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Aluísio Azevedo foi o maior representante do naturalismo na literatura brasileira. Foi com o livro “O Mulato” que o autor apresentou as primeiras marcas do movimento literário ao público, assim como as críticas à escravidão. Seguiu a linha naturalista também na obra “O Cortiço”.
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Gabarito: Certo
"O Naturalismo, em outras palavras, buscava as explicações dos fatos sociais e pessoais, por meio do determinismo, das relações de causa e efeito das ciências. Acreditava-se que os acontecimentos e atitudes eram decorrentes ou condicionados pelo meio físico, pelas circunstâncias vividas ou pela etnia, segundo as ideias do filósofo francês Hypolite Taine"
Fonte: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/naturalismo-o-romance-de-tese.htm?cmpid=copiaecola
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Características sensoriais como as imagens olfativas e visuais de O Cortiço são fortes e presentes, de modo a inserir o leitor dentro do texto. Tais elementos sensoriais talvez possam até mesmo ser interpretados como parte das “evidências” do experimento científico que o romance se propõe a ser, quase como se o autor quisesse afirmar ao seu leitor: “eu não minto quanto ao que concluo. Sinta-o por si mesmo, leitor.”
https://homoliteratus.com/o-cientificismo-em-o-cortico-de-aluisio-azevedo/
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CERTO
O Naturalismo no Brasil tem como marco inicial a publicação do romance "O Mulato" (1881) do maranhense Aluísio de Azevedo.
Características do Naturalismo
Linguagem coloquial
Observação da realidade
Retrato objetivo da sociedade
Evolucionismo, cientificismo e positivismo
Descrição de ambientes e personagens
Problemas humanos e sociais
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As características do naturalismo seguem os ideais do realismo, ou seja, estão relacionadas com a percepção da realidade.
No entanto, trata-se de um realismo mais exagerado e que abrange sobretudo, os problemas da realidade social e de seus personagens.
>> Radicalização do realismo
>> Oposição aos ideais românticos
>> Cientificismo e Determinismo
>> Positivismo e Darwinismo
>> Linguagem coloquial, clara e objetiva
>> Descrições minuciosas
>> Visão mecanicista do homem
>> Romance experimental
>> Temas sociais, obscuros e polêmicos
>> Personagens patológicas (mórbidas, desequilibradas e doentias)
>> Foco na análise de comportamentos humanos
>> Sensualismo e erotismo
>> Impessoalidade e engajamento
>> Explicação pelas forças da natureza
No geral, os principais temas abordados na literatura naturalista são: miséria, violência, crimes, patologias humanas, sexualidade, adultério, dentre outros.
No Brasil, o naturalismo começa em fins do século XIX e tem como marco inicial a publicação do romance “O Mulato” (1881) de Aluísio de Azevedo. A obra tem como tema central o preconceito racial.
Também merece destaque sua obra O Cortiço (1890). Nela, Aluísio apresenta um retrato da realidade brasileira do século XIX mediante as relações e o comportamento dos personagens.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/carateristicas-do-naturalismo/#:~:text=Para%20muitos%2C%20ele%20%C3%A9%20considerado,manifesto%20liter%C3%A1rio%20do%20movimento%20naturalista.
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QUESTÃO: CERTA
Dentro do naturalismo as correntes de pensamento foram: positivismo, determinismo, cientificismo. POSITIVISMO: A CIÊNCIA ERA A ÚNICA VERDADE.
DETERMINISMO: Tinha como análise três elementos relacionados ao comportamento humano: o momento, o meio e a raça.
CIENTIFICISMO: Partia da crença de que tudo deve ser investigado cientificamente utilizando a razão.
E, SIM, O Cortiço é um romance naturalista escrito por Aluísio Azevedo em 1890.
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mano oq e isso, que tipo de questão é eessa, literatura? , tô entendendo nada na moral kkkk
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Do momento que iniciei os meus estudos até agora, só encontrei questões "sem noção" como essa. Aff! Tenha dó, QC!
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Nobres colegas, a ordem da cespe é fazer com que possamos não acertar e nada mais.....
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Através do raio-x PCDF deparei-me com essa questão nada haver. Literatura?
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Não fui o único que errou.
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O cientificismo e o determinismo = No Realismo ficcional, a mente cientificista
do Naturalismo =do escritor realista com aquela vida e aquela natureza transformadas pelo positivismo em complexos de normas e fatos indiferentes à alma humana.
por isso coloquei certa.
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Isso é interpretação de texto?
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O Naturalismo, escola literária muito
presente no Brasil na segunda metade do século XIX, apresenta algumas correntes
filosóficas como bases para sua composição estética: o Determinismo, Cientificismo
e o Positivismo.
O Determinismo científico,
teoria desenvolvida pelo filósofo Hipólito Adolfo Taine, tem por base a crença
de que o homem é determinado pelo meio em que vive, pelo seu momento histórico
e por sua etnia. Assim, a máxima de que “o homem é produto do meio" tem como
origem o pensamento determinista, segundo o qual o homem tem seu fim “programado"
pelas condições biológicas, geográficas e sociais em que nasce e se desenvolve.
Nesse sentido, não se admite, por exemplo, que alguém de conduta moral
duvidosa, ou ainda, uma pessoa em extrema pobreza possam mudar suas vidas, pois
o contexto genético e geográfico-social em que se insere é responsável pelo único
fim que pode proporcionar a esses indivíduos, sendo essa uma perspectiva,
portanto, fatalista.
Já o Cientificismo, é a concepção
teórica que afirma a superioridade da ciência em relação a qualquer outra forma
de compreensão humana da realidade (religião, filosofia, metafísica, por
exemplo). Essa defesa se baseia na certeza de que somente o conhecimento
científico poderia ser aquele a oferecer plenos benefícios à vida prática e à
ordem social dos indivíduos. Esse escopo teórico reforça o efeito de um comportamento
muito comum dos homens – o de tentar compreender a sua existência para sobreviver
e melhor se desenvolver. Porém, a partir do século XVIII, com ideais do
Iluminismo, e do século XIX, com a fundação de áreas do conhecimento humano,
como a Biologia, a Química e a Psicologia por exemplo, bem como o surgimento de
teorias importantes, como a da relatividade e a da hereditariedade, estudiosos
chegaram à conclusão de que somente o pensamento embasado na ciência poderia,
de fato, explicar todas as questões da humanidade.
O Positivismo vem ao encontro
do que pregava o Cientificismo. Segundo Auguste Comte, considerado fundador da
Sociologia, o progresso dos seres humanos somente pode ser alcançado por meio do
conhecimento científico. Assim, este não só proporciona ao homem condições de entender
a sua permanência no mundo, como também possibilidades várias de progredir no
percurso da História.
Como se pode perceber, o final do
século XIX, período de efervescência dessas teorias, foi bastante favorável à
formação e à consolidação do Naturalismo no Brasil, uma vez que os escritores
dessa estética literária, de maneira geral, enxergavam a necessidade de construir
visões artísticas que se aproximassem dos problemas e das questões da realidade
e, nesse cenário, por meio da arte, os autores utilizavam os seus romances como
um conjunto de exemplos que poderiam ilustrar as ideias do Cientificismo, do
Determinismo e do Positivismo. No Brasil, a obra “O mulato", de Aluísio
Azevedo, inaugura a produção dessa literatura mais cientificista, por assim
dizer, que poderia “comprovar" as teses defendidas por cientificistas
positivistas e deterministas. Por essa razão, os romances naturalistas são
também considerados “romances de tese", pois servem de argumento, por meio de
personagens e histórias construídas, que tornam os posicionamentos científicos
válidos, ou seja, legitimados pelas artes, de modo geral.
Nesse contexto, “O Cortiço",
também de Aluísio Azevedo, é um dos romances de tese emblemático do Naturalismo
Brasileiro por apresentar o seu enredo elaborado para argumentar em torno da
seguinte tese determinista: o homem é produto do meio. A todo momento, na
narrativa, diferentes personagens se mostram fadados a um destino programado
pelas suas condições sociais e étnicas.
João Romão, por exemplo, é o dono do
coletivo, o “Cortiço", que abriga pessoas pobres, dele dependentes socioeconomicamente
e até emocionalmente, como a negra Bertoleza, que trabalha para Romão, exaustivamente
como doméstica, desejando servir e agradar plenamente o seu patrão e amante. No
entanto, sendo João Romão ambicioso, almejando ainda mais progresso econômico,
cede à animosidade que sentia pelo seu concorrente Miranda, dono de um coletivo
ainda maior, e pede a mão de sua filha em casamento. Sentindo-se injustiçada,
Bertoleza ameaça buscar seus direitos de companheira e, para impedir sua
movimentação de uma vez por todas, o dono do cortiço a denuncia como “escrava
fugida" para os seus antigos donos. Um dos episódios fatídicos que marcam a
obra de Aluísio Azevedo, o desfecho de Bertoleza, é apenas uma prova de que o
homem é determinado pelo meio, pela etnia e pelo contexto histórico em que vive,
uma vez que a empregada, em pânico por ter de voltar a ter a vida que levava
como escrava, comete suicídio apunhalando-se e rasgando o seu ventre com uma
faca. Assim, não só Bertoleza não tinha como fugir do seu destino, por ser
negra, pobre e empregada, como também João Romão não poderia escapar do seu – o
comerciante, por meio do dinheiro, do
investimento em técnicas e do raciocínio lógico – esse último base do
pensamento científico – chega à conclusão de que somente pode progredir
unindo-se a quem tem mais estudos, mais recursos e mais experiência do que ele,
que é o seu rival Miranda. Sem escrúpulos e sem moral, portanto, Romão cede ao
entendimento de que somente o conhecimento lógico, científico pode trazer
progresso ao homem, independentemente das vias de se obtê-lo ou de se desfrutar
dele em alguma medida.
Por fim, sendo o Cortiço um dos
romances de tese que mais argumenta em prol do Determinismo científico e do
Cientificismo, passa a ser reconhecido também como uma obra cujos fundamentos
teóricos e representações artísticas da época não podem deixar de ser
conhecidos pelos estudantes do século XXI, a fim de que estes possam compreender
as origens dos preconceitos contemporâneos e, sobretudo, de pensar em formas –
artísticas ou não – de combatê-los na sociedade dos anos 2000. Por essa razão,
a obra de Azevedo deve fazer parte de propostas curriculares para a formação do(a) aluno(a) brasileiro(a), como ocorre na BNCC.
Tendo em vista todos os aspectos aqui
apresentados, reafirma-se que o comentário da questão se encontra correto por destacar
“O Cortiço" como romance expoente em que se apresentam defesas sobre o
cientificismo e o determinismo no Brasil do final do século XIX.
Resposta: CERTO
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Resp: CERTA.
Dentro do naturalismo as correntes de pensamento foram: positivismo, determinismo, cientificismo.
POSITIVISMO: A CIÊNCIA ERA A ÚNICA VERDADE.
DETERMINISMO: Tinha como análise três elementos relacionados ao comportamento humano: o momento, o meio e a raça.
CIENTIFICISMO: Partia da crença de que tudo deve ser investigado cientificamente utilizando a razão.
O Cortiço é um romance naturalista escrito por Aluísio Azevedo em 1890
Reclamar NÃO ajuda.
o que você pode fazer a partir do que está feito? Foque nisso.
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“O Cortiço” não é somente um romance naturalista, mas uma alegoria do Brasil. O autor naturalista tinha uma tese a sustentar sua história. A intenção era provar, por meio da obra literária, como o meio, a raça e a história determinam o homem e o levam à degradação.