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O conceito de Balanced Scorecard (BSC) pode ser definido como um modelo de gestão estratégica que auxilia a mensuração dos progressos das empresas rumo às suas metas de longo prazo, a partir da tradução da estratégia em objetivos, indicadores, metas e iniciativas estratégicas.
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No que tange à metodologia de formulação estratégica, Kaplan se define, entre humilde e realista, como agnóstico. Se remontarmos às origens gregas do termo, veremos que “gnose” vem de conhecimento, uma palavra muito usada em referência ao conhecimento da verdade ou de Deus. “Agnóstico”, assim, é o que não se entende capaz do conhecimento de realidades não empiricamente comprováveis. Kaplan se confessa, ao que parece, um ignorante da verdade sobre a formulação estratégica. Talvez porque não exista verdade absoluta. Ele postula que a escolha da metodologia depende das circunstâncias da organização. Afinal, se “eu sou eu e minhas circunstâncias”, como ensinou Ortega y Gasset, assim também são as empresas.
https://gecorp.blogspot.com.br/2009/03/robert-kaplan-da-estrategia-execucao.html
Sério mesmo?
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O BSC é um método de administração focado no equilíbrio organizacional e se baseia em quatro perspectivas básicas:
a. Finanças: para analisar o negócio do ponto de vista financeiro. Envolve os indicadores e medidas financeiras e contábeis que permitem avaliar o comportamento da organização frente a itens como lucratividade, retorno sobre investimentos, valor agregado ao patrimônio e outros indicadores que a organização adote como relevantes para seu negócio.
(indicadores do passado- meu lembrete)
b. Clientes: para analisar o negócio do ponto de vista dos clientes. Inclui indicadores e medidas como satisfação, participação no mercado, tendências, retenção de clientes e aquisição de clientes potenciais, bem como valor agregado aos produtos/serviços, posicionamento no mercado, nível de serviços agregados à comunidade pelos quais os clientes indiretamente contribuem, etc.
(indicadores do futuro - meu lembrete)
c. Processos internos: para analisar o negócio do ponto de vista interno da organização. Inclui indicadores que garantam a qualidade intrínseca aos produtos e processos, a inovação, a criatividade, a capacidade de produção, o alinhamento com as demandas, a logística e a otimização dos fluxos, assim como a qualidade das informações, da comunicação interna e das interfaces.
(indicadores do futuro - meu lembrete)
d. Aprendizagem/crescimento organizacional: para analisar o negócio do ponto de vista daquilo que é básico para alcançar o futuro com sucesso. Considera as pessoas quanto a suas capacidades, competências, motivação, empowerment, alinhamento e estrutura organizacional em termos de investimentos no seu futuro. Essa perspectiva garante a solidez e constitui o valor fundamental para as organizações de futuro.
(indicadores do futuro - meu lembrete)
Essas perspectivas podem ser tantas quanto a organização necessite escolher em função da natureza do seu negócio, propósitos, estilo de atuação etc. O BSC busca estratégias e ações equilibradas em todas as áreas que afetam o negócio da organização como um todo, permitindo que os esforços sejam dirigidos para as áreas de maior competência e detectando e indicando as áreas para eliminação de incompetências.
É um sistema focado no comportamento e não no controle.
Chiavenato - Introdução a TGA - 9º Ed.
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(...) De acordo com Kaplan e Norton, para que as organizações modernas possam “navegar” em um futuro mais competitivo, de tecnologia avançada e com pessoas cada vez mais capacitadas, será necessário mais do que apenas monitorar dados financeiros do desempenho passado.
Para os autores, os indicadores financeiros contam os fatos passados, mas são inadequados para avaliar o desempenho de empresas que buscam criar valor através do investimento em clientes, fornecedores, empregados, processos, tecnologia e inovação.
Um dos principais problemas é que os dados contábeis e financeiros só captam os ativos tangíveis da organização, ou seja, seus ativos físicos (imóveis, bens, dinheiro etc.). Os ativos intangíveis – valor da marca, percepção de qualidade dos produtos, capacidade dos funcionários, capacidade de inovação – normalmente não são contabilizados.
O problema é que avaliar e medir esses ativos intangíveis se torna mais difícil. É mais fácil contar o dinheiro no banco do que avaliar quanto vale o conhecimento dos trabalhadores de uma organização, não é verdade? Entretanto, esses ativos intangíveis, antes relegados a um segundo plano, serão cada vez mais importantes na era do conhecimento.
Dessa forma, Kaplan e Norton construíram um modelo que complementa os dados financeiros do passado com indicadores que buscam medir os fatores que levarão a empresa a ter sucesso no futuro.
Dessa forma, nesse modelo existem quatro perspectivas: financeira, clientes, processos internos e aprendizado e conhecimento. Os indicadores e os desempenhos avaliados serão derivados da visão e da estratégia da organização. (...)
RENNÓ, Rodrigo. Administração Geral para Concursos - 2013
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As organizações têm sido exortadas a usar uma ampla variedade de modelos/ferramentas de gestão/prescrição da estratégia, melhoria operacional e gestão de riscos. Um dos modelos recorrentemente utilizados é o Balanced Score Card (BSC).
Em relação a esses outros modelos/ferramentas, o BSC
b)foi desenvolvido de forma agnóstica, desconsiderando-os.
Tanto Chiavenato e Rennó acreditam que o BSC usa sim medidores tradicionais... os financeiros/ contábeis...
Então, quando a questão diz "maneira agnóstica" é um erro... visto que ser agnóstico é "não considerar certo conhecimento" (Agnosticismo é a visão filosófica de que a veracidade de certas reivindicações é desconhecida ou incognoscível. A palavra "agnóstico" vem do grego: a-gnostos, ou seja, não-conhecimento, aquele que não conhece. Fonte: wikipédia)...
Portanto a alternativa correta deve ser a E... pois busca o equilíbrio entre outros modelos, a saber o financeiro/contábil ...
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Gente, para de por comentários gigantescos, para de por o conceito todo do assunto, isso gera poluição visual.
Quando chegamos aqui é pra responder questões, ver o motivo de ter errado (ou ficado na dúvida) e partir pra próxima.
Esses conceitos enormes a gente vê na hora do estudo conceitual, do pdf, do video.
Aqui é ler rapidinho uma ou duas linhas e pronto.
Em nenhum momento digo que vocês estão prestando um desserviço, muito pelo contrário, fazem mais que eu que mal comenta aqui
o que quero dizer é que é desnecessário, não é isso que a gente procura aqui na caixa de comentários.
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Fabiano...
Tem um botão "mais úteis"... é só clicar nele e os comentários mais úteis ser-lhe-ão apresentados em ordem decrescente...
Cada um utiliza da maneira que melhor convier... A vida de concurseiro já é demasiadamente estressante e cheia de cobranças para preocuparmo-nos com mais essa.
Alguns comentários curtos ... outros longos... Vamos adiante... !!
=)
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Eu já uso o "mais úteis" rsrs
mas man, não foi direcionado a você especificamente não, como disse; vocês contribuem mais que eu.
É aquilo mesmo que disse lá
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Tranquilo Broder... =)
Go Go GO ... Pq a posse está próxima !!!
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Na concepção de Kaplan e Norton (1997), o modelo não monitora a concorrência ou desenvolvimentos tecnológicos, implicando que o modelo não leva em consideração quaisquer incertezas em termos do risco que possam ameaçar ou invalidar a estratégia. Os autores também admitem que, “nosso trabalho na área de execução da estratégia é agnóstico em relação a estas várias abordagens estratégicas, a esses métodos de melhoria operacional e a essas ferramentas de gestão de riscos” (KAPLAN e NORTON, 2008, p. 54).
http://www.inovarse.org/sites/default/files/T16_310.pdf
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Concordo com o colega. O conceito é bom, mas ótimo mesmo é o conceito aplicado à questão específica.
Digo isso porque, muitas vezes conhecendo os conceitos, erramos a questão. A prova disso é o índice de erro dessa (76%).
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A ferramenta do BSC foi concebida de maneira Agnóstica, ou seja, não levando em consideração preceitos de outras metodologias e ferramentas. Agnóstico significa construir algo de maneira lire e desempedida.
Está no livro do Kaplan e Norton!
Pode levar em consideração VISÃO, MISSÃO e VALORES que já foram anteriomente estabelecidos ou podem ser estabelecidos durante a elaboração do BSC.
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Pra falar a verdade,não entendi essa e errei também.
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as questões da CESGRANRO são mt estranhas
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Nossa que viagem esta questão, não entendi o que ele queria e nem consigue ver a relação nas alternativas e o BSC