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Prova ZAMBINI - 2010 - PRODESP - Auxiliar de Enfermagem


ID
1617211
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Art. 42 da Resolução 311, de 09/02/2007 – COFEN, sobre o exercício profissional, diz que o profissional de enfermagem é proibido de

Alternativas

ID
1617214
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Dentre as responsabilidades e deveres dos profissionais de enfermagem que estão indicadas no Capítulo 1, seção I da Resolução 311 – COFEN, do exercício profissional está indicado:

Alternativas

ID
1617217
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Dentre as doenças de notificação compulsória, no Estado de São Paulo, temos

Alternativas
Comentários
  • fonte:https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/legislacao/index.php?p=6297

  • Agravos de Notificação Compulsória 

    Acidente de trabalho com exposição a material biológico;

    Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes;

    Acidentes por animal peçonhento;

    Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva;

    Botulismo;

    Cólera;

    Coqueluche;

    Dengue;

    Difteria;

    Doença de Chagas Aguda;

    Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ);

    Doença invasiva por "Haemophilus influeza";

    Doença Meningocócica e outras meningites;

    Doença com suspeita de disseminação intecional: tularemia, antraz pneumõnico e varíola;

    Doenças febris hemorráficas emergentes/reemergentes: Arenavírus, ebola, marbung, lassa e febre purpúrica brasileira;

    Doença aguda pelo vírus Zika;

    Óbito suspeito por Zika;

    Esquistossomose;

    Evento de SAúde Pública (ESP) que se constitua grave ameaça à saúde pública;

    Evento adversos graves ou óbitos pós-vacinação;

    Febre Amarela

    Febre de Chikungunya;

    Óbito com suspeita para Chikungunya;

    Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de importância em saúde pública;

    Febre maculosa e outras riquetisioses;

    Febre tifoide;

    Haneníase;

    Hantavirose;

    Hepatites virais;

    HIV/AIDS;

    Influenza humana por novo subtipo viral;

    Intoxicação exógena;

    Leshimanioses;

    Leptospirose;

    Malária;

    Óbito infatil/materno;

    Poliomielite por poliovírus selvagem;

    Peste;

    Raiva humana;

    Síndrome da Rubéola Coongênita;

    Doenças Exantemáticas? sarampo e rubéola;

    Sífilis;

    Síndrome da Paralisia Flácida Aguda;

    Síndrome Respiratória Aguda Grabe associada a Coronavírus: SARS-CoV e MERS-CoV;

    Tétano Acidental/Neonatal;

    Toxoplasmose gestacional;

    Tuberculose;

    Varicela, caso grave internado ou óbito;

    Violência doméstica e outras violências;

    Violência sexual e tentativa de suicídio.

  • Nenhuma das alternativas anteriores.

  • GABARITO B


ID
1617220
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

 Numere as colunas abaixo relacionadas:


1 – Tuberculose                                   ( ) Doença veiculada por água e alimentos contaminados,

                                                                  erradicada do Brasil desde 1994.


2 – Poliomielite                                   ( ) Doença viral, provocada pelo vetor Aedes Aegypti, causando

                                                                  febre e dores musculares.


3 – Meningite Meningocócica             ( ) Afeta principalmente os pulmões e outros órgãos, a transmissão

                                                                  é via respiratória.


4 – Dengue                                         ( ) Doença bacteriana, em que a pessoa tem acometimento de

                                                                   nervo(s) periférico(s).


5 – Hanseníase                                   ( ) Doença parasitária, veiculada pelo caramujo


6 – Esquistossomose                          ( ) Doença bacteriana grave, afeta o cérebro.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra D

    2,4,1,5,6,3


ID
1617223
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em uma empresa de produtos químicos um trabalhador teve uma queimadura dos braços por um ácido, o socorrista neste caso deve

Alternativas
Comentários
  • Queimaduras podem ser causadas por agentes: térmicos (calor, líquidos quentes, objetos aquecidos, vapor, frio); químicos (ácidos e bases); elétricos (raios e corrente elétricas); radioativos (radiação nuclear). Em caso de queimadura química - Lembrar que a lesão é progressiva, remover as roupas e retirar o excesso do agente causador. - Remover previamente o excesso com escova ou panos em caso de queimadura por substância em pó. - Diluir a substância em água corrente por no mínimo 30 minutos e irrigar exaustivamente os olhos no caso de queimaduras oculares. - Lavar abundantemente a lesão com água corrente e após longo tempo cobrir a lesão com curativo esterilizado. - Internar o paciente e entrar em contato com o centro toxicológico mais próximo (atendimento especializado). Resposta A. Bibliografia Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Cartilha para tratamento de emergência das queimaduras / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012.
  • Apos longo tempo, cobrir a lesao.
  • O QUE SIGNIFICA ESSE (LONGO TEMPO)? COBRIR A LESÃO? NADA DEFINIDO!!

  • ESSE LONGO TEMPO SIGNIFICA 1 HORA, 2 HORAS, 3 HORAS, 1 DIA????


ID
1617226
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma secretária executiva de uma empresa, ao subir uma escada, sofreu um entorse no seu pé esquerdo. A auxiliar de enfermagem do ambulatório médico da empresa deve

Alternativas
Comentários
  • aplicar gelo ou compressas frias e imobilizar o local na posição que for mais cômoda para a acidentada e encaminhá-la para avaliação médica.

ID
1617229
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Um auxiliar de escritório teve uma indisposição enquanto trabalhava em seu departamento. Ele estava sentado, tendo um princípio de desmaio. Seus colegas de trabalho, que foram treinados pela CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), devem

Alternativas
Comentários
  • ???????????

  • curvá-lo para frente; baixar a cabeça do acidentado, colocando-a entre as pernas e pressionar a cabeça para baixo, manter a cabeça mais baixa que os joelhos, fazê-lo respirar profundamente, até que passe o mal-estar.


ID
1617232
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma funcionária dos serviços gerais de uma grande empresa, após varrer o chão, caiu e iniciou uma crise convulsiva. O encarregado da CIPA estava passando no local e iniciou os primeiros socorros. Nesse caso ele deverá

Alternativas
Comentários
  • Evitando que ela NÃO sofra traumatismo? O certo não seria: evitando que ela sofra traumatismo? Não concordo com o gabarito...Penso que o certo seria letra E.

  •  O gabarito (B) vai contra tudo o que se ensinsa sobre primeiros socorros em caso de convulção. 

    I: Como o colega disse, "evitando que ela não sofra traumatismo". Ou seja, duas negações = uma afirmação!

    II: "Retirar próteses móveis da boca": Os manuais aconselham EM HIPÓTESE NENHUMA colocar os dedos na boca do convulcionado.

    III: "Introduzir um pano entre os dentes": Nunca vi esse procedimento escrito em manual, na verdade só deve piorar a situação pois pode causar um sufocamento.

    IV: "Lateralizar a cabeça": Deve ser feito apenas após o término da crise, para evitar o engasgo com vômito. Nunca se deve tentar conter a vítima, a ação correta é apenas estabilização da cabeça.

     

  • Pode isso Arnaldo ?

  • A regra é clara kkkkk, não se pode colocar a mão dentro da boca de um convulcionado!

    Mas fazer o que? Segue o jogo.

  • É cada uma que a gente vê.

  • Absurdo! A alternativa correta só pode ser Letra E. 

  • não foi anulada essa questão ? em que mundo estamos?
  • Isso não pode BRAZILLLL!

    questão sem lógica alguma.


ID
1617235
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Os pacotes de materiais esterilizados a vapor devem ser retirados da autoclave

Alternativas

ID
1617238
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A esterilização por agentes químicos, como o glutaraldeído e formaldeído, pode ser utilizada nas seguintes situações:

Alternativas

ID
1617241
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Para avaliarmos o nível de contaminação dos materiais e equipamentos usados durante a assistência à saúde dos pacientes, podemos classificar os artigos segundo o risco de infecção como

Alternativas

ID
1617244
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A frequência cardíaca, em um homem e um lactente, é:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão deveria ser anulada!

  • homem LACTENTE??????????/

  • Questão desatualizada.. Seria nenhuma das alternativas.

  • Questão horrível!


ID
1617247
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O termo taquipnéia significa

Alternativas
Comentários
  • A) eupneia/normopneico

    B) apneia

    C) taquipneia

    D)dispneia


ID
1617250
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Os limites de normalidade da Pressão arterial para uma pessoa maior de 18 anos são

Alternativas

ID
1617253
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O volume a ser administrado por via intradérmica (ID) não deve ultrapassar

Alternativas
Comentários
  • Desatualizada


ID
1617256
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em uma unidade de internação, tenho um paciente que deve receber 800mg de Cefalotina sódica (Keflin®), via endovenosa. A medicação disponível é em frasco-ampola de 1g. Sabendo que vou diluir em 5ml, quanto devo aspirar?

Alternativas

ID
1617259
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Foi prescrito Soro Glicosado 5% - 300ml – correr em 2 horas. Quantas gotas/minuto deverá correr?

Alternativas
Comentários
  • gabarito B, 50 gotas/min


ID
1617262
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

 Numere as colunas abaixo relacionadas:


1 –Máscaras de Venturi                    ( ) Tem por finalidade diminuir a hipertermia, a dor

                                                               e edemas nas luxações e estancar hemorragias.


2 –Nebulização                                  ( ) Facilita a respiração e a eliminação da secreção

                                                               brônquica.


3 –Aplicação de calor                        ( ) usa-se quando o paciente necessita de alto fluxo

                                                               de ar com enriquecimento controlado de oxigênio.


4 –Aplicação de frio                           ( ) Pode ser seco ou úmido e a finalidade é aliviar

                                                               a dor, relaxar a musculatura e aumentar a

                                                               circulação.


Assinale a alternativa correta.


Alternativas

ID
1617265
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Ao manusear o material esterilizado com técnica asséptica, deve-se obedecer a algumas normas a fim de mantê-lo estéril. Indique quais são essas normas.

Alternativas

ID
1617268
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A desinfecção é

Alternativas

ID
1617271
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Analise os itens abaixo e indique (V) para os itens verdadeiros e (F) para os itens falsos, assinalando a alternativa correta.


I – O curativo com pomada enzimática age degradando o colágeno nativo da ferida e é indicado para feridas com tecido desvitalizado.


II – Curativos com Ácidos Graxos Essenciais (AGE) promovem a quimiotaxia e a angiogênese, mantêm o meio úmido e aceleram o processo de granulação tecidual.


III – Curativos com Carvão Ativado são indicados para feridas limpas e lesões de queimaduras.


IV – O período de troca de curativo com pomada enzimática é a cada 3 dias.


V – Para incisões cirúrgicas, a oclusão será de 12 a 24 horas, mantendo o curativo úmido.

Alternativas

ID
1617274
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Um dos cuidados na técnica para aferição de Pressão Arterial é

Alternativas
Comentários
  • manguito do esfigmomanômetro de 2 a 3 cm acima da fossa cubital.

    Levando em consideração  deve ser de 40% da circunferência do braço e seu comprimento de 80% .


ID
1617277
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Para a obtenção de um traçado eletrocardiográfico em condições técnicas satisfatórias, impõem-se as seguintes regras básicas:

Alternativas

ID
1617280
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O cateterismo vesical é utilizado principalmente para

Alternativas
Comentários
  • O CATETERISMO VESICAL TEM OS SEGUINTES OBJETIVOS

     - Controlar a incontinência urinária (discutível);

    - Aliviar retenção urinária;

    - Realizar avaliação do débito urinário;

    - Medir volume residual;

    - Promover a restrição pós-operatória (paciente que não tem possibilidade de se locomover até o banheiro);

    - Coletar amostras de urina para exames;

    - Irrigação da bexiga;

    - Instilação de medicamentos e;

    - Cirurgias urológicas.

     

    Portanto, resposta certa letra D.

     

    Referência: http://www.enfermagemesquematizada.com.br/cateterismo-vesical/


ID
1617283
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação ao grau de risco (GR) das atividades econômicas, relacione as colunas A e B e marque a alternativa correta.


                                                  a – Horticultura

                         

                         1 - GR 2            b - Extração de minério de ferro

 

                         2 – GR 3            c - Fabricação de laticínios

 

                         3 – GR 4             d - Confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas


                                                  e - Fabricação de gases industriais


                                                   f - Demolição e preparação de canteiros de obras

Alternativas
Comentários
  • alguém comenta por favor a elaboração dessa questão . ou só eu que fiquei totalmente perdida


ID
1617286
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos

Alternativas
Comentários
  • NR-07

    7.4.1 O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos:

    a) admissional;

    b) periódico;

    c) de retorno ao trabalho;

    d) de mudança de função;

    e) demissional.



ID
1617289
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Entende-se risco(s) ocupacional(ais) específico(s)

Alternativas

ID
1617292
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames complementares, as conclusões e as medidas aplicadas deverão ser registrados em prontuário do médico coordenador do PCMSO e deverão ser mantidos por um período mínimo de

Alternativas

ID
1617295
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A sigla ASO, significa

Alternativas

ID
1617298
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Devem ser submetidos a exames audiométricos de referência e sequenciais, no mínimo,

Alternativas

ID
1617301
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

                          CAPÍTULO XIV / O PRIMEIRO BEIJO


      Tinha dezessete anos; pungia-me um buçozinho que eu forcejava por trazer a bigode. Os olhos, vivos e  resolutos, eram a minha feição verdadeiramente máscula. Como ostentasse certa arrogância, não se distinguia bem se era uma criança, com fumos de homem, se um homem com ares de menino. Ao cabo, era um lindo garção, lindo e audaz, que entrava na vida de botas e esporas, chicote na mão e sangue nas veias, cavalgando um corcel nervoso, rijo, veloz, como o corcel das antigas baladas, que o romantismo foi buscar ao castelo medieval, para dar com ele nas ruas do nosso século. O pior é que o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo à margem, onde o realismo o veio achar, comido de lazeira e vermes, e, por compaixão, o transportou para os seus livros.

      Sim, eu era esse garção bonito, airoso, abastado; e facilmente se imagina que mais de uma dama inclinou diante de mim a fronte pensativa, ou levantou para mim os olhos cobiçosos. De todas porém a que me cativou logo foi uma... uma... não sei se diga; este livro é casto, ao menos na intenção; na intenção é castíssimo. Mas vá lá; ou se há de dizer tudo ou nada. A que me cativou foi uma dama espanhola, Marcela, a “linda Marcela”, como lhe chamavam os rapazes do tempo. E tinham razão os rapazes. Era filha de um hortelão das Astúrias; disse-mo ela mesma, num dia de sinceridade, porque a opinião aceita é que nascera de um letrado de Madri, vítima da invasão francesa, ferido, encarcerado, espingardeado, quando ela tinha apenas doze anos.

      Cosas de España. Quem quer que fosse, porém, o pai, letrado ou hortelão, a verdade é que Marcela não possuía a inocência rústica, e mal chegava a entender a moral do código. Era boa moça, lépida, sem escrúpulos, um pouco tolhida pela austeridade do tempo, que lhe não permitia arrastar pelas ruas os seus estouvamentos e berlindas; luxuosa, impaciente, amiga de dinheiro e de rapazes. Naquele ano, morria de amores por um certo Xavier, sujeito abastado e tísico, – uma pérola.


                   (MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)

O narrador refere-se à decadência do Romantismo por meio da expressão

Alternativas
Comentários
  • onde o realismo o veio achar, comido de lazeira e vermes, e, por compaixão, o transportou para os seus livros.

    Gabarito: C


ID
1617304
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          CAPÍTULO XIV / O PRIMEIRO BEIJO


      Tinha dezessete anos; pungia-me um buçozinho que eu forcejava por trazer a bigode. Os olhos, vivos e  resolutos, eram a minha feição verdadeiramente máscula. Como ostentasse certa arrogância, não se distinguia bem se era uma criança, com fumos de homem, se um homem com ares de menino. Ao cabo, era um lindo garção, lindo e audaz, que entrava na vida de botas e esporas, chicote na mão e sangue nas veias, cavalgando um corcel nervoso, rijo, veloz, como o corcel das antigas baladas, que o romantismo foi buscar ao castelo medieval, para dar com ele nas ruas do nosso século. O pior é que o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo à margem, onde o realismo o veio achar, comido de lazeira e vermes, e, por compaixão, o transportou para os seus livros.

      Sim, eu era esse garção bonito, airoso, abastado; e facilmente se imagina que mais de uma dama inclinou diante de mim a fronte pensativa, ou levantou para mim os olhos cobiçosos. De todas porém a que me cativou logo foi uma... uma... não sei se diga; este livro é casto, ao menos na intenção; na intenção é castíssimo. Mas vá lá; ou se há de dizer tudo ou nada. A que me cativou foi uma dama espanhola, Marcela, a “linda Marcela”, como lhe chamavam os rapazes do tempo. E tinham razão os rapazes. Era filha de um hortelão das Astúrias; disse-mo ela mesma, num dia de sinceridade, porque a opinião aceita é que nascera de um letrado de Madri, vítima da invasão francesa, ferido, encarcerado, espingardeado, quando ela tinha apenas doze anos.

      Cosas de España. Quem quer que fosse, porém, o pai, letrado ou hortelão, a verdade é que Marcela não possuía a inocência rústica, e mal chegava a entender a moral do código. Era boa moça, lépida, sem escrúpulos, um pouco tolhida pela austeridade do tempo, que lhe não permitia arrastar pelas ruas os seus estouvamentos e berlindas; luxuosa, impaciente, amiga de dinheiro e de rapazes. Naquele ano, morria de amores por um certo Xavier, sujeito abastado e tísico, – uma pérola.


                   (MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)

Assinale a alternativa em que se percebe a hesitação do narrador.

Alternativas

ID
1617307
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          CAPÍTULO XIV / O PRIMEIRO BEIJO


      Tinha dezessete anos; pungia-me um buçozinho que eu forcejava por trazer a bigode. Os olhos, vivos e  resolutos, eram a minha feição verdadeiramente máscula. Como ostentasse certa arrogância, não se distinguia bem se era uma criança, com fumos de homem, se um homem com ares de menino. Ao cabo, era um lindo garção, lindo e audaz, que entrava na vida de botas e esporas, chicote na mão e sangue nas veias, cavalgando um corcel nervoso, rijo, veloz, como o corcel das antigas baladas, que o romantismo foi buscar ao castelo medieval, para dar com ele nas ruas do nosso século. O pior é que o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo à margem, onde o realismo o veio achar, comido de lazeira e vermes, e, por compaixão, o transportou para os seus livros.

      Sim, eu era esse garção bonito, airoso, abastado; e facilmente se imagina que mais de uma dama inclinou diante de mim a fronte pensativa, ou levantou para mim os olhos cobiçosos. De todas porém a que me cativou logo foi uma... uma... não sei se diga; este livro é casto, ao menos na intenção; na intenção é castíssimo. Mas vá lá; ou se há de dizer tudo ou nada. A que me cativou foi uma dama espanhola, Marcela, a “linda Marcela”, como lhe chamavam os rapazes do tempo. E tinham razão os rapazes. Era filha de um hortelão das Astúrias; disse-mo ela mesma, num dia de sinceridade, porque a opinião aceita é que nascera de um letrado de Madri, vítima da invasão francesa, ferido, encarcerado, espingardeado, quando ela tinha apenas doze anos.

      Cosas de España. Quem quer que fosse, porém, o pai, letrado ou hortelão, a verdade é que Marcela não possuía a inocência rústica, e mal chegava a entender a moral do código. Era boa moça, lépida, sem escrúpulos, um pouco tolhida pela austeridade do tempo, que lhe não permitia arrastar pelas ruas os seus estouvamentos e berlindas; luxuosa, impaciente, amiga de dinheiro e de rapazes. Naquele ano, morria de amores por um certo Xavier, sujeito abastado e tísico, – uma pérola.


                   (MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)

Analise os itens abaixo e indique (V) para os itens verdadeiros e (F) para os itens falsos, assinalando a alternativa correta.


I. O narrador não sabe definir se era homem ou criança aos dezesseis anos.


II. A expressão “num dia de sinceridade” sugere que a personagem geralmente não era sincera.


III. A descrição que o autor faz de Marcela é direta, sem rodeios.

Alternativas
Comentários
  • por que não é a letra B , sendo que ele fala várias coisas da moça . não entendi !


ID
1617310
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          CAPÍTULO XIV / O PRIMEIRO BEIJO


      Tinha dezessete anos; pungia-me um buçozinho que eu forcejava por trazer a bigode. Os olhos, vivos e  resolutos, eram a minha feição verdadeiramente máscula. Como ostentasse certa arrogância, não se distinguia bem se era uma criança, com fumos de homem, se um homem com ares de menino. Ao cabo, era um lindo garção, lindo e audaz, que entrava na vida de botas e esporas, chicote na mão e sangue nas veias, cavalgando um corcel nervoso, rijo, veloz, como o corcel das antigas baladas, que o romantismo foi buscar ao castelo medieval, para dar com ele nas ruas do nosso século. O pior é que o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo à margem, onde o realismo o veio achar, comido de lazeira e vermes, e, por compaixão, o transportou para os seus livros.

      Sim, eu era esse garção bonito, airoso, abastado; e facilmente se imagina que mais de uma dama inclinou diante de mim a fronte pensativa, ou levantou para mim os olhos cobiçosos. De todas porém a que me cativou logo foi uma... uma... não sei se diga; este livro é casto, ao menos na intenção; na intenção é castíssimo. Mas vá lá; ou se há de dizer tudo ou nada. A que me cativou foi uma dama espanhola, Marcela, a “linda Marcela”, como lhe chamavam os rapazes do tempo. E tinham razão os rapazes. Era filha de um hortelão das Astúrias; disse-mo ela mesma, num dia de sinceridade, porque a opinião aceita é que nascera de um letrado de Madri, vítima da invasão francesa, ferido, encarcerado, espingardeado, quando ela tinha apenas doze anos.

      Cosas de España. Quem quer que fosse, porém, o pai, letrado ou hortelão, a verdade é que Marcela não possuía a inocência rústica, e mal chegava a entender a moral do código. Era boa moça, lépida, sem escrúpulos, um pouco tolhida pela austeridade do tempo, que lhe não permitia arrastar pelas ruas os seus estouvamentos e berlindas; luxuosa, impaciente, amiga de dinheiro e de rapazes. Naquele ano, morria de amores por um certo Xavier, sujeito abastado e tísico, – uma pérola.


                   (MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)

Passando-se para a voz passiva analítica o período “o Realismo transportou o corcel para os seus livros”, obtém-se a forma verbal

Alternativas
Comentários
  • foi transportado  letra (D)

  • a voz passiva analítica: constitui-se da locução verbal formada pelo verbo auxiliar + verbo principal do particípio. o verbo auxiliar mantém-se no mesmo tempo verbal, no caso, tempo passado "foi transportado"
  • Alternativa D

    Matei pelo tempo verbal!

    Abraços

    Sucesso!!

  • O Realismo foi quem sofreu a ação por isso que o gabarito é letra D


ID
1617313
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          CAPÍTULO XIV / O PRIMEIRO BEIJO


      Tinha dezessete anos; pungia-me um buçozinho que eu forcejava por trazer a bigode. Os olhos, vivos e  resolutos, eram a minha feição verdadeiramente máscula. Como ostentasse certa arrogância, não se distinguia bem se era uma criança, com fumos de homem, se um homem com ares de menino. Ao cabo, era um lindo garção, lindo e audaz, que entrava na vida de botas e esporas, chicote na mão e sangue nas veias, cavalgando um corcel nervoso, rijo, veloz, como o corcel das antigas baladas, que o romantismo foi buscar ao castelo medieval, para dar com ele nas ruas do nosso século. O pior é que o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo à margem, onde o realismo o veio achar, comido de lazeira e vermes, e, por compaixão, o transportou para os seus livros.

      Sim, eu era esse garção bonito, airoso, abastado; e facilmente se imagina que mais de uma dama inclinou diante de mim a fronte pensativa, ou levantou para mim os olhos cobiçosos. De todas porém a que me cativou logo foi uma... uma... não sei se diga; este livro é casto, ao menos na intenção; na intenção é castíssimo. Mas vá lá; ou se há de dizer tudo ou nada. A que me cativou foi uma dama espanhola, Marcela, a “linda Marcela”, como lhe chamavam os rapazes do tempo. E tinham razão os rapazes. Era filha de um hortelão das Astúrias; disse-mo ela mesma, num dia de sinceridade, porque a opinião aceita é que nascera de um letrado de Madri, vítima da invasão francesa, ferido, encarcerado, espingardeado, quando ela tinha apenas doze anos.

      Cosas de España. Quem quer que fosse, porém, o pai, letrado ou hortelão, a verdade é que Marcela não possuía a inocência rústica, e mal chegava a entender a moral do código. Era boa moça, lépida, sem escrúpulos, um pouco tolhida pela austeridade do tempo, que lhe não permitia arrastar pelas ruas os seus estouvamentos e berlindas; luxuosa, impaciente, amiga de dinheiro e de rapazes. Naquele ano, morria de amores por um certo Xavier, sujeito abastado e tísico, – uma pérola.


                   (MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)

No trecho “conquanto eu estivesse na minha sala, olhando para a minha chácara, sentado na minha cadeira, ouvindo os meus pássaros, ao pé dos meus livros, alumiado pelo meu sol, não chegava a curar-me das saudades daquela outra cadeira, que não era minha” (Machado de Assis), “conquanto” pode ser substituído, sem prejuízo do sentido, por

Alternativas
Comentários
  • LETRA A. CONCESSIVA (EMBORA).

  • Conjunções concessivas: embora, conquanto, que.

ID
1617316
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          CAPÍTULO XIV / O PRIMEIRO BEIJO


      Tinha dezessete anos; pungia-me um buçozinho que eu forcejava por trazer a bigode. Os olhos, vivos e  resolutos, eram a minha feição verdadeiramente máscula. Como ostentasse certa arrogância, não se distinguia bem se era uma criança, com fumos de homem, se um homem com ares de menino. Ao cabo, era um lindo garção, lindo e audaz, que entrava na vida de botas e esporas, chicote na mão e sangue nas veias, cavalgando um corcel nervoso, rijo, veloz, como o corcel das antigas baladas, que o romantismo foi buscar ao castelo medieval, para dar com ele nas ruas do nosso século. O pior é que o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo à margem, onde o realismo o veio achar, comido de lazeira e vermes, e, por compaixão, o transportou para os seus livros.

      Sim, eu era esse garção bonito, airoso, abastado; e facilmente se imagina que mais de uma dama inclinou diante de mim a fronte pensativa, ou levantou para mim os olhos cobiçosos. De todas porém a que me cativou logo foi uma... uma... não sei se diga; este livro é casto, ao menos na intenção; na intenção é castíssimo. Mas vá lá; ou se há de dizer tudo ou nada. A que me cativou foi uma dama espanhola, Marcela, a “linda Marcela”, como lhe chamavam os rapazes do tempo. E tinham razão os rapazes. Era filha de um hortelão das Astúrias; disse-mo ela mesma, num dia de sinceridade, porque a opinião aceita é que nascera de um letrado de Madri, vítima da invasão francesa, ferido, encarcerado, espingardeado, quando ela tinha apenas doze anos.

      Cosas de España. Quem quer que fosse, porém, o pai, letrado ou hortelão, a verdade é que Marcela não possuía a inocência rústica, e mal chegava a entender a moral do código. Era boa moça, lépida, sem escrúpulos, um pouco tolhida pela austeridade do tempo, que lhe não permitia arrastar pelas ruas os seus estouvamentos e berlindas; luxuosa, impaciente, amiga de dinheiro e de rapazes. Naquele ano, morria de amores por um certo Xavier, sujeito abastado e tísico, – uma pérola.


                   (MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)

Nos trechos “não permitia arrastar pelas ruas os seus estouvamentos e berlindas” (Machado de Assis), e “a voz e as saias pertenciam a uma mocinha morena” (id.), substituindo-se por pronomes pessoais oblíquos as expressões “os seus estouvamentos e berlindas” e “a uma mocinha morena”, de acordo com a norma culta, obtém-se

Alternativas
Comentários
  • JUSTIFICATIVA: ______________________________

     

    Resposta a

     

    O pronome “os” assume a forma “los” depois de verbo em -r, o qual é suprimido. Em função de objeto indireto introduzido por “a”, usa-se “lhe” (ou “lhes”).

     

    https://www.qconcursos.com/arquivos/prova/arquivo_prova/4770/zambini-2010-prodesp-auxiliar-de-enfermagem-prova.pdf


ID
1617319
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          CAPÍTULO XIV / O PRIMEIRO BEIJO


      Tinha dezessete anos; pungia-me um buçozinho que eu forcejava por trazer a bigode. Os olhos, vivos e  resolutos, eram a minha feição verdadeiramente máscula. Como ostentasse certa arrogância, não se distinguia bem se era uma criança, com fumos de homem, se um homem com ares de menino. Ao cabo, era um lindo garção, lindo e audaz, que entrava na vida de botas e esporas, chicote na mão e sangue nas veias, cavalgando um corcel nervoso, rijo, veloz, como o corcel das antigas baladas, que o romantismo foi buscar ao castelo medieval, para dar com ele nas ruas do nosso século. O pior é que o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo à margem, onde o realismo o veio achar, comido de lazeira e vermes, e, por compaixão, o transportou para os seus livros.

      Sim, eu era esse garção bonito, airoso, abastado; e facilmente se imagina que mais de uma dama inclinou diante de mim a fronte pensativa, ou levantou para mim os olhos cobiçosos. De todas porém a que me cativou logo foi uma... uma... não sei se diga; este livro é casto, ao menos na intenção; na intenção é castíssimo. Mas vá lá; ou se há de dizer tudo ou nada. A que me cativou foi uma dama espanhola, Marcela, a “linda Marcela”, como lhe chamavam os rapazes do tempo. E tinham razão os rapazes. Era filha de um hortelão das Astúrias; disse-mo ela mesma, num dia de sinceridade, porque a opinião aceita é que nascera de um letrado de Madri, vítima da invasão francesa, ferido, encarcerado, espingardeado, quando ela tinha apenas doze anos.

      Cosas de España. Quem quer que fosse, porém, o pai, letrado ou hortelão, a verdade é que Marcela não possuía a inocência rústica, e mal chegava a entender a moral do código. Era boa moça, lépida, sem escrúpulos, um pouco tolhida pela austeridade do tempo, que lhe não permitia arrastar pelas ruas os seus estouvamentos e berlindas; luxuosa, impaciente, amiga de dinheiro e de rapazes. Naquele ano, morria de amores por um certo Xavier, sujeito abastado e tísico, – uma pérola.


                   (MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)

Assinale a alternativa em que há palavra(s) incorretamente grafada(s).

Alternativas
Comentários
  • Quiser.(rs)

  • b) Análise, quiser, laje, flecha


ID
1617322
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          CAPÍTULO XIV / O PRIMEIRO BEIJO


      Tinha dezessete anos; pungia-me um buçozinho que eu forcejava por trazer a bigode. Os olhos, vivos e  resolutos, eram a minha feição verdadeiramente máscula. Como ostentasse certa arrogância, não se distinguia bem se era uma criança, com fumos de homem, se um homem com ares de menino. Ao cabo, era um lindo garção, lindo e audaz, que entrava na vida de botas e esporas, chicote na mão e sangue nas veias, cavalgando um corcel nervoso, rijo, veloz, como o corcel das antigas baladas, que o romantismo foi buscar ao castelo medieval, para dar com ele nas ruas do nosso século. O pior é que o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo à margem, onde o realismo o veio achar, comido de lazeira e vermes, e, por compaixão, o transportou para os seus livros.

      Sim, eu era esse garção bonito, airoso, abastado; e facilmente se imagina que mais de uma dama inclinou diante de mim a fronte pensativa, ou levantou para mim os olhos cobiçosos. De todas porém a que me cativou logo foi uma... uma... não sei se diga; este livro é casto, ao menos na intenção; na intenção é castíssimo. Mas vá lá; ou se há de dizer tudo ou nada. A que me cativou foi uma dama espanhola, Marcela, a “linda Marcela”, como lhe chamavam os rapazes do tempo. E tinham razão os rapazes. Era filha de um hortelão das Astúrias; disse-mo ela mesma, num dia de sinceridade, porque a opinião aceita é que nascera de um letrado de Madri, vítima da invasão francesa, ferido, encarcerado, espingardeado, quando ela tinha apenas doze anos.

      Cosas de España. Quem quer que fosse, porém, o pai, letrado ou hortelão, a verdade é que Marcela não possuía a inocência rústica, e mal chegava a entender a moral do código. Era boa moça, lépida, sem escrúpulos, um pouco tolhida pela austeridade do tempo, que lhe não permitia arrastar pelas ruas os seus estouvamentos e berlindas; luxuosa, impaciente, amiga de dinheiro e de rapazes. Naquele ano, morria de amores por um certo Xavier, sujeito abastado e tísico, – uma pérola.


                   (MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)

Considere os períodos a seguir:


I. Falta dois dias para o final do prazo.


II. Era cinco horas da tarde.


III. Vossa Excelência está equivocado.


Está(ao) de acordo com a norma culta

Alternativas
Comentários
  •  c) somente III.

  • JUSTIFICATIVA: ______________________________

     

    Resposta c

     

    Correção: Faltam dois dias para o final do prazo. Eram cinco horas da tarde.

     

    https://www.qconcursos.com/arquivos/prova/arquivo_prova/4770/zambini-2010-prodesp-auxiliar-de-enfermagem-prova.pdf

     

     


ID
1617325
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          CAPÍTULO XIV / O PRIMEIRO BEIJO


      Tinha dezessete anos; pungia-me um buçozinho que eu forcejava por trazer a bigode. Os olhos, vivos e  resolutos, eram a minha feição verdadeiramente máscula. Como ostentasse certa arrogância, não se distinguia bem se era uma criança, com fumos de homem, se um homem com ares de menino. Ao cabo, era um lindo garção, lindo e audaz, que entrava na vida de botas e esporas, chicote na mão e sangue nas veias, cavalgando um corcel nervoso, rijo, veloz, como o corcel das antigas baladas, que o romantismo foi buscar ao castelo medieval, para dar com ele nas ruas do nosso século. O pior é que o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo à margem, onde o realismo o veio achar, comido de lazeira e vermes, e, por compaixão, o transportou para os seus livros.

      Sim, eu era esse garção bonito, airoso, abastado; e facilmente se imagina que mais de uma dama inclinou diante de mim a fronte pensativa, ou levantou para mim os olhos cobiçosos. De todas porém a que me cativou logo foi uma... uma... não sei se diga; este livro é casto, ao menos na intenção; na intenção é castíssimo. Mas vá lá; ou se há de dizer tudo ou nada. A que me cativou foi uma dama espanhola, Marcela, a “linda Marcela”, como lhe chamavam os rapazes do tempo. E tinham razão os rapazes. Era filha de um hortelão das Astúrias; disse-mo ela mesma, num dia de sinceridade, porque a opinião aceita é que nascera de um letrado de Madri, vítima da invasão francesa, ferido, encarcerado, espingardeado, quando ela tinha apenas doze anos.

      Cosas de España. Quem quer que fosse, porém, o pai, letrado ou hortelão, a verdade é que Marcela não possuía a inocência rústica, e mal chegava a entender a moral do código. Era boa moça, lépida, sem escrúpulos, um pouco tolhida pela austeridade do tempo, que lhe não permitia arrastar pelas ruas os seus estouvamentos e berlindas; luxuosa, impaciente, amiga de dinheiro e de rapazes. Naquele ano, morria de amores por um certo Xavier, sujeito abastado e tísico, – uma pérola.


                   (MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)

Assinale a alternativa em que há erro(s) de acentuação.

Alternativas
Comentários
  • * trás

    As crianças devem viajar no banco de trás.

    Quando ele a chamou, ela olhou para trás.

    As cartolinas estão guardadas por trás do armário.


    *traz


    (Eu) trago

    (Tu) trazes

    (Ele) traz

    (Nós) trazemos

    (Vós) trazeis

    (Eles) trazem


    Traz essa caixa! (2ª pessoa do singular do imperativo)

    Não se preocupem, ele traz o material. (3ª pessoa do singular do presente do indicativo)


  • nÃO EXISTE OXÍTONA TERMINADA EM "U" ACENTUADA!

  • Vitor Silva tome cuidado pois existe sim oxítona terminada em "u" que se acentua, por exemplo: ba-ú, ja-ú essa regra que você exclamou tem exceção com hiatos sozinhos ou acompanhados de "S" desde que não sejam seguidos por "nh".

  • Oxitona terninada em (U), nunca vi 

    Existem hiatos,mas oxitona não.

    A palavra BAÙ, é um hiato BA-Ù

  • A NOVA REGRA BAU NAO TEM ACENTO.

    POR QUE BAU NÃO E UM DITONGO ABERTO.

     

  • A regra de acentuação das vogais I e U , quando forem a segunda vogal de um hiato tônico = ( ENCONTRO DE DITONGO OU TRITONGO QUE, NA DIVISÃO SILÁBICA SE SEPARAM)  Regra do encontro consonantal.

    EX: SA-U-DE = SA-Ú-DE     PAIS= PA-Í S

    excessção para novo acordo ortográfico não se acentuam FEIURA E BAIUCA 

  • Desatualizada em relação a o quê? O erro está claro na alternativa "e".


ID
1617328
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          CAPÍTULO XIV / O PRIMEIRO BEIJO


      Tinha dezessete anos; pungia-me um buçozinho que eu forcejava por trazer a bigode. Os olhos, vivos e  resolutos, eram a minha feição verdadeiramente máscula. Como ostentasse certa arrogância, não se distinguia bem se era uma criança, com fumos de homem, se um homem com ares de menino. Ao cabo, era um lindo garção, lindo e audaz, que entrava na vida de botas e esporas, chicote na mão e sangue nas veias, cavalgando um corcel nervoso, rijo, veloz, como o corcel das antigas baladas, que o romantismo foi buscar ao castelo medieval, para dar com ele nas ruas do nosso século. O pior é que o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo à margem, onde o realismo o veio achar, comido de lazeira e vermes, e, por compaixão, o transportou para os seus livros.

      Sim, eu era esse garção bonito, airoso, abastado; e facilmente se imagina que mais de uma dama inclinou diante de mim a fronte pensativa, ou levantou para mim os olhos cobiçosos. De todas porém a que me cativou logo foi uma... uma... não sei se diga; este livro é casto, ao menos na intenção; na intenção é castíssimo. Mas vá lá; ou se há de dizer tudo ou nada. A que me cativou foi uma dama espanhola, Marcela, a “linda Marcela”, como lhe chamavam os rapazes do tempo. E tinham razão os rapazes. Era filha de um hortelão das Astúrias; disse-mo ela mesma, num dia de sinceridade, porque a opinião aceita é que nascera de um letrado de Madri, vítima da invasão francesa, ferido, encarcerado, espingardeado, quando ela tinha apenas doze anos.

      Cosas de España. Quem quer que fosse, porém, o pai, letrado ou hortelão, a verdade é que Marcela não possuía a inocência rústica, e mal chegava a entender a moral do código. Era boa moça, lépida, sem escrúpulos, um pouco tolhida pela austeridade do tempo, que lhe não permitia arrastar pelas ruas os seus estouvamentos e berlindas; luxuosa, impaciente, amiga de dinheiro e de rapazes. Naquele ano, morria de amores por um certo Xavier, sujeito abastado e tísico, – uma pérola.


                   (MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)

Considere as orações a seguir:


I. Marcela era amiga de dinheiro e de rapazes.


II. Marcela era filha de um hortelão.


Assinale a alternativa em que as orações I e II estão reunidas em um só período de acordo com a norma culta

Alternativas
Comentários
  • Resposta d

     

    O pronome adequado a substituir “Marcela” na segunda oração é “que” (ou “a qual”), empregado imediatamente após esse termo, exercendo a mesma função (sujeito). Em b e c, houve anacoluto, de modo que o pronome ficou sem função na oração.

     

    https://www.qconcursos.com/arquivos/prova/arquivo_prova/4770/zambini-2010-prodesp-auxiliar-de-enfermagem-prova.pdf

     


ID
1617331
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          CAPÍTULO XIV / O PRIMEIRO BEIJO


      Tinha dezessete anos; pungia-me um buçozinho que eu forcejava por trazer a bigode. Os olhos, vivos e  resolutos, eram a minha feição verdadeiramente máscula. Como ostentasse certa arrogância, não se distinguia bem se era uma criança, com fumos de homem, se um homem com ares de menino. Ao cabo, era um lindo garção, lindo e audaz, que entrava na vida de botas e esporas, chicote na mão e sangue nas veias, cavalgando um corcel nervoso, rijo, veloz, como o corcel das antigas baladas, que o romantismo foi buscar ao castelo medieval, para dar com ele nas ruas do nosso século. O pior é que o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo à margem, onde o realismo o veio achar, comido de lazeira e vermes, e, por compaixão, o transportou para os seus livros.

      Sim, eu era esse garção bonito, airoso, abastado; e facilmente se imagina que mais de uma dama inclinou diante de mim a fronte pensativa, ou levantou para mim os olhos cobiçosos. De todas porém a que me cativou logo foi uma... uma... não sei se diga; este livro é casto, ao menos na intenção; na intenção é castíssimo. Mas vá lá; ou se há de dizer tudo ou nada. A que me cativou foi uma dama espanhola, Marcela, a “linda Marcela”, como lhe chamavam os rapazes do tempo. E tinham razão os rapazes. Era filha de um hortelão das Astúrias; disse-mo ela mesma, num dia de sinceridade, porque a opinião aceita é que nascera de um letrado de Madri, vítima da invasão francesa, ferido, encarcerado, espingardeado, quando ela tinha apenas doze anos.

      Cosas de España. Quem quer que fosse, porém, o pai, letrado ou hortelão, a verdade é que Marcela não possuía a inocência rústica, e mal chegava a entender a moral do código. Era boa moça, lépida, sem escrúpulos, um pouco tolhida pela austeridade do tempo, que lhe não permitia arrastar pelas ruas os seus estouvamentos e berlindas; luxuosa, impaciente, amiga de dinheiro e de rapazes. Naquele ano, morria de amores por um certo Xavier, sujeito abastado e tísico, – uma pérola.


                   (MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)

Assinale a alternativa que completa adequadamente as lacunas do trecho a seguir: “fui ___ Rua dos Ourives, comprei ___ melhor jóia da cidade, três diamantes grandes encastoados num pente de marfim; corri ___ casa de Marcela” (Machado de Assis).

Alternativas
Comentários
  • fui À rua dos ourives (locução adverbial feminina) de lugar

    comprei A melhor joia (verbo não pede complemento)

    corri À casa de Marcela (como casa está sendo especificada, usa-se crase)


    Alternativa A.


    (se conter algum erro por favor me comuniquem) =)

  • GABARITO: LETRA   A

    COMPLEMENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
1617334
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          CAPÍTULO XIV / O PRIMEIRO BEIJO


      Tinha dezessete anos; pungia-me um buçozinho que eu forcejava por trazer a bigode. Os olhos, vivos e  resolutos, eram a minha feição verdadeiramente máscula. Como ostentasse certa arrogância, não se distinguia bem se era uma criança, com fumos de homem, se um homem com ares de menino. Ao cabo, era um lindo garção, lindo e audaz, que entrava na vida de botas e esporas, chicote na mão e sangue nas veias, cavalgando um corcel nervoso, rijo, veloz, como o corcel das antigas baladas, que o romantismo foi buscar ao castelo medieval, para dar com ele nas ruas do nosso século. O pior é que o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo à margem, onde o realismo o veio achar, comido de lazeira e vermes, e, por compaixão, o transportou para os seus livros.

      Sim, eu era esse garção bonito, airoso, abastado; e facilmente se imagina que mais de uma dama inclinou diante de mim a fronte pensativa, ou levantou para mim os olhos cobiçosos. De todas porém a que me cativou logo foi uma... uma... não sei se diga; este livro é casto, ao menos na intenção; na intenção é castíssimo. Mas vá lá; ou se há de dizer tudo ou nada. A que me cativou foi uma dama espanhola, Marcela, a “linda Marcela”, como lhe chamavam os rapazes do tempo. E tinham razão os rapazes. Era filha de um hortelão das Astúrias; disse-mo ela mesma, num dia de sinceridade, porque a opinião aceita é que nascera de um letrado de Madri, vítima da invasão francesa, ferido, encarcerado, espingardeado, quando ela tinha apenas doze anos.

      Cosas de España. Quem quer que fosse, porém, o pai, letrado ou hortelão, a verdade é que Marcela não possuía a inocência rústica, e mal chegava a entender a moral do código. Era boa moça, lépida, sem escrúpulos, um pouco tolhida pela austeridade do tempo, que lhe não permitia arrastar pelas ruas os seus estouvamentos e berlindas; luxuosa, impaciente, amiga de dinheiro e de rapazes. Naquele ano, morria de amores por um certo Xavier, sujeito abastado e tísico, – uma pérola.


                   (MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)

Assinale a alternativa em que a pontuação está adequada à norma culta.

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a letra D.

  • Gab D

    Sentei-me, enquanto Virgília, calada, fazia estalar as unhas.

    Primeira vírgula: está separando a oração coordenada "Virgila fazia estalar as unhas".

    Segunda vírgula: isolando aposto explicativo.


ID
1617337
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          CAPÍTULO XIV / O PRIMEIRO BEIJO


      Tinha dezessete anos; pungia-me um buçozinho que eu forcejava por trazer a bigode. Os olhos, vivos e  resolutos, eram a minha feição verdadeiramente máscula. Como ostentasse certa arrogância, não se distinguia bem se era uma criança, com fumos de homem, se um homem com ares de menino. Ao cabo, era um lindo garção, lindo e audaz, que entrava na vida de botas e esporas, chicote na mão e sangue nas veias, cavalgando um corcel nervoso, rijo, veloz, como o corcel das antigas baladas, que o romantismo foi buscar ao castelo medieval, para dar com ele nas ruas do nosso século. O pior é que o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo à margem, onde o realismo o veio achar, comido de lazeira e vermes, e, por compaixão, o transportou para os seus livros.

      Sim, eu era esse garção bonito, airoso, abastado; e facilmente se imagina que mais de uma dama inclinou diante de mim a fronte pensativa, ou levantou para mim os olhos cobiçosos. De todas porém a que me cativou logo foi uma... uma... não sei se diga; este livro é casto, ao menos na intenção; na intenção é castíssimo. Mas vá lá; ou se há de dizer tudo ou nada. A que me cativou foi uma dama espanhola, Marcela, a “linda Marcela”, como lhe chamavam os rapazes do tempo. E tinham razão os rapazes. Era filha de um hortelão das Astúrias; disse-mo ela mesma, num dia de sinceridade, porque a opinião aceita é que nascera de um letrado de Madri, vítima da invasão francesa, ferido, encarcerado, espingardeado, quando ela tinha apenas doze anos.

      Cosas de España. Quem quer que fosse, porém, o pai, letrado ou hortelão, a verdade é que Marcela não possuía a inocência rústica, e mal chegava a entender a moral do código. Era boa moça, lépida, sem escrúpulos, um pouco tolhida pela austeridade do tempo, que lhe não permitia arrastar pelas ruas os seus estouvamentos e berlindas; luxuosa, impaciente, amiga de dinheiro e de rapazes. Naquele ano, morria de amores por um certo Xavier, sujeito abastado e tísico, – uma pérola.


                   (MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)

“Como ostentasse certa arrogância, não se distinguia bem se era uma criança, com fumos de homem, se um homem com ares de menino.” Nesse trecho, há o emprego tipicamente literário do pretérito imperfeito do subjuntivo (ostentasse). A forma verbal mais comumente empregada, em construções como essa, é

Alternativas
Comentários
  •  c) “ostentava”.

  • Pretérito imperfeito do subjuntivo - ostentasse. Pretérito imperfeito do indicativo - ostentava

ID
1617340
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          CAPÍTULO XIV / O PRIMEIRO BEIJO


      Tinha dezessete anos; pungia-me um buçozinho que eu forcejava por trazer a bigode. Os olhos, vivos e  resolutos, eram a minha feição verdadeiramente máscula. Como ostentasse certa arrogância, não se distinguia bem se era uma criança, com fumos de homem, se um homem com ares de menino. Ao cabo, era um lindo garção, lindo e audaz, que entrava na vida de botas e esporas, chicote na mão e sangue nas veias, cavalgando um corcel nervoso, rijo, veloz, como o corcel das antigas baladas, que o romantismo foi buscar ao castelo medieval, para dar com ele nas ruas do nosso século. O pior é que o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo à margem, onde o realismo o veio achar, comido de lazeira e vermes, e, por compaixão, o transportou para os seus livros.

      Sim, eu era esse garção bonito, airoso, abastado; e facilmente se imagina que mais de uma dama inclinou diante de mim a fronte pensativa, ou levantou para mim os olhos cobiçosos. De todas porém a que me cativou logo foi uma... uma... não sei se diga; este livro é casto, ao menos na intenção; na intenção é castíssimo. Mas vá lá; ou se há de dizer tudo ou nada. A que me cativou foi uma dama espanhola, Marcela, a “linda Marcela”, como lhe chamavam os rapazes do tempo. E tinham razão os rapazes. Era filha de um hortelão das Astúrias; disse-mo ela mesma, num dia de sinceridade, porque a opinião aceita é que nascera de um letrado de Madri, vítima da invasão francesa, ferido, encarcerado, espingardeado, quando ela tinha apenas doze anos.

      Cosas de España. Quem quer que fosse, porém, o pai, letrado ou hortelão, a verdade é que Marcela não possuía a inocência rústica, e mal chegava a entender a moral do código. Era boa moça, lépida, sem escrúpulos, um pouco tolhida pela austeridade do tempo, que lhe não permitia arrastar pelas ruas os seus estouvamentos e berlindas; luxuosa, impaciente, amiga de dinheiro e de rapazes. Naquele ano, morria de amores por um certo Xavier, sujeito abastado e tísico, – uma pérola.


                   (MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)

“O pior é que o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo à margem, onde o realismo o veio achar, comido de lazeira e vermes, e, por compaixão, o transportou para os seus livros.” Nesse período, o trecho “que foi preciso deitá-lo à margem”, em relação à oração que o antecede, expressa relação de

Alternativas
Comentários
  • O pior é que o estafaram a tal ponto(causa), que foi preciso deitá-lo à margem(consequência)


ID
1617343
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          CAPÍTULO XIV / O PRIMEIRO BEIJO


      Tinha dezessete anos; pungia-me um buçozinho que eu forcejava por trazer a bigode. Os olhos, vivos e  resolutos, eram a minha feição verdadeiramente máscula. Como ostentasse certa arrogância, não se distinguia bem se era uma criança, com fumos de homem, se um homem com ares de menino. Ao cabo, era um lindo garção, lindo e audaz, que entrava na vida de botas e esporas, chicote na mão e sangue nas veias, cavalgando um corcel nervoso, rijo, veloz, como o corcel das antigas baladas, que o romantismo foi buscar ao castelo medieval, para dar com ele nas ruas do nosso século. O pior é que o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo à margem, onde o realismo o veio achar, comido de lazeira e vermes, e, por compaixão, o transportou para os seus livros.

      Sim, eu era esse garção bonito, airoso, abastado; e facilmente se imagina que mais de uma dama inclinou diante de mim a fronte pensativa, ou levantou para mim os olhos cobiçosos. De todas porém a que me cativou logo foi uma... uma... não sei se diga; este livro é casto, ao menos na intenção; na intenção é castíssimo. Mas vá lá; ou se há de dizer tudo ou nada. A que me cativou foi uma dama espanhola, Marcela, a “linda Marcela”, como lhe chamavam os rapazes do tempo. E tinham razão os rapazes. Era filha de um hortelão das Astúrias; disse-mo ela mesma, num dia de sinceridade, porque a opinião aceita é que nascera de um letrado de Madri, vítima da invasão francesa, ferido, encarcerado, espingardeado, quando ela tinha apenas doze anos.

      Cosas de España. Quem quer que fosse, porém, o pai, letrado ou hortelão, a verdade é que Marcela não possuía a inocência rústica, e mal chegava a entender a moral do código. Era boa moça, lépida, sem escrúpulos, um pouco tolhida pela austeridade do tempo, que lhe não permitia arrastar pelas ruas os seus estouvamentos e berlindas; luxuosa, impaciente, amiga de dinheiro e de rapazes. Naquele ano, morria de amores por um certo Xavier, sujeito abastado e tísico, – uma pérola.


                   (MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)

“De todas porém a que me cativou logo foi uma... uma... não sei se diga; este livro é casto, ao menos na intenção; na intenção é castíssimo.” Nesse trecho, o adjetivo “casto” pode ser substituído, sem alteração do sentido, por

Alternativas
Comentários
  • Resposta E

    Significado de Casto:

    adj. e s.m. Que tem pureza de alma, de corpo.

    Que se abstém de relações sexuais.

    De acordo com as regras da decência, da pureza; puro, inocente.



ID
1617346
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um tanque contém uma mistura de gasolina e álcool num total de 200 litros, dos quais 25% são litros de álcool. A quantidade de gasolina que devemos acrescentar para que a mistura passe a ter 20% de álcool é

Alternativas
Comentários
  • Volume Total = 200 Litros.
    Volume de Álcool = 200*(25/100) = 50 Litros.
    Volume de Gasolina = 200 - 50 = 150 Litros.

    Adicionaremos X litros de Gasolina, sendo que, com essa adição, o percentual de Álcool será de 20% e o de Gasolina 80%, com isso:

    (Volume Final de Gasolina)/(Novo Volume Total) = 0,8

    Sendo:
    Volume Final de Gasolina = X + 150
    Novo Volume Total = X + 200

    (X + 150)/ (X + 200) = 0,8
    X + 150 = 0,8X + 160
    X - 0,8X = 160 - 150
    0,2X = 10
    X = 50 Litros de Gasolina foram adicionados. ALTERNATIVA E.

  • Mistura A(25%)+G(75%)= 200 LITROS    ou seja    >>>        200 litros = 100%     >>>   devemos calcular quantos % corresponde ao álcool e gasolina respectivamente, certo?

    Se 200 L = 100%    

     LITROS            %                     100.X = 25.200 >>>> 100X=5000   X=5000/100    X=50 LITROS ÁLCOOL

       200               100

        X                   25                       OU SEJA, 200 - 50 = 150 L GASOLINA

     

    PORTANTO TEMOS: 50L DE ÁLCOOL E 150 L DE GASOLINA CERTO?   :) 

     

    Forma mais simples que eu encontrei foi  ir para as opções de resposta e subistituir o valor, sempre pego o menor valor e o maior das opções de resposta e em uma conta rapida consigo identificar a resposta seM exigir cálculos complexos, vamos a elas:

     

    LEMBRANDO QUE A QUESTAO PEDE: A quantidade de gasolina que devemos acrescentar para que a mistura passe a ter 20% de álcool é

    50A + 150G + a) 20 LITROS G  = TEMOS 50+150+20 ; 220 LITROS > APLICA A REGRA DE 3    

    220L = 100%

      20L = X     > 220X=2000    X= 9,09%   (x)

     

    50A + 150G + e) 50 LITROS G  = TEMOS 50+150+50 ; 250 LITROS > APLICA A REGRA DE 3    

    250L = 100%

      50L = X    > 250X=5000    X= 20%Resposta correta - alternativa E

  • 25% é álcool = 50L 

    75% é gasolina = 150L 

    Para os 50 litros de álcool corresponderem a 20%, x litros da mistura correspondem a 100%: 

    50L -------------- 20% 

    x ------------------ 100% 

    Logo;

    50.100 = 20.x 

    5000 = 20.x 

    x = 5000/20 

    x = 250L (valor da nova mistura) 

    250L é o valor total do tanque quanto adicionado gasolina para que a quantidade de álcool torne-se 20% da mistura. 

    250L (valor final) - 200L (valor inicial) = 50L (valor de gasolina adicionada) 


ID
1617349
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A quantidade de anagramas, que começam e terminam com a letra P, formados com as letras da palavra “PRODESP” é

Alternativas
Comentários
  • p _ _ _ _ _p

    5! = 5* 4* 3* 2* 1 = 120

  • Ficaria desse modo : 

    1 x 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 120 

    Gabarito letra = B

  • RODES P = 1 * 5 * 4 * 3 * 2 * 1 = 120 
    Apenas as letras RODES vão servir pra permuta!
    Avante!

  • Se ele vai usar 2 letras (P e P), sobram apenas 5 possibilidades. 

    5x4x3x2x1= 120.

  • DEUS É FIEL!!!!

    Não conte os teus sonhos a ninguém,

    Apenas feche a porta do teu quarto e conte tudo a Ele,

    Pois só Ele tem o que você precisa, só Ele consolará o teu coração.

     

    Bons Estudos!!!!


ID
1617352
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A quantidade de divisores positivos do número A = 23 x 31 x 51 é:

Alternativas
Comentários
  • adicionei 1 aos expoentes e multiplique-os.

  • Renan, deu certo. Mas, como você chegou a essa conclusão? 

  • Adiciona-se 1 a todos os expoentes, e depois faz o produto deles.

    (3 + 1) x (1 + 1) x (1 + 1) = 

    4 x 2 x 2 = 

    16


ID
1617358
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em quantos anos triplicará um capital aplicado a taxa de juros simples de 2%a.a.?

Alternativas
Comentários
  • Dados do problemas:

    Capital = C
    Montante = 3C
    Taxa = i = 0,02 (2% a.a)
    Tempo = t

    Fórmula dos Juros Simples:

    Montante = Capital + Juros
    M = C + iCt
    M = C( 1 + it)
    3C = C (1 + 0,02t)
    3C/C = 1 + 0,02t
    3 = 1 + 0,02t
    2 = 0,02t
    t = 2/0,02 = 200/2 = 100 anos. ALTERNATIVA B.

  • acredito que a resposta acima não esteja correta, pois se T=100 , e supondo que o capital investido seja 200,00 logo ficaria

    j=cit/100

    j=200.2.100/100

    j = 400 ( mas a questão fala que tem que ser o triplo e não o dobro do capital)

    logo a resposta certa é letra c 150 anos

    admintindo o mesmo capital 200,00

    j=200.2.150/100 j=600 ( que é o triplo do capital 200,00)

  • Pedro Everson,

    Eu acredito que a sua conta não bate, pois você não somou os juros ao capital.

     

  • 100 ANOS

     

    IMAGINE UM CAPITAL DE 100 REAIS, A TAXA DE 2% A.A. PARA QUE ESSE CAPITAL TRIPLIQUE, OU SEJA, PASSE A SER 300 REAIS, ELE TERÁ DE RENDER DURANTE 100 ANOS.

     

    C=100

    TAXA=2

    T=100

    J=CIT/100 = 100X2X100/100 = 200 

    LOGO 200+100=300 QUE É O TRIPLO DE 100


ID
1617364
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Como acionar a ferramenta Localizar no Microsoft Internet Explorer 8 em português?

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    CTRL+F ...Localizar (Find)

     

     

     a)  CTRL+N

    Abrir uma Nova janela

     

     b) F11

     Alternar entre a exibição em tela cheia e a exibição comum

     

     c)  F5

    Atualizar a página

     

     d) CTRL+L

    Seleciona o conteúdo do campo de endereços. (Link)

  • GABARITO E


    Lembrando que o atalho CTRL + L no word é LOCALIZAR.


    bons estudos


ID
1617370
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual a tecla de atalho pode ser usada para centralizar um texto selecionado no Microsoft Word 2007 em português?

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    WORD

    Alinhamento de parágrafos à:

    Esquerda (CTRL + Q)

    Centro (CTRL + E)

    Direita (CTRL + G)

    Justificado (CTRL + J)

     

     

    WRITER

    Alinhamento de parágrafos à:

    Esquerda (CTRL + L)

    Centro (CTRL + E)

    Direita (CTRL + R)

    Justificado (CTRL + J)

  • Queijo E Goiabada Juntos

    Esquerda (CTRL + Q); Centro (CTRL + E); Direita (CTRL + G); Justificado (CTRL + J).

  • GAB BBBBBBBB

    CTRL+E -> CENTRALIZAR


ID
1617376
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Para se garantir que, em um departamento de informática da PRODESP, haja pelo menos quatro pessoas que aniversariam no mesmo mês, é necessário que existam, no mínimo

Alternativas
Comentários
  • Não entendi... todas podem fazer aniversário no mesmo dia. Se alguém puder explicar....

  • Eu consegui fazer testando as alternativas, porém, acredito que deve ser feito de outra maneira.

    Como a resposta é a "e", vamos usar essa alternativa.
    Temos doze meses no ano, então fazemos assim 49/12 isso vai dar 4,08 e mais alguma coisa.
    Se você fizer 48/12 isso vai dar 4 pessoas exatas, mas, é necessário haver garantias, então adicionamos mais 1 pessoa.
  • Essa questão, pra mim, está errada. Com 37 pessoas, já consigo garantir que pelo menos 4 pessoas façam aniversários no mesmo mês , ao menos , em um mês do ano. Então, tanto como 48 como 49 estão certas, mas o mínimo é 37 que não tem nem essa opção.

  • Concordo com o Rogério, 37 pessoas.

  • Pois minha amiga Mariela!

    Você concorda, que 4 pessoas fazendo aniversário no mesmo dia de um mês e igual a 4 pessoas que fazem aniversário no mesmo mês?
    Detalhe: O problema não fala qual o mês e nem avisa o espaço de meses, por isso, julguei usando os doze meses!:)
    Sem ofensas viu? As vezes, quando tentamos explicar algo, parece que somos grosseiros, mas, não é o caso! Desculpe qualquer coisa!
  • questão errada, sem gabarito. pelo princípio da casa dos pombos, a resposta seria 37.


ID
1617379
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A negação da proposição “todas as questões da prova são difíceis” é

Alternativas
Comentários
  • Negação do TODO

    PEA + NÃO


    Onde,

    P - Pelo menos um

    E - Existem um

    A - Algum


    Não esqueça de NEGAR. Coloca um dos elementos do PEA e nega.


    Quem estuda Vence!

  • GABARITO: LETRA D

    ?  ?todas as questões da prova são difíceis?

    ? Para negar o "todas" temos que furar a ideia, não devemos ir aos extremos;

    ? Usa-se o famoso PEA (pelo menos um/ existe algum/ algum), logo: EXISTE ALGUMA questão da prova que NÃO é difícil.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! Sucesso é a soma de pequenos esforços, repetidos dias sim e outros também. 


ID
1617382
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se 3 homens fazem um trabalho em 15 dias, então 5 homens podem fazem o mesmo trabalho em

Alternativas
Comentários

  • Sao grandezas inversamentes proporcionais jah que aumentando o numero de pessoas reduzirá o numero de dias  letra b

  • Como se calcula isso?


  • Vanessa Gomes, 

    O cálculo fica assim: 3 homens está para 15 dias assim como: 5 homens está para X dias Como são grandezas inversamente profissionais você vai multiplicar o 15X3 e o 5 por X, Isso ficará (15X3)/5 ... 45/5 = 9 dias.

ID
1617385
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O próximo termo da sequência 2, 5, 10, 17, 26, 37, ... é

Alternativas
Comentários
  • Só ir somando aos números primos

  • GABARITO: C

  • Resolvido:

    https://youtu.be/5S6Y4mSb1YE


ID
1617388
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na sequência de palavras abaixo, há uma palavra oculta:


ALVO - MOSCA - AGITA– LISTA – OCULTO – CARRO


Das alternativas abaixo, a que melhor representa a palavra oculta é

Alternativas
Comentários
  • Não entendi... agradeço se alugém explicar.

  • Mariela Amaral,

    ALVO - MOSCA - AGITA– LISTA – OCULTO – CARRO

    Perceba que a somatória da segunda letra de cada palavra forma a palavra lógica, letra D.

  • Mariela Amaral,

    ALVO - MOSCA - AGITA– LISTA – OCULTO – CARRO

    Perceba que a somatória da segunda letra de cada palavra forma a palavra lógica, letra D.
     

    [2]

  • Palhaçada hein, cobrar isso em prova!!!!

  • Observem que a palavra oculta tem exatamente 6 letras LÓGICA alternativa D, formada pelas 6 palavras. portanto por eliminção essa questão poderia ser resolvida, visto que, todas as outras alternativas tem mais de 6 letras. 

  • Pode ser com a somatória da segunda letra de todas as palavras OU por eliminação. Note que nas outras alternativas existem letras que no enunciado não tem, isso naõ tem lógica.

  • aLvo mOsca aGIta  lIsta oCulto cArro

    LOGICA

  • Poderia ser também a alternativa ANALISTA, começa com vogal e termina com vogal.