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Prova INEP - 2016 - IF Sul Rio-Grandense - Vestibular - Integrado


ID
4136560
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ACHADO NÃO É ROUBADO

Fabrício Carpinejar


        Não ganhava mesada, nem ajuda de custo na infância. Eu me virava como dava. Recebia casa, comida e roupa lavada e não havia como miar, latir e __________________ mais nada aos pais, só agradecer.
        As minhas fontes de renda eram praticamente duas: procurar dinheiro nas bolsas vazias da mãe, torcendo para que deixasse alguma nota na pressa da troca dos acessórios, ou catar moedas nas ruas e nos bueiros.
         A modalidade de caça a dinheiro perdido exigia disciplina e profissionalismo. Saía de casa pelas 13h e caminhava por duas horas, com a cabeça apontada ao meio-fio como pedra em estilingue. Varria a poeira com os pés e cortava o mato com canivete. Fui voluntário remoto do Departamento Municipal de Limpeza Urbana.
         Gastava o meu Kichute em vinte quadras, do bairro Petrópolis ao centro. Voltava quando atingia a entrada do viaduto da Conceição e reiniciava a minha arqueologia monetária no outro lado da rua.         Levava um saquinho para colher as moedas. Cada tarde rendia o equivalente a três reais. Encontrar correntinhas, colares e __________________ salvava o dia. Poderia revender no mercado paralelo da escola. As meninas pagavam em jujubas, bolo inglês e guaraná.
         Já o bueiro me socializava. Convidava com frequência o Liquinho, vulgo Ricardo. Mais forte do que eu, ajudava a levantar a pesada e lacrada tampa de metal. Eu ficava com a responsabilidade de descer_________ profundezas do lodo. Tirava toda a roupa – a mãe não perdoaria o petróleo do esgoto – e pulava de cueca, apalpando às cegas o fundo com as mãos. Esquecia a nojeira imaginando as recompensas. Repartia os lucros com os colegas que me acompanhavam nas expedições ao submundo de Porto Alegre. Lembro que compramos uma bola de futebol com a arrecadação de duas semanas.
         Espantoso o número de itens perdidos. Assim como os professores paravam no meu colégio, acreditava na greve dos objetos: moedas e anéis rolavam e cédulas voavam dos bolsos para protestar por melhores condições.
         Sofria para me manter estável, pois nunca pedia dinheiro a ninguém. Desde cedo, descobri que vadiar é também trabalhar duro.


Disponível em: < http://carpinejar.blogspot.com.br/2016/06/achado-nao-e-roubado.html > Acesso em: 22 jun. 2016.

As palavras que completam, de maneira correta, as lacunas no texto, de cima para baixo, são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Reivindicar, Broches e às


ID
4136563
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ACHADO NÃO É ROUBADO

Fabrício Carpinejar


        Não ganhava mesada, nem ajuda de custo na infância. Eu me virava como dava. Recebia casa, comida e roupa lavada e não havia como miar, latir e __________________ mais nada aos pais, só agradecer.
        As minhas fontes de renda eram praticamente duas: procurar dinheiro nas bolsas vazias da mãe, torcendo para que deixasse alguma nota na pressa da troca dos acessórios, ou catar moedas nas ruas e nos bueiros.
         A modalidade de caça a dinheiro perdido exigia disciplina e profissionalismo. Saía de casa pelas 13h e caminhava por duas horas, com a cabeça apontada ao meio-fio como pedra em estilingue. Varria a poeira com os pés e cortava o mato com canivete. Fui voluntário remoto do Departamento Municipal de Limpeza Urbana.
         Gastava o meu Kichute em vinte quadras, do bairro Petrópolis ao centro. Voltava quando atingia a entrada do viaduto da Conceição e reiniciava a minha arqueologia monetária no outro lado da rua.         Levava um saquinho para colher as moedas. Cada tarde rendia o equivalente a três reais. Encontrar correntinhas, colares e __________________ salvava o dia. Poderia revender no mercado paralelo da escola. As meninas pagavam em jujubas, bolo inglês e guaraná.
         Já o bueiro me socializava. Convidava com frequência o Liquinho, vulgo Ricardo. Mais forte do que eu, ajudava a levantar a pesada e lacrada tampa de metal. Eu ficava com a responsabilidade de descer_________ profundezas do lodo. Tirava toda a roupa – a mãe não perdoaria o petróleo do esgoto – e pulava de cueca, apalpando às cegas o fundo com as mãos. Esquecia a nojeira imaginando as recompensas. Repartia os lucros com os colegas que me acompanhavam nas expedições ao submundo de Porto Alegre. Lembro que compramos uma bola de futebol com a arrecadação de duas semanas.
         Espantoso o número de itens perdidos. Assim como os professores paravam no meu colégio, acreditava na greve dos objetos: moedas e anéis rolavam e cédulas voavam dos bolsos para protestar por melhores condições.
         Sofria para me manter estável, pois nunca pedia dinheiro a ninguém. Desde cedo, descobri que vadiar é também trabalhar duro.


Disponível em: < http://carpinejar.blogspot.com.br/2016/06/achado-nao-e-roubado.html > Acesso em: 22 jun. 2016.

Sobre o narrador, são lançadas as seguintes afirmações:



I. Realizou, antes da adolescência, atividades com vínculo empregatício no Departamento Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre.

II. Estudou em uma escola em que os professores faziam greve e imaginava que, também, os achados valiosos tivessem uma atitude de rebeldia.

III. Fazia expedições a cada duas semanas para comprar bolas de futebol.



Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas

ID
4136566
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ACHADO NÃO É ROUBADO

Fabrício Carpinejar


        Não ganhava mesada, nem ajuda de custo na infância. Eu me virava como dava. Recebia casa, comida e roupa lavada e não havia como miar, latir e __________________ mais nada aos pais, só agradecer.
        As minhas fontes de renda eram praticamente duas: procurar dinheiro nas bolsas vazias da mãe, torcendo para que deixasse alguma nota na pressa da troca dos acessórios, ou catar moedas nas ruas e nos bueiros.
         A modalidade de caça a dinheiro perdido exigia disciplina e profissionalismo. Saía de casa pelas 13h e caminhava por duas horas, com a cabeça apontada ao meio-fio como pedra em estilingue. Varria a poeira com os pés e cortava o mato com canivete. Fui voluntário remoto do Departamento Municipal de Limpeza Urbana.
         Gastava o meu Kichute em vinte quadras, do bairro Petrópolis ao centro. Voltava quando atingia a entrada do viaduto da Conceição e reiniciava a minha arqueologia monetária no outro lado da rua.         Levava um saquinho para colher as moedas. Cada tarde rendia o equivalente a três reais. Encontrar correntinhas, colares e __________________ salvava o dia. Poderia revender no mercado paralelo da escola. As meninas pagavam em jujubas, bolo inglês e guaraná.
         Já o bueiro me socializava. Convidava com frequência o Liquinho, vulgo Ricardo. Mais forte do que eu, ajudava a levantar a pesada e lacrada tampa de metal. Eu ficava com a responsabilidade de descer_________ profundezas do lodo. Tirava toda a roupa – a mãe não perdoaria o petróleo do esgoto – e pulava de cueca, apalpando às cegas o fundo com as mãos. Esquecia a nojeira imaginando as recompensas. Repartia os lucros com os colegas que me acompanhavam nas expedições ao submundo de Porto Alegre. Lembro que compramos uma bola de futebol com a arrecadação de duas semanas.
         Espantoso o número de itens perdidos. Assim como os professores paravam no meu colégio, acreditava na greve dos objetos: moedas e anéis rolavam e cédulas voavam dos bolsos para protestar por melhores condições.
         Sofria para me manter estável, pois nunca pedia dinheiro a ninguém. Desde cedo, descobri que vadiar é também trabalhar duro.


Disponível em: < http://carpinejar.blogspot.com.br/2016/06/achado-nao-e-roubado.html > Acesso em: 22 jun. 2016.

Leia o fragmento: “As minhas fontes de renda eram praticamente duas: procurar dinheiro nas bolsas vazias da mãe, torcendo para que deixasse alguma nota na pressa da troca dos acessórios, ou catar moedas nas ruas e nos bueiros.”.


Que trecho NÃO apresenta relação com a segunda fonte de renda?

Alternativas

ID
4136569
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ACHADO NÃO É ROUBADO

Fabrício Carpinejar


        Não ganhava mesada, nem ajuda de custo na infância. Eu me virava como dava. Recebia casa, comida e roupa lavada e não havia como miar, latir e __________________ mais nada aos pais, só agradecer.
        As minhas fontes de renda eram praticamente duas: procurar dinheiro nas bolsas vazias da mãe, torcendo para que deixasse alguma nota na pressa da troca dos acessórios, ou catar moedas nas ruas e nos bueiros.
         A modalidade de caça a dinheiro perdido exigia disciplina e profissionalismo. Saía de casa pelas 13h e caminhava por duas horas, com a cabeça apontada ao meio-fio como pedra em estilingue. Varria a poeira com os pés e cortava o mato com canivete. Fui voluntário remoto do Departamento Municipal de Limpeza Urbana.
         Gastava o meu Kichute em vinte quadras, do bairro Petrópolis ao centro. Voltava quando atingia a entrada do viaduto da Conceição e reiniciava a minha arqueologia monetária no outro lado da rua.         Levava um saquinho para colher as moedas. Cada tarde rendia o equivalente a três reais. Encontrar correntinhas, colares e __________________ salvava o dia. Poderia revender no mercado paralelo da escola. As meninas pagavam em jujubas, bolo inglês e guaraná.
         Já o bueiro me socializava. Convidava com frequência o Liquinho, vulgo Ricardo. Mais forte do que eu, ajudava a levantar a pesada e lacrada tampa de metal. Eu ficava com a responsabilidade de descer_________ profundezas do lodo. Tirava toda a roupa – a mãe não perdoaria o petróleo do esgoto – e pulava de cueca, apalpando às cegas o fundo com as mãos. Esquecia a nojeira imaginando as recompensas. Repartia os lucros com os colegas que me acompanhavam nas expedições ao submundo de Porto Alegre. Lembro que compramos uma bola de futebol com a arrecadação de duas semanas.
         Espantoso o número de itens perdidos. Assim como os professores paravam no meu colégio, acreditava na greve dos objetos: moedas e anéis rolavam e cédulas voavam dos bolsos para protestar por melhores condições.
         Sofria para me manter estável, pois nunca pedia dinheiro a ninguém. Desde cedo, descobri que vadiar é também trabalhar duro.


Disponível em: < http://carpinejar.blogspot.com.br/2016/06/achado-nao-e-roubado.html > Acesso em: 22 jun. 2016.

Que palavra do primeiro parágrafo NÃO é classificada como verbo?

Alternativas
Comentários
  • Ajuda = Substantivo


ID
4136572
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ACHADO NÃO É ROUBADO

Fabrício Carpinejar


        Não ganhava mesada, nem ajuda de custo na infância. Eu me virava como dava. Recebia casa, comida e roupa lavada e não havia como miar, latir e __________________ mais nada aos pais, só agradecer.
        As minhas fontes de renda eram praticamente duas: procurar dinheiro nas bolsas vazias da mãe, torcendo para que deixasse alguma nota na pressa da troca dos acessórios, ou catar moedas nas ruas e nos bueiros.
         A modalidade de caça a dinheiro perdido exigia disciplina e profissionalismo. Saía de casa pelas 13h e caminhava por duas horas, com a cabeça apontada ao meio-fio como pedra em estilingue. Varria a poeira com os pés e cortava o mato com canivete. Fui voluntário remoto do Departamento Municipal de Limpeza Urbana.
         Gastava o meu Kichute em vinte quadras, do bairro Petrópolis ao centro. Voltava quando atingia a entrada do viaduto da Conceição e reiniciava a minha arqueologia monetária no outro lado da rua.         Levava um saquinho para colher as moedas. Cada tarde rendia o equivalente a três reais. Encontrar correntinhas, colares e __________________ salvava o dia. Poderia revender no mercado paralelo da escola. As meninas pagavam em jujubas, bolo inglês e guaraná.
         Já o bueiro me socializava. Convidava com frequência o Liquinho, vulgo Ricardo. Mais forte do que eu, ajudava a levantar a pesada e lacrada tampa de metal. Eu ficava com a responsabilidade de descer_________ profundezas do lodo. Tirava toda a roupa – a mãe não perdoaria o petróleo do esgoto – e pulava de cueca, apalpando às cegas o fundo com as mãos. Esquecia a nojeira imaginando as recompensas. Repartia os lucros com os colegas que me acompanhavam nas expedições ao submundo de Porto Alegre. Lembro que compramos uma bola de futebol com a arrecadação de duas semanas.
         Espantoso o número de itens perdidos. Assim como os professores paravam no meu colégio, acreditava na greve dos objetos: moedas e anéis rolavam e cédulas voavam dos bolsos para protestar por melhores condições.
         Sofria para me manter estável, pois nunca pedia dinheiro a ninguém. Desde cedo, descobri que vadiar é também trabalhar duro.


Disponível em: < http://carpinejar.blogspot.com.br/2016/06/achado-nao-e-roubado.html > Acesso em: 22 jun. 2016.

Que par exemplifica um caso de palavras homógrafas?

Alternativas

ID
4136575
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ACHADO NÃO É ROUBADO

Fabrício Carpinejar


        Não ganhava mesada, nem ajuda de custo na infância. Eu me virava como dava. Recebia casa, comida e roupa lavada e não havia como miar, latir e __________________ mais nada aos pais, só agradecer.
        As minhas fontes de renda eram praticamente duas: procurar dinheiro nas bolsas vazias da mãe, torcendo para que deixasse alguma nota na pressa da troca dos acessórios, ou catar moedas nas ruas e nos bueiros.
         A modalidade de caça a dinheiro perdido exigia disciplina e profissionalismo. Saía de casa pelas 13h e caminhava por duas horas, com a cabeça apontada ao meio-fio como pedra em estilingue. Varria a poeira com os pés e cortava o mato com canivete. Fui voluntário remoto do Departamento Municipal de Limpeza Urbana.
         Gastava o meu Kichute em vinte quadras, do bairro Petrópolis ao centro. Voltava quando atingia a entrada do viaduto da Conceição e reiniciava a minha arqueologia monetária no outro lado da rua.         Levava um saquinho para colher as moedas. Cada tarde rendia o equivalente a três reais. Encontrar correntinhas, colares e __________________ salvava o dia. Poderia revender no mercado paralelo da escola. As meninas pagavam em jujubas, bolo inglês e guaraná.
         Já o bueiro me socializava. Convidava com frequência o Liquinho, vulgo Ricardo. Mais forte do que eu, ajudava a levantar a pesada e lacrada tampa de metal. Eu ficava com a responsabilidade de descer_________ profundezas do lodo. Tirava toda a roupa – a mãe não perdoaria o petróleo do esgoto – e pulava de cueca, apalpando às cegas o fundo com as mãos. Esquecia a nojeira imaginando as recompensas. Repartia os lucros com os colegas que me acompanhavam nas expedições ao submundo de Porto Alegre. Lembro que compramos uma bola de futebol com a arrecadação de duas semanas.
         Espantoso o número de itens perdidos. Assim como os professores paravam no meu colégio, acreditava na greve dos objetos: moedas e anéis rolavam e cédulas voavam dos bolsos para protestar por melhores condições.
         Sofria para me manter estável, pois nunca pedia dinheiro a ninguém. Desde cedo, descobri que vadiar é também trabalhar duro.


Disponível em: < http://carpinejar.blogspot.com.br/2016/06/achado-nao-e-roubado.html > Acesso em: 22 jun. 2016.

Há o emprego de uma figura de linguagem denominada metonímia em

Alternativas

ID
4136578
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ACHADO NÃO É ROUBADO

Fabrício Carpinejar


        Não ganhava mesada, nem ajuda de custo na infância. Eu me virava como dava. Recebia casa, comida e roupa lavada e não havia como miar, latir e __________________ mais nada aos pais, só agradecer.
        As minhas fontes de renda eram praticamente duas: procurar dinheiro nas bolsas vazias da mãe, torcendo para que deixasse alguma nota na pressa da troca dos acessórios, ou catar moedas nas ruas e nos bueiros.
         A modalidade de caça a dinheiro perdido exigia disciplina e profissionalismo. Saía de casa pelas 13h e caminhava por duas horas, com a cabeça apontada ao meio-fio como pedra em estilingue. Varria a poeira com os pés e cortava o mato com canivete. Fui voluntário remoto do Departamento Municipal de Limpeza Urbana.
         Gastava o meu Kichute em vinte quadras, do bairro Petrópolis ao centro. Voltava quando atingia a entrada do viaduto da Conceição e reiniciava a minha arqueologia monetária no outro lado da rua.         Levava um saquinho para colher as moedas. Cada tarde rendia o equivalente a três reais. Encontrar correntinhas, colares e __________________ salvava o dia. Poderia revender no mercado paralelo da escola. As meninas pagavam em jujubas, bolo inglês e guaraná.
         Já o bueiro me socializava. Convidava com frequência o Liquinho, vulgo Ricardo. Mais forte do que eu, ajudava a levantar a pesada e lacrada tampa de metal. Eu ficava com a responsabilidade de descer_________ profundezas do lodo. Tirava toda a roupa – a mãe não perdoaria o petróleo do esgoto – e pulava de cueca, apalpando às cegas o fundo com as mãos. Esquecia a nojeira imaginando as recompensas. Repartia os lucros com os colegas que me acompanhavam nas expedições ao submundo de Porto Alegre. Lembro que compramos uma bola de futebol com a arrecadação de duas semanas.
         Espantoso o número de itens perdidos. Assim como os professores paravam no meu colégio, acreditava na greve dos objetos: moedas e anéis rolavam e cédulas voavam dos bolsos para protestar por melhores condições.
         Sofria para me manter estável, pois nunca pedia dinheiro a ninguém. Desde cedo, descobri que vadiar é também trabalhar duro.


Disponível em: < http://carpinejar.blogspot.com.br/2016/06/achado-nao-e-roubado.html > Acesso em: 22 jun. 2016.

Se omitido o acento gráfico, que palavra, quanto à classe gramatical, torna-se um substantivo?

Alternativas
Comentários
  • Saía vira saia.


ID
4136581
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ACHADO NÃO É ROUBADO

Fabrício Carpinejar


        Não ganhava mesada, nem ajuda de custo na infância. Eu me virava como dava. Recebia casa, comida e roupa lavada e não havia como miar, latir e __________________ mais nada aos pais, só agradecer.
        As minhas fontes de renda eram praticamente duas: procurar dinheiro nas bolsas vazias da mãe, torcendo para que deixasse alguma nota na pressa da troca dos acessórios, ou catar moedas nas ruas e nos bueiros.
         A modalidade de caça a dinheiro perdido exigia disciplina e profissionalismo. Saía de casa pelas 13h e caminhava por duas horas, com a cabeça apontada ao meio-fio como pedra em estilingue. Varria a poeira com os pés e cortava o mato com canivete. Fui voluntário remoto do Departamento Municipal de Limpeza Urbana.
         Gastava o meu Kichute em vinte quadras, do bairro Petrópolis ao centro. Voltava quando atingia a entrada do viaduto da Conceição e reiniciava a minha arqueologia monetária no outro lado da rua.         Levava um saquinho para colher as moedas. Cada tarde rendia o equivalente a três reais. Encontrar correntinhas, colares e __________________ salvava o dia. Poderia revender no mercado paralelo da escola. As meninas pagavam em jujubas, bolo inglês e guaraná.
         Já o bueiro me socializava. Convidava com frequência o Liquinho, vulgo Ricardo. Mais forte do que eu, ajudava a levantar a pesada e lacrada tampa de metal. Eu ficava com a responsabilidade de descer_________ profundezas do lodo. Tirava toda a roupa – a mãe não perdoaria o petróleo do esgoto – e pulava de cueca, apalpando às cegas o fundo com as mãos. Esquecia a nojeira imaginando as recompensas. Repartia os lucros com os colegas que me acompanhavam nas expedições ao submundo de Porto Alegre. Lembro que compramos uma bola de futebol com a arrecadação de duas semanas.
         Espantoso o número de itens perdidos. Assim como os professores paravam no meu colégio, acreditava na greve dos objetos: moedas e anéis rolavam e cédulas voavam dos bolsos para protestar por melhores condições.
         Sofria para me manter estável, pois nunca pedia dinheiro a ninguém. Desde cedo, descobri que vadiar é também trabalhar duro.


Disponível em: < http://carpinejar.blogspot.com.br/2016/06/achado-nao-e-roubado.html > Acesso em: 22 jun. 2016.

Quanto à pontuação do texto, são feitas as seguintes afirmações:


I. O emprego da vírgula em “Recebia casa, comida e roupa lavada e... “ apresenta a mesma justificativa do que o usado em “Convidava com frequência o Liquinho, vulgo Ricardo”.
II. Os travessões empregados em ”Tirava toda a roupa – a mãe não perdoaria o petróleo do esgoto – e pulava de cueca” poderiam ser substituídos por parênteses sem acarretar prejuízo semântico.
III. O uso dos dois-pontos em ” As minhas fontes de renda eram praticamente duas: procurar dinheiro nas bolsas vazias da mãe...” se justifica pelo mesmo motivo empregado em “acreditava na greve dos objetos: moedas e anéis rolavam e cédulas voavam dos bolsos para protestar por melhores condições”.


Está(ão) INCORRETA(S) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é A.

    Contudo, a assertiva III traz duas espécies distintas de uso dos dois pontos. A primeira se trata de uma enumeração, enquanto a segunda introduz uma explicação.


ID
4136584
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ACHADO NÃO É ROUBADO

Fabrício Carpinejar


        Não ganhava mesada, nem ajuda de custo na infância. Eu me virava como dava. Recebia casa, comida e roupa lavada e não havia como miar, latir e __________________ mais nada aos pais, só agradecer.
        As minhas fontes de renda eram praticamente duas: procurar dinheiro nas bolsas vazias da mãe, torcendo para que deixasse alguma nota na pressa da troca dos acessórios, ou catar moedas nas ruas e nos bueiros.
         A modalidade de caça a dinheiro perdido exigia disciplina e profissionalismo. Saía de casa pelas 13h e caminhava por duas horas, com a cabeça apontada ao meio-fio como pedra em estilingue. Varria a poeira com os pés e cortava o mato com canivete. Fui voluntário remoto do Departamento Municipal de Limpeza Urbana.
         Gastava o meu Kichute em vinte quadras, do bairro Petrópolis ao centro. Voltava quando atingia a entrada do viaduto da Conceição e reiniciava a minha arqueologia monetária no outro lado da rua.         Levava um saquinho para colher as moedas. Cada tarde rendia o equivalente a três reais. Encontrar correntinhas, colares e __________________ salvava o dia. Poderia revender no mercado paralelo da escola. As meninas pagavam em jujubas, bolo inglês e guaraná.
         Já o bueiro me socializava. Convidava com frequência o Liquinho, vulgo Ricardo. Mais forte do que eu, ajudava a levantar a pesada e lacrada tampa de metal. Eu ficava com a responsabilidade de descer_________ profundezas do lodo. Tirava toda a roupa – a mãe não perdoaria o petróleo do esgoto – e pulava de cueca, apalpando às cegas o fundo com as mãos. Esquecia a nojeira imaginando as recompensas. Repartia os lucros com os colegas que me acompanhavam nas expedições ao submundo de Porto Alegre. Lembro que compramos uma bola de futebol com a arrecadação de duas semanas.
         Espantoso o número de itens perdidos. Assim como os professores paravam no meu colégio, acreditava na greve dos objetos: moedas e anéis rolavam e cédulas voavam dos bolsos para protestar por melhores condições.
         Sofria para me manter estável, pois nunca pedia dinheiro a ninguém. Desde cedo, descobri que vadiar é também trabalhar duro.


Disponível em: < http://carpinejar.blogspot.com.br/2016/06/achado-nao-e-roubado.html > Acesso em: 22 jun. 2016.

Há concordância nominal INADEQUADA em:

Alternativas

ID
4136587
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ACHADO NÃO É ROUBADO

Fabrício Carpinejar


        Não ganhava mesada, nem ajuda de custo na infância. Eu me virava como dava. Recebia casa, comida e roupa lavada e não havia como miar, latir e __________________ mais nada aos pais, só agradecer.
        As minhas fontes de renda eram praticamente duas: procurar dinheiro nas bolsas vazias da mãe, torcendo para que deixasse alguma nota na pressa da troca dos acessórios, ou catar moedas nas ruas e nos bueiros.
         A modalidade de caça a dinheiro perdido exigia disciplina e profissionalismo. Saía de casa pelas 13h e caminhava por duas horas, com a cabeça apontada ao meio-fio como pedra em estilingue. Varria a poeira com os pés e cortava o mato com canivete. Fui voluntário remoto do Departamento Municipal de Limpeza Urbana.
         Gastava o meu Kichute em vinte quadras, do bairro Petrópolis ao centro. Voltava quando atingia a entrada do viaduto da Conceição e reiniciava a minha arqueologia monetária no outro lado da rua.         Levava um saquinho para colher as moedas. Cada tarde rendia o equivalente a três reais. Encontrar correntinhas, colares e __________________ salvava o dia. Poderia revender no mercado paralelo da escola. As meninas pagavam em jujubas, bolo inglês e guaraná.
         Já o bueiro me socializava. Convidava com frequência o Liquinho, vulgo Ricardo. Mais forte do que eu, ajudava a levantar a pesada e lacrada tampa de metal. Eu ficava com a responsabilidade de descer_________ profundezas do lodo. Tirava toda a roupa – a mãe não perdoaria o petróleo do esgoto – e pulava de cueca, apalpando às cegas o fundo com as mãos. Esquecia a nojeira imaginando as recompensas. Repartia os lucros com os colegas que me acompanhavam nas expedições ao submundo de Porto Alegre. Lembro que compramos uma bola de futebol com a arrecadação de duas semanas.
         Espantoso o número de itens perdidos. Assim como os professores paravam no meu colégio, acreditava na greve dos objetos: moedas e anéis rolavam e cédulas voavam dos bolsos para protestar por melhores condições.
         Sofria para me manter estável, pois nunca pedia dinheiro a ninguém. Desde cedo, descobri que vadiar é também trabalhar duro.


Disponível em: < http://carpinejar.blogspot.com.br/2016/06/achado-nao-e-roubado.html > Acesso em: 22 jun. 2016.

Observe o trecho abaixo:


“Não ganhava mesada, nem ajuda de custo na infância. Eu me virava como dava. Recebia casa, comida e roupa lavada e não havia como miar, latir ...”


Se passarmos os verbos do trecho para a primeira pessoa do plural e mantivermos o mesmo tempo verbal, teremos:

Alternativas

ID
4136590
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere as expressões numéricas abaixo.



A = -10 + 6 . 4

B = 25 - √64



É correto afirmar que o valor de A + B é

Alternativas

ID
4136596
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A produção de lixo representa um importante tema ambiental. Cada pessoa de uma certa cidade com 72.000 habitantes produz, em média, 3/4 kg de lixo por dia. Para o transporte do lixo, da cidade ao aterro sanitário, é utilizado um caminhão cuja capacidade de carga corresponde a 9.000 kg.


Dessa forma, é correto afirmar que o número de caminhões que podem ser carregados com o lixo produzido diariamente nessa cidade é

Alternativas
Comentários
  • 3/4 de 72.000= 54.000

    54.000 / 9.000 = 6


ID
4136611
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Visando economizar energia elétrica, uma pessoa substituiu lâmpadas fluorescentes de 25W por lâmpadas LED de 16W.


Em termos percentuais, a economia de energia elétrica, em cada troca de lâmpada, será de

Alternativas

ID
4136617
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O Brasil foi pioneiro na utilização de carros bicombustíveis, ou seja, veículos que podem ser abastecidos com gasolina ou com álcool. Considere que, em um determinado posto de combustíveis, o preço de 2 litros de gasolina com mais 4 litros de álcool é R$ 20,00. Também sabe-se que 1 litro de gasolina juntamente com 12 litros de álcool é vendido por R$ 40,00.


É correto afirmar que, nesse posto, cada litro de álcool custa

Alternativas

ID
4136620
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Esta revolução ocorreu há cerca de 9 mil anos, quando o homem deixou de ser nômade para ser sedentário. Nesse período, surgiu o sedentarismo humano, o qual está diretamente relacionado à formação das primeiras comunidades, que deram origem às primeiras civilizações nos séculos posteriores. Como tal revolução ocorreu é um grande mistério, entretanto, sabe-se que não se deu de maneira uniforme.


Trata-se da Revolução

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Começou com a Revolução Agrícola no período Neolítico, a pecuária sucedeu a ela.

  • Neolítico ou idade da pedra polida. Aprendem desenvolver ferramentas como por exemplo: a pedra polida. Por volta de 8000a.c. Ocorre aglomerados humanos, o homem se torna sedentário, é descoberta a agricultura, tecelagem, técnica da cerâmica, domesticação de alguns animais.


ID
4136623
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Além das pirâmides, no Antigo Império, os Egípcios desenvolveram sua escrita. Eram os chamados Hieróglifos, escritos da esquerda para a direita, com desenhos que remetiam a objetos do cotidiano. Esses símbolos representavam sons específicos. Com o passar do tempo, para agilizar e facilitar a comunicação, os hieróglifos foram substituídos por uma escrita mais simples, o Hierático. Posteriormente, ainda outra escrita mais simples foi desenvolvida, o demótico.


Disponível em: <http://www.paginadahistoria.com.br/exibe_historia_geral/56/3.-egito.html/>. Acesso em: 20 jul. 2016.


A descoberta dos franceses, em 1799, fundamental para se desvendar a escrita egípcia, foi a

Alternativas
Comentários
  • Pedra de Roseta.


ID
4136626
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

.As extensas florestas de cedro na região serviram como fonte de matéria-prima para a construção de navios, o que fez os fenícios se tornarem especialistas na construção naval. O comércio marítimo possibilitou ainda a colonização de vários locais no mar Mediterrâneo. A organização da civilização fenícia em cidades autônomas e independentes foi uma característica que a distinguiu dos demais povos da região, que formaram grandes impérios.

Disponível em: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/civilizacao-fenicia.htm. Acesso em: 21 jul. 2016.


Uma das principais cidades fundadas pelos fenícios foi

Alternativas
Comentários
  • Os fenícios foram uma civilização fundamental que se desenvolveu na região do mar Mediterrâneo.

    Entre as principais cidades que construíram estão: Ugarit, Biblos, Sidon e Tiro. 

    Letra C


ID
4136629
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Idade Média teve início na Europa com as invasões germânicas (bárbaras), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente. Essa época estende-se até o século XV, com a retomada comercial e o renascimento urbano. A Idade Média caracteriza-se pela economia ruralizada, enfraquecimento comercial, supremacia da Igreja Católica, sistema de produção feudal e sociedade hierarquizada. Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/idademedia>. Acesso em: 22 jul. 2016.


Na Idade Média, o trabalho gratuito que os servos prestavam aos senhores feudais, durante o período de 3 ou 4 dias, é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • Gab D

    Corveia. A corveia (do latim corrogare, exigir, através do francês corvée) é o trabalho gratuito que no tempo do feudalismo os servos e camponeses deviam prestar ao seu senhor feudal ou ao Estado durante três ou mais dias por semana, como previa o contrato de enfeudação.

    Deus é fiel!


ID
4136632
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Dentro do Império Bizantino, a autoridade era o imperador. Este recebia o auxílio de uma extensa burocracia. O imperador era o componente fundamental das estruturas políticas dominantes (exercia seus poderes no exército e na igreja). A tática adquirida pelo Império Bizantino (apelando para a guerra e utilizando uma diplomacia para afastar e/ou englobar diversos povos enfraquecidos por sua dominação) fez com que ele cruzasse por onze séculos.

Disponível em: <http://www.infoescola.com/idade-media/formacao-do-imperio-bizantino/>. Acesso em: 22 jul. 2016. (texto adaptado)


O imperador que formulou o Corpo do Direito Civil e foi responsável pela reconstrução da Igreja Santa Sofia foi

Alternativas
Comentários
  • 3 legados do imperador Justiniano

    Gab C

    Deus é fiel

  • Justiniano mandou reformar toda a cidade de modo a transformá-la em uma das Capitais mais ricas daquele momento. Nesse contexto, foi construída a bela e histórica Catedral de Santa Sofia. 


ID
4136635
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

As revoltas nativistas foram aquelas que tiveram como causa principal o descontentamento dos colonos brasileiros com as medidas tomadas pela coroa portuguesa. Ocorreram entre o final do século XVII e início do XVIII.

Disponível em: <http: //www.historiadobrasil.net/brasil_colonial/revoltas_nativistas.htm>. Acesso em: 22 jul. 2016.



Entre as principais revoltas nativistas, destacam-se,

Alternativas
Comentários
  • Gab A

    Revolta de Beckman foi uma rebelião nativista ocorrida na cidade de São Luís (estado do Maranhão) em 1684. Grande insatisfação dos comerciantes, proprietários rurais e população em geral com a Companhia de Comércio do Maranhão, instituída pela coroa portuguesa em 1682.

    Qual foi o principal motivo da revolta de Felipe dos Santos?

    A região de Minas Gerais produzia muito ouro no século XVIII. A coroa portuguesa aumentou muito a cobrança de impostos na região. ... Era proibida a circulação de ouro em pó ou em pepitas. Quem fosse pego desrespeitando as leis portuguesas era preso e recebia uma grave punição

  • Gabarito (A)

    Por eliminação mata a questão. Veja:

    B) Cabanagem e Balaiada → Revoltas Regenciais

    C) Sabinada e Farrapos → Revoltas Regenciais

    D) Carrancas e Setembrada → Revoltas Regenciais, embora vistas com menos frequência em provas.

    As principais Revoltas Nativistas levando em consideração as mais cobradas em provas de concurso e vestibulares:

    Felipe dos Santos;

    Amador Bueno;

    Beckman;

    Emboabas;

    Mascates.

    Já as Revoltas Regenciais:

    Cabanagem;

    Sabinada;

    Balaiada;

    Farroupilha;

    Malês.

    Bons estudos!


ID
4136638
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

.A Revolta dos Malês, ocorrida em Salvador, Província da Bahia, na noite de 24 de janeiro de 1835, durante o Brasil Império, mais precisamente durante o Período Regencial (1831 a 1840), representou uma rápida rebelião organizada pelos escravos e que foi reprimida pelas tropas imperiais.

Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/revolta-dos-males/>. Acesso em: 22 jul. 2016. (texto adaptado).


Essa revolta representou a mobilização de cerca de 1.500 escravos africanos, os quais lutavam pela

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Comentários
  • Em 1835 ocorreu, também, a Revolta dos Malês, em Salvador, liderada por uma maioria 

    de escravos muçulmanos em busca de liberdade. A revolta, contudo, foi denunciada e o 

    movimento foi antecipado para a noite de 24 de janeiro de 1835. Porém, muitos rebeldes 

    morreram no combate, outros foram presos e muitos, açoitados ou fuzilados.

    gabarito letra A

  • libertação dos negros de origem islâmica e pela tomada do poder. 1835 período regencial


ID
4136641
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O período da História do Brasil entre os anos de 1969 e 1973 foi marcado por forte crescimento da economia. Nesta época o Brasil era uma Ditadura Militar, governado pelo general Médici. O termo “milagre” está relacionado com este rápido e excepcional crescimento econômico pelo qual passou o Brasil neste período.

Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/ditadura/milagre_economico.htm<. Acesso em: 23 jul. 2016.


O crescimento econômico brasileiro começou a diminuir a partir de 1974 com uma crise mundial provocada

Alternativas
Comentários
  •  Em 1974, os primeiros sinais da crise do “milagre brasileiro” ampliaram a voz da oposição consentida. Desde 1973, a inflação voltara a subir e seus efeitos aumentavam em decorrência da correção monetária. Mantida a política de contenção salarial, a aceleração inflacionária provocou queda na capacidade de consumo da sociedade e atingiu a classe média. Com medidas de limitação ao crédito, o governo conseguiu controlar a inflação à custa de uma recessão de vendas e sacrificando uma das características centrais do modelo econômico: a coexistência de crédito abundante, do controle de preços e da correção monetária. Assim, o combate à inflação voltou a ter maior prioridade que o crescimento acelerado. Um outro problema da economia brasileira em 1973 dizia respeito à entrada excessiva de capitais estrangeiros. Atraído pela alta taxa de juros, o imenso fluxo de capitais tendia a alargar (...)Tal situação alterou-se radicalmente no ano seguinte. A primeira crise do petróleo elevou o preço do produto no mercado mundial e afetou a balança comercial brasileira, que teve um déficit de US$ 5 bilhões. Novas medidas foram tomadas, dessa vez no intuito de estimular a entrada de capitais externos.  A essa altura, o Brasil importava cerca de 80% do petróleo de que necessitava. Fruto da política desenvolvimentista e das medidas de incentivo tomadas durante a ditadura militar, a indústria automobilística brasileira apresentou os maiores índices de crescimento durante os anos do milagre econômico, ao mesmo tempo que a malha ferroviária e outros meios de transporte foram sucateados. Transportes, veículos e indústrias necessitavam da matéria-prima cujo preço no mercado mundial era controlado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Os efeitos do aumento do preço do petróleo atingiram em cheio a economia nacional. 

     

    gabarito letra B

  • GABA: B

    Foi a alta dos preços e a escassez do produto no mercado mundial, provocadas pelos choques do petróleo de 1973 e de 1979, que golpearam a economia nacional.

    Nos anos de 1970, o Brasil importava 70% do petróleo que consumia. Durante as crises, o petróleo chegou a subir mais de 40% em um ano. O  e o governo a colocou em ação medidas de racionamento. Gasolina não era vendida nos finais de semana e ficava proibido andar a mais de 80 quilômetros por hora nas estradas. As longas filas que se formavam nos postos de gasolina nas vésperas dos aumentos ainda está gravado na memória dos brasileiros que viveram o período, assim como o programa  e os investimentos feitos nas , soluções propagandeadas pelo governo militar para driblar a dependência do Brasil no setor energético.

    [...]

    Petróleo, arma política. O primeiro choque do petróleo teve início em outubro 1973, quando os países árabes membros da Opep embargaram o fornecimento de petróleo para os Estados Unidos, Japão e Europa Ocidental em represália à ocupação de territórios palestinos pelos israelenses durante a Guerra do Yom Kippur. O embargo obrigou alguns países europeus e o Japão a  e levou o mundo à recessão.Um ano antes da crise, em matéria publicada em , o Estado expressou sua preocupação com o  : “O petróleo não é somente uma fonte de riqueza. É uma arma política. Toda a atividade dos países industriais depende dele. Os hidrocarbonetos fornecem- lhes entre dois terços e três quartos da energia que os move (...)”.

    FONTE: https://acervo.estadao.com.br/noticias/acervo,alta-do-petroleo-fez-pais-viver-crise-nos-anos-1970,10618,0.htm#:~:text=Foi%20a%20alta%20dos%20pre%C3%A7os,que%20golpearam%20a%20economia%20nacional.&text=Nos%20anos%20de%201970%2C%20o,70%25%20do%20petr%C3%B3leo%20que%20consumia.&text=O%20pre%C3%A7o%20da%20gasolina%20acompanhou,em%20a%C3%A7%C3%A3o%20medidas%20de%20racionamento.

    BONS ESTUDOS!

  • • “Milagre Econômico” – o Brasil teve um forte crescimento econômico por alguns anos, porém, escondido atrás desse crescimento estavam grandes empréstimos que acabaram por desestabilizar totalmente a economia no final da década de 70 com a Crise do Petróleo”.


ID
4136644
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

.A Guerra do Vietnã foi um conflito armado que ocorreu na Ásia no contexto da Guerra Fria. As batalhas ocorreram nos territórios do Vietnã do Norte, Vietnã do Sul, Laos e Camboja. Esta guerra pode ser enquadrada no contexto histórico da Guerra Fria.

Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/historia/guerra_do_vietna.htm/> Acesso em: 24 de jul. 2016. (Adaptado)


Qual foi o estopim para o começo da Guerra do Vietnã?

Alternativas
Comentários
  • "Qual foi o estopim..."

    Letra A.


ID
4136647
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Um dos conflitos que mais geram tensões e preocupações em todo o mundo é o que envolve judeus e muçulmanos no território de enclave entre Israel e Palestina. Ambos os lados reivindicam o seu próprio espaço de soberania, embora atualmente esse direito seja exercido plenamente apenas pelos israelenses. Com isso, guerras são travadas, grupos considerados terroristas erguem-se, vidas são perdidas e uma paz duradoura encontra-se cada vez mais distante.

Disponível em:< http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/o-conflito-entre-israel-palestina.htm> Acesso em: 24 jul. 2016.


O que foi a Intifada na região do conflito?

Alternativas

ID
4136650
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

.Se cerca de 900 km, em linha reta, separam São Paulo (SP) de Campo Grande (MS) e se, em São Paulo, são 8 horas e, em Campo Grande são 7 horas, devido à diferença de fuso entre as duas cidades, um avião ao fazer o percurso São Paulo_ Campo Grande em uma hora, chegará em Campo Grande em que horário local?

Alternativas
Comentários
  • ora, a questão dá todos os elementos:

    Se o avião leva 1 hora pra percorrer o trajeto e sai de SP às 8h, quando chegar em MS lá o relógio já marcará 8h e em SP marcará 9h.

    PS: os 900km foi só pra confundir

    gabarito letra B


ID
4136653
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Projeção cartográfica em que a superfície terrestre é representada sobre um plano tangente a um ponto qualquer da esfera- o ponto de tangência, que ocupa sempre o centro da projeção. Nesse tipo de projeção, as deformações são pequenas nas proximidades dos pontos de tangência, mas aumentam à medida que as áreas representadas se distanciam dele.


O texto faz referência à projeção

Alternativas
Comentários
  • Projeção que a ONU utiliza. Quanto mais se afasta, mais difícil fica manter fidelidade ao que é real. Azimutal.

    D

    EsPCEx 2022

  • Projeção Plana ou Azimutal: O ponto de tangência torna-se o centro do mapa, apresenta pequenas deformações que se acentuam à medida que nos afastamos dele. Podemos considerar três modalidades de projeções desse tipo: polar, equatorial e obíqua.

    Fonte: Me Salva


ID
4136656
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Lá onde eu nasci, não se sabe da sorte
Mas muito da morte, se sabe mais cedo
Mas logo se aprende, que a vida é uma só
Se o homem é de pó, não se pode ter medo

Assim, aprendi e com muita clareza
Só tive a certeza, que a vida era dura
Não tive saída, nem outra opção
Viver é ação, é tudo aventura

Trechos do cordel MIGRANTE de Paulo Gondim 17/02/2008


O trecho retrata a dura vida do migrante nordestino que, em determinadas épocas, é amenizada devido ao movimento por ele efetuado, que é periódico, reversivo e causado por fatores climáticos.


Esse movimento é conhecido por

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Comentários
  • sazonal ou transumancia. de acordo com as estações do ano ou ciclos
  • Fuga de cérebros é quando o cara tem um potencial diferenciado e vai pra países desenvolvidos desenvolver pesquisas. etc.

  • Imigração = Entrada

    Emigração = Saindo

    Migração = deslocamentos

    Migração pendular: deslocamento diário casa-trabalho-casa...

    Migração transumância ou sazonal: relacionada a fatores climáticos/plantações


ID
4136659
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O processo de urbanização no Brasil é bastante recente. Até 1960, nosso país era rural e agrário, ou seja, a base da economia era a agricultura e a maior parte da população vivia no campo. Hoje, a maior parte da população brasileira vive nas cidades enfrentando sérios problemas de infraestrutura, como por exemplo, a deficiência no transporte público. Nas megalópoles, o trabalhador, diariamente, despende de 2 a 3 horas diárias se deslocando de seu local de moradia para o ambiente de trabalho e vice-versa.


A esse movimento diário denominamos migração

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Comentários
  • GABARITO LETRA C

    -Movimento pendular é aquele que ocorre diariamente de uma cidade para outra. O indivíduo estuda/trabalha em uma cidade, mas dorme em outra.

    -Isso ocorre bastante em regiões metropolitanas, pois há um conjunto de áreas contíguas e integradas socioeconomicamente a uma cidade principal. Ou seja, há um fluxo de capital, pessoas, mercadorias diariamente.


ID
4136662
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O processo de globalização não é recente. Durante o período das grandes navegações esse movimento já estava em curso. Se, no passado ele serviu tanto para as trocas comerciais como para subjugar e escravizar os povos, na atualidade, ele também se apresenta de maneira perversa e desigual entre os países.


Dentre os vários problemas desse processo, os países, principalmente europeus, estão enfrentando o

Alternativas

ID
4136665
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Em um passado muito próximo, mais precisamente na década de 90, assistimos, no Brasil e em outros países subdesenvolvidos, à aplicação de uma prática que nasceu na Inglaterra e nos Estados Unidos, mais precisamente nos governos dos presidentes Margarete Thatcher e Bush. Baseava-se na política de que tudo que é público não presta ou dá prejuízo. Assim, a saída para o problema eram as privatizações e as restrições às políticas sociais e trabalhistas.


Atualmente, em nosso país, devido às mudanças políticas em nível de governo federal, estamos assistindo a uma tentativa de retomada dessa política denominada

Alternativas
Comentários
  • Margarete Thatcher é sinônimo de neoliberalismo


ID
4136668
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Desde o início da guerra civil na Síria, em março de 2011, o conflito cresceu a ponto de se transformar em uma complexa situação em que todos parecem lutar entre si. Forças leais ao presidente Bashar Al-Assad, rebeldes, extremistas muçulmanos e potências estrangeiras são peças de um intrincado jogo. Nesse jogo, quem realmente sofre é a sociedade civil que vê suas casas, escolas e hospitais serem destruídos e seus familiares e amigos serem mortos.


Para amenizar o sofrimento dos civis e de militantes de oposição que estão sitiados na cidade de Alepo, está sendo sugerida uma ação pela ONU que constaria da

Alternativas

ID
4136671
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A vegetação é diretamente proporcional à altitude. Assim, é correto afirmar que

Alternativas

ID
4136674
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A queima de combustíveis fósseis condiciona diversos fenômenos atmosféricos ao meio ambiente.


O fenômeno que está diretamente ligado a essa queima é

Alternativas

ID
4136677
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Os grandes conglomerados mundiais, também chamados de corporações transnacionais, podem ser definidos como empresas que possuem pelo menos 10% da participação nos negócios em filiais localizadas em território estrangeiro. Essas corporações empregam em torno de 54 milhões de pessoas pelo mundo, não sendo à toa que países inteiros e mesmo suas subdivisões políticas (províncias e estados) disputem entre si os investimentos diretos feitos por esses conglomerados. Entre essas corporações, evidenciamos as montadoras que fazem uma série de exigências para se instalarem nos países emergentes, entre eles o Brasil.


Uma condição exigida por uma montadora de automóveis aos estados brasileiros que se candidatam a receber uma unidade industrial para a produção de veículos é que

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