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Prova UPENET/IAUPE - 2019 - Prefeitura de Petrolina - PE - Terapeuta Ocupacional


ID
4895302
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O "cidadão de bem", os Direitos Humanos e a opinião pública

É comum que a opinião pública adote, conforme o quadro social, determinados posicionamentos que predominam nos populares. Trata-se de uma uniformização de discursos, um consenso entre a maioria dos cidadãos sobre certo assunto. É evidente que o discurso não é sempre correto. O número de pessoas que fala a mesma coisa não é capaz de alterar o mundo dos fatos. Em outras palavras, quantidade não é qualidade.
No entanto, desde os primórdios, a intelectualidade gosta de nadar contra a maré. Dizer o contrário do que a maioria da população diz e acredita já deu causa a diversas descobertas, hoje consensos: antes de Galileu Galilei, a opinião pública acreditava que a Terra era plana; antes de Copérnico, era a Terra o centro do Universo. Isso não significa, todavia, que adotar posições antagônicas à opinião pública o tornará um descobridor, um visionário. Há muitas coisas em que a opinião pública está correta. [...]
Cada dia mais há publicações irônicas acerca do chamado "cidadão de bem", questionando a diferenciação desse com relação ao marginal. Há muito tempo o conceito de criminoso nato foi abandonado. Não há traços físicos de pessoas tendentes ao cometimento de delitos. Ademais, qualquer indivíduo está sujeito ao cometimento de práticas delituosas, uma vez que os dispositivos penais nem sempre refletem o sentimento coletivo ou mesmo individual do que é, de fato, uma grave transgressão.
Não se pode desconsiderar, todavia, que a prática criminosa reiterada deriva de desvios de conduta decorrentes de uma formação moral frágil, ou da simples ausência dela. Em uma sociedade, há quem não tenha coragem de subtrair um alfinete, enquanto outros estão dispostos a matar se for preciso ("1" essa não tão latente quanto possa parecer).
João trabalha há 30 anos em uma empresa de vigilância. Exerce uma carga horária de 8 horas, de segunda a sextafeira, com uma remuneração um pouco superior a 1 salário mínimo e meio. Já foi assaltado 12 vezes e teve um filho morto em um assalto a mão armada. Pedro, por sua vez, não exerce função remunerada regular. Tem extensa ficha criminal, sobrevive com pequenos bicos e roubos a mão armada. Um deles sai à noite do trabalho temendo os altos índices de violência na cidade em que mora; o outro, é grande colaborador para os índices apontados. É fácil perceber que a arma nas mãos de um deles seria um exclusivo meio de defesa, para o outro, um objeto para práticas delituosas.
O disposto a cometer crimes, provavelmente, não se importará de transgredir outra lei penal: adquirirá ilegalmente uma arma também. Mas quem gostaria de tê-la como meio de defesa respeita as normas impostas pelo Estado e fica à mercê da criminalidade e da ineficaz segurança pública. Entre João e Pedro não é difícil visualizar qual é considerado "cidadão de bem" e qual não é.
Se a opinião pública encabeça, atualmente, um movimento cada vez mais punitivista, é porque se cansou de ficar à deriva, entre um Estado que não o protege (e não o deixa se defender) e uma criminalidade que cresce de forma exponencial. Ainda assim, toda vez que João liga a televisão, ouve ONGs de Direitos Humanos afirmando que os presídios estão superlotados; que é preciso desencarcerar; que os apenados sofrem com a opressão do Estado; que prisão não resolve, porque não cumpre sua finalidade ressocializadora.
É evidente que o indivíduo vê-se exausto de "ver prosperar a desonra, de ver crescer a injustiça" e demoniza os Direitos Humanos. Não que os Direitos Humanos em si sejam algo negativo, mas as instituições que os representam atualmente têm deturpado as suas finalidades. Há que se reconhecer o benefício histórico do movimento, sobretudo quando, em tempos sombrios, o Estado se excedia em face do indivíduo. Mas é preciso ponderação.
Os indivíduos devem deixar de transgredir por princípios morais, mas também por temer as consequências de seus atos. Se a educação não resolveu, o desvio precisa ser coibido. É preciso prevenção, mas também repressão. Por isso, a teoria não pode, jamais, desconsiderar a prática. Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem é compelido a seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade. E talvez o "cidadão de bem" não esteja tão errado assim...

Hyago de Souza Otto. Disponível em: https://hyagootto.jusbrasil.com.br/artigos/421032742/o-cidadao-de-bem-os-direitoshumanos-e-a-opiniao-publica?ref=topic_feed. Acesso em: 29/01/2019. Adaptado.

Com o Texto 1, seu autor pretende, principalmente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    "Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem é compelido a seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade. E talvez o "cidadão de bem" não esteja tão errado assim..."


ID
4895305
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O "cidadão de bem", os Direitos Humanos e a opinião pública

É comum que a opinião pública adote, conforme o quadro social, determinados posicionamentos que predominam nos populares. Trata-se de uma uniformização de discursos, um consenso entre a maioria dos cidadãos sobre certo assunto. É evidente que o discurso não é sempre correto. O número de pessoas que fala a mesma coisa não é capaz de alterar o mundo dos fatos. Em outras palavras, quantidade não é qualidade.
No entanto, desde os primórdios, a intelectualidade gosta de nadar contra a maré. Dizer o contrário do que a maioria da população diz e acredita já deu causa a diversas descobertas, hoje consensos: antes de Galileu Galilei, a opinião pública acreditava que a Terra era plana; antes de Copérnico, era a Terra o centro do Universo. Isso não significa, todavia, que adotar posições antagônicas à opinião pública o tornará um descobridor, um visionário. Há muitas coisas em que a opinião pública está correta. [...]
Cada dia mais há publicações irônicas acerca do chamado "cidadão de bem", questionando a diferenciação desse com relação ao marginal. Há muito tempo o conceito de criminoso nato foi abandonado. Não há traços físicos de pessoas tendentes ao cometimento de delitos. Ademais, qualquer indivíduo está sujeito ao cometimento de práticas delituosas, uma vez que os dispositivos penais nem sempre refletem o sentimento coletivo ou mesmo individual do que é, de fato, uma grave transgressão.
Não se pode desconsiderar, todavia, que a prática criminosa reiterada deriva de desvios de conduta decorrentes de uma formação moral frágil, ou da simples ausência dela. Em uma sociedade, há quem não tenha coragem de subtrair um alfinete, enquanto outros estão dispostos a matar se for preciso ("1" essa não tão latente quanto possa parecer).
João trabalha há 30 anos em uma empresa de vigilância. Exerce uma carga horária de 8 horas, de segunda a sextafeira, com uma remuneração um pouco superior a 1 salário mínimo e meio. Já foi assaltado 12 vezes e teve um filho morto em um assalto a mão armada. Pedro, por sua vez, não exerce função remunerada regular. Tem extensa ficha criminal, sobrevive com pequenos bicos e roubos a mão armada. Um deles sai à noite do trabalho temendo os altos índices de violência na cidade em que mora; o outro, é grande colaborador para os índices apontados. É fácil perceber que a arma nas mãos de um deles seria um exclusivo meio de defesa, para o outro, um objeto para práticas delituosas.
O disposto a cometer crimes, provavelmente, não se importará de transgredir outra lei penal: adquirirá ilegalmente uma arma também. Mas quem gostaria de tê-la como meio de defesa respeita as normas impostas pelo Estado e fica à mercê da criminalidade e da ineficaz segurança pública. Entre João e Pedro não é difícil visualizar qual é considerado "cidadão de bem" e qual não é.
Se a opinião pública encabeça, atualmente, um movimento cada vez mais punitivista, é porque se cansou de ficar à deriva, entre um Estado que não o protege (e não o deixa se defender) e uma criminalidade que cresce de forma exponencial. Ainda assim, toda vez que João liga a televisão, ouve ONGs de Direitos Humanos afirmando que os presídios estão superlotados; que é preciso desencarcerar; que os apenados sofrem com a opressão do Estado; que prisão não resolve, porque não cumpre sua finalidade ressocializadora.
É evidente que o indivíduo vê-se exausto de "ver prosperar a desonra, de ver crescer a injustiça" e demoniza os Direitos Humanos. Não que os Direitos Humanos em si sejam algo negativo, mas as instituições que os representam atualmente têm deturpado as suas finalidades. Há que se reconhecer o benefício histórico do movimento, sobretudo quando, em tempos sombrios, o Estado se excedia em face do indivíduo. Mas é preciso ponderação.
Os indivíduos devem deixar de transgredir por princípios morais, mas também por temer as consequências de seus atos. Se a educação não resolveu, o desvio precisa ser coibido. É preciso prevenção, mas também repressão. Por isso, a teoria não pode, jamais, desconsiderar a prática. Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem é compelido a seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade. E talvez o "cidadão de bem" não esteja tão errado assim...

Hyago de Souza Otto. Disponível em: https://hyagootto.jusbrasil.com.br/artigos/421032742/o-cidadao-de-bem-os-direitoshumanos-e-a-opiniao-publica?ref=topic_feed. Acesso em: 29/01/2019. Adaptado.

Encontramos, no Texto 1, a defesa de que

Alternativas
Comentários
  • Reposta: Letra B

    "Os indivíduos devem deixar de transgredir por princípios morais, mas também por temer as consequências de seus atos. Se a educação não resolveu, o desvio precisa ser coibido. É preciso prevenção, mas também repressão."


ID
4895308
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O "cidadão de bem", os Direitos Humanos e a opinião pública

É comum que a opinião pública adote, conforme o quadro social, determinados posicionamentos que predominam nos populares. Trata-se de uma uniformização de discursos, um consenso entre a maioria dos cidadãos sobre certo assunto. É evidente que o discurso não é sempre correto. O número de pessoas que fala a mesma coisa não é capaz de alterar o mundo dos fatos. Em outras palavras, quantidade não é qualidade.
No entanto, desde os primórdios, a intelectualidade gosta de nadar contra a maré. Dizer o contrário do que a maioria da população diz e acredita já deu causa a diversas descobertas, hoje consensos: antes de Galileu Galilei, a opinião pública acreditava que a Terra era plana; antes de Copérnico, era a Terra o centro do Universo. Isso não significa, todavia, que adotar posições antagônicas à opinião pública o tornará um descobridor, um visionário. Há muitas coisas em que a opinião pública está correta. [...]
Cada dia mais há publicações irônicas acerca do chamado "cidadão de bem", questionando a diferenciação desse com relação ao marginal. Há muito tempo o conceito de criminoso nato foi abandonado. Não há traços físicos de pessoas tendentes ao cometimento de delitos. Ademais, qualquer indivíduo está sujeito ao cometimento de práticas delituosas, uma vez que os dispositivos penais nem sempre refletem o sentimento coletivo ou mesmo individual do que é, de fato, uma grave transgressão.
Não se pode desconsiderar, todavia, que a prática criminosa reiterada deriva de desvios de conduta decorrentes de uma formação moral frágil, ou da simples ausência dela. Em uma sociedade, há quem não tenha coragem de subtrair um alfinete, enquanto outros estão dispostos a matar se for preciso ("1" essa não tão latente quanto possa parecer).
João trabalha há 30 anos em uma empresa de vigilância. Exerce uma carga horária de 8 horas, de segunda a sextafeira, com uma remuneração um pouco superior a 1 salário mínimo e meio. Já foi assaltado 12 vezes e teve um filho morto em um assalto a mão armada. Pedro, por sua vez, não exerce função remunerada regular. Tem extensa ficha criminal, sobrevive com pequenos bicos e roubos a mão armada. Um deles sai à noite do trabalho temendo os altos índices de violência na cidade em que mora; o outro, é grande colaborador para os índices apontados. É fácil perceber que a arma nas mãos de um deles seria um exclusivo meio de defesa, para o outro, um objeto para práticas delituosas.
O disposto a cometer crimes, provavelmente, não se importará de transgredir outra lei penal: adquirirá ilegalmente uma arma também. Mas quem gostaria de tê-la como meio de defesa respeita as normas impostas pelo Estado e fica à mercê da criminalidade e da ineficaz segurança pública. Entre João e Pedro não é difícil visualizar qual é considerado "cidadão de bem" e qual não é.
Se a opinião pública encabeça, atualmente, um movimento cada vez mais punitivista, é porque se cansou de ficar à deriva, entre um Estado que não o protege (e não o deixa se defender) e uma criminalidade que cresce de forma exponencial. Ainda assim, toda vez que João liga a televisão, ouve ONGs de Direitos Humanos afirmando que os presídios estão superlotados; que é preciso desencarcerar; que os apenados sofrem com a opressão do Estado; que prisão não resolve, porque não cumpre sua finalidade ressocializadora.
É evidente que o indivíduo vê-se exausto de "ver prosperar a desonra, de ver crescer a injustiça" e demoniza os Direitos Humanos. Não que os Direitos Humanos em si sejam algo negativo, mas as instituições que os representam atualmente têm deturpado as suas finalidades. Há que se reconhecer o benefício histórico do movimento, sobretudo quando, em tempos sombrios, o Estado se excedia em face do indivíduo. Mas é preciso ponderação.
Os indivíduos devem deixar de transgredir por princípios morais, mas também por temer as consequências de seus atos. Se a educação não resolveu, o desvio precisa ser coibido. É preciso prevenção, mas também repressão. Por isso, a teoria não pode, jamais, desconsiderar a prática. Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem é compelido a seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade. E talvez o "cidadão de bem" não esteja tão errado assim...

Hyago de Souza Otto. Disponível em: https://hyagootto.jusbrasil.com.br/artigos/421032742/o-cidadao-de-bem-os-direitoshumanos-e-a-opiniao-publica?ref=topic_feed. Acesso em: 29/01/2019. Adaptado.

Acerca de elementos relacionadores presentes no Texto 1, analise as afirmações abaixo.

1. A expressão destacada no trecho “O número de pessoas que fala a mesma coisa não é capaz de alterar o mundo dos fatos. Em outras palavras, quantidade não é qualidade.” (1º §), indica que o autor pretendeu fazer uma reformulação em seu discurso, para deixar as ideias mais claras para seu interlocutor.
2. No trecho: “Cada dia mais há publicações irônicas acerca do chamado "cidadão de bem", questionando a diferenciação desse com relação ao marginal.” (3º §), o leitor deve compreender que o termo destacado faz referência à expressão “cidadão de bem”.
3. Releia: “Não há traços físicos de pessoas tendentes ao cometimento de delitos. Ademais, qualquer indivíduo está sujeito ao cometimento de práticas delituosas” (3º §). Com o termo em destaque, o autor sinaliza sua intenção de acrescentar novas informações ao seu texto.
4. No trecho: “Se a opinião pública encabeça, atualmente, um movimento cada vez mais punitivista, é porque se cansou de ficar à deriva, entre um Estado que não o protege [...]” (7º §), o referente do pronome destacado, embora não explícito, pode ser recuperado pelo leitor, que relaciona esse pronome a “indivíduo”, “cidadão”, contidos na ideia de “opinião pública”.

Estão CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E.

    Toda as afirmações estão corretas.

  • Aqui, na nº 4, não está destacado o termo, mas penso que seja o SE.

    Pra cima!

  • Faltou destacar o pronome da quarta frase

  • acredito que o pronome destacado seja esse referente À cidadão

    entre um Estado que não O protege [...]” (7º §),

    protege quem? "O INDIVIDO" "O CIDADÃO"


ID
4895311
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O "cidadão de bem", os Direitos Humanos e a opinião pública

É comum que a opinião pública adote, conforme o quadro social, determinados posicionamentos que predominam nos populares. Trata-se de uma uniformização de discursos, um consenso entre a maioria dos cidadãos sobre certo assunto. É evidente que o discurso não é sempre correto. O número de pessoas que fala a mesma coisa não é capaz de alterar o mundo dos fatos. Em outras palavras, quantidade não é qualidade.
No entanto, desde os primórdios, a intelectualidade gosta de nadar contra a maré. Dizer o contrário do que a maioria da população diz e acredita já deu causa a diversas descobertas, hoje consensos: antes de Galileu Galilei, a opinião pública acreditava que a Terra era plana; antes de Copérnico, era a Terra o centro do Universo. Isso não significa, todavia, que adotar posições antagônicas à opinião pública o tornará um descobridor, um visionário. Há muitas coisas em que a opinião pública está correta. [...]
Cada dia mais há publicações irônicas acerca do chamado "cidadão de bem", questionando a diferenciação desse com relação ao marginal. Há muito tempo o conceito de criminoso nato foi abandonado. Não há traços físicos de pessoas tendentes ao cometimento de delitos. Ademais, qualquer indivíduo está sujeito ao cometimento de práticas delituosas, uma vez que os dispositivos penais nem sempre refletem o sentimento coletivo ou mesmo individual do que é, de fato, uma grave transgressão.
Não se pode desconsiderar, todavia, que a prática criminosa reiterada deriva de desvios de conduta decorrentes de uma formação moral frágil, ou da simples ausência dela. Em uma sociedade, há quem não tenha coragem de subtrair um alfinete, enquanto outros estão dispostos a matar se for preciso ("1" essa não tão latente quanto possa parecer).
João trabalha há 30 anos em uma empresa de vigilância. Exerce uma carga horária de 8 horas, de segunda a sextafeira, com uma remuneração um pouco superior a 1 salário mínimo e meio. Já foi assaltado 12 vezes e teve um filho morto em um assalto a mão armada. Pedro, por sua vez, não exerce função remunerada regular. Tem extensa ficha criminal, sobrevive com pequenos bicos e roubos a mão armada. Um deles sai à noite do trabalho temendo os altos índices de violência na cidade em que mora; o outro, é grande colaborador para os índices apontados. É fácil perceber que a arma nas mãos de um deles seria um exclusivo meio de defesa, para o outro, um objeto para práticas delituosas.
O disposto a cometer crimes, provavelmente, não se importará de transgredir outra lei penal: adquirirá ilegalmente uma arma também. Mas quem gostaria de tê-la como meio de defesa respeita as normas impostas pelo Estado e fica à mercê da criminalidade e da ineficaz segurança pública. Entre João e Pedro não é difícil visualizar qual é considerado "cidadão de bem" e qual não é.
Se a opinião pública encabeça, atualmente, um movimento cada vez mais punitivista, é porque se cansou de ficar à deriva, entre um Estado que não o protege (e não o deixa se defender) e uma criminalidade que cresce de forma exponencial. Ainda assim, toda vez que João liga a televisão, ouve ONGs de Direitos Humanos afirmando que os presídios estão superlotados; que é preciso desencarcerar; que os apenados sofrem com a opressão do Estado; que prisão não resolve, porque não cumpre sua finalidade ressocializadora.
É evidente que o indivíduo vê-se exausto de "ver prosperar a desonra, de ver crescer a injustiça" e demoniza os Direitos Humanos. Não que os Direitos Humanos em si sejam algo negativo, mas as instituições que os representam atualmente têm deturpado as suas finalidades. Há que se reconhecer o benefício histórico do movimento, sobretudo quando, em tempos sombrios, o Estado se excedia em face do indivíduo. Mas é preciso ponderação.
Os indivíduos devem deixar de transgredir por princípios morais, mas também por temer as consequências de seus atos. Se a educação não resolveu, o desvio precisa ser coibido. É preciso prevenção, mas também repressão. Por isso, a teoria não pode, jamais, desconsiderar a prática. Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem é compelido a seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade. E talvez o "cidadão de bem" não esteja tão errado assim...

Hyago de Souza Otto. Disponível em: https://hyagootto.jusbrasil.com.br/artigos/421032742/o-cidadao-de-bem-os-direitoshumanos-e-a-opiniao-publica?ref=topic_feed. Acesso em: 29/01/2019. Adaptado.

Considerando a propriedade textual da coerência, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Resposta Correta: Letra A.


ID
4895317
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O "cidadão de bem", os Direitos Humanos e a opinião pública

É comum que a opinião pública adote, conforme o quadro social, determinados posicionamentos que predominam nos populares. Trata-se de uma uniformização de discursos, um consenso entre a maioria dos cidadãos sobre certo assunto. É evidente que o discurso não é sempre correto. O número de pessoas que fala a mesma coisa não é capaz de alterar o mundo dos fatos. Em outras palavras, quantidade não é qualidade.
No entanto, desde os primórdios, a intelectualidade gosta de nadar contra a maré. Dizer o contrário do que a maioria da população diz e acredita já deu causa a diversas descobertas, hoje consensos: antes de Galileu Galilei, a opinião pública acreditava que a Terra era plana; antes de Copérnico, era a Terra o centro do Universo. Isso não significa, todavia, que adotar posições antagônicas à opinião pública o tornará um descobridor, um visionário. Há muitas coisas em que a opinião pública está correta. [...]
Cada dia mais há publicações irônicas acerca do chamado "cidadão de bem", questionando a diferenciação desse com relação ao marginal. Há muito tempo o conceito de criminoso nato foi abandonado. Não há traços físicos de pessoas tendentes ao cometimento de delitos. Ademais, qualquer indivíduo está sujeito ao cometimento de práticas delituosas, uma vez que os dispositivos penais nem sempre refletem o sentimento coletivo ou mesmo individual do que é, de fato, uma grave transgressão.
Não se pode desconsiderar, todavia, que a prática criminosa reiterada deriva de desvios de conduta decorrentes de uma formação moral frágil, ou da simples ausência dela. Em uma sociedade, há quem não tenha coragem de subtrair um alfinete, enquanto outros estão dispostos a matar se for preciso ("1" essa não tão latente quanto possa parecer).
João trabalha há 30 anos em uma empresa de vigilância. Exerce uma carga horária de 8 horas, de segunda a sextafeira, com uma remuneração um pouco superior a 1 salário mínimo e meio. Já foi assaltado 12 vezes e teve um filho morto em um assalto a mão armada. Pedro, por sua vez, não exerce função remunerada regular. Tem extensa ficha criminal, sobrevive com pequenos bicos e roubos a mão armada. Um deles sai à noite do trabalho temendo os altos índices de violência na cidade em que mora; o outro, é grande colaborador para os índices apontados. É fácil perceber que a arma nas mãos de um deles seria um exclusivo meio de defesa, para o outro, um objeto para práticas delituosas.
O disposto a cometer crimes, provavelmente, não se importará de transgredir outra lei penal: adquirirá ilegalmente uma arma também. Mas quem gostaria de tê-la como meio de defesa respeita as normas impostas pelo Estado e fica à mercê da criminalidade e da ineficaz segurança pública. Entre João e Pedro não é difícil visualizar qual é considerado "cidadão de bem" e qual não é.
Se a opinião pública encabeça, atualmente, um movimento cada vez mais punitivista, é porque se cansou de ficar à deriva, entre um Estado que não o protege (e não o deixa se defender) e uma criminalidade que cresce de forma exponencial. Ainda assim, toda vez que João liga a televisão, ouve ONGs de Direitos Humanos afirmando que os presídios estão superlotados; que é preciso desencarcerar; que os apenados sofrem com a opressão do Estado; que prisão não resolve, porque não cumpre sua finalidade ressocializadora.
É evidente que o indivíduo vê-se exausto de "ver prosperar a desonra, de ver crescer a injustiça" e demoniza os Direitos Humanos. Não que os Direitos Humanos em si sejam algo negativo, mas as instituições que os representam atualmente têm deturpado as suas finalidades. Há que se reconhecer o benefício histórico do movimento, sobretudo quando, em tempos sombrios, o Estado se excedia em face do indivíduo. Mas é preciso ponderação.
Os indivíduos devem deixar de transgredir por princípios morais, mas também por temer as consequências de seus atos. Se a educação não resolveu, o desvio precisa ser coibido. É preciso prevenção, mas também repressão. Por isso, a teoria não pode, jamais, desconsiderar a prática. Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem é compelido a seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade. E talvez o "cidadão de bem" não esteja tão errado assim...

Hyago de Souza Otto. Disponível em: https://hyagootto.jusbrasil.com.br/artigos/421032742/o-cidadao-de-bem-os-direitoshumanos-e-a-opiniao-publica?ref=topic_feed. Acesso em: 29/01/2019. Adaptado.

Acerca dos processos de coordenação e subordinação, analise as proposições a seguir.

1. No trecho: “É evidente que o discurso não é sempre correto.”, uma oração subordinada desempenha a função de sujeito da expressão “é evidente”, introdutora do enunciado.
2. No trecho: “antes de Galileu Galilei, a opinião pública acreditava que a Terra era plana;”, o complemento da forma verbal destacada está organizado na forma de uma oração subordinada.
3. A oração coordenada colocada no final do trecho: “Há que se reconhecer o benefício histórico do movimento, sobretudo quando, em tempos sombrios, o Estado se excedia em face do indivíduo. Mas é preciso ponderação.” realça a oposição que o autor pretende estabelecer entre as ideias apresentadas.
4. No trecho: “Se a educação não resolveu, o desvio precisa ser coibido.”, o autor emprega a coordenação para interligar as duas orações que compõem o enunciado.

Estão CORRETAS: 

Alternativas
Comentários
  • → O erro alojasse apenas na assertiva 4 ao afirmar que há coordenação no período quando há, na verdade, há uma oração subordinada adverbial causal.

    GABARITO. A


ID
4895320
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O "cidadão de bem", os Direitos Humanos e a opinião pública

É comum que a opinião pública adote, conforme o quadro social, determinados posicionamentos que predominam nos populares. Trata-se de uma uniformização de discursos, um consenso entre a maioria dos cidadãos sobre certo assunto. É evidente que o discurso não é sempre correto. O número de pessoas que fala a mesma coisa não é capaz de alterar o mundo dos fatos. Em outras palavras, quantidade não é qualidade.
No entanto, desde os primórdios, a intelectualidade gosta de nadar contra a maré. Dizer o contrário do que a maioria da população diz e acredita já deu causa a diversas descobertas, hoje consensos: antes de Galileu Galilei, a opinião pública acreditava que a Terra era plana; antes de Copérnico, era a Terra o centro do Universo. Isso não significa, todavia, que adotar posições antagônicas à opinião pública o tornará um descobridor, um visionário. Há muitas coisas em que a opinião pública está correta. [...]
Cada dia mais há publicações irônicas acerca do chamado "cidadão de bem", questionando a diferenciação desse com relação ao marginal. Há muito tempo o conceito de criminoso nato foi abandonado. Não há traços físicos de pessoas tendentes ao cometimento de delitos. Ademais, qualquer indivíduo está sujeito ao cometimento de práticas delituosas, uma vez que os dispositivos penais nem sempre refletem o sentimento coletivo ou mesmo individual do que é, de fato, uma grave transgressão.
Não se pode desconsiderar, todavia, que a prática criminosa reiterada deriva de desvios de conduta decorrentes de uma formação moral frágil, ou da simples ausência dela. Em uma sociedade, há quem não tenha coragem de subtrair um alfinete, enquanto outros estão dispostos a matar se for preciso ("1" essa não tão latente quanto possa parecer).
João trabalha há 30 anos em uma empresa de vigilância. Exerce uma carga horária de 8 horas, de segunda a sextafeira, com uma remuneração um pouco superior a 1 salário mínimo e meio. Já foi assaltado 12 vezes e teve um filho morto em um assalto a mão armada. Pedro, por sua vez, não exerce função remunerada regular. Tem extensa ficha criminal, sobrevive com pequenos bicos e roubos a mão armada. Um deles sai à noite do trabalho temendo os altos índices de violência na cidade em que mora; o outro, é grande colaborador para os índices apontados. É fácil perceber que a arma nas mãos de um deles seria um exclusivo meio de defesa, para o outro, um objeto para práticas delituosas.
O disposto a cometer crimes, provavelmente, não se importará de transgredir outra lei penal: adquirirá ilegalmente uma arma também. Mas quem gostaria de tê-la como meio de defesa respeita as normas impostas pelo Estado e fica à mercê da criminalidade e da ineficaz segurança pública. Entre João e Pedro não é difícil visualizar qual é considerado "cidadão de bem" e qual não é.
Se a opinião pública encabeça, atualmente, um movimento cada vez mais punitivista, é porque se cansou de ficar à deriva, entre um Estado que não o protege (e não o deixa se defender) e uma criminalidade que cresce de forma exponencial. Ainda assim, toda vez que João liga a televisão, ouve ONGs de Direitos Humanos afirmando que os presídios estão superlotados; que é preciso desencarcerar; que os apenados sofrem com a opressão do Estado; que prisão não resolve, porque não cumpre sua finalidade ressocializadora.
É evidente que o indivíduo vê-se exausto de "ver prosperar a desonra, de ver crescer a injustiça" e demoniza os Direitos Humanos. Não que os Direitos Humanos em si sejam algo negativo, mas as instituições que os representam atualmente têm deturpado as suas finalidades. Há que se reconhecer o benefício histórico do movimento, sobretudo quando, em tempos sombrios, o Estado se excedia em face do indivíduo. Mas é preciso ponderação.
Os indivíduos devem deixar de transgredir por princípios morais, mas também por temer as consequências de seus atos. Se a educação não resolveu, o desvio precisa ser coibido. É preciso prevenção, mas também repressão. Por isso, a teoria não pode, jamais, desconsiderar a prática. Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem é compelido a seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade. E talvez o "cidadão de bem" não esteja tão errado assim...

Hyago de Souza Otto. Disponível em: https://hyagootto.jusbrasil.com.br/artigos/421032742/o-cidadao-de-bem-os-direitoshumanos-e-a-opiniao-publica?ref=topic_feed. Acesso em: 29/01/2019. Adaptado.

Releia o seguinte trecho do Texto 1: “O número de pessoas que fala a mesma coisa não é capaz de alterar o mundo dos fatos.”.
O segmento em destaque desempenha no enunciado uma função:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D - adjetiva

    O número de pessoas que (o qual) fala a mesma coisa.

    Que - Pronome relativo, introduz a oração subordinada adjetiva restritiva. 

  •  “O número de pessoas que fala a mesma coisa não é capaz de alterar o mundo dos fatos.”

    → O que é morfologicamente um pronome relativo que está introduzindo uma oração subordinada adjetiva restritiva (sem vírgula), ou seja, exerce papel adjetivo referente à oração principal.

    GABARITO. D


ID
4895323
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O "cidadão de bem", os Direitos Humanos e a opinião pública

É comum que a opinião pública adote, conforme o quadro social, determinados posicionamentos que predominam nos populares. Trata-se de uma uniformização de discursos, um consenso entre a maioria dos cidadãos sobre certo assunto. É evidente que o discurso não é sempre correto. O número de pessoas que fala a mesma coisa não é capaz de alterar o mundo dos fatos. Em outras palavras, quantidade não é qualidade.
No entanto, desde os primórdios, a intelectualidade gosta de nadar contra a maré. Dizer o contrário do que a maioria da população diz e acredita já deu causa a diversas descobertas, hoje consensos: antes de Galileu Galilei, a opinião pública acreditava que a Terra era plana; antes de Copérnico, era a Terra o centro do Universo. Isso não significa, todavia, que adotar posições antagônicas à opinião pública o tornará um descobridor, um visionário. Há muitas coisas em que a opinião pública está correta. [...]
Cada dia mais há publicações irônicas acerca do chamado "cidadão de bem", questionando a diferenciação desse com relação ao marginal. Há muito tempo o conceito de criminoso nato foi abandonado. Não há traços físicos de pessoas tendentes ao cometimento de delitos. Ademais, qualquer indivíduo está sujeito ao cometimento de práticas delituosas, uma vez que os dispositivos penais nem sempre refletem o sentimento coletivo ou mesmo individual do que é, de fato, uma grave transgressão.
Não se pode desconsiderar, todavia, que a prática criminosa reiterada deriva de desvios de conduta decorrentes de uma formação moral frágil, ou da simples ausência dela. Em uma sociedade, há quem não tenha coragem de subtrair um alfinete, enquanto outros estão dispostos a matar se for preciso ("1" essa não tão latente quanto possa parecer).
João trabalha há 30 anos em uma empresa de vigilância. Exerce uma carga horária de 8 horas, de segunda a sextafeira, com uma remuneração um pouco superior a 1 salário mínimo e meio. Já foi assaltado 12 vezes e teve um filho morto em um assalto a mão armada. Pedro, por sua vez, não exerce função remunerada regular. Tem extensa ficha criminal, sobrevive com pequenos bicos e roubos a mão armada. Um deles sai à noite do trabalho temendo os altos índices de violência na cidade em que mora; o outro, é grande colaborador para os índices apontados. É fácil perceber que a arma nas mãos de um deles seria um exclusivo meio de defesa, para o outro, um objeto para práticas delituosas.
O disposto a cometer crimes, provavelmente, não se importará de transgredir outra lei penal: adquirirá ilegalmente uma arma também. Mas quem gostaria de tê-la como meio de defesa respeita as normas impostas pelo Estado e fica à mercê da criminalidade e da ineficaz segurança pública. Entre João e Pedro não é difícil visualizar qual é considerado "cidadão de bem" e qual não é.
Se a opinião pública encabeça, atualmente, um movimento cada vez mais punitivista, é porque se cansou de ficar à deriva, entre um Estado que não o protege (e não o deixa se defender) e uma criminalidade que cresce de forma exponencial. Ainda assim, toda vez que João liga a televisão, ouve ONGs de Direitos Humanos afirmando que os presídios estão superlotados; que é preciso desencarcerar; que os apenados sofrem com a opressão do Estado; que prisão não resolve, porque não cumpre sua finalidade ressocializadora.
É evidente que o indivíduo vê-se exausto de "ver prosperar a desonra, de ver crescer a injustiça" e demoniza os Direitos Humanos. Não que os Direitos Humanos em si sejam algo negativo, mas as instituições que os representam atualmente têm deturpado as suas finalidades. Há que se reconhecer o benefício histórico do movimento, sobretudo quando, em tempos sombrios, o Estado se excedia em face do indivíduo. Mas é preciso ponderação.
Os indivíduos devem deixar de transgredir por princípios morais, mas também por temer as consequências de seus atos. Se a educação não resolveu, o desvio precisa ser coibido. É preciso prevenção, mas também repressão. Por isso, a teoria não pode, jamais, desconsiderar a prática. Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem é compelido a seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade. E talvez o "cidadão de bem" não esteja tão errado assim...

Hyago de Souza Otto. Disponível em: https://hyagootto.jusbrasil.com.br/artigos/421032742/o-cidadao-de-bem-os-direitoshumanos-e-a-opiniao-publica?ref=topic_feed. Acesso em: 29/01/2019. Adaptado.

Observe o cumprimento das regras de regência no trecho: “Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem é compelido a seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade.” Assinale a alternativa em que as regras de regência foram igualmente cumpridas.

Alternativas
Comentários
  • A) Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem se vê obrigado de seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade. ("obrigado a seguir") - não rege preposição "de" - (incorreto).

    B) Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem opta por seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade. ("opta" por, "seguir os") - regência adequada - (correto).

    C) Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem decide a seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade. ("decide" algo, "decide a" está inadequado, não pede preposição "a" - (incorreto).

    D) Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem prefere a seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade. ("prefere algo a alguma coisa" - regência do verbo inadequada - (incorreto).

    E) Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem se submete em seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade. ("submete a algo, a alguma coisa") - "submete em" está inadequado - (incorreto).

    Gabarito letra B!

  • Assertiva B

    Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem opta por seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade.

  • GABARITO B

    A) Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem se vê obrigado de seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade.

    Obrigado ( a )

    ----------------------------------------------------------------------------------------------

    B) Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem opta por seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade.

    Possíveis regências do Optar :

    verbo transitivo indireto e intransitivo

    Escolher entre várias coisas aquela que se pode ou deseja ter; preferir: aptei por ser médico; não sou capaz de optar.

     Ter o direito de escolha: decidir: optou por ficar com os avós.

    verbo transitivo direto

    Manifestar predileção por; preferir: optou ir andando.

    ----------------------------------------------------------------------------------

    C) Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem decide a seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade.

    verbo transitivo direto, transitivo indireto e intransitivo

    Resolver; tomar uma decisão em relação a; deliberar sobre alguma coisa: a empresa irá decidir sua demissão; o acordo decidirá sobre o rumo do conflito; ele ainda não decidiu sobre isso.

    -------------------------------------------------------------------------------------------

    D) Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem prefere a seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade.

    preferimos alguma coisa a outra coisa.

    E) Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem se submete em seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade.

    Submete (a )

    Fontes: https://www.conjugacao.com.br/regencia-do-verbo-preferir/

    (https://sualingua.com.br/2009/04/28/o-emprego-de-obrigado/)

    ( https://www.dicio.com.br/optar/ )

    https://www.dicio.com.br/decidir/


ID
4895332
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Entre 100 pessoas entrevistadas para uma vaga de estágio, constatou-se que dentre estas, 70 são fluentes em inglês, 45, fluentes em língua francesa, e 50, em língua alemã; 25 são fluentes tanto em inglês quanto em francês; 5 tanto em alemão quanto em francês, e 45, em inglês e em alemão.
Com base nesses dados, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Inglês = I, Francês =F e Alemão =A;

    Interseção = Inter;

    Calculando as interseções:

    Se 45 falam Francês e Inglês e 45 falam Inglês e Alemão e apenas 70 falam Inglês, percebe-se que não hánenhum candidato que fale somente Inglês e nenhum candidato que fale as 3 línguas simultaneamente, pois se você somar as interseções de inglês coma s outras línguas, já da os 70. Logo, (I inter F inter A) = 0.

    Realizando a conta abaixo, tem-se:

    I U F U A = I + F + A - (I inter F) - (I inter A) - (F inter A) + (I inter F inter A)

    100 = 70 + 45 + 50 (- 25 - 45 - 5) + 0

    110 = 110 -> veja que sobrou 10. Logo, esses 10 são os que falam nenhum idioma dos descritos. Então, a alternativa é a Letra C, uma vez que 10<=15.

    Se eu cometi algum erro, favor, comentar. Grato!

  • http://sketchtoy.com/69406601

  • ninguem é fluente em ingles nem em alemão e não falam os três idiomas

  • Meu povo!

    I = Inglês

    A = Alemão

    F = Frances

    = Intersecção

    I A = 45

    I F = 25

    A F = 5

    F = 15

    A = 0

    I = 0

    Total = 90, logo 100 - 90 = 10

    A quantidade de entrevistadas que não é fluente em nenhuma ou que é fluente em todas as três línguas é menor ou igual a 15 pessoas.

    Gabarito C

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    total 100

    soma os individuais: 70+45+50 = 165

    soma os coletivos 25+5+45=75

    165-75= 90(diferença entre individuais e coletivos)

    100-90= 10 intersecção(são os que escolheram os três) --> Gabarito da questão

    =-=-=-=

    PRA AJUDAR!!

    Q969166


ID
4895335
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma torneira defeituosa é tal que a quantidade de gotas pingando por vazamento dobra a cada dia. Se a torneira vaza uma gota no primeiro dia, 2 gotas no segundo dia, 4 gotas no terceiro dia e assim por diante, sabendo que um litro d’água possui, em média, 16.384 gotas, em quanto tempo a torneira terá vazado uma caixa d’água de 512 litros?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    O professor resolveu este questão: https://www.youtube.com/watch?v=l0NepgdECCA

  • O jeito é resolver bem manual mesmo. É trabalhoso mas é rapidinho.

    Regra de três pra saber quantas gotas tem que pingar pra fazer 52 Litros

    1 L ------16.384 x= 52 vezes 16.384 x= 851.968 gotas

    52 L------x x= 851.968 dividido por 1

    1° dia: 1 ---6° dia: 32 ---11° dia: 1.024 ---16° dia: 32.768 ---21° dia: passa de 851.968 gotas

    2° dia: 2 ---7° dia: 64 ---12° dia: 2.048 ---17° dia: 65.536

    3° dia: 4 ---8° dia: 128 --13 dia: 4.096 ----18° dia: 131.072

    4° dia: 8 ---9° dia: 256 --14 dia: 8.192 ----19° dia: 262.144

    5° dia:16 - 10°dia: 512 --15° dia:16.384 --20° dia: 524.288

    Então temos a conclusão:

    A) Mais de 20 dias --- GABARITO (Não é 21 dias completo, ou seja, toda as 24 horas do dia 21, pois as gotas passariam, MAS É UM POUCO MAIS DE 20 DIAS, isso significa que é 20 dias + algumas horas do dia 21)

    B) Menos de 10 dias (É mais de 10 dias)

    C) Não menos que um mês (É menos sim)

    D) Não menos que um ano (É menos sim)

    E) Em exatamente 10 dias (É mais)

    Espero ter ajudado.


ID
4895338
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

De uma estação rodoviária, parte um ônibus para a cidade A, a cada 10 dias; um ônibus para a cidade B a cada 12 dias, e um ônibus para a cidade C a cada 7 dias. Se hoje todos os ônibus saíram juntos, em quantos dias, teremos novamente os três saindo no mesmo dia da estação?

Alternativas
Comentários
  • MMC entre os três números citados:

    10,12,7|2

    5,6,7 |2

    5,3,7 |3

    5,1,7 |5

    1,1,7 |7

    2.2.3.5.7

    4.15.7

    105.4

    420

  • Falou em encontro Futuro, pode ir de MMC.

  • Questões que envolva simultaneidade, quando acontecerá novamente ou ideia de tempo podem ser resolvidas por MMC.

    Note que a questão pede: Se hoje todos os ônibus saíram juntos, em quantos dias, teremos novamente os três saindo no mesmo dia da estação?

    - Um ônibus parte em direção a cidade '' A '' a cada 10 dias

    - Um ônibus parte em direção a cidade '' B '' a cada 12 dias

    - Um ônibus parte em direção a cidade '' C '' a cada 7 dias

    Logo:

    10, 12, 7 | 2

    5 , 6 , 7 | 2

    5 , 3 , 7 | 3

    5 , 1 , 7 | 5

    1 , 1 , 7 | 7

    1 , 1 , 1 | MMC = 2 . 2 . 3 . 5 . 7 = 420 Dias

    Alternativa correta é D

  • Falou em enctro futuro, tendo o msm dia, hora, momento de enctro novamente, será MMC.

    Falou em maior ou menor, tamanho, pedaço possivel, será MDC.

    MMC: depois de dividir os elementos, multiplica-se todos e obtem o resultado desejado de acordo com o comando da questao.

    MDC: depois de dividir os elementos, os numeros comum divididos, multiplica-se e obtem o resultado de acordo com o comando da questao.

  • MMC 10, 12, 17 = 2*2*3*5*7=420

  • GABARITO: D

    SOLUÇÃO 1:

    7, 10, 12 | 2

    7, 5, 6 | 2

    7, 5, 3 | 3

    7, 5, 1 | 5

    7, 1, 1 | 7

    1, 1, 1

    = 2 . 2 . 3 . 5 .7 = 420

    obs: "a cada" significa que a questão trata-se de MMC

    SOLUÇÃO 2:

    Solução pelo método 2:

    Este método consiste em listar os múltiplos de todos os números que queremos achar o MMC. Os múltiplos de um número são calculados multiplicando-se esse número pelos números naturais 2,

    3, 4, ... , etc. Veja abaixo:

    * Os múltiplos de 7 são 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56, ..., 420

    * Os múltiplos de 10 são 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, ..., 420

    * Os múltiplos de 12 são 12, 24, 36, 48, 60, 72, 84, ..., 420

    Uma vez que 420 é o primeiro número a aparecer em ambas as listas de múltiplos, 420 é o MMC de 7, 10 e 12.


ID
4895344
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma Progressão Geométrica na qual o 3º termo é 9 e o 7º termo é 33, a soma dos 10 primeiros termos é

Alternativas
Comentários
  • Uma opção de resolução sem usar PG, seria através de uma análise matemática (Raciocínio lógico):

    Como temos:

    >9 e o 33 como parte dessa sequência;

    >É pedido somatório dos 10 primeiros termos (podemos fazer na mão);

    Podemos interpolar números aleatórios mas em proporção na sequência:

    1,1 - 3 - 9 - 15 - 21 - 28 - 33 - 40 - 45 - 52. Somando, temos: 247,1

    Ou

    1,2 - 6,2 - 9 - 13,2 - 22 - 27,2 - 33 - 38,1 - 42,1 - 47. Somando, temos: 239

    Logo, analisando as alternativas e por eliminação:

    A - Provável, mesmo variando os números, o somatório dará bem acima de 200.

    B - Errado, respeitando a proporcionalidade, mesmo o resultado verdadeiro daria mais de 200;

    C - Errado, mesma justificativa da alternativa B;

    D - Possível, mas na hora da prova vai querer tentar descobrir calculando com números fracionados, sendo que a alternativa A estaria mais correta ou também correta?!

    E - Possível, mas com a mesma justificativa da letra D.

    Lembre-se, na hora da prova, nos concurseiros, temos o objetivo de marcar o X no lugar certo. Desenvolver uma visão mais prática (esperta, "com o pulo do gato") de resolução também deve fazer parte da nossa estratégia para a aprovação.

    Bons estudos!!!

  • Sn = a1 (q^n -  1) 

         q - 1

    Só sei a formula mas não consegui nem encontrar o a1

  • Basta fazer um sistema galera

    ----------------

    a7=a1.q^6

    a3= a1.q^2

    -------------

    a1.q^6=33

    a1.q^2=9

    -----------------

    a1= 9/q^2

    --------------

    9/q^2 .q^6 =33

    9q^6/q^2=33

    q^6/q^2 =33/9

    OBS: Vamos utilizar propriedades de potência´DE MESMA BASE , quando é divisão é só subtrair

    q^6-2=33/9

    q^4=33/9

    (BOA SORTE , ACHO QUE NA PROVA DERAM UMA TABELA COM OS VALORES )

    q=∜33/∜9

    q≅2,39/1,73

    q≅1,38

    A1 =

    a1.q^2=9

    a1 .1,38^2=9

    a19/1,9

    a14,73 ufaa!

    a10=

    4,73.1,38^9

    4,73.18,1585,84

    Soma

    [4,73(1,38^10 -1)]/1,38-1

    [4,73 . 24,04]/0,38

    113,70/0,38299,23

    GAB A

  • fiz por P.A somei tudo e deu 240 kkk bizu!!

  • me diz o que uma questão dessa vai fazer no trabalho de uma terapeuta ocupacional ? algumas questões não tem necessidade de ser cobrado em níveis altos para certos cargos...
  • Eu fiz por P.A e deu certo , mas acho desnecessário um concurso de prefeitura nível médio cobrar isso.

  • fiz testando: primeiro testei soma e já deu certo! entre o 3° termo eo 7° termo é = +24 então 9(3°) + 6(4°) + 6(5°) + 6(6°) +6= 33 olha encontramos a progressão: a cada número só é somar +6 1° = -3 2° = 3 3° = 9 4° = 15 5° = 21 6° = 27 7° = 33 8° = 39 9° = 45 10° = 51 somando tudo dá = 240 GAB : A

ID
4895347
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere as seguintes afirmações:


A) Se eu estudar, então não sou reprovado.

B) Ou eu jogo, ou eu estudo.

C) Eu fui reprovado.


Nessas condições, é possível concluir logicamente que

Alternativas
Comentários
  • B) Ou eu jogo, ou eu estudo: Na disjunção exclusiva ambas as proposições não poderão ser verdadeiras ou falsas ao mesmo tempo.

  • Na (C) é Verdadeira. Na (A) F---->F. Na (B) V <---->F Ou seja, eu Jogo é verdade

  • C) Eu fui reprovado.

    Comecemos por aqui, pois essa é a alternativa verdadeira.

    A) Se eu estudar, então não sou reprovado.

    P -> Q

    Sabemos que ele foi reprovado, logo ~Q;

    P -> ~Q

    Se que ele foi reprovado, logo ele não estudou, pois se ele tivesse estudado não seria reprovado;

    (F)P -> ~Q(F) = verdadeira.

    B) Ou eu jogo, ou eu estudo.

    ou P ou Q

    Sabemos que ele não consegue fazer as duas coisas, pois aí seria falso. Logo, se ele não estudou, só poderia ter jogado.

    ou P(V) ou Q(F) = verdadeira

  • GABARITO: LETRA A

    A) Se eu estudar, então não sou reprovado.

    B) Ou eu jogo, ou eu estudo.

    C) Eu fui reprovado.

    A) Se eu estudar, então não sou reprovado.

    ------------------------------ Eu fui reprovado. (LOGO EU NÃO ESTUDEI)

    B) Ou eu jogo, ou eu estudo. (JÁ SABEMOS QUE NÃO ESTUDOU, ENTÃO ELE JOGOU).

  • Usaram minha vida para elaborar essa questão, veiiiiiiii


ID
4895350
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em cada lançamento em um jogo de dardos, um jogador em particular acerta, consistentemente e de forma aleatória, uma a cada seis vezes, o alvo. Quantos dardos no mínimo esse jogador tem de lançar, para que tenha chance igual ou maior que 50% de acertar o alvo alguma vez nesses lançamentos?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    errei a questão, mas deixo aqui um video explicativo dela que encontrei. Para quem se interessar ...

    https://www.youtube.com/watch?v=DmTpU2jO2Cg&ab_channel=ProfessorIvanChagas

  • Vamos lá.

    Ele acerta 1 em cada 6 vezes.

    Vamos supor que ele jogue 6x.

    Metade de 6=3.

    Maior que 3 é 4.

    Bom, esse foi meu raciocínio e eu acertei. :)

    Gab. D

  • Não sei se minha linha de pensamento está correta, mas segue:

    1º A probabilidade por acerto - 1/6 = 0,16.

    2º Se eu quero mais de cinquenta %, então teremos: 0,16X3 = 0,48... a próxima tentativa: 0,16x4 = 0,64

  • Ele acerta um a cada 6 vezes, se liga:

    1º lance = 1/6

    2º lance = 1/5

    3º lance = 1/4

    4º lance = 1/3

    5º lance = 1/2

    Observando esse raciocínio percebe-se que ele teria que lançar 4 vezes para que no próximo tenha 50% de chances de acertar o alvo. (imagine que ele errou os anteriores)

  • 1/6 = chances de acertos e este valor reproduzido em percentual basta 1*100/6=16,6%

    questão pergunta "... para que tenha chance igual ou maior que 50% de acertar " basta multiplicar 16,6 por cada chance de modo ultrapassar 50% seguindo o raciocínio

    16,6*4=66,4% de chances de acerto Gabarito= LETRA D) 4

    obs: PERCECBA QUE SE MULTIPLICAR POR 3*16,6=49,8 NÃO ATENDENDO O ENUNCIADO

  • Se fizer o cálculo fracionário, retorna uma opção. Se fizer o decimal, retorna outra. Aí complica!

  • se você fizer o cálculo de (1/6) * 3 dará exatamente 0,5= 50% portanto a C pode sim ser o gabarito já que pede o MÍNIMO DA DARDOS LANÇADOS = ou > que 50%.

  • Principios das casas dos pombos, pensem sempre na pior hipótese!!!

    ACERTAR NA ÚLTIMA TENTATIVA

    primeira, segunda, terceira: ERROU.

    A partir da quarta tentativa ele tem 50% NO MÍNIMO

  • A ideia é calcular através da probabilidade de "pelo menos um acerto", que é o inverso da probabilidade de "nenhum acerto".

    Probabilidade de acertar o alvo: 1/6

    1º lançamento → 1 - (1 - 1/6)^1 = 17% de acertar

    2º lançamento → 1 - (1 - 1/6)^2 = 31% de acertar (atenção que é diferente de 34%)

    3º lançamento → 1 - (1 - 1/6)^3 = 42% de acertar

    4º lançamento → 1 - (1 - 1/6)^4 = 52% de acertar (Letra D)

    Conforme aumenta o número de lançamentos, mais próximo de 100% chega a probabilidade de acertar o alvo.

  • Questão bem polêmica


ID
4895353
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dois números reais tais que seu produto é igual a 24, e o quadrado de sua soma é igual a 98. Nessas condições, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO EXTREMAMENTE COMPLICADA SE VC TENTAR DESCOBRIR QUEM SÃO ESSES DOIS NÚMEROS REAIS, VC PERDERÁ NÃO SÓ O TEMPO DE SUA PROVA INTEIRA, MAS DE SUA VIDA. O QUE IMPORTA É PENSAR EM PAR OU ÍMPAR.

    O enunciado nos dá x.y = 24 e (x + y)² = 98 tal que x e y pertencem a R. Ok.

    Vamos manipular um pouco pra perceber alguma coisa:

    x² + 2.xy + y² = 98 ---> x² + 48 + y² = 98 --> x² + y² = 50

    ora, vc tem que a soma de dois quadrados é um número PAR, mas antes de pensarmos nos quadrados, pensemos apenas no fato de que a soma dos dois números dados resulta num número par, com base nisso, o que eu posso afirmar sobre esses 2 números? Eu posso afirmar que OU os 2 são PARES OU os dois são ÍMPARES:

    é impossível que , na soma de dois números cujo total seja par, um seja par e o outro ímpar, vc jamais obterá um número PAR se somar dois números que difiram entre si, teste: 3 + 2 = 5 (ímpar), 8 + 7 = 15 (ímpar), mas 3 + 7 = 10 (par), 4 + 6 = 10 (par), ou seja:

    PAR + PAR = PAR

    PAR + ÍMPAR = ÍMPAR

    ÍMPAR + PAR = ÍMPAR

    ÍMPAR + ÍMPAR = PAR

    __________

    Beleza, já sabemos que tanto x² quanto y² são ou pares ou ímpares, são uniformes em classificação. Informação armazenada com sucesso. Continuando.

    Mas e o que podemos afirmar sobre x e sobre y? Vc entenderá agora que se um número é par, seu quadrado também será par; e, se um número é ímpar, seu quadrado também será ímpar:

    1 - 1² = 1 ambos ímpares

    2 - 2² = 4 ambos pares

    3 - 3² = 9 ambos ímpares

    4 - 4² = 16 ambos pares

    5 - 5² = 25 ambos ímpares

    6 - 6² = 36 ambos pares

    .

    .

    .

    Percebeu, se x é par, x² será par, se x é ímpar, x² será ímpar e fim de papo.

    Portanto podemos concluir que x e y OU são números pares OU são números ímpares.

    Supondo que ambos sejam pares, o que ocorre na subtração?

    x - y = par

    y - x = par

    ____________

    supondo que ambos sejam ímpares:

    x - y = PAR

    y - x = PAR (isso mesmo, a subtração entre dois números ímpares sempre dará um par)

    ________

    ora, se, ao operar a subtração, em qualquer caso ficaremos com um número par, e sabemos que o quadrado de um par é outro par, então já podemos marcar a letra C, que diz "o quadrado da subtração desses números é par.", ou seja, primeiro nós subtraímos e obtemos um par, depois o elevamos ao quadrado, o que nos dará outro par.

  • Obs.: não importa se os resultados ficarem negativos na subtração, continuarão PAR.


ID
4895356
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma escola, há uma e somente uma turma de cada uma das séries do ensino fundamental (1º ao 9º ano). Em cada turma, temos 40 ou mais alunos. Todos os alunos dessas turmas – e apenas dessas turmas - estão no pátio. Qual o número mínimo de alunos que, escolhidos aleatoriamente, garante a escolha de, pelo menos, 4 alunos de uma mesma turma?

Alternativas
Comentários
  • Não seria a letra D?

    São noves turmas (1º ao 9º ano) e em cada turma tem 40 ou mais alunos.

    Escolhendo 3 alunos de cada turma fica 9 x 3 = 27

    O próximo eu vou garantir que tenha 4 alunos da mesma turma.

    Fica assim:

    9 x 3 = 27

    27 +1 = 28 alunos

    Com 27 alunos não dá para garantir isso.

    Gabarito do QConcursos está equivocado, a opção seria a letra D, 28 alunos.

  • Concordo com o Rafael. Se o professor do qconcursos puder explicar.

  • concordo . Questão errada o correto seria 28 resta saber se o erro foi da banca ou do qconcurso .
  • Pessoal, provavelmente o Qconcursos colocou o gabarito errado, o correto são 28. Se não for isso, então a banca que errou no gabarito.

  • Concordo com os colegas .. GABARITO D

    Turmas - Alunos

    1º - 1,1,1,1

    2º - 1,1,1

    3º - 1,1,1

    4º - 1,1,1

    5º - 1,1,1

    6º - 1,1,1

    7º - 1,1,1

    8º - 1,1,1

    9º - 1,1,1

    TOTAL = 28 alunos

  • valeu gente achei que estava ficando louco.

  • nossa, achei q eu tinha entendido tudo errado, ufa kkkkk gaba ta errado

  • Não entendi nada.

  • é muito simples perceber que o gabarito está errado, não se desesperem:

    com 27 alunos escolhidos aleatoriamente, temos, na pior das hipóteses:

    3 de cada uma das 9 turmas, num total de 27 alunos, ou seja, com 27 alunos ainda não é possível afirmar que 4 desses são da mesma turma, mas, se eu acrescentar mais 1, aí sim, pois esse 1 novo aluno terá, obrigatoriamente, de ser de uma das 9 turmas, fazendo com que uma dessas 9 turmas tenha 4 alunos selecionados. Portanto o gabarito correto é 28 alunos, não 27.

  • Aplicando o princípio da casa dos pombos

    Fórmula (N -1) x tipos + 1, onde

    N=4 e tipos=9

    (4 -1) x 9 + 1

    3 x 9 + 1 = 28

  • O site QConcurcos não coloca o Gabarito errado, ele apenas reproduz as provas e os gabaritos das bancas.

  • Questão resolvida: https://www.youtube.com/watch?v=Mlb3b4nMhtU

  • Gabarito no Qconcurso está errado.

    O gabarito definitivo da banda é a letra D 28 alunos sorteados


ID
4895359
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A união de 4 conjuntos que podem ou não ter elementos em comum na qual cada conjunto possui, ao menos, 10 elementos é tal que

Alternativas
Comentários
  • gab: E

    se não há elementos em comum em nenhum par de conjuntos distintos, então a união deles possui, ao menos, 40 elementos distintos.

  • pense num chute bem dado.. kkkkk

  • Cheguei a fazer os 4 conjuntos, mas vi a altenativa E, então não tinha o que quebrar a cabeça.

  • Gabarito E

    Ele está afirmando que não há elementos em comum, sendo assim todos são distintos, logo se tem 10 elementos em cada conjunto, então teremos ao menos 40 elementos distintos.

  • Letra A; os elementos podem ser distintos ou não, dessa forma, não posso afirmar : sua união possui, ao menos, 40 elementos distintos.

    e se todos forem igual, dai a união teria apenas 10 elementos distintos.

  • Eu não marquei o item E pois ele fala em par de conjuntos ou seja o par são duas coisas, essa expressão prejudicou o julgamento objetivo do item.

    melhor explicação no link: https://www.youtube.com/watch?v=oQIJu-LXbbA&ab_channel=ProfessorIvanChagas


ID
4895362
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

A Terapia Ocupacional caracterizou-se como profissão de saúde com muitos caminhos e construções históricas. Sobre esse processo, analise os itens abaixo e coloque V nos Verdadeiros e F nos Falsos.

( ) Um dos pontos relacionados ao movimento denominado Reabilitação surgiu com a preocupação da prevenção de ocorrências e recorrências de doenças e do número de pessoas incapacitadas pela pós-guerra.
( ) Durante as décadas de 40 e 60, a Terapia Ocupacional foi fortemente influenciada pelo Movimento Internacional de Reabilitação, nascida de uma necessidade, entre muitas, de atendimento à população, em especial na área da disfunção física.
( ) No Brasil, na década de 40, os órgãos responsáveis pela implantação dos serviços de Reabilitação eram entidades governamentais, como a ONU, a Organização Internacional do trabalho–OIT e a Unesco, para deficientes mentais e físicos com a implantação de programas especiais.
( ) A partir da década de 80, a prática de Terapia Ocupacional se constitui vinculada ao uso de atividades, sejam elas de autocuidado, de lazer ou produtiva

Assinale a alternativa que apresenta sequência CORRETA.

Alternativas

ID
4895365
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Quanto a algumas formas do processo de planejamento do tratamento em Terapia Ocupacional, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
4895368
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

No contexto do processo de Reabilitação, a Biomecânica é utilizada por meio da utilização de diferentes tipos de abordagens e técnicas. Sobre estas, analise as afirmativas abaixo:

1. A Biomecânica pode ser usada, utilizando-se de uma abordagem graduada, ou seja, tratamento graduado para promoção da força muscular, amplitude das articulações e a resistência com o uso de polias, molas, cabos, etc.
2. Com a abordagem compensatória, busca-se habilitar as pessoas a compensarem suas incapacidades residuais com o uso de órteses, prótese ou outras adaptações.
3. Na abordagem das Atividades da Vida diária – AVD, consideram-se os componentes da atividade funcional, aprimorando-se a capacidade individual na realização de atividades.

Está CORRETO o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • C

    1, 2 e 3.


ID
4895371
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Em relação aos Transtornos do desenvolvimento e identificação de características diagnósticas, coloque 1 para Transtorno Déficit de Atenção e Hiperatividade TDAH e 2 para Transtorno do Espectro Autista TEA.

( ) Frequentemente, essas crianças têm dificuldades de manter atenção em tarefas ou atividades lúdicas.
( ) Muitas crianças apresentam uma inflexibilidade com adesão exagerada a rotinas.
( ) Nesse caso a desatenção e a hiperatividade se combinam e se potencializam, comprometendo funções psicológicas e sociais do sujeito.
( ) Em muitos casos, ocorre uma reatividade aumentada ou diminuída a estímulos sensoriais ou interesses por aspectos sensoriais do ambiente.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
4895374
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

A Terapia Ocupacional possui uma ampla variação de formas de intervenção no trabalho com crianças que apresentam TEA.
Sobre isso, analise os itens abaixo e coloque V nos Verdadeiros e F nos Falsos.

( ) Frente à seletividade alimentar, estímulo para aceitação de diferentes consistências.
( ) Quanto às dificuldades sensoriais, uso de brinquedos diversificados em tamanho, cor, peso, de diferentes texturas na tentativa de estímulo e um brincar interativo.
( ) Em relação aos movimentos repetitivos, ocorre redirecionamento da ação da criança para outra atividade prazerosa.
( ) Para melhor evolução da linguagem articulada, estimular a criança para pedir o que deseja, aumentando o vocabulário e contribuindo para um brincar compartilhado.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
4895377
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Em relação ao tratamento da criança com Paralisia Braquial Obstétrica, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
4895380
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

A atividade do brincar nos atendimentos das crianças com disfunções físicas e a forma como Terapeutas Ocupacionais abordam significam observar alguns critérios para iniciação de um projeto terapêutico como

1. Observação de suas habilidades funcionais, motoras, verbais e de comunicação, além da decodificação da linguagem verbal.
2. Verificação do nível de complexidade nas suas relações com os objetos e as habilidades na resolução de problemas envolvendo brinquedos e objetos.
3. Avaliação da capacidade simbólica na situação do brincar.

Está CORRETO o que se afirma em

Alternativas

ID
4895383
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

A intervenção da Terapia Ocupacional com pessoas idosas, oferecida em instituições hospitalares, clínicas, consultórios, em domicílio ou na comunidade a que pertence, compreende as ações abaixo citadas, EXCETO:

Alternativas

ID
4895386
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

A proposta de atuação da Terapia Ocupacional em um programa voltado para a comunidade compreende algumas ações.
Sobre estas, analise os itens abaixo e coloque V nos Verdadeiros e F nos Falsos.

( ) Atuação planejada junto com as equipes de Saúde da Família acompanhando e atendendo os casos.
( ) Atenção especial no que diz respeito ao estudo do território e mapeamento da área abrangente das equipes de saúde da família.
( ) Busca ativa de grupos, famílias e pessoas em situação de vulnerabilidade física, emocional e social.
( ) Facilitação do acesso dos usuários sob sua responsabilidade às demais ações da UBS, colaborando na elaboração de projetos de intervenção.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
4895389
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

O Terapeuta Ocupacional é um dos profissionais de saúde que participam da reabilitação baseada na comunidade RBC, contribuindo com os aspectos abaixo citados, EXCETO:

Alternativas

ID
4895392
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

A seleção de Instrumentos de Avaliação do Desempenho das Atividades da Vida Diária AVD e Atividades Instrumentais é baseada em critérios.
Sobre estes, analise os itens abaixo:

1. Perfil da clientela
2. Informações já disponíveis, como testes e entrevistas realizadas por outros profissionais
3. Modelo de assistência

Está(ão) CORRETO(S)

Alternativas
Comentários
  • 1. Perfil da clientela 2. Informações já disponíveis, como testes e entrevistas realizadas por outros profissionais 3. Modelo de assistência


ID
4895395
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Entre os instrumentos de avaliação, que documentam o Desempenho funcional de um indivíduo nas AVD, temos a Medida de Independência Funcional MIF.
Em relação a esse instrumento, assinale a alternativa que NÃO corresponde a critérios da sua aplicabilidade.

Alternativas

ID
4895398
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

A Terapia Ocupacional utiliza-se de algumas observações, análise e avaliações para intervir, identificar e eliminar fatores de riscos de acidentes ou incapacidades no cotidiano.
Sobre esse tipo de intervenção, analise os itens abaixo e coloque V nos Verdadeiros e F nos Falsos.

( ) Orientação postural ao longo da jornada de trabalho no dia a dia, proporcionando a diminuição do nível de tensão para o desempenho das tarefas em diferentes etapas.
( ) Aplicação de tecnologia assistiva por meio de adaptações indicadas para facilitar função manual, preensão e ou manipulação de objetos.
( ) Alterações no ambiente, como instalação de rampas, remoção de batentes, colocação de barras de segurança, são algumas modificações, muitas vezes, necessárias.
( ) Nas atividades de vestuário, prescrição de materiais simples e criativos que auxiliam a independência, como tênis com velcron, argola para puxador de zíper e outros.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • V-V-V-V


ID
4895401
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Quanto ao Acidente Vascular Encefálico -AVE descrito como déficit neurológico, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
4895404
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

O Parkinsonismo é uma doença crônica e progressiva do Sistema Nervoso Central SNC. Durante a progressão da patologia, podemos observar várias características, dentre elas:


1. Déficit da função cognitiva com perda de concentração, dificuldades no raciocínio lógico

2. Fadiga como sintoma mais incapacitante

3. Dor como consequência da alteração postural e redução da mobilidade

4. Dificuldade de deglutição em consequência da postura de flexão e a dificuldade de movimentos coordenados


Estão CORRETAS

Alternativas

ID
4895407
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Em relação a novas formas do cuidar em Saúde Mental da Terapia Ocupacional, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
4895410
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

A Saúde Mental (SM) infanto-juvenil considera muitos aspectos. Sobre eles, analise as afirmativas abaixo e coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas.

( ) A criança e adolescente são reconhecidos como sujeitos e responsáveis por sua demanda e seu sintoma com direito ao atendimento eventual ou não.
( ) Acolhimento universal em saúde ou SM em que os serviços devem estar de portas abertas, garantindo que a demanda seja recebida, ouvida e respondida.
( ) O encaminhamento deverá ser implicado e corresponsável no caso de haver outro serviço que melhor se ajuste às necessidades da criança – adolescente.
( ) A avaliação da demanda e a construção das necessidades de SM devem ser discutidas e elaboradas em conjunto com as equipes, familiares e o usuário.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Estudar dói, mas é recompensador.

ID
4895413
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Um programa de proteção articular em pacientes com dificuldades reumatológicas compreende algumas ações. Sobre estas, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
4895416
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Implicando diretamente na capacidade funcional das doenças reumáticas, com acometimento mais frequente envolvendo as articulações da mão, incluem-se as órteses abaixo citadas, EXCETO:

Alternativas

ID
4895419
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

De acordo com Marras (2000), a prevenção de acidentes no trabalho é um programa de longo prazo, cuja finalidade é conscientizar o trabalhador a proteger sua vida e a dos companheiros por meio de ações seguras e reflexão das condições de insegurança. Os resultados para se obter um bom ambiente de trabalho por meio da prevenção de acidentes de trabalho incluem algumas ações.
Sobre estas, analise os itens abaixo e coloque V nos Verdadeiros e F nos Falsos.

( ) Mais produção por meio da estabilidade dos trabalhadores
( ) Mais equilíbrio e ânimo no grupo causado pela falta de mal-estar que os acidentes provocam
( ) Menor perda de tempo, de materiais e menos reparo em máquinas
( ) Melhor ambiente social na comunidade

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Questão super mal formulada... Não deu pra compreender o que o examinador quis analisar do candidato...


ID
5014270
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O "cidadão de bem", os Direitos Humanos e a opinião pública

É comum que a opinião pública adote, conforme o quadro social, determinados posicionamentos que predominam nos populares. Trata-se de uma uniformização de discursos, um consenso entre a maioria dos cidadãos sobre certo assunto. É evidente que o discurso não é sempre correto. O número de pessoas que fala a mesma coisa não é capaz de alterar o mundo dos fatos. Em outras palavras, quantidade não é qualidade.
No entanto, desde os primórdios, a intelectualidade gosta de nadar contra a maré. Dizer o contrário do que a maioria da população diz e acredita já deu causa a diversas descobertas, hoje consensos: antes de Galileu Galilei, a opinião pública acreditava que a Terra era plana; antes de Copérnico, era a Terra o centro do Universo. Isso não significa, todavia, que adotar posições antagônicas à opinião pública o tornará um descobridor, um visionário. Há muitas coisas em que a opinião pública está correta. [...]
Cada dia mais há publicações irônicas acerca do chamado "cidadão de bem", questionando a diferenciação desse com relação ao marginal. Há muito tempo o conceito de criminoso nato foi abandonado. Não há traços físicos de pessoas tendentes ao cometimento de delitos. Ademais, qualquer indivíduo está sujeito ao cometimento de práticas delituosas, uma vez que os dispositivos penais nem sempre refletem o sentimento coletivo ou mesmo individual do que é, de fato, uma grave transgressão.
Não se pode desconsiderar, todavia, que a prática criminosa reiterada deriva de desvios de conduta decorrentes de uma formação moral frágil, ou da simples ausência dela. Em uma sociedade, há quem não tenha coragem de subtrair um alfinete, enquanto outros estão dispostos a matar se for preciso ("necessidade" essa não tão latente quanto possa parecer).
João trabalha há 30 anos em uma empresa de vigilância. Exerce uma carga horária de 8 horas, de segunda a sextafeira, com uma remuneração um pouco superior a 1 salário mínimo e meio. Já foi assaltado 12 vezes e teve um filho morto em um assalto a mão armada. Pedro, por sua vez, não exerce função remunerada regular. Tem extensa ficha criminal, sobrevive com pequenos bicos e roubos a mão armada. Um deles sai à noite do trabalho temendo os altos índices de violência na cidade em que mora; o outro, é grande colaborador para os índices apontados. É fácil perceber que a arma nas mãos de um deles seria um exclusivo meio de defesa, para o outro, um objeto para práticas delituosas.
O disposto a cometer crimes, provavelmente, não se importará de transgredir outra lei penal: adquirirá ilegalmente uma arma também. Mas quem gostaria de tê-la como meio de defesa respeita as normas impostas pelo Estado e fica à mercê da criminalidade e da ineficaz segurança pública. Entre João e Pedro não é difícil visualizar qual é considerado "cidadão de bem" e qual não é.
Se a opinião pública encabeça, atualmente, um movimento cada vez mais punitivista, é porque se cansou de ficar à deriva, entre um Estado que não o protege (e não o deixa se defender) e uma criminalidade que cresce de forma exponencial. Ainda assim, toda vez que João liga a televisão, ouve ONGs de Direitos Humanos afirmando que os presídios estão superlotados; que é preciso desencarcerar; que os apenados sofrem com a opressão do Estado; que prisão não resolve, porque não cumpre sua finalidade ressocializadora.
É evidente que o indivíduo vê-se exausto de "ver prosperar a desonra, de ver crescer a injustiça" e demoniza os Direitos Humanos. Não que os Direitos Humanos em si sejam algo negativo, mas as instituições que os representam atualmente têm deturpado as suas finalidades. Há que se reconhecer o benefício histórico do movimento, sobretudo quando, em tempos sombrios, o Estado se excedia em face do indivíduo. Mas é preciso ponderação.
Os indivíduos devem deixar de transgredir por princípios morais, mas também por temer as consequências de seus atos. Se a educação não resolveu, o desvio precisa ser coibido. É preciso prevenção, mas também repressão. Por isso, a teoria não pode, jamais, desconsiderar a prática. Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem é compelido a seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade. E talvez o "cidadão de bem" não esteja tão errado assim...

Hyago de Souza Otto. Disponível em: https://hyagootto.jusbrasil.com.br/artigos/421032742/o-cidadao-de-bem-os-direitoshumanos-e-a-opiniao-publica?ref=topic_feed. Acesso em: 29/01/2019. Adaptado.

Assinale a alternativa em que há equivalência semântica entre os termos destacados nos enunciados e aqueles termos que se apresentam entre parênteses.

Alternativas
Comentários
  • A) adote = escolher / rechace= afaste, afugente errado

    B) intelectualidade = inteligência / cognição = e o processo de aprendizado errado

    C) visionário = aquele que tem ideias grandiosas / reacionário = pertencente ou favorável à reação errado

    D) tendentes = tendência a algo / renitentes = que teima ou não se conforma errado

    E) encabeça = estar à frente / lidera dirigir como líder certo

  • LETRA "E".

    Equivalência semântica = SINÔNIMOS