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Prova IF Sul Rio-Grandense - 2016 - IF Sul Rio-Grandense - Odontólogo


ID
2094409
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão.

Contra a mera “tolerância” das diferenças

Renan Quintanilha

    “É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.

    “Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.

    “Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.

    Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.

    Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.

    Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.

    Marcuse1 identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância enquanto uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.

    Assim, quando alguém te disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso.

    Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover, como ensinou Axel Honneth2

    Diversidade é um valor em si mesmo e não depende da concordância dos que ocupam posições de privilégios. Direitos e liberdades não se “toleram”. Devem ser respeitados e promovidos, por serem conquistas jurídicas e políticas antecedidas de muitas lutas.

    O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da “tolerância das diferenças”. Ninguém precisa da licença de ninguém pra existir.

Disponível em:<http://revistacult.uol.com.br/home/2016/02/contra-a-mera-tolerancia-das-diferencas/>  Acesso em: 03 mai 2016. 

1 Marcuse: filósofo e sociólogo alemão, naturalizado norte-americano.

2 Axel Honneth: filósofo e sociólogo alemão.

Após a leitura do texto, depreende-se do título Contra a mera “tolerância” das diferenças, depreende-se que o autor considera o termo “tolerância”

Alternativas

ID
2094415
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão.

Contra a mera “tolerância” das diferenças

Renan Quintanilha

    “É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.

    “Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.

    “Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.

    Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.

    Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.

    Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.

    Marcuse1 identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância enquanto uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.

    Assim, quando alguém te disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso.

    Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover, como ensinou Axel Honneth2

    Diversidade é um valor em si mesmo e não depende da concordância dos que ocupam posições de privilégios. Direitos e liberdades não se “toleram”. Devem ser respeitados e promovidos, por serem conquistas jurídicas e políticas antecedidas de muitas lutas.

    O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da “tolerância das diferenças”. Ninguém precisa da licença de ninguém pra existir.

Disponível em:<http://revistacult.uol.com.br/home/2016/02/contra-a-mera-tolerancia-das-diferencas/>  Acesso em: 03 mai 2016. 

1 Marcuse: filósofo e sociólogo alemão, naturalizado norte-americano.

2 Axel Honneth: filósofo e sociólogo alemão.

Em “... ‘suportar com indulgência’, ou seja, deixar passar com resignação ...”, as palavras destacadas poderiam ser substituídas, sem prejuízo de sentido, por respectivamente

Alternativas
Comentários
  • benignidade?

  • Conformidade = resignação?

  • Indulgência: tolerância com atitudes e idiossincrasias alheias; complacência.

    Resignação: refere-se a experienciar uma situação sem a intenção de mudá-la.

    Logo, conformidade.

    Fonte: Google/Wikipédia

     


ID
2094418
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão.

Contra a mera “tolerância” das diferenças

Renan Quintanilha

    “É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.

    “Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.

    “Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.

    Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.

    Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.

    Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.

    Marcuse1 identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância enquanto uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.

    Assim, quando alguém te disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso.

    Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover, como ensinou Axel Honneth2

    Diversidade é um valor em si mesmo e não depende da concordância dos que ocupam posições de privilégios. Direitos e liberdades não se “toleram”. Devem ser respeitados e promovidos, por serem conquistas jurídicas e políticas antecedidas de muitas lutas.

    O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da “tolerância das diferenças”. Ninguém precisa da licença de ninguém pra existir.

Disponível em:<http://revistacult.uol.com.br/home/2016/02/contra-a-mera-tolerancia-das-diferencas/>  Acesso em: 03 mai 2016. 

1 Marcuse: filósofo e sociólogo alemão, naturalizado norte-americano.

2 Axel Honneth: filósofo e sociólogo alemão.

Em “Não, não é preciso tolerar.”, se fosse colocada outra vírgula após a segunda palavra “não”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Não, não, é preciso tolerar.

    Mudaria apenas o sentido.


ID
2094421
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão.

Contra a mera “tolerância” das diferenças

Renan Quintanilha

    “É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.

    “Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.

    “Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.

    Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.

    Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.

    Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.

    Marcuse1 identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância enquanto uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.

    Assim, quando alguém te disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso.

    Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover, como ensinou Axel Honneth2

    Diversidade é um valor em si mesmo e não depende da concordância dos que ocupam posições de privilégios. Direitos e liberdades não se “toleram”. Devem ser respeitados e promovidos, por serem conquistas jurídicas e políticas antecedidas de muitas lutas.

    O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da “tolerância das diferenças”. Ninguém precisa da licença de ninguém pra existir.

Disponível em:<http://revistacult.uol.com.br/home/2016/02/contra-a-mera-tolerancia-das-diferencas/>  Acesso em: 03 mai 2016. 

1 Marcuse: filósofo e sociólogo alemão, naturalizado norte-americano.

2 Axel Honneth: filósofo e sociólogo alemão.

No 8° parágrafo do texto, não há uniformidade de tratamento, pois primeiramente está empregado o pronome de 2ª pessoa do singular e, ao final, o verbo está conjugado na 3ª pessoa do singular.

Em qual das frases abaixo, ocorre esse mesmo problema?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A) O verbo requeira não está conjugado de acordo com a norma referente à segunda pessoa do singular.

    O correto seria REQUEIRAS teus direitos.

  • SE TU QUISERES (QUANDO QUISERES),     REQUER TEUS DIREITOS

    FUTURO SUBJUNTIVO                                     IMPERATIVO AFIRMATIVO

     

    SUBJUNTIVO

    Presente                 Pretérito imperfeito               Futuro

    TALVEZ eu queira         se eu quisesse                  quando eu quiser

    que tu queirasse       tu quisesses quando            tu quiseres

    que ele queirase        quisesse                           quando ele quiser

     

    IMPERATIVO afirmativo           negativo              INFINITIVO PESSOAL

                                                                                     para requerer eu

    requer tu                            não requeiras tu              para requereres tu

    requeira VOCÊ                não requeira VOCÊ           requerer VOCÊ

     

    PRESENTE DO INDICATIVO 

    tu    requeres

     


ID
2094424
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão.

Contra a mera “tolerância” das diferenças

Renan Quintanilha

    “É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.

    “Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.

    “Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.

    Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.

    Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.

    Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.

    Marcuse1 identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância enquanto uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.

    Assim, quando alguém te disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso.

    Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover, como ensinou Axel Honneth2

    Diversidade é um valor em si mesmo e não depende da concordância dos que ocupam posições de privilégios. Direitos e liberdades não se “toleram”. Devem ser respeitados e promovidos, por serem conquistas jurídicas e políticas antecedidas de muitas lutas.

    O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da “tolerância das diferenças”. Ninguém precisa da licença de ninguém pra existir.

Disponível em:<http://revistacult.uol.com.br/home/2016/02/contra-a-mera-tolerancia-das-diferencas/>  Acesso em: 03 mai 2016. 

1 Marcuse: filósofo e sociólogo alemão, naturalizado norte-americano.

2 Axel Honneth: filósofo e sociólogo alemão.

Em qual dos excertos a seguir, o pronome destacado NÃO corresponde à classificação dada?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    NÃO SE PODE TOLERAR O DISCURSO BENEVOLENTE ->VOZ PASSIVA SINTÉTICA
    Essa frase se encontra na voz passiva sintética (VTD + particula SE), nesse caso se trata de um pronome apassivador e não reflexivo

    O DISCURSO BENEVOLENTE NÃO PODE SER TOLERADO -> VOZ PASSIVA ANALÍTICA (Verbo ser + particípio)

    (nos) NÃO PODEMOS TOLERAR O DISCURSO BENEVOLENTE -> VOZ ATIVA (sujeito pratica ação)

  • VOZ PASSIVA SINTÉTICA - PRONOME APASSIVADOR (SINTETIZA) --- SUJEITO PACIENTE

    para passar para voz passiva sintética deve ser VTD ou VTDI

     

    SE (com VI, VTI e VL) é ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO


ID
2094427
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão.

Contra a mera “tolerância” das diferenças

Renan Quintanilha

    “É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.

    “Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.

    “Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.

    Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.

    Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.

    Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.

    Marcuse1 identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância enquanto uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.

    Assim, quando alguém te disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso.

    Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover, como ensinou Axel Honneth2

    Diversidade é um valor em si mesmo e não depende da concordância dos que ocupam posições de privilégios. Direitos e liberdades não se “toleram”. Devem ser respeitados e promovidos, por serem conquistas jurídicas e políticas antecedidas de muitas lutas.

    O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da “tolerância das diferenças”. Ninguém precisa da licença de ninguém pra existir.

Disponível em:<http://revistacult.uol.com.br/home/2016/02/contra-a-mera-tolerancia-das-diferencas/>  Acesso em: 03 mai 2016. 

1 Marcuse: filósofo e sociólogo alemão, naturalizado norte-americano.

2 Axel Honneth: filósofo e sociólogo alemão.

Sobre os elementos coesivos destacados, é correto afirmar que, no

Alternativas
Comentários
  • Gabarito :B

    não é "esse" o seu sentido...o pronome retoma a tolerância.

  •  a) 4° parágrafo, em “... funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este...”, o pronome destacado retoma “desejo de estigmatizar o diferente”.

    Acredito que o pronome "este" esteja retomando "esse tipo de discurso". Marquei essa como certa e acabei me dando mal :(

     

    --> b) 5° parágrafo, em “... não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.”, o pronome destacado retoma “tolerância”.

    Aqui realmente o pronome "seu" está retomando tolerância, pois quando iniciamos o parágrafo o autor fala sobre a toerância. Depois fala: "Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, (isso), não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.

     

     c) 6° parágrafo, em “... isso não pode funcionar em um mundo...”, o pronome destacado retoma “a defesa liberal-igualitária da tolerância”.

    Aqui acredito também que o pronome esteja retomando a idéia anterior que é "respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais"

     

     d) 7° parágrafo, em “... no segundo caso, ele trata da tolerância...”, o pronome em destaque retoma um dos “tipos de tolerância”.

    Retoma "Marcuse"

  • NÃO É ESSE O SENTIDO DA TOLERÂNCIA NOS DISCURSOS DA POLÍTICA


ID
2094430
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão.

Contra a mera “tolerância” das diferenças

Renan Quintanilha

    “É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.

    “Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.

    “Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.

    Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.

    Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.

    Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.

    Marcuse1 identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância enquanto uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.

    Assim, quando alguém te disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso.

    Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover, como ensinou Axel Honneth2

    Diversidade é um valor em si mesmo e não depende da concordância dos que ocupam posições de privilégios. Direitos e liberdades não se “toleram”. Devem ser respeitados e promovidos, por serem conquistas jurídicas e políticas antecedidas de muitas lutas.

    O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da “tolerância das diferenças”. Ninguém precisa da licença de ninguém pra existir.

Disponível em:<http://revistacult.uol.com.br/home/2016/02/contra-a-mera-tolerancia-das-diferencas/>  Acesso em: 03 mai 2016. 

1 Marcuse: filósofo e sociólogo alemão, naturalizado norte-americano.

2 Axel Honneth: filósofo e sociólogo alemão.

O elemento destacado nos trechos a seguir só NÃO é advérbio em

Alternativas
Comentários
  • c)

    conjunção Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal.

     

    São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc.

  • Eu acredito que o enquanto da alternativa C seja uma preposição acidental, podendo ser substituído por "como" ou "na qualidade de"


ID
2094433
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo, de acordo com a Constituição Federal, colocando (V), para as verdadeiras, e (F), para as falsas.

( ) O servidor investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

( ) O servidor nomeado para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público adquirirá a estabilidade após 2 anos de efetivo exercício.

( ) A nomeação para cargo em comissão depende de aprovação prévia em concurso público.

( ) As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

A ordem correta, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    (V) Art. 38., II – investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

    (F) Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.  

    (F) Art. 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a com- plexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

    (V) Art. 37. V – as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento 

  • Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.  

    letra A

    #RumoPosse

  • Isaias TRT.

  • ( F ) O servidor nomeado para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público adquirirá a estabilidade após 3 anos de efetivo exercício.
    Quatro Requisitos para o servidor adquirir estabilidade:
    1 - Ser aprovado em concurso público
    2 - Para cargo efetivo
    3 - Após 3 anos de efitivo exercício 
    4 - Aprovação e avaliação de desempenho

    ( F ) A nomeação para cargo em comissão não depende de aprovação prévia em concurso público.

     

     


ID
2094436
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei n° 8.112/90, que dispõe sobre o regime jurídico único dos servidores públicos civis da união, autarquias e fundações públicas federais, analise as afirmativas abaixo:
I. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.
II. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança.
III. Reversão é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado.
IV. Ajuda de custo é a indenização destinada ao ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um mês após a comprovação da despesa.
Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • III - Recondução IV - Auxílio moradia
  • Gabarito A

    Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    Reversão e o retorno do aposentado.

  • Da Ajuda de Custo

    Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
    § 1º Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.
     

    Das Diárias
    Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
    § 1º A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
     

  • Gabarito A - I e II.

    I- Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    II- Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    III- Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado.

    IV-Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97). Do Auxílio-Moradia Art. 60-A. O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um mês após a comprovação da despesa pelo servidor. (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)

  • III- Reversão: é o retorno à atividade de servidor aposentado (art. 25 da lei 8.112/90).

     

    Reversão de ofício: "quando junta médica constata que deixaram de existir os motivos que levaram o servidor a aposentar-se por invalidez permanente" Alexandrino e Paulo (2012, p. 366). 


    Reversão a pedido: "aplicável ao servidor estável que obteve aposentadoria voluntária, desde que sejam atendidos os requisitos previstos na lei, e desde que haja interesse da administração (a reversão a pedido é ato discricionário)" Alexandrino e Paulo (2012, p. 366). 

     

    (ALEXANDRINO, Marcelo. PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 20. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2012)


    * 'Não cabe reversão na aposentadoria compulsória'

     

    IV- Ajuda de custo: Art. 53.  A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.

     

    robertoborba.blogspot.com.br 

  • REVEÇÃO NAO É DI SERVIDÔ INSTAVEL É DI SERVIDÔ APOSENTADU

  • IV - generalizou. não é qualquer servidor que recebe, mas aquele que foi removido no interesse da Administração, além dos demais requisitos exigidos.

  • A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.

  • GABARITO: A

     

    Para ajudar:

    Aproveito o disponível;

    Reintegro o demitido;

    Readapto o incapacitado;

    Reverto o aposentado;

    Reconduzo o inabilitado e o ocupante do Reintegrado.

     

    Fonte:

    Colegas do QC.

    Bons estudos!

  • Atenção para mudança na previsão Legal:


     

    Art. 60-A.  O auxílio-moradia consiste no ressarcimento de despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de até dois meses após a comprovação da despesa pelo servidor.  (Redação daa pela Medida Provisória nº 805, de 2017)


ID
2094439
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ao servidor, nos termos da Lei nº 8.112/90, é proibido

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra B

     

    Lei 8112/90

     

    Das Proibições

      Art. 117.  Ao servidor é proibido: 

            I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

            II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição; (letra B)

            III - recusar fé a documentos públicos;

            IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

            V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

            VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

            VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

            VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

            IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

            X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário(letra A)

            XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; (letra C)

            XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

            XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

            XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;

            XV - proceder de forma desidiosa;

            XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

            XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias; (letra D)

            XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho;

            XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.


ID
2094442
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra D

     

    a) os prazos expressos em dias são contados em dias úteis.

    FALSO - Lei 9874/99 - Art. 66. Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento. § 2o Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.

     

    b) as provas obtidas por meios ilícitos são admissíveis no processo administrativo.

    FALSO - Lei 9874/99 - Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.

     

    c) o direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em dez anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    FALSO - Lei 9874/99 - Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

     

    d) os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

    CORRETO - Lei 9874/99 - Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

     

  • Gabarito: D - Princípio do informalismo.

  • Art. 66. Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.

    § 1o Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o vencimento cair em dia em que não houver expediente ou este for encerrado antes da hora normal.

    § 2o Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.

    § 3o Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se no mês do vencimento não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como termo o último dia do mês.

    Art. 67. Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os prazos processuais não se suspendem.

     

    #FÉ

  • GABARITO - LETRA D

     

    a) os prazos expressos em dias são contados DE MODO CONTÍNUO.

     

    b) as provas obtidas por meios ilícitos NÃO SÃO ADMISSÍVEIS no processo administrativo.

     

    c) o direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em CINCO ANOS, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

     

    d) CORRETA.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

     

     

  • Questão D 

    Força, foco e fé !!!

  • ATOS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO ( ARTIGO 22 DA LEI 9784)

     

    REGRA GERAL:

    NÃO DEPENDEM DE FORMA DETERMINADA

     

    EXCEÇÃO

    QUANDO A LEI EXPRESSAMENTE EXIGIR

  • Os prazos serão contados de modo contínuo

     

    Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento

  • Direito de Anular D1 E2 C3 A4 I5 ( EFEITOS FAVORÁVEIS PARA OS DESTINATÁRIOS)


ID
2094445
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Sobre ética profissional do Servidor Público Federal, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Decreto 1.171

     

    XIV: (... )

    m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

     

    Gabarito C

  • Seção I

    Das Regras Deontológicas

    I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

  •  

     

    a)ERRADO-DEC.1171,XXII .A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

     

    b)ERRADO-DEC.1171, I .A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da
    honra e da tradição dos serviços públicos.

     

    c)CORRETO- DEC.1171,XIV. Comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis.

     

    d)ERRADO-Quem apura é a Comissão de Ética Pública (CEP),DEC.6029,Art.21 .A infração de natureza ética cometida por membro de Comissão de Ética de que tratam os incisos II e III do art. 2º será apurada pela Comissão de Ética Pública.

     

    Foce e fé!!!

     

  • Seção II

    Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

    Gabarito: C

    #Rumo a Posse!

  • O servidor deverá comunicar aos seus superiores todo ato e fato contrário ao interesse público.

     A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.




  • GABARITO: LETRA C

    Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

    FONTE: DECRETO N° 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994


ID
2165467
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Com relação à Biossegurança, o que afirma Mário Leonardo(2008)?

Alternativas
Comentários
  • a) fala em antissepsia (em tecidos vivos) o correto seria desinfecção ( em superfícies e objetos).

    c) hepatite A é transmitida por água e alimentos contaminados.

    d) limpeza das mangueiras pode ser realizada com desinfetantes a base de peróxido de hidrogênio


ID
2165470
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Paciente de 35 anos, do sexo masculino, fumante e da raça negra chegou para consulta odontológica com a presença de lesões bilaterais na mucosa jugal. Estas apresentavam áreas com aparência difusa opalescente, leitosa, branco-acinzentada na mucosa, tendo em sua superfície estrias brancas. As lesões não foram removidas após raspagem, porém, quando a bochecha era evertida e esticada, as lesões desapareciam.

Qual é o diagnóstico dessa lesão?

Alternativas
Comentários
  • O leucoedema se caracteriza como uma área branca/acinzentada de limites pouco nítidos localizada na mucosa jugal. É comum ser bilateral e frequentemente desaparece quando a mucosa é tracionada.


ID
2165473
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Após o advento da penicilina, nos anos 40, houve um importante declínio da infecção causada pelo Treponema pallidum, porém recentemente observou-se significativo aumento de casos que parecem estar relacionados ao abuso de cocaína e crack e à troca de drogas ilegais por sexo.

Quanto à infecção causada pelo Treponema pallidum, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • - Sífilis Primária

    *ocorre entre 3 a 90 dias após a inoculação do treponema pallidum no corpo, está representada pelo cancro duro, uma lesão ulcerada de bordas endurecidas, indolor, sem exsudato que frequentemente é solitária (a lesão indica o local de inoculação).

    *As regiões de maior acometimento são a genital e anal. A boca é o local mais comum após esses citados.

    *Na cavidade oral o local mais acometido é o lábio (inferior nas mulheres e superior nos homens), a língua, palato e a gengiva também são relatados frequentemente.

    *O envolvimento ganglionar pode ou não ser presente.

    *Caso o paciente não receba tratamento, a lesão sofre remissão (normalmente entre 3 a 8 semanas). Assim, a bactéria alcança a corrente sanguínea, onde se multiplica mais rapidamente, tornando a doença, antes local, em uma condição sistêmica.

     

    - Sífilis Secundária
    *Ocorre geralmente entre 4 a 10 semanas após a remissão do cancro duro (algumas vezes pode ocorrer antes mesmo da remissão).

    * Rash cutâneo caracterizado pela presença de múltiplas lesões maculopapulares e indolores por toda pele (Roséola sifilítica), tais lesões também podem ocorrer na boca.

    *Sintomatologia sistêmica como: dor de garganta, linfadenopatia, perda de peso e febre.

    *Presença de lesões ulceradas irregulares cobertas por uma placa de coloração esbranquiçada que normalmente se localiza nos lábios, língua e mucosa jugal (embora possa ser encontrada em qualquer parte da mucosa oral), na literatura essas lesões são conhecidas como placas mucosas e apresentam o aspecto de "rastro de caracol".

    *condiloma lata é outra lesão bastante encontrada em pacientes com sífilis secundária, consiste em lesões nodulares e de consistência firme, bem semelhante ao condiloma acuminado, que se localizam mais comumente na comissura labial.

     

    - Sífilis Terciária

    *Forma bastante agressiva da doença e representa seu estagio final.

    *Um paciente não tratado, sofre remissão das lesões da fase secundária, entrando em um estado chamado de sífilis latente que pode durar entre 1 a 30 anos, após isso, 30% desses pacientes desenvolvem a sífilis terciária.

    *Acometimento de sistema cardiovascular e o sistema nervoso central, levando o paciente, muitas vezes, a morte. A hipertrofia ventricular, aneurismas e a insuficiência cardíaca normalmente ocorrem com o envolvimento cardiovascular. 

    *Goma sifilítica: nódulo ou ulcera granulomatosa que pode acometer tanto os tecidos moles quanto os ossos. Essas lesões, quando afetam a cavidade oral costumam se localizar no palato, onde frequentemente provocam uma perfuração, comunicando as cavidades bucal e nasal.

    - Sífilis Congênita

    *Ocorre quando o Treponema Pallidum é transmitido por via vertical - a bactéria atravessa a barreira placentária. A presença do microrganismo na corrente sanguínea do bebê provoca uma séria e alterações, dentre elas a bem conhecida tríade de Hutchinson.


ID
2165476
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Sabendo-se da presença de um surto epidêmico de caxumba em nosso município, é importante conhecer as características dessa infecção. Com relação à caxumba, é correto afirmar que

Alternativas

ID
2165479
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

O estudo ordenado das causas e efeitos biológicos e sociais das doenças em populações humanas, tendo a comunidade como unidade de interesse é denominado epidemiologia.
Baseado nesses estudos, com relação à fluorose, o que é correto afirmar?

Alternativas

ID
2165482
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Mulher de 46 anos, procura o Cirurgião Dentista(CD), relatando que, há algum tempo, apresenta dor em forma de pontada e, às vezes, uma sensação de queimação na região de alvéolos nos hemiarcos superior e inferior direitos. Nos últimos dias, a dor evoluiu com intervalos mais frequentes e intensos, com a sensação de descarga de um raio. Relata, também, que o simples contato com o vento está provocando dor e que, ao segurar o rosto, sente contração da musculatura da face. Ao exame clínico, o CD observa a ausência dos molares superiores e dos molares e pré-molares inferiores.

Não identificando alterações no exame radiográfico, qual conduta o CD deve seguir?

Alternativas

ID
2165485
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Estudos epidemiológicos descritos por Walter Machado(2003), relacionados à doença periodontal, relatam que

Alternativas

ID
2165488
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A radiografia é fundamental para o diagnóstico, planejamento, execução e proservação do tratamento endodôntico. Porém, por não fornecer uma imagem tridimensional, inúmeras vezes precisamos lançar mão de variações de técnicas com o intuito de melhorar o diagnóstico, favorecendo a visualização e a localização de estruturas não evidenciadas pelas técnicas radiográficas periapicais.

O que é correto afirmar com relação às variações de técnicas empregadas na odontologia?

Alternativas

ID
2165491
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Procedimentos odontológicos que causam bacteremia transitória podem levar ao desenvolvimento de endocardite infecciosa em pacientes com condições cardíacas de risco.

Com relação à profilaxia da endocardite bacteriana, deve-se indicar o seguinte esquema profilático para adultos:

Alternativas

ID
2165494
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Quanto ao uso de antibióticos na odontologia, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A profilaxia antibiótica deve ser realizada com prolapso de valva mitral COM regurgitaçao

  • LIMPE. PUBLICIDADE.

  • LIMPE. Publicidade. smj.


ID
2165497
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Após realizar completa anamnese, exame clínico e radiográfico, o dentista está apto a determinar o plano de tratamento mais adequado para o tipo de traumatismo envolvido.

Com relação às lesões traumáticas dos dentes e suas estruturas de suporte, o que é correto afirmar?

Alternativas

ID
2165500
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Avulsão é a situação mais grave que um dente pode apresentar, porque a saúde da polpa e dos tecidos periodontais está em grave risco.

Com relação à avulsão, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • -Contenção flexível por no máximo 2 semanas, essa técnica de imobilização, deve permitir o movimento fisiológico do dente durante a cicatrização, e deve ficar um período mínimo de tempo, diminuindo assim a incidência de anquilose.

    -O alvéolo deve ser levemente lavado com soro, e quando limpo do coágulo e resíduos deve ser examinado diretamente, avaliando a presença, a ausência ou o colapso de alguma parede do alvéolo. 


ID
2165503
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Com relação aos instrumentos e equipamentos utilizados no tratamento da doença periodontal, é correto afirmar que

Alternativas

ID
2165506
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Durante exame periodontal, em paciente de 52 anos, observou-se perda linear horizontal do tecido de sustentação na região da furca do dente 36. Essa perda excedia 1/3 da largura do dente, mas não circundava a largura total da área de furca.

Com relação ao envolvimento de furca descrito, essa lesão deve ser classificada como

Alternativas

ID
2165509
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A intimidade entre os tecidos pulpares e periodontais favorece a ocorrência concomitante de lesões de origem endodônticas e periodontais no mesmo dente.

Com relação às lesões endo-periodontais, é correto afirmar que

Alternativas

ID
2165512
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Segundo Mário Leonardo(2008), que solução irrigadora deve ser indicada no tratamento de canais radiculares com diagnóstico de periodontite apical aguda infecciosa e abscesso dentoalveolar agudo levado à cronicidade?

Alternativas
Comentários
  • Solução de hipoclorito a 1% mais conhecida como Solução de Milton

     

  • As concentrações clínicas de NaOCl variam entre 0,5% e 6%. A diluição do NaOCl diminui significativamente as suas propriedades antimicrobianas, a capacidade de dissolução de tecidos e de remoção de detritos, assim como diminui a sua toxicidade.Siqueira et al. (2000) compararam os efeitos antimicrobianos produzidos pela irrigação com NaOCl a 1%, a 2,5% e a 5,25%, tendo concluído que as trocas regulares de NaOCl e o uso de grandes quantidades de irrigante devem manter a efetividade antibacteriana do NaOCl, compensando os efeitos da menor concentração. 


ID
2165515
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A endodontia é a especialidade que cuida da prevenção e do tratamento do endodonto e da região apical e periapical. Com relação a essa estrutura, é correto afirmar que o

Alternativas

ID
2165518
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Paciente de 20 anos chega ao consultório relatando dor apenas durante o ato mastigatório, quando o alimento encosta no dente 46. Também comenta que, às vezes, o dente sangra. O exame clínico evidencia pólipo no interior de uma cavidade cariosa e, radiograficamente, observa-se cárie profunda, havendo uma pequena comunicação direta da câmara pulpar com a cavidade da cárie, junto ao corno pulpar mesial. O periodonto apical encontra-se ligeiramente espessado e o assoalho da câmara pulpar, íntegro.

Com base no caso clínico apresentado, o diagnóstico é

I. Pulpite reversível.

II. Periodontite apical de origem bacteriana.

III. Pulpite crônica hiperplásica.

O tratamento indicado, segundo Mário Roberto Leonardo(2008), é

I. Pulpotomia.

II. Biopulpectomia.

III. Necropulpectomia.

Sobre o diagnóstico e o tratamento indicados, estão corretas apenas as afirmativas da alternativa

Alternativas
Comentários
  • PULPITE IRREVERSÍVEL: As questões de bancas examinadoras costumam trazer a dor como presente (dor pulsátil, excruciante, lenta, lancinannte, espontânea). As questões trazem o uso de analgésico sem sucesso, elevado nível de dor. A polpa exposta ocasiona o contato direto dos microorganismos com a cárie. A polpa sofre, então, alterações irreversíveis, caracterizada por inflamação severa. Ocorre elevação significativa da pressão hidrostática tecidual, podendo exceder o limiar de excitabiliade das fibras amielínicas tipo C. Em estágios mais avançados as fibras A& param de responder, degenerando-se. O calor exacerba a dor e o frio alivia.

    PULPITE CRÔNICA HIPERPLÁSICA: Em dentes jovens, a inflamação crônica da polpa pode resultar na formação de um pólipo, condição conhecida como pulpite hiperplásica. É uma forma de pulpite irreversível, caracterizada pela formação de um tecido granulomatoso que se projeta a partir da câmara pullpar. Esse tecido torna-se epiteliado. A maioria dos pacientes não se queixa de dor. Pode ser dor aguda e localizada. Nos casos mais graves,a dor relatada pode ser pulsátil, excruciante, lancinante, contínua e espontânea.


ID
2165521
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Sabendo que o tratamento da periodontite apical de origem traumática e da periodontite apical de origem bacteriana é diferente, quais dados semiológicos nos permitem fazer o diagnóstico diferencial entre essas duas patologias?

Alternativas
Comentários
  • Segundo Leonardo(2008),

    A periodontite apical traumática apresenta a polpa com vitalidade, podendo estar reversível ou irreversivelmente alterada, exacerbação da dor aos testes de percussão lateral e vertical, sinal patognomônico de dente crescido e prognóstico favorável, uma vez que, removendo-se o trauma, o dente pode voltar à normalidade.

    Na periodontite apical bacteriana, a polpa não responde aos testes de sensibilidade, a dor é localizada de pequena intensidade, ininterrupta, exacerbada ao toque e percussão vertical, ausência de resposta positiva (exacerbação) durante a percussão lateral (horizontal), extrusão e mobilidade discretas com possível evolução para granuloma periapical e/ou cisto periodontal inflamatório.

    Acesso em:

    https://wp.ufpel.edu.br/pecos/files/2015/03/aspectos-gerais-do-comprometimento-do-periodonto-apical.pdf


ID
2165524
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Com relação ao curativo de demora, é correto afirmar que

Alternativas

ID
2165527
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Com relação ao Tratamento Restaurador Atraumático(ART), o que é correto afirmar?

Alternativas

ID
2165530
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A execução da maior parte dos procedimentos restauradores requer certo conhecimento de periodontia, uma vez que a presença de saúde periodontal é essencial para o sucesso estético, biológico e funcional das restaurações.

Com respeito aos princípios biológicos periodontais, o que é correto afirmar?

Alternativas
Comentários
  • a) inserção conjuntiva + epitélio juncional + EPITÉLIO DO SULCO


ID
2165533
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Apesar dos avanços das restaurações adesivas, ainda as restaurações de amálgama são amplamente utilizadas na clínica odontológica.

Com relação às ligas e às restaurações de amálgama, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • qual o erro da alternativa "C"?

  • Erro da C - Espessura minima de 1,5mm e nao, 2mm


ID
2165536
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Os procedimentos para obtenção de adesão entre os tecidos dentais e materiais restauradores fazem parte do dia a dia do CD.

Conhecendo as bases, fundamentos e técnicas relacionadas às interações adesivas, o que é correto afirmar?

Alternativas
Comentários
  • Oque está errado na preposição D?
  • O Primer é composto por monômeros BIFUNCIONAIS


ID
2165539
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Sabendo que o conhecimento sobre os componentes, as propriedades e as características apresentadas pelas resinas compostas é fundamental para a escolha de um sistema restaurador adequado às diferentes situações clínicas, é correto afirmar:

Alternativas

ID
2165542
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Com relação ao processo de polimerização das resinas compostas, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • D= erro da questao: nao é fotoativacao em rampa, e sim PASSOS

    UNIFORME E CONTINUA = a luz é mantida constante do inicio ate o final. GERA MAIOR STRESSE NA INTERFACE ADESIVA

    PASSOS= a luz é realizada em uma intensidade baixa durante os primeiros segundos passando a uma intesidade maxima ate o final

    RAMPA= luz é aumentada progressivamente ate atingir a emissao maxima

    PULSO TARDIO= rapida ativacao depois baixa depois rapida

  • questão esquisita! os LEDs realmente são incompatíveis com PPD e leucerina mas o laser de argônia é compatível.


ID
2165545
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Com relação às restaurações de resina é correto afirmar que,

Alternativas
Comentários
  • halo incisal opaco? estaria correto se fosse translúcido. Na minha opinião, cabe recurso.


ID
2165551
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Contra a mera “tolerância” das diferenças 

                                                                                                             Renan Quintanilha 

      “É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.

       “Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.

     “Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.

    Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.

     Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.

     Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.

    Marcuse1 identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância enquanto uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.

    Assim, quando alguém te disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso.

   Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover, como ensinou Axel Honneth2 .

     Diversidade é um valor em si mesmo e não depende da concordância dos que ocupam posições de privilégios. Direitos e liberdades não se “toleram”. Devem ser respeitados e promovidos, por serem conquistas jurídicas e políticas antecedidas de muitas lutas.

     O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da “tolerância das diferenças”. Ninguém precisa da licença de ninguém pra existir.

Disponível em: <http://revistacult.uol.com.br/home/2016/02/contra-a-mera-tolerancia-das-diferencas/> Acesso em: 03mai 2016.

1 Marcuse: filósofo e sociólogo alemão, naturalizado norte-americano.
2 Axel Honneth: filósofo e sociólogo alemão.

Sobre o texto, são feitas as seguintes afirmações:

I. Tolerar aquele que é diferente significa aquiescer a sua existência.

II. Não há tolerância em relação à existência autônoma do que é diferente dos padrões sociais.

III. Tolerar não basta; é preciso admitir a existência do outro como membro da comunidade política.

IV. Não existe consonância entre o argumento liberal sobre a tolerância e o sentido recorrente nos discursos da política.

Está (ão) correta (s) apenas a (s) afirmativa (s) 

Alternativas
Comentários
  • Alguem pode justificar o erro da B. Obrigada!

  • Sobre o texto ( quer dizer: de acordo com o texto).

     

    Enunciado item II

    "Não há tolerância em relação à existência autônoma do que é diferente dos padrões sociais."

     

    Trecho  do Texto:

     Esse tipo de discurso (tolerar), no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente.

     

    Se esse tipo de toleração nega  à existência autônoma...

    Logo não há tolerança em ralação  à existência autônoma.

    Entao o item II está em consonância com o texto. 

     

    Por isso discordo do gabarito.

     

    "Só tem poder quem age"

     

     

     

  • acho pq, na hipótese de ela optar pelo cargo (consequentemente havendo a exoneração do outro cargo), o processo administrativo NEM AO MENOS É INICIADO. só seria iniciado se ela se omitisse.

    Por isso não há contradição

  • acho pq, na hipótese de ela optar pelo cargo (consequentemente havendo a exoneração do outro cargo), o processo administrativo NEM AO MENOS É INICIADO. só seria iniciado se ela se omitisse.

    Por isso não há contradição

  • acho pq, na hipótese de ela optar pelo cargo (consequentemente havendo a exoneração do outro cargo), o processo administrativo NEM AO MENOS É INICIADO. só seria iniciado se ela se omitisse.

    Por isso não há contradição