Leia os textos para responder à questão. 
  I. Um sujeito ao enunciar presume uma espécie de “ritual social da linguagem” implícito, partilhado pelos interlocutores. Em uma instituição escolar, por xemplo, qualquer enunciação produzida por um professor é colocada em um contrato que lhe credita o lugar de detentor do saber: O contrato de fala que o liga ao aluno não lhe permite ser “não-possuidor do saber”.
(Dominique Maingueneau, Novas Tendências em Análise do Discurso. 1997)
 II. A professora  Jane Maria Nunes, 34 anos, prepara  suas aulas à luz de velas e redige a mão cada uma das provas que aplica. A energia elétrica ainda não chegou à escola municipal onde ela leciona, na zona rural de Curralinho, município paraense que fica na Ilha de Marajó. Ali, também faltam água potável, merenda, biblioteca, material didático  e  até  carteiras  para  os  estudantes.  “Já  tive  de dividir lápis ao meio porque não havia o suficiente para todo mundo”, diz a professora. A infraestrutura paupérrima impõe um desafio a mais para Jane. 
                                                                                                                                        (Veja, 17.06.2009)
  III. UOL Educação - Na sala de aula, você viu alunos como o Zeca  (interpretado  por Duda Nagle  na  novela),  que causam transtornos?
Silvia Buarque - Vi turmas legais, de jovens interessados. Mas  também via professor  falando e alunos de costas. E  isso  não  acontece  só  na  sala  de  aula. São  valores, princípios. Acho  que  esta  é  uma  geração  sem  limites, assoberbada de informação e não são crianças, de modo geral, educadas para respeitar os mais velhos, os mestres. 
UOL Educação - Você leva para a Berê a sua experiência de aluna?
Silvia Buarque - Fui uma aluna até bagunceira, de uma escola experimental. E eu gostava muito de alguns professores. Até escolhi que a Berê desse aula de português por causa de duas professoras que tive.
                                                                (Simone Harnik. Atriz sente na pele cotidiano de professor. www.educacao.uol.com.br/ultnot/2009/03/17/ult105u7733.jhtm. Acesso em 17/03/2009. Adaptado)
  IV. O estudo “Violência e Convivência nas Escolas”, realizado por pesquisadores da Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla), aponta que mais de 60% dos docentes  entrevistados  têm  certeza de que  seus  alunos vão abandonar os estudos para trabalhar. Além disso, só 15% dos professores acreditam que eles vão terminar o ensino médio e encontrar um bom emprego. “Na verdade, essa visão replica o que acontece na sociedade. Essa falta de crença no aluno é a mesma falta de crença e de compreensão que cerca o jovem de forma geral”, afirma a autora do estudo, Miriam Abramovay.
                   (O Estado de S.Paulo, 14.07.2009 – Professor não crê no êxito dos alunos, indica pesquisa)
        Para argumentar sobre a necessidade de o professor realizar  permanentemente  atividades de  atualização  e de  formação  profissional, deve-se selecionar somente o(s) texto(s)