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Prova ESAF - 2008 - Prefeitura de Natal - RN - Auditor do Tesouro Municipal - Prova 1


ID
125503
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Avalie os seguintes trechos, adaptados de VEJA ESPECIAL TECNOLOGIA, de agosto de 2007, quanto à coerência e correção gramatical, para depois assinalar a opção correta.

I. A palavra tecnologia sugere objetos. Coisas complexas e feitas de átomos. Locomotivas à vapor, telefones, computadores, substâncias químicas e chips de silício. Quando esse mundo de coisas começou a surgir, há séculos atrás encaramos o fenômeno como uma revolução material, embora todas as mudanças que traziam fossem, na verdade, causadas pelo desenvolvimento da capacidade de utilizar a energia de forma orientada.
II. Esses objetos perderam, recentemente parte de sua massa. Começamos a enxergar-lhes como ação. Hoje o termo tecnologia sugere softwares, engenharia genética, realidade virtual, banda larga, formas de vigilância e inteligência artifi cial. A tecnologia tornouse uma força. É um verbo, não mais um substantivo. Sua ação mostrou se tão forte que agora percebemos a tecnologia como um super-poder.
III. Na realidade, a tecnologia é matéria, é força e é muito mais. É tudo o que criamos: literatura, pintura, música. Bibliotecas são tecnologia, como também o são os registros contábeis, a legislação civil, os calendários, as instituições, todas as ciências, bem como o arado, as roupas, o sistema de saneamento, os exames médicos e o alfi nete de segurança. Tudo o que nossa inteligência produz pode ser considerado tecnologia.

Alternativas
Comentários
  • I. A palavra tecnologia sugere objetos. Coisas complexas e feitas de átomos. Locomotivas à a vapor*, telefones, computadores, substâncias químicas e chips de silício. Quando esse mundo de coisas começou a surgir, séculos atrás/ há séculos atrás)* encaramos o fenômeno como uma revolução material, embora todas as mudanças que traziam fossem, na verdade, causadas pelo desenvolvimento da capacidade de utilizar a energia de forma orientada. 
    à vapor = não ocorre crase, já que a expressão é formada por palavra masculina.
    há séculos atrás = "há" já é indicativo de tempo passado. É sinônimo de "faz". Portanto, é redundante usar "há" e "atrás". Ou um, ou outro.

    II. Esses objetos perderam, recentemente, parte de sua massa. Começamos a enxergar-lhes enxergá-los* como ação. Hoje* o termo tecnologia sugere softwares, engenharia genética, realidade virtual, banda larga, formas de vigilância e inteligência artificial. A tecnologia tornouse tornou-se* uma força. É um verbo, não mais um substantivo. Sua ação mostrou-se mostrou-se* tão forte que agora percebemos a tecnologia como um super-poder      superpoder. *

    , recentemente = adjunto adverbial deslocado. Vem entre vírgulas.
    enxergar-lhes = "enxergar" retoma "esses objetos", portanto, não cabe o uso do "lhe", mas, sim, "o/a/os/as"
    tornou se = "tornou-se" e "mostrou-se" devem ter o verbo ligado ao pronome por hífen.
    super-poder = De acordo com a Reforma Ortográfica, o prefixo "super-" só será ligado ao termo subsequente por hífen se este começar por h ou r. Logo, no caso em questão o prefixo aglutina-se ao termo seguinte.


    Item III - correto.

ID
125506
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que as duas alternativas apresentadas completam as lacunas do texto de maneira coerente e gramaticalmente correta.

Numa perspectiva processual, para fazer emergir o texto real, o falante deve ser capaz de controlar blocos de conhecimento ativados na memória através de mecanismos que ______(a)______expressões; desenvolvem, expandem, modifi cam e substituem elementos, _____(b)______novamente, tomam uma expressão como única, conhecida ou idêntica a outra, enfi m, contrabalançam a informatividade do texto, de modo ______(c)______pistas para que a continuidade e a textualidade se estabeleçam. Assim, a construção de um texto _____(d)_____da capacidade de usar os recursos disponíveis para construir um macroplano _____(e)______execução depende da construção do texto-base, por meio de sub-estratégias responsáveis pelo estabelecimento da coerência semântica, global e local.

(Adaptado de Maria Elias Soares, A aquisição da competência textual: estratégias para a instauração da coerência e da coesão em narrativas).

Alternativas
Comentários
  • Desculpa lá, mas não entendi essa questão! Alguém pode ajudar?

  • as alternativas correspondem a opções para as lacunas com letras iguais, por exemplo, a alternativa a) deverá completar corretamente a lacuna da letra (a). cada alternativa tem vários elementos que poderiam completar a lacuna e cabe a você julgar se todos são pertinentes.

  • Gabarito: C

     

     

  • Gabarito: C

    a fornecer/que sejam fornecidas.


ID
125509
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O primeiro fragmento de cada opção abaixo foi adaptado do texto Dos paradigmas da ciência ao conhecimento em construção, de Álvaro Kassab (www.inpe.br). Assinale a opção que apresenta, no segundo, uma reescrita gramaticalmente correta e fi el às idéias do texto original.

Alternativas
Comentários
    • a) Estamos começando a aceitar cada vez mais que a nossa compreensão do mundo passa por produzir representações informacionais e computacionais que nos ajudem a entendê-lo. Estamos começando a aceitar, cada vez mais que a nossa compreensão do mundo passa por produzir representações informacionais e computacionais que nos ajudam a entendê-lo. PASSAM A PRODUZIR
    •  b) No campo das ciências sociais e humanas, a compreensão do papel da tecnologia de informação e computação tem sido lenta. A compreensão dos papéis da tecnologia de informação e da computação têm sido lentas no campo das ciências sociais e humanas. tem (núcleo do sujeito é singular = a compreensão)
    •  c) O grande desafi o histórico dos estudos nas ciências humanas é estabelecer maneiras de comparação entre diferentes teorias. Nos estudos das ciências humanas, o grande desafi o histórico, é estabelecer maneiras de comparar entre teorias diferenciadas. (uso incorreto da vírgula - a vírgula não pode separar o sujeito do predicado)
    •  d) Muitos cientistas sociais rejeitam toda possibilidade de avaliação entre diferentes concepções, mas, se não admitirmos a possibilidade de refutar uma teoria, como nosso conhecimento de mundo pode avançar? Muitos cientistas sociais rejeitam toda possibilidade de avaliação entre diferentes concepções. Mas como nosso conhecimento de mundo poderá avançar se não se admitir a possibilidade de refutar uma teoria?
    •  e) Para sair deste impasse, temos experimentado com razoável dose de sucesso a criação de representações computacionais de conceitos de ciências humanas, pois estas representações permitem criar um espaço de debate objetivo. Temos experimentado com razoável dose de sucesso - para sair deste impasse - a criação de representações computacionais de conceitos de ciências humanas, visto que estas representações permitam criar um espaço de debate objetivo. permitem
  • Resposta: letra D

    (ver comentários da colega mari)
    Sorte e sucesso!

ID
125512
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que apresenta um parágrafo argumentativamente coerente e textualmente coeso para ser inserido no espaço (......) abaixo.

De 1950 a 1970, o Brasil passou de rural a urbano em função do incremento da população vivendo em cidades. Em poucos anos o país registrou percentual expressivo de residentes urbanos. Naqueles anos, três fatos marcaram a evolução populacional: o declínio da população rural, o aumento da população vivendo em metrópoles e a decisão de introduzir na gestão pública algum grau de planejamento urbano. Nesse período, as ações governamentais tendiam a maximizar os recursos para os serviços de uso comum. A meta era o planejamento compreensivo com visão abrangente dos aglomerados metropolitanos.

(......)

Mas o modelo pretendido pelas metrópoles esbarrou em inúmeros obstáculos e redundou em relativo fracasso. Algumas metrópoles tornaram-se atrativas aos migrantes excluídos de outras regiões. Com isso, sofreram o que se denominou de inchaço urbano.

(Adaptado de Aldo Paviani, Metrópoles brasileiras. Correio Braziliense, 21 de abril de 2008)

Alternativas

ID
125515
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O trecho adaptado de Veja, 9 de abril, 2008, foi reescrito com diferentes estratégias de pontuação; assinale a opção em que todos os sinais de pontuação estão corretamente empregados.

Alternativas
Comentários
  • Letra "A"... só não entendi o porquê do segundo período não está marcado por vírgula depois do termo: "Mas..."
    sniff... sniff...
  • Oi Maria Karolina,


    Usa-se vírgula antes das conjunções coordenativas e não depois.
    Veja:

    - Proclama-se a paz, mas a guerra continua.
    - Queria vê-la, no entanto negou-se a procurá-la.

    Como regra, usa-se vírgula antes da sconjunções adversativas.
    Veja a exceção:

    Exceção: e, ou e nem):
    Olhei e não acreditei na minha visão.
    Ou vai ou fica.
    O rapaz não deixou recado nem pistas.

    Ademais, quando o mas inicia frase, no geral, não se usa vírgula.


    Espero ter ajudado.

    Alexandre
     

  • A virgula é facultativa quando está com a letra maiúscula, iniciando periodo => Agnaldo Martino, LFG.

    Ex:

    Contudo, a menina está feliz.

    Contudo a menina está feliz.

    Porém, ela voltará logo.

    Porém ela voltará logo.

ID
125518
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a opção que indica um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil expressamente previsto na Constituição Federal que confere amparo constitucional a importantes programas do governo federal que se concretizam por meio da política nacional de assistência social integrando as esferas federal, estadual e municipal.

Alternativas
Comentários
  • É o que diz expressamente o artigo 3° da CF.Art. 3º Constituem OBJETIVOS FUNDAMENTAIS da República Federativa do Brasil:I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;II - garantir o desenvolvimento nacional;III - ERRADICAR A POBREZA E A MARGINALIZAÇÃO E REDUZIR AS DESIGUALDADES SOCIAIS E REGIONAIS;IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
  • A questão tenta confundir o candidato com relação aos fundamentos, objetivos e princípios das relações internacionais. Os fundamentos permitem que seja uma república democrática, é o ponto de partida, aquilo que alicerça, dá base, elemento essencial do objeto, sem ele não é possível uma república democrática. O objetivo é uma meta, um ponto de chegada, o que queremos ser. Os princípios das relações internacionais são uma orientação para nossa atuação com outros países.

    Fundamentos (art. 1 CF):
    I- Soberania;
    II- Cidadania;
    III- Dignidade da pessoa humana;
    IV- Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
    V- Pluralismo político.

    Objetivos (art 3 CF):
    I- Construir uma sociedade livre, justa e solidária;
    II- Garantir o desenvolvimento nacional;
    III- Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
    IV- Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Princípios das relações internacionais (art. 4 CF):
    I- Independência nacional;
    II- Prevalência dos direitos humanos;
    III- Autodeterminação dos povos;
    IV- Não-intervenção;
    V- Igualdade entre os Estados;
    VI- Defesa da paz;
    VII- Solução pacífica dos conflitos;
    VIII- Repúdio ao terrorismo e ao racismo;
    IX- Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
    X- Concessão de asilo político.

    FUNDAMENTOS: ALICERCE
    OBJETIVOS: META
    PRINCÍPIOS RELAÇÕES INTERNACIONAIS: ORIENTAÇÃO

  • III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; Em face da atual Constituição, para conciliar o fundamento da livre iniciativa e do princípio da livre concorrência com os da defesa do consumidor e da redução das desigualdades sociais, em conformidade com os ditames da justiça social, pode o Estado, por via legislativa, regular a política de preços de bens e de serviços, abusivo que é o poder econômico que visa ao aumento arbitrário dos lucros." (ADI 319-QO,Rel. Min. Moreira Alves, julgamento em 3-3-1993, Plenário, DJ de 30-4-1993.)
  •  

    Fundamentos (art. 1 CF):

    Objetivos (art 3 CF):

    Princípios das relações internacionais (art. 4 CF):

    I- Soberania;
    II- Cidadania;
    III- Dignidade da pessoa humana;
    IV- Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
    V- Pluralismo político.

    I- Construir uma sociedade livre, justa e solidária;
    II- Garantir o desenvolvimento nacional;
    III- Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
    IV- Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    I- Independência nacional;
    II- Prevalência dos direitos humanos;
    III- Autodeterminação dos povos;
    IV- Não intervenção;
    V- Igualdade entre os Estados;
    VI- Defesa da paz;
    VII- Solução pacífica dos conflitos;
    VIII- Repúdio ao terrorismo e ao racismo;
    IX- Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
    X- Concessão de asilo político.

  • A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
    AINDNÃO CONPREI RECOOS
    I - Autodeterminação dos povos;
    II - INdependência nacional;
    III - Defesa da paz;
    IV - NÃO-intervenção;
    V - CONcessão de asilo político.
    VI - PREvalência dos direitos humanos;
    VII - Igualdade entre os Estados;
    VIII - REpúdio ao terrorismo e ao racismo;
    IX - COOperação entre os povos para o progresso da humanidade;
    X - Solução pacífica dos conflitos;
    Valeu, moçada!
  • Garantir a prevalência dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa – FUNDAMENTO Promover o desenvolvimento internacional – O OBJETIVO É          " II - garantir o desenvolvimento nacional" Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais. – OBJETIVO Erradicar o terrorismo e o racismo - PRINCÍPIO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS Promover a cooperação entre os povos para o progresso da humanidade – PRINCÍPIO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • Letra C de corra pro abraço.

  • Tem muita gente que aprendeu assim: Objetivos fundamentais ( art.3º CF) = começam com verbo no infinitivo!

    Aí vem a ESAF, espertinha, e mistura tudo colocando todas as alternativas iniciadas por verbos no infinitivo. 

    OLHO VIVO, meu povo!

  • Gabarito letra c).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL = "SO CI DI VA PLU"

     

    I - a soberania; ("SO")

     

    II - a cidadania ("CI")

     

    III - a dignidade da pessoa humana; ("DI")

     

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; ("VA")

     

    V - o pluralismo político. ("PLU")

     

     

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS OBJETIVOS FUNDAMENTAIS = "CON GARRA ERRA POUCO"

     

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; ("CON")

     

    II - garantir o desenvolvimento nacional; ("GARRA")

     

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; ("ERRA")

     

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. ("POUCO")

     

     

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS = "AINDA NÃO CONPREI RECOS"

     

    I - independência nacional; ("IN")

     

    II - prevalência dos direitos humanos; ("PRE")

     

    III - autodeterminação dos povos;("A")

     

    IV - não-intervenção; ("NÃO")

     

    V - igualdade entre os Estados; ("I")

     

    VI - defesa da paz; ("DA")

     

    VII - solução pacífica dos conflitos; ("S")

     

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; ("RE")

     

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; ("CO")

     

    X - concessão de asilo político. ("CON")

     

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômicapolíticasocial e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

    * MNEMÔNICO = "PESC"

     

    = POLÍTICA

     

    E = ECONÔMICA

     

    S = SOCIAL

     

    C = CULTURAL

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • A) Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa são fundamentos da RFB (art. 1º, IV da CF) e não objetivos. (ERRADA)

    B) É objetivo da RFB  garantir o desenvolvimento nacional (art. 3º, II da CF) (ERRADA)

    C) CORRETA , art. 3º, III da CF.

    D) Repúdio ao terrorismo e ao racismo é princípio que rege a RFB nas relações internacionais - art. 4º,  VIII da CF. (ERRADA)

    E) Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade, também é princípio que rege a RFB nas relações internacionais - art. 4º, IX da CF. (ERRADA)

     

  • Conhecimento exigido do candidato:

    Artigo 3º da CRFB/88: "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação".

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. A alternativa não trata de objetivo fundamental.

    Alternativa B - Incorreta. A alternativa não trata de objetivo fundamental.

    Alternativa C - CORRETA! É o que dispõe o art. 3º da CRFB/88.

    Alternativa D - Incorreta. A alternativa não trata de objetivo fundamental.

    Alternativa E - Incorreta. A alternativa não trata de objetivo fundamental.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.


ID
125521
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a opção correta acerca dos direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal.

Alternativas
Comentários
  • Constituição Federala) ERRADA. Art 5°, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; (Em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro poderá entrar a qualquer momento e por determinação judicial SÓ DURANTE O DIA).b) ERRADA. Art. 5°, XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, RESSALVADAS aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;c) ERRADA. Art. 5°, XLIV - constitui crime inafiançável e IMPRESCRITÍVEL a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;d) ERRADA. Art. 5°, XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;e) CORRETA. Art. 5°, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
  • (...) após o advento da Emenda Constitucional 45/04, consoante redação dada ao § 3º do artigo 5º da Constituição Federal, passou-se a atribuir às convenções internacionais sobre direitos humanos hierarquia constitucional (...). Desse modo, a Corte deve evoluir do entendimento então prevalecente (...) para reconhecer a hierarquia constitucional da Convenção. (...) Se bem é verdade que existe uma garantia ao duplo grau de jurisdição, por força do pacto de São José, também é fato que tal garantia não é absoluta e encontra exceções na própria Carta.” (AI 601.832-AgR, voto do Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 17-3-09, 2ª Turma, DJE de 3-4-09). Vide: RE 466.343, Rel. Min. Cezar Peluso, voto do Min. Gilmar Mendes, julgamento em 3-12-08, Plenário, DJE de 5-6-09.
  • e) Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

    Acho que a redação da questão poderia ser mais precisa:


    e) Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos, DOS QUAIS O BRASIL SEJA PARTE, que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

    Afinal de contas, se o Brasil não for parte do Tratado, não há que se falar em aprovação no CN, etc

  • Alternativa a) errada, inverteu-se as permissões. Durante 24 horas, alguém pode penetrar na casa com conesentimento do morador, em caso de flagrante delito ou desastre ou para prestar socorro. A exceção é que somente durante o dia, alguém só pode adentrar na casa, por ordem judicial. Fundamentado no inciso XI do Art. 5 da CF.
    Alternativa b) errada. Todos têm direito de receber as informações, desde que não sejam imprescritíveis à segurança da sociedade e do Estado. Fundamentado no inciso XXXIII do Art. 5 da CF. 
    Alternativa c) errada. Dos crimes citados nos incisos XLII, XLIII e XLIV todos são inafiançáveis, insuscetíveis de graça são Tortura, Tráfico, Terrorismo e os Hediondos, já os imprescritíveis são o Racismo e a Ação de Grupos Armados contra a ordem constitucional. 
    Alternativa d) errada. Só verificar o comentário da alternativa anterior, a C.
    Alternativa e) CERTA. CF, Art. 5, § 3 - Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
    Veja que em regra geral, um tratado internacional, que o Brasil seja signatário, entrará no ordenamento jurídico brasileiro com força de Lei Ordinária. Entretanto, se tratar de direitos humanos, e for aprovado 2x por 3/5 dos membros do Senado e Câmara dos Deputados terá sim força de emenda constitucional. 
  • comentario da Elaine

    a) ERRADA. Art 5°, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; (Em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro poderá entrar a qualquer momento e por determinação judicial SÓ DURANTE O DIA).

     

    b) ERRADA. Art. 5°, XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, RESSALVADAS aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

     

    c) ERRADA. Art. 5°, XLIV - constitui crime inafiançável e IMPRESCRITÍVEL a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

     

    d) ERRADA. Art. 5°, XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

     

    e) CORRETA. Art. 5°, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal. Vejamos:

    A. ERRADO.

    Art. 5º, XI, CF. A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

    B. ERRADO.

    Art. 5º, XXXIII, CF. Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

    C. ERRADO.

    Art. 5º, XLIV, CF - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

    D. ERRADO.

    Art. 5º, XLIII, CF - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.

    Mnemônico: 3THTortura, Tráfico, Terrorismo, Hediondos.

    E. CERTO.

    Art. 5º, § 3º, CF. Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.   

    GABARITO: ALTERNATIVA E.


ID
125524
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a opção correta acerca dos direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA DConforme está expresso, literalmente, na Constituição de 1988, alterada pela EC nº 20, de 1998: “Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: ... XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.”
  • O erro da alternativa "E" está na vinculação entre suas candidaturas nos 3 níveis da federação. É comum observarmos nas eleições diferentes alianças entre eleições nacionais/estaduais, no tocante à coligações partidárias.
  • Seguindo os passos da Constituição da República, a CLT proíbe o trabalho dos menores de 16 anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos. A CLT também aumentou a idade mínima de trabalho, dos 14 para os 16 anos de idade, por determinação da Lei 10.097 de 19/12/nº 2000.Até os 18 anos o menor depende de autorização de seu responsável legal para contratar trabalho. Aos 18 anos, ao menor é lícito contratar diretamente, adquirindo, portanto, plena capacidade trabalhista.O Estado proíbe o trabalho do menor nos casos: a) serviços noturnos (art. 404, CLT); b) locais insalubres, perigosos ou prejudiciais a sua moralidade (art. 405); c) trabalho em ruas, praças e logradouros públicos, salvo mediante prévia autorização do Juiz de Menores, que verificará se o menor é arrimo de família e se a ocupação não prejudicará sua formação moral (art. 405, § 2º).
  •  

    e) Aos partidos políticos é assegurada autonomia para defi nir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, com obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fi delidade partidária.

     

    § 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.(CORRETO)

  • Essa "c" é hilária! Eu acho que tavam se referindo à Finlandia...ehehehe!

  • LETRA E
    § 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, semobrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 52, de 2006)
    Que maldade da ESAF trocou  sempor  com.
    Devemos tomar cuidado com esse§ por se tratar de alteração relativamente nova (EC 52).  A banca adora inovação. E como diria o ilustre professor Vilson O QUE A BANCA GOSTA NOS ADORAMOS. rs
  • Esclarecendo o comentário do colega no que diz respeito à licença maternidade de 180 dias.  MUITO CUIDADO:
     
    Na CF a licença continua de 120 dias
     
    Art 7:
     
     XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;
    O que aconteceu foi que:
     
    No âmbito Federal o projeto de lei (PL 2.513/07) que criava o Programa Empresa Cidadã, foi convertido na Lei 11.770 de 09 de setembro de 2008, aprovada pelo Presidente da República, a qual prevê incentivo fiscal para as empresas do setor privado que aderirem à prorrogação da licença maternidade de 120 dias para 180 dias.
     
    A regulamentação da Lei 11.770/2008 ocorreu no final de dezembro de 2009 por meio do Decreto 7.052 de 23 de dezembro de 2009, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2010.
     
    Portanto, a empresa que aderir ao programa Empresa Cidadã terá incentivo fiscal e em contrapartida a empresa dará as suas empregadas a licença maternidade de 180 dias.
     
    Espero ter ajudado.
  • Fato Gerador, seu comentário foi perfeito.
  • Sobre a A, agradeço se alguém puder comentar melhor. Eu marquei a D pela literalidade do artigo. Mas fiquei com a pulga atrás da orelha na A. A única coisa que consegui pensar pra justificar foi que você pode exercer os direitos através do mandado de injunção e que alguns itens já encontram-se completamente definidos no próprio texto da CF
  • a)    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. “ou  seja Gabiela, o proprio texto da lei diz que este direito é disciplinado pela propria constituição ”
    b)   XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;
    c) XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
    d) XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
    e) § 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 52, de 2006)
  • Marquei errado por nao me ater a literalidade. Vi o "qualquer" e Pensei no trabalho artistico de menores de 14, que é previsto no ordenamento.


  • A)O exercício dos direitos sociais como educação, saúde, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância, assistência aos desamparados, depende da existência de lei disciplinando cada um desses direitos.


    ERRADA. Não tem isso previsto na lei

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.



    B)

    É assegurada licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 180 dias.


    R:  XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

    R: ERRADA 120 DIAS

    C)


    É assegurada assistência gratuita aos fi lhos e dependentes desde o nascimento até 24 anos de idade, em creches e, de acordo com a idade e a evolução pessoal, em estabelecimentos de ensino fundamental, de ensino médio e de ensino superior.

    R: XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;

    R: Não há que se falar com 24 anos de idade

    D)

    Proíbe-se trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos.


    R: CORRETA. Só lembrar do programa menor aprendiz que você fez hehe

    R: XXXIII da Constituição Federal estabelece a  "proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na  condição  de aprendiz, a partir de quatorze anos" .

    E)

    Aos partidos políticos é assegurada autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, com obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fi delidade partidária.

    R: ERRADA

    R: Não há que se falar de obrigatoriedade de obrigação

    r: Art. 17, §1º, da CF: "sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária." 


  • Gabarito: D


ID
125527
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a opção correta relativa ao sistema tributário nacional.

Alternativas
Comentários
  • a) (F) Não são todos os tributos que devem ter caráter pessoal e ser graduados...são os IMPOSTOS. ART.145, CF.b) (V) ART.158, II e ART. 153 §4º, III. (letra da lei).c) (F) Concedido mediante lei específica federal, estadual ou municipal. ART. 150, §6º. d) (F) A progressividade e as alíquotas diferentes são para propriedade predial e territorial urbana. ART. 156.e) (F) Compete aos ESTADOS e DF. ART. 155, I.
  • d)  Súmula 656 do STF: é inconstitucional a lei que estabelece aliquotas progressivas para imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis - ITBI com base no valor venal do imóvel.

     

  • Item E) CF/88, art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; 

    § 1.º O imposto previsto no inciso I:
    I - relativamente a bens IMÓVEIS e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal
  • Correta é a letra "C".

    Chancelando os comentários acima, só acrescento que a letra "A" está incorreta não só porque "não é qualquer tributo que poderá ter caráter pessoal".

    Em verdade, segundo o art. 145, em § 1º, temos:

                "Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte."

    Ora, se há possibilidade, inexiste determinação como a do comando da questão: "Os tributos devem ter".

    Isso contribui mais ainda para o desacerto do item.

    Bons estudos a todos!
  • Qual o erro da alternativa b?! É a mesma redação do artigo 153, §4º, III da CF.

  • Estou equivocada, mas ITR é um imposto de responsabilidade da União, nesse caso teria errada a alternativa como B. 


  • a) Sempre que possivel, os IMPOSTOS (e nao TRIBUTOS) terao carater pessoal e serao graduados segundo a capacidade economica do contribuinte (...). Art 145, §1o. Errado.



    b) O ITR sera fiscalizado e cobrado pelos Municipios que assim optarem, na forma da lei, desde que nao implique reducao do imposto ou qualquer outra forma de renuncia fiscal. Art 153, §4o, II. Certo.



    c) é vedado a Uniao instituir isencoes de tributos de competencia dos Estados, do DF e dos Municipios (Isencao Heteronoma). Art 151, III. Errado.



    d) Súmula 656 STF - é inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o imposto de transmissão "inter vivos" de bens imóveis – ITBI, com base no valor venal do imóvel. Errado.



    e) O ITCMD, relativamente a bens imoveis e respectivos direitos, compete ao Estado (e nao Municipio) da situacao do bem, ou ao DF. Art 155, §1o, I. Errado.

  • Art. 153, §4º, III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. 

    Alternativa correta letra B.
  • SOBRE A LETRA C- Art. 150, § 6º, CF. Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo,

    concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos,

    taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica,

    federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima

    enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do

    disposto no art. 155, § 2º, XII, g.


ID
125530
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marque a opção incorreta, quanto aos Poderes Administrativos.

Alternativas
Comentários
  • A Administração Pública TEM O PODER/DEVER, ao fazer uso do Poder de Polícia, de restringir os direitos individuais dos cidadãos tendo em vista o bem estar de toda a sociedade.
  • Resposta CA letra C está errada pois o poder de polícia (ou poder de polícia administrativa) é o poder que possui a Administração para condicionar e limitar o exercício de direitos e atividades individuais em prol do interesse coletivo.A Administração exerce tal poder tendo como princípio-norte de sua atuação o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado. A partir de tal princípio, sempre nos limites da lei e com a observância dos demais princípios administrativos, o Poder Público se coloca em posição superior a do administrado e assegura que sua conduta em termos individuais não vá acarretar danos para o interesse público.
  • A Alternativa C é errada.O Poder de Polícia visa restringir os direitos individuais em prol do interesse coletivo. Nesse sentido é a definição dada pelo Código Tributário Nacional:Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
  • a) o poder regulamentar sao atos admnistrativos normativos editados pelo chefe do poder executivo e assumem forma de decreto

    b) mesmo sendo particulares

    c) deve usar o poder de policia para garantir o interesse publico

    e) embora a discricionariedade seja regra, nada impede que a lei estabeleça vinculacao a determinados atos admn.
  • Não endendi essa questão... por que a letra B está certa? Pelo que estudei, inclusive em outra questão que acabei de resolver (Q83281 SMF-RJ 20100 diz que o poder disciplinar não é aplicável a particulares e sim aos próprios agentes públicos. E por que a letra C é a resposta incorreta, sendo que o poder de polícia é aplicado condicionando o uso e gozo dos direitos dos particulares em detrimento ao interesse público.
  • Graziele,

    Veja que não apenas servidores mas também particulares que mantêm algum vínculo com a Administração estão sujeitos à disciplina administrativa. A questão que vc menciona complementa esta. E quanto à alternativa incorreta (c) veja que a negativa da questão a invalida, além de não haver contradição com a CF, ou seja, a administração pode, ao fazer uso do poder de polícia, restringir os direitos individuais dos cidadãos.

    Deus nos Abençoe.  
  • Ah José, agora entendi. Não reparei na negação. Eu sempre caio nessas pegadinhas, colocam o "não" e eu me atrapalho. Quanto ao poder disciplinar, realmente eu não sabia que poderia ser aplicado a outras pessoas, que não sejam servidores públicos. Muito obrigada!
  • colega, um exemplo do poder disciplinar aplicado ao particular:

    Quando a admiinistração aplica sanção a um contrato não executado. Exemplo: aplica multa porque não entregou a obra na data.
  • O poder de polícia vinculado ocorre quando o administrador cumpre com o texto legal, não podendo agir de outra maneira, ao contrário disto, o poder discricionário consiste em uma margem de escolha, observando a conveniência e oportunidade para qual se destina.

    Assim, nas palavras de José dos Santos Carvalho Filho:

    “Quando tem a lei diante de si, a Administração pode levar em consideração a área de atividade em que vai impor a restrição em favor do interesse público e, depois de escolhê-la, o conteúdo e a dimensão das limitações [...]. Sem dúvida que nesse momento a Administração age no exercício de seu poder discricionário [...] O inverso ocorre quando já está fixada a dimensão da limitação. Nessa hipótese, a Administração terá que de cingir-se a essa dimensão, não podendo, sem alteração da norma restritiva, ampliá-la em detrimento dos indivíduos. A atuação por via de conseqüência se caracterizará como vinculada [...].” (2008, p. 80).

    Neste entender, o ato de polícia, que em princípio é discricionário, será vinculado caso a norma legal estabeleça tanto o modo, como a forma de efetivação, pois o poder de polícia possui faculdade discricionária. (MEIRELLES, 2002, p.127)

  • Gab.: C

     

    a) O poder regulamentar sao atos admnistrativos normativos editados pelo chefe do poder executivo e assumem forma de decreto;

     

    b) Não apenas servidores mas também particulares que mantêm algum vínculo com a Administração estão sujeitos à disciplina administrativa;

     

    C) O Poder de Polícia visa restringir os direitos individuais em prol do interesse coletivo. 
    CTN:
    Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos;

     

    d) Nos ensinamentos de Maria Sylvia Zanella de Pietro, a organização administrativa é baseada em dois pressupostos fundamentais: a distribuição de competências e a hierarquia. Sendo assim, o direito positivo estabelece atribuições de diversos órgãos administrativos, cargos e funções, e estabelece ainda, uma relação de coordenação e subordinação, ou seja, estabelece a hierarquia.

     

    e) Poder de Polícia é um dos poderes atribuídos ao Estado, a fim de que possa estabelecer, em benefício da própria ordem social e jurídica,as medidas necessárias à manutenção da ordem, da moralidade, da saúde pública ou que venham garantir e assegurar a própria liberdade individual, a propriedade pública e particular e o bem-estar coletivo.
    No caso da licença, o ato de polícia é vinculado, posto que os requisitos pelos quais a Administração concederá obrigatoriamente o alvará emanam da própria lei. Como exemplo, a licença para construção civil na zona urbana. Mas também a licença é um ato discricionário à medida que a mesma lei permite que a Administração aprecie o caso concreto e resolva sobre a concessão ou não da autorização, levando-se em consideração o interesse público. Como exemplo, a autorização para o porte de armas de fogo.
    Podemos afirmar que o poder de polícia, na maioria das vezes, é discricionário, porém, pode ser também vinculado.
     

    :)


ID
125533
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos Atos Administrativos, analise os itens a seguir e marque a opção correta:

I. A imperatividade não existe em todos os atos administrativos, não se aplicando a atos enunciativos.
II. O objeto é o efeito jurídico imediato que o ato produz.
III. A fonte da discricionariedade é a própria lei: aquela só existe nos espaços deixados por esta.
IV. Os atos administrativos negociais contêm uma declaração de vontade da Administração apta a deferir certa faculdade ao particular, nas condições impostas pelo Poder Público.
V. A revogação do ato administrativo pode ser feita pelo Judiciário e pela Administração, quando o administrado praticar ato contrário à lei.

Alternativas
Comentários
  • Apenas o item V está errado, pois a revogação somente pode se dar pela administração. Também, pelo fato de quando o ato for contrário à lei, não se trata de revogação, mas sim, de anulação.
  • Continuando...ITEM 4 – CERTO Os atos negociais são aqueles em que há um encontro de vontades entre o administrado e a Administração (não podemos confundir com contratos pois, como todos os atosadministrativos, os atos negociais são unilaterais). Sob outra perspectiva, o ato negocial é aquele praticado a pedido do administrado, pois ele representa uma vantagem para ele, , nas condições impostas ou consentidas pelo Poder Público.ITEM V – ERRADOConforme o colega já citou no comentário abaixo, a REVOGAÇÃO é extinção de um ato administrativo perfeito, por motivo de conveniência e oportunidade. Só pode revogar o ato quem o praticou. Neste caso, não se pode falar em revogação do ato administrativo pelo Judiciário, salvo se o próprio Judiciário foi quem emitiu o referido ato. Lembrando que a revogação produz efeitos ex nunc (dali para frente)Como a revogação incide sobre atos válidos, ela possui limites. Assim, há atos insuscetíveis de serem revogados, os chamados atos irrevogáveis. Segundo a doutrina majoritária, são assim considerados os seguintes atos administrativos:1º) os atos consumados;2º) os atos vinculados;3º) os atos que já geraram direitos adquiridos para os administrados;4º) os atos que integram um procedimento; e5º) os meros atos administrativos, aqueles em que a Administração se limita a declarar algo ou opinar sobre algo, a exemplo dos atestados e certidões (a Administração emite uma certidão de tempo de serviço, o que há para ser revogado?).A ANULAÇÃO é extinção de um ato inválido, ilegal, podendo ser feita por quem praticou o ato ou pelo Poder Judiciário. Lembrando que a anulação produz efeitos ex tunc (retroativos)Desse modo, a resposta correta é a letra B.
  • Item I – CERTOIMPERATIVIDADE: atributo do ato administrativo pelo qual ele é coercitivo e impositivo para o administrado, ou seja, a imperatividade é o atributo do ato administrativo pelo qual ele pode ser executado pela Administração independentemente de anuência do administrativo. A imperatividade é atributo presente somente nos atos administrativos, praticados sob regime de direito público, e, ademais, requer previsão expressa em lei.Os atos enunciativos, em que a Administração limita-se a declarar um fato ou a manifestar uma opinião sobre certo assunto (certidões, atestados, pareceres etc) não gozam da imperatividade. Exemplo: Um atestado medico fornecido por junta médica oficial é um ato pelo qual a Administração limita-se a declarar que determina pessoa encontra-se acometida de certa enfermidade. Nada há, aqui, a ser imposto a quem quer que seja.ITEM 2 – CERTOObjeto é o conteúdo do ato. É através dele que a Administração exerce seu poder, concede um benefício, aplica uma sanção, declara sua vontade ou um direito ao administrado etc.ITEM 3 – CERTO Quando a lei estabelece uma série de regras para a prática de um ato, mas deixa certa dose de prerrogativas à autoridade, que poderá optar por um entre vários caminhos igualmente válidos, diz-se que há discricionariedade.No entanto, não existe poder discricionário absoluto, pois sempre a lei fixará os limites de atuação, dentro dos quais deve o agente atuar, sob pena de prática de desvio ou excesso de poder.Dentro dos elementos do ato administrativo (competência, finalidade, forma, motivo e objeto), somente estão na esfera da opção do administrador os dois últimos, ou seja, o motivo e o objeto, quando diante de um ato discricionário.Nesse caso, cabe à Administração Pública, no exercício da discricionariedade, a liberdade na escolha da conveniência e oportunidade para realização do ato. A essa dupla “conveniência + oportunidade” chama-se mérito administrativo.
  • Alguém poderia me explicar o item II?II. O objeto é o efeito jurídico imediato que o ato produz.
  • Daniel, vamos ver se te ajudo:

    II - O objeto é o efeito jurídico imediato que o ato produz.

    O objeto do ato administrativo é a própria alteração no mundo jurídico que o ato provoca.

    O objeto do ato de exoneração é a própria exoneração. Ou seja o efeito jurídico provocado pela exoneração seria a dispensa do servidor que anteriormente ocupava o cargo em comissão.

  • Alguém poderia comentar o item III. Na minha opinião está correto.
  • O Item 3 está corretissímo, conforme já comentado pelo companheiro Anderson.
    A margem para discricionariedade de atuação da Administração na prática do ato administrativo depende do espaço que a lei deixar para que a administração aja com tal discricionariedade.
  • Não existe em todos os atos administrativos, mas somente naqueles que impõem uma obrigação, a exemplo do poder de polícia. 
    Item I - nos atos enunciativos ( certidões, atestados, pareceres) e nos que conferirem direitos aos administrados (licença, autorização, permissão) NÃO existe imperatividade.

  • A alternativa III está incorreta: Lacuna na lei só serve para liberar os atos dos particulares, já a administração só poder fazer o que a lei permite. Portanto a discricionariedade só é permitida ao poder público quando a própria lei assim o define. Os espaços deixados por esta não é fonte da discricionariedade.

    Abração.
  • O item III está INCORRETO: A palavra "só" é o que o torna errado. Pois além da discricionariedade existir nos espaços deixados pela lei (espaço no sentido de que a lei expressamente dá a Adm liberdade para atuar dentro de certos limites), também existe quanto aos conceitos jurídicos indeterminados utilizados pela lei.
  • Correto a letra B!!!

    Comentários do Professor Seano'neal:

    Item I – CORRETO. Vimos que atos enunciativos (meros atos administrativos) e negociais (p.ex.: permissão, licença, autorização) não são imperativos, daí a correção do quesito.
    Item II – CORRETO. O objeto é o efeito jurídico imediato que o ato administrativo produz, logo, correto o quesito.
    Item III – INCORRETO. A fonte da discricionariedade é, de fato, a lei, a atuação fora dos limites da lei é arbitrariedade. No entanto, a discricionariedade não decorre só dos espaços deixados pela lei. A discricionariedade é a prerrogativa oferecida pela lei, de forma expressa (determinada) ou implícita (indeterminada, nos espaços), daí a incorreção do item.
    Item IV – CORRETO. Por exemplo, temos ciência de que a licença é um ato negocial, vinculado, e unilateral. No entanto, para que os particulares possam dirigir, por exemplo, devem cumprir as condições impostas pelo Estado (exames médicos, psicotécnico, prova escrita, prova prática). Depois de cumpridas essas etapas, o particular tem direito subjetivo à concessão da licença para dirigir.
    Item V – INCORRETO. Dois são os erros. O primeiro é que o Estado, enquanto juiz, não pode nunca revogar atos administrativos. O segundo é que a retirada, por revogação, deve-se à conveniência e à oportunidade e não por ilegalidade.

  • Olá,

    Gostaria de embasar o conceito de Discricionaridade, quando referido a CONCEITOS JURÍDICOS INDETERMINADOS (citados pelos colegas acima).

    Segundo Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo, no livro Direito Administrativo Descomplicado, conceituam que a doutrina mais moderna entende que a discricionaridade também existe quando conceitos jurídicos indeterminados são usados na descrição do motivo que enseja a prática do ato administrativo.

    "Exemplificam, que há discricionaridade, ou possibilidade de atuação discricionária do agente público, na aplicação das leis que utilizam conceitos indeterminados - tais como "boa-fé", "conduta escandalosa" -, quando, em caso concreto, o agente se depara com situações em que não existe possibilidade de afirmar, com certeza, a ocorrencia ou não do enquadramento do fato no conteúdo da norma. Nessas situações, a administração, determinará a possibilidade de atuação juridicamente legítima mais oportuna e conveniente."

    TENHAM FÉ EM DEUS, a VITÓRIA CHEGARÁ!
  • Achei o item III mal-feito. Somos obrigados a interpretar ´´nos espacos deixados por esta´´ como enunciados de forma explicita na lei.

    Podemos fazer leitura diversa do item, entendendo que este afirma que a lacuna na lei eh que predispoe a discricionariedade. Assim, o item seria incorreto.
  • Concordo com o colega acima. Questão maldosa. Mas, a ESAF está cheia de questões desse tipo. O jeito é se preparar para resolvê-las... :S
  • I. CORRETO - A imperatividade não existe em todos os atos administrativos, não se aplicando a atos enunciativos. ATOS DECLARATÓRIOS NÃO POSSUEM O ATRIBUTO DA IMPERATIVIDADE, POIS APENAS ATESTAM OU CERTIFICAM UM FATO OU EMITEM UMA OPINIÃO.



    II. CORRETO - O objeto é o efeito jurídico imediato que o ato produz. OU SEJA, O CONTEÚDO DO ATO, O RESULTADO PRÁTICO E IMEDIATO PRETENDIDO AO SER EXPEDIDO. 



    III. CORRETO - A fonte da discricionariedade é a própria lei: aquela só existe nos espaços deixados por esta. COM BASE NO PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE.



    IV. CORRETO - Os atos administrativos negociais contêm uma declaração de vontade da Administração apta a deferir certa faculdade ao particular, nas condições impostas pelo Poder Público.  DECLARAÇÃO DE VONTADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COM A PRETENSÃO DO PARTICULAR. EX.: AUTORIZAÇÃO, LICENÇA...



    V. ERRADO - A revogação do ato administrativo pode ser feita pelo Judiciário e pela Administração, quando o administrado praticar ato contrário à lei. O CORRETO SERIA ANULAÇÃO E NÃO REVOGAÇÃO, POIS ESTA SOMENTE PODE SER FEITA PELA ADMINISTRAÇÃO E DECORRE DE MÉRITO ADMINISTRATIVO, OU SEJA, CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.




    GABARITO ''B''

  • a autotutela q anula e revoga. O judiciario apenas ANULA!

  • Vi que a primeira tava certa e fui seco na C, que BURRO!!! ainda bem q nas provas eu nao faço dessas kkkk


ID
125536
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Marque a opção correta, nos termos do disposto na Lei n. 4.717/65.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 4.717, DE 29 DE JUNHO DE 1965.Art. 1º Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista (Constituição, art. 141, § 38), de sociedades mútuas de seguro nas quais a União represente os segurados ausentes, de empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita ânua, de empresas incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas pelos cofres públicos. § 1º Consideram-se patrimônio público, para os fins referidos neste artigo, os bens e direitos de valor econômico, artístico, estético ou histórico. § 1º - Consideram-se patrimônio público para os fins referidos neste artigo, os bens e direitos de valor econômico, artístico, estético, histórico ou turístico. (Redação dada pela Lei nº 6.513, de 1977)
  • ASSERTIVA D

    Lei n.º 4.717/65 Art.1º, §1.º Consideram-se patrimônio público para os fins referidos neste artigo, os bens e direitos de valor econômico, 
    artístico, estético, histórico ou turístico.

    Questões erradas:

    a) São nulos os atos lesivos ao patrimônio dos Municípios quando há
    inexistência dos motivos que se verifica quando ocorre omissão ou observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato. (esta, refere-se ao vício de forma).

    b) A sentença que, julgando procedente a ação popular, decretar a invalidade do ato impugnado, condenará ao pagamento de perdas e danos os responsáveis pela sua prática, não atingindo os beneficiários dele.

    c) O desvio de finalidade acarreta a nulidade de ato lesivo ao patrimônio dos Municípios (correto) e ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo. (esta última parte, se refere à ilegalidade do objeto).

    d) Correta, conforme explicitado acima.

    e)
    São nulos os contratos celebrados pelo Município em que ocorra empréstimo concedido pelo Banco Central e o valor dos bens dados em garantia, na época da operação, for superior ao da avaliação.
  • a) Incorreta: a alternativa misturou os conceitos de vício de forma e de inexistência dos motivos.
    Art. 2º, parágrafo único, “b” e “d”:
    O vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato;
    A inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido;
     
    b) Incorreta: a alternativa diz que a condenação ao pagamento de perdas e danos NÃO atinge os beneficiários, sendo que atinge. 
    Art. 11. A sentença que, julgando procedente a ação popular, decretar a invalidade do ato impugnado, condenará ao pagamento de perdas e danos os responsáveis pela sua prática e os beneficiários dele, ressalvada a ação regressiva contra os funcionários causadores de dano, quando incorrerem em culpa.
     
    c) Incorreta: a alternativa misturou os conceitos de ilegalidade do objeto e de desvio de finalidade
    Art. 2º, parágrafo único, “c” e “e”:
    A ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo;
    O desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.
     
    d) Correta: Os bens e direitos de valor estético são considerados patrimônio público.
    Art. 1º § 1º - Consideram-se patrimônio público para os fins referidos neste artigo, os bens e direitos de valor econômico, artístico, estético, histórico ou turístico.
     
    e) Incorreta: a alternativa diz que quando o valor dos bens dados em garantia for superior ao da avaliação, sendo que o correto é quando for inferior.
    Art. 4º São também nulos os seguintes atos ou contratos, praticados ou celebrados por quaisquer das pessoas ou entidades referidas no art. 1º.
      VIII - O empréstimo concedido pelo Banco Central da República, quando:
    b) o valor dos bens dados em garantia, na época da operação, for inferior ao da avaliação.
     
    Fonte: Lei 4717/65 

ID
125539
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A teor do disposto na Lei n. 8.666/93, analise os itens a seguir e marque a opção correta.

I. Os contratos fi rmados com a Administração Pública são intuitu personae, não admitindo quaisquer espécie de subcontratação.
II. A licitação destina-se também a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração e será processada e julgada em estrita conformidade, entre outros princípios, com os princípios da razoabilidade e competitividade, expressamente previstos na Lei n. 8.666/93.
III. A Lei n. 8.666/93 prevê as seguintes modalidades de licitação: concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão e pregão.
IV. Na modalidade concurso, o julgamento deve ser feito por comissão especial que detenha conhecimento especializado, não havendo necessidade de ser composta por servidores públicos.

Alternativas
Comentários
  • I) ERRADA. O contrato administrativo deve ser firmado intuito personae, ou seja, o contratado pessoa física ou jurídica deve executar pessoalmente o objeto do contrato, não podendo subcontratar, SALVO QUANDO, sem prejuízos de responsabilidades legais e contratuais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração, confrome previsto no art.72 da Lei de Licitações.II)CERTA A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.( Art. 3º da Lei de Licitações).Entende-se os princípio da razoabilidade e proporcionalidade, como princípios correlatos.III)ERRADA.A Lei de licitações apenas prevê 5 modalidades, são elas: concorrência, tomada de preço, convite e leilão.O pregão não está previsto nessa lei, mas sim na LEI 10.520/2002.IV)CERTA No caso de concurso, o julgamento será feito por uma comissão especial integrada por pessoas de reputação ilibada e reconhecido conhecimento da matéria em exame, servidores públicos ou não.( art.51,§ 5 da Lei de Licitações)
  • COMPLEMENTANDO OS COMENTÁRIOS COM REFERÊNCIA AOS ITENS I E III:I) A regra segundo o qual os contratos administrativos são celebrados intuitu persoane NÃO É ABSOLUTA, pois a Lei 8.666/93 prevê a possibilidade de SUBCONTRATAÇÃO PARCIAL, contanto que esta seja prevista no edital e no contrato e q seja autorizada, em cada caso, pela Administração, q deve estabelecer limites das partes do objeto do contatro cuja execução poderá ser subcontratada.de acordo com o Art. 72 da referida legislação.O Art. 13, Parág. 3º estabelece uma vedação absoluta à subcontratação, no caso da empresa de prestação de serviços técnicos especializados fiará obrigada a garabtir q os integrantes do seu corpo técnico REALIZEM PESSOAL E DIRETAMENTE os serviços objeto do contrato.III) O pregão é uma sexta modalidade de licitação, instituída a par das cinco arroladas no art. 22 da 8.666/93 pela MP 2.026/00. Durante a vigÊncia desta MP que foi 18 x editada, o pregão constituía modalidade de licitação SOMENTE aplicável no âmbito da União Federal.A Lei 10.520/02, expressamente estendeu o pregão a TODAS as esferas da Federação.Fonte: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo Dir. Adm. Descomplicado
  • O item II também está incorreto, uma vez que usa a palavra " expressamente". Sabemos que estes princípios estão implícitos mas não expressos. Porém os ítens I e III estão mais incorretos, como já mencionado pelos comentaristas acima.
  • LEMBREM-SE : para as más línguas, o significado de ESAF É : ERRAMOS SEM ADMITIR E F..-SE !!!!!SE fosse prova do tipo : acerta quem decorou a lei: a alternativa II estaria errada. Mas se você verificar nas doutrinas, existem outros princípios que estão na Lei de Licitações, entre eles o da competitividade e o da padronização.O da razoabilidade, eu realmente ainda não achei.De qualquer forma, ESAF é ESAF !!Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.COMPETITIVIDADE :I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato;PRINCÍPIOS DA PADRONIZAÇÃOArt. 15. As compras, sempre que possível, deverão:I - atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas;
  • Klaus, a modalidade de licitação concurso NÃO SE CONFUNDE com concurso público! São coisas distintas!

    A modalidade de licitação serve para a escolha de serviços técnicos, científicos ou artísticos, mediante o pagamento de prêmio ou remuneração ao vencedor conforme critérios constantes de edital.
    Além disso, a escolha do vencedor da licitação será feita por uma comissão especial formada por profissionais da área de reputação ilibada, servidores ou não.

    Bons estudos!
  • Luciana,

    O Klaus está "zoando".
    Ele tem essa particularidade de fazer os comentários de forma bem humorada.

    Abs,

    Alexandre
  • Quando você diz de forma bem humorada você quer dizer de forma bem idiota né???
    Não sei qual a graça de ficar atrapalhando o site com esse tipo de comentário.
  • Embora eu concorde com o primeiro comentário, é uma questão nula, visto que somente a assertiva IV está correta!

    A incorreção da assertiva II está no "expressamente"! 
    Mas uma coisa é certa: a assertiva I e a III estão ABSURDAMENTE ERRADAS, já que é possível a subcontratação nos moldes do art. 72 e o pregão não consta no rol do art. 22 (e não há menção em nenhum dispositivo da lei sobre pregão).

    Se eu dependesse dessa questão, eu iria até na Justiça!
  • Pessoal,
    permitam que eu discorde!
    O artigo 3° da Lei 8666 fala expressamente que a Licitação:
    "(...) será julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos."
    Ou seja, de forma direta ela diz que os principios relacionados aos básicos serão importantes para o processo e julgamento das propostas.
    Assim a alternativa II está corretíssima!
     

  • Honestamente, acertei a questão imaginando que a assertiva II estava correta por alguma interpretação estúpida da ESAF. E de fato assim aconteceu. Sinal que pelo menos a repetição das questões da ESAF estão servindo para me preparar para estes posicionamentos toscos desta banca tosca que não admite seus erros. De fato, a assertiva II é incorreta. É uma questão de semântica da utilização palavra expresso. O que está expresso, está escrito de forma clara, categórica, não está implícito pela interpretação do artigo ou porque o artigo diz expressamente e você vai interpretar que este princípio está expresso. Se você afirmar que a legalidade é um princípio expresso da 8666, correto. Agora, no caso em voga, o princípio elencado simplesmente não está expressamente, previsto na lei, de modo literal e claro. Existe, mas é uma criação jurisprudencial/doutrinária. Enfim pessoal, ESAF é isso. Tem que se preparar para este tipo de questão mal feita, estúpida. E como já dito, eles não admitem os próprios erros. Paciência.
    No que tange as outras assertivas, está correto o gabarito.
  • ALTERNATIVA CArt. 3º - A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para aadministração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos
    	Art. 22. São modalidades de licitação:
    I - concorrência;
    II - tomada de preços;
    III - convite;
    IV - concurso;
    V - leilão.Pregão não está previsto
    Por eliminação: as outras duas estão certas, sendo II e III erradas.

ID
125542
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

À luz da doutrina e jurisprudência dos crimes praticados por servidores públicos contra a Administração Pública, julgue as afi rmações abaixo relativas a prevaricação, peculato e advocacia administrativa, no que se refere à classifi cação dos crimes funcionais em próprios e impróprios:

I. A prevaricação é crime funcional próprio.
II. O peculato é crime funcional impróprio.
III. A advocacia administrativa é crime funcional próprio.
IV. No crime funcional próprio, o delito só pode ser praticado por funcionário público, sob pena de atipicidade absoluta (o fato torna-se atípico).

Alternativas
Comentários
  • Conforme resposta do professor JULIO MARQUETI, retirada do , em 09/05/2010:Caro concurseiro, todos os crimes mencionados na questão são crimes PRÓPRIOS, pois exigem uma qualidade especial do sujeito ativo: ser funcionário público. Como tal qualidade é ser funcionário público, diz-se que o crime é FUNCIONAL. Portanto, o crime funcional é uma ESPÉCIE de crime próprio.No entanto, dentre os crimes funcionais há aqueles em que a ausência da condição de funcionário público no caso concreto leva à absoluta atipicidade da conduta - NÃO há qualquer crime. É o que ocorre com a prevaricação e a advocacia administrativa. Assim, são conhecidos como crimes funcionais próprios. Noutros crimes funcionais, por sua vez, a ausência da qualidade especial do sujeito (Funcionário Público) no caso concreto leva à INEXISTÊNCIA do crime funcional, caracterizando a conduta UM OUTRO CRIME (atipicidade RELATIVA).É o que se dá no caso do peculado, ocasião em que não há peculato por falta da condição especial para ser crime de apropriação indébita (artigo 168 do CP) ou furto (artigo 155 do CP). Assim, o peculato pode ser considera crime funcional impróprio.Portanto, corretos todos os itens.
  • Crime Funcional -> é aquele praticado por quem está investindo em função pública contra a administração.

    os crimes funcionais são próprios ou impróprio

    Crimes funcionais próprios -> se não for cometido por funcionário público, o crime se torna atípico. Ex.: advocacia administrativa, se praticado por alguém que não é funcionário público o ato de Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública não é crime, então, advocacia administrativa é um crime funcional próprio.

    Crimes funcionais impróprios -> por sua vez, se o crime não for cometido por funcionado público, mesmo assim é um crime típico, não funcional, mas comum. Ex.: 
    opriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio -> é crime de peculado, no entanto, se não for praticado por servidor público se torna o crime de apropriação indébita.

    Ou seja, a principal diferença entre crimes funcionais próprio e impróprio, é que o segundo possui um crime comum correspondente quando não praticado por funcionário público, já o primeiro não há.
  • Hum, acho que entendi:
    Existem os CRIMES PRÓPRIOS, que são aqueles que exigem uma qualidade especial do sujeito ativo: no caso, ser funcionário público.
    Assim, o crime funcional é uma espécie de crime próprio.
    Por sua vez, temos:
    • CRIMES FUNCIONAIS PRÓPRIOS– se o crime não for cometido por funcionário público, o fato se torna atípico.
    • CRIMES FUNCIONAIS IMPRÓPRIOS– mesmo que o crime não tenha sido cometido por funcionado público, apesar de não ser um crime funcional, sua conduta é típica, caracterizando um outro crime comum (ou seja, temos uma atipicidade relativa).
    Obrigado pelos ensinamentos, dessa eu não sabia...
  • muito bom os comentários, não tinha atentado para esses detalhes!


  • muito bom os comentários, não tinha atentado para esses detalhes!


  • Esaf sempre com questões TOPS...E olhe que faz tempo essa questão! Muito boa mesmo..Cespe tbm fez perguntas assim!
  • Peculato culposo é crime funcional próprio. 

     

    "O peculato culposo nunca pode contar com a intencionalidade do agente – caso contrário, torna-se impróprio. Mesmo assim, responde diretamente por sua negligência, imprudência ou imperícia, de acordo com o dano possibilitado por seus atos. Neste caso, é importante compreender o momento em que o crime de peculato culposo é consumado. Os atos de imprudência, imperícia ou negligência, por si só, não representam o ilícito. Este só ocorre quando a ação dolosa de terceiro – seja agente público ou não – gera o dano. Em outras palavras, a consumação do peculato culposo ocorre junto à execução do crime que só foi possibilitado pela ação culposa do agente público."


ID
125545
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Analise as assertivas abaixo a respeito da Lei n. 8.137/90, que trata dos crimes contra a Ordem Tributária, indicando a assertiva incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Ao que tudo indica, a ESAF pisou na bola feio nessa questão.

    Veja-se que o gabarito coloca como incorreta a alternativa D, qual seja: Há delitos nesta lei que admitem a modalidade culposa. Logo conclui-se pelo gabartio que não existiria essa modalidade, no entanto, há crime culposo sim, não contra a ordem tributária, mas contra as relaç~poes de consumo.

    No entanto a questão afirma NESSA LEI. Ora na lei há sim a modalidade culposa, consoante artigos abaixo enunciados:

    Art. 7° Constitui crime contra as relações de consumo:

            II - vender ou expor à venda mercadoria cuja embalagem, tipo, especificação, peso ou composição esteja em desacordo com as prescrições legais, ou que não corresponda à respectiva classificação oficial;

            III - misturar gêneros e mercadorias de espécies diferentes, para vendê-los ou expô-los à venda como puros; misturar gêneros e mercadorias de qualidades desiguais para vendê-los ou expô-los à venda por preço estabelecido para os demais mais alto custo;

    (...)

     IX - vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima ou mercadoria, em condições impróprias ao consumo;

     Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II, III e IX pune-se a modalidade culposa, reduzindo-se a pena e a detenção de 1/3 (um terço) ou a de multa à quinta parte.

  • Complementando o comentário do ANDERSON...

    A ESAF realmente pisou feito nesse gabarito, porque a letra E está errada, já que nos crimes COMETIDOS EM QUADRILHA OU COAUTORIA contra a ordem tributária há a redução de pena (1/3 a 2/3) se o agente (COAUTOR ou PARTÍCIPE) confessar espontaneamente toda a trama delituosa para a autoridade policial ou judicial.

    Fiquem com Deus e bons estudos!

  • Os crimes contra a Ordem Tributária NÃO são admitidos na modalidade culposa!!!
    O Art 7º, trata dos Crimes Contra a Economia e as Relações de Consumo.
    Nesses crimes sim é admitido a modalidade culposa em 3 incisos!!!!!
    Isso é cobrado com frequencia!!

  • Acredito que o erro da alternativa D esteja no fato de que existe apenas 1 crime (a alternativa fala em crimes) punível com a modalidade culposa, qual seja, o crime contra as relações de consumo (art 7). O que ocorre é que esse crime possui várias hipóteses, mas estas não constituem outros crimes. Isso fica bem claro no Parágrafo único: "Nas hipóteses dos incisos II, III e IX pune-se a modalidade culposa, reduzindo-se a pena e a detenção de 1/3 (um terço) ou a de multa à quinta parte".
  • Estão reclamando com razão.

    A lei 8.137/90 trata de crimes contra a ordem tributária, além de tutelar a ordem econômica e as relações de consumo.
    Vejamos o enunciado e o item correto:

    Analise as assertivas abaixo a respeito da Lei n. 8.137/90, que trata dos crimes contra a Ordem Tributária (aqui foi feito o vacilo), indicando a assertiva incorreta.

    d) Há delitos nesta lei que admitem a modalidade culposa

    De fato, na lei mencionada, há delitos que admitem a modalidade culposa. Não tem erro e nem viagem.
    Pelo princípio básico do "se atenha ao que a questão diz, não queira ser mais esperto que a prova", este item não é propriamente o mais adequado.

    Eu o marquei tão somente pela constância de que o tema é cobrado (daí a importância de resolver questões no estudo pra não ser vitimado nessas hipóteses em que nem sempre a questão é anulada), levando ao entendimento de que o enunciado tratava da parte da lei sobre os crimes contra a ordem tributária.

    Contanto, o correto seria o enunciado ser apenas "Dos crimes contra a ordem tributária, indique a assertiva incorreta", pois tais crimes são parte da lei, não admitem modalidade culposa, mas a lei também trata de outros temas, conforme esclarecido.
  • Olá, pessoal!

    Essa questão foi anulada pela organizadora.


    Bons estudos!

ID
125548
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O processo histórico de formação do espaço do Rio Grande do Norte teve por base duas frentes de ocupação: uma sertaneja e outra litorânea.
No século XVIII, a produção do espaço sertanejo esteve associada à:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.
    Segundo Sérgui Luiz Bezerra Trindade (História do Rio Grande do Norte):
    " A seca de 1844-1846 foi possivelmente a de maior impacto sobre a estrutura econômica e social do Rio Grande do Norte, pois forçou a migração de grandes contingentes populacionais do campo para as vilas e cidades, principalmente as litorâneas. Do ponto de vista econômico, mostrou a fragilidade em que se assentava a pecuária bovina, levando “a uma valorização da agricultura, ou seja, ‘mostrou a instabilidade da riqueza do gado e convenceu a muitos da necessidade de formar estabelecimentos agrícolas mais sólidos’”, ponto de vista defendido pelo presidente da província alguns anos depois. Tendo em vista os efeitos da seca serem menos sentidos na região, foi na faixa litorânea que, num primeiro momento, a agricultura recebeu um maior impulso, principalmente com a expansão do cultivo da cana-de-açúcar (MONTEIRO, 2000, p. 127-128). Mas foi o algodão o produto que incrementou, a partir da segunda metade do século XIX, a economia norte-rio-grandense. Apesar das constantes secas (foram nove grandes secas no século XIX), a produção algodoeira do Rio Grande do Norte teve um aumento considerável. Nos anos 1860, a lavoura do algodão passou a da cana-de-açúcar. Em pouco mais de 20 anos, a produção de algodão cresceu mais de quinze vezes. Contribuiu para isso algumas inovações tecnológicas, a Guerra da Secessão (Estados Unidos), o surto de desenvolvimento industrial brasileiro e o aumento da área plantada (Seridó). Segundo Medeiros (1973, p. 93), plantado no Seridó, o algodão mocó também foi um dos impulsionadores da economia norte-rio-grandense, pela larga aceitação de sua fibra longa. Até 1865, superou as exportações dos outros produtos, porque o preço alcançou cifras astronômicas, conseqüência do fechamento das fontes norte-americanas em plena guerra de Secessão e a grande procura na Inglaterra no momento da “cotton famine”, oriunda da segunda fase da revolução industrial. Ilustra a procura dos mercados brasileiros de algodão, o fato narrado por Luiz Agassiz de que em Paris, por ocasião da Exposição Universal, o Brasil recebeu um prêmio especial por ter abastecido largamente o mercado europeu. Nesta contribuição, o Rio Grande do Norte, em 1865, arrecadou pela exportação na ordem de 270.5000$000. O algodão, diz Cascudo (1984, p. 386-387), cresceu baseado única e exclusivamente na vontade do pequeno produtor. Foram vários os senhores de engenho que abandonaram a plantação da cana-de-açúcar para se dedicarem à produção algodoeira. Mas a cultura algodoeira continuou sendo mais uma atividade de pequenos produtores.
  • Pecuaria  bovina, agricultura de subsistência, e produção d ealgodão voltada para o mercado externo. Letra C

  • E) Produção mineral no seridó iniciou-se a partir do século XIX, em razão da II Guerra Mundial. 

  • O cultivo da cana ocorre no litoral.

  • Cultivo de Cana de açucar ocorreu principalmente no litoral e a a parte mineral apenas veio a ser explorada de fato a partir do século XIX


ID
125551
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O tipo climático predominante na região seridó do Rio Grande do Norte é o semi-árido. São características desse tipo climático:

Alternativas
Comentários
  • Olá, pessoal!

    Essa questão foi anulada pela organizadora.


    Bons estudos!
  • De qualquer forma, o clima semi-árido é caracerizado pelas altas temperaturas, baixa amplitude térmica e baixos índices pluviométricos.

  • Gostaria de saber o porquê dessa questão ter sido anulada. De todo modo, também marcaria a letra "C", Helton Tadeu

  • clima semiárido é um tipo de clima caracterizado pela baixa umidade e pouco volume pluviométrico. Na classificação mundial do clima, o clima semiárido é aquele que apresenta precipitação de chuvas média entre 200 mm e 400 mm.

  • Amplitude térmica é a diferença entre a temperatura máxima e a temperatura mínima registradas num determinado período de tempo. Aqui, a temperatura é quase que constante o ano todo, por isso a amplitude é baixa.


ID
125554
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A usina Termoaçu, localizada no município de Alto do Rodrigues, destaca-se como investimento fundamental para o (a)

Alternativas
Comentários
  • O Projeto polo Gas-Sal, localizado em Macau, utilizara a energia produzida na Termoacu para, aproveitando o sal, petroleo, calcareo e gas-natural, para a producao de ceramica.
  • Termoaçu, é uma usina termoelétrica brasileira localizada em Alto do Rodrigues, na região do Vale do Açu, no estado do Rio Grande do Norte.

    É um ativo de co-geração, produzindo energia elétrica e vapor de água, utilizado na extração de petróleo na região. Utiliza gás natural como combustível.


ID
125557
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Nos anos de 1990, com o objetivo de dinamizar e promover o turismo na região Nordeste do Brasil, foi implementado o Programa de desenvolvimento turístico no Nordeste - PRODETUR. No litoral potiguar, esse programa foi operacionalizado em duas fases: Prodetur I e Prodetur II. No Prodetur I foi, então, institucionalizado e implementado o Programa:

Alternativas
Comentários
  • O Pólo Costa das Dunas contempla 18 municípios, beneficiando mais de 1,1 milhão de pessoas, que correspondem à população residente. Abrange todo o litoral oriental e parte do litoral norte do Estado, estendendo-se por cerca de 200 km, costeando o Oceano Atlântico.

  • Letra  D, polo  costa das Dunasresponsável por  contemplar 28 municípios, programa considerado muito eficaz.

  • Os Programas Regionais de Desenvolvimento do Turismo (PRODETUR) buscam organizar as intervenções públicas para o desenvolvimento da atividade turística, através de prévios processos de planejamento das regiões turísticas. A partir do planejamento das áreas turísticas prioritárias são propostas intervenções públicas a serem implantadas de forma que o turismo venha a constituir uma verdadeira alternativa econômica geradora de emprego e renda principalmente para a população local.

    Polo Costa Branca é o jargão turístico dado a uma região no estado do Rio Grande do Norte. Essa região se localiza no centro e oeste do estado e possui uma geografia plana. Seu nome é uma referência as paisagens locais, com a predominância das dunas e de salinas com imensos morros brancos. Baseia-se no turismo de massa, e também no turismo histórico. De um lado, há a vegetação da caatinga, repleta de xique-xiques e juremas, e do outro, o mar, dunas multicoloridas, falésias e quilômetros de praias praticamente desertas.

  • O litoral do Rio Grande do Norte e o PRODETUR/NE I

    Os principais resultados para o Rio Grande do Norte, como efeitos do PRODETUR/NE I, começa ainda em 1999 com a pavimentação, urbanização e implantação de parte da rede de esgotamento sanitário na Praia de Ponta Negra, localizado em bairro de mesmo nome em Natal e melhoria viária conhecida como Rota do Sol.

    O Pólo Costa das Dunas

    Contempla 18 municípios, beneficiando mais de 1,1 milhão de pessoas, que correspondem à população residente. Abrange todo o litoral oriental e parte do litoral norte do Estado, estendendo-se por cerca de 200 km, costeando o Oceano Atlântico.
    A Área de Planejamento consiste dos seguintes municípios: Arez, Baía Formosa, Canguaretama, Ceará-Mirim, Extremoz, Macaíba, Maxaranguape, Natal, Nísia Floresta, Parnamirim, Pedra Grande, São Gonçalo do Amarante, São José do Mipibu, São Miguel do Gostoso, Senador Georgino Avelino, Rio do Fogo, Tibau do Sul e Touros.
    O fluxo turístico concentra-se principalmente na faixa litorânea ao sul da capital, com presença marcante de praias, dunas, lagoas, importantes reservas de Mata Atlântica do Estado (Baía Formosa, Natal e Tibau do Sul) e falésias. Na costa litorânea norte, abundam recifes de corais, compostos de crostas de algas e esqueletos de animais que vivem em colônias, grandes dunas fixas e móveis, belas lagoas e praias exuberantes. Este pólo também concentra um grande número de atrações culturais que contam um pouco da rica história do Rio Grande do Norte.
    Como oportunidades de investimentos, destacam-se: hotelaria, restaurantes, bares e similares, casas de espetáculos, esportes náuticos, camping, turismo ecológico e serviços diversos, particularmente ligados à produção e comercialização de artesanato.

     

    Fonte: www.cchla.ufrn.br/rmnatal/relatorio/finalimobiliarioturisticomai09.pdf

  • d)

    Pólo Costa das Dunas

  • Pólos Turísticos do RN:

     

    Pólo Costa das Dunas:

    Porta de entrada do estado, localizado no litoral oriental, onde o azul do mar e o brilho do sol dão boas-vindas aos visitantes, que se encantam pelas belezas das praias, lagoas, falésias, dunas e o maior cajueiro do mundo.

     

    Pólo Costa Branca:

    O Pólo Costa Branca é marcado por um incrível contraste: de um lado, a vegetação caatinga, repleta de xique-xiques e juremas. Do outro, o mar, dunas multicoloridas, falésias e quilômetros de praias praticamente desertas.

     

    Pólo Seridó:

    Localizado ao sul do estado, o Pólo Seridó é constituído por ecossistemas naturais e possui uma vegetação única no planeta: a caatinga. Faz parte do Nordeste semi-árido e abrange importantes sítios arqueológicos, que registram a presença do homem pré-histórico, através de enigmáticas inscrições rupestres.

     

    Pólo Serrano:

    O clima ameno de suas cidades, que varia entre 16º a 22º, é uma das principais características dos destinos que compõem o Pólo Serrano. Situado no semi-árido nordestino, o Pólo Serrano é a atração dos adeptos do ecoturismo, pela geografia favorecida com montanhas e grutas.

     

    Pólo Agreste-Trairí:

    O Pólo Agreste/Trairí encanta pela beleza deste pedaço de Sertão Nordestino, excelente para a prática do turismo de aventura pelas suas serras, rochas e lajedos.

     

    Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Polos_tur%C3%ADsticos_do_Rio_Grande_do_Norte

     

     


ID
125560
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A Região Metropolitana de Natal apresenta-se como um dos espaços de maior dinamismo econômico no Rio Grande do Norte. É formada pelos municípios de Natal, Parnamirim, Nísia Floresta, São José de Mipibu, Monte Alegre, Macaíba, São Gonçalo do Amarante, Ceará Mirim e Extremoz, sendo um dos espaços de maior concentração de população.

Ainda sobre a Região Metropolitana de Natal, podemos afi rmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra A, existe uma   diferença acentuada  no processo de urbanização dos municipios que fazem parte da região.

  • A. Do ponto de vista da urbanização, apresenta uma acentuada diferença, pois a população rural de alguns municípios é superior à população urbana. 

    c. Em Parnamirim o setor que mais cresce é o terciário, e em Extremoz o secundário.  

    d. O destaque é Natal. 

    e. Nísia Floresta se destaca pela carnicicultura e em São José do Mipibu, a prestação de serviços. 


ID
125563
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Durante uma prova de matemática, Joãozinho faz uma pergunta para a professora. Mariazinha — que precisa obter nota alta e, portanto, qualquer informação na hora da prova lhe será muito valiosa —, não escutou a pergunta de Joãozinho. Contudo, ela ouviu quando a professora respondeu para Joãozinho afi rmando que: se X ≠ 2, então Y = 3. Sabendo que a professora sempre fala a verdade, então Mariazinha conclui corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • A = X diferente de 2
    B = y igual 3

    É só sabe a igualdade que "Se A -> B" é a mesma coisa de ~A + B.

    Logo, X =2 + Y=3
  • RESPOSTA LETRA C
    O item se refere basicamente a equivalencias lógicas.
    TABELA DE EQUIVALENCIAS LÓGICAS
    A --> B   =   ~B ---> ~A
    A --> B   =   ~A v B
    ~(~A)     = A
    A e ( B v C ) = (A e B) v (A e C)
    A v ( B e C ) = (A v B) e (A v C)
    Para o fazer esta questão usaremos a expressão grifada com verde
    Considere A como " X diferente de 2 " e ~A como " X = 2 "
    B como " Y = 3 "
    Sendo assim fazendo a substituição encontramos como resposta a LETRA C
  • Vamos à resolução.
    X ≠ 2 --> Y = 3
    Quando avaliamos essa sentença condicional, a maneira mais fácil de encontrar uma outra sentença de valor lógico equivale é por meio da negação do consequente. Em outras palavras, uma sentença equivalente à apresentada seria Y ≠ 3 -- > X = 2. No entanto, olhando as alternativas apresentadas, nenhuma mostra essa proposição.
    Dessa maneira, a resposta correta não está sob a forma condicional, permitindo a eliminação das alternativas A,D e E.
    Analisando as alternativas B e C, notamos que a resposta será uma proposição disjuntiva ou conjuntiva.
    Pois voltemos à afirmação inicial:
    X ≠ 2 --> Y = 3
    Uma negação dessa afirmação seria: X ≠ 2 e Y ≠ 3, pois se trata da única situação em que a proposição condicional é negativa. A partir daqui, já poderíamos excluir a alternativa b e assinalar a ALTERNATIVA C.
    Só para acrescentar, poderíamos negar essa última sentença obtida (X ≠ 2 e Y ≠ 3), obtendo uma sentença equivalente à inicial. Para negação uma conjunção, troca-se os valores lógicos das suas componentes e E por OU. Assim, temos:
    ~ (X ≠ 2 e Y ≠ 3) => X = 2 ou Y = 3
  • se X ≠ 2, então Y = 3.

    P ---> Q  = V

    Tabela Verdade

    P ---> Q =  ~P V  Q

    X=2 OU Y=3




  • PROPOSIÇÃO:  X ≠ 2 ➜ Y = 3


    EQUIVALÊNCIA I DA CONDICIONAL:  Y ≠ 3 ➜ X = 2    (inverte e nega)


    EQUIVALÊNCIA II DA CONDICIONAL:  X = 2 ou Y = 3    (nega1ª, matém2ª e troca por ''OU'')



    GABARITO ''C''

  • Gabarito C

     

    Questão Inteligente:

     

    Nessa, o examinador pede uma equivalência;

     

    Equivalência da Condicional são duas:

     

    1. Contrapositiva ( inverte a ordem das proposições e nega tudo);

    2. Neyma ( nega a primeira OU mantém a segunda);

     

    Podemos observar, na questão em apreço, a inexistência da primeira regra, destarte devemos identificar a segunda, corretamente

    identificada na opção C.


ID
125566
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

X, Y e Z são números inteiros. Um deles é par, outro é ímpar, e o outro é negativo. Sabe-se que: ou X é par, ou Z é par; ou X é ímpar, ou Y é negativo; ou Z é negativo, ou Y é negativo; ou Y é ímpar, ou Z é ímpar. Assim:

Alternativas
Comentários
  • 1) PAR (X ou Z) ....  X é par e elimina Z

    2) NEGATIVO (Z ou Y).... ?

    3) IMPAR (Y ou Z).... ?

    4) X é IMPAR OU Y é NEGATIVO.... consideramos X par na 1ª opção, então Y é negativo. Pronto, se Y é negativo, Z será impar, por exclusão.

  • Bom, todas as proposições compostas são formadas por operações que envolvem a disjunção exclusiva.Como o próprio nome diz exclusiva (exclusão) ,vamos considerar duas hipóteses que podem ocorrer. X sendo Par , X sendo impar. Primeiramente representaremos todas as proposições simples
    p: x é par
    q: z é par
    r: y é negativo
    s:z é negativo
    t: y é impar
    Lembrando que o símbolo ~( til) representa a negação da proposição
    Agora representaremos as proposições compostas algebricamente
    1ª:ou X é par, ou Z é par -----  p V- q (Irei representar o conectivo " ou.....ou" por V-
    2ª:ou X é ímpar, ou Y é negativo----- ~p V- r
    3ª:ou Z é negativo, ou Y é negativo -------  s V- r
    4:ou Y é ímpar, ou Z é ímpar ------ t V-  ~q

    Feito isso ..agora voltemos para a análise do problema . Como disse primeiramente vamos considerar X como ímpar ;
    1ª proposição :p V- q  como x é impar por exclusão sabemos que z é par
    2ª proposição: ~p V- r como x é impar consequentemente y é positivo
    3ª proposição:s V- r sabemos que y é positivo logo z é negativo
    4ª proposição:t V-  ~q como z é par consequentemente y é impar

    Se formos considerar X como par, nossos resultados obtidos seriam o oposto do x sendo ímpar
    Logo
    z é impár
    y é negativo
    z é positivo
    y é par

    Pronto! Agora é só analisar as alternativas.
    Alternativa a) Quando x for par Y é par , Logo já eliminamos a alternativa a
    Alternativa b) Quando x for par, y é negativo e z é impar. Alternativa b correta
    Alternativa c) Quando x é impar, y é positivo, Logo alternativa errada
    Alternativa d) A questão não se refere a "positividade de x" Alternativa errada
    Alternativa e) Quando x é impar, y é impar, Logo alternativa errada.

    Não devemos confundir!
    O oposto de Par é impar
    O oposto de Positivo é negativo
    O número 0 é neutro e par

  • para fazer esta questão, como ela não dá nenhuma dica inicial e todas as proposição são iguais (disjunções exclusivas), tem que escolher um elemento para dar um valor para ele, no chute, analisando todas, se não encontrar contradição, provavelmente será está a resposta, mas é bom dar outro chute diferente somente para conferir.

    Disjunções exclusivas é a mais tranquila de todas, um elemento tem que ser verdadeiro e o outro tem que ser falso, não importa a ordem. Se aparecer dois elementos com o mesmo valor lógico (dois V ou dois F), há contradição, então não é a resposta.

    Como vai chutar, para ganhar tempo, não dê um chute vago, escolha um valor que se repete, escolhi o y negativo pq ele é o único. E assim fechou rapidinho e veio a resposta...
    Para conferir, joguei y negativo como falso, logo já apareceu uma contradição... então descartei...
    Para não restar dúvida nenhuma, peguei o x ímpar como v, tb não bateu...
  • Tabela Verdade do " ou .....ou"

    V V F
    V F V    
    F V V

    F F F

    Considera-se a proposição completa dada como verdadeira e assumimos uma das condições dada como V e a outra terá que ser necessariamente falsa para "bater" com a tabela verdade (VF = V e FV = V)


    ou X é par, ou Z é par  (V)

    ou X é ímpar, ou Y é negativo (V)

    ou Z é negativo, ou Y é negativo (V)

    ou Y é ímpar, ou Z é ímpar (V)

    Agora utiliza-se "uma parte" da proposição como V e verifica-se com o auxílio da tabela verdade a condição que faça que a proposição completa seja Verdadeira, sabendo-se que para a porposição completa ser verdadeira tem que "as partes" serem VF ou FV para atender a tabela verdade.


    Assumindo que Z é impar como Verdade :



    ou X é par (V), ou Z é par (F)

    ou X é ímpar (F), ou Y é negativo (V)

    ou Z é negativo (F), ou Y é negativo (V)

    ou Y é ímpar (F), ou Z é ímpar (V)

    Não houve contradição então :

    Z é impar ; X é par ; Y é negativo


    Letra B

    Abraços

  • Questão fácil de disjunção exclusiva, ou seja, ou é uma coisa, ou é outra, não da pra ser as duas coisas ao mesmo tempo.
    Se as duas frases dentro da mesma proposição for verdadeiras ou falsas não vale pois na tabela verdade V e V da F      e     F e F da F quando se trata do conectivo ou ...... ou
    Comece pela última proposição que fica bem fáci. Daí basta fazer tentativa e erro.
    Última proposição atribuindo verdadeira a sua segunda parte: ou Y é ímpar ou Z é ímpar . Coloca que é verdadeiro que Z é ímpar, dessa forma, y é ímpar deve necessariamente ser falso para toda a proposição ser Verdadeira, ok?
    Vamos para a próxima frase que tem alguma informação da qual contém informação que a gente já descobriu:  ou X é par ou Z é par. ( a gente atribuiu anteriormente que Z é impar, entao Z é par, aqui é falso. Como está falso a parte X é par deve necessariamente ser verdadeiro, pois na tabela verdade V com F com o conectivo ou....ou da verdade!
    Próxima frase: ou x é ímpar (a gente já sabe vendo acima que isso é falso), e portanto ou Y é negativo deve ser verdadeiro
    ou Z é negativo (a gente ainda não sabe) ou Y é negativo (que a ente sabe que é verdadeiro entao a primeira parte deve ser falsa).
    Assim, X é par, Y é negativo e Z ímpar.




  • Só que o número negativo também pode ser impar...

  • "Vamos responder essa questão de forma direta:

    Sabendo que a expressão lógica ou...,ou... possui valor lógico verdadeiro quando apnas uma de suas proposições é verdadeira, temos que:

    Ou Z é negativo, ou Y é negativo; aqui temos que X não é negativo

    Ou Y é ímpar, ou Z é ímpar; aqui temos que X não é ímpar.

    Com isso, concluímos que X é par. Assim, temos:

    Ou X é ímpar, ou Y é negativo; concluímos, então, que Y é negativo, sobrando para Z ser ímpar.

    Portanto, resposta letra "b"."

    Créditos do site: http://raciociniologico.50webs.com/ISSNATAL2008/ISSNATAL2008.html#Quest%C3%A3o%2001


ID
125572
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Os seis primeiros termos de uma seqüência de 1500 números são iguais a 2, x, 8, y, p, q, r, s... . Esta seqüência possui uma propriedade bastante interessante, a saber: cada termo, a partir do terceiro (inclusive), é a média aritmética de todos os termos anteriores. Com isso, o último termo dessa seqüência é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Esta questão deve ter sido anulada. A resposta correta seria 8.

  • Tirando a média dos termos, temos x=14  y=8  p=8  q=8  r=8  s=8

    com isso r= 0

    an=2+(1500-1)0

    an=2

    resposta letra d

  • Sabemos que 8 é a média aritmética de x e 2. Portanto:

    2+x / 2 =8  =>  x=14

    Veja que o enunciado nos diz que cada elemento, a partir do terceiro, é a média aritmética de todos os seus antecessores.
    A partir daí acontece uma coisa interessante. A resposta para todos os elementos seguintes será 8. Por quê? Porque quando acrescento um elemento em um conjunto que é exatamente a média aritmética daquele conjunto, a média continua sendo a mesma. Vamos calcular y para mostrar:

    2+14+8 / 3 = y => y=8

    Se formos calcular, p, q, etc, sempre resultará em 8, porque estamos acrescentando no conjunto um número que coincide com a média. Dessa maneira a média não se altera.
    Não temos resposta. Por isso a questão foi anulada.
     
    Juci Melim Junior do Ponto dos Concursos
  • Olá, pessoal!

    Essa questão foi anulada pela organizadora.


    Bons estudos!
  • Questão interessante que envolve, também, as propriedades da média aritmética, creio que o digitador tenha errado na letra B, trocou o "8" por "0"

    Quanto ao comentário da colega Ívna é necessário uma pequena retificação, pois a razão da PA é r = 0 a partir do 3º termo. 
    Dai, a fórmula do An = A1 + (n-1)*r, será a partir do A3. Assim: A1500 = A3 + 1.497 *r => A1500 = A3 = 8 (sem gabarito)

ID
125578
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre o conceito de tributo e sua natureza jurídica, assinale a única opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: letra e

    CTN / Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

    I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

    II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

  • a) INCORRETO, o artigo continua valendo.
    b) INCORRETO, existem restrições, como a anterioridade. Ele se referiu à base de cálculo neste caso
    c) INCORRETO, apesar de muito mal formulada. O Estado não pode tributar ICMS de entorpecentes, por exemplo, apenas a renda auferida com ela, terreno etc.. Assim, a alternativa está bastante imprecisa, pois o Estado de fato não pode tributar atividades criminosas diretamente, apenas por via indireta isso é possível. Mas vamos aceitar, fazer o que...
    d) INCORRETO, é ESTRITAMENTE vinculada à lei
    e) CORRETO, quase a literalidade da lei

  • " A alternativa “a” está incorreta porque a dação em pagamento em bens imóveis é autorizada pelo próprio CTN, art. 156, XI, não sendo incompatível com a definição legal de tributo, pois esta prevê a possibilidade de a prestação tributária ser cumprida mediante algo que pode ser expresso em moeda (o art. 3º do Código afirma que o tributo é prestação pecuniária em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir). Registre-se que esta é a única hipótese em que o CTN prevê diretamente a possibilidade de quitação de tributo com a entrega de algo diferente de dinheiro, não sendo lícito à lei local prever quaisquer outras hipóteses, tendo em vista a reserva de lei complementar nacional para regular a matéria (STF – ADI 1917-DF)"
    Professor Ricardo Alexandre - http://br.groups.yahoo.com/group/estudosjuridicospe/message/207

     

  • Erro da letra B: O município não tem competência para aumentar alíquotas de tributos municipais por meio de decreto. As únicas exceções são de competência da União sobre as alíquotas do II, IE, IPI, IOF, CIDE COMBUSTÍVEIS E ICMS COMBUSTÍVEIS.
  • Comentário aprofundado sobre a letra d:

    É sabido como comentado anteriormente que todo tributo decorre de uma atividade administrativa VINCULADA, ou seja, o lançamento é um poder dever e este sim é vinculado. O tributo (seja ele em qualquer espécie, não pode ser cobrado com discricionariedade, e por isso uma de suas característica é a sua compulsoriedade).

    Isso não deve ser confundido com o fato do imposto ser uma espécie de tributo NÃO VINCULADO, já que aqui o termo não vinculado quer dizer que o fato gerador independe de contraprestação estatal, ou seja, mesmo o estado não fazendo nada, o imposto de IPVA  será cobrado a todos que adquirirem um carro, e ainda assim a receita oriunda desse IPVA não será vinculada a compras de sinalização, por exemplo, e por isso, a máxima conhecida, não vou pagar IPVA pq o asfalto está ruim, está errada, já que o imposto é um tributo não vinculado em seu fato gerador e em sua aplicação de receita.
  • A letra (e) segue o que está na Lei, porém na atual doutrina ela está um pouco defasada, visto que, o que diferencia a CSLL do IRPJ é a destinação da arrecadação.

  • Item C) Errado

    .

    A renda obtida com o tráfico de drogas deve ser tributada, já que o que se tributa é o aumento patrimonial e não o próprio tráfico (STJ REsp 984607 PR ) 

    .

    Tal tributação leva em consideração o princípio do pecúnia non olet, ou seja, dinheiro não cheira. Para o Fisco, pouco importa se os rendimentos são oriundos da atividade ilícita, pois, conforme o art. 118, I, do CTN, a definição legal do fato gerador do tributo é interpretada abstraindo da validade jurídica dos atos praticados pelos contribuintes, bem como da natureza do objeto a ser tributo ou dos seus efeitos. 
    Esse é o entendimento do STF. 

  • Sobre a C, não vejo que foi "mal formulada".

    Oras, o fato gerador para a cobrança do tributo ocorreu: a pessoa auferiu renda!

    Não importa a validade da atividade praticada pelo contribuinte...para o Fisco: "dinheiro não cheira".

  • A) INCORRETA - O crédito tributário, conforme a literalidade do art. 3º do CTN, pode ser extinto em moeda ou cujo valor nela (moeda) se possa exprimir. O que se pode exprimir em moeda? Vem então a LC 104/2001 e inclui o inciso XI ao art. 156 do CTN (hipóteses de extinção do crédito). Portanto, o inciso XI do art. 156 está totalmente compatível com o art. 3º. Ao contrário, o que não se pode é extinguir o crédito tributário mediante a dação de pagamentos de bens móveis, conforme ADI 1.917/2007 STF;

    B) INCORRETA - A permissão para majorar ou reduzir alíquotas de tributos mediante ato infralegal, está restrita a 4 tributos chamados regulatórios, II, IE, (alteradas mediante resolução da CAMEX) IPI, IOF, e CIDE-Combustíveis (alteradas mediante decreto), e ICMS-Monofásico s/ Combustíveis (alteradas mediante convênio entre os estados, publicados pelo CONFAZ) . Ter atenção para a súmula 160 do STF, que ato infralegal pode atualizar a B.C. de IPTU e isso não configura majoração de tributo, portanto, possível.

    C) INCORRETA - Lembra-se de Tito falando com o pai Vespasiano, lá em Roma? O menino perguntou ao pai, sobre o pagamento de taxas pelo uso de mictórios, - Papai, olet (cheira)? E o imperador respondeu: - Non Olet (não cheira). O princípio estabelece que está sendo tributado a renda, a obtenção de recursos, e não a atividade em si.

    D) INCORRETA -  Alternativa perigosa! Todos os tributos devem ser cobrados mediante atividade administrativa vinculada (lei). Os tributos são vinculados (taxas, por exemplo) ou não vinculados (impostos, art. 16 do CTN), e as receitas podem ser vinculadas (as taxas, por exemplo) e não vinculadas (os impostos, por exemplo, art. 167 IV CF/88). Impostos decorrerem de uma atividade administrativa não-vinculada não é possível, pois todos os tributos são cobrados mediante atividade administrativa vinculada.

    E) CORRETA - Texto literal do art. 4º do CTN. Ter cuidado apenas quando uma questão se reportar às contribuições especiais e aos empréstimos compulsórios, pois este dispositivo não foi totalmente recepcionado pela CF/88.

     

     

  • GABARITO – E.

    Justificativas:

    A)   Errado. O entendimento do STF é que a dação em pagamento de bens imóveis não derroga o conceito de tributo no que tange ao “pagamento em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir”. Importante lembrar que a dação em pagamento de bens imóveis somente é possível por estar prevista no CTN (Art. 156, XI). Cabe ressaltar que o STF entende ser possível até mesmo a dação em pagamento de bens móveis. Isso porque os Entes Federativos podem conceder, por meio da edição de lei, a remissão dos créditos tributários. A justificativa é a de que quem pode o mais (conceder remissão), pode o menos (autorizar a extinção do crédito tributário por meio de forma não prevista no CTN).

    B)   Errado. Os tributos de competência do município, por serem ne natureza marcantemente fiscal, não admitem majoração de alíquotas por meio de decreto. É necessária a edição de lei.

    C)   Errado. Segundo o princípio do “pecunia non olet”, não importa se o fato gerador ocorreu de maneira ilícita. No caso em questão, não se tributa a atividade criminosa, mas sim o fato gerador da obrigação. Para exemplificar, no caso de tráfico de drogas, o Estado tributa o fato de se auferir renda, e não a atividade em si.

    D)  Errado. A cobrança de qualquer tributo, e não apenas dos impostos, realiza-se mediante atividade administrativa plenamente vinculada, segundo o Art. 3º do CTN. A alternativa tenta confundir o candidato com o fato de o imposto ser um tributo não vinculado, isto é, não demanda qualquer contraprestação do Estado para sua instituição e cobrança.

    E)   Correto. De acordo com o Art. 4º do CTN: “A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualifica-la: I – a denominação e demais características formais adotadas na lei. II – a destinação legal do produto da sua arrecadação.

  •  a) A Lei Complementar n. 104/2001, ao permitir a dação em pagamento de bens imóveis, como forma de extinção do crédito tributário, promoveu a derrogação do art. 30 do CTN, que confere ao tributo uma prestação pecuniária em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir.
    ERRADA - Não há incompatibilidade entre o art. 3º do CTN e o art. 156, XI (acrescentado pela LC 104/2001) da mesma lei, tendo em vista que o primeiro diz que a prestação pode ser em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir.


      b) Tributo é toda prestação pecuniária compulsória instituída em lei. Todavia, não há restrição para que o Município majore alíquotas de tributos, sob sua competência, por meio de decreto.
    ERRADA - A regra é que a majoração das alíquotas do tributo seja feita por lei. Há exceções que permitem a alteração por meio de decreto, mas atenção com a regra geral. 


      c) Tendo em vista que o tributo não pode constituir uma sanção por ato ilícito, não se faz possível a incidência de tributos sobre atividades criminosas, pois assim agindo o Estado estaria obtendo recursos de uma atividade por ele proibida.
    ERRADA - A incidência tributária sobre atividades criminosas pode ocorrer, em decorrência do disposto no art. 118, I, do CTN. O que não pode haver é a definição do ato ilícito como elemento essencial na norma tributária. De qualquer modo, não se pode esquecer da jurisprudência pacífica do STF, em relação ao princípio do pecúnia non olet


      d) A cobrança de impostos decorre de uma atividade administrativa não-vinculada, haja vista os recursos poderem ser utilizados com quaisquer despesas previstas no orçamento.
    ERRADA - A cobrança dos tributos – e os impostos são espécies de tributos – é uma atividade vinculada. Além disso, o fato de a cobrança ser vinculada ou não nada tem a ver com o destino da arrecadação, que é um conceito distinto.


      e) O que determina a natureza jurídica de um tributo é o fato gerador da respectiva obrigação, independentemente de sua denominação e da destinação legal do produto de sua arrecadação.
    CERTA - CTN, Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:
    I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;
    II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

  • Com relação a alternativa E, eu entendo o seguinte: 

     

    Não se pode dizer que, constitucionalmente, a definição da
    natureza jurídica específica do tributo ocorra tão somente em função do fato
    gerador, já que há tributos em que o destino da arrecadação torna-se critério
    relevante para a definição da sua natureza jurídica, como é o caso dos
    empréstimos compulsórios, de acordo com a CF 88.

     

    Alguém poderia esclarecer essa dúvida?

    A questão não menciona de acordo com o CTN ou a CF.

  • a) Errada. Não há incompatibilidade entre o art. 3º do CTN e o art. 156, XI (acrescentado pela LC 104/2001) da mesma lei, tendo em vista que o primeiro diz que a prestação pode ser em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir.

     

    b) Errada. Como vimos, a regra é que a majoração das alíquotas do tributo seja feita por lei. Há exceções que permitem a alteração por meio de decreto, mas não podemos nos esquecer da regra geral. Veremos isso mais com maior profundidade nas próximas aulas. 

     

    c) Errada. Embora consideremos a redação desta assertiva imprecisa, o que se quis dizer é que a incidência tributária sobre atividades criminosas pode ocorrer, em decorrência do disposto no art. 118, I, do CTN. O que não pode haver é a definição do ato ilícito como elemento essencial na norma tributária. De qualquer modo, não devemos nos esquecer da jurisprudência pacífica do STF, em relação ao princípio do pecunia non olet.
     

    d) Errada. Nós já vimos que a cobrança dos tributos – e os impostos são espécies de tributos – é uma atividade vinculada. Além disso, o fato de a cobrança ser vinculada ou não nada tem a ver com o destino da arrecadação, que é um conceito distinto.
     

    e) Correta. Questão simples, que pode ser respondida com a literalidade do art. 4º do CTN. Lendo o dispositivo, percebemos que a questão está correta.

  • GABARITO E

     

    Quanto à alternativa C, A cláusula tributária chamada pecunia non olet ou non olet (não tem cheiro) estabelece que, para o fisco, pouco importa se os rendimentos tributáveis tiveram ou não fonte lícita ou moral. A origem do instituto está na criação de um tributo, pelo Imperador Vespasiano, para a utilização de banheiros públicos.

     

     

  • - LETRA E -

     

    Sobre a letra D)

     

    Os tributos são vinculados, conforme o CTN:

      Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    No entanto, é bom esclarecer o seguinte:

     

    Quanto à hipótese de incidência:

    Os tributos são vinculados quando exigem um fato do Estado para justificar a cobrança. Exemplo: Taxas e contribuições de melhoria. Em ambas há uma ação do Estado que, após, cobrará do sujeito passivo pelo que foi realizado em seu favor.

    Os não vinculados, por sua vez, não exigem uma ação do Estado. Por exemplo, impostos (em geral), como imposto de renda, e sobre o patrimônio, consumo. Aqui há uma manifestação do contribuinte, por isso são chamados por alguns autores de tributos contributivos.

     

    Quanto ao destino da arrecadação:

    São vinculados aqueles em que a arrecadação é destinada exclusivamente a determinadas atividades. Por exemplo: contribuições sociais para financiamento da seguridade social, COFINS, CSLL. 

    Serão não vinculados aqueles em que o Estado tem liberdade de aplicar sua receitas em qualquer despesa autorizada no orçamento. Exemplo típico: impostos, com as ressalvas constitucionais (Art. 167, IV).

     

    Fonte: Prof. Ricardo Alexandre

     

    Avante!!

     

     

     

     

  • Alternativa d: A cobrança do tributo é sempre efetuada por atividade administrativa plenamente vinculada. Isso significa que não há margem de discricionariedade para o servidor, ou seja, ocorrido o fato gerador, deverá, obrigatoriamente, ser cobrado o tributo. A essa conclusão se chega da leitura do art. 3º do CTN, abaixo transcrito: 

    "Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada". 

    Já o imposto é classificado como um tributo não vinculado, ou seja, o fato gerador não está relacionado a uma atividade prestacional estatal. Além disso, a arrecadação do imposto também é não vinculada, pois não destina a financiar atividades específicas.  

  • Se a questão não menciona qual seria a base para a resposta (CF ou CTN), deve-se escolher a questão que está correta em relação às demais. Ou seja, se não há outra alternativa correta, entende-se que a resposta correta está se referindo ao CTN, já que segundo a CF estaria incorreta.

  • Alternativa C

    Não se faz possível a incidência de tributos sobre atividades criminosas - realmente o direito tributário não incide sobre a atividade criminosa, exemplo: tráfico de drogras é punido pelo artigo 33 , caput, da Lei n 11.343 /06, nesse caso o que incide é o direito penal. O direito tributário incide sobre a renda auferida pela pessoa física, L8134 (art. 2º). Realmente, se o estado sancionasse com o dreito tributário o ilícito estaria obtendo recursos de uma atividade por ele proibida.


ID
125581
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre os impostos de competência dos Estados e do Distrito Federal, assinale a única opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) O rol de impostos estaduais previstos na Constituição Federal é TAXATIVO.
    b) Compete ao SENADO FEDERAL, FACULTATIVAMENTE, estabelecer as alíquotas mínimas e máximas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação, relativas ao ICMS.
    c) Sobre as operações que destinem a outros Estados petróleo, lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica, NÃO HAVERÁ incidência do ICMS.
    e) A instituição do ITCMD compete por LEI COMPLEMENTAR, quando o doador tiver domicílio ou residência no exterior.

    Correta:
    d) O IPVA terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal e poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização.

  • a) INCORRETO, é taxativo. A competência residual é da União
    b) INCORRETO, compete ao Senado
    c) INCORRETO, são hipóteses de imunidade
    d) CORRETO
    e) INCORRETO, nesse caso será regulado por lei complementar

  • A resposta da letra E não deixa de estar correta.

    Isto porque analisando a Lei 10/88 e o Decreto 16.116/94, ambos do DF, há hipóteses de exigência de ITCMD quando o doador tiver domicílio ou residência no exterior, apesar de ser matéria de lei complementar, o DF adotou a tributação em razão da competência legislativa plena.

    Mas como a prova é para o estado do RN e não DF, a melhor resposta correta é a letra D), conforme já explicado abaixo.
  • Na letra B a ESAF embolou os conceitos dos incisos IV e V do §2º do art. 155 da CF:

     IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação;

    V - é facultado ao Senado Federal:

            a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;

            b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações (operações internas) para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros;


    O correto seria: "Compete ao Congresso Nacional estabelecer as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação, relativas ao ICMS.
  • Art. 155, X: Não incidirá (ICMS):
    b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos ee gasosos dele derivados, e energia elétrica.
  • Letra A: É taxativo. A competência residual é dos estados, exceto para impostos que é exclusivamente da União.

    Letra B: Cabe ao Senado por RESOLUÇÃO estabelecer as alíquotas fixadas nas operações interestaduais e de exportação.

    Letra C: Não há incidência.

    Letra D: Correta

    Letra E: o ITCMD terá a competência para sua instituição regulada por lei complementar, caso o doador tenha domicílio ou residência no exterior.
  • De acordo com a Lei Complementar 87/1996 (a chamada “Lei Kandir”), que regulamenta o ICMS, 

    O imposto incide sobre:

    VIII – a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.

    Ou seja, o imposto incide normalmente sobre as operações que destinem a outros Estados petróleo, lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica, que é o trazido pela alternativa c. Só não incindindo de forma extraordinária quando destinado à industrialização ou à comercialização. 

    No meu ponto de vista a letra c tambem está correta.

  • Quanto ao ICMS petróleo e energia elétrica é preciso diferenciar os 2 eventos:
    operações que DESTINEM petróleo e energia elétrica X ENTRADA de petróleo e energia elétrica para não contribuinte

    A primeira (destinação) é imune ao ICMS e a segunda (entrada) é FG quando a finalidade é o "consumo final", pois não será alvo de nova circulação tributada pelo ICMS. És o motivo para alternativa C está errada ...

ID
125584
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Governador do Estado de Minas Gerais fez publicar, em 6 de novembro de 2007, em atenção às Constituições Estadual e Federal, medida provisória visando à majoração de imposto estadual. A norma entrou em vigor na data de sua publicação. O Poder Legislativo Estadual, porém, somente converteu a medida provisória em lei no dia 20 de fevereiro de 2008. Em face da situação hipotética e considerando os parâmetros de vigência e aplicação da legislação tributária, aponte em que data o aumento poderá ser efetivamente cobrado.

Alternativas
Comentários
  • Dispõe o § 2º, do art. 62, da Constituição Federal, que medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os impostos de importação, exportação, sobre operações de câmbio, crédito, seguro e valores mobiliários, produtos industrializados e extraordinário, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte, se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada

  • duvida quanto ao comentario do colega acima:
    Neste caso nao devemos considerar tambem o principio da noventena e da anterioridade?
  • Marcos Rodrigues,
    Veja a explicação detalhada neste site:
    http://www.estrategiaconcursos.com.br/artigo/779/questao-esaf---principios-constitucionais.html
  • Mudaram o endereço do comentário que a Eveline passou, então vou colocá-lo aqui para facilitar.
    Comentário do professor Aluisio Neto:
    Inicialmente temos que saber que, em regra,  todos os impostos estaduais estão sujeitos aos princípios da anterioridade e da noventena, exceto em relação às alterações da base de cálculo do IPVA, que não se sujeitam ao princípio da noventena, e ao ICMS-monofásico, cujas alíquotas podem ser alteradas sem que se precise atender ao princípio da anterioridade e ao da legalidade, apenas ao da noventena.
    Por sua vez, caso as alíquotas de determinado tributo venham a ser majoradas por meio de medida provisória (MP), esta majoração somente produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se a MP for convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada, sendo exceção a esse princípio apenas o II, o IE, o IPI, o IOF e o IEG. Veja o que nos diz o artigo 62, §2º, da CF/88:
    “§ 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada."
    Desse modo, e supondo que o tributo em questão não é uma exceção aos princípios da anterioridade ou da noventena, a majoração do imposto estadual por meio de MP publicada em 06 e novembro de 2007 somente produziria efeitos no exercício financeiro seguinte caso fosse convertida em lei até o dia 31 de dezembro de 2007.
    Uma vez que a MP somente veio ser convertida em lei em 20 de fevereiro de 2008, o aumento do tributo veiculado inicialmente em MP somente produzirá efeitos no ano seguintes, já que deve cumprir os prazo previstos nos princípios da anterioridade e da noventena. Os dois, assim, somente serão atendidos em 1º de janeiro do ano seguinte: 2009.
    Assim, resta como correta a alternativa "d", gabarito da questão.
  • Resumo do uso de MP em matéria tributária:

     

    A doutrina majoritária sustenta a inconstitucionalidade da instituição e majoração de tributos através da Medida Provisória, tendo em vista que o caráter precário, efêmero, de eficácia imediata deste instrumento normativo é contrário ao princípio da anterioridade que caracteriza a norma tributária, bem como fere o princípio da estrita legalidade tributária que prevê que os tributos só podem ser instituídos ou majorados através de lei e, finalmente, afrontam o princípio da não-surpresa ou da segurança jurídica que protege o contribuinte de ser surpreendido por alguma norma. Alguns doutrinadores chegavam a admitir a Medida Provisória para instituir empréstimos compulsórios em caso de guerra ou calamidade pública, e impostos extraordinários de guerra que não precisavam atender ao princípio da anterioridade. No entanto, o legislador constituinte já dispôs sobre as circunstâncias de relevância e urgência em matéria tributária, prevendo de forma específica outros procedimentos que não a Medida Provisória. Portanto, nenhum tributo poderia ser instituído ou majorado por Medida Provisória. Ocorre que, as alterações introduzidas pela Emenda Constitucional 32/2001 repercutem no campo tributário. A matéria tributária pode, a partir de então, ser veiculada por Medida Provisória, já que não foi expressamente incluída dentre as vedações do art. 62, I da Carta. As Medidas Provisórias podem criar ou majorar tributos, com exceção das exações que necessitam ser instituídas por lei complementar. A cobrança dos impostos instituídos por meio de Medida Provisória depende da conversão desta em lei antes do exercício financeiro em que a exação deve ser exigida.

     

    GABARITO D

  • Só uma observação:

    Ressalte-se que a restrição relativa à necessidade da conversão em lei no exercício da edição da medida provisória aplica-se exclusivamente aos impostos, de forma que, no tocante às demais espécies tributárias, a regra da anterioridade deve ser observada, tomando como referência a data da publicação da MP e não de sua conversão em lei. Ricardo Alexandre.

     

  • Como se trata da edição de medida provisória, majorando imposto estadual (fora das exceções constitucionais), a lei de conversão somente produzirá efeitos no ano seguinte ao da conversão da medida provisória, isto é, se fosse convertida ainda em 2007, produziria efeitos em 2008. Porém, como só foi convertida em 2008, seus efeitos serão iniciados em 2009, mais precisamente em 01/01/2009.


    Prof. Fábio Dutra

  • D meu sonho esse concurso!


ID
125587
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre os sujeitos da obrigação tributária, assinale a única opção correta.

Alternativas
Comentários
  • CTN.

    Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes

  • Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento

  • Alternativa a) (CTN, art. 119). "Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para EXIGIR o seu cumprimento." Alternativa b) O CTN define expressamente sujeito ativo como pessoa jurídica de direito público, titular de competência para exigir o seu cumprimento. (CTN, art. 119) SUJEITO ATIVO da obrigação É a pessoa jurídica de direito público, TITULAR DA COMPETÊNCIA para EXIGIR o seu cumprimento. (CTN, art. 7° § 3º) Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos. Alternativa c) (CTN, art. 121 I) - contribuinte, QUANDO TENHA RELAÇÃO PESSOAL e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador; Alternativa d) (CTN, art. 123) -  Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, ... Alternativa e) Sociedade informalmente constituída pode figurar como sujeito passivo. (CTN, Art. 114). Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. (CTN, Art. 116). Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos: I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios; (CTN, Art. 118). A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se: I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos; II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.”
  • Acredito que o fundamento da letra E) seja:

    CTN. Art. 126. A capacidade tributária passiva independe: III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.
  • Quanto à letra b:

     

    Embora o CTN seja expresso que sujeito ativo é PJ direito Público, o STJ admite que PJ de direito privado figure como sujeito ativo (exemplo: sistema S; confederação nacional de agricultura)

     

    Nesse sentido Súmula n. 396: “A Confederação Nacional da Agricultura tem legitimidade ativa para a cobrança da
    contribuição sindical rural”.

  •  b) Pessoa jurídica de direito privado pode fi gurar como sujeito ativo da obrigação tributária, haja vista o CTN prever, expressamente, a possibilidade de delegação das funções de arrecadar ou fi scalizar tributos.

    Errada porque para figurar com sujeito ativo da obrigação tributária deve ser o titular da COMPETÊNCIA para EXIGIR o tributo. 

    Com relação às PJ de direito privado, o que é delegado a elas é apenas a capacidade ativa e não a competência no sentido estrito (Instituição de Tributos) que é indelegável.


ID
125590
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre a solidariedade e capacidade tributária, assinale a única opção correta.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: OPÇÃO A

    Art. 7ºCTN. A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadarou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativasem matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra,nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição. (grifei)


    Art.8º CTN. O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica dedireito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído. (grifei)

    Art.124 CTN. São solidariamente obrigadas: (sublinhei)

            I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fatogerador da obrigação principal;

            II - as pessoas expressamente designadas por lei.

           Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício deordem. (grifei)

            Art.125 CTN. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos dasolidariedade: (sublinei)

            I - opagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;

            II - aisenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgadapessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelosaldo;

            III - ainterrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudicaaos demais.



  • resposta 'a'Direto ao assunto.a) corretoCompetência para exigir o cumprimento da obrigação - competência privativa e indelegágel, não comportando solidariedade.b) erradoIPTU - Inquilino não possui relação com o fato gerador(propriedade, domínio, posse). A convenção particular envonvendo o inquilino não tem respaldo em lei.c) erradopode exigir apenas de um deles - são solidários, sem comporta benefício de ordem.d) erradoexoner os demais, salvo se outorgada pessoalmente a um delese) erradonão existe benefício de ordem
  • Não há falar em solidariedade ativa em materia tributaria, face a impossibilidade de dois entes cobrarem o mesmo tributo (Ex. União e Estado cobrando o mesmo imposto), salvo nos casos excepcionais previstos na Constituição Federal (Guerra ou em sua eminência), o mesmo não ocorrendo com a solidáriedade tributária passiva, que comporta mais de uma pessoa em seu polo. 

    Bons estudos!

  • a)      Correta. A solidariedade pressupõe a união de mais de uma pessoa em torno de uma obrigação tributária. A CF determina, em regra, a competência privativa ou exclusiva dos entes políticos para tratar de tributos. Como o sujeito ativo é a pessoa titular de competência para exigir o cumprimento da obrigação e a competência é privativa e indelegável, não há solidariedade ativa em matéria tributária.
    b)      Incorreta. Como o IPVA tem fato gerador na propriedade de veículos automotores, ambos os proprietários podem ser exigidos do tributo. Segundo o CTN: A solidariedade passiva tributária não comporta benefício de ordem. (CTN, art. 124, § único). A solidariedade pressupõe o poder de o credor exigir de um ou de todos os co-devedores e o pagamento integral por um destes, aproveita aos demais. (CTN, art. 125).
    c)      Incorreta. O CTN estabelece que a isenção ou remissão de crédito exonera a todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles (art. 125, inc. II).
    d)      Incorreta. O CTN estabelece que ambos os proprietários serão solidariamente obrigados ao pagamento do tributo, sem impor uma ordem a beneficiar um ou outro contribuinte. (CTN, art. 124, § único e 125, I). O filho menor possui plena capacidade tributária passiva, razão pela qual não há porque estabelecer preferência em desfavor de seu pai (CTN, art. 126).
  • A bitributação, excepcionalmente permitida pela CF, não seria um caso a exemplicar a possibilidade de solidadriedade ativa?


    Se alguém souber me responda por favor com mensagem particular.
  • A bitributação somente é permitida à União, em caso excepcionalíssimo quando do exercicio da competencia extraordinaria. Ou seja, a União, e somente ela, tem autorização constitucional de criar um imposto extraordinaria de guerra sobre fatos geradores de outros impostos, gerando a bitributação.
    Exemplo: IEG sobre ICMS, IEG sobre ISS, sobre IPTU, etc.
    Tambem ocorre a bitributação sobre fatos geradores ocorridos em outro pais. Por exemplo: cidadão brasileiro presta serviço na Argentina e lá paga o IR devido. Quando regressa ao Brasil, novamente paga IR sobre a renda auferida. Isso pode ocorrer e somente um acordo internacional pode resolver a questão.
  • Prezado Marcos,
    Penso que, mesmo no caso de bitributação (que realmente é autorizada pelo texto constitucional, mais precisamente no caso do Imposto Extraodinário de Guerra - art. 154, inciso II), NÃO HÁ FALAR PROPRIAMENTE EM "SOLIDARIEDADE ATIVA".
    O que a CF/88 autoriza é que a União institua IEG mesmo nos casos de fatos geradores que já são objeto de tributação por outros impostos da União (bis in idem), Estados (bitributação) e Municípios (bitributação).
    Imagine que isso realmente venha a acontecer: O Estado cobrando IPVA, e a União cobrando IEG sobre o fato "propriedade de veículos automotores".
    Neste caso vc tem DUAS obrigações tributárias distintas: na primeira, o sujeito ativo é o Estado, na segunda o sujeito ativo é a União. O que coincide é apenas o fato gerador!
    Note-se que, ainda aqui, não há falar em "solidariedade".
    Só haveria falar em solidariedade se a obrigação fosse una, e no pólo ativo da obrigação existissem dois sujeitos: situação esta que não ocorre em direito tributário, em hipótese alguma.


  • Nessa questão tem que se verificar, qual o ente responsável pela tributação, dentro do ordenamento juridico. 

  • IPTU - IMUNIDADE TRIBUTÁRIA - IMOVEL LOCADO. A POSSE TRIBUTÁRIA É A QUE EXTERIORIZA O DOMINIO, NÃO AQUELA EXERCIDA PELO LOCATARIO OU PELO COMODATARIO, MEROS TITULARES DE DIREITOS PESSOAIS LIMITADOS EM RELAÇÃO A COISA. GOZANDO A PROPRIETARIA DO IMOVEL DE IMUNIDADE TRIBUTÁRIA NÃO SE PODE TRANSFERIR AO LOCATARIO A RESPONSABILIDADE DO PAGAMENTO DO IPTU. RECURSO IMPROVIDO. (REsp 40.240/SP, Rel. Ministro GARCIA VIEIRA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 15/12/1993, DJ 21/02/1994, p. 2141)”.


ID
125593
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre a responsabilidade tributária, assinale a única opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta: D

    Comentários:

    a) ERRADA. Apenas o contribuinte integra a relação jurídico-tributária.
    b) ERRADA.
    c) O art. 131 refere-se a bem móvel e não imóvel e, mesmo assim, o espólio fica responsável até a abertura da sucessão, e após a sucesão e até a partilha a responsabilidade passa a ser dos seus sucessores. APÓS A PARTILHA, quem herdou o bem não é mais responsável, mas sim CONTRIBUINTE.
    e) no caso de arrematação em hasta pública, a subrrogação ocorre pelo respectivo valor da arrematação, portanto, subrroga-se no preço do produto arrematado.

  • resposta 'd'a) erradaResponsável:- não pode ter relação pessoal e direta com o fato gerador- deve estar vinculado ao fato geradorb) erradaResponsabilidade Tributária - Doutrina:1) Por Substituição:- no momento do fato gerador- o contribuinte é excluído do dever de cumprir a obrigação principal2) Por Transferência:- no momento posterior ao fato gerador- no momento do surgimento da obrigação- abrange: Por sucessão; Por Solidariedade, De Terceirosc) erradaHerança:a) Primeiro Momento - ABERTURA da Sucessçãob) Segundo Momento - Partilha dos BensEspólio -> responde até o Primeiro MomentoSucessor -> responde até o Segundo Momentod) corretae) errada- é para bens IMÓVEISBons estudos.
  • Segundo Ricardo Alexandre essa questão deveria ter sido anulada. Olha a justificativa dele para o item dado como correto pela banca:

    "A alternativa “d” foi dada como correta (segundo o gabarito oficial).

    Acredito sinceramente que o examinador foi influenciado pela praxe legislativa de, ao definir determinada pessoa como responsável tributário, não excluir a responsabilidade do contribuinte, preferindo atribuí-la a este em caráter supletivo.

    Contudo, conforme previsto no art. 128 do CTN, o legislador possui a opção de responsabilizar o terceiro “excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação”.

    Como o enunciado da questão não se refere a um tributo específico, tem-se que o item deveria ter sido considerado incorreto, pois não foi vislumbrada a possibilidade de a regra atributiva de responsabilidade excluir qualquer hipótese de responsabilização do contribuinte, o que, nos termos legais, é plenamente possível.

    Nessa linha, o mais adequado teria sido a anulação da questão. Não foi o que aconteceu."

    Quanto a letra e) tomem cuidado!!! No caso do IPVA de carro em hasta pública existem decisões nos tribunais que impedem a cobrança do imposto do adquirente!! A cespe em várias questões tem ido justamente nesses julgados!!! Como aqui a questão deu a entender que pegou o CTN como base, considerou o item E como errado. Mas cuidado com as jurisprudências da vida.....

  • a. Errada - O responsável tributário integra à relação jurídico tributária como devedor de um tributo, mesmo que não possua vinculação com o fato gerador da obrigação.

    Responsável tributário – nos casos em que o dever de pagar não resulta do fato gerador (ele não prática o fato gerador), tem o dever de pagar por que é um terceiro eleito pela lei como responsável.
     
    Embora não tenha uma relação material direta com o fato gerador, para que um terceiro integre à relação jurídico tributária é necessário que haja uma vinculação com o fato gerador.
     

    b. Errada. De acordo com o momento em que surge o vínculo jurídico entre a pessoa designada por lei como responsável e o sujeito ativo do tributo, a responsabilidade tributária pode ser classificada como “por substituição” ou “por transferência”.
    Na responsabilidade “por substituição”, a sujeição passiva do responsável surge contemporaneamente à ocorrência do fato gerador. Já na responsabilidade “por transferência”, no momento do surgimento da obrigação, determinada pessoa figura como sujeito passivo, contudo, num momento posterior, um evento definido em lei causa a modificação da pessoa que ocupa o polo passivo da obrigação, surgindo, assim, a figura do responsável, conforme definida em lei.

    Segundo a doutrina, a responsabilidade “por transferência” abrange os casos de responsabilidade “por sucessão”, “por solidariedade” e “de terceiros”.

     

    A alternativa “c” está incorreta, porque nos termos do art. 131, III do CTN, o espólio é pessoalmente responsável (e não apenas contribuinte) pelos tributos devidos pelo “de cujus” até a data da abertura da sucessão.

     

     
     
    e) No caso de arrematação de bem móvel em hasta pública pelo credor, o arrematante adquire o bem livre de quaisquer ônus, não se investindo na figura de responsável pelo pagamento de tributos cujos fatos geradores tenham ocorrido até a data da aquisição.
     
    O ARREMATANTE – recebe o imóvel ou bem móvel  livre e desembaraçado de qualquer ônus. A sub-rogação ocorre sobre o preço.
     
     
    OBS: Se o próprio credor adquirir o imóvel – não haverá arrematação real, trata-se de sub-rogação, neste caso ocorre substituição tributária, o bem é adquirido com todos os encargos tributários.  
     
     
  • a) F - Necessita ter vinculação com o fato gerador, mas não possui uma relação PESSOAL e DIRETA com o mesmo; A lógica disso é que o responsável é um tipo de sujeito passivo da obrigação tributária que possui maior aptidão, potencialidade para pagar o tributo;
    b) F - A doutrina mojoritária entende que a substituição tributária não consta no CTN, mas em legislações específicas para certos tributos, sendo de dois tipos: a) Substituição tributária para trás ou regressiva - é a postergação do pagamento do imposto devido pelo fato gerador ocorrido em momento PRETÉRITO;
                        b) Substituição tributária para frente ou progressiva - é a antecipação do pagamento do imposto diante do fato gerador que está POR OCORRER;
    c) F - O espólio é responsável e não contribuinte;
    d) Verdade;
    e) polêmica - A arrematação em hasta pública é o leilão judicial e pelo CTN (art. 130, parágrafo único)  o arrematante adquire o bem livre de ônus pelos tributos cujos fatos geradores tenham ocorrido até a data de aquisição, isso é uma garantia para o arrematante, pois a sub-rogação ocorre sobre o PREÇO, ou seja, é uma sub-rogação real, sobre uma coisa, e não sobre a pessoa (sub-rogação pessoal), só que o CTN fala de bens IMÓVEIS. Contudo, o STJ já associou esse conceito a bem MÓVEL TAMBÉM.

    FORÇA E FÉ. :)
  • No que se refere a letra c) Após a morte, os novos FG terão como contribuinte o espólio. 

    Quanto aos FG ocorridos antes da morte do bendito, o espólio será responsável.

     

  • discordo do gabarito, e acho que tem  q ser alterado para letra C. A letra D está incorreta pelos motivos ja elencados, porém ninguem prestou atenção na letra C da forma correta:

    c) Na transferência da obrigação tributária relativa a um bem imóvel, decorrente da morte do proprietário, o espólio torna-se sujeito passivo na condição de contribuinte.

    ou seja: FICA CLARO q a morte ja ocorreu!! isto é, quer saber o que é o espólio quando da transferência APÓS a morte: e está correta,APÓS  a morte , ele é CONTRIBUINTE!!!


ID
125596
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre o crédito tributário e o lançamento, assinale a única opção correta.

Alternativas
Comentários
  • e) O lançamento por arbitramento constitui uma das modalidades de lançamento. Ocorre nas situações em que a autoridade fiscal rejeita o valor de um bem declarado pelo contribuinte e aplica as "pautas fiscais". A alternativa “e” está incorreta, conforme se prevê claramente no excerto abaixo:

     “Pelo dispositivo, pode-se afirmar corretamente que o arbitramento NÃO se constitui numa quarta modalidade de lançamento, sendo apenas uma técnica para se definir a base de cálculo, para que se proceda a um lançamento de ofício. Sempre que, na atividade de lançamento, for adotada uma base de cálculo que não corresponda comprovadamente ao preciso valor ou preço do bem, direito, serviço ou ato jurídico, mas sim a um valor razoável fixado com base em pesquisas, estatísticas ou procedimentos semelhantes, haverá arbitramento. Assim acontece com as chamadas “pautas fiscais”, que contêm os “preços normais” de determinados bens e que, ao serem utilizadas, seja por determinação legal, seja pela impossibilidade de se encontrar o valor real do bem, exemplificam o lançamento por arbitramento.”

     

  • a) Incorreta. O lançamento constitui o crédito tributário, não o declara, conforme previsão do art. 142 do CTN; “compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível”. Ademais, não é o fato gerador que constitui o crédito tributário, e sim o lançamento.

    b) Incorreta. O art. 142 do CTN é claro em dispor que “compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento”, sendo exclusiva, portanto, a competência da autoridade.

    c) Correta. O CTN, no art. 142, parágrafo único, estabelece que “a atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional”. Dessa forma, a lei retira a discricionariedade do ato administrativo do lançamento, não restando espaço à análise de conveniência e oportunidade.

    Continuação a seguir.
  • d) Incorreta. O CTN, no art. 144, obriga a aplicação da lei então vigente na época da ocorrência do fato gerador, mesmo que alterada, modificada ou revogada. As exceções são em casos em que a lei posterior beneficie o fisco, e não o contribuinte, segundo consta no § 1.º. “O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. § 1.º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros”.

    e) Incorreta. O lançamento por arbitramento não constitui uma modalidade de lançamento, mas uma técnica utilizada no lançamento por declaração ou homologação, para suprir incongruências na declaração apresentada pelo contribuinte, nos moldes do art. 148 do CTN: “quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial”.

    Bons estudos!
  • LETRA A) Somente para complementar: O Lançamento possui natureza jurídica mista, ou seja, segundo o art. 142 do CTN  "Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário...".
    Entretanto no que tange, à obrigação tributária o lançamento possui natureza declaratória.
    Assim:
    Lançamento --> Natureza Declaratória: Obrigação Tributária
                            --> Natureza Constitutiva: Crédito Tributário

    Na questão houve uma inversão da natureza jurídica de cada ato.
                          
  • Questão recente que versa sobre  a mesma temática, senão vejamos:

     

    No que se refere à teoria do tributo e das espécies tributárias, julgue o item seguinte.

    No que concerne à atividade de cobrança de tributo, não se admite avaliação do mérito administrativo pelo agente público, uma vez que o motivo e o objeto da atividade administrativa fiscal são plenamente vinculados. (CORRETO)

     

    Gabarito C, portanto.


ID
125599
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre a moratória, como causa de suspensão do crédito tributário, assinale a única opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  •  

    CTN: Art. 152. A moratória somente pode ser concedida:


    I - em caráter geral:
    a) pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo a que se refira;
    b) pela União, quanto a tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente concedida quanto aos tributos de competência federal e às obrigações de direito privado;


    II - em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, desde que autorizada por lei nas condições do inciso anterior.
     

    Portanto, a moratória em caráter individual não é independente de requerimento à autoridade fiscal como sugere a altenativa B.

  • A moratória é a dilação ou prorrogação do prazo legal para o pagamento do tributo, conforme previsão dos arts. 152 a 155 do CTN.
     

    A lei concessiva da moratória pode ser classificada como: moratória individual (subjetiva) ou moratória geral (objetiva).
     

    (A) CORRETA - A moratória autônoma é concedida pela própria pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo.

    (B) ERRADA - A moratória de caráter individual é efetivada caso a caso, por despacho da autoridade administrativa competente, sendo necessária a solicitação  perante a autoridade fiscal.

    (C) CORRETA - A moratória de caráter geral é reconhecida diretamente pela lei, não dependendo de requerimento à autoridade administrativa
    competente.
     

    (D) CORRETA -  conforme descrito na questão (CTN Art. 152, I, b)

    (E) CORRETA - A ESAF forçou uma barra ao considerar o art. 155A do CTN § 1o que versa: Salvo disposição de lei em contrário, o parcelamento do crédito tributário não exclui a incidência de juros e multas. 

     

  • alternativa D esta incompleta pois faltou mencionar obrigacoes de direito privado da Uniao !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Comentário sobre a alternativa "E".

    Na verdade, a moratória parcelada não se confunde com o parcelamento, apesar de ambas suspenderem a exigibildade do crédito. Sua diferença não está no CTN, mas decorre de lição doutrinária e jurisprudêncial.
    Ricardo Alexandre, em Dreito Tributário Esquematizado, explica: "Não obstante a inexistência de regra expressa, a prática tem demonstrado que a diferença fundamental reside nos pressupostos de fato que ensejam o manejo dos institutos. Conforme se asseverou anteriormente, a moratória é medida excepcional, que somente deve ter lugar em casos de situações naturais, econômicas ou sociais que dificultem o normal adimplemento das obrigações. Já o parcelamento é corriqueira medida de política fiscal, que visa a recuperar créditos e a permitir que contribuintes inadimplentes voltem à situação de regularidade, podendo gozar dos benefícios decorrentes de tal status. (...) As leis concessivas de moratória, reconhecendo que a dificuldade dos sujeitos passivos para adimplir suas obrigações tributárias decorre de eventos externos (caso fortuito, força maior), têm permitido que o futuro pagamento seja feito livre de qualquer penalidade pecuniária e até mesmo de juros. Já no pacelamento, o próprio CTN indica que, salvo disposição de lei em contrário o parcelamento do crédito não exclui a incidência de juros e multas. Claro que a regra é meramente dispositiva, podendo a lei concessiva dispor de maneira diferente. Na prática, contudo, parcela-se todo o crédito (com juros e multas) e o pagamento das prestações é acrescido dos juros legais."

  • esaf fica querendo pagar de detalhista, mas na hora de ela ser rigorosa quanto aos detalhes DE SUAS PRÓPRIAS ALTERNATIVAS...
  • A alternativa E está absolutamente correta, pois ao utilizar o verbo permitir a banca fez referência a expressão "salvo disposição de lei em contrário" do § 1º do artigo 155 do CTN.
  • Comentários:

     

    Alternativa A – Correta. A moratória autônoma é aquela concedida pelo ente que também detém a competência tributária para a instituição do tributo.

    Alternativa B – Errada. A moratória concedida em caráter individual é, de fato, restrita àqueles sujeitos passivos que se enquadrem nos requisitos estabelecidos em lei. Entretanto, como vimos, a concessão depende de requerimento por parte do interessado, situação em que deverá comprovar que atende aos requisitos.

    Alternativa C – Correta. Na moratória concedida em caráter geral o prazo é estendido de forma ampla, contemplando a generalidade dos contribuintes, ou seja, o prazo é dilatado pela lei e, a partir da sua vigência, já passa a produzir efeitos, sem necessidade de qualquer ação do sujeito passivo. Uma observação deve ser feita quanto à expressão adotada pela ESAF “de forma irrestrita”. O significado da expressão é que a moratória não se restringe a um determinado grupo de sujeitos passivos, mas contempla a sua generalidade. 

    Alternativa D – Correta. A moratória heterônoma é aquela concedida pela União quanto aos tributos de competência dos outros entes federados e que tem como requisito fundamental para a sua validade a concessão quanto aos tributos de competência federal e às obrigações de direito privado.

    Alternativa E – Disciplina o CTN, em seu art. 153, III, b, que a lei concessiva de moratória em caráter geral ou autorizadora da sua concessão em caráter individual especificará, sem prejuízo de outros requisitos, sendo caso, o número de prestações e seus vencimentos. Trata-se de moratória parcelada, que constitui medida excepcional, pois, a princípio, a moratória apenas dilata o prazo para pagamento, sem parcelar a dívida.

     

    Fonte: George Firmino


ID
125602
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Entre as opções abaixo, qual não pode ser considerada causa de extinção do crédito tributário.

Alternativas
Comentários
  • Comentário objetivo:

    O Parcelamento é modalidade de suspensão do crédito tributário, como se segue abaixo:

    Art. 151, CTN - Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

    I - moratória;

    II - o depósito do seu montante integral;

    III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

    IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

    V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;

    VI – o parcelamento.

  • Não entendi esses macetes... Quem puder explicar, agradeço!
  • DICA DE PROVA:

    Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: MORDER e LIMPAR 

    MORatória 
    DEpósito do montante integral 
    Reclamações e Recursos administrativos 
    LIMinares em M.S. ou Liminar ou tutela antecipada 
    PARcelamento 

    .

    Art. 175. Excluem o crédito tributário:

    Isenção
    Anistia

    .

    Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

    É o que sobrou

  • Observação: tecnicamente, a letra "d" também está incorreta, uma vez que a consignação em pagamento, por si só, não extingue o crédito tributário - somente a consignação em pagamento JULGADA PROCEDENTE (e transitada em julgado, logicamente) é capaz de extinguir o referido crédito. Porém, como há "o parcelamento" entre as alternativas, esta deve ser marcada. 


ID
125605
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca dos poderes da autoridade administrativa e sobre a certidão de dívida ativa, marque a única opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Comentário Objetivo:

    Todos estão sujeitos à fiscalização tributária, seja pessoa física ou jurídica, obrigadas ou não ao pagamento, conforme segue abaixo:

    Art. 194. A legislação tributária, observado o disposto nesta Lei, regulará, em caráter geral, ou especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, a competência e os poderes das autoridades administrativas em matéria de fiscalização da sua aplicação.

    Parágrafo único. A legislação a que se refere este artigo aplica-se às pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal.

  • Não entendi por que a opção (d) está incorreta, uma vez que o artigo 200 do CTN dispõe que as autoridades administrativas federais poderão requisitar o auxílio da força pública federal, estadual ou municipal, e reciprocamente, quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou quando necessário à efetivação de medida prevista na legislação tributária, ainda que não se configure fato definido em lei como crime ou contravenção.

    ?

  • Adriane, vamos por partes.

    Primeiro, a alternativa A está inegavelmente correta porque a imunidade tributária não exime o sujeito passivo das obrigações tributárias acessórias.

    Agora vamos à sua dúvida, a alternativa D. Note que o artigo do CTN, se interpretado conforme diz essa alternativa, feriria frontalmente a Constituição em seu art 5, o qual garante a inviolabilidade do domicílio. Portanto, o estabelecimento, se não aberto ao público, já foi pacificado como abrangido por esse dispositivo, ou seja, é considerado domicílio. Seria necessário, portanto, ordem judicial para a entrada no estabelecimento.

    Espero ter ajudado.

  • Obrigada Alexandre.

    Você tem razão. Eu, equivocadamente, conclui que pelo fato de a questão ter mencionado ser "estabelecimento comercial", ele seria aberto ao público.

    Obrigada pela explicação!

  • De acordo com o atual entendimento do STF, a alternativa "c" também se encontra correta.
    O compartilhamento de informações fiscais e bancárias (artigo 6º da LC 105), sem que haja ordem judicial  foi considerado inconstitucional. 
  • ao meu ver, a alternativa D encontra-se errada porque fala em fala em autoridade fiscal genericemente (compreendendo U, E , M e DF)...enquanto o art 200 do CTN só dá a alternativa de recoorer a força policial se a autoridade fiscal for federal (ou seja, União)

    Art. 200. As autoridades administrativas federais poderão requisitar o auxílio da força pública federal, 
    estadual ou municipal, e reciprocamente, quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício de suas 
    funções, ou quando necessário à efetivação dê medida prevista na legislação tributária, ainda que não se 
    configure fato definido em lei como crime ou contravenção.
  • A alternativa C, pela jurisprudência ATUAL (e nada pacífica) do STF também estaria correta: o Plenário, no julgamento da AC 33-MC, não refendou a liminar do Min. Marco Aurélio, assentando ser dispensável decisão judicial a possibilitar o acesso da SRFB aos dados bancários do contribuinte. Depois, (ausente o Min. Joaquim Barbosa), o Plenário, por maioria, deu provimento ao RE 389.808, para assentar que tal acesso somente poderia ocorrer com decisão judicial.
    INFO/STF 613 - dez/2010:
    Quebra de sigilo bancário pela Receita Federal - 1
    O Plenário, por maioria, proveu recurso extraordinário para afastar a possibilidade de a Receita Federal ter acesso direto a dados bancários da empresa recorrente. Na espécie, questionavam-se disposições legais que autorizariam a requisição e a utilização de informações bancárias pela referida entidade, diretamente às instituições financeiras, para instauração e instrução de processo administrativo fiscal (LC 105/01, regulamentada pelo Dec. 3.724/01). (...) Observou-se que o motivo seria o de resguardar o cidadão de atos extravagantes que pudessem, de alguma forma, alcançá-lo na dignidade, de modo que o afastamento do sigilo apenas seria permitido mediante ato de órgão eqüidistante (Estado-juiz). (...)
    Quebra de sigilo bancário pela Receita Federal - 2
    (...) Destacou-se, ademais, que a decretação da quebra do sigilo bancário não poderia converter-se em instrumento de indiscriminada e ordinária devassa da vida financeira das pessoas em geral e que inexistiria embaraço resultante do controle judicial prévio de tais pedidos. (...). O Min. Marco Aurélio, relator, conferiu à legislação de regência interpretação conforme à Constituição, tendo como conflitante com esta a que implique afastamento do sigilo bancário do cidadão, pessoa natural ou jurídica, sem ordem emanada do Judiciário.
    Quebra de sigilo bancário pela Receita Federal - 3
    Vencidos os Min. Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Ayres Britto e Ellen Gracie que, ao reiterar os votos proferidos no julgamento da AC 33 MC/PR (v. Informativo 610), desproviam o recurso extraordinário. Consignavam que, no caso, não se trataria de quebra de sigilo ou da privacidade, mas sim de transferência de dados sigilosos de um órgão, que tem o dever de sigilo, para outro, o qual deverá manter essa mesma obrigação, sob pena de responsabilização na hipótese de eventual divulgação desses dados. Indagavam que, se a Receita Federal teria acesso à declaração do patrimônio total de bens dos contribuintes, conjunto maior, qual seria a razão de negá-lo quanto à atividade econômica, à movimentação bancária, que seria um conjunto menor. (...) RE 389808/PR, rel. Min. Marco Aurélio, 15.12.2010.
  • a) Todas as pessoas naturais e jurídicas estão sujeitas à fiscalização tributária, inclusive aquelas que gozam de imunidade tributária.
    CTN Art. 194, Parágrafo único. A legislação a que se refere este artigo aplica-se às pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal.
    b) Estão sujeitos à fiscalização tributária ou previdenciária os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal, limitado o exame aos pontos objeto da investigação. Contudo, não são sujeitos à fiscalização os livros opcionais.
    Estão sujeitos a fiscalização tributária ou previdenciária quaisquer livros comerciais, limitado o exame aos pontos objeto da investigação (Súmula 439 STF). O acesso é aos livros obrigatórios ou não.
    CTN, Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.
    c) A autoridade fiscal, mesmo considerando indispensável, não pode requisitar diretamente às instituições financeiras informações protegidas pelo sigilo bancário, devendo valer-se, nessa situação, da autoridade judicial.
    Segundo o professor Diogo Barros, é uma transferência de sigilo e não uma quebra:
    http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=312844

    O STJ já julgou favoravelmente à Fazenda Nacional: “A quebra do sigilo bancário sem prévia autorização judicial, para fins de constituição de crédito tributário não extinto, é autorizada pela Lei 8.021/90 e pela Lei Complementar 105/2001, normas procedimentais, cuja aplicação é imediata, à luz do disposto no artigo 144, § 1º, do CTN”. (Resp. nº 1.134.665)
    LC 105/2001, Art. 6o As autoridades e os agentes fiscais tributários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios somente poderão examinar documentos, livros e registros de instituições financeiras, inclusive os referentes a contas de depósitos e aplicações financeiras, quando houver processo administrativo instaurado ou procedimento fiscal em curso e tais exames sejam considerados indispensáveis pela autoridade administrativa competente.
    CTN, Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:
    II - os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;

    ...
  • ...
    d) É legal a requisição, pela autoridade fiscal, de força policial, na situação em que o contribuinte nega acesso a estabelecimento comercial em que se encontram os livros obrigatórios necessários à fiscalização tributária.
    Questão polêmica: Segundo Leandro Paulsen: " O STF tem entendido que, inobstante a prerrogativa do Fisco de solicitar e analisar documentos, os agentes fiscais só podem ingressar em escritório de empresa quando autorizados (pelo proprietário, gerente ou preposto). Em caso de recusa, não podem os agentes simplesmente requerer auxílio de força policial, eis que, forte na garantia de inviolabilidade do domicílio, oponível também ao Fisco, a medida dependerá de autorização judicial ".
    Mesmo entendimento de Ricardo Alexandre que completa: "o poder de requisição deve ser interpretado em consonância com as garantias individuais, dentre elas a da inviolabilidade do domicílio".
    Entretanto João Marcelo Rocha: "Se o contribuinte nega acesso a estabelecimento comercial em que se encontram os livros obrigatórios necessários à fiscalização tributária, ele está oferecendo embaraço à atividade fiscalizadora. Desse modo, aplica-se o art. 200 do CTN ... Desse modo, a requisição da força policial cogitada na alternativa é legítima. Logo, a afirmativa também é correta."

    CTN Art. 200. As autoridades administrativas federais poderão requisitar o auxílio da força pública federal, estadual ou municipal, e reciprocamente, quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou quando necessário à efetivação dê medida prevista na legislação tributária, ainda que não se configure fato definido em lei como crime ou contravenção.
    CF Art. 5º, XI. a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    e) O vício formal da certidão de dívida ativa que não altera o valor do tributo devido e não traz prejuízo ao devedor acarreta a extinção da execução.
    Vício da certidão de dívida ativa que não altera o valor do tributo devido nem traz prejuízo ao devedor não acarreta a extinção da execução. (REsp 533082 PR 2003)

ID
125614
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Fastfood Ltda., com contas a receber no valor de R$ 800.000,00, em 31.12.2007, tinha também uma conta de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa com saldo remanescente de R$ 13.000,00. No encerramento do exercício de 2007, mandou fazer nova provisão baseada numa estimativa de perdas de 3,5%, igual às perdas efetivas ocorridas no recebimento de créditos nos últimos três exercícios. Feitos os lançamentos cabíveis, a empresa levará ao resultado do exercício uma despesa provisionada de:

Alternativas
Comentários
  • Sabe-se que a estimativa de perdas é de 3,5%.

    O valor de contas a receber é de R$800.000,00.

    Portanto total a ser provisionado é de 800.000 X 3,5% = 28.000,00

    Porém havia um saldo remanescente de 13.000,00 na conta de provisão para créditos de liquidação duvidosa, ou seja, dinheiro anteriormente provisionado para encobrir as despesas com os devedores duvidosos que não foi utilizado.

    A quantia total, 28.000,00 menos a já existente, 13.000,00 resulta em R$15.000,00 que será debitado do resultado do exercício de 2008.

  • LETRA A
    Havia uma provisão para devedores duvidosos no valor de R$ 13.000,00, no entanto no encerramento do exercício deve-se REVERTER o saldo da conta PDD, criando uma nova conta que será REVERSÃO DE DEVEDORES DUVIDOSOS que nada mais é do que uma RECEITA.
    No exercício seguinte, calcula-se 3,5% de 800.000, indo de saldo para a conta PDD o valor de R$ 28.000,00 bem como em contrapartida uma DESPESA DE DEVEDORES DUVIDOSOS  de valor R$ 28.000,00.
    Fazendo-se a confrontação da despesa de 28.000 com o saldo positivo de R$ 13.000,00 temos aí sim uma despesa de R$ 15.000,00
  • No caso da questão em epígrafe, não há REVERSÃO e sim um aproveitamento do saldo remanescente, há dois métodos de utilização do saldo positivo (remanescente) da PDD, vejamos:

    1. O saldo pode ser aproveitado para compor a provisão do exercício seguinte, com o seguinte lançamento:
    D- Devedores Duvidosos
    C- Provisão para Devedores Duvidosos

    Constituição da provisão para o próximo exercício:
    estimativa dos prejuízos do próximo exercício (PDD exercício seguinte)
    (-) saldo não utilizado do exercício anterior

    ou

    2. O saldo não utilizado no período (exercício) pode ser revertido para Resultado (esse sim é o caso de reversão):

    D- Provisão para Devedores Duvidosos
    C- Resultado (pela reversão do saldo não utilizado)

    Nesse útlimo caso a conta PDD ficará zerada.

    Forte abraço.
  • Método da complementação bastante utilizado pela ESAF.

     

    Como havia um saldo remanescente de 13.000, e, agora, surgindo uma nova provisão na casa de 3,5% de 800.000, basta

    subtrair os 28.000 pelo saldo que remanesceu sendo, por conseguinte, o valor da despesa provisonada de 15.000.

     

    Pelo que comentamos acima, Gabarito A

  • 1) Contabilização do PCLD inicial:

    D- Despesas PCLD (Resultado)

    C- PCLD (Retificadora de ativo) R$ 13.000

    2) Contabilização da Receita:

    D- Dup a Receber

    C- R. de Venda R$ 800.000

    3) Contabilização do Encerramento do exercício

    D- Banco R$ 772.000

    D- PCLD R$ 13.000 (lançamento de encerramento da conta)

    D- Desp. PCLD R$ 15.000 (este lançamento ocorre justamente pela perda ser maior que o previsto)

    C- Dup a Receber R$ 800.000

    Fonte: Silvio Sande


ID
125617
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Meireles S.A., em 31.12.2007, tem um saldo de R$ 900.000,00 na conta Máquinas e Equipamentos, que já tem Depreciação Acumulada no valor de R$ 240.000,00. A composição das máquinas é a seguinte: adquiridas até 2006: R$ 770.000,00; adquiridas em abril de 2007: R$ 130.000,00; adquiridas em abril de 2008: R$ 80.000,00; e adquiridas em julho de 2008: R$ 60.000,00. A vida útil das máquinas é estimada em 5 anos e a depreciação é contabilizada anualmente. Com base nessas informações, pode-se dizer que a despesa de depreciação, no exercício social de 2008, será de:

Alternativas
Comentários
  • Sei que a resposta "d" é a correta... mas o que eu quero é o CALCULO da questão.
  •  - máquinas adquiridas antes do início de 2008 depreciarão por um ano completo e as demais depreciarão proporcionalmente aos meses corridos de 2008.

     - vida útil das máquinas 5 anos: 60 meses

    Cáculos:

    antes de 2008:

    máquinas: 770.000 + 130.000 = 900.000

    depreciação: (12 / 60) x 900.000 = 180.000

    durante 2008:

    depreciação máquina (abril): (9 / 60) x 80.000 = 12.000

    depreciação máquina (julho): (6 / 60) x 60.000 = 6.000

    depreciação total em 2008

    180.000 + 12.000 + 6000 = 198.000

  • 2006  R$   770.000,00  01 / 60 * 12    R$     154.000,00
    abr/07  R$   130.000,00  01 / 60 * 12   R$       26.000,00
    abr/08  R$     80.000,00  01 / 60  * 9   R$       12.000,00
    jul/08  R$     60.000,00  01 / 60 * 6   R$         6.000,00
           R$     198.000,00
  • Por mim não tem resposta certa, que seria 180.000. Já que diz que a contabilização é anual, e não mensal, então não entrariam os bens adquiridos no exercício.


ID
125623
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale, abaixo, a opção que contém uma assertiva verdadeira.

No balanço, as contas serão classifi cadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação fi nanceira da companhia.

Assim, de acordo com a legislação vigente,

Alternativas
Comentários
  • a) no passivo, as contas serão classificadas no passivo circulante, passivo realizável a longo prazo, resultados de exercícios futuros e patrimônio líquido.
    b) o ativo permanente deverá ser dividido em investimentos, ativo imobilizado e ativo diferido.
    c) o ativo permanente deverá ser dividido em investimentos, imobilizado, intangível diferido e resultado pendente.           
    d) o patrimônio líquido deverá ser dividido em capital social, reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros, ações em tesouraria e lucros ou prejuízos acumulados.           
    e) o patrimônio líquido deverá ser dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. CORRETO - FONTE LEI Nº 6.404/76, ART. 178, §2, III.




  • GAB: LETRA E

    Complementando!!

    Fonte: Lei 6404

    Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.

    § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

    I – ativo circulante; e                         (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

    II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.                     (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

    § 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:

    a) passivo circulante;

    I – passivo circulante;                      (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

    II – passivo não circulante; e                           (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

    III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.                     (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

    § 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente.


ID
125626
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale abaixo a opção que contém uma assertiva verdadeira.

Segundo a legislação vigente, ao fi m do exercício social, a Diretoria da empresa fará elaborar as seguintes demonstrações fi nanceiras:

Alternativas
Comentários
  • Lei 6404:

    Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
    I - balanço patrimonial;
    II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
    III - demonstração do resultado do exercício; e
    IV – demonstração dos fluxos de caixa; e
    V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
  • DMLP é exigida de acordo com o CPC e não com a 6.404


ID
125629
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Maneira Simples S/A controla seus estoques em fi chas de controle permanente e, durante o mês de abril de 2008, apresentou a seguinte movimentação em determinado item: estoque já existente de 80 unidades adquiridas ao custo unitário de R$ 40,00; compras de 120 unidades a R$ 45,00 cada uma; venda de metade das mercadorias disponíveis a R$ 50,00 por unidade.

Considerando que as operações não foram e nem estão sujeitas a nenhuma forma de tributação, pode-se dizer que o percentual de lucro alcançado calculado sobre as vendas foi de:

Alternativas
Comentários
  • 80.....40.....3.200120....45.....5.400PEPSsaída de 80.....40.....3.200saída de 20.....45.......900custo total............4.100Venda.....5.000Custo....(4.100)lucro.......900..........900 = 18% de 5.000Resposta letra C.
  • Qtd          Preço          Total

    80            40                3.200

    120          45                5.400

    ----------------------------------------

    200                               8.600

    Receita:

    Qtd = 200/2 = 100

    Preço = 50

    Receita = 100*50 = 5.000

    CMV pelo método PMP:

    Preço = 8.600/200 = 43

    CMV = 100*43 = 4.300

    CMV pelo método PEPS:

    CMV = 80*40 + 20*45 = 3.200 + 900 = 4.100

    CMV pelo método UEPS:

    CMV = 100*45 = 4.500

    Lucro pelo método PMP:

    Lucro = 5.000 - 4.300 = 700

    Margem Bruta = 700/5.000 = 0,14 = 14%

    Lucro pelo método PEPS:

    Lucro = 5.000 - 4.100 = 900

    Margem Bruta = 900/5.000 = 0,18 = 18%

    Lucro pelo método UEPS:

    Lucro = 5.000 - 4.500 = 500

    Margem Bruta = 500/5.000 = 0,10 = 10%

    LETRA C


ID
125632
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Comercial de Frutas S/A, em março de 2008, realizou compras de mercadorias pelo preço de R$ 10.000,00 e, no mesmo mês, vendeu metade dessa mercadoria comprada pelo preço de R$ 8.000,00.
Sobre essas operações houve a incidência de IPI de 6% e de ICMS de 10%. Não houve incidência de PIS nem de COFINS.

Considerando, exclusivamente, essas informações, podemos dizer que a empresa auferiu lucro de

Alternativas
Comentários
  • VENDA = 8.000

    ICMS/VENDA (10%) = 800

    Ef = 5.000

    CMV = 5000 + IPI (6%) - ICMS (10%) = 4.800

    LUCRO = 8000 - ICMS/VENDA - CMV = 2.400

  • Segundo o Prof. Moraes Junior (Ponto dos concursos):

    Cálculo das Compras Líquidas:    Compras                            10.000  (+) IPI (6%)                           600  (-) ICMS s/ Compras (10%)  (1.000) ⇒ICMS a Recuperar  Compras Líquidas                 9.600    Cálculo do CMV: venda de metade das mercadorias compradas  CMV = Compras Líquidas/2 = 9.600/2 = 4.800    Cálculo do Lucro Bruto:    Receita Bruta de Vendas               8.000  (-) ICMS s/ Vendas (10%)              (800) ⇒ ICMS a Recolher  Receita Líquida de Vendas            7.200  (-) CMV                                      (4.800)  Lucro Bruto                              2.400 
     
  • Obs:

    Como é uma empresa comercial que comprou mercadorias (ou seja, pra revenda), o IPI não integrará a BC do ICMS.  Caso tivesse comprado pra consumo, o IPI integraria a BC do ICMS. 

    Como é uma empresa comercial, ela não irá recuperar o IPI nas compras e portanto o IPI integra o valor das mercadorias.
  • COMPRA:

    (IPI) 6% de 10.000 = 600

    (ICMS) 10% de 10.000 = 1.000 (recupera)

     

    C: CAIXA 10.600 (IPI integra o curto, por ser uma comercial)

    D: ICMS A RECUPERAR 1.000

    C: ESTOQUE 9.600

     

    VENDA → 8.000

    RECEITA BRUTA.... 8.000

    (-) IMPOSTOS (ICMS SOBRE VENDAS)... 800 (10% de 8.000)

    = RECEITA LIQUIDA... 7.200

    (-) CMV.... 4.800 (metade do estoque)

    = LUCRO BRUTO... 2.400

     

     


ID
125635
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Mercearia Comercial S/A auferiu, no exercício, um lucro de R$ 600.000,00, antes de fazer qualquer destinação. Devendo pagar dividendo mínimo obrigatório de 30% sobre o lucro, conforme os estatutos, a empresa promoveu a seguinte distribuição:

Imposto de Renda 30%;
Participação de Empregados R$ 40.000,00;
Participação de Diretores 10%;
Reserva Legal na forma da lei;
Retenção de Lucros R$ 30.000,00;
Dividendos a Pagar 30%.

Com a contabilização feita na forma indicada, caberá à empresa distribuir dividendos no valor de:

Alternativas
Comentários
  • Existem muitas divergências em relação a esta questão, preferi colocar aqui dois endereços para consulta:
    Atenção: dêem dois cliques encima do link para selecioná-lo e depois é só colar na barra de endereço, são dois documentos no formato do word...... 

    http://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&cd=1&ved=0CBUQFjAA&url=https%3A%2F%2Fwww.euvoupassar.com.br%2Fvisao%2Fadmin%2Fartigos%2Facervo%2FRecurso_contabilidade.doc&rct=j&q=%22A+empresa+Mercearia+Comercial+S%2FA+auferiu%22&ei=AaAkTOHHCcyLuAfHhZS4Ag&usg=AFQjCNHPQO95tKXotP22TOqdcB19wuBHzA

    http://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&cd=4&ved=0CB8QFjAD&url=http%3A%2F%2Fwww.euvoupassar.com.br%2Fvisao%2Fadmin%2Fartigos%2Facervo%2FCalculo_do_IR_e_Participacoes.doc&rct=j&q=%22A+empresa+Mercearia+Comercial+S%2FA+auferiu%22&ei=AaAkTOHHCcyLuAfHhZS4Ag&usg=AFQjCNHXb5kQXx6nz5N5wXPtlQzi5RCCaQ
  • Ajuste do Lucro para calculo do IR:
    LALUR
          Lucro Exercício                               600.000
          (-) Partic. Empregados                 (40.000)
          = BC IR                                             560.000    *****  IR = 560.000 x 30% = 168.000

    LAIR                                      600.000
    (-) IR                                    (168.000)
    = LAPIR                                432.000
    (-) Part. Empreg.                  (40.000)
    =                                             392.000
    (-) Part. Diretores                 (39.200)
    =                                             352.800
    (-) R.Legal                             (17.640)
    = BC Dividendo                    335.160
    (-) Dividendo 30%              (100.548)      

  • Eu calculei da seguinte forma:

    BC das participações: 600.000 - IR provisório (30%) = 420.000
    Part Emp = 40.000

    BC das participações dos diretores: 420.000 - 40.000 = 380.000
    Part Dir = 38.000

    BC IR = 600.000 - Part emp = 560.000
    IR = 168.000

    (=) LAIR 600.000
    IR (168.000)
    Part. (78.000)
    (=) LLE 354.000
    (-) Res. Legal 17.700

    (=) LLE 336.300

    Logo, os dividendos seriam 30% de 336.300 = 100.890.

    Até onde eu sei, é dessa forma que se calcula....
  • O pior dessa questão é que se vc esquecer que a participação dos empregados é uma exclusão da BC do IR tem opçao pra marcar...¬¬ tem q ficar ligado o tempo inteiro! 00
  • Alexandre, vc errou na hora de tirar as participações, não é 78.000.

    600.000-40.000= 560.000 (a participação do diretor é adição no cálculo do lucro real, ou seja, não entra no cálculo pq não é dedutível).
    560.000 x 30% de IR = 168.000

    Volta ao começo:
    600.000 - 168.000= 432.000
    432.000-40.000 (Part. Empregados) = 392.000
    392.000 x 10% (part. diretores) = 39.200
    392.000-39.200= 352.800
    LLE = 352.800
    Tirando 5% de reserva legal = 352.800*0,95=335.160
    Dividendos de 30% = 335.160 x 30 % = 100.548
  • pessoal, a ESAF não tem mais adotado a figura do IR provisório, essa é a questão


ID
125638
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação à classifi cação da Receita da Administração Pública, não se pode dizer que:

Alternativas
Comentários
  • A classificação mais utilizada é a que separa as receitas derivadas das originárias. Derivadas são as provenientes da economia privada, representadas pelo tributo, pelos ingressos parafiscais, extrafiscais e tributários, e pelas multas e penalidades. As Originárias são as que decorrem da exploração do patrimônio do Estado, compreendendo os preços públicos, os ingressos patrimoniais, as compensações financeiras e os ingressos comerciais (loterias, monopólios e empresas estatais).
  • RECEITA PÚBLICA
     
    As Receitas Públicas são consideradas ingressos financeiros no patrimônio público. Podem ser classificadas, acima de tudo, em dois grandes grupos:
     
  • Receitas Originárias– são receitas originadas da cobrança por serviços prestados pelo Estado ou pela venda de bens ou direitos do patrimônio público. São receitas como na iniciativa privada, que têm uma origem real num bem ou serviço vendido, faturados sob a forma de preços públicos ou tarifas, sem nenhuma imposição, ou seja: paga quem quer o serviço ou o bem.
  •  
  • Receitas Derivadas – as receitas derivadas, como o próprio nome diz, são derivadas de outros, ou seja, do patrimônio dos contribuintes, sem nenhuma contraprestação específica, como no caso dos impostos ou com alguma contraprestação, mas de caráter obrigatório, independentemente do uso do serviço, como no caso das taxas. Além disto, enquadram-se na definição os demais tipos de tributos de caráter compulsório, como a contribuição de melhoria, as contribuições sociais ou econômicas e os empréstimos compulsórios.
  •  
    O ingresso das receitas nos cofres públicos ocorre em 3 estágios, conforme discriminados a seguir:
     
    • Lançamento – ato na repartição competente (que pode ser a Receita Federal ou qualquer outro órgão público que receba recursos) que reconhece o crédito e inscreve o débito, identificando o devedor, valor, etc.
    • Arrecadação – pagamentos dos contribuintes à rede bancária ou repartição competente
    • Recolhimento – entrega da arrecadação pelas repartições ou bancos ao Tesouro Nacional
     
    Obs. Há alguns autores que indicam a PREVISÃO da receita no Orçamento como um estágio, antes do lançamento, perfazendo 4 os estágios da despesa.
     
     
    A classificação orçamentária da receita por categoria econômica divide a receita em dois grandes grupos: as receitas correntes e as receitas de capital. 
     
    São correntes as receitas derivadas de tributos, contribuições, ou receitas originárias da venda do patrimônio, receitas industriais, etc.
     
    São receitas de capital aquelas decorrentes de operações de crédito ou empréstimos, originárias da venda ou alienação de bens, etc. Apresentamos abaixo, a classificação orçamentária da despesas segundo o Manual Técnico de Orçamento – MTO-02 da Secretaria de Orçamento Federal (SOF/MPO):
     
    • RECEITAS CORRENTES - tributária, de contribuições, patrimonial, industrial, agropecuária, de serviços, transferências correntes e outras receitas correntes
     
    • RECEITAS DE CAPITAL – operações de crédito, amortização de empréstimos, alienação de bens, transferências de capital, outras receitas de capital
  • Questão: b) a receita originária  (errada) é proveniente do exercício da competência ou poder de tributar os rendimentos ou patrimônio da coletividade. É caracterizada pelo constrangimento legal para a sua arrecadação. 
    Correção: Derivada ou de Economia Públicareceita proveniente do exercício da competência do poder de tributar os rendimentos ou o patrimônio da coletividade – É caracterizada pelo constrangimento legal para sua arrecadação.

ID
125641
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A dívida ativa, no Brasil, é regulada pelos arts. 201 a 204 do Código Tributário Nacional. O artigo 202 enumera os requisitos que devem conter o termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade administrativa competente. Entre os requisitos obrigatórios, não se inclui:

Alternativas
Comentários
  • CTN Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:
    I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros; (LETRA A)
    II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;
    III - a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado; (LETRA C)
    IV - a data em que foi inscrita; (LETRA D)
    V - sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito. (LETRA E)
     

  • Nem era preciso saber a matéria no caso dessa questão. Bastava lógica: se é incrição de dívida, ela não foi paga. Portanto a opção B está errada.

ID
125644
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com a Lei n. 3.882, de 11 de dezembro de 1989, que aprovou o Código Tributário do Município de Natal, identifi que o tributo cuja arrecadação não é de competência do Município.

Alternativas
Comentários
  • MUNICIPIO

    IPTU

    ITBI

    ISS

    CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

    Imposto sobre as Vendas a Varejo de Combustíveis Líquidos e Gasosos, exceto óleo diesel ( No caso de Natal - RN )

  • Letra D > [CF/88] "Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:  I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;"

ID
125647
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A Constituição Federal de 1988, após outorgar competência tributária privativa para cada uma das entidades políticas, prevê o mecanismo de participação de uma entidade no produto de arrecadação de impostos de outra entidade. De acordo com o texto Constitucional, não pertence aos municípios:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Constituição Federal as Repartições de Receitas que cabem aos Municípios são:

    Imposto de Renda (IR) - 100% do Imposto de Renda incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas
    autarquias e fundações públicas. (LETRA A)

    Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) - 50% do ITR relativo aos imóveis situados em seus territórios. Os Municípios que fiscalizarem e cobrarem o ITR fazem jus a 100% do arrecadado. (LETRA B)

    IPI-exportação -  25% do que recebe cada Estado (que recebem 10%).

    IOF sobre Ouro Ativo Financeiro - 70% para o Município de origem.

    CIDE-Combustíveis - 25% do que recebe cada Estado (que recebem 29%).

    IPVA - 50% do IPVA relativo aos veículos licenciados em seus territórios (LETRA C)

    ICMS - 25% do produto da arrecadação Do total distribuído, serão: 3/4, no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações realizadas em seus territórios e até 1/4, de acordo com o que dispuser lei estadual. (LETRA E)

  • Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

    II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;

    IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.


    A letra D não pertence aos Municípios


ID
125650
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A partir da vigência da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a concessão ou ampliação de incentivos e o benefício de natureza tributária da qual decorra Renúncia de Receita estão sujeitas a regras mais rígidas. Com relação à Renúncia de Receita e à LRF, identifi que a opção falsa entre as indicadas abaixo.

Alternativas
Comentários
  •  

    Seção II

    Da Renúncia de Receita

            Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:

            I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

            II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

            § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

  • Os governantes deverão demonstrar que a renúncia de receita será compensada de algum modo, seja por aumento de receita proveniente de elevação de tributos, ou de outras maneiras. Incorreta: e)
  • Medidas de compensação: 

    Elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.


ID
125653
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Duas pessoas fi zeram uma aplicação fi nanceira. A pessoa "A" aplicou R$ 100.000,00, à taxa efetiva de juros de 0,5% a. m. e a pessoa "B" aplicou R$ 50.000,00, à taxa nominal de 6% a. a. Em ambos os casos as capitalizações são mensais e os juros serão pagos junto com o principal. Ao fi nal de 1 (um) ano podemos afi rmar que:

Alternativas
Comentários
  • Ca=100000___i=0,005 a.m.Cb=50000____i=0,06 a.a(nominal)/12=0,005 a.m.n=12a)O juro de "A" é maior do que o juro de "B". (Lógico: a taxa mensal é a mesma e o capital de "A" é maior que o de "B". RESPOSTA CORRETAb)Há proporcionalidade entre os juros de "A" e "B", pois a taxa mensal é a mesma.c)A taxa efetiva de "A" é igual a de "B". i=0,005 a.m.=(0,005)^12 a.a.d)A taxa nominal de "B" é igual a taxa nominal de "A". i=0,005*12=0,06 a.a.e)Os montantes finais não são iguais.Gabarito (a)
  • A:C=100.000i=0,5% a.mJ=[C(1+i)^n]-1J=[100.000(1+0,005)^12]-1J=[100.000(1,005)^12]-1B:C=50.000i=6% a.a ou 0,5% a.mJ=[50.000(1+0,005)^12]-1J(A)> J(B)
  • 6% a.a = 0,5% a.m, pois
    6% / 12 meses = 0,5% a.m.   Portanto, há proporcionalidade entre as taxas de juros de "A"  e "B", o que elimina a assertiva "B".

    Havendo proporcionalidade,  e como sabemos que o valor aplicado na situação "A" é o dobro da situação "B", chegamos à conclusão de que o valor recebido de juros por "A" é maior do que em "B".

    Correto LETRA A.


  • Pessoa A: taxa de juros = 0,5% ao mês
    Pessoa B: taxa de juros = 6% ao ano. Mas 6% ao ano é o mesmo que 0,5% ao mês:
    6%/ 12 meses = 0,5% ao mês. Então a certa é a letra A porque é óbvio que uma pessoa que investe R$ 100.000,00 a juros de 0,5% ao mês vai receber mais que uma pessoa que investe R$ 50.000,00 a juros de 0,5% ao mês.
    Espero ter ajudado. :)
  • 12%aa/trimestre - 3%a trimes/trimestre---------- (1,03)^4= 1,13
    C.F=M
    2000.1,13=M
    M= 2.260
  •         A taxa nominal de 6%aa, capitalizada mensalmente, corresponde à taxa efetiva de 0,5%am. Portanto, ambos os investimentos tem a mesma taxa efetiva de 0,5%am. Assim, note que as duas pessoas investiram à mesma taxa de juros, e pelo mesmo prazo, porém a pessoa A investiu um capital inicial que é o dobro daquele investido pela pessoa B. Logicamente, os juros recebidos pela pessoa A serão maiores que os juros recebidos pela pessoa B, o que já permite marcar a alternativa A. Veja isso melhor abaixo:

    M = 100.000 x (1 + 0,5%)

    M = 50.000 x (1 + 0,5%)

    Como J = M – C, temos:

    J = 100.000 x (1 + 0,5%) – 100.000

    J = 50.000 x (1 + 0,5%) – 50.000

    J = 100.000 x [(1 + 0,5%) – 1]

    J = 50.000 x [(1 + 0,5%) – 1]

                   Note que os juros recebidos pela pessoa A são exatamente o dobro dos juros recebidos pela pessoa B.

    Resposta: A


ID
125656
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando a indicação da aplicação abaixo e as sentenças correspondentes, onde V = Verdadeiro e F = Falso, indique a opção correta.

"Se efetuarmos uma aplicação fi nanceira com parcelas mensais de R$100,00, no início de cada mês, e ao fi nal de 12 meses ..."

I. resultar o valor de R$ 1.200,00, podemos afi rmar que a taxa de juros aplicada foi 0% (zero por cento).
II. resultar um valor de R$ 1.500,00, podemos afi rmar que a taxa anual de juros simples aplicada é de 25% a. a.
III. resultar um valor de R$ 2.000,00, podemos afi rmar que a taxa mensal efetiva de juros é inferior a 5% a. m.

Alternativas
Comentários
  • P=100N=12 mesesC=100*12C=1200I:M=1.200M=c(1+i)^n1200=1200(1+0)^121200=1200(1)^121200=1200*11200=1200 (V)II:Juros simples:M=C*N*i1500=1200*1*0,251500=300 (F)III:i=5%a.m ou 30%a.aM=C(1+i)^n2000=1200(1+0,3)^12000=1200(1,03)^12000=1200*1,032000=1236 (F)
  • Afirmativa I - Taxa de 0% é o mesmo que colocar todo mês 100 debaixo do colchão durante 12 meses, no final você terá incrivelmente o valor de 1200. VERDADEIRA;Afirmativa II - Atentar para o enunciado da questão: "aplicações no INÍCIO de cada mês, e ao FINAL de 12 meses", isso quer dizer que houve aplicação no momento "zero" com a ultima aplicação no INÍCIO do momento 12, se a questão pede os juros ao FINAL de 12 meses, nosso prazo passa de 12 para 13, logo:M=C(1+i.n)1500=1200(1+i.13)1500=1200+15600ii=0,01923 ~= 1,92308% a.mA afirmativa quer a taxa anual, logo: 1,92308% x 12=23,07692% a.a, ou seja, 23% não é 25% - FALSAAfirmativa III - o raciocínio é semelhante ao da afimartiva II, o único dado que muda é o montante que na II era de 1500 e agora é 2000, fazendo os cálculos:M=C(1+i.n)2000=1200(1+i.13)2000=1200+15600ii=0,05128 ou 5,12% a.mLogo a taxa efetiva mensal é superior a 5% - FALSAletra d) resposta da questão (V F F)
  • Ou eu estou ficando besta ou essa questão é bizarra.

    Primeiro que nem explica se a capitalização ocorre todo mês ou se é no final do ano. Nem menciona que os juros pagos são constantes. Assim não pode o candidato afirmar nada.

    Na I por exemplo, não se pode garantir que a taxa aplicada foi de zero por cento, pois a aplicação pode ter ganhado em uns meses e perdido capital em outros, chegando ao final do ano com o valor de 1.200. Para resolver a II e a III precisava saber se a capitalização é mensal. Mas não dá pra fazer chutando e depois tomar um pau da banca.

    Jéssica, suas explicações são péssimas.

  • 0--------1-------2------ ... ------12------13   

    100    100     100                    100      

    aplicar 100 no início de cada mês,  e ao final de 12 meses, ou seja n = 13

    I) 100*12 = 1.200   ele aplicou 1.200 e ao final de 12 meses, ou seja, no mês 13, continuou os 1.200 

    (juros de 0 %)     V

    II) 1.500 = 1.200 (1 + i*13)  => i = 1,92 % a.m = 23,04 % a.a       F

    III) neste item não menciona se é juros simples ou composto. Vamos testar com juros simples

    2.000 = 1.200 (1 + i*13) => ie = 5,12 % a.m       F

  • I – Verdadeira. 1200 = 100/(1+i)^1 +100/(1+i)^2+...+100/(1+i)^12 1200 = 100/(1+0)^1 +100/(1+0)^2+...+100/(1+0)^12 1200 = 100+100+...+100 Exatamente a afirmativa da questão.
    II – Falsa. O fluxo de caixa apresentado pela questão, aplicação financeira com parcelas mensais de R$100,00, no início de cada mês, é do tipo antecipado, além disso, a questão pede os juros ao final de 12 meses, assim deveremos considerar 13 períodos, meses. M=C (1+i*n). 1.500=1.200(1+i*13) 1.500=1.200+15.600i 300 =15.600i i=0,019 = 1,9% a.m = (1,9% * 12) a.a. = 22,8% a.a. 
    III – Falso. Este item é semelhante ao II, assim: M=C(1+i.n) 2.000=1.200(1+i*13) 2.000=1.200+15.600i 2.000-1.200 =15.600i 800 = 15.600i i=0,05128 = 5,12% a.m

    Gabarito: Letra “D"
  • Analisando os itens, temos:

     

    O item I é VERDADEIRO, pois se forem aplicados 12 parcelas mensais de R$100, no início de cada mês, sem juros, ou seja, guardando debaixo do colchão, claro que vai resultar no valor de R$1200, ao final de 12 meses.

     

    O item II é FALSO, pois cada uma das 12 parcelas é capitalizada por um período diferente, resultando num valor inferior a R$1500. Perceba que se as doze parcelas fossem aplicadas todas juntas (R$1200) na data zero, a uma taxa anual de juros simples de 25% a.a., teríamos realmente R$1500.

     

    O item III é FALSO, pois se admitirmos uma taxa simples, como no item anterior, agora de 5% a.m., que equivale a uma taxa anual de 60%, mesmo que apliquemos todas as parcelas ao mesmo tempo (R$1200) na data zero, ainda assim juntaríamos apenas R$1920, quanto mais se forem cada parcela em período diferente.

    GABARITO: Item D

    COMPLEXIDADE: MÉDIA

  • seria mais facil de responder se houvesse a tabua financeira, pois se trata de capitalização composta com renda antecipada, mas nessa prova a banca nao fez isso.


ID
125659
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando o problema proposto abaixo, indique a opção fi nanceiramente correta para completar o caso.

"Ao fazer uma compra numa loja de uma grande rede comercial, a senhorita foi ao setor de crediário e lhe disseram que: se ela paga as compras em 4 (quatro) parcelas mensais iguais e sucessivas, sendo a primeira parcela paga naquele momento . . ."

Alternativas
Comentários
  • Ok, a questão contempla o pagamento à vista sem juros, mas o prazo médio de uma entrada e tres pagamentos consecutivos,é de 45 dias, o mesmo prazo médio de 30/60 dias. Portanto na minha opinião, duas respostas certas
  • A resolução desta questão, não cabe nem cálculo, uma vez que todo parcelamento anunciado por uma loja já possui embutido no valor das parcelas o juros correspondentes ao prazo financiado. Sem dúvida, letra e) resposta da questão.

  • Não existe compra parcelada sem juros, somente nos comerciais das Casas Bahia. O dinheiro tem valor no tempo portanto a alternativa correta é a E


ID
125662
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma pessoa faz a aquisição de um imóvel ao valor global de R$ 200.000,00 e pagará esta dívida com uma taxa de juros de 10% a. a., num prazo determinado. A parcela mensal prevista é de R$ 150,00. Caso haja saldo residual, efetuará o devido pagamento ao fi nal deste período.

Desprezando a fi gura da correção monetária, podemos afi rmar que neste caso:

Alternativas
Comentários
  • c=200000i=10%a.a. = 0,0083Juro mensal= 200000*0,0083 = 1660Se a parcela mensal será 150, nunca ele vai conseguir pagar esta dívidaIndependente do prazo, sempre haverá saldo devedor e este é crescenteGabarito (b)
  • Explicando o comentário do colega... significa que, só de juros, na 1a parcela, ele deveria pagar $1660. Ou seja, o valor das parcelas ($150) está muito abaixo do mínimo necessário para se conseguir pagar o imóvel.
  • Novamente o raciocínio lógico nos permite nem tocar o lápis para fazer essa questão. 

    Notadamente, pela pática do mercado, sabe-se que se trata de taxa nominal de 10% a.a capitalizada mensalmente, ou seja, maior.

    Mas como o autor da questão não especificou assim, vamos pelas informações que temos claramente. 

    Após um ano de pagamento de 150,00 seriam pagos um total de 1.800 de um total de 200.000, logo restariam 198.200, aplicando a esse saldo uma capitalização anual de 10%, teríamos 1.980,20 que somados aos 198.200,00 nos danto um novo total de 200.180,20...

    Ou seja, mesmo na melhor hipótese, pode-se afirmar que independente do prazo sempre haverá saldo devedor, e crescente. letra "B" 
  • Os juros dos periodos serão maiores que as parcelas,não teremos amortização do saldo deedor que sempre será crescente.


ID
125665
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Apontando por V - Verdadeiro e F - Falso, indique a opção correta para as seguintes sentenças:

I. Um fl uxo de caixa é uma série de capitais (valores) dispostos numa seqüência histórica (de datas).
II. Dois (2) fl uxos de caixa são equivalentes, segundo uma determinada taxa de juros, se tiverem o mesmo valor em determinada data (valor atual, por exemplo).
III. A taxa interna de retorno de um determinado fl uxo de caixa é a taxa para a qual o valor atual do fl uxo é nulo (igual a zero).

Alternativas
Comentários
  • afirmativa I) não importa se os valores são negativos ou positivos, uma vez que a afirmação só descreve "valores". Afirmativa VERDADEIRA;afirmativa II) valor atual é o mesmo que VPL - Valor presente líquido ou data zero. Afirmativa VERDADEIRA;afirmativa III) o mesmo da II, a TIR - Taxa interna de retorna zera o fluxo de caixa na data zero. Afirmativa VERDADEIRA.Portanto, Letra C)resposta da questão.

ID
125671
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Numa distribuição Binomial, temos que:

I. A E[x] = n p q, ou seja, é o produto dos parâmetros n - número de elementos da avaliação, p - probabilidade de ocorrência do evento e q - probabilidade contrária (q = 1 - p).
II. O desvio-padrão é dado pela raiz quadrada do produto entre os parâmetros n e p.
III. A variância é dada pelo somatório dos quadrados dos valores (Xi) menos o quadrado da média.

Apontando os três itens acima como V - Verdadeiro e F - Falso, a opção correta é:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C
    I - a esperança e(x) = n.p (F);
    II - desvio padrão = raiz quadrada da variância, onde variância = nxpx(1-p) (F)
    III - variância = np(1-p) (F)
  • A esperança é  igual a média?
  • A média tbm pode ser chamada de esperança matemática, ou seja, média = esperança.
  • Só para lembrar que:

    III. A variância é dada por (Xi-Média)2. É o somatório do quadrado do resultado entre valor menos média. 
  • Pelo material que tenho do professor Weber Campos

    Na distribuição binomial:
    I - E(x) = np
    II - Desvio padrão é a raiz quadrada de npq
    III - V(x) = npq
  • distribuição binomial:
    I - E(x) = np
    II - Desvio padrão é a raiz quadrada de npq
    III - V(x) = npq

  • Na binomial, sabemos que:

    - a média é E(X) = n x p; o que torna o item I falso.

    - a variância é Var(X) = n x p x (1-p); o que torna o item II falso, pois o desvio padrão será a raiz da variância dada por esta fórmula.

    - a variância é definida como sendo o somatório dos quadrados das diferenças entre cada valor Xi e a média, dividido pelo número de observações, como vimos na aula passada:

    Resposta: C

  • Letra c.

    Relembrando a distribuição binomial:

    P(S) = Cn,s *p^s.q^n-s

    q = 1 – p

    Esperança = E(x) = n.p

    Var(x) = n.p.q

    Seguindo para as alternativas:

    I – a alternativa tentou confundir Esperança com a Variância. Falso.

    II – o desvio padrão é a raiz quadrada da variância. Se a Var(x) = n.p.q, o desvio é raiz(n.p.q), e não n.p. Falso.

    III – a definição de variância é ser Var(x) = Σx² . P(x) - Σx . (P(x))². No caso da Distribuição Binomial, isso resulta em n.p.q. De qualquer forma, não é o quadrado de x menos o quadrado da Esperança. Falso;

    Continuem, pois tudo que você está passando será recompensado.


ID
125674
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Se x é uma v. a. - variável aleatória com função densidade de probabilidade f(x), caracterizada pelo modelo normal, podemos afi rmar que:

Alternativas
Comentários
  • A questão é apenas teórica.

    Se a distribuição é uma distribuição normal, logo ela é em formato de SINO, dessa forma é simétrica tanto da primeira metade quanto da segunda metade.

    Pelo fato de ser simétrica, caso haja o cálculo da média o valor tem de ser o mesmo ao ser calculado a moda e a mediana.

    Atentar ao fato de que em caso de assimetria, os valores são diferentes.d
  • Se o enunciado fôsse normal padrão as letras A e B estariam corretas. 

  • A distribuição normal possui média, moda e mediana iguais (é totalmente simétrica). Com isso já podemos marcar a alternativa D. Vejamos os erros das demais.

                   Lembrando que apenas a curva normal padronizada possui, obrigatoriamente, desvio-padrão 1 e média 0, você pode descartar as 2 primeiras alternativas.

                   A função de distribuição acumulada é aquela que, para um determinado valor x, nos dá a probabilidade de P(X . Essa função só assume valor 1 (ou seja, 100% de probabilidade de X x quando x tende ao infinito). Isto torna o item “c” falso.

                   Por fim, sabemos que a variância é igual ao quadrado do desvio-padrão, e não da média, sendo este o erro da letra “e”.

    Resposta: D

  • A distribuição normal possui média, moda e mediana iguais (é totalmente simétrica). Com isso já podemos marcar a alternativa D. Vejamos os erros das demais.

                   Lembrando que apenas a curva normal padronizada possui, obrigatoriamente, desvio-padrão 1 e média 0, você pode descartar as 2 primeiras alternativas.

                   A função de distribuição acumulada é aquela que, para um determinado valor x, nos dá a probabilidade de P(X . Essa função só assume valor 1 (ou seja, 100% de probabilidade de X  x quando x tende ao infinito). Isto torna o item “c” falso.

                   Por fim, sabemos que a variância é igual ao quadrado do desvio-padrão, e não da média, sendo este o erro da letra “e”.

    Resposta: D

    Arthur Lima | Direção Concursos


ID
125677
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma urna contém: 1 bola amarela; 4 bolas azuis; 10 bolas brancas; 15 bolas vermelhas; e 20 bolas pretas. Dado que na primeira extração foi retirada uma bola vermelha, a probabilidade de na segunda tentativa retirar uma bola vermelha, novamente, é:

Alternativas
Comentários
  • Dados do texto:
     1 bola Amarela
     4 bolas Azuis
    10 bolas Brancas
    15 bolas Vermelhas
    20 bolas Pretas

    Espaço Amostral 50 bolas

    Se a primeira bola saiu Vermelha então a proxima bola a sair a amostra é de apenas 49. Então vamos as opções.

    Primeira Vermelha menos 1 das 15
    então
    a segunda vermelha temos 14/49

    a) maior que retirar uma bola branca ou azul.   14/49  - ERRADA - pois é IGUAL
    b) maior que retirar uma bola preta. 20/49  -  ERRADA  - pois é MENOR
    c) menor que retirar uma bola branca.   10/49    - ERRADA - Pois é MAIOR     
    d) menor que retirar uma bola azul.     4/49   - ERRADA - Pois é MAIOR     
    e) menor que retirar uma bola amarela ou branca ou azul. 15/49   CERTO  POIS É MENOR
  • Para essa questão fiz o seguinte raciocínio:

    COR             QTD         %        1º RETIRADA
    Amarela         1     =     2%
    Azul                 4     =     8%
    Branca          10    =   20%
    Vermelha      15    =   30%     1 = 2%  ===>>>> 14 = 28%
    Preta              20    =   40%
    ________________________________
    TOTAL            50    =  100%


    Para facilitar, cada bola corresponde a um percentual de 2%, pois temos 50 bolas = 100%, ao dividir temos 2% por bola.

    Ao retirar uma bola vermelha, retiramos 2% do total, logo ficou 28% dos 30% totais de bolas vermelhas.

    "...a probabilidade de na segunda tentativa retirar uma bola vermelha, novamente, é: "

    a) maior que retirar uma bola branca ou azul.

    Branca = 10 = 20%
    Azul       = 4   =  8%
    TOTAL  = 14 = 28%

    28% = 28%
    igual não maior.


    b) maior que retirar uma bola preta.


    Preta 20 = 40%

    28% < 40%
    menor não maior.


    c) menor que retirar uma bola branca.

    Branca 10 = 20%

    28% > 20%
    maior não menor.


    d) menor que retirar uma bola azul.

    Azul 4 = 8%

    28% > 8%
    maior não menor.


    e) menor que retirar uma bola amarela ou branca ou azul.

    Amarela 1 = 2%
    Branca  10 = 20%
    Azul         4  = 8%
    TOTAL  25 = 30%

    Logo a probabilidade de se retirar uma segunda bola vermelha é de 28%, menor que retirar uma bola amarela, branca ou azul 30%.

    Letra E correta!


  • onde ta falando q é SEM reposiçao? pq eu fiz com reposição e deu gabarito letra A!!

  • Persistência sempre 2 ELE NÃO FALA QUE REPÕE A BOLA, APENAS QUE RETIRA. ENTÃO É PARA CALCULAR SEM REPOSIÇÃO.


ID
125680
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Apontando por V - Verdadeiro e F - Falso, indique a opção correta para as seguintes sentenças:

I. Uma v. a. - variável aleatória que pode assumir somente dois valores, diz-se possuir distribuição de Bernoulli e sua integral, no intervalo [a; b], possui distribuição Binomial.
II. Uma v. a. com distribuição de Bernoulli, se acumulados os resultados sem reposição, geram uma distribuição hipergeométrica e se for com reposição geram uma distribuição Binomial.
III. A distribuição de Poisson é um modelo de probabilidade cuja série, a partir do segundo membro, é convergente. Assinale o respectivo conjunto:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia comentar a resposta F,V,V por gentileza?

  • I- FALSO: não há cálculo de integral de variável discreta, pois uma distribuição de variáveis discretas é formada apenas de pontos, enquanto numa distribuição contínua ocorre uma variação infinitesimal (tão pequena que precisa de ferramentas especiais de cálculo como derivadas e integrais para calcular). Por exemplo:

    Variável contínua: coletei as alturas de alunos de uma escola e obtive (em CM e organizado em ROLL (ordenado em ordem crescente ou decrescente, crescente no caso)): 1,30; 1,35; 1,38; 1,40; 1,41 ... No caso, a altura não "pula" de cm a cm, a cada instante (entenda instante como qualquer unidade de tempo que quiser: dia, hora, minuto, segundo...) ocorre uma variação infinitesimal (o aluno cresce um pouquinho), e, dependendo do intervalo de tempo (uma hora por ex.) a variação pode ser tão pequena que vc teria de usar uma derivada para calculá-la (ou vc percebe quanto seu filho cresceu em uma hora?).

    Variável Discreta: só assume valores inteiros, como por exemplo, quando faço uma pesquisa para saber o nº de carros de algumas famílias, eu vou ter: 1,1,2,3,3... e por aí vai, não existe meio carro, assim, quando vc fizer o gráfico, não vai haver área para ser calculada, pois haverá somente o ponto de cada número inteiro (entenda o ponto como algo ão pequeno que seu valor é 0).

    Sendo assim, a INTEGRAL serve para calcular a ÁREA entre a função e o eixo X no plano, quando o formato dessa área não for convencional, assim, INTEGRAR seria recortar a área em triângulos tão pequenos, de forma que fosse possível calcular suas áreas, depois fazer o somatório. EM RESUMO: NÃO HÁ CALCULO DE DERIVADA DE DISTRIBUIÇÃO DISCRETA, HÁ CÁLCULO DE SOMATÓRIO e o somatório de variáveis discretas de Bernoulli resulta numa distribuição binomial (ainda discreta), pois a distribuição de Bernoulli é a Binomial para um evento único.

    II- VERDADEIRO:  é autoexplicativo e fácil, se vc não soube/ entendeu, pesquise o que é uma distribuição hipergeométrica, o difícil da questão é o I e II, tenho de poupar caracteres.  

    III - NÃO SEI: o professor explicou, mas não captei se é certo ou errado. ATENÇÃO: NÃO COMPENSA, NÃO TENTEM ENTENDER ESSA DESGRAÇ@, É TOTALMENTE SEM NOÇÃO, UM SEM NOÇÃO QUE EU NUNCA VI, só para entenderem, trata de uma coisa chamada séries (cálculo IV), algo que não tem razoabilidade nenhuma. NÃO VALE A PENA NEM VER A RESOLUÇÃO, QUE VC PROVAVELMENTE NEM VAI ACHAR.

    Fonte: Professor Erick Mizuno

  • Entendo o comentário do matheus, mas não acho nem de longe a primeira a mais difícil. Quanto a terceira, entendo o que o professor erick comentou, mas receio que o examinador se referiu a expansão em serie de Taylor que é característica da própria Poisson. Pra mim só não fica claro o pq a partir do segundo membro (tanto a partir do primeiro quanto do segundo ela converge, afinal a somatória total tem de ser 1), nesse ponto talvez o professor tenha razão em utilizar o primeiro momento, fica uma solução mais correta, mas se pensássemos em uma Poisson comum teríamos acertado tbm