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Prova VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Professor de Educação Básica - Educação Infantil


ID
3129319
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Chovia demais naquela manhã, uma chuva calma que molhava o piso de vermelhão da varanda da casa onde morávamos, naquela época já de aluguel. Uma casa velha de madeira, a varanda circundada pela mureta de alvenaria. A chuva alagando o território onde aquele que fui brincava de escorregar no piso. Depois, ao longo da infância, eu ia continuar preferindo estas brincadeiras em pisos molhados aos rios e às piscinas, sendo esta, inclusive, uma das razões de nunca ter aprendido a nadar.
       Havia umas figurinhas de decalque a água, provavelmente presente de meu pai, e comecei a molhá-las no chão e transferi-las para a parede da casa. A chuva continuava seu trabalho lá fora, e eu fazia minhas pequenas mágicas, deixando inscrita nas paredes uma mensagem qualquer.
    Não sei do que tratavam aquelas figurinhas, não me lembro nem da cor, nem da quantidade, nem da procedência, mas tudo isso não importa, o que marcou como minha primeira lembrança foi este ato primitivo de desenhar nas paredes da caverna, de deixar uma mensagem. Meus três anos não permitiam mais do que o ato vazio de tentar uma comunicação. Sozinho na varanda, a chuva a me isolar dos amigos e da família, a sensação de abandono me punha a escrever nas paredes, náufrago de um tempo lutando para estabelecer contatos.
    Quem seria este interlocutor que o menino procurava?
   Um amigo? Alguém da família? O pai sempre ausente, sempre fazendo negócios em outra cidade? As meninas que moravam na casa ao lado? Talvez todos, mas principalmente o adulto que a criança se tornaria. Essa criança queria falar comigo, por isso a imagem me ficou tão nítida na lembrança.
     Há algumas cenas da rua que não consigo descrever. Mas a rua está perdida, lembro-me de um armazém grande numa esquina, a Casa Verde, de um portão que dava para um pátio, de algumas cercas de balaústres, e só. É melhor esquecer a geografia, ela não ficou arquivada em fotos – não tínhamos o hábito de fotografar.
(Chove sobre minha infância. Record, 2014. Adaptado)

De acordo com as informações do texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Conforme o texto: Não sei do que tratavam aquelas figurinhas, não me lembro nem da cor, nem da quantidade, nem da procedência, mas tudo isso não importa, o que marcou como minha primeira lembrança foi este ato primitivo de desenhar nas paredes da caverna, de deixar uma mensagem. Meus três anos não permitiam mais do que o ato vazio de tentar uma comunicação. Sozinho na varanda, a chuva a me isolar dos amigos e da família, a sensação de abandono me punha a escrever nas paredes, náufrago de um tempo lutando para estabelecer contatos.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3129322
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Chovia demais naquela manhã, uma chuva calma que molhava o piso de vermelhão da varanda da casa onde morávamos, naquela época já de aluguel. Uma casa velha de madeira, a varanda circundada pela mureta de alvenaria. A chuva alagando o território onde aquele que fui brincava de escorregar no piso. Depois, ao longo da infância, eu ia continuar preferindo estas brincadeiras em pisos molhados aos rios e às piscinas, sendo esta, inclusive, uma das razões de nunca ter aprendido a nadar.
       Havia umas figurinhas de decalque a água, provavelmente presente de meu pai, e comecei a molhá-las no chão e transferi-las para a parede da casa. A chuva continuava seu trabalho lá fora, e eu fazia minhas pequenas mágicas, deixando inscrita nas paredes uma mensagem qualquer.
    Não sei do que tratavam aquelas figurinhas, não me lembro nem da cor, nem da quantidade, nem da procedência, mas tudo isso não importa, o que marcou como minha primeira lembrança foi este ato primitivo de desenhar nas paredes da caverna, de deixar uma mensagem. Meus três anos não permitiam mais do que o ato vazio de tentar uma comunicação. Sozinho na varanda, a chuva a me isolar dos amigos e da família, a sensação de abandono me punha a escrever nas paredes, náufrago de um tempo lutando para estabelecer contatos.
    Quem seria este interlocutor que o menino procurava?
   Um amigo? Alguém da família? O pai sempre ausente, sempre fazendo negócios em outra cidade? As meninas que moravam na casa ao lado? Talvez todos, mas principalmente o adulto que a criança se tornaria. Essa criança queria falar comigo, por isso a imagem me ficou tão nítida na lembrança.
     Há algumas cenas da rua que não consigo descrever. Mas a rua está perdida, lembro-me de um armazém grande numa esquina, a Casa Verde, de um portão que dava para um pátio, de algumas cercas de balaústres, e só. É melhor esquecer a geografia, ela não ficou arquivada em fotos – não tínhamos o hábito de fotografar.
(Chove sobre minha infância. Record, 2014. Adaptado)

No terceiro parágrafo, em – mas tudo isso não importa –, o pronome destacado refere-se

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b

      Não sei do que tratavam aquelas figurinhas, não me lembro nem da cor, nem da quantidade, nem da procedência,

    às características das figurinhas de decalque.

  • GABARITO: LETRA B

    ? Não sei do que tratavam aquelas figurinhas, não me lembro nem da cor, nem da quantidade, nem da procedência, mas tudo isso não importa, o que marcou como minha primeira lembrança foi este ato primitivo de desenhar nas paredes da caverna, de deixar uma mensagem. Meus três anos não permitiam mais do que o ato vazio de tentar uma comunicação. Sozinho na varanda, a chuva a me isolar dos amigos e da família, a sensação de abandono me punha a escrever nas paredes, náufrago de um tempo lutando para estabelecer contatos.

    ? Temos um pronome demonstrativo com valor anafórico, ele está retomando algumas das características das figurinhas (=cor, quantidade e procedência).

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ID
3129325
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Chovia demais naquela manhã, uma chuva calma que molhava o piso de vermelhão da varanda da casa onde morávamos, naquela época já de aluguel. Uma casa velha de madeira, a varanda circundada pela mureta de alvenaria. A chuva alagando o território onde aquele que fui brincava de escorregar no piso. Depois, ao longo da infância, eu ia continuar preferindo estas brincadeiras em pisos molhados aos rios e às piscinas, sendo esta, inclusive, uma das razões de nunca ter aprendido a nadar.
       Havia umas figurinhas de decalque a água, provavelmente presente de meu pai, e comecei a molhá-las no chão e transferi-las para a parede da casa. A chuva continuava seu trabalho lá fora, e eu fazia minhas pequenas mágicas, deixando inscrita nas paredes uma mensagem qualquer.
    Não sei do que tratavam aquelas figurinhas, não me lembro nem da cor, nem da quantidade, nem da procedência, mas tudo isso não importa, o que marcou como minha primeira lembrança foi este ato primitivo de desenhar nas paredes da caverna, de deixar uma mensagem. Meus três anos não permitiam mais do que o ato vazio de tentar uma comunicação. Sozinho na varanda, a chuva a me isolar dos amigos e da família, a sensação de abandono me punha a escrever nas paredes, náufrago de um tempo lutando para estabelecer contatos.
    Quem seria este interlocutor que o menino procurava?
   Um amigo? Alguém da família? O pai sempre ausente, sempre fazendo negócios em outra cidade? As meninas que moravam na casa ao lado? Talvez todos, mas principalmente o adulto que a criança se tornaria. Essa criança queria falar comigo, por isso a imagem me ficou tão nítida na lembrança.
     Há algumas cenas da rua que não consigo descrever. Mas a rua está perdida, lembro-me de um armazém grande numa esquina, a Casa Verde, de um portão que dava para um pátio, de algumas cercas de balaústres, e só. É melhor esquecer a geografia, ela não ficou arquivada em fotos – não tínhamos o hábito de fotografar.
(Chove sobre minha infância. Record, 2014. Adaptado)

Assinale a alternativa em que se faz a afirmação correta a respeito do termo destacado no trecho do texto.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    Em – náufrago de um tempo lutando para estabelecer contatos (3º parágrafo) –, está em sentido figurado sinalizando que o narrador sentia-se solitário.


ID
3129328
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Chovia demais naquela manhã, uma chuva calma que molhava o piso de vermelhão da varanda da casa onde morávamos, naquela época já de aluguel. Uma casa velha de madeira, a varanda circundada pela mureta de alvenaria. A chuva alagando o território onde aquele que fui brincava de escorregar no piso. Depois, ao longo da infância, eu ia continuar preferindo estas brincadeiras em pisos molhados aos rios e às piscinas, sendo esta, inclusive, uma das razões de nunca ter aprendido a nadar.
       Havia umas figurinhas de decalque a água, provavelmente presente de meu pai, e comecei a molhá-las no chão e transferi-las para a parede da casa. A chuva continuava seu trabalho lá fora, e eu fazia minhas pequenas mágicas, deixando inscrita nas paredes uma mensagem qualquer.
    Não sei do que tratavam aquelas figurinhas, não me lembro nem da cor, nem da quantidade, nem da procedência, mas tudo isso não importa, o que marcou como minha primeira lembrança foi este ato primitivo de desenhar nas paredes da caverna, de deixar uma mensagem. Meus três anos não permitiam mais do que o ato vazio de tentar uma comunicação. Sozinho na varanda, a chuva a me isolar dos amigos e da família, a sensação de abandono me punha a escrever nas paredes, náufrago de um tempo lutando para estabelecer contatos.
    Quem seria este interlocutor que o menino procurava?
   Um amigo? Alguém da família? O pai sempre ausente, sempre fazendo negócios em outra cidade? As meninas que moravam na casa ao lado? Talvez todos, mas principalmente o adulto que a criança se tornaria. Essa criança queria falar comigo, por isso a imagem me ficou tão nítida na lembrança.
     Há algumas cenas da rua que não consigo descrever. Mas a rua está perdida, lembro-me de um armazém grande numa esquina, a Casa Verde, de um portão que dava para um pátio, de algumas cercas de balaústres, e só. É melhor esquecer a geografia, ela não ficou arquivada em fotos – não tínhamos o hábito de fotografar.
(Chove sobre minha infância. Record, 2014. Adaptado)

Considere os trechos do texto.
•  Depois, ao longo da infância, eu ia continuar preferindo estas brincadeiras... (1º parágrafo)
•  Não sei do que tratavam aquelas figurinhas, não me lembro nem da cor, nem da quantidade... (3º parágrafo)

As formas verbais destacadas apresentam, correta e respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    ação ocorrida frequentemente no passado; reflexão feita pelo narrador no momento da escrita do relato.

  • GABARITO: LETRA E

    ? Depois, ao longo da infância, eu ia continuar preferindo estas brincadeiras... ? temos uma locução verbal que equivale a "continuava" (=pretérito imperfeito do subjuntivo, marca-se uma ideia de uma ação que deu início no passado e continuou se estendendo).

    ? Não sei do que tratavam aquelas figurinhas, não me lembro nem da cor, nem da quantidade... (3º parágrafo) ? o verbo está conjugado no presente do indicativo, marca-se uma ideia presente e que ocorre no momento da escrita.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gente essa locução ( IA CONTINUAR) NÃO E preterito Imperfeito do Indicativo ?como a frase abaixo

    Ação planejada, esperada, que não se realizou.

    Ex: Eu pretendia começar hoje o curso, porém foi tudo cancelado.

    Ex: Quando eu ia avisar, já era tarde demais

    Se alguem puder me ajudar por gentileza?

  • COMO O PROFESSOR NAO COMENTA ESSA QUESTAP


ID
3129331
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Chovia demais naquela manhã, uma chuva calma que molhava o piso de vermelhão da varanda da casa onde morávamos, naquela época já de aluguel. Uma casa velha de madeira, a varanda circundada pela mureta de alvenaria. A chuva alagando o território onde aquele que fui brincava de escorregar no piso. Depois, ao longo da infância, eu ia continuar preferindo estas brincadeiras em pisos molhados aos rios e às piscinas, sendo esta, inclusive, uma das razões de nunca ter aprendido a nadar.
       Havia umas figurinhas de decalque a água, provavelmente presente de meu pai, e comecei a molhá-las no chão e transferi-las para a parede da casa. A chuva continuava seu trabalho lá fora, e eu fazia minhas pequenas mágicas, deixando inscrita nas paredes uma mensagem qualquer.
    Não sei do que tratavam aquelas figurinhas, não me lembro nem da cor, nem da quantidade, nem da procedência, mas tudo isso não importa, o que marcou como minha primeira lembrança foi este ato primitivo de desenhar nas paredes da caverna, de deixar uma mensagem. Meus três anos não permitiam mais do que o ato vazio de tentar uma comunicação. Sozinho na varanda, a chuva a me isolar dos amigos e da família, a sensação de abandono me punha a escrever nas paredes, náufrago de um tempo lutando para estabelecer contatos.
    Quem seria este interlocutor que o menino procurava?
   Um amigo? Alguém da família? O pai sempre ausente, sempre fazendo negócios em outra cidade? As meninas que moravam na casa ao lado? Talvez todos, mas principalmente o adulto que a criança se tornaria. Essa criança queria falar comigo, por isso a imagem me ficou tão nítida na lembrança.
     Há algumas cenas da rua que não consigo descrever. Mas a rua está perdida, lembro-me de um armazém grande numa esquina, a Casa Verde, de um portão que dava para um pátio, de algumas cercas de balaústres, e só. É melhor esquecer a geografia, ela não ficou arquivada em fotos – não tínhamos o hábito de fotografar.
(Chove sobre minha infância. Record, 2014. Adaptado)

Para que o trecho destacado em – eu fazia minhas pequenas mágicas, deixando inscrita nas paredes uma mensagem qualquer – expresse ideia de conclusão, deve ser substituído por:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    assim deixava inscrita

  • GABARITO: LETRA A

    ? Havia umas figurinhas de decalque a água, provavelmente presente de meu pai, e comecei a molhá-las no chão e transferi-las para a parede da casa. A chuva continuava seu trabalho lá fora, e eu fazia minhas pequenas mágicas, deixando inscrita nas paredes uma mensagem qualquer.

    ? A ideia perpassada é de conclusão, usa-se, dessa forma, a conjunção coordenativa conclusiva "assim" (=assim deixava inscrita).

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ID
3129334
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Chovia demais naquela manhã, uma chuva calma que molhava o piso de vermelhão da varanda da casa onde morávamos, naquela época já de aluguel. Uma casa velha de madeira, a varanda circundada pela mureta de alvenaria. A chuva alagando o território onde aquele que fui brincava de escorregar no piso. Depois, ao longo da infância, eu ia continuar preferindo estas brincadeiras em pisos molhados aos rios e às piscinas, sendo esta, inclusive, uma das razões de nunca ter aprendido a nadar.
       Havia umas figurinhas de decalque a água, provavelmente presente de meu pai, e comecei a molhá-las no chão e transferi-las para a parede da casa. A chuva continuava seu trabalho lá fora, e eu fazia minhas pequenas mágicas, deixando inscrita nas paredes uma mensagem qualquer.
    Não sei do que tratavam aquelas figurinhas, não me lembro nem da cor, nem da quantidade, nem da procedência, mas tudo isso não importa, o que marcou como minha primeira lembrança foi este ato primitivo de desenhar nas paredes da caverna, de deixar uma mensagem. Meus três anos não permitiam mais do que o ato vazio de tentar uma comunicação. Sozinho na varanda, a chuva a me isolar dos amigos e da família, a sensação de abandono me punha a escrever nas paredes, náufrago de um tempo lutando para estabelecer contatos.
    Quem seria este interlocutor que o menino procurava?
   Um amigo? Alguém da família? O pai sempre ausente, sempre fazendo negócios em outra cidade? As meninas que moravam na casa ao lado? Talvez todos, mas principalmente o adulto que a criança se tornaria. Essa criança queria falar comigo, por isso a imagem me ficou tão nítida na lembrança.
     Há algumas cenas da rua que não consigo descrever. Mas a rua está perdida, lembro-me de um armazém grande numa esquina, a Casa Verde, de um portão que dava para um pátio, de algumas cercas de balaústres, e só. É melhor esquecer a geografia, ela não ficou arquivada em fotos – não tínhamos o hábito de fotografar.
(Chove sobre minha infância. Record, 2014. Adaptado)

Assinale a alternativa na qual o pronome que retoma a ideia presente na expressão destacada no trecho do texto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Quem seria este interlocutor que o menino procurava?

    ? Temos o pronome relativo "que" retomando o substantivo "interlocutor" e tendo a função sintática de objeto direto, procurava alguém ou alguma coisa (=que ? interlocutor).

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  • Dica :Substitua o que por a qual as quais\ o qual os quais se tiver sentido será pronome relativo.


ID
3129337
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Chovia demais naquela manhã, uma chuva calma que molhava o piso de vermelhão da varanda da casa onde morávamos, naquela época já de aluguel. Uma casa velha de madeira, a varanda circundada pela mureta de alvenaria. A chuva alagando o território onde aquele que fui brincava de escorregar no piso. Depois, ao longo da infância, eu ia continuar preferindo estas brincadeiras em pisos molhados aos rios e às piscinas, sendo esta, inclusive, uma das razões de nunca ter aprendido a nadar.
       Havia umas figurinhas de decalque a água, provavelmente presente de meu pai, e comecei a molhá-las no chão e transferi-las para a parede da casa. A chuva continuava seu trabalho lá fora, e eu fazia minhas pequenas mágicas, deixando inscrita nas paredes uma mensagem qualquer.
    Não sei do que tratavam aquelas figurinhas, não me lembro nem da cor, nem da quantidade, nem da procedência, mas tudo isso não importa, o que marcou como minha primeira lembrança foi este ato primitivo de desenhar nas paredes da caverna, de deixar uma mensagem. Meus três anos não permitiam mais do que o ato vazio de tentar uma comunicação. Sozinho na varanda, a chuva a me isolar dos amigos e da família, a sensação de abandono me punha a escrever nas paredes, náufrago de um tempo lutando para estabelecer contatos.
    Quem seria este interlocutor que o menino procurava?
   Um amigo? Alguém da família? O pai sempre ausente, sempre fazendo negócios em outra cidade? As meninas que moravam na casa ao lado? Talvez todos, mas principalmente o adulto que a criança se tornaria. Essa criança queria falar comigo, por isso a imagem me ficou tão nítida na lembrança.
     Há algumas cenas da rua que não consigo descrever. Mas a rua está perdida, lembro-me de um armazém grande numa esquina, a Casa Verde, de um portão que dava para um pátio, de algumas cercas de balaústres, e só. É melhor esquecer a geografia, ela não ficou arquivada em fotos – não tínhamos o hábito de fotografar.
(Chove sobre minha infância. Record, 2014. Adaptado)

O pronome que substitui corretamente a expressão destacada e segue a colocação estabelecida pela norma-padrão está indicado entre parênteses na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) ... uma chuva calma que molhava o piso de vermelhão da varanda... (molhava-o) ? temos o pronome relativo "que" sendo fator de próclise, fator de atração, o correto é (=que o molhava).

    B) A chuva continuava seu trabalho lá fora... (continuava-lhe) ? continuava alguma coisa, pronome oblíquo átono "lhe" exercendo incorretamente a função sintática de objeto direto, o correto é "continuava-o").

    C) ... náufrago de um tempo lutando para estabelecer contatos. (estabelecer-lhes) ? estabelecer alguma coisa, novamente o pronome oblíquo átono "lhes" exercendo incorretamente a função sintática de objeto direto.

    D) ... sempre fazendo seus negócios em outra cidade? (fazendo-os) ? temos o advérbio "sempre" exercendo fator de atração, fator de próclise, o correto é "sempre os fazendo".

    E) ... não tínhamos o hábito de fotografar. (o tínhamos) ? correto, advérbio de negação "não" sendo faotr atrativo do pronome oblíquo átono "o", correto.

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  • Assertiva E

    . não tínhamos o hábito de fotografar. (o tínhamos)

  • Alternativa E

    A) ... uma chuva calma que molhava o piso de vermelhão da varanda... (molhava-o)

    • O "que" exerce a função de pronome relativo, que atrai o pronome "o" para antes do verbo (próclise)
    • O correto seria: que o molhava

    B) A chuva continuava seu trabalho lá fora... (continuava-lhe)

    • "Continuar" é verbo transitivo direto, não sendo possível o uso do pronome "lhe"
    • O correto seria: a chuva continuava-o

    C) ... náufrago de um tempo lutando para estabelecer contatos. (estabelecer-lhes)

    • "Estabelecer" é verbo transitivo direto, não sendo possível o uso do pronome "lhe"
    • O correto seria: para estabelecê-los

    D) ... sempre fazendo seus negócios em outra cidade? (fazendo-os)

    • "Sempre" é um advérbio, o que atrai o pronome para antes do verbo (próclise)
    • O correto seria: sempre os fazendo

    E) ... não tínhamos o hábito de fotografar. (o tínhamos)

    • O "não" atrai o pronome para antes do verbo (próclise)
  • D só não entra em Ênclise porque a palavra atrativa para a próclise é mais forte, no caso o advérbio Sempre

    GAB E

    APMBB


ID
3129340
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lidando com o ’mimimi’
 
       Quase todo mundo conhece a expressão “mimimi” da linguagem informal. Eu me espantei ao saber que ela surgiu com o personagem Chaves, de um seriado cultuado até hoje. Chaves, um moleque órfão, sempre que contrariado, emitia esse som “mimimi” para indicar seu choro. Essa expressão passou a ser usada, sempre de modo pejorativo, para indicar reclamações sem justa causa, frescura, manha etc.
    Agora, professores e pais têm usado a expressão com bastante frequência para nomear diversos comportamentos dos mais novos. Tudo agora virou mimimi.
       Nós, educadores formais e informais, temos dado atenção a muitas reclamações de filhos e alunos, o que emperra e/ou paralisa o processo de crescimento e de aprendizagem deles, e não apenas no aspecto cognitivo.
      Filhos reclamam das tarefas domésticas que devem realizar, do tamanho ou da dificuldade das lições que precisam fazer ou estudar, dos colegas que se comportam desta ou daquela maneira etc. E, quase sempre, os pais atendem, ou seja, dão importância a tais reclamações, e interferem.
        O problema é que dar conta sozinhas de suas obrigações – todas possíveis – e enfrentar as adversidades da vida fortalece as crianças porque permite que elas criem mecanismos pessoais de defesa e, principalmente, de resiliência. Em todas essas situações a interferência dos pais prejudica o desenvolvimento dos filhos em vez de ajudar! O que eles podem fazer de melhor nesses momentos é acolher as reclamações como legítimas, mas incentivar e encorajar o filho a realizar o que precisa, mesmo que isso exija muito esforço e dedicação.
        A criança percebe, ao realizar sozinha suas responsabilidades, seu potencial sendo colocado em ação, o que lhe dá mais confiança em si mesma.
         Na escola, quando os professores cedem, perdem sua autoridade e, principalmente, passam a ideia de falta de compromisso com a formação de seus alunos. Pressionar e exigir são conceitos diferentes do conceito de cobrar. Os mais novos precisam ser cobrados a crescer já que esse é o destino deles.
(Folha de S.Paulo, 29.11.2016. Adaptado)

Assinale a alternativa correta a respeito das ideias presentes no texto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Segundo o texto: Filhos reclamam das tarefas domésticas que devem realizar, do tamanho ou da dificuldade das lições que precisam fazer ou estudar, dos colegas que se comportam desta ou daquela maneira etc. E, quase sempre, os pais atendem, ou seja, dão importância a tais reclamações, e interferem [...].

    ? Ou seja, essa "atenção demasiada" é um ponto negativo e deve ser suprimida, os pais devem constatar e ouvir os filhos, motivando-os a perseverar, apesar das dificuldades.

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  • Assertiva c

    A atenção demasiada que pais e docentes têm dado a reclamações infundadas das crianças tornou-se um entrave no processo de crescimento dos menores.

  • Tavam sabendo legal quando escreveram o texto.

    Nem o termo se originou do Chaves, nem ele chorava assim, kkk.


ID
3129343
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lidando com o ’mimimi’
 
       Quase todo mundo conhece a expressão “mimimi” da linguagem informal. Eu me espantei ao saber que ela surgiu com o personagem Chaves, de um seriado cultuado até hoje. Chaves, um moleque órfão, sempre que contrariado, emitia esse som “mimimi” para indicar seu choro. Essa expressão passou a ser usada, sempre de modo pejorativo, para indicar reclamações sem justa causa, frescura, manha etc.
    Agora, professores e pais têm usado a expressão com bastante frequência para nomear diversos comportamentos dos mais novos. Tudo agora virou mimimi.
       Nós, educadores formais e informais, temos dado atenção a muitas reclamações de filhos e alunos, o que emperra e/ou paralisa o processo de crescimento e de aprendizagem deles, e não apenas no aspecto cognitivo.
      Filhos reclamam das tarefas domésticas que devem realizar, do tamanho ou da dificuldade das lições que precisam fazer ou estudar, dos colegas que se comportam desta ou daquela maneira etc. E, quase sempre, os pais atendem, ou seja, dão importância a tais reclamações, e interferem.
        O problema é que dar conta sozinhas de suas obrigações – todas possíveis – e enfrentar as adversidades da vida fortalece as crianças porque permite que elas criem mecanismos pessoais de defesa e, principalmente, de resiliência. Em todas essas situações a interferência dos pais prejudica o desenvolvimento dos filhos em vez de ajudar! O que eles podem fazer de melhor nesses momentos é acolher as reclamações como legítimas, mas incentivar e encorajar o filho a realizar o que precisa, mesmo que isso exija muito esforço e dedicação.
        A criança percebe, ao realizar sozinha suas responsabilidades, seu potencial sendo colocado em ação, o que lhe dá mais confiança em si mesma.
         Na escola, quando os professores cedem, perdem sua autoridade e, principalmente, passam a ideia de falta de compromisso com a formação de seus alunos. Pressionar e exigir são conceitos diferentes do conceito de cobrar. Os mais novos precisam ser cobrados a crescer já que esse é o destino deles.
(Folha de S.Paulo, 29.11.2016. Adaptado)

Considere os trechos do texto.
•  Tudo agora virou mimimi. (2º parágrafo)
•  ... permite que elas criem mecanismos pessoais de defesa e, principalmente, de resiliência. (5º parágrafo)
•  ... a interferência dos pais prejudica o desenvolvimento dos filhos em vez de ajudar! (5º parágrafo)

As expressões destacadas sinalizam, correta e respectivamente

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ?  Tudo agora virou mimimi. (2º parágrafo) ? temos um pronome indefinido que traz uma valor semântico de indefinição, não se sabe o quê é esse "tudo", está indefinido.

    ? ... permite que elas criem mecanismos pessoais de defesa e, principalmente, de resiliência. (5º parágrafo) ? temos, em destaque, um advérbio que traz o valor de algo que ocorre de modo enfático, de maneira principal.

    ? ... a interferência dos pais prejudica o desenvolvimento dos filhos em vez de ajudar! (5º parágrafo) ? a palavra em destaque equivale a "no lugar de" e traz um valor semântico opositivo, contra-argumentativo.

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ID
3129346
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lidando com o ’mimimi’
 
       Quase todo mundo conhece a expressão “mimimi” da linguagem informal. Eu me espantei ao saber que ela surgiu com o personagem Chaves, de um seriado cultuado até hoje. Chaves, um moleque órfão, sempre que contrariado, emitia esse som “mimimi” para indicar seu choro. Essa expressão passou a ser usada, sempre de modo pejorativo, para indicar reclamações sem justa causa, frescura, manha etc.
    Agora, professores e pais têm usado a expressão com bastante frequência para nomear diversos comportamentos dos mais novos. Tudo agora virou mimimi.
       Nós, educadores formais e informais, temos dado atenção a muitas reclamações de filhos e alunos, o que emperra e/ou paralisa o processo de crescimento e de aprendizagem deles, e não apenas no aspecto cognitivo.
      Filhos reclamam das tarefas domésticas que devem realizar, do tamanho ou da dificuldade das lições que precisam fazer ou estudar, dos colegas que se comportam desta ou daquela maneira etc. E, quase sempre, os pais atendem, ou seja, dão importância a tais reclamações, e interferem.
        O problema é que dar conta sozinhas de suas obrigações – todas possíveis – e enfrentar as adversidades da vida fortalece as crianças porque permite que elas criem mecanismos pessoais de defesa e, principalmente, de resiliência. Em todas essas situações a interferência dos pais prejudica o desenvolvimento dos filhos em vez de ajudar! O que eles podem fazer de melhor nesses momentos é acolher as reclamações como legítimas, mas incentivar e encorajar o filho a realizar o que precisa, mesmo que isso exija muito esforço e dedicação.
        A criança percebe, ao realizar sozinha suas responsabilidades, seu potencial sendo colocado em ação, o que lhe dá mais confiança em si mesma.
         Na escola, quando os professores cedem, perdem sua autoridade e, principalmente, passam a ideia de falta de compromisso com a formação de seus alunos. Pressionar e exigir são conceitos diferentes do conceito de cobrar. Os mais novos precisam ser cobrados a crescer já que esse é o destino deles.
(Folha de S.Paulo, 29.11.2016. Adaptado)

Considere as frases reescritas com base no texto.

Quando os professores cedem, podem passar a ideia de que se___________ compromisso com a formação dos alunos.
Os mais novos precisam ser __________ crescer.

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas dessas frases devem ser preenchidas respectivamente por:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    eximem do; impulsionados a

  • GABARITO: LETRA A

    A) eximem do; impulsionados a ? correto, eximem-se DE alguma coisa e são impulsionados A algo.

    B) isentam do; motivados de ? motivados A alguma coisa e não DE alguma coisa.

    C) omitem com o; impelidos a ? omitem-se DE alguma coisa e não "com", o correto é "do".

    D) desobrigam ao; guiados para ? desobrigam-se DE alguma coisa, o correto é "do".

    E) descuidam ao; persuadidos em ? descuidam-se DE alguma coisa, o correto é "do".

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3129349
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lidando com o ’mimimi’
 
       Quase todo mundo conhece a expressão “mimimi” da linguagem informal. Eu me espantei ao saber que ela surgiu com o personagem Chaves, de um seriado cultuado até hoje. Chaves, um moleque órfão, sempre que contrariado, emitia esse som “mimimi” para indicar seu choro. Essa expressão passou a ser usada, sempre de modo pejorativo, para indicar reclamações sem justa causa, frescura, manha etc.
    Agora, professores e pais têm usado a expressão com bastante frequência para nomear diversos comportamentos dos mais novos. Tudo agora virou mimimi.
       Nós, educadores formais e informais, temos dado atenção a muitas reclamações de filhos e alunos, o que emperra e/ou paralisa o processo de crescimento e de aprendizagem deles, e não apenas no aspecto cognitivo.
      Filhos reclamam das tarefas domésticas que devem realizar, do tamanho ou da dificuldade das lições que precisam fazer ou estudar, dos colegas que se comportam desta ou daquela maneira etc. E, quase sempre, os pais atendem, ou seja, dão importância a tais reclamações, e interferem.
        O problema é que dar conta sozinhas de suas obrigações – todas possíveis – e enfrentar as adversidades da vida fortalece as crianças porque permite que elas criem mecanismos pessoais de defesa e, principalmente, de resiliência. Em todas essas situações a interferência dos pais prejudica o desenvolvimento dos filhos em vez de ajudar! O que eles podem fazer de melhor nesses momentos é acolher as reclamações como legítimas, mas incentivar e encorajar o filho a realizar o que precisa, mesmo que isso exija muito esforço e dedicação.
        A criança percebe, ao realizar sozinha suas responsabilidades, seu potencial sendo colocado em ação, o que lhe dá mais confiança em si mesma.
         Na escola, quando os professores cedem, perdem sua autoridade e, principalmente, passam a ideia de falta de compromisso com a formação de seus alunos. Pressionar e exigir são conceitos diferentes do conceito de cobrar. Os mais novos precisam ser cobrados a crescer já que esse é o destino deles.
(Folha de S.Paulo, 29.11.2016. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase está empregado corretamente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) Emprega-se o mimimi com alusão à toda atitude infantil e sem fundamento ? crase incorreta antes do pronome indefinido "toda", o correto é somente o uso da preposição "a" (=a toda).

    B) Encorajar os filhos a serem responsáveis confere autonomia às crianças ? confere autonomia a alguém (=preposição "a") + artigo definido "as" que acompanha o substantivo "crianças" (=crase).

    C) É importante levar à sério tudo que é relativo ao crescimento dos pequenos ? "sério" é uma palavra masculina e não é acompanha de artigo definido "a", somente a preposição deve ser usada (=levar a sério).

    D) Pais e professores precisam estar atentos quanto à interferências na vida das crianças ? quanto a alguma coisa (=preposição "a"), porém, temos um substantivo feminino no plural, o correto é "às interferências".

    E) A autora aconselha os pais à acolher as solicitações dos filhos como legítimas ? crase incorreta antes do verbo, o correto é somente a preposição "a" presente (=a acolher).

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  • Assertiva b

    Encorajar os filhos a serem responsáveis confere autonomia às crianças.

  • Alternativa B

    A) Emprega-se o mimimi com alusão à toda atitude infantil e sem fundamento.

    • A crase é proibida antes de pronomes (regra geral)

    B) Encorajar os filhos a serem responsáveis confere autonomia às crianças.

    C) É importante levar à sério tudo que é relativo ao crescimento dos pequenos.

    • A crase é proibida antes de palavras masculinas

    D) Pais e professores precisam estar atentos quanto à interferências na vida das crianças. 

    • "interferências" é substantivo feminino no plural, caso em que a crase é facultativa
    • Deve ser usado sempre "ÀS" ou "A", nunca "AS" ou "À"

    E) A autora aconselha os pais à acolher as solicitações dos filhos como legítimas.

    • A crase é proibida antes de verbos

ID
3129352
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lidando com o ’mimimi’
 
       Quase todo mundo conhece a expressão “mimimi” da linguagem informal. Eu me espantei ao saber que ela surgiu com o personagem Chaves, de um seriado cultuado até hoje. Chaves, um moleque órfão, sempre que contrariado, emitia esse som “mimimi” para indicar seu choro. Essa expressão passou a ser usada, sempre de modo pejorativo, para indicar reclamações sem justa causa, frescura, manha etc.
    Agora, professores e pais têm usado a expressão com bastante frequência para nomear diversos comportamentos dos mais novos. Tudo agora virou mimimi.
       Nós, educadores formais e informais, temos dado atenção a muitas reclamações de filhos e alunos, o que emperra e/ou paralisa o processo de crescimento e de aprendizagem deles, e não apenas no aspecto cognitivo.
      Filhos reclamam das tarefas domésticas que devem realizar, do tamanho ou da dificuldade das lições que precisam fazer ou estudar, dos colegas que se comportam desta ou daquela maneira etc. E, quase sempre, os pais atendem, ou seja, dão importância a tais reclamações, e interferem.
        O problema é que dar conta sozinhas de suas obrigações – todas possíveis – e enfrentar as adversidades da vida fortalece as crianças porque permite que elas criem mecanismos pessoais de defesa e, principalmente, de resiliência. Em todas essas situações a interferência dos pais prejudica o desenvolvimento dos filhos em vez de ajudar! O que eles podem fazer de melhor nesses momentos é acolher as reclamações como legítimas, mas incentivar e encorajar o filho a realizar o que precisa, mesmo que isso exija muito esforço e dedicação.
        A criança percebe, ao realizar sozinha suas responsabilidades, seu potencial sendo colocado em ação, o que lhe dá mais confiança em si mesma.
         Na escola, quando os professores cedem, perdem sua autoridade e, principalmente, passam a ideia de falta de compromisso com a formação de seus alunos. Pressionar e exigir são conceitos diferentes do conceito de cobrar. Os mais novos precisam ser cobrados a crescer já que esse é o destino deles.
(Folha de S.Paulo, 29.11.2016. Adaptado)

Assinale a alternativa em que, entre parênteses, indica-se corretamente a ideia presente na expressão destacada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ... encorajar o filho a realizar o que precisa, mesmo que isso exija muito esforço... (concessão)

    ? Temos, em destaque, uma conjunção subordinativa concessiva, ela expressa exatamente o valor de concessão dado pela alternativa.

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ID
3129355
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
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Disciplina
Português
Assuntos

Lidando com o ’mimimi’
 
       Quase todo mundo conhece a expressão “mimimi” da linguagem informal. Eu me espantei ao saber que ela surgiu com o personagem Chaves, de um seriado cultuado até hoje. Chaves, um moleque órfão, sempre que contrariado, emitia esse som “mimimi” para indicar seu choro. Essa expressão passou a ser usada, sempre de modo pejorativo, para indicar reclamações sem justa causa, frescura, manha etc.
    Agora, professores e pais têm usado a expressão com bastante frequência para nomear diversos comportamentos dos mais novos. Tudo agora virou mimimi.
       Nós, educadores formais e informais, temos dado atenção a muitas reclamações de filhos e alunos, o que emperra e/ou paralisa o processo de crescimento e de aprendizagem deles, e não apenas no aspecto cognitivo.
      Filhos reclamam das tarefas domésticas que devem realizar, do tamanho ou da dificuldade das lições que precisam fazer ou estudar, dos colegas que se comportam desta ou daquela maneira etc. E, quase sempre, os pais atendem, ou seja, dão importância a tais reclamações, e interferem.
        O problema é que dar conta sozinhas de suas obrigações – todas possíveis – e enfrentar as adversidades da vida fortalece as crianças porque permite que elas criem mecanismos pessoais de defesa e, principalmente, de resiliência. Em todas essas situações a interferência dos pais prejudica o desenvolvimento dos filhos em vez de ajudar! O que eles podem fazer de melhor nesses momentos é acolher as reclamações como legítimas, mas incentivar e encorajar o filho a realizar o que precisa, mesmo que isso exija muito esforço e dedicação.
        A criança percebe, ao realizar sozinha suas responsabilidades, seu potencial sendo colocado em ação, o que lhe dá mais confiança em si mesma.
         Na escola, quando os professores cedem, perdem sua autoridade e, principalmente, passam a ideia de falta de compromisso com a formação de seus alunos. Pressionar e exigir são conceitos diferentes do conceito de cobrar. Os mais novos precisam ser cobrados a crescer já que esse é o destino deles.
(Folha de S.Paulo, 29.11.2016. Adaptado)

. De acordo com a norma-padrão, está correta a concordância em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) Cumprir tarefas do cotidiano, seja elas agradáveis ou não, e saber conviver com diferentes colegas preparam a criança para a vida adulta ? o correto é "sejam" (=concorda com "tarefas do cotidiano").

    B) Sempre houveram seriados televisivos que, graças à empatia despertada em jovens e adultos, fizeram grande sucesso ? temos o verbo "existir" com sentido de "existir"; é um verbo impessoal e que não deve ser flexionado, o correto é "houve".

    C) Devem existir muitos educadores que, conscientes da enorme importância de seu trabalho, não negligenciam a formação de seus alunos ? correto, o verbo "existir" é um verbo pessoal e o sujeito está posposto ao verbo, encontrando-se no plural, logo, o verbo auxiliar "devem" está corretamente flexionado.

    D) Fazer manha, frescura e comportar-se como criança mimada são atitudes que deve ser analisada criteriosamente pelos pais ? o correto é "devem" e "analisadas" (=concordando com o sujeito "que", ele retoma o termo no plural "atitudes").

    E) Expressões como mimimi, próprias das situações de informalidade, tem emprego recorrente na linguagem falada ? o núcleo do sujeito se encontra no plural "expressões"; o verbo deve ser conjugado ao plural para concordar com esse termo (=têm).

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  • Alternativa C

    A) Cumprir tarefas do cotidiano, seja elas agradáveis ou não, e saber conviver com diferentes colegas preparam a criança para a vida adulta.

    • Cumprir tarefas do cotidiano, sejam elas agradáveis ou não, e saber conviver com diferentes colegas preparam a criança para a vida adulta.

    B) Sempre houveram seriados televisivos que, graças à empatia despertada em jovens e adultos, fizeram grande sucesso.

    • Sempre houve seriados televisivos que, graças à empatia despertada em jovens e adultos, fizeram grande sucesso.

    C) Devem existir muitos educadores que, conscientes da enorme importância de seu trabalho, não negligenciam a formação de seus alunos.

    D) Fazer manha, frescura e comportar-se como criança mimada são atitudes que deve ser analisada criteriosamente pelos pais.

    • Fazer manha, frescura e comportar-se como criança mimada são atitudes que devem ser analisadas criteriosamente pelos pais.

    E) Expressões como mimimi, próprias das situações de informalidade, tem emprego recorrente na linguagem falada.

    • Expressões como mimimi, próprias das situações de informalidade, têm emprego recorrente na linguagem falada.

ID
3129364
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sitka é uma das cidades mais populosas do Alaska. Enquanto o estado americano possui densidade populacional de 0,48 hab/km2 , na cidade de Sitka esse valor sobe para 1,2 hab/km2. Sendo assim, a razão entre a densidade populacional de Sitka e a densidade populacional do Alaska pode ser representada pelo número decimal

Alternativas
Comentários
  • 1,2 Sitka

    0,48 Alaska

    1,2/0,48= 2,5

    Gab. E


ID
3129370
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Após uma reforma, os curadores de um museu optaram por construir um painel com obras de alguns artistas brasileiros. Esse painel terá a forma retangular, medindo 3 metros por 5,4 metros, e será totalmente dividido em quadrados idênticos, de maior medida possível, sendo que em cada quadrado será reproduzida uma obra de um artista brasileiro. Desse modo, o número de obras que serão reproduzidas nesse painel é igual a

Alternativas
Comentários
  • Resposta:

    letra d ) 45

    Explicação passo-a-passo:

    Para facilitar colocamos as medidas em numeros inteiros.

    obs : 1m = 10dm

    3m = 30 dm

    5,4 m = 54 dm

    Calculamos o mdc ( 30,54) para saber o maior valor do lado de um quadrado.

    30,54 ÷ 2

    15 , 27 ÷ 3

    5 , 9 ÷ 3

    5 , 3 ÷ 3

    5 , 1 ÷ 5

    1 , 1

    mdc ( 30,54) = 2 × 3 = 6

    como o retangulo deve ser dividido em varios quadrados de maior medida a maior medida do lado de cada quadrado é 6 dm.

    Area de cada quadrado menor

    A = 6 × 6 = 36 dm^2

    Area total do retangulo em dm^2

    A = 30 × 54 = 1620 dm^2

    seja N o numero de quadrados menores de area 36 devemos ter :

    36 × N = 1620

    N = 1620 / 36

    N = 45

  • 1°- Converti os valores dados na questão (3 e 5,4) em centímetros para ficar mais fácil.

    2°- Com eles já em centímetros (300 e 540), realizei o Máximo Divisor Comum (MDC) entre eles.

    (para realizar o MDC faça a fatoração como se fosse achar o MMC, mas pegue os números primos que conseguem multiplicar ambos os números e depois os multiplique. Ex.: 50 e 10 conseguem ser multiplicados por 5).

    300, 540 ] 2

    150, 270 ] 3

    50, 90 ] 3

    50, 30 ] 3

    50, 10 ] 5

    10, 2 ] 5

    2,2 ] 2

    1,1

    2 x 3 x 5 x 2 = 60

    3°- Pegue o número original, que no caso é 300 e 540 e multiplique pelo MDC (60):

    300/60 = 5

    540/60 = 9

    4°- Multiplique os dois:

    9 x 5 = 45.


ID
3129373
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Pedro encheu o tanque de combustível do seu carro antes de viajar e gastou R$ 180,00 com 45 litros de gasolina. Após percorrer 350 quilômetros, fez uma parada em um outro posto para completar o tanque com gasolina e gastou R$ 97,50.

Sabendo que o consumo médio do carro de Pedro entre as paradas foi de 1 litro a cada 14 quilômetros percorridos, o preço da gasolina do posto na segunda parada, em relação ao primeiro, foi

Alternativas
Comentários
  • 180--- 45

    x-------1

    Logo 4 reais o litro no primeiro posto

    1litro---14km

    x--------350km

    Gastou 25 litros nos 350km

    No primeiro posto ele encheu o tanque, então depois de andar os 350km sobrou 20 litros de gasolina. No posto 2 ele vai completar o tanque, logo vai colocar 25 litros.

    25L----97,5

    1L-------x

    x= 3,90 reais

    4,00 - 3,90=0,10

    0,10 mais barato.

    gab. A.


ID
3129376
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um buffet serve um tipo de sobremesa em três tipos de taças, de diferentes tamanhos. Uma receita dessa sobremesa abastece, sem sobras, 12 taças pequenas ou 8 taças médias ou 4 taças grandes.

Ao final de um evento, sobraram 9 taças pequenas, 9 taças médias e 1 taça grande de sobremesa. A quantidade de sobremesa restante desse evento corresponde, em números de receitas, a fração

Alternativas
Comentários
  • 12 TAÇAS PEQUENAS = 1 RECEITA. Sobrou 9. Ou seja: 3/4 de uma receita completa

    8 TAÇAS MÉDIAS = 1 RECEITA. Sobrou 9. Ou seja: 1 receita inteira + 1/8

    4 TAÇAS GRANDES= 1 RECEITA. Sobrou 1. Ou seja: 1/4

    SOMANDO AS FRAÇÕES.

    3/4+ 1/1+ 1/8 + 1/4. MMC

    Resultado: 17/8. 8/8 1 RECEITA, 8/8 OUTRA RECEITA. Sobra 1/8.

    Ou seja: 2 receitas inteiras + 1/8 de receita.

  • "A quantidade de sobremesa restante desse evento corresponde, em números de receitas, a fração [...]"

    Se o examinador fosse candidato, seria reprovado por crase.

  • 1 receita = 12P = 8M = 4G

    1P = 1P

    1M = 1,5P (12 / 8)

    1G = 3P (12 / 4)

    Sobra = 9P + 9M + 1G

    Sobra = 9P + 9(1,5M) + 3P

    Sobra = 9P + 3P + 13,5P

    Sobra = 25,5P

    Sobrou, ao todo, 25,5 porções pequenas.

    Como 1 receita é capaz de fazer 12 porções pequenas.

    255 / 12

    2,125

    Ou 2 inteiros + (1000 / 8)


ID
3129382
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma família produz doce de leite caseiro para vender. Depois de finalizado no tacho, o doce é distribuído uniformemente em formas com bases retangulares com 90 cm de comprimento e 30 cm de largura, até atingir 2 cm de altura.

Após esfriar na forma, o doce é cortado em cubinhos com 2 cm de aresta. Desse modo, desconsiderando possíveis desperdícios, a quantidade de cubinhos de doce de leite que são produzidos por forma é igual a

Alternativas
Comentários
  • Volume

    v=a.b.c

    v=90.30.2

    v=5.400

    O doce sera cortado em cubos de 2cm de aresta. Eu sei que o cubo possui todos os lados iguais.

    Logo v=2.2.2

    v= 8

    Vou dividir o volume total do doce (5.400) pelo volume do cubo (8)

    5400/8= 675

    Gab. E


ID
3129385
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pequena fábrica alimentícia funciona semanalmente, de segunda a sexta-feira, e utiliza diariamente, em média, 320 litros de leite na produção de um doce. O bicarbonato de sódio é um dos ingredientes empregados na receita desse doce e deve ser utilizado na proporção de 45 gramas para cada 100 litros de leite. Desse modo, ao longo de uma semana de trabalho, a quantidade total de bicarbonato de sódio utilizada na produção desse doce é um valor

Alternativas
Comentários
  • Funciona semanalmente, de segunda a sexta-feira. Logo funciona 5 dias por semana.

    diariamente, em média, 320 litros de leite= 320X5= 1600

    45 gramas de bicabornato para cada 100 litros de leite

    Regra de três simples

    45-------100

    x----------1600

    x= 720

    Gab. D


ID
3129400
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em uma planilha criada no Microsoft Excel 2010, em sua configuração padrão, a célula A1 tem o valor 10. Assinale a alternativa que indica o conteúdo da célula B1 ao selecioná-la, digitar -A1 e pressionar ENTER.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva c

    célula A1 = 10

    célula B1 = -A1 =10

  • GABARITO: letra C (-10)

    Questão interessante!

    Ao colocarmos na célula B1 o que o enunciado nos pede, ou seja, -A1 o software interpretará como =-A1.

    Como o valor da célula A1 é 10, na célula B1 teremos o valor de -10.

  • Ta aí a importancia de fazer inumeras questões. Eu nunca saberia disso se dependesse só de PDF ou cursinho

  • Rapaz, e o medo de ser pegadinha! Como o colega acima disse, por isso é extremamente necessário fazer muitas questões, ainda mais em matérias como informática.


ID
3129409
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme Barbosa (2008), os procedimentos que utilizamos para avaliar nossos alunos em sala de aula revelam nossas concepções sobre a aprendizagem, a infância e a educação, expondo assim, os modelos teóricos que nos apoiam. Nos últimos tempos, muitas modificações curriculares têm-se apresentado na Educação Infantil e, consequentemente, nosso entendimento do que seja avaliar nessa etapa de ensino também se transformou.

Considerando a citação apresentada, o artigo 31 da LDB e o artigo 10 da Resolução CNE/CEB nº 5/2009, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

    Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:     (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental;      (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional;      (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral;      (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    IV - controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas;     (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    V - expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança.      (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)


ID
3129412
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na Educação Infantil o espaço é concebido como elemento curricular. Sendo assim, a sua forma de organização

Alternativas
Comentários
  • constitui, em si mesmo, recurso educativo e consta como tal em todo o processo de planejamento do professor.


ID
3129415
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Forneiro, in Zabalza (1998), afirma que há necessidade de se estabelecer critérios para orientar uma adequada organização dos espaços. Conforme a autora, os critérios são:

Alternativas
Comentários
  • B


ID
3129418
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme Oliveira (2002), a relação entre escola e família torna-se mais aguçada e de grande relevância quando se trata da educação e cuidado das crianças pequenas. Para a construção de um vínculo de respeito e confiança, que evidencie as especificidades da família e da escola no compartilhamento da educação das crianças de 0 a 5 anos, deve-se considerar

Alternativas
Comentários
  • o papel do professor como conhecedor da criança, de consultor, apoiador dos pais, um especialista que não compete com a função da família.


ID
3129421
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Barbosa (2008) defende que o trabalho com Projetos Pedagógicos na Educação Infantil se apresenta como um desafio para os professores por vários motivos. É correto afirmar que, dentre eles, destaca-se o fato de que

Alternativas

ID
3129424
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme o Parecer CNE/CEB nº 20/2009, “as instituições de Educação Infantil devem assegurar a educação em sua integralidade, entendendo o cuidado como algo indissociável ao processo educativo”. Sendo assim, é correto afirmar que

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Comentários
  • A) -> As práticas pedagógicas devem ser um parâmetro a ser seguido por toda a escola e não somente pelos auxiliares de ensino.

    B) -> O cuidado está presente em toda educação infantil, seja na creche (0a 3 anos ) ou na escola (4 a 5 anos).

    C) -> Correto, essas são práticas que refletem o cuidar e o educar, dois princípios que embasam a referida lei.

    D) -> Sendo em período integral ou não, o cuidar e o educar são princípios norteadores da resolução.

    E) -> O que possibilita a escola ofertar as ações de cuidar e educar não é através da contratação de professores, é através do projeto político pedagógico da escola e da legislação que o fomenta.

    Gabarito C


ID
3129427
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na Educação Infantil, as relações entre a família e o professor são de extrema importância e devem concretizar o objetivo geral de compartilhar a ação educativa. Assim, iniciativas que permitam que os pais e mães entrem na escola e que conheçam seu funcionamento devem ser valorizadas e incentivadas. Nessa perspectiva, é correto afirmar que é necessário

Alternativas

ID
3129430
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Kishimoto (2009) afirma que enquanto manifestação livre e espontânea da cultura popular, a brincadeira________ tem a função de perpetuar a cultura infantil, desenvolver forma de convivência social e permitir o prazer de brincar.

Identifique e assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna da afirmação de Kishimoto.

Alternativas
Comentários
  • B-tradicional


ID
3129433
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Dias, in Kishimoto (2009), afirma que um dos caminhos para fazer frente à realidade congelada e opressiva de muitas escolas é a busca de uma educação político- -estética, que concebe o homem como ser simbólico, cuja capacidade de pensar está ligada à capacidade de sonhar, imaginar, jogar com a realidade. Para tal, a escola de Educação Infantil deve oportunizar atividades em que

Alternativas
Comentários
  • seja possível resgatar o direito da criança a uma educação que respeite seu processo de construção de pensamento, que lhe permita desenvolver-se por meio de linguagens expressivas do jogo, do desenho e da música, entre outras.

    Responder

  • A as crianças possam jogar e brincar, desde que estejam aprendendo conceitos de matemática e ciências, pois as demais áreas são desenvolvidas com atividades específicas como roda de história.

    B seja possível resgatar os direitos das crianças e também os seus deveres. É importante que as crianças aprendam a ser obedientes e isso se dá por meio de uma rotina rígida e por professores que têm pulso firme.

    C ações espontâneas das crianças sejam permitidas nos momentos finais do dia e em espaços abertos, especialmente no parque, pois nos demais momentos da rotina e na sala de aula as ações espontâneas comprometem o desenvolvimento do planejamento.

    D os jogos possam ser concentrados num período específico da rotina para que não comprometam o desenvolvimento das linguagens expressivas, bem como para que seja respeitado o momento do ensino da leitura e escrita.

    E seja possível resgatar o direito da criança a uma educação que respeite seu processo de construção de pensamento, que lhe permita desenvolver-se por meio de linguagens expressivas do jogo, do desenho e da música, entre outras.

    RESPOSTA CORRETA LETRA E


ID
3129436
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Arribas e colaboradores (2004), o desenvolvimento da linguagem é estimulado por meio de uma sensibilidade especial para as intenções comunicativas da criança, promovendo mensagens referenciais, articulando as palavras com clareza e utilizando estruturas sintáticas adequadas. Isso dentro de um ambiente afetivamente positivo – no qual ela se sinta acolhida e querida – que favoreça a comunicação. Nesse contexto, é correto afirmar que uma das ações necessárias e valorizadas na prática da Educação Infantil para o desenvolvimento da linguagem é

Alternativas
Comentários
  • Falar com a criança e ouvi-la para enriquecer sua capacidade comunicativa.


ID
3129439
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

É correto afirmar que o artigo 9º das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil estabelece que a brincadeira deve

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A

  • O eixo norteador das práticas pedagógicas na educação infantil: Interações e Brincadeiras.


ID
3129442
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Uma polêmica recorrente no âmbito da Educação Infantil diz respeito ao início do processo de alfabetização nesta faixa etária. Conforme Ferreiro (2010), essa é uma questão mal colocada, uma vez que

Alternativas

ID
3129445
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, “a arte da criança, desde muito cedo, sofre influência da cultura, seja por meio de materiais com que faz seus trabalhos, seja pelas imagens e atos de produção artística que observa na TV, em revistas, em gibis, rótulos, estampas, obras de arte, trabalhos artísticos de outras crianças”. Nessa perspectiva, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3129448
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme Arribas e colaboradores (2004), o processo e a forma de representação gráfica não implicam que a criança desconheça as partes fundamentais de seu corpo, mas simplesmente que, quando emprega signos gráficos, baseia-se na forma redonda ou oval recentemente assumida, a qual acrescenta seu código de signos para diferenciá-las das outras que realiza. Uma atividade, dentre outras, que pode ampliar a percepção da estrutura do corpo é

Alternativas
Comentários
  • completar o desenho do corpo do qual se tiraram algumas partes

  • Pelo amor de Deus: cor de pele não dá!!!


ID
3129451
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, o desenvolvimento da identidade e da autonomia estão intimamente relacionados com os processos de socialização. Portanto, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3129454
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A creche e a pré-escola são espaços de cuidado e de educação coletivos. Ao possibilitar interações entre crianças, promovem o desenvolvimento de várias formas de comunicação para expressar e compreender sentimentos e conflitos e alcançar satisfação emocional. Assim, compete ao professor de Educação Infantil

Alternativas
Comentários
  • B - organizar o grupo de forma que as crianças se mostrem alegres e dispostas à interação, e que estejam voltadas à reflexão sobre seus contextos sociais.


ID
3129457
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil afirma que “as crianças refletem e gradativamente tomam consciência do mundo de diferentes maneiras em cada etapa do seu desenvolvimento. [...] À medida que crescem, se deparam com fenômenos, fatos e objetos do mundo; perguntam, reúnem informações, organizam explicações e arriscam respostas; ocorrem mudanças fundamentais no seu modo de conceber a natureza e a cultura”. Assim, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3129460
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Fonseca (2008) afirma que, no momento do nascimento, o sistema motor não se encontra completamente formado nem amadurecido. Tal inacabamento precoce retrata uma imaturidade do sistema nervoso, que vai se organizando progressivamente por meio do movimento. Sobre o desenvolvimento psicomotor e a aprendizagem, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A as condições sociais de vida que o adulto cria para a criança exercem uma influência muito importante nos primeiros meses de desenvolvimento, acelerando ou inibindo o desenvolvimento motor, emocional e cognitivo.


ID
3129463
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Um dos blocos de conteúdos da matemática na Educação Infantil é “Grandezas e Medidas”. O trabalho do professor consiste em propor situações-problema em que a criança possa ampliar, aprofundar e construir novos sentidos para seus conhecimentos sobre tal conteúdo. A respeito desse trabalho, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3129466
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

É correto afirmar que Moura in Kishimoto (2009) defende que o jogo na educação matemática da pré-escola

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Comentários
  • GABARITO LETRA B

  • A

    deve centrar-se no exercício da grafia e reconhecimento dos números.

    B

    constitui-se numa atividade orientadora de aprendizagem no sentido de criar possibilidades de intervenção que permitem elevar o conhecimento do aluno. correta

    C

    aproxima-se da matemática via desenvolvimento de habilidades motoras específicas para escrita dos números.

    D

    seja utilizado a fim de que as crianças fiquem animadas à realização dos exercícios de matemática indicados para a pré-escola: a cópia de numerais.

    E

    introduz a linguagem matemática, que pouco a pouco será incorporada aos conceitos matemáticos formais, devendo ser proposta à criança a partir dos 4 anos, quando ela já distingue numerais e letras.