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Prova CESGRANRIO - 2018 - Transpetro - Contador Júnior


ID
2654569
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Código Tributário Nacional (CTN) regula as normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, estados, Distrito Federal e municípios sem prejuízo da legislação complementar, supletiva ou regulamentar e estabelece que Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda, ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.


Nesse enfoque e contexto das disposições do Código Tributário Nacional, classifica(m)-se como tributo

Alternativas
Comentários
  • Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) é uma contribuição federal brasileira, de natureza tributária, incidente sobre a receita bruta das empresas em geral, destinada a financiar a seguridade social, a qual abrange a previdência social, a saúde e a assistência social.

    Wikipedia

  • A) as multas ambientais => Tributo não pode constituir sanção por ato ilícito.

    B) o pedágio pela utilização de via de transporte => Preço Público ou Tarifa

    C) as contribuições sociais para a seguridade social => Gabarito.

    D) o laudêmio pago ao proprietário do domínio direto => Não é tributo, pois nãp é devido ao Estado.

    E) as tarifas cobradas por permissionárias do serviço público => Preço Público ou Tarifa

  • Em suma, diante da tese abraçada pela Suprema Corte a partir do ano de 2014 (ADI 800/RS), aconselha-se aos que pretendem se submeter a provas de concurso público que sempre considerem o pedágio um preço público, ressalvadas exclusivamente as eventuais questões que abordem modelos semelhantes ao do extinto “selo-pedágio”, em que o Poder Público cobre um valor que não varie em função da quantidade de utilizações que o contribuinte faça da via pedagiada. Nestas hipóteses, a exação deve, ainda, ser considerada um tributo da espécie taxa.

     

    FONTE: Alexandre, Ricardo Direito tributário esquematizado / Ricardo Alexandre. – 10. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2016.

  • Letra c.

    a) Errada. Tributo não pode ser sanção de ato ilícito.

    b) Errada. Os pedágios não possuem natureza de tributo, mas de preço público, em face de decisão proferida pelo STF, na ADI 800:

    • Ementa: TRIBUTÁRIO E CONSTITUCIONAL. PEDÁGIO. NATUREZA JURÍDICA DE PREÇO PÚBLICO. DECRETO 34.417/92, DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. CONSTITUCIONALIDADE. 1. O pedágio cobrado pela efetiva utilização de rodovias conservadas pelo Poder Público, cuja cobrança está autorizada pelo inciso V, parte final, do art. 150 da Constituição de 1988, não tem natureza jurídica de taxa, mas sim de preço público, não estando a sua instituição, consequentemente, sujeita ao princípio da legalidade estrita. 2. Ação direta de inconstitucionalidade julgada improcedente. (ADI 800, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 11/06/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-125 DIVULG 27-06-2014 PUBLIC 01-07-2014)

    c) Certa. Em que pese a previsão de que as contribuições sociais possuam natureza tributária não estejam dispostas no CTN, a sua configuração como tributo advém da sua adequação ao que está exposto no artigo 3º do Código, de acordo com a posição do STF. Ademais, não há outra opção a se marcar na questão.

    d) Errada. O laudêmio é instituto de direito civil, que decorre de previsão contratual e não de imposição tributária.

    e) Errada. Tarifas não se confundem com taxas e, por isso, não possuem natureza de tributo.


ID
2654572
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Escrituração Contábil Digital (ECD), parte integrante do SPED, objetiva substituir a escrituração em papel pela escrituração transmitida via arquivo digital dos livros contábeis nela estabelecidos.


Nesse contexto, a data limite para a transmissão anual da Escrituração Contábil Digital (ECD) ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), excluídas as situações especiais, é o ano seguinte ao do ano-calendário a que se refere a escrituração, até o último dia útil do mês de

Alternativas
Comentários
  • O prazo de entrega foi fixado pelo art. 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.420/2013, reproduzido abaixo:

    Art. 5º A ECD será transmitida anualmente ao Sped até o último dia útil do mês de maio do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira a escrituração.

  • Questão direta. Faz tempo que esse é o prazo padrão do Sped: Maio. As exceções ficam por conta de eventos especiais como fusão, cisão etc.

    Resposta: E


ID
2654575
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (CIDE) é da exclusiva competência da União e uma de suas modalidades é a Cide-remessas, com a incidência da contribuição de intervenção no domínio econômico incidente sobre as remessas para o exterior.


Nesse contexto, o pagamento da contribuição da Cide-remessas, em relação ao mês da ocorrência de seu fato gerador, deverá ser feito até o último dia útil

Alternativas
Comentários
  • O pagamento da Cide-remessas será efetuado até o último dia útil da quinzena subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador (§ 5º do art. 2º da Lei nº 10.168, de 2000).

  • A Cide-Royalties, ou simplesmente CIDE-Remessas ao Exterior, foi instituída no ordenamento jurídico brasileiro através da promulgação da Lei nº 10.168/2000 com objetivo de financiar o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para Apoio à Inovação. Referido programa têm como meta principal estimular o desenvolvimento tecnológico brasileiro, mediante programas de pesquisa científica e tecnológica cooperativa entre universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo.

    Cide-Royalties possui respaldo no art 149 (CF/1988), que assim prescreve: "Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

    a Lei nº 10.168/2000 estabeleceu que a Cide-Royalties incidirá, a partir de 01/01/2001, à alíquota de 10% (dez por cento), sobre os valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos, a cada mês, a residentes ou domiciliados no exterior por qualquer pessoa jurídica detentora de licença de uso ou adquirente de conhecimentos tecnológicos, bem como signatária de contratos que impliquem a transferência de tecnologia 

    Dessa forma, em razão da criação dessa contribuição, a alíquota para retenção do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas ao exterior a título de royalties ou das remunerações acima citadas, ficou reduzida de 25% (vinte e cinco por cento) para 15% (quinze por cento). Portanto, a partir dessa data, os royalties ou as remunerações acima ficaram sujeitos à:

    15% de IRRF, e

    10% CIDE -Remessas

    art.149CF 2º a 4º trouxe algumas regras que devem ser observadas por ocasião da instituição da CIDE pela União. Assim, a União ao instituir a CIDE deverá observar o seguinte:

    -necessidade de Lei para instituir ou aumentar a CIDE (Princípio da Legalidade);

    - a instituição de tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente (Princípio da Isonomia);

    -imunidade sobre as receitas decorrentes de exportação;

    -incidência sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços;

    -possibilidade de ter alíquotas:

    ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro;

    específica, tendo por base a unidade de medida adotada.

    -a pessoa natural, antiga pessoa física, destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a pessoa jurídica;

    -competência para Lei definir as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única vez (incidência monofásica).

    https://www.valor.srv.br/matTecs/matTecsIndex.php?idMatTec=184


ID
2654578
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Comercial Q informou que, analisada a situação da carteira de Duplicatas a Receber e sua experiência de inadimplência, realizou as provisões consideradas necessárias, resultando no saldo da conta Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo), no Balanço de 31/dez/2016, de R$ 150.000,00.


Informou, ainda, que, em 2/fev/2017, uma Duplicata a Receber de R$200.000,00, depois de esgotadas todas as tentativas necessárias e indispensáveis para o seu recebimento, foi considerada incobrável.


Em decorrência, em 2/fev/2017, a Comercial Q fez o registro contábil da baixa dessa duplicata considerada incobrável, como segue:

Alternativas
Comentários
  •  As provisões consideradas necessárias, resultando no saldo da conta Balanço de 31/dez/2016

    D: Perdas c/ PECLD (DRE).........................R$ 150.000,00.

    C: PECLD (Ativo).........................................R$ 150.000,00.

     

    Informou, ainda, que, em 2/fev/2017, uma Duplicata a Receber de R$ 200.000,00 foi considerada incobrável.

    Porém, o limite estimado foi de R$ 150.000,00. Então, temos que complementar R$ 50.000,00 com DESPESA  em 2017:

     

    D: PECLD (Ativo)....................................R$ 150.000,00.

    D: Perdas c/ PECLD (DRE).....................R$ 50.000,00.

    C: Duplicata a Receber (Ativo)................R$ 200.000,00

     

    GAB. C

     

     

  • GABARITO C

     

    Comentários:

     

    Quando constituiu a PDD, a empresa lançou:

     

    D – Despesa com Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa 150.000,00

    C – Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa 150.000,00

     

    Ocorre que a perda foi maior do que a esperada, devemos lançar o excesso como despesa, diretamente no resultado, baixando a conta duplicatas a receber. Fica:

     

    D - Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo) 150.000,00

    D - Perdas no Recebimento de Créditos (Resultado) 50.000,00

    C - Duplicatas a Receber (Ativo) 200.000,00

  • o "pulo do gato" esta em perceber que a empresa ja havia constituido uma PECLD e depois houve uma perda maior que a provisão 

    ja constituida, logo, sera necessario aumentar em mais 50.000 para suprir a baixa da duplicata de 200.000!

    errei pq pulei a informacao mais importante do enunciado :/

  • Deve-se perceber que uma provisão trata-se de uma estimativa, e neste momento de constituir a provisão a conta de Duplicatas a Receber (Ativo) não sofre nenhuma de lançamento.

    No momento que perceber-se que a cobrança passou para um patamar de incobrável, deve-se "ajusta" o valor da provisão, e realizar a baixa efetiva da conta Duplicatas a Receber (Ativo). 

    D: Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo)       150.000,00 - Baixando a Provisão 

    D: Perdas no Recebimento de Créditos (Resultado)    50.000,00 - Corrigindo o valor já registrado no resultado em 31/dez/2016

    C: Duplicatas a Receber (Ativo)                                      200.000,00 - Baixando efetivamente a Duplicata a Receber de R$200.000,00 que foi foi considerada incobrável

    Gabarito, letra C 

  • Segundo o enunciado uma duplicata a receber no valor de R$ 200.000 foi considerada incobrável. Sendo assim, a entidade deverá baixa-la de seu ativo. A entidade deverá utilizar o saldo de R$ 150.000 da conta Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa, afinal é para isso que ela é constituída (fazer face a perdas futuras). Como seu saldo não é suficiente para cobrir o “calote”, o excesso será lançado no resultado como perda. Assim:

    D – PECLD R$ 150.000 (Ativo) → pelo consumo do saldo desta conta

    D – Perda com Incobráveis R$ 50.000  (Resultado) → pelo excesso de perda

    C – Duplicatas a Receber R$ 200.000 (Ativo) → pela baixa do direito considerado incobrável

    Com isso, correta a alternativa C. 

  • Com base nos relatórios de 2016 essa empresa possuía uma carteira de Duplicatas a Receber com experiência de inadimplência já estimado.

    Em 31/dez/2016, foi estimado o valor R$ 150.000,00 como Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo).

    No ano seguinte em 2/fev/2017 uma Duplicata a Receber de R$ 200.000,00 foi considerada incobrável depois de esgotadas todas as tentativas para o seu recebimento ultrapassando assim a estimativa de 2016.

    Essa diferença de R$ 50.000,00 deve ser reconhecida como Perdas no Recebimento de Créditos (Resultado)

    D: Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo).. 150.000,00

    D: Perdas no Recebimento de Créditos (Resultado) ......................... 50.000,00

    C: Duplicatas a Receber (Ativo) ......................................................... 200.000,00

    A Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa é uma conta redutora do Ativo, tem natureza contraria é por isso que é lançado a Debito.

    De acordo com a Lei 9.430/96, artigo 10 o registro contábil das no recebimento será efetuado a Debito e vai direto para o resultado.

    A Duplicata a Receber é conta do ativo, houve portanto diminuição quando isso acontece devemos creditar.

    11 9 80550603

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=JRhsjXgVbfs

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1tXko0T8IqrVsqzg9LshKW7lPa2ltt-Ti/view?usp=sharing

  • Só complementando nossos colegas, porém de forma resumida. Quando existe diferença nas Estimativa de Perdas com o Direito a receber. Terá que anular as 2 contas com D e C ,respectivamente, e colocar a diferença das duas em C no resultado. Além disso, é bom relembrar que isso será um fato permutativo.

  • PCLD E VENDAS A PRAZO

    A conta retificadora de ativo Provisão de Crédito de Liquidação Duvidosa ocorre naqueles casos onde possivelmente haverá os caloteiros que prejudicarão o andamento da empresa. A fim de evitar tal situação, cria-se tal conta como provisão que retificará as contas do ativo, mais especificamente as "Contas a Receber" ou "Clientes".

    DOS LANÇAMENTOS CONTÁBEIS

    a) Constituição da Provisão

    D - Devedores Duvidosos (Despesa Operacional)

    C - PCLD (Retificadora de Ativo)

    Observem que a PCLD é a origem dos recursos que serão aplicados caso ocorram as despesas previstas advindas do famoso "calote". É como se fosse um "caixa emergencial" da empresa, por isso encontra-se como credora, tendo, assim, natureza oposta à natureza devedora das contas de Ativo. Conclui-se que a conta PCLD aumenta com Créditos e diminui sempre com Débitos.

    b) Consumação do "Calote" [Cliente Incobrável]

    D - PCLD (Retificadora de Ativo)

    C - Cliente Incobrável (Ativo)

    Verifica-se que existe uma permuta entre o cliente que não pagou o que devia e debita-se o valor não pago diretamente na conta de PCLD, que é a conta de provisão. Lembra que é uma conta credora, portanto, irá ter seu valor diminuído com débitos? Então é isso que está acontecendo aqui. Na ausência do cliente pagador, quem "cobre" o calote é a PCLD, sendo debitado o valor pertinente.

    c) Provisão menor do que o valor real do "Calote" [Perda com Cliente]

    D- PCLD (valor estimado)

    D- Perda com Cliente (excesso, despesa)

    C- Cliente incobrável (valor total)

    Esse caso é bem interessante: é quando o que foi previsto não supre o real ''calote" que a empresa sofreu por parte dos clientes. Quando isso acontece, deve-se criar uma nova conta como "despesa operacional" não prevista chamada de "perda com cliente". No mais, a operação de lançamento é a mesma da letra "b", só que com a adição dessa nova conta.

    d) Perda parcial ou menor do que o valor real previsto [Receita Operacional]

    D - Caixa

    C - Receita Operacional / Reversão da PCLD

    De forma bem simples, o que "sobrar" se tornará receita operacional e entrará para o Caixa da empresa.

    Resolvam a questão utilizando a fórmula da "c", apenas trocando os termos. Onde tiver Cliente incobravel, coloquem "Duplicatas a Receber"; em Perda com Cliente coloquem "Perda no Recebimento de Créditos".

    [ Pulo do Gato, para descobrir o valor da Perda com Cliente ou Perda no Recebimento de Creditos, basta diminuir o valor que foi previsto pelo que realmente foi gerado como calote.]


ID
2654581
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A empresa Industrial T, que produz máquinas de alta tecnologia, para aumentar a geração de seus benefícios econômicos, decidiu destinar uma máquina de sua produção para uso próprio, fazendo as seguintes anotações referentes, exclusivamente, à produção dessa mesma máquina: 

Aquisição de insumos, incluindo o valor do IPI                       720.000,00

IPI sobre esses insumos adquiridos                                       120.000,00

ICMS destacado na nota fiscal da compra desses insumos   72.000,00

Mão de obra utilizada na produção da máquina                      42.000,00

Outros custos indiretos anotados na produção da máquina    25.000,00

Valor de venda da máquina praticado pela indústria               925.000,00

       


Considerando as informações recebidas, as normas contábeis e pronunciamentos técnicos CPC, aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o valor dessa máquina, a ser evidenciado no imobilizado da indústria T, em reais, é

Alternativas
Comentários
  • O valor de venda da máquina praticado pela indústria de 925.000 não inclui PORQUE...

     

    22. O custo de ativo construído pela própria empresa [...] é geralmente o mesmo que o custo de construir o ativo para venda (CPC 16 – Estoques). Por isso, quaisquer lucros gerados internamente são eliminados para determinar tais custos. CPC 27.

     

    LOGO,

    (+) Aquisição de insumos, incluindo o valor do IPI.........................720.000

    (+) Mão de obra utilizada na produção da máquina.......................42.000

    (+) Outros custos indiretos anotados na produção da máquina.....25.000

    (-) IPI sobre esses insumos adquiridos..........................................120.000

    (-) ICMS destacado na nota fiscal da compra desses insumos.....72.000

    (=) Valor da Máquina....................................................595.000

     

    GAB. A

  • Gabarito A

     

    Comentários:

     

    Aquisição de insumos, incluindo o valor do IPI 720.000,00

    IPI sobre esses insumos adquiridos (120.000,00)

    ICMS destacado na nota fiscal da compra desses insumos (72.000,00)

    Mão de obra utilizada na produção da máquina 42.000,00

    Outros custos indiretos anotados na produção da máquina 25.000,00

    Total 595.000,00

     

    - O IPI é um tributo por fora. Mas como já estava no preço dos insumos e, neste caso, é recuperável, devemos tirá-lo do valor. O valor de venda não deve ser considerado, pois seria o mesmo que reconhecer ágio por expectativa de rentabilidade futura gerado internamente.

  • Uma dúvida: no caso de bens destinados ao Ativo Imobilizado, o IPI deixa de ser recuperável. Então pq foi deduzido?

  • John, fiquei com a mesma dúvida. Além disso, o ICMS só é recuperável pq é bem de capital.

  • Minha dúvida é a mesma do John e do Daniel sobre os impostos.

    mas segue abaixo:

    A Súmula nº 491 do STJ deve ser interpretada à luz da Emenda nº 

    Assim sendo, com o advento da Emenda Constitucional nº , as normas que vedavam o direito ao crédito nas aquisições de bens de capital (bens de uso na empresa e integrantes do Ativo Permanente) tornaram-se inválidas ou revogadas porque não estão em conformidade com a nova ordem constitucional. Estando as normas existentes de acordo com a nova ordem que se instaura, dá-se a recepção das normas do velho pelo novo ordenamento, fenômeno ao qual Hans Kelsen qualificou como um procedimento abreviado de criação do direito. De outra parte, se as normas antigas não haurem fundamento de validade na nova ordem constitucional quedam-se revogadas por invalidade. No caso presente, as normas que vedavam a escrituração do crédito de IPI na aquisição de bens de capital perderam fundamento de validade constitucional e foram expulsas do ordenamento jurídico por via de revogação porque entraram em choque com a  - com a nova ordem constitucional estabelecida pela Emenda nº ).

    Não tem sentido se aguardar a edição de uma lei para revogar uma proibição que já não existe desde o advento da novel norma constitucional, pois, a  valeria menos que a lei. A ausência de lei acerca do crédito não impede o efeito revogatório das normas que são contrárias ao mandamento constitucional da desoneração, sob pena de haver uma norma que determina o que deve ser feito (a desoneração) em vigor concomitante com norma que a impede (impede a desoneração).

    Portanto, parece cristalino que, após o advento da Emenda Constitucional nº , o princípio da não cumulatividade não mais admite a proibição do crédito em relação aos bens de capital necessários ao normal funcionamento de seus estabelecimentos industriais. Assim sendo, parece claro que a Súmula 491 do STJ deve ser interpretada à luz da Emenda Constitucional nº , de modo que as aquisições de bens de capital ocorridas após o advento da citada norma geram direito ao crédito como forma de desoneração imposta pela nova ordem constitucional.

  • Não entendi por que considerou o "Outros custos indiretos". Achava que esse valor não era considerado.

  • Ricardo Brandão, os "outros custos indiretos" referem-se a custos não atribuídos diretamente e que necessitam de critério de rateio, como por exemplo: aluguel de fábrica (base na metragem) e depreciação de máquinas utilizadas. Os custos diretos seriam mão de obra e material prima, por exemplo.

    A confusão pode ser gerada em função do CPC 27, que se refere a "outros custos ADMINISTRATIVOS indiretos".

    A questão refere-se a custos indiretos de fabricação (difere de custos indiretos administrativos).

  • Outros custos indiretos anotados na produção da máquina. tem que entrar sim ..


ID
2654584
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Escrituração Contábil Digital (ECD), integrante do Sistema Público de Escrituração Contábil (SPED), estabelece que estão obrigadas a adotar a ECD, a partir de 2014, as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido que distribuírem, a título de lucros, parcela de

Alternativas
Comentários
  • GAB:D

    Segundo o art. 3º da Instrução Normativa RFB nº 1.420/2013, estão obrigadas a adotar a ECD, em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014:

    I - as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no lucro real;

     

    II - as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, que distribuírem, a título de lucros, sem incidência do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), parcela dos lucros ou dividendos superior ao valor da base de cálculo do Imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita; e

    (...)

  • Vamos pensar um pouco!!

     

    Contribuição para aqueles que não tem tanta familiaridade com Ciências Contábeis!

     

    O que é ECD?

     

     

    ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL - ECD

    A Escrituração Contábil Digital - ECD - foi instituída para fins fiscais e previdenciários e deverá ser transmitida pelas pessoas jurídicas a ela obrigadas, ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), e será considerada válida após a confirmação de recebimento do arquivo que a contém e, quando for o caso, após a autenticação pelos órgãos de registro.

    Abrangência

    Estão compreendidos nesta versão digital os seguintes livros:

    a) Livro Diário e seus auxiliares, se houver;

    b) Livro Razão e seus auxiliares, se houver;

    c) Livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos.

    Os livros contábeis emitidos em forma eletrônica devem ser assinados digitalmente, utilizando-se de certificado de segurança mínima tipo A3, emitido por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), a fim de garantir a autoria do documento digital. 

     

    Bons estudos!!

  • Art. 3º da Instrução Normativa RFB nº 1.420/2013,  estão  obrigadas  a  adotar  a ECD, em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014:

     

    I - as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no lucro real;

    II - as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, que distribuírem, a título  de lucros, sem  incidência do  Imposto sobre  a Renda  Retido na  Fonte  (IRRF), parcela dos  lucros ou  dividendos superior  ao valor da base de cálculo do Imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita; e

    III - As pessoas jurídicas imunes e isentas que, em relação aos fatos ocorridos no ano calendário, tenham sido obrigadas à apresentação da Escrituração Fiscal Digital das Contribuições, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.252, de 1º de março de 2012.

    IV – As Sociedades em Conta de Participação (SCP), como livros auxiliares do sócio ostensivo.


ID
2654587
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A indústria P apresentou as informações que seguem, relativas à produção e à venda de um dos produtos da sua linha:


 Quantidade de unidades produzidas         10.000

Quantidade de unidades vendidas              8.000

Preço unitário de venda                              R$ 95,00

Matéria-prima consumida                            R$ 300.000,00

Mão de obra direta consumida                    R$ 200.000,00

Gastos gerais de fabricação                        R$ 180.000,00

Comissão total sobre o volume de vendas  R$ 120.000,00


Considerando os procedimentos técnico-conceituais da contabilidade de custos e do método de custeio variável, a margem de contribuição unitária praticada pela indústria P, em reais, é de

Alternativas
Comentários
  • MCu = preço de venda - custo variável 

    Cálculo custo variável unitário:

    MP = 300.000 ÷ 10.000 (qnt produzida) = 30,00

    MOD = 200.000 ÷ 10.000 (qnt produzida) = 20,00

    COMISSÕES = 120.000 ÷ 8.000 (qnt vendida) = 15,00

    Gastos gerais de fabricação não entram no cálculo! 

    Logo, MCu= 95,00 - 30,00 - 20,00 - 15,00 = 30,00 GABARITO: C


ID
2654593
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A teoria técnico-conceitual da contabilidade de custos, no que se refere ao controle e responsabilidade sobre eles, consagra o entendimento de custos controláveis e custos não controláveis.


Sob o enfoque dos custos controláveis e não controláveis, considere as informações parciais a seguir, apresentadas pela indústria R, referentes a um dos itens de sua linha de produção:


Depreciação das máquinas fabris 30.0000,00

Encargos sociais sobre a MOD 36.000,00

Matéria-prima consumida 250.000,00

MOD - Mão de obra direta aplicada 100.000,00


A partir das informações apresentadas, o montante dos custos controláveis da indústria R, em reais, é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Materia Prima consumida + MOD = 250.000+100.000 = 350.000

    Os demais são custos não controlaveis.

  • CUSTOS CONTROLÁVEIS – São custos que podem ser influenciados pelo Administrador da produção. Ex. Insumos, mão-de-obra, combustíveis, Energia, etc., a partir do planejamento da produção.

    CUSTOS NÃO CONTROLÁVEIS – São os custos que independem da vontade ou Gerencia do Administrador da produção. Ex. Depreciação, aluguel, impostos, encargos. 

    Ver questão Q88266 - Cesgranrio - Como são conceituados os custos não controláveis?


ID
2654596
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A Comercial T apresentou as seguintes informações retiradas de seus livros e registros contábeis, em 30 de junho de 2017:


Ativo médio apurado nessa data (investimento) 1.500.000,00

Custo das mercadorias vendidas 300.0000,00

Despesas operacionais 195.000,00

Impostos sobre compras 90.000,00

Impostos sobre vendas 120.000,00

Venda de mercadorias 825.000,00


Considerando, exclusivamente, as informações recebidas e os aspectos técnico-conceituais da análise das demonstrações contábeis, o retorno sobre o investimento (ROI), da Comercial T, em 30 / junho /2017, é de

Alternativas
Comentários
  • ROI/RAT= Lucro Liquido/ Ativo Total

    LL= 825.000 - 300.000 - 120.000 - 195.000= 210.000

    210.000/1.500.000= 0,14 ou 14%

  • Por que não é abatido o imposto sobre compra do imposto sobre venda???
  • Oi, João Paulo, o imposto sobre as vendas é completamente subtraído das Receitas de Vendas.

    Pois ele não constitui uma receita, mas sim, um "repasse" do valor pago pelo cliente para o Governo.

    Isso é o que ocorre na DRE.

    No BP nós vamos demonstrar esse imposto a pagar no passivo (até o dia do vencimento): ICMS a Recolher, por exemplo (tem outros impostos: IPI a Recolher, etc)

    A recuperação de imposto se dá no BP e não na DRE.

    Vc paga ICMS na NF de compra (de matéria prima, por exemplo).

    O Governo permite que vc compense esse ICMS que vc pagou na compra com o ICMS que vc precisa pagar do que incidiu sobre as vendas.

    Se vc tem 10 de ICMS a Recolher e pagou 3 de ICMS sobre compras, no dia do vencimento vc somente vai pagar 7 de ICMS.

    Mas, isso acontece somente pra vc não pagar o imposto duas vezes: na compra e na venda (que seria cumulativo).

    Veja que no fim da história, vc pagou mesmo 10 de ICMS: só que 3 foi na hora da compra.

    Por isso na DRE aparece o abatimento completo dos 10 (ICMS S/Vendas) e nem faz referência ao ICMS da compra, o qual não gera efeito econômico, somente financeiro.

    Esse lance da recuperação de imposto ocorre no BP.

    Desculpe se me enrolei um pouco na explicação.


ID
2654599
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Um sistema de acumulação de custos é o critério adotado para agregar custos aos produtos e está diretamente associado ao tipo de atividade e produção da empresa.


Nesse contexto, na fabricação de um produto não padronizado, feita por encomenda específica do cliente, a acumulação de custos é feita, por

Alternativas
Comentários
  •    Por processo (para produção contínua),e
       Por ORDEM de produção (para produção por encomenda).


     LETRA D

  • Na produção por ordem (ou intermitente), a empresa trabalha mediante encomendas de seus clientes, ou seja, cada pedido gera uma ordem de produção (ou ordem de serviços), a qual começa a ser executada em ordem cronológica. É comum a utilização dessa forma de produção por indústrias pesadas, fabricantes de produtos especiais, bem como escritórios de engenharia, consultoria, auditoria etc. Geralmente, as ordens de produção serão controladas por unidade, podendo, também, a critério da empresa, ser controladas por lote ou por família de produtos.

     

    Por outro lado, na produção por processo (ou contínua ou em série), a empresa produz seus produtos de forma ininterrupta, de acordo com as demandas do mercado. É comum em empresas que fabricam produtos de alta procura no mercado, os quais possuem vendas certas, tais como indústrias de alimentos, bebidas, vestuário, bem como prestadoras de serviços de telefonia, fornecimento de energia elétrica, saneamento básico etc. Na produção por processo, a indústria fabrica independentemente de haver recebido pedidos ou encomendas, variando as quantidades produzidas de acordo com o aquecimento do mercado. Além disso, o controle da produção é feito por lote, por série ou por família de produtos. Na maioria das vezes, o controle por unidade é inviável na produção contínua.


ID
2654602
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O CPC 04, que trata do ativo intangível e do seu respectivo tratamento contábil, estabelece que, no caso de aquisição numa combinação de negócio, o custo a ser considerado é o valor

Alternativas
Comentários
  • CPC 04

    33. De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 15 – Combinação de Negócios, se um ativo intangível for adquirido em uma combinação de negócios, o seu custo deve ser o valor justo na data de aquisição [...].

     

    GAB. E

  • Gabarito E

     

    Comentários:

     

    De acordo com o CPC 04: 33. De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 15 – Combinação de Negócios, se um ativo intangível for adquirido em uma combinação de negócios, o seu custo deve ser o valor justo na data de aquisição, o qual reflete as expectativas dos participantes do mercado na data de aquisição sobre a probabilidade de que os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo serão gerados em favor da entidade.

     

    Em outras palavras, a entidade espera que haja benefícios econômicos em seu favor, mesmo se houver incerteza em relação à época e ao valor desses benefícios econômicos.

     

    Portanto, a condição de probabilidade a que se refere o item 21(a) é sempre considerada atendida para ativos intangíveis adquiridos em uma combinação de negócios.

     

    Se um ativo adquirido em uma combinação de negócios for separável ou resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, considera-se que exista informação suficiente para mensurar com confiabilidade o seu valor justo.

     

    Portanto, o critério de mensuração previsto no item 21(b) é sempre considerado atendido para ativos intangíveis adquiridos em uma combinação de negócios. (Alterado pela Revisão CPC 03)

     

    Info adicional: Ativo Intangível com vida útil indefinida NÃO deve ser amortizado

     

  • De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 15 – Combinação de Negócios, se um ativo intangível for adquirido em uma combinação de negócios, o seu custo deve ser o valor justo na data de aquisição, o qual reflete as expectativas dos participantes do mercado na data de aquisição sobre a probabilidade de que os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo serão gerados em favor da entidade. 

    Assim, correta a alternativa E.

  • GABARITO E

    Se um ativo intangível adquirido em uma combinação de negócios for separável ou resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, considera-se que o seu valor justo pode ser mensurado com segurança. Quando, para as estimativas utilizadas na avaliação do valor justo de ativo intangível, existir uma gama de resultados possíveis, com diferentes probabilidades, a incerteza passa a fazer parte da determinação do valor justo. Se um ativo intangível adquirido em uma combinação de negócios tiver vida útil definida, haverá a presunção de que o valor justo possa ser estimado com segurança


ID
2654605
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma sociedade anônima de grande porte e capital fechado, ao levantar o Balanço Patrimonial, comprovou, feitos todos os registros contábeis da destinação do lucro do exercício, a existência de um saldo credor remanescente, na conta de Lucros Acumulados.


Nesse contexto, e exclusivamente de acordo com as determinações da Lei das sociedades anônimas, para tais situações, esse saldo remanescente apurado deve ser

Alternativas
Comentários
  • LEI 6404/76

           Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo com as seguintes normas:

     § 6o Os lucros não destinados nos termos dos arts. 193 a 197 deverão ser distribuídos como dividendos.

     

    GAB. C

  • LEI 6.404/76

    Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.

            § 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social.

            § 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital.

     

    Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art. 202, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar.

  • Caso ocorresse prejuízo deveria ser demonstrado na DRE

  • Segundo o Art. 202, § 6°, os lucros não destinados para as Reservas de Lucros deverão ser distribuídos como dividendos.

    Com isso, correta a alternativa C.

  • só pra complementar o comentário de Alan, segue as reservas dos artigos 193 a 197:

    Reserva Legal

    Reserva Estatutária

    Reserva p/ Contingências

    Reserva de Incentivos Fiscais

    Reserva de Retenção de lucros/Orçamentária

    Reserva de Lucros a Realizar


ID
2654608
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, mais conhecido, na prática, pela sigla ISS, é de competência dos municípios e do Distrito Federal. Entretanto, suas regras gerais básicas são estabelecidas pela Lei Complementar n°116/2003.


De acordo com os termos dessa Lei Complementar, o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza incide sobre o(a)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    A Lei Complementar nº 116/2003, dispõe que incide ISS sobre a importação de serviços do exterior, nos seguintes termos:

    § 1º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.

  • Gabarito A

     

    a) serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País. Certo - incide ISS sobre a importação de serviços,um exemplo disso é receber uma ligação à cobrar do exterior, vai pagar a conta e o ISS.

     

     

    b) prestação de serviços em relação de emprego de diretores de sociedades e fundações. Errado - não se pode falar em imposto sobre serviços de funcionários da própria empresa.

     

     

    c) exportação de serviços para o exterior. Errado - Para estimular as exportações a LCP determinou a não incidência de ISS sobre as exportações de Serviço.

     

     

    d) valor dos depósitos bancários. Errado - Incide IOF.

     

     

    e) valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários. Errado - incide IOF.

  • O QUE HÁ SOBRE "VALORES MOBILIÁRIOS" NA LEI??????

    1) Art. 2o O imposto não incide sobre:

    III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras.

    2)  Lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003:

    10.02 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer.

    3) Lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003:

    15.12 – Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários.

    bons estudos@

     

  • Atentar para a diferença entre incidência de ISS x IOF:

    - sobre o valor do título mobiliárioincidência de IOF

    - e sobre o valor do SERVIÇO de intermediação de títulos mobiliários: ISS - item 10.02 da Lista.

  • Letra A


ID
2654611
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As empresas brasileiras, em atendimento às Normas Brasileiras de Contabilidade e em cumprimento à Lei das sociedades por ações, devem apresentar suas informações patrimoniais, econômicas e financeiras nas demonstrações contábeis, determinadas pelos citados diplomas.


Nesse contexto, uma empresa com a obrigação legal de emitir a demonstração, que representa um dos elementos componentes do Balanço Social e, que tem, entre seus objetivos básicos, apresentar o quanto a entidade agrega de valor aos insumos adquiridos, tem que elaborar a demonstração do(a)

Alternativas
Comentários
  • CPC 09

    1. O objetivo deste Pronunciamento Técnico é estabelecer critérios para elaboração e apresentação da DVA, a qual representa um dos elementos componentes do Balanço Social e tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela entidade e sua distribuição, durante determinado período.

     

    GAB. E

  • Gabarito E

     

    Comentários:

     

    A demonstração do valor adicionado representa um dos elementos componentes do balanço social e tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela entidade e sua distribuição, durante determinado período.

     

    Com efeito, a DVA presta informações aos agentes econômicos interessados na empresa, como empregados, clientes, fornecedores, financiadores e governo.

     

    Mas, o que vem a ser valor adicionado? A definição pode ser encontrada no corpo do Pronunciamento do CPC, que propõe:

     

    valor adicionado representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à entidade.

  • GAB:E

    Lei 6404:

    Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

     

            I - balanço patrimonial;

            II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

            III - demonstração do resultado do exercício; e

            IV – demonstração dos fluxos de caixa;(OBRIGATÓRIA,só sendo dispensada p/ companhias fechadas com PL menor que 2milhoes)

            V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.

     

    Art. 188.  As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo: (IV – demonstração dos fluxos de caixa; e   V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.)

    (...)

     II – demonstração do valor adicionado o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída.

     

     

  • A Demonstração do Valor Adicionado representa um dos elementos componentes do balanço social e tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela entidade e sua distribuição.

    GABARITO: E


ID
2654614
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Financeiro, aprovada pela Resolução CFC n° 1.374/2011, tem como um de seus objetivos suportar e promover a harmonização das regulações, das normas contábeis e dos procedimentos relacionados à apresentação das demonstrações contábeis, visando a reduzir o número de tratamentos contábeis alternativos permitidos pelas normas, interpretações e comunicados técnicos.


Nesse contexto, a norma apresenta as características qualitativas da informação contábil financeira útil, destacando, dentre elas, a característica da Verificabilidade, que ajuda a assegurar aos usuários que a informação

Alternativas
Comentários
  • CPC 00

     

    QC26. A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar. A verificabilidade significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto ao retrato de uma realidade econômica em particular ser uma representação fidedigna. Informação quantificável não necessita ser um único ponto estimado para ser verificável. Uma faixa de possíveis montantes com suas probabilidades respectivas pode também ser verificável.

     

    GAB. D

  • Gabarito D

     

    a) é classificada e apresentada de forma clara e concisa. Errado - Compreensibilidade

     

    b) está disponível para os tomadores de decisão, a tempo de influenciar suas decisões. Errado - Tempestividade

     

    c) possibilita fazer escolhas entre alternativas igualmente válidas.Errado - se aproxima um pouco do conceito de Comparabilidade

     

    d) representa, fidedignamente, o fenômeno econômico que se propõe representar. Correto - Verificabilidade

     

    e) tem capacidade para fazer diferença nas decisões que o usuário possa tomar (relevância) Errado - como o próprio erro de digitação sugere isso é relevância

  • GABARITO LETRA D

     

    CPC 00 - Características QUALITATIVAS da Informação Contábil

     

    1) Fundamentais

         a) Relevância

         b) Representação Fidedígna

     

    2) Melhoria

         a) Comparabilidade: Similaridades / Diferenças

         b) Verificabilidade: Fidedignamente

         c) Tempestividade: Tempo Hábil

         d) Compreensibilidade: Clareza e Concisão.

  • Verificabilidade está intimamente ligada à Representação fidedigna.

    CPC-00 (R2) = Capacidade de verificação = Verificabilidade (ou Suportabilidade)

    Bons estudos.

  • 3.2 As características qualitativas da informação incluída nos RCPGs são a relevância, a

    representação fidedigna, a compreensibilidade, a tempestividade, a comparabilidade e a

    verificabilidade.


ID
2654617
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O CPC 26 (R1) Apresentação das Demonstrações Contábeis, aprovado pela Deliberação CVM 676/2011, estabelece, como um dos critérios para a classificação dos ativos no balanço patrimonial, o ciclo operacional da empresa.


Nesse contexto, entende-se que o ciclo operacional de uma indústria é o período decorrente entre a compra de matéria-prima, seu processamento e a

Alternativas
Comentários
  • CICLO OPERACIONAL=Prazo Médio de Estocagem + Prazo Médio de Receb. de Vendas

     

    Gab. A

  • Gabarito A

     

     

    Segundo o CPC 26

     

    68. O ciclo operacional da entidade é o tempo entre a aquisição de ativos para processamento e sua realização em caixa ou seus equivalentes. Quando o ciclo operacional normal da entidade não for claramente identificável, pressupõe-se que sua duração seja de doze meses. Os ativos circulantes incluem ativos (tais como estoque e contas a receber comerciais) que são vendidos, consumidos ou realizados como parte do ciclo operacional normal, mesmo quando não se espera que sejam realizados no período de até doze meses após a data do balanço. Os ativos circulantes também incluem ativos essencialmente mantidos com a finalidade de serem negociados (por exemplo, ativos financeiros dentro dessa categoria classificados como disponíveis para venda de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração) e a parcela circulante de ativos financeiros não circulantes.

  • Ciclo Operacional da Indústria = Período decorrente entre a > compra de matéria-prima + produção + venda + Recebimento da Venda.


    Ciclo Operacional no Comércio = Período decorrente entre a > compra do produto + venda + Recebimento da Venda.

  • O ciclo operacional de uma empresa industrial é o prazo que a empresa leva para comprar matéria-prima, produzir, vender e receber.

    Para uma empresa comercial, é o prazo médio entre a aquisição de mercadorias, venda e recebimento dos clientes

  • Ciclo Operacional é o tempo transcorrido entre a aquisição de ativos para processamento e sua realização em caixa ou seus equivalentes. Em outras palavras, é o tempo decorrido entre a aquisição de matérias-primas e o recebimento da venda dos produtos fabricados pela entidade. 

    Assim, correta a alternativa A.

  • Ciclo Operacional é o tempo transcorrido entre a aquisição de ativos para processamento e sua realização em caixa ou seus equivalentes. Em outras palavras, é o tempo decorrido entre a aquisição de matérias-primas e o recebimento da venda dos produtos fabricados pela entidade. 

    Assim, correta a alternativa A.

    Igor Cintra | Direção Concursos


ID
2654620
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Lei das sociedades por ações diz que o balanço patrimonial mostra a situação patrimonial e financeira de uma companhia em um determinado período de tempo, e que, no passivo, as contas serão classificadas nos grupos passivo circulante, passivo não circulante e patrimônio líquido. Ainda segundo ela, uma das divisões do patrimônio líquido representa as contrapartidas criadas pela Lei n° 11.941/09, decorrentes das variações ocorridas nos elementos do ativo e do passivo, não imputadas no resultado nos termos do regime de competência.


Nesse contexto, tais contrapartidas são evidenciadas no patrimônio líquido no grupo de 

Alternativas
Comentários
  • Lei 6404/76

    Art. 182

    § 3o  Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.

     

    Gab. B

     

  • Gabarito B, mas atenção:

     

    - > o ajuste de avaliação patrimonial NÃO foi criado com a Lei 11.941/2009, quando, em verdade, foi criado com a Lei 11.638/2007.

  • Thiago a questão não esta falando que o ajuste de avaliação patrimonial foi criado com a Lei 11.941/2009. Ela fala  das contrapartidas decorrentes das variações ocorridas nos elementos do ativo e do passivo, não imputadas no resultado nos termos do regime de competência.

    Observe o enunciado e o texto da lei. 

     

     

    Lei 6404

    Art. 182

    § 3o  Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

  • Daniela, apenas compartilhei uma informação pertinente para acrescentar independente do a questão mencionou!

  • Segundo o § 3° ao artigo 182 da Lei n° 6.404/76, serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo.

    Com isso, correta a alternativa B.


ID
2654623
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Método de custeio pode ser entendido como o sistema utilizado para apurar e apropriar o custo ao produto.


Nesse sentido, o custeio por absorção é o sistema que apropria ao produto

Alternativas
Comentários
  • Custeio por Absorção:

    >> é um processo de apuração de custos que rateia todos os custos fixos ou variáveis em cada fase de produção, atribuindo aos produtos vendidos ou ao que permanecer nos estoques suas respectivas parcelas na apuração do Custo Total;

    >> Ocasião em que todos os custos são alocados aos produtos;

  • As principais características do custeio por absorção:

     

    1. Engloba os custos totais: fixos, variáveis, diretos e/ou indiretos.

    2. Necessita de critério de rateios, no caso de apropriação dos custos indiretos (gastos gerais de produção) quando houver dois ou mais produtos ou serviços.

    3. É o critério legal exigido no Brasil. Entretanto, nem sempre é útil como ferramenta de gestão (análise) de custos, por possibilitar distorções ao distribuir custos entre diversos produtos e serviços, possibilitando mascarar desperdícios e outras ineficiências produtivas.

    4. Os resultados apresentados sofrem influência direta do volume de produção.

     

    Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/custeioporabsorcao.htm

  • A. custos fixos e custos variáveis 


ID
2654626
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL apresenta, no seu capítulo 3, as características qualitativas da informação contábil financeira útil.


Nesse contexto, ao estabelecer que, para a informação ser útil, a realidade retratada precisa ser completa, neutra e livre de erro, contempla a característica qualitativa da

Alternativas
Comentários
  • CPC 00

    Representação fidedigna

    QC12. Os relatórios contábil-financeiros representam um fenômeno econômico em palavras e números. Para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só que representar um fenômeno relevante, mas tem também que representar com fidedignidade o fenômeno que se propõe representar. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro. É claro, a perfeição é rara, se de fato alcançável. O objetivo é maximizar referidos atributos na extensão que seja possível.

     

    GAB. D

  • Gabarito D

     

    A representação fidedigna refere-se a três atributos, precisando ser completa, neutra e livre de erro.

     

    1. Para ser completa, a informação deve conter o necessário para que o usuário compreenda o fenômeno sendo retratado.

    2. Para ser neutra, deve estar livre de viés na seleção ou na apresentação, não podendo ser distorcida para mais ou para menos.

    3. Para ser livre de erros não significa total exatidão, mas sim que o processo para obtenção da informação tenha sido selecionado e aplicado livre de erros. No caso de estimativas, ela é considerada como tendo representação fidedigna se, além disso, o montante for claramente descrito como sendo estimativa e se a natureza e as limitações do processo forem devidamente revelados.

  • Representação fidedigna

    Para ser útil como informação contábil, a informação deve corresponder à representação fidedigna dos fenômenos econômicos e outros que se pretenda representar. A representação fidedigna é alcançada quando a representação do fenômeno é completa, neutra e livre de erro material. A informação que representa fielmente um fenômeno econômico ou outro fenômeno retrata a substância da transação, a qual pode não corresponder, necessariamente, à sua forma jurídica.

    MCASP 7ª EDIÇÃO

  • Para se obter uma REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA (atrib. qualitativo FUNDAMENTAL) a informação deve ser

    • COMPLETA --> TODA INFO
    • NEUTRA --> SEM VIÉS E PRUDENTE
    • LIVRE DE ERROS --> SEM ERROS MATERIAIS
    • DEVE prevalecer a ESSÊNCIA sobrea forma legal.

    OBS: NÃO precisa ter EXATIDÃO!!!

    Outras questões:

    (CESPE) Uma das características qualitativas fundamentais da informação financeira é a representação fidedigna, que preconiza que as informações financeiras sejam representações fiéis da forma legal dos fenômenos que elas se propõem a representar. ERRADO deve haver prevalência da essência sobre a forma.

    (CESPE) Na situação descrita, o fato de a representação fidedigna ser um atributo das demonstrações contábeis garante para a investidora estrangeira que as informações publicadas apresentam exatidão em todos os seus aspectos. ERRADO, NÃO garante exatidão


ID
2654629
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) tem como objetivo fundamental apresentar as variações ocorridas nas contas que transitam pelo patrimônio líquido.


No contexto das variações do patrimônio líquido, uma variação evidenciada na DMPL que reduz a capacidade operacional da empresa é a

Alternativas
Comentários
  • A destinação de lucros para remuneração dos acionistas é a única que reduz o PL. Portanto, interfere negativamente na CAPACIDADE OPERACIONAL.

     

    GAB. A

  • Gabarito A

     

    Questão tranquila. Basta saber qual o fato contábil que causa redução do PL.

     

     A remuneração dos acionistas se dá através da distribuição de dividendos.

     

    O lançamento correspondente é:

     

    D – Lucros Acumulados (PL)

    C – Dividendos a Pagar (Passivo)

     

    As letras ‘b’, ‘c’ e ‘e’ provocam aumento do PL. A letra d é um fato permutativo entre contas do PL.

  • Vamos analisar o impacto que os fatos contábeis apresentados produzem no Patrimônio Líquido da entidade.

    destinação de lucros para remuneração dos acionistas.

    D – Lucros Acumulados (  Patrimônio Líquido)

    C – Dividendos a Pagar (  Passivo Exigível)

    Conclusão: há diminuição no valor do Patrimônio Líquido.

    incorporação do lucro líquido do exercício social.

    Talvez o aluno tenha dificuldade com a interpretação da palavra “incorporação” que, neste caso, está se referindo a “apropriação” do lucro apurado no exercício à conta Lucros Acumulados.

    D – A. R. E. (  conta transitória de apuração do resultado)

    C – Lucros Acumulados (  Patrimônio Líquido)

    Conclusão: há aumento no valor do Patrimônio Líquido.

    nova reserva constituída pela alienação de bônus de subscrição.

    D – Caixa (  Ativo Circulante)

    C – Reserva de Capital (  Patrimônio Líquido)

    Conclusão: há aumento no valor do Patrimônio Líquido.

    reversão do lucros a realizar para lucros acumulados.

    D – Reservas de Lucros a Realizar (  Patrimônio Líquido)

    C – Lucros Acumulados (  Patrimônio Líquido)

    Conclusão: não há impacto no valor do Patrimônio Líquido.

    subscrição e integralização de capital em bens.

    D – Bens (  Ativo)

    C – Capital Social (  Patrimônio Líquido)

    Conclusão: há aumento no valor do Patrimônio Líquido.

    Desta forma, conclui-se que a alternativa A apresenta um fato contábil que provoca diminuição no Patrimônio Líquido da entidade, ou seja, reduz a capacidade operacional dela.

  • Na resolução de questões envolvendo a DMPL, é importante saber identificar os fatos que alteram o patrimônio líquido. A seguir segue uma lista dos principais fatos:

    Aumentam o PL § Lucro Líquido do Exercício; § Ajustes de Avaliação Patrimonial (credor); § Doações e subvenções para investimentos recebidos (após trânsito pelo resultado); § Subscrição e integralização de capital; § Recebimento de valor que exceda o valor nominal das ações integralizadas ou o preço de emissão das ações sem valor nominal; § Valor da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; § Prêmio recebido na emissão de debêntures (após transito pelo resultado); § Venda de Ações em Tesouraria; § Ajuste de Exercícios Anteriores (credor); § Outros resultados abrangentes;

    Reduzem o PL § Prejuízo Líquido do Exercício; § Dividendos propostos (a distribuir); § Ações próprias adquiridas; § Gastos na emissão de ações § Ajuste de Exercícios Anteriores e de Avaliação Patrimonial (devedor); § Reversão da reserva de lucros a realizar para a conta de dividendos a pagar; § Outros Resultados abrangentes.

    NÃO alteram o PL § Aumento de capital com utilização de lucros e reservas; § Apropriações do lucro líquido do exercício reduzindo a conta Lucros Acumulados para formação de reservas; § Reversões de reservas patrimoniais para a conta de Lucros ou Prejuízos acumulados (conta transitória); § Compensação de Prejuízos com Reservas.


ID
2654632
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Contribuintes do Imposto de Renda sobre a Pessoa Jurídica, de acordo com a legislação em vigor, são todas as pessoas jurídicas ou equiparadas domiciliadas no País, e a respectiva base de cálculo desse imposto, como regra geral, é formada por todos os ganhos e rendimentos de capital.


Nesse contexto, a apuração da base de cálculo para o cálculo do imposto de renda, na incorporação de empresas será efetuada no(a)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    Segundo o Rir

     

    Art. 220.  O imposto será determinado com base no lucro real, presumido ou arbitrado, por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário.

     

    § 1º  Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, a apuração da base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data do evento, observado o disposto nos §§ 1º a 5º do art. 235.


ID
2654635
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um grupo de investidores de uma companhia utilizou os reportes financeiros dos últimos cinco exercícios para avaliar a possibilidade de um novo aporte de capital dessa companhia. A decisão foi positiva quanto ao investimento e, um ano após, o grupo de investidores estava disposto a aumentar os investimentos na companhia.


Considerando apenas essa situação, é correto afirmar que as informações que foram utilizadas pelos investidores para tomar a decisão

Alternativas
Comentários
  • CPC 00

    Relevância

    QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver tomado ciência de sua existência por outras fontes.

    QC9. A informação contábil-financeira tem valor confirmatório se retro-alimentar – servir de feedback – avaliações prévias (confirmá-las ou alterá-las).

     

    GAB. E


ID
2654638
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O novo contador de uma companhia está elaborando a demonstração do resultado do exercício, na qual as despesas serão classificadas com base na sua função dentro da entidade. Porém, adicionalmente, terá que apresentar informações sobre a natureza da despesa.


Um dos itens evidenciados na classificação, com base na natureza da despesa, é

Alternativas
Comentários
  • DESPESA:

    POR FUNÇÃO: é genérica (pode envolver vários itens numa rubrica). Ex.: CMV, desp. administrativa, desp. financ. (juros, var. cambiais) etc.

    POR NATUREZA: é específica. Ex.: depreciações e amortizações.

     

    GAB. E

  • Gabarito E

     

    A entidade deve apresentar uma análise das despesas utilizando uma classificação baseada na sua natureza, se permitida legalmente, ou na sua função dentro da entidade, devendo eleger o critério que proporcionar informação confiável e mais relevante, obedecidas as determinações legais.

     

    No método da natureza da despesa, as despesas são agregadas na demonstração do resultado de acordo com a sua natureza (por exemplo, depreciações, compras de materiais, despesas com transporte, benefícios aos empregados e despesas de publicidade), não sendo realocados entre as várias funções dentro da entidade. Esse método pode ser simples de aplicar porque não são necessárias alocações de gastos a classificações funcionais. Por exemplo, ao invés de dividir a depreciação do período entre depreciação das máquinas usadas na fabricação (que é atribuída ao custo do produto) e depreciação do escritório (que gera despesa administrativa), é demonstrado apenas o valor total da depreciação.

     

    A segunda forma de análise é o método da função da despesa ou do “custo dos produtos e serviços vendidos”, classificando-se as despesas de acordo com a sua função como parte do custo dos produtos ou serviços vendidos ou, por exemplo, das despesas de distribuição ou das atividades administrativas. No mínimo, a entidade deve divulgar o custo dos produtos e serviços vendidos segundo esse método separadamente das outras despesas. Esse método pode proporcionar informação mais relevante aos usuários do que a classificação de gastos por natureza, mas a alocação de despesas às funções pode exigir alocações arbitrárias e envolver considerável julgamento.

     

    Info adicional: 

     

    As empresas usam o método da função da despesa (também chamado de “método do custo do produto ou serviço vendido”), no Brasil, pois esse é o método que consta na Lei 6404/76.

  • Outra questão para complementar:

     

    (Técnico/Cespe) A atual legislação societária determina que as despesas sejam evidenciadas de acordo com a natureza da despesa. ERRADO

     

    No Brasil, prevalece a classificação por natureza para ativos e passivos e por função para receitas e despesas.

     

     

    Fonte: Ricardo Ferreira. Contabilidade básica. Pg. 315.


ID
2654641
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O quadro abaixo apresenta a estrutura para elaboração da Demonstração do Valor Adicionado:


1 - Receitas

2 - Insumos adquiridos de terceiros

3 - Valor adicionado bruto

4 - Retenções

5 -Valor adicionado líquido produzido pela entidade

6 - Valor adicionado recebido em transferência

7 - Valor adicionado total a distribuir

8 - Distribuição do valor adicionado


Considerando essa estrutura de itens e as orientações do CPC 09, os valores relativos a depreciações e amortizações devem ser

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Na apresentação da demonstração do valor adicionado, os valores relativos à depreciação, amortização e exaustão deve ser tratados como retenção da riqueza.

     

    1 - Receitas

    2 - Insumos adquiridos de terceiros

    3 - Valor adicionado bruto

    4 - Retenções

    5 -Valor adicionado líquido produzido pela entidade

    6 - Valor adicionado recebido em transferência

    7 - Valor adicionado total a distribuir

    8 - Distribuição do valor adicionado

  • GABARITO: A

     

    Segue a estrutura da Demonstração do Valor Adicionado

     

    DESCRIÇÃO

     

    1-RECEITAS

    1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços

    1.2) Provisão p/devedores duvidosos – Reversão/(Constituição)

    1.3) Não operacionais

    2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI)

    2.1) Matérias-Primas consumidas

    2.2) Custos das mercadorias e serviços vendidos

    2.3) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros

    2.4) Perda/Recuperação de valores ativos  

    3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)

    4 – RETENÇÕES

    4.1) Depreciação, amortização e exaustão

    5 –VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4)

    6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

    6.1) Resultado de equivalência patrimonial

    6.2) Receitas financeiras

    7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)

    8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

    8.1) Pessoal e encargos

    8.2) Impostos, taxas e contribuições

    8.3) Juros e aluguéis

    8.4) Juros s/ capital próprio e dividendos

    8.5) Lucros retidos / prejuízo do exercício

    * O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7.

     

  • Os valores de depreciação, amortização e exaustão representam os valores reconhecidos no período e normalmente utilizados para conciliação entre o fluxo de caixa das atividades operacionais e o resultado líquido do exercício.

    São considerados no item 4 da Demonstração do Valor Adicionado, como retenções.

    Assim, correta a alternativa A.

  • DEA é retenção (item 4) e não VAD (item 7).

    Lembrando que o VAD vem depois do valor add recebido em transferência. Ou seja, quase no final mesmo.

    Crédito ao Thiago Auditor pela ótima esquematizada.


ID
2654644
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Ao final do exercício de 2016, uma companhia apresentou na DRE um lucro líquido de R$ 578.950,00. Os dados apresentados, a seguir, referem-se a itens de receita e despesa não reconhecidos na demonstração do resultado.


Perdas derivadas de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior   R$ 5.500,00

Ganhos na remensuração de ativos financeiros disponíveis para venda                            R$ 52.000,00

Tributos sobre ganhos na remensuração de ativos financeiros disponíveis para venda     R$ 17.680,00

Ganho com hedge de fluxo de caixa                                                                                    R$ 67.500,00

Tributos sobre ganhos do hedge de fluxo de caixa                                                              R$ 22.950,00 


Considerando as informações apresentadas, qual o valor do resultado abrangente da companhia a ser reportado ao final do exercício de 2016?

Alternativas
Comentários
  • CONFORME CPC 26

    QUESTÃO SEMELHANTE Q862669

     

    Resultado abrangente é a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que não sejam derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários

     

    Resultado abrangente compreende todos os componentes da “demonstração do resultado” e da “demonstração dos outros resultados abrangentes”.

     

    Outros resultados abrangentes compreendem itens de receita e despesa (incluindo ajustes de reclassificação), que não são reconhecidos na demonstração do resultado como requerido ou permitido pelos pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos pelo CPC. Os componentes dos outros resultados abrangentes incluem:

    (c) ganhos e perdas derivados de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior;

    (d) ganhos e perdas resultantes de investimentos em instrumentos patrimoniais designados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes; 

    (da) ganhos e perdas em ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, de acordo com o item 4.1.2A do CPC 48;

     

    DRA:

    (+) lucro líquido.........................................................................................................................R$ 578.950,00

    (-) Perdas derivadas de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior...R$ 5.500,00

    (+) Ganhos na remensuração de ativos financeiros disponíveis para venda...........................R$ 52.000,00

    (-) Tributos sobre ganhos na remensuração de ativos financeiros disponíveis para venda.....R$ 17.680,00

    (+) Ganho com hedge de fluxo de caixa...................................................................................R$ 67.500,00

    (-) Tributos sobre ganhos do hedge de fluxo de caixa..............................................................R$ 22.950,00

    (=) TOTAL..................................................................................................................................R$ 652.320,00 

     

    GAB. D

  • Resultado abrangente compreende todos os componentes da “demonstração do resultado” e da “demonstração dos outros resultados abrangentes”.

    Outros resultados abrangentes compreendem itens de receita e despesa (incluindo ajustes de reclassificação) que não são reconhecidos na demonstração do resultado como requerido ou permitido pelos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações emitidos pelo CPC. Os componentes dos outros resultados abrangentes incluem:

    (a) variações na reserva de reavaliação, quando permitidas legalmente;

    (b) ganhos e perdas atuariais em planos de pensão com benefício;

    (c) ganhos e perdas derivados de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior;

    (d) ganhos e perdas na remensuração de ativos financeiros disponíveis para venda;

    (e) parcela efetiva de ganhos ou perdas advindos de instrumentos de hedge em operação de hedge de fluxo de caixa.

    A partir disso vamos calcular o resultado abrangente.

                Lucro Líquido do Exercício R$ 578.950,00

    ( – )     Perdas derivadas de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior (R$ 5.500,00)

    ( + )     Ganhos na remensuração de ativos financeiros disponíveis para venda R$ 52.000,00

    ( – )     Tributos sobre ganhos na remensuração de ativos financeiros disponíveis para venda (R$ 17.680,00)

    ( + ) Ganho com hedge de fluxo de caixa R$ 67.500,00

    ( – )     Tributos sobre ganhos do hedge de fluxo de caixa (R$ 22.950,00)

    ( = )     Lucro Abrangente 652.320,00

    Assim, correta a alternativa D.


ID
2654650
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Um aspecto importante do trabalho do auditor refere-se à documentação de auditoria. A NBC TA 230 – Documentação de Auditoria, aprovada pelo CFC, trata de pontos relevantes sobre esse assunto.


A esse respeito, ao documentar os procedimentos de auditoria executados, o auditor deve registrar:


I - as características que identificam os itens ou assuntos específicos testados;

II - as informações relativas a assunto significativo inconsistentes com a sua conclusão final;

III - o responsável pela execução do trabalho de auditoria e a data em que foi concluído;

IV - as restrições de acesso a informações encontradas no trabalho.


Está correto APENAS o que se expressa em

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 230

     

    Item 9. Ao documentar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria executados, o auditor deve registrar:

    (a) as características que identificam os itens ou assuntos específicos testados;   ITEM I

    (b) quem executou o trabalho de auditoria e a data em que foi concluído; e    ITEM III

    (c) quem revisou o trabalho de auditoria executado e a data e extensão de tal revisão.

     

    Item 11. Se o auditor identificou informações referentes a um assunto significativo que são inconsistentes com a sua conclusão final, ele deve documentar como tratou essa inconsistência.  ITEM II

     

    Gab.: C

  • O Item IV está errado por qual motivo?

  • o "erro" da IV é não constar expressamente na norma citada no enunciado, apesar de todos saberem que restrição de acesso é algo que impacta a auditoria e que deva ser registrado.

    Ou seja, examinador preguiçoso e arbitrário.

  • A questão restringe a resposta à NBC TA 230.

  • Caberia recurso para a II, já que a norma fala em "documentar como tratou essa inconsistência" e não registrar a própria inconsistência.


ID
2654653
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As boas práticas de reporte financeiro recomendam que cada demonstração contábil e respectivas notas explicativas devem ser identificadas claramente. Com base nessas recomendações, o CPC 26 (R1) enumerou as informações que devem ser divulgadas de forma destacada e repetidas, quando necessário, para a devida compreensão da informação apresentada.


Nesse contexto, qual informação NÃO consta dos requerimentos do CPC 26 para apresentação das demonstrações contábeis?

Alternativas
Comentários
  • 51. Cada demonstração contábil e respectivas notas explicativas devem ser identificadas claramente. Além disso, as seguintes informações devem ser divulgadas de forma destacada e repetidas quando necessário para a devida compreensão da informação apresentada:

     

    (a) o nome da entidade às quais as demonstrações contábeis dizem respeito ou outro meio que permita sua identificação, bem como qualquer alteração que possa ter ocorrido nessa identificação desde o término do período anterior;

    (b) se as DC's se referem a uma entidade individual ou a um grupo de entidades;

    (c) a data de encerramento do período de reporte ou o período coberto pelo conjunto de DC's ou notas explicativas;

    (d) a moeda de apresentação, tal como definido no Pronunciamento Técnico CPC 02; e

    (e) o nível de arredondamento usado na apresentação dos valores nas DC's.

     

    GAB. C. POIS, NÃO INCLUI o local da sede da administração da entidade.

  • Segundo o CPC 26 Cada demonstração contábil e respectivas notas explicativas devem ser identificadas claramente. Além disso, as seguintes informações devem ser divulgadas de forma destacada e repetidas quando necessário para a devida compreensão da informação apresentada:

    (a) o nome da entidade às quais as demonstrações contábeis dizem respeito ou outro meio que permita sua identificação, bem como qualquer alteração que possa ter ocorrido nessa identificação desde o término do período anterior;

    (b) se as demonstrações contábeis se referem a uma entidade individual ou a um grupo de entidades;

    (c) a data de encerramento do período de reporte ou o período coberto pelo conjunto de demonstrações contábeis ou notas explicativas;

    (d) a moeda de apresentação, tal como definido no Pronunciamento Técnico CPC 02 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis; e

    (e) o nível de arredondamento usado na apresentação dos valores nas demonstrações contábeis.

    Com isso, incorreta a alternativa C.

  • Segundo CPC 26:

    138. A entidade deve divulgar, caso não for divulgado em outro local entre as informações publicadas com as demonstrações contábeis, as seguintes informações:

    (a) o domicílio e a forma jurídica da entidade, o seu país de registro e o endereço da sede registrada (ou o local principal dos negócios, se diferente da sede registrada);

    Logo, não é exigência estrita de que as o local da sede seja publicado nas demonstrações contábeis, uma vez que podem se divulgadas junto com outras informações adicionais, ou seja, em outros relatórios.


ID
2654656
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Ao final de um exercício, uma companhia apresentou os seguintes dados resumidos da Demonstração dos Fluxos de Caixa, elaborada pelo método indireto: 

Fluxo de caixa líquido das atividades operacionais                R$ 385.570,00

Fluxo de caixa líquido das atividades de investimento          -R$ 106.350,00

Fluxo de caixa líquido das atividades de financiamento        -R$ 299.700,00

                  


Se a companhia iniciou o exercício com um saldo de caixa e equivalentes de caixa de R$ 353.100,00, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • (+) FCO R$ 385.570

    (-) FCI R$ 106.350

    (-) FCF R$ 299.700

    (=)FC CONSUMIDO NO PERÍODO (R$ 20.480)

    (+) SI de caixa e equivalentes de caixa R$ 353.100

    (=) SF de caixa e equivalentes de caixa R$ 332.620

     

    GAB. B

  • Comentários:

     

    Fluxo de caixa inicial 353.100,00

     

    Fluxo de caixa do período Operacional 385.570,00

    Investimento -106.350,00

    Financiamento -299.700,00

     

    Total - 20.480,00 Vamos analisar as alternativas:

     

    (A) a variação no caixa foi de R$ 32.470,00. O item está incorreto. A variação do caixa foi de R$ 20.480,00 negativos.

     

    (B) o caixa líquido ao final do exercício foi de R$ 332.620,00. Este é o nosso gabarito. Ao final do exercício temos os R$ 353.100,00 iniciais – R$ 20.480,00 que foram consumidos no exercício, totalizando R$ 332.620,00.

     

    (C) o caixa total consumido nas atividades foi de R$ 406.050,00. O item está incorreto. Já vimos que foi de R$ 20.480,00.

     

    (D) houve incremento nas disponibilidades financeiras ao final do exercício. Incorreto. Houve consumo de caixa.

     

    (E) as atividades de investimento e de financiamento não afetaram as disponibilidades financeiras. Incorreto. Uma vez que consumiram caixa, afetaram sim as disponibilidades.

  • A partir do saldo inicial de caixa, de R$ 353.100, e dos fluxos de caixa de cada atividade, apresentados no enunciado, vamos calcular qual é o valor do saldo final do caixa.

    Com isso, correta a alternativa B.

    Se você quiser calcular qual foi o fluxo de caixa do período basta somar os fluxos de caixa apresentados por cada atividade:

    Perceba, portanto, que o fluxo de caixa é negativo, o que indica que no período houve um consumo de caixa de R$ 20.480 (mais saiu dinheiro que entrou).

  • Variação do Disponível (caixa gerado ou consumido nas atividades) = FCO + FCI + FCF

    De forma simplificada: ∆ Disponível = FCO + FCI + FCF

    Em que: FCO à Fluxo de Caixa Operacional; FCI à Fluxo de Caixa Investimentos; FCF à Fluxo de Caixa Financiamentos. Assim, temos:

    Saldo final de caixa e equivalentes de caixa - 353.100 = 385.570 - 106.350 - 299.700

    Saldo final de caixa e equivalentes de caixa = 332.620 (B)


ID
2654659
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A elaboração dos procedimentos analíticos substantivos nos trabalhos de auditoria depende, em grande medida, da confiabilidade dos dados, conforme preconiza a NBC TA 520 – Procedimentos Analíticos.


São aspectos relevantes para determinar se os dados são confiáveis para a elaboração de procedimentos analíticos substantivos, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Resposta E. Pois a pergunta solicita EXCETO todas as demais tratam da NBC TA 520.

    A NBC TA 315 - Identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante por meio do entendimento da entidade e de seu ambiente, item 6(b)), trata do uso de procedimentos analíticos como procedimentos de avaliação de risco.

  • NBC TA 520


    Confiabilidade dos dados

    A12. A confiabilidade dos dados é influenciada por sua fonte e natureza e depende das circunstâncias em que foram obtidos. Consequentemente, os seguintes aspectos são relevantes ao determinar se os dados são confiáveis para a elaboração de procedimentos analíticos substantivos:

    (a) fonte das informações disponíveis. Por exemplo, as informações podem ser mais confiáveis quando são obtidas de fontes independentes externas à entidade (NBC TA 500 – Evidência de Auditoria, item A31);

    (b) comparabilidade das informações disponíveis. É possível, por exemplo, que os dados de um setor amplo precisem ser complementados para serem comparáveis com os da entidade que produz e vende produtos especializados;

    (c) natureza e relevância das informações disponíveis. Por exemplo, se os orçamentos foram estabelecidos como resultados a serem esperados ou metas a serem alcançadas; e

    (d) controles sobre a elaboração das informações que são planejadas para assegurar sua integridade, precisão e validade. Por exemplo, os controles sobre a elaboração, revisão e manutenção de orçamentos.

  • Examinador preguiçoso e arbitrário.


ID
2654662
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma indústria adquiriu três máquinas para compor a linha de produção de um dos seus produtos, pelo valor total de R$ 27 milhões. A vida útil estimada das máquinas adquiridas é de doze anos, com valor residual de 5% do valor de aquisição. Ao final do sétimo ano de uso, a indústria apurou indícios internos de desvalorização decorrentes de baixo desempenho e optou por realizar o teste de recuperabilidade das máquinas componentes daquela linha de produção. A companhia estimou um fluxo de caixa descontado para os próximos cinco anos associado à operação das máquinas de R$ 10 milhões, enquanto o valor justo das máquinas em suas condições atuais é de R$ 8 milhões, com 5% de custos associados.


Considerando, exclusivamente, essas informações, o valor recuperável e a perda a ser reconhecida para o conjunto das máquinas, representam, respectivamente, em reais

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    Comentários:

     

    Valor de aquisição 27.000.000,00

    Valor residual (1.350.000,00)

    Valor depreciável 25.650.000,00

     

    Vida útil 12 anos

     

    Para encontrarmos o valor da depreciação acumulada, temos de fazer:

     

    25.650.000,00 x 7/12 = R$ 14.962.500,00

     

    Valor aquisição 27.000.000,00

    (-) Depreciação acumulada (14.962.500,00)

    Valor 12.037.500,00

     

    Valor recuperável

    Valor em uso 10.000.000,00

    Valor justo 7.600.000,00

     

    O valor recuperável é R$ 10.000.000,00 e a perda reconhecida de R$ 2.037.500,00

  • Sabe-se que valor recuperável é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso. Assim:

    - Valor em Uso: R$ 10.000.000

    - Valor Justo – Despesas: R$ 8.000.000 – R$ 400.000 = R$ 7.600.000

    Conclui-se, portanto, que o valor recuperável é de R$ 10 milhões. Ficamos, então, entre as alternativas D e E.

    Para saber se há perda por desvalorização temos que comparar o valor recuperável com o valor contábil do item na data da aplicação do teste de recuperabilidade, ou seja, após 7 anos de sua aquisição. Para isso precisamos calcular a depreciação anual do item.

    Depreciação Anual = (Custo - Valor Residual) / (Vida Útil)

    Depreciação Anual = (R$ 27.000.000 - R$ 1.350.000) / (12 anos) = R$ 2.137.500

    Desta forma, após 7 anos de uso as máquinas estarão contabilizadas da seguinte forma:

              Custo          R$ 27.000.000

    ( – )   Depreciação Acumulada          (R$ 14.962.500)

    ( = )   Valor Contábil           R$ 12.037.500

    Perceba, portanto, que o valor contábil excede o valor recuperável, indicando que há uma perda por desvalorização, a ser reconhecida da seguinte forma:

    D – Perda por Desvalorização R$ 2.037.500         (Resultado)   

    C – Perda por Desvalorização Acumulada         R$2.037.500          (Retificadora do Ativo)

    Assim, correta a alternativa E.

  • teria esse raciocinio com 27.220.000,00???

  • questão que leva 15 minutos para ser resolvida... é aquela que se deixa por último...

  • consegui fazer e acertei, nem acredito............... : D


ID
2654671
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma companhia aérea detém uma frota de cinco aeronaves para locação de voos executivos. Cada aeronave foi adquirida por R$ 7 milhões. Por exigência da agência reguladora de aviação, a companhia deve fazer a revisão de suas aeronaves a cada cinco anos de uso. A estimativa da entidade é que a revisão de cada aeronave custe 5% do valor de aquisição. Ao final do exercício de 2016, a frota tinha dois anos e meio de uso.


Considerando essa situação, ao final do exercício de 2016, a companhia aérea

Alternativas
Comentários
  • Divulgação em nota explicativa de Provisões, Passivos e Ativos Contingentes

    Normalmente as contingências ativas ou ganhos contingentes não devem ser registrados; somente quando estiver efetivamente assegurada a sua obtenção ou recuperação é que devem ser reconhecidos contabilmente. Um possível ganho em ações administrativas ou judiciais, somente deve ser reconhecido quando, percorridas todas as instâncias necessárias, a empresa obtiver decisão favorável. Caso a companhia já tenha reconhecido receita envolvendo ativo em litígio (duplicatas a receber, por exemplo), deve então constituir provisão para perdas na proporção do valor contingente.

    Informações

    É recomendável que na elaboração das notas explicativas sobre contingência passivas sejam informados, no mínimo: (i) natureza da contingência (trabalhista, previdenciária, tributária, cível, ambiental, etc.), (ii) descrição pormenorizada do evento contingente que envolve a companhia, (iii) chance de ocorrência da contingência (provável, possível ou remota), (iv) instâncias em que se encontram em discussão os passivos contingentes (administrativa ou judicial, tribunais inferiores ou superiores), (v) jurisprudência sobre os passivos contingentes, (vi) avaliação das conseqüências dos passivos contingentes sobre os negócios da companhia.

  • Não concordo com o gabarito.


    De acordo com o CPC 25, Item 10, nenhum passivo contingente deve ser RECONHECIDO, apenas divulgado em NOTAS EXPLICATIVAS.

  • Os custos com a revisão da aeronave não são reconhecidos como provisão pelas mesmas razões de não-reconhecimento de provisão para os custos de substituição do revestimento do exemplo 11A.

    Mesmo o requisito legal para realizar a revisão não torna os custos de vistoria um passivo, porque nenhuma obrigação existe para revisar a aeronave, independentemente das ações futuras da entidade – a entidade poderia evitar os desembolsos futuros pelas suas ações futuras, por exemplo, mediante a venda da aeronave.

    Não se trata, portanto, de obrigação presente.

    Lembre-se de que passivo contingente é definido como:

    (a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou

    (b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque:

    (i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação; ou

    (ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade.

    A banca optou por considerar a alternativa A como correta, fato com o qual não posso concordar, pois passivos contingentes não são reconhecidos, mas no máximo divulgados. Imagino que o examinador quis mencionar que a entidade "deve avaliar a probabilidade da saída de recursos para evidenciar um passivo contingente."

  • Sigo os colegas, vejamos o que diz a assertiva (A) gabarito "deve avaliar a probabilidade da saída de recursos para reconhecer um passivo contingente". !!!!???????

    Ah, me poupe.........

    Bons estudos.

  • Questão que leva em consideração pontos específicos do CPC 25. Vale salientar que as estimativas de desembolso futuro em relação a custos de manutenção não geram um passivo e, portanto, não cabe nenhum tipo de provisão.

    "Mesmo o requisito legal para realizar a vistoria não torna os custos de vistoria um passivo, porque nenhuma obrigação existe para vistoriar a aeronave, independentemente das ações futuras da entidade – a entidade poderia evitar os desembolsos futuros pelas suas ações futuras, por exemplo, mediante a venda da aeronave" (CPC 25, pg 25)

    Assim "C" e "B" estão errada pois não existe qualquer provisão possível para a situação

    "D" está errada por conta da justificativa, no caso em tela, foi possível fazer uma estimativa confiável, contudo, a provisão não é reconhecida pela explicação acima.

    "E" Está errada por se tratar de acontecimento relevante de suma importância para apresentação nas Notas explicativas.

    Diria que a A é a menos errada, pois o "reconhecimento" está no sentido de evidenciar.

    Entenda que antes de mais nada, é necessário entender a banca, a cesgranrio é atípica para os grandes concursos e pode ter esse entendimento que não vale para os demais.

    Ademais, é um excelente questão!!!

  • Parece cilada, Bino...


ID
2654677
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma companhia mantém um plano de benefícios a seus empregados. Nesse plano, a companhia paga contribuições periódicas fixas a um fundo. Além desses pagamentos, a companhia não tem nenhuma obrigação legal de pagar contribuições adicionais se o fundo não possuir ativos suficientes para pagar todos os benefícios aos empregados relativamente aos seus serviços do período corrente e anterior.


Esse plano do qual a companhia é patrocinadora e sua contabilização são, respectivamente, de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    Contribuição Definida é a modalidade que tem como característica básica a determinação do benefício futuro em função do montante acumulado das contribuições e rendimentos auferidos ao longo do tempo,na fase de capitalização, ou seja, sua aposentadoria futura dependerá dos depósitos efetuados por você, além dos rendimentos obtidos pelo gestor dos recursos com este montante depositado.


ID
2654683
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma companhia detém alguns ativos intangíveis conforme descrito a seguir:


Item

I Copyright adquirido que tem vida legal remanescente de 30 anos

II Licença de uso de software adquirida há cinco anos, utilizada em equipamentos que estão sendo substituídos por novas tecnologias

III Lista de clientes adquirida da qual espera obter benefícios da informação contida na lista por, pelo menos, três anos

IV Marca comercial adquirida de um produto que tem sido líder de mercado nos últimos dez anos

V Patente desenvolvida e registrada, com direitos extensivos a 15 anos


Considerando, apenas, a descrição dos itens apresentada, qual ativo intangível pode ser considerado de vida útil indefinida?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    Questão retirada de um dos exemplos do CPC 04 – Ativo Intangível:

     

    Exemplo 7 - marca comercial adquirida usada para identificar e distinguir um produto de consumo que tem sido líder de mercado nos últimos oito anos.

     

    A marca comercial tem vida legal restante de cinco anos, mas é renovável a cada 10 anos a baixo custo. A entidade adquirente pretende renovar a marca comercial continuamente e a evidência suporta a sua capacidade para fazê-lo.

     

    Uma análise de (1) estudos sobre o ciclo de vida do produto, (2) tendências de mercado, competitivas e ambientais, e (3) oportunidades de extensão da marca proporcionam evidência de que o produto com marca comercial irá gerar fluxos de caixa líquidos para a entidade adquirente durante um período indefinido.

     

    A marca comercial seria tratada com tendo vida útil indefinida porque se espera que contribua para fluxos de caixa líquidos para a entidade indefinidamente.

     

    Portanto, a marca comercial não seria amortizada enquanto a sua vida útil não fosse determinada como definida. Seria testada quanto à necessidade de reconhecimento de perda por desvalorização de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos.

  • Vamos analisar as afirmativas apresentadas.

    I. Trata-se de intangível com vida útil definida (30 anos).

    II. Trata-se de intangível cuja vida útil finalizou, considerando que há informação a respeito da substituição dos equipamentos por novas tecnologias.

    III. Trata-se de intangível com vida útil definida (3 anos).

    IV. Trata-se de intangível com vida útil indefinida, visto que não há informações a respeito do tempo pelo qual o ativo deverá gerar fluxos de caixa líquidos positivos para a entidade.

    V. Trata-se de intangível com vida útil definida (15 anos)

  • RESOLUÇÃO:

    Vamos analisar as afirmativas apresentadas.

    I. Trata-se de intangível com vida útil definida (30 anos).

    II. Trata-se de intangível cuja vida útil finalizou, considerando que há informação a respeito da substituição

    dos equipamentos por novas tecnologias.

    III. Trata-se de intangível com vida útil definida (3 anos).

    IV. Trata-se de intangível com vida útil indefinida, visto que não há informações a respeito do tempo pelo qual o ativo deverá gerar fluxos de caixa líquidos positivos para a entidade.

    V. Trata-se de intangível com vida útil definida (15 anos)

    Fonte: direção concursos


ID
2654686
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 01/01/2011, uma companhia adquiriu uma máquina para a linha de produção por R$ 720.000,00. A política de uso da máquina definida pela companhia é compatível com as estimativas do fabricante, com uma vida útil esperada de 12 anos. O valor residual estimado é 5% do valor de aquisição. A máquina é depreciada pelo método linear. Em 31/12/2017, após 7 anos de uso, a companhia decidiu revisar a vida útil da máquina e o seu valor residual. Técnicos especializados no assunto foram contratados. De acordo com eles, a vida útil remanescente da máquina em 31/12/2017 era de 8 anos, e o valor residual foi estimado em R$ 25.000,00.


Com essas novas estimativas, o novo valor da depreciação anual é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    questão de CPC 23 - POLÍTICAS CONTÁBEIS, MUDANÇA DE ESTIMATIVA E RETIFICAÇÃO DE ERRO.

     

    De plano,  observe que uma revisão de estimativa não é retificação de erro. Não houve erro na estimativa anterior, que foi feita com a melhor informação então disponível, portanto, a aplicação será prospectiva.

     

    Para encontrarmos o valor da nova depreciação anual, primeiro temos que encontrar o valor contábil líquido do ativo em 31.12.2017, quando foi feita a nova estimativa:

     

    Valor Histórico 720.000

    (-) Valor residual (36.000)

    = Valor Depreciável 684.000

     

    Vida Útil 12 anos

     

    Depreciação Anual 57.000

    Depreciação Acumulada em 7 anos (399.000)

    Valor Contábil Líquido em 31.12.2017  = 720.000 – 399.000 = 321.000

     

    Agora, podemos encontrar a nova depreciação:

     

    Valor Histórico 321.000

    (-) Valor residual (25.000)

    = Valor Depreciável 296.000

    Vida Útil 8 anos

    Depreciação Anual 296.000/8 = 37.000

     

    O novo valor da depreciação anual é R$ 37.000,00, aplicado prospectivamente

     

     

  • O efeito de mudança na estimativa contábil, como no cenário em análise, deve ser reconhecido prospectivamente.

    Para se chegar ao valor da depreciação anual temos que calcular o valor contábil na data da reavaliação (31/12/2017) da vida útil e valor residual do item. Assim:

    Sendo assim, em 31/12/2017, após sete anos de uso do item, seu valor contábil será o seguinte:

    Custo R$ 720.000

    ( – ) Depreciação Acumulada (R$ 399.000)

    ( = ) Valor Contábil R$ 321.000 

    Com isso enfim podemos calcular o valor da nova depreciação anual!

    Com isso, correta a alternativa B.


ID
2654689
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Uma das medidas mais importantes para conhecer a capacidade de uma empresa em cumprir com suas obrigações contratuais relacionadas ao capital de financiamento (emprestado) é o índice de cobertura de juros.


Calculado para uma empresa, o índice de cobertura de juros aponta que quanto

Alternativas
Comentários
  • O índice de cobertura de juros mensura a capacidade da empresa de fazer pagamentos de juros contratuais, isto é, atender às obrigações da dívida. Quanto maior for esse índice, mais capaz será a empresa de atender às obrigações da dívida.

    http://bibliotecadeindicadores.com.br/indicador/indice-de-cobertura-de-juros?cod=62

    O gabarito aponta a Letra D, que na minha compreensão diz que quanto menor a cobertura do juros, menor a capacidade da empresa tem de pagar suas contas, mas terá um balanço maior, já que não está considerando, no balanço, o pagamento dos juros. (?)

     


ID
2654692
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

No que se refere à administração de estoques, justifica-se a manutenção de estoque de segurança quando

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

    Estoque mínimo ou de segurança (ES)
    É um estoque “adicional", capaz de cobrir eventuais situações imprevisíveis, tais como: atrasos no tempo de reposição;  cancelamento do pedido de compra (por diversos motivos); aumento imprevisto no consumo;  rejeição dos itens comprados quando do recebimento (por exemplo, por inconformidade com as especificações).

    Fonte: http://www.enap.gov.br/documents/52930/707328/Enap+Didáticos+-+Gestão+de+Materiais.pdf/76d26d48-37af-4b40-baf1-072a8c31236a

    Ou seja, o estoque de segurança é usado somente em situações de emergência (como as descritas na alternativa D), nas quais o administrador se vê obrigado a utilizar esse estoque para que a empresa não sofra prejuízos.

     

  • estoque de segurança é justificado para evitar faltas de estoque diante da variabilidade da demanda e a incerteza do ressuprimento (repor item faltante) do produto quando necessário.

  • A B estaria correta, não? Alguma justificativa?
  • Alguém pode comentar a letra C ?

  • Mesmo que a organização trabalhe com uma politica de minimização de estoques, primando pela economicidade, ainda trabalha-se com o chamado estoque mínimo ou de segurança, capaz de prover a continuidade do processo de trabalho ( ou produtivo) independente de ocorrências contingências. Os motivos para uso de estoque podem ser assim sintetizados:

    Estoques podem proteges organizações eventuais de oscilações de demanda (álcool em gel por exemplo)

    1. Estoques podem proteges organizações eventuais de oscilações de mercado ( na hiperinflação do Plano Cruzado se estocava comida para fugir dos efeitos das altas do preço)
    2. Estoques podem ser uma oportunidade de investimento
    3. Estoques podem proteger de atrasos
    4. Grandes estoques podem implicar economia de escala
  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre situações que justificam a manutenção de estoque de segurança.

    O que é o estoque de segurança? Objetivamente falando, é um estoque adicional que visa atender a demanda da organização diante de situações imprevistas. São exemplos de situações imprevisíveis ao gestor de materiais: aumento da demanda do item, atrasos no tempo de reposição, cancelamento do pedido etc.

    Com base no conceito acima, concluímos que a alternativa "D" é a correta.

    GABARITO: D


ID
2654695
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Uma das características do sistema JIT (Just in time) de suprimentos é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    De acordo com a filosofia do Just in Time, nada deve ser produzido, comprado ou armazenado antes do momento exato da derradeira necessidade. O intuito é a redução de estoques, entendidos, nessa filosofia, como sinônimo de desperdício (por imobilizar, desnecessariamente, capital e por suscitar os custos de estoque). As características principais são:

    Redução de desperdícios
    Estoque de produtos finais ou acabados nulo
    Aquisição/entrega/produção de materiais apenas quando necessários
    Necessidade de maior agilidade no ressuprimento (tempo de ressuprimento mínimo)
    Ciclos curtos e ágeis de produção

    Fonte: http://www.enap.gov.br/documents/52930/707328/Enap+Didáticos+-+Gestão+de+Materiais.pdf/76d26d48-37af-4b40-baf1-072a8c31236a

  • GAB: C

    O JIT basicamente puxa a produção, ou seja, roda conforme a demanda.

     

    Pra gelera acostumada a marcar errado em questões que apresentem "somente" foi uma tortura. Rss

  • -Just-in-Time (JIT), significando fazer “o que é necessário, quando é necessário, e na quantidade necessária..

     

    Gab''c''

  • GABARITO: LETRA C

    COMPLEMENTANDO:

    OBJETIVOS DO JIT

    • minimização dos prazos de fabricação dos produtos finais, mantendo-se inventários mínimos;

    * redução contínua dos níveis de inventário através do enfrentamento dos problemas da manufatura;

    * redução dos tempos de preparação de máquina, a fim de flexibilizar a produção;

    • redução ao mínimo do tamanho dos lotes fabricados, buscando sempre o lote igual à unidade;

    * liberação para a produção através do conceito de “puxar” estoques, ao invés de “empurrar”, em antecipação à demanda;

    • flexibilidade da manufatura pela redução dos tamanhos dos lotes, tempos de preparação e tempo de processo.

    FONTE:  Administração de Materiais - Uma Abordagem Logística - Marco Aurélio P. Dias.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre o sistema Just In Time. Sobre o assunto, vejamos qual das alternativas está correta.

    A filosofia Just In Time, ou JITconsiste num sistema em que os fornecedores enviam os materiais à medida que eles são necessários no processo de produção (requeridos pela manufatura). Isso ocorre com o intuito de eliminar tudo o que não agrega valor ao produto/serviço, utilizando inventários baixos inventários que vão desde o fornecedor até o produto acabado.

    Para Martins e Alt (2017), "para isso, pode-se trabalhar com entregas parceladas e diretas à linha de produção; linhas e células balanceadas e sem gargalos, inspeção e embalagem nas próprias linhas; e, sempre que possível, envio direto ao cliente, sem passar por um estoque final. Contempla a redução do inventário, melhorias contínua da qualidade, redução de custo do produto e agilização do prazo de entrega."

    Concluímos, portanto, que a alternativa "C" é a correta.

    GABARITO: C

    Fonte:

    MARTINS, Petrônio; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.


ID
2654698
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Um dos principais insumos para a parametrização de um sistema MRP – Materials Requirements Planning é o(a)

Alternativas
Comentários
  • O MRP, ou planejamento de necessidades de materiais é um sistema lógico de calculo que converte a previsão de demanda em programação da necessidade de seus componentes.

    GAB: E

  • MR P - quantidade a Produzir

  • Letra E

    ver a figura ELEMENTOS DE UM SISTEMA MRP no site:
    https://sistemasprodutivos.wordpress.com/planejamento-das-necessidades-materiais/

    ou Figura 14.3 que vem do Slack no http://www.spartan-erp.com.br/curso/producao.htm

     

    Bons estudos !!!

  • 14 ago  Categorias: , BLOG.: ,

     

    O MRP, Materials Requirement Planning ou Planejamento das Necessidades de Materiais, é uma técnica que determina a  para atendimento de uma demanda de produção.

    O MRP parte da definição de quais produtos devem ser produzidos,gera uma programação dos materiais que são necessários para que esta produção seja realizada, relaciona quais são as compras a serem realizadas e, se necessário, quais os produtos intermediários a serem fabricados e em que prazo.

    Com o tempo os sistemas de computação desenvolvidos para atender o MRP evoluíram e expandiram seus limites abrangendo novas áreas da empresa como a financeira.

    Surgiram os sistemas MRP II e o MRP passou também a ser conhecido como MRP I.

    O MRP II, Manufacturing Resources Planning ou Planejamento dos Recursos de Manufatura ou ainda Planejamento dos Recursos de Produção, é uma técnica mais ampla que o MRP I. Além da programação de materiais, planeja os recursos a serem utilizados como a capacidade de máquinas, os recursos humanos e os recursos financeiros.

    O MRP I e MRP II são metodologias que se inserem no Planejamento e Controle de Produção (PCP) utilizado para gerenciamento das atividades de manufatura e que apoiam a tomada de decisões no que se relaciona ao que e quanto será produzido, ao quando e como será elaborado.

     

  • O processo de cálculo do MRP inicia-se justamente com a informação do volume e dos momentos em que a organização pretende consumir os seus materiais. Tal informação, especialmente o volume, está diretamente ligada à quantidade que se deseja produzir.


ID
2654701
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que se refere a um modelo de planejamento integrado, o planejamento estratégico é um processo

Alternativas
Comentários
  • Gab.  C.

    Rigoroso e conectado aos objetivos, metas, valores organizacionais e iniciativas construídos nos orçamentos.

     

  • Resposta C

    Para quem ficou na dúvida:

    Retórica é uma palavra com origem no termo grego rhetorike, que significa a arte de falar bem, de se comunicar de forma clara e conseguir transmitir ideias com convicção

    Rescrevendo: 

     c)  "Comunicar-se de forma clara " na construção de objetivos, metas, valores organizacionais e iniciativas, conectado ao rigor dos orçamentos ( tem que estar interligado aos orçamentos dispoíveis pela empresa)

  • Á princípio poderia gerar uma dúvida entre a letra A e C, mas como o planejamento não seria conectado ao orçamento ?! O que adianta planejar abrir 10 filiais, se não tem dinheiro para abrir nem 2. Qualquer planejamento precisa estar de acordo com a realidade financeira da empresa.

     

    As outras seriam descartadas por citar o planejamento como rigoroso. Imagina que você tem empresa de telhas, há 4 anos trás você poderia vender telha de aminhanto. Entretanto, foi proibida a vende recentemente. Lógico que o seu planejamento tem que ser alterado.

     

  • GAB: C

    PROCESSO DE PLANEJAMENTO

    1. Estabelce missão, visão e valores

    2. Define objetivos e metas

    3. Faz o diagnóstico estratégico

    4. Desenvolve a estratégia

    5. Analisar e escolher um curso de ação

    6. Implementar o plano e avaliar os resultados

    Fonte: anotações prof Giovanna Carranza

  • Samile Castro.... isso é uma aula de explicação....parabéns

  • resposta: letra C.

    No que se refere a um modelo de planejamento integrado, o planejamento estratégico é um processo

    A)ERRADO, flexível e CONECTADO do rigor dos orçamentos.

    C) CORRETO retórico de construção de objetivos, metas, valores organizacionais e iniciativas, conectado ao rigor dos orçamentos.(o planejamento estratégico que direciona o orçamento) - CERTO

    D)ERRADO rigoroso e conectado aos objetivos, metas, valores organizacionais e iniciativas construídos nos orçamentos. (não é o orçamento que irá direcionar o planejamento e sim o planejamento que direciona o orçamento) _ errado

    B/E )ERRADO, NÃO DISPENSA O ORÇAMENTO FORMAL.


ID
2654704
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As organizações têm sido exortadas a usar uma ampla variedade de modelos/ferramentas de gestão/prescrição da estratégia, melhoria operacional e gestão de riscos. Um dos modelos recorrentemente utilizados é o Balanced Score Card (BSC).

Em relação a esses outros modelos/ferramentas, o BSC

Alternativas
Comentários
  • O conceito de Balanced Scorecard (BSC) pode ser definido como um modelo de gestão estratégica que auxilia a mensuração dos progressos das empresas rumo às suas metas de longo prazo, a partir da tradução da estratégia em objetivos, indicadores, metas e iniciativas estratégicas.

  • No que tange à metodologia de formulação estratégica, Kaplan se define, entre humilde e realista, como agnóstico. Se remontarmos às origens gregas do termo, veremos que “gnose” vem de conhecimento, uma palavra muito usada em referência ao conhecimento da verdade ou de Deus. “Agnóstico”, assim, é o que não se entende capaz do conhecimento de realidades não empiricamente comprováveis. Kaplan se confessa, ao que parece, um ignorante da verdade sobre a formulação estratégica. Talvez porque não exista verdade absoluta. Ele postula que a escolha da metodologia depende das circunstâncias da organização. Afinal, se “eu sou eu e minhas circunstâncias”, como ensinou Ortega y Gasset, assim também são as empresas.

    https://gecorp.blogspot.com.br/2009/03/robert-kaplan-da-estrategia-execucao.html

    Sério mesmo?

  • O BSC é um método de administração focado no equilíbrio organizacional e se baseia em quatro perspectivas básicas:

     

    a. Finanças: para analisar o negócio do ponto de vista financeiro. Envolve os indicadores e medidas financeiras e contábeis que permitem avaliar o comportamento da organização frente a itens como lucratividade, retorno sobre investimentos, valor agregado ao patrimônio e outros indicadores que a organização adote como relevantes para seu negócio.

    (indicadores do passado- meu lembrete)

    b. Clientes: para analisar o negócio do ponto de vista dos clientes. Inclui indicadores e medidas como satisfação, participação no mercado, tendências, retenção de clientes e aquisição de clientes potenciais, bem como valor agregado aos produtos/serviços, posicionamento no mercado, nível de serviços agregados à comunidade pelos quais os clientes indiretamente contribuem, etc.

    (indicadores do futuro - meu lembrete)

    c. Processos internos: para analisar o negócio do ponto de vista interno da organização. Inclui indicadores que garantam a qualidade intrínseca aos produtos e processos, a inovação, a criatividade, a capacidade de produção, o alinhamento com as demandas, a logística e a otimização dos fluxos, assim como a qualidade das informações, da comunicação interna e das interfaces.

    (indicadores do futuro - meu lembrete)

    d. Aprendizagem/crescimento organizacional: para analisar o negócio do ponto de vista daquilo que é básico para alcançar o futuro com sucesso. Considera as pessoas quanto a suas capacidades, competências, motivação, empowerment, alinhamento e estrutura organizacional em termos de investimentos no seu futuro. Essa perspectiva garante a solidez e constitui o valor fundamental para as organizações de futuro.

    (indicadores do futuro - meu lembrete)

     

    Essas perspectivas podem ser tantas quanto a organização necessite escolher em função da natureza do seu negócio, propósitos, estilo de atuação etc. O BSC busca estratégias e ações equilibradas em todas as áreas que afetam o negócio da organização como um todo, permitindo que os esforços sejam dirigidos para as áreas de maior competência e detectando e indicando as áreas para eliminação de incompetências.

    É um sistema focado no comportamento e não no controle.

     

    Chiavenato - Introdução a TGA - 9º Ed.

  • (...) De acordo com Kaplan e Norton, para que as organizações modernas possam “navegar” em um futuro mais competitivo, de tecnologia avançada e com pessoas cada vez mais capacitadas, será necessário mais do que apenas monitorar dados financeiros do desempenho passado.

    Para os autores, os indicadores financeiros contam os fatos passados, mas são inadequados para avaliar o desempenho de empresas que buscam criar valor através do investimento em clientes, fornecedores, empregados, processos, tecnologia e inovação.

    Um dos principais problemas é que os dados contábeis e financeiros só captam os ativos tangíveis da organização, ou seja, seus ativos físicos (imóveis, bens, dinheiro etc.). Os ativos intangíveis – valor da marca, percepção de qualidade dos produtos, capacidade dos funcionários, capacidade de inovação – normalmente não são contabilizados.

    O problema é que avaliar e medir esses ativos intangíveis se torna mais difícil. É mais fácil contar o dinheiro no banco do que avaliar quanto vale o conhecimento dos trabalhadores de uma organização, não é verdade? Entretanto, esses ativos intangíveis, antes relegados a um segundo plano, serão cada vez mais importantes na era do conhecimento.

    Dessa forma, Kaplan e Norton construíram um modelo que complementa os dados financeiros do passado com indicadores que buscam medir os fatores que levarão a empresa a ter sucesso no futuro.

    Dessa forma, nesse modelo existem quatro perspectivas: financeira, clientes, processos internos e aprendizado e conhecimento. Os indicadores e os desempenhos avaliados serão derivados da visão e da estratégia da organização. (...)

     

    RENNÓ, Rodrigo. Administração Geral para Concursos - 2013

  • As organizações têm sido exortadas a usar uma ampla variedade de modelos/ferramentas de gestão/prescrição da estratégia, melhoria operacional e gestão de riscos. Um dos modelos recorrentemente utilizados é o Balanced Score Card (BSC). 

    Em relação a esses outros modelos/ferramentas, o BSC 

     

     b)foi desenvolvido de forma agnóstica, desconsiderando-os.

     

    Tanto  Chiavenato e Rennó acreditam que o BSC usa sim medidores tradicionais... os financeiros/ contábeis...

     

    Então, quando a questão diz "maneira agnóstica" é um erro... visto que ser agnóstico é "não considerar certo conhecimento" (Agnosticismo é a visão filosófica de que a veracidade de certas reivindicações é desconhecida ou incognoscível. A palavra "agnóstico" vem do grego: a-gnostos, ou seja, não-conhecimento, aquele que não conhece. Fonte: wikipédia)...

     

    Portanto a alternativa correta deve ser a E... pois busca o equilíbrio entre outros modelos, a saber o financeiro/contábil ...

  • Gente, para de por comentários gigantescos, para de por o conceito todo do assunto, isso gera poluição visual.

    Quando chegamos aqui é pra responder questões, ver o motivo de ter errado (ou ficado na dúvida) e partir pra próxima.

    Esses conceitos enormes a gente vê na hora do estudo conceitual, do pdf, do video.

    Aqui é ler rapidinho uma ou duas linhas e pronto.

    Em nenhum momento digo que vocês estão prestando um desserviço, muito pelo contrário, fazem mais que eu que mal comenta aqui

    o que quero dizer é que é desnecessário, não é isso que a gente procura aqui na caixa de comentários.

  • Fabiano...

    Tem um botão "mais úteis"... é só clicar nele e os comentários mais úteis ser-lhe-ão apresentados em ordem decrescente...

    Cada um utiliza da maneira que melhor convier... A vida de concurseiro já é demasiadamente estressante e cheia de cobranças para preocuparmo-nos com mais essa.

     

    Alguns comentários curtos ... outros longos... Vamos adiante... !!

     

    =)

  • Eu já uso o "mais úteis" rsrs

    mas man, não foi direcionado a você especificamente não, como disse; vocês contribuem mais que eu.

    É aquilo mesmo que disse lá

  • Tranquilo Broder... =)

     

    Go Go GO ... Pq a posse está próxima !!!

  • Na concepção de Kaplan e Norton (1997), o modelo não monitora a concorrência ou desenvolvimentos tecnológicos, implicando que o modelo não leva em consideração quaisquer incertezas em termos do risco que possam ameaçar ou invalidar a estratégia. Os autores também admitem que, “nosso trabalho na área de execução da estratégia é agnóstico em relação a estas várias abordagens estratégicas, a esses métodos de melhoria operacional e a essas ferramentas de gestão de riscos” (KAPLAN e NORTON, 2008, p. 54).

    http://www.inovarse.org/sites/default/files/T16_310.pdf 

  • Concordo com o colega. O conceito é bom, mas ótimo mesmo é o conceito aplicado à questão específica.

    Digo isso porque, muitas vezes conhecendo os conceitos, erramos a questão. A prova disso é o índice de erro dessa (76%).

  • A ferramenta do BSC foi concebida de maneira Agnóstica, ou seja,  não levando em consideração preceitos de outras metodologias e ferramentas. Agnóstico significa construir algo de maneira lire e desempedida.

    Está no livro do Kaplan e Norton!

    Pode levar em consideração VISÃO, MISSÃO e VALORES que já foram anteriomente estabelecidos ou podem ser estabelecidos durante a elaboração do BSC.

  • Pra falar a verdade,não entendi essa e errei também.

  • as questões da CESGRANRO são mt estranhas

  • Nossa que viagem esta questão, não entendi o que ele queria e nem consigue ver a relação nas alternativas e o BSC


ID
2654707
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Uma das desvantagens do orçamento base zero reside em

Alternativas
Comentários
  • O OBZ é uma é uma ferramenta estratégica utilizada pelas empresas na elaboração do Planejamento Orçamentário para um determinado período a partir de uma base zerada, ou seja, sem levar em consideração as Receitas, Custos, Despesas e Investimentos de exercícios anteriores (a famosaBase Histórica).

    O gabarito aponta a Letra D, mas a letra C me parece muito plausível.

  • d)

    O orçamento base-zero tem como principal característica o não direito adquirido em relação ao orçamento anterior. O que isso quer dizer? Quer dizer que todo exercício (ano) deve haver um reexame crítico dos gastos governamentais, com justificativa para todos os recursos solicitados. É como se estivesse mesmo partindo do zero. Analisa, revê e avalia todas as despesas propostas e não apenas as das solicitações que ultrapassam o nível de gasto já existente. Desta forma, sua elaboração demanda mais tempo e envolvimento dos funcionários.

  • O Orçamento Base-Zero proporciona informações detalhadas quanto
    aos recursos necessários para atingir os fins desejados, além de identificar os
    gastos excessivos e as duplicidades: pennite selecionar as melhores alternativas,
    estabelecermnahierarquia de prioridades, reduzir despesas e aumentar a eficiência
    na alocação dos recursos. No entanto, sua elaboração é trabalhosa, demorada e
    mais cara, além de desprezar a experiência acumulada pela organização
    .

    (Orçamento Público, AFO e LRF, Augostinho Paludo, 7ª Edição, 2017)

  • GABARITO: ITEM D.

    _______________________________________

    → Orçamento Público (...) Espécies de Orçamento.

    ___________

    ∟Orçamento Tradicional ou Clássico. ∟Orçamento de desempenho ou por realizações. ∟Orçamento de base zero ou por estratégia.

    ∟Orçamento-Programa. ∟Orçamento Participativo.

    ___________

     ∟Orçamento de base zero ou por estratégia: O orçamento de base zero consiste basicamente em uma análise crítica de todos os recursos solicitados pelos órgãos governamentais. Nesse tipo de abordagem, na fase de elaboração da proposta orçamentária, haverá um questionamento acerca das reais necessidades de cada área, não havendo compromisso com qualquer montante inicial de dotação. O processo do orçamento de base zero concentra a atenção na análise de objetivos e necessidades, o que requer que cada administrador justifique seu orçamento proposto em detalhe e cada quantia a ser gasta, aumentando a participação dos gerentes de todos os níveis no planejamento das atividades e na elaboração dos orçamentos. Esse procedimento requer ainda que todas as atividades e operações sejam identificadas e classificadas em ordem de importância por meio de uma análise sistemática para que os pacotes de decisão sejam preparados. Em regra, a alta gerência, por meio do planejamento estratégico, fixa previamente os critérios do orçamento de base zero, de acordo com cada situação. São confrontados os novos programas pretendidos com os programas em execução, sua continuidade e suas alterações. Isso faz com que os gerentes de todos os níveis avaliem melhor as prioridades, confrontando-se incrementos pela ponderação de custos e benefícios, a fim de que ocorra uma aplicação eficiente das dotações em suas atividades. Por isso, incluem-se entre as desvantagens a dificuldade, a lentidão e o alto o custo da elaboração do orçamento. Os órgãos governamentais deverão justificar anualmente, na fase de elaboração da sua proposta orçamentária, a totalidade de seus gastos, sem utilizar o ano anterior como valor inicial mínimo. Alguns autores consideram que o orçamento de base zero é uma técnica do Orçamento-Programa.

    _______________________________________

     

  • Se o OBZ não considera nada do passado, é muito possível que erros sejam perpetuados, não?  

  • LETRA D.

     

    ORÇAMENTO BASE ZERO:

    - OS ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS DEVEM JUSTIFICAR ANUALMENTE, NA FASE DE ELABORAÇÃO DA SUA PROPOSTA, A TOTALIDADE DE SEUS GASTOS.

    - ANÁLISE É CRÍTICA.

    - INCOMPATÍVEL COM O LONGO PRAZO E MÉDIO PRAZO.

    - ORÇAMENTO É LENTO E CUSTOSO.

     

     

  • Jess Concurseira,

     

    Acredito que você tenha entendido errado. Quando se fala que o Orçamento Base zero não considera o passado em sua concepção, isso quer dizer que ele não restringirá sua elaboração por estar atrelado a algum gasto ou projeto do passado. Isso quer dizer que será analisado investimento a investimento para se verificar a real necessidade dele. Acredito que você tenha entendido por "não considerar o passado" como se ele deixasse passar batido sem verificar. É justamente o contrário, ele é analítico até demais, o que causa essa "desvantagem", qual seja? Ele demorá para ser concluído, pois envolve muitos mais dados e pessoas na sua elaboração.

  • Marcelo Franklin, você tem razão! Eu não tinha pensado por esse lado. Grata!

  • Desvantagens do orçamento base zero (por estratégia)

     

    > A dificuldade, uma vez que determina o detalhamento justificado de todas as despesas públicas a cada ano, como se cada item da despesa fosse uma nova iniciativa do governo

    > A lentidão

    > O alto custo da elaboração do orçamento 

  • Vamos analisar a questão.

    O orçamento base-zero (OBZ) é uma técnica orçamentária que pressupõe um reexame crítico dos dispêndios de cada área governamental após cada ciclo orçamentário, de modo que não haja direitos adquiridos sobre o montante dos gastos do exercício anterior.

    É por isso que se diz que a filosofia do orçamento base-zero, ao contrário da filosofia do orçamento incremental, é romper com o passado! Aqui não há vinculação com os montantes de despesa ou nível de atividade do exercício anterior.

    Parece ser muito bom, né? Só que dá muito trabalho fazer tudo isso. Essa é a desvantagem.

    O OBZ é de difícil operacionalização. A elaboração do orçamento torna-se elaboração é trabalhosa, demorada e mais cara, além de desprezar a experiência acumulada pela organização. O OBZ exige maior comprometimento do gestor, o que não necessariamente é uma desvantagem. Mas é possível argumentar que, à medida que os gestores (funcionários) vão se envolvendo, mais a elaboração do orçamento vai se tornando cara, por demandar mais recursos humanos (que poderiam ser utilizados em atividades fins da organização).

    Sendo assim, é possível afirmar que uma das desvantagens do OBZ reside em sua elaboração, pois esta demanda mais tempo e envolvimento dos funcionários.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2654710
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um projeto de investimento apresenta um fluxo de caixa. Para esse projeto, foi calculada uma taxa interna de retorno (TIR).


No sentido de aferir o cálculo da TIR, é possível utilizarem-se alguns mecanismos de validação, dentre estes o fluxo de caixa

Alternativas
Comentários
  • A questão aborda os conceitos de Valor Presente Líquido – VPL e Taxa Interna de Retorno – TIR, o primeiro, valor presente líquido – VPL, é obtido pela diferença entre o valor presente dos benefícios e o valor presente do investimento. Consequentemente, precisamos trazer para a data zero os retornos do projeto e subtrair o valor do investimento, já o segundo, a Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa do projeto que zera o Valor Presente Líquido. Sendo assim, a única alternativa possível é a letra B.

    Gabarito: Letra “B”.


ID
2654713
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Nos termos da Lei n° 12.846/2013, os dirigentes ou administradores somente serão responsabilizados por atos ilícitos na medida da sua

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

  • A) correto

    Lei n° 12.846/2013

    Art. 3o  A responsabilização da pessoa jurídica não exclui a responsabilidade individual de seus dirigentes ou administradores ou de qualquer pessoa natural, autora, coautora ou partícipe do ato ilícito.

    § 1o  A pessoa jurídica será responsabilizada independentemente da responsabilização individual das pessoas naturais referidas no caput.

    § 2o  Os dirigentes ou administradores somente serão responsabilizados por atos ilícitos na medida da sua culpabilidade.

    "QUEM ACREDITA SEMPRE ALCANÇA"

  • Nos termos da Lei n° 12.846/2013, os dirigentes ou administradores somente serão responsabilizados por atos ilícitos na medida da sua culpabilidade.

  • PJ > responsabilidade objetiva.

    PF > responsabilidade subjetiva > medida da culpa.

  • ótimo.

  • Nos termos do art. 3º, §2º da LAC, que consagra a responsabilidade subjetiva dos dirigentes ou administradores:

    § 2º Os dirigentes ou administradores somente serão responsabilizados por atos ilícitos na medida da sua culpabilidade.

    Gabarito: alternativa “a”


ID
2654716
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Nos termos da Lei n° 12.813/2013, configura conflito de interesses, após o exercício de cargo ou emprego no âmbito do Poder Executivo Federal, a qualquer tempo, divulgar ou fazer uso de informação privilegiada obtida em razão das atividades exercidas, e no período de 6 (seis) meses, contado da data da dispensa, exoneração, destituição, demissão ou aposentadoria, salvo quando expressamente autorizado, conforme o caso, pela Comissão de

Alternativas
Comentários
  •  

    GABARITO: C

     

    LEI Nº 12.846/2013

    Art. 4o  O ocupante de cargo ou emprego no Poder Executivo federal deve agir de modo a prevenir ou a impedir possível conflito de interesses e a resguardar informação privilegiada.

    § 1o  No caso de dúvida sobre como prevenir ou impedir situações que configurem conflito de interesses, o agente público deverá consultar a Comissão de Ética Pública, criada no âmbito do Poder Executivo federal, ou a Controladoria-Geral da União, conforme o disposto no parágrafo único do art. 8o desta Lei.

  • Comissão de Ética +CGU fiscalizam e avaliam as situaçõe referentes a conflitos de interesse

    como não tinha CGU, marquei só a Comissão

  • Tratamento de Conflitos de Interesses e Nepotismo 

    No caso de dúvida sobre como prevenir ou impedir situações que configurem conflito de interesses, o agente público deverá consultar a Comissão de Ética Pública, criada no âmbito do Poder Executivo federal, ou a Controladoria-Geral da União. 

    Perseverança!

  • Lei 12.813/2013

    Art. 6° ...

    II -  no período de 6 (seis) meses, contado da data da dispensa, exoneração, destituição, demissão ou aposentadoria, salvo quando expressamente autorizado, conforme o caso, pela Comissão de Ética Pública ou pela Controladoria-Geral da União