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Prova SELECON - 2019 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Professor de Ensino Fundamental - Língua Portuguesa


ID
3243988
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              A tabela 'antinutricional' de legumes e verduras que vale a pena conhecer


           Fazer bem as compras domésticas tem seus segredos, e entre os mais importantes está o de saber ler o rótulo nutricional dos produtos. Quanta gordura tem este queijo? Aquele tomate refogado leva muito açúcar? Quantas vitaminas há nos iogurtes? Mas a maioria dos compostos químicos presentes nos alimentos não aparece na lista, embora alguns influenciem diretamente a qualidade nutricional do que levamos para casa. Não há um “rótulo antinutricional”, mas os antinutrientes existem, e esses compostos químicos dificultam que o organismo assimile os nutrientes da dieta. Eles estão nas frutas e hortaliças em geral, nos cereais de grão integral (os que são realmente integrais), nos ovos, nas sementes, no cacau puro e até o chá preto – nos dois últimos, na forma de taninos.

             A maioria dos antinutrientes é o resultado de uma guerra silenciosa que as plantas travam contra o mundo. São parte das dezenas de milhares de compostos que esses seres vivos desenvolveram, aparentemente apenas para se defenderem dos seus inimigos naturais, que só querem saber de comê-los. “São fitoquímicos, substâncias que exercem funções de proteção da planta contra fatores ambientais externos”, explica Iva Marques, professora da Universidade de Zaragoza.

        Nossa comida tem diversas formas de sabotar sua própria qualidade nutricional. A avidina da clara do ovo e o niacina do milho se unem a outras substâncias dos alimentos com um resultado indesejável: inativam as vitaminas; os bociogênicos presentes em muitas frutas e hortaliças bloqueiam o iodo, que faz parte da estrutura da tiroide; os ácidos oxálico e fítico, presentes em alimentos como os espinafres, a beterraba e a acelgas, se juntam no intestino a minerais como o ferro, o zinco e o cálcio e impedem sua absorção. Também há antinutrientes que inibem as proteases e as amilases, que são enzimas que catalisam as reações necessárias para digerir as proteínas e os carboidratos. As enzimas aceleram processos bioquímicos necessários para a digestão e, se desaparecessem, esse processos seriam tão lentos que se tornariam ineficazes. 

(Extraído e adaptado de: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/ 10/03/ciencia/1570102074_391394.html) 

No segundo parágrafo, a primeira frase estabelece com a segunda uma relação que pode ser sintetizada pelo seguinte par de palavras:

Alternativas
Comentários
  • A resposta está errada, pois o parágrafo mencionado na questão é o 2º, não o terceiro como está exposto no comentário. Portanto, a resposta correta é a letra D porque trata-se de uma afirmação, e a sentença seguinte, se reporta à primeira frase. A seguir:

    A maioria dos antinutrientes é o resultado de uma guerra silenciosa que as plantas travam contra o mundo. São parte das dezenas de milhares de compostos que esses seres vivos desenvolveram, aparentemente apenas para se defenderem dos seus inimigos naturais, que só querem saber de comê-los.

  • Acredito que a questão esteja certa.

     A maioria dos antinutrientes é o resultado de uma guerra silenciosa que as plantas travam contra o mundo. - São todos os nutrientes? NÃO, somente a maioria, ou seja generalizou os antinutrientes.

    (A maioria dos antinutrientes) São parte das dezenas de milhares de compostos que esses seres vivos desenvolveram, aparentemente apenas para se defenderem dos seus inimigos naturais, que só querem saber de comê-los. - Ele tá explicando o que são os nutrientes.

    Aliás, nosso colega Arthur analisou o primeiro paragrafo, e apesar disso, ele acertou kkk...

  • Rodolfo,

    Voce se prendeu ao tempo verbal (ser) no presente do indicativo e com isso parametrizou a primeira frase como uma afirmação. A Samara deu uma explicação muito clara da resposta... Se tratando de " A Maioria" ele generaliza que a maior parte dos nutrientes...... Para ser uma "afirmação" como na letra D, o autor teria que ter escrito: " Todos " os nutrientes.....

    FACA NA CAVEIRA

  • ACHEI POLÊMICA A QUESTÃO

  • A banca adora uma Generalização x explicação
  • O problema é que aí se tem uma oração subordinada restritiva e não explicativa.

  • Difícil lê "a maioria de" e assinalar generalização


ID
3243991
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              A tabela 'antinutricional' de legumes e verduras que vale a pena conhecer


           Fazer bem as compras domésticas tem seus segredos, e entre os mais importantes está o de saber ler o rótulo nutricional dos produtos. Quanta gordura tem este queijo? Aquele tomate refogado leva muito açúcar? Quantas vitaminas há nos iogurtes? Mas a maioria dos compostos químicos presentes nos alimentos não aparece na lista, embora alguns influenciem diretamente a qualidade nutricional do que levamos para casa. Não há um “rótulo antinutricional”, mas os antinutrientes existem, e esses compostos químicos dificultam que o organismo assimile os nutrientes da dieta. Eles estão nas frutas e hortaliças em geral, nos cereais de grão integral (os que são realmente integrais), nos ovos, nas sementes, no cacau puro e até o chá preto – nos dois últimos, na forma de taninos.

             A maioria dos antinutrientes é o resultado de uma guerra silenciosa que as plantas travam contra o mundo. São parte das dezenas de milhares de compostos que esses seres vivos desenvolveram, aparentemente apenas para se defenderem dos seus inimigos naturais, que só querem saber de comê-los. “São fitoquímicos, substâncias que exercem funções de proteção da planta contra fatores ambientais externos”, explica Iva Marques, professora da Universidade de Zaragoza.

        Nossa comida tem diversas formas de sabotar sua própria qualidade nutricional. A avidina da clara do ovo e o niacina do milho se unem a outras substâncias dos alimentos com um resultado indesejável: inativam as vitaminas; os bociogênicos presentes em muitas frutas e hortaliças bloqueiam o iodo, que faz parte da estrutura da tiroide; os ácidos oxálico e fítico, presentes em alimentos como os espinafres, a beterraba e a acelgas, se juntam no intestino a minerais como o ferro, o zinco e o cálcio e impedem sua absorção. Também há antinutrientes que inibem as proteases e as amilases, que são enzimas que catalisam as reações necessárias para digerir as proteínas e os carboidratos. As enzimas aceleram processos bioquímicos necessários para a digestão e, se desaparecessem, esse processos seriam tão lentos que se tornariam ineficazes. 

(Extraído e adaptado de: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/ 10/03/ciencia/1570102074_391394.html) 

“Também há antinutrientes que inibem as proteases e as amilases, que são enzimas que catalisam as reações necessárias para digerir as proteínas e os carboidratos” (3º parágrafo). Considerando a estrutura do período, é possível afirmar que o trecho destacado tem o papel de:

Alternativas
Comentários
  • A oração em destaque introduz uma oração subordinada adjetiva explicativa, servindo para explicar(especificar a ideia anterior).

    GABARITO. B

  • GABARITO: LETRA B

    ? ?Também há antinutrientes que inibem as proteases e as amilases, que são enzimas que catalisam as reações necessárias para digerir as proteínas e os carboidratos?

    ? Em destaque temos uma oração subordinada adjetiva explicativa (entre pontuação); tem teor semântico de explicação, especificação de algo.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Os antinutrientes que inibem está sendo especificados. Temos então uma explicação, uma oração subordinada adjetiva explicativa.

  • há nutrientes que inibem as proteases e as amilases, que são enzimas que catalisam as reações necessárias para digerir as proteínas e os carboidratos

    Troque o ''que'' pelo ''as quais''

    se tiver entre vírgula = relação de explicação.

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA.

  • Pronome relativo "que" inicia orações subordinadas adjetivas. As orações adjetivas se dividem em duas: explicativas e restritivas. EXPLICATIVAS: com pontuação / RESTRITIVAS: sem pontuação. Letra B

  • Confesso que, por mais que eu tenha identificado ser uma O.S.A. Explicativa, entendi esse "especificar" como particularizar, caracterizar. Por isso, estranhei a questão.
  • Assertiva b

    Também há antinutrientes que inibem as proteases e as amilases, que são enzimas que catalisam as reações necessárias para digerir as proteínas e os carboidratos”

    especificar uma ideia = que são enzimas que catalisam as reações necessárias para digerir as proteínas e os carboidratos”

  • A SELECON costuma trocar a palavra "explicar" por "especificar" o que pode gerar o pensamento de "particularizar", "caracterizar" induzindo a pensar que é uma oração subordinada adjetiva restritiva (sem vírgula).

  • Gabarito: B

    Embora a oração tenha vírgulas intercalando, de forma a ser uma oração subordinada adjetiva explicativa, a banca propôs pela interpretação ser ESPECIFICATIVA.


ID
3243994
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              A tabela 'antinutricional' de legumes e verduras que vale a pena conhecer


           Fazer bem as compras domésticas tem seus segredos, e entre os mais importantes está o de saber ler o rótulo nutricional dos produtos. Quanta gordura tem este queijo? Aquele tomate refogado leva muito açúcar? Quantas vitaminas há nos iogurtes? Mas a maioria dos compostos químicos presentes nos alimentos não aparece na lista, embora alguns influenciem diretamente a qualidade nutricional do que levamos para casa. Não há um “rótulo antinutricional”, mas os antinutrientes existem, e esses compostos químicos dificultam que o organismo assimile os nutrientes da dieta. Eles estão nas frutas e hortaliças em geral, nos cereais de grão integral (os que são realmente integrais), nos ovos, nas sementes, no cacau puro e até o chá preto – nos dois últimos, na forma de taninos.

             A maioria dos antinutrientes é o resultado de uma guerra silenciosa que as plantas travam contra o mundo. São parte das dezenas de milhares de compostos que esses seres vivos desenvolveram, aparentemente apenas para se defenderem dos seus inimigos naturais, que só querem saber de comê-los. “São fitoquímicos, substâncias que exercem funções de proteção da planta contra fatores ambientais externos”, explica Iva Marques, professora da Universidade de Zaragoza.

        Nossa comida tem diversas formas de sabotar sua própria qualidade nutricional. A avidina da clara do ovo e o niacina do milho se unem a outras substâncias dos alimentos com um resultado indesejável: inativam as vitaminas; os bociogênicos presentes em muitas frutas e hortaliças bloqueiam o iodo, que faz parte da estrutura da tiroide; os ácidos oxálico e fítico, presentes em alimentos como os espinafres, a beterraba e a acelgas, se juntam no intestino a minerais como o ferro, o zinco e o cálcio e impedem sua absorção. Também há antinutrientes que inibem as proteases e as amilases, que são enzimas que catalisam as reações necessárias para digerir as proteínas e os carboidratos. As enzimas aceleram processos bioquímicos necessários para a digestão e, se desaparecessem, esse processos seriam tão lentos que se tornariam ineficazes. 

(Extraído e adaptado de: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/ 10/03/ciencia/1570102074_391394.html) 

O prefixo “anti-”, presente em “antinutricional”, reforça a existência de elementos com a seguinte ação sobre o organismo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ?  Não há um ?rótulo antinutricional?, mas os antinutrientes existem, e esses compostos químicos dificultam que o organismo assimile os nutrientes da dieta.

    ? O prefixo "anti" indica oposição a alguma coisa; no caso, refere-se ao bloqueio que é criado para que não se absorva todas nutrientes de determinado alimento.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito: A

    Prefixo - anti- oposição (antiaéreo)

  • OBS:

    prefixo anti- deve ser seguido de hífen, quando preceder palavras que comecem por h e i (anti-higiênico, anti-ibérico)

  • Não há um “rótulo antinutricional”, mas os antinutrientes existem, e esses compostos químicos dificultam que o organismo assimile os nutrientes da dieta.

  • mas os antinutrientes existem, e esses compostos químicos dificultam que o organismo assimile os nutrientes da dieta


ID
3243997
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              A tabela 'antinutricional' de legumes e verduras que vale a pena conhecer


           Fazer bem as compras domésticas tem seus segredos, e entre os mais importantes está o de saber ler o rótulo nutricional dos produtos. Quanta gordura tem este queijo? Aquele tomate refogado leva muito açúcar? Quantas vitaminas há nos iogurtes? Mas a maioria dos compostos químicos presentes nos alimentos não aparece na lista, embora alguns influenciem diretamente a qualidade nutricional do que levamos para casa. Não há um “rótulo antinutricional”, mas os antinutrientes existem, e esses compostos químicos dificultam que o organismo assimile os nutrientes da dieta. Eles estão nas frutas e hortaliças em geral, nos cereais de grão integral (os que são realmente integrais), nos ovos, nas sementes, no cacau puro e até o chá preto – nos dois últimos, na forma de taninos.

             A maioria dos antinutrientes é o resultado de uma guerra silenciosa que as plantas travam contra o mundo. São parte das dezenas de milhares de compostos que esses seres vivos desenvolveram, aparentemente apenas para se defenderem dos seus inimigos naturais, que só querem saber de comê-los. “São fitoquímicos, substâncias que exercem funções de proteção da planta contra fatores ambientais externos”, explica Iva Marques, professora da Universidade de Zaragoza.

        Nossa comida tem diversas formas de sabotar sua própria qualidade nutricional. A avidina da clara do ovo e o niacina do milho se unem a outras substâncias dos alimentos com um resultado indesejável: inativam as vitaminas; os bociogênicos presentes em muitas frutas e hortaliças bloqueiam o iodo, que faz parte da estrutura da tiroide; os ácidos oxálico e fítico, presentes em alimentos como os espinafres, a beterraba e a acelgas, se juntam no intestino a minerais como o ferro, o zinco e o cálcio e impedem sua absorção. Também há antinutrientes que inibem as proteases e as amilases, que são enzimas que catalisam as reações necessárias para digerir as proteínas e os carboidratos. As enzimas aceleram processos bioquímicos necessários para a digestão e, se desaparecessem, esse processos seriam tão lentos que se tornariam ineficazes. 

(Extraído e adaptado de: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/ 10/03/ciencia/1570102074_391394.html) 

No terceiro parágrafo, o emprego dos dois-pontos assume a função de:

Alternativas
Comentários
  • LIGAR ORAÇÕES OU TERMOS QUE TENHAM NATUREZA DE “EXPLICAÇÃO”:

    Em essência, o sinal de dois pontos indica que há uma relação entre o que vem antes dele com o

    que vem depois. Essa relação geralmente é de explicação ou, de forma mais ampla, qualquer sentido

    que seja um desenvolvimento do que foi dito antes.

    Ex: O dólar estava muito alto: não viajei.

    Ex: Ele era difícil de conviver: nunca se casou.

    Nesse caso, como são duas orações coordenadas, poderia também haver entre elas uma vírgula. Por

    isso, a banca muitas vezes pergunta se é possível trocar a vírgula por dois pontos. Nesse caso, seria até possível trocar por (;).

    Ex: Tenho apenas um objetivo: passar em concurso.

    Essas orações introduzidas por (:) com sentido de esclarecimento de um termo específico anterior

    (“objetivo”, por exemplo) são chamadas de orações subordinadas substantivas apositivas, pois

    funcionam como um aposto explicativo, mas na forma de oração (com verbo).

  • Vale um adendo:

    RATIFICAR: confirmar

    RETIFICAR: corrigir

  • Assertiva D

    apresentar um processo anunciado

  • Usa-se dois pontos para indicar o início de uma enumeração.

    A avidina da clara do ovo e o niacina do milho se unem a outras substâncias dos alimentos com um resultado indesejável: inativam as vitaminas; os bociogênicos presentes em muitas frutas e hortaliças bloqueiam o iodo, que faz parte da estrutura da tiroide; os ácidos oxálico e fítico, presentes em alimentos como os espinafres, a beterraba e a acelgas, se juntam no intestino a minerais como o ferro, o zinco e o cálcio e impedem sua absorção. 

    gabarito D

  • principais usos dos dois pontos:

    I) Enunciar uma citação.

    Como dizia Jajá:...

    II) Enunciar uma enumeração>

    Os amigos são....

    III) Esclarecimento ou explicação

    IV) Enunciar fala de personagens.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • retificar = refazer

    ratificar = confirmar.


ID
3244000
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere as 3 proposições abaixo:


• 2 + 7 = 9 e 4 + 8 = 12

• 3 ≠ 3 ou 5 ≠ 5

• Se √3> 1 então √2 é um número irracional


O número de proposições que possui o valor lógico verdade é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    2 + 7 = 9 e 4 + 8 = 12

    V ^ V = V

    3 ≠ 3 ou 5 ≠ 5

    F ou F = F

    Se √3> 1 então √2 é um número irracional

    V ---> V = V

  • Para relembrar:

    *Números racionais são aqueles que podemos transformar em uma fração, ex.: 4,1 = 41/10.

    *Números irracionais é todo número que não é racional(ou seja, não podemos transformar em fração), sendo todo número com infinitas casas decimais e não periódico.

    * √2 ´é um número irracional. (infinitas casas decimais e não periódico, pois o resultado da 1,414213....

  • Gaba: C

    A colocação 3 ≠ 3 ou 5 ≠ 5 fere princípios básicos que norteiam o R.L. ou seja não se pode evidenciar o valor lógico ( V ou F) para a expressão.

    Frases contraditórias, ambíguas que formam esses paradoxos são orações declarativas, que não podem ser classificadas em V ou F.

    Se colocarmos que essa expressão é verdadeira, teremos uma contradição, pois será verdade que a frase é falsa. Se colocarmos que é falsa, teremos novamente uma contradição, pois iria dizer que a frase é verdadeira e não é. Pois 3 não é diferente de 3 nem tão pouco o 5 é diferente de 5.

    Foco, força e fé!

  • Para recordar:

    Proposição CONDICIONAL só é F se for VERA FISHER ( V -> F)

  • Simone Santos é a referência em RLM.

  • ^ (e) = Conjunção: É verdadeiro se tudo verdadeiro.

    v (ou) = disjunção: É falso se tudo falso.

    → (se então) = condicional: Verdadeiro depois falso ai será falso.

    ↔ (se e somente se) = Bicondicional: Se igual então verdadeiro.

    ou...ou (disjunção exclusiva): Se igual então falso.

    @zeroafederal

    #Pertenceremos #PRF

  • V^V=V

    FvF=F

    V->V=V

    Gabarito C

  • • 2 + 7 = 9 (V) e 4 + 8 = 12 (V) - 1 VERDADEIRO

    • 3 ≠ 3 (F) ou 5 ≠ 5 (F) - 1 FALSO

    • Se √3> 1 (V) então √2 é um número irracional (F) - 1 VERDADEIRO E 1 FALSO

    LETRA C

  • Oie Galera, Segue Aqui minhas Sugestões de Redações Prontas gratuitas com Esqueletos Prontos . Redações Especificas para Banca SELECON concurso (Polícia Penal Minas Gerais ). Assista e saia na frente da concorrência com Esses 5 Temas que são Prováveis de Cair na Sua Prova.

    Aula 01(Impactos da Covid-19 no Sistema Prisional)

    https://www.youtube.com/watch?v=8ZGQQXa7-BA

    Aula 02 (Papel das Penas Alternativas)

    https://www.youtube.com/watch?v=PC7rOyEXx6M

    Aula 03 (Remição de pena pela leitura)

    https://www.youtube.com/watch?v=AnKJttc1uhA

    Aula 04 (LGBT e o Sistema Prisional)

    https://www.youtube.com/watch?v=iAj5e-Qpc4I

    Aula 05 (Realidade Feminina nos presídios)

    https://www.youtube.com/watch?v=12VYtiAjAoU

  • RESOLVI ASSIM, VEJA

    https://www.youtube.com/watch?v=3QEte4dA_J0&t=


ID
3244003
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Admita que n(X) represente o número de elementos de um conjunto X. Dados os conjuntos A e B é verdade que:


• n(A ∪ B) = 42

• n(A – B) = 2.n(A ∩ B)

• n(B) = 4.n(A ∩ B)


O valor de n(A) é:

Alternativas
Comentários
  • Muito bom, Élica!!

  • Muito boa essa questão. E parabéns pelo seu comentário, Élica.

  • Não consegui entender.

  • Solução usando propriedades:

    Sejam as propriedades:

    Propriedade 1: n(A–B) = n(A) - n(A ∩ B)

    Propriedade 2: n(A ∪ B) = n(A) + n(B) - n(A ∩ B)

    Igualando a expressão dada pela questão n(A–B) = 2.n(A ∩ B) e a propriedade 1

    2.n(A ∩ B) = n(A) - n(A ∩ B) -> n(A)= 3.n(A ∩ B)

    Substituindo as expressões n(A U B) = 42 e n(B) = 4.n(A ∩ B) na propriedade 2

    42= n(A) + 4.n(A ∩ B) - n(A ∩ B)

    42=n(A) + 3.n(A ∩ B)

    Sendo n(A)= 3.n(A ∩ B), então

    42=2 n(A) -> n(A)=21

  • Gabarito: C

    O símbolo ∪ é União, o comando da questão informa que a união dos conjuntos A e B é = 42 --> n(A ∪ B) = 42, logo o conjunto A = 21 e o conjunto B = 21, totalizando 42 (união dos dois conjuntos). A questão pede o valor de n(A) ou seja apenas o valor do conjunto A.

    Foco, força e fé!

  • Resposta: alternativa C.

    Aula do professor Warlisson no YouTube ensinando como resolver com fórmula ou com diagrama questões de elementos na união de conjuntos:

    https://youtu.be/vPTQe2s5NF0

  • Primeiro, precisamos encontrar o valor de X, sabendo que:

    A + B = 42

    A - B = 2x

    B = 4x

    Se B é igual a 4x e A - B é igual a 2x então A é igual a 2x

    *Já poderíamos terminar por aí, supondo que A é a metade de B. Então, se B é 42, A seria 21.*

  • Questão simples. Inclusive, a banca já cobrou esse mesmo raciocínio, mas de forma mais simplificada.

    Interseção = X

    A = 2x

    B = 4x (porém já tem o x da interseção, logo, não pode esquecer de subtrair) = 3x

    Soma: 6x

    6x = 42

    x = 7

    Ele pede n(a) = 3x

    n(a) = 3*7

    n(a) = 21

    LETRA C

  • ate hoje não entendi

  • https://www.youtube.com/watch?v=s1gyHfGWQhU

  • E se ele pedisse o valor de n(A)?? Qual valor? 28?

  • https://www.youtube.com/watch?v=s1gyHfGWQhU&ab_channel=ProfessorTiagoGomes

    Explicação do Professor 1:43

    DADOS DA QUESTÃO:

    n (A U B) = 42

    n (A - B) = 2n (A ∩ B)

    n (B) = 4n (A ∩ B).

    Obs: Esses dados são muito importante, pois iremos usar para substituir nas fórmulas a seguir.

    1º) Primeiramente, para resolver a questão é necessário ter a noção básica de conjuntos.

    A representa o total de elementos apenas do conjunto n(A).

    B representa o total de elementos apenas do conjunto n(B).

    E a interseção desse conjunto representamos (A ∩ B).

    Obs: Esse "n" significa NADA só para para enfeite!

    2º) Como eu calculo a união do conjunto A e B? (A ∩ B)

    Eu somo A + B e subtraio a interseção, ou seja, A U B = nA + nB - n(A ∩ B)

    3º) n (A U B) = nA + nB - (A ∩ B) que é a mesma coisa de n (A U B) = 42 "dado pela questão".

    Logo, devemos substituir o valor do "n (A U B)" na nossa fórmula, vejamos:

    n (A U B) = nA + nB - (A ∩ B)

    42 = nA + nB - (A ∩ B)

    4º) Agora precisamos substituir os valores na fórmula do (passo 3) dados pela questão:

    nA + nB - (A ∩ B) = 42

    nA + 4n (A ∩ B) - (A ∩ B) = 42

    nA + 3n (A ∩ B) = 42

    5º) Precisamos saber o valor de nA, para substituí-lo na fórmula. Logo, sabemos que para se encontrar o número dos elementos de apenas o conjunto A, a fórmula seria:

    A é igual a subtração de A - B mais a soma da sua interseção, ou seja, nA = n(A-B) + n(A ∩ B)

    6º) A questão dar o valor de n (A - B) que é igual a 2n (A ∩ B), logo, é só substituir na fórmula do passo 5º.

    nA = n(A-B) + n(A ∩ B)

    nA = 2n (A ∩ B) + n(A ∩ B)

    nA = 3n (A ∩ B)

    7º) Agora substitui o valor do nA na fórmula do 4º passo:

    nA + 3n (A ∩ B) = 42

    3n (A ∩ B)+ 3n (A ∩ B) = 42

    6n (A ∩ B) = 42

    n (A ∩ B)= 42/6

    n (A ∩ B)=7

    8º) Finalmente, substitui o valor da interseção na fórmula do nA para saber o valor dele, conforme a questão pede.

    nA = 3n (A ∩ B)

    nA = 3 . 7

    nA = 21

    ALTERNATIVA "C"

  • Que viagem é essa

  • Pela explicação da Paula Bit, então isso:

    n(A – B) = 2.n(A ∩ B)

    • n(B) = 4.n(A ∩ B)

    seria só para encher linguiça?

  • Minha contribuição.

    Teoria dos Conjuntos

    Pertence (∈): quando um elemento pertence a um conjunto utilizamos o símbolo ∈ (pertence) para representar tal situação. Por exemplo, i ∈ A pode-se ler como sendo i pertence ao conjunto A;

    Não pertence (∉): esse seria o contrário do símbolo anterior, ou seja, serve para quando um elemento não pertence a um determinado conjunto;

    Símbolo de contido (⊂) e contém (⊃): se o conjunto A é subconjunto do conjunto B, dizemos que A está contido em B (A ⊂ B) ou ainda que B contém A (B ⊃ A).

    Símbolo da união (∪): Um conjunto é formado por todos os elementos de A ou B então dizemos que temos uma união entre os dois conjuntos (A ∪ B).

    Símbolo da intersecção (∩): por outro lado, para um conjunto formado pelos elementos de A e de B dizemos que esses dois conjuntos formam uma intersecção entre eles, ou seja, temos que A ∩ B.

    Fonte: www.todoestudo.com.br

    Abraço!!!

  • GABARITO C.

    A união do elemento A e do elemento B é representada assim:

    2x + x + 3x = 42.

    6x = 42.

    Ai vocês dividem 42 por 6 = 7.

    Agora você vai calcular a interseção A.

    3x vezes 7 = 21 GABARITO.

    Bons estudos.

  • Vejam a explicação do professor aqui do QC.

  • demasiadamente complicado, e de lógico, não tem nada.
  • Divide 42 por 2= 21

  • Galera a explicação do professor não ficou clara, vou tentar ajudar..

    DADOS DA QUESTÃO:

    n (A U B) = 42

    n (A - B) = 2n (A ∩ B)

    n (B) = 4n (A ∩ B).

    REPARE

    n (A - B) = 2n (A ∩ B) = ESSE É O CONJUNTO DE A QUE É IGUAL A 2X, olhem só o que a questão explica A-B é igual 2 vezes a interseção de A com B ( o X ) por isso 2 vezes o X, com isso o resultado de A é igual a 2x

    n (B) = 4n = Aqui a questão já diz pra gente que o conjunto todo de B é igual a 4, não temos que fazer conta, apenas pegar o x da interseção e somar com 3, que vai resultar em 4

    É um pouco confuso de entender mesmo, espero ter ajudado! Se tiver ficado com alguma dúvida podem me mandar no privado que tento ajudar

  • Rapaz eu resolvi da forma mais engraçada possível KKKKKKK

    Fiz assim:

    • n(A ∪ B) = 42

    Se a união dos dois conjuntos é 42, eu dividi 42 por 2 = 21 e taquei o mouse na letra C kkkkkkkk

  • https://www.youtube.com/watch?v=I7p6Dy329ww

    Pra quem nao entendeu o gabarito comentado do professor, ta ai minha visualizacao paralela a dele para a compreensao da questao, n tenho a didatica muito boa mas espero ter ajudado

  • Se meter 5 dessa na PPMG, Não preencherá as 2400 vagas rs

  • paula bit, obrigada

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    Passa para a próxima, por favor!

  • Gente! Talvez eu tenha viajado um pouco mas encontrei essa forma de resolver:

    o "n" está ali apenas para representar o número de elementos, retirando:

    • (A ∪ B) = 42

    • (A – B) = 2.(A ∩ B)

    • (B) = 4.(A ∩ B)

    Reparem que as duas expressões que destaquei em vermelho, são muito parecidas, a diferença é que uma é a metade da outra. Então, eu igualei

    (A – B) = B/2

    A=B

    Se A ∪ B = 42, então a única alternativa é 21.

  • Raciocínio lógico !!!!!! Fui na lógica sem ideias longasssssss

    Dados os conjuntos A e B são dos conjuntos certo !!! equivale a 2

    peguei o valor total n(A u B ) = 42

    42 /2 = 21

  • Oq me deixou em dúvida foi esse "n" da fórmula, oq eu devo fazer com ele?


ID
3244006
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Numa sacola há 10 bolas numeradas de 1 a 10. Retira-se ao acaso uma das bolas e a probabilidade de o número desta bola ser um múltiplo de k é igual a 1/5. A soma dos possíveis valores de k é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Existem 9 casos favoráveis entre os 10 possíveis que não seja a de número 7: 

    Logo, P = {9}/{10} = 90% ou 9.

  • Alguém pode me explicar melhor, não entendi.

  • 2 bolas de 10 são múltiplo de k

    Os valores de k podem ser:

    k = 4, (Bolas 4 e 8)

    k = 5, (Bolas 5 e 10)

    A soma dos possíveis valores de k é igual a: 4+5 = 9 letra B-)

    Relembrando! →Definição de números múltiplos:  quando o resultado da sua divisão é exato.

    exemplo: 8 é múltiplo de 3, pois existe o número natural 6 tal que 18 = 6·3.

  • O 1º passo é encontrar as bolas entre as 10 que tem 20% de ser múltiplos. A bola 5 e a bola 4, pois a bola 5 tem como múltiplo o 5 e 10 (2 em 10= 20%) e a bola 4 tem múltiplo 4 e 8 (2 em 10= 20%). As demais bolas não tem 20% de serem múltiplos. Ex: a bola 3 tem múltiplos 3,6 e 9 que dá 30% então só podemos pegar os de 20%, que apenas o 5 e o 4. a soma de 5 + 4 = 9 (resposta).

  • Ele diz que a probabilidade é 1/5 como o total de bolas são 10, então o real valor é 2/10, sendo assim temos que encontrar um numero entre 1 e 10 que possua 2 múltiplos

    nº 4 tem os múltiplos 4 e 8

    nº 5 tem os múltiplos 5 e 10

    todos os demais números não tem 2 múltiplos neste intervalo.

    Sendo assim a soma dos possíveis valores de K é 5+4 = 9

  • Os únicos múltiplos comum de algum número cuja soma tem resposta no gabarito é 6 e 3, ambos múltiplos de 3. Pessoal, não deem dicas erradas.

  • Num sei nem começar

  • É muito simples gente! Basta dar um valor para k e testar se a probabilidade dos múltiplos de k vai dar 1/5.

    Vamos lá:

    Se k = 1 ---> M(1) = (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10) = 10 caos favoráveis dentre os 10 números, logo P(M(1)) = 10/10 = 1 que é diferente de 1/5, ou seja, não satisfaz a condição do enunciado.

    Se k = 2--> M(2) = ( 2,4,6,8,10) = 5 casos favoráveis dentre os 10 números, logo P(M(2)) = 5/10 = 1/2 que é diferente de 1/5, ou seja, não satisfaz a condição do enunciado.

    Se seguirmos a mesma lógia para todos os valores possíveis de k, verifica que a condição se satisfaz para k = 4 e k = 5 apenas.

    daí a soma é 4 + 5 = 9

    Prontinho!

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/gQ8s8Sm9VTo

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • https://www.youtube.com/watch?v=s1gyHfGWQhU

  • https://www.youtube.com/watch?v=s1gyHfGWQhU

  • Gabarito: B

    Bolas: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10.

    A probabilidade de o número retirado ser um múltiplo de k é igual a 1/5. Considerando que são 10 bolsas, é o mesmo que dizer que a probabilidade é de 2/10.

    Considerando esse conjunto de 0 a 10 temos que:

    Múltiplos de 2: 2, 4, 6, 8, 10. Probabilidade: 5/10 ou 1/2

    Múltiplos de 3: 3, 6, 9. Probabilidade: 3/10

    Múltiplos de 4: 4, 8. Probabilidade: 2/10 ou 1/5.

    Múltiplos de 5: 5, 10. Probabilidade: 2/10 ou 1/5.

    Nesse caso, os dois únicos números possíveis para K são 4 e 5.

    1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10.

    A questão pede o valor da soma dos números possíveis para K: 4 + 5 = 9

  • 10 bolas => Numeradas de 1 a 10.

    Probabilidade de o número retirado ser múltiplo de K: 1/5 (20%) => 2 bolas = 2/10

    Possíveis valores para K:

    Múltiplo de 2 => bolas: 2, 4, 6, 8 e 10 = 5/10

    Múltiplo de 3 => bolas: 3, 6 e 9 = 3/10

    Múltiplo de 4 => bolas: 4 e 8 = 2/10 (2 bolas)

    Múltiplo de 5 => bolas: 5 e 10 = 2/10 (2 bolas)

    Múltiplo de 6 => bolas: 6 = 1/10

    Múltiplo de 7 =>bolas: 7 = 1/10

    Múltiplo de 8 =>bolas: 8 = 1/10

    Múltiplo de 9 =>bolas: 9 = 1/10

    Múltiplo de 10 =>bolas: 10 = 1/10

    Os possíveis valores para K são 4 e 5. Logo: 4+5 = 9 (ALTERNATIVA B)


ID
3244009
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um mercado vende água somente em garrafas que contém 2 ou 5 litros e no estoque há um total de 80 dessas garrafas que totalizam 250 litros de água. Se n representa a quantidade de litros de água armazenada apenas nas garrafas de 5 litros, o valor de n é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Dá pra resolver usando um sistema de equações:

    x = quantidade de garrafas de 2 litros

    y = quantidade de garrafas de 5 litros.

    1ª EQUAÇÃO (quantidade de garrafas)

    X + Y = 80 garrafas

    X = 80 - Y

    2ª EQUAÇÃO (quantidade de litros)

    2.X + 5.Y = 250 litros

    2.(80-Y) + 2.Y = 250

    160 - 2.Y + 5.Y = 250

    -2Y + 5Y = 250 - 160

    3Y = 90

    Y = 30 garrafas de 5 litros.

    Então são 30 garrafas de Y e 50 de X.

    Para saber quantos litros tem: 30. 5 litros(pois as garrafas de Y tem 5 litros cada)

    = 150 litros

    Letra D.

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/bnvkOqP09hE

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • n = volume total de garrafas de 5L

    z = volume total de garrafas de 2L

    n + z = 250

    portanto: z = 250 - n (I)

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    (n/5) + (z/2) = 80 (II)

    substituindo (I) em (II)

    (n/5) + (250-n/2) = 80

    achamos o mmc de 5 e 2, que é igual a 10.

    (2n + 1250 - 5n) / 10 = 80

    -3n + 1250 = 800

    -3n = 800 - 1250

    -3n = -450

    n = -450 / -3

    n = 150


ID
3244012
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Diego foi eleito vereador do município de Cuiabá e não pôde comparecer à sessão solene de posse, por motivos familiares. De acordo com a Lei Orgânica do Município de Cuiabá, caso não haja posse do vereador no prazo legal ocorrerá a perda do mandato, salvo justo motivo aceito:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Art. 12 da L.O.M de Cuiabá-MT § 2º O Vereador que não tomar posse na sessão prevista no parágrafo anterior deverá fazê-lo dentro do prazo de 15 (quinze) dias do início do funcionamento normal da Câmara, sob pena de perda do mandato, salvo motivo justo, aceito pela maioria absoluta dos membros da Câmara

    Foco, força e fé!

  • GABARITO: LETRA A

    Maioria absoluta.

    Prazo: 15 dias


ID
3244015
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Déborah foi aprovada em concurso para a carreira do magistério do município de Cuiabá e, após o período legal, veio a ser confirmada no cargo e requereu promoção. Nos termos da Lei municipal, a promoção dar-se-á em virtude da nova habilitação ou titulação, imediatamente superior ao que ocupa na carreira, devidamente comprovada. Trata-se da promoção de:

Alternativas
Comentários
  • a promoção não é de classe?

  • LEI COMPLEMENTAR 93 DE 2003

    Art. 5º Para fins das leis que tratam do servidor público, considera-se que:

    X - Promoção é a passagem do servidor de uma classe ou padrão para a imediatamente superior no respectivo grupo de carreira que pertence, obedecidos os critérios de avaliação de desempenho, qualificação profissional e outros previstos na lei da carreira.

  • O correto mesmo seria classe

  • Trata-se de uma lei ordinária destinada aos profissionais da Fundação educacional de Cuiabá, o qual dispõe promoção vertical.

    Art. 5º A promoção do Profissional da FUNEC, de um nível para outro imediatamente superior ao que ocupa na sua carreira, dar-se-á em virtude da nova habilitação específica alcançada pelo mesmo e devidamente comprovada ou de titulação em curso de pós-graduação credenciado ou validado pela CAPES.

    Lei Ordinária 4601/2004 - lei municipal


ID
3244018
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os Parâmetros Curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular e por sua natureza aberta configuram:

Alternativas
Comentários
  • PCN'S (modelo)

    Facultativo

    Criado IES e MEC

    Está em desuso

    DCN (caminho)

    Obrigatória - tem força de lei

    Criado pelo CNE

    Pleno uso

    BNCC (sustentação)

    Obrigatório

    Criado pelo CNE e MEC

    Implementação

  • pcns é flexível não tem força de lei, não é obrigatório

ID
3244021
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Artigo 157 da Lei nº 5.956/2015, Lei da Gestão Democrática do Município de Cuiabá, versa sobre a autonomia da gestão pedagógica e “estabelece princípios e regras, reconhecendo os valores e o contexto em que a unidade educacional está inserida”. Porém, o parágrafo único desse artigo, esclarece que essa autonomia é relativa, considerando que o projeto político-pedagógico deve estar:

Alternativas
Comentários
  • autonomia é relativa, considerando que o projeto político-pedagógico deve estar em sintonia com as políticas educacionais da Secretaria Municipal de Educação


ID
3248533
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Onde se encontra a força de um texto?

“De onde vem a força de um texto? Da autoridade de quem faz uso da palavra? Ou será que quem tem força é a própria palavra?”. Eis aqui a reprodução mais literal possível – tanto quanto me permite minha memória – da pergunta que me chamou a atenção, certa vez, em uma aula de língua portuguesa no ensino médio. A pergunta se dirigia a uma aluna que havia feito uma exposição oral sobre tema constante do programa e era formulada em um tom benevolente pelo professor – algo do tipo “sei que esta é uma pergunta difícil, mas não me importarei se você não tiver no momento uma resposta definitiva e preferir continuar pensando nela...”. Contrariamente à expectativa do professor, a aluna optou por responder imediatamente, escolhendo uma das duas opções que lhe eram oferecidas. Talvez houvesse pressentido que, fosse qual fosse sua resposta, esta seria aceita por seu arguidor.

Na verdade, a pergunta soava bastante infantil. “Quem tem a força?” é algo que me faz imediatamente pensar em um personagem de desenho animado da televisão dos anos 1980 que, na hora de deixar sua identidade mundana e transformar-se em super-herói, dizia, empunhando sua espada mágica, em tom destemido: “Eu tenho a força!”. Sim, é ele mesmo: He-Man! Que as novas gerações me perdoem o anacronismo do exemplo, mas, se o mantenho, é porque hoje, em tempos de YouTube, nada está definitivamente fora do alcance dos (mais) jovens! De fato, um rápido passeio pela internet permitirá que se conheçam os efeitos prodigiosos dessa força que se manifesta com o protagonista da série, o príncipe Adam, capaz, dentre outras coisas, de executar todo tipo de acrobacias, destruindo um diamante com apenas uma das mãos ou transformando o tímido Pacato – felino de sua propriedade – no terrível Gato Guerreiro.

Se não me falha a memória, a aluna disse que a força estava na palavra. Bem, tanto faz a resposta dada: quer tenha escolhido uma ou outra opção, na realidade nada ainda terá sido dito que esclareça esse tipo de mistério. Ou, pelo menos, nada de verdadeiramente importante, posto que ambas as respostas são extremamente simplistas e, por isso, inadequadas. Porque a força não pertence nem ao sujeito, nem à palavra. Porque a força não é propriedade de nada, nem de ninguém...

A escolha feita pela aluna na ocasião talvez tenha sido motivada pela ilusão de que a “resposta certa” estaria numa das opções apresentadas, e somente numa delas. Nesse caso, considerando que só mesmo um super-herói como He-Man poderia ter incondicionalmente a força – nós, simples mortais, não seríamos capazes de tanto! –, não lhe restava outra saída senão localizar a força na própria palavra.

A hipótese que faço tenta justificar a resposta dada, mas que ela não convence, isso certamente não! Talvez mais sensato fosse lembrar que a palavra, em situações como as vivenciadas no texto do He-Man, anuncia uma transformação no mundo que certamente não decorre de quaisquer “poderes inerentes” ao enunciado proferido, ou de pretensas “qualidades excepcionais” daquele que o emite, mas da simultaneidade de uma série de fatores: somente aquele personagem, em situações reais de perigo, empunhando aquela exata espada mágica, poderia produzir um novo mundo no qual ele seria o herói capaz de interromper a tempo as ardilosas investidas de um inimigo, etc. Fosse qualquer outro personagem fazer o mesmo e talvez nada acontecesse; ou então, caso o personagem tivesse vontade de proferir o refrão “Eu tenho a força!” na ausência de um perigo iminente, seguramente nada aconteceria. Qualquer criança conhecedora dos mistérios do Castelo de Grayskull – objeto dos cuidados de nosso herói – saberia disso. Saberia que o poder não pertence ao He-Man, uma vez que o próprio He-Man já é um dos efeitos do que se costuma chamar de dimensão performativa da palavra: falo e, por força do que digo, estando reunidas determinadas condições, algo se modifica no mundo à minha volta. E eis que, desse modo, Adam se transforma em He-Man!

Isso que estou chamando de dimensão performativa da palavra pode parecer complicado, mas, na realidade, é até bastante simples: trata-se de ações que se realizam pelo simples fato de serem formuladas verbalmente. Um exemplo: como é que você se desculpa com alguém por alguma falha cometida? Simplesmente dizendo “Me desculpe”. Eis aí um performativo: ao enunciar a ação, você já a está praticando. Ou, se preferir, ao dizer “me desculpe”, você já está se desculpando. É exatamente o mesmo caso das sentenças proferidas pelos juízes, quando dizem “Eu o declaro inocente” ou “Eu o declaro culpado”. Esses enunciados produzem uma verdadeira revolução no mundo daquele que se transformará, dependendo do veredito, em homem livre ou em prisioneiro sentenciado à reclusão.

Décio Rocha

(Disponível em: revista.vestibular.uerj.br Acesso em 31/10/2019)

A pergunta formulada no título ressalta, na discussão, a capacidade da linguagem de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? A resposta está no último parágrafo:  Um exemplo: como é que você se desculpa com alguém por alguma falha cometida? Simplesmente dizendo ?Me desculpe?. Eis aí um performativo: ao enunciar a ação, você já a está praticando. Ou, se preferir, ao dizer ?me desculpe?, você já está se desculpando. É exatamente o mesmo caso das sentenças proferidas pelos juízes, quando dizem ?Eu o declaro inocente? ou ?Eu o declaro culpado?. Esses enunciados produzem uma verdadeira revolução no mundo daquele que se transformará, dependendo do veredito, em homem livre ou em prisioneiro sentenciado à reclusão.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • O cara ganha dinheiro para escrever um texto ruim desses. Pelo amor.....

  • Esses enunciados produzem uma verdadeira revolução no mundo daquele que se transformará, dependendo do veredito, em homem livre ou em prisioneiro sentenciado à reclusão.


ID
3248536
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Onde se encontra a força de um texto?

“De onde vem a força de um texto? Da autoridade de quem faz uso da palavra? Ou será que quem tem força é a própria palavra?”. Eis aqui a reprodução mais literal possível – tanto quanto me permite minha memória – da pergunta que me chamou a atenção, certa vez, em uma aula de língua portuguesa no ensino médio. A pergunta se dirigia a uma aluna que havia feito uma exposição oral sobre tema constante do programa e era formulada em um tom benevolente pelo professor – algo do tipo “sei que esta é uma pergunta difícil, mas não me importarei se você não tiver no momento uma resposta definitiva e preferir continuar pensando nela...”. Contrariamente à expectativa do professor, a aluna optou por responder imediatamente, escolhendo uma das duas opções que lhe eram oferecidas. Talvez houvesse pressentido que, fosse qual fosse sua resposta, esta seria aceita por seu arguidor.

Na verdade, a pergunta soava bastante infantil. “Quem tem a força?” é algo que me faz imediatamente pensar em um personagem de desenho animado da televisão dos anos 1980 que, na hora de deixar sua identidade mundana e transformar-se em super-herói, dizia, empunhando sua espada mágica, em tom destemido: “Eu tenho a força!”. Sim, é ele mesmo: He-Man! Que as novas gerações me perdoem o anacronismo do exemplo, mas, se o mantenho, é porque hoje, em tempos de YouTube, nada está definitivamente fora do alcance dos (mais) jovens! De fato, um rápido passeio pela internet permitirá que se conheçam os efeitos prodigiosos dessa força que se manifesta com o protagonista da série, o príncipe Adam, capaz, dentre outras coisas, de executar todo tipo de acrobacias, destruindo um diamante com apenas uma das mãos ou transformando o tímido Pacato – felino de sua propriedade – no terrível Gato Guerreiro.

Se não me falha a memória, a aluna disse que a força estava na palavra. Bem, tanto faz a resposta dada: quer tenha escolhido uma ou outra opção, na realidade nada ainda terá sido dito que esclareça esse tipo de mistério. Ou, pelo menos, nada de verdadeiramente importante, posto que ambas as respostas são extremamente simplistas e, por isso, inadequadas. Porque a força não pertence nem ao sujeito, nem à palavra. Porque a força não é propriedade de nada, nem de ninguém...

A escolha feita pela aluna na ocasião talvez tenha sido motivada pela ilusão de que a “resposta certa” estaria numa das opções apresentadas, e somente numa delas. Nesse caso, considerando que só mesmo um super-herói como He-Man poderia ter incondicionalmente a força – nós, simples mortais, não seríamos capazes de tanto! –, não lhe restava outra saída senão localizar a força na própria palavra.

A hipótese que faço tenta justificar a resposta dada, mas que ela não convence, isso certamente não! Talvez mais sensato fosse lembrar que a palavra, em situações como as vivenciadas no texto do He-Man, anuncia uma transformação no mundo que certamente não decorre de quaisquer “poderes inerentes” ao enunciado proferido, ou de pretensas “qualidades excepcionais” daquele que o emite, mas da simultaneidade de uma série de fatores: somente aquele personagem, em situações reais de perigo, empunhando aquela exata espada mágica, poderia produzir um novo mundo no qual ele seria o herói capaz de interromper a tempo as ardilosas investidas de um inimigo, etc. Fosse qualquer outro personagem fazer o mesmo e talvez nada acontecesse; ou então, caso o personagem tivesse vontade de proferir o refrão “Eu tenho a força!” na ausência de um perigo iminente, seguramente nada aconteceria. Qualquer criança conhecedora dos mistérios do Castelo de Grayskull – objeto dos cuidados de nosso herói – saberia disso. Saberia que o poder não pertence ao He-Man, uma vez que o próprio He-Man já é um dos efeitos do que se costuma chamar de dimensão performativa da palavra: falo e, por força do que digo, estando reunidas determinadas condições, algo se modifica no mundo à minha volta. E eis que, desse modo, Adam se transforma em He-Man!

Isso que estou chamando de dimensão performativa da palavra pode parecer complicado, mas, na realidade, é até bastante simples: trata-se de ações que se realizam pelo simples fato de serem formuladas verbalmente. Um exemplo: como é que você se desculpa com alguém por alguma falha cometida? Simplesmente dizendo “Me desculpe”. Eis aí um performativo: ao enunciar a ação, você já a está praticando. Ou, se preferir, ao dizer “me desculpe”, você já está se desculpando. É exatamente o mesmo caso das sentenças proferidas pelos juízes, quando dizem “Eu o declaro inocente” ou “Eu o declaro culpado”. Esses enunciados produzem uma verdadeira revolução no mundo daquele que se transformará, dependendo do veredito, em homem livre ou em prisioneiro sentenciado à reclusão.

Décio Rocha

(Disponível em: revista.vestibular.uerj.br Acesso em 31/10/2019)

A discussão conceitual presente no primeiro parágrafo se baseia em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Menção a experiência na educação básica, refere-se ao caso ocorrida entre um professor e uma aluna no ensino médio: ?De onde vem a força de um texto? Da autoridade de quem faz uso da palavra? Ou será que quem tem força é a própria palavra??. Eis aqui a reprodução mais literal possível ? tanto quanto me permite minha memória ? da pergunta que me chamou a atenção, certa vez, em uma aula de língua portuguesa no ensino médio. A pergunta se dirigia a uma aluna que havia feito uma exposição oral sobre tema constante do programa e era formulada em um tom benevolente pelo professor ? algo do tipo ?sei que esta é uma pergunta difícil, mas não me importarei se você não tiver no momento uma resposta definitiva e preferir continuar pensando nela...?. Contrariamente à expectativa do professor, a aluna optou por responder imediatamente, escolhendo uma das duas opções que lhe eram oferecidas. Talvez houvesse pressentido que, fosse qual fosse sua resposta, esta seria aceita por seu arguidor.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3248539
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Onde se encontra a força de um texto?

“De onde vem a força de um texto? Da autoridade de quem faz uso da palavra? Ou será que quem tem força é a própria palavra?”. Eis aqui a reprodução mais literal possível – tanto quanto me permite minha memória – da pergunta que me chamou a atenção, certa vez, em uma aula de língua portuguesa no ensino médio. A pergunta se dirigia a uma aluna que havia feito uma exposição oral sobre tema constante do programa e era formulada em um tom benevolente pelo professor – algo do tipo “sei que esta é uma pergunta difícil, mas não me importarei se você não tiver no momento uma resposta definitiva e preferir continuar pensando nela...”. Contrariamente à expectativa do professor, a aluna optou por responder imediatamente, escolhendo uma das duas opções que lhe eram oferecidas. Talvez houvesse pressentido que, fosse qual fosse sua resposta, esta seria aceita por seu arguidor.

Na verdade, a pergunta soava bastante infantil. “Quem tem a força?” é algo que me faz imediatamente pensar em um personagem de desenho animado da televisão dos anos 1980 que, na hora de deixar sua identidade mundana e transformar-se em super-herói, dizia, empunhando sua espada mágica, em tom destemido: “Eu tenho a força!”. Sim, é ele mesmo: He-Man! Que as novas gerações me perdoem o anacronismo do exemplo, mas, se o mantenho, é porque hoje, em tempos de YouTube, nada está definitivamente fora do alcance dos (mais) jovens! De fato, um rápido passeio pela internet permitirá que se conheçam os efeitos prodigiosos dessa força que se manifesta com o protagonista da série, o príncipe Adam, capaz, dentre outras coisas, de executar todo tipo de acrobacias, destruindo um diamante com apenas uma das mãos ou transformando o tímido Pacato – felino de sua propriedade – no terrível Gato Guerreiro.

Se não me falha a memória, a aluna disse que a força estava na palavra. Bem, tanto faz a resposta dada: quer tenha escolhido uma ou outra opção, na realidade nada ainda terá sido dito que esclareça esse tipo de mistério. Ou, pelo menos, nada de verdadeiramente importante, posto que ambas as respostas são extremamente simplistas e, por isso, inadequadas. Porque a força não pertence nem ao sujeito, nem à palavra. Porque a força não é propriedade de nada, nem de ninguém...

A escolha feita pela aluna na ocasião talvez tenha sido motivada pela ilusão de que a “resposta certa” estaria numa das opções apresentadas, e somente numa delas. Nesse caso, considerando que só mesmo um super-herói como He-Man poderia ter incondicionalmente a força – nós, simples mortais, não seríamos capazes de tanto! –, não lhe restava outra saída senão localizar a força na própria palavra.

A hipótese que faço tenta justificar a resposta dada, mas que ela não convence, isso certamente não! Talvez mais sensato fosse lembrar que a palavra, em situações como as vivenciadas no texto do He-Man, anuncia uma transformação no mundo que certamente não decorre de quaisquer “poderes inerentes” ao enunciado proferido, ou de pretensas “qualidades excepcionais” daquele que o emite, mas da simultaneidade de uma série de fatores: somente aquele personagem, em situações reais de perigo, empunhando aquela exata espada mágica, poderia produzir um novo mundo no qual ele seria o herói capaz de interromper a tempo as ardilosas investidas de um inimigo, etc. Fosse qualquer outro personagem fazer o mesmo e talvez nada acontecesse; ou então, caso o personagem tivesse vontade de proferir o refrão “Eu tenho a força!” na ausência de um perigo iminente, seguramente nada aconteceria. Qualquer criança conhecedora dos mistérios do Castelo de Grayskull – objeto dos cuidados de nosso herói – saberia disso. Saberia que o poder não pertence ao He-Man, uma vez que o próprio He-Man já é um dos efeitos do que se costuma chamar de dimensão performativa da palavra: falo e, por força do que digo, estando reunidas determinadas condições, algo se modifica no mundo à minha volta. E eis que, desse modo, Adam se transforma em He-Man!

Isso que estou chamando de dimensão performativa da palavra pode parecer complicado, mas, na realidade, é até bastante simples: trata-se de ações que se realizam pelo simples fato de serem formuladas verbalmente. Um exemplo: como é que você se desculpa com alguém por alguma falha cometida? Simplesmente dizendo “Me desculpe”. Eis aí um performativo: ao enunciar a ação, você já a está praticando. Ou, se preferir, ao dizer “me desculpe”, você já está se desculpando. É exatamente o mesmo caso das sentenças proferidas pelos juízes, quando dizem “Eu o declaro inocente” ou “Eu o declaro culpado”. Esses enunciados produzem uma verdadeira revolução no mundo daquele que se transformará, dependendo do veredito, em homem livre ou em prisioneiro sentenciado à reclusão.

Décio Rocha

(Disponível em: revista.vestibular.uerj.br Acesso em 31/10/2019)

No primeiro parágrafo, o uso dos travessões introduz comentário com o seguinte valor:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Da autoridade de quem faz uso da palavra? Ou será que quem tem força é a própria palavra??. Eis aqui a reprodução mais literal possível ? tanto quanto me permite minha memória ? da pergunta que me chamou a atenção, certa vez, em uma aula de língua portuguesa no ensino médio.

    ? O que é mencionado anteriormente é relativizado em relação à real verdade, mostrando que pode não ter acontecido daquela forma, mas é o modo como é lembrado.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Relativizar = negar caráter absoluto a algo.

    Eis aqui a reprodução mais literal possível – tanto quanto me permite minha memória – da pergunta que me chamou a atenção, certa vez, em uma aula de língua portuguesa no ensino médio. 

    *Primeiro ela diz que é a reprodução mais literal possível(generalização), depois usa os travessões para relativizar(negar caráter absoluto ao que foi dito anteriormente).

    *Asserção => é o mesmo que assertiva.

  • Essa foi por eliminação.

     

  • NUNCA SUBESTIME UMA BANCA!

  • to mega preocupado com o que vai vir na prova da ppmg ta louco

  • tendi nada

  • Eis aqui a reprodução mais literal possível – tanto quanto me permite minha memória. O autor fala de umas perguntas que lembrou no Ensino M, mas essa lembrança nao é aboluta, pois ele faz ressalva quando a sua memoria.

  • kkkkkkk que isso?


ID
3248542
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Onde se encontra a força de um texto?

“De onde vem a força de um texto? Da autoridade de quem faz uso da palavra? Ou será que quem tem força é a própria palavra?”. Eis aqui a reprodução mais literal possível – tanto quanto me permite minha memória – da pergunta que me chamou a atenção, certa vez, em uma aula de língua portuguesa no ensino médio. A pergunta se dirigia a uma aluna que havia feito uma exposição oral sobre tema constante do programa e era formulada em um tom benevolente pelo professor – algo do tipo “sei que esta é uma pergunta difícil, mas não me importarei se você não tiver no momento uma resposta definitiva e preferir continuar pensando nela...”. Contrariamente à expectativa do professor, a aluna optou por responder imediatamente, escolhendo uma das duas opções que lhe eram oferecidas. Talvez houvesse pressentido que, fosse qual fosse sua resposta, esta seria aceita por seu arguidor.

Na verdade, a pergunta soava bastante infantil. “Quem tem a força?” é algo que me faz imediatamente pensar em um personagem de desenho animado da televisão dos anos 1980 que, na hora de deixar sua identidade mundana e transformar-se em super-herói, dizia, empunhando sua espada mágica, em tom destemido: “Eu tenho a força!”. Sim, é ele mesmo: He-Man! Que as novas gerações me perdoem o anacronismo do exemplo, mas, se o mantenho, é porque hoje, em tempos de YouTube, nada está definitivamente fora do alcance dos (mais) jovens! De fato, um rápido passeio pela internet permitirá que se conheçam os efeitos prodigiosos dessa força que se manifesta com o protagonista da série, o príncipe Adam, capaz, dentre outras coisas, de executar todo tipo de acrobacias, destruindo um diamante com apenas uma das mãos ou transformando o tímido Pacato – felino de sua propriedade – no terrível Gato Guerreiro.

Se não me falha a memória, a aluna disse que a força estava na palavra. Bem, tanto faz a resposta dada: quer tenha escolhido uma ou outra opção, na realidade nada ainda terá sido dito que esclareça esse tipo de mistério. Ou, pelo menos, nada de verdadeiramente importante, posto que ambas as respostas são extremamente simplistas e, por isso, inadequadas. Porque a força não pertence nem ao sujeito, nem à palavra. Porque a força não é propriedade de nada, nem de ninguém...

A escolha feita pela aluna na ocasião talvez tenha sido motivada pela ilusão de que a “resposta certa” estaria numa das opções apresentadas, e somente numa delas. Nesse caso, considerando que só mesmo um super-herói como He-Man poderia ter incondicionalmente a força – nós, simples mortais, não seríamos capazes de tanto! –, não lhe restava outra saída senão localizar a força na própria palavra.

A hipótese que faço tenta justificar a resposta dada, mas que ela não convence, isso certamente não! Talvez mais sensato fosse lembrar que a palavra, em situações como as vivenciadas no texto do He-Man, anuncia uma transformação no mundo que certamente não decorre de quaisquer “poderes inerentes” ao enunciado proferido, ou de pretensas “qualidades excepcionais” daquele que o emite, mas da simultaneidade de uma série de fatores: somente aquele personagem, em situações reais de perigo, empunhando aquela exata espada mágica, poderia produzir um novo mundo no qual ele seria o herói capaz de interromper a tempo as ardilosas investidas de um inimigo, etc. Fosse qualquer outro personagem fazer o mesmo e talvez nada acontecesse; ou então, caso o personagem tivesse vontade de proferir o refrão “Eu tenho a força!” na ausência de um perigo iminente, seguramente nada aconteceria. Qualquer criança conhecedora dos mistérios do Castelo de Grayskull – objeto dos cuidados de nosso herói – saberia disso. Saberia que o poder não pertence ao He-Man, uma vez que o próprio He-Man já é um dos efeitos do que se costuma chamar de dimensão performativa da palavra: falo e, por força do que digo, estando reunidas determinadas condições, algo se modifica no mundo à minha volta. E eis que, desse modo, Adam se transforma em He-Man!

Isso que estou chamando de dimensão performativa da palavra pode parecer complicado, mas, na realidade, é até bastante simples: trata-se de ações que se realizam pelo simples fato de serem formuladas verbalmente. Um exemplo: como é que você se desculpa com alguém por alguma falha cometida? Simplesmente dizendo “Me desculpe”. Eis aí um performativo: ao enunciar a ação, você já a está praticando. Ou, se preferir, ao dizer “me desculpe”, você já está se desculpando. É exatamente o mesmo caso das sentenças proferidas pelos juízes, quando dizem “Eu o declaro inocente” ou “Eu o declaro culpado”. Esses enunciados produzem uma verdadeira revolução no mundo daquele que se transformará, dependendo do veredito, em homem livre ou em prisioneiro sentenciado à reclusão.

Décio Rocha

(Disponível em: revista.vestibular.uerj.br Acesso em 31/10/2019)

A palavra que tem uma das vogais em hiato acentuada é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? juízes (=JU-Í-ZES ? acentuado devido à regra dos hiatos, "i" tônico formando hiato com a vogal anterior).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Lembrar que a palavra ''juiz'', ao contrário de juízes, não é acentuada.

  • Gabarito: C

    Ju - í - zes - regra do hiato.

  • Gabarito: C

    Difícil = paroxítona terminada em L.

    Série = paroxítona terminada em ditongo.

  • Questão dessa em um prova de professor de português... Ai Chega na prova da Guarda M. eles descem lenha.

  • Gabarito: LETRA C

    ju-í-zes - Regra do Hiato: Acentuam-se o “i” ou “u” tônico SOZINHO na sílaba (ou com s).

    OBS: Não se acentuam hiatos com vogais repetidas. EXEMPLO: leem, enjoo, etc.

  • Gab C

    série - Paroxítona terminada em ditongo.

    super-herói - Paroxítona terminada em ditongo

    juízes - Hiato

    difícil - Paroxítona terminada em L

  • GABARITO: letra C

    A) Paroxítona terminada em ditongo crescente;

    B) Oxítona (regra do ditongos abertos EU, EI e OI);

    C) REGRA DO HIATO: acentuam-se as vogais I e U quando forem a segunda vogal de um ditongo;

    • Exemplo: Ju - í - zes.

    D) Paroxítona termina em L.

  • Lembremos o que diz a regra do hiato: acentuam-se o I e o U tônicos que formam hiato com vogal anterior, quando sozinhos formando sílaba ou acompanhados de S, desde que, na sílaba seguinte, não haja dígrafo NH.

    É o que ocorre na letra C, com a palavra "juízes".

    Na letra A, a palavra "série" foi acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo.

    Na letra B, a palavra "herói" foi acentuada pela regra do ditongo aberto.

    Na letra D, a palavra "difícil" foi acentuada por ser paroxítona terminada em L.


ID
3248545
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Onde se encontra a força de um texto?

“De onde vem a força de um texto? Da autoridade de quem faz uso da palavra? Ou será que quem tem força é a própria palavra?”. Eis aqui a reprodução mais literal possível – tanto quanto me permite minha memória – da pergunta que me chamou a atenção, certa vez, em uma aula de língua portuguesa no ensino médio. A pergunta se dirigia a uma aluna que havia feito uma exposição oral sobre tema constante do programa e era formulada em um tom benevolente pelo professor – algo do tipo “sei que esta é uma pergunta difícil, mas não me importarei se você não tiver no momento uma resposta definitiva e preferir continuar pensando nela...”. Contrariamente à expectativa do professor, a aluna optou por responder imediatamente, escolhendo uma das duas opções que lhe eram oferecidas. Talvez houvesse pressentido que, fosse qual fosse sua resposta, esta seria aceita por seu arguidor.

Na verdade, a pergunta soava bastante infantil. “Quem tem a força?” é algo que me faz imediatamente pensar em um personagem de desenho animado da televisão dos anos 1980 que, na hora de deixar sua identidade mundana e transformar-se em super-herói, dizia, empunhando sua espada mágica, em tom destemido: “Eu tenho a força!”. Sim, é ele mesmo: He-Man! Que as novas gerações me perdoem o anacronismo do exemplo, mas, se o mantenho, é porque hoje, em tempos de YouTube, nada está definitivamente fora do alcance dos (mais) jovens! De fato, um rápido passeio pela internet permitirá que se conheçam os efeitos prodigiosos dessa força que se manifesta com o protagonista da série, o príncipe Adam, capaz, dentre outras coisas, de executar todo tipo de acrobacias, destruindo um diamante com apenas uma das mãos ou transformando o tímido Pacato – felino de sua propriedade – no terrível Gato Guerreiro.

Se não me falha a memória, a aluna disse que a força estava na palavra. Bem, tanto faz a resposta dada: quer tenha escolhido uma ou outra opção, na realidade nada ainda terá sido dito que esclareça esse tipo de mistério. Ou, pelo menos, nada de verdadeiramente importante, posto que ambas as respostas são extremamente simplistas e, por isso, inadequadas. Porque a força não pertence nem ao sujeito, nem à palavra. Porque a força não é propriedade de nada, nem de ninguém...

A escolha feita pela aluna na ocasião talvez tenha sido motivada pela ilusão de que a “resposta certa” estaria numa das opções apresentadas, e somente numa delas. Nesse caso, considerando que só mesmo um super-herói como He-Man poderia ter incondicionalmente a força – nós, simples mortais, não seríamos capazes de tanto! –, não lhe restava outra saída senão localizar a força na própria palavra.

A hipótese que faço tenta justificar a resposta dada, mas que ela não convence, isso certamente não! Talvez mais sensato fosse lembrar que a palavra, em situações como as vivenciadas no texto do He-Man, anuncia uma transformação no mundo que certamente não decorre de quaisquer “poderes inerentes” ao enunciado proferido, ou de pretensas “qualidades excepcionais” daquele que o emite, mas da simultaneidade de uma série de fatores: somente aquele personagem, em situações reais de perigo, empunhando aquela exata espada mágica, poderia produzir um novo mundo no qual ele seria o herói capaz de interromper a tempo as ardilosas investidas de um inimigo, etc. Fosse qualquer outro personagem fazer o mesmo e talvez nada acontecesse; ou então, caso o personagem tivesse vontade de proferir o refrão “Eu tenho a força!” na ausência de um perigo iminente, seguramente nada aconteceria. Qualquer criança conhecedora dos mistérios do Castelo de Grayskull – objeto dos cuidados de nosso herói – saberia disso. Saberia que o poder não pertence ao He-Man, uma vez que o próprio He-Man já é um dos efeitos do que se costuma chamar de dimensão performativa da palavra: falo e, por força do que digo, estando reunidas determinadas condições, algo se modifica no mundo à minha volta. E eis que, desse modo, Adam se transforma em He-Man!

Isso que estou chamando de dimensão performativa da palavra pode parecer complicado, mas, na realidade, é até bastante simples: trata-se de ações que se realizam pelo simples fato de serem formuladas verbalmente. Um exemplo: como é que você se desculpa com alguém por alguma falha cometida? Simplesmente dizendo “Me desculpe”. Eis aí um performativo: ao enunciar a ação, você já a está praticando. Ou, se preferir, ao dizer “me desculpe”, você já está se desculpando. É exatamente o mesmo caso das sentenças proferidas pelos juízes, quando dizem “Eu o declaro inocente” ou “Eu o declaro culpado”. Esses enunciados produzem uma verdadeira revolução no mundo daquele que se transformará, dependendo do veredito, em homem livre ou em prisioneiro sentenciado à reclusão.

Décio Rocha

(Disponível em: revista.vestibular.uerj.br Acesso em 31/10/2019)

Bem, tanto faz a resposta dada” (3º parágrafo). Uma expressão que possui valor equivalente à palavra destacada e que está corretamente classificada é apresentada em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) ainda que / confirmação ? conjunção subordinativa concessiva e traz valor de concessão e não de "confirmação".

    B) visto que / conclusão ? conjunção subordinativa causal, valor de causa e não de conclusão.

    C) se bem que / retificação ? conjunção subordinativa concessiva, ela traz valor de retificação, oposição, contradição à ideia anterior, porém, sem invalidá-la.

    D) na medida em que / consequência ? conjunção subordinativa causal, valor de causa e não de conclusão.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Retificar = consertar, corrigir.

    Ratificar = confirmar.

    Vale a pena gravar para futuras provas.

  • nossa !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • vixii

  • confesso q não entendi a pergunta direito

  • Quando foi dito:"na realidade nada ainda terá sido dito que esclareça esse tipo de mistério", no contexto, pode ser entendido que a ideia expressa pela aluna está sendo retificada.


ID
3248548
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Onde se encontra a força de um texto?

“De onde vem a força de um texto? Da autoridade de quem faz uso da palavra? Ou será que quem tem força é a própria palavra?”. Eis aqui a reprodução mais literal possível – tanto quanto me permite minha memória – da pergunta que me chamou a atenção, certa vez, em uma aula de língua portuguesa no ensino médio. A pergunta se dirigia a uma aluna que havia feito uma exposição oral sobre tema constante do programa e era formulada em um tom benevolente pelo professor – algo do tipo “sei que esta é uma pergunta difícil, mas não me importarei se você não tiver no momento uma resposta definitiva e preferir continuar pensando nela...”. Contrariamente à expectativa do professor, a aluna optou por responder imediatamente, escolhendo uma das duas opções que lhe eram oferecidas. Talvez houvesse pressentido que, fosse qual fosse sua resposta, esta seria aceita por seu arguidor.

Na verdade, a pergunta soava bastante infantil. “Quem tem a força?” é algo que me faz imediatamente pensar em um personagem de desenho animado da televisão dos anos 1980 que, na hora de deixar sua identidade mundana e transformar-se em super-herói, dizia, empunhando sua espada mágica, em tom destemido: “Eu tenho a força!”. Sim, é ele mesmo: He-Man! Que as novas gerações me perdoem o anacronismo do exemplo, mas, se o mantenho, é porque hoje, em tempos de YouTube, nada está definitivamente fora do alcance dos (mais) jovens! De fato, um rápido passeio pela internet permitirá que se conheçam os efeitos prodigiosos dessa força que se manifesta com o protagonista da série, o príncipe Adam, capaz, dentre outras coisas, de executar todo tipo de acrobacias, destruindo um diamante com apenas uma das mãos ou transformando o tímido Pacato – felino de sua propriedade – no terrível Gato Guerreiro.

Se não me falha a memória, a aluna disse que a força estava na palavra. Bem, tanto faz a resposta dada: quer tenha escolhido uma ou outra opção, na realidade nada ainda terá sido dito que esclareça esse tipo de mistério. Ou, pelo menos, nada de verdadeiramente importante, posto que ambas as respostas são extremamente simplistas e, por isso, inadequadas. Porque a força não pertence nem ao sujeito, nem à palavra. Porque a força não é propriedade de nada, nem de ninguém...

A escolha feita pela aluna na ocasião talvez tenha sido motivada pela ilusão de que a “resposta certa” estaria numa das opções apresentadas, e somente numa delas. Nesse caso, considerando que só mesmo um super-herói como He-Man poderia ter incondicionalmente a força – nós, simples mortais, não seríamos capazes de tanto! –, não lhe restava outra saída senão localizar a força na própria palavra.

A hipótese que faço tenta justificar a resposta dada, mas que ela não convence, isso certamente não! Talvez mais sensato fosse lembrar que a palavra, em situações como as vivenciadas no texto do He-Man, anuncia uma transformação no mundo que certamente não decorre de quaisquer “poderes inerentes” ao enunciado proferido, ou de pretensas “qualidades excepcionais” daquele que o emite, mas da simultaneidade de uma série de fatores: somente aquele personagem, em situações reais de perigo, empunhando aquela exata espada mágica, poderia produzir um novo mundo no qual ele seria o herói capaz de interromper a tempo as ardilosas investidas de um inimigo, etc. Fosse qualquer outro personagem fazer o mesmo e talvez nada acontecesse; ou então, caso o personagem tivesse vontade de proferir o refrão “Eu tenho a força!” na ausência de um perigo iminente, seguramente nada aconteceria. Qualquer criança conhecedora dos mistérios do Castelo de Grayskull – objeto dos cuidados de nosso herói – saberia disso. Saberia que o poder não pertence ao He-Man, uma vez que o próprio He-Man já é um dos efeitos do que se costuma chamar de dimensão performativa da palavra: falo e, por força do que digo, estando reunidas determinadas condições, algo se modifica no mundo à minha volta. E eis que, desse modo, Adam se transforma em He-Man!

Isso que estou chamando de dimensão performativa da palavra pode parecer complicado, mas, na realidade, é até bastante simples: trata-se de ações que se realizam pelo simples fato de serem formuladas verbalmente. Um exemplo: como é que você se desculpa com alguém por alguma falha cometida? Simplesmente dizendo “Me desculpe”. Eis aí um performativo: ao enunciar a ação, você já a está praticando. Ou, se preferir, ao dizer “me desculpe”, você já está se desculpando. É exatamente o mesmo caso das sentenças proferidas pelos juízes, quando dizem “Eu o declaro inocente” ou “Eu o declaro culpado”. Esses enunciados produzem uma verdadeira revolução no mundo daquele que se transformará, dependendo do veredito, em homem livre ou em prisioneiro sentenciado à reclusão.

Décio Rocha

(Disponível em: revista.vestibular.uerj.br Acesso em 31/10/2019)

O ponto de vista defendido no texto sobre a relação entre linguagem e poder encontra-se apresentado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? O autor defende a ideia que a relação de poder quando se anuncia algo e no momento já o pratica.

    ? Ideia representada no último parágrafo: [...] mas, na realidade, é até bastante simples: trata-se de ações que se realizam pelo simples fato de serem formuladas verbalmente. Um exemplo: como é que você se desculpa com alguém por alguma falha cometida? Simplesmente dizendo ?Me desculpe?. 

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3248551
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Onde se encontra a força de um texto?

“De onde vem a força de um texto? Da autoridade de quem faz uso da palavra? Ou será que quem tem força é a própria palavra?”. Eis aqui a reprodução mais literal possível – tanto quanto me permite minha memória – da pergunta que me chamou a atenção, certa vez, em uma aula de língua portuguesa no ensino médio. A pergunta se dirigia a uma aluna que havia feito uma exposição oral sobre tema constante do programa e era formulada em um tom benevolente pelo professor – algo do tipo “sei que esta é uma pergunta difícil, mas não me importarei se você não tiver no momento uma resposta definitiva e preferir continuar pensando nela...”. Contrariamente à expectativa do professor, a aluna optou por responder imediatamente, escolhendo uma das duas opções que lhe eram oferecidas. Talvez houvesse pressentido que, fosse qual fosse sua resposta, esta seria aceita por seu arguidor.

Na verdade, a pergunta soava bastante infantil. “Quem tem a força?” é algo que me faz imediatamente pensar em um personagem de desenho animado da televisão dos anos 1980 que, na hora de deixar sua identidade mundana e transformar-se em super-herói, dizia, empunhando sua espada mágica, em tom destemido: “Eu tenho a força!”. Sim, é ele mesmo: He-Man! Que as novas gerações me perdoem o anacronismo do exemplo, mas, se o mantenho, é porque hoje, em tempos de YouTube, nada está definitivamente fora do alcance dos (mais) jovens! De fato, um rápido passeio pela internet permitirá que se conheçam os efeitos prodigiosos dessa força que se manifesta com o protagonista da série, o príncipe Adam, capaz, dentre outras coisas, de executar todo tipo de acrobacias, destruindo um diamante com apenas uma das mãos ou transformando o tímido Pacato – felino de sua propriedade – no terrível Gato Guerreiro.

Se não me falha a memória, a aluna disse que a força estava na palavra. Bem, tanto faz a resposta dada: quer tenha escolhido uma ou outra opção, na realidade nada ainda terá sido dito que esclareça esse tipo de mistério. Ou, pelo menos, nada de verdadeiramente importante, posto que ambas as respostas são extremamente simplistas e, por isso, inadequadas. Porque a força não pertence nem ao sujeito, nem à palavra. Porque a força não é propriedade de nada, nem de ninguém...

A escolha feita pela aluna na ocasião talvez tenha sido motivada pela ilusão de que a “resposta certa” estaria numa das opções apresentadas, e somente numa delas. Nesse caso, considerando que só mesmo um super-herói como He-Man poderia ter incondicionalmente a força – nós, simples mortais, não seríamos capazes de tanto! –, não lhe restava outra saída senão localizar a força na própria palavra.

A hipótese que faço tenta justificar a resposta dada, mas que ela não convence, isso certamente não! Talvez mais sensato fosse lembrar que a palavra, em situações como as vivenciadas no texto do He-Man, anuncia uma transformação no mundo que certamente não decorre de quaisquer “poderes inerentes” ao enunciado proferido, ou de pretensas “qualidades excepcionais” daquele que o emite, mas da simultaneidade de uma série de fatores: somente aquele personagem, em situações reais de perigo, empunhando aquela exata espada mágica, poderia produzir um novo mundo no qual ele seria o herói capaz de interromper a tempo as ardilosas investidas de um inimigo, etc. Fosse qualquer outro personagem fazer o mesmo e talvez nada acontecesse; ou então, caso o personagem tivesse vontade de proferir o refrão “Eu tenho a força!” na ausência de um perigo iminente, seguramente nada aconteceria. Qualquer criança conhecedora dos mistérios do Castelo de Grayskull – objeto dos cuidados de nosso herói – saberia disso. Saberia que o poder não pertence ao He-Man, uma vez que o próprio He-Man já é um dos efeitos do que se costuma chamar de dimensão performativa da palavra: falo e, por força do que digo, estando reunidas determinadas condições, algo se modifica no mundo à minha volta. E eis que, desse modo, Adam se transforma em He-Man!

Isso que estou chamando de dimensão performativa da palavra pode parecer complicado, mas, na realidade, é até bastante simples: trata-se de ações que se realizam pelo simples fato de serem formuladas verbalmente. Um exemplo: como é que você se desculpa com alguém por alguma falha cometida? Simplesmente dizendo “Me desculpe”. Eis aí um performativo: ao enunciar a ação, você já a está praticando. Ou, se preferir, ao dizer “me desculpe”, você já está se desculpando. É exatamente o mesmo caso das sentenças proferidas pelos juízes, quando dizem “Eu o declaro inocente” ou “Eu o declaro culpado”. Esses enunciados produzem uma verdadeira revolução no mundo daquele que se transformará, dependendo do veredito, em homem livre ou em prisioneiro sentenciado à reclusão.

Décio Rocha

(Disponível em: revista.vestibular.uerj.br Acesso em 31/10/2019)

O emprego do tempo e do modo verbal em “houvesse” (1º parágrafo) sugere que a ação descrita pelo é verbo é considerada:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Talvez houvesse pressentido que, fosse qual fosse sua resposta, esta seria aceita por seu arguidor (=verbo está conjugado no presente do subjuntivo, antes temos um advérbio de dúvida, o qual denuncia uma possibilidade, uma hipótese).

    ? O pretérito imperfeito do subjuntivo é utilizado na expressão de desejos, probabilidades e acontecimentos que estão condicionados por outros. Pode indicar uma ação presente, passada ou futura.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Indicativo = Factual

    Subjuntivo = Hipotético

    IMPORTANTE!

  • Arthur Carvalho o verbo haver estar no pretérito imperfeito do modo subjuntivo.

    Logo ele expressa uma forma hipotética.

    Gabarito : B

  • Houvesse: Está no modo subjuntivo

    Subjuntivo: Hipótese/ Dúvida/ Possibilidade

  • LETRA B

    hipotética - subjuntivo!!!!!

  • A forma "houvesse" foi flexionada no pretérito imperfeito do subjuntivo. Isso é evidenciado pela presença da desinência SSE, marca registrada desse tempo.

    Como se trata de uma forma de subjuntivo, temos uma semântica de possibilidade, hipótese.

  • Houvesse: Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

    Subjuntivo: Indica hipótese, possibilidade, algo não concretizado.

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    Aula 01(Impactos da Covid-19 no Sistema Prisional)

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    Aula 02 (Papel das Penas Alternativas)

    https://www.youtube.com/watch?v=PC7rOyEXx6M

    Aula 03 (Remição de pena pela leitura)

    https://www.youtube.com/watch?v=AnKJttc1uhA

    Aula 04 (LGBT e o Sistema Prisional)

    https://www.youtube.com/watch?v=iAj5e-Qpc4I

    Aula 05 (Realidade Feminina nos presídios)

    https://www.youtube.com/watch?v=12VYtiAjAoU


ID
3248554
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Onde se encontra a força de um texto?

“De onde vem a força de um texto? Da autoridade de quem faz uso da palavra? Ou será que quem tem força é a própria palavra?”. Eis aqui a reprodução mais literal possível – tanto quanto me permite minha memória – da pergunta que me chamou a atenção, certa vez, em uma aula de língua portuguesa no ensino médio. A pergunta se dirigia a uma aluna que havia feito uma exposição oral sobre tema constante do programa e era formulada em um tom benevolente pelo professor – algo do tipo “sei que esta é uma pergunta difícil, mas não me importarei se você não tiver no momento uma resposta definitiva e preferir continuar pensando nela...”. Contrariamente à expectativa do professor, a aluna optou por responder imediatamente, escolhendo uma das duas opções que lhe eram oferecidas. Talvez houvesse pressentido que, fosse qual fosse sua resposta, esta seria aceita por seu arguidor.

Na verdade, a pergunta soava bastante infantil. “Quem tem a força?” é algo que me faz imediatamente pensar em um personagem de desenho animado da televisão dos anos 1980 que, na hora de deixar sua identidade mundana e transformar-se em super-herói, dizia, empunhando sua espada mágica, em tom destemido: “Eu tenho a força!”. Sim, é ele mesmo: He-Man! Que as novas gerações me perdoem o anacronismo do exemplo, mas, se o mantenho, é porque hoje, em tempos de YouTube, nada está definitivamente fora do alcance dos (mais) jovens! De fato, um rápido passeio pela internet permitirá que se conheçam os efeitos prodigiosos dessa força que se manifesta com o protagonista da série, o príncipe Adam, capaz, dentre outras coisas, de executar todo tipo de acrobacias, destruindo um diamante com apenas uma das mãos ou transformando o tímido Pacato – felino de sua propriedade – no terrível Gato Guerreiro.

Se não me falha a memória, a aluna disse que a força estava na palavra. Bem, tanto faz a resposta dada: quer tenha escolhido uma ou outra opção, na realidade nada ainda terá sido dito que esclareça esse tipo de mistério. Ou, pelo menos, nada de verdadeiramente importante, posto que ambas as respostas são extremamente simplistas e, por isso, inadequadas. Porque a força não pertence nem ao sujeito, nem à palavra. Porque a força não é propriedade de nada, nem de ninguém...

A escolha feita pela aluna na ocasião talvez tenha sido motivada pela ilusão de que a “resposta certa” estaria numa das opções apresentadas, e somente numa delas. Nesse caso, considerando que só mesmo um super-herói como He-Man poderia ter incondicionalmente a força – nós, simples mortais, não seríamos capazes de tanto! –, não lhe restava outra saída senão localizar a força na própria palavra.

A hipótese que faço tenta justificar a resposta dada, mas que ela não convence, isso certamente não! Talvez mais sensato fosse lembrar que a palavra, em situações como as vivenciadas no texto do He-Man, anuncia uma transformação no mundo que certamente não decorre de quaisquer “poderes inerentes” ao enunciado proferido, ou de pretensas “qualidades excepcionais” daquele que o emite, mas da simultaneidade de uma série de fatores: somente aquele personagem, em situações reais de perigo, empunhando aquela exata espada mágica, poderia produzir um novo mundo no qual ele seria o herói capaz de interromper a tempo as ardilosas investidas de um inimigo, etc. Fosse qualquer outro personagem fazer o mesmo e talvez nada acontecesse; ou então, caso o personagem tivesse vontade de proferir o refrão “Eu tenho a força!” na ausência de um perigo iminente, seguramente nada aconteceria. Qualquer criança conhecedora dos mistérios do Castelo de Grayskull – objeto dos cuidados de nosso herói – saberia disso. Saberia que o poder não pertence ao He-Man, uma vez que o próprio He-Man já é um dos efeitos do que se costuma chamar de dimensão performativa da palavra: falo e, por força do que digo, estando reunidas determinadas condições, algo se modifica no mundo à minha volta. E eis que, desse modo, Adam se transforma em He-Man!

Isso que estou chamando de dimensão performativa da palavra pode parecer complicado, mas, na realidade, é até bastante simples: trata-se de ações que se realizam pelo simples fato de serem formuladas verbalmente. Um exemplo: como é que você se desculpa com alguém por alguma falha cometida? Simplesmente dizendo “Me desculpe”. Eis aí um performativo: ao enunciar a ação, você já a está praticando. Ou, se preferir, ao dizer “me desculpe”, você já está se desculpando. É exatamente o mesmo caso das sentenças proferidas pelos juízes, quando dizem “Eu o declaro inocente” ou “Eu o declaro culpado”. Esses enunciados produzem uma verdadeira revolução no mundo daquele que se transformará, dependendo do veredito, em homem livre ou em prisioneiro sentenciado à reclusão.

Décio Rocha

(Disponível em: revista.vestibular.uerj.br Acesso em 31/10/2019)

“Esses enunciados produzem uma verdadeira revolução” (6º parágrafo). O trecho em destaque está corretamente substituído por um pronome em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Esses enunciados produzem uma verdadeira revolução?

    ? Produzem alguma coisa (=verbo transitivo direto, duas possibilidades de substituição por pronome, visto que temos um sujeito explícito e nenhuma palavra atrativa: próclise (=a produzem) ou a ênclise (=produzem-na, terminação em som nasal usa-se -no, -nos, -na, -nas)).

    A) Esses enunciados lhes produzem ? pronome oblíquo átono "lhe" não pode ser usado como um objeto direto.

    B) Esses enunciados produzem-as

    C) Esses enunciados a produzem

    D) Esses enunciados produzem-la

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Complemento..

    O(S) A(S) = Objetos diretos

    Lo(s) La(s) = Objetos diretos = diante das terminações= R,S,Z.

    NO(S) NA(S)= Objetos direitos= diante de verbos com terminação nasal.

    embora possa parecer estranha a resolução da questão, é possível construí-la com ênclise ou próclise.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • QUESTÃO MUITO MAL ELABORADA.

  • pronomes demonstrativos são fator de atração do pronome

  • Gleydson Moreira Neves dos Santos, Mal elaborada ??? Caro, ela está dada.... Na vdd é Vc que precisa estudar um pouco mais antes de vir fazer exercício... do contrário, achará que toda banca não sabe fazer o que faz.

  • Não seria: Esses enunciados produzem-na?

  • O termo "uma verdadeira revolução" é objeto direto da forma verbal "produzem". Deve, assim, ser substituída pela forma pronominal "a", haja vista que o núcleo da expressão é a palavra "revolução" - feminino singular. É o que ocorre na letra C.

  • Parabéns! É uma banca horrível que quer comparar-se ao CESPE.

  • Nesse caso seria um objeto direto preposicionado?

  • NÃO ERA PARA SER NO PLURAL?( AS)

  • alguém me explica?

  • Esses enunciados a produzem

  • José Maria | Direção Concursos

    "O termo "uma verdadeira revolução" é objeto direto da forma verbal "produzem". Deve, assim, ser substituída pela forma pronominal "a", haja vista que o núcleo da expressão é a palavra "revolução" - feminino singular. É o que ocorre na letra C."