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Prova VUNESP - 2016 - FAMEMA - Vestibular 2017 - Prova II


ID
4040215
Banca
VUNESP
Órgão
FAMEMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema de Manuel Bandeira para responder à questão.



A estrada

Esta estrada onde moro, entre duas voltas do caminho,

Interessa mais que uma avenida urbana.

Nas cidades todas as pessoas se parecem.

Todo o mundo é igual. Todo o mundo é toda a gente.

Aqui, não: sente-se bem que cada um traz a sua alma.

Cada criatura é única.

Até os cães.

Estes cães da roça parecem homens de negócios:

Andam sempre preocupados.

E quanta gente vem e vai!

E tudo tem aquele caráter impressivo que faz meditar:

Enterro a pé ou a carrocinha de leite puxada por um bodezinho manhoso.

Nem falta o murmúrio da água, para sugerir, pela voz dos símbolos,

Que a vida passa! que a vida passa!

E que a mocidade vai acabar.

(Estrela da vida inteira, 2009.)

O poema faz referência

Alternativas

ID
4040218
Banca
VUNESP
Órgão
FAMEMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema de Manuel Bandeira para responder à questão.



A estrada

Esta estrada onde moro, entre duas voltas do caminho,

Interessa mais que uma avenida urbana.

Nas cidades todas as pessoas se parecem.

Todo o mundo é igual. Todo o mundo é toda a gente.

Aqui, não: sente-se bem que cada um traz a sua alma.

Cada criatura é única.

Até os cães.

Estes cães da roça parecem homens de negócios:

Andam sempre preocupados.

E quanta gente vem e vai!

E tudo tem aquele caráter impressivo que faz meditar:

Enterro a pé ou a carrocinha de leite puxada por um bodezinho manhoso.

Nem falta o murmúrio da água, para sugerir, pela voz dos símbolos,

Que a vida passa! que a vida passa!

E que a mocidade vai acabar.

(Estrela da vida inteira, 2009.)

O poema se desenvolve em acordo com uma característica típica da poesia de Manuel Bandeira:

Alternativas

ID
4040221
Banca
VUNESP
Órgão
FAMEMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema de Manuel Bandeira para responder à questão.



A estrada

Esta estrada onde moro, entre duas voltas do caminho,

Interessa mais que uma avenida urbana.

Nas cidades todas as pessoas se parecem.

Todo o mundo é igual. Todo o mundo é toda a gente.

Aqui, não: sente-se bem que cada um traz a sua alma.

Cada criatura é única.

Até os cães.

Estes cães da roça parecem homens de negócios:

Andam sempre preocupados.

E quanta gente vem e vai!

E tudo tem aquele caráter impressivo que faz meditar:

Enterro a pé ou a carrocinha de leite puxada por um bodezinho manhoso.

Nem falta o murmúrio da água, para sugerir, pela voz dos símbolos,

Que a vida passa! que a vida passa!

E que a mocidade vai acabar.

(Estrela da vida inteira, 2009.)

“Estes cães da roça parecem homens de negócios”.


A função sintática do termo destacado no excerto é a mesma do termo destacado em:

Alternativas
Comentários
  • Predicativo do Sujeito

    Com verbo SER eu sou feliz.


ID
4040224
Banca
VUNESP
Órgão
FAMEMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho do romance O guarani, de José de Alencar, para responder à questão.


    A inundação crescia sempre; o leito do rio elevava-se gradualmente; as árvores pequenas desapareciam; e a folhagem dos soberbos jacarandás sobrenadava já como grandes moitas de arbustos.

    A cúpula da palmeira, em que se achavam Peri e Cecília, parecia uma ilha de verdura banhando-se nas águas da corrente; as palmas que se abriam formavam no centro um berço mimoso, onde os dois amigos, estreitando-se, pediam ao céu para ambos uma só morte, pois uma só era a sua vida.

    Cecília esperava o seu último momento com a sublime resignação evangélica, que só dá a religião do Cristo; morria feliz; Peri tinha confundido as suas almas na derradeira prece que expirara dos seus lábios.

    — Podemos morrer, meu amigo! disse ela com uma expressão sublime.

    Peri estremeceu; ainda nessa hora suprema seu espírito revoltava-se contra aquela ideia, e não podia conceber que a vida de sua senhora tivesse de perecer como a de um simples mortal.

    — Não! exclamou ele. Tu não podes morrer.

    A menina sorriu docemente.

    — Olha! disse ela com a sua voz maviosa, a água sobe, sobe...

    — Que importa! Peri vencerá a água, como venceu a todos os teus inimigos.

    — Se fosse um inimigo, tu o vencerias, Peri. Mas é Deus... É o seu poder infinito!

    — Tu não sabes? disse o índio como inspirado pelo seu amor ardente, o Senhor do céu manda às vezes àqueles a quem ama um bom pensamento.

    E o índio ergueu os olhos com uma expressão inefável de reconhecimento.

    Falou com um tom solene:

    “Foi longe, bem longe dos tempos de agora. As águas caíram, e começaram a cobrir toda a terra. Os homens subiram ao alto dos montes; um só ficou na várzea com sua esposa.

    “Era Tamandaré; forte entre os fortes; sabia mais que todos. O Senhor falava-lhe de noite; e de dia ele ensinava aos filhos da tribo o que aprendia do céu.

    [...]”

(O guarani, 1997.)

O romance O guarani, exemplificado pelo trecho apresentado, é expressão de uma intenção literária de José de Alencar:

Alternativas

ID
4040227
Banca
VUNESP
Órgão
FAMEMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho do romance O guarani, de José de Alencar, para responder à questão.


    A inundação crescia sempre; o leito do rio elevava-se gradualmente; as árvores pequenas desapareciam; e a folhagem dos soberbos jacarandás sobrenadava já como grandes moitas de arbustos.

    A cúpula da palmeira, em que se achavam Peri e Cecília, parecia uma ilha de verdura banhando-se nas águas da corrente; as palmas que se abriam formavam no centro um berço mimoso, onde os dois amigos, estreitando-se, pediam ao céu para ambos uma só morte, pois uma só era a sua vida.

    Cecília esperava o seu último momento com a sublime resignação evangélica, que só dá a religião do Cristo; morria feliz; Peri tinha confundido as suas almas na derradeira prece que expirara dos seus lábios.

    — Podemos morrer, meu amigo! disse ela com uma expressão sublime.

    Peri estremeceu; ainda nessa hora suprema seu espírito revoltava-se contra aquela ideia, e não podia conceber que a vida de sua senhora tivesse de perecer como a de um simples mortal.

    — Não! exclamou ele. Tu não podes morrer.

    A menina sorriu docemente.

    — Olha! disse ela com a sua voz maviosa, a água sobe, sobe...

    — Que importa! Peri vencerá a água, como venceu a todos os teus inimigos.

    — Se fosse um inimigo, tu o vencerias, Peri. Mas é Deus... É o seu poder infinito!

    — Tu não sabes? disse o índio como inspirado pelo seu amor ardente, o Senhor do céu manda às vezes àqueles a quem ama um bom pensamento.

    E o índio ergueu os olhos com uma expressão inefável de reconhecimento.

    Falou com um tom solene:

    “Foi longe, bem longe dos tempos de agora. As águas caíram, e começaram a cobrir toda a terra. Os homens subiram ao alto dos montes; um só ficou na várzea com sua esposa.

    “Era Tamandaré; forte entre os fortes; sabia mais que todos. O Senhor falava-lhe de noite; e de dia ele ensinava aos filhos da tribo o que aprendia do céu.

    [...]”

(O guarani, 1997.)

“A inundação crescia sempre; o leito do rio elevava-se gradualmente; as árvores pequenas desapareciam; e a folhagem dos soberbos jacarandás sobrenadava já como grandes moitas de arbustos.” 


Nesse trecho, os verbos indicam

Alternativas

ID
4040230
Banca
VUNESP
Órgão
FAMEMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Claudia Wallin para responder à questão.


    Vossas excelências, ilustríssimos senhores e senhoras, trago notícias urgentes de um reino distante. É mister vos alertar, Vossas Excelências, que nesta estranha terra os habitantes criaram um país onde os mui digníssimos e respeitáveis representantes do povo são tratados, imaginem Vossas Senhorias, como o próprio povo. Insânia! Dirão que as histórias que aqui relato são meras alucinações de contos de fada, pois há neste rico reino, que chamam de Suécia, rei, rainha e princesas. Mas não se iludam! Os habitantes desta terra já tiraram todos os poderes do rei, em nome de uma democracia que proclama uma tal igualdade entre todos, e o que digo são coisas que tenho visto com os olhos que esta mesma terra um dia há de comer.

    Nestas longínquas comarcas, os mui distintos parlamentares, ministros e prefeitos viajam de trem ou de ônibus para o trabalho, em sua labuta para adoçar as mazelas do povo. De ônibus, Eminências! E muitos castelos há pelos quatro cantos deste próspero reino, mas aos egrégios representantes do povo é oferecido abrigo apenas em pífias habitações de um cômodo, indignas dos ilustríssimos defensores dos direitos dos cidadãos e da democracia.

    Este reino está cercado por outros ricos reinos, numa península chamada Escandinávia, onde também há príncipes e reis, e onde os representantes do povo vivem como sobrevive um súdito qualquer. E isto eu também vi, com os olhos que esta terra há de comer: em um dos povos vizinhos, conhecido como o reino dos noruegueses, os nobres representantes do povo chegam a almoçar sanduíches que trazem de casa, e que tiram dos bolsos dos paletós quando a fome aperta.

    É preciso cautela, Vossas Excelências. Deste reino, que chamam de Suécia ainda pouco se ouve falar. Mas as notícias sobre o igualitário reino dos suecos se espalham.

Estocolmo, 6 de janeiro de 2013.

(Um país sem excelências e mordomias, 2014. Adaptado.)

Quanto aos recursos formais e ao conteúdo, o texto

Alternativas

ID
4040233
Banca
VUNESP
Órgão
FAMEMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Claudia Wallin para responder à questão.


    Vossas excelências, ilustríssimos senhores e senhoras, trago notícias urgentes de um reino distante. É mister vos alertar, Vossas Excelências, que nesta estranha terra os habitantes criaram um país onde os mui digníssimos e respeitáveis representantes do povo são tratados, imaginem Vossas Senhorias, como o próprio povo. Insânia! Dirão que as histórias que aqui relato são meras alucinações de contos de fada, pois há neste rico reino, que chamam de Suécia, rei, rainha e princesas. Mas não se iludam! Os habitantes desta terra já tiraram todos os poderes do rei, em nome de uma democracia que proclama uma tal igualdade entre todos, e o que digo são coisas que tenho visto com os olhos que esta mesma terra um dia há de comer.

    Nestas longínquas comarcas, os mui distintos parlamentares, ministros e prefeitos viajam de trem ou de ônibus para o trabalho, em sua labuta para adoçar as mazelas do povo. De ônibus, Eminências! E muitos castelos há pelos quatro cantos deste próspero reino, mas aos egrégios representantes do povo é oferecido abrigo apenas em pífias habitações de um cômodo, indignas dos ilustríssimos defensores dos direitos dos cidadãos e da democracia.

    Este reino está cercado por outros ricos reinos, numa península chamada Escandinávia, onde também há príncipes e reis, e onde os representantes do povo vivem como sobrevive um súdito qualquer. E isto eu também vi, com os olhos que esta terra há de comer: em um dos povos vizinhos, conhecido como o reino dos noruegueses, os nobres representantes do povo chegam a almoçar sanduíches que trazem de casa, e que tiram dos bolsos dos paletós quando a fome aperta.

    É preciso cautela, Vossas Excelências. Deste reino, que chamam de Suécia ainda pouco se ouve falar. Mas as notícias sobre o igualitário reino dos suecos se espalham.

Estocolmo, 6 de janeiro de 2013.

(Um país sem excelências e mordomias, 2014. Adaptado.)

Assinale a alternativa em que ocorre um pleonasmo.

Alternativas
Comentários
  • “o que digo são coisas que tenho visto com os olhos que esta mesma terra um dia há de comer”

    Configura-se como um pleonasmo, visto que, quem vê, vê com os olhos.

    "D"


ID
4040236
Banca
VUNESP
Órgão
FAMEMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Claudia Wallin para responder à questão.


    Vossas excelências, ilustríssimos senhores e senhoras, trago notícias urgentes de um reino distante. É mister vos alertar, Vossas Excelências, que nesta estranha terra os habitantes criaram um país onde os mui digníssimos e respeitáveis representantes do povo são tratados, imaginem Vossas Senhorias, como o próprio povo. Insânia! Dirão que as histórias que aqui relato são meras alucinações de contos de fada, pois há neste rico reino, que chamam de Suécia, rei, rainha e princesas. Mas não se iludam! Os habitantes desta terra já tiraram todos os poderes do rei, em nome de uma democracia que proclama uma tal igualdade entre todos, e o que digo são coisas que tenho visto com os olhos que esta mesma terra um dia há de comer.

    Nestas longínquas comarcas, os mui distintos parlamentares, ministros e prefeitos viajam de trem ou de ônibus para o trabalho, em sua labuta para adoçar as mazelas do povo. De ônibus, Eminências! E muitos castelos há pelos quatro cantos deste próspero reino, mas aos egrégios representantes do povo é oferecido abrigo apenas em pífias habitações de um cômodo, indignas dos ilustríssimos defensores dos direitos dos cidadãos e da democracia.

    Este reino está cercado por outros ricos reinos, numa península chamada Escandinávia, onde também há príncipes e reis, e onde os representantes do povo vivem como sobrevive um súdito qualquer. E isto eu também vi, com os olhos que esta terra há de comer: em um dos povos vizinhos, conhecido como o reino dos noruegueses, os nobres representantes do povo chegam a almoçar sanduíches que trazem de casa, e que tiram dos bolsos dos paletós quando a fome aperta.

    É preciso cautela, Vossas Excelências. Deste reino, que chamam de Suécia ainda pouco se ouve falar. Mas as notícias sobre o igualitário reino dos suecos se espalham.

Estocolmo, 6 de janeiro de 2013.

(Um país sem excelências e mordomias, 2014. Adaptado.)

“Os habitantes desta terra já tiraram todos os poderes do rei”.


Assinale a alternativa que expressa, na voz passiva, o conteúdo dessa oração.

Alternativas

ID
4040239
Banca
VUNESP
Órgão
FAMEMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Richard Conniff para responder à questão.


    Consideremos, por exemplo, a questão da morte, que, pelo menos à primeira vista, parece ser um indicador fidedigno de que se perdeu a luta darwiniana. Os ricos também morrem, é claro – só que não tão cedo. Levam uma vida mais longa e mais sadia do que o resto de nós. Diz o velho clichê que todo dinheiro do mundo não significa nada quando não se tem saúde, mas as pessoas endinheiradas geralmente a têm. E, em média, quanto mais dinheiro têm, melhor é sua saúde. O estudo Longitudinal de 1990, no Reino Unido, constatou que os donos de casa própria que têm um automóvel tendem a morrer mais moços do que os que têm dois, e assim sucessivamente, num “gradiente contínuo” de redução de mortalidade que vai das áreas mais desprivilegiadas até as mais opulentas. (O estudo considerou a posse de automóveis meramente como uma medida conveniente da riqueza; não pretendeu implicar que ter vinte carros qualificaria Elton John para a imortalidade.)

    Outras pesquisas indicaram que as pessoas abastadas tinham vida mais longa no passado. Numa das mais estranhas pesquisas demográficas de que se tem notícia, uma equipe de epidemiologistas e psicólogos vasculhou o cemitério de Glasgow, em meados dos anos 90, munidos de varas de limpar chaminés. Usaram-nas para medir a altura de mais de oitocentos obeliscos do século XIX. As pessoas enterradas sob os obeliscos tendem a ser abastadas, e os pesquisadores presumiram que os obeliscos mais altos marcariam as sepulturas mais ricas. O estudo revelou que cada metro extra de altura do obelisco traduzia-se em quase dois anos de longevidade adicional para a pessoa sepultada sob ele.

(História natural dos ricos, 2004. Adaptado.)

“Diz o velho clichê que todo dinheiro do mundo não significa nada quando não se tem saúde”.


Assinale a alternativa que estabelece a correta relação entre o texto e o clichê citado.

Alternativas

ID
4040242
Banca
VUNESP
Órgão
FAMEMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Richard Conniff para responder à questão.


    Consideremos, por exemplo, a questão da morte, que, pelo menos à primeira vista, parece ser um indicador fidedigno de que se perdeu a luta darwiniana. Os ricos também morrem, é claro – só que não tão cedo. Levam uma vida mais longa e mais sadia do que o resto de nós. Diz o velho clichê que todo dinheiro do mundo não significa nada quando não se tem saúde, mas as pessoas endinheiradas geralmente a têm. E, em média, quanto mais dinheiro têm, melhor é sua saúde. O estudo Longitudinal de 1990, no Reino Unido, constatou que os donos de casa própria que têm um automóvel tendem a morrer mais moços do que os que têm dois, e assim sucessivamente, num “gradiente contínuo” de redução de mortalidade que vai das áreas mais desprivilegiadas até as mais opulentas. (O estudo considerou a posse de automóveis meramente como uma medida conveniente da riqueza; não pretendeu implicar que ter vinte carros qualificaria Elton John para a imortalidade.)

    Outras pesquisas indicaram que as pessoas abastadas tinham vida mais longa no passado. Numa das mais estranhas pesquisas demográficas de que se tem notícia, uma equipe de epidemiologistas e psicólogos vasculhou o cemitério de Glasgow, em meados dos anos 90, munidos de varas de limpar chaminés. Usaram-nas para medir a altura de mais de oitocentos obeliscos do século XIX. As pessoas enterradas sob os obeliscos tendem a ser abastadas, e os pesquisadores presumiram que os obeliscos mais altos marcariam as sepulturas mais ricas. O estudo revelou que cada metro extra de altura do obelisco traduzia-se em quase dois anos de longevidade adicional para a pessoa sepultada sob ele.

(História natural dos ricos, 2004. Adaptado.)

“As pessoas enterradas sob os obeliscos tendem a ser abastadas, e os pesquisadores presumiram que os obeliscos mais altos marcariam as sepulturas mais ricas” (2o parágrafo).


As palavras em destaque indicam que o texto trata, nessa passagem, de

Alternativas

ID
4040245
Banca
VUNESP
Órgão
FAMEMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um laboratório comprou uma caixa de tubos de ensaio e, ao abri-la, constatou que 5% deles apresentavam defeitos e não poderiam ser utilizados. Dos tubos sem defeitos, 36 foram utilizados imediatamente, 60% dos demais foram guardados no estoque e os 92 tubos restantes foram colocados nos armários do laboratório. O número total de tubos de ensaio da caixa era

Alternativas
Comentários
  • 280-5% estava com defeito=266

    restou 266-36 foi utilizado de imediato restando=230

    230-60%=230-138=92 guardados no laboratório

    caixa com total de 280 tubos iniciais

    GAB.E

  • Tinha x, dos quais 0.95x prestaram. Deles, 36 foram usados na hora (0,95x - 36) e 60% foi pra o estoque, enquanto 40% foi pra o laboratório. Assim, basta (0,95x - 36)0,4 = 92 e fim


ID
4040251
Banca
VUNESP
Órgão
FAMEMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um plano cartesiano, a parábola y = –x2 + 4x + 5 e a reta y = x + 5 se intersectam nos pontos P e Q. A distância entre esses dois pontos é

Alternativas

ID
4040254
Banca
VUNESP
Órgão
FAMEMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um professor colocou em uma pasta 36 trabalhos de alunos, sendo 21 deles de alunos do 1o ano e os demais de alunos do 2o ano. Retirando-se aleatoriamente 2 trabalhos dessa pasta, um após o outro, a probabilidade de os dois serem de alunos de um mesmo ano é

Alternativas
Comentários
  • Relativamente tranquila essa. Vamos lá para quem não domina bem a matéria:

    Ele quer a probabilidade de retirar 2 trabalhos consecutivos da mesma turma, logo ele quer o seguinte:

    A probabilidade de retirar 2 trabalhos consecutivos da turma 1 + a probabilidade de retirar 2 trabalhos consecutivos da turma 2.

    Matematicamente falando:

    21/36 . 20/35 + 15/36 . 14/35 = gabarito

    De onde os números saíram?

    Na primeira retirada da turma 1 existem 21 trabalhos da turma 1 de 36 trabalhos totais, na segunda retirada da turma 1 existem 20 trabalhos de 35 (você já retirou um na rodada passada). O mesmo raciocínio para a turma 2, somente trocando os valores de trabalhos disponíveis da turma 2.

    Bons estudos!


ID
4040257
Banca
VUNESP
Órgão
FAMEMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pessoa dispõe de 5 blocos de papel colorido nas cores azul, amarelo, verde, branco e rosa, sendo cada um deles de uma única cor, e irá utilizar 3 folhas para anotações. O número total de maneiras possíveis de essa pessoa escolher essas 3 folhas, sendo pelo menos 2 delas de uma mesma cor, é

Alternativas
Comentários
  • Pelo menos 2 da mesma cor, então:

    1) 2 iguais e uma diferente = 1x1x4 = 4 multiplicando por 5 pois existem 5 cores = 20

    2) 3 iguais = 5 possibilidades

    5 + 20 = 25


ID
4040260
Banca
VUNESP
Órgão
FAMEMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere a progressão aritmética (a1 , 4, a3 , a4 , a5 , 16, ...) de razão r e a progressão geométrica (b1 , b2 , b3 , b4 , 4, ...) de razão q.

Sabendo que r/q = 6, o valor de a9 – b3 é

Alternativas
Comentários
  • an = a1 + (n -1).r

    4 = a1 +(2 - 1).r

    4 = a1 + r --> a1 = 4 - r

    16 = a1 + (6 - 1).r

    16 = a1 + 5.r --> a1 = 16 - 5r

    Igualamos os dois valores de a1

    16 - 5r = 4 - r

    4r = 12

    r = 3

    a9 = 1 + (9 - 1).3

    a9 = 1 + 24

    a9 = 25

    ------------ // -----------

    r/q = 6

    3/q = 6

    q = 1/2

    an = a1.q^(n - 1)

    4 = b1.1/2^(5 - 1)

    4 = b1.1/16

    b1 = 64

    ------------ // -----------

    b3 = 64.1/2.1/2

    b3 = 16

    a9 - b3 = 25 - 16 = 9

    GABARITO: LETRA E


ID
4040263
Banca
VUNESP
Órgão
FAMEMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um plano cartesiano, o ponto P(a, b), com a e b números reais, é o ponto de máximo da função f(x) = –x2 + 2x + 8. Se a função g(x) = 3–2x + k, com k um número real, é tal que g(a) = b, o valor de k é

Alternativas

ID
4040266
Banca
VUNESP
Órgão
FAMEMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pessoa comprou 2 pacotes de algodão, 5 rolos de gaze e 3 rolos de esparadrapo. Na farmácia onde realizou a compra, o preço de um pacote de algodão mais um rolo de gaze e mais um rolo de esparadrapo é R$ 16,00. Um rolo de esparadrapo custa R$ 2,00 a menos que um pacote de algodão e R$ 1,00 a mais que um rolo de gaze. Sabendo que essa pessoa pagou a compra com uma nota de R$ 50,00, o valor do troco recebido foi

Alternativas

ID
4040275
Banca
VUNESP
Órgão
FAMEMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

    O diagnóstico é do economista Víctor Álvarez, ex-ministro de Indústrias Básicas do governo Hugo Chávez: “A crise econômica, social e política que está sofrendo o país neste momento é uma nova expressão de esgotamento de um modelo que se impôs na Venezuela há mais de um século”.

                                                                                   (www.cartacapital.com.br. Adaptado.)



Considerando o cenário econômico e geopolítico da Venezuela, é correto afirmar que o modelo citado no excerto se baseia                                          

Alternativas
Comentários
  • Venezuela ====> top 1 no ranking de reservas de petróleo.


ID
4040281
Banca
VUNESP
Órgão
FAMEMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A associação das características geomorfológicas, climatobotânicas, hidrográficas e ecológicas de um lugar é a base para conceituar

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO (Cursos Objetivo):

    O conceito de domínio morfoclimático foi criado pelo geógrafo Aziz Ab’Sáber com a ideia de definir as regiões ao longo do território brasileiro com base na homogeneidade de seus elementos naturais. Ainda de acordo com o geógrafo, entre um domínio e outro, haveria as faixas de transição, onde os elementos naturais se misturariam. O Brasil foi dividido em seis domínios morfoclimáticos.

    GABARITO:

    (E) os domínios morfoclimáticos.

    Fonte: https://www.indagacao.com.br/2020/10/famema-2017-associacao-das-caracteristicas-geomorfologicas-climatobotanicas-hidrograficas.html?m=1


ID
4040284
Banca
VUNESP
Órgão
FAMEMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A reciclagem de alumínio no Brasil funciona com altíssimos índices de eficácia, acima da média mundial, com o reprocessamento de praticamente toda sucata disponível. Em 2014, o país reciclou 540 mil toneladas de alumínio. Desse total, 289,5 mil toneladas referem-se à sucata de latas de alumínio para bebidas, o que corresponde a 98,4% do total de embalagens consumidas em 2014, índice que mantém o Brasil na liderança mundial de reciclagem desde 2001.

                                                                                 (www.abal.org.br. Adaptado.)



A reciclagem de latas de alumínio no Brasil relaciona-se, entre outros fatores, com questões de ordem

Alternativas

ID
4040290
Banca
VUNESP
Órgão
FAMEMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

    Nosso atual modelo de Estado é fruto da Revolução Francesa, que, fascinada pela democracia grega, considerava que os atenienses criaram o princípio do Estado legal – um governo fundado em leis discutidas, planejadas, emendadas e obedecidas por cidadãos livres – e a ideia de que o Estado representa uma comunidade de cidadãos livres. Ao afirmarem que o governo era algo que as pessoas criavam para satisfazer as necessidades humanas, os atenienses consideravam seus governantes homens que haviam demonstrado capacidade para dirigir o Estado, e não deuses ou sacerdotes.

                                                          (Flavio de Campos e Renan G. Miranda. A escrita da História, 2005.)



De acordo com o excerto e seus conhecimentos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Na democracia grega, grupos sociais como os escravos ,mulheres e estrangeiros eram excluídos das decisões políticas.

  • Eram considerados cidadãos atenienses: homens livres, nascidos em atenas e de pais atenienses. Gabarito A


ID
4040293
Banca
VUNESP
Órgão
FAMEMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No Brasil Colonial, uma determinada atividade gerou maior articulação entre regiões distantes, ampliou a intervenção regulamentadora da metrópole e deu origem a uma sociedade diferenciada, caracterizada pela vida urbana, pelo aumento da mestiçagem e do número de alforrias e por uma notável produção cultural. Trata-se

Alternativas
Comentários
  • "... caracterizada pela vida urbana...e do número de alforrias..." -> Alerta para extração do ouro.

  • A partir do século XVIII, no chamado século do ouro, os escravos tiveram uma chance de conseguirem sua liberdade. Para isso era necessário comprar a chamada Carta de Alforria. A Carta de Alforria era um documento que era dado ou vendido a um escravo pelo seu proprietário. Nesse documento, o proprietário abdicava de todos os seus direitos sobre o escravo, ou seja, o escravo se tornava livre. A carta de alforria era geralmente concedida por um titular, o senhor ou a senhora, que a redigia de próprio punho. Entretanto, se um casal fosse proprietário do escravo, a concessão partiria do marido e da esposa conjuntamente, de acordo com o sistema patriarcal em que o Brasil vivia. É importante descrever que, geralmente, o escravo conseguia a sua carta de alforria depois de juntar muitos trocados, dinheiro e ouro roubado nas minas onde tinham que trabalhar.

ID
4040299
Banca
VUNESP
Órgão
FAMEMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

    Nassau Senior, economista de renome, passou por Manchester em 1837, e assim descreveu o que viu: “Num lugar encontramos toda uma rua seguindo o curso de um canal, porque dessa forma era possível conseguir porões mais profundos, sem o custo de escavações, porões destinados não ao armazenamento de mercadorias ou de lixo, mas à residência de seres humanos. Nenhuma das casas dessa rua esteve isenta do cólera”.

    A média de vida era determinada pelo lugar onde se morava – segundo o relatório do Dr. P. H. Holland, que realizou uma investigação num subúrbio de Manchester, em 1844. “Quando verificamos ser a taxa de mortalidade quatro vezes maior em algumas ruas do que em outras, e duas vezes maior em grupos de ruas do que em outros, não podemos deixar de concluir que multidões de nossos irmãos, centenas de vizinhos próximos, são anualmente destruídos por falta das precauções mais simples”.

(Leo Huberman. História da riqueza do homem, 1986. Adaptado.)


O relatório alude

Alternativas

ID
4040302
Banca
VUNESP
Órgão
FAMEMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

    A instabilidade social e política do Terceiro Mundo era evidente para os EUA, protetores do status quo global, que a identificavam com o comunismo soviético. Quase desde o início da Guerra Fria, os EUA partiram para combater esse perigo por todos os meios, desde a ajuda econômica e a propaganda ideológica até a guerra maior, passando pela subversão militar oficial e não oficial.

                                                                 (Eric Hobsbawm. Era dos extremos, 1995. Adaptado.)



Durante as décadas de 1960 e 1970, setores sociais de países da América Latina combateram “esse perigo” por meio de

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Comentários
  • a) não, a pegada da questão é saber que o comunismo é o "perigo".

    b) governos populistas?? gente, 1960 e 1970 foi marcado pela ascensão de diversos governos ditatoriais, a exemplo do Brasil.

    c) como q isso ia impedir a expansão do comunismo? e a união só fundou em 1993, então não

    d) gabarito. na época, aqui no brasil por exemplo, o contato do ex presidente jango com países comunistas, principalmente a china, foi usado para um pretexto para o golpe militar, pq achavam que o brasil se tornaria socialista e blabla. O combate a esse perigo foi justamente uma das causas para a ascensão dos governos ditatoriais.

    e) definitivamente não... a américa latina, na guerra fria, estava a favor dos eua, ou seja, do capitalismo.

    falei alguma besteira? se acanhe n e me corrija!