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Prova SELECON - 2022 - Prefeitura de São Gonçalo - RJ - Técnico de Apoio Especializado


ID
5636719
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


Um alerta contemporâneo


O planeta nunca foi o mesmo. Ao longo do tempo, temos passado ao largo dessa questão, como se ela não nos importasse para entendermos melhor onde estamos. E o que enfrentamos, a cada momento, para existir. Um simples dado ignorado sobre o planeta pode nos revelar alguma coisa fundamental sobre nós mesmos. Talvez esse simples dado, sobre a existência do que não conhecemos, nos explique o que não conseguimos explicar até agora.

O calor excessivo na Europa, as cheias no continente asiático, as recentes chuvas de inverno durante o nosso verão devem ser mais uma reação da natureza ao que temos feito de errado no mundo. Cada fenômeno desses é um gesto de nossos parceiros para nos chamar a atenção para o que deve estar errado. Ou, então, uma simples declaração de guerra, sei lá de que tipo.

Quando nossos erros se concluem antes de um desastre final, nossos parceiros deixam para lá, esperam que desvendemos o fracasso de nossas más ideias. Outro dia, um daqueles príncipes do Oriente Médio ofereceu ao Brasil fazer parte da Opep, a organização dos países exportadores de petróleo. Deve ter feito o convite porque quase ninguém mais quer saber da Opep, por causa das novas fontes de energia. Ninguém está mais a fim de gastar fortunas na exploração de petróleo, quando o mundo desenvolve e já usa novas fontes limpas de energia, como a eólica e a solar.

O novo coronavírus é um sinal desse confronto entre o que foi vantagem no passado e hoje não é mais. É uma formação natural de um mundo que ainda não conhecemos, equivalente ao que foi a Gripe Espanhola, no final da Primeira Guerra Mundial. Um alerta contemporâneo.

No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz que encerrava a Grande Guerra. Com mais de 16 milhões de vítimas e histórias de arrepiar qualquer um de tanta violência e crueldade, essa guerra seria responsável por um número de mortes que acabou sendo pequeno perto de outra tragédia simultânea: a chamada Gripe Espanhola, que muitos acreditam ter interrompido de 30 a 50 milhões de vidas, em todos os continentes. Curiosamente, como o coronavírus, a trágica epidemia não era uma gripe, mas o resultado do surgimento e multiplicação de um vírus até então desconhecido.

Segundo historiadores da época, apesar do nome da epidemia, o vírus tinha sido trazido da costa leste americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos, que haviam entrado na guerra em abril de 1918. Da Europa, os navios americanos e os de seus aliados o levaram para o resto do mundo, chegando ao Rio de Janeiro no mês de setembro daquele ano, num navio britânico que deixou aqui a gripe que não era gripe espalhada entre as meninas da Praça Mauá. E elas a transmitiram ao resto da cidade, onde a epidemia atingiu 600 mil habitantes, mais da metade da população. Como no caso do coronavírus, os que praticavam viagens transcontinentais eram os responsáveis por espalhar o vírus fatal pelo mundo afora.

O coronavírus, como a Gripe Espanhola, é uma espécie de resistência da natureza às nossas barbaridades. Uma resistência que ajudamos a se tornar de caráter global, graças ao progresso e ao poder, como se fôssemos estimulados por forças que não compreendemos, nem somos capazes de enfrentar. É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo. Mas, sempre lembrando que ele vem de um mundo ao qual também pertencemos e ao qual devemos atenção e respeito, até conhecê-lo melhor.


Cacá Diegues. In: O Globo. 16/03/2020. [Adaptado]

(Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/um-alertacontemporaneo-24305182)

De acordo com os sentidos do texto, é possível identificar como um receio do autor o fato de que:

Alternativas
Comentários
  • letra A o último parágrafo deixa bem claro essa afirmativa !
  • O planeta nunca foi o mesmo. Ao longo do tempo, temos passado ao largo dessa questão, como se ela não nos importasse para entendermos melhor onde estamos. E o que enfrentamos, a cada momento, para existir. Um simples dado ignorado sobre o planeta pode nos revelar alguma coisa fundamental sobre nós mesmos. Talvez esse simples dado, sobre a existência do que não conhecemos, nos explique o que não conseguimos explicar até agora.

    O calor excessivo na Europa, as cheias no continente asiático, as recentes chuvas de inverno durante o nosso verão devem ser mais uma reação da natureza ao que temos feito de errado no mundo. Cada fenômeno desses é um gesto de nossos parceiros para nos chamar a atenção para o que deve estar errado. Ou, então, uma simples declaração de guerra, sei lá de que tipo.

  • apesar do coronavírus, a humanidade continue sem dar atenção ao que há de errado no atual modo de vida


ID
5636722
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


Um alerta contemporâneo


O planeta nunca foi o mesmo. Ao longo do tempo, temos passado ao largo dessa questão, como se ela não nos importasse para entendermos melhor onde estamos. E o que enfrentamos, a cada momento, para existir. Um simples dado ignorado sobre o planeta pode nos revelar alguma coisa fundamental sobre nós mesmos. Talvez esse simples dado, sobre a existência do que não conhecemos, nos explique o que não conseguimos explicar até agora.

O calor excessivo na Europa, as cheias no continente asiático, as recentes chuvas de inverno durante o nosso verão devem ser mais uma reação da natureza ao que temos feito de errado no mundo. Cada fenômeno desses é um gesto de nossos parceiros para nos chamar a atenção para o que deve estar errado. Ou, então, uma simples declaração de guerra, sei lá de que tipo.

Quando nossos erros se concluem antes de um desastre final, nossos parceiros deixam para lá, esperam que desvendemos o fracasso de nossas más ideias. Outro dia, um daqueles príncipes do Oriente Médio ofereceu ao Brasil fazer parte da Opep, a organização dos países exportadores de petróleo. Deve ter feito o convite porque quase ninguém mais quer saber da Opep, por causa das novas fontes de energia. Ninguém está mais a fim de gastar fortunas na exploração de petróleo, quando o mundo desenvolve e já usa novas fontes limpas de energia, como a eólica e a solar.

O novo coronavírus é um sinal desse confronto entre o que foi vantagem no passado e hoje não é mais. É uma formação natural de um mundo que ainda não conhecemos, equivalente ao que foi a Gripe Espanhola, no final da Primeira Guerra Mundial. Um alerta contemporâneo.

No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz que encerrava a Grande Guerra. Com mais de 16 milhões de vítimas e histórias de arrepiar qualquer um de tanta violência e crueldade, essa guerra seria responsável por um número de mortes que acabou sendo pequeno perto de outra tragédia simultânea: a chamada Gripe Espanhola, que muitos acreditam ter interrompido de 30 a 50 milhões de vidas, em todos os continentes. Curiosamente, como o coronavírus, a trágica epidemia não era uma gripe, mas o resultado do surgimento e multiplicação de um vírus até então desconhecido.

Segundo historiadores da época, apesar do nome da epidemia, o vírus tinha sido trazido da costa leste americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos, que haviam entrado na guerra em abril de 1918. Da Europa, os navios americanos e os de seus aliados o levaram para o resto do mundo, chegando ao Rio de Janeiro no mês de setembro daquele ano, num navio britânico que deixou aqui a gripe que não era gripe espalhada entre as meninas da Praça Mauá. E elas a transmitiram ao resto da cidade, onde a epidemia atingiu 600 mil habitantes, mais da metade da população. Como no caso do coronavírus, os que praticavam viagens transcontinentais eram os responsáveis por espalhar o vírus fatal pelo mundo afora.

O coronavírus, como a Gripe Espanhola, é uma espécie de resistência da natureza às nossas barbaridades. Uma resistência que ajudamos a se tornar de caráter global, graças ao progresso e ao poder, como se fôssemos estimulados por forças que não compreendemos, nem somos capazes de enfrentar. É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo. Mas, sempre lembrando que ele vem de um mundo ao qual também pertencemos e ao qual devemos atenção e respeito, até conhecê-lo melhor.


Cacá Diegues. In: O Globo. 16/03/2020. [Adaptado]

(Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/um-alertacontemporaneo-24305182)

No segundo e no terceiro parágrafos, é empregada a expressão “nossos parceiros” que, nesse contexto, refere-se a:

Alternativas
Comentários
  • Cada fenômeno desses é um gesto de nossos parceiros para nos chamar a atenção para o que deve estar errado.

    O calor excessivo na Europa, as cheias no continente asiático, as recentes chuvas de inverno durante o nosso verão.

    ou seja, os fenmenos da natureza, são os nossos parceiros.

    gab. D

  • D todos os seres que, em ação conjunta, sustentam a vida do planeta, compreendido este como um organismo vivo

  • Resposta D. 

    A resposta A é incorreta pois todos os responsáveis pelas mudanças climáticas não fica só na natureza e sim nós mesmos(homens)

  • essa letra D muito intrigante pois quando se fala de " todos os seres que, em ação conjunta, sustentam a vida do planeta, compreendido este como um organismo vivo" deve se englobar tbm os animais ou incetos ou qualquer outra forma de ser vivo sendo que quem tem culpa é somente o ser humano


ID
5636725
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


Um alerta contemporâneo


O planeta nunca foi o mesmo. Ao longo do tempo, temos passado ao largo dessa questão, como se ela não nos importasse para entendermos melhor onde estamos. E o que enfrentamos, a cada momento, para existir. Um simples dado ignorado sobre o planeta pode nos revelar alguma coisa fundamental sobre nós mesmos. Talvez esse simples dado, sobre a existência do que não conhecemos, nos explique o que não conseguimos explicar até agora.

O calor excessivo na Europa, as cheias no continente asiático, as recentes chuvas de inverno durante o nosso verão devem ser mais uma reação da natureza ao que temos feito de errado no mundo. Cada fenômeno desses é um gesto de nossos parceiros para nos chamar a atenção para o que deve estar errado. Ou, então, uma simples declaração de guerra, sei lá de que tipo.

Quando nossos erros se concluem antes de um desastre final, nossos parceiros deixam para lá, esperam que desvendemos o fracasso de nossas más ideias. Outro dia, um daqueles príncipes do Oriente Médio ofereceu ao Brasil fazer parte da Opep, a organização dos países exportadores de petróleo. Deve ter feito o convite porque quase ninguém mais quer saber da Opep, por causa das novas fontes de energia. Ninguém está mais a fim de gastar fortunas na exploração de petróleo, quando o mundo desenvolve e já usa novas fontes limpas de energia, como a eólica e a solar.

O novo coronavírus é um sinal desse confronto entre o que foi vantagem no passado e hoje não é mais. É uma formação natural de um mundo que ainda não conhecemos, equivalente ao que foi a Gripe Espanhola, no final da Primeira Guerra Mundial. Um alerta contemporâneo.

No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz que encerrava a Grande Guerra. Com mais de 16 milhões de vítimas e histórias de arrepiar qualquer um de tanta violência e crueldade, essa guerra seria responsável por um número de mortes que acabou sendo pequeno perto de outra tragédia simultânea: a chamada Gripe Espanhola, que muitos acreditam ter interrompido de 30 a 50 milhões de vidas, em todos os continentes. Curiosamente, como o coronavírus, a trágica epidemia não era uma gripe, mas o resultado do surgimento e multiplicação de um vírus até então desconhecido.

Segundo historiadores da época, apesar do nome da epidemia, o vírus tinha sido trazido da costa leste americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos, que haviam entrado na guerra em abril de 1918. Da Europa, os navios americanos e os de seus aliados o levaram para o resto do mundo, chegando ao Rio de Janeiro no mês de setembro daquele ano, num navio britânico que deixou aqui a gripe que não era gripe espalhada entre as meninas da Praça Mauá. E elas a transmitiram ao resto da cidade, onde a epidemia atingiu 600 mil habitantes, mais da metade da população. Como no caso do coronavírus, os que praticavam viagens transcontinentais eram os responsáveis por espalhar o vírus fatal pelo mundo afora.

O coronavírus, como a Gripe Espanhola, é uma espécie de resistência da natureza às nossas barbaridades. Uma resistência que ajudamos a se tornar de caráter global, graças ao progresso e ao poder, como se fôssemos estimulados por forças que não compreendemos, nem somos capazes de enfrentar. É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo. Mas, sempre lembrando que ele vem de um mundo ao qual também pertencemos e ao qual devemos atenção e respeito, até conhecê-lo melhor.


Cacá Diegues. In: O Globo. 16/03/2020. [Adaptado]

(Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/um-alertacontemporaneo-24305182)

“Ao longo do tempo, temos passado ao largo dessa questão, como se ela não nos importasse para entendermos melhor onde estamos.” No texto, há opção pela primeira pessoa do plural que, além de referir-se à humanidade como um todo, cumpre a função de: 

Alternativas
Comentários
  • Interpretei que ele ao utilizar essa forma verbal quer que o autor se sinta parte da causa e ajude a enfrenta-la e que ela é da responsabilidade de ambos.

    GAB B

    APMBB

  • Marquei "c". Pensando melhor, ela está errada porque diz "o eu é predominante", acho que o correto seria "o nós é predominante".

  • GABARITO: B

    B) Denotar perspectiva coincidente entre autor e leitor, fomentando neste interesse e envolvimento.

    Percebam que as palavras destacadas na questão estão na 1º pessoa do plural (Nós).

    (Nós) temos

    (Nós) entedermos

    (Nós) estamos.

    Logo, por utilizar o pronome (NÓS), mesmo que implicitamente, o autor também se inclui, causando interesse e envolvimento conforme aponta a alternativa.

  • b)Denota perpesctiva conincidente. ou seja, interesse do autor e do leitor.


ID
5636728
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


Um alerta contemporâneo


O planeta nunca foi o mesmo. Ao longo do tempo, temos passado ao largo dessa questão, como se ela não nos importasse para entendermos melhor onde estamos. E o que enfrentamos, a cada momento, para existir. Um simples dado ignorado sobre o planeta pode nos revelar alguma coisa fundamental sobre nós mesmos. Talvez esse simples dado, sobre a existência do que não conhecemos, nos explique o que não conseguimos explicar até agora.

O calor excessivo na Europa, as cheias no continente asiático, as recentes chuvas de inverno durante o nosso verão devem ser mais uma reação da natureza ao que temos feito de errado no mundo. Cada fenômeno desses é um gesto de nossos parceiros para nos chamar a atenção para o que deve estar errado. Ou, então, uma simples declaração de guerra, sei lá de que tipo.

Quando nossos erros se concluem antes de um desastre final, nossos parceiros deixam para lá, esperam que desvendemos o fracasso de nossas más ideias. Outro dia, um daqueles príncipes do Oriente Médio ofereceu ao Brasil fazer parte da Opep, a organização dos países exportadores de petróleo. Deve ter feito o convite porque quase ninguém mais quer saber da Opep, por causa das novas fontes de energia. Ninguém está mais a fim de gastar fortunas na exploração de petróleo, quando o mundo desenvolve e já usa novas fontes limpas de energia, como a eólica e a solar.

O novo coronavírus é um sinal desse confronto entre o que foi vantagem no passado e hoje não é mais. É uma formação natural de um mundo que ainda não conhecemos, equivalente ao que foi a Gripe Espanhola, no final da Primeira Guerra Mundial. Um alerta contemporâneo.

No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz que encerrava a Grande Guerra. Com mais de 16 milhões de vítimas e histórias de arrepiar qualquer um de tanta violência e crueldade, essa guerra seria responsável por um número de mortes que acabou sendo pequeno perto de outra tragédia simultânea: a chamada Gripe Espanhola, que muitos acreditam ter interrompido de 30 a 50 milhões de vidas, em todos os continentes. Curiosamente, como o coronavírus, a trágica epidemia não era uma gripe, mas o resultado do surgimento e multiplicação de um vírus até então desconhecido.

Segundo historiadores da época, apesar do nome da epidemia, o vírus tinha sido trazido da costa leste americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos, que haviam entrado na guerra em abril de 1918. Da Europa, os navios americanos e os de seus aliados o levaram para o resto do mundo, chegando ao Rio de Janeiro no mês de setembro daquele ano, num navio britânico que deixou aqui a gripe que não era gripe espalhada entre as meninas da Praça Mauá. E elas a transmitiram ao resto da cidade, onde a epidemia atingiu 600 mil habitantes, mais da metade da população. Como no caso do coronavírus, os que praticavam viagens transcontinentais eram os responsáveis por espalhar o vírus fatal pelo mundo afora.

O coronavírus, como a Gripe Espanhola, é uma espécie de resistência da natureza às nossas barbaridades. Uma resistência que ajudamos a se tornar de caráter global, graças ao progresso e ao poder, como se fôssemos estimulados por forças que não compreendemos, nem somos capazes de enfrentar. É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo. Mas, sempre lembrando que ele vem de um mundo ao qual também pertencemos e ao qual devemos atenção e respeito, até conhecê-lo melhor.


Cacá Diegues. In: O Globo. 16/03/2020. [Adaptado]

(Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/um-alertacontemporaneo-24305182)

O texto I é um artigo de opinião. Dentre outros recursos, para convencer o leitor da pertinência de seu ponto de vista, o autor:

Alternativas
Comentários
  • Gab Bravo

    Acredito que a comparação seria do covid com a gripe espanhola...

    pmerj

    ZERÔ, É O GAT

  • Para quem ficou em dúvida na letra D :Ecorre à citação literal de testemunho de especialista com credibilidade para opinar sobre o tema tratado.

    Acredito que o erro esteja em testemunho de especialista, quando na verdade o penúltimo parágrafo diz: Segundo historiadores da época, apesar do nome da epidemia.

    Nesse caso, seriam os especialistas e não o especialista.


ID
5636731
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


Um alerta contemporâneo


O planeta nunca foi o mesmo. Ao longo do tempo, temos passado ao largo dessa questão, como se ela não nos importasse para entendermos melhor onde estamos. E o que enfrentamos, a cada momento, para existir. Um simples dado ignorado sobre o planeta pode nos revelar alguma coisa fundamental sobre nós mesmos. Talvez esse simples dado, sobre a existência do que não conhecemos, nos explique o que não conseguimos explicar até agora.

O calor excessivo na Europa, as cheias no continente asiático, as recentes chuvas de inverno durante o nosso verão devem ser mais uma reação da natureza ao que temos feito de errado no mundo. Cada fenômeno desses é um gesto de nossos parceiros para nos chamar a atenção para o que deve estar errado. Ou, então, uma simples declaração de guerra, sei lá de que tipo.

Quando nossos erros se concluem antes de um desastre final, nossos parceiros deixam para lá, esperam que desvendemos o fracasso de nossas más ideias. Outro dia, um daqueles príncipes do Oriente Médio ofereceu ao Brasil fazer parte da Opep, a organização dos países exportadores de petróleo. Deve ter feito o convite porque quase ninguém mais quer saber da Opep, por causa das novas fontes de energia. Ninguém está mais a fim de gastar fortunas na exploração de petróleo, quando o mundo desenvolve e já usa novas fontes limpas de energia, como a eólica e a solar.

O novo coronavírus é um sinal desse confronto entre o que foi vantagem no passado e hoje não é mais. É uma formação natural de um mundo que ainda não conhecemos, equivalente ao que foi a Gripe Espanhola, no final da Primeira Guerra Mundial. Um alerta contemporâneo.

No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz que encerrava a Grande Guerra. Com mais de 16 milhões de vítimas e histórias de arrepiar qualquer um de tanta violência e crueldade, essa guerra seria responsável por um número de mortes que acabou sendo pequeno perto de outra tragédia simultânea: a chamada Gripe Espanhola, que muitos acreditam ter interrompido de 30 a 50 milhões de vidas, em todos os continentes. Curiosamente, como o coronavírus, a trágica epidemia não era uma gripe, mas o resultado do surgimento e multiplicação de um vírus até então desconhecido.

Segundo historiadores da época, apesar do nome da epidemia, o vírus tinha sido trazido da costa leste americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos, que haviam entrado na guerra em abril de 1918. Da Europa, os navios americanos e os de seus aliados o levaram para o resto do mundo, chegando ao Rio de Janeiro no mês de setembro daquele ano, num navio britânico que deixou aqui a gripe que não era gripe espalhada entre as meninas da Praça Mauá. E elas a transmitiram ao resto da cidade, onde a epidemia atingiu 600 mil habitantes, mais da metade da população. Como no caso do coronavírus, os que praticavam viagens transcontinentais eram os responsáveis por espalhar o vírus fatal pelo mundo afora.

O coronavírus, como a Gripe Espanhola, é uma espécie de resistência da natureza às nossas barbaridades. Uma resistência que ajudamos a se tornar de caráter global, graças ao progresso e ao poder, como se fôssemos estimulados por forças que não compreendemos, nem somos capazes de enfrentar. É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo. Mas, sempre lembrando que ele vem de um mundo ao qual também pertencemos e ao qual devemos atenção e respeito, até conhecê-lo melhor.


Cacá Diegues. In: O Globo. 16/03/2020. [Adaptado]

(Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/um-alertacontemporaneo-24305182)

Segundo a convenção ortográfica atual para a língua portuguesa, o hífen está incorretamente empregado em:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Com uma simples dica consegue matar algumas questões de hífen "os iguais se repelem e os diferentes se atraem"

    contra-ataque iguais se repelem ✅

    infra-estrutura diferentes se atraem ❌ infraestrutura ✅

    anti-higiênicos ✅ usa-se o hífen diante de palavras iniciadas com “h”.

    bem-vindos ✅ diante dos prefixos “além, aquém, bem, ex, pós, recém, sem, vice” usa-se o hífen

  • Complemento :

    Bem não gosta de ninguém.

    Mal não gosta de vogal + H.

  • REGRA BÁSICA.

    VOGAIS IGUAIS ? SEPARAM-SE EX: MICRO-ONDAS.

    VOGAIS DIFERENTES? JUNTA-SE! EX : infraestrutura.

    o h quase sempre é morto e fica separado!

    ex super-homem.

    utiliza-se hífen em  

    BEM - ALÉM - AQUÉM - BEM EX- PÓS - RECÉM -SEM - VICE -

  • Gabarito: C

    Regra geral na união de prefixos. Só devemos usar hífen para separar letras iguais.

    INFRAESTRUTURA

    Bons estudos!

    ==============

    Materiais: portalp7.com/materiais

  • Aprendi que essa palavra (infraestrutura) é junta de tanto bater boca na internet por besteira e me pegar indo atrás na internet pra saber se ela é ou não junta ou separada.

    Gabarito: C

  • Como se escreve Ex Vice-presidente? Escrevi certo? Ou seria Ex-vice presidente?

  • Pessoa que já desempenhou o cargo de vice-presidente. Plural: ex-vice-presidentes. Plural: ex-vice-presidentes.


ID
5636734
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


Um alerta contemporâneo


O planeta nunca foi o mesmo. Ao longo do tempo, temos passado ao largo dessa questão, como se ela não nos importasse para entendermos melhor onde estamos. E o que enfrentamos, a cada momento, para existir. Um simples dado ignorado sobre o planeta pode nos revelar alguma coisa fundamental sobre nós mesmos. Talvez esse simples dado, sobre a existência do que não conhecemos, nos explique o que não conseguimos explicar até agora.

O calor excessivo na Europa, as cheias no continente asiático, as recentes chuvas de inverno durante o nosso verão devem ser mais uma reação da natureza ao que temos feito de errado no mundo. Cada fenômeno desses é um gesto de nossos parceiros para nos chamar a atenção para o que deve estar errado. Ou, então, uma simples declaração de guerra, sei lá de que tipo.

Quando nossos erros se concluem antes de um desastre final, nossos parceiros deixam para lá, esperam que desvendemos o fracasso de nossas más ideias. Outro dia, um daqueles príncipes do Oriente Médio ofereceu ao Brasil fazer parte da Opep, a organização dos países exportadores de petróleo. Deve ter feito o convite porque quase ninguém mais quer saber da Opep, por causa das novas fontes de energia. Ninguém está mais a fim de gastar fortunas na exploração de petróleo, quando o mundo desenvolve e já usa novas fontes limpas de energia, como a eólica e a solar.

O novo coronavírus é um sinal desse confronto entre o que foi vantagem no passado e hoje não é mais. É uma formação natural de um mundo que ainda não conhecemos, equivalente ao que foi a Gripe Espanhola, no final da Primeira Guerra Mundial. Um alerta contemporâneo.

No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz que encerrava a Grande Guerra. Com mais de 16 milhões de vítimas e histórias de arrepiar qualquer um de tanta violência e crueldade, essa guerra seria responsável por um número de mortes que acabou sendo pequeno perto de outra tragédia simultânea: a chamada Gripe Espanhola, que muitos acreditam ter interrompido de 30 a 50 milhões de vidas, em todos os continentes. Curiosamente, como o coronavírus, a trágica epidemia não era uma gripe, mas o resultado do surgimento e multiplicação de um vírus até então desconhecido.

Segundo historiadores da época, apesar do nome da epidemia, o vírus tinha sido trazido da costa leste americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos, que haviam entrado na guerra em abril de 1918. Da Europa, os navios americanos e os de seus aliados o levaram para o resto do mundo, chegando ao Rio de Janeiro no mês de setembro daquele ano, num navio britânico que deixou aqui a gripe que não era gripe espalhada entre as meninas da Praça Mauá. E elas a transmitiram ao resto da cidade, onde a epidemia atingiu 600 mil habitantes, mais da metade da população. Como no caso do coronavírus, os que praticavam viagens transcontinentais eram os responsáveis por espalhar o vírus fatal pelo mundo afora.

O coronavírus, como a Gripe Espanhola, é uma espécie de resistência da natureza às nossas barbaridades. Uma resistência que ajudamos a se tornar de caráter global, graças ao progresso e ao poder, como se fôssemos estimulados por forças que não compreendemos, nem somos capazes de enfrentar. É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo. Mas, sempre lembrando que ele vem de um mundo ao qual também pertencemos e ao qual devemos atenção e respeito, até conhecê-lo melhor.


Cacá Diegues. In: O Globo. 16/03/2020. [Adaptado]

(Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/um-alertacontemporaneo-24305182)

Diferentes regras de acentuação justificam o acento gráfico nas palavras:

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    países ➜ hiato

    vírus ➜ paroxítona

    histórias e espécie ➜ paroxítonas

    eólica e fôssemos ➜ proparoxítonas

    responsável e caráter ➜ paroxítonas

  • a)pa-í-ses regra i ou u tonico antecedida de hiato. 

    ví-rus - paroxitona terminada em u(S)  

    REGRAS DIFERENTES.

    b)histórias = his tó - rias 

     es - pé-cie = ambas paroxitonas terminadas em ditongo.

    c)e-ó - li -ca   fôs-se-mos = ambas proparoxitonas 

    d)res-pon-sá-vel  paroixtona terminada em L 

    ca-rá-ter = paroxitona terminada em R 

    LEMBRANDO QUE ESSE I OU U TONICO NAO SERÁ ACENTUADA MAIS EM CASO DE 

    HIATO ANTECEDIDO DE DITONGO SENDO PAROXITONA 

  • A questão é de acentuação e quer que assinalemos a alternativa em que as palavras são acentuadas por diferentes regras de acentuação. Vejamos:

     .

    A) países e vírus

    Certo. "Pa-í-ses" é acentuada pela regra dos hiatos. "-rus" é acentuada pela regra das paroxítonas.

    Hiato é o encontro entre duas vogais que pertencem a sílabas diferentes. Devemos acentuar as vogais "i" e "u" tônicas dos hiatos, quando aparecem sozinhas na sílaba ou acompanhadas por "s". Ex.: sa-í-da, pa-ís, sa-ú-de, ba-ús.

     .

    Paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima. Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), ei(s), ons, um, uns, ditongo (crescente ou decrescente), seguido ou não de "s".

     .

    B) histórias e espécie

    Errado. "His--rias" e "es--cie" são acentuadas pela mesma regra: por serem paroxítonas.

     .

    C) eólica e fôssemos

    Errado. "E-ó-li-ca" e "fôs-se-mos" são acentuadas pela mesma regra: por serem proparoxítonas.

    Proparoxítonas: são palavras que têm a antepenúltima sílaba como sílaba tônica. TODAS as palavras proparoxítonas são acentuadas graficamente, segundo as regras de acentuação.

     .

    D) responsável e caráter

    Errado. "Res-pon--vel" e "ca--ter" são acentuadas pela mesma regra: por serem paroxítonas.

     .

    Para complementar:

     .

    Oxítonas: a sílaba tônica é a última. Acentuam-se as oxítonas terminadas em A, E, O (S), mesmo quando seguidas de LO(S), LA(S); e as terminadas em EM, ENS (com duas ou mais sílabas). Acentuam-se também as oxítonas terminadas com ditongos abertos ÉI, ÓI e ÉU, seguidas ou não de “s”.

     .

    Gabarito: Letra A

  • A) países e vírus --> ''pa-í-ses(regra do hiato, para evitar a ditongação)'' e ''ví-rus(regra das paroxítonas terminadas em -i, -n, -us, -um, -uns)'' Hiato e Paroxítona

    B) histórias e espécie --> ''his-tó-ri-a(proparoxítona, de acordo com o novo acordo ortográfico)'' e ''es-pé-ci-e(regra da proparoxítona)''

    C) eólica e fôssemos --> ''e-ó-li-ca(proparoxítona)'' e fôs-se-mos(uma forma conjugada do verbo ser ou do verbo ir, regra da proparoxítona)

    D) responsável e caráter -->''res-pon-sá-vel(regra da paroxítona terminada em L) e ''ca-rá-ter(paroxítona terminadda em R)''


ID
5636737
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


Um alerta contemporâneo


O planeta nunca foi o mesmo. Ao longo do tempo, temos passado ao largo dessa questão, como se ela não nos importasse para entendermos melhor onde estamos. E o que enfrentamos, a cada momento, para existir. Um simples dado ignorado sobre o planeta pode nos revelar alguma coisa fundamental sobre nós mesmos. Talvez esse simples dado, sobre a existência do que não conhecemos, nos explique o que não conseguimos explicar até agora.

O calor excessivo na Europa, as cheias no continente asiático, as recentes chuvas de inverno durante o nosso verão devem ser mais uma reação da natureza ao que temos feito de errado no mundo. Cada fenômeno desses é um gesto de nossos parceiros para nos chamar a atenção para o que deve estar errado. Ou, então, uma simples declaração de guerra, sei lá de que tipo.

Quando nossos erros se concluem antes de um desastre final, nossos parceiros deixam para lá, esperam que desvendemos o fracasso de nossas más ideias. Outro dia, um daqueles príncipes do Oriente Médio ofereceu ao Brasil fazer parte da Opep, a organização dos países exportadores de petróleo. Deve ter feito o convite porque quase ninguém mais quer saber da Opep, por causa das novas fontes de energia. Ninguém está mais a fim de gastar fortunas na exploração de petróleo, quando o mundo desenvolve e já usa novas fontes limpas de energia, como a eólica e a solar.

O novo coronavírus é um sinal desse confronto entre o que foi vantagem no passado e hoje não é mais. É uma formação natural de um mundo que ainda não conhecemos, equivalente ao que foi a Gripe Espanhola, no final da Primeira Guerra Mundial. Um alerta contemporâneo.

No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz que encerrava a Grande Guerra. Com mais de 16 milhões de vítimas e histórias de arrepiar qualquer um de tanta violência e crueldade, essa guerra seria responsável por um número de mortes que acabou sendo pequeno perto de outra tragédia simultânea: a chamada Gripe Espanhola, que muitos acreditam ter interrompido de 30 a 50 milhões de vidas, em todos os continentes. Curiosamente, como o coronavírus, a trágica epidemia não era uma gripe, mas o resultado do surgimento e multiplicação de um vírus até então desconhecido.

Segundo historiadores da época, apesar do nome da epidemia, o vírus tinha sido trazido da costa leste americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos, que haviam entrado na guerra em abril de 1918. Da Europa, os navios americanos e os de seus aliados o levaram para o resto do mundo, chegando ao Rio de Janeiro no mês de setembro daquele ano, num navio britânico que deixou aqui a gripe que não era gripe espalhada entre as meninas da Praça Mauá. E elas a transmitiram ao resto da cidade, onde a epidemia atingiu 600 mil habitantes, mais da metade da população. Como no caso do coronavírus, os que praticavam viagens transcontinentais eram os responsáveis por espalhar o vírus fatal pelo mundo afora.

O coronavírus, como a Gripe Espanhola, é uma espécie de resistência da natureza às nossas barbaridades. Uma resistência que ajudamos a se tornar de caráter global, graças ao progresso e ao poder, como se fôssemos estimulados por forças que não compreendemos, nem somos capazes de enfrentar. É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo. Mas, sempre lembrando que ele vem de um mundo ao qual também pertencemos e ao qual devemos atenção e respeito, até conhecê-lo melhor.


Cacá Diegues. In: O Globo. 16/03/2020. [Adaptado]

(Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/um-alertacontemporaneo-24305182)

Tendo em vista a norma gramatical quanto à concordância verbal, está corretamente flexionado o verbo da frase:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    A fumaça de incêndios na floresta amazônica contribuiu para que o dia escurecesse com uma chuva de água preta a milhares de quilômetros dali. 

    Quem contribuiu? a fumaça ➜ concordância ✅

    A) Entre as várias atividades humanas, afetam diretamente as maiores áreas de floresta amazônica brasileira o desmatamento.

    O desmatamento afeta

    B) Desmatadores do bioma Amazônia, sem respeito a leis nem ética, tende a aproveitar o isolamento exigido pela Covid-19 para agir.

    Desmatadores tendem

    D) Um alerta diário sobre os avanços do desmatamento na Amazônia orientam tanto a ação quanto a fiscalização dos agentes públicos a serviço do Ibama.

    Um alerta diário orienta

  • A questão é de sintaxe e quer que, tendo em vista a norma gramatical quanto à concordância verbal, identifiquemos qual verbo está corretamente flexionado. Vejamos:

     .

    • REGRA BÁSICA da concordância verbal: o verbo concorda com o sujeito em número (singular e plural) e pessoa (1ª, 2ª e 3ª), estando o sujeito antes ou depois dele.

     .

    A) Entre as várias atividades humanas, afetam diretamente as maiores áreas de floresta amazônica brasileira o desmatamento.

    Errado. O certo é AFETA (o desmatamento afeta diretamente as maiores áreas de floresta amazônica brasileira)

     .

    B) Desmatadores do bioma Amazônia, sem respeito a leis nem ética, tende a aproveitar o isolamento exigido pela Covid-19 para agir.

    Errado. O certo é TENDEM (Desmatadores do bioma Amazônia tendem a aproveitar o isolamento...)

     .

    C) A fumaça de incêndios na floresta amazônica contribuiu para que o dia escurecesse com uma chuva de água preta a milhares de quilômetros dali. 

    Certo. A concordância aqui deve ser no singular, já que o sujeito "a fumaça de incêndios" está no singular.

     .

    D) Um alerta diário sobre os avanços do desmatamento na Amazônia orientam tanto a ação quanto a fiscalização dos agentes públicos a serviço do Ibama.

    Errado. O certo é ORIENTA (um alerta... orienta tanto...)

     .

    Gabarito: Letra C

  • CONCORDANCIA VERBAL.

    A) O DESMATAMENTO AFETA DIRETAMENTE AS MAIORES AREAS DE FLORESTA AMAZONICA BRASILEIRA. 

    B)DESMATADORES TENDEM.

    C)CORRETA. 

    d)UM ALERTA ORIENTA

    o verbo sempre vai concordar com o sujeito . regra principal.


ID
5636740
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


Um alerta contemporâneo


O planeta nunca foi o mesmo. Ao longo do tempo, temos passado ao largo dessa questão, como se ela não nos importasse para entendermos melhor onde estamos. E o que enfrentamos, a cada momento, para existir. Um simples dado ignorado sobre o planeta pode nos revelar alguma coisa fundamental sobre nós mesmos. Talvez esse simples dado, sobre a existência do que não conhecemos, nos explique o que não conseguimos explicar até agora.

O calor excessivo na Europa, as cheias no continente asiático, as recentes chuvas de inverno durante o nosso verão devem ser mais uma reação da natureza ao que temos feito de errado no mundo. Cada fenômeno desses é um gesto de nossos parceiros para nos chamar a atenção para o que deve estar errado. Ou, então, uma simples declaração de guerra, sei lá de que tipo.

Quando nossos erros se concluem antes de um desastre final, nossos parceiros deixam para lá, esperam que desvendemos o fracasso de nossas más ideias. Outro dia, um daqueles príncipes do Oriente Médio ofereceu ao Brasil fazer parte da Opep, a organização dos países exportadores de petróleo. Deve ter feito o convite porque quase ninguém mais quer saber da Opep, por causa das novas fontes de energia. Ninguém está mais a fim de gastar fortunas na exploração de petróleo, quando o mundo desenvolve e já usa novas fontes limpas de energia, como a eólica e a solar.

O novo coronavírus é um sinal desse confronto entre o que foi vantagem no passado e hoje não é mais. É uma formação natural de um mundo que ainda não conhecemos, equivalente ao que foi a Gripe Espanhola, no final da Primeira Guerra Mundial. Um alerta contemporâneo.

No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz que encerrava a Grande Guerra. Com mais de 16 milhões de vítimas e histórias de arrepiar qualquer um de tanta violência e crueldade, essa guerra seria responsável por um número de mortes que acabou sendo pequeno perto de outra tragédia simultânea: a chamada Gripe Espanhola, que muitos acreditam ter interrompido de 30 a 50 milhões de vidas, em todos os continentes. Curiosamente, como o coronavírus, a trágica epidemia não era uma gripe, mas o resultado do surgimento e multiplicação de um vírus até então desconhecido.

Segundo historiadores da época, apesar do nome da epidemia, o vírus tinha sido trazido da costa leste americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos, que haviam entrado na guerra em abril de 1918. Da Europa, os navios americanos e os de seus aliados o levaram para o resto do mundo, chegando ao Rio de Janeiro no mês de setembro daquele ano, num navio britânico que deixou aqui a gripe que não era gripe espalhada entre as meninas da Praça Mauá. E elas a transmitiram ao resto da cidade, onde a epidemia atingiu 600 mil habitantes, mais da metade da população. Como no caso do coronavírus, os que praticavam viagens transcontinentais eram os responsáveis por espalhar o vírus fatal pelo mundo afora.

O coronavírus, como a Gripe Espanhola, é uma espécie de resistência da natureza às nossas barbaridades. Uma resistência que ajudamos a se tornar de caráter global, graças ao progresso e ao poder, como se fôssemos estimulados por forças que não compreendemos, nem somos capazes de enfrentar. É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo. Mas, sempre lembrando que ele vem de um mundo ao qual também pertencemos e ao qual devemos atenção e respeito, até conhecê-lo melhor.


Cacá Diegues. In: O Globo. 16/03/2020. [Adaptado]

(Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/um-alertacontemporaneo-24305182)

“sinal desse confronto entre o que foi vantagem no passado e hoje não é mais”. Nesse fragmento do quarto parágrafo, o advérbio em destaque tem o mesmo valor que assume em:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: D

  • Hoje não é mais vantajoso...

    a)mais sentido numérico

    b)mais sentido numérico

    c)devem ser mais uma numérico

    d)Mais= sentido de intensidade. mais afim.. e hoje nao é mais vantajoso..

  • Gabarito Delta

    Todos os demais, além da delta, dão ideia de "adição".

    PMERJ!

    ZERÔ, É O GAT!


ID
5636743
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


Um alerta contemporâneo


O planeta nunca foi o mesmo. Ao longo do tempo, temos passado ao largo dessa questão, como se ela não nos importasse para entendermos melhor onde estamos. E o que enfrentamos, a cada momento, para existir. Um simples dado ignorado sobre o planeta pode nos revelar alguma coisa fundamental sobre nós mesmos. Talvez esse simples dado, sobre a existência do que não conhecemos, nos explique o que não conseguimos explicar até agora.

O calor excessivo na Europa, as cheias no continente asiático, as recentes chuvas de inverno durante o nosso verão devem ser mais uma reação da natureza ao que temos feito de errado no mundo. Cada fenômeno desses é um gesto de nossos parceiros para nos chamar a atenção para o que deve estar errado. Ou, então, uma simples declaração de guerra, sei lá de que tipo.

Quando nossos erros se concluem antes de um desastre final, nossos parceiros deixam para lá, esperam que desvendemos o fracasso de nossas más ideias. Outro dia, um daqueles príncipes do Oriente Médio ofereceu ao Brasil fazer parte da Opep, a organização dos países exportadores de petróleo. Deve ter feito o convite porque quase ninguém mais quer saber da Opep, por causa das novas fontes de energia. Ninguém está mais a fim de gastar fortunas na exploração de petróleo, quando o mundo desenvolve e já usa novas fontes limpas de energia, como a eólica e a solar.

O novo coronavírus é um sinal desse confronto entre o que foi vantagem no passado e hoje não é mais. É uma formação natural de um mundo que ainda não conhecemos, equivalente ao que foi a Gripe Espanhola, no final da Primeira Guerra Mundial. Um alerta contemporâneo.

No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz que encerrava a Grande Guerra. Com mais de 16 milhões de vítimas e histórias de arrepiar qualquer um de tanta violência e crueldade, essa guerra seria responsável por um número de mortes que acabou sendo pequeno perto de outra tragédia simultânea: a chamada Gripe Espanhola, que muitos acreditam ter interrompido de 30 a 50 milhões de vidas, em todos os continentes. Curiosamente, como o coronavírus, a trágica epidemia não era uma gripe, mas o resultado do surgimento e multiplicação de um vírus até então desconhecido.

Segundo historiadores da época, apesar do nome da epidemia, o vírus tinha sido trazido da costa leste americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos, que haviam entrado na guerra em abril de 1918. Da Europa, os navios americanos e os de seus aliados o levaram para o resto do mundo, chegando ao Rio de Janeiro no mês de setembro daquele ano, num navio britânico que deixou aqui a gripe que não era gripe espalhada entre as meninas da Praça Mauá. E elas a transmitiram ao resto da cidade, onde a epidemia atingiu 600 mil habitantes, mais da metade da população. Como no caso do coronavírus, os que praticavam viagens transcontinentais eram os responsáveis por espalhar o vírus fatal pelo mundo afora.

O coronavírus, como a Gripe Espanhola, é uma espécie de resistência da natureza às nossas barbaridades. Uma resistência que ajudamos a se tornar de caráter global, graças ao progresso e ao poder, como se fôssemos estimulados por forças que não compreendemos, nem somos capazes de enfrentar. É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo. Mas, sempre lembrando que ele vem de um mundo ao qual também pertencemos e ao qual devemos atenção e respeito, até conhecê-lo melhor.


Cacá Diegues. In: O Globo. 16/03/2020. [Adaptado]

(Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/um-alertacontemporaneo-24305182)

Em “O planeta nunca foi o mesmo” e “Cada fenômeno desses é um gesto”, os termos em destaque exercem a função sintática de:

Alternativas
Comentários
  • verbos de ligação- verbo nominal e predicativo do sujeito

  • B= PREDICADO, o que se afirma, se nega ou diz respeito ao sujeito da ORAÇÃO

  • A questão é de sintaxe e quer saber a classificação sintática dos termos destacados em “O planeta nunca foi o mesmo” e “Cada fenômeno desses é um gesto” . Vejamos:

     .

    A) sujeito

    Errado.

    Sujeito: é o termo sobre o qual o restante da oração diz algo.

    Ex.: Pessoas inteligentes estudam muito.

    Para identificarmos o sujeito, devemos fazer a pergunta “quem?, o quê? ou quê?” ANTES do verbo.

     .

    B) predicativo

    Certo. Há em destaque dois predicativos do sujeito, unidos aos sujeitos por meio de verbos de ligação (verbo "ser", nos dois casos).

    Predicativo: adjetivo ou expressão com função adjetiva localizada no predicado, que qualifica o sujeito ou o objeto. O predicativo pode expressar uma qualidade (alto, magro, bonito...) ou um estado (cansado, pensativo, triste...) do termo ao qual se refere.

    Predicativo do sujeito: quando o adjetivo se refere ao sujeito. Se prende ao sujeito por um verbo de ligação. Ex.: Os alunos são inteligentes. (“inteligentes” é o predicativo do sujeito, pois se refere ao sujeito “os alunos”)

    Predicativo do objeto: quando o adjetivo se refere ao objeto. Ex.: Eu comprei livros usados. (“usados” é o predicativo do objeto, pois se refere ao objeto direto “livros”).

     .

    C) adjunto adverbial

    Errado.

    Adjunto adverbial: é sempre um advérbio ou uma locução adverbial. Caracteriza melhor a ação expressa pelo verbo, acrescentando ou especificando uma circunstância qualquer (modo, lugar, tempo...).

    Ex.: Nós estudamos muito bem ontem no curso. (“muito” é adjunto adverbial de intensidade. “bem” é adjunto adverbial de modo. “ontem” adjunto adverbial de tempo. “no curso” adjunto adverbial de lugar.)

     .

    D) complemento verbal

    Errado. Complemento verbal = objeto direto ou indireto.

    Objeto direto: liga-se diretamente a verbos transitivos diretos (VTD) e verbos transitivos diretos e indiretos (VTDI).

    Ex.: Comprei um dicionário de Língua Portuguesa. (“comprei” é verbo transitivo direto. “um dicionário de Língua Portuguesa” é o objeto direto)

    Objeto indireto: é o termo preposicionado que completa o sentido de um verbo transitivo indireto (VTI) ou de um verbo transitivo direto e indireto (VTDI).

    Ex.: Eu confio em Deus. (“confio” é VTI. “em Deus” é objeto indireto).

    Já em “Eu tenho confiança em Deus”, “em Deus” é complemento nominal, pois está ligado ao substantivo “confiança”.

     .

    Gabarito: Letra B

  • verbo de ligação = predicativo.

  • predicativo = tudo aquilo que se diz do sujeito inclusive o verbo.

    predicativo nominal = vebros de ligação + caracteristica geralmente adjetivo

    nao existe predicativo nominal sem o verbo de ligação!!

    predicativo verbal = sujeito + verbo significativo (de ação) os meninos brincavam...

    predicativo verbo-nominal = verbo de ação + caracteristica.

  • Predicativos do sujeito. No caso vem logo após o VL

  •  O predicativo do sujeito é um termo localizado no predicado da oração que serve para qualificar ou classificar o sujeito.


ID
5636746
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


Um alerta contemporâneo


O planeta nunca foi o mesmo. Ao longo do tempo, temos passado ao largo dessa questão, como se ela não nos importasse para entendermos melhor onde estamos. E o que enfrentamos, a cada momento, para existir. Um simples dado ignorado sobre o planeta pode nos revelar alguma coisa fundamental sobre nós mesmos. Talvez esse simples dado, sobre a existência do que não conhecemos, nos explique o que não conseguimos explicar até agora.

O calor excessivo na Europa, as cheias no continente asiático, as recentes chuvas de inverno durante o nosso verão devem ser mais uma reação da natureza ao que temos feito de errado no mundo. Cada fenômeno desses é um gesto de nossos parceiros para nos chamar a atenção para o que deve estar errado. Ou, então, uma simples declaração de guerra, sei lá de que tipo.

Quando nossos erros se concluem antes de um desastre final, nossos parceiros deixam para lá, esperam que desvendemos o fracasso de nossas más ideias. Outro dia, um daqueles príncipes do Oriente Médio ofereceu ao Brasil fazer parte da Opep, a organização dos países exportadores de petróleo. Deve ter feito o convite porque quase ninguém mais quer saber da Opep, por causa das novas fontes de energia. Ninguém está mais a fim de gastar fortunas na exploração de petróleo, quando o mundo desenvolve e já usa novas fontes limpas de energia, como a eólica e a solar.

O novo coronavírus é um sinal desse confronto entre o que foi vantagem no passado e hoje não é mais. É uma formação natural de um mundo que ainda não conhecemos, equivalente ao que foi a Gripe Espanhola, no final da Primeira Guerra Mundial. Um alerta contemporâneo.

No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz que encerrava a Grande Guerra. Com mais de 16 milhões de vítimas e histórias de arrepiar qualquer um de tanta violência e crueldade, essa guerra seria responsável por um número de mortes que acabou sendo pequeno perto de outra tragédia simultânea: a chamada Gripe Espanhola, que muitos acreditam ter interrompido de 30 a 50 milhões de vidas, em todos os continentes. Curiosamente, como o coronavírus, a trágica epidemia não era uma gripe, mas o resultado do surgimento e multiplicação de um vírus até então desconhecido.

Segundo historiadores da época, apesar do nome da epidemia, o vírus tinha sido trazido da costa leste americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos, que haviam entrado na guerra em abril de 1918. Da Europa, os navios americanos e os de seus aliados o levaram para o resto do mundo, chegando ao Rio de Janeiro no mês de setembro daquele ano, num navio britânico que deixou aqui a gripe que não era gripe espalhada entre as meninas da Praça Mauá. E elas a transmitiram ao resto da cidade, onde a epidemia atingiu 600 mil habitantes, mais da metade da população. Como no caso do coronavírus, os que praticavam viagens transcontinentais eram os responsáveis por espalhar o vírus fatal pelo mundo afora.

O coronavírus, como a Gripe Espanhola, é uma espécie de resistência da natureza às nossas barbaridades. Uma resistência que ajudamos a se tornar de caráter global, graças ao progresso e ao poder, como se fôssemos estimulados por forças que não compreendemos, nem somos capazes de enfrentar. É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo. Mas, sempre lembrando que ele vem de um mundo ao qual também pertencemos e ao qual devemos atenção e respeito, até conhecê-lo melhor.


Cacá Diegues. In: O Globo. 16/03/2020. [Adaptado]

(Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/um-alertacontemporaneo-24305182)

No trecho “histórias de arrepiar qualquer um de tanta violência e crueldade” (quinto parágrafo), o termo introduzido pela preposição em destaque expressa noção semelhante à da expressão que se destaca na frase:

Alternativas
Comentários
  • MOTIVO DE ARREPIAR ? DE TANTA VIOLENCIA!

    a)fala fala de alguma coisa de amor.

    b)de repente locução prepositiva 

    c)partindo de algum lugar.

    d)começaram a cair de cansaço . motivo para eles cairem foi o cansaço

  • Complemento : Temos um advérbio de causa.

    Ex: Morreu de fome .

    Qual foi a causa da morte ? A fome.

    Tiago 1 :

    5 E se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, sem repreensão, e ser-lhe-á dada.

  • Gabarito D para não.assinantes.

  • pensei na ideia de causa.


ID
5636749
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


Um alerta contemporâneo


O planeta nunca foi o mesmo. Ao longo do tempo, temos passado ao largo dessa questão, como se ela não nos importasse para entendermos melhor onde estamos. E o que enfrentamos, a cada momento, para existir. Um simples dado ignorado sobre o planeta pode nos revelar alguma coisa fundamental sobre nós mesmos. Talvez esse simples dado, sobre a existência do que não conhecemos, nos explique o que não conseguimos explicar até agora.

O calor excessivo na Europa, as cheias no continente asiático, as recentes chuvas de inverno durante o nosso verão devem ser mais uma reação da natureza ao que temos feito de errado no mundo. Cada fenômeno desses é um gesto de nossos parceiros para nos chamar a atenção para o que deve estar errado. Ou, então, uma simples declaração de guerra, sei lá de que tipo.

Quando nossos erros se concluem antes de um desastre final, nossos parceiros deixam para lá, esperam que desvendemos o fracasso de nossas más ideias. Outro dia, um daqueles príncipes do Oriente Médio ofereceu ao Brasil fazer parte da Opep, a organização dos países exportadores de petróleo. Deve ter feito o convite porque quase ninguém mais quer saber da Opep, por causa das novas fontes de energia. Ninguém está mais a fim de gastar fortunas na exploração de petróleo, quando o mundo desenvolve e já usa novas fontes limpas de energia, como a eólica e a solar.

O novo coronavírus é um sinal desse confronto entre o que foi vantagem no passado e hoje não é mais. É uma formação natural de um mundo que ainda não conhecemos, equivalente ao que foi a Gripe Espanhola, no final da Primeira Guerra Mundial. Um alerta contemporâneo.

No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz que encerrava a Grande Guerra. Com mais de 16 milhões de vítimas e histórias de arrepiar qualquer um de tanta violência e crueldade, essa guerra seria responsável por um número de mortes que acabou sendo pequeno perto de outra tragédia simultânea: a chamada Gripe Espanhola, que muitos acreditam ter interrompido de 30 a 50 milhões de vidas, em todos os continentes. Curiosamente, como o coronavírus, a trágica epidemia não era uma gripe, mas o resultado do surgimento e multiplicação de um vírus até então desconhecido.

Segundo historiadores da época, apesar do nome da epidemia, o vírus tinha sido trazido da costa leste americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos, que haviam entrado na guerra em abril de 1918. Da Europa, os navios americanos e os de seus aliados o levaram para o resto do mundo, chegando ao Rio de Janeiro no mês de setembro daquele ano, num navio britânico que deixou aqui a gripe que não era gripe espalhada entre as meninas da Praça Mauá. E elas a transmitiram ao resto da cidade, onde a epidemia atingiu 600 mil habitantes, mais da metade da população. Como no caso do coronavírus, os que praticavam viagens transcontinentais eram os responsáveis por espalhar o vírus fatal pelo mundo afora.

O coronavírus, como a Gripe Espanhola, é uma espécie de resistência da natureza às nossas barbaridades. Uma resistência que ajudamos a se tornar de caráter global, graças ao progresso e ao poder, como se fôssemos estimulados por forças que não compreendemos, nem somos capazes de enfrentar. É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo. Mas, sempre lembrando que ele vem de um mundo ao qual também pertencemos e ao qual devemos atenção e respeito, até conhecê-lo melhor.


Cacá Diegues. In: O Globo. 16/03/2020. [Adaptado]

(Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/um-alertacontemporaneo-24305182)

Em “nos chamar a atenção para o que deve estar errado” (segundo parágrafo), o pronome relativo em destaque funciona como sujeito da oração que inicia. Exerce essa mesma função sintática o que em:

Alternativas
Comentários
  • Questão Mãe Diná.

  • “nos chamar a atenção para o que deve estar errado”

    O = pronome demonstrativo, que poderia ser substituído por aquilo

    Que = o qual

    Assim, que retoma aquilo. Substituindo fica assim:

    Aquilo deve estar errado.

    Na frase "a" o que retoma tratado de paz. Logo, fica assim:

    O tratado de paz encerrava a Grande guerra.

    Exerce em ambos os casos a função sintática de sujeito.

  • o que deve estar errado.

    o nesse caso é pronome demonstrativo e nao artigo.

    entao pode ser subsntituido por aquilo 

    aquilo que deve estar errado.

    o tratado de paz que encerrava a guerra 

    Logo aqui o ''que'' retoma o sujeito 

    entao dizemos que o aquilo é o sujeito 

    E TRATADO DE PAZ TBM 

    LETRA A.

    bonus

    o que = pronome demonstrativo concordando 'O'

    ele tem um quê de quero mais > nesse caso o artigo indefinido um substantivou o que fazendo com que ele fosse acentuado. caso se substantivação

    outro caso em que é acentuada é em.

    finais de frase ou interjeições

     - voce disse isso! o quê?! nao fui eu!! 

    comeu dez pedaços de cana por quê?  

  • Marquei a letra D. Não entendi pq é a A.

  • A

    tratado de paz que encerrava a Grande Guerra -GABARITO > pronome relativo retomando tratado de paz (que encerrava a grande guerra)

    B

    que não conseguimos explicar até agora ERRADA > quem não consegue? Nós. o "que" não retoma Nós

    C

    ao que temos feito de errado no mundo ERRADA> quem tem feito? Nós. ao "que" não retoma Nós

    D

    um mundo que ainda não conhecemos ERRADA > quem não conhece um mundo? Nós, o "que" retoma MUNDO, obj dir

    PMERJ!

    Zerô, é o gat!

  • A) tratado de paz que encerrava a Grande Guerra (o tratado de paz é retomado pelo pronome relativo (PR) "que", ao construir a nova oração, fica: O TRATATADO DE PAZ encerrava a grande guerra).

    B) o que não conseguimos explicar até agora ( o = AQUILO, o PR retoma o pronome "aquilo", ao construir a oração, temos: aquilo não conseguimos explicar até agora. O sujeito está oculto, é o termo "NÓS", com este termo expresso, teríamos: Aquilo NÓS não conseguimos explicar até agora).

    C) ao que temos feito de errado no mundo. (N li o texto, se alguém quiser complementar, por favor o faça).

    D) um mundo que ainda não conhecemos (semelhante a B, o sujeito está oculto, é o "NÓS não conhecemos).

  • Nas letras B e D, o pronome relativo tem a função sintática de OD

  • Seguem apontamentos: (vermelho suj + verbo)

    tratado de paz que (ELE > Pron. Relat.) encerrava a Grande Guerra

    que (NÓS) não conseguimos explicar até agora (NÓS NÃO CONSEGUIMOS EXPLICAR AQUILO)

    ao que (NÓS) temos feito de errado no mundo (NÓS TEMOS FEITO DE ERRADO AQUILO)

    um mundo que (NÓS) ainda não conhecemos (NÓS AINDA NÃO CONHECEMOS O MUNDO)

  • para identificar a função SINTÁTICA do pronome "QUE" : troque pelo referente.

    " tratado de paz que encerrava a Grande Guerra"

    Tratado de paz / que / encerrava a Grande Guerra

    Tratado de paz / encerrava a Grande guerra

    Sujeito : Tratado de paz (note que o pronome "que" serve para fazer referência ao sujeito, ou seja, ele está no lugar de "tratado de paz" para evitar repetições.

  • Tanto a A quanto a D possuem pronomes relativos retomando termos anteriores.

    Qual o motivo de ser a letra A?

    Alguém que realmente saiba poderia explicar?

  • Marquei a letra D. Li todos os comentários dos colegas e mesmo assim não compreendi o porquê de ser a letra A. Eu fiz essa prova e errei, mas o que me incomoda mesmo é não entender o motivo do erro.

  • Percebi que na opção B,C e D o sujeito está depois do QUE, no entanto na opção A está antes.
  • Quando o ''O'', que anteceder a palavra "QUE" , puder ser substituído por "aquilo" o QUE será um pronome relativo.

    -Alexandre Soares.

  • Nas letras B, C e D, o sujeito dos verbos é um "nós" oculto.


ID
5636752
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


Um alerta contemporâneo


O planeta nunca foi o mesmo. Ao longo do tempo, temos passado ao largo dessa questão, como se ela não nos importasse para entendermos melhor onde estamos. E o que enfrentamos, a cada momento, para existir. Um simples dado ignorado sobre o planeta pode nos revelar alguma coisa fundamental sobre nós mesmos. Talvez esse simples dado, sobre a existência do que não conhecemos, nos explique o que não conseguimos explicar até agora.

O calor excessivo na Europa, as cheias no continente asiático, as recentes chuvas de inverno durante o nosso verão devem ser mais uma reação da natureza ao que temos feito de errado no mundo. Cada fenômeno desses é um gesto de nossos parceiros para nos chamar a atenção para o que deve estar errado. Ou, então, uma simples declaração de guerra, sei lá de que tipo.

Quando nossos erros se concluem antes de um desastre final, nossos parceiros deixam para lá, esperam que desvendemos o fracasso de nossas más ideias. Outro dia, um daqueles príncipes do Oriente Médio ofereceu ao Brasil fazer parte da Opep, a organização dos países exportadores de petróleo. Deve ter feito o convite porque quase ninguém mais quer saber da Opep, por causa das novas fontes de energia. Ninguém está mais a fim de gastar fortunas na exploração de petróleo, quando o mundo desenvolve e já usa novas fontes limpas de energia, como a eólica e a solar.

O novo coronavírus é um sinal desse confronto entre o que foi vantagem no passado e hoje não é mais. É uma formação natural de um mundo que ainda não conhecemos, equivalente ao que foi a Gripe Espanhola, no final da Primeira Guerra Mundial. Um alerta contemporâneo.

No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz que encerrava a Grande Guerra. Com mais de 16 milhões de vítimas e histórias de arrepiar qualquer um de tanta violência e crueldade, essa guerra seria responsável por um número de mortes que acabou sendo pequeno perto de outra tragédia simultânea: a chamada Gripe Espanhola, que muitos acreditam ter interrompido de 30 a 50 milhões de vidas, em todos os continentes. Curiosamente, como o coronavírus, a trágica epidemia não era uma gripe, mas o resultado do surgimento e multiplicação de um vírus até então desconhecido.

Segundo historiadores da época, apesar do nome da epidemia, o vírus tinha sido trazido da costa leste americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos, que haviam entrado na guerra em abril de 1918. Da Europa, os navios americanos e os de seus aliados o levaram para o resto do mundo, chegando ao Rio de Janeiro no mês de setembro daquele ano, num navio britânico que deixou aqui a gripe que não era gripe espalhada entre as meninas da Praça Mauá. E elas a transmitiram ao resto da cidade, onde a epidemia atingiu 600 mil habitantes, mais da metade da população. Como no caso do coronavírus, os que praticavam viagens transcontinentais eram os responsáveis por espalhar o vírus fatal pelo mundo afora.

O coronavírus, como a Gripe Espanhola, é uma espécie de resistência da natureza às nossas barbaridades. Uma resistência que ajudamos a se tornar de caráter global, graças ao progresso e ao poder, como se fôssemos estimulados por forças que não compreendemos, nem somos capazes de enfrentar. É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo. Mas, sempre lembrando que ele vem de um mundo ao qual também pertencemos e ao qual devemos atenção e respeito, até conhecê-lo melhor.


Cacá Diegues. In: O Globo. 16/03/2020. [Adaptado]

(Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/um-alertacontemporaneo-24305182)

Em “O coronavírus, como a Gripe Espanhola, é uma espécie de resistência da natureza às nossas barbaridades.” (último parágrafo), há uso de acento grave. Esse sinal – indicativo de crase – também é necessário sobre o a em destaque na frase:

Alternativas
Comentários
  • Combate ao vírus.

  • A)PALAVRAS NO PLURAL 

    B) destacando no combate a + a (susntantivo feminino) à pandemia. = CORRETA.

    SUBSTITUINDO Por um correlato masculino

    comba ao vírus = deu certo =D

    c)quem aponta aponta alguam coisa sem preposição.

    d)quem trava trava alguma coisa.

  • em C e D há apenas aritgo. Em A há apenas a preposição

  • Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé

    fui nesse pensamento e acabei errando kkkkk


ID
5636755
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


Um alerta contemporâneo


O planeta nunca foi o mesmo. Ao longo do tempo, temos passado ao largo dessa questão, como se ela não nos importasse para entendermos melhor onde estamos. E o que enfrentamos, a cada momento, para existir. Um simples dado ignorado sobre o planeta pode nos revelar alguma coisa fundamental sobre nós mesmos. Talvez esse simples dado, sobre a existência do que não conhecemos, nos explique o que não conseguimos explicar até agora.

O calor excessivo na Europa, as cheias no continente asiático, as recentes chuvas de inverno durante o nosso verão devem ser mais uma reação da natureza ao que temos feito de errado no mundo. Cada fenômeno desses é um gesto de nossos parceiros para nos chamar a atenção para o que deve estar errado. Ou, então, uma simples declaração de guerra, sei lá de que tipo.

Quando nossos erros se concluem antes de um desastre final, nossos parceiros deixam para lá, esperam que desvendemos o fracasso de nossas más ideias. Outro dia, um daqueles príncipes do Oriente Médio ofereceu ao Brasil fazer parte da Opep, a organização dos países exportadores de petróleo. Deve ter feito o convite porque quase ninguém mais quer saber da Opep, por causa das novas fontes de energia. Ninguém está mais a fim de gastar fortunas na exploração de petróleo, quando o mundo desenvolve e já usa novas fontes limpas de energia, como a eólica e a solar.

O novo coronavírus é um sinal desse confronto entre o que foi vantagem no passado e hoje não é mais. É uma formação natural de um mundo que ainda não conhecemos, equivalente ao que foi a Gripe Espanhola, no final da Primeira Guerra Mundial. Um alerta contemporâneo.

No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz que encerrava a Grande Guerra. Com mais de 16 milhões de vítimas e histórias de arrepiar qualquer um de tanta violência e crueldade, essa guerra seria responsável por um número de mortes que acabou sendo pequeno perto de outra tragédia simultânea: a chamada Gripe Espanhola, que muitos acreditam ter interrompido de 30 a 50 milhões de vidas, em todos os continentes. Curiosamente, como o coronavírus, a trágica epidemia não era uma gripe, mas o resultado do surgimento e multiplicação de um vírus até então desconhecido.

Segundo historiadores da época, apesar do nome da epidemia, o vírus tinha sido trazido da costa leste americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos, que haviam entrado na guerra em abril de 1918. Da Europa, os navios americanos e os de seus aliados o levaram para o resto do mundo, chegando ao Rio de Janeiro no mês de setembro daquele ano, num navio britânico que deixou aqui a gripe que não era gripe espalhada entre as meninas da Praça Mauá. E elas a transmitiram ao resto da cidade, onde a epidemia atingiu 600 mil habitantes, mais da metade da população. Como no caso do coronavírus, os que praticavam viagens transcontinentais eram os responsáveis por espalhar o vírus fatal pelo mundo afora.

O coronavírus, como a Gripe Espanhola, é uma espécie de resistência da natureza às nossas barbaridades. Uma resistência que ajudamos a se tornar de caráter global, graças ao progresso e ao poder, como se fôssemos estimulados por forças que não compreendemos, nem somos capazes de enfrentar. É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo. Mas, sempre lembrando que ele vem de um mundo ao qual também pertencemos e ao qual devemos atenção e respeito, até conhecê-lo melhor.


Cacá Diegues. In: O Globo. 16/03/2020. [Adaptado]

(Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/um-alertacontemporaneo-24305182)

“É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo.” A relação de sentido que se estabelece entre duas orações dessa frase altera-se quando o conectivo em destaque é substituído assim:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Por isso é conclusivo, a única conjunção que não encaixa com esse valor é a conjunção contudo, que possui valor adversativo.

  • Contudo adversativo.

  • JESUS NAO LI A QUESTÃO DIREITO =/

  • Alternativa C

    Qual altera?

    Percebe: Temos 3 conjunções conclusivas logo, pois e portanto.

    E somente uma adversativa "Contudo".

    • Contudo é adversativo , exemplos : mas,porem,entretanto, contudo, todavia
  • A questão é de morfologia e quer saber por qual das conjunções abaixo NÃO podemos substituir a conjunção destaca em “É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo”. Vejamos:

     .

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

     .

    A) É claro que o coronavírus nos faz mal; logo devemos combatê-lo.

    Errado. "Logo", assim como "por isso", é conjunção coordenativa conclusiva.

     .

    B) É claro que o coronavírus nos faz mal; devemos, pois, combatê-lo.

    Errado. "Pois" (depois do verbo), assim como "por isso", é conjunção coordenativa conclusiva.

     .

    C) É claro que o coronavírus nos faz mal; contudo, devemos combatê-lo.

    Certo. "Contudo", diferente de "por isso", é conjunção coordenativa adversativa.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, contudo passou nas provas.

     .

    D) É claro que o coronavírus nos faz mal; portanto, devemos combatê-lo.

    Errado. "Portanto", assim como "por isso", é conjunção coordenativa conclusiva.

     .

    Gabarito: Letra C

  • Conjunções adversativas: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, não obstante, só que, já, agora, ainda assim, mesmo assim, a despeito de, no entanto


ID
5636758
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


Um alerta contemporâneo


O planeta nunca foi o mesmo. Ao longo do tempo, temos passado ao largo dessa questão, como se ela não nos importasse para entendermos melhor onde estamos. E o que enfrentamos, a cada momento, para existir. Um simples dado ignorado sobre o planeta pode nos revelar alguma coisa fundamental sobre nós mesmos. Talvez esse simples dado, sobre a existência do que não conhecemos, nos explique o que não conseguimos explicar até agora.

O calor excessivo na Europa, as cheias no continente asiático, as recentes chuvas de inverno durante o nosso verão devem ser mais uma reação da natureza ao que temos feito de errado no mundo. Cada fenômeno desses é um gesto de nossos parceiros para nos chamar a atenção para o que deve estar errado. Ou, então, uma simples declaração de guerra, sei lá de que tipo.

Quando nossos erros se concluem antes de um desastre final, nossos parceiros deixam para lá, esperam que desvendemos o fracasso de nossas más ideias. Outro dia, um daqueles príncipes do Oriente Médio ofereceu ao Brasil fazer parte da Opep, a organização dos países exportadores de petróleo. Deve ter feito o convite porque quase ninguém mais quer saber da Opep, por causa das novas fontes de energia. Ninguém está mais a fim de gastar fortunas na exploração de petróleo, quando o mundo desenvolve e já usa novas fontes limpas de energia, como a eólica e a solar.

O novo coronavírus é um sinal desse confronto entre o que foi vantagem no passado e hoje não é mais. É uma formação natural de um mundo que ainda não conhecemos, equivalente ao que foi a Gripe Espanhola, no final da Primeira Guerra Mundial. Um alerta contemporâneo.

No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz que encerrava a Grande Guerra. Com mais de 16 milhões de vítimas e histórias de arrepiar qualquer um de tanta violência e crueldade, essa guerra seria responsável por um número de mortes que acabou sendo pequeno perto de outra tragédia simultânea: a chamada Gripe Espanhola, que muitos acreditam ter interrompido de 30 a 50 milhões de vidas, em todos os continentes. Curiosamente, como o coronavírus, a trágica epidemia não era uma gripe, mas o resultado do surgimento e multiplicação de um vírus até então desconhecido.

Segundo historiadores da época, apesar do nome da epidemia, o vírus tinha sido trazido da costa leste americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos, que haviam entrado na guerra em abril de 1918. Da Europa, os navios americanos e os de seus aliados o levaram para o resto do mundo, chegando ao Rio de Janeiro no mês de setembro daquele ano, num navio britânico que deixou aqui a gripe que não era gripe espalhada entre as meninas da Praça Mauá. E elas a transmitiram ao resto da cidade, onde a epidemia atingiu 600 mil habitantes, mais da metade da população. Como no caso do coronavírus, os que praticavam viagens transcontinentais eram os responsáveis por espalhar o vírus fatal pelo mundo afora.

O coronavírus, como a Gripe Espanhola, é uma espécie de resistência da natureza às nossas barbaridades. Uma resistência que ajudamos a se tornar de caráter global, graças ao progresso e ao poder, como se fôssemos estimulados por forças que não compreendemos, nem somos capazes de enfrentar. É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo. Mas, sempre lembrando que ele vem de um mundo ao qual também pertencemos e ao qual devemos atenção e respeito, até conhecê-lo melhor.


Cacá Diegues. In: O Globo. 16/03/2020. [Adaptado]

(Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/um-alertacontemporaneo-24305182)

“No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz...” O mesmo motivo gramatical que leva ao uso da vírgula nesse contexto justifica seu emprego em:

Alternativas
Comentários
  • No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz...”

    Adj adv de tempo

    Da Europa, os navios americanos e os de seus aliados o levaram para o resto do mundo...

    Adj adv de lugar

  • No dia 11 de novembro de 1918, = ADJ TEMPO

    ADJUNTO ADVERBIAL COM MAIS DE 3 EXTENSÕES.OBRIGATÓRIO USO DE VÍRGULA. =

    D) DA EUROPA > AQUI É FACULTATIVO O USO DE VÍRGULAR POR TER 2 TERMOS APENAS.ADV LUGAR.

  • não entendi a questão. Pede a mesma regra, porém a alternativa não condiz com o comando da questão.
  • GABARITO - D

    No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz.

    Em REGRA , um adjunto adverbial com até 3 palavras terá vírgula obrigatória.


ID
5636761
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


Um alerta contemporâneo


O planeta nunca foi o mesmo. Ao longo do tempo, temos passado ao largo dessa questão, como se ela não nos importasse para entendermos melhor onde estamos. E o que enfrentamos, a cada momento, para existir. Um simples dado ignorado sobre o planeta pode nos revelar alguma coisa fundamental sobre nós mesmos. Talvez esse simples dado, sobre a existência do que não conhecemos, nos explique o que não conseguimos explicar até agora.

O calor excessivo na Europa, as cheias no continente asiático, as recentes chuvas de inverno durante o nosso verão devem ser mais uma reação da natureza ao que temos feito de errado no mundo. Cada fenômeno desses é um gesto de nossos parceiros para nos chamar a atenção para o que deve estar errado. Ou, então, uma simples declaração de guerra, sei lá de que tipo.

Quando nossos erros se concluem antes de um desastre final, nossos parceiros deixam para lá, esperam que desvendemos o fracasso de nossas más ideias. Outro dia, um daqueles príncipes do Oriente Médio ofereceu ao Brasil fazer parte da Opep, a organização dos países exportadores de petróleo. Deve ter feito o convite porque quase ninguém mais quer saber da Opep, por causa das novas fontes de energia. Ninguém está mais a fim de gastar fortunas na exploração de petróleo, quando o mundo desenvolve e já usa novas fontes limpas de energia, como a eólica e a solar.

O novo coronavírus é um sinal desse confronto entre o que foi vantagem no passado e hoje não é mais. É uma formação natural de um mundo que ainda não conhecemos, equivalente ao que foi a Gripe Espanhola, no final da Primeira Guerra Mundial. Um alerta contemporâneo.

No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz que encerrava a Grande Guerra. Com mais de 16 milhões de vítimas e histórias de arrepiar qualquer um de tanta violência e crueldade, essa guerra seria responsável por um número de mortes que acabou sendo pequeno perto de outra tragédia simultânea: a chamada Gripe Espanhola, que muitos acreditam ter interrompido de 30 a 50 milhões de vidas, em todos os continentes. Curiosamente, como o coronavírus, a trágica epidemia não era uma gripe, mas o resultado do surgimento e multiplicação de um vírus até então desconhecido.

Segundo historiadores da época, apesar do nome da epidemia, o vírus tinha sido trazido da costa leste americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos, que haviam entrado na guerra em abril de 1918. Da Europa, os navios americanos e os de seus aliados o levaram para o resto do mundo, chegando ao Rio de Janeiro no mês de setembro daquele ano, num navio britânico que deixou aqui a gripe que não era gripe espalhada entre as meninas da Praça Mauá. E elas a transmitiram ao resto da cidade, onde a epidemia atingiu 600 mil habitantes, mais da metade da população. Como no caso do coronavírus, os que praticavam viagens transcontinentais eram os responsáveis por espalhar o vírus fatal pelo mundo afora.

O coronavírus, como a Gripe Espanhola, é uma espécie de resistência da natureza às nossas barbaridades. Uma resistência que ajudamos a se tornar de caráter global, graças ao progresso e ao poder, como se fôssemos estimulados por forças que não compreendemos, nem somos capazes de enfrentar. É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo. Mas, sempre lembrando que ele vem de um mundo ao qual também pertencemos e ao qual devemos atenção e respeito, até conhecê-lo melhor.


Cacá Diegues. In: O Globo. 16/03/2020. [Adaptado]

(Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/um-alertacontemporaneo-24305182)

Em “o vírus tinha sido trazido da costa leste americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos” (penúltimo parágrafo), o verbo se encontra na voz passiva. Sem ocasionar outra alteração, ao usar a voz ativa para reescrever o segmento, obtém-se:

Alternativas
Comentários
  • O vírus tinha sido trazido da costa leste americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos

    Combatentes dos Estados Unidos haviam trazido o vírus da costa leste americana para a Europa

  • Aprendi que o tempo composto é via de regra voz ativa

    TC= ter/haver+particípio

    GAB C

    APMBB

  • Haver = no sentido de acontecer e existir = impessoais sem sujeito.

    O Vírus tinha sido trazido da costa leste americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos. (AGENTE DA PASSIVA)  MAS ERA O SUJEITO

     

    TINHA SIDO TRAZIDO = PRETERITO IMPERFEITO DO INDICATIVO.

    ENTAO

    A)TRARIAM = FUTURO DO PRETERITO  ERRADA

    B)TRAZIAM = PRESENTE DO INDICATIVO

    C)CORRETA. PRETERITO IMPERFEITO.

    D)FUTURO DO PRETERITO =ERRADA

  • Galera, o verbo (HAVER) com o sentido de (TER), ele acompanha o sujeito em qualquer pessoa, inclusive no plural.

    • Eles haviam dado a resposta certa.
    • Elas haverão de chegar antes de todos para organizar os detalhes.
    • Houveram de acontecer as mudanças para que ele tomasse uma decisão.

    (C)combatentes dos Estados Unidos haviam trazido o vírus da costa leste americana para a Europa

    VOZ ATIVA :  ter/haver + particípio

    CFO PM BA

    SERTÃO

  • VOZ ATIVA: ter/haver + verbo no particípio.

    "combatentes dos Estados Unidos haviam trazido o vírus da costa leste americana para a Europa"

    GABARITO C

  • Na PPMG NAO CAIU ASSIM KKKKKK

  • "pelos combatentes..." o correto na voz ativa seria "os combatentes"

ID
5636767
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Noções de Informática

No que diz respeito aos conceitos básicos de um microcomputador, um termo é empregado para referenciar os programas, que fazem com que o computador seja útil executando alguma função, enquanto outro termo se refere à parte mecânica e física da máquina, com seus componentes eletrônicos. Esses conceitos são conhecidos, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Middleware é um software que fornece serviços e recursos comuns a aplicações. Gerenciamento de dados, serviços de aplicações, sistema de mensageria, autenticação e gerenciamento de APIs são recursos comumente operados por um software de middleware. Fonte: redhat
  • Middleware é o software de computador que fornece serviços para softwares aplicativos além daqueles disponíveis pelo sistema operacional. Pode ser descrito como "cola de software

  • B) software e hardware

  • Fala meu aluno(a)! A questão aborda conhecimentos acerca de hardware e software.

    Gabarito: Letra B

    Professor, o que é hardware?

    R. é a parte física de um computador, é formado pelos componentes eletrônicos, como por exemplo, placa de som, modem entre outros.

    Professor, o que é Software?

    R. é a parte lógica do computador. Software é a manipulação, instrução de execução, redirecionamento e execução das atividades lógicas das máquinas.

    R. Em outras palavras, são os programas de um computador.

    Rumo à aprovação meu aluno(a)!

    Bons Estudos!

  • Letra B.

    Software ----------------> É a parte LÓGICA de um computador.

    Hardware ---------------> É a parte um FÍSICA.

    Bons estudos!!! ❤️✍

  • Hardware vc consegue tocar; software , não.

  • Middleware é um software que faz o intermédio entre 2 softwares.

    ex: no futebol seria como se fosse o meio de campo: leva a bola da zaga para o ataque

    veja mais: https://www.youtube.com/watch?v=HHd6F7rCzvY

  • firmware é um software no dispositivo de hardware que executa funções como tarefas básicas de entrada/saída e oferece as instruções necessárias para que o dispositivo se comunique com outros.

  •  Letra B.

    Software ----------------> Você só pode xingar (PROGRAMAS).

    Hardware ---------------> Você pode chutar (FÍSICO).

  • Também conhecidos pela nomenclatura “software embarcado”, os Firmware são um conjunto de instruções operacionais que são programadas diretamente no hardware de equipamentos eletrônicos.


ID
5636779
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Observe as expressões abaixo:



4² – 3² = 7

5² – 4² = 9

6² – 5² = 11

.

.

.

9748² – 9747² = t



A sequência (7, 9, 11, ... , t) representa os resultados das diferenças dos quadrados de dois números inteiros consecutivos. O valor de t é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C. Questão boa

    Soma 4 + 3 = 7

    Soma 5 + 4 = 9

    Soma 6 + 5 = 11

    Soma 9748 + 9747 = 19495

  • Questão boa. dá pra fazer por soma ou até mesmo por multiplicação rsr

  • Questão boa pra fazer o inocente perder tempo resolvendo potenciação

  • (emoji espantado) O


ID
5636782
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Sejam Ae B conjuntos definidos da seguinte maneira:


A= { pessoas que moram em São Gonçalo }

B = { pessoas que trabalham em Niterói }


O conjunto A– (A– B) representa o conjunto cujos elementos são pessoas que:

Alternativas
Comentários
  • alguém pra explicar?

  • Achei esse vídeo comentando essa prova, essa questão está por volta dos 2min30seg o prof menciona que é passível de anulação.

    https://www.youtube.com/watch?v=uiueqD4ttdE

  • Respondendo rápido errei, então fui olhar novamente para a questão:

    Observem que A-B = pessoas que moram em são gonçalo e NÃO trabalham em niterói, pois as pessoas que trabalham em niterói foram retiradas do conjunto

    Portanto:

    A- (A-B) = pessoas que moram em são gonçalo E trabalham em niterói, pois foram removidas as pessoas que moram em são gonçalo, porém não trabalham em niterói.

    Gostei da questão, levei um tapa na cara por excesso de confiança, e é melhor levar aqui do que no dia da prova...

  • Assertiva A

    moram em São Gonçalo e trabalham em Niterói

    Toda A é B porém nem toda B é A

  • resposta ele quer a intercessão.


ID
5636785
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Em uma empresa na qual trabalham 116 pessoas, sabe-seque:


    • 72 têm ensino médio completo;

    • 64 sabem usar o EXCEL;

    • 35 têm ensino médio completo e sabem usar o EXCEL.


O número de funcionários dessa empresa que não têm ensinomédio completo e não sabem usar o EXCEL é:

Alternativas
Comentários
  • total 116 

    tem ensino medio = 72

    64 sabem excel

    soma os dois = 136 que sabe mexe excel e tem o ensino medio.

    como eu sei que os 35 está embutido no meio das duas opções eu substraio.

    136-35 = 101 esses sao os que tem ensino medio e sabem mexer no excel de forma separada.

    os que foram conjuntos quem sabem ''os dois de uma vez '' eu tirei.

    entao tirando 116 total por 101 = temos os que nao sabem.

  • Só fazer as diminuições= 116-64=52, 116-72=44, 116-35=81, agora só escolher, 81-52=29, 44-29=15

    letra c

  • se vocês representarem graficamente no caderno com os conjuntos fica mais fácil ainda... Conjunto do ensino médio, do excell e a intercessão entre eles.

  • Fiz pelo diagrama de venn.

  • x = (35 + 116) - (72 + 64)

    x = 151 - 136

    x = 15


ID
5636791
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Francisco possui em sua carteira x reais e sabe-se que x ≥ 50. A negação de x ≥ 50 está corretamente indicada naseguinte opção:

Alternativas
Comentários
  • Gab D

    Ele fala que X é maior ou igual a 50 (logo ele tem 50,51,52 etc...)

    a negaçao entao será dizer que ele tem menos que 50, no caso X < 50

  • X é maior ou igual a 50.

    negação: X não é maior e não é igual a 50.

    Conclusão: X é menor que 50.

    Letra D) X<50

  • > ou igual a X .  negação ? < MENOR. 50x

  • para negar o x basta ser menor que 50.

  • A negação do "ou" é o "e" e nega todo mundo

    p v q

    negação será ~p ^ ~q


ID
5636794
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Segundo o TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro), o município de São Gonçalo, que possui o segundo maior Colégio Eleitoral do estado, tinha registrado, nas eleições ocorridas em 2016, um total de 686.207 eleitores.


(Fonte:http://www.tre-rj.gov.br/)


Passados 4 anos, em 2020 ocorreram eleições na cidade em que foram escolhidos, respectivamente:

Alternativas

ID
5636797
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Localizada ao leste da Baía de Guanabara, a freguesia de São Gonçalo possuía uma extensa área fluvial, o que fazia com que mantivesse um intenso contato com as freguesias, vilas e cidades vizinhas à época.


Numa visita a São Gonçalo no século XVIII, o Monsenhor Pizarro relata:


“(...) No território paroquial se acham 26 fábricas de açúcar, cinco de aguardente e sete olarias. Acana, o café, arroz, milho, feijão, e outros legumes, a mandioca, boa hortaliça, e frutas saborosíssimas de caroço e de pevide, são produções ordinárias do país, que levadas a qualquer dos 13 portos dispersos pelo interior da marinha, saem diariamente para a ribeira da cidade, onde se consomem.”


(SOUZA, José Antônio Soares de. Da Vila Real de Praia Grande à Imperial cidade de Niterói. Niterói: Fundação Niteroiense de Artes: 1993.)


Considerando-se a importância econômica e comercial de São Gonçalo à época citada, pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
5636809
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Osírio Arieta é Contador e atua no setor de pagamentos do município XC. Nos termos do Estatuto do Servidor Público do município de São Gonçalo, o servidor em efetivo exercício na Divisão de Tesouraria, da Secretaria Municipal de Fazenda, fará jus ao adicional de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    LEI Nº 50/1991

    DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO - RJ 

    SUBSEÇÃO XI

    ADICIONAL DE QUEBRA-DE-CAIXA

    Art. 91 O servidor em efetivo exercício na Divisão de Tesouraria, da Secretaria Municipal de Fazenda, fará jus ao adicional de quebra-de-caixa, no percentual de 30% (trinta por cento), incidente sobre o vencimento base


ID
5636812
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Safira Iasmin é servidora pública efetiva do município TT ocupando a função de confiança de gerente de logística da Secretaria Municipal de Obras. Na sua gerência, atuam cerca de cem servidores dos mais variados níveis. Dada a complexidade da administração, atua com quatro subgerências, embora concentre o poder hierárquico. Quando há necessidade, Safira transfere esse poder para um dos subgerentes. Trata-se da denominada:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Lei 9784/99, Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

  • GABARITO: LETRA A

    DELEGAÇÃO:

    Atribuir competência a terceiro.

    • Com ou sem hierarquia (vertical ou horizontal) para particular ou outro órgão. *

    Regra, exceto vedação legal.

  • Delegação de Competência

    É a outorgação de atribuições (deveres) com poder decisório dentro de uma esfera administrativa. É também instrumento da descentralização, isto é, ampliação do organismo administrativo.

  • GAB A

    PODER HIERÁRQUICO: É o poder de que dispõe o Executivo para organizar e distribuir as funções de seus órgãos, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal. O poder hierárquico tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito interno da Administração Pública. Do poder hierárquico são decorrentes certas faculdades implícitas ao superior, tais como dar ordens e fiscalizar o seu cumprimento, delegar e avocar atribuições e rever atos dos inferiores.

    1. Lei 9784/99, Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
    2. Lei 9784/99, Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)    

  • só eu que acho que transfirir é diferente de delegar
  • Essa é Aquela questão que se errar chora pelo menos até o próximo edital

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do aluno conhecimento do conteúdo da Lei n.º 9.784/99, em especial sobre delegação. Vejamos:

    Delegar significa repassar, temporariamente, a execução de determinada atividade à outra pessoa, podendo ocorrer a revogação a qualquer momento. Segundo a Lei 9.784/1999:

    Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

    Ou seja, poderá haver a delegação tanto para um subordinado (relação vertical) quanto para uma pessoa de fora do plano hierárquico da autoridade delegante (relação horizontal). Desta forma, apesar de o poder hierárquico ser de grande importância para os institutos da delegação e da avocação, a delegação pode sim acontecer com ou sem hierarquia.

    Porém, aqui importante fazer outra pergunta, apenas a fim de complementação: Todos os atos estatais podem ser delegados?

    Não! Conforme a lei do processo administrativo federal:

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    Aqui, vale qualquer mnemônico para ajudar a decorar importante dispositivo legal, presente frequentemente em provas. Um deles é o famoso CENORA.

    CE - competência exclusiva

    NO - edição de atos normativos

    RA - recurso administrativo

    Dito isso:

    A. CERTO. Delegação.

    Conforme explicação supra.

    B. ERRADO. Renúncia.

    No Direito, a renúncia é a desistência de um direito por seu titular.

    C. ERRADO. Desistência.

    Sem previsão legal/constitucional.

    D. ERRADO. Incompetência.

    Incompetência é o impedimento legal que veta ao juízo o processamento e o conhecimento de certos litígios judiciais.

    Gabarito: ALTERNATIVA A.

  • Questão: A

    Delegação x Avocação

    Delegação:

    • Passa as atribuições de um órgão para o outro, a qual seja: 
    1. mesma hierarquia; ou
    2. hierarquia inferior. 
    • Não transfere a competência, apenas a execução de determinado serviço.
    • O ato de delegação deverá ser específico.
    • Temporária.
    • Circunstância de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. 
    • Revogada a qualquer tempo.

    Avocação:

    • Puxada de competência do órgão superior perante o subordinado.
    • Permitido em caso de caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados. 
    • Realizada somente por órgão subordinado, caso não seja uma competência exclusiva.
    • Casos que não ocorrerá avocação:
    1. edição de atos de caráter normativo;
    2. decisão de recurso administrativos; e
    3. matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.


ID
5636815
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Tiago Noah é Secretário Municipal de Administração do município VB e, verificando que determinado ato administrativo padece de vício de nulidade, determina, de ofício, o seu desfazimento. Trata-se da aplicação, no âmbito do controle administrativo, do princípio da:

Alternativas
Comentários
  • A Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos. Isso ocorre pois a Administração está vinculada à lei, podendo exercer o controle da legalidade de seus atos.

  • Pelo princípio da autotutela, também denominado de sindicabilidade, a administração pública tem a prerrogativa de rever os seus próprios atos independentemente de provocação, seja para revogá-los ou para anulá-los, fala-se que este controle pode ser de legalidade ou de mérito. Quando ilegal o ato será anulado, quando inoportuno ou inconveniente será revogado.

    Fonte: Manual Caseiro.

    GAB. "C".

    Abraço e bons estudos!

  • GABARITO: LETRA C

    • AUTOTUTELA:

    • A ADM poderá revogar seus atos administrativos válidos por motivo de oportunidade e conveniência, ou anular por ilegalidade, sem interferência do poder judiciário.

    • ANULAÇÃO:

    • Quando presente ilegalidade. *******

    • A qualquer tempo.

    A anulação de ato nulo possui eficácia retroativa(ex tunc), mas admite-se a preservação dos efeitos já produzidos perante terceiros de boa-fé. Em relação aos atos inexistentes, nenhum efeito pode ser validamente mantido, mesmo perante terceiros de boa-fé .

    Exceção:

    • Terceiro de boa-fé (prescreve em 5 anos). *

    • Servidor de boa-fé.

    • REVOGAÇÃO:

    Por oportunidade e conveniência. *******

    Efeitos ex nunc (nunca retroage).

    Judiciário não pode revogar. **

    Quando impactar em direito individual, deve respeitar o devido processo legal. *

  • de ofício = o próprio orgão faz por si mesmo.

    provocado = alguém(particular) protocolo o pedido;

    princípio da autotutela. propria adm refaz - anula - revoga - os proprios atos.

    Anulação = com vícios de ilegalidade do ato administrativo

    Propria adminstração anula seus atos de oficio ou mediante provocação.

    Judiciario anula também.

    efeitos ex tunc retroativos. 

    anula-se atos discricionarios e vinculados.

    anulação para atos de ma-fé . qualquer hora.

    5 anos prazo para tornar ilegal o ato (quando o malfeitor nao tiver consciencia e nao for de ma-fé)

    revogação = por conveniencia e oportunidade.

    administração pode revogar os seus atos.

    pode judiciario revoga os proprios atos e nao os da adm publica.

    efeitos ex nunca (nao retroativos) 

    nao se revoga atos vinculados > com efeitos exauridos > atos completos.

    nao se revogam > atos vinculados, os já consumados, os que geraram direitos adquiridos

    revoga-se a qualquer tempo e revoga-se atos discricionarios.

    convalidação = se convalida atos FOCO

    QUANTO A SUA FORMA.  

    COMPETENCIA.

    SE FOR COMPETENCIA EXCLUSIVA E DE COMPETENCIA MATERIA NAO SE CONVALIDA

    SE FOR FORMA NECESSARIA A VALIDADE DO ATO TAMBÉM NAO SE CONVALIDA.

    COM EFEITOS EX TUNC ( RETROATIVOS)

    • AUTOTUTELA:

    • A ADM poderá revogar seus atos administrativos válidos por motivo de oportunidade e conveniência, ou anular por ilegalidade, sem interferência do poder judiciário.


ID
5636818
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Tafarel Bruni é cidadão italiano tendo se radicado no Brasil por ter se adaptado ao clima tropical. Após longos anos, resolve requerer a naturalização e ingressar no serviço público brasileiro. Nos termos da Constituição Federal, brasileiro naturalizado não pode ocupar o cargo de:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos da nacionalidade e pede ao candidato que assinale o item correto, de acordo com o texto que segue: "Tafarel Bruni é cidadão italiano tendo se radicado no Brasil por ter se adaptado ao clima tropical. Após longos anos, resolve requerer a naturalização e ingressar no serviço público brasileiro. Nos termos da Constituição Federal, brasileiro naturalizado não pode ocupar o cargo de:"

    a) Oficial das Forças Armadas

    Correto e portanto, gabarito da questão. O cargo de Oficial das Forças Armadas é privativo de brasileiro nato. Assim, Tafarel Bruni não pode exercer tal função. Inteligência do art. 12, § 3º, VI, CF: Art. 12, § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: VI - de oficial das Forças Armadas.

    b) Juiz de Direito

    Errado. O cargo de juiz de direito não é privativo de brasileiro nato. Desse modo, Tarafel Bruni, desde que aprovado em concurso público de provas e títulos, pode ser juiz de direito.

    c) Promotor de Justiça

    Errado. O cargo de promotor de justiça não é privativo de brasileiro nato. Desse modo, Tarafel Bruni, desde que aprovado em concurso público de provas e títulos, pode ser juiz de direito.

    d) Fiscal de Tributos

    Errado. O cargo de fiscal de tributos não é privativo de brasileiro nato. Desse modo, Tarafel Bruni, desde que aprovado em concurso público de provas e títulos, pode ser juiz de direito.

    Gabarito: A

  • GAB-A

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.  

    A bomba é uma flor de pânico apavorando os floricultores!!

  • Gab: A

    O bom e velho MP3.com

    CF/88

    Art 12

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa 

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  • Só uma observação - a exigência para que seja brasileiro nato é imposta apenas aos oficiais das forças armadas. Nas forças auxiliares (PM E BM) não existe essa previsão e exigência.

  • MPPP3.COM  CARGOS PARA BRASILEIRO NATOS APENAS:

    MINISTRO DE DEFESA 

    PRESIDENTE DA REPUBLICA E VICE

    PRESIDENTE DA CAMARA  

    PRESIDENTE DO SENADO

    CARREIRA DE DIPLOMACIA

    OFICIAL DAS FORÇAS ARMADAS

    MINISTRO DO STF 

    ALO VOCE

  • Dentre as assertivas apresentadas, somente a letra ‘a’ corresponde a um cargo privativo de brasileiro nato, nos termos do art. 12, §3º, VI, CF/88. É, portanto, o nosso gabarito. As demais alternativas apresentam cargos que podem ser ocupados por brasileiros naturalizados.

    Gabarito: A

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos direitos da nacionalidade. Vejamos:

    A nacionalidade é um vínculo jurídico-político entre o Estado e o indivíduo através do qual este se torna componente do povo. Esta nacionalidade pode ser primária ou secundária.

    Quando primária, estamos diante dos brasileiros natos, que segundo a CF são os seguintes:

    Art. 12, CF. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país (Jus soli);

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil (Jus sanguinis + critério funcional);

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira (Jus sanguinis + opção ou + critério residencial).

    Quando secundária, estamos diante dos brasileiros naturalizados, que segundo a CF são os seguintes:

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral (naturalização ordinária);

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira (naturalização extraordinária).

    “Art. 12, §3º, CF. São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa. “

    Tal questão apresenta uma certa lógica que pode ser útil caso venhamos a esquecer dos cargos privativos de brasileiros natos.

    Precisamos pensar que, o cargo de Presidência da República e os demais que podem permitir que a presidência seja assumida, são, obviamente, privativos de brasileiros natos.

    Vice-Presidente, Presidente da Câmara, Presidente do Senado, e Ministro do STF, (pois, caso seja presidente de tal corte, poderá, em uma situação excepcional, passar a ser o Chefe do Executivo), são todos exclusivos de brasileiros natos, porque não faria sentido que o Estado Brasileiro tivesse como autoridade maior um estrangeiro ou até mesmo um brasileiro naturalizado.

    Os demais cargos, estão diretamente relacionados à segurança nacional ou a representação internacional do Brasil. Cargos essenciais a qualquer nação, logo, o constituinte não iria arriscar-se e, portanto, tal exclusividade.

    Desta forma:

    A. CERTO. Oficial das Forças Armadas.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.


ID
5636821
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Noé Obede é Deputado Federal e participa da comissão de Orçamento da Câmara dos Deputados. Após participar de audiência pública para receber sugestões da sociedade quanto à destinação de recursos, verifica que uma das reclamações mais constantes é proveniente de associações empresariais quanto à restrição imposta aos devedores da Seguridade Social. Nos termos da Constituição Federal, a pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá: 

Alternativas
Comentários
  • "A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios" ( § 3º, do art. 195 da Constituição Federal).


ID
5636824
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

São demandas da sociedade e na administração pública brasileira os temas relacionados a governabilidade e governança. A governança é expressa como um sistema de valores que regem a administração pública na sua relação interna e externa com o cidadão e demais partes interessadas. Nesse sentido, o princípio básico da governança corporativa, que é evidenciado na medida em que a organização passa a incentivar o desejo de informar, disponibilizando informações pertinentes para o cidadão e a todos que dizem respeito à atuação do órgão, é o princípio da: 

Alternativas

ID
5636827
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Medir a qualidade do atendimento dos serviços prestados pela Prefeitura é relevante para melhoria destes, realização pessoal do servidor e satisfação do cidadão. Assim, a ferramenta da qualidade que proporciona uma visão global das interações que ocorrem durante a prestação do serviço, facilitando o direcionamento das ações para aquilo que é representativo dos interesses do cidadão, é a ferramenta denominada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A


ID
5636830
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

O princípio da nova gestão pública que, de acordo com David Osborne & Ted Gaebler, afirma que é melhor empoderar os atores que os servir, transferindo a propriedade das iniciativas públicas para o povo, é o denominado governo:

Alternativas

ID
5636833
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

O modelo de administração pública que defende a coisa pública, enfatizando aspectos formais, controlando processos e decisões, estabelecendo hierarquias e tendo como base a profissionalização e os aspectos formais é o modelo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : b


ID
5636836
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Acomunicação organizacional que ocorre entre unidades de trabalho do mesmo nível e que permite o funcionamento interdepartamental e a tomada de decisão, envolvendo diferentes unidades de trabalho, é aquela chamada de comunicação:

Alternativas

ID
5636839
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

A departamentalização que é utilizada nas indústrias, especialmente em seus níveis mais baixos da estrutura produtiva, e que se caracteriza pela quebra do produto em partes sequenciais de que vão se ocupar as pessoas encarregadas de sua manipulação e montagem, sendo a tecnologia referência para o agrupamento de unidades e posições de produção, é a departamentalização do tipo:

Alternativas

ID
5636842
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

O organograma é um gráfico que representa a estrutura formal de uma organização em dado momento. A técnica de elaboração utilizada para representar o organograma que apresenta um visual suave e busca reduzir, no ambiente de trabalho, a possibilidade de conflito entre o superior e o subordinado pela atenuação das linhas de autoridade é a técnica denominada:

Alternativas

ID
5636845
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

O tipo de arquivo composto por documentos de valor secundário e que devem ter sua guarda definitiva, em função de seu valor histórico ou probatório, é o arquivo: 

Alternativas

ID
5636848
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Considere-se que uma secretária usa, no arquivamento de seus documentos, o método alfabético. Assim, uma nota fiscal emitida pela empresa “J. SANTOS & FILHOS” será arquivada da seguinte forma:

Alternativas

ID
5636851
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

A cultura organizacional é um importante componente para a gestão dos recursos humanos de uma organização.

Com relação à cultura organizacional, é correto afirmar que é:

Alternativas

ID
5636854
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

O clima organizacional é conceituado como a percepção do ambiente da organização ligado à moral e à satisfação das necessidades dos participantes, interferindo no desempenho e no comportamento dos indivíduos. O conhecimento e a compreensão do passado e do presente da organização, bem como a compreensão e o compartilhamento dos objetivos por todos os participantes, relacionam-se, segundo Chiavenato, com a capacidade de mudança cultural inovadora que a empresa necessita, denominada:

Alternativas

ID
5636857
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Para explicar como as pessoas se comportam na organização, torna-se necessário o estudo da motivação humana. Assim, na teoria das motivações de Maslow, as necessidades relacionadas à maneira como o indivíduo se vê e se avalia, e que envolvem a autoapreciação, a autoconfiança e a necessidade de aprovação, dentre outras, referem-se às necessidades do tipo:

Alternativas

ID
5636860
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

O processo de direcionar o comportamento das pessoas, por meio do uso da comunicação, para a realização de um ou mais objetivos organizacionais está relacionado ao conceito de:

Alternativas

ID
5636863
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

O formulário pode ser definido como um veículo que transporte informações entre pessoas, unidades de negócios ou organizações.

Com relação a análise e desenho de formulários, além de corrigir falhas, NÃO é um dos seus objetivos:

Alternativas

ID
5636866
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Avaliação de desempenho busca conhecer e medir o desempenho dos indivíduos por meio de uma apreciação sistemática no cargo e seu potencial de desempenho futuro. O método que avalia o desempenho das pessoas por fatores de avaliação previamente definidos e graduados é o denominado:

Alternativas