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Prova Itame - 2019 - Prefeitura de Senador Canedo - GO - Professor - História


ID
3907132
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maniqueísmo que nos alimenta e o amor que nos falta

Sérgio Pardellas

    Acordamos e logo somos tragados pelo maniqueísmo. A política nacional está empanturrada dele — um mal que não escolhe governos, muito menos ideologias. Maniqueu, filósofo do século III, cuja doutrina afirma existir o dualismo entre dois princípios opostos — o bem e o mal, o certo e o errado —, transbordaria de orgulho dos súditos que amealhou. A lógica binária é capaz de corromper até o “fundo insubornável do ser” de que dizia Ortega y Gasset. Não raro, a queda-debraço retórica gira em torno de “quem está do lado correto da história”. Não demora e alguém avoca para si o monopólio da virtude. Logo, o oponente é a encarnação do que há de mais desgraçado no mundo. Muitas vezes, a polarização faz lembrar um museu de grandes novidades. O tempo não para e o argumento, outrora música para os ouvidos de um, passa a embalar a valsa do outro.

    Nem o dinamarquês Soren Kierkegaard ousaria produzir uma catástrofe tão perfeita. Como o exemplo vem de cima e a sociedade segue no mesmo compasso da política, aquilo a que assistimos são relações pessoais descompassadas. Não é preciso recorrer a exemplos do cotidiano. Eles pululam, semana a semana, e encontram-se debaixo do nosso nariz. O aroma é desagradável. Falta empatia, colocar-se no lugar do outro, entender e tocar a alma alheia. Em suma, a política está colérica e os relacionamentos nas redes sociais ou mesmo fora delas são o seu retrato mais bemacabado. Um triste retrato de chorar lágrimas de esguicho. No ambiente amistoso ou não das mesas de bar não falávamos o que regurgitamos nesses ambientes. Conforme questionava Monteiro Lobato em A luz do baile, “como (o que mudou), se era a mesma gente?”.

    Se é certo que opinar sobre tudo virou um fetiche dos tempos modernos, também é lícito afirmar que falta escrúpulo de delicadeza no lançamento de pareceres definitivos, quando não rasos e injuriosos, sobre o outro. Aliás, todos parecem ter prontos na cartola juízos sobre os mais diversos temas na hora de pressupor prevalência sobre terceiros. É a tal superioridade moral erigida tanto pelo Fla quanto pelo Flu. Nessa disputa infértil sobre quem paira acima de quem, a língua se transformou no açoite do que não somos, porque não é possível que nascemos para chicotearmos uns aos outros sem pensarmos em que posturas tão cáusticas irão degenerar.

    É necessário descer ao inferno do autoconhecimento e desvelar a própria alma, de que falava Eric Voegelin. É preciso oferecer ao outro o que gostaríamos de receber. Mas nem as crianças, nem os idosos, nem os desvalidos, nem sequer o luto dos que sofrem, expressão máxima da dignidade humana, são respeitados mais. A urgência deve ser o amor ao próximo, não o ódio sem proximidade. A reação é do instinto humano, mas no ambiente álgido de hoje muitos contraatacam sem serem importunados pelo simples prazer de atingir alguém. Ou mesmo por puro comportamento de manada — uma maneira estranha de ser aceito ou mesmo aplaudido em suas bolhas, em geral, formadas por pessoas que abominam o contraditório. Lançada em 1981, a célebre canção “Under Pressure”, da banda britânica “Queen”, nunca foi tão atual: “Insanity laughs, under pressure we’re breaking (A insanidade ri, sob pressão estamos cedendo). Can’t we give ourselves one more chance (Não podemos dar a nós mesmos mais uma chance) Why can’t we give love that one more chance. (Por que não podemos dar ao amor mais uma chance?) Why can’t we give love?” (Por que não podemos dar amor?).

     O filósofo e humanista francês Michel de Montaigne dedicou talvez o mais belo de seus ensaios ao amigo Étienne de La Boétie, falecido em 1563, aos 32 anos. Quando indagado sobre a ligação afetiva de ambos, Montaigne sacou uma das justificativas mais doces e profundas que a humanidade já produziu: “porque era ele, porque era eu”. O texto levava o título “De l’amitié: Sobre a Amizade”. Mas bem que poderia se chamar “Sobre o amor”, aquele que tanto nos falta.

O texto é um artigo de opinião, o aspecto gramatical que nele é apresentado, de modo claro e efetivo, para a construção da opinião do produtor do texto, é:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    ➥ O uso de expressões, como “É necessário”, “É preciso”, seguidas dos enunciados, pois contribuem com a marcação do ponto de vista.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3907135
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maniqueísmo que nos alimenta e o amor que nos falta

Sérgio Pardellas

    Acordamos e logo somos tragados pelo maniqueísmo. A política nacional está empanturrada dele — um mal que não escolhe governos, muito menos ideologias. Maniqueu, filósofo do século III, cuja doutrina afirma existir o dualismo entre dois princípios opostos — o bem e o mal, o certo e o errado —, transbordaria de orgulho dos súditos que amealhou. A lógica binária é capaz de corromper até o “fundo insubornável do ser” de que dizia Ortega y Gasset. Não raro, a queda-debraço retórica gira em torno de “quem está do lado correto da história”. Não demora e alguém avoca para si o monopólio da virtude. Logo, o oponente é a encarnação do que há de mais desgraçado no mundo. Muitas vezes, a polarização faz lembrar um museu de grandes novidades. O tempo não para e o argumento, outrora música para os ouvidos de um, passa a embalar a valsa do outro.

    Nem o dinamarquês Soren Kierkegaard ousaria produzir uma catástrofe tão perfeita. Como o exemplo vem de cima e a sociedade segue no mesmo compasso da política, aquilo a que assistimos são relações pessoais descompassadas. Não é preciso recorrer a exemplos do cotidiano. Eles pululam, semana a semana, e encontram-se debaixo do nosso nariz. O aroma é desagradável. Falta empatia, colocar-se no lugar do outro, entender e tocar a alma alheia. Em suma, a política está colérica e os relacionamentos nas redes sociais ou mesmo fora delas são o seu retrato mais bemacabado. Um triste retrato de chorar lágrimas de esguicho. No ambiente amistoso ou não das mesas de bar não falávamos o que regurgitamos nesses ambientes. Conforme questionava Monteiro Lobato em A luz do baile, “como (o que mudou), se era a mesma gente?”.

    Se é certo que opinar sobre tudo virou um fetiche dos tempos modernos, também é lícito afirmar que falta escrúpulo de delicadeza no lançamento de pareceres definitivos, quando não rasos e injuriosos, sobre o outro. Aliás, todos parecem ter prontos na cartola juízos sobre os mais diversos temas na hora de pressupor prevalência sobre terceiros. É a tal superioridade moral erigida tanto pelo Fla quanto pelo Flu. Nessa disputa infértil sobre quem paira acima de quem, a língua se transformou no açoite do que não somos, porque não é possível que nascemos para chicotearmos uns aos outros sem pensarmos em que posturas tão cáusticas irão degenerar.

    É necessário descer ao inferno do autoconhecimento e desvelar a própria alma, de que falava Eric Voegelin. É preciso oferecer ao outro o que gostaríamos de receber. Mas nem as crianças, nem os idosos, nem os desvalidos, nem sequer o luto dos que sofrem, expressão máxima da dignidade humana, são respeitados mais. A urgência deve ser o amor ao próximo, não o ódio sem proximidade. A reação é do instinto humano, mas no ambiente álgido de hoje muitos contraatacam sem serem importunados pelo simples prazer de atingir alguém. Ou mesmo por puro comportamento de manada — uma maneira estranha de ser aceito ou mesmo aplaudido em suas bolhas, em geral, formadas por pessoas que abominam o contraditório. Lançada em 1981, a célebre canção “Under Pressure”, da banda britânica “Queen”, nunca foi tão atual: “Insanity laughs, under pressure we’re breaking (A insanidade ri, sob pressão estamos cedendo). Can’t we give ourselves one more chance (Não podemos dar a nós mesmos mais uma chance) Why can’t we give love that one more chance. (Por que não podemos dar ao amor mais uma chance?) Why can’t we give love?” (Por que não podemos dar amor?).

     O filósofo e humanista francês Michel de Montaigne dedicou talvez o mais belo de seus ensaios ao amigo Étienne de La Boétie, falecido em 1563, aos 32 anos. Quando indagado sobre a ligação afetiva de ambos, Montaigne sacou uma das justificativas mais doces e profundas que a humanidade já produziu: “porque era ele, porque era eu”. O texto levava o título “De l’amitié: Sobre a Amizade”. Mas bem que poderia se chamar “Sobre o amor”, aquele que tanto nos falta.

O texto defende a ideia central de que

Alternativas
Comentários
  • Letra B para encontramos a tese basta voltarmos à conclusão, um bom texto reescreve a tese na conclusão.

     "A urgência deve ser o amor ao próximo, não o ódio sem proximidade"(tese)

    "Mas bem que poderia se chamar Sobre o amor, aquele que tanto nos falta".(reescritura tese)


ID
3907138
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maniqueísmo que nos alimenta e o amor que nos falta

Sérgio Pardellas

    Acordamos e logo somos tragados pelo maniqueísmo. A política nacional está empanturrada dele — um mal que não escolhe governos, muito menos ideologias. Maniqueu, filósofo do século III, cuja doutrina afirma existir o dualismo entre dois princípios opostos — o bem e o mal, o certo e o errado —, transbordaria de orgulho dos súditos que amealhou. A lógica binária é capaz de corromper até o “fundo insubornável do ser” de que dizia Ortega y Gasset. Não raro, a queda-debraço retórica gira em torno de “quem está do lado correto da história”. Não demora e alguém avoca para si o monopólio da virtude. Logo, o oponente é a encarnação do que há de mais desgraçado no mundo. Muitas vezes, a polarização faz lembrar um museu de grandes novidades. O tempo não para e o argumento, outrora música para os ouvidos de um, passa a embalar a valsa do outro.

    Nem o dinamarquês Soren Kierkegaard ousaria produzir uma catástrofe tão perfeita. Como o exemplo vem de cima e a sociedade segue no mesmo compasso da política, aquilo a que assistimos são relações pessoais descompassadas. Não é preciso recorrer a exemplos do cotidiano. Eles pululam, semana a semana, e encontram-se debaixo do nosso nariz. O aroma é desagradável. Falta empatia, colocar-se no lugar do outro, entender e tocar a alma alheia. Em suma, a política está colérica e os relacionamentos nas redes sociais ou mesmo fora delas são o seu retrato mais bemacabado. Um triste retrato de chorar lágrimas de esguicho. No ambiente amistoso ou não das mesas de bar não falávamos o que regurgitamos nesses ambientes. Conforme questionava Monteiro Lobato em A luz do baile, “como (o que mudou), se era a mesma gente?”.

    Se é certo que opinar sobre tudo virou um fetiche dos tempos modernos, também é lícito afirmar que falta escrúpulo de delicadeza no lançamento de pareceres definitivos, quando não rasos e injuriosos, sobre o outro. Aliás, todos parecem ter prontos na cartola juízos sobre os mais diversos temas na hora de pressupor prevalência sobre terceiros. É a tal superioridade moral erigida tanto pelo Fla quanto pelo Flu. Nessa disputa infértil sobre quem paira acima de quem, a língua se transformou no açoite do que não somos, porque não é possível que nascemos para chicotearmos uns aos outros sem pensarmos em que posturas tão cáusticas irão degenerar.

    É necessário descer ao inferno do autoconhecimento e desvelar a própria alma, de que falava Eric Voegelin. É preciso oferecer ao outro o que gostaríamos de receber. Mas nem as crianças, nem os idosos, nem os desvalidos, nem sequer o luto dos que sofrem, expressão máxima da dignidade humana, são respeitados mais. A urgência deve ser o amor ao próximo, não o ódio sem proximidade. A reação é do instinto humano, mas no ambiente álgido de hoje muitos contraatacam sem serem importunados pelo simples prazer de atingir alguém. Ou mesmo por puro comportamento de manada — uma maneira estranha de ser aceito ou mesmo aplaudido em suas bolhas, em geral, formadas por pessoas que abominam o contraditório. Lançada em 1981, a célebre canção “Under Pressure”, da banda britânica “Queen”, nunca foi tão atual: “Insanity laughs, under pressure we’re breaking (A insanidade ri, sob pressão estamos cedendo). Can’t we give ourselves one more chance (Não podemos dar a nós mesmos mais uma chance) Why can’t we give love that one more chance. (Por que não podemos dar ao amor mais uma chance?) Why can’t we give love?” (Por que não podemos dar amor?).

     O filósofo e humanista francês Michel de Montaigne dedicou talvez o mais belo de seus ensaios ao amigo Étienne de La Boétie, falecido em 1563, aos 32 anos. Quando indagado sobre a ligação afetiva de ambos, Montaigne sacou uma das justificativas mais doces e profundas que a humanidade já produziu: “porque era ele, porque era eu”. O texto levava o título “De l’amitié: Sobre a Amizade”. Mas bem que poderia se chamar “Sobre o amor”, aquele que tanto nos falta.

Para concluir o texto, o autor

Alternativas
Comentários
  • Paráfrase: interpretação, explicação ou nova apresentação de um texto (entrecho, obra etc.) que visa torná-lo mais inteligível ou que sugere novo enfoque para o seu sentido.

    GAB B

  • Nível hard ;(
  • Letra B

    Retoma tese do texto por paráfrase: A urgência deve ser o amor ao próximo, não o ódio sem proximidade.


ID
3907141
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maniqueísmo que nos alimenta e o amor que nos falta

Sérgio Pardellas

    Acordamos e logo somos tragados pelo maniqueísmo. A política nacional está empanturrada dele — um mal que não escolhe governos, muito menos ideologias. Maniqueu, filósofo do século III, cuja doutrina afirma existir o dualismo entre dois princípios opostos — o bem e o mal, o certo e o errado —, transbordaria de orgulho dos súditos que amealhou. A lógica binária é capaz de corromper até o “fundo insubornável do ser” de que dizia Ortega y Gasset. Não raro, a queda-debraço retórica gira em torno de “quem está do lado correto da história”. Não demora e alguém avoca para si o monopólio da virtude. Logo, o oponente é a encarnação do que há de mais desgraçado no mundo. Muitas vezes, a polarização faz lembrar um museu de grandes novidades. O tempo não para e o argumento, outrora música para os ouvidos de um, passa a embalar a valsa do outro.

    Nem o dinamarquês Soren Kierkegaard ousaria produzir uma catástrofe tão perfeita. Como o exemplo vem de cima e a sociedade segue no mesmo compasso da política, aquilo a que assistimos são relações pessoais descompassadas. Não é preciso recorrer a exemplos do cotidiano. Eles pululam, semana a semana, e encontram-se debaixo do nosso nariz. O aroma é desagradável. Falta empatia, colocar-se no lugar do outro, entender e tocar a alma alheia. Em suma, a política está colérica e os relacionamentos nas redes sociais ou mesmo fora delas são o seu retrato mais bemacabado. Um triste retrato de chorar lágrimas de esguicho. No ambiente amistoso ou não das mesas de bar não falávamos o que regurgitamos nesses ambientes. Conforme questionava Monteiro Lobato em A luz do baile, “como (o que mudou), se era a mesma gente?”.

    Se é certo que opinar sobre tudo virou um fetiche dos tempos modernos, também é lícito afirmar que falta escrúpulo de delicadeza no lançamento de pareceres definitivos, quando não rasos e injuriosos, sobre o outro. Aliás, todos parecem ter prontos na cartola juízos sobre os mais diversos temas na hora de pressupor prevalência sobre terceiros. É a tal superioridade moral erigida tanto pelo Fla quanto pelo Flu. Nessa disputa infértil sobre quem paira acima de quem, a língua se transformou no açoite do que não somos, porque não é possível que nascemos para chicotearmos uns aos outros sem pensarmos em que posturas tão cáusticas irão degenerar.

    É necessário descer ao inferno do autoconhecimento e desvelar a própria alma, de que falava Eric Voegelin. É preciso oferecer ao outro o que gostaríamos de receber. Mas nem as crianças, nem os idosos, nem os desvalidos, nem sequer o luto dos que sofrem, expressão máxima da dignidade humana, são respeitados mais. A urgência deve ser o amor ao próximo, não o ódio sem proximidade. A reação é do instinto humano, mas no ambiente álgido de hoje muitos contraatacam sem serem importunados pelo simples prazer de atingir alguém. Ou mesmo por puro comportamento de manada — uma maneira estranha de ser aceito ou mesmo aplaudido em suas bolhas, em geral, formadas por pessoas que abominam o contraditório. Lançada em 1981, a célebre canção “Under Pressure”, da banda britânica “Queen”, nunca foi tão atual: “Insanity laughs, under pressure we’re breaking (A insanidade ri, sob pressão estamos cedendo). Can’t we give ourselves one more chance (Não podemos dar a nós mesmos mais uma chance) Why can’t we give love that one more chance. (Por que não podemos dar ao amor mais uma chance?) Why can’t we give love?” (Por que não podemos dar amor?).

     O filósofo e humanista francês Michel de Montaigne dedicou talvez o mais belo de seus ensaios ao amigo Étienne de La Boétie, falecido em 1563, aos 32 anos. Quando indagado sobre a ligação afetiva de ambos, Montaigne sacou uma das justificativas mais doces e profundas que a humanidade já produziu: “porque era ele, porque era eu”. O texto levava o título “De l’amitié: Sobre a Amizade”. Mas bem que poderia se chamar “Sobre o amor”, aquele que tanto nos falta.

Qual é a principal informação na construção do primeiro parágrafo?

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ➥ [...] Acordamos e logo somos tragados pelo maniqueísmo. A política nacional está empanturrada dele — um mal que não escolhe governos, muito menos ideologias [...].

    ➥ Em destaque, temos a ideia principal do 1º parágrafo. Trata-se daquilo que dará sustentação para o decorrer do parágrafo.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3907144
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maniqueísmo que nos alimenta e o amor que nos falta

Sérgio Pardellas

    Acordamos e logo somos tragados pelo maniqueísmo. A política nacional está empanturrada dele — um mal que não escolhe governos, muito menos ideologias. Maniqueu, filósofo do século III, cuja doutrina afirma existir o dualismo entre dois princípios opostos — o bem e o mal, o certo e o errado —, transbordaria de orgulho dos súditos que amealhou. A lógica binária é capaz de corromper até o “fundo insubornável do ser” de que dizia Ortega y Gasset. Não raro, a queda-debraço retórica gira em torno de “quem está do lado correto da história”. Não demora e alguém avoca para si o monopólio da virtude. Logo, o oponente é a encarnação do que há de mais desgraçado no mundo. Muitas vezes, a polarização faz lembrar um museu de grandes novidades. O tempo não para e o argumento, outrora música para os ouvidos de um, passa a embalar a valsa do outro.

    Nem o dinamarquês Soren Kierkegaard ousaria produzir uma catástrofe tão perfeita. Como o exemplo vem de cima e a sociedade segue no mesmo compasso da política, aquilo a que assistimos são relações pessoais descompassadas. Não é preciso recorrer a exemplos do cotidiano. Eles pululam, semana a semana, e encontram-se debaixo do nosso nariz. O aroma é desagradável. Falta empatia, colocar-se no lugar do outro, entender e tocar a alma alheia. Em suma, a política está colérica e os relacionamentos nas redes sociais ou mesmo fora delas são o seu retrato mais bemacabado. Um triste retrato de chorar lágrimas de esguicho. No ambiente amistoso ou não das mesas de bar não falávamos o que regurgitamos nesses ambientes. Conforme questionava Monteiro Lobato em A luz do baile, “como (o que mudou), se era a mesma gente?”.

    Se é certo que opinar sobre tudo virou um fetiche dos tempos modernos, também é lícito afirmar que falta escrúpulo de delicadeza no lançamento de pareceres definitivos, quando não rasos e injuriosos, sobre o outro. Aliás, todos parecem ter prontos na cartola juízos sobre os mais diversos temas na hora de pressupor prevalência sobre terceiros. É a tal superioridade moral erigida tanto pelo Fla quanto pelo Flu. Nessa disputa infértil sobre quem paira acima de quem, a língua se transformou no açoite do que não somos, porque não é possível que nascemos para chicotearmos uns aos outros sem pensarmos em que posturas tão cáusticas irão degenerar.

    É necessário descer ao inferno do autoconhecimento e desvelar a própria alma, de que falava Eric Voegelin. É preciso oferecer ao outro o que gostaríamos de receber. Mas nem as crianças, nem os idosos, nem os desvalidos, nem sequer o luto dos que sofrem, expressão máxima da dignidade humana, são respeitados mais. A urgência deve ser o amor ao próximo, não o ódio sem proximidade. A reação é do instinto humano, mas no ambiente álgido de hoje muitos contraatacam sem serem importunados pelo simples prazer de atingir alguém. Ou mesmo por puro comportamento de manada — uma maneira estranha de ser aceito ou mesmo aplaudido em suas bolhas, em geral, formadas por pessoas que abominam o contraditório. Lançada em 1981, a célebre canção “Under Pressure”, da banda britânica “Queen”, nunca foi tão atual: “Insanity laughs, under pressure we’re breaking (A insanidade ri, sob pressão estamos cedendo). Can’t we give ourselves one more chance (Não podemos dar a nós mesmos mais uma chance) Why can’t we give love that one more chance. (Por que não podemos dar ao amor mais uma chance?) Why can’t we give love?” (Por que não podemos dar amor?).

     O filósofo e humanista francês Michel de Montaigne dedicou talvez o mais belo de seus ensaios ao amigo Étienne de La Boétie, falecido em 1563, aos 32 anos. Quando indagado sobre a ligação afetiva de ambos, Montaigne sacou uma das justificativas mais doces e profundas que a humanidade já produziu: “porque era ele, porque era eu”. O texto levava o título “De l’amitié: Sobre a Amizade”. Mas bem que poderia se chamar “Sobre o amor”, aquele que tanto nos falta.

Nos fragmentos, a seguir, indique a alternativa que apresenta o significado contextual das palavras destacadas, respectivamente.

“Eles pululam, semana a semana, e encontram-se debaixo do nosso nariz.” “No ambiente amistoso ou não das mesas de bar não falávamos o que regurgitamos nesses ambientes.”

“A reação é do instinto humano, mas no ambiente álgido de hoje muitos contra-atacam sem serem importunados pelo simples prazer de atingir alguém.”

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ➥ “Eles pululam (enxameiam, brotam, fervem, abundam, formigam, infestam) , semana a semana, e encontram-se debaixo do nosso nariz.” “No ambiente amistoso ou não das mesas de bar não falávamos o que regurgitamos (vomitar; expulsar aquilo que excede; expelir o conteúdo gástrico, que está no estômago) nesses ambientes.”

    “A reação é do instinto humano, mas no ambiente álgido (muito frio, frígido, glacial; algente) de hoje muitos contra-atacam sem serem importunados pelo simples prazer de atingir alguém.”

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3907147
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maniqueísmo que nos alimenta e o amor que nos falta

Sérgio Pardellas

    Acordamos e logo somos tragados pelo maniqueísmo. A política nacional está empanturrada dele — um mal que não escolhe governos, muito menos ideologias. Maniqueu, filósofo do século III, cuja doutrina afirma existir o dualismo entre dois princípios opostos — o bem e o mal, o certo e o errado —, transbordaria de orgulho dos súditos que amealhou. A lógica binária é capaz de corromper até o “fundo insubornável do ser” de que dizia Ortega y Gasset. Não raro, a queda-debraço retórica gira em torno de “quem está do lado correto da história”. Não demora e alguém avoca para si o monopólio da virtude. Logo, o oponente é a encarnação do que há de mais desgraçado no mundo. Muitas vezes, a polarização faz lembrar um museu de grandes novidades. O tempo não para e o argumento, outrora música para os ouvidos de um, passa a embalar a valsa do outro.

    Nem o dinamarquês Soren Kierkegaard ousaria produzir uma catástrofe tão perfeita. Como o exemplo vem de cima e a sociedade segue no mesmo compasso da política, aquilo a que assistimos são relações pessoais descompassadas. Não é preciso recorrer a exemplos do cotidiano. Eles pululam, semana a semana, e encontram-se debaixo do nosso nariz. O aroma é desagradável. Falta empatia, colocar-se no lugar do outro, entender e tocar a alma alheia. Em suma, a política está colérica e os relacionamentos nas redes sociais ou mesmo fora delas são o seu retrato mais bemacabado. Um triste retrato de chorar lágrimas de esguicho. No ambiente amistoso ou não das mesas de bar não falávamos o que regurgitamos nesses ambientes. Conforme questionava Monteiro Lobato em A luz do baile, “como (o que mudou), se era a mesma gente?”.

    Se é certo que opinar sobre tudo virou um fetiche dos tempos modernos, também é lícito afirmar que falta escrúpulo de delicadeza no lançamento de pareceres definitivos, quando não rasos e injuriosos, sobre o outro. Aliás, todos parecem ter prontos na cartola juízos sobre os mais diversos temas na hora de pressupor prevalência sobre terceiros. É a tal superioridade moral erigida tanto pelo Fla quanto pelo Flu. Nessa disputa infértil sobre quem paira acima de quem, a língua se transformou no açoite do que não somos, porque não é possível que nascemos para chicotearmos uns aos outros sem pensarmos em que posturas tão cáusticas irão degenerar.

    É necessário descer ao inferno do autoconhecimento e desvelar a própria alma, de que falava Eric Voegelin. É preciso oferecer ao outro o que gostaríamos de receber. Mas nem as crianças, nem os idosos, nem os desvalidos, nem sequer o luto dos que sofrem, expressão máxima da dignidade humana, são respeitados mais. A urgência deve ser o amor ao próximo, não o ódio sem proximidade. A reação é do instinto humano, mas no ambiente álgido de hoje muitos contraatacam sem serem importunados pelo simples prazer de atingir alguém. Ou mesmo por puro comportamento de manada — uma maneira estranha de ser aceito ou mesmo aplaudido em suas bolhas, em geral, formadas por pessoas que abominam o contraditório. Lançada em 1981, a célebre canção “Under Pressure”, da banda britânica “Queen”, nunca foi tão atual: “Insanity laughs, under pressure we’re breaking (A insanidade ri, sob pressão estamos cedendo). Can’t we give ourselves one more chance (Não podemos dar a nós mesmos mais uma chance) Why can’t we give love that one more chance. (Por que não podemos dar ao amor mais uma chance?) Why can’t we give love?” (Por que não podemos dar amor?).

     O filósofo e humanista francês Michel de Montaigne dedicou talvez o mais belo de seus ensaios ao amigo Étienne de La Boétie, falecido em 1563, aos 32 anos. Quando indagado sobre a ligação afetiva de ambos, Montaigne sacou uma das justificativas mais doces e profundas que a humanidade já produziu: “porque era ele, porque era eu”. O texto levava o título “De l’amitié: Sobre a Amizade”. Mas bem que poderia se chamar “Sobre o amor”, aquele que tanto nos falta.

Considerando o princípio de coesão textual, aponte a alternativa em que as palavras destacadas dos fragmentos, a seguir, estão relacionadas respectivamente à ideia indicada.

Logo, o oponente é a encarnação do que há de mais desgraçado no mundo.”

Ou mesmo por puro comportamento de manada — uma maneira estranha de ser aceito ou mesmo aplaudido em suas bolhas..."

Mas bem que poderia se chamar “Sobre o amor”, aquele que tanto nos falta.”

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    ➥ “Logo, o oponente é a encarnação do que há de mais desgraçado no mundo.” → CONJUNÇÃO COORDENATIVA CONCLUSIVA. Valor semântico de conclusão.

    ➥ “Ou mesmo por puro comportamento de manada — uma maneira estranha de ser aceito ou mesmo aplaudido em suas bolhas..." → CONJUNÇÃO COORDENATIVA ALTERNATIVA. Valor semântico de alternância.

    ➥ “Mas bem que poderia se chamar “Sobre o amor”, aquele que tanto nos falta.” → CONJUNÇÃO COORDENATIVA ADVERSATIVA. Valor semântico de oposição/contradição.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3907150
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ovalle


Manuel Bandeira


Estavas bem mudado

Como se tivesses posto aquelas barbas brancas

Para entrar com maior decoro a Eternidade


Nada de nós te interessava agora

Calavas sereno e grave

Como no fundo foste sempre

Sob as fantasias verbais enormes

Que faziam rir os teus amigos e

Punham bondade no coração dos maus


O padre orava:

- "O coro de todos os anjos te receba...

" Pensei comigo:

Cantando Estrela brilhante

Lá do alto-mar!...


Levamos-te cansado ao teu último endereço

Vi com prazer

Que um dia afinal seremos vizinhos Conversaremos longamente

De sepultura a sepultura

No silêncio das madrugadas

Quando o orvalho pingar sem ruído

E o luar for uma coisa só.

Qual é a figura de linguagem que predomina no verso “Levamos-te cansado ao teu último endereço”?

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    ➥ Temos a presença de EUFEMISMO. Consiste no emprego de uma expressão para suavizar ideia desagradável, chocante ou grosseira: “Entregou a alma ao Criador” (morreu); “Levamos-te ao teu último endereço” (túmulo, cemitério); “Era incapaz de apropriar-se do alheio” (roubar); “Ele restituiu tudo que comera no jantar” (vomitou); “Só dizia inverdades” (mentia);”Quando a indesejada das gentes (= a morte) chegar” (Manuel Bandeira).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Em palavras breves, as figuras de linguagem são recursos expressivos utilizados com objetivo de gerar efeitos no discurso. Dentro do extenso grupo em que se arrolam esses recursos, existem quatro subdivisões: figura de palavra, figura de construção, figura de sintaxe e figura de som.

    A fim de dirimir quaisquer dúvidas quanto à figura de linguagem presente, regresse ao texto e leia fragmento maior:

    "Levamos-te cansado ao teu último endereço

    Vi com prazer

    Que um dia afinal seremos vizinhos Conversaremos longamente

    De sepultura a sepultura"

    Ora, após a leitura de do excerto, é notório na primeira estrofe uma mitigação, um abrandamento do poeta ao expressar que a pessoa foi conduzida para o cemitério, para a derradeira morada, para o último endereço. Nessa tentativa de reformular a frase, conferindo-lhe nova roupagem mais branda, o poeta serviu-se do eufemismo.

    a) Perífrase.

    Incorreto. Define-se a perífrase como o uso de palavras para referir-se a alguma coisa por sua característica. Exs.: Cidade da Luz (Paris), Rei das Selvas (Leão), Planeta Água (Terra), etc. Quando diz respeito a pessoas, dá-se o nome de antonomásia. Exs.: Poeta dos Escravos (Castro Alves), A Redentora (Princesa Isabel), etc.;

    b) Metáfora.

    Incorreto. A metáfora é recurso expressivo demasiadamente portentoso e vai além de mera comparação implícita — aliás, esse conceito primitivo e obsoleto apresenta equívoco: a comparação é que é uma metáfora. De toda forma, a metáfora consiste na transferência de um termo para uma esfera de significação que não lhe pertence. Ex.:

    “Incêndio — leão ruivo, ensanguentado.” (Castro Alves)

    c) Hipérbole.

    Incorreto. É a figura do exagero, do excesso. Servem-se dela para deformar a realidade. Exs.:

    “Rios te correrão dos olhos, se chorares!” (Olavo Bilac)

    “Os autos voam pela via central, e cruzam-se pedestres em todas as direções.” (Monteiro Lobato)

    d) Eufemismo.

    Correto. Vide detalhamento inicial.

    Letra D

  • "Último endereço"... não achei muito eufemismo não rsrs

  • Errei por preguiça de abrir o texto e ler, esta, sem a leitura do texto, fica difícil de acertar.


ID
3907153
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ovalle


Manuel Bandeira


Estavas bem mudado

Como se tivesses posto aquelas barbas brancas

Para entrar com maior decoro a Eternidade


Nada de nós te interessava agora

Calavas sereno e grave

Como no fundo foste sempre

Sob as fantasias verbais enormes

Que faziam rir os teus amigos e

Punham bondade no coração dos maus


O padre orava:

- "O coro de todos os anjos te receba...

" Pensei comigo:

Cantando Estrela brilhante

Lá do alto-mar!...


Levamos-te cansado ao teu último endereço

Vi com prazer

Que um dia afinal seremos vizinhos Conversaremos longamente

De sepultura a sepultura

No silêncio das madrugadas

Quando o orvalho pingar sem ruído

E o luar for uma coisa só.

Esse texto é literário por apresentar uma linguagem plurissignificativa, ter uma função estética e provocar diferentes emoções no leitor. Considerando esses aspectos, qual é a função predominante da linguagem no poema?

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    A função predominante da linguagem no poema em questão é a POÉTICA.

    ➥ A mensagem por si é posta em relevo; mais do que seu conteúdo, o destaque dela se encontra na forma como ela é construída, criativa e inusitadamente; essa função usa vários recursos gramaticais: figuras de linguagem, conotação,neologismos, construções estruturais não convencionais, polissemia etc.; é a linguagem dos poemas e prosas poéticas (literária), da publicidade criativa e afins.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A questão é sobre função da linguagem e temos que informar qual função predomina no texto exposto.

    Ao ler o texto percebe-se que é um texto literário em forma de poema e em versos, reparem que o foco é transmitir uma mensagem de despedida de alguém próximo. Notem também que o texto é dotado de linguagem figurativa (palavras que enfatizam sentido diferente do original) com figuras de linguagens "No silêncio das madrugadas/ Quando o orvalho pingar sem ruído".

    a) Fática.

    Incorreta. Função fática o canal é o foco, ou seja, ele determina as escolhas feitas na construção do texto. Observe o diálogo que compõe o texto abaixo.

    Os exemplos mais típicos da predominância da função fática da linguagem são os cumprimentos diários ("bom dia", "boa tarde", ·oi", "Tudo bem?", "Como vai?"). as conversas de elevador ("Está quente. não?") ou as primeiras palavras de qualquer interação, quando não há ainda um assunto em foco e o objetivo dos interlocutores é começar a conversa. 

    b) Poética.

    Correta. Nessa função a mensagem é o foco, ou seja. ela determina as escolhas feitas na construção do texto. ). O uso de recursos literários na construção do texto evidencia a predominância da função poética. Os textos literários, tanto em prosa quanto em verso, são exemplos típicos da predominância desse tipo de função da linguagem. O texto em exposição é poético, pois as características são pertencentes a essa função de linguagem.

    c) Conativa.

    Incorreta. Função conativa (ou apelativa) o locutário {receptor) é o foco, ou seja, ele determina as escolhas feitas na construção do texto. Nesse tipo de função pode ocorrer também a exploração de recursos sonoros. Os textos publicitários são exemplos típicos da predominância da função conativa, pois geralmente têm como objetivo principal persuadir os interlocutores a aderir a uma ideia ou comprar determinado produto.

    Ex: O comercia antigo do batom" “Compre batom, seu filho merece batom”, a frase era hipnótica.

    d) Metalinguística.

    Incorreta. Função metalinguística o código é o foco, ou seja, ele determina as escolhas feitas na construção do texto. Leia este texto chamado poesia, de Carlos Drummond de Andrade: ".Gastei uma hora pensando em um verso que a pena não quer escrever. No entanto ele está cá dentro inquieto. vivo."

    A começar pelo título, "Poesia", percebe-se que o texto compõe-se de versos que falam sobre poesia. Nesse caso, no qual um poema fala de poesia, a função metalinguística é a predominante no texto. 

    Referência bibliográfica.

    CEREJA, William Roberto Conecte : gramática reflexiva / William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães - 2. ed. - São Paulo: Saraiva, 2013.

    GABARITO B

  • O próprio enunciado entregou a questão:

    "Esse texto é literário por apresentar uma linguagem plurissignificativa, ter uma função estética e provocar diferentes emoções no leitor. Considerando esses aspectos, qual é a função predominante da linguagem no poema?"

    Função Poética ou Estética

    GAB: B

    Espero ter ajudado. Rumo ao CFO PMBA 2021.

  • Tem função estética e provoca emoções? É POÉTICA.


ID
3907156
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


Simultaneidade

Mário Quintana

_ Eu amo o mundo! Eu detesto o mundo!

Eu creio em Deus! Deus é um absurdo!

Eu vou me matar! Eu quero viver!

_Você é louco?

_ Não, sou poeta. 

Nos versos “Eu amo o mundo” / “Eu detesto o mundo “/ “Eu creio em Deus”, respectivamente têm-se:

Alternativas
Comentários
  •  “Eu amo o mundo” Quem ama, ama alguém, temos um verbo que pede complemento sem o uso de preposição, ou seja, objeto direto.

    “Eu detesto o mundo “ Quem detesta, detesta alguma coisa, temos um objeto direto, completando o sentido de um verbo sem o uso de preposição, objeto direto.

    “Eu creio em Deus”Quem crer, crer em alguma coisa, temos um verbo transitivo indireto, que é quando o verbo pede complemento com uso de preposição, objeto indireto.

    Sequência correta: Objeto direto / Objeto direto / Objeto indireto.

    GABARITO. B

  • ✅ Gabarito: B

    ➥ Eu amo O MUNDO → quem ama, ama alguma coisa (verbo transitivo direto). Trata-se de um verbo que pede um complemento que não seja iniciado por preposição, um objeto direto= O MUNDO.

    ➥ Eu detesto O MUNDO → quem detesta, detesta alguma coisa (verbo transitivo direto). Trata-se de um verbo que pede um complemento que não seja iniciado por preposição, um objeto direto= O MUNDO.

    ➥ Eu creio EM DEUS → quem crê, crê em alguma coisa ou em alguém (verbo transitivo indireto). Trata-se de um verbo que pede um complemento que seja iniciado por preposição, um objeto indireto= EM DEUS.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  •  “Eu amo o mundo” / “Eu detesto o mundo “/ “Eu creio em Deus

    Eu amo o que ? ===. o mundo ...... objeto Direto

    Eu detesto o que ? === o mundo... Objeto Direto

    Eu creio em quê? === no mundo..... Objeto Indireto.


ID
3907159
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em: “Choveu porque a rua está alagada.” / “Joana sumiu na festa, porque ninguém mais a viu.”

Têm-se orações:

Alternativas
Comentários
  • “Choveu porque a rua está alagada.” / “Joana sumiu na festa, porque ninguém mais a viu.”

    Temos conjunções coordenativas explicativas (porque) dando início a orações coordenadas explicativas, valor explicativo das orações anteriores.

  • ✅ Gabarito: C

    ✓ “Choveu porque a rua está alagada.” / “Joana sumiu na festa, porque ninguém mais a viu.”

    ➥ PORQUE=POIS (conjunção coordenativa explicativa). As conjunções em destaque dão início a orações coordenada sindéticas explicativas, explicam, respectivamente, o porquê de ter chovido e o porquê de Joana ter sumido.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gab: C

    “Choveu porque a rua está alagada.” / “Joana sumiu na festa, porque ninguém mais a viu.”

    >> Se a gente substituir por "pois" conseguimos resolver com o macete:

    PAVÊ => Pois Antes do Verbo Explicação

               - Quando tiver valor explicativo, sempre virá antecedido de vírgula.

    PDVC => Pois Depois do Verbo Conclusão.

  •  “Choveu porque a rua está alagada.” / “Joana sumiu na festa, porque ninguém mais a viu.”

    Cadê a p0rra da vírgula...Han, prova para professor de português!

    É obrigatório o uso da vírgula antes de uma oração coordenada explicativa. Assim, todas as conjunções explicativas deverão ser precedidas de vírgula.

    www.normalculta.com.br

  • PORQUE JUNTO E SEM ACENTO= CONJUNÇÃO COORDENATIVA EXPLICATIVA.

    PODE SER SUBSTITUÍDA POR (POIS).

    DICA: POIS ANTES DO VERBO---> EXPLICAÇÃO

    POIS DEPOIS DO VERBO--> CONCLUSÃO

  • Assertiva c

    Joana sumiu na festa, porque ninguém mais a viu.”

    Têm-se orações: Coordenadas sindéticas explicativas.

  • Conjunções coordenadas explicativa: porque, porquanto, que, pois (depois da vírgula). Obrigatório o emprego da vírgula antes das conjunções.

  • Existem 5 tipos de orações coordenadas seindéticas:

     

     

    1- aditivas: e, não só...mas também, mas (quando transmitir ideia de adição), e não, como também...;

     

    2- adversativas: mas, porém. todavia. no entanto, entretanto...;

     

    3- alternativas: ou... ou, ou... ora, ora...ora, seja...seja, quer... quer;

     

    4- conclusivas: portanto, enfim, dito isto, dessarte, por conseguinte, logo, então, destarte, com isso...;

     

    5- explicativas: que, pois, porque, já que, visto que, porquanto...

     

     

    Observação: No mesmo período podem ocorrer orações coordenadas sindéticas de vários tipos: O menino olhava, / mas não falava, / nem lamuriava. Tentei detê-los por mais tempo; / eles porém tinham pressa, / ou estavam desconfiados. 

    Como dissemos, nem todas as conjunções coordenativas encabeçam a oração. A conclusiva pois vem sempre posposta a um de seus termos. As adversativas porém, contudo, no entanto, entretanto e todavia, bem como as conclusivas logo, portanto e por conseguinte, podem variar de posição, conforme o ritmo, a entoação, a harmonia da frase.

     

     

     

     

     

    Nova gramática do português contemporâneo Celso Cunha e Lindley Cintra 7 ed. pag. 612

  • C explicando pq choveu
  • gabarito letra C

    porque, que, porquanto...

  • Explicativas

    que, pois, porque, porquanto, ademais, depois 

  • Explicativa: não se tem certeza, é uma suposição.

    A rua poderia estar alagada por ter estourado um cano, mas como choveu, então deduzimos que a explicação do alagamento é a chuva.

  • “Choveu porque a rua está alagada.” -> Subordinativa adverbial causal

    “Joana sumiu na festa, porque ninguém mais a viu.”. Coordenativa sindética explicativa

    Questão sem gabarito?


ID
3907162
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para a construção de uma rodovia 10 máquinas trabalham 8h por dia e constroem 5 km de asfalto. Trabalhando 16h por dia, quantos quilômetros de asfalto serão construídos por 18 máquinas com o mesmo rendimento das anteriores?

Alternativas
Comentários
  • 5/x= 10/18 . 8/16

    SIMPLIFICANDO

    5/x= 5/9 . 1/2

    5/x= 5/18 (multiplica cruzado)

    5 ------- 5

    x--------18

    5x= 5.18

    x= 90/5

    x= 18 km

    GABARITO B

  • GABARITO: Letra B

    Pelo método do processo e produto, identifica-se que o objetivo da história é construir asfalto. Portanto, essa variável ficará na coluna ficará na extrema direita. As outras variáveis ficarão na esquerda dela. Aí fica fácil:

    Máquinas - Tempo (h) - Asfalto

    10-8-5

    18-16-x

    10*8*x=18*16*5

    x = (18*16*5)/(10*8)

    x = 18 km

  • 18/10 x 16/8 x 5/x

    1440/80

    18

  • No primeiro processo 10 Máquinas trabalhando 8 Horas produzem 5km

    logo

    5/10 = 0,5 ou seja, cada máquina produz 0,5 km em oito horas

    Como o rendimento é mantido na produção de 16 horas

    cada máquina produz 0,5 km

    então 18 x 0,5 = 9 km

    em 8 horas as 18 máquinas produzem 9 km

    em 16 horas as 18 máquinas produzem 18 km

  • da hora!


ID
3907165
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Maria foi à churrascaria e consumiu R$ 235,70. Ao se dirigir ao caixa a atendente comunicou que além do valor consumido, seria cobrado 10% sobre o valor do consumo, referente à taxa de serviço do garçom. Sabendo que Maria pagou a conta com seis notas de R$ 50,00, o troco por ela recebido foi de:

Alternativas
Comentários
  • 10% de 235,70= 23,57

    Então o valor somado com o custo totaliza 259.27 menos o valor pago com 300 (6 notas de 50 )= 40,73

    #Simplifique


ID
3907168
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere os números de três algarismos distintos que podem ser formados com os algarismos 1, 3 e 5. Nessas condições, escolhido um desses números ao acaso a probabilidade do número escolhido ser múltiplo de três é igual à:

Alternativas
Comentários
  • ☆ Gabarito D

    Questão bacana. Se você conhece os critérios de divisibilidade,não precisará fazer contas.

    Algarismos ( 1 , 3 , 5 )

    Quantidade de números distintos que conseguimos fazer com estes 3 algarismos :

    __ __ __

    3*2*1 = 6 números.

    As possibilidades:

    135

    153

    315

    351

    513

    531

    Agora,a cereja do bolo:

    Para saber se o número é divisível por 3,basta somar os seus algarismos e verificar se essa soma é divisível por 3,se for,então o número será divisível por 3.

    Obviamente,a soma dos algarismos de todos os números é 1+3+5=9,que é divisível por 3.

    Logo,todos os 6 números são divisíveis por 3.

    Probabilidade=N°Casos favoráveis/N°Casos totais.

    P=6/6 = 1

  • Também segui essa lógica. Porém o exercício não diz que não pode haver repetição dos algarismos...


ID
3907174
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma liga metálica de 70 gramas o teor de ouro é de 60% e o restante é prata. A quantidade de gramas de prata que devem ser retiradas dessa liga, a fim de que o teor de ouro passe a ser 75% será igual à:

Alternativas
Comentários
  • Muito estranho, você não pode fazer direto, pegar o 75% ouro e tirar das 70g da mistura, pois daria 52,5g de ouro,

    E sabendo que ele representa 42g,

    42 - 52,5 daria 10,5, esse valor menos 28g de prata daria 17,5% o que faria você errar a questão.

    Muito estranho, tal como o colega fez

    " 42 ÷ 0,75 = 56 gramas"

    Precisa dividir o valor de gramas pela porcentagem solicitada, não entendi não,

    Toca o barco!

  • ✔️Gabarito(A)

    A liga metálica tem 70g, sendo que 60% é ouro e o restante, ou seja, 100% - 60% = 40%, é prata, então:

    total = 70g

    60% é ouro => 0,6 * 70 = 42g é ouro.

    40% é prata => 0,4 * 70 = 28g é prata.

    Queremos que a quantidade de 42g de ouro passe a ser 75% da mistura, então:

    42g ---------- 75%

    Dividimos 42/0,75 = 56g, que é o total da mistura após a retirada da prata.

    Então a massa retirada da prata para que o ouro passe a ser 75% da mistura é de 70g - 56g = 14g

  • Creio que o mais complicado na questão seria em saber a proporção relativa de acrescentar a porcentagem no ouro, retirando o da prata.

    Bem, se a liga é feita de 60% "Au" e 40% "Ag", temos a relação 6/4 ou 3/2. Usando a regra do K, isso da 5k = 100%. k=20% ( guardar esse valor)

    -----------------------------------------------------------------------------------

    Temos que:

    60% é Au = 0,6 * 70g = 42g é ouro.

    40% é Ag = 0,4 * 70g = 28g é prata. O interessante aqui é saber quanto 1g corresponde na liga. Logo:

    42g de Au----------60%

    1g de Au------------x% ===> 1g de Au = 1,43% , (a mesma conta na Ag dará o mesmo resultado).

    -----------------------------------------------------------------------------------

    Finalizando:

    1g ---------------1,43%

    xg-----------------20% ====> 14g

  • O EXERCÍCIO QUE SABER A QUANTIDADE X DE GRAMAS DE PRATA QUE DEVEM SER RETIRADAS PARA QUE O TEOR DE OURO PASSE A SER 75%.

    EM 70 g DE OURO TEMOS:

    60% DE OURO= 42g

    40% DE PRATA = 28g

    VAMOS FAZER A REGRA DE TRÊS:

    42.............75%

    28 - X ............25% (MULTIPLICA CRUZADO)

    2100 - 75X = 1050

    -75X = 1050 - 2100

    -75X = -1050

    X = -1050/-75

    X= 14 GRAMAS

    GABARITO A


ID
4151104
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Considere os textos. 


TEXTO I

“Quando vem combate é vergonhoso para o chefe que o excedam em valor e vergonhoso para os companheiros não igualar esse valor do chefe. É até uma infâmia (...) sair de um combate sobrevivendo a seu chefe: o primeiro dever é defendê-lo, protegê-lo (...); lutam pela vitória, pelo chefe (lutam) os companheiros”.

TÁCITO.


TEXTO II


“O sacerdote, tendo-se posto em contato com Clóvis, levou-o pouco a pouco e secretamente a acreditar no verdadeiro Deus, criador do Céu e da Terra, e a renunciar aos ídolos, que não lhe podiam ser de qualquer ajuda, nem a ele nem a ninguém [...] O rei, tendo pois confessado um Deus todo-poderoso na Trindade, foi batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ungido do santo Crisma com o sinal-da-cruz. Mais de três mil homens do seu exército foram igualmente batizados [...].” 


São Gregório de Tours. A conversão de Clóvis. Historiae Eclesiasticae Francorum. Apud PEDRERO-SÁNCHES, M.G., História da Idade Média. Textos e testemunhas. SP: Ed. Unesp, 2000, p. 44-45.



Os textos revelam elementos da cultura germana e romana presentes no feudalismo. São eles, respectivamente, o

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    Comitatus é uma relação da sociedade feudal entre o suserano e o vassalo baseadas na honra e lealdade. Foram grupos formados por guerreiros e seu chefe. Ocorreram relações entre nobres, que nesse período eram os únicos que entravam em combate.


ID
4151107
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Roma tornou-se uma República no início do século VI a. C., quando os patrícios derrubaram o rei etrusco Tarquínio e transferiram o poder das mãos do monarca para o Senado [...] Os chefes de governo eram dois cônsules, eleitos anualmente, que serviam como juízes e tinham a iniciativa da criação de leis [...] A Assembleia dos Centúrias, assembleia popular controlada pelos patrícios, elegia os cônsules e os outros magistrados e formulavam as leis, que precisavam também da aprovação do Senado.

CAMPOS, Flávio; CLARO, Regina. A Escrita da História. Escala Educacional. São Paulo, 2009


O texto demonstra a organização do sistema republicano romano, instaurado no séc. VI a. C. Para aquela sociedade, a noção de República pode ser traduzida como

Alternativas
Comentários
  • não pode ser GOVERNO DO POVO pois estava restrito ao SENADO


ID
4151110
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“(...) é a arte de bem falar, de mostrar eloquência diante de um público para ganhar a sua causa. Isto vai da persuasão à vontade de agradar: tudo depende (...) da causa, do que motiva alguém a dirigir-se a outrem. O caráter argumentativo está presente desde o início: justificamos uma tese com argumentos, mas o adversário faz o mesmo (...). englobava tanto a arte de bem falar - ou eloquência - como o estudo do discurso ou as técnicas de persuasão até mesmo de manipulação."

Como a escrita não era de acesso a todos na Grécia antiga, o poder de argumentação e do convencimento por meio da oralidade tornou-se fundamental para a própria prática dos direitos políticos. Tal prática pode ser associada à

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    Retórica é a arte/técnica de bem falar, é usar uma linguagem para comunicar de forma eficaz e persuasiva.

    retórica nasceu no século V a.C., na Sicília, e foi introduzida em Atenas pelo sofista Górgias, desenvolvendo-se nos círculos políticos e judiciais da Grécia antiga. Originalmente visava persuadir uma audiência dos mais diversos assuntos, mas acabou por tornar-se sinónimo da arte de bem falar.


ID
4151113
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

"A fim de conquistar o apoio do povo, Pisístrato mandou que se instalassem canais para aumentar o estabelecimento de água em Atenas e atribuiu terras confiscadas de aristocratas exilados aos camponeses pobres. Essa opção de percurso político fez com que, em seu governo, o monopólio político das famílias aristocráticas fossem eliminados de uma vez por todas."
CAMPOS, Flávio; CLARO, Regina. A Escrita da História. Escala Educacional. São Paulo, 2009.

O texto se refere à busca de apoio popular por meio de medidas e ações que melhorasse tal camada. Analisando o texto acima, podemos associá-lo a estrutura política

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    Tirania era uma forma de governo usada em situações excepcionais na Grécia em alternativa à democracia. Nela, o chefe governava com poder ilimitado, embora sem perder de vista que deveria representar a vontade do povo.

    Pisístrato foi um tirano da antiga Atenas que governou entre 546 a.C. e 527 a.C. e governou Atenas na fase da tirania.

    Como era habitual nos tiranos, Pisístrato procura proteger as classes desfavorecidas que o conduziram ao poder, isentando os mais pobres do pagamento de impostos. A estes concede igualmente empréstimos e terras. Pisístrato incentivou o cultivo da oliveira, que fornecia o azeite, umas das principais exportações de Atenas.


ID
4151116
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A pedagogia entendida como “teoria da educação,” evidencia-se que se trata de uma teoria da prática educativa. É relevante considerar que se toda pedagogia é teoria da educação, nem toda teoria da educação é pedagogia. O conceito de pedagogia se reporta a uma teoria que tem sua base estrutural a partir e em função da prática educativa.
Nesse sentido, a pedagogia como teoria da educação:

Alternativas
Comentários
  • SAVIANI

    "Em sua trajetória multissecular, a característica mais saliente da pedagogia pode ser identificada na relação teoria-prática. Entendida como "teoria da educação" evidencia-se que ela é uma teoria da prática: a teoria da prática educativa. Não podemos perder de vista, porém, que se toda pedagogia é teoria da educação, nem toda teoria da educação é pedagogia. Na verdade o conceito de pedagogia se reporta a uma teoria que se estrutura a partir e em função da prática educativa. A pedagogia, como teoria da educação, busca equacionar, de alguma maneira, o problema da relação educador-educando, de modo geral, ou, no caso específico da escola, a relação professor-aluno, orientando o processo de ensino e aprendizagem. Assim, não se constituem como pedagogia aquelas teorias que analisam a educação sem ter como objetivo formular diretrizes que orientem a atividade educativa. Situam-se nesse âmbito todas as teorias da educação oriundas das ciências humanas que se voltam para a análise do fenômeno educativo, como ocorre com a sociologia da educação, psicologia educacional, biologia educacional, economia da educação, antropologia educacional. "


ID
4151119
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando o processo de construção do conhecimento científico pela criança, segundo a visão do pensador e biólogo Jean Piaget, é certo que:

Alternativas
Comentários
  • Infelizmente tem muitas questões repetidas inúmeras vezes aqui !


ID
4151122
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Lúdico apresenta diversos valores específicos para todas as fases da vida humana. Dessa forma, na infância e na adolescência, o objetivo é essencialmente pedagógico. Marque a alternativa que não condiz com essa afirmação.

Alternativas

ID
4151125
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Quando se fala em educação de crianças, pode-se destacar duas importantes instituições nesse processo, “a família e a escola,”com a finalidade única de conduzir a criança para que se torne um adulto responsável. Marque a alternativa que melhor define esse aspecto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB):

Alternativas
Comentários
  • A questão exige o conhecimento sobre a LEI Nº 9.349/96 - Lei de diretrizes e bases da educação nacional (LDBEN), em especial sobre o que melhor define “a família e a escola,”com a finalidade única de conduzir a criança para que se torne um adulto responsável. Vejamos:

    a) INCORRETA. Este dispositivo encontra-se no artigo no artigo 1, § 1º. Vejamos: § 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias. Contudo, não menciona relação de família e escola e sim o campo escolar.

    b) INCORRETA. Este dispositivo encontra-se no artigo no artigo 43, VI. Vejamos: VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade. Contudo, não menciona relação de família e escola e sim sobre as finalidades do ensino superior.

    c) INCORRETA. Segundo o programa "amigo da escola" este texto faz referência ao artigo 1, § 1º., ou seja, não menciona relação de família escola igualmente a alternativa "a".

    "§ 1º. Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias.

    "Observem bem esta palavra: predominantemente.

    Analisando duramente o que foi colocado, podemos ver de forma clara que foi atribuído não só ao Estado, às escolas que este seria o responsável em criar e manter, mas também à sociedade, à família, ONGs, etc, o zelo pela formação dos cidadãos. Assim, é oficializado por meio deste documento que a educação é responsabilidade e luta de todos, comprometendo o futuro das crianças e da sociedade caso não haja esta articulação entre os envolvidos."

    d) CORRETA. Este dispositivo encontra-se no artigo 2. Vejamos: Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

    Nota: Dizem os psicólogos e confirmam, na prática, professores e psicopedagogos, que não há desenvolvimento equilibrado e saudável de criança sem a família. A escola contribui para a socialização crescente da criança, porém, é na família que ela se encontra todos os insumos necessários (autoestima, afetividade, confiança...). Portanto, esse é o gabarito correto.

    Referência bibliográfica.

    CARNEIRO, Moaci Alves . LDB fácil: leitura crítico- compreensiva, artigo por artigo. Ed 24. Editora- Revista - Petrópolis, RJ: Vozes, 2018.

    GABARITO: D


ID
4151134
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre os institutos da Reversão e da Reintegração, com base no Regime Jurídico Estatutário dos Servidores Públicos de Senador Canedo, marque a alternativa correta:

Alternativas

ID
4151137
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Município de Senador Canedo, desde a posse, o vereador poderá:

Alternativas

ID
4151140
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em relação ao atalho Ctrl+Page Down no Microsoft Excel 2010 é correto:

Alternativas
Comentários
  • Ctrl+Page Down no Microsoft Excel 2010 - Alterna entre guias da planilha, da esquerda para a direita

    Assertiva - A


ID
4151143
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual atalho no teclado no Microsoft Excel 2010 exibe a caixa de diálogo Excluir para excluir as células selecionadas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Ctrl + - (exclui célula);

    Ctrl + + (insere célula)


ID
4151146
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“No dia 10 de agosto [de 2019], agricultores e grileiros da Região Norte do país teriam iniciado um movimento simultâneo para incendiar áreas da Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, em apoio ao presidente Jair Bolsonaro e a suas medidas para enfraquecer a fiscalização de órgãos ambientais. (...) o caso está sendo investigado pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF). “Se (...) for realmente comprovado, é a prova de que estamos em um período de esquizofrenia coletiva”, avalia Daniel Caixeta Andrade, presidente da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (Ecoeco) e professor do Instituto de Economia e Relações Internacionais (Ieri), da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Esse dia 10 de agosto ficou conhecido como Dia

Alternativas
Comentários
  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do movimento ocorrido em 10 de agosto de 2019, no Brasil, marcado pelo incêndio de áreas da Amazônia.

    Análise da questão:

    Em 2019, diversos focos de incêndio surgiram por toda a Amazônia, devastando a área. A grande queimada ficou conhecida como "dia do fogo" e as autoridades suspeitam de fazendeiros, madeireiros e empresários da região, que teriam queimado os locais (por meio do custeio de combustível e contratação de motoqueiros para espalhar o produto) para gerar mais pasto para sua cultura pecuária. Um ano depois, o "dia do fogo" gerou poucas multas ambientais.

    Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2020/08/dia-do-fogo-em-2019-gerou-poucas-multas-ambientais.shtml#:~:text=Em%2010%20de%20agosto%20de,queimadas%20que%20consumiram%20a%20floresta.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.


ID
4151278
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com as concepções pedagógicas, na pedagogia progressista percebe-se:

Alternativas
Comentários
  • Letar C

  • Letra C

    Conforme Libâneo, a pedagogia progressista designa as tendências partindo de uma análise critica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação.

    As tendências progressistas libertadora e libertária têm, em comum a defesa da autogestão pedagógica e o antiautoritarismo.

    Delcio Barros da Silva - http://coral.ufsm.br/lec/01_00/DelcioL&C3.htm


ID
4151281
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

História da Educação
Lucila C. Pereira 

Tomando a herança cultural deixada pela antiguidade como a fonte principal sobre a qual a civilização ocidental se ergueu, o legado deixado pelas principais cidades estados da Grécia Antiga – Esparta e Atenas – constitui-se como princípio de organização social e educativa que serviu de modelo para diversas sociedades no decorrer dos séculos. Reconhecida por seu poder militar e caráter guerreiro, o modelo de educação espartano baseava-se na disciplina rígida, no autoritarismo, no ensino de artes militares e códigos de conduta, no estímulo da competitividade entre os alunos e nas exigências extremas de desempenho. Por outro lado, Atenas tinha no logos (conhecimento) seu ideal educativo mais importante. O exercício da palavra, assim como a retórica e a polêmica, era valorizado em função da prática da democracia entre iguais. Como herança da educação ateniense surgiram os sofistas, considerados mestres da retórica e da oratória, eles ensinavam a arte das palavras para que seus alunos fossem capazes de construir argumentos vitoriosos na arena política. Fruto da mesma matriz intelectual, porém em oposição ao pensamento sofista, o filósofo Sócrates propunha ensinar a pensar – mais do que ensinar a falar - através de perguntas cujas respostas dependiam de uma análise lógica e não simplesmente da mera retórica. (...) (Adaptado)

Ainda que existam concepções opostas, tanto o pensamento sofista quanto o socrático contribuíram para a educação contemporânea por meio da (s)/do(s)

Alternativas