirmar que há um paradoxo. Acredito que a banca leva em conta essas "alterações da respiração etc", não parece possível chorar de forma silenciosa, numa total ausência de barulho ou qualquer manifestação. Logo, o "choro silencioso" talvez seja uma interpretação subjetiva nossa. Enfim, a questão merecia recurso. A IDECAN costuma fazer isso: põe assertivas pouco convincentes e que confundem muito o candidato.

    Fonte: Dicionário Contemporâneo Aulete.

  • certeza que erraria mil vezes essa questão

    Metáfora--- é quando tem uma comparação implícita

    Paradoxo----são ideias contrárias

    Eufemismo--- amenizar algo

    Prosopopeia----é a personificação, vida a seres inanimados

    essa ideia do choro ser algo escandaloso é ridícula

    até parece que todo mundo chora como um bebê

  • Na boa, quem fica mudo é pessoa e não o choro. Não seria prosopopeia?

  • Gab: B


ID
3326737
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Um motivo para chorar

                                                                                                              (Olden Hugo.)


      Era um café da manhã, por volta das sete, a mim fato corriqueiro, na padaria da rua Maricá. Um homem estava já à mesa menor, só, com pães intactos e apenas o café sendo bebericado, sem aparentar gosto nesse ato. Permaneceu assim por grupos de minutos. Seus olhos focavam, através do vidro, o nada da movimentação expedita de automóveis, bicicletas, cães e pessoas. Houve uma lágrima.

      Engoli com esforço quando notei o choro emudecido daquele homem. Sua expressão se inalterou no rosto. Era fato bastante enigmático. Não tive reação precisa. Mais lágrimas vieram. Meu café demorou mais que o costumeiro. Pensei em oferecer-lhe um lenço, em perguntar se precisava de algo. Nada disso fiz.

      Vieram a meu coração tantas razões quantas possíveis capazes de levá-lo a emoção extrema.

      Era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível. É o motivo mais justo para chorar, o mais comum. Certamente ele amava essa pessoa com um amor que vem naturalmente, com os sentimentos que são latentes nos genes e que se despertam na convivência familiar. Era um amor de grilhões sanguíneos: seu pai, sua mãe, um irmão ou irmã. As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual jamais voltará a se efetivar. Jamais.

      Mas me houve dúvida. Julgando melhor, vi que o choro era solitário mesmo por solidão. Sua mulher não o acompanhava, não mais. E seria assim adiante. Era um choro de fim, definitivo. Era o fim do amor, que nunca acaba. Ele devia amá-la por motivos inquebráveis, não por sangue, mas por vida compartilhada, o que pode ser mais rijo. Lembrava-se, é pouco improvável, de trocas de solicitudes ao longo da vivência de um mundo restrito a ambos. Recordava-se, e isso provocava o choro, do amor que cresceu por serem uma vida em dois corpos que venceram guerras e festejaram glórias, solitários em sua união.

      Não era, entretanto, ainda acertado isso. Um amigo apartado, a perda de um emprego de relações vetustas são igualmente legítimas causas de pranto. E por alegria também se chora.

      Outras lágrimas ganharam a superfície da mesa, passando antes por sua mão que tapava a boca, talvez contendo palavras que viviam por si. Ele suspirava fundo.

      Havia mais possibilidades. Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos, numa ficção tão verossímil que lhe arrancava de dentro o choro evitável por ser doloroso. A lembrança era da personalidade tão autônoma do menino, que mal sabia falar, mas que agia intrépido e seguro sempre. A lembrança era do cheiro, da textura da pele, dos abraços e beijos de amor real. Lembrava-se dos olhos nos seus olhos, como se nada mais houvesse a ver no universo. E não havia de melhor. Nisso vinha o choro.

      Uma lágrima me desceu junto. Não consegui terminar o café. Ele se levantou e se encaminhou ao caixa. Eu o segui com os olhos, bem úmidos. Quis dar nele um abraço demorado e dizer-lhe que tudo ficaria bem. Quis dizer a ele, com doçura, que era passageiro. Era minha vontade oferecer-lhe um conforto. Ia chamá-lo, mas minha garganta se embargou e chorei mais. Ele saiu pela porta sem que eu sequer pudesse apertar a sua mão.

(Disponível em: https://www.facebook.com/oldenhugo.silvafarias/posts/1583838504972154.)

Dos trechos apresentados a seguir, a próclise só é obrigatória, de acordo com a Gramática Normativa do Português, em um dos casos. Que caso é esse?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ?Sua mulher não o acompanhava, não mais.? (5º§)

    ? Temos o advérbio de negação "não" sendo fator de próclise, fator atrativo do pronome oblíquo átono (=não o acompanhava ? única colocação pronominal possível).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Outra situação que enseja o uso de próclise obrigatoriamente é no caso de advérbio antes do verbo (A gramática para concurso público- Fernando Pestana). Neste caso a alternativa (c) também estaria correta, pois

    Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos.” (8º§)

    diariamente corresponde a um exemplo de advérbio

  • na letra C existe um advérbio que no caso corresponderia uma obrigatoriedade do uso da próclise.

    "diariamente"

  • Acredito que existem duas respostas. B e C.

  • "Adoro colocação pronominal"

    ~ AD - Advérbios

    ~ CO - Conjunções

    ~ PRO - Pronomes

    Prof. - Douglas Wisnieswski 

  • No item C ''diariamente'' seria advérbio e também obrigatório a atração do pronome ''lhe''. Estou certo ou não?

  • Sim, Realmente é um fator atrativo..

    A) “Uma lágrima me desceu junto.” (9º§)

    Não há fator atrativo.. o pronome pode assumir forma de ênclise ou próclise.

    desceu-me junto.

    (..) Me desceu junto.

    B) Palavras atrativas são fatores atrativos de próclise.

    C) cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos.” (8º§)

    Perceba a relação de diariamente com o verbo soprar...soprar diariamente..

    Seguindo a norma gramatical é mais aconselhável o uso de ênclise..

    D) voltará a se efetivar.” (4º§)

    Não há fator atrativo de próclise .. Voltará a efetivar-se / a se efetivar.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A posição do pronome oblíquo átono (me, te, se, lhe, vos, o[s], a[s], etc.) pode ser distintamente três: próclise (antes do verbo), mesóclise (entre o radical e a desinência verbal) e ênclise (após o verbo). Analisemos as alternativas.

    a) “Uma lágrima me desceu junto.” (9º§)

    Incorreto. Não há obrigatoriedade. Correta também seria a posição enclítica;

    b) “Sua mulher não o acompanhava, não mais.” (5º§)

    Correto. Deve-se, sem haver outra opção, dispor o termo em posição proclítica devido à presença do advérbio;

    c) “Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos.” (8º§)

    Incorreto. Não há obrigatoriedade. De acordo com Bechara em Moderna Gramática Portuguesa, p.607, é possível dispor o pronome depois de advérbio se houver pausa (marcada ou não por vírgula). Para ficar mais evidente a legitimidade da ênclise, releia esta nova redação de parte da estrutura: "(...) cuja voz, diariamente, soprava-lhe suave (...)". Logo, não há que se falar em obrigatoriedade;

    d) “As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual jamais voltará a se efetivar.” (4º§)

    Incorreto. Não há obrigatoriedade. Correta também seria a posição enclítica.

    Letra B

    Referência bibliográfica: Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara.

  • PRÓCLISE OBRIGATÓRIA

    1) COM PALAVRAS DE SENTIDO NEGATIVO

  • Blz, e a C, Idecan? Essa banca...

  • SOBRE A C)

    de acordo com Bechara..

    é possível dispor o pronome depois de advérbio se houver pausa (marcada ou não por vírgula). Para ficar mais evidente a legitimidade da ênclise, releia esta nova redação de parte da estrutura: "(...) cuja voz, diariamente, soprava-lhe suave (...)". Logo, não há que se falar em obrigatoriedade;

  • na D enclise é obrigatoria, B e C estao corretas, IDECAN é uma bostaaa mesmo, fudeu concurso PMCE
  • vejam comentario do Rafael Lima sobre alternativa C
  • Quanto à alternatina "D"

    Por segurança, vamos ver aqui algumas “regrinhas” que fogem da lógica geral aplicável à maioria das questões.

    Embora a preferência da língua portuguesa seja a próclise, para verbo no infinitivo e verbos separados por conjunções coordenativas, é livre a posição do pronome, antes ou depois.

    Ex: Prefiro não te convidar/ convidar-te. (ainda que haja palavra atrativa, o verbo no infinitivo deixa facultativo o uso do pronome oblíquo, podendo usar antes ou depois)

    Ex: Cheguei ao local e me sentei e preparei-me para a prova.

    fonte: estratégia concursos

  • Próclise Obrigatória

    1) Com palavras de sentido negativo.Ex.: Nada me perturba. Não me acordou.

    2) Com pronomes indefinidos.Ex.: Tudo me alegra. Todosse comunicaram

    3) Com expressões interrogativas.Ex.: Quem me chamou? Onde te encontraram.

    4) Com os advérbios em geral.Ex.: Hoje me promoveram. Aqui se faz, aqui se paga.

    Observação: Havendo pausa, a ênclise passa a ter preferência.

    Ex.: Hoje, promovera-me.

    5) Com conectores subordinativos.Ex.: O gerente que me chamou é aquele.

    Quando a vi, chorei.

    Desejo que me convide.

    6) Com a expressão “em + POA + gerúndio”.Ex.: Em se tratando de política, nada declaro.

    7) Em orações optativas ou exclamativas.Ex.: Bons ventos o levem! Que Deus o abençoe!

  • Questão anulável pois há dois itens corretos: A pela atração de palavras negativas; B pela atração de advérbios. Lembrando que caso haja vírgula após o advérbio sua atração é anulada.

  • Palavras negativas atraem próclise.

  • PALAVRAS NEGATIVAS

    ADVERBIOS

    CONJUNÇÕES SUBORDINADAS

    PRONOME RELATIVO

    PRONOME INDEFINIDO

    EM + GERUNDIO

    FRASSES INTERROGATIVAS

    FRASES EXCLAMATIVAS

    EM TODOS ESSES CASSOS ATRAEM PROCLISE

  • GABARITO: LETRA B

    • próclise = advérbio antes verbo

ID
3326740
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Um motivo para chorar

                                                                                                              (Olden Hugo.)


      Era um café da manhã, por volta das sete, a mim fato corriqueiro, na padaria da rua Maricá. Um homem estava já à mesa menor, só, com pães intactos e apenas o café sendo bebericado, sem aparentar gosto nesse ato. Permaneceu assim por grupos de minutos. Seus olhos focavam, através do vidro, o nada da movimentação expedita de automóveis, bicicletas, cães e pessoas. Houve uma lágrima.

      Engoli com esforço quando notei o choro emudecido daquele homem. Sua expressão se inalterou no rosto. Era fato bastante enigmático. Não tive reação precisa. Mais lágrimas vieram. Meu café demorou mais que o costumeiro. Pensei em oferecer-lhe um lenço, em perguntar se precisava de algo. Nada disso fiz.

      Vieram a meu coração tantas razões quantas possíveis capazes de levá-lo a emoção extrema.

      Era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível. É o motivo mais justo para chorar, o mais comum. Certamente ele amava essa pessoa com um amor que vem naturalmente, com os sentimentos que são latentes nos genes e que se despertam na convivência familiar. Era um amor de grilhões sanguíneos: seu pai, sua mãe, um irmão ou irmã. As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual jamais voltará a se efetivar. Jamais.

      Mas me houve dúvida. Julgando melhor, vi que o choro era solitário mesmo por solidão. Sua mulher não o acompanhava, não mais. E seria assim adiante. Era um choro de fim, definitivo. Era o fim do amor, que nunca acaba. Ele devia amá-la por motivos inquebráveis, não por sangue, mas por vida compartilhada, o que pode ser mais rijo. Lembrava-se, é pouco improvável, de trocas de solicitudes ao longo da vivência de um mundo restrito a ambos. Recordava-se, e isso provocava o choro, do amor que cresceu por serem uma vida em dois corpos que venceram guerras e festejaram glórias, solitários em sua união.

      Não era, entretanto, ainda acertado isso. Um amigo apartado, a perda de um emprego de relações vetustas são igualmente legítimas causas de pranto. E por alegria também se chora.

      Outras lágrimas ganharam a superfície da mesa, passando antes por sua mão que tapava a boca, talvez contendo palavras que viviam por si. Ele suspirava fundo.

      Havia mais possibilidades. Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos, numa ficção tão verossímil que lhe arrancava de dentro o choro evitável por ser doloroso. A lembrança era da personalidade tão autônoma do menino, que mal sabia falar, mas que agia intrépido e seguro sempre. A lembrança era do cheiro, da textura da pele, dos abraços e beijos de amor real. Lembrava-se dos olhos nos seus olhos, como se nada mais houvesse a ver no universo. E não havia de melhor. Nisso vinha o choro.

      Uma lágrima me desceu junto. Não consegui terminar o café. Ele se levantou e se encaminhou ao caixa. Eu o segui com os olhos, bem úmidos. Quis dar nele um abraço demorado e dizer-lhe que tudo ficaria bem. Quis dizer a ele, com doçura, que era passageiro. Era minha vontade oferecer-lhe um conforto. Ia chamá-lo, mas minha garganta se embargou e chorei mais. Ele saiu pela porta sem que eu sequer pudesse apertar a sua mão.

(Disponível em: https://www.facebook.com/oldenhugo.silvafarias/posts/1583838504972154.)

Releia o trecho: “Sua expressão se inalterou no rosto. Era fato bastante enigmático. Não tive reação precisa.” (2º§) Assinale a alternativa que NÃO poderia substituir o termo destacado sem alterar o sentido do trecho.

Alternativas
Comentários
  • Inequívoco: evidente, explícito.

  • Não entende por que a questão c está correta.

    Ao meu leigo entendimento, enigmático é sinônimo de misterioso, dessa forma não se alteraria o sentido.

  • Inequívoco. Que não admite engano, dúvida; evidente.

    Sem ambiguidade; que não é equívoco: convenceu os clientes com uma resposta inequívoca.

    não é sinônimo de misterioso

    é sinônimo de evidenteexplícitomanifestoclaro

  • Gilberto, a questão solicita "a alternativa que NÃO poderia substituir", neste caso, trata-se de encontrar uma alternativa que NÃO seja sinônimo!

  • Inequívoco não é sinônimo de misterioso.

    c.

  • GAB C

  • Inequívoco: não equívoco ou ambíguo; evidente, explícito, manifesto.

    Gab. C


ID
3326743
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Dentre as frases apresentadas a seguir, só NÃO apresenta o correto uso do acento grave, indicador de crase na Língua Portuguesa:

Alternativas
Comentários
  • A questão precisa ser anulada. O fenômeno crásico está corretamente sinalizado em todas as alternativas. O gabarito, apontado como alternativa A, é improcedente, haja vista que “à caneta” é locução adverbial cujo núcleo é uma palavra feminina. Essa locução, inclusive, se acha arrolada em exemplos pontuais da Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara. Portanto, a marcação do fenômeno é legítima.

  • Palavrinha boa para definir IDECAN: controversa.


    “Os textos deverão ser entregues A CANETA (ou À CANETA)”???

    O termo “à caneta” é uma locução adverbial de instrumento/meio de núcleo feminino introduzida pela preposição “a”, assim como “à bala, à mão, à tinta, à faca, à vela, à lenha”…

    Nesse caso, apesar de controvérsias entre alguns estudiosos, não são poucos os gramáticos que recomendam, visando à clareza, o acento grave. Logo, eles não desabonam o uso do acento em À CANETA.

    Por força da tradição e por razões didáticas influenciadas pelo uso de grandes penas da literatura brasileira, muitos gramáticos estabeleceram que o mais sensato é marcar com acento grave locuções desse tipo"


    Fonte: Português com Pestana http://materiais.portuguescompestana.com.br/escrevi-a-caneta-ou-a-caneta/



  • GABARITO A


    A prova deve ser feita à caneta


    Polêmica! As locuções que têm valor semântico de meio ou de instrumento podem ou não receber acento grave. Depende da visão do gramático. Infelizmente não há (mais uma vez) unidade de pensamento. Exemplos: "Eu costumo escrever a (à) caneta (instrumento).". / "Não gosto de comprar a (à) prestação (meio).".


    FONTE: A Gramática para Concursos Públicos - Fernando Pestana, pg. 856.


    Na letra D:


    “Queria muito agradecer àquele homem que lhe salvara a vida”.


    quem agradece, agradece a (preposição) + aquele homem (àquele).

  • A LETRA ´´C`´ NÃO ESTÁ ERRADA? NO CASO SERIA A RESPOSTA OU ESTOU ENGANADA? S

  • a letra C está muito estranha...Marquei esta, alguém pode explicar???

  • Elucidação da alternativa C

    O verbo preferir é bitransitivo (demanda dois complementos verbais, um objeto direto e outro indireto). Sendo assim, quando o seu objeto indireto for palavra do gênero feminino, será necessário marcar o fenômeno da crase:

    Prefiro camiseta à camisa.

    Prefiro carro à moto.

    Prefiro macarrão à sopa.

    Na alternativa referida, temos:

    Preferia a roupa mais quente à mais fresca.

    Marcou-se o fenômeno crásico porque o complemento verbal indireto do verbo "preferir" é uma palavra feminina (roupa), que, embora oculta, se identifica:

    Preferia a roupa mais quente à (roupa) mais fresca.

    Assim se infere que nada de equívoco há na construção.

  • Em frases do tipo “prefiro X a Y...” deve haver paralelismo quando X ou Y forem determinados por artigo. Ou seja, tem que haver artigo antes dos dois ou de nenhum.

    Preferia a roupa mais quente à mais fresca.

    Preferia roupa mais quente a mais fresca.

  • GABARITO A.

    A prova deve ser feita à caneta.

  • Indiquem para comentário!!!!!

  • Questão deveria ser anulada.

    Á caneta é locução com núcleo substantivo feminino. Logo, está correta, bem como as demais.

  • A prova deve ser feita à caneta

    Troque a palavra feminina ''caneta'' pela palavra masculina ''lápis'' e vai ficar desta maneira

    ''A prova deve ser feita a lápis''

    Logo não há crase kkkkkkkkk

  • Há controvérsia entre os gramáticos quanto às locuções adverbiais com sentido de meio ou instrumento: a (à) mão, a (à) caneta, (à) a vista, (à) a prestação. Ao que tudo indica, essa banca considerou como errado o uso da crase nessa situação.

    Para o CESPE, numa questão que cobrou a expressão “à máquina”, a crase foi considerada obrigatória.

  • CONCORDO COM Á FILMA..

  • Errei a questão porque não encontrei o erro. Na minha concepção todas estão corretas, a letra "A" não tem nada de errado. A questão deveria ter sido anulada.

  • A questão pede a INCORRETA.

    A) “A prova deve ser feita à caneta.” CERTO.

    As locuções que têm valor semântico de meio ou de instrumento podem ou não receber acento grave. Depende da visão do gramático. Infelizmente não há (mais uma vez) unidade de pensamento.

    B) “Referia-se à mãe de sua amada esposa.” ERRADO.

    O verbo referir neste caso é verbo transitivo direto e indireto.

    Quem se refere, refere-se a algo.

    C) “Preferia a roupa mais quente à mais fresca.” ERRADO.

    O verbo referir neste caso é verbo transitivo direto e indireto.

    Quem prefere, prefere roupa(VTD) a roupa mais fresca (VTI).

    D) “Queria muito agradecer àquele homem que lhe salvara a vida”. ERRADO.

    O verbo agradecer é verbo transitivo indireto.

    Quem agradece, agradece a alguém.

    Gabarito: A.

  • Crase antes de instrumento ou meio é facultativo.

  • Marcos almeida, a questão pediu a INCORRETA

  • Não adianta reclamar e pedir anulação, o problema está na não concordância dos gramáticos em relação a este tema em específico.

    Precisamos ficar espertos, essa banca, de vez vem quando, faz este tipo de coisa e elimina muita gente que se esquece das polêmicas gramaticais. Pode cair de novo e não podemos fazer muita coisa.

  • GUENTO MAIS RESPONDE QUESTÃO SEM SENTIDO ALGUM NÃO

  • A controvérsia quanto ao uso do acento grave quando o contexto envolve Instrumento e meio, portanto dupla interpretação a questão deveria ser anulada.

    Porém como vi as outras 4 erradas, então acertei por sorte.

  • A) “A prova deve ser feita à caneta.” → Doutrinariamente divergente

    B) “Referia-se à mãe de sua amada esposa.” → Refere-se a alguém (quem? a mãe) - Crase obrigatória

    C)“Preferia a roupa mais quente à mais fresca.”

    → Quem prefere, prefere algo a alguma coisa

    → "à mais fresca" = àquela (implícito) mais fresca - Crase obrigatória (a + aquela)

    D) “Queria muito agradecer àquele homem que lhe salvara a vida”.→ agradece a alguém (quem? aquele)

    Na minha opinião, questões que optam por divergências doutrinárias deveriam ser anuladas, a menos que a doutrina do conteúdo esteja bem especificada no edital.

  • Apesar de ter sido de 2018, essa questão não deveria entrar no status de desatualizada?

    Item A polêmico.

    - loc. adverb. de instrumento/meio de núcleo fem. introduzida pela prep. “a” = “à bala, à mão, à tinta, à faca”…

  • GABARITO A [ PARA A BANCA ]

    MAS.... VOU DAR UM ADENDO

    O fenômeno crásico está corretamente sinalizado em todas as alternativas, haja vista que “à caneta” é locução adverbial de instrumento cujo núcleo é uma palavra feminina. Essa locução, inclusive, se acha arrolada em exemplos pontuais da Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara. Portanto, a marcação do fenômeno é legítima. Porém, já que a alternativa A não há um consenso entre os gramáticos aí vale aquele velho bizu de fazer prova, escolha sempre a menos errada, porque algumas bancas gostam de trabalhar dessa forma e vejo que a IDECAN é uma delas

  • A questão precisa ser anulada. O fenômeno crásico está corretamente sinalizado em todas as alternativas. O gabarito, apontado como alternativa A, é improcedente, haja vista que “à caneta” é locução adverbial cujo núcleo é uma palavra feminina. Essa locução, inclusive, se acha arrolada em exemplos pontuais da Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara. Portanto, a marcação do fenômeno é legítima.

  • “à caneta” é locução adverbial de base feminina . questão mal formulada .

  • encontrei o motivo , é a letra A MESMO.

    O ERRO DA LATRA (E) É QUE O PRONOME AQUELE,AQUELA ,AQUILO ACEITA TANTO PALAVRAS MASCULINAS COMO FEMININAS .

    A letra A o verbo não aceita preposição !

    acho que é assim , qualquer erro , estou por aqui .

  • ESSA BANCA É HORRÍVEL.

  • Para mim a alternativa A é realmente o gabarito. Não a vejo como locução adiverbial de instrumento de base feminina, nesse caso, vejo-a como a famosa regra de crase, A MODA DE, a prova deve ser feita de que modo? De caneta. Logo, como o A MODA DE não se trata de um nome de pessoa, exemplo: fiz um gol À Pelé, então nao é admitido a crase.

    "A prova deve ser feita a caneta" seria o correto.

  • Cabe uma boa observação nessa questão!

    Há uma discussão séria em relação ao uso de crase nas locuções adverbiais de Instrumento.

    A maioria considera correto o uso por questões de clareza.

    ex: “Vendi a vista.” (o olho?)

    “Vendi à vista.” (meio)

  • Essa banca quer aparecer? Só pode.

  • Não é consenso, entre os gramáticos, a utilização de crase em adjuntos adverbiais de instrumentos. Porque, se trocar a palavra feminina por uma masculina, a preposição desaparece.

    Ex:

    Fogo à lenha

    Fogo a gás

    Carro à gasolina

    Carro a álcool

  • Substitua por uma palavra masculina. Logo, não haverá crase!

  • Não concordo com o gabarito, pois à caneta é uma locução com núcleo substantivo feminino.

  • Sinceramente, essa questão deixo-me surpreso!

    Como se não houvesse a resposta para tal.

  • Essa banca me faz querer a FGV

  • QUEM ACERTOU,ERROU KKKKKKKKKKKK CONTROVERSO NÉ ?? POIS É, A QUESTÃO TAMBÉM É CONTROVERSA.

  • A questão precisa ser anulada. O fenômeno crásico está corretamente sinalizado em todas as alternativas. O gabarito, apontado como alternativa A, é improcedente, haja vista que “à caneta” é locução adverbial cujo núcleo é uma palavra feminina. Essa locução, inclusive, se acha arrolada em exemplos pontuais da Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara. Portanto, a marcação do fenômeno é legítima.

  • Apocalipse

  • Gente do céu o que é isso?

    As opiniões são unânimes quanto a alternativa correta.

    se não acentuar "caneta" a frase toma outro entendimento, errado por sinal.

    fica claro que ao invés da prova ter sido feita com a caneta. Foi a caneta quem foi feita, mas para isso deveria tirar

    a palavra prova do início da frase.

    “A prova deve ser feita à caneta.”

    "deve ser feita a caneta.” alguém vai fazer uma caneta;

  • QUE LOUCURA MANO EXAMINADOR CHEIRA PO

  • QUE LOUCURA MANO EXAMINADOR CHEIRA PO

  • questão sem gabarito.

    vamos aprender !

    Não se assuste em colocar a crase antes de “aquele”, por se tratar de um termo masculino, pois o que é levado em consideração é o “a” do início.

    Este caderno é igual àquele que vimos ontem.

    Agora veja com mais exatidão: Você receberá o seu bônus quando este suceder àquele dos minutos gratuitos.

  • Infelizmente quanto às locuções adverbiais com sentido de meio ou instrumento, ainda é um "samba sem dono".


ID
3326746
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A competitividade no mundo dos negócios é grande, não só para as empresas como para seus funcionários. Mas, na visão dos empresários, o que é ser um bom colaborador? Fato é que não basta ter uma boa qualificação. O comportamento individual e em grupo é tão importante quanto os estudos para que ele entre e permaneça na empresa. Para medir isso e também motivar os funcionários, muitas empresas usam o famoso método da escolha do funcionário do mês. Uma empresa multinacional resolve premiar três funcionários que se destacaram em vendas no mês. Uma quantia em dinheiro é dividida entre eles em partes diretamente proporcionais ao número de horas extras de cada um, ou seja: 3, 5, 8 horas. Se o valor do prêmio do funcionário que recebeu a menor quantia foi de R$ 600,00, então o valor do prêmio do funcionário que recebeu a maior quantia foi igual a:

Alternativas
Comentários
  • Menor quantia R$600.00 ---> 3Hrs

    Logo: 600/3 = 200

    Então a maior quantia será:

    8.200 = 1600

  • SE 3 ESTÁ PARA 600

    8 ESTÁ PARA X

    3------600

    8------ X

    3X = 4800

    X = 1.600

    LETRA C.

  • Questão que dá medo pelo o tamanho do enunciado, mas é molezinha rsrsrsrs

  • LETRA C

    USE O MACETE DO PROF. RENATO, "coloque o K no coração".

    > Qual é o menor tempo em hora extra? = 3h

    > Então quem fez 3h ganhou 600 reais, sendo 3K = 600.

    > K = 600/3 = 200

    > 200 É O VALOR DE K

    DAÍ VC PEGA OS NÚMEROS RESTANTES E MULTIPLICA POR 200.

    5 . 200 = 1.000

    8 . 200 = 1.600

     

  • 3 hrs = 600 (menor quantidade)

    5hrs =

    8hrs = (maior quantidade)

    quem fez 3h ganhou 600 reais, sendo 3K = 600.

    K = 600/3 = 200

    k = 200

    5 x 200 = 1000

    8 x 200 = 1600


ID
3326749
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A classificação geral da 92ª Corrida de São Silvestre realizada nas ruas da capital paulista, a tradicional prova teve a vitória do etíope Leul Aleme no masculino realizando a prova em 44min e 33seg. O brasileiro Giovani dos Santos ficou em quinto lugar realizando a prova em 45min 30seg. A diferença de tempo entre o etíope Leu Aleme e o brasileiro Giovani dos Santos foi de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Etíope: 44min e 33s

    Vamos passar tudo para segundos:

    44min em s => 44x60 = 2640 + 33 = 2673 s

    Brasileiro: 45min e 30s

    45 min em s => 45x60 = 2700 + 30 = 2730 s

    Dferença = 2730 - 2673 = 57 segundos


ID
3326755
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Júlio contou um fato para seu primo Carlos e disse que para ele saber exatamente o ano que aconteceu esse fato é preciso calcular a terça parte do resultado da sentença a seguir. O ano foi (3²)³ – 13° + 7:

Alternativas
Comentários
  • (32)3 = (3.3.3.3.3.3) = 729 (potência de potência multiplica os expoente)

    -13° = -1 = 728 (potência com expoente 0 é sempre 1)

    + 7 = 735

    Obs.: a questão está pedindo a terça parte ou seja, divide por 3!

    735/3 = 245

  • Ele pede a terça parte, logo, 735/3=245


ID
3326758
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os historiadores necessitam de trabalhar com períodos de tempo mais longos que os utilizados pelas pessoas em seu cotidiano. No dia a dia, usamos muito mais dias, semanas, meses e anos que séculos ou milênios. Para estudar história é necessário dividir o tempo em séculos ou milênios, já que a história humana tem mais de 5 mil anos. O ano de 1450 está inserido no século

Alternativas
Comentários
  • Resposta e a letra D . seculo XV vai de 1401 a 1500.

  • Eu fiz assim: 2019 é século XXI, pois 20 + 1= 21(XXI), então, 1450 é 14 + 1 = 15(XV)

  • Se a data que estiver sendo examinada terminar com dois zeros, o século então corresponde ao(s) primeiro(s) algarismo(s) que estiver à esquerda desse número. Exemplos:

    Ano 2000 d.C.: O ano 2000 d.C. está inserido no século XX d.C., já que cortando os dois zeros, 20, resta o número 20.

    Mas quando o número não termina em dois zeros é só eliminar a unidade e a dezena que o compõe, somando o(s) algarismo(s) restante(s) ao número 1. Exemplos:

    Ano 2001 d.C.: O ano 2001 d.C. está inserido no século XXI d.C., já que eliminando a unidade e a dezena, 20, e somando o resto com 1, teremos 20+1=21.

  • A lógica para sempre dar certo é pensar que quando completa o ano 1400, finaliza o século em questão (XIV). Então, a partir daí já começa o século XV.


ID
3326761
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em Lógica, uma premissa é uma fórmula considerada hipoteticamente verdadeira, dentro de uma dada inferência. Esta constitui-se de duas partes: uma coleção de premissas, e uma conclusão. Premissa significa a proposição, o conteúdo, as informações essenciais que servem de base para um raciocínio, para um estudo que levará a uma conclusão. Uma das formas mais simples de argumentar consiste em duas frases, uma das quais é conclusão da outra, que é chamada premissa. Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela em que a associação está correta.

Alternativas
Comentários
  • Pode ser que Marília tenha muitos votos do restante da escola, não necessariamente da turma dela.

    Gab: A

  • O raciocínio aqui é pensar em causa e consequência. A causa é a premissa e acontece antes e a consequência é a conclusão que acontece depois.

     

    Premissa: N é um número inteiro múltiplo de 24. 

    Nesta frase está contida a informação precisa para se concluir se N é múltiplo ou não.

     

    Conclusão: N não é um número primo.

    Um número é primo quando só pode ser dividido por 1 e por ele mesmo sem deixar resto. Então para saber se N é primo ou não é preciso saber, em primeiro lugar, se ele tem essa característica. Então essa frase é justamente a conclusão, pois a partir da premissa pode-se concluir exatamente isso.

    ______________________________________________________

     

    Premissa: A recuperação final deverá ser abolida.

    Esta frase é uma conclusão de alguma informação anterior.

     

    Conclusão: Ela é muito trabalhosa para alunos e professores.

    Essa frase é a premissa da frase anterior e elas só fazem sentido se forem invertidas.

    ______________________________________________________

     

    Premissa: O alfabeto em Libras é para os surdos-mudos.

     

    Conclusão: O alfabeto manual de Libras teve origem o ano passado

     

    Embora se refiram ao mesmo objeto (alfabeto manual de Libras) essas frases não são relacionadas e não podem ser a premissa ou a conclusão ou a uma da outra.

    ______________________________________________________

     

    Premissa: é possível que Marília ganhe a eleição para presidente do grêmio estudantil da escola.

    Esta frase é uma conclusão de alguma informação anterior.

     

    Conclusão: Marília tem muitos votos na turma dela.

    Essa frase é a premissa da frase anterior e elas só fazem sentido se forem invertidas.

  • Assertiva A

    Premissa: N é um número inteiro múltiplo de 24.

    Conclusão: N não é um número primo.

  • Gabarito: A

    Números primos são os números naturais que têm apenas dois divisores diferentes: o 1 e ele mesmo.

  • LETRA A

  • Gente quem entende essas questões hein...?

  • Pessoal a Banca só quer saber em qual alternativa contém um argumento. A alternativa (A) é um argumento, pois é composto por uma premissa e uma conclusão (apesar de ser um argumento inválido, é um argumento!). A (B) e a (D) estão invertidas, e a (C) não tem nada haver.

  • Bom, tentarei da minha forma lhe explicar.

    Pensei da seguinte Maneira. Os números naturais também chamados de N são: (0,1,2,3,4,5,6....)

    Na Premissa a questão fala que N é um numero natural múltiplo de 24.

    A conclusão: N não é um numero Primo.

    O argumento e a conclusão está correto, porém você não precisa saber disso para responder a Questão.

    O que a questão pede é uma Premissa lógica com um valor (V) ou (F) que no caso se dá por uma sequencia seguindo a lógica do enunciado.

  • Apesar da conclusão da letra A ser falsa, temos uma correlação lógica inferencial entre a premissa e a conclusão proposta.

    Gabarito letra A!

  • Premissa: N é um número inteiro múltiplo de 24.

    Conclusão: N não é um número primo.

    Correto, porque se N fosse primo, não seria múltiplo de 24.

    gab. A

  • Em relação ao nosso (gabarito A) tem gente aí falando sem ao menos saber o que é um número primo; o que é um número primo? "aquele que tem dois divisores" 1 e ele mesmo. Exemplos.: 1, 3, 5, 7, 11... 24 é um número primo? Não! Pois ele é divisor de 6, 8, 4, 2...

  • Como reconhecer os números primos?

    Para identificar um número primo devemos dividi-lo sucessivamente por números primos como: 2, 3, 5. . . e verificar se a divisão é exata (em que o resto é zero) ou não exata (onde o resto é diferente de zero).

    • Se o resto da divisão for zero o número não é primo.
    • Se nenhum resto for zero, o número é primo.

    O único número primo par é o 2, logo o múltiplo de 24 é 48 que é par não sendo primo.

  • ALTERNATIVA DE LETRA A DA UMA PREMISSA COM CONCLUSÃO VERDADEIRA MULTIPLO DE 24 É 48 SENDO ASSIM ESSE NÚMERO NÃO É PRIMO

  • Pessoal, com base nos conhecimentos adquiridos no enunciado, vamos analisar a questão:

     

    Com a informação:  "N é um número inteiro múltiplo de 24.", sabemos que ele é divisível por 24!... Como conclusão, ele não é primo!... Logo, a alternativa a) está correta!

     

    Na alternativa b), temos o contrário: a informação (premissa) seria: A recuperação final é muito trabalhosa para alunos e professores.... E a conclusão é que ela deve ser abolida!... A alternativa inverteu premissa e conclusão!... Errado...

     

    Na alternativa c), temos temos duas premissas!... Errado...

     

    Na alternativa d), temos o contrário: a informação (premissa) seria: Marília tem muitos votos na turma dela..... E a conclusão é que é possível que Marília ganhe a eleição para presidente do grêmio estudantil da escola!... A alternativa inverteu premissa e conclusão!... Errado...

    PROFESSOR MARCOS LEMES- TECCONCURSOS


ID
3326764
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Todos os belo-horizontinos são mineiros. Assim sendo:

Alternativas
Comentários
  • Afirmar que todo belohorizontino é mineiro.

    é equivalente a:

    a) o conjunto dos mineiros contém o conjunto dos beloh...

    b) o conjunto dos belohorizontinos está contindo no conjuntos dos mineiros

  • O conjunto dos belo-horizontinos ( A ) está contido no conjuntos dos mineiros ( B ).

    Conjunto A dentro do conjunto B = Pq todo A é B.

    Gabarito C

  • XOXOXOXOXE...

  • O conjunto dos mineiros contém os belo-horizontinos.

  • Todo A é B (certo)

    Todo B é A (errado)

    A está contido em B

    A é subconjunto de B

    Alguns elementos de B é A ou existem B que são A

    Qualquer A é B

    B contém A

    B é universo de A

    B é super conjunto de A

    Todo não é comutativo !!!!

  • Imagino a cara de um mineiro fazendo essa questão


ID
3326767
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O livro “A Ressurreição de Cristo”, de Og Mandino, apresenta a história de um escritor que perdeu a fé e tenta provar que a ressurreição de Cristo foi uma farsa. No entanto, o homem obstinado acaba embarcando em uma viagem espiritual que o leva à Jerusalém, alguns anos após a crucificação. O que encontra ali o faz reformular seus conceitos. Um leitor, após adquirir o livro citado no texto, leu no primeiro dia 1/3 do total. No segundo dia leu mais 1/3 e ainda ficaram faltando 132 páginas. É correto afirmar que esse livro tem

Alternativas
Comentários
  • 1/3

    x=132

    1/3x=132, onde x

    x é o número de páginas do livro.

     

    Portanto, o livro tem

     

    x=132×3 x=396

    x=396 páginas.

  • primeiro dia = 1/3 . x

    No segundo dia = 1/3 . x

    ficaram faltando = 132 páginas

    Total de páginas = x

    1/3 . x + 1/3 . x + 132 = x

    MMC de 3 = 3

    Fazendo aquela esquema de pegar o MMC, dividir pelo denominador e multiplicar o resultado pelo numerador em cada nº chegamos em:

    x + x + 396 / 3 = 3x / 3 (corto os dois denominadores)

    x + x + 396 = 3x

    2x + 396 = 3x

    x = 396 páginas

    Gabarito: C

  • 1º dia = 1/3;

    2º dia = 1/3.

    Então podemos afirmar que foi lido 2/3 do livro ?

    Ora, se leu 2/3 e ainda sobrou 132 paginas ? Fácil, basta multiplicar o 132 x 3 = 396

    [ x ] [ x ] [ 132 ]

    132+132+132 = 396.

    Bons Estudos !

    #SERVIDORPUBLICO2021.

    Registro: Sou um concurseiro que no dia do meu aniversário estou estudando para ser um servidor público !

    (21/04/2021). Próximo ano voltarei para informá-los da minha aprovação. Desistir não é uma opção !


ID
3326773
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir.


I. A soma das raízes da equação 2x2 + 12x + 3 = –7 é um número negativo ímpar.

II. 625² – 624² = 1.

III. O número 124.212 é divisível por 3 e 4.

IV. Na equação ax² + bx + c, em que a ǂ 0, se ∆ = b² – 4ac < 0, então a equação não possui raízes reais.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Analise as afirmativas a seguir.

    I. A soma das raízes da equação 2x2 + 12x + 3 = –7 é um número negativo ímpar. SOMA DAS RAÍZES É 5 (F)

    II. 625² – 624² = 1. (F)

    III. O número 124.212 é divisível por 3 e 4. (V)

    IV. Na equação ax² + bx + c, em que a ǂ 0, se ∆ = b² – 4ac < 0, então a equação não possui raízes reais.(V)

  • Cade o comentário dos professores

  • I. A soma das raízes da equação é -6 (F);

    IV: ∆ menor que zero não tem raíz (V).

    Só ai já dá pra eliminar e marcar a correta.


ID
3326779
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre o Explorador de Arquivos do Windows 10, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Winkey + X >> Abre um menu para usuários avançados, facilitando acessos ao Gerenciador de Tarefas, Painel de Controle, Gerenciador de Dispositivos, entre outros.

  • O atalho para abrir o Explorador é Winkey + E.

  • fiquei com uma dúvida, pois o atalho Win+X abre um menu e tem o "explorador de arquivos" entre as opções, então o atalho permite sim o acesso ao Explorador de arquivos, como afirma a alternativa A. Por gentileza, comentemmmmm !!!

  • O atalho “Tecla do logotipo do Windows  + X” permite acessar o Explorador de Arquivos.

    Um gabarito desse só poderia vir de uma banca ruim mesmo pq o atalho WIN+x PERMITE SIM O ACESSO AO EXPLORADOR DE ARQUIVOS.

    Win+x permite acessar o explorador de arquivos? Sim

    Ao acionar Win+x abre diretamente o explorador de arquivos? Não

  • Windows + X abre a janela do Mobile Center

  • Gabarito: A.

    .

    Windows + E que abre o Explorador de Arquivos.

  • Assertiva A "Incorreto"

     atalho “Tecla do logotipo do Windows  + X” permite acessar o Explorador de Arquivos.

  • Acho bom tomar cuidado:

    O atalho = Tecla do Windows + X" abre o Menu escondido "Iniciar".

    Ele pode ser usado para abir o explorador de arquivos? Sim, é uma das possibilidades.

    Canaltech

    Sucesso, Bons estudos,Nãodesista!

  • Acessamos o Explorador de Arquivos com tecla do logotipo do Windows  + E.

  • O atalho “Tecla do logotipo do Windows + X” permite acessar o Explorador de Arquivos.

    Para mim, QUESTÃO SEM GABARITO!!

    Aperte você, WIN+X

    5º OPÇÃO DE BAIXO PARA CIMA.

    Explorador de arquivos, então é possível sim!!

  • Questão desatualizada

  • Questão mal formulada, porque Windows + X permite o acesso sim, basta fazer a combinação das teclas e aparecerá uma opção entre os caminhos estão a opção de ter acesso ao explorador de arquivos.

  • Acertei, mas vou dizer uma coisa pra vocês: que banca horrível !!! A alternativa A está correta sim pois ela utiliza o verbo "permite" no sentido de possibilidade, e existe sim essa possibilidade de acessar o explorador de arquivos por meio da tecla Windows + X .

    Resumindo a história: se vc for bom em informática, vc se lasca nessa banca. Ela só quer o básico do básico do básico.

  • Windows + x - No meu W7 não fez nada.

    GAB. A

  • Wind+E -- explorador de arquivo

  • Winkey + X abre um sub-menu que nele está contido o Explorador de arquivos. Questão ambígua que merece atenção.

  • gabarito (A)

    (A) O atalho “Tecla do logotipo do Windows  + X” permite acessar o Explorador de Arquivos.  Windows  + E

  • Que banca esculhambada:

    Não é "Exibição", e sim "Exibir".

  • O único item errado é a alternativa a).

    WINDOWS + E abre o Explorador de Arquivos.

    WINDOWS + X abre um menu de apoio no local do menu iniciar.

    Resposta certa, alternativa a).

  • winkey + x, Tecla equivalente a clicar com o botão direito do mouse sobre o botão Iniciar. Abrirá o menu de acesso rápido.

  • A questão aborda conhecimentos gerais acerca das funcionalidades do Explorador de Arquivos. Vale destacar que a questão pede que o candidato assinale a alternativa incorreta.

     

    A) Incorreta – Para acessar o Explorador de Arquivos, o atalho correto é o Windows + E.

    B) Correta – Para ocultar ou exibir as bibliotecas, basta o usuário ir à guia “Exibir”, clicar no comando “Painel de Navegação” e habilitar ou desabilitar a opção “Mostrar bibliotecas”.

    C) Correta – O recurso “Acesso rápido” tem como objetivo facilitar a busca de arquivos, esse recurso lista os documentos ou pastas mais usados ou abertos recentemente, tornado assim o acesso mais rápido e fácil ao usuário.

    D) Correta – Ao selecionar um arquivo ou um conjunto de arquivos, o usuário poderá utilizar a guia “Compartilhar” para compartilhar esse arquivo com pessoas específicas ou por e-mail, por exemplo.

     

    Gabarito – Alternativa A. 

  • Explorador de arquivos:

    Winkey + Explorador

  • ATALHO DESCRIÇÃO

    CTRL + A Seleciona todos os itens da Área de Trabalho (Desktop).

    CTRL + C Copia os itens selecionados.

    CTRL + X Recorta os itens selecionados.

    CTRL + V Cola os itens selecionados.

    CTRL + Z Desfaz a última ação.

    CTRL + Y Refaz a última ação desfeita por meio do CTRL + Z.

    CTRL + ESC Aciona o Menu Iniciar.

    CTRL + SHIFT + ESC Abre o Gerenciador de Tarefas do Windows.

    ALT + TAB Alterna entre as janelas abertas, exibindo uma bandeja com miniaturas das janelas.

    CTRL + ALT + DEL Exibe a tela de segurança do Windows, que dá as opções para bloquear o computador, etc.

    ALT + F4 Fecha a janela atual.

    ALT + I Aciona o Menu Iniciar.

    DELETE Envia o item selecionado para a Lixeira do Windows.

    SHIFT + DELETE Exclui o item selecionado definitivamente.

    WIN + D Exibe a Desktop.

    WIN + E Abre o Explorador de Arquivos.

    WIN + F Abre a Pesquisa do Windows, para localizar arquivos e pastas.

    WIN + L Bloqueia o computador.

    WIN + M Minimiza todas as janelas.

    WIN + I Abrir a janela de Configurações do Windows.

    WIN + SHIFT + M Exibe todas as janelas minimizadas pelas teclas WIN+M.

    WIN + R Inicia o caixa de diálogo Executar, que permite executar um arquivo ou programa.

    WIN + PAUSE/BREAK Abre a janela de Propriedades do Sistema.

    WIN + → Redimensiona a janela ativa, fazendo-a ocupar a metade direita da tela.

    WIN + ← Redimensiona a janela ativa, fazendo-a ocupar a metade esquerda da tela.

    WIN + ↑ Redimensiona a janela ativa, maximizando-a.

    WIN + ↓ Redimensiona a janela ativa, restaurando-a, caso esteja maximizada ou minimizando-a, caso esteja restaurada.

    F1 Abre a ajuda do Windows.

    F2 Renomeia o item selecionado (pasta ou arquivo).

    F3 Abre o campo de pesquisa na própria janela ativa.

    F4 Abre o campo histórico de endereços, da barra de endereços.

    F5 Atualiza os itens exibidos.

    F6 Muda o foco do cursor entre os frames da janela.

    F10 Ativa o Menu Arquivo.

    F11 Alterna para exibição em tela cheia.

  • Winkey + X = Botão direito do mouse no botão de Iniciar

  • Ao meu ver a questão seria passível de RECURSO,pois o atalho logotipo do windows + X nos permite sim abrir o explorador de arquivos.

  • Windows + X não permite abrir o Explorador de Arquivos, mas permite acessar, sim. Mal formulada essa questão.


ID
3326782
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre o Microsoft Office Word 2013, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    A) CTRL + Alt + 8 → exibe todos os caracteres ocultos. (Nada de faz)

    B) Alt + Shift + D → é o atalho para exibir o campo DATE. (Gabarito)

    C) CTRL + Alt + D → abre a janela de propriedades Fonte. (Citação)

    D) CTRL + [ → aumenta o tamanho da fonte em um ponto. (Diminui em 1 ponto o tamanho da fonte)

  • Ridícula a forma como essa banca avalia o conhecimento dos candidatos, tendo que decorar 1000000000000 teclas de atalho :@

  • Só tendo dois cérebros pra decorar o tanto de atalho q tem

  • Fiz o teste no word 2016. Quando pressionamos ALT + SHIFT + D, ele coloca a data de hoje no documento (colocou 21/05/2020).

  • Detalhe sobre a letra c)

    WORD - Abre a janela de preferências de fonte. ( Ctrl + D )

    EXCEL - CTRL+SHIFT+F  abre a caixa de diálogo Formatar Células com a guia Fonte selecionada.

  • GABARITO: B

    INSERE A DATA ATUAL NO DOCUMENTO: ALT + SHIFT + D

    OBS: CASO SEJA PRECISO ATUALIZAR A DATA, CLIQUE NO CAMPO DA DATA E PRECIONE F9.

  • Ctrl + [ diminui em um ponto

    Ctrl + ] diminui em um ponto

  • Inserir uma nota de fim - CTRL + ALT + D

    https://support.microsoft.com/pt-br/topic/atalhos-de-teclado-do-word-95ef89dd-7142-4b50-afb2-f762f663ceb2

  • Esse tipo de questão para medir conhecimento?

  • CTRL + Alt + 8  bugou tudo aqui

  • Gab. B

    a- CTRL+SHIFT+ *

    c- CTRL+SHIFT+ F

    d-

    Ctrl + [ diminui em um ponto

    Ctrl + ] aumenta em um ponto

  • É quase impossível acertar qts desse tipo. Banca ridícula.

  • Melhor banca para questões de edição de texto.

    Parem de chorar, se vc sabe as teclas de atalhos seu trabalho funciona mais rápido. Vejo muitos servidores que não sabem usar o word e isso no dia a dia facilita muito.


ID
3326785
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito de Seleção de Texto no Word 2013, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    CTRL+SHIFT+SETA PARA A ESQUERDA ⇢ Marca ou desmarca uma palavra à esquerda.

    CTRL+SHIFT+SETA PARA A DIREITA ⇢ Marca ou desmarca uma palavra à direita.

  • Assertiva C

    CTRL + Shift + seta de navegação para baixo: seleciona a partir da posição atual do cursor de inserção até o final uma linha.

  • Gabarito: C.

    .

    Ctrl + Shift + Seta de navegação para baixo: seleciona a partir da posição atual do cursor de inserção até o final do parágrafo.

  • Gabarito: C

    A alternativa é errada pois, ao acionar os referidos comandos, o texto é selecionado a partir da posição atual do cursor de inserção, até o final do parágrafo, não final da linha!

  • GABARITO - C

    NO EXCEL :

    Ctrl + Shift + seta para baixo ou seta para cima - para selecionar linhas;

     Ctrl + Shift + seta para a direita ou seta para a esquerda - para selecionar colunas.

    NO WORD:

    CTRL+SHIFT+SETA PARA A DIREITA - Seleciona Até o fim de uma palavra.

    CTRL+SHIFT+SETA PARA A ESQUERDA - Seleciona Até o início de uma palavra

    Fonte: Word.com

  • QTS tem dois erros.

    B] Não seleciona até o final do texto. Seleciona até o final da palavra.

    C]

  • C) CTRL + Shift + seta de navegação para baixo: seleciona a partir da posição atual do cursor de inserção até o final uma linha. (do parágrafo)


ID
3326791
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em relação ao cálculo do valor de Delta, exposto na questão anterior, sabe-se que:


Quando Δ < 0, então a equação não possui resultados reais;

Quando Δ = 0, então a equação possui apenas um resultado real ou possui dois resultados iguais (essas duas afirmações são equivalentes); e,

Quando Δ > 0, então a equação possui dois resultados distintos reais.


Com base nessas informações, assinale a alternativa que possui uma forma correta de expressar essas três condições na célula H2:


• Se o valor de Delta for maior que 0 (zero), deve ser exibida a expressão: RAIZES REAIS E DIFERENTES;

• Se o valor de Delta for igual que 0 (zero), deve ser exibida a expressão: RAIZES REAIS E IGUAIS;

• Se o valor de Delta for menor que 0 (zero), deve ser exibida a expressão: NÃO PERTENCE AOS REAIS

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    =SE(E2>0;"RAIZES REAIS E DIFERENTES";SE(E2=0;"RAIZES REAIS E IGUAIS";"NÃO PERTENCE AOS REAIS"))

    =SE(teste_lógico, [valor_se_verdadeiro], [valor_se_falso])

    teste_lógico: argumento obrigatório, é a condição que será testada através da função.

    valor_se_verdadeiro: definirá o valor a ser retornado caso o resultado do teste for verdadeiro. É um argumento obrigatório.

    valor_se_falso: este argumento não é obrigatório. Representa o valor que será retornando se o resultado do teste for falso.

  • A) =SE(E2>0;"RAIZES REAIS E DIFERENTES";SE(E2=0;"RAIZES REAIS E IGUAIS";"NÃO PERTENCE AOS REAIS"))

    Como há 3 possibilidades, usamos uma função SE dentro de outra SE.

    1: Escolheu-se a condição E2>0. Podería ter escolhido qualquer das três (E2>0, E2<0 ou E2=0).

    2. Se verdadeiro, "RAIZES REAIS E DIFERENTES".

    3: Caso contrário, vai pra a terceira parte da fórmula SE e tem-se as opções: i) E2=0 ou ii) E2 <0.

    4. Como temos mais dois casos, inserimos outro SE:

    SE(E2=0;"RAIZES REAIS E IGUAIS";"NÃO PERTENCE AOS REAIS").

    5. Nesse caso, escolheu-se como condição E2=0, mas poderíamos também ter:

    SE(E2<0;"NÃO PERTENCE AOS REAIS";"RAIZES REAIS E IGUAIS").

  • 1º Comece pela sintaxe do " SE"

    =SE(teste lógico;valor se verdadeiro;valor se falso)

    Se o valor de Delta for maior que 0 (zero), deve ser exibida a expressão: RAIZES REAIS E DIFERENTES;

    Se o valor de Delta for igual que 0 (zero), deve ser exibida a expressão: RAIZES REAIS E IGUAIS;

    Se o valor de Delta for menor que 0 (zero), deve ser exibida a expressão: NÃO PERTENCE AOS REAIS

    ------------------------------------------------------------------------------------

    =SE(E2>0;"RAIZES REAIS E DIFERENTES";SE(E2=0;"RAIZES REAIS E IGUAIS";"NÃO PERTENCE AOS REAIS"))

    Bons estudos!


ID
3326794
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Excel 2013, o recurso “alça de preenchimento” facilita a criação de sequências numéricas, alfabéticas e até mesmo de data, de forma mais rápida do que se tivesse que digitar cada valor um a um. A respeito da alça de preenchimento, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • d) INCORRETA - conteriam os valores 1ª, 2ª,1ª, 2ª

  • Assertiva D

    Em dada planilha, nas células A1 e A2 estão, respectivamente, os valores 1ª e 2ª, neste caso, as quatro células adjacentes à direita do intervalo, após a utilização da alça de preenchimento, conteriam os valores 3ª, 4ª, 5ª e 6ª.

  • Assertiva D

    Em dada planilha, nas células A1 e A2 estão, respectivamente, os valores 1ª e 2ª, neste caso, as quatro células adjacentes à direita do intervalo, após a utilização da alça de preenchimento, conteriam os valores 3ª, 4ª, 5ª e 6ª.

  • A) Seria referência relativa é n absoluta.
  • Na verdade, na alternativa A seria REFERÊNCIA MISTA. Questão passível de recurso.

  • Eu tô fazendo umas questões dessa banca nesses últimos minutos e sem brincadeira, a quantidade de erros, inconsistências entre enunciado e gabaritos é gigante...é referência MISTA. Referencia absoluta é $A$1

  • Na alternativa A temos referência mista e não absoluta, passiva de recurso mesmo!

  • Que questão maluca, a alternativa errada seria a A, pois não é referencia absoluta e sim mista, porém está como gabarito letra D. Mas se vc fizer tudo que a alternativa D está informando dará certo( continuará 3º 4º 5º ...),ou seja a alternativa D não está errada.

    OBS: Testei no Excel 2016, mas acredito que não mude do 2013 para o 2016.

  • Equivocada a letra a )

    Referência relativa : A1

    São aquelas em que o Excel altera as referências de células presentes em uma fórmula quando ela é copiada ou movida.

    Referência absoluta: $A$1

    São aquelas em que ao mover ou copiar uma fórmula com uma referência absoluta, o endereçamento de célula não muda.

    Referência Mista: A$1

    São utilizadas quando se pretende fixar apenas a coluna ou a linha de uma determinada célula, como por exemplo, em uma coluna que é relativa e a linha é absoluta.

  • nivel medio serio mesmo

  • A é referência mista. Que banca irresponsável, brincando com sonhos. mais irresponsável é quem contrata.
  • se até a banca não sabe quem dirá eu :) iruuuu kkkkk
  • Há dois Gabaritos em questão, A e D ambos incorretos!

  • Nem li as outras opções, fui na A sem medo de errar.

    Deu no que eu .

  • Já percebi que a banca é cruel em muitos sentidos, quem estuda é o mais penalizado mesmo.


ID
3326797
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

“No Microsoft Office 2013, ______________ é uma descrição associada a objetos gráficos que permitem que pessoas com necessidades especiais auditivas ou de outro tipo consigam entender o que é o objeto. Adiciona-se ______________ a objetos para melhorar a acessibilidade de apresentações que serão visualizadas na tela, sem um orador.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Alt Tex, ou o Alternative Text (Texto Alternativo).

  • Assertiva b

    B

    Texto Alt (alternativo)

  • Texto Alt é uma ferramenta de acessibilidade utilizada largamente na internet, em imagens de sites, auxiliando na indexação por mecanismos de busca como o Google e na leitura por softwares para PNEs.

  • Texto Alt é uma ferramenta de acessibilidade utilizada largamente na internet, em imagens de sites, auxiliando na indexação por mecanismos de busca como o Google e na leitura por softwares para PNEs.

  • Você pode criar texto alternativo (Texto Alt) para formas, imagens, gráficos, Elementos gráficos SmartArt ou outros objetos em seu documento do Office. O texto alternativo ajuda as pessoas com deficiência visual a entender imagens e outros conteúdos gráficos. Quando alguém usa um leitor de tela para exibir documentos, vão ouvir Texto Alt; sem Texto Alt, eles só saberão que chegaram a uma imagem sem saber o que a imagem mostra.

  • Eu marquei ac de acessível porque achei que era sobre 'acessibilidade'


ID
3326800
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

“Uma apresentação do PowerPoint 2013 que inicia imediatamente, em vez de ver os slides em modo de edição, deve ser salva como um arquivo _________________, isto é, na janela “Salvar como”, no campo referente ao tipo de arquivo, selecione _________________ para que ele inicie automaticamente a apresentação quando o arquivo é aberto.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    ⇢ A extensão de arquivo PPSX é usada com arquivos de apresentação de slides criados com o Microsoft PowerPoint ou outro software semelhante.

  • Assertiva D

    .ppsx / apresentação de Slides do PowerPoint

  •  

    Apresentação do PowerPoint (por padrão): essa é a opção que aparece primeiro, acredito que seja o modo onde é possível editar.

    Apresentação de slides do PowerPoint: .ppsx, S de ''show'' (macete de colegas do QC).

    LETRA D

  • Apresentação do PowerPoint (por padrão): essa é a opção que aparece primeiro, acredito que seja o modo onde é possível editar.

    Apresentação de slides do PowerPoint: .ppsx, S de ''show'' (macete de colegas do QC).

    LETRA D

    Gostei

    (3)

    Reportar abuso

  • .pptx (padrão)

    .ppt (apresentação do PowerPoint 97-2003)

    .ppsx (executada como apresentação)

    .potx (modelo)

    .odp (Impress – OpenDocument)

  • PPSX - começa automaticamente a apresentação de slides quando o arquivo for aberto.

    A principal diferença entre PPS e PPT no PowerPoint, está na forma como o programa reage a cada um deles: Abrindo o arquivo para edição (PPT/PPTX) ou mostrando a apresentação automaticamente (PPS/PPSX). Ou seja, na hora de editar, você deve usar o formato PPT e quando quiser apenas mostrar a apresentação, o PPS.

    https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2016/03/qual-diferenca-entre-pps-e-ppt-no-powerpoint.html#:~:text=A%20principal%20diferen%C3%A7a%20entre%20PPS,mostrar%20a%20apresenta

    %C3%A7%C3%A3o%2C%20o%20PPS.

  • .PPSX - Formato para apresentação automática no momento em que o arquivo é aberto.


ID
3326803
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Escolha a alternativa que relaciona INCORRETAMENTE os atalhos do Windows 10 a suas respectivas funções.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    A) Ctrl + Shift + Esc: abrir Iniciar. Aperte a tecla Windows.

  • Pessoal, olha que interessante e importantíssimo:

    CTRL+D = adicionar favoritos (quando estamos usando o navegador)

    CTRL+D = move um arquivo para a lixeira (quando estamos na área de trabalho)

    Uma mesma tecla com duas funções diferentes, vale a pena lembrar para provas futuras!

  • Completando !!! Conhecimento da Simone

    CTRL+D = adicionar favoritos (quando estamos usando o navegador)

    CTRL+D = move um arquivo para a lixeira (quando estamos na área de trabalho)

    CTRL+D = atalho de fonte no Word.

  • Ctrl + Shift + Esc: Gerenciador de Tarefas.

    Deus é Fiel.

  • Complementando..

    Menu iniciar.

    Botão Windows ou Ctrl + Esc

  • Você pode ter acesso ao gerenciador de tarefas diretamente por meio de CTRL + Shift + Esc

    ou CTRL + Alt + DEL.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gabarito: A.

    .

    Ctrl + Shift + Esc = abrir Gerenciador de Tarefas.

  • Ctrl + Shift + Esc abre o Gerenciador de Tarefas.

  • GABARITO A

    a) Ctrl + Shift + Esc: abrir Iniciar.

    Ctrl + Shift + Esc = abrir Gerenciador de Tarefas.

    Ctrl + Esc = abrir o Menu Iniciar

  • Em 13/04/21 às 18:17, você respondeu a opção C. Você errou!

    Em 05/04/21 às 18:21, você respondeu a opção C. Você errou!

    .... aiai

  • gabarito (A)

    (A) Ctrl + Shift + Esc: abrir Iniciar. Ele serve para abrir o Gerenciador de tarefas do Windows. É ideal para aqueles casos em que você não quer reiniciar o computador ou abrir outras alternativas, mas somente iniciar o Gerenciador do Windows.

    (B) Shift + F10: exibir o menu de atalho do item selecionado.F10 - abre o menu superior de comandos, ou Shift + 10 para abrir o menu contextual (mesmo comando do botão direito do mouse); no Word, Excel e PowerPoint, permite o acesso aos menus de comandos por letras (sem o mouse);

    (C) Ctrl + D: excluir o item selecionado e movê-lo para a Lixeira. apertando a tecla Ctrl+D ou Delete no Explorer ou outro local do Windows fará com que tudo que selecionou vá para a lixeira.

    (D) Tecla do logotipo do Windows  + L: bloquear seu computador. Trava o computador

  • Ctrl + Shift + Esc: Abre o gerenciador de tarefas

  • O único comando errado está na alternativa a), pois CTRL + ESC é o comando de atalho para o Menu Iniciar.

    CTRL + SHIFT + ESC é o comando de atalho para o Gerenciador de Tarefas.

    Resposta certa, alternativa a).

  • A questão aborda conhecimentos acerca do uso dos atalhos e suas funções no Windows 10. Vale destacar que a questão pede que o candidato assinale a alternativa incorreta.

     

    A) Incorreta – O atalho CTRL + SHIFT + ESC abrirá o gerenciador de tarefas. Para abrir o menu iniciar, o atalho correto é o CTRL + ESC.

    B) Correta – O atalho SHIFT + F10 exibirá o menu de atalhos de um item.

    C) Correta – O atalho CTRL + D deleta uma pasta ou arquivo selecionado.

    D) Correta – O atalho Windows + L bloqueará o computador.

     

    Gabarito – Alternativa A. 

  • IDECAN, AMAAA ATALHOSSSS !!!AFFF

  • ATALHO > DESCRIÇÃO

    CTRL + A Seleciona todos os itens da Área de Trabalho (Desktop).

    CTRL + C Copia os itens selecionados.

    CTRL + X Recorta os itens selecionados.

    CTRL + V Cola os itens selecionados.

    CTRL + Z Desfaz a última ação.

    CTRL + Y Refaz a última ação desfeita por meio do CTRL + Z.

    CTRL + ESC Aciona o Menu Iniciar.

    CTRL + SHIFT + ESC Abre o Gerenciador de Tarefas do Windows.

    ALT + TAB Alterna entre as janelas abertas, exibindo uma bandeja com miniaturas das janelas.

    CTRL + ALT + DEL Exibe a tela de segurança do Windows, que dá as opções para bloquear o computador, etc.

    ALT + F4 Fecha a janela atual.

    ALT + I Aciona o Menu Iniciar.

    DELETE Envia o item selecionado para a Lixeira do Windows.

    SHIFT + DELETE Exclui o item selecionado definitivamente.

    WIN + D Exibe a Desktop.

    WIN + E Abre o Explorador de Arquivos.

    WIN + F Abre a Pesquisa do Windows, para localizar arquivos e pastas.

    WIN + L Bloqueia o computador.

    WIN + M Minimiza todas as janelas.

    WIN + I Abrir a janela de Configurações do Windows.

    WIN + SHIFT + M Exibe todas as janelas minimizadas pelas teclas WIN+M.

    WIN + R Inicia o caixa de diálogo Executar, que permite executar um arquivo ou programa.

    WIN + PAUSE/BREAK Abre a janela de Propriedades do Sistema.

    WIN + → Redimensiona a janela ativa, fazendo-a ocupar a metade direita da tela.

    WIN + ← Redimensiona a janela ativa, fazendo-a ocupar a metade esquerda da tela.

    WIN + ↑ Redimensiona a janela ativa, maximizando-a.

    WIN + ↓ Redimensiona a janela ativa, restaurando-a, caso esteja maximizada ou minimizando-a, caso esteja restaurada.

    F1 Abre a ajuda do Windows.

    F2 Renomeia o item selecionado (pasta ou arquivo).

    F3 Abre o campo de pesquisa na própria janela ativa.

    F4 Abre o campo histórico de endereços, da barra de endereços.

    F5 Atualiza os itens exibidos.

    F6 Muda o foco do cursor entre os frames da janela.

    F10 Ativa o Menu Arquivo.

    F11 Alterna para exibição em tela cheia.

  • Ctrl + Shift + Esc = Abre o gerenciador de tarefas.

    Decorar atalho é triste! rsrs


ID
3326806
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um tanque, inseri 35 dm³, mais 1500 cm³, mais 23000000 mm³ e mais 0,000000009 hm³ de água. Quantos litros de água inseri no tanque?

Alternativas
Comentários
  • 35 dm3 = 35 L

    1500 cm3 = 1,5 dm3 = 1,5 L

    23000000 mm3 = 23 dm3 = 23 L

    0,000000009 hm3 = 9 dm3 = 9 L

    35 + 1,5 + 23 + 9

    = 68,5 L

    Gabarito: C

  • relação importante :

    1 cm³ = 1 ml

    1 dm³ = 1 l

    1 m³ = 1000 l


ID
3326809
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

Para uma manutenção correta de redes de água potável, utilizam-se diversos equipamentos e ferramentas. De acordo com o exposto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) Tarraxa para PVC: utilizada para a confecção de roscas.

( ) Morsa: usada para segurar tubos e peças que venham a ser cortados ou serrados.

( ) Chave de grifo: usada para aperto e desaperto em tubulações com ponta e bolsa, apenas.

( ) Esquadro: usado para a verificação e a marcação de ângulos de 45° e 90°.


A sequência está correta em

Alternativas

ID
3326812
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Andei 2,3 Km, 12 hm, 45 dam e 37 cm. Quantos metros andei?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B.

    2,3km = 2.300m

    12hm = 1200m

    45 dam = 450m

    37 cm = 0,37m

    2300+1200+450+0,37= 3.950,37m

  • km hm dam m dm cm mm

    " ki home danado muito descuidado cm mmulheres "

    PMCE 2021

  • k h d + doi como a morte

    km hm dam m dm cm mm

  • transforma tudo em metros e depois soma


ID
3326815
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Qual é o valor correspondente a 1 yoctograma?

Alternativas
Comentários
  • que isso

    • Yocto (símbolo y) é um prefixo do SI de unidades que denota um fator de 1 x 10^-24, ou 1/1 000 000 000 000 000 000 000 000, ou 0, 000 000 000 000 000 000 000 001.
  • que isso mano?

  • que isso mano?

  • Essa banca e uma piada msm, DEVERIA TOMA VERGONHA!!!

  • Cálculo de traficante aí

  • que banca viu


ID
3326818
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um termômetro foi graduado segundo uma escala qualquer Z, de tal forma que as temperaturas 20°Z e 70°Z correspondam a 0°C e 100°C, respectivamente. Qual é a temperatura em Z que corresponde a 50°C?

Alternativas
Comentários
  • 0º C a 100º C

    a metade dessa temperatura é exatamente 50º C (100/2 = 50)

    Vamos agora descobrir a metade da outra:

    20º Z a 70º Z

    70º (final) - 20º (inicial) = 50 (quantidade de graus nessa escala)

    50/2 = 25 (metade da quantidade de graus nessa escala)

    20º Z (inicial) + 25 (metade da quantidade de graus nessa escala) = 45º Z

    50º C correspondem a 45º Z

    Gabarito: B

  • 20Z = 0C

    70Z=100C

    EU TENHO ENTÃO QUE 90Z=100C

    REGRA DE III:

    90-----------100

    X.............50

    R= 45 Z

  • 20Z = 0C

    70Z=100C

    70Z + 20Z = 90Z

    0C + 100C = 100C

    EU TENHO ENTÃO QUE 90Z=100C

    90Z-----------100C

    X--------------50C

    100X = 450

    X = 450\100

    X = 45Z

  • Sem firula. Se 20 até 70 equivale 0 a 100, e a meta é 50 (metade de 100), soma tudo e divide no meio.

    Logo, 20 + 70 = 90, e a metade disso será: 45°Z.

    (Gosto quando questões de MTM permitem tão somente a lógica pra chegar na resposta. Importante é acertar).

    #PMCE2021


ID
3326821
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Os quadros de energia das máquinas e equipamentos devem atender a alguns requisitos mínimos de segurança; analise-os.


I. Possuir proteção e identificação dos circuitos.

II. Ser mantidos em bom estado de conservação, limpos e livres de objetos e ferramentas.

III. Possuir porta de acesso, mantida permanentemente aberta para facilidade na manutenção.

IV. Possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico e restrição de acesso por pessoas não autorizadas.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    I, II e IV - CORRETO.

  •  Possuir porta de acesso, mantida permanentemente fechadas.


ID
3326824
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

São tipos de EPI (Equipamento de Proteção Individual) para proteção contra quedas com diferença de nível, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • B - Banqueta Isolante.

    A banqueta é mais utilizado por eletricistas em nível.

  • Trava-queda não é EPI.


ID
3326827
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O EPI (Equipamento de Proteção Individual) para a proteção dos membros inferiores pode ser, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GAB B - Calçado não é EPI para queda de diferenças de nível - e sim CINTO DE SEGURANÇA.

  • Não existe EPI específico destinado à queda de diferente nível, apenas existem para agentes químicos, físicos e biológicos.


ID
3326830
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A Lei nº 6.514/77 e a Portaria nº 3.214/78 elencam as condições de funcionamento de um EPI (Equipamento de Proteção Individual) como instrumento neutralizador da insalubridade, considerando o fator da adequabilidade ao risco, garantindo uma escolha com critérios, os quais devem ser especificados por um profissional competente (engenheiro, técnico em saúde e segurança do trabalho e outros). O uso do EPI está especificado na:

Alternativas
Comentários
  • B - NR 06


ID
3326833
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) são utilizados para proteção enquanto um grupo de pessoas realiza determinada tarefa ou atividade. Como exemplos de EPC, podemos citar, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • B - Máscara de Segurança.

  • Extintores, Chuveiros de segurança e Kit primeiros socorros não deveriam ser considerados EPC, visto que no momento do uso o acidente já ocorreu. Porém várias bancas insistem em considerar !

    ;) vamosjuntos !

  • Igor Dourado, você está corretíssimo! infelizmente as bancas classificam tais equipamentos combate e de atenuação de danos como sendo EPC's. EPC's tem objetivo preventivo e não reativo.

  • Gabarito: B

    Máscara de segurança é considerado EPI, e não EPC como o comando da questão pede.

    Outro ponto importante da questão é que não há consenso entre as bancas que Kit de primeiros socorros, extintores de incêndio, chuveiro de segurança são EPC, pois estes se caracterizam como medidas reativas e não prevencionista.

  • EPC > Proteção Passiva, sua função independe da vontade do trabalhador

    EPI > Proteção Ativa, para cumprir sua função depende da vontade do trabalhador (no caso de utilizá-lo)

  • A questão cobrou a diferença entre os equipamentos de proteção individual (EPI) e os de proteção coletiva (EPC).

    Equipamento de Proteção Individual (EPI): "todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho". (fonte:NR_06. É uma proteção ativa (depende da colaboração do trabalhador) Exemplos de EPI: capacetes, luvas, máscara de solda, protetor auricular e etc.

    Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) é aquele de uso coletivo que visa a proteção de mais de uma pessoa ao mesmo tempo. É uma forma de proteção passiva. Exemplos: rede de proteção, pisos antiderrapantes, exaustores de fumaça, capelas químicas, extintores de incêndios e kit de primeiros socorros (algumas bancas consideram, outras não)

     A partir disso, analisaremos as alternativas:

    A- INCORRETA. Pode ser considerado um EPC.

    B- CORRETA. É o único item que não pode ser considerado de proteção coletiva, pois é um EPI (equipamento de proteção individual).

    C- INCORRETA. Pode ser considerado com um EPC.

    D- INCORRETA. A banca considerou Kit de primeiros socorros como um EPC.

    GABARITO DA MONITORA: LETRA B