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Prova Instituto Consulplan - 2021 - Prefeitura de Colômbia - SP - Professor


ID
5433514
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Caio, Rodrigo e Larissa, servidores públicos e amigos de longa data, estão sendo acusados de cometer atos de improbidade administrativa. Caio negou publicidade a determinados atos oficiais. Rodrigo, para construir uma piscina em sua residência, pegou emprestado algumas máquinas e equipamentos de propriedade da entidade onde trabalha. Larissa doou a uma escola municipal alguns computadores do patrimônio da entidade à qual está vinculada, sem a observância das formalidades legais. Ante o exposto, assinale os atos praticados pelos amigos, de acordo com a Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992 (Lei de Improbidade Administrativa).

Alternativas
Comentários
  • Repetida.

  • Alternativa D

    Lei 8.429

    CAIO

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    IV - negar publicidade aos atos oficiais;

    RODRIGO

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

    LARISSA

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie;

  • A questão indicada está relacionada com a improbidade administrativa.

     

    - Dados da questão:

    Caio, Rodrigo e Larissa – acusados de cometerem atos de improbidade administrativa.

    Caio – negou publicidade a determinados atos oficiais;

    Rodrigo – pegou emprestado algumas máquinas da entidade em que trabalha para construir uma piscina;

    Larissa – doou a uma escola municipal alguns computadores do patrimônio da entidade à qual está vinculada, sem a observância das formalidades legais.

     

    Caio negar publicidade a atos oficiais é ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública (artigo 11, Inciso IV, da Lei nº 8.429 de 1992).

    Rodrigo – utilizar em obra ou em serviço particular bem móvel, de propriedade ou à disposição das entidades dispostas no artigo 1º, da Lei nº 8.429 de 1992, assim como, o trabalho de servidores, de empregados ou de terceiros (ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito – artigo 9º, Inciso IV, da Lei nº 8.429 de 1992).

    Larissa – doar bem sem respeitar as formalidades legais é ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário, nos termos do artigo 10, Inciso III, da Lei nº 8.429 de 1992.

     

    A)     INCORRETA. Caio (ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios – artigo 11, Inciso IV, da Lei nº 8.429 de 1992); Rodrigo (ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito) e Larissa (ato de improbidade que causa prejuízo ao erário).

     

    A única informação correta na letra A) é a de que Rodrigo praticou ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito.

     

    B)     INCORRETA, já que Rodrigo praticou ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito.

     

    C)     INCORRETA. Caio (ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios), Rodrigo (ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito) e Larissa (ato de improbidade que causa prejuízo ao erário).

     

    D)     CORRETA. Caio (ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios – artigo 11, Inciso IV, da Lei nº 8.429 de 1992); Rodrigo (ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito – artigo 9º, Inciso IV, da Lei nº 8.429 de 1992) e Larissa (ato de improbidade que causa prejuízo ao erário – artigo 10, Inciso III, da Lei nº 8.429 de 1992).

     

    Gabarito do Professor: D) 


ID
5440162
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Frequentemente, assistimos ao uso ambíguo de palavras que estabelecem uma associação terminológica por sinonímia de “moral e ética”, “moralidade e ética”, “valores e ética”, “valores e norma”, “axiologia e ética” e, ainda, “filosofia moral e ética” que se empregam em vários contextos do cotidiano como se de sinônimos se tratassem, resultando, daqui, não raras vezes, uma enorme confusão para quem necessita de as utilizar, dificultando, deste modo, a comunicação e a elaboração do pensamento. Para além disso, uma clarificação conceitual a este nível, potencia o estabelecer de diferenciações quanto ao uso dos conceitos referidos nos diversos contextos a que se referem, sejam eles de natureza reflexiva, crítica ou normativo-legal com expressivas consequências ao nível da construção do saber teórico e do saber prático atuais. Dos conceitos relacionados, assinale o que se encaixa corretamente à Ética.

Alternativas

ID
5440195
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Carine, servidora pública, facilitou a locação de um bem integrante do patrimônio da autarquia à qual é vinculada, por preço inferior ao de mercado. De acordo com a Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992 (Lei de Improbidade Administrativa), Carine, independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, poderá estar sujeita à seguinte cominação:

Alternativas
Comentários
  • Carine praticou ato de improbidade que causa prejuízo ao erário. Desse modo, teria que pagar multa civel de até 2x o valor do dano, além de suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos e proibição de contratar com a adm publica por 5 anos.

  • De plano, cumpre ressalvar que a presente questão será comentada à luz das novas disposições trazidas pela Lei 14.230/2021, que imprimiu diversas alterações no texto da Lei 8.429/92.

    Feito este importante registro, a hipótese seria de cometimento de ato de improbidade causador de lesão ao erário, o que tem apoio no art. 10, IV, da Lei 8.429/92, litteris:

    "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão dolosa, que enseje, efetiva e comprovadamente, perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

    (...)

    IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado;"

    Assim sendo, aplicáveis seriam as sanções vazadas no art. 12, II, do mesmo diploma legal, in verbis:

    "Art. 12. Independentemente do ressarcimento integral do dano patrimonial, se efetivo, e das sanções penais comuns e de responsabilidade, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:  

    (...)

    II - na hipótese do art. 10 desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 12 (doze) anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 12 (doze) anos;"  

    Da leitura deste preceito legal, analisemos as opções:

    a) Errado:

    A sanção cabível não é de perda dos direitos políticos, mas sim de suspensão de tais direitos por até 12 anos.

    b) Errado:

    A teor do caput de tal dispositivo, o ressarcimento dos danos deve ser integral, e não até a terça parte, conforme foi sustentado pela Banca, equivocadamente.

    c) Errado:

    Este item correspondia à resposta da questão, porquanto era nesse sentido o teor do art. 12, II, da Lei 8.429/92.

    No entanto, a redação em vigor foi modificada, de modo que a multa civil, atualmente prevista, deve equivaler ao dano causado, não mais podendo ser fixada em montante correspondente ao dobro do dano, consoante encontrava-se estabelecido na norma anterior.

    d) Errado:

    A proibição de contratar com o Poder Público, na redação atual da norma, está cominada em até 12 anos, de modo que está errado aduzir, peremptoriamente, que deva ser fixada em 10 anos, tal como constou deste item da questão.


    Gabarito do professor: sem resposta

    Gabarito da Banca: C
  • Alterações - Lei nº 14.230/21:

    Art. 12. Independentemente do ressarcimento integral do dano patrimonial, SE EFETIVO, e das sanções penais comuns e de responsabilidade, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:        

    I - na hipótese do art. 9º (ENRIQUECIMENTO ILÍCITO) desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 14 (catorze) anos (não mais 8 a 10 anos), pagamento de multa civil equivalente ao valor do acréscimo patrimonial (não mais 3x o valor do acréscimo) e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 14 (catorze) anos (não mais até 10 anos);        

    II - na hipótese do art. 10 (DANO AO ERÁRIO) desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 12 (doze) anos (não mais 5 a 8 anos), pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano (não mais 2x o valor do dano) e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 12 (doze) anos (não mais até 5 anos);        

    III - na hipótese do art. 11 (VIOLAÇÃO A PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA) desta Lei, pagamento de multa civil de até 24 (vinte e quatro) vezes o valor da remuneração (não mais 100x) percebida pelo agente e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 4 (quatro) anos (não mais até 3 anos);

    Lembrando que houve a revogação do art. 10-A, que disciplinava a conduta de conceder, aplicar e manter indevidamente benefício tributário ou financeiro relativo ao ISS. Passou a ser enquadrado como ato que enseja dano ao erário (art. 10, XXII).

  • De plano, cumpre ressalvar que a presente questão será comentada à luz das novas disposições trazidas pela Lei 14.230/2021, que imprimiu diversas alterações no texto da Lei 8.429/92.

    "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário (...)

    IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado;"

    Assim sendo, aplicáveis seriam as sanções vazadas no art. 12, II, do mesmo diploma legal, in verbis:

    "Art. 12. Independentemente do ressarcimento integral do dano patrimonial, se efetivo, e das sanções penais comuns e de responsabilidade, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:  

    (...)

    II - na hipótese do art. 10 desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 12 (doze) anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 12 (doze) anos;" 

    Da leitura deste preceito legal, analisemos as opções:

    a) Errado:

    A sanção cabível não é de perda dos direitos políticos, mas sim de suspensão de tais direitos por até 12 anos.

    b) Errado:

    A teor do caput de tal dispositivo, o ressarcimento dos danos deve ser integral, e não até a terça parte, conforme foi sustentado pela Banca, equivocadamente.

    c) Errado:

    Este item correspondia à resposta da questão, porquanto era nesse sentido o teor do art. 12, II, da Lei 8.429/92.

    No entanto, a redação em vigor foi modificada, de modo que a multa civil, atualmente prevista, deve equivaler ao dano causado, não mais podendo ser fixada em montante correspondente ao dobro do dano, consoante encontrava-se estabelecido na norma anterior.

    d) Errado:

    A proibição de contratar com o Poder Público, na redação atual da norma, está cominada em até 12 anos, de modo que está errado aduzir, peremptoriamente, que deva ser fixada em 10 anos, tal como constou deste item da questão.

    Gabarito do professor: sem resposta

    Gabarito da Banca: C

    Autor: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região


ID
5447758
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sendo o ponto P (4, 13) o ponto máximo da função y = −x2 + mx + n, então, a soma entre os valores de m e n é:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO: https://www.youtube.com/watch?v=P0FpCqpJCJw&list=PLZY1E-lm61PlqhmcOsDj12sHXTtXJfb6X

  • RESOLUÇÃO: https://www.youtube.com/watch?v=P0FpCqpJCJw


ID
5447788
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A década de 1960 será marcada pelas últimas experiências de renovação pedagógica, sob a égide da concepção humanista moderna, expressas nos ginásios vocacionais e em escolas experimentais. Em termos alternativos surge, nessa década, a concepção pedagógica:

Alternativas
Comentários
  • Na época, no currículo oficial do país, começa a ser implantado a pedagogia tecnicista, que se insere dentro da pedagogia liberal.

    No entanto, paralelamente, surgia um novo modelo pedagógico chamado libertadora, criado por Paulo Freire. Na prática, seu modelo de ensino não foi aplicado no país (devido a ditadura) , somente no exterior, onde Paulo preferiu trabalhar com camponeses na Suíça a permanecer como Professor em Harvard.

    Gabarito D

  • Numa questão passada, com um enunciado semelhante, foi dada a justificativa que não poderia ser a libertadora porque ela foi aplicada em caráter informal, ou não institucional, agora isso...


ID
5447800
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Maria, professora, titular de emprego permanente, após cinco anos de efetivo exercício ininterrupto de suas funções, adquiriu, pela primeira vez, o direito à licença-prêmio. De acordo com a Lei nº 1.158, de 2 de julho de 2010, assinale a alternativa correta sobre a licença-prêmio.

Alternativas
Comentários
  • Oi, vou tentar ver se te ajudo.

    1° essa dica vale ouro: quase sempre que tiver um número total (nesse caso 18) e duas ou mais diferenças que juntas se somam e dão o resultado do número total (13+5=18), será permutação com repetição;

    São 18 partidas que foram distribuídas em 13 vitórias e 5 derrotas (18 total), então é como se eu tivesse 18 letras, mas 13 e 5 delas se repetissem. Agora, é só colocar na fórmula: 18!/13! 5!= 8568

  • Que EXPLICAÇÃO MARAVILHOSA, Gabriela.

  • Obrigada Gabrielaaa!

  • Gabriela já deixou bem claro, mas para você entender Cinthya, pense que o time vai jogar 18 vezes, e nessas partidas ocorrerão 13 vitórias e 5 empates - Concorda que se o time ganhar as 13 primeiras partidas e empatar as 5 últimas, será a mesma coisa que ele empatar as 5 primeiras e ganhar as 13 últimas? Isso são apenas duas possibilidades. No final das contas ele fará a mesma quantidade de pontos. O que está acontecendo é uma permutação das partidas, existindo repetições de vitórias e empates.

  • Gabriela já deixou bem claro, mas para você entender Cinthya, pense que o time vai jogar 18 vezes, e nessas partidas ocorrerão 13 vitórias e 5 empates - Concorda que se o time ganhar as 13 primeiras partidas e empatar as 5 últimas, será a mesma coisa que ele empatar as 5 primeiras e ganhar as 13 últimas? Isso são apenas duas possibilidades. No final das contas ele fará a mesma quantidade de pontos. O que está acontecendo é uma permutação das partidas, existindo repetições de vitórias e empates.

  • quase sempre que tiver um número total (nesse caso 18) e duas ou mais diferenças que juntas se somam e dão o resultado do número total (13+5=18), será permutação com repetição;

    São 18 partidas que foram distribuídas em 13 vitórias e 5 derrotas (18 total), então é como se eu tivesse 18 letras, mas 13 e 5 delas se repetissem. Agora, é só colocar na fórmula: 18!/13! 5!= 8568

    comentário da Gabriela.


ID
5464447
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Carta aberta a Lourenço Diaféria*
   Dom Lourenço:
  Sou um assíduo leitor. Leio tudo e continuamente. No banheiro, no ônibus, no quintal, na calçada; de madrugada, tarde, noite; livros, livretos, folhetins, revistas, cartazes, pichações, jornais, jornalecos, folhas soltas, propagandas, guias telefônicos, bulas, portas de banheiro e até uma ou outra palma da mão.
   Sou um leitor.
   Sou um leitor por imagem refletida, como num espelho ou numa montanha de ecos, pois o que eu queria mesmo era ser escritor. Vã esperança. Louco sonho. Não fui ou não aconteci, como se diz agora. Daí virei leitor; não virei, nasci leitor... Mas, desgraça minha – ou sorte –, não sou um leitor técnico, erudito, de análise. Não, não consigo sequer desvendar normas gramaticais, estilos, influências... Dir-se-ia leitor cru? E como não bastasse: gringo, estrangeiro, Tupac-Amaru. Sou apenas um glutão de imagens, sentimentos, emoções e vibrações. Sou um leitor de nó na garganta e lágrimas fáceis. Sinto nas palavras, por outros escritas, aquilo tudo que está dentro de mim, que queria expressar e não consigo; que sinto e não sei transmitir.
   Ah! Dom Lourenço... É a mesma coisa que ter um balão dentro da gente que vai enchendo de emoções, emoções, emoções, pronto a explodir, e, quando acontece, estoura o peito e espalha aquelas palavras todas – imagens e sentimentos – salpicando todos em volta, pintando-os todos multicolores, floridos, irmanando-os, tornando os homens mais humanos, mais compreensivos, mais amigos, mais altos, mais nobres e mais puros. 
   Sou um leitor. E como tal tenho um aferido e aguçado “sentimentômetro” de revoluções mil, de pique e médias, de luzes amarelas, verdes e vermelhas. E meu particular aparelho de medir sentimentos há muito não acusava pressão máxima. Há muito eu não sentia a faixa vermelha, o assobio estridente, a pulsação acelerada, o lacre de segurança quebrado, que anuncia próxima e inadiável explosão. Mas ao ler Morte sem colete o aparelho funcionou e senti em mim a caldeira de pressão, o rio sem barragem, a sombra fresca, cântaro na fonte, grito de liberdade, toque de recolher, queda e consciência...
   Gracias, muchas gracias, por nos tornarmos irmãos no sentir e transmitir. 
   *Lourenço Carlos Diaféria foi um contista, cronista e jornalista brasileiro.
(MEYER, Luís Aberto. In: Magistrando a Língua Portuguesa: literatura
brasileira, redação, gramática, metodologia do ensino e literatura
infantil. Rose Sordi. São Paulo: Moderna, 1991.)

Em “Mas, desgraça minha” (4º§) é possível reconhecer que o autor do texto estabelece por meio da escolha da construção linguística:

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro na alternativa "D"?

  • Também gostaria de saber o erro da letra "D"!! Por favor, peçam comentário do professor! Obrigada! :)

  • Contei com a ajuda de um professor do Estratégia Concursos. Eles me responderam o seguinte sobre essa questão (entre as letras B e C): "A frase "Mas, desgraça minha" não se constitui como um impedimento para que a informação anterior ("Virei leitor; não virei, nasci leitor") seja concretizada. Ele, de fato, é leitor. A frase introduzida pelo "mas" traz uma ressalva: ele é leitor, mas não é um leitor técnico, erudito".

    ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::xxxx:::::::::::::::::::::::::::::::

    Pensando no raciocínio acima, podemos conversar sobre a letra D. Veja que o autor não foi contraditório, pois ele é leitor.

    A palavra ressalva, segundo o minidicionário Sacconi 12ª edição, traduz como "exceção". Agora, vamos fazer uma troca de letrinhas para ver como que a alternativa B é o gabarito e deixar mais claro o porquê a C e a D não: "Uma exceção em relação à ideia anteriormente estabelecida". Perfeitamente, ele é leitor, mas não é ledor** "técnico, erudito, de análise".

    **Obs.: ledor é quem ou aquele que lê; leitor.

    ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::xxxx:::::::::::::::::::::::::::::::

    Em frente e enfrente.

  • Preliminarmente, constata-se que o "mas" introduz uma oração coordenada sindética adversativa. Vale dizer, uma conjunção coordenada adversativa( Ex: mas, porém,todavia, contudo, no entanto, entretanto).

    Pois bem, com essa informação, já se eliminam as letras a e c, pois não trazem qualquer ideia de adversidade.

    Ao analisar as letras B (ressalva) e D(contradição), verifica-se que a ideia é de ressalva não contradição. A ressalva traz em si um significado de complementar uma informação, especificá-la, circunscrevê-la. No caso, a informação especificada, circunscrita, é o fato do autor, apesar de ser leitor, não ser um leitor "erudito". Posteriormente, no texto, constata-se que ele baseia suas leituras na emoção, nos sentimentos íntimos.

    Por sua vez, a letra D está errada, pois se fosse uma contradição, ele sequer, ao meu sentir, seria leitor! A contradição traz uma ideia completamente oposta no contexto ao qual é inserida. Logo, ao elaborar esse raciocínio, percebe-se a ressalva e não a contradição.

    Foi assim que tentei chegar ao gabarito(pois essas interpretações de texto, às vezes, vão para um subjetivismo "bizarro"). Espero que ajude de alguma forma! Sigamos!


ID
5464450
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Carta aberta a Lourenço Diaféria*
   Dom Lourenço:
  Sou um assíduo leitor. Leio tudo e continuamente. No banheiro, no ônibus, no quintal, na calçada; de madrugada, tarde, noite; livros, livretos, folhetins, revistas, cartazes, pichações, jornais, jornalecos, folhas soltas, propagandas, guias telefônicos, bulas, portas de banheiro e até uma ou outra palma da mão.
   Sou um leitor.
   Sou um leitor por imagem refletida, como num espelho ou numa montanha de ecos, pois o que eu queria mesmo era ser escritor. Vã esperança. Louco sonho. Não fui ou não aconteci, como se diz agora. Daí virei leitor; não virei, nasci leitor... Mas, desgraça minha – ou sorte –, não sou um leitor técnico, erudito, de análise. Não, não consigo sequer desvendar normas gramaticais, estilos, influências... Dir-se-ia leitor cru? E como não bastasse: gringo, estrangeiro, Tupac-Amaru. Sou apenas um glutão de imagens, sentimentos, emoções e vibrações. Sou um leitor de nó na garganta e lágrimas fáceis. Sinto nas palavras, por outros escritas, aquilo tudo que está dentro de mim, que queria expressar e não consigo; que sinto e não sei transmitir.
   Ah! Dom Lourenço... É a mesma coisa que ter um balão dentro da gente que vai enchendo de emoções, emoções, emoções, pronto a explodir, e, quando acontece, estoura o peito e espalha aquelas palavras todas – imagens e sentimentos – salpicando todos em volta, pintando-os todos multicolores, floridos, irmanando-os, tornando os homens mais humanos, mais compreensivos, mais amigos, mais altos, mais nobres e mais puros. 
   Sou um leitor. E como tal tenho um aferido e aguçado “sentimentômetro” de revoluções mil, de pique e médias, de luzes amarelas, verdes e vermelhas. E meu particular aparelho de medir sentimentos há muito não acusava pressão máxima. Há muito eu não sentia a faixa vermelha, o assobio estridente, a pulsação acelerada, o lacre de segurança quebrado, que anuncia próxima e inadiável explosão. Mas ao ler Morte sem colete o aparelho funcionou e senti em mim a caldeira de pressão, o rio sem barragem, a sombra fresca, cântaro na fonte, grito de liberdade, toque de recolher, queda e consciência...
   Gracias, muchas gracias, por nos tornarmos irmãos no sentir e transmitir. 
   *Lourenço Carlos Diaféria foi um contista, cronista e jornalista brasileiro.
(MEYER, Luís Aberto. In: Magistrando a Língua Portuguesa: literatura
brasileira, redação, gramática, metodologia do ensino e literatura
infantil. Rose Sordi. São Paulo: Moderna, 1991.)

Tendo em vista as variedades linguísticas e a linguagem como instrumento de comunicação, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Por gentileza, solicitem comentário do professor.

  • Mas que questão estranha. O professor poderia explicar, por favor. Estou com dificuldade em entender esta resposta.

  • O que me confundiu: "Mas, desgraça minha – ou sorte –, não sou um leitor técnico, erudito, de análise. Não, não consigo sequer desvendar normas gramaticais, estilos, influências..."

  • Vc que chegou nesta questão, por favor, peça comentário do professor. Obrigada! :)

  • Gostaria de saber se essas marcas de oralidade (ex. Ah! Dom Lourenço...) tiram o caráter formal do texto. Alguém sabe me responder?

  • Mas que questão estranha. O professor poderia explicar, por favor. Estou com dificuldade em entender esta resposta.

  • Por favor, me corrigem se estiver errada.

    Linguagem Informal

    Primeiro: é utilizada entre amigo e familiares.

    Segundo: Utiliza vocabulário simples, expressões populares, gírias ou palavras inventadas.

    Terceiro: é utilizada para conversas do dia a dia como em mensagens de whatsapp e redes sociais.

    Linguagem Formal

    Primeiro: Não existe familiaridade entre os interlocutores.

    Segundo: Clara e objetiva, segue as regras gramaticais e com vocabulário rico e diverso.

    Terceiro: é utilizada em documentos oficiais, cartas, salas de aulas e etc.

    No texto existe essa linguagem informal ("E como tal tenho um aferido e aguçado “sentimentômetro”...") , porém como o autor do texto escreve uma carta para um desconhecido - não sendo um amigo ou familiar - há uma predominância do uso da linguagem formal no texto.

  • Qdo há 2 alternativas antagônicas (o q percebemos na letra A e na D), PROVAVELMENTE, eu disse, PROVAVELMENTE, uma delas é a resposta. Foi o que aconteceu no caso em tela e, por sorte, dessa vez essa regra foi aplicada. :-)

  • Você errou e eu também! <3

  • Gabarito: A

    Acredito que o que deve ser percebido nessa questão é que informalidade/formalidade linguística não é um assunto "preto no branco"; existem graus de formalidade que variam de acordo com o gênero, a proposta, os interlocutores, o contexto, etc. Não é improvável que existam casos em que a determinação sobre se um texto tem linguagem formal ou informal pode parecer confusa, porque ele parece ter marcas que apontam para os dois lados. O máximo que podemos fazer é afirmar a predominância de uma ou outra modalidade. Além disso, a adequação ou não de cada linguagem também deve ser analisada de acordo com o contexto.

    A leitura desse texto permite perceber 1) que se utiliza a norma padrão, além de estruturas frasais bastante completas e formais; e 2) que a carta se dirige a alguém que é referido com o pronome de tratamento "Dom" — se é alguém que exigiu esse tratamento respeitoso na carta, isso pode indicar que a proposta comunicativa traz mesmo a necessidade de uma linguagem formal.

    Mas dito isso, para ser completamente sincero eu só consegui responder essa com certeza indo pelo processo de eliminação (o que funciona bastante nessas questões um pouco confusas). Então, vou mostrar meu raciocínio para eliminar as outras alternativas em outro comentário (porque não estou conseguindo deixar tudo aqui).

  • (continuando o comentário anterior)

    O principal motivo para a letra B ser incorreta é o de que a conexão feita entre usar mais de uma variante linguística e repudiar o preconceito linguístico é ilógica; uma coisa não leva necessariamente à outra. Além disso, devo dizer que não consegui enxergar no texto uma delimitação de três variantes linguísticas.

    A letra C é incorreta principalmente por afirmar que a linguagem informal é necessariamente inadequada ao gênero carta, o que não é verdade. Uma carta entre amigos pode, sim, ser informal. Também não acredito, particularmente, que o uso da interjeição "Ah!" implique exatamente em informalidade (aí entramos na questão que falei, sobre as coisas não serem perfeitamente divididas), mas isso é irrelevante, pois o erro maior da alternativa é a outra questão que descrevi.

    A letra D é incorreta basicamente por fazer o oposto da letra C, mas fazê-lo também de uma forma absoluta; o gênero carta não PRECISA ser formal nem informal; a adequação nesse caso depende muito mais do propósito da comunicação e da relação entre os interlocutores.

    Para eliminar essas alternativas eu não precisei chegar a uma conclusão definitiva sobre a formalidade ou não do texto ou das expressões destacadas, apenas percebi que a forma como elas estavam raciocinando sobre o assunto estava incorreta. Mas se eu tivesse que determinar, concordo sim com a letra A; não acho que as marcas textuais como interjeições e neologismos* sejam suficientes para retirar a formalidade geral do texto.

    *: aliás, eu achei que o fato de o neologismo "sentimentômetro" ter sido colocado entre aspas apenas corrobora o fato de que é um texto formal, sendo essa palavra um "ponto fora da curva" que por esse motivo precisou ser destacado. Não que isso seja uma regra, mas foi um indício que utilizei.

  • Essa é uma questão sobre interpretação textual em que a banca apresenta uma carta aberta como texto de apoio. Neste, o autor se utiliza do tipo textual para expor sua relação com a leitura e suas particularidades enquanto leitor para, ao fim, direcionar sua mensagem ao escritor Lourenço Carlos Diaféria em virtude da leitura de sua obra literária “A Morte sem Colete".

    Partindo agora para as opções, as quais trazem afirmações acerca do texto dentre as quais devemos inferir qual é a correta, podemos identificar já na letra A a alternativa a ser marcada. Isso porque, de fato, o texto é predominantemente formal. É preciso frisar esse advérbio, pois, em certos momentos, como ao usar a interjeição em “Ah! Dom Lourenço" ou mesmo ao se utilizar de um neologismo (“sentimentômetro"), ele escapa minimamente da linguagem formal, porém esses momentos são raros ao longo da leitura e o texto, em sua quase totalidade, obedece às regras da escrita formal, bem como os ditames da norma culta para tecer a sua carta aberta.

     A opção B não tem coerência, pois o texto, sendo predominantemente formal, não apresenta mescla de três ou mais variantes linguísticas e não, em nenhum momento, nada que suponha apoio ou repúdio a qualquer tipo de preconceito linguístico. Essa não é uma questão na carta aberta.

    Em C, comenta-se a respeito do uso da interjeição. No entanto, o autor aqui toma algumas pouquíssimas liberdades, como essa, a fim de se aproximar afetivamente do primeiro interlocutor de sua carta, que é o escrito Dom Lourenço Carlos Diaféria. Mantendo-se o texto, em sua maior extensão, obediente aos ditames da gramática e da norma culta formal, esse tipo de recurso não macula o todo do texto.

    Em D, tem-se novo equívoco, pois aqui a carta não é uma carta qualquer, e sim uma carta aberta, na qual o autor saber que, além daquele a quem ele direciona primeiramente o texto, várias outras pessoas terão acesso àquele conteúdo, haja vista o caráter público de uma carta aberta. Sendo assim, a formalidade é totalmente adequada ao gênero escolhido.

    Gabarito do Professor: Letra A
  • Para a produção de textos formais com excelência são necessários: domínio das relações sintáticas, semânticas morfológicas e ortográficas, ou seja, domínio da gramática normativa; respeito às estruturas textuais exigidas, visto que cada gênero possui uma forma específica e um amplo conhecimento de mundo da parte de quem produz.

    Teses acadêmicas, crônicas, romances, relatórios, cartas, manifestos, emails profissionais, textos jornalísticos e outros gêneros são exemplos de textos formais.

    Fonte: https://escolaeducacao.com.br/diferenca-entre-texto-formal-e-informal/


ID
5464453
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Carta aberta a Lourenço Diaféria*
   Dom Lourenço:
  Sou um assíduo leitor. Leio tudo e continuamente. No banheiro, no ônibus, no quintal, na calçada; de madrugada, tarde, noite; livros, livretos, folhetins, revistas, cartazes, pichações, jornais, jornalecos, folhas soltas, propagandas, guias telefônicos, bulas, portas de banheiro e até uma ou outra palma da mão.
   Sou um leitor.
   Sou um leitor por imagem refletida, como num espelho ou numa montanha de ecos, pois o que eu queria mesmo era ser escritor. Vã esperança. Louco sonho. Não fui ou não aconteci, como se diz agora. Daí virei leitor; não virei, nasci leitor... Mas, desgraça minha – ou sorte –, não sou um leitor técnico, erudito, de análise. Não, não consigo sequer desvendar normas gramaticais, estilos, influências... Dir-se-ia leitor cru? E como não bastasse: gringo, estrangeiro, Tupac-Amaru. Sou apenas um glutão de imagens, sentimentos, emoções e vibrações. Sou um leitor de nó na garganta e lágrimas fáceis. Sinto nas palavras, por outros escritas, aquilo tudo que está dentro de mim, que queria expressar e não consigo; que sinto e não sei transmitir.
   Ah! Dom Lourenço... É a mesma coisa que ter um balão dentro da gente que vai enchendo de emoções, emoções, emoções, pronto a explodir, e, quando acontece, estoura o peito e espalha aquelas palavras todas – imagens e sentimentos – salpicando todos em volta, pintando-os todos multicolores, floridos, irmanando-os, tornando os homens mais humanos, mais compreensivos, mais amigos, mais altos, mais nobres e mais puros. 
   Sou um leitor. E como tal tenho um aferido e aguçado “sentimentômetro” de revoluções mil, de pique e médias, de luzes amarelas, verdes e vermelhas. E meu particular aparelho de medir sentimentos há muito não acusava pressão máxima. Há muito eu não sentia a faixa vermelha, o assobio estridente, a pulsação acelerada, o lacre de segurança quebrado, que anuncia próxima e inadiável explosão. Mas ao ler Morte sem colete o aparelho funcionou e senti em mim a caldeira de pressão, o rio sem barragem, a sombra fresca, cântaro na fonte, grito de liberdade, toque de recolher, queda e consciência...
   Gracias, muchas gracias, por nos tornarmos irmãos no sentir e transmitir. 
   *Lourenço Carlos Diaféria foi um contista, cronista e jornalista brasileiro.
(MEYER, Luís Aberto. In: Magistrando a Língua Portuguesa: literatura
brasileira, redação, gramática, metodologia do ensino e literatura
infantil. Rose Sordi. São Paulo: Moderna, 1991.)

Acerca da expressão “Sou um leitor de nó na garganta e lágrimas fáceis.” (4º§), pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra A a expressão nó na garganta significa que o autor gostaria de expressar o que sente, mas não consegue em palavras assim como lágrimas fáceis, ou seja, ele se emociona com facilidade ao ler. Assim esta expressão é polissemica tem vários significados.

  • Gabarito: A

    Polissemia é a capacidade que o próprio vocábulo possui de assumir várias significações, somente definidas dentro de um determinado contexto.

  • Assertiva A

     “Sou um leitor de nó na garganta e lágrimas fáceis" = É possível observar o emprego da polissemia.

  • Gabarito: A

    A expressão "nó na garganta" utiliza a palavra nó em um sentido diferente do literal significado de "entrelaçamento", "amarração", etc. Trata-se de um sentido figurado, ligado aqui a representar uma emoção em que a garganta "trava". Portanto, percebe-se que a palavra "nó" é polissêmica, ou seja, pode apresentar sentidos diferentes em contextos diferentes.


ID
5464456
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Carta aberta a Lourenço Diaféria*
   Dom Lourenço:
  Sou um assíduo leitor. Leio tudo e continuamente. No banheiro, no ônibus, no quintal, na calçada; de madrugada, tarde, noite; livros, livretos, folhetins, revistas, cartazes, pichações, jornais, jornalecos, folhas soltas, propagandas, guias telefônicos, bulas, portas de banheiro e até uma ou outra palma da mão.
   Sou um leitor.
   Sou um leitor por imagem refletida, como num espelho ou numa montanha de ecos, pois o que eu queria mesmo era ser escritor. Vã esperança. Louco sonho. Não fui ou não aconteci, como se diz agora. Daí virei leitor; não virei, nasci leitor... Mas, desgraça minha – ou sorte –, não sou um leitor técnico, erudito, de análise. Não, não consigo sequer desvendar normas gramaticais, estilos, influências... Dir-se-ia leitor cru? E como não bastasse: gringo, estrangeiro, Tupac-Amaru. Sou apenas um glutão de imagens, sentimentos, emoções e vibrações. Sou um leitor de nó na garganta e lágrimas fáceis. Sinto nas palavras, por outros escritas, aquilo tudo que está dentro de mim, que queria expressar e não consigo; que sinto e não sei transmitir.
   Ah! Dom Lourenço... É a mesma coisa que ter um balão dentro da gente que vai enchendo de emoções, emoções, emoções, pronto a explodir, e, quando acontece, estoura o peito e espalha aquelas palavras todas – imagens e sentimentos – salpicando todos em volta, pintando-os todos multicolores, floridos, irmanando-os, tornando os homens mais humanos, mais compreensivos, mais amigos, mais altos, mais nobres e mais puros. 
   Sou um leitor. E como tal tenho um aferido e aguçado “sentimentômetro” de revoluções mil, de pique e médias, de luzes amarelas, verdes e vermelhas. E meu particular aparelho de medir sentimentos há muito não acusava pressão máxima. Há muito eu não sentia a faixa vermelha, o assobio estridente, a pulsação acelerada, o lacre de segurança quebrado, que anuncia próxima e inadiável explosão. Mas ao ler Morte sem colete o aparelho funcionou e senti em mim a caldeira de pressão, o rio sem barragem, a sombra fresca, cântaro na fonte, grito de liberdade, toque de recolher, queda e consciência...
   Gracias, muchas gracias, por nos tornarmos irmãos no sentir e transmitir. 
   *Lourenço Carlos Diaféria foi um contista, cronista e jornalista brasileiro.
(MEYER, Luís Aberto. In: Magistrando a Língua Portuguesa: literatura
brasileira, redação, gramática, metodologia do ensino e literatura
infantil. Rose Sordi. São Paulo: Moderna, 1991.)

De acordo com as competências e habilidades propostas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio para a disciplina de Língua Portuguesa, pode-se afirmar que “o estudo dos gêneros discursivos e o modo como se articulam” possibilita:

Alternativas
Comentários
  • A- correto.

    B -" UMA percepção literária" (qual seria essa percepção?) ,Correto " A percepção literária ".

    C - tem textos informais que não utilizam carácteres normativos

    D- inverte a ordem literário e depois utilitário

  • Gabarito: A

    A letra B é incorreta porque tenta colocar a linguagem literária como parâmetro para os outros gêneros textuais, ou seja, como se a linguagem literária fosse o padrão, a régua para todos os usos da língua, quando na verdade se trata de apenas um dos possíveis usos.

    A letra C é incorreta porque o estudo de gêneros discursivos não está ligado necessariamente à linguagem normativa, quer dizer, ao jeito "correto" de se escrever. Muitos gêneros discursivos que estudamos são abertos à informalidade, neologismos, etc.

    A letra D é incorreta porque no estudo de gêneros discursivos não há um gênero mais relevante que outro; o gênero utilitário não vale mais que o literário, nem o contrário.

    A letra A é a única alternativa que traz a ideia de que estudar os gêneros discursivos é um campo amplo e que o gênero literário é uma entre as diversas possibilidades, sem hierarquia ou prevalência.


ID
5464459
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Carta aberta a Lourenço Diaféria*
   Dom Lourenço:
  Sou um assíduo leitor. Leio tudo e continuamente. No banheiro, no ônibus, no quintal, na calçada; de madrugada, tarde, noite; livros, livretos, folhetins, revistas, cartazes, pichações, jornais, jornalecos, folhas soltas, propagandas, guias telefônicos, bulas, portas de banheiro e até uma ou outra palma da mão.
   Sou um leitor.
   Sou um leitor por imagem refletida, como num espelho ou numa montanha de ecos, pois o que eu queria mesmo era ser escritor. Vã esperança. Louco sonho. Não fui ou não aconteci, como se diz agora. Daí virei leitor; não virei, nasci leitor... Mas, desgraça minha – ou sorte –, não sou um leitor técnico, erudito, de análise. Não, não consigo sequer desvendar normas gramaticais, estilos, influências... Dir-se-ia leitor cru? E como não bastasse: gringo, estrangeiro, Tupac-Amaru. Sou apenas um glutão de imagens, sentimentos, emoções e vibrações. Sou um leitor de nó na garganta e lágrimas fáceis. Sinto nas palavras, por outros escritas, aquilo tudo que está dentro de mim, que queria expressar e não consigo; que sinto e não sei transmitir.
   Ah! Dom Lourenço... É a mesma coisa que ter um balão dentro da gente que vai enchendo de emoções, emoções, emoções, pronto a explodir, e, quando acontece, estoura o peito e espalha aquelas palavras todas – imagens e sentimentos – salpicando todos em volta, pintando-os todos multicolores, floridos, irmanando-os, tornando os homens mais humanos, mais compreensivos, mais amigos, mais altos, mais nobres e mais puros. 
   Sou um leitor. E como tal tenho um aferido e aguçado “sentimentômetro” de revoluções mil, de pique e médias, de luzes amarelas, verdes e vermelhas. E meu particular aparelho de medir sentimentos há muito não acusava pressão máxima. Há muito eu não sentia a faixa vermelha, o assobio estridente, a pulsação acelerada, o lacre de segurança quebrado, que anuncia próxima e inadiável explosão. Mas ao ler Morte sem colete o aparelho funcionou e senti em mim a caldeira de pressão, o rio sem barragem, a sombra fresca, cântaro na fonte, grito de liberdade, toque de recolher, queda e consciência...
   Gracias, muchas gracias, por nos tornarmos irmãos no sentir e transmitir. 
   *Lourenço Carlos Diaféria foi um contista, cronista e jornalista brasileiro.
(MEYER, Luís Aberto. In: Magistrando a Língua Portuguesa: literatura
brasileira, redação, gramática, metodologia do ensino e literatura
infantil. Rose Sordi. São Paulo: Moderna, 1991.)

Está preservada a correção gramatical e semântica na reescrita proposta para o segmento destacado em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B. O "como" da frase está fazendo referência à citação. Por causa disso, pode ser substituída pela conjunção subordinativa adverbial conformativa "conforme".

    Em frente e enfrente.


ID
5464462
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Carta aberta a Lourenço Diaféria*
   Dom Lourenço:
  Sou um assíduo leitor. Leio tudo e continuamente. No banheiro, no ônibus, no quintal, na calçada; de madrugada, tarde, noite; livros, livretos, folhetins, revistas, cartazes, pichações, jornais, jornalecos, folhas soltas, propagandas, guias telefônicos, bulas, portas de banheiro e até uma ou outra palma da mão.
   Sou um leitor.
   Sou um leitor por imagem refletida, como num espelho ou numa montanha de ecos, pois o que eu queria mesmo era ser escritor. Vã esperança. Louco sonho. Não fui ou não aconteci, como se diz agora. Daí virei leitor; não virei, nasci leitor... Mas, desgraça minha – ou sorte –, não sou um leitor técnico, erudito, de análise. Não, não consigo sequer desvendar normas gramaticais, estilos, influências... Dir-se-ia leitor cru? E como não bastasse: gringo, estrangeiro, Tupac-Amaru. Sou apenas um glutão de imagens, sentimentos, emoções e vibrações. Sou um leitor de nó na garganta e lágrimas fáceis. Sinto nas palavras, por outros escritas, aquilo tudo que está dentro de mim, que queria expressar e não consigo; que sinto e não sei transmitir.
   Ah! Dom Lourenço... É a mesma coisa que ter um balão dentro da gente que vai enchendo de emoções, emoções, emoções, pronto a explodir, e, quando acontece, estoura o peito e espalha aquelas palavras todas – imagens e sentimentos – salpicando todos em volta, pintando-os todos multicolores, floridos, irmanando-os, tornando os homens mais humanos, mais compreensivos, mais amigos, mais altos, mais nobres e mais puros. 
   Sou um leitor. E como tal tenho um aferido e aguçado “sentimentômetro” de revoluções mil, de pique e médias, de luzes amarelas, verdes e vermelhas. E meu particular aparelho de medir sentimentos há muito não acusava pressão máxima. Há muito eu não sentia a faixa vermelha, o assobio estridente, a pulsação acelerada, o lacre de segurança quebrado, que anuncia próxima e inadiável explosão. Mas ao ler Morte sem colete o aparelho funcionou e senti em mim a caldeira de pressão, o rio sem barragem, a sombra fresca, cântaro na fonte, grito de liberdade, toque de recolher, queda e consciência...
   Gracias, muchas gracias, por nos tornarmos irmãos no sentir e transmitir. 
   *Lourenço Carlos Diaféria foi um contista, cronista e jornalista brasileiro.
(MEYER, Luís Aberto. In: Magistrando a Língua Portuguesa: literatura
brasileira, redação, gramática, metodologia do ensino e literatura
infantil. Rose Sordi. São Paulo: Moderna, 1991.)

Ao falar de seus sentimentos em relação à leitura, o autor vale-se de um neologismo por meio do termo “sentimentômetro”. Diante de tal expressão e a partir do contexto, pode-se afirmar que o autor:

Alternativas
Comentários
  • "Ah! Dom Lourenço... É a mesma coisa que ter um balão dentro da gente que vai enchendo de emoções, emoções, emoções, pronto a explodir, e, quando acontece, estoura o peito e espalha aquelas palavras todas – imagens e sentimentos"


ID
5464465
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Carta aberta a Lourenço Diaféria*
   Dom Lourenço:
  Sou um assíduo leitor. Leio tudo e continuamente. No banheiro, no ônibus, no quintal, na calçada; de madrugada, tarde, noite; livros, livretos, folhetins, revistas, cartazes, pichações, jornais, jornalecos, folhas soltas, propagandas, guias telefônicos, bulas, portas de banheiro e até uma ou outra palma da mão.
   Sou um leitor.
   Sou um leitor por imagem refletida, como num espelho ou numa montanha de ecos, pois o que eu queria mesmo era ser escritor. Vã esperança. Louco sonho. Não fui ou não aconteci, como se diz agora. Daí virei leitor; não virei, nasci leitor... Mas, desgraça minha – ou sorte –, não sou um leitor técnico, erudito, de análise. Não, não consigo sequer desvendar normas gramaticais, estilos, influências... Dir-se-ia leitor cru? E como não bastasse: gringo, estrangeiro, Tupac-Amaru. Sou apenas um glutão de imagens, sentimentos, emoções e vibrações. Sou um leitor de nó na garganta e lágrimas fáceis. Sinto nas palavras, por outros escritas, aquilo tudo que está dentro de mim, que queria expressar e não consigo; que sinto e não sei transmitir.
   Ah! Dom Lourenço... É a mesma coisa que ter um balão dentro da gente que vai enchendo de emoções, emoções, emoções, pronto a explodir, e, quando acontece, estoura o peito e espalha aquelas palavras todas – imagens e sentimentos – salpicando todos em volta, pintando-os todos multicolores, floridos, irmanando-os, tornando os homens mais humanos, mais compreensivos, mais amigos, mais altos, mais nobres e mais puros. 
   Sou um leitor. E como tal tenho um aferido e aguçado “sentimentômetro” de revoluções mil, de pique e médias, de luzes amarelas, verdes e vermelhas. E meu particular aparelho de medir sentimentos há muito não acusava pressão máxima. Há muito eu não sentia a faixa vermelha, o assobio estridente, a pulsação acelerada, o lacre de segurança quebrado, que anuncia próxima e inadiável explosão. Mas ao ler Morte sem colete o aparelho funcionou e senti em mim a caldeira de pressão, o rio sem barragem, a sombra fresca, cântaro na fonte, grito de liberdade, toque de recolher, queda e consciência...
   Gracias, muchas gracias, por nos tornarmos irmãos no sentir e transmitir. 
   *Lourenço Carlos Diaféria foi um contista, cronista e jornalista brasileiro.
(MEYER, Luís Aberto. In: Magistrando a Língua Portuguesa: literatura
brasileira, redação, gramática, metodologia do ensino e literatura
infantil. Rose Sordi. São Paulo: Moderna, 1991.)

De acordo com o tipo textual apresentado, pode-se afirmar que, principalmente, observa-se:

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    • Subjetividade é caracterizado como algo que varia de acordo com o julgamento de cada pessoa, pois cada indivíduo pode interpretar da sua maneira. Desta forma, a subjetividade humana pode dizer respeito ao sentimento de cada pessoa, como a sua opinião sobre determinado assunto.

ID
5464468
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Carta aberta a Lourenço Diaféria*
   Dom Lourenço:
  Sou um assíduo leitor. Leio tudo e continuamente. No banheiro, no ônibus, no quintal, na calçada; de madrugada, tarde, noite; livros, livretos, folhetins, revistas, cartazes, pichações, jornais, jornalecos, folhas soltas, propagandas, guias telefônicos, bulas, portas de banheiro e até uma ou outra palma da mão.
   Sou um leitor.
   Sou um leitor por imagem refletida, como num espelho ou numa montanha de ecos, pois o que eu queria mesmo era ser escritor. Vã esperança. Louco sonho. Não fui ou não aconteci, como se diz agora. Daí virei leitor; não virei, nasci leitor... Mas, desgraça minha – ou sorte –, não sou um leitor técnico, erudito, de análise. Não, não consigo sequer desvendar normas gramaticais, estilos, influências... Dir-se-ia leitor cru? E como não bastasse: gringo, estrangeiro, Tupac-Amaru. Sou apenas um glutão de imagens, sentimentos, emoções e vibrações. Sou um leitor de nó na garganta e lágrimas fáceis. Sinto nas palavras, por outros escritas, aquilo tudo que está dentro de mim, que queria expressar e não consigo; que sinto e não sei transmitir.
   Ah! Dom Lourenço... É a mesma coisa que ter um balão dentro da gente que vai enchendo de emoções, emoções, emoções, pronto a explodir, e, quando acontece, estoura o peito e espalha aquelas palavras todas – imagens e sentimentos – salpicando todos em volta, pintando-os todos multicolores, floridos, irmanando-os, tornando os homens mais humanos, mais compreensivos, mais amigos, mais altos, mais nobres e mais puros. 
   Sou um leitor. E como tal tenho um aferido e aguçado “sentimentômetro” de revoluções mil, de pique e médias, de luzes amarelas, verdes e vermelhas. E meu particular aparelho de medir sentimentos há muito não acusava pressão máxima. Há muito eu não sentia a faixa vermelha, o assobio estridente, a pulsação acelerada, o lacre de segurança quebrado, que anuncia próxima e inadiável explosão. Mas ao ler Morte sem colete o aparelho funcionou e senti em mim a caldeira de pressão, o rio sem barragem, a sombra fresca, cântaro na fonte, grito de liberdade, toque de recolher, queda e consciência...
   Gracias, muchas gracias, por nos tornarmos irmãos no sentir e transmitir. 
   *Lourenço Carlos Diaféria foi um contista, cronista e jornalista brasileiro.
(MEYER, Luís Aberto. In: Magistrando a Língua Portuguesa: literatura
brasileira, redação, gramática, metodologia do ensino e literatura
infantil. Rose Sordi. São Paulo: Moderna, 1991.)

Considerando os mecanismos de sequenciação textual, pode-se afirmar que o termo que o autor utiliza para introduzir a leitura que motivou a escrita do texto, destacado em “Mas ao ler Morte sem colete” apresenta o sentido também visto em, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A questão busca a alternativa que NÃO se enquadra como sinônimo de MAS no sentido do trecho destacado.

    São termos usados para introduzir uma oposição ou restrição ao que foi dito: Mas; porém; contudo; todavia; não obstante; apesar disso; ainda assim.

    Não obstante é uma locução conjuntiva cujo significado se refere a uma situação de oposição a uma outra ideia apresentada, mas que não impede sua concretização. É sinônimo de "apesar de", "conquanto", "contudo", "a despeito de", "nada obstante".

    Outrossim é um advérbio de modo que significa "igualmente"; "também"; "além disso"; "do mesmo modo". 

  • A questão é de morfologia e quer saber qual das conjunções abaixo não pode substituir a conjunção "mas" em Mas ao ler Morte sem colete”. Vejamos:

     .

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

     .

    A) Porém.

    Errado. Assim como "mas", "porém" também é uma conjunção coordenativa adversativa.

     .

    B) Todavia.

    Errado. Assim como "mas", "todavia" também é uma conjunção coordenativa adversativa.

     .

    C) Outrossim.

    Certo. "Outrossim" não pode substituir a conjunção "mas". "Outrossim" é advérbio e significa "também, igualmente, do mesmo modo".

     .

    D) Não obstante.

    Errado. Assim como "mas", "não obstante" também é uma conjunção coordenativa adversativa.

     .

    Gabarito: Letra C


ID
5464474
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português

Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
(Castro Alves. Espumas Flutuantes. Navio Negreiro. Vozes d’África.)
Acerca de Castro Alves, um dos principais poetas da literatura brasileira, pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
5464480
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma indústria de automóveis trabalham 60 funcionários que, juntos, produzem 300 carros por dia. A empresa deseja aumentar a produção em 15%; com isso, é necessária a contratação de alguns funcionários. Neste caso, quantos funcionários deverão ser contratados, para que a empresa consiga atingir este aumento na produção?

Alternativas
Comentários
  • Sabendo que um aumento na produção de carros equivale a 45 (pois 15% de 300 = 45) vamos fazer uma regra de três para chegar ao resultado.

    1º Fun----Car

    -----60----300

    ------x------45

    Multiplica cruzado: 300x = 2700

    x= 2700/300 = 9

    Gabarito = B

    • GABA B

    APLICA-SE REGRA DE 3 SIMPLES

    60(funcionários) produzem 300(carros)

    X(funcionários) produzirão 345(300 + 15%)

    MULTIPLICA-SE CRUZADO

    300.X = 60. 345

    300.X = 20700

    X = 20.700 ÷ 300

    X = 69.

    A empresa PRECISARÁ CONTRATRAR 9 FUNCIONÁRIOS

    SENADO FEDERAL - pertencelemos!


ID
5464486
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Observe a sequência: 11, −7, 8, −4, 5, −1, 2, A, B. Determinando os valores de A e B, de acordo com a lógica de formação da sequência, é correto afirmar que o produto entre os valores de A e B é:

Alternativas
Comentários
  • Observe a sequência:

    11, -7, 8, -4, 5, -1, 2, A, B

    Temos duas sequências em azul e vermelho, a azul diminui em -3, já a sequência em vermelho aumenta em +3. Logo, A = 2 e B = -1, o seu produto A x B = -2.

    Gab. A


ID
5464492
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Uma investigação conjunta do The New York Times e The Observer revela que, em 2014, a empresa obteve uma base de dados de pretenso uso acadêmico e a explorou sem permissão para elaborar estratégias eleitorais durante as eleições [...]. É um dos maiores roubos de informação da história do Facebook.” A notícia do El País é referente às seguintes afirmativas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • gab. B

    https://tecnoblog.net/meiobit/381701/facebook-cambridge-analytica-roubo-dados-ajudou-campanha-donald-trump-e-brexit/

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!

  • A letra B não é mentira, mas o fato relatado não possui relação com a questão de roubo de informações de redes sociais, em especial o Facebook, portanto está incorreta.


ID
5464495
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Analise as afirmativas correlatas.
I. “Em 2016, a maior parte dos refugiados estava abrigada no Oriente Médio e na Ásia, enquanto apenas 6% se refugiaram no continente europeu.”
PORQUE
II. “A centralidade da crise migratória só passou a vigorar a partir do momento em que os países centrais do continente europeu passaram a receber grandes fluxos de refugiados, abrigando a maior porcentagem dos refugiados da África e Oriente Médio.”
Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
5464498
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

“A primeira referência ao termo ocorreu no século XVI e definia o capitão que contratava soldados mercenários para servir ao Rei. Apenas no século XVIII, o termo passou a ser empregado para atores econômicos: entrepreneurs eram aqueles que introduziam novas técnicas agrícolas ou arriscavam seu capital na indústria. Na teoria econômica, o termo entrepreneur não tem uma definição homogênea, mas Schumpeter (1982) é considerado o seu principal teórico clássico. Ele retoma o termo, associando-o à inovação para explicar o desenvolvimento econômico. Para Schumpeter, o desenvolvimento econômico se iniciou a partir de inovações, ou seja, por meio da introdução de novos recursos ou pela combinação diferenciada dos recursos produtivos já existentes.” O termo a que se refere o texto é:

Alternativas
Comentários
  • GAB-D

    Empreendedorismo.

    Empreendedorismo é a disposição para identificar problemas e oportunidades e investir recursos e competências na criação de um negócio, projeto ou movimento que seja capaz de alavancar mudanças e gerar um impacto positivo

    VÁ E VENÇA!

    1. Chumpeter está para o capitalismo assim como Freud está para a mente. Seu legado inconfundível é a sua percepção pioneira de que a inovação radical – que ele chamou de destruição criativa – é a força propulsora do desenvolvimento econômico capitalista. Além disso, com a sua formulação acerca do empresário empreendedor, Schumpeter contribuiu significativamente para o fortalecimento da participação do empreendedor no sistema capitalista – comumente utiliza-se a expressão “empreendedor schumpeteriano” para diferenciá-lo do empreendedor tradicional. Suas formulações também contribuíram para a popularização do conceito de estratégia empresarial e com a questão da geração do crédito.
    2. Schumpeter (1997) considera que a causa principal do desenvolvimento econômico não reside nas novas combinações de meios de produção ou na introdução de novos bens, tampouco não abertura de um novo mercado. Também não pertence ao crédito essa prerrogativa, mas sim ao empresário.
    3. Conforme Marins (2006, pág. 4), para Schumpeter (1997) “o desenvolvimento econômico está fundamentado em três pilares básicos, a saber: o crédito bancário, as inovações tecnológicas e a figura do empreendedor [...]”. 
    4. Calazans (1992, pág. 641) também aponta que o sistema teórico schumpeteriano está assentando sobre três elementos essenciais: a teoria da inovação, o empresário e a criação do crédito...”. 

    Fonte: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/administracao-financas/inovacao-tecnologica-uma-revisao-abordagem-shumpeteriana-neoschumpeteriana-acerca-progresso-tecnico.htm...


ID
5464504
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Pode-se dizer que, até o início da década de 1970, o pensamento mundial dominante era o de que o meio ambiente seria fonte inesgotável de recursos e que qualquer ação de aproveitamento da natureza fosse infinita. Mas fenômenos como secas que afetaram lagos e rios, a chuva ácida e a inversão térmica fizeram com que essa visão ambiental do mundo começasse a ser questionada, com base em estudos científicos que identificavam problemas especialmente por conta da poluição atmosférica. Em 15 de setembro de 1971, na Sede das Nações Unidas, Nova York, Maurice F. Strong, Secretário-Geral da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano, mostrou ao Secretário-Geral das Nações Unidas, U Thant, um desenho para o cartaz oficial da 1ª Conferência. Sobre as conferências das Nações Unidas para o Meio Ambiente, analise as afirmativas a seguir.
I. A primeira grande conferência-marco na área de meio ambiente foi a Conferência de Estocolmo, em 1972.
II. Em 1992 ocorreu, no Rio de Janeiro, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Rio 92).
III. Em 2002, ocorreu, em Joanesburgo, na África do Sul, a Rio+10.
IV. Em2012, novamente no Rio de Janeiro, ocorreu a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • gab. A

    TODAS CORRETAS

    1. A primeira grande conferência-marco na área de meio ambiente foi a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, em 1972, em Estocolmo, Suécia.
    2. Vinte anos depois, em 1992, ocorreu no Rio de Janeiro a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Rio 92).
    3. Em 2002, ocorreu em Joanesburgo, na África do Sul, a Rio+10.
    4. E, em 2012, novamente no Rio de Janeiro, ocorreu a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Por fim, em setembro de 2015, ocorreu, em Nova York, na sede da ONU, a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável. Nesse encontro, todos os países da ONU definiram os novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como parte de uma nova agenda de desenvolvimento sustentável, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!


ID
5464507
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A educação não é um processo neutro, pois se acha comprometida com o espaço político e econômico, com uma ideologia que se impõe acima da vontade humana perfazendo todos os anseios da classe dominante. Neste contexto, a função social da escola é, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra B excetoooo. A função social da escola é formar cidadãos conscientes para participarem da vida social. Consolidar o bem social diminunndo a evasão e a repetência garantindo o sucesso das aprendizagens e a qualidade social.

    A) Decisiva no processo de democratização de uma sociedade, pois tem presença em qualquer projeção que se faça do futuro. Correta a escola é uma porta para o processo de democratização e esta presente em todas as gerações.

    B) Variável conforme interesses de sistemas superiores, pois produz nos indivíduos socializantes conceitos e formas de agir autônomas, favorecendo aos preceitos da homogeneidade da vida coletiva. Errada a função social da escola não é favorecer a homogeneidade e sim a singularide de cada um de maneira heterogênea.

    C) Influenciada por aspectos exteriores a ela, em um processo histórico, se configurando, nesse sentido, como um elemento propício à coação social e se tornando, na maioria das vezes, um aparato hierárquico e seletivo. Correta a educação não é neutra e sim influenciada tanto política quanto socialmente podendo ser um elemento de coação social em que o homem vive em harmonia junto a sociedade, ou, coersão social em que as regras compõe o comportamento do homem obrigando o indivíduo a pensar e agir de uma maneira específica.

    D) Condição para uma mudança que atenue a desigualdade e passe a defender os interesses da maioria; sendo, neste caso, relevante a sua independência/liberdade e autoconstrução, dentro dos espaços de dominação existenciais. Correta a escola é uma arma de mudança para enfrentar os interesses da classe baixa sendo um elo de transformação social nas sociedades capitalistas.


ID
5464510
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A concepção de Vygotsky sobre as relações entre desenvolvimento e aprendizagem e, particularmente, a zona de desenvolvimento proximal, estabelece forte ligação entre o processo de desenvolvimento e a relação do indivíduo com seu ambiente sociocultural e com sua situação de organismo que não se desenvolve plenamente sem o suporte de outros indivíduos de sua espécie. Pensando nas relações entre desenvolvimento e aprendizagem e os estudos de Vygotsky sobre a zona de desenvolvimento proximal, analise as afirmativas a seguir.
I. É na zona de desenvolvimento proximal em que a interferência de outros indivíduos é a mais transformadora.
II. Processos de aprendizagem já consolidados não necessitam da ação externa para serem desencadeados.
III. Processos de aprendizagem ainda nem iniciados se beneficiam tanto quanto os que já foram iniciados ao receberem a interferência desta ação externa.
IV. As funções que aí ocorrem poderiam ser chamadas de frutos do desenvolvimento, ao invés de brotos ou flores do desenvolvimento.
Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     I. É na zona de desenvolvimento proximal em que a interferência de outros indivíduos é a mais transformadora. CORRETO

    II. Processos de aprendizagem já consolidados não necessitam da ação externa para serem desencadeados. CORRETO

     III. Processos de aprendizagem ainda nem iniciados se beneficiam tanto quanto os que já foram iniciados ao receberem a interferência desta ação externa. INCORRETO

    IV. As funções que aí ocorrem poderiam ser chamadas de frutos do desenvolvimento, ao invés de brotos ou flores do desenvolvimento.  INCORRETO


ID
5464513
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O projeto pedagógico exige profunda reflexão sobre as finalidades da escola, assim como a explicitação de seu papel social e a clara definição de caminhos, formas operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos com o processo educativo. Seu processo de construção aglutinará crenças, convicções, conhecimentos da comunidade escolar, do contexto social e científico, constituindo-se em compromisso político pedagógico coletivo. Ele precisa ser concebido com base nas diferenças existentes entre seus autores, sejam eles professores, equipe técnico-administrativa, pais, alunos e representantes da comunidade local. É, portanto, fruto de reflexão e de investigação.
(Veiga, 1998, p. 9.)
Por meio da análise do trecho, é possível elencar vários aspectos norteadores para a organização do projeto pedagógico, sendo um deles:

Alternativas

ID
5464519
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A eleição da pesquisa como base da formação tem um substrato ideológico, ainda que implícito. Parte-se da constatação de que, nas condições de mudança contínua em que se encontra a instituição escolar, o professor deverá:
I. Analisar e interiorizar a situação de incerteza e complexidade que caracteriza sua profissão e deve renunciar a qualquer forma de dogmatismo e de síntese pré-fabricada.
II. Buscar ações formativas que permitam organizar-se com base no trabalho em grupo, centrar-se em um trabalho colaborativo para solução de situações problemáticas da classe ou da escola.
III. Fundamentar suas ações em procedimentos relativos a metodologias de participação, projetos, observação e diagnóstico dos processos, estratégias contextualizadas, comunicação, tomada de decisões, análise da interação humana etc.
Estão corretas as afirmativas

Alternativas

ID
5464522
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Município nº 01, de 5 de abril de 1990, ao município compete prover a tudo quanto diga respeito ao seu peculiar interesse e ao bem-estar de sua população, cabendo-lhe, privativamente, dentre outras, as seguintes atribuições:
I. Adquirir bens, inclusive mediante desapropriação.
II. Instituir e arrecadar tributos, bem como aplicar suas rendas.
III. Cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência.
IV. Planejar o uso e a ocupação do solo em seu território, especialmente em sua zona urbana.
V. Promover programas de construção de moradias e melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico.
Constituem atribuições privativas do município

Alternativas
Comentários
  • Letra C III e é competência comum entre Município, Estado e União.


ID
5464531
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Marcelo, servidor público de longa data do município do Colômbia/SP, perdeu o seu sobrinho em um trágico acidente de carro. De acordo com a Lei Municipal nº 639, de 3 de novembro de 1993, Marcelo terá direito a licença nojo?

Alternativas

ID
5464537
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A brincadeira infantil constitui-se em uma atividade em que as crianças sozinhas ou em grupo procuram compreender o mundo e as ações humanas, devendo ser concebida, no cotidiano de uma proposta educativa para as crianças pequenas, como inerente ao processo de construção de conhecimento, de comunicação, de trocas e de experiência de cultura. Um trabalho de educação infantil que tem as manifestações infantis como centro de sua proposta não pode deixar de:
I. Considerar a linguagem como eixo que perpassa todas as instâncias, sendo esta entendida enquanto enunciação, expressão e manifestação da subjetividade, o que significa uma proposta que abre espaço para a voz da criança, suas narrativas, suas formas de ver, sentir e conhecer o mundo, e para seus registros feitos com o corpo – nas ações, dramatizações e brincadeiras – com desenhos, pinturas, colagens, modelagens e escritas.
II. Considerar a linguagem como fator que abre espaço também para a escuta de diferentes vozes e manifestações culturais, ampliando o universo cultural dos seus atores.
III. Compreender os espaços como espaços sociais onde o educador tem um papel decisivo, não só na organização e na disposição dos recursos, mas também na sua postura, na forma de mediar as relações, de se relacionar com as crianças, de ouvi-las e de instigá-las na busca de conhecimentos.
Estão corretas as afirmativas

Alternativas

ID
5464540
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O conhecimento escolar tem características próprias que o distingue de outras formas de conhecimento. Ou seja, vemos o conhecimento escolar como um tipo de conhecimento produzido pelo sistema escolar e pelo contexto social e econômico mais amplo, produção esta que se dá em meio a relações de poder estabelecidas no aparelho escolar e entre este aparelho e a sociedade. O currículo, nesta perspectiva, constitui:

Alternativas
Comentários
  • QUANDO SE TRATA DE CURRICULO, É A LEGISLAÇÃO MAIS ROMANTIZADA.

    GABARITO: D

  • RUMO A POSSE COLEGA VALERIA!


ID
5464543
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A partir de 2000, a Educação Infantil, pauta de diversos fóruns de debates espalhados por todo o Brasil, passa a ser vista como uma necessidade da sociedade contemporânea, caracterizando-se por um espaço de socialização, de troca, de ampliação de experiências e conhecimentos, de acesso a diferentes produções culturais. O serviço educacional é direito da criança, dever do Estado e opção dos pais. São pontos cruciais para este serviço que foram formulados no âmbito dos movimentos, em consonância com a produção teórica sobre a criança de 0 a 6 anos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A PALAVRA QUE CHAMOU ATENÇÃO NA QUESTÃO C FOI:  discriminatórios

    MATEI A CHARADA AI.

  • Leiam com calma pessoal. Eu era desse jeito, atropelava tudo... com calma e perseverança chegaremos lá.


ID
5464546
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na Educação de Jovens e Adultos (EJA) é imprescindível que o educador conheça profundamente o estudante para que possa desenvolver uma prática que responda às necessidades de cada um, em que os erros sejam explicados e possibilitem intervenções no processo como um todo, garantindo o sucesso através de uma avaliação que tenha este caráter também formativo. Dessa forma, podemos afirmar que a avaliação enquanto relação dialógica, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Alguma explicação plausível para esse gabarito?

  • A única resposta que ta errada é a D


ID
5464549
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O papel da Educação Infantil é de proporcionar um ambiente rico em desafios, respeitar a espontaneidade e a criatividade da criança, favorecer informações sobre o mundo que a cerca, satisfazer necessidades emocionais, sociais e físicas. A alfabetização, quando não estimulada, é consequência destas oportunidades vivenciadas na Educação Infantil. A este respeito, analise as afirmativas a seguir.
I. Uma criança de 4 ou 5 anos, que cresce em um ambiente urbano, no qual vai encontrar textos escritos em qualquer lugar, não faz nenhuma ideia a respeito da natureza deste objeto cultural até ter 6 anos e uma professora à sua frente.
II. Quanto mais se oferecer à criança o contato com diferentes linguagens, maior será seu universo cultural. As escolas precisam estar atentas ao momento certo de começar a introduzir a alfabetização.
III. A escola deve priorizar atividades que envolvam o desenhar, recortar, colar, pintar, modelar, correr, ouvir, cantar, dentre outras, para que as crianças possam desenvolver as habilidades do ler e escrever.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    II. Quanto mais se oferecer à criança o contato com diferentes linguagens, maior será seu universo cultural. As escolas precisam estar atentas ao momento certo de começar a introduzir a alfabetização. 

  • Não pode dar nada na Ed infantil na TEORIA, lembrem se disso, a criança tem que BRINCAR , aí chega no fundamental não sabe nem pegar no lápis...


ID
5464552
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As matérias são colocadas à disposição do aluno, mas não são exigidas. São um instrumento a mais, porque importante é o conhecimento que resulta das experiências vividas pelo grupo, especialmente a vivência dos mecanismos de participação crítica. Os conteúdos propriamente ditos são os que resultam das necessidade e interesses manifestos pelo grupo e que não são, necessária e nem indispensavelmente, as matérias de estudo. Tal conceito acerca dos conteúdos de ensino é relativo à tendência pedagógica:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    A) Progressista Libertária. Correta a tendência Libertária defende a participação social em assembleias, conselhos. Método de vivência grupal autogestão as matérias são colocadas a disposição,mas não exigidas.

    B ) Progressista Libertadora. Errada a tendência Libertadora,a atuação é não formal por meio do diálogo com temas geradores vida prática e tem caráter político.

    C) Crítico-Social dos Conteúdos. Errada a crítico social dos contéudos vê os conteúdos como uma arma de mudança, aqueles conteúdos concretos reais em uma análise crítica da realidade.

    D) Liberal Renovada Não Diretiva. Errada a Renova não Diretiva é uma tendência tradicional em que o mais importante não são os aspectos pedagógicos e sim psicológicos.

  • São os alunos que definem o que se deve estudar, sem necessariamente haver um rol de disciplinas e conteúdos predefinidos. O conhecimento é construído na fusão dos trabalhos intelectual e manual, buscando sempre uma resposta às necessidades e às exigências das questões vinculadas à vida de cada um, em seus aspectos sociais, políticos, econômicos, culturais, entre outros.
  • A) Progressista Libertária. Correta.

    B ) Progressista Libertadora. Errada.

    • Temas geradores;
    • Extraído da vida prática dos educandos;
    • O importante não é a transmissão do conteúdo específico, mas despertar uma nova forma de relação com a experiência vivida;
    • Emerge do saber popular.

    C) Crítico-Social dos Conteúdos. Errada.

    • Conteúdos culturais e universais que são incorporados pela humanidade frente à realidade social.

    D) Liberal Renovada Não Diretiva. Errada.

    • Baseia-se na busca de conhecimento pelos próprios alunos;
    • Parte dos interesses do educando;
    • Ênfase nos processos de desenvolvimento das relações e da comunicação e fica secundária a transmissão de conteúdo.

  • GAB.: A

    "NÃO PARE! ATÉ QUE TENHA TERMINADO AQUILO QUE TU COMEÇOU, LEMBRE-SE! TU NÃO PODE DESISTIR"

    Baltasar Gracian


ID
5464555
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com o RCNEI, uma parte significativa da autoestima advém do êxito conseguido diante de diferentes tipos de desafios. Neste sentido, a obtenção de êxito, por parte das crianças, na realização de algumas ações é um ponto que merece atenção. Para que se possa garantir que as crianças tenham êxito em suas ações, é preciso:

Alternativas
Comentários
  • Deixá-las descobrir formas de resolver os problemas colocados e elogiar suas conquistas.

    Gabarito B


ID
5464558
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Andragogia corresponde à ciência que estuda as melhores práticas para orientar adultos a aprender. É preciso considerar que a experiência é a fonte mais rica para a aprendizagem de adultos. Estes, por sua vez, são motivados a aprender, conforme vivenciam necessidades e interesses que a aprendizagem satisfará em sua vida. O modelo andragógico se baseia nos seguintes princípios:

Alternativas
Comentários
  •  O modelo andragógico baseia-se nos seguintes princípios.

    1. Necessidade de saber: adultos precisam saber por que precisam aprender algo e qual o ganho que terão no processo.

    2. Autoconceito do aprendiz: adultos são responsáveis por suas decisões e por sua vida, portanto querem ser vistos e tratados pelos outros como capazes de se autodirigir.

    3. Papel das experiências: para o adulto suas experiências são a base de seu aprendizado. As técnicas que aproveitam essa amplitude de diferenças individuais serão mais eficazes.

    4. Prontidão para aprender: o adulto fica disposto a aprender quando a ocasião exige algum tipo de aprendizagem relacionado a situações reais de seu dia-a-dia.

    5. Orientação para aprendizagem: o adulto aprende melhor quando os conceitos apresentados estão contextualizados para alguma aplicação e utilidade.

    6. Motivação: adultos são mais motivados a aprender por valores intrínsecos: autoestima, qualidade de vida, desenvolvimento.


ID
5464561
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O brincar é uma atividade humana criadora, na qual imaginação, fantasia e realidade interagem na produção de novas possibilidades de interpretação, de expressão e de ação pelas crianças, assim como de novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos, crianças e adultos. Tal concepção:

Alternativas
Comentários
  • letra D

  • Letra D. Compreende que, se por um lado a criança de fato reproduz e representa o mundo por meio das situações criadas nas atividades de brincadeiras, por outro lado tal reprodução não se faz passivamente, mas mediante um processo ativo de reinterpretarão do mundo, que abre lugar para a invenção e a produção de novos significados, saberes e práticas.


ID
5464564
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O que caracteriza o cotidiano escolar é a relação entre as culturas; relação atravessada por tensões e conflitos. Isso se acentua quando as culturas crítica, acadêmica, social e institucional, profundamente articuladas, tornam-se hegemônicas e tendem a ser absolutizadas em detrimento da cultura experiencial, que, por sua vez, possui profundas raízes socioculturais. Em vez de preservar uma tradição hegemônica, a escola está sendo chamada a:
I. Lidar com a pluralidade de culturas, reconhecer os diferentes sujeitos socioculturais presentes em seu contexto, abrir espaços para a manifestação e valorização das diferenças.
II. Silenciar e neutralizar a pluralidade e a diferença, pois se sente mais confortável com a homogeneização e a padronização.
III. Abrir espaços para a diversidade, a diferença; para o cruzamento de culturas constitui o grande desafio a fim de estabelecer uma tradição monocultural.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas